Enciclopédia de Lucas 15:1-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 15: 1

Versão Versículo
ARA Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
ARC E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
TB Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
BGB Ἦσαν δὲ ⸂αὐτῷ ἐγγίζοντες⸃ πάντες οἱ τελῶναι καὶ οἱ ἁμαρτωλοὶ ἀκούειν αὐτοῦ.
HD Estavam se aproximando dele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo.
BKJ Então, aproximaram-se dele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo.
LTT Ora, estavam chegando vizinho a Ele (a Jesus) todos os publicanos e todos os pecadores, para O ouvirem.
BJ2 Todos os publicanos e pecadores estavam se aproximando para ouvi-lo.
VULG Erant autem appropinquantes ei publicani, et peccatores ut audirent illum.

lc 15: 2

Versão Versículo
ARA E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.
ARC E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
TB Os fariseus e os escribas murmuravam: Este recebe pecadores e come com eles.
BGB καὶ διεγόγγυζον οἵ ⸀τε Φαρισαῖοι καὶ οἱ γραμματεῖς λέγοντες ὅτι Οὗτος ἁμαρτωλοὺς προσδέχεται καὶ συνεσθίει αὐτοῖς.
HD Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este acolhe pecadores e come com eles.
BKJ E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este homem recebe pecadores, e come com eles.
LTT E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: "Este Varão recebe pecadores, e come com eles!"
BJ2 Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam: "Esse homem recebe os pecadores e come com eles!"
VULG Et murmurabant pharisæi, et scribæ, dicentes : Quia hic peccatores recipit, et manducat cum illis.

lc 15: 3

Versão Versículo
ARA Então, lhes propôs Jesus esta parábola:
ARC E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
TB Jesus propôs-lhes esta parábola:
BGB εἶπεν δὲ πρὸς αὐτοὺς τὴν παραβολὴν ταύτην λέγων·
HD Contou-lhes uma parábola, dizendo:
BKJ E ele lhes falou esta parábola, dizendo:
LTT E Ele lhes falou esta parábola, dizendo:
BJ2 Contou-lhes, então, esta parábola:
VULG Et ait ad illos parabolam istam dicens :

lc 15: 4

Versão Versículo
ARA Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
ARC Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
TB Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e não vai em busca da que se havia perdido, até achá-la?
BGB Τίς ἄνθρωπος ἐξ ὑμῶν ἔχων ἑκατὸν πρόβατα καὶ ⸀ἀπολέσας ⸂ἐξ αὐτῶν ἓν⸃ οὐ καταλείπει τὰ ἐνενήκοντα ἐννέα ἐν τῇ ἐρήμῳ καὶ πορεύεται ἐπὶ τὸ ἀπολωλὸς ἕως εὕρῃ αὐτό;
HD Qual homem dentre vós, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e sai {em busca} da perdida, até encontrá-la?
BKJ Qual de vós é o homem que, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai atrás da perdida até encontrá-la?
LTT "Que homem de entre vós, tendo cem ovelhas e havendo ele perdido exatamente uma delas, não deixa as noventa e nove no lugar desabitado ① e não está indo em- busca- daquela tendo sido perdida, até que a ache?
BJ2 "Qual de vós, tendo cem ovelhas e perder uma, não abandona as noventa e nove no deserto e vai em busca daquela que se perdeu, até encontrá-la?
VULG Quis ex vobis homo, qui habet centum oves, et si perdiderit unam ex illis, nonne dimittit nonaginta novem in deserto, et vadit ad illam quæ perierat, donec inveniat eam ?

lc 15: 5

Versão Versículo
ARA Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo.
ARC E, achando-a, a põe sobre seus ombros, gostoso;
TB Quando a tiver achado, põe-na, cheio de júbilo, sobre os seus ombros;
BGB καὶ εὑρὼν ἐπιτίθησιν ἐπὶ τοὺς ὤμους ⸀αὐτοῦ χαίρων,
HD Encontrando-a, alegre, a coloca sobre os seus ombros,
BKJ E, tendo-a encontrado, regozijando-se, a põe sobre seus ombros.
LTT E, havendo-a achado, a põe sobre os seus ombros, jubilando;
BJ2 E achando-a, alegre a coloca sobre os ombros
VULG Et cum invenerit eam, imponit in humeros suos gaudens :

lc 15: 6

Versão Versículo
ARA E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
ARC E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
TB e, chegando à casa, reúne os seus amigos e vizinhos e diz-lhes: Regozijai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.
BGB καὶ ἐλθὼν εἰς τὸν οἶκον συγκαλεῖ τοὺς φίλους καὶ τοὺς γείτονας, λέγων αὐτοῖς· Συγχάρητέ μοι ὅτι εὗρον τὸ πρόβατόν μου τὸ ἀπολωλός.
HD e, após dirigir-se para sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.
BKJ E ele chegando em casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque eu encontrei a minha ovelha que estava perdida.
LTT E, havendo ele chegado (de volta) para dentro da sua casa, convoca os seus amigos e os seus vizinhos, dizendo-lhes: 'Regozijai-vos comigo, porque achei a minha ovelha, aquela tendo sido perdida! '
BJ2 e, de volta para casa, convoca os amigos e os vizinhos, dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida!"
VULG et veniens domum convocat amicos et vicinos, dicens illis : Congratulamini mihi, quia inveni ovem meam, quæ perierat.

lc 15: 7

Versão Versículo
ARA Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
ARC Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
TB Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
BGB λέγω ὑμῖν ὅτι οὕτως χαρὰ ⸂ἐν τῷ οὐρανῷ ἔσται⸃ ἐπὶ ἑνὶ ἁμαρτωλῷ μετανοοῦντι ἢ ἐπὶ ἐνενήκοντα ἐννέα δικαίοις οἵτινες οὐ χρείαν ἔχουσιν μετανοίας.
HD Eu vos digo que, desse modo, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos, que não têm necessidade de arrependimento.
BKJ Eu vos digo, que assim haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove pessoas justas que não necessitam de arrependimento.
LTT Digo-vos que, de semelhante modo, alegria haverá dentro do céu (apoiada) sobre exatamente um pecador se arrependendo, mais do que sobre noventa e nove justos que nenhuma necessidade têm de arrependimento.
BJ2 Eu vos digo que do mesmo modo haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
VULG Dico vobis quod ita gaudium erit in cælo super uno peccatore pœnitentiam agente, quam super nonaginta novem justis, qui non indigent pœnitentia.

lc 15: 8

Versão Versículo
ARA Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?
ARC Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
TB Ou qual é a mulher que, tenho dez dracmas e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa e não a procura diligentemente, até achá-la?
BGB Ἢ τίς γυνὴ δραχμὰς ἔχουσα δέκα, ἐὰν ἀπολέσῃ δραχμὴν μίαν, οὐχὶ ἅπτει λύχνον καὶ σαροῖ τὴν οἰκίαν καὶ ζητεῖ ἐπιμελῶς ἕως ⸀οὗ εὕρῃ;
HD Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?
BKJ Ou qual mulher que, tendo dez peças de prata, e perdendo uma peça, não acende a candeia, e varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la?
LTT Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas ①, se ela perder exatamente uma dracma, não acende uma candeia e varre a casa e a busca com diligência, até a achar?
BJ2 Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas e perder uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la?
VULG Aut quæ mulier habens drachmas decem, si perdiderit drachmam unam, nonne accendit lucernam, et everrit domum, et quærit diligenter, donec inveniat ?

lc 15: 9

Versão Versículo
ARA E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.
ARC E, achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
TB Quando a tiver achado, reúne as suas amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.
BGB καὶ εὑροῦσα ⸀συγκαλεῖ τὰς φίλας ⸀καὶ γείτονας λέγουσα· Συγχάρητέ μοι ὅτι εὗρον τὴν δραχμὴν ἣν ἀπώλεσα.
HD E, ao encontrá-la, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida.
BKJ E, tendo-a encontrado, ela chama as amigas e as vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a peça que eu havia perdido.
LTT E, havendo-a achado, convoca as suas amigas e (também) as suas vizinhas, dizendo: 'Regozijai-vos comigo, porque já achei a dracma que perdi! '
BJ2 E encontrando-a, convoca as amigas e vizinhas, e diz: "Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que havia perdido!"
VULG Et cum invenerit convocat amicas et vicinas, dicens : Congratulamini mihi, quia inveni drachmam quam perdideram.

lc 15: 10

Versão Versículo
ARA Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
ARC Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
TB Assim, digo-vos, há júbilo na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
BGB οὕτως, λέγω ὑμῖν, ⸂γίνεται χαρὰ⸃ ἐνώπιον τῶν ἀγγέλων τοῦ θεοῦ ἐπὶ ἑνὶ ἁμαρτωλῷ μετανοοῦντι.
HD Eu vos digo {que}, desse modo, há mais alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
BKJ Assim eu vos digo que há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.
LTT De semelhante modo, vos digo: alegria há na presença dos anjos de Deus (apoiada) sobre exatamente um pecador se arrependendo."
BJ2 Eu vos digo que, do mesmo modo, há alegria diante dos anjos de Deus por um só pecador que se arrependa".
VULG Ita, dico vobis, gaudium erit coram angelis Dei super uno peccatore pœnitentiam agente.

lc 15: 11

Versão Versículo
ARA Continuou: Certo homem tinha dois filhos;
ARC E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
TB Continuou: Um homem tinha dois filhos.
BGB Εἶπεν δέ· Ἄνθρωπός τις εἶχεν δύο υἱούς.
HD E disse: Certo homem tinha dois filhos.
BKJ E ele disse: Certo homem tinha dois filhos;
LTT  661 Ora, disse Ele (Jesus): "Um certo homem tinha dois filhos;
BJ2 Disse ainda: "Um homem tinha dois filhos.
VULG Ait autem : Homo quidam habuit duos filios :

lc 15: 12

Versão Versículo
ARA o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
ARC E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
TB Disse o mais moço a seu pai: Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Ele repartiu os seus haveres entre ambos.
BGB καὶ εἶπεν ὁ νεώτερος αὐτῶν τῷ πατρί· Πάτερ, δός μοι τὸ ἐπιβάλλον μέρος τῆς οὐσίας· ⸂ὁ δὲ⸃ διεῖλεν αὐτοῖς τὸν βίον.
HD O mais novo deles disse ao pai: Pai, dá-me a porção que {me} cabe da propriedade. Ele repartiu os recursos entre eles.
BKJ e o mais jovem deles disse ao seu pai: Pai, dá-me a parte dos bens a que tenho direito. E ele dividiu-lhes os seus haveres.
LTT E disse o mais moço deles ao seu pai: 'Ó pai, dá-me a parte dos bens que me está pertencendo'. E ele (o pai) repartiu para eles (os seus filhos) os bens dele.
BJ2 O mais jovem disse ao pai: "Pai, dá-me a parte da herança que me cabe". E o pai dividiu os bens entre eles.
VULG et dixit adolescentior ex illis patri : Pater, da mihi portionem substantiæ, quæ me contingit. Et divisit illis substantiam.

lc 15: 13

Versão Versículo
ARA Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
ARC E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
TB Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
BGB καὶ μετ’ οὐ πολλὰς ἡμέρας συναγαγὼν ⸀πάντα ὁ νεώτερος υἱὸς ἀπεδήμησεν εἰς χώραν μακράν, καὶ ἐκεῖ διεσκόρπισεν τὴν οὐσίαν αὐτοῦ ζῶν ἀσώτως.
HD Não muitos dias depois, reunindo todas {as coisas}, o filho mais novo ausentou-se {do seu país} para uma região distante, e lá dissipou a sua propriedade , vivendo dissolutamente.
BKJ E poucos dias depois, o filho mais jovem, ajuntando tudo, partiu para uma terra distante, e ali desperdiçou os seus bens com uma vida desordeira.
LTT E, depois de não muitos dias, havendo ajuntado tudo o que era seu, o filho mais novo partiu- para- longe- do- seu- povo, para dentro de um país distante. E, ali, desperdiçou (todos) os seus bens, vivendo dissolutamente.
BJ2 Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa.
VULG Et non post multos dies, congregatis omnibus, adolescentior filius peregre profectus est in regionem longinquam, et ibi dissipavit substantiam suam vivendo luxuriose.

lc 15: 14

Versão Versículo
ARA Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
ARC E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
TB Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidades.
BGB δαπανήσαντος δὲ αὐτοῦ πάντα ἐγένετο λιμὸς ⸀ἰσχυρὰ κατὰ τὴν χώραν ἐκείνην, καὶ αὐτὸς ἤρξατο ὑστερεῖσθαι.
HD Depois dele gastar todas {as coisas}, houve naquela região uma fome severa , e ele começou a passar necessidade.
BKJ E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
LTT E, (depois de) havendo ele gastado tudo, houve uma severa fome através de toda aquela terra, e ele começou a padecer necessidades.
BJ2 E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar privações.
VULG Et postquam omnia consummasset, facta est fames valida in regione illa, et ipse cœpit egere.

lc 15: 15

Versão Versículo
ARA Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
ARC E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
TB Foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, e este o mandou para os seus campos guardar porcos.
BGB καὶ πορευθεὶς ἐκολλήθη ἑνὶ τῶν πολιτῶν τῆς χώρας ἐκείνης, καὶ ἔπεμψεν αὐτὸν εἰς τοὺς ἀγροὺς αὐτοῦ βόσκειν χοίρους·
HD E, partindo, associou-se a um dos cidadãos daquela região, {que} o enviou aos seus campos para apascentar porcos.
BKJ E ele foi e juntou-se a um dos cidadãos daquela terra, e ele o enviou aos seus campos para alimentar os porcos.
LTT E, havendo ele ido, juntou-se a exatamente um dos cidadãos daquela terra. E este o enviou para- dentro- dos seus campos, para alimentar porcos.
BJ2 Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos.
VULG Et abiit, et adhæsit uni civium regionis illius : et misit illum in villam suam ut pasceret porcos.

lc 15: 16

Versão Versículo
ARA Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.
ARC E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
TB Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
BGB καὶ ἐπεθύμει ⸂γεμίσαι τὴν κοιλίαν αὐτοῦ ἀπὸ⸃ τῶν κερατίων ὧν ἤσθιον οἱ χοῖροι, καὶ οὐδεὶς ἐδίδου αὐτῷ.
HD Ele desejava saciar-se com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava.
BKJ E ele desejava encher o seu estômago com as cascas que os porcos comiam; e nenhum homem lhe dava nada.
LTT E ele intensamente- desejava encher o seu estômago proveniente- de- junto- das vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, e nenhum homem dava comida alguma a ele.
BJ2 Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
VULG Et cupiebat implere ventrem suum de siliquis, quas porci manducabant : et nemo illi dabat.

lc 15: 17

Versão Versículo
ARA Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
ARC E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
TB Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome!
BGB εἰς ἑαυτὸν δὲ ἐλθὼν ⸀ἔφη· Πόσοι μίσθιοι τοῦ πατρός μου ⸀περισσεύονται ἄρτων, ἐγὼ δὲ ⸂λιμῷ ὧδε⸃ ἀπόλλυμαι·
HD Mas, caindo em si, disse: Quantos assalariados do meu pai têm abundância de pães, e eu aqui pereço de fome!
BKJ E ele caindo em si, disse: Quantos servidores de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui pereço de fome!
LTT Para dentro de si mesmo, porém, havendo ele voltado, disse: 'Quantos trabalhadores- braçais- por dia, do meu pai, têm abundância de pão. Eu, porém, aqui pereço com fome!
BJ2 E caindo em si, disse: "Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome!
VULG In se autem reversus, dixit : Quanti mercenarii in domo patris mei abundant panibus, ego autem hic fame pereo !

lc 15: 18

Versão Versículo
ARA Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
ARC Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
TB Levantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
BGB ἀναστὰς πορεύσομαι πρὸς τὸν πατέρα μου καὶ ἐρῶ αὐτῷ· Πάτερ, ἥμαρτον εἰς τὸν οὐρανὸν καὶ ἐνώπιόν σου,
HD Após levantar-me, irei ao meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
BKJ Levantar-me-ei, e irei para o meu pai, e lhe direi: Pai, eu pequei contra o céu e perante ti;
LTT Havendo-me levantado, irei para junto do meu pai, e lhe direi: ‹Ó pai, pequei contra o céu e diante de ti,
BJ2 Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti;
VULG surgam, et ibo ad patrem meum, et dicam ei : Pater, peccavi in cælum, et coram te :

lc 15: 19

Versão Versículo
ARA já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
ARC Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
TB já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros.
BGB ⸀οὐκέτι εἰμὶ ἄξιος κληθῆναι υἱός σου· ποίησόν με ὡς ἕνα τῶν μισθίων σου.
HD não sou mais digno de ser chamado teu filho, faze a mim como um dos teus assalariados.
BKJ e não sou mais digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus servidores.
LTT E já não sou digno de ser chamado de teu filho. Faze-me como exatamente um dos teus trabalhadores- braçais- por- dia›.'
BJ2 já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados".
VULG jam non sum dignus vocari filius tuus : fac me sicut unum de mercenariis tuis.

lc 15: 20

Versão Versículo
ARA E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
ARC E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
TB Levantando-se, foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai viu-o, e teve compaixão dele, e, correndo, o abraçou, e beijou.
BGB καὶ ἀναστὰς ἦλθεν πρὸς τὸν πατέρα ⸀ἑαυτοῦ. ἔτι δὲ αὐτοῦ μακρὰν ἀπέχοντος εἶδεν αὐτὸν ὁ πατὴρ αὐτοῦ καὶ ἐσπλαγχνίσθη καὶ δραμὼν ἐπέπεσεν ἐπὶ τὸν τράχηλον αὐτοῦ καὶ κατεφίλησεν αὐτόν.
HD Levantando-se, dirigiu-se ao seu próprio pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, compadeceu-se , correu, lançou-se sobre o pescoço dele e o beijou {repetidamente}.
BKJ E ele, levantando-se, foi para seu pai. Mas, ele estando ainda longe do caminho, seu pai o viu, e teve compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
LTT E ele, havendo-se levantado, foi para em direção ao seu pai; e, estando ele (o filho) ainda muito distanciado, o viu o seu pai e foi movido- de- íntima- e- grande- compaixão. E, havendo (o pai) corrido, lançou-se sobre o seu pescoço e muito- e- ternamente- beijou a ele.
BJ2 Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
VULG Et surgens venit ad patrem suum. Cum autem adhuc longe esset, vidit illum pater ipsius, et misericordia motus est, et accurrens cecidit super collum ejus, et osculatus est eum.

lc 15: 21

Versão Versículo
ARA E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
ARC E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
TB Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
BGB εἶπεν δὲ ⸂ὁ υἱὸς αὐτῷ⸃· Πάτερ, ἥμαρτον εἰς τὸν οὐρανὸν καὶ ἐνώπιόν σου, ⸀οὐκέτι εἰμὶ ἄξιος κληθῆναι υἱός ⸀σου.
HD Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti, não sou mais digno de ser chamado teu filho.
BKJ E o filho lhe disse: Pai, eu pequei contra o céu e à tua vista, e não sou mais digno de ser chamado teu filho.
LTT E lhe disse o filho: 'Ó pai, pequei contra o céU e diante de ti, e não mais sou digno de ser chamado de teu filho ... 662'
BJ2 O filho, então, disse-lhe: "Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho".[r]
VULG Dixitque ei filius : Pater, peccavi in cælum, et coram te : jam non sum dignus vocari filius tuus.

lc 15: 22

Versão Versículo
ARA O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
ARC Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
TB O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei-me depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
BGB εἶπεν δὲ ὁ πατὴρ πρὸς τοὺς δούλους αὐτοῦ· ⸀Ταχὺ ⸀ἐξενέγκατε στολὴν τὴν πρώτην καὶ ἐνδύσατε αὐτόν, καὶ δότε δακτύλιον εἰς τὴν χεῖρα αὐτοῦ καὶ ὑποδήματα εἰς τοὺς πόδας,
HD Disse o pai para os seus servos: Trazei {para fora} a principal estola e vesti-o, dai um anel para a sua mão e sandálias para os pés.
BKJ Mas o pai disse aos seus servos: Trazei a melhor veste, e vesti-o, e ponde-lhe um anel em sua mão, e calçados em seus pés;
LTT Disse, porém, o pai aos seus escravos: 'Trazei a veste comprida, a melhor (delas), e vesti-o; e dai um anel para a sua mão, e sapatos ① para os seus pés;
BJ2 Mas o pai disse aos seus servos: "Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
VULG Dixit autem pater ad servos suos : Cito proferte stolam primam, et induite illum, et date annulum in manum ejus, et calceamenta in pedes ejus :

lc 15: 23

Versão Versículo
ARA trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
ARC E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
TB trazei também o novilho cevado, matai-o; comamos e regozijemo-nos,
BGB καὶ ⸀φέρετε τὸν μόσχον τὸν σιτευτόν, θύσατε, καὶ φαγόντες εὐφρανθῶμεν,
HD Trazei o novilho cevado, sacrificai-o e nos deleitemos, comendo-o,
BKJ e trazei aqui um novilho cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos;
LTT E vós, havendo trazido o bezerro cevado, matai-o; e nós, (depois de) havendo comido, nos alegremos festejando;
BJ2 Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos,
VULG et adducite vitulum saginatum, et occidite, et manducemus, et epulemur :

lc 15: 24

Versão Versículo
ARA porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.
ARC Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
TB porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou. E começaram a regozijar-se.
BGB ὅτι οὗτος ὁ υἱός μου νεκρὸς ἦν καὶ ἀνέζησεν, ⸂ἦν ἀπολωλὼς⸃ καὶ εὑρέθη. καὶ ἤρξαντο εὐφραίνεσθαι.
HD porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado. E começaram a deleitar-se .
BKJ porque este meu filho estava morto, e vive novamente; tinha-se perdido, e foi achado. E eles começaram a alegrar-se.
LTT Porque este meu filho morto estava, e reviveu; e tendo- se perdido estava, e foi achado.' E começaram a alegrar-se festejando.
BJ2 pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!" E começaram a festejar.
VULG quia hic filius meus mortuus erat, et revixit : perierat, et inventus est. Et cœperunt epulari.

lc 15: 25

Versão Versículo
ARA Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
ARC E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
TB Seu filho mais velho estava no campo; quando voltou e foi chegando à casa, ouviu a música e a dança;
BGB Ἦν δὲ ὁ υἱὸς αὐτοῦ ὁ πρεσβύτερος ἐν ἀγρῷ· καὶ ὡς ἐρχόμενος ἤγγισεν τῇ οἰκίᾳ, ἤκουσεν συμφωνίας καὶ χορῶν,
HD O seu filho mais velho, porém, estava no campo. Assim que chegou e se aproximou da casa, ouviu música e danças.
BKJ Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e vindo, ao aproximar-se da casa, ele ouviu a música e as danças.
LTT E estava o seu filho, o mais velho, no campo; e, em vindo ele, chegou vizinho da casa, e entendeu- as- palavras 663 da sinfonia 664 e dos corais 665.
BJ2 Seu filho mais velho[s] estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e danças.
VULG Erat autem filius ejus senior in agro : et cum veniret, et appropinquaret domui, audivit symphoniam et chorum :

lc 15: 26

Versão Versículo
ARA Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo.
ARC E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
TB e, chamando um dos criados, perguntou-lhe que era aquilo.
BGB καὶ προσκαλεσάμενος ἕνα τῶν παίδων ἐπυνθάνετο τί ⸀ἂν εἴη ταῦτα·
HD Convocando um dos servos, informava-se sobre o que seria isso.
BKJ E ele chamou um dos servos, e perguntou o que significavam aquelas coisas.
LTT E ele, havendo chamado- a- si exatamente um dos criados #, lhe perguntava o que estas coisas sejam.
BJ2 Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo.
VULG et vocavit unum de servis, et interrogavit quid hæc essent.

lc 15: 27

Versão Versículo
ARA E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
ARC E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
TB Este lhe respondeu: Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
BGB ὁ δὲ εἶπεν αὐτῷ ὅτι Ὁ ἀδελφός σου ἥκει, καὶ ἔθυσεν ὁ πατήρ σου τὸν μόσχον τὸν σιτευτόν, ὅτι ὑγιαίνοντα αὐτὸν ἀπέλαβεν.
HD Ele lhe disse: O teu irmão chegou e teu pai sacrificou o novilho cevado, porque o recuperou saudável.
BKJ E ele lhe disse: O teu irmão chegou; e teu pai matou o novilho cevado, porque ele o recebeu são e salvo.
LTT E ele (o criado) lhe disse: 'O teu irmão está presente; e o teu pai matou o bezerro cevado porque, estando (teu irmão) são e salvo, ele o recebeu.'
BJ2 Este lhe disse: "É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde".
VULG Isque dixit illi : Frater tuus venit, et occidit pater tuus vitulum saginatum, quia salvum illum recepit.

lc 15: 28

Versão Versículo
ARA Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo.
ARC Mas ele se indignou, e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
TB Ele se indignou e não queria entrar; e, saindo seu pai, procurava conciliá-lo.
BGB ὠργίσθη δὲ καὶ οὐκ ἤθελεν εἰσελθεῖν. ὁ ⸀δὲ πατὴρ αὐτοῦ ἐξελθὼν παρεκάλει αὐτόν.
HD Ele ficou irado e não queria entrar. O seu pai, porém, saindo, o exortava .
BKJ E ele se irritou e não queria entrar; portanto, saindo o pai, lhe rogava.
LTT Indignou-se, porém, ele (o filho mais velho), e não queria entrar (em casa).
BJ2 Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe.
VULG Indignatus est autem, et nolebat introire. Pater ergo illius egressus, cœpit rogare illum.

lc 15: 29

Versão Versículo
ARA Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos;
ARC Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
TB Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos;
BGB ὁ δὲ ἀποκριθεὶς εἶπεν τῷ πατρὶ ⸀αὐτοῦ· Ἰδοὺ τοσαῦτα ἔτη δουλεύω σοι καὶ οὐδέποτε ἐντολήν σου παρῆλθον, καὶ ἐμοὶ οὐδέποτε ἔδωκας ἔριφον ἵνα μετὰ τῶν φίλων μου εὐφρανθῶ·
HD Em resposta ao seu pai, disse: Eis que te sirvo {há} tantos anos, jamais negligenciei um mandamento teu, e nunca me deste um cabrito para deleitar-me com meus amigos.
BKJ E, ele respondendo, disse ao seu pai: Eis que eu te sirvo há tantos anos, e em nenhum momento eu transgredi um mandamento teu; contudo, tu nunca me deste um cabrito, para que eu pudesse me alegrar com os meus amigos;
LTT O seu pai, pois, havendo vindo para fora, instava com ele. Ele, porém, (nisso) havendo respondido, disse ao seu pai: 'Eis que tão- grande- número- de anos eu te sirvo- pondo-me como- escravo, e nunca mandamento teu transgredi eu; todavia, nunca me deste um cabrito a fim de, com os meus amigos, eu me alegrar festejando;
BJ2 Ele, porém, respondeu a seu pai: "Há tantos anos que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos.
VULG At ille respondens, dixit patri suo : Ecce tot annis servio tibi, et numquam mandatum tuum præterivi : et numquam dedisti mihi hædum ut cum amicis meis epularer.

lc 15: 30

Versão Versículo
ARA vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.
ARC Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
TB mas, quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.
BGB ὅτε δὲ ὁ υἱός σου οὗτος ὁ καταφαγών σου τὸν βίον ⸀μετὰ πορνῶν ἦλθεν, ἔθυσας αὐτῷ τὸν ⸂σιτευτὸν μόσχον⸃.
HD Quando chegou este teu filho, que devorou os teus recursos com prostitutas, sacrificaste para ele o novilho cevado.
BKJ mas, vindo este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as prostitutas, mataste-lhe o novilho cevado.
LTT Tão logo, porém, veio este teu filho que (completamente) devorou os teus bens com as fornicárias ①, mataste para ele o bezerro cevado!'
BJ2 Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!"
VULG Sed postquam filius tuus hic, qui devoravit substantiam suam cum meretricibus, venit, occidisti illi vitulum saginatum.

lc 15: 31

Versão Versículo
ARA Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.
ARC E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
TB Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
BGB ὁ δὲ εἶπεν αὐτῷ· Τέκνον, σὺ πάντοτε μετ’ ἐμοῦ εἶ, καὶ πάντα τὰ ἐμὰ σά ἐστιν·
HD Ele, porém, lhe disse: Filho, tu estás sempre comigo, e todas as {coisas} minhas são tuas.
BKJ E, ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que eu tenho é teu.
LTT E ele (o pai) lhe disse: 'Ó filho, tu sempre comigo estás e, tudo que era meu, teu é;
BJ2 Mas o pai lhe disse: "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
VULG At ipse dixit illi : Fili, tu semper mecum es, et omnia mea tua sunt :

lc 15: 32

Versão Versículo
ARA Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.
ARC Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
TB entretanto, cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.
BGB εὐφρανθῆναι δὲ καὶ χαρῆναι ἔδει, ὅτι ὁ ἀδελφός σου οὗτος νεκρὸς ἦν καὶ ⸀ἔζησεν, καὶ ⸀ἀπολωλὼς καὶ εὑρέθη.
HD Era necessário, porém, nos deleitarmos e alegrarmos, porque este teu irmão estava morto e reviveu, {estava} perdido e foi encontrado.
BKJ Mas era necessário fazer festa e regozijarmo-nos; porque este teu irmão estava morto, e vive novamente; tinha-se perdido, e foi achado.
LTT Mas alegrarmo-nos festejando, e jubilarmos, era justo- e- apropriado, porque este teu irmão morto estava, e reviveu; e tendo se perdido estava, e foi achado'."
BJ2 Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!""
VULG epulari autem, et gaudere oportebat, quia frater tuus hic mortuus erat, et revixit ; perierat, et inventus est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:1

Ezequiel 18:27 Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu e praticando o juízo e a justiça, conservará este a sua alma em vida.
Mateus 9:10 E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Lucas 5:29 E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.
Lucas 7:29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
Lucas 13:30 E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:2

Mateus 9:11 E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Lucas 5:30 E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?
Lucas 7:34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.
Lucas 7:39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
Lucas 15:29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.
Lucas 19:7 E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
Atos 11:3 dizendo: Entraste em casa de varões incircuncisos e comeste com eles.
I Coríntios 5:9 Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem;
Gálatas 2:12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:3

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:4

Salmos 119:176 Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Jeremias 50:6 Ovelhas perdidas foram o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as deixaram desviar; de monte em outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso.
Ezequiel 34:8 Vivo eu, diz o Senhor Jeová, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas,
Ezequiel 34:11 Porque assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.
Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Ezequiel 34:31 Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Jeová.
Mateus 12:11 E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela e a levantará?
Mateus 18:12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?
Lucas 13:15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?
Lucas 19:10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
João 10:15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
João 10:26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:5

Isaías 40:10 Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão vem com ele, e o seu salário, diante da sua face.
Isaías 46:3 Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o resíduo da casa de Israel; vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a madre.
Isaías 53:10 Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Isaías 62:5 Porque, como o jovem se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão contigo; e, como o noivo se alegra com a noiva, assim se alegrará contigo o teu Deus.
Isaías 62:12 E chamar-lhes-ão povo santo, os remidos do Senhor; e tu serás chamada Procurada, Cidade não desamparada.
Isaías 63:9 Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
Jeremias 32:41 E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes bem; e os plantarei nesta terra certamente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.
Ezequiel 18:23 Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?
Ezequiel 33:11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Miquéias 5:4 E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor, seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra.
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
Sofonias 3:17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
Lucas 15:23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Lucas 19:9 E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Lucas 23:43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
João 15:11 Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.
Atos 9:1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
Romanos 10:20 E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Efésios 2:3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
II Timóteo 2:26 e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:6

Salmos 119:176 Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.
Isaías 66:10 Regozijai-vos com Jerusalém e alegrai-vos por ela, vós todos que a amais; enchei-vos por ela de alegria, todos que por ela pranteastes;
Lucas 2:13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo:
Lucas 15:7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lucas 15:10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
Lucas 15:24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.
João 3:29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 15:3 E eles, sendo acompanhados pela igreja, passaram pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos.
Filipenses 1:4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas,
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Tessalonicenses 3:7 por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé,
I Pedro 2:10 vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:7

Provérbios 30:12 Há uma geração que é pura aos seus olhos e que nunca foi lavada da sua imundícia.
Mateus 18:13 E, se, porventura, a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que se não desgarraram.
Lucas 5:32 Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento.
Lucas 15:10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
Lucas 15:29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Lucas 16:15 E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação.
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Filipenses 3:6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:8

Ezequiel 34:12 Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.
Lucas 19:10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
João 10:16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
João 11:52 E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:9

Lucas 15:6 e, chegando à sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:10

II Crônicas 33:13 e lhe fez oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o Senhor é Deus.
Ezequiel 18:23 Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?
Ezequiel 18:32 Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei.
Ezequiel 33:11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Mateus 18:10 Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
Mateus 18:14 Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Mateus 28:5 Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado.
Lucas 2:1 E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
Lucas 7:47 Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
Lucas 13:5 Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Lucas 15:7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Atos 5:19 Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse:
Atos 10:3 Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio!
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
II Coríntios 7:10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
Hebreus 1:14 Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?
Apocalipse 5:11 E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:11

Mateus 21:23 E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:12

Deuteronômio 21:16 será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, adiante do filho da aborrecida, que é o primogênito.
Salmos 16:5 O Senhor é a porção da minha herança e o meu cálice; tu sustentas a minha sorte.
Salmos 17:14 dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
Marcos 12:44 porque todos ali depositaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, depositou tudo o que tinha, todo o seu sustento.
Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:13

II Crônicas 33:1 Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinquenta e cinco anos reinou em Jerusalém.
Jó 21:13 Na prosperidade gastam os seus dias e num momento descem à sepultura.
Jó 22:17 Diziam a Deus: Retira-te de nós. E: Que foi que o Todo-Poderoso nos fez?
Salmos 10:4 Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus.
Salmos 73:27 Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti.
Provérbios 5:8 Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa;
Provérbios 6:26 Porque por causa de uma mulher prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça de preciosa vida.
Provérbios 18:9 Também o negligente na sua obra é irmão do desperdiçador.
Provérbios 21:17 Necessidade padecerá o que ama os prazeres; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.
Provérbios 21:20 Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.
Provérbios 23:19 Ouve tu, filho meu, e sê sábio e dirige no caminho o teu coração.
Provérbios 27:8 Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lugar.
Provérbios 28:7 O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos comilões envergonha a seu pai.
Provérbios 29:3 O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça a fazenda.
Eclesiastes 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
Isaías 1:4 Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniquidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.
Isaías 22:13 Mas eis aqui gozo e alegria; matam-se vacas e degolam-se ovelhas; come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
Isaías 30:11 desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que deixe de estar o Santo de Israel perante nós.
Isaías 56:12 Vinde, dizem eles, traremos vinho e beberemos bebida forte; e o dia de amanhã será como este e ainda maior e mais famoso.
Jeremias 2:5 Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?
Jeremias 2:13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.
Jeremias 2:17 Porventura, não procuras isso para ti mesmo, deixando o Senhor, teu Deus, no tempo em que ele te guia pelo caminho?
Jeremias 2:31 Ó geração! Considerai vós a palavra do Senhor. Porventura, tenho eu sido para Israel um deserto? Ou uma terra da mais espessa escuridão? Por que, pois, diz o meu povo: Desligamo-nos de ti; nunca mais a ti viremos?
Amós 6:3 Vós que dilatais o dia mau e vos chegais ao lugar de violência;
Miquéias 6:3 Ó povo meu! Que te tenho feito? E em que te enfadei? Testifica contra mim.
Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Lucas 16:1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
Lucas 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Romanos 13:13 Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
II Pedro 2:13 recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:14

II Crônicas 33:11 Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés entre os espinhais, e o amarraram com cadeias, e o levaram à Babilônia.
Ezequiel 16:27 Pelo que eis que estendi a mão sobre ti, e diminuí a tua porção, e te entreguei à vontade dos que te aborrecem, as filhas dos filisteus, as quais se envergonhavam do teu caminho depravado.
Oséias 2:9 Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez.
Amós 8:9 E sucederá que, naquele dia, diz o Senhor, farei que o sol se ponha ao meio-dia e a terra se entenebreça em dia de luz.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:15

Êxodo 10:3 Assim, foram Moisés e Arão a Faraó e disseram-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Até quando recusas humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
II Crônicas 28:22 E, ao tempo em que este o apertou, então, ainda mais transgrediu contra o Senhor; ele mesmo, o rei Acaz.
Isaías 1:5 Porque seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco.
Isaías 1:9 Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos e semelhantes a Gomorra.
Isaías 57:17 Pela iniquidade da sua avareza, me indignei e os feri; escondi-me e indignei-me; mas, rebeldes, seguiram o caminho do seu coração.
Jeremias 5:3 Ah! Senhor, não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar.
Jeremias 8:4 Dize-lhes mais: Assim diz o Senhor: Cairão os homens e não se tornarão a levantar? Desviar-se-ão e não voltarão?
Jeremias 31:18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor, meu Deus.
Ezequiel 16:52 Tu, pois, sofre a tua vergonha, tu que julgaste a tuas irmãs, pelos teus pecados, que fizeste mais abomináveis do que elas; mais justas são do que tu; envergonha-te logo também e sofre a tua vergonha, pois justificaste a tuas irmãs.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Naum 3:6 E lançarei sobre ti coisas abomináveis, e te envergonharei, e pôr-te-ei como espetáculo.
Malaquias 2:9 Por isso, também eu vos fiz desprezíveis e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.
Lucas 8:32 E andava pastando ali no monte uma manada de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.
Lucas 15:13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
Romanos 1:24 Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
Romanos 6:22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
Efésios 5:11 E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as.
Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Apocalipse 2:21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:16

Salmos 73:22 Assim, me embruteci e nada sabia; era como animal perante ti.
Salmos 142:4 Olhei para a minha direita e vi; mas não havia quem me conhecesse; refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma.
Isaías 44:20 Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não há uma mentira na minha mão direita?
Isaías 55:2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
Isaías 57:3 Mas chegai-vos aqui, vós, filhos da agoureira, semente de adultério e de prostituição.
Lamentações de Jeremias 4:5 Os que comiam iguarias delicadas desfalecem nas ruas; os que se criaram em carmesim abraçam o esterco. Vau.
Oséias 12:1 Efraim se apascenta de vento e segue o vento leste; todo o dia multiplica a mentira e a destruição, e fazem aliança com a Assíria, e o azeite se leva ao Egito.
Jonas 2:2 E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.
Romanos 6:19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:17

Salmos 73:20 Como faz com um sonho o que acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.
Eclesiastes 9:3 Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo; que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; que há desvarios no seu coração, na sua vida, e que depois se vão aos mortos.
Jeremias 31:19 Na verdade que, depois que me converti, tive arrependimento; e, depois que me conheci, bati na minha coxa; fiquei confuso; sim, envergonhei-me, porque suportei o opróbrio da minha mocidade.
Lamentações de Jeremias 1:7 Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e das suas rebeliões, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera dos tempos antigos; quando caía o seu povo na mão do adversário, e ela não tinha quem a socorresse, os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda. Hete.
Ezequiel 18:28 Pois quem reconsidera e se converte de todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá, não morrerá.
Lucas 8:35 E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
Lucas 15:18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.
Lucas 16:23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.
Atos 2:37 Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
Atos 16:29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
Atos 26:11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 5:14 Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
Tiago 1:16 Não erreis, meus amados irmãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:18

Levítico 26:40 Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,
I Reis 8:47 e, na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente agimos, e cometemos iniquidade;
I Reis 20:30 E os restantes fugiram para Afeca, à cidade; e caiu o muro sobre vinte e sete mil homens que restaram. Ben-Hadade, porém, fugiu e veio à cidade, andando de câmara em câmara.
II Reis 7:3 E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos?
II Crônicas 33:12 E ele, angustiado, orou deveras ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais,
II Crônicas 33:19 E a sua oração, como Deus se aplacou para com ele, e todo o seu pecado, e a sua transgressão, e os lugares onde edificou altos e pôs bosques e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que está tudo escrito nos livros dos videntes.
Jó 33:27 Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
Jó 36:8 E, se estão presos em grilhões e amarrados com cordas de aflição,
Salmos 25:11 Por amor do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, pois é grande.
Salmos 32:3 Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.
Salmos 51:3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
Salmos 116:3 Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.
Provérbios 23:13 Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá.
Isaías 63:16 Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome.
Jeremias 3:19 Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás.
Jeremias 31:6 Porque haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor, nosso Deus.
Jeremias 31:20 Não é Efraim para mim um filho precioso, uma criança das minhas delícias? Porque, depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso, se comove por ele o meu coração; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
Jeremias 50:4 Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus.
Lamentações de Jeremias 3:18 Então, disse eu: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor. Zain.
Lamentações de Jeremias 3:29 Ponha a boca no pó; talvez assim haja esperança.
Lamentações de Jeremias 3:40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, experimentemo-los e voltemos para o Senhor.
Daniel 4:26 E, quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
Oséias 2:6 Portanto, eis que cercarei o teu caminho com espinhos; e levantarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas.
Oséias 14:1 Converte-te, ó Israel, ao Senhor, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído.
Jonas 2:4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia, tornarei a ver o templo da tua santidade.
Jonas 3:9 Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
Mateus 3:6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Mateus 6:9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
Mateus 6:14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Mateus 7:11 Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?
Lucas 11:2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino;
Lucas 15:21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Lucas 18:13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:19

Gênesis 32:10 menor sou eu que todas as beneficências e que toda a fidelidade que tiveste com teu servo; porque com meu cajado passei este Jordão e, agora, me tornei em dois bandos.
Josué 9:24 Então, responderam a Josué e disseram: Porquanto com certeza foi anunciado aos teus servos que o Senhor, teu Deus, ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra e destruísse todos os moradores da terra diante de vós, tememos muito por nossas vidas por causa de vós. Por isso, fizemos assim.
Jó 42:6 Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
Salmos 84:10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.
Mateus 15:26 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
Lucas 5:8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador.
Lucas 7:6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado;
I Coríntios 15:9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Tiago 4:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
I Pedro 5:6 Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:20

Gênesis 33:4 Então, Esaú correu-lhe ao encontro e abraçou-o; e lançou-se sobre o seu pescoço e beijou-o; e choraram.
Gênesis 45:14 E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço.
Gênesis 46:29 Então, José aprontou o seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, mostrando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço, longo tempo.
Deuteronômio 30:2 e te converteres ao Senhor, teu Deus, e deres ouvidos à sua voz conforme tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, com todo o teu coração e com toda a tua alma,
Jó 33:27 Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
Salmos 86:5 Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
Salmos 86:15 Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade.
Salmos 103:10 Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniquidades.
Isaías 49:15 Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Isaías 57:18 Eu vejo os seus caminhos e os sararei; também os guiarei e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores.
Jeremias 31:20 Não é Efraim para mim um filho precioso, uma criança das minhas delícias? Porque, depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso, se comove por ele o meu coração; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
Ezequiel 16:6 E, passando eu por ti, vi-te manchada do teu sangue e disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive.
Oséias 11:8 Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como Admá? Pôr-te-ia como Zeboim? Está mudado em mim o meu coração, todos os meus pesares juntamente estão acesos.
Miquéias 7:18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade.
Atos 2:39 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
Atos 20:37 E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam,
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:21

Salmos 51:4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.
Salmos 143:2 e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.
Jeremias 3:13 Somente reconhece a tua iniquidade, que contra o Senhor, teu Deus, transgrediste, e estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda árvore verde e não deste ouvidos à minha voz, diz o Senhor.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Lucas 15:18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
I Coríntios 8:12 Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:22

Gênesis 41:42 E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.
Deuteronômio 33:25 O ferro e o metal será o teu calçado; e a tua força será como os teus dias.
Ester 3:10 Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.
Ester 8:2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado a Hamã, e o deu a Mardoqueu. E Ester pôs a Mardoqueu sobre a casa de Hamã.
Salmos 18:33 Faz os meus pés como os das cervas e põe-me nas minhas alturas.
Salmos 45:13 A filha do rei é toda ilustre no seu palácio; as suas vestes são de ouro tecido.
Salmos 132:9 Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos.
Salmos 132:16 Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e os seus santos rejubilarão.
Cântico dos Cânticos 7:1 Que formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! As voltas de tuas coxas são como joias, trabalhadas por mãos de artista.
Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Ezequiel 16:9 Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo.
Zacarias 3:3 Ora, Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo.
Mateus 22:11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial.
Romanos 3:22 isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
Romanos 13:14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.
Gálatas 3:27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
Gálatas 4:5 para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 4:22 que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano,
Efésios 6:15 e calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 3:4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Apocalipse 6:11 E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram.
Apocalipse 7:9 Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Apocalipse 7:13 E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?
Apocalipse 19:8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:23

Gênesis 18:7 E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-a ao moço, que se apressou em prepará-la.
Salmos 63:5 A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louvará com alegres lábios,
Provérbios 9:2 Já sacrificou as suas vítimas, misturou o seu vinho e já preparou a sua mesa.
Isaías 25:6 E o Senhor dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados.
Isaías 65:13 Pelo que assim diz o Senhor Jeová: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, mas vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
Mateus 22:2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:24

Gênesis 45:28 E disse Israel: Basta; ainda vive meu filho José; eu irei e o verei antes que eu morra.
Isaías 35:10 E os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com júbilo; e alegria eterna haverá sobre a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.
Isaías 66:11 para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com o resplendor da sua glória.
Jeremias 31:12 Hão de vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do Senhor: o trigo, e o mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
Ezequiel 34:4 A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Mateus 18:10 Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
Marcos 8:22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
Lucas 10:19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum.
Lucas 15:4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
Lucas 15:7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Lucas 19:10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
Romanos 6:11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Romanos 11:15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?
Romanos 12:15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.
I Coríntios 12:26 De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 2:5 estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Efésios 5:14 Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
Colossenses 2:13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
I Timóteo 5:6 mas a que vive em deleites, vivendo, está morta.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:25

Êxodo 15:20 Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.
II Samuel 6:14 E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava Davi cingido de um éfode de linho.
Salmos 30:11 Tornaste o meu pranto em folguedo; tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria;
Salmos 126:1 Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Salmos 149:3 Louvem o seu nome com flauta, cantem-lhe o seu louvor com adufe e harpa.
Salmos 150:4 Louvai-o com o adufe e a flauta; louvai-o com instrumento de cordas e com flautas.
Eclesiastes 3:4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;
Jeremias 31:4 Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes e sairás com o coro dos que dançam.
Lucas 7:32 São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes.
Lucas 15:11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:26

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:27

Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 22:13 vindo ter comigo e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:28

Gênesis 4:5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.
I Samuel 17:28 E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.
I Samuel 18:8 Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?
Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Jonas 4:1 Mas desgostou-se Jonas extremamente disso e ficou todo ressentido.
Jonas 4:9 Então, disse Deus a Jonas: É acaso razoável que assim te enfades por causa da aboboreira? E ele disse: É justo que me enfade a ponto de desejar a morte.
Mateus 20:11 E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,
Lucas 5:30 E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?
Lucas 7:39 Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
Lucas 13:34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?
Lucas 15:2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
Atos 13:45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
Atos 13:50 Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus limites.
Atos 14:2 Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios.
Atos 14:19 Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio, que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Romanos 10:19 Mas digo: Porventura, Israel não o soube? Primeiramente, diz Moisés: Eu vos meterei em ciúmes com aqueles que não são povo, com gente insensata vos provocarei à ira.
II Coríntios 5:20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
I Tessalonicenses 2:16 E nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:29

I Samuel 15:13 Veio, pois, Samuel a Saul; e Saul lhe disse: Bendito sejas tu do Senhor; executei a palavra do Senhor.
Isaías 58:2 Todavia, me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como um povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus,
Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Zacarias 7:3 disseram aos sacerdotes que estavam na Casa do Senhor dos Exércitos e aos profetas: Chorarei eu no quinto mês, separando-me, como o tenho feito por tantos anos?
Malaquias 1:12 Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é impura, e o seu produto, a sua comida, é desprezível.
Malaquias 3:14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Mateus 20:12 dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
Lucas 15:7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lucas 17:10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Lucas 18:11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Lucas 18:20 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.
Lucas 19:21 porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste e segas o que não semeaste.
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 3:27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
Filipenses 3:4 Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu:
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:30

Êxodo 32:7 Então, disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,
Êxodo 32:11 Porém Moisés suplicou ao Senhor, seu Deus, e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tu tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
Provérbios 29:3 O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça a fazenda.
Lucas 15:12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
Lucas 15:22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Lucas 18:11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:31

Mateus 20:13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro?
Marcos 7:27 Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos, porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
Lucas 19:22 Porém ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus e sego o que não semeei.
Romanos 9:4 que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Romanos 11:35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:32

Salmos 51:8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
Isaías 35:10 E os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com júbilo; e alegria eterna haverá sobre a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.
Oséias 14:9 Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.
Jonas 4:10 E disse o Senhor: Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que, em uma noite, nasceu e, em uma noite, pereceu;
Lucas 7:34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.
Lucas 15:24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.
Romanos 3:4 De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 15:9 e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e cantarei ao teu nome.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 15 : 1
publicanos
Cobrador de impostos no Império Romano.

Lucas 15 : 2
acolhe
Lit. “receber, acolher; aguardar, esperar; gostar, aprovar”.

Lucas 15 : 4
deixa
Lit. “deixar para trás”.

Lucas 15 : 7
arrepende
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Lucas 15 : 8
dracmas
Lit. “dracma (medida padrão para a prata na Grécia antiga); dracma (moeda feita de prata)”. A dracma (moeda) pesava 4,37 gramas de prata, o equivalente a quatro dracmas (peso padrão para prata na Grécia). Sendo assim, esse termo era utilizado tanto para uma unidade de peso quanto para uma unidade monetária. Cem dracmas equivaliam a uma “mina” de prata, e sessenta “minas” de prata correspondiam a um “talento” (moeda romana). Uma dracma era o preço de uma ovelha ou a quinta parte de um boi.

Lucas 15 : 8
acende
Lit. “iluminar, acender; tocar, entrar em contato; conformar, fixar; ter contato sexual”.

Lucas 15 : 8
candeia
Lâmpada de barro alimentada por óleo (azeite de oliva), utilizada nas residências e no templo.

Lucas 15 : 10
arrepende
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Lucas 15 : 12
porção
Lit. “parte, porção, divisão (parte de um todo); partilha, sorte (parte que cabe a alguém por sorteio ou divisão)”.

Lucas 15 : 12
cabe
Lit. “tocar a, corresponder a, caber a, pertencer a; lançar-se sobre; pôr, colocar, aplicar, lançar sobre”. Trata-se do quinhão do filho mais novo, ou seja, a parte que lhe toca na herança.

Lucas 15 : 12
propriedade
Lit. “substância (coisa), essência (ser); propriedade, bens, riquezas”.

Lucas 15 : 12
repartiu
Lit. “dividir, separar, repartir; distinguir; determinar, definir”.

Lucas 15 : 12
recursos
Lit. “vida, existência; recursos, meios de subsistência; condição de vida; mundo, lugar em que se vive”.

Lucas 15 : 13
reunindo
Alguns autores sugerem que essa expressão “reunindo tudo” talvez tenha o sentido de “transformar tudo em dinheiro”, visto que o comprador não poderia tomar posse dos bens imóveis enquanto o pai do filho pródigo estivesse vivo.

Lucas 15 : 13
ausentou-se
Lit. “ausentar-se do próprio país, viajar ao estrangeiro”.

Lucas 15 : 13
dissipou
Lit. “dissipar, gastar; dispersar, espalhar; difundir; esmiuçar”.

Lucas 15 : 13
propriedade
Lit. “substância (coisa), essência (ser); propriedade, bens, riquezas”.

Lucas 15 : 13
dissolutamente
Lit. “dissolutamente, prodigamente; com devassidão, de forma libertina”.

Lucas 15 : 14
severa
Lit. “forte, vigoroso, robusto; poderoso, severo (intenso, forte)”.

Lucas 15 : 14
passar necessidade
Lit. “passar necessidade, sofrer falta, estar falto de; estar atrasado, chegar tarde; ser inferior, não estar à altura”.

Lucas 15 : 15
associou-se
Lit. “colar, soldar; aderir a”. Em sentido metafórico: ligar-se, atar-se, juntar-se, unir-se, associar-se.

Lucas 15 : 16
alfarrobas
Lit. “keration (kharnub, ceratonia)”. Kenneth Bailey (Poets and Peasants) faz referência a um dicionário árabe, intitulado “AL-Taj”, segundo o qual há duas espécies de alfarrobeira naquela região. A espécie selvagem e a espécie síria deste arbusto. A espécie selvagem (alfarrobeira espinhosa) tem espinhos e é utilizada como lenha. Cresce aproximadamente um côvado de altura, tem ramos e produz bagas de pouco peso, infladas, duras e não comestíveis, exceto em períodos de emergência e escassez. Por outro lado, a espécie síria (kherrûb) é doce e comestível, além de apresentar alto valor nutritivo. Independentemente do tipo de alfarroba, a literatura rabínica considera o ato de alimentar-se desta planta como sinônimo de “passar necessidades severas”, “extrema penúria”.

Lucas 15 : 17
caindo em si
Lit. “indo para dentro de si”. Trata-se de uma expressão idiomática que pode ser substituída, com relativa precisão, por outra em português: “caindo em si”, ou seja, ensimesmando-se, entrando em estado de profunda reflexão.

Lucas 15 : 17
assalariados
Lit. “assalariado, remunerado (trabalhador)”. Trata-se do empregado contratado para trabalhar na propriedade.

Lucas 15 : 20
compadeceu-se
Lit. “compadecer-se, ter compaixão, ter piedade; mostrar simpatia”.

Lucas 15 : 20
lançou-se
Expressão idiomática semítica para descrever o abraço efusivo.

Lucas 15 : 20
beijou
Lit. “beijar ternamente, afetuosamente; beijar repetidamente”. Kenneth Bailey (Poets and Peasants) sugere que o vocábulo deva ser traduzido por “beijar repetidamente”, o que condiz com os costumes do Oriente Médio. Sustenta ele que a expressão “beijar afetuosamente” transmite uma nuance feminina ao beijo, imprópria para a relação pai e filho, segundo os costumes da época e da região.

Lucas 15 : 22
principal
Lit. “primeira”. Expressão idiomática que significa a principal, a mais importante veste. Aquela que era dada aos hóspedes de honra.

Lucas 15 : 22
estola
Traje longo utilizado pelos sacerdotes, doutores da lei, reis e pessoas distintas.

Lucas 15 : 23
novilho
Lit. “bezerro, novilho”.

Lucas 15 : 23
deleitemos
Lit. “deleitar; alegrar, ficar satisfeito; encantar”.

Lucas 15 : 24
deleitar-se
Lit. “deleitar; alegrar, ficar satisfeito; encantar”.

Lucas 15 : 25
música
Lit. “sinfonia (concerto de instrumentos), música; harmonia de sons”.

Lucas 15 : 26
Convocando
Lit. “convocar, citar, intimar; chamar para si mesmo, reunir, convidar; evocar”.

Lucas 15 : 26
informava-se
Lit. “informar-se (perguntando), investigar; estar informado, saber, apreender; notar”.

Lucas 15 : 27
novilho
Lit. “bezerro, novilho”.

Lucas 15 : 27
recuperou
Lit. “receber o que é devido/necessário, receber aquilo que se procura; receber de volta, recuperar, restabelecer; receber com hospitalidade/prazer; pôr de lado, levar para fora”.

Lucas 15 : 28
exortava
παρακαλεω - (parakaleo) Lit. “exortar, admoestar, persuadir; implorar, suplicar, rogar; animar, encorajar, confortar, consolar; requerer, convidar para vir, mandar buscar”.

Lucas 15 : 29
negligenciei
Lit. “passar ao lado de; decorrer; desaparecer, perecer; ignorar, negligenciar”.

Lucas 15 : 29
deleitar-me
Lit. “deleitar; alegrar, ficar satisfeito; encantar”.

Lucas 15 : 30
recursos com prostitutas
Lit. “vida, existência; recursos, meios de subsistência; condição de vida; mundo, lugar em que se vive”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"no lugar desabitado (longe de casa)": claro que deixando o rebanho sob algum tipo de guarda e proteção.


 ①

dracma: 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.


 661

Lc 15:11-32 À luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, pertencente à dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: este texto não mostra um salvo (filho) que passou a deixar de ser salvo (é impossível se deixar de ser filho) e depois tornou-se salvo (filho) de novo: comece desde Lc 15:1 e perceberá que as parábolas das 100 ovelhas, e das 10 dracmas, e do filho pródigo, todas elas têm EXATAMENTEXX UM OBJETIVO, QUE É APENAS O DE MOSTRAR AOS MURMURADORES FARISEUS E ESCRIBAS QUE DEUS SE ALEGRA EM SALVAR OS PECADORES QUE ELES TANTO DESPREZAM.


 ①

 663

Lc 15:25 {191 Akouo} = "OUVIR ENTENDENDO O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS".


 664

Lc 15:25 {4858 SUMPHONIA} = "BELA MÚSICA HARMONIA". Pode ser canto a capela, por um coral com várias vozes em harmonia. Desta palavra se deriva a portuguesa "sinfonia".


 665

Lc 15:25 {5525 Choros} [pronunciado "koros"]: Dependendo do contexto, pode ser um GRUPO DE CANTORES (um coro, um CORAL) ou um grupo de dançarinos. Desta palavra se derivam as portuguesas "coro" e "coral". O contexto do verso é de coral de várias vozes cantando palavras em linda harmonia. A expressão "entendeu- as- palavras" também exige isto.


 #

Beza não tem "dele".


 ①


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

lc 15:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


lc 15:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


lc 15:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



lc 15:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



lc 15:7
Doutrina de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Todas as missões dignificadoras dos grandes vultos humanos são tarefas do Espírito. Precisamos compreender a santidade do esforço de um , desenvolvendo as comodidades da civilização, o elevado alcance das experiências de um Marconi,  estreitando os laços da fraternidade, através da radiotelefonia. Apreciando, porém, o labor da inteligência humana, somos obrigados a reconhecer que nem todas essas missões têm naturalmente uma repercussão imediata e grandiosa no Mundo dos Espíritos.

Daí a razão de examinarmos o traço essencial do trabalho confiado a . Suas atividades requisitaram a atenção do planeta e, simultaneamente, repercutiram nas Esferas espirituais, onde se formaram legiões de colaboradores, em seu favor

Sua tarefa revelava ao homem um mundo diferente. A morte, o problema milenário das criaturas, perdia sua feição de esfinge. Outras vozes falavam da vida, além dos sepulcros. Seu esforço espalhava-se pelo orbe como a mais consoladora das filosofias; por isso mesmo, difundia-se, no plano invisível, como vasto movimento de interesses divinos.

Ninguém poderá afirmar que Kardec fosse o autor do Espiritismo. Este é de todos os tempos e situações da humanidade. Entretanto, é ele o missionário da renovação cristã. Com esse título, conquistado a peso de profundos sacrifícios, cooperou com Jesus para que o mundo não morresse desesperado. E, contribuindo com a sua coragem, desde o primeiro dia de labor, organizaram-se nos Círculos da Espiritualidade os mais largos movimentos de cooperação e de auxílio ao seu esforço superior.

Legiões de amigos generosos da humanidade alistaram-se sob a sua bandeira cooperando na causa imortal. Atrás de seus passos, movimentou-se um mundo mais elevado, abriram-se portas desconhecidas dos homens, para que a ciência e a fé iniciassem a marcha da suprema união, em Jesus-Cristo.

Não somente o orbe terrestre foi beneficiado. Não apenas os homens ganharam esperanças. O mundo invisível alcançou, igualmente, consolo e compreensão.

Os vícios da educação religiosa prejudicaram as noções da criatura, relativamente ao problema da alma desencarnada. As ideias de um Céu injustificável e de um Inferno terrível formaram a concepção do Espírito liberto, como sendo um ser esquecido da Terra, onde amou, lutou e sofreu.

Semelhante convicção contrariava o espírito de sequência da Natureza. Quem atendeu as determinações da morte, naturalmente, continua, além, suas lutas e tarefas, no caminho evolutivo, infinito. Quem sonhou, esperou, combateu e torturou-se não foi a carne, reduzida à condição de vestido, mas a alma, senhora da Vida Imortal.

Essa realidade fornece uma expressão do grandioso alcance “da missão de Allan Kardec”, considerada no Plano Espiritual.

É justo o reconhecimento dos homens e não menos justo o nosso agradecimento aos seus sacrifícios “de missionário”, ainda porque apreciamos a atividade de um sempre vivo. Que Deus o abençoe.

O Evangelho nos fala que os anjos se regozijam quando se arrepende um pecador. (Lc 15:7) E a tarefa santificada de Allan Kardec tem consolado e convertido milhares de pecadores, neste mundo e no outro.



lc 15:8
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

8 Estêvão, cheio de graça e poder, realizava prodígios e grandes sinais entre o povo. 9 Levantaram-se alguns dos [que eram] da sinagoga chamada dos Libertos, dos cirineus, dos alexandrinos, dos [provenientes] da Cilícia e da Ásia, e debatiam com Estêvão. 10 E não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que falava. 11 Então subornaram varões que diziam: temos ouvido este [homem] falando palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. — (At 6:8)


Saulo e Sadoc entraram na igreja humilde de Jerusalém,  notando a massa compacta de pobres e miseráveis que ali se aglomeravam com um raio de esperança nos olhos tristes.

O pavilhão singelo, construído à custa de tantos sacrifícios, não passava de grande telheiro revestido de paredes frágeis, carente de todo e qualquer conforto.

, e surpreenderam-se singularmente com a presença do jovem doutor da Lei, que se popularizara na cidade pela sua oratória veemente e pelo acurado conhecimento das Escrituras.


Os generosos galileus ofereceram-lhe o banco mais confortável. Ele aceitou as gentilezas que lhe dispensavam, sorrindo com indisfarçável ironia de tudo que ali se lhe deparava. Intimamente, considerava que o próprio Sadoc fora vítima de falsas apreciações. Que podiam fazer aqueles homens ignorantes, irmanados a outros já envelhecidos, valetudinários e doentes? Que podiam significar de perigoso para a Lei de Israel aquelas crianças ao abandono, aquelas mulheres semimortas, em cujo coração pareciam aniquiladas todas as esperanças? Experimentava grande mal-estar defrontando tantos rostos que a lepra havia devastado, que as úlceras malignas haviam desfigurado impiedosamente. Aqui, um velhote com chagas purulentas envolvidas em panos fétidos; além, um aleijado mal coberto de molambos, ao lado de órfãos andrajosos que se acomodavam com humildade.


O conhecido doutor da Lei notou a presença de várias pessoas que lhe acompanhavam a palavra na interpretação dos textos de Moisés, na Sinagoga dos cilícios, outras que seguiam de perto as suas atividades no Sinédrio,  onde a sua inteligência era tida como penhor de esperança racial. Pelo olhar, compreendeu que esses amigos ali estavam igualmente pela primeira vez. Sua visita, ao templo ignorado dos galileus sem-nome, atraíra muitos afeiçoados do farisaísmo  dominante, ansiosos pelos serviços eventuais que pudessem destacá-los e recomendá-los às autoridades mais importantes. Saulo concluiu que aquela fração do auditório fazia ato de presença e de solidariedade em qualquer providência que houvesse de tomar. Pareceu-lhe natural e lógica aquela atitude, conveniente aos fins a que se propunha. Não se contavam fatos incríveis, operados pelos adeptos do “”? Não seriam grosseiras e escandalosas mistificações? Quem diria que tudo aquilo não fosse o produto ignóbil de bruxarias e sortilégios condenáveis? Na hipótese de lhe identificar qualquer finalidade desonesta, podia contar, mesmo ali, com grande número de correligionários, dispostos a defender o rigoroso cumprimento da Lei, custasse-lhes embora os mais pesados sacrifícios.


Notando um que outro quadro menos grato ao seu olhar acostumado aos ambientes de luxo, evitava fixar os aleijados e doentes que se acotovelavam no recinto, chamando a atenção de Sadoc, com observações irônicas e pitorescas. Quando o vasto recinto, desnudo de ornatos e símbolos de qualquer natureza, de todo se encheu, um jovem permeou as filas extensas, ladeado de Pedro e João, galgando os três um estrado quase natural, formado de pedras superpostas.

— Estêvão!… É Estêvão!…

Vozes abafadas inculcavam  o pregador, enquanto seus admiradores mais fervorosos apontavam para ele com jubiloso sorriso.

Inesperado silêncio mantinha todas as frontes em singulares expectativas. O moço, magro e pálido, em cuja assistência os mais infelizes julgavam encontrar um desdobramento do amor do Cristo, orou em voz alta suplicando para si e para a assembleia a inspiração do Todo-Poderoso. Em seguida, abriu um livro em forma de rolo e leu uma passagem das anotações de Mateus:

— Mas, ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai dizendo: é chegado o Reino dos Céus. 

Estêvão ergueu alto os olhos serenos e fulgurantes, e, sem se perturbar com a presença de Saulo e dos seus numerosos amigos, começou a falar mais ou menos nestes termos, com voz clara e vibrante:

— “Meus caros, eis que chegados são os tempos em que o Pastor vem reunir as ovelhas em torno do seu zelo sem limites. Éramos escravos das imposições pelos raciocínios, mas hoje somos livres pelo Evangelho do Cristo Jesus. Nossa raça guardou, de épocas imemoriais, a luz do Tabernáculo e Deus nos enviou seu Filho sem mácula. Onde estão, em Israel, os que ainda não ouviram as mensagens da Boa Nova? Onde os que ainda não se felicitaram com as alegrias da nova fé? Deus enviou sua resposta divina aos nossos anseios milenários, a revelação dos Céus aclara os nossos caminhos. Consoante as promessas da profecia de todos quantos choraram e sofreram por amor ao Eterno, o Emissário Divino veio até ao antro de nossas dores amargas e justas, para iluminar a noite de nossas almas impenitentes, para que se nos desdobrassem os horizontes da redenção. O Messias atendeu aos problemas angustiosos da criatura humana, com a solução do amor que redime todos os seres e purifica todos os pecados. Mestre do trabalho e da perfeita alegria da vida, suas bênçãos representam nossa herança. Moisés foi a porta, o Cristo é a chave. Com a coroa do martírio adquiriu, para nós outros, a láurea imortal da salvação. Éramos cativos do erro, mas seu sangue nos libertou. Na vida e na morte, nas alegrias de Caná, (Jo 2:1) como nas angústias do Calvário, (Lc 23:33) pelo que fez e por tudo que deixou de fazer em sua gloriosa passagem pela Terra, Ele é o Filho de Deus iluminando o caminho.


“Acima de todas as cogitações humanas, fora de todos os atritos das ambições terrestres, seu Reino de paz e luz esplende na consciência das almas redimidas.


“Ó Israel! tu que esperaste por tantos séculos, tuas angústias e dolorosas experiências não foram vãs!… Enquanto outros povos se debatiam nos interesses inferiores, cercando os falsos ídolos de falsa adoração e promovendo, simultaneamente, as guerras de extermínio com requintes de perversidade, tu, Israel, esperaste o Deus justo. Carregaste os grilhões da impiedade humana, na desolação e no deserto; converteste em cânticos de esperança as ignomínias do cativeiro; sofreste o opróbrio dos poderosos da Terra; viste os teus varões e as tuas mulheres, os teus jovens e as tuas crianças exterminados sob o guante das perseguições, mas nunca descreste da justiça dos Céus! Como o Salmista, afirmaste com teu heroísmo que o amor e a misericórdia vibram em todos os teus dias! (Sl 23:6) Choraste no caminho longo dos séculos, com as tuas amarguras e feridas. Como , viveste da tua fé, subjugada pelas algemas do mundo, mas já recebeste o sagrado depósito de Jeová — O Deus único!… Oh! esperanças eternas de Jerusalém, cantai de júbilo, regozijai-vos, embora não tivéssemos sido fiéis inteiramente à compreensão, por conduzir o Cordeiro Amado aos braços da cruz. Suas chagas, todavia, nos compraram para o Céu, com o alto preço do sacrifício supremo!…


“Isaías o contemplou, vergado ao peso de nossas iniquidades, (Is 53:1) florescendo na aridez dos nossos corações, qual flor do Céu num solo adusto, mas, revelou também, que, desde a hora da sua extrema renúncia, na morte infamante, a sagrada causa divina prosperaria para sempre em suas mãos.


“Amados, onde andarão aquelas ovelhas que não souberam ou não puderam esperar? Procuremo-las para o Cristo, como dracmas perdidas (Lc 15:8) do seu desvelado amor! Anunciemos a todos os desesperançados as glórias e os júbilos do seu Reino de paz e de amor imortal!..


“A nos retinha no espírito de nação, sem conseguir apagar de nossa alma o desejo humano de supremacia na Terra. Muitos de nossa raça hão esperado um príncipe dominador, que penetrasse em triunfo a Cidade Santa, com os troféus sangrentos de uma batalha de ruína e morte; que nos fizesse empunhar um cetro odioso de força e tirania. Mas o Cristo nos libertou para sempre. Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma , quando recomenda o amor a Deus acima de todas a coisas de todo o coração e entendimento, (Mt 22:37) acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. (Jo 15:12)


“Seu Reino é o da consciência reta e do coração purificado ao serviço de Deus. Suas portas constituem o maravilhoso caminho da redenção espiritual, abertas de par em par aos filhos de todas as nações.


“Seus discípulos amados virão de todos os quadrantes. Fora de suas luzes haverá sempre tempestade para o viajor vacilante da Terra que, sem o Cristo, cairá vencido nas batalhas infrutuosas e destruidoras das melhores energias do coração. Somente o seu Evangelho confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo, os infortunados o consolo, os tristes a fortaleza do bom ânimo, os pecadores a senda redentora dos resgates misericordiosos.


“É verdade que o não havíamos compreendido. No grande testemunho, os homens não entenderam sua divina humildade e os mais afeiçoados o abandonaram. Suas chagas clamaram pela nossa indiferença criminosa. Ninguém poderá eximir-se dessa culpa, visto sermos todos herdeiros das suas dádivas celestiais. Onde todos gozam do benefício, ninguém pode fugir à responsabilidade. Essa a razão por que respondemos pelo crime do Calvário. Mas, suas feridas foram a nossa luz, seus martírios o mais ardente apelo de amor, seu exemplo o roteiro aberto para o bem sublime e imortal.


“Vinde, pois, comungar conosco à mesa do banquete divino! Não mais as festas do pão putrescível, mas o eterno alimento da alegria e da vida… Não mais o vinho que fermenta, mas o néctar confortante da alma, diluído nos perfumes do amor imortal.


“O Cristo é a substância da nossa liberdade. Dia virá em que o seu Reino abrangerá os filhos do Oriente e do Ocidente, num amplexo de fraternidade e de luz. Então, compreenderemos que o Evangelho é a resposta de Deus aos nossos apelos, em face da . A Lei é humana; o Evangelho é divino. Moisés é o condutor; O Cristo, o Salvador. Os profetas foram mordomos fiéis; Jesus, porém, é o Senhor da Vinha. Com a Lei, éramos servos; com o Evangelho, somos filhos livres de um Pai amoroso e justo!…”


Nesse ínterim, Estêvão sustou a palavra que lhe fluía harmoniosa e vibrante dos lábios, inspirada nos mais puros sentimentos. Os ouvintes de todos os matizes não conseguiram ocultar o assombro, ante os seus conceitos de vigorosas revelações. A multidão embevecera-se com os princípios expostos. Os mendigos, ali aglomerados, endereçavam ao pregador um sorriso de aprovação, bem significativo de jubilosas esperanças. João fixava nele os olhos enternecidos, identificando, mais uma vez, no seu verbo ardente, a mensagem evangélica interpretada por um discípulo dileto do Mestre inesquecível, nunca ausente dos que se reúnem em seu nome.


Saulo de Tarso, emotivo por temperamento, fundia-se na onda de admiração geral; mas, altamente surpreendido, verificou a diferença entre a Lei e o Evangelho anunciado por aqueles homens estranhos, que a sua mentalidade não podia compreender. Analisou, de relance, o perigo que os novos ensinos acarretavam para o dominante. Revoltara-se com a prédica ouvida, nada obstante a sua ressonância de misteriosa beleza. Ao seu raciocínio, impunha-se eliminar a confusão que se esboçava, a propósito de Moisés. A Lei era uma e única. Aquele Cristo que culminou na derrota, entre dois ladrões, surgia a seus olhos como um mistificador indigno de qualquer consideração. A vitória de Estêvão na consciência popular, qual a verificava naquele instante, causava-lhe indignação. Aqueles galileus poderiam ser piedosos, mas não deixavam de ser criminosos pela subversão dos princípios invioláveis da raça.


O orador preparava-se para retomar a palavra, momentaneamente interrompida e aguardada com expectação de júbilo geral, quando o jovem doutor se levantou ousadamente e exclamou, quase colérico, frisando os conceitos com evidente ironia.

— “Piedosos galileus, onde o senso de vossas doutrinas estranhas e absurdas? Como ousais proclamar a falsa supremacia de um nazareno obscuro sobre Moisés, na própria Jerusalém onde se decidem os destinos das tribos de Israel invencível? Quem era esse Cristo? Não foi um simples carpinteiro?”


Ao orgulhoso entono da inesperada apóstrofe, houve no ambiente um tal ou qual retraimento de temor, mas, dos desvalidos da sorte, para quem a mensagem do Cristo era o alimento supremo, partiu para Estêvão um olhar de defesa e jubiloso entusiasmo. Os Apóstolos da Galileia  não conseguiam dissimular seu receio. Tiago estava lívido. Os amigos de Saulo notaram-lhe a máscara escarninha. O pregador também empalidecera, mas revelava no olhar resoluto o mesmo traço de imperturbável serenidade. Fitando o doutor da Lei, o primeiro homem da cidade que se atrevera a perturbar o esforço generoso do evangelismo, sem trair a seiva de amor que lhe desbordava do coração, fez ver a Saulo a sinceridade das suas palavras e a nobreza dos seus pensamentos. E antes que os companheiros voltassem a si da surpresa que os assomara, com admirável presença de espírito, indiferente à impressão do temor coletivo, obtemperou:

— “Ainda bem que o Messias fora carpinteiro: porque, nesse caso, a Humanidade já não ficaria sem abrigo. Ele era, de fato, o Abrigo da paz e da esperança! Nunca mais andaremos ao léu das tempestades nem na esteira dos raciocínios quiméricos de quantos vivem pelo cálculo, sem a claridade do sentimento.”


A resposta concisa, desassombrada, desconcertou o futuro rabino, habituado a triunfar nas esferas mais cultas, em todas as justas da palavra. Enérgico, ruborizado, evidenciando cólera profunda, mordeu os lábios num gesto que lhe era peculiar e acrescentou com voz dominadora:

— “Aonde iremos com semelhantes excessos de interpretação, em torno de um mistificador vulgar, que o Sinédrio puniu com a flagelação e a morte? Que dizer de um Salvador que não conseguiu salvar-se a si mesmo? Emissário revestido de celestes poderes, como não evitou a humilhação da sentença infamante? O Deus dos exércitos, que sequestrou a nação privilegiada ao cativeiro, que a guiou através do deserto abrindo-lhe a passagem do mar; que lhe saciou a fome com o maná divino e, por amor, transformou a rocha impassível em fonte de água viva, não teria meios, outros, de assinalar o seu enviado senão com uma cruz de martírio, entre malfeitores comuns? Tendes, nesta casa, a glória do Senhor Supremo, assim barateada? Todos os doutores do Templo  conhecem a história do impostor que celebrizais com a simplicidade da vossa ignorância! Não vacilais em rebaixar nossos próprios valores, apresentando um Messias dilacerado e sangrento, sob os apupos do povo?!… Lançais vergonha sobre Israel e desejais fundar um novo reino? Seria justo dardes a conhecer, inteiramente, a nós outros, o móvel das vossas fábulas piedosas.”


Estabelecida uma pausa na sua objurgatória, o orador voltou a falar com dignidade:

— “Amigo, bem se dizia que o Mestre chegaria ao mundo para confusão de muitos em Israel. (Lc 2:34) Toda a história edificante do nosso povo é um documento da revelação de Deus. No entanto, não vedes nos efeitos maravilhosos com que a Providência guiou as tribos hebreias, no passado, a manifestação do carinho extremo de um Pai desejoso de construir o futuro espiritual de crianças queridas do seu coração? Com o correr do tempo, observamos que a mentalidade infantil enseja mais vastos princípios educativos. O que ontem era carinho, é hoje energia oriunda das grandes expressões amorosas da alma. O que ontem era bonança e verdor, para nutrição da sublime esperança, hoje pode ser tempestade, para dar segurança e resistência. Antigamente, éramos meninos até no trato com a revelação; agora, porém, os varões e as mulheres de Israel atingiram a condição de adultos no conhecimento. O Filho de Deus trouxe a luz da verdade aos homens, ensinando-lhes a misteriosa beleza da vida, com o seu engrandecimento pela renúncia. Sua glória resumiu-se em amar-nos, como Deus nos ama. Por essa mesma razão, Ele ainda não foi compreendido. Acaso poderíamos aguardar um salvador de acordo com os nossos propósitos inferiores? Os profetas afirmam que as estradas de Deus podem não ser os caminhos que desejamos, e que os seus pensamentos nem sempre se poderão harmonizar com os nossos. Que dizermos de um Messias que empunhasse o cetro no mundo, disputando com os príncipes da iniquidade um galardão de triunfos sangrentos? Porventura a Terra já não estará farta de batalhas e cadáveres? Perguntemos a um general romano quanto lhe custou o domínio da aldeia mais obscura; consultemos a lista negra dos triunfadores, segundo as nossas ideias errôneas da vida. Israel jamais poderia esperar um Messias a exibir-se num carro de glórias magnificentes do Plano material, suscetível de tombar no primeiro resvaladouro do caminho. Essas expressões transitórias pertencem ao cenário efêmero, no qual a púrpura mais fulgurante volta ao pó. Ao contrário de todos os que pretenderam ensinar a virtude, repousando na satisfação dos próprios sentidos, Jesus executou sua tarefa entre os mais simples ou mais desventurados, onde, muitas vezes, se encontram as manifestações do Pai, que educa, através da esperança insatisfeita e das dores que trabalham, do berço ao túmulo, a existência humana. O Cristo edificou, entre nós, seu Reino de amor e paz, sobre alicerces divinos. Sua exemplificação está projetada na alma humana, com luz eterna! Quem de nós, então, compreendendo tudo isso, poderá identificar no Emissário de Deus um príncipe belicoso? Não! O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. O Mestre deixou-se imolar transmitindo-nos o exemplo da redenção pelo amor mais puro. Pastor do imenso rebanho, Ele não quer se perca uma só de suas ovelhas bem-amadas, nem determina a morte do pecador. O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação, como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.”


Depois de uma pausa, o doutor da Lei já se erguia para revidar, quando Estêvão continuou:

— “E agora, irmãos, peço vênia para concluir minhas palavras. Se não vos falei como desejáveis, falei como o Evangelho nos aconselha, arguindo a mim próprio na íntima condenação de meus grandes defeitos. Que a bênção do Cristo seja com todos vós.”

Antes que pudesse abandonar a tribuna para confundir-se com a multidão, o futuro rabino levantou-se de chofre e observou enraivecido:

— Exijo a continuação da arenga! Que o pregador espere, pois não terminei o que preciso dizer.

Estêvão replicou serenamente:

— Não poderei discutir.

— Por quê? — perguntou Saulo irritadíssimo. — Estais intimado a prosseguir.

— Amigo — elucidou o interpelado calmamente —, o Cristo aconselhou que devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. (Mt 22:21) Se tendes alguma acusação legal contra mim, exponde-a sem receio e vos obedecerei; mas, no que pertence a Deus, só a Ele compete arguir-me.


Tão alto espírito de resolução e serenidade, quase desconcertou o doutor do Sinédrio; compreendendo, porém, que a impulsividade somente poderia prejudicar-lhe a clareza do pensamento, acrescentou mais calmo, apesar do tom imperioso que deixava transparecer toda a sua energia:

— Mas eu preciso elucidar os erros desta casa. Necessito perguntar e haveis de responder-me.

— No tocante ao Evangelho — replicou Estêvão —, já vos ofereci os elementos de que podia dispor, esclarecendo o que tenho ao meu alcance. Quanto ao mais este templo humilde é construção de fé e não de justas casuísticas. Jesus teve a preocupação de recomendar a seus discípulos que fugissem do fermento das discussões e das discórdias. Eis por que não será lícito perdermos tempo em contendas inúteis, quando o trabalho do Cristo reclama o nosso esforço.

— Sempre o Cristo! sempre o impostor! — trovejou Saulo, carrancudo. — Minha autoridade é insultada pelo vosso fanatismo, neste recinto de miséria e de ignorância. Mistificadores, rejeitais as possibilidades de esclarecimento que vos ofereço; galileus incultos, não quereis considerar o meu nobre cartel de desafio. Saberei vingar a Lei de Moisés, da qual se tripudia. Recusais a intimativa, mas não podereis fugir ao meu desforço. Aprendereis a amar a verdade e a honrar Jerusalém, renunciando ao nazareno insolente, que pagou na cruz os criminosos desvarios. Recorrerei ao Sinédrio para vos julgar e punir. O Sinédrio tem autoridade para desfazer vossas condenáveis alucinações.


Assim concluindo, parecia possesso de fúria. Mas nem assim logrou perturbar o pregador, que lhe respondeu de ânimo sereno:

— Amigo, o Sinédrio tem mil meios de me fazer chorar, mas não lhe reconheço poderes para obrigar-me a renunciar ao amor de Jesus-Cristo.

Dito isso, desceu da tribuna com a mesma humildade, sem se deixar empolgar pelo gesto de aprovação que lhe endereçavam os filhos do infortúnio, que ali o ouviam como a um defensor de sagradas esperanças.


Alguns protestos isolados começaram a ser ouvidos. Fariseus irritados vociferavam insolências e remoques. A massa agitava-se, prevendo atrito iminente; mas, antes que Estêvão caminhasse dez passos para o interior junto dos companheiros, e antes que Saulo o alcançasse com outras objeções pessoais e diretas, uma velhinha maltrapilha apresentou-lhe uma jovem pobremente vestida e exclamou cheia de confiança:

— Senhor! sei que continuais a bondade e os feitos do profeta de Nazaré, que um dia me salvou da morte, apesar dos meus pecados e fraquezas. Atendei-me também, por piedade! Minha filha emudeceu há mais de um ano. Trouxe-a de Dalmanuta até aqui, vencendo enormes dificuldades, confiada na vossa assistência fraternal!

O pregador refletiu, antes de tudo, no perigo de qualquer capricho pessoal da sua parte, e, desejoso de atender à suplicante, contemplou a doente com sincera simpatia e murmurou:

— De nós nada temos, mas é justo esperar do Cristo as dádivas que nos sejam necessárias. Ele que é justo e generoso não te esquecerá na distribuição santificada da sua misericórdia.

E, como atuado por força estranha, acrescentava:

— Hás de falar, para louvor do bom Mestre!…

Então, viu-se um fato singular que impressionou de súbito a numerosa assembleia. Com um raio de infinita alegria nos olhos, a enferma falou:

— Louvarei ao Cristo de toda minhalma, eternamente.


Ela e a genitora, tomadas de forte comoção, caíram, ali mesmo, de joelhos e beijaram-lhe as mãos; Estêvão, entretanto, tinha agora os olhos mareados de pranto, profundamente sensibilizado. Era o primeiro a comover-se e admirar a proteção recebida, e não tinha outro meio que não o das lágrimas sinceras para traduzir a intensidade do seu reconhecimento.

Os fariseus, que se aproximavam no intuito de comprometer a paz do recinto humilde, recuaram estupefatos. Os pobres e os aflitos, como se houvessem recebido um reforço do Céu para o êxito da crença pura, encheram a sala de exclamações de sublime esperança.

Saulo observava a cena sem poder dissimular a própria ira. Se possível, desejaria esfrangalhar Estêvão em suas mãos. No entanto, apesar do temperamento impulsivo, chegou à conclusão de que um ato agressivo levaria os amigos presentes a um conflito de sérias proporções. Refletiu, igualmente, que nem todos os adeptos do “Caminho” estavam, como o pregador, em condições de circunscrever a luta ao plano das lições de ordem espiritual, e, de certa maneira, não recusariam a luta física. De relance, notou que alguns estavam armados, que os anciães traziam fortes cajados de arrimo, e os aleijados exibiam rijas muletas. A luta corporal, naquele recinto de construção frágil, teria consequências lamentáveis. Procurou coordenar melhores raciocínios. Teria a Lei a seu favor. Poderia contar com o Sinédrio. Os sacerdotes mais eminentes eram amigos devotados. Lutaria com Estêvão até dobrar-lhe a resistência moral. Se não conseguisse submetê-lo, odiá-lo-ia para sempre. Na satisfação dos seus caprichos, saberia remover todos os obstáculos.


Reconhecendo que Sadoc e mais dois companheiros iam iniciar o tumulto, gritou-lhes em voz grave e imperiosa:

— Vamo-nos! Os adeptos do “Caminho” pagarão muito caro a sua ousadia.

Nesse momento, quando todos os fariseus se dispunham a lhe atender a voz de comando, o moço de Tarso  notou que Estêvão se encaminhava para o interior da casa, passando-lhe rente aos ombros. Saulo sentiu-se abalado em todas as fibras do seu orgulho. Fixou-o, quase com ódio, mas o pregador correspondeu-lhe com um olhar sereno e amistoso.

Tão logo se retirou o jovem doutor da Lei com os companheiros numerosos que não conseguiam disfarçar o seu despeito, os Apóstolos galileus passaram a considerar, com grande receio, as consequências que poderiam advir do inesperado episódio.


No dia seguinte, como de costume, Saulo de Tarso, à tardinha, entrava em casa de Zacarias, deixando transparecer na fisionomia a contrariedade que lhe ia no íntimo. Depois de aliviar-se um tanto dos pensamentos sombrios que o atribulavam, graças ao carinho da noiva amada, por ela instado a dizer os motivos de tamanha preocupação, narrou-lhe os acontecimentos da véspera, acrescentando:

— Esse Estêvão pagará caríssimo a humilhação que pretendeu infligir-se publicamente. Seus raciocínios sutis podem confundir os menos argutos e necessário é fazermos preponderar nossa autoridade em face dos que não têm competência para versar os princípios sagrados. Hoje mesmo conversei com alguns amigos relativamente às providências que nos cumpre tomar. Os mais tolerantes alegam o caráter inofensivo dos galileus, pacíficos e caritativos, mas sou de opinião que uma ovelha má põe o rebanho a perder.

— Acompanho-te na defesa das nossas crenças — advertiu a moça satisfeita —, não devemos abandonar nossa fé ao trato e ao sabor das interpretações individuais e incompetentes.


Depois de um pausa:

— Ah! se estivesse conosco, seria teu braço forte na exposição dos conhecimentos sagrados. Certamente, ele teria prazer em defender o contra qualquer expressão menos razoável e fidedigna.

— Combateremos o inimigo que ameaça a genuinidade da revelação divina — exclamou Saulo — e não cederei terreno aos inovadores incultos e cavilosos.

— Esses homens são muitos? — perguntou Abigail apreensiva.

— Sim, e o que os torna mais perigosos é o mascararem as intenções com atos piedosos, por exaltar a imaginação versátil do povo com pretensos poderes misteriosos, naturalmente alimentados à custa de feitiçarias e sortilégios.

— Em qualquer hipótese — advertiu a jovem depois de refletir um momento — convém proceder com serenidade e prudência, para evitar os abusos de autoridade. Quem sabe são criaturas mais necessitadas de educação que de castigo?

— Sim, já pensei em tudo isso. Aliás, não pretendo incomodar os galileus simplórios e despretensiosos que se cercam, em Jerusalém, de inválidos e doentes, dando-nos a impressão de loucos pacíficos. Contudo, não posso deixar de reprimir o orador, cujos lábios, a meu ver, destilam poderoso veneno no espírito volúvel das massas sem consciência perfeita dos princípios esposados. Aos primeiros importa esclarecer, mas o segundo precisa ser anulado, visto não se lhe conhecerem os fins, quiçá criminosos e revolucionários.

— Não tenho como desaprovar as tuas ilações — concluiu a jovem, condescendente.

Em seguida, como de costume, palestraram sobre os sentimentos sagrados do coração, notando-se que o moço de Tarso encontrava singular encanto e caricioso bálsamo nas observações afetuosas da companheira querida.


Passados alguns dias, tomavam-se em Jerusalém providências para que Estêvão fosse levado ao Sinédrio e ali interrogado sobre a finalidade colimada com as prédicas do “Caminho”.

Dada a intercessão conciliatória de , o feito se resumiria a uma discussão em que o pregador das novas interpretações definisse perante o mais alto tribunal da raça os seus pontos de vista, a fim de que os sacerdotes, como juízes e defensores da lei, expusessem a verdade nos devidos termos.

O convite à requesta chegou à igreja humilde, mas Estêvão se esquivou, alegando que não seria razoável disputar, em obediência aos preceitos do Mestre, apesar dos argumentos do filho de Alfeu, a quem intimidava a perspectiva de uma luta com as autoridades em evidência, parecendo-lhe que a recusa chocaria a opinião pública. Saulo, a seu turno, não poderia obrigar o antagonista a corresponder ao desafio, mesmo porque, o Sinédrio só poderia empregar meios compulsórios no caso de uma denúncia pública, depois da instauração de um processo em que o denunciado fosse reconhecido como blasfemo ou caluniador.

Ante a reiterada escusa de Estêvão, o doutor de Tarso exasperou-se. E depois de irritar a maioria dos companheiros contra o adversário, arquitetou vasto plano, de modo a forçá-lo à polêmica desejada, na qual buscaria humilhá-lo diante de todos os maiorais do judaísmo dominador.


Depois de uma das sessões comuns do Tribunal, Saulo chamou um de seus amigos serviçais e falou-lhe em voz baixa:

— Neemias, nossa causa precisa de um cooperador decidido e lembrei-me de ti para a defesa dos nossos princípios sagrados.

— De que se trata? — perguntou o outro com enigmático sorriso. — Mandai e estou pronto a obedecer.

— Já ouviste falar num falso taumaturgo chamado Estêvão?

— Um dos tais homens detestáveis do “Caminho”? Já lhe ouvi a própria palavra e por sinal que reconheci nas suas ideias as de um verdadeiro alucinado.

— Ainda bem que o conheces de perto — replicou o jovem doutor, satisfeito. — Necessito de alguém que o denuncie como blasfemo em face da Lei e lembrei-me da tua cooperação neste sentido.

— Só isso? — interrogou o interpelado, astutamente. — É coisa fácil e agradável. Pois não o ouvi dizer que o carpinteiro crucificado é o fundamento da verdade divina? Isso é mais que blasfêmia. Trata-se de um revolucionário perigoso, que deve ser punido como caluniador de Moisés.

— Muito bem! — exclamou Saulo num largo sorriso. — Conto, pois, contigo.


No dia imediato, Neemias compareceu ao Sinédrio e denunciou o generoso pregador do Evangelho como blasfemo e caluniador, acrescentando criminosas observações de própria conta. Na peça acusatória, Estêvão figurava como feiticeiro vulgar, mestre de preceitos subversivos em nome de um falso Messias que Jerusalém havia crucificado anos antes, mediante idênticas acusações. Neemias inculcava-se como vítima da perigosa seita que lhe atingira e disturbara a própria família, e afirmava-se testemunha de baixos sortilégios por ele praticados, em prejuízo de outrem.

Saulo de Tarso anotou as mínimas declarações, acentuando os detalhes comprometedores.

A notícia estourou na igreja do “Caminho”, produzindo efeitos singulares e dolorosos. Os menos resolutos, com Tiago à frente, deixaram-se empolgar por considerações de toda ordem, receosos de se verem perseguidos; mas Estêvão, com Simão Pedro e João, mantinha-se absolutamente sereno, recebendo com bom ânimo a ordem de responder corajosamente ao libelo.

Cheio de esperança, rogava a Jesus não o desamparasse, de modo a testemunhar a riqueza da sua fé evangélica.

E esperou o ensejo com fidelidade e alegria.




Mt 10:6 (Nota de Emmanuel)


(Paulo e Estêvão, FEB Editora. , pp. 79 a 92. Indicadores 1 a 40)


lc 15:8
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

O regresso de Paulo e Barnabé foi assinalado em Antioquia  com imenso regozijo. A comunidade fraternal admirou, profundamente comovida, o feito dos irmãos que haviam levado a regiões tão pobres, e distantes, as sementes divinas da verdade e do amor.

Por muitas noites consecutivas, os recém-chegados apresentaram o relatório verbal de suas atividades, sem omitir um detalhe. A igreja antioquense vibrou de alegria e rendeu graças ao Céu.


Os dois dedicados missionários haviam voltado em uma fase de grandes dificuldades para a instituição. Ambos perceberam-nas, contristados. As contendas de Jerusalém estendiam-se a toda a comunidade de Antioquia; as lutas da circuncisão estavam acesas. Os próprios chefes mais eminentes estavam divididos pelas afirmativas dogmáticas. Tão alto grau atingiram os discrimes, que do Espírito-Santo não mais se manifestavam. Manahen, cujos esforços na igreja eram indispensáveis, mantinha-se a distância, em vista das discussões estéreis e venenosas. Os irmãos achavam-se extremamente confusos. Uns eram partidários da circuncisão obrigatória, outros se batiam pela independência irrestrita do Evangelho. Eminentemente preocupado, o pregador tarsense observou as polêmicas furiosas, a respeito de alimentos puros e impuros.


Tentando estabelecer a harmonia geral em torno dos ensinamentos do Divino Mestre, Paulo tomava inutilmente a palavra, explicando que o Evangelho era livre e que a circuncisão era, tão somente, uma característica convencional da intolerância judaica. Não obstante sua autoridade inconteste, que se aureolava de prestígio perante a comunidade inteira, em vista dos grandes valores espirituais conquistados na missão, os desentendimentos persistiam.

Alguns elementos chegados de Jerusalém complicaram ainda mais a situação. Os menos rigorosos falavam da autoridade absoluta dos Apóstolos galileus. Comentava-se, à sorrelfa, que a palavra de Paulo e Barnabé, por muito inspirada que fosse nas lições do Evangelho, não era bastantemente autorizada para falar em nome de Jesus.


A igreja de Antioquia oscilava numa posição de imensa perplexidade. Perdera o sentido de unidade que a caracterizava, dos primórdios. Cada qual doutrinava do ponto de vista pessoal. Os gentios eram tratados com zombarias; organizavam-se movimentos a favor da circuncisão.

Fortemente impressionados com a situação, Paulo e Barnabé combinam um recurso extremo. Deliberam convidar para uma visita pessoal à instituição de Antioquia. Conhecendo-lhe o espírito liberto de preconceitos religiosos, os dois companheiros endereçam-lhe longa missiva, explicando que os trabalhos do Evangelho precisavam dos seus bons ofícios, insistindo pela sua atuação prestigiosa.


O portador entregou a carta, cuidadosamente, e, com grande surpresa para os cristãos antioquenos, o ex-pescador de Cafarnaum  chegou à cidade, evidenciando grande alegria, em razão do período de repouso físico que se lhe deparava naquela excursão.

Paulo e Barnabé não cabiam em si de contentes. Acompanhando Simão, viera que não abandonara, de todo, as atividades evangélicas. O grupo viveu lindas horas de confidências íntimas, a propósito das viagens missionárias, relatadas inteligentemente pelo ex-rabino, e relativamente aos fatos que se desenrolavam em Jerusalém, , contados por Simão Pedro, com singular colorido.


Depois de bem informado da situação religiosa em Antioquia, o ex-pescador acrescentava:

— Em Jerusalém, nossas lutas são as mesmas. De um lado a igreja cheia de necessitados, todos os dias; de outro as perseguições sem tréguas. No centro de todas as atividades, permanece com as mais ríspidas exigências. Às vezes, sou tentado a lutar para restabelecer a liberdade dos princípios do Mestre; mas, como proceder? Quando a tempestade religiosa ameaça destruir o patrimônio que conseguimos oferecer aos aflitos do mundo, o farisaísmo  esbarra na observância rigorosa do companheiro e é obrigado a paralisar a ação criminosa, encetada desde muito tempo. Se trabalhar por suprimir-lhe a influência, estarei precipitando a instituição de Jerusalém no abismo da destruição pelas tormentas políticas da grande cidade. E o programa do Cristo? e os necessitados? seria justo prejudicarmos os mais desfavorecidos por causa de um ponto de vista pessoal?


E ante a atenção profunda de Paulo e Barnabé, o bondoso companheiro continuava:

— Sabemos que Jesus não deixou uma solução direta ao problema dos incircuncisos, mas ensinou que não será pela carne que atingiremos o Reino, e sim pelo raciocínio e pelo coração. Conhecendo, porém, a atuação do Evangelho na alma popular, o farisaísmo autoritário não nos perde de vista e tudo envida por exterminar a árvore do Evangelho, que vem desabrochando entre os simples e os pacíficos. É indispensável, pois, todo o cuidado de nossa parte, a fim de não causarmos prejuízos, de qualquer natureza, à planta divina.

Os companheiros faziam largos gestos de aprovação. Revelando sua imensa capacidade para nortear uma ideia e congraçar os numerosos prosélitos em divergência, Simão Pedro tinha uma palavra adequada para cada situação, um esclarecimento justo para o problema mais singelo.


A comunidade antioquiana regozijava-se. Os gentios não ocultavam o júbilo que lhes ia nalma. O generoso Apóstolo a todos visitava pessoalmente, sem distinção ou preferência. Antepunha sempre um bom sorriso às apreensões dos amigos que receavam a alimentação “impura” (At 10:10) e costumava perguntar onde estavam as substâncias que não fossem abençoadas por Deus. Paulo acompanhava-lhe os passos sem dissimular íntima satisfação. Num louvável esforço de congraçamento, o Apóstolo dos gentios fazia questão de levá-lo a todos os lugares onde houvesse irmãos perturbados pelas ideias da circuncisão obrigatória. Estabeleceu-se, rapidamente, notável movimento de confiança e uniformidade de opinião. Todos os confrades exultavam de contentamento.


Eis, porém, que chegam de Jerusalém três emissários de Tiago. Trazem cartas para Simão, que os recebe com muitas demonstrações de estima. Daí por diante, modifica-se o ambiente. O ex-pescador de Cafarnaum, tão dado à simplicidade e à independência em Cristo Jesus, retrai-se imediatamente. Não mais atende aos convites dos incircuncisos. As festividades íntimas e carinhosas, organizadas em sua honra, já não contam com a sua presença alegre e amiga. Na igreja, modificou as mínimas atitudes. Sempre em companhia dos mensageiros de Jerusalém, que nunca o deixavam, parecia austero e triste, jamais se referindo à liberdade que o Evangelho outorgara à consciência humana.


Paulo observou a transformação, tomado de profundo desgosto. Para o seu espírito habituado, de modo irrestrito, à liberdade de opinião, o fato era chocante e doloroso. Agravara-o a circunstância de partir justamente de um crente como Simão, altamente categorizado e respeitável em todos os sentidos. Como interpretar aquele procedimento em completo desacordo com o que se esperava? Ponderando a grandeza da sua tarefa junto dos gentios, a menor pergunta dos amigos, nesse particular, deixava-o confuso. Na sua paixão pelas atitudes francas, não era dos trabalhadores que conseguem esperar. E após duas semanas de expectação ansiosa, desejoso de proporcionar uma satisfação aos numerosos elementos incircuncisos de Antioquia, convidado a falar na tribuna para os companheiros, começou por exaltar a emancipação religiosa do mundo, desde a vinda de Jesus-Cristo. Passou em revista as generosas demonstrações que o Mestre dera aos publicanos e aos pecadores. Pedro ouvia-o, assombrado com tanta erudição e recurso de hermenêutica para ensinar aos ouvintes os princípios mais difíceis. Os mensageiros de Tiago estavam igualmente surpreendidos, a assembleia ouvia o orador atentamente.


Em dado instante, o tecelão de Tarso olhou fixamente para o Apóstolo galileu e exclamou:

— Irmãos, defendendo o nosso sentimento de unificação em Jesus, não posso disfarçar nosso desgosto em face dos últimos acontecimentos. Quero referir-me à atitude do nosso hóspede muito amado, Simão Pedro, a quem deveríamos chamar “mestre”, se esse título não coubesse de fato e de direito ao nosso Salvador. 

A surpresa foi grande e o espanto geral. O Apóstolo de Jerusalém também estava surpreso, mas parecia muito calmo. Os emissários de Tiago revelavam profundo mal-estar. Barnabé estava lívido. E Paulo prosseguia sobranceiro:

— Simão tem personificado para nós um exemplo vivo. O Mestre no-lo deixou como rocha de fé imortal. (Mt 16:18) No seu coração generoso temos depositado as mais vastas esperanças. Como interpretar seu procedimento, afastando-se dos irmãos incircuncisos, desde a chegada dos mensageiros de Jerusalém? Antes disso, comparecia aos nossos serões íntimos, comia do pão de nossas mesas. Se assim procuro esclarecer a questão, abertamente, não é pelo desejo de escandalizar a quem quer que seja, mas porque só acredito num Evangelho livre de todos os preconceitos errôneos do mundo, considerando que a palavra do Cristo não está algemada aos interesses inferiores do sacerdócio, de qualquer natureza.


O ambiente carregara-se de nervosismo. Os gentios de Antioquia fitavam o orador, enternecidos e gratos. Os simpatizantes do farisaísmo, ao contrário, não escondiam seu rancor, em face daquela coragem quase audaciosa. Nesse instante, de olhos inflamados por sentimentos indefiníveis, Barnabé tomou a palavra, enquanto o orador fazia uma pausa, e considerou:

— Paulo, sou dos que lamentam tua atitude neste passo. Com que direito poderás atacar a vida pura do continuador de Cristo Jesus?

Isso, inquiria-o ele em tom altamente comovedor, com a voz embargada de lágrimas. Paulo e Pedro eram os seus melhores e mais caros amigos.

Longe de se impressionar com a pergunta, o orador respondeu com a mesma franqueza:

— Temos, sim, um direito: — o de viver com a verdade, o de abominar a hipocrisia, e, o que é mais sagrado — o de salvar o nome de Simão das arremetidas farisaicas, cujas sinuosidades conheço, por constituírem o báratro escuro de onde pude sair para as claridades do Evangelho da redenção.

A palestra do ex-rabino continuou rude e franca. De quando em quando, Barnabé surgia com um aparte, tornando a contenda mais renhida.

Entretanto, em todo o curso da discussão, a figura de Pedro era a mais impressionante pela augusta serenidade do semblante tranquilo.


Naqueles rápidos instantes, o Apóstolo galileu considerou a sublimidade da sua tarefa no campo de batalha espiritual, pelas vitórias do Evangelho. De um lado estava Tiago, cumprindo elevada missão junto do judaísmo; de suas atitudes conservadoras surgiam incidentes felizes para a manutenção da igreja de Jerusalém, erguida como um ponto inicial para a cristianização do mundo; de outro lado estava a figura poderosa de Paulo, o amigo desassombrado dos gentios, na execução de uma tarefa sublime; de seus atos heroicos, derivava toda uma torrente de iluminação para os povos idólatras. Qual o maior a seus olhos de companheiro que convivera com o Mestre e dele recebera as mais altas lições? Naquela hora, o ex-pescador rogou a Jesus lhe concedesse a inspiração necessária para a fiel observância dos seus deveres. Sentiu o espinho da missão cravado em pleno peito, impossibilitado de se justificar com a só intencionalidade de seus atos, a menos que provocasse maior escândalo para a instituição cristã, que mal alvorecia no mundo. De olhos úmidos, enquanto Paulo e Barnabé se debatiam, teve a impressão de ver novamente o Senhor, no dia do Calvário. Ninguém o compreendera. Nem mesmo os discípulos amados. Em seguida, pareceu vê-lo expirante na cruz do martírio. Uma força oculta conduzia-o a ponderar o madeiro com atenção. A cruz do Cristo parecia-lhe, agora, um símbolo de perfeito equilíbrio. Uma linha horizontal e uma linha vertical, justapostas, formavam figuras absolutamente retas. Sim, o instrumento do suplício enviava-lhe uma silenciosa mensagem. Era preciso ser justo, sem parcialidade ou falsa inclinação. O Mestre amara a todos, indistintamente. Repartira os bens eternos com todas as criaturas. Ao seu olhar compassivo e magnânimo, gentios e judeus eram irmãos. Experimentava, agora, singular acuidade para examinar conscienciosamente as circunstâncias. Devia amar a Tiago pelo seu cuidado generoso com os israelitas, bem como a Paulo de Tarso pela sua dedicação extraordinária a todos quantos não conheciam a ideia do Deus justo.


O ex-pescador de Cafarnaum notou que a maioria da assembleia lhe dirigia curiosos olhares. Os companheiros de Jerusalém deixavam perceber cólera íntima, na extrema palidez do rosto. Todos pareciam convocá-lo à discussão. Barnabé tinha os olhos vermelhos de chorar e Paulo parecia cada vez mais franco, verberando a hipocrisia com a sua lógica fulminante. O Apóstolo preferiria o silêncio, de modo a não perturbar a fé ardente de quantos se arrebanhavam na igreja sob as luzes do Evangelho; mediu a extensão da sua responsabilidade naquele minuto inesquecível. Encolerizar-se seria negar os valores do Cristo e perder suas obras; inclinar-se para Tiago seria a parcialidade; dar absoluta razão aos argumentos de Paulo, não seria justo. Procurou arregimentar na mente os ensinamentos do Mestre e lembrou a inolvidável sentença: — o que desejasse ser o maior, fosse o servo de todos. (Mc 9:35) Esse preceito proporcionou-lhe imenso consolo e grande força espiritual.

A polêmica ia cada vez mais ardida. Extremavam-se os partidos. A assembleia estava repleta de cochichos abafados. Era natural prever uma franca explosão.


Simão Pedro levantou-se. A fisionomia estava serena, mas os olhos estavam orvalhados de lágrimas que não chegavam a correr.

Valendo-se de uma pausa mais longa, ergueu a voz que logo apaziguou o tumulto:

— Irmãos! — disse nobremente — muito tenho errado neste mundo. Não é segredo para ninguém que cheguei a negar o Mestre no instante mais doloroso do Evangelho. Tenho medido a misericórdia do Senhor pela profundidade do abismo de minhas fraquezas. Se errei entre os irmãos muito amados de Antioquia, peço perdão de minhas faltas. Submeto-me ao vosso julgamento e rogo a todos que se submetam ao julgamento do Altíssimo.

A estupefação foi geral. Compreendendo o efeito, o ex-pescador concluiu a justificativa, dizendo:

— Reconhecida a extensão das minhas necessidades espirituais e recomendando-me às vossas preces, passemos, irmãos, aos comentários do Evangelho de hoje.


A assistência estava assombrada com o desfecho imprevisto. Esperava-se que Simão Pedro fizesse um longo discurso em represália. Ninguém conseguia recobrar-se da surpresa. O Evangelho deveria ser comentado pelo Apóstolo galileu, mediante combinação prévia, mas o ex-pescador, antes de sentar-se de novo, exclamou muito sereno:

— Peço ao nosso irmão Paulo de Tarso o obséquio de consultar e comentar as anotações de Levi.

Não obstante o constrangimento natural, o ex-rabino considerou o elevado alcance daquele pedido, renovou num ápice todos os sentimentos extremistas do coração ardente e, num formoso improviso, falou da leitura dos pergaminhos da Boa Nova.

A atitude ponderada de Simão Pedro salvara a igreja nascente. Considerando os esforços de Paulo e de Tiago, no seu justo valor, evitara o escândalo e o tumulto no recinto do santuário. À custa de sua abnegação fraternal, o incidente passou quase inapercebido na história da cristandade primitiva, e nem mesmo a referência leve de Paulo na epístola aos Gálatas, a despeito da forma rígida, expressional do tempo, pode dar ideia do perigo iminente de escândalo que pairou sobre a instituição cristã, naquele dia memorável.


A reunião terminou sem novos atritos. Simão aproximou-se de Paulo e felicitou-o pela beleza e eloquência do discurso. Fez questão de voltar ao incidente para versá-lo com referências amistosas. O problema do gentilismo, dizia ele, merecia, de fato, muito interesse. Como deserdar das luzes do Cristo o que havia nascido distante das comunidades judaicas, se o próprio Mestre afirmara que os discípulos chegariam do Ocidente e do Oriente? A palestra suave e generosa reaproximou Paulo e Barnabé, enquanto o ex-pescador discorria intencionalmente, acalmando os ânimos.

O ex-doutor da Lei continuou a defender sua tese com argumentação sólida. Constrangido a princípio, em face da benevolência do galileu expandiu-se naturalmente, readquirindo a serenidade íntima. O problema era complexo. Transportar o Evangelho para o judaísmo não seria asfixiar-lhe as possibilidades divinas? — perguntava Paulo, firmando seu ponto de vista. Mas, e o esforço milenário dos judeus? — interrogava Pedro, advertindo que, a seu ver, se Jesus afirmara sua missão como o exato cumprimento da Lei, não era possível afastar-se a nova da antiga revelação. Proceder de outro modo seria arrancar do tronco vigoroso o galho verdejante, destinado a frutescer.


Examinando aqueles argumentos — ponderosos, Paulo de Tarso lembrou, então, que seria razoável promover em Jerusalém uma assembleia dos correligionários mais dedicados, para ventilar o assunto com maior amplitude. Os resultados, a seu ver, seriam benéficos, por apresentarem uma norma justa de ação, sem margem a sofismas tão de gosto e hábito farisaicos.

Como alguém que se sentisse muito alegre por encontrar a chave de um problema difícil, Simão Pedro anuiu de bom grado à proposta, assegurando interessar-se para que a reunião se fizesse quanto antes. Intimamente, considerou que seria ótima oportunidade para os discípulos de Antioquia observarem as dificuldades crescentes em Jerusalém.

À noite, todos os irmãos compareceram à igreja para as despedidas de Simão e para as preces habituais. Pedro orou com santificado fervor e a comunidade sentiu-se envolvida em benéficas vibrações de paz.

O incidente a todos deixara tal ou qual perplexidade, mas, as atitudes prudentes e afáveis do pescador conseguiram manter a coesão geral em torno do Evangelho, para continuação das tarefas santificantes.

Depois de observar a plena reconciliação de Paulo e Barnabé, Simão Pedro regressou a Jerusalém com os mensageiros de Tiago.


Em Antioquia, a situação continuou instável. As discussões estéreis prosseguiam acesas. A influência judaizante combatia a gentilidade e os cristãos livres opunham resistência formal ao convencionalismo preconceituoso. O ex-rabino, entretanto, não descansava. Convocou reuniões, nas quais esclareceu as finalidades da assembleia que Simão lhes prometera em Jerusalém, na primeira oportunidade. Combatente ativo, multiplicou as energias próprias na sustentação da independência do Cristianismo e prometeu publicamente que traria cartas da igreja dos Apóstolos galileus, que garantissem a posição dos gentios na doutrina consoladora de Jesus, alijando-se as imposições absurdas, no caso da circuncisão.

Suas providências e promessas acendiam novas lutas. Os observadores rigorosos dos preceitos antigos duvidavam de semelhantes concessões por parte de Jerusalém.


Paulo não desanimou. Intimamente, idealizava sua chegada à igreja dos Apóstolos, passava em revista, na imaginação superexcitada, toda a argumentação poderosa a empregar, e via-se vencedor na questão que se delineava a seus olhos como de essencial importância para o futuro do Evangelho. Procuraria mostrar a elevada capacidade dos gentios para o serviço de Jesus. Contaria os êxitos obtidos na longa excursão de mais de quatro anos, através das regiões pobres e quase desconhecidas, onde a gentilidade havia recebido as notícias do Mestre com intenso júbilo e compreensão muito mais elevada que a dos seus irmãos de raça. Alargando os projetos generosos, deliberou levar em sua companhia o jovem , que, embora oriundo das fileiras pagãs e não obstante contar vinte anos incompletos, representava na igreja de Antioquia uma das mais lúcidas inteligências a serviço do Senhor. Desde a vinda de Tarso, Tito afeiçoara-se-lhe como um irmão generoso. Notando-lhe a índole laboriosa, Paulo ensinara-lhe o ofício de tapeceiro e fora ele o seu substituto na tenda humilde, por todo o tempo que durou a primeira missão. O rapaz seria um expoente do poder renovador do Evangelho. Certamente, quando falasse na reunião, surpreenderia os mais doutos com os seus argumentos de alto teor exegético.

Acariciando esperanças, Paulo de Tarso tomou todas as providências para que o êxito de seus planos não falhasse.


Ao fim de quatro meses, um emissário de Jerusalém trazia a esperada notificação de Pedro, referente à assembleia. Coadjuvado pela operosidade de Barnabé o ex-rabino acelerou as providências indispensáveis. Na véspera de partir subiu à tribuna e renovou a promessa das concessões esperadas pelo gentilismo, insensível ao sorriso irônico que alguns israelitas disfarçavam cautelosamente.

Na manhã imediata, a pequena caravana partiu. Compunham-na Paulo e Barnabé, Tito e mais dois irmãos, que os acompanhavam em caráter de auxiliares.

Fizeram uma viagem vagarosa, escalando em todas as aldeias, para as pregações da Boa Nova, disseminando curas e consolações.


Depois de muitos dias, chegaram a Jerusalém, onde foram recebidos por Simão, com inexcedível contentamento. Em companhia de , o generoso Apóstolo ofereceu-lhes fraternal acolhida. Ficaram todos no departamento em que se localizavam numerosos necessitados e doentes. Paulo e Barnabé examinaram as modificações introduzidas na casa. Outros pavilhões, embora humildes, estendiam-se além, cobrindo não pequena área.

— Os serviços aumentaram — explicava Simão, bondosamente —; os enfermos, que nos batem às portas, multiplicam-se todos os dias. Foi preciso construir novas dependências.

A fileira de catres parecia não ter fim. Aleijados e velhinhos distraíam-se ao sol, entre as árvores amigas do quintal.


Paulo estava admirado com a amplitude das obras. Daí a pouco, e outros companheiros vinham saudar os irmãos da instituição antioquense. O ex-rabino fixou o Apóstolo que chefiava as pretensões do judaísmo. O filho de Alfeu aparecia-lhe, agora, radicalmente transformado. Suas feições eram de um “mestre de Israel”, com todas as características indefiníveis dos hábitos farisaicos. Não sorria. Os olhos deixavam perceber uma presunção de superioridade que raiava pela indiferença. Seus gestos eram medidos como os de um sacerdote do Templo,  nos atos cerimoniais. O tecelão de Tarso tirou suas ilações íntimas e esperou a noite em que se iniciariam as discussões preparatórias. À claridade de algumas tochas, sentavam-se em torno de extensa mesa diversas personagens que Paulo não conhecia. Eram novos cooperadores da igreja de Jerusalém, explicava Pedro, com bondade. O ex-rabino e Barnabé não tiveram boa impressão, à primeira vista. Os desconhecidos assemelhavam-se a figuras do Sinédrio,  na sua posição hierárquica e convencional.


Chegados ao recinto, o convertido de Damasco experimentou sua primeira decepção. Observando que os representantes de Antioquia se faziam acompanhar por um jovem, Tiago adiantou-se e perguntou:

— Irmãos, é justo saibamos quem é o rapaz que trazeis a este cenáculo discreto. Nossa preocupação é fundamentada nos preceitos da tradição que manda examinar a procedência da juventude, a fim de que os serviços de Deus não sejam perturbados.

— Este é o nosso valoroso colaborador de Antioquia — explicou Paulo, entre orgulhoso e satisfeito —, chama-se Tito e representa uma de nossas grandes esperanças na seara de Jesus-Cristo.

O Apóstolo fixou-o sem surpresa e tornou a perguntar:

— É filho do povo eleito?

— É descendente de gentios — afirmou o ex-rabino, quase com altivez.

— Circuncidado? — interrogou o filho de Alfeu ciosamente.

— Não.


Este não, de Paulo, foi dito com tal ou qual enfado. As exigências de Tiago enervavam-no. Ouvindo a negativa, o Apóstolo galileu esclareceu em tom firme:

— Penso então que não será justo admiti-lo na assembleia, visto não ter ainda cumprido todos os preceitos.

— Apelamos para Simão Pedro — disse Paulo, convicto. —Tito é representante de nossa comunidade.

O ex-pescador de Cafarnaum estava lívido. Colocado entre os dois grandes representantes, do judaísmo e da gentilidade, tinha que decidir cristãmente o impasse inesperado.

Como sua intervenção direta demorasse alguns minutos, o tecelão tarsense continuou:

— Aliás, a reunião deverá resolver estas questões palpitantes, a fim de que se estabeleçam os direitos legítimos dos gentios.


Simão, porém conhecendo ambos os contendores, deu-se pressa em opinar, exclamando em tom conciliador:

— Sim, o assunto será objeto de nosso atencioso exame na assembleia. — E dirigindo intencionalmente o olhar ao ex-rabino, prosseguia explicando: — Apelas para mim e aceito o recurso; no entanto, devemos estudar a objeção de Tiago mais detidamente. Trata-se de um chefe dedicado desta casa e não seria justo desprezar-lhe os préstimos. De fato, o conselho discutirá esses casos, mas isso significa que o assunto ainda não está resolvido. Proponho, então, que o irmão Tito seja circuncidado amanhã para que participe dos debates com a inspiração superior que lhe conheço. E tão só com essa providência os horizontes ficarão necessariamente aclarados, para tranquilidade de todos os discípulos do Evangelho.


A sutileza do argumento removeu os empecilhos. Se não agradou a Paulo, satisfez a maioria e, regressando o jovem de Antioquia para o interior da casa, a assembleia começou pelas discussões preliminares. O ex-rabino estava taciturno e abatido. A atitude de Tiago, os novos elementos estranhos ao Evangelho, que teriam de votar na reunião, o gesto conciliador de Simão Pedro, desgostavam-no profundamente. Aquela imposição no caso de Tito figurava-se-lhe um crime. Tinha ímpetos de regressar a Antioquia, acusar de hipócritas e “sepulcros caiados” (Mt 23:27) os irmãos judaizantes. Mas, as cartas de emancipação que havia prometido aos companheiros da gentilidade? Não seria mais conveniente recalcar seus melindres feridos por amor aos irmãos de ideal? Não seria mais justo aguardar deliberações definitivas e humilhar-se? A lembrança de que os amigos contavam com as suas promessas acalmou-o. Fundamente desapontado, o convertido de Damasco acompanhou atento os primeiros debates. As questões iniciais davam ideia das grandes modificações que procuravam introduzir no Evangelho do Mestre.


Um dos irmãos presentes chegava a ponderar que os gentios deviam ser considerados como o “gado” do povo de Deus: bárbaros que importava submeter à força, a fim de serem empregados nos trabalhos mais pesados dos escolhidos. Outro indagava se os pagãos eram semelhantes aos outros homens convertidos a Moisés ou a Jesus. Um velho de feições rígidas chegava ao despautério de afiançar que o homem só vingava completar-se depois de circunciso. À margem da gentilidade, outros temas fúteis vinham à balha. Houve quem lembrasse que a assembleia devia regular os deveres concernentes aos alimentos impuros, bem como sobre o processo mais adequado à ablução das mãos. Tiago argumentava e discorria como profundo conhecedor de todos os preceitos. Pedro ouvia, com grande serenidade. Nunca respondia quando a tese assumia o caráter de conversação, e aguardava momento oportuno para manifestar-se. Somente tomou atitude mais enérgica, quando um dos componentes do conselho pediu para que o Evangelho de Jesus fosse incorporado ao livro dos profetas, ficando subordinado à Lei de Moisés para todos os efeitos. Foi a primeira vez que Paulo de Tarso notou o ex-pescador intransigente e quase rude, explicando o absurdo de semelhante sugestão.


Os trabalhos foram paralisados alta noite, em fase de pura preparação. Tiago recolheu os pergaminhos com anotações, orou de joelhos e a assembleia dispersou-se para nova reunião no dia imediato.

Simão procurou a companhia de Paulo e Barnabé, para dirigir-se aos aposentos de repouso.

O tecelão de Tarso estava consternado. A circuncisão de Tito surgia-lhe como derrota dos seus princípios intransigentes. Não se conformava, fazendo sentir ao ex-pescador a extensão de suas contrariedades.

— Mas que vem a ser tão pequena concessão — interrogava o Apóstolo de Cafarnaum, sempre afável — em face do que pretendemos realizar? Precisamos de ambiente pacífico para esclarecer o problema da obrigatoriedade da circuncisão. Não firmaste compromisso com o gentilismo de Antioquia?


Paulo recordou a promessa que fizera aos irmãos e concordou:

— Sim, é verdade.

— Reconheçamos, pois, a necessidade de muita calma para chegar às soluções precisas. As dificuldades, neste sentido, não prevalecem tão só para a igreja antioquiana. As comunidades de Cesareia,  de Jope,  bem como de outras regiões, encontram-se atormentadas por esses casos transcendentes. Bem sabemos que todas as cerimônias externas são de evidente inutilidade para a alma; mas, tendo em vista os princípios respeitáveis do judaísmo, não podemos declarar guerra de morte às suas tradições, de um momento para outro. Será justo lutar com muita prudência sem ofender rudemente a ninguém.

O ex-rabino escutou as admoestações do Apóstolo e, recordando as lutas a que ele próprio assistira no ambiente farisaico, pôs-se a meditar silenciosamente.


Mais alguns passos e atingiram a sala transformada em dormitório de Pedro e João. Entraram. Enquanto Barnabé e o filho de Zebedeu se entregavam a animada palestra, Paulo sentou-se ao lado do ex-pescador, mergulhando-se em profundos pensamentos.

Depois de alguns instantes, o ex-doutor da Lei, saindo da sua abstração, chamou Pedro, murmurando:

— Custa-me concordar com a circuncisão de Tito, mas não vejo outro recurso.

Atraídos por aquela confissão, Barnabé e João puseram-se também a ouvi-lo atentamente.

— Mas, curvando-me à providência — continuou com inexcedível franqueza —, não posso deixar de reconhecer no fato uma das mais altas demonstrações de fingimento. Concordarei naquilo que não aceito de modo algum. Quase me arrependo de ter assumido compromissos com os nossos amigos de Antioquia; não supunha que a política abominável das sinagogas houvesse invadido totalmente a igreja de Jerusalém.

O filho de Zebedeu fixou no convertido de Damasco os olhos muito lúcidos, ao passo que Simão respondia serenamente:

— A situação é, de fato, muito delicada. Principalmente depois do sacrifício de alguns companheiros mais amados e prestimosos, as dificuldades religiosas em Jerusalém multiplicam-se todos os dias.


E vagueando o olhar pelo aposento, como se quisesse traduzir fielmente o seu pensamento, continuou:

— Quando se agravou a situação, cogitei da possibilidade de me transferir para outra comunidade; em seguida, pensei em aceitar a luta e reagir; mas, uma noite, tão bela como esta, orava eu neste quarto, quando percebi a presença de alguém que se aproximava devagarinho. Eu estava de joelhos quando a porta se abriu com imensa surpresa para mim. Era o Mestre! Seu rosto era o mesmo dos formosos dias de Tiberíades.  Fitou-me grave e terno, e falou: — “Pedro, atende aos “filhos do Calvário”, antes de pensar nos seus caprichos!” A maravilhosa visão durou um minuto, mas logo após, pus-me a recordar os velhinhos, os necessitados, os ignorantes e doentes que nos batem à porta. O Senhor recomendava-me atenção para os portadores da cruz. Desde então, não desejei mais que servi-los.

O Apostolo tinha os olhos úmidos e Paulo sentia-se bastante impressionado, pois que ouvira a expressão “filhos do Calvário” dos lábios espirituais de Abigail, quando da sua gloriosa visão, no silêncio da noite, ao aproximar-se de Tarso. 

— Com efeito, grande é a luta — concordou o convertido de Damasco, parecendo mais tranquilo.


E mostrando-se convicto da necessidade de examinar o realismo da vida comum, não obstante a beleza das prodigiosas manifestações do Plano invisível, voltou a dizer:

— Entretanto, precisamos encontrar um meio de libertar as verdades evangélicas do convencionalismo humano. Qual a razão principal da preponderância farisaica na igreja de Jerusalém?

Simão Pedro esclareceu sem rebuços;

— As maiores dificuldades giram em torno da questão monetária. Esta casa alimenta mais de cem pessoas, diariamente, além dos serviços de assistência aos enfermos, aos órfãos e aos desamparados. Para a manutenção dos trabalhos são indispensáveis muita coragem e muita fé, porque as dívidas contraídas com os socorredores da cidade são inevitáveis.

— Mas os doentes — interrogou Paulo, atencioso — não trabalham depois de melhorados?

— Sim — explicou o Apóstolo —, organizei serviços de plantação para os restabelecidos e impossibilitados de se ausentarem logo de Jerusalém. Com isso, a casa não tem necessidade de comprar hortaliças e frutas. Quanto aos melhorados vão tomando o encargo de enfermeiros dos mais desfavorecidos da saúde. Essa providência permitiu a dispensa de dois homens remunerados, que nos auxiliavam na assistência aos loucos incuráveis ou de cura mais difícil. Como vês, estes detalhes não foram esquecidos e mesmo assim a igreja está onerada de despesa e dívidas que só a cooperação do judaísmo pode atenuar ou desfazer.


Paulo compreendeu que Pedro tinha razão. No entanto, ansioso de proporcionar independência aos esforços dos irmãos de ideal, considerou:

— Advirto, então, que precisamos instalar aqui elementos de serviço que habilitem a casa a viver de recursos próprios. Os órfãos, os velhos e os homens aproveitáveis poderão encontrar atividades além dos trabalhos agrícolas e produzir alguma coisa para a renda indispensável. Cada qual trabalharia de conformidade com as próprias forças, sob a direção dos irmãos mais experimentados. A produção do serviço garantiria a manutenção geral. Como sabemos, onde há trabalho há riqueza, e onde há cooperação há paz. É o único recurso para emancipar a igreja de Jerusalém das imposições do farisaísmo, cujas artimanhas conheço desde o princípio de minha vida.

Pedro e João estavam maravilhados. A ideia de Paulo era excelente. Vinha ao encontro de suas preocupações ansiosas, pelas dificuldades que pareciam não ter fim.

— O projeto é extraordinário — disse Pedro — e viria resolver grandes problemas de nossa vida.


O filho de Zebedeu, que tinha os olhos radiantes de júbilo, atacou, por sua vez, o assunto, objetando:

— Mas, o dinheiro? Onde encontrar os fundos indispensáveis ao grandioso empreendimento?!…

O ex-rabino entrou em profunda meditação e esclareceu:

— O Mestre auxiliará nossos bons propósitos. Barnabé e eu empreendemos longa excursão a serviço do Evangelho e vivemos, em todo o seu transcurso, a expensas do nosso trabalho. Eu tecelão, ele oleiro, em atividade provisória nos lugares onde passamos. Realizada a primeira experiência, poderíamos voltar agora às mesmas regiões e visitar outras, pedindo recursos para a igreja de Jerusalém. Provaríamos nosso desinteresse pessoal, vivendo à custa de nosso esforço e recolheríamos as dádivas por toda parte, conscientes de que, se temos trabalhado pelo Cristo, será justo também pedirmos por amor ao Cristo. A coleta viria estabelecer a liberdade do Evangelho em Jerusalém, porque representaria o material indispensável a edificações definitivas no plano do trabalho remunerador.


Estava esboçado, assim, o programa a que o generoso Apóstolo da gentilidade haveria de submeter-se pelo resto de seus dias. No seu desempenho teria de sofrer as mais cruéis acusações; mas, no santuário do seu coração devotado e sincero, Paulo, de par com os grandiosos serviços apostólicos, levaria a coleta em favor de Jerusalém, até ao fim da sua existência terrestre.

Ouvindo-lhe os planos, Simão levantou-se e abraçou-o dizendo comovido:

— Sim, meu amigo, não foi em vão que Jesus te buscou pessoalmente às portas de Damasco.

Fato pouco vulgar na sua vida, Paulo tinha os olhos rasos de pranto. Fitou o ex-pescador de modo significativo, considerando intimamente suas dívidas de gratidão ao Salvador, e murmurou:

— Não farei mais que o meu dever. Nunca poderei olvidar que saiu dos catres desta casa, os quais já serviram igualmente a mim próprio.

Todos estavam extremamente sensibilizados. Barnabé comentou a ideia com entusiasmo e enriqueceu o plano de numerosos pormenores.


Nessa noite, os dedicados discípulos do Cristo sonharam com a independência do Evangelho em Jerusalém; com a emancipação da igreja, isenta das absurdas imposições da sinagoga.

No dia imediato procedeu-se solenemente à circuncisão de Tito, sob a direção cuidadosa de Tiago e com a profunda repugnância de Paulo de Tarso.

As assembleias noturnas continuaram por mais de uma semana. Nas primeiras noites, preparando terreno para advogar abertamente a causa da gentilidade, o ex-pescador de Cafarnaum solicitou aos representantes de Antioquia expusessem a impressão das visitas aos pagãos de Chipre,  Panfília, Pisídia  e Licaônia. Paulo, fundamente contrariado com as exigências aplicadas a Tito, pediu a Barnabé falasse em seu nome.


O ex-levita de Chipre fez extenso relato de todos os acontecimentos, provocando imensa surpresa a quantos lhe ouviam as referências ao extraordinário poder do Evangelho, entre aqueles que ainda não haviam esposado uma crença pura. Em seguida, atendendo ainda a observações de Paulo, Tito falou, profundamente comovido com a interpretação dos ensinamentos do Cristo e mostrando possuir formosos dons de profecia, fazendo-se admirar pelo próprio , que o abraçou mais de uma vez.

Ao termo dos trabalhos, discutia-se ainda a obrigatoriedade da circuncisão para os gentios. O ex-rabino seguia os debates, silencioso, admirando o poder de resistência e tolerância de Simão Pedro.


Quando o ex-pescador reconheceu que as divergências prosseguiriam indefinidamente, levantou-se e pediu a palavra, fazendo a generosa e sábia exortação de que os At 15:7 fornecem notícia:

— Irmãos — começou Pedro, enérgico e sereno —, bem sabeis que, de há muito, Deus nos elegeu para que os gentios ouvissem as verdades do Evangelho e cressem no seu Reino. O Pai, que conhece os corações, deu aos circuncisos e aos incircuncisos a palavra do Espírito-Santo. No dia glorioso do Pentecostes as vozes falaram na praça pública de Jerusalém, para os filhos de Israel e dos pagãos. O Todo-Poderoso determinou que as verdades fossem anunciadas indistintamente. Jesus afirmou que os cooperadores do Reino chegariam do Oriente e do Ocidente. Não compreendo tantas controvérsias, quando a situação é tão clara aos nossos olhos. O Mestre exemplificou a necessidade de harmonização constante: palestrava com os doutores do Templo; frequentava a casa dos publicanos; tinha expressão de bom ânimo para todos os que se baldavam de esperança; aceitou o derradeiro suplício entre os ladrões. Por que motivo devemos guardar uma pretensão de isolamento daqueles que experimentam a necessidade maior? Outro argumento que não deveremos esquecer é o da chegada do Evangelho ao mundo, quando já possuíamos a Lei. Se o Mestre no-lo trouxe, amorosamente, com os mais pesados sacrifícios, seria justo enclausurarmo-nos nas tradições convencionais, esquecendo o campo de trabalho? Não mandou o Cristo que pregássemos a Boa Nova a todas as nações? Claro que não poderemos desprezar o patrimônio dos israelitas. Temos de amar nos filhos da Lei, que somos nós, a expressão de profundos sofrimentos e de elevadas experiências que nos chegam ao coração através de quantos precederam o Cristo, na tarefa milenária de preservar a fé no Deus único; mas esse reconhecimento deve inclinar nossa alma para o esforço na redenção de todas as criaturas. Abandonar o gentio à própria sorte seria criar duro cativeiro, ao invés de praticar aquele amor que apaga todos os pecados. É pelo fato de muito compreendermos os judeus e de muito estimarmos os preceitos divinos, que precisamos estabelecer a melhor fraternidade com o gentio, convertendo-o em elemento de frutificação divina. Cremos que Deus nos purifica o coração pela fé e não pelas ordenanças do mundo. Se hoje rendemos graças pelo triunfo glorioso do Evangelho, que instituiu a nossa liberdade, como impor aos novos discípulos um jugo que, intimamente, não podemos suportar? Suponho, então, que a circuncisão não deva constituir ato obrigatório para quantos se convertam ao amor de Jesus-Cristo, e creio que só nos salvaremos pelo favor divino do Mestre, estendido generosamente a nós e a eles também.


A palavra do Apóstolo caíra na fervura das opiniões como forte jato de água fria. Paulo estava radiante, ao passo que Tiago não conseguia ocultar o desapontamento.

A exortação do ex-pescador dava margem a numerosas interpretações; se falava no respeito amoroso aos judeus, referia-se também a um jugo que não podia suportar. Ninguém, todavia, ousou negar-lhe a prudência e bom-senso indubitáveis.

Terminada a oração, Pedro rogou a Paulo falasse de suas impressões pessoais, a respeito do gentio. Mais esperançado, o ex-rabino tomou a palavra pela primeira vez, no conselho, e convidando Barnabé ao comentário geral, ambos apelaram para que a assembleia concedesse a necessária independência aos pagãos, no que se referia à circuncisão.


Havia em tudo, agora, uma nota de satisfação geral. As observações de Pedro calaram fundo em todos os companheiros. Foi então que Tiago tomou a palavra, e, vendo-se quase só no seu ponto de vista, esclareceu que Simão fora muito bem inspirado no seu apelo; mas pediu três emendas para que a situação ficasse bem esclarecida. Os pagãos ficavam isentos da circuncisão, mas deviam assumir o compromisso de fugir da idolatria, evitar a luxúria e abster-se das carnes de animais sufocados.

O Apóstolo dos gentios estava satisfeito. Fora removido o maior obstáculo.

No dia seguinte os trabalhos foram encerrados, lavrando-se as resoluções em pergaminho. Pedro providenciou para que cada irmão levasse consigo uma carta, como prova das deliberações, em virtude da solicitação de Paulo, que desejava exibir o documento como mensagem de emancipação da gentilidade.


Interpelado pelo ex-pescador, quando se achavam a sós, sobre as impressões pessoais dos trabalhos, o ex-doutor de Jerusalém esclareceu com um sorriso:

— Em suma, estou satisfeito. Ficou resolvido o mais difícil dos problemas. A obrigatoriedade da circuncisão para os gentios representava um crime aos meus olhos. Quanto às emendas de Tiago, não me impressionam, porquanto a idolatria e a luxúria são atos detestáveis para a vida particular de cada um; e, quanto às refeições, suponho que todo cristão poderá comer como melhor lhe pareça, desde que os excessos sejam evitados.


Pedro sorriu e explicou ao ex-rabino seus novos planos. Comentou, esperançoso, a ideia da coleta geral em favor da igreja de Jerusalém, e, evidenciando a peculiar prudência, falou preocupado:

— Teu projeto de excursão e propaganda da Boa Nova, procurando angariar alguns recursos para solução de nossos mais sérios encargos, causa-me justa satisfação, entretanto, venho refletindo na situação da igreja antioquena. Pelo que observei de viso, concluo que a instituição necessita de servidores dedicados que se substituam nos trabalhos constantes de cada dia. Tua ausência, ao demais com Barnabé, trará dificuldades, caso não tomemos as providências precisas. Eis por que te ofereço a cooperação de dois companheiros devotados, que me têm substituído aqui nos encargos mais pesados. Trata-se de Silas e Barsabás, dois discípulos amigos da gentilidade e dos princípios liberais. De vez em quando, entram em desacordo com Tiago, como é natural, e, segundo creio, serão ótimos auxiliares do teu programa.


Paulo viu no alvitre a providência que desejava. Junto de Barnabé, que participava da conversação, agradeceu ao ex-pescador, profundamente sensibilizado. A igreja da Antioquia teria os recursos necessários que os trabalhos evangélicos requeriam. A medida proposta era-lhe muito grata, mesmo porque, desde logo tivera por Silas grande simpatia, presumindo nele um companheiro leal, expedito e dedicado.

Os missionários de Antioquia ainda se demoraram três dias na cidade, após o encerramento do Conselho, tempo esse que Barnabé aproveitou para . Paulo, contudo, declinou do convite de e permaneceu na igreja, estudando a situação futura, em companhia de Simão Pedro e dos dois novos colaboradores.


Em atmosfera de grande harmonia, os trabalhadores do Evangelho versaram todos os requisitos do projeto.

Fato digno de nota a reclusão de Paulo, junto aos Apóstolos galileus, jamais saindo à rua, para não entrar em contato com o cenário vivo do seu passado tumultuoso.

Finalmente, tudo pronto e ajustado, a missão se dispôs a regressar. Havia em todas as fisionomias um sinal de gratidão e de esperança santificada nos dias do porvir. Verificava-se, no entanto, um detalhe curioso, que é indispensável destacar. Solicitado pela irmã, Barnabé dispusera-se a aceitar a contribuição de , em nova tentativa de adaptação ao serviço do Evangelho. Considerando a boa intenção com que acedera aos pedidos da irmã, o ex-levita de Chipre achou desnecessário consultar o companheiro de esforços comuns. Paulo, porém, não se magoou. Acolheu a resolução de Barnabé, um tanto admirado, abraçou o jovem afetuosamente e esperou que o discípulo de Pedro se pronunciasse, quanto ao futuro.


O grupo, acrescido de Silas, Barsabás e João Marcos, pôs-se a caminho para Antioquia, nas melhores disposições de harmonia.

Revezando-se na tarefa de pregação das verdades eternas, anunciavam o Reino de Deus e faziam curas por onde passavam.

Chegados ao destino, com grandes manifestações de júbilo da gentilidade, organizaram o plano colimado para dar-lhe imediata eficiência. Paulo expôs o propósito de voltar às comunidades cristãs já fundadas, estendendo a excursão evangélica por outras regiões onde o Cristianismo não fosse conhecido. O plano mereceu aprovação geral. A instituição antioquena ficaria com a cooperação direta de Barsabás e Silas, os dois companheiros devotados que, até ali, haviam constituído duas fortes colunas de trabalho em Jerusalém.


Apresentado o relatório verbal dos esforços em perspectiva, Paulo e Barnabé entraram a cogitar das últimas disposições particulares.

— Agora — disse o ex-levita de Chipre —, espero concordes com o que resolvi relativamente a João.

— João Marcos? — interrogou Paulo admirado.

— Sim, desejo levá-lo conosco, a fim de afeiçoá-lo à tarefa.

O ex-rabino franziu o sobrecenho num gesto muito seu, quando contrariado, e exclamou:

— Não concordo; teu sobrinho está ainda muito jovem para o cometimento.

— Entretanto, prometi à minha irmã acolhê-lo em nossos labores.

— Não pode ser.


Estabeleceu-se entre os dois uma contenda de palavras, na qual Barnabé deixava perceber seu descontentamento. O ex-rabino procurava justificar-se ao passo que o discípulo de Pedro alegava o compromisso assumido e impugnava, com tal ou qual amargura, a atitude do companheiro. O ex-doutor, contudo, não se deixou convencer. A readmissão de João Marcos, dizia, não era justa. Poderia falhar novamente, fugir aos compromissos assumidos, desprezar a oportunidade do sacrifício. Lembrava as de Antioquia de Pisídia,  as inevitáveis, as experimentadas em Icônio,  o cruel na praça de Listra. Acaso o rapaz estaria preparado, em tão pouco tempo, para compreender o alcance de todos esses acontecimentos, em que a alma era compelida a regozijar-se com o testemunho?


Barnabé estava magoado, de olhos úmidos.

— Afinal, disse em tom comovedor, nenhum desses argumentos me convence e me esclarece, em consciência. Primeiramente, não vejo por que desfazer nossos laços afetivos…

O ex-rabino não o deixou terminar e concluiu:

— Isso nunca. Nossa amizade está muito acima destas circunstâncias. Nossos elos são sagrados.

— Pois bem — acentuou Barnabé —, como interpretar, então, tua recusa? Por que negarmos ao rapaz uma nova experiência de trabalho regenerativo? Não será falta de caridade desprezar um ensejo talvez providencial?


Paulo fixou demoradamente o amigo e acrescentou:

— Minha intuição, neste sentido, é diversa da tua. Quase sempre, Barnabé, a amizade a Deus é incompatível com a amizade ao mundo. Levantando-nos para a execução fiel do dever, as noções do mundo se levantam contra nós. Parecemos maus e ingratos. Mas, ouve-me: ninguém encontrará fechadas as portas da oportunidade, porque é o Todo-Poderoso quem no-las abre. A ocasião é a mesma para todos, mas os campos devem ser diferentes. No trabalho propriamente humano, as experiências podem ser renovadas todos os dias. Isso é justo. Mas considero que, no serviço do Pai, se interrompemos a tarefa começada, é sinal de que ainda não temos todas as experiências indispensáveis ao homem completo. Se a criatura ainda não sabe todas as noções mais nobres, relativas à sua vida e deveres terrestres, como consagrar-se com êxito ao serviço divino? Naturalmente que não podemos ajuizar se este ou aquele já terminou o curso de suas demonstrações humanas e que, de hoje por diante, esteja apto ao serviço do Evangelho, porque, neste particular, cada um se revelará por si. Creio, mesmo, que teu sobrinho atingirá essa posição, com mais algumas lutas. Nós, entretanto, somos forçados a considerar que não vamos tentar uma experiência, mas um testemunho. Compreendes a diferença?


Barnabé compreendeu o imenso alcance daquelas razões concisas, irrefutáveis, e calou-se para dizer daí a momentos:

— Tens razão. Desta vez não poderei, portanto, ir contigo.

Paulo sentiu toda a tristeza que transbordava daquelas palavras e, depois de meditar longo tempo, acentuou:

— Não nos entristeçamos. Estou refletindo na possibilidade de tua partida, com João Marcos, para Chipre.  Ele encontraria, ali, um campo adequado aos trabalhos que lhe são necessários e, ao mesmo tempo, cuidaria da organização que fundamos na ilha. Dentro deste plano, continuaríamos em cooperação perfeita, mesmo no que se refere à coleta para a igreja de Jerusalém. Desnecessário será dizer da utilidade de tua presença em Nea-Pafos  e Salamina.  Quanto a mim, tomaria a Silas, internando-me pelo Tauro, e a igreja de Antioquia ficará com a cooperação de Barsabás e Tito.

Barnabé ficou contentíssimo. O projeto pareceu-lhe admirável. Paulo continuava, a seus olhos, como o companheiro das soluções oportunas.

E dentro de breves dias, a caminho de Chipre, onde serviria a Jesus até que partisse, mais tarde, para Roma, Barnabé foi com o sobrinho para Selêucia, depois de se abraçarem, ele e Paulo, como dois irmãos muito amados, que o Mestre chamava a diferentes destinos.




As observações de Paulo na Gl 2:11 referem-se a um fato anterior à reunião dos discípulos. (Nota de Emmanuel)


lc 15:8
Reconforto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Recorda a sementeira de bênçãos na Terra, se desejas atingir a seara do aperfeiçoamento maior, na Espiritualidade Superior.

Não há edifício sem base, tanto quanto não existe realização sem esforço.

Lembra-te de que Jesus não nos pediu o impossível.

As lições do Divino Mestre permanecem vazadas nos quadros mais simples da natureza.

Um grão de mostarda. (Mc 4:30)

Uma candeia sob o velador. (Mt 5:15)

Uma dracma perdida. (Lc 15:8)

Cinco pães e dois peixes.  (Mt 14:13)

Nas adjacências de um lago e através de barcos humildes, emoldurou, sem ouro e sem poder humano, a maior epopeia de amor universal que a Humanidade já presenciou no curso dos séculos.


Não te esqueças de que o serviço de aprimoramento deve começar nos aspectos mais insignificantes de nossa própria vida.

Um sorriso em casa.

Um favor espontâneo aos amigos…

Um olhar de compreensão a quem sofre…

Uma prece pelos adversários…

Um gesto de fraternidade…

O silêncio diante da calúnia…

O socorro mudo aos enfermos…

A caridade de uma boa palavra em auxílio aos ausentes…

Não procures a perfeição pela virtude postiça…

Ninguém pode começar a construção de uma casa pelo telhado.

Somos seres humanos, encarnados e desencarnados, com as nossas raízes ainda presas à Terra, mãe admirável de nosso desenvolvimento através dos milênios.

Não pretendas voar sem asas.

Entretanto, se ainda não somos anjos, podemos ser companheiros da bondade fiel.

Tanto quanto possível, começa hoje o ministério da boa vontade para com todos, a partir do teu santuário doméstico, e amanhã conseguirás abençoado equilíbrio em mais amplos degraus no caminho ascensional da evolução.



lc 15:8
Renúncia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Estamos no decurso de 1681.

Em Ávila houve algumas modificações. Madalena Vilamil passou a residir na cidade, em casa modesta e confortável, tendo arrendado a chácara aos Estigarríbias. A educação de Alcíone exigira a mudança, aliás consumada com grandes dificuldades.

A pobre senhora estava prematuramente envelhecida. Não fossem os extremos cuidados pelo Robbie e o apego à filha dotada de virtudes raras e preciosas, talvez já tivesse atendido aos apelos da saudade, buscando as regiões da morte. Diversas vezes, nas crises periódicas da enfermidade dos pés, abeirava-se do sepulcro; mas a dedicação maternal vencia sempre, dilatando-lhe as forças físicas. Assim, oscilava ela entre os dois entes mais amados, como pêndulo afetuoso, sem qualquer preocupação pelo resto do mundo, exceto o antigo projeto de uma visita à América distante.

Afora os propósitos ardentes do padre Damiano, relativos a uma possível missão religiosa nas terras do Novo Mundo, suas esperanças esbatiam-se em planos vagos e indefinidos. E a vida continuava entre esperanças e recordações.


Robbie tem agora sete anos, e Alcíone conta dezessete primaveras. O pequeno inicia os estudos primários, enquanto a jovem tem completado o curso escolar nos moldes da época. A filha de Cirilo, protegida por Madre Conceição e sob os desvelos do Padre Damiano, sabe o latim, o inglês e o francês, distinguindo-se igualmente na música por suas formosas e inspiradas composições. No canto é a primeira voz no coro da catedral da cidade famosa. Suas relações mais íntimas expressam singular admiração pela delicadeza feminil, aliada a vastos conhecimentos científicos. Nas reuniões mais seletas é convidada a tocar ao cravo as suas inspiradas composições. Artista por temperamento, nem por isso lhe desfalece, antes avulta e prepondera a flama, o pendor religioso. Lê os textos do Evangelho nos originais latinos e comenta as suas passagens sob prismas novos. Dentre os que a estimam, Damiano e Madalena, não obstante a convivência diuturna, são os seus maiores admiradores. É que a jovem, com tantos dotes de inteligência e coração, nunca teve uma palavra de superioridade jactanciosa, jamais se desinteressou do trabalho doméstico em suas mínimas facetas. A filha de D. Inácio, para atender as despesas domésticas, teve que intensificar os trabalhos de agulha, auxiliada pela filha sempre incansável e prestadia. Alcíone nunca esqueceu os dias venturosos de lição espiritual, em companhia de Dolores, no mercado de verduras; entregava as costuras da genitora, com a mesma humildade dos primeiros tempos. O prestígio da sua bondade granjeava para a tarefa materna maior aceitação. Como filha, era um modelo de virtude familiar; como discípula, tivera o louvor de todos os preceptores pela aplicação irrepreensível aos estudos; como amiga, era sempre companheira afável e carinhosa, pronta a cooperar nas situações mais difíceis, com a sabedoria do amor fraternal.


Madalena Vilamil e Padre Damiano, em tom confidencial, muitas vezes analisaram-lhe os atos de exemplar pureza, com votos de sincera alegria e reconhecimento a Deus. A única coisa que de algum modo os preocupava, era a indefinível atitude de Alcíone, com relação ao casamento e ao amor conjugal. Dois nobres rapazes de Ávila já se haviam apaixonado por ela, sem lograrem outra retribuição, além de fraternal estima. Às vezes, quando a genitora lhe chamava a atenção para os imperativos da vida humana, costumava dizer:

— Ora, mamãe, sempre me pareceu que estes problemas nunca se resolverão pela necessidade e sim pelos sentimentos espontâneos. Uma necessidade atendida pode abrir caminho a outras maiores ao passo que o sentimento é patrimônio de nossa alma eterna. Que me valeria aceitar a proposta de um fidalgo, tão só para satisfazer a situações exteriores? Não seria trair o coração que devemos consagrar a Deus?

Madalena Vilamil ouvia-a, entre satisfeita e orgulhosa. Aquele espírito de trabalho e decisão, de que Alcíone dava testemunho, propiciava inefável conforto ao seu coração de mãe. O passado só lhe oferecia tormento e lágrimas. Muita vez, tivera diante dos olhos o cálice da angústia a transbordar; mas a afeição da filha era como bálsamo poderoso que anestesiava a úlcera das recordações. Sim! Alcíone tinha sempre uma palavra mágica para qualquer dificuldade; um motivo de edificação nos fatos mais insignificantes. Desde que se associara às palestras domésticas, insensivelmente a levara a esquecer os motivos do abatimento espiritual, que faziam dela uma prisioneira da melancolia, ensimesmada no seu passado. A intimidade do Evangelho dava-lhe à expressão verbal propriedades eufóricas. O exemplo de Jesus era aplicado a preceito, em cada caso, precisa e logicamente. Semelhante atitude, porém, não obedecia a posições hieráticas, a gestos estudados, a mímica do fanatismo. Tudo era espontâneo, como acontece na vida das grandes almas, que descobrem a presença permanente do Mestre em seus caminhos, sentindo-lhe a companhia divina, qual Amigo Invisível a lhes medir cada passo, cheios de compreensão e de júbilo.


Nada obstante essa dádiva de Deus à sua alma sofredora, a filha de D. Inácio não podia forrar-se a umas tantas preocupações mais fortes. O filhinho adotivo trazia-lhe o espírito inquieto, pela sua rebeldia constante. O que se dera com a educação de Alcíone estava longe de vingar com a índole caprichosa de Robbie.

No tempo a que nos reportamos, começara ele a frequentar as aulas de instrução primária, mantidas por Damiano na igreja de São Vicente,  e todos os dias voltava ao lar com queixas e reclamações. Interpelado, alegava as fadigas da caminhada, atento o pé defeituoso, encarecia as dificuldades para escrever com a mão esquerda, tinha sempre uma palavra mais áspera a respeito dos colegas.

Certo dia, regressou a casa debulhado em pranto convulsivo.

Madalena chamou-o, afagou-lhe os cabelos muito crespos e perguntou carinhosa:

— Que é isso? por que choras assim?

— Ah! não vou mais à escola do padre Damiano.

— Mas, por que, meu filhinho?!

— Os meninos disseram que a senhora não é minha mãe, que sou escravo dos portugueses!…

— Mas não deves dar importância a isso, Robbie. O bom menino é obediente, não dá ouvidos a tolices. Talvez não chegasses a observar os companheiros vadios, se te entregasses inteiramente às lições.


E vendo que o pobrezinho enxugava as lágrimas nas saias maternais, Alcíone intervinha, dizendo:

— Perdoa, Robbie. Tu tens esquecido nossos conselhos de cada dia. Não viste ontem, na igreja, aquele menino cego? A irmãzinha guiava-o pela mão. Não tiveste tanta pena da sua cegueira e das suas feridas? Era uma criança tão infeliz e, como não podia ver padre Damiano, pediu-lhe a mão para beijar. Como não te lembras desses exemplos, quando os meninos ignorantes provocam a tua cólera? Quem muito reclama não sabe agradecer a Deus.

Como o pequeno não respondesse, Madalena perguntou:

— Quem sabe, meu filho, esqueceste de rezar o “Pai Nosso” pela manhã?

Robbie limpou os olhos ingênuos e fez um sinal de quem se havia esquecido, ao que a viúva Davenport obtemperou:

— Pois, então, reza agora. A prece sempre alivia o coração.

Diante das duas — que tinham os olhos úmidos por ver a boa vontade da criança em se penitenciar, apesar da revolta que lhe vibrava no espírito —, Robbie ajoelhou-se, cruzou as mãos e começou a oração dominical em tom magoado. Ao terminar, a mãezinha adotiva observou:

— Estas palavras, meu filho, são um legado de Jesus. Não reparaste na rogativa “perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”? Trata-se de um pedido que o Salvador nos prescreveu, e, se não perdoas aos teus coleguinhas malcriados, como poderás viver, mais tarde, enfrentando as dificuldades do mundo?

Entretanto, como acontece a muita gente adulta, que repete as expressões verbais, amorosas e sublimes, nas orações mais significativas, sem lhes penetrar o sentido, conservando intactos a mágoa da ofensa e o impulso de revide, o pequenino acrescentou:

— Mas os meninos da escola, mamãe, chamaram-me moleque.

— Que tem isso — retrucou Madalena sensibilizada —, se em casa sei que és meu filho e que Alcíone é tua irmã?


O pequeno pareceu meditar alguns momentos, enquanto mãe e filha ponderavam silenciosas a precocidade das suas objeções. Mas não tardou que ele se aproximasse da jovem que bordava com atenção e depois de estender o braço, comparando as epidermes, rompesse a chorar abraçando-se à Madalena.

— A senhora está vendo? A mão de Alcíone é branca e a minha é escura; ela tem cinco dedos, eu tenho só dois!

— Deus quis assim meu filho! — esclareceu a esposa de Cirilo fazendo o possível para não chorar também.

— Então Deus não é tão bom como a senhora falou — advertiu, causando a ambas funda impressão.

Nesse ínterim, Alcíone levantou-se e disse, melíflua:

— Está bem, Robbie, agora chega de recriminações. Mamãe já te aconselhou, já rezaste, já te pedimos para perdoar. Hás de esquecer estas tolices. Vamos à aula de música.

O rapazelho fez uma expressão de enfado, mas foi ao quarto de dormir e voltou com o delicado instrumento. A irmã ensinou-lhe com ternura a tomar posição adequada e em seguida sentou-se ao cravo e feriu algumas notas. O aprendiz moveu o arco, dificilmente, acentuando logo a seguir:

— Creio que não vai. O ruído das cordas causa-me mal-estar em todo o corpo.

— No princípio é assim mesmo — explicou a jovem bondosamente. — É preciso insistir.

E Robbie prosseguia no exercício, vencendo, pesadamente, os obstáculos iniciais. Esgotado o tempo regimental, Alcíone tocava antigas músicas da mocidade de sua mãe, enchendo a casa de suaves harmonias.


A situação doméstica prosseguia sem alterações, quando Damiano trouxe a notícia da próxima chegada de um pupilo seu, que acabava de receber ordens num seminário romano. Às perguntas curiosas de Madalena e da filha, o velho amigo informava, atencioso:

— Carlos é o meu único sobrinho e sempre foi credor do meu afeto. Seu pai descendia de antigos espanhóis, domiciliados na Irlanda após o desastre da Invencível Armada. Numa viagem ao continente, simpatizou com a irmã que Deus me havia dado, desposando-a pouco depois. Viveram em plena harmonia conjugal, cinco anos, quando pereceu meu cunhado num naufrágio, deixando a companheira aturdida e desolada. Por desventura da Emília, nada houve que lhe restaurasse as energias do espírito. Nem o filhinho de tenra idade, nem a fé religiosa, conseguiram salvá-la da apatia a que se entregou, até à morte. Debalde tentei arrancá-la da perturbação em que se engolfou, sem remédio. À hora da morte, entregou uma carta testamentária aos parentes do marido, na qual exprimia as últimas vontades, determinando que o filho único, tão logo atingisse a idade própria, fosse internado num seminário romano, para consagrar-se ao sacerdócio. Para isso, legava-lhe a pequena fortuna, dizendo não desejar ao seu único descendente a dor incomensurável da viuvez…


— Uma história bem triste — comentou Madalena Vilamil, refletindo no seu caso pessoal.

— E uma preocupação muito injusta de minha irmã — acentuou Damiano com firmeza. — O pequeno Carlos esteve em minha companhia durante três anos, em sua primeira infância. Estudando-lhe o temperamento, fiz o possível por afastá-lo do caminho traçado pela determinação materna, mas seus tios irlandeses fizeram tamanha questão de atender ao espírito perturbado de Emília que não houve meios de subtrair a criança aos seus propósitos. Tive de assumir responsabilidades de tutor no seminário romano, e Carlos foi levado, talvez contra a vontade, a receber a tonsura. 

— Mas sois contra a carreira do rapaz? — indagou a esposa de Cirilo com interesse.

— Não é bem isso. Minha irmã, quando pretendeu afastar o filho das provações amargas da viuvez, ignorava os sacrifícios que dele exigia. Considero o sacerdócio tarefa sagrada, mas que ninguém deveria aceitar por imposição e sim por vocação natural, ou determinação firme, depois de grandes sofrimentos. Como Deus não se impõe às criaturas, parece que nunca será possível tiranizar no capítulo dos serviços divinos. O resultado é que, quando abracei o jovem seminarista há dois anos, achei-o singularmente acabrunhado, dando-me a impressão de um homem repleto de batalhas interiores. Compadeci-me da sua tremenda luta espiritual, mas nada pude fazer em seu favor.


Alcíone parecia beber as palavras do caroável ministro de Deus e, enquanto ele tomava fôlego, obtemperou:

— E como definis a vocação religiosa, padre Damiano?

O velho sacerdote esclareceu sem rebuços:

— Antes de tudo, considero que a vocação religiosa não será o primeiro impulso para envergar um hábito convencional. Semelhante estado de espírito significará, primeiramente, decisão firme para o trabalho e testemunho com Jesus. Ora, a meu ver, o lar é o primeiro dos estabelecimentos religiosos aqui na Terra. Dentro de suas paredes, nobres ou plebeias, há sempre grandes tarefas a realizar. Que dizer de um filho que procurasse a sombra de um claustro porque seus pais vivem na luta, porque seus germanos não se harmonizaram com o seu modo de pensar? Onde estaria a renúncia num caso como esse? Certo, a virtude não estaria em retirar-se, em busca de pousos mais cômodos. Se os trabalhos domésticos, porém, deixam de existir, se chegou a viuvez sem filhos, se sobreveio o abandono do coração, em tais circunstâncias admito a oportunidade de maiores sofrimentos, seja na prova rude dos que se encarceram em lágrimas dolorosas, seja nos testemunhos de amor universal, estendendo-se a dedicação fraterna a todos os seres. Suponho que o ambiente doméstico resume a nossa oficina primacial, segundo os desígnios de Deus. Aí se encontram material e ferramentas adequadas ao serviço da nossa salvação. Entretanto, se essa tenda nos falta, a circunstância significará talvez que fomos chamados, em nossa vocação religiosa, a importantes trabalhos de ordem coletiva.


A jovem, satisfeita com a enunciação do ponto de vista do interlocutor, não insistiu no assunto, mas Madalena perguntou delicadamente:

— E demora ainda a chegar o padre Carlos?

— Creio que não, pois já há meses que está na Irlanda, onde celebrou a primeira missa, em obediência ao desejo dos parentes. No entanto, todas as providências para sua instalação, aqui em Ávila, estão tomadas perante as autoridades que nos regem. Tenciono tê-lo a meu lado, não só porque poderei auxiliá-lo com as minhas velhas experiências, como também porque ainda não renunciei ao antigo ideal de uma excursão à América e, nesse cometimento, não posso dispensar companheiros de confiança.

A palestra fixou-se no plano da grande jornada, comentando-se as notícias gerais e vagas, obtidas em Castela-a-Velha,  dos processos de vida na colônia.


Não decorrera um mês sobre esta conversa e o padre Carlos Clenaghan chegava inesperadamente, a fim de cooperar com o tio nos serviços religiosos da igreja de São Vicente. 

Alto, magro, de maneiras excessivamente simpáticas, pela bondade que evidenciavam, olhos muito lúcidos, o novo sacerdote impressionava pelo encanto do trato pessoal, dando a impressão de que se abeirava dos trinta anos. Naturalmente, a primeira visita, em companhia do orientador de suas atividades, foi a casa de Madalena Vilamil, que o recebeu com sinceras demonstrações de carinho. Ao ser apresentado, porém, à filha da casa, o sobrinho de Damiano não conseguiu disfarçar a profunda impressão que ela lhe causara. Ambos pareciam perturbados. A jovem, sentindo-se sob o magnetismo do seu olhar, empalidecera de leve.

— Alcíone? — perguntou o padre, com inflexão carinhosa, não obstante demonstrar na voz a necessidade de readaptação ao castelhano. — Onde teria ouvido este nome? Tenho vaga ideia de já o ter ouvido.

— Entretanto, não é comum — acentuou o tio, satisfeito.


A primeira palestra não foi além do comentário familiar de quem inicia novas relações. Carlos Clenaghan relatava as suas emoções ao contato do altar irlandês, que lhe proporcionara o júbilo da missa nova, cantada. Falou-se da missão sacerdotal, dos serviços da Igreja, das condições gerais da vida em Ávila. Alcíone impressionava o recém-chegado, cada vez mais, com a ponderação do seu espírito esclarecido e afetuoso. O rapaz, que vinha repleto da teologia do seminário, de quando em quando ensaiava assunto difícil num quadro de teologia ou de história; no entanto, a filha de Madalena lhe respondia com precisão admirável, em linguagem simples, a espelhar nos olhos a pureza do coração. Ela estava em dia com os clássicos gregos e romanos, enriquecendo a conversação de apontamentos notáveis, pontilhando cada parecer com as luzes de elevada sabedoria, cheia de compreensão e de amor. Ouvindo-a falar sem vaidade e afetação, o novo sacerdote tinha a impressão de ouvir uma criança adorada, a falar da sua intimidade com e , colocando cada filósofo no seu lugar, à face de Jesus, o amado Salvador que lhe enchia a alma de sublimes e ardentes inspirações.

Ambos experimentavam singulares ideias. Se não fosse muito avançar, teriam declarado, num impulso espontâneo, que se haviam conhecido alhures, não obstante a filha de Madalena nunca haver saído de Castela-a-Velha.


O visitante retirou-se daquele primeiro encontro sob verdadeiro fascínio.

— Meu tio, estou maravilhado — confessou, de regresso ao presbitério —; a jovem Vilamil dá a impressão de uma criatura angelical, divinamente inspirada.

Damiano sentiu-se orgulhoso com o conceito, circunstância que o levou a pensar em pedir o auxílio espiritual da jovem, para que o pupilo firmasse diretrizes seguras na carreira sacerdotal.

No dia seguinte, Damiano chamou a amiguinha, após a missa, e falou-lhe em tom confidencial.

— Sei que as tuas orações e pureza devocional são preciosos tesouros, ante o amor de Jesus, sem que minhas palavras envolvam qualquer pensamento de lisonja a envenenar-te o coração. Falo como pai espiritual, pedindo o teu fraternal concurso para um outro filho, pois assim o considero pelos laços do espírito.

— Conheço minha indigência padre Damiano — replicou a jovem com humildade —, mas disponde da minha insignificância como julgardes mais acertado.

— Trata-se de Carlos, minha filha, para quem desejo o socorro de tuas sugestões fraternais. Não o vejo muito seguro em suas decisões, nos caminhos escolhidos, e temo um futuro desastre espiritual. Mas, ciente da nobre impressão que a tua sadia palestra lhe despertou, muito me agradaria que o orientasses em nossas tertúlias, robustecendo-lhe o ânimo vacilante na estrada sacrificial do sacerdócio cristão.


Ela baixou os olhos, entremostrando a perturbação do espírito humilde, pela confiança nela depositada, e acrescentou:

— Não creio possa ter alguma coisa de mim mesma para auxiliá-lo, mas estou certa de que Jesus não nos faltará com o pábulo do seu amor inesgotável.

O velho eclesiástico não podia avaliar o efeito de suas palavras, mas reparou que a filha de Madalena voltou ao lar bastante impressionada.

Daí em diante, as visitas de Carlos à viúva Davenport repetiam-se todas as noites. Renovavam-se as encantadoras alegrias domésticas, multiplicavam-se as dissertações íntimas e preciosas.

A atração do jovem par tornava-se dia a dia mais forte. O sacerdote tinha a convicção de haurir naquela convivência um salutar estímulo às suas energias morais, à proporção que ela experimentava confortadora emotividade no seu trato. Ambos sentiam indefinível facilidade para o entendimento das coisas santas, sempre que se defrontavam no mesmo tema. Ele não ocultava o seu deslumbramento ao observar que a interlocutora lhe completava as elucubrações filosóficas, traduzindo em linguagem diserta os mais profundos teoremas. Começava a refletir, francamente, que Alcíone constituía a personificação do seu ideal humano, a realidade viva e insofismável dos seus sonhos mais íntimos, mas as algemas da convenção religiosa lhe atavam o espírito ao tronco do celibato.


Os dias sucediam-se com o júbilo discreto de duas almas unidas no mundo sublime das ideias e, no entanto, separadas no plano temporal.

Por vezes, o pupilo de Damiano experimentava enorme desejo de se revelar, mas a conduta irrepreensível da moça paralisava-lhe os impulsos, compelindo-o a converter toda a ansiedade num conjunto de gentilezas sutis.

Carlos interessava-se, afetuosamente, por todas as coisas que a ela diziam respeito. Cooperava beneditinamente na educação musical de Robbie, acompanhava-a nas visitas aos deserdados da sorte e aos moribundos desesperados. Desdobrava-se em atenções carinhosas com as crianças que lhe ouviam as lições, simples e puras de moral cristã, e as horas de maior descanso passava-as em casa de Madalena Vilamil, ou na igreja de São Vicente, quando Alcíone turturinava os cânticos sacros do ritual. Em tais ocasiões o sacerdote parecia alimentar o coração. O amor sincero e santo de duas almas tem mistérios profundos e singulares em suas fontes divinas. Basta, às vezes, um gesto, uma palavra, um olhar, para contentá-lo e transfigurar a ansiedade em esperança sublime.

Isso dava ao padre irlandês motivo para cuidar-se com esmero. A fisionomia ganhava novas expressões de ânimo resoluto, mais fraternal, expansivo, acolhedor no trato. Damiano tudo atribuía ao ambiente de Ávila e louvava-se pela resolução de fixar o sobrinho na Espanha, ignorando o drama silencioso de dois corações.

Alcíone, por sua vez, tornara-se mais pensativa, sem nunca disfarçar, porém, a alegria que a felicitava, na convivência diária com o jovem sacerdote.


A situação assim prosseguia quando chegou o Natal de 1681. Às vésperas do Ano-Bom, numa esplendorosa manhã de domingo, segundo os costumes da época, diversos rapazes presenteavam as escolhidas com belos ramalhetes de flores, à saída do santuário, ao terminar a missa.

Padre Carlos e Alcíone contemplavam curiosamente a cena em que se revelavam os impulsos amorosos e espontâneos da juventude. Instintivamente, trocaram um olhar que dizia de toda a afetividade sublime que lhes palpitava na alma. O sobrinho de Damiano não resistiu à interpelação silenciosa da jovem que resumia os sonhos da sua mocidade e, retirando linda folha de trevo de um jarrão próximo, ofereceu-a à dileta do coração, falando-lhe comovidamente, em tom muito discreto:

— Perdoa! Não te posso oferecer o ramalhete da esperança para um noivado venturoso, mas dou-te esta folha de trevo que é um símbolo da minha terra!

Ela recebeu a dádiva, muito trêmula, emocionada, palidíssima. Quis agradecer mas não conseguiu articular palavra. Naquela hora recebia, inesperadamente, a revelação direta do espírito que encarnava os seus mais lindos ideais de mulher. Ele compreendeu a perturbação natural e acrescentou:

— Não sofras por isso!… Quero apenas lembrar que, não fora o compromisso assumido, poderia hoje dizer que, apesar dos meus quase trinta anos, ousaria suplicar a Deus me concedesse a ventura de os conjugar às tuas dezoito primaveras.


Alcíone estatelou. No íntimo obediente à lealdade, nada tinha a dizer senão que desejava, igualmente, realizar o sonho comum; que ele era o único homem, no mundo, capaz de lhe proporcionar a doce luz da felicidade conjugal, mas as convenções também lhe cerravam pesadamente os lábios. Nesse momento, notou no semblante do interlocutor algumas lágrimas que lhe corriam furtivamente dos olhos. Não pôde permanecer mais tempo na silente expectação de alma ferida. Dolorosa comoção empolgou-lhe a alma sensível e, com o pranto ardente a lhe fluir do íntimo, estendeu a mão carinhosa e trêmula, exclamando:

— Padre Carlos, pode crer que suas palavras me tocam o sacrário do coração!…

— Alcíone — falou o pupilo de Damiano profundamente comovido —, se te for possível, doravante chama-me Carlos apenas, na intimidade. Dos outros suportarei o título de apóstolo sem o ser.

A jovem pronunciou um monossílabo que traduzia aquiescência, enquanto o sacerdote acentuava comovido:

— Falaremos depois…


Naquela noite, em casa de Madalena, os dois disfarçavam a custo a ansiedade que lhes trabalhava no espírito. Carlos ardia em desejos de arrebatar Alcíone da sala, a fim de lhe comunicar suas angústias infinitas, ao passo que ela implorava intimamente a Jesus lhe concedesse uma oportunidade, de modo a se lhe fazer compreendida. O ensejo surgiu, quando, após uma hora de música, o pequeno Robbie pediu ao Padre Damiano que o levasse até às muralhas, passeando ao luar. O velho eclesiástico acedeu, prazeroso. Apesar do frio, a noite ostentava beleza excepcional. Madalena fizera questão de ficar, alegando a costura, e os quatro demandaram a Porta de São Vicente, em alegre entretenimento. Enquanto Damiano atendia aos caprichos do petiz, o jovem par encontrava a desejada oportunidade para expandir-se.

— Alcíone — começou o sacerdote comovidamente —, o destino cercou-me o espírito de altas muralhas e colou-me aos lábios férrea mordaça; entretanto, espero me perdões esta minha afeição sincera, pelo amor de Jesus, a quem serves com tamanho fervor. Sinto que ainda não o sei atender com o devotamento que te marca os gestos de santa e, por isso mesmo, aguardo a tua compreensão caridosa, quando me não possas retribuir em espírito…


Nunca a filha de Madalena experimentara tamanha luta íntima. O primeiro impulso do coração que ama é sempre o de consolar ou defender o objeto amado.

— Dize-me — prosseguia o rapaz na sua paixão ardente — se de fato me compreendes e desculpas o meu desvario.

— Pelo muito que tenho chorado em minhas preces — respondeu a jovem suspirando —, Jesus sabe que te entendo o coração.

A inflexão carinhosa dessas palavras não dava margem a dúvidas. Carlos Clenaghan, tão somente em face da declaração afetiva, sentia-se o mais venturoso dos homens.

— Teus olhos falavam-me, Alcíone, mas eu esperei, ansioso, que teus lábios confirmassem a minha felicidade. Que longas têm sido as minhas noites de dolorosas vigílias! É verdade que sou prisioneiro de uma convenção poderosa e terrível, mas tua compreensão e teu afeto representam, para mim, a visita e o interesse de um anjo por desventurado galé em cárcere sombrio!…

— Não digas tal, Carlos — tornou a jovem comovidamente, evidenciando embora a suprema luta íntima —, o dever não pode, jamais, tornar-se um fantasma aos nossos olhos. Deus semeou a Criação de infinita alegria e nós estamos no divino trabalho de acendramento espiritual. Toda obrigação nobre embeleza o caminho e não devemos andar tristes na tarefa grandiosa ou simples, que nos foi confiada.


O sacerdote sentia a beleza da concepção, mas, obtemperou:

— Entretanto, para mim, a existência tem sido madrasta.

— Acreditas, porém, que a vida se encerre nos dias fugazes do mundo? — revidou Alcíone carinhosamente. — Para o nosso conceito de paz e felicidade, são quase mesquinhos os períodos de tempo que assinalam, na Terra, a infância, a juventude e a velhice. Somos espíritos eternos. O mundo Carlos deve ser uma grande escola, onde o Senhor nos proporciona possibilidades benditas de trabalho e educação para a vida sem fim…

O rapaz enternecia-se ao ouvi-la. Sua voz parecia vir de longe, da região da verdade e da esperança, que lhe embalava os sonhos mais íntimos. Aqueles conceitos caíam-lhe no coração ferido, como bálsamo precioso.

— Entretanto — disse com inflexão amargurosa —, por mais que me acolha ao manto da fé, não me furto de pesar imenso, oriundo do voto de minha mãe, que me escravizou para sempre.

— Não inculpes tua mãe do círculo de obrigações e testemunhos que te cabem — advertiu ela criteriosamente —; acima de qualquer decisão humana está Deus, que dispõe de infinitos meios para exercer sua vontade soberana. Além disso, tua mãe, assim alvitrando, obedeceu a propósitos muito dignos, oferecendo-te a Deus em doce consagração. E se o Pai aceitou o voto maternal é que existem, certo, no conteúdo da decisão, imperativos da lei inelutável de aperfeiçoamento pela dor.


Reparando que ele a escutava com alguma surpresa, continuou:

— Crês, acaso, na afirmativa de muitos teólogos de que Deus cria as almas no ato mesmo do nascimento do corpo?

Carlos Clenaghan pareceu meditar longamente e retrucou:

— Não ignoro que muitos vultos da Igreja antiga desautorizam essa opinião.

— Apesar das torvas cruezas do Santo Ofício  — acentuou, de olhos brilhantes, a filha de Cirilo —, prefiro acompanhar a corrente dos velhos pensadores, que admitiam a multiplicidade das existências. É impossível, Carlos, que estejamos na Terra pela primeira vez. Os livros do padre Damiano fizeram-me sentir essa consoladora verdade. Há quanto tempo teremos enfunado as velas do barco de nossa vida, em procura do amor paternal de Deus? Quantas vezes teremos naufragado em nossas intenções mais santas? Quantas vezes teremos conduzido a embarcação às penedias negras do crime? Há mais de cinco anos, procuro avidamente os indícios dessa lei poderosa que nos equilibra os destinos. Por vezes engolfo-me na leitura dos grandiosos pensamentos de quantos já perlustraram os nossos caminhos. Esses mensageiros da sabedoria e da paz não teriam sido portadores de mensagens vãs. E, acima deles, temos a palavra do Cristo nos Evangelhos, dizendo-nos que o homem não atingirá o reino de Deus sem renascer de novo…


Padre Carlos estava muito admirado, como alguém que retomasse velhas ideias abandonadas de há muito tempo. Mas, reconhecendo o efeito de suas asserções confortadoras, a filha de Madalena prosseguiu com serenidade:

— Neste mundo não será possível acordar para os elevados domínios do conhecimento, sem nos voltarmos com atenção para o problema da dor. Desde cedo, habituei-me a rebuscar comparações. Por que o leproso, ao lado dos de rosto brilhante? Por que se confundem, na mesma rua, os felizes e os desventurados? Seria justiça ministrar o pão a alguns e as pedras a muitos? No quadro da teologia atual, o Criador seria quase cruel. Mas é tão grande a misericórdia divina que o Pai permite aos filhos a enunciação dos mais loucos raciocínios, até que se compenetrem da grandeza acolhedora do seu amor desvelado. Naturalmente Carlos, somos Espíritos integrando a enorme caravana da Humanidade. Teremos falido inúmeras vezes, fugindo aos desígnios do Senhor para atender a nossos caprichos misérrimos. No entanto, a Providência nos acolhe de novo na escola terrestre, dando-nos um corpo diferente e renovando-nos a oportunidade sacrossanta…


O jovem sacerdote tinha a impressão de ouvir um anjo a esclarecer a essência dos mistérios divinos.

— De fato — murmurou comovido —, são ideias que aliviam a alma e nobilitam a vida.

— Quem poderá afirmar que o voto de tua mãe não signifique apenas uma contribuição para que se cumpram os desígnios de Jesus? É inegável que nossos corações se preparam para suportar as dores ríspidas da separação, achando-nos tão perto um do outro nas estradas da vida. Entretanto, estou certa de que nossas lágrimas hão de ser recebidas no Céu, enriquecendo nosso patrimônio espiritual no futuro. O mostrador do Destino marcará a hora de unirmos nossas mãos para sempre… O roteiro doloroso nos descortinará a luz do noivado eterno, mas, até lá, importa saibamos retribuir a bondade de Deus com testemunhos de trabalho, abençoando os sacrifícios.


Nesse momento, de coração aliviado pela claridade do ensinamento, Carlos tomou-lhe a mão entre as dele, tocando-a no fundo d’alma, mas, vendo-a retrair-se num movimento instintivo, não ocultou sua mágoa, murmurando:

— Alcíone, reconhecemos que esta nossa afeição é tramada em sentimentos puros. Sei que minha condição sacerdotal acarreta responsabilidades pesadíssimas; não ignoro que, não só pelo meu título, como pela idade, era a mim que caberia, antes que a ti, exemplificar mas, perdoa: o padre é também homem, carregado de fraquezas. Agora, que sei corresponderes aos meus mais íntimos sentimentos, sinto que um fogo abrasador me devasta o espírito abatido. Quero deter o pensamento nas esperanças infinitas que me deixaste entrever, quero ampliar meus ideais aqui na Terra, e anseio por fixar os impulsos d’alma, na comunhão com Jesus; no entanto, o complexo das tendências, os desejos insatisfeitos, me suscitam maiores inquietações. O amor não é apenas um sol que ilumina, é também vulcão que devasta… Releva-me os impulsos impensados, ensina-me, corrige-me. Julgas que nossos sentimentos traduzam um pecado aos olhos de Deus?

— Não o creio — respondeu carinhosa — O amor é lei universal, que une o Criador ao Infinito de suas obras. Jesus passou pela Terra, amando sempre. Todas as nobres almas, vindas ao mundo, não deram testemunhos diferentes, no entanto, Carlos, seria um crime forçar a satisfação do nosso ideal na Terra. Devemos ser duas almas unidas numa só aspiração, mas conscientes de que nunca encontraremos os júbilos da união, sem a argamassa do sacrifício.


— Tudo isto — acrescentou o rapaz com tristeza — porque a Igreja nos acorrenta a compromissos absurdos. Como doutrinar a família se não a possuímos?

— Não te deixes emaranhar em raciocínios revolucionários. No futuro, naturalmente, o ministro do Evangelho, no Catolicismo, a exemplo do que já sucede com a Reforma, participará das alegria doces de um lar; mas, por enquanto Jesus não considerou conveniente a supressão dessa escola de ascetismo, que a Igreja Romana nos aponta. Se erramos tantas vezes em nossos misteres mínimos, de ordem material, quantos crimes chegaríamos a cometer se invadíssemos o terreno da fé, onde o Mestre é o mesmo para todos? A preocupação de se concertar será talvez louvável, mas um cérebro desesperado, ao lado de muitos outros que se acomodam à situação, por necessidade da experiência, personifica a rebeldia criminosa. Não será melhor adotar a obediência ativa e operante, como o Cristo? O hábito sacerdotal pode ser, no conceito de nós ambos, em razão de nossos sofrimentos atuais, um instrumento de opressão e desventura; mas, para quantas almas ele tem sido um refúgio de paz entre os infortúnios da vida? Muitos o desonram pelos abusos, em nome de Deus, mas quantos o glorificaram, na renúncia e na abnegação santificantes? Os missionários generosos salvam os maus padres, como os justos salvam os injustos. O amor, Carlos, é a luz do caminho, mas o egoísmo traz a cegueira. É indispensável guardar o coração contra o seu assédio. Quando enxergamos apenas as nossas conveniências, tornamo-nos cegos desventurados. Vejamos as vantagens dos outros e a vida nos encherá de suas divinas compensações. Além do mais, o dia de hoje terminará com a noite. É preciso honrá-lo com o trabalho sadio e com a obediência a Deus, para que o amanhã seja o presente glorificado. Ninguém deverá aguardar a claridade no porvir, se se compraz em repouso nas trevas, durante o dia que passa.


O sacerdote bebia-lhe as palavras profundamente enternecido. Nunca ouvira apreciações tão justas, relativamente ao sacerdócio. No seminário, os preceptores eram pródigos de atitudes enfáticas e protocolares, enquanto os alunos permaneciam indecisos ou revoltados. Para uns, a Igreja não passava de instituição humana, ao passo que para outros representava um cárcere do qual era necessário fugir por meio de criminosas acomodações. Alcíone, na sua inspiração sublime, não pudera cicatrizar-lhe de todo a chaga espiritual, mas engrandecera a seus olhos a tarefa apostólica, fazendo-lhe sentir a grandeza de suas responsabilidades no caminho para Deus. Todavia, no mais recôndito da alma, ficara-lhe a ele um pensamento amarguroso. No fundo, era o egoísmo ferido, a vaidade humana perturbada. As observações sábias da jovem pareceram-lhe desinteresse sentimental. Ela não experimentaria, talvez, a mesma afeição ardente que o excruciava. Suas ideias gerais revelavam enorme desprendimento do mundo. Carlos Clenaghan, na sua condição de homem, chegava quase a ter ciúmes daquele Jesus tão amado e invocado a todo momento. Dominado por conjeturas tais, obtemperou:

— Tuas concepções são nobres e elevadas, mas em mim as características sentimentais se apresentam de outra forma. Compreendo a sublimidade do idealismo da Igreja, tal como o expões, mas nunca poderei perdoar a iniquidade do destino, privando-me de um lar e do sorriso das criancinhas. O ideal da paternidade sempre me perseguiu qual tremenda obsessão… Com o teu desprendimento sublime, talvez não possas compreender esta tortura espiritual.


— Enganas-te! Teus ideais são os meus. Esperei teu olhar, tuas mãos, teu verbo, teus pensamentos, em todos os lugares por onde passei, desde a hora em que despertei para o sentimento. Muitos homens passaram. Em alguns encontrei as possibilidades de uma paternal afeição; noutros, apenas liames fraternais enquanto aguardei tua vinda, os sonhos de um lar povoaram minh’alma, eu pedia ao Sol que me desse seus raios ardentes, como rogava às estrelas uma gota de sua formosura para tecer a rede de alegrias, de modo a solenizar tua presença, quando chegasses. Palpitavas em meu espírito com a primeira melodia saída de minhas mãos, quando tive a impressão de tocar ao compasso do teu carinho… Mas, logo que nos encontramos, compreendi que meus primeiros ideais deveriam ser renovados. Meus desejos evolaram-se em silêncio, porque Jesus havia estabelecido outros desígnios às nossas lutas terrenas. De que me valeria recalcitrar, provocando nossa própria ruína? Reconheci-te no primeiro olhar. Nem me enganaria nunca. A alma é servida por estranhos poderes que o mundo ainda não conhece. Apesar disso, Carlos, senti que meus lábios se calavam sob a pressão de fortes arganéis. As condições em que nos encontramos eram como que uma grande mensagem. O Senhor recomendava-me adiar o idealismo da mulher, abnegando meus caprichos em favor de propósitos mais altos. Compreendes agora?


Havia tamanha inflexão de ternura nessas palavras que Carlos Clenaghan sentiu-se vencido. Acabrunhado nas suas disposições interiores, acentuou:

— Tens razão Alcíone…

— Quanto ao lar e aos filhinhos — continuou a jovem carinhosamente —, é indispensável não nos perturbarmos com as visões falsas da experiência diuturna. Padre Damiano está valetudinário, alquebrado nos trabalhos intensos da sua amada igreja; minha mãe tem sofrido incessantemente, desde o primeiro dia de viuvez; Robbie é uma criança necessitada. Por que não ver, não sentir nos três os nossos filhinhos do coração? E sem falar dos mais próximos, onde colocas os pobres velhinhos e os enfermos que te procuram, ao desamparo? O título de sacerdote inculca um pai.

O pupilo de Damiano enxugou uma lágrima.

— Pedirás a Deus, por mim — disse entristecido —, rogarás ao Céu que mitigue minha dor, por não possuir a família direta.

— Sim, o lar deve ser uma ilha de suave descanso no vórtice das lutas terrenas, à feição de um santuário sagrado onde a criatura consiga estender seu amor à comunidade universal. Possuí-lo, será receber opima dádiva do Criador; entretanto, Carlos, para nos encorajar a todos nos testemunhos de sofrimento, bastaria recordar  que Jesus passou pela Terra sem família direta.


Nesse instante, Damiano aproximou-se, interrompendo o colóquio.

Alcíone tinha o coração opresso por indefinível angústia. Consultando as tendências da sua sensibilidade feminina, experimentava o desejo de se encontrar novamente com o rapaz, tão logo se afastasse o velho amigo, para reafirmar o seu afeto, a sua dedicação sem limites. Enquanto trocavam trivialidades sobre a beleza da noite, sua alma carinhosa padecia longo anseio. Depois da significativa confissão de Carlos Clenaghan, achava-o mais belo. Os olhos se lhe haviam tornado mais brilhantes, a fisionomia mais expressiva. Alcíone chegava a recear pelas comoções que lhe vibravam no espírito sensível. Não havia sonhado tanto? Não era ele o homem esperado ansiosamente? Mas a lição cristã lhe falava, poderosa, no íntimo. Era preciso conservar-se com o Cristo, ainda que o mundo inteiro lhe fosse adverso. Lutaria contra si mesma, até ao fim.


Nessa noite, porém, suas preces turvaram-se de lágrimas candentes. As declarações de Carlos não lhe saíam dos ouvidos e a filha de Madalena, pela primeira vez, na Terra, sentia-se cativa de singulares pesadelos.

O pupilo de Damiano, por sua vez, estava impressionado e decidido a cultivar a sublime afeição, acima de tudo. Supunha haver aquilatado o amor sincero da jovem pela inflexão da sua voz, pelo impulso ardente que vislumbrava nas suas palavras de espiritualidade profunda. Experimentava ainda, nas mãos, o calor da mão trêmula que se esquivara ao carinho, qual pássaro assustado. Alcíone estava cheia de uma sabedoria diferente, mas a elevação espiritual, de que dava testemunho, exaltava-lhe ainda mais os desejos ardentes. Não renunciaria aos seus propósitos. Debalde tomava os manuais de oração, no afã de atenuar a inquietude que o atormentava, mas era como se espesso véu lhe vendasse os olhos d’alma. Raciocinava, compreendia a sublimidade dos textos, mas não conseguia confeiçoá-los ao coração. A palavra serena e sábia da moça forçava-o a reflexões mais sérias, mas, no curso dos dias, o sobrinho do velho sacerdote da Igreja de São Vicente nada mais fazia que exacerbar os próprios desejos. De quando em vez. voltava a lhe falar no assunto, mas, encontrava-lhe o coração sempre blindado na fé, e sempre inspirada e vigilante.


Decorridas algumas semanas, certa feita encontrou-a sozinha, no santuário, retirando os adornos de antigo altar, após a missa.

Em torno, tudo era silêncio naquela manhã banhada de sol.

Damiano, terminada a missa, retirara-se ao presbitério, levemente indisposto. O jovem sacerdote, inflamado de paixão, achou que a oportunidade era ótima para expandir-se mais uma vez, recapitulando os idílios que fazem as delícias dos corações enamorados.

Após a saudação carinhosa, em que os dois manifestavam natural perturbação, o rapaz falou comovido:

— Não te admires de assim falar no recesso de um templo. Esta é a casa que Deus me facultou e não disponho de outro recurso. Há muitos dias, venho espreitando a possibilidade de alguns minutos, para confiar-te as minhas infinitas inquietações.


O próprio Carlos notava que a jovem se tornara mais pálida pela comoção que lhe ia n’alma. Contudo, solidamente apegada aos seus princípios de virtude, a moça respondeu, esforçando-se por manter a maior serenidade:

— Inquietarmo-nos será enorme erro. Se Deus nos honrou com os trabalhos, não nos esquecerá com os recursos da paz necessária ao cumprimento do dever.

— Compreendo, replicou ele quase impaciente, mas começo a crer que me não amas bastante. Aproximo-me de ti, sedento o coração, e vejo que as tuas objeções paralisam meus impulsos…

Assim falando, reparou que a jovem se tornara branca de mármore. Pela primeira vez, diante dele, Alcíone chorou. O apelo era demasiado forte para que se contivesse impassível.

— Desvairas, Carlos? — perguntou com angustiosa inflexão — Admites minha amorosa dedicação estraçalhando os programas do Cristo? Deus conhece minhas vigílias em preces fervorosas. Desde que nos vimos pela primeira vez, diluo as minhas aspirações mais antigas em lágrimas dolorosas.


Contemplando-a nessa atitude, o rapaz avançou alguns passos visivelmente emocionado. Tomou-lhe a mão, de leve, e, de olhos marejados de pranto, acrescentou:

— Perdoa-me! O amor me alucina. Tenho feito o possível por descansar a mente, confiante em Jesus e na certeza da vida eterna; entretanto, a paixão me obscurece a razão e caio sempre vencido nessas batalhas silenciosas do pensamento… Tua imagem, sempre ela, a me preocupar o cérebro e o coração atormentados! Vejo-te a cada hora, em tudo e em toda parte, sinto-te nos mínimos episódios da vida e creio divisar teu sorriso até no fundo das hóstias consagradas…

— Não procedas assim — disse a moça extremamente conturbada —; tua dedicação afetuosa sensibiliza-me o coração de maneira intraduzível, mas só Jesus é bastante digno do amor superno. Amo-te também, acima de todas as coisas da Terra, mas sou mísera criatura, Carlos. Repletemos nossa alma com a visão sublimada do sacrifício pelo dever. Não creias que eu possa viver sem sonhar  com os teus carinhos, mas considera que não será justo colocar todas as nossas ânsias nos aspectos exteriores da vida. A felicidade no plano imortal deve ser como a planta que nasce e se desenvolve gradativamente. Por que aniquilar o germe de nossa ventura sublime, por simples inquietação de espírito inconformado? E se a primeira vergôntea da nossa união divina tem a profunda beleza de um ideal celeste, como será imensa a sua beleza quando se tornar em dadivosa fronde de amor, nos luminosos paços da eternidade?! Estamos no período das almas esperanças, quando as sementes brotam… Se é indispensável adubar com lágrimas, não hesitemos um instante!…


O sobrinho de Damiano ouvia enlevado. Sentindo a sutileza delicada dos apelos feminis da religiosa e meiga Alcíone, apertou-lhe a mão entre as dele, mais fortemente, e obtemperou:

— Concordo com a tua resignação admirável, embora não participe das tuas virtudes celestiais; entretanto, penso que não se nega uma gota de orvalho à planta tenra! Não me deixes órfão da tua ternura. Ouve, querida! Concede-me a dita de um beijo apenas e serei o mais ditoso dos seres…

A moça fez um gesto de doloroso espanto, ao mesmo tempo que pervagava o olhar pela nave silenciosa.

— Não temas — prosseguia Carlos febrilmente —; os santos que nos assistem são mais compreensíveis que os homens criminosos. Sob tetos humanos, envenenariam as nossas atitudes sagradas, mas aqui estamos na morada de Deus, que é Pai amoroso e sábio…

Alcíone Vilamil, no entanto, fez um gesto de recuo e murmurou:

— Não posso!

— Por quê? — revidou Clenaghan em tom de mágoa.


Então, envolvida num halo de tristeza indefinível, ela explicou:

— O incêndio devastador começa de uma simples fagulha.

— Mas nós temos sido deserdados, Alcíone…

— E que dizermos de um homem — continuou com energia e serenidade — que, sentindo o frio do inverno, acendesse um lume imprudente no seio da floresta acolhedora, ameaçando a própria casa e a paz dos seus habitantes, tão só a pretexto de se livrar do frio?

Ante a inesperada resistência, o pupilo de Damiano sentiu-se envergonhado.

— Sou bem infeliz — disse amarguradamente — entretanto, estou convencido de que nunca traí meus deveres!…

— Lembremos, Carlos, os antigos apóstolos da Igreja, quando advertiam que, depois de cumpridos todos os deveres, ainda nos deveríamos considerar servos inúteis, porque tudo nos vem da misericórdia divina…

O rapaz admirava-lhe a energia afetuosa, caíra novamente em si do desvario momentâneo que lhe perturbara os sentidos, mas conservava-se inerte, deixando correr copiosas lágrimas.


Profundamente comovida, a jovem acentuou:

— Não posso dar o beijo que pediste, mas posso dar-te o ósculo de minh’alma.

Retirou do pequeno altar próximo um crucifixo de prata, sobrepôs no peito do Crucificado minúscula folha de trevo e acrescentou:

— Abaixo do Céu, Carlos, és o meu maior afeto; entre nós, porém, está Jesus-Cristo. Em nossa consciência, o Senhor ainda não nos permite uma aproximação integral. Pois bem: confio a Jesus o beijo da minh’alma, para que seu misericordioso coração te entregue a minha pobre lembrança.

Em seguida, beijou a folha de trevo, passando a pequena relíquia de prata ao escolhido, que osculou por sua vez a folha minúscula, com indizível carinho.

Aquela singular concessão pareceu calmá-lo. Sorriu confortado, agradecendo com palavras afetuosas a noiva espiritual, obtemperando em seguida:

— É preciso suportar o isolamento e cumprir o dever até ao fim…


Alcíone, quase satisfeita, completou-lhe a concepção nestes termos:

— De cidade em cidade, há sempre alguma distância a percorrer. É intuitivo que da imperfeição de nossos espíritos à perfeição do Cristo há a contar uma distância quase imensurável… Portanto, qualquer discípulo sincero, para se unir ao Mestre, tem de sobrepor-se à limitação e mesquinhez da natureza humana, disposto a tolerar as fadigas da solidão inerente à grande jornada. Semelhante estado, Carlos, identifica todos os que vão sentindo o tédio do mundo, ansiosos de novas luzes. Jesus nos aponta os caminhos e não seria justo que estacionássemos, alegando temor da soledade benéfica que nos ensina a ver o próprio coração como um livro aberto!… Apenas aí, a sós conosco, podemos discernir mais claro o justo do injusto, o bom do mau.

Clenaghan retirou-se plenamente confortado, experimentando o espírito banhado em forças novas.


Os dias continuaram a sua marcha, ao mesmo passo que as gentilezas crescentes do novo sacerdote para com a filha de Madalena Vilamil iam-se tornando pasto da maledicência devota. Espiolhava-se o assunto em surdina, quando o rapaz deliberou recorrer à experiência do tio, para resolver a situação. Damiano recebeu-lhe a palavra confidencial com alguma surpresa. Carlos alegava que, dada a falta de vocação sacerdotal, pretendia rejeitar a batina, ainda que devesse contar com as mais ásperas censuras. Influía nessa deliberação o amor que Alcíone lhe inspirava e que ele revelou ao tio pausadamente, na atitude espontânea, própria dos jovens apaixonados. Padre Damiano mostrou-se logo muito preocupado, considerando a gravidade do caso, e aconselhou ao pupilo não resolver tão delicado problema com a precipitação dos espíritos levianos. Sempre fora contrário à realização do voto da irmã, mas, em tal emergência, era imprescindível proceder com a maior prudência. Fez ver ao sobrinho os obstáculos ponderosos, as ameaças dos novos rumos e, por último, já que se consideravam quase como familiares de Madalena, sugeria que o assunto fosse levado a análise da viúva Davenport e da filha, a quem interessaria, maiormente, toda e qualquer decisão. Carlos Clenaghan aceitou a ideia visivelmente satisfeito.


Chegados a casa da filha de D. Inácio, encontraram-na só, à espera da jovem que havia saído em companhia de Robbie, momentos antes. O velho sacerdote aproveitou a oportunidade para explanar detidamente o assunto. A nobre senhora mostrava-se muito admirada, sem poder disfarçar a estranheza que a resolução de Clenaghan lhe causava. Madalena sentia-se assaz embaraçada para opinar judiciosamente em problema tão melindroso. Quando os últimos esclarecimentos do padre Damiano se fizeram ouvir, a viúva Davenport respondeu muito pálida:

— Tudo isso é muito estranho para o meu coração de mãe, pois ignorava que entre minha filha e o padre Carlos pudessem existir laços afetivos de tal natureza…

— Não será bem assim que devemos dizer — atalhou Clenaghan nobremente. — O que meu tio acaba de expor não passa, por enquanto, de pretensão minha. Não existem laços entre nós, mas sim inclinações; nem Alcíone poderia presumir ou saber dos meus desígnios de alijar a batina.

— Ela ignora, então, as providências em curso? — perguntou a senhora Vilamil bastante surpreendida.

— Sim — reafirmou Carlos, com sinceridade —, meu tio e eu deliberamos vir a vossa casa, dada a nossa confiança e intimidade. Não desejávamos resolver tão delicado problema por nós mesmos, quando a solução parece que nos afetará a todos.


A viúva teve um gesto expressivo, evidenciando o seu embaraço, mas o jovem sacerdote, percebendo-lhe a estranheza, continuou:

— O ambiente convencional em que me encontro sufoca-me o coração. Temos necessidade de emancipação espiritual. Não quero dizer com isso que abjure a crença que me alimenta o espírito desde a infância, e sim que não concordo com o celibato compulsório, porque, para mim, o padre católico-romano jamais poderá colaborar santamente na edificação da família humana, deixando de constituí-la ele mesmo.

A filha de D. Inácio ouvia aquele desabafo um tanto constrangida. No íntimo, desejaria revidar, defender a missão do sacerdote, neutralizar uma providência que poderia acarretar grandes amarguras à filha. A presença do padre Damiano, porém, não lhe consentia maior franqueza. Habituara-se a estimá-lo quase como ao próprio pai. Admitia o seu bom senso, aceitava a superioridade da sua longa experiência da vida. Se ele deliberara afetar-lhe o assunto, é que teria razões ponderáveis para isso. Mal acabava de assim pensar, quando o velho sacerdote ponderou:

— Vejo, Madalena, que o caso te impressiona mais do que poderia supor. É natural, porquanto o coração materno é sempre uma sentinela vigilante. Eu não ignorava que as preocupações de Carlos te magoariam a alma sensível, mas, minha filha, não tive remédio senão informar-te devidamente, com a devida franqueza. Trata-se da ventura de dois corações muito jovens e eu me sinto incapaz de intervir mais decisivamente, mesmo porque, penso que meu sobrinho nada pode nem deve resolver, sem que Alcíone seja ouvida.


A nobre senhora compreendeu os escrúpulos do velho sacerdote e confessou:

— Também julgo muito arrojadas as pretensões do padre Carlos, no sentido de enfrentar a sociedade em que vivemos, mas sou a primeira a desejar a felicidade de minha filha. Por ela, sinto que devo recalcar minhas concepções pessoais do dever e da vida. Aliás, devo esclarecer que Alcíone nunca me deu a menor preocupação, sendo esta a primeira vez que me vejo compelida a examinar problema tão difícil, condizente ao seu futuro. Por isso mesmo, confio em que ela própria saberá elucidar-nos o que mais convenha…

Nesse comenos, Alcíone entrou de surpresa, saudando afavelmente os amigos.

Mais alguns momentos e padre Damiano lhe pede atenção para o assunto em foco. Enquanto Clenaghan acompanhava as suas palavras visivelmente emocionado, a jovem recebia a notícia com intranquilidade e amargura.

— Como vês, Alcíone — terminava o velho sacerdote —, as intenções de Carlos preocuparam-me sobremaneira e me senti sem forças para resolver só por mim. Já me entendi com tua mãe e agora esperamos que te pronuncies sinceramente.

A moça dirigiu ao amado de sua alma um olhar de exprobração, e, sentindo-se encarcerada num círculo de opiniões, onde a sua deveria prevalecer mais fortemente, esclareceu:

— Em consciência, padre Damiano, não posso concordar com tudo isso. Ao que suponho, Carlos está sendo vítima de grande equívoco. Alma alguma poderá ser feliz olvidando seus deveres. Nossa afeição seria condenável se forçasse um de nós a esquecer as suas obrigações.


Nesse instante, o moço contemplava-a entristecido, amargurado com aquela resistência, ao passo que o tutor justificava:

— Compreendemos a delicadeza dos teus sentimentos, mas, vale advertir que, qual se tem dado com outros muitos, Carlos se desligaria dos votos sacerdotais, continuando ao serviço de Jesus, dentro do Evangelho. A resolução, portanto, apenas visaria atenuar as exigências tirânicas da Igreja, com referência à felicidade de dois corações nobres e sinceros.

— Padre Damiano — tornou a jovem algo conturbada —, acredito na grandeza da sua complacência para conosco e lamento bastante ser obrigada a contrariar seu generoso coração, pela primeira vez; mas a verdade é que não posso aplaudir esse plano. Admito que o celibato obrigatório representa, de fato, uma exigência tirânica, mas ninguém deverá eximir um homem dos compromissos assumidos conforme os desígnios de Deus. Nós, que aceitamos a pluralidade da existência na Terra, não podemos haver por meramente casuais os acontecimentos que levaram Carlos a envergar a batina. Quem sabe esta sua condição atual não seja uma repetição de experiências pregressas? Quem nos dirá que ele não tenha vivido noutra época, conspurcado o altar, e que eu não tenha cooperado em suas quedas? Não será justo soframos ambos a consequência de nossos erros? Ainda que assim não fora, tínhamos a considerar, necessariamente, os desígnios de Jesus, sublimes e insondáveis. É verdade que consagro a Clenaghan uma afeição intensa e divina, que confesso diante de mamãe pela primeira vez. Esta circunstância, porém, não será motivo de queda espiritual, mas antes de estímulo para que redobre meus zelos pelo seu nome. O imperativo eclesiástico pode ser muito duro, mas creio não sermos os únicos a sofrer-lhe as consequências. Outras almas, tão sinceras quanto as nossas, existirão sofrendo e confiando na bondade de Jesus-Cristo.


O velho sacerdote não esperava da jovem outra atitude senão aquela com que testemunhava a suprema elevação do seu espírito, mas estava surpreendido pela maneira como se exprimia, pela inflexão da voz, cuja emoção se casava à firmeza dos raciocínios.

Nesse ínterim, Clenaghan interveio, murmurando:

— Teus pareceres, Alcíone, evidenciam o acendramento de tua bondade; todavia, tenho refletido na renúncia dos meus votos como ato de coragem e fidelidade espiritual.

— Sim, para o mundo — aparteou Alcíone — talvez fosses uma criatura desassombrada; mas onde estaria a verdadeira coragem? Na decisão escandalosa de um dia? Ou no sagrado cumprimento dos votos empenhados para uma vida inteira?

O rapaz não pôde dissimular a enorme surpresa que o argumento lhe causava. Sob os olhares perscrutadores de Madalena e do tio, Carlos parecia titubeante, acentuando, porém, como a defender-se:

— Não sou, contudo, o primeiro a pensar nisso. Outros sacerdotes renovaram suas concepções e mudaram de roteiro, em vista das absurdas e criminosas imposições de que eram vítimas.


Alcíone pareceu meditar um momento e respondeu:

— Renovar concepções é um dever nobre de toda criatura, mas um pai somente se engrandece quando eleva consigo todos os filhos da sua casa; nunca, porém, deixando a família ao abandono. Um sacerdote do Cristo, Carlos, ainda que incompreendido no mundo, deve ser sempre um pai… Quanto a mudar de roteiro, é coisa outra que merece atenção especial. É justo que um passageiro dessa ou daquela embarcação troque de navio em pleno mar, ou que se deixe ficar à toa em porto diferente, acreditando abreviar a viagem; mas, que dizer de um comandante que assim procedesse com os que nele confiam? Não será melhor permanecer, tanto nas rotas perigosas como nas ondas mansas? E que é nossa vida neste mundo senão uma viagem para esferas mais altas? Dia virá que chegaremos ao porto da verdade e é necessário cumprir o dever até ao fim. Para as almas vulgares, a existência pode representar um conjunto de possibilidades, de levianas experiências, mas nós, que já recebemos algum conhecimento das coisas divinas, não podemos interpretar a passagem pela Terra senão como santa oportunidade de trabalho e purificação!… Referimo-nos à organização tirânica da Igreja, mas seria injusto esquecer que um instituto defeituoso apenas se regenerará quando prevaleça a atuação de seus elementos mais dignos. Os maus padres hão de desaparecer quando os sacerdotes inteligentes e devotados tiverem a coragem da renúncia a benefício da Igreja, permanecendo na tarefa por amor aos necessitados e ignorantes, que Jesus lhes confiou!…


Damiano estava profundamente comovido e impressionado. Aqueles conceitos não pareciam derivar de um cérebro humano. Após longa pausa, o ancião, de olhos úmidos, acrescentou solenemente:

— Creio que as explicações de Alcíone nos vêm de mais alto. A claridade do dia do Pentecostes  nunca morreu no mundo.

E, dirigindo-se ao pupilo, frisava:

— Como vês, nada tenho a dizer. Minhas objeções de velho poderiam ser levadas a conta de impertinência. Jesus te envia, contudo, pela própria eleita, a mensagem salvadora. Não hesites, meu filho, entre o capricho e o dever!…

A pequena assembleia familiar dispersou-se friamente. Carlos Clenaghan, comovidíssimo, despediu-se de Alcíone enxugando uma lágrima. No dia seguinte, de manhã, compareceu à missa de rosto angustioso, demonstrando que as provas da véspera lhe haviam calado fundo no coração.


Damiano também estava mais impressionado do que se poderia supor. As afirmativas da discípula ressoavam-lhe aos ouvidos em poderosas vibrações. Suas experiências da vida eram rudes e longas, mas nunca se lhe deparara uma jovem com tamanha compreensão do sofrimento e do destino. Que fora a sua vida de sacerdote senão aquele rigoroso programa esboçado pela jovem Alcíone? Recordava os tempos difíceis, as horas de tentações mais ásperas, os sacrifícios longos, as dores que pareciam sem termo, para concluir que Jesus lhe enviara luzes consoladoras pelos lábios carinhosos daquela criatura que  sempre estimara como filha.

Ainda assim, competia-lhe ponderar gravemente a situação. Era necessário subtrair Alcíone ao ambiente de Ávila. Além disso, impunha-se uma alteração de regime, visto que os dois se amavam intensamente e convinha distanciá-los a título preventivo. Madalena Vilamil sempre esperara, pacientemente, a oportunidade de conhecer a América do Norte. Os acontecimentos pareciam favorecer e reavivar os seus desejos. Como, porém, realizá-los? Muitas vezes, as ocasiões haviam surgido, mas somente para as colônias espanholas e ele as recusara sempre, porque não seria razoável submeter a senhora Davenport e os seus a penosas peregrinações.

Damiano lembrou-se do seu espicilégio. Talvez os documentos particulares lhe sugerissem algum empreendimento. Releu a carta de um amigo de Paris. Convidava-o a rever sua comunidade e trabalhar na capital francesa. Não seria difícil partir da França para o norte da América. Satisfeito com o achado, reteve a ideia durante um mês. Decorrido esse prazo, quando as pretensões de Clenaghan já estavam esquecidas na residência de Madalena, o velho sacerdote começou a tratar do assunto.



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Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

(O Livro dos Espíritos — )


Que seria do Espiritismo se não guardasse finalidades de aperfeiçoamento da própria Terra, onde se expressa por movimento libertador das consciências?

Seria louvável subtrair o homem do campo à função laboriosa da sementeira, distraindo-o com narrativas brilhantes e induzindo-o à inércia?

Seria aconselhável a imposição do êxtase ao esforço ativo, congelando-se preciosas oportunidades de realização para o bem?

Mas, se nos abeirarmos do trabalhador, com o intuito de estimulá-lo ao serviço, auxiliando-lhe o entendimento, para que a tarefa se lhe faça menos sacrificial, e favorecendo-o a fim de que descubra, por si mesmo, os degraus da própria elevação, estaremos edificando o bem legítimo, no aprimoramento da vida e da coletividade.

De que valeria a intimidade do homem com os Espíritos domiciliados em outras Esferas, sem proveito para a existência que lhe é peculiar? Não será deplorável perda de tempo informarmo-nos, sem propósito honesto, quanto aos regulamentos que regem a casa alheia? Se a criatura humana ainda não pode dispensar o suprimento de proteínas e carboidratados, de oxigênio e vitaminas, se não pode prescindir do banho e da leitura, por que induzi-la ao ocioso prazer das indagações sem elevação de vistas?

Atendamos, acima de tudo, ao essencial.

É curioso notar que o próprio Cristo, em sua imersão nos fluidos terrestres, não cogitou de qualquer problema inoportuno ou inadequado.

Não se sentou na praça pública para explicar a natureza de Deus e, sim, chamou-lhe simplesmente “Nosso Pai”, indicando os deveres de amor e reverência com que nos cabe contribuir na extensão e no aperfeiçoamento da Obra Divina.

Embora asseverasse que “na casa do Senhor há muitas moradas”, (Jo 14:2) não se deteve a destacar pormenores quanto aos habitantes que as povoam.

Não obstante exaltar o Reino Celeste, nele situando a glória do futuro, não olvidou o Reino da Terra, que procurou ajudar com todas as possibilidades de que dispunha.

Curando cegos e leprosos, loucos e paralíticos, deu a entender que vinha não somente regenerar as almas e sim também socorrer os corpos enfermos, na recuperação do homem integral.

Não se contentou, porém, com isso. Em todas as ocasiões, exaltou nossos deveres de amor para com a vida comum.

Recorre à semente de mostarda (Mc 4:30) e à dracma perdida (Lc 15:8) para alinhar preciosos ensinamentos.

Compara o mundo a vinha imensa, onde cada servidor recebe determinada quota de obrigações.

Consagra especial atenção às criancinhas, salientando o amparo que devemos às gerações renascentes.

Nessa mesma esfera de realizações, os princípios do Espiritismo Evangélico se estenderão em favor da Humanidade.

Os desencarnados testemunham a sobrevivência individual, depois da morte, provam que a alma se transfere de habitação sem alterar-se, de imediato, mas, preconizando o estudo e a fraternidade, a cultura e a santificação, o trabalho e a análise, em obediência a ditames superiores, objetivam, acima de tudo, a melhoria da vida na Terra, a fim de que os homens se façam, efetivamente, irmãos uns dos outros no mundo porvindouro que será, indiscutivelmente, iluminada seção do Reino Infinito de Deus.



lc 15:8
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 44
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Qualquer que vos der a beber um copo d’água em meu nome, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.” — JESUS (Mc 9:41)


Meu amigo, ninguém te pede a santidade dum dia para outro. Ninguém reclama de tua alma espetáculos de grandeza.

Todos sabemos que a jornada humana é inçada de sombras e aflições criadas por nós mesmos.

Lembra-te, porém, de que o Céu nos pede solidariedade, compreensão, amor…

Planta uma árvore benfeitora, à beira do caminho.

Escreve algumas frases amigas que consolem o irmão infortunado.

Traça pequenina explicação para a ignorância.

Oferece a roupa que se fez inútil agora ao teu corpo ao companheiro necessitado, que segue à retaguarda.

Divide, sem alarde, as sobras de teu pão com o faminto.

Sorri para os infelizes.

Dá uma prece ao agonizante.

Acende a luz de um bom pensamento para aquele que te precedeu na longa viagem da morte.

Estende o braço à criancinha enferma.

Leva um remédio ou uma flor ao doente.

Improvisa um pouco de entusiasmo para os que trabalham contigo.

Emite uma palavra amorosa e consoladora onde a candeia do bem estiver apagada.

Conduze uma xícara de leite ao recém-nascido que o mundo acolheu sem um berço enfeitado.

Concede alguns minutos de palestra reconfortante ao colega abatido. O rio é um conjunto de gotas preciosas.

A fraternidade é um sol composto de raios divinos, emitidos por nossa capacidade de amar e servir. Quantos raios libertaste hoje do astro vivo que é teu próprio ser imortal?

Recorda o Divino mestre que teceu lições inesquecíveis, em torno do vintém de uma viúva pobre, (Mc 12:41) de uma semente de mostarda, (Mt 13:31) de uma dracma perdida (Lc 15:8)

Faze o bem que puderes. Ninguém espera que apagues sozinho o incêndio da maldade. Dá o teu copo de água fria.



[Essa mensagem foi originalmente publicada pela LAKE e é a 29ª da 1ª Parte de ]


lc 15:11
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 20-1-1961.

.


Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, (Lc 15:11) de retorno à casa paterna para a bênção do amor. Emoção do reencontro. Alegria redescoberta.

Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva de cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.

Por fora, é o carinho que nos reúne. Por dentro, é o remorso que nos fustiga.

Vanguarda que fulgura. Retaguarda que obscurece.

Êxtase e dor. Esperança e arrependimento.

Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que oferecemos.

E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade.

Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste.


Agradece, assim, o lugar de prova em que te situas.

Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam.

Todo título exterior é instrumentação de serviço.

A existência terrestre é o bom combate. (2tm 4:7)

Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.

Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera.

E, em toda a parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.



lc 15:17
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Página: 59
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E caindo em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” — Jesus (Lc 15:17)


Examinando-se a figura do filho pródigo, toda gente idealiza um homem rico, dissipando possibilidades materiais nos festins do mundo.

O quadro, todavia, deve ser ampliado, abrangendo as modalidades diferentes.

Os filhos pródigos não respiram somente onde se encontra o dinheiro em abundância. Acomodam-se em todos os campos da atividade humana, resvalando de posições diversas.

Grandes cientistas da Terra são perdulários da inteligência, destilando venenos intelectuais, indignos das concessões de que foram aquinhoados. Artistas preciosos gastam, por vezes, inutilmente, a imaginação e a sensibilidade, através de aventuras mesquinhas, caindo, afinal, nos desvãos do relaxamento e do crime.

Em toda parte, vemos os dissipadores de bens, de saber, de tempo, de saúde, de oportunidades. São eles que, contemplando os corações simples e humildes, em marcha para Deus, possuídos de verdadeira confiança, experimentam a enorme angústia da inutilidade e, distantes da paz íntima, exclamam desalentados:

— “Quantos trabalhadores pequeninos guardam o pão da tranquilidade, enquanto a fome de paz me tortura o espírito!”

O mundo permanece repleto de filhos pródigos e, de hora a hora, milhares de vozes proferem aflitivas exclamações iguais a esta.



lc 15:17
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 88
Página: 205
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Caindo, porém, em si…” — (Lc 15:17)


Este pequeno trecho da parábola do filho pródigo desperta valiosas considerações em torno da vida.

Judas sonhou com o domínio político do Evangelho, interessado na transformação compulsória das criaturas; contudo, quando caiu em si, era demasiado tarde, porque o Divino Amigo fora entregue a juízes cruéis.

Outras personagens da Boa Nova, porém, tornaram a si, a tempo de realizarem salvadora retificação.

Maria de Magdala pusera a vida íntima nas mãos de gênios perversos, todavia, caindo em si, sob a influência do Cristo, observa o tempo perdido e conquista a mais elevada dignidade espiritual, por intermédio da humildade e da renunciação.

Pedro, intimidado ante as ameaças de perseguição e sofrimento, nega o Mestre Divino; entretanto, caindo em si ao se lhe deparar o olhar compassivo de Jesus, chora amargamente e avança, resoluto, para a sua reabilitação no apostolado.

Paulo confia-se a desvairada paixão contra o Cristianismo e persegue, furioso, todas as manifestações do Evangelho nascente; no entanto, caindo em si, perante o chamado sublime do Senhor, penitencia-se dos seus erros e converte-se num dos mais brilhantes colaboradores do triunfo cristão.

Há grande massa de crentes de todos os matizes, nas mais diversas linhas da fé, todavia, reinam entre eles a perturbação e a dúvida, porque vivem mergulhados nas interpretações puramente verbalistas da revelação celeste, em gozos fantasistas, em mentiras da hora carnal ou imantados à casca da vida a que se prendem desavisados. Para eles, a alegria é o interesse imediatista satisfeito e a paz é a sensação passageira de bem-estar do corpo de carne, sem dor alguma, a fim de que possam comer e beber sem impedimento.

Cai, contudo, em ti mesmo, sob a bênção de Jesus e, transferindo-te, então, da inércia para o trabalho incessante pela tua redenção, observarás, surpreendido, como a vida é diferente.



lc 15:20
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 97
Página: 210
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, o pai chegou a vê-lo, moveu-se de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” — JESUS (Lc 15:20)


É possível que essa ou aquela falta te sombreie o coração, impelindo-te ao desânimo.

Anseias respirar a fé pura, entregar-te aos misteres do bem, contudo, trazes remorso e tristeza.

Dissipaste as forças da vida, extraviaste votos santificantes, erraste, caíste na negação, qual viajor que perdesse a luz…

Entretanto, recorda a Providência Divina e reergue-te.

O amor de Deus nunca falta.

Para toda ferida haverá remédio adequado. Para todo desequilíbrio aparecerá reajuste.

Fixa-te no ensinamento do Cristo, enunciando o retorno do filho pródigo.

O reencontro não se deu em casa, com remoques e humilhações para o moço em desvalimento.

Assinalando-o, no caminho de volta “e, quando ainda estava longe, o pai, ao vê-lo, moveu-se de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.”

O pai não esperou que o filho se penitenciasse o rojo, não exigiu escusas, não solicitou justificativas e nem impôs condições de qualquer natureza para estender-lhe os braços; apenas aguardou que o filho se levantasse e lhe desejasse o calor do coração.




(Reformador, julho 1961, p. 148)



Eliseu Rigonatti

lc 15:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Eliseu Rigonatti
(Mt 18:1-35; Mc 9:33-37; Lc 9:46-48)

1 Naquela hora chegaram-se a Jesus os seus discípuLos, dizendo: Quem julgas tu que é maior no reino dos céus?


2 E chamando Jesus a um menino, o pôs no meio deles.


3 E disse: Na verdade vos digo que se não vos converterd es, e vos não fizerdes como meninos, não haveis de entrar no reino dos céus.


4 Todo aquele pois, que se fizer pequeno como este menino, esse será o maior no reino dos céus.


5 E o que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim é que recebe.


A infância é o símbolo da pureza e da inocência. Para que sejamos grandes no reino dos céus, é preciso que nós nos tornemos puros e inocentes como as crianças.


Belíssima é a comparação que Jesus faz entre uma criança e uma alma que quer penetrar nas regiões felizes do Universo, e ser grande diante de Deus, o Pai Celestial. Para isso, antes de tudo, deve tornar-se inocente e pura. E Jesus, que era a inocência e a pureza suprema, toma o coração infantil como sua representação na terra.


(Mc 9:42-50; Lc 17:1-2)

6 O que escandalizar, porém, a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de atafona, e que o lançassem ao fundo do mar.


Os que desviam seu próximo da crença em Deus, e do bem que promana da fé viva, e das consolações que se originam da certeza da imortalidade da alma, cometem um grande crime, porque se fazem agentes das trevas, e trabalham para que o mal se perpetue na face da terra. São péssimas as consequências que um tal proceder acarreta para os infelizes, que se entregam à ingrata tarefa de apagarem a luz que clareia o caminho das criaturas para Deus; rudes sofrimentos os aguardam no caminho do porvír.


7 Ai do mundo por causa dos escândalos. Porque é necessário que sucedam escândalos; mas aí daquele homem por quem vem o escândalo.


Os escândalos do mundo se originam da ignorância espiritual em que vive a humanidade. Os crimes, os vícios, as paixões inferiores, as ambições desvairadas, as vinganças, os ódios, a desonestidade tudo são escândalos.


Enquanto os homens persistirem em alimentar estes escândalos, não se livrarão do cortejo de sofrimentos, que os acompanham.


Em virtude de estarem os homens vivendo em completo desacordo com as leis divinas, é natural que sejam necessários os escândalos para que o sofrimento lhes faça aborrecer o caminho errado que tomaram. Quando todos se compenetrarem da inutilidade de viverem desrespeitando as leis de Deus e se regenerarem, cessarão os escândalos.


8 Ora se a tua mão ou o teu pé te escandaliza, corta-o e lança-o fora de ti; melhor te é entrar na vida manco ou aleijado, do que tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno.


9 E se o teu olho te escandaliza, tira-o e lança-o fora de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois, ser lançado no fogo do inferno.


Temos aqui a lei das causas e dos efeitos. Cada um é punido naquilo por que pecou. Se os órgãos do corpo, ao invés de servirem para o bem, são utilizados para o mal, deverão ser suprimidos do futuro corpo, no qual o espírito se reencarnará. Assim o espírito se penitenciará do erro cometido e aprenderá a servir-se nobremente dos instrumentos que o Senhor lhe emprestou para seu progresso. Pela aplicação dessa lei, os que consagram sua inteligência ao mal, serão compelidos à idiotia; os que abusam do poder, serão rebaixados à subalternidade; os que menosprezam o dom da saúde, terão de viver em organismos enfermos; enfim, cada um sofrerá em si próprio o efeito do erro cometido.


Quanto à expressão fogo do inferno, não a devemos tomar no sentido de lugar de eternos suplícios; porém, como sendo a intranquilidade que agita a alma e a faz penar até que não corrija o mal praticado. Uma vez que, pelo esforço e boa vontade, a alma se livra das manchas que lhe queimam a consciência, cessará o fogo do inferno que a consumia.


10 Vede não desprezeis alguns destes pequeninos; porque eu vos declaro que os seus anjos nos céus incessantemente estão vendo a face de meu Pai, que está nos céus.


Por ínfima que seja a criatura, devemos tratá-la fraternalmente, pois é nossa irmã, filha de Deus nosso Pai comum, e a Providência Divina não a esquece. Esta ordem de Jesus é uma advertência para que jamais faltemos com o amor fraterno a quem quer que seja.


11 Porque o Filho do homem veio a salvar o que havia perecido.


(Lc 15:1-7)

12 Que vos parece? se tiver alguém cem ovelhas, e se se desgarrar uma delas, porventura não deixa as noventa e nove nos montes, e vai buscar aquela que se extraviou?


13 E se acontecer achá-la, digo-vos em verdade que maior contentamento recebe ele por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.


14 Assim não é a vontade de vosso Pai, que está nos céus, que pereça um destes pequeninos.


Os espíritos são criados por Deus, nosso Pai, e devem progredir por seus próprios esforços. Durante sua evolução, écomum os espíritos fracassarem nas provas a que se submetem; desviam-se do caminho do bem e se perdem nas sendas da iniquidade. Deus não extermina os filhos extraviados; unicamente os envia aos mundos inferiores, onde aprenderão à custa de trabalhos e de sofrimentos, a não mais praticarem o mal.


A terra é, por enquanto, um mundo de exílio. Almas que fracassaram foram para cá enviadas. Como Deus não quer que nenhum de seus filhos pereça e quer que todos se tornem perfeitos, enviou Jesus para salvar os fracassados. E Jesus nos deu a lei moral, cuja observância nos redimirá. Essa lei é o Evangelho. Além de redimir os espíritos que faliram, o Evangelho converterá a terra num mundo mais adiantado. Então a terra deixará de ser um mundo de exílio, para se tornar um mundo de regeneração onde filhos regenerados subirão para o Pai, que os espera amorosamente.


O PERDÃO DO PECADO DE UM IRMÃO


(Lc 17:4)

15 Portanto, se teu irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão.


16 Mas se te não ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que por boca de duas ou três testemunhas fique tudo confirmado.


17 E se os não ouvir, dize-o à igreja; e se não ouvir a igreja, tem-no por um gentio ou um publicano.


Obedeçamos sempre à lei da harmonia. Sem harmonia não pode haver compreensão nem progresso. Sem compreensão mútua gera-se a desarmonia, e retarda-se o progresso. Onde há harmonia não pode haver desavenças; e mesmo que elas apareçam, a compreensão as resolverá satisfatoriamente.


Pode acontecer originar-se entre duas pessoas, ou mais, uma desavença qualquer. Importa que essa desavença seja sanada o mais rápido possível, porque, muitíssimas vezes, as pessoas que se desavieram, são irmãos que devem trilhar juntos o mesmo caminho nesta encarnação. E se uma desavença os separar, haverá retardamento do progresso espiritual dos dois.


É preciso que compreendamos ser preferível estarmos ligados a nossos irmãos pelos laços do amor fraterno, do que pelos laços do ódio. Os dois laços ligam; a diferença é que os laços do amor fraterno trazem felicidade, e os laços do ódio, sofrimento. E como Jesus visa a felicidade real de seus tutelados, ele aqui nos ensina a não pouparmos esforços para que não se estabeleçam laços de ódio entre nós e ninguém e, se porventura houverem, que sejam desfeitos imediatamente. E para isso usemos da compreensão, para que vivamos em harmonia.


18 Em verdade vos digo, que tudo o que vós ligardes sobre a terra será ligado também no céu; e tudo o que vós desatardes sobre a terra será desatado também no céu.


É a lei da repercussão de nossos atos na vida espiritual, que iremos viver quando desencarnarmos. No mundo espiritual esperará por nós o resultado do bem e do mal que houvermos praticado aqui na terra. E não só o resultado de nossos atos, como também estarão a aguardar-nos no limiar do mundo espiritual os nossos amigos e os inimigos.


O ódio e o amor são duas forças de atração e de ligação. Os que se amam, atraem-se e ligam-se pelo amor, donde lhes advirá a felicidade. Os que se odeiam, atraem-se e ligam-se pelo ódio, do qual se gerarão sofrimentos.


Eis porque Jesus, profundo conhecedor das leis que regem os destinos das almas, recomenda que perdoemos sempre, a fim de desatarmos os cruéis laços do ódio. E nos recomenda insistentemente que nos amemos uns aos outros, para que nos liguemos pela felicidade nos céus.


19 Ainda vos digo mais: que se dois de vós se unirem entre si sobre a terra, seja qual for a coisa que pedirem, meu Pai, que está nos ceus, lha fará.


20 Porque onde se acham dois ou trés congregados em meu nome, aí estou eu no meio deles.


Jesus aqui nos demonstra o valor da oração coletiva. Um pensamento para o bem, será sempre reforçado por outro pensamento que tenda para o bem.


Quando duas ou mais pessoas oram em conjunto, forma-se uma corrente espiritual de alto valor para as curas, pelo acúmulo de energias fluídico-magnéticas. Essas energias são aproveitadas pelos espíritos cura-dores, para levarem alívio aos que sofrem, consolo aos aflitos, auxílio aos necessitados, esperança aos desanimados, forças aos enfraquecidos, luz aos que estão em trevas e conforto aos desamparados.


É verdade que nem sempre os doentes recebem as curas solicitadas; temos de levar em conta as provas e as expiações, que os doentes deverão suportar para o seu progresso espiritual e para a correção de faltas de existências passadas. Contudo, seja qual for o caso, o doente jamais deixará de ser beneficiado; se não o for pela cura, será contemplado com forças espirituais, que lhe suavizarão os padecimentos. Uma oração sincera feita em conjunto por diversas pessoas, ou por uma só pessoa isoladamente, nunca ficará sem a resposta dos planos superiores.


21 Então, chegando-se Pedro a ele, perguntou: Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? será até sete vezes?


22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas que até setenta vezes sete.


Não há número definido de quantas vezes poderemos perdoar as ofensas, sejam elas quais forem, que nossos irmãos cometam contra nós. É preciso, para nossa felicidade aqui na terra presentemente, e no mundo espiritual futuramente, que estejamos sempre prontos a perdoar tudo a todos, e em quaisquer momentos e circunstâncias.


Realmente, o fato de os homens não perdoarem reciprocamente as faltas que cometem uns contra os outros, é a causa do maior número de sofrimentos, que há na face de nosso planeta. As prisões regurgitam de infelizes, que não souberam perdoar. Procurando na vingança a reparação de um erro, um contendor desencarnou em lamentáveis condições, e o outro foi recolhido ao cárcere. E a tragédia continuará no além-túmulo, onde os dois culpados terão de executar prolongado trabalho, para corrigirem a falta que praticaram. E depois terão de sofrer dolorosa reencarnação para expiarem o crime; porque diante de Deus não há vítimas nem agressores; há dois de seus filhos, dois irmãos, que preferiram usar da violência em lugar de usarem do perdão mútuo.


E por não quererem perdoar, quantas famílias não estão divididas, quantos irmãos não se desprezam? Eis porque Jesus não se cansou de pregar o perdão ilimitado, que todos nós nos devemos uns aos outros, sejam quais forem os motivos de que se originaram os ressentimentos.


A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO


23 Por isso o reino dos céus é comparado a um homem rei, que quis tomar contas aos seus servos.


24 E tendo começado a tomar as contas, apresentou-se-lhe um que lhe devia dez mil talentos.


25 E como não tivesse com que pagar, mandou o seu senhor que o vendessem a ele a sua mulher e a seus filhos, e tudo o que tinha, para ficar pago da dívida.


26 Porém, o tal servo, lançando-se-lhe aos pés, lhe fazia esta súplica, dizendo: Tem paciência comigo, que eu te pagarei tudo.


27 Então o Senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre, e perdoou-lhe a dívida.


28 E tendo saído este servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros e lançando-lhe a mão, o afogava, dizendo: Pagame o que me deves.


29 E o companheiro, lançando-se-lhe aos pés, o rogava, dizendo: Tem paciência comigo, que eu te satisfarei tudo.


30 Porém, ele não quis; mas retirou-se, e fez que o metessem na cadeia, até pagar a divida.


31 Porém, os outros servos seus companheiros, vendo o que se passava, sentiram-no fortemente, e foram dar parte a seu Senhor de tudo o que tinha acontecido.


32 Então o fez vir o seu servo, e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei a dívida toda, porque me vieste rogar para isso.


33 Não devias tu logo compadecer-te igualmente de teu companheiro, assim como também eu me compadeci de ti?


34 E, cheio de cólera, mandou seu senhor que o entregassem aos algozes, até pagar toda a dívida.


35 Assim também vos há e fazer meu Pai celestial, se não perdoardes do íntimo de vossos corações, cada um a seu irmão.


Nosso desrespeito para com as leis divinas, tornou-nos grandes devedores de Deus. E no entanto, o Pai celestial está sempre pronto a perdoar-nos, por maiores que sejam nossos pecados para com ele. Deus, em sua misericórdia, não fulmina aquele que o nega; nem desampara o filho ingrato, que não lhe reconhece os benefícios. Tudo Deus perdoa e tolera, dando-nos, assim, o exemplo de como devemos proceder para com nossos irmãos.


A parábola acima ilustra muito bem o que se passa entre a humanidade: todos estamos sobrecarregados de imensos débitos para com a Providência Divina; todos, continuamente, lhe suplicamos o perdão. Todavia, somos incapazes de perdoar do fundo do coração a menor falta que alguém cometer contra nós. Queremos que Deus nos perdoe e nos tolere, mas não queremos perdoar, nem tolerar nossos semelhantes. Por meio desta tão singela e tão expressiva parábola o Mestre nos ensina que. devemos cobrir com o manto do perdão e do amor os erros, que são cometidos contra nós, porque se assim não o fizermos, compareceremos com nossos erros descobertos na presença de Deus, o qual nos tratará exatamente como tivermos tratado nossos irmãos.



Amélia Rodrigues

lc 15:2
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A paisagem humana fazia-se variegada em razão das diversas culturas, dos muitos comportamentos, das quase infinitas necessidades daqueles que compunham a multidão que seguia Jesus.


Nunca dantes algo acontecera com essas características, com as ruidosas manifestações de ansiedade, de alegria, de esperança de quase todo um povo. . .


A longa, a multissecular espera por um Messias havia afligido demasiadamente as massas sofredoras, deixando perplexidade e desconforto nos fariseus, nos saduceus, nos escribas, nos sacerdotes, que se encontravam distantes dos compromissos morais e espirituais que lhes diziam respeito.


A ardência das paixões crestara-lhes a alma ao longo dos tempos e o cinismo substituíra-lhes a fé legítima que um dia se enflorescera em alguns. A descrença era generalizada de tal forma que os seus eram comportamentos estranhos à conduta religiosa e somente adstritos às leis severas que elaboraram para afligir-se e para perseguir aqueles que destoavam dos seus códigos, alguns deles, na sua quase maioria, absurdos.


Essas normas não haviam sido feitas para dignificar ou moralizar os indivíduos, mas sim para os punir, matar- -lhes os ideais e reduzi-los à condição de animálias obedientes, incapazes de eleger o caminho por onde seguir. Eram antolhos que lhes aplicavam, que limitavam a visão, a fim de que os astutos administradores e intérpretes dos seus textos, conforme o eram, pudessem destacar-se na comunidade, explorando o desconhecimento por parte das suas vítimas, desfrutando de privilégios que aos outros negavam.


Viviam sempre à espreita de qualquer erro ou interpretação diferente em que outrem incidisse, a fim de descarregar a adaga que conduziam sempre pronta a cair sobre a vítima que era eleita, ceifando-lhe a razão de viver.


A astúcia que possuíam esses fiscais daqueles que se destacavam na comunidade era perversa e calculada, filha primogênita da inveja e da insegurança de que se revestiam.


Eram perseguidores inclementes, porque perseguidos em si mesmos pela insatisfação, pelo desprezo que se permitiam, pela inferioridade de que se sentiam objeto.


Jesus não poderia deixar de ser vítima da sua crueza e insistente perseguição.


A fim de O tentar, armavam ciladas cavilosas, propunham questões traiçoeiras, apresentavam problemas cujas soluções eram sempre comprometedoras.


Haviam-se tornado a sombra do Rabi, onde quer que Ele se encontrasse.


O Mestre, que os conhecia, apiedava-se da sua perversidade e ignorância das Leis de Deus, e os atendia com infinita compaixão e sabedoria, desconcertando-os; não, porém, os desanimando, excepcionalmente uma que outra vez, quando usou de grave energia.


De alguma forma ainda existirão no mundo por muitos séculos esses infelizes-infelicitadores, por cuja truculência intelectual e hipocrisia moral tentarão dificultar a marcha inevitável do progresso.


Os idealistas, os trabalhadores da verdade sofrê-los-ão por muito tempo, porquanto eles constituem o lado negativo da sociedade.


* * *

Em sentido oposto, aumentava cada vez mais o prestígio do jovem galileu, cujas palavras eram carregadas de misericórdia e de iluminação, sendo a Sua tolerância incomum e o Seu um amor dantes nunca experiênciado.


Ele fascinava pela beleza e porte altivo, sem soberba nem presunção.


Conseguia tornar-se ingênuo e puro como uma criança, enérgico e gentil conforme a circunstância, sem alterar a personalidade grandiosa.


Olhando as massas esmagadas sob mazelas volumosas, assinaladas pelas próprias limitações e asfixiadas no ar morbífico dos interesses subalternos, compreendia-as e dedicava-se a diminuir-lhes as grandes aflições.


Ele sabia que cada qual carregava a cadeia em que se retinha como decorrência da sua falta de integridade moral, em razão dos delitos praticados em algum momento próximo ou remoto, mas os encarcerados nas desditas não tinham condições de entender as razões da própria desgraça. Apiedava-se, portanto, sempre mais, enquanto aumentava o zelo e a ternura por todos.


Para imortalizar o Seu ensinamento e demonstrar a profundeza do Seu amor, além dos atos de misericórdia transformados em socorro, falava-lhes por parábolas, recurso pedagógico resistente ao tempo e às distorções humanas da inteligência, podendo sobreviver a todas as interpolações e caprichos dos futuros narradores, interessados somente em atraí-lO ou detê-lO no cárcere das suas crenças e interesses mesquinhos.


Assim, as pérolas rutilantes dos ensinamentos eram oferecidas em abundância, com simplicidade incomum e com exatidão de conteúdo sempre inalterado.


* * *

Porque sempre O vissem entre os infelizes, aqueles que realmente d’Ele precisavam, os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo:

—Este recebe pecadores, e come com eles.


Necessário recordar-se que os pecadores não eram outros, senão os seus próprios irmãos. A censura, portanto, objetivava ferir Aquele que os socorria, já que eles não o faziam, acusando-os de pecados, a fim de os manterem distantes das suas burras recheadas e dos seus lares confortáveis. Abominando-os, desejavam fazer crer que também Deus assim agiria, e fugiam para a hipócrita acomodação de consciência adormecida.


Sem lhes dar a importância que se atribuíam como ocorre com todo aquele que é fátuo, o Mestre prosseguia no Seu ministério, porém, advertindo-os, narrou:

— Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontrei Ele sabia que aquele povo agrícola e pastoril, especialmente naquela região, havia experimentado essa ocorrência que acontece amiúde.


Usando uma linguagem através de imagens conhecidas, haveria probabilidade de permanecer o ensinamento por tempo indeterminado.


Assim, prosseguiu: E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo, e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz:

— Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.


A beleza oculta na simplicidade da narrativa comovia os ouvintes e todos exultavam. Grande número daqueles ouvintes havia experimentado essa incomum alegria, recordando-se com emoção.


E sempre razão de felicidade encontrar-se algo que se perdeu, especialmente se é amado, se tem vida, se faz parte da vida.


Nesse momento, Ele sorri jovial, e conclui a parábola:

— Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.


Os hipócritas receberam a bordoada de que necessitavam para despertar da incúria e dos descalabros que se permitiam.


É certo que o médico existe porque pululam as enfermidades, e o remédio é o recurso especializado para facultar o retorno da saúde.


Como, então, combater-se o doente e não a doença, o desfalecente e não as causas que a geram? Somente a crueldade possui mecanismo de razão para adotar comportamento de tal natureza, ou o despeito frio e calculado, com sórdidos objetivos de perturbação.


Jesus sempre pairava acima das multidões que O buscavam, embora descesse até todos e até cada um, bem como àqueles que O anatematizavam, fossilizando no lodo da ignorância e da estultice.


Sempre mergulhava no rumo dos infelizes sem mesclar-se com eles e repartia Sua sabedoria com os néscios que se supunham inteligentes e poderosos, mantendo-se inalterável, o que os desconcertava.


* * *

Ainda hoje prossegue direcionando o Seu amor a fim de encontrar as ovelhas tresmalhadas que transitam sem rumo pelos tortuosos caminhos do mundo de testemunhos e de reparação, buscando erguê-las, sem reprimendas nem exigências, propondo-lhes somente a renovação interior, a integração no espírito do Bem, a fim de que se libertem da rebeldia e das torpes necessidades a que se aferram.


Viena-Áustria, em 13. 03. 2003.


AMÉLIA RODRIGUES



Cairbar Schutel

lc 15:3
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3666
Capítulo: 15
Página: -
Cairbar Schutel

“Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa as noventa e nove e vai aos montes procurar a que se extraviou? E se acontecer achá-la, em verdade vos digo que se regozija mais por causa desta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.


Assim não é da vontade do vosso Pai que está nos Céus que pereça nenhum desses pequeninos. "


(Mateus, XVIII, 12-14 – Lucas, XV, 3-7.)


Esta imaginosa parábola parece ser o solene protesto da má interpretação que os sacerdotes têm dado à palavra do Cristo. Não há muito, escreveu-nos um padre romano ser estultícia negar as penas eternas do Inferno, quando nos Evangelhos encontramos, no mínimo, quinze vezes a confirmação dessa eternidade; e conclui que ela não é ensino da Igreja, mas ensino do próprio Evangelho.


Jesus previa certamente que seus ensinos e pensamento íntimo seriam desnaturados pelos homens constituídos em agremiações religiosas, e quis, de certa forma, deixar bem patente aos olhos de todos que Ele não poderia ser Representante de um Deus que, proclamando o amor e a necessidade indispensável do perdão cara remissão dos pecados, impusesse, aos filhos por Ele criados, castigos infindáveis, eternos.


A parábola mostra bem claramente que as almas transviadas não ficarão perdidas no labirinto das paixões, nem nas furnas onde medram os abrolhos. Como a ovelha desgarrada, elas serão procuradas, ainda mesmo que seja preciso deixar de cuidar daquelas que atingiram já uma altura considerável, ainda mesmo que as noventa e nove ovelhas fiquem estacionadas num local do monte, os encarregados do rebanho sairão ao campo em procura da que se perdeu.


O Pai não quer a morte do ímpio; não quer a condenação do mau, do ingrato, do injusto, mas sim a sua regeneração, a sua salvação, a sua vida, a sua felicidade.


Ainda que seja preciso, para a regeneração do Espírito, nascer ele na Terra sem mão ou sem pé entrar na vida manco ou aleijado; ainda que lhe seja preciso renascer no mundo sem os olhos, por causa dos “tropeços", por causa dos “escândalos", a sua salvação é tão certa como a da ovelha que se havia perdido e lembrada na parábola, porque todos esses pobres que arrastam o peso da dor, os seus guias e protetores os assistem para conduzi-los ao porto seguro da eterna bonança.


Leitor amigo: quando vos falarem os sacerdotes, de Inferno eterno, perguntai-lhes que relação tem a Parábola da Ovelha Perdida com esse dogma monstruoso, que desnatura e inutiliza todos os atributos divinos.



Joanna de Ângelis

lc 15:4
Em Busca da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Einegável que o Evangelho de Lucas possui uma beleza especial, que o torna um dos mais belos livros que jamais se escreveram.


Quando Jesus se dirigia a Jerusalém, nessa subida narrou 19 parábolas, que representam um dos mais belos e atuais estudos do comportamento humano diante da consciência enobrecida e dos deveres para com o próximo.


É chamado de O Evangelho da misericórdia e da compaixão.


Misericórdia e compaixão constituem desafiadores termos da equação existencial humana.


Misericórdia, porém, que seja mais do que piedade, também alegria no júbilo do outro, satisração ante a vitória do lutador e tudo quanto se puder fazer, que seja realizado com paixão, com um devotamento superior rico de bondade e de enternecimento...


O capítulo XV, que tem merecido nossas reflexões na presente obra, narra as três parábolas dos perdidos, em uma análise das necessidades emocionais do ser diante das ocorrências do cotidiano, dos aparentes insucessos e perdas, que devem stituir motivo de coragem e de busca, jamais de recuo ou de desistência.


... E Ele narrou-as, porque, acossado pela hipocrisia farisaica dos seus ferrenhos inimigos, que O acusavam de conviver com os miseráveis: meretrizes, ébrios, poviléu, doentes e excluídos, não teve outra alternativa, senão tentar despertar as suas consciências ignóbeis adormecidas para o bem e para a solidariedade.


Caluniado de beberrão e comilão, porque se alimentava com os infelizes, jamais se justificou, isto porque não tinha sombra, era numinoso.


Entretanto, fazia-se mister legar-lhes o tesouro terapêutico da misericórdia, a fim de que entendessem que também eram esfaimados de luz e de amor, debatendo-se nos conflitos hediondos em que se refugiavam.


Preferiam não entender que Ele é a luz do mundo e, à semelhança do Sol que oscula a corola da flor sem perfumarse, assim como o pântano apodrecido sem macular-se, pairava acima das humanas misérias, erguendo os tombados e evitando que descessem a abismos mais profundos, aqueles que se lhes encontravam à borda...


Preocupavam-se, os seus infelizes acusadores, em manter os hábitos e a tradição, sempre exteriores, com o mundo íntimo em trevas, comprazendo-se em vigiar os outros, descarregar as culpas e mesquinhezes naqueles que invejavam porque não eram capazes de se assemelhar ou pelo menos de aproximar-se-lhes moralmente...


Captando-lhes os pensamentos hostis e despeitados, ouvindo-lhes as acusações, o Homem Integral, compadecendo-se da sua incúria, expôs a Sua tese, através de interrogações sábias e respostas adequadas: Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai em busca da que se havia perdido até achá-la? Quando a tiver achado, põe-na cheio de júbilo sobre os seus ombros e, chegando a casa, reúne os seus amigos e vizinhos e diz-lhes: Regozijai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.


Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos, que não necessitam de arrrependimento.


E prosseguiu, intimorato e intemerato: Qual a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa e não a procura diligentemente até achá-la? Quando a tiver achado, reúne as suas amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.


Assim, digo-vos, há júbilo na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. (versículos 4 a 10) As profundas parábolas dos perdidos e achados são o prólogo da extraordinária narrativa do Pai que tinha dois filhos...


Nas três narrativas, o inconsciente coletivo libera inúmeros arquétipos ocultos que se fazem presentes, de maneira clara, como acompanhamos no texto, quando o homem e a mulher são apresentados, respeitando o anima-us, para servir de base ao estudo psicológico do ser humano que, embora a diferença de sexo, as emoções se equivalem, as aspirações são idênticas, as ansiedades e alegrias são características do seu comportamento.


A saúde, a paz de espírito, o equilíbrio emocional e psicológico, a harmonia doméstica, a confiança, a alegria de viver podem ser considerados ovelhas e dracmas valiosas que todos estimam e lutam por preservar.


Nada obstante, as circunstâncias do trânsito carnal, não poucas vezes, criam situações difíceis e perdem-se alguns desses valores ou, pelo menos, um deles, essencial à vitória e ao bem-estar.


É sábio quem, não considerando os outros tesouros, empenha-se por buscar o que foi perdido, lutando com tenacidade até encontrá-lo e, ao tê-lo novamente, quanto júbilo que o invade! Irrompe-lhe a satisfação imensa, o desejo de anunciar a todos: amigos, vizinhos e conhecidos a alegria de que se encontra tomado pela recuperação do que havia perdido e voltou a fazer parte da sua existência.


Todos os indivíduos conduzem no inconsciente individual a sua criança ferida, magoada, que lhe dificulta a marcha de segurança na busca da paz interior, da saúde e da vitória sobre as dificuldades.


Essa criança ferida é o ser humano perdido no deserto, ou na casa, que necessita ser varrida, a fim de retirar as camadas de ressentimentos que impedem a claridade da razão, do discernimento.


Mediante a reflexão e a psicoterapia equilibrada, a criança ferida, libera o adulto encarcerado que não se pode desenvolver e ocorre uma integração entre a sombra e o ego, proporcionando alegrias inenarráveis ao Self, que aspira à perfeita junção das duas fissuras da psique.


Jesus conhecia essa ocorrência, identificava os opositores internos, e por isso trabalhava com as melhores ferramentas da bondade e da compaixão, que Lhe constituíam recursos psicoterapêuticos para oferecer à massa dos sofredores e, ao mesmo tempo, dos adversários soezes que O não conseguiam perturbar.


As três parábolas da esperança, que são os tesouros arquetípicos existentes no inconsciente de todos os indivíduos, têm urgência de ser vivenciadas, seja num mergulho de reflexão em torno da existência de cada qual, seja pela observação dos acontecimentos naturais do dia a dia, trabalhando os conflitos que decorrem das perdas para que sirvam de alicerces para as resistências na busca para o encontro.


A sociedade é constituída em todos os tempos por pessoas como aquelas às quais Jesus deu prioridade, comendo e bebendo com elas, isto é, sentando-se à mesa da fraternidade, alimentando-se sem alarde e sem preocupações exteriores das observancias israelitas, demonstrando sua preocupação maior com o interior, com a psique, do que com o exterior, o ego, a aparência dissimuladora.


O número de transtornados psicologicamente é muito grande, em face da preservação da criança ferida em cada um,

dos complexos narcisistas e de inferioridade, do egoísmo e da presunção que impedem o indivíduo de autorrealizar-se.


Sempre está observando o que não tem, o que ainda não conseguiu, deixando-se afligir pela imaginação atormentada, fora da realidade objetiva, perdendo-se...


O encontro somente será factível quando se resolver por autopenetrar-se, por buscar identificar a raiz do drama conflitivo e encorajar-se a lutar em favor da libertação, regozijando-se com cada encontro, cada realização dignificante.


Quem teme o avanço e somente observa a estrada, permanece impossibilitado de conquistar espaços e alcançar o cume da montanha dos problemas desafiadores.


Passo a passo, etapa a etapa, vão ficando para trás os marcos das vitórias, pequenas umas, significativas outras, facultando a integração da própria na Consciência Cósmica sem a perda da sua individualidade.


Cair em si


As perdas têm uma trajetória na psique humana, desde os primórdios da evolução, quando ocorreu a saída do paraíso, a perda da inocência, ante os gravames das castrações culturais, religiosas, sociais, que geraram o mascaramento da necessidade substituída pela dissimulação, dando surgimento aos primeiros sinais de insegurança e aos registros de criança ferida no indivíduo.


Embora reconhecendo-se problematizado, esse indivíduo ainda hoje foge da responsabilidade do enfrentamento das culpas e desafios, normalmente transferindo-a para os demais, que são

— justamente considerados como inimigos e perturbadores da sua paz íntima.


Poderá, realmente, alguém de fora, criar embaraços ou sombrear a luz interna, a paz de cada qual, trabalhada na consciência tranquila em torno dos deveres retamente cumpridos? É claro, que não.


No entanto, torna-se mais fácil ao ego transferir responsabilidades do que enfrentar a sombra devastadora a que se acostumou.


O estágio da doença prolongada gera uma aceitação da circunstância com certa dose de alegria, porque o doente não trabalha, mas dá trabalho, não se preocupa com as ocorrências deixando que outrem as assuma, permanecendo num estado infantil de dependência, de lágrimas e de queixas, com que se compraz, enquanto se aflige...


A conscientização da culpa, assim como das necessidades de serem saudáveis, são sempre retardadas pelos Espíritos enfermos, que se refugiam nas decantadas fraquezas de que se dizem possuídos, atribuindo aos lutadores incansáveis forças que não lhes foram concedidas, como se houvesse privilégio entre as criaturas, aquelas que desfrutam de benesses imerecidas e aqueloutras que são as castigadas pela vida, portanto, dignas de piedade e de amparo.


O desenvolvimento psicológico é contínuo, exceto quando impedido pela acomodação do ego dominador.


O Evangelho de Jesus, particularmente as parábolas narradas por Lucas, são, indubitavelmente, um tratado valioso de psicoterapias espirituais, morais, sociais e libertadoras para todos os indivíduos que as examinem em todos os tempos depois de escritas...


Falando através de parábolas, Jesus utilizou-se dos mais valiosos recursos orais que existem, porque os arquétipos vivenciados encontram-se em todos os indivíduos, ocultos ou não, e que, através dos diferentes períodos, sempre se expressam com caráter de atualidade.


Na parábola do pai misericordioso, quando o filho ingrato experimenta miséria econômica, moral, social pelo desprezo de que é objeto, após reflexionar muito na situação de penúria em que se encontrava, caindo em si resolveu buscar o pai que atendia aos seus empregados com nobreza, optando por não mais ser aceito, nem sequer como filho, porque não o merecia, mas como servo...


E assim o fez, sendo recebido, não como empregado, mas como filho de retorno ao coração afetuoso.


Foi necessário cair em si...


Cair em si foi o triste despertar de Judas ante a injunção da culpa, desertando mais lamentavelmente através do suicídio, num surto perverso de depressão...


Cair em si foi o momento em que Pedro conscientizou-se após as negações, redescobrindo o Amigo traído e abandonado, oferecendo, então, a existência inteira, a partir dali, consciente e lúcido para recuperar-se...


Cair em si foi a oportunidade que se permitiu a mulher equivocada de Magdala, que se transformou interiormente, a ponto de haver sido escolhida para ser a mensageira da ressurreição...


Cair em si deve constituir-se o passo inicial a ser dado por todos os doentes da alma, por aqueles que se comprazem nos conflitos e que se recusam as bênçãos da saúde real, que estorcegam no sofrimento optando pela piedade e comiseração ao invés do apoio do amor e da fraternidade...


A conquista da autoconsciência tem início nesse cair em si, graças ao sofrimento experimentado, que é o desencadeador da necessidade de encontro, de autoencontro profundo.


O sofrimento consciente que faculta reflexões, convida, normalmente, à mudança de comportamento, porque expressa distonia na organização física, emocional ou psíquica que necessita de ajustamento.


Essa experiência evolutiva conduz com segurança ao encontro com o Cristo interno, ajudando-o a ampliar as suas infinitas possibilidades de crescimento e de libertação.


Encarcerado no egoísmo e vitimado pelas paixões ancestrais, o homem de todos os tempos padece a injunção da ignorância dos males que o visitam, que nele mesmo se encontram, procurando mecanismo de evasão e justificativas irreais, para evitar-se o enfrentamento, a busca real e necessária do Si.


Um número expressivo de problemas emocionais que se encontram na criança ferida, que se sente, mesmo na idade adulta, desamada e injustiçada, pode ser corrigido quando o sofrimento deixa de ser manifestação de revolta para tornar-se viagem na direção da autoconsciência, através da qual consegue compreender as ocorrências humanas sem acusações nem desforços.


Provavelmente, os pais ou educadores que se encarregaram de conduzir e orientar os passos iniciais da criança, foram, a seu turno, vítimas da mesma injunção decorrente da ignorância dos seus ancestrais, que se comportaram com impiedade e indiferença, negligenciando os deveres e deles exigindo demasiadamente...


Não será justo, que o mesmo painel de amarguras seja transferido para a outra geração, nesse círculo vicioso que tem de ser interrompido pelo despertar da consciência.


Para que isso ocorra, no entanto, é necessário que cada qual caia em si, analisando com tranquilidade as suas dificuldades emocionais e trabalhando-as com dedicação, a fim de serem reformuladas e revivenciadas.


Noutras vezes, quando a ferida é muito profunda, torna-se necessária a psicoterapia especializada, a fim de levar o paciente a reviver os momentos angustiosos que foram asfixiados pelo medo, submetidos aos impositivos da prepotência dos adultos, perturbando o desenvolvimento psicológico.


Mediante a análise de cada sombra dominadora, será projetada a luz do Self em busca da integração, favorecendo o amadurecimento emocional do paciente e concedendo-lhe ensejos de recuperação e de alegria de viver.


Essa psicoterapia levará à catarse de todos os conflitos que permanecem ditatorialmente governando a existência quase fanada, facultando que, por intermédio das associações, abram-se horizontes adormecidos e surja o sol do bem-estar e da harmonia interior.


Já não lhe será necessário o refúgio infantil da lamentação nem da acusação, mas a lucidez para compreender o sucedido,

facultando-se renovação e entusiasmo nos enfrentamentos que proporcionam a descoberta da alegria.


A tristeza que, periodicamente, assalta a casa emocional do ser humano não é negativa, quando se apresenta em forma de melancolia, por falta de algo, por desejo de conseguir-se alguma coisa não lograda...


Essa expressão da emoção vibrante caracteriza o bom estado de saúde mental, porque é uma fase de curta duração, abrindo campo para novas percepções dos valores mais elevados que não estão sendo considerados e logo se transformam em recursos portadores de bem-estar.


Nada obstante, a experiência deve ser de breve duração ou vigência, a fim de não criar um clima psicológico doentio que venha a transformar-se em condição patológica.


Somente as pessoas normais, em equilíbrio, experimentam as várias emoções que constituem o painel da sua realidade emocional.


Saúde e bemestar sustentam-se nos alicerces das experiências diversificadas vividas pelo indivíduo em equilíbrio e harmonia.


Ninguém espere felicidade como uma horizontal assinalada somente por alegrias e ocorrências satisfatórias, que não existem de maneira permanente, mas como uma grande estrada sinuosa, com altibaixos, sendo que a próxima descida jamais deve atingir o nível inicial de onde se começou a marcha...


Nas duas parábolas das perdas da ovelha e da dracma, enfrenta-se uma situação muito delicada, que é, no primeiro caso, deixar-se todo o rebanho, a fim de ir-se buscar a extraviada, ou preocupar-se, no segundo caso, exclusivamente com a moeda que desapareceu...


Quando ocorre um problema no comportamento emocional, como se fora uma ovelha que se desgarra do conjunto psicológico, a necessidade de trabalhar-se a sua falta e encontrar-se a melhor solução, não exige que se distraia das outras faculdades, de modo a não vir o desfalecimento do entusiasmo e da alegria de viver.


As demais ovelhas no deserto, normalmente estão guardadas por cães pastores que se encarregam de mantê-las unidas, enquanto não chega o condutor...


De igual maneira, é necessário que a vigilância interior, o cão atuante, esteja cuidando dos demais valores, a fim de que a harmonia do conjunto não seja perturbada, e, ao encontrar o perdido, realmente o ser se permita invadir pelo regozijo, a todos comunicando, mesmo que, sem palavras, o júbilo de que se encontra possuído.


Todos necessitam de vivenciar, vez que outra, alguma perda, a fim de melhor valorizar o que possui.


Enquanto se encontram em ordem os valores, as emoções seguem o curso harmônico das ocorrências, o Self acomoda-se à sombra e às injunções do momento.


Um choque, um acontecimento representativo de perda produz uma reação emocional correspondente à qualidade do perdido, ensejando a busca, a reconquista do que se possuía e agora se transforma num valor cuja qualidade não era conhecida, porque existia e estava à disposição.


É comum afirmar-se com certa razão, que somente se valoriza algo quando se o perde.


É certo que há exceções, no entanto, diante dos problemas humanos, os apegos às coisas levam o indivíduo a desconsiderar todos os tesouros que possui e, momentaneamente, não lhes concede o mérito devido, a qualidade que possuem.


Uma organização física saudável, em que os sentidos sensoriais atuam com automatismo, constitui um precioso recurso que muitos somente consideram quando vitimados por qualquer problemática em algum deles.


Enquanto isso não se apresenta, utiliza-lhe a função sem a real consideração que merece.


O mesmo sucede com a bela imagem da dracma, em considerando o seu valor para a subsistência da mulher e a manutenção da sua dignidade social.


Os Espíritos frágeis na luta, os enfermos emocionalmente, deixam-se vencer pelas perdas de muitos bens emocionais, sem envidar o menor esforço pela sua preservação ou mesmo reconquista, deixando que o tempo se encarregue de solucionar aquilo que lhes diz respeito, complicando, cada vez mais, a sua saúde comportamental.


A negligência a esse respeito é muito grande e, por isso, a maioria dos padecentes emocionais somente busca ajuda quando se encontra experimentando a fome das algarobas duras e raras, caindo, então, em si, quanto à própria situação em que se encontra.


É nesse momento, que eles se recordam que têm um pai misericordioso, e somente o buscam porque têm necessidade, já que o sentimento de amor e de respeito não foi levado em conta.


Cair em si, portanto, é uma forma de conversão, de voltar-se para algo novo ou redescobrir o valor do que possuía e desperdiçou.


Ninguém pode assumir uma postura madura e equilibrada sem o contributo da reflexão profunda que lhe permite mergulhar no Si, valorizá-lo e entregar-se com coragem, rastreando os caminhos percorridos e retificando as anfractuosidades que ficaram na retaguarda.


A coragem de autodcSCobrir -se, identificando os erros que se permitiu, e o desejo real por uma nova conduta facultam que o Self aceite a sombra e integre-a harmoniosamente, facultando-se a alegria da recuperação.


Como Psicoterapeuta invulgar, ao narrar as duas parábolas Jesus tomou como exemplos um homem e uma mulher, colocando em igualdade psicológica o anima-us, para demonstrar que as necessidades e emoções são iguais, embora as diferenças de sexo.


O pastor, que sai à procura da ovelha desgarrada, é estimulado pela sua anima, e quando a encontra, condu-la maternal mente, com carinho ao rebanho, rejubilando-se como a galinha que agasalha todos os seus pintainhos sob a sua segurança...


Por sua vez, a mulher que perdeu a dracma é automaticamente comandada pelo seu animus, que a leva a varrer a casa, a acender uma candeia para conseguir luz e põe-se afanosamente a procurá-la até o momento em que a encontra, e então, funde-selhe o anima-us, e exultante, a todos notifica o acontecimento.


Para muitos pacientes, libido é a alma da vida, utilizando-

— se de toda a sua pujança para a autorrealização que não ocorre dessa forma.


Quando, porém, qualquer circunstância gera um conflito e os mesmos têm a impressão de a haverem perdido, transtornam-se e a tudo abandonam somente pensando no retorno da sua função, da sua aspiração preponderante...


Essa atitude pode parecer muito bem com a do pastor, diferindo em essência, quando este último ama a todas as suas ovelhas com igualdade, não desejando, como é natural, perder nenhuma.


O paciente, no entanto, valoriza, à exorbitância, essa energia que expressa vida, e logo faz o quadro depressivo, considerando-se indigno e incapaz de viver.


A sua busca é ansiosa e assinalada pelos tormentos da incerteza, enquanto o pastor estava consciente do êxito do empreendimento.


A existência terrena, portanto, deve ser considerada em conjunto, em totalidade, de modo que todos os valores que constituem a sua realidade mereçam igual interesse e valorização.


Nenhuma função é mais relevante do que outra, porquanto, na harmonia da organização fisiológica devem prevalecer o bem-estar psicológico e a claridade mental.


Em razão disso, os fenômenos orgânicos acontecem como resultado do bem elaborado projeto psíquico responsável pela marcha evolutiva.


Qual de vós? Interrogou Jesus, demonstrando que todos os seres humanos experimentam as mesmas angústias e ansiedades, buscam as mesmas realizações e, quando convidados ao sofri mento, sentem necessidade de paz e de renovação.


Não importa se têm haveres ou se vivem com carências, porque, mesmo no desvalimento sempre se possuem outros recursos de natureza emocional e moral, que lhes são de alto significado, não abdicando, por exemplo, do orgulho, da presunção, do egoísmo...


Não é difícil encontrar-se na miséria econômica os indivíduos dominados por sentimentos de rancor e de mágoa, vencidos pela sombra, que teima em preservá-los no primitivismo...


Esses sentimentos inferiores constituem tesouros para muitos afligidos, que não se incomodam de sofrer, desde que não se vejam impulsionados à mudança interior de atitude perante a vida.


Quando possuírem outros bens, considerados de alto significado, a eles apegándose, tornam-se mais déspotas, vingativos e desditosos.


Se perdem algo, aturdem-se, deblateram e revoltam-se, considerando-se injustiçados pela vida, até o momento em que o sofrimento os leva a cair em si, quando tem começo a sua renovação.


A partir desse momento, atiram-se na busca da ovelha ou da dracma perdidas, rejubilando-se ao reencontrá-las.


Há muitos valores morais em jogo na existência e no seu curso, alguns quando correndo perigo fogem para o deserto ou perdem-se na sala do próprio lar...


A saúde real consiste no encontro e assimilação desses bens indispensáveis à paz interior e ao equilíbrio emocional, sem perdas, nem prejuízos gerados por culpas ora superadas.


Nessa circunstância, a criança ferida que existe em cada pessoa está renovada, sem cicatrizes nem marcas dos transtornos passados, vivenciando a individuação.


A coragem de prosseguir em qualquer circunstância


A existência humana pode ser comparada ao curso de um rio que busca o mar.


A sua nascente com aparente insignificância, não, poucas vezes, vai formando singelo curso que aumenta de volume à medida que recebe a contribuição de afluentes, vencendo obstáculos, arrastando-os, seguindo a fatalidade que o aguarda, que é o mar ou o oceano...


As experiências da aprendizagem que ampliam a capacidade interior do discernimento e do conhecimento, constituem afluentes que favorecem o crescimento individual do ser humano, à medida que surgem dificuldades e problemas que não podem parar o fluxo.


A força do seu volume, em forma de amadurecimento psicológico, proporciona a capacidade para superar os impedimentos de toda ordem que são encontrados pela frente.


Toda ascensão exige sacrifícios.


O tombo no rumo do abismo é quase normal, em face da lei da gravidade moral, enquanto que a elevação interior, a coragem de descer ao íntimo para subir ao entendimento, constitui um dos desafios existenciais mais complexos, em face do hábito resultante da acomodação em torno do já experiênciado, do já conhecido, sem a aspiração impulsionadora para romper com a rotina e superar o estado de modorra em que se demora.


A busca e preservação da saúde é meta que deve priorizar, dando sentido psicológico à existência.


Desse modo, as perdas impõem a necessidade urgente do encontro mediante os riscos naturais que toda viagem heróica exige.


Mede-se a estrutura moral da criatura não somente pelos êxitos alcançados, mas pelo empenho no prosseguimento das lutas desafiadoras, ferramentas únicas responsáveis pelo crescimento ético-moral e espiritual ao alcance da vida.


A busca do Cristo interior, nesse cometimento assume um papel de relevante importância, que é o esforço pela conquista da superconsciência.


Quando se consegue essa integração com o ego, alcança-se a individuação.


Conceituou-se, por muito tempo, que a saúde seria a falta de enfermidade, e que os indivíduos portadores desse requisito eram mais bem aquinhoados que os demais.


Constatou-se, porém, através das experiências, que a saúde não é apenas o efeito da harmonia orgânica, da lucidez mental e da satisfação psicológica, porque outros fatores, como os de natureza socioeconômica, desempenham também importante papel na sua conquista e preservação.


Enquanto se movimenta na argamassa celular o Espírito estará sempre defrontando as consequências das suas realizações passadas, que lhe impõem compromissos reparadores quando se equivocou, e estímulos de crescimento quando se manteve dentro dos padrões do equilíbrio e do dever.


A harmonia, portanto, que deve existir entre todos os fatores, nem sempre ocorre de maneira perceptível, apresentando-se em formas variadas de achaques, de melancolias, de estresses, todos temporários, sem que se constituam problemas perturbadores, transtornos na área da saúde.


Pode-se estar saudável, embora portando-se disfunções orgânicas ou doenças em tratamento...


O equilíbrio da emoção responde pelo comportamento enquanto se manifestam os fenômenos das alterações celulares, das transformações que se operam em quase todos os órgãos como resultado do seu funcionamento, das agressões internas e externas, sem que afetem o bem-estar geral que deve ser mantido.


Outras vezes, instabilidades emocionais defluentes de expectativas naturais do processo de crescimento, preocupações em torno das necessidades que constituem o mapa da conduta social, aspirações idealísticas, dores morais internas, insatisfações com alguns resultados de empreendimentos não exitosos, contribuem para a ansiedade, porém sob controle da mente administradora, que prossegue estimulando a produção das monoaminas responsáveis pela alegria, pela felicidade: dopamina, crotonina, noradrenalina...


O vento que vergasta o vegetal dá-lhe também resistência e vigor.


De igual maneira, os fenômenos, às vezes, desagradáveis, que têm curso durante a jornada humana, contribuem para vitalizar os sentimentos e fortalecer a coragem, proporcionando valores dignificantes.


Ninguém, que se movimentando no corpo físico, não esteja sujeito a tropeços e quedas, de igual maneira, ao soerguimento e à continuação da marcha.


Como elemento vitalizador da luta evolutiva, o amor é de primacial importância, mesmo quando proporciona preocupações e desencantos.


É natural que se ame desejando algum retorno, em face da precariedade dos sentimentos ainda não desenvolvidos.


Ideal, no entanto, será que o amor se manifeste como efeito da alegria de viver e de expandir as emoções, os regozijos de que a pessoa se sente possuída, por descobrir esse dom precioso - a dracma perdida no desconhecimento - que é muito mais benéfico para quem o possui.


O conceito, entretanto, vigente em torno do amor, é que ele aprisiona, reduz a capacidade de entendimento em torno dos valores da vida, elege ídolos de pés de barro que não suportam o peso da própria jactância e arrebentam-se, destruindo o herói.


O medo de amar ainda encarcera muitas mentes e corações que se estiolam a distância, fugindo desse impulso de vida que é vida.


No entanto, somente através do amor, isto é, a serviço dele, é que se estruturam os ideais edificantes e enobrecedores da sociedade.


Não é o amor que aprisiona, senão a insegurança do indivíduo que transfere para outrem os seus medos, as suas inquietações, as suas ansiedades, aguardando tê-los resolvidos sem o esforço que se faz exigido para tanto.


Quando se estabelece o sentimento de respeito e de amizade entre duas ou várias pessoas, há um enriquecimento interior muito grande porque o ego se expande, dilui-se, e o sentimento da fraternidade solidária alcança o Self, proporcionando o bem-

— estar, no qual o indivíduo sente-se realizado, operando cada vez mais em favor do grupo, sem olvido de si mesmo.


Nesse expandir do sentimento afetivo, há valorização sem exorbitância do Si-mesmo, que passa a merecer consideração emocional, libertando-se das traves que lhe impedem o desenvolvimento.


Quanto mais se ama, muito mais se ampliam os seus horizontes afetivos.


É através do amor que a Divindade penetra a consciência humana, por meio dos seus desdobramentos em forma de interesse pelo próximo, pela vida, do labor em favor de melhores condições para todos, incluindo o planeta ora quase exaurido...


Esse Deus está muito além da superada manifestação antropomórfica, sendo a inteligência suprema e a causa primeira do Universo.


Não necessita de qualquer tipo de culto externo, de manifestações formais, das celebrações que deslumbram, dos comportamentos extravagantes...


Deus encontra-se na atmosfera, que é fonte de vida, nutrindo tudo quanto existe, mas também nos ideais, e mais além, em toda parte, nos sacrifícios, na abnegação de santos e de mártires, de cientistas e de trabalhadores, de intelectuais e de idiotas, em todas e quaisquer expressões de vida, desde o protoplasma ao complexo humano.


É através dEle que se alcança o processo de individuação.


Supõe-se que a individuação irá ocorrer somente por meio dos momentos exitosos, das vitórias sobre a sombra, da autoconsciência conseguida.


Sem dúvida, que assim ocorre, mas também, nesse processo de individuação, surgem períodos muito difíceis, que são defluentes das alterações orgânicas, em face do avanço da idade, de conjunturas psicológicas, algumas delas afugentes, de inquietações mentais, no entanto, instrumentos hábeis para o amadurecimento interior, para a visão correta em torno da existência, para o trabalho de autoburilamento.


A individuação não é uma conquista fácil, tranquila, mas resultante de esforços contínuos, devendo passar, às vezes, por fases de sacrifícios e de renúncias.


Ninguém consegue uma vida de bem-estar sem o imposto exigido em forma de contínuas doações de dor e de coragem, enfrentando todas as situações com estoicismo, sem queixas, porque, à semelhança de quem galga uma elevação, à medida que se esforça para consegui-lo, beneficia-se do ar puro, do melhor oxigênio.


A individuação é o oxigênio puro de manutenção do ser.


A conquista desse estado numinoso pode ser comparada a uma forma nova de religiosidade, na qual se consegue a harmonia entre a vida na Terra e no céu.


Anteriormente, por não existir a psicologia analítica, a religião albergava todas as necessidades humanas e a confissão auricular produzia um efeito psicoterápico na liberação da culpa, mantendo, no entanto, irresponsável o indivíduo, que achava muito fácil errar e ser perdoado, ferir e ser desculpado, sem realizar o processo de autoiluminação.


Graças, porém, à visão nova de Jung, os mitos religiosos podem ser substituídos pelos arquétipos e os conflitos, ao invés de recalcados e desculpados, devem merecer catarse, diluição, enfrentamento e reparação dos danos que hajam causado.


São os arquivos do inconsciente que conduzem o indivíduo e não o seu ego sujeito às alternativas dos interesses imediatos.


Nesse arquivo grandioso do Espírito, o ego pode e deve manter diálogos com o Self para tomar conhecimento lúcido dos seus conteúdos e melhor conduzir os equipamentos de que dispõe na sua proposta de vida.


É identificando o erro que se aprende a melhor maneira de não o repetir.


O que denominamos como erro, no entanto, trata-se de uma experiência incorreta, aquela que ensina a como não mais proceder dentro dos seus parâmetros, terminando por ser valiosa contribuição à evolução.


O ser humano, portanto, é algo maior do que as expressões exteriores, os êxitos momentâneos, constituindo-se de toda a sua história que registra insucessos e vitórias, tristezas e alegrias, produzindo-lhe o equilíbrio que o segura e mantém no rumo certo.


O pastor que resgata a ovelha perdida, torna-se mais vigilante em relação à mesma, assim como às demais, evitando-se excesso de confiança, porque, à medida que o rebanho avança, existem desvios e abismos perigosos...


Ante a ovelha que foge, a atitude do pastor é o socorro maternal, nada obstante, às vezes, o animal rebelde liberta-se dos braços protetores e novamente desaparece, optando pelo desvão no qual se oculta...


Em tal situação, em seu benefício, o pegureiro assume o seu animus e, vigoroso, aplica-lhe o cajado ou atiça-lhe o cão, encaminhando-o de volta ao aprisco.


É, portanto, inadiável o dever de prosseguir-se no compromisso relevante sob qualquer custo, seja qual for a circunstância em que se apresente.


A insistência de que se dá provas, quando se optando pela situação doentia, pelas sinuosidades do comportamento sem responsabilidade, propele a consciência - o pastor vigilante

—a impor sofrimentos que se encarregam de apontar o rumo correto, de encontrar-se o que se está extraviando ou foi deixado na retaguarda...


O ocidental acostumou-se com os limites da emoção e adaptou-se aos prazeres da sensação de tal modo, que tudo aquilo que o convida à inversão desse comportamento parece-lhe de difícil aplicação e, por tal razão, evita viver a proposta de olhar para si mesmo, para dentro, de autopenetrar-se para descobrir os incomparáveis tesouros da alegria íntima, da vivência elevada, sem cansaço, sem ansiedades nem expectativas.


Esse esforço é realizado somente quando não tem outra alternativa e quando apresenta cansaço em torno do conhecido gozo dos sentidos.


É necessário passar por todas essas experiências, experimentar dificuldades e acertos, sofrer perseguições e ser eleito, porque tudo isso faz parte da constituição arquetípica da evolução, e ninguém pode vivenciar um estágio sem passar pelo outro.


Essas necessárias capacitações desenvolvem os sentimentos, aprimoram a visão em torno da vida, amadurecem o ser psicologicamente, trabalhando-lhe o Self, a fim de que os seus valores profundos abram-se em benefício da individuação.


Normalmente as criaturas queixam-se das cruzes que carregam e as fazem sofrer, parecendo-lhes injusto ter que as conduzir com dificuldades, vivendo em situações difíceis e ásperas.


De alguma forma, o conceito e peso da cruz estão muito vinculados ao complexo da infância que se encarregou de dar a visão do mundo.


De acordo com a educação recebida a criança passa a ter conceitos da existência que são herdados dos pais.


Por essa razão, para alguns, o que constitui fardo, para outros é aprendizado valioso.


A pessoa deve aprender desde cedo a enfrentar os fenômenos existenciais como parte do seu programa evolutivo, o que equivale significar que, se dando conta da própria sombra não a deve transferir para outrem, mas cuidar de diluí-la, mediante a compreensão das ocorrências.


A sombra tem uma vestidura moral em contínuo confronto com a personalidade-ego, exigindo, por isso mesmo, o grande esforço de igual magnitude moral, para conscientizar-se, compreendendo e aceitando os fenômenos perturbadores que lhe ocorrem como inevitáveis.


A maioria, no entanto, não a aceita como inerente, elemento constitutivo de todos os seres, portanto, presente em todas as vidas.


Rejeitar ou ignorar a sombra é candidatar-se a conflitos contínuos que poderiam ser evitados, caso se reconhecesse a ocorrência desse fenômeno próprio do ser humano.


Ela faz parte do ser, de igual forma como o ego, o Self e todos os demais arquétipos, que são as heranças do largo trânsito da evolução.


Na história mítica da Criação, quando Adão comeu o fruto que lhe foi oferecido por Eva, teve que enfrentar a realidade da sua e da nudez em que ela se encontrava, reagindo automaticamente, procurando um arbusto para esconder-se, quando lhe surgiu o discernimento do ético, do bem e do mal, da malícia e do desejo, resultando nessa fissão da psique, o anjo e o demônio, cuja harmonia deve ser conseguida através do enfrentamento de ambos, num processo psicoterapêutico de consciência lúcida.


De igual maneira, a sombra que dali procedeu permanece no complexo psicológico do ser exercendo o seu papel como herança ancestral do conflito inicial.


A inocência bíblica das duas personagens é referencial mítico para ocultar as funções edificantes da sexualidade, que a castração religiosa considerou como manifestação de inferioridade e de tormento.


A semelhança de outro órgão, o sexo tem as suas exigências que devem ser atendidas com a dignidade e o respeito que lhe são pertinentes.


Quando o indivíduo se permitiu a corrupção de qualquer natureza, ei-la refletindo-se também no comportamento sexual, que se torna válvula de escape para a fuga da responsabilidade moral.


Desse modo, os desafios da sombra merecem observação carinhosa a fim de conseguir-se a sua integração no Self, não mais separando o indivíduo do ser divino que ele carrega no íntimo.


Ser-se integralmente


A dicotomia psicológica do ter-se e do ser-se constitui grave questão no comportamento individual e social da Humanidade.


Educa-se a criança, invariavelmente, para ter, para triunfar na vida e não sobre a vida com as suas dificuldades, mas para possuir e gozar.


Como, felizmente, a existência não se constitui exclusivamente das sensações, mas especialmente das emoções, e o ser é mais psicológico do que fisiológico, mesmo quando o ignora, é natural que esse conflito esteja presente em todos os instantes nas reflexões, nas ambições, nas programações existenciais.


Como consequência dessa falsa concepção tem-se uma visão neurótica do mundo e de Deus, que teriam como função precípua e exclusiva atender aos desejos e caprichos do ser humano, destituindo-o da faculdade de pensar e de agir, como alguém numa viagem fantástica por um país utópico, no caso, o planeta terrestre.


Quando algo constitui uma incitação à luta em favor do crescimento intelecto-moral, ao desenvolvimento espiritual, a conduta neurótica espera que tudo lhe seja solucionado a passe de mágica, pelo fenômeno absurdo da crença religiosa, mediante um milagre, por exemplo, ou uma concessão especial, que lhe constitua privilégio, como se fosse um ser excepcional...


Como todos assim pensam, resulta que o conceito em torno desse deus apaixonado e antropomórfico, transferência inconsciente da imagem do pai que foi superada durante o desenvolvimento orgânico e mental, sofrem o impacto da descrença, da decepção, da amargura, que dão lugar a conflitos perturbadores.


Se a educação infantil se preocupasse em preparar a criança para tornar-se um ser integral, sem fraccionamentos, utilizandose de todos os preciosos recursos de que é constituída, à medida que evoluísse não experimentaria os tormentos das frustrações defluentes das lutas pelo ter e pelo poder.


Ao mesmo tempo, o conceito de Deus inerente e transcedente a tudo e a todos, como a força inicial e básica do Universo, evitaria a transferência do conceito paterno, mantendo-lhe, não obstante, a aceitação da Causalidade absoluta.


O Si-mesmo com facilidade identificaria os objetivos reais da existência, evoluindo com os processos orgânicos e psíquicos,

sem apequenar-se diante das necessidades que se apresentam durante o crescimento espiritual.


Esse programa educativo evitaria a criança interior ferida pela negligência ou superproteção dos pais, facultando-lhe um desenvolvimento compatível com o nível de evolução em que estagia cada Espírito.


O conceito de culpa seria examinado sem castrações, demonstrando que é perfeitamente normal a sua presença, resultado inevitável do cair em si após comportamentos irregulares, aceitando-a e liberando-a por intermédio da reabilitação, do processo de recomposição dos danos que foram causados pela presunção ou pela ignorância.


Uma vida saudável estrutura-se no ser e não naquilo que se tem e com frequência muda de mãos.


O ter e o poder transformam-se em algozes do indivíduo, porque se transferem do estado de posse para tornar-se possuidores, escravizando-o na rede vigorosa do egoísmo e dos interesses subalternos.


Produzem conceitos falsos nos relacionamentos humanos, porque dão a impressão de que não se é amado, sendo que, todos aqueles que se acercam estão mais interessados nos seus recursos do que naquele que lhes é detentor.


De certo modo, infelizmente assim ocorre na maioria das ocasiões, havendo exceções respeitáveis.


O indivíduo não é o que tem ou que pensa administrar, mas são os seus valores espirituais, a sua capacidade de amar, os tesouros inalienáveis da bondade, da compaixão, do sentido existencial.


Em face da ilusão em torno da perenidade da vida material, os apegos às posses levam aos conflitos, à insegurança, às suspeitas, muitas vezes, infundadas, porque são fugidios e o que proporcionam é de efêmera duração.


Sai-se de uma experiência dominadora para outra mais escravista, tendo os interesses fixados no ego e nos fenômenos dele decorrentes, quais sejam a ambição de mais ter e de mais poder, responsáveis pela prepotência, pela arrogância, que são seus filhos espúrios, ao invés da luta para conseguir alcançar a realidade interna.


Quando há uma preocupação real pelo autoconhecimento, interpretando as ocorrências normais como necessárias ao processo da evolução, a saúde integral passa a fazer parte do calendário emocional daquele que assim procede.


Esse processo impõe o impositivo da ligação com a alma, o que equivale dizer, uma constante vigilância com o ser profundo, o ser espiritual que se é e não pela aparência de que se veste para a caminhada terrestre.


No passado, as religiões tradicionalistas, e ainda hoje, criaram e prosseguem gerando cultos e cerimônias externas que se encarregam de manter visualmente a vinculação, estabelecendo dogmas em torno delas, responsáveis pelo temor e pela submissão.


Sendo positiva a proposta, perde o seu significado e torna-se perturbadora pela imposição sacramental e rigorosa, de caráter compensatório ou punitivo.


No caso das compensações, dá lugar a uma sintonia falsa, vinculada ao interesse dos benefícios advindos com a prática exterior, o que impede a ligação interna, profunda, significativa.


No referente às punições, compromete o adepto que se preocupa mais com a forma do que com o conteúdo, e aqueles que são sinceros, tornam-se tementes ao invés de conscientes em torno dos resultados psicológicos da identificação com o Si-mesmo.


No entanto, uma análise descomprometida com o formalismo religioso ou com as denominações estabelecidas na área da fé, permite que, na Bíblia, esse notável manancial de inspiração e de sabedoria, separado o trigo do joio, encontrem contribuições valiosas para a interpretação de conflitos e orientações necessárias ao bem-estar, em aforismos e lições de beleza ímpar, nos seus arquétipos e mitos muito bem-estabelecidos, que podem ser interpretados e integrados ao eixo ego-Self.


Mediante esses ensinamentos é possível pela reflexão voltar-se para o mundo interior, encontrar-se a residência da alma, conviver-se com as suas necessidades não perturbadoras.


Nesse cometimento, o amor exerce um papel preponderante porque somente através dele se podem alcançar os painéis da alma, da alma que dele necessita para expandir-se, atingindo a sua finalidade evolutiva.


Através desse esforço contínuo, redescobrindo-se a criança interior saudável, que inspira ternura e amizade, despida de malícia e de ideias preconcebidas, logra-se um estado interno de harmonia, porque a ausência de suspeitas e de insegurança proporciona o bem-estar responsável pela felicidade.


A criança expressa uma confiança no adulto que ultrapassa os limites da razão.


Aquilo que esse lhe promete ou lhe faz assinala-lhe fortemente a personalidade em formação, o caráter em desenvolvimento, e porque não é portadora de incertezas, entrega-se totalmente, deixando-se conduzir.


Alguém afirmou com beleza rara, que diante da criança sempre se encontrava diante de um deus...


É certo que o Espírito em si mesmo, não é criança, mas a forma, a indumentária que o reveste, proporcionando-lhe o esquecimento do ontem e ensejando-lhe a ingenuidade do hoje para a sabedoria do futuro, proporciona essa ternura e afeição que a todos comove.


Tudo quanto, pois, se instala no período infantil, permanece durante toda a existência.


Quando de um dos muitos terremotos que abalam periodicamente a Turquia, houve o desabamento de uma escola infantil onde se encontravam dezenas de crianças.


Todas as providências foram tomadas no sentido de ainda resgatá-las com vida.


Após dias de trabalho exaustivo, os especialistas chegaram à conclusão de que, em face do tempo transcorrido, mesmo que se chegasse até elas, seria tarde demasiado, porque todas estarian inevitavelmente mortas.


Um pai, no entanto, escavando, pedindo ajuda, informando que tinha certeza de que seu filho e outros haviam resistido e se encontravam com vida.


Já não havia mesmo esperança, e os trabalhadores vencidos pelo cansaço começaram a desistir, menos o pai.


...

Por fim, após esforços hercúleos, abaixo do desmoronamento, havia uma brecha, e logo se pôde perceber que algumas crianças estavam sob vigas que se sustentaram umas sobre as outras, permitindo-lhes espaço para respirar e viver.


O genitor aflito chamou pelo filhinho, que lhe respondeu:

—Eu tinha certeza que você viria papai.


A seguir, estimulou todas as crianças a serem retiradas, ficando em último lugar, porque sabia que o seu pai não desistiria enquanto ele não fosse libertado.


O pai tinha o hábito de dizer-lhe que confiasse sempre no seu amor e nunca temesse qualquer dificuldade, porque ele estaria onde quer que fosse para o proteger e amparar.


Essa confiança, a criança transferiu aos amiguinhos, conseguindo sobreviver pela certeza, sem qualquer sombra de dúvida de que o pai os salvaria...


No sentido inverso, quando a criança é estigmatizada, punida, justa ou injustamente, embora nunca seja crível uma punição infantil denominada justa, ela absorve as informações e castigos, passando a não acreditar em seus valores, não experimentando estímulo para avançar, crescer e prosseguir, porque mortalmente ferida, carrega a marca, tornando-se rebelde, cruel, cínica, destituída de sentimentos bons, que estão asfixiados sob o lixo da perversidade dos pais ou dos adultos que a insultaram, mesnoprezaram, condenaram-na...


O ser é, portanto, a grande proposta da psicologia, no sentido profundo ainda do vir-a-ser, conscientizando-se das incomparáveis possibilidades que se lhe encontram adormecidas e que devem ser despertadas pelo amor, pela educação, pela convivência social, a fim de que atinja a individuação.


A realidade da psique propõe, portanto, o desenvolvimento das possibilidades existenciais que se encontram em germe em todos os seres, crescendo no rumo da realidade e do saudável comprotamento, para alcançar o patamar de um ser integral, portador de saúde total.


A conquista da consciência humana iluminada, conforme propunha Jung, rompe a cadeia do sofrimento, adquirindo assim significado metafísico e cósmico.


Romper essa cadeia do sofrimento, representa manter uma conduta superior, elegendo o que fazer ao próximo, conforme recomendava Jesus, nunca revidando mal por mal, por ser a única terapêutica possuidora do valioso recurso de gerar tranquilidade interior.


Quando os adultos compreenderem esse significado, não transferirão para os filhos as suas próprias feridas emocionais, amando-os integralmente e apresentando-lhes a alma, o ser metafísico e cósmico.


Todo o empenho, pois, deve ser aplicado na busca do ser e não do ter...


As parábolas a respeito da ovelha que se perde, assim como da dracma que desaparece, dizem respeito ao ter, convidando ao encontro para o equilíbrio da posse, a que se dá extremada importância na vida social.


No entanto, Jesus, após enunciá-las, coroou a Sua proposta iluminativa, respondendo àqueles que O perseguiam porque convivia com as misérias alheias manifestas dos afligidos e desamparados, ensinando a importância de ser e não de ter, a coragem de cair em si, de recuperar-se, de encontrar-se...



José Herculano Pires

lc 15:8
Chico Xavier Pede Licença

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Emmanuel

Letras de câmbio! Alterações de câmbio!…

Em toda parte, vemos o problema da troca na vida monetária por base de sustentação a mercados diversos.

Tanto quanto possível, no entanto, pensa no câmbio da caridade!…

Sempre que fixemos a atenção no dinheiro, reflitamos nas aflições que ele pode suprimir.

Medita em teu saldo financeiro, ainda que mínimo, transformado no socorro ao enfermo ou na alegria de uma criança.

Frequentemente, a quantia que julgas modesta e sem qualquer significação, se aplicada em benefício de outrem, pode ser transubstanciada no reconforto e na bênção de muitos.

É inegável que inúmeros de nossos irmãos da Humanidade não compreendem ainda a missão benemérita da riqueza material, dissipando-a sem elevação nem grandeza, tanto quanto existem outros muitos que desconhecem o valor do corpo, dilapidando-lhe as energias sem entendimento ou proveito. Gradativamente, porém, as criaturas observarão a importância do dinheiro, à margem das próprias necessidades, por instrumento potencial de trabalho e educação, progresso e beneficência, à espera de nossas resoluções para construir e servir.

Bendita seja sempre a moeda que remunera o suor do pai de família, que realiza os sonhos respeitáveis da juventude, que se faz socorro aos irmãos desfalecentes na estrada ou que se converte em escora e recuperação dos pequeninos que vagam sem apoio e sem direção!

Coloca-te no lugar daqueles companheiros nossos do mundo que se oneram de débitos e compromissos de solução urgente, que varam humilhação e penúria, que sofrem doenças com abandono ou que se estiram nas trilhas de provação, sem ânimo e sem teto. E reconhecerás que a moeda empregada a serviço do bem pode ser comparada a um raio de luz do Céu que verte de Mais Alto, ao encontro da lágrima na Terra, a fim de transformá-la em bênção de esperança e de amor, na edificação de um mundo mais feliz.


Moeda, corpo e alma


Irmão Saulo

O que avilta o dinheiro não é a queda do câmbio. É a mesquinhez de espírito. Quando usamos a expressão vil metal, revela.mos não compreender o valor espiritual da moeda. Encontramos no Evangelho muitas passagens em que o dinheiro é considerado no seu valor celeste, mas nenhuma é mais bela do que a Lc 15:8, em que o Senhor compara a moeda com a alma. Sim, porque as almas são as moedas do Tesouro de Deus. Bastaria isto para nos lembrar que as moedas da Terra — ao contrário do que sempre se afirmou — podem comprar os bens do Céu.

É verdade que ainda hoje é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Mas isso corre por conta do rico e não da riqueza. O dinheiro pode ser cambiado no mundo, mas pode também ser cambiado por moedas celestes. Existe a mesa de câmbio da caridade, da fraternidade, da compreensão humana, onde uma pequena moeda terrena, como no caso evangélico do óbolo da viúva, pode render mais juros no Céu do que todos os juros e correções monetárias da Terra.

Emmanuel reabilita o dinheiro em nosso precário conceito humano. Chama-nos a atenção para a finalidade maior da moeda que geralmente esquecemos. E estabelece ao mesmo tempo a ligação entre o dinheiro e o corpo, ao mostrar que, por falta de entendimento, tanto dilapidamos as energias de um quanto os valores do outro: A moeda atirada na roleta ou consumida no vício, esbanjada nos desvarios do egoísmo, é semelhante ao corpo desgastado nas loucuras da embriaguez e da sensualidade. Mas a moeda aplicada no serviço das criaturas, na Terra, é semelhante à alma que se entrega ao serviço do amor, socorrendo os que necessitam e estimulando os que trabalham.

A mesa de câmbio da caridade não se constitui apenas do serviço primário da esmola. O câmbio da caridade é mais generoso nos grandes investimentos do estímulo ao trabalho, ao estudo, à pesquisa, que abrem oportunidades ao progresso geral, beneficiando direta e indiretamente milhões de criaturas. Quando Jesus disse ao moço rico que ele devia desfazer-se dos seus bens, distribuindo-os aos pobres, não pretendeu empobrecê-lo, mas levá-lo a movimentar a sua riqueza em favor do mundo.

Bendita seja a moeda, escreve Emmanuel. Bendita quando não dorme no cofre ou no banco, azinhavrando-se na avareza. Bendita quando não é enterrada pelo servo inútil, mas multiplicada pelos servos diligentes, como na parábola dos talentos. Bendita a moeda que não fica na bolsa ou no saldo bancário, fechada na mão do avarento, mas que circula no meio social como o sangue no corpo, irrigando os vasos e produzindo as energias de que a alma necessita na Terra para subir o caminho estreito do Céu. Moeda e corpo são os instrumentos de que a alma se serve na vida terrestre para conquistar a vida celeste.


Quero falar com papai

Alguns leitores escrevem-nos pedindo para conseguirmos de Chico Xavier uma comunicação com seus parentes já falecidos. Um jovem angustiado nos pede: “Arranje-me isso, quero falar com Papai”. É preciso compreender que a comunicação com os Espíritos não é semelhante a uma ligação telefônica. Os que terminaram a sua vida na Terra têm de seguir na vida espiritual outros caminhos de experiência evolutiva e não podem ficar apegados ao passado.

Nem sempre as comunicações sã,o possíveis. E não devemos, de maneira alguma, ficar evocando nossos familiares já falecidos para cuidarem de nossos problemas aqui. Esses problemas são nossos e não deles. Cada um de nós tem as suas próprias experiências e provas a passar na Terra. E ninguém está abandonado, pois cada qual tem o seu anjo guardião e os Espíritos Superiores que velam por todos nós.



Esta mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada originalmente em 1971 pela FEB e é a 30ª lição do livro “”


lc 15:11
Tempo de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Muitas provas na existência

Que varamos de alma aflita

São de nossa resistência

Ao que Deus nos solicita.

Múcio Teixeira

   Filhos pródigos? (Lc 15:11) Deixei

  O Lar Celeste em desmando…

  Agora, tenho saudades,

  Mas voltarei não sei quando.

Lulu Parola

Caridade é a força eleita

Que ajuda e jamais se cansa,

Mas só vale quando é feita

Sem desmanchar a esperança.

Deraldo Neville

   A guerra que mais te arrasa

  É a luta com que te opões

  Às leis em que Deus te ampara

  No campo das provações.

Sebastião Lasneau

Largar-se das boas obras

É sempre cousa vulgar,

Sair nunca foi problema,

Difícil é regressar.

Marcelo Gama

   Coração que não conhece

  Aflições e cicatrizes

  Não sabe como enxugar

  O pranto dos infelizes.

José Albano

Angústia, luta, cansaço,

Dor, solidão ou tropeço?

Nunca penses em fracasso,

Pensa logo em recomeço.

Lobo da Costa

   Maus filhos em desenganos,

  Andando fora da lei?

  Quantos somos, nos dois Planos,

  Sinceramente, não sei.

Jaks Aboab

Na vida, nada se faz

Que mostre justo valor,

Sem a presença da paz

Entre palavras de amor.

Meimei

   Nota de grande expressão

  Nas leis da Sabedoria:

  — Sem a dor dando lição

  Pouca gente aprenderia.

Targélia Barreto

Na luta pelo dever

É justo considerar:

Derrota não é perder,

Fracasso é desanimar.

Vivita Cartier

   Na ofensa, por mais te doa,

  Anota mesmo na Terra:

  O coração que perdoa

  É aquele que menos erra.

Milton da Cruz

Larguei a estrada correta,

Buscando o caminho torto,

Agora, não acho o certo,

Nem mesmo depois de morto.

Batista Cepelos

   Se trazes chagas no peito,

  Se sofres provas e embates,

  Aguenta, de qualquer jeito,

  Aguenta, mas não te mates.

Arnold Souza

Deus nos mostra o bom caminho,

Por mil modos, no-lo aponta,

Aceitar ou rejeitar

É assunto de nossa conta.

Noel de Carvalho

   Filho pródigo de Deus

  É aquele que aceita a fé,

  Mas quando chega o serviço

  Pede porta e dá no pé.

Lamartine Babo

Quando Jesus dá valor

A uma dracma perdida

Revela o Infinito Amor

Com que nos defende a vida.

Casimiro Cunha


Espíritos Diversos

lc 15:8
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Senhor!

Quando alguém estiver em oração, referindo-se à caridade, faze que esse alguém me recorde, para que eu consiga igualmente ajudar em teu nome.

Quantas criaturas me fitam, indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável!…

Dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém; contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente. Atiram-me a distância, quando surjo na forma do pedaço de pão que sobra à mesa; no entanto, aspiro a fazer, ainda, a alegria dos que choram de fome. Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite, de pele ao vento… Outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, mas, encontrando mãos fraternas que me auxiliem, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.

Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam… Talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida (Lc 15:8) e, reportando-te ao reino de Deus, tomaste uma semente de mostarda por base de teus ensinos.

Faze, Senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno!… E, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia, estivemos juntas, em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as joias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoaste, nos dedos mirrados de pobre viúva, (Mc 12:41) na feição de um vintém.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Irmão X

lc 15:8
Pontos e Contos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.

Cada apóstolo lhe reflete a sabedoria e a santidade.

E em cada página o Espírito do Mestre resplende, sublime de graça e encantamento, beleza e simplicidade.

É a história do bom samaritano. (Lc 10:29)

A exaltação de uma semente de mostarda. (Mt 13:31)

O romance do filho pródigo. (Lc 15:11)

O drama das virgens loucas. (Mt 25:1)

A salvação do mordomo infiel. (Lc 16:1)

O ensinamento da dracma perdida. (Lc 15:8)

A tragédia da figueira infrutífera. (Lc 13:6)

A lição da casa sobre a rocha. (Mt 7:24)

A parábola do rico. (Lc 12:13)

A rendição do juiz contrafeito. (Lc 18:1)

Na montanha, o Divino Amigo multiplica os pães, mas não se esquece de salientar as bem-aventuranças.

Na cura de enfermos ou de obsidiados, traça pontos de luz que clareiam a rota dos séculos restaurando o corpo doente, sem olvidar o espírito imperecível.

Inspirados na Boa Nova, escrevemos para você, leitor amigo, as páginas deste livro singelo.

Por que se manifestam os desencarnados, com tamanha insistência na Terra? não teriam encontrado visões novas da vida que os desalojassem do mundo? — perguntará muita gente, surpreendendo-nos o esforço.

É que o túmulo não significa cessação de trabalho, nem resposta definitiva aos nossos problemas.

É imprescindível agir, sempre a auxiliarmo-nos uns aos outros.


Conta-nos Longfellow a história de um monge que passou muitos anos, rogando uma visão do Cristo. Certa manhã, quando orava, viu Jesus ao seu lado e caiu de joelhos, em jubilosa adoração. No mesmo instante o sino do convento derramou-se em significativas badaladas. Era a hora de socorrer os doentes e aflitos, à porta da casa e, naquele momento, o trabalho lhe pertencia. O clérigo relutou, mas, com imenso esforço, levantou-se e foi cumprir as obrigações que lhe competiam. Serviu pacientemente ao povo, no grande Portão do mosteiro, não obstante amargurado por haver interrompido a indefinível contemplação. Voltando, porém, à cela, após o dever cumprido, oh maravilha! Chorando e rindo de alegria, observou que o Senhor o aguardava no cubículo e, ajoelhando-se, de novo, no êxtase que o possuía, ouviu o Mestre que lhe disse, bondoso:

— “Se houvesses permanecido aqui, eu teria fugido.”


Assim, de nossa parte, dentro do ministério que hoje nos cabe, não nos é lícito desertar da luta e sim cooperar, dentro dela, para a vitória do Sumo Bem.

É por isso, leitor, que trazemos a você estas páginas despretensiosas, relacionando conclusões e observações dos nossos trabalhos e experiências.

Talvez sirvam, de algum modo, à sua jornada na Terra. Mas se houver alguma semelhança, entre estes pontos e contos com algum episódio de sua própria vida, acredite você que isso não passa de mera coincidência.


(.Humberto de Campos)

Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1950.



Meimei

lc 15:8
Sentinelas da Alma

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Meimei

Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.

Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.

Quem definirá, entre os homens, toda a alegria da xícara de leite nos lábios da criancinha doente ou da gota de remédio na boca atormentada do enfermo? Quem dirá o preço de uma oração fervorosa, erguida ao Céu, em favor do necessitado? Quem medirá o brilho oculto da caridade que socorre os sofredores e desvalidos?

Que ouro pagará o benefício da fonte, quando a sede te martiriza? e onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?

Recorda a importância do pano usado para os que choram de frio, da refeição desaproveitada para o companheiro subnutrido, do vintém a transformar-se em mensagem de reconforto, do minuto de conversação consoladora que converte o pessimismo em esperança, e auxilia quanto possas.

Lembra-te de que Jesus renovou a Terra, utilizando diminutas migalhas de boa vontade e cooperação… Dos recursos singelos da Manjedoura faz o mais belo poema de humildade, (Lc 2:1) de cinco pães e dois peixes retira o alimento para milhares de criaturas, (Mt 14:13) em velhos barcos emprestados erige a tribuna das sublimes revelações do Céu… (Mt 15:29) Para ilustrar seus preciosos ensinamentos, detém-se na beleza dos lírios do campo, (Lc 12:27) salienta o valor da candeia singela, (Mc 4:21) comenta a riqueza de um grão de mostarda (Mc 4:30) e recorre ao merecimento de uma dracma perdida. (Lc 15:8)

Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanhã, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.




Honório Onofre de Abreu

lc 15:8
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 6:21


POIS, ONDE ESTÁ O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO.

POIS, ONDE ESTÁ O TEU TESOURO, - A existência na Terra pode ser comparada a uma atividade comercial, a um grande negócio da alma.


Jesus usará, em várias oportunidades, imagens como as da DRACMA (PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA - Lc 15:8-10), dos TALENTOS (PARÁBOLA DOS TALENTOS - Mt 25:14-30) e referir-se-á a TRIBUTO (Mt 17:24-27), a TESOURO (PARÁBOLA DO TESOURO E DA PÉROLA - Mt 13:44-46) e ao ÓBOLO (Mc 12:41-44). indubitavelmente, os tesouros de uma criatura estão na resultante do que ela faz com os bens que a Providência colocou em suas mãos: riqueza material, títulos, conhecimentos, relacionamentos, sentimentos e também a fé (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulos 13:16).


Compreendendo que a conversão gradativa e crescente do ser às Verdades, que se revelam pelas circunstâncias reencarnatórias, é que o elevam à genuína felicidade e não propriamente o CULTO AO BEZERRO DE OURO, a advertência de Jesus, após argumentar tão sabiamente acerca das aflições e instabilidades oriundas do materialismo e do egocentrismo, demonstra o caminho de escravização para quem sucumbe ao peso das ambições próprias, escravizando-se às ilusões, 40 ou de libertação para os que sabem usar ou administrar sem apegos, sem paixões às circunstâncias (Pensamento e Vida, Capítulo 21).


ALI ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO. - se à razão compete DAR NOME ÀS COISAS, consoante se registra tão sabiamente desde as anotações do livro Gênesis, no Antigo Testamento (Gn 2:19-20), ao sentimento está determinado o movimento de vida, pela conjugação das forças essenciais do indivíduo, facultando-lhe experimentar e fazer no campo operacional da vida (Gn 3:20) .


A geratriz de nossas experiências na Terra encontra-se no sentimento, no coração: BEM-AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO, PORQUE ELES VERÃO A DEUS (Mt 5:8) . urge zelar pelo patrimônio dos sentimentos, como se zela pelos bens comuns que estão expostos a ladrões e traças e que são perecíveis e geralmente obedecem ao jogo ilusório das ambições terrenas (PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS - Mt 25:1-13).


O Mestre vincula TESOURO e CORAÇÃO, ensinando-nos que a seleção, por efeito da educação e da vontade, é caminho de nossa efetiva redenção espiritual: TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS NEM TODAS AS COISAS CONVÊM. TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS EU NÃO ME DEIXAREI DOMINAR POR NENHUMA (1Co 6:12; Co 10:23) .


lc 15:17
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Quando se reflete sobre o princípio universal da Justiça, exarado no "a cada um segundo as suas obras" (1 Pedro 1:17), podem-se depreender dos acontecimentos as causas de suas manifestações, e isso é muito instrutivo para todos os que desejam se movimentar pelas experiências humanas sem as amarras cármicas e obliterativas do remorso, da culpa, do arrependimento.


À luz dos estudos sobre evolução espiritual que o Espiritismo disponibiliza para o mundo, com harmonia e lógica impecável, não somente passamos a entender a respeito da cadeia de vida que segue do "átomo ao arcanjo", dentro de uma Lei toda de solidariedade e interdependência, formalizando a "unidade divina" - sinônimo de "determinismo essencial" na "diversidade anímica", em que comparece o "livre-arbítrio" –, mas também nos capacitamos a estudar a condição das almas, das simples e ignorantes às iluminadas pela Verdade de Deus.


Graficamente, poderíamos, com a ajuda de símbolos, estabelecer uma reta na vertical e imaginar, na horizontal, os traços mais bizarros, que no entanto, obrigatoriamente, por nascerem do traço original, cruzamno em órbitas diversificadas, mas sempre retornando à reta original como se dela dependessem para outras orbitações na horizontal das experiências, até que, saturadas das tentativas contrárias, volvessem à sua origem, somando com o traço vertical.


Se os Espíritos simples aprendem os rudimentos da vida em movimentos regulados pelos instintos herdados da Natureza (os instintos sintetizam no psiquismo rudimentar dos primeiros homens os automatismos elaborados nas fases em que, na condição de Princípios Inteligentes, os mesmos estagiaram nos reinos anteriores ao homem - mineral, vegetal e animal), tudo o que eles fazem representa uma indução ao conhecimento das coisas. É a fase em que aprendem a "dar nome às coisas" (Gênesis 2:19-20), uma vez que "quando não se conhece a lei, o que se faz é lei" (Romanos 2:14). Por esse motivo essa condição espiritual caracteriza o "servo comum" das passagens evangélicas, aquele que necessita de instrução e que nem sempre tem iniciativa, não demonstra muito zelo pelas coisas que não são suas e ocupa-se quase que exclusivamente do seu interesse (é uma fase de proeminência do ego, pois o elemento se sente o centro do universo, e não possui visão dilatada, por ausência de experiências reencarnatórias em múltiplos sentidos). Eles são citados nos Evangelhos: "Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!" ("Parábola do filho pródigo" - LC 15:17); "Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o Senhor pôs sobre os seus servos para lhes dar a tempo a ração?" ("Parábola do servo vigilante" - LC 12:42). Apenas executam o que lhes é ordenado e necessitam ser guiados. Representam a "massa" humana, sem discernimento e sem juízo próprio. Note-se que a mesma turba, a qual recebeu Jesus com palmas à entrada de Jerusalém, foi a que também pediu sua crucificação no lugar de Barrabás.


Os "falsos profetas" não fazem parte dessa "massa", mas são aqueles que usam dela, da mesma forma como os judeus do Sinédrio fizeram para armar a morte de Jesus: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (MT 7:15). Falso profeta é sinônimo de "enganador", que usa de ardis, de sofismas, de sagacidade, lembrando a serpente do Antigo Testamento e o próprio dragão do Apocalipse (o dragão é a serpente que "engordou" no tempo, ou seja, a iniquidade e a habilidade para enganar e para trair foram sofisticadas, multiplicandose na sociedade). Se eles existem na figura dos obsessores e dos homens corruptos e viciosos, que, não somente na religião, mas na política e em todas as áreas de realização humana, pervertem os valores do bem e da consciência, temos o dever de identificá-los em nosso mundo íntimo naqueles sentimentos mesquinhos, ambiciosos em demasia, ciumentos e invejosos sem controle. O Espírito Emmanuel assinala, através de Francisco Cândido Xavier: "Sentindo, pensas. Pensando, realizas". Por efeito dos maus sentimentos, as ideias tornam-se sinistras e os crimes são praticados. Assim, o "falso profeta" é característica de todo aquele que, conhecendo a Luz, opta pela treva; que, sabendo o caminho do bem, prestigia o do mal.


Quando Jesus cita, na "Parábola do servo vigilante", a posição do "mordomo fiel e prudente", Ele assinala uma grande conquista do Espírito no plano da evolução, uma vez que essa condição de mordomia com fidelidade e prudência é que define o "servo qualificado", pois ele já apresenta discernimento e pode ser utilizado pela vida, pela sabedoria das circunstâncias, a fim de favorecer o aprendizado de seus semelhantes em posições diversas, e mesmo consolá-los em suas provas e desafios cármicos. Como exemplo dessa posição de "mordomo", temos os discípulos de Jesus, enquanto aprendiam ao lado do Mestre os fundamentos da vida universal e o que era vontade de Deus, pelos exemplos daquele autêntico Filho do Grande Pai: "Bemaventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim" (LC 12:43). "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida". Assim, em sua Primeira epístola, João Evangelista nos ensina o caminho da redenção espiritual (1 JO 5:12). O Evangelho é a herança que Jesus, o Filho de Deus, nos legou. Sua aplicação significa "ter o Filho de Deus" em nós. Jesus é "o primeiro entre muitos irmãos" (Romanos 8:29), pois ele iniciou a humanidade no Amor do Pai para que todos vivessem em plenitude, e não mais como réprobos e desviados da Luz: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (JO 3:36). Paulo de Tarso nos explica que "o Evangelho isenta-nos da lei" (Gálatas 4:4-5), ou seja, a prática do amor, no seu sentido caridoso, nos tira da regência da Lei de Causa e Efeito, pois não mais somos servos inconscientes e caprichosos, passíveis de sofrer o triste efeito das escolhas mal feitas, mas Filhos do Pai e Criador partícipes de Sua glória, revelada a todos nós nos planos da consciência e pelos exemplos de Jesus Cristo.


E se essa condição de filho de Deus já nos assinala, uma vez que temos cumprido a Lei e andado com vigilância e zelo pelo patrimônio moral já adquirido - o que se nos torna conquista divina, a nos projetar ao Reino dos Céus –, a chancela definitiva desse estado de Filho do Altíssimo se concretiza quando adentramos os círculos dos servidores do Cristo: "Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e da mesma maneira também o que é chamado sendo livre servo é de Cristo" (1 Coríntios 7:22). Para clareamento do assunto observemos que na Terra há excelentes religiosos e espiritualistas que realmente se privam voluntariamente de confusões, preservandose moralmente. Identificamo-los no passado remoto como grandes filósofos e abençoados mensageiros de ideias brilhantes, os quais exercitaram desprendimento e ensinaram castidade. Existiram em todos os tempos, mesmo após o advento do Cristianismo, e fundaram mosteiros, conventos e igrejas, levantaram obras e deram mostras de grande ascetismo, de muita devoção. São Filhos de Deus em trabalho no mundo. Existem, porém, os "servidores do Cristo", que são os dinamizadores daquele amor santo e imaculado, os quais, em contato com as misérias humanas, tudo fazem por levantar seus semelhantes.


Fazem-se servos, sendo livres, e mesmo livres, são servos do Cristo seguindo os passos de Jesus: "Porém o maior dentre vós será vosso servo" (MT 23:11).



Vinícius

lc 15:11
Na Seara do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3378
Capítulo: 8
Página: 39
Vinícius
Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço a seu pai: 'Dá-me a parte dos bens que me toca'. E ele repartiu os seus bens entre ambos. Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os bens, vivendo dissolutamente. Depois de haver consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidades. Então foi encostarse a um dos cidadãos daquele país, e este o mandou para os campos guardar porcos; ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Caindo em si, porém, disse: 'Quantos jornaleiros de meu pai tem pão com fartura, e eu aqui morrendo à fome! Levantar-me-ei, irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros'. E, levantándose, foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele e, correndo, o abraçou e beijou. Disse-lhe o filho: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho'. O pai, porém, disse aos seus servos: 'Trazei-me depressa a melhor roupa e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também o novilho cevado, matai-o, comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou'. E começaram a regozijarse. Ora, seu filho mais velho estava no campo; e, quando foi chegando em casa, ouviu a música e a dança; e, chamando um dos criados, perguntou-lhe que era aquilo. Este Ihe respondeu: 'Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde'. Então ele se indignou, e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo. Mas ele 3 respondeu a seu pai: 'Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu regozijar com meus amigos; mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado'. Replicou-lhe o pai: 'Filho, tu sempre estás comigo, e tudo que é meu é teu; entretanto, cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.

(LUCAS, 15:11 a 32.)


A parábola acima é, dentre todas as imaginadas pelo Divino Mestre, a mais conhecida e que mais tem sido comentada. Realmente, trata-se de página tocante, que fala à nossa alma e nos sensibiliza o coração. É geralmente debaixo do aspecto sentimental que a parábola, ora em apreço, é vista e esplanada, tendo, mesmo, fornecido elemento a vasta literatura em torno do seu enredo. Mas não é somente sob tal prisma que devemos vê-la. Cumpre aprofundá-la, tirando de sua estrutura as grandes verdades que encerra.


No estudo, embora ligeiro, que vamos fazer desta edificante historieta, começaremos chamando a atenção para o título que lhe deram os tradutores e os exegetas das Escrituras:


"Parábola do filho pródigo". Seria mais acertado, a nosso ver, que a denominassem: Parábola do pródigo e do egoíst a — de vez que o seu entrecho gira, principalmente, em torno de duas personagens que encarnam aquelas duas expressões da imperfeição humana. Apenas três pessoas figuram neste conto evangélico: o pai e os dois filhos. No entanto, só se comenta o procedimento de um dos filhos, o mais moço, o pródigo, e nada se diz sobre o outro filho, o mais velho, o egoísta, o maior pecador. Vamos, pois, trazê-lo à baila, pois é protagonista importante cujo proceder deve ser devidamente estudado.


À simples leitura da parábola, percebemos que aquele pai é Deus. Seus dois filhos representam os homens; nós, os pecadores de todos os matizes. O mais moço, o pródigo, é a personificação daquele que se entrega desvairadamente aos prazeres sensuais, concentrando na gratificação dos sentidos todas as suas aspirações e ideias, consumindo em bastardos apetites as riquezas herdadas do divino progenitor. Empobrecido e arruinado, faminto e roto, espiritual e materialmente, acaba reconhecendo-se o único culpado de tamanha desventura, o único responsável pela crítica situação em que se vê. Arrependido, resolve buscar os penates relegados, voltando para junto do pai bom e amorável. Ali é recebido festivamente e reintegrado no seu lugar de filho e herdeiro de todos os bens e prerrogativas paternas.


A história desse moço desassisado é a da grande maioria dos homens. Verificamos no transcurso dos acontecimentos passados com ele a manifestação das leis naturais que regem o destino das almas na sua caminhada pela senda intérmina da vida, sob o influxo incoercível da evolução. Vemos que o destino é uno. O desfecho de toda odisseia dos pecadores, que passam pela Terra, é o retorno ao lar paterno. Todas as modalidades de pecado se acham contidas entre os extremismos representados pelos dois filhos — o pródigo e o egoísta. Não importa, portanto, qual seja a natureza das erronias cometidas ou dos delitos praticados; o final, o remate de toda a trajetória do Espírito através das suas encarnações e reencarnações, das provas e expiações por que venha a passar, é um só: a confissão da culpa, o arrependimento que daí decorre, e a consequente reabilitação pelo amor e pela dor! Ninguém se perde, não há pecados irremissíveis, não há culpa irreparável. O desígnio divino é um só e único. A porta da redenção jamais 3 se fecha, está sempre aberta para os pródigos e egoístas arrependidos, de todos os tempos.


Eis o que se deduz lógica e racionalmente da contextura desta parábola.


Outro ensinamento de relevância que da mesma ressalta é o que respeita à doutrina da causalidade, propagada pela Terceira Revelação. A redenção do pródigo deu-se mediante a influência dessa lei. Ele criou uma série de causas que determinaram uma série de efeitos análogos. Como as causas eram más, os efeitos foram dolorosos. Suportando-os, como era natural, e não como castigo ou pena imposta por agente estranho, o moço acabou compreendendo a insensatez que praticara, considerando-se, outrossim, o próprio causador dos sofrimentos e da humilhação que suportava. Tomou, então, espontaneamente, e não coagido por terceiros, a resolução de emendar-se; e assim o fez. A obra da salvação, portanto, é consumada pelo esforço individual tendente ao aperfeiçoamento moral. Independe do exterior, processa-se no íntimo das almas. E será só pela reforma voluntária do indivíduo que se alcançará a reforma dos hábitos maus e dos costumes viciosos que caracterizam a sociedade.


Deus é imutável. Seu atributo principal é o Amor;


Amor que é inteligência, vontade e sentimento. Na sua imutabilidade, Ele espera que o homem o procure, que reconheça seus erros, arrependa-se e se regenere. Deus é a chama divina da Vida. Quanto mais nos aproximamos dele, tanto mais nos sentiremos iluminados pela sua luz e fortalecidos pelo seu calor, o que vale dizer, que tanto mais intensificaremos a nossa própria vida! Afastarmo-nos de Deus é embrenharmo-nos nas trevas, é caminharmos para a morte. Por isso, ao celebrar o retorno do pródigo, disse o pai: "Este meu filho era morto e reviveu, tinha-se perdido e agora se achou". Ir para Deus é encontrarmos a nós próprios, descobrindo-nos em nossa vida imortal.


Ainda mais um raio de luz se esparze deste conto: é a relatividade do livre-arbítrio. O Espiritismo esclarece essa controvertida matéria, firmando o preceito de que o livre-arbítrio existe, pois, do contrário, seríamos uns autômatos, joguetes das circunstâncias que nos cercam, não nos cabendo, portanto, responsabilidade alguma pelos nossos atos, bons ou maus. Proscrevendo-se in totum o livre-arbítrio individual, não haveria ação imputável. O homem não passaria de um títere, de um fantoche, movendo-se ao sabor de cordéis estirados por influências mesológicas. Mas, ao considerarmos esse livre-arbítrio, cumpre assinalar a sua relatividade, o que é muito importante. O Espírito, quanto mais atrasado, menor soma de livre-arbítrio, naturalmente, pode desfrutar. À medida que vai progredindo e aperfeiçoando-se moral e intelectualmente — a sua esfera de ação livre dilata-se e amplia-se, até que adquire completa liberdade. Daí o dizer eloquente do sábio Mestre:


"Se permanecerdes nas minhas palavras sereis verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".


(João, 8:31 e 32.)


A ignorância, em seu sentido verdadeiro, significando não só a falta de cultivo da inteligência, mas também, e principalmente, do sentimento, constitui o cárcere do Espírito. Basta vermos a triste condição do analfabeto. É um emparedado que se debate entre as grades da prisão intelectual. Abre um livro e não pode interpretar os seus símbolos; vê os emplacamentos das ruas, a numeração dos edifícios, as tabuletas, os letreiros, mas não sabe traduzi-los. Tem olhos, porém não vê; tem inteligência e não se acha habilitado a servir-se dela, aplicando-a em seu benefício. É um cego, cujos passos estão restritos a um certo âmbito acanhado e estreito. Alfabetiza-se: eis então que um novo mundo se abre diante dele. Seu círculo de ação se alarga prodigiosamente. Independe já de outrem para realizar seus intentos; já pode orientar-se na solução dos problemas que o interessam. Se prossegue na obra cultural iniciada, aprende outros idiomas, lê em outras línguas, entrando em comunicação com indivíduos de nações e raças diversas, inteirando-se da vida e dos costumes de outros irmãos espalhados pela imensa área do globo terráqueo. A liberdade do Espírito mede-se, pois, pela soma de conhecimento e virtudes adquiridas. Assim como o pássaro não logra levantar voo senão com o concurso de ambas as asas, assim também o Espírito jamais se alcandorará às regiões da liberdade perfeita, senão mediante o concurso dos dois fatores evolutivos — o moral e o intelectual. A falta daquele inutiliza os proventos deste, dando lugar, apenas, a aleijões que se arrastam e se debatem sem conseguirem erguer-se acima do pó e da lama. É o que nos mostra claramente a parábola que é objeto das nossas cogitações, neste momento. O pródigo usou do seu relativo livre-arbítrio. Foi onde era possivel, dentro dos limites tragados pelo seu grau de evolução. Ele não estava só, entregue somente aos devaneios próprios da mocidade inexperiente e ousada. O olhar benevolente e vigilante do pai o acompanhava, aguardando o momento oportuno em que as reações dos seus atos impensados e atrabiliários se fizessem sentir. Deixou, por isso, que o filho procedesse como lhe aprouvesse, sempre, porém, dentro dos limites compatíveis com a sua idade e insipiência.


Aí está, portanto, outro princípio que faz parte do corpo doutrinário espírita, perfeitamente confirmado pelo Evangelho: a relatividade do livre-arbítrio. O homem é uma criança, espiritualmente falando. Não pode fazer o que quer, não pode perder-se irremediavelmente, ainda que em sua ignorância, fraqueza e insânia o quisesse. Deus procede com ele como nós, os pais terrenos, procedemos com os nossos filhos. Em matéria de liberdade, concedemo-la paulatinamente, dosando-a de acordo com o desenvolvimento que vão adquirindo, até se emanciparem. Jamais se viu o pai ou a mãe abandonar os filhos menores, deixando-os entregues aos perigos que lhes poderiam ser fatais. Os filhos são vigiados cautelosamente até que se possam conduzir por si mesmos. O livre-arbítrio, por conseguinte, existe, porém restrito às condições personalíssimas de cada indivíduo. O pródigo foi até à pobreza extrema, até à miséria material e moral; mas não pereceu, não se precipitou no abismo de eterna e irremediável perdição, visto como, de longe, o acompanhava a solicitude paternal daquele que lhe dera o "ser" e lhe traçara o destino. Assim sucede com o homem. Pode chafurdar-se na lama dos vícios, precipitar-se no tremedal do crime, cometer aventuras e insânias de toda espécie; chegará, fatalmente, para ele, aquele dia de cair em si, conforme diz a parábola. Desse despertar de consciência própria resulta o retorno à casa e aos braços amoráveis do Pai celestial.


Recapitulando o exposto, vamos consignar os postulados espíritas abaixo descritos, confirmados, todos positivamente, neste enredo parabólico.


1 — Imutabilidade de Deus — princípio sustentado, não teoricamente apenas, mas de modo positivo, condizente com os fatos e testemunhos da vida humana.


2 — Unidade do destino, isto é, a redenção completa pelo amor e pela dor, abrangendo todos os pecadores.


3 — A lei da causalidade, ou seja, de ação e reação, causas e efeitos, determinando, em dado tempo, o despertar das consciências adormecidas.


4 — A relatividade do livre-arbítrio, o qual não pode ser absoluto, a ponto de ser dado ao homem alterar os desígnios de Deus.


5 — Finalmente, a evolução individual dos seres racionais e conscientes, de cujo número o homem faz parte, processada no recesso íntimo das almas, livre e espontaneamente, como lei natural e irrevogável.


* * *

O pródigo faz jus à nossa simpatia, porque é um pecador confesso. Errou, sofreu as consequências do seu erro, reconheceu-se culpado, implorou e obteve a misericórdia divina. Pela sinceridade do seu gesto e pela humildade da sua atitude, ele atrai a nossa indulgência e, mais do que isso, conquista o nosso coração. E como não há de ser assim, se nós nos vemos nele, como num espelho, refletindo o que somos e indicando-nos o caminho a seguir, o exemplo a imitar?


O delito do pródigo é incontestavelmente menos grave do que o de seu irmão, apesar de ter esbanjado dissolutamente a herança paterna. A sua culpa indica fraqueza, não revela desamor nem maldade. Fez mal, não há dúvida, porém, a si próprio. Não envolveu a ruína de terceiros em suas aventuras, não ocasionou dor física ou moral a seu semelhante, não ofendeu o seu próximo. Foi insensato, leviano, boêmio, perdulário, prejudicando-se, como já dissemos, a si mesmo. E o egoísta, com sua aparente santidade, jactando-se de jamais haver infringido as ordens e os preconceitos paternos? Na sua impiedade, manifesta e ostensiva, esquivando-se indignado a tomar parte no banquete promovido pelo pai em regozijo ao regresso do seu irmão, ele mostra toda a aridez e secura da sua alma. O pródigo, a despeito de todas as insânias que cometeu, não atendeu tão gravemente contra a lei como ele, não feriu os sentimentos paternos de modo tão desalmado e cruel. Esta personagem é a encarnação viva do egoísmo, pretendendo, como pretendeu, monopolizar a herança e o convívio paterno. Que importa que ele não houvesse dilapidado o seu pecúlio, uma vez que se revelou mesquinho e desamorável, estomagando-se com o retorno de seu irmão e com a maneira afetuosa com que o pai o recebera? Que outra prova maior de impiedade podia ter demonstrado? Onde a sua decantada santidade, onde o seu presumido puritanismo? Estará, acaso, nas virtudes negativas que tão enfaticamente proclamara? Não é com virtudes negativas que se cumpre a lei e se conquistam os tabernáculos eternos. O homem pode cultivá-las, sendo, contudo, infrator do código divino, como no caso presente. Virtude negativa quer dizer abstenção do mal. Mas o homem pode abster-se do mal somente visando ao proveito próprio, ao seu bem-estar, ao conceito e à fama. Que prova semelhante atitude senão requintado egoísmo? Não procede mal para não comprometer-se, para zelar da sua integridade imoral.


Sim, empregamos o prefixo propositalmente, da sua integridade imoral, porque, em realidade, tal indivíduo não passa dum "bom aparente", dum santo de fancaria, uma vez que é incapaz de atos altruístas e generosos em prol dos seus semelhantes. Não arrisca um fio de cabelo na defesa dum inocente ou duma causa justa; não dedica um momento de seu tempo em favor de quem quer que seja.


Ainda mais: entristece-se com a felicidade alheia, revoltase com a alegria do próximo. Refestelando-se no céu, conforma-se com a perdição eterna de seu irmão! Tal o grande pecador, tal a imagem do fariseu que, orando no templo, assim se pronunciava: Graças te dou, meu Deus, porque não sou como aquele publicano. Não sou ladrão, pago o dízimo e jejuo regularmente. O publicano, porém, orava deste modo: Meu Deus, tem piedade de mim, miserável pecador. Em verdade — ensina o Divino Mestre — este voltou para sua casa justificado, e não aquele.


O ensinamento, portanto, mais importante desta alegoria está resumido no seu último tópico, quando o egoísta, extravasando zelos e ciúmes, se queixou ao pai, dizendo;


"Mandaste matar o novilho cevado em sinal de regozijo pelo retorno desse teu filho que dissipou teus bens com as meretrizes, enquanto a mim, que tanto te sirvo, nunca me deste um cabrito para regozijar-me com meus amigos". O pai, então, retruca: "Filho, tu sempre estiveste comigo, e tudo que é meu é teu; entretanto, cumpria regozijarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e agora foi encontrado". A lição áurea está sintetizada num simples possessivo: teu irmão. O adjetivo — teu — é, no caso, tudo quanto há de mais significativo. O egoísta via, no pródigo, apenas o filho dissoluto de seu pai; e este lhe mostrou, naquele, o seu irmão! Que importam seus erros, seus devaneios? Ele é teu irmão!


Apliquemos na vida este preceito. Saibamos ver nos que pecam, nos que cometem qualquer espécie de culpa ou crime, um nosso irmão. Lembremo-nos de que o dia de sua redenção será festivo nos céus. Alegremo-nos com Deus, contribuindo para a obra da redenção humana, expurgando o nosso coração de todo pensamento de exclusivismo, de toda ideia sectarista, dos zelos e dos ciúmes. A casa do Pai celestial é bastante ampla para agasalhar todos os seus filhos. Regozijemo-nos e nos confraternizemos, todos, no alegre banquete do Amor, olhos fixos na sublime legenda: Fora da caridade não há salvação!


lc 15:11
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 22
Vinícius

"Dizeis vós que ainda há quatro meses para a ceifa? eu, porém, vos digo: Erguei os vossos olhos e contemplai esses campos, que já estão branquejando próximos da ceifa. E o que ceifa, recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna, para que assim o que semeia, como o que sega, juntamente se regozijem. Pois nisto é verdadeiro o provérbio, que um é o que semeia e outro o que sega. "


(Evangelho.)


No campo espiritual a época da sementeira é, a seu turno, a época da sega.


Semear e ceifar são tarefas que se realizam simultaneamente. Não há estações exclusivas para semear ou para ceifar. Em todas elas se espalham as sementes, e em todas elas se recolhem as messes. O que semeia num tempo, recolhe as primícias de outros tempos. Na lavoura espiritual a solidariedade é lei inelutável. Não há obreiros cujo mister consista exclusivamente em semear ou em ceifar. O que semeia colhe, e o que colhe semeia. O que sega alegra-se na colheita cuja sementeira foi trabalho de outrem;


por isso ele semeia também, a fim de que outros recolham o fruto dos labores. Trabalho e justiça, justiça e amor.


Os tempos são sempre chegados. A hora vem, e agora é. Só os ociosos aguardam épocas longínquas, que jamais chegam. Os laboriosos não perdem tempo: os campos branquejam para a colheita, as leiras esperam pela sementeira. Não existe pretérito, não existe futuro; existe o presente eterno convidando o Espírito ao trabalho. Todos são capazes, todos são aptos: é bastante querer. O chamado persiste, a seara é incomensurável.


A geração atual goza em todo o sentido uma grande soma de benefícios, de comodidades e direitos que, em seu conjunto, representa o esforço, a luta e o sacrifício de gerações passadas. O presente é a consequência do pretérito, assim como o futuro será a resultante do presente. Em matéria de liberdade, fruímos hoje as conquistas dos mártires de outrora, que pela liberdade se sacrificaram. É certo que ainda perduram os vestígios da tirania e do despotismo de outras eras. Cumpre, portanto, trabalharmos por extingui-los totalmente, preparando para os vindouros um mundo melhor, onde a liberdade e a justiça sejam soberanas.


É ilícito receber e não dar. O egoísmo é contraproducente; quem ceifa contrai a obrigação de semear. De mais, para quem semeamos? para quem será o mundo melhor, o mundo escoimado de iniquidades, de hipocrisias, de vícios e de crimes? Para quem estaremos preparando a Nova Jerusalém, a terra onde há-de habitar a justiça? Tudo fazemos para nós mesmos; pois as gerações que se sucedem no cenário terreno somos nós próprios, são os nossos filhos, os nossos irmãos, os objetos do nosso amor. Nossa existência passa como sombra; "somos de ontem, e ignoramo-lo"!


Nada de egoísmo, pois; nada de ócios infindáveis. Obreiros da vinha do Senhor!


mãos à obra; semeai e colhei, porque na seara espiritual todas as estações são próprias, todas as épocas são favoráveis, todos os tempos são bons, tanto para semear como para colher.


A hora vem, e agora é.



Francisco Cândido Xavier

lc 15:11
Cartilha da Natureza

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier

“E ele repartiu por eles a fazenda.” — JESUS (Lc 15:12)


A Natureza é a fazenda vasta que o Pai entregou a todas as criaturas. Cada pormenor do valioso patrimônio apresenta significação particular. A árvore, o caminho, a nuvem, o pó, o rio, revelam mensagens silenciosas e especiais.

É preciso, contudo, que o homem aprenda a recolher-se para escutar as grandes vozes que lhe falam ao coração.

A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. Em seus círculos de serviço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa.

Eis a razão pela qual o trabalho de se evidencia com singular importância. O coração vibrátil e a sensibilidade apurada conchegaram-se a Jesus, para trazer aos ouvidos dos companheiros encarnados algumas notas da universal sinfonia.

Esta cartilha amorosa relaciona, em rimas singelas, alguns cânticos da fazenda divina que o Pai nos confiou. Envolvendo expressões na luz infinita do Mestre, Casimiro dá notícias das coisas simples, cheias de ensino transcendental. No relatório musicado de sua alma sensível, o milharal, o pântano, a árvore, o ribeiro, o malhadouro, dizem alguma coisa de sua maravilhosa destinação, revelando sugestões de beleza sublime. É o ensino espontâneo dos elementos, o alvitre das paisagens que o hábito vulgarizou, mas se conservam repletas de lições sempre novas.

O trabalho valioso do poeta cristão dispensa comentários e considerações.

Entregando-o, pois, ao leitor amigo, não temos outro objetivo senão lembrar a fazenda preciosa que se encontra em nossas mãos.

A Natureza é o livro de páginas vivas e eternas. Em abrindo a cartilha afetuosa de Casimiro, recordemos Aquele que veio à Terra, começando pela manjedoura; que recebeu pastores e animais como visita primeira; que foi anunciado por uma estrela brilhante; que ensinou sobre as águas, orou sobre os montes, escreveu na terra, transformou a água simples em vinho do júbilo familiar; que aceitou a cooperação de um burrico para receber homenagens do mundo; que meditou num horto, agonizou numa colina pedregosa, partiu em busca do Pai através dos braços de um lenho ríspido e ressuscitou num jardim.

Relembremos semelhantes ensinos e recebamos a fazenda do Senhor, não como o filho pródigo que lhe desbaratou os bens, (Lc 15:11) mas como filhos previdentes que procuram aprender sempre, enriquecendo-se de tesouros imortais.



Pedro Leopoldo, 20 de Maio de 1943.


lc 15:12
Cartilha Da Natureza. A Criação

Categoria: Livro Espírita
Ref: 6483
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier

Emmanuel


"E ele repartiu por eles a fazenda. "


JESUS-LUCAS, 15:12


A natureza é a fazenda vasta que o Pai entregou a todas as criaturas. Cada pormenor do valioso patrimônio apresenta significação particular. A árvore, o caminho, a nuvem, o pó, o rio, revelam mensagens silenciosas e especiais.


É preciso, contudo, que o homem aprenda a recolher-se para escutar as grandes vozes que lhe falam ao coração.


A Natureza é sempre o celeiro abençoado de lições maternais. Em seus círculos de serviço, coisa alguma permanece sem propósito, sem finalidade justa.


Eis a razão pela qual o trabalho de Casimiro Cunha se evidência com singular importância. O coração vibrátil e a sensibilidade apurada conchegaram-se a Jesus, para trazer aos ouvidos dos companheiros encarnados algumas notas da universal sinfonia.


Esta cartilha amorosa relaciona, em rimas singelas, alguns cânticos da fazenda divina que o Pai nos confiou. Envolvendo expressões na luz infinita do Mestre, Casimiro dá notícias das coisas simples, cheias de ensino transcendental. No relatório musicado de sua alma sensível, o milharal, o pântano, a árvore, o ribeiro, o malhadouro, dizem alguma coisa de sua maravilhosa destinação, revelando sugestões de beleza sublime. É o ensino espontâneo dos elementos, o alvitre das paisagens que o hábito vulgarizou, mas se conservam repletas de lições sempre novas.


O trabalho valioso do poeta cristão dispensa comentários e considerações.


Entregando-o, pois, ao leitor amigo, não temos outro objetivo senão lembrar a fazenda preciosa que se encontra em nossas mãos.


A Natureza é o livro de páginas vivas e eternas.


Em abrindo a cartilha afetuosa de Casimiro, recordemos Aquele que veio a Terra, começando pela manjedoura;que recebeu pastores e animais como visita primeira;que foi anunciado por uma estrela brilhante;que ensinou sobre as águas, orou sobre os montes, escreveu na terra, transformou a água simples em vinho do júbilo familiar;que aceitou a cooperação de um burrico para receber homenagens do mundo;que meditou num horto, agonizou numa colina pedregosa, partiu em busca do Pai através dos braços de um lenho ríspido e ressuscitou num jardim.


Relembremos semelhantes ensinos e recebamos a fazenda do Senhor, não como o filho pródigo que lhe desbaratou os bens, mas como filhos previdentes que procuram aprender sempre, enriquecendo-se de tesouros imortais.


Pedro Leopoldo, 20 de Maio de 1943.







Irmão Jacob

lc 15:11
Voltei

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Irmão Jacob

Que seria da existência humana se todos os homens guardassem consigo a certeza de que vivem rodeados pela “nuvem de testemunhas espirituais”? (Hb 12:1) Como agiria a criatura na vida doméstica e no círculo social se estivesse convencida de que amigos e afeiçoados a esperam em outro lar?

Inseguro viajante, preferindo roteiros incertos, o Espírito encarnado quase nunca se lembra de que é simples hóspede da Esfera que o recebe. Não fosse um desmemoriado das bênçãos divinas e a caminhada através da carne ser-lhe-ia muito mais proveitosa e mais feliz o regressar!

Esses pensamentos assaltavam-me o cérebro, ante os amigos que nos abraçavam acolhedores. Aguardavam-nos, contentes, no “outro lado”, com o carinhoso amplexo de boas-vindas!

Nenhum de nós, os que fazíamos aquela travessia pela primeira vez, depois de permanência demorada na carne, ficou órfão das lágrimas de ventura! As explosões de carinho com que éramos recebidos faziam-me acreditar no ingresso no Paraíso.



Modificara-se a paisagem depois de transposta a extensa ponte. A escuridão quase absoluta ficara para trás, nos caminhos percorridos, e a atmosfera noturna tornara-se mais leve, mais clara. Impregnara-se o ar de perfumes sutis.

Movimentando-se ao nosso lado, os amigos que nos aguardavam, além do despenhadeiro, entoavam cânticos de júbilo. Não havia qualquer nota de tristeza nesses hinos de regozijo. Eram todos vazados em soberana alegria, qual se estivéssemos regressando à casa paterna, como o filho pródigo da parábola. (Lc 15:11) Alguns foram acompanhados por Marta, cuja voz cristalina me expulsava o cansaço e o abatimento.

Muitos dos companheiros sustentavam tochas acesas e, à claridade delas, via-se-lhes o semblante iluminado e feliz.

Fizera-se a volitação mais agradável, mais rápida.

A estrada que percorríamos marginava-se de flores, algumas delas como que talhadas em radiosa substância, o que convertia a paisagem numa cópia do firmamento. Árvores próximas pareciam cobertas de estrelas.

Ouvindo as melodias suaves que partiam para longe, levadas pelo vento fresco a soprar-nos de leve sobre o rosto, eu não expressaria de modo algum a emoção que me dominava.

A que país, afinal, fora eu arrebatado pela morte? Teria subido a Terra até ao Céu ou teria o Céu baixado para a Terra?

Em verdade, incoercível desejo de dormir, ampla e despreocupadamente, escravizava-me os sentidos. As aflições de natureza física haviam terminado; todavia, certa fadiga sem dor me submetia inteiramente.

No entanto, aquelas vozes argentinas, a se evolarem para o alto, alegremente, como que me embalavam o ser, revigorando-me as energias. Os versos comoventes dos cânticos e a música espiritualizante que vagava na atmosfera me arrancavam lágrimas inesquecíveis.

Que fizera no mundo para merecer o devotamento dos amigos e as ternuras de minha filha? Por que não me lembrara, mais vezes, na Terra, de que retornaria ao Lar Espiritual? Eu pensara na morte, aguardara-a sereno e providenciara quanto julguei justo para quando o corpo exausto baixasse ao túmulo; todavia, não supunha que a vida, aqui, fosse tão natural. Se soubesse antes, ter-me-ia preocupado em semear o bem e a luz, mais intensamente, na causa que abraçamos.



Meditando nas festividades cristãs dos tempos primitivos do Evangelho, notei que celeste bando de aves luminosas surgia longe, voando ao nosso encontro.

Que pássaros seriam aqueles? Lera, em vários ditados mediúnicos, informes sobre a existência de aves diferentes das nossas, nas Esferas espirituais vizinhas do Plano físico, mas eram tão lindos os seres alados que se me revelavam aos olhos, que não hesitei em perguntar ao Irmão Andrade quanto à procedência deles.

Interpelado por mim, não ocultou o riso afável e esclareceu:

— Não são aves e, sim, crianças. Estou informado de que viriam buscar nossa irmã M…

— E designou a professora cujo corpo espiritual se caracterizava por formosas irradiações de luz.

Atencioso, prosseguiu dizendo:

— Algumas lhe receberam no mundo o calor da maternidade sublime.

Quase no mesmo instante, a assembleia de meninos particularizava-se. Sob a admiração de nós todos, que interrompêramos a marcha, comovidos, alcançaram-nos cantando maravilhoso hino de glorificação à tarefa santificadora da maternidade espiritual, que as educadoras humildes, muita vez abnegadas e anônimas, abraçam na Terra.

Os pequeninos rodearam-na felizes e um deles, que lhe fora tenro filho no mundo, enlaçou-lhe o colo e gritou:

— Mamãe! mamãe!…

Reparei que a venturosa mulher, como que tangida pela emotividade interior, tornara-se mais radiosa e mais bela, parecendo-me que trazia uma estrela incrustada no coração.

Tão profundos sentimentos lhe afloravam nalma, que se prosternou de joelhos, soluçante.

Graciosa pequenina de olhos brilhantes e aureolada de luz comunicou-lhe que outra escola, muito mais linda, a esperava num parque celestial.

Como não chorarmos todos, ante aquelas manifestações de ternura?

Despedindo-se, ditosa, ladeada pelas criancinhas que lhe eram amadas, orou com lágrimas copiosas, emocionando-nos o coração.

Em breves minutos, vimo-la tomar rumo diferente, amparada pelos amigos que a seguiam desde o princípio, e pelos pequenos ternos e trêfegos, num grupo iluminado e maravilhoso que remontou, célere, a ignota região da Pátria Infinita.



Nosso agrupamento prosseguia, volitando…

A luz que de vez em quando varria o céu, vagarosa e sublime, em forma de leque, parecia mais próxima.

Começamos a divisar encantadoras e espaçosas moradias.

De distância em distância compareciam pequenas comissões, aguardando amigos.

Abraços fraternos eram distribuídos de momento a momento. Nenhuma nova despedida, porém, chegou a assemelhar-se à daquela professora devotada e desconhecida.

Prosseguíamos, já em pequeno número, quando, num grupo de quatro pessoas à margem, meu nome foi pronunciado em alta voz:

— Jacob! Jacob!

Sorridente, Bezerra imprimiu nova pausa à jornada, voltou-se para mim, deu-me o braço e conduziu-me até elas.

A palavra não pinta a grande emoção.

Surpreendido, jubiloso, mal contendo o pranto de emotividade, desferi um grito de alegria. Eram Guillon e Cirne, Inácio Bittencourt e Sayão. 

Abraçaram-me efusivamente, e pelo olhar afetuoso e grave que me dirigiram, demonstravam saber quanto se passava em minha alma.

Sentia-me na posição do viajante que volta de longe, com a bolsa cheia de novidades. Embora a fraqueza a constranger-me, gastaria horas relacionando o noticiário dos companheiros que se demoravam na carne, como trabalhadores da retaguarda. Não pareciam, contudo, muito interessados em recolher-me as informações.

Falou Cirne, bondoso, dos obstáculos que nos incomodam ao desencarnar. Acrescentou que meu caso, entretanto, era agradável e pacífico, pela expectativa mais ou menos longa em que eu vivera os derradeiros dias de octogenário, salientando que o mesmo não lhe ocorrera, em vista do repentino ataque de angina.

Guillon interrompeu-nos a ligeira palestra:

— Libertemos o Jacob — acentuou alegre, — teremos tempo para conversar.

Doía separar-me deles, quando o ensejo se me afigurava dos melhores para a troca de impressões.

— Oh! — exclamei consternado, — quando nos veremos de novo?

Riu-se Guillon, em me observando o gesto de angústia, aduzindo:

— Ora, Jacob, esquece-se de que é eterno? Vá repousar.

Afastaram-se contentes, alegando ocupações imediatas. Não podiam acompanhar-me. Ver-me-iam na primeira oportunidade.

Bezerra, paternal, regozijava-se. Menos preocupado com o nosso grupo a dispersar-se, tantos eram os componentes já encaminhados a diferentes destinos, o dedicado supervisor manteve comigo um entendimento esclarecedor, comentando a extensão e a diversidade das tarefas que nos aguardam além-túmulo.

Explanava atenciosamente sobre o Espiritismo no Brasil, quando uma casa iluminada de graciosa configuração se nos deparou aos olhos.

Marta, radiante, indicou o jardim povoado de flores, murmurando:

— Enfim!

Bezerra, então, designou a entrada, abraçou-me afetuosamente, e concluiu:

— Descanse.

Intentei segui-lo, instintivamente; todavia, o estimado protetor prometeu, firme:

— Ver-nos-emos depois.



O Irmão Andrade acompanhou-me, delicadamente.

Ingressei na casa acolhedora sob forte impressão de paz e ventura.

Difícil determinar se me achava, realmente, distante dos Círculos terrestres. O ambiente doméstico era perfeito, não obstante mais acentuada beleza nos caracteres interiores. Tapetes, móveis, adornos e iluminação eram mais belos e mais leves e, apesar de revelarem autêntico bom-gosto, não exibiam notas de luxo. Retratos pendiam das paredes estruturadas em substância semiluminosa.

Uma senhora simpática e respeitável recebeu-nos com inexcedíveis demonstrações de ternura. Nomeou-a Marta, ante minha falha de memória. Recolhi-a nos braços, num transporte de indefinível felicidade. Como não situá-la nos dias inolvidáveis da infância? Era para minha filha, tanto quanto para mim, uma segunda mãe. Chamemo-la “Mamãe Frida”, já que, por ordem superior, não estou autorizado a identificá-la.

Tentei a conversação longa, em perguntas compridas, mas reparei que fora do grupo em que viajara e desligado da influência vivificante de Bezerra meu cansaço se fez invencível.

Até ali, na jornada de prolongado curso — esclareceu Marta, — estivera sustentado, em grande parte, pela cooperação magnética do conjunto dos companheiros.

Busquei manter-me de pé, no entanto, a dispneia voltou, angustiante.

O Irmão Andrade conduziu-me a vasta câmara que a filhinha me reservara, abriu extensa janela, através da qual pude contemplar as estrelas pálidas da manhã que se anunciava, acomodou-me num leito macio e, após aplicar-me passes reconfortadores, recomendou fraternalmente:

— Durma tranquilo.

E, sem saber como, entreguei-me ao repouso, encantado e feliz.




Ver “” existentes no fim deste volume.



Honório Abreu

lc 15:11
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

A Parábola do Filho Pródigo é uma fonte de sublimes reflexões sobre o longo e tantas vezes penoso processo evolutivo, que guinda o Espírito, de sua condição "simples e ignorante", aos apogeus da sabedoria e do amor - condição dos puros Espíritos, que operam as Vontades do Criador na Criação.


Registrada no Evangelho de Lucas, no capítulo 15, versículos de 11 a 32 (LC 15:11-32), o texto culmina no confronto dos dois irmãos: o mais novo (referência à condição ainda infante de um dos filhos) e o mais velho, que estava no campo e, chegando à casa, surpreende uma festa com música, dança e comida. Essa postura do filho que não deixou a casa paterna é um retrato fiel da "convenção", dos que, seguindo a Lei e não conseguindo interpretá-la em sua proposta essencial (absorver a lição de que é portadora), dogmatizam e se tornam rígidos, exigentes, preconceituosos, egoístas... A cristalização mental responde pelas "prisões" psicológicas e emocionais que escravizam as pessoas, tornando-as verdadeiros "azorragues de cordéis" (JO 2:15) - instrumentos de suplício para quem se enveredou nas malhas da expiação ou para quem necessita dar testemunho de tolerância e amor aos semelhantes de modo incondicional.


O filho mais velho da parábola ilustra o que o apego às convenções, por mais nobres elas sejam, pode fazer com o indivíduo. No processo evolutivo que nos é comum, "entrar" nas órbitas de condicionamento como as da reencarnação, da interpretação religiosa (igrejas, religiões) e mesmo da profissão ou dos relacionamentos interpessoais (mãe, pai, irmãos, amigos, amores) torna-se um dever, um imperativo do aprendizado cósmico, porque essas "gravitações", essas "vinculações" são meios efetivos de fazer desabrochar, em nosso íntimo, valores que dormitam, ainda desconhecidos ou não plenamente explorados.


Mas o grande salto para a Vida Eterna, ou seja, a real conquista, se dá quando o indivíduo, nesse processo de orbitação ou de vinculação, compreende e aceita, mesmo com algum sacrifício, que sempre chega a hora de "sair" do processo (quebra de vínculos, perda de recursos, mudança de rumos, desencarnação ou sublimação de sentimentos acerca do vínculo).


No estudo dos processos reencarnatórios, o filho mais novo alcança méritos pelo arrojo a que se dá: "E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda" (LC 15:12). Essa proposição é consciente, pois somos herdeiros de Deus, e o Criador espera nos movimentemos na Criação, para expansão dos potenciais que nascem d’Ele e que são dinamizados por nós, os Seus filhos ("cocriação": "Mas vós frutificai e multiplicaivos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela" - Gênesis 9:7). Quando o filho mais velho admoesta o Pai ("Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos"), assume a posição de servo comum, que opera pelo ganho, pelo negócio, e foge à condição do filho que comunga, que compartilha os bens do Pai.


Depreende-se daí que ele é a imagem de Caim, em nova versão, sob novo prisma ("Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irouse Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante" - Gênesis 4:5). Esse filho mais velho se submetia à Lei, mas a Lei, por si, apenas prepara, não dá o galardão, porque todas as operações realizadas sob o guante da Lei condicionam, preparam (João Batista foi precursor de Jesus, preparava ele o Caminho), mas não plenificam: "Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre" (Hebreus 7:28).


Em contrapartida à insatisfação e rebeldia do filho mais velho (o Caim reeditado em convenções, submetido à Lei, mas caprichoso e exigente como dantes), o Pai, com mansidão e incondicional amor, responde: "Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se" (LC 15:31-32). Num sublime testemunho do legítimo escopo do Evangelho (que é Amor), o Pai avoca a "ressurreição", o "cair em si" do filho mais novo, considerando que, pelo cumprimento da Lei (resgate, expiação, submissão ao que é correto), ele, o filho mais velho, já estava inserido nos santos propósitos da Vida Universal, enquanto o irmão, utilizando o livre-arbítrio, tomara caminhos duvidosos, perigosos e conseguira reencontrar a casa paterna por deliberação pessoal, num fechamento digno de ciclo evolutivo (despertamento da consciência).



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 15:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:12-14


12. "Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não abandona as noventa e nove sobre o monte e, indo, procura a extraviada?

13. E se acontece achá-la, em verdade vos digo, que se alegra mais por causa desta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.

14. Assim, não é da vontade de vosso Pai que está céus, que se perca nem um destes pequeninos".

LC 15:1-7


1. Esfavam próximos a ele todos os cobradores de impostos e os desencaminhados a ouvi-lo.

2. E os fariseus e escribas murmuravam, dizendo: este recebe os desencaminhados e come com eles.

3. Disse-lhes pois esta parábola, dizendo:

4. "Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e tendo perdido uma, não deixa as noventa e nove no deserto e sai atrás da perdida até que a ache?

5. E, achando, a superpõe sobre seus ombros alegre,

6. e vindo à casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: alegrai-vos comigo, porque achei minha ovelha perdida.

7. Digo-vos que assim haverá mais alegria no céu sobre um desencaminhado que muda sua mente, do que sobre noventa e nove justos, que não têm necessidade de mudança de mente".

Lucas ambienta a parábola, fazendo-a surgir de uma queixa dos fariseus e escribas (os "cumpridores rigorosos" da lei mosaica, que se denominavam "pharusim", ou seja, "os separados" da multidão de errados ou desencaminhados da reta via). Estranham que Jesus converse e coma com os cobradores de impostos (publicanos) e os errados ou desencaminhados (extraviados do "caminho certo).


Em Mateus, a parábola é dada como confirmação da anterior assertiva de "não desprezar os pequeninos, cujos anjos contemplam a face do Pai". E a introdução é interrogativa, solicitando-lhes a opinião: Que vos parece"?


Apresenta-nos afigura de um homem que é pastor, e possui cem ovelhas. Em Mateus temos, literalmente: "há (génêtai) para um homem cem ovelhas", construção comum com gínomai nas terceiras pessoas do singular de todos os tempos, equivalendo ao nosso "haver" impessoal. Nesta construção, o possuidor é dado em dativo (em latim "dativo de posse").


A fórmula "que homem dentre vós" (tís ex hymõn ãnthrôpos) constitui quase um pleonasmo. Mas figura bem um ofício comum a muitos dos ouvintes. O número cem é simbólico, pela totalidade. Das cem ovelhas uma "se extravia" (Mat. : planáô) ou "se perde" (LC apóllymi), coisa fácil numa região como a Palestina, cheia de colinas, buracos, cisternas e pequenos lugares desérticos.


Dando pela falta, o pastor "abandona" (Mat. : aphíêmi) ou "deixa" (LC kataleípô) as noventas e nove" na montanha" (Mat.) ou "no deserto" (Luc.) e sai "atrás da perdida" (poreúetai epí tó apolôlós) até achá-la. Lucas anota pormenor: "ao achá-la, coloca-a sobre os ombros", E ao regressar, convoca amigos e vizinhos para, com eles, celebrar o reencontro, pois sua alegria é transbordante.


Psicologicamente, qualquer reencontro de qualquer coisa que se haja extraviado, produz alegria. Mas aqui o sentido é mais profundo. Confirma, com um exemplo, a assertiva que foi dada em Lucas (Lucas 5:32)

"não vim chamar os justos, mas os desencaminhados à mudança de mente" (ouk elélytha kalésai dikaíous allà hamartôloús eis metánoian).


Descobrimos, com toda a sua plenitude, a lei do SERVIÇO. Nenhum Manifestante Divino, nenhum Avatar, nenhum Adepto, jamais desce à Terra para gozar da companhia dos justos e dos bons: estes não necessitam de iluminação. A única finalidade que os traz a este planeta, são exatamente os desencaminhados, os errados, os "pecadores", os que estão fora do caminho certo. Daí o sacrifício desses Seres, que abandonam o Seu "céu" de justos, para vir sofrer às mãos dos involuídos.


Uma das características do verdadeiro iniciado é o campo de trabalho em que se situa. Se seu círculo de relações e suas andanças só se realizam entre eleitos, revelam não ser trabalhadores a serviço do Cristo e da Hierarquia. Quem se coloca sob a orientação dos Dirigentes Brancos, convive com enfermos e deficientes, com incrédulos e perturbados, com ateus e malfeitores. Estes necessitam de guia e conforto espiritual. Como afirmou Krishna: "Sempre que há declínio da virtude e predominância do vício, encarno-me" (Bhagavad Gita, 4,7).


E mais alegria causa a reconquista de um desencaminhado, que a permanência de noventa e nove justos no caminho certo.


A frase de Mateus traz um esclarecimento definitivo quanto ao problema dito da "salvação". Versam as discussões teológicas a respeito do número de "salvos", em relação ao dos "perdidos". Alegam, pela parábola das bodas, que poucos se salvam, e a grande maioria se perde. Outros alegam que Deus não perderia para o "Diabo" (!). No entanto, sabemos que a Vontade de Deus é Todo-Poderosa e se realiza incondicionalmente. Ora, aqui é dito: "não é da Vontade de vosso Pai que se perca nem um destes pequeninos". Temos, pois, a garantia de que nem um homem se perderá, porque essa é, taxativamente, a Vontade do Pai. Nenhuma discussão, pois, pode ser autorizada, já que essa afirmativa anula qualquer possibilidade de não atingirem TODOS a meta.


Há casos em que "pastores" de almas tenham que interromper temporariamente seu trabalho entre os discípulos fiéis, para afastar-se em busca de alguma alma que lhes interessa e que se transviou do redil. Há que escalar montanhas, baixar a abismos, enfrentar feras e monstros, rasgar-se nos espinheiros, sujar-se no lodo dos pantanais, patinar em paúis, arrastar-se sobre areias movediças... e aguardar o resultado. Se conseguir reconquistar a ovelha, perdida, ele a colocará sobre seus ombros, pois se tornará "a mais querida", em vista dos sacrifícios que lhe custou. Não se escandalizem os que ficam, ao ver o pastor afastar-se temporariamente: são tarefas realmente sacrificiais, impostas pelo dever e pelo amor, e que frequentemente representam compensações de abandonos em outras vidas, que agora são corrigidos a custa de dores e renúncias dolorosas. "Não julgueis, para não serdes julgados, não condeneis, para não serdes condenados" (LC 6:37). Quem está encarregado de certas tarefas, conhece razões desconhecidas pelos outros, e sabe o que deve fazer e o que não deve.


lc 15:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 21:28-32


28. "Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos; chegando ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje no vinha.

29. Respondendo, ele disse: Não quero. Depois, porém, tendo mudado a mente, foi.

30. Foi ao outro e disse o mesmo. Respondendo, disse ele: Eu, senhor! E não foi.

31. Qual dos dois fez a vontade do pai"? Disseram: O primeiro. Disse-lhes Jesus: "Em verdade vos digo, que os cobradores de impostos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus.

32. Porque João veio a vós no caminho da perfeição e não lhe fostes fiéis; mas os cobradores de impostos e as meretrizes lhe foram fiéis; vós, porém, vendo(o), não mudastes vossa mente depois, para lhe serdes fiéis".



Parábola privativa de Mateus, em cujo texto os manuscritos se dividem, o que provoca sérios embaraços aos exegetas. Esquematizemos, para melhor compreensão:

A


O 1. º diz: SIM - e não vai (desobedece)
O 2. º diz: NÃO - e vai (obedece)

Códices: B (Vaticano), D, theta, it. : a, aur, b, d, e, ff1, 2, g1, h1; versões: siríaca, copta boaírica; armênia, etiópica (mss.) : pais: Efren, Jerônimo, Isidoro, Pseudo-Atanásio; edições críticas: Hort. Nestle, von Soden, Vogels, Merk, Pirot.


B


O 1. º diz: NÃO - e vai (obedece)
O 2. º diz: SIM - e não vai (desobedece)
Códices: Sinaítico (mss. original), C (idem), K, L, W, X, delta, pi, 0138, f. 1, 28, 33, 565, 892, 1009,

1010, 1071, 1079, 1195, 1216 (hypágô), 1230, 1241, 1242, 1253, 1341, 1546, 1646, 2148, 2174; versões: bizantina; it. c, f, q; vulgata (IV séc.) ; siríacas peschita, curetoniana, harcleense; copta saídica (mss); etiópica de Roma e Pell-Plat; pais: Crisóstomo, Ireneo, Orígenes, Eusébio, Hilário, Cirilo de Alexandria.


Os que preferem a primeira versão acima citada, embora apresentada em menor número de testemunhas, baseiam-se em razões diplomáticas, ou seja:
#c1 1. ª - A parábola refere-se aos fariseus (mais antigos, primeiros e aos publicanos (mais recentes, "os outros"); ora, os fariseus responderam SIM, mas ludibriaram o chamamento com sua hipocrisia, obedecendo apenas externamente; ao passo que os publicanos, chamados depois por Jesus, inicialmente não tinham atendido ao chamado mosaico da lei, mas reagiram aos apelos do Batista e de Jesus, cuja atração possuía irresistível magnetismo, no dizer de Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 56): sicut in magnete lápide haec esse vis dícitur; portanto, o desobediente foi o primeiro, logicamente o mais velho, que sem dúvida devia ser chamado primeiro.
2. ª - Nas outras parábolas, sempre o mais velho ou os primeiros chamados são os "desobedientes" e rebeldes, e os mais moços ou segundos chamados são os melhores, como:
a) no "Filho pródigo" (LC 15:12ss);
b) no "Banquete de núpcias" (MT 22:1ss);
c) nos "Trabalhadores da vinha" (MT 20:1ss) .

3. ª - Paulo diz o mesmo, quando afirma que os judeus foram chamados primeiro, e, depois que não vieram, apesar de terem dito "sim", o chamado foi feito aos gentios.


4. ª - Já no Antigo Testamento o mais moço esta acima do mais velho (cfr. "Esaú servirá a Jacó", GN 25:23).


5. ª - No próprio texto, Jesus diz que "os cobradores de impostos e as prostitutas entrarão primeiro que vós no reino de Deus" (vers. 31).


E concluem: a presunção é em favor da regra, e não da exceção; logo, o primeiro é que diz SIM e não vai; o segundo, mais moço, é que diz NÃO, mas vai.


Outra questão discutida é se o pai chamou os dois a um tempo, ou se só chamou o segundo depois que viu que o primeiro não foi. Ora, o chamamento é feito a todos igualmente, nas mesmas épocas e circunstâncias.


Uns dizem sim, e não vão; outros dizem não e vão, ou seja, uns aderem externamente à ordem do pai, outros primeiro recusam, depois, mudando a mente (metamelêtheís) mergulham no reino de Deus.


A parábola realmente não diz que só foi chamado o segundo depois de o primeiro não ter ido. Ao contrário, parece que se dirigiu a um e depois, sem esperar o resultado, dirigiu-se ao outro. Pode até compreenderse melhor, seguindo a lição apresentada pelo maior número de testemunhas: uma vez que o primeiro havia dito NÃO, o pai vai ao segundo e o convoca ao trabalho na vinha. Logo, as razões diplomáticas, neste caso, deixariam de existir, cedendo lugar a razões lógicas.


Entretanto, e como à lição não importa muito a ordem dos fatores, mantivemos em nossa tradução a ordem do maior número, seguindo Aland (ed. 1968). O essencial é sentir a oposição entre o que diz SIM e não faz, e o que diz NÃO e faz.


Note-se que no vers. 30, as traduções correntes trazem: "irei, senhor", e nós traduzimos apenas: "Eu, senhor "! Assim está no original, quase unanimente (1). Pode interpretar-se como omitido o verbo" irei"; o egô, entretanto, não pode ser substituto de "sim". Não poderíamos, observar, que essa resposta já significava certa má vontade, como seja: "logo eu"!? Não podendo ter certeza absoluta do sentido, mantivemos a tradução literal: "Eu, senhor".


(1) Só trazem hypágô, "vou", os códices theta (séc. IX), 700 e 1216 (séc. XI); a fam. 13 (séc. XI); o lecionário 547 (séc. XIII); e as versões copta saídica (séc. III, mas de leitura duvidosa), armênia (séc. IV-V) e geórgias 1 e 2 (séc. IX-X). Como vemos, emendas recentes ou interpretações em línguas diferentes.


Depois de narrada a parábola, vem a pergunta sutil: "Qual dos dois fez a vontade do pai"?


Os fariseus, que tantas vezes haviam feito perguntas cuja resposta esperavam embaraçasse e prendesse Jesus em armadilha - das quais, porém, Ele sempre se saiu galhardamente - desta vez não perceberam a emboscada que lhes armara Jesus e caíram redondamente. O Rabbi Nazareno não os poupa e, aproveitando a própria resposta, volta-se contra eles, que são os que não fazem a vontade do pai, embora digam SIM com a boca, hipocritamente.


Logo a seguir, Jesus cita o que ocorreu com o Batista. Quando este chegou, aqueles que haviam dito SIM a Moisés, não atenderam à "voz que clamava no deserto"; enquanto isso, os exatores de impostos e as prostitutas que tinham dito NÃO à lei mosaica, atenderam à pregação joanina e mudaram seu comportamento. E nem sequer diante desse exemplo os fariseus abriram os olhos... E nem souberam responder, na véspera, se o mergulho do Batista era do "céu" ou dos homens... Jesus pode aceitar que eles digam que "não sabem"; mas, para que não tenham desculpa de seu dolo, faz questão de dizer-lhes que, a recusa de atender a João o Batista, correspondia a uma rejeição ao chamado divino do Pai.


A lição consiste numa parábola (comparação) que apresenta um fato, e numa previsão do que sucederá em consequência no futuro.


O que ocorre é que pode a humanidade ser considerada dividida em duas facções principais: os que dizem SIM e não fazem e os que dizem NÃO e fazem.


Não importa saber se os primeiros são os fariseus e os segundos os publicanos; ou se temos oposição entre judeus e gentios: a aplicação é do todos os tempos, como já escreveu antigamente o autor (desconhecido) do Opus Imperfectum: "O sim é dito por todos os pretensos justos, e o não por todos os pecadores que, mais tarde, se convertem à senda do bem" (citado em Pirot).


Esta é, com efeito, a chave para interpretar a lição, em relação às personagens terrenas. Não importa quando é feito o chamado, se antes ou depois; o essencial é que TODOS são chamados, e muitos se apressam a dizer o SIM, exteriormente, com os lábios, e a entrar para as religiões, as ordens e fraternidades, seguindo os preceitos externos com todo o rigor, executando os ritos e rituais, observando as regras e regulamentos, vestindo-se e paramentando-se impecavelmente.


Não obstante, afirma o Mestre que "pecadores e meretrizes entrarão primeiro que eles no reino de Deus".


A interpretação das igrejas ortodoxas, de que o "reino de Deus" exprime aquele "céu" em que os anjinhos ficam a tocar harpas eólias e ao qual se vai depois da morte, faz o ensino no Cristo tornar-se absurdo. Mesmo que consideremos "conversões" ou até mudanças de mente espetaculares.


Se, todavia, entendermos seu ensino no sentido verdadeiro, a compreensão é clara; no reino de Deus entra-se por meio do mergulho interno. Ora, todos os que se julgam justos, estão fiados na personagem que cumpre os preceitos humanos externos, voltando-se para fora. Por dentro deles, existe a vaidade e o convencimento de que são bons e superiores às demais criaturas, porque eles estão no caminho certo e os outros são "errados" (Hamartoloí).


Enquanto isso, os pecadores e as prostitutas encontram em seu âmago, a humildade que reconhece suas fraquezas, suas deficiências, seus erros. Isso faz que se voltem para dentro de si mesmos, mergulhando no íntimo onde - ao ver seus desregramentos - mais humildes se tornam.


Eis que, então, têm facilitado o caminho para o reino de DEUS que está dentro deles e que só se conquista através da humildade e do amor.


O que mais tem chocado nessa frase dura mas verdadeira - e a verdade dói - é verificarmos que ela esvazia toda a prosopopeia de homens e mulheres religiosos, que colocam a "virtude" acima de tudo.


Jesus agiu de modo diverso. Apesar da sagrada maternidade e da santidade reconhecida por todos em Maria de Nazaré, Sua mãe, Ele concede as primícias de Seu contato, após a ressurreição, à pecadora de Magdala. Não que não houvesse merecimento da parte de Sua mãe: mas quis ensinar-nos que o parentesco é coisa secundária na vida espiritual, mesma em se tratando de mãe (quanto mais de outros parentes e amigos!); e segundo, que as meretrizes merecem tanto quanto qualquer outro Espírito, em nada devendo ser sacrificados no processo evolutivo.


O convencionalismo tradicional que vem de épocas remotas, sobretudo do domínio masculino judaico e cristão (patriarcalismo) - em que os homens são senhores absolutos de qualquer situação, sendo-lhe tudo permitido condena ao opróbrio público as mulheres que se entregam à prostituição, a isso forçadas pelos próprios homens incontinentes e inconscientes do que fazem e inconsequentes. Nenhuma mulher se torna meretriz sem o concurso do homem que a leve a esse caminho: são eles os primeiros a pretender o uso do corpo da mulher, para após condená-la, pois não assumem a responsabilidade de lhes dar um lar.


Profundamente compassivo e percebendo a injustiça dessa condenação hipócrita (pois o homem, quando sem testemunhas, mesmo condenando-as, delas se serve com diabólico empenho e supremo prazer), o Cristo manifesta a compreensão da realidade: trata-se de criaturas vilmente exploradas pelos que as condenam, mas tão filhas de Deus quanto qualquer santo, e dignas de toda compaixão e ajuda. E como são humildes e sempre cultivam o AMOR - embora nos degraus mais baixos, animalizados e degradados, mas amor - estão em mais próxima sintonia com a Divindade (que é AMOR), que aqueles que só pensam em guerras, em matanças, em odiar inimigos, e para isso se preparam em escola "especializadas", aprendendo a manejar armas cada vez mais aperfeiçoadas, que matem melhor e mais gente ao mesmo tempo.


Quem cultiva o amor sintoniza com Deus que é Amor. Quem cultiva sede de domínio, de desforra ou vingança, quem alimenta orgulhos e vaidades de raça superior, e ódios de vizinhos, sintoniza com o Adversário (satanás) e se dirige ao pólo oposto de Deus: encaminha-se em sentido contrário, err "contra o Espírito-Santo".


Por isso as prostitutas e os pecadores, os "errados perante o mundo", entrarão no reino de Deus antes dos grandes do mundo, cheios de empáfia e maldade, julgando-se justos, virtuosos e bons, mas caminhando para o pólo negativo.


Lição dura de ouvir, porque todos nós nos acreditamos escolhidos e evoluídos! Sejamos humildes: somos piores que pecadores e prostitutas, pois a vaidade nossa nos afasta do pólo positivo, e a humildade real deles, os aproxima de Deus e com Ele sintoniza. Não são nossas palavras que definem nossa sintonização: é o sentimento íntimo de cada um que faz afinar ou desafinar com a tônica do amor.


* * *

Quanto à individualidade, somos levados a meditar que não são as exterioridades da personagem que valem, mas exatamente a sintonia interna. Não é o que uma pessoa faz, nem o que diz, mas o que É intimamente. Por fora, pode tratar-se de uma prostituta, mas a vibração interna ser mais elevada que a da que apresenta comportamento socialmente irrepreensível, embora em seu intimo cultive ódios e ressentimentos. Por que o mundo acha natural e nada diz, quando uma criatura fala mal de outra, e no entanto não perdoa se essa mesma criatura se una a outra pessoa por amor? Se um dirigente de instituição passa os dias a criticar seus "concorrentes", o povo acha que nada de mal existe. Mas se demonstra preferência e amor por alguém, acha que "decaiu de seu pedestal". Por aí, vemos que o pólo negativo só admite desavenças, críticas, separatismos, mas não aceita união, afeto, amor. Entretanto, o Mestre ensinou que o AMOR é tudo, pois Deus é AMOR, e só no amor e através do amor chegaremos a sintonizar com Deus. Mas quando alguém critica e fala mal, está com a razão; e quando ama, é "pouca vergonha" ... Com quem ficaremos? Com o pólo negativo do Antissistema, ou com o Mestre? A escolha da estrada é livre, mas Ele disse, sem ambages nem possíveis interpretações diferentes: "os publicanos e as prostitutas (pórnai) entrarão no reino de Deus primeiro que vós"!



Huberto Rohden

lc 15:3
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 125
Huberto Rohden
O homem pecador é uma ovelha que foge do curral seguro à procura da liberdade. Mas corre perigo de perecer. Então vai o bom pastor no encalço da infeliz e a reconduz carinhosamente ao redil. Assim procede Deus com o pecador arrependido da sua ingratidão e resolvido a viver na graça de Deus.
Aproximava-se de Jesus toda espécie de publicanos e pecadores para o ouvir.
Murmuravam disto os fariseus e escribas, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles".
Ao que Jesus lhes propôs a seguinte parábola: "Se um de vós possuir cem, ovelhas, e perder uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai no encalço da que se perdeu, até a encontrar? E, tendo-a encontrado, põe-na aos ombros, cheio de alegria; e, de volta a casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Congratulai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se perdera.
Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se converte do que por noventa e nove justos, que não necessitam de conversão" (Lc. 15, 1-7).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
  1. Amor e Ódio pelos Pecadores (15:1-2)

Estes dois versículos formam uma introdução para o capítulo 15 de Lucas. Um título apropriado para esta seção seria "Buscando o Perdido". O capítulo é composto por três parábolas: "A Ovelha Perdida", "A Dracma Perdida" e "O Filho Pródigo".

E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles (1-2). As palavras gregas traduzidas como chegavam-se poderiam ser traduzidas como "estavam se aproximando". Isto indica não um episódio isolado, mas uma tendência geral de publicanos e "pecadores" se aproximarem de Jesus no final de seu ministério. Esta interpretação se harmoniza com a afirmação de Lucas de que todos os publicanos e pecadores estavam se aproximando. Esta sentença dificilmente po-deria indicar uma única ocorrência. A acusação dos inimigos de Jesus de que Ele recebia pecadores e comia com eles deve se referir à prática geral de Jesus, ou a episódios ante-riores. Não há indicações de que Jesus estivesse naquela época comendo com pecadores ou com alguém mais.

Mas visto que as murmurações dos fariseus e escribas era uma oportunidade para Jesus contar as parábolas, parece provável que alguma coisa tenha se espalhado nesta época para lembrar os inimigos de Jesus da afinidade que Ele tinha com os publicanos e pecadores. Isto, entretanto, pode não ter sido mais do que membros destes grupos des-prezados estarem presentes na multidão que cercava Jesus naquele momento.

O ódio dos fariseus e escribas pelos publicanos e pecadores é bem conhecido. Eles sentiam que qualquer um que se associasse com estas pessoas desprezadas o fazia por ter o mesmo caráter. Eles não podiam compreender o tipo de amor que buscava os peca-dores, os rejeitados, os desprezados, com a finalidade de lhes fazer o bem, para elevá-los a uma vida superior.
Era este amor da parte de Jesus que atraía este povo desprezado. Eles viram facil-mente o contraste entre a atitude de Jesus e a dos fariseus, e era natural que fossem atraídos Àquele que tanto os amava. As três parábolas neste capítulo ilustram esta con-sideração pelos perdidos. Em cada caso aquele que estava perdido era considerado preci-oso. Valia a pena buscá-los, e também valia a pena se alegrar quando eram encontrados.

  1. A Ovelha Perdida (15:3-7)

E ele lhes propôs esta parábola (3). Esta e a próxima parte formam um par de parábolas curtas, que expressam a mesma verdade através de diferentes figuras. Com-paradas com a parábola do filho pródigo, elas são menores.

Para uma discussão detalhada dos versículos 4:6 veja os comentários sobre Mateus 18:12-13.

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepen-de, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependi-mento (7). Este versículo é a aplicação da parábola ou a conclusão do argumento. Jesus está dizendo que a sua atitude para com o perdido, ilustrada pela atitude do pastor, é um reflexo das reações no céu — ele sente mais alegria pelo que se arrepende do que pelas noventa e nove que não necessitam de arrependimento.

Mas quem são os justos ou aqueles que não precisam de arrependimento? Lutero e outros entendem que Jesus se refere àqueles que foram justificados pala graça de Deus como resultado de um arrependimento anterior. Van Oosterzee está convencido de que Jesus está se referindo àqueles que se consideram justos — os fariseus, por exemplo, que faziam parte da multidão a quem Ele estava falando." Também é possível que estes justos sejam os anjos.'
Visto que Jesus estava respondendo à crítica dos escribas e fariseus, é mais provável que estivesse tomando emprestado a terminologia deles. Eles dividiam a população judai-ca em pecadores e justos. Os justos eram aqueles que, na opinião deles, não necessitavam de arrependimento. Eles se colocavam nesta categoria. Jesus estava dizendo, com efeito: "Vocês desprezam aqueles que vocês mesmos chamam de `publicanos e pecadores'; mas o céu se alegra mais pelo arrependimento de um destes do que por noventa e nove de vocês, que, de acordo com as suas tendenciosas opiniões, não precisam de arrependimento".

Ao interpretar qualquer parábola, devemos ter o cuidado de não fazer com que a parábola — como um todo ou em seus detalhes — se ajuste àquilo que pensamos.

  1. A Dracma Perdida (15:8-10)

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acen-de a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? (8-9). Esta parábola repete o significado da primeira com uma ilustração diferente. Aqui uma mulher que tinha apenas dez dracmas perdeu uma, e procurou-a até encontrá-la. Sua ale-gria foi tamanha que, tendo-a encontrado, chamou suas amigas e vizinhas para comemo-rar com ela.

O versículo 10 é praticamente uma repetição do versículo 7. A alegria da mulher por encontrar a moeda perdida ilustra a atitude e a reação no céu quando um pecador se arrepende.

Charles Simeon faz três observações sobre esta parábola:

1) Não há ninguém tão indigno, a ponto de não ser objeto da preocupação do Senhor;

2) Não há esforços, por maiores que sejam, que Ele não faça em prol da recuperação deles;

3) Não há nada tão gratificante para Ele quanto a recuperação daquele que está perdido.

12. O Filho Pródigo (15:11-24)

A parábola do filho pródigo, como esta narrativa é normalmente chamada, é uma das histórias mais amadas em todo o mundo. É maior e mais complexa do que as duas parábolas anteriores, e tem uma aplicação mais ampla. Mas o ponto principal da histó-ria é o mesmo das que a precedem. A parábola completa inclui os versículos 11:32, mas ela é tratada aqui em duas partes; a primeira cuida do filho pródigo (o mais novo), e a segunda do filho mais velho. A parábola é encontrada apenas em Lucas.

Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence (11-12). Os personagens das duas pará-bolas anteriores eram de uma classe inferior da sociedade judaica; a família aqui é de classe mais elevada, com considerável riqueza, prestígio e influência.

Não era totalmente incomum na história judaica o pai dar a herança ao filho mais novo antes da sua morte. Abraão deu a herança de Isaque e seus outros filhos, antes da sua própria morte (Gn 25:5-6). Porém era totalmente irregular que o filho a pedisse. Quando este favor era concedido, ele se originava da livre e espontânea vontade do pai.

E, poucos dias depois, o filho mais novo... partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda (13). Esta foi a razão pela qual o filho pediu a sua herança. Ele queria desfrutar os prazeres, queria "cair na farra". Ainda não tinha apren-dido que aquilo que plantarmos, colheremos. Godget indica duas coisas que o impeliram a sair de casa: os limites impostos pelo pai, e a atração pelo mundo e suas diversões.'

Não se sabe onde ficava este local, mas sem dúvida era um país bem além das fronteiras de Israel, e pode até ter sido Roma. Onde quer que fosse, era de fato um país moralmente distante — bem diferente da atmosfera de casa. A dissipação dos seus bens indica que seu dinheiro foi mal gasto e chegou ao fim. A vida desordenada é errada e cara.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e co-meçou a padecer necessidades (14). A fome era comum nas terras orientais, mas em um sentido muito real esta era a própria fome pessoal do jovem. Este efeito foi aumenta-do no caso dele, devido à sua prodigalidade e pecado. Observe a relação gramatical pró-xima entre ter gasto tudo, e a vinda da fome. Ele estava destituído: estava sem dinheiro, sem trabalho, e sem amigos. Estava sem amigos porque não tinha dinheiro; o tipo de amigos que ele escolheu amava o seu dinheiro, porém não o amava.

E... chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas... e ninguém lhe dava nada (15-16). Ele não tinha nada; não ganhava nada; e o único emprego que conseguiu era inadequado à sua condição social e à sua religião. Os judeus eram proibidos de comer carne de porco. Eles podiam criá-los e vendê-los aos gentios, mas o trabalho de administrá-los era um dos mais baixos na escala social. O jovem não apenas aceitou o emprego, como estava a ponto de comer com os porcos, embora tal comida tivesse poucos nutrientes. Tendo deixado a sua casa em busca de liberdade, ele encontrou, ao invés disso, escravidão e privação — ou talvez elas o te-nham encontrado.

E, caindo em si (17) — como se estivesse se levantando de um pesadelo. Ele esteva moral e espiritualmente cego, não era capaz de enxergar as coisas como elas realmente eram; seu senso de valores estava desequilibrado. Agora ele via muitas coisas mais cla-ramente e a partir de uma perspectiva certa. Mas principalmente via a si mesmo como ele realmente era. Viu que não estava apenas destituído, mas que aquele pecado — o seu próprio pecado — era a causa.

Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pere-ço de fome! Que incoerência! Ele havia se excluído da abundância da casa do pai. Isto ele vê claramente.

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei... (18). Tendo agora uma clara visão da situação, ele foi capaz de escolher o remédio correto; se arre-pender e voltar. Tanto o arrependimento quanto o retorno lhe eram necessários, e o mesmo é verdadeiro em relação a qualquer pecador.

Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores (19). Uma clara visão da pecaminosidade produz a convicção da in-dignidade. Quando ele pediu ao pai a sua parte da herança, seu pedido estava base-ado em um senso de mérito. Agora, uma consciência do pecado o convenceu de que ele não tinha mais nenhum mérito. Ele só podia contar com a misericórdia e o perdão. Esta é uma excelente imagem da atitude correta de um pecador que está buscando a salvação.

O filho pródigo não pediu para ser um servo, mas para ser tratado como um dos seus trabalhadores. Ele sabia que seu pai não podia se esquecer completamente da sua relação anterior com a família, mas ele está totalmente convencido de que não merece mais ser chamado de filho Ele pede que lhe seja restituído o seu ofício anterior, mas não pede para ter novamente a sua filiação, com seus privilégios e honras.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou sê-lhe ao pescoço, e o beijou (20). O filho assumiu uma posição — levantou-se e foi. Mas ele subestimou com-pletamente o amor de seu pai: o amor que fez com que o pai esperasse a sua volta, que corresse ao seu encontro, que interrompesse a confissão do jovem e começasse a dar mais do que foi pedido antes do pedido ter sido concluído. Ao filho pródigo foi restituída a completa filiação, com todos os seus privilégios e honras, e a sua volta foi comemorada com o melhor que o seu pai tinha a oferecer.

Porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi acha-do (24). O amor encobriu o passado com um manto de perdão quando o filho retornou e se arrependeu. Agora o pai só tinha um pensamento: meu filho que estava morto — mo-ralmente e perante a lei, como também no coração do pai — está vivo.

A referência ao filho ser achado indica uma procura da parte do pai. Mas este era um tipo de busca que é encontrado nas duas parábolas precedentes. O pai não saiu fisi-camente em busca do seu filho. Ele sabia que isto seria inútil. O filho saiu porque queria sair, e não voltaria simplesmente através de um pedido do pai. O filho nunca voltaria até que tivesse mudado de idéia — até que caísse em si.

Foram o amor e a influência do pai que procuraram o filho, que seguiram cada um de seus passos. Este amor estava presente no momento em que o jovem caiu em si — esta foi a primeira coisa em que o jovem pensou. E assim que Deus busca o pecador; Ele o segue com a sua providência. Ele o atrai com amor, e o convence através do seu precioso e bendito Espírito Santo.
Maclaren apresenta uma boa abordagem dos "Presentes ao Pródigo", dos quais ele lista quatro:

1) As vestes;

2) O anel;

3) Os calçados nos pés;

4) O banquete.
Um esboço simples desta parábola é:

1) O proprietário, 11-12;

2) O pródigo, 13-14;

3) O miserável, 15-16;

4) O penitente, 17-19. Há outro desenvolvimento que também tem sido utilizado:

1) O pecado deste filho, 11-16;

2) 0 retorno à sanidade, 17-20a;

3) As boas-vindas dadas pelo pai, 20b-24.

13. O Irmão Egoista do Filho Pródigo (15:25-32)

E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo (25-26). É esta segunda parte da parábola que aponta para a situação imediata. O filho pródigo representa o pecador, os proscritos da raça judaica. O filho mais velho representa os judeus religiosos — fariseus, escribas e outros devotos professos. Eram aqueles que, segundo suas próprias afirmações, nunca tinham se desviado do ca-minho; permaneciam sempre fiéis.

Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele (28). O amor do pai pelo filho mais velho não tinha diminuído devido ao retorno do mais novo. O filho mais velho não entraria, mas o pai sairia ao seu encontro.

Havia duas razões para a ira do filho mais velho. A primeira era um espírito legalista que levava o pedido de punição até o ponto de não haver mais espaço para a misericór-dia. Então perdoar, receber e honrar o irmão mais novo, não importando as circunstânci-as que se desejava suavizar, era considerado fraqueza e falta de preocupação com a jus-tiça. A segunda causa da ira do irmão mais velho, e sem dúvida a causa básica, era o egoísmo. Ele queria tudo para si — toda a honra, assim como toda a propriedade.

Mas,... Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu manda-mento, e nunca me deste um cabrito... Vindo, porém, este teu filho... mataste-lhe o bezerro cevado (29-30). Aqui vemos os dois traços de caráter principais do irmão mais velho: justiça própria e egoísmo.

Veja a reclamação do filho mais velho. Ele faz um contraste duplo. Primeiro, diz que nunca foi recepcionado com um banquete pelo seu pai, enquanto seu irmão agora está sendo tão honrado. Em segundo lugar, compara o cabrito que não recebeu com o bezer-ro cevado que foi preparado para o seu irmão.

Observe também que o filho mais velho perdeu todo o sentimento de fraternidade pelo pródigo. O mais velho não se refere ao pródigo como "meu irmão", mas sim como "teu filho".

Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas (31). Como este filho mais velho era cego! Ele estava reclamando por nunca ter ganhado um cabrito, enquanto na realidade tudo que seu pai tinha era dele, tanto por ser o mais velho, como pelo fato de o filho mais novo já ter recebido a sua herança.

Aquilo pelo que deveria estar mais agradecido, e que ignorava ou negligenciava, era: Sempre estás comigo. O amor, a honra, o respeito, e o companheirismo de seu pai, deveriam estar guardados com ele acima de qualquer coisa.

Mas era justo alegrarmo-nos... porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (32). O amor do pai capacitou o filho mais velho a enxergar uma responsabilidade que o legalismo, o materialismo e o egoísmo o impedi-ram de ver. O pai gentilmente o lembrou de que o pródigo não era simplesmente filho dele, mas teu irmão.

A aplicação desta parábola é clara. Os publicanos e pecadores são representados pelos pródigos. Embora seus pecados sejam muitos e graves, eles encontrarão o perdão quando retornarem ao Pai Celestial com um verdadeiro arrependimento. Por outro lado, os escribas e fariseus representados pelo irmão mais velho não são apenas desprovidos de amor pelos pecadores, mas tentam evitar que Deus opere na vida de outras pessoas.

Não fazem nada para restaurar o perdido, e usam a influência que possuem para se oporem a qualquer um que procurar fazê-lo. Esta foi uma das maiores razões da oposição que fizeram a Jesus.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 1
As três parábolas do cap. Lc 15:1 formam uma unidade literária, na qual Jesus contesta os fariseus que o criticavam por relacionar-se com pessoas de má fama (vs. Lc 15:1-2). O ponto culminante se encontra na conclusão da terceira parábola (vs. Lc 15:25-32).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 2
Pecadores:
Ou pessoas não instruídas na Lei e de má fama (Mt 9:10,).Mt 15:1-2; Lc 19:7.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 4
A imagem do pastor e das suas ovelhas é típica do AT (Is 40:11; Ez 34:1,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 6
Os verbos perder, achar e alegrar-se, que se repetem em cada uma das três parábolas do cap. Lc 15:1 (vs. Lc 15:6,Lc 15:9,Lc 15:32), dão unidade ao discurso e destacam o seu tema unitário (ver Lc 15:1-7,).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 7
No céu:
Possível alusão a Deus mesmo; ver Mt 3:2,Mt 15:7 Justos:
Jesus parece referir-se, ironicamente, aos que se consideravam bons e não viam a necessidade de voltar para Deus (conforme v. Lc 15:2).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 8
Dez dracmas:
Moeda de valor aproximado ao do denário (ver a Tabela de Pesos, Moedas e Medidas).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 9
Alegrai-vos... achei... perdido:
Ver Lc 15:6,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 12
Segundo a lei mosaica (Dt 21:17), ao filho mais velho correspondia parte dobrada da herança. Embora os bens normalmente fossem repartidos após a morte do pai, em casos especiais este poderia reparti-los ainda em vida. Conforme Lc 12:13,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 13
Ajuntando tudo:
A expressão grega pode traduzir-se lit. assim, mas, em contextos comerciais, significa o converteu em dinheiro.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 16
Visto que os porcos eram animais impuros para os judeus (Lv 11:7-8; Dt 14:8), pode supor-se que o patrão não era judeu. O apascentar porcos era o trabalho mais desprezível que um judeu poderia imaginar; e mais degradante ainda seria dividir com eles a comida (v. Lc 15:16). Alfarrobas:
Fruto, em forma de vagem, da alfarrobeira, árvore comum na Palestina. Essas vagens serviam de alimento aos animais, e as pessoas sem recursos também as comiam em casos de extrema necessidade.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 22
O pai lhe restitui os símbolos da sua condição de filho:
o anel, sinal de autoridade, e as sandálias, sinal de homem livre (os escravos andavam descalços).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 25
Ao concluir a parábola com a atitude do filho mais velho, Jesus põe em destaque a atitude dos fariseus e escribas, à qual responde com esses exemplos (ver Lc 15:1-7,).

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 32
Regozijássemos e nos alegrássemos... reviveu... achado:
Os mesmos termos dos vs. Lc 15:6 e 9, mas dirigidos agora ao filho mais velho e aplicados, com fina ironia, aos mesmos dirigentes religiosos que se jactavam de terem permanecido fiéis à lei de Deus (conforme v. Lc 15:31).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
*

15:1

publicanos. Ver nota em 3.12.

pecadores. Pessoas imorais ou que exerciam atividades que os escribas consideravam incompatíveis com a guarda da lei de Deus. Uma regra rabínica sustentava que “uma pessoa não pode associar-se com homens ímpios”, e os rabinos nem mesmo ensinariam uma tal pessoa. Notar que o cap. 14 termina com a expressão “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” e o cap. 15 começa com estes “pecadores” reunindo-se para ouvir a Jesus.

* 15:3

Os rabinos ensinavam que Deus receberia bem o pecador penitente, porém estas parábolas ensinam que Deus busca o pecador.

* 15:8

dracmas. O termo “dracma” ocorre somente aqui, no Novo Testamento. Esta moeda era o equivalente grego do denário romano, que valia o pagamento de um dia de trabalho. As dez moedas poderiam ter sido a economia de toda a vida da mulher, ou podiam estar ligadas como adereço de cabeça (ver referência lateral).

acende a candeia. As casas não tinham janelas ou, talvez, as tivessem pequenas, por isso a candeia era necessária mesmo durante o dia.

* 15.11-32

A parábola do filho pródigo poderia ser chamada a “parábola do pai que espera”. Enquanto o arrependimento do filho é importante para a parábola, a disposição do pai em perdoar e suas inesperadas atitudes (v.20 nota, 22,23) são uma admirável ilustração do amor paternal de Deus para com os obstinados seres humanos.

* 15:11-12

Ao filho mais velho estavam destinados dois terços dos bens do pai (Dt 21:17). Às vezes, o pai daria o capital (o que significa que ele não podia dispor dele para si mesmo, ainda que o filho pudesse vendê-lo) e ficar com a renda (se o filho vendesse o capital, o comprador não podia tomar posse antes da morte do pai). Porém, dar o capital para um dos filhos, como ocorreu nesta parábola, não era prática comum.

* 15:15

Porcos eram imundos (Lv 11:7): nenhum judeu aceitaria este trabalho voluntariamente.

* 15:20

O pai, aparentemente, esperava ansiosamente o retorno do seu filho. Era indigno para um homem mais velho levantar suas vestes e correr.

* 15:22-23

As atitudes do pai revelam completo perdão e restauração do relacionamento. A “melhor roupa” é marca de distinção e o anel significa autoridade (Gn 41:42; Et 3:10; 8:2). Porque os escravos não usavam calçados, as sandálias apontam para a condição de um homem livre. O novilho cevado era reservado para ocasiões especiais.

* 15:25

A atitude do filho mais velho ilustra o espírito legalista dos fariseus, que ficavam incomodados na presença de “pecadores” (vs.1-3).

* 15:28

Como aconteceu com o filho mais novo (v.20), o pai toma a iniciativa para restaurar o relacionamento. A parábola, como um todo, aponta o soberano amor de Deus que, ativamente, procura indignos pecadores, aqueles que não o buscam (19.10).

* 15:29

que te sirvo. Esta afirmação indica que o irmão mais velho via seu relacionamento com o pai como uma recompensa de comportamento meritório. Do mesmo modo como o amor do pai responde ao demérito do filho mais moço, a salvação não é uma recompensa pelas boas obras, mas inteiramente o dom gracioso de Deus (Ef 2:8,9).

* 15:31

tudo o que é meu é teu. A divisão da propriedade permanece inalterada. A atitude do filho mais velho (v.29, nota) levou-o a perder a visão do relacionamento que ele tem com o pai.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
15:2 por que os fariseus e os escribas se incomodavam quando Jesus se relacionava com estas pessoas? Os líderes religiosos se cuidavam muito em manter-se "limpos" conforme à Lei do Antigo Testamento. Inclusive foram além da Lei em cuidar-se de certa gente, situações e no ritual de purificação. Em contraste, Jesus tomou o conceito de "limpeza" sem lhe dar muita trascendencia. arriscou-se a poluir-se ao tocar leprosos e ao não lavar-se como os fariseus tinham estabelecido e mostrou total desdém pelas sanções que se aplicavam por relacionar-se com certa classe de pessoas. Veio para oferecer salvação aos pecadores, a mostrar que Deus os ama. Jesus não se alterou com as acusações que lhe fizeram. Em troca, seguiu em busca de quem o necessitava sem lhe importar seu pecaminosidad e o efeito que poderia causar em sua reputação. Que coisas lhe mantêm afastado da gente necessitada de Cristo?

15.3-6 Parece absurdo que o pastor deixe as noventa e nove ovelhas para procurar uma sozinha. Mas sabia que as noventa e nove estavam seguras no redil, enquanto que a perdida estava em perigo. Devido a cada ovelha tem um alto preço, o pastor sabe que vale a pena procurar a perdida com diligência. O amor de Deus por cada pessoa é tão grande que busca a segurança de cada uma e se regozija quando a "encontra". Jesus se relacionou com os pecadores porque O ia ao encontro da ovelha perdida, pecadores considerados sem esperança, para lhes dar as boas novas do Reino de Deus. Antes que você acreditasse, Deus o buscou e seu amor segue procurando aos perdidos.

15.8-10 As mulheres palestinas recebiam dez moedas de prata como presente matrimonial. Estas moedas tinham um valor sentimental semelhante ao anel de bodas e perder uma era muito desesperador. Assim como a alegria que significaria para uma mulher achar a moeda ou o anel extraviado, também os anjos se regozijam quando um pecador se arrepende. Cada indivíduo é precioso para Deus. aflige-se por cada perdido e se regozija quando encontra e leva a Reino a algum de seus filhos. Possivelmente teríamos mais gozo em nosso Iglesias se atestarmos do amor do Jesus e nos preocupamos com o perdido.

15:12 A herança do filho menor era um terço, a do filho maior era de dois terços (Dt 21:17). Na maioria dos casos, recebiam-na ao morrer o pai, embora alguns pais optavam dividir sua herança antes e retirar-se da administração de seus bens. O que não é usual aqui é que o filho menor iniciasse a divisão dos bens. Mostrava assim falta de respeito à autoridade de seu pai como cabeça da família.

15:15, 16 De acordo à Lei do Moisés, os porcos eram animais imundos (Lv 11:2-8; Dt 14:8). Isto significa que não se podiam comer nem usar em sacrifícios. Para proteger-se da contaminação, os judeus nem sequer ousavam tocá-los. Para um judeu parar-se diante de porcos que se alimentavam era uma grande humilhação e para este jovem comer o que os porcos deixavam era uma degradação que ia além do acreditável. O filho menor realmente chegou ao mais baixo.

15:17 O filho menor, como muitos que são rebeldes e imaturos, desejava ser livre para viver a seu desejo. Precisava chegar ao mais baixo antes de recuperar o sentido. Freqüentemente as pessoas devem passar por grande pena e tragédia antes de olhar ao Unico que pode as ajudar. Trata de viver a sua maneira, egoístico, tirando tudo o que lhe interponha no caminho? Não perca sua consciência, detenha-se e olhe antes de tocar fundo, salve-se e evite a sua família uma dor maior.

15:20 Nas duas parábolas anteriores, os que procuravam deram tudo de si para encontrar a moeda e a ovelha que não poderiam voltar sozinhas. Nesta, o pai velava e esperava. enfrentava-se a um ser humano com vontade própria, mas estava seguro que seu filho voltaria. Da mesma maneira, o amor de Deus é persistente e fiel. Deus nos buscará e nos dará oportunidades para responder, mas não nos obrigará a ir ao. Como o pai, espera-nos com paciência e deseja que recuperemos nossos sentidos.

15:24 A ovelha se perdeu porque vagou negligentemente (15.4); a moeda se perdeu sem que tivesse culpa nisso (15.8); o filho se deixou levar por seu egoísmo (15.12). O grande amor de Deus procura e acha pecadores, sem importar o porquê se perderam.

15.25-31 Foi duro para o irmão maior aceitar a volta de seu irmão menor, e hoje em dia temos esta mesma dificuldade para aceitar ao filho menor. As pessoas arrependidas depois de ganhar má reputação por sua vida de pecado, freqüentemente as vêem com receio nas Iglesias onde algumas vezes não estão dispostas às aceitar como membros. Entretanto, devemos nos regozijar como os anjos nos céus quando um pecador se arrepende e volta para Deus. Como Deus o Pai, devemos aceitar pecadores arrependidos de todo coração e lhes brindar apóio e ânimo para que cresçam em Cristo.

15:30 Na parábola do filho pródigo, a resposta do pai contrasta com a do irmão maior. O pai perdoou porque estava cheio de amor. O filho se negou a perdoar por seu despeito ante a injustiça de todo o ocorrido. Com este ressentimento só conseguiu perder o amor do pai como o irmão menor o perdeu. Se se negar a perdoar, perderá-se uma maravilhosa oportunidade de experimentar gozo e comunhão com outros. Faça que seu gozo cresça: perdoe a alguém que o tenha ferido.

15:32 Nesta parábola, o irmão maior representava aos fariseus irados e ressentidos porque os pecadores eram bem recebidos no Reino de Deus. depois de tudo, poderiam pensar, sacrificamos e feito muitíssimo Por Deus. Quão fácil é resentirnos ante o bondoso perdão que Deus dá a outros, aos que consideramos piores pecadores que nós. Mas quando nossa justiça obstrui o caminho de nos regozijar pela misericórdia de Deus, não somos melhores que os fariseus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
8. Três parábolas sobre a perdição (15: 1-32)

1. Introdução (Lc 15:1 E ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.

A declaração deste capítulo de abertura é muito significativa. Na parábola da Última Ceia, Cristo deu a entender que os líderes judeus haviam rejeitado o Seu chamado e, agora, a "rua" as pessoas estavam sendo convidados a entrar no Reino. Aparentemente, eles responderam com alegria, pois lemos: Agora todos os publicanos e pecadores estavam próximos a ele para ouvi-lo . Não é surpreendente saber próxima que os fariseus e os escribas estavam reclamando e criticando. Sua objeção era: Este recebe pecadores. Essa crítica dos fariseus aponta para cima acentuadamente a principal diferença entre o judaísmo eo cristianismo. O judaísmo do tempo de Jesus estava mais preocupado em evitar qualquer associação com os pecadores, por medo de ser contaminado, do que era cerca de salvá-los. Mas a glória do cristianismo é que ele recebe os pecadores e pela graça de Deus, os transforma em santos. Uma religião que se preocupa apenas com a manutenção do status quo já está morto, mesmo que ainda não enterrado.

Godet bem observou: "O que atraiu aqueles pecadores para Jesus foi a sua descoberta nele não que a justiça, cheio de orgulho e desprezo, com que os fariseus assaltado-los, mas a santidade, que foi associado com a mais terna amor."

Murmurou é um composto forte, encontrada somente aqui e Lc 19:7 ). Eles formam um par e ensinar a mesma lição, como é sugerido por "ou". Mas o terceiro é separado dos outros dois por "e ele disse" (v. Lc 15:11 ), o que sugere algo novo.

A parábola da ovelha perdida é encontrada também em Mt 18:12 (ver notas lá). Os outros dois ocorrer somente em Lucas. Todos os três são baseados no tema de Lucas de perdição. Os dois primeiros são ilustrações vívidas do versículo chave deste Evangelho: "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10 ).

A relação de três para o Trinity também tem sido sugerida. A Parábola da Ovelha Perdida retrata o Filho como o Pastor Buscando. A Parábola da Moeda Perdida representa o trabalho do Espírito Santo , de forma diligente busca de cada pecador perdido. A parábola do filho pródigo mostra o Pai espera para o pecador penitente para voltar para casa.

b. The Lost Sheep (15: 3-7)

3 E falou-lhes esta parábola, dizendo: 4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até que ele encontrá-lo? 5 E achando-la, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6 E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdido. 7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

A reivindicação de Jesus de ser o Bom Pastor é desenvolvido em comprimento em Jo 10:1 . É um dos principais motivos na arte das antigas catacumbas. Nenhuma foto é melhor hoje do que amava o Bom Pastor. "Não simile levou mais impacto no espírito da cristandade".

Do versículo 4 Trench diz: "Não é uma aptidão peculiar nesta imagem como dirigida aos governantes espirituais do povo judeu. Eles também eram pastores "Eles tinham sido cobrados com o cuidado das ovelhas de Deus, mas não tinha a confiança deles. (Ez 34. ; . Zc 11:16 ). Agora eles encontrar a falha com o Bom Pastor, que vem para buscar e salvar o perdido que eles tinham negligenciado.

Jesus retrata a imagem de um pastor que tem um cem ovelhas , mas uma está perdido . Ele deixa a noventa e nove no deserto. A idéia do deserto pode ser enganosa. Trench observa que o termo significa "No deserto arenoso ou rochoso, o refúgio de animais selvagens ou de vagar hordas de ladrões; em vez disso, de largura, estendida, planícies gramadas ..., chamado "deserto" porque sem habitações dos homens ". O noventa e nove ficaram aqui no cuidado de sub-pastores, enquanto o próprio pastor foi à procura da ovelha perdida.

O clímax deste verso é alcançado no último Cláusula de até encontrá-la. "Este é o ponto do primeiro duas parábolas, o amor especial de Deus para cada alma individual."

Na identificação dos principais itens do versículo 4 Godet sugere o seguinte: "A cem ovelhas representam a totalidade das pessoas teocráticos; a ovelha perdida , que parte do povo que rompeu com as ordenações legais, e assim vive sob os impulsos de suas próprias paixões; a noventa e nove , a maioria que se manteve fiel exteriormente com a lei. "

No contexto dos versos deste capítulo é evidente que Cristo está a defender-se contra as críticas dos fariseus de abertura: que ele recebe "pecadores" (v. Lc 15:2 ). Todas as três parábolas retratar Amor Divino como buscar e aceitar o que estava perdido. Para os fariseus o que está perdido (v. Lc 15:4) seria especificamente "os publicanos e pecadores" (v. Lc 15:1 ).

Tome isso em seus ombros (v. Lc 15:5) é um toque especial do concurso, encontrado somente em Lucas. A ovelha perdida estaria desgastado com a sua errância, talvez, incapaz de andar a casa trilha longa. Paulo disse: "Pois, quando ainda éramos fracos, na época devida, Cristo morreu pelos ímpios" (Rm 5:6 ). Este é "o melhor momento". Da humanidade Cristo declarou que da mesma forma que havia alegria no céu, no coração de Deus e entre o santo dos anjos por um pecador que se arrepende.

O palavras- adicional mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (v. Lc 15:7) -seem estranho. Não todos os homens precisam se arrepender? Farrar sugere a resposta: "Há um tom de ironia, tanto nas palavras" apenas "[KJV para" justos "] e" arrependimento ". Nem a palavra pode ser entendida em seu sentido pleno e verdadeiro; ., mas apenas nos sentidos inadequados que os fariseus que lhes são inerentes "A parábola do fariseu e do publicano foi falado para aqueles que" confiavam em si mesmos que eram justos "( Lc 18:9)

8 Ou qual é a mulher que, tendo dez moedas de prata, se perder uma peça, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la? 9 E achando-a, reúne as amigas e vizinhas , dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido. 10 Mesmo assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.

Esta breve mas vívida história está ligado intimamente com a parábola anterior, da palavra ou , como já referimos. Ela retrata a mesma verdade em uma outra figura. Godet comenta: "A idéia comum a ambos é a solicitude de Deus para os pecadores; a diferença é que, em primeira instância, esta solicitude surge da compaixão com que a sua miséria inspira Ele, no segundo a partir do valor que ele atribui às suas pessoas. "

As moedas de prata foram dracmas. O dracma (nomeado somente aqui no Novo Testamento) foi a moeda grega básica de prata e foi aproximadamente igual em valor ao denário Roman (mencionado muitas vezes nos Evangelhos). Cada valeu a pena em algum lugar entre quinze e vinte centavos, mas representou um dia de salário (Mt 20:2:. Sl 119:103 , Sl 119:130 ), varrendo até mesmo os cantos, procurando diligentemente para encontrar cada indivíduo perdido.

Trench faz uma observação importante neste momento: "Na parábola anterior, o pastor passou a olhar para as suas ovelhas desviou no deserto ; mas na casa este pedaço de dinheiro é perdido, e na casa, portanto, é procurada e encontrada. "Isso nos faz lembrar do fato de que nossos filhos podem ser perdidos direito em nossas casas, ainda participando de culto em família, talvez, mas sem Cristo em seus corações. Além disso, as pessoas podem ser perdidos direito em nossas igrejas que freqüenta a Escola Dominical e os serviços regulares, mas não salva. O desafio de todo cristão é estar preocupado com essas pessoas e buscar definitivamente a salvação de suas almas.

Assim como o pastor da parábola anterior, a mulher, quando ela encontra a moeda perdida, reúne seus amigos e vizinhos . Mas, como era de se esperar, as palavras aqui são no sexo feminino, no grego, não masculina como na parábola da ovelha perdida. AB Bruce aponta uma possível implicação disso: "A descoberta iria recorrer especialmente para simpatias femininas se a dracma perdida não era parte de um tesouro para atender algumas dívidas, mas pertencia a uma série de moedas usadas como ornamento em volta da cabeça, em seguida, como agora, por mulheres casadas no Oriente. "

Mais uma vez, é declarado que não há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende (v. Lc 15:10 ). Esta alegria é refletida nos corações dos santos na terra quando um pecador se converte. Uma das maiores emoções que podem vir a qualquer indivíduo humano é ter um fardo para uma alma perdida e depois ver que a rendição individual a Cristo. E o que ele faz com alegria em uma igreja quando um pecador é salvo.

d. The Lost Son (15: 11-32)

11 E ele disse: Um certo homem tinha dois filhos: 12 e o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da tua substância que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua; e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome nesse país; e ele começou a passar necessidade. 15 E ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquele país; o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. 16 E ele desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam;. e ninguém lhe Dt 17:1 Mas, quando ele veio a si, disse: Quantos empregados ! de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome Dt 18:1 ). A expressão a parte . ... que me pertence ". herança paterna" é ". uma fórmula técnica ... no Papiros" para um filho de receber sua parte do Creed nota ainda: "Além de disposição testamentária de bens, a lei posterior judaica reconhecida disposição pelo presente a tempo de vida do homem "Mas o autor do Eclesiástico apócrifo (. 33: 19-23 , Bom velocidade) adverte contra fazer isso. Ele diz: ". Para um filho ou uma mulher, a um irmão ou um amigo, Não dê poder sobre si mesmo, enquanto você viver, e, não dar o seu dinheiro para outra pessoa ... Quando os dias de sua vida chegar ao seu final, no momento de sua morte distribuir sua propriedade. "

Logo após a distribuição foi feita, o filho mais moço , ajuntando tudo , partiu para uma terra longínqua -para ficar longe de seu pai autoridade e lá desperdiçou os seus bens vivendo dissolutamente com (v. Lc 15:13 ), literalmente, "viver prodigamente." Abbott -Smith diz que a palavra grega (somente aqui no Novo Testamento) indica "desperdiçada", mas "não necessariamente dissoluta". Por outro lado, Arndt e Gingrich dar "dissolutely, vagamente." É evidente que o significado exato não pode ser conhecido com certeza. Provavelmente Manson dá a melhor conclusão quando ele diz: ". O advérbio grega traduzida ', vivendo dissolutamente" pode significar que ele gastou seu dinheiro' extravagante ', ou que ele gastou em prazeres dissolutos, ou ambos "No entanto, o bom senso sugere que um jovem longe de casa e desperdiçar sua herança de família não estaria apto a viver uma vida circunspecto.

Um dia o filho pródigo encontrou-se com uma bolsa-e vazio de uma alma vazia. A fome naquela terra obrigou a guardar porcos (v. Lc 15:15) para ganhar a vida. Então fome era ele que ele invejava os porcos sua dieta de cascas (v. Lc 15:16 ), isto é, "pods da alfarrobeira."

No pensamento judaico, esta jovem pródigo teve "bateu no fundo". O Talmud tem este ditado: ". Maldito o homem que eleva suína, e maldito é o homem que ensina sua filosofia grega filho" Outro ditado rabínico é esta: "Quando o Israelitas são reduzidos a comer alfarroba-pods, então eles se arrependam "; e ainda uma outra: "Quando um filho (no exterior) anda descalço (através da pobreza), então ele se lembra do conforto da casa de seu pai." Por isso, foi com o filho pródigo.

Ele voltou a si (v. Lc 15:17 ". caiu em si"), é a literal grega, e também é bom Latina e idioma Inglês, significando que ele estava agindo insana; mas o pecado é insanidade.

Contrastando sua condição indigente com a abundância que os servos de seu pai gostava, o filho pródigo decidiu que ele iria para casa. Ele planejou cuidadosamente o discurso de penitência que ele faria (vv. Lc 15:18 , Lc 15:19 ). Contra o céu significa "contra Deus", os judeus preferindo evitar usar o nome sagrado. Em teus olhos significa "contra ti."

Mas boas resoluções nunca vai salvar ninguém. Muitos parar nesse ponto. Mas este jovem se levantou e foi para seu pai (v. Lc 15:20 ). Ambos os verbos, o primeiro é um particípio encontram-se no tempo aoristo. Não houve atraso, não "vadiagem". Imediatamente, com a decisão, e determinação, ele voltou para casa.

As boas-vindas que recebeu superou as suas mais caras esperanças. Enquanto ele ainda estava por vir, assim como Deus se encontra com o pecador arrependido mais de metade do caminho-o pai correu ao seu encontro e lhe deu o beijo de perdão. O filho tentou fazer seu discurso (v. Lc 15:21 ). Mas o pai o deteve. Ele ordenou aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele. Isso é literalmente ", o primeiro robe"; isto é, o de mais alta qualidade. Quanto rapidamente (e não em KJV), AB Bruce escreve: "Tachu , rápido! uma leitura mais provável (Aleph BL), e uma exclamação mais natural; obliterar os traços do passado infeliz, logo que possível; fora com esses trapos! "

Além do melhor roupa, os servos eram para colocar um anel em sua mão. Este foi o sinal e símbolo do fato de que ele estava mais uma vez na família. Mas é indicada mais do que isso. Provavelmente este foi o anel de sinete oficial do pai, com o qual ele carimbou o lacre macia em cartas e mercadorias que ele enviou. Dando o filho do anel pode ter significado que ele era, assim, autorizada a fazer negócios novamente em nome de seu pai. Se assim for, nada poderia mostrar mais dramaticamente o fato de que o filho estava agora totalmente um membro da família. Aqui está uma foto do perdão completo e ilimitado que Deus dá a todo pecador penitente.

Mas uma coisa era mais necessário- sapatos nos pés . O jovem não foi se sentar ao redor da casa, onde não há sapatos eram usados, mas para ir ao trabalho. Uma das maneiras mais seguras para salvar os novos convertidos a partir de apostasia é configurá-los para trabalhar fazendo algo útil. O trabalho é um dos melhores presentes de Deus ao homem. Sem ele, quase todos os homens seriam arruinados. O trabalho tem alto valor terapêutico fisicamente, mental, moral, emocional e espiritualmente.

Tendo vestido adequadamente seu filho, o pai agora ordenou aos servos para preparar a melhor festa possível. Eles foram para matar o novilho cevado (v. Lc 15:23 ); ou seja, aquele que tinha sido alimentado na tenda (conforme Amós 6:4 ; . Mal 4: 2 ), e reservado para apenas uma ocasião como esta. O maior evento para comemorar do que o fato de que seu filho, que estava morto, está vivo de novo, que estava perdido, é encontrado.

No meio de toda a alegria, o filho mais velho veio do campo. Quando ele se aproximou da casa, ouviu a música e dança (v. Lc 15:25) -em naqueles dias os homens e mulheres dançavam separadamente. Chamando um dos servos, perguntou o que estava acontecendo. Quando disse, ele estava com raiva (v. Lc 15:28 ), e se recusou a participar da comemoração. Seu pai saiu para ele, e pediu a ele. irritado e mal-humorado, o filho mais velho deu vazão a seus sentimentos em um discurso muito desagradável e sem amor.Ele mostrou que ele estava longe de ser um verdadeiro filho de seu pai de coração generoso.

É notório que o irmão mais velho disse este teu filho (v. Lc 15:30) - "esse teu filho", disse comtemptuously. Ele colocou a muito pior interpretação possível das ações do filho mais novo, enquanto longe de casa.

Mas o pai reverteu a situação. Ele disse: Filho -não a palavra para "filho" no verso anterior, mas, literalmente, "criança", um prazo- cativante tu sempre estás comigo -todos os privilégios da família ter sido seu todo o tempo- e tudo o que é meu é tua herança -seu é seguro. Além disso, você poderia ter tido uma festa com os seus amigos a qualquer momento.

Mas é óbvio que o irmão mais velho não era o tipo que poderia ter desfrutado tais festividades. Ele é um tipo daqueles nos círculos da igreja que vivem aparentemente acima de qualquer suspeita, que são fiéis em cumprir o seu dever, mas que suportar a sua religião, em vez de divertir-se. Sua dura, legalismo sem amor torna-los, bem como aqueles que os rodeiam, infeliz. O filho mais velho, também, foi perdida-em casa.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
Esse capítulo apresenta parábolas que Jesus usou como resposta às crí-ticas dos escribas e dos fariseus por ter recebido e até compartilhado uma refeição com pecadores. Esses "pecadores" eram judeus que por não obedecerem à Lei ou às tradi-ções dos anciãos eram "proscritos" de Israel. Jesus já deixara claro que viera para salvar os pecadores, não pessoas legalistas como os escribas e os fariseus (5:27-32; 14:21-24). Jesus via quem esses "pecadores" eram de verdade: ovelhas perdi-das que precisavam de um Pastor, moedas perdidas que tinham valor e precisavam ser postas em circula-ção, filhos perdidos que precisavam ter comunhão com o Pai.

  • Busca (15:1-10)
  • O pastor é responsável pelas ove-lhas, e ele deve ser responsabili-zado se alguma delas se perder ou morrer. As ovelhas perdem-se por causa de sua estupidez e tolice, pois perambulam e não vêem o pe-rigo que correm. Jesus "veio buscar e salvar o perdido" (19:10). Note a ênfase na alegria: o pastor sente júbilo, os vizinhos se alegram, e o céu jubila-se.

    O colar de dez moedas era uma faixa de cabeça que as mu-lheres usavam a fim de mostrar que eram casadas. A perda de uma das moedas estragava o co-lar, além de ser motivo de vergo-nha e embaraço para a mulher. Os pecadores, como a moeda, têm a estampa da imagem de Deus e são valiosos (20:24-25), todavia estão perdidos e "fora de circulação". Os pecadores podem ser úteis e servir ao Senhor de novo quando são encontrados. Mais uma vez, a família regozija-se com a recupe-ração do perdido.

  • Espera e boas-vindas (15:11-24)
  • É importante o fato de o pai ficar em casa à espera da volta do filho, em vez de sair à sua procura. O pai cor-re ao encontro do filho, quando este retorna. Alguns pecadores, como a ovelha perdida, desviam-se por causa de sua tolice, e outros, como as moedas, perdem-se em conse- qüência do descuido alheio. Toda-via, o pai tem de esperar até què o filho fique alquebrado e se torne submisso, pois ele se perdeu por causa de sua própria obstinação.

    O filho reivindicaraherançaan-tes do tempo é o mesmo que desejar a morte do pai. Isso deve ter partido o coração do pai, mas ele deu ao filho a parte que lhe cabia em seus bens! Da mesma forma. Deus repar-tiu suas riquezas com um mundo de pecadores perdidos, e eles têm-nas desperdiçado (At 14:15-44; At 17:24-44). Assim, eles atingiríam o pai se jogassem alguma pedra! A melhor roupa era a de festa do pai, a mais cara; as sandálias in-dicavam que o filho não era um ser-vo (apesar de seu pedido); e o anel provava sua filiação. Mais uma vez, há alegria na volta do perdido!

  • Conciliação (15:25-32)
  • Nessa parábola, o filho mais velho é a chave da história, apesar de ser a pessoa esquecida. Ele representa os escribas e fariseus, os líderes re-ligiosos, já que o filho pródigo sim-boliza os "publicanos e pecadores". Há pecados tanto do espírito como da carne (2Co 7:1). Os líderes reli-giosos podem não ser culpados dos pecados grosseiros cometidos pelo irmão mais moço, mas mesmo as-sim eram culpados, pois tinham um espírito crítico, desamoroso, orgu-lhoso e relutante em perdoar, mes-mo que não tenham feito tudo que o filho mais moço fez.

    A propriedade pertencia ao fi-lho mais velho, pois o mais moço já recebera sua parte na herança, e o pai administrava-a e ficava com os lucros. O filho mais velho não quer que o irmão volte para casa, e não foi ao seu encontro, pois, se o mais moço voltasse, isso traria ainda mais confusão para a herança.
    Agora, descobrimos que o fi-lho mais velho tem um "desejo se-creto", o sonho de dar uma grande festa para os amigos. Ele sente raiva do irmão por ter voltado, e do pai por dar as boas-vindas ao irmão e perdoá-lo. Ele, como os escribas e os fariseus, não participa da alegria e da confraternização dos que são perdoados.
    O filho mais velho humilha o pai e o irmão ao ficar fora da casa. O pai prefere sair e conciliar-se com ele, em vez de ordenar que entre. Jesus fez isso com os líderes judeus, mas eles não se deixaram persuadir. Eles pensavam que estavam salvos por causa de sua conduta exemplar, no entanto não comungavam com o Pai e precisavam se arrepender e pedir perdão.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    15:1-32 As três parábolas: a do pastor que busca, a, da mulher que chora, e a dia pai que ama, ensinam o significado do arrependimento (conforme 12.54ss, trecho que trata da Sua urgência). A volta dos perdidos traz alegria ao coração de Deus (conforme 3-10), através da renovação da comunhão com o pecador arrependido (11.32). Jesus responde, através destas parábolas às murmurações dos religiosos (v. 2), dizendo, assim, que Ele não é indiferente ao pecado, e nem, por outro lado, é indiferente ao trabalho humanitário, mas o Seu coração enche-se de gozo real, ao contemplara restauração dos publicanos (cf. 3.
    - 12n) e pecadores.

    15.2 Recebe pecadores. Não só recebe, mas busca diligentemente (vv. 4, 8), não para participar do seu pecado, mas para oferecer liberação.

    15.4 Deserto. Não na areia, mas em campo de pasto não cultivado (conforme Jo 6:10). Vai em busca. A evangelização que não sai à procura dos perdidos, não segue o exemplo do ensino de Cristo (conforme 14.21, 23). A ênfase, aqui, é sobre a persistência de Deus buscando o homem sem considerar até que ponto ele se desviou (conforme Ez 34:6,11ss com Gn3.9, 10).

    15.7 Noventa e nove. Representa os fariseus e escribas, que do seu próprio ponto de vista "não necessitam de arrependimento".

    15.8 Dracma. A dracma tinha poder aquisitivo muito grande. A casa pobre não tinha janela; precisava da candeia.

    15.10 Júbilo... anjos. Refere-se a Deus, que transborda de alegria em virtude do Seu profundo amor e do valor que dá ao homem.

    • N. Hom. 15:11-32 O Filho que voltou ao Pai, A volta consiste em:
    1) Arrependimento (v. 18, uma nova atitude);
    2) Confissão de pecado e indignidade;
    3) Entrega total ao Senhor (conforme Rm 1:1 n);
    4) Conversão, "foi" (20). A salvação consiste no amor de Pai que:
    1) Aguardou-o;
    2) Compadeceu-se dele;
    3) Abraçou-o e o beijou;
    4) Proveu: a) melhor roupa (conforme Mt 22:11); b) anel para selar, indicando reconciliação e autoridade; c) sandálias (de homem livre, conforme GI 5.1. O escravo andava descalço); e d) uma festa (comunhão).

    15.13 Dissipou. É o contrário de "ajuntando tudo". O pecado consiste em gastar os bens criados por Deus, e emprestados a nós (corpo, tempo, saúde, mente, coisas materiais, etc.), sem gratidão (Sl 107:0) ou pensamento na responsabilidade da mordomia de tudo. O filho foi para longe, a fim de afastar-se da vigilância e disciplina do pai.

    15.17 Caindo em si. A frase implica que, antes, estava fora de si. Pecado é loucura. O filho volta ao pai por causa da confiança que nele tem e pelo amor a si mesmo.

    15.24 morto... perdido. Refere-se ao estado daquele que perdeu o contato com Deus (cf. Rm 6:13; Ef 2:1) e não vive mais participando da vida de ressurreição em Cristo (conforme Jo 11:2). A inveja e o orgulho impedem a sua fruição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    g) Ensinando publicanos e pecadores (15:1-32)
    O público a quem essas últimas palavras foram dirigidas consistia em uma grande multidão (14.25); cobradores de impostos e pecadores se ajuntam à multidão, e pela terceira vez Lucas nos conta que a disposição de Jesus de se associar a essas pessoas atrai a censura dos fariseus (v. 5.30; 7.39); a questão vai surgir novamente quando ele aceitar a hospitalidade de Zaqueu (19.7). E esse tipo de crítica que evoca em Jesus as três parábolas registradas nesse capítulo, a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido e seu irmão.

    As três parábolas tratam de coisas ou pessoas perdidas; cada uma, da sua forma, apresenta Deus buscando os perdidos, porém cada uma tem sua própria ênfase. O objeto inanimado da segunda parábola está simplesmente perdido. O animal na primeira se desviou do rebanho por pura estupidez. O filho na terceira se afastou propositadamente por um ato obstinado da própria vontade. Assim, a inutilidade, o perigo e a miséria da vida perdida são demonstrados. Mas também em cada uma há um elemento de arrependimento. Nas primeiras duas; somente no refrão; na terceira, subjacente em toda a parábola.
    A mulher que perdeu algo de valor faz uma busca detalhada; o pastor cuida do animal que resgatou; o pai estende ao filho todo o conjunto de elementos relacionados ao perdão e à reconciliação. Em cada caso, há esforços desmedidos para encontrar o que estava perdido; e, como G. B. Caird (p.
    181) destaca: “Chamar um homem de perdido é fazer-lhe um elevado elogio, porque significa que ele é precioso aos olhos de Deus”.
    v. 1,2. Os escribas e fariseus pensam que Jesus está se rebaixando pelas companhias que escolhe, chegando ao ponto significativo de comunhão ao compartilhar uma refeição com eles; eles não podem aceitar o ponto de vista dele de que é da vontade do próprio Deus que esses marginalizados sejam trazidos para dentro do reino.
    (1) A ovelha perdida (15:3-7)

    Mateus registra essa parábola (18:12-14), mas em um contexto diferente e com uma conclusão diferente: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt 18:14).

    Uma ovelha se perdeu; normalmente todo o rebanho segue a que perambula, mas aqui nossa ovelha conseguiu se afastar do grupo principal. Ela vagueia pelo campo (gr. erêmos, “deserto”, uma palavra que na Bíblia inclui não somente as dunas de areia ou rochas que povoam a imagem que fazemos do deserto, mas também regiões de arbustos ou terras de pastagem; conforme Mc 6:34 com 39; v. “Deserto” no NBD); ela mordisca o pouco de pasto que encontra. Quando descobre que está sozinha, não consegue, com suas habilidades limitadas, encontrar o caminho de volta ao restante do rebanho. Se ninguém a encontrar, vai ficar onde está ou se afastar para mais longe ainda e morrer de fome. Assim, o pastor a procura até encontrá-la e a carrega dócil e alegremente nos ombros de volta para o rebanho. Aí chama seus amigos e vizinhos para que celebrem com ele.

    v. 7. Na comparação entre a alegria do pastor e a alegria no céu por um pecador que se arrepende, precisamos observar que o destaque está na alegria, e não no arrependimento, pois a ovelha, evidentemente, não experimentou um arrependimento consciente. “Nem a ovelha nem a moeda podem se arrepender; isso talvez sugira que o arrependimento do pecador seja uma dádiva de Deus, resultado de ter sido achado, e não a condição para ser achado” (G. W. H. Lampe, in Peake, 2. ed., p. 836).

    (2) A moeda perdida (15:8-10)

    Uma mulher perdeu uma moeda de prata, uma dracma, o equivalente grego ao denário romano de Mt 20:2, que é o pagamento para um dia de trabalho do trabalhador na agricultura. O total, dez dracmas, sugere as economias de uma mulher pobre, e não somente o dinheiro para as despesas da casa (T. W. Manson, Sayings, p. 284), ou poderia ser, como sugere Jeremias (p. 134-5), parte da sua cobertura para a cabeça ou do seu dote. Seja o que for, a quantia pequena sugere pobreza, e não opulência.

    v. 8. não acende uma candeia...?, pois as casas dos pobres na Palestina não são bem iluminadas, tendo apenas janelas minúsculas. Ela vira a casa de ponta-cabeça e não descansa até encontrar a moeda. v. 9. Gomo a história anterior, essa também termina em celebração com amigos e vizinhos, v. 10. “Precisamos entender que Deus não é menos persistente do que os homens e as mulheres na busca do que ele perdeu, nem menos jubilante quando a sua busca é bem-sucedida” (G. B. Caird, p. 180).

    (3) O filho pródigo (15:11-32)
    A terceira parábola, provavelmente, é a mais conhecida e amada de todas que o nosso Senhor contou. Dando seqüência ao tema das primeiras duas, vai muito além do tema delas em diversos aspectos: (a) O que está perdido nessa ocasião é uma pessoa, um filho obstinado e rebelde, (b) Segue, portanto, que a parte de quem procura é muito maior; ele não somente procura, mas também perdoa e reconcilia, (c) Enquanto há celebração acerca do vilão arrependido, há também a conduta tosca do seu irmão mais velho. É uma parábola com dois pontos principais.
    v. 11. Um homem tinha dois filhos-. A designação da parábola como do “filho pródigo” é consagrada pelo uso há muito tempo, mas na verdade é inadequada, pois a atenção é dirigida a três personagens, não somente ao filho mais novo. Sua notória insensatez e o amor insuperável do seu pai tornam a primeira parte da história inesquecível, é verdade; mas é o episódio do filho mais velho que diz aos fariseus e escribas que estão ouvindo: “Vocês são o homem”, v. 12. Pai, quero a minha parte da herança'. “O filho mais novo queria usar o cheque especial; o mais velho, uma conta corrente”. Havia duas formas em que um pai judeu podia passar suas posses aos filhos: por um testamento que se tornava válido na sua morte, ou por uma escritura de doação enquanto ainda estava vivo. Neste caso, a propriedade era revertida de direito para o filho quando a escritura entrava em vigor, mas o pai desfrutava de forma vitalícia de uma parcela dos lucros dessa propriedade (v., e.g., Jeremias, Parablesp. 128-9; T. W. Manson, Sayings, p. 286-7). Aqui está claro que o pai tinha ido muito além das suas obrigações legais mínimas, colocando capital à disposição do seu filho mais novo para que pudesse desfrutar dos recursos imediatamente, em vez de esperar a morte do pai. v. 13. reuniu tudo o que tinha-. i.e., transformou todo o seu ativo em “dinheiro” vivo. v. 15. Depois de ser abandonado pelos amigos das horas boas, precisa viver agora pelos meios que conseguisse; ele é obrigado a se rebaixar ao mais humilhante emprego que um judeu poderia imaginar, cuidar de porcos, v. 16. A fome segue a humilhação, ele até mesmo tem inveja dos animais aos seus cuidados pelas vagens de alfarrobeira. Alguns chamam essas vagens de “pão de São João”, porque criam que João Batista as comia no deserto do Jordão. “Ser obrigado a comer o ‘pão de São João’ era sinônimo da pobreza e miséria mais amargas” (Strack-Billerbeck, citado por Geldenhuys, p. 411). v. 17-19. Acordado como que por um empurrão, o jovem tolo cai em si e decide voltar para o seu pai, a fim de confessar que abdicou de qualquer reivindicação de filiação e suplicar por um emprego, v. 20. Estando ainda longe, seu pai o viu [...] correu [...] e o abraçou e beijou: No começo, a ênfase, como nas duas parábolas anteriores, está totalmente na alegria do pai. Examinando cuidadosamente o horizonte longínquo, ele vê o objeto de tantas orações. A alegria dele é tamanha que ele corre, dificilmente um procedimento digno de um idoso oriental, e interrompe a fala bem ensaiada do filho. Assim, o pedido de um emprego de escravo deixa de ser pronunciado, mas o pai adivinha o que está no coração do seu filho. O filho, aliás, deveria ter conhecido melhor o seu pai; ele é saudado como um filho amado. Os servos recebem a ordem de vestir o filho com a melhor roupa, separada para o convidado de honra, dar-lhe o anel da autoridade e os calçados da paz (escravos não possuíam calçados) e de matar o novilho gordo para que todos pudessem participar da alegria do pai. v. 24. Assim, o filho é recolocado na sua posição anterior. Alguns estudiosos dizem que essa parábola não está em concordância com o ensino geral de Jesus no NT, pois apresenta o perdão sem sacrifício, ou até que temos aqui o ensino inicial e original de Jesus antes que fosse sobrecarregado de teorias da expiação (v. Creed, p. 197). Esse ponto de vista, no entanto, pressupõe que cada parábola é um compêndio completo de teologia, uma teoria que não pode ser provada. Em geral, uma parábola destaca um ponto e o torna claro, ou raramente (como nesse caso) dois pontos. A primeira parte dessa parábola destaca a verdade de que o arrependimento genuíno deve preceder o perdão; o pai não espera para ouvir o que o filho tem a dizer, pois ele consegue discernir em todo o comportamento do filho uma atitude mudada. O jovem que havia partido de casa com exigências (“dá-me, v. 12; ARG) volta suplicando (“faze-me”, v. 19; ARC).

    v. 25-32. Com suprema maestria, Lucas muda toda a atmosfera. E começaram a festejar o seu regresso. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo\ O filho mais velho ouve o barulho da festa e, friamente, permanece do lado de fora enquanto pergunta o significado de toda aquela festa. Durante a ausência do irmão, ele havia vivido debaixo do teto do seu pai; mesmo assim, em espírito esteve tão longe do pai como o próprio filho pródigo. O contraste entre os dois filhos é tão grande como aquele entre os dois irmãos em Mt 21:28-40.

    A hostilidade do irmão mais velho explode; à censura do narrador segundo a qual o irmão tinha sido culpavelmente extravagante, ele acrescenta, sem dúvida com base na sua imaginação enciumada, a acusação de que o irmão conviveu com as prostitutas (v. 30). Seu modo pouco amável contrasta de forma brutal com a cortesia do seu pai: Então seu pai saiu e insistiu com ele (v. 28), e lhe falou acerca deste teu irmão (v. 32); o filho mais velho havia falado dele de forma rude: esse teu filho (v. 30).

    Por meio de toda a sua atitude, o filho mais velho revela seu parentesco com o fariseu de Lc 18:11,Lc 18:12. Toda a parábola aponta de forma severa para os fariseus na platéia de Jesus que, longe de se alegrarem porque os marginalizados estavam encontrando bênçãos, o criticavam: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (v. 2).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    Lc 15:1

    4. TRÊS PARÁBOLAS DA GRAÇA (Lc 15:1-42) -Estas três histórias formam uma série, em conexão, e são somente encontradas em Lucas. Foram a resposta do Senhor às observações contenciosas dos fariseus e escribas acerca de Sua associação com publicanos e pecadores (1-2). As parábolas da ovelha perdida (3-7) e da dracma perdida (8-10) estabelecem o amor de Deus que sai à procura e salientam o aspecto da graça demonstrada na obra do Filho e também a do Espírito Santo. A terceira parábola estabelece o amor perdoador de Deus e dá ênfase ao aspecto da graça tal como foi manifesta pelo Pai. É em duas partes. A primeira narra acerca do filho pródigo (11-24) e revela a atitude do coração de Deus com relação ao mundo dos pecadores. A segunda parte narra acerca do irmão mais velho (25-32), salienta o espírito dos fariseus e escribas em suas lamúrias contra Jesus e revela a atitude de Deus para com eles.

    O capítulo inteiro está repleto de beleza singular. A nota de gozo pode ser sentida através de todo ele. Cada uma das duas primeiras parábolas termina com um refrão que reflete a alegria celestial sobre a salvação do pecador. A terceira parábola, que ocupa dois terços do capítulo, parece transformar-se em poesia quando a história vai chegando ao fim. Cada uma das duas partes termina com um refrão, que expressa a alegria do pai ao encontrar o filho perdido e reflete o coração paterno de Deus. Alegrai-vos comigo (6). Grande gozo procura sempre uma amizade simpática. Temos aqui uma figura encantadora da vida simples de aldeia. Que não necessitam de arrependimento (7); uma referência irônica aos fariseus e escribas. Jesus aceita a estimativa deles mesmos, para o objetivo da verdade que está procurando enfatizar. Dez dracmas (8); valeriam cerca de um dólar, mas em poder de aquisição seu valor seria muito maior. Júbilo diante dos anjos de Deus (10). O gozo do próprio Deus. O ponto de ambas as parábolas é o valor da alma individual para Deus. Notar a frase por um pecador que se arrepende (7-10).

    >Lc 15:12

    A parte que me cabe dos bens (12). Na lei judaica isto seria um terço da propriedade do pai: o filho mais velho recebia uma porção dupla (Dt 21:17). A guardar porcos (15); uma degradação inenarrável para um judeu. Alfarrobas que os porcos comiam (16). As bolotas de uma determinada árvore, usadas para a alimentação de suínos nos países mediterrâneos. Roupa... anel... sandálias... novilho cevado (22-23). Estes foram tencionados não somente a suprir os desejos do filho mas também para dar-lhe um lugar de honra no lar.

    >Lc 15:29

    Nunca me deste um cabrito sequer (29). O me é enfático. Nem ao menos um cabrito, muito menos um novilho cevado fora-lhe dado para que ele se divertisse com os seus amigos. Esse teu filho (30); falado de modo contencioso. Ele não iria dizer "meu irmão". Filho, tu estás sempre comigo (31); Literalmente, "criança", uma palavra terna. Tu é enfático. Esse teu irmão (32); uma forma gentil de retrucar. A relação fraternal permanece, assim como a relação paternal. Esta, a melhor de todas as histórias, termina com a cadência rítmica do refrão correspondente ao vers. 24.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    90. Alegria do céu: Recuperar o Perdido (Lucas 15:1-10)

    Agora todos os cobradores de impostos e pecadores estavam chegando perto dele para ouvi-lo. Ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas , não deixa as noventa e nove no pasto e vai atrás da que se perdeu, até encontrá-la? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido! ' Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende "(15: 1-10).

    A Bíblia revela os muitos atributos de Deus, tanto seus atributos incomunicáveis ​​(aqueles de verdade somente a Ele, como onipotência, onipresença, onisciência, imutabilidade, e eternidade) e atributos transmissíveis (aqueles que também é verdade para um grau muito menor de seres humanos, tais como justiça, santidade, sabedoria, amor, compaixão, graça e misericórdia). Os crentes estão muito familiarizados com estes. Mas um dos atributos de Deus que é frequentemente esquecido é a Sua alegria. Ainda que um Deus eternamente alegre parece difícil de aceitar, textos como Primeiras Crônicas 16:27 e Ne 8:10 referem-se a essa realidade. Lc 10:21 até mesmo registros que Jesus "alegrou no Espírito Santo", enquanto que em Jo 15:11 e 17:13 Cristo falou de sua própria alegria. Mesmo suportando a cruz como um "homem de dores" (Is 53:3; Jo 3:1; Tt 1:3:10, Tt 1:13; Tt 3:4), traz Ele mesmo eterna alegria em recuperar o perdido. É essa alegria que se expressa como o ponto dos três parábolas do Senhor elaboradas neste capítulo (vv. 7, 10, 32). E a alegria de Deus em recuperar o perdido não é um tema obscuro nas Escrituras. Em Deuteronômio 30: (. Vv 1-8) 9 Deus prometeu a Israel que, quando Ele os castigou por sua desobediência e se arrependeram Ele iria "novamente se alegra com [eles] para o bem, como se alegrou em [seus] pais". Em Sl 105:43, Jr 32:41)

    O profeta Sofonias escreveu,

    Gritem de alegria, ó filha de Sião! Exulta, ó Israel! Alegrai-vos e rejubila de todo o coração, ó filha de Jerusalém! O Senhor levou Seus julgamentos contra você, Ele tem varrido seus inimigos. O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de vós; Você teme desastre não mais. Naquele dia se dirá a Jerusalém: "Não tenha medo, ó Sião; não deixe que suas mãos cair limp. O Senhor teu Deus está no meio de vós, um guerreiro vitorioso. Ele vai exultar em ti com alegria, Ele vai ficar quieto em Seu amor, Ele se deleitará em ti com júbilo "(Sofonias 3:14-17.).

    A alegria de Deus é a fonte de alegria dos crentes; é um componente do reino de Deus dispensado pelo Espírito Santo para os remidos (Rm 14:17; conforme Rm 15:13; Sl 51:12; 1 Tessalonicenses 1:... 1Ts 1:6). Enquanto os cristãos são abençoados com uma rica medida de alegria nesta vida (Jo 15:11; Jo 16:20, Jo 16:24; Jo 17:13; At 13:52; Rm 15:13; Gl 5:22; Fp 4:4, Mt 25:23). Maior alegria dos crentes nesta vida não vem das, insignificantes, coisas temporais triviais deste mundo, mas na vida espiritual e comunhão de pecadores perdidos encontrados, restaurado, e unidos na verdadeira igreja de Cristo. Alegria dos crentes, como a alegria de Deus, é o resultado da grandeza e da glória da obra salvadora de Deus.

    Três pontos fornecer informações básicas necessárias para as parábolas neste capítulo. A primeira é a clareza. Essas histórias não pode ser entendida em um vácuo, mas apenas à luz do contexto cultural em que foram dadas. O que significava para o povo da época de Jesus é o que Ele pretendia que eles significam para todos e cada nova geração. A parábola em um sentido pode ser como uma caricatura política, a ponto de que passa despercebida daqueles de uma sociedade diferente. A mensagem das parábolas do nosso Senhor foi claro aos ouvintes perceptivas que convivem na cultura comum da época. Assim, o pré-requisito essencial para a compreensão da mensagem das parábolas é estabelecida pela reconstrução do ambiente cultural em que foram disse.
    A segunda é a localização. Este capítulo está centralmente colocado no evangelho de Lucas. A secção introdutória (1: 1-9:
    50) cobre prólogo de Lucas, os eventos que cercam o nascimento de Cristo e Seu ministério galileu. A seção intermediária (9: 51-19: 27), narra o ministério do Senhor na Judéia. A seção final (19: 28-24: 53), centra-se na paixão de Cristo; os acontecimentos em torno da cruz, Suas aparições morte, ressurreição e pós-ressurreição. As médias dez capítulos, contendo mais de vinte parábolas, são o coração ea alma do ensino reino de nosso Senhor. Capítulo 15 está no meio desses dez capítulos, e as três parábolas contém formar o ponto alto do ensinamento de Jesus nesta seção de Lucas.
    O ponto final é a complexidade. Enquanto ilustrações e analogias e nunca com alegorias místicas, escondido, significados secretos, parábolas pode conter vários recursos e camadas. Em cada uma dessas parábolas, a história em si é a primeira e segue a mesma forma ou esquema em todos os três. Algo valioso (a ovelha, moeda, ou filho) está perdido, procurada, encontrada e restaurada, e comemorou. A segunda camada é composta por uma implicação ética que todos teriam compreendido. Será que o pastor fazer a coisa certa em deixar as noventa e nove ovelhas para procurar aquela que se perdeu? No caso de a mulher ter deixado cair tudo para procurá-la moeda perdida? Foi-se o direito pai para ter de volta o filho que tinha perdido a sua herança? Em terceiro lugar, há implicações teológicas nas aulas cada parábola ensina sobre o reino de Deus. A camada final envolve o que as parábolas ensinam sobre Cristo. Todas as três parábolas também ilustram um aspecto do pecador perdido, que como uma ovelha é estúpido e indefeso; como uma moeda é sem sentido e inanimada, e como um filho rebelde é perverso e indigentes. Em cada caso, o candidato (o pastor, mulher e pai) representa Deus, que depois de restaurar o pecador perdido se alegra junto com todos aqueles no céu.
    Com esse pano de fundo, o capítulo se abre sobre a realidade fundamental que define os stage- todos os cobradores de impostos (desprezado traidores que extorquiram dinheiro de seus companheiros judeus a encher os cofres de Roma) e os pecadores (os irreligiosos e injustos ralé, a quem os escribas e fariseus consideradas abaixo deles e se recusaram a associar) estavam chegando perto de Jesus para ouvi-lo . Como resultado, ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." detalhes William Barclay desdém dos fariseus para essas pessoas:

    Os fariseus deu para as pessoas que não guardaram a lei uma classificação geral. Eles chamavam os povos da terra ; e havia uma barreira completa entre os fariseus e os povos da terra. Os regulamentos farisaica colocou na sua frente: "Quando um homem é um dos povos da terra, confiar sem dinheiro para ele, tomar nenhum testemunho dele, confiar nele com nenhum segredo, não nomeá-lo guardião de um órfão, não faça —lhe a custódia de fundos de caridade, não acompanhá-lo em uma viagem. "Um fariseu foi proibido de ser o convidado de qualquer homem ou de tê-lo como seu convidado. Ele foi até proibido, na medida em que era possível, ter quaisquer negócios com ele. Foi o farisaico deliberada como objectivo evitar qualquer contacto com as pessoas que não observar os detalhes insignificantes da lei .... os judeus rigorosos disse não, "Não haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende", mas, "Não haverá alegria no céu por um pecador que é obliterado diante de Deus." ( O estudo da Bíblia New diário , O Evangelho de Lucas [Louisville: Westminster João Knox, 2001], 236-37 itálico no original)..

    Que o Senhor associado com os desterrados desprezados da sociedade judaica chocado e consternado as autoridades religiosas, e chamou a sua crítica aguda (conforme 5: 29-32; 7: 34-39; 19: 7). Mas Cristo associada com os pecadores, porque Sua missão era "buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10) e, consequentemente, trazer alegria para Deus.

    É no contexto do seu conflito com os escribas e fariseus que Jesus criaram as três parábolas que compõem o capítulo. Eles não só revelam que Deus e todo o Céu se alegrar quando os perdidos são encontrados, mas, ao mesmo tempo indiciar os escribas e fariseus por não encontrar a alegria na missão de salvar os pecadores Jesus. Eles afirmaram que conhecem a Deus, mas na verdade eram abissalmente ignorante do coração de Deus para com os perdidos. Eles eram apenas outra geração como aqueles a quem Isaías descreveu como os hipócritas que "se aproximam com suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim" (Is 29:13). Essas histórias são o meio pelo qual o Senhor expõe sua completa alienação de Deus, a Sua alegria, ea missão de salvação.

    A OVELHA PERDIDA

    Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no pasto aberto e ir atrás do que se perdeu, até encontrá— —lo? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (15: 3-7)

    Ao introduzir as primeiras duas parábolas com uma pergunta hipotética, o Senhor chamou os escribas e fariseus em profundidade a experiência e pensamento dos personagens principais. Tendo assumido esse papel em suas mentes e afirmou que o que o personagem da história fez foi certo eticamente eles estavam presos. Não havia nenhuma maneira de evitar a aplicação clara e inequívoca do Senhor da verdade que era direito de recuperar uma moeda valiosa e ovelhas foi-lo menos importante para resgatar a alma do julgamento?
    Esta primeira história envolve camponeses pobres em uma aldeia. O homem cuidar de uma centena de ovelhas provavelmente não possui todos eles, uma vez que teria sido incomum para um morador de ter um rebanho tão grande. Os moradores, muitas vezes consolidar suas ovelhas em grandes bandos e contratar pastores partir da extremidade inferior da estrutura social da aldeia para cuidar deles. Eles estavam relutantes em contratar pessoas de fora uma vez que tais mãos contratadas, não tendo nenhum interesse pessoal no rebanho, não estavam preocupados com as ovelhas (João 10:12-13).

    Mesmo que tais figuras proeminentes do Antigo Testamento como Rachel (Gn 29:9; Gn 31:4; Gn 47:3; 1Sm 17:15, 1Sm 17:20, 1Sm 17:34) tinha sido pastores, e até mesmo Deus é descrito como um pastor.. . (Gn 48:15; Sl 23:1; Jo 10:11, Jo 10:14; He 13:20; 1Pe 2:251Pe 2:25; 5:.. 1Pe 5:4; Ap 7:17), ou produzir provas de que ele tinha sido morto por um predador ou roubados (conforme Gen . 31:39). Era dever deste pastor deixa as noventa e nove no pasto aberto sob os cuidados de outros e ir atrás de um que foi perdido e procurá-lo até que ele encontrou -lo .

    Na história do Senhor o pastor encontrou a ovelha perdida, assim que sua pesquisa foi bem sucedida. Tendo encontrado -lo, o pastor colocou sobre os seus ombros , seu estômago contra seu pescoço e seus pés atados na frente dele, e começou a longa, casa árdua jornada que leva o animal pesado (uma ovelha adulta pode pesar mais de 100 libras ). Além disso, que ele trouxe as ovelhas casa para a aldeia, não volta para o pasto aberto a partir de onde ele tinha partiu em sua busca, implica que era depois de cair da noite e que fez a viagem de volta no escuro. No entanto, ele não o fez a contragosto, mas regozijo.

    Depois de ter sido perdido, procurou e encontrou, um regresso seguro das ovelhas foi comemorado. Em sua alegria por encontrar as ovelhas em falta, o pastor chamou os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!" Os escribas e fariseus, embora relutante em ser pastores, mesmo em suas mentes para fins de ilustração, teria compreendido plenamente o valor monetário de ovelhas, uma vez que eles eram "amantes do dinheiro" (Lc 16:14). Eles teriam compreendido a celebração alegre, que teria se seguiu quando o pastor voltou com a ovelha perdida. Eles concordaram que, eticamente, perseguição implacável do pastor da ovelha perdida era sua obrigação.

    Após ter chamado os escribas e fariseus para a história, o Senhor entregou um pedido devastador para eles. Eu digo a você , Ele declarou solenemente, que da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento . O contraste entre os escribas e fariseus, que eram indiferentes ao sofrimento dos perdidos, e Deus, que os procura e se alegra quando são encontrados, é impressionante. Que aqueles que dizia representar oficialmente Deus não entendeu sua missão ou compartilhar sua alegria com a recuperação dos pecadores perdidos revela que seu pensamento era estranho à Sua. Os escribas e fariseus viviam dentro dos estreitos limites da superficialidade e trivialidade enquanto todos ao seu redor almas foram perecendo. Eles eram hipócritas, falsos pastores que não sabiam nada da compaixão, carinho, coração de Deus de amor; eles foram retratados pelas noventa e nove auto pessoas —Justo que não viamnecessidade de pessoal arrependimento e trouxe nenhuma alegria para o céu.

    A história também contém conotações cristológicas. Deus encarnado em Jesus Cristo é o bom pastor (Jo 10:11, Jo 10:14), que veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). Ele tem compaixão de pecadores perdidos, a quem ele comparou a ovelhas sem pastor (Mt 9:36;. Mc 6:34), e suportaram a carga completa de seu retorno a Deus, dando Sua vida por eles (Jo 10:11 ; conforme Is 53:4-6; 1 Pedro 2: 24-25.)

    O PERDIDO COIN

    Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido!" Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença do anjos de Deus por um só pecador que se arrepende. (15: 8-10)

    Tal como a primeira história, esta também ocorre em uma aldeia. Como faz a parábola anterior, este apresenta uma pessoa pobre de baixa posição social diante de uma crise, uma grande mulher que perdeu uma moeda de grande valor.

    Se os escribas e fariseus foram insultados que Jesus pediu-lhes para pensar como um pastor, exortando-os a imaginar-se no lugar de uma mulher era um insulto ainda maior. Pastores foram considerados impuros, e em que a cultura de dominação masculina mulheres foram consideradas insignificantes e não é digno de respeito. Deve-se notar que, enquanto os escribas e fariseus ressentia de ser comparado a um pastor e uma mulher, o próprio Deus não o fez. No Salmo 23, Ele não só se julgou como um pastor, mas também como uma mulher (v. 1) (v 5;. Preparar uma mesa era o trabalho das mulheres), enquanto em seu lamento sobre Jerusalém, Jesus retratado a si mesmo como uma mãe galinha (Lc 13:34). Foi a misericórdia que levou Jesus para assaltar seu orgulho tolo, uma vez que apenas os humildes podem ser salvos (Mt 5:5; Mt 25:31; Lc. 2: 10-14; 1Pe 1:121Pe 1:12; Ap 3:5; 5: 8-14).

    Indiciamento dos escribas e fariseus do Senhor era claro e inelutável. Como eles poderiam afirmar a responsabilidade ética de um pastor para procurar a ovelha perdida e uma mulher para procurar uma moeda perdida, enquanto condenando-o por tentar recuperar almas perdidas? Como eles poderiam entender as alegrias dos homens e mulheres humildes em uma aldeia sobre a recuperação de temporais, e absolutamente não conseguem compreender a alegria de Deus no céu sobre a salvação eterna?

    Os elementos teológicos e cristológicas deste breve parábola são claras. A mulher representa Deus em Cristo buscando pecadores perdidos no fissuras, poeira e restos de um mundo sujo de pecado. Ele iniciou a busca por esses pecadores que pertencem a Ele através da Sua escolha soberana deles, uma vez que, como o sem vida, moeda inanimado, eles não podem fazer nada por conta própria (Ef. 2: 1-3).Jesus veio todo o caminho do céu à terra para procurar seus entes perdidos, perseguindo os pecadores em todos os cantos escuros, e, em seguida, brilhando a luz do evangelho da glória:; em (2 Cor 4 5-6 1Tm 1:111Tm 1:11.). eles. Tendo encontrado o pecador perdido, Deus em Cristo restaura-lo a Seu tesouro celestial, e, em seguida, expressa alegria no qual os habitantes sagrados do céu share.

    Recuperar o perdido requer graça caro. O Filho de Deus sem pecado tornou-se um homem, viveu com os pecadores, suportou a ira de Deus sobre o pecado na cruz e ressuscitou no triunfo da sepultura.Nenhum dos falsos deuses das religiões do mundo são como o Deus vivo e verdadeiro, que busca e salva os pecadores indignos porque Ele valoriza-los como Seus; que faz com que seus inimigos seus amigos para a alegria que Ele recebe em salvá-los.
    No entanto, a busca de Deus e salvar pecadores perdidos não acontece para além de seu arrependimento. Essa realidade não faz parte das histórias de Ovelhas e de moedas, uma vez que eles não são pessoas.É, no entanto, um tema da última e mais longa das três parábolas neste capítulo, o conto de dois filhos e um pai amoroso (11-32 vv.), Que é o assunto do próximo capítulo deste volume.

    91. A historia dos dois filhos(Lucas 15:11-32)

    E Ele disse: "Um homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que cabe a mim. " Assim, ele repartiu sua riqueza entre eles. E não muitos dias depois, o filho mais novo reuniu tudo e fui em uma viagem para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo soltos. Agora, quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome ocorreu naquele país, e ele começou a ser pobres. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos.E ele teria prazer encheu o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém dava nada para ele. Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" Então, ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 11-32).

    O Senhor Jesus Cristo era o contador de histórias mestre. Suas histórias eram analogias inigualáveis ​​esclarecendo a verdade espiritual. Apesar de terem, acima da superfície, profundo significado espiritual relativo ao reino de Deus e da salvação, que eram, em si mesmos, histórias extraídas da experiência vida cotidiana que os ouvintes poderiam se relacionar. Até mesmo as histórias de Cristo ficcionais, como o resto da Bíblia, estão em contraste com as falsas religiões, quase todos os que desenham as suas características de mito e fantasia. A Bíblia é um livro mundo real, fiel à verdade e à experiência humana comum. Mesmo quando os significados das histórias do Senhor foram projetados para esconder a verdade de quem tinha rejeitado (13 13:40-13:15'>Mt 13:13-15; Jo 12:1; conforme Lv 19:1; Ml 1:1; Mt 15:4]), enquanto seu pai ainda estava vivo. Desde que seu pai manteve o controle e fiscalização da propriedade, desde que ele viveu (conforme v. 31), ele estava no caminho dos planos de seu filho. Ele queria que a sua liberdade de deixar a família e satisfazer seus próprios desejos egoístas. Normalmente um filho que se envergonhado por fazer tal pedido teria sido publicamente humilhado por seu pai, talvez deserdado, ou possivelmente até mesmo demitido da família e considerado morto (conforme vv. 24, 32).

    Outra prova da irresponsabilidade do filho vem do uso do termo ousias ( imobiliárias ), usado somente aqui no Novo Testamento, em vez de o termo usual para herança, klēronomia (12:13 20:14-21:38 Matt.; Mc 12:7, Mt 25:26;. Mt 26:31; Lc 1:51; Jo 11:52; At 5:37). Através de sua imprudente, um desperdício, debochado estilo de vida, incluindo consorciar com prostitutas (30 v.) —ele Desperdiçou sua fortuna.

    Prazeres do pecado são fugazes (He 11:25), no entanto, e quando o último de seu dinheiro tinha desaparecido, a festa tinha acabado. Seus antigos amigos, que tinham de bom grado binged com ele, não tinha mais utilidade para ele uma vez que ele tinha gasto tudo . Difícil nos saltos de sua falência virtual veio outro desastre, este não de sua própria criação: uma grande fome ocorreu naquele país . A fome era um temido e mortal flagelo que era muito comum no mundo antigo. Fome levou tanto Abraão (Gn 12:10) e Jacó e sua família (Gn 47:4; 2Rs 4:382Rs 4:38; 2Rs 8:1; At 11:28), muitas vezes com consequências terríveis, incluindo-canibalismo (II Reis 6:25-29).

    Pela primeira vez em sua vida , ele começou a ser pobres (lit., "vir até breve", ou, "estar na necessidade"). Suas próprias decisões ruins, juntamente com a crise externa grave provocada pela fome, levou-o a um nível inimaginável de desespero. Ele havia abandonado sua família, e seus supostos amigos o havia abandonado. Ele era um estranho em uma terra estrangeira, sem ter para onde ir e ninguém a quem recorrer para pedir ajuda. Ele estava sem dinheiro, desamparados, sem recursos. Buscando prazer desenfreado, concupiscências inabalável, e comportamento sem restrições, ele acabou em vez de dor, vazio à beira da morte. No entanto, apesar de suas circunstâncias terríveis, ele ainda não estava pronto para humilhar-se, voltar para casa, buscar a restauração, e enfrentar as conseqüências de seu comportamento vergonhoso.

    Em vez disso, ele veio com um plano desesperado. Ele foi e empregar-se com um dos cidadãos daquele país , que o mandou para os seus campos a guardar porcos . Para um judeu para rebanho de suínos em um país Gentil foi uma das ocupações mais degradantes que se possa imaginar. Os escritos rabínicos pronunciou uma maldição sobre os envolvidos com suínos (Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 241). A palavra contratado é um trecho para o que Jesus queria dizer, uma vez que traduz uma forma do verbo kollaō , que literalmente significa "colado". Este não era um contrato de trabalho. Ele era um mendigo e como mendigos persistentes em todo o mundo, ele provavelmente se agarrou a este homem e não deixou eu ir. Para livrar-se dele, o homem iria mandá-lo para alimentar os porcos, talvez com a intenção de pagar-lhe qualquer coisa. Ele foi reduzida para lutar contra os porcos para os pods que elesestavam comendo . Estes foram, provavelmente, vagem de alfarroba, que são praticamente não comestíveis para os seres humanos (embora quando reduzido a pó, podem ser utilizadas como um substituto para o chocolate). Até mesmo suas tentativas de mendicância falhou, para que ninguém estava dando nada a ele .

    O comportamento do filho mais novo exemplifica desejos miseráveis ​​do pecador e sua situação ilustra graficamente situação desesperada do pecador. Pecar contra Deus é rebelar-se contra a sua paternidade, desdenham Sua honra e respeito, rejeitam o Seu amor, e rejeitar a Sua vontade. Pecadores não arrependidos evitar toda a responsabilidade e prestação de contas a Deus. Eles negam o seu lugar, odiá-lo, queria que ele não existisse, se recusam a amá-Lo, e desonrá-Lo. Eles levam os dons que Ele lhes deu e desperdiçam-los em uma vida de auto-indulgência, dissipação e luxúria desenfreada. Como resultado, eles encontram-se espiritualmente falida, vazio, destituído, sem ninguém para ajudar, para onde se voltar, e de frente para a morte eterna. E, quando todas as estratégias de auto-ajuda falhar, o pecador atinge o fundo do poço. Há apenas uma solução para aqueles que, como este jovem, se encontram em tal situação, que a próxima cena na parábola revela.

    A Arrependimento Vergonhoso

    Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados '"(15: 17-19).

    Nas profundezas de sua desesperança e desespero, o filho mais novo, enfrentando a fome, caiu em si e se lembrou de seu pai rico e generoso. "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! " ele se lembrou. Essa declaração revela ainda mais o seu conhecimento do gracioso, natureza compassiva de seu pai. homens contratados eram diaristas que eram, em geral não qualificada e pobres, vivendo o dia-a-dia sobre os empregos temporários que poderiam encontrar em qualquer salários que foram oferecidos (conforme 13 40:20-14'>Mt 20.: 13-14).Reconhecendo a realidade de que essas pessoas fariam parte da sociedade, a lei do Velho Testamento os protegeu e exigiu seus salários a serem pagos em tempo hábil (conforme Lv 19:13; Deuteronômio 24:14-15..). Mas como o filho conhecia bem e recordou, seu pai ultrapassou generosamente os requisitos da lei, certificando-se de que os homens que ele contratou tinha mais do que pão suficiente . Essa recordação lhe deu esperança e, sem outra opção, com o que os escribas e fariseus veria audácia como ousado, ele decidiu se levantar e ir para o seu pai . O pior que poderia acontecer seria mais grave do que o que ele enfrentou, mas ele esperava, pelo menos, a ser tratada com a mesma misericórdia e compaixão com que seu pai sempre tratou seus diaristas.

    Com isso em mente, ele ensaiou uma breve confissão a oferecer quando ele chegou em casa: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" O melhor que ele poderia ter esperado, após humildemente confessando seu pecado vergonhoso, era para ser autorizado a trabalhar em direção a restituição (conforme Mt 18:26) de tudo o que ele tinha perdido e depois disso Esperamos ser conciliado com o pai. Os escribas e fariseus teriam concordado que precisava confessar, arrepender-se, ser humilhado, envergonhado, e talvez receber o perdão e misericórdia, mas só depois de fazer a restituição integral. Em seu pensamento, as pessoas ganham o seu caminho de volta de vergonha.

    As ações do filho mais novo imaginar o tipo de arrependimento que pode levar à salvação. Ele caiu em si e percebeu que sua situação era desesperadora. Lembrou-se de seu pai bondade, compaixão, generosidade e misericórdia e de confiança neles. Da mesma forma, o pecador arrependido faz um balanço de sua situação e reconhece sua necessidade de se converter do seu pecado. Ele percebe que não há ninguém a quem recorrer exceto o Pai a quem ele envergonhou e desonrou e pela fé, sem nada para oferecer, a Ele se dirige para o perdão ea reconciliação com base em Sua graça. O filho reconhecido a seu pai que ele havia pecado contra o céu (a frase grega também poderia sugerir que ele viu seus pecados como se acumulando tão alto quanto o céu; conforme Ed 9:6, Sl 51:14, Sl 51:17; Is 1:16-18; Is 55:6, Ez 18:32; Ez 33:19; Jonas 3:5-10.). Em arrependimento do Novo Testamento foi fundamental para a pregação do evangelho de João Batista (Lucas 3:3-9), Jesus (Mt 4:17; Lc 5:32; Lc 13:3; 24: 46-47), dos apóstolos (Mc 6:12), e da igreja primitiva (At 2:38; At 3:19; At 5:31; At 8:22; At 17:30; At 20:21; At 26:20; 2Co 7:92Co 7:9). O arrependimento não deve ser interpretado como um meritório trabalho de pré-salvação, já que, embora exigido do pecador, ele deve ser concedido por Deus (At 11:18; Rm 2:4.).

    Partindo do princípio de que ele teria que trabalhar para fazer a restituição, o filho mais novo não esperava ser recebido de volta imediatamente para a família como um filho, ou mesmo como um dos empregados domésticos. Ele só esperava que seu pai estaria disposto a aceitá-lo como um de seus homens contratados . Seu estilo de vida vazia havia lhe cheio de remorso pelo passado, dor no presente, bem como a perspectiva sombria de ainda mais sofrimento no futuro, como ele trabalhou o resto de sua vida para ganhar aceitação. Mas, como se viu, ele subestimou drasticamente seu pai.

    O PAI

    Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. (15: 20-24)

    Como a história vergonhosa de seu filho perdido, aos olhos dos líderes religiosos, a história do pai se desdobra em três etapas vergonhosas: a recepção vergonhoso, uma reconciliação sem vergonha, e uma alegria sem vergonha.

    Uma recepção Vergonhoso

    Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho "(15: 20-21).

    Forçado a sua única opção, o filho mais novo de esperança levantou-se e foi para seu pai . A recepção devia receber estava além de sua imaginação, e chocou e surpreendeu aqueles legalistas a quem a história foi dirigida. A recepção inesperada começou a se desenrolar quando ele ainda estava muito longe . Antes de entrar na aldeia Jesus disse seu pai o viu , o que indica que ele estava assistindo, esperando, sofrendo em silêncio, esperando-se que um dia seu filho vergonhoso iria voltar. Os escribas e fariseus teria esperado que, se o filho fez o retorno, o pai, para manter a sua própria honra, que inicialmente se recusam a vê-lo. Em vez disso, ele iria fazê-lo sentar-se na aldeia de fora do portão da casa da família para os dias em vergonha e desgraça. Quando ele finalmente conceder seu filho uma audiência, que seria uma recepção fria como o filho se humilhou diante de seu pai. Ele seria esperado que dizer ao filho o que funciona ele precisa executar para fazer a restituição integral para sua prodigalidade, e por quanto tempo, antes que ele pudesse se reconciliar como um filho a seu pai. Tudo isso era coerente com o ensinamento dos rabinos que o arrependimento era um bom trabalho realizado pelos pecadores que poderia, eventualmente, ganhar favor e perdão de Deus.

    Mas essa expectativa cultural foi quebrado por Jesus quando Ele disse que o pai, ao ver seu filho, sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o . Foi, obviamente, representada como a luz do dia, já que ele não teria sido capaz de ver seu filho em qualquer grande distância à noite. A aldeia teria sido movimentado com a atividade, eo pai estava determinado a alcançar seu filho antes que ele entrou na aldeia, com a intenção de protegê-lo da vergonha das provocações, desprezo, e abuso que seriam empilhados em cima dele pelos aldeões tão logo o reconheceu. O pai compaixão por seu filho moveu-o à acção perante o abuso poderia começar.

    Para o espanto dos ouvintes do Senhor, os detalhes da história transmitir que o pai tomou vergonha do filho sobre si mesmo e, em seguida, imediatamente reconciliou-o para a honra plena da filiação.Incrivelmente, este humilhante vergonhoso é visto em sua ânsia de alcançá-lo, porque ele correu ao encontro de seu filho. Nobres do Oriente Médio não são executados. E correu traduz uma forma do verbo grego trecho , que foi usado de uma corrida em 1Co 9:24 e 26. Determinado a chegar ao seu filho antes que ele entrou na aldeia recebeu as provocações da cidade, o pai, literalmente, correu para ele .Para um homem de seu status e importância para ser executado em público foi, e ainda é, algo inédito. Corrida exigiu recolhendo as longas vestes usadas por homens e mulheres e por conseguinte, expondo as pernas, o que foi considerado vergonhoso. Ele tornou-se naquele momento o objeto de vergonha de tomada de vergonha de si mesmo para evitar a vergonha para seu filho. Ainda mais chocante foi o que ele fez quando chegou ao pródigo; ele abraçou-o , apesar de sua imundície empobrecida e os trapos vis que ele usava e repetidamente o beijou . Esse gesto de aceitação, amor, perdão e reconciliação teria chocado ainda mais os escribas e fariseus. Aqui nesta pai do Senhor Jesus Cristo se apresenta, o que deixou a glória do céu, veio à Terra e deu à luz a vergonha e humildade para abraçar os pecadores arrependidos, que vêm a Ele com fé, e dar-lhes completo perdão e reconciliação.

    Recepção impressionante do filho pelo pai terrivelmente ofendido ocorreu exclusivamente pela graça de que o pai, para além de quaisquer obras por parte do rapaz. Quando ele finalmente conseguiu falar e fazer seu discurso ensaiado, "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho ", ele deixou de fora a última frase fundamental, "trata-me como um dos teus jornaleiros." Por quê? Porque não havia necessidade de trabalhar para ganhar restauração e reconciliação. Seu pai tinha recebido de volta como um filho. Ele não tem que rastejar de volta um dia de cada vez nas graças de seu pai, mas foi imediatamente perdoado, dada a misericórdia, e já reconciliados. A recepção do filho é uma ilustração verdadeira dos crentes, que vêm em, pelo arrependimento e fé voltada para Deus, pedindo a Sua graça e perdão, independentemente das obras-e recebendo a plena filiação.

    A Reconciliação Shameless

    Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; (15:22)

    O pai, então, deu evidência visível de sua reconciliação com seu filho. Suas ações teria ainda mais chocado aqueles ouvir essa história. Eles teriam encontrado incompreensível que ele iria derramar honras sobre o filho que tinha vergonha e desonrado ele. Virando-se para os domésticos escravos que o tinham seguido, enquanto corria ao encontro de seu filho, disse ele, antes de tudo, "rapidamente , sem demora, trazer para fora a melhor roupa e vistam nele. " A melhor ou mais importante robe pertencia ao patriarca, e foi usado apenas nas ocasiões mais significativas. Ele estava prestes a ligar para um grande, festa de gala, mas ele deu a seu filho a roupa que ele teria normalmente usado para um evento como esse. O anel era o anel do pai, que tinha o brasão da família e foi usado para carimbar o selo de cera em documentos para autenticá-los. Significava bestowing de privilégios, direitos e autoridade do pai sobre o filho. Sandals , não geralmente usadas pelos escravos, expressava a sua completa restauração à filiação. Assim como o filho voltou para seu pai com nada, por isso, os pecadores arrependidos de mãos vazias abordar o seu Pai celestial, que não justifica o auto-justos, mas o ímpio (Rm 4:5.), ou 28 a visita de uma pessoa importante (conforme 1 Sam.: 24). Ao encomendar os seus servos para prepará-lo para que os convidados pudessem comer e celebrar , o pai revelou o quão importante o seu filho tinha se tornado. Uma vez que um novilho gordo poderia alimentar até duas centenas de pessoas, toda a aldeia teria sido convidado. O pastor tinha encontrado um animal, a mulher um objeto inanimado, e eles comemorado com alguns de seus amigos. Mas o pai tinha encontrado o seu filho , que estava morto e havia voltar à vida; quem estava perdido , mas agora tinha sido encontrado , e toda a aldeia começaram a comemorar com ele. Todos os três celebrações refletem alegria de Deus na recuperação divina de pecadores perdidos (veja a discussão de que a verdade no capítulo anterior deste volume). E este partido, como os dois primeiros, na realidade, não honrou o encontrado, mas o localizador, que procurou seu filho e deu-lhe plena reconciliação através do seu perdão misericordioso e gracioso amor.

    O FILHO MAIS 5ELHO

    E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 25-32).

    Alguns, de forma simplista, argumentaram que o filho mais velho representa os cristãos, já que ele permaneceu em casa e foi para fora obediente ao seu pai. Na realidade, porém, ele representa os legalistas apóstatas, sob a forma de os escribas e fariseus. Papel vergonhoso do filho mais velho pode ser visto sob dois aspectos: sua reação verdadeiramente vergonhoso, vergonhoso e resposta percebida de seu pai.

    A Reação Vergonhoso

    E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' (15: 25-30)

    filho mais velho estava fora no campo durante todo o dia a supervisão dos trabalhadores e não tinha conhecimento do retorno de seu irmão e da festa subsequente. Quando ele veio do campo e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças . Que ele não sabia nada sobre a reconciliação e não tinha ouvido os sons da festa mais cedo indica o enorme tamanho da propriedade da família projetado para a história. Surpreendido em encontrar uma celebração em toda a aldeia em andamento que não sabia nada sobre, ele convocou um dos servos (talvez um dos rapazes rondando as franjas do partido) e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser . Ele não estava no circuito em relação ao partido, embora como o primogênito a responsabilidade para o planejamento que deveria ter caído com ele. Além disso, foram seus recursos, de sua parte da herança, que estavam sendo usados ​​para a festa, ele ainda não tinha sido consultado. Legalmente, seu pai não tem que ter a sua permissão para utilizar os recursos, mesmo que ele já havia dispersado a ele os dois terços restantes da propriedade. Como observado acima, o pai manteve o controle (de acordo com o princípio jurídico conhecido como usufruto) da propriedade, desde que ele viveu. Mas o fracasso de seu pai para consultá-lo indica mais uma vez que o irmão mais velho não tinha nenhuma relação com ele ou seu irmão mais novo. Em termos de seu relacionamento com sua família, ele era metaforicamente, bem como, literalmente, muito longe em um campo.

    A resposta do servo, "Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo", deveria tê-lo cheio de alegria que seu irmão havia retornado e seu pai estava a ser devidamente homenageado por sua generosidade . Em vez disso, ultrajado e enfureceu-o que seu pai tinha recebido o filho pródigo de volta em tudo. Pior ainda, de sua perspectiva foi a constatação de que o seu pai já tinha reconciliado com seu irmão (a palavra grega traduzida sãos e salvos é usado na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, para referir-se a paz, e não apenas a saúde física), em vez de fazê-lo trabalhar para fazer a restituição de seus resíduos e do pecado.

    Há anos que se rebelam mais velho tinha conseguido esconder seus verdadeiros sentimentos de ressentimento em relação a seu pai e irmão. Tudo junto, porém, ele tinha sido mau como seu irmão, só para dentro, não para fora. Mas este evento expôs sua atitude real. Em uma explosão de exposição pública do ódio privado de longo cultivado, ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em para comemorar com os outros. Ele não podia se alegrar com a recuperação de seu irmão perdido, porque ele não tinha amor por seu pai. Ele não conseguiu entender o favor imerecido, livre perdão e libertação de vergonha pelas ações de o ofendido dotado de autoridade para perdoar.

    Os escribas e fariseus teria aplaudido sua reação. Finalmente, eles devem ter pensado, alguém está defendendo a honra e agindo corretamente com raiva sobre o pecado vergonhoso do filho e vergonhoso o perdão do pai. Eles teriam considerado ações de seu pai ultrajante e vergonhoso, da mesma forma que eles consideravam de Cristo associar-se com os cobradores de impostos e pecadores ímpios. E imaginando eles, o filho mais velho era um legalista hipócrita, fazendo o que se esperava dele do lado de fora, mas por dentro preenchido com pecados secretos, como o rancor, ódio, ciúme, raiva e luxúria (Mt 23:28). A verdade é que ele era mais profunda e verdadeiramente perdido do que seu irmão mais novo perdulários, porque ele passara a vida convencer a si mesmo e aos outros que ele era bom e moralmente correta. Isso tornou impossível para ele reconhecer que ele era, na realidade, um pecador miserável. Assim foi com os escribas e fariseus, que eram "justos" que ao contrário de "pecadores" não cheguem ao arrependimento (Mt 9:13).

    Em contraste com seu legalismo duro e mostrando a mesma paciência compassivo que ele tinha para com o seu filho mais novo, seu pai saiu e começou suplicando-lhe para vir para a celebração. A ação do pai simbolizava Deus em Jesus Cristo articulado com os pecadores (conforme Ez 18:31;. Ez 33:11; Lc 19:10) para vir para a salvação. Isso mais uma vez teria surpreendido os judeus hipócritas, que teria esperado o filho mais velho a ser homenageado por sua falta de vontade de se misturam em uma celebração para um pecador liderada por uma série cujo amor dominado sua devoção à lei.

    Todos raiva reprimida do filho mais velho, amargura e ressentimento derramado em um discurso que ignorou honra tanto de seu pai e a bênção de seu irmão. Desrespeitosamente se recusar a dirigir a ele com o título de "Pai", ele sem rodeios disse a seu pai: "Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir ( Douleuō ; para servir como um escravo) . you " Para ele, seus muitos anos de trabalho sob o seu pai tinha sido nada, mas a escravidão. Não havia amor ou respeito por seu pai, apenas trabalhar e trabalho penoso, à espera de que ele morresse para que ele pudesse herdar. Torna-se claro que ele queria exatamente o que seu irmão mais novo queria, tudo o que ele poderia obter da propriedade para seu próprio uso, mas escolheu um caminho diferente para a sua obtenção. Então, em uma expressão clássica de hipocrisia farisaica, declarou, "Eu nunca negligenciou um comando de vocês" (Lc 18:21). Refletindo a incrível capacidade de auto-engano exibido por hipócritas que pensam que são bons, ele viveu sob a ilusão de que ele nunca havia negligenciado qualquer um dos mandamentos de seu pai. O contraste é implícita entre o seu comportamento supostamente perfeito e comportamento vergonhoso de seu pai em seu tratamento leniente de seu filho mais novo. O filho mais velho viu-se como um dos "noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lc 15:7). Riquezas de Deus foram dadas em maior abundância e clareza para os judeus, e especialmente os próprios líderes que se orgulhavam de seu conhecimento das Escrituras.

    Declaração de conclusão do pai, "Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, e estava perdido e foi encontrado", retoma o tema de todas as três parábolas na alegria do presente capítulo por Deus a recuperar os pecadores perdidos. O filho mais novo simboliza aqueles que buscam a salvação de Deus pela graça, o filho mais velho daqueles que buscam a salvação pelas obras.

    Eu dou um relato mais completo desta maravilhosa parábola em meu livro A historia dos dois filhos(Nashville: Tomé Nelson, 2008). Nesse livro eu escrevi o seguinte em relação à da vida real chocante que termina a parábola de Jesus:

    Com essas palavras [v. 32], a parábola do filho pródigo terminou, mas como um arranjo musical sem, satisfazendo resolução final acorde. Sem mais palavras, e Jesus simplesmente se afastou do local público onde Ele estava ensinando. Ele se mudou para um contexto mais privada com seus próprios discípulos, onde começou a dizer-lhes uma parábola totalmente novo. A narrativa reflete a mudança no versículo 33. "Ele também disse aos seus discípulos:« Havia um homem rico ... '"
    Isso é impressionante. O final é a coisa em cada história. Aguardamos com expectativa para o final. É tão vital que alguns leitores não podem resistir voltando-se para o final para ver como a trama se resolve antes de ler a história real. Mas esta história nos deixa pendurado. Na verdade, a história do Filho Pródigo termina de forma tão abrupta que um crítico textual com uma baixa visão das Escrituras poderia muito bem sugerir que o que temos aqui é apenas um fragmento de história, inexplicavelmente inacabado pelo autor. Ou é mais provável que o final foi escrito para baixo, mas de alguma forma separada do manuscrito original e perdido para sempre? Há certamente deve ser um fim a esta história em algum lugar, certo?
    Mas o abrupto da final não nos deixa sem o ponto; ele é o ponto. Este é o golpe final de uma longa série de choques que foram construídas para contar a história de Jesus. De todas as reviravoltas surpreendentes e detalhes surpreendentes, esta é a surpresa culminando: Jesus maravilhosamente em forma o ponto e depois simplesmente foi embora sem resolver a tensão entre o pai e seu primogênito. Mas não há nenhum fragmento desaparecida. Ele deixou intencionalmente a história inacabada eo dilema inquieto. Ele é suposto fazer-nos sentir como se estivéssemos à espera de uma piada ou sentença final.

    Certamente as pessoas em público original de Jesus estavam de pé esquerdo com suas bocas abertas, como Ele se afastou. Eles devem ter perguntavam uns aos outros a mesma pergunta que está na ponta de nossas línguas, quando lemos hoje: O que aconteceu? Como é que o filho mais velho responder? Qual é o fim da história? Os fariseus, de todas as pessoas gostariam de saber, porque o filho mais velho representado los claramente.

    É fácil imaginar que os convidados na história estaria ansioso para ouvir como tudo acabou. Eles estavam todos ainda dentro na celebração, esperando o pai voltar para dentro. Quando ele deixou o partido de forma tão abrupta, as pessoas concluem que algo sério estava acontecendo. Em uma situação da vida real, como este, que começaria a ser sussurrada entre os convidados que o irmão mais velho estava lá fora, muito irritado que as pessoas estavam comemorando algo tão condenável quanto o imediato perdão incondicional, atacado de um filho que teve se comportou tão mal como o filho pródigo. Todo mundo gostaria de estudar a expressão do pai quando ele voltou para dentro para tentar detectar alguma pista sobre o que aconteceu. Isso é exatamente a nossa resposta, como ouvintes história de Jesus.

    Mas com toda essa expectativa reprimida, Jesus simplesmente se afastou, deixando o conto de suspensão, inacabado, sem solução.
    Aliás, Kenneth E. Bailey, um comentarista presbiteriano que era fluente em árabe e um especialista em literatura do Oriente Médio (ele passou 40 anos vivendo e ensinando o Novo Testamento no Egito, Líbano, Jerusalém e Chipre) fornece uma análise fascinante da literatura estilo da história do Filho Pródigo. A estrutura da parábola explica por que Jesus deixou inacabado. Bailey demonstra que a parábola divide-se naturalmente em duas partes quase iguais, e cada parte é sistematicamente estruturado em um tipo de padrão espelhado (ABCD-DCBA) chamado de chiasm . É uma espécie de paralelismo que parece praticamente poético, mas é um dispositivo típico em prosa Oriente Médio para facilitar a contar histórias.

    A primeira meia, onde o foco é totalmente no irmão mais novo, tem oito estrofes ou estrofes, e neste caso os paralelos descrever o progresso do filho pródigo de partida para retornar:

    Então Ele disse: "Um homem tinha dois filhos .

    A. Morte-- E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. " Assim, ele repartiu-lhes os seus meios de subsistência .

    B. Tudo é perdido- dias e não muitos depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens com vida pródigo. Mas quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome naquela terra, e ele começou a passar necessidade .

    C. Rejection- Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. E ele ficaria feliz em ter enchido o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada .

    D. problema- Mas quando voltou a si, ele disse: 'Quantos de servidores contratados de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome!

    D. A Solu�o me levantarei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. -Me como um dos teus trabalhadores. "Então ele se levantou e foi para seu pai .

    C. Acceptance- Mas quando ele ainda era um ótimo longe, seu pai o viu e teve compaixão, correu e caiu sobre seu pescoço e beijou-o .

    B. Tudo é Restored- E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés .

    A. Resurrection- e trazer o novilho cevado aqui e matá-lo, e vamos comer e ser feliz; porque este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado '. E começaram a regozijar-se ".

    O segundo turnos de meia foco para o irmão mais velho e progride através de um padrão chiastic similar. Mas termina abruptamente após a sétima estrofe:

    A. Ele está Aloof- "E o seu filho mais velho estava no campo. E quando veio, e chegou perto da casa, ouviu a música e as danças. Então, ele chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo .

    B. Seu irmão; Paz (a festa); Irrite E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e porque o recebeu são e salvo, seu pai matou o vitelo gordo'. Mas ele se indignou e não queria entrar .

    C. Costly AmorPortanto o seu pai saiu e insistiu com ele .

    D. As minhas ações, minha Pay Então ele respondeu e disse a seu pai: "Eis que há tantos anos, tenho vindo a servir-lhe; Eu nunca transgrediu seu mandamento a qualquer momento; e ainda assim você nunca me deste um cabrito, que eu me regozijar com os meus amigos .

    D. suas ações, seus Pay 'Mas assim que esse teu filho, que desperdiçou os seus meios de subsistência com as meretrizes, mataste o novilho gordo para ele.'

    C. Amor— Costly E ele disse-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que eu tenho é seu .

    B. Seu irmão; Seguro (a festa); Alegria — Ele estava certo de que devemos fazer feliz e ser feliz, para o seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado ".

    A. O Missing Terminando

    O fim da parábola é deliberAdãoente assimétrico, como se a colocar uma pressão adicional sobre a falta de resolução. O final simplesmente não está lá.
    Estamos suposto perceber isso. Desde que a história pára abruptamente com um tal apelo do concurso, cada ouvinte deveria tomar esse fundamento para o coração, meditá-la, personalizá-lo, e ver a razoabilidade suave de abraçar a alegria do pai na salvação dos pecadores. E, francamente, ninguém precisava desse tipo de auto-exame honesto mais do que os legalistas escribas e fariseus a quem Jesus contou a história. A parábola era um convite antes de tudo para eles a abandonar seu orgulho e auto-justiça e reconciliar com caminho da salvação de Deus. Mas, além disso, o mesmo princípio aplica-se a todos os outros, também, dos pecadores devassa como o filho pródigo para hipócritas como o irmão mais velho, e todos os tipos de pessoas no meio. Assim, todo aquele que ouve a história escreve o seu próprio final pela forma como reagimos à bondade de Deus para com os pecadores.

    É uma forma engenhosa para terminar a história. Ele nos deixa querendo para escrever o final que gostaríamos de ver. Qualquer pessoa cujo coração não estiver endurecido pelo ressentimento farisaico deveria apreender algo na parábola sobre a glória da graça de Deus em Cristo, especialmente o Seu perdão amoroso e aceitação contente de coração dos pecadores penitentes. A pessoa que pega mesmo um vislumbre do que a verdade, certamente, querer escrever algo de bom como este:
    Em seguida, o filho mais velho caiu de joelhos diante de seu pai, dizendo: "Arrependo-me para o meu coração amargo, sem amor, para o meu serviço hipócrita, e para o meu orgulho e auto-justiça. Perdoe-me, pai. Faça-me um filho verdadeiro, e leve-me para dentro para a festa. "O pai então abraçou seu filho primogênito, sufocou-o com chorosos, beijos agradecidos, levou-o para dentro, e fazendo-o sentar ao lado de seu irmão na dupla lugares de honra. Todos eles se alegraram juntos e o nível de alegria [at] que já surpreendente celebração de repente dobrou. Ninguém ali jamais esqueceria aquela noite.
    Isso seria o final perfeito. Mas eu não posso escrever o final para qualquer outra pessoa, inclusive os escribas e fariseus. Eles escreveram seu próprio final, e era nada parecido com esse.

    O FIM TRÁGICO

    Não se esqueça que Jesus disse a este o fim-abrupto principalmente para o benefício dos escribas e fariseus, incluindo-parábola. Foi realmente uma história sobre eles. O irmão mais velho os representava. A resolução enforcamento ressaltou a verdade de que o próximo passo era deles. Fundamento proposta final do pai era próprio apelo suave de Jesus para eles. Se eles tivessem exigiu saber o final da parábola no local, Jesus poderia muito bem ter dito a eles: "Isso é com você." A resposta final dos fariseus a Jesus iria escrever o final da história, na vida real.
    Nós, portanto, saber como o conto realmente terminou, então, não é? Não é um final feliz. Ao contrário, é uma outra volta enredo chocante. Na verdade, ele é o maior choque e indignação de todos os tempos.
    Eles mataram.
    Uma vez que a figura do pai da parábola representa Cristo e do irmão mais velho é um símbolo da elite religiosa de Israel, de fato, a verdadeira final para a história, como está escrito pelos escribas e fariseus si, deveria ler algo como isto: "A pessoa idosa filho estava indignado com o pai. Ele pegou um pedaço de madeira e espancaram até a morte na frente de todos ".
    Eu lhe disse que era um final chocante.
    Você pode estar pensando: Não! Isso não é como a história termina. Eu cresci ouvindo que parábola na escola dominical, e não é suposto ter um final trágico .

    Na verdade, parece que qualquer pessoa racional cuja mente e coração não está totalmente torcido por sua própria hipocrisia hipócrita quis ouvir a tal parábola com profunda alegria e gratidão santo a graça generosa que levanta um pecador caído backup, restaura-lo para a plenitude, e recebe-lo de novo em favor de seu pai. Qualquer indivíduo humilde de coração que se vê refletido na Prodigal entraria naturalmente para a alegria do pai e celebração, regozijando-se de Jesus iria pintar um retrato tão vívida da graça divina. Como vimos, desde o início, a mensagem clara da parábola é sobre como ansiosamente Jesus acolhe os pecadores. Deve terminar com alegria, não tragédia. Todos devem participar da comemoração.
    Mas o coração do irmão mais velho era claramente (embora secretamente até agora) endureceu contra o pai. Ele tinha guardado até anos no valor de ressentimento, raiva, ganância e auto-se-ao vestir favor de seu pai como um distintivo de legitimidade. Ele nunca realmente entendeu ou apreciado bondade de seu pai para ele; mas ele estava feliz em recebê-lo e leite, para tudo o que ele poderia sair dela. Ele completamente mal interpretado bondade de seu pai, pensando que era prova de sua própria dignidade; quando na realidade era uma expressão da do pai bondade. E assim que o pai mostrou tal favor pródiga ao irmão pródigo absolutamente indigno, o ressentimento do irmão mais velho fervida rapidamente sobre e seu verdadeiro caráter não pode ser escondida por mais tempo.

    Lembre-se, o irmão mais velho é um retrato dos fariseus. Sua atitude espelhado deles exatamente. Se o comportamento do filho mais velho parece terrível e difícil de entender para você e para mim, não foi de todo difícil de entender para os fariseus. Eles estavam mergulhados em um sistema religioso que cultivou precisamente esse tipo de perspectiva hipócrita, auto-congratulações, obstinado em relação à bondade e graça de Deus. Eles acreditavam que tinham o favor de Deus, porque eles tinham ganhado o, pura e simples. Então, quando Jesus mostrou favor para colecionadores arrependidos de impostos, prostitutas e outros delinquentes que claramente não merecem qualquer favor, os fariseus se ressentiu-lo. Eles acreditavam que a bondade de Jesus para com os pecadores humildes levou o brilho fora o emblema da sua superioridade, e tornaram-se irritado exatamente da mesma forma como o filho mais velho ficou zangado.
    Não parece notável que quando Jesus trouxe sua narração da parábola de tal abrupta fora a conta de completamente-Lucas final é totalmente silencioso em relação a qualquer tipo de resposta dos fariseus abandono parada? Eles sabiam muito bem que a mensagem da parábola visava eles e deveria ter vergonha deles. Mas eles não fez nenhuma pergunta, não fez nenhum protesto, não ofereceu comentário, pediu mais nenhuma elaboração. A razão é que eles entenderam a atitude do irmão mais velho já. Fazia sentido para eles. Talvez eles nem sequer sentem a falta de resolução com a mesma intensidade a maioria dos ouvintes fazer, porque para eles a queixa do irmão mais velho parecia perfeitamente razoável. A maneira como eles teria gostado de ver a história resolvido exigido do pai arrependimento. Em seu cenário ideal, o pai iria ver o ponto do filho mais velho, fazer um pedido público de desculpas para o filho mais velho, vergonha publicamente a Prodigal por seu comportamento tolo, e, em seguida, talvez até mesmo lançar o Pródigo para sempre. Mas os fariseus certamente viu a ponto de Jesus estava fazendo com suficiente clareza que eles sabiam a história nunca iria dar uma volta como que .

    Então, eles não disseram nada, pelo menos nada Lucas (guiada pelo Espírito Santo) considerou importante o suficiente para gravar para nós. Talvez eles simplesmente se virou e foi embora. Mais provavelmente, Jesus afastou-se deles.

    Na verdade, vamos supor que não há reticências a este ponto na cronologia da narrativa de Lucas. Lucas 15 termina onde a parábola do Filho Pródigo termina. Mas Lucas 16 continua com Jesus ainda falando. Este parece ser o registro de um longo discurso. E em Lc 16:1 diz: "Ora, os fariseus, que eram amantes do dinheiro, também ouviu todas estas coisas, e zombavam dele", significando que o ridicularizavam.

    Então, aparentemente, eles penduraram ao redor, talvez só na periferia, após a parábola do Filho Pródigo terminou abruptamente, implacável em sua oposição a Jesus. Na verdade, eles estavam mais determinados do que nunca para silenciá-lo, não importa o que ele tomou. E essa atitude é o que os levou a escrever para si o fim trágico para o maior parábola de todos os tempos.

    Ódio dos fariseus para Jesus cresceu a partir do dia em que ele disse-lhes a parábola até que chocou uma conspiração para matá-lo. "E os principais sacerdotes e os escribas buscavam como levá-lo à malandragem e colocá-lo à morte" (Mc 14:1; 2Co 5:212Co 5:21; Isaías 53) de Deus. Mas a morte até mesmo de Jesus não foi o fim da história. No túmulo poderia prender Jesus em suas garras. Ele ressuscitou dentre os mortos, significando que Ele havia conquistado o pecado, culpa e morte de uma vez por todas. Sua morte na cruz, finalmente produziu a expiação de sangue eficaz que tinha sido envolto em mistério para todas as idades, e Sua ressurreição foi a prova de que Deus aceitou.

    A morte de Jesus, portanto, prevista nos o que o sangue de touros e bodes nunca poderia realizar: a expiação completa e aceitável para o pecado. E a Sua perfeita justiça nos dá exatamente o que precisamos para a nossa redenção: a cobertura completa da perfeita justiça igual a própria perfeição divina de Deus.
    Portanto, não é verdadeira e abençoada resolução para a história depois de tudo.

    O CONVITE ABERTO

    O convite para fazer parte do grande banquete comemorativo ainda está aberta a todos. Estende-se até mesmo a você, caro leitor. E não importa se você é um pecador aberto como o filho pródigo, um segredo como seu irmão mais velho, ou alguém com as características de cada tipo. Se você é alguém que ainda está distante de Deus, Cristo pede que você a reconhecer a sua culpa, admitir a sua própria pobreza espiritual, abraçar o Pai celestial, e se reconciliar com Ele (2Co 5:20).

    E o Espírito ea noiva dizem: "Vem!" E quem ouve, diga: "Vem!" E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. (Ap 22:17)

    Agora, desfrutar da festa. (Pp. 189-98. A ênfase no original).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    Lucas 15

    A alegria do pastor — Luc. 15:1-7

    A moeda que uma mulher perdeu e encontrou — Luc. 15:8-10 A história do pai amante — Luc. 15:11-32

    A ALEGRIA DO PASTOR

    Lucas 15:1-7

    Nenhum outro capítulo do Novo Testamento é tão conhecido e tão querido como o décimo quinto de Lucas. Foi chamado "o evangelho no

    evangelho". Como se contivesse a própria essência destilada das boas novas que Jesus precisou anunciar.

    Estas parábolas de Jesus surgiram de uma situação perfeitamente

    definida. Para os escribas e fariseus era uma ofensa que Jesus se associasse com homens e mulheres que, para os ortodoxos, estavam catalogados como pecadores. Os fariseus tinham uma classificação geral para as pessoas que não guardavam a Lei. Chamavam-nos gente da terra. E entre uns e outros havia uma grande barreira. Casar uma filha com um dos "da terra" era como entregá-la, atada e impotente, a um leão. As normas estabeleciam que: "Quando um homem pertence às pessoas da terra, não se lhe deve emprestar dinheiro, não se deve ouvir seu testemunho, não se deve confiar a ele um segredo, não se pode nomeá-lo guardião de um órfão, não se pode fazer custódio de recursos para a caridade, não se pode acompanhá-lo em uma viagem." Um fariseu estava proibido de ser hóspede de uma pessoa tal ou recebê-la em sua casa.

    Era proibido até, na medida do possível, ter negócios com ele, ou comprar dele ou vender a ele. Era o propósito deliberado dos fariseus

    evitar todo contato com as pessoas da terra, a gente que não observava os mínimos detalhes da Lei. Obviamente, estariam escandalizados até a

    medula pela maneira como Jesus andava com essas pessoas que não só se encontravam fora de suas relações, mas também eram pecadores cujo contato necessariamente corrompia. Entenderemos melhor estas

    parábolas se recordarmos que os judeus estritos diziam, não: "Há gozo no céu quando um pecador se arrepende", e sim "Há gozo no céu quando um pecador é destruído diante de Deus." Esperavam sadicamente não a salvação, e sim a destruição dos pecadores.

    Assim, pois, Jesus ensinou a parábola da ovelha perdida e da alegria do pastor. Ser pastor na Judéia era uma tarefa dura e perigosa. Os pastos eram escassos. A estreita meseta central tinha só uns poucos quilômetros de largura, e logo se precipitava nos penhascos selvagens e a terrível aridez do deserto. Não havia paredes de demarcação e as ovelhas vagabundeavam.

    George Adam Smith escreveu sobre o pastor: "Quando é encontrado em alguma alta planície através do qual as hienas gritam de

    noite, sem dormir, olhando ao longe, castigado pelo clima, armado, recostado em seu cajado e vigiando a seu rebanho esparso, cada uma de suas ovelhas em seu coração, compreende-se por que o pastor da Judéia

    saltou à frente na história de seu povo; por que deram seu nome ao rei e o fizeram símbolo da providência; por que Cristo o tomou como o modelo do auto-sacrifício."

    O pastor era responsável pessoalmente pelas ovelhas. Se se perdia uma, devia trazer de volta ao menos sua lã para demonstrar como tinha morrido. Estes pastores eram peritos em rastreamento, e podiam seguir

    os rastros da ovelha perdida por quilômetros nas colinas. Não havia nenhum pastor que não sentisse que seu trabalho de cada dia era dar sua vida por suas ovelhas. Muitos dos rebanhos pertenciam à comunidade,

    não a indivíduos e sim a aldeias. Dois ou três pastores estavam a cargo deles. Aqueles cujos rebanhos estavam a salvo chegavam a tempo a seu lar e se levavam a notícia de que algum deles estava ainda na montanha procurando uma ovelha que se perdeu, toda a aldeia estaria vigiando, e

    quando, à distância, vissem o pastor retornando ao lar com a ovelha perdida sobre seus ombros toda a comunidade elevaria um grito de alegria e de gratidão. Este é o quadro que Jesus deu de Deus; assim,

    disse, é Deus. Ele está tão contente quando se encontra um pecador perdido como está o pastor que volta, ao lar com sua ovelha extraviada.

    Como disse um grande santo: "Deus também conhece a alegria de

    encontrar coisas que se perderam." Há um pensamento maravilhoso

    nisto. É a verdade tremenda de que Deus é mais misericordioso que os homens.

    Os ortodoxos separavam os coletores de impostos e os pecadores como se estivessem atrás da paliçada e não merecessem mais que

    destruição. Deus não procede assim. Os homens podem deixar de ter confiança em um pecador. Deus não. Ele ama os que nunca se desencaminham; mas sente em seu coração a alegria das alegrias quando é achado alguém que estava perdido e é levado ao lar; e será mil vezes

    mais fácil voltar para Deus que enfrentar as críticas desalmadas dos homens.

    A MOEDA QUE UNA MUJER PERDEU E ENCONTROU

    Lucas 15:8-10

    A moeda em questão era uma dracma de prata, cem das quais

    formavam uma libra de 360 gramas. Não seria difícil que uma moeda se perdesse em uma casa de camponeses na Palestina, e era preciso procurar muito para achá-la. As casas palestinas eram muito escuras, porque estavam iluminadas por uma janela circular de não mais de cinqüenta centímetros de diâmetro. O piso era de terra calcada coberta com canos e juncos secos; e procurar uma moeda em um piso como esse era como “procurar uma agulha num palheiro”. A mulher varreu o piso com a esperança de que veria brilhar a moeda, ou que escutaria a moeda soar entre os juncos.

    Podem ser duas as razões pelas quais a mulher estava tão ansiosa por encontrar a moeda.

    1. Pode que tenha sido por necessidade. Por insignificante que

    pareça, essa moeda era um pouco mais que o jornal diário de um operário na Palestina. Essa gente vivia sempre com o justo, e pouco faltava para que sofressem fome. Bem pode ser que a mulher a buscasse com intensidade porque se não a encontrasse a família não poderia comer.

    1. Mas pode que houvesse uma razão muito mais romântica. Na Palestina o símbolo de uma mulher casada era um toucado feito de dez moedas de prata unidas por uma cadeia de prata. Uma jovem estava acostumada a poupar durante anos para juntar suas dez moedas, porque esse toucado equivalia virtualmente ao anel de bodas. Quando o obtinha era efetivamente dela e não podiam tirar para pagar dívidas. Bem pode ser que a mulher da parábola tivesse perdido uma dessas moedas, e a buscava como qualquer mulher o faria se tivesse perdido seu anel de bodas.

    Em qualquer caso é fácil pensar na alegria da mulher quando viu o brilho da elusiva moeda e a teve em sua mão novamente. Assim é Deus,

    disse Jesus. A alegria de Deus, e de todos os anjos, quando um pecador chega ao lar é como a alegria de um lar quando se encontra uma moeda perdida que pode salvá-los da fome; é como a alegria de uma mulher que

    tinha perdido sua posse mais apreciada, que vale mais que o que vale em dinheiro, e a encontra outra vez.

    Nenhum fariseu jamais tinha sonhado com um Deus assim. Um

    grande estudioso judeu admitiu que isto é o absolutamente novo que Jesus ensinou aos homens a respeito de Deus, que realmente Ele procura os homens e quer achá-los. Os judeus teriam admitido que se um homem acudia arrastando-se perante Deus, implorando misericórdia, podia achá— la; mas nunca teriam concebido a um Deus que saísse em busca dos pecadores. É nossa glória crer no amor de Deus que busca, porque vemos esse amor encarnado em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que precisou buscar e salvar o que se havia perdido.

    A HISTÓRIA DO PAI AMANTE

    Lucas 15:11-32

    Não é sem razão que este foi chamado o melhor relato breve do mundo. Sob a lei judaica um pai não podia dispor de sua propriedade

    como queria. Correspondia ao filho mais velho dois terços e ao mais

    jovem um terço (Dt 21:17). Não era estranho que um pai distribuísse sua propriedade antes de morrer se desejava retirar-se da administração dos negócios.

    Mas há uma certa cruel insensibilidade no pedido do filho menor. Disse em efeito: "Dê-me agora a parte da propriedade que de todos os

    modos obterei quando morrer, e deixe-me ir." O pai não discutiu. Sabia que se o filho tinha que aprender, devia fazê-lo da maneira difícil, de modo que respondeu a seu pedido. Sem perder tempo o filho converteu

    em dinheiro sua parte da propriedade e abandonou o lar. Logo ficou sem dinheiro; e terminou dando de comer aos porcos, uma tarefa proibida para os judeus, porque a lei dizia: "Maldito seja aquele que alimenta

    porcos." Jesus deu à humanidade pecadora o maior de todos as elogios que lhe tenham dado. Disse: “Então, caindo em si.”

    Jesus cria que quando um homem estava longe de Deus e contra

    Ele, não estava consciente do que fazia; só era realmente ele mesmo quando tomava o caminho de volta. Sem dúvida alguma Jesus não cria na depravação total; não acreditava que se podia glorificar a Deus condenando o homem. Cria que o homem nunca era essencialmente ele mesmo até voltar para Deus. De modo que o filho decidiu voltar ao lar, e rogar que fosse aceito não como filho, mas sim como o último dos escravos, os servos contratados, os homens que eram só jornaleiros. O escravo comum era em certo sentido um membro da família, mas o jornaleiro podia ser despedido no dia. Não era absolutamente um da família.

    Voltou, pois, ao lar; e segundo o melhor texto grego, seu pai não lhe deu oportunidade de formular seu pedido. Interrompeu-o antes disso. A túnica simboliza a honra; o anel a autoridade, porque se um homem dava a outro o anel com seu selo era como se o designasse seu procurador; os sapatos diferenciam o filho do escravo, devido a que os filhos da família andavam calçados e os escravos não. O sonho do escravo em um negro spiritual é que "todos os filhos de Deus tenham sapatos", devido a que

    estes eram o símbolo da liberdade. E se realizou uma festa para que todos se alegrassem com a chegada do que se perdeu.

    Detenhamo-nos aqui e consideremos a verdade que nos é apresentada até este momento nesta parábola.

    1. Nunca se deveria ter chamado a esta parábola "A Parábola do Filho Pródigo", porque o filho não é o herói. Deveria ser chamada de "A Parábola do Pai Amante", porque nos fala mais do amor de um pai que do pecado de um filho.
    2. Fala-nos muito sobre o perdão de Deus. O pai deve ter estado esperando que seu filho voltasse, porque o viu a uma grande distância. Quando chegou o perdoou sem recriminações. Há formas de perdoar em

    que o perdão se confere como um favor; e pior ainda são os casos em que alguém é perdoado, mas sempre é lembrado o seu pecado por meio de palavras, indiretas e ameaças.

    Uma vez Lincoln foi perguntado como ia tratar os rebeldes do sul quando os derrotasse e voltassem a unir-se aos Estados Unidos. Esperava-se que Lincoln tomasse uma vingança, mas respondeu: "Eu os

    tratarei como se nunca tivessem sido rebeldes." A maravilha do amor de Deus é que Ele nos trata assim.

    Mas este não é o final da história. Temos a figura do irmão maior

    que se incomodou porque seu irmão voltou. Este representa os fariseus que se criam perfeitos e preferiam que a destruição de um pecador do sua salvação. Devem destacar-se algumas coisas sobre o irmão mais velho.

    1. Toda sua atitude demonstra que seus anos de obediência ao pai

    foram que irritante dever e não de amoroso serviço.

    1. Sua atitude é a de alguém que demonstra uma falta total de simpatia. Refere-se a seu irmão, não como meu irmão mas sim como seu

    filho. Era o tipo de santarrão capaz de chutar alegremente a um homem cansado no arroio.

    1. Tinha

      uma

      mente

      especialmente

      odiosa.

      Ninguém

      tinha

    mencionado as rameiras até que ele o fez. Sem dúvida suspeitava e

    acusava a seu irmão de pecados que a ele próprio teria gostado de cometer.

    Uma vez mais temos a mesma surpreendente verdade, de que é mais fácil confessar a Deus que a certos homens; Deus é mais

    misericordioso que muitos homens ortodoxos, visto que o amor de Deus é mais amplo que o do homem; e que Deus pode perdoar quando os homens se negam a fazê-lo. Diante a um amor como este não podemos menos que ficar absortos e maravilhados em amor e louvor.

    Três coisas perdidas

    Finalmente

    devemos

    notar

    que

    estas

    três

    parábolas

    não

    são

    simplesmente três formas de dizer o mesmo. Há uma diferença. A ovelha se perdeu simplesmente por insensatez. Não pensou, e muitos homens escapariam ao pecado se pensassem a tempo. A moeda não se perdeu; extraviou-se, mas não por culpa dela. Muitos homens são arrastados, e Deus não considerará livre de culpa àquele que ensinou a outro a pecar. O filho se perdeu deliberadamente, dando brutalmente as costas a seu pai. Mas o amor de Deus pode vencer a insensatez do homem, as seduções das vozes tentadoras, e até a rebelião deliberada do coração.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    77   . Perdidos e Achados

    Lc 15

     

    Pecadores que se reúnem para ouvir

     

    No texto anterior Jesus apresentou uma forte exigência ao seu discipulado e terminou conclamando: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc 14:35). Mesmo sendo uma mensagem dura e que chamava à renúncia de coisas vitais, quem se reunia para ouvir o que Jesus ensinava eram as pessoas consideradas pecadoras.

    “Publicanos e pecadores” era o modo genérico para se referir a pessoas com moral e condutas abomináveis para a religião da época, pessoas com as quais os judeus sérios não deviam nem ter contato. E Jesus não estava apenas ensinando-os num ambiente público, mas recebendo-os e até comendo com eles, conforme reclamavam os fariseus e os escribas.

    Já esses grandes líderes religiosos da época, não estavam ali para ouvirem-no, mas para murmurar quanto ao que Jesus estava fazendo. Além de não fazerem parte dos que tinham “ouvidos para ouvir”, reclamavam por Jesus ensinar aqueles que se dispuseram a ouvir, pois nem sequer era digno se relacionar com eles.

    Esse contexto é muito importante para se entender o que vem a seguir. Jesus estava anunciando a presença do reino de Deus entre eles como a realidade de sua graça ao mundo, mas aqueles que se viam a mais tempo andando com Deus não aceitavam as consequências e aplicações dessa graça na obra de Jesus. Essa aplicação da graça se dava em receber efetivamente os pecadores.

     

    A importância de pequenas coisas cotidianas

     

    Jesus, então, conta-lhes uma parábola com três partes que apresentam uma lição maravilhosa e profunda tanto aos “pecadores” quanto aos fariseus e escribas, que não se viam como pecadores, ao menos não como aqueles.

    As duas primeiras partes da parábola falam sobre coisas corriqueiras que podem ser perdidas e que, mesmo assim, levariam o dono – ou a dona - a se esforçar em procurar por elas, inclusive negligenciando por um momento a parte do conjunto que não se perdeu; e, depois, festejando com os amigos ao encontrar o que se procurava. É interessante, inclusive, que numa parábola Jesus fale do contexto masculino, enquanto na outra, do feminino, demonstrando que o público era misto e que a mensagem era para todos.

    A grande aplicação da mensagem é que, se fazemos festa por coisas simples que perdemos e encontramos, quanto mais há festa no céu pelo pecador que se arrepende. Na aplicação da parábola da ovelha perdida há até uma provocação a mais, a de que vale mais um “pecador que se arrepende que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”, já fazendo alusão àqueles que, por sua religiosidade, achavam que não precisavam se arrepender.

    O que Jesus estava ensinando é que o fato de o reino de Deus estar presente e graciosamente recebendo os pecadores não deveria ser motivo de murmuração, mas de alegria. Ao mesmo tempo, estava afirmando aos pecadores – e, no caso, todos eles, religiosos ou não – que estavam perdidos e que estavam sendo procurados.

    Creio que muitos, mesmo entre os religiosos, aceitariam a mensagem até aí, pois mesmo a religião judaica falava sobre o arrependimento dos pecadores. De certa forma todas as religiões falam da necessidade de arrependimento e reencontro com Deus, ainda que com termos diferentes, mas a conclusão da parábola surpreenderia a todos, assim como ainda surpreende.

     

    A importância do irmão que volta à vida

     

    A parábola, então, continua e com a mesma ideia de que algo foi perdido e achado, levando a se fazer uma festa pra comemorar. O significado também já estava explícito: “há festa no céu por um pecador que se arrepende”. Mas agora a parábola ganha um tom muito mais dramático e utiliza uma comparação mais intensa para a experiência de todos ali: a relação entre um pai e seus filhos.

    Um dos filhos, o mais novo – que tinha menos direitos que o mais velho naquela cultura – exige que o pai lhe dê a parte que teria na herança quando este morresse. Era um pedido estranho, antecipado e até desrespeitoso, mas, curiosamente, o pai concede, dando também, inclusive, a parte do irmão mais velho, que permanece morando com o pai.

    O mais novo pega sua parte em dinheiro e abandona a casa, nada mais lhe interessa ali e até mesmo o pai é considerado morto para ele, visto que já pegou até sua parte na herança. Vai pra uma terra distante sentindo-se confiante por ter bastante recurso para se manter por conta própria, mas acaba desperdiçando tudo de modo irresponsável. Já não podia mais se suster com o que tinha e, para piorar, um fator externo – a fome na terra em que estava – ainda faz com que sua situação piore. O único emprego que encontra é o de cuidar de porcos, algo abominável para qualquer judeu da época. Mesmo trabalhando, ainda passava fome e chegava a desejar o que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Era o fundo do poço, estava realmente perdido e, pior, por sua própria culpa, pois não se perdeu por acidente, mas por sua própria escolha.

    Ali se lembrou de seu pai com outros olhos, como alguém que era justo até com seus escravos. Reconheceu seu pecado contra Deus e contra seu pai, reconheceu que não era nem mesmo digno de ser chamado seu filho, pois ele mesmo considerou seu pai como morto. Mas decidiu voltar como um mero escravo, para ser, ao menos, tratado de forma justa. Preparou um discurso contendo essas considerações e resolveu voltar a seu pai humildemente e sem saber qual seria a sua reação.

    Muitas religiões, ainda que de formas diferentes, pregam a necessidade de arrependimento, humilhação e até autopurificação para alguém se tornar aceito por Deus. Ensinam atitudes e orações que, feitas continuamente, possam levar ao perdão e à aceitação por ele. Muitos judeus da época e muitos cristãos atuais ainda se identificam com essa proposta de arrependimento do filho mais novo, humilde e verdadeira de fato, mas é aí que se surpreendem grandemente com a atitude do pai na parábola.

    O pai sabia que tinha perdido o filho desde que este saíra de casa, mas, diferentemente das outras parábolas, não era questão de sair e procurá-lo, pois a divisão de bens já havia sido feita, a decisão tomada e a estrutura familiar alterada. Só lhe restava esperar e se compadecer “como um pai se compadece de seus filhos” (Sl 103:13). Por isso, quando viu seu filho chegando ainda ao longe, sua compaixão o levou a correr até ele, abraçá-lo e beijá-lo, não importando a aparência degradante em que estava. O filho até conseguiu pronunciar seu discursinho decorado, isso até foi importante para levá-lo até ali, mas o pai nem lhe deu ouvido, nem cogitava recebê-lo como um empregado, ainda que tenha realmente se feito indigno. Imediatamente o pai mandou que trouxesse as roupas dignas de um filho e que preparassem uma festa especial, pois, mais que perdido e achado, seu filho estava morto e reviveu.

     

    A rejeição da celebração

     

    Jesus poderia simplesmente encerrar a parábola por aqui e refazer a aplicação de que “há festa no céu pelo pecador que se arrepende”, mas acrescenta uma nova situação inusitada: o irmão mais velho, que estava desde o princípio na parábola, agora se recusava a participar da festa, sentindo raiva ao invés de alegria. As outras situações da parábola terminaram com uma festa, e isso era mais facilmente aceito pelos ouvintes, mas agora Jesus termina falando sobre a rejeição à celebração.

    O foco da parábola, então, recai sobre o filho mais velho, que não aceita participar da festa. O pai também não o rejeita, pelo contrário, chega a deixar a festa para tentar conciliá-lo. Ali ele ouve o desabafo rancoroso do mais velho. Este se via como um servo de seu pai, trabalhador esforçado e obediente e, mesmo assim, sem nunca ter seu trabalho reconhecido a ponto de ganhar ao menos um cabrito para comemorar com seus amigos. É interessante que o filho mais novo pensara em voltar para seu pai apenas como um servo; enquanto o mais velho via-se também apenas como um servo esperando recompensa por seu trabalho, e não como um filho. O mais velho parece estar perdido também, ainda que dentro de casa.

    Seu desabafo rancoroso se intensifica ao comparar-se com seu irmão mais novo que, ao contrário dele, os abandonou e gastou os bens do pai de maneira errada e irresponsável, mas este, ainda assim, estava recebendo uma festa. Ele nem se refere ao mais novo como seu irmão, mas simplesmente como “este teu filho”, demonstrando que ele era problema apenas do pai, o qual, para ele, ainda estava sendo injusto – neste ponto é interessante notar que o mais novo voltou por se lembrar da justiça de seu pai. Se formos honestos com nosso conceito de justiça, poderemos sentir a indignação dele e também concordarmos com ele. Essa indignação estava presente nos fariseus e escribas, que tanto se esforçavam para serem dignos e puros, e está em nós mesmos quando queremos levar nossa religiosidade em busca de alguma recompensa.

    O erro do mais velho não estava em ser trabalhador e obediente, mas em perder o sentido do relacionamento com o pai e também a misericórdia. O pai lhe responde chamando-o de “meu filho”, e não de “servo obediente”. Lembra-o que tudo é dele também, como inclusive foi acertado na repartição da herança, ele não precisava receber uma recompensa por um trabalho específico. O que ele precisava era de compaixão e misericórdia, como o próprio pai estava tendo (veja Lc 6:36). Ele precisava lembrar que aquele “filho do seu pai” que voltara, era também seu irmão. E que o que estava acontecendo ali não era uma festa pelos pecados de seu irmão, mas a comemoração pela nova vida de um filho, de um irmão que havia morrido e agora voltava à vida. Não era uma questão de obras e recompensas, mas de morte e vida.

    Finalmente, vemos a seguinte lição geral aos fariseus, escribas e religiosos em geral: se fazem festa até por uma ovelha ou uma moeda encontrada - o que servia até como representação da festa no céu pelo pecador que se arrepende – por que se recusavam a participar da festa por publicanos e pecadores, seus irmãos perdidos, que estavam se arrependendo e sendo encontrados pelo reino de Deus em Jesus?

    Fariseus, escribas e religiosos em geral também precisam ser achados e conciliados, assim como os reconhecidamente pecadores. A graça de Deus está à procura de ambos.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 3
    ilustração: Ou: “parábola”. — Veja a nota de estudo em Mt 13:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 4

    O pastor e suas ovelhas

    A vida de pastor nem sempre era fácil. Ele trabalhava ao ar livre, tanto no calor e como no frio. Às vezes, passava noites sem dormir. (Gn 31:40; Lc 2:8) Ele protegia o rebanho contra animais ferozes, como leões, lobos e ursos, e também contra ladrões. (Gn 31:39-1Sm 17:34-36; Is 31:4; Am 3:12; Jo 10:10-12) O pastor mantinha as ovelhas juntas no rebanho (1Rs 22:17), ia procurar as ovelhas perdidas (Lc 15:4), carregava os cordeiros fracos ou cansados no colo (Is 40:11) ou nos ombros, e cuidava das ovelhas doentes e feridas (Ez 34:3-4; Zc 11:16). A Bíblia muitas vezes faz comparações usando pastores e seu trabalho. Por exemplo, Jeová é comparado a um pastor amoroso que cuida de suas ovelhas, ou seja, de seu povo. (Sl 23:1-6; 80:1; Jr 31:10; Ez 34:11-16; 1Pe 2:25) Jesus é chamado de “o grande pastor”. (Hb 13:20) Ele é “o pastor principal” e, debaixo da supervisão dele, os superintendentes da congregação cristã pastoreiam o rebanho de Deus com boa vontade, entusiasmo e amor. — 1Pe 5:2-4.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 18:12-13; Lc 15:4-5

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 8
    dez: Uma dracma valia aproximadamente o salário de um dia de um trabalhador. (Veja a nota de estudo em dracmas neste versículo.) Mas a moeda perdida talvez tivesse um valor especial para aquela mulher. Pode ser que as dez moedas formassem um conjunto especial que ela tinha recebido como herança de família ou fizessem parte de uma corrente usada como joia. A mulher precisou acender uma lâmpada. Naquela época, muitas casas não tinham janelas e, quando tinham uma, ela costumava ser bem pequena. Varrer a casa poderia ajudar a encontrar a moeda, já que o chão geralmente era de terra batida.

    dracmas: A dracma era uma moeda grega de prata. Na época de Jesus, é provável que a dracma pesasse aproximadamente 3,4 gramas. Naquele tempo, os gregos consideravam que uma dracma valia o mesmo que um denário, mas o governo romano calculava o valor oficial da dracma como três quartos de um denário. Os judeus pagavam ao templo um imposto anual de duas dracmas (uma didracma). — Veja a nota de estudo em Mt 17:24; o Glossário, “Dracma”; e o Apêndice B14-B.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 9
    a dracma: Veja a nota de estudo em Lc 15:8; o Glossário, “Dracma”; e o Apêndice B14-B.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 11
    Um homem tinha dois filhos: A ilustração do filho pródigo (também chamada de “parábola do filho perdido”) é bem diferente das outras ilustrações de Jesus em alguns aspectos. Ela é uma das suas ilustrações mais longas. Um detalhe muito interessante é o relacionamento familiar que Jesus descreveu. Em outras ilustrações, Jesus muitas vezes citou coisas inanimadas, como diferentes tipos de sementes ou de solos, ou mencionou as relações formais entre o senhor e seus escravos. (Mt 13:18-​30; 25:14-​30; Lc 19:12-​
    27) Mas nessa ilustração Jesus destacou o amor de um pai por seus filhos. Muitos que ouviram Jesus talvez não tivessem um pai bondoso e carinhoso como o da ilustração. Ela mostra quanto amor e compaixão nosso Pai celestial sente por seus filhos na Terra, tanto os que permanecem ao lado dele como os que se desviam, mas depois voltam.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 12
    o mais novo: De acordo com a Lei mosaica, o primogênito recebia “uma porção dupla” (duas partes) da herança. (Dt 21:17) Assim, nessa ilustração a herança do filho mais novo era metade da herança do filho mais velho.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 13
    esbanjou: A palavra grega usada aqui significa literalmente “espalhar; dispersar”. (Mt 25:24-26; Lu 1:​51; At 5:​
    37) Aqui, ela é usada com o sentido de desperdiçar ou gastar de modo imprudente.

    uma vida devassa: Ou: “uma vida de desperdício (irresponsável; desregrada)”. Uma palavra grega relacionada é usada com um sentido parecido em Ef 5:18, Tt 1:6-1Pe 4:4. Visto que a palavra usada aqui inclui a ideia de um estilo de vida esbanjador, essa ilustração é conhecida como “a parábola do filho pródigo [esbanjador]”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 15
    para cuidar de porcos: Os porcos eram animais impuros de acordo com a Lei. Por isso, os judeus consideravam que esse era um trabalho humilhante e desprezível. — Le 11:​7, 8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 16
    alfarrobas: Os frutos ou vagens da alfarrobeira possuem uma casca rígida e brilhosa de cor castanho-escura. Seu nome em grego é kerátion, que significa “pequeno chifre”, porque as alfarrobas têm a forma curva de um chifre. Elas são muito usadas até hoje como alimento para cavalos, bois e porcos. A situação do filho mais novo na ilustração era tão humilhante que ele chegou a ponto de querer comer o alimento dos porcos. — Veja a nota de estudo em Lc 15:15.


    Alfarrobas

    A alfarroba é o fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua), uma bela árvore sempre-verde encontrada em todo o Israel e em outros países do Mediterrâneo. A alfarrobeira atinge uma altura de até 9 metros, e seus frutos, ou vagens, medem de 15 a 25 centímetros de comprimento e têm aproximadamente 2,5 centímetros de largura. Quando as alfarrobas amadurecem, elas deixam de ser verdes e passam a ter um tom brilhante de castanho-escuro que lembra o couro. Dentro delas há várias sementes parecidas a grãos de ervilha, separadas umas das outras por uma polpa comestível, doce e pegajosa. As alfarrobas são muito usadas até hoje como alimento para cavalos, bois e porcos.

    Texto(s) relacionado(s): Lc 15:16

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 18
    contra o senhor: Ou: “à vista do senhor”. Embora a preposição grega usada aqui, enópion, signifique literalmente “diante de; à vista de”, aqui ela tem o sentido de “contra”. Em 1Sm 20:1 a Septuaginta usa enópion com esse mesmo sentido na pergunta que Davi fez a Jonatã: “Que pecado cometi contra o seu pai?”


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 19
    empregados: Enquanto voltava para casa, o filho mais novo pensou em pedir que seu pai o aceitasse como um empregado, não como um filho. Os empregados não faziam parte da casa de seu senhor, como os escravos faziam. Eles eram pessoas de fora, muitas vezes contratadas para trabalhar um dia por vez. — Mt 20:​1, 2, 8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 20
    beijou ternamente: Ou: “beijou com amor”. Alguns acreditam que a palavra grega traduzida aqui como “beijou ternamente” seja uma forma intensificada do verbo filéo, que às vezes é traduzido como “beijar” (Mt 26:48; Mc 14:44; Lc 22:47), mas é mais usado no sentido de “amar” (Jo 5:​20; 11:3; 16:27). Na ilustração, o modo carinhoso como o pai tratou o filho arrependido mostra que ele queria aceitá-lo de volta.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 21
    ser chamado seu filho: Alguns manuscritos acrescentam aqui: “Trate-me como um dos seus empregados.” Mas a opção sem essa frase tem o apoio de vários dos manuscritos mais antigos e confiáveis. Alguns estudiosos acham que o trecho foi acrescentado para harmonizar este versículo com Lc 15:19.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 22
    veste comprida . . . anel . . . sandálias: Essa veste comprida não era uma peça de roupa qualquer; era a melhor — talvez uma roupa bordada, do tipo que na época era dada para um convidado ou hóspede por quem o dono da casa tinha muita consideração. O gesto de colocar um anel na mão do filho mostra o amor e a aprovação do pai. Indica também a dignidade e a honra que o filho estava recebendo. Os escravos não costumavam usar anéis e sandálias. Dessa forma, o pai estava deixando claro que acolhia o filho de volta como membro da família.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 30
    esbanjou: Lit.: “devorou”. A palavra grega usada aqui destaca o modo irresponsável como o filho mais novo gastou os bens de seu pai.


    Dicionário

    Abundância

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Quantidade excessiva de; uma grande porção de; fartura: abundância de alimentos, de indivíduos.
    Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
    [Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
    [Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
    Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
    Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    fartura, riqueza, opulência. – Abundância (do latim abundan- 58 Rocha Pombo tia, f. de abundare, f. de ab + undo, are) diz propriamente “em quantidade tão grande que satisfaz plenamente ao que se deseja”. – Fartura diz mais que abundância: significa “em quantidade tal que já excede ao que é suficiente”. – Riqueza é, como diz Roq., “a superabundância de bens da fortuna e de coisas preciosas”. – Opulência é a “riqueza com aparato e ostentação”. – Quem vive na abundância não precisa de mais nada para viver. Quem vive na fartura tem mais do que lhe é necessário. Quem viveu sempre na riqueza “não sabe o que é ser pobre”... Quem vive na opulência goza com ufania da sua riqueza.
    Fonte: Dicio

    Acende

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de acender
    2ª pess. sing. imp. de acender

    a·cen·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Fazer com que arda.

    2. Excitar.

    3. Afoguear, avermelhar.

    verbo pronominal

    4. Tomar lume por si só; atear-se.

    Fonte: Priberam

    Acha

    Dicionário Comum
    acha s. f. Pedaço de madeira rachada para o fogo.
    Fonte: Priberam

    Achado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de achar; achamento.
    Aquilo que se achou.
    [Brasil] Invento ou descoberta feliz; solução ou ideia providencial.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    invento, invenção, descoberta, descobrimento. – Achado é “aquilo com que se deu, que se encontrou, quase sempre por acaso, mas podendo ser também fruto de esforço”; e, como diz Roq., anda esta palavra em regra associada à ideia de bom, feliz, proveitoso. – Sobre invento e invenção escreve o mesmo autor que “exprimem o que se inventou, o produto da faculdade inventiva (ou criadora), a obra do inventor; com a diferença que invenção é muito mais extensiva, e que invento se restringe às artes. Pode-se, além disso, estabelecer, entre invenção e invento, a mesma diferença que se dá entre ação e ato”. – Descoberta e descobrimento designam o ato de “dar com alguma coisa oculta, ou não conhecida; de revelar o que não era sabido”. Descobrimento aplica-se às descobertas de grande alcance, aos fatos de extraordinárias proporções realizados pelos navegadores e viajantes modernos. Descoberta aplica-se mais particularmente ao que se descobre no domínio das artes e das ciências. Ex.: o descobrimento da América; a descoberta da pólvora10.
    Fonte: Dicio

    Achar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Encontrar (procurando ou não): achou a carteira perdida.
    Figurado Buscar algo desconhecido; descobrir: achar uma nova fórmula.
    Figurado Fazer um julgamento, uma consideração; julgar, supor, considerar: achou o livro bem escrito.
    Figurado Obter o que se almeja; alcançar: achar a fama.
    Figurado Possuir determinada sensação, sentimento etc.: achar a felicidade nas coisas simples.
    verbo pronominal Estar num lugar, ou em companhia de alguém; encontrar-se: achava-se na sala quando ouviu os gritos.
    Julgar-se, considerar-se: achava-se apto para a função.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Possuir certo ponto de vista, opinião; opinar: acho que ele vai ganhar.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ponderar sobre alguma coisa; pensar: acharam-na problemática.
    verbo intransitivo Fazer uma afirmação sobre algo; julgar: não era isso que achava.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do latim afflare, "exalar".
    substantivo masculino Culinária Picles indiano.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do persa achar, "picles".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    encontrar, deparar, descobrir, inventar. – Acerca deste grupo escreve Roq.: “Encontrar corresponde ao verbo latino invenire: na sua mais lata significação representa a ação de dar com uma coisa que se buscava, ou que por casualidade se oferece. De um homem que, indo pela rua, viu no chão uma peça de oiro, a apanhou e guardou, dizemos que achou; assim como, tendo-a perdido, e andando à procura dela e encontrando-a, dizemos igualmente que achou... Ao passar pela praça encontrei uma procissão, um enterro, etc. A duas léguas de Lisboa encontrei o correio, o estafeta, etc. Ninguém dirá que achou a procissão, etc.; a não querer dar a entender que a andava buscando. Esta distinção, mui razoável por certo, não deixaria de ter bom patrono entre os clássicos, pois o p. Lucena diz: “Mais encontraram acaso as ilhas do que as acharam por arte”. (3, 15). – Deparar, que é composto da preposição de e do verbo latino parare “preparar”, exprime a ação de um agente, diferente de nós, que nos subministra, nos apresenta uma pessoa ou coisa de que havíamos, que nos é útil, etc. É por isso que não se usa comumente nas primeiras pessoas: Dizemos que Deus nos depara um amigo, uma boa fortuna; mas só Deus poderia dizer: “Eu te deparei um amigo”, etc. Alguns o quiseram fazer sinônimo de encontrar, com a voz neutra, dizendo, por exemplo: “A passagem com que deparei”: o que é erro, pois o modo correto de falar é: “A passagem que o acaso, a minha diligência, etc., me deparou”. – Descobrir é pôr patente o que estava coberto, oculto ou secreto, tanto moral como fisicamente; é achar o que era ignorado. O que se descobre não estava visível ou aparente; o que se acha estava visível ou aparente, mas fora de nosso alcance atual, ou de nossa vista. Uma coisa simplesmente perdida achamo-la quando chegamos aonde ela está e a descobrimos com a vista; mas não a descobrimos, porque ela estava manifesta, e não coberta ou oculta. Descobrem-se as minas, as nascentes que a terra encerra em seu seio; acham-se os animais e as plantas que povoam sua superfície. Colombo e Cook descobriram novos mundos; e naquelas regiões até então ignoradas acharam um novo reino vegetal e animal, mas a mesma espécie de homem... – Inventar corresponde ao latim invenire na sua significação restrita de “discorrer, achar de novo”; e exprime a ação daquele que pelo seu engenho, imaginação, trabalho, acha ou 10 Se bem que se não siga sempre muito à risca esta distinção. Muitos autores dos nossos dias dizem indiferentemente descobrimento ou descoberta da América. Só não se diz, nem se há de dizer nunca: descobrimento da pólvora. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 77 descobre coisas novas, ou novos usos, novas combinações de objetos já conhecidos. Um engenho fecundo acha muitas coisas; mas o engenho penetrante inventa coisas novas. A mecânica inventa as ferramentas e as máquinas; a física acha as causas e os efeitos. Copérnico inventou um novo sistema do mundo. Harvée achou ou descobriu a circulação do sangue. Herschel descobriu um novo planeta. Volta inventou a pilha que dele tomou o nome de voltaica”.
    Fonte: Dicio

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Alegrar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tornar contente, causar alegria, satisfação: muito me alegra a sua visita.
    Guarnecer com algum enfeite: alegrar um aposento.
    Alindar.
    Animar.
    Fonte: Priberam

    Alegria

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
    Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
    Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
    Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
    Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
    Botânica Designação comum de gergelim (erva).
    Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
    substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
    Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário de Sinônimos
    ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Alegria é saúde espiritual [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

    Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ali

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Amigas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de amigo
    fem. pl. de amiga
    2ª pess. sing. pres. ind. de amigar

    a·mi·go
    (latim amicus, -i)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

    2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

    3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

    nome masculino

    4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

    5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

    6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

    7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

    adjectivo
    adjetivo

    8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

    9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

    10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


    amigo colorido
    Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

    amigo da onça
    [Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo de Peniche
    [Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo do alheio
    [Informal] Ladrão.

    amigo oculto
    O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

    amigo secreto
    Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

    falso amigo
    [Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

    fiel amigo
    [Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

    Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.

    a·mi·ga
    nome feminino

    1. Mulher que estima ou ama outra pessoa.

    2. Amásia, concubina.


    a·mi·gar -
    (amigo + -ar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Ligar(-se) em concubinato. = AMANCEBAR-SE

    2. Tornar ou ficar amigo de; ligar(-se) por laços de amizade.

    Fonte: Priberam

    Amigos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de amigo

    a·mi·go
    (latim amicus, -i)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

    2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

    3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

    nome masculino

    4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

    5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

    6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

    7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

    adjectivo
    adjetivo

    8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

    9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

    10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


    amigo colorido
    Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

    amigo da onça
    [Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo de Peniche
    [Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo do alheio
    [Informal] Ladrão.

    amigo oculto
    O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

    amigo secreto
    Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

    falso amigo
    [Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

    fiel amigo
    [Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

    Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.
    Fonte: Priberam

    Anel

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Círculo de matéria dura, a que se prende alguma coisa; elo; argola.
    Pequeno círculo de ouro, prata etc., com pedra preciosa ou outro ornamento, usado como enfeite nos dedos das mãos: anel de doutor; anel episcopal.
    [Arquitetura] Listel, filete.
    Geometria. Anel esférico, sólido gerado pela rotação de um segmento de círculo em torno de um diâmetro que não o atravessa.
    [Astronomia] Anéis de Saturno, círculos luminosos concêntricos, situados no plano equatorial de Saturno e construídos por partículas sólidas de dimensões variadas que se deslocam cada uma com velocidade própria.
    Anel de cabelo, caracol ou espiral de cabelo encrespado.
    Vão-se os anéis e fiquem os dedos, frase feita, que significa ser preferível abrir mão do acessório para ficar com o indispensável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Tanto nos tempos antigos como nosmodernos, os dedos sempre foram adornados de anéis. Com efeito, eles tinham uma significação oficial. Foi neste sentido que Faraó presenteou a José com um anel, quando este foi revestido de autoridade (Gn 41:42), e que Assuero deu também um anel a Hamã (Et 3:10). A razão disto era que o anel se usava como selo, e os selos foram sempre muito comuns no oriente, sendo a sua marca, impressa no documento, equivalente à nossa assinatura. Tinha, também, freqüentes vezes gravado o nome do possuidor, e era usado na mão direita (Jr 22:24). o pai do pródigo pôs um anel no dedo do seu filho como sinal de que ele tornava a alcançar o favor paterno e o poder que tinha antes (Lc 15:22).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Anos

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Apascentar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apascentar Levar as ovelhas ao pasto, cuidar delas e protegê-las (Ez 34:8); (Jo 21:15). V. PASTOR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    apascentar
    v. tr. dir. 1. Levar ao pasto ou pastage.M 2. Guardar durante o pasto; pastorear. 3. Doutrinar.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Arrependimento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Arrependimento Decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa (Mt 3:2-8); (2Co 7:9-10); (2Pe 3:9). O comp lemento do arrependimento é a FÉ 2. E os dois juntos constituem a CONVERSÃO. V. REMORSO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Arrependimento Em hebraico, o termo utilizado é “teshuváh”, que procede de uma raiz verbal que significa voltar ou retornar.

    No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.

    Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc 1:14-15) e afirma que se perecerá se não houver arrependimento (Lc 13:1-5).

    O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc 15:1-32). O arrependimento é, portanto, voltar-se à graça de Deus, recebê-la humilde e agradecidamente e, então, levar uma vida conforme os princípios do Reino. E até mesmo àquele que se arrepende e já não tem possibilidade de mudar de vida, porque está prestes a morrer, Deus mostra seu amor, acolhendo-o no paraíso (Lc 23:39-43).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    arrependimento s. .M 1. Ato de arrepender-se; pesar sincero de algum ato ou omissão. 2. Contrição. 3. Mudança de deliberação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5

    [...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41

    O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto

    O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    [...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
    Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética

    [...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
    Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•

    [...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    remorso, pesar, contrição, atrição, compunção, penitência. – Segundo Lacerda, arrependimento “é o sentido pesar, a pena pungente de haver cometido erro ou culpa, acompanhado do desejo veemente de emenda e reparação. – Indica a palavra remorso, no sentido translato, o remordimento, a angústia que nos atormenta a consciência quando delinquimos, ou perpetramos algum grave delito. – Pesar é a recordação molesta e penosa causada pela falta que se cometeu. – Contrição é palavra religiosa, e significa a dor profunda e sincera de ter ofendido a Deus por ser quem é, e porque o devemos amar 27 E, no entanto, o uso autoriza o emprego desta palavra tratando-se de qualquer substância que dá perfume. 208 Rocha Pombo de todo o coração sobre todas as coisas. A contrição alcança-nos o perdão de Deus; o tempo diminui o pesar; a reparação aquieta o arrependimento; os remorsos, porém, perseguem o malvado impenitente até à sepultura”. – Atrição é quase o mesmo que contrição: é também termo de teologia, e exprime a ideia de que o atrito se impressiona mais com o castigo do que com a dor da consciência. – A compunção (define Bruns.) “é uma contrição levada ao mais alto grau, pois é a dor profunda (e amargurada) de ter ofendido a Deus, dor que não provém do receio do castigo, senão do verdadeiro amor divino...” – Penitência é ao mesmo tempo “a compunção, o arrependimento do contrito, com o desejo de sofrer penas que lhe resgatem a culpa cometida”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Arrependimento é o sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. Neste último sentido se diz a respeito de Deus, como se vê em Gn 6:6 – 1 Sm 15.11, etc. – e, semelhantemente, as ações divinas são, a outros respeitos, apresentadas por meio de ter-mos que se aplicam propriamente em relação ao homem (Gn 8:1 – 11.5). os profetas, em muitas das suas passagens, chamam o homem ao arrependimento dos seus pecados e à mudança de vida (is 55:7Jr 3:12-14Ez 14:6Jl 2:12-13). Com respeito a alguns exemplos de arrependimento e confissão de pecados, no A.T., *veja Nm 12:11 – 1 Sm 15.24 a 31 – 2 Sm 12.13 – 1 Rs 21.27 a 29 – 2 Cr 12.6,7. No N. T. uma palavra traduzida por ‘arrependimento’ denota pesar por coisa feita (Mt 21:30), e é usada em relação a Judas (Mt 27:3). outra palavra (na sua forma verbal ou substantiva) exprime uma mudança de idéias, que se manifesta numa mudança de vida e de propósitos. É a palavra usada na pregação de Jesus (Mt 4:17, etc.), na dos Apóstolos (At 2:38 – 5.31, etc.), nas Epístolas (Rm 2:4, etc.), e no Apocalipse (2.5, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Bezerro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cria da vaca enquanto mama, geralmente até um ano de idade.
    A pele curtida do novilho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bezerro Boi ainda novo, cuja carne era usada como alimento e também nos SACRIFÍCIOS (Lv 9:2; Hb 9:12-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Bolotas

    Dicionário Bíblico
    alfarrobas
    Fonte: Dicionário Adventista

    Busca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de buscar, de procurar algo ou alguém; procura.
    Empenho para encontrar ou para descobrir alguma coisa.
    Pesquisa muito detalhada; investigação.
    Dedicação para alcançar, conseguir alguma coisa; tentativa.
    Indivíduo ou animal que procura e levanta a caça; buscante.
    interjeição Comando de voz dado ao cão para que ele persiga a caça.
    expressão Dar busca em. Percorrer algum lugar para procurar algo ou alguém.
    Etimologia (origem da palavra busca). Forma regressiva de buscar.
    Fonte: Priberam

    Cabrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno bode.
    Figurado Qualificativo dado às crianças ágeis e peraltas.
    Moreno, mulato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cabrito Grego: Erifos. Na época de Jesus, era costume que nos pastos estivessem juntos as cabras ou cabritos negros e as ovelhas brancas. Quando recolhidos no estábulo, eram então separados. Desse costume da vida diária vem o exemplo sobre o juízo final encontrado em Mt 25:33ss. A carne desse animal era reservada para os dias de festa (Lc 15:29).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Caindo

    Dicionário Comum
    gerúndio de cair

    ca·ir |a-í| |a-í| -
    (latim cado, -ere)
    verbo intransitivo

    1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

    2. Figurado Descer.

    3. Ir dar a.

    4. Deixar-se apanhar.

    5. Ser vítima de.

    6. Praticar.

    7. Tocar.

    8. Vir a conhecer.

    9. Pender.

    10. Acontecer.

    11. Incorrer.

    12. Desagradar.

    13. Descambar.

    14. Vir.

    15. Chegar.

    nome masculino

    16. Acto ou momento de cair.


    cair em si
    Reconhecer o erro ou culpa.

    cair fora
    [Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

    [Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

    cair o Carmo e a Trindade
    [Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

    Confrontar: sair.
    Fonte: Priberam

    Campo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Campos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de campo

    cam·po
    (latim campus, -i)
    nome masculino

    1. Terreno de semeadura.

    2. [Por extensão] Qualquer terreno em que não há povoado importante.

    3. Espaço, terreno.

    4. Arena.

    5. Lugar de um duelo, batalha, luta.

    6. O que se discute; ponto de vista. = ASSUNTO, TEMA

    7. Ocasião, azo.

    8. Conjunto de trabalhos agrícolas.

    9. Vida rústica, por oposição à vida na cidade (ex.: ele prefere o campo à cidade).

    10. [Cinema, Fotografia, Televisão] Área que pode ser coberta por uma câmara.

    11. [Encadernação] Material de revestimento da capa do livro, devidamente delineado, que cobre os planos, nas áreas que não foram cobertas pela lombada e pelos cantos.

    12. [Heráldica] Parte lisa do fundo dos tecidos lavrados, dos quadros, de escudo, etc.

    13. [Medicina] Cada um dos tecidos usado para proteger e delimitar a área a ser operada (ex.: campo de ginecologia; campo operatório).


    campo de concentração
    Lugar cercado e dotado de vigilância policial ou militar onde, geralmente em tempo de guerra, se encontram detidas pessoas, privadas dos seus direitos e das suas liberdades, por motivos étnicos, ideológicos, políticos ou religiosos (ex.: no final da Segunda Guerra Mundial, as tropas aliadas libertaram milhares de prisioneiros dos campos de concentração nazis).

    campo de manobra
    Capacidade de acção para resolver ou sair de uma situação complicada (ex.: o campo de manobra do governo é muito limitado). = ESPAÇO DE MANOBRA, MARGEM DE MANOBRA

    campo de visão
    [Brasil] Campo de uma luneta, espaço que se pode abranger olhando por um óculo.

    campo dobrado
    Terreno acidentado de cerros e lombas.

    campo magnético
    [Electricidade] [Eletricidade] Zona submetida à influência de um magnete, de uma corrente eléctrica.

    campo operatório
    [Medicina] Região em que se faz uma operação cirúrgica.

    campo parelho
    Terreno plano, sem ondulações.

    campos gerais
    Vastas campinas entre certos planaltos.

    ir a campo
    Evacuar, dejectar, defecar.

    Fonte: Priberam

    Candeia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Candeia Lamparina feita de barro, com TORCIDA alimentada por óleo (Mt 5:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Vaso suspenso por um gacho fixado à parede.
    Candeeiro de óleo ou de cera ou vela de cera.
    Lâmpada formada por um recipiente, com um bico pelo qual passa a extremidade de um pavio, que se enche com óleo para queimar.
    Botânica Árvore brasileira, da família das compostas, largamente usada por sua madeira branca, resistente e resinosa e por suas flores com propriedades terapêuticas.
    Botânica Planta carduácea, popularmente conhecida por candeeiro, pau-candeia e pau-de-candeia.
    Etimologia (origem da palavra candeia). Do latim candela.ae, "vela".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pequeno aparelho de iluminação, sustentado por um prego e abastecido com óleo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cem

    Dicionário Comum
    numeral Dez vezes dez; um cento. (Antes de outro número, não se diz cem, mas cento: cem pessoas; cento e três pessoas.).
    Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
    Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
    Fonte: Priberam

    Cevado

    Dicionário Bíblico
    Gordo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cevado Engordado (Lc 15:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    cevado adj. Engordado na ceva. S. .M 1. Porco que se cevou. 2. Homem gordo, bem nutrido.
    Fonte: Priberam

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Cheio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que contém tudo de que é capaz; preenchido, repleto.
    Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
    Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
    Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
    Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
    De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
    [Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
    No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
    Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
    Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
    [Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
    Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
    substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
    expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
    Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.
    Fonte: Priberam

    Cidadãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Come

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de comer
    2ª pess. sing. imp. de comer

    co·mer |ê| |ê| -
    (latim comedo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Mastigar e engolir.

    2. Dissipar.

    3. Lograr.

    4. Defraudar, enganar.

    5. Gastar.

    verbo transitivo e pronominal

    6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

    verbo intransitivo

    7. Tomar alimento.

    8. Ter comichão.

    9. Causar comichão.

    10. Tirar proveito.

    11. Roubar.

    verbo pronominal

    12. Amofinar-se, consumir-se.

    nome masculino

    13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

    14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

    15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


    comer e calar
    [Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


    Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Compaixão

    Dicionário Etimológico
    A palavra compaixão vem do latim compassio, que significa o ato de partilhar o sofrimento de outra pessoa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] é o sentimento que melhor a ela [caridade] conduz, porque a compaixão, quando real, provoca a ação, tendo por impulsores a abnegação e o sacrifício, degraus maravilhosos que suavemente elevam o ser às alturas da perfeição e que ele sobe auxiliado pelas asas das virtudes que caracterizam a caridade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Compaixão Pena; piedade; dó (Mc 9:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece.
    Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
    Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
    Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.
    Fonte: Priberam

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Da

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Deixa

    Dicionário Comum
    deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.
    Fonte: Priberam

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Depressa

    Dicionário Comum
    depressa adv. 1. Com rapidez, sem demora. 2. Em pouco tempo.
    Fonte: Priberam

    Deserto

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dez

    Dicionário Comum
    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Digno

    Dicionário Comum
    adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.
    Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
    Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
    Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
    Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Digno
    1) Merecedor (Sl 18:3); (Mt 3:11)

    2) Apropriado (Ef 4:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Diligência

    Dicionário Bíblico
    Cuidado ativo; zelo, aplicação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Presteza, velocidade no modo de fazer algo: trabalhava com diligência.
    Zelo, cuidado e aplicação na realização de algo: tratou o doente com diligência.
    Os cuidados, métodos ou providências: aquela situação merecia diligência.
    Ação de investigar ou buscar: os detetives fizeram uma diligência para prender o ladrão.
    [Jurídico] Ação judicial feita fora de um cartório.
    [Militar] Trabalho militar ou policial feito fora do quartel: diligência no bairro.
    Etimologia (origem da palavra diligência). Do latim diligenti + a + ae.
    substantivo feminino Carruagem de grande porte que, sustentada por molas e movida por tração animal, pode ser usada para transportar passageiros, bagagens etc.
    Etimologia (origem da palavra diligência). Do francês diligence.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Diligência Cuidado ativo; dedicação (Js 22:5); (2Co 8:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissolutamente

    Dicionário Comum
    advérbio De maneira dissoluta, desfeita, decomposta.
    De modo libertina ou devassa; em que há libertinagem e devassidão.
    Etimologia (origem da palavra dissolutamente). Dissoluto + mente.
    Fonte: Priberam

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Dracma

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipo de moeda ou medida de peso na antiga Grécia.
    Designação do dinheiro que se utilizava na Grécia, anterior à adoção do euro.
    Medida de peso que equivale a 1.772 gramas, ainda utilizada em alguns países: dracma inglesa.
    Tipo de unidade de peso antiga e utilizada para pesar metais preciosos.
    Parábola da Dracma Perdida. Parábola bíblica que faz alusão à passagem da mulher que perde uma de suas 10 moedas de prata.
    Etimologia (origem da palavra dracma). Do grego drakhmé.ês.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Moeda de prata (Lc 15:8-9). Era uma moeda grega, tendo quase o mesmo valor que o Denário romano. O duplo dracma (didracma) é a mesma coisa que metade de um siclo, dois dos quais formavam o estáter, de que se fala em Mt 17:27. (*veja Denário, Dinheiro.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dracma
    1) O mesmo que DARICO.
    2) No NT, moeda grega de prata que tinha o mesmo valor do DENÁRIO (Lc 15:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dracma Moeda grega de prata (3,50 g), equivalente ao denário romano e ao salário de um dia de trabalho (Lc 15:8ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    fazer justiça
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Encher

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher a área, o local, a superfície, o espaço de; fazer ficar cheio, preenchido: encher de água o frasco; a piscina encheu-se com rapidez.
    Ocupar (o espaço vazio), completar: encher o copo.
    verbo transitivo direto Tomar todo o tempo de; ocupar: o estudo enche seu dia.
    Desempenhar uma ação até o seu fim; cumprir ou desenvolver algo.
    Disseminar ou esparramar por: seu cheiro enchia o quarto.
    verbo bitransitivo Determinar excesso de (alguma coisa) a; sobrecarregar: encheu seu filho de comida.
    verbo intransitivo Ocasionar o preenchimento de; tornar-se preenchido: o rio encheu.
    verbo transitivo direto e pronominal Reduzir ou cessar a fome ou a sede de; fartar ou fartar-se.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal [Brasil] Informal. Ficar entediado ou aborrecido; aborrecer-se: encheu-se de seu marido! Aquele homem enche!
    Figurado Encher-se de vento. Exibir-se.
    Figurado Encher linguiça. Matar o tempo; tratar de assuntos supérfluos à espera de coisa mais importante; contemporizar.
    Figurado Encher a mochila. Comer muito; fazer fortuna por meios ilícitos.
    Etimologia (origem da palavra encher). Do latim implere.
    Fonte: Priberam

    Entrar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escribas

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Estômago

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do tubo digestivo dilatado em bolsa e situado sob o diafragma, entre o esôfago e o intestino delgado, onde os alimentos são revolvidos durante várias horas e impregnados de suco gástrico, que coagula o leite e hidrolisa as proteínas.
    Figurado e Fam. Ter estômago, ter muita disposição, paciência, ânimo para enfrentar, suportar coisas desagradáveis.
    Ter estômago de avestruz, ter apetite voraz, comer muito de tudo sem selecionar os alimentos.
    Nos ruminantes, o estômago é formado de quatro bolsas: as ervas não mastigadas acumulam-se na pança, passam para o barrete antes de retornarem à boca para aí serem trituradas; depois, atravessam o folhoso e são digeridas no coagulador (coalheira ou abomaso). Nas aves, o estômago é dividido em papo, onde se acumulam os alimentos, ventrículo sucenturiado, que segrega sucos digestivos, e moela, de espessas paredes musculosas, onde se completa a digestão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O mau humor atinge diretamente ao estômago. Sua denominação vem do grego stomachari, estar de mau humor."
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    Dir-se-ia ser ele o órgão da animalidade por excelência, o fundamento da vida bruta e – parodiando Rabelais – que o estômago é o contramestre dos artistas do Universo, tendo ensinado aos animais e ao homem o que lhes era preciso fazer para viver, suscitando-lhes todas as necessidades e, com elas, todos os instintos.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Fariseus

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Fazenda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grande propriedade destinada à lavoura ou à criação de gado.
    Pano (tecido de linho, algodão, lã etc.).
    Fazenda pública, o tesouro público.
    Bens, haveres.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra fazenda, do latim vulgar fac
    (i): enda, significava originalmente "as coisas que devem ser feitas"; ainda no português arcaico passou a designar não mais as coisas a serem feitas, mas as "coisas já feitas por alguém ou em algum lugar"; desse segundo sentido, desenvolvem-se dois outros sentidos, de "conjunto de bens ou haveres", sentido em que aparece em Vieira, visto que, quando alguém faz algo, esse alguém provavelmente passa a possuir o que fez ou o produto da venda daquilo que fez, ou de "mercadorias ou produtos de uma determinada pessoa, povo ou região", sentido em que aparece constantemente no século XVIII; dessas duas acepções da palavra fazenda, desenvolve-se uma quarta, de "recursos financeiros do poder público", até hoje presente em determinadas expressões, como Ministério da Fazenda, Secretaria da Fazenda; da idéia de fazenda como "mercadoria ou produto" desenvolvem-se dois outros significados: "grande propriedade rural", onde são gerados vários produtos agrícolas, e "pano ou tecido," visto que com a chegada da Revolução Industrial o primeiro produto, a principal mercadoria produzida em larga escala foi o tecido (vale a pena mencionar aqui o uso do termo fabric do inglês com o mesmo significado).
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fazenda Riquezas e bens (6:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fome

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Necessidade de comer, causada pelas contrações do estômago vazio: tenho fome.
    Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
    Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
    Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
    expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
    Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
    Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
    Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41:53-56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12:10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fome
    1) Apetite (Mt 25:42)

    2) Falta de alimentos (Sl 33:19); (Mc 13:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irmão

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Justo

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Justos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de justo

    jus·to
    (latim justus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Conforme ao direito.

    2. Conforme à razão.

    3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

    4. Razoável, sensato.

    5. Exacto.

    6. Ajustado.

    7. Adequado.

    8. Que ajusta ou assenta bem.

    9. Apertado.LARGO

    nome masculino

    10. Pessoa que procede com justiça.

    11. Bem-aventurado.

    12. Aquele que não é grande pecador.

    13. O que é conforme com a justiça.


    à justa
    Exactamente; nem de mais nem de menos.

    ao justo
    Ao certo.

    bater o justo
    Dizer a verdade.

    pagar o justo pelo pecador
    Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.

    Fonte: Priberam

    Júbilo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Alegria excessiva; grande sensação de felicidade: a igreja está em júbilo.
    Em que há grande satisfação ou contentamento; jubilação: estado de júbilo.
    Etimologia (origem da palavra júbilo). Do latim jubilum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Grande alegria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Levantar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
    Fonte: Priberam

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Longe

    Dicionário Comum
    advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
    Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
    Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
    locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
    De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
    De longe em longe, a longos intervalos.
    locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
    Fonte: Priberam

    Mandamento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mandamento
    1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv 26:14-15); Sl 119; (Jo 15:10-12).

    2) Ordem paterna ou materna (Pv 6:20). 3 O “novo mandamento” é o amor ao próximo, tomando-se como exemplo o amor sacrificial de Cristo por nós (Jo 13:34).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    mandamento s. .M 1. Ato ou efeito de mandar. 2. Mandado, orde.M 3. Voz de comando. 4. Cada um dos preceitos que constituem o decálogo. 5. Preceito da Igreja.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Melhor

    Dicionário Comum
    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.
    Fonte: Priberam

    Morto

    Dicionário da FEB
    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".
    Fonte: Priberam

    Moço

    Dicionário Comum
    adjetivo Jovem.
    Que já não é criança e ainda não é adulto.
    Com aparência jovem, independentemente da idade; conservado.
    Figurado Inexperiente; imprudente.
    substantivo masculino Rapaz; mancebo.
    Aquele que está na idade juvenil.
    Tratamento informal que se dispensa a um homem.
    Criado, serviçal.
    Etimologia (origem da palavra moço). Do latim mustus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o depositário e realizador do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    M M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    adjetivo Jovem.
    Que já não é criança e ainda não é adulto.
    Com aparência jovem, independentemente da idade; conservado.
    Figurado Inexperiente; imprudente.
    substantivo masculino Rapaz; mancebo.
    Aquele que está na idade juvenil.
    Tratamento informal que se dispensa a um homem.
    Criado, serviçal.
    Etimologia (origem da palavra moço). Do latim mustus.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Música

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Combinação harmoniosa de sons ou combinação de sons para os tornar harmoniosos e expressivos.
    Execução de uma composição musical, por diversos meios.
    Ação de se expressar através de sons, pautando-se em normas que variam de acordo com a cultura, sociedade etc.
    Ato de entender ou de interpretar uma produção musical.
    Reunião de quaisquer sons provenientes da voz, de instrumentos, que possuam ritmo, melodia e harmonia.
    [Música] Teoria dessa arte; realização prática dessa arte; composição musical.
    Conjunto ou corporação de músicos; filarmônica, orquestra.
    Particularidade musical; musicalidade: a música de um texto.
    Figurado Suavidade, doçura: suas palavras são música para o meu ouvido.
    Etimologia (origem da palavra música). Do latim musica.ae, pelo grego mousikós.e.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra "Musica" vem do grego "Mousiki" que significa a ciencia de compor melodias.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Atribui-se a invenção da músicainstrumental a Jubal, o sexto descendente de Caim (Gn 4:21). Em Gn 31:26-27 há uma referência ao contentamento e aos cânticos, com tamboril e com harpa. o cântico de Miriã e das mulheres de israel, à beira do mar Vermelho, foi acompanhado de toques de tamborins e de danças (Êx 15:20). A música, tanto vocal como instrumental, era usada nos serviços religiosos dos hebreus. De várias referências se deduz que os instrumentos eram de som forte e harmoniosos. Como os cânticos públicos eram cantados em respostas alternadas, fazendo-se ouvir o coro geral, depois daquelas partes do salmo que eram cantadas somente pelos diretores do canto, tornavam-se necessários instrumentos apropriados para guiar as vozes de tantas pessoas, como eram as que se reuniam por ocasião das grandes solenidades. A música era uma parte essencial da instrução ministrada nas escolas dos profetas. Em Betel havia uma escola deste gênero (1 Sm 10.5), bem como em Ramá (1 Sm 19.19,20), em Jericó (2 Rs 2.5,7,15), e em Gilgal (2 Rs 4.38). Davi reunia em volta dele cantores e cantoras, que podiam celebrar as vitórias do rei, e tornar alegres as suas horas de paz (2 Sm 19.35). Salomão fez a mesma coisa (Ec 2:8), e ele próprio não era compositor medíocre (1 Rs 4.32). o serviço do canto no templo era efetuado pelos levitas. Sendo de 38.000 o número de que se compunha a tribo de Levi, no reinado de Davi, 4.000 entre eles estavam afastados para louvar ao Senhor com os instrumentos que o rei tinha mandado fazer (1 Cr 23.5), e para os quais ele lhes ensinou um canto especial. Parece que o rei-poeta também organizou o coro levítico e a orquestra, que de alguma forma continuaram nos tempos de Salomão, de Josafá, e ainda existiam quando se lançaram os fundamentos do segundo templo (1 Cr 15.16 a 24 – 2 Cr 7.6 – Ed 3:10-11). Entre os hebreus havia música nos casamentos, nas festas de aniversário, por ocasião das vitórias, na aclamação dos reis, e quando se realizavam as grandes festas da sua nação. (*veja Flauta, Tamborim, Trombeta. ).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A música é o médium da harmonia; ela a recebe e a dá [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Música Espírita

    [...] a música exerce salutar influência sobre a alma e a alma que a concebe também exerce influência sobre a música. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Música espírita

    [...] [é] a mais alta expressão espiritual [...].
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 13

    [...] A música é um bálsamo divino que ameniza todas as dores da alma, tornando-a ditosa, deslembrada da Terra e nostálgica do céu.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 3, cap• 7

    [...] é a poesia divina, eleva a alma a paragens desconhecidas, num palpitar de luz e de beleza.
    Referencia: LANZA, Celestina Arruda• O beijo da morta• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - cap• 16

    [...] parece ser o ponto culminante das Artes em nosso planeta, o ápice da sensibilidade que um gênio da Arte pode galgar no estado de encarnação. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Música A arte de combinar agradavelmente os sons. Existe desde os tempos mais antigos (Gn 4:21). Usava-se música para comemorar vitórias (Ex 15:1-21; Jz
    5) e em outras ocasiões, como festas (2Sm 19:35), casamentos (Jr 7:34) e enterros (Mt 9:23). Às vezes era acompanhada de dança (Ex 15:20; 1Sm 18:6-7; Mt 11:17). Davi e Salomão contribuíram para o desenvolvimento da música coral e instrumental em Israel (1Cr 6:31-48; 16; 2Cr 29:25). Usavam-se instrumentos de cordas (HARPA, LIRA, SALTÉRIO); de sopro (FLAUTA, GAITA, ÓRGÃO, TROMBETA de metal ou de chifre

    [BUZINA]); e de percussão (ADUFE, CÍMBALO, CÍTARA, PANDEIRO, TAMBOR, TAMBORIL, TAMBORIM). O canto, tanto na forma uníssona como coral, e a música instrumental tinham seu lugar nos cultos e na vida religiosa do povo de Deus do AT e do NT (1Cr 16:4-7:37; Is 51:3; Mt 26:30; Fp 5:19; Cl 3:16). V. HINO.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Nove

    Dicionário Comum
    numeral Número que se segue ao oito na série de números naturais.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
    Nono dia do mês.
    Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
    [Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.
    Fonte: Priberam

    Noventa

    Dicionário Comum
    numeral Nove vezes dez.
    Etimologia (origem da palavra noventa). Do latim vulg *novaginta, por nonaginta, sob a influência de novem.
    Fonte: Priberam

    Novo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Nunca

    Dicionário Comum
    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Ovelha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ovelha Fêmea do CARNEIRO (Is 53:6-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino A fêmea do carneiro, mamífero da família dos bovídeos, utilizado para o fornecimento de lã e de carne: ele criava ovelhas em sua fazenda.
    Por Extensão Membros de uma igreja, paróquia ou diocese: o pastor e suas ovelhas.
    Ovelha negra. Algo ou alguém se sobressai negativamente em relação aos demais: sempre fui a ovelha negra da empresa.
    Etimologia (origem da palavra ovelha). Do latim ovicula.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Suas “ovelhas” [de Jesus] são todos os Espíritos que, encarnados ou errantes, pertencem à Terra. As que o conhecem são os que praticam a moral pura por Ele pregada e lhe reconhecem a missão. As que não pertencem a este aprisco, mas que a Ele serão trazidas e lhe escutarão a voz, são os que ainda não praticam a sua moral, ou que, praticando-a, não lhe reconhecem, ainda a missão, sem, contudo, se mostrarem rebeldes ao progresso. São os que virão a praticar a sua moral e a lhe reconhecer a missão, depurando-se continuamente no cadinho do tempo e da reencarnação, percebendo, por esse meio, cada vez melhor, a luz e a verdade que ele trouxe aos homens e que a nova revelação vem fazer brilhar com vivo fulgor.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Ovelhas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Padecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Sofrer de dores físicas ou morais; estar doente: padecia torturas; padecia com o castigo; com a dor, padecia.
    Ser alvo de maus-tratos: padecer um cão; o cão padecia com donos maus; naquela casa violenta, a criança padecia.
    Ter dificuldades ou estar infeliz: padecia torturas; padecia de uma aflição imensa; ela padeceu no hospital por meses.
    verbo transitivo direto Ser resistente a; conseguir suportar situações adversas; aguentar um mal: o mendigo padece a frio das noites de inverno.
    Dar consentimento a; tolerar: a lei não padece autorização.
    verbo intransitivo Antigo Perder a vida por condenação à morte.
    Etimologia (origem da palavra padecer). Do latim vulgar patiscere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra padecer vem do latim patior, que significa sofrer.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Parábola

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Paô

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Pecador

    Dicionário Comum
    pecador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou o que peca. 2. Penitente. 3. Que, ou aquele que tem certos defeitos ou vícios.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pecador Ver Pecado.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Perder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Deixar de possuir algo concreto ou abstrato: perdeu a herança; perdeu o amor.
    Fracassar; não obter a vitória; ser derrotado: o time perdeu o campeonato.
    Esquecer alguma coisa em algum lugar: perdeu o dinheiro no ônibus.
    Desperdiçar; utilizar algo erradamente: perdeu tempo no banco.
    Passar a possuir menos do que tinha anteriormente: perdeu peso.
    Deixar para trás: perdeu uma chance incrível.
    Chegar atrasado e não conseguir alcançar o pretendido: perdeu o avião.
    Deixar de ver ou de ouvir alguém porque essa pessoa morreu: perdeu o pai.
    Deixar de gostar ou de sentir: perdeu a alegria de viver.
    Arruinar; causar destruição em: o temporal perdeu os vegetais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Deixar de aproveitar ou de desfrutar de: perdeu os benefícios do emprego; o comunismo perdeu a guerra.
    verbo pronominal Sumir; não ser mais visível aos olhos: o sol perdeu-se no mar.
    Confundir-se; deixar de saber; estar atrapalhado: perdeu-se na rodoviária.
    Ficar completamente absorvido por: perdia-se em devaneios.
    verbo transitivo direto e pronominal Cair em sofrimento; guiar-se em direção ao que é ruim: o álcool a perdeu eternamente; perdeu-se com as próprias escolhas.
    Etimologia (origem da palavra perder). Do latim perdere.
    Fonte: Priberam

    Perdida

    Dicionário Comum
    perdida | s. f.
    fem. sing. part. pass. de perder
    fem. sing. de perdido

    per·di·da
    (latim perdita, -ae)
    nome feminino

    1. Acto ou efeito de perder. = PERDA

    2. Mulher de má vida. = MERETRIZ


    per·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Deixar de ter alguma coisa útil, proveitosa ou necessária, que se possuía, por culpa ou descuido do possuidor, ou por contingência ou desgraça.

    2. Sofrer prejuízo, dano, ruína, detrimento ou diminuição em.

    3. Não conseguir o que se deseja ou ama.

    4. Desperdiçar, dissipar, malbaratar, menosprezar.

    5. Deixar de gozar, de atender, deixar passar despercebido.

    6. Descair do conceito, crédito ou estima.

    7. Esquecer.

    8. Causar dano ou ruína a, ou o mal ou a desgraça de.

    9. Junto com alguns nomes, faltar à obrigação do que significam, ou fazer alguma coisa em contrário, como: perder o respeito, a vergonha, a educação, a cortesia, etc.

    10. Tratando-se de guerra, morrer, ficar prisioneiro ou ser derrotado.

    verbo intransitivo

    11. Sofrer dano, prejuízo, quebra, etc.

    12. Diminuir de valor, merecimento, conceito, etc.

    13. Ser vencido (em jogo, aposta, etc.).

    verbo pronominal

    14. Errar o caminho, transviar-se.

    15. Não achar saída.

    16. Não achar meio de remover uma dificuldade.

    17. Deixar de ser ouvido ou percebido.

    18. Desaparecer, sumir-se, extinguir-se, esvaecer-se.

    19. Estragar-se.

    20. Inutilizar-se.

    21. Conturbar-se, arrebatar-se.

    22. Desvairar-se, desorientar-se.

    23. Confundir-se, baralhar-se.

    24. Sofrer dano ou prejuízo.

    25. Arruinar-se.

    26. Ficar pobre ou desgraçado.

    27. Entregar-se aos vícios.

    28. Perverter-se.

    29. Pecar.

    30. Ficar desonrado.

    31. Deixar-se irresistivelmente dominar por uma paixão, por um afecto veemente.

    32. Ficar preocupado, absorvido.

    33. Naufragar.

    34. Pôr-se em risco de perder a vida.

    35. Não se aproveitar de alguma coisa.

    36. Cair em desuso.


    per·di·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se perdeu.

    2. Arruinado.

    3. Inutilizado.

    4. Naufragado.

    5. Esquecido.

    6. Disperso, espalhado.

    7. Louco de amor.

    8. Corrupto, cheio de vícios.

    nome masculino

    9. O que se perdeu ou está sumido.

    10. Pessoa devassa, cheia de vícios.


    mangas perdidas
    As que não têm punho, nem se ajustam ao braço.

    Fonte: Priberam

    Perdido

    Dicionário Comum
    perdido adj. 1. Desaparecido, disperso, sumido. 2. Cujo estado é irremediável. 3. Naufragado. 4. Extraviado, transviado. 5. Louco de amor. 6. Devasso, imoral. S. .M O que se perdeu ou está sumido.
    Fonte: Priberam

    Pertence

    Dicionário Comum
    pertence s. .M 1. Pertença. 2. dir. Declaração, em certos títulos, pela qual se designa a pessoa a quem se transmite a propriedade deles; pertença. S. .M pl. Bens ou objetos de algué.M
    Fonte: Priberam

    Perto

    Dicionário Comum
    advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
    locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
    locução adverbial De perto, a pequena distância.
    Fonte: Priberam

    Pescoço

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do corpo que liga a cabeça ao tronco.
    Colo; garganta; cachaço.
    Por Extensão Gargalo.
    Fonte: Priberam

    Porcos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de porco

    por·co |ô| |ô|
    (latim porcus, -i)
    nome masculino

    1. [Zoologia] Mamífero da família dos suídeos.

    2. Carne desse animal, usada na alimentação.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    3. [Informal, Depreciativo] Que ou quem tem pouca higiene ou apresenta sujidade. = BADALHOCO, JAVARDO

    4. [Informal, Depreciativo] Que ou quem faz as coisas atabalhoadamente. = TRAPALHÃO

    5. [Informal, Depreciativo] Que ou quem é indecente, obsceno ou grosseiro. = BADALHOCO, JAVARDO


    ir com os porcos
    [Portugal, Informal] Morrer (ex.: o gajo já foi com os porcos há muito tempo). = IR DESTA PARA MELHOR

    [Portugal, Informal] Ser eliminado (ex.: se a equipa empatar, vai com os porcos). = PERDER

    [Portugal, Informal] Não ser bem-sucedido ou não se concretizar (ex.: a alternativa foi com os porcos).

    [Portugal, Informal] Desaparecer (ex.: as telhas foram com os porcos).

    Plural: porcos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Propos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Publicanos

    Dicionário da FEB
    Eram assim chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, incumbidos da cobrança dos impostos e das rendas de todas espécie, quer em Roma mesma, quer nas outras partes do Império. [...] Os riscos a que estavam sujeitos faziam que os olhos se fechassem para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de alguns, eram frutos de exações e de lucros escandalosos. O nome de publicano se estendeu mais tarde a todos os que superintendiam os dinheiros públicos e aos agentes subalternos. Hoje, esse termo se emprega em sentido pejorativo, para designar os financistas e os agentes pouco escrupulosos de negócios. Diz-se por vezes: Ávido como um publicano, rico como um publicano, com referência a riquezas de mau quilate.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Publicanos eram os arrecadadores de impostos públicos exigidos pelos romanos ao povo judeu, no exercício de cujo mister tinham oportunidade de amealhar fortuna, pelo abuso das exações.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pão

    Dicionário Bíblico
    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pés

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

    2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

    3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

    4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

    5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

    6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Roupa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Designação comum dada às peças de vestuário: vestes, vestimenta, indumentária, traje, fatiota.
    Quaisquer peças, tecidos, que podem ser utilizadas para cobrir, bem como revestimentos.
    Quaisquer tecidos que podem ser designados para uso doméstico.
    Roupa de baixo. Conjunto das peças interiores do vestuário masculino e do feminino: roupa branca ou roupa íntima.
    Roupa de cama. Denominação das peças que se usam para fazer a cama como: lençóis, fronhas etc.
    Lavar a roupa suja. Discutir em público problemas de cunho pessoal.
    Bater roupa. Futebol. Impedir um gol rebatendo, mas não segurando a bola.
    [Brasil] Nordeste. Roupa de ver a Deus. Vestimenta mais cuidada do que a de uso comum - própria para grandes ocasiões - traje domingueiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roupa Peça de tecido (feito de pêlos, lã, algodão, linho ou seda), de cores variadas, usada para cobrir o corpo (Sl 102:26). V. CAPA, TÚNICA, TURBANTE e VÉU 1.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Salvo

    Dicionário Comum
    adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
    Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
    Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
    Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
    [Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
    preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
    locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
    Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Servos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Trabalhadores

    Dicionário Comum
    masc. pl. de trabalhador

    tra·ba·lha·dor |ô| |ô|
    (trabalhar + -dor)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem trabalha (ex.: classe trabalhadora; os trabalhadores entram às 8h00).

    nome masculino

    2. Pessoa que trabalha e é paga ao dia. = JORNALEIRO

    3. Aquele que trabalha em campos agrícolas (ex.: trabalhador de enxada).

    adjectivo
    adjetivo

    4. Que gosta de trabalhar ou que trabalha bem (ex.: foi promovido por ser trabalhador). = LABORIOSOCALACEIRO, MALANDRO, MANDRIÃO, PREGUIÇOSO

    Fonte: Priberam

    Transgredir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ultrapassar o limite de algo; atravessar: transgredir a divisa de um estado.
    Desrespeitar uma ordem, uma lei, um procedimento etc.; infringir: transgredir uma norma social.
    Etimologia (origem da palavra transgredir). Do latim transgedere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    transgredir
    v. tr. dir. 1. Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir.
    Fonte: Priberam

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Varre

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de varrer
    2ª pess. sing. imp. de varrer

    var·rer |ê| |ê| -
    (latim verro, -ere)
    verbo transitivo

    1. Limpar com vassoura.

    2. Figurado Limpar de, fazer desaparecer.

    3. Tirar, despejar.

    4. Dispersar, pôr em fuga.

    5. Arrastar-se por.

    6. Impelir, levar com ímpeto.

    7. Deslizar por cima de.

    verbo intransitivo

    8. [Popular] Perder o crédito; acabar, findar.

    verbo pronominal

    9. Dissipar-se, desvanecer-se.

    10. Esquecer, ficar no olvido.

    nome masculino

    11. O acto de varrer.


    varrer da ideia
    Fazer esquecer.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de varrer
    2ª pess. sing. imp. de varrer

    var·rer |ê| |ê| -
    (latim verro, -ere)
    verbo transitivo

    1. Limpar com vassoura.

    2. Figurado Limpar de, fazer desaparecer.

    3. Tirar, despejar.

    4. Dispersar, pôr em fuga.

    5. Arrastar-se por.

    6. Impelir, levar com ímpeto.

    7. Deslizar por cima de.

    verbo intransitivo

    8. [Popular] Perder o crédito; acabar, findar.

    verbo pronominal

    9. Dissipar-se, desvanecer-se.

    10. Esquecer, ficar no olvido.

    nome masculino

    11. O acto de varrer.


    varrer da ideia
    Fazer esquecer.

    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Velho

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
    Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
    Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
    Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
    Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
    substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
    Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
    [Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
    Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
    Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.
    Fonte: Priberam

    Venha

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Vizinhos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de vizinho

    vi·zi·nho
    adjectivo
    adjetivo

    1. Próximo, que está perto.

    2. Contíguo; limítrofe.

    3. Confinante; análogo; semelhante; não afastado (parente).

    nome masculino

    4. Cada um dos habitantes de uma povoação.

    5. Morador; aquele que habita perto de nós.

    6. Casa habitada.


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἦν ἐγγίζω πᾶς τελώνης καί ἀμαρτωλός αὐτός ἀκούω
    Lucas 15: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, aproximaram-se dele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo.
    Lucas 15: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5057
    telṓnēs
    τελώνης
    líder, governante, capitão, príncipe
    ([to be] him captain)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    τελώνης


    (G5057)
    telṓnēs (tel-o'-nace)

    5057 τελωνης telones

    de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m

    1. arrendatário ou cobrador de taxas
      1. entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre

        cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.

    Sinônimos ver verbete 5942


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί διαγογγύζω Φαρισαῖος καί γραμματεύς λέγω ὅτι οὗτος προσδέχομαι ἀμαρτωλός καί συνεσθίω αὐτός
    Lucas 15: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este homem recebe pecadores, e come com eles.
    Lucas 15: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1234
    diagongýzō
    διαγογγύζω
    rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
    (burst open)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4327
    prosdéchomai
    προσδέχομαι
    gênero, algumas vezes uma espécie (geralmente de animais) Grupos de organismos vivos
    (according to their kind)
    Substantivo
    G4906
    synesthíō
    συνεσθίω
    amostra, figura, imaginação, imagem, ídolo, quadro
    ([any] image)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    διαγογγύζω


    (G1234)
    diagongýzō (dee-ag-ong-good'-zo)

    1234 δαιγογγυζω diagogguzo

    de 1223 e 1111; TDNT - 1:735,125; v

    1. murmurar
      1. tanto de uma multidão, como de uma pessoa com outra
      2. sempre usado de pessoas que se queixam injustamente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    προσδέχομαι


    (G4327)
    prosdéchomai (pros-dekh'-om-ahee)

    4327 προσδεχομαι prosdechomai

    de 4314 e 1209; TDNT - 2:57,146; v

    1. receber para si mesmo, admitir, dar acesso a si mesmo
      1. admitir alguém, receber alguém em relação e companheirismo
      2. receber alguém (vindo de algum lugar)
      3. aceitar (não rejeitar) algo oferecido

        esperar: o cumprimento das promessas


    συνεσθίω


    (G4906)
    synesthíō (soon-es-thee'-o)

    4906 συνεσθιω sunesthio

    de 4862 e 2068 (incluindo seu substituto); v

    1. comer com, alimentar-se com

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ αὐτός ἔπω ταύτη παραβολή
    Lucas 15: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhes falou esta parábola, dizendo:
    Lucas 15: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ἐκ ὑμῶν ἄνθρωπος ἔχω ἑκατόν πρόβατον καί ἀπόλλυμι εἷς ἐκ αὐτός οὐ καταλείπω ἔν ἔρημος ἐννενηκονταεννέα καί πορεύομαι ἀπόλλυμι ἕως εὑρίσκω αὐτός
    Lucas 15: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Qual de vós é o homem que, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai atrás da perdida até encontrá-la?
    Lucas 15: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1540
    hekatón
    ἑκατόν
    descobrir, remover
    (and he was uncovered)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1767
    ennéa
    ἐννέα
    suficiência, o bastante
    (than enough)
    Prepostos
    G1768
    ennenēkontaennéa
    ἐννενηκονταεννέα
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2641
    kataleípō
    καταλείπω
    deixar para trás
    (having left)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4263
    próbaton
    πρόβατον
    objeto de compaixão ou pena, coisa de dar pena
    (that pities)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἑκατόν


    (G1540)
    hekatón (hek-at-on')

    1540 εκατον hekaton

    de afinidade incerta; n indecl

    1. cem

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐννέα


    (G1767)
    ennéa (en-neh'-ah)

    1767 εννεα ennea

    número primário; n indecl

    1. nove

    ἐννενηκονταεννέα


    (G1768)
    ennenēkontaennéa (en-nen-ay-kon-tah-en-neh'-ah)

    1768 εννενηκονταεννεα ennenekontaennea

    de um (décimo) múltiplo de 1767 e 1767 itself; n indecl

    1. noventa e nove

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλείπω


    (G2641)
    kataleípō (kat-al-i'-po)

    2641 καταλειπω kataleipo

    de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v

    1. deixar para trás
      1. partir de, deixar
        1. ser abandonado
      2. ordenar (alguém) a permanecer
      3. desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
      4. fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
      5. como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
        1. especialmente dos moribundos (deixar para trás)
      6. deixar para trás, desconsiderar
        1. daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρόβατον


    (G4263)
    próbaton (prob'-at-on)

    4263 προβατον probaton também diminutivo προβατιον probation

    provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n

    1. qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
      1. ovelha, este é sempre o sentido no NT

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εὑρίσκω ἐπιτίθημι ἐπί ὤμος χαίρω
    Lucas 15: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo-a encontrado, regozijando-se, a põe sobre seus ombros.
    Lucas 15: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G5606
    ōmos
    ὦμος
    bater palmas, bater
    (and together)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    ὦμος


    (G5606)
    ōmos (o'-mos)

    5606 ωμος omos

    talvez do substituto de 5342; n m

    1. ombro

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔρχομαι εἰς οἶκος συγκαλέω φίλος καί γείτων λέγω αὐτός συγχαίρω μοί ὅτι εὑρίσκω μοῦ πρόβατον ἀπόλλυμι
    Lucas 15: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele chegando em casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque eu encontrei a minha ovelha que estava perdida.
    Lucas 15: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1069
    geítōn
    γείτων
    nascer primeiro
    (born first)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4263
    próbaton
    πρόβατον
    objeto de compaixão ou pena, coisa de dar pena
    (that pities)
    Substantivo
    G4779
    synkaléō
    συγκαλέω
    convocar, reunir, ajuntar
    (they call together)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G4796
    synchaírō
    συγχαίρω
    alegrar-se com, compartilhar da alegria de alguém
    (they rejoiced with)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γείτων


    (G1069)
    geítōn (ghi'-tone)

    1069 γειτων geiton

    de 1093; n m/f

    1. vizinho

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πρόβατον


    (G4263)
    próbaton (prob'-at-on)

    4263 προβατον probaton também diminutivo προβατιον probation

    provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n

    1. qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
      1. ovelha, este é sempre o sentido no NT

    συγκαλέω


    (G4779)
    synkaléō (soong-kal-eh'-o)

    4779 συγκαλεω sugkaleo

    de 4862 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

    convocar, reunir, ajuntar

    reunir-se


    συγχαίρω


    (G4796)
    synchaírō (soong-khah'-ee-ro)

    4796 συγχαιρω sugchairo

    de 4862 e 5463; TDNT - 9:359,1298; v

    alegrar-se com, compartilhar da alegria de alguém

    alegrar-se com, congratular


    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω ὑμῖν ὅτι οὕτω ἔσομαι χαρά ἔν οὐρανός ἐπί εἷς ἀμαρτωλός μετανοέω ἤ ἐπί ἐννενηκονταεννέα δίκαιος ὅστις οὐ ἔχω χρεία μετάνοια
    Lucas 15: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu vos digo, que assim haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove pessoas justas que não necessitam de arrependimento.
    Lucas 15: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1767
    ennéa
    ἐννέα
    suficiência, o bastante
    (than enough)
    Prepostos
    G1768
    ennenēkontaennéa
    ἐννενηκονταεννέα
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3340
    metanoéō
    μετανοέω
    mudar a mente, i.e., arrepender-se
    (Repent)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3341
    metánoia
    μετάνοια
    acender, queimar, colocar fogo
    ([that] you shall set)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5532
    chreía
    χρεία
    ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
    (wont)
    Verbo


    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐννέα


    (G1767)
    ennéa (en-neh'-ah)

    1767 εννεα ennea

    número primário; n indecl

    1. nove

    ἐννενηκονταεννέα


    (G1768)
    ennenēkontaennéa (en-nen-ay-kon-tah-en-neh'-ah)

    1768 εννενηκονταεννεα ennenekontaennea

    de um (décimo) múltiplo de 1767 e 1767 itself; n indecl

    1. noventa e nove

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετανοέω


    (G3340)
    metanoéō (met-an-o-eh'-o)

    3340 μετανοεω metanoeo

    de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

    mudar a mente, i.e., arrepender-se

    mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

    Sinônimos ver verbete 5862


    μετάνοια


    (G3341)
    metánoia (met-an'-oy-ah)

    3341 μετανοια metanoia

    de 3340; TDNT - 4:975,636; n f

    1. como acontece a alguém que se arrepende, mudança de mente (de um propósito que se tinha ou de algo que se fez)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    χρεία


    (G5532)
    chreía (khri'-ah)

    5532 χρεια chreia

    da raiz de 5530 ou 5534; n f

    necessidade, carência

    responsabilidade, negócio


    ἤ τίς γυνή ἔχω δέκα δραχμή ἐάν ἀπόλλυμι μία οὐχί ἅπτω λύχνος σαρόω οἰκία οἰκία ζητέω ἐπιμελῶς ἕως ὅτου εὑρίσκω
    Lucas 15: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ou qual mulher que, tendo dez peças de prata, e perdendo uma peça, não acende a candeia, e varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la?
    Lucas 15: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G1406
    drachmḗ
    δραχμή
    o topo
    (the top)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1960
    epimelōs
    ἐπιμελῶς
    ()
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3088
    lýchnos
    λύχνος
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Jehoram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3780
    ouchí
    οὐχί
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G4563
    saróō
    σαρόω
    ()
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G681
    háptō
    ἅπτω
    ao lado, próximo, perto, junto, proximidade subst
    (by her)
    Substantivo


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    δραχμή


    (G1406)
    drachmḗ (drakh-may')

    1406 δραχμη drachme

    de 1405; n f

    1. dracma, moeda de prata grega que tem aproximadamente o mesmo peso do denário romano

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐπιμελῶς


    (G1960)
    epimelōs (ep-ee-mel-oce')

    1960 επιμελως epimelos

    de um derivado de 1959; adv

    1. diligentemente, cuidadosamente

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λύχνος


    (G3088)
    lýchnos (lookh'-nos)

    3088 λυχνος luchnos

    da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

    1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

      Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐχί


    (G3780)
    ouchí (oo-khee')

    3780 ουχι ouchi

    intensivo de 3756; partícula

    1. não, de nenhum modo, de forma alguma

    σαρόω


    (G4563)
    saróō (sar-o'-o)

    4563 σαροω saroo

    de um derivado de sairo (remover, semelhante a 4951); v

    1. varrer, limpar através do ato de varrer

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἅπτω


    (G681)
    háptō (hap'-to)

    681 απτω hapto

    uma palavra primária; v

    1. colocar fogo, aderir a
      1. colocar fogo em algo, acender, pôr fogo

    καί εὑρίσκω συγκαλέω φίλος καί γείτων λέγω συγχαίρω μοί ὅτι εὑρίσκω δραχμή ὅς ἀπόλλυμι
    Lucas 15: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo-a encontrado, ela chama as amigas e as vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a peça que eu havia perdido.
    Lucas 15: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1069
    geítōn
    γείτων
    nascer primeiro
    (born first)
    Verbo
    G1406
    drachmḗ
    δραχμή
    o topo
    (the top)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4779
    synkaléō
    συγκαλέω
    convocar, reunir, ajuntar
    (they call together)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G4796
    synchaírō
    συγχαίρω
    alegrar-se com, compartilhar da alegria de alguém
    (they rejoiced with)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    γείτων


    (G1069)
    geítōn (ghi'-tone)

    1069 γειτων geiton

    de 1093; n m/f

    1. vizinho

    δραχμή


    (G1406)
    drachmḗ (drakh-may')

    1406 δραχμη drachme

    de 1405; n f

    1. dracma, moeda de prata grega que tem aproximadamente o mesmo peso do denário romano

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    συγκαλέω


    (G4779)
    synkaléō (soong-kal-eh'-o)

    4779 συγκαλεω sugkaleo

    de 4862 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

    convocar, reunir, ajuntar

    reunir-se


    συγχαίρω


    (G4796)
    synchaírō (soong-khah'-ee-ro)

    4796 συγχαιρω sugchairo

    de 4862 e 5463; TDNT - 9:359,1298; v

    alegrar-se com, compartilhar da alegria de alguém

    alegrar-se com, congratular


    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ὑμῖν λέγω οὕτω γίνομαι χαρά ἐνώπιον ἄγγελος θεός ἐπί εἷς ἀμαρτωλός μετανοέω
    Lucas 15: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim eu vos digo que há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.
    Lucas 15: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3340
    metanoéō
    μετανοέω
    mudar a mente, i.e., arrepender-se
    (Repent)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    μετανοέω


    (G3340)
    metanoéō (met-an-o-eh'-o)

    3340 μετανοεω metanoeo

    de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

    mudar a mente, i.e., arrepender-se

    mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

    Sinônimos ver verbete 5862



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    ἔπω τίς ἄνθρωπος ἔχω δύο υἱός
    Lucas 15: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse: Certo homem tinha dois filhos;
    Lucas 15: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    νέος αὐτός ἔπω πατήρ πατήρ δίδωμι μοί μέρος οὐσία ἐπιβάλλω καί αὐτός διαιρέω βίος
    Lucas 15: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e o mais jovem deles disse ao seu pai: Pai, dá-me a parte dos bens a que tenho direito. E ele dividiu-lhes os seus haveres.
    Lucas 15: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1244
    diairéō
    διαιρέω
    dividir em partes, partir, romper, dividir, rachar ou cortar em pedaços
    (he divided)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1911
    epibállō
    ἐπιβάλλω
    lançar sobre, deitar sobre
    (puts)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3501
    néos
    νέος
    nascido recentemente, jovem, juvenil
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3776
    ousía
    οὐσία
    ()
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G979
    bíos
    βίος
    vida
    (livelihood)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαιρέω


    (G1244)
    diairéō (dee-ahee-reh'-o)

    1244 διαιρεω diaireo

    de 1223 e 138; TDNT - 1:184,27; v

    1. dividir em partes, partir, romper, dividir, rachar ou cortar em pedaços
    2. distribuir

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπιβάλλω


    (G1911)
    epibállō (ep-ee-bal'-lo)

    1911 επιβαλλω epiballo

    de 1909 e 906; TDNT - 1:528,91; v

    1. lançar sobre, deitar sobre
      1. usado para o ato de capturar alguém e conduzi-lo como um prisioneiro
      2. colocar (i.e. costurar) sobre
    2. lançar-se sobre, precipitar-se
      1. usado para as ondas lançadas com ímpeto contra um navio
      2. concentrar-se em alguma coisa
      3. atender a

        Pertence-me, cabe a mim


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

    νέος


    (G3501)
    néos (neh'-os)

    3501 νεος neos

    incluindo o comparativo νεωτερος neoteros palavra primária; TDNT - 4:896,628; adj

    1. nascido recentemente, jovem, juvenil
    2. novo

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐσία


    (G3776)
    ousía (oo-see'-ah)

    3776 ουσια ousia

    do feminino de 5607; n f

    1. o que alguém tem, i.e., propriedade, posses, imóveis

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βίος


    (G979)
    bíos (bee'-os)

    979 βιος bios

    palavra primária; TDNT - 2:832,290; n m

    1. vida
      1. vida num sentido amplo
        1. o período ou curso de vida
      2. aquilo pelo qual a vida é sustentada, recursos, riquezas, bens

    Sinônimos ver verbete 5821


    μετά οὐ πολύς ἡμέρα υἱός νέος συνάγω ἅπας ἀποδημέω εἰς χώρα μακρός καί ἐκεῖ διασκορπίζω αὑτοῦ οὐσία ζάω ἀσώτως
    Lucas 15: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E poucos dias depois, o filho mais jovem, ajuntando tudo, partiu para uma terra distante, e ali desperdiçou os seus bens com uma vida desordeira.
    Lucas 15: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1287
    diaskorpízō
    διασκορπίζω
    espalhar, dispersar, peneirar, selecionar
    (you did scatter)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3117
    makrós
    μακρός
    dia
    (Day)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3501
    néos
    νέος
    nascido recentemente, jovem, juvenil
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3776
    ousía
    οὐσία
    ()
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G589
    apodēméō
    ἀποδημέω
    E eu
    (And I)
    Pronome
    G811
    asṓtōs
    ἀσώτως
    cacho
    (the clusters)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διασκορπίζω


    (G1287)
    diaskorpízō (dee-as-kor-pid'-zo)

    1287 διασκορπιζω diaskorpizo

    de 1223 e 4650; TDNT - 7:418,1048; v

    1. espalhar, dispersar, peneirar, selecionar
      1. jogar a semente a uma considerável distância, ou lançar no ar, aquilo que deve ser separado do palhiço
      2. juntar o trigo, livre da palha, no celeiro
      3. peneirar ou selecionar a semente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μακρός


    (G3117)
    makrós (mak-ros')

    3117 μακρος makros

    de 3372; adj

    1. longo
      1. de lugar: remoto, distante, longe de
      2. de tempo: longo, demorado

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    νέος


    (G3501)
    néos (neh'-os)

    3501 νεος neos

    incluindo o comparativo νεωτερος neoteros palavra primária; TDNT - 4:896,628; adj

    1. nascido recentemente, jovem, juvenil
    2. novo

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐσία


    (G3776)
    ousía (oo-see'-ah)

    3776 ουσια ousia

    do feminino de 5607; n f

    1. o que alguém tem, i.e., propriedade, posses, imóveis

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    ἀποδημέω


    (G589)
    apodēméō (ap-od-ay-meh'-o)

    589 αποδημεω apodemeo

    de 590; v

    1. ir para lugares estrangeiros, viajar para fora do país

    ἀσώτως


    (G811)
    asṓtōs (as-o'-toce)

    811 ασωτος asotos

    do mesmo que 810; TDNT - 1:506,87; adv

    1. dissolutamente, desregradamente

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δαπανάω πᾶς γίνομαι κατά ἐκεῖνος χώρα ἰσχυρός λιμός καί ἄρχομαι ὑστερέω
    Lucas 15: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
    Lucas 15: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1159
    dapanáō
    δαπανάω
    petição, pedido
    (a petition)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3042
    limós
    λιμός
    um simeonita, bisavô de Ziza
    (of Jedaiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5302
    hysteréō
    ὑστερέω
    atrás
    (lack I)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δαπανάω


    (G1159)
    dapanáō (dap-an-ah'-o)

    1159 δαπαναω dapanao

    de 1160; v

    1. fazer despesas, expender, gastar,
    2. num mau sentido: desperdiçar, esbanjar, dissipar, consumir

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λιμός


    (G3042)
    limós (lee-mos')

    3042 λιμος limos

    provavelmente de 3007 (da idéia de destituição);TDNT - 6:12,820; n m

    1. escassez de colheita, fome


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ὑστερέω


    (G5302)
    hysteréō (hoos-ter-eh'-o)

    5302 υστερεω hustereo

    de 5306; TDNT - 8:592,1240; v

    1. atrás
      1. vir mais tarde ou com bastante atraso
        1. ser deixado para trás na corrida e falhar em alcançar o objetivo, não chegar até o fim
        2. metáf. falhar em tornar-se um participante, voltar atrás de
      2. ser inferior em poder, influência e posição
        1. da pessoa: ser inferior a
      3. falhar, estar ausente
      4. estar em falta de, faltar

        sofrer necessidade, estar destituído de, faltar (ser inferior) em excelência, valor


    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί πορεύομαι κολλάω εἷς πολίτης ἐκεῖνος χώρα καί αὐτός πέμπω εἰς αὑτοῦ ἀγρός βόσκω χοῖρος
    Lucas 15: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele foi e juntou-se a um dos cidadãos daquela terra, e ele o enviou aos seus campos para alimentar os porcos.
    Lucas 15: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1006
    bóskō
    βόσκω
    alimentar
    (feeding)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - nominativo feminino no singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2853
    kolláō
    κολλάω
    enlaçar, enfaixar, estar envolvido
    (and swaddled at all)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4177
    polítēs
    πολίτης
    cidadão
    (citizens)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G5519
    choîros
    χοῖρος
    ()
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G68
    agrós
    ἀγρός
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    βόσκω


    (G1006)
    bóskō (bos'-ko)

    1006 βοσκω bosko

    uma forma prol. de um verbo primário, cf 977 e 1016; v

    1. alimentar
      1. retrata o dever de um mestre cristão de promover por todos os meios o bem estar espiritual dos membros da igreja

    Sinônimos ver verbete 5824


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κολλάω


    (G2853)
    kolláō (kol-lah'-o)

    2853 κολλαω kollao

    de kolla (”grude”); TDNT - 3:822,452; v

    colar, grudar, cimentar, firmar

    juntar ou firmar bem

    juntar-se a, aderir a



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    πολίτης


    (G4177)
    polítēs (pol-ee'-tace)

    4177 πολιτης polites

    de 4172; TDNT - 6:516,906; n m

    1. cidadão
      1. habitante de qualquer cidade ou país
      2. associação em base à cidadania
        1. concidadão, conterrâneo

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    χοῖρος


    (G5519)
    choîros (khoy'-ros)

    5519 χοιρος choiros

    de derivação incerta; n m

    1. suíno

    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    ἀγρός


    (G68)
    agrós (ag-ros')

    68 αγρος agros

    de 71; n m

    1. terra
      1. o campo, a região rural
      2. um pedaço de terra, pequena lavoura
      3. as fazendas, sítio rural, aldeias

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπιθυμέω γεμίζω κοιλία ἀπό κεράτιον ὅς χοῖρος ἐσθίω καί οὐδείς αὐτός δίδωμι
    Lucas 15: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele desejava encher o seu estômago com as cascas que os porcos comiam; e nenhum homem lhe dava nada.
    Lucas 15: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1072
    gemízō
    γεμίζω
    ()
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1937
    epithyméō
    ἐπιθυμέω
    girar em torno de algo
    (to lust after)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2769
    kerátion
    κεράτιον
    o nome para os três topos do monte Hermom localizado junto à fronteira da Palestina e
    (and of the Hermonites)
    Substantivo
    G2836
    koilía
    κοιλία
    (Qal) amar, estar ligado a, ansiar
    (longs)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G5519
    choîros
    χοῖρος
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γεμίζω


    (G1072)
    gemízō (ghem-id'-zo)

    1072 γεμιζω gemizo

    transitivo de 1073; v

    1. preencher, encher plenamente

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπιθυμέω


    (G1937)
    epithyméō (ep-ee-thoo-meh'-o)

    1937 επιθυμεω epithumeo

    de 1909 e 2372; TDNT - 3:168,339; v

    1. girar em torno de algo
    2. ter um desejo por, anelar por, desejar
    3. cobiçar, ansiar
      1. daqueles que procuram coisas proibidas

    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεράτιον


    (G2769)
    kerátion (ker-at'-ee-on)

    2769 κερατιον keration

    de um suposto derivado de 2768; n n

    pequeno chifre

    nome da fruta Ceratonia silqua ou carobtree (chamado também de o Pão de João [da noção que suas vagens, que se assemelham a “gafanhotos”, constituiu a comida do Batista]. Este fruto tem a forma de um chifre e um sabor doce; era e é usado não somente para cevar porcos, mas com um artígo de alimentação para as classes mais baixas.


    κοιλία


    (G2836)
    koilía (koy-lee'-ah)

    2836 κοιλια koilia

    de koilos ("concavidade”); TDNT - 3:786,446; n f

    1. a barriga inteira, toda a cavidade
      1. o abdome superior [i.e. estômago] e inferior são diferenciados
    2. o abdome inferior, a região inferior, o receptáculo do excremento
    3. o esôfago
      1. ser dado aos prazeres do paladar, glutonaria
    4. o ventre, o lugar onde o feto é concebido e sustentado até o nascimento
      1. do útero dos animais

        a parte mais interna do homem, a alma, coração como o lugar do pensamento, sentimento, escolha



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    χοῖρος


    (G5519)
    choîros (khoy'-ros)

    5519 χοιρος choiros

    de derivação incerta; n m

    1. suíno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἔρχομαι εἰς ἑαυτού ἔπω πόσος μίσθιος μοῦ πατήρ ἄρτος περισσεύω δέ ἐγώ ἀπόλλυμι λιμός
    Lucas 15: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele caindo em si, disse: Quantos servidores de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui pereço de fome!
    Lucas 15: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G3042
    limós
    λιμός
    um simeonita, bisavô de Ziza
    (of Jedaiah)
    Substantivo
    G3407
    místhios
    μίσθιος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4214
    pósos
    πόσος
    quão grande
    (how great)
    Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    λιμός


    (G3042)
    limós (lee-mos')

    3042 λιμος limos

    provavelmente de 3007 (da idéia de destituição);TDNT - 6:12,820; n m

    1. escassez de colheita, fome

    μίσθιος


    (G3407)
    místhios (mis'-thee-os)

    3407 μισθιος misthios

    de 3408; TDNT - 4:695,599; adj

    1. empregado por salário, assalariado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    πόσος


    (G4214)
    pósos (pos'-os)

    4214 ποσος posos

    de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

    quão grande

    quanto

    quantos


    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo

    ἀνίστημι πορεύομαι πρός μοῦ πατήρ καί αὐτός ἔρω πατήρ ἀμαρτάνω εἰς οὐρανός καί ἐνώπιον σοῦ
    Lucas 15: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Levantar-me-ei, e irei para o meu pai, e lhe direi: Pai, eu pequei contra o céu e perante ti;
    Lucas 15: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὐκέτι εἰμί ἄξιος καλέω σοῦ υἱός ποιέω μέ ὡς εἷς σοῦ μίσθιος
    Lucas 15: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e não sou mais digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus servidores.
    Lucas 15: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3407
    místhios
    μίσθιος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3765
    oukéti
    οὐκέτι
    não mais
    (no longer)
    Advérbio
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    μίσθιος


    (G3407)
    místhios (mis'-thee-os)

    3407 μισθιος misthios

    de 3408; TDNT - 4:695,599; adj

    1. empregado por salário, assalariado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐκέτι


    (G3765)
    oukéti (ook-et'-ee)

    3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

    de 3756 e 2089; adv

    1. não mais, nem mais, já não mais

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    καί ἀνίστημι ἔρχομαι πρός ἑαυτού πατήρ αὐτός ἔτι μακράν ἀπέχω αὐτός πατήρ αὐτός εἴδω καί σπλαγχνίζομαι τρέχω ἐπιπίπτω ἐπί αὐτός τράχηλος καί καταφιλέω
    Lucas 15: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele, levantando-se, foi para seu pai. Mas, ele estando ainda longe do caminho, seu pai o viu, e teve compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
    Lucas 15: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1968
    epipíptō
    ἐπιπίπτω
    um homem sábio a quem Salomão foi comparado
    (and Heman)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2705
    kataphiléō
    καταφιλέω
    uma cidade no sul de Judá
    (Hazarshual)
    Substantivo
    G3112
    makrán
    μακράν
    rei de Judá, filho de Jeoaquim, e o penúltimo rei de Judá antes do cativeiro babilônico;
    (of Jehoiachin)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4697
    splanchnízomai
    σπλαγχνίζομαι
    ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se
    (he was moved with compassion)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5137
    tráchēlos
    τράχηλος
    jorrar, salpicar, borrifar
    (and sprinkle)
    Verbo
    G5143
    tréchō
    τρέχω
    correr
    (having run)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G568
    apéchō
    ἀπέχω
    avô de Zadoque
    (Amariah)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιπίπτω


    (G1968)
    epipíptō (ep-ee-pip'-to)

    1968 επιπιπτω epipipto

    de 1909 e 4098; v

    1. cair, vir ou fazer pressão sobre
      1. deitar sobre alguém
      2. cair nos braços de alguém
      3. cair de costas sobre
    2. metáf.
      1. cair sobre alguém i.e. apoderar-se, tomar posse de
        1. do Santo Espírito, em sua inspiração e impulso
        2. de repreensões que lança-se sobre alguém

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταφιλέω


    (G2705)
    kataphiléō (kat-af-ee-leh'-o)

    2705 καταφιλεω kataphileo

    de 2596 e 5368; TDNT - 9:114,1262; v

    1. beijar, beijar várias vezes, beijar ternamente

    μακράν


    (G3112)
    makrán (mak-ran')

    3112 μακραν makran

    feminino acusativo singular de 3117 (3598 sendo subententido); TDNT - 4:372,549; adv

    longe, a grande distância

    longe de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σπλαγχνίζομαι


    (G4697)
    splanchnízomai (splangkh-nid'-zom-ahee)

    4697 σπλαγχνιζομαι splagchnizomai

    voz média de 4698; TDNT - 7:548,1067; v

    1. ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se achava que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)

    τράχηλος


    (G5137)
    tráchēlos (trakh'-ay-los)

    5137 τραχηλος trachelos

    provavelemte de 5143 (pela idéia de mobilidade); n m

    1. estar pronto para enfrentar o mais iminente perigo a vida

    τρέχω


    (G5143)
    tréchō (trekh'-o)

    5143 τρεχω trecho

    aparentemente, verbo primário (propriamente, θρεχω threcho, cf 2359), que usa δρεμω dremo (a raiz de 1408) como substituto de determinados tempos; TDNT - 8:226,1189; v

    1. correr
      1. de pessoas com pressa
      2. daqueles que correm numa pista de corrida
    2. metáf.
      1. de doutrina que se propaga rapidamente
      2. por uma metáfora empregado para corredores numa competição, esforçar-se, tentar duramente
      3. gastar as energias em executar ou realizar algo
      4. a palavra aparece na literatura grega denotando incursão em risco extremo, que requer o uso de todas as habilidades de alguém para alcançar vitória

    ἀπέχω


    (G568)
    apéchō (ap-ekh'-o)

    568 απεχω apecho

    de 575 e 2192; TDNT - 2:828,286; v

    1. ter
      1. deter-se, reter, prevenir
      2. ter inteira ou completamente, ter recebido
      3. é bastante, suficiente
    2. estar ausente, distante
    3. guardar-se, abster-se

      “ter” em Mt 6:2 é modificado com um prefixo que muda seu sentido para “ter completamente” e era comumente usado em recibos de negócios para significar “pago completamente”. Nenhum pagamento ou serviço era esperado após o término da transação.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ υἱός αὐτός ἔπω πατήρ ἀμαρτάνω εἰς οὐρανός καί ἐνώπιον σοῦ οὐκέτι εἰμί ἄξιος καλέω σοῦ υἱός
    Lucas 15: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o filho lhe disse: Pai, eu pequei contra o céu e à tua vista, e não sou mais digno de ser chamado teu filho.
    Lucas 15: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3407
    místhios
    μίσθιος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3765
    oukéti
    οὐκέτι
    não mais
    (no longer)
    Advérbio
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μίσθιος


    (G3407)
    místhios (mis'-thee-os)

    3407 μισθιος misthios

    de 3408; TDNT - 4:695,599; adj

    1. empregado por salário, assalariado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐκέτι


    (G3765)
    oukéti (ook-et'-ee)

    3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

    de 3756 e 2089; adv

    1. não mais, nem mais, já não mais

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πατήρ δέ ἔπω πρός αὑτοῦ δοῦλος ἐκφέρω πρῶτος στολή ἐνδύω αὐτός δίδωμι δακτύλιος εἰς χείρ καί ὑπόδημα εἰς πούς
    Lucas 15: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas o pai disse aos seus servos: Trazei a melhor veste, e vesti-o, e ponde-lhe um anel em sua mão, e calçados em seus pés;
    Lucas 15: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1146
    daktýlios
    δακτύλιος
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1627
    ekphérō
    ἐκφέρω
    pescoço, garganta
    (their throat)
    Substantivo
    G1746
    endýō
    ἐνδύω
    filho de Ismael e, mais provavelmente, o fundador da tribo ismaelita da Arábia n pr loc
    (and Dumah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4228
    poús
    πούς
    pé, pata
    (foot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4749
    stolḗ
    στολή
    equipamento
    (robes)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G5035
    tachý
    ταχύ
    um saco de couro, jarro, cântaro
    (and a bottle)
    Substantivo
    G5266
    hypódēma
    ὑπόδημα
    ()
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δακτύλιος


    (G1146)
    daktýlios (dak-too'-lee-os)

    1146 δακτυλιος daktulios

    de 1147; n m

    1. anel (no dedo)

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκφέρω


    (G1627)
    ekphérō (ek-fer'-o)

    1627 εκφερω ekphero

    de 1537 e 5342; v

    1. levar, trazer
      1. o morto para o sepultamento
    2. levar i.e. conduzir
    3. levar adiante, i.e. produzir
      1. da terra produzindo plantas

    ἐνδύω


    (G1746)
    endýō (en-doo'-o)

    1746 ενδυοω enduo

    de 1722 e 1416 (no sentido de entrar em uma veste) TDNT - 2:319,192; v

    1. entrar numa (roupa), vestir, vestir-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πούς


    (G4228)
    poús (pooce)

    4228 πους pous

    palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

    1. pé, pata
      1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
      2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    στολή


    (G4749)
    stolḗ (stol-ay')

    4749 στολη stole

    de 4724; TDNT - 7:687,1088; n f

    1. equipamento
    2. conjunto de roupas, vestes
      1. espec., veste externa e solta, que se prolonga até os pés, própria para homens. Usada pelos reis, sacerdotes, e pessoas de posição

    Sinônimos ver verbete 5934


    ταχύ


    (G5035)
    tachý (takh-oo')

    5035 ταχυ tachu

    singular neutro de 5036 (como advérbio); adv

    1. rapidamente, velozmente (sem atraso)

    ὑπόδημα


    (G5266)
    hypódēma (hoop-od'-ay-mah)

    5266 υποδημα hupodema

    de 5265; TDNT - 5:310,702; n n

    1. o que é atado, sandália, uma sola presa ao pé com tiras

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    φέρω θύω θύω μόσχος σιτευτός φάγω εὐφραίνω
    Lucas 15: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e trazei aqui um novilho cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos;
    Lucas 15: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G2165
    euphraínō
    εὐφραίνω
    alegrar, animar
    (be merry)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2380
    thýō
    θύω
    visão, notável
    (a vision)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3448
    móschos
    μόσχος
    broto tenro
    (calf)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4618
    siteutós
    σιτευτός
    ()
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


    εὐφραίνω


    (G2165)
    euphraínō (yoo-frah'-ee-no)

    2165 ευφραινω euphraino

    de 2095 e 5424; TDNT - 2:772,278; v

    1. alegrar, animar
      1. estar satisfeito, ser feliz, regozijar-se
      2. regozijar-se em, estar muito satisfeito com algo

    θύω


    (G2380)
    thýō (thoo'-o)

    2380 θυω thuo

    palavra raiz; TDNT - 3:180,342; v

    1. sacrificar, imolar
    2. assassinar, matar
      1. do cordeiro pascal

        abater


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μόσχος


    (G3448)
    móschos (mos'-khos)

    3448 μοσχος moschos

    provavelmente a forma reforçada para oschos (broto); TDNT - 4:760,610; n m

    1. broto tenro
      1. rebento, de uma planta ou árvore
    2. descendência
      1. de homens: menino ou uma menina, esp. se novo e delicado
      2. de animais: filhote

        bezerro, novilho, vitelo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σιτευτός


    (G4618)
    siteutós (sit-yoo-ros')

    4618 σιτευτος siteutos

    de um derivado de 4621; adj

    1. cevado, gordo

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    ὅτι οὗτος μοῦ υἱός ἦν νεκρός καί ἀναζάω ἦν ἀπόλλυμι καί εὑρίσκω καί ἄρχομαι εὐφραίνω
    Lucas 15: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque este meu filho estava morto, e vive novamente; tinha-se perdido, e foi achado. E eles começaram a alegrar-se.
    Lucas 15: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2165
    euphraínō
    εὐφραίνω
    alegrar, animar
    (be merry)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G326
    anazáō
    ἀναζάω
    viver novamente, recuperar a vida
    (is alive again)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    εὐφραίνω


    (G2165)
    euphraínō (yoo-frah'-ee-no)

    2165 ευφραινω euphraino

    de 2095 e 5424; TDNT - 2:772,278; v

    1. alegrar, animar
      1. estar satisfeito, ser feliz, regozijar-se
      2. regozijar-se em, estar muito satisfeito com algo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναζάω


    (G326)
    anazáō (an-ad-zah'-o)

    326 αναξαω anazao

    de 303 e 2198; TDNT - 2:872,290; v

    1. viver novamente, recuperar a vida
      1. ser restaurado a uma vida correta
        1. de alguém que retorna a um estado moral melhor
      2. ressurgir, recuperar força e vigor

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    δέ υἱός πρεσβύτερος ἦν ἔν ἀγρός καί ὡς ἔρχομαι ἐγγίζω οἰκία ἀκούω συμφωνία καί χορός
    Lucas 15: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e vindo, ao aproximar-se da casa, ele ouviu a música e as danças.
    Lucas 15: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4858
    symphōnía
    συμφωνία
    ()
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5525
    chorós
    χορός
    ()
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G68
    agrós
    ἀγρός
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    συμφωνία


    (G4858)
    symphōnía (soom-fo-nee'-ah)

    4858 συμφωνια sumphonia

    de 4859; TDNT - 9:304,1287; n f

    1. música

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    χορός


    (G5525)
    chorós (khor-os')

    5525 χορος choros

    de derivação incerta; n m

    1. banda (de dançarinos e cantores), dança circular, dança, baile

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀγρός


    (G68)
    agrós (ag-ros')

    68 αγρος agros

    de 71; n m

    1. terra
      1. o campo, a região rural
      2. um pedaço de terra, pequena lavoura
      3. as fazendas, sítio rural, aldeias

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    προσκαλέομαι εἷς παῖς πυνθάνομαι τίς εἴην ταῦτα
    Lucas 15: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele chamou um dos servos, e perguntou o que significavam aquelas coisas.
    Lucas 15: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3816
    paîs
    παῖς
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G4441
    pynthánomai
    πυνθάνομαι
    o pai de Pasur na época de Jeremias
    (of Malchijah)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παῖς


    (G3816)
    paîs (paheece)

    3816 παις pais

    talvez de 3817; TDNT - 5:636,759; n m/f

    1. criança, menino ou menina
      1. infantes, crianças
    2. servo, escravo
      1. servente, servo, espec. assistente do rei, ministro

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    πυνθάνομαι


    (G4441)
    pynthánomai (poon-than'-om-ahee)

    4441 πυνθανομαι punthanomai

    voz média prolongada de uma palavra primária putho (que ocorre apenas como um substituto em determinados tempos); v

    inquirir, pedir

    averiguar, pela pesquisa


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    δέ αὐτός ἔπω ἥκω σοῦ ἀδελφός καί σοῦ πατήρ θύω μόσχος σιτευτός ὅτι αὐτός ἀπολαμβάνω ὑγιαίνω
    Lucas 15: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhe disse: O teu irmão chegou; e teu pai matou o novilho cevado, porque ele o recebeu são e salvo.
    Lucas 15: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2240
    hḗkō
    ἥκω
    ter vindo, ter chegado, estar presente
    (will come)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2380
    thýō
    θύω
    visão, notável
    (a vision)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3448
    móschos
    μόσχος
    broto tenro
    (calf)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4618
    siteutós
    σιτευτός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo
    G618
    apolambánō
    ἀπολαμβάνω
    receber
    (having taken away)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - nominativo masculino Singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἥκω


    (G2240)
    hḗkō (hay'-ko)

    2240 ηκω heko

    verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

    1. ter vindo, ter chegado, estar presente
    2. metáf.
      1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
      2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

    θύω


    (G2380)
    thýō (thoo'-o)

    2380 θυω thuo

    palavra raiz; TDNT - 3:180,342; v

    1. sacrificar, imolar
    2. assassinar, matar
      1. do cordeiro pascal

        abater


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μόσχος


    (G3448)
    móschos (mos'-khos)

    3448 μοσχος moschos

    provavelmente a forma reforçada para oschos (broto); TDNT - 4:760,610; n m

    1. broto tenro
      1. rebento, de uma planta ou árvore
    2. descendência
      1. de homens: menino ou uma menina, esp. se novo e delicado
      2. de animais: filhote

        bezerro, novilho, vitelo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σιτευτός


    (G4618)
    siteutós (sit-yoo-ros')

    4618 σιτευτος siteutos

    de um derivado de 4621; adj

    1. cevado, gordo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    ἀπολαμβάνω


    (G618)
    apolambánō (ap-ol-am-ban'-o)

    618 απολαμβανω apolambano

    de 575 e 2983; v

    1. receber
      1. do que é devido ou prometido
    2. levar de volta, recuperar
      1. receber por meio de retribuição
    3. tomar de outros, tomar a parte
    4. receber alguém com hospitalidade

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὀργίζω καί οὐ θέλω εἰσέρχομαι ἐξέρχομαι οὖν πατήρ παρακαλέω αὐτός
    Lucas 15: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele se irritou e não queria entrar; portanto, saindo o pai, lhe rogava.
    Lucas 15: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3710
    orgízō
    ὀργίζω
    provocar, incitar a ira
    (being angry with)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Singular nominativo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀργίζω


    (G3710)
    orgízō (or-gid'-zo)

    3710 οργιζω orgizo

    de 3709; TDNT - 5:382,*; v

    provocar, incitar a ira

    ser provocado a ira, estar zangado, estar enfurecido


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἀποκρίνομαι πατήρ ἰδού τοσοῦτος ἔτος σοί δουλεύω οὐδέποτε παρέρχομαι ἐντολή σοῦ καί οὐδέποτε ἐμοί δίδωμι ἔριφος ἵνα εὐφραίνω μετά μοῦ φίλος
    Lucas 15: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ele respondendo, disse ao seu pai: Eis que eu te sirvo há tantos anos, e em nenhum momento eu transgredi um mandamento teu; contudo, tu nunca me deste um cabrito, para que eu pudesse me alegrar com os meus amigos;
    Lucas 15: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1398
    douleúō
    δουλεύω
    ser escravo, servir, prestar serviço
    (to serve)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2056
    ériphos
    ἔριφος
    ()
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2165
    euphraínō
    εὐφραίνω
    alegrar, animar
    (be merry)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3763
    oudépote
    οὐδέποτε
    nunca
    (Never)
    Advérbio
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5118
    tosoûtos
    τοσοῦτος
    de quantidade: tão grande, tantos
    (so great)
    Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δουλεύω


    (G1398)
    douleúō (dool-yoo'-o)

    1398 δουλευω douleuo

    de 1401; TDNT - 2:261,182; v

    1. ser escravo, servir, prestar serviço
      1. de uma nação em sujeição a outros países
    2. metáf. obedecer, submeter-se a
      1. num bom sentido, ser obediente
      2. num mau sentido, daqueles que tornam-se escravos de um poder maléfico, sujeitar-se a, entregar-se a

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἔριφος


    (G2056)
    ériphos (er'-if-os)

    2056 εριφος eriphos

    talvez do mesmo que 2053 (da idéia de hirsutismo); n m

    1. cabrito, bode novo

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    εὐφραίνω


    (G2165)
    euphraínō (yoo-frah'-ee-no)

    2165 ευφραινω euphraino

    de 2095 e 5424; TDNT - 2:772,278; v

    1. alegrar, animar
      1. estar satisfeito, ser feliz, regozijar-se
      2. regozijar-se em, estar muito satisfeito com algo

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐδέποτε


    (G3763)
    oudépote (oo-dep'-ot-eh)

    3763 ουδεποτε oudepote

    de 3761 e 4218; adv

    1. nunca

    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τοσοῦτος


    (G5118)
    tosoûtos (tos-oo'-tos)

    5118 τοσουτος tosoutos

    de tosos (tanto, aparentemente de 3588 e 3739) e 3778 (inclue suas variações); adj

    de quantidade: tão grande, tantos

    de tempo: tão longo


    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι δέ οὗτος σοῦ υἱός ὁ κατεσθίω σοῦ βίος μετά πόρνη θύω αὐτός μόσχος σιτευτός
    Lucas 15: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas, vindo este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as prostitutas, mataste-lhe o novilho cevado.
    Lucas 15: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2380
    thýō
    θύω
    visão, notável
    (a vision)
    Substantivo
    G2719
    katesthíō
    κατεσθίω
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3448
    móschos
    μόσχος
    broto tenro
    (calf)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4204
    pórnē
    πόρνη
    rede, armadilha
    (a wound)
    Substantivo
    G4618
    siteutós
    σιτευτός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G979
    bíos
    βίος
    vida
    (livelihood)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θύω


    (G2380)
    thýō (thoo'-o)

    2380 θυω thuo

    palavra raiz; TDNT - 3:180,342; v

    1. sacrificar, imolar
    2. assassinar, matar
      1. do cordeiro pascal

        abater


    κατεσθίω


    (G2719)
    katesthíō (kat-es-thee'-o)

    2719 κατεσθιω katesthio ou καταφαγω kataphago

    de 2596 e 2068 (incluindo seu substituto); v

    1. consumir pelo comer, comer, devorar
      1. de pássaros
      2. de um dragão
      3. de um homem comendo o pequeno livro
    2. metáf.
      1. devorar, i.e., desperdiçar, esbanjar: substância
      2. devorar, i.e., apropriar-se à força: bens de viúvas
      3. despojar alguém de seus bens
        1. arruinar (pela inflição de injúrias)
      4. pelo fogo, devorar i.e. consumir totalmente, destruir
      5. do desgaste das energias do corpo e da mente por causa de emoções fortes

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μόσχος


    (G3448)
    móschos (mos'-khos)

    3448 μοσχος moschos

    provavelmente a forma reforçada para oschos (broto); TDNT - 4:760,610; n m

    1. broto tenro
      1. rebento, de uma planta ou árvore
    2. descendência
      1. de homens: menino ou uma menina, esp. se novo e delicado
      2. de animais: filhote

        bezerro, novilho, vitelo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πόρνη


    (G4204)
    pórnē (por'-nay)

    4204 προνη porne

    de 4205; TDNT - 6:579,918; n f

    1. mulher que vende o seu corpo para uso sexual
      1. prostituta, meretriz, alguém que se entrega à impureza para garantia do ganho
      2. qualquer mulher que se entrega à relação sexual ilícita, seja para ganho ou por luxúria
    2. metáf. idólatra
      1. de “Babilônia”, i.e., Roma, a principal sede da idolatria

    σιτευτός


    (G4618)
    siteutós (sit-yoo-ros')

    4618 σιτευτος siteutos

    de um derivado de 4621; adj

    1. cevado, gordo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βίος


    (G979)
    bíos (bee'-os)

    979 βιος bios

    palavra primária; TDNT - 2:832,290; n m

    1. vida
      1. vida num sentido amplo
        1. o período ou curso de vida
      2. aquilo pelo qual a vida é sustentada, recursos, riquezas, bens

    Sinônimos ver verbete 5821


    δέ αὐτός ἔπω τέκνον σύ πάντοτε εἶ πάντοτε ἐμοῦ πᾶς ἐστί ἐμός σός
    Lucas 15: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que eu tenho é teu.
    Lucas 15: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4674
    sós
    σός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σός


    (G4674)
    sós (sos)

    4674 σος sos

    de 4771; pron

    1. teu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ δεῖ εὐφραίνω καί χαίρω ὅτι οὗτος σοῦ ἀδελφός ἦν νεκρός καί ἀναζάω ἦν ἀπόλλυμι καί εὑρίσκω
    Lucas 15: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas era necessário fazer festa e regozijarmo-nos; porque este teu irmão estava morto, e vive novamente; tinha-se perdido, e foi achado.
    Lucas 15: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2165
    euphraínō
    εὐφραίνω
    alegrar, animar
    (be merry)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    εὐφραίνω


    (G2165)
    euphraínō (yoo-frah'-ee-no)

    2165 ευφραινω euphraino

    de 2095 e 5424; TDNT - 2:772,278; v

    1. alegrar, animar
      1. estar satisfeito, ser feliz, regozijar-se
      2. regozijar-se em, estar muito satisfeito com algo

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial