Enciclopédia de Romanos 9:1-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 9: 1

Versão Versículo
ARA Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência:
ARC EM Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
TB Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a minha consciência no Espírito Santo:
BGB Ἀλήθειαν λέγω ἐν Χριστῷ, οὐ ψεύδομαι, συμμαρτυρούσης μοι τῆς συνειδήσεώς μου ἐν πνεύματι ἁγίῳ,
BKJ Eu digo a verdade em Cristo, eu não minto; a minha consciência também me dá testemunho no Espírito Santo,
LTT A verdade digo eu em o Cristo, não minto (disso testemunhando juntamente comigo a minha consciência, em o Espírito Santo):
BJ2 Digo a verdade em Cristo, não minto, e disto me dá testemunho a minha consciência no Espírito Santo:
VULG Veritatem dico in Christo, non mentior : testimonium mihi perhibente conscientia mea in Spiritu Sancto :

rm 9: 2

Versão Versículo
ARA tenho grande tristeza e incessante dor no coração;
ARC Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
TB que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração.
BGB ὅτι λύπη μοί ἐστιν μεγάλη καὶ ἀδιάλειπτος ὀδύνη τῇ καρδίᾳ μου·
BKJ que eu tenho grande pesar e contínua tristeza no meu coração.
LTT Que grande tristeza há para mim e contínua dor no meu coração,
BJ2 tenho uma grande tristeza e uma dor incessante em meu coração.
VULG quoniam tristitia mihi magna est, et continuus dolor cordi meo.

rm 9: 3

Versão Versículo
ARA porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.
ARC Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
TB Pois eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas segundo a carne,
BGB ηὐχόμην γὰρ ⸂ἀνάθεμα εἶναι αὐτὸς ἐγὼ⸃ ἀπὸ τοῦ Χριστοῦ ὑπὲρ τῶν ἀδελφῶν μου τῶν συγγενῶν μου κατὰ σάρκα,
BKJ Porque eu mesmo desejava ser amaldiçoado de Cristo, por meus irmãos, meus parentes segundo a carne;
LTT Porque eu podia desejar # eu mesmo ser um colocado- no- alto- para- condenação, para- longe- de o Cristo 1069, em- lugar- dos meus irmãos (que são os meus parentes segundo a carne),
BJ2 Quisera eu mesmo ser anátema,[x] separado de Cristo, em favor de meus irmãos, de meus parentes segundo a carne,
VULG Optabam enim ego ipse anathema esse a Christo pro fratribus meis, qui sunt cognati mei secundum carnem,

rm 9: 4

Versão Versículo
ARA São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas;
ARC Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
TB os quais são israelitas; de quem é a adoção, a glória, as alianças, a promulgação da Lei, o culto de Deus e as promessas;
BGB οἵτινές εἰσιν Ἰσραηλῖται, ὧν ἡ υἱοθεσία καὶ ἡ δόξα καὶ αἱ διαθῆκαι καὶ ἡ νομοθεσία καὶ ἡ λατρεία καὶ αἱ ἐπαγγελίαι,
BKJ que são israelitas, aos quais pertence a adoção, e a glória, e os pactos, e a entrega da lei, e o serviço de Deus, e as promessas;
LTT Os quais são israelitas, dos quais são a adoção- como- filhos, e a glória, e as alianças ①, e a doação da Lei, e o culto- a- Deus, e as promessas;
BJ2 que são os israelitas,[z] aos quais pertencem a adoção filial, a glória, as alianças, a legislação, o culto, as promessas,
VULG qui sunt Israëlitæ, quorum adoptio est filiorum, et gloria, et testamentum, et legislatio, et obsequium, et promissa :

rm 9: 5

Versão Versículo
ARA deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!
ARC Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente: Amém.
TB de quem são os patriarcas, e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito para sempre. Amém.
BGB ὧν οἱ πατέρες, καὶ ἐξ ὧν ὁ χριστὸς τὸ κατὰ σάρκα, ὁ ὢν ἐπὶ πάντων, θεὸς εὐλογητὸς εἰς τοὺς αἰῶνας· ἀμήν.
BKJ dos quais são os pais, e dos quais, segundo a carne, veio Cristo, que é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém.
LTT Dos quais são os pais (Abraão, Isaque, e Jacó) e proveniente- de- dentro- dos quais (os israelitas) veio o Cristo (segundo a carne), o Qual (o Cristo) está sendo sobre tudo, o Deus bendito 1070 (que está sendo) para todos os séculos. Amém.
BJ2 aos quais pertencem os patriarcas, e dos quais descende o Cristo, segundo a carne, que é acima de tudo, Deus bendito pelos séculos![z]
VULG quorum patres, et ex quibus est Christus secundum carnem, qui est super omnia Deus benedictus in sæcula. Amen.

rm 9: 6

Versão Versículo
ARA E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas;
ARC Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são d?Israel são israelitas;
TB Porém não é como se a palavra de Deus haja falhado. Pois nem todos os que são de Israel são israelitas;
BGB Οὐχ οἷον δὲ ὅτι ἐκπέπτωκεν ὁ λόγος τοῦ θεοῦ. οὐ γὰρ πάντες οἱ ἐξ Ἰσραήλ, οὗτοι Ἰσραήλ·
BKJ Não, porém, que a palavra de Deus tenha perdido o seu efeito, porque nem todos os que são de Israel são israelitas.
LTT Todavia, não que tenha falhado a Palavra de Deus: porque nem todos os que são provenientes- de- dentro- de Israel são, esses mesmos, o Israel;
BJ2 Amém. E não é que a palavra de Deus tenha falhado, pois nem todos os que descendem de Israel são Israel,[b]
VULG Non autem quod exciderit verbum Dei. Non enim omnes qui ex 1sraël sunt, ii sunt Israëlitæ :

rm 9: 7

Versão Versículo
ARA nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
ARC Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
TB nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
BGB οὐδ’ ὅτι εἰσὶν σπέρμα Ἀβραάμ, πάντες τέκνα, ἀλλ’· Ἐν Ἰσαὰκ κληθήσεταί σοι σπέρμα.
BKJ Nem por serem a semente de Abraão, são todos filhos; mas, em Isaque será chamada a tua semente.
LTT Nem porque são semente de Abraão são todos filhos; mas (está escrito): "Em Isaque ① será uma semente chamada para ti (Abraão)". Gn 21:12.
BJ2 como nem todos os descendentes de Abraão são seus filhos, mas de Isaac sairá a descendência que terá teu nome.
VULG neque qui semen sunt Abrahæ, omnes filii : sed in Isaac vocabitur tibi semen :

rm 9: 8

Versão Versículo
ARA Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa.
ARC Isto é: não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.
TB Isto é, não são filhos de Deus os filhos da carne, mas os filhos da promessa são considerados como descendência.
BGB τοῦτ’ ἔστιν, οὐ τὰ τέκνα τῆς σαρκὸς ταῦτα τέκνα τοῦ θεοῦ, ἀλλὰ τὰ τέκνα τῆς ἐπαγγελίας λογίζεται εἰς σπέρμα·
BKJ Isto é: Os que são filhos da carne, estes não são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são considerados como semente.
LTT Isto é: não os filhos da carne 1071, estes são filhos de Deus; mas os filhos da promessa, estes (são os que) são contados como dentro da semente.
BJ2 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas são os filhos da promessa que são tidos como descendentes.
VULG id est, non qui filii carnis, hi filii Dei : sed qui filii sunt promissionis, æstimantur in semine.

rm 9: 9

Versão Versículo
ARA Porque a palavra da promessa é esta: Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho.
ARC Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.
TB A palavra da promessa é esta: Por este tempo, virei, e Sara terá um filho.
BGB ἐπαγγελίας γὰρ ὁ λόγος οὗτος· Κατὰ τὸν καιρὸν τοῦτον ἐλεύσομαι καὶ ἔσται τῇ Σάρρᾳ υἱός.
BKJ Porque esta é a palavra da promessa: Por este tempo eu virei, e Sara terá um filho.
LTT Porque esta é a Palavra da promessa: "Segundo este tempo virei, e haverá para Sara um filho". Gn 18:10
BJ2 Pois os termos da promessa são estes: Por esta época voltarei e Sara terá um filho.
VULG Promissionis enim verbum hoc est : Secundum hoc tempus veniam : et erit Saræ filius.

rm 9: 10

Versão Versículo
ARA E não ela somente, mas também Rebeca, ao conceber de um só, Isaque, nosso pai.
ARC E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque nosso pai;
TB E não somente isso, mas também Rebeca, que havia concebido de um, de Isaque, nosso pai
BGB οὐ μόνον δέ, ἀλλὰ καὶ Ῥεβέκκα ἐξ ἑνὸς κοίτην ἔχουσα, Ἰσαὰκ τοῦ πατρὸς ἡμῶν·
BKJ E não somente isso, mas também quando Rebeca concebeu de um, de nosso pai Isaque;
LTT E não somente Sara, mas também Rebeca, concepção tendo proveniente- de- dentro- de um varão, a saber, de Isaque, o nosso pai
BJ2 E não é só. Também Rebeca, que concebera de um só, de Isaac nosso pai,
VULG Non solum autem illa : sed et Rebecca ex uno concubitu habens, Isaac patris nostri.

rm 9: 11

Versão Versículo
ARA E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama),
ARC Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
TB (porque não tendo os filhos gêmeos ainda nascido, nem tendo eles feito bem ou mal algum, para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas daquele que chama),
BGB μήπω γὰρ γεννηθέντων μηδὲ πραξάντων τι ἀγαθὸν ἢ ⸀φαῦλον, ἵνα ἡ κατ’ ἐκλογὴν πρόθεσις τοῦ θεοῦ μένῃ,
BKJ (porque, não tendo os filhos ainda nascido, nem tendo feito algo bom ou mal, para que o propósito de Deus pudesse permanecer segundo a eleição, não por obras, mas por aquele que chama),
LTT (Porque, não ainda havendo eles (Jacó e Esaú) sido nascidos, nem havendo eles feito coisa alguma boa ou má (a fim de que o propósito de Deus segundo eleição 1072, permaneça firme, não proveniente- de- dentro- das obras, mas proveniente- de- dentro- dAquele que está chamando)),
BJ2 quando ainda não haviam nascido, e nada tinham feito de bem ou de mal, - a fim de que ficasse firme a liberdade da escolha de Deus,
VULG Cum enim nondum nati fuissent, aut aliquid boni egissent, aut mali (ut secundum electionem propositum Dei maneret),

rm 9: 12

Versão Versículo
ARA já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço.
ARC Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor.
TB foi dito a ela: O mais velho servirá ao mais moço.
BGB οὐκ ἐξ ἔργων ἀλλ’ ἐκ τοῦ καλοῦντος, ἐρρέθη αὐτῇ ὅτι Ὁ μείζων δουλεύσει τῷ ἐλάσσονι·
BKJ isto foi dito a ela: O mais velho servirá ao mais jovem.
LTT Foi dito a ela (a Rebeca): "O (povo do) mais velho servirá- como- escravo ao (povo do) mais jovem." Gn 25:23
BJ2 dependendo não das obras, mas daquele que chama - foi-lhe dito: O maior servirá ao menor,
VULG non ex operibus, sed ex vocante dictum est ei quia major serviet minori,

rm 9: 13

Versão Versículo
ARA Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú.
ARC Como está escrito: Amei Jacó, e aborreci Esaú.
TB Como está escrito: Eu amei a Jacó, porém aborreci a Esaú.
BGB ⸀καθὼς γέγραπται· Τὸν Ἰακὼβ ἠγάπησα, τὸν δὲ Ἠσαῦ ἐμίσησα.
BKJ Como está escrito: Eu amei Jacó, e aborreci Esaú.
LTT Como tem sido escrito: "A Jacó amei, e a Esaú odiei ① 1073". Ml 1:2-3
BJ2 conforme está escrito: Amei a Jacó e aborreci a Esaú.
VULG sicut scriptum est : Jacob dilexi, Esau autem odio habui.

rm 9: 14

Versão Versículo
ARA Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum!
ARC Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? de maneira nenhuma.
TB Que diremos, pois? Há, porventura, em Deus injustiça? De modo nenhum!
BGB Τί οὖν ἐροῦμεν; μὴ ἀδικία παρὰ τῷ θεῷ; μὴ γένοιτο·
BKJ O que diremos então? Há em Deus injustiça? De forma alguma!
LTT Que diremos, pois? Que há injustiça associada- ao- lado de Deus? Nunca seja assim!
BJ2 Que diremos então? Que há injustiça por parte de Deus? De modo algum.
VULG Quid ergo dicemus ? numquid iniquitas apud Deum ? Absit.

rm 9: 15

Versão Versículo
ARA Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.
ARC Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
TB Pois a Moisés disse: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.
BGB τῷ ⸂Μωϋσεῖ γὰρ⸃ λέγει· Ἐλεήσω ὃν ἂν ἐλεῶ, καὶ οἰκτιρήσω ὃν ἂν οἰκτίρω.
BKJ Porque ele diz a Moisés: Eu terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e eu terei compaixão de quem eu tiver compaixão.
LTT Pois a Moisés diz Ele: "Farei misericórdia a todo- e- qualquer- homem que Eu faça misericórdia, e sentirei compaixão de todo- e- qualquer- homem de quem Eu sinta compaixão". Ex 33:19
BJ2 Pois ele diz a Moisés: Farei misericórdia a quem eu fizer misericórdia e terei piedade de quem eu tiver piedade.
VULG Moysi enim dicit : Miserebor cujus misereor : et misericordiam præstabo cujus miserebor.

rm 9: 16

Versão Versículo
ARA Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.
ARC Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
TB Assim, pois, não é daquele que quer, nem daquele que corre, mas de Deus, que usa de misericórdia.
BGB ἄρα οὖν οὐ τοῦ θέλοντος οὐδὲ τοῦ τρέχοντος ἀλλὰ τοῦ ἐλεῶντος θεοῦ.
BKJ Assim, pois, não é daquele que quer, nem daquele que corre, mas de Deus, que manifesta misericórdia.
LTT Assim, pois, isto não provém daquele que está querendo, nem daquele que está correndo, mas provém dAquele que está fazendo misericórdia: provém de Deus.
BJ2 Não depende, portanto, daquele que quer, nem daquele que corre, mas de Deus que faz misericórdia.
VULG Igitur non volentis, neque currentis, sed miserentis est Dei.

rm 9: 17

Versão Versículo
ARA Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.
ARC Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
TB Pois disse a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que seja anunciado o meu nome por toda a terra.
BGB λέγει γὰρ ἡ γραφὴ τῷ Φαραὼ ὅτι Εἰς αὐτὸ τοῦτο ἐξήγειρά σε ὅπως ἐνδείξωμαι ἐν σοὶ τὴν δύναμίν μου, καὶ ὅπως διαγγελῇ τὸ ὄνομά μου ἐν πάσῃ τῇ γῇ.
BKJ Porque a escritura diz a faraó: Para este mesmo propósito eu te levantei; para mostrar o meu poder em ti, e para que o meu nome seja declarado em toda a terra.
LTT Porque diz a Escritura 1074 a Faraó: "Para isto mesmo te levantei Eu: para que, em ti, mostrasse Eu o Meu poder, e para que fosse anunciado o Meu nome em toda a terra." Ex 9:16.
BJ2 Com efeito, a Escritura diz ao faraó: Eu te suscitei[c] precisamente para mostrar em ti o meu poder e para que meu nome seja celebrado em toda a terra.
VULG Dicit enim Scriptura Pharaoni : Quia in hoc ipsum excitavi te, ut ostendam in te virtutem meam : et ut annuntietur nomen meum in universa terra.

rm 9: 18

Versão Versículo
ARA Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.
ARC Logo pois compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
TB Logo, ele tem misericórdia de quem quer e a quem quer endurece.
BGB ἄρα οὖν ὃν θέλει ἐλεεῖ, ὃν δὲ θέλει σκληρύνει.
BKJ Portanto, ele tem misericórdia de quem ele quer ter misericórdia, e endurece a quem quer.
LTT Assim, pois, a quem Ele (Deus) quer, faz misericórdia; e a quem Ele quer, endurece ①.
BJ2 De modo que ele faz misericórdia a quem quer e endurece a quem ele quer.
VULG Ergo cujus vult miseretur, et quem vult indurat.

rm 9: 19

Versão Versículo
ARA Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade?
ARC Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade?
TB Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Pois quem resiste à sua vontade?
BGB Ἐρεῖς ⸂μοι οὖν⸃· Τί ⸀οὖν ἔτι μέμφεται; τῷ γὰρ βουλήματι αὐτοῦ τίς ἀνθέστηκεν;
BKJ Tu dirás a mim então: Por que ele ainda achou culpa? Pois quem tem resistido à sua vontade?
LTT (Erroneamente,) Dirás tu, pois, a mim: "Por que ainda nos põe Ele culpa? Porquanto, à Sua vontade, quem tem resistido?"
BJ2 Dir-me-ás então: por que ele ainda se queixa? Quem, com efeito, pode resistir à sua vontade?[d]
VULG Dicis itaque mihi : Quid adhuc queritur ? voluntati enim ejus quis resistit ?

rm 9: 20

Versão Versículo
ARA Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?
ARC Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
TB Mas, antes, ó homem, quem és tu que replicas a Deus? Porventura, a coisa formada dirá a quem a formou: Por que me fizeste assim?
BGB ⸂ὦ ἄνθρωπε, μενοῦνγε⸃ σὺ τίς εἶ ὁ ἀνταποκρινόμενος τῷ θεῷ; μὴ ἐρεῖ τὸ πλάσμα τῷ πλάσαντι Τί με ἐποίησας οὕτως;
BKJ Mas, ó homem, quem és tu, para que contestes a Deus? Dirá a coisa formada ao que a formou: Por que tu me fizeste assim?
LTT Em verdade (isto sim), ó homem, quem és tu, que estás replicando a Deus? Porventura dirá a coisa formada Àquele (Deus) a havendo formado: "Por que me fizeste assim?" Is 29:16
BJ2 Mais exatamente, quem és tu, ó homem, para discutires com Deus? Vai acaso a obra dizer ao artífice: Por que me fizeste assim?
VULG O homo, tu quis es, qui respondeas Deo ? numquid dicit figmentum ei qui se finxit : Quid me fecisti sic ?

rm 9: 21

Versão Versículo
ARA Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
ARC Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
TB Porventura, não tem o oleiro poder sobre o barro para fazer da mesma massa um vaso para honra e outro para desonra?
BGB ἢ οὐκ ἔχει ἐξουσίαν ὁ κεραμεὺς τοῦ πηλοῦ ἐκ τοῦ αὐτοῦ φυράματος ποιῆσαι ὃ μὲν εἰς τιμὴν σκεῦος ὃ δὲ εἰς ἀτιμίαν;
BKJ Não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para -desonra?
LTT Ou não tem autoridade o oleiro sobre o barro- pastoso para, proveniente- de- dentro- da mesma massa, fazer, em verdade, um vaso para honra, e um outro para desonra? Jr 18:6
BJ2 O oleiro não pode formar da sua massa seja um utensílio para uso nobre, seja outro para uso vil?
VULG an non habet potestatem figulus luti ex eadem massa facere aliud quidem vas in honorem, aliud vero in contumeliam ?

rm 9: 22

Versão Versículo
ARA Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição,
ARC E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição;
TB Que diremos, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição,
BGB εἰ δὲ θέλων ὁ θεὸς ἐνδείξασθαι τὴν ὀργὴν καὶ γνωρίσαι τὸ δυνατὸν αὐτοῦ ἤνεγκεν ἐν πολλῇ μακροθυμίᾳ σκεύη ὀργῆς κατηρτισμένα εἰς ἀπώλειαν,
BKJ E se Deus, disposto a demonstrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição,
LTT E que (direis) se, querendo Deus mostrar Sua ira e dar a conhecer o Seu poder, (mesmo assim) suportou em muita paciência os vasos da ira (aqueles tendo tornado- a- si- mesmos- adequados 1075 para a perdição),
BJ2 Ora,[e] se Deus, querendo manifestar sua ira e tornar conhecido seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, prontos para a perdição,
VULG Quod si Deus volens ostendere iram, et notum facere potentiam suam, sustinuit in multa patientia vasa iræ, apta in interitum,

rm 9: 23

Versão Versículo
ARA a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão,
ARC Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
TB a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória sobre os vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória,
BGB ⸀καὶ ἵνα γνωρίσῃ τὸν πλοῦτον τῆς δόξης αὐτοῦ ἐπὶ σκεύη ἐλέους, ἃ προητοίμασεν εἰς δόξαν,
BKJ para que ele também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que antes ele já preparou para glória,
LTT A fim de que também desse Ele a conhecer a riqueza da Sua glória sobre os vasos de misericórdia (aqueles que Ele de- antemão- preparou ① para dentro da glória (eterna))?
BJ2 a; fim de que fosse conhecida[f] a riqueza da sua glória para com os vasos de misericórdia, preparados para a glória,
VULG ut ostenderet divitias gloriæ suæ in vasa misericordiæ, quæ præparavit in gloriam.

rm 9: 24

Versão Versículo
ARA os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
ARC Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
TB os quais somos nós, a quem ele também chamou não só dos judeus, mas também dos gentios?
BGB οὓς καὶ ἐκάλεσεν ἡμᾶς οὐ μόνον ἐξ Ἰουδαίων ἀλλὰ καὶ ἐξ ἐθνῶν;—
BKJ até nós, a quem ele chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
LTT (A quem, também, Ele chamou- convidou ― a nós ― não somente provenientes- de- dentro- dos judeus, mas também provenientes- de- dentro- dos gentios)
BJ2 isto é, para conosco, que ele chamou não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?...[g] Infidelidade e apelo previstos pelo Antigo Testamento
VULG Quos et vocavit nos non solum ex Judæis, sed etiam in gentibus,

rm 9: 25

Versão Versículo
ARA Assim como também diz em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada;
ARC Como também diz em Oseias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada à que não era amada.
TB Como ele também disse em Oseias:
BGB ὡς καὶ ἐν τῷ Ὡσηὲ λέγει· Καλέσω τὸν οὐ λαόν μου λαόν μου καὶ τὴν οὐκ ἠγαπημένην ἠγαπημένην·
BKJ Assim como ele também diz em Oseias: Eu os chamarei meu povo, os quais não eram meu povo; e amada à que não era amada.
LTT Como, também em Oseias, Ele diz: "Chamarei, àquele que não era Meu povo, de 'Meu povo'; e, àquela não tendo sido amada (por Mim), chamarei de 'tendo sido amada.' " Os 2:23
BJ2 Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo àquele que não é meu povo e amada àquela que não é amada.
VULG sicut in Osee dicit : Vocabo non plebem meam, plebem meam : et non dilectam, dilectam : et non misericordiam consecutam, misericordiam consecutam.

rm 9: 26

Versão Versículo
ARA e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo.
ARC E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; aí serão chamados filhos do Deus vivo.
TB e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois povo meu,
BGB καὶ ἔσται ἐν τῷ τόπῳ οὗ ἐρρέθη ⸀αὐτοῖς· Οὐ λαός μου ὑμεῖς, ἐκεῖ κληθήσονται υἱοὶ θεοῦ ζῶντος.
BKJ E acontecerá que, no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; ali serão chamados filhos do Deus vivo.
LTT "E sucederá que, no lugar em que lhes foi dito: 'Não sois, vós, o Meu povo'; ali serão eles chamados de 'filhos de o Deus que está vivendo'." Os 2:23
BJ2 E acontecerá que no lugar onde lhes foi dito: vós não sois meu povo, lá serão chamados filhos do Deus vivo.[h]
VULG Et erit : in loco, ubi dictum est eis : Non plebs mea vos : ibi vocabuntur filii Dei vivi.

rm 9: 27

Versão Versículo
ARA Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
ARC Também Isaías clamava acerca d?Israel: Ainda que o número dos filhos d?Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
TB Isaías exclama a respeito de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, é somente o resto que será salvo.
BGB Ἠσαΐας δὲ κράζει ὑπὲρ τοῦ Ἰσραήλ· Ἐὰν ᾖ ὁ ἀριθμὸς τῶν υἱῶν Ἰσραὴλ ὡς ἡ ἄμμος τῆς θαλάσσης, τὸ ⸀ὑπόλειμμα σωθήσεται·
BKJ Isaías também clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente será salvo;
LTT E também Isaías clama a respeito de Israel: "Ainda que seja o número dos filhos de Israel tal como a areia do mar, (somente) o remanescente será salvo.
BJ2 Isaías, por sua vez, proclama a respeito de Israel:[i] Mesmo que o número dos filhos de Israel fosse como a areia do mar, o resto é que será salvo;
VULG Isaias autem clamat pro Israël : Si fuerit numerus filiorum Israël tamquam arena maris, reliquiæ salvæ fient.

rm 9: 28

Versão Versículo
ARA Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve;
ARC Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a.
TB Pois o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, consumando-a e abreviando-a;
BGB λόγον γὰρ συντελῶν καὶ ⸀συντέμνων ποιήσει κύριος ἐπὶ τῆς γῆς.
BKJ porque ele concluirá a obra e a abreviará em justiça; porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra.
LTT Porque a obra ① Ele está completando, e em- curto- tempo- terminando-a em justiça; porque fará o Senhor sobre a terra uma obra ① tendo sido em- curto- tempo- terminada. 1076"
BJ2 porque, dando execução e abreviando os tempos, Deus cumprirá sua palavra sobre a terra.[j]
VULG Verbum enim consummans, et abbrevians in æquitate : quia verbum breviatum faciet Dominus super terram :

rm 9: 29

Versão Versículo
ARA como Isaías já disse: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, ter-nos-íamos tornado como Sodoma e semelhantes a Gomorra.
ARC E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma, e seríamos semelhantes a Gomorra.
TB como Isaías predisse:
BGB καὶ καθὼς προείρηκεν Ἠσαΐας· Εἰ μὴ κύριος Σαβαὼθ ἐγκατέλιπεν ἡμῖν σπέρμα, ὡς Σόδομα ἂν ἐγενήθημεν καὶ ὡς Γόμορρα ἂν ὡμοιώθημεν.
BKJ E como Isaías disse antes: Se o Senhor Sabaoth não nos tivesse deixado semente, teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos semelhante a Gomorra.
LTT E, como tem dito de antemão Isaías, "se o Senhor dos Exércitos não nos deixou semente, então como Sodoma fomos tornados, e como Gomorra fomos feitos." Is 1:9
BJ2 E ainda como Isaías havia predito: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse preservado um germe, teríamos ficado como Sodoma, teríamos ficado como Gomorra.
VULG et sicut prædixit Isaias : Nisi Dominus Sabaoth reliquisset nobis semen, sicut Sodoma facti essemus, et sicut Gomorrha similes fuissemus.

rm 9: 30

Versão Versículo
ARA Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé;
ARC Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
TB Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé;
BGB Τί οὖν ἐροῦμεν; ὅτι ἔθνη τὰ μὴ διώκοντα δικαιοσύνην κατέλαβεν δικαιοσύνην, δικαιοσύνην δὲ τὴν ἐκ πίστεως·
BKJ O que diremos então? Que os gentios, que não seguiam a justiça, alcançaram justiça, a justiça que é pela fé.
LTT Que, pois, diremos? Que os gentios, aqueles que não estão perseguindo- em- busca- da justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é proveniente- de- dentro- da fé.
BJ2 Que diremos, então?[l] Que os gentios, sem procurar a justiça, alcançaram a justiça, isto é, a justiça da fé,
VULG Quid ergo dicemus ? Quod gentes, quæ non sectabantur justitiam, apprehenderunt justitiam : justitiam autem, quæ ex fide est.

rm 9: 31

Versão Versículo
ARA e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei.
ARC Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.
TB porém que Israel, buscando uma lei da justiça, não chegou a essa lei.
BGB Ἰσραὴλ δὲ διώκων νόμον δικαιοσύνης εἰς ⸀νόμον οὐκ ἔφθασεν.
BKJ Mas Israel, que seguia a lei da justiça, não alcançou a lei da justiça.
LTT Israel, porém, que está perseguindo- em- busca- da lei da justiça, à lei da justiça não chegou.
BJ2 ao passo que Israel, procurando uma lei de justiça, não conseguiu esta Lei.[m]
VULG Israël vero sectando legem justitiæ, in legem justitiæ non pervenit.

rm 9: 32

Versão Versículo
ARA Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,
ARC Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei: tropeçaram na pedra de tropeço;
TB Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,
BGB διὰ τί; ὅτι οὐκ ἐκ πίστεως ἀλλ’ ὡς ἐξ ⸀ἔργων· ⸀προσέκοψαν τῷ λίθῳ τοῦ προσκόμματος,
BKJ Por quê? Porque eles não a buscaram pela fé, mas como que pelas obras da lei; pois eles tropeçaram na pedra de tropeço.
LTT Por quê? Porque não buscou proveniente- de- dentro- da fé, mas como que proveniente- de- dentro- das obras da Lei. Porque tropeçaram no Pedra de tropeço;
BJ2 E por quê? Porque não a procurou pela fé, mas como se a conseguisse pelas obras. Esbarraram na pedra de tropeço,
VULG Quare ? Quia non ex fide, sed quasi ex operibus : offenderunt enim in lapidem offensionis,

rm 9: 33

Versão Versículo
ARA como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.
ARC Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.
TB como está escrito:
BGB καθὼς γέγραπται· Ἰδοὺ τίθημι ἐν Σιὼν λίθον προσκόμματος καὶ πέτραν σκανδάλου, ⸀καὶ ὁ πιστεύων ἐπ’ αὐτῷ οὐ καταισχυνθήσεται.
BKJ Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de ofensa; e todo aquele que crer nela não será envergonhado.
LTT Como tem sido escrito: "Eis que Eu ponho em Sião um Pedra de tropeço e um Rocha de escândalo, e todo aquele que está crendo nEle (o Pedra de tropeço) não será envergonhado." Is 8:14-28:16
BJ2 conforme está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, uma rocha de escândalo; mas quem nela crer não será confundido.
VULG sicut scriptum est : Ecce pono in Sion lapidem offensionis, et petram scandali : et omnis qui credit in eum, non confundetur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:1

Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 2:15 os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os,
Romanos 8:16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 1:23 Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma, que, para vos poupar, não tenho até agora ido a Corinto;
II Coríntios 11:10 Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia.
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
II Coríntios 12:19 Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.
Gálatas 1:20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Filipenses 1:8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
I Timóteo 5:21 Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade.
I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:2

I Samuel 15:35 E nunca mais viu Samuel a Saul até ao dia da sua morte; porque Samuel teve dó de Saul. E o Senhor se arrependeu de que pusera a Saul rei sobre Israel.
Salmos 119:136 Rios de águas correm dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei. Tsadê.
Isaías 66:10 Regozijai-vos com Jerusalém e alegrai-vos por ela, vós todos que a amais; enchei-vos por ela de alegria, todos que por ela pranteastes;
Jeremias 9:1 Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Lamentações de Jeremias 1:12 Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? Atendei e vede se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que me entristeceu o Senhor, no dia do furor da sua ira. Mem.
Lamentações de Jeremias 3:48 Torrentes de águas derramaram os meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo. Ain.
Lamentações de Jeremias 3:51 O meu olho move a minha alma, por causa de todas as filhas da minha cidade. Tsadê.
Ezequiel 9:4 E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
Lucas 19:41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,
Romanos 10:1 Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação.
Filipenses 3:18 Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
Apocalipse 11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:3

Gênesis 29:14 Então, Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro.
Êxodo 32:32 Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.
Deuteronômio 21:23 o seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia, porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim, não contaminarás a tua terra, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança.
Josué 6:17 Porém a cidade será anátema ao Senhor, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.
I Samuel 14:24 E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão.
I Samuel 14:44 Então, disse Saul: Assim me faça Deus e outro tanto, que com certeza morrerás, Jônatas.
Ester 8:6 Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?
Atos 7:23 E, quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
Atos 13:26 Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação.
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Romanos 11:14 para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.
I Coríntios 12:3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
I Coríntios 16:22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!
Gálatas 1:8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:4

Gênesis 15:18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates,
Gênesis 17:2 E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente.
Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
Gênesis 17:10 Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado.
Gênesis 32:28 Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
Êxodo 4:22 Então, dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito.
Êxodo 12:25 E acontecerá que, quando entrardes na terra que o Senhor vos dará, como tem dito, guardareis este culto.
Êxodo 19:3 E subiu Moisés a Deus, e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel:
Êxodo 24:7 E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos e obedeceremos.
Êxodo 34:27 Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel.
Êxodo 40:34 Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo,
Números 7:89 E, quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar com o Senhor, então, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do Testemunho entre os dois querubins; assim com ele falava.
Deuteronômio 7:6 Porque povo santo és ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há.
Deuteronômio 14:1 Filhos sois do Senhor, vosso Deus; não vos dareis golpes, nem poreis calva entre vossos olhos por causa de algum morto.
Deuteronômio 29:1 Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.
Deuteronômio 29:14 E não somente convosco faço este concerto e este juramento,
Deuteronômio 31:16 E disse o Senhor a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituirá, indo após os deuses dos estranhos da terra para o meio dos quais vai, e me deixará, e anulará o meu concerto que tenho feito com ele.
I Samuel 4:21 Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, porquanto a arca de Deus foi levada presa e por causa de seu sogro e de seu marido.
I Reis 8:11 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.
Neemias 9:13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
Neemias 13:29 Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também o concerto do sacerdócio e dos levitas.
Salmos 63:2 para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário.
Salmos 73:1 Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
Salmos 78:61 e deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória, à mão do inimigo,
Salmos 89:3 Fiz um concerto com o meu escolhido; jurei ao meu servo Davi:
Salmos 89:34 Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
Salmos 90:16 Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória, sobre seus filhos.
Salmos 147:19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel.
Isaías 5:2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.
Isaías 41:8 Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, semente de Abraão, meu amigo,
Isaías 46:3 Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o resíduo da casa de Israel; vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a madre.
Isaías 60:19 Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória.
Jeremias 31:9 Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, em que não tropeçarão; porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.
Jeremias 31:20 Não é Efraim para mim um filho precioso, uma criança das minhas delícias? Porque, depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso, se comove por ele o meu coração; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Jeremias 33:20 Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar o meu concerto do dia, e o meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo,
Ezequiel 20:11 E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
Oséias 11:1 Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho.
Mateus 21:33 Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
Lucas 1:54 e auxiliou a Israel, seu servo, recordando-se da sua misericórdia
Lucas 1:69 E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo,
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
João 1:47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
Atos 2:39 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
Atos 3:25 Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.
Atos 13:32 E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus,
Romanos 3:2 Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
Romanos 9:6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Efésios 2:12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
Hebreus 6:13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,
Hebreus 8:6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Hebreus 9:1 Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre.
Hebreus 9:3 Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos,
Hebreus 9:10 consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:5

Gênesis 12:3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Deuteronômio 10:15 Tão somente o Senhor tomou prazer em teus pais para os amar; e a vós, semente deles, escolheu depois deles, de todos os povos, como neste dia se vê.
Deuteronômio 27:15 Maldito o homem que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido! E todo o povo responderá e dirá: Amém!
I Reis 1:36 Então, Benaia, filho de Joiada, respondeu ao rei e disse: Amém! Assim o diga o Senhor, Deus do rei, meu senhor.
I Crônicas 16:36 Louvado seja o Senhor, Deus de Israel, de século em século. E todo o povo disse: Amém! E louvou ao Senhor.
Salmos 41:13 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de século em século! Amém e amém!
Salmos 45:6 O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade.
Salmos 72:19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória! Amém e amém!
Salmos 89:52 Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e amém!
Salmos 103:19 O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.
Salmos 106:48 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém! Louvai ao Senhor!
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 11:1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 28:6 Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Que assim faça o Senhor! Que o Senhor confirme as tuas palavras que profetizaste e torne ele a trazer os utensílios da Casa do Senhor e todos os do cativeiro da Babilônia a este lugar.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Mateus 1:1 Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.
Mateus 6:13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Lucas 3:23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli,
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Romanos 1:25 pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Romanos 11:28 Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.
I Coríntios 14:16 Doutra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto o Amém sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
II Coríntios 11:31 O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Filipenses 2:6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Colossenses 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
I Timóteo 6:15 a qual, a seu tempo, mostrará o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
II Timóteo 2:8 Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho;
Hebreus 1:8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Apocalipse 1:18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.
Apocalipse 5:14 E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram ao que vive para todo o sempre.
Apocalipse 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.
Apocalipse 22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:6

Números 23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
Isaías 55:11 assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
João 1:47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
João 10:35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
Romanos 2:28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Romanos 3:3 Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
Romanos 4:12 e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Gálatas 6:16 E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
II Timóteo 2:13 se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
Hebreus 6:17 Pelo que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:7

Gênesis 21:12 Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente.
Lucas 3:8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai, porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
Lucas 16:24 E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Lucas 16:30 E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
João 8:33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
João 8:37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
Gálatas 4:23 Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa,
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Hebreus 11:18 Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:8

Gênesis 31:15 Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos e comeu todo o nosso dinheiro.
Salmos 22:30 Uma semente o servirá; falará do Senhor de geração em geração.
Salmos 87:6 O Senhor, ao fazer descrição dos povos, dirá: Este é nascido ali. (Selá)
João 1:13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 8:14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Gálatas 3:26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
Gálatas 4:22 Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:9

Gênesis 17:21 O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.
Gênesis 18:10 E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E ouviu-o Sara à porta da tenda, que estava atrás dele.
Gênesis 18:14 Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
Gênesis 21:2 E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito.
Hebreus 11:11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
Hebreus 11:17 Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:10

Gênesis 25:21 E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
Lucas 16:26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:11

Salmos 51:5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Isaías 14:24 O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá; e, como determinei, assim se efetuará.
Isaías 14:26 Este é o conselho que foi determinado sobre toda esta terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações.
Isaías 23:9 O Senhor dos Exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de todo o ornamento e envilecer os mais nobres da terra.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Jeremias 51:29 Então, tremerá a terra e doer-se-á, porque cada um dos desígnios do Senhor está firme contra Babilônia, para fazer da terra de Babilônia uma assolação, sem habitantes.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 11:5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça.
Efésios 1:4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor,
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 2:3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 2:9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Efésios 3:11 segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor,
I Tessalonicenses 1:4 sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
II Pedro 1:10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
Apocalipse 17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:12

Gênesis 25:22 E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a perguntar ao Senhor.
II Samuel 8:14 E pôs guarnições em Edom, em todo o Edom pôs guarnições, e todos os edomitas ficaram por servos de Davi; e o Senhor ajudava a Davi por onde quer que ia.
I Reis 22:47 Também desterrou da terra o resto dos rapazes escandalosos que ficaram nos dias de Asa, seu pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:13

Gênesis 29:31 Vendo, pois, o Senhor que Leia era aborrecida, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril.
Gênesis 29:33 E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Porquanto o Senhor ouviu que eu era aborrecida, me deu também este; e chamou o seu nome Simeão.
Deuteronômio 21:15 Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e a amada e a aborrecida lhe derem filhos, e o filho primogênito for da aborrecida,
Provérbios 13:24 O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga.
Malaquias 1:2 Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? ? disse o Senhor; todavia amei a Jacó
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
João 12:25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:14

Gênesis 18:25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
Deuteronômio 32:4 Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
II Crônicas 19:7 Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes.
Jó 8:3 Porventura, perverteria Deus o direito, e perverteria o Todo-Poderoso a justiça?
Jó 34:10 Pelo que vós, homens de entendimento, escutai-me: longe de Deus a impiedade, e do Todo-Poderoso, a perversidade!
Jó 34:18 Ou dir-se-á a um rei: Oh! Belial? Ou, aos príncipes: Oh! Ímpios?
Jó 35:2 Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?
Salmos 92:15 para anunciarem que o Senhor é reto; ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.
Salmos 145:17 Justo é o Senhor em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras.
Jeremias 12:1 Justo serias, ó Senhor, ainda que eu entrasse contigo num pleito; contudo, falarei contigo dos teus juízos. Por que prospera o caminho dos ímpios, e vivem em paz todos os que cometem o mal aleivosamente?
Romanos 2:5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
Romanos 3:1 Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
Romanos 3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? ( Falo como homem.)
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!
Apocalipse 16:7 E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor, Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:15

Êxodo 33:19 Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do Senhor diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer.
Êxodo 34:6 Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade;
Isaías 27:11 Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados; vindo as mulheres, os acenderão, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor.
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
Romanos 9:16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:16

Gênesis 27:1 E aconteceu que, como Isaque envelheceu, e os seus olhos se escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho! E ele lhe disse: Eis-me aqui!
Gênesis 27:9 Vai, agora, ao rebanho e traze-me de lá dois bons cabritos; e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta;
Salmos 110:3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
Isaías 65:1 Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 3:8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Romanos 9:11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
I Coríntios 1:26 Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 1:18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:17

Êxodo 9:16 mas deveras para isto te mantive, para mostrar o meu poder em ti e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Êxodo 10:1 Depois, disse o Senhor a Moisés: Entra a Faraó, porque tenho agravado o seu coração e o coração de seus servos, para fazer estes meus sinais no meio deles,
Êxodo 14:17 E eis que endurecerei o coração dos egípcios para que entrem nele atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o seu exército, e nos seus carros, e nos cavaleiros,
Êxodo 15:14 Os povos o ouvirão, eles estremecerão; apoderar-se-á uma dor dos habitantes da Filístia.
Êxodo 18:10 E Jetro disse: Bendito seja o Senhor, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da mão dos egípcios.
Josué 2:9 e disse aos homens: Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós.
Josué 9:9 E lhe responderam: Teus servos vieram de uma terra mui distante, por causa do nome do Senhor, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito;
I Samuel 2:7 O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
I Samuel 4:8 Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
Ester 4:14 Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?
Salmos 83:17 Confundam-se e assombrem-se perpetuamente; envergonhem-se e pereçam.
Provérbios 16:4 O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins e até ao ímpio, para o dia do mal.
Isaías 10:5 Ai da Assíria, a vara da minha ira! Porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos.
Isaías 37:20 Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra conheçam que só tu és o Senhor.
Isaías 45:1 Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.
Jeremias 27:6 E, agora, eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam.
Daniel 4:22 és tu, ó rei, que cresceste e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu e chegou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra.
Daniel 5:18 Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória, e a magnificência.
João 17:26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.
Romanos 11:4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
Gálatas 3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Gálatas 4:30 Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:18

Êxodo 4:21 E disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, para que não deixe ir o povo.
Êxodo 7:13 Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
Deuteronômio 2:30 Mas Seom, rei de Hesbom, não nos quis deixar passar por ele, porquanto o Senhor, teu Deus, endurecera o seu espírito e fizera obstinado o seu coração, para to dar na tua mão, como neste dia se vê.
Josué 11:20 Porquanto do Senhor vinha que o seu coração endurecesse, para saírem ao encontro a Israel na guerra, para os destruir totalmente, para se não ter piedade deles, mas para os destruir a todos, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
Isaías 63:17 Por que, ó Senhor, nos fazes desviar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que te não temamos? Faz voltar, por amor dos teus servos, as tribos da tua herança.
Mateus 13:14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Atos 28:26 dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido, ouvireis e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de maneira nenhuma percebereis.
Romanos 1:24 Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 9:15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:19

Gênesis 50:20 Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande.
II Crônicas 20:6 E disse: Ah! Senhor, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem te possa resistir.
Jó 9:12 Eis que arrebata a presa; quem lha fará restituir? Quem lhe dirá: Que fazes?
Jó 9:19 Quanto às forças, eis que ele é o forte; e, quanto ao juízo, quem me citará com ele?
Jó 23:13 Mas, se ele está contra alguém, quem, então, o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará.
Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.
Isaías 10:6 Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas,
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Daniel 4:35 E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?
Marcos 14:21 Na verdade o Filho do Homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 4:27 Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel,
Romanos 3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? ( Falo como homem.)
Romanos 11:19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
I Coríntios 15:12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
I Coríntios 15:35 Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
Tiago 1:13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:20

Jó 16:3 Porventura, não terão fim estas palavras de vento? Ou que te irrita, para assim responderes?
Jó 33:13 Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos.
Jó 36:23 Quem lhe pedirá conta do seu caminho, ou quem lhe disse: Tu cometeste maldade?
Jó 38:2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
Jó 40:2 Porventura, o contender contra o Todo-Poderoso é ensinar? Quem assim argui a Deus, que responda a estas coisas.
Jó 40:5 Uma vez tenho falado e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
Jó 40:8 Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares?
Jó 42:2 Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.
Isaías 29:16 Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe.
Isaías 45:9 Ai daquele que contende com o seu Criador, caco entre outros cacos de barro! Porventura, dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mãos?
Isaías 64:8 Mas, agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós, o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
Mateus 20:15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
I Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
I Coríntios 7:16 Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
Tito 2:9 Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo,
Tiago 2:20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:21

Provérbios 16:4 O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins e até ao ímpio, para o dia do mal.
Isaías 64:8 Mas, agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós, o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.
Jeremias 18:3 E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas.
Jeremias 22:28 É, pois, este homem Jeconias um vil utensílio quebrado ou um utensílio de que ninguém se agrada? Por que razão foram arremessados fora, ele e a sua geração, e arrojados para uma terra que não conhecem?
Oséias 8:8 Israel foi devorado; agora, está entre as nações como coisa em que ninguém tem prazer.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Romanos 9:11 porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
Romanos 9:22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição,
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:22

Gênesis 15:16 E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.
Êxodo 9:16 mas deveras para isto te mantive, para mostrar o meu poder em ti e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Números 14:11 E disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?
Números 14:18 O Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.
Salmos 50:21 Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era como tu; mas eu te arguirei, e, em sua ordem, tudo porei diante dos teus olhos.
Salmos 90:11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
Provérbios 16:4 O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins e até ao ímpio, para o dia do mal.
Eclesiastes 8:11 Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal.
Lamentações de Jeremias 3:22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim.
Mateus 23:31 Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.
Romanos 1:18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Romanos 9:17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Romanos 9:21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
I Tessalonicenses 2:16 E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.
I Tessalonicenses 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
I Pedro 3:20 os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água,
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,
II Pedro 3:8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.
II Pedro 3:15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Apocalipse 6:16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:23

I Crônicas 29:18 Senhor, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva isso para sempre no intento dos pensamentos do coração de teu povo; e encaminha o seu coração para ti.
Lucas 1:17 e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Efésios 2:3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Efésios 3:16 para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Colossenses 1:12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
I Tessalonicenses 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
II Timóteo 2:21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:24

Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Salmos 22:27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face.
Atos 13:47 Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos confins da terra.
Atos 15:14 Simão relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
Atos 21:17 E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade.
Romanos 3:29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Romanos 11:11 Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
Romanos 15:8 Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
Apocalipse 19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:25

Ezequiel 16:8 E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor Jeová, e tu ficaste sendo minha.
Oséias 1:1 Palavra do Senhor que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel.
Oséias 2:23 E semeá-la-ei para mim na terra e compadecer-me-ei de Lo-Ruama; e a Lo-Ami direi: Tu és meu povo! E ele dirá: Tu és o meu Deus!
João 16:27 pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes e crestes que saí de Deus.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Pedro 2:10 vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:26

Isaías 43:6 Direi ao Norte: Dá; e ao Sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra,
Oséias 1:9 E ele disse: Põe-lhe o nome de Lo-Ami, porque vós não sois meu povo, nem eu serei vosso Deus.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
João 11:52 E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.
Romanos 8:16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
II Coríntios 6:18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Gálatas 3:26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:27

Gênesis 22:17 que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.
Esdras 9:8 E, agora, como por um pequeno momento, se nos fez graça da parte do Senhor, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem e para dar-nos uma estabilidade no seu santo lugar; para nos alumiar os olhos; ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão;
Esdras 9:14 tornaremos, pois, agora a violar os teus mandamentos e a aparentar-nos com os povos destas abominações? Não te indignarias tu, assim, contra nós até de todo nos consumires, até que não ficasse resto nem quem escapasse?
Isaías 1:1 Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá.
Isaías 1:9 Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos e semelhantes a Gomorra.
Isaías 10:20 E acontecerá, naquele dia, que os resíduos de Israel e os escapados da casa de Jacó nunca mais se estribarão sobre o que os feriu; antes, se estribarão sobre o Senhor, o Santo de Israel, em verdade.
Isaías 11:11 Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Isaías 24:13 Porque será no interior da terra, no meio destes povos, como a sacudidura da oliveira e como os rabiscos, quando está acabada a vindima.
Jeremias 5:10 Subi aos seus muros e destruí-os (não façais, porém, uma destruição final); tirai as suas ameias, porque não são do Senhor.
Ezequiel 6:8 Mas deixarei um resto, para que haja alguns que escapem da espada entre as nações, quando fordes espalhados pelas terras.
Oséias 1:10 Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.
Miquéias 5:3 Portanto, os entregará até ao tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então, o resto de seus irmãos voltará com os filhos de Israel.
Romanos 11:4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante de Baal.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:28

Salmos 9:8 Ele mesmo julgará o mundo com justiça; julgará os povos com retidão.
Salmos 65:5 Com coisas tremendas de justiça nos responderás, ó Deus da nossa salvação; tu és a esperança de todas as extremidades da terra e daqueles que estão longe sobre o mar;
Isaías 5:16 Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado em juízo, e Deus, o Santo, será santificado em justiça.
Isaías 10:23 Porque determinada já a destruição, o Senhor Jeová dos Exércitos a executará no meio de toda esta terra.
Isaías 28:22 Agora, pois, não mais escarneçais, para que vossas ligaduras se não façam mais fortes; porque já ouvi o Senhor Jeová dos Exércitos falar de uma destruição, e esta já está determinada sobre toda a terra.
Isaías 30:12 Pelo que assim diz o Santo de Israel: Visto que rejeitais esta palavra, e confiais na opressão e na perversidade, e sobre isso vos estribais,
Daniel 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Mateus 24:21 porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Apocalipse 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:29

Gênesis 19:24 Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.
Deuteronômio 29:23 e toda a sua terra abrasada com enxofre e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma, assim como foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o Senhor destruiu na sua ira e no seu furor;
Isaías 1:9 Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos e semelhantes a Gomorra.
Isaías 6:13 Mas, se ainda a décima parte dela ficar, tornará a ser pastada; como o carvalho e como a azinheira, que, depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela.
Isaías 13:19 E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.
Jeremias 49:18 Será como a destruição de Sodoma e Gomorra e dos seus vizinhos, diz o Senhor; não habitará ninguém ali, nem morará nela filho de homem.
Jeremias 50:40 Como quando Deus transtornou a Sodoma e a Gomorra e aos seus vizinhos, diz o Senhor, assim ninguém habitará ali, nem morará nela filho de homem.
Lamentações de Jeremias 3:22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim.
Lamentações de Jeremias 4:6 Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual se subverteu como em um momento, sem que trabalhassem nela mãos algumas. Zain.
Amós 4:11 Subverti alguns dentre vós, como Deus subverteu a Sodoma e Gomorra, e vós fostes como um tição arrebatado do incêndio; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Sofonias 2:6 E a borda do mar será de pastagens, com cabanas para os pastores e currais para os rebanhos.
Tiago 5:4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
II Pedro 2:6 e condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:30

Provérbios 15:9 O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça.
Provérbios 21:21 O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.
Isaías 51:1 Ouvi-me, vós que seguis a justiça, que buscais ao Senhor; olhai para a rocha de onde fostes cortados e para a caverna do poço de onde fostes cavados.
Isaías 65:1 Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? ( Falo como homem.)
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 4:9 Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
Romanos 4:11 E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
Romanos 4:13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
Romanos 4:22 Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 9:14 Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma!
Romanos 9:31 Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.
Romanos 10:6 Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu (isto é, a trazer do alto a Cristo)?
Romanos 10:10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
Romanos 10:20 E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Gálatas 2:16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Gálatas 3:8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Gálatas 3:24 De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Efésios 2:12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
I Timóteo 6:11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
Hebreus 11:7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:31

Isaías 51:1 Ouvi-me, vós que seguis a justiça, que buscais ao Senhor; olhai para a rocha de onde fostes cortados e para a caverna do poço de onde fostes cavados.
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 4:14 Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.
Romanos 9:30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Romanos 10:2 Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:21 Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
Gálatas 5:3 E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
Filipenses 3:6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.
Tiago 2:10 Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:32

Mateus 13:57 E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.
Mateus 19:16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna?
Lucas 2:34 E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado
Lucas 7:23 E bem-aventurado aquele que em mim se não escandalizar.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Romanos 4:16 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
Romanos 11:11 Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
I João 5:9 Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:33

Salmos 25:2 Deus meu, em ti confio; não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.
Salmos 25:20 Guarda a minha alma e livra-me; não me deixes confundido, porquanto confio em ti.
Salmos 118:22 A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.
Isaías 8:14 Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede, aos moradores de Jerusalém.
Isaías 28:16 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Isaías 45:17 Mas Israel é salvo pelo Senhor, com uma eterna salvação; pelo que não sereis envergonhados, nem confundidos em todas as eternidades.
Isaías 54:4 Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás confundida; antes, te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.
Joel 2:26 E comereis fartamente, e ficareis satisfeitos, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo não será mais envergonhado.
Mateus 21:42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso e é maravilhoso aos nossos olhos?
Mateus 21:44 E quem cair sobre esta pedra despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 10:11 Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
I Pedro 2:6 Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
I João 2:28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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"podia desejar": KJB.


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Rm 9:3: 1) À luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, da dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: Mesmo se Paulo tivesse ensinado "eu desejava abdicar de minha salvação, se isso pudesse salvar aqueles do meu sangue", pode ser uma hipérbole, e desejo não implica possibilidade.
2) O TR tem o imperfeito médio "desejava eu mesmo", mas talvez os tradutores da KJB tivessem manuscritos gregos que não mais temos, com o condicional "eu podia desejar."
3) (praticamente) Todos os outros tradutores da Bíblia, gramáticos e comentaristas consideram que o imperfeito tem que ser traduzido como o condicional "poderia desejar". Isto não exige que Paulo realmente desejou.
4) Robert Haldane não convenceu ninguém em defender a tradução "me gabava de."
5) Não faz o menor sentido aplicar "desejava... para- longe- de o Cristo" ao tempo passado em que Paulo descria e odiava Cristo!!!
6) O verso pode ser parafraseado como: "(hoje ou pouco depois de ser salvo,) eu podia desejar eu mesmo ser um colocado- no- alto- para- condenação, para- longe- de o Cristo, em- lugar- dos meus irmãos (que são os meus parentes segundo a carne) (, se isso fosse possível)."


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"alianças": ou "testamentos".


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Rm 9:5 "... (o Cristo) está sendo sobre tudo, O DEUS BENDITO (que está sendo) para todos os séculos": "Deus" é substantivo e "bendito" é o adjetivo a ele atribuído, não podem ser separados, e estão ambos no nominativo, formando o SUJEITO da sentença "o Deus bendito que está sendo para todos os séculos.". Portanto, "DEUS SEJA LOUVADO..." (a tradução dos TJ (e do rodapé da NVI)) é grosseiro erro, transformando "louvado" de sujeito em predicado, parece apenas refletir um louco desejo de esconder a divindade de o Cristo! As tradicionais traduções "CRISTO... É O DEUS BENDITO", embora bem intencionadas e doutrinariamente corretas, cometem similar erro gramatical, transformando "o Deus bendito" de sujeito em predicado.
- A tradução no corpo do texto da NVI, e as de Tyndale, de Lutero, e de Reina-Valera ("... CRISTO, QUE É DEUS ACIMA DE TODOS"), têm outro problema: podem parecer implicar que o Pai está incluído no "todos", é outro "deus" (politeísmo) e o Cristo é superior a Ele!...
- Burgon cita 60 "pais" usando este verso como forte prova de que o Espírito Santo chamou, denominou o Cristo como sendo Deus! Esta evidência, por parte daqueles antigos que sabiam o grego koiné muitíssimo melhor do que hoje se pode sonhar saber, é fortíssima. Não deixa dúvidas de que "O DEUS BENDITO" se refere a o Cristo.


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"Em Isaque", mas não "em toda a descendência de Isaque", não "em todos os filhos de Abraão, inclusive Ismael".


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Rm 9:11 Esta eleição foi para Jacó ser o herdeiro das seguras bênçãos TERRESTRES prometidas a Abraão, para Jacó ser o ancestral da nação prometida e do Messias prometido. Não podemos associar essa eleição a assuntos de salvação eterna.


 1073

Rm 9:13: "A Jacó amei, e a Esaú odiei" é uma citação de Ml 1:2-3, que é uma profecia que não se cumpriu nos 1NDIVÍDUOS Jacó e Esaú mas certamente vai se cumprir literal e plenamente no futuro, nas duas NAÇÕES descendentes deles, e trata de eleições para bênçãos MATERIAIS ou para desolação MATERIAL (não para salvação ou perdição). Gn 25:23 prova que Deus estava profetizando sobre NAÇÕES, não sobre indivíduos (senão Deus teria mentido, a profecia falhado, pois, em toda sua vida, Esaú nunca serviu a Jacó).


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 1074

Rm 9:17 "a Escritura" é Deus (falando), e Deus (falando) é a Escritura! Pois só anos depois desse evento e da saída do Egito foi que Moisés começou a escrever Gn-Dt, e começou a haver Escritura material (inclusive registrando a Escritura imaterial (Deus) falando a ele.)


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Rm 9:22 "tornados- adequados para a perdição" (KJB): pela carne, o mundo, e o Diabo? Mas o verbo κατηρτισμένα pode ser considerado na voz passiva ou média (onde o sujeito age em relação a si mesmo) e é melhor considerá-la como média "tendo tornado- a- si- mesmos- adequados para a perdição": Crisóstomo; Pelágio; Bengel (Gnomon, II, 86); Beyschlag (Theodicee 65); http://hermeneutics.stackexchange.com/questions/8826/are-the-vessels-of-wrath-in-romans-922-prepared-for-or-are-they-preparing.


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analogia com preparar/ nivelar uma estrada para alguém que virá.


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ou "palavra (de julgamento)". Is 10:22, Is 10:23



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ

séculos IX e VIII a.C.

O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.

ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.

OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.

OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os 14:1-2).

JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel 2:12-13
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL 2:25; tradução do autor)

AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am 5:5b) e "Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é Deus dos Exércitos". Ainda assim, ele também conclui sua profecia com uma promessa de esperança final.

Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)

Eliseu (círculos em amarelo)


Os ministérios de Elias e Eliseu
Os ministérios de Elias e Eliseu
cidades em que nasceram os profetas hebreus
cidades em que nasceram os profetas hebreus
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

rm 9:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Amélia Rodrigues

rm 9:5
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A Samaria já não desfrutava as glórias do passado, ao tempo do esplendor e da impiedade de Acabe e Jezabel. Destruída em 722 a. C.


por Sargão II, irmão e sucessor de Salmanasar V, ali se instalaram os assírios e povos exilados de toda parte do Império que se estabeleceram numa amálgama de raças e crenças generalizadas. [18]

Ao tempo de Esdras, como perdurasse a profunda cisão que tivera desfecho em 935 a. C. depois da morte de Salomão, um sacerdote de Sião, desligado do Templo, erigira sobre o monte Garizim um santuário opulento para rivalizar com o de Jerusalém.


Arrasada pelos macabeus comandados por João Hircano, em 128 a. C., fora, no entanto, reedificada por Herodes, que a denominou Sebaste ou Augusta.


Num desfiladeiro de quase 600 metros de altitude entre Hebal e Garizim, havia velha aldeia denominada Siquém [19] , mais conhecida, todavia, por Sicar.


A cidadezinha histórica conhecera patriarcas e juízes e vira Josué reunir o povo eleito para ali jurar fidelidade à Aliança.


Saindo de Jerusalém, no dia anterior, demandando à Galileia, Jesus abandonara a estrada real cujo traçado levava de Jerico e Bataneia, seguindo o tranquilo curso do suave Jordão, para galgar as montanhas de Efraim, penetrando os limites da Samaria, evitados pelos nascidos em Judá.


A vereda áspera e cheia de pedregulhos coloria-se de súbito com loendros ondulantes que se alternavam com sicômoros desgalhados, por entre os quais, ao entardecer, ventos alísios refrescam o próprio Yahweh em seu jardim, como nos mostra a linguagem bíblica.


As espigas douradas ondulavam ao vento morno da hora sexta [20] , no imenso trigal esparramado pelo vale de Macneh.


O pó, acumulado ao longo da estrada serpenteante entre cortes abruptos, macio como um dossel, levantava leves nuvens ao sopro do ar que desce do espigão de montanhas abrasadas.


Do cimo dos montes via-se o mar de longe, àquela hora, por entre colinas esguias.


O solo anfractuoso coleia e se contorce entre as montanhas até aplainar-se no vale viridente.


Nuvens brancas e esgarçadas deslizavam pela amplidão do céu azul.


A jornada do Mestre e seus discípulos fora longa: cerca de cinquenta quilômetros.


A garganta ressequida, o corpo cansado e coberto de pó, pedem linfa cristalina e refrescante.


Ao chegarem às cercanias da cidade, o Rabi assentou-se junto ao tradicional poço de Jacó, nos terrenos que pertenceram a esse venerando ancião e foram legados ao seu filho José, onde ficara sepultado.


Os discípulos subiram à cidade para aquisição de víveres e frutas, enquanto Jesus aquietou-se em profundo cismar perdido na paisagem colorida.


Cântaro ao ombro, mergulhada em íntimas inquietações, uma mulher desce ao poço sob o Sol requeimante e a pino.


Surpreende-se com o estranho olhar que lhe dirige o forasteiro judeu, que ali parece aguardá-la.


Atira, porém, o vaso sobre a água e recolhe o precioso líquido na bilha que repousa sobre o paiol.


Sente-se intranquila, como se algo estivesse para suceder-lhe.


Emoções desconhecidas tumultuam-lhe o Espírito.


Quando se dispõe a tomar o vasilhame e retornar ao lar, ouve:

— Dá-me de beber!


Volta-se, surpresa, dominada por estranhos e profundos ressentimentos.


Como ousa aquele estrangeiro dirigir-lhe a palavra, atentando contra os costumes vigentes? —, interroga mentalmente. Que homem é este que se atreve a dirigir a palavra a uma mulher, sabendo-se que ninguém ousava fazê-lo na rua, mesmo que fosse à esposa, filha ou irmã? Ignorará ele essa regra comezinha, parte integrante dos deveres sociais? E, solerte, retruca, com proposital ironia na voz, com que extravasa a própria amargura:

— Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?


No vale, maio cantava através de mil cigarras no trigal; a estrada deserta e silenciosa perde-se montanha adentro.


Jesus conhece as dimensões que separam os dois povos: judeus e samaritanos.


Não seria esta a única vez que Ele provocaria escândalo afrontando costumes odientos e convencionais.


Tem uma mensagem a dar — mensagem de conciliação e consoladora.


Para isso deixara propositalmente a estrada do Jordão e subira as serras. Programara aquele encontro desde antes. . .


Aquela mulher, Ele a escolhera para ser a condutora do seu aviso a Siquém.


Responde-lhe, então, sem aspereza nem revide, por conhecê-la, talvez, intimamente.


Sua voz é cantante, compadecida:

— Se tu conhecesses o dom de Deus, e quem é o que te diz: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva.


Vibrações incomparáveis estrugem no coração da mulher.


Guardava ânsias de paz e não sabia como ou onde encontrá-la.


— Uma dúvida, porém, a inquieta.


O espanto dá-lhe à voz uma tonalidade de respeito.


— Senhor! —, exclama — tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva! Es tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, dele bebendo, ele próprio, seus filhos e o seu gado?


Os olhos do estranho fulguram com fascínio desconhecido.


A revelação não tarda; a mensagem espraiar-se-á no ar, embalando o mundo, quando Ele a enunciar.


— Qualquer que beber desta água tornará a ter sede — foi explícito — mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; porque a água que eu lhe oferecer se fará nele uma ponte d´água que saltará para a vida eterna.


— Dá-me dessa água — disse pressurosa — para que não mais tenha sede, e aqui não venha tirá-la.


Penetrara a mulher o sentido das palavras do Rabi? Desejava libertar-se da exaustiva tarefa ou buscava mais clareza no ensino?


Os meigos olhos d’Ele incendeiam-se e se fixam nos olhos dela, penetrando-lhe o recôndito do espírito.


— Vai chamar o teu marido e vem cá — ordena-lhe com brandura e segurança.


Ela se perturba.


Era uma pecadora, e Ele o sabia, - conjectura. . .


Esse era o seu tormento íntimo.


Quanto se sentia ferida, humilhada no seu amor, receosa! . . .


As lágrimas afloram e escorrem abundantes; a palavra empalidece o vigor nos seus lábios e, quase sem fôlego, esclarece:

— Não tenho marido. . .


A vergonha estampa no seu rosto moreno a própria dor.


— Disseste bem: não tenho marido — confirmou Jesus. Pois que cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.


Surpreendida, a samaritana não mais oculta a alegria, a felicidade.


Grita, quase:

— Senhor, vejo que és Profeta.


A mente está em desalinho.


Quantas dúvidas a atormentaram a vida toda! . . . Agora está diante de um Profeta de Deus. Deve aproveitar cada instante, reabilitar-se, encontrar a paz, por fim.


Comovida, interroga com docilidade.


— Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.


— Mulher, acredita-me — elucida o Enviado Divino — que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.


Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;


porque o Pai procura a tais que assim o adorem.


A mulher, perplexa, enche-se de ventura.


Tão indigna se considera, e, no entanto, fora chamada à Verdade, ouvira o que nenhum ouvido jamais escutara antes.


No vale, as espigas continuam a oscilar e os loendros cantam ao sopro do vento.


O Desconhecido olha em derredor, e continua com música harmoniosa nas palavras:

— Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.


A humilde "aguadeira" terá compreendido a grandeza universal do ensino?


Transfigurada pela revelação, deseja informar-se com segurança, e indaga:

— Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier — nos anunciará tudo. . .


A sinfonia imponente irrompe do coração do Mestre; e, ante a Natureza em silêncio e expectação, Ele conclui:

— Eu o sou; eu que falo contigo! Por isso digo que a salvação vem dos judeus.


O suor escorre-lhe pelo rosto rubro e másculo.


Já não há segredo.


Despedaçam-se as comportas do mistério e a verdade esparze alegria e consolo.


Não mais silêncios.


A mulher está conquistada.


O Reino amplia fronteiras entre os desgarrados. . .


* * *

— Os discípulos retornam, e "maravilham-se de que estivesse falando com uma mulher", mas nada disseram.


Tomando o cântaro, a samaritana demanda à cidade e, aos gritos, proclama:

— Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito;


porventura não é este o Cristo?


Indagações explodem, espontâneas, em todos, admirados ante a natural declaração da informante.


Em grupos compactos os moradores de Sicar descem à fonte, onde o Rabi se demora com os discípulos, que instam para que se alimente.


Sem se perturbar com a multidão que O fita aturdida, explica aos companheiros, de modo a fazer-se ouvir por todos:

— Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra. . .


Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa?


Eis que eu vos digo: levantai os olhos, e vede as terras que já estão brancas para a sega. O que ceifa recebe o galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.


Porque nisto é verdadeiro o ditado: "que um é o que semeia, e outro o que ceifa. " "Eu vos enviei a ceifar, onde não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho".


A terra se vestia de escarlate e as nuvens ficavam tintas com o ouro do entardecer que se avizinhava.


A mensagem é um brado de despertamento aos aprendizes inseguros e displicentes.


Ele semeia, o futuro colherá.


Ali está a gleba humana referta de corações para a semeação da Era Nova.


Fazia-se necessário estender a todos os prelúdios da paz, numa antevisão do Reino.


Aqueles eram pastores, agricultores, pescadores. . .


Entendiam a linguagem, conheciam o tempo e as circunstâncias.


Os louvores a Deus não mais se entoarão neste ou naquele recinto.


Erigido um altar no coração, o agricultor exalta-O na várgea recamada de sementes germinadas, o artista na obra rica de contornos, os sábios no poema das estrelas, os rudes no trato com os deveres humílimos.


A luz vem do alto e alarga-se pela planície. . .


Todos os ódios se apagam ante a Mensagem Nova.


Rompem-se barreiras, aplainam-se abismos.


Quebram-se os elos da escravidão e a desídia não medra.


Irrompe a paz nos corações.


Onde o homem se levanta para a vida, o Pai é adorado.


Deus já não pertence a um povo, a uma casta. É imanente em tudo e todos, e transcendente. "Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos. " [21]

Não importa o agora da vida, no que dizerespeito a fruir gozo.


A abominação ao crime, à leviandade, à insensatez que a todos convida larga e facilmente, em titânica batalha íntima pelo equilíbrio;


a perseverança no formidando esforço de preservação do bem; a renúncia ao "eu" enfermiço e ambicioso são as primícias de felicidade. . . àquele que se doe à Causa.


O galardão é a paz consigo mesmo e a inefável ventura depois, além das sombras. . .


* * *

Por dois dias Ele ficou na Samaria a pregar, a curar, espalhando a certeza da Vida além da vida.


E todos diziam a Fotina(*):

— Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos O temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.


O céu diáfano diluía-se com os salpicos de flósculos de nuvens, quando, depois, Ele e os discípulos seguiram à Galileia.


* * *

Pela afeição com que se ligou a Jesus, primitivos cristãos, que se alentaram na sua coragem de proclamar as imperfeições, denominaram a Samaritana, A Iluminadora, que a tradição oral acatou e conservou, até os nossos dias.







Honório Onofre de Abreu

rm 9:12
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 18:4


PORTANTO, AQUELE QUE SE DIMINUIR COMO ESTA CRIANCINHA, ESSE É O MAIOR NO REINO DOS CÉUS.

PORTANTO, AQUELE QUE SE DIMINUIR COMO ESTA CRIANCINHA, - A humildade resume o poder da evolução consciente, que se patenteia por sabedoria incomum e por maleabilidade promotora da Luz.


Tomando a infância por emblema da simplicidade e da pureza de sentimentos, observamos Jesus dando-nos verdadeira aula sobre o mecanismo depurador da Lei Divina, através da reencarnação, que por sua vez, se assenta no princípio do RECOMEÇO, em bases novas (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 7, itens 6 a 10; Hb 10:5) .


As recapitulações laboradas pelas vidas sucessivas respondem pela FIXAÇÃO de valores em ensaio e eclosão nos territórios íntimos do ser. Por isso, DIMINUIÇÃO significa AJUSTE, ADEQUAÇÃO a circunstâncias eminentemente educativas ou reeducativas - para si, como consolidação de talentos; para os outros, como sugestão ao seu processo evolucional (Lc 22:26; Rm 9:12; Jo 3:13; Pensamento e Vida, Capítulo 9).


A Natureza demonstra a riqueza divina em movimentos de expansão e recolhimento, como a semente que contém a árvore, como o movimento da seiva nas plantas segundo as estações do tempo, como as marés, 104 como o embrião que recapitula, na intimidade uterina, toda a evolução filogenética dos seres orgânicos no Planeta. interessante estudo sobre o tema encontramos no livro Missionários da Luz, no Capítulo 13, REENCARNAÇÃO: [. ] EM SEU DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO, O FUTURO CORPO DE UM HOMEM NÃO PODE SER DISTINTO DA FORMAÇÃO DO RÉPTIL OU DO PÁSSARO. O QUE OPERA A DIFERENCIAÇÃO DA FORMA É O VALOR EVOLUTIVO, CONTIDO NO MOLDE PERISPIRÍTICO DO SER QUE TOMA OS FLUIDOS DA CARNE.


O poder de um Espírito está relacionado com sua capacidade de DESCER SEM PERDER ALTURA, pois, estribado na própria evolução já conquistada, pode e deve se movimentar no contexto social em que se insere utilizando os seus dons, as suas virtudes (1Co 9:19-22).


ESSE É O MAIOR NO REINO DOS CÉUS. - Os reinos existem segundo os interesses alimentados. Há manifestações de poder e autoridade no plano relativo em que os homens se encontram.


Daí surgirem ditadores, criminosos, levianos, falsários, corruptos, sensualistas, negadores, alienados, hipócritas et cetera, com seu cortejo.


Cada um deles, tanto quanto cada qual de nós, forma o circuito de forças que atrai criaturas sintonizadas com o mesmo propósito, em acordo com desejos a atitudes (Lc 17:37) . se o REINO DE DEUS guarda um sentido absoluto, de perfeição plena, de pureza máxima, o REINO DOS CÉUS se caracteriza por ESTADO DE HARMONIA ÍNTIMA dentro do plano evolucional, dentro da movimentação pela conquista da condição de Espírito puro. Como exemplo, Bezerra de Menezes, Emmanuel, Bittencourt sampaio e tantos outros conquistaram o REINO DOS CÉUS em si próprios, mas caminham em serviço de amor para a conquista do REINO DE DEUS, a condição de Jesus: Espírito puro (O Livro dos Espíritos, questão 170).


Assim, os CÉUS assinalam as virtudes que descansam a alma e a situam num plano de espontaneidade do bem, sem os constrangimentos da Lei, em seu sentido impositivo, de corrigenda, disciplinador, julgador (Mt 5:3-20; Mt 7:21; Mt 13:3-11; Mt 23:13) .


É isso que significa o DESCANSO de Deus no sétimo dia, após sua obra, a Criação - simbologia do fluxo do trabalho redentor, em que Deus é a consciência desperta operando intimamente nossa evolução na Luz (Gn 2:1-3).


Obedecendo ao imperativo da Lei, disciplinamo-nos para assumir, em responsabilidade e consciência, a parte que nos toca na obra da Criação (O Livro dos Espíritos, questão 132). O domínio de nós mesmos torna-nos virtuosos e sábios - e é o que assegura esse DESCANSO ou a felicidade, o júbilo interior (Mt 16:26; Lc 9:24; Hb 12:5-8).



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

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Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


rm 9:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:47-56


47. E ainda falando ele, eis chegou Judas, um dos doze, e com ele grande grupo, com facões e paus (vindo) dos principais sacerdotes e anciãos do povo.

48. O que o entregaria dera a eles um sinal, dizendo: Quem eu beijar, é ele, prendei-o.

49. E logo aproximando-se de Jesus, disse: Salve, Mestre! e o beijou.

50. E Jesus lhe disse: "Amigo, vieste para isso"!

Então, aproximando-se (eles), puseram as mãos sobre Jesus e o prenderam.


51. E eis um dos (que estavam) com Jesus estendeu a mão e tirou o seu facão e feriu o servo do sumo-sacerdote e decepou-lhe a orelha.

52. Então disse-lhe Jesus: "Repõe teu facão no lugar dele, pois todos os que pegam o facão, morrerão pelo facão";

53. ou pensas que não posso chamar meu Pai, que me porá à disposição agora mais de doze legiões de mensageiros?

54. Como, pois, se cumprirão as Escrituras que (dizem) dever acontecer assim"?

55. Naquela hora, disse Jesus ao grupo: "Como sobre um salteador saístes com facões e paus para prender-me? Cada dia eu me sentava no templo ensinando, e não me agarrastes.

56. Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas". Deixandoo, então, todos os discípulos fugiram.

LC 22:47-53


47. Falando ele ainda, eis um grupo, e um dos doze, o chamado Judas, vinha à frente, e chegou a Jesus para beijá-lo.

48. E Jesus lhe disse: "Judas, com um beijo entregas o Filho do homem?

49. Vendo, porém, os (que estavam) em redor dele o (que ia) ocorrer, disseram: Senhor, ferimos com o facão?

50. E um deles feriu o servo do sumo-sacerdote e decepou-lhe a orelha direita.

51. Respondendo, porém, Jesus disse: "Deixa até isso", e, tendo tocado a orelha, curou-o.

52. E disse Jesus aos que vieram a ele, principais sacerdotes e oficiais do templo e anciãos: "Como sobre um salteador saístes com facões e paus?

53. Cada dia, estando eu convosco no templo, não pusestes a mão sobre mim; mas esta é a vossa hora e o poder das trevas".

MC 14:43-52


43. E logo, ainda falando ele, achegou-se Judas, um dos doze, e com ele um grupo com facões e paus (vindo) dos sacerdotes principais, dos escribas e dos anciãos.

44. Deu-lhes, o que o entregaria, uma senha, dizendo: Quem eu beijar, é ele, prendei-o e levai-o com cuidado.

45. E logo chegando, disse-lhe: Rabbi! e o beijou.

46. E puseram-lhe as mãos e o prenderam.

47. Um dos presentes, tirando o facão golpeou o servo do sumo-sacerdote e decepou-lhe a orelha.

48. E respondendo, Jesus disse-lhes: "Como sobre um salteador, saístes com facões e paus para prender-me?

49. Cada dia eu estava convosco ensinando no templo e não me agarrastes; mas para que se cumpram as Escrituras".

50. E deixando-o, todos fugiram.

51. E certo jovem segue-o, envolvido num lençol sobre o (corpo) nu, e o agarraram.

52. Mas ele, tendo largado o lençol, fugiu nu.

JO 18:2-12


2. Judas, que o entregaria, também conhecia o lugar, porque muitas vezes ali Jesus se reunira com seus discípulos.

3. Então, tendo Judas recebido dos principais sacerdotes a escolta e dos fariseus os servos, chegou ali com fachos, archotes e paus.

4. Sabendo, pois, Jesus tudo o que lhe aconteceria, aproximando-se disse-lhes: "Quem procurais"?

5. Responderam-lhe: Jesus, o nazoreu. Disse-lhes: "Sou eu". Também estava com eles Judas, que o entregava.

6. Quando, porém, lhes disse: "Sou eu", afastaramse para trás e caíram no chão.

7. De novo, então, Jesus perguntou: "Quem procurais"? Eles disseram: Jesus, o nazoreu.

8. Respondeu Jesus: "Disse-vos que sou eu: se então me procurais, deixai estes irem".

9. Para que se cumprisse a palavra que dissera: "Os que me deste, não perdi nenhum deles".

10. Então, tendo Simão Pedro um facão, tirou-o e feriu o servo do sumo-sacerdote e decepoulhe a orelha direita; Malco era o nome do servo.

11. Disse então Jesus a Pedro: "Põe o facão na bainha; a taça que me deu o Pai, não a beberei"?

12. Então a escolta e o tribuno e os servos dos judeus prenderam Jesus e o algemaram.



O episódio narrado pelos quatro evangelistas retrata a movimentação da ocorrência, salientando cada um os pormenores que mais feriram sua atenção, gravando-se na memória deles mesmos ou dos informantes, no caso de Lucas. Daí a desordem aparente das quatro narrativas. Bem sabido que as testemunhas mesmo oculares sempre contam os fatos com divergências.


Lendo, todavia, cuidadosa e atentamente, podemos chegar a reconstruir a sequência da ação, com a seguinte ordem provável dos acontecimentos daquela noite:
1. Chegada do grupo, com Judas alguns passos à frente;

2. beijo e saudação;

3. resposta de Jesus;

4. pergunta dos discípulos se devem reagir;

5. reação intempestiva de Pedro;

6. resposta a Pedro;

7. cura da orelha;

8. Jesus aproxima-se do grupo e pergunta a quem procuram;

9. ao responder, sofrem impacto;

10. nova pergunta de Jesus;

11. recomendação de não tocar nos discípulos;

12. censura ao grupo de vir à noite e às escondidas;

13. fuga dos discípulos;

14. prisão de Jesus;

15. fuga do jovem que ali ficara.

Enquanto ainda falava Jesus, avisando da chegada do grupo, irrompe este, trazido por Judas, "para que se cumprissem as Escrituras". Não eram soldados romanos, embora João fale em "tribuno" (chiliárchos), tanto que traziam facões (máchaira) e paus (xylos) e não espadas (xiphós) nem lanças (lógchê), como João emprega tecnicamente em 19:34.


Pode explicar-se que tivessem vindo com fachos (phanôn) e archotes (lampádôn), apesar de ser noite de lua cheia (14 de nisan), pois no jardim havia a gruta onde Jesus costumava permanecer, e essa perman ência em total escuridão. Justamente por ser escuro e não poderem reconhecer fisionomias, é que Judas necessitava indicar claramente qual daqueles homens era Jesus.


O grupo fora enviado pelo pessoal do templo e não pelas autoridades romanas, e recebera a senha de reconhecimento: o beijo respeitoso na face, como o faziam todos os discípulos ao saudarem seu mestre, com a fórmula judaica shalôm Rabbi, "salve Mestre", que o grego traduz pela expressão usual entre os helenos: chaíre! Mas Judas não deixa de recomendar aos capangas que não se excedam, e "o levem com todo o cuidado", pois aquele homem merece toda a consideração.


Jesus lhe recorda que "ele veio para isso", e continua sendo o "amigo" (hetaíre, eph’hó párei). O texto é seguramente assertivo, e não interrogativo, como é dado nas traduções vulgares ("amigo, a que vieste" ?). Nas inscrições das taças de vinho dessa época, lemos frequentemente: euphraínoô, eph’hó párei ou seja, "alegra-te, para isso vieste" (ou "estais aqui"); e’ encontramos, até mesmo, a frase completa de Jesus: hetaíre, eph’hó párei (cfr. Max Zerwick, Graecitas Bíblica", Roma, 1960, n. º 221ss – antigo 167ss -; e também Zorell, "Verbum Domini", ano 9 (1920) pág. 112-116; e mais E. C. E. Owen, "Journal of Theologic Studies", ano 29 (1927-28), pág. 384-386).


A frase registrada por Lucas ("Judas, com um beijo entregas o Filho do homem"?), depois de tudo o que ocorrera, assume sentido irônico, inconcebível naqueles instantes de suprema tensão. Mas os códices são unânimes em citá-la, o que não levanta suspeitas contra o fato de encontrar-se ela no original lucano.


Outra frase em que Lucas difere dos outros, é a pergunta atribuída aos discípulos: "Senhor, ferimos com o facão"? E sem esperar resposta, para não perder tempo, Pedro, impulsivo como sempre, puxa o facão da bainha e acomete contra um servo do Sumo-Sacerdote. Também essa pergunta, na confusão do momento, não parece retratar o ocorrido. Mas, tal como a primeira, esta segunda frase dá impressão de acréscimos posteriores, por conta de quem narrou a Lucas o ocorrido.


Após o gesto impensado de Pedro, que poderia ter provocado um tumulto perigoso, pela inferioridade numérica dos discípulos, o Mestre olha para ele e acalma-o: "deixa até isso", ou seja: "não interfiras, porque até isso está certo e previsto". E jogo após o aviso, para que se precavenha contra possíveis carmas negativos: "põe o facão na bainha dele, pois quem usa o facão, morre pelo facão". Era a confirma ção, na prática, do ensino teórico anteriormente dado: "não resistais ao homem mau" (MT 5:39, vol. 2).


Jesus não quer saber de violência: toma a orelha do servo, que João diz chamar-se "Malco" e a cura, segundo Lucas apenas. Temos a impressão de que o informante de Lucas contou que Pedro decepara a orelha do servo e Lucas pergunta: "Qual"? para ser esclarecido de que foi a "direita". E depois indaga: " Mas ele ficou assim ferido"? e o informante: "Não, Jesus o curou. Então o evangelista teve o cuidado de consignar a cura, que os outros calaram. Sua profissão médica o induziu a esse cuidado. A orelha talvez não tenha sido totalmente arrancada: pode ter ficado presa pela pele, quando Pedro desceu o facão de cima para baixo, e o servo desviou a cabeça para o lado esquerdo, de forma que só foi atingida a orelha direita.


Segundo João (episódio omitido nos sinópticos) Jesus se aproxima da malta e pergunta "A quem procuram" . A resposta é rápida: "Jesus, o nazoreu". No original não está ‘nazareno’, forma que só aparece em Marcos (1:24, 10:47; 14:67 e 16:6) e Lucas (4:34 e 24:19). A forma "nazoreu" está em Mateus (2:23 e 26:71), em Lucas (Lucas 18:37); em João (18:5 e 7 e em 19:19) e nos Atos (2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 24:5 e 26:9), podendo reler-se o que escrevemos no vol. 1.


Afirma João que, quando Jesus dá a resposta "Sou eu", o bando sentiu tal impacto, que deu um pulo para trás, atropelando-se, pelo que alguns caíram no chão. Dada a confusão, Jesus espera que se recomponham e repete a pergunta, obtendo a mesma resposta e retrucando da mesma forma. Mas já agora não há mais confusão. Então o Mestre pode concluir seu pensamento: "se é a mim que procurais, deixai que estes vão embora". Observamos que não os chama de "discípulos" para não atrair sobre eles o perigo de serem presos também.


E João anota que isso foi feito para realizar-se o que Jesus havia dito: "não perdi nem um dos que me deste" (JO 17:12). Depois disso é que João coloca o arremesso de Pedro contra o servo do sumosacerdote, mas tudo indica que o fato se deu antes: não se compreenderia que, depois de liberados para irem embora. Pedro tivesse avançado contra o grupo, pois isso teria anulado a recomendação de Jesus.


O que temos a seguir é a censura que o Mestre faz, demonstrando Sua estranheza de não terem tido a coragem de prendê-Lo quando estava a ensinar publicamente no templo, e viessem a fazê-lo como a um salteador, na escuridão da noite. Agostinho (Patrol. Lat. vol. 33, col. 981/982) comenta: Quid est nisi potestas diáboli et angelorum ejus, qui cum fuissent angeli lucis, facti sunt tenebrae, isto é. "por que, senão porque o poder do diabo e de seus anjos, que tinham sido anjo, de luz. se tornaram anjos das trevas"?


Depois disso, quando se aproximaram de Jesus e o algemaram (édêsan), todos os discípulos fugiram: pareceu-lhes perdida a batalha. Mas, por não pertencer ao grupo, um jovem (neanískos), que pelo adjetivo grego devia estar entre 14 e 16 anos, ali ficara a olhar. Estava nu, apenas enrolado num lençol de linho (síndona epì gymnoú), o que dá a entender que era de família abastada, pois os pobres dormiam com a mesma roupa com que andavam durante o dia, jogando-se em cima do enxergão; só os mais providos de meios, que possuíam lençóis, é que tiravam a roupa e dormiam nus, cobrindo-se com lençol. Mas isso ainda revela que esse mocinho devia morar próximo ao local, talvez na casa do jardim de Getsemani, e por isso despertara com o movimento e o barulho; enrolando-se, então, no lençol, viera ver o que se passava.


Quando, porém, um dos homens o agarrou, soutou-lhe na mão o lençol e fugiu nu para casa. Certo é que não se tratava de nenhum dos discípulos. Quem teria sido? João Crisóstomo, Gregório Magno e Beda disseram que devia ser João o Evangelista: Epifânio propõe que era Tiago, irmão de Jesus: outros dizem ter sido Lázaro, mas a este não cabia o qualificativo de neanískos.


A opinião mais corrente e lógica era de que se tratava do próprio Marcos, ou João-Marcos, o único que relata o fato por ter-se passado com ele mesmo, e não haver saído jamais de sua memória o susto que passou. Ora, Marcos parece ter sido sobrinho de Pedro (filho da irmã de Pedro que se chamava Maria, AT 12:12) e que bem podia morar fora de Jerusalém, como deduzimos de AT 12:10, onde se diz que, ao sair da prisão. Pedro "atravessou o portão de ferro que dá para a cidade, que se abriu sozinho" e foi ter à casa de Maria. Ainda lemos sobre Marcos em Atos 15:37-3 que é dito consobrinus Bárnabae, isto é, sobrinho ou primo de Barnabé (CL 4:10). A hipótese, em vista da idade de Marcos, parece bem viável.


O grupo fora enviado, vimo-lo, pelas autoridades religiosas do Sinédrio (sacerdotes, anciãos do povo e escribas). Nem se compreenderia que assim não fosse: o grande "mistério" iniciático de conquista do grau de hierofante só podia ser confiado a um Colégio Sacerdotal regular e legalmente constituído; sendo Jesus israelita, evidente que os homens que detinham o poder do sumo-sacerdócio é que teriam que desempenhar o rito do holocausto, embora humanamente nada soubessem do que estavam a fazer. Os romanos, no caso, só entraram como auxiliares da execução para o emprego da força física, já que a tortura para a "morte de Osiris" não poderia ter sido a lapidação (segundo a lei mosaica); o simbolismo exigia que fosse a crucificação, e esta só a autoridade civil romana possuía competência legal para aplicá-la.


Judas, ao cumprir sua dolorosa e árdua tarefa, indica a senha que dará à malta que vai prender seu Mestre que, qual cordeiro, se destina ao holocausto. E escolhe o sinal usual de respeito entre discípulos e mestres: o beijo na face.


Ao chegar próximo de Jesus embora firme em sua resolução de colaborar no drama sagrado, está constrangido e de coração amargurado, ao proferir as palavras de praxe: "Salve, Mestre"! Seu olhar e sua vibração deviam ser de profunda tristeza e apreensão, que se manifestaram no tom em que proferiu as palavras. E de tal forma devia estar abatido, que Jesus sentiu piedade e fez questão de confortálo com a resposta tranquilizadora registrada por Mateus, que assistiu pessoalmente à cena: "Amigo, vieste para isso"! Lembrava-lhe, assim, a resolução de seu Espírito, anterior à reencarnação, fazendo-lhe ver que tomara corpo físico na Terra exatamente com essa finalidade: como sacerdote da Escola Iniciática Assembleia do Caminho, entregar a vítima às mãos do Colégio Sacerdotal do Sinédrio, para que se consumasse o holocausto e fosse galgado mais um degrau na escala evolutiva de Jesus.


Mas apesar de ser nobre e elevada essa que podemos chamar verdadeiramente de "missão", apresentava para a personagem dificuldades que, para qualquer espírito fraco e titubeante, e para qualquer involuído, ainda escravo das emoções, seriam insuperáveis. Por exemplo, Pedro jamais teria condições, naquela existência, de desempenhar aquele papel. Sua emotividade não fora dominada, sua impulsividade era dirigida pela emoção, e por isso era ele explosivo e irrefletido em suas reações. Por seu ato, Judas demonstra Ter tido o Espírito (Individualidade) mais evoluído que Pedro, embora sua personagem ainda ressentisse deficiências que mais tarde o prejudicariam.


Mas no cumprimento de um dever para o qual se comprometera, o Espírito dominou a personagem humana encarnada e a fez agir, embora em estado de quase-transe, para que não houvesse possibilidade de interferência na ação indispensável. Todos experimentamos, na vida, essas situações, em que o Espírito assume o domínio completo: quando mais tarde olhamos para trás e analisamos nosso comportamento, admiramo-nos e perguntamos a nós mesmos: como tive coragem de agir assim nessa circunstância? Parece até que não fui eu que fiz isso! É que o intelecto não atingiu a noção do Eu verdadeiro, e julga ser seu eu apenas a personagem. Essas ações parecem-nos que são feitas quase em estado de "sonho", e só temos plena consciência delas a posteriori.


A frase de Jesus a Judas foi realmente tranquilizante "vieste para isso". E o vocativo amigo, com a palavra hetaíre - que exprime a amizade de companheirismo e camaradagem absolutas - revela-nos que o ato de Judas não foi de forma alguma considerado por Jesus como uma "traição", e sim como um testemunho de amizade, pois O estava ajudando a cumprir Sua missão dolorosa: era muito melhor que tudo ocorresse como estava previsto, do que ser deixado à discrição popular, arriscando-se o drama a não atingir sua finalidade predeterminada. Só os verdadeiros "amigos" são capazes de atos que, mesmo beneficiando, serão julgados por todos os que a eles assistem, mesquinhos e maléficos: ao amigo não importa a opinião das massas, mas sim o resultado bom que o amigo vai experimentar. E por isso são os "verdadeiros amigos" que avisam e repreendem de cara, ao invés de falar pelas costas.


E só os "verdadeiros amigos" são capazes de prejudicar-se até o âmago, para proporcionar ao amigo uma posição superior e vantajosa.


Será que Judas, em sua personagem, conseguiu recordar-se naquele momento, da resolução tomada antes de encarnar? Talvez sim, talvez não. Mas a angústia daquelas horas difíceis deve Ter-lhe obnubilado o intelecto, não deixando-o refletir nem meditar. No entanto, como veremos, cumprida a tarefa para a qual tivera que receber a importância estipulada a fim de não levantar suspeitas, vai restituí-la ao templo. E afasta-se totalmente do grupo, para ver se consegue acalmar-se. Só mais tarde aparecerá, para ver o resultado glorioso do Mestre, ao vencer a morte. Mas, quando O vê lanceado no peito, julga que tudo falhou e se desespera.


A prova da impulsividade explosiva governada pela emoção, em Pedro, manifesta-se quando puxa o facão da bainha e o desce violentamente sobre a cabeça do primeiro que ali aparece. Este desvia a cabeça para a esquerda, sendo atingido apenas na orelha direita.


Jesus compreende o impulso de Pedro, mas "sabendo tudo o que ia ocorrer", repreende-o: "põe teu facão na bainha: quem com ferro fere, com ferro será ferido. Lembra-te da Lei do Carma! Então, não deverei beber a taça que o Pai me destinou? Não atrapalhes a ação divina. Se isso não devesse acontecer assim, julgas que não poderia invocar meu Pai, e Ele me enviaria doze legiões de mensageiros desencarnados? (A legião era de 6. 000 homens: seriam, então 72. 000 espíritos).


Dizem alguns que essa alusão atingiu todos os discípulos: viriam doze legiões para suprir a vacilação dos doze discípulos...


Mas João, o simbolista espiritual, atribui ao servo do sumo-sacerdote um nome: malco. Ora, esse nome significa REI. Não diremos que era "falso" o nome, nem "inventado" por João, pois houve outras personagens que o usaram no Antigo Testamento: Malachias, Melcha (fem.), Melchia ou Melchias, Mechon, Melech, além do conhecido composto Melquisedec.


Entretanto, perguntamo-nos por que teria sido citado esse nome tão tipicamente simbólico? Que razões haveria para citar assim um nome que, na realidade, nenhum interesse possuía. Com efeito, PeSABEDORIA DO EVANGELHO dro avança para destruir o "rei" ou "príncipe deste mundo" (tôn archôn toú kósmou toútou) de que Jesus falava: o rei das trevas, o símbolo personificado da força do Antissistema.


Essa maneira de agir mantém-se ainda hoje entre muitos que "se dizem" espiritualistas, embora na realidade ajam com as armas e à maneira do Antissistema: igualam-se, na ação, aos que querem convencer que não devem agir assim; gritam com a criança que grita, para ensinar-lhe a não gritar; batem na criança que bate, para dizer-lhe que não deve bater; matam "legalmente" o assassino que matou, para convencê-lo, a ele e ao povo, de que não pode nem deve matar! Qual o pior assassino? O que mata num desvario passional incontrolado e impensado, ou o que fria e deliberadamente manda matar o doente que se desvairou? Sofismas e desculpas não inocentam ninguém.


O ensino de Jesus é claro: não toque nos corpos, para não assumir carmas negativos. Não use violência, que atrairá violências dobradas. Não reaja intempestivamente: deixe crescer o joio junto com o trigo, pois na hora da colheita serão separados (MT 13:30). Não enfrente o "rei do mundo", pois ele cairá por si mesmo. se tivessem que ser esmagadas as forças do Antissistema, julgas que meu Pai não teria o poder para enviar à Terra legiões de mensageiros que tudo arrasariam? Se não o faz, é que esse não é o modo certo de vencer. Não adianta "espancar" as trevas: basta que a luz se acenda silenciosamente.


Quem terá a capacidade de julgar os atos do Pai? "Quem és tu, ó homem, que replicas a Deus?" (RM 9:20).


Não esqueçamos que o número DOZE é o símbolo, no plano superior, dos messias ou "enviados", que por isso cabe aqui ad unguem, no contexto: mas se o Pai, que tudo governa, acha que os homens têm que evoluir por si mesmos, à custa do esforço e dos atritos purificadores da dor, esse é que constitui o caminho melhor, e não o envio "em massa" de mensageiros celestes. Pelo menos, assim era naquela época, o que não exclui que, em circunstâncias diferentes, diferente seja o modo de agir.


No entanto, o gesto de Pedro está plenamente coerente com seu temperamento exaltado do primeiro "raio", o do Poder, que constrói e destrói. Ele sabia o que devia ocorrer com Jesus, tanto que não reagiu contra Judas quando - tendo perfeito conhecimento do que estava para acontecer - nem se mexe ao vê-lo sair do cenáculo para "entregar" o Mestre. Mas não contava com o modo de agir dos profanos e, ao ver chegando aquele grupo armado de paus e tochas, assusta-se e não suporta o impacto, supondo que aquela malta ia massacrar o querido Rabbi ali mesmo. Daí não se ter contido. O holocausto previsto, sim; mas desse jeito, também não!


Lucas é o único a assinalar a cura de Malco, como vimos.


Depois desse gesto e das palavras dirigidas a Pedro, Jesus encaminha-se para o grupo que se mantinha a alguns passos de distância, a fim de recomendar-lhes que "não toquem" em Seus discípulos.


Mas quer esclarecer bem qual a ordem que tinham recebido. Pergunta-lhes, pois, "quem" é que procuram: só Ele, ou o grupo? A resposta é clara: só "Jesus, o nazareu". Jesus inicia a frase, assumindo a responsabilidade total e única: "Sou eu"!


João registrou a cena. Impressionara-o a cena do susto daqueles homens rudes, pulando para trás e atropelando-se, alguns até caindo ao chão. Psicologicamente pode explicar-se pela ideia que tiveram, de que ia dar-se, da parte de Jesus que caminhava para eles, uma resistência inopinada. Então recuaram, para tomar posição de defesa. Como estavam muito aglomerados, os da frente tropeçaram nos que estavam atrás. Psiquicamente pode supor-se que a força vibratória do SOM emitido, os tenha atingido qual lambada inesperada e aguda, pertubando-os e assustando-os.


Em vista da confusão, Jesus aguarda que se recomponham e repete a pergunta: exige bem claro o objetivo da busca, a fim de impor a condição: "se é a mim que buscais, deixai que estes se vão". E João esclarece: "para que se cumprisse a palavra de Jesus, que dissera: "não perdi NEM UM dos que me deste", pois a TODOS veio Jesus tirar do Antissistema; nem mesmo Judas se "perdeu", mas apenas se sacrificou para servir de instrumento que possibilitasse a ação das trevas.


Exigida a condição, dirige-se ao grupo com a autoridade que lhe dá sua posição de Espírito Superior, perguntando-lhes por que não O prenderam quando estava, durante dias seguidos, sentado no templo a ensinar, rodeado de Seus discípulos. Protesta, pois, com justiça, que tinham vindo armados, como para prender um salteador afeito a resistir violentamente com as armas.


O protesto caiu no vazio, mas ficou consignado, demonstrando que o homem Jesus, em Sua personagem, não era fraco, medroso nem covarde, e enfrentava as situações de cabeça erguida. Não era aquela figura dócil e quase efeminada que alguns nos apresentam. Manso, sim, de coração, mas não de atitudes, todas másculas e vigorosas; sujeitando-se às humilhações "para que se cumprissem as Escrituras" no que haviam dito a Seu respeito. Manso com os pobres, os doentes, os pecadores humildes, mas altivo e até arrogante diante dos poderosos e das autoridades constituídas, falando-lhes sobranceiramente de cara. Magnífico exemplo!


Lucas acrescenta uma frase: "esta é a vossa hora e o poder das trevas". Para que tudo pudesse ocorrer segundo a predeterminação das Forças de Luz, era mister que as trevas interviessem, para realizar atos inexequíveis por Aquelas. Mas nem por isso deixaram de estar sujeitas a Elas, obedecendo-
Lhes, embora a contragosto. Era a declaração manifesta de que voluntariamente deixava que o Anti-

Sistema agisse em Sua personagem, a fim de obter resultados positivos na área do Sistema.


Foi quando todas resolveram "fugir", embrenhando-se por entre as oliveiras do jardim. Todos o abandonaram, inclusive Pedro e João, e mesmo seus irmãos Judas Tadeu e Tiago.


Compreenderam que chegara a hora tão anunciada por Jesus, e que a presença deles perturbaria o bom andamento do drama. São acusados de "ingratidão" e de "poltroneria". Todavia, da mesma forma que os grandes voos místicos só podem ser realizados a sós, assim também as grandes experiências (páthos) são indispensavelmente vividas em solidão absoluta: "vem a hora em que cada um seguirá para seu lado, e serei deixado sozinho" (JO 16:31).


A interpretação humana pende sempre a julgar mal qualquer atitude dos outros, sem querer aprofundar o olhar para descobrir a essência última dos atos. Tão fácil se torna acusar e atribuir o mal a tudo o que se vê, que ninguém quer dar-se ao trabalho de pensar antes de falar. E tão fácil é projetar nos outros os próprios sentimentos íntimos e inconfessáveis, que a maledicência e a calúnia se tornam pão cotidiano. E lamentavelmente essa é uma atitude mais comum entre espiritualistas que entre materialistas, e a razão é que os primeiros estão intimamente convictos de que são os seres "mais evoluídos, perfeitos e infalíveis" do planeta: a opinião deles é A CERTA. Então, divulgam-na ao máximo, procurando rebaixar todos os "concorrentes", para que só eles fiquem "de cima", no pedestal da perfeição e com a auréola de "santos" e de "sábios".


Diz João que, depois de tudo, a escolta prendeu Jesus e o "algemou". O "tribuno", de que fala nessa frase, dá a entender que era o grupo chefiado por uma autoridade do exército romano. Mas jamais o orgulho de um romano, sobretudo oficial, teria permitido que um "tribuno" chefiasse um grupo de servos. Seria como se hoje imaginássemos um capitão do exército oficialmente à frente de um grupo heterogêneo de homens armados de paus e facões. Por que então teria João usado esse termo técnico?


Parece-nos que no sentido popular: o "capitão" do grupo, como ainda dizemos o "capitão" do time de futebol: o chefe, o cabeça, o que dirigia.


Estava, pois, a vítima entregue às mãos dos profanos, para ser levada às autoridades do Colégio Sacerdotal, a fim de cumprir-se o drama que a elevaria um passo acima na escalada evolutiva.


Veremos como agiu e por que sofrimentos passou para galgar o grau iniciático de Sumo Sacerdote da Ordem Sacerdotal de Melquisedec, a que pertencia.


rm 9:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 1:1-4

Por este prólogo, ficamos sabendo que muitos haviam tentando escrever a história da vida de Jesus.


Mas as obras eram desorganizadas, já que os autores não possuíam cultura. Lucas, por ser médico, estava acostumado ao estudo sistemático, tendo por isso competência para traçar um quadro numa ordem que era mais lógica que cronológica.


É o que ele tenta fazer. Habituado, porém, à pesquisa científica, antes de fazê-lo empreende a busca de pessoas que haviam conhecido de perto o Mestre e acompanhado Sua vida, já que o médico grego não chegara a encontrar-se pessoalmente com Jesus.


Pelo que narra, e por suas viagens ao lado de Paulo, passando por Éfeso, chegamos à conclusão de que uma das pessoas ouvidas foi Maria, a mãe de Jesus, que passou os últimos anos de sua vida nessa cidade, em companhia de João (o Evangelista).


Lucas deseja começar "desde o princípio" (άνοθεν). Esse advérbio grego pode ter dois sentidos principais: " do alto" (donde o sentido de "desde o começo", isto é, "do ponto mais alto no tempo"), e tamb ém o sentido de "de novo". Ambos podem caber aqui: "depois de haver investigado tudo cuidadosamente de novo", ou seja, sem fiar-se ao que apenas lera nos muitos escritos anteriores.
A obra é dedicada a Teófilo, palavra grega θεόφιλος que significa "amigo de Deus". De modo geral, afirmam os comentadores tratar-se de uma personagem real e viva àquela época, por causa do títul "excelentíssimo" que lhe é anteposto. E deduzem ser o "Teófilo" convertido por Pedro em Antióquia, e do qual fala a obra Recognitiones (Patrologia Grega, vol. 1, col. 1453), dizendo-se "o mais elevado entre todos os poderosos da cidade".

Entretanto, parece-nos dirigir-se Lucas aos cristãos que realmente fossem "amigos de Deus no mais sublime ou excelente sentido". Não confundamos o sentido atual do título "excelentíssimo", aplicado habitualmente às pessoas de condição social elevada, com o sentido etimológico da palavra, ainda usado por nós, quando dizemos: "esta pintura está excelente". A época de Lucas, não nos consta ser corrente o título honorífico; mas é indubitável que o sentido etimológico existia.


Compreendamos, então: "ó amigo excelente de Deus".


O mesmo tipo de prólogo lemos no início dos "Atos dos Apóstolos", obra também do mesmo autor Lucas, e que serviria de continuação natural ao Evangelho que ele escrevera. Nos Atos lemos: "em minha primeira narrativa, ó Teófilo, contei"...


Se pois, os cristãos, a quem se dirigia Lucas, eram "excelentes", no mais elevado grau (excelentíssimos), o evangelista tinha a intenção de dedicar-lhes uma obra com revelações profundas, alegóricas e simbólicas, que pudessem trazer algo mais didático quanto à espiritualização; e não apenas o relat "histórico e cronológico".


Queixam-se os comentadores profanos de que não há datas nos, Evangelhos, e que portanto os fatos não podem ser situados "cronologicamente na História". Mas eles não escreveram para a personalidade transitória: trouxeram ensinos para a individualidade eterna, transitoriamente de passagem pela Terra

("enquanto estou nesta TENDA DE VIAGEM", 2PE 1:13). E por isso, o essencial era o sentido profundo, que se escondia nas entrelinhas, e que hoje precisa ser lido mais com o coração do que com o intelecto.


RESUMO DA TEORIA DA ORIGEM E DO DESTINO DO ESPÍRITO


Os cristãos, pelo menos os que eram, "excelentíssimos amigos de Deus", deviam ter conhecimento do sentido profundo (digamos "oculto") que havia nos ensinos e nas palavras de Jesus, assim como nos de toda a Antiga Escritura (da qual dizia Paulo que, àquela época, "ainda não fora levantado o véu", 2CO 3:14) com referência à origem e destino da criatura humana.


Cada ensinamento e cada fato constituem, por si mesmos, uma alusão, clara ou velada, à orientação que Jesus deu à Humanidade, para que pudesse jornadear com segurança pela Terra.


Afastados de Deus, da Fonte de Luz (não por distância física, mas por frequência vibratória muito mais baixa), o Espírito tinha a finalidade de tornar a elevar sua frequência, para novamente aproximar-se do Grande Foco de Luz Incriada.


Note-se bem que, estando Deus em toda parte e em tudo (EF 4:6) e em todos (1CO 15:28), ninguém e nada pode jamais "separar-se" de Deus, donde tudo provém e no Qual se encontram todas as coisas, já que Deus é a substância última, a essência REAL de tudo e de todos. Tudo o que "existe", EST EX, ou seja, está de fora, exteriorizado, mas não "fora" de Deus, e sim DENTRO DELE.

Assim, a centelha divina, o "Raio de Luz", afastando-se do Foco - não por distanciamento físico, mas por abaixamento de suas vibrações, chegou ao ponto ínfimo de vibrações por segundo, caindo no frio da matéria (de 1 a 16 vibrações por segundo). Daí terá novamente que elevar sua frequência vibratória até o ponto de energia e, continuando sua elevação, até o espírito, e mais além ainda, onde nosso intelecto não alcança.


A criatura humana, pois, no estágio atual - a quem Jesus trouxe Seus ensinamentos - é uma Centelha-

Divina, porque provém de Deus (AT 17:28, "Dele também somos geração"). Mas está lançada numa peregrinação pela Terra, numa jornada árdua para o Infinito. Na criatura, então, a essência fundamental é a Centelha-Divina, a Mônada: isso constitui nosso EU PROFUNDO ou EU SUPREMO, também denominado CRISTO INTERNO, que é a manifestação da Divindade.


Entretanto, um raio-de-sol, por mais que se afaste de sua fonte, nunca pode ser dela separado, nunca pode "destacar-se" dela (quem jamais conseguiu "isolar" um raio-de-sol de sua fonte? qualquer tentativa de interceptá-lo, fá-lo retirar-se para trás, e só permanecemos com a sombra e as trevas) . Assim o ser humano, o EU profundo, jamais poderá ser "destacado" nem "separado" de sua Fonte, que é Deus; poderá afastar-se aparentemente, por esfriamento, devido à baixa frequência vibratória que assumiu.


Ora, acontece que esse Raio-de-Sol (a Centelha-Divina) se torna o que chamamos um "Espírito", ao assumir uma individualidade. Esse espírito apresenta tríplice manifestação ("à imagem e semelhança dos elohim", GN 1:26):

— 1 - a Centelha-Divina - o EU, o AMOR;


-2 - a Mente Criadora - o Verbo, o AMANTE

— 3 - o Espírito Individualizado - o Filho, o AMADO, que é sua manifestação no tempo e no espaço.


Encontramos, pois, o ser humano constituído, fundamental e profundamente, pela Centelha-Divina, que é o EU profundo (o "atma" dos hindus); a mente criadora e inspiradora, que reside no coração (há 86 passagens no Evangelho que o afirmam categoricamente), e a individualização, que constitui o Esp írito, iluminado pela Centelha (hindu: "búdico"), com sua expressão "causal", porque é a causa de toda evolução.


Essa trípice manifestação da Mônada é chamada a INDIVIDUALIDADE ou o TRIÂNGULO SUPERIOR do ser humano atual.


Entretanto, ao baixar mais suas vibrações, esse conjunto desce à matéria ("torna-se carne", JO I: 14), manifestando-se no tempo e no espaço, e constituindo a PERSONALIDADE ou o QUATERNARIO INFERIOR, para onde passa sua consciência, enquanto se encontra "crucificada" no corpo físico.


É chamado "quaternário" porque se subdivide em quatro partes:

— 1 - o Intelecto (também denominado mente concreta, porque age no cérebro físico e através dele);


— 2 - o astral, plano em que vibram os sentimentos e emoções;


— 3 - o duplo etérico, em que vibram as sensações e instintos;


— 4 - o corpo físico ou denso, que é a materialização de nossos pensamentos, isto é, dos pensamentos e desejos do Espírito, acumulando em si e exteriorizando na Terra, todos os efeitos produzidos pelas ações passadas do próprio Espirito.


Entre a Individualidade e a Personalidade, existe uma PONTE de ligação, através da qual a consciênci "pequena" da Personalidade (única ativa e consciente no estágio atual das grandes massas humanas), pode comunicar-se com a consciência "superior" da Individualidade (que os cientistas começam a entrever e denominam, ora "superconsciente", ora "inconsciente profundo") . Essa ponte de ligação é chamada INTUIÇÃO.


Temos, então, no processo mental, três aspectos:

— 1 - o Pensamento criador, produzido pela Mente Inspiradora;


— 2 - o Raciocínio, produzido pelo cérebro físico, e que é puramente discursivo;


— 3 - a ligação entre os dois, que se realiza pela Intuição.


Podemos portanto definir a INTUIÇÃO como "o contato que se estabelece entre a mente espiritual (individualidade) e o intelecto (personalidade)".


Em outras palavras: "é o afloramento do superconsciente no consciente atual".


Todas essas explicações são indispensáveis para a compreensão dos símbolos e alegorias que se encontram nos fatos evangélicos, nos ensinamentos de Jesus, assim como no de todos os demais mestres da Humanidade.


Como toda Escritura "divinamente revelada ", isto é, trazida à Humanidade para ajudá-la a encaminharse na senda evolutiva, o Evangelho. apresenta DOIS sentidos principais:

— 1 - um sentido para a personalidade (sentido literal, único que pode ser percebido por aqueles que só trabalham com raciocínio, e não realizaram ainda, por meio da intuição, sua ligação com a consciência profunda);


— 2 - um sentido para a individualidade (que é o alegórico, o simbólico, e o místico ou espiritual).


Ambos são REAIS e produzem seus efeitos, cada qual em sua escala própria na fase evolutiva em que se encontra o leitor.


Quando aprendemos a descobrir, num FATO, o sentido simbólico, ou quando vemos que uma PERSONAGEM representa um simbolismo, isto NÃO significa que o fato não se tenha realizado, nem que a personagem não tenha tido existência REAL. Não. Há que atentar continuamente para isto: os FATOS REALIZARAM-SE; as PERSONALIDADES EXISTIRAM.


Desses fatos, porém, e dessas personagens (que AMBOS tiveram existência REAL), deduzimos e compreendemos um sentido profundo alegórico, simbólico ou místico, um ensinamento oculto, que só pode aparecer a quem tenha "olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração de entender" (cfr. MC 8:17-18," não compreendes ainda nem entendeis ? tendes vosso coração endurecido? tendo olhos não vedes, tendo ouvidos não ouvis?" e também DT 29:4, "Mas YHWH não vos deu até hoje coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir").


Uma coisa, porém, é essencial: NÃO PERDE O EQUILÍBRIO. Nada de exageros, nem para um lado (vendo só a parte e o sentido literal), nem para o outro (interpretando o Evangelho apenas como simbolismo e negando o sentido literal) . Os dois TÊM que ser levados em conta. AMBOS são REAIS e instrutivos.


Assim, verificamos que todas as personagens citadas são reais, físicas, existentes na matéria, mas constituem, além disso, TAMBÉM, um símbolo para esclarecer a caminhada evolutiva do Espírito através de suas numerosas vidas sucessivas, iniciadas no infinito da eternidade e que terminarão na eternidade do infinito, embora, no momento presente, estejam jornadeando através do tempo finito e do espaço limitado.


A fim de dar um pequeno e rápido exemplo, num relancear d’olhos, daremos em esquema os símbolos mais acentuados das personagens evangélicas. A pouco e pouco chamaremos a atenção de nossos leitores sobre outras personalidades e fatos que forem ocorrendo.


TRÍADE SUPERIOR ou INDIVIDUALIDADE eterna, que reencarna muitas vezes até total libertação de todos os desejos, conquistada através das experiências de prazer e dor.


O que é | O que faz
O que é

Centelha-Divina, Atma, Mônada, EU profundo - CRISTO INTERNO.


O que faz

Envolve-se e desenvolve, sem já mais errar nem sofrer, porque é perfeita e onisciente, como emanação da Divindade.


O que é

Mente-espiritual (Manas) Vibra no plano mental, criando ideias e formas e individualizando o Espírito, lançando-o à personalidade para fazê-lo evoluir.


O que faz

Criador de Ideias e inspirador, que transmite os impulsos e chamados do EU profundo, forçando a evoluir. Mas, desligado da personalidade pela supremacia do intelecto, com ele só se comunica por lampejos, pela intuição.


O que é

Espírito - Vibra no plano causal, registro das causas e experiências e impulsionador dos efeitos.


O que faz Involui e evolui, errando e aprendendo, através da dor e das experiências adquirida em sua imensa jornada evolutiva.


INTUIÇÃO - ponte de ligação entre a mente e o intelecto, ou seja, entre a individualidade e a personalidade.


O CRISTO


CRISTO, a terceira manifestação de Deus, o Filho Unigênito do Pai (ou Verbo), está integralmente em todas as coisas criadas, embora nenhuma coisa criada seja O CRISTO senão quando souber anularse totalmente, para deixar que o Cristo se manifeste nela.


Há exemplos que poderão esclarecer esta verdade.


Apanhe um espelho grande: ele refletirá o sol. Quebre esse espelho num milhão de pedacinhos: cada pedacinho de per si refletirá o sol. Já reparou nisso? Se o desenho estivesse NO espelho, e ele se partisse, cada pedacinho ficaria com uma parte minúscula de um só desenho grande. Mas com o sol não é isso que se dá: cada pedacinho do espelho refletirá o sol todinho.


Ora. embora não possamos dizer que o pedaço de espelho SEJA o sol, teremos que confessar que ali ESTÁ o sol, todo inteiro, com seu calor e sua luz. E quanto mais puro, perfeito e sem jaça for o espelho, melhor refletirá o sol. E as manchas que o espelho tiver, tornando defeituosa e manchada a imagem do sol, deverão ser imputadas ao espelho, e não ao sol que continua perfeito. O reflexo dependerá da qualidade do espelho; assim a manifestação Crística nas criaturas dependerá de sua evolução e pureza, e em nada diminuirão a perfeição do Cristo.


Outra comparação pode ser feita: um aparelho de televisão. A cena representada no estúdio é uma só, mas as imagens e o som poderão multiplicar-se aos milhares, sem que nada perca de si mesma a cena do estúdio. E no entanto, em cada aparelho receptor entrará a imagem TOTAL e INTEGRAL. Se algum defeito houver no aparelho receptor, a culpa será da deficiência do aparelho, e não da imagem projetada. E podemos dizer que a cena ESTÁ toda no aparelho receptor, embora esse aparelho NÃO SEJA a cena. Assim o Cristo ESTÁ em todas as criaturas, INTEGRALMENTE, não obstante cada criatura só manifestá-lo conforme seu estágio evolutivo, isto é, com a imagem distorcida pelas deficiências DA CRIATURA que o manifesta, e NÃO do Cristo, cuja projeção é perfeita.


O rádio é outro exemplo, e muito outros poderiam ser trazidos.


Da mesma forma que, quanto melhor o espelho, a televisão ou o aparelho de rádio, tanto melhor poder ão manifestar o sol, a imagem e o som, assim ocorre com a manifestação da força cristônica em cada criatura.


Por isso é que JESUS, a criatura mais perfeita e pura (pelo menos em relação à Terra), pode integralmente e sem Jaça. E por faze-lo. justamente, é que foi denominado Jesus, o CRISTO.


E porque o Cristo é a manifestação integral de DEUS, foi com razão que a Humanidade o confundiu com o próprio Deus. Tanto mais que, em se tratando da encarnação de Jeová (YHWH), conforme predissera Isaías (Isaías 60:2), e sendo Jeová considerado como Deus, mais do que justo era que Jesus fosse considerado Deus; não Deus O ABSOLUTO, o Pai, mas o FILHO DE DEUS, Sua manifestação entre os homens, "aquele que é" (YHWH = Jeová), como Jesus mesmo se definiu: "antes que Abraão fosse feito, EU SOU" (JO 8:58). Ora, "EU SOU" é exatamente o sentido de YHWH (YAHWEH ou Jeová).


Então o próprio Jesus confirmou que Ele era Jeová, a encarnação de Jeová.


Na realidade, em relação a nós tão pequenos e imperfeitos, a manifestação divina em Jesus foi total, e bem pode Ele ser dito Deus (embora não em sentido absoluto); da mesma forma que podemos dizer que o reflexo do sol num espelho de cristal puríssimo seja O SOL; ou que a música reproduzida por ótimo aparelho de rádio ou de vitrola, seja A ORQUESTRA. Nesse sentido, Jesus é indubitavelmente Deus, porque "Nele reside a PLENITUDE DA DIVINDADE" (CL 2:9). Entretanto, TODAS AS CRIATURAS também têm em si essa mesma plenitude ("da PLENITUDE DELE TODOS NÓS RECEBEMOS", JO 1:16), apesar de não na manifestarem por causa das próprias deficiências e defeitos.


Foi nesse sentido que Jesus pode confirmar o Salmista (SL 81:6) e dizer: "vós SOIS deuses" (JO 10:35), da mesma forma que podemos afirmar que cada pequenino reflexo do sol num espelho é o sol; embora em sentido relativo, já que o sol, em sentido absoluto, é UM só; e também DEUS, em sentido absoluto, é UM só, se bem que esteja manifestado integral e plenamente em TODOS (1CO 15:28) e em TUDO (EF 4:6).


MANIFESTAÇÃO CRÍSTICA


Aproveitando o assunto que ventilamos, procuremos dizer de modo sumário e sucinto, simplificando ao máximo (para poder ser compreendidos por todos), COMO essa Manifestação Divina ESTA em todas as coisas e COMO, através da evolução, as criaturas irão manifestando cada vez mais e melhor o CRISTO INTERNO.


Comparemos o fato ainda ao sol (O ser que melhor representa, para nós da Terra, a Divindade - e que por isso foi apresentado antigamente como a maior manifestação divina). Um raio-de-sol, sempre ligado à sua fonte, afasta-se, no espaço e no tempo, de seu foco. Após caminhar durante oito minutos, atravessando 150 milhões de quilômetros, chega a nós, sofrendo várias refrações ao entrar na atmosfera terrestre. Sua luminosidade é diminuída e seu calor abrandado, por causa desse afastamento. No entanto o raio-de-sol, que perdeu luz e calor, não perdeu sua essência íntima.


Da mesma forma, a Centelha-Divina, sem jamais separar-se nem destacar-se de seu Foco, afasta-se dele, não espacial nem temporalmente, mas VIBRACIONALMENTE, isto é, baixando suas vibrações, envolvendo-se em si mesma, concentrando-se, contraindo-se, e chega ao ponto mais baixo que conhecemos, solidificando-se na matéria. Proveniente da vibração mais alta que possamos imaginar, o raio luminoso que partiu da Fonte de Luz Incriada vai gradativamente baixando o número de suas vibra ções e diminuindo a frequência por segundo, de acordo com o princípio já comprovado pela ciência da física. No entanto, jamais chega a zero (ao nada), porque a energia jamais se destrói.


Esse fato científico de que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas "transformada", é perfeitamente certo. A mesma quantidade de energia que existia, neste globo, há milhões ou bilhões de anos, continua a mesma, sem crescer nem diminuir. Perfeito: porque essa energia é exatamente a manifesta ção divina; e sendo infinito Deus, nada pode ser-lhe acrescentado nem tirado: o infinito não pode sofrer aumento nem diminuição de qualquer espécie.


Então, o FOCO-DE-LUZ-INCRIADA é Deus, que irradia por Sua própria natureza, assim como o sol.


Sendo luz, TEM que iluminar; sendo calor, TEM que aquecer; sendo energia, TEM que irradiá-la, e tudo por NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEVITAVEL.


Mas à medida que sua irradiação se afasta, vai baixando sua frequência vibratória, segundo o "efeito de Compton" que diz: "quando uma radiação de frequência elevada encontra um elétron livre, sua frequ ência diminui" (além de outras consequências, que não vêm ao caso no momento).


Portanto, à proporção que se afasta do Foco (sem dele destacar-se jamais), sua frequência espiritual baixa para ENERGIA, e daí desce mais para a MATÉRIA. (Consulte-se, a propósito, a "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi). Entretanto, permanecera sempre a vibrar, porque, no Universo, tudo o que existe é vibração e tem movimento. A frequência vibratória pode chegar ao mínimo, mas nunca atingirá o zero (o nada), segundo a "teoria dos limites": por mais que aumente o divisor ou denominador

(1/10n+1), mesmo aproximando-se do infinitamente pequeno, jamais chegará a zero.


Ora, quando o Raio Espiritual, dotado de Mente Inteligente - o que é natural, por causa da Fonte de onde proveio que é a Inteligência Universal - parte de seu Foco, automaticamente esse Raio baixa suas vibrações e se torna INDIVIDUAL (ESPÍRITO).


Esse Espírito, pelo movimento inicial da partida (Lei de Inércia) vai descendo suas vibrações até o ponto máximo, sendo então a Centelha-Divina envolvida pela matéria, na qual o Espírito se transforma, ou melhor, da qual o Espírito se reveste. O Raio-de-Luz se concentra, contrai, condensa e cristaliza, solidificando-se.


O processo é claro: o Raio-Divino tem EM SI, potencialmente, a matéria (já que o MAIS contém o MENOS) e a vibração mais elevada contém em si, potencialmente, a vibração mais baixa. Não havendo diferença outra, entre espírito e matéria, senão a da escala vibratória, se o espírito baixa demais suas vibrações, ele chega à materialização, ou seja, congela-se, na expressão de Albert Einstein. Mas o oposto é também verdadeiro: a matéria contém EM SI, potencialmente, o espírito: bastar-lhe-á fazer elevar-se sua frequência vibratória, para retornar a ser espírito puro. A essa descida vibratória do raio-de-luz, chamaram outrora os teólogos, por falta de melhor expressão, de QUEDA DOS ANJOS. E a prova de que tinham noção do que estavam dizendo, é que chamaram ao pólo oposto do espírito (a matéria) de "adversário" do espírito (ou seja, DIABO, que em grego significa" opositor" ou "adversário"); e mais ainda: o "guia e chefe" do adversário era chamado LUCIFER, palavra latina que significa "portador da luz". Observe-se bem: se a matéria era o opositor do espírito (porque em pólos opostos), e se o "chefe" personificado era "Lúcifer" (portador da luz), isto demonstra que, pelo menos inconscientemente, se sabia que a MATÉRIA TINHA A LUZ EM SI, era "portadora da luz", isto é, do espírito-divino.


OBJEÇÕES


Antes de prosseguir, vamos responder a algumas objeções: 1. ª - Se O Raio-de-Luz possui MENTE DIVINA (portanto consciente e onisciente e perfeita), como se torna capaz de erros?


R. - O Raio-de-Luz, a Centelha-Divina, jamais erra, nem sofre, nem involui: sua tarefa é envolver-se, concentrar-se, contrair-se, para impulsionar à evolução a individualização que dele mesmo surgiu.


Essa individualização, ou Espírito, é um NOVO SER, que surge "simples e ignorante" (resposta n. º115 de "O Livro dos Espírito" de Allan Kardec). E o próprio espírito que responde, esclarece: "ignorante no sentido de não saber", de não ter colhido ainda experiências.


Há, pois, uma diferença fundamental entre a Centelha-Divina e o Espírito.


O Espírito é criado pela (por ocasião da) individualização da Centelha. Como se dá isso?


A Centelha é a irradiação da Divindade, do Princípio Inteligente Universal e Incriado; é Sua manifesta ção, com a Mente própria de origem divina. Mas o Espírito é a individualização que nasce dessa Centelha, e por isso é "obra de Deus, filho de Deus". (resposta n... º 77, idem ibidem).


O Espírito, portanto, pelo menos logicamente tem um princípio, embora a Centelha, por ser emanação direta de Deus, seja ETERNA quanto o próprio Deus.


Mas, como a irradiação é uma NECESSIDADE INTRÍNSECA da Divindade, assim também a individualiza ção da Centelha é uma NECESSIDADE INTRÍNSECA dessa mesma Centelha. Toda Centelha que parte do Foco Divino inexoravelmente se individualiza. Donde pode afirmar-se que o Espírito não tem princípio, porque é o resultado necessário e inevitável da própria essência da Divindade. Allan Kardec recebeu na resposta 78 quase que essas mesmas palavras: "podemos dizer que não temos principio, significando que, sendo eterno, Deus há de ter criado sempre, ininterruptamente". E na resposta 79, vem a definição clara e insofismável de tudo o que asseveramos acima, confirmando a nossa tese:

"os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente"; é esse "Princípio Inteligente" que chamamos DEUS, que se manifesta necessária e inevitavelmente pelas Centelhas-Divinas que Dele se irradiam, pelos Raios-de-Luz que Dele partem.


Então a Centelha-Divina (que tem a mesma essência do Princípio Inteligente) jamais erra nem sofre nem involui, porque, tal como sua Fonte-Incriada (DEUS) é inatingível a qualquer força finita, temporal ou espacial, e isto por sua própria natureza, que é divina. E como tudo o Que é de essência divina é REAL, sua individualização é REAL e constitui UM ESPÍRITO REAL. Mas esse Espírito, como individualidade, ainda é "simples e ignorante". Então a Centelha-Divina, que o anima, impulsiona-o a descer até a matéria, e permanece dentro dele através de todos os passos de seu aprendizado experimental, ou seja, de sua evolução, a fim de que, individualizado como está, conquiste conhecimento e sabedoria, através das experiências por ele mesmo vividas, e finalmente atinja POR SI, o estado de perfeição em que foi criado, mas já então PERFEITO E SÁBIO. A Centelha-Divina jamais o abandona. DE DENTRO DELE impulsiona-o evoluir, dirigindo-lhe, todos os movimentos e aspirações, mas sem forçá-lo nem coagi-lo: é uma força natural e constante que o atrai a si, à sua própria perfeição intrínseca e divina.


Resumindo: por que é da natureza da Centelha a individualização de um Espírito? Porque NÃO PODE DEIXAIR DE FAZÊ-LO. Sendo a Centelha um Raio-de-Luz que parte do Foco-Incriado, que é Deus, o Princípio Inteligente, e portanto, possuindo ela também a ESSÊNCIA DIVINA, ela tem, EM SI MESMA, como NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEXORÁVEL, a objetividade concreta, a realidade objetiva. Em consequência, essa Centelha é UM EU, um ser objetivo e real, e NÃO PODE deixar de produzir um SER OBJETIVO. E como o Princípio Inteligente ou Foco-de-Luz-Incriado irradi "sempre e ininterruptamente", assim "Deus há de ter criado sempre e ininterruptamente" e continua criando até hoje: "meu Pai até agora trabalha (produz com seu trabalho = έργαςεгαι) como ensinou Jesus em JO 5:17).

A Centelha, então, É NOSSO VERDADEIRO "EU", que apenas se envolve e desenvolve, se contrai e descontrai, impelindo nosso Espírito à evolução. O Espírito, aprisionado na matéria (involuído) é que terá que evoluir, pelo impulso da Centelha (nosso EU) que está INCLUÍDO e em nosso Espírito.


Firmemos ainda o fato de que a Centelha possui MENTE SÁBIA E PERFEITA, mas o Espírito recebe o influxo desse atributo como uma potencialidade, e ele deverá desenvolver-se (evoluir) aprendendo a custa própria, até chegar a sintonia total, à união absoluta com o CRISTO INTERNO (que é a Centelha-

Divina, nosso verdadeiro EU). Só nesse ponto pode a MENTE de nosso EU agir livremente atrav és do nosso Espírito. Recordemos as palavras do CRISTO (o EU profundo) de Jesus: "Eu e o PAI somos UM" (JO 10:30); e referindo-se a seus discípulos, acrescenta: "para que como Tu, Pai, és em mim (Cristo), e eu em TI, também sejam eles em nós" (JO 17:21); e ainda: "para que sejam UM, assim como nós SOMOS UM, eu (Cristo) neles (Espíritos) e Tu (Pai) em mim (Cristo)" (JO 17:22-23).


A sabedoria da Centelha, do Cristo-Interno, ou seja, de nosso EU, é total e plena, mas só pode ser recebida por nosso Espírito gradativamente, aos poucos, de acordo com a capacidade que nosso espírito for conquistando através de seu esforço próprio. Assim, à proporção que o Espírito evolui, a Mente de nosso EU poderá expressar-se com maior amplitude.


Recordemos, ainda, que o Espírito, à medida que se vai aperfeiçoando, vai "construindo para si" veículos materiais cada vez mais aperfeiçoados. Começou na escala mais baixa da matéria - o MINERAL - e Jesus ensinou: "meu Pai pode suscitar destas pedras filhos de Abraão" (MT 3:9 e LC 3:8), coisa que já fora explicada no Gênesis (Gênesis 2:7) quando está dito que a origem do homem é o pó da terra, isto é, o MINERAL. Mas o EU irá forçando o aperfeiçoamento dos veículos, fazendo aparecerem qualidades maiores, com o desenvolvimento do DUPLO ETÉRICO, passando a manifestar-se no reino-vegetal; depois desenvolverá o CORPO ASTRAL, e penetrará o reino-animal. Em outras palavras poderíamos dizer: o mineral desenvolve a sensação física, quando então atinge o reino-vegetal (e hoje está cientificamente comprovado que os vegetais "sentem"); e o faz enviando seus átomos, em serviço, para ajudar a formar o corpo dos vegetais, animais e homens, em conta to com os quais os átomos minerais adquirem experiência. Continuando a evolução, desenvolver-se-á a sensibilidade, como a têm os animais.


Até aí, a Mente da Centelha (do EU profundo) age sem embaraços, e por isso vemos que a LEI funciona sem distorções nesses reinos, e o vegetal e o animal não "erram" nem são responsabilizados.


Quando entretanto surge a racionalização do intelecto, que começou a desenvolver-se no reinoanimal, o Espírito passa a servir-se dos veículos do reino-hominal, com cérebro muito mais evoluído.


Começa a verificar-se a "independização" do Espírito, que se desliga do Mental (do EU profundo) para poder aprender a discernir, a decidir-se e a escolher POR SI a estrada que deverá percorrer em seu progresso lento mas infalível. A Mente (o EU profundo) limita-se a dirigir os veículos inferiores (as células, os órgãos, o metabolismo etc.) e deixa ao Espírito a tarefa de dirigir-se externamente, por meio do raciocínio, a fim de adquirir experiência própria, com sua responsabilidade pessoal. Aí sentem-se melhor as dualidades da Individualidade e da Personalidade.


O Espírito, nesse ponto, julga que é o verdadeiro eu, e CRESCE, abafando a voz do EU REAL, que só quer agir por lampejos, através da voz silenciosa das intuições, para deixar ao Espírito inteira liberdade e total responsabilidade. Nesse ponto é que o Espírito "expulso do paraíso" (GN 3:24), penetra o mundo da responsabilidade," comendo com o suor de seu rosto " (GN 3:19) e "conhecendo o bem e o mal" (GN 13:22). O intelecto," mente concreta" da personalidade, e que já evoluiu após tantos milênios de milênios de jornadas pela Terra nos planos inferiores, assume a liderança, para DECIDIR POR SI, tendo pois a responsabilidade total de todos os seus atos, suas palavras e seus pensamentos. 2. ª - Sendo onisciente a Força Cósmica ou Princípio Inteligente, por que lança seus raios divinos para que atravessem, com o Espirito, uma evolução longa e trabalhosa, de afastamento e reaproxima ção? Não lhe seria mais fácil dar, de imediato, o conhecimento e a sabedoria a todos os Espíritos que surgem de seus Raios divinos, sem fazê-los percorrer tão árdua jornada?


R - A radiação da Luz é LEI. Ninguém poderá conceber um Foco de Luz que não irradie luz. A individualização desse raio num Espírito é NECESSIDADE inexorável. A realidade objetiva é inevitável, por ser divina a essência.


Comecemos, então, por não imaginar Deus como UMA PESSOA semelhante a um homem (embora em proporções infinitas), que faça caprichosamente isto ou aquilo e que tenha preferências e predileções pessoais. NÃO! Deus é A FÔRÇA CÓSMICA, é a INTELIGÊNCIA (ou o Princípio Inteligente) UNIVERSAL, é a MENTE RACIONAL INFINITA E INCRIADA. Mas também é tão NATURAL quanto a Natureza toda, que é a manifestação Dele. Deus é A LEI, igual em todos os tempos e lugares, e igual mesmo fora do tempo e do espaço, e vibra em todos os planos: espiritual, moral, mental e físico.


Consideremos ainda que Deus é A LIBERDADE, embora Deus NÃO SEJA LIVRE. Um homem pode escolher entre O bem e o mal. Deus não pode fazê-lo: por sua própria natureza essencial, SÓ PODE FAZER O BEM E O CERTO. A Onipotência divina só existe na direção do BEM e do AMOR, porque a Força Cósmica é IMPLACAVELMENTE BOA E AMOROSA.


Ora, a LEI estabeleceu que tudo o que surgisse de si passasse pelos mesmos passos de aprendizado, SEM PRIVILÉGIOS. E é isso O que ocorre.


Ninguém pode saciar sua fome se outra pessoa comer por ele. Ninguém aprenderá uma língua, se outra pessoa estudar por ele. Donde deduzimos que todo aprendizado tem que ser PESSOAL. Qualquer experi ência é, pois, um aprendizado INTRANSFERÍVEL.


Desta maneira, o Espírito que se individualiza é "simples e ignorante", isto é, AINDA nada sabe. E terá que aprender. Como o fará? Através das experiências vividas por ele mesmo. Eis a razão da necessidade dessa evolução árdua, trabalhosa e de duração infinita.


Mas então, argumenta-se, POR QUE esse Espírito, que NASCE DA Centelha-Divina perfeita e onisciente, não é desde logo perfeito e onisciente? Um filho é sempre da mesma natureza, família, gênero e espécie que seu pai e sua mãe...


Não há dúvida que sim. Como não há dúvida de que o Espírito é da MESMA NATUREZA E ESS ÊNCIA do Raio-de-Luz. No entanto, pela lei que vige nos planos que conhecemos, nós deduzimos as Leis dos Planos desconhecidos. Assim como o que nasce da planta é uma SEMENTE que terá que desenvolver-se e não uma árvore já grande; assim como de um animal adulto nasce um filhote minúsculo, que terá que crescer; assim como do homem nasce uma criancinha pequenina, que terá que desenvolverse e aprender (e não outra criatura adulta), assim também (a LEI é a mesma em todos os planos), compreende-se que foi estabelecido que o Espírito fosse criado "simples e ignorante" para então, por si mesmo, desenvolver-se.


Agora se nos perguntarem "POR QUE Deus fez assim e não diferente"? - responderemos: NAO SABEMOS.


Mas quem somos nós para tomar satisfações de Deus (RM 9:21) ? Se assim é, é porque assim é o MELHOR. Quando evoluirmos mais, compreenderemos. Tenhamos paciência. No curso primário, não podemos pretender o conhecimento de demonstrações abstrusas próprias do curso universit ário. Aceitemos o que a professora nos diz: tensão se escreve com S, e atenção com ç. O aluno pode perguntar: "por quê?" Ela responderá: "porque vem do latim", e nada mais. No ginásio, o aluno aprenderá que a primeira palavra provém de tenSionem, com S, e a segunda de attenTionem, com T, que passa ao português para C ou ç. Mas só quando o aluno chegar à Faculdade, é que poderá descobrir O PORQUÊ de uma ser assim e outra diferente no próprio latim, quando estudar a etimologia da língua latina e penetrar os segredos do etrusco e do sânscrito. Até lá, terá que contentar-se com ACEITAR sem discutir, sabendo que deve haver para isso razões que ele desconhece AINDA, mas que um dia conhecerá. Assim nós. Se não podemos penetrar todos os SEGREDOS, aceitemos, por enquanto.


Mais tarde, se evoluirmos bastante, nós o compreenderemos.


A CURVA INVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO


Podemos tentar apresentar graficamente esse imenso ciclo de involução-evolução. Representaremos aparte espiritual (tríade superior), ou seja, a Centelha-Divina, a Mente e o Espírito, por um triângulo.


Representaremos o quaternário inferior por um quadrado, sendo: o traço horizontal inferior, a matéria densa; o traço vertical à esquerda de quem olha, o duplo etérico; o traço vertical à direita de quem olha, o corpo astral. E o traço horizontal por cima dessas linhas verticais, o intelecto. Temos aí a personalidade completa.


Vejamos, então, o triângulo, que tem, incluso em si, potencialmente, o quadrado, isto é, uma futura personalidade. O quadrado está representado em preto, porque o espírito ainda se encontra nas "trevas"

da Ignorância (do não-saber) : Numa projeção linear, esse triângulo torna-se achatado, formando uma linha horizontal: dentro dela, porém, está contida, "incluída" ou "envolvida", a Centelha-Divina, o EU profundo, acompanhado de Sua mente e do Espírito recém-individualizado. Essa linha, portanto, que contém a Centelha-Divina, é Lúcifer, é "portadora da Luz"; é o pólo oposto do Espírito, é o adversário (ou diabo) que teremos que vencer pela evolução, e que tantas vezes foi "personificado" nos Evangelhos. A Centelha-Divina, o EU profundo, comandará toda a evolução do Espírito, através desse e de todos os demais veículos materiais que forem sendo paulatinamente formados por ele, para poder expressar-se cada vez melhor.


Representemos assim essa projeção: Por aí compreendemos que, tendo baixado suas vibrações até o átomo material, daí se iniciará a subida, através do reino-mineral, do reino-vegetal, do reino-animal, do reino-hominal, até voltar ao reinodivino ou, como dizia Jesus, ao "Reino-de-Deus", embora passando, acima do homem, por outros reinos, que desconhecemos em virtude de nossa pequenez e atraso (como reino-angélico, reinoarcang élico, reino-seráfico etc.) .


Verifica-se, assim, a realidade palpável do ensino de Jesus, quando dizia: "O REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE VÓS" (ίϊ βαοιλει α τοϋ θεού έуτός ΰµώυ έστιυ, LC 17:21). Essa Verdade pode ser dita a qualquer das fases evolutivas, porque dentro de TODAS e de CADA UMA DELAS, está, REAL e ESSENCIALMENTE, o Reino-de-Deus, potencialmente contido. Firmemos mais uma vez: Reino-de-Deus tem o mesmo sentido de nossas expressões: reino-vegetal ou reino-animal. E por isso pôde Jesus afirmar (JO 10:34), sublinhando o Salmista (SL 81:6) : "Vós SOIS deuses".

Da mesma maneira, dirigindo-nos a uma semente, poderíamos dizer: "a árvore ESTA dentro de ti". E falando a um vegetal, poderíamos repetir: "o REINO-ANIMAL ESTA dentro de ti".


Comprovamos, assim, que Reino-de-Deus (ou reino-dos-céus, isto é, reino-da-individualidade), não é um paraíso EXTERNO, onde ficaríamos a gozar de algo EXTERIOR a nós; mas, ao contrário, reinode-

Deus é UMA EVOLUÇAO NOSSA, à qual DEVEMOS CHEGAR, por força natural de nosso progresso interno.


E quando para lá não formos espontaneamente, iremos obrigados pela dor e pelo sofrimento, que nos impelem para a frente e para o alto, qual aguilhão que açoda bois vagarosos. Todavia, a dor não é indispens ável: dentro de cada ser está o impulso para a evolução, dado pela Centelha-Divina ou EU profundo, e o Espírito poderá escolher caminhos de perfeição espontaneamente, sem precisar ser aguilhoado.


Com efeito, todos os seres querem "progredir". Mas enquanto não compreendem o verdadeiro sentido da evolução CERTA, buscam o progresso em atalhos enganosos (riquezas, prazeres, poder, gozos etc.) e por isso vem a dor para corrigir o Espírito, até que ele, mais amadurecido e experiente, aprenda POR SI quão falsas são essas estradas largas, que só levam ao desgosto, ao tédio e à dor. Voltase, então, de modo geral, para a busca ansiosa de outros progressos (nobreza, posição, cultura, intelectualismo, religião), até descobrir que NÃO É nenhum desses caminhos externos, por mais nobre e elevado que seja, que constitui o Reino-de-Deus: este só pode ser encontrado, como disse Jesus, DENTRO DE SI MESMO (έυτός ύµωυ έστιυ).

No gráfico representativo desta teoria, procuraremos esclarecer o pensamento.


Partindo do ponto em que a Centelha-Divina, o Eu profundo, está no SEIO de Deus, apenas iniciado o afastamento vibratório do FOCO INCRIADO, com a matéria potencialmente contida dentro de si, vemos que dai a Centelha parte, natural e necessariamente (inexoravelmente), por efeito da irradiação inevitável do Foco de Luz, e por força da Lei de Inércia, dirigindo-se ao pólo oposto, e congelando-se na matéria.


Dai então, a Centelha ou EU profundo, faz que a matéria vá desenvolvendo através dos milênios, o duplo-etérico, o corpo-astral, e o intelecto, até constituir a personalidade completa e desenvolvida. Já pode, então, a Mente Divina do EU profundo, por meio da INTUIÇAO, agir sobre o intelecto, até que obtenha o predomínio da MENTE DIVINA (isto é, da individualidade). Continua, então, a caminhada: a individualidade ABSORVERÁ a PERSONALIDADE em si, e o Espírito voltará ao estado primitivo, mas JÁ COM EXPERIÊNCIA E SABEDORIA, conquistadas por si mesmo através da longa linha evolutiva. Por isso o quadrado interno (que representa a personalidade) já é apresentado, no fim do ciclo, não mais em preto ("trevas" da ignorância), mas branco, exprimindo a Luz da Sabedoria.


Aí está a RAZÃO de toda nossa evolução, e o PORQUÊ, de nossa, existência.


Resumindo tudo: partindo a Centelha do Foco de Luz (por necessidade intrínseca), esta, também por necessidade intrínseca (ou seja, porque é de essência divina, sua existência é uma essência real e objetiva, um EU real), causa a individualização de um Espírito, de um SER com existência também real e objetiva, e participante da Essência Divina.


Em outras palavras: ao afastar-se do Foco de Luz, que a irradia por necessidade intrínseca, a Centelha Divina (EU profundo) causa a individualização de um Espírito. também por necessidade intrínseca.


Isto é, sendo de ESSÊNCIA DIVINA, a existência do EU é uma essência real e objetiva, que SE REVESTE de um Espírito, individualizando-o e fazendo-o copartícipe de sua Mente. Mas, atuando por meio de um Espírito ainda "simples e ignorante’. (não-sábio), o EU profundo PRECISA fazê-lo evoluir, para poder expressar-se por seu intermédio. Começa então a evolução a partir do átomo, para fazêlo chegar ao ponto máximo, ao estado crístico ("até que TODOS cheguemos... à medida da estatura da plenitude DE CRISTO ", EF 4:13). E a confirmação: "tudo se encadeia em a natureza desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo" (resposta 540 de "O, Livro dos Espíritos", de Allan Kardec).


Ao chegar à "medida da estatura da plenitude de Cristo", o Espírito já evoluiu o bastante, para permitir ao EU profundo ou Cristo Interno, a manifestação plena da Divindade, tal como ocorreu a JESUS,

("Nele habita TODA A PLENITUDE DA DIVINDADE". CL 2:9), embora "DA PLENITUDE DELE TODOS NÓS recebamos (JO 1:16).


Entre o estado inicial ("simples e ignorante") do Espírito e seu estado final (perfeito e sábio), a distância é inimaginável. No estágio último, o Espírito já conquistou SABEDORIA e AMOR. Então a Centelha-

Divina, o EU profundo, já POSSUI UM VEÍCULO pelo qual pode manifestar-se total e completamente: chegou ao fim de sua evolução (qual a podemos conceber em nossa pequenez e atraso), embora esse final jamais atinja o fim, porque, por mais que evolua, JAMAIS ALCANÇARA O INFINITO, que é sua meta. Quem conhece matemática, compare esta nossa afirmativa à assíntota da hipérbole, e verá que estamos com a razão. (Por aí entrevemos que a Ciência - e a matemática, que é a ciênciaexata por excelência - é a PESQUISA DA DIVINDADE que está contida em todas as coisas. E por isso, a Ciência constitui a verdadeira e única RELIGIÂO, para levar a criatura - dentro do limite dos possíveis - ao conhecimento de Deus.) Paulo, o grande Apóstolo, ao comentar o versículo 18 do Salmo 68, "subindo às alturas, levou cativo o cativeiro", escreve, resumindo todo esse processo: "que significa subiu, senão que também desceu às regiões (vibrações) mais baixas da Terra? aquele que desceu é o mesmo que subiu muito além de todos os céus, para encher todas as coisas" (E!. 4:9-10). O Salmista revela-nos que o Espírito, ao subir, leva cativa a matéria, que fora o seu cativeiro, durante tantos milênios. Para uma ideia muito pálida, observe-se o gráfico, na página seguinte.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

DOR

ISRAEL
Mapa Bíblico de DOR


GOMORRA

Atualmente: ISRAEL
Gomorra – ver Sodoma
Mapa Bíblico de GOMORRA


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO


SODOMA

Atualmente: ISRAEL
E GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.
Mapa Bíblico de SODOMA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33

C. A JUSTIÇA DE DEUS NA HISTÓRIA, Rm 9:1-11.36

Esta seção da Epístola aos Romanos tem sido interpretada de diversas maneiras. Ela tem sido chamada de uma teodicéia, uma justificativa do tratamento que Deus dis-pensa ao homem. Existe alguma verdade nesta opinião, pois Paulo está lutando aqui com o problema do motivo pelo qual Deus aparentemente "colocou de lado" o seu povo Israel. Teriam falhado o chamado e a promessa de Deus? E com isto, Ele teria provado ser injusto? Mas chamar isto de uma teodicéia é imaginar que nós podemos justificar a Deus, quando na verdade Deus não responde aos homens; as coisas funcionam ao con-trário. Os objetivos e os caminhos de Deus transcendem a razão humana (Is 55:9) e, se não fosse assim, Deus não seria Deus. "Um Deus compreendido não é Deus" (Tersteegen).' Ao concluir esta seção, Paulo apropriadamente sobe às alturas da adoração diante do mistério divino (Rm 11:33-36).

Outros chamaram esta seção de a filosofia da história de Paulo. No entanto, não temos aqui nenhuma visão histórica sobre como Deus controla o mundo e o conduz ao seu objetivo final, mas sim "uma disputa devota com o próprio Deus". Ao invés de nos dar um relato minucioso do objetivo revelado de Deus na história, estes capítulos traçam uma "auto-revelação detalhada de Deus pela fé".

Uma terceira corrente interpreta esta seção como sendo a doutrina da predestinação de Paulo. Mas, como destaca Nygren, o tratamento clássico da predestinação é encontra-do em Rm 8:28-30. "Se adotarmos Rm 9:10-11 como ponto de partida para estudarmos a visão da predestinação de Paulo, terminaremos com uma falsa impressão dela".' Brunner diz: "A respeito de uma dupla lei (predestinação), na qual uma parte conduz à vida eterna e a outra à condenação eterna, esta passagem ensina tanto quanto qualquer outra parte das Sagradas Escrituras".4" A chave para a compreensão das afirmações de Paulo sobre a soberania e a escolha divinas é

1) colocá-las dentro dos limites de Rm 8:28-30 (veja os comentários), e

2) entender claramente que nestes capítulos "ele está falando da conversão nacional, e não da salvação individual".478 A questão é: Por que Deus aparente-mente afastou Israel e escolheu a igreja para ser o novo povo de Deus?

Adicionalmente, é um equívoco interpretar estes capítulos como sendo independen-tes ou sem relação com o resto da Epístola. Dodd opina que eles constituem um sermão que o apóstolo pregou e incorporou aqui "para poupar o tempo de um homem ocupado e evitar a dificuldade de escrever novamente sobre o assunto".' É ainda mais difícil en-tender a argumentação de Barth, de que os Rm 9;10; 11 "não podem ser simplesmente uma continuação da discussão de Rm 1:18-8.39".' Antes, eles parecem ser exatamente isto. O tema continua sendo "a justiça de Deus" (como Paulo já desenvolveu anterior-mente, cf. esp. Rm 9:30-10.4), que se torna ainda mais claro e mais seguro com o desdobrar desta argumentação. A visão final da justiça de Deus em Rm 11 é tão gloriosa que Paulo desabafa numa adoração extasiada e em louvor às inescrutáveis "profundidades das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!" (Rm 11:33).481

Embora estes capítulos integrem a doutrina de Paulo sobre a justiça de Deus, eles constituem uma unidade. "Os três capítulos formam uma trilogia: o primeiro trata da soberania divina, o segundo, da responsabilidade humana e o terceiro, da bênção univer-sal; o primeiro, da 'escolha', o segundo, da 'rejeição' e o terceiro, da 'restauração'; o pri-meiro, do passado, o segundo do presente e o terceiro do futuro".482

Além disto, estes capítulos representam a Palavra de Deus para nós tanto quanto os capítulos anteriores. Israel é representante daqueles que, em todas as épocas, procura-ram a salvação pela lei, ou seja, pelos seus próprios méritos e justiça. A proclamação de que os homens são "justificados pela fé, sem as obras da lei" (Rm 3:28) atinge aqui, de manei-ra coerente, o seu clímax final. O perigo e os apuros de Israel são exatamente os mesmos de todo homem que recusa a salvação gratuitamente oferecida por Cristo. Apesar disto, a maravilhosa misericórdia de Deus se estende a todos os filhos da raça de Adão, pois Ele "encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia" (Rm 11:32).

1. A Questão da Fé (9:1-5)

O apóstolo vai abordar um tema que ele evita anunciar diretamente. A forte afirma-ção que encontramos nos versículos 1:2 indicam tanto a seriedade dos seus próprios sentimentos e da sua convicção, quanto o conhecimento de que os seus companheiros podem duvidar da sua sinceridade. Com muito tato e delicadeza, ele aborda o assunto. Em Cristo (en Christo, "como alguém unido a Cristo"; cf. 2 Co 2.17; 12,19) digo a ver-dade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito San-to) : tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração (1-2).

O grito de alegria de Paulo tornou-se um soluço de compaixão. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne (3). É um paradoxo da experiência cristã o fato de que "um alto grau de tristeza espiritual e de alegria espiritual possam existir conjuntamente".' Ao declarar a sua tristeza pelos seus parentes sem fé, Paulo iria dissuadir as suas mentes de estar falando com algum preconceito. Ele está sofrendo no Espírito (cf. Rm 8:26-27) pela salvação deles (cf. Mt 9:36). Paulo emprega o enfático eu mesmo (autos ego) para enfatizar a sua disposição para o sacrifício pessoal. Estas palavras adquirem ainda mais força quando nos lembramos de que ele acabou de afirmar que nada no céu ou na terra pode "nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus" (Rm 8:39).

Ele diz: Porque eu mesmo poderia desejar ser separado (anathema, "destina-do à destruição"; cf. 1 Co 16.22; Gl 1:8-9) de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne (kata sarka). Esta oração é similar à de Moisés: "Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro" (Êx 32:32). Esta é a linguagem de agape (cf. Rm 5:8), mas é uma oração impossível de ser respondida a ho-mens finitos. Somente o Infinito e Santo poderia realmente se tornar maldição por nós, e portanto efetivar a nossa salvação (Gl 3:13-14). Mas agape no coração do cristão faz com que ele "cumpra" as aflições de Cristo (cf. 2 Co 5:18-21; Cl 1:24).

Paulo fornece duas razões para a sua profunda compaixão A primeira: estes são os seus parentes segundo a carne. O apóstolo nunca perdeu o seu sentimento de identi-dade com os seus irmãos israelitas. Ele sofria interiormente "o conflito entre a condição espiritual atual de Israel e a sua história divina".484

O segundo motivo para a compaixão de Paulo consiste nos privilégios divinamente concedidos que foram dados ao povo escolhido (cf. Rm 3:1-3). Eles são os israelitas (4), os participantes das promessas feitas a Jacó, a quem foi dado o nome "Israel". Nos capítulos 1:8 Paulo fala dos "judeus"; mas nos capítulos 9:11, ele fala de "Israel". Os israelitas são o povo de Deus, "o povo que fazia parte de sua aliança, e que fora chamado para a salvação de Deus".' "Pois 1srael é uma nação santa para Deus, uma nação de herança do seu Deus, uma nação de sacerdócio e realeza, e uma possessão" (Livro dos Jubileus 33.18; cf. Dt 7:6-9; I Reis 8:51-53).

Deles é a adoção (huiothesia, "a condição de um filho adotado"; cf. 8.15, com comen-tários). Aqui a palavra implica no relacionamento com Deus descrito em Êxodo 4:22; Deuteronômio 32:6; Jeremias 31:9; Oséias 11:1.

Deles é a glória (he doxa), "a presença visível de Deus no meio do seu povo", o Shekinah. "Nenhuma outra nação jamais foi tão favorecida".'

Deles são os concertos (hai diathekai). O plural não se refere aos concertos antigo e novo, mas provavelmente aos concertos com os patriarcas e com Moisés (Gn 6:18-9.9; 15.18; 17.2,7,9; Êx 2:24-19.5; etc.), freqüentemente repetidos e que os unia como o povo de Deus. Alguns manuscritos apresentam a forma singular, "concerto", que neste caso faria referência ao concerto feito no Monte Sinai.

Deles é a lei (he nomothesia), o que significa "a dignidade e a glória de ter uma lei comunicada pela revelação expressa, e em circunstâncias tão cheias de assombro e es-plendor"."'

Deles é o culto a Deus (he latreia, "o serviço no templo", NASB), e também são as promessas (hai epangeliai, as promessas do Messias no Antigo Testamento).

Deles são os pais (5; hoi pateres, "os patriarcas"; cf. Atos 3:13-32), que, como santos ancestrais deixaram uma herança sagrada para Israel.

Finalmente, o supremo privilégio deles é que, através dos seus pais e segundo a carne veio Cristo, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! O texto grego apresenta: Kai ex hon ho Christos to kata sarka ("de quem é o Cristo segundo a carne"), ho on epi panton ("Aquele que está sobre todos"), theos eulogetos eis tous aionas, amen ("Deus bendito por todos os tempos. Amém"). Sanday e Headlam fornecem um extenso resumo da interpretação do versículo 5, um versículo que "provavelmente foi mais comentado do que qualquer outro do Novo Testamento". Eles vêem quatro possíveis interpretações:488

  1. A colocação de uma vírgula depois de sarka, o que faz de Cristo a referência de toda a passagem (ERV, Phillips, RSV).
  2. A colocação de um ponto final depois de sarka, e a tradução "Aquele que é Deus sobre todos seja bendito para sempre", ou "é bendito para sempre" (ASV, RSV, NEB, Moffatt).
  3. Com a mesma pontuação, traduzir: "Aquele que é sobre todos é Deus bendito para sempre" (ASV, marg.).
  4. A colocação de uma vírgula depois de sarka, e um ponto final depois de panton, "que é sobre todos. Deus seja (ou é) bendito para sempre" (ASV, marg.).

É difícil escolher uma destas possibilidades. Os manuscritos originais não apresen-tam nenhum tipo de pontuação. Pode ser significativo que "uma imensa maioria dos escritores cristãos dos oito primeiros séculos opine que esta passagem se refere a Cris-to"' embora não exista nenhuma evidência de que eles tenham chegado a esta conclu-são com alguma base dogmática; o versículo raramente é citado em controvérsias. A linguagem da passagem aparentemente indicava este significado.

A evidência gramatical parece favorecer a possibilidade (a),' a menos que as pala-vras ho on epi panton theos contenham em si mesmas um contraste muito vivo com a frase anterior. Se adotarmos esta interpretação, a frase to kata sarka contrastada com theos corresponde a um paralelo com o contraste em Rm 1:3-4, entre kata sarka e kata pneuma hagiasunes (veja os comentários). O rumo do discurso de Paulo levou-o a enfatizar o nascimento humano de Cristo como um israelita; esta ênfase unilateral deve ser corrigida. To kata sarka nos leva a esperar uma antítese, e nós encontramos exatamente o que esperamos em ho on epi panton theos. No entanto, embora Paulo considere Cristo como estando sobre toda a criação 1Co 11:3-15.25; Fp 2:5-11; Cl 1:13-20), ele normalmente prefere se referir a Ele como "Senhor", e não como Deus (1 Co 8.6; Ef 4:5-6; 1 Tm 1:1-2; 5.21; Tt 1:4; mas cf. Tt 2:13, NASB, RSV). Não obstante, aqui Paulo pode ter optado por theos porque ele "deseja dizer que Cristo era, em termos humanos, um judeu; mas, na realidade, Ele é Deus".491 Paulo assim estaria dizendo " 'Segundo a carne',kata sarka, Cristo pertence a Israel; mas 'segundo o Espírito', kata pneuma, Ele é 'Deus, o qual é sobre todos, bendito eternamente' 74.92

2. A Primeira Resposta: A Promessa de Deus Somente aos Crentes (Rm 9:6-29)

Nesta seção, o apóstolo dá a sua primeira resposta clara à pergunta implícita no versículo 6: A palavra de Deus fracassou? "Não", diz Paulo; "A palavra de promessa de Deus, desde o princípio, destinava-se somente àqueles que foram eleitos pela livre graça de Deus".493

a) Os filhos da promessa são os filhos de Deus (Rm 9:6-13). No versículo 6, Paulo afirma que Não é que (ouch hoion de hoti, "não é o caso de que") 494 a palavra de Deus (no sentido do objetivo declarado de Deus) haja faltado (ekpeptoken, "caído ao chão", Wesley). Se Israel foi interpretado em um sentido físico ou mecânico, não se pode negar que a maioria de Israel se afastou da Palavra de Deus, que, conseqüentemente, "caiu ao chão". Mas Israel não é um termo como Grécia ou Roma; Israel não foi criado pelo sangue e pelo solo, mas pela promessa de Deus. Deus é livre para declarar quem é Israel, e nem todos os que são de Israel são israelitas. "Ou seja, Deus aceita todos os crentes, e somente eles; e isto não é, de maneira alguma, contrário à sua Palavra. Não, Ele decla-rou na sua Palavra, tanto por tipos quanto por testemunhos expressos, que os crentes são aceitos como os 'filhos da promessa', ao passo que os incrédulos são rejeitados, embo-ra sejam 'filhos segundo a carne' "

No versículo 7, Paulo está negando um ponto de vista universalmente aceito, de que todos os que parecem ou reivindicam ser Israel, na realidade sejam descendência (ou semente) de Abraão (cf. Jo 8:39). Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos. É essencial que compreendamos a idéia de Paulo da "descendência de Abraão" (cf. Rm 4:13-16, 18; Gl 3:16-19, 29). As passagens da Epístola aos Gálatas são particularmente importantes, porque elas mostram que "descendência" — ou posteridade — é uma palavra coletiva que se concentra em um Descendente de Abraão, Cristo. Por-tanto, esta passagem é Cristológica. Cristo é a "posteridade" da promessa (Gl 3:16), mas

isto inclui aqueles que, pela fé, estão "em Cristo" (Rm 4:13-16, 18; Gl 3:29). "É em Cristo que as promessas de Deus se cumprem. Assim, a idéia do versículo 4 recebe uma severa qualificação: as promessas realmente pertencem a Israel; mas... a qual Israel?"'

O apóstolo cita Gênesis 21:12 para exemplificar este ponto: Em Isaque será cha-mada a tua descendência. Isto obviamente significa que: não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência (8). Embora Abraão tenha tido muitos filhos além de Isaque (Gn 25:1-4), aqui se faz referência a Ismael (cf. Gl 4:21-31). A palavra contados (logizetai) é uma das palavras importantes da Epístola; a comparação mais proveitosa aqui é com Rm 4:3: "Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado [elogisthe] como justiça" (citado de Gn 15:6). "Isto apon-ta para a liberdade criativa de Deus, que cria a lustica "imputando-a', e anula o pecado não 'imputando-o' (6.6, 8). Ele pode suscitar filhos a Abraão a partir de pedras (Mt 3:9; Lc 3:8) e determinar livremente o que é 'descendência' e o que não é". É evidente que descendência (ou semente) é algo que está ligado à promessa. Ismael era um filho legítimo de Abraão, mas o seu nascimento se deu por geração natural. Isaque, por outro lado, nasceu como resultado da palavra criativa da promessa de Deus (cf. Rm 4:19). Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho (9).

A frase E não somente esta (ou monon de; cf. Rm 5:3, para um uso ainda mais forte desta expressão) tem o seguinte significado: "Você pode encontrar alguma falha no exemplo anterior. Afinal, a mãe de Ismael era a escrava Agar, ao passo que a mãe de Isaque era a princesa Sara (Gl 4:21-31). Você pode até mesmo argumentar que, como descendentes de Isaque, todos os israelitas são os filhos da promessa. O exemplo que eu vou dar agora garantirá a minha argumentação contra estas falsas conclusões". Também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei Jacó e aborre-ci Esaú. (10-13). A última sentença é uma expressão idiomática hebraica que significa "eu preferi Jacó a Esaú".

De um (ex henos) é enfático. Jacó e Esaú não somente têm o mesmo pai; eles tam-bém têm a mesma mãe, e a sua origem remonta ao momento da concepção. Assim, as condições imperfeitas que poderiam ser encontradas no exemplo anterior são superadas. A diferença entre Jacó e Esaú é um problema de escolha divina e não de ascendência humana nem mérito. Deus é absolutamente livre; o que quer que aconteça se deve ao seu objetivo soberano, que opera no processo da escolha: para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama. "Chamado" e "fé" são palavras correspondentes: a fé é urna resposta afirmativa ao chamado de Deus, como fica claro a partir do exemplo de Abraão (cf. Gn 12:1-4; Hb 11:8). Obras e "chamado" se relacionam aqui da mesma maneira como obras e fé foram relacionadas anteriormente (cf. Rm 4:4-5, com comentários). "Não são as obras, mas sim a fé, que leva à justificação; não são as obras, mas sim o chamado de Deus, que dá acesso à promessa. Estas são maneiras diferentes de expressar a mesma verdade".' Obviamen-te, Paulo ainda está desenvolvendo a sua doutrina da justificação pela graça (gratuita) de Deus.

Quando ele declara que O maior servirá o menor (12), a sua referência não é aos dois irmãos, mas sim à sua posteridade. Esaú nunca esteve sujeito a Jacó, mas os edomitas (os seus descendentes) sempre estiveram sujeitos a Israel. O profeta Malaquias (Ml 1:2-5) está de acordo com estas palavras de Gênesis 25:23Amei Jacó (Israel) e aborreci (comparativamente) Esaú (Edom). O contexto em Malaquias deixa claro que são as nações de Israel e Edom que são consideradas aqui. Este é um exemplo da oscila-ção comum no pensamento bíblico (e particularmente no Antigo Testamento) entre a personalidade individual e a coletiva (cf. Rm 5:12-21). "Israel era a nação escolhida, e Edom incorreu na ira de Deus por causa da sua conduta não fraternal com relação a Israel no dia da calamidade de Israel".' "Observem", diz Wesley, "
1) Isto não está relacionado com a pessoa de Jacó nem com a de Esaú;

2) isto não está relacionado com o estado eterno de nenhum deles, ou da sua descendência. Até agora o apóstolo estava provando a sua pro-posição, ou seja, de que a exclusão de uma grande parte da descendência de Abraão, e da de Isaque, das promessas especiais de Deus, estava tão longe de ser impossível que, segundo as próprias Escrituras, já tinha verdadeiramente acontecido"."

A essência da argumentação de Paulo é que Deus opera com base no seu propósito de eleição. Ao detalhar a sua argumentação, ele usa descendência (ou semente) de duas maneiras:
a) para definir os descendentes naturais de Abraão (7a), e b) os filhos da promessa (7b). Como vimos, no sentido espiritual a descendência de Abraão se res-tringiu até tornar-se Cristo (Gl 3:16) e posteriormente se expandiu para incluir aqueles que estão em Cristo (Gl 3:29). "Isto quer dizer que a escolha não acontece (como poderia parecer à primeira vista, a partir dos exemplos de Paulo) arbitrariamente nem casual-mente, mas sempre e somente em Cristo. Aqueles que estão nele são os eleitos; aqueles que são os eleitos estão nele"."' Foi a falta de compreensão deste ponto essencial que causou a confusão sobre a doutrina da predestinação e da eleição de Paulo. A seção se-guinte esclarecerá esta idéia.

b) Deus é soberano na misericórdia e na ira (Rm 9:14-29). Paulo acaba de mostrar que tudo depende do propósito e da eleição de Deus, e não das nossas obras (11). O fato de Deus ter escolhido Abraão, Isaque e Jacó não dependeu deles em nada; Jacó nem mesmo tinha nascido quando Deus o escolheu e estabeleceu a sua promessa para ele. A escolha dependeu unicamente da vontade graciosa de Deus. Mas esta é a natureza da graça e da promessa. Se dependesse de qualquer outra coisa, a graça não seria graça, e a promessa não seria promessa.5"

Se tudo depende do propósito de Deus na eleição, uma aparente conclusão poderia ser que Deus é injusto. Que diremos, pois, em vista do argumento anterior... Que há injustiça da parte de Deus? Paulo está tão ansioso quanto nós para negar esta idéia. De maneira nenhuma! Deus é sempre justo, e absolutamente justo! Mas como pode-mos refutar as objeções?"

Paulo começa com uma citação do Antigo Testamento. Pois ele diz a Moisés: Com-padecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia (15; Ex 33:19). Ele simplesmente desqualifica a objeção. Deus é soberano ao conceder a misericórdia."' A misericórdia não é conquistada; ela só pode ser recebida em fé e gratidão. Se um homem merecesse esta graça, ela na verdade não seria misericórdia (cf. Rm 4:2-4). Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece (16). Deus, e não o homem, define os termos nos quais Ele irá nos receber na sua graça. "Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar". Imediatamente, o Senhor acrescenta: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus cami-nhos, diz o Senhor" (Is 55:7-8). Na plenitude dos tempos, aquelas palavras se tornaram fé em Cristo como meios para a justiça de Deus (Rm 3:21-28; cf. Rm 9:30-10.4). Que direito tem aquele que quer (cf. Rm 7:14-25) pensar que pode trazer Deus aos seus próprios termos (cf. vs. 31-32) ? Ou seguimos os termos de Deus, ou não encontraremos misericórdia. Mas isto não é um ato de arbitrariedade divina; a nossa redenção em Cristo é o derramamen-to da sua misericórdia. Pelo fato de Deus ser misericordioso é que nós podemos ser justificados pela fé; e Deus está determinado a nos tratar com base na misericórdia. Na verdade, se Ele nos tratasse de outra maneira, quem sobreviveria? (Cf. Sl 130:3-4)."

Mas Deus também é soberano na ira. Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer (17-18). A citação que Paulo faz aqui é uma tradução livre de Êxodo 9:16. Esta citação possibilita dois novos pontos. Faraó foi erguido:

1) como uma oportunidade para a demonstração do poder de Deus, e

2) para que o nome de Deus fosse anunciado em toda a terra. Se não tivesse existido o "Faraó da opressão", não teria existido o Êxodo, com uma demonstração tão grande do poder de Deus."

Barrett faz um comentário apropriado: "Na época atual, Israel (como o Faraó, na dele) existe com um duplo objetivo, (i) o de proporcionar a oportunidade ou o contexto para um ato divino de libertação – no qual os homens são libertados da lei, e, portanto, do pecado e da morte; (ii) o de agir como causa para a propagação do ato de libertação de Deus em todo o mundo – o que ocorreu precisamente porque Israel rejeitou o evangelho (Rm 11:11-15, 19,
25) ".' Desta maneira, Deus anula a vontade própria da humanidade e faz com que a ira dos homens redunde em louvor a Ele.

Existem dois lados para a questão da soberania divina. "Ele se compadece de quem quer" (NASB), é um lado. O outro lado é: "Ele endurece a quem quer". Embora não devamos suavizar esta verdade, "endurecer" não implica numa rejeição final. Nós já encon-tramos este pensamento em Rm 1:24-26, 28, onde está dito que Deus entrega os homens ao pecado. "Quando o homem se volta para o pecado, ele o faz pela sua própria vontade; mas ao mesmo tempo a ira de Deus o obriga a isto"." Existe uma passagem paralela em outra Epístola. Para aqueles que crêem, e que estão sendo salvos, o evangelho é "o cheiro de vida para vida", mas para aqueles que estão morrendo na falta de fé, "o cheiro de morte para morte" (cf. 2 Co 2:15-16). Todos os objetivos de Deus, desde o primeiro até o último, são governados pela misericórdia. Apesar disso, "endurecer" é uma palavra ofen-siva, e Paulo imagina o seu interlocutor levantando outra objeção, a que vem a seguir.

Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade? (19) Se Deus trata os homens como Paulo explicou, eles não têm respon-sabilidade moral. Deus não tem o direito de condenar um pecador a quem Ele mesmo endureceu. Mas Paulo levanta esta questão não para respondê-la, mas sim para eliminá-la. Em vão procuramos a resposta de Paulo ao problema da relação entre a soberania divina e a liberdade humana. Ele afirma ambas as verdades ao mesmo tempo, sem ne-nhuma tentativa de fazer especulações teológicas. A base da rejeição de Israel está no objetivo de Deus, mas na próxima resposta ele acusa Israel da responsabilidade de rejei-tar o chamado de Deus. A única resposta que ele dá é que Deus é Deus e que o homem não tem nenhum direito de responsabilizá-lo de nada." Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (20-21).

Deus não responde ao homem. Pois a criatura julgar o Criador é um orgulho pecami-noso, uma tentativa de ultrapassar o eterno abismo que separa Deus de toda a existên-cia criada. "Mas Deus merece que se confie nele, como agindo coerentemente com o seu caráter, que foi supremamente revelado em Cristo. Com um Deus assim em quem confi-ar, por que qualquer pessoa do seu povo questionaria os seus métodos?"' Paulo insiste em que, exatamente como um oleiro pode moldar o seu barro na forma do vaso que ele escolher, também Deus tem toda a liberdade para fazer o que Ele quiser com a humani-dade que Ele criou para a sua glória, e o homem não tem mais direito de retrucar, do que tem o barro do oleiro.' "Mas o problema é que o homem não é um vaso; ele vai pergun-tar: "Por que você me fez assim?", e ele não será silenciado".5" "Naturalmente, o homem não é um vaso", completa Barrett, "e perguntas obstinadas surgem na sua mente. É pelo fato de a mente humana fazer tantas perguntas sobre a lei divina relacionada ao univer-so, que obras como a Epístola aos Romanos são escritas. Ressaltar este poder, no entan-to, é enfatizar um detalhe na analogia, ao invés da comparação principal, que é feita entre a responsabilidade final do oleiro pelo que ele produz, e a responsabilidade final de Deus pelo que Ele faz na história. `Tudo depende, não de um homem que realize a sua vontade... mas do Deus misericordioso' (v. 16) ".'

O que Paulo acaba de dizer sobre o Faraó agora se transfere a Israel. E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição, para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? (20-24). Da mesma maneira como Deus... suportou com muita paciência a maldade de Faraó, Ele também suportou a falta de fé de Israel. Da mesma maneira como a obstinação e a falta de fé de Faraó proporcionaram a oportunidade para uma demonstração do poder de Deus e a propaga-ção do seu Nome por toda a terra, também a obstinação e a desobediência de Israel proporcionaram a oportunidade para uma exibição das riquezas da sua glória ao sal-var aqueles que crêem em Cristo, e para a propagação do evangelho pelo mundo inteiro.

Nos versículos 22:24 temos a seguinte seqüência:
a) Deus... suportou; b) porque ele estava querendo isto; c) Para que. Tudo o que Deus fez, Ele o fez para que desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, isto é, aqueles a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os genti-os. A parte (a) não é muito difícil. A resistência e o sofrimento de Deus se referem ao fato de que Ele ainda não chegou ao seu dia da ira (Rm 2:5) ; ele deseja levar os homens ao arrependimento (Rm 2:4). Entre estas duas, a frase (b) parece querer dizer que Deus desejava revelar tanto a sua ira contra o pecado quanto o seu poder salvador (cf. Rm 3:26). "E se este for o objetivo que está por trás da escolha de Deus? Na glória e na ira, ele está manifes-tando a sua justiça, e todas as suas ações têm raízes na misericórdia, que é tudo o que ele vai usar para lidar com os homens".514

Nos versículos 25:29 aparece uma série de citações do Antigo Testamento para mostrar que, ao chamar a sua Igreja entre os judeus e os gentios, Deus cumpriu a sua palavra de promessa, como tinha sido a intenção desde o princípio. Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada (25; Os 2:23; cf. 1 Pe 2.10). Paulo a seguir cita um versículo anterior da mesma profecia: E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo (26; Os 1:10). Embora Paulo sem dúvida esteja pensando no chamado dos gentios, é possível que ele também esti-vesse pensando (como foi o caso de Oséias) no lapso temporário de Israel, e na sua subseqüente salvação (cf. Rm 11:25-26).

Seguem-se duas passagens de Isaías. Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a (27-28; Is 10:22-23). O remanescente (to hypoleimma) significa Paulo e seus compatriotas (3) que vieram a crer em Cristo. O fato de este remanescente existir testemunha perfeitamente a misericórdia de Deus, pois, Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma e seríamos semelhantes a Gomorra (29; Is 1:9). Uma vez mais, encontramos a pala-vra descendência que aqui foi identificada com o remanescente da graça, ou seja, aqueles que crêem em Cristo.

As citações anteriores testemunham o fato de que Deus cumpriu plenamente a sua promessa. Elas fornecem o suporte do Antigo Testamento para o evangelho da graça de Paulo. A Igreja de Jesus Cristo, composta tanto por judeus quanto por gentios que crêem, foi escolhida pela livre graça de Deus, e constitui o remanescente prometido.'

3. A Segunda Resposta: Israel é Rejeitado Por Causa da Incredulidade (Rm 9:30-10.
21) Tendo considerado o problema da rejeição de Israel do ponto de vista da escolha divina, Paulo agora considera o problema do ponto de vista da responsabilidade humana. O seu objetivo, nesta seção, é de destacar a culpa de Israel. Deus rejeitou Israel porque Israel rejeitou o Messias (Rm 9:30-33). No seu zelo pela justiça sob a lei, eles rejei-taram a justiça de Deus (Rm 10:1-13). A sua culpa parece ser imperdoável. Deus chamou Israel à salvação pela palavra da sua promessa, mas Israel se recusou — para a sua própria culpa (Rm 10:14-21).

a) Por que Israel tropeçou (Rm 9:30-33). Que diremos, pois? Significa: Que podemos concluir de tudo o que já foi dito? A resposta é: Que os gentios (ethne, não todos os gentios, nem os gentios como um todo, como em 11.25, mas sim alguns entre os gentios), que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé. Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei (30-32).

Da mesma maneira como os coletores de impostos e as prostitutas entraram no Reino de Deus nos dias do ministério terreno de Jesus, também os gentios que criam, os quais nunca tinham mostrado interesse em serem justos diante de Deus, agora estavam sendo perdoados e recebidos na graça de Deus. Mas a nação de Israel, que constante-mente lutava para ser justa, estava sendo julgada como injusta. Por quê? Porque Israel pensava que a justiça podia ser obtida "pelas obras" (ex ergon).' Por mais que Israel lutasse pela justiça, não conseguiria atingi-la porque a justiça que Deus exige e concede é pela fé (ek pisteos). A "exigência justa da lei" não pode ser satisfeita por aqueles que seguem o caminho da justiça legal, mas somente por aqueles que "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (8.4, RSV; cf. Rm 2:25-29, com comentários).

Paulo disse, na sua primeira resposta, que "isto não depende do que quer, nem do que corre,' mas de Deus, que se compadece" (v. 16). Isto está confirmado aqui. "Se dependesse da vontade ou do empenho do homem, o resultado teria sido o oposto. Então, os judeus, que procuravam a justiça, a teriam encontrado; e os gentios, que não a procu-ravam, teriam sido rejeitados. Mas Deus agiu da maneira inversa".' Assim vemos quão intimamente relacionadas estão as duas respostas. Israel, lutando pela justiça, deixou de alcançá-la; os gentios, ouvindo o evangelho, descobriram a fé e conseqüentemente tropeçaram de forma inesperada na justiça divina, assim como o homem na parábola de Jesus sobre o tesouro escondido (Mt 13:44).

Se os crentes gentios tropeçaram inesperadamente no tesouro da justiça de Deus, Israel "tropeçou na PEDRA DE TROPEÇO (Is 8:14, LXX). Tropeçou (prosekopsan) não significa "tropeçar por descuido", mas sim "ficar aborrecido com", "mostrar irritação com".'

Para os judeus, a Cruz do Messias era um escândalo (skandalon, 33), que os irritava e os aborrecia com indignação. "Assim como nós nos zangamos com algum obstáculo no nosso caminho, em que tropeçamos e machucamos os nossos pés... também se diz que os judeus... proskopsai to litho tou proskommatos, ou seja, rejeitaram a Jesus como aquele que deixou de satisfazer os ideais que tinham em relação ao Messias"."'

Deus tinha previsto isto: como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido (33). Isto é uma fusão de Isaías 28:16 com as palavras de Isaías 8:14, ambas da Septuaginta.' Paulo insere ep auto para fazer com que a profecia se aplique pessoalmente ao Messias: "Todo aquele que crer nele não será envergonhado". Em Rm 10:11, ele insere novamente a mesma expressão para enfatizar a referência pessoal à fé. Não serão envergonhados (kataischynthesetai) provavelmente se baseia numa leitura hebraica diferente de Isaías 28:16.' O texto hebraico aceito é: "Aquele que crer não será confun-dido", ou seja, "o homem que permanecer alicerçado em Deus 'conservará a sua cabeça quando todos à sua volta estiverem perdendo a sua'. Ele não se confundirá, mas confiará em Deus, certo de que o seu objetivo será cumprido no seu próprio tempo".'

Barrett distingue aqui três pontos:

(i) É o homem que tem fé que não será confundido. Esta sola fide era, falando histo-ricamente, a fonte original de escândalo para os judeus (cf. 1 Co 1.22ss.). Eles preferiam o método da lei, por meio do qual esperavam estabelecer a sua própria justiça, e evitar se submeterem à de Deus (Rm 10:3). Aqui somos levados de volta ao tema da misericórdia de Deus, pois somente a fé é a resposta adequada para a misericórdia.

  1. A pedra é o próprio Senhor Jesus Cristo, que tem o duplo efeito de criar tanto a ofensa quanto a fé (veja 1 Co 1.18; 2 Co 2.15). Ele mesmo é a "descendência de Abraão"; tanto a escolha quanto a rejeição estão nele, e é impossível para os homens obter uma visão dos objetivos eternos de Deus, exceto por Ele.
  2. Todas estas verdades, como a própria citação mostra, têm a autoridade das Es-crituras. A própria Bíblia dos judeus proclama o Cristo ofensivo, cuja obscuridade e cujo sofrimento escandalizaram o seu próprio povo (v. 5), como também elogia, mesmo atra-vés da lei, o caminho da fé."'

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 1
Nos caps. 9-11, Paulo aborda o tema da relação do povo de Israel com o plano divino de salvação. Interpreta a resistência dos judeus em aceitar o evangelho como parte desse plano a longo prazo e exalta tanto o amor como a soberania de Deus. Estes caps. podem ser divididos em três seções (Rm 9:1-33; Rm 10:1-21; Rm 11:1-32), além de um louvor a Deus, no final (Rm 11:33-36).

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 3
Conforme Ex 32:32.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 4
Pertence-lhes a adoção:
Isto é, adotou-os como filhos:
Ex 4:22; Os 11:1.Rm 9:4 A glória:
Ex 24:16-17; Ex 40:34-38.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 5
Deles descende o Cristo, segundo a carne:
Conforme Mt 1:1-16; Lc 3:23-38.Lc 9:5 Cristo... o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre:
Outra tradução possível:
Cristo... Louvado para sempre seja Deus, que está sobre todas as coisas!

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 6
Rm 2:28-29.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 7
Gn 21:12. Apesar de Abraão ter tido outros filhos (Ismael e os que são mencionados em Gn 25:1-6), Isaque foi considerado como filho legítimo e herdeiro da promessa.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 8
Da promessa:
Estabelece-se um contraste entre os descendentes de Abraão:
os que são da linhagem de Ismael, filho de Agar (conforme Gl 4:22-23), e os que são da linhagem de Isaque, cujo nascimento apenas foi possível pela ação de Deus em cumprimento da sua promessa (Gn 17:19-21).

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 9
Gn 18:10,Gn 18:14.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 10
Conforme Gn 25:21-26.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 12
Gn 25:23.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 13
Ml 1:2-3. Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú: Contraste que indica que Deus preferiu um ao invés do outro; ver Lc 14:26,

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 15
Ex 33:19.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 17
Ex 9:16.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 18
Conforme Ex 7:3.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 20
Is 29:16; Is 45:9.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 21
Jr 18:4-6.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 22
Conforme Rm 3:25-26.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 25
Os 2:23; conforme também 1Pe 2:10.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 26
Os 1:10.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 27
O remanescente:
Ver Rm 11:5,

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 28
Is 10:22-23.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 29
Is 1:9. Sodoma e Gomorra:
Gn 19:1-28.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 32
Em diversos manuscritos aparece:
obras da lei.

Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 33
Is 28:16, combinado com Is 8:14; (conforme também 1Pe 2:6-8). Nela:
Isto é, em Cristo, simbolizado pela pedra; também pode ser traduzido nele.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33
*

9.1-5

O próprio Paulo agora explica a rejeição da maioria de seus compatriotas judeus ao evangelho.

* 9:1

testemunhando... a minha própria consciência. Em parte alguma as Escrituras definem a "consciência". Aqui, como em 2.15 e 13.5, Paulo pensa claramente sobre a consciência como um autoconhecimento moral, comunicado pela revelação divina. Paulo estava fazendo um juramento legal, acerca de sua sinceridade.

* 9:3

eu mesmo desejaria ser anátema. Embora Paulo seja o apóstolo dos gentios, ele reverbera os sentimentos de Moisés em face da incredulidade dos judeus (Êx 32:30-32). Eles são seus próprios compatriotas, e Paulo agoniza por eles (v. 2). Estar disposto a sofrer a maldição divina, por eles, é uma fortíssima declaração de amor.

* 9:4

Pertence-lhes a adoção. A incredulidade de Israel é destacada pelas inúmeras bênçãos por eles experimentada. Nesses oito privilégios que Paulo alistou nos vs. 4 e 5, ele confirma sua anterior declaração em 3.1,2.

* 9:5

Cristo... Deus bendito para todo o sempre. O texto corretamente traduz as palavras de Paulo como atribuição direta da deidade a Cristo. Ver "Jesus Cristo, Deus e Homem", em Jo 1:26.

* 9:6

a palavra de Deus. A promessa e o plano de Deus de que seria o Deus da descendência de Abraão (Gn 17:7,8), estão aqui em foco. Na era do Antigo Testamento, a descendência natural não garantia automaticamente a herança da promessa. Deus escolhera quem a herdaria. Esse princípio é evidente nas famílias de Abraão e de Isaque.

* 9:11

os gêmeos. O caso de Jacó e Esaú confirma o argumento de três maneiras: (a) Por serem gêmeos e por terem natrurezas tão semelhantes quanto seria possível; (b) porque o propósito de Deus reverteu até a minúscula distinção que existia, levando o irmão mais velho a servir ao mais jovem; (c) porque o propósito de Deus foi declarado antes dos gêmeos terem nascido (e, portanto, não dependia de seus atos). A eleição não se alicerça sobre atos previstos, obras ou fé. Pelo contrário, ela se alicerça sobre a graça predestinadora e soberana de Deus.

* 9:13

Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú. Esse propósito distintivo de Deus na eleição (v. 11) foi também confirmado pelas palavras de Ml 1:2,3, que explica que o amor de Deus por Israel está arraigado em Sua livre escolha de Jacó, e não de Esaú. "Aborreci de", neste caso, não pode ser reduzido a "amou menos", conforme o contexto de Ml 1:3,4 deixa claro. Antes, deve transmitir o sentido de rejeição e antipatia.

* 9:14

Que diremos, pois. Conforme 8.31. Paulo reconhece que a sua declaração prévia não podia ficar sem outro comentário. Poderia o propósito soberano e distinguidor de Deus colocar em jogo o seu atributo de retidão perfeita? A idéia é claramente inconcebível — "De modo nenhum" (6.2,15; 7.7). Paulo explica por quê, ao citar dois textos bíblicos (Êx 33:19; 9:16) nos vs. 15 e 17, de onde ele conclui que Deus é justo ao demonstrar misericórdia para com alguns, ao mesmo tempo em que endurece o coração de outros. Quando Deus usa de misericórdia, isso não aponta para uma pessoa que recebe um galardão adquirido pelos seus próprios esforços, mas é a graça livre e soberana que ele oferece a pessoas moralmente incapazes de qualquer esforço aceitável (1.18—3.20). Deus não deve misericórdia a ninguém, pelo que não há qualquer injustiça quando a misericórdia não é demonstrada. A misericórdia é uma prerrogativa divina; repousa sobre o beneplácito de Deus. Quando Deus "endureceu" o coração de Faraó (v. 18), ele não criou nenhum mal, mas entregou Faraó aos seus maus desejos já existentes, como um ato de julgamento, o que, eventualmente, resultou na manifestação divina de "poder" (v. 22), na destruição do exército de Faraó (Êx 14:17,18,23-28).

* 9:17

a Escritura diz a Faraó. Foi Deus quem assim falou a Faraó, pela boca de Moisés (Êx 9:16); mas para o apóstolo Paulo, as palavras das Escrituras e a voz e a autoridade de Deus são uma só coisa.

* 9:18

de quem quer. Ver a nota teológica "Eleição e Reprovação", índice.

* 9:19

De que se queixa ele ainda. Com que direito Deus pode fazer cair a culpa dos pecados sobre aqueles a quem ele endureceu contra si mesmo? Paulo responde parcialmente em termos da experiência humana (vs. 20,21). É insensato e irreverente alguém questionar a retidão dos caminhos de Deus. Os oleiros têm o direito de fazer o que bem entenderem do barro (Is 64:8). Todos os seres humanos pertencem à "mesma descendência" (conforme vs. 10-13) da humanidade caída em Adão (5.12-14); todos pecam ativamente antes mesmo de Deus endurecê-los no pecado (1.18-28). Que Deus demonstre misericórdia para qualquer um da descendência adâmica, a fim de criar vasos de honra, é a benevolência da graça divina; que outros se tornem vasos menos úteis é uma questão de sua prerrogativa divina, sendo, por si mesma, uma questão de perfeita justiça para com eles.

* 9:23

que para glória preparou de antemão. Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", em Ml 1:2. Paulo não elabora sobre a preparação em vista. A adição das palavras "de antemão", em conexão com os vasos de misericórdia, pode estar apontando para a misericórdia que se originou no beneplácito de Deus desde a eternidade (8.29,30), ao passo que a ira em vista é uma reação direta à impiedade e à injustiça já existentes (conforme 1:18-32). A distinção entre os eleitos e os réprobos não jaz em qualquer coisa neles existente (todos são merecedores da ira divina), mas exclusivamente, depende da vontade de Deus. Dentro desse contexto, entretanto, os que são destinados para a destruição experimentam a ira que é a única retribuição justa e possível contra o pecado.

* 9:30

Que diremos, pois. Ver o v. 14. Tendo explicado a incredulidade dos judeus em termos da soberania divina, Paulo agora diagnostica essa incredulidade como devida a um anterior e fatal comprometimento com um falso caminho de retidão. A soberania divina e a culpa da voluntariedade humana eram, para Paulo, dois aspectos da realidade. Mediante a graça e a soberania de Deus, os gentios, que não buscavam a retidão de Deus, agora a tinham recebido, mediante a fé em Cristo, mas Israel, como um povo, tinha deixado de recebê-la, porquanto buscavam a retidão de Deus por meios legais, onde ela não poderia jamais ser encontrada. Cristo tinha sido para os judeus como uma pedra de tropeço (a imagem foi extraída de Is 8:14; 28:16), sobre a qual eles tinham caído (vs. 32,33; 1Pe 2:8).

* 9:31

lei de justiça. Mui provavelmente, Paulo tem em mira, uma vez mais, a lei mosaica. O engano no qual os judeus incorriam jazia não no que eles buscavam, mas na maneira como o buscavam ("não decorreu da fé, e, sim, como que das obras", v. 32 e referência lateral).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33
V. A VERDADE SOBRE ISRAEL (Rom. 9-11)

Em certo sentido, a principal seção doutrinária de Romanos capítulo terminou com 8 . O evangelho já foi demonstrado que é o poder de Deus para a salvação. A doença do pecado foi claramente exposta e tratada em termos de justificação e santificação, juntamente com todos os benefícios daí resultantes e evidências de acompanhamento de amor e cuidado de Deus.

Mas há uma grande questão que permanece, tal como sugerido nas palavras "primeiro do judeu" no versículo chave (Rm 1:16 ). Em que sentido o judeu pode ainda ser o primeiro? Será que não a salvação, como esta epístola imagens de TI, violar o privilégio de o judeu e fazer promessa vazio de Deus para Seu povo escolhido? Para os judeus a esta pergunta foi grave o suficiente para inclinar-los a rejeitar mais do que Paulo disse na epístola. Eles passaram a acreditar que a sua eleição como uma corrida foi o maior certeza. Se eles devem mostrar os sinais físicos da aliança (circuncisão), era a prova concreta de sua salvação. Se Deus é fiel à Sua aliança, o problema foi resolvido para o judeu, bastante independentemente das doutrinas do pecado, a justificação, santificação e da obra do Espírito. A lei tornava desconfortável às vezes, mas eles racionalizado-lo como um símbolo nacional para provar a sua eleição. Se alguém queria salvação, que ele aplica a eles e tornar-se um prosélito de ganhar uma participação no estouro religiosa da sua situação especial. Seu raciocínio reivindicou o monopólio da salvação para os judeus. Mas, ao contrário, a Epístola insiste que a salvação é apenas de uma forma não viajou pela maioria dos judeus. Por isso a maioria dos judeus são perdidas. Este paradoxo deve ser explicado.

Paulo lida com a rejeição do povo eleito em três etapas. Em 9: 1-29 , ele mostra que a rejeição de Israel é possível e razoável. De lá até o capítulo 10, ele mostra que a culpa pela rejeição pode ser ligada diretamente à responsabilidade humana. Finalmente, o capítulo 11 mostra que o propósito de Deus é um dos misericórdia e salvação. Mesmo depois de tudo o que foi dito, não há filho de Israel precisa de ser perdido.

Em vindicar a justiça de Deus em Seu trato com o povo eleito, Paulo estabelece os princípios com os quais Deus opera a ordem moral em relação a todas as pessoas. Ele expõe as responsabilidades e condições que sempre vão com privilégio espiritual e explode o mito da salvação em nenhum fundamento que não seja a conformidade com a justiça de Deus. Além disso, ele deixa claro que a ignorar a preocupação de Deus para todos os homens é não compreender o Seu amor para qualquer homem. Deus não afastar procedimento moral som para salvar Israel. Ao contrário, Ele faz a salvação de Israel uma exibição do seu caminho de salvação para toda a humanidade.

EQUIDADE A. DEUS PARA ISRAEL (9: 1-29)

1 Digo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência dando testemunho comigo, no Espírito Santo, 2 que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. 3 Pois eu poderia desejar que eu mesmo separado de Cristo, para o meu amor dos irmãos, que são meus parentes segundo a carne: 4 os quais são israelitas; quem é a adoção, ea glória, e os pactos, ea promulgação da lei, eo serviço de Deus , e as promessas; 5 de quem são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, , Deus bendito eternamente. Amém.

6 Mas ele é e não como se a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todo o Israel, que são de Israel: 7 nem por serem descendência de Abraão são todos filhos;. mas: Em Isaque será a tua descendência ser chamado Dt 8:1 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus; mas os filhos da promessa são contados como descendência. 9 Pois esta é a palavra da promessa, De acordo com este tempo virei, e Sara terá um filho. 10 E não somente isso; mas também Rebeca, que havia concebido de um,até mesmo pelo nosso pai Isaque, 11 para os filhos ainda não ter nascido, nem tendo feito nada de bom ou ruim, que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por obras, mas por aquele que Um abismo chama outro, 12 , foi dito a ela: O maior servirá o menor. 13 Como está escrito: Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú.

14 Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? Deus me livre. 15 Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão. 16 Assim, pois, não é do que quer, nem do que corre, mas de Deus que se compadece. 17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo fiz eu levanto-te, para que eu possa mostrar meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra. 18 Portanto, tem misericórdia de quem quer, ea quem quer endurece.

19 Dirás então para mim, Por que se queixa ele ainda se queixa? Pois, quem resiste à sua vontade? 20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? 21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? 22 O que se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição: 23 e que ele desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória , 24 até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? 25 Como também diz em Oséias:

Chamarei meu povo ao que não era meu povo;

E amada à que não era amada.

26 E será que, que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo,

Lá eles serão chamados filhos do Deus vivo.

27 Também Isaías exclama acerca de Israel: Se o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo: 28 para o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, terminá-lo e cortá-lo curto . 29 E, como Isaías disse antes.

Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência,

Tínhamos nos tornado como Sodoma, e que tinha sido feito semelhante a Gomorra.

Capítulo 9 trata de lidar com a questão central: Como Deus poderia rejeitar Israel depois de ter selecionado uma vez ela? Esta edição dá Paulo grande dor. Os israelitas são seus parentes. Certa vez, ele compartilhou sua visão. Ele tem incessante dor como ele percebe que eles estão perdidos. Não há rancor no que ele diz. Mas ele deve buscar a verdade implacavelmente se ele espera responder à pergunta.

Ele começa por admitir e análise de Israel vantagens (vv. Rm 9:1-5 ). Em seguida, ele discute o princípio da selecção (vv. Rm 9:6-13 ). Ele estabelece claramente a liberdade de Deus para escolher e rever a sua escolha por motivos adequados (vv. Rm 9:14-24 ). Finalmente, ele mostra que a rejeição de Israel foi conhecido e predito nas Escrituras (vv. Rm 9:25-29 ).

1. Vantagens de Israel (9: 1-5 ) . A dor de Paulo é intensificado como ele pensa dos privilégios e vantagens que têm sido derramado sobre seus parentes perdidos. É uma pena que essas pessoas favorecidas deve vir tão mal! Em vista de sua própria ligação emocional com seus parentes e tendo em vista o enorme potencial que estava nos israelitas, Paulo viu-se inclinado (imperfeito tendencial) para desejar que ele poderia aceitar seu destino e dar a eles a sua própria salvação e oportunidade de serviço .

Como descendentes de Israel, o príncipe de Deus, eles tinham seis privilégios de natureza menos pessoal (v. Rm 9:4 ), além das relações pessoais enumerados (v. Rm 9:5 ). Deles foi a adoção -a posição como filhos de Deus. Eles tiveram a glória aparência visível do -Deus como a glória shekinah no meio deles. Os convênios , acordos juramentado especiais -Deus relativas à salvação e bem-estar-se deles. A lei foi dada a eles para orientar e instruir no caminho da vida. Eles haviam divinamente instituído ordens de serviço com o qual a adorar a Deus corretamente. E as promessas de Deus pertencia a eles em um sentido peculiar. Em seguida, a tudo isso foi adicionado um ainda maior privilégio. Os pais -a grandes líderes que Deus tinha dado ao longo dos séculos, foram todos para a sua inspiração e instrução. Mas o mais importante de tudo, Cristo mesmo teve sua origem humana do mesmo estoque de Israel. Todavia, neste último caso, os turnos de construção. O Cristo não é a posse de Israel no sentido de que os outros são. Ele é a partir deles (segundo a carne ), mas Ele está acima de tudo. Na verdade, ele é Deus que é bendito eternamente. Reverently, Paulo acrescenta Amém. Embora seu coração é esmagado com o peso do pecado e da ruína de Israel, Paulo leva profunda satisfação em parte de seu país como o instrumento de trazer o Redentor.

2. O princípio da seleção (9: 6-13 ) . O que é este princípio de seleção pelo qual Deus escolhe seu povo? Será que, como os judeus assumido, para ser dado como certo nos privilégios em circulação, a linha distinta, ea relação racial ao Redentor que Israel alegou? Paulo examina primeiro a questão da hereditariedade (vv. Rm 9:6-8 ), em seguida, discute a questão de promessa (vv. Rm 9:8 , Rm 9:9 ), e finalmente chega a uma conclusão a respeito da habilidade de Deus para escolher (vv. Rm 9:10-13 ).

Primeiro de tudo, Paulo diz claramente que a hereditariedade não é suficiente para garantir a salvação. Falando em termos do espiritual e da salvação, eles não são todos 1srael que saiu dos lombos de Israel. Não é acidente de nascimento que determina a aceitação de Deus. Não é como se a palavra de Deus haja falhado (v. Rm 9:6 ). Em vez disso, o judeu foi à procura de salvação em um princípio errado.

O mesmo argumento é elaborado em relação a Abraão. Não é todos os descendentes físicos de Abraão que são reivindicados como crianças. Não Ishmael nem qualquer um dos seis filhos de Quetura foi contado. Mas em Isaque será chamada a tua descendência. A princípio, então, não era a hereditariedade, filhos da carne, mas os filhos da promessa. O que quer que decepções e problemas que isso pode fazer, a conclusão deve ser aceito. Certamente os judeus não estavam prontos a aceitar seus inimigos, os descendentes de Ismael, como co-herdeiros da salvação sobre o princípio da hereditariedade.

Então exatamente o que há sobre Isaque que é diferente de Ismael? Ismael não era uma criança de amor e promessa. Ele nasceu por um velho arranjo caldeu de conveniência. Hereditariedade e carne desempenharam o seu papel, mas não havia nenhuma união espiritual mais elevado ou a promessa de Deus. O resultado foi contenda, tristeza e decepção. No entanto, ele era da descendência de Abraão. Com Isaque foi diferente. Sua própria existência era uma resposta à oração-a vitória espiritual. Deus interveio com uma promessa e um cumprimento. A palavra da promessa é uma palavra que tinha o caráter livre de uma promessa e não era um reconhecimento de um direito que alguém poderia reivindicar. O princípio da seleção era espiritual-a promessa. Para rejeitar a promessa é, naturalmente, para se tornar novamente carnal (conforme Esaú na próxima geração).

Paulo pressiona para elaborar o funcionamento do princípio espiritual da escolha de Deus (vv. Rm 9:10-13 ). Ele é ilustrado no caso de Jacó e Esaú, os dois filhos de Isaque e Rebeca. Antes que os filhos nasceram, e independentemente de qualquer mérito ou culpa que resultem para os de sua conduta, Deus escolheu entre eles. Assim, a seleção não estava na base das obras, mas com base em Deus, que a chamou. É prerrogativa de Deus para escolher e até mesmo de anunciar antecipadamente sua escolha e preferências. Deus nunca se rendeu essa liberdade. Isso não é afirmar que Deus é caprichosa, egoísta e irracional em suas escolhas. Nem se afirmar que Deus ignora atitudes e respostas do homem. Os versos finais deste capítulo e no capítulo 10 irá revelar o contrário. Mas Paulo faz defender Deus contra as exigências descabidas de judeus para a salvação na base da hereditariedade e privilégios especiais. Deus ainda está livre para prometer e cumprir Suas promessas em princípios espirituais. E ao fazê-lo não é responsável perante os articulados especiais de supostas prerrogativas humanas.

3. Liberdade de Deus para Escolha (9: 14-24 ) . Muito tem sido dito em defesa da liberdade do homem. Paulo aqui defende a liberdade de Deus. Na visão judaica, Deus tinha-se comprometido com o judeu e não era mais livre. Paulo lembra-lhes que Deus é livre para escolher (vv. Rm 9:14-16 ), livre para escolher e, em seguida, rejeitar (vv. Rm 9:17 , Rm 9:18 ), de uso livre para uma finalidade (vv. Rm 9:19-23 ), e livre para incluir os gentios (v. Rm 9:24 ). Tudo isto deve ser assumido sem debate. Mas o judeu tinha racionalizado suas vantagens em uma falsa segurança e irracional.

Primeira Paulo responde a acusação de que Deus é injusto e desleal em deixar o judeu descrente ser perdida. Ele não se inclinar para uma análise das razões para os atos de Deus, mas simplesmente defende o direito de Deus para ter suas próprias razões e agir sobre eles. Depois de uma expressão de horror à idéia de que Deus é injusto, ele cita a Escritura para provar seu ponto. É uma questão de registro que Deus disse a Moisés: Terei misericórdia, de quem eu tiver misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão. Essa liberdade de Deus é um fato final. Prerrogativas Humanos suportar menos peso, especialmente desde que o homem é pecador. O homem não pode reivindicar a salvação como um direito. É de Deus que se compadece.

Escritura novamente ilustra a liberdade de Deus pelo caso do grande inimigo de Israel, o Faraó. Embora seja claro que Faraó não foi finalmente salvo, Deus fez exercer sua prerrogativa de mostrar misericórdia e da concessão de bênção, bem como de infligir julgamento. Deus disse: Para isto mesmo te levantei: para, para que eu possa mostrar meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Isto foi à direita de Deus. Ele optou por fazê-lo. E ele conseguiu isso sem chamar um conselho de seu povo para decidir o seu decoro. Deus é livre para mostrar misericórdia de quem quer, ea quem quer endurece. Ele ofendeu ninguém. E, presume-se, Ele agiu em princípios morais dignos. Em qualquer caso, ele estava livre para selecionar para benefícios e, em seguida, para rejeitar e destruir. Como ele poderia ser Deus? As bênçãos que Faraó apreciado não corrigiu o seu destino.

Além disso, Deus mostrou-Se a ser livres para usar suas criaturas para um fim (vv. Rm 9:19-23 ). Esta idéia é trazido em resposta à reclamação rasa que se tudo o que foi dito é verdade, o homem é um mero fantoche agitado por vontade de Deus e, portanto, não deve ser punido (v. Rm 9:19 ). Paulo responde primeiro que o homem é insolente e fora do lugar de responder, assim, para o seu Criador. O prato de negar o direito do oleiro para escolher o desenho e finalidade (v. Rm 9:20 )? Deus realmente tem o poder, direito, e compreensão para moldar o padrão humano e de fazer uso da sua criatura. Isso não quer dizer que Deus age sem pé nem cabeça. Ele ainda pode levar em consideração a escolha moral do homem e qualquer reino da liberdade que é própria do homem. Deus é grande o suficiente para adaptar-se a liberdade humana ou Ele nunca teria feito o homem à Sua própria imagem. Mas Deus é soberano. Se um pedaço de barro não é adequado para Haviland china, o oleiro tem a liberdade de fazer um prato pesado do que ele ou um prato de cachorro. Da mesma forma que é errado para o homem para reclamar contra a sabedoria e poder de Deus. Deus realmente fez o melhor que podia com os materiais disponíveis. Mesmo Deus não irá violar os princípios de ordem moral para se certificar ou Suas criaturas. vasos de ira não são transformados em vasos de misericórdia por atos de força. Pelo contrário, Deus suportou com muita paciência os vasos da ira , a fim de que ele desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória. Ele de fato tem a liberdade de usar o homem segundo o seu propósito. Mas, na prática, é um propósito gracioso. Ele trata o homem melhor, não pior, do que o homem merece.

Finalmente, Paulo afirma que Deus é livre para incluir em seu chamado gracioso não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios (v. Rm 9:24 ). O que é para dificultar a Deus se Ele assim o desejar? Tem Paulo não mostrado que muitos judeus não se qualificar? E não tem Deus a liberdade de mostrar misericórdia de quem Ele quer? Então é prerrogativa de Deus para escolher gentios se Ele assim o desejar.

Na verdade, essa preocupação mais ampla de Deus para as nações é inerente à própria esboço do livro de Gênesis, como Johannes Blauw nos lembra. Os primeiros capítulos do Gênesis são uma pré-história de Israel como povo de Deus de uma forma que dá sentido à história da própria Israel. Na chamada de Abraão (Gn 12:3 ) . Não só era Deus livre para chamar os gentios e para rejeitar os judeus. Ele realmente tinha declarado em seus profetas Sua intenção de fazer exatamente isso. Paulo primeiro aplica-se a profecia de Oséias para os gentios. Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada. E será que, no lugar onde se dizia-lhes: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus liivng. Em seguida, com o mesmo vigor, ele cita a previsão de perda de Israel de Isaías. Embora Israel como uma nação que se multiplicam e se tornar inumerável como a areia do mar , apenas o remanescente ia ser salvo. Aqueles que rejeitam a Deus seria rejeitado. O Senhor deseja executar sua palavra sobre a terra, consumando-a e o curto. Apenas como Deus deixou uma semente seriam eles diferem de Sodoma e Gomorra , que foram totalmente destruídos. Não há segurança no pecado. Isto não é porque Deus falhou ou mostrou-se infiel. É porque o homem se recusou a graça.

B. responsabilidade humana e da culpa (9: 30-10: 21)

30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé: 31 mas Israel buscando a lei da justiça, não chegou a esse direito. 32 Pelo que? Porque eles buscaram isso não foi pela fé, mas como que pelas obras. Eles tropeçaram na pedra de tropeço; 33 como está escrito:

Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo:

E aquele que nele crê não será confundido.

1 Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus é para eles, para que possam ser salvos. 2 Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. 3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Dt 4:1 ), a substituição de Israel dos esforços humanos (10: 1-11 ), e negligência de suas amplas oportunidades de Israel (10: 12-21 ).

Rejeição 1. de Israel do Messias (9: 30-33 ) . A declaração mais ampla do tema seria "Por que Israel perdeu a justiça". Deles é um erro triplo: um fracasso para alcançar o propósito da lei, uma rejeição do método de salvação de Deus, e uma rejeição de Salvador de Deus. Ele inclui um paradoxo incompreensível. Os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé, mas Israel, buscando a lei da justiça, não chegou a isso . legislação A resposta é muito simples. A falha é baseada em duas rejeições fundamentais. Eles recusaram o método de Deus e Redentor de Deus.

Método da justiça de Deus é a fé, como tem sido demonstrado uma e outra vez por Paulo. Israel definir isso de lado e inventou seus próprios abordagem de obras. Mesmo aqui Paulo não reconhece este método alternativo como tendo realidade objetiva. Oshos , traduzidos em dizer, só concede qualidade subjetiva com o método de obras. Com nenhuma base objetiva de pensar assim, eles supuseram que obras da lei poderia salvá-los. Deus nunca tinha assim o declarou por meio dos profetas, nem tinha havido qualquer exemplo nas Escrituras. É puramente uma idéia gratuita por parte de Israel, uma perversão da religião do Antigo Testamento, que foi certamente tão estranha ao Novo. Embora Israel perseguiu a lei, ela nunca poderia chegar a não ser mais do que a lei entrou na pesquisa. Não deve ser a capacitação para cumprir a lei. Isto vem pela fé, não pelo esforço humano nu.

Em abandonando o método que também deixou o Redentor. Eles tropeçaram na pedra de tropeço. Se Jesus tivesse vindo como um líder militar exigindo heroísmo e patriotismo, Israel teria subido para a ocasião. Este teria preservado e fortalecido auto-justiça de Israel e teria dado o orgulho de realização. Quando o Cristo foi definido claramente diante dos israelitas como uma pedra no caminho, eles perderam-Lo. Em vez de construir sobre ele, tropeçaram. Eles acharam mais difícil de crer nEle que se esforçar em suas próprias obras. Mas, para rejeitá-Lo estava a falhar. E a falhar na busca da justiça está a ser perdido. Então, Israel foi perdido por causa da incredulidade.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33
Os três capítulos seguintes abordam a história espiritual de Israel: passada (cap. 9), presente (cap.
10) e futura (cap. 11). O objetivo de Paulo é ex-plicar por que Deus pôs de lado seu povo escolhido e como, em alguma data futura, restaurará essa nação.

  1. Descrição da eleição de Israel (9:1-13)
  2. A bênção da eleição (vv. 1-5)

Não podemos deixar de admirar a preocupação de Paulo com Israel. Suas palavras lembram-nos Moisés, em Êxodo 32:31-32. Temos esse tipo de preocupação pelas almas perdi-das? Cristo nos amou tanto que se fez maldição por nós.

  1. A adoção — Deus, por cau-sa de seu amor, escolheu seu povo (veja Is 43:20-23).
  2. A glória — a presença de Deus no tabernáculo (Êx 24:16-1 7).
  3. As alianças — Deus, por in-termédio de Moisés e de Davi, deu alianças imutáveis a seu povo, Israel.
  4. A doação da Lei — Deus nunca lidou com os gentios dessa forma. Israel ouviu a voz do Senhor e recebeu dele as leis que deveriam reger a vida da nação.
  5. O serviço de Deus — no tabernáculo, o serviço sacerdotal era um privilégio concedido pelo Senhor.
  6. As promessas — cumpri-ram-se muitas promessas do Antigo Testamento, e ainda há muitas de-las, feitas para os judeus, a serem cumpridas.
  7. Os pais — Abraão, Isaque, Jacó e os doze filhos de Jacó são a fundação da nação.
  8. O Messias — Cristo era ju-deu, da tribo de Judá, e nasceu de acordo com a Lei. No versículo 5, Paulo chama Cristo de "Deus ben-dito para todo o sempre".

Nenhuma outra nação recebeu essas bênçãos magníficas, porém Israel tomou-as como certas e, no fim, rejeitou a justiça de Deus. Os cristãos de hoje também pertencem aos eleitos de Deus e usufruem de bênçãos semelhantes: adoção (Ef 1:5); glória (Ef 1:6-49); a nova aliança no sangue de Cristo (Hb 9—10); a lei escrita no coração (2Co 3:0); e Abraão como pai dos crentes (Gl 3:7) — tudo porque temos Cristo.

  1. O fundamento para a eleição (vv. 6-13)

Por escolha, Deus exerce sua von-tade soberana para realizar seu plano perfeito. Lembre-se que Ro-manos 9:10-11 fala de eleição nacio-nal, não individual. Perderemos to-talmente a mensagem se tentarmos aplicar as verdades desses capítulos à salvação ou à segurança do crente individual. Na verdade, Paulo tem o cuidado de mencionar que se refe-re ao povo judeu e ao gentio, não a pecadores individuais.

  1. Abraão — foi escolhido para ser o pai da nação hebraica, embora Paulo afirme que nem todo israeli-ta seja mesmo filho de Israel. (Veja tambémRm 2:25-45.) Abraão teve mui-tos filhos (Gn 25:1-6), mas apenas um filho escolhido, Isaque, o filho da promessa obtida pela fé.
  2. Isaque — ele era o filho da promessa de fé (veja Gl 4:21-48), e Ismael era filho da carne por meio de obras. Todos os crentes são a ver-dadeira "semente de Abraão", não apenas os que têm sangue judeu.
  3. Jacó — Deus escolheu Jacó, mesmo antes de nascer, em detri-mento de Esaú, o primogênito. Por quê? Para mostrar que se cumpri-ría o propósito de Deus de eleger sua nação. Esaú escolheu rebelar- se contra o Senhor, mas os propó-sitos de Deus não dependem das decisões do homem. Sabemos que tanto a escolha do homem como o propósito de Deus são verdades e ensinados na Palavra, mas não po-demos explicar a relação que há entre eles.
  4. A defesa da eleição de Israel (9:14-33)

A doutrina da eleição nacional de Israel levanta diversas questões teo-lógicas cruciais:

  1. Deus é injusto? (vv. 14-18)

E claro que não! Pois a eleição não diz respeito à justiça, mas, antes, à graça gratuita. Muitas vezes, pesso-as ignorantes afirmam: "Deus é in-justo se escolhe um e deixa outro!". Contudo, o propósito do Senhor vai além da justiça, pois, se fizesse apenas o que é justo, teria de con-denar todos nós! Paulo, ao usar os exemplos de Moisés (Êx 33:19) e do faraó (Êx 9:16), comprova que Deus pode dispensar sua misericórdia e sua graça como quiser. Ninguém merece a misericórdia de Deus ou pode condená-lo por escolher Israel e deixar de lado as outras nações.

  1. Por que Deus se queixa se ninguém pode resistir à sua vontade? (vv. 19-29)

Paulo responde com uma parábola sobre o oleiro, provavelmente em-prestada deJr 18:1-24. Deus é o oleiro, e as nações do mundo (com seus governantes), os vasos. Alguns são de ira, e Deus suporta- os com longanimidade até chegar o momento de destruí-los (Gn 15:16). Os outros são vasos de misericórdia que revelam a glória do Senhor. A seguir, Paulo cita Dn 2:23 e 1:10 a fim de mostrar que Deus prome-teu chamar um "povo" dentre os gentios, um povo para ser chama-do de "filhos do Deus vivo". Esse povo é a igreja (veja 1Pe 2:9-60). Ele, ao citar Is 10:22-23 (veja Is 1:9; Is 28:1 Is 28:6; Mt 21:42;

  1. Cl 1:23 e 1Pe 2:6-60). Eles não podiam crer em um Cristo cruci-ficado, pois queriam um Messias que trouxesse liberdade política e glória para a nação.

Nesse capítulo, Paulo tenta ex-plicar a posição de Israel no plano de Deus. Israel fracassou terrivel-mente em seguir o projeto do Se-nhor de abençoar o mundo, apesar de ser uma nação eleita e ter rece-bido privilégios que nenhuma outra recebeu. O capítulo todo exalta a graça soberana de Deus, mas não minimiza a responsabilidade de ho-mens e de mulheres de tomarem a decisão certa. A palavra do Senhor prevalecerá, apesar da desobediên-cia humana, mas os pecadores de-sobedientes perderão as bênçãos. Nenhuma mente humana consegue sondar ou explicar a sabedoria de Deus (veja Rm 11:33-45), mas sabemos que não há salvação sem a graça so-berana do Senhor.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33
Caps. 9-11 Ainda que pareçam a nós um parêntese, não eram para o apóstolo Paulo. Era um paradoxo, para não dizer um escândalo, que a descendência de Abraão, aquele que foi justificado pela fé, não tenha aceitado o cumprimento da promessa feita a Abraão o Messias, Jesus o Senhor. É a solução deste problema que agora Paulo nos dirige. Poderíamos chamar esta seção de "A justiça de Deus na História".
9.3 Desejaria ser anátema. É um paralelo da súplica de Moisés depois do pecado do bezerro de ouro (Êx 32:32) É tal tipo de amor que levaria a Igreja a evangelizar o mundo inteiro.

9.4 A glória. Refere-se a glória da presença de Deus no templo e no tabernáculo, chamada shekiná. As alianças. Bons manuscritos apóiam o singular, o que seria uma referência à aliança do monte Sinai (Êx 34:8).

9.7 Seus filhos. Aqui é feita a distinção entre o Israel segundo a carne e o remanescente de israelitas que através da fé são os filhos espirituais de Abraão. No pensamento de Paulo Isaque é um tipo de Cristo, que é, portanto, o verdadeiro filho de Abraão. Através de Cristo somos os filhos da promessa feita a Abraão.

9.12 Esta profecia não se refere aos indivíduos mas às nações que surgiriam deles. Os edomitas estiveram, por longos períodos, sujeitos a Israel (conforme 2Sm 8:14; 1Rs 22:47; etc.).

9.15 Estas palavras citadas de Êx 33:19 têm à força de declarar que a compaixão e a misericórdia de Deus não estão sujeitas a qualquer causa fora de sua livre graça e vontade.

9.17 Cita Êx 9:16, ao passo que 8.15 afirma como Faraó endurecera o seu coração. Êx

7.3 atribui esse endurecimento a Deus. Deus manteve Faraó em circunstâncias que ele próprio criara, as quais mantiveram sua resistência. Todo esforço de fazer o mal é permitido por Deus. Isto não quer dizer que Faraó foi criado para ser endurecido, mas nas circunstâncias que o deveriam ter levado ao arrependimento, ele, por livre vontade se endureceu.
9.22 Muito longanimidade. Ainda que não seja tolerado queixar-se contra o direito que Deus tem de fazer o que Ele bem entender com os Seus, a ênfase desta passagem es na misericórdia de Deus que agüenta a maldade dos homens diferindo Sua ira por muito tempo (conforme 2Pe 3:7-61).

9.25,26 Esta aplicação da profecia de Oséias aos gentios não parece limitar-se a Paulo. É possível que tivesse sido um testimonium de uso geral na 1greja primitiva (conforme 1Pe 2:10).

9.30 Tendo discutido o problema da rejeição de Israel do ponto de vista da eleição divina, Paulo agora o considera no aspecto da responsabilidade humana. Estas duas verdades, a soberania de Deus e a responsabilidade do homem, devem ser firmemente cridas, proclamadas claramente e a nossa vida vivida à luz delas.
9.33 Uma pedra de tropeço. Este verso é uma citação de Is 28:16 combinado corri Is 8:14. Originalmente o profeta falava do remanescente justo, a esperança do futuro, incorporado pessoalmente no Messias da casa de Davi É mais um testimonium (passagens do AT usadas apologeticamente na 1greja primitiva para apoiar a fé no Senhor Jesus Cristo) semelhantemente usado em 1Pe 2:6-60.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33
IV. O EVANGELHO PARA O MUNDO NO PLANO DE DEUS (9.1—11.36)

A exclamação de triunfo Dt 8:31ss desvaneceu, e no silêncio que se segue outra sombra se projeta sobre a mente de Paulo, exigindo, como tudo mais, que seja dissipada pela luz de Deus em Cristo. Por que os judeus não tinham se juntado a esse rebanho no Reino dele? Por que o próprio povo de Cristo não o tinha recebido quando ele voltara para casa (Jo 1:11)? Por que a missão cristã aos judeus havia declinado de forma tão miserável? No AT, parecia que Israel seria o grande missionário apontado para evangelizar o mundo todo. Na experiência presente, a reação judaica ao seu Messias era uma paródia desprezível do que tinha sido prometido. Era uma frustração amarga, e o que era ainda pior, abria a porta para todo tipo de dúvidas. “A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus?” (3.3). Se Deus abandonou Israel de tal forma, então... “De maneira nenhuma!” (3.4): Paulo não podia aceitar essa premissa, muito menos tirar a conclusão de que Deus abandonaria a igreja.

Mas era um problema que vinha atormentando a mente de Paulo havia anos, especialmente porque surgia diretamente da sua experiência missionária. Ele tinha visto a sinagoga rejeitar o evangelho repetidas vezes. Mas o problema era maior do que isso: visto que tudo estava debaixo do controle de Deus, o próprio Paulo tinha se envolvido pessoalmente em produzir a rejeição de Deus por parte dos judeus. Qual era a estratégia por trás da tática de Deus? Depois de investigar no AT, em que Deus havia revelado parte dos seus planos, Paulo chega às conclusões dos caps. 9—11, convicções baseadas tanto nas reflexões acerca de sua experiência missionária quanto no seu conhecimento do AT. Esses capítulos são o produto não de um teólogo sistemático, mas de um missionário experiente e maduro pensando em voz alta e interpretando os fatos de acordo com princípios bíblicos. Paulo queria que os v. 33,34 do cap. 11 fossem levados a sério. Ele não afirmava saber as respostas todas de A a Z. Mas afirmava ter encontrado indícios importantes que eram suficientes para o homem saber acerca dos desígnios insondáveis de Deus. E importante entender o ponto de vista do qual Paulo está escrevendo. Ele não tinha intenção nenhuma de responder àqueles que estavam questionando ou eram curiosos acerca das verdades da soberania e da eleição divinas, e da responsabilidade e da reação humanas. Antes, ele está interpretando a situação missionária do século I em termos que ele compartilhava tanto com os seus contemporâneos judeus quanto com os cristãos. Junto com eles, Paulo adotou o ponto de vista do AT, e não lhe passou pela cabeça questioná-lo. Os seus críticos judeus só faziam objeções à sua aplicação das doutrinas do AT, e não às doutrinas em si.
Paulo encontrou três diferentes indícios que ajudaram a resolver o seu problema. O primeiro é uma série veterotestamentária de precedentes e promessas do controle divino sobre a história do povo de Deus para os seus propósitos designados. Ele destacou a soberania de Deus com o fim de atacar a noção absolutamente segura dos judeus de que Deus tinha de salvá-los, obrigado pelos vínculos da lei, da circuncisão e das boas obras. Paulo insiste fortemente em que Deus é livre e bondoso. Lado a lado com o primeiro indício, ele coloca o segundo sem tentar harmonizar os dois. Os judeus tinham se negado a trilhar o caminho de Deus e, enquanto não crerem, colocam-se fora do alcance salvífíco de Deus. O terceiro indício, mais uma vez sem harmonizá-lo com os anteriores, é a fidelidade de Deus. Aquele que nunca quebra uma promessa é confiável para levar Israel à salvação. A tática presente de Deus talvez seja pró-gentios e anti-judeus, mas a sua estratégia mais ampla no final é para o benefício dos judeus e vantagem e crescimento da igreja.


1) A trágica rejeição de Cristo por parte dos judeus (9:1-5)
v. 1,2. Paulo está de coração dilacerado porque a maior parte dos seus patrícios judeus ainda está fora do Reino de Deus. Ele expressa de forma solene a sinceridade da sua tristeza, v. 3. Os seus sentimentos são tão fortes que, se fosse possível, ele se tornaria anathema (termo gr. traduzido por amaldiçoado-, conforme Dt 7:26) e teria a sua união com Cristo cortada se o seu povo amado pudesse assim tomar o seu lugar. O servo revela aqui quão profundamente absorveu o espírito de auto-sacrifício do seu Senhor-Servo (conforme ljo

3.16). v. 4,5. Que anticlímax para uma herança tão gloriosa é a presente reação hostil dos judeus aos propósitos de Deus! Compare adoção de filhos com 8.15 e comentário e Ex 4:22. glória-, é a glória shekinah, quando Deus localiza a sua presença de forma singular em Israel (conforme Êx 24:16; 29:43). as alianças: (conforme Ef 2:12) é uma referência às alianças básicas feitas com Abraão e às suas ampliações e confirmações posteriores na história de Israel, a adoração-, é o ritual detalhado do tabernáculo e do templo. Compare as promessas Ct 1:2; Ct 3:2; Ct 4:13. No final do v. 5, o texto é uma versão mais natural do grego do ponto de vista da sintaxe do que a alternativa na nota de rodapé. Em vista da negação geral pelos judeus do fato de que Jesus era o Messias, Paulo é levado, como reação, a declarar francamente o seu próprio reconhecimento de Jesus em termos mais fortes do que ele tende a usar em outros textos. Veja mais a respeito em A. W. Wainwright, The Trinity in the New Testament, 1962, p. 54ss.


2) O plano atual de Deus para judeus e gentios (9.6—10.21)
Os propósitos de Deus foram revelados (9:6-29)
v. 6-23. O AT traz evidências de um afunilamento preliminar nos propósitos de Deus, e é nessa luz que a situação presente deve ser explicada. A rejeição de Jesus por parte da maioria dos judeus não é surpresa para Deus, e, pensando bem, não precisa ser surpresa para a igreja, visto que está alinhada com um princípio divino. Deus está de fato cumprindo a sua palavra. Como no início da história de Israel, o hábito de Deus era escolher apenas um ramo da árvore genealógica para os seus propósitos especiais, assim se projetou que no início a igreja teria somente certo número de judeus. Nem sangue nem comportamento qualificam o judeu para a aceitação divina, v. 6-9. Paulo argumenta novamente (conforme 2.25ss) que a percepção dos judeus de si mesmos como uma nação automaticamente escolhida é uma falácia. O seu slogan de segurança: “Abraão é nosso pai” (Lc 3:8; Jo 8:33,Jo 8:39) é historicamente irreal, visto que a linhagem escolhida não incluiu Ismael, de acordo com Gn 21:12. A escolha de Deus não depende de um processo hereditário, mas da sua promessa, como prova Gn 18:10. Na mente de Paulo, a promessa é a antítese de devotar-se à lei (4.13ss). v. 10

13. Por outro lado, a escolha de Deus também não pode se fundamentar em obras, nem em outra suposta reivindicação com a qual o homem exija arrogantemente um lugar no propósito redentor de Deus. Deus não esperou para ver o que seria de Jacó e Esaú para escolher um deles (Gn 25:23; Ml 1:2,Ml 1:3). O seu próprio chamado foi a questão decisiva, sem levar em consideração méritos ou deméritos individuais. Paulo volta ao ataque contra a justificação pelas obras defendida pelos judeus (caps. 2 e 3).

v. 14-29. O judeu não-cristão não pode dar ordens a Deus acerca dessa questão. Paulo veta a possibilidade de que alguém possa acusar Deus de ser injusto e que consiga convencê-lo a agir de outra forma. Ele dá três razões. (a) As Escrituras revelam o princípio da vontade livre de Deus (v. 15-18). (b) Isso seria equivalente a afirmar ser igual a Deus, em vez de criatura dele (v. 19-24). (c) As Escrituras revelam a promessa de que ocorreriam exatamente as coisas que estão acontecendo — o fato de Deus ter limitado o seu povo a um remanescente dos judeus e de ter ampliado o seu povo para incluir os gentios (v. 25-30). (a) v. 15-18. Deus é livre. v. 15,16. Ex 33:19 implica que a graça de Deus não pode ser forçada a caminhar por um trilho criado pelo homem. Quando Deus se dignou a se revelar a Moisés, não foi nem mesmo porque Moisés tinha algum direito ao favor de Deus em virtude de seu serviço. A intenção era estabelecer um princípio para o futuro (,terei...), como também para Moisés, v. 17. Ex 9.16 mostra que Deus é livre também para empregar os meios que aparentemente se opõem aos seus propósitos, mas cujo uso vai conduzir à glória final dele e à bênção sobre o mundo todo. Como Paulo deixa claro mais tarde (v. 22,23; 11.7), ele enxerga o judaísmo do seu tempo no papel do faraó. O Êxodo foi reencenado na história cristã, sendo que Israel representou a parte do faraó. A oposição e perseguição por parte dos judeus só serviram para promover os propósitos de Deus (cf. 11.12; At 8:1-4). v. 18. Os judeus não podem excluir levianamente os gentios do território de Deus e se considerar possuidores da reivindicação indisputável da graça de Deus. Assim como Deus permitiu que o faraó fosse endurecido em relação à sua palavra (conforme Êx 8:329:12), assim fez com os judeus, (b) v. 19-24. O homem é criatura de Deus. v. 19-21. Ainda está ecoando nos ouvidos de Paulo a conclusão tirada da discussão por um oponente judeu, como por Jó em 9:0, em que “formou” (heb. yãtsur) é a atividade do oleiro (heb. yõtsêr). Há um eco claro de Is 29:16 no v. 20 e de Jr 18:6 no v. 21. O Artífice divino poderia pôr o barro da humanidade para qualquer uso providencial de que houvesse necessidade, sem primeiro ter de pedir a permissão do homem. v. 22-24. Deus havia demonstrado o seu poder ao cortar os judeus incrédulos da sua herança, e havia feito uma declaração de condenação contra eles (cf. Mt 10:14,Mt 10:15; At 13:46-51). querendo mostrar... deve significar “porque ele quis mostrar...”, e não “embora quisesse mostrar...”, em vista da comparação com o faraó (conforme v. 17). Eles haviam se mostrado “adequados apenas para a destruição” (Knox), “maduros e prontos para serem destruídos” (Moffatt), mas Deus não os havia destruído; antes, suportara a sua dureza de coração para que fossem exemplos da sua ira (contraste Ct 2:4,Ct 2:5, em que a sua paciência é atribuída à sua bondade; as duas idéias são complementares). Lado a lado com esse juízo severo, e fortalecida por ele, estava a forma gloriosa de Deus usar a sua graça para com a igreja. 10.1 e o cap. 11 mostram que há algo latente na mente de Paulo, que é a esperança de que os vasos da ira (uma expressão tomada de Jr 50:25 na LXX) algum dia seriam remoldados, quando os propósitos presentes de Deus fossem cumpridos (conforme Jr 18:4,Jr 18:82Tm 2:20,2Tm 2:21). (c) v. 25-29. Isso é profecia cumprida, v. 25,26. Paulo cita Dn 2:23 e 1.10 como prenúncios de que a igreja, o instrumento eleito dos propósitos de Deus, seria constituída em grande parte de gentios, O AT revela o plano de Deus segundo o qual os gentios se tornariam o seu povo, a sua amada, seus filhos. Conforme SI 87; Is 19:25. lugar, significa para Paulo todo o mundo dos gentios, v. 27-29. Em segundo lugar, o ensino de Isaías acerca de um remanescente (Is 10:22,Is 10:23; Is 1:9) sinalizava para a situação da época de Paulo, quando uma minoria judaica formava o núcleo da igreja. Não era que algo tinha dado errado no plano de Deus; o AT nos assegura disso.

A reação dos judeus e dos gentios ao evangelho (9.30—10.21)
O plano de Deus está centralizado no evangelho universal da justificação pela fé (conforme 1.16,17; 3.2lss). Os gentios estão na igreja simplesmente porque aceitaram o evangelho. A maioria dos judeus está fora da igreja simplesmente porque o rejeitou. A referência ao AT prova a validade dessa avaliação. Antes Paulo já havia analisado a situação contemporânea em termos do controle geral de Deus sobre tudo. Agora paradoxalmente, mas de forma resoluta, ele afirma a responsabilidade da escolha do homem quando confrontado com o evangelho. “Se estamos lidando com duas afirmações contrárias categóricas e mensuráveis, ambas no mesmo plano, precisamos rejeitar a contradição, visto que uma afirmação definitiva e a sua negação não podem ambas ser verdadeiras; mas a questão muda quando estamos tratando de mistérios do humano e do divino que se interceptam. A consciência declara a liberdade do homem, e a fé, a liberdade de Deus; as Escrituras asseveram ambas; e Paulo fundamenta a sua argumentação nas Escrituras” (G. O. Griffith). Primeiro, Paulo apresenta brevemente a explicação humana da situação nos v. 30-33; então, no cap. 10, ele desenvolve a sua tese em mais detalhes.
v. 30-33. A posição dos judeus é culpa deles. E tristemente irônico que o alvo que os judeus erraram os gentios tenham acertado sem tentar. Os judeus tinham lidado com essa questão da forma errada. Eles tentaram acertar o seu relacionamento e sua situação com Deus com base nas obras, fundamentando a sua esperança de salvação na lei, que não conseguiam cumprir. Os gentios que agora estavam na igreja não tinham feito essa tentativa, mas tinham aceito a justificação pela fé, já pronta, oferecida por Deus por meio da obra na cruz. Para os judeus, um Messias crucificado era uma pedra de tropeço (1Co 1:23), mas para aqueles que liam o AT com olhos cristãos isso não era surpresa, visto que Is 8:14 vislumbra exatamente essa situação. Cristo é a pedra, como ele mesmo afirmou de si mesmo (Mt 21:42; conforme At 4:11). Is 28:16, citado a partir da LXX, apresenta um ensinamento positivo acerca da pedra: Deus certamente salvará o homem que fizer dele (Cristo) o objeto da sua fé. Paulo está citando de uma coleção de citações do AT de ampla circulação na igreja primitiva (conforme IPe 2.6ss).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 2

1,2. Este capítulo começa com uma coleção de provas de que Paulo sentia grande tristeza e incessante dor no coração com referência ao seu próprio povo. Eis aqui a prova: ele fala a verdade em Cristo; ele não está mentindo; sua consciência testifica por ele na presença do Espírito Santo. O apóstolo dizia isso porque sabia como os judeus o difamavam (veja, por exemplo, At 21:28 um acontecimento depois que ele escreveu aos romanos, mas que indica como os judeus se sentiam).


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 36

III. Israel e os Gentios no Plano de Deus. 9:1 - 11:36.

Paulo considera o plano de Deus em relação às duas divisões da humanidade, que ele via, na qualidade de judeu – Israel ou o povo judeu e os gentios.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 6 até o 29

B. Deus é Livre, Justo e Soberano no Seu Trato com Israel e com Todos os Homens. Rm 9:6-29) de que somos o povo eleito de Deus. Membros do povo eleito de Deus não perecerão. Portanto, nós não pereceremos". Evidências rabínicas provam que esta era a atitude da maioria dos judeus no tempo de Paulo. Hermann L.Strack e Paul Billerbeck prepararam um Commentary on the New Testament no qual reuniram paralelos do Talmude e do Midrashim que lançam luz sobre o N.T. No Vol. IV, Parte 2, devotaram uma dissertação inteira (nº
31) ao assunto do Sheol, Geena (lugar de castigo) e ao Jardim Celestial do Éden (Paraíso). As citações abaixo incluem títulos de tratados de escritos rabínicos, da qual foram extraídas as idéias sobre esses lugares, como também indicam a localização no Strack Bilerbeck.

O Rabi Levi disse: No futuro (do outro lado – o que os gregos chamam de mundo dos espíritos) Abraão está assentado à entrada do Geena e ele não permite que os israelitas circuncidados entrem ali (isto é, no Geena). [Midrash Rabba Gênesis, 48 (30a,
49) SBK, IV, ii, pág. 1066]

Nesse mesmo contexto faz-se a pergunta: O que acontecerá àqueles que pecam excessivamente? A resposta é: Retornam ao estado da incircuncisão quando entram no Geena. A citação seguinte trata da questão do que acontece depois da morte a um israelita.

Quando um Israelita penetra em sua casa eterna (sepultura), um anjo está assentado do outro lado do jardim do Éden, que recebe cada filho de Israel que está circuncidado, com o propósito de introduzi-lo no jardim celestial do Éden (paraíso). (Midrash Tanchum, Sade, waw, 145a, 35; SBK, IV, Parte ii, pág. 1066)

Novamente surge a pergunta: E os israelitas que adoram ídolos? Tal como acima a resposta é: Retornarão ao estado de incircuncisão no Geena. Eis aqui uma citação que encara os israelitas como um grupo:

Todos os israelitas circuncidados entram no jardim celestial do Éden (paraíso). (Midrash Tanchum, Sade, waw, 145a, 32; SBK, IV, Parte ii, pág,1067)

Está claro destas citações, que a maior parte dos judeus cria e ensinava que todos os israelitas circuncidados, que morreram estão no paraíso e que não há nenhum circuncidado no Geena.

Diante da declaração que o Senhor não poderia rejeitar o Seu povo eleito, Paulo em primeiro lugar replica enfatizando a liberdade divina, Sua justiça e soberania. Deus age livremente, age com justiça, e age soberanamente porque Ele é livre, justo e soberano no Seu ser eterno.


1) Deus Escolheu Isaque em lugar dos Outros Filhos de Abraão. Rm 9:6-9.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 10 até o 11

10,11. Mas Paulo mostra que Deus fez uma escolha entre os dois filhos de Isaque, antes mesmo deles terem nascido ou feito algo de bom ou mau. Tal escolha foi feita para que o propósito de Deus quanto a eleição prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama. A seleção divina não se baseia em obras legalistas, mas sobre Si mesmo e sobre o Seu plano para o mundo.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 10 até o 13


2) Deus escolheu Jacó em lugar de Esaú. Rm 9:10-13 .

Os contemporâneos judeus de Paulo devem ter replicado: "Somos filhos de Isaque; daí podemos ter a certeza de que Deus não nos rejeitará".


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 12 até o 13

12,13. O que esta seleção envolve? O mais velho será servo do mais moço. Uma vez que esta seleção aconteceu antes que os gêmeos nascessem (Gn 25:23), Paulo certamente pensava aqui em dois indivíduos. Na citação de Ml 1:2,Ml 1:3, que volta-se para a conduta de Deus em relação a Jacó e Esaú, a ênfase cai sobre as nações. O que começou no período da vida dos fundadores dessas nações, continuou entre seus descendentes. A seleção relacionava-se com os papéis que os dois grupos 1anl desempenhar na história. O Senhor demonstrou o Seu amor por Jacó, fazendo dos descendentes do patriarca os canais por meio dos quais fie falava Seus oráculos, e tornava conhecida a Sua verdade. Deus aborreceu a Esaú no sentido de que Ele não fez dos descendentes de Esaú canais de revelação, mas antes, como diz Malaquias: (Deus disse) "Fiz dos seus montes uma assolação, e dei a sua herança aos chacais do deserto" (Ml 1:3). Voltando os olhos para a história de Esaú, Malaquias também usa sua palavra "aborreci", por causa da severidade da atitude de Deus com Esaú. A situação histórica de ambos os indivíduos e povos certamente afetam seu destino eterno. Mas eleição em Rm 9:10-13 não é seleção para salvação eterna ou condenação. Antes, é uma seleção para desempenhar papéis para a qual Deus chamou indivíduos e nações no desenrolar da vida nesta terra.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 19 até o 24


4) Deus controla os 5asos de Ira e de Misericórdia. Rm 9:19-24.

Paulo esteve se dirigindo aos judeus, que pensavam que, tendo a circuncisão e sendo membros do povo eleito de Deus, o Senhor tinha a obrigação de lhes garantir prosperidade terrena e bem-aventurança eterna. O apóstolo destacou a soberania e liberdade divinas como corretivos desse errado ponto de vista judeu. O Senhor só tem obrigações para com o seu próprio ser justo – não para com reivindicações que lhe sejam impostas por aqueles, que entendem mal Seu ser e Sua ação.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 25 até o 26

25,26. Paulo cita em Os 2:23; Os 1:10, passagens originalmente dirigidas às dez tribos. As palavras não era meu povo e não era amada foram pronunciadas às dez tribos por causa do seu afastamento do Senhor. Elas se tomaram como os gentios. Deus prometeu às dez tribos, que um dia elas seriam chamadas de filhos do Deus vivo, exatamente no mesmo lugar em que foram declaradas "que não era meu povo". O apóstolo extraiu a citação da LXX e aplica aos gentios.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 25 até o 29


5) O Testemunho de Deus em Oséias e Isaías quanto à Extensão e Limitação de Sua Obra Salvadora. Rm 9:25-29.

O nós do versículo 24 refere-se àqueles que Deus chamou, não somente dentre os judeus, mas também dentre os gentios. O escritor volta-se agora para o V.T. para mostrar que ele sustenta essa vocação.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 27 até o 28

27,28. O escritor volta-se para o testemunho de [saías sobre Israel e cita de Is 10:22, Is 10:23. Ele usa a LXX, que em Is 10:23 é bastante diferente do texto hebreu. Mas no ponto principal, para o qual Paulo citou a passagem, o texto hebreu e a LXX concordam. Só um remanescente será salvo (LXX), voltará (texto heb.), retornará (AV), isto é, para Deus. Paulo desenvolve este tema mais detalhadamente em Rm 11:1 por causa da linguagem e variação dos textos. As palavras"em justiça . . . abreviando-a" não se encontram nos melhores textos. Aqui temos dois meios possíveis de traduzir e interpretar este versículo (veja Arndt, suntemno, pág.
800)
1) O Senhor agirá cumprindo sua palavra pela abreviação ou exclusão. A abreviação pode ser traduzida como cumprimento das promessas em um grau limitado ou pela abreviação da nação, ficando o remanescente.
2) O Senhor agirá concluindo e abreviando (o tempo). Isto significa que Deus não prolongará indefinidamente o período de Sua longanimidade, mas que o Seu juízo virá. No contexto de Paulo aqui, a segunda interpretação parece a melhor.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 30 até o 31


1) Os Gentios Alcançaram o que Israel Perdeu. Rm 9:30-33.

30,31. Uma vez que Deus nos chamou, a nós os cristãos (v. 24), dentre judeus e gentios, que diremos pois a respeito dos gentios e judeus que alcançaram a justiça? A resposta: Dizemos ou declaramos que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia a que decorre da fé. E Israel que buscava lei de justiça não chegou a atingir essa lei. Paulo aqui é muito conciso. Não obstante, observe que no versículo 30 a palavra justiça (E.R.C.) ocorre três vezes. Os gentios crentes descobriram a chave do relacionamento do homem com Deus – a justiça. Eles encontraram a justiça que Deus concede por causa da fé ou confiança (cons. Rm 3:21-26). Israel buscara o princípio da lei (o código mosaico era a mais apreciada personificação desse princípio) para obter justiça, mas eles nunca alcançaram essa justiça.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 30

C. O Fracasso de Israel e o Sucesso dos Gentios. 9:30 - 10:21.

Agora Paulo trata do relacionamento de Israel e dos gentios com a justiça, fé e salvação. Ele mostra que este é um assunto crucial porque os judeus criara que, estando assinalados pela circuncisão, na qualidade de povo eleito de Deus, o Senhor não poderia rejeitá-los.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 13
Rm 9:13 - Como Deus poderia odiar Esaú, sendo ele um Deus de amor?

(Veja os comentários de Ml 1:3.)


Dúvidas - Comentários de Romanos Capítulo 9 versículo 17
Rm 9:17 - Como poderia Faraó estar livre, se Deus endureceu o coração dele?

PROBLEMA: Deus disse a Faraó: "Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra" (Rm 9:17). Em cumprimento disso, está escrito que Deus endureceu o coração de Faraó (Ex 4:21; conforme Ex 7:3). Mas se Deus levantou Faraó e ainda endureceu o coração dele para realizar os seus propósitos divinos, então Faraó não está isento de responsabilidade em relação às ações que praticou?

SOLUÇÃO: Primeiro, Deus em sua onisciência sabia de antemão exatamente como o Faraó iria agir, e ele usou isso para realizar os seus propósitos. Deus prescreveu os meios da ação livre, porém teimosa, de Faraó, bem como o fim da libertação de Israel. Em Ex 3:19, Deus disse a Moisés: "Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir se não for obrigado por mão forte". Faraó rejeitou o pedido de Moisés e somente depois de dez pragas foi que finalmente ele deixou o povo ir.

Segundo, é importante notar que Faraó primeiramente endureceu o seu próprio coração. No início, quando Moisés aproximou-se de Faraó com vistas à libertação dos israelitas (Ex 5:1), Faraó respondeu: "Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel" (Ex 5:2).

A passagem que Paulo cita (em Rm 9:17) é Ex 9:16, a qual, no contexto, refere-se à praga das úlceras, a sexta praga. Mas Faraó endurecera o seu coração antes de Deus afirmar o que afirmou. Somente porque Deus levantou Faraó, isso não quer dizer que Faraó não seja responsável por suas ações.

Terceiro, Deus usa a injustiça dos homens para mostrar a sua glória. Deus ainda considera Faraó responsável, mas no processo do endurecimento do seu coração o Senhor usou Faraó para manifestar a sua grandeza e glória.

Deus às vezes faz uso de atos maus para obter bons resultados. A história de José é um bom exemplo disso. José foi vendido por seus irmãos, e mais tarde tornou-se o governante do Egito. Lá ele salvou muitas vidas durante o tempo de fome. Quando mais tarde ele se revelou aos seus irmãos e os perdoou, ele disse: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida " (Gn 50:20). Deus pode usar atos perversos para manifestar a sua glória (veja também o que é exposto sobre Ex 4:21).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
V. O PROBLEMA DOS DIREITOS E PRIVILÉGIOS JUDAICOSRm 9:1; Ml 1:2-39). Além disso, "amor" e "aborrecimento" não são fundamentos de eleição, como nós entendemos estes sentimentos subjetivos. Deus não é arbitrário em Sua escolha e não pode ser acusado de favoritismo irracional. Os termos sentimentais indicam antes uma função e um destino nacionais. Judá, e não Edom, foi eleito para revelação progressiva na história. Esta significação pode ser mantida pelo seguinte modo de traduzir: "Amei a Jacó, porém a Esaú amei menos" (cfr. Gn 29:30-33; Mt 10:37; Lc 14:26; Jo 12:25).

>Rm 9:14

3. DEUS NÃO É INJUSTO NO SEU MODO DE TRATAR (Rm 9:14-45) -O judeu impugnador (real ou imaginário) prossegue na acusação dizendo que, se o Evangelho de Paulo é verdadeiro, então Deus tem sido injusto. O apóstolo enfrenta primeiro a insinuação de que Deus é injusto nas escolhas que faz (vers. 14-18). E expressa veemente e categoricamente sua contestação: De modo nenhum (14). Ninguém afirme tal coisa! Misericórdia e compaixão pertencem de todo a Deus. Tanto assim é que não podemos compreender, mas só aceitar a incidência delas como sendo Sua vontade. Não é nova esta doutrina. Foi revelada na antigüidade a Moisés (Êx 33:19, LXX). Nem o propósito nem o esforço humano entra na eleição divina. Não depende de quem quer, ou de quem corre (16). Deus sozinho age sozinho. É isto e ninguém pode impedi-lo! Faraó (17) é apenas um instrumento que dá oportunidade a que Deus manifeste nele Seu poder e publique Seu santo nome em toda a parte. Absolutamente porque quer, Deus mostra misericórdia; e, igualmente porque quer, Ele endurece os homens. Note-se que no vers. 18 o verbo querer é thelo e não boulomai. Este último denota vontade firme, determinação de propósito. Paulo usa-o com parcimônia e prefere a primeira palavra, como aqui, o que permite ver por trás do caráter divino mais do que simples volição (cfr. Ef 1:5-49). E Deus, como nosso Pai em Cristo Jesus que quer de uma forma ou de outra; não se trata de um querer divino rígido, frio. Numa palavra, é Deus e não uma Vontade desconhecida que quer.

>Rm 9:19

Prossegue Paulo e agora enfrenta a acusação de que, se o que ele diz é verdade, então Deus é injusto e merece censura (vers. 19-24). Se Deus é absolutamente livre para eleger no sentido do melhor ou do pior, como Paulo acaba de demonstrar, que é da responsabilidade humana? Visto como ninguém pode resistir a essa vontade divina onipotente, o pecado deixa de ser voluntário (19); decorre daí que o pecador não merece censura. Responde Paulo que tal argumento não procede. A criatura não pode achar falta no Criador, embora que o contrário se dê. Quem é que discute com Deus? A coisa formada simplesmente não pode altercar com Deus sobre como se formou (20). O apóstolo introduz a ilustração do oleiro e do barro (cfr. Is 29:16; Is 45:9-23; Is 64:8; Jr 18:6). É prerrogativa do oleiro fazer do mesmo barro um vaso para honra e outro para desonra (21), uma obra primorosa de arte e outra para uso doméstico. (Cfr. 2Tm 2:20). "Que resposta tens agora a dar?" Paulo desafia o seu opositor. Se Deus quer, por um lado, revelar Sua ira e manifestar Seu poder, a Vontade é Sua e Ele aguarda a Sua oportunidade para revelá-la. Se por outro lado, Deus quer publicar Sua misericórdia em eleger alguns para a salvação, ainda é isso uma questão de Seu bom querer.

>Rm 9:22

O contraste é expresso vividamente com os termos vasos de ira (22) e vasos de misericórdia (23). A vontade soberana de Deus em relação com estes últimos é uma eterna preparação para a glória. Pode-se interpretar igualmente que os primeiros são predestinados, antes de o mundo existir, para a destruição? Os vasos de ira são os desobedientes, com quem Deus está justamente irado e sobre quem desce o castigo por causa do pecado. Foram eles também de antemão preparados para a perdição eterna? Note-se, em primeiro lugar, que os dois verbos são diferentes. Os vasos de misericórdia são preparados de antemão (23), gr. proetoimasen, ao passo que os vasos de ira são adaptados, apropriados (22), gr. katertismena; lit. tornar "adequados" ou "completos", com o particípio perfeito dando o sentido de "equipados", ou "aperfeiçoados". Não se declara que Deus é o agente dessa "adaptação". A condição se declara apenas como fato histórico. Daí vem que alguns prefeririam a tradução "apropriados para a destruição", isto é, "maduros e prontos para a destruição" (Moffatt). Em segundo lugar, note-se que os prefixos dos dois verbos paralelos são diferentes-pro, significando antecipação, e kata, significando intensidade da ação do verbo. É legítimo deduzir do fato que no caso dos desobedientes falta a ênfase do aspecto eterno. O mistério da predestinação deve ser mantido, todavia não parece haver aqui nenhum apoio para se dogmatizar acerca da predestinação para a condenação, enquanto que a pré-ordenação paralela para a glória é declarada sem sombra de dúvida. Em terceiro lugar, parece claro da linguagem e do pensamento de Paulo que, enquanto no caso dos vasos de misericórdia a ação de Deus consistiu em preparar de antemão, no caso dos vasos da ira Ele não empreendeu nenhuma ação, mas suportou com muita longanimidade (22). Ele foi ativo de um lado e passivo do outro. "Deus tem tolerado muito pacientemente os objetos de sua ira" (Moffatt). Paulo deixa deste modo seus oponentes sem poder responder, porquanto nenhum mortal pode replicar ao direito que Deus tem de eleger, ou ao exercício desse direito. Não há réplica, não obstante o caráter de Deus permanece irrepreensível.

>Rm 9:25

4. A ELEIÇÃO DIVINA É CONFIRMADA PELAS ESCRITURAS (Rm 9:25-45) -Em toda esta seção, que trata da questão judaica, é provável que o apóstolo tenha em mira mais particularmente os judeus cristãos de Roma. Por isso, reporta-se naturalmente à lei e ao testemunho, para confirmação do que acaba de declarar. Para corroborar sua conclusão de que a divina vontade é absolutamente livre para incluir gentios e rejeitar judeus (25-26), e para fazer uma eleição dentre os eleitos, Paulo cita livremente, primeiro, Dn 2:23 (LXX) e Dn 1:10 (LXX) e depois Is 10:22-23 (LXX) e Rm 1:9. Aqui se introduz a doutrina do "remanescente", que voltará a ser referida em Rm 11:1-45 (ver as notas respectivas).


Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 30 até o 33
b) A responsabilidade judaica na situação histórica (Rm 9:30-10.21)

Nesta defesa da legitimidade do seu evangelho, cuja essência era o novo meio de justificação pela fé, não por obras, Paulo destroçou todas as acusações, fulminando-as com uma predestinação, alta e inescrutável. Seus oponentes silenciaram, mas o apóstolo pressente que os judeus vão refugiar-se agora em uma atitude de fatalismo. Para evitar uma descaída para o determinismo, Paulo se põe a examinar a questão da responsabilidade humana. O problema judaico é portanto revisado, agora não do ponto de vista divino, como há pouco, mas do ponto de vista humano. Paulo assevera que os judeus merecem censura por haverem sido rejeitados por Deus como instrumentos da revelação ao mundo e (o que é ainda mais trágico) como filhos de Deus.

1. OS JUDEUS BUSCAVAM A JUSTIÇA DA LEI, AO INVÉS DA JUSTIÇA DA FÉ (Rm 9:30-10.13) -Os judeus são responsáveis por sua própria apostasia. São eles que rejeitam a Deus, e não Deus que os rejeita. Traça-se vivo contraste entre os gentios que tinham apenas a luz da consciência, e os judeus que possuíam uma revelação especial. Aqueles alcançaram a salvação pela fé, sendo aliás aceitos por Deus; os judeus perderam o caminho da vida por dependerem da observância da lei. Tropeçaram em (isto é, "ofenderam-se", ou "mostraram-se irritados com") a pedra de tropeço (isto é, "a pedra que causa tropeço ou ofensa") (32). A referência é à cruz (1Co 1:23), uma aparente vergonha que os judeus não podiam tolerar fosse o destino do seu Messias.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33

37. A Tragica incredulidade de Israel ( Romanos 9:1-5 )

Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, a glória, as alianças ea promulgação da Lei eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.Amém. ( 9: 1-5 )

Romanos 9:11 é uma das passagens mais fascinantes do Novo Testamento, cheio de doutrina essencial e muito prático e focado em Israel, o povo escolhido de Deus.

Ao longo da história da igreja, no entanto, esta passagem tem sido muitas vezes muito mal compreendido. Alguns comentaristas e expositores todos, mas ignorá-la. Outros tratá-lo como um parênteses que tem pouca, se alguma, ligação ao resto da carta. Eles levam isso como um aparte em que Paulo expressa preocupações pessoais e insights sobre seus companheiros judeus. De acordo com esses intérpretes, a mensagem central da justificação pela fé é interrompido no início do capítulo 9 e retoma no início do capítulo 12 . Eles argumentam que belo e culminante hino de Paulo de louvor, esperança e de convicção em 8: 38-39 flui naturalmente em 12: 1 .

É verdade que, se Paulo tivesse deixado de fora capítulos 9:11 , o argumento e o fluxo da carta seria ainda parecem ininterrupta. Mas, como se verá, é também verdade que estes três capítulos são integralmente relacionada com o resto da carta. Paulo não queria continuar a sua doutrina sobre a justificação pela fé até que ele esclareceu algumas verdades relacionados referentes Israel e israelitas. Como parte desse esclarecimento, o apóstolo necessário contradizer algumas falsidades que prevalecem sobre as quais muitos cristãos, especialmente aqueles que eram judeus, foram tropeço.

Paulo, sem dúvida, tinha ensinado as verdades básicas de Romanos 9:11 muitas vezes, e, embora ele ainda tinha que visitar Roma em pessoa ( 01:13 ), numerosos crentes havia conhecido Paulo pessoalmente e tinha ouvido falar essas verdades faladas de seus próprios lábios . É possível que algumas das suas cartas a outras igrejas tinha sido lido por cristãos em Roma. E porque Paulo havia recebido oposição anterior a essas verdades, ele antecipou as perguntas e argumentos que alguns dos membros da igreja romana tinham certeza de levantar e responde-los nas palavras inspiradas desses capítulos. Um olhar inicial para estas questões e uma breve sugestão de suas respostas podem fornecer um começo útil a esta seção.

Primeiro, ele antecipou o argumento de que, se o evangelho de Jesus Cristo ofereceu a salvação a todos os gentios, então Deus deve ter abandonado Seu antigo povo de Israel. Judeus que ouviram o evangelho concluiu que a doutrina da justificação pela fé era uma nova idéia que era válida apenas para os gentios e que os cristãos acreditavam que as cerimônias e que faz a justiça do judaísmo não tinha mérito diante de Deus. Eles tinham certeza do evangelho implícita de que os judeus já não tinha um lugar único ou propósito no plano de redenção de Deus.
Esses judeus foram muito bem, é claro, que o evangelho descontos ritual judeu e que faz a justiça como um meio de salvação. Mas ritualismo e legalismo, mesmo a guarda da lei divinamente revelado de Deus, tinha nunca foi um meio de salvação, só um meio de expressar ou simbolizando a obediência a Deus. Como Paulo deixa claro no início desta carta (ver especialmente caps. 3-5 ), Deus nunca justificou qualquer pessoa, judeu ou gentio, nem mesmo Abraão-em qualquer outra base de Sua graça efetivada pela fé pessoal. Também era verdade que a Nova Aliança no sangue de Cristo tinha substituído a Antiga Aliança e que Deus o estava chamando um novo povo para o Seu nome, de entre todas as nações e povos.

Em sua introdução a esta carta, Paulo afirma inequivocamente que Cristo lhe havia dado um apostolado única para os gentios ( 1: 1-5 ; cf. Gl 1:16. ). Mas o livro de Atos indica claramente que ele também foi chamado para levar o evangelho para "os filhos de Israel" ( 09:15 ). Portanto, não é estranho que, sempre que possível, este apóstolo dos gentios começou um novo ministério pela primeira pregação do evangelho para os judeus, em uma sinagoga ou outro local de encontro (ver, por exemplo, At 9:20 ; At 13:5 ; At 14:1 ; 17: 1-2 ; At 19:8. ; Is 27:9 ). Paulo era, sem dúvida familiarizado com essa declaração através de seu Senhor, e ele garante que os romanos que é inconcebível que Deus poderia rejeitar e esquecer o Seu povo Israel. O verdadeiro cristianismo e anti-semitismo, portanto, são termos contraditórios no sentido mais absoluto.

Paulo antecipou e respondeu a uma segunda pergunta que ele sabia que iria surgir na mente de muitos de seus leitores, ou seja, "Se a salvação é de os judeus e está em primeiro lugar para os judeus, por que Israel, incluindo seus maiores líderes religiosos, rejeitam Jesus como seu Messias, Salvador e Rei? " Se, como Paulo disse: "... o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" ( Rm 1:16 ), e se Deus concede "glória e honra e paz a todo aquele que faz o bem, primeiro do judeu e também do grego "( 2:10 ), por que a maioria dos judeus ainda na incredulidade? Porque é que a nação exclusivamente escolhido e abençoado de Israel, que conhece a lei e os profetas tão bem, não só rejeitando o evangelho de Jesus Cristo, mas zelosamente perseguindo colegas judeus que acreditam que ele? "

Como iremos estudar em detalhe em um capítulo posterior, a resposta de Paulo para tal pensamento foi: "Que diremos, então, que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que é pela fé, mas Israel, que buscava um? lei da justiça, não chegou a essa lei Por Porque não foi pela fé, mas como se fosse por obras e tropeçaram na pedra de tropeço "da salvação pela fé (.?. 9: 30-32 ).Continuando sua explanação, o apóstolo diz: "Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles [colegas judeus] é para sua salvação. Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus Pois Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê "(. 10: 1-4 ).

Porque Paulo bem entendido que a maioria de seus compatriotas judeus confiou em sua descendência de Abraão e em suas boas obras, ele afirma em termos inequívocos que "ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas ele é um judeu que é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus "( Rm 2:28-29. ) . Em outras palavras, o verdadeiro judeu é judeu espiritual, um judeu cujo coração e mente foram limpos e purificado ("circuncidado") pelo Espírito e que, portanto, pertence a Deus pela fé. Nem a circuncisão física nem linhagem física de Abraão pode salvar uma pessoa. Eles podem, de fato, tornar-se facilmente as barreiras para a salvação, dando uma falsa sensação de segurança espiritual. Confiando em tais coisas humanas mantidas judeus de receber Jesus Cristo.

Porque o evangelho é claro que ambos os judeus e gentios são salvos pela fé, os judeus devem se converter da sua confiança em sua própria realização religioso, humilhando-se, rejeitando a pressão intimidante da tradição que viveu. Eles rejeitaram o evangelho e assim rejeitaram o seu Messias.

Esta salvação não era nova. "Além de a lei a justiça de Deus se manifestou", diz Paulo, "tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; porque não há distinção" ( Rom. 3: 21-22 ). O indivíduo judeu nunca foi salvo de qualquer outra forma que a fé pessoal em Deus, não importa o quão puro e bem documentada a sua descendência física de Abraão. "Afirmamos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. Ou Deus é o Deus de apenas judeus? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão por fé e os não circuncidados por meio da fé é um "( 3: 28-30 ). Deus cria tanto judeus como gregos, e Ele salva-los da mesma forma, na fé, independentemente das obras e rituais. Os judeus não foram salvas porque as barreiras de cerimônias, tradições e legalismo em geral bloqueado seu caminho.

O apóstolo depois pergunta retoricamente: "Digo, porém: eles [Israel] não tropeçar, de modo a cair, eles De modo nenhum Mas, pela sua salvação transgressão veio aos gentios, para torná-los com ciúmes?!" ( 11: 11 ). Em outras palavras, o fracasso de Israel para vir a Jesus Cristo na fé, trágico como tem sido, não é permanente e irreversível. Na verdade, porque o fracasso de Israel abriu a porta do evangelho aos gentios, o ciúme dos gentios, eventualmente, terá uma parte em levar Israel a voltar-se para o Deus Salvador pela fé em Cristo, para receber finalmente o Messias que eles rejeitaram em Sua primeira vinda.

Não só isso, o apóstolo diz, mas, "se a transgressão deles é a riqueza do mundo e seu fracasso é a riqueza dos gentios, quanto mais a sua realização ser!" ( v. 12 ). Se incredulidade de Israel trouxe tantos gentios ao Senhor, quantas mais serão levados a Ele quando Israel finalmente acredita. João revela que o número será incalculável. "Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos "( Ap 7:9 , Rm 4:11 )

Em outras palavras, um grande número de judeus rejeitam o evangelho de Cristo, porque eles confiam no rito da circuncisão para fora e, como já mencionado, em sua descendência física de Abraão, e não na fé sem reservas em Deus que trouxe a salvação a Abraão e fez ele "o pai de todos os que acreditam sem ser circuncidado ", Gentil, bem como judeu ( v. 11 , grifo do autor).

Paulo sabia que um terço e intimamente relacionado questão também surgem na mente dos judeus: "É verdade que os judeus individuais devem ser salvos pela fé pessoal, o que dizer da nação ? Será que Deus de Israel descartado Sua nação escolhida antiga? " A resposta de Paulo a essa pergunta é dada no capítulo 9 . São os "israelitas", explica ele, "a quem pertence a adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas, cujas são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente Amém "(. 9: 4-5 ). Ela sempre foi uma bênção única e um privilégio ser um judeu, e da nação de Israel sempre teve "estatuto favorecido" diante de Deus entre as nações do mundo.

Mas essa posição favorecida não tem impedido Deus de disciplinar que nação ou de colocá-lo temporariamente de lado "até que a plenitude dos gentios haja entrado" ( Rm 11:25 ). Uma vez que isso tenha ocorrido, o Senhor "Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem chora por um filho único, e chorarão amargamente por ele, como o choro amargo ao longo de um primogênito "( Zc 12:10 ). Então, "a soberania, o domínio, ea grandeza de todos os reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão "( Dn 7:27 ).

Nesta seção, Paulo mostra que a nação de Israel foi temporariamente de lado por Deus por causa de sua impenitência continuada e incredulidade, mais especialmente para sua rejeição do Messias. Em Sua soberania gracioso, no entanto, e com certeza divina, Deus vai preservar para si um remanescente de Israel. Essa nação, sob a forma de um remanescente ordenado do seu povo, será trazido pela fé, não só no reino purificada e restaurada de "Filho de Davi maior", mas no reino eterno de Deus.

Paulo também lembra a seus leitores que, assim como Isaías profetizou: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo" ( Rm 9:27. ; . Is 10:22 ).Através de Seus profetas que Deus deixou claro que apenas um remanescente da nação acabaria por vir a Ele com fé genuína. Por meio de Isaías Ele havia prometido que "nos últimos dias, então isso vai acontecer no mesmo dia que o Senhor voltará a recuperar o segundo tempo com a mão o restante do seu povo, que permanecerão, da Assíria, Egito, Patros, Cush, Elam, de Sinar, de Hamate, e das ilhas do mar. E ele arvorará um estandarte para as nações, e vai reunir os exilados de Israel, e vai reunir os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra "( Isaías 11:11-12. ; cf. v. 16 ). Por meio de Jeremias Ele prometeu: "Então, eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todos os países onde os tenho lançado e deve trazê-los de volta para seu pasto; e eles serão fecundos e multiplicai-vos" ( Jr 23:3. ; Zc. 8: 11-12 ). E porque "os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis" ( Rm 11:29 ), Israel tem a garantia divina que este remanescente, o que representa a nação, vai ser salvo. O plano de Deus desde a eternidade passada tem sido sempre que rejeição dEle de Israel seria ao mesmo tempo parcial e temporária.

Nessas respostas para companheiros judeus, Paulo também respondeu a uma pergunta que ele sabia que surgem na mente de muitos crentes gentios. "Se Deus não cumprir as promessas que o seu povo escolhido de Israel," eles se perguntam: "como podemos esperar que Ele cumprir as promessas que nós, como crentes gentios?" O problema, é claro, é em questão. Deus não falhou em suas promessas de Israel ou para os judeus individuais. Suas promessas foram dadas aos fiéis Israel e aos fiéis, crentes judeus, para aqueles que eram espirituais, não apenas física, descendentes de Abraão. Porque ele era um tal modelo de fidelidade, Abraão não só foi o pai dos fiéis que viviam atrás dele, mas, em certo sentido prevenient, o pai mesmo dos fiéis que viveram antes dele. A fé de Abraão chegou à frente, como o próprio Senhor Jesus Cristo nos diz que: "Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz" ( Jo 8:56 ).

Como veremos, estas e muitas outras perguntas são respondidas com profunda sabedoria e razão santo.
Então ele é sobrecarregado com o que o Senhor lhe deu para escrever, Paulo termina esta seção três capítulo sobre Israel ( Romanos 9:11 ), com um majestoso doxologia, triunfante de louvor e agradecimento a Deus: "Ó profundidade da riqueza tanto da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor, ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta para ele ? novamente Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas A ele seja a glória para sempre Amém "(.. Rom. 11: 33-36 ).

No primeiro desses três capítulos, Paulo se concentra em primeiro lugar na tragédia da incredulidade de Israel ( Rm. 9: 1-5 ). Ele, então, declara que este incredulidade faz parte do plano eterno de Deus de redenção ( vv. 6-13 ) e demonstra que este plano divino para a incredulidade de Israel não é caprichoso ou injusto, mas é perfeitamente justo ( vv. 14-29 ).

Ao expressar o seu profundo pesar pela condição espiritual de Israel, o apóstolo declara primeiro o seu amor por seu povo como companheiros judeus.

Conexão pessoal de Paulo com Israel descrente

Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, ( 9: 1-3 )

Como acabamos de observar, Paulo começa nesta seção sobre Israel, declarando seu pesar pessoal sobre a incredulidade de seus queridos parentes. Ele acaba de apresentar oito capítulos de verdades divinas que são emocionante para aqueles que acreditam, mas devastador para todos os incrédulos, particularmente para judeus incrédulos, que sentiram totalmente seguros em sua herança racial de Abraão, em seu desempenho legalista de cerimônia, e na sua adesão às tradições rabínicas. Um judeu descrente que levou a sério as palavras de Paulo em capítulos 1:8 provavelmente sentir que o evangelho lhe rendeu um pária total, baixado por Deus.

Paulo já tinha sido o mais zeloso perseguidor de judeus que nomeou o nome de Cristo, incansavelmente "ameaças de respiração e assassinato contra os discípulos do Senhor" ( At 9:1 ).Paulo, um ex-fariseu ( At 23:6 ; 9: 1-2 ), foi agora considerado o traidor de traidores de seu povo, mais desprezado do que um pagão Gentil. Ele foi o grande traidor, o Judas do judaísmo e o arquiinimigo de Israel (ver, por exemplo, At 9:23 ; At 13:50 ; At 20:3. ).

Ainda hoje, os judeus consideram o cristianismo como inerentemente anti-semita. Quando ouvem Jesus proclamado como seu longamente aguardado Messias, o grande Salvador e Libertador de Israel, eles se tornam altamente indignado. Em vez de ver o evangelho como o cumprimento perfeito e conclusão do judaísmo, eles vêem isso como uma ameaça destrutiva. Infelizmente, suas muitas perseguições ao longo da história nas mãos de cristãos professos que exacerba ressentimento.
Paulo teve grande preocupação não apenas para Israel como uma nação, mas um amor incrivelmente profunda para israelitas como indivíduos. E ele sabia que antes de judeus incrédulos iria ouvir qualquer outra coisa que ele tinha a dizer, que primeiro teria de ser convencido de que ele realmente se preocupava com eles e estava longe de liderar uma conspiração anti-judeu. Em sua pregação e os escritos do apóstolo irrefutavelmente neutralizaram os dois pilares básicos do judaísmo popular, descendência física de Abraão e que faz a justiça sob a lei. Como Jesus durante Seu ministério terreno, Paulo despida a farsa hipócrita e legalista do judaísmo rabínico. Também como Jesus, ele sabia que tinha que assegurar judeus incrédulos de seu verdadeiro amor para eles. Ele tinha que convencê-los de que ele proclamou o evangelho como um amigo que queria proteger e resgatá-los, não como um inimigo que procurou condenar e destruí-los. Ele teve que mostrar-lhes o seu coração antes que ele pudesse dar-lhes a sua teologia.
Ele começa por assegurando-lhes a sua honestidade e integridade pessoal, dizendo, eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto. Paulo certificada a sua autenticidade, declarando que esta verdade foi dito em Cristo. Ele chamou o seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo , como uma testemunha indiscutível. Ele estava dizendo que tudo o que ele pensou ou fez ou sentiu foi feito para e por meio de Seu Senhor.União de Paulo com Cristo era a órbita dentro do qual suas emoções e se mudou a fonte de onde fluiu. Em outras palavras, Cristo, que foi muito a vida do apóstolo e respiração, que atestam a veracidade do que ele estava prestes a ensinar. Sua onisciente, justo, soberano e gracioso Senhor, que sabia perfeitamente coração e os motivos de Paulo, afirmaria a veracidade do amor sem limites do apóstolo para seus companheiros judeus. Nas palavras do comentarista suíço do século XIX e teólogo Frederic Godet, "aos olhos de Paulo há algo tão santo em Cristo, que na atmosfera pura e luminosa da Sua presença senti nenhuma mentira, e nem mesmo qualquer exagero, é possível "( Comentário sobre a Epístola de São Paulo aos Romanos [New York: Funk & Wagnalls de 1883], p 338.).

Paulo freqüentemente chamado de Deus como sua testemunha. Na abertura desta carta, assegurou a igreja romana que "Deus, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós, nas minhas orações" ( 1: 9-10 ). Para Paulo, uma promessa feita foi uma promessa cumprida. Em sua segunda carta a Corinto, ele escreveu: "Invoco a Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto" ( 2Co 1:23 ). Mais tarde, na mesma carta, ele novamente garantiu a seus leitores de sua veracidade, declarando: "O Deus e Pai do Senhor Jesus, Ele que é bendito eternamente, sabe que não estou mentindo" ( 11:31 ).

Dando a mesma garantia em 9: 1 , Paulo insistiu que eu não estou mentindo. O apóstolo não dizer ou fazer nada simplesmente por uma questão de conveniência ou para fazer uma impressão favorável. Ele não estava tentando seduzir seus leitores judeus a aceitar o que ele disse bajulando-os ou fazendo reivindicações insinceros e exageradas para si mesmo. Ele não quis dizer nada que fosse falsa ou hipócrita, a fim de ganhar a sua atenção ou o seu acordo. Suas palavras exatamente expressou sua mente e coração.

Em seguida, ele chama a sua própria consciência como uma testemunha. Enquanto se defender perante o Sinédrio em Jerusalém, "Paulo, olhando fixamente para o Conselho, disse: 'Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje" "( At 23:1 ).

Ao contrário do que o conselho comum, "Deixe sua consciência ser seu guia," a consciência natural do ser humano está longe de ser um guia confiável. Ele pode ser "cauterizada" ( 1Tm 4:2 ). Por negligência de comunhão com Deus e desobediência à Sua Palavra, a consciência mesmo de um crente pode se tornar insensível e não confiável. É por isso que Paulo não permite que os crentes violentar consciência, mesmo em relação a coisas não-morais. Para fazê-lo é o de treinar-se para rejeitar consciência (cf. Rom. 14: 20-23 ). Todos os crentes devem ser capazes de dizer com Martin Luther, "Minha consciência é cativa da Palavra de Deus."

A consciência se rendeu a Palavra de Deus é uma consciência que está sujeita a do Espírito Santo, a quem Paulo próximo invoca como testemunha de sua veracidade e à confiabilidade de sua consciência.

A consciência humana por si só é neutro. É activado e de acordo com a natureza da pessoa a quem pertence. A consciência, um homem não regenerado mal há guarda contra pensamentos e ações pecaminosas. A consciência de um crente fiel, por outro lado, é de confiança, porque ele é ativado pelas verdades e padrões da Palavra de Deus e é energizado pelo poder de habitando de Deus Espírito Santo. Quando vivemos no Espírito, andar no Espírito e obedecer ao Espírito, podemos confiar em nossa consciência, pois está sob controle divino. O Espírito perfeito levando vão quer louvar ou condenar o que estamos fazendo ou estão planejando fazer.

Porque o que ele está prestes a dizer parece tão inacreditável-no melhor dos casos, altamente exagerados-Paulo tem uma razão importante para convocar uma tal variedade de testemunhas.
Sua declaração introdutória é crível o suficiente. Poucos cristãos que conheceram Paulo duvidaria que ele tinha grande tristeza e constante angústia em seu coração para seus companheiros judeus incrédulos. Como mencionado acima, embora ele fosse um apóstolo especialmente designado para os gentios, ele também foi contratado para proclamar o evangelho para "os filhos de Israel" ( At 9:15 ).Como deixa claro no presente passagem, ele teria arrancado seu coração se ele não ter oportunidade de proclamar o caminho da salvação a seus companheiros filhos e filhas de Israel. Mesmo com a oportunidade de testemunha, ele não podia amenizar o grande tristeza e contínua dor que sentia por aqueles judeus que se recusaram a acreditar.

Foi esse mesmo tipo de dor que o profeta Samuel tinha por Saul. Lemos que "Samuel não viu a Saul até ao dia da sua morte, pois Samuel se entristeceu com Saul E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei sobre Israel." ( 1Sm 15:35. ). Por sua própria arrogância e desobediência, Saul havia se tornado um pária diante de Deus e seu povo. Mas fora de profundo amor pelo Senhor do ungido, Samuel nunca mais parou de luto em nome do rei. No salmo maciça que tão altamente exalta a Palavra de Deus, o escritor confessa: "Meus olhos derramam rios de água, porque eles [Israel] não manter a tua lei" ( Sl 119:1:. Sl 119:136 ).

Jeremias é chamado profeta chorando por causa do seu profundo pesar pela incredulidade e maldade do seu povo. "Oh, que minha cabeça se tornasse em águas", ele lamentou, "e os meus olhos numa fonte de lágrimas, para que eu chorasse de dia e de noite os mortos da filha do meu povo!" ( Jr 9:1 ).

Rejeição de seu Messias de Israel pesou tão fortemente no coração de Paulo, que ele pediu aos dois membros da Trindade para atestar a sua angústia implacável. E ele sabia disso, mas para a intervenção da graça de Deus no caminho de Damasco, ele não apenas ainda estariam entre os judeus incrédulos, mas ainda estaria conduzindo-os em perseguir aqueles que tinha reconhecido o seu Messias.
A profundidade e autenticidade da dor de Paulo é expresso na sua declaração, quase inacreditável que eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne . Como indicado por seu qualificador de abertura, eu poderia desejar, Paulo sabia que não podia rejeitar a sua salvação e voltar a ser amaldiçoada (devotado à destruição no inferno eterno) e, assim, para sempre separado de Cristo.

Foi para a salvação de seus irmãos judeus que Paulo se expressa em uma hipérbole, dizendo que ele estava disposto até mesmo a perder a sua salvação, se, de alguma forma, que poderia salvá-los da condenação de Deus. Ninguém, é claro, sabia melhor do que Paulo que a salvação é o tesouro mais precioso de um crente e que só a morte sacrificial de Cristo tem o poder de salvar. Mas aqui ele estava falando emocionalmente, não teologicamente, e não há nenhuma razão para duvidar de que sua declaração impressionante de auto-sacrifício era a expressão de um coração completamente honesto. Paulo sentiu tanto amor que ele estava disposto a abrir mão de sua própria salvação e passar a eternidade no inferno, se de alguma forma que poderia trazer seus companheiros judeus à fé em Cristo! Ele sabia, é claro, que, mesmo que tal coisa fosse possível, o seu ser separado de Cristo não teria nenhum poder em si mesmo para trazer uma única pessoa a Cristo. O apóstolo também sabia que a impossibilidade óbvia e inutilidade de tal sacrifício causaria alguns de seus críticos a acusá-lo de oferecer segurança a sacrificar aquilo que ele sabia que era impossível perder. Foi, sem dúvida, para combater essas acusações de que ele havia chamado de Cristo e do Espírito Santo para testemunhar sua sinceridade.

Paixão para oferecer um sacrifício tão definitiva de Paulo refletiu o coração misericordioso de Deus, que amou o mundo de desamor e do mal que Ele enviou Seu Filho unigênito para garantir a sua redenção ( Jo 3:16 ). Ele também refletiu o coração igualmente gracioso do Filho, que, em obediência ao Pai, deu a Sua vida para que outros pudessem viver. Paulo tinha acabado de júbilo em toda a segurança do crente em Cristo, da qual "nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas presentes, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criado coisa "pode" separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ). No entanto, seu amor pelos perdidos em Israel deu-lhe a vontade de entregar essas bênçãos íntimas, inestimáveis, e eternas, se isso traria seus irmãos judeus a Cristo.

Era exatamente o grande amor de Paulo para os perdidos que fez dele um instrumento tão poderoso nas mãos de Deus. Evangelismo tem pouco efeito se o evangelista tem pouco amor pelos perdidos. João Knox refletiu o grande amor de Paulo quando ele orou: "Dê-me a Escócia ou eu morro", Henry Martyn, quando disse: "O que eu fosse uma chama de fogo na mão de Deus", e Davi Brainerd, que rezou para que ele possa queimar a Deus, o que ele fez antes de ele tinha trinta anos.

Moisés amava os israelitas volúveis, ingratos, desobedientes e, da mesma forma que Paulo amava séculos mais tarde. Intercedendo por eles depois que eles construíram e adoraram o bezerro de ouro durante a muito tempo ele estava no Monte Sinai recebendo as tábuas da lei de Deus, Moisés suplicou ao Senhor em seu nome ", Agora, se quiseres, perdoarei os seus pecados e— se não, risca-me do teu livro, que tens escrito! " ( Ex 32:32 ).

Alguns anos atrás, uma jovem mulher em nossa área foi esfaqueado e morto enquanto fazia jogging perto de seu apartamento. Tanto a mulher e seu marido eram cristãos, mas os pais da mulher não eram, e ela teve um grande peso para a sua salvação. Pouco antes de ser morta, ela tinha confiado ao seu marido que ela estaria disposto a morrer se sua morte poderia ser usado por Deus para ganhar seus pais a Si mesmo. Após o serviço memorial, no qual o evangelho foi proclamado, a mãe dela, de fato, receber a Cristo como Senhor e Salvador.
Só próprio amor misericordioso de Cristo nos corações daqueles que pertencem a Ele pode produzir tanta devoção abnegado. Quanto mais obedecer à Sua Palavra e se entregar à Sua vontade, mais vamos amar como Ele ama.

Conexão pessoal de Deus com Israel descrente

os quais são israelitas, a quem pertence a adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. ( 9: 4-5 )

Paulo próxima expressa seu profundo pesar pela incredulidade de Israel por causa de sua ligação pessoal com Deus. Ele não só amava os judeus porque eram seus parentes físicos, mas ainda mais porque eles são o povo escolhido de Deus. Ele amava quem Deus ama, e porque Deus ama Israel exclusivamente, Paulo amava Israel de forma exclusiva.
Nestes dois versículos o apóstolo coloca diante nove privilégios maravilhosos que pertencem a Israel, graciosamente concedido a eles por um Deus amoroso.
Primeiro, eles são privilegiados simplesmente para ser israelitas, descendentes de Abraão através de Isaque e, em seguida, através de Jacó, cujo nome foi mudado para Israel ( Gn 32:28 ).

Ao longo da história, os israelitas (ou judeus, uma vez que veio a ser chamado após o exílio na Babilônia) distinguiram-se em praticamente todos os campos do esforço humano em ciência, das artes, música, negócios, educação, liderança política, e inúmeras outras áreas . Eles sempre foram um povo nobre e produziram uma parcela desproporcional dos gênios do mundo. Quando Deus preparou Sua vinha terrena especial: "Ele plantou-a de excelentes vides", ou seja, Israel ( Is 5:2 ). Por intermédio de Oséias, o Senhor declarou que "quando Israel era um jovem que eu o amei, e do Egito chamei o meu filho" ( Os 11:1. ).

Em terceiro lugar, Deus abençoou Israel por revelar a ela sua própria presença na glória Shekinah. Dessa forma única e inexplicável, Deus habitou no meio de Seu povo. No deserto, "a glória do Senhor apareceu [de Israel] na nuvem" ( Ex 16:10 ). Foi em Sua glória que Ele apareceu a Israel no Sinai ( Ex. 24: 16-17 ), e Sua glória estava presente na tenda da congregação, onde Ele falou "com os filhos de Israel" ( Ex. 29: 42— 43 ; . Lv 9:23 ). Sua glória era extremamente presente no Santo dos Santos no Tabernáculo e depois o Templo, que se manifesta na luz entre as asas dos querubins na arca da aliança (veja Ex 25:22. ; Ex 40:34 ; 1Rs 8:111Rs 8:11 ).

Em quarto lugar, Israel teve o privilégio de ter sido dado os convênios. O primeiro pacto foi com Abraão, o pai físico de todos os judeus ( Gn 12:15-17 ) e o pai espiritual de todos os que crêem ( Rm 4:11.). Através de Moisés, Israel foi dado o pacto da lei no Monte Sinai ( Ex 19:31. ; cf. Dt 29:30. ). Através de Davi Israel foi dado o pacto de um reino eterno ( 2 Sam. 7: 8-16 ). Seria mesmo através de Israel que a aliança suprema de redenção de Deus através de Seu Filho viria ( Jer. 31: 31-34 ; . Ez 37:26 ). Nenhuma outra nação tem nem nunca será abençoado com esses convênios. Como disse um comentarista observou, nenhum aspecto da história de Israel apontou sua singularidade como os destinatários de revelação redentora mais do que esses convênios.

Em quinto lugar, Israel foi privilegiado pela promulgação da Lei de Deus a eles através de Moisés. Nesse Lei Israel não só foi ensinado os Dez Mandamentos, mas inúmeros outros princípios e normas, o obediência de que honram a Deus e trazer bênção sobre o povo. Eles mostraram o caminho de bênção e prosperidade, não apenas moral e espiritualmente, mas também materialmente. Desobedecer era para ser amaldiçoado (cf. Deut. 27-28 ).

Como Israel estava acampado nas planícies de Moab, pouco antes de entrar na Terra Prometida, Moisés lembrou ao povo:

Veja, eu tenho ensinado estatutos e juízos Assim como o Senhor meu Deus me ordenou, para que você deve fazer assim na terra onde você está entrando para a possuir. Portanto, manter e fazer-lhes, porque essa é a sua sabedoria e seu entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dizer: "Certamente este grande povo é gente sábia e inteligente." Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a ele como é o Senhor, nosso Deus, sempre que o invocamos? Ou que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje ponho diante de vocês hoje? (Deut. 4: 5-8 )

Como Paulo já havia dito a seus leitores, Israel teve o privilégio incomparável de ser guardião dos "oráculos de Deus" ( Rm 3:2. ).

Em sétimo lugar, Israel recebeu as promessas de Deus de uma forma distinta e única. Embora Paulo não explica a natureza de promessas, parece provável que ele estava se referindo ao Messias prometido, que iria sair de Israel, e ao Seu reino prometido, bem como para a vida eterna. Essa é a promessa de que Pedro lembrou sua audiência em Jerusalém no dia de Pentecostes, dizendo: "Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos os que estão longe, tantos quantos o Senhor nosso Deus chamar para si mesmo" ( At 2:39 ). Mais tarde, no livro de Atos, Lucas relata a mensagem de Paulo aos judeus na Galácia: "Nós pregamos a você a boa notícia da promessa feita aos pais, Deus a cumpriu esta promessa aos nossos filhos em que Ele ressuscitou a Jesus, como ele Também está escrito no Salmo segundo, 'Tu és meu Filho, hoje te gerei ". E quanto ao fato de que Ele ressuscitou dentre os mortos, para nunca mais tornar à decadência, Ele falou assim: 'Eu te darei as santas e fiéis bênçãos de Davi' "( 13 32:44-13:34'>Atos 13:32-34 ; cf. 2 Sam. 7: 8-17 ).

Em oitavo lugar, Paulo lembra seus leitores que era de Israel que Deus levantou os pais, começando com as primeiras grandes patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó / Israel. Foi por meio desses homens que as fundações de todas as bênçãos foram definidas.

Em nono lugar, e, finalmente, Israel teve o privilégio de fornecer a linhagem de Cristo segundo a carne. Cristo não foi, aliás, nascido judeu, mas foi predestinado a ser um descendente humano de Abraão e de Davi. É por essa razão que Mateus dá a genealogia de pai adotivo de Jesus, José ( 1: 1-17 ) e que Lucas dá a genealogia de sua mãe natural, Maria ( Lucas 3:23-38 ). Como observado acima, o próprio Jesus disse à mulher samaritana que "a salvação vem dos judeus" e que Ele era o Messias prometido judeu que iria oferecer a salvação a toda a humanidade ( João 4:22-26 ).

Para encerrar este abreviado, mas abrangente conta de bênçãos especiais de Israel, Paulo declara que Jesus Cristo, de longe seu maior bênção, a bênção em quem todos os outros a encontrar a sua plena de significado é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.

Essas palavras não são tanto uma bênção como uma afirmação de majestade e soberania divina de Cristo. Sem exceção nas Escrituras, tanto em hebraico o Antigo Testamento e Novo Testamento em grego, uma doxologia sempre coloca a palavra "abençoado" antes do nome de Deus. Aqui, Paulo usa a forma inversa, Deus os abençoou, indicando além de qualquer dúvida que o apóstolo equivale intencionalmente Cristo com Deus. O antecedente de Deus é que, e o antecedente de que é Cristo.

Ele foi a bênção suprema, mas eles rejeitaram! Descrença trágico que entristeceu o coração de Paulo e entristece o coração do próprio Deus.

38. A incredulidade de Israel está de acordo com o Plano de Deus — parte 1: É consistente com suas promessas ( Romanos 9:6-13 )

Mas não é como se a palavra de Deus falhou. Porque nem todos os israelitas que são descendentes de Israel; também não são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas: "através de Isaque seus descendentes serão nomeados." Ou seja, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque esta é uma palavra de promessa: "Neste momento eu virei, e Sara terá um filho." E não só isso, mas não havia Rebeca também, quando ela tinha concebido gêmeos por um homem, o nosso pai Isaque; pois, embora os gêmeos ainda não nasceram, e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais jovem. " Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú." ( 9: 6-13 )

Embora o tema principal capítulos 9:11 é tratamento de Deus com o Seu povo eleito, o tema subjacente, especialmente do capítulo 9 , é a soberania de Deus em fazê-lo. Ele exige mais do que uma compreensão superficial. E, no entanto, quando o significado e as implicações desta passagem mais profunda são cuidadosamente considerado, especialmente sua declaração inequívoca do poder soberano absoluto e irrestrito de Deus, mesmo o crente mais devotado fica com alguns mistérios profundos.

Em 1948, os judeus restabeleceu a nação de Israel em parte da antiga terra que Deus lhes havia prometido por meio de Abraão. Na Guerra dos Seis Dias de 1967, adquiriram mais de que a terra, incluindo o controlo total sobre a sua cidade santa de Jerusalém.
Mas o moderno Estado de Israel não é uma teocracia, com Deus como seu Senhor soberano, ou até mesmo uma nação governada por líderes que servem a Deus. Embora contenha grupos religiosos grandes e influentes, que é, como a maioria das nações de hoje, um estado secular.
Alguns israelenses são abertamente ateu. Outros valorizam sua, herança bíblica religiosa e vê-lo como a chave para justificar o seu direito à terra. Alguns até acreditam que o Estado de Israel em si é o Messias falado de figurativamente, no Antigo Testamento, o libertador prometido que iria recuperar os direitos dos judeus e influência em um mundo onde a nação tem sido assim por muito tempo perseguidos e reprimidos.
Um desses grupos ainda traça paralelos entre esse ponto de vista nacional e as reivindicações dos cristãos de que a pessoa histórica de Jesus Cristo é o Messias. Alega-se, por exemplo, que, assim como Jesus Cristo, a nação de Israel foi chamado soberanamente, ou com destino, a existir como o seu próprio messias. Essa nação enfrentou destruição pela fome e era protegido no Egito, assim como o menino Jesus enfrentou a destruição por Herodes e foi levado por José e Maria para o Egito para a proteção. Essa nação / Messias tornou-se desprezada e odiada pelo mundo e foi crucificado, por assim dizer, pelos romanos em UM . D . 70, assim como Jesus havia sido crucificado pelos romanos cerca de quarenta anos antes. Finalmente, assim como Jesus ressuscitou para a vida no terceiro dia, a nação / messias de Israel foi ressuscitado para a vida nacional no terceiro milênio (o calendário geral de 1948-1976).

Por outro lado, muitos judeus religiosos em Israel ainda estão aguardando a primeira vinda de seu rei prometido, o Messias. No entanto, eles olham para a frente a um homem que virá como seu libertador da opressão humana, não do pecado. Eles acreditam que ele um dia vai triunfante entrar no portão oriental de Jerusalém e que ele vai estabelecer o seu trono na cidade, pondo em colocar a supremacia de seu país a partir do qual ele vai dominar o mundo.
Na terra da própria promessa de Deus para eles, alguns judeus reconhecer o verdadeiro Messias. Eles vivem, onde os profetas viveram e caminhar por onde Jesus andou, mas eles realmente não acreditam que os profetas (honrando apenas suas memórias) e, muito pior, eles rejeitam a verdade do sacrifício da própria vida do Messias fez para o pecado.
Muitos israelenses pragmaticamente apreciar os cristãos evangélicos que apoiam fortemente o estado de Israel. Mas gratidão judaica para esse tipo de expediente cristã é baseada principalmente em seu poder para ajudá-los a alcançar seus próprios objetivos econômicos e políticos.
Perguntas que os judeus em todos os lugares possam representar para os cristãos poderiam ser formuladas algo como estes: "Se, como você diz, Deus enviou o Seu Filho ao mundo como o prometido Rei e Salvador para redimir Israel e para o mundo a si mesmo, como poderia Seus antigos povo escolhido possivelmente não ter reconhecido e aceito-Lo? Como poderia judeus-que os cristãos reconhecem como sendo de Deus eleger exclusivamente race-concebivelmente ter rejeitado a sua esperança prometida e tão esperada e até mesmo colocá-Lo à morte? Se os líderes judeus do tempo de Jesus, bem como a grande maioria dos outros judeus daquela época e de todas as idades, já que, não o reconheceu como seu próprio Messias, então é totalmente irracional acreditar que Jesus de Nazaré era, muito menos ainda, que os cristãos afirmam que ele seja. "
Porque eles assumem que aqueles muito dilemas-se refutar que Jesus poderia ter sido o Messias, os judeus concluem que o cristianismo não é nada mais do que uma perversão da verdade dada por Deus religião, do judaísmo.
Duas razões mais que os judeus não aceitam o cristianismo é que ela substitui a Antiga Aliança de Moisés e que abre a porta para os gentios para ir diretamente a Deus nos mesmos termos que os judeus e, assim, tornar-se membros de pleno direito e não qualificados da família de Deus, sem passando pelo vestíbulo do judaísmo. Para aceitar a Nova Aliança em Jesus Cristo foi reconhecer que cumpriu e substituiu a Antiga Aliança, que completamente anulado as cerimônias e todas as tradições rabínicas feitas pelo homem, e que anule Israel como nação escolhida exclusivamente de Deus, a fim de chamar a um novo povo de os gentios, que foram assim oferecidos igualdade de acesso à graça e favor de Deus.

Nas mentes da maioria dos judeus de Jesus 'e dias de Paulo, o cristianismo, já que logo passou a ser chamado (ver At 11:26 ), era nada menos do que um movimento herético que tentou revogar aliança e promessas feitas por meio de Abraão antigo de Deus e reiterou aos outros patriarcas, bem como a aliança e lei que Ele deu através de Moisés e Davi. A maioria dos judeus, portanto, considerado o cristianismo é a difamação total de integridade e fidelidade de Deus.

Porque o judaísmo de sua época foi tão profundamente mergulhado na obras legalistas justiça de tradições rabínicas, e porque o plano de Deus para oferecer a salvação em igualdade de condições para os gentios era um mistério não revelado plenamente no Velho Testamento, Paulo dedica capítulos 9:11 de Romanos para esclarecer o lugar de Israel na presente era da igreja.

Como o apóstolo explicou à igreja de Éfeso,

Por revelação não foi dado a conhecer-me o mistério, como escrevi antes em breve. E referindo-se a isso, quando você lê, você pode entender a minha compreensão do mistério de Cristo, que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito; para ser mais específico, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho. ( Ef. 3: 4-6 )

Em Romanos 9:6-33 Paulo dá quatro razões básicas para que o evangelho de Jesus Cristo não é uma heresia blasfema e, em particular, por que a sua rejeição pela maioria dos judeus individuais e por Israel como uma nação não impugna caráter reto e justo de Deus, não pode viciar Sua revelação dada nas Escrituras judaicas (o Antigo Testamento), não altera os meios de salvação, e não abandona o lugar de Israel em seu plano final de redenção.

Primeiro, Paulo declara que a incredulidade de Israel está de acordo com as promessas de Deus ( 9: 6-13 ); segundo, que é consistente com a Sua Pessoa ( vv 14-24. ); terceiro, que é consistente com a revelação profética de Deus ( vv 25-29. ); e em quarto lugar, que é consistente com pré-requisito de salvação de Deus pela fé ( vv. 30-33 ).

Mas não é como se a palavra de Deus falhou. Porque nem todos os israelitas que são descendentes de Israel; também não são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas: "através de Isaque seus descendentes serão nomeados." Ou seja, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque esta é uma palavra de promessa: "Neste momento eu virei, e Sara terá um filho." E não só isso, mas não havia Rebeca também, quando ela tinha concebido gêmeos por um homem, o nosso pai Isaque; pois, embora os gêmeos ainda não nasceram, e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais jovem. " Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú." ( 9: 6-13 )

Conforme discutido no capítulo anterior , Paulo começou sua correção da falsa crença judaica sobre o evangelho de Jesus Cristo, declarando seu amor inequívoca para descrente Israel ( Rm. 9: 1-5 ). Quase inconcebivelmente, chamando o Espírito Santo como testemunha, ele declarou que, por causa de sua "constante angústia" sobre sua alienação eterna de Deus, ele ficaria feliz em sacrificar sua própria salvação, se isso poderia resgatar seus companheiros judeus, seus "irmãos, [ seus] parentes segundo a carne "( vv. 1-3 ). Além de declarações do próprio Jesus durante sua encarnação, há maior testemunho humano de compaixão e sacrifício voluntário para o bem dos outros é registrada em toda a Escritura.

O apóstolo não poderia, é claro, realizar tal coisa, mas ele foi obrigado a assegurar judeus incrédulos de seu grande amor por eles e seu desejo para a sua salvação, antes que ele declarou-lhes a mais do que desagradável notícia de que todo o seu gracioso e exclusivo dadas por Deus vantagens e bênçãos de nada valeram diante Dele se eles rejeitaram o Seu próprio Filho como Salvador e Senhor ( vv. 4-5 ). Por implicação ele estava dizendo que, ao rejeitar Jesus Cristo, Israel rejeitou a Deus e perdeu seu status como favorecido, nação divinamente abençoado de Deus. Ela já não seria a menina dos olhos de Deus, já não ser o povo a quem Deus iria derramar o Seu grandes bênçãos de cuidado e proteção. A pergunta é: "O que não esta rejeição por Deus, constituem uma violação de suas promessas e, assim, sacrificar sua integridade?" Foi com base em tal raciocínio de que os judeus rejeitaram a Jesus como o Messias e sentiu-se justificado em que a rejeição porque concluiu-se com base na defesa som do caráter de Deus. E, eles fundamentado, tal rejeição quase unânime tinha de provar que Jesus não era o Messias.

A primeira das razões mencionadas acima, que Paulo dá para contradizer a idéia judaica prevalente que a rejeição de Jesus de Israel provou que ele não poderia ter sido o verdadeiro Messias é que a incredulidade de Israel como uma nação era perfeitamente consistente com as antigas promessas de Deus.
Ele começa por declarar: Não é como se a palavra de Deus falhou (ou, mais literalmente, "caiu"). Paulo estava se referindo a "adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas" de Israel ( v. 4 ). O Senhor não tinha revogado ou de qualquer forma invalidado o cumprimento final de suas promessas incondicionais para os judeus. Por meio de Jeremias, Ele tinha há muito tempo assegurou o seu povo que, "assim como eu trouxe todo este grande mal sobre este povo, por isso estou indo para trazer-lhes todo o bem que eu estou prometendo-lhes" ( Jr 32:42 ). Por meio de Isaías Ele disse: "Minha palavra ... que sair da minha boca ... não voltará para mim vazia, sem realizar o que eu desejo, e sem conseguir o assunto para que a enviei" ( Is 55:11 no volume do comentário anterior ).

Porque os judeus eram tão familiarizado com eles, Paulo escolhe textos familiares do Antigo Testamento para apoiar seu ponto de vista. O primeiro descendente masculino de Abraão foi Ismael, a quem ele tinha por Hagar, a escrava egípcia de sua esposa Sara. Descrendo a promessa de Deus que Abraão teria um herdeiro através dela, a Sara estéril deu Hagar a Abraão como outra esposa e insistiu em que seu marido seria pai de um herdeiro do sexo masculino através de seu ( Gen. 16: 1-3 ). Assim que Hagar engravidou, porém, Sara tornou-se ressentido e com ciúmes. No devido tempo, Ismael nasceu, e, se ele tivesse sido o único filho de Abraão, teria se tornado o único herdeiro. Sara logo exigiu que Hagar e seu filho recém-desmamados ser expulsos da casa ( vv. 4-6 ).

Embora Ismael era filho de Abraão, e apesar de Sara foi passado da idade de procriar normal, foi através dela, a verdadeira esposa de Abraão, que Deus deu a garantia de que o verdadeiro filho de Sua promessa iria nascer: "Sara, tua mulher, dará dará um filho, e lhe porás o nome de Isaque; e eu estabelecerei a minha aliança com ele para uma aliança perpétua para a sua descendência depois dele ... a minha aliança, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará à luz nesta estação no próximo ano "( 17:19 , 21 ; cf. 18: 10-14 ).

Foi a essa passagem específica que Paulo se refere quando ele lembrou seus leitores da declaração de Deus a Abraão que através de Isaque seus descendentes serão nomeados. Como filho de Abraão, Ismael receberia suas próprias bênçãos especiais de Deus ( Gn 17:18 ), mas ele não é e nunca foi poderia ter sido o herdeiro da promessa de Deus. Após a morte de Sara, Abraão teve outros seis filhos, por uma nova esposa, Quetura ( 25: 1-2 ); mas, como Ismael, nenhum deles poderia ter sido o herdeiro da promessa.

Não só poderiam os descendentes desses filhos não ser os filhos da promessa de Deus, mas mesmo os descendentes privilegiados de Sara através de Isaque não poderia tornar-se herdeiros de pleno direito da promessa apenas por sua linhagem física.
Deus sempre soube que os judeus seriam mortos espiritualmente e cortado da promessa e da salvação. Nem são todos filhos porque eles são descendentes de Abraão afirma a mesma verdade. Porque alguns judeus rejeitam Jesus não provar que ele não é o Messias, nem denegrir a integridade de Deus. Ele sabia que haveria judeus incrédulos ao longo da história toda de Israel.

Para ilustrar essa realidade, Paulo se volta para Isaque. Porque Isaque era o único filho do divino de Abraão promessa de Gênesis 17:19-21 , Paulo aqui refere-se a crianças de Isaque como descendentes de Abraão (os judeus) e, portanto, os únicos verdadeiros filhos de Deus num sentido racial. Toda a nação de Israel foi eleito e levado para privilégio divino.

Não era os filhos da carne, de Abraão outras crianças por Hagar e Quetura, mas os filhos de Isaque, o filho da promessa, que eram os descendentes da promessa. O ponto é que, não apenas como todos os filhos físicos de Abraão são para herdar a promessa de pertencer ao povo de Deus fisicamente, apenas os de Isaque, de modo que nem todos os filhos de Abraão por meio de Isaque pertencem ao povo de Deus espiritualmente. A incredulidade, o pecado, rejeição e hostilidade de Israel em direção a Cristo não é prova de que ele não é o Messias. Ao contrário, eles se encaixam perfeitamente com a promessa de Deus, que antecipou que nem todos os judeus acreditam em Jesus e será salvo.

Essa verdade foi notavelmente ilustrado durante o tempo de Elias. Devido às constantes ameaças contra a sua vida, não só por parte dos sacerdotes de Baal, mas por também por o rei Acabe e da rainha Jezebel de Israel, Elias tornou-se convencido de que todo o Israel tinha se tornado apóstata. Mais tarde no livro de Romanos, Paulo lembra aos seus leitores da queixa com medo do profeta e de resposta assegurando de Deus: "Senhor, mataram os teus profetas, eles rasgaram os teus altares, e só eu fiquei, e eles estão buscando o meu vida. " Mas qual é a resposta divina para ele "que eu tenho guardado para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal" (? Romanos 11:3-4. ; cf. 1Rs 19:101Rs 19:10 , 1Rs 19:18 ). Em outras palavras, mesmo durante o ministério de que grande profeta que opera milagres, a grande maioria de Israel era completamente e abertamente pagã.

Desde o momento da queda, muito antes de a aliança de Deus com Abraão, Deus estabeleceu que a única maneira que uma pessoa pode se tornar justo diante dEle é pela fé. O escritor de Hebreus explica que, no que diz respeito a suas próprias filhos de Adão, o sacrifício de Abel foi aceito por Deus, porque foi feita com fé e que o sacrifício de Caim foi rejeitada porque não foi feita com fé: "Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho sobre seus dons, e por meio da fé, mesmo depois de morto, ainda fala "( He 11:4 ). "De fato" traduz alēthōs , o que significa genuíno. Em outras palavras, dos milhares multiplicados de judeus em Israel na época, Jesus identificou Nathaniel como um verdadeiro, genuíno israelita-declarar implicitamente que a maioria dos outros judeus não eram, não importa o quão impecável sua genealogia de Abraão. Nathaniel estava espiritualmente sem "dolo", sem dolo ou simulação, um descendente espiritual de Abraão que confiava em Deus e não em sua linhagem humana ou obras.

Em contraste com Nathaniel, os líderes religiosos que enfrentaram Jesus enquanto Ele estava ensinando no tesouro do Templo ( Jo 8:20 ) se irritam por Sua declaração de que eles precisavam para receber a Sua verdade, a fim de ser livre. "Somos descendência de Abraão", responderam eles, "e nunca ter sido ainda escravizados a ninguém;? Como é que você diz, 'Você deve se tornar livre'" Quando Jesus explicou que ele estava falando de liberdade do pecado, do qual só Ele, o Filho de Deus, poderia livrá-los, eles indignado apelou para a justiça presumida com base na sua descendência física de Abraão. Mas Jesus disse-lhes: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão, mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;. Este Abraão não fez não "(ver vv. 8: 32-40 ). Alguns momentos depois, chamou esses incrédulos líderes judeus filhos de seu "pai o diabo" e denunciou que, por sua rejeição a Ele e Seu evangelho, que eles não eram "de Deus" (ver vv. 43-47 ).

Afirmação de Paulo em Romanos 9 ecoa o que Jesus disse aos judeus incrédulos no templo e que ele mesmo havia enfatizado alguns anos antes em sua carta às igrejas da Galácia: "Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça Portanto. , certifique-se de que é os que são da fé são filhos de Abraão "( Gal. 3: 6-7 ).

O argumento de Paulo em Romanos 9:6-33 é que a rejeição de Israel de Jesus como o Messias não provou Jesus não é de Deus, mas era, ao contrário, que Israel descrente e israelitas não eram de Deus. Sua rejeição não revogar a promessa de Deus, mas simplesmente deu mais uma prova de que a promessa tinha sido sempre para aqueles que acreditavam como Abraão creu, não para aqueles que eram apenas sua descendência física. No final do capítulo em Gálatas já referido, Paulo reitera que "se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" ( Gl 3:29 ).

Caráter justo e reto de Deus não permite a possibilidade de Sua falha em qualquer uma das suas promessas. Além dos problemas primários de amor do pecado e da falta de fé, o grande obstáculo para os judeus da época de Paulo, como acontece com a grande maioria dos judeus de hoje, foi incapacidade de compreender o verdadeiro significado das promessas de Deus.

Os profetas repetidamente deixou claro que, assim como só Isaque, filho de Abraão eleito, seria o herdeiro da promessa física, portanto, apenas um remanescente divinamente eleito se qualificaria como os destinatários da promessa de Deus a Abraão. Perto do fim de Romanos 9 , Paulo escreveu que "assim como Isaías profetizou:" Se o Senhor dos exércitos não nos deixara a posteridade [um remanescente], que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra "( Rm 9:29 ).

Como mencionado acima, a referência de Paulo a de Deus palavra de promessa era a Sua declaração a Abraão que neste momento eu virei, e Sara terá um filho (ver Gn 18:10 , Gn 18:14 ). Como visto anteriormente, em sua declaração anterior de que a promessa, o Senhor disse a Abraão, mesmo que o nome do filho seria Isaque ( 17:19 , 21 ).

Deus sempre levanta, no momento e no lugar certo, aqueles que Ele escolhe para usar em Seu plano divino. O Senhor levou Rute para voltar a Judá com Naomi, sua mãe-de-lei, a fim de que ela poderia tornar-se um ancestral do rei Davi. Mordecai percebeu que a verdade quando disse a sua sobrinha, Esther, "Quem sabe se você não tiver atingido a realeza para um momento como este?" ( Et 4:14 ).

Suprema soerguimento de Deus de a pessoa certa no momento certo foi o envio de seu próprio Filho para trazer a salvação para Israel e para o mundo: "Quando a plenitude do tempo veio", Paulo lembrou aos Gálatas: "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, a fim de que pudesse resgatar os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos "( Gl 4:4-5. ).

E não só isso, Paulo continua com uma segunda ilustração desta verdade, mas havia Rebeca também, quando ela tinha concebido gêmeos por um homem, o nosso pai Isaque. Embora ela viveu na terra de Padan-Aram, Deus escolheu especificamente Rebekah não apenas para se tornar a esposa de Isaque, mas para suportar ele filhos gêmeos. No entanto, em vez de permitir que aqueles gêmeos herdeiros iguais de Isaque, o Senhor soberanamente escolheu Jacó acima Esaú, mesmo quando os gêmeos ainda não nasceram, e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a Sua escolha pode firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais novo."

Deus não escolheu os dois filhos para continuar a linha física da promessa, mas soberanamente eleitos Jacó e Esaú passou antes de terem nascido. E assim como Ele os escolheu, sem qualquer consideração para o que eles fariam em suas vidas, mas puramente que o propósito de Deus ... pode ficar sem se importar com qualquer trabalho humano, por isso Deus escolheu alguns judeus, não todos, para a salvação.

Incondicionalmente, e completamente à parte de qualquer consideração de mérito humano, Deus elege aqueles que se tornarão Seus herdeiros da promessa. Jacó e Esaú não só tinham o mesmo pai e mãe, mas nasceram ao mesmo tempo. Tecnicamente, Esaú nasceu um pouco à frente de Jacó, mas Deus propositAdãoente desconsiderado esse fato, dizendo a sua mãe que, ao contrário do costume daqueles dias,o mais velho servirá ao mais novo (cf. Gn 25:23 ).

A própria vida de Esaú e as vidas de seus descendentes dão provas claras de que rejeitaram a Deus. E a afirmação de Deus que Esaú serviria seu irmão mais novo estendido aos seus descendentes também.Não há nenhum registro bíblico de Esaú ser pessoalmente subserviente a Jacó, mas muitas evidências de que a nação de Edom, que descendem de Esaú, foi muitas vezes em subserviência, direta ou indireta para e em conflito com a nação de Israel, que derivou de Jacó, cujo nome mais tarde foi mudado para Israel.

O edomitas logo se tornou idólatra, e séculos mais tarde, o profeta Amós declarou-lhes: "Assim diz o Senhor: 'Por três transgressões de Edom e por quatro, não retirarei o castigo, porque perseguiu a seu irmão à espada, enquanto ele sufocou sua compaixão, sua raiva também rasgou continuamente, e ele manteve sua fúria sempre Então porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra [a antiga capital de Edom] '"(. Amos 1:11-12 ). Obadiah avisou que, "por causa da violência para o seu irmão Jacó, você será coberto de vergonha, e você vai ser cortado para sempre" ( Ob 1:10 e parece chocante e completamente ao contrário da opinião de imparcialidade de Deus da maioria das pessoas: Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú. " Mas, assim como a previsão de Deus que o mais velho Esaú serviria o Jacó mais jovem não se aplicam diretamente a esses dois indivíduos, mas sim para os seus descendentes, de modo a declaração do Senhor, aqui, parece aplicar-se da mesma forma. O livro de Gênesis menciona nenhum ódio divina de si mesmo Esau. A declaração de Obadiah que Deus odiou Esaú foi escrito mais de mil anos depois de Esaú viveu, e a interpretação mais razoável da declaração do profeta parece indicar que o ódio do Senhor é contra os descendentes de Esaú idólatras. Da mesma forma, o amor do Senhor de Jacó remete para os descendentes de Jacó, que, apesar de muitas vezes as pessoas eram seus rebeldes e, por vezes, idólatras, soberanamente eleitos por meio do qual o Redentor do mundo viriam.

De forma análoga, através das ilustrações de Isaque e Jacó, Paulo mostra que, dos lombos de Abraão, Isaque e Jacó viria um remanescente eleito de judeus resgatados e que os outros permanecem na incredulidade e, assim, perder as promessas espirituais de Deus .
Mas Paulo já declarou de forma inequívoca que a justificação de Deus para a escolha de Jacó sobre Esaú não foi baseado em suas características pessoais ou obras, mas unicamente na base da sua prerrogativa divina e infalível ( v. 13 ) —a mistério que nossas mentes humanas finitas não conseguem compreender. Fora de seus lombos veio duas nações, um dos quais Deus escolheu para a bênção divina e da protecção e do outro a quem Ele escolheu para o julgamento divino.

Paulo já estabeleceu a necessidade absoluta de fé humana na salvação, Abraão é o pai espiritual de todos aqueles que confiam em Deus ( Rm 4:11 ). Mas o poder da salvação é inteiramente de graça de Deus, eo propósito primário da salvação é dar-Lhe glória.

Homem rebeldes auto-centrado em tal noção, e até mesmo muitos cristãos vão tentar explicar a verdade claro que Deus é Deus e que, por definição, tudo o que Ele faz pode ser nada, mas apenas e justiça. Ele não precisa de justificação para qualquer coisa que Ele faz, inclusive chamando alguns homens para a salvação e não chamar os outros. Ele sempre agiu assim.

Nós só podemos reconhecer com Paulo, com plena convicção, mas com longe de plena compreensão, de que "Deus é fiel, por quem [que] foram chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor" ( 1Co 1:9 )

Que diremos, pois? Não há injustiça com Deus, não é? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Portanto, tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. Dir-me então: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E fê-lo a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. ( 9: 14-24 )

Segundo o ponto de Paulo em explicar que a incredulidade de Israel não é inconsistente com o plano revelado de Deus é que a sua incredulidade não reflete contra ou avilta a pessoa de Deus, em particular o seu poder soberano e justiça. Nesta passagem, o apóstolo responde a duas questões antecipadas que muitas vezes são levantadas sobre o Deus de eleger algumas pessoas para a salvação enquanto outros são deixados à condenação.

A primeira pergunta respondida Antecipado

Que diremos, pois? Não há injustiça com Deus, não é? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Portanto, tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. ( 9: 14-18)

A questão subjacente a este número é uma questão de justiça de Deus. Se Ele só escolheu alguns para serem herdeiros da promessa, e não outras, as pessoas vão dizer que Ele é injusto. Paulo tinha acabado lembrou seus leitores judeus que Deus soberanamente escolheu Isaque acima Ismael e Jacó acima seu irmão gêmeo Esaú antes de eles nascerem ( Rm. 9: 6-13 ). Eles não foram escolhidos ou rejeitados por causa de quem eles eram ou seriam, ou por causa do que eles tinham feito ou iria fazer ", mas por causa daquele que chama de" ( v. 11 ), ou seja, totalmente em função da vontade soberana de Deus . Isaque e Jacó foram "os filhos da promessa" ( v 8. ); Ismael e Esaú não foram. Assim, no sentido da salvação espiritual, Deus escolheu alguns a acreditar.

A resposta natural do ser humano é afirmar que Deus estava injustamente arbitrária na escolha de um sobre o outro, muito antes que eles teriam oportunidade de confiar ou rejeitá-lo ou ser obediente ou desobediente. Essa resposta natural, no entanto, é o mesmo que dizer que não há injustiça com Deus. Assim, Paulo pergunta retoricamente, se temos o direito de acusar Deus de ser injusto.

Essa acusação foi levantada em toda a história da igreja e ainda é ouvida hoje, quando a eleição e predestinação de Deus são proclamados. Como Deus pode eleger uma pessoa e rejeitar outro antes mesmo que elas nasceram? À luz da sabedoria humana e as normas, especialmente em sociedades democráticas, onde todas as pessoas são consideradas iguais perante a lei, as ideias de eleição e predestinação são repulsivas e inaceitável. Essas doutrinas, alega-se, não poderia caracterizar um Deus que é verdadeiramente justo e reto. Para a mente salvos, mas ignorante ou imaturo, Deus simplesmente não poderia fazer tal coisa, e não salvo para a mente, como um deus que não seria digno de reconhecimento, muito menos culto.

Logo após suas grandes aflições começou, a esposa de Jó aconselhou-o a "Maldição Deus e morre!" ( 2:9 ).

Porque o próprio Deus é a medida de retidão e justiça, Ele não tem capacidade para a injustiça ou a injustiça. É a Sua própria natureza de ser gracioso, compassivo, misericordioso e amoroso. Os salmistas declarou repetidamente que a verdade cardeal. Davi afirmou que "o Deus justo tenta os corações e mentes" ( Sl 7:9 ). Por sua própria natureza, Deus sempre foi e sempre será justo e correto. Como Ele revela através de Malaquias: "Eu, o Senhor, não mudo" ( Ml 3:6 , declarando: Por Ele [Deus] diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão."

Moisés tinha acabado de passar por uma experiência muito dificil. Enquanto ele estava no Monte Sinai recebendo as duas tábuas do testemunho de Deus, o seu irmão Arão, o sumo sacerdote, levou as pessoas impacientes de Israel a derreter suas jóias de ouro para fazer um bezerro para adorar como se representasse o verdadeiro Deus ( Ex. 32: 2-6 ). Em resposta a essa grande apostasia, Deus ordenou que "cerca de três mil homens" ser condenado à morte ( v. 28 ). Ele teria sido perfeitamente justificado em matar todos os israelitas que tinham participado na idolatria, mas Ele soberanamente escolheu para executar apenas aqueles três mil como um aviso para os outros e para preservar Sua nação testemunha.

Horrorizada com que "grande pecado", Moisés intercedeu pelo seu povo, Orando: "Agora, se quiseres, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" ( vv. 30-31 ). O Senhor respondeu: "Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro Mas ir agora, levar as pessoas onde eu lhe disse: Eis que o meu anjo irá adiante de ti;.. No entanto, no dia em que eu punir, eu vai puni-los por seus pecados "( vv. 33-34 ).

Apesar da garantia de Deus de que Ele iria levar e proteger o seu povo como eles entraram e conquistou a Terra Prometida ( 33: 1-3 ), e apesar de sua proximidade de Moisés ao Senhor, que falou com ele ", assim como um homem fala com seu amigo "( v. 11 ), este homem leal de Deus sentiu profundamente sua própria inadequação para uma tarefa tão formidável e sua própria necessidade e de seu povo para a contínua presença, orientação e poder do Senhor ( vv. 12-13 ). Em resposta a esta súplica adicional, Deus deu a garantia, temperada pela declaração de Sua prerrogativa divina: "Eu mesmo a passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor diante de ti; e eu serei gracioso para quem eu tiver misericórdia, e vai mostrar compaixão de quem eu quiser mostrar compaixão "( v. 19 ). Em outras palavras, Sua poupando as pessoas e continuar a orientar e protegê-los era puramente reflexo de Sua misericórdia e graça. Ele tinha o direito absoluto de condenar ou para salvar como Ele divinamente bem entendesse. A soberania de Deus e Sua graça, não só são compatíveis, mas são inseparáveis.

Porque todos os homens são pecadores e merecem a condenação de Deus, nenhuma pessoa é injustiçado ou tratado injustamente, se Deus escolhe para condená-lo. Isso é justiça. Sua misericórdia para com qualquer pessoa é puramente por Sua graça.

Misericórdia e compaixão são essencialmente sinônimas, mas misericórdia refere-se principalmente à ação, ao passo que a compaixão se refere mais ao sentimento ou alienação por trás dessa ação.

Continuando simplesmente a declarar a verdade de Deus, ao invés de inutilmente tentando explicar a lógica do que está além da compreensão humana, Paulo continua a dizer, Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que tem misericórdia. Não é a escolha do homem ou o seu exercício, mas Deus, que dá início a misericórdia para o pecador. Salvação nunca é iniciada pela escolha humana ou merecido pelo esforço humano zeloso. Ele sempre começa na vontade soberana, gracioso, e eterna de Deus. Aqueles que recebem de Deus a misericórdia recebê-lo unicamente por Sua graça. Ishmael desejar a bênção, mas não conseguiu recebê-lo. Esaú correu para a bênção, como se fosse, mas também não conseguiu recebê-lo (veja Gn 27 ).

Como o escritor de Hebreus explica: "Pela fé, Abraão, quando foi provado, ofereceu Isaque; e aquele que recebera as promessas oferecia o seu Filho unigênito, era aquele a quem foi dito:" Em Isaque seus descendentes serão chamados '"( Heb. 11: 17-18 ).

O mesmo autor também deixa claro, no entanto, que a escolha de Deus deve ser confirmada pela fé do homem. "Pela  Isaque abençoou Jacó e Esaú, acerca de coisas para passar por aqui.  Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José "( Heb. 11: 20-21 , grifo do autor). Esaú recebeu uma bênção de seu pai, mas não a bênção ele procurou em lágrimas, porque ele era descrente e buscou a bênção sem arrependimento ou fé ( 12: 16-17 ).

Em seguida, Paulo cita outra passagem de apoio a partir de Êxodo, desta vez do capítulo 9 , versículo 16 : Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado por toda a terra. " Sendo um monarca absoluto, o faraó do princípio de que, certamente, dentro de seu próprio reino, tudo o que ele disse e fez foi por sua própria escolha livre para servir a seus próprios propósitos humanos. Mas o Senhor deixou claro através de Moisés que o faraó foi divinamente levantados para servir a um propósito divino, a fim de que o rei não estava ciente.

Exegeirō ( levantou-se ... ) carrega a idéia de trazer para a frente ou levantar-se e foi usado da ascensão de figuras históricas para posições de destaque. A palavra é usada várias vezes na Septuaginta.Falando do Messias, Balaão declarado Balac, rei de Moab, "Um de Jacó terá domínio, e destruirá os sobreviventes da cidade "( Nu 24:19 ). Por meio do profeta Natã, o Senhor disse a Davi que, por causa de seu assassinato de Urias, e tendo sua mulher, Bate-Seba, para si mesmo: "Eu vou levantar-se contra o mal de sua própria casa "( 2Sm 12:11 ). Um dos "consoladores" de Jó disse acertAdãoente de Deus, que "Ele define em alta aqueles que são humildes, e os que choram são levantados para a segurança "( 5:11 ). Da mesma forma que Ele levantou Faraó, o Senhor também levantou "caldeus" para fazer a Sua vontade ( Hc 1:6 ).

Faraó de quem Moisés e Paulo estavam falando era provavelmente Amenhotep II, a quem o Senhor soberanamente elevado a proeminência e poder. Para este fim, Deus declarou, te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja proclamada por toda a terra. " O Senhor de toda a história que o rei colocou em uma posição de grande autoridade, a fim de demonstrar seu poder muito maior autoridade divina e que iria trazer glória ao Seu nome ... por toda a terra.

É que o poder redentor muito divina que os judeus têm celebrado há milênios na Páscoa, lembrando gracioso poder libertador do Senhor, como mostrado por Sua salvá-los da mão opressivo de Faraó. Essa festa é a referência do Antigo Testamento de resgate a libertação física de Israel da escravidão humana, e prenunciou infinitamente maior libertação espiritual de Cristo de homens da escravidão espiritual do pecado.
Usando orgulhosa altivez do Faraó, o Senhor demonstrou que seu poder milagroso era muito maior do que os milagres Satan-habilitadas de magos de Faraó. Ele fez um caminho através do Mar Vermelho para libertar Seu povo e, em seguida, trouxe de volta que mesmo mar que correr mais e afogar todo o exército de Faraó. Comemorando que a libertação gracioso,

Moisés e os filhos de Israel cantaram este cântico ao Senhor, e disse: "Cantarei ao Senhor, porque Ele é exaltado;. O cavalo e seu cavaleiro Ele lançou no mar O Senhor é a minha força e canção, e Ele é a minha salvação; este é o meu Deus, e eu o louvarei;. Deus de meu pai, e eu vou exaltar-lhe o Senhor é um guerreiro; o Senhor é o seu nome carros de Faraó e seu exército Ele já lançado no. mar;. e as mais seletas de seus oficiais foram submersos no Mar Vermelho Os abismos cobri-los;. desceram às profundezas como pedra mão direita Tua, ó Senhor, é majestoso em poder, a tua destra, ó Senhor, estilhaça o inimigo. " ( Ex. 15: 1-6 )

A música continua até o versículo 18 , declarando misericórdia soberana de Deus em favor do seu povo e sua ira divina contra os seus inimigos. Israel cantaram: "Os povos o ouviram e estremeceram; angústia tomou conta dos habitantes de Philistia Então os príncipes de Edom se pasmaram;. Os líderes de Moabe, tremores apertos eles, todos os habitantes de Canaã ter derretido away" ( Ex. 15 : 14-15 ).Assim como o Senhor havia predito, que causou grande livramento Seu nome [para] ser proclamada por toda a terra. Ele ficou conhecido mesmo pelos pagãos como o Deus maravilhoso e com medo que entregou Israel do Egito (cf. Js 9:9 )

Sl 105:1 , 106 e 136 todos celebrar manifestação soberana de Deus de Seu poder e glória, entregando o Seu povo do Egito. Como disse um comentarista observou, Faraó era o adversário aberto de Deus, um inimigo declarado seguindo seus próprios projetos; ainda um propósito divino estava sendo cumprida em sua vida. Só esse fim, e nada mais, pode explicar de Faraó próprio ser.

Esse ato poderoso de Deus demonstrou duas grandes verdades. Ele libertou a Israel para expor Sua soberana misericórdia de [aqueles] quem ele quer, e Ele levantou-se e destruiu o Faraó para expor a verdade corolário de que Ele endurece aqueles a quem ele quer. Só Seu desejo divino determina qual será.

Moisés era um judeu, enquanto o Faraó era um gentio; mas ambos eram pecadores. Ambos eram assassinos, e ambos testemunharam milagres de Deus. No entanto, Moisés foi redimido e Faraó não era. Deus levantou Faraó a fim de revelar a sua própria glória e poder, e Deus teve misericórdia de Moisés, a fim de usá-lo para libertar Seu povo Israel. Faraó era um governante, ao passo que o povo de Moisés eram escravos sob Faraó. Mas Moisés recebeu misericórdia e compaixão de Deus, porque essa era a vontade de Deus. A obra do Senhor é soberano, e Ele age inteiramente de acordo com a sua vontade para alcançar seus próprios objetivos. A questão não era os direitos presumidos de ambos os homens, mas sim a vontade soberana de Deus.

Endurece traduz sklērunō , o que significa, literalmente, fazer duro e metaforicamente significa tornar teimoso e obstinado. O relato do Êxodo do confronto de Moisés com o Faraó fala dez vezes de Deus endurecendo o coração daquele governante (ver, por exemplo, 4:21 ; 7: 3 , 13 ). Essa mesma passagem também nos informa que Faraó endureceu seu próprio coração (ver, por exemplo, 08:32 ; 09:34 ), confirmando o ato de Deus por seu próprio. Tais passagens apontam-se a tensão humanamente irreconciliáveis ​​entre a soberania de Deus e vontade do homem. Esaú foi rejeitado antes de ele nascer, e, ainda antes de ele nascer, Judas foi nomeado para trair Cristo (ver At 1:16 ; João 6:70-71 ). No entanto, ambos os próprios homens escolheram seguir pecado e incredulidade.

Durante Sua encarnação, Jesus revelou claramente que a escolha dos homens de Deus precede sempre a sua escolha Dele. Ele disse a um grupo de judeus incrédulos: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia" ( Jo 6:44 ). Em uma ocasião posterior, Ele explicou aos seus discípulos: "Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" ( Jo 15:16 ). Mas ele também disse aos judeus incrédulos: "Você morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados" ( Jo 8:24 ). Nas palavras familiares de Jo 3:18 , Jesus disse que "aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." Por causa da incredulidade natural e dispostos dos homens, Deus é justo em condenar aqueles que já merece.

A segunda questão respondida Antecipado

Portanto, tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. Dir-me então: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E fê-lo a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. ( 9: 18-24 )

A segunda questão, ou objeção, que Paulo antecipa e responde a é: Por que Deus, em seguida, ainda nos culpa? Pois, quem resiste à sua vontade? Em outras palavras, se Deus soberanamente tem misericórdia de quem quer e endurece a quem ele quer, como os seres humanos podem ser responsabilizados? Como eles podem ser culpados por sua incredulidade e pecado, quando o seu destino já foi divinamente determinado? Mais uma vez, tal raciocínio desafia justiça e justiça de Deus.

Como Israel foi conquistando Canaã, "Josué travou uma guerra de um longo tempo com todos esses [cananeus] reis Não havia uma cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus que vivem em Gibeão. Que os levou a todos na batalha para ele. era do Senhor a endurecer o coração, ao encontro de Israel no campo de batalha, a fim de que ele poderia destruir totalmente, para que recebessem nenhuma piedade, mas que ele pode destruí-los, assim como o Senhor tinha ordenado a Moisés "( Josh 11.: 18-20 ).

Tais ordens de Deus, com o qual o Antigo Testamento abunda, parecem totalmente caprichoso e cruel para, mentes carnais mundanos, que aceitam apenas o que se adapta às suas idéias preconcebidas sobre o certo eo errado, justiça e injustiça. Consequentemente, eles julgam até mesmo Deus por sua própria finito, tendenciosa, e as normas manchada pelo pecado.
Vontade totalmente soberana de Deus é tão claramente ensinada no Novo Testamento. Mais tarde, esta carta para Roma, Paulo diz aos seus leitores: ("O que Israel está buscando, não tenha obtido, mas aqueles que foram escolhidos alcançaram, e os outros foram endurecidos" . Rm 11:7 ). Essa é a escolha da vontade do homem, que Deus aderir graciosamente para para todos os que crêem no Seu Filho.

Continuando simplesmente para proclamar a justiça eo direito soberano de Deus ao invés de tentar explicar, Paulo vira uma questão de volta para aqueles que iria questionar o Senhor. Pelo contrário, ele diz,quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Em Ou seja, é uma blasfêmia, mesmo a questionar, para não mencionar negar, o direito de Deus para manter os homens responsáveis ​​quando estão cativos de sua vontade soberana.

É óbvio a partir formulação de Paulo de que os que poderiam ser fazer tais perguntas não estaria buscando a verdade de Deus, mas sim auto-justificação. A tentativa de desculpar a sua própria incredulidade, pecaminosidade, ignorância e rebelião espiritual, eles estariam aptos a acusar Deus de injustiça.
Mas, por causa da compreensão humana é tão limitado, mesmo perguntas sinceras sobre eleição e predestinação soberana de Deus, em última análise deve ficar sem resposta. Como já foi referido, é uma das muitas verdades sobre Deus que devemos aceitar pela fé, simplesmente porque Ele revelou em Sua Palavra.
Mais uma vez tendo o apoio do Antigo Testamento, Paulo continua sua repreensão dos incrédulos presunçosos, mostrando o absurdo de alguém está questionando os direitos de Deus. A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?

Muitos séculos antes, o profeta Isaías tinha usado essa analogia:

Para todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchar como uma folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam. E não há quem invoque o teu nome, que se desperta para tomar posse de ti; Pois tu tens escondido teu rosto de nós, e livraste-nos em poder de nossas iniqüidades. Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos. ( Isaías 64:6-8. )

Também usando essa figura, Jeremias escreveu,

Então eu fui até a casa do oleiro, e lá estava ele, fazendo algo no volante. Mas o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro; então ele refez-lo em outro navio, como aprouve ao oleiro fazer.Em seguida, a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: "Posso não, ó casa de Israel, tratá-lo como este oleiro faz?" diz o Senhor. "Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." ( Jer. 18: 3-16 )

Embora seja a um grau infinitamente maior, Deus é o criador dos homens tanto quanto um oleiro é o criador de seus vasos de barro. E não é mais racional, e muito mais arrogante e tolo é, para os homens a questionar a justiça ea sabedoria de Deus que, se tal fosse possível, para uma tigela de barro para questionar os motivos e propósitos do artesão que o fez.
Para seu amigo humanista Erasmo, Martin Luther disse:
Razão humana Mere jamais poderá compreender como Deus é bom e misericordioso; e, portanto, você faz a si mesmo um deus de sua própria fantasia, que endurece ninguém, condena ninguém, se compadece de todos. Você não pode compreender como um Deus justo pode condenar aqueles que nascem em pecado, e não podem ajudar a si mesmos, mas devem, por uma necessidade de sua constituição natural, continuar no pecado, e continuam a ser filhos da ira. A resposta é, Deus é incompreensível por toda parte, e, portanto, sua justiça, assim como seus outros atributos, deve ser incompreensível. É nesta mesma terra que São Paulo exclama: "Ó profundidade da riqueza, tanto o conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos, e os seus caminhos insondáveis!" Agora, os seus juízos, não seria passado descobrindo, se pudéssemos sempre percebê-los para ser apenas. (Veja Martin Luther no Cativeiro da Vontade, trans JI Packer e OR Johnston [Westwood, NJ: Revell, 1957].., pp 314-15)

Para entender plenamente a Deus, teria que ser igual a Deus, que nos-a noção ainda mais absurdo do que uma panela de barro de ser igual ao oleiro que moldou-lo feito.

Seja qual for a soberania de Deus pode significar em sua plenitude, isso não significa e não pode significar que Ele escolheu para os homens para se tornar pecaminoso. O Deus perfeitamente santo e justo não é responsável no menor caminho para o pecado de Suas criaturas. Fazendo essa verdade simples, Tiago declara: "Que ninguém diga quando é tentado, 'Estou sendo tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém" ( Jc 1:13 ). "Teus olhos são tão puros para aprovar o mal", disse Habacuque do Senhor ", e Tu não podes olhar para maldade com favor" ( Hc 1:13 ).

Como no resto do Romanos 9 -indeed, como no resto da Escritura-o fechamento de três versos desta passagem não tente mostrar a fonte ou origem do mal ou tentar explicar a consistência humanamente inexplicável da justiça de Deus com a Sua justiça . O apóstolo simplesmente faz uma declaração na forma de uma pergunta retórica: E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição?

Paulo, então, dá duas razões para, embora não seja uma explicação completa de, permitindo que o pecado de Deus para entrar e contaminar o seu universo. O termo grego para trás dispostos é muito mais forte do que esta palavra tem a conotação de Inglês. A palavra grega carrega a idéia de determinada intenção, não é indiferente ou aquiescência impotente.

Em primeiro lugar, diz Paulo, Deus determinou para permitir que o pecado em Sua criação, porque lhe deu a oportunidade de mostrar a sua ira. Deus é glorificado em exibir a sua ira, da mesma forma como na exibição de Sua graça, porque ambos esses atributos, juntamente com todos os outros, compreender sua natureza divina e de caráter, que são perfeitamente e de forma permanente auto-consistente e é digno de adoração e culto. Mesmo raiva, vingança e retribuição de Deus derramado sobre os pecadores são gloriosos, porque eles exibem Sua santidade majestosa.

Em segundo lugar, Deus permitiu que o pecado entrasse no mundo, a fim de fazer conhecer o seu poder. Seu poder se manifesta em seu julgamento e castigo do pecado. Os eventos vivas e sóbrias encontradas nos capítulos finais de Apocalipse descrevem final ira de julgamento de Deus. As pragas, o julgamento de fogo, e todas as outras maldições do apocalipse não deixam dúvida de que o Senhor julgará e remover todo o pecado e os pecadores da terra antes que Ele estabelece o Seu reino milenar. Quando Cristo vem do céu em suas vestes manchadas de sangue, montando um cavalo branco e carregando uma espada, ele vai derrotar o Anticristo e todos os seus seguidores ímpios. De Deus poder, originalmente exibida na criação, será igualmente glorioso em destruição. Será impressionante manifesta na Sua vingativo, mas totalmente justos e justificados, a conquista de todos os inimigos que tentariam conquistá-Lo.

Deus tem todo o direito de agir gloriosamente por tal decisão, mas ele tem, pela Sua misericórdia, suportou com muita paciência um mundo de pecadores. Ele suportou sua incredulidade, a rejeição, o ódio, a blasfêmia, e iniqüidade, enquanto pacientemente dando tempo para o arrependimento (cf. Sl 103:8 ).

O corolário dessa verdade sóbria sobre os incrédulos é a verdade reconfortante sobre os crentes: E Ele fez isso a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou , não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios.

Deus permitiu que o pecado entrasse no mundo, não só para manifestar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, mas também para demonstrar as riquezas da sua glória por conceder Sua graça nos vasos de misericórdia (cf. Ef. 2: 6-7 ). Estas são as pessoas que Ele preparou de antemão para a glória. Neste caso, o verbo grego traduzido preparada na voz ativa, e o assunto fazendo a ação é especificamente Deus ( Ele ). A grande obra que Deus fez para salvar os eleitos coloca a Sua glória em exibição antes de todos os anjos e todos os homens (cf. Ap 5:9-14 ). Ele tem o direito absoluto de revelar e demonstrar Seu caráter em qualquer maneira que Ele escolhe, seja por Sua justa condenação dos incrédulos ou por Sua redenção graciosa de crentes.

As Escrituras deixam claro que nenhuma pessoa é salva sem a fé em Cristo, porque Deus soberanamente requer que a resposta humana à Sua graça. Mas o objetivo principal da salvação não é o benefício que ela traz para aqueles que são salvos, mas sim a honra que ela traz para o Deus que os salva, ao dar a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia. Os crentes são salvos sem qualquer mérito ou trabalho de seus próprios, a fim de que Deus possa ter um meio de mostrar a sua glória, que é visto na graça, a misericórdia, a compaixão e perdão que só Ele concede àqueles que vêm a Cristo.

Paulo encerra essa passagem, identificando -nos , isto é, ele mesmo e todos os outros crentes-tal como predeterminado de Deus vasos de misericórdia. Cada crente está entre aqueles a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. Esse é o glorioso verdade da oferta universal da graça de Deus.

A verdade insondável que Deus escolhe alguns homens para a salvação e outros para a destruição não é revelado para nos confundir ou perturbar-nos, e certamente não para tentar-nos a questionar o caráter da pessoa de Deus. Essa verdade é dado para demonstrar glória e soberania de Deus a todos os homens. Ele também é dado a fazer crentes grato que Ele nos escolheu, que, em nós mesmos, não foram e não são mais dignos de salvação do que aqueles que continuam perdidos.

Ao mostrar misericórdia e em julgar o pecado, Deus não faz distinções com base na raça, etnia, nacionalidade, inteligência, ou mesmo mérito moral ou religiosa. Ele distingue apenas entre aqueles que Ele escolheu e aqueles a quem não tem. Essa é uma verdade difícil de aceitar, porque contraria directamente inclinações e padrões naturais do homem. Para o homem natural parece manifestamente abusiva, e até mesmo o crente best-ensinado e mais fiel não pode explicá-la totalmente. Mas a verdade é totalmente bíblico e está entre as verdades ensinadas por Paulo que Pedro diz que são "difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis ​​distorcem, como eles também fazem o resto das Escrituras, para sua própria perdição" ( 2Pe 3:16. ), e não tem nenhum desejo de que mesmo uma pessoa deve pereça ( 2Pe 3:9 ).

E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, eo cântico do Cordeiro, dizendo: "Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus, o Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações. Quem não temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome para Thou sozinho arte santos, porque todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos foram revelados (?.Rev. 15: 3-4 )




40. A incredulidade de Israel é consistente com o Plano de Deus — partes 3-4: é coerente com sua Profético Apocalipse e Sua Pré-requisito da Fé ( Romanos 9:25-33 )

Como também diz em Oséias: "Chamarei aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '". "E será que, no lugar onde foi dito a eles "Você não é meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo." E Isaías exclama acerca de Israel: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo;. Para o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completamente e rapidamente" E, assim como Isaías profetizou: "Se o Senhor dos exércitos não nos deixara a posteridade, que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra."
Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que é pela fé; mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou a essa lei. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como se fosse pelas obras. E tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nele crê não se decepcionarão" ( 
9: 25-33 )

Continuando o seu argumento de que a incredulidade de Israel não é inconsistente com a aliança prometida de Deus de redenção, Paulo passa a dar mais duas características do Antigo Testamento que apoiar a integridade divina. Ele confirma a verdade que a incredulidade de Israel é perfeitamente coerente com a revelação de Deus através dos profetas do Antigo Testamento. Ele, então, confirma que a incredulidade de Israel é consistente com pré-requisito eterno de Deus de fé por parte daqueles que Ele salva.

A incredulidade de Israel é consistente com a revelação profética de Deus

Como também diz em Oséias: "Chamarei aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '". "E será que, no lugar onde foi dito a eles "Você não é meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo." E Isaías exclama acerca de Israel: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo;. Para o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completamente e rapidamente" E, assim como Isaías profetizou: "Se o Senhor dos exércitos não nos deixara a posteridade, que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra." ( 9: 25-29 )

Paulo usa duas citações de Oséias e dois de Isaías para mostrar que a incredulidade de Israel e da rejeição do Messias e Seu evangelho caber o que os profetas haviam predito.
Parafraseando o profeta, Paulo declara que Ele, que é Deus, diz também em Oséias: "Chamarei aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '" (ver Os 2:23 ).

Para entender o significado completo de que a verdade é necessário olhar para o primeiro capítulo de Oséias, onde lemos: "O Senhor disse a Oséias: Vai, toma por esposa de prostituição, e têm filhos de prostituição, porque o terra comete prostituição flagrante, abandonando o Senhor '"( Os 1:2 , Os 1:6 , 8-9 )

Infidelidade moral de Gomer a Oséias proporcionou uma profunda analogia a infidelidade espiritual de Israel de Deus. Por Seu projeto soberano e disposição, ela teria Oséias um filho cujo nome significa "Deus semeia" (referindo-se a dispersão de sementes, bem como ao local onde Jeú assassinado filhos de Acabe). Oséias em seguida, teve uma filha, cujo nome significa "não tinha pena" ou "não ter obtido compaixão", e um outro filho, cujo nome significa "não meu povo." Esses três nomes representados atitude de Deus para Israel, o seu povo escolhido, mas desobedientes. Por um período de tempo determinado por Deus, eles seriam espalhados como sementes semeadas, unpitied pelo mundo, e abandonado por Deus.

O Senhor continua a promessa, no entanto, que o seu povo não será permanentemente abandonado. Aplicando a analogia com infiel e espiritualmente adúltera Israel Deus diz: "Eu a atrairei, trazê-la para o deserto, e falar gentilmente com ela", e falando com Israel, Ele acrescenta: "E desposar-te a mim para sempre; Sim , desposar-te a Mim em retidão e em justiça, em benignidade e em compaixão "( Os 2:14 ,Os 2:19 ). Assim como Oséias protegido e apoiado Gomer, mesmo durante as suas prostituições, e um dia comprou-lhe como um escravo no bloco no mercado aberto, nu e cheio de vergonha, assim que Deus um dia vai resgatar Israel.

Até esse momento, Deus não só irá tratar Israel como não sendo Seus filhos, mas vai tratar os gentios, que não eram o seu povo, como o Seu povo. É verdade que converse, encontrado em Os 2:23 , que Paulo paráfrase: "Vou chamar aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '. E será que, no lugar onde se dizia-lhes: "Vocês não são meu povo ', lá eles serão chamados filhos do Deus vivo."

Oséias já havia testemunhado a conquista assíria e devastação do reino do norte de Israel, o que ocorreu em 722 B . C ., alguns doze anos antes, o profeta escreveu seu livro. Essa nação pagã tornou-se a vara da ira de Deus (ver Is 10:5 ). Deus promete através de Oséias e através de Paulo que aqueles que tinham se tornado, por um longo tempo, não o meu povo iria, por Seu plano gracioso, um dia tornar-se mais uma vez o meu povo.

Desenho de a mesma passagem em Oséias e referindo-se a essa mesma graça divina, o Senhor diz através de Pedro: "Para você, uma vez não éreis povo, mas agora sois povo de Deus, você não tinha recebido misericórdia, mas agora que você recebeu misericórdia "( 1Pe 2:10 ). Aqui as palavras se referem à igreja, escolhido de Deus as pessoas desta idade atual.

O foco de Paulo, no entanto, é Israel. Quando os judeus rejeitaram a Deus e tornou-se dispersos, unpitied, e não o meu povo, que se tornou assim como os gentios, tanto quanto sua relação com Deus estava em causa, dispersos e não salvo.

Paulo continua a explicar que será que no lugar onde se dizia-lhes: "Você não é meu povo", lá eles serão chamados filhos do Deus vivo. Paulo cita novamente a partir de Oséias, mas desta vez não parafrasear , usando as próprias palavras do profeta quase textualmente (ver Os 1:10 ). O lugar do qual Oséias falou foi todo lugar a que os judeus tinham sido espalhados. Nesses locais foram chamadosnão o meu povo, mas um dia eles vão nos mesmos lugares ser chamados filhos do Deus vivo.

Como Oséias fez com sua esposa, após a dispersão do povo de Deus nos dias de Oséias, Deus finalmente, trouxe-os de volta. E após a sua dispersão presente, Ele voltará a trazê-los de volta, não apenas para sua própria terra, mas o seu verdadeiro Senhor, como filhos do Deus vivo. A redenção de Israel virá.

Mas a ênfase de Paulo nesta passagem não é restauração final de Israel a Deus, mas sua alienação presente de Deus. Como já mencionado, o principal ponto do apóstolo é que a incredulidade de Israel que causou sua alienação e dispersão não era incompatível com o plano soberano de Deus para o Seu povo. Pelo contrário, historicamente e no que diz respeito ao tempo do Messias, Deus previu e previu rejeição judaica e as suas consequências a longo antes que ocorresse.
Paulo próximo cita um outro profeta, um contemporâneo de Oséias, dizendo: Isaías exclama acerca de Israel: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo." (ver Is 10:22 ). O termo grego krazō ( grita ) atrás citação de Paulo de Isaías tem o sentido de clamar com grande emoção, a partir de medo ou dor, e foi muitas vezes utilizado de um grito de desespero e agonia. A verdade ele foi divinamente chamados a proclamar cortou o coração do profeta. Quando ele proferiu que a verdade triste, ele sem dúvida chorou por seus irmãos. Do vasto número de descendentes humanos de Abraão através Isaque-a número tão grande quanto a areia do mar -apenas o remanescente, um pequeno remanescente em que, será salvo.

Começando cerca de 760 B . C ., Isaías profetizou para o reino do sul de Judá para alguns 48 anos. Assim como Oséias, ele recebeu a revelação divina que o povo de Deus em Judá, assim como aqueles em Israel, seria conquistada, disperso, e temporariamente abandonado por Deus por causa da incredulidade deles. É provável que Isaías, como Oséias, pessoalmente entendido que a verdade como relativa a um julgamento que viria em sua própria idade, quando a rejeição de Deus de Judá levaria a sua conquista e exílio por Nabucodonosor, rei da Babilônia.

Paulo está dizendo que tão importante e trágico como aqueles dois espalhamentos foram, eles eram apenas previews de incomensuravelmente maior e mais trágico rejeição do Messias de Israel, e da conquista posterior, abate, e espalhamento de judeus que se seguiram.

Citando o seguinte verso em Isaías 10 , Paulo declara: Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completamente e rapidamente (ver Is 10:23 ). Quando Deus usou os babilônios para julgar Israel por sua incredulidade e infidelidade, a Sua justiça foi minuciosa e rápida, e apenas alguns, o remanescente de verdadeiros crentes, escapou. Assim também foi com a destruição de Jerusalém e devastação da Palestina em UM . D . 70.

O profeta Amós, que profetizou em Judá pouco antes de Isaías, declarou: "Assim diz o Senhor Deus: 'Um inimigo, mesmo um em torno do terreno, vai puxar para baixo a sua força a partir de você e suas cidadelas serão saqueadas.' Assim diz o Senhor: "Assim como o pastor arranca da boca do leão um par de pernas ou um pedacinho da orelha, assim será dos filhos de Israel que habitam em Samaria ser arrebatada, com o canto de uma cama e uma capa de couch "(! Amós 3:11-12 ).

Se um pastor não poderia resgatar uma ovelha de um predador, ele faria todos os esforços para arrebatar pelo menos uma parte da carcaça para levar para o proprietário como prova de que a ovelha estava realmente atacado e devorado por um animal selvagem, e não roubado ou vendido pelo pastor.
Assim como um pastor arrebata uma pequena parte de uma ovelha da boca de um leão, Deus vai arrebatar para si mesmo, por assim dizer, apenas uma pequena parte de Israel de incredulidade e condenação.
Para mais press casa a verdade, ele está declarando, Paulo cita novamente a partir de Isaías, que predisse, "Se o Senhor dos Exércitos não nos deixara a posteridade, que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra" (ver Is 1:9 ). Como Paulo estabelece explicitamente no início desta carta, Abraão, "o pai de todos os que crêem", foi salvo por sua fé, que Deus "contada como justiça" —antes Ele requereu o rito da circuncisão e muito antes que deu o seu direito através de Moisés ( Rom. 4: 1-11 ).

Paulo não está dizendo, é claro, que os gentios pagãos naturalmente procuraram a justiça de Deus mediante a fé. Seja judeu ou gentio, o homem natural não busca a Deus por sua própria escolha independente. "A mentalidade da carne é hostil a Deus, pois ele não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo, e os que estão na carne não podem agradar a Deus" ( Rom. 8: 7-8 ; cf. Rm 5:10). Apesar de seu ser chamado como povo escolhido de Deus e terem recebido Sua revelação divina por meio de Moisés, os salmistas, os profetas, e outros homens inspirados por Deus, os judeus não mais naturalmente inclinados a procurar ou a obedecer a Deus do que foi o Gentil mais pagã foram .

Na verdade, quando o evangelho veio através de Cristo, muito mais do que os judeus acreditavam gentios. O maior obstáculo para a salvação é a justiça própria. A pessoa que pensa que já é justo e agrada a Deus não verá necessidade de salvação. Como observado acima, porque a maioria dos judeus achavam que tinham Deus satisfeito por seu judaísmo ou suas obras justiça, não sentiam necessidade de o evangelho da graça por meio da fé.
Consequentemente, Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou a essa lei. Que comentário trágica em um esforço desperdiçado. A justiça de Deus não pode ser alcançado por obras do homem, porque eles estão sempre manchada pelo pecado e ficam aquém do padrão perfeito e santo de Deus. Por seu próprio esforço, nenhuma pessoa pode chegar a essa lei.

Por que os judeus hipócritas falhar? Porque eles não persegui-lo pela fé, mas como se fosse pelas obras. E tropeçaram na pedra de tropeço. A única coisa que qualquer pessoa, judeu ou gentio, pode fazer para ser salvo é crer que ele não pode fazer nada para merecer a salvação e lançou-se aos pés de Deus pela sua misericórdia por amor de Cristo. Judeus foram irritado com o evangelho da graça efetivada por  porque anulou todas as boas obras por que eles pensaram que poderiam agradar a Deus. Vários anos antes, ele escreveu a carta a Roma, Paulo lembrou a igreja em Corinto que "Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura" ( 1 Cor. 1: 22-23 ).

Novamente citando Isaías, Paulo explica que, Assim como está escrito: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nele crê não se decepcionarão" (ver Is 28:16 ; cf. Is 8:14 ; 1Pe 2:81Pe 2:8 ).

Mas a boa notícia do evangelho é que, ao contrário daqueles que O rejeitam, aquele que nele crê -a quem tem fé no Senhor Jesus Cristo, a pedra de tropeço e rocha de divino offense- não irá se decepcionar.

A questão sobre o lado humano é a fé, a única que pode trazer a salvação que a graça de Deus provê. O homem é justificado pela graça mediante a fé. Mas a incredulidade de Israel, sua falta de fé, não surpreendeu o Senhor ou anular o Seu plano. Pré-requisito da fé de Deus tem sido sempre o mesmo, e sua escolha de um remanescente de Israel para a salvação estava em perfeita harmonia com a Sua consciência onisciente que poucos acreditariam em Seu Filho, e sereis salvos. Essa é a maneira que Deus sabia que seria e planejado que seja, e isso, é claro, é a forma como acabou por ser.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 33

Romanos 9

Introdução — O Problema dos judeus O trágico fracasso — Rm 9:1-6

Com esta passagem Paulo inicia seu intento de explicar o rechaço de Jesus Cristo pelos judeus. Começa, não com ira, mas sim com tristeza. Não há aqui um estalo de ira, nenhuma erupção de colérica condenação; há a aguda tristeza de um coração dolorido. Paulo era como o Deus a quem amava e servia — odiava o pecado, mas amava o pecador. Nunca ninguém tentaria salvar os homens a menos que os amasse primeiro. Paulo vê os judeus, não como um povo que deve ser castigado com ira, mas sim como um povo pelo qual se tem que suspirar com ofegante amor.

Paulo teria posto voluntariamente sua vida se com isso tivesse podido ganhar os judeus para Cristo. Pode ser que seus pensamentos tenham retrocedido a um dos maiores episódios da história judia. Quando Moisés subiu à cúpula da montanha para receber a Lei das mãos de Deus, o povo que tinha ficado embaixo pecou fazendo o bezerro de ouro e o adorando. Deus se irou com eles; e então Moisés pronunciou a grande oração: “Perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste.” (Ex 32:32). Paulo diz que por causa de seus irmãos consentiria em ser maldito, se com isso obtivesse algum bem. O termo que ele utiliza é anathema e este é um termo terrível. Uma coisa que era anátema estava sob excomunhão. Era entregue a Deus para sua total destruição. Quando uma cidade pagã era tomada todas as coisas nela eram dedicadas à total destruição porque todas as coisas nela estavam contaminadas (Dt 3:6; Dt 2:34; Js 6:17; 7:1-26). Se alguém tentava induzir a Israel a separar-se do culto ao verdadeiro Deus, então era condenado sem piedade e sem misericórdia à total destruição (13 8:5-13:11'>Deut. 13 8:11).

O mais querido em toda a vida era para Paulo o fato de que nada podia separá-lo do amor de Deus em Cristo Jesus; mas se podia fazer algo para salvar a seus irmãos, teria aceito até ser afastado de Deus. Aqui outra vez está a grande verdade; o homem que quer salvar o pecador deve amá-lo. Quando um filho ou uma filha fez algo mau e incorre em castigo, muitos pais e mães sofreriam prazerosamente o castigo se tão somente pudessem.
Isto é o que sentiu Deus; isto é o que sentiu Paulo: e isto é o que nós devemos sentir.
Paulo não nega nem por um momento o lugar dos judeus no plano de Deus. Enumera seus privilégios.

  1. Em um sentido especial eles eram filhos de Deus, especialmente escolhidos, especialmente adotados na família de Deus. “Filhos sois do SENHOR, vosso Deus” (Dt 14:1). “Não é ele teu pai, que te adquiriu, te fez?” (Dt 32:6)k "Israel é meu filho, meu primogênito" (Ex 4:22). “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho” (Os 11:1). Toda a Bíblia está cheia desta idéia da especial filiação de Israel e do rechaço de Israel a aceitá-la em seu sentido pleno.

Boreham em algum lugar relata uma visita, quando era jovem, à casa de um amigo. Havia uma peça à qual estava proibido entrar. Um dia estava diante do quarto quando se abriu a porta e viu dentro um jovem da mesma idade que a sua, mas em um espantoso estado de idiotice animal. Viu a mãe do sua aproximar-se dele. Ela devia ter visto o jovem Boreham com toda sua saúde e vigor e ter visto logo a seu próprio filho, e a comparação devia ter feito em pedaços o seu coração. Viu-a ajoelhada junto à cama de seu filho idiota e gritar com certa angústia: "Eu te alimentei e te vesti e te amei, e você nunca me conheceu."
Isto é o que Deus podia ter dito a Israel; só que neste caso era pior, porque o rechaço de Israel tinha sido deliberado e lúcido. É terrível romper o coração de Deus.

  1. Israel tinha a glória. A shekinah ou kaboth aparece várias vezes na história de Israel. Era o divino esplendor luminoso que descia quando Deus visitava seu povo (Ex 16:10; Ex 24:16, Ex 24:17; Ex 29:43; 33:18-22). Israel tinha contemplado a glória de Deus e tinha rechaçado a Deus. Foi-nos dado contemplar a glória do amor de Deus e da misericórdia de Deus no rosto de Jesus Cristo. É algo terrível contemplar a glória de Deus e logo escolher os caminhos da Terra.
  2. Israel tinha as alianças. Uma aliança é uma relação contraída entre duas pessoas. É um convênio para o proveito mútuo; um compromisso de amizade mútua. Na história de Israel várias vezes Deus se aproximou do povo de Israel e entrou numa relação especial com ele. Assim o fez com Abraão, com Isaque, com Jacó e sobre o Monte Sinai quando deu a Lei.

Irineu distingue quatro grandes ocasiões em que Deus entrou neste acordo com os homens. A primeira aliança foi a aliança com Noé depois do dilúvio, e seu sinal foi o arco íris no céu que confirmava a promessa de Deus de que não voltaria a haver outro dilúvio. A segunda aliança foi a aliança com Abraão e seu sinal foi o sinal da circuncisão. A terceira aliança foi a aliança com a nação, lavrado no Monte Sinai e sua base foi a Lei. A quarta aliança é a nova aliança em Jesus Cristo.
É uma coisa maravilhosa pensar que Deus se aproxima dos homens e entra com eles em uma relação jurada. É a simples verdade que Deus nunca deixou os homens sozinhos. Deus não se aproximou dos homens e depois os abandonou. Realizou aproximação após aproximação aos homens; e até realiza aproximação após aproximação à alma humana individual. Ele está à porta e chama; e a tremenda responsabilidade da vontade humana é que o homem pode rechaçar a Deus.

  1. Tinham a Lei. Israel nunca poderia alegar ignorância da vontade de Deus; Deus lhes havia dito o que ele desejava que fizessem. E se eles pecavam, pecavam conscientemente e não por ignorância, e o pecado consciente é o pecado contra a luz, que é o pior de todos.
  2. Tinham o culto do templo. A adoração é em essência a aproximação da alma a Deus; e no culto do templo Deus tinha dado aos judeus um caminho especial para aproximar-se dEle. Se estava fechada a porta a Deus, eles mesmos a tinham fechado.
  3. Tinham as promessas. Israel nunca poderia ter dito que não conhecia seu destino. Deus lhes tinha falado a respeito da tarefa e do privilégio que tinha destinados para eles em seu propósito. Eles sabiam o que no plano de Deus estavam escolhidos para grandes coisas.
  4. Tinham os patriarcas. Tinham uma tradição e uma história; e é um pobre homem aquele que se atreve a falsear suas tradições e afrontar a herança na qual entrou.
  5. Logo vem a culminação. Deles saiu o Ungido de Deus. Todo o resto tinha sido uma preparação para isto. Tudo tinha estado levando a isto; e contudo, quando Ele veio, eles o rechaçaram. A maior aflição que um homem pode ter é dar a seu filho todas as oportunidades de êxito, sacrificar-se e economizar e trabalhar para dar uma oportunidade ao filho, e logo encontrar que este, por sua própria desobediência ou rebeldia ou negligência, fracassou no intento. Nisto há uma tragédia, porque nisto está o desperdício da obra do amor e da destruição dos sonhos do amor. A tragédia de Israel foi que Deus o tinha preparado para o dia da vinda de seu Filho — e toda a preparação foi destruída e frustrada. Não era porque tivesse sido quebrantada a Lei de Deus; era que tinha sido menosprezado o amor de Deus. Não é a ira, mas o coração quebrantado de Deus, o que jaz atrás das palavras de Paulo.

A ELEIÇÃO DE DEUS

Romanos 9:7-13

Se, pois, os judeus rechaçaram e crucificaram a Jesus, o Filho de Deus, significa isto que o propósito de Deus foi frustrado e anulado o plano de Deus? Paulo elabora um estranho argumento para provar que não é assim. De fato nem todos os judeus rechaçaram a Jesus; alguns deles o aceitaram, porque é obvio, todos os primeiros seguidores de Jesus foram judeus, antes que o Evangelho chegasse aos gentios, e Paulo mesmo era judeu. Agora — diz Paulo — se retrocedermos na história de Israel veremos agir várias vezes um processo de seleção. Várias vezes vemos que não foram todos os judeus os que entraram no propósito e desígnio de Deus. Alguns estavam e outros não estavam. A linha da nação através da qual Deus operava, e na qual levava a cabo seu plano, não esteve em nenhum momento integrada por todos aqueles que podiam pretender uma descendência física de Abraão.

No fundo de todo o plano não está meramente a descendência física; há seleção, a eleição de Deus. Para provar seu caso, Paulo cita dois exemplos da história judia e os apóia com textos de prova. Abraão teve dois filhos — Ismael que era filho da serva Agar, e Isaque que era filho de sua esposa Sara. Tanto Ismael como Isaque eram verdadeiros descendentes de sangue de Abraão. Fisicamente ambos eram seus filhos. Sara era muito anciã quando teve a seu filho, tanto que, humanamente falando, era uma impossibilidade. Quando Isaque nasceu e cresceu, chegou um dia em que Ismael escarneceu de Isaque. Sara se ressentiu, e exigiu que Agar e seu filho Ismael fossem expulsos e que só Isaque herdasse. Abraão não tinha muita vontade de expulsar Agar e Ismael, mas Deus lhe disse que o fizesse, seus descendentes preservariam seu nome em Isaque (Gn 21:12).

Agora, Ismael tinha sido o filho de um processo humano natural e normal e de um desejo humano; mas Isaque tinha sido o filho da promessa de Deus, nascido quando, do ponto de vista humano, teria sido impossível que nascesse (Gênesis 18:10-14). O direito de descendência foi dado ao filho da promessa. Aqui está pois, a primeira prova de que nem todo descendente físico de Abraão deve ser considerado como judeu, como escolhido. Dentro da nação a seleção e eleição de Deus tinha continuado

Logo Paulo procede a citar outro exemplo. Quando Rebeca, a esposa de Isaque, esperava um menino, foi dito por Deus que em seu seio levava dois meninos que seriam os pais de duas nações; mas que nos dias por vir o mais velho serviria e estaria sujeito ao mais novo (Gn 25:23). Assim nasceram os gêmeos Esaú e Jacó, e Esaú foi de fato o gêmeo mais velho, e com todo a eleição de Deus recaiu em Jacó, e foi pela linha de Jacó que teria que realizar a vontade de Deus. Para reforçar o argumento Paulo cita Malaquias 1:2-3, onde Deus é representado dizendo ao profeta: “Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú.”

O argumento de Paulo é que o caráter de judeu é mais que a descendência de Abraão, que o povo eleito não era simplesmente a soma total de todos os seus descendentes físicos, que dentro dessa família havia um processo de eleição através de toda a história. Um judeu podia compreender e aceitar totalmente o argumento até aqui. Os árabes eram descendentes de Ismael que era filho de carne e sangue de Abraão, mas nunca teriam sonhado dizer que os árabes pertenciam ao povo eleito. Os edomitas foram os descendentes do Esaú — o que de fato é o que Malaquias quer dar a entender — e Esaú era filho legítimo de Isaque, mais ainda irmão gêmeo de Jacó, mas nenhum judeu jamais teria dito que os edomitas tinham alguma participação no povo eleito.
Do ponto de vista judeu, Paulo demonstrou seu ponto; havia eleição dentro da família dos descendentes físicos de Abraão. Paulo formula o seguinte ponto no sentido de que esta seleção não tem nada que ver com atos e mérito e merecimento humano disso. A prova disto é que Jacó foi eleito e Esaú rechaçado antes de ter nascido. A eleição foi feita enquanto eles eram ainda fetos no seio de sua mãe.

Inevitavelmente nossas mentes vacilam com este argumento. Enfrenta-nos com a figura de um Deus que aparentemente com total arbitrariedade escolhe a uns e rechaça a outros. Para nós não é um argumento válido, porque faz Deus o responsável por uma ação que não nos parece estar eticamente justificada. Mas subsiste o fato de que, embora nos seja estranho e inaceitável, era um argumento familiar para um judeu. E até para nós, no coração deste argumento, permanece uma grande verdade. Tudo é de Deus; atrás de tudo está a ação de Deus; até as coisas que parecem arbitrárias e fortuitas se remetem a Deus. Não há nada neste mundo que se mova sem propósito.

A SOBERANA 5ONTADE DE DEUS

Romanos 9:14-18

Paulo começa agora a refutar os mesmos argumentos e objeções que surgem em nossas próprias mentes. Estabeleceu que em toda a história de Israel o processo de seleção e eleição foi contínuo; além disso acentuou o fato de que esta eleição não estava baseada em mérito ou merecimento algum da pessoa escolhida; dependia nada mais que da vontade do próprio Deus.
O impedimento pergunta: "Mas, é isso razoável? É isso justo? É justo que Deus pratique uma política de seleção totalmente arbitrária, como se fosse totalmente por cima das cabeças dos homens?" A resposta de Paulo, para pô-la simplesmente, é que Deus pode fazer o que quer. Nos dias terríveis do Império Romano, quando ninguém tinha a vida segura, quando qualquer um podia morrer pelo capricho de um imperador irresponsável e malicioso, Galba, um dos imperadores, disse, quando chegou a ser imperador, que agora "ele podia fazer o que queria e a quem queria". Honestamente, isto é o que Paulo está dizendo a respeito de Deus nesta passagem.
Novamente Paulo cita dois exemplos para provar este ponto e o reforça com citações das Escrituras.

O primeiro exemplo é de Ex 33:19. Neste exemplo Moisés pede alguma prova real de que Deus está verdadeiramente com o povo de Israel. A resposta de Deus é que Ele terá misericórdia daqueles de quem quiser ter misericórdia. A seleção da nação e a atitude de amante misericórdia de Deus para com a nação depende só de Deus.

O outro exemplo é da luta de Israel por libertar-se do Egito e do poder de Faraó. Quando Moisés foi pela primeira vez a pedir a libertação, preveniu a Faraó que Deus havia trazido para Faraó o cenário da história simplesmente para demonstrar o poder divino, e tornar claro o que aquele poder divino faria ao homem que se opusesse. Faraó foi introduzido na história para servir de exemplo a todos os homens do que acontece ao homem que se opõe a Deus (Êxodo 9:16).

Mais uma vez, a mente vacila perante este argumento. Certamente, em nenhum sentido se pode dizer que Deus pode fazer qualquer coisa. Deus não pode fazer nada que contradiga sua própria natureza. Não pode ser responsável por qualquer ato que seja injusto e que, de fato, quebrante suas próprias leis. Encontramos difícil, e até impossível, conceber um Deus que irresponsavelmente dá misericórdia a uns e não a outros, e que levanta um rei para ser mero boneco ou manequim por meio do qual possa ser demonstrado o poder reivindicativo de Deus. Outra vez, o argumento seria válido e convincente para um judeu, porque novamente, em essência, significa que Deus está por trás de todas as coisas.

E contudo, quando chegamos à raiz deste argumento, ele conserva uma grande verdade. É impossível pensar a respeito da relação entre Deus e o homem em termos de justiça. O homem não tem direito algum sobre Deus. A criatura não tem direito algum sobre o Criador. Quando seja que entre a justiça, a resposta é que o homem não merece nada de Deus e não pode pretender nada. O argumento esclarece que, na relação de Deus com os homens, o essencial nunca pode ser o direito do homem sobre Deus, senão somente a vontade de Deus e a misericórdia de Deus.

O OLEIRO E O BARRO

Romanos 9:19-29

Nas passagens anteriores Paulo esteve mostrando que através de toda a história de Israel houve um contínuo processo de seleção e eleição por parte de Deus. Surge uma objeção muito natural: Se no fundo de todo processo está a eleição e o rechaço de Deus, como pode Deus condenar os homens que a rejeitaram? A falta não é deles absolutamente; é realmente de Deus. A responsabilidade não recai sobre eles; recai sobre Deus.

A resposta de Paulo é simples, quase próxima da crueldade. Sua resposta é que ninguém tem direito de discutir com Deus. Quando um oleiro faz uma vaso, este não pode replicar ao oleiro; o oleiro tem absoluto poder sobre ele; do mesmo montão de barro pode fazer um vaso para um propósito honroso e outro para um propósito desonroso, e o barro não tem nada que ver com isso e nem sequer tem direito a protestar. Quanto a isto Paulo toma a figura de Jeremias (Jer. 18:1-6).

Terá que dizer duas coisas sobre isto.

  1. É uma má analogia. Um grande comentarista do Novo Testamento disse que esta é uma daquelas poucas passagens que desejaríamos que Paulo não tivesse escrito. Há uma diferença entre um montão de barro e um ser humano. O ser humano é uma pessoa e o montão de barro uma coisa. Pode ser que alguém possa fazer o que quiser com uma coisa, mas não pode fazer o que quiser com uma pessoa. O barro não deseja replicar; o barro não deseja questionar. O barro não pode sentir nem pensar; o barro não pode ser angustiado, nem afligido e torturado. Se alguém padeceu inexplicavelmente alguma tristeza tremenda, que lhe rompe o coração e lhe entristece a alma, não seria de muita ajuda dizer-lhe que não tem direito a lamentar-se, porque Deus pode fazer o que quiser. Este é o sinal de um tirano, não de um Pai amante. É um fato básico do Evangelho que Deus não trata os homens como o oleiro trata o montão de barro; trata-os como um pai amante trata a seu filho.
  2. Mas uma vez dito isto, devemos recordar uma coisa: esta passagem surgiu de um coração angustiado. Paulo estava diante do fato entristecedor de que o próprio povo de Deus, seus próprios parentes, tinham rechaçado e crucificado o próprio filho de Deus. Não era que Paulo queria dizer isto; viu-se forçado a dizê-lo. A única explicação possível que pôde encontrar foi que, para seu próprio propósito, Deus tinha tido que cegar de algum modo a seu próprio povo.

De qualquer maneira, Paulo não deixa o argumento aqui. Continua dizendo que este rechaço dos judeus aconteceu para que pudesse ser aberta a porta aos gentios. Agora, mais uma vez, o argumento de Paulo não é satisfatório. Uma coisa quer dizer que Deus usou uma situação pecaminosa para curar dela algo bom; mas é uma coisa completamente diferente dizer que Deus elaborou uma situação pecaminosa para tirar algo bom dela. De fato quer dizer que Deus fez o mal para que pudesse surgir o bem. O que Paulo está dizendo é que Deus obscureceu deliberadamente as mentes, e cegou os olhos, e endureceu os corações, da massa do povo judeu para que se pudesse abrir o caminho de entrada aos gentios. Novamente, devemos recordar que este não é o argumento de um teólogo tranqüilamente sentado pensando em seu estudo; é o argumento de um homem cujo coração estava desesperado por encontrar alguma razão para uma situação completamente incompreensível. Enfim a única resposta que Paulo pode encontrar é que Deus o fez.

Agora, Paulo estava argüindo com judeus, e sabia que a única maneira em que podia sustentar seu argumento era reforçá-lo com citações de suas próprias Escrituras. Assim, pois, continua citando textos para provar que este rechaço dos judeus e esta aceitação dos gentios tinha sido realmente antecipada pelos profetas. Oséias havia dito que Deus faria seu povo de um povo que não era seu povo (Os 2:23). Disse que um povo que não era o povo de Deus seria chamado filhos de Deus (Os 1:10). Mostra como Isaías tinha previsto uma situação na qual Israel teria sido consumido se não tivesse ficado um remanescente (Isaías 10:22-23, Is 13:10). O argumento de Paulo é que Israel teria previsto sua destruição se só a tivesse compreendido.

É fácil criticar a Paulo nesta passagem; mas a única coisa que terá que lembrar é que Paulo, em sua desesperada angústia por seu próprio povo, aferrava-se ao fato que de algum modo tudo é obra de Deus. Para ele isto era a única coisa que ficava por dizer.

O ERRO DOS JUDEUS

Romanos 9:30-33

Aqui Paulo traça um contraste entre duas maneiras de sentir para com Deus. Havia a maneira judia. O propósito do judeu era ficar ele próprio em correta relação com Deus. Seu ponto de vista era que podia conseguir isso por meio da estrita obediência à Lei. Os judeus consideravam a correta relação com Deus como algo que podia ganhar. Agora, há outra maneira de expressar isto que mostrará o que realmente significa. Fundamentalmente, a idéia judia era que, por meio da estrita obediência à Lei, a pessoa podia finalmente acumular um crédito a seu favor. Uma vez adquirido esse saldo favorável Deus era seu devedor; Deus lhe devia a salvação.
Essencialmente, o judeu considerava a amizade com Deus como algo que podia ser merecido e ganho e conseguido pelo mérito humano. Era obviamente uma batalha perdida, porque a imperfeição do homem nunca pode satisfazer a perfeição de Deus; o pecado do homem nunca pode merecer o direito de satisfazer a santidade de Deus; nada que possa fazer o homem jamais pode nem mesmo começar a recompensar o que Deus tem feito por ele. Este foi precisamente o achado de Paulo. Como ele disse, os judeus passavam a vida na busca de uma lei, a obediência a qual pudesse colocá-los como justos diante de Deus, e nunca a encontraram porque não existe tal lei.
Os gentios nunca se dedicaram a essa busca. Mas quando, repentina e inesperadamente, foram confrontados com o incrível amor de Deus em Jesus Cristo, simplesmente se entregaram a este amor com total confiança. Foi como se os gentios ao ver a cruz de Cristo tivessem dito: "Se Deus me ama desta maneira, posso confiar nEle com toda mim vida e com toda minha alma." Os judeus tentaram fazer de Deus seu devedor; os gentios se contentavam em ser devedores de Deus. O judeu cria que podia ganhar a salvação fazendo coisas para Deus; o gentio se maravilhava perante o que Deus tinha feito por ele. O judeu tentava encontrar o caminho a Deus pelas obras; o gentio chegava pelo caminho da confiança. Paulo estava convencido de que ninguém podia ganhar o favor de Deus.

No final desta passagem temos a referência à pedra. Esta é uma das referências características dos primitivos escritores cristãos. No Antigo Testamento há uma série de referências mas bem misteriosas à pedra. Em Gn 49:24 se descreve a Deus como o pastor e a pedra (rocha) de Israel. Em Is 8:14 se diz que Deus será por pedra de tropeço e por rocha de escândalo para armadilha às casas de Israel. Em Is 28:16 Deus diz que pôs no Sião por fundamento uma pedra, pedra preciosa angular, de alicerce estável. Em Daniel 2:34-35, 44-45 há uma referência a uma misteriosa pedra. No Sl 118:22 o salmista escreve: "Apedra que desprezaram os edificadores veio a ser cabeça de esquina."

Agora, quando os cristãos começaram a buscar no Antigo Testamento prenúncios de Cristo, encontraram-se com essas referências a essa maravilhosa pedra. E nelas identificaram a Jesus. Sua justificação para fazê-lo assim foi que o relato do Evangelho mostra a Jesus mesmo fazendo esta identificação e tomando o versículo do Sl 118:22 para aplicá-lo a si mesmo. O representa fazendo-o assim ao final da parábola dos lavradores maus (Mt 21:42). Os cristãos pensaram a respeito da pedra maravilhosa, que era o fundamento firme, a pedra que era a pedra angular que sustentava unida a totalidade do edifício, a pedra que tinha sido rechaçada e tinha chegado a ser a pedra principal, como a figura de Cristo mesmo.

A entrevista que Paulo usa aqui é uma combinação de Is 8:14 e Is 28:16. Os cristãos, inclusive Paulo, tomaram para significar isto: Deus tem proposto a seu Filho para ser o fundamento da vida de todo homem, mas quando ele veio os judeus o rechaçaram, e porque o rechaçaram este dom de Deus que tinha sido proposto para sua salvação chegou a ser causa de sua condenação. Esta figura da pedra fascinava os cristãos. Encontramo-la várias vezes no Novo Testamento (At 4:11; Ef 2:20; 1 Pedro 2:4-6).

A verdade eterna atrás desta idéia é esta: Jesus Cristo foi enviado a este mundo para ser o Salvador dos homens. Mas Jesus Cristo é também a pedra de toque pela qual todos os homens são julgados. Se o coração do homem transbordar amor e submissão a Jesus, Jesus é para ele salvação. Se o coração de um homem é inteiramente insensível ou totalmente rebelde, Jesus é para ele condenação. Jesus veio ao mundo para nossa salvação, mas por sua atitude para com Jesus um homem pode obter a salvação ou merecer a condenação.


Dicionário

Abraão

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
pai de muitos povos
Fonte: Dicionário Adventista

Adoção

Dicionário Comum
substantivo feminino Processo ou ação judicial que se define pela aceitação espontânea de alguém como filho(a), respeitando as condições jurídicas necessárias.
Por Extensão Acolhimento voluntário de uma pessoa ou de um animal como integrante de uma família, de uma casa: adoção de animais.
Por Extensão Aceitação; ação de admitir o que antes não era permitido ou usado: o governo promoveu a adoção de novas medidas educacionais.
Ação ou efeito de adotar.
Etimologia (origem da palavra adoção). Do latim adoptio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Termo pelo qual Paulo exprime oparentesco que a frase ‘filhos de Deus’ designa. Em Rm 8:15-23 – 9.4 – Gl 4:5 – e Ef 1:5, há referência ao costume legal, entre os romanos, pelo qual a criança adotada tomava o nome do seu novo pai, e tornava-se seu herdeiro. o parentesco era, em todos os respeitos, o mesmo que existia entre o pai natural e seu filho. o costume da adoção tem sido seguido por todas as nações e em todos os tempos. A adoção civil era permitida e determinada para alívio e conforto daqueles que não tinham filhos – mas na adoção espiritual não aparece esta razão. o Senhor onipotente adota os crentes, e eles tornam-se filhos de Deus, não porque haja qualquer excelência neles, mas porque Ele é infinitamente bom. A filha de Faraó adotou Moisés por causa do seu lindo rosto (At 7:20-21) – Mordecai adotou Ester pela mesma razão, e porque ela era sua parenta (Et 2:7) – nada há no homem, porém, que o torne merecedor da adoção divina (Ez 16:5). Além disso, na adoção espiritual, o novo filho recebe não só um nome novo, mas uma nova natureza: torna-se participante da natureza divina (2 Pe 1.4).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Adoção Ato de tornar legalmente filho aquele que não é filho por natureza. Pela adoção Deus aceita como membros da sua família os pecadores que se voltam para ele com

ARREPENDIMENTO e FÉ (Rm 8:15-18; Gl 3:26-28; 4.5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ai

Dicionário Comum
interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Amada

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquela a quem se ama; esposa, namorada, amante: minha eterna amada.
adjetivo Que se ama muito; por quem se tem muito afeto, carinho, amor: avó amada.
Etimologia (origem da palavra amada). Feminino de amado, particípio de amar.
Fonte: Priberam

Amor

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Amém

Dicionário Bíblico
Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
(a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
(b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
(c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
(d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
Fonte: Priberam

Antes

Dicionário Comum
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
Fonte: Priberam

Anunciado

Dicionário Comum
adjetivo Que se anunciou, comunicou; dito oralmente; comunicado.
Divulgado por publicidade; por anúncio; publicitado: produtos anunciados.
Que se previu antecipadamente; preconizado: morte anunciada.
Etimologia (origem da palavra anunciado). Particípio de anunciar, do latim anuntiare, "dizer por anúncio".
Fonte: Priberam

Areia

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualquer porção de terra que se componha de grãos soltos de minerais ou rochas maiores que os do lodo, porém menores que os do cascalho.
Engenheiros e geólogos medem a areia passando-a através de telas de arame.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualquer porção de terra que se componha de grãos soltos de minerais ou rochas maiores que os do lodo, porém menores que os do cascalho.
Engenheiros e geólogos medem a areia passando-a através de telas de arame.
Fonte: Priberam

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

Autor: Paul Gardner

Barro

Dicionário Bíblico
Era de várias espécies o barro, usado para edificação (*veja Tijolo), e para obra de olaria (is 29:16 – 45.9, etc„Rm 9:21). Também se usava o barro para selar (38:14) – o túmulo de Jesus Cristo parece ter sido assim selado (Mt 27:66). A prática de selar portas por meio do barro, com o fim de facilitar a descoberta de qualquer ato ilícito, é ainda hoje comum no oriente. o barro era uma substância relativamente rara, especialmente na Palestina, e tinha mais ou menos valor segundo a sua qualidade. A sua preparação acarretava grande trabalho, sendo amassado e pisado debaixo de água, para o tornar perfeitamente macio e livre de impurezas (is 41:25). o barro era, então, no seu estado macio, absolutamente obediente à mão do oleiro que lhe dava a forma que entendia. Acontecia, também, ser desfeito um objeto para lhe darem outro feitio (is 64:8Jr 18:4).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Terra vermelha, amarela ou branca, composta principalmente de alumina e sílica, que é utilizada na fabricação de telhas, tijolos, vasos, potes etc.
Argila, greda.
Figurado Coisa insignificante, de pouco valor.
substantivo e masculino plural Espinhas, borbulhas no rosto.
Fonte: Priberam

Bem

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Bendito

Dicionário Comum
adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
[Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bendito
1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Carne

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Causa

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Chama

Dicionário Comum
substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
Fonte: Dicio

Chamada

Dicionário Comum
chamada s. f. 1. Ação de chamar; chamamento, chamado. 2. Prolação em voz alta do nome de diferentes pessoas, para verificar se estão presentes. 3. Mil. Antigo toque militar, com a finalidade de reunir as tropas. 4. Toque para reunir. 5. Tip. Sinal que o revisor põe nas provas para indicar a emenda a fazer. 6. Admoestação, censura, observação. 7. Pop. Puxão.
Fonte: Priberam

Coisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Compadecer

Dicionário Bíblico
do Lat.compatescere

v. tr., ter compaixão de; lastimar; deplorar;

v. int., consentir; sofrer;

v. refl., apiedar-se; condoer-se; comiserar-se; ser compatível; harmonizar-se.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Compadecer Ter compaixão (Sl 106:45).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e pronominal Ter compaixão de; condoer-se: Deus se compadeça de nós!
Resignar ou resignar-se; conformar-se.
Ser compatível, harmonizar-se; conciliar-se: amor e ódio não se compadecem.
verbo transitivo direto Incitar ou ocasionar compaixão a: a saída do presidente não compadeceu o povo.
Possuir tolerância ou compaixão; ter capacidade para aceitar algo inadmissível; tolerar.
Etimologia (origem da palavra compadecer). Com + padecer.
Fonte: Priberam

Confundido

Dicionário Comum
confundido adj. 1. Que se confundiu. 2. Perturbado; aturdido. 3. Envergonhado, embaraçado.
Fonte: Priberam

Conhecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Fazer com que alguma coisa seja inserida no conhecimento (memória) de alguém; passar a saber: conhecer as culturas indígenas; conhecer novas sociedades.
Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Conhecer
1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl 9:10); (Mt 7:23)

2) COABITAR (Gn 1:4); (Mt 1:25). 3 Dirigir e abençoar (Sl 1:6);
v. N
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Conhecer A palavra “conhecer” (grego gignosko) possui na Bíblia um significado muito mais amplo do que o habitual na cultura ocidental. Supõe a idéia de saber (Jo 4:1), mas também a de apreciar (Mt 7:16.20; 12,33; Jo 5:42; 10,27) ou manter relações sexuais (Mt 1:25; Lc 1:34). Por isso, conhecer a Deus é muito mais do que afirmar sua existência. Implica “reconhecer” o papel que ele deve ter na vida de todo ser humano que deve, conseqüentemente, obedecer-lhe (Jo 7:49). Quem não reconhece e obedece, mesmo que aceite a existência de Deus e seu papel de Senhor de sua vida, na realidade o desconhece e é também desconhecido por Deus (Mt 7:23; 25,12; Lc 13:25-27).
Autor: César Vidal Manzanares

Consciência

Dicionário Comum
substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
[Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

[...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

[...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

[...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

[...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Coração

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Corré

Dicionário Comum
substantivo feminino [Jurídico] Aquela que está sendo processada juntamente com outra; ré condenada de modo conjunto com outra.
Etimologia (origem da palavra corré). Co + ré.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Jurídico] Aquela que está sendo processada juntamente com outra; ré condenada de modo conjunto com outra.
Etimologia (origem da palavra corré). Co + ré.
Fonte: Priberam

Crer

Dicionário Comum
verbo intransitivo Ter fé, ter crenças religiosas: feliz é aquele que crê.
Crer em si; ter confiança em seu próprio valor: creio em mim.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Considerar como verdadeiro; acreditar: crer em Deus; cremos na minha recuperação.
Considerar alguém sincero: cremos em você.
Considerar possível; desejar: creio que conseguirei um trabalho.
Imaginar ou supor: não posso crer que ele tenha assim procedido.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Imaginar, prever, considerar ou julgar: creio que ele esteja recuperado; ele crê na bondade.
Etimologia (origem da palavra crer). Do latim credẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
pensar, julgar, presumir, supor, cuidar. – Quem crê aceita como verdade aquilo em que tem fé; ou então, em outro sentido (que é propriamente o que tem de comum com os outros verbos do grupo), está propenso a admitir que a coisa é como se lhe diz, ou como tem na mente. Creio na divindade de Jesus. Creio que F. é meu amigo. Creio que aquele moço há de brilhar nas letras. – Pensar é, aqui, “ter no pensamento, ter como opinião, ou modo de ver pessoal, sem ter, no entanto, base para uma sólida convicção, ou para afirmar decisivamente”. Penso que as coisas irão melhor do que tu pensas. – Julgar é “pensar com mais algum fundamento; ter opinião baseada em dados ou razões que se pesaram, conquanto não nos autorizem a afirmar ou a negar categoricamente”. Julgo que erras, porque sei de muita coisa que tu ignoras. – Quem presume não tem certeza, mas apenas inclina-se a crer levado por indícios, pressentimentos, ou mesmo por ilações muito vagas. Pelo que ouvi numa roda, presumo que o Bento não será candidato (pretendo, suspeito, desconfio que não será candidato). – Supor é admitir por hipótese, ou condicionalmente, segundo um princípio da razão que se tem para crer. Suponho, à vista do que ontem me disseram, que está tudo perdido... Ele supôs que nós queríamos destruir-lhe a igrejinha... – Cuidar, aqui, é ter na atenção, e por isso apenas esperar ou temer que uma coisa seja ou se dê, deste ou daquele modo. Cuido que me não deixarás mal... Cuidaste então que eu não vinha?
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Crer Ter FÉ 1, (Gn 15:6); (Rm 10:4-14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Cristo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Culto

Dicionário Comum
substantivo masculino Homenagem prestada ao que é considerado sagrado ou divino; a maneira através da qual uma divindade é adorada.
Religião Prática religiosa das igrejas protestantes.
Religião Religião com princípios, regras ou normas específicas e próprias.
Liturgia. Demonstração religiosa feita exteriormente.
Figurado Excesso de paixão por algo ou alguém: culto ao cantor.
adjetivo Que tem muito conhecimento e cultura; instruído: professor culto.
[Linguística] Que se pauta na variante formal da língua; erudito.
Que está num patamar avançado de civilização; civilizado: morava numa região culta.
Que se conseguiu cultivar; cultivado: território culto.
Etimologia (origem da palavra culto). Do latim cultus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Culto ADORAÇÃO (Rm 9:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
Fonte: Dicio

Dentre

Dicionário Comum
contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
Fonte: Priberam

Descendência

Dicionário Comum
substantivo feminino Relação de parentesco que se estabelece através da proveniência de um antepassado comum.
Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.
Fonte: Priberam

Desejar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Querer a realização, a posse de; apetecer, ambicionar, cobiçar: desejo uma casa melhor.
Dedicar esforços em relação a algo; empenhar: desejava a vitória e acabou por conseguir.
Cobiçar algo que não lhe pertence; almejar: passou a vida desejando a vida dos outros.
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir alguma vontade, desejo, especialmente com relação a coisas boas; estimar: desejo as melhoras; desejamos ao paciente muita força e coragem.
verbo transitivo direto e pronominal Sentir grande atração por outra pessoa: desejar alguém; o casal se desejava.
expressão Deixar a desejar. Não satisfazer completamente, não acabar com perfeição: este seu trabalho, infelizmente, deixou a desejar.
Etimologia (origem da palavra desejar). Desejo + ar.
Fonte: Priberam

Desonra

Dicionário da Bíblia de Almeida
Desonra Perda de HONRA 1; descrédito; vergonha (Pv 11:2, RA; Rm 9:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
desonra s. f. 1. Falta de honra. 2. Perda da honra; descrédito.
Fonte: Priberam

Deus

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dito

Dicionário Comum
adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)

2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dor

Dicionário Comum
substantivo feminino Sensação corporal penosa, sendo classificada pelo seu tipo, intensidade, caráter e ocorrência: dor de barriga; dor difusa.
Mágoa; sofrimento provocado por uma decepção, pela morte de alguém, por uma tragédia: dor de perder o pai.
Compaixão; piedade de si mesmo ou do sofrimento de outra pessoa: demonstrou uma dor imensa diante da pobreza.
Figurado Expressão de um sofrimento, de uma tristeza física ou moral: música repleta de dor.
Etimologia (origem da palavra dor). Do latim dolor.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: habitação
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A dor é o aguilhão que o impele [o Espírito] para a frente, na senda do progresso.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 5

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 7

[...] a dor é uma bênção, porque é com ela que resgatamos erros clamorosos de passadas vidas. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 8

[...] a dor resulta sempre do nosso atrito com os dispositivos reguladores do Universo. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 70

[...] é a eterna lapidária de todos os espíritos [...].
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 10

A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - Adendo

[...] A dor é uma oferenda de Deus e os raios que emite célere se encaminham para as moradas celestes.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] A dor é um meio de elevação; o sofrimento do presente repara os erros de outrora e engendra as felicidades do futuro.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] A dor é uma advertência necessária, um estimulante à vontade do homem, pois nos obriga a concentrarmos pararefletir, e força-nos a domar as paixões.A dor é o caminho do aperfeiçoamento
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 9

[...] A dor, física ou moral, é um meiopoderoso de desenvolvimento e deprogresso.[...] A dor é a purificação suprema, é aescola em que se aprendem a paciência,a resignação e todos os deveres austeros.É a fornalha onde se funde o egoísmoem que se dissolve o orgulho. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] A dor é a purificação suprema, afornalha onde se fundem os elementosimpuros que nos maculam: o orgulho, o egoísmo, a indiferença. É a única escola onde se depuram as sensações, onde se aprendem a piedade e a resignação estóica. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é na realidade o ensino por excelência, a grande escola em que se aprendem as verdades eternas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Giovana

Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura. É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

A dor não é somente o critério, por excelência da vida, o juiz que pesa os caracteres, as consciências e dá a medida da verdadeira grandeza do homem. É também um processo infalível para reconhecer o valor das teorias filosóficas e das doutrinas religiosas. A melhor será, evidentemente, a que nos conforta, a que diz por que as lágrimas são quinhão da Humanidade e fornece os meios de estancá-las. Pela dor, descobre-se com mais segurança o lugar onde brilha o mais belo, o mais doce raio da verdade, aquele que não se apaga.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Homem, meu irmão, aprende a sofrer, porque a dor é santa! Ela é o mais nobre agente da perfeição. Penetrante e fecunda, é indispensável à vida de todo aquele que não quer ficar petrificado no egoísmo e na indiferença. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

A dor é o agente do progresso, que diz a muitos Espíritos: – Levanta-te e caminha!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um Adeus

[...] é sempre a resposta que a ignorância conduz para os desatentos. É, também, de certo modo, a lapidadora das arestas morais, a estatuária do modelo precioso para a grandeza da vida que se exalta...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 29

[...] é a forja dos que amam e a companheira dos que esposam mais altos ideais, dos que aspiram mais amplos resultados [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

[...] é o escopro que afeiçoa e alinda o mármore divino da alma. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 6

[...] moeda luminosa com que todos neste orbe podem conseguir a salvação perene da alma, o resgate de todos os delitos [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7

[...] é a lixívia que saneia, embranquecendo a alma enodoada pelos mais hediondos crimes!
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7

É a dor o lapidário da alma [...] e unicamente o seu cinzel destrói-lhe os vincos, tira-lhe as escabrosidades, adelgaça-a, dá-lhe polimento e facetas que a tornam – diamante divino e vivo que o é – luminosa e resplendente.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 6, cap• 6

A dor é sempre chamada por aqueles que se mantêm à margem do caminho e que teimam em não seguir o caminho reto do bem, com Jesus. Os corações mais petrificados se tornam dóceis, quando visitados pela dor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

A dor é mensagem de sabedoria.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Dor

É o crisol onde a alma se depura e aperfeiçoa, como a alma é a força e a superioridade do homem no reino da Criação.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] A dor é um parto. Suprimir a dor fora limitar a sensação e impedir o abo toar da vida, que é precisamente o objetivo da vida. Não sendo senão uma privação, o mal estimula o desejo e este, estimulando-nos os esforços, nos faz avançar para a felicidade.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

[...] a dor é instrumento de resgate, aperfeiçoamento e advertência. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

[...] a lapidária das almas; é ela que serve de cadinho ao espírito, no qual ele se retempera para as lutas porvindouras. [...] a dor é o veículo do nosso aperfeiçoamento; é pela dor que chegaremos mais depressa à perfeição absoluta.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6 e 7

[...] a dor é o crisol em que essa alma se purifica e se redime para a sua progressiva ascensão às claridades eternas. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 36

A dor, sob suas múltiplas formas, é o remédio supremo para as imperfeições, para as enfermidades da alma. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

E para os Espíritos milenarmente rebeldes e recalcitrantes, como os que compõem a Humanidade, a dor é a grande disciplinadora.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Deus

Alguém já disse que a dor é o cadinho purificador da alma. A imagem é bem mais significativa que se poderia imaginar: as doenças são autênticas válvulas de escoamento das trevas acumuladas pelo Espírito em delitos do pretérito.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Doença e mediunidade

[...] A dor, física ou moral, é um meio poderoso de desenvolvimento e de progresso. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários sobre as obras de Léon Denis

[...] é, na realidade, uma forma benéfica, decorrente da Lei de Deus, para a restauração da harmonia do ser com o seu destino – o de progredir sempre.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 18

[...] Para bem compreendermos o papel da dor será necessário situá-la como a grande educadora dos seres vivos, com funções diferentes no vegetal, no animal e no homem, mas sempre como a impulsionadora do processo evolutivo, uma das alavancas do progresso do princípio espiritual.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 20

[...] A dor, a grande retificadora, é universal e alcança todas as criaturas compromissadas com o passado, como cautério da alma, enquanto não atingida a perfeição moral.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

[...] é a nossa custódia celestial [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

A dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida em expansão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o selo do aperfeiçoamento moral no mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

A dor aliviada ou consolada por nós é uma bênção invisível que nos acompanha aonde vamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é, realmente, a Divina 1nstrutora, capaz de elevar-nos da Terra para o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é o anti-séptico espiritual mais importante que conhecemos para a defesa e preservação de nossa felicidade para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é a nossa rútila cartilha [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é a nossa companheira – lanterna acesa em escura noite – guiando-nos, de retorno, à Casa do Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A dor é o preço sagrado de nossa redenção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

As dores constituem os imperecíveis tesouros do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A dor em nossa vida íntima é assim como o arado na terra inculta. Rasgando e ferindo, oferece os melhores recursos à produção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

[...] é o instrumento invisível de que Deus se utiliza para converter-nos, a pouco e pouco, em falenas de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao plano divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

A dor constitui valioso curso de aprimoramento para todos os aprendizes da escola humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria, funcionando em nosso favor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 16

A dor é agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

Se a dor humana é lavoura de renovação para quem sofre e resgata, é também sementeira sublime para todos aqueles que desejam plantar o bem imperecível. De outra forma, Jesus não precisaria imolar-se na cruz por todos nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] significa possibilidade de enriquecer a alma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

[...] dor, lapidária da evolução e eterna obreira do Espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - No banquete do Evangelho

[...] O leito de dor é um campo de ensinamentos sublimes e luminosos. Nele, a alma exausta vai estimando no corpo a função de uma túnica. Tudo o que se refira à vestimenta vai perdendo, con seqüentemente, importância. Persevera, contudo, a nossa realidade espiritual. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 7

Segue sem repousar, gemendo embora, / Sob a nuvem de fel que se agiganta; / Nossa dor é a subida áspera e santa, / Em que a mão do Senhor nos aprimora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 45

[...] A dor e o obstáculo guardam para nós a função de legítimos instrutores. É um erro interpretar dificuldades à conta de punições ou pesadelos, quando nelas devemos encontrar recursos de aprimoramento e provas abençoadas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

A dor é senda para a alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração

[...] a dor é o anjo misterioso que nos acompanha até o fim da luta pela perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

[...] A dor é uma bênção que nosso Pai nos envia, oferecendo-nos a graça retificadora. Mas toda dor que não sabemos aceitar, rejeitando-lhe a grandeza divina, converte-se em guerra sem sangue, no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta paternal

A dor é a nossa companheira até o momento de nossa integração total com a Divina Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor

O mundo vale como escola de aperfeiçoamento e a dor é simples buril que nos aprimora [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aniversário de luz

[...] a dor é o estímulo às mais altas realizações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 60

[...] A dor é uma bênção que a Lei de Deus nos envia...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• A vida escreve• Pelo Espírito Hilário Silva• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 23

É criação do próprio espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

A dor não provém de Deus, de vez que, segundo a lei, ela é uma criação de quem a sofre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

– A dor é um aviso – comentou aquele homem transformado – que nos bate na porta quando menos esperamos ou estamos preparados para enfrentá-la. Ela chega, com o vigor de quem nos toma desprevenidos, e dá a impressão de que vai vencer a luta contra nossa força de vontade e perseverança. Mas eis que de dentro de nós surgem recursos emocionais desconhecidos, que rompem de vez nossas couraças de timidez e acanhamento, e nos colocam a postos, única e exclusivamente por amor. Descobrimos que o sentimento por nossos filhos é muito maior do que qualquer definição teórica, das que encontramos nos mais elevados livros que tratam do assunto. – Esse aviso – prosseguiu – é o chamado definitivo e talvez mais grave de nossas vidas. [...]
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor é meu aviso

Podemos aquilatar da têmpera de nossa fé pela maneira de recebermos e tolerarmos o sofrimento. Sabem os espíritas que a dor exerce uma ação re dentora sobre o espírito humano, despertando-o para as verdades divinas. Infelizmente, porém, nem sempre, quando ela nos bate à porta, e nos invade o lar, e nos comprime o coração, nos encontra suficientemente resignados para acolhê-la sem desespero. Por que isso? Qual a razão da nossa fraqueza? A resposta é simples: falta de fé. Desde que penetremos a verdade evangélica, assimilando-a; desde que Deus tenha um altar em nosso coração, em vez de um nicho em nossos lábios, a fé nos dará forças para enfrentar todas as vicissitudes. Por mais que repitamos essas verdades, muitas vezes sentimos que elas ainda não estão integradas em nosso espírito. Isto revela, então, a enormidade do nosso atraso.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Dor-auxílio [...] pela intercessão de amigos devotados à nossa felicidade e à nossa vitória, recebemos a bênção de prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na 5ida Espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Pena; sentimento de piedade, de compaixão em relação a algo, alguém ou a si próprio: ela tinha dó de todo mundo.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim dolus.i.
substantivo masculino [Música] Representação da primeira nota musical na escala maior; o sinal que designa a primeira nota da escala musical.
Etimologia (origem da palavra ). Do italiano do.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Pena; sentimento de piedade, de compaixão em relação a algo, alguém ou a si próprio: ela tinha dó de todo mundo.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim dolus.i.
substantivo masculino [Música] Representação da primeira nota musical na escala maior; o sinal que designa a primeira nota da escala musical.
Etimologia (origem da palavra ). Do italiano do.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Pena; sentimento de piedade, de compaixão em relação a algo, alguém ou a si próprio: ela tinha dó de todo mundo.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim dolus.i.
substantivo masculino [Música] Representação da primeira nota musical na escala maior; o sinal que designa a primeira nota da escala musical.
Etimologia (origem da palavra ). Do italiano do.
Fonte: Priberam

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Eleição

Dicionário da Bíblia de Almeida
Eleição Ato eterno e insondável de Deus, pelo qual, em sua soberana vontade, ele escolheu uma família (Ne 9:7), uma nação (Dt 4:32-40) ou um indivíduo (1Ts 1:4) — sem nenhum merecimento por parte deles (Rm 9:11) — para, por meio de Jesus Cristo (Ef 1:4), receberem a graça da salvação (Rm 11:5-6) e realizarem a sua vontade neste mundo (Is 41:8); (Cl 3:12); (1Pe 1:2); 2Pe
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de eleger (escolher); ação de escolher ou de ser escolhido por meio de votação.
Escolha que, feita através da utilização de uma urna, elege (escolhe) alguém para ocupar determinado posto; pleito.
Escolha em que há preferência; primazia ou predileção.
Eleição Presidencial. Processo de escolha que, feito através de votação, elege o presidente de um país, de um parlamento ou de outro âmbito qualquer.
Eleição Estadual. Brasil. Processo de escolha que, feito através de votação, elege o governador, vice-governador e os deputados estaduais.
Eleição Municipal. Brasil. Processo de escolha que, através de votação, elege o prefeito, o vice-prefeito e os vereadores que compõe a gestão de um município.
Etimologia (origem da palavra eleição). Do latim electio.onis.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Era

Dicionário Bíblico
outro
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Erã

Quem é quem na Bíblia?

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

Autor: Paul Gardner

Es

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Esaú

Quem é quem na Bíblia?

Era o que hoje chamaríamos de uma pessoa “acomodada”. Adorava a liberdade da vida ao ar livre (Gn 25:27) e não levava nada a sério. Suas atitudes rudes e a maneira como fugia das dificuldades da vida foram a causa de sua trágica queda. Era o filho primogênito dos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25:25) e tornou-se o favorito do pai (vv. 27,28). A disputa entre os dois ficou mais inflamada quando o patriarca percebeu que estava às portas da morte (Gn 27:1) e, portanto, era a hora de passar a bênção da família para seu filho primogênito; entretanto, Rebeca e Jacó o enganaram, ao aproveitar o fato de que não podia mais enxergar, de maneira que o mais novo recebeu a bênção no lugar do primeiro (vv. 5-19). Esaú teve uma explosão de genuína tristeza e fúria (Gn 27:34-41), mas sua natureza de pessoa “acomodada” não permitiu que sustentasse muito tempo a animosidade. Assim, quando Jacó retornou temeroso de Padã-Arã, o irmão o recebeu como se nada tivesse acontecido (Gn 32:3-7; Gn 33:1-4).

Infelizmente, seus descendentes edomitas mostraram ser muito mais intratáveis, e a pequena pedra que os dois irmãos atiraram no lago da história fez círculos cada vez maiores (Sl 137:7; Am 1:11; Ob 9:14). Esaú, entretanto, nada levava a sério. Quando seus pais reprovaram as esposas que escolhera (Gn 26:34), saiu e casou-se com outra mulher, filha de Ismael (Gn 28:6-9). Para ele, os problemas da vida podiam ser resolvidos facilmente! De fato, só foi capaz de ficar zangado com a fraude de Jacó porque não levou a sério a transação que fizeram anteriormente, na qual vendeu seu direito de primogenitura. Ao voltar de uma caçada, cansado e faminto, Esaú encontrou o irmão ocupado na cozinha. O aroma era tentador demais e, numa atitude típica dele, viu tudo de uma maneira exagerada: qual seria a utilidade do direito de primogenitura se morresse de fome? Essa decisão frívola, entretanto, teve conseqüências irreversíveis. O que Esaú considerava como “ter um ponto de vista complacente”, a Bíblia chama de “devasso” e “profano” (Hb 12:16) — a atitude de viver como se não existisse vida eterna nem valores absolutos. Para ele, não houve oportunidade para arrependimento (Hb 12:17). J.A.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Esaú [Peludo]

Irmão gêmeo de Jacó (Gn 25:25). Vendeu o direito de PRIMOGENITURA ao seu irmão por um cozido de lentilhas (Gn 25:30-34). Perseguiu Jacó para matá-lo (Gn 27), porém mais tarde fez as pazes com ele (Gn 32:3—33.17).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Cabeludo. Filho de isaque e Rebeca, e irmão gêmeo de Jacó. Atribui-se o seu nome ao fato de ter aparecido no seu nascimento ‘ruivo, todo revestido de pelo’ (Gn 25:2ó). o seu outro nome, Edom (vermelho), usado pelos seus descendentes, foi derivado da sopa de lentilhas, de cor avermelhada, que ele obteve de Jacó, quando, vindo da caça, estava esfomeado (Gn 25:30). Esaú era caçador, homem do campo, ao mesmo tempo impetuoso e valente, contrastando, assim, de modo notável com o pacífico, meigo e prudente Jacó. Ele era generoso e considerado ‘homem do mundo’. o procedimento de Esaú, vendendo o seu direito de primogênito, foi caprichoso e profano. Foi um ato profano porque as bênçãos que acompanhavam a primogenitura eram não só de caráter civil, mas também espirituais: as promessas feitas por Deus a Abraão tinham a sua realização na linha dos primogênitos. Estes altos privilégios foram desprezados por Esaú, que é, por isso, citado pelo autor da epístola aos Hebreus como tipo de todos aqueles que se afastam de Cristo (Hb 12:16-17). Quando tinha quarenta anos de idade, casou Esaú com duas mulheres cananéias, sendo este ato causa de grande desgosto para isaque e Rebeca (Gn 26:34). Esaú, pelo fato da transferência das bênçãos, sendo extraordinariamente lesado por seu irmão Jacó, prometeu vingar-se dele (Gn 27:41). Mas Rebeca tratou de mandar Jacó para a casa de seus parentes, na Mesopotâmia (Gn 27:43). Quando Jacó estava de volta para a terra de Canaã, veio encontrar o seu irmão, próspero na vida e muito rico – e sendo Esaú dotado de caráter generoso, não só perdoou a seu irmão, mas ofereceu-se para escoltá-lo até à sua casa, no monte Seir. Jacó aceitou, mas acusado por sua consciência, evidentemente receava servir-se da oferecida escolta (Gn 32:6-8). o próximo encontro de Esaú e Jacó foi no funeral de isaque, quase 20 anos depois. Desta vez tomou Esaú a sua parte, que tinha na herança, e, afastando quaisquer pensamentos de inimizade que lhe viessem a respeito da bênção, voltou para o monte Seir. E desejando fazer daquela região a sua pátria, expulsou os primitivos habitantes (Gn 36:8). (*veja Jacó e Edom.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Escrito

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Fonte: Priberam

Escritura

Dicionário Bíblico
Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn 10:21). No N.T. usa-se o plural, geralmente referindo-se aos escritos do A.T. (Mt 21:42Mc 12:24Jo 5:39At 17:11, etc.) – o singular é usualmente empregado, tratando-se no contexto de uma passagem particular (Mc 12:10Jo 7:38, etc.)(*veja Cânon das Santas Escrituras, Novo Testamento, Apócrifos (Livros), e Antigo Testamento.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt 21:42; 22,29; Mc 12:10; Lc 4:21; Jo 2:22), como ao Antigo Testamento em sua totalidade (Mt 26:54; Lc 24:32.45; Jo 5:39). A mesma expressão alude também às profecias relacionadas com o messias e cumpridas em Jesus (Lc 16:16; 24,25ss.). É este que proporciona o cumprimento e interpretação profundos da Escritura (Mt 5:18; Jo 10:35).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escritura
1) ESCRITA (Ex 32:16).


2) Documento de registro de um contrato (Jr 32:10, RA).


3) Aquilo que está escrito (Dn 5:8).


4) Parte do texto inspirado (Mc 12:10).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Escândalo

Dicionário Comum
substantivo masculino Coisa indecorosa, contrária aos bons costumes.
Estado de perplexa indignação suscitado por palavra ou ato reprovável: com grande escândalo do auditório.
Procedimento desabrido que causa vexame ou constrangimento; altercação, querela; algazarra, tumulto: dar escândalo em público.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
No sentido vulgar, escândalo se diz de toda ação que de modo ostensivo vá de encontro à moral ou ao decoro. O escândalo não está na ação em si mesma, mas na repercussão que possa ter. A palavra escândalo implica sempre a idéia de um certo arruído. [...] No sentido evangélico, a acepção da palavra escândalo, tão amiúde empregada, é muito mais geral, pelo que, em certos casos, não se lhe apreende o significado. Já não é somente o que afeta a cons ciência de outrem, é tudo o que resulta dos vícios e das imperfeições humanas, toda reação má de um indivíduo para outro, com ou sem repercussão. O escândalo, neste caso, é o resultado efetivo do mal moral.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escândalo Aquilo que leva alguém a se ofender, se revoltar ou pecar (Mt 13:41; Rm 14:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Escândalo Armadilha colocada no caminho com a intenção de fazer cair. Jesus considera que se deve afastar da vida todas as situações que possam levar uma pessoa a cair, porque a condenação é um mal muito maior do que qualquer perda (Mt 5:29-30).

Nos últimos tempos, muitos que acreditavam tropeçaram e apostataram (Mt 24:10). Tanto antes como agora, os que não se escandalizam com Jesus são objeto de uma bênção especial (Mt 11:6). A idéia de Jesus renunciar à sua morte sacrifical na cruz foi considerada uma armadilha própria de Satanás (Mt 16:23). Os escândalos são inevitáveis (Lc 17:1), mas deve-se fazer o possível para evitá-los (Mt 18:7). Em harmonia com essa visão, muitas vezes Jesus não hesitou em aceitar comportamentos estabelecidos que não comprometiam, porém, a essência de sua missão, para evitar que as pessoas recusassem o evangelho (Mt 17:27).

Autor: César Vidal Manzanares

Espírito

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Faraó

Dicionário Bíblico
casa grande
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Farão

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.
Fonte: Priberam

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Feito

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Fonte: Priberam

Feitos

Dicionário Comum
feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
masc. pl. part. pass. de fazer

fei·to
(latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
nome masculino

1. Obra.

2. Acto; acção.

3. Empresa, lance, façanha.

4. Propósito, fim.

5. Acabamento, feitio.

6. Ocupação, cuidado.

7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


feitos
nome masculino plural

8. [Direito] Autos.

adjectivo
adjetivo

9. Formado, trabalhado, lavrado.

10. Crescido, adulto.

11. Maduro; chegado à sazão.

12. Resolvido, concluído, ultimado.

13. Acostumado, habituado.

14. Exercitado.

15. Afiado.

16. Disposto.

conjunção

17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


andar feito com
O mesmo que estar feito com.

bem feito
Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

de feito
Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

estar feito com
Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

mal feito
Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

Fonte: Priberam

Filho

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Firme

Dicionário Comum
adjetivo Que é sólido, estável: terreno firme.
Que é resistente, compacto; que não cede com facilidade: muro firme.
Que não hesita nem vacila; resoluto: falar em tom firme.
Que se apresenta de modo constante, inabalável, perseverante: propósitos firmes, crença firme.
Que expressa muita teimosia, que não desiste facilmente de algo; teimosia: sua vontade de vencer seguiu firme ao logo dos anos.
Que se move equilibrada e precisamente: tinha uma memória firme.
Que não desbota facilmente: o vestido mantém a cor firme.
Que não se deixa influenciar nem persuadir; decidido: caráter firme.
substantivo masculino [Regionalismo: Amazonas] Terreno que aparece mais elevado em meio a terras alagadiças ou igapós.
Etimologia (origem da palavra firme). Do latim firmis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Gentios

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

Autor: Paul Gardner

Glória

Dicionário da FEB
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Sinônimos
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Fonte: Dicio

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
Autor: César Vidal Manzanares

Gomorra

Dicionário da Bíblia de Almeida
Gomorra Cidade que ficava na planície ao sul do mar Morto. Foi destruída por causa da maldade dos seus moradores (Gn 19:24-28).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Submersão. Uma das cinco cidades da planície (Gn 10:19 – 13.10), que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn 14:2-11) – foi destruída com fogo e enxofre (Gn 19:24-28) – era proverbial a sua maldade (Gn 18:20Dt 29:23 – 32.32 – is 1:9-10Jr 23:14 – 49.18 – Rm 9:29) – o que lhe aconteceu foi um aviso contra o pecado (Dt 29:23Mt 10:15Mc 6:11 – 2 Pe 2.6 – Jd
7) – e nela foi visto um precedente para a destruição de Babilônia, de Edom, de Moabe e de israel (is 13:19Jr 50:40Jr 49:18Sf 2:9Am 4:11). As cidades da planície estavam situadas no vale do Jordão, perto da extremidade norte do mar Morto. Todas essas cidades foram envolvidas na terrível catástrofe, à exceção de Zoar, que tem sido identificada com a moderna Tell esh-Shaghur, nas faldas dos montes de Moabe.
Fonte: Dicionário Adventista

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Haja

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
Fonte: Priberam

Homem

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Honra

Dicionário Comum
substantivo feminino Princípio de conduta de quem é virtuoso, corajoso, honesto; cujas qualidades são consideradas virtuosas.
O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
Posição de destaque: diretor de honra.
Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Honra
1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv 3:35); (Rm 2:7)

2) Homenagem às qualidades de alguém (Et 6:3); (Rm 13:7). 3 Salário (1Tm 5:17), RC).

4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm 12:10); “vaso ou utensílio para honra” quer dizer “instrumento para propósitos
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Injustiça

Dicionário Comum
injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Injustiça
1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ira

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Fonte: Priberam

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Irã

Dicionário Bíblico
Cidadão
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).

Autor: Paul Gardner

Isaias

Dicionário Bíblico
Salvação do Senhor. É isaías justamente chamado ‘o mais ilustre dos profetas’. Mas ele foi tão grande estadista como era profeta, tomando parte ativa nos negócios públicos durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. A respeito de seu pai Amoz nada se sabe (1.1 – 2.1). É, também, incerta a tradição de que isaías foi condenado à morte por Manassés. Era casado, e sua mulher foi por ele apelidada de ‘a profetisa’ (is 8:3). Tiveram dois filhos, dos quais nada se sabe, a não ser os seus nomes simbólicos (is 7:3 – 8.3,4). Deve ter exercido a sua missão de profeta durante um longo período de tempo. Calculando pelo menor tempo, passaram-se quarenta anos desde o último ano de Uzias (c. 740 a.C. – is 6:1) até ao ano em que Jerusalém foi libertada dos ataques de Senaqueribe (701 a.C.), sendo então que o profeta desaparece da história. Foram contemporâneos de isaías os profetas oséias e Miquéias. Além do livro de isaías, sabemos por 2 Cr 26.22 que o Profeta escreveu uma narração dos ‘atos de Uzias’. Perdeu-se esta obra, bem como outros escritos do profeta. A vida de isaías está intimamente relacionada com as histórias de Samaria e Judá, mas principalmente com este reino, e deve ser estudada nesta relação.
Fonte: Dicionário Adventista

Isaque

Dicionário da Bíblia de Almeida
Isaque [Riso] - O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19); 18:1-15) e segundo PATRIARCA dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em SACRIFÍCIO (Gn 22). Isaque casou-se com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gen 2)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

“Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn 35:28), mas nunca se afastou da mesma região (Gn 35:27; cf. 13:18; cf. 24:62; cf. 25:11). Quando comparado com os solenes incidentes que marcaram a vida de Abraão e a atividade frenética de Jacó, ele praticamente nada fez. Ainda assim, juntamente com os nomes aparentemente mais expressivos de Abraão e Jacó, Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus — um dos membros do trio para quem os descendentes foram prometidos (Dt 9:27; etc.); para os quais a terra foi garantida (Gn 50:24; Ex 33:1; etc.); com quem a aliança foi feita (Ex 2:24; Sl 105:9; etc.); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Ex 3:6-15,16); a quem o Senhor garante a segurança dos descendentes (Ex 32:32; Dt 29:13) e eles próprios têm um lugar de destaque no reino sobre o qual Jesus pregou (Mt 8:11; Lc 13:28); que são usados por Cristo como uma prova do céu (Mt 22:32); e cujo Deus ressuscitou Jesus dos mortos (At 3:13). A importância, do ponto de vista do Senhor, não está em “fazer”, mas em “ser”.

Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn 24:67); ficava satisfeito em permanecer quieto (1Ts 4:11); experimentava as alegrias do casamento (Gn 26:6); sonhava em ter filhos (Gn 25:21); alegrava-se com a paternidade e com os simples prazeres de uma boa comida (Gn 25:28); gostava de viver sem a agitação das viagens e das novidades (veja acima); queria ficar na lembrança dos filhos como um homem que conhecia e temia ao Senhor. Deus se revelaria a Jacó como “o Deus do teu pai Isaque” e fez isso em duas ocasiões nas quais seu filho tinha boas razões para estar nervoso, diante de um futuro desconhecido (Gn 28:13; Gn 46:1-3; cf. 32:9). Era como se o maior conforto que receberia do Céu fosse a mensagem: “Lembre-se do Deus que seu pai adorava e sobre o qual falava”. Duas vezes, também Jacó falou sobre “o temor de Isaque” (Gn 31:42-53). Que título fantástico para Deus! De alguma maneira a imagem que este filho tinha na memória era que como seu pai falava sobre o Senhor como aquele que podia confortar diante da incerteza do futuro, mas que, ao mesmo tempo era tão digno de reverência que “Temor”, de certa forma, era seu segundo nome. Além do mais, a Bíblia somente menciona Beer-Laai-Roi em conexão com Isaque (onde o anjo apareceu a Hagar; Gn 24:62; cap 35; cf. 16:13-14). Qual seria o significado disso? Diferentemente de Abraão e Jacó, o Senhor nunca “apareceu” a Isaque: almejaria ele passar por tal experiência e especialmente por uma semelhante a de Hagar, quando Deus apareceu para uma pessoa abatida, a fim de confortar e dar esperança? Finalmente, Hebreus 11:20 faz seu comentário sobre a fé de Isaque, que “abençoou a Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras”. O que foi que produziu esse homem submisso, de vida pacata? O que o levou a falar de Deus de forma tão pessoal e com tanta reverência? Por que tinha tanta esperança de encontrar o anjo bondoso que apareceu a Hagar? Por que possuía tamanha convicção quanto ao futuro?

Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn 22:11), será que almejava escutá-la novamente — em Beer-Laai-Roi? (Gn 16:7-14). Por outro lado, será que tal experiência — que hoje seria chamada de “trauma” — não teria produzido um temperamento submisso e uma grande necessidade de amor, tanto humano como divino? Tudo isso, também, era parte de Isaque.

A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn 17:17; Gn 18:9-14; Gn 21:1-7) era proeminentemente o filho da promessa (Gl 4:28) e, por uma direção divina complementar, foi destinado como tal (Gn 21:9-12; Rm 9:17). Com a idade de 40 anos — note-se que por iniciativa de seu pai e após o falecimento de sua mãe (Gn 24:1-3 ss,
67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn 25:21-23), mas falharam como pais. Primeiro, cada um deles demonstrava uma nítida preferência por um dos dois gêmeos (Gn 25:28); segundo, não levaram os filhos ao conhecimento da palavra de Deus que precedeu o nascimento deles. Seria bem mais fácil se tivessem compartilhado com eles, quando ainda eram adolescentes, que, embora Esaú fosse tecnicamente o “primogênito”, Deus já tinha determinado de outra maneira. Os filhos teriam absorvido essa informação, que ficaria gravada em suas consciências, sem efeitos negativos; isso moldaria a estrutura familiar e o relacionamento entre os irmãos. A palavra de Deus, entretanto, foi negligenciada e posteriormente gerou todos os lamentáveis eventos que abalaram a família (Gn 27:41): levou Esaú a envolver-se em outro casamento (Gn 26:34-35; Gn 28:6), separou Rebeca para sempre de seu filho querido e impôs sobre Jacó um exílio de 25 anos. Ainda mais lamentável foi que, quando deixaram de compartilhar a palavra do Senhor com os filhos 1saque e Rebeca esqueceram-se dela também, de maneira que o patriarca, quando chegou o momento de passar adiante a bênção de Deus, seguiu a lógica e voltou-se para Esaú, embora o Senhor já tivesse dito que escolhera Jacó; e Rebeca, após esquecer-se de que Deus já decidira o que aconteceria, sentiu que tinha a obrigação de usurpar a bênção para Jacó.

O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn 35:28).

J.A.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18:10-12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21:6). o nascimento de isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17:19). Nasceu isaque em Gerar (*veja esta palavra), sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão ismael, filho de Hagar (Gn 21:9) – e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22:6-19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26:7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28:5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão. (*veja Abnuío, Jacó e Esaú.)
Fonte: Dicionário Adventista

Isaías

Dicionário Comum
Nome Hebraico - Significado: Deus é a minha salvação.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.

O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is 63:1-6), os problemas sociais (3:1-17) e a vida rural (5:1-7). Ele também personifica a criação: o sol e a lua (24:23), o deserto (35:1), as montanhas e as árvores (44:23; 55:12). Emprega zombarias (14:4-23), expressões apocalípticas (Is 24:27), sarcasmo (44:9-20), personificações, metáforas, jogos de palavras, aliterações e assonâncias.

Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.

A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is 1:66), com base na similaridade e na repetição dos temas e no vocabulário empregado por todo o livro. Os críticos tiveram de reconhecer que os antigos argumentos da coleção de passagens isoladas e a divisão do livro em diferentes seções não são mais defensáveis. Isso não significa que tenham aceito a unidade do livro; pelo contrário, apenas reconheceram a similaridade dos temas. A mensagem unificada de julgamento e salvação é um dos temas prevalecentes.

Isaías era casado com uma “profetisa” (Is 8:3). Não se sabe se este era realmente seu ministério ou se era chamada assim por ser esposa do profeta. Por meio desta união, tiveram dois filhos, cujos nomes simbólicos refletiam toda a mensagem do livro. O primeiro recebeu o nome de Sear-Jasube, que significa “(somente) um remanescente voltará” (Is 7:3; veja adiante). O segundo chamou-se Maer-Salal-Has-Baz, que significa “rápido-despojo-presa-segura” (Is 8:1; veja adiante).

Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is 1:1). Veja Profetas e Profecia.

Uzias (Is 6)

O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is 6:1), por volta de 740 a.C. Sob esse reinado, Judá alcançara notável progresso econômico (2Cr 26:6-15) e fizera uma tentativa de se restabelecer como potência política. O ano da morte de Uzias é mencionado em conexão com a extraordinária visão que Isaías experimentou (6:1), a qual também marcou o início de um ministério profético que se estendeu por um período de 40 anos. De acordo com alguns teólogos, a visão não constituiu o chamado original, mas significou uma renovação do chamado profético.

A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).

Jotão: O período da crítica social (Is 1:5)

Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis 15:19), subjugara as cidades ao longo da rota de Nínive até Damasco, inclusive a própria capital da Síria (732 a.C.). Quando Jotão morreu, nuvens negras, como prenúncio de uma grande tempestade, formavam-se no horizonte de Judá e logo o reino foi lançado no meio de uma torrente de eventos internacionais que o reduziriam a um estado vassalo do Império Assírio. Durante este período, o profeta criticou a religiosidade do povo (Is 1:10-16), a insensibilidade e injustiça dos líderes (1:21ss), o orgulho (2:6ss) e a vida de licenciosidade moral que haviam abraçado (Is 3:5).

A mensagem de Isaías 1:5 antecipou e preparou a visão de Deus que o profeta teve (Is 6). Ele apresenta a exaltação e a glória do Senhor em contraste com o orgulho humano, o estilo de vida vigente (na religião, na política, na legislação e na economia) que virtualmente excluía Deus. Por um lado, esse modo de existência às vezes é extremamente religioso, como era o caso do povo de Judá. Iam ao Templo, faziam seus sacrifícios, comemoravam os dias santos e oravam (Is 1:10-15), mas não encontravam o favor do Senhor. Por outro lado, estruturavam a vida a partir de uma complexa trama, por meio da qual buscavam a segurança para se proteger de qualquer adversidade possível. O profeta, porém, declarou que essa segurança seria derrubada no dia do julgamento, a fim de que somente Deus fosse exaltado: “Os olhos do homem arrogante serão abatidos, e o orgulho dos homens será humilhado; só o Senhor será exaltado naquele dia” (2:11).

Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is 3:10).

Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is 5:16). O profeta viu que só o Senhor é o Rei verdadeiro e fiel, cuja soberania se estenderá a toda a humanidade. Nenhum poder na Terra pode comparar-se ao seu domínio. Esse contraste absoluto entre Deus e o homem, que prevalece por toda a mensagem, originou-se na visão do Senhor. O profeta tivera uma visão de Deus como o grande Rei, no ano em que Uzias, um rei humano, morrera: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo” (Is 6:1). Desde que a glória do Senhor enchia toda a Terra (6:3), excluía qualquer glória vã dos reis humanos, os quais estavam condenados em sua presença (3:8), porque não tinham tratado de forma apropriada seus semelhantes. Não haviam mantido a ordem. Pelo contrário, os efeitos do seu egoísmo e ganância tinham gerado a anarquia: “Esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor” (5:7). Exaltado em santidade e imparcial em seus julgamentos, o Senhor tem contas a acertar com os líderes, por causa das ações deles: “O Senhor se levanta para pleitear; sai a julgar os povos. O Senhor vem em juízo contra os anciãos do seu povo, e contra os seus príncipes: Sois vós os que consumistes esta vinha; o espólio do pobre está em vossas casas” (3:13,14). O remanescente. Terceiro, o Senhor reservará um remanescente para si. Esse tema reforça a ênfase bíblica na fidelidade de Deus. O Senhor se manterá fiel às suas alianças e às promessas que fez aos patriarcas. Esse remanescente será lavado, purificado e restaurado à comunhão com o Deus santo (Is 4:3-4). Verão sua glória (4:2; cf. 40:
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).

O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is 2:2-4) e de um povo santo e glorioso sob sua proteção especial (4:2-6). Na segunda, encorajou o remanescente dos judeus com um futuro além do exílio. Na primeira, Isaías projetou a inclusão dos gentios, os quais se submeteriam à Lei de Deus e o adorariam. Esses também experimentariam sua proteção. A mensagem de Isaías era uma preparação para o Evangelho do Senhor Jesus, na maneira como profetizou sobre a plena inclusão dos gentios na aliança e nas promessas de Deus.

Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is 7:9)

Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs 16:3). O cronista relaciona as práticas idolátricas instituídas por ele e explica que essa foi a causa dos seus problemas internacionais (2Cr 28:2-4). Acaz era um homem insolente, que confiava em soluções políticas e não nas promessas de Deus. Quando enfrentou a aliança do rei Rezim, da Síria, com Peca, rei de Israel, e o avanço expansionista da Assíria, quis agir por conta própria, independentemente de Yahweh. Respondeu, entretanto, com grande temor quando a Síria e Israel vieram contra ele, com o propósito de destroná-lo e levantar outro rei que fosse simpático aos esquemas políticos deles (2Rs 16:5; Is 7:6). Neste contexto, Isaías o desafiou a não temer o poder dos inimigos (Is 7:4), mas, ao invés disso, olhar para a presença de Deus em Jerusalém, como o poderio de Judá (Is 7:7; Is 8:10). Acaz, entretanto, ignorou a mensagem do profeta, e pediu ajuda a Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2Rs 16:7). Este, reagindo rapidamente diante da ameaça da aliança siro-efraimita na frente ocidental, marchou através da Fenícia até a Filistia (734 a.C.), destruiu Damasco (732 a.C.) e subjugou Israel. Também reduziu Judá a um estado vassalo (2Rs 15:29-2Rs 16:7-9; 2Cr 28:19; Is 8:7-8).

Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.

Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is 7:9) e olhar para o “Emanuel” (Deus conosco) como o sinal da proteção divina sobre seu povo. Também profetizou que Ele se tornaria rei (uma clara rejeição à liderança de Acaz!). O governo do Emanuel traria paz e seria caracterizado pela justiça e imparcialidade (Is 9:6-7). De fato, seu governo correspondia ao domínio de Deus, de maneira que, como resultado, traria o reino do Senhor à Terra.

A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías 8:18: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor. Somos sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião”. Esses nomes confirmavam o aspecto duplo de salvação e juízo.

O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is 8:16-17).

O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is 8:1-3), amplia a mensagem da soberania de Deus no juízo. Quando seu povo recusava a fazer sua vontade, rejeitava o Santo: “Deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is 1:4). As nações também farão uma tentativa de estabelecer uma “nova ordem”, mas no final o vontade de Deus prevalecerá (Is 8:10).

O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is 7:3) traz uma dimensão tanto negativa como positiva. Negativamente, haverá apenas um remanescente, depois que Deus lançar seu juízo (Is 6:13). Positivamente, nem todos serão destruídos. Pelo menos alguns serão poupados, com os quais o Senhor renovará seu compromisso (Is 1:9; Is 4:2-4). Esse remanescente seria caracterizado pela confiança no Senhor: “Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel” (Is 10:20).

Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C

Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs 18:4-22), que chegaram ao clímax com a celebração da festa da Páscoa (2Cr 30); enfrentou a difícil tarefa de ajustar-se à presença assíria; encarou a política expansionista de Sargão II (722 a 705 a.C.), o qual se envolvera em campanhas militares e subjugara as nações ao leste (Elão, Babilônia), oeste (região da Síria e Efraim) e também mais ao sul, até Wadi-el-Arish, na fronteira sudoeste de Judá (715 a.C.).

Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is 20:2). Essa aparência incomum do profeta deveria atrair a curiosidade do povo e serviria como ilustração prática que ensinaria sobre a certeza da derrota do Egito. Assim como o profeta andou despido e descalço, da mesma maneira os egípcios seriam despojados no exílio e serviriam à Assíria. Além disso, os israelitas descobririam que eram verdadeiros tolos, porque Judá resistira ao Santo de Israel e confiara no Egito para receber apoio político. Deus falou sobre eles: “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, que se estribam em cavalos, e têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor” (Is 31:1).

Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs 18:7). Suas tropas seguiram através de Judá (701 a.C.) e conquistaram mais de 46 cidades (algumas das quais provavelmente estejam relacionadas em Is 10:28-32 e Mq 1:10-16). Senaqueribe registrou sua vitória em seus anais: “Quanto a Ezequias, o judeu, que não se inclinou em submissão sob o meu jugo, quarenta e seis de suas cidades fortes e muradas, e inumeráveis vilas menores em sua vizinhança, sitiei e conquistei, fazendo rampas de terra e então pressionando por meio do ataque de soldados a pé, fazendo brechas no muro, cavando túneis e enfraquecendo suas defesas. Obriguei 200:150 pessoas a saírem das cidades: jovens e velhos, homens e mulheres, inumeráveis cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado grande e miúdo, considerando tudo como espólio de guerra”.

Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.

O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs 19:35-36). Essa situação desesperadora está retratada em Isaías 1:5-9.

Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs 20:1-19; 2Cr 32:24-26; Is 38:1-22). Durante esse tempo, o Senhor fez com que ele prosperasse e realizasse muitas obras para fortalecer Jerusalém e Judá contra um futuro ataque assírio (2Cr 32:27-29). Esses anos de vida, entretanto, tornaram-se uma bênção parcial. Numa atitude arrogante, Ezequias mostrou todos seus tesouros e fortificações aos enviados do rei da Babilônia, MerodaqueBaladã (bab. Marduque-apla-iddina). Por isso, a condenação de Deus assombraria Judá por mais um século: “Certamente virão dias em que tudo o que houver em tua casa, e tudo o que entesouraram os teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia. Não ficará coisa alguma, diz o Senhor” (Is 39:6). Essas palavras estabeleceram o pano de fundo para a interpretação dos oráculos de Isaías sobre o livramento da Babilônia (Is 40:48).

A mensagem final

A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:


1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11:9).


2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is 13:1-27:13).


3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is 25:1-27:13). Ambos os temas (juízo e salvação) encontram um desenvolvimento adicional em Isaías 28:1-35:10 e foram ilustrados na vida de Ezequias (Is 36:39). O significado da nova ordem de salvação recebeu uma elaboração profética em Isaías 40:55. Esta seção começa com a nota de conforto (Is 40:1) e termina com um convite para experimentar livremente a salvação de Deus, comparada com o pão e o vinho (Is 55:1-3). Dentro desses capítulos o profeta elaborou o tema do servo, que inclui o bem conhecido Servo Sofredor (Is 52:13-53:12), o que sofre em favor de outros, embora Ele próprio seja inocente. A combinação desse tema com a profecia messiânica de Isaías 11 nos dão a base do ensino apostólico de que o Messias, descendente de Davi, primeiramente sofreria para depois assentar-se na glória.

Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is 56:66). O profeta enfatizou cuidadosamente a salvação do Senhor, a fim de equilibrar a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Por um lado, dosou as promessas de Deus com um modo de vida comprometido com a responsabilidade social (Is 56:9-58:14). Também equilibrou a realidade da demora com a perspectiva do poder de Deus e do futuro glorioso preparado para o remanescente (Is 59:1-62:12). Isaías afirmou o juízo universal do Senhor (Is 63:66), enquanto abria a porta para os judeus e gentios participarem da nova obra de Deus: a criação de um novo céu e uma nova terra (Is 65:13-25). A mensagem profética antecipa o futuro, a fim de revelar o plano de Deus no ministério do Senhor Jesus e na mensagem dos apóstolos. W.A.VG.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Isaías [Salvação de Javé] - NOBRE 1, e profeta de Judá nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). Sua chamada se deu em 740 a.C. (cap. 6), e o seu ministério se estendeu por 47 anos (V. ISAÍAS, LIVRO DE).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Israel

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Israelitas

Dicionário Bíblico
São os descendentes de Jacóou israel. No N.T. o nome nacional, vulgar, é o de judeu. israelita é já um termo de especial dignidade, ‘um membro da teocracia e herdeiro das promessas’ (Jo 1:47Rm 9:4 – 11.1 – 2 Co 11.22).(*veja Hebreus, Judeus.)
Fonte: Dicionário Adventista

Jaco

Dicionário Comum
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Fonte: Priberam

Jacó

Quem é quem na Bíblia?

Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

A história dentro da história (Gn 29:31)

Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

J.A.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jacó [Enganador] -

1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

2) Nome do pov
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).
Fonte: Dicionário Adventista

Judeus

Dicionário Bíblico
A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

Autor: César Vidal Manzanares

Justiça

Dicionário Bíblico
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

Autor: César Vidal Manzanares

Lei

Dicionário Bíblico
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lei Ver Torá.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Lugar

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Maior

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Fonte: Priberam

Mal

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Mar

Dicionário Comum
substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

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O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).
Autor: César Vidal Manzanares

Massa

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualquer porção de conteúdo pastoso ou sólido: massa de barro.
Concentração do que forma um conjunto homogêneo: massa capilar.
Figurado Multidão ou povo; aglomerado de pessoas: a massa protestou contra o preço das passagens; a massa está revoltada com o governo.
Culinária. Pasta maleável e crua que, feita à base de farinha e outros ingredientes, é usada na confecção dos mais variados pratos: massa de bolo.
Culinária. Macarrão; alimento feito com macarrão: a lasanha é uma massa.
[Física] Quantidade da matéria de um corpo, mensurada em gramas; representada pelo símbolo: "m".
Construção. Material composto por cimento, areia e água que, quando fresco, é usado para aderir o revestimento em construções.
[Gíria] Dinheiro; nome comum de dinheiro, riqueza: esse fulano tem massa!
[Gíria] Excessivamente bom: este filme é muito massa.
Etimologia (origem da palavra massa). Do grego maza; pelo latim massa.
Fonte: Priberam

Massá

Dicionário Bíblico
fardo, tentação, prova
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Massá [Provocação] -

1) Local em REFIDIM e próximo do monte Sinai, onde Deus deu água a Israel (Ex 17:1-7).

2) Cidade do rei LEMUEL (Pv 31:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

. Neto de Abraão, filho de Ismael; foi um líder tribal (Gn 25:14-1Cr 1:30).

Autor: Paul Gardner

Menor

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino Pessoa que ainda não atingiu a maioridade.
adjetivo De tamanho reduzido, em comparação com outra coisa ou pessoa: sala menor; criança menor; menor carro do mundo.
Menos importante: recebeu um papel menor no espetáculo.
Em quantidade, valor, idade reduzidas: compra menor; filho menor.
Hierarquicamente inferior: funcionário menor.
substantivo masculino plural Situações ou coisas pequenas; pormenores, minudências.
Aqueles que compartilham os mesmos antepassados: os menores da família.
expressão Em trajes menores. Que só está com roupas de baixo.
Etimologia (origem da palavra menor). Do latim minor.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Misericórdia

Dicionário Bíblico
Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
Fonte: Priberam

Moisés

Dicionário Comum
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Mostrar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.
Fonte: Priberam

Nascido

Dicionário Comum
adjetivo Que nasceu; dado à luz.
Etimologia (origem da palavra nascido). Particípio de nascer.
substantivo masculino [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Variação de nascida. Bem nascido: de família honrada, ilustre, nobre; nascido para bem. Não ter nascido hoje: ser esperto, não se deixar enganar.
Fonte: Priberam

Nome

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Número

Dicionário Comum
substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.
Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
Valor preciso ou quantidade delimitada.
Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142

[...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

N O
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

O

Dicionário Comum
substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
Fonte: Priberam

Obras

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Oleiro

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oleiro Aquele que faz objetos de barro (Is 29:16; Rm 9:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Fabricante de objetos de barro (louças, telhas, tijolos etc.); aquele que trabalha em olaria.
Fonte: Priberam

Oseias

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Oséias

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oséias [Salvação] -

1) Décimo nono e último rei de Israel. Reinou 9 anos (732-723 a.C.). Foi dominado por SALMANESER V, da Assíria, que tomou Samaria em 721 a.C. (2Rs 17:1-6). 2)Profeta que anunciou a mensagem de Deus ao povo de Israel, o Reino do Norte, no tempo de JEROBOÃO II (Os 1:1). Isso foi depois de AMÓS e antes da tomada de Samaria pelos assírios em 721 a.C. V. OSÉIAS, LIVRO DE.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “ajuda” ou “salvação”).


1. Provavelmente o nome trata-se de um hipocorístico para Yehoshua (Josué), que significa “Yahweh é salvação”. Oséias, o profeta, é a única pessoa no Antigo Testamento com esse nome em particular, embora muitos outros personagens tenham nomes com o termo “ysh” (salvação).

Pouquíssimo se sabe sobre os ancestrais do profeta, a não ser que era filho de Beeri (Os 1:1). Profetizou nos dias de Uzias (790 a 739 a.C.), Jotão (750 a 731),

Acaz (735 a
715) e Ezequias (729 a 686), todos reis de Judá, e no reinado de Jeroboão II, rei de Israel (793 a 753). Seu ministério público, assim, cobriu o espaço no mínimo de 755 a 715 a.C. Isso torna Oséias contemporâneo de Isaías (739 a
680) e possivelmente também de Amós (765 a
755) e Miquéias (735 a 700). Como Amós, Oséias dirigiu sua mensagem primeiramente ao reino do Norte, Israel; provavelmente, a maior parte de seu trabalho terminou antes de 722 a.C., o ano da queda de Samaria diante dos assírios.

Talvez Oséias fosse cidadão de Israel e não de Judá, devido ao profundo sentimento e conhecimento concernente ao reino do Norte. Sua mensagem é repleta de referências a lugares e eventos que somente alguém que pertencesse a Israel conheceria (cf. Os 6:8), ou daria atenção a eles (7:1; 8:5-6; 9:15; 10:5; 12:5-12; 14:1).

Dirigiu-se quase exclusivamente a Israel (2:1,2; 4:1-15; 5:1-8; 6:1-4;9:1-7; 10:9-12; 11:8; 12:9; 13 4:9-13; 14:1-8) e demonstrou relativamente pouca preocupação para com o reino do Sul (6:4,11). A referência aos quatro reis de Judá, seus contemporâneos, foi somente para demonstrar sua convicção na legitimidade da dinastia davídica e confirmar sua sucessão contínua. Como um verdadeiro profeta, mesmo do reino do Norte, tal posição não deveria ser surpresa.

Uma característica quase única de Oséias é o uso que faz do drama para transmitir sua mensagem profética. Seu sofrimento, porém, não se tratava de mera encenação, pois envolvia seu casamento e sua vida familiar nos mais íntimos e elevados termos emocionais. Uma das metáforas mais comuns para descrever o relacionamento de aliança de Yahweh com Israel é o casamento. De fato, quando Deus escolheu os israelitas como parceiros da aliança, celebrou com eles um “casamento” (cf. Ez 16:6-14) e, quando Israel provou ser desobediente, a Bíblia diz que agiu como prostituta e cometeu adultério (Ez 23:11-37,45; cf. Jr 3:9).

O tema central da mensagem de Oséias é a infidelidade de Israel à aliança, descrita como adultério (Os 4:10; Os 9:1). A reação humana normal a tal infidelidade por parte de uma esposa é o divórcio, uma medida sancionada pela própria Lei, por ser uma transgressão tão séria (Dt 24:1-4; cf. Mt 19:7-9). O próprio Yahweh ameaçou separar-se do Israel infiel e tomar um novo povo, uma nova noiva, como sua “esposa” (Ex 32:7-14; Dt 9:14-25-29; Os 9:14-17). Entretanto, sua promessa aos patriarcas de fazer uma aliança perpétua com eles e com seus descendentes tornou tal atitude impossível e, assim, o Senhor graciosamente perdoaria a nação perversa e com paciência a restauraria para si (Os 11:8-11). O que a restauração falhou em realizar na história foi prometido para uma época escatológica, quando Israel seria o povo de Deus, redimido e restaurado (Rm 11. 25-32).

Para que a mensagem de Oséias sobre o adultério de Israel e a graça restauradora de Deus tivesse o máximo de impacto, o profeta recebeu ordem do Senhor para casar-se com “uma mulher de prostituições” e ter “filhos de prostituição” (Os 1:2). A questão moral de Deus ter pedido ao profeta para envolver-se num relacionamento tão maculado leva muitos teólogos a interpretar a ordem (e todo o relato do casamento e do nascimento dos filhos em Os 1:3) como uma alegoria ou parábola. Não existe, porém, nenhuma pista literária ou contextual para apoiar tal decisão. Uma leitura objetiva e minuciosa da história não deixa dúvidas de que Oséias realmente casou-se com tal mulher e teve as crianças mencionadas.

O dilema moral, entretanto, permanece, pois suscita a hipótese de que Gômer, a esposa de Oséias, somente revelou sua infidelidade depois do casamento. O profeta então escreve de forma proléptica, depois do evento, mas como se ainda não tivesse acontecido. Ela era adúltera no sentido de que era isso o que aconteceria mais tarde. Segue-se então que “os filhos de prostituição” são assim porque foram fruto de um adultério. O que deve ser destacado, porém, são os nomes dos filhos, cada um deles com um significado profético e teológico. O primeiro, um menino, recebeu o nome de Jezreel (“Deus planta”), chamado dessa maneira porque o juízo de Deus sobre a dinastia de Jeú, pelo massacre em Jezreel (2Rs 10:1-14), estava prestes a acontecer (Os 1:4-5) e realmente se cumpriu com a morte do rei Zacarias, em 753/52 a.C. (2Rs 15:8-12). Jezreel também fala da colheita abundante que Deus traria no final dos tempos (Os 2:21-23). O nome da filha foi LoRuama (“não amada”), pois o Senhor não amaria mais 1srael (isto é, não demonstraria mais o favor da aliança, Os 1:6). O segundo filho foi Lo-Ami (“não meu povo”), pois os pecados de Israel o tinham removido desse relacionamento.

Depois de casar-se com Gômer e ter filhos com ela, Oséias testemunhou sua infidelidade, quando ela saiu para envolver-se com os amantes (Os 3:1). Deus então desafiou o profeta a fazer algo ainda mais difícil: trazê-la de volta para si, redimir e perdoá-la (Os 3:1-3). O profeta assim fez e, ao realizar isso, deu um exemplo do amor e da graça do Senhor, que foram tão efetivos em favor de Israel que Lo-Ruama (“não amada”) tornou-se Ruama (“amada”) e Lo-Ami (“não meu povo”) tornou-se Ami (“meu povo”) (Os 2:1).

A mensagem da graça redentora está no coração do livro de Oséias (Os 4:14). O Novo Testamento também destaca esse tema e cita os textos que esclarecem o significado do Evangelho. Tanto Paulo como Pedro falam dos gentios como o “não povo” que se torna o povo de Deus e encontra a misericórdia salvadora (1Pe 2:10; Rm 9:25-26; cf. Os 1:6-9; Os 2:1-23).

Mateus estabeleceu um elo entre a visita do menino Jesus ao Egito e o Êxodo de Israel, um ato que demonstrou o amor de Deus (Mt 2:15; cf. Os 11:1). Finalmente, Paulo comparou a ressurreição dos santos com a renovação do Israel do Antigo Testamento, uma restauração da morte para a vida (1Co 15:55; cf. Os 13:14). Desta maneira, Oséias fez sua parte e a realizou muito bem, pois, por palavras e obras, demonstrou a mensagem da graça divina que transforma as vidas. E.M.


2. Filho de Num, foi chamado de Josué por Moisés, ao ser enviado para espiar a terra de Canaã como representante da tribo de Efraim (Nm 13:8-16; Dt 32:44). Veja Josué.


3. Filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, assassinou-o e tornou-se rei de Israel (2Rs 15:30-2Rs 17:1). Peca declarou guerra contra a Assíria e em conseqüência perdeu parte do território de Israel para o rei Tiglate-Pileser. Provavelmente foi devido ao declínio do poder da nação sob sua liderança que a rebelião aconteceu, mas é provável que Oséias tenha obtido o apoio dos assírios. Ele reinou em Samaria por nove anos, e chegou ao trono em 732 a.C. (2Rs 17:1). Praticamente a única parte do reino do Norte, Israel, que não fora conquistada naquele momento era a própria capital Samaria e parte de Efraim; porém, mesmo assim, Oséias não era mais do que um vassalo do rei assírio. Tinha de pagar pesadas taxas ao sucessor de Tiglate-Pileser, Salmaneser, que subira ao trono da Assíria em 727 a.C. (2Rs 17:3).

Oséias declarou a independência do país, deixou de pagar as taxas e pediu ajuda ao Egito. Quando Salmaneser soube, invadiu a terra novamente e sitiou Samaria por três anos. Oséias foi capturado e, finalmente, em 722 a.C., a cidade caiu e os israelitas foram deportados para a Assíria (2Rs 17:4).

O escritor de II Reis deixa bem claro que a destruição final do reino do Norte foi decorrente do juízo de Deus sobre a nação, por causa da idolatria e do pecado (2Rs 17:7-23; 2Rs 18:10). Muitos profetas predisseram a queda da nação, se continuassem a adorar deuses pagãos (2Rs 17:13; veja Os 7:11-16), mas o povo não se arrependeu e o juízo de Deus finalmente veio. Tinham quebrado a aliança (2Rs 17:15-2Rs 18:
12) e, assim, as maldições do pacto caíram sobre eles, exatamente da maneira que o Senhor prometera que aconteceria.


4. Durante o reinado de Davi, Oséias, filho de Azazias, era um oficial na tribo de Efraim (1Cr 27:20).


5. Líder dos judeus e um dos que, no tempo de Neemias, assinaram um pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:23). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Salvação. 1. Profeta de israel e primeiro na ordem dos chamados Profetas Menores. Sobre a vida do profeta somente se sabe o que ele nos diz: Era filho de Beeri (1.1), e segundo uma tradição cristã, pertencia à tribo de issacar. o seu livro nos sugere, em muitas particularidades referidas, que ele era natural do reino do Norte. A narrativa pessoal, que se lê nos caps. 1 a 3, deve sem dúvida ser interpretada como realidade e não somente como simbólica. Segundo essa narração, casou oséias, tomando por mulher a Gômer, filha de Diblaim, de que teve três filhos, aos quais deu os nomes de Jezreel, Desfavorecida e Não-Meu-Povo. Gômer tornou-se adúltera, e abandonou-o (2,5). Apesar de tudo isto, ela era amada pelo profeta que a resgatou da escravidão (3.1,2), dando-lhe novamente lugar em sua casa, não sendo, contudo, considerada como esposa (3.3). Quanto à interpretação simbólica da narrativa, *veja oséias (o Livro de). A vida ministerial do profeta passou-se nos reinos de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá e de Jeroboão ii, o filho de Joás rei de israel (1.1). Por conseqüência, foi contemporâneo de isaías, vivendo num período de grande ansiedade nacional. A sua própria posição parece ter sido de isolamento religioso, mas de íntima comunhão com Deus. 2. o nome primeiro de Josué (Nm 13:16Dt 32:44). 3. Efraimita, filho de Azazias, e governador do seu povo, no reinado de Davi (1 Cr 27.20). 4. Um dos principais do povo, que com Neemias selaram o pacto (Ne 10:23). 5 o último rei de israel (734 a 722 A.C.). Ele tinha alcançado o trono por meio de uma conspiração, em que foi morto o seu antecessor. Era um rei patriota, que tinha procurado o bem-estar do seu povo, trabalhando para libertá-lo do jugo da Assíria – mas praticou o grande e fatal erro de efetuar uma aliança com um povo pagão. Peca procurara a aliança de Rezim, rei da Síria, contra Acaz, e primeiramente com certa vantagem. Acaz, porém, imitando a política do seu rival, pediu auxílio ao rei da Assíria. Veio este, derrotou os israelitas, e levou para a Média as duas e meia tribos que estavam além do Jordão, fazendo tributário o resto do povo. Foi este o primeiro cativeiro de israel. Dez anos mais tarde, apelou oséias para Sô, rei do Egito, para este o ajudar a sacudir o peso do tributo. infelizmente Ezequias fez também parte desta confederação. Esta revolta foi causa de uma nova invasão do exército dos assírios e desta feita foram subjugados inteiramente os israelitas, que, levados em segundo cativeiro para Assíria, deixaram despovoado o país. Quanto a oséias, sendo preso e tratado como vassalo rebelde, foi encerrado na prisão e privado da vista. Embora fosse um rei valente e bom, veio tarde demais para salvar o seu povo que, pela idolatria, embriaguez, cobiça e assassinatos, tinha feito uma chaga, e chaga incurável, no seu organismo (Mq 1:9 – 2 Rs 15.20 – 17.1,3,4,6 – 18.1, 9,10).
Fonte: Dicionário Adventista

Paciência

Dicionário Bíblico
Do Latin patientia
Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
[Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] paciência é esperança operosa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] a paciência também é uma caridade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

Autor: César Vidal Manzanares

Pai

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Palavra

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Etimológico
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Parte

Dicionário Comum
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Fonte: Priberam

País

Dicionário Comum
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Fonte: Priberam

Pedra

Dicionário Comum
substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Quadro escolar; lousa.
expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara. Pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

Autor: César Vidal Manzanares

Perdição

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Perdição
1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Poder

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Porquanto

Dicionário Comum
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Fonte: Priberam

Porventura

Dicionário Comum
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Fonte: Priberam

Povo

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Fonte: Priberam

Promessa

Dicionário Comum
substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.
Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Promessa
1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne 5:13), RA;
v. VOTO).

2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn 3:15); 12.2,7; (At 13:22-23); (Ef 3:6) e de bênçãos incontáveis (Rm 9:4); (2Co 1:18-20); (2Pe 1:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Propósito

Dicionário Comum
propósito s. .M 1. Algo que se pretende fazer ou conseguir; intento, projeto, tenção. 2. Bom senso, juízo, prudência, tino. A p.: a este respeito; oportunamente. De p.: por querer, de caso pensado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Grande vontade de realizar ou de alcançar alguma coisa; desígnio: ser feliz é o meu propósito de vida.
O que se quer alcançar; aquilo que se busca atingir; objetivo: ele tinha péssimos propósitos, por isso, foi à falência.
O que se quer fazer; aquilo que se tem intenção de realizar; resolução.
Expressão de prudência: é preciso ter bons propósitos na vida!
expressão A propósito. Convenientemente; a tempo: o dinheiro chegou a propósito.
A propósito de. Pelo fato de; por motivo de: falou-se nisso a propósito de você ter pedido demissão.
De propósito. Deliberadamente: ofendeu-me de propósito.
Fora de propósito. Fora da ocasião própria; inoportunamente.
Etimologia (origem da palavra propósito). Do latim propositum.
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Que

Dicionário Comum
pronome Pronome usado para se referir ao que foi dito anteriormente.
Substituí um substantivo ou o que possui função de substantivo.
Funciona como sujeito: seu aspecto demonstrava medo, o que deixava claro a sua responsabilidade.
Funciona como predicativo do sujeito: ele sabe o falso que é.
Funciona como objeto direto: o livro que escreveu para as crianças era lindo.
Funciona como objeto indireto: os cantores de que lhe contei já saíram do palco.
Pode ser usado em frases interrogativas (diretas e indiretas): que indica este símbolo? Queria saber o que indicava aquele símbolo.
Pode ser substituído por o qual ou a qual : o hotel, que consideram o melhor, é um paraíso.
Pode ser usado em frases exclamativas: Que beleza!
[Informal] Pode ser utilizado de maneira repetida (que, que): o que (é) que você negocia?
advérbio Intensifica o sentido de; quão: que bonita!
conjunção Indica causa, motivo, razão; porque: não fale tão alto, que me faz mal.
preposição Com exceção de; exceto: sem outro filho que o mais novo.
Etimologia (origem da palavra que). Do latim quid.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
pronome Pronome usado para se referir ao que foi dito anteriormente.
Substituí um substantivo ou o que possui função de substantivo.
Funciona como sujeito: seu aspecto demonstrava medo, o que deixava claro a sua responsabilidade.
Funciona como predicativo do sujeito: ele sabe o falso que é.
Funciona como objeto direto: o livro que escreveu para as crianças era lindo.
Funciona como objeto indireto: os cantores de que lhe contei já saíram do palco.
Pode ser usado em frases interrogativas (diretas e indiretas): que indica este símbolo? Queria saber o que indicava aquele símbolo.
Pode ser substituído por o qual ou a qual : o hotel, que consideram o melhor, é um paraíso.
Pode ser usado em frases exclamativas: Que beleza!
[Informal] Pode ser utilizado de maneira repetida (que, que): o que (é) que você negocia?
advérbio Intensifica o sentido de; quão: que bonita!
conjunção Indica causa, motivo, razão; porque: não fale tão alto, que me faz mal.
preposição Com exceção de; exceto: sem outro filho que o mais novo.
Etimologia (origem da palavra que). Do latim quid.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
que adv. Quanto, quão grande.
Fonte: Priberam

Queixa

Dicionário Comum
substantivo feminino Lamentação; expressão de dor, de sofrimento; ação de se lamentar: Deus ouviu minhas queixas.
Ofensa; sentimento de dor, de mágoa que se guarda após uma injúria: tinha queixas do meu chefe.
Desprazer; ausência de alegria, de satisfação: seu ato foi motivo de queixa.
Censura; crítica ou repreenda severa.
Comunicação a alguém hierarquicamente superior sobre algo que é tido incorreto ou injusto: fez queixa ao chefe.
[Jurídico] Queixa-crime; modo através do qual uma ação é iniciada, sendo feito pela parte interessada ou pelo seu representante legal.
Etimologia (origem da palavra queixa). Forma regressiva de queixar.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A queixa, a lamentação, a autopiedade são lixo mental que deve ser atirado fora, antes que intoxique aquele que o conserva como resíduo danoso. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A queixa é o desafogo dos fracos e dos pusilânimes.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 11

Não te lamentes na luta. / Trabalha contra a preguiça. / A queixa de todo instante / É plantação de injustiça.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

A queixa de todo instante / É lagarto triste e feio / Que afasta de nossa luta / A bênção do amparo alheio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 26

A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 118

Fonte: febnet.org.br

Quê

Dicionário Comum
quê adv. Quanto, quão grande.
Fonte: Priberam

Rebeca

Quem é quem na Bíblia?

Sua determinação foi demonstrada na pronta decisão de separarse de sua família para casar-se com Isaque (Gn 24:57) e em sua espiritualidade pessoal (Gn 25:22). Essa autoconfiança tornou-a a esposa perfeita para o tímido Isaque e ambos experimentaram uma verdadeira alegria conjugal (Gn 24:67; Gn 26:7-8). A fraqueza de Rebeca, entretanto, era o outro extremo de sua força: sua determinação foi usada de maneira errada (Gn 27:5-16), a espiritualidade foi sufocada pela falta de paciência para esperar o cumprimento das promessas de Deus (25:
23) e a esposa digna degenerouse em uma mulher dominadora. E que preço Rebeca pagou! — uma maldição (27:13), ou seja, nunca mais viu seu querido filho Jacó! Apropriadamente essa mulher confiável e atraente descansou ao lado de Isaque em Macpela (49:31). J.A.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Filha de Betuel, que foi encontrada pelo servo de Abraão na cidade de Naor, em Padã-Arã, e trazida para a Palestina a fim de ser a mulher de isaque (Gn lm 24). Depois de, pelo espaço de dezenove anos, viver estéril, veio finalmente a ser mãe de Esaú e Jacó (Gn 25:20-26). Rebeca favorecia o seu filho mais novo, e induziu-o a enganar o pai (Gn
27) – e, quando ela recebeu as conseqüências da cólera de Esaú, persuadiu isaque a que mandasse Jacó para Padã-Arã, onde estava a sua família. Rebeca já não é mencionada quando Jacó voltou para seu pai, e por isso se supõe que ela tivesse morrido durante a estada de seu filho em Padã-Arã. Paulo refere-se a Rebeca como tendo sido ela conhecedora dos desígnios de Deus, a respeito dos seus filhos, antes de eles terem nascido (Rm 9:10).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rebeca [Laço de Corda ? Bezerra Amarrada ?]

Irmã de Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó (Gn 24—27; 49.31).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
rebeca | s. f.

re·be·ca |é| |é|
nome feminino

O mesmo que rabeca.

Fonte: Priberam

Remanescente

Dicionário da Bíblia de Almeida
Remanescente SOBREVIVENTE (Rm 9:27);
v. RESTANTE e RESTO).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
O que resta; restante.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra remanescente vem do verbo em latim remanere, que significa ficar para trás ou sobrar. Remanere é a junção de:
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
adjetivo Aquilo que remanesce, que sobra ou resta: água remanescente da enchente.
substantivo masculino Resto, sobra, sobejo; o que fica do todo após a retirada de uma parte: depois de beber o refrigerante ainda tinha gelo remanescente em seu copo.
Pessoa que permanece depois do fim de algo, que sobrevive: era a última remanescente a falar aquele raro idioma.
Etimologia (origem da palavra remanescente). Do latim remanesce + nte.
Fonte: Priberam

Rocha

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rocha
1) Grande pedra (Ex 17:6); (Mt 27:60)

2) Figuradamente, Deus (Is 44:8). 3 Rocha de escândalo:
v. ESCÂNDALO (1Pe 2:8), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Geologia Massa mineral que apresenta a mesma estrutura, a mesma composição e a mesma origem: o basalto é uma rocha.
Pedra, rochedo, penha, penhasco: escalar uma rocha.
Roca, penedia, penedo, penhasco, rochedo saliente no mar; grande massa de terra extremamente dura banhada pelo mar, pelas águas: as ondas chocavam-se contra as rochas.
Ganga pedregosa das pedras preciosas: a rocha do topázio.
Figurado Coisa insensível, inabalável.
Coração de rocha, coração duro, insensível, coração de pedra.
Fonte: Priberam

Salvo

Dicionário Comum
salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
[Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.
Fonte: Priberam

Santo

Dicionário da FEB
[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
Fonte: Priberam

Sara

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de sarar
2ª pess. sing. imp. de sarar

sa·rar -
verbo transitivo

1. Dar saúde a (quem está doente).

2. Curar.

verbo intransitivo

3. Curar-se.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Princesa. A mulher de Abraão (Gn 11:29), e, segundo o Gn 20:12, era também sua meia irmã. A respeito da sua vida, *veja Abraão. Ela morreu na idade de cento e vinte e sete anos, sendo sepultada na caverna de Macpela (Gn 11:29-23.20). É ela (Gl 4:22-31) o tipo da ‘Jerusalém lá de cima’. As suas excelências são recordadas em Hb 11:11 – 1 Pe 3.6.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sara [Princesa] - A esposa de Abraão e mãe de Isaque. Até os 90 anos foi chamada de Sarai (Briguenta?). V. (Gn 11:29-31); 12; 16-23; (He 11:11); (1Pe 3:6:)
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sarã

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de sarar
2ª pess. sing. imp. de sarar

sa·rar -
verbo transitivo

1. Dar saúde a (quem está doente).

2. Curar.

verbo intransitivo

3. Curar-se.

Fonte: Priberam

Segundo

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Separado

Dicionário Comum
adjetivo Que se separou; desligado, isolado.
Diz-se dos cônjuges cujo matrimônio foi dissolvido.
locução adverbial Em separado, separadamente, à parte: voto em separado.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
separado adj. Afastado, desligado, isolado.
Fonte: Priberam

Ser

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Será

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Serão

Dicionário Comum
serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
Fonte: Priberam

Sim

Dicionário Comum
advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
Fonte: Dicionário Adventista

Sião

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
v. CIDADE DE DAVI 1).

2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

4) O céu (He 12:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Sodoma

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Uma das principais cidades da planície, que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn
14) – e foi residência de Ló (Gn 13:12-13). Pelos seus crimes de soberba, intemperança, ociosidade, e luxúria (Ez 16:49-50 – 2 Pe 2.6 a 9 – Jd
7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sodoma [Lugar de Cal] - Uma das cinco cidades do vale de SIDIM, destruída por causa de sua pecaminosidade (Gn 13:10); 14; 18.16—19.29; (Jd 7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sois

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Somente

Dicionário Comum
advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
somente adv. Unicamente, apenas, só.
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei do Egito (2Rs 17:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Tempo

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Tera

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
tera | s. m.
tera- | elem. de comp.
Será que queria dizer terá?

te·ra |é| |é|
(redução de terabyte)
nome masculino

[Informática] O mesmo que terabyte.


tera-
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
elemento de composição

Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).


Fonte: Priberam

Terra

Dicionário da FEB
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Terá

Quem é quem na Bíblia?

Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).
Fonte: Dicionário Adventista

Testemunho

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tristeza

Dicionário da FEB
[...] é nuvem nos olhos da saúde [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
tristura. – A terminação eza, num grande número de vocábulos portugueses, exprime a noção abstrata da qualidade. Assim, por exemplo, barateza – exprime a qualidade do que é barato; firmeza – a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 477 qualidade do que é firme; careza – do que é caro, etc. A terminação ura, em outro grande número de vocábulos portugueses, exprime o efeito, o resultado de alguma ação, operação, trabalho, etc. Assim, o efeito de escrever é a escritura; – do criar, a criatura; – do queimar, a queimadura; – do misturar, a mistura; – do pintar, a pintura, etc. À vista do que, tristeza exprime a qualidade que faz o homem triste; o afeto, a paixão, ou o estado de alma, a que damos este nome. Tristura parece que se refere mais propriamente aos efeitos desta paixão, e que envolve, com particular energia, os sinais externos, que a acompanham; significando uma tristeza pesada, íntima, profunda, que se manifesta fortemente no semblante, e em todo o hábito da pessoa. (Segundo S. Luiz.) 928 TRIUNFAL,triunfante. – Não é possível confundir estes dois adjetivos. Dizemos que o general, o rei, o herói entrou triunfante na cidade, ou saiu triunfante da luta; e que teve na cidade uma recepção triunfal; ou que fez uma viagem triunfal pelo país, ou uma entrada triunfal na cidade. Em nenhum desses casos poderíamos trocar, ou substituir um por outro os respetivos vocábulos. Não diríamos decerto que o herói entrou ou saiu triunfal; nem que teve uma recepção triunfante. Daí se vê que triunfante se refere propriamente ao triunfo, ao fato de haver triunfado; e que significa – que alcançou a vitória e goza do renome, do brilho que ela dá. E vê-se também que triunfal é o que é relativo ao triunfo, que lhe é próprio, que o indica e celebra; e quer dizer – “do triunfo, ou devido ao triunfador, próprio de quem triunfou”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade ou condição de triste; falta de alegria; melancolia.
Caráter do que incita essa melancolia: a tristeza dos dias frios.
Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento.
Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.
[Veterinária] Afecção febril proveniente da babésia; babesiose.
Etimologia (origem da palavra tristeza). Do latim tristia.ae.
Fonte: Priberam

Tropeço

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tropeço
1) Coisa em que alguém TROPEÇA 1, (Lv 19:14)

2) Coisa que leva alguém a pecar (Is 57:14); (Rm 14:13);
v. ESCÂNDALO).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Vaso

Dicionário Comum
substantivo masculino Recipiente côncavo, para líquidos, sólidos, flores etc.
Navio de grandes proporções, geralmente de guerra.
O mesmo que urinol.
[Anatomia] Canal em que circula o sangue ou a linfa. (Distinguem-se três espécies de vasos: as artérias, os capilares e as veias.).
Botânica Tubo condutor da seiva bruta.
[Física] Vasos comunicantes, conjunto de vasos interligados, nos quais um líquido se eleva à mesma altura, qualquer que seja a forma de cada um deles.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham muitas formas deste objeto. Além do simples vaso de barro ou de metal, havia a panela para cozer carne (Êx 16:3). outras vezes trata-se de uma grande bacia, também empregada para lavar (Sl 60:8). outra palavra traduzida por vaso, era o “cheres”, que se usava para cozer qualquer coisa em fogo lento (Ez 4:9). o “dud” era outro utensílio de cozinha. o “saph” (Êx 12:22) era empregado para encerrar o sangue com que eram aspergidas as ombreiras das portas. o “kiyyor” (Êx 30:18) era uma pia de lavar. Mas tanto o kiyyor como o saph eram termos com que se designavam os vasos usados no ritual religioso. (*veja olaria.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vaso
1) Objeto próprio para conter líquidos (1Sm 10:1; At 1:7).


2) Figuradamente: a) Pessoa física (1Pe 3:7, RC). b) Pessoa que recebe o castigo de Deus (Rm 9:22;
v. NTLH) ou a sua misericórdia (Rm 9:23). c) Pessoa como instrumento de Deus (Rm 9:21; 2Co 4:7).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Vivo

Dicionário Comum
adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.
Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
Brilhante, resplandecente: cor viva.
Animado, expressivo: estilo vivo.
[Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
[Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
locução adverbial À viva força, isoladamente.
Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
Fonte: Priberam

Vontade

Dicionário da FEB
A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

[...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

[...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

[...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

[...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

[...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

[...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

[...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

[...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
Fonte: Priberam

º

Dicionário Comum
ò | contr.
ó | interj.
ó | s. m.
o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
ô | s. m.

ò
(a + o)
contracção
contração

[Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

Confrontar: ó e oh.

ó 1
(latim o)
interjeição

Palavra usada para chamar ou invocar.

Confrontar: oh e ò.

Ver também dúvida linguística: oh/ó.

ó 2
nome masculino

Nome da letra o ou O.

Confrontar: ò.

o |u| |u| 2
(latim ille, illa, illud, aquele)
artigo definido masculino singular

1. Quando junto de um nome que determina.

pronome pessoal

2. Esse homem.

3. Essa coisa.

pronome demonstrativo

4. Aquilo.

Confrontar: ó.

Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

o |ó| |ó| 1
(latim o)
nome masculino

1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

símbolo

5. Símbolo de oeste.

6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

Plural: ós ou oo.

ô
(latim o)
nome masculino

[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

Confrontar: o.
Fonte: Priberam

és

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 9: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A verdade digo eu em o Cristo, não minto (disso testemunhando juntamente comigo a minha consciência, em o Espírito Santo):
Romanos 9: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G225
alḗtheia
ἀλήθεια
verdade
(truth)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G40
hágios
ἅγιος
Abimeleque
(Abimelech)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4828
symmartyréō
συμμαρτυρέω
()
G4893
syneídēsis
συνείδησις
consciência de algo
(conscience)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5574
pseúdomai
ψεύδομαι
mentir, falar falsidades deliberadas
(lying)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλήθεια


(G225)
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ἅγιος


(G40)
hágios (hag'-ee-os)

40 αγιος hagios

de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

  1. algo muito santo; um santo

Sinônimos ver verbete 5878


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


συμμαρτυρέω


(G4828)
symmartyréō (soom-mar-too-reh'-o)

4828 συμμαρτυρεω summartureo

de 4862 e 3140; TDNT - 4:508,564; v

  1. testemunhar juntamente com, confirmar

συνείδησις


(G4893)
syneídēsis (soon-i'-day-sis)

4893 συνειδησις suneidesis

  1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
  2. consciência de algo

    alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

    1. consciência

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ψεύδομαι


(G5574)
pseúdomai (psyoo'-dom-ahee)

5574 ψευδομαι pseudomai

voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 9:594,1339; v

mentir, falar falsidades deliberadas

enganar pela mentira, enganar a


Romanos 9: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Que grande tristeza há para mim e contínua dor no meu coração,
Romanos 9: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3077
lýpē
λύπη
pai de Benaia, um guerreiro de Davi
(of Jehoiada)
Substantivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3601
odýnē
ὀδύνη
()
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G88
adiáleiptos
ἀδιάλειπτος
local indeterminado de um dos acampamentos israelitas no deserto (talvez na fronteira a
(in Oboth)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

λύπη


(G3077)
lýpē (loo'-pay)

3077 λυπη lupe

aparentemente um palavra raiz; TDNT - 4:313,540; n f

  1. tristeza, dor, angústia, aborrecimento, aflicão, pesar
    1. de lamentação de pessoas enlutadas

μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀδύνη


(G3601)
odýnē (od-oo'-nay)

3601 οδυνη odune

de 1416; TDNT - 5:115,673; n f

  1. aflição, dor, tristeza que consume

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

ἀδιάλειπτος


(G88)
adiáleiptos (ad-ee-al'-ipe-tos)

88 αδιαλειπτος adialeiptos

de 1 (como partícula negativa) e um derivado de um composto de 1223 e 3007; adj

  1. ininterrupto, incessante, contínuo

Romanos 9: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque eu podia desejar # eu mesmo ser um colocado- no- alto- para- condenação, para- longe- de o Cristo 1069, em- lugar- dos meus irmãos (que são os meus parentes segundo a carne),
Romanos 9: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2172
eúchomai
εὔχομαι
Um salmo
(a psalm)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G331
anáthema
ἀνάθεμα
fechar, calar, cerrar
(of narrow)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4773
syngenḗs
συγγενής
funda
(in a sling)
Substantivo
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εὔχομαι


(G2172)
eúchomai (yoo'-khom-ahee)

2172 ευχομαι euchomai

voz média de um verbo primário; TDNT - 2:775,279; v

orar a Deus

desejar, orar, pedir por


κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἀνάθεμα


(G331)
anáthema (an-ath'-em-ah)

331 αναθεμα anathema

de 394; TDNT - 1:354,57; n n

  1. algo preparado ou separado para ser guardado ou dedicado
    1. especificamente, uma oferta resultante de um voto, que depois de ser consagrada a um deus era pendurada nas paredes ou colunas do templo, ou colocada em algum outro lugar visível
  2. algo dedicado a Deus sem esperança de receber de volta. Quando referindo-se a um animal, doado para ser sacrificado; Daí, uma pessoa ou algo destinado à destruição
    1. uma maldição, uma praga
    2. um homem amaldiçoado, destinado a mais terrível das tristezas e angústias


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


συγγενής


(G4773)
syngenḗs (soong-ghen-ace')

4773 συγγενης suggenes

de 4862 e 1085; TDNT - 7:736,1097; adj

da mesma família, semelhante a, parente de sangue

num sentido mais amplo, da mesma nação, compatriota


ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 9: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Os quais são israelitas, dos quais são a adoção- como- filhos, e a glória, e as alianças ①, e a doação da Lei, e o culto- a- Deus, e as promessas;
Romanos 9: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1860
epangelía
ἐπαγγελία
promessa
(promise)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2475
Israēlítēs
Ἰσραηλίτης
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2999
latreía
λατρεία
um ribeiro que cruza a cadeia de montanhas de Gileade, e deságua no lado leste do
(of the Jabbok)
Substantivo
G3548
nomothesía
νομοθεσία
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G5206
huiothesía
υἱοθεσία
adoção, adoção como filhos
(of divine adoption as sons)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo


διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐπαγγελία


(G1860)
epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

1860 επαγγελια epaggelia

de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

  1. proclamação, anúncio
  2. promessa
    1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
    2. bem ou bênção prometida

Ἰσραηλίτης


(G2475)
Israēlítēs (is-rah-ale-ee'-tace)

2475 Ισραηλιτης Israelites

de 2474; TDNT - 3:356,372; n m

  1. Israelita, alguém da nação de Israel, um nome honroso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λατρεία


(G2999)
latreía (lat-ri'-ah)

2999 λατρεια latreia

de 3000; TDNT - 4:58,503; n f

  1. serviço retribuído por salário
    1. qualquer serviço ou ministério: o serviço a Deus

      serviço e adoração a Deus de acordo com os requerimentos da lei levítica

      realizar serviços sagrados


νομοθεσία


(G3548)
nomothesía (nom-oth-es-ee'-ah)

3548 νομοθεσια nomothesia

de 3550; TDNT - 4:1089,646; n f

  1. lei sancionada, legislação


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

υἱοθεσία


(G5206)
huiothesía (hwee-oth-es-ee'-ah)

5206 υιοθεσια huiothesia

de um suposto composto de 5207 e um derivado de 5087; TDNT - 8:397,1206; n f

  1. adoção, adoção como filhos
    1. aquele relacionamento que Deus desejava estabelecer entre si mesmo e os israelitas em preferência a todas nações
    2. natureza e condição dos verdadeiros discípulos de Cristo, que ao receber o Espírito de Deus em suas almas, tornam-se filhos de Deus
    3. estado abençoado esperado na vida futura após a volta visível de Cristo do céu


Romanos 9: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Dos quais são os pais (Abraão, Isaque, e Jacó) e proveniente- de- dentro- dos quais (os israelitas) veio o Cristo (segundo a carne), o Qual (o Cristo) está sendo sobre tudo, o Deus bendito 1070 (que está sendo) para todos os séculos. Amém.
Romanos 9: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G165
aiṓn
αἰών
para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
(ages)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2128
eulogētós
εὐλογητός
um filho Jealelel, um descendente de Judá e irmão de Zifa n pr loc
(Ziph)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G281
amḗn
ἀμήν
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

αἰών


(G165)
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


εὐλογητός


(G2128)
eulogētós (yoo-log-ay-tos')

2128 ευλογητος eulogetos

de 2127; TDNT - 2:764,275; adj

  1. abençoado, louvado

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἀμήν


(G281)
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


Romanos 9: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Todavia, não que tenha falhado a Palavra de Deus: porque nem todos os que são provenientes- de- dentro- de Israel são, esses mesmos, o Israel;
Romanos 9: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1601
ekpíptō
ἐκπίπτω
cair fora de, cair de, desmoronar
(fell off)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3634
hoîos
οἷος
completar, aperfeiçoar, fazer completo, tornar completo
(have perfected)
Verbo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐκπίπτω


(G1601)
ekpíptō (ek-pip'-to)

1601 εκπιπτω ekpipto

de 1537 e 4098; TDNT - 6:167,846; v

  1. cair fora de, cair de, desmoronar
  2. metáf.
    1. cair de algo, perdê-lo
    2. perecer, cair
      1. cair de um lugar onde não se pode permanecer
      2. cair de um posição
      3. cair sem forças, cair no chão, estar sem vigor
        1. da promessa divina de salvação

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἷος


(G3634)
hoîos (hoy'-os)

3634 οιος hoios

provavelmente semelhante a 3588, 3739, e 3745; pron

  1. de tal tipo, de tal modo, tal como

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Romanos 9: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

 ① será uma semente chamada para ti (Abraão)". Gn 21:12.">Nem porque são semente de Abraão são todos filhos; mas (está escrito): "Em Isaque ① será uma semente chamada para ti (Abraão)". Gn 21:12.
Romanos 9: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G11
Abraám
Ἀβραάμ
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2464
Isaák
Ἰσαάκ
gálbano
(and galbanum)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4690
spérma
σπέρμα
do qual uma planta germina
(seed)
Substantivo - neutro acusativo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo


Ἀβραάμ


(G11)
Abraám (ab-rah-am')

11 Αβρααμ Abraam

de origem hebraica85 אברהם; TDNT 1:8,2; n pr m

Abraão = “pai de uma multidão”

  1. o filho de Terá e o fundador da nação judaica.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

Ἰσαάκ


(G2464)
Isaák (ee-sah-ak')

2464 Ισαακ Isaak

de origem hebraica 3327 יצחק; TDNT - 3:191,*; n pr m

Isaque = “para rir”

  1. filho de Abraão e Sara

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σπέρμα


(G4690)
spérma (sper'-mah)

4690 σπερμα sperma

de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

  1. do qual uma planta germina
    1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
      1. dos grãos ou sementes semeadas
    2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
  2. sêmem viril
    1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
    2. família, tribo, posteridade
    3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
      1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


Romanos 9: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Isto é: não os filhos da carne 1071, estes são filhos de Deus; mas os filhos da promessa, estes (são os que) são contados como dentro da semente.
Romanos 9: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1860
epangelía
ἐπαγγελία
promessa
(promise)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3049
logízomai
λογίζομαι
um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
(wizards)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4690
spérma
σπέρμα
do qual uma planta germina
(seed)
Substantivo - neutro acusativo singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐπαγγελία


(G1860)
epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

1860 επαγγελια epaggelia

de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

  1. proclamação, anúncio
  2. promessa
    1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
    2. bem ou bênção prometida

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

λογίζομαι


(G3049)
logízomai (log-id'-zom-ahee)

3049 λογιζομαι logizomai

voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

  1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
    1. levar em conta, fazer um cálculo
      1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
      2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
    2. constar entre, considerar
    3. considerar ou contar
  2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
  3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
    1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
    2. supor, julgar, crer
    3. determinar, propor-se, decidir

      Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σπέρμα


(G4690)
spérma (sper'-mah)

4690 σπερμα sperma

de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

  1. do qual uma planta germina
    1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
      1. dos grãos ou sementes semeadas
    2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
  2. sêmem viril
    1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
    2. família, tribo, posteridade
    3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
      1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


Romanos 9: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Gn 18:10">Porque esta é a Palavra da promessa: "Segundo este tempo virei, e haverá para Sara um filho". Gn 18:10
Romanos 9: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1860
epangelía
ἐπαγγελία
promessa
(promise)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4564
Sárrha
Σάῤῥα
()
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐπαγγελία


(G1860)
epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

1860 επαγγελια epaggelia

de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

  1. proclamação, anúncio
  2. promessa
    1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
    2. bem ou bênção prometida

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

Σάῤῥα


(G4564)
Sárrha (sar'-hrah)

4564 σαρρα Sarrha

de origem hebraica 8283 שרה; n pr f

Sara = “princesa”

  1. esposa de Abraão

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


Romanos 9: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E não somente Sara, mas também Rebeca, concepção tendo proveniente- de- dentro- de um varão, a saber, de Isaque, o nosso pai
Romanos 9: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2464
Isaák
Ἰσαάκ
gálbano
(and galbanum)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2845
koítē
κοίτη
lugar para se deitar, descansar, dormir
(bed)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3440
mónon
μόνον
o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
(and Isui)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4479
Rhebékka
Ῥεβέκκα
()


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

Ἰσαάκ


(G2464)
Isaák (ee-sah-ak')

2464 Ισαακ Isaak

de origem hebraica 3327 יצחק; TDNT - 3:191,*; n pr m

Isaque = “para rir”

  1. filho de Abraão e Sara

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κοίτη


(G2845)
koítē (koy'-tay)

2845 κοιτη koite

de 2749; n f

  1. lugar para se deitar, descansar, dormir
    1. cama, leito
  2. leito matrimonial
    1. de adultério
  3. coabitação, seja lícito ou ilícito
    1. relação sexual

μόνον


(G3440)
mónon (mon'-on)

3440 μονον monon

de 3441; adv n

  1. único, sozinho, apenas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

Ῥεβέκκα


(G4479)
Rhebékka (hreb-bek'-kah)

4479 Ρεβεκκα Rhebekka

de origem hebraica 7259 רבקה; n pr f

Rebeca = “quem arma uma armadilha”

  1. esposa de Isaque

Romanos 9: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Porque, não ainda havendo eles (Jacó e Esaú) sido nascidos, nem havendo eles feito coisa alguma boa ou má (a fim de que o propósito de Deus segundo eleição 1072, permaneça firme, não proveniente- de- dentro- das obras, mas proveniente- de- dentro- dAquele que está chamando)),
Romanos 9: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1080
gennáō
γεννάω
(Pael) gastar, consumir
(shall wear out)
Verbo
G1589
eklogḗ
ἐκλογή
roubar, furtar, levar embora
(shall be counted stolen)
Verbo
G18
agathós
ἀγαθός
de boa constituição ou natureza.
(good)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G3380
mḗpō
μήπω
uma variante do nome de Jerubaal (o outro nome de Gideão [3378]) substituindo a
(of Jerubbesheth)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4238
prássō
πράσσω
exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
(collect)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G4286
próthesis
πρόθεσις
ato de deixar aparecer, ato de desnudar
(exposing)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5337
phaûlos
φαῦλος
tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
(Thus has taken away)
Verbo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γεννάω


(G1080)
gennáō (ghen-nah'-o)

1080 γενναω gennao

de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v

  1. de homens que geraram filhos
    1. ser nascido
    2. ser procriado
      1. de mulheres que dão à luz a filhos
  2. metáf.
    1. gerar, fazer nascer, excitar
    2. na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
    3. de Deus ao fazer Cristo seu filho
    4. de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo

ἐκλογή


(G1589)
eklogḗ (ek-log-ay')

1589 εκλογη ekloge

de 1586; TDNT - 4:176,505; n f

  1. o ato de selecionar, escolhar
    1. do ato de livre arbítrio de Deus pela qual, antes da fundação do mundo, decretou suas bênçãos sobre certas pessoas
    2. decreto feito através da escolha pelo qual decidiu abênçoar certas pessoas em Cristo apenas pela graça
  2. coisa ou pessoa escolhida
    1. de pessoas: eleito de Deus

ἀγαθός


(G18)
agathós (ag-ath-os')

18 αγαθος agathos

uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

  1. de boa constituição ou natureza.
  2. útil, saudável
  3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
  4. excelente, distinto
  5. honesto, honrado


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não

μήπω


(G3380)
mḗpō (may'-po)

3380 μεπω mepo

de 3361 e 4452; adv

  1. ainda não


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πράσσω


(G4238)
prássō (pras'-so)

4238 πρασσω prasso

palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

  1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    1. empreender, fazer
  2. executar, realizar
    1. comprometer-se, perpetrar
  3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
    1. cobrar tributos, impostos, débitos
  4. agir

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρόθεσις


(G4286)
próthesis (proth'-es-is)

4286 προθεσις prothesis

de 4388; TDNT - 8:164,1176; n f

  1. apresentação de algo, colocá-lo à vista, o pão sagrado
    1. doze pães de trigo, correspondentes ao número das tribos de Israel. Eram oferecidos a Deus cada sábado e separados em duas fileiras, deixados por sete dias sobre uma mesa colocada no santuário ou na parte frontal do tabernáculo, e mais tarde no templo

      propósito


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φαῦλος


(G5337)
phaûlos (fow'-los)

5337 φαυλος phaulos

aparentemente, palavra primária; adj

fácil, usual, baixo, sem valor, sem importância

eticamente, mau, vil, perverso

Sinônimos ver verbete 5908


Romanos 9: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

já fora ditoG4483 ῥέωG4483 G5681 a elaG846 αὐτόςG846: O mais velhoG3187 μείζωνG3187 será servoG1398 δουλεύωG1398 G5692 do mais moçoG1640 ἐλάσσωνG1640.
Romanos 9: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1398
douleúō
δουλεύω
ser escravo, servir, prestar serviço
(to serve)
Verbo - presente infinitivo ativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1640
elássōn
ἐλάσσων
menor, menos
(inferior)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo - comparativo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2046
eréō
ἐρέω
()
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δουλεύω


(G1398)
douleúō (dool-yoo'-o)

1398 δουλευω douleuo

de 1401; TDNT - 2:261,182; v

  1. ser escravo, servir, prestar serviço
    1. de uma nação em sujeição a outros países
  2. metáf. obedecer, submeter-se a
    1. num bom sentido, ser obediente
    2. num mau sentido, daqueles que tornam-se escravos de um poder maléfico, sujeitar-se a, entregar-se a

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐλάσσων


(G1640)
elássōn (el-as'-sone)

1640 ελασσων elasson ou ελαττων elatton

comparativo do mesmo que 1646; TDNT - 4:648,593; v

  1. menor, menos
    1. em idade (mais jovem)
    2. em posição
    3. em excelência, o pior

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 9: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

 ① 1073". Ml 1:2,3">Como tem sido escrito: "A Jacó amei, e a Esaú odiei ① 1073". Ml 1:2,3
Romanos 9: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2269
Ēsaû
Ἠσαῦ
o filho mais velho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Jacó; vendeu o direito de
(and his fellows)
Substantivo
G2384
Iakṓb
Ἰακώβ
visão
(vision)
Substantivo
G25
agapáō
ἀγαπάω
com respeito às pessoas
(You shall love)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G3404
miséō
μισέω
odiar, detestar, perseguir com ódio
(shall hate)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

Ἠσαῦ


(G2269)
Ēsaû (ay-sow')

2269 Ησαυ Esau

de origem hebraica 6215 עשו; TDNT - 2:953,311; n pr m

Esaú = “peludo”

  1. filho mais velho de Isaque e irmão gêmeo de Jacó

Ἰακώβ


(G2384)
Iakṓb (ee-ak-obe')

2384 Ιακωβ Iakob

de origem hebraica 3290 יעקב; TDNT - *,344; n pr m

Jacó = “que pega no calcanhar ou suplantador”

foi o segundo filho de Isaque

pai de José, marido de Maria


ἀγαπάω


(G25)
agapáō (ag-ap-ah'-o)

25 αγαπαω agapao

Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

  1. com respeito às pessoas
    1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
  2. com respeito às coisas
    1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

Sinônimos ver verbete 5914


καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


μισέω


(G3404)
miséō (mis-eh'-o)

3404 μισεω miseo

da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

odiar, detestar, perseguir com ódio

ser odiado, detestado



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


Romanos 9: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Que diremos, pois? Que há injustiça associada- ao- lado de Deus? Nunca seja assim!
Romanos 9: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G93
adikía
ἀδικία
injustiça, de um juiz
(of unrighteousness)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀδικία


(G93)
adikía (ad-ee-kee'-ah)

93 αδικια adikia

de 94; TDNT 1:153,22; n f

  1. injustiça, de um juiz
  2. injustiça de coração e vida
  3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça

Romanos 9: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ex 33:19">Pois a Moisés diz Ele: "Farei misericórdia a todo- e- qualquer- homem que Eu faça misericórdia, e sentirei compaixão de todo- e- qualquer- homem de quem Eu sinta compaixão". Ex 33:19
Romanos 9: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1653
eleéō
ἐλεέω
ter misericórdia de
(will receive mercy)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3627
oikteírō
οἰκτείρω
artigo, vaso, implemento, utensílio
(jewels)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐλεέω


(G1653)
eleéō (el-eh-eh'-o)

1653 ελεεω eleeo

de 1656; TDNT - 2:477,222; v

  1. ter misericórdia de
  2. ajudar alguém aflito ou que busca auxílio
  3. ajudar o aflito, levar ajuda ao miserável
  4. experimentar misericórdia

Sinônimos ver verbete 5842


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκτείρω


(G3627)
oikteírō (oyk-ti'-ro)

3627 οικτειρω oikteiro também (em tempos determinados) prolongado οικτερεω oiktereo

de oiktos (piedade); TDNT - 5:159,*; v

  1. ter piedade, ter compaixão

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

Romanos 9: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Assim, pois, isto não provém daquele que está querendo, nem daquele que está correndo, mas provém dAquele que está fazendo misericórdia: provém de Deus.
Romanos 9: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1653
eleéō
ἐλεέω
ter misericórdia de
(will receive mercy)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G5143
tréchō
τρέχω
correr
(having run)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G686
ára
ἄρα
guardar, poupar, acumular
(have laid up in store)
Verbo


ἐλεέω


(G1653)
eleéō (el-eh-eh'-o)

1653 ελεεω eleeo

de 1656; TDNT - 2:477,222; v

  1. ter misericórdia de
  2. ajudar alguém aflito ou que busca auxílio
  3. ajudar o aflito, levar ajuda ao miserável
  4. experimentar misericórdia

Sinônimos ver verbete 5842


θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

τρέχω


(G5143)
tréchō (trekh'-o)

5143 τρεχω trecho

aparentemente, verbo primário (propriamente, θρεχω threcho, cf 2359), que usa δρεμω dremo (a raiz de 1408) como substituto de determinados tempos; TDNT - 8:226,1189; v

  1. correr
    1. de pessoas com pressa
    2. daqueles que correm numa pista de corrida
  2. metáf.
    1. de doutrina que se propaga rapidamente
    2. por uma metáfora empregado para corredores numa competição, esforçar-se, tentar duramente
    3. gastar as energias em executar ou realizar algo
    4. a palavra aparece na literatura grega denotando incursão em risco extremo, que requer o uso de todas as habilidades de alguém para alcançar vitória

ἄρα


(G686)
ára (ar'-ah)

686 αρα ara

provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

  1. portanto, assim, então, por isso

Romanos 9: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ex 9:16. ">Porque diz a Escritura 1074 a Faraó: "Para isto mesmo te levantei Eu: para que, em ti, mostrasse Eu o Meu poder, e para que fosse anunciado o Meu nome em toda a terra." Ex 9:16.
Romanos 9: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1124
graphḗ
γραφή
construir
(building)
Verbo
G1229
diangéllō
διαγγέλλω
levar um mensagem através de, anunciar em todo lugar, através de lugares, através
(declare)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
G1411
dýnamis
δύναμις
potência
(power)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1731
endeíknymi
ἐνδείκνυμι
pote, jarro, cesta, chaleira
(kettle)
Substantivo
G1825
exegeírō
ἐξεγείρω
acordar, levantar (do sono)
(I have raised up)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5328
Pharaṓ
Φαραώ
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

γραφή


(G1124)
graphḗ (graf-ay')

1124 γραφη graphe

de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

  1. escritura, coisa escrita
  2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
  3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

διαγγέλλω


(G1229)
diangéllō (de-ang-gel'-lo)

1229 διαγγελλω diaggello de-ang-gel’-lo

de 1223 e raiz de 32; TDNT - 1:67,10; v

  1. levar um mensagem através de, anunciar em todo lugar, através de lugares, através assembléias de homens etc.
  2. divulgar, espalhar, declarar

δύναμις


(G1411)
dýnamis (doo'-nam-is)

1411 δυναμις dunamis

de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

  1. poder, força, habilidade
    1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
    2. poder para realizar milagres
    3. poder moral e excelência de alma
    4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
    5. poder e riquezas que crescem pelos números
    6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

Sinônimos ver verbete 5820


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνδείκνυμι


(G1731)
endeíknymi (en-dike'-noo-mee)

1731 ενδεικνυμι endeiknumi

de 1722 e 1166; v

  1. designar
    1. mostrar, demonstrar, provar, seja por argumentos ou por atos

      manifestar, exibir, publicar


ἐξεγείρω


(G1825)
exegeírō (ex-eg-i'-ro)

1825 εξεγειρω exegeiro

de 1537 e 1453; TDNT - 2:338,195; v

acordar, levantar (do sono)

despertar, instigar, incitar


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Φαραώ


(G5328)
Pharaṓ (far-ah-o')

5328 φαραω Pharao

de origem estrangeira 6547; n m Faraó = “sua nudez”

  1. título comum dos reis nativos do Egito

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 9: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Assim, pois, a quem Ele (Deus) quer, faz misericórdia; e a quem Ele quer, endurece ①.
Romanos 9: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1653
eleéō
ἐλεέω
ter misericórdia de
(will receive mercy)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4645
sklērýnō
σκληρύνω
tornar duro, endurecer
(were hardened)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
G686
ára
ἄρα
guardar, poupar, acumular
(have laid up in store)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐλεέω


(G1653)
eleéō (el-eh-eh'-o)

1653 ελεεω eleeo

de 1656; TDNT - 2:477,222; v

  1. ter misericórdia de
  2. ajudar alguém aflito ou que busca auxílio
  3. ajudar o aflito, levar ajuda ao miserável
  4. experimentar misericórdia

Sinônimos ver verbete 5842


θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

σκληρύνω


(G4645)
sklērýnō (sklay-roo'-no)

4645 σκληρυνω skleruno

de 4642; TDNT - 5:1030,816; v

  1. tornar duro, endurecer
  2. metáf.
    1. tornar obstinado, teimoso
    2. ser endurecido
    3. tornar-se obstinado ou teimoso

ἄρα


(G686)
ára (ar'-ah)

686 αρα ara

provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

  1. portanto, assim, então, por isso

Romanos 9: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Erroneamente,) Dirás tu, pois, a mim: "Por que ainda nos põe Ele culpa? Porquanto, à Sua vontade, quem tem resistido?"
Romanos 9: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1013
boúlēma
βούλημα
()
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G3201
mémphomai
μέμφομαι
prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
(they could)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G436
anthístēmi
ἀνθίστημι
árvore, árvore grande, terebinto
(the oak)
Substantivo
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


βούλημα


(G1013)
boúlēma (boo'-lay-mah)

1013 βουλημα boulema

de 1014; TDNT - 1:636,108; n n

  1. vontade, conselho, propósito

γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

μέμφομαι


(G3201)
mémphomai (mem'-fom-ahee)

3201 μεμφομαι memphomai

voz média de uma palavra aparentemente raiz; TDNT - 4:571,580; v

  1. acusar, repreender


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

ἀνθίστημι


(G436)
anthístēmi (anth-is'-tay-mee)

436 ανθιστημι anthistemi

de 473 e 2476; v

  1. colocar-se contra, opor-se, resistir
  2. colocar-se contra

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 9: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Is 29:16">Em verdade (isto sim), ó homem, quem és tu, que estás replicando a Deus? Porventura dirá a coisa formada Àquele (Deus) a havendo formado: "Por que me fizeste assim?" Is 29:16
Romanos 9: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3304
menoûnge
μενοῦνγε
formoso (reduplicação com força de diminutivo)
([is like] a very fair)
Adjetivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G4110
plásma
πλάσμα
()
G4111
plássō
πλάσσω
filho de Cainã e o 4o. na descendência de Adão na linhagem de Sete
(Mahalalel)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G470
antapokrínomai
ἀνταποκρίνομαι
expressar desaprovação a uma crítica anterior, responder a uma situação que encerra uma
(to reply)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5599
ō
aguaceiro
(that which grows of its own accord)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

μενοῦνγε


(G3304)
menoûnge (men-oon'-geh)

3304 μενουνγε menounge ou μενουν menoun ou μενουν γε menoun ge

de 3203 e 3767 e 1065; partícula

  1. não somente isto, mas também aquilo; ao contrário

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

πλάσμα


(G4110)
plásma (plas'-mah)

4110 πλασμα plasma

de 4111; TDNT - 6:254,862; n n

o que foi moldado ou formado, como de cera

algo formado por um oleiro, vaso de barro


πλάσσω


(G4111)
plássō (plas'-so)

4111 πλασσω plasso

palavra raiz; TDNT - 6:254,862; v

  1. formar, moldar (algo de barro, argila, cera, etc.)
    1. usado por um oleiro

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

ἀνταποκρίνομαι


(G470)
antapokrínomai (an-tap-ok-ree'-nom-ahee)

470 ανταποκρινομαι antapokrinomai

de 473 e 611; TDNT - 3:944,469; v

  1. expressar desaprovação a uma crítica anterior, responder a uma situação que encerra uma contradição implícita, replicar contra

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}


(G5599)
ō (o)

5599 ω o

interjeição primária.; interjeição

  1. a interjeição Oh!

Romanos 9: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ou não tem autoridade o oleiro sobre o barro- pastoso para, proveniente- de- dentro- da mesma massa, fazer, em verdade, um vaso para honra, e um outro para desonra? Jr 18:6
Romanos 9: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2763
kerameús
κεραμεύς
proibir, devotar, destruir totalmente, destruir completamente, dedicar para destruição,
(he shall be utterly destroyed)
Verbo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4081
pēlós
πηλός
barro, usado pelo oleiro
(clay)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4632
skeûos
σκεῦος
vaso
(goods)
Substantivo - neutro acusativo plural
G5092
timḗ
τιμή
lamento, lamentação, cântico de lamentação
(and wailing)
Substantivo
G5445
phýrama
φύραμα
carregar, carregar uma carga, arrastar-se
(to bear)
Verbo
G819
atimía
ἀτιμία
culpabilidade, culpa, ofensa, pecado, erro
(according to the sin)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

κεραμεύς


(G2763)
kerameús (ker-am-yooce')

2763 κεραμευς kerameus

de 2766; n m

  1. oleiro

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πηλός


(G4081)
pēlós (pay-los')

4081 πηλος pelos

talvez palavra primária; TDNT - 6:118,838; n m

barro, usado pelo oleiro

lama (barro molhado)


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


σκεῦος


(G4632)
skeûos (skyoo'-os)

4632 σκευος skeuos

de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

  1. vaso
  2. implemento
    1. no plural
      1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
      2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
  3. metáf.
    1. homem de qualidade, instrumento escolhido
    2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

τιμή


(G5092)
timḗ (tee-may')

5092 τιμη time

de 5099; TDNT - 8:169,1181; n f

  1. avaliação pela qual o preço é fixado
    1. do preço em si
    2. do preço pago ou recebido por uma pessoa ou algo comprado ou vendido
  2. honra que pertence ou é mostrada para alguém
    1. da honra que alguém tem pela posição e ofício que se mantém
    2. deferência, reverência

φύραμα


(G5445)
phýrama (foo'-ram-ah)

5445 φυραμα phurama

de uma forma prolongada de phuro (misturar um líquido com um sólido, talvez semelhante a 5453 pela idéia de cresçer em grande quantidade), significando misturar; n n

  1. qualquer substância misturada com água e amassada
  2. massa, massa informe
    1. massa de farinha
    2. argila

ἀτιμία


(G819)
atimía (at-ee-mee'-ah)

819 ατιμια atimia

de 820; n f

  1. desonra, ignomínia, desgraça

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Romanos 9: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E que (direis) se, querendo Deus mostrar Sua ira e dar a conhecer o Seu poder, (mesmo assim) suportou em muita paciência os vasos da ira (aqueles tendo tornado- a- si- mesmos- adequados 1075 para a perdição),
Romanos 9: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1107
gnōrízō
γνωρίζω
lado de fora
(outside)
Advérbio
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1415
dynatós
δυνατός
capaz, forte, poderoso, potente
(possible)
Adjetivo - nominativo neutro no Plural
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1731
endeíknymi
ἐνδείκνυμι
pote, jarro, cesta, chaleira
(kettle)
Substantivo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2675
katartízō
καταρτίζω
restituir, i.e. preparar, examinar, completar
(mending)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G3115
makrothymía
μακροθυμία
paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança
(patience)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3709
orgḗ
ὀργή
palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
(for the sole)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4632
skeûos
σκεῦος
vaso
(goods)
Substantivo - neutro acusativo plural
G5342
phérō
φέρω
carregar
(was brought)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G684
apṓleia
ἀπώλεια
irmão mais velho de Davi
(Ozem)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γνωρίζω


(G1107)
gnōrízō (gno-rid'-zo)

1107 γνωριζω gnorizo

de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v

  1. fazer conhecido
    1. tornar-se conhecido, ser reconhecido
  2. conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
    1. no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δυνατός


(G1415)
dynatós (doo-nat-os')

1415 δυνατος dunatos

de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

  1. capaz, forte, poderoso, potente
    1. poderoso em riqueza e influência
    2. forte na alma
      1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
      2. firme nas virtudes cristãs
  2. ser capaz (de fazer algo)
    1. poderoso, que se sobresai em algo
    2. ter poder para algo

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνδείκνυμι


(G1731)
endeíknymi (en-dike'-noo-mee)

1731 ενδεικνυμι endeiknumi

de 1722 e 1166; v

  1. designar
    1. mostrar, demonstrar, provar, seja por argumentos ou por atos

      manifestar, exibir, publicar


θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταρτίζω


(G2675)
katartízō (kat-ar-tid'-zo)

2675 καταρτιζω katartizo

de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

  1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
      1. completar
    2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
      1. preparar ou ajustar para si mesmo
    3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

μακροθυμία


(G3115)
makrothymía (mak-roth-oo-mee'-ah)

3115 μακροθυμια makrothumia

do mesmo que 3116; TDNT - 4:374,550; n f

paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança

paciência, clemência, longanimidade, lentidão em punir pecados

Sinônimos ver verbete 5861



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀργή


(G3709)
orgḗ (or-gay')

3709 οργη orge

de 3713; TDNT - 5:382,716; n f

raiva, disposição natural, mau humor, caráter

  1. movimento ou agitação da alma, impulso, desejo, qualquer emoção violenta, mas esp.
  2. raiva
  3. raiva, ira, indignação
  4. raiva exibida em punição, por isso usado também para punição
    1. de punições impostas pelos magistrados

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

σκεῦος


(G4632)
skeûos (skyoo'-os)

4632 σκευος skeuos

de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

  1. vaso
  2. implemento
    1. no plural
      1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
      2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
  3. metáf.
    1. homem de qualidade, instrumento escolhido
    2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

φέρω


(G5342)
phérō (fer'-o)

5342 φερω phero

verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

1) carregar

  1. levar alguma carga
    1. levar consigo mesmo
  2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
    1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
    2. de uma rajada de vento, para impelir
    3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
  3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
    1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    ἀπώλεια


    (G684)
    apṓleia (ap-o'-li-a)

    684 απωλεια apoleia

    de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

    1. ato de destruir, destruição total
      1. de navios
    2. deteriorização, ruína, destruição
      1. de dinheiro
      2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 9: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A fim de que também desse Ele a conhecer a riqueza da Sua glória sobre os vasos de misericórdia (aqueles que Ele de- antemão- preparou ① para dentro da glória (eterna))?
    Romanos 9: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1107
    gnōrízō
    γνωρίζω
    lado de fora
    (outside)
    Advérbio
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1656
    éleos
    ἔλεος
    (Pual) ter chovido sobre n m
    (rained on)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4149
    ploûtos
    πλοῦτος
    riquezas, fortuna
    (of riches)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4282
    proetoimázō
    προετοιμάζω
    ()
    G4632
    skeûos
    σκεῦος
    vaso
    (goods)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γνωρίζω


    (G1107)
    gnōrízō (gno-rid'-zo)

    1107 γνωριζω gnorizo

    de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v

    1. fazer conhecido
      1. tornar-se conhecido, ser reconhecido
    2. conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
      1. no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔλεος


    (G1656)
    éleos (el'-eh-os)

    1656 ελεος eleos

    de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

    1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
      1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
      2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
      3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

    Sinônimos ver verbete 5913


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πλοῦτος


    (G4149)
    ploûtos (ploo'-tos)

    4149 πλουτος ploutos

    da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m

    1. riquezas, fortuna
      1. abundância de possessões materiais
      2. abundância, plenitude
      3. bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido

    προετοιμάζω


    (G4282)
    proetoimázō (pro-et-oy-mad'-zo)

    4282 προετοιμαζω proetoimazo

    de 4253 e 2090; TDNT - 2:704,266; v

    1. preparar antes, aprontar-se de antemão

    σκεῦος


    (G4632)
    skeûos (skyoo'-os)

    4632 σκευος skeuos

    de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

    1. vaso
    2. implemento
      1. no plural
        1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
        2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
    3. metáf.
      1. homem de qualidade, instrumento escolhido
      2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 9: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (A quem, também, Ele chamou- convidou ― a nós ― não somente provenientes- de- dentro- dos judeus, mas também provenientes- de- dentro- dos gentios)
    Romanos 9: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Romanos 9: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    era Meu povo, de 'Meu povo'; e, àquela não tendo sido amada (por Mim), chamarei de 'tendo sido amada.' " Os 2:23">Como, também em Oseias, Ele diz: "Chamarei, àquele que não era Meu povo, de 'Meu povo'; e, àquela não tendo sido amada (por Mim), chamarei de 'tendo sido amada.' " Os 2:23
    Romanos 9: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G5617
    Hōsēé
    Ὡσηέ
    uma cidade na Síria conquistada pelo rei da Assíria
    (and from Sepharvaim)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Ὡσηέ


    (G5617)
    Hōsēé (ho-say-eh')

    5617 ωσηε Hosee

    de origem hebraica 1954 הושע; n pr m

    Oséias = “salvação”

    1. o bem conhecido profeta hebreu, filho de Beeri e contemporâneo de Isaías

    Romanos 9: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os 2:23">"E sucederá que, no lugar em que lhes foi dito: 'Não sois, vós, o Meu povo'; ali serão eles chamados de 'filhos de o Deus que está vivendo'." Os 2:23
    Romanos 9: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Romanos 9: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (somente) o remanescente será salvo.">E também Isaías clama a respeito de Israel: "Ainda que seja o número dos filhos de Israel tal como a areia do mar, (somente) o remanescente será salvo.
    Romanos 9: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2268
    Hēsaḯas
    Ἡσαΐας
    o queneu, marido de Jael, que matou Sísera cravando uma estaca na sua testa
    (Heber)
    Substantivo
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2474
    Israḗl
    Ἰσραήλ
    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
    (Israel)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G285
    ámmos
    ἄμμος
    um neto de Eli
    (of Ahitub)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5275
    hypoleípō
    ὑπολείπω
    abandonar
    (remnant)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G706
    arithmós
    ἀριθμός
    um número fixo e definido
    (number)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἡσαΐας


    (G2268)
    Hēsaḯas (hay-sah-ee'-as)

    2268 Ησαιας Hesaias

    de origem hebraica 3470 ישעיהו; n pr m

    Isaías = “socorro de Javé”

    1. famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias

    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    Ἰσραήλ


    (G2474)
    Israḗl (is-rah-ale')

    2474 Ισραηλ Israel

    de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

    Israel = “ele será um príncipe de Deus”

    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

    família ou descendentes de israel, a nação de Israel

    cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


    ἄμμος


    (G285)
    ámmos (am'-mos)

    285 αμμος ammos

    talvez de 260; n f

    1. areia, terra arenosa

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὑπολείπω


    (G5275)
    hypoleípō (hoop-ol-i'-po)

    5275 υπολειπω hupoleipo

    de 5295 e 3007; TDNT - 4:194,*; v

    1. abandonar
    2. ser deixado para trás, ficar para trás
      1. de um sobrevivente

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀριθμός


    (G706)
    arithmós (ar-ith-mos')

    706 αριθμος arithmos

    de 142; TDNT - 1:461,78; n m

    1. um número fixo e definido
    2. um número indefinido, uma multidão

    Romanos 9: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ">Porque a obra ① Ele está completando, e em- curto- tempo- terminando-a em justiça; porque fará o Senhor sobre a terra uma obra ① tendo sido em- curto- tempo- terminada. 1076"
    Romanos 9: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4931
    synteléō
    συντελέω
    guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
    (my charge)
    Substantivo
    G4932
    syntémnō
    συντέμνω
    dobro, cópia, segundo, repetição
    (second)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    συντελέω


    (G4931)
    synteléō (soon-tel-eh'-o)

    4931 συντελεω sunteleo

    de 4862 e 5055; TDNT - 8:62,1161; v

    1. finalizar junto ou ao mesmo tempo
    2. finalizar completamente
      1. concluir, finalizar, completar
    3. realizar, levar à realização
      1. acontecer
    4. efetuar, realizar, (concluir)
    5. finalizar
      1. dar um fim a
      2. levar a um fim
      3. destruir

    συντέμνω


    (G4932)
    syntémnō (soon-tem'-no)

    4932 συντεμνω suntemno

    de 4862 e a raiz de 5114; v

    1. cortar em pedaços
    2. encurtar
    3. metáf.
      1. despachar em seguida, executar ou finalizar rapidamente
      2. apressar-se
      3. palavra curta, i.e., profecia ou decreto expedido

    Romanos 9: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    o Senhor dos Exércitos não nos deixou semente, então como Sodoma fomos tornados, e como Gomorra fomos feitos." Is 1:9">E, como tem dito de antemão Isaías, "se o Senhor dos Exércitos não nos deixou semente, então como Sodoma fomos tornados, e como Gomorra fomos feitos." Is 1:9
    Romanos 9: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1116
    Gómorrha
    Γόμοῤῥα
    lugar alto, colina, elevação, alto (nome técnico para um local cúltica)
    (your high places)
    Substantivo
    G1459
    enkataleípō
    ἐγκαταλείπω
    no meio
    (in the middle)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G2268
    Hēsaḯas
    Ἡσαΐας
    o queneu, marido de Jael, que matou Sísera cravando uma estaca na sua testa
    (Heber)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3666
    homoióō
    ὁμοιόω
    ser feito como
    (be like)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do plural
    G4302
    prolégō
    προλέγω
    lugar ou ato de plantar, plantio, plantação
    (of my planting)
    Substantivo
    G4519
    sabaṓth
    σαβαώθ
    o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
    (Manasseh)
    Substantivo
    G4670
    Sódoma
    Σόδομα
    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre
    (of Sodom)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    Γόμοῤῥα


    (G1116)
    Gómorrha (gom'-or-hrhah)

    1116 γομορρα Gomorrha

    de origem hebraica 6017 עמרה; n pr loc

    Gomorra = “submersão”

    1. cidade na parte leste de Judá, destruída quando o Senhor fez chover fogo e enxofre sobre ela; agora, coberta pelo Mar Morto

    ἐγκαταλείπω


    (G1459)
    enkataleípō (eng-kat-al-i'-po)

    1459 εγκαταλειπω egkataleipo

    de 1722 e 2641; v

    1. abandonar, desertar
      1. deixar em grandes dificuldades, deixar abandonado
      2. totalmente abandonado, completamente desamparado
    2. deixar para trás, desistir de sobreviver, falecer

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    Ἡσαΐας


    (G2268)
    Hēsaḯas (hay-sah-ee'-as)

    2268 Ησαιας Hesaias

    de origem hebraica 3470 ישעיהו; n pr m

    Isaías = “socorro de Javé”

    1. famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ὁμοιόω


    (G3666)
    homoióō (hom-oy-o'-o)

    3666 ομοιοω homoioo

    de 3664; TDNT - 5:188,684; v

    1. ser feito como
    2. assemelhar, comparar
      1. ilustrar por comparação

    προλέγω


    (G4302)
    prolégō (prol-eg'-o)

    4302 προλεγω prolego

    de 4253 e 3004; v

    1. dizer de antemão, predizer

    σαβαώθ


    (G4519)
    sabaṓth (sab-ah-owth')

    4519 σαβαωθ sabaoth

    de origem hebraica 6635 צבאות no plural feminino; n indecl

    1. Senhor de “Sabaote”
      1. Senhor dos exércitos de Israel, já que aqueles que estão sob a liderança e proteção do

        SENHOR mantém sua causa por meio da guerra


    Σόδομα


    (G4670)
    Sódoma (sod'-om-ah)

    4670 σοδομα Sodoma

    plural de origem hebraica 5467 סדום; n pr loc

    Sodoma = “incêndio”

    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre

    metáf. Jerusalém Ap 11:8


    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Romanos 9: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Que, pois, diremos? Que os gentios, aqueles que não estão perseguindo- em- busca- da justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é proveniente- de- dentro- da fé.
    Romanos 9: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1377
    diṓkō
    διώκω
    rainha, dama
    (the queen)
    Substantivo
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2638
    katalambánō
    καταλαμβάνω
    obter, tornar próprio
    (it seizes)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    διώκω


    (G1377)
    diṓkō (dee-o'-ko)

    1377 διωκω dioko

    uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

    1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
    2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
      1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
      2. perseguir (de um modo hostil)
    3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
      1. perseguir
      2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
    4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
    5. metáf., perseguir
      1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    καταλαμβάνω


    (G2638)
    katalambánō (kat-al-am-ban'-o)

    2638 καταλαμβανω katalambano

    de 2596 e 2983; TDNT - 4:9,495; v

    1. obter, tornar próprio
      1. dominar ao ponto de incorporar como seu, obter, alcançar, tornar próprio, tomar para si mesmo, apropriar-se
      2. apoderar-se de, tomar posse de
        1. de males que assolam surpresivamente, do último dia surpreendendo o perverso com destruição, de um demônio pronto para atormentar alguém
        2. num bom sentido, de Cristo que pelo seu santo poder e influência apropria-se da mente e vontade humana, a fim de ajudá-la e governá-la
      3. detectar, capturar
      4. capturar com a mente
        1. entender, perceber, aprender, compreender

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Romanos 9: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Israel, porém, que está perseguindo- em- busca- da lei da justiça, à lei da justiça não chegou.
    Romanos 9: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1377
    diṓkō
    διώκω
    rainha, dama
    (the queen)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2474
    Israḗl
    Ἰσραήλ
    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
    (Israel)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5348
    phthánō
    φθάνω
    salpicado, manchado com pontos
    (the speckled)
    Adjetivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    διώκω


    (G1377)
    diṓkō (dee-o'-ko)

    1377 διωκω dioko

    uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

    1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
    2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
      1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
      2. perseguir (de um modo hostil)
    3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
      1. perseguir
      2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
    4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
    5. metáf., perseguir
      1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἰσραήλ


    (G2474)
    Israḗl (is-rah-ale')

    2474 Ισραηλ Israel

    de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

    Israel = “ele será um príncipe de Deus”

    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

    família ou descendentes de israel, a nação de Israel

    cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    φθάνω


    (G5348)
    phthánō (fthan'-o)

    5348 φθανω phthano

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 9:88,1258; v

    vir antes, preceder, antecipar

    vir a, chegar à

    alcançar, chegar a


    Romanos 9: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por quê? Porque não buscou proveniente- de- dentro- da fé, mas como que proveniente- de- dentro- das obras da Lei. Porque tropeçaram no Pedra de tropeço;
    Romanos 9: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4348
    próskomma
    πρόσκομμα
    pedra de tropeço
    (of stumbling)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4350
    proskóptō
    προσκόπτω
    bater contra
    (you strike)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πρόσκομμα


    (G4348)
    próskomma (pros'-kom-mah)

    4348 προσκομμα proskomma

    de 4350; TDNT - 6:745,946; n n

    1. pedra de tropeço
      1. obstáculo no caminho. Se alguém bate seu pé contra ele, tropeça e cai
      2. aquilo sobre o qual a alma tropeça, i.e., pelo qual se peca

    προσκόπτω


    (G4350)
    proskóptō (pros-kop'-to)

    4350 προσκοπτω proskopto

    de 4314 e 2875; TDNT - 6:745,946; v

    1. bater contra
      1. daqueles que batem contra uma pedra ou outro obstáculo no caminho, tropeçar
      2. bater o pé contra uma pedra
        1. i.e., deparar-se com algum perigo;
      3. impelir, bater contra
      4. se levado a tropeçar em algo
        1. i.e., metáf. ser induzido a pecar

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Romanos 9: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (o Pedra de tropeço) não será envergonhado." Is 8:14; 28:16">Como tem sido escrito: "Eis que Eu ponho em Sião um Pedra de tropeço e um Rocha de escândalo, e todo aquele que está crendo nEle (o Pedra de tropeço) não será envergonhado." Is 8:14; 28:16
    Romanos 9: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2617
    kataischýnō
    καταισχύνω
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4073
    pétra
    πέτρα
    rocha, penhasco ou cordilheira de pedra
    (rock)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4348
    próskomma
    πρόσκομμα
    pedra de tropeço
    (of stumbling)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4622
    Siṓn
    Σιών
    monte sobre o qual a parte mais antiga de Jerusalém foi construída
    (of Zion)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4625
    skándalon
    σκάνδαλον
    a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
    (causes of sin)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταισχύνω


    (G2617)
    kataischýnō (kat-ahee-skhoo'-no)

    2617 καταισχυνω kataischuno

    de 2596 e 153; TDNT - 1:189,29; v

    1. desonrar, humilhar
    2. envergonhar, tornar envergonhado
      1. ser humilhado, corar de vergonha
      2. diz-se que alguém é envergonhado quando sofre uma repulsa, ou quando alguma esperança termina em desilusão

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πέτρα


    (G4073)
    pétra (pet'-ra)

    4073 πετρα petra

    do mesmo que 4074; TDNT - 6:95,834; n f

    1. rocha, penhasco ou cordilheira de pedra
      1. rocha projetada, penhasco, solo rochoso
      2. rocha, grande pedra
      3. metáf. homem como uma rocha, por razão de sua firmeza e força de espírito

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πρόσκομμα


    (G4348)
    próskomma (pros'-kom-mah)

    4348 προσκομμα proskomma

    de 4350; TDNT - 6:745,946; n n

    1. pedra de tropeço
      1. obstáculo no caminho. Se alguém bate seu pé contra ele, tropeça e cai
      2. aquilo sobre o qual a alma tropeça, i.e., pelo qual se peca

    Σιών


    (G4622)
    Siṓn (see-own')

    4622 σιων Sion

    de origem hebraica 6726 ציון; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Sião = “lugar árido”

    1. monte sobre o qual a parte mais antiga de Jerusalém foi construída
      1. o mais sudoeste e mais alto dos montes sobre os quais a cidade foi construída

        freqüentemente usado da cidade inteira de Jerusalém

        como o templo estava lá localizado, Jerusalém foi chamada de lugar da habitação de

        Deus


    σκάνδαλον


    (G4625)
    skándalon (skan'-dal-on)

    4625 σκανδαλον skandalon (“escândalo”)

    provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n

    1. a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
      1. armadilha, cilada
      2. qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
      3. fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação

        qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado


    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo