Enciclopédia de Apocalipse 2:1-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 2: 1

Versão Versículo
ARA Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:
ARC ESCREVE ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
TB Ao anjo da igreja em Éfeso escreve:
BGB Τῷ ἀγγέλῳ ⸀τῆς ἐν Ἐφέσῳ ἐκκλησίας γράψον· Τάδε λέγει ὁ κρατῶν τοὺς ἑπτὰ ἀστέρας ἐν τῇ δεξιᾷ αὐτοῦ, ὁ περιπατῶν ἐν μέσῳ τῶν ἑπτὰ λυχνιῶν τῶν χρυσῶν·
BKJ Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: Estas coisas diz aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita, o que anda no meio dos sete candelabros de ouro:
LTT Ao mensageiro 1746 da assembleia ① dos Efésios escreve: 'Isto diz Aquele (o Cristo) que está segurando as sete estrelas ② na Sua mão- direita, que está andando no meio dos sete castiçais de ouro ③:
BJ2 Ao Anjo da Igreja em Éfeso,[x] escreve: Assim diz aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita, o que anda em meio aos sete candelabros de ouro.
VULG Angelo Ephesi ecclesiæ scribe : Hæc dicit, qui tenet septem stellas in dextera sua, qui ambulat in medio septem candelabrorum aureorum :

ap 2: 2

Versão Versículo
ARA Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;
ARC Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achaste mentirosos.
TB Sei as tuas obras, o teu trabalho e a tua perseverança, e que não podes suportar os maus; e que puseste à prova os que se dizem ser apóstolos e não o são, e os achaste falsos;
BGB Οἶδα τὰ ἔργα σου, καὶ τὸν ⸀κόπον καὶ τὴν ὑπομονήν σου, καὶ ὅτι οὐ δύνῃ βαστάσαι κακούς, καὶ ἐπείρασας τοὺς λέγοντας ἑαυτοὺς ⸀ἀποστόλους, καὶ οὐκ εἰσίν, καὶ εὗρες αὐτοὺς ψευδεῖς·
BKJ Eu conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e como tu não podes suportar os que são maus, e tens provado os que dizem ser apóstolos e não o são, e descobriste que são mentirosos;
LTT Tenho conhecido as tuas obras, e o teu fatigante- laborar, e a tua paciência, e que não podes tolerar os maus; e puseste à prova aqueles que estão dizendo ser apóstolos e o não são, e tu os encontraste serem mentirosos;
BJ2 Conheço tua conduta, tua fadiga e tua perseverança: sei que não podes suportar os malvados: puseste à prova os que se diziam apóstolos—[z] - e não são -— e os descobriste mentirosos.
VULG Scio opera tua, et laborem, et patientiam tuam, et quia non potes sustinere malos : et tentasti eos, qui se dicunt apostolos esse, et non sunt : et invenisti eos mendaces :

ap 2: 3

Versão Versículo
ARA e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.
ARC E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
TB e que tens perseverança, e, por amor do meu nome, sofreste, e não te hás cansado.
BGB καὶ ὑπομονὴν ἔχεις, καὶ ἐβάστασας διὰ τὸ ὄνομά μου, καὶ ⸂οὐ κεκοπίακες⸃.
BKJ e tens suportado, e tens paciência e por causa do meu nome trabalhaste e não desfaleceste.
LTT E suportaste provações, e paciência tens; e pelo bem de o Meu nome tens mourejado, e não tens te cansado.
BJ2 És perseverante, pois sofreste por causa do meu nome,[a] mas não esmoreceste.
VULG et patientiam habes, et sustinuisti propter nomen meum, et non defecisti.

ap 2: 4

Versão Versículo
ARA Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
ARC Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade.
TB Eu, porém, tenho contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
BGB ἀλλὰ ἔχω κατὰ σοῦ ὅτι τὴν ἀγάπην σου τὴν πρώτην ἀφῆκες.
BKJ Todavia, eu tenho algo contra ti, porque deixaste o teu primeiro amor.
LTT Mas algo tenho contra ti, porque o teu primeiro amor deixaste.
BJ2 Devo reprovar-te, contudo, por teres abandonado teu primeiro amor.
VULG Sed habeo adversum te, quod caritatem tuam primam reliquisti.

ap 2: 5

Versão Versículo
ARA Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
ARC Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
TB Lembra-te, pois, donde caíste, arrepende-te e pratica as primeiras obras; de outra forma, venho a ti e removerei o teu candeeiro do seu lugar, se não te arrependeres.
BGB μνημόνευε οὖν πόθεν ⸀πέπτωκας, καὶ μετανόησον καὶ τὰ πρῶτα ἔργα ποίησον· εἰ δὲ μή, ἔρχομαί ⸀σοι, καὶ κινήσω τὴν λυχνίαν σου ἐκ τοῦ τόπου αὐτῆς, ἐὰν μὴ μετανοήσῃς.
BKJ Lembra-te, portanto, de onde tu caíste, e arrepende-te, e faz as primeiras obras; senão eu virei a ti rapidamente e removerei teu candelabro de seu lugar, se não te arrependeres.
LTT Lembra-te, pois, de onde tens tu caído, e arrepende-te, e as primeiras obras pratica; e, se não, venho Eu a ti subitamente, e removerei o teu castiçal para- fora- do seu lugar, se não te arrependeres.
BJ2 Recorda-te, pois, de onde caíste, converte-te e retoma a conduta de outrora. Do contrário, virei a ti e, caso não te convertas, removerei teu candelabro de sua posição.[b]
VULG Memor esto itaque unde excideris : et age pœnitentiam, et prima opera fac : sin autem, venio tibi, et movebo candelabrum tuum de loco suo, nisi pœnitentiam egeris.

ap 2: 6

Versão Versículo
ARA Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
ARC Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
TB Mas isto tens, que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
BGB ἀλλὰ τοῦτο ἔχεις ὅτι μισεῖς τὰ ἔργα τῶν Νικολαϊτῶν, ἃ κἀγὼ μισῶ.
BKJ Mas isto tu tens: Odeias os atos dos nicolaítas, que eu também odeio.
LTT Mas isto tens a teu favor: que odeias as obras dos nicolaítas ①, as quais (obras) também Eu odeio.
BJ2 Tens de bom, contudo, o detestares a conduta dos nicolaítas, que também eu detesto.
VULG Sed hoc habes, quia odisti facta Nicolaitarum, quæ et ego odi.

ap 2: 7

Versão Versículo
ARA Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.
ARC Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
TB Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor, darei a comer da árvore da vida, que está no Paraíso de Deus.
BGB ὁ ἔχων οὖς ἀκουσάτω τί τὸ πνεῦμα λέγει ταῖς ἐκκλησίαις. τῷ νικῶντι δώσω αὐτῷ φαγεῖν ἐκ τοῦ ξύλου τῆς ζωῆς, ὅ ἐστιν ἐν τῷ παραδείσῳ τοῦ ⸀θεοῦ.
BKJ Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Àquele que vencer eu darei de comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
LTT Aquele que está tendo um ouvido, ouça ele o que o Espírito (Santo) diz às assembleias: àquele que está vencendo, Eu mesmo lhe darei comer proveniente- de- dentro- da árvore da Vida, a qual (árvore) está no meio do Paraíso de Deus.' 1747
BJ2 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas:[c] ao vencedor, conceder-lhe-ei comer da árvore da vida que está no paraíso de Deus.[d]
VULG Qui habet aurem, audiat quid Spiritus dicat ecclesiis : Vincenti dabo edere de ligno vitæ, quod est in paradiso Dei mei.

ap 2: 8

Versão Versículo
ARA Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:
ARC E ao anjo da igreja que está em Smirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
TB Ao anjo da igreja em Esmirna escreve:
BGB Καὶ τῷ ἀγγέλῳ ⸀τῆς ἐν Σμύρνῃ ἐκκλησίας γράψον· Τάδε λέγει ὁ πρῶτος καὶ ὁ ἔσχατος, ὃς ἐγένετο νεκρὸς καὶ ἔζησεν·
BKJ E ao anjo da igreja de Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, o que estava morto, e está vivo:
LTT E ao mensageiro ① da assembleia dos Esmirnianos escreve: 'Isto diz o Primeiro e o Derradeiro, o Qual esteve morto e depois viveu:
BJ2 Ao Anjo da Igreja em Esmirna, escreve: Assim diz o Primeiro e o Último, aquele que esteve morto mas voltou à vida.
VULG Et angelo Smyrnæ ecclesiæ scribe : Hæc dicit primus, et novissimus, qui fuit mortuus, et vivit :

ap 2: 9

Versão Versículo
ARA Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.
ARC Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
TB Sei a tua tribulação, e a tua pobreza (mas tu és rico), e a calúnia daqueles que se dizem ser judeus e não o são, mas são sinagoga de Satanás.
BGB Οἶδά ⸀σου τὴν θλῖψιν καὶ τὴν πτωχείαν, ἀλλὰ πλούσιος εἶ, καὶ τὴν βλασφημίαν ἐκ τῶν λεγόντων Ἰουδαίους εἶναι ἑαυτούς, καὶ οὐκ εἰσίν, ἀλλὰ συναγωγὴ τοῦ Σατανᾶ.
BKJ Eu conheço as tuas obras, e a tribulação, e a pobreza (mas tu és rico), e eu conheço a blasfêmia dos que dizem que são judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
LTT Tenho conhecido as tuas obras, e as tuas aflições, e a tua pobreza (rico, porém, és tu); e tenho conhecido a blasfêmia daqueles que estão declarando a si mesmos judeus serem, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
BJ2 Conheço tua tribulação, tua indigência - és rico, porém![e] - e as blasfêmias de alguns dos que se afirmam judeus[f] mas não são pelo contrário, são uma sinagoga de Satanás!
VULG Scio tribulationem tuam, et paupertatem tuam, sed dives es : et blasphemaris ab his, qui se dicunt Judæos esse, et non sunt, sed sunt synagoga Satanæ.

ap 2: 10

Versão Versículo
ARA Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
ARC Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
TB Não temas o que estás para sofrer; eis que o Diabo está para meter alguns de vós em prisão para serdes provados, e passareis por uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida.
BGB ⸀μηδὲν φοβοῦ ἃ μέλλεις ⸀πάσχειν. ⸀ἰδοὺ μέλλει ⸀βάλλειν ὁ διάβολος ἐξ ὑμῶν εἰς φυλακὴν ἵνα πειρασθῆτε, καὶ ⸀ἕξετε θλῖψιν ἡμερῶν δέκα. γίνου πιστὸς ἄχρι θανάτου, καὶ δώσω σοι τὸν στέφανον τῆς ζωῆς.
BKJ Não temas estas coisas que tu sofrerás; eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis tribulação por dez dias. Sê fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida.
LTT De modo nenhum temas tu as coisas que estás para padecer. Eis que está o Diabo para lançar alguns provenientes- de- dentro- de vós, para dentro da prisão, a fim de que sejais provados; e tereis aflição durante dez dias 1748. Sê tu fiel até à morte, e te darei a coroa- louro da vida.
BJ2 Não tenhas medo do que irás sofrer. Eis que o Diabo vai lançar alguns dentre vós na prisão, para serdes postos à prova. Tereis uma tribulação de dez dias.[g] Mostra-te fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida.
VULG Nihil horum timeas quæ passurus es. Ecce missurus est diabolus aliquos ex vobis in carcerem ut tentemini : et habebitis tribulationem diebus decem. Esto fidelis usque ad mortem, et dabo tibi coronam vitæ.

ap 2: 11

Versão Versículo
ARA Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
ARC Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
TB Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor nada sofrerá da segunda morte.
BGB ὁ ἔχων οὖς ἀκουσάτω τί τὸ πνεῦμα λέγει ταῖς ἐκκλησίαις. ὁ νικῶν οὐ μὴ ἀδικηθῇ ἐκ τοῦ θανάτου τοῦ δευτέρου.
BKJ Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Aquele que vencer não será ferido pela segunda morte.
LTT Aquele que está tendo um ouvido, ouça ele o que o Espírito (Santo) diz às assembleias: aquele que está vencendo ①, que de modo nenhum ele receba o dano proveniente- de- dentro- da morte, a segunda.'
BJ2 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: o vencedor de modo algum será lesado pela segunda morte.
VULG Qui habet aurem, audiat quid Spiritus dicat ecclesiis : Qui vicerit, non lædetur a morte secunda.

ap 2: 12

Versão Versículo
ARA Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes:
ARC E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
TB Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve:
BGB Καὶ τῷ ἀγγέλῳ τῆς ἐν Περγάμῳ ἐκκλησίας γράψον· Τάδε λέγει ὁ ἔχων τὴν ῥομφαίαν τὴν δίστομον τὴν ὀξεῖαν·
BKJ E ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes:
LTT E ao mensageiro ① da assembleia que está em Pérgamo escreve: 'Isto diz Aquele que está tendo a espada aguda de dois fios:
BJ2 Ao Anjo da Igreja em Pérgamo, escreve: Assim diz aquele que tem a espada afiada, de dois gumes.
VULG Et angelo Pergami ecclesiæ scribe : Hæc dicit qui habet rhomphæam utraque parte acutam :

ap 2: 13

Versão Versículo
ARA Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
ARC Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
TB Sei onde habitas; onde Satanás tem o seu trono, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde habita Satanás.
BGB ⸀Οἶδα ποῦ κατοικεῖς, ὅπου ὁ θρόνος τοῦ Σατανᾶ, καὶ κρατεῖς τὸ ὄνομά μου, καὶ οὐκ ἠρνήσω τὴν πίστιν μου ⸀καὶ ἐν ταῖς ⸀ἡμέραις Ἀντιπᾶς, ὁ μάρτυς μου, ὁ πιστός ⸀μου, ὃς ἀπεκτάνθη παρ’ ὑμῖν, ὅπου ὁ Σατανᾶς κατοικεῖ.
BKJ Eu conheço as tuas obras, e onde tu habitas, onde Satanás está assentado; e tu reténs meu nome, e não negaste minha fé, mesmo naqueles dias em que Antipas foi meu mártir fiel, e foi morto entre vós, onde Satanás habita.
LTT Tenho conhecido as tuas obras 1749, e onde habitas, a saber, onde está o trono de Satanás; e reténs o Meu nome, e não negaste a Minha fé, até mesmo naqueles dias em que Antipas foi a Minha fiel testemunha ①, o qual foi morto ao vosso lado, onde habita O Satanás.
BJ2 Sei onde moras: é onde está o trono de Satanás. Tu, porém, seguras firmemente o meu nome, pois não renegaste a minha fé, nem mesmo nos dias de Antipas, minha testemunha fiel, que foi morto junto a vós, onde Satanás habita.[h]
VULG Scio ubi habitas, ubi sedes est Satanæ : et tenes nomen meum, et non negasti fidem meam. Et in diebus illis Antipas testis meus fidelis, qui occisus est apud vos ubi Satanas habitat.

ap 2: 14

Versão Versículo
ARA Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
ARC Mas umas poucas de coisas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.
TB Tenho, porém, contra ti umas poucas de coisas, porque tens aí os que seguem o ensino de Balaão, que ensinava a Balaque a pôr uma pedra de tropeço diante dos filhos de Israel, isto é, a comer das coisas sacrificadas aos ídolos e a fornicar.
BGB ἀλλὰ ἔχω κατὰ σοῦ ὀλίγα, ὅτι ἔχεις ἐκεῖ κρατοῦντας τὴν διδαχὴν Βαλαάμ, ὃς ⸂ἐδίδασκεν τῷ⸃ Βαλὰκ βαλεῖν σκάνδαλον ἐνώπιον τῶν υἱῶν Ἰσραήλ, ⸀φαγεῖν εἰδωλόθυτα καὶ πορνεῦσαι·
BKJ Mas eu tenho umas poucas coisas contra ti, porque tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, que ensinava a Balaque a lançar uma pedra de tropeço diante dos filhos de Israel, para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometerem fornicação.
LTT Mas tenho contra ti algumas poucas coisas, porque tens tu aí aqueles que estão retendo a doutrina de Balaão, o qual ensinava # Balaque a lançar gatilho- para- tropeçar- para- armadilha diante dos filhos (varões) de Israel, para estes comerem das coisas sacrificadas aos ídolos, e para fornicarem ①.
BJ2 Tenho, contudo, algumas reprovações a fazer: tens aí pessoas que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balac a lançar uma pedra de tropeço aos filhos de Israel,[i] para que comessem das carnes sacrificadas aos ídolos e se prostituíssem.[j]
VULG Sed habeo adversus te pauca : quia habes illic tenentes doctrinam Balaam, qui docebat Balac mittere scandalum coram filiis 1sraël, edere, et fornicari :

ap 2: 15

Versão Versículo
ARA Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
ARC Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço.
TB Assim tu tens igualmente os que seguem o ensino dos nicolaítas.
BGB οὕτως ἔχεις καὶ σὺ κρατοῦντας τὴν ⸀διδαχὴν Νικολαϊτῶν ὁμοίως.
BKJ Assim também tens os que sustentam a doutrina dos nicolaítas, a qual eu odeio.
LTT Assim também, tens tu aqueles que estão (fortemente) mantendo a doutrina dos nicolaítas, a qual ① coisa Eu odeio 1750.
BJ2 Do mesmo modo tens, também tu, pessoas que seguem a doutrina dos nicolaítas.[l]
VULG ita habes et tu tenentes doctrinam Nicolaitarum.

ap 2: 16

Versão Versículo
ARA Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.
ARC Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
TB Arrepende-te, pois; ou, se não, venho a ti sem demora e pelejarei contra eles com a espada da minha boca.
BGB μετανόησον οὖν· εἰ δὲ μή, ἔρχομαί σοι ταχύ, καὶ πολεμήσω μετ’ αὐτῶν ἐν τῇ ῥομφαίᾳ τοῦ στόματός μου.
BKJ Arrepende-te; senão eu virei a ti rapidamente, e lutarei contra eles com a espada da minha boca.
LTT Arrepende-te! Se, porém, não (te arrependeres), venho a ti subitamente, e guerrearei contra eles 1751 com a espada da Minha boca.
BJ2 Converte-te, pois! Do contrário, virei logo contra ti, para combatê-los com a espada da minha boca.
VULG Similiter pœnitentiam age : si quominus veniam tibi cito, et pugnabo cum illis in gladio oris mei.

ap 2: 17

Versão Versículo
ARA Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
ARC Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
TB Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor, darei do maná escondido, e lhe darei também uma pedra branca, e, nessa pedra, um novo nome escrito, o qual ninguém sabe, senão quem o recebe.
BGB ὁ ἔχων οὖς ἀκουσάτω τί τὸ πνεῦμα λέγει ταῖς ἐκκλησίαις. τῷ νικῶντι δώσω ⸀αὐτῷ τοῦ μάννα τοῦ κεκρυμμένου, καὶ δώσω αὐτῷ ψῆφον λευκήν, καὶ ἐπὶ τὴν ψῆφον ὄνομα καινὸν γεγραμμένον ὃ οὐδεὶς οἶδεν εἰ μὴ ὁ λαμβάνων.
BKJ Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer eu darei de comer do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e inscrito na pedra um novo nome, que nenhum homem conhece, senão aquele que o recebe.
LTT Aquele que está tendo um ouvido, ouça ele o que o Espírito (Santo) diz às assembleias: 'àquele que está vencendo ①, Eu lhe concederei comer proveniente- de- junto- do Maná, Aquele tendo sido escondido, e lhe darei uma pedrinha branca 1752; e, sobre a pedrinha, um nome novo (já) tendo sido escrito, o qual nenhum homem conheceu exceto aquele que o está recebendo.'
BJ2 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: ao vencedor darei do maná escondido, e lhe darei também uma pedrinha branca, uma pedrinha na qual está escrito um nome novo, que ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.[m]
VULG Qui habet aurem, audiat quid Spiritus dicat ecclesiis : Vincenti dabo manna absconditum, et dabo illi calculum candidum : et in calculo nomen novum scriptum, quod nemo scit, nisi qui accipit.

ap 2: 18

Versão Versículo
ARA Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido:
ARC E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:
TB Ao anjo da igreja em Tiatira escreve:
BGB Καὶ τῷ ἀγγέλῳ ⸀τῆς ἐν Θυατείροις ἐκκλησίας γράψον· Τάδε λέγει ὁ υἱὸς τοῦ θεοῦ, ὁ ἔχων τοὺς ὀφθαλμοὺς αὐτοῦ ὡς φλόγα πυρός, καὶ οἱ πόδες αὐτοῦ ὅμοιοι χαλκολιβάνῳ·
BKJ E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem seus olhos semelhantes a chama de fogo, e os seus pés são semelhantes ao bronze polido.
LTT E ao mensageiro ① da assembleia que está em Tiatira escreve: 'Isto diz o Filho de Deus, Aquele que está tendo os Seus olhos como chama de fogo, e os Seus pés semelhantes a precioso- e- reluzente metal:
BJ2 Ao anjo da Igreja em Tiatira, escreve: Assim diz o Filho de Deus, cujos olhos parecem chamas de fogo e cujos pés são semelhantes ao bronze.
VULG Et angelo Thyatiræ ecclesiæ scribe : Hæc dicit Filius Dei, qui habet oculos tamquam flammam ignis, et pedes ejus similes auricalco :

ap 2: 19

Versão Versículo
ARA Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.
ARC Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
TB Sei as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e os teus serviços, e a tua perseverança, e que as tuas últimas obras são mais numerosas do que as primeiras.
BGB Οἶδά σου τὰ ἔργα, καὶ τὴν ⸂ἀγάπην καὶ τὴν πίστιν⸃ καὶ τὴν διακονίαν καὶ τὴν ὑπομονήν σου, καὶ τὰ ἔργα σου τὰ ἔσχατα πλείονα τῶν πρώτων.
BKJ Eu conheço as tuas obras, e a caridade, e o serviço, e a fé, e a paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
LTT Tenho conhecido as tuas obras, e o teu amor- caridade ①, e a tua ação- de- servir, e a tua fé, e a tua paciência, e as tuas obras; e as últimas (obras) são mais do que as primeiras.
BJ2 Conheço tua conduta: o amor, a fé, a dedicação, a perseverança e as tuas obras mais recentes, ainda mais numerosas que as primeiras.
VULG Novi opera tua, et fidem, et caritatem tuam, et ministerium, et patientiam tuam, et opera tua novissima plura prioribus.

ap 2: 20

Versão Versículo
ARA Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
ARC Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
TB Tenho, porém, contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se chama a si mesma profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a fornicar e a comer das carnes sacrificadas aos ídolos.
BGB ἀλλὰ ἔχω κατὰ σοῦ ὅτι ἀφεῖς τὴν ⸀γυναῖκα Ἰεζάβελ, ἡ ⸀λέγουσα ἑαυτὴν προφῆτιν, καὶ διδάσκει καὶ πλανᾷ τοὺς ἐμοὺς δούλους πορνεῦσαι καὶ φαγεῖν εἰδωλόθυτα.
BKJ Porém, eu tenho umas poucas coisas contra ti, porque toleras aquela mulher Jezabel, que chama a si mesma de profetisa, a ensinar e a seduzir os meus servos a cometerem fornicação, e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos.
LTT Mas tenho contra ti algumas poucas coisas, porque toleras aquela mulher Jezabel (a qual está chamando a si mesma de profetisa) ensinar e enganar- fazer- extraviar os Meus escravos, para fornicarem ① e, das coisas sacrificadas- aos- ídolos, comerem.
BJ2 Reprovo-te, contudo, pois deixas em paz Jezabel,[n] esta mulher que se afirma profetisa: ela ensina e seduz meus servos a se prostituírem, comendo das carnes sacrificadas aos ídolos.
VULG Sed habeo adversus te pauca : quia permittis mulierem Jezabel, quæ se dicit propheten, docere, et seducere servos meos, fornicari, et manducare de idolothytis.

ap 2: 21

Versão Versículo
ARA Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição.
ARC E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
TB Eu lhe dei tempo para que se arrependesse, e ela não quer arrepender-se da sua fornicação.
BGB καὶ ἔδωκα αὐτῇ χρόνον ἵνα μετανοήσῃ, καὶ οὐ θέλει μετανοῆσαι ἐκ τῆς πορνείας αὐτῆς.
BKJ E eu lhe dei tempo para se arrepender da sua fornicação; e ela não se arrependeu.
LTT E dei a ela (a Jezabel) tempo a fim de que se arrependesse para- fora- da sua fornicação ①; e ela não se arrependeu.
BJ2 Dei-lhe um prazo para que se converta; ela, porém, não quer se converter da sua prostituição.
VULG Et dedi illi tempus ut pœnitentiam ageret : et non vult pœnitere a fornicatione sua.

ap 2: 22

Versão Versículo
ARA Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita.
ARC Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
TB Eis aí a lanço num leito e, numa grande tribulação os que adulteram com ela, se não se arrependerem dos atos ensinados por ela.
BGB ἰδοὺ βάλλω αὐτὴν εἰς κλίνην, καὶ τοὺς μοιχεύοντας μετ’ αὐτῆς εἰς θλῖψιν μεγάλην, ἐὰν μὴ ⸀μετανοήσωσιν ἐκ τῶν ἔργων αὐτῆς·
BKJ Eis que eu vou jogá-la em uma cama, e aqueles que cometem adultério com ela em grande tribulação, a não ser que eles se arrependam de seus atos.
LTT Eis que Eu a lanço para dentro de uma pequena- cama, e, àqueles que estão adulterando com ela, (os lanço Eu) para dentro de grande aflição, se eles não se arrependerem para- fora- das obras deles.
BJ2 Eis que vou lançá-la num leito, e os que com ela cometem adultério, numa grande tribulação, a menos que se convertam de sua conduta.[o]
VULG Ecce mittam eam in lectum : et qui mœchantur cum ea, in tribulatione maxima erunt, nisi pœnitentiam ab operibus suis egerint.

ap 2: 23

Versão Versículo
ARA Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras.
ARC E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
TB Farei morrer a seus filhos; e todas as igrejas conhecerão que eu sou o esquadrinhador dos rins e corações, e darei a cada um de vós segundo as suas obras.
BGB καὶ τὰ τέκνα αὐτῆς ἀποκτενῶ ἐν θανάτῳ· καὶ γνώσονται πᾶσαι αἱ ἐκκλησίαι ὅτι ἐγώ εἰμι ὁ ἐραυνῶν νεφροὺς καὶ καρδίας, καὶ δώσω ὑμῖν ἑκάστῳ κατὰ τὰ ἔργα ὑμῶν.
BKJ E eu matarei os seus filhos com a morte; e todas as igrejas saberão que eu sou o que esquadrinha os rins e os corações, e eu darei a cada um de vós conforme as vossas obras.
LTT E, aos filhos dela, matarei em morte; e saberão, todas as assembleias, que EU SOU Aquele que está sondando os rins e os corações. E darei a vós outros, a cada um (de vós), segundo as vossas obras.
BJ2 Farei também com que seus filhos[p] morram, para que todas as Igrejas saibam que sou eu quem sonda os rins e o coração; e a cada um de vós retribuirei segundo a vossa conduta.
VULG Et filios ejus interficiam in morte, et scient omnes ecclesiæ, quia ego sum scrutans renes, et corda : et dabo unicuique vestrum secundum opera sua. Vobis autem dico,

ap 2: 24

Versão Versículo
ARA Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós;
ARC Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
TB Digo, porém, a vós outros que estais em Tiatira, a quantos não seguem esse ensino e que não conhecem as coisas profundas de Satanás, como eles dizem: Eu não vos ponho outro fardo,
BGB ὑμῖν δὲ λέγω τοῖς λοιποῖς τοῖς ἐν Θυατείροις, ὅσοι οὐκ ἔχουσιν τὴν διδαχὴν ταύτην, οἵτινες οὐκ ἔγνωσαν τὰ βαθέα τοῦ Σατανᾶ, ὡς λέγουσιν, οὐ βάλλω ἐφ’ ὑμᾶς ἄλλο βάρος·
BKJ Mas digo-vos, e aos demais em Tiatira, a todos que não têm esta doutrina, e que não têm conhecido as profundezas de Satanás, como eles falam: Eu não colocarei sobre vós nenhum outro fardo.
LTT A vós outros, porém, digo Eu (e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina (de Jezabel) e que não conheceram as coisas profundas de Satanás (como (os outros) chamam)): ‹Não lançarei sobre vós alguma outra carga.›
BJ2 Quanto a vós, porém, os outros de Tiatira que não seguem esta doutrina, os que não conhecem "as profundezas de Satanás"[q] - como dizem -, declaro que não vos imponho outro peso;
VULG et ceteris qui Thyatiræ estis : quicumque non habent doctrinam hanc, et qui non cognoverunt altitudines Satanæ, quemadmodum dicunt, non mittam super vos aliud pondus :

ap 2: 25

Versão Versículo
ARA tão somente conservai o que tendes, até que eu venha.
ARC Mas o que tendes retende-o até que eu venha.
TB somente aquilo que tendes; guardai-o bem, até que eu venha.
BGB πλὴν ὃ ἔχετε κρατήσατε ἄχρι οὗ ἂν ἥξω.
BKJ Mas aquilo que vós tendes, retende-o até que eu venha.
LTT No entanto, o que vós tendes, firmemente o retende, até que Eu venha'.
BJ2 o que tendes,[r] todavia, segurai-o firmemente até que eu venha.
VULG tamen id quod habetis, tenete donec veniam.

ap 2: 26

Versão Versículo
ARA Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações,
ARC E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
TB Ao vencedor, e ao que guarda as minhas obras até o fim, lhe darei autoridade sobre as nações.
BGB καὶ ὁ νικῶν καὶ ὁ τηρῶν ἄχρι τέλους τὰ ἔργα μου, δώσω αὐτῷ ἐξουσίαν ἐπὶ τῶν ἐθνῶν,
BKJ E ao que vencer e guardar as minhas obras até ao fim, a ele eu darei poder sobre as nações;
LTT E, àquele que está vencendo ①, e àquele que está guardando até o fim as Minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre as nações,
BJ2 Ao vencedor, ao que observar a minha conduta até o fim, conceder-lhe-ei autoridade sobre as nações;
VULG Et qui vicerit, et custodierit usque in finem opera mea, dabo illi potestatem super gentes,

ap 2: 27

Versão Versículo
ARA e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;
ARC E com vara de ferro as regerá: e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
TB Ele as regerá com vara de ferro, quebrando-as, como são quebrados os vasos de oleiro, assim como eu a recebi de meu Pai.
BGB καὶ ποιμανεῖ αὐτοὺς ἐν ῥάβδῳ σιδηρᾷ ὡς τὰ σκεύη τὰ κεραμικὰ ⸀συντρίβεται,
BKJ e ele as governará com um cetro de ferro; como os vasos do oleiro elas serão quebradas em fragmentos, assim como eu recebi de meu Pai.
LTT E ‹Ele (o Cristo) as regerá- como- um- pastor, com vara de ferro› (do modo como ‹os vasos do oleiro ① são despedaçados›), como também Eu tenho recebido proveniente- de- ao- lado- do meu Pai. Sl 2:8-9
BJ2 com cetro de ferro as apascentará, como se quebram os vasos de argila -,
VULG et reget eas in virga ferrea, et tamquam vas figuli confringentur,

ap 2: 28

Versão Versículo
ARA assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.
ARC E dar-lhe-ei a estrela da manhã.
TB Eu lhe darei a estrela da manhã.
BGB ὡς κἀγὼ εἴληφα παρὰ τοῦ πατρός μου, καὶ δώσω αὐτῷ τὸν ἀστέρα τὸν πρωϊνόν.
BKJ E eu lhe darei a estrela da manhã.
LTT E Eu (o Cristo) lhe darei a Estrela da Manhã ①.
BJ2 conforme também eu recebi de meu Pai. Dar-lhe-ei ainda a Estrela da manhã.[s]
VULG sicut et ego accepi a Patre meo : et dabo illi stellam matutinam.

ap 2: 29

Versão Versículo
ARA Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
ARC Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
TB Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
BGB ὁ ἔχων οὖς ἀκουσάτω τί τὸ πνεῦμα λέγει ταῖς ἐκκλησίαις.
BKJ Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
LTT Aquele que está tendo um ouvido, ouça ele o que o Espírito (Santo) diz às assembleias.'
BJ2 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
VULG Qui habet aurem, audiat quid Spiritus dicat ecclesiis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:1

Ezequiel 28:13 Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados.
Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
João 5:35 Ele era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 8:10 E o terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas.
Apocalipse 12:1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:2

Salmos 1:6 Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
Mateus 7:23 E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 5:21 Examinai tudo. Retende o bem.
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
I João 2:21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Apocalipse 2:6 Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Apocalipse 2:13 Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
Apocalipse 2:19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:8 Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
Apocalipse 3:15 Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:3

Salmos 37:7 Descansa no Senhor e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
Salmos 69:7 Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a confusão cobriu o meu rosto.
Miquéias 7:9 Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me trará à luz, e eu verei a sua justiça.
Marcos 15:21 E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.
Lucas 8:15 e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança.
Lucas 14:27 E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Lucas 21:19 Na vossa paciência, possuí a vossa alma.
João 15:21 Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Romanos 16:12 Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor.
I Coríntios 13:7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
I Coríntios 16:16 que também vos sujeiteis aos tais e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
II Coríntios 4:16 Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
II Coríntios 5:9 Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.
II Coríntios 6:5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
II Coríntios 10:15 não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Gálatas 6:2 Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.
Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Filipenses 2:16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.
Filipenses 4:3 E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.
Colossenses 1:11 corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência e longanimidade, com gozo,
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 2:9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
I Tessalonicenses 5:12 E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
II Tessalonicenses 3:5 Ora, o Senhor encaminhe o vosso coração no amor de Deus e na paciência de Cristo.
II Tessalonicenses 3:8 nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós;
II Tessalonicenses 3:13 E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
I Timóteo 4:10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 6:12 para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.
Hebreus 6:15 E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
Hebreus 10:36 Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Hebreus 12:1 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
Hebreus 12:3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
Hebreus 13:13 Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
Tiago 1:3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
II Pedro 1:6 e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade,
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:4

Jeremias 2:2 Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava.
Mateus 24:12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Filipenses 3:13 Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,
I Tessalonicenses 4:9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:5

Isaías 1:26 E te restituirei os teus juízes, como eram dantes, e os teus conselheiros, como antigamente; e, então, te chamarão cidade de justiça, cidade fiel.
Isaías 14:12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
Jeremias 2:2 Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava.
Ezequiel 16:61 Então, te lembrarás dos teus caminhos e te confundirás, quando receberes tuas irmãs mais velhas do que tu com as mais novas do que tu, porque tas darei por filhas, mas não pelo teu concerto.
Ezequiel 20:43 E ali vos lembrareis de vossos caminhos e de todos os vossos atos com que vos contaminastes e tereis nojo de vós mesmos, por todas as vossas maldades que tendes cometido.
Ezequiel 36:31 Então, vos lembrareis dos vossos maus caminhos e dos vossos feitos, que não foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas maldades e das vossas abominações.
Oséias 9:10 Achei Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa coisa vergonhosa, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.
Oséias 14:1 Converte-te, ó Israel, ao Senhor, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído.
Malaquias 3:4 E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como nos dias antigos e como nos primeiros anos.
Malaquias 4:6 e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição.
Mateus 21:41 Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus e arrendará a vinha a outros lavradores, que, a seu tempo, lhe deem os frutos.
Mateus 24:48 Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá,
Marcos 12:9 Que fará, pois, o Senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.
Lucas 1:17 e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
Lucas 12:45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,
Lucas 20:16 Irá, e destruirá estes lavradores, e dará a outros a vinha. E, ouvindo eles isso, disseram: Não seja assim!
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Gálatas 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Hebreus 10:32 Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.
II Pedro 1:12 Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
Apocalipse 2:16 Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
Apocalipse 2:19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
Apocalipse 2:21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
Apocalipse 3:2 Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Apocalipse 9:20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
Apocalipse 16:9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:6

II Crônicas 19:2 E Jeú, filho de Hanani, o vidente, lhe saiu ao encontro e disse ao rei Josafá: Devias tu ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao Senhor aborrecem? Por isso, virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
Salmos 26:5 Tenho aborrecido a congregação de malfeitores; não me ajunto com os ímpios.
Salmos 101:3 Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará.
Salmos 139:21 Não aborreço eu, ó Senhor, aqueles que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:7

Gênesis 2:9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.
Gênesis 3:22 Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente,
Provérbios 3:18 É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados são todos os que a retêm.
Provérbios 11:30 O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é.
Provérbios 13:12 A esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida.
Provérbios 15:4 Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito.
Ezequiel 28:13 Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados.
Ezequiel 31:8 Os cedros não o podiam escurecer no jardim de Deus; as faias não igualavam os seus ramos, e as castanheiras não eram como os seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura.
Mateus 11:15 Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
Mateus 13:9 Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Mateus 13:43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Marcos 7:15 Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.
Lucas 23:43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
I Coríntios 2:10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
II Coríntios 12:4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
I João 5:4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:26 E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
Apocalipse 3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 12:10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.
Apocalipse 13:9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
Apocalipse 14:13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.
Apocalipse 15:2 E vi um como mar de vidro misturado com fogo e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro e tinham as harpas de Deus.
Apocalipse 21:7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Apocalipse 22:2 No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
Apocalipse 22:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:8

Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:9

Mateus 4:10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
Lucas 6:20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
Lucas 12:21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.
Lucas 22:65 E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Atos 26:11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
Romanos 2:17 Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus;
Romanos 2:28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Romanos 9:6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
II Coríntios 8:2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
II Coríntios 8:9 porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
I Tessalonicenses 3:4 pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis.
II Tessalonicenses 1:6 se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
I Timóteo 6:18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis;
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
Apocalipse 3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:10

Daniel 1:12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos deem legumes a comer e água a beber.
Daniel 1:14 E ele conveio nisso e os experimentou dez dias.
Daniel 3:16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Habacuque 2:3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Mateus 10:22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
Mateus 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Marcos 8:35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
Marcos 13:13 E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
Lucas 12:4 E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer.
Lucas 21:12 Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do meu nome.
Lucas 21:16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós.
João 12:25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
João 13:2 E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
João 13:27 E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Efésios 6:12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 13:2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
Apocalipse 13:7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação.
Apocalipse 13:15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:11

Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 13:9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
Apocalipse 20:6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
Apocalipse 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:12

Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Apocalipse 2:16 Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
Apocalipse 19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 19:21 E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:13

Mateus 10:23 Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.
Mateus 24:9 Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
Lucas 21:17 E de todos sereis odiados por causa do meu nome.
Atos 9:14 e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
Atos 22:20 E, quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as vestes dos que o matavam.
I Tessalonicenses 5:21 Examinai tudo. Retende o bem.
I Timóteo 5:8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.
II Timóteo 1:13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 10:23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
Tiago 2:7 Porventura, não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Apocalipse 2:24 Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Apocalipse 3:8 Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Apocalipse 14:12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:14

Números 24:14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
Números 25:1 E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas.
Números 31:8 Mataram mais, além dos que já foram mortos, os reis dos midianitas, a Evi, e a Requém, e a Zur, e a Hur, e a Reba, cinco reis dos midianitas; também a Balaão, filho de Beor, mataram à espada.
Números 31:16 Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar contra o Senhor, no negócio de Peor, pelo que houve aquela praga entre a congregação do Senhor.
Josué 24:9 Levantou-se também Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, e pelejou contra Israel; e enviou e chamou a Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse.
Isaías 57:14 E dir-se-á: Aplainai, aplainai, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo.
Jeremias 6:21 Portanto, assim diz o Senhor: Eis que armarei tropeços a este povo, e tropeçarão neles pais e filhos juntamente; o vizinho e o seu companheiro perecerão.
Ezequiel 3:20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque, não o avisando tu, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Ezequiel 44:12 Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e serviram à casa de Israel de tropeço de maldade; por isso, eu levantei a mão sobre eles, diz o Senhor Jeová, e eles levarão sobre si a sua iniquidade.
Mateus 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Atos 15:20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Atos 21:25 Todavia, quanto aos que creem dos gentios, já nós havemos escrito e achado por bem que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado, e da prostituição.
Romanos 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço,
Romanos 11:9 E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço, por sua retribuição;
Romanos 14:13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
Romanos 14:21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 6:13 Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
I Coríntios 7:2 mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
I Coríntios 8:4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
I Coríntios 10:18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?
Hebreus 13:4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
II Pedro 2:15 os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.
Judas 1:11 Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.
Apocalipse 2:4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Apocalipse 22:15 Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:15

Apocalipse 2:6 Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:16

Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Isaías 49:2 E fez a minha boca como uma espada aguda, e, com a sombra da sua mão, me cobriu, e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Efésios 6:17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus,
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
Apocalipse 1:16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
Apocalipse 2:5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Apocalipse 16:9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Apocalipse 19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 19:21 E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
Apocalipse 22:7 Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:17

Salmos 25:14 O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto.
Salmos 36:8 Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias;
Provérbios 3:32 Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os sinceros está o seu segredo.
Provérbios 14:10 O coração conhece a sua própria amargura, e o estranho não se entremeterá na sua alegria.
Isaías 56:4 Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo que me agrada, e abraçam o meu concerto:
Isaías 62:2 E as nações verão a tua justiça, e todos os reis, a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor nomeará.
Isaías 65:13 Pelo que assim diz o Senhor Jeová: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, mas vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
Isaías 65:15 e deixareis o vosso nome aos meus eleitos por maldição; e o Senhor Jeová vos matará; e a seus servos chamará por outro nome.
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
João 4:32 Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
João 6:48 Eu sou o pão da vida.
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 3:6 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 14:3 E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
Apocalipse 19:12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:18

Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Mateus 27:54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
João 10:36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Romanos 1:4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor,
Romanos 8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo;
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:19

Jó 17:9 E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
Salmos 92:14 Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes,
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
João 15:2 Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
I Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
Colossenses 3:14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
I Tessalonicenses 3:6 Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Pedro 4:8 Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
II Pedro 1:7 e à piedade, a fraternidade, e à fraternidade, o amor.
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Apocalipse 2:13 Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:20

Êxodo 34:15 para que não faças concerto com os moradores da terra, e não se prostituam após os seus deuses, nem sacrifiquem aos seus deuses, e tu, convidado deles, comas dos seus sacrifícios,
Números 25:1 E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas.
I Reis 16:31 E sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele.
I Reis 17:4 E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.
I Reis 17:13 E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua palavra; porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para ti e para teu filho.
I Reis 19:1 E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada.
I Reis 21:7 Então, Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu, agora, no reino de Israel? Levanta-te, come pão, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita.
I Reis 21:23 E também acerca de Jezabel falou o Senhor, dizendo: Os cães comerão Jezabel junto ao antemuro de Jezreel.
II Reis 9:7 E ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do Senhor da mão de Jezabel.
II Reis 9:30 E Jeú veio a Jezreel, o que ouvindo Jezabel, se pintou em volta dos olhos, e enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela.
Atos 15:20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
I Coríntios 8:10 Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?
I Coríntios 10:18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?
I Coríntios 10:28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude.
Apocalipse 2:4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:21

Jeremias 8:4 Dize-lhes mais: Assim diz o Senhor: Cairão os homens e não se tornarão a levantar? Desviar-se-ão e não voltarão?
Romanos 2:4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Romanos 9:22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição,
I Pedro 3:20 os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água,
II Pedro 3:9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
II Pedro 3:15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
Apocalipse 9:20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
Apocalipse 16:9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Apocalipse 16:11 E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:22

Jeremias 36:3 Ouvirão, talvez, os da casa de Judá todo o mal que eu intento fazer-lhes, para que cada qual se converta do seu mau caminho, e eu perdoe a sua maldade e o seu pecado.
Ezequiel 16:37 eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te misturaste, como também todos os que amaste, com todos os que aborreceste, e ajuntá-los-ei contra ti em redor e descobrirei a tua nudez diante deles, para que vejam toda a tua nudez.
Ezequiel 18:30 Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová; vinde e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.
Ezequiel 23:29 E te tratarão com ódio, e levarão todo o teu trabalho, e te deixarão nua e despida; e descobrir-se-á a vergonha da tua prostituição, e a tua malignidade, e as tuas devassidões.
Ezequiel 23:45 De maneira que homens justos as julgarão como se julgam as adúlteras e como se julgam as que derramam o sangue; porque adúlteras são, e sangue há nas suas mãos.
Ezequiel 33:11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Sofonias 3:7 Eu dizia: Certamente me temerás e aceitarás a correção; e assim a sua morada não seria destruída, conforme o que havia determinado; mas eles se levantaram de madrugada, corromperam todas as suas obras.
Lucas 13:3 Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Lucas 13:5 Não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
II Coríntios 12:21 que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
Apocalipse 17:2 com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
Apocalipse 18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
Apocalipse 18:9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela e viveram em delícias, a chorarão e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio.
Apocalipse 19:18 para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:23

Deuteronômio 13:11 Para que todo o Israel o ouça e o tema, e não se torne a fazer segundo esta coisa má no meio de ti.
Deuteronômio 17:13 para que todo o povo o ouça, e tema, e nunca mais se ensoberbeça.
Deuteronômio 19:20 para que os que ficarem o ouçam, e temam, e nunca mais tornem a fazer tal mal no meio de ti.
Deuteronômio 21:21 Então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão com pedras, até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, para que todo o Israel o ouça e tema.
I Samuel 16:7 Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.
I Crônicas 28:9 E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.
I Crônicas 29:17 E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.
II Crônicas 6:30 então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo conheces o seu coração (pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens),
Salmos 7:9 Tenha já fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração e a mente.
Salmos 26:2 Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha a minha mente e o meu coração.
Salmos 44:21 porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.
Salmos 62:12 A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra.
Isaías 3:10 Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras.
Jeremias 11:20 Mas, ó Senhor dos Exércitos, justo Juiz, que provas os pensamentos e o coração, veja eu a tua vingança sobre eles; pois a ti descobri a minha causa.
Jeremias 17:10 Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.
Jeremias 20:12 Tu, pois, ó Senhor dos Exércitos, que provas o justo e vês os pensamentos e o coração, veja eu a tua vingança sobre eles, pois te descobri a minha causa.
Sofonias 1:11 Uivai vós, moradores de Mactés, porque todo o povo de Canaã está arruinado, todos os carregados de dinheiro são destruídos.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
João 2:24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Atos 1:24 E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido,
Romanos 2:5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
Romanos 8:27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
Romanos 14:12 De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
II Coríntios 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Gálatas 6:5 Porque cada qual levará a sua própria carga.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
I Pedro 1:17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.
Apocalipse 20:12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:24

Atos 15:28 Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
I Coríntios 2:10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
II Coríntios 2:11 porque não ignoramos os seus ardis.
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 13:14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:25

João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
João 21:22 Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.
Atos 11:28 E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Romanos 12:9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
I Coríntios 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
I Tessalonicenses 5:21 Examinai tudo. Retende o bem.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 10:23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Apocalipse 22:7 Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
Apocalipse 22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:26

Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.
Salmos 49:14 Como ovelhas, são enterrados; a morte se alimentará deles; os retos terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter mais onde more.
Daniel 7:18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade.
Daniel 7:22 Até que veio o ancião de dias, e foi dado o juízo aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.
Daniel 7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.
Mateus 19:28 E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Mateus 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Lucas 8:13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas creem por algum tempo e, no tempo da tentação, se desviam;
Lucas 22:29 E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou,
João 6:29 Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
João 8:31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 8:37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
I Coríntios 6:3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
I Tessalonicenses 3:5 Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Tiago 2:20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
I João 2:19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
I João 3:23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
I João 5:5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
Apocalipse 3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Apocalipse 21:7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:27

Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.
Salmos 49:14 Como ovelhas, são enterrados; a morte se alimentará deles; os retos terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter mais onde more.
Salmos 149:5 Exultem os santos na glória, cantem de alegria no seu leito.
Isaías 30:14 E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro e, quebrando-o, não se compadecerá; não se achará entre os seus pedaços um que sirva para tomar fogo do lar ou tirar água da poça.
Jeremias 19:11 e dir-lhes-ás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deste modo quebrarei eu este povo e esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em Tofete, porque não haverá outro lugar para os enterrar.
Daniel 7:22 Até que veio o ancião de dias, e foi dado o juízo aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Lucas 22:29 E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou,
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Apocalipse 12:5 E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
Apocalipse 19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:28

Lucas 1:78 pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou,
II Pedro 1:19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
Apocalipse 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 2:29

Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1746

Ap 2:1: {32 aggelos} pode ser traduzido como "anjo" ou como "MENSAGEIRO". Mas cada um dos versos Ap 2:1,Ap 2:8,Ap 2:12,Ap 2:18; Ap 3:1,Ap 3:7,Ap 3:14 refere-se ao mensageiro (PASTOR) de uma das 7 assembleias locais endereçadas, pois ele pode morrer, sofrer, etc.


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Nota Mt 16:18.


 ②

as 7 estrelas são os 7 mensageiros, Ap 1:20.


 ③

os 7 castiçais são as 7 assembleias, Ap 1:20.


 ①

nota v. 15.


 1747

Ap 2:7,Ap 2:11,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:12,Ap 3:21: à luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, da dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação:
Em primeiro lugar, note que, primariamente, as passagens referem-se ao testemunho dos 7 mensageiros (homens literais, na terra) das assembleias locais nomeadas; secundariamente, aplicam-se a essas 7 assembleias locais específicas; somente terciariamente, talvez, por extensão (talvez algo forçada), a todas as assembleias locais (e crentes individuais) por elas tipificadas através dos séculos.
Em segundo lugar, note que as condições exigidas ("ÀQUELE QUE ESTÁ VENCENDO", etc.) equivalem à VERDADEIRA REGENERAÇÃO (comp. Rm 8:37); Ap 2:26 também refere-se às RECOMPENSAS E GALARDÕES dos salvos. Todo aquele verdadeiramente nascido de Deus vence o mundo 1Jo 5:4.


 ①

 1748

Ap 2:10 "aflição durante dez dias": talvez as 10 maiores perseguições de morte, sob 10 imperadores romanos (depois da de Nero, já ocorrida no ano 64 ou 66): 1º Domiciano (ano 93), 2º Trojão, 3º Marcos Antônio, 4º Vero e Lúcio, 5º Sétimo Severo, 6º Maximiano, 7º Décio, 8º Valeriano, 9º Aureliano, 10º Diocleciano. Ou, talvez, a maior e mais sangrenta de todas essas perseguições, começada por Diocleciano em 23.fev.303, no quarto oriental do império, espalhada e continuada por outros, e somente amainada em maio.313, com palavra- decretada de Maximinus.


 ①

 ①

 ①

"testemunha" é tradução correta, mas a palavra deu origem à nossa "mártir"...


 #

Beza 1589, 1598, têm "ensinava Balaque" e não "ensinava em Balaque".


 ①

 ①

neutro, não se refere a doutrina (fem.), nem a Nicolaítas (masc.).


 1751

Ap 2:16 "contra eles": os da doutrina de Balaão e os da doutrina dos Nicolaítas.


 1752

Ap 2:17 "pedrinha branca": nas cortes de justiça, cada jurado votava usando uma {5586 psêphos} branca, significando um voto inocentando, ou uma "psêphos" preta, significando um voto condenando.


 ①

 ①

 ①

 ①

 ①

 ①

 ①

KJB.


 ①

Estrela da Manhã é título exclusivo e identificatório de o Cristo, Ap 22:16; nota Is 14:12.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO

Final do século I d.C.
JOÃO EM PATMOS
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap 1:9).
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.

ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse 2:6 faz referência.
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse 2:4-5
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.

ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.

PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse 2:13, mas ele ainda não existia no tempo de João.
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C

Referências:

Apocalipse 1:10-11
Filemon 2
Apocalipse 2:10

Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
As sete igrejas da província romana da Ásia
As sete igrejas da província romana da Ásia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

AS SETE IGREJAS DA ASIA: TIATIRA, SARDES, FILADÉLFIA E LAODICÉIA

Final do século I a.C.
TIATIRA
Passamos agora à cidade onde ficava a quarta igreja: Tiatira, atual Akhisar, na Turquia. De certa forma, é irônico que a mais long das sete cartas seja endereçada à cidade sobre a qual sabemos menos. Na antiguidade, Tiatira era conhecida pela manufatura de tecido de cor púrpura. A tintura, obtida de uma planta chamada garança, ainda era usada em Akhisar no final do século XIX. Em Filipos, no norte da Grécia, Paulo conheceu uma mulher de Tiatira chamada Lídia que era comerciante de tecido púrpura. "Lídia" provavelmente era seu apelido em função de sua região de origem na província da Ásia. Outra atividade econômica importante da cidade era a manufatura de bronze polido, mencionado em Apocalipse 2:18. Com exceção desse versículo de Apocalipse, o termo não ocorre em nenhum outro texto conhecido da literatura grega, mas parece referir-se a uma liga refinada de core ou bronze com uma pequena quantidade de zinco metálico. Várias atividades comerciais eram desenvolvidas a cidade e a filiação a uma associação profissional normalmente implicava a participação em cultos pagãos e seus rituais imorais. O Senhor ressurreto parece tratar dessa questão ao repreender a igreja de Tiatira por tolerar uma mulher perversa chamada Jezabel. Os ensinamentos dessa mulher que se dizia profetisa levaram membros da igreja à imoralidade sexual e ao consumo de alimentos sacrificados a ídolos.
Há poucos vestígios da cidade antiga de Tiatira. As únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

SARDES
A quinta igreja ficava em Sardes, atual vila turca de Sart, junto à estrada de Izmir a Ankara, perto de Salinli, na província de Manisa. Uma inscrição em lídio e aramaico encontrada em Sardes e datada do século IV .C. traz o nome Sefarade, mencionado em Obadias 20. Esse termo deu origem à designação "sefárdico", usada para os judeus da península Ibérica e norte da África que, como Sardes, eram considerados lugares a noroeste de Jerusalém.
Sardes era a capital do reino antigo de Lídia. Durante o reinado de Giges (c. 680-644 a.C.), um soberano lídio, descobriu-se ouro no rio Pactolus (Sart Cayi) que atravessa Sardes e os lídios foram o primeiro povo do mundo a cunhar moedas de ouro, prata e electro (liga composta de ouro e prata).
João registra as palavras do Senhor ressurreto à igreja em Sardes: "Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti" (Ap 3:3). Talvez se trate de uma alusão à captura inesperada da acrópole supostamente inexpugnável de Sardes pelo rei persa Ciro II em 547 a.C.Os persas subiram à cidadela usando uma trilha quase fechada pela qual tinham visto um soldado lídio descer à procura de um capacete que havia rolado morro abaixo. A "Estrada Real" persa com 2.680 km de extensão começava em Susã, no Irá, e terminava em Sardes, onde uma parte dessa estrada ainda pode ser vista. Nos dois últimos séculos a.C, um número considerável de judeus se assentou nessa região. A sinagoga em Sardes, a maior sinagoga antiga da qual se tem conhecimento, foi restaurada com donativos de judeus dos Estados Unidos. Provavelmente foi fundada c. 166 d.C. e reformada entre 220 e 250 d.C. Uma inscrição na parede de mármore da sinagoga diz: "Eu [nome indecifrável] e minha esposa Regina e meus filhos ofertamos das dádivas generosas do Deus Todo- Poderoso o revestimento de mármore e a pintura".

FILADÉLFIA
A sexta igreja à qual o Senhor se dirige ficava em Filadélfia, atual cidade turca de Alasehir. Filadélfia foi fundada como posto avançado de Pérgamo em 189 a.C.Seu nome significa "amor fraternal", em homenagem ao amor de Eumenes Il (197-159 a.C.) de Pérgamo por seu irmão mais novo, Atalo. Como em Tiatira, as únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

LAODICÉIA
A última igreja é a de Laodicéia. As ruínas de Laodicéia ficam próximas da vila de Goncali, ao norte de Denizli. O rei selêucida Antíoco II deu esse nome à cidade em homenagem à sua esposa Laodice, da qual ele se divorciou em 253 a.C. As ruínas se encontram em péssimo estado de conservação. O Senhor repreendeu a igreja em Laodicéia, dizendo: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Ap 3:15-16).
A repreensão por ser uma igreja morna, nem quente nem fria, pode ser uma referência específica à dificuldade de Laodicéia em obter água potável na antiguidade.
Ao norte de Laodicéia, a uns 10 km da cidade, é possível enxergar os espetaculares: travertinos brancos das fontes termais de Hierápolis. Hoje em dia, a cortina formada por estalactites e as poças rasas são uma atração turística conhecida como o "Castelo de Algodão" de Pamukkale. A referência de Jesus a algo "quente" pode ser associada às fontes termais de Pamukkale onde, atualmente, a água jorra do solo a uma temperatura de 36°C. A sudeste fica o imponente monte Honaz, que fornecia água "fria" à cidade de Colossos. Uma vez que Laodicéia que não possuía abastecimento natural, a água tinha de ser trazida por um aqueduto das fontes termais de Denizli, cerca de 8 km de distância. Quando chegava a Laodicéia, essa água estava "morna" Dentro da cidade, a água era distribuída por canos de pedra quadrados medindo um metro de lado, perfurados no centro longitudinalmente e cimentados uns aos outros. Vários deles ainda podem ser vistos hoje.
Na antiguidade, Laodicéia possuía uma importante escola de farmácia, daí a referência a "colírio para ungires os olhos" em Apocalipse 3:18.


Referências:

Atos 16:14
Apocalipse 2:20
Colossenses 4:13

Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.

A PROPAGAÇÃO DO CRISTIANISMO

33-337 d.C.
A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO
Em II Timóteo, sua última carta, Paulo observa acerca de seus colegas que Crescente to1 para a Galácia e Tito para a Dalmácia. A Galácia corresponde à região central da atual Turquia e, provavelmente, incluía as igrejas fundadas por Paulo nas imediações de Antioquia da Pisídia: Icônio, Listra e Derbe. A Dalmácia corresponde à atual Albânia e partes da Sérvia e Montenegro.
Fica evidente que os colegas de Paulo estavam dando continuidade à sua prática de pregar o evangelho onde Jesus ainda não era conhecido.
O Novo Testamento não revela onde vários dos apóstolos e outros líderes da igreja foram pregar evangelho. De acordo com tradições posteriores, o apóstolo João passou seus últimos anos em Efeso e o apóstolo Filipe, em Hierápolis (Pamukkale), na Turquia.
As tradições também associam os apóstolos Tomé e Bartolomeu à Índia, mas não se sabe ao certo a que região esse termo se refere, que era usado para qualquer terra próxima ao oceano Indico.
A Bíblia não relata de que maneira o cristianismo se espalhou por todo o Império Romano e além de suas fronteiras. Sem dúvida os 85:000 km de estradas imperiais e as rotas marítimas usadas pelos romanos facilitaram essa propagação. Os três exemplos a seguir ilustram aspectos diferentes da propagação do cristianismo:


PERSEGUIÇÃO E MARTÍRIO
Uma leitura superficial de Atos dos Apóstolos mostra que a igreja primitiva enfrentou períodos de perseguição. Pedro foi liberto da prisão por intervenção divina. Ao mesmo tempo, em 44 d.C., o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, foi morto por Herodes Agripa I. De acordo com tradições posteriores, André foi crucificado na Acaia (Grécia) e Pedro, em Roma. Nas cartas do Senhor ressurreto às sete igrejas em Apocalipse, cada uma dessas congregações é exortada a buscar a vitória. Algumas igrejas, como a de Esmirna, são advertidas acerca de uma perseguição específica e, de fato, grande parte do restante do livro de Apocalipse (não obstante sua interpretação) fala da igreja sob perseguição intensa. No final do livro a "Babilônia" semelhante à Roma em alguns aspectos, ma: provavelmente uma referência a sistema do mundo como um todo, cai e a nova jerusalém desce do céu, da parte de Deus. "Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Ap 21:3b-40).
Essa esperança encheu os primeiros cristãos de coragem para enfrentar a morte. Ainda no período neotestamentário vários cristãos foram martirizados, mas essas ocorrências não se encontram registradas no texto bíblico. Em 64 d.C., quando grande parte de Roma foi destruída por incêndio, o imperador Nero culpou os cristãos. Realizou prisões em massa, e ordenou que suas vitimas tossem crucificadas, queimada: ou cobertas com peles de animas selvagens é despedaçadas por cães.° Outra perseguição irrompeu no governo do imperador Domiciano (81-96 .C.). A prisão de João na ilha de Patmos, durante a qual acredita-se que ele escreveu o livro de Apocalipse, ocorreu nesse período.
A perseguição aos cristãos continuou no governo dos imperadores romanos dos séculos 2 e III d.C. e pode ser esboçada pelo seguinte resumo extremamente sucinto:

O RECONHECIMENTO OFICIAL DO CRISTIANISMO

O reconhecimento oficial teve um papel importante na propagação do cristianismo. Abgar IX (179-216 .C.), monarca do reino de Edessa (atual cidade de Urfa, no sudeste a Turquia), se converteu ao cristianismo. Em 301 d.C., o rei Tiridates e sua família, da Armênia, na fronteira oriental do Império Romano, foram batizados ao abraçarem a fé cristã. Em 313 d.C., na cidade de Milão, o imperador romano Constantino publicou um édito de tolerância em favor dos cristãos. Apesar dessa medida não ter interrompido a perseguição de imediato, pelo menos conferiu reconhecimento oficial a cristianismo. O imperador foi batizado em 337 d.C., ano de sua morte. Alguns consideram que o reconhecimento imperial foi benéfico para o cristianismo, enquanto outros julgam que foi prejudicial. Não obstante, salvo raras exceções, essa medida fez cessar a perseguição aos cristãos promovida pelo Estado.
Até o final da perseguição o grande risco de destruição de manuscritos desestimulou a compilação dos livros bíblicos em um só volume. Assim, não é coincidência que os primeiros

 

Referências

II Timóteo 4.10

Romanos 15:20

Mateus 6:9

Atos 12:1-17

Apocalipse 2:7-26;

Apocalipse 3.5-21

Apocalipse 2:10

Apocalipse 18:1-24

Apocalipse 21:2

Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.

A conquista da Transjordânia

século XV ou XIII a.C.
MOISÉS ENVIA ESPIAS
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm 14:2-3). Dois espias, Josué e Calebe, estavam certos de que o Senhor ajudaria os israelitas a conquistar Canaã, mas a opinião dos outros dez espias prevaleceu, levando o Senhor a expressar seu desprazer a Moisés e Arão. Todos os murmuradores com vinte anos de idade ou mais morreriam no deserto. Os israelitas passariam quarenta nos vagando pelo deserto até que toda aquela geração tivesse morrido. Uma tentativa do povo de entrar em Canaà sem a permissão de Moisés redundou em fracasso e os amalequitas e cananeus perseguiram o exército israelita at Horma

A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."

EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.

A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.

A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.

BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.

DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.

A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt 34:66-10-12).

A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia
A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Honório Onofre de Abreu

ap 2:7
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Viver representa uma complexa conjugação de valores, e não há vida sem essa dinâmica que a Criação estampa, do mais ínfimo elemento da Natureza aos apogeus estelares. Nos símbolos utilizados para figurar o processo da Criação, no livro Gênesis, da Bíblia, encontramos a árvore por expressão de nossa nutrição: "E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal" (Gênesis 2:9). É tão fecunda a imagem, que por ela, filosoficamente, podemos identificar tudo o que nos supre, para o fenômeno do progresso, da evolução.


O Espírito, mesmo encarnado, gravita em torno de assuntos que lhe interessam, que o atraem - esse o mecanismo de seu desabrochar e de sua capacitação, para novos e mais altos horizontes. "Árvore agradável à vista, e boa para comida" é toda e qualquer circunstância que estimule o ser, instigando-lhe os desejos, a vontade. É por esse processo que nos sentimos atraídos por alguém, vinculando-nos para realizações específicas, como a troca afetiva, a reprodução, os projetos sociais econômicos, culturais, religiosos. No estudo doutrinário espírita, vamos compreender que a matéria organizada exerce fascínio sobre a alma, instigando-lhe as ambições, fomentando-lhe estados de curiosidade de interesse, de poder, de acordo com os talentos e habilidades já desenvolvidos ou em desenvolvimento. Esse roteiro de interação é o que interessa ao progresso, pois, pelo exercício de suas faculdades - muitas até desconhecidas e então reveladas pelas circunstâncias que "tentam" a criatura - é que ela alcança ciência das coisas, conhecimento de si mesma e domínio sobre tudo. É o que determina o Apocalipse, ao falar da "árvore da vida": "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus" (Apocalipse 2:7).


Se a "árvore da vida" está bem delineada, como sendo a que produz frutos de eternidade, porque é a linha do amor, em que o indivíduo desenvolve a capacidade de jornadear e administrar o destino, sem aquelas ocorrências que ferem, que o lançam ao remorso, à culpa, que o fazem descer de nível, a "árvore da ciência do bem e do mal" expressa "reincidência", "queda", "erro", "vício", daí a advertência de Deus para que Adão e Eva não "comessem" de seu fruto. Essa árvore refere-se ao domínio da Lei de Causa e Efeito, quando a criatura, por deliberação pessoal - pois já tem condições de avançar no melhor –, teima e desobedece aos ditames da própria consciência já desperta, e volta aos padrões inferiores, comprometendo-se moralmente. Aí está o motivo da "maldição" lançada por Deus (a consciência) sobre Eva e Adão, na simbologia do Antigo Testamento. Paulo dá uma substanciosa aula sobre o tema, quando assinala com sua cultura incomum: "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano [referência ao derramamento do sangue de animais no Templo, para purificação], pode aperfeiçoar os que a eles se chegam" (Hebreus 10:1). Ou seja, não adianta transferir realizações, protelar oportunidades, delegar deveres, cultuar ilusões, pois a "árvore da vida" é o amor em sua dimensão universal, exemplificado por Jesus: "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens" (JO 1:4). Então, aquele que elege a "árvore da ciência do bem e do mal" por vício de comportamento, por saudosismo e apego a situações que já não o atendem e tornam-se prejudiciais para ele e para seus semelhantes fica impedido de encontrar a "árvore da vida". Na análise dessa transposição de nível mental, sentimental, psicológico, espiritual para usufruto da vida sem as peias e as tormentas, tão comuns aos culpados, aos delituosos, aos falsários, aos levianos e inconsequentes - pois ninguém foge do "juízo" (ação da Lei de Causa e Efeito) –, temos de levar em conta que o Criador não exige de nós santidade da qual estamos longe, não nos pede conversão instantânea ao padrão dos santificados. O que a "árvore da vida" nos proporciona é a tranquilidade relativa de consciência, que nos permite sorrir, prosseguir, edificar permutar valores, em legítimo usufruto das riquezas que existem em cada etapa de trabalho evolutivo, mesmo na condição de reencarnado quando o Espírito fica praticamente bloqueado em suas prerrogativas intrínsecas.


No episódio da "Purificação do Templo" (para Jesus, o "templo" é o corpo em que o Espírito habita - JO 2:19-21), encontramos a expulsão dos animais e dos cambiadores, operada por Jesus, e isso, em nosso plano íntimo, na esfera mental (pois o nosso pensamento tem sido a geratriz de acontecimentos dramáticos para nossa caminhada) representará a "desativação" dos negócios escusos, dos vícios que nos tornam indignos diante de Deus. Quantas vezes nos "vendemos" vergonhosamente? Em quantas ocasiões falseamos nossos valores, a propósito de migalhas, abrindo mão da própria integridade moral? Por que usamos a violência, transferindo para os outros, então sacrificados por nossos caprichos, as responsabilidades que são nossas? Uma vez que já temos o nosso Espírito esclarecido graças aos valores que amealhamos nos terrenos da aprendizagem, das experiências somadas, a fala de Jesus aos que vendiam pombos no Templo ("Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda" - JO 2:16) torna-se uma advertência ao nosso coração, como a dizer: "chega disso", "não alimente esse tipo de coisa", "mude enquanto é tempo"!


Se não há melhoria, elevação espontânea, mudança de nível mental e comportamental, terminamos por invocar a Lei de Causa e Efeito naquele sentido negativo: "Concilia-te depressa com o teu adversário enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão" (MT 5:25).



Emmanuel

ap 2:10
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Página: 67
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nada temas das coisas que hás de padecer.” — (Ap 2:10)


Uma das maiores preocupações do Cristo foi alijar os fantasmas do medo das estradas dos discípulos.

A aquisição da fé não constitui fenômeno comum nas sendas da vida. Traduz confiança plena.

Afinal, que significará “padecer”?

O sofrimento de muitos homens, na essência, é muito semelhante ao do menino que perdeu seus brinquedos.

Numerosas criaturas sentem-se eminentemente sofredoras, por não lhes ser possível a prática do mal; revoltam-se outras porque Deus não lhes atendeu aos caprichos perniciosos.

A fim de prestar a devida cooperação ao Evangelho, é justo nos incorporemos à caravana fiel que se pôs a caminho do encontro com Jesus, compreendendo que o amigo leal é o que não procura contender e está sempre disposto à execução das boas tarefas.

Participar do espírito de serviço evangélico é partilhar das decisões do Mestre, cumprindo os desígnios divinos do Pai que está nos Céus.

Não temamos, pois, o que possamos vir a sofrer.

Deus é o Pai magnânimo e justo.

Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa.



ap 2:10
Ave, Cristo!

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Depois de alguns dias de meditação, na dependência da igreja, Taciano entendeu-se com o velho Ênio, que lhe anotou as ponderações, atencioso.

Embora cego, não se conformava em pesar ao orçamento da instituição. Não sabia como agradecer o devotamento de Pudens, que se fizera credor do seu melhor carinho. Se pudesse, ali permaneceria ao lado dele, a servi-lo com dedicação e respeito, até ao fim dos dias que lhe restassem na Terra. Entretanto, não se achava só. Precisava cuidar do futuro de Quinto Celso e, em razão disso, não lhe cabia demorar-se.

Contudo, acentuava triste, não desejava tornar à casinha do bosque. As reminiscências da filha atassalhavam-lhe o coração. A ausência de Blandina trouxera-lhe um vácuo irremediável.


Confiaria, desse modo, a Ênio os valiosos arquivos de Basílio e venderia a residência, os carros e os cavalos. Com o produto da transação, pagaria as dívidas em que se empenhara, transferindo-se com o filho para Roma.

Tinha por lá a filha mais velha. Lucila nunca se afinara integralmente com ele, mas isto não a levaria a trair a voz do sangue. Era rica e decerto se compadeceria da situação a que fora arrojado. Indubitavelmente não lhe negaria proteção, quando lhe visse a penúria.

Pretendia, assim, colocar-se sob o patrocínio dela, em companhia do filho adotivo, cuja idade reclamava atenção.

Em Roma, com as relações de que ainda julgava dispor, situaria o rapaz em condições honrosas para aguardar dignamente o futuro…


Pudens escutou-lhe os planos e não se opôs à realização deles.

Reiterou-lhe, porém, a sua amizade e simpatia, ofertando-lhe os préstimos. Porque a aventura de tão longa viagem para recomeçar a vida? A igreja poderia incumbir-se, discretamente, da educação de Celso, e ele mesmo, Taciano, não estaria sem trabalho. Havia doentes a consolar, imensidade de serviços a fazer…

O viúvo de Helena, contudo, não renunciara, de todo, ao orgulho de classe. Alcançara alguma tolerância, mas achava-se ainda longe do verdadeiro desprendimento de si mesmo. Não exporia Celso ao flagelo das perseguições periódicas. Amava-o bastante para arrojá-lo, sem defesa, à desconsideração social. Senti-lo-ia mais seguro na grande metrópole.

Possuía em Roma não apenas a filha, que, certamente, lhes garantiria a subsistência, mas também poderosos amigos, com marcada influência na Corte.

Contaria com os elos do passado para encaminhar o filho adotivo na vida pública.


Quinto Celso era senhor de primorosa inteligência. Ligara-se a ele pelos mais íntimos laços do carinho e da confiança. Estimava-o com excessos de zelo, de ternura… Desde o instante em que o recebera das mãos de Lívia, de partida para as regiões da morte, nele descobrira uma joia valiosa para o escrínio vivo de sua alma. Habitualmente, refletia no mistério da comunhão sublime e perfeita em que se entrelaçavam. Tinha a ideia de haver reencontrado um amor celeste que o tempo não conseguira apagar. Ouvindo-o, embevecido, julgava, muitas vezes, que recuperara a companhia paternal. Aquela sensatez na apreciação da vida, aquela cultura polimórfica e aquelas facilidades de expressão, características da conversação do filho adotivo, recordavam-lhe os inesquecíveis entendimentos com Quinto Varro nos jardins da residência do padrasto. A graça e a lógica, a compreensão e a sabedoria inata eram as mesmas. Inexplicavelmente, passara a raciocinar pela cabeça do jovem, nos grandes momentos de luta. Buscava nele, instintivamente, a palavra final nos assuntos graves e a orientação adequada no caminho espinhoso. Amava-o com todos os recursos afetivos de sua alma obstinada e bravia, mas leal e sincera. Somente por ele queria agora viver e porfiar nas lides amargas do mundo.

Como relegá-lo, pois, a incerto destino em Lião? Ênio verificou que não lhe competia argumentar. O Cristianismo ainda era considerado fora da lei. As represálias de ordem política caíam invariavelmente de surpresa sobre o ânimo dos adeptos. Não seria lícito, pois, forçar uma solução tendente a favorecer-lhe os pontos de vista.


Celso, convidado a opinar, asseverou que somente lhe interessava o contentamento paterno. Seguiria Taciano com a fidelidade de sempre.

O infortunado patrício, desse modo, passou do plano à ação.

Vendeu a casa, as bigas e os animais que lhe pertenciam ao novo senhor da antiga Vila Vetúrio, entretanto, o dinheiro recebido de Álcio mal chegou para o pagamento dos débitos contraídos. Restava-lhe apenas o suficiente para a viagem.

Ainda assim, não se lhe modificou o projeto.

Lião  asfixiava-o.

A saudade de Blandina e a cegueira inesperada constringiam-lhe o coração. Desejava retirar-se dali, expandir-se, desalojar o próprio pensamento e tudo esquecer.


Pudens, no entanto, generoso e precavido, entendeu-se com Celso e deu-lhe uma carta para um amigo humilde, mas sincero, que morava na via de Óstia.  O pai adotivo levava reduzidas possibilidades. Talvez precisassem do concurso de alguém, antes do primeiro contato com a viúva de Galba. Assim, na hipótese de qualquer dificuldade, poderiam recorrer a Érato Marcelino, velho cristão abandonado pela família, que se refugiara na fé, vivendo entre a renúncia e a caridade.

O rapaz recolheu as instruções prazerosamente. Desse modo, não estaria sozinho para superar os obstáculos. Para não melindrar o pai, guardou a missiva, cuidadoso, e as despedidas se fizeram comoventes.

Zarpando de Massília,  ligeira galera deixou-os em Óstia, que ainda ostentava os belos monumentos do porto de Trajano.

O cego, apoiando-se no moço, respirava os ares da pátria com manifesta alegria.


Os recursos escasseavam. Contudo, ouvindo as entusiásticas referências de Celso quanto à formosa baía hexagonal que o mencionado imperador mandara construir, recomendou ao filho adotivo procurasse a moradia de Fúlvio Espêndio, um companheiro da mocidade que, segundo informações recebidas na Gália,  ali se recolhera em soberba chácara.

Espêndio naturalmente os receberia de bom grado.

Recordava-lhe a figura imponente nos jogos e a alegria espontânea com que se entregava às libações, depois dos concursos bem ganhos.

O reencontro ser-lhe-ia valioso.

Decerto, o amigo dar-lhe-ia pousada condigna e providenciaria adequada condução que os levasse confortavelmente a Lucila…


Enquanto meditava, conversando consigo mesmo, Celso, norteado pelos esclarecimentos de vários transeuntes, bateu à entrada de graciosa vila, encravada no centro de tranquilo pomar.

Um escravo bem posto veio atender.

Esperançado, Taciano tomou a palavra e perguntou pelo amo, enunciando a sua posição de companheiro do pretérito que não o abraçava havia longos anos.

Dai a momentos, um patrício de rosto menos simpático, tipo acabado da decadência, apareceu, coxeante e desleixado.

Mirou os visitantes, detidamente, e, depois de estampar fria expressão de desprezo que gelou Quinto Celso, indagou, irritadiço:

— Que desejam?

— Oh! é a mesma voz!… — gritou o filho de Varro, estendendo instintivamente os braços. — Fúlvio, meu amigo, reconheces-me? Sou Taciano, o velho aliado das competições…


O romano recuou aborrecido e bradou:

— Que insolência! Por Júpiter, nunca te vi!… não comungo com a peste…

Iludido pela própria confiança, o recém-chegado, retomando o apoio nos ombros do filho, explicou-se um tanto desapontado:

— Não te recordas de nossos exercícios em casa de Vetúrio, meu padrasto e meu sogro? Tenho ainda a impressão de ver-te manejando o gládio reluzente ou então comandando a biga ligeira, que voava ao galope de teus belos cavalos brancos…

— Não passas de reles impostor! — tornou Espêndio encolerizado. — Taciano é um homem da minha condição. Vive honradamente nas Gálias.  É um patrício. Jamais me apareceria em tua execrável miséria. Gaulês imbecil! Com certeza, abusaste do meu antigo companheiro para extorquir-lhe informações com que invadir-me a residência e assaltar-me!… Biltre! Vagabundo! Deves ser algum nazareno extraviado, conduzindo até aqui este jovem ladrão!… Rua! Rua!… Ponham-se daqui para fora!… para fora!…

Fúlvio, possesso, indicava-lhes a praça pública, enquanto o amigo arruinado enxugava o pranto copioso que lhe fluía dos olhos mortos.


Quando o portão metálico foi cerrado pelo dono da casa com grande violência, o desencantado viajante voltou sobre os mesmos passos em que se havia dirigido até ali…

O moço, adivinhando-lhe a dor, abraçou-o, com mais ternura, como a reafirmar-lhe que ele, Taciano, não se achava só.

Agradecido, o infortunado pai de Blandina, esboçando a resignação e a humildade no rosto, observou:

— Em verdade, meu filho, não tenho agora outro amigo senão tu mesmo. O ouro e a posição costumam mostrar a amizade, onde a amizade não existe. É impossível que Fúlvio não me reconhecesse… Sou  hoje, porém, uma sombra do campo social. Perdi tudo… o dinheiro, a mocidade, a saúde e o renome familiar… Sem tais predicados, receio que a própria filha me desconheça…


Ante a dolorida inflexão daquela voz, o rapaz tentou enveredar-se pela estrada do otimismo e da esperança.

Que o pai não se inquietasse. Ele, Celso, estava moço e forte. Trabalharia por ambos. Nada lhes faltaria. Quanto à hospedagem por algum tempo, trazia recomendações de Pudens para um velho amigo deste. Érato, segundo os esclarecimentos do benfeitor de Lião, devia morar em ponto muito próximo. Se Taciano concordasse, não precisariam recorrer à proteção da viúva de Galba. Viveriam singelamente os dois. Conseguiriam alguma casinha humilde em que pudessem recomeçar. As relações de Ênio em Roma poderiam auxiliá-los, com a necessária segurança…

O pai adotivo anuiu, reconfortado, explicando que o seguiria com o maior prazer, entretanto, nada poderia assentar em definitivo, enquanto não se entendesse convenientemente com Lucila, para nortear-se dentro dos novos rumos.


Não seria justo alhear-se da filha.

Se encontrasse nela o acolhimento que esperava, suavizariam as agruras da sorte e Celso obteria os mestres que ele idealizara em suas paternais esperanças. Contudo, na hipótese de a filha mostrar-se endurecida e ingrata, render-se-iam ambos às circunstâncias e reiniciariam a luta, conforme as aflições que o destino lhes ditasse.

Enquanto conversavam, o moço guiava-o, estrada afora como se fora velho conhecedor da via de Óstia. 

Desejoso de amenizar-lhe as agruras, o rapaz procurava distraí-lo descrevendo-lhe as magnificências do pôr do sol e todos os aspectos interessantes que se lhe deparavam.

Taciano sorria.

Guardava a impressão de rever pelos olhos da memória a paisagem banhada na luz crepuscular.


Avançaram longo trecho de caminho, quando se abeiraram de mísero pardieiro restaurado.

Atento aos informes de Ênio, o moço convenceu-se de que haviam atingido o domicílio de Érato.

Entretanto, sentiu-se como quem já houvera estado ali, antes. As paredes humildes, o teto inclinado para o chão, a porta rústica, tudo lhe parecia familiar.

Aquele era o mesmo tugúrio de Lisipo de Alexandria, onde Quinto Varro encontrara Corvino pela primeira vez. O velho Lisipo conhecera igualmente a palma do martírio, partindo, como tantos, ao encontro do Mestre da Cruz, mas a pequenina construção, embora passasse de cristão a cristão, continuava a ser abençoada oficina de serviço à fé.

No passado, Varro não pudera conduzir o filhinho querido às reuniões evangélicas, como pretendia, pois que Cíntia exercia sobre ele a vigilância materna… Sofrera longos anos de saudade e flagelação moral, atravessara o sacrifício e a própria morte, mas soubera resignar-se e esperar.


O tempo premiava-lhe a constância…

Pela misericórdia do Senhor, tornara à existência corpórea, retomara o veículo da carne e, Espírito eterno metamorfoseado em Quinto Celso, reassumira a direção do destino de Taciano, impelindo-o para Jesus, consoante o seu antigo ideal…

Cerca de quarenta e quatro anos haviam passado desde que Taciano renascera… e o trabalho do amor continuava, diligente e sublime.

A choupana de Lisipo, qual ponto marcante de sua batalha espiritual, era a mesma… Simples como a serenidade inalterável do Cristo e acolhedora como a sua doutrina de luz…

Extasiado, Celso descreveu para o cego a beleza pura daquele ninho de humildade e, tão emocionado se revelou, que o pai adotivo supôs comovidamente haverem encontrado naquele pouso um minúsculo palácio, escondido sob a copa de florido arvoredo…


Estranhamente feliz, o rapaz bateu à porta.

Um velho de semblante calmo veio abrir.

O moço fez mudo sinal, dando-lhe a entender a sua condição de adepto do Evangelho, e o rosto do ancião abriu-se em largo e luminoso sorriso.

Abraçou os recém-chegados com palavras de carinhoso e fidalgo acolhimento.

E, enquanto Celso se referia ao noticiário de Ênio Pudens, Taciano sentou-se num banco rústico, sentindo-se envolvido por uma tranquilidade que, havia muito, desconhecia.

A brisa fresca, penetrando pelas janelas, parecia acariciadora mensagem da Natureza.

Dois sobrinhos de Érato, Berzélio e Máximo, ambos escultores, presentes na sala humilde, partilhavam a conversação.


O dono da casa lera a missiva de Ênio e regozijava-se. Era um companheiro de muitos anos. Conheciam-se desde a infância.

Achava-se ao dispor de Celso e Taciano em tudo o que lhes pudesse ser útil.

O rapazinho explicou então que o pai e ele necessitavam de asilo até o dia seguinte, quando se avistariam com uma parenta que talvez pudesse ajudá-los. Pretendiam fixar residência na grande metrópole, mas viam-se naturalmente deslocados.

O anfitrião mandou servir ligeiro repasto de pão, azeite e legumes e o entendimento prosseguiu, fraternal.

O genro de Vetúrio, que intimamente não aderira ao Cristianismo, para alegrar o filho adotivo escutava os comentários, sorrindo. Observava Celso tão inexplicavelmente entusiasmado que, de modo algum, se animaria a perturbá-lo. O velho, os sobrinhos e o rapaz afinavam-se com tal perfeição que davam a ideia de serem velhos conhecidos no mais íntimo reencontro.


Máximo e Berzélio abnegados cultores da Boa Nova, salientavam as dificuldades da vida em Roma. Surgira nova crise de violência e inquietação. A derrota do imperador Valeriano, escandalosamente aprisionado pelos persas, criara atmosfera ameaçadora para os núcleos cristãos.

Egnácio Galieno, o filho do imperador humilhado, subira ao poder. Pessoalmente, tinha simpatia pelo Cristianismo torturado, da qual, pouco depois, ofereceria públicas demonstrações. Mas, no rigor dos conflitos sociais, o novo imperante devia curvar-se aos desejos das classes dominadoras. A força dos editos de 257 e 258, que geraram tremenda e cruel repressão aos serviços do Evangelho, reaparecera com bastante vigor. Potentados e autoridades, como de costume, atribuíam os desastres políticos do Império à ira dos deuses, revoltados com o imenso proselitismo cristão.

A fúria dos perseguidores, porém, amainava-se, à frente das famílias cristãs mais importantes, para recrudescer diante dos pobres e dos pequeninos.

Os cárceres jaziam repletos.

O anfiteatro de Vespasiano  estava oferecendo funções sucessivas.


Os anciães e mentores da Igreja recomendavam particularmente aos escravos e aos plebeus pobres evitar ajuntamentos na via pública.

Inúmeros senhores, congregados na faina de coibir a expansão evangélica, não vacilavam em denunciar os servidores menos favorecidos como inimigos da ordem pública, exigindo represálias e punições.

Considerando a probabilidade de ações subversivas, os tribunais regurgitavam de magistrados e demagogos.

Segundo a opinião do patriciado em decadência, os cristãos que pregavam a fraternidade eram arguidos de responsáveis pela onda de pensamento renovador.

As festas em louvor de Galieno  demorar-se-iam ainda por tempo indeterminado.

O governo, por seus dignatários mais representativos, desejando entreter o povo impressionado com as vitórias de Sapor,  promovera variadas exibições.


Além das preces públicas, ante a imagem de Júpiter,  do sacrifício de animais no Capitólio,  das fartas distribuições de azeite e de trigo, das corridas eletrizantes e das lutas ferozes entre gladiadores de nomeada, a matança de cristãos menos classificados nas esferas sociais prosseguia em sinistros espetáculos noturnos.

Não seria mais aconselhável permanecessem os dois viajantes da Gália convenientemente reclusos, até que a tormenta cessasse?

Ante a pergunta do anfitrião, que permanecia no ar, Taciano lembrou a necessidade de ganharem o centro urbano, sem demora. Competia-lhe aparecer, no Aventino,  na manhã do dia imediato.

E porque Máximo perguntasse a Quinto Celso qual era a opinião dele, o moço respondeu, bem humorado:

— Nada temo. Tenho dois grandes amores: Jesus e meu pai. Como não pretendo perder meu pai, estarei muito feliz com a vontade de Nosso Senhor que nos uniu. Se realizarmos nossos desejos, estaremos juntos e, se algum sofrimento aparecer no caminho, não nos separaremos.


A observação conquistou o sorriso de todos e o próprio Taciano, feliz por haver encontrado no mundo alguém que o amava assim tanto, mostrou no semblante sinais inequívocos de reconforto e contentamento.

Caíra a noite, e o céu se recamara de um sem número de iriantes estrelas.

À claridade de duas tochas a reduzida assembleia comentou, ainda, por bastante tempo, a respeito dos árduos trilhos da Boa Nova, detendo-se em considerações especiais sobre os mártires que, por mais de dois séculos, vinham tombando em serviço à Humanidade.

Taciano, silencioso, tudo ouvia, com discrição e respeito, até que Marcelino ofereceu aos hóspedes a enxerga limpa e modesta, em que deviam repousar.


Na manhã seguinte, puseram-se ambos em caminho.

Avançaram esperançosos pela via Ostiense e estavam prestes a entrar na cidade quando, nas adjacências da Pirâmide de Céstio,  notou Celso compacto ajuntamento. Duas pobres mulheres haviam sido presas sob enorme algazarra popular. Os gritos: “às feras”, “às feras”, partiam da turba ameaçadora.

O moço abraçou o pai, com o cuidado de quem se propunha defender um tesouro, e vararam a massa.

De informação a informação, ganharam o Aventino e tomaram a direção do Templo de Diana,  em cujos arredores não tiveram dificuldade para localizar o magnífico palacete de Lucila.


Taciano sentia o coração precípite, na atormentada caixa do peito…

Como seria recebido? condoer-se-ia a filha do infortúnio em que o destino o arrojara?

Relacionou alguns pormenores da aristocrática vivenda de Vetúrio, onde passara a mocidade, e Celso confirmava-lhe as reminiscências, entre curioso e preocupado.

Atendidos no portão de acesso por um dos escravos que se incumbiam da jardinagem, foram por ele encaminhados ao átrio.

O viúvo de Helena indagou acerca de servidores que ali conhecera, em outro tempo, mas os seus velhos laços afetivos haviam desaparecido.

Solicitou a presença da senhora, mas, findos alguns instantes de espera, um mordomo irrepreensível veio avisar que Lucila estava ocupada, no ensaio de bailados importantes, e que, por isso mesmo, não recebia visitas.


Taciano, porém, insistiu.

Reportou-se à sua condição de pai e pronunciou nomes de família que obrigaram o interlocutor a reconsiderar a recepção desatenciosa.

O servo tornou à intimidade doméstica e, transcorridos alguns minutos, Lucila apareceu em companhia do tribuno Caio Perciliano, algo pálida, mas com indisfarçável expressão de ironia e indiferença a se lhe pintar no rosto castigado de cosméticos.

Celso observou-lhe o sarcasmo e teve medo.

Aquela não poderia ser a mulher que buscavam.

Lucila era o retrato da crueldade feminina, emoldurado na impudência.


Ela fixou o cego, comprimindo os músculos da face, enlaçou o amante num gesto felino e falou, zombeteira:

— Com que então sou procurada por ilustres parentes?

Somente ao ouvi-la, percebeu o genitor quão modificada deveria encontrar-se para dirigir-lhe a palavra com tanta malícia na voz.

Ainda assim, num esforço sacrificial para identificar-se, rogou, comovedoramente:

— Minha filha!… minha filha!… sou eu, teu pai!… estou cego! Recorro à tua proteção como um náufrago!…

Ela, todavia, não assinalou a dor que envolvia aquelas frases suplicantes. Desferiu fria gargalhada e disse ao companheiro:

— Caio, se eu não soubesse que meu pai está morto, naturalmente me enganaria.

— Não, Lucila! não morri! não me desconheças!… — bradou o genitor, angustiado — estou agora sozinho! não me abandones!… Ajuda-me pela memória de Blandina, que também já partiu!… Vim de Lião à tua procura… Tenho sofrido bastante! Acolhe-me por piedade! por amor aos deuses, por devotamento à que sempre patrocinou a nossa casa!…


A viúva de Galba não se traiu.

Com incrível dureza de coração falou ao tribuno, intrigado:

— Este velho deve ser algum louco da terra em que nasci. Blandina era realmente minha irmã que descansou sob o amparo dos imortais, segundo notícias que recebemos há dias.

E, com significativo entono, prosseguiu:

— Meu pai morreu em Baias, justamente quando tive a infelicidade de perder minha mãe.

O cego, entretanto, ajoelhou-se e suplicou:

— Filha, foge à injustiça e à maldade!… Em nome de nossos antepassados, desperta a consciência! não permitas que o dinheiro e os prazeres te anestesiem os sentimentos!…


Exasperada, Lucila cortou-lhe a palavra, gritando para um escravo próximo:

— Cróton! apressa-te! traze o cão de guarda!… Expulsa daqui estes ladrões gauleses!…

Imediatamente, selvagem mastim apareceu, feroz.

Precipitou-se rápido sobre Quinto Celso que abraçava Taciano, buscando preservá-lo, mas, quando pequena ferida surgiu, sangrando no braço do rapaz, Perciliano, incomodado, interferiu, recolhendo a fera.

Olhando os visitantes que se retiravam, cabisbaixos, o moço cochichou aos ouvidos da amante:

— Querida, não transformemos isto aqui num tribunal. Procedamos com sabedoria. Esta bela vivenda não é para os desagradáveis misteres da justiça. Tranquiliza-te. Se estes vagabundos conhecem-te a família, podem realmente ameaçar-nos a ventura. Serão corrigidos a tempo…

E, despedindo-se, acrescentou:

— Serão presos. O anfiteatro, nas grandes festas, é a nossa máquina de limpeza.


Lucila sorriu com a expressão de uma gata reconhecida e Caio passou a acompanhá-los.

Taciano, surpreendido e indignado, não teve lágrimas para chorar. O desejo inútil de vingança obcecava-lhe o pensamento. O amor que ainda consagrava à primogênita transformara-se, de repente, em ódio roaz. Se pudesse — pensava —, mataria a própria filha, crendo que esse era o único recurso para quem como ele havia ajudado a gerar um monstro.

Celso, porém, afagando-lhe a cabeça, enquanto caminhavam, induzia-o à calma e ao perdão. Voltariam à casa de Marcelino. Recomeçariam a luta de outro modo.

Escutando-o, o desventurado patrício pouco a pouco sossegou a própria mente e lembrou o dia em que ele mesmo mandara soltar um cão bravio sobre o próprio pai que o visitava carinhosamente.


Na acústica da memória, ouviu, de novo, os gritos de Silvano, pedindo socorro, e, na tela íntima, como se as retinas agora funcionassem para dentro, reviu a fisionomia angustiada de Quinto Varro a implorar-lhe, em vão, entendimento e misericórdia.

O retorno ao pretérito doía-lhe ao coração…

Acabrunhado, registrava as palavras de Celso que o impeliam à bondade e ao esquecimento do mal e, admitindo estar sob o guante da justiça celeste, por fim desafogou em lágrimas a opressão da alma.

A lembrança do passado alterara-lhe, porém, o íntimo. Algo lhe renovara o campo mental.

Com surpresa para si mesmo, passou do ódio à comiseração.

Reconheceu que Lucila, tanto quanto ele próprio na juventude, trazia o sentimento intoxicado de negras ilusões.

Pobre filha! — refletia, amargurado — quem lhe servirá de instrumento à dor necessária do futuro?


Desciam os dois, abraçados e tristes, vigiados pela astúcia de Perciliano; mas quando se mostraram suficientemente distantes da principesca residência, o tribuno, invocando o auxílio de pretorianos na via pública, denunciou-os como cristãos relapsos e contumazes ladrões, asseverando que lhe haviam assaltado o domicílio.

Enredados de surpresa, Taciano e o rapaz foram detidos sem consideração.

Tentando restabelecer a verdade, o cego levantou dignamente a cabeça e clamou:

— Guardas, protesto! Eu sou um cidadão romano.

Um dos assalariados de Caio prorrompeu em gargalhadas e observou:

— Que valioso histrião para o teatro! Representaria admiravelmente o papel de algum patrício degradado.


Não valeram frases fortes do irreconhecível genro de Vetúrio.

A breves instantes, a multidão chocarreira e preguiçosa os envolveu. Ironias e impropérios foram vociferados a esmo.

E, humilhados e mudos, Taciano e Celso, de corpo fatigado e dolorido, foram trancafiados em velhos subterrâneos do Esquilino,  que jaziam repletos de escravos cristãos e mendigos infelizes, considerados como trânsfugas sociais.

Para Taciano, que tinha os olhos amortalhados em noturna sombra, os quadros exteriores não se mostravam fundamentalmente transformados, mas Celso, embora firme na fé, verificou, assombrado toda a angústia daqueles corações relegados ao labirinto dos cárceres, avaliando a extensão dos padecimentos deles.


Aqui e ali, velhos deitados gemiam, dolorosamente, homens esquálidos encostavam-se a paredes enegrecidas cobrindo o rosto com as mãos, mulheres andrajosas abraçavam crianças semimortas…

Todavia, acima dos gemidos casados ao cheiro fétido, cânticos em surdina elevavam-se, harmoniosos.

Os cristãos agradeciam a Deus a graça da dor e da flagelação, regozijando-se com a palma do sofrimento.

Celso encontrou suave encanto naqueles hinos, e Taciano, entre a revolta e o tormento moral, perguntava a si mesmo de que milagroso poder estaria revestido o profeta galileu para sustentar, acima do tempo, a fidelidade de milhares de criaturas que sabiam louvá-lo, em pleno infortúnio, com absoluto olvido da miséria, da aflição e da morte…


Dois guardas corpulentos, providos de lanternas e de chuços, conduzindo-os a um cubículo, conversavam, animados.

— Felizmente, todos os prisioneiros serão liquidados amanhã — informava um deles —; a febre maligna reapareceu. Tivemos hoje trinta mortos!

— Eu sei — resmungou o outro —, os coveiros estão alarmados.

E, sarcástico, acentuou:

— Admito que as próprias feras recusarão tanta pestilência.

— As autoridades estão agindo com sabedoria — disse o interlocutor —; o espetáculo, como sabes, contará com alguns animais africanos, entretanto, para que o povo não se impressione com os enfermos, teremos postes e cruzes, em que os doentes sejam aproveitados como tochas vivas.


Taciano, desesperado, tentou ainda a última reação.

— Soldados — clamou, digno —, não existem, acaso, juízes em Roma? é possível prender os cidadãos sem motivo justo e condená-los, sem exame?

Um dos soldados imediatamente lhe respondeu à pergunta com violento empurrão, localizando-os, por fim, numa cela estreita e úmida.

Quinto Celso, auxiliado pelos mortiços raios da luz que de galerias afastadas chegava até eles, encontrou alguns trapos que se amontoavam no chão, à guisa de cama, e rogou ao pai adotivo descansassem um pouco.

Daí a instantes, um carcereiro de fisionomia selvagem veio trazer a ração do dia, alguns pedaços de pão negro e água poluída que o rapaz, sedento, bebeu a goles largos.


Conversaram ambos, longamente, reportando-se o jovem aos imperativos da conformação e da paciência, que o cego escutava, constrangido, como se devera sorver o fel da mais deslavada injustiça, sem direito à mínima reação.

Muito mais tarde, quando julgaram haver chegado a noite, dormiram enlaçados um ao outro, tocados de inquietantes perspectivas…

No dia imediato, porém, Celso amanheceu febril.

Acusava dores por todo o corpo, tinha sede e cansaço.

Taciano, aflito, apelou para o carcereiro, suplicando-lhe medicação adequada, mas não obteve senão água lodosa que o moço tragava, sofregamente.


O filho de Varro, de alma ansiada, passeou o pensamento pelos tempos idos, relembrando a casa farta e os dias venturosos, refletindo, entretanto, com mais intensidade nas duras provas que lhe haviam castigado os pais queridos. Como pudera o genitor sobreviver, por tantos anos, às tempestades morais que lhe desabaram sobre o destino?

Experimentou imenso remorso pelos dias que perdera, entronizando a si mesmo no mentiroso altar da vaidade…

Como pudera crer-se superior  aos outros homens?

Ponderou o martírio de quantos como ele mesmo estariam reclusos naqueles subterrâneos infectos, garroteados pela perseguição que não mereciam…


Ainda que lhe não fosse possível aceitar o Cristianismo, porque não se decidira a penetrar o desventurado campo da miséria do seu tempo? Quantos escravos tinha visto, amargando pavorosas aflições, junto de filhinhos doentes ou quase mortos? quantos vezes proferira ordens iníquas, tiranizando enfermos, no serviço rural? Teve a impressão de que velhos servidores se levantavam, em sua própria mente, e riam-se agora de sua dor…

A respiração ofegante de Celso atribulava-o.

Porque a febre lhe poupava o corpo, preferindo-lhe o filho do coração? porque não nascera ele, Taciano, entre escravos misérrimos? A servidão ter-lhe-ia sido um bálsamo. Achar-se-ia então eximido das terrificantes recordações que lhe infernavam a consciência.


Com as lágrimas a lhe saltarem dos olhos, afagava Celso, consolando-o…

Algumas horas passaram, marcando expectação e tortura, quando todos os reclusos receberam ordem de remoção.

Abertas as grades, saíram, grupo a grupo, sob os gritos dos guardas que cuspinhavam pragas e insultos. Os mais fortes vinham algemados, com extensas feridas nos pulsos, todavia, a maior parte deles constituía-se de enfermos cansados, de mulheres subnutridas, de crianças esqueléticas e velhos trêmulos.

Ainda assim, todos os prisioneiros sorriam, contentes… É que tornavam ao sol e ao ar puro da Natureza. O vento fresco na via pública reanimava-os…


Celso sentiu prodigiosamente reavivadas as energias. Recobrou o bom ânimo e guiava o pai com a ternura de sempre. Contagiado pela sublime esperança que transparecia do rosto de todos os companheiros, revelou ao cego a irradiante e geral alegria.

Ninguém ignorava o destino próximo.

Sabiam que, à semelhança de um rebanho encaminhado ao abate, não lhes cabia aguardar senão o extremo sacrifício no matadouro. Mas, revelando a certeza numa vida mais alta, os cristãos avançavam, de cabeça erguida e serena, com a humildade e o perdão a se lhes estamparem no semblante, parecendo estranhos às frases escarnecedoras dos soldados, verdadeiros magarefes empedernidos no ofício da morte.


Depois da marcha forçada, avizinharam-se do anfiteatro, onde imundo recinto os aguardava para o espetáculo noturno.

Celso, deslumbrado, contemplou o Anfiteatro Flaviano,  que se erguia imponente, depois da valiosa restauração mandada efetuar por Alexandre Severo. 

A fachada, dividida em quatro pisos, ornava-se nos três primeiros com meias colunas dóricas, jônicas e coríntias, entre as quais se abriam arcadas, que nos dois andares médios alojavam primorosas estátuas. Tudo emprestava austera grandeza àquele monumento arquitetônico.

Carros suntuosos, liteiras, quadrigas e bigas rodeavam o edifício.

Quem observasse, desprevenidamente, semelhante colosso que poderia imortalizar a glória de uma raça, não suspeitaria de que, ali, um grande povo não sabia senão cultivar a ociosidade e a orgia, a brutalidade e a morte.

Um tribuno de fisionomia execrável leu algumas ordens aos sentenciados do dia, enquanto pretorianos de coração enrijecido ameaçavam os velhinhos cujo passo se fazia mais lento na direção do cárcere.


Os seguidores do Evangelho, contudo, pareciam extremamente distantes do quadro que inspirava revolta e sofrimento.

Homens esfarrapados abraçavam-se felizes e mulheres de feições macilentas osculavam os filhos com o entusiasmo de quem se aprestava para o encontro com a felicidade perfeita.

Não haviam podido cantar no trajeto entre a masmorra e o anfiteatro, mas assim que se viram unidos numa cela enorme, da qual deviam marchar para a morte, entoaram hosanas ao Cristo, com o júbilo de criaturas eleitas para o esplendor de triunfo supremo, em que iriam receber a coroa da imortalidade.

De outras prisões, chegaram novos contingentes. E dentre os recém-chegados, Celso, feliz, descobriu Érato Marcelino.


O amigo de Ênio fora detido, na noite da véspera, quando ouvia o Evangelho, no cemitério de Calisto. 

O reencontro constituía uma bênção.

Até mesmo Taciano, que se mantinha circunspecto e angustiado, experimentou súbito reconforto.

O ancião da Via Ostiense narrava, com a ventura a sorrir-lhe nos olhos, como fora recolhido à masmorra, e reafirmava o seu reconhecimento ao Céu pela graça de lhe ser permitido receber a vitória espiritual através do martírio.

Ante a curiosidade alegre de todos os que o rodeavam, exibiu pequeno fragmento de um rolo ensebado e leu as belas palavras da primeira missiva do apóstolo 1ts 5:16:

— “Regozijai-vos sempre”!


Bem humorado, informou, contente:

— Irmãos, da minha existência de quase oitenta anos, este pedaço dos Sagrados Escritos é tudo o que me resta…

E acentuou:

— Rejubilemo-nos!… Quem vive no Evangelho, encontra a Divina Alegria… Dos milhões de chamados neste século, fomos nós dos escolhidos! Louvemos a glória de morrer à maneira do óleo que se queima na mecha para que a luz resplandeça! As árvores mais nobres são reservadas à formação do pomar, o mármore mais puro é destinado pelo artista à obra-prima!…

Num arroubo de alma, observou:

— Os grãos mais sadios da fé viva transformam-se, nos dentes das feras, em alva farinha para que não falte o pão da graça à mesa das criaturas!… Cresça em nós a esperança, pois está escrito: “Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida.” 

Aqueles apontamentos provocaram radiosa floração de felicidade em todos os semblantes.

A assembleia andrajosa e extática parecia tomada de infinita ventura.


Érato, levantando o ânimo de Celso com as suas palavras de coragem, erguia a voz, associando-se aos cânticos de regozijo.

Taciano, silencioso, perguntava, a si mesmo, por que motivo fora trazido ao testemunho dos cristãos, quando, em verdade, nunca lhes esposara os compromissos…

Que irresistível destino o arrebatava, assim, para aquele Cristo de que sempre fugira, deliberadamente? porque se enredara com os “galileus” de tal sorte que não lhe restava outra alternativa senão a de comungar com eles no sacrifício? Por que decisão dos imortais se afeiçoara tanto a Quinto Celso que, no fundo, era um rapaz de origem anônima, passando a amá-lo e a querê-lo, qual se lhe fora filho do coração?

Concentrado reconstituía o pretérito, indagando, indagando…

Não mais dispunha, entretanto, de muito tempo para o solilóquio mental.


Lá fora, aglomerava-se a multidão.

A noite avizinhava-se, fria e sem nuvens.

Começara o vozerio na cávea do monumental edifício, ecoando nos alicerces.

À medida que se adensavam as sombras, crescia, rumoroso, o movimento popular.

Elevou-se gradativamente a gritaria da massa que, em se casando com a música de alaúdes, tímbales e pandeiretas, dava agora para ensurdecer.

Os prisioneiros, porém, que somente deveriam comparecer na arena, no encerramento do espetáculo, oravam e cantavam, quando algum deles, mais esclarecido, não ocupava a atenção dos ouvintes com exortações comoventes e encorajadoras, recordando a glória de Jesus Crucificado e o exemplo dos mártires na fé.


Depois de variados jogos, em que muitos lutadores perderam a vida, e em seguida às danças exóticas, o cenário se modificou.

Postes e cruzes, revestidos de substâncias resinosas, foram levantados à frente de quase cem mil espectadores delirantes.

Os cristãos doentes foram separados daqueles que deveriam tomar parte na exibição com movimentos livres e, dentre eles, Quinto Celso, pelo seu aspecto enfermiço, foi violentamente arrancado às mãos paternas.

De olhos confiantes, o moço pediu a Érato guiasse Taciano até ao poste onde ele se encontrasse, e, enquanto dois rios de lágrimas deslizavam pelas faces do filho de Varro, a este recomendou o jovem, intrépido:

— Coragem, meu pai! Estaremos juntos… A morte não existe e Jesus reina para sempre!…

Depois de pesados minutos de expectação, os presos foram tangidos no rumo da arena festiva, mas, como se estranho poder celeste lhes vibrasse nas cordas da alma, louvavam o Senhor que os esperava no Céu.


Homens de rosto hirsuto e velhos cambaleantes, aleijados e mendigos, anciãs aureoladas de neve e mulheres em quem a maternidade se revelava exuberante, jovens e crianças de semblante risonho cantavam felizes, firmemente esperançados no sermão das bem-aventuranças.

Apoiado nos ombros frágeis de Érato, Taciano registrava em si mesmo inesperada e sublime renovação.

Aquelas almas dilaceradas pela injustiça do mundo realmente não adoravam deuses de pedra.

Para inspirar semelhante epopeia de amor e renúncia, esperança e felicidade, à frente da morte, Jesus deveria ser o Enviado Celeste, a reinar soberanamente nos corações.

Mergulhara-se-lhe a alma em misteriosa alegria…


Sim, finalmente reconheceu, naqueles instantes supremos, que, semelhante a prolongado e tremendo temporal, o tempo passara por ele, destruindo os ídolos mentirosos do orgulho e da vaidade, da ignorância e da ilusão…

A ventania do sofrimento deixara-lhe as mãos vazias.

Tudo perdera…

Estava só.


Mas, naqueles momentos breves, encontrara a única realidade digna de ser vivida — Cristo, como o ideal de humanidade superior que lhe cabia ir ao encontro e alcançar…

Lembrou-se de Blandina, de Basílio e de Lívia, guardando a impressão de que os três se achavam, ali, estendendo-lhe os braços em sorrisos de luz.

Recordou Quinto Varro, com indizível carinho.

Reencontraria o genitor, além da morte?

Nunca experimentara tamanha saudade de seu pai como naquele minuto rápido… Daria tudo para revê-lo e para afirmar-lhe à ternura que, por aqueles instantes da morte, a vida, efetivamente, não lhe fora vã!…


Chorava, sim! no entanto, pela primeira vez, chorava de compreensão e reconhecimento, emotividade e alegria…

Recordou quantos lhe haviam ferido o coração, no curso da existência, e, como se estivesse a reconciliar-se consigo próprio, a todos enviou pensamentos de jubilosa paz…

Os estreitos passos daquela redentora caminhada de alguns metros haviam, porém, terminado…

Amparando-se em Marcelino, escutou os gritos selvagens dos espectadores, que se apinhavam nas bancadas do pódio e dos menianos, nas galerias, nos patamares, nos vomitórios e nas escadas.

Milhares e milhares de vozes reclamavam, em coro, animalescas:

— Às feras! Às feras!…


Contudo, intimamente renovado, Taciano sorria…

Após ligeira busca, Érato encontrou o poste em que Celso fora ligado para o sacrifício e cumpriu o que prometera, reaproximando pai e filho para o instante supremo.

— Meu filho! meu filho!… — soluçava Taciano, feliz, tateando o corpo de Celso, cujas mãos de carne não mais poderiam acariciá-lo — eu senti o poder do Cristo em mim!… agora, eu também sou cristão!…

Exultando de satisfação íntima, por haver atingido a realização do maior e do mais belo sonho de sua vida, Celso bradou:

— Louvores sejam entoados a Deus, meu pai! Viva Jesus!…


Nesse mesmo instante, soldados ébrios atearam fogo aos lenhos, que se inflamaram facilmente.

Gemidos, apelos discretos, rogativas de socorro e orações abafadas, partidas de vários pontos, fizeram-se ouvir por entre labaredas crescentes que, ao crepitar da madeira, se desdobravam no ar, semelhantes a serpentes inquietas, proclamando a vitória da iniquidade, enquanto leões, panteras e touros bravios penetravam a espaçosa arena, incentivando o furor da turba, sedenta de sensação e de sangue.

Ajoelhando-se diante de Quinto Celso que o contemplava, embevecidamente, o cego compreendeu que o fim havia chegado e rogou:

— Meu filho, ensina-me a orar!…

As chamas, porém, ganhavam o corpo do rapaz, a contorcer-se.


Celso, contudo, reprimindo o próprio sofrimento, falou, calmo, banhado em paz:

— Meu pai, façamos a prece de Jesus, que Blandina pronunciava!… Pai nosso que estás nos Céus… oremos em voz alta…

As feras esfaimadas abocanhavam corpos e estracinhavam vísceras humanas, aqui e ali, mas, como se vivesse agora tão somente para a fé que o iluminava à última hora, Taciano, genuflexo, repetia a comovedora oração:

— Pai nosso, que estás nos Céus, santificado seja o teu nome… Venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores… não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre!… Assim seja!… (Mt 6:9)


O romano convertido não mais ouviu a palavra do filho.

A cabeça de Celso tombara para a frente, desgovernada…

Taciano ia erguer a voz, quando patas irresistíveis rojaram-no ao saibro argenteado da arena.

Turvou-se-lhe o cérebro, mas, em seguida ao choque rápido, qual se o Cristo lhe enviasse milagrosa claridade às pupilas mortas, recuperou a visão e identificou-se ao lado do seu próprio corpo, que jazia imóvel numa poça de areia sanguinolenta.

Procurou Quinto Celso, mas, oh! divina felicidade!… Viu que do poste de martírio emergia, não o filho adotivo, mas seu próprio pai, Quinto Varro, que lhe estendia os braços, murmurando:

— Taciano, meu filho, agora poderemos trabalhar, em louvor de Jesus, para sempre!…


Deslumbrado, reparou que as almas dos heróis abandonavam os despojos, envolvidas em túnicas de luz por entidades que mais se assemelhavam a formosos arcanjos aéreos.

Beijou as mãos paternas como alguém que saciava saudades terrivelmente sofridas e tentava algo dizer, quando viu Blandina, Basílio, Lívia e Rufo, cantando de alegria no grupo de Espíritos venturosos em que formavam Corvino, Lucano, Hortênsia, Silvano e outros paladinos da fé, todos a lhe dirigirem sorrisos de confiança e de amor!…

Por cima do corpo negro do , desafiando-lhe as trevas, centenas de almas radiantes seguravam lirial estandarte, em que brilhava a saudação tocante e sublime:

— Ave, Cristo! os que vão viver para sempre te glorificam e saúdam!



Deslumbrante caminho descerrara-se nos céus…

Embriagado de júbilo, Quinto Varro colou o filho de encontro ao peito e, rodeado pela grande assembleia dos amigos, avançou para o alto, como um lutador vitorioso que conseguira subtrair ao pântano de sombra um diamante castigado pelos cinzéis da vida, para fazê-lo brilhar à plena luz…


Cá em baixo, a crueldade gritava, em regozijo.

A chusma delirava na contemplação de corpos incendidos, no sinistro banquete da carnificina e da morte, mas, ao longe, no firmamento ilimitado, cuja paz retratava o amor inalterável de Deus, as estrelas fulguravam, apontando aos homens de boa vontade glorioso porvir…




] ( Nota do Autor espiritual) — Ap 2:10.


ap 2:10
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 153
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nada temas das coisas que hás de padecer.” — (Ap 2:10)


Uma das maiores preocupações do Cristo foi alijar os fantasmas do medo das estradas dos discípulos.

A aquisição da fé não constitui fenômeno comum nas sendas da vida. Traduz confiança plena.

Afinal, que significará “padecer”?

O sofrimento de muitos homens, na essência, é muito semelhante ao do menino que perdeu seus brinquedos.

Numerosas criaturas sentem-se eminentemente sofredoras, por não lhes ser possível a prática do mal; revoltam-se outras porque Deus não lhes atendeu aos caprichos perniciosos.

A fim de prestar a devida cooperação ao Evangelho, é justo nos incorporemos à caravana fiel que se pôs a caminho do encontro com Jesus, compreendendo que o amigo leal é o que não procura contender e está sempre disposto à execução das boas tarefas.

Participar do espírito de serviço evangélico é partilhar das decisões do Mestre, cumprindo os desígnios divinos do Pai que está nos Céus.

Não temamos, pois, o que possamos vir a sofrer.

Deus é o Pai magnânimo e justo.

Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa.



ap 2:21
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 92
Página: 195
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu.” — (Ap 2:21)


Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não impede venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-nos o progresso espiritual.

O versículo mencionado proporciona uma ideia da longanimidade do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores.

Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem divina, entretanto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação, ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.

Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis?

A Casa do Pai é muito mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso. Em seus celeiros abundantes, há empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.

O Altíssimo fornece dádivas a todos, e, na atualidade, é aconselhável medite o homem terreno nos recursos que lhe foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem.

Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo-Poderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.




Diversos

ap 2:10
Paz e Renovação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Filhos, todo trabalho é santo, contudo, é forçoso não esquecer a santidade maior do trabalho de sacrifício na exaltação do bem:

quando tudo parece obstáculo intransponível;

quando a dificuldade econômica nos exaurir as últimas energias;

quando a enfermidade parece eliminar-nos todas as forças;

quando a solidão nos envolve em seu manto imponderável de cinza;

quando a calúnia nos fere, de rijo, ameaçando prostrar-nos o coração;

quando a maioria dos companheiros nos estende o fel da dúvida em troca de nossas esperanças mais belas;

quando a tentação nos cerca o espírito necessitado de segurança, ofertando vantagens materiais à custa de nossa deserção do dever a cumprir;

quando o desânimo, por frio doloroso, busca entorpecer-nos as fibras mais íntimas;

quando o cárcere de nossos testemunhos se ergue, aflitivo, portas a dentro de nossa própria casa, aprisionando-nos em superlativo sofrimento moral…

Nesses minutos supremos, é preciso trabalhar mais confiando-nos à Bênção Divina, que brilha, infatigável, no Trabalho Maior.


Trabalhar, sim, porque é trabalhando no bem de todos que enxugaremos as próprias lágrimas e venceremos as próprias fraquezas, de modo a que todo mal nos esqueça, por invulneráveis às arremetidas da sombra.


Filhos, não vos deixeis abater diante da luta. O apostolado da redenção inclui todas as dores. Lembremo-nos de que, perseguido e tentado, Jesus trabalhou sempre… Ainda mesmo na cruz, à frente da morte, trabalhou na obra do perdão sem limites. E não nos esqueçamos de que é pelo trabalho que poderemos responder ao Divino Apelo que, há muitos séculos, fluiu da Divina Palavra: — “Sê fiel e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap 2:10)




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ap 2:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas
ap 2:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:1-8


1. Jesus entrou numa barca, atravessou para o outro lado e foi para sua cidade.


2. E trouxeram-lhe um paralítico em maca. Vendo Jesus a confiança deles, disse ao paralítico: "Tem ânimo, filho; teus erros foram resgatados".


3. Ora, alguns escribas disseram consigo: "Esse homem blasfema".


4. Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: "Por que pensais coisas más em vossos corações?


5. Pois que é mais fácil? dizer: foram resgatados teus erros, ou dizer: levanta-te e caminha?


6. Ora, para que saibais que o filho do homem tem, sobre a Terra, poder para resgatar os erros" - disse ao paralítico - "levanta-te, toma tua maca e vai para tua casa".


7. E ele levantou-se e foi para sua casa.


8. Vendo isso, as multidões temeram e glorificaram a Deus, que dera tal poder aos homens.


MC 2:1-12


31. Alguns dias depois, foi de novo Jesus a Cafarnaum, e soube-se que ele estava em casa.


32. Muitos afluíram ali, a ponto de já não haver lugar nem junto à porta; e ele lhes falava a Palavra.


33. E trouxeram-lhe um paralítico carregado por quatro homens.


34. E não podendo chegar a ele através da multidão, destelharam o teto no lugar em que ele estava e, feita uma abertura, arriaram o estrado em que jazia o paralítico.


35. Vendo Jesus a confiança deles, disse ao paralítico: "Filho, teus erros foram resgatados".


36. Estavam, porém, sentados ali alguns escribas que raciocinavam em seus Corações:


37. "Por quê este profere blasfêmias? quem pode resgatar erros senão só um (que é) Deus"?


38. Mas Jesus, percebendo logo em seu Espírito que eles assim raciocinavam dentro de si, perguntou-lhes: "Por quê raciocinais sobre estas coisas em vossos corações?


39. Que é mais fácil? dizer ao paralítico: foram resgatados teus erros? ou dizer: levanta-te, toma teu estrado


40. Ora, para que saibais que o filho do homem tem, sobre a Terra, o poder de resgatar erros" - disse ao paralítico


41. "A ti te digo: levanta-te, toma teu estrado e vai para tua casa".


42. Então no mesmo instante levantou-se ele, e tomando seu estrado retirou-se à vista de todos; de modo que todos ficaram atônitos e glorificavam a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante"! erros" - disse ao hemiplégico - "A ti te digo, levantate, toma tua maca e vai para tua casa".


LC 5:17-26


17. E ocorreu num daqueles dias em que ele estava ensinando, e achavam-se sentados perto nele fariseus e doutores da lei vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e a força do Senhor estava nele para curá-los.


18. Vieram uns homens, trazendo na maca um hemiplégico e procuravam introduzilo e pô-lo diante de Jesus.


19. Não achando por onde introduzilo através da multidão, subiram ao terraço e, por entre os tijolos, o desceram na maca para o meio de todos, diante de Jesus.


20. E vendo este a confiança deles, disse: "Homem, teus erros foram resgatados".


21. Começaram os escribas e os fariseus a raciocinar, dizendo: "Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode resgatar erros senão só um (que é) Deus"?


22. Mas Jesus, percebendo-lhes os raciocínios, disse-lhes: "Que raciocinais vossos corações?


23. Que é mais fácil? dizer: teus erros foram resgatados? ou dizer: levanta-te e caminha?


24. Ora, para que saibais que o filho do homem tem sobre a Terra poder para resgatar e caminha?


25. Imediatamente levantou-se, diante deles, tomou a maca em que jazia e partiu para sua casa, glorificando a Deus.


26. Todos ficaram atônitos, glorificaram a Deus e encheramse de temor, dizendo: "Hoje vimos coisas extraordinárias"!


Mateus coloca essa cura depois da viagem a Gadara (Marcos antes dela) e depois do Sermão do Monte (Lucas antes dele). Sabemos, porém, que não havia preocupação da cronologia dos fatos, pois os evangelistas procuravam apenas transmitir às gerações porvindouras os ensinamentos profundos de Jesus, intencionalmente ocultos no véu da letra, exatamente para que cada um neles bebesse somente aquilo que sua capacidade pudesse suportar.


Em Mateus aparece a anotação de que JESUS foi à "sua cidade". Embora nessa época ainda não estivesse residindo há um ano, o que lhe daria direito de ser "filho da cidade", contudo deve ter ficado no ouvido do autor a expressão, já que o Evangelho foi escrito muito tempo depois.


O ambiente da cena é mais minucioso em Marcos e Lucas: a casa cheia de gente, que extravasava da sala para o alrendre, amontoando-se mais na porta. Jesus a falar, sentindo em si, como está dito pelo médico, "a força do Senhor para curar". A expressão é sintomática, sobretudo quando expressa por um médico. Essa "força do Senhor" talvez manifeste o excesso de fluídos magnéticos prontos a exteriorizarse (coisa que ocorre até independente da vontade ou do conhecimento da criatura, tal como sucedeu com a "hemorroíssa". MC 5:30, Lc- 8:45).


Ao chegarem os quatro amigos a carregar um paralítico (Lucas não emprega o termo popular "paralítico", mas o técnico, no particípio, correspondente a "hemiplégico"), encontraram a entrada totalmente bloqueada, com as atenções dos circunstantes voltadas para dentro, a fim de não perderem uma palavra.


A resolução é instantânea: enveredam pela escada lateral externa, que conduz ao terraço, como em quase todas as casas da Palestina. Terraço plano, construído com traves de madeira, cruzadas largamente, e sobre elas quadrados chatos de terra cozida ("telhas") - Estas são afastadas e, pelo espaço assim conseguido, o leito foi descido com cordas até diante de Jesus.


Este dirige-se ao enfermo, animando-o e usando, para chamá-lo, o termo de carinho que os pais usavam com os filhos: τέиνον.
Vem então o reconhecimento oficial de que o carma havia sido esgotado άφέωνται, no perfeito dóricoj ônico, e não no presente, nos três evangelistas e em todos os manuscritos, o que afasta a hipótese de não obstante, as traduções o reproduzem sempre pelo presente... Assim, a expressão άφέωνται σοί αί άµαρτίαι σου exprime exatamente: "foram resgatados teus erros", ou, na linguagem moderna: "está liquidado teu carma".
Dissemos, na pág. 51 do vol. 1, que a frase έν άφέσει άµαρτιών αύτώ

ν significava "na rejeição ou expuls ão dos próprios erros". Continuando nossas meditações, chegamos hoje à conclusão de que essa rejeição dos erros" se refere ao resgate do carma. Não basta rejeitá-los pela vontade, nem tampouco deixar de praticá-los de agora em diante. O indispensável é RESGATÁ-LOS, de acordo com a Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma) plenamente válida no trecho que comentamos, quando Jesus declara que o sofrimento da paralisia já resgatou os erros do paciente, já o libertou do carma.


A Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma), "cada um receberá de acordo com suas obras", está repetida à saciedade no Antigo e Novo Testamento, em pelo menos 30 passos, vejam-se os passos: DT 7:9-10; DT 24:16; 2RS 14-6; 2CR. 25:4; JÓ 34:11; Salmo, 28:4; 62:12; PV 12:14;


24:12; 24:29; Isaias, 3:11; JR 31:29-30; Lament. 3:64, EZ 18:1-32; EZ 35:20; Ecles 15:15; MT 3:10;


7:19; 16:27; 18:8-9; Rom 2:6; 1CO 3:14; 2CO 5:10; 2CO 9:6; 2CO 11:15; MT 3:10; MT 7:19; MT 16:27; MT 18:8-9;


RM 2:6; 1CO 3:14; 2CO 5:10; 2CO 9:6; 2CO 11:15; Gal. 6:4; EF 6:8; CL 3:25; 2TM 4:14; 1PE 1:17;


Tiago, 2:24; AP 2:23; AP 20:12 e AP 22:12.


Não é, pois, a Lei do Carma uma "invenção" moderna, mas uma verdade revelada em todo o decorrer das Escrituras.


Quanto à convicção de que as enfermidades de uma existência são o resultado de erros cometidos na mesma ou em existência anterior, também as Escrituras nos dão frequentes ensinamentos, bastando citar: "eu era um menino de boa índole, coube-me em sorte uma alma boa, ou melhor, sendo bom, entrei num corpo sem defeitos" (Sab. 15:19-20); e ainda: "pensais que esses galileus (que foram sacrificaSABEDORIA DO EVANGELHO dos por Pilatos) eram os maiores transgressores da Galileia e por isso sofreram essas coisas? Eu vos digo: NÃO. Mas enquanto não vos reformeis, todos sereis castigados dessa maneira" (LC 13:2-3); e mais, em JO 9:2, quando por ocasião do cego de nascença "foi ele que pecou (e só poderia tê-lo feito em existência anterior) ou seus pais"?; e outra vez: "se tua mão ou teu pé ... ou teu olho te são pedra de tropeço, corta-os e lança-os de ti: melhor te é entrares NA VIDA, manco, aleijado e cego" ... (MT 18:8-9); ora, ninguém suporá que na vida espiritual haverá aleijões: é evidente que se trata de entrar na VIDA TERRENA aleijado e cego, o que, explica esses defeitos nos recém-nascidos.


Fora das Escrituras: SIPHRA, ao comentar LV 14:15 diz que a lepra e o castigo da má língua, à qual, porém, SABBATH (33b) atribui como efeito a difteria. O Talmud (em Tianith, 16a) diz claramente: "só o arrependimento não basta, se não houver mudança de vida". E no Sanhedrim (90a): "Todos os julgamentos do Santo Único (bendito seja!) tem por base: tal ato, tal retribuição".


Era, portanto, generalizada (e correta) a crença de que a doença constituía o resultado cármico de erro, praticados na mesma vida ou em vida anterior, tanto que Rabbi Alexandrai escreveu: "o doente não se ergue de sua enfermidade, senão quando Deus lhe haja perdoado seus pecados, pois está escrito: ’é Ele que perdoa todos os pecados e cura todas as doenças’ (Salmo 103:3)". Estão certos Strack e Billerbeck quando escrevem em seu "Comentário sobre o Novo Testamento segundo o Talmud" (tomo 1, pág.


495): "têm razão os anotadores do Talmud quando concluem: perdão primeiro, cura depois".


Os escribas (e Lucas acrescenta os "doutores" da Galileia, da Judeia e Jerusalém) acreditavam nesse" perdão", nessa declaração autorizada de "carma liquidado" ou "resgate concluído", mas julgavam só Deus pudesse fazê-lo. Daí o pensamento que se projetou de seus cérebros em formas mentais: "esse (homem) blasfema"! O pensamento, confirma-o Jesus mais uma vez, proveio do coração. Não o diz simplesmente porque os israelitas "acreditavam que a sede da mente estivesse no coração (cfr. Dhorme, L’emploi métaphorrique des noms de parties du corps, pág. 122), mas porque, na realidade, é DO CORAÇÃO que provém os pensamentos, já que o coração é sede da mente (origem dos pensamentos) ao passo que o cérebro é a sede do intelecto (que analisa e raciocina). Jamais podemos acreditar que Jesus pudesse ter ensinado errado, só para conformar-se ou não contrariar uma "ignorância" da época: o Mestre só podia ensinar CERTO, porque sabia o que dizia. Podia conformar-se com o vocabulário de sua época, mas não com erros.


Jesus, entretanto, em Quem, mais do que em qualquer outro, brilhava conscientemente a Centelha Divina, que agia em todo o Seu esplendor e potencialidade, demonstra-lhes outro poder, ainda não desenvolvido nos homens comuns: o de LER os pensamentos. E declara abertamente que o faz, numa demonstra ção de poder: "por que pensais coisas más em vossos corações"? E a seguir, coloca-os num dilema, difícil de solucionar: "que é mais fácil"? A cena é descrita pelos três evangelistas com a mesma vivacidade, contendo um anacoluto violento, natural na linguagem falada, mas forçado na linguagem escrita. Todavia, o testemunho tríplice prova a absoluta fidelidade à cena.


’Levanta-te". O levantar-se atesta a cura de alguém que viera carregado por 4 homens. Não satisfeito, Jesus leva a demonstração (sêmeion) de Seu poder ao máximo. Levantar-se, apenas, poderia parecer um passe de sugestão. Mas, quase com ironia, vem a segunda parte: "carrega tua maca, e regressa a casa". Tudo isso, sem sequer tocá-lo; simples ordens verbais. Daí o grupo de pessoas que assistia à cena ter ficado estupefato e, após o espanto, ter louvado a Deus pelo Poder que conferia a um homem.


Ainda uma vez, como já o fizera com Nicodemos em particular, Jesus aplica a si, agora publicamente, o título de "Filho do Homem" (em hebraico bar’enascha e em aramaico bar nasha), que já foi explicado (vol. 1, pág 154/155).


A expressão "coisas extraordinárias" (parádoxa) é termo próprio de Lucas. O adjetivo "atônito" corresponde a échstasis, literalmente’ "extáticos", ou seja, "fora de si".


Mas há ensinamentos mais profundos.


Muitas criaturas (personalidades) tornam-se paralíticas ou hemiplégicas na estrada evolutiva, por estarem presas ao passado de erros. Embora os sofrimentos lhes estejam resgatando, ou já hajam resgatado, o carma, calculam que muito lhes falta. Param, então, aguardando uma palavra superior a fim de prosseguir. Típico o exemplo desse paralítico que, ao tomar contato com o Cristo, é por ele tratado carinhosamente, com a declaração de que deve readquirir o entusiasmo da jornada, pois seu carma havia terminado.


Observemos a lição em alguns pormenores. O paralítico está estacionado na evolução por desânimo, sem saber nem poder mover-se. Quatro amigos o conduzem, na qualidade de "guias". Não podem penetrar pela porta normal, das sensações e emoções, a trilha palmilhada pela multidão de ritualistas e religiosos comuns, porque aí a massa se acotovela e impede a passagem. Todos aí querem buscar o Cristo para conseguir "milagres". Então os "guias" sobem mais um pouco pela "escada externa" (fora das religiões dogmáticas) e encontram o caminho certo: abrem um vão "no teto" (no cérebro, pela compreensão dos ensinamentos verdadeiros) e o fazem merguhar no coração, onde ele ficará diante do Cristo Interno, na Consciência Cósmica.

Os companheiros de jornada percebem o caminho novo e diferente, e rebelam-se intimamente, porque, no nível evolutivo em que se acham, não lhes é possível entender um caminho diferente do seu. E lançam "excomunhão" sobre o próprio Cristo que age com o paralítico. O Mestre não se perturba e demonstra, por fatos concretos e irrecusáveis, que esse é o caminho (os fatos psíquicos enchem milhares de páginas de livros em todos os idiomas, mas os "escribas" e os "doutores" das diversas confissões religiosas e científicas continuam a querer ignorá-los, a excomungar o Cristo, chamando-o "diabo", porque age sem ser por intermédio deles; e procuram destruir, unidos aos profanos - "herodianos" essa força crística que opera sábia e livremente).


Ao paralítico cabe uma só providência daí por diante: erguer-se reanimado, tomar seu leito (seu corpo) e regressar para sua casa (para o ambiente espiritual que lhe é próprio), sem dar ouvidos aos murmúrios dos despeitados e ignorantes dessas coisas. É o que ele faz. E essa subida espiritual é realizada COMO PROVA de que o Cristo Interno tem razão. Mas, apesar disso, os "doutores" e os "sacerdotes" não aceitam essa sabedoria nem essa santidade, porque não floresceram segundo os "modelos" que eles estabeleceram, e porque não proliferaram no "jardim fechado" que eles mantêm, controlam e dominam.


Mas, que importa isso ao "paralítico"? Ele segue seu caminho "glorificando a Deus", juntamente com todos os que são sinceros discípulos do Cristo.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÉFESO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)
Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos 19:26. Segundo a tradição, o apóstolo João passou os últimos anos de sua vida neste lugar.
Mapa Bíblico de ÉFESO


ESMIRNA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:38.433, Longitude:27.15)
Nome Atual: İzmir
Nome Grego: Σμύρνη
Atualmente: Turquia
Cidade situada a 64 Km ao norte de Éfeso, era um importante cruzamento das rotas comerciais Terrestres e marítimas. A cidade foi vítima de vários terremotos e muito destruída por incêndios. A ruína mais importante da época romana é o forum onde o bispo Policarpo confessou Cristo e foi martirizado, por volta do ano 155 d.C. Atualmente ainda subsiste no mesmo local, sob o governo turco. É um centro comercial, com uma população em torno de 400 mil habitantes, em sua maior parte cristãos. Apocalípse 1:11
Mapa Bíblico de ESMIRNA


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


PÉRGAMO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:39.133, Longitude:27.183)
Nome Atual: Bergama
Nome Grego: Πέργαμος
Atualmente: Turquia
Base do culto oficial do imperador e um centro terapêutico. Além disso, tinha um altar de Zeus, que dominava a cidade do alto da acrópole e o povo acorria ao templo de Esculápio para buscar a cura. As ruínas da cidade encontram-se próximo a cidade de Bergama. Apocalípse 1:11
Mapa Bíblico de PÉRGAMO


TIATIRA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:38.917, Longitude:27.83)
Nome Atual: Akhisar
Nome Grego: Θυάτειρα
Atualmente: Turquia

História:

Foi um importante centro comercial da Ásia Menor, na fronteira entre a Lídia e a Mísia. Antes de ser refundada como um posto militar por Seleuco I Nicátor, um dos generais de Alexandre, o Grande, em 280 a.C., chamava-se Pelópia. Foi destruída por um grande sismo durante o reino de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.), mas foi reconstruída com a ajuda do Império Romano. A cidade em si dava a impressão de “fraca tornada forte”.

Na Antiguidade, a cidade era conhecida pelas suas muitas guildas comerciais. Para poder trabalhar no comércio era necessário que o cidadão pertencesse a alguma delas, sendo muito comum que os seus membros participassem de festas dedicadas às divindades pagãs. Era famosa pelo seu comércio e pela sua produção de têxteis, incluindo o índigo.


Centro comercial na estrada que levava ao oriente. Nada restou da época antiga. Lídia que negociava com este tipo de tecido e que encontrou o apóstolo Paulo em Filipos (Atos 16:14), era de Tiatira e poderia ter voltado à sua terra para prestar auxílio à igreja local. Outra mulher trabalhava, em sentido contrário, visando desviar os fiéis da verdadeira fé, recebendo o nome de Jezabel em Apocalípse 2:20.

Segundo os At, uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos (Atos 16:14). Mas ela é mais famosa por ser citada no Livro do Apocalipse (Apocalipse 1 e Apocalipse
2) como uma das sete igrejas da Ásia..

Mapa Bíblico de TIATIRA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
SEÇÃO II

O PRESENTE

Apocalipse 2:1-3.22

Em Ap 1, encontramos "as coisas que tens visto" (1,19) — o passado. Em Ap 2;3, são registradas "as que são" — o presente. É melhor entender essa seção como que descrevendo condições prevalecentes nas sete igrejas da Ásia.

Muitos estudiosos encontraram aqui sete períodos sucessivos da história da igreja. J. B. Smith apresenta um bom resumo dessa interpretação. Éfeso retrata "o declínio primiti-vo do cristianismo vital no término do primeiro século", a perda do seu primeiro amor. Esmirna descreve o período da perseguição, nos segundo e terceiro séculos. Pérgamo re-presenta "a união de igreja e estado sob o império de Constantino" (quarto século) com sua conseqüente corrupção eclesiástica e moral. Tiatira descreve "o domínio da hierarquia ro-mana", do quinto ao décimo quinto séculos. Sardes aponta para "os dias da Reforma", no décimo sexto século, em que "algumas pessoas [...] não contaminaram suas vestes" (3.4). Filadélfia fala de "um período de ortodoxia e evangelização por líderes tais como Wesley e Whitefield [século décimo oitavo], quando todas as nações do mundo estavam de 'portas abertas' para receber o Evangelho". Laodicéia mostra "a apostasia do final dos tempos numa linguagem muito parecida com a que foi apresentada por Jesus e os apóstolos Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas, acerca dos últimos dias".1 Essa apostasia começou com a alta crítica germânica da Bíblia no décimo nono século e alcançou o estágio alarmante repre-sentado pela posição da "morte de Deus" reivindicada por teólogos em 1965.

Inquestionavelmente, há uma coincidência marcante entre as sete cartas e a seqüência dos períodos sugeridos. Mas provavelmente é mais correto afirmar que todas as cartas reunidas constituem um quadro geral das condições não só nas sete igrejas da Ásia no fim do primeiro século, mas também em toda a trajetória do cristianismo duran-te toda a era da Igreja. Com isso não estamos negando que certas características descri-tas nessas mensagens eram mais dominantes em um período do que em outro.

As cartas apresentam uma estrutura bastante equilibrada. Smith sugere uma divisão em sete partes para cada igreja:

1) Proclamação;

2) Apresentação;

3) Declaração;

4) Apro-vação;

5) Censura;
6) Exortação;
7) Recompensa. Nós adotamos um esboço semelhante.
Duas das igrejas, Esmirna e Filadélfia, não recebem uma palavra de desaprovação a respeito delas. Do lado oposto está Laodicéia, com nenhuma palavra de aprovação. Kiddle observa: Duas igrejas, a primeira e a última, são ameaçadas com a extinção completa, uma vez que cada uma carece de qualidades essenciais para a confissão da fé cristã. Louvor inadequado é dado à segunda e sexta igrejas. As três igrejas centrais são elogia-das e castigadas em diferentes graus, porque em cada uma delas existe uma mistura de elementos bons e maus; os fiéis recebem a promessa de recompensas e os infiéis são ameaçados com os mais severos castigos".2 Assim, parece haver um plano propositado elaborado ao apresentar essas sete igrejas como representantes das condições existentes em todas as igrejas.

A. CARTA À IGREJA DE ÉFESO, 2:1-7

1. Destino (2.
- 1a)

A primeira carta foi escrita ao anjo (veja comentários em 1,20) da igreja que está em Éfeso. Essa era a cidade principal da província da Ásia, do lado oeste da Ásia Menor (veja mapa 1). Na época em que João a escreveu, essa cidade era um grande porto, situ-ado perto da boca do rio Caister. Caravanas nas estradas romanas do norte, leste e sul convergiam aqui, para deixar suas cargas em navios que velejavam para o oeste em direção a Corinto ou mesmo até a Itália. Éfeso era uma metrópole agitada. Essa cidade era a porta de entrada da Ásia. O procônsul precisava desembarcar aqui quando iniciava o seu ofício como governador da Ásia. Ao mesmo tempo, ela era a estrada principal para Roma. No início do segundo século, quando os cristãos estavam sendo enviados por navio para Roma para alimentar os leões, Inácio chamou Éfeso de a Rota dos Mártires.'
Politicamente, Éfeso era uma cidade livre. Isso significava que ela desfrutava de uma medida considerável de autonomia autônomo. Nessa cidade também ocorriam os famosos jogos anuais.

Na área da religião, Éfeso era o centro de adoração de Ártemis (veja comentários em Atos 10:24-27, CBB, vol. VII, pp. 482-3). Seu templo era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso era chamada de "A Luz da Ásia". Contudo, ela era uma cidade pagã, repleta de trevas da superstição pagã. Swete escreve: "A cidade era um canteiro de ritu-ais e superstições, um local de encontro do ocidente e do oriente, onde gregos, romanos e asiáticos se acotovelavam nas ruas".4

Por causa da sua importância estratégica, Paulo havia passado mais tempo aqui (perto de três anos, At 20:31) do que em qualquer outro lugar nas suas três viagens missionárias. Ele fez muitos convertidos, tanto judeus quanto gentios (Atos 19:10) e cons-truiu uma igreja forte. Nos anos 60 d.C., Timóteo foi colocado lá (1 Tm 1.3). A tradição da Igreja Primitiva afirma que João passou os últimos anos da sua vida nesse terceiro grande centro do cristianismo (depois de Jerusalém e Antioquia).

Hoje essa metrópole poderosa do passado é um monte de ruínas. O rio Caister en-cheu o porto com lodo, de maneira que a cidade é somente um pântano de juncos. O mar fica a cerca de dez quilômetros de distância.
Há três razões lógicas para João escrever primeiro para a igreja de Éfeso.
a) Ela era a principal igreja na Ásia e estava situada na principal cidade da província. b) Ela era a cidade mais próxima de Patmos, a cerca de 100 quilômetros. Ela seria a primeira cidade a ser alcançada pelo mensageiro que levava essas cartas. c) Ela era a igreja-mãe de João. Nesse domingo pela manhã, o idoso apóstolo estava indubitavelmente pensando acerca das necessidades e problemas dessa igreja, bem como das outras seis igrejas que podem ter estado sob a sua jurisdição.

  1. Autor (2.
    - 1b)

O Autor divino dessas sete cartas é Jesus Cristo. No início de cada epístola, após a saudação, Ele é descrito de uma maneira singular e que se ajusta à mensagem dessa carta. Cada vez o Autor é apresentado com as palavras: Isto diz. Então segue a descri-ção do Senhor glorificado. Swete diz o seguinte a respeito dessa fórmula introdutória: "Ela é seguida em cada caso por uma descrição de um Locutor, em que Ele é caracteriza-do por um ou mais dos aspectos da visão do capítulo 1 [...] ou por um ou mais dos seus títulos [...] os aspectos ou títulos escolhidos parecem corresponder com as circunstâncias da igreja a que a carta está sendo dirigida".5 Mas, ele também observa: "Para a Igreja de Éfeso, a mãe das igrejas da Ásia, o Senhor escreve debaixo de títulos que expressam sua relação com as igrejas em gerar.'

Nesse versículo, Ele é descrito da seguinte maneira: aquele que tem na sua des-tra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro. Isso nos leva de volta à descrição de Cristo em 1:12-20. Embora os castiçais (candelabros) sejam clara-mente identificados por Jesus como que simbolizando as igrejas, a interpretação das estrelas como "anjos" é explicada de maneira variada (veja comentários em 1.20). Deve-mos confessar que temos uma forte afinidade com o ponto de vista apresentado por Richardson. Depois de identificar os "anjos" como mensageiros e sete como que signifi-cando "totalidade", ele diz: "Todos os verdadeiros ministros de todas as igrejas estão nas mãos de Cristo [...] À medida que Cristo se move no meio das igrejas, Ele segura os ministros nas suas mãos": Se essa interpretação pode ser aceita, ela fornece grande consolo ao pastor sobrecarregado.

  1. Aprovação (2:2-3,
    6)

Deus nunca está desatento ao que fazemos por Ele. Jesus diz à igreja de Éfeso: Eu sei (2). Sempre é um conforto lembrar que nosso Senhor nos conhece corretamente.

A igreja de Éfeso é primeiramente elogiada por suas obras. Encontramos isso nova-mente em Ap 2:19-3.1, 8, 15. Trabalho (tropos) é um termo forte. Barclay diz que ele descre-ve "trabalho até suar; trabalho até ficar exausto; o tipo de labuta que suga toda a energia e mente que um homem possui".8

Paciência dificilmente é uma tradução adequada para a palavra grega aqui, que significa "persistência imperturbável" (veja comentários em 1.9). Barclay comenta:

"Hupomone não é a paciência inflexível que resignadamente aceita as coisas, que curva sua cabeça quando preocupações aparecem. Hupomone é a bravura corajosa que aceita sofrimento, privação e perda e os transforma em graça e glória".9

Smith faz uma observação interessante acerca desses três termos usados aqui. Ele escreve: "Fé, esperança e amor lamentavelmente estão faltando aqui. Contraste essa igreja com a de Tessalonicenses: Éfeso tinha obras, mas não obras de fé; trabalho, mas não trabalho de amor; paciência, mas não paciência de amor" (1 Ts 1.3).1° Ele então torna essa declaração significativa: "Não é demais dizer que uma igreja pode ter todas essas virtudes mencionadas e mesmo assim estar destituída de vida espiritual"." Poderíamos acrescentar o seguinte: e o mesmo vale para cada indivíduo.

A igreja de Éfeso não era apenas diligente, mas também cautelosa em termos de disciplina: ela não podia sofrer ("suportar", ARA; "tolerar", NVI) os maus. Diferente-mente de Corinto, ela não tolerava o pecado dentro da igreja. Ela havia colocado à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e os havia achado mentirosos. A íntima conexão dessas cláusulas sugere que os maus devem ser identificados com os falsos após-tolos. Swete explica quem eram essas pessoas: "Os falsos mestres afirmavam ser apostoloi num sentido mais amplo, mestres itinerantes com uma missão que os colocava num nível mais elevado do que os anciãos locais" (cf. 1 Co 12.28; Ef 4:11).12

Esses apóstolos itinerantes se tornaram um verdadeiro problema na 1greja Primi-tiva. Evidentemente, era requerido que levassem "cartas de recomendação" de alguma igreja estabelecida (2 Co 3.1). Em sua primeira epístola, João adverte: "provai [testai] se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 Jo 4:1). O Didaquê, escrita em meados do segundo século, relata como esses itinerantes deveriam ser testados: "E cada apóstolo que vem a vocês, que seja recebido como o Se-nhor; mas ele não deverá permanecer mais do que um dia; se, no entanto, for necessário, que fique mais um dia; mas se permanecer três dias, ele é falso profeta"." Em outras palavras, ele não deve se aproveitar da hospitalidade da igreja.

No melhor manuscrito grego, tens paciência (3) vem antes de sofreste, que está conectado com pelo meu nome; ou seja: "Vocês têm pacientemente sofrido por causa do meu nome". E trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste no grego significa sim-plesmente: "e vocês não têm desfalecido". Os cristãos de Éfeso eram obreiros incansáveis.

Acerca da descrição da igreja em Éfeso, Ramsay escreve: "O melhor comentário dis-so é encontrado na carta de Inácio aos Efésios [...] As características que ele elogia na 1greja de Éfeso são as mesmas que São João menciona [...] 'Devo ser treinado para a disputa convosco na fé, na admoestação, na perseverança e na longanimidade' (v. 3) : `porque todos vós viveis de acordo com a verdade e nenhuma heresia tem se alojado no meio de vós' (v. 6) ":4

A igreja em Éfeso é também aprovada porque aborrece as obras dos nicolaítas (6). Não se sabe ao certo quem eram essas pessoas (Eles são mencionados novamente no v. 15). Irineu (cerca de 180 d.C.) diz que eles foram estabelecidos por Nicolau de Antioquia, mencionado em Atos 6:5. Mas Clemente de Alexandria questiona isso. Depois de discutir as várias teorias, Swete conclui: "Como um todo parece melhor aceitar a suposição de que um partido levando esse nome existia na Ásia quando o Apocalipse foi escrito, quer devesse sua origem a Nicolau de Antioquia, que não é improvável [...] ou a algum outro falso mestre com esse nome"."

Na expressão as quais eu também aborreço, Swete faz esta observação pertinen-te: "Aborrecer obras más [...] é uma verdadeira contrapartida do amor ao bem e ambos são divinos".'

  1. Censura (2,4)

O grande Cabeça da Igreja viu apenas uma coisa errada na congregação em Éfeso. Embora essa congregação fosse ortodoxa, perseverante e zelosa, ela carecia do amor. Sem isso, tudo o mais era em vão.

A tradução da KJV minimiza a seriedade da acusação ao inserir em itálico a pala-vra somewhat (depois substituída por something, que quer dizer "algo" ou "alguma coisa"). Isso distorce a afirmação do original. O grego diz: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (cf. ARA). Isso não era um insignificante "alguma coisa". O texto seguinte mostra que a situação era uma completa tragédia, requerendo um remédio drástico.

Muitas vezes é dito que a igreja de Éfeso tinha "perdido" seu primeiro amor. Mas, não é isso que o texto diz. Lemos: que deixaste [o teu primeiro amor]. O verbo é aphiemi, que significa "deixar ir, mandar embora, desistir, abandonar". Tudo isso sugere uma negligência voluntária. É por isso que se exigiu o arrependimento. Pecados de omissão podem ser tão fatais em suas conseqüências quanto que pecados de ação.

O que era essa primeira caridade que a igreja de Éfeso havia deixado? Quase todos os comentaristas concordam que a palavra primeira precisa ser interpretada cro‑

nologicamente: esse era o amor da igreja primitiva em Éfeso, especialmente durante os dias do ministério de Paulo ali (cf. At 19:20-20.37). A tentativa de alguns de interpretá-la qualitativamente como que significando "amor de primeira classe" não parece encon-trar apoio adequado na palavra grega usada aqui. É verdade que ela pode significar "principal" ou "superior". Mas a idéia é de prioridade e não de qualidade.

O termo caridade (ou "amor") é interpretado pela maioria como significando "amor fraternal". Os Pais gregos da Igreja Primitiva acreditavam que a referência era à falta

de cuidado pelos irmãos pobres. Outros associam essa passagem a Jeremias 2:2, em que Deus acusa Israel de ter esquecido "do teu amor quando noiva". Isto é, os Efésios haviam deixado o seu amor por Cristo. A melhor proposta é a posição inclusiva de Charles R. Erdman: "Esse era o amor por Cristo e o amor pelos companheiros cristãos. Os dois aspectos são inseparáveis".'

Inevitavelmente aparece uma pergunta: Porventura, o zelo da igreja de Éfeso na sua defesa pela ortodoxia contribuiu para a perda do amor? Isso é bem provável. Ao

defender a verdade e disciplinar membros instáveis, é fácil desenvolver um espírito se-vero e crítico que acaba destruindo o amor. E, com freqüência, quando o calor do amor divino desaparece, as pessoas tornam-se mais zelosas na luta por doutrinas e padrões ortodoxos. Esse é um perigo contra o qual todos devem vigiar.

  1. Exortação (2,5)

O primeiro passo de volta para Deus é: Lembra-te (5). Lembra-te dos dias pas-sados de bênção espiritual. Essa igreja tinha caído, não meramente tropeçado. Ela estava abatida. Esse era o caso do filho pródigo, de um modo geral. Mas ele lembrou-se (Lc 15:17) e voltou.

De que maneira essa igreja poderia se levantar outra vez? A resposta é: arrepende-te. Isso significa "mude sua mente" (veja comentários em Mt 3:2, BBC, vol. VI, pp. 42-3). Então pratica as primeiras obras; isto é, creia e obedeça. Hebreus 6:1 fala do "funda-mento do arrependimento [...] e de fé em Deus". Essa é evidentemente a combinação aqui. Swete ressalta que lembra-te, arrepende-te e pratica "obedecem aos três está-gios na história da conversão".'

Se a igreja de Éfeso rejeitasse ou falhasse em se arrepender e praticar as primei-ras obras, Jesus advertiu: brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. Isto é, a igreja de Éfeso deixaria de existir como congregação cristã. Isso finalmente ocorreu em uma época posterior, mas a advertên-cia foi evidentemente anunciada naquela época. Cerca de 20 anos mais tarde Inácio escreveu aos Efésios: "Dei as boas-vindas à sua igreja que se tornou tão estimada entre nós por causa da sua natureza honesta, marcada pela fé em Jesus Cristo, nosso Salva-dor, e pelo amor a Ele".19

A igreja teria uma oportunidade justificada de se arrepender. Swete observa que a palavra grega para tirarei pode ser entendida como indicando "ponderação e calma judi-cial; não haveria um extermínio em um momento de raiva, mas um movimento que acaba-ria na perda do lugar que a Igreja tinha sido chamada a cumprir; a não ser que houvesse uma mudança para melhor, as primeiras sete lâmpadas da Ásia desapareceriam".20

  1. Convite (2.
    - 7a)

A exortação Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas ocorre em cada uma das sete cartas. Nas três primeiras, a exortação precede a promessa ao vence-dor. Nas últimas quatro, a exortação vem após a promessa. Veja também 13.9.

Esse é um eco das palavras de Jesus nos evangelhos, quando ele diz: "Quem tem ouvidos para ouvir ouça" (Mt 11:15-13.9, 43; Mac 4.9, 23; Lc 8:8-14.35).

  1. Recompensa (2.
    - 7b)

Em cada carta há uma promessa para aquele que vence. O verbo ocorre freqüentemente no livro de Apocalipse, cujo tema principal é a Igreja, por meio de Cristo, vencendo todo mal. Swete diz que o termo indica " 'o vencedor', o membro vitorioso da Igreja, como tal, à parte de todas as eireunstâncias".21

A promessa aqui para o vencedor é que ele terá o direito de comer da árvore da vida. Adão falhou quando testado e perdeu esse direito. Agora esse direito é prometido àqueles que serão fiéis diante da tentação. Swete comenta: "Comer da árvore é desfrutar de tudo o que a vida futura tem a oferecer para a humanidade redimida".22

A palavra paraíso obviamente nos leva de volta ao Éden, onde a árvore da vida é mencionada primeiramente como estando "no meio do jardim" (Gn 2:9). Agora lemos que ela está no meio do paraíso de Deus. Acerca do significado desse termo Swete observa: "O 'Paraíso' do N.T. ou é o estado dos mortos abençoados (Lc 23:43) ou uma esfera supramundana identificada com o terceiro céu para o qual as pessoas chegam em um êxtase (2 Co 12.2ss) ; ou, como aqui, a alegria final dos santos na presença de Deus e de Cristo" 23

Na mensagem para Éfeso vemos:

1) A insuficiência das obras (vv. 2,3) ;

2) A necessi-dade do amor (v. 4) ;

3) A natureza do arrependimento (v. 5).

B. CARTA À IGREJA DE ESMIRNA 2:8-11

  1. Destino (2.
    - 8a)

Esmirna concorria com Éfeso pela honra de ser chamada "a principal cidade da Ásia" e a "metrópole". Assim, ela logicamente vem em segundo lugar na lista aqui. A cidade, chamada "a Beleza da Ásia", estava situada na ponta do bem protegido golfo, com um excelente porto (veja mapa 1). Ela se aproximava de Éfeso no que tange ao volume do comércio de exportação. Ela continua sendo uma grande cidade, a única das sete que atualmente é próspera. Hoje, "os figos de Esmirna" são vendidos em todo o mundo.

A igreja lá foi aparentemente fundada quando Paulo estava pregando em Éfeso (Atos 19:10). Ela continuou sendo um forte centro eclesiástico por vários séculos. A Izmir mo-derna tem uma população de cerca de trezentos mil habitantes.

  1. Autor (2.
    - 8b)

Cristo é aqui identificado como o Primeiro e o Último. Já encontramos essa expressão em 1.17. Ele então é descrito como Aquele que foi morto e reviveu, ou "que esteve morto e tornou a viver" (ARA). Isso também lembra 1.18: "fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre". A referência claramente é à crucificação e ressurreição de Cristo.

Mas essas palavras tinham uma relevância peculiar na carta à igreja de Esmirna. Porque essa cidade havia morrido e tornou a viver. Strabo diz que os lídios destruíram o lugar e por cerca quatrocentos anos não houve cidade ali, apenas algumas vilas espalha-das. Ramsay observa: "Todos os leitores de Esmirna certamente seriam sensibilizados à impressionante analogia com a história primitiva de sua própria cidade".'

  1. Aprovação (2,9)

Mais uma vez Cristo diz: Eu sei. Essas palavras descrevem tanto conforto quanto advertência.

A palavra obras não está no melhor manuscrito grego. Duas coisas são mencio-nadas: tribulação e pobreza. Aparentemente, tribulação gerou pobreza (cf. v. 10). Hebreus 10:34 diz: "Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente". Em uma situação semelhante em Esmirna, parece que bandos judeus e pagãos estavam saqueando a propriedade dos cristãos.

A palavra grega para tribulação (thlipsis) é forte, significando "pressionado" ou "espremido". Tribulação vem do latim tribulum, que significa uma debulhadora, usada para debulhar os grãos. Assim, temos duas figuras. A palavra grega sugere a figura de um lagar, no qual o suco das uvas era espremido. A palavra latina transmite a figura do grão sendo batido com urna vara, para tirar os grãos da casca. Juntos, eles sugerem a natureza da tribulação. É uma questão de pressão e golpes.

Embora exteriormente a igreja em Esmirna fosse caracterizada pela pobreza, ela era, na verdade, rica. Materialmente pobre, espiritualmente rica — essa combinação é observada mais de uma vez no Novo Testamento.

Jesus também conhecia a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são. Paulo escreveu aos Romanos: "Porque não é judeu o que o é exteriormente [...] Mas é judeu o que o é no interior" (Rm 2:28-29). Esses perseguidores em Esmirna eram judeus por raça e religião, mas não eram verdadeiros filhos de Abraão. Que os judeus perseguiram os cristãos é amplamente evidenciado no livro de Atos, bem como nos escritos do segundo século de Justino, o Mártir, e Tertuliano. Os judeus odiavam de uma maneira especial os convertidos do judaísmo ao cristianismo.' Ao se opor ao evangelho, eles com freqüência recorriam à blasfêmia (cf. Atos 13:45). A palavra grega blasphemia significava "difama-ção" quando dirigida aos homens, mas blasfêmia quando dirigida a Deus. Aqui prova-velmente significava as duas coisas.

A história do martírio de Policarpo em Esmirna é especialmente relevante. Os ju-deus chegaram a superar os pagãos em seu ódio e zelo. Eles acusaram Policarpo de hostilizar a religião do estado. Esses inimigos, "com uma ira incontrolável gritavam em alta voz: 'Esse é o mestre da Ásia, o pai dos cristãos, o demolidor dos nossos deuses, que ensina a muitos que não se deve sacrificar nem adorar' ". Embora fosse num sábado, eles juntaram madeira para queimar Policarpo vivo."
À luz dessa atitude hostil não é de surpreender que os judeus sejam chamados de a sinagoga de Satanás. Por causa da oposição dos judeus, os cristãos evitaram o uso da palavra sinagogue e preferiram ecclesia (gr., assembléia) para suas congregações. O úni-co texto no Novo Testamento em que sinagogue é usado para identificar uma assembléia cristã se encontra em Tiago 2:2. Isso pode ter sido escrito antes que a perseguição judai-ca aos cristãos se tornasse generalizada.

É uma coincidência interessante que a expressão sinagoga de Satanás ocorra so-mente aqui e na carta à igreja de Filadélfia. Essas são as duas únicas cartas sem uma palavra de censura. Assim, na mensagem a essa igreja passamos diretamente da apro-vação para a exortação.

4. Exortação (2,10)

A igreja em Esmirna é admoestada: Nada temas das coisas que hás de pade-cer. Coisas piores aguardavam essa congregação: Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados. Isso mostra que os judeus se uniriam às autoridades pagãs na perseguição. Ambos seriam instigados pelo diabo. Era ele que, em última análise, lançava os cristãos na prisão. Tentados significa "testados". O verbo grego era usado para testar metais no fogo, para certificar-se de que não apre-sentavam impurezas. Da mesma maneira, as almas dos crentes seriam testadas na fornalha da aflição.

A tribulação (perseguição) duraria dez dias. Essa expressão indica um breve perí-odo (cf. Dn 1:12-14). Swete comenta: "O número dez provavelmente é escolhido porque, embora seja suficiente para sugerir a continuidade do sofrimento, ele aponta para um final que está se aproximando"." Deus cuidaria para que não sofressem acima do que poderiam suportar. Se fossem fiéis até à morte — provavelmente uma alusão ao martí-rio — receberiam a coroa da vida. A palavra grega para coroa não é diadema, signifi-cando coroa real, mas stephanos, a coroa do vitorioso. Apropriadamente, Estêvão (gr., Stephanos), o primeiro mártir cristão, tinha esse nome. Provavelmente, a frase coroa da vida significa que a coroa é vida eterna (genitivo epexegético)."

  1. Convite (2.
    - 11a)

Aqui novamente encontramos a exortação-convite: Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. A mensagem de advertência era necessária não só para os crentes em Esmirna, mas para todos os cristãos em todos os lugares.

  1. Recompensa (2.
    - 11b)

A promessa para o vencedor aqui, como no caso de todas as sete cartas, é apropriada para a mensagem visando a uma igreja em particular. Mesmo se esses fiéis de Esmirna tivessem de sofrer morte física por causa de Cristo, eles nunca seriam feridos pela se-gunda morte — isto é, a morte espiritual. Essa expressão impressionante ocorre nova-mente em 20.6, 14 e 21.8, onde ela é identificada como o lago de fogo, o lugar do castigo eterno. A frase também é encontrada nos Targuns judaicos (paráfrases aramaicas do Hebraico do AT). Não receberá o dano é negativo duplo no grego: "de modo nenhum".
Tem sido sugerido (Pulpit Bible) que essa carta transmite "Palavras de Regozijo de um Salvador Reinante para uma Igreja Sofredora":

1) Um Salvador vivo acima de todos (v. 8) ;

2) Um Salvador vivo conhecendo tudo (v.
- 9a) ;

3) Um Salvador vivo avaliando a todos: tu és rico;

4) um Salvador vivo antevendo tudo (v. 10) ;

5) Um Salvador vivo limi-tando tudo: dez dias;
6) Um Salvador vivo encorajando a todos (v.
- 10a) ;
7) Um Salvador prometendo vida no fim de tudo (v. 10b).

C. CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO, 2:12-17

  1. Destinatário (2.
    - 12a)

Esmirna ficava a cerca de 55 quilômetros de distância de Éfeso. A rota adiante é descrita por Swete: "Depois de deixar Esmirna, a estrada de Éfeso seguia a costa por cerca de 65 quilômetros e então subia em direção ao nordeste para o vale de Caicus, por mais 25 quilômetros, onde ficava a cidade de Pérgamo [veja mapa 1]"."
A localização física de Pérgamo era notória. Ramsay escreve: "Mais do que qual-quer outro lugar na Ásia Menor, essa cidade dá ao viajante a impressão de uma cidade majestosa, o lar da autoridade; o monte rochoso no qual se localiza é enorme e domina a imensa planície do Caicus de maneira orgulhosa e ousada"3° Charles diz: "A cidade mais antiga foi construída num monte, a 350 metros de altura, que se tornou o lugar da acrópole e de muitas das principais construções da cidade posterior".31

No início do século terceiro a.C., foi fundado o reino de Pérgamo. Em 133 a.C., o rei Atalus III deixou seu reino para os romanos. Eles o transformaram na província da Ásia. Ramsay diz: "Pérgamo era a capital oficial da província por dois séculos e meio: a tal ponto que a sua história como a base de autoridade suprema sobre um imenso país durou cerca de quatro séculos e não havia chegado ao fim quando as sete cartas foram escritas"."

  1. Autor (2.
    - 12b)

Dessa vez Cristo é descrito como aquele que tem a espada aguda de dois fios (cf. 1.16). A razão dessa referência à espada é vista claramente em 1.16. Ela deve ser o instrumento de julgamento contra os hereges na igreja de Pérgamo.

Há também uma outra razão para essa identificação do autor. Ramsay observa: "Na avaliação romana a espada era o símbolo da ordem mais elevada de autoridade oficial com a qual o procônsul da Ásia era investido. O 'direito da espada' [...] podia ser equiva-lente ao que chamamos hoje de poder sobre a vida e a morte".'

  1. Aprovação (2,13)

Mais uma vez (cf. v. 9) tuas obras não se encontra no melhor texto grego, que traz: "Eu sei onde habitas". Lá ficava o trono de Satanás. A palavra grega para trono é thronos.

Por que Pérgamo é chamado de lugar do trono de Satanás? A resposta é que era o centro de adoração ao imperador da Ásia. Ramsay escreve: "O primeiro (e por um tempo

considerável o único) templo provincial do culto imperial na Ásia foi construído em

Pérgamo em honra a Roma e Augusto (provavelmente 29 a.C.). Um segundo templo foi construído ali em honra a Trajano e um terceiro em honra a Severo. Assim, Pérgamo, foi
a primeira cidade a ter a honra de ser a guardiã do templo uma ou duas vezes na religião do Estado; e mesmo a terceira vez como guardiã do templo ocorreu alguns anos antes do que a vez de Éfeso".' Assim, aqui Satanás representa "o poder e a autoridade oficial que está em oposição com a Igreja"?'

R. H. Charles resume bem a situação. Ele diz: "Atrás da cidade no primeiro século d.C. ergueu-se um enorme monte cuniforme, com 350 metros de altura, coberto de tem‑

plos e altares pagãos, que, em contraste com o "monte de Deus", de acordo com Isaías

14.13 e Ezequiel 28:14-16 e chamado de "o trono de Deus" em 1 Enoque 25.3, apareceu ao vidente como o trono de Satanás, uma vez que era o lugar de muitos cultos idólatras,

mas acima de todo o culto imperial, que ameaçava com aniquilação a própria existência

da Igreja. Recusar-se a participar desse culto constituía uma séria traição ao Estado"?' O segundo item na aprovação ou louvor da igreja em Pérgamo é: e reténs o meu nome e não negaste a minha fé. Quando as autoridades romanas exigiram que os

cristãos proclamassem: "César é Senhor", eles respondiam: "Jesus é Senhor" (cf. 1 Co 12.3). Eles permaneceram firmes, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemu-nha (martys, "meu fiel mártir", KJV). No segundo século, martys (genitivo, martyros)

recebeu o significado técnico de "mártir". Há uma discussão em torno do significado des-sa palavra nesse texto. Alguns entendem que martys deveria ser traduzido por mártir, ao passo que outros entendem que ela deveria significar testemunha. De qualquer for-ma, essa testemunha foi morta. Apesar das lendas, nada se sabe ao certo a respeito de Antipas além do que é informado nessa passagem.

O qual foi morto entre vós não indica necessariamente que Antipas era um mem-bro da igreja de Pérgamo. Ramsay diz que "muitos mártires foram levados a juízo e conde‑

nados ali que não eram de Pérgamo. Prisioneiros eram trazidos de todas as partes da província de Pérgamo para julgamento e condenação diante da autoridade que possuía o direito da espada [...] o poder da vida e da morte, a saber, o procônsul romano da Ásia".'

  1. Censura (2.14,15)

O Cabeça da Igreja tem algumas coisas contra a congregação de Pérgamo. A primei-ra é: tens lá os que seguem a doutrina de Balaão (14). Como em todo o Novo Testa-mento, doutrina (didache) deveria ser traduzida por "ensinamento".

Balaão é descrito como aquele que ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prosti-tuíssem. Essa declaração preenche um pequeno hiato no relato do Antigo Testamento. Lá lemos que Balaão foi chamado por Balaque, rei de Moabe, para amaldiçoar os israelitas, a quem temia (Nm 22:1-24.25). Quando Deus não permitiu que o profeta amaldiçoasse seu povo, evidentemente Balaão sugeriu uma maneira indireta de trazer a maldição divina sobre Israel. Isso é indicado em Números 21:16, em que Moisés disse às mulheres de Moabe: "Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar contra o SENHOR, no negócio de Peor, pelo que houve aquela praga entre a congregação do SENHOR". O "negócio de Peor" era uma combinação de idolatria e imoralidade (Nm 25:1-9), como podemos ler em Apocalipse. O que o relato deixa mais claro aqui é o fato de Balaão ter aconselhado Balaque a fazer com que suas mulheres seduzissem os homens israelitas nesses dois pecados. O esquema funcionou bem demais. Balaão também é mencionado em II Pedro 2:15 e Judas 11.

A palavra grega para tropeços (scandalon; cf. escândalo) foi primeiramente usada para a isca de uma armadilha e, em seguida, para a própria armadilha. Isso se encaixa perfeitamente na figura aqui. Balaque preparou uma armadilha para os israelitas e eles foram apanhados nela. Swete comenta: "As mulheres de Moabe foram deliberadamente lançadas no caminho dos homens israelitas, que não suspeitavam de nada, na esperança de causar a ruína deles".' Lenski traduziu a expressão aqui: "lançar uma armadilha diante dos filhos de Israel".39

Pelo que tudo indica, havia alguns membros na igreja em Pérgamo que procuraram convencer os membros a aceitar os costumes pagãos para evitar perseguição. Eles defen-deram a idéia de comer nos templos pagãos e participar na adoração aos ídolos, o que incluía prostituir-se com as "virgens" do templo. É possível que tenham dito que o que alguém faz com o corpo não afeta a sua alma. O fato de comer carne sacrificada aos ídolos já tinha se tornado um problema em Corinto, onde Paulo tratou disso 1Co 8). Essa era uma questão vital no primeiro século.

Como em Éfeso," havia em Pérgamo alguns nicolaítas (15). Em relação à sua dou-trina (ensinamento) veja os comentários no versículo 6. Smith acredita que nicolaítas significa "aliciadores dos leigos" e que a descrição de Pérgamo prefigura o surgimento da hierarquia papal na igreja católica romana.'

5. Exortação (2,16)

Os cristãos de Pérgamo, como também os de Éfeso, são ordenados a arrepender-se (veja comentários acerca do versículo 5). O arrependimento era a única coisa que poderia evitar o julgamento severo — quando não, em breve virei a ti e contra eles bata-lharei com a espada da minha boca. Swete escreve: "O Cristo glorificado nesse livro é um Guerreiro, que batalha com a espada afiada da palavra" (cf. 1.16; 19:13-16).42

A situação em Pérgamo era pior do que em Éfeso. Jesus disse o seguinte à igreja de Éfeso: "que aborreces as obras dos nicolaítas" (v. 6). Para Pérgamo Ele escreveu: "tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu aborreço". A mudança de "aborreces" para "tens" e de "obras" para "doutrinas" provavelmente é significativa. Ago-ra os nicolaítas estavam dentro da igreja e seus ensinamentos destrutivos estavam sen-do aceitos por alguns. Se a igreja não se arrepender imediatamente (aoristo), Cristo virá (lit.: "Eu estou vindo", presente profético) em breve para o julgamento. Não havia tem-po para perder. Batalharei (futuro) literalmente significa: "promoverá guerra". Esses nicolaítas eram os inimigos de Cristo e do cristianismo. Tanto Lenski43 quanto Charles' entendem que os seguidores de Balaão e os nicolaítas constituíam o mesmo grupo.

  1. Convite (2.
    - 17a)

Joseph Seiss apresenta um tratamento tríplice em relação ao texto: Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
1) "Uma repreensão solene àqueles que se chamam de cristãos, mas raramente, ou nunca, abrem a sua Bíblia para estudá-la";

2) "Tudo que diz respeito à salvação depende de profunda atenção à palavra divina e o uso diligente dos nossos privilégios, de ouvir, assinalar, aprender e digerir interiormente o que ela contém";

3) "Todos têm a capacidade de prestar atenção e, assim, cabe a cada um usar essa capacidade"."

  1. Recompensa (2.
    - 17b)

Alguns dos crentes professos de Pérgamo evidentemente estavam celebrando nos templos pagãos. Mas aos vencedores fiéis, Cristo promete que irão comer do maná escondido. A alusão parece referir-se ao vaso de ouro de maná na arca no antigo Tabernáculo (Êx 16:33; Hb 9:4). Havia uma tradição entre os judeus de que a arca foi escondida por Jeremias na caverna do monte Sinai, onde não seria descoberta "até que Deus reunisse novamente as pessoas e mostrasse a sua misericórdia" (2 Macabeus 2.7).46

Charles acredita que o texto aqui se refere ao maná celestial descrito pelos rabis como sendo moído para os justos. Ele diz: "De acordo com 2 Baruque 29.8, o tesouro do maná deveria descer do céu durante o Reino Messiânico, e os bem-aventurados deveriam comer dele"." Ele também escreve: "O 'maná escondido' provavelmente sig-nifica os dons espirituais diretos que a Igreja triunfante receberá em uma medida excelente da comunhão íntima com Cristo"." Mas, será que esse maná escondido não significa também "comunhão íntima com Cristo" no presente, alimentando nos-sas almas do Pão da Vida?

Ao vencedor também se promete uma pedra branca. O que essa expressão signifi-ca? Charles alista cinco interpretações que têm sido sugeridas: "
1) A pedra branca usada pelos jurados, significando absolvição...

2) A psephos que permitia àquele que a recebia um acolhimento livre [...] [nas] assembléias reais [...] Portanto, ela era considerada um bilhete de admissão para a festa celestial.

3) As pedras preciosas que, de acordo com a tradição rabínica, caíam junto com o maná...

4) As pedras preciosas no peitoral do sumo sacerdote levando os nomes das Doze Tribos.

5) A pedra branca era considerada um símbolo da felicidade"."

Charles não acha qualquer uma dessas explicações satisfatória: "Ou a psephos não é branca ou não tem nenhuma inscrição nela"." Ele busca analisar o pano de fundo das superstições populares daquela época.

Incluído no problema está o significado do novo nome inscrito na pedra. Swete faz a sugestão útil de que a referência pode ser às "pedras gravadas que eram empre-gadas para propósitos mágicos e traziam nomes misticos".51 Atos 19:19 indica que a magia era comum na cidade de Éfeso. Swete acrescenta: "A mágica divina, que grava na vida e no caráter humano o Nome de Deus e de Cristo, é colocado em contraste com as imitações baratas que fascinavam a sociedade pagã".52 Em 3.12, Jesus diz para o vencedor da igreja de Filadélfia: "E escreverei sobre ele o nome do meu Deus".

Ramsay acha que a pedra significa o aspecto imperecível do nome. Ele escreve: "O nome que foi escrito na pedra branca se tornava imediatamente o nome do cristão vitorioso e o nome de Deus [...] Pérgamo e Filadélfia são as duas igrejas elogiadas. Delas se diz respectivamente: 'retens o meu nome' e: 'não negaste o meu nome'; e elas são recompensa-das com o novo nome, que é ao mesmo tempo o nome de Deus e o seu próprio nome, uma possessão eterna, conhecida somente por aqueles que o possuíam [...] eles não serão mera-mente 'cristãos', o povo de Cristo; eles serão o povo da sua nova personalidade como Ele é revelado daqui por diante em glória, levando esse novo nome da sua gloriosa revelação"." A palavra grega para novo não é neos, que significa "recente" em origem, mas kainos, que significa "fresco" em qualidade. "O 'nome' cristão, i.e., o caráter da vida interior que o evangelho inspira, possui a propriedade da eterna juventude, nunca perdendo seu po-der e sua alegria"."

D. CARTA À IGREJA DE TIATIRA, 2:18-29

  1. Destinatário (2.
    - 18a)

Cerca de 65 quilômetros a sudeste de Pérgamo ficava Tiatira. Era uma cidade da Lídia, perto da fronteira com a Mísia (veja mapa 1). Construída por Seleuco I, fundador da dinastia dos Selêucidas, ela foi povoada pelos veteranos das campanhas de Alexan-dre, o Grande, na Ásia. Em torno de 190 a.C., Tiatira foi tomada pelos romanos. Embora tivesse um centro comercial próspero, era muito inferior ao de Éfeso, Esmirna, e Pérgamo. Charles observa: "A carta mais longa foi dirigida à cidade menos importante das Sete Cidades".55 Evidentemente, havia judeus ali, porque Atos 16:14 menciona "Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus". Parece que na época ela era uma prosélita convertida ao judaísmo.

A igreja em Tiatira evidentemente era pequena. Fala-se que ela desapareceu no fim do segundo século.

  1. Autor (2.
    - 18b)

O autor dessa carta se identifica como o Filho de Deus, uma frase encontrada somente aqui no livro de Apocalipse. Jesus reivindicou esse título durante o seu tempo aqui na terra (Mt 11:27; Lc 10:22) e aprovou Pedro por professá-lo (Mt 16:16-17). Foi por causa dessa afirmação que Jesus foi condenado pelo Sinédrio (Mt 26:63; Jo 19:7).

Cristo é descrito como Aquele que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente. Encontramos aqui um eco de 1.14,15. A adequação da caracterização dupla é expressa da seguinte forma por Swete: "Essa menção dos olhos que flamejam com indignação justa e os pés que podem pisotear os inimigos da verdade prepara o leitor para o tom severo da declaração que se segue".' Erdman se expressa de forma ainda mais sucinta: "Assim, ele é capaz de penetrar nos segredos de todos os corações e ele tem poder para castigar e subjugar".57 Esses olhos flamejantes penetram e descobrem todo engano da hipocrisia. Nas Escrituras, o latão freqüentemente é o símbo-lo do julgamento.

  1. Aprovação (2,19)

As palavras desse versículo na KJV obviamente estão incorretas, porque apresen-tam uma lista começando e terminando com tuas obras — uma repetição sem significa-do. Além disso, o melhor texto grego traz antes de serviço. A RSV apresenta uma tradução correta: "Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança, e que suas últimas obras excedem as primeiras"." A New English Bible traz: "Vocês agora estão fazendo ainda melhor do que no princípio".

Cristo tinha elogiado a igreja de Éfeso pelas suas obras. Mas a igreja de Tiatira estava um passo à frente. Ela é cumprimentada pela sua caridade. A palavra grega é ágape e sempre deveria ser traduzida por "amor". Caridade representa os caritas da Vulgata latina, a Bíblia oficial da igreja católica romana. Hoje, caridade significa um espírito de tolerân-cia ou dar aos necessitados. Ágape é um termo muito mais rico do que isso. As pessoas do mundo também podem ser filantrópicas ou tolerantes. Mas ágape é o amor divino implan-tado no coração humano e que flui em um serviço abnegado e sacrificial aos outros.

A palavra grega pistis pode significar ou ou "fidelidade" (NEB). Não se sabe exatamente qual das duas palavras se tem em mente aqui. Talvez a melhor saída é permitir os dois significados (cf. Phillips, "lealdade").

Serviço é diakonia. Beyer diz que essa palavra significa "qualquer 'realização de serviço' feito com amor genuíno"." Lenski define diakonia como "serviço voluntário para o beneficio e a ajuda daqueles que precisam dele e realizado liberalmente"."

Paciência (hypomone) significa mais do que o suportar passivo de privações ou provações. Essa palavra significa, na verdade, uma constância ou persistência ("perse-verança", NASB) positiva.

Devido à prolongada censura que se segue, é surpreendente que uma aprovação tão entusiástica é dada a essa igreja. Swete comenta: "É digno de observação que nessas cartas às igrejas o elogio é apresentado com mais liberalidade, se é que pode ser feito com justiça, quando segue a censura; diz-se mais acerca das boas obras das igrejas de Éfeso e Tiatira, do que das igrejas de Esmirna e Filadélfia, em que não se encontra falta algu-ma".61 Essa característica está de acordo com a psicologia sadia, que aconselha a dizer tudo que é positivo antes de se chamar a atenção das faltas da outra pessoa.

  1. Censura (2:20-23)

A primeira parte do versículo 20 deveria ser traduzida da seguinte forma: "No en-tanto, contra você tenho isto: que você tolera a mulher Jezabel" (RSV, NASB)." A tole-rância do mal era o pecado constante da igreja de Tiatira. Jezabel é provavelmente um nome simbólico — "Essa mulher, Jezabel"." A referência é obviamente à esposa de Aca-be, que seduziu os israelitas a adorar Baal (1 Rs 16.31). Também são mencionados suas "prostituições" e "feitiçarias" (2 Rs 9.22). Uma vez que alguns manuscritos e versões antigas trazem "tua mulher Jezabel" (i.e., "tua esposa Jezabel"), Grotius (século dezessete) sugere que o autor fala da esposa do bispo de Tiatira. Mas essa noção é hoje quase uni-versalmente rejeitada. Duesterdieck diz que se tem "uma mulher específica em mente; não a esposa de um bispo, nem uma mulher que é, de fato, chamada Jezabel, mas uma determinada mulher que diante da ambição de ser uma profetisa tinha aprovado as doutrinas dos nicolaítas e por esse motivo foi escolhida a nova Jezabel".' Isso provavel-mente representa a opinião da maioria hoje.

Não era incomum ter uma profetisa na 1greja Primitiva (cf. Act 21:9). No Antigo Testamento, diversas mulheres recebem esse título (e.g., Miriã, Débora, Hulda). O único lugar no Novo Testamento em que prophetis (fem.) ocorre é Lucas 2:36 (Ana).

A falsa profetisa de Tiatira estava sendo tolerada para que ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. Es-sas duas coisas são atribuídas aos seguidores de Balaão (e nicolaítas?) em Pérgamo (v. 14; veja comentários).

Tiatira era conhecida pelas suas inúmeras associações comerciais. Isso gerava um problema especial. Charles escreve: "Agora, visto que a participação de alguma dessas associações [...] não significava essencialmente nada além de participar de uma refeição em comum, que era dedicada indubitavelmente a algum deus pagão, mas que era exatamente por isso sem sentido para o cristão iluminado; beneficiar-se desse tipo de participação era considerado em certos círculos liberais algo bastante justificável.'

Por razões comerciais ou sociais, parecia quase imperativo pertencer a alguma asso-ciação. Mas, acredita-se que essas reuniões comerciais freqüentemente acabavam em orgias e bebedeiras. Por isso, a referência à prostituição. Essa profetisa estava defen-dendo uma atitude moral e religiosamente liberal.

Evidentemente, uma advertência peremptória foi dada a essa Jezabel, mas ela ti-nha se recusado a se arrepender (v. 21), i.e., mudar sua opinião e caminhos. Portanto, o Senhor deve lidar com ela severamente. Por causa da sua prostituição Ele a colocaria numa cama (22). Essa expressão é somente uma de muitas, que mostram a tendência de João, que, embora escrevesse em grego, pensava em formas hebraicas. (Cf. nota de rodapé 12 na 1ntrodução). Referente a essa frase, Charles escreve: "Se a traduzirmos literalmente para o hebraico, descobriremos que temos aqui uma expressão idiomática hebraica [...] 'ficar preso à cama', 'ficar doente' (Êx 21:18) : conseqüentemente, 'colocar numa cama' significa 'colocar num leito de enfermidade".'

E sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, deve provavelmente ser entendido como um paralelismo hebraico. Adulteraram provavelmente significa adul-tério espiritual. Mas a porta da misericórdia continua aberta -- se não se arrepende-rem das suas obras. Arrependimento genuíno sempre coloca o julgamento de lado.

Recusa contínua de se arrepender resulta em mais castigo severo: E ferirei de morte a seus filhos (23). Provavelmente, seus filhos significa: "sua descendência espi-ritual, como distintos daqueles que foram enganados por um tempo".' Ferirei de mor-te é um hebraísmo típico. Ele significa "matar" (ARA, NVI).

Essa seria uma advertência para todas as igrejas. Elas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações (cf. Jr 11:20-17.10). Mentes (palavra grega somente encontrada aqui no NT) literalmente significa "os rins"; isto é, "os movimentos da vontade e afeições"." Corações na psicologia hebraica referia-se especialmente aos pensamentos. O olhar do Onisciente penetra até o mais profundo do intelecto, emoções e vontade do homem.

O julgamento divino sempre é justo. Cada um receberá segundo as suas obras (cf. Rm 2:6).

5. Exortação (2.24,25)

Há uma palavra de conforto aos restantes que estão em Tiatira (24) — talvez a maior parte dos membros — e que não aceitaram a doutrina (ensinamento) de Jezabel, e não conheceram [...] as profundezas de Satanás. Para os gnósticos do segundo século, a expressão "as coisas profundas" era uma frase favorita. Eles reivindicavam um conhecimento esotérico que era desconhecido pelas pessoas não iniciadas.

Duas interpretações têm sido apresentadas acerca das profundezas de Satanás. Uma é que os nicolaítas escarneciam do restante dos cristãos como aqueles que não conheciam as coisas profundas de Deus; mas essas, na verdade, se referiam às coisas profundas de Satanás. A outra diz que os seguidores de Jezabel, na realidade, se vanglo-riavam em conhecer as profundezas de Satanás. "Esses falsos mestres entendiam que o homem espiritual deveria conhecer as coisas profundas de Satanás e que ele deve-ria tomar parte da vida pagã da comunidade. Duas das características mais salientes dessa vida pagã eram suas festas sacrificiais e suas práticas imorais." Muitos gnósticos de épocas posteriores afirmavam que, visto que toda a matéria é má e somente o espírito é bom, não importa o que alguém faça com o seu corpo; sua alma continua pura. As duas interpretações acima podem ser aplicadas às doutrinas de mestres imorais de Tiatira.

Como dizem significa "como as chamam". Paulo falou dos mistérios profundos da verdade divina (cf. Rm 11:33; Ef 3:18). Esses falsos mestres estavam distorcendo essa idéia.

Para aqueles que permaneceram leais à fé, Cristo declarou: outra carga vos não porei. Provavelmente, isso esteja relacionado com o versículo 25: Mas o que tendes, retende-o até que eu venha. Charles interpreta isso assim: "Definitivamente, domi-nem (kratesate) com firmeza as tarefas incumbidas a vocês, e afastem-se completamente das festas sacrificiais dos pagãos e das perversidades morais que praticam"." Ele acha que outra carga se refere aos decretos apostólicos de Atos 15:28. Mas muitos comenta-ristas questionam isso. Parece duvidoso que esses decretos ainda seriam mencionados numa época bem posterior.

6. Recompensa (2:26-28)

À frase recorrente ao que vencer (26) é acrescentado aqui: e guardar até ao fim as minhas obras. Swete observa: "Em Tiatira, a batalha precisava ser vencida pela adesão resoluta às 'obras de Cristo', i.e., à pureza da vida cristã, em oposição às 'obras de Jezabel'

A recompensa prometida é: eu lhe darei poder (exousia, autoridade) sobre as nações. O Cristo glorificado compartilhará a sua autoridade com seus seguidores fiéis. A linguagem dessa cláusula e o que segue no versículo seguinte são tirados de Salmos 2:8-9, que era interpretado como um salmo messiânico pelos judeus do século I a.C., de acordo com Salmos de Salomão (uma obra apócrifa).

A palavra regerá (27) literalmente significa "pastorear". Assim, a vara de ferro se refere ao cajado do pastor, com a ponta de ferro para torná-la uma arma adequada con-tra os inimigos ou animais selvagens. Os ímpios são comparados com vasos de oleiro que serão quebrados. Embora essas palavras possam ter alguma aplicação à influência da Igreja no mundo atual, é óbvio que o seu cumprimento final aguarda o retorno de Cristo. Como também recebi de meu Pai é um eco de Salmos 2:7 e Atos 2:33.

Na declaração dar-lhe-ei a estrela da manhã (28), há uma expectativa de 22.16: "Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã". A maior recom-pensa que qualquer cristão vitorioso pode receber é o próprio Cristo. Sua presença será o céu em sua glória mais elevada.

7. Convite (2,29)

Nas três últimas cartas, esse convite precedeu a promessa ao vencedor. Nessa e nas três cartas seguintes ela segue a promessa.
Alguém sugeriu (Pulpit Commentary) que essa carta revela "A Ira do Cordeiro":

1) Sua realidade (v. 18) ;

2) Sua severidade (vv. 22-23) ;

3) Sua omissão (v. 21) ;

4) Sua justiça (v. 20) ;

5) Sua discriminação (vv. 24-25).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 1
Cada uma das sete mensagens contém:
(1) uma breve caracterização de Cristo, em geral tirada da visão do cap. Ap 1:1; (2) um louvor às boas qualidades da igreja a que se dirige (exceto Laodicéia); (3) uma censura pelas suas faltas (exceto Esmirna e Filadélfia); (4) uma promessa dirigida especialmente ao vencedor (ver Ap 2:7,); e (5) a fórmula:
quem tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas.Ap 2:1 Éfeso:
A cidade mais importante da província romana da Ásia, sede da igreja principal da região; conforme At 18:19-19.41; At 20:17-38. Ver a Introdução a Efésios.Ap 2:1 Ap 1:13,Ap 1:16. Candeeiros:
Ver Ap 1:12,

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 6
Nicolaítas:
Grupo sobre o qual não temos informações além deste cap.; ver Ap 2:15,

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 7
Ao vencedor:
Trata-se daquele que permanece fiel em meio à perseguição e que, inclusive, chega até à morte por causa da sua fé; é vencedor porque Cristo o fez participante da sua vitória (Ap 3:21).Ap 2:7 Gn 2:9; Gn 3:22-24; Ap 22:2,Ap 22:14.Ap 2:7 Paraíso:
Referência à nova Jerusalém de Ap 21:9-22.5.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 8
Esmirna:
Cidade costeira, hoje chamada de Izmir, situada ao norte de Éfeso.Ap 2:8 Ap 1:17-18.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 9
Jc 2:5. Notar o contraste com Ap 3:17.Ap 2:9 Levando em conta a linguagem simbólica do livro, não está claro se aqui se trata de verdadeiros judeus ou cristãos que seguem doutrinas estranhas.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 10
Dez dias:
Símbolo de um período curto.Ap 2:10 Coroa:
Ou prêmio; figura tirada dos jogos desportivos (ver 1Co 9:25, conforme Jc 1:12).

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 11
Segunda morte:
A separação definitiva de Deus. Conforme Ap 20:6,Ap 20:14; Ap 21:8 (conforme também Mt 10:28).

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 12
Pérgamo:
Situada ao norte de Esmirna, era famosa por ser o centro do culto prestado a diversos deuses pagãos e, especialmente, ao imperador romano. No ano 29 a.C., havia-se construído ali o primeiro templo em sua honra.Ap 2:12 Ap 1:16.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 13
Não negaste a minha fé: Provavelmente, alguns cristãos tenham sido obrigados a negar a sua fé sob pena de morte.Ap 2:13 Testemunha:
Ver Ap 1:2, Carecemos de outros dados em relação a Antipas.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 14
Balaão:
Conforme Nm 22:24. Aqui, ele é mencionado como culpado da idolatria de Israel narrada em Nu 25:1-3, segundo tradições judaicas baseadas em Nu 31:16.Ap 2:14 Coisas sacrificadas aos ídolos:
Conforme 1Co 8:7-13; 1Co 10:20-21; Is 1:21; Ez 16:1; Os 1:2; Ap 17.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 15
Nicolaítas:
Ver Ap 2:6,; provavelmente, os mesmos que praticavam a doutrina de Balaão mencionada no v. Ap 2:14; ver Ap 2:14, e Ap 2:20, O nome grego Nikólaos podia ser entendido como tradução do hebraico Balaão, “devorador do povo”.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 17
Maná: Ex 16:14-35. O maná é, às vezes, descrito como alimento celestial:
Sl 78:25; Conforme Jo 6:48-50.Ap 2:17 Uma pedrinha branca:
A cor branca é símbolo de quem pertence a Deus. A pedra é como uma credencial dessa pertença.Ap 2:17 Um nome novo:
Conforme Is 62:2; Is 65:15.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 18
Tiatira:
Cidade situada a sudeste de Pérgamo, famosa pelo seu comércio (conforme At 16:14).Ap 2:18 Ap 1:14-15.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 19
A tua fé: Ou a tua fidelidade.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 20
Jezabel:
Esposa do rei Acabe, estimulou a idolatria em Israel (1Rs 16:31-33). O seu nome aqui é usado em forma simbólica.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 21
A prostituição da rainha Jezabel consistia em mesclar a religião de Israel com o culto a Baal (2Rs 9:22).

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 22
Os que com ela adulteram:
Isto é, os que seguem o seu ensinamento.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 23
Sl 7:9; Jr 17:10.Ap 2:23 Sl 62:11-12; Pv 24:12; Ez 18:30; Ez 33:20; Mt 16:27.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 24
As coisas profundas de Satanás:
Conhecimentos ocultos, comunicados somente aos adeptos do grupo que seguia tal doutrina. Notar o contraste com 1Co 2:10.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 27
Sl 2:8-9; citação que é aplicada a Cristo (ver Ap 12:5,).

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 versículo 28
A estrela da manhã: Expressão aplicada em Ap 22:16 a Cristo mesmo. O vencedor participa dos atributos de Cristo.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
*

2.1-3.22 Ver nota teológica “A Igreja Local”, índice. Cristo demonstra cuidado pelas igrejas por dirigir-se a cada uma de acordo com suas necessidades, com encorajamento, repreensão, exortação e promessa. Ele mostra conhecimento detalhado das mesmas (“conheço”). Em todas as cartas há referências a circunstâncias ou tradições da própria cidade, provavelmente incluindo algumas que não são mais reconhecidas. Ao mesmo tempo, todas as igrejas são incluídas num chamado universal à fidelidade e perseverança até que as promessas alcancem seu cumprimento na Jerusalém celestial. Suas lutas contrastam com a paz e satisfação retratadas em 21:1-22.5. As exortações são reforçadas por uma alusão introdutória a alguns elementos da majestosa visão de 1:12-20 e, portanto, contém significado universal (1.4 nota).

Cada mensagem apresenta a mesma forma básica:

1.

Destinatário: “Ao anjo da igreja... escreve”.

2.

Identificação de Cristo, com retrospectiva à sua majestade

demonstrada em 1:12-20: “Estas coisas diz aquele”.

3.

Reivindicação de conhecimento: “conheço”.

4.

Avaliação: repreensões ou elogios.

5.

Promessa ou ameaça: geralmente na forma verbal do futuro.

6.

Promessa “ao vencedor”.

7.

Exortação para ouvir: “Quem tem ouvidos”.

Observe que (6) e (7) podem ocorrer na ordem inversa e (5) pode ser incluído em (4).

* 2.5 moverei... o teu candeeiro. A cidade de Éfeso foi relocalizada por causa da progressiva obstrução com lodo do rio Caister, e foi “removida” de lugares antigos. De maneira analógica, Cristo ameaça remover a igreja a menos que seu povo se arrependa.

* 2.6 nicolaítas. Um grupo herético, provavelmente sustentando pontos de vista semelhantes ao ensino de Balaão e Jezabel (vs. 14,20 notas).

* 2:7

Ao vencedor. A participação em todos os aspectos da nova Jerusalém é prometida aos santos fiéis, neste e nos versos paralelos referentes às outras igrejas (2.11, 17, 26; 3.5, 12, 21; 21.1—22.5).

árvore da vida. Ver nota em 22.2.

* 2.9 sinagoga de Satanás. A sinagoga judaica de Esmirna era composta de judeus que haviam rejeitado a mensagem referente à vinda do Messias. Embora confessassem adorar Deus, sua oposição aos cristãos mostrava que na verdade estavam sob o poder das trevas satânicas (2Co 4:4).

* 2.10 Sê fiel. A cidade de Esmirna gabava-se de fidelidade a Roma.

coroa da vida. A deusa Cibele de Esmirna é retratada em moedas com uma coroa, seguindo o modelo das muralhas da cidade. Dizia-se que as construções no Monte Pagos de Esmirna se pareciam com uma coroa. Em oposição a esses conceitos, Jesus promete dar a verdadeira coroa.

* 2.13 onde está o trono de Satanás. Pérgamo possuía o mais antigo templo na Ásia Menor dedicado à adoração do imperador.

*

2.14 Balaão. Balaão (Nm 22:5) deu conselho a Balaque, levando Israel a “prostituição” em Moabe (Nm 25:1-4). Outros cristãos professos das sete igrejas, o exemplo de Jezebel (v.20), entregaram-se a prazeres propostos por seu ambiente pagão (17.1-19.10, nota).

* 2.15 nicolaítas. Ver nota no v. 6.

* 2.17 maná escondido. Talvez uma alusão ao maná conservado no Santo dos Santos do tabernáculo (Êx 16:33-35; Hb 9:4). Cristo promete nutrir o fiel com suprimento celestial infalível, alimento espiritual (Jo 6:32-58).

* 2.18 bronze polido. Ou “metal”. Tiatira possuía uma famosa associação de trabalhadores de bronze.

*

2.20 Jezabel. Ver 1Rs 16:31; 19.1,2; 21.5-26; 2Rs 9:30-37. A mulher de Tiatira é chamada Jezabel porque, como a personagem do Antigo Testamento, seduziu pessoas à imoralidade sexual e idolatria, duas formas principais de indulgência na Ásia Menor pagã. Ver notas em 14.8 e 17:1-19.10.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
2:1 Efeso foi a capital da Ásia Menor, um centro de comércio de terra e mar e, junto à Alejandría e Antioquía em Síria, uma das três cidades com major influencia na parte oriental do império Romano. O templo de Diana (Artemisa), uma das maravilhas do mundo antigo, achava-se nesta cidade, e uma importante indústria era a criação de imagens desta deusa (veja-se At 29:21-41). Paulo ministró no Efeso por três anos e advertiu aos efesios que falsos professores tratariam de se separar da fé às pessoas (veja-se At 20:29-31). Os falsos professores chegaram a causar problemas na igreja do Efeso, mas a igreja resistiu, como podemos ver na carta do Paulo (veja o livro do Efesios). João passou muito de seu ministério nesta cidade.

2:1 O que "anda em meio dos sete castiçais de ouro" é Jesus (1.11-13). O "tem as sete estrelas em sua mão direita" (mensageiros das Iglesias, indicando seu poder e autoridade sobre as Iglesias e suas líderes. a do Efeso tinha chegado a ser uma igreja grande e orgulhosa, e a mensagem do Jesus teria que lhes recordar que O é a única cabeça do corpo de crentes.

2.1ss Está Deus interessado em sua igreja? Se está tentado a duvidá-lo, olhe com cuidado estas sete cartas. O Senhor do universo conhecia cada uma destas Iglesias e sua situação precisa. Jesus disse ao João que escrevesse a respeito de pessoas, lugares e acontecimentos específicos. Celebrou os êxitos dos crentes e lhe explicou como corrigir seus enganos. Assim como Jesus cuidava de cada uma destas Iglesias, cuida da sua. Quer que alcance seu máximo potencial. O grupo de crentes com o qual adora e serve é um veículo de Deus para trocar o mundo. Olhe-o com seriedade, assim como o faz Deus.

2:2 Durante um comprido período, a igreja do Efeso se negou a tolerar o pecado entre seus membros. Isto não era fácil em uma cidade caracterizada por suas práticas sexuais imorais associadas com a adoração à deusa Diana. Nós também vivemos em uma etapa em que se acha muito difundido o pecado e a imoralidade sexual. É popular o ser tolerante com diversos pecados, chamando-os "decisões pessoais" ou "estilos alternos de vida". Mas quando o corpo de crentes começa a tolerar o pecado na igreja, as normas se reduzem e fica em perigo o testemunho dos crentes. Recorde que a aprovação de Deus é imensamente mais importante que a do mundo.

2:2, 3 Cristo elogia à igreja do Efeso por seu (1) árduo trabalho, (2) paciência, (3) resistência ao pecado, (4) exame cuidadoso dos falsos apóstolos e (5) sofrimento paciente e sem claudicação. Toda igreja deve ter essas características. Mas estes bons esforços devem surgir de nosso amor ao Jesucristo. Tanto Jesus como João recalcaram o amor dos uns aos outros como uma prova autêntica do evangelho (Jo 13:34; 1Jo 3:18-19). No esforço por manter puras o ensino, a moral e a doutrina, é possível perder o espírito caridoso. Um conflito que não resolve pode debilitar ou acabar nossa paciência e nosso afeto. Ao defender a fé, cuide-se de não levantar uma estrutura de rigidez que debilite o amor.

2:4 Paulo tinha elogiado à igreja do Efeso por seu amor a Deus e a outros (Ef 1:15), mas muitos dos fundadores da igreja tinham morrido, e a segunda geração de crentes tinha perdido seu ardor espiritual. Era uma igreja muito ativa e seus membros faziam muito em benefício próprio e da comunidade, mas por motivos equivocados. O fazer algo Por Deus deve estar motivado pelo amor a Deus, ou não perdurará.

2:4, 5 Assim como quando um homem e uma mulher se apaixonam, os novos crentes experimentam entusiasmo quando se dão conta de quão importante é ser perdoado. Mas quando perdemos de vista a seriedade do pecado, começamos a perder o entusiasmo por nosso perdão (veja-se 2Pe 1:9). Nos primeiros passos de sua vida cristã, pôde ter sentido entusiasmo sem conhecimento. Tem agora conhecimento sem entusiasmo? Ambos são necessários se tivermos que manter o amor a Deus de forma intensa e sem mancha (veja-se Hb 10:32, Hb 10:35). Ama a Deus com o mesmo ardor de quando se converteu?

2:5 O que Jesucristo tire "o castiçal de seu lugar" pode significar o deixar de ser uma igreja eficiente. Assim como os castiçais de sete braços do templo davam luz aos sacerdotes, as Iglesias deviam dar luz a suas comunidades vizinhas. Mas Jesucristo lhes advertiu que suas luzes poderiam apagar-se. Mais até, O mesmo poderia extinguir qualquer luz que não cumprisse com seu propósito. A igreja tinha que arrepender-se de seus pecados.

2:6 Os nicolaítas eram crentes que tinham acomodado sua fé a fim de desfrutar de algumas das práticas pecaminosas da sociedade efesia. Alguns acreditam que o nome nicolaítas é o equivalente grego da palavra hebréia que significava "balaamitas". Balaam foi um profeta que induziu aos israelitas a seguir seus desejos pecaminosos (vejam-se 2.14 e Nu 31:15-16). Quando vamos participar de algo que sabemos que é mau, freqüentemente usamos desculpas para justificar nossa conduta. Dizemos que não é tão mau como parece ou que não danificará nossa fé. Cristo emprega palavras muito duras para os que procuram desculpas para pecar.

2:6 Por meio do João, Jesucristo elogia à igreja do Efeso por aborrecer as obras perversas dos nicolaítas. Note-se que não aborrecem às pessoas a não ser solo sua conduta pecaminosa. Aceite e ame a todos e negue-se a tolerar todo o mau. Deus não pode tolerar o pecado e espera que oponhamos a ele. O mundo necessita cristãos que defendam a verdade de Deus e que conduzam às pessoas para a vida reta.

2:7 Vencer significa ser vitoriosos ao acreditar em Cristo, perseverar, permanecer fiel e viver como um que segue a Cristo. O viver assim traz consigo grandes recompensa (21.7).

2:7 No horta do Éden havia duas árvores: a árvore da vida e a árvore da ciência do bem e do mal (veja-se Gn 2:9). O comer da árvore da vida dava vida eterna com Deus. O comer da árvore da ciência do bem e do mal proporcionava conhecimento do bom e o mau. Adão e Eva comeram da árvore da ciência do bem e do mal e desobedeceram o mandato de Deus. portanto, foram expulsos do Éden e lhes proibiu que comessem da árvore da vida. Ao fim será destruído o mal e os crentes serão conduzidos a um paraíso restaurado. Na terra nova, todos comerão da árvore da vida e viverão para sempre.

2:8 A cidade da Esmirna ficava a uns quarenta quilômetros ao norte do Efeso. Lhe chamava "Porto da Ásia" porque tinha um porto excelente sobre o Mar Egeu. A igreja dessa cidade lutava contra duas forças inimizades: uma população judia muito oposta ao cristianismo, e uma população não feijão que era leal a Roma e apoiava a adoração do Imperador. A perseguição e o sofrimento eram inevitáveis em um ambiente assim.

2:9, 10 A perseguição vem de Satanás, não de parte de Deus. Satanás, o diabo, fará que os crentes sejam encarcerados e inclusive assassinados. Mas os crentes não devem temer à morte porque seu resultado solo será a obtenção da coroa da vida. Satanás poderá danificar seus corpos mortais, mas não pode causar nenhum dano espiritual. A "sinagoga de Satanás" significa que esses judeus, quando se juntavam a adorar, serviam aos propósitos de Satanás, não aos de Deus. "Dez dias" significa que, embora a perseguição pode ser intensa, será relativamente breve. Tem seu começo definido e seu fim também, e Deus se manterá absolutamente controle da situação.

2.9-11 A dor é parte da vida, mas nunca é agradável sofrer, sem que importância qual seja a causa. Jesucristo elogiou à igreja da Esmirna por sua fé no meio do sofrimento. Logo os anima a ter em mente que não têm por que temer ao futuro se permanecerem fiéis. Se para por tempos difíceis, não permita que o separem de Deus. Mas bem procure que fortaleçam sua fidelidade. Confie no e recorde sua recompensa celestial (veja-se também 22:12-14).

2:10 Esmirna foi famosa por suas competências esportivas. Uma coroa era o louro da vitória, o troféu para o campeão da luta. Se tivermos permanecido fiéis, receberemos o prêmio da vitória: a vida eterna (Jc 1:12). A mensagem à igreja da Esmirna é que deve permanecer fiel apesar de seu sofrimento porque Deus está em controle da situação e suas promessas são confiáveis. Jesucristo nunca há dito que ao lhe ser fiel evitaremos problemas, sofrimento e perseguição. Mas bem, devemos ser fiéis ao em nossos sofrimentos. Solo então nossa fé resultará genuína. Permanecemos fiéis quando mantemos o olhar em Cristo e em suas promessas pressente e futuras (vejam-se Fp 3:13-14; 2Tm 4:8).

2:11 Crentes e não crentes experimentarão a morte física. Todos ressuscitarão, mas os crentes ressuscitarão para vida eterna com Deus enquanto que os incrédulos ressuscitarão para ser castigados com a segunda morte e a separação eterna de Deus (vejam-se também 20.14; 21.8, 27; 22.15).

2:12 A cidade do Pérgamo estava construída sobre uma colina de 330 metros de altura sobre a região circunvizinha, criando uma fortaleza natural. Era uma cidade moderna, um centro da cultura grega e a educação, com uma biblioteca que contava com 200,000 volúmenes. Mas também era o centro de quatro seitas e rivalizava com o Efeso em sua adoração de ídolos. O deus principal da cidade estava simbolizado por uma serpente, e a esse deus lhe considerava o deus da sanidade. A gente de todas partes ia ao Pérgamo em busca de sanidade de parte desse deus.

2:12 Assim como os romanos usavam a espada como sinal de autoridade e julgamento, Jesucristo mostra sua espada aguda de dois fios (1,16) que representa a suprema autoridade de Deus e seu julgamento. Também pode representar a separação futura dos crentes e incrédulos. Os incrédulos não podem experimentar a recompensa eterna de viver no reino de Deus.

2:13 Como o centro de quatro seitas idolátricas (Zeus, Dionisio, Asclepio e Atena), ao Pérgamo lhe chamava "a cidade onde Satanás tem seu trono". Rodeada do culto a Satanás e ao imperador romano como deus, a igreja do Pérgamo não esteve disposta a negar a Cristo, mesmo que os adoradores de Satanás martirizaram a um de seus membros. Nunca é fácil permanecer firmes contra as fortes pressione e tentações de nossa sociedade, mas a alternativa é mortal (2.11).

2.13-15 Não era fácil ser cristão no Pérgamo. Os crentes sofriam grande pressão para acomodar ou abandonar sua fé. (Para informação sobre os nicolaítas, veja-a primeira nota em 2.6.) Nada se sabe do Antipas, salvo que não se transigiu com a idolatria. Foi fiel e morreu por sua fé. Mas pelo visto, alguns na igreja toleravam a quem ensinava ou praticavam o que Cristo tinha rechaçado. O acomodar-se pode definir-se como "mesclar qualidades de duas coisas diferentes" ou "uma concessão de princípios". Coopere com a gente tanto como possa, mas rechace toda lealdade, companheirismo ou participação que lhe pudesse conduzir a práticas imorais.

2:14 É possível que haja discrepâncias de opinião entre os cristãos em algumas questione, mas não há lugar para a heresia e a imoralidade. Talvez sua cidade não participe de festas idolátricas, mas é possível que permita a pornografia, o pecado sexual, a intriga, o engano e a mentira. Não tolere pecado sob a pressão de ser uma pessoa de mente aberta.

2.14-16 Balac foi um rei temido por muitos israelitas que viajavam através de seu país, e contratou ao Balaam para amaldiçoá-los. Balaam ao princípio se negou, mas ante uma oferta de dinheiro trocou de parecer (Números 22:24). Mais tarde Balaam influiu nos israelitas para que adorassem ídolos (Nu 31:16; vejam-se também 2Pe 2:15; Jd 1:11). Aqui Cristo repreendeu à igreja por tolerar a quem, como Balaam, apartam a seu povo de Deus.

2:16 Esta espada é o julgamento de Deus contra as nações rebeldes (19.15,
21) e de toda forma de pecado. Vejam-se também a nota em 1.16 e a segunda nota em 2.12.

2:17 O "maná escondido" sugere o alimento espiritual que receberão os crentes fiéis. Deus proveu maná dos céus para quão israelitas viajavam à terra prometida para seu sustento físico (Ex 16:13-18). Jesucristo como "o pão vivo" (Jo 6:51) dá o alimento espiritual que satisfaz nossa fome profunda.

2:17 Não está muito claro o que é a pedra branca ou qual será exatamente o nome que haverá em cada uma delas. Como estão relacionadas com o maná escondido, pudesse simbolizar o alimento eterno do crente ou a vida eterna. As pedras são significativas porque cada uma delas levará o nome de cada pessoa que acredita em Cristo. São a evidência de que uma pessoa foi aceita Por Deus e declarada apta para receber a vida eterna. O nome de uma pessoa representa seu caráter. Deus nos dará um novo nome e um novo coração.

2:18 Tiatira era um centro trabalhista, com muitos grêmios que se dedicavam à confecção de roupa, tinturaria e olaria. Luta, a primeira convertida do Paulo no Filipos, era uma mercado da Tiatira (At 16:14). A cidade era essencialmente secular, sem preferência por religião alguma.

2:19 Os crentes da Tiatira foram felicitados por suas boas obras. Não devemos nos sentir satisfeitos quando nossa igreja só se regozija na salvação de seus membros ou desfruta da adoração conjunta. Devemos crescer em amor, fé e obras de serviço. Como os tempos são difíceis, devemos investir nosso tempo com sabedoria e fidelidade.

2:20 Uma mulher da igreja da Tiatira estava ensinando que a imoralidade não era um assunto sério para os crentes. Seu nome pôde ter sido Jezabel, ou talvez João empregasse o nome Jezabel para simbolizar o tipo de engano que ela estava fomentando. Jezabel, uma rainha pagã do Israel, foi considerada como a mulher mais diabólica que jamais tenha vivido (vejam-se 1Rs 19:1-2; 1Rs 21:1-15, 2Rs 9:7-10, 2Rs 9:30-37; e seu perfil se acha em 2 Rsseis 21).

2:20 por que é um pecado sério a imoralidade sexual? As relações sexuais fora do matrimônio sempre ferem alguém. Ferem deus porque mostram que preferimos satisfazer nossos desejos a nosso desejo em lugar de seguir as instruções da Palavra de Deus, ou satisfazer nosso desejo agora em lugar de esperar seu tempo oportuno. Ferem outros porque violam o compromisso tão necessário para uma relação. Ferem-nos porque com freqüência trazem consigo enfermidades a nosso corpo e afetam em forma adversa nossa personalidade. A imoralidade sexual tem um tremendo poder para destruir famílias, Iglesias e comunidades porque destrói a integridade sobre a qual se apóiam essas instituições. Deus quer nos proteger e proteger a outros; portanto, não devemos participar da imoralidade sexual, embora nossa cultura o aceite.

2:20 Nos templos pagãos, freqüentemente se oferecia carne aos ídolos. Logo a carne que não se queimava se vendia no mercado do templo. Usar a carne oferecida aos ídolos não era mau em si, mas podia violar o princípio de sensibilidade para os irmãos débeis que podiam confundir-se com isso (vejam-se 1 Corintios 8 e a nota em Rm 14:2). É óbvio que Jezabel estava mais interessada em seu próprio prazer egoísta e liberdade que nas necessidades e preocupações de outros crentes.

2:21 Jezabel não tinha desejos de arrepender-se. "Arrepender-se" significa trocar de atitude, deixar de fazer o que alguém quer para fazer a vontade de Deus, abandonar o pecado e suas conseqüências desastrosas para a vida eterna. Em sua misericórdia, Deus nos deu um tempo para que decidamos segui-lo. Solo nossa obstinação se interpõe no caminho.

2:23 Não podemos nos esconder de Cristo. Sabe o que há em nosso coração e nossa mente, e ainda nos ama. devem-se confessar quão pecados procuramos esconder.

2.24, 25 "As profundidades de Satanás" eram os ensinos falsos que repartiam os hereges ou a perspectiva secreta dos chamados crentes que "garantiam" uma vida espiritual profunda. Devemos nos aferrar ao fundamento de nossa fé cristã e analisar com cautela e conselho qualquer ensino novo que nos além da Bíblia, da comunhão dos irmãos ou de nossa confissão fundamental de fé.

2:26, 27 Cristo diz que os vencedores (os que se mantêm fiéis até o fim e seguem lhe agradando) governarão sobre seus inimigos e reinarão com O quando julgar ao maligno (vejam-se também Sl 2:8-9; Is 30:14, Jr 19:11, 1Co 6:2-3; Ap 12:5; Ap 19:15; Ap 20:3-4 para maiores detalhes relacionados com o julgamento de Deus).

2:28 A Cristo lhe chama "estrela da manhã" ou "luzeiro" 2.28, 22.16 e 2Pe 1:19. Uma estrela da manhã aparece antes do amanhecer, quando a noite está muito fria e escura. Quando o mundo esteja em seu ponto mais sombrio, Cristo entrará em cena, pondo ao descoberto ao malvado com sua luz de verdade e trazendo sua recompensa prometida.

3.1 O problema na igreja do Sardis não era a heresia a não ser a morte espiritual. além de sua reputação de ser ativa, Sardis estava infestada de pecado. Suas obras eram más e suas roupas estavam manchadas. O Espírito não tinha palavras de elogio para esta igreja que parecia tão boa por fora, mas estava tão corrupta por dentro.

INTERPRETACION DO LIVRO DE APOCALIPSE

Através de séculos se desenvolveram quatro métodos predominantes de interpretação do livro de Apocalipse. Cada método teve seus defensores destacados mas nenhum deles provou que seu método seja o único para ler este livro. Entretanto, a pergunta de aplicação fundamental para cada interpretação pode resumir-se perguntando-se você mesmo: "Ajudará-me isto a ser um melhor discípulo de Cristo?"

ENFOQUE PRETERISTA

João escreve para animar aos cristãos de sua época, em que estavam sofrendo a perseguição do Império Romano.

Exortação : Obter a mesma classe de estímulo que obtiveram os primeiros leitores do João das imagens vívidas da soberania de Deus.

Advertência: Não esqueça que a maioria das profecias bíblicas têm aplicação imediata e futura.

ENFOQUE FUTURISTA

À exceção dos três primeiros capítulos, João descreve acontecimentos que terão lugar ao final da história.

Exortação : Ver nos acontecimentos contemporâneos muitas das características que João descreve e dar-se conta de que o fim poderia chegar em qualquer momento.

Advertência: Não dê por sentado que já "entendemos" o futuro. Tome em conta que Jesus disse que nenhuma pessoa saberá o dia de sua volta antes que aconteça.

ENFOQUE HISTORICISTA

O livro de Apocalipse é uma apresentação da história da época do João até a Segunda Vinda de Cristo e até depois dela.

Exortação : Observar a contínua maldade do homem através da história e reconhecer que os nomeie podem trocar, mas que não trocou a rebeldia contra Deus.

Advertência: Cuide-se de identificar sucessos comuns ou líderes como aspectos do cumprimento do livro de Apocalipse.

ENFOQUE IDEALISTA

O livro de Apocalipse é uma apresentação simbólica dos enfrentamentos contínuos entre o bom e o mau. Não se refere a nenhum feito histórico em particular. É aplicável a qualquer momento da história.

Exortação : Leoa o livro para obter uma perspectiva clara do passado, uma preparação para o futuro e para viver em obediência e seguro no presente.

Advertência: Não descarte o livro como difícil. Procure entender a revelação dentro de seu amplo contexto literário.

OS NOMES DO Jesus

Nome do Jesucristo Nomeie do Jesus

1.8: Alfa e Omega 5.5: Raiz do Davi

1.8: Senhor Deus 5.6: Cordeiro

1.8: O Todo-poderoso 7.17: Pastor

1.13: Filho do Homem 12.10: Cristo

1.17: O Primeiro e o Ultimo 19.11: Fiel e Verdadeiro

1.18: que vive

2.18: Filho de Deus 19.13: O Verbo de Deus

3.14: Testemunha 19.16: Rei de reis

4.11: Criador 19.16: Senhor de senhores

5.5: Leão da tribo do Judá 22.16: Estrela da manhã

Esparso entre as imagens vívidas do livro de Apocalipse há uma larga coleção de nomes para o Jesucristo. Cada um deles diz algo de seu caráter e sublinha um aspecto particular de sua missão no plano redentor de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
III. Cartas às igrejas (Ap 2:1-III João é muito parecido com o profeta Ezequiel, que recebeu o chamado para se tornar um profeta em uma visão apocalíptica e então começou a profetizar, da mesma forma como outros profetas do Antigo Testamento, que não tinham essa visão. Mais tarde, Ezequiel virou-se para a forma apocalíptica do discurso (. Esp cap. 38-39 ); e, claro, a maior parte do Apocalipse é estritamente apocalíptico. Mas as sete letras são profecia que fala à Igreja em todos os tempos, revelando fraquezas, registrar o desprazer de Deus, alertando para as conseqüências da desobediência, e proclamando a vontade de Deus a todos os que "tem ouvidos" e está disposto a ouvir .

A. para a igreja de Éfeso (2: 1-7)

1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve:

Estas coisas diz aquele que contém a sete estrelas em sua mão direita, o que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: 2 Conheço as tuas obras, eo teu trabalho e paciência, e que não podes suportar os maus, e te try os que se dizem apóstolos chamar, e eles não são, e te encontrá-los false; 3 e tens paciência e sofreste por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. 4 Mas eu tenho essa contra ti, que tu deixes o teu primeiro . amor 5 Lembre-se, pois, donde caíste, e arrepende-te e pratica as primeiras obras; ou então eu vou para ti, e vai passar o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas. 6 Mas isso tens, que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. 7 Quem tem ouvidos, que ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, eu lhe dar de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.

Nesta carta, Cristo é descrito como aquele que contém a sete estrelas em sua mão direita, o que anda no meio dos sete candelabros de ouro . Qualquer outra coisa que Cristo é a Sua Igreja, Ele é o seu protetor e guardião, seu guia e apoio. Ele pode contar com Ele em todas as circunstâncias. Por esta razão, Ele sabe a Igreja intimamente.

Éfeso, embora não a capital da província romana da Ásia, era uma cidade de primeira importância. Era a porta de entrada para a província do Ocidente, por terra e mar, e o maior centro comercial da Ásia. Durante muitos anos, foi a sede do culto da deusa grega Artemis (Diana romana). Em At 19:27 , é sugerido que esse culto se espalhou por toda a Ásia, embora a inclusão de "o mundo" dentro do âmbito de sua influência é evidentemente hiperbólica. Culto Imperial, também foi realizado em Éfeso, no tempo de Paulo; depois, um templo provincial foi erguido para o imperador romano. St. Paulo fundou a Igreja Cristã lá em sua segunda viagem missionária e pregou há mais de dois anos.

Éfeso era uma cidade antiga, que, de acordo com Ramsay, mudou muito ao longo dos anos. Originalmente um porto marítimo, a gradual assoreamento do porto colocado no local original longe da água, destruindo assim as vantagens desta distinção anteriormente. Este conceito de mudança tornou-se a mensagem central do autor para esta igreja- tu deixes o teu primeiro amor .

As mensagens para as igrejas eram de Cristo ressuscitado, o "eu" é Cristo. Estas mensagens são comparáveis ​​com os ensinamentos de Jesus nos Evangelhos.

Ele elogia a primeira igreja de Éfeso para as tuas obras, eo teu trabalho e paciência. Works , erga , fala das práticas gerais da atividade, enquanto labuta e paciência , Kopos e hupomone , modificar este conceito de conduta geral. Os cristãos de Éfeso tinha trabalhado duro no trabalho de ser uma verdadeira igreja e não tinha ficado cansado em seu conflito com os homens maus por amor de Cristo. Eles só não tinha sido resignados à sua sorte na vida, mas tinha sofrido triunfalmente, transformando aparente derrota em eventual vitória. Cristo sabia disso, e enquanto não há palavras de elogio aberto são expressos, o tom de alta comenda está presente.

A igreja de Éfeso, além disso, não tinha paciência com duas classes de pessoas: certos homens maus e Nicolaitans . Estes podem representar judaizantes e gnósticos que aparecem de vez em quando nos escritos de St. Paulo. O primeiro eram apóstolos auto-intitulados que a Igreja tinha descoberto ser falsa. Eles pareciam estar viajando evangelistas que buscavam vencer fora os membros da igreja que haviam sido doutrinados por verdadeiros apóstolos. Eram homens que não conseguiram vencer os seus próprios convertidos do mundo, mas eles alimentavam de outros membros da igreja para ganhar uma sequência. Por desacreditar o pastor aceite ou líder, ou até mesmo a doutrina, eles foram capazes de atrair as pessoas para o seu movimento. Esta prática é freqüentemente encontrado, até o momento, entre os "grupos dissidentes" ou seitas que são gerados em descontentamento e falta de compromisso total para com Cristo.

Estes homens malignos têm certas características de judaizantes que se mudaram para Philippi depois de Paulo havia estabelecido a igreja lá (Fp 3:1 ), bem como em Corinto, Colossos, e provavelmente em outros lugares. Os judaizantes eram provavelmente fariseus cristãos que eram incapazes de lançar as minúcias que tinha crescido em seu zelo pela letra da lei. Mantenha a lei, e, em seguida, crer em Cristo, foi sua fórmula. Paulo viu que isso faria prosélitos judeus fora dos convertidos pagãos ao cristianismo e, assim drenar o sangue de vida muito da mensagem do evangelho. Ele argumentou que a aceitação de Deus sempre foi pela fé e nunca pela observância da lei, e ele documentou sua reivindicação pela vida de Abraão, que antecedeu a promulgação da lei de Moisés, por várias centenas de anos. Paulo descreveu os judaizantes como ("falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo ... o fim dos quais será conforme as suas obras." 2Co 11:13 ). Isso está de acordo com a descrição breve de João dos homens maus .

O segundo grupo problemático em Éfeso era a seita dos nicolaítas . Nada ao certo se sabe sobre este grupo fora do que é encontrado no Apocalipse. Eles não estão descritos na epístola de Paulo para a igreja de Éfeso, nem na carta de João de Éfeso ou para Pérgamo. Neste último disse que estão a realizar os ensinamentos de Balaão que causaram os israelitas para o pecado por práticas de prostituição e idolatria, incluindo o consumo de carne que havia sido oferecida aos ídolos. A mesma acusação é feita contra um grupo na igreja em Tiatira, que eram provavelmente Nicolaitans. Além disso, eles reivindicaram a um conhecimento superior de Satanás, e este é, provavelmente, a heresia gnóstica na origem. Fornication poderia ser o resultado de práticas antinomianas que derivaram de dualismo gnóstico. Porque espírito só é bom e carne é má, a carne não tem qualquer participação na salvação. Portanto corpo de um homem não precisa ser controlado pelas leis cristãs da moralidade. Este tipo de conhecimento "superior" foi uma marca do gnosticismo, com base no qual os gnósticos constituía uma lei para si mesmos.

St. Paulo tinha antecipado tais perturbações na igreja de Éfeso (At 20:29 ; 30 ), e que a igreja tinha sofrido muito por causa deles. Na verdade, ele foi mantido somente pela luta constante. No momento da escrita de João, embora os maus-trabalhadores tinham sido repelidos, os membros da igreja havia sofrido no conflito.

A acusação contra a igreja de Éfeso é um Um-haviam abandonado as muito graves primeiro amor . Ela atinge o cerne de sua pretensão de ser uma igreja cristã. Tem sido sugerido que a ênfase deve ser colocada em cima do primeiro , ou seja primário, e que a igreja havia abandonado seu amor a Cristo por algum amor menor. Muito mais provavelmente a referência é a do amor que se manifestou entre eles nos dias iniciais e mais fervorosos da igreja. Foi Ágape amor-doação, compassivo, em causa. Os comentaristas não estão de acordo sobre se este era o amor a Cristo ou o amor fraternal. Parece melhor para concluir que era tanto. Os dois não podem ser separados em um contexto cristão. "Se alguém disser: Amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (1Jo 4:20 ). Os cristãos de Éfeso estavam perdendo o amor cristão que tinham uma vez demonstrada.

O amor é a virtude cristã primária: "Deus é amor" (1Jo 4:8)

8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve:

Estas coisas diz o primeiro eo último, que foi morto e viveu de novo: 9 Conheço a tua tribulação, e tua pobreza (mas tu és rico), ea blasfêmia dos que se dizem judeus, e não são, mas . são a sinagoga de Satanás 10 Não temas as coisas que hás de padecer: Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida. 11 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer não receberá o dano da segunda morte.

Esta é a menor das sete cartas e não contém nada além de elogios para a igreja lá. A cidade foi fundada como uma colônia grega de cerca de 1000 AC, mas foi destruída pelos lídios cerca de 600 AC A partir de então, até o século III AC, quando foi restaurado pelos gregos, sobreviveu em grande parte como um grupo disperso de assentamentos espalhados colinas e vales. Uma associação precoce foi feito entre a cidade e Roma imperial, que tinha muito a ver com o seu desenvolvimento como um centro de comércio marítimo. Ele manifestou forte lealdade a Roma, em face da oposição repetida antes mesmo de Roma tornou-se uma potência mundial. Smyrna foi a primeira cidade a construir um templo para a adoração do espírito romano, que mais tarde levou ao culto ao imperador. Em 26 AC, a cidade foi escolhida acima de seus rivais, como Éfeso e Pérgamo, como o local para um templo a Tibério.

Smyrna foi localizado no extremo oeste da estrada que passou por Lídia e Frígia. Ele ficava na extremidade de um braço longo e estreito do mar, que fez um belo porto e fornecidos defesa fácil de ataques marítimos. Ele era famoso por sua beleza, tanto naturais como criado. Sua configuração foi pitoresco, enfrentado pelo mar e apoiada pela colina Pagos. Como se saindo do mar, os belos edifícios, ruas e parques da cidade se levantaram os lados da Pagos e chegou ao ápice com os edifícios públicos em sua crista.O antigo escritor Aristides comparou a toda a uma estátua com uma coroa em sua cabeça e um colar de ouro sobre a sua cabeça. Este colar foi a Rua de Ouro, que circulou a colina de leste a oeste entre os templos de Zeus e para a mãe-deusa Cibele.

Esta cidade possuía uma grande biblioteca, um teatro, uma sala de concertos, e um estádio para competições atléticas. É uma das cidades que afirmam ser o local de nascimento do poeta Homero. Policarpo foi bispo de Esmirna, e ele é mais conhecido por sua proclamação fiel da fé em Cristo, no momento de seu martírio. Recusando-se mesmo a dizer as palavras "César é o Senhor", ele continuou corajosamente a sua morte com o testemunho: "Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele me fez nada de errado. Como posso blasfemar meu Rei que me salvou? "

Havia muitos judeus em Smyrna, e eles foram, sem dúvida, por trás da perseguição que a igreja sofreu. Na carta a esta igreja, Cristo é designado como o primeiro eo último, que foi morto e viveu de novo . Esta descrição é paralela à história da cidade que havia sido destruído, mas depois restaurada. Como a cidade tivesse continuado a viver uma espécie de morte entre o sétimo e quarto séculos ANTES DE CRISTO, para que a vida de Cristo tinha persistido durante os três dias no túmulo. "A idéia não é que a vida começa uma segunda vez, após um período de morte, mas que a vida persiste em e através da morte." A cidade iria entender a morte e ressurreição de Cristo na analogia de sua própria história.

A carta a este centros da igreja em todo o tribulação e pobreza que a igreja foi então que sofrem nas mãos da população judaica. Os judeus eram numerosos e se juntou com os pagãos em ridicularizar os cristãos e na destruição de sua propriedade. Os membros da igreja estavam pagando caro por sua fé, mas foram não mostrando sinais de enfraquecimento.

A diferença entre as duas igrejas, Éfeso e Smyrna, podem ser encontradas nas dificuldades com que se esforçado. Em Éfeso, a oposição veio de dentro da igreja; em Esmirna que veio de fora. Este fato parece dizer que ridículo e perseguição do mundo é mais fácil de enfrentar e superar do que heresia e maldade entre os próprios supostos irmãos e irmãs em Cristo. Um deles é subconscientemente ciente de que este "mundo não é amigo de graça, para levar-nos a Deus", e por isso ele luta contra um inimigo e legítimas questões claras. Mas não se espera que a necessidade de se defender contra os seus parentes e amigos; e por isso ele não tem armas adequadas. Um não tem fé para perder em seus inimigos declarados e há reações emocionais naturais para seus ataques, que são completamente cristã. É claro, ele deve resistir à tentação "para lutar contra o diabo com as armas do diabo"; no entanto, a linha de batalha é desenhada e ele deve sempre ser encontrado no lado de direito. Mas quando há heresia entre os amigos e quando há homens maus dentro da igreja, as linhas de demarcação estão confusos, frustrações desenvolver, a confiança se transforma em desconfiança, comunhão é quebrada, ea túnica inconsútil da Igreja de Cristo torna-se dilacerada. A igreja de Esmirna foi abençoado com a unidade dentro, apresentando uma frente sólida para os inimigos reconhecidas. Eles foram leais em sua fidelidade a Cristo, assim como a cidade tinha sido leal a Roma, e por esta razão não estavam em perigo de perder o seu primeiro amor como fizeram os Efésios.

O termo judeus gradualmente passou a ser usado para os adversários de Cristo. No presente passagem e em Ap 3:9)

12 E ao anjo da igreja em Pérgamo escreve:

Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: 13 Sei onde habitas, mesmo onde o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. 14 Mas eu tenho algumas coisas contra ti, porque tens há os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e se prostituírem. 15 Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas em como maneira. 16 Arrepende-te, portanto; ou então eu venho a ti em breve, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca. 17 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, eu lhe darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.

Pérgamo era a principal cidade da Ásia e tinha sido uma capital por quatrocentos anos. Por causa de suas milhas localização e quinze do mar e cerca de 40 milhas ao norte de Éfeso-lo nunca mais foi o grande centro comercial que Éfeso e Esmirna eram. A cidade foi construída em cima de um morro alto com vista para o Vale do Caicus. Sua história pode ser rastreada até ao século V AC Era a casa de vários cultos religiosos, bem como a localização de dois templos dedicados a Roma e seus imperadores. O templo de Athena estava no topo do morro alto, e debaixo dela havia um altar de Zeus. Ele era o chefe do banco na Ásia do culto de Asclepias Soter, o emblema de que era uma serpente enrolada. Isto pode ser porque Pergamum é dito ser onde o trono de Satanás . Ou isso pode ter sido porque a cidade era o centro do culto César na província romana da Ásia.

O título dado Cristo nesta carta é o que tem a espada de dois gumes . Isso pode ter referência ao magistrado romano que detinha o poder de vida e morte sobre os cidadãos-uma forma simbólica de enfatizar a autoridade de Cristo. No versículo 16, Cristo é dito prometem fazer guerra contra os nicolaítas com a espada da minha boca . A verdade é a espada que mata erro. A verdade tem poder de comando e Estado. A espada de dois gumes pode falar de uma dupla função de confiança, uma vez que está em Cristo: ele suporta justiça enquanto destrói maldade.

Havia muito a ser suportado pelos cristãos em Pérgamo. Eles viviam em perigo iminente de morte, permanecendo fiel quando um deles, Antipas, foi martirizado. Cristo sabia onde moravam-o que não significa apenas que Ele sabia que a sua localização-físico era evidente. Ele sabia onde eles estavam sobre os que se opunham a fé, e Ele sabia que eles estavam firmes em sua posição. Ele podia depender deles. Este pensamento é semelhante à "paciência" dos irmãos de Éfeso e de "mas tu és rico", na carta a Esmirna.

A fidelidade da igreja de Pérgamo é especificada: reténs o meu nome . "No VT ... um nome exprime a realidade profunda do ser que carrega-lo." O nome de um homem era representante de seu caráter. Aquele que possuía o nome de outro foi dito também possuir o seu poder. Mantendo o nome de Cristo, os cristãos estavam possuídos por Ele e por esse nome foram mantidos na hora do julgamento. Há poder no nome de Cristo.

Jesus! o nome por cima de tudo,

No inferno, ou terra, ou o céu;

Anjos e homens, antes de cair,

E demônios temem e voar .

Tu não negaste a minha fé . Estes cristãos acreditavam que Cristo era digno de adoração. Para dizer tanto quanto uma vez "César é o Senhor", mesmo que, posteriormente, foram autorizados a adorar a Cristo, era estranho para eles. Compromisso temporário neste reino da fé é tão pecaminoso como blasfêmia, ou assim pensei que a igreja de Pérgamo. Eles foram colocados em grande parte da mesma posição que os três heróis do livro de Daniel, que se recusou a curvar-se para a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado, apesar de o rei provavelmente representava Deus de Israel.

Antipas , a quem a tradição diz que foi um bispo de Pérgamo, foi martirizado por causa do evangelho, talvez como um aviso para os outros cristãos. Ele é chamado de minha testemunha, meu fiel . A palavra grega para testemunha é martys de que cheguemos a nossa Inglês palavra mártir . Um mártir é a primeira testemunha da verdade, seja pela vida ou pela morte. Morrer para a fé é secundário, às vezes o resultado de testemunhar, mas ao mesmo tempo de forma mais significativa de testemunhar. Para ser uma testemunha em Pérgamo era para ser uma testemunha não tanto pela palavra da boca como pela própria vida, se viveu ou sacrificados. Oposição e perseguição quer fazer testemunhas de cristãos ou destruí-los. A prática atual de depor em serviços públicos está longe de ser uma testemunha de Cristo no sentido de o testemunho da Igreja primitiva. O tom desta carta a Pérgamo parece implicar que testemunhar em face de perseguição satânica é de um tipo especial, desconhecido para aqueles a quem tal perseguição também é desconhecido.

Nenhuma quantidade de vida virtuosa, a ponto de alguns membros martirizados no memorial roll, pode justificar uma igreja que, ao mesmo tempo tolera o mal em seu meio. Cristo disse a esta igreja, eu tenho algumas coisas contra ti . Havia Nicolaitans entre os membros que não tinham sido desentocada. Neste contexto, a igreja de Éfeso foi mais louvável do que-it igreja tinha procurado isso e exposto nicolaítas. Os Pergamenians eram ignorantes do erro ou insensível a ele. Por alguma razão ele estava florescendo na igreja como joio no meio do trigo. A exortação é para arrependimento, nada sendo dito sobre buscando os membros apóstatas e demiti-los.

Duas classes de membros da igreja são exortados a se arrepender. Os fiéis devem arrepender-se por abrigar hereges. Mas isso, por si só dificilmente poderia remediar a situação. A igreja, como tal, é também pediu a arrepender-se, e isso talvez incluiria os hereges. O seu conhecimento da verdade e do erro de seus caminhos, no entanto, se deve supor, como resultado da carta. Uma coisa não se arrepender dos pecados dos quais ele é ignorante. Deve-se supor que eles sabiam a verdade, as palavras seguintes pessoa de Cristo não teria sentido: eu venho a ti em breve, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca . Esta seria uma guerra de verdade contra o erro, com a verdade o vencedor. Como este era para ser realizado não é declarado. Às vezes, parece que dístico de Dryden é verdade:

Verdade sempre no cadafalso ,

Errado para sempre no trono .

No entanto, sabemos que a verdade é mais forte do que erro, e as promessas de Cristo garante que as heresias na 1greja pode ser destruído. Ela pode e só vai ser feito por verdades reveladas, com a espada da minha boca . Porque a verdade é de Deus e de erro é de Satanás, a verdade triunfará no final. Até esse tempo, a igreja deve se arrepender de seus ensinamentos heréticos.

Não está claro se a vinda de Cristo à igreja de Pérgamo resultaria na conversão dos hereges, bem como na destruição da heresia. Pode haver aqui uma ameaça velada de que eles estão a ser excomungado, removido da igreja e suas influências da verdade e da justiça. Pode ser que o tratamento está implícito semelhante ao proposto por Paulo em 1Co 5:1)

18 E ao anjo da igreja em Tiatira escreve:

Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente: 19 Conheço as tuas obras, eo teu amor, fé e ministério e paciência, e que as tuas últimas obras são mais . que o primeiro 20 Mas eu tenho essacontra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa chama; e ela ensina e seduz os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. 21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição. 22 Eis que a lanço em uma cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. 23 E eu vou matar seus filhos com a morte; e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras. 24 Mas, para você eu digo, para o resto que estão em Tiatira, a todos quantos têm não esta doutrina, e não conhecem as coisas profundas de Satanás, que estão acostumados a dizer; I lançado sobre outra carga vos não. 25 No entanto o que tendes, retende-o até que eu venha. 26 E ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações, 27 e ele as regerá com vara de ferro, como os vasos do oleiro são quebradas em calafrios; como também recebi de meu Pai: 28 . e eu lhe darei a estrela da manhã 29 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Tiatira era de menor importância como uma cidade do que os três primeiros dos sete, e pouco se sabe dele do que dos outros. Foi cerca de 40 milhas ao sudeste de Pérgamo. Foi fundada como uma cidade selêucida e se estabeleceram por soldados do exército de Alexandre, o Grande. Ele estava deitado na estrada, que decorreu de Pérgamo (através Tiatira) Sardes, Filadélfia a Laodicéia. Era um centro de comércio próspero e se destacou por seu grande número de alianças artesãos. A senhora comerciante, Lydia, a quem Paulo se encontraram em Filipos, foi a partir de Tiatira (At 16:14 ). Ele continha nenhum templo ao imperador romano, mas não têm templos dedicados a Apollo Tyrimnaios e Artemis. Estando localizado entre colinas, ele não tinha fortificações naturais, como Éfeso e, portanto, estava aberto a repetidos ataques inimigos. Ramsay diz que sua história é um "branco".

A carta a Tiatira é a mais longa das sete letras. Cristo é descrito como o Filho de Deus , que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes a latão reluzente . O erro nesta igreja é obscura e difícil de entender, sob o símbolo da mulher Jezebel. Mas os olhos de Cristo eram afiados para discernir; e Seus pés de bronze denotar a força e firmeza ao contrário da igreja que não poderia estar em seus próprios pés, mas foi enganado e seduzidos por Jezebel.

Muito o que é visto nesta igreja é louvável. Works, amor, fé, ministério e paciência são dadas atenção especial. A actividade dos membros foi motivada por seu amor e fé e dois cristãos principais virtudes-e manifestou-se no ministério e paciência. Ministério (diakonia) sugere a doação de si no serviço aos outros, nas coisas espirituais e materiais. Patience (hupomone) fala de resistência persistente em face de dificuldades e oposição. Esses atos de serviço cristão tinha mostrado um aumento com o passar dos anos.

Vale ressaltar que nestes endereços louvor é mais liberal dado, se pode ser dada com a justiça, quando a culpa é seguir; mais é dito sobre as boas ações de Éfeso e de Tiatira do que daqueles dos Smyrnaeans e Philadelphians, com quem nenhuma falha foi encontrada.

A falha em Tiatira era que a igreja abrigou erro em seu meio, não ter a percepção dos efésios para detectá-lo. O pecado não pode ser anulada pelo mesmo uma abundância de boas ações. A heresia, que continuava a atrair adeptos da membresia da igreja quando esta carta foi escrita, foi provavelmente a dos nicolaítas, as quais foram descritas em termos semelhantes na carta a Pérgamo. A questão que esta igreja não tinha resolvido foi o atendimento mediante reuniões dos sindicatos do setor, que incluía não só o consumo de carne de templos pagãos, mas também o consumo de bebidas com seus males presentes. Alguns dos membros da igreja estavam carregando sobre estas práticas em nome da conveniência e da tolerância, mas ao fazê-lo eles estavam cedendo a uma filosofia que foi basicamente não-cristã e na sequência de liderança que eles estavam permitindo a rivalizar com Cristo e da igreja. O problema era mais de dentro do que de fora da igreja, e foi mais perigoso, porque ligado a si tantas qualidades cristãs, até mesmo as boas obras para as quais a igreja foi elogiado pelo próprio Cristo.

Tem sido sugerido que Jezebel era a esposa do bispo de Tiatira. Isso é improvável. O erro estava sendo perpetuado por um membro feminino da igreja, trabalhando sob o disfarce de uma profetisa. Ou ela pode ter sido uma profetisa itinerante, que tinha se ligado à igreja local por um tempo. A carta chama seu Jezebel após a esposa do rei Acabe no Antigo Testamento, que era conhecido por bruxaria e prostituição (1Rs 16:31 ; 2Rs 9:22 ). Ambos seus ensinamentos e suas práticas levou a fornicação entre alguns dos membros que a seguiu. Eles tinham cometido adultério espiritual por ser infiel a Cristo, da qual sua imoralidade física era o símbolo. As festas de alianças desde ampla oportunidade para esta libertinagem; eles "demasiadas vezes terminou em libertinagem desenfreada." Se fosse pensado que o adultério espiritual só foi concebido, a punição prometida afastaria a possibilidade. Jezebel tinha sido dada oportunidade de se arrepender, mas ela recusou. Consequentemente ela seria lançado ... em uma cama de doença em contraste com o sofá de suas festanças voluptuosas, como também os homens que cometem adultério com ela . Esta doença, que pode ser o resultado de pecado, aparentemente não seria fatal em qualquer dos casos. Seus companheiros do sexo masculino, talvez ambas as nações e os membros da igreja, seria dada igual oportunidade de se arrepender, e seria assim poupado da doença. Mas, no caso dos membros da igreja que haviam sido desviados, tanto homens como mulheres, a doença iria acabar em morte. A responsabilidade moral é medida em termos de luz recebidos.

A frase seus filhos pode significar tanto os membros porque Jezabel tinha desviados, seus filhos espirituais, e sua prole físico real. Estes dois grupos pagaria mais caro por seus pecados. Esta sanção parece desproporcionada em relação ao crime. É aparentemente com base nas condições da segunda Mandamento (Ex 20:5 ). "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos, se são de Deus; porque muitos falsos profetas e profetisas [] se têm levantado no mundo "( 1Jo 4:1 ).

Fora desta situação são desenhados várias lições no contexto da carta. Por meio dele todas as igrejas devem vir a conhecer melhor a Deus, tanto que Ele esquadrinha o homem, a fim de julgá-lo, e que recompensa a cada homem de acordo com [ suas ] obras. "Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de prestar contas" (He 4:13 ). Para os fiéis na igreja Thyatirian, aqueles que não tinha absorvido os ensinamentos e práticas de Jezebel, que não conhecem as coisas profundas de Satanás, que estão acostumados a dizer , nenhuma outra admoestação é adicionado. O espetáculo do pecado e seus resultados falou em voz alta o suficiente para eles. Aqueles que haviam permanecido fiel deve ter sido um grupo de uma escolha alegria para qualquer pastor, mesmo na hora mais escura. O que tendes, retende-o até que eu venha , era tudo o que foi dito, e não era realmente necessário, para isso é o que eles estavam fazendo o tempo todo. Na verdade, foi mais de um elogio do que uma exortação.

O clima desta carta é um dos gravidade e isso não muda quando as recompensas finais para os fiéis são enumerados. O que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim , será dada autoridade sobre as nações , ou gentios, que na tradição judaica pensamento constituído aqueles que não o povo escolhido de Deus. Sua regra é ser tão completamente magistral e autoritário como o poder de ferro para quebrar a cerâmica. Mais do que isso, ele será um parceiro com Deus na quebra da ordem sem Deus no mundo e no estabelecimento do Reino de Deus na terra. Cristo passa esta autoridade aos seus verdadeiros discípulos que o Pai tenha passado a ele.

Certamente esse conceito de regra reflete o pensamento do Antigo Testamento. Jesus disse aos seus discípulos que eles se sentariam em tronos para julgar as doze tribos de Israel (19:28 Matt. ; Lc 22:30 ). Com toda a probabilidade "a expressão se aplica à administração e regra dos Apóstolos espiritual, na subordinação à vontade do Mestre." Paulo indicou que "os santos hão de julgar o mundo" (1 Cor. 6: 2 ). Isso provavelmente deve ser dada a mesma interpretação. No caso em apreço, o conceito é colocado em um cenário escatológico. Sem dúvida, isso também deve ser dada uma interpretação espiritual. Quando isso é feito, o significado pode ser visto como a vitória final da verdade do evangelho sobre as forças do mal e do mal, com os santos como os principais agentes de Cristo nos resultados decisivos. A verdade expressa, então, paralelo ao pensamento de Cristo fazendo guerra com os nicolaítas com a espada da sua boca. (Veja comentar sobre Ap 2:16 .)

Os vencedores devem também receber a estrela da manhã , que é o próprio Cristo. Se as igrejas são candeeiros de e seus vários anjos são estrelas, certamente Cristo pode ser pensado como a estrela mais brilhante de todos ", o brilhante, a estrela da manhã" (Ap 22:16 ), a estrela que inaugura a grande manhã de a ressurreição.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
I. Éfeso: a igreja que voltou (2:1-7)

Essa passagem exalta as mãos e os pés de Cristo: ele conserva as estrelas (os mensageiros das igrejas) e anda em meio às igrejas em julgamento (candeeiros). Ele inicia com Éfeso, a cidade mais próxima de Patmos e grande centro comercial. O impe-rador libertara Éfeso, e esta recebeu o título de "metrópole suprema da Ásia". Sua construção mais impor-tante era o grande templo de Diana, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Ele tinha 129,5 metros de comprimento por 67 de largura e 18 de altura, com grandes portas duplas e 127 pilares de mármore, alguns co-bertos com ouro. A adoração a Dia-na era a "imoralidade religiosa" em seu pior aspecto. LeiaAt 19:0.

A igreja efésia tinha obras, tra-balho e paciência —, mas faltava-lhe amor por Cristo. Em contraste a isso, a igreja tessalonicense foi recomen-dada pela "operosidade da [sua] fé, [pel]a abnegação do [seu] amor e [pel]a firmeza da [sua] esperança" (1Co 1:3). O que conta não é o que fazemos para Cristo, mas o motivo e o incentivo que nos impulsionam. A igreja efésia era ativa e tinha padrões espirituais elevados. Seus membros não suportavam "homens maus" e não escutavam os falsos mestres. O trabalho fora difícil, mas eles não es-moreceram. Do ponto de vista huma-no, era uma igreja bem-sucedida sob todos os aspectos. Algumas igrejas ativas de hoje, com sua programação intensa e seus trabalhadores fatiga-dos, se encaixam nessa descrição.

Todavia, o Homem que estava no meio das igrejas viu o que faltava à igreja efésia: ela abandonara [não perdera] seu primeiro amor Jr 2:2). A igreja local é casada com Cristo (2Co 11:2), e sempre há o risco do amor esfriar. Às vezes, ficamos, como Marta, tão ocupados com o trabalho para Cristo que não temos tempo para amá-lo (Lc 10:38-42). Cristo preocupa-se mais_com o que fazemos com Ele do que com o que fazemos por ele. O trabalho não substitui o amor. A igreja efésia era bem-sucedida para o público, mas falhara para Cristo.

Ele aconselha-a: "Lembra-te [...], arrepende-te e volta à prática das pri-meiras obras" (v. 5). Se voltarmos ao nosso primeiro amor, repetiremos nossas primeiras obras, aquelas obras de amor que marcaram nosso primeiro encontro com Cristo. O candeeiro da igreja será removido, se ela não voltar à condição de coração correta. A igreja local deve brilhar como uma luz no mundo. A luz se apaga sem amor verdadeiro por Cristo.

Jesus elogia essa igreja por odiar as obras dos nicolaítas. O nome gre-go "Nicolau" significa "conquistar o povo". Ele se refere ao desenvolvimento da classe sacerdotal (clerical) na igreja que deixa de lado os cren-tes comuns. Ao mesmo tempo que deve haver liderança pastoral na igreja, não deve haver distinção en-tre "clérigos" e "leigos", em que os primeiros assumem ares arrogantes e dominam os últimos.

II. Esmirna: a igreja sofredora (2:8-11)

Observe como cada descrição de Cristo volta ao retrato Dt 1:13-5 e refere-se a uma necessidade especial da igreja específica. Cristo lembra a igreja de Esmirna de seu sofrimen-to, morte e ressurreição porque ela é perseguida (2:8). Esmirna signifi-ca "amargo" e relaciona-se com a palavra "mirra". A pessoa pensa no aroma liberado por causa da pesada perseguição. A igreja sempre é mais pura e a romântica quando passa por períodos dê sofrimento.

Cristo não crítica essa igreja. Os Santos eram fiéis, apesar do so-frimento. Eles pensavam ser pobres, mas eram ricos, em contraste com a laodicense, que pensava ser rica e era pobre (Ap 3:17). Os falsos cristãos (da "sinagoga de Satanás"; Jo 8:44; Fp 3:2) blasfemavam (caluniavam) os santos. Satanás está por trás de toda perseguição, mesmo a realiza-da em nome da religião. Cristo avi-sa-os de que terão mais perseguição pela frente; talvez os "dez dias" (v. 10) refiram-se às dez grandes per-seguições que a igreja sofreu nos séculos iniciais de sua existência. Satanás vem como leão e tenta de-vorar (1Pe 5:8), mas a perseguição apenas fortalece a igreja.

O inimigo matará o corpo, po-rém os santos não precisam temer a segunda morte, que é o inferno (20:14; 21:8). Os que nasceram duas vezes morrerão apenas uma vez. Aqueles que nasceram apenas uma vez morrerão duas vezes.

  1. Pérgamo: a igreja mundana (2:12-17)

Pérgamo significa "casado", e essa igreja casou-se com algumas doutri-nas e práticas erradas. Ela apresen-tava três problemas sérios:

  1. O trono de Satanás (v. 13)

Essa passagem refere-se às "seitas misteriosas" da Babilônia que estabeleceram seus "quartéis-generais" em Pérgamo. Entre elas, estava a adora-ção ao imperador, que exerceu um papel importante nessa cidade pagã.

  1. A doutrina de Balaão

(v. 14; veja também Nm 22—25)

Balaão foi um profeta mercenário que levou o povo de Israel ao pe-cado em troca de riqueza e de pres-tígio. Ele encorajou Israel a adorar ídolos pagãos e incentivava a prosti-tuição. A igreja de Pérgamo casara- se com o mundo a fim de conseguir vantagens mundanas.

  1. A doutrina dos nicolaítas (v. 15; veja também v. 6)

O que se iniciou como "obras" em uma igreja, agora estabelece-se como doutrina em outra. Essa igreja dividiu- se entre "sacerdotes" e "pessoas".

  1. Tiatira: a igreja impenitente (2:18-29)

Os olhos de fogo e os pés de bron-ze vêem e julgam, mas essa igreja perversa não se arrepende. A igreja tinha obras, serviço e perseverança, mas estava cheia de pecado. Nessa passagem, temos Jezabel, a rainha perversa, esposa do rei Acabe (I Reis 16-2Rs 10:0) e tam-bém de idolatria, assassinato, fraude e de se declarar profetisa. E a igreja de Tiatira seguia o exemplo e a lide-rança dela!

Veja que essa falsa profetisa da igreja usava doutrinas falsas para se-duzir (enganar) o povo de Deus. Ela deu-lhes licença para pecar (veja 2 Pe 2 e Jd). A tragédia é que, em-bora Deus lhe dê oportunidade, ela não se arrepende. Nunca é tarde para a igreja se arrepender e voltar ao Senhor, porém devemos estar atentos para não perder as oportuni-dades oferecidas por Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
2.1 Anjo (gr angelos), lit. "mensageiro". Normalmente na Bíblia é um mensageiro celestial ("anjo"). Aqui talvez seja o pastor da igreja.

2.2 Labor. Serviço pesado em circunstâncias difíceis. Perseverança. Apesar da oposição e da perseguição, os efésios permaneceram fiéis a Cristo e à sua vocação. Apóstolos. Pessoas fraudulentas se deram o título (conforme 2Co 11:13-47).

• N. Hom. 2:2-6 A Igreja de Éfeso. A. Sua Natureza:
1) Enérgica em: a) obras; b) esforço; c) paciência;
2) Ortodoxa: a) provou os líderes; v. 2; b) odiou sua doutrina, v. 6;
3) Fria: a) faltou entusiasmo para com seu Senhor; b) faltou amor para com os irmãos. B. Sua Restauração:
1) Lembrar-se;
2) Arrepender-se;
3) Voltar (que correspondem aos três passos da conversão).
2.4 Teu primeiro amor. Aquele amor por Cristo e pela família dos cristãos que tinham no início da vida cristã; o amor original, puro; fervoroso, alegre (1Co 13:0; conforme 2Co 12:2) e a

Jerusalém celestial que será revelada (Ap 21:10; Ap 22:2).

2.10 Coroa da vida. A grinalda que se dava aos vencedores nos esportes e nas batalhas aqui simboliza a vida eterna (4.4; 14.14; Jc 1:12; 1Pe 5:4).

2.11 Segunda morte. A expressão simboliza a condenação eterna (21.8).

2.12 Dois gumes. Faz parte da descrição de Cristo em 1.16. Indica o julgamento de Deus, que é invencível, e feito com grande discernimento.

2.13 Trono de Satanás. No ano 29 a.C., a cidade de Pérgamo erigiu um santuário para a implantação do culto ao Imperador romano. Pérgamo também se tornara centro da religião pagã.

2.14 Doutrina de Balaão. O ensinamento básico de Balaão era confundir assuntos espirituais e morais com interesses materiais (conforme Nm 22:24; Nu 25:1-4; Nu 31:16). Refere-se aqui ao gnosticismo libertino (conforme Jd 8n).

2.17 Maná. Simboliza, aqui, o privilégio ímpar que os fiéis têm, o de serem admitidos à festa messiânica que se denomina "a ceia das bodas do Cordeiro" (19.9). Pedrinha branca. Usava-se como um voto em benefício de um réu, e como "documento" de um escravo libertado, na antigüidade. Ninguém conhece. Quem pertence verdadeiramente a Cristo é, em última análise, um segredo entre Cristo e o crente fiel (19.12n).

2.20 Jezabel. Uma referência simbólica a Jezabel, esposa de Acabe, rei de Israel (1Rs 16:31).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29
II. AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS (2.1—3.22)

As cartas às igrejas seguem um padrão facilmente reconhecível. O Cristo ressurreto, designando-se a si mesmo por um de seus títulos, se dirige ao “anjo” da igreja com as palavras “Conheço”; segue uma breve descrição da condição da igreja com a devida recomendação ou censura, promessa ou advertência. Cada carta termina com a exortação: “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” precedendo ou seguindo uma palavra de encorajamento para aquele que vencer (“ao vencedor”) — i.e., o cristão que permanecer firme na sua confissão, sem apostatar ou fazer concessões, nem que tenha de pagar com a vida, se for necessário.
As cartas dão uma impressão clara da vida cristã na província da Ásia algumas décadas depois da evangelização dessa província feita por Paulo e seus colegas (52-55 d.C.). Há pressão sobre os cristãos para que sejam menos inflexíveis na sua atitude negativa a atividades aprovadas pela sociedade como a adoração ao imperador e coisas semelhantes, a serem menos insistentes em coisas que distinguem o seu estilo de vida tão claramente da civilização em que vivem. A pressão pode assumir a forma de perseguição ativa, como em Esmirna e Pérgamo, ou a forma mais sutil (e mais difícil de ser resistida) da ênfase contínua nas vantagens de se conformar ao paganismo somente o bastante para tornar a vida um pouco mais confortável.

1) A carta a Éfeso (2:1-7)
Éfeso, na foz do Caister, era uma cidade antiga da Anatólia colonizada pelos gregos jónicos. Nessa época, era a maior cidade comercial da Ásia Menor e capital da província da Ásia; manteve sua constituição autônoma sob os romanos, com seu próprio senado e assembléia civil. Era amplamente conhecida como o lar do culto à deusa Ártemis dos efésios (uma manifestação local da grande deusa-mãe da Ásia Menor), cujo templo na cidade era uma das sete maravilhas do mundo. A igreja de Efeso datava da permanência de três anos de Paulo na cidade (At 20:31).
A associação de João com Efeso é perpetuada no topônimo Ayasolúk, forma corrompida do grego hagios theologos, “o santo teólogo”.

v. 1. Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro: Acerca desses títulos, conforme 1.16,13. O seu andar entre os candelabros pode significar a inspeção, um por um, das suas condições, v. 2. Conheço as suas obras-Conforme o v. 19; 3.1,8,15. você não pode tolerar homens maus-. Conforme “esses que praticam o mal” de Fp 3:2 (e 2Co 11:13); aqui provavelmente são os que querem afrouxar os padrões de conduta cristãos, pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores-. Conforme 2Co 11:13: “tais homens são falsos apóstolos [...] fingindo-se apóstolos de Cristo” — mas aqui os falsos apóstolos são mais provavelmente antinomianos do que judaizantes. Inácio, na sua carta aos efésios (c. 115 d.C.), elogia seus leitores porque se recusaram a ouvir os visitantes que ensinavam uma doutrina falsa. v. 4. Contra vocêporém, tenho isto-. Conforme v. 14,20. você abandonou o seu primeiro amor. Um diagnóstico tão penetrante, especialmente de pessoas que acabam de ser elogiadas por perseverarem e não se fatigarem na fé (v. 3), fala de uma percepção espiritual incomum e da familiaridade e intimidade de longa data com a igreja a quem se dirige. Apesar de toda a perseverança tão elogiável, o fervor do seu primeiro amor — o seu “amor que demonstram para com todos os santos”, como o texto mais extenso de Ef 1:15 formula — tinha desvanecido. E nada — nem as muitas boas obras nem a sã doutrina — pode tomar o lugar de agapê na comunidade cristã. A não ser que houvesse mudança de coração e um retorno às primeiras obras do amor, os dias dessa igreja estariam contados; o seu candelabro seria removido (v. 5). Que a igreja de Efeso levou a sério essa advertência é uma dedução possível do testemunho de Inácio, que a elogia por sua fé e amor. v. 6. Mas há uma coisa a seu favor. Isso é para o seu crédito, você odeia as práticas dos nicolaítas-. Esta palavra significa “os seguidores de Nicolau” — não há como saber se era Nicolau, o prosélito, de Antio-quia (At 6:5), como foi defendido pelos pais da Igreja a partir de Ireneu e Clemente de Alexandria (c. 180 d.C.), ou outro Nicolau. Aparentemente eles afrouxaram as condições estabelecidas pela carta apostólica de At 15.20,29 (conforme v. 14,15,20). v. 7. darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus-. Isto é, vou dar-lhe vida eterna. A origem da figura de linguagem pode ser reconhecida em Gn 2:8,9; 3:22. A árvore da vida no Éden em Gênesis era a contraparte terrestre da árvore da vida no Éden celestial. Conforme 22.1,2.


2) A carta a Esmirna (2:8-11)
Esmirna havia sido uma antiga colônia grega, destruída pelos lídios em 627 a.C. Foi fundada de novo por Lisímaco, um dos sucessores de Alexandre, o Grande, em 290 a.C. A partir de 195 a.C., Esmirna manteve relações de sólida amizade com Roma. A deidade local era a “Mãe de Sipilene”, uma versão local de Cibele. A carta à igreja em Esmirna, embora a mais breve das sete, é também a mais calorosa e laudatória.
v. 8. o Primeiro e o Último, que morreu e tomou a viver. Um eco Dt 1:17,Dt 1:18. v. 9. dos que se dizem judeus mas não são-. O verdadeiro judeu é alguém cuja vida é digna de elogios aos olhos de Deus (cf, Rm 2:28,Rm 2:29). A comunidade judaica em Esmirna, em virtude de seus ataques caluniosos aos cristãos, tinha se mostrado indigna do nome “judeu”; era, antes, por causa de sua oposição ao evangelho, sinagoga de Satanás (conforme 3.9). (Satanás significa “adversário”, assim como o seu equivalente grego diabolos significa “caluniador” ou “falso acusador”; conforme 12.9,10). Algumas décadas mais tarde, os judeus de Esmirna tomaram parte proeminente no ataque a Po-licarpo, bispo de Esmirna. v. 10. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão-. O Diabo usou as autoridades imperiais como suas ferramentas (conforme 13.2, em que a besta imperial é fortalecida pelo dragão). O encarceramento não era um castigo em si mesmo, mas o prelúdio do juízo e da sentença. Episódios bastante conhecidos na história da igreja de Esmirna são o martírio de Policarpo (156 d.C.) e o de Piônio (250 d.C.). a coroa da vida-. A grinalda que os cristãos de Esmirna conquistariam por sua perseverança e vitória na batalha espiritual seria a vida eterna — a promessa é a mesma feita a Efeso no v. 7, embora a figura de linguagem seja diferente. A figura de linguagem usada aqui é sugerida pela “coroa de Esmirna”, um círculo de construções e colunatas sobre o monte Pagos, acima da cidade. v. 11. a segunda morte: O juízo final, a alternativa para a vida eterna (conforme 20.14; 21.8).


3) A carta a Pérgamo (2:12-17) Pérgamo significa “cidadela” (gr. pergamos); a cidade recebeu esse nome da posição elevada acima do vale do Caicus, e o nome sobrevive na moderna Bergama, que está no vale abaixo. Era a capital da dinastia dos atálidas cujo reino, entregue aos romanos em 133 a.C., se tornou a província da Ásia.

v. 12. que tem a espada afiada de dois gu-mes\ Acerca desse título, conforme 1.16; é adequado aqui em virtude da severidade da linguagem dos v. 14-16. v. 13. onde está o trono de Satanás-. Três explicações dessa expressão têm sido oferecidas, pois Pérgamo se orgulhava (a) de um trono semelhante a um altar a Zeus na cidadela; (b) de um templo do Deus da cura, Esculápio, diante do qual estava uma imagem do deus associada a uma serpente gigante, que poderia lembrar os cristãos da serpente no Éden; (c) do santuário mais antigo do culto provinciano de Roma e de Augusto, estabelecido ali em 29 a.C. Em vista de outras alusões em Apocalipse ao culto imperial, essa é mais provavelmente a referência aqui. ... mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha-. Conforme 1.5; 3.14, em que o próprio Cristo é a “fiel testemunha”. Não sabemos quem foi Antipas, nem em que circunstâncias morreu; evidentemente sua morte tinha ocorrido já havia um tempo considerável. Um trecho como esse marca o início da transição do significado do termo grego martys de “testemunha” para “mártir” (conforme At 22:20). v. 14. ensinos de Balaão-. Uma referência à apostasia de Baal-Peor (Nu 25:0); incluiu fornicação ou prostituição ritual, como também idolatria. Aqui os nicolaítas e seus seguidores (v. 15) são descritos como defendendo o seu ensino. Com base nisso, alguns estudiosos têm pensado que Nicolau, segundo o qual esses últimos foram nomeados (conforme v. 6), era simplesmente Balaão, cujo nome (derivado do heb. bala‘, “devorar”, e ‘am, “povo”, o que dá o significado “devorador do povo”) foi traduzido para o grego por “Nicolau” (“conquistador do povo”); mas isso é improvável. Evidentemente havia uma tendência nessa época de afrouxar as exigências de At 15:20, 29, como uma carta morta, incluindo as que proibiam comer carne sacrificada a ídolos e a realização de casamentos proibidos pela lei de Israel (Lv 18), mas aprovadas pelos costumes pagãos. Esse afrouxamento teria reduzido as diferenças sociais entre os cristãos e os seus vizinhos pagãos. E possível, no entanto, que mais do que isso esteja incluído aqui — algo equivalente a uma participação simbólica nos cultos pagãos, v. 16. a espada da minha boca\ A palavra auto-realizável do julgamento divino (conforme v. 12). v. 17. maná escondido-. Uma compensação suficiente para a abstenção da comida dedicada aos ídolos. Como a árvore da vida tinha o seu arquétipo celestial (v. 7), assim tem o maná que Israel comeu no deserto. Havia entre os judeus um corpo considerável de ensinos acerca desse maná, escondido no céu, que seria revelado no fim dos tempos e dado como alimento aos fiéis (assim, e.g., 2Bar 29.8). É chamado de “pão dos anjos” (Sl 78:25) e “pão de Deus” (Jo 6:33); à luz do ensino acerca do pão da vida em Jo 6:27ss, podemos reconhecer o “maná escondido” como mais uma expressão de vida eterna, uma pedra branca com um novo nome nela-, O significado desse presente é desconhecido, mas pode denotar uma pedra com uma inscrição (gr. psêphos) servindo como bilhete de entrada para o banquete celestial. O “novo nome”, de acordo com 3.12, é Cristo (conforme 22.4). conhecido apenas por aquele que o recebe. Fornecedores de amuletos mágicos sabiam quanto era importante que um nome de poder fosse mantido em segredo; o poder do nome de Jesus não pode ser controlado por artes mágicas, mas é conhecido na experiência dos seus servos.


4) A carta a Tiatira (2:18-29)
Tiatira foi fundada por Seleuco I, em torno de 300 a.C., como uma cidade de tropas do exército. Sua outra menção no NT é como lugar de nascimento de Lídia, a vendedora de púrpura, a primeira convertida de Paulo em Filipos (At 16:14).
v. 18. cujos olhos são como chama de fogo e os pés como bronze reluzente-. Com base em 1.14, 15, aqui, como em 1.15, “pernas” seria preferível a “pés”, v. 19. e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio-. Até esse ponto, o elogio a Tiatira excede o elogio feito a Efeso, cujo amor tinha desvanecido tanto que o retorno às suas primeiras obras era necessário. v. 20. você tolera Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa-, E certo que ela não somente se autodenominava profetisa, mas era reconhecida como tal por seus colaboradores (chamados no v. 22 de os “que cometem adultério com ela”) e seguidores (podemos lembrar as profetisas montanistas que foram proeminentes no século seguinte na Frigia). O seu nome real não era Jezabel, mas ela é descrita aqui como essa “Jezabel de mulher” porque seu afrouxamento dos termos do decreto apostólico ou outras concessões que fazia ao paganismo (conforme v. 14) a colocavam na linha de sucessão da Jezabel do AT, cujo culto a Baal foi caracterizado pela idolatria e prostituição ritual, v. 21. Dei-lhe tempo para que se arrependesse. Sua atividade evidentemente já tinha durado algum tempo, e advertências anteriores não tinham sido respeitadas; agora a enfermidade e a praga vão cair como castigo sobre ela e seus admiradores, v. 23. Matarei os filhos dessa mulher. Lit. “Vou matar os seus filhos com a morte”, em que “morte” pode significar “peste”, como na segunda ocorrência em 6.8 (“pragas”), eu sou aquele que sonda mentes e corações-, Conforme Sl 7:9-26.2; Jr

20.12. Mais uma vez, os atributos de Deus são compartilhados por Cristo, retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras-, O princípio constante do juízo divino nas Escrituras; conforme 20.12; 22.12; também Sl 62:12Mt 16:27; Rm 2:6 etc. v. 24. os profundos segredos de Satanás-, Da mesma forma que há uma sabedoria celestial que sonda “as coisas mais profundas de Deus” (1Co 2:10), uma sabedoria forjada promete revelar “coisas profundas”, como são chamadas — “de fato, são coisas profundas”, diz o autor, “mas coisas profundas de Satanás”. A referência provavelmente é a alguma forma de ensino gnós-tico. Não porei outra carga sobre vocês-, — i.e., além das impostas pelo concílio de Jerusalém; ouve-se aqui o eco de At 15:28. v. 25. até que eu venha-, A sua vinda é uma visitação de castigo para os infiéis (v. 5,16), mas de recompensa para os fiéis. v. 26,27. darei autoridade sobre as nações. Ele as governará com cetro de ferro-, Conforme Sf 2:8,Sf 2:9; o domínio do Messias (conforme 12.5; 19,15) é compartilhado por seus seguidores vitoriosos. “Governar” é lit. “pastorear” (poimainein); o cajado do pastor é uma proteção para as ovelhas, mas também uma arma de ataque contra os seus inimigos, v. 28. a mesma autoridade que recebi de meu Pai-, Conforme Sf 2:8; Mt 11:27; Mt 28:18; Lc 22:29. v. 28. Também lhe darei a estrela da manhã-. Isso deve ser entendido em relação a 22.16 (q.v.), em que Jesus se autodenomina “a resplandecente Estrela da Manhã” — talvez uma alusão à “estrela [...] de Jacó” anunciada por Balaão em Nu 24:17. O crente vencedor, assim se deduz, vai compartilhar o governo real do Senhor vencedor (conforme 3.21).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 7

Ap 2:1); a esta igreja Paulo escreveu uma de suas epístolas; e a ela o Senhor que ascendeu ao céu enviou uma carta. Depois de elogiar a igreja pelo seu trabalho, paciência e intolerância para com os pseudo-apóstolos, o Senhor refere-se a uma trágica deficiência - ela perdera o seu primeiro amor (v. Ap 2:4).

G.Campbell Morgan relaciona esta passagem com as palavras de advertência de Paulo à igreja de Corinto: "Pois eu a dei por esposa a um marido, para que a pudesse apresentar como virgem pura a Cristo. Mas temo, e espero que não aconteça, que tal como a serpente envolveu Eva em sua malícia, suas mentes se corrompam afastando-se da simplicidade e pureza que há em Cristo... Os elementos do primeiro amor são, então, a simplicidade e a pureza... O amor da Igreja por Cristo está exemplificado pelo amor da esposa w marido. Qual é então o amor de Cristo pela Igreja? Amor altruísta, amor no qual não há o menor lugar para o ego. Qual é então o amor da Igreja por Cristo? A resposta do amor ao mistério do amor, a submissão do amor ao amor perfeito. Primeiro amor é o amor do casamento. Suas características são a simplicidade, pureza, amor conjugal, reação do amor ao amor, a sujeição de um grande amor ao grande amor, a submissão de um amor auto-renunciante a um amor que nega o próprio ego. O primeiro amor é o abandono de tudo por um amor que também abandonou tudo" (A First Century Message to Twentieth Century Christians, págs. 40-42).


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 8 até o 11

8-11. A palavra Esmirna relaciona-se com a palavra mirra, que por sua vez é símbolo de morte. A história de Esmirna tem sido uma sucessão de saques, incêndios, destruições. Policarpo, um dos mais famosos mártires da antiguidade, foi Bispo de Esmirna. Esta cidade é a única das sete que ainda está em condições de desenvolvimento.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 12 até o 17

12-17. De Pérgamo um antigo escritor disse que "entregou-se à idolatria mais do que toda a Ásia". A elevada montanha que ficava por trás dela era adornada com numerosos templos, entre os quais se encontrava o grande templo de Zeus, que era chamado Soter Theos, o Deus Salvador. Pérgamo foi a primeira cidade na Ásia a erigir um templo em honra de Augusto. Ficou famosa por suas escolas de medicina; e Asclépio, deus da saúde, simbolizado por uma serpente, era ali adorado. Ramsay diz: "Além de todas as cidades da Ásia Menor, ela dá ao viajante a impressão de ser a sede da autoridade". Como é apropriado então que lá fosse, segundo se diz, o trono de Satanás. Muito se tem discutido sobre o que exatamente eram os nicolaítas (aqui e em Ap 2:6). De algum modo eles encorajavam alguns na igreja a retomarem à frouxidão pagã dos costumes.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 18 até o 29

18-29. Em Tiatira, a menor destas sete cidades, a igreja permitira que uma falsa profetiza a instruísse, levando seus membros à prática da imoralidade e idolatria. Por este motivo o Cristo que se lhe dirigia está descrito como Aquele que executa juízo. Aos vencedores desta cidade Cristo promete privilégios semelhantes aos que Ele mesmo possuía (veja Ap 12:5; Ap 19:15; Ap 22:16).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 7
III. AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS Ap 2:1-66). Aqui ela precede uma recomendação. As obras dos efésios são trabalho e paciência (2); aquela se manifesta nos esforços para vencer os falsos mestres (2), esta na resignação paciente frente à oposição, quer dos falsos apóstolos, quer de outras fontes (3). Os maus são aqueles que se chamam profetas e não o são. Comparar predições de Paulo em At 20:29-30; 1Tm 4:1-54. É possível que os principais ofensores sejam os nicolaítas mencionados no vers. 6.

A falta dos efésios é talvez a perversão de sua principal virtude; sua oposição aos falsos irmãos os conduzia a repreensão e dissensão dentro da igreja, levando-as assim a deixar o seu primeiro amor. Isto interpretaria o "amor" a que se faz referência como sendo o amor fraternal. Pode, contudo, se referir ao amor a Deus; compare Jc 2:2-59, visto que uma manifestação deste amor é impossível sem a outra, podemos talvez incluir ambas em nosso texto (cfr. Mc 12:30-41 com 1Jo 4:20). Brevemente a ti virei (5) significa que o Senhor "virá" numa visitação de juízo. Ver também Ap 2:16. Um exemplo da sua "vinda" em bênção se acha em Ap 3:20. Tais afirmações de maneira nenhuma entram em choque com a verdade de sua vinda final, fato este que os teólogos não têm sempre reconhecido quando falam da "vinda" de Cristo ao crente e dos seus "adventos" na história, como se o reconhecimento desses aparecimentos secundários de algum modo-invalidassem a verdade do aparecimento supremo.

Os nicolaítas eram julgados logo cedo como adeptos de Nicolau de Antioquia, um dos sete (At 6:5). Deduzimos de Ap 2:14-66 que eles mantinham o mesmo erro que os balaamitas, a saber: ensinar a comer coisas sacrificadas aos ídolos e a adulterar. Foram estas as principais matérias condenadas por decreto do concílio apostólico (At 15:29). É notável que os nomes de Balaão e Nicolau são cognatos (Balaão-"Ele tem consumido o povo"; Nicolau-"Ele vence o povo"). Se este ensino foi tão energicamente repelido pelos efésios (vers. 2), concluímos que se espalhava muito. A injunção: Quem tem ouvidos... (7) repete-se em conexão com as promessas ao vencedor em todas as sete cartas. Está freqüentemente nos lábios do nosso Senhor através dos quatro Evangelhos (Mt 13:9-40, etc.).

O Espírito é o Espírito Santo, se bem que o orador seja Cristo. Para semelhante fenômeno comparar Rm 8:9-45 e 2Co 3:17. "Vencedor" retrata o cristão como fiel batalhador de Cristo, "membro da igreja militante, vitorioso, não obstante as circunstâncias" (Swete). Parece haver pouca justificativa em limitar o termo, como quereriam alguns, somente aos mártires, ainda que seja verdade que o vencedor só pode demonstrar sua vitória absoluta sendo fiel até a morte.

Comer da árvore da vida (7) é participar da plenitude da vida eterna; a árvore se encontra "no meio do paraíso de Deus", a Jerusalém celestial, que deverá manifestar-se na terra para o homem redimido (ver Ap 21:10-22.2). As bênçãos da primeira criação, perdidas pelo homem, serão restauradas em escala ainda maior na "regeneração" (Mt 19:28).


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 8 até o 11
b) A carta à igreja em Esmirna (Ap 2:8-66). A segunda morte (11). Em Ap 21:8 define-se como "o lago que arde com fogo e enxofre". É uma frase rabínica; comparar o muito citado Targum de Jerusalém sobre Dt 33:6, "Que viva Rúben nesta época e não morra a segunda morte de que morrem os injustos no mundo vindouro". Charles aptamente compara I Enoque 99.11, "Ai de vós que propagas o mal para o vosso próximo, pois perecereis em seol", conceito este que não implicava em aniquilamento, como torna claro I Enoque 109.3.

Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 12 até o 17
c) A carta à igreja em Pérgamo (Ap 2:12-66 e Nu 31:16. O cristão que correspondia a Balaão provavelmente desprezava a carne, e deste modo descontava a importância da pureza física, justificando suas ações talvez, pela perversão do ensino de Paulo (repudiado por este em Rm 3:8 e Rm 6:1). "Permaneçamos no pecado, para que abunde a graça". O sentido de vers. 15 é ou, "Vós também tendes entre vós os nicolaítas, que vos ensinam assim como Balaão ensinava a Israel", ou "Vós também, como os efésios (6), tendes convosco os nicolaítas", sendo implícita a comparação com Balaão. Parece preferível aquele sentido. O vers. 16 apresenta a "vinda preliminar" de Cristo para o juízo se os pergamenses não se arrependerem. Ver 2.5 n. A promessa ao vencedor (17) alude à corrente expectação judaica de que desceria novamente do céu o maná quando se manifestasse o Messias. Ver II Baruque 29.8. Aqui o maná tipifica a vida espiritual, assim como "água da vida" e "fruto da árvore da vida" (Ap 22:17-66). A promessa é especialmente apta para os que eram tentados a participar de festividades em que se comiam alimentos sacrificados aos ídolos. Abstendo-se dessas iguarias, os cristãos podiam antecipar um banquete mais farto no reino de Deus.

>Ap 2:17

A pedra branca (17) é de difícil interpretação devido aos diversos fins para os quais seixos foram empregados pelo mundo da antigüidade, cada um dos quais dava um excelente sentido simbólico. Assim uma pedra branca entregue por um júri significava ao réu sua absolvição, uma preta, culpabilidade. O seixo do vencedor outorgava-lhe ingresso a todas as festividades públicas. O tessern hospitalis estava em duas partes, inscritas com dois nomes cujos donos trocaram partes de maneira que cada pessoa tinha um convite aberto para a casa da outra. O Sumo Sacerdote levava doze pedras no seu peitoril inscritas com os nomes das doze tribos de Israel. Isto de modo nenhum exaure todas as possíveis interpretações. A nossa interpretação será em parte condicionada na nossa compreensão do novo nome escrito na pedra. Se o nome é de Cristo ou de Deus (cfr. Ap 3:12 e Ap 19:12), então pode haver uma alusão ao conceito do poder inerente ao nome de Deus; o cristão participa do poder de Deus e apropria para si de um modo que nenhum outro o pode fazer. Se o nome é um novo nome conferido ao crente, então a alusão é ao hábito de conferir novos nomes às pessoas que atingiram um novo estado, como Abrão e Jacó se tornaram Abraão e Israel; a pedra branca então significa o direito do vencedor de entrar no reino de Deus em um caráter todo próprio, moldado nele pela graça de Deus.


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 18 até o 29
d) A carta à igreja em Tiatira (Ap 2:18-66, Filho de Deus (18) sendo talvez sugerido por Sl 2:7, uma vez que este salmo posteriormente é muito citado. Note-se que os olhos como chama de fogo antecipam o vers. 23, e os pés reluzentes, o vers. 27. Charles alega que as tuas obras (19) são definidas pelas qualidades que se seguem, "o teu amor, o teu serviço, a tua fé e a tua paciência" se esta interpretação é correta, é importante no esclarecimento do que o escritor quer significar com a expressão "julgado segundo as obras" (Ap 20:12-66). A profetiza que propaga o ensino dos nicolaítas é simbolicamente chamada Jezabel, pois a rainha daquele nome tentou estabelecer um culto idólatra em lugar do culto a Jeová e ela mesma foi acusada de prostituição e feitiçaria (2Rs 9:22). Note-se a inserção curiosa em alguns manuscritos de "tua mulher Jezabel" que implica ser o "anjo" da igreja, o seu administrador. No vers. 21 deduzimos que "Jezabel" anteriormente tinha sido advertida, sem resultado, ou por João ou por algum outro líder cristão. A "cama" em que Jezabel seria prostrada corresponde à grande tribulação (22), de sorte que é uma cama de sofrimento que está em mente aqui. O idiotismo é hebraico e ocorre em 1MMc 1:5 e Judite 8.3. É possível que aqueles que com ela adulteram (22) devem ser distintos dos seus filhos (23), no sentido que aqueles foram suficientemente influenciados por Jezabel, a ponto de comprometerem a sua lealdade cristã, enquanto estes abraçaram inteiramente a sua doutrina; aqueles deveriam ser castigados, estes exterminados. Por tais juízos as igrejas reconhecerão que Cristo sonda os rins e os corações (23). No uso hebraico, os rins são a sede das emoções, enquanto o coração é a sede do intelecto. As profundezas de Satanás (24) podem ser uma alusão satírica à pretensão gnóstica de conhecer exclusivamente as profundezas de Deus. Tal sabedoria não é divina, mas satanicamente inspirada. De outra forma, reflete o ensino nicolaíta que o cristão deve participar afoitamente dos excessos do paganismo e demonstrar que é imunizado de sua poluição. Os cristãos que assim procederam gabaram-se do seu conhecimento das profundezas de Satanás e, assim, desdenharam os seus irmãos mais escrupulosos. Para outra carga comparar At 15:28-29; os dois preceitos principais do concílio apostólico foram abstenção de coisas sacrificadas aos ídolos e ao adultério. O vencedor aqui se define como o que guardar até ao fim as minhas obras (26). Ele deverá receber uma delegação da autoridade de Cristo sobre as nações (26) e participar do seu triunfo sobre os povos rebeldes (27); esta função faz parte daquela autoridade e antecipa a vinda de Cristo para o juízo (Ap 19:11) e não o reino milenário, propriamente dito (Ap 20:4-66). O verbo traduzido "regerá" no vers. 27 deve ser "destruirá". A estrela da manhã (28) parece ser o próprio Cristo (como em Ap 22:16); maior do que o privilégio de reinar por Cristo será o irrestrito gozo de plena comunhão com Ele.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29

4 Éfeso: Quando o amor se esfria ( Apocalipse 2:1-7 )

"Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita, Aquele que anda no meio dos sete candelabros de ouro, diz o seguinte:" Conheço as tuas obras e seu trabalho e perseverança, e que você não pode suportar os maus, e você posta à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e você encontrou-os a ser falso;. e você tem perseverança e têm sofrido por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer Mas eu tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro amor lembre-se, pois, donde caíste, e arrepende-te e fazer as obras que você fez no início;. ou então eu vou para ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, a menos você se arrepender. No entanto, esta que você tem, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, eu lhe concederei que se comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus '"(. 2: 1-7 )

O falecido Francis Schaeffer observou certa vez que "o significado da palavra cristã foi reduzida a praticamente nada ... Porque a palavra cristã como símbolo tem sido feito no sentido de tão pouco, ele passou a significar tudo e nada "( O Marcos do cristão [Downers Grove, Illinois: InterVarsity, 1970], 11). O termo cristão no uso contemporâneo pode significar alguém que não é judeu, quem vive em um país "cristão" (ao contrário, por exemplo, para um budista ou um islâmica), ou qualquer um que reivindica qualquer tipo de fidelidade a Jesus Cristo .O termo evangélico está seguindo a mesma tendência de imprecisão.

Mas, ainda que o mundo pode estar confuso sobre o que um cristão é, a Bíblia é clara. Os cristãos são aqueles que estão Salvadora unidos a Deus através de Jesus Cristo, aqueles que "Deus escolheu ... desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" ( 2Ts 2:13. ; cf. Lc 18:7. ; Ef 1:4 ; 1Ts 1:41Ts 1:4. ; Tt 1:1. ; 1Pe 2:10 ), o Senhor Jesus Cristo ( João 3:15-18 , Jo 3:36 ; Jo 5:24 ; Jo 6:47 ; Rm 1:16.; Rm 4:5 ; 1Jo 5:11Jo 5:1 ; Ef 1:7. ; Gl 4:7. ; 1Jo 3:21Jo 3:2. ) habitado pelo Espírito Santo ( Jo 14:17 ; . Rm 8:4 , Rm 8:11 , Rm 8:14 ; 1Co 3:161Co 3:16 ; 1Co 6:19 ; Gl 4:6. ; 1Jo 3:241Jo 3:24 ).

Muitas coisas caracterizar os cristãos, incluindo temor reverencial de Deus ( 2Co 7:1 ; 1Pe 1:171Pe 1:17. ), o desejo de imitá-lo ( Ef 5:1. ; 2Co 7:12Co 7:1 ; Heb 0:14. ; 1 Pe 1: 15-16. ; 1Pe 2:24 ; . 2Pe 3:112Pe 3:11 ), e obediência ( Jo 10:27 ; Jo 14:21 ; Jo 15:14 ; Rm 1:5 ; He 5:9 ). Mas a característica suprema de um cristão é o amor pelo seu Senhor e Deus. Quando desafiado para nomear o único maior mandamento da lei, Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento "( Mateus 22:37-38. ). Ele desafiou os seus discípulos para fazer amor por Ele a maior prioridade de suas vidas: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim e ele. quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim "( Mt 10:37-38. ). Em Jo 14:21 , Jo 14:23 E acrescentou: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele. .. Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada ". Verdadeiros filhos de Deus, Jesus declarou, vai amá-Lo ( Jo 8:42 ; cf. 1Pe 1:81Pe 1:8 ). Paulo definiu os cristãos como aqueles controlados pelo "amor de Cristo" ( 2Co 5:14 ). Aqueles que amam a Jesus Cristo são abençoados (Ef 6:24. ); aqueles que não são amaldiçoados ( 1Co 16:22 ). Enquanto o amor pelo Senhor Jesus Cristo sempre estará presente em verdadeiros cristãos, que podem flutuar em sua intensidade. Cristãos nem sempre vai amar Jesus Cristo com todo o seu coração, alma, mente e força, e deixar de fazê-lo é pecado. Não há melhor ilustração na Escritura da seriedade de permitir que o amor a Cristo a minguar do que esta carta à igreja em Éfeso.

As sete igrejas abordados em capítulos 2 e 3 eram igrejas reais existentes quando João escreveu. Mas enquanto não precisamente duplicado, eles também representam os tipos de igrejas que são geralmente presente em toda a era da igreja. Cinco das sete igrejas (Esmirna e Filadélfia sendo as exceções) foram repreendidos por tolerar o pecado em seu meio, não uma ocorrência incomum em igrejas desde então. Os problemas nesses cinco igrejas variou em gravidade de diminuir o amor em Éfeso para o total de apostasia em Laodicéia. Além disso, qualquer igreja em qualquer idade pode ter uma mistura dos pecados que afligiram estas cinco igrejas.

Ainda que Cristo pode ter abordado a igreja de Éfeso primeiro, pois foi o primeiro na rota postal, foi também a igreja mais proeminente dos sete. Era a igreja mãe de cujo ministério os outros seis foram fundadas (cf. At 19:10 ) e deu o seu nome ao pé da letra inspirada de Efésios escreveu quatro décadas antes pelo apóstolo Paulo. Os conteúdos desta primeira letra formar o padrão para os outros seis. Ele contém sete características: o correspondente, a igreja, a cidade, o elogio, a preocupação, o comando, e com o advogado.

O Correspondente

Aquele que tem as sete estrelas em sua mão direita, Aquele que anda no meio dos sete candelabros de ouro, ( 2: 1 c)

Embora o escritor não é nomeado, a descrição torna óbvio que Ele é. Ele é o único descrito como o glorioso Senhor da igreja em 1: 9-20 , a Jesus Cristo exaltado. As frases aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita e aquele que anda no meio dos sete candelabros de ouro são tomadas a partir da descrição de Cristo na visão de João (cf. 1:13 , 16 ). Na verdade, Cristo identifica-se a cada um dos primeiros cinco igrejas usando frases de que a visão (cf. 2: 8 com 01:18 ; Ct 2:12 Ct 1:16 ; 02:18 com 1: 14-15 ; Ct 3:1 ). Isso reforça o fato de que Ele é o autor das letras; eles são a sua palavra direta, através do apóstolo João, às congregações locais e igrejas como eles em anos posteriores.

Como observado no capítulo 3 deste volume, as sete estrelas representam os líderes das sete igrejas. Que Cristo prende -los na mão direita indica que eles são seus ministros, sob o seu poder, como Ele medeia Seu governo soberano na igreja através de seus líderes humanos.Cristo descreve-se ainda mais como Aquele que anda no meio dos sete candelabros de ouro (os sete igrejas; 01:20 ) —scrutinizing, examinar, avaliar, e avaliá-los. Como o próprio soberano, Ele tem a autoridade para lidar com a igreja.

A Igreja

a igreja em Éfeso ( 2: 1 a)

Talvez nenhuma igreja na história teve como uma herança rica como a congregação em Éfeso. O evangelho foi introduzido àquela cidade por amigos e parceiros próximos de Paulo no ministério, Priscila e Aquila ( Atos 18:18-19 ). Eles logo foram acompanhados pelo pregador eloquente e poderoso debatedor Apolo ( Atos 18:24-26 ). Priscilla, Aquila, e Apolo lançou as bases para o ministério de Paulo em Éfeso.

O apóstolo Paulo parou brevemente em Éfeso, perto do final de sua segunda viagem missionária ( Atos 18:19-21 ), mas o seu verdadeiro ministério naquela cidade chave ocorreu em sua terceira viagem missionária. Chegando em Éfeso, ele encontrou pela primeira vez um grupo de santos do Antigo Testamento, os seguidores de João Batista ( Atos 19:1-7 ). Depois de pregar o evangelho a eles, ele batizou-os em nome do Senhor Jesus Cristo ( At 19:5 ). Mais tarde, a caminho de Jerusalém, perto do final de sua terceira viagem missionária, ele ensinou os anciãos da igreja de Éfeso os princípios essenciais da liderança da igreja ( Atos 20:17-38 ), a essência do que ele mais tarde expandiu-se em suas epístolas pastorais .Protégé de Paulo a Timóteo serviu como pastor da igreja em Éfeso ( 1Tm 1:3. , 2Tm 1:18 ) e Tychicus ( 2Tm 4:12 ), mais de companheiros de trabalho de Paulo dois, também ministrou em Éfeso. Finalmente, de acordo com o testemunho da igreja primitiva, o apóstolo João passou as últimas décadas de sua vida em Éfeso, a partir do qual ele provavelmente escreveu suas três epístolas em que ele se chama "o mais velho" (cf. 2 Jo 1 ; 3 João 1 ). Ele foi, sem dúvida, levando a igreja de Éfeso, quando foi preso e exilado na ilha de Patmos.

Eventos dramáticos e marcantes acompanhou o nascimento da igreja de Éfeso. O ministério de Paulo afetou profundamente não só a cidade de Éfeso, mas também toda a província da Ásia ( At 19:10 ). Como observado anteriormente, foi, sem dúvida, durante este tempo que o resto das sete igrejas foram fundadas. Deus sobrenaturalmente afirmou Paulo como seu porta-voz através de uma série de milagres espetaculares ( Atos 19:11-12 ). A tentativa de emular o sucesso de Paulo, um grupo de aspirantes a exorcistas judeus foram espancados e humilhados por um indivíduo possuído pelo demônio ( 13 44:19-16'>Atos 19:13-16 ). Sua consternação debacle propagação e medo por toda a cidade, fazendo com que "o nome do Senhor Jesus [a ser] ampliado" ( At 19:17 ). Chocado em perceber a inutilidade de confiar em práticas pagãs, "E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgar suas práticas E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos;. E contavam-se o preço deles e achei cinqüenta mil moedas de prata "( vv. 18-19 ). Essa soma incrível, o equivalente a 50.000 dias de salários dos trabalhadores, revela a magnitude do envolvimento de Éfeso nas artes mágicas.

As conversões marcantes de um grande número de Efésios representava uma ameaça económica grave para artesãos pagãos da cidade. Éfeso era o centro do culto da deusa Artemis (conhecido pelos romanos como Diana), cujo templo ornamentado foi uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Por iniciativa de um ourives chamado Demétrio os artesãos, que viu o seu negócio lucrativo em perigo, reagiu violentamente. O tumulto que se seguiu jogou Éfeso no caos ( Atos 19:23-41 ).

Até o momento desta carta, quatro décadas se passaram desde o nascimento tumultuado da igreja de Éfeso. O apóstolo Paulo foi, como muitos da primeira geração de crentes convertidos sob seu ministério. A nova situação exige uma outra carta inspirada aos Efésios, um presente do próprio Senhor, escrito pelo apóstolo João.

A Cidade

Éfeso ( 2: 1 b)

Apesar de não ser o seu capital (Pérgamo era a capital oficial da província), Éfeso era a cidade mais importante na Ásia Menor. (Uma vez que o governador romano residia lá, pode-se argumentar que Éfeso era a capital de facto.) Sua população nos tempos do Novo Testamento tem sido estimada entre 250.000 e 500.000 pessoas. Teatro da cidade, visível hoje, em que os manifestantes frenéticos arrastado companheiros de Paulo Gaio e Aristarco ( At 19:29 ), realizada cerca de 25.000 pessoas. Éfeso era uma cidade livre (ou seja, auto-governada, dentro dos limites), e não há tropas romanas foram guarnecidos lá. A cidade sediou eventos esportivos, rivalizando com os Jogos Olímpicos.

Éfeso era o porto principal da província da Ásia. (Por lei governadores romanos de entrada teve de entrar Ásia através de Éfeso.) A cidade foi localizada no Rio Cayster, cerca de cinco quilômetros rio acima de onde ele corria para o mar. Aqueles desembarcando no porto viajou ao longo de um magnífico, forrado de coluna estrada, largura (o Caminho Arcadian) que levou para o centro da cidade. No dia lodo de João depositados pelo rio Cayster foi lentamente enchendo o porto, obrigando a cidade a lutar para manter um canal aberto. Essa batalha acabaria por ser perdido, e hoje as ruínas de Éfeso estão localizados cerca de seis milhas para o interior do mar.
Éfeso também foi estrategicamente localizado na junção de quatro das estradas romanas mais importantes da Ásia Menor. Isso, junto com o seu porto, levou o geógrafo Estrabão (um contemporâneo de Cristo) para descrever Éfeso como o mercado da Ásia.

Mas Éfeso era o mais famoso como o centro do culto da deusa Artemis (Diana) —a ponto de grande orgulho cívico ( At 19:27 , At 19:35 ). O templo de Artemis era de Éfeso mais proeminente marco. Porque o seu santuário interior era supostamente inviolável, o templo serviu como um dos bancos mais importantes do mundo mediterrâneo. O templo e seus arredores também forneceu santuário para os criminosos. Além disso, a venda de itens usados ​​no culto de Artemis fornecida uma importante fonte de renda para a cidade (cf. At 19:24 ). Toda primavera um festival de um mês foi realizada em honra da deusa, com eventos esportivos, dramáticas e musicais. Paulo pode ter antecipado este evento anual como uma oportunidade evangelística única e estava esperando por ele quando ele escreveu o Corinthians, que tinha a intenção de permanecer em Éfeso ( 1Co 16:8 ). O templo foi assistida por numerosos sacerdotes, eunucos e escravos. Milhares de sacerdotisas, que eram pouco mais do que prostitutas rituais, desempenhou um papel importante no culto de Artemis. Os jardins do templo eram uma cacofonia caótico de sacerdotes, as prostitutas, os banqueiros, os criminosos, músicos, dançarinos e frenéticos, adoradores histéricos. O filósofo Heráclito foi chamado o filósofo chorando porque ninguém, declarou ele, poderiam viver em Éfeso e não chorar sobre sua imoralidade (ver William Barclay, O Apocalipse de São João [Filadélfia: Westminster, 1976], 1:60).

Amontoados em meio a tanta idolatria pagã que caracterizou Éfeso era um grupo de fiéis cristãos. Foi a eles que Cristo abordou esta primeira das sete cartas.

O elogio

Conheço as tuas obras e seu trabalho e perseverança, e que não podes suportar os maus, e você posta à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e você encontrou-os a ser falso; e você tem perseverança e têm sofrido por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer ... No entanto, esta que você tem, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. ( 2: 2-3 , 6 )

Oida ( saber ) indica o conhecimento do Senhor em cada uma das sete cartas (cf. 2: 9 ; 13 , 19 ; 3: 1 , 8 , 15 ). Em contraste com ginosko , que se refere a uma aquisição progressiva de conhecimento, oida refere-se a completar e conhecimento completo. O Senhor da igreja sabe tudo o que há para saber sobre a igreja-bom e ruim. Tal conhecimento perfeito é evidente em cada letra como o Senhor condena e elogia as igrejas.

Antes de repreendê-los por suas falhas, o Senhor Jesus Cristo elogiou os Efésios para o que eles estavam fazendo para a direita. Ele começou por reconhecer suas obras , um termo geral resumindo tudo o que se segue. Especificamente, Cristo primeiro elogiou os crentes de Éfeso para a sua labuta. Kopos ( labuta ) denota trabalho a ponto de suor e cansaço. Ele descreve um esforço all-out, exigindo tudo o que uma pessoa tem que dar-fisicamente, mentalmente e emocionalmente. Os efésios eram trabalhadores diligentes para a causa de Cristo. Deles não era mentalidade espectador; eles não queriam apenas se divertir. Também não se contentavam em comer o fruto do trabalho dos outros, mas estavam dispostos a arar, plantar e colher sua própria cultura. No meio da escuridão pagã que os rodeava, eles estavam evangelizando agressivamente o perdido, edificar os santos, e cuidar de quem precisa.

Perseverança traduz hupomone , o que denota a paciência em circunstâncias difíceis. Em contraste, seu sinônimo, makrothumia , geralmente enfatiza a paciência com as pessoas (conforme Richard C. Trench, sinônimos do Novo Testamento [reimpressão; Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 195ff.). hupomone não denota uma desagradável, resignação fatalista , mas a aceitação corajosa da provação, do sofrimento e da perda. Este elogio indica que, apesar das circunstâncias difíceis, os crentes de Éfeso permaneceu fiel ao seu Senhor.

Outro aspecto louvável dos crentes de Éfeso foi que eles se recusaram a suportar os maus. Eles mantiveram a um alto santo padrão de comportamento, e foram sensíveis ao pecado, sem dúvida, seguindo o mandato do Senhor de praticar a disciplina da igreja ( Mt 18:1ff .).Quatro décadas mais cedo Paulo lhes tinha ordenado que não "dar o diabo uma oportunidade" ( Ef 4:27 ), e eles ainda estavam relutantes em fazê-lo.

Também não foi a igreja de Éfeso carente de discernimento espiritual, uma vez que colocou à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e ... achei que eles sejam falsas. O Efésios nunca esqueceu a admoestação Paulo tinha dirigida a seus líderes para que muitos anos antes:

Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta. ( Atos 20:28-31 )

Falsos mestres representam um perigo constante para a igreja. Jesus advertiu sobre os "falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes" ( Mt 7:15 ). Em sua segunda epístola, João alertou para os "muitos enganadores [que] têm ido para o mundo" ( 2Jo 1:7 ). O Didache, um manual de Cristão precoce da ordem da igreja, também alertou para o perigo de falsos mestres:

Bem-vindo cada apóstolo, ao chegar, como se ele fosse o Senhor. Mas ele não deve permanecer por mais de um dia. Em caso de necessidade, no entanto, no dia seguinte, também. Se ele ficar três dias, ele é um falso profeta. Na partida, um apóstolo não deve aceitar qualquer coisa, salvo comida suficiente para levá-lo até a sua próxima hospedagem. Se ele pedir dinheiro, ele é um falso profeta. (11,4-6; citado em Cyril C. Richardson, ed., Os primeiros padres cristãos [New York: Macmillan, 1970], 176)

O pai da igreja primitiva Inácio, escrita pouco depois de João escreveu o livro do Apocalipse, também elogiou os Efésios para sua vigilância: "Você atender ninguém além do que ele tem a dizer a verdade sobre Jesus Cristo ... Ouvi dizer que alguns estranhos veio o seu .. caminho com um ensinamento perverso Mas você não deixá-los semeá-la no meio de vós Você parou os ouvidos para evitar admitir que eles disseminada "( Ef 6:2 ; . 08:17 Zech ).

A Adevertência

Mas tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. ( 2: 4 )

Apesar de todos os elementos dignos de louvor na igreja de Éfeso, o penetrante, olhar onisciente do Senhor Jesus Cristo tinha descoberto uma falha fatal. Apesar de terem mantido a sua ortodoxia doutrinal e continuou a servir a Cristo, que o serviço havia degenerado em ortodoxia mecânica. Apesar de uma vez eles tinham amor ( Ef 1:15. ; 3: 17-19 ; Ef 6:23 ), 40 anos depois, o carinho da primeira geração de crentes tinha esfriado. A atual geração foi manter a doutrina transmitida a eles, mas eles tinham deixado o seu primeiro amor. Que o amor poderia incluir o amor a Deus e de Cristo, amor um pelo outro, e amor pelos perdidos. É o amor definido como obediência ( 2Jo 1:6 )

Em uma passagem poderosa e marcante Ezequiel também retratado abandono de seu primeiro amor por Deus de Israel:
"Eu passei por você e te vi, e eis que estava no momento para o amor, assim Eu abro minhas saia sobre você e cobri a tua nudez Eu também jurei pra você e entrou em uma aliança com você, para que você se tornou Mine,. "diz o Senhor Deus. "Então eu banhado com água, lavou-se fora de seu sangue de você e te ungiu com o óleo Eu também vestiu-lo com pano bordado e colocar sandálias de pele toninha em seus pés;. E eu passei-lhe com linho fino e te cobri de seda. I adornada-lo com ornamentos, pus braceletes nas mãos e um colar em torno de seu pescoço. Eu também colocar um anel em sua narina, brincos nas orelhas e uma linda coroa na cabeça. Assim você estava adornada com ouro e prata, e seu vestido foi de linho fino, de seda e pano bordado Você comeu farinha, mel e óleo;.. assim você era extraordinariamente bela e avançado à realeza Então sua fama se espalhava entre as nações, por causa de sua beleza, pois era perfeita, por causa da Meu esplendor que eu agraciado com você ", diz o Senhor Deus.

"Mas você confiou em sua beleza e se prostituiu por causa de sua fama, e você derramou as suas prostituições em cada transeunte que poderia estar disposto." ( Ez. 16: 8-15 )

Como ele tinha em Israel, a lua de mel terminou em Éfeso. A perda de uma relação de amor vital com o Senhor Jesus Cristo abriu as portas para a apatia espiritual, indiferença para com os outros, amor ao mundo, compromisso com o mal, o julgamento, e, finalmente, a morte da igreja completamente. Apesar de sua aparência exterior robusto, um câncer espiritual mortal foi crescendo no coração da igreja de Éfeso.

O Comando

Lembre-se, pois, de onde caíste, e arrepende-te e fazer as obras que você fez no início; ou então eu vou para ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, a não ser que se arrependa. ( 2: 5 )

O Grande Médico emitido uma receita aos Efésios que, se seguidos, curar seu mal-estar espiritual. Primeiro, eles precisavam se lembrar (lit. "para continuar a lembrar") a partir de onde eles tinham caído. O esquecimento é, frequentemente, a causa inicial de declínio espiritual, e Efésios necessário para reconhecer a gravidade de tal lapso. Em segundo lugar, eles precisavam se arrepender de uma rejeição deliberada de seus pecados, porque, para deixar de amar a Deus com todo o coração, alma, mente e força é o pecado ( Mateus 22:36-38. ). Por fim, eles precisavam comprovar a seriedade de seu arrependimento e fazer as obras que fez no primeiro. Eles precisavam de recapturar a riqueza do estudo da Bíblia, a devoção a oração, e paixão para o culto que uma vez que havia caracterizado eles.

Richard Mayhue escreve que o confronto de Jesus dos modelos da igreja de Éfeso como os crentes são enfrentar:
-Primeiro, Confrontando foi feito com amor e com o objetivo de restauração ( 2: 4-5 ).

-Segundo, Incentivo precedida de correção ( 2: 2-3 , 6 ).

-Terceira, Cristo abertamente e concisamente o problema ( 2: 4-5 ).

-Fourth, Ele lhes disse como ser restaurado ( 2: 5 ): se lembrar do seu passado, arrepender-se de seu erro, volte para o seu melhor.

-Fifth, Cristo claramente definidos as conseqüências se não obedecessem ( 2: 5 ).

-Sixth, Ele escreveu com a expectativa de que eles iriam responder positivamente ( 2: 7 ). ( O que Jesus diria respeito de sua igreja? [Scotland, GB: Cristão Publishers Foco de 1995], 51)

Sublinhando a gravidade da situação, Cristo adverte os efésios a tomar as medidas necessárias para recuperar o seu primeiro amor por Ele. Ele exigiu que eles mudar ou ser castigado: . Eu vou para ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, a não ser que você se arrependervinda para o qual Cristo se refere não é a Sua segunda vinda, mas sua vinda a eles em juízo local nesse igreja. A falta de atenção ao aviso iria levá-lo a remover o seu candelabro (simbólico da igreja; Ap 1:20 ) fora do seu lugar. Tragicamente, Cristo ameaçado julgamento divino que traria um fim à igreja de Éfeso.

O Conselho

Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, eu lhe concederei que comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus. ( 2: 7 )

A carta termina com uma exortação e uma promessa. A exortação de Cristo Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas fecha cada uma das sete cartas (cf. 2:11 , 17 , 29 ; 3: 6 , 13 , 22 ). Ele enfatiza os crentes de responsabilidade sóbrios tem que prestar atenção a voz de Deus nas Escrituras. O uso do substantivo plural igrejas significa a natureza universal deste convite a cada vez que ele aparece. Esta chamada não pode ser limitada apenas a um grupo de vencedores em uma única igreja; deve aplicar-se a todas as igrejas. Cada igreja precisa ouvir cada mensagem.

A promessa, como são aqueles associados com os outros seis letras (cf. 2:11 , 17 , 26 ; 3: 5 , 12 , 21 ), são os destinatários . que vencer O termo não se refere a aqueles que atingiram a um nível mais alto da vida cristã, mas identifica todos os cristãos. O apóstolo João define-lo dessa forma em sua primeira epístola: "Por que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé, que é aquele que vence o mundo, senão aquele que crê. que Jesus é o Filho de Deus? " ( I João 5:4-5 ). Todos os verdadeiros crentes são vencedores, que têm pela graça e poder de Deus vencer o poder incriminador do sistema mundial do mal.

Cristo promete aos vencedores em Éfeso que eles vão .comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus A árvore da vida é referido pela primeira vez em Gn 2:9 ), mas a árvore celestial da vida ( Ap 22:2 , Ap 22:19 ) vai durar por toda a eternidade. A árvore da vida simboliza, assim, a vida eterna. O Paraíso de Deus é o céu (cf. Lc 23:43 ; 2Co 12:42Co 12:4. ). Aqueles cujo amor por Deus esfriou fariam bem em prestar atenção a exortação dirigida a Oséias pérfida Israel:

Volta, ó Israel, o Senhor, teu Deus, para você ter tropeçado por causa de sua iniqüidade. Tome palavras com você e voltar para o Senhor. Diga-Lhe: "Tira toda a iniqüidade e recebe o bem, para que possamos apresentar o fruto de lábios Assíria não nos salvará, não iremos montados em cavalos;. Nem vamos dizer outra vez: 'Nosso Deus", ao obra das nossas mãos, pois em Ti o órfão acha a misericórdia ". ( Hos. 14: 1-3 )

E para aqueles que retornam às promessas dele, Deus, "Eu sararei a sua apostasia, eu voluntariamente os amarei" ( Os 14:4 )

"Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: O primeiro eo último, que foi morto, e voltou à vida, diz o seguinte:" Conheço a tua tribulação ea tua pobreza (mas tu és rico), ea blasfêmia aqueles que se dizem judeus, e não são, mas são a sinagoga de Satanás. Não tenha medo de que você está prestes a sofrer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que você será testado, e você terá tribulação por dez dias. Sê fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer não receberá o dano da segunda morte . '"( 2: 8-11 )

Ao longo de sua história, a verdade aparentemente paradoxal foi que, quanto mais a igreja tem sido perseguida, maior tem sido a sua pureza e força. Durante décadas, as igrejas na ex-União Soviética e na Europa Oriental foram oprimidos pelos seus governos comunistas ateus. Os crentes continuam a ser perseguidos em países muçulmanos e em outros lugares para este dia. Eles são proibidos de proclamar abertamente sua fé. Muitos estão presos e alguns martirizados. Nos livros União Soviética, mesmo Bíblias, eram escassos. No entanto, não só aquelas igrejas sobreviver, eles prosperaram. O levantamento da Cortina de Ferro revelou um poderoso, igreja pura, caracteriza-se por uma fé genuína, profunda espiritualidade, humildade, zelo, amor da verdade, e sincera devoção ao Senhor.

Escritura ligações perseguição e força espiritual. "Considerai tudo com alegria, meus irmãos", escreveu Tiago, "quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. E a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em nada "( Tiago 1:2-4 ). Pedro encorajou os cristãos que sofrem com a verdade de que "depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" ( 1Pe 5:10 ; 2Tm 3:122Tm 3:12 ). A exemplo da igreja de Esmirna instrui todas as igrejas sobre como responder corretamente quando eles vêm. Carta de recomendação de Cristo se desdobra em seis etapas sucessivas: o correspondente, a igreja, a cidade, o elogio, o comando, e com o advogado.

O Correspondente

O primeiro eo último, que foi morto, e voltou à vida, diz o seguinte: ( 2: 8 c)

Como era costume em letras antigas, o escritor se identifica no início da carta, em vez de assinar seu nome no final. A descrição do escritor como o primeiro eo último, que foi morto, e reviveu o identifica como o glorificado, exaltado Senhor Jesus Cristo descrito por essa frase na visão de 1: 12-20 (cf. 01:18 .) O primeiro eo último é um título do Antigo Testamento para Deus ( Is 44:6 ; cf. Is 41:4 : Cristo foi "condenado à morte na carne, mas vivificado no espírito." Ele morreu em sua humanidade encarnada como o sacrifício perfeito para o pecado, mas agora voltou à vida (por Sua ressurreição) e vive para sempre "de acordo com o poder de uma vida indestrutível" ( He 7:16. ; cf. Rm 6:9 ) e que prometeu: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá, mesmo que ele morre, e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá "( João 11:25-26 ).Jesus Cristo também sofreu a perseguição mais injusto e grave que alguém já sofreu (cf. : Heb 12 3-4. , para que Ele possa servir como uma fonte de compaixão e compreensão do poder) ( Hb 2:17-18. ; He 4:15 ) . Ele é o único que se dirigiu esta carta de conforto e encorajamento para a igreja de Esmirna.

A Igreja

a igreja em Esmirna ( 2: 8 a)

A Escritura não registrar a fundação da igreja em Esmirna, nem é a cidade mencionada no livro de Atos. Tudo o que é revelado sobre esta congregação está contido nesta carta. Presumivelmente, uma igreja foi plantada em Esmirna durante o ministério de Paulo em Éfeso ( At 19:10), por ele próprio Paulo, ou por seus convertidos.

No final do primeiro século, a vida era difícil e perigoso para a igreja de Esmirna. A cidade, por muito tempo um aliado de Roma, era um viveiro de culto ao imperador. Sob o imperador Domiciano, tornou-se um crime capital de se recusar a oferecer o sacrifício anual para o imperador. Não surpreendentemente, muitos cristãos enfrentaram execução. O mais famoso dos mártires de Esmirna foi Policarpo, executado meio século após a época de João.

A palavra grega traduzida como "Esmirna" foi usado na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica para mirra, uma substância resinosa usado como um perfume para a vida ( Mt 2:11 ) e os mortos ( Jo 19:39 ). Sua associação com a morte perfeitamente retrata a igreja sofredora em Esmirna. Como mirra, produzido por esmagamento uma planta perfumada, a igreja em Esmirna, esmagado pela perseguição, exalava um aroma perfumado de fidelidade a Deus. Em Esmirna, ao contrário de Éfeso, não houve diminuição do amor a Jesus Cristo. Porque os crentes em Esmirna O amava, eles permaneceram fiéis a Ele; por causa do que a fidelidade, eles foram odiados; porque eles eram odiados, eles foram perseguidos; que a perseguição por sua vez, incitou-os a amar a Cristo mais.

A Cidade

Esmirna ( 2: 8 b)

Esmirna era uma antiga cidade cujas origens se perdem na antiguidade. Ele pode ter sido resolvida tão cedo quanto 3000 AC , mas as primeiras datas de liquidação gregos de cerca de 1000 AC Cerca de 600 BC Esmirna foi destruída pelos lídios e estava em ruínas há mais de três séculos, até que dois dos sucessores de Alexandre, o Grande reconstruiu a cidade em 290 AC Foi nessa cidade reconstruída que foi o Esmirna do dia de João.

Como observado anteriormente, Esmirna foi por muito tempo um forte aliado de Roma. Na verdade, os seus cidadãos eram tão apaixonado por Roma que, em 195 AC , eles construíram um templo em que Roma era adorado. Um século mais tarde exército mal-vestida do general romano Sulla enfrentou clima de inverno amargo. Quando difícil situação dos soldados romanos foi anunciada em uma assembléia geral dos cidadãos de Esmirna, eles supostamente tirou suas próprias roupas para enviar a eles. Roma recompensados ​​lealdade de Esmirna, escolhendo-o acima de todos os outros candidatos como o local de um novo templo dedicado ao imperador Tibério (AD 26). E quando um terremoto destruiu a cidade no final do segundo século, o imperador Marcus Aurelius reconstruído.

Apesar de Éfeso e Pérgamo igualou ou superou em importância política e econômica, Esmirna se dizia ser a cidade mais bonita na Ásia. Ele foi localizado em um golfo do Mar Egeu e, ao contrário de Éfeso, foi abençoado com um excelente porto. Esmirna também lucrou com a sua localização no extremo oeste da estrada que passava pelo rico vale do rio Hermus. Além da beleza natural do seu entorno, a cidade em si foi bem desenhado. Estendia-se da baía até as encostas do Pagos, um grande monte coberto com templos e outros edifícios públicos. As ruas estavam bem definidos, com os mais periféricas revestidas com bosques de árvores. Rua mais famosa de Esmirna, o "Street da Gold", curvado em torno das encostas do Pagos. Em uma das extremidades era o templo de Cibele, e na outra o templo de Zeus. Entre eram os templos de Apolo, Asclépio, e Afrodite.
Esmirna era um centro notável da ciência e da medicina. Como Éfeso, foi concedido o privilégio de ser auto-governar. Ele também foi um dos vários municípios que se acredita ser o local de nascimento do poeta Homero. Como observado no capítulo anterior, o porto de Éfeso, eventualmente, assoreado e a cidade saiu de existência. Esmirna, no entanto, sobreviveu a inúmeros terremotos e incêndios e existe até hoje como a cidade turca de Izmir.

O elogio

Conheço a tua tribulação ea tua pobreza (mas tu és rico), ea blasfêmia dos que se dizem judeus, e não são, mas são a sinagoga de Satanás. ( 2: 9 )

Nada escapa a visão do Senhor glorioso da igreja de Esmirna, que conhece todos os detalhes sobre as igrejas sob seu cuidado. Ele começou Seu elogio daqueles crentes, assegurando-lhes que Ele sabia que sua tribulação. Thlipsis ( tribulação ) significa, literalmente, "pressão", e é a palavra do Novo Testamento comum para perseguição ou tribulação. A igreja de Esmirna estava enfrentando intensa pressão por causa de sua fidelidade a Jesus Cristo. Havia três razões para que a hostilidade.

Em primeiro lugar, como já observado, Esmirna tinha sido fanaticamente dedicado a Roma por vários séculos. Não surpreendentemente, a cidade era um dos principais centros para o culto de adoração ao imperador. Os cidadãos de Esmirna ofereceu voluntariamente a adoração que o Imperador Domiciano foi agora exige de seus súditos em todos os lugares. Apesar de os cristãos se submeteu voluntariamente à autoridade civil do imperador (cf. Rm 13:1 ). Uso do termo forte Jesus ' blasfêmia, geralmente reservado para palavras hostis contra Deus, indica do calúnia maldade, intensidade e gravidade.

Incrédulos cristãos judeus comumente acusados ​​de canibalismo (baseado em um mal-entendido da Ceia do Senhor), a imoralidade (baseado em uma perversão do ósculo santo com o qual os crentes se cumprimentaram; cf. Rm 16:16 ; 1Co 16:201Co 16:20 ; . 2Co 13:122Co 13:12 ; . 1Ts 5:261Ts 5:26 ), quebrando-se casas (quando um dos cônjuges se tornou um cristão eo outro não, é frequentemente causada conflito; cf. Lucas 12:51-53 ), o ateísmo (porque, como já referimos, os cristãos rejeitaram o panteão de divindades pagãs), e deslealdade política e rebelião (porque os cristãos se recusaram a oferecer os sacrifícios exigidos para o imperador). Com a esperança de destruir a fé cristã, alguns dos ricos, judeus influentes de Esmirna relatados estes, falsas acusações de blasfêmia para os romanos. Estes inimigos do evangelho foram uma sinagoga de Satanás, o que significa que se reuniram para planejar seu ataque à igreja, fazendo, assim, a vontade de Satanás. Eles podem ter alegou ser uma sinagoga de Deus, mas eles eram exatamente o oposto.

Infelizmente, a hostilidade da população judaica de Esmirna ao cristianismo não era nada novo. O livro de Atos frequentemente registra uma oposição tão inspirada por Satanás Em Esmirna, como havia acontecido tantas vezes antes, a população judaica hostil envenenado a opinião pública contra os cristãos.
A perseguição da igreja em Esmirna atingiu o seu pico de meio século depois de esta carta, com a execução de seu bispo idoso, Policarpo, em que os judeus incrédulos desempenhou um papel importante. Um documento do segundo século traduzido intitulado A Carta Encíclica da Igreja em Esmirna Em relação ao martírio do Santo Policarpo relata a história marcante do martírio de Policarpo:

A toda a multidão, maravilhada com a nobreza de espírito exibido pela raça devota e piedosa dos cristãos, gritou: "Fora com os ateus, deixe Policarpo ser procuradas fora!"
Mas o Policarpo mais admirável, quando ouviu pela primeira vez [que ele foi procurado por], não estava em medida perturbado, mas resolveu continuar na cidade. No entanto, em deferência ao desejo de muitos, ele foi convencido a deixá-lo. Ele partiu, então, para uma casa de campo não muito distante da cidade. Lá, ele ficou com algumas [amigos], envolvidos em nada mais do que o dia ea noite orando por todos os homens e para as Igrejas de todo o mundo, de acordo com seu costume. E enquanto ele estava orando, a visão se apresenta a ele três dias antes ele foi levado; e eis que o travesseiro sob a cabeça parecia-lhe fogo. Diante disso, voltando-se para aqueles que estavam com ele, disse-lhes profeticamente: "Devo ser queimado vivo."
E quando aqueles que procuravam por ele estavam à mão, partiu para outra habitação, para onde seus perseguidores imediatamente vieram depois dele. E quando eles não o acharam, prenderam sobre dois jovens que estavam lá [], um dos quais, a ser submetido a tortura, confessou.Foi, portanto, impossível que ele deveria continuar escondido, já que aqueles que o traíram eram de sua própria casa. O Irenarch então (cuja sede é a mesma que a do Cleronomus), pelo nome Herodes, apressou-se a trazê-lo para o estádio. [Isso tudo aconteceu] que ele possa cumprir o seu muito especial, sendo feito um participante de Cristo, e que aquele que o traiu pode sofrer o castigo do próprio Judas.
Seus perseguidores então, junto com seus cavaleiros, e tomando a juventude com eles, saiu na ceia de tempo no dia da preparação, com suas armas habituais, como se sair contra um assaltante. E, sendo acontecer à noite [para o lugar onde ele estava], encontraram-no deitado no cenáculo de uma certa pequena casa, de onde ele pode ter fugido para outro lugar; mas ele se recusou, dizendo: "A vontade de Deus seja feita". Então, quando ele ouviu que eles chegaram, ele desceu e falou com eles. E como aqueles que estavam presentes maravilhou-se com a sua idade e constância, alguns deles disse: "Foi muito esforço para capturar um homem tão venerável?" Imediatamente em seguida, na mesma hora, ele ordenou que algo para comer e beber deve ser definido antes deles, tanto de fato como eles cuidadas, enquanto rogava-los a deixá-lo de uma hora para orar sem perturbação. E sobre a sua dando-lhe sair, ele se levantou e rezou, cheio da graça de Deus, para que ele não poderia deixar por duas horas completas, para o espanto de que a ouviram, tanto que muitos começaram a se arrepender que eles tinham vindo estendera contra tão piedoso e venerável um homem velho.
Agora, assim que ele tinha deixado de orar, tendo feito menção de tudo o que tinha a qualquer momento entrar em contato com ele, pequenos e grandes, ilustres e obscuros, bem como toda a Igreja Católica em todo o mundo, no momento de sua partida tendo chegado, eles colocá-lo sobre um jumento, e conduziu-o para a cidade, o dia sendo o do grande Sabbath. E o Irenarch Herodes, acompanhado por seu pai Nicetes (tanto andar em um carro), reuniu-se dele, e levando-o a parar o carro, eles sentaram-se ao lado dele, e esforçou-se para persuadi-lo, dizendo: "Que mal há em dizer , Senhor César, e em sacrificar, com as outras cerimônias observadas em tais ocasiões, e por isso certifique-se da segurança? " Mas ele a princípio não lhes deu nenhuma resposta; e quando eles continuaram a instá-lo, ele disse: "Não vou fazer o que você me aconselha." Então, eles, não tendo esperança de convencê-lo, começou a falar palavras amargas para ele, e lançai-o com violência para fora do carro, de modo que, em descer da carruagem, ele deslocou a perna [pela queda]. Mas sem ser perturbado, e como se não sofrendo nada, ele foi ansiosamente para a frente com toda a pressa, e foi conduzida para o estádio, onde o tumulto foi tão grande, que não havia nenhuma possibilidade de ser ouvido.
Agora, como Policarpo estava entrando no estádio, lá veio a ele uma voz do céu, dizendo: "Seja forte, e mostra-te um homem, O Policarpo!" Ninguém viu quem foi que falou com ele; mas as de nossos irmãos que estavam presentes ouviram a voz. E como ele foi trazido para a frente, o tumulto se tornou grande quando ouviram que Policarpo foi tomada. E quando ele chegou perto, o procônsul lhe perguntou se ele era Policarpo. Em seu confessando que ele era, [o procônsul], procurou convencê-lo a negar [Cristo], dizendo: "Tenha respeito a tua velhice", e outras coisas semelhantes, de acordo com seu costume, [como] ", jura por a fortuna de César, arrepender-se e dizer: Fora com os ateus ". Mas Policarpo, olhando com um semblante severo em toda a multidão dos pagãos ímpios então no estádio, e acenando com a mão em direção a eles, enquanto que, com gemidos que ele olhou para o céu, disse: "Fora com os ateus." Então, o procônsul instando-o, e dizendo: "juro, e eu vou te colocar em liberdade, censura Cristo"; Policarpo declarou: "Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele nunca me fez qualquer lesão: como então eu posso blasfemar meu Rei e meu Salvador" E quando o procônsul mais uma vez pressionado ele, e disse: "Juro pela fortuna de César", ele respondeu, "Desde que tu és vão urgente que, como dizes, eu deveria jurar pela fortuna de César, e pretendes não sei quem eo que eu sou, me ouvir declarar com ousadia, eu sou um cristão. E se você quiser saber o que as doutrinas do cristianismo são, nomear-me um dia, e tu lhe ouvi-los. " O procônsul respondeu: "Persuadir as pessoas." Mas Policarpo disse: "Para ti eu ter pensado que direito de oferecer uma conta [da minha fé], porque somos ensinados a dar a devida honra (que não implicam lesão sobre nós) para os poderes e as autoridades que existem foram ordenadas por Deus. Mas, quanto a estes, eu não considerá-los dignos de receber qualquer conta de mim. " O procônsul disse-lhe então: "Tenho feras na mão;. A estes que te lancei, caso não te arrependas" Mas ele respondeu: "Chame-os em seguida, para não estamos acostumados a arrepender-se do que é bom, a fim de adotar o que é mau, e é bem para mim a ser alterado a partir do que é mau para o que é justo." Mas novamente o procônsul disse-lhe: "Eu te farei para ser consumido pelo fogo, vendo que tu desprezas as feras, se tu não se arrepender." Mas Policarpo disse: "Tu me threatenest com o fogo que arde por uma hora, e depois de um pouco se extingue, mas a arte ignorantes do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os ímpios. Mas por que te demoras? Produzi o que tu queres. "
Enquanto ele falava estas e muitas outras coisas como, ele estava cheio de confiança e alegria, e seu semblante era cheio de graça, de modo que não apenas é que ele não caia como se incomodado com as coisas ditas a ele, mas, ao contrário, o procônsul se espantou, e enviou seu arauto proclamar no meio do estádio três vezes: "Policarpo confessou que ele é um cristão." Este anúncio ter sido feito pelo arauto, toda a multidão tanto dos gentios e judeus, que habitava em Esmirna, gritou com fúria incontrolável, e em voz alta: "Este é o professor da Ásia, o pai dos cristãos, eo overthrower de nossos deuses, aquele que tem ensinado muitos não sacrificar, ou para adorar os deuses. " Falando assim, clamaram, rogava Filipe o Asiarch para soltar um leão contra Policarpo. Mas Filipe respondeu que não lhe era lícito fazê-lo, vendo os shows de animais selvagens já se acabaram. Então pareceu bem a eles a gritar com um consentimento, que Policarpo deve ser queimado vivo. Para assim convinha que a visão que foi revelado a ele em relação a seu travesseiro para ser cumprida, quando, vendo-a no fogo enquanto ele estava orando, ele se virou e disse profeticamente sobre os fiéis que estavam com ele: "Devo ser queimado viva. "
Este, então, foi levada a efeito com maior velocidade do que foi dito, as multidões imediatamente a recolha de madeira e lenha para fora das lojas e banheiros; os judeus, especialmente, de acordo com o costume, ansiosamente ajudá-los na mesma. E quando a pira funerária estava pronto, Policarpo, deixando de lado todas as suas vestes, e perder seu cinto, procurou também tirar as sandálias, —a coisa que ele não estava acostumado a fazer, na medida em que cada um dos fiéis estava sempre ansioso que primeiro deve tocar sua pele. Para, por conta de sua vida santa, ele era, mesmo antes de seu martírio, adornado com todo o tipo de bem. Imediatamente em seguida, eles cercaram com as substâncias que tinham sido preparados para a pira funerária. Mas quando eles estavam prestes também a consertá-lo com pregos, ele disse: "Deixe-me como eu sou, pois Ele que me dá força para suportar o fogo, também vai permitir-me, sem que me garantir por pregos, permanecer sem se mover em a pilha. "
Eles não pregá-lo em seguida, mas simplesmente amarraram. E ele, colocando as mãos atrás dele, e estar vinculado como um carneiro distinto [tomada] fora de um grande rebanho para o sacrifício, e se preparou para ser um holocausto agradável a Deus, olhou para o céu e disse: "Ó Senhor Deus Todo-Poderoso, o Pai de teu amado e bendito Filho Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos o conhecimento de ti, o Deus dos anjos e poderes, e de cada criatura, e de toda a raça dos justos que vivem diante de ti, eu Te damos graças que Tu me contaram, digno deste dia e desta hora, que eu deveria ter uma parte do número de Teus mártires, no copo do teu Cristo, para a ressurreição da vida eterna, tanto da alma e do corpo, através da incorrupção [comunicado] pelo Espírito Santo. Entre os quais eu possa ser aceito hoje diante de ti como uma gordura e sacrifício aceitável, de acordo como Tu, Deus sempre verdadeiro, tens preordenado, fizeste uma revelação de antemão para mim, e agora tens cumprido. Por isso também eu Te louvo por todas as coisas, eu te abençoe, eu Te glorificar, junto com a eterna e celestial Jesus Cristo, vosso Filho amado, com quem, a Ti, e do Espírito Santo, seja a glória, tanto agora como para todos os séculos vindouros. Amém. "
Quando ele pronunciou este amém, e assim terminou sua oração, aqueles que foram nomeados para o efeito acendeu o fogo. E, como a chama resplandeceu em grande fúria, nós, a quem foi dado para testemunhar isso, vi um grande milagre, e foram preservados para que possamos informar aos outros o que então ocorreram. Para o fogo, moldando-se em forma de um arco, como a vela de um navio, quando cheio com o vento, como englobado por um círculo o corpo do mártir. E ele apareceu dentro não gosta de carne, que é queimado, mas como pão que é cozido, ou como ouro e prata brilhante em uma fornalha. Além disso, percebemos um odor doce, tais [proveniente da pilha], como se incenso ou algumas dessas preciosas especiarias foi fumar lá.
Por fim, quando esses maus percebido que seu corpo não pode ser consumida pelo fogo, que comandou um carrasco para chegar perto e fure-o completamente com um punhal. E sobre o seu fazer isso, saiu uma pomba, e uma grande quantidade de sangue, de modo que o fogo foi extinto; e todo o povo se perguntou que deve haver tanta diferença entre os incrédulos e os eleitos, de quem este Policarpo mais admirável era um só, tendo em nossos tempos sido um professor apostólica e profética, e bispo da Igreja Católica, que está em Esmirna . Para cada palavra que saiu de sua boca, quer tenha sido ou ainda será realizado.
Declaração de Jesus de que os judeus, que perseguiu a Igreja Esmirna dizem judeus e não são tem levado alguns a questionar se eles eram judeus racialmente. Certamente eles eram descendentes físicos de Abraão, mas não é verdade judeus, por definição, de Paulo: "Ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne, mas ele é um judeu que o é no interior, e circuncisão. é aquilo que é do coração, no espírito, não na letra, e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus "( Rm 2:28-29. ). Embora estes foram, de raça judeus, eles estavam espiritualmente pagã. Eles aliaram com os inimigos gentios de Deus, em uma tentativa de acabar com o cristianismo em Esmirna.

Não só foi o Senhor consciente da perseguição da igreja Esmirna enfrentado, mas também da sua pobreza. Em contraste com seu sinônimo penes , o que denota aqueles que lutam para satisfazer suas necessidades básicas, ptocheia ( pobreza ) descreve mendigos, que não vivem por sua próprio trabalho, mas pelas esmolas dos outros (conforme Richard C. Trench, sinônimos do Novo Testamento [reimpressão; Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 128-29). Muitos dos crentes em Esmirna eram escravos; a maioria eram indigentes. Os poucos que tinha possuído posses tinha, sem dúvida, os perdeu na perseguição.

A igreja de Esmirna tinha todos os motivos, humanamente falando, a entrar em colapso. Em vez disso, manteve-se fiel ao seu Senhor, nunca (ao contrário de Éfeso), deixando seu primeiro amor por Ele. Por isso, Jesus disse-lhes: você é rico. Eles tinham o que realmente importava-salvação, santidade, graça, paz, comunhão, um Salvador simpático e Consolador. A igreja de Esmirna era o rico pobre igreja, em contraste com a igreja de Laodicéia, que era a igreja materialmente rico, mas pobre espiritualmente (cf. 03:17 ). A igreja de Esmirna tipifica a riqueza espiritual das igrejas que sofrem fiéis ao longo da história.

O Comando

Não tenha medo de que você está prestes a sofrer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que você será testado, e você terá tribulação por dez dias. ( 2:10 a)

Depois de elogiar-los para a perseguição fielmente duradouro, Jesus advertiu os crentes que mais estava por vir. Antes de especificar a sua natureza, ordenou-lhes que não a temer o que eles estavam prestes a sofrer. Ele lhes daria força para suportá-la. Como Ele disse aos Seus discípulos em Jo 16:33 : "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." Portanto, os crentes que sofrem nesse rebanho poderia dizer com Davi, "Em Deus pus a minha confiança, não vou ter medo. O que o homem pode fazer para mim?" ( Sl 56:11 ).

Especificamente, o Senhor previu que o diabo estava prestes a lançar alguns de -los na prisão. O propósito de Deus em permitir que a prisão era para que eles iriam ser testado. Suportando com sucesso que o julgamento, que iria provar a realidade de sua fé, ser reforçada (cf. 2 Cor. 12: 9-10 ) —e provar mais uma vez que Satanás não pode destruir a verdadeira fé salvadora.

A batalha sobrenatural em Esmirna foi apenas uma batalha na guerra de longa idade de Satanás contra Deus. Ele sempre foi o plano de Satanás para atacar os filhos de Deus e tentar destruir a sua fé. É por isso que um de seus títulos na Bíblia é o "acusador de [o] irmãos" ( 0:10 ).Seus ataques a verdadeiros filhos de Deus, no entanto, não pode ter sucesso. Jesus declarou: "Eu dou a vida eterna para eles, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos;. E ninguém pode arrebatá— —las da mão do Pai "( João 10:28-29 ); e "Esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia" ( Jo 6:39 ). Como seu grande Sumo Sacerdote, Jesus é "pode ​​também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). Em Romanos 8:28-29 Paulo traça a corrente inquebrável de presciência a predestinação para a chamada eficaz para a justificação para a glorificação; ninguém está perdido ao longo do caminho. Todos os que são chamados serão mantidas até que sejam semelhantes a Cristo em glória.

O conhecimento de que seus esforços para destruir a fé de poupança estão fadadas ao fracasso, não impede Satanás de tentar. Seu ataque mais notável sobre a fé salvadora é registrado no livro de Jó, onde (com a permissão de Deus) ele tirou de Jó a sua família, posses, e saúde física.Todos Job ficou com era uma esposa e amigos rabugento cujo conselho inepto o levou a distração. Mas, "por tudo isso Jó não pecou nem ele culpar a Deus" ( 1:22 ; cf. 2:10 ). Declaração de Jó triunfante: "Ainda que Ele me mate, eu esperarei nele" ( 13:15 ), sinalizou tanto o triunfo da verdadeira fé salvadora e derrota total de Satanás.

No Novo Testamento, Satanás procurou, sem sucesso, para destruir a fé de Pedro. Jesus avisou: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" ( Lucas 22:31-32 ). Tal como acontece com os crentes em Esmirna, Jesus predisse o ataque de Satanás sobre Pedro, mas também que Pedro iria suportá-la com sucesso. Paulo também sobreviveu a pior Satanás poderia jogar com ele:

Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte. ( 2 Cor. 12: 9-10 )

Deus, o único que soberanamente controla todas as circunstâncias da vida, não permitir a Satanás para atormentar a igreja Esmirna por muito tempo. Jesus prometeu que eles iriam ter tribulação para apenas 10 dias. Embora alguns vêem os 10 dias que simbolicamente representa tudo de dez períodos de perseguição sob os romanos, a um período de tempo indeterminado, a um tempo de dez anos, não há nenhuma razão exegética interpretá-los como algo diferente de dez dias atuais. Grande ataque de Satanás naquela igreja local seria intensa, mas breve.

O Conselho

Sê fiel até à morte, e eu lhe darei a coroa da vida. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer não receberá o dano da segunda morte. ( 02:10 b-11)

Como observado anteriormente, Cristo não tem reprimenda para a igreja fiel em Esmirna. Ele termina a carta com algumas palavras finais de incentivar conselho. Aqueles que provar a veracidade de sua fé, permanecendo fiel ao Senhor até a morte receberá como recompensa a coroastephanos ; a coroa da vitória) da vida (cf. Jc 1:12 ). A coroa (recompensa, ponto culminante, resultado) de uma genuína fé salvadora é eterna vida, e perseverança comprova a autenticidade de sua fé como eles suportar o sofrimento. As Escrituras ensinam que os cristãos verdadeiros irá perseverar. Que a verdade bíblica foi entendida pelos autores da Confissão de Fé de Westminster, que escreveu "Eles, a quem Deus aceitou em sua amada, chamados eficazmente e santificou pelo Seu Espírito, não pode nem total, nem finalmente cair do estado de graça, mas, certamente, perseverar até o fim, e serão eternamente salvos. " Isso é inconfundível o ensino das Escrituras (por exemplo, Mt 10:22. ; Mt 24:13 ; 13 41:4-20'>Marcos 4:13-20 ; Jo 8:31 ; Colossenses 1:21-23 ; 1Jo 2:191Jo 2:19 ).

Como observado no capítulo 4 deste volume, a frase Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas fecha cada uma das sete cartas. Ele salienta a importância vital do que Deus diz na Escritura, e enfatiza a responsabilidade dos crentes a acatá-la. A promessa para o que vence (todos os cristãos; conforme a discussão no capítulo 4 deste volume) é que ele . Não será ferido pela segunda morte Embora crentes perseguidos podem sofrer a primeira morte (física), que nunca vai experimentar a segunda morte (o que não é a aniquilação, mas consciente, a condenação eterna no inferno; Ap 20:14 ; Ap 21:8 ). Porque eles lealmente confessou diante dos homens, Jesus os confessará diante do Pai ( Mt 10:32 ).

6. Pérgamo: A igreja mundana ( Apocalipse 2:12-17 )

"Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Aquele que tem a espada afiada de dois gumes, diz o seguinte:" Eu sei onde você mora, onde está o trono de Satanás é, e você se apegam meu nome, e não negaste a minha fé mesmo nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, que foi morto entre vós, onde Satanás habita. Mas eu tenho algumas coisas contra você, porque você tem lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a colocar uma pedra de tropeço diante dos filhos de Israel, para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade Então você também tem alguns que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas Portanto arrepender;.. ou então eu vou para ti rapidamente, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, eu lhe dar a comer do maná escondido, e eu lhe darei uma pedra branca, e um novo nome escrito na pedra, que ninguém conhece senão aquele que o recebe "(. 2: 12-17 )

Para muitas pessoas na 1greja de hoje, o termo mundanismo tem, um anel de old-fashioned pitoresca a ele. Eles associá-lo com proibições contra coisas como dançar, ir ao cinema, ou jogando cartas. , Orientada para o candidato, a igreja de hoje orientada para o mercado user-friendly não prega muito contra o mundanismo. Para fazê-lo pode fazer incrédulos (para não falar de muitos crentes) desconfortável, e, portanto, evita-se como estratégia de marketing pobres.

Mas ao contrário de grande parte da igreja contemporânea, a Bíblia não hesita em condenar o mundanismo para o pecado grave que é. O mundanismo é qualquer preocupação com ou interesse no sistema temporal da vida que coloca qualquer coisa perecível antes o que é eterno.Desde os crentes não fazem parte do sistema do mundo ( Jo 15:19 ), eles não devem agir como se fossem. "Não vos conformeis com este mundo", escreveu o apóstolo Paulo, "mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita" ( Rm 12:2 ). "Pura e religião sem mácula", observa Tiago, consiste em manter "se isento da corrupção do mundo" ( Jc 1:27 ), porque "a amizade do mundo é inimizade contra Deus [.] Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus "( Jc 4:4 faz o dever do crente para evitar mundanismo inequivocamente claro:

Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. O mundo está passando, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
A igreja de Pérgamo, como grande parte da igreja de hoje, não tinha conseguido atender às advertências bíblicas contra o mundanismo. Por conseguinte, se tinha desviado em compromisso e estava em perigo de tornar-se confunde com o mundo. Isso seria o próximo passo na espiral descendente da perda da igreja de Éfeso de seu primeiro amor por Jesus Cristo.
Em conformidade com o padrão geral das sete cartas, a carta a Pérgamo se desdobra em sete etapas: o correspondente, a igreja, a cidade, o elogio, a preocupação, o comando, e com o advogado.

O Correspondente

Aquele que tem a espada afiada de dois gumes diz o seguinte: ( 02:12 c)

O titular de a espada afiada de dois gumes é ressuscitado e glorificado Senhor Jesus Cristo, como indicado na 1:16 . Ele, através do inspirado apóstolo João, é o autor desta carta. Nesta carta, como aqueles para Éfeso e Esmirna, Cristo se identifica com uma das frases descritivas de visão de João em 1: 12-17 .

espada de dois gumes refere-se à Palavra de Deus. He 4:12 observa que "a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. " O apóstolo Paulo também usa a metáfora de uma espada para descrever a Palavra ( Ef 6:17 ). Que a espada é de dois gumes retrata potência e poder do Verbo em expor e julgar os pensamentos mais íntimos do coração humano. A Palavra nunca empunha uma borda maçante.

Esta descrição do Senhor Jesus Cristo imagens Lo como juiz e carrasco. Descrevendo Sua aparição na segunda vinda, João escreve que "a partir de sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e ele pisa o lagar do vinho do ardor da ira do Deus Todo-Poderoso "( 19:15 ). Este não é, uma introdução prometendo positivo; é um ameaçador. É a primeira introdução negativo de Cristo porque a igreja de Pérgamo enfrentou julgamento iminente. Disaster surgiu no horizonte para esta igreja mundana;era e é apenas um pequeno passo de comprometimento com o mundo a Deus abandonando por completo e de frente para a sua ira.

A igreja de Pérgamo é simbólica das muitas igrejas ao longo da história que têm comprometido com o mundo. Esse espírito de compromisso foi especialmente evidente durante o período a partir do quarto para o sétimo séculos. Em AD 313 o imperador Constantino promulgou o Edito de Milão, concedendo a liberdade religiosa aos cristãos e que termina dois séculos e meio de perseguição selvagem. Ele adotou o cristianismo e tornou a religião favorecida do império. Isso começou o processo pelo qual o Cristianismo se fundiu com o Estado romano.Sacerdotes pagãos tornaram-se padres cristãos; templos pagãos tornou-se igrejas cristãs; festas pagãs se tornou festas cristãs. Cristianismo não era mais uma questão pessoal, mas uma identidade nacional. A igreja se casou com o sistema político, a fim de que o mundanismo era sinônimo com a igreja.

Hoje, em alguns aspectos, o mundanismo ainda é galopante na igreja. Igrejas, até mesmo denominações inteiras, se afastaram da verdadeira fé e abraçou o mundo filosoficamente e moralmente. E, em alguns lugares, as igrejas do Estado ainda existem em formas espiritualmente impotentes. Como a igreja em Pérgamo, caem sob o julgamento pelo Senhor da verdadeira igreja.

A Igreja

a igreja em Pérgamo ( 2:12 a)

O livro de Atos não registra a fundação da igreja de Pérgamo. De acordo com Atos 16:7-8 , Paulo passou por Mísia (a região em que Pérgamo foi localizado) em sua segunda viagem missionária, mas não há registro de que o apóstolo quer pregou o evangelho ou fundou uma igreja lá naquele momento. Muito provavelmente, a igreja de Pérgamo foi fundada durante o ministério de Paulo em Éfeso, quando o evangelho saiu de lá para ser pregado em toda a província da Ásia ( At 19:10 ). Porque a igreja foi cercada pela cultura pagã, foi exposto continuamente às suas seduções, reforçada pelo pecados familiares. Ele também enfrentou graves animosidade dos adoradores imperador perseguindo.

A Cidade

Pérgamo ( 2:12 b)

Pérgamo era cerca de cem quilômetros ao norte de Éfeso, com Esmirna localizado a meio caminho entre os dois. Ao contrário de Éfeso e Esmirna, Pérgamo não era uma cidade portuária, mas foi localizado a cerca de 15 milhas para o interior do Mar Egeu. Também não era em qualquer um dos principais rotas comerciais. No entanto, como a sua antiga capital, Pérgamo foi considerado maior cidade da Ásia. O escritor romano Plínio chamou-lhe "de longe a cidade mais ilustre na Ásia" (citado em Robert H. Mounce, O Livro do Apocalipse, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], 95). Pela revelação escrita tempo João, Pérgamo tinha sido a capital da Ásia por quase 250 anos (desde 133 AC , quando o seu último rei legou seu reino a Roma). Pérgamo sobrevive até hoje como a cidade turca de Bergama.

Muito do Pérgamo foi construída sobre uma colina grande, cónico altaneiro cerca de mil metros acima da planície. Então impressionante é o site, mesmo nos tempos modernos que o famoso arqueólogo do século XIX Sir William Ramsay comentou: "Beyond todos os outros sites na Ásia Menor que dá ao viajante a impressão de uma cidade real, a casa de autoridade: o monte rochoso sobre o qual ela representa é tão grande, e domina a vasta planície do [vale do rio] Caicus tão orgulhosa e corajosamente "( As Cartas às Sete Igrejas da Ásia (Albany, Oreg .: ERAS Software; reimpressão da edição de 1904],
226) .

Enorme biblioteca de Pérgamo (200.000 volumes manuscritos) foi perdendo apenas para a de Alexandria. Então impressionante foi biblioteca de Pérgamo que Marcos Antony depois enviá-lo para a sua amante, a rainha Cleópatra do Egito. Segundo a lenda, pergaminho (ou velino) foi inventado pelos Pergamenes para fornecer material de escrita para a sua biblioteca. Buscando construir uma biblioteca rivalizando com a de Alexandria, um terceiro século AC Pergamene rei tentou atrair o bibliotecário da biblioteca de Alexandria para a sua cidade. Infelizmente, o governante egípcio ficou sabendo do plano, se recusou a permitir que o bibliotecário para sair, e em retaliação proibida a posterior exportação de papiro para Pérgamo. Em caso de necessidade, as Pergamenes desenvolvido pergaminho, feitas de peles de animais tratados, para uso como material de escrita. Apesar de pergaminho foi realmente conhecido a partir de um milhar de anos antes no Egito, os Pergamenes foram responsáveis ​​por seu uso generalizado no mundo antigo. Na verdade, a palavra pergaminho pode derivar de uma forma da palavraPergamum .

Por causa de sua biblioteca, Pérgamo era um importante centro de cultura e aprendizagem. O médico Galen, perdendo apenas em importância a Hipócrates, nasceu e estudou em Pérgamo. A cidade viu-se como o defensor da cultura grega na Ásia Menor. Um grande friso ao redor da base do altar de Zeus comemora a vitória dos Pergamenes sobre a invadir bárbaro gauleses.
Pérgamo foi um importante centro de culto para quatro das principais divindades do mundo greco-romano, e templos dedicados a Athena, Asclépio, Dionísio, Zeus e foram localizados lá. Mas a ensombrar o culto de todas as divindades era a devoção de Pérgamo ao culto de adoração ao imperador. Pérgamo construído o primeiro templo dedicado ao culto ao imperador na Ásia (29 AC ), em homenagem ao imperador Augusto. Mais tarde, a cidade iria construir mais dois desses templos, honrando os imperadores Trajano e Septimus Severus. A cidade tornou-se assim o centro do culto ao imperador na província, e ali, mais do que em qualquer outra cidade da Ásia, os cristãos estavam em perigo de danos a partir do culto de adoração ao imperador. Em outros lugares, os cristãos eram principalmente em perigo por um dia por ano, eles foram obrigados a oferecer sacrifícios ao imperador; em Pérgamo eles estavam em perigo todos os dias. É provável que o mártir Antipas ( 02:13 ) foi executado, pelo menos em parte, por se recusar a adorar o imperador.

O elogio

Eu sei onde você mora, onde está o trono de Satanás é; e você se apegam meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, que foi morto entre vós, onde Satanás habita. ( 02:13 )

Apesar das circunstâncias difíceis em que se encontravam, os crentes em Pérgamo corajosamente defendeu sua fé em Jesus Cristo. Ele os elogiou por continuar a retende Seu nome -Apesar viviam onde o trono de Satanás, onde Satanás habita. Muitas sugestões foram oferecidos como para a identificação de trono de Satanás. Alguns identificá-lo com o magnífico altar de Zeus, que dominou acrópole de Pérgamo . Esta não foi simplesmente um altar, como Edwin Yamauchi observa:

A palavra altar é um pouco enganador. A estrutura é um tribunal com colunas monumental sob a forma de uma ferradura, 120 por 112 pés. O pódio do altar era quase 18 metros de altura. A grande friso, que decorreu na base da estrutura de 446 pés, mostrava uma gigantomaquia, isto é, uma batalha dos deuses e os gigantes. Foi uma das maiores obras de arte helenística. ( Cidades novo testamento no oeste da Ásia Menor [Grand Rapids: Baker, 1980], 35-36)

Tal estrutura impressionante poderia facilmente justifica a designação trono de Satanás.

Outros conectar o trono de Satanás com a adoração do deus Esculápio que prevalecia em Pérgamo. Asclépio era o deus da cura, e as pessoas vieram de todo o mundo antigo para Pérgamo, buscando para ser curado em seu santuário. Asklepios foi descrito como uma serpente, e as cobras não venenosas percorriam livremente no seu templo. Suplicantes que procuram a cura ou dormia ou deitar-se no chão do templo, na esperança de ser tocado por uma das cobras (simbolicamente representando o próprio Deus) e, assim, ser curado. Tal simbolismo, sem dúvida, lembrar aos cristãos de Satanás (cf. Ap 12:9, Ap 12:15 ; Ap 20:2 : "Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Nenhuma quantidade de oposição satânica pode destruir uma genuína fé salvadora, como aqueles crentes possuía.

A igreja de Pérgamo manteve sua fidelidade , mesmo nos dias de Antipas, a quem Cristo descrito como minha testemunha, meu fiel, que foi morto entre vós. Nada certo é conhecido sobre Antipas para além deste texto. Ele foi, provavelmente, um dos líderes da igreja de Pérgamo. Segundo a tradição, ele foi assado até a morte dentro de um touro de bronze durante a perseguição promovida pelo imperador Domiciano. Testemunha traduz martus , uma palavra que, eventualmente, tornou-se transliterado para o Inglês como a palavra mártir, porque muitas testemunhas de Cristo pagaram com suas vidas.

Ali estava um homem que pagou o preço final por sua recusa a fazer concessões. Por causa de sua fidelidade, o Senhor ressuscitado elogiou Antipas com um título usado em outro lugar para se referir a si mesmo ( Ap 1:5 ). Fidelidade e coragem de Antipas foram uma repreensão para aqueles em Pérgamo que foram tentados a comprometer-se com o mundo.

A Adevertência

Mas eu tenho algumas coisas contra você, porque você tem lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade. Então você também tem alguns que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. ( 2: 14-15 )

A igreja de Pérgamo se manteve fiel a Cristo e à verdade cristã. Ele fielmente no próprio quartel-general, por assim dizer, de satânico oposição, até mesmo em face do martírio. No entanto, nem tudo estava bem em Pérgamo. Depois de elogiar os crentes ali, Cristo informou-os, eu tenho algumas coisas contra você. Sua preocupação era que eles tinham aí os que sustentam a falsa doutrina. Enquanto a maioria dos crentes de Pérgamo eram fiéis e leais à verdade, havia alguns deles associados à igreja, que passou a acreditar falsa doutrina. Enquanto muitos no reino cristão de hoje fazer a luz da doutrina, e erro bíblica e teológica são vistos como sem importância, que não é o ponto de vista do Senhor da igreja. Nosso Senhor a segura contra qualquer em sua igreja que detêm a erro. Tragicamente, o resto foram tolerar estes errorists, em vez de confrontá-los e, se eles se recusaram a arrepender-se, colocando-os para fora da igreja (cf. Tito 3:10-11 ). Como muitas igrejas hoje, a igreja de Pérgamo não obedeceu a ordem bíblica para a prática de disciplina da Igreja (cf. Mt 18:15-18. ).

Especificamente, Cristo estava preocupado com duas heresias sendo tolerado em Pérgamo, um associado a um personagem do Antigo Testamento, o outro com uma pessoa do Novo Testamento. Primeiro, alguns estavam seguindo a doutrina de Balaão. A história de Balaão, um profeta do Antigo Testamento notórias para aluguer, é encontrado em Números 22:25 . Com medo de que os israelitas por causa do que eles tinham feito aos amorreus, Balac, rei de Moab, contratou Balaão para amaldiçoar-los. Depois de tentar, sem sucesso, três vezes para amaldiçoar Israel, Balaão veio com outro plano. Desde que ele era incapaz de amaldiçoar os israelitas, ele decidiu corrompê-los por ensinar Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade. Ele planejou usar mulheres moabitas para atrair o israelitas no comportamento do mundo sem Deus à sua volta-sexual imoralidade e idolatria ( Números 25. ; Nu 31:16 ). Essa união blasfemo com Satanás e os falsos deuses iria rebaixar os israelitas e destruir o seu poder espiritual. Plano de Balaão conseguiu, embora não na medida em que ele esperava. Deus interveio e severamente castigado Israel, a execução de vinte e quatro mil ( Nu 25:9 ). Essa ação drástica parou de slides dos israelitas na imoralidade e idolatria.

Como os israelitas que foram seduzidas por falsas doutrinas de Balaão, alguns na igreja de Pérgamo foram atraídos para misturar com o sistema pagão (cf. Judas 10:11 ). Pedro repreendeu os balaamitas em II Pedro 2:15-16 : "deixando o caminho direito, eles desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça, mas ele recebeu uma repreensão por sua própria transgressão, por um mudo jumento, falando com uma voz de um homem, impediu a loucura do profeta ". Mas como Deus severamente castigado Israel para uma tal união, por isso, o Senhor Jesus Cristo ameaça fazer o mesmo nesta passagem. Em II Coríntios 6:14-17 , o apóstolo Paulo aponta o absurdo pecaminosa dos crentes 'procurando unir com o mundo:

Não estar vinculado com os infiéis; para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Ou o que a harmonia tem Cristo com Belial, ou que parte tem o fiel com o infiel? Ou que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse: "Eu Neles habitarei e entre eles andarei;. e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo Por isso saí do meio deles e ser separado", diz o Senhor. "E não toqueis nada imundo, e eu vou recebê-lo."

Apesar do exemplo gráfico de Israel e o claro ensino do apóstolo Paulo, com a qual eles eram provavelmente familiar, alguns em Pérgamo persistiu em seguir o ensinamento de Balaão. Eles acreditavam que se poderia participar das festas pagãs, com toda a sua libertinagem e imoralidade sexual, e ainda juntar-se à igreja para adorar a Jesus Cristo. Mas isso é impossível, uma vez que "a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." ( Jc 4:4 ). A questão de saber se os cristãos poderiam participar de festas idólatras tinha sido resolvido décadas antes no Concílio de Jerusalém, que emitiu um mandato para os crentes a "abster-se de coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição" ( At 15:29 ).

Tal compromisso continua ainda hoje, como pessoas como Balaão parecem falar por Deus, mas motivados pela ganância e auto-engrandecimento eles liderar a igreja em pecado.
A segunda heresia tolerada em Pérgamo envolveu uma figura do Novo Testamento. Havia alguns há que, da mesma forma realizada a doutrina dos nicolaítas. A frase da mesma forma indica que o ensinamento dos nicolaítas levou ao mesmo comportamento perverso quanto a dos seguidores de Balaão. Conforme discutido no capítulo 4 deste volume, as Nicolaitans derivado seu nome de Nicholas, um dos sete homens escolhidos para supervisionar a distribuição de alimentos em Atos 6 . Se ele tornou-se um apóstata (como alguns dos primeiros Padres da Igreja acreditavam) ou o nicolaítas, seus seguidores, perverteram seus ensinamentos não é conhecido. Abusando o ensino bíblico sobre a liberdade cristã, as Nicolaitans também ensinou que os cristãos poderiam participar em orgias pagãs. Eles seduzido a igreja com a imoralidade e idolatria.

A maioria dos crentes de Pérgamo não participou nos erros de ambos os grupos heréticos. Eles permaneceram firmemente leais a Cristo e à fé cristã. Mas ao tolerar os grupos e se recusar a exercer a disciplina na igreja, eles compartilharam em sua culpa, que trouxe o julgamento do Senhor.

O Comando

Portanto se arrepender; ou então eu vou para junto de ti em breve, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca. ( 02:16 )

O único remédio para qualquer comportamento pecaminoso é para se arrepender. Arrependei é de metanoeo , uma palavra usada na Bíblia para descrever uma mudança de mente que resulta em uma mudança de comportamento. Embora a tolerância é elogiado em nossa cultura moderna, tolerando ensino herético ou comportamento pecaminoso na igreja não é uma virtude, mas um pecado. Tão grave questão é que, eles devem deixar de se arrepender de não disciplina, Cristo adverte-os eu estou vindo para você rapidamente, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca (cf. Nu 22:23 ) . Toda a igreja enfrentou a espada batalha do julgamento de Cristo, os hereges para a prática de sua heresia e iniqüidade, e o resto da igreja para tolerá-la. A mudança de pronomes de você para eles reflete uma expressão idiomática hebraica subjacente comumente encontrada na Septuaginta; ambos os pronomes se referem a toda a igreja.

A igreja não pode tolerar o mal de qualquer forma. Aos Corinthians presunçosos, orgulhosamente tolerando um homem culpado de incesto, Paulo escreveu: "O orgulho de vocês não é bom. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Limpe o fermento velho, para que você pode ser um novo fixo, assim como você está, de fato, sem fermento "( 1 Cor. 5: 6-7 ). Crentes pecadores deve ser feito para se sentir miserável na comunhão e adoração da igreja por ser confrontado poderosamente com a Palavra de Deus. Nem é o objetivo da igreja para fornecer um ambiente onde os incrédulos se sentir confortável; que é ser um lugar onde se pode ouvir a verdade e ser condenado por seus pecados, a fim de ser salvo ( 10 Rom: 13-17. ). Gently (cf. 2 Tm 2: 24-26. ), cuidadosamente, gentilmente, mas com firmeza, os incrédulos precisam de ser confrontados com a realidade do seu pecado e graciosa provisão de Deus através da morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo. Erro nunca será suprimida por comprometer com ele. Nonconfrontive igreja de hoje é largamente repetir o erro da igreja de Pérgamo em grande escala, e enfrenta o julgamento do Senhor da igreja.

O Conselho

Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, eu lhe dar a comer do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e um novo nome escrito na pedra o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. ( 02:17 )

Cristo conclui sua carta com palavras de conselho e encorajamento. Como observado no capítulo 4 deste volume, a frase que ele Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas sublinha a importância vital das palavras de Cristo e responsabilidade dos crentes para ouvir e atendê-las. Como é o caso com os outros seis letras, as promessas são dirigidas aos que vencer -a frase que engloba todos os crentes ( I João 5:4-5 ). Cristo promete três coisas para os membros fiéis da igreja de Pérgamo.

Primeiro, Ele promete dar -lhes a comer do maná escondido. Manna era um pão com sabor de mel com o qual Deus alimentou os israelitas durante os seus anos de peregrinação no deserto ( Ex 16:1 , os israelitas foram para lembrar essa disposição divina, mantendo um pote de maná dentro da Arca da Aliança, durante as suas viagens. O maná escondido representa Jesus Cristo, o Pão da Vida que desceu do céu ( João 6:48-51 ). Ele fornece alimento espiritual para aqueles que depositam sua fé nEle. O maná escondido simboliza todas as bênçãos e os benefícios do conhecimento de Cristo ( Ef 1:3. , Ex 28:30 ; Lv 8:8 ; . Dt 33:8 ) . Kainos ( novo ) não significa novo em contraste com a idade com o tempo, mas novo, no sentido de qualitativamente diferente. O novo nome vai servir como passagem de admissão de cada crente na glória eterna. Ele vai refletir exclusivamente o amor especial de Deus para e adoção de todo verdadeiro filho de Seu.

A igreja de Pérgamo enfrentou a mesma escolha que cada Igreja enfrenta semelhantes. Ele poderia se arrepender e receber toda a bem-aventurança da vida eterna na glória do céu. Ou poderia recusar-se a arrepender-se e enfrentar a terrível realidade de ter o Senhor Jesus Cristo, declarar-lhe guerra. Manter o caminho do compromisso acaba por conduzir a julgamento.

7. Tiatira: A Igreja que Tolerava o Pecado ( Apocalipse 2:18-29 )

"Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: O Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao bronze polido, diz o seguinte:" Conheço as tuas obras, e seu amor e fé e serviço e perseverança, e que suas ações mais recentes são maiores do que no início. Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa, e ela ensina e leva meus servos desviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos. Eu dei-lhe tempo para se arrepender, e ela não quer arrepender-se da sua prostituição. Eis que eu jogá-la em uma cama de doença, e os que cometem adultério com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem de seus atos e eu vou matar seus filhos com peste, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações;. e vou dar a cada um de vós segundo as suas obras Mas eu digo. para você, o resto que estão em Tiatira, e que não possui esta doutrina, e não conhecem as chamadas profundezas de Satanás, como eles os chamam-I colocar nenhum outro peso para você. Não obstante o que você tem, se apegam até que eu venha. O que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações; e ele as regerá com vara de ferro, como os vasos do oleiro são quebradas em pedaços, como eu também tenho recebido autoridade de meu Pai; e eu lhe darei a estrela da manhã. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas "(. 2: 18-29 )

O Senhor Jesus Cristo nos chamou Sua igreja para sermos santos e manter a pureza de lidar com o pecado em seu meio. Na verdade, a primeira instrução que deu à igreja foi de cerca de confrontar o pecado. Em Mateus 18:15-17 Jesus ordenou:

Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.
A prática da disciplina na igreja que Cristo instituiu para manter a santidade da igreja tem um duplo objectivo: chamar pecando crentes de volta a um comportamento justo, e para purgar da igreja aqueles que teimosamente se agarram a seus pecados. Em qualquer dos casos, a pureza da igreja é mantida.

Após o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes, o Senhor demonstrou seu compromisso com uma igreja pura através da execução de Ananias e Safira ( Atos 5:1-11 ). O Concílio de Jerusalém ordenou os crentes a observar "estas coisas essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação, se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem" ( Atos 15:28— 29 ).

O apóstolo Paulo também tinha uma preocupação apaixonado pela pureza da igreja. Horrorizado com a atitude ocasional do Corinthians para o pecado flagrante em sua montagem, Paulo escreveu:

É realmente relatado que há imoralidade entre vocês, e imoralidade de tal natureza que não ocorre nem entre os pagãos, que alguém tem a mulher de seu pai. Você se tornou arrogante e não lamentou, em vez, de modo que a pessoa que cometeu tal ação seria removido de seu meio.Pois eu, de minha parte, embora ausente no corpo, mas presente no espírito, já condenei aquele que fez tão comprometido isso, como se estivesse presente. Em nome de nosso Senhor Jesus, quando você está montado, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito pode ser salvo no dia do Senhor Jesus. ( 1 Cor. 5: 1-5 )

Paulo-se colocar dois líderes pecadores impenitentes fora da igreja de Éfeso: "Himeneu e Alexandre ... Eu entreguei a Satanás, para que eles aprendam a não blasfemar" ( 1Tm 1:20. ).

Em sua segunda epístola a eles, Paulo explicou aos Coríntios que o motivou a desejar pureza da igreja: "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque eu prometi a um marido, a fim de que a Cristo vos apresentar a ele como uma virgem pura "( 2Co 11:2 também ensina que a igreja deve ser uma noiva pura para o Senhor Jesus Cristo: "Cristo ... amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela , de modo que pudesse santificá-la, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para que pudesse apresentar a Si mesmo a igreja em toda a sua glória, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas que ela seria santo e irrepreensíveis ".

Apesar do claro ensino bíblico em contrário, as igrejas em toda a história ter tolerado o pecado, seguindo um padrão como a congregação Thyatiran, cujos membros foram engajar-se em ambos adultério espiritual e física. Através dos esforços insidiosas de um falso mestre, esses pecados havia se tornado generalizada na igreja em Tiatira. A carta Cristo, dirigida aos seus membros foi uma sóbria, e marca uma nova fase nas cartas às sete igrejas. Comentador Charles Erdman oferece esta perspectiva sobre o lugar desta carta entre os sete:
A carta à igreja em Tiatira começa o segundo grupo de mensagens para as igrejas da Ásia. No primeiro grupo, a igreja de Éfeso se caracteriza pela fidelidade a Cristo que foi falta de amor. Na igreja de lealdade Esmirna foi testado pelo fogo. Na igreja de Pérgamo a lealdade era carente de paixão moral. No entanto, todos três igrejas foram fiéis à fé, e não tinha rendido aos assaltos do mal.
No caso da igreja em Tiatira, como das igrejas em Sardes e Laodicéia, a situação era muito mais grave. Aqui não é apenas uma pequena minoria era indiferente, mas um grande número tinha realmente rendeu às influências desmoralizantes de falso ensino. ( O Apocalipse de São João[Filadélfia: Westminster, 1966], 56)

Há uma piora progressiva no caráter desses sete igrejas, como eles retratam cada vez mais influenciado pelo mal. Essa espiral descendente atingiu o seu ponto mais baixo em Laodicéia.
A frase "as coisas profundas de Satanás" ( 02:24 ), revela o quanto a igreja Tiatira tinha escorregado em relação àqueles em Esmirna e Pérgamo. A igreja Esmirna enfrentou a hostilidade da "sinagoga de Satanás", isto é, a partir de judeus incrédulos ( 2: 9 ). A igreja de Pérgamo existia no local do trono de Satanás ( 02:13 ), simbolizando Gentil falsa religião (especialmente o culto de adoração ao imperador). Mas a igreja em Tiatira tinha mergulhou de cabeça nas profundezas do engano satânico.

A carta a esta igreja é o mais longo dos sete, embora dirigida à igreja no menor das sete cidades. Ele tem uma mensagem importante para a igreja de hoje: a falsa doutrina e pecado não devem ser permitidas, mesmo sob a bandeira do amor, tolerância e unidade. Pode haver muita coisa que é louvável em uma igreja. Ele pode aparecer na superfície para ter um ministério eficaz, estar crescendo numericamente, e até mesmo ter a sociedade cordial. No entanto, a imoralidade ea falsa doutrina, se não for confrontado, trará julgamento do Senhor da igreja.
Os mesmos sete elementos constituem a carta a Tiatira: o correspondente, a igreja, a cidade, o louvor, a preocupação, o comando, e com o advogado.

O Correspondente

O Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao bronze polido, diz o seguinte: ( 02:18 c)

O título Filho de Deus e as duas frases descritivas tiradas a partir da visão de Cristo ressuscitado em 1: 12-17 identificar o escritor como o Senhor Jesus Cristo. Como se observa, no identificando-se nas sete cartas, Cristo escolheu as frases de que a visão anterior de que melhor se adequam a sua abordagem para cada igreja. As frases escolhidas aqui se concentrar em seu papel de juiz divino.

Filho de Deus enfatiza a divindade de Cristo, sublinhando a verdade que Ele é de uma essência com o Pai (cf. Jo 5:18 ). Esta é uma mudança significativa na formulação. Na visão registrada no capítulo 1 , Cristo foi descrito como o Filho do Homem ( 1:13 ). Esse título enfatiza Sua humilhação, Sua identificação simpático com os crentes como seu misericordioso Sumo Sacerdote. Dispõe de encorajamento para os cristãos perseguidos; "Ele teve que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que Ele possa se ​​tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo. Porque desde que ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados "( Hb 2:17-18. ). O título Filho do Homem vê Cristo em Sua capacidade de simpatizar com as necessidades, as provações e tentações de sua igreja.

Nesta passagem, no entanto, Jesus é identificado como Filho de Deus (a única vez que esta frase aparece em Apocalipse); a ênfase não está na sua humildade, mas em Sua divindade, porque a Sua abordagem para a igreja em Tiatira não é tão simpático Sumo Sacerdote, mas como juiz divino. Não confortar, mas o julgamento está na loja para a igreja em Tiatira ao passar o poder divino de Cristo contra esta assembléia adúltera.

Como o divino Filho de Deus, Jesus Cristo tem os olhos como chama de fogo. Seu piercing, visão laserlike vê tudo; nada pode ser disfarçado, coberto, ou escondido dEle. Descrevendo Jesus Cristo em sua segunda vinda glória, Ap 19:12 diz que "Seus olhos eram como chama de fogo" (cf. Dn 10:6 , onde se diz de Cristo, que "Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso." Que os pés de Cristo brilhou de forma brilhante como bronze polido retrata a sua pureza e santidade como Ele pisoteia a impureza.

Esta descrição aterrorizante do Senhor Jesus Cristo deve ter criado choque, consternação e medo quando esta carta foi lida para a congregação em Tiatira. Ele veio como uma realização decepcionante para eles, como deveria a todos os cristãos vive pecando, que Cristo julgará contínua, o pecado sem arrependimento. Nas palavras do apóstolo Pedro: "É tempo de começar o julgamento pela casa de Deus" ( 1Pe 4:17 ).

A Igreja

a igreja em Tiatira ( 02:18 a)

Como é o caso com as igrejas em Esmirna e Pérgamo, a Bíblia não registra a fundação da igreja em Tiatira. De acordo com At 16:14 , "A mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus", foi convertido sob o ministério de Paulo em Filipos. Versículo 15 registros de que os membros de sua família também veio a a fé salvadora em Cristo e foram batizados. É possível que Lídia e sua família participaram no início da igreja em Tiatira. Mais provavelmente, a igreja ali foi fundada como uma extensão do ministério de Paulo em Éfeso ( At 19:10 ).

A Cidade

Tiatira ( 2:18 b)

De Pérgamo, mais ao norte das sete cidades, a estrada a leste curvo Roman e depois sudeste para Tiatira, cerca de 40 milhas de distância. Tiatira foi localizado em um longo vale norte-sul que liga os vales dos rios Caicus e Hermus. Ao contrário de Esmirna ou Pérgamo, Tiatira foi construído em país relativamente plana e faltava uma acrópole. Sua falta de fortificações naturais iria desempenhar um papel significativo em sua história.

Tiatira foi fundada por um dos sucessores de Alexandre, o Grande, Seleuco, como um posto militar guardando a estrada norte-sul. Ele mais tarde mudou de mãos, e caiu sob o domínio de Lisímaco, que governou Pérgamo. Tiatira era a porta de entrada para Pérgamo, ea tarefa dos defensores de Tiatira foi o de atrasar um atacante e ganhar tempo para Pérgamo assim. Infelizmente, desde Tiatira não tinha defesas naturais, a guarnição não poderia não esperamos manter por muito tempo. Assim, a cidade foi repetidamente destruída e reconstruída; as escassas referências a ele na literatura antiga geralmente descrevem sua conquista por um exército invasor.
Finalmente, cerca de 190 AC , Tiatira foi conquistada e anexada pelos romanos, e se a paz romana. A cidade tornou-se, então, um centro comercial florescente. A sua localização na principal estrada norte-sul, anteriormente um passivo, agora tornou-se um ativo. Essa estrada tornou-se ainda mais importante no tempo dos romanos, como ligado Pérgamo com Laodicéia, Esmirna, e as regiões do interior da província da Ásia. Ele também serviu como o pós estrada romana. Na época, o livro do Apocalipse foi escrito, Tiatira estava apenas entrando em seu período de maior prosperidade.

Tiatira era conhecido por suas inúmeras alianças (aproximAdãoente o equivalente a sindicatos de hoje). Principal indústria de Tiatira foi a produção de lã e tingidos bens (mercadorias especialmente roxo, tingido com corante roxo extraído da raiz mais louco), mas as inscrições também mencionar alianças para os trabalhadores de linho, fabricantes de vestuário exterior, tintureiros, trabalhadores de couro, curtidores, oleiros, padeiros, traficantes de escravos, e os ferreiros de bronze (William Ramsay, As Cartas às Sete Igrejas da Ásia . (Albany, Oreg .: ERAS Software; reimpressão da edição de 1904],
260) Lydia provavelmente representou o seu clã em Filipos ( At 16:14 ), que foram divididos em quatro categorias.

Em primeiro lugar, os crentes em Tiatira foram mostrando o amor a Deus e uns aos outros, apesar de que o amor era aparentemente frágil, uma vez que não havia uma base sólida de sã doutrina unificada. Em alguns aspectos, Tiatira era forte onde Éfeso era fraco; na verdade, ele é o primeiro dos sete igrejas para ser elogiado por seu amor.

Em segundo lugar, Cristo os elogiou por sua fé. Pistis (  ) é melhor traduzida como "fidelidade", ou "fidelidade". Os verdadeiros cristãos em Tiatira foram confiável, confiável e consistente (cf. v. 25 ). Fé e amor são freqüentemente ligado no Novo Testamento (por exemplo, 1Co 13:2 ; 2Co 8:72Co 8:7 ; Ef 3:17 ; Cl 1:4. ; 1Tm 2:15 ; 1Tm 6:11 ; 2Tm 1:132Tm 1:13. ; 2Tm 2:22 ; 2Tm 3:10 ). O olhar penetrante do Senhor da Igreja havia discernido erro grave, causando-lhe para avisar tenho contra você. A utilização dos pontos pronome singular essa admoestação especialmente para o líder da congregação. A acusação é de que você tolerar a Jezabel, mulher que se diz profetisa, e ela ensina e leva meus servos desviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos. O pecado, aparentemente envolvendo a maioria da Tiatira membros da igreja, era duplo. Em primeiro lugar, eles violaram o ensino bíblico de que as mulheres não devem ser professores ou pregadores da igreja ( 1Tm 2:12 ). Isso levou-os a tolerar a Jezabel, mulher que se diz profetisa. Eles agravado o seu erro de permitir-lhe para ensinar, permitindo-lhe para ensinar erro. Como resultado, Jesus declara, ela ensina e leva meus servos desviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos.

Jezebel , sem dúvida, não era o nome verdadeiro do falso profetisa, mas como a mulher infame do Rei Acabe, ela era agente de Satanás para corromper as pessoas de Deus. Por isso o Senhor marca-la com o nome simbólico Jezebel. O Testamento Jezebel Old era uma mulher tão indescritivelmente vil muito para que os nomes bíblicos se casar com ela como a coisa mais mal perverso rei Acabe fez: "Acabe, filho de Omri fez mal aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele . Ela surgiu, como se tivesse sido uma coisa trivial para ele andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, e foi servir Baal e adoraram "( I Reis 16:30-31 ). Através de influência maligna de Jezebel, culto a Baal tornou-se generalizada em Israel.

Tal como o seu homólogo do Antigo Testamento, a mulher de Tiatira que falsamente chamado se diz profetisa sucedeu na liderança de Cristo servos desviar para que eles cometido atos de imoralidade e comi coisas sacrificadas aos ídolos. Pode-se especular que ela pode ter abraçado o dualismo filosófico assim predominante na filosofia grega contemporânea. Quando levada para a igreja, que o ensino considerou que o espírito é bom, ea carne é mau. Uma vez que Deus só está interessado no espírito, seus provedores argumentavam falsamente, não importa o que se faz com o próprio corpo. Assim, de acordo com Jezebel, não importava se os cristãos cometido atos de imoralidade ou comia coisas sacrificadas aos ídolos. Ela também pode ter tido uma visão antinomian torcida da graça de Deus, argumentando que isso não importava se os cristãos pecado, uma vez que Deus graciosamente perdoá-los. Talvez ela também encorajou os cristãos a experimentar as coisas profundas de Satanás, para que pudessem melhor testemunhar aos perdidos. Seja qual for o conteúdo específico de seu falso ensino, ele levou a maioria dos crentes Thyatiran desviar da verdade e da justiça.

A Bíblia ensina que os cristãos verdadeiros podem cair na imoralidade sexual (cf. 1 Cor. 6: 15-20 ) e idolatria (cf. 1Co 10:21. ). Mas, para levar outros cristãos em falsa doutrina ou vida imoral é um pecado muito grave, um que merece a punição mais severa. Em Mateus 18:6-10 , Jesus descrito graficamente as graves consequências para aqueles que levam os outros crentes em pecado:

Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir; mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Se a sua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; é melhor para você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno. Se o teu olho te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para você entrar na vida com um só olho, do que ter os dois e ser lançado no inferno de fogo. Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu ver continuamente a face de meu Pai que está nos céus.
Os "pequeninos que crêem" em Cristo não são crianças físicos, mas espirituais crianças crentes. É tão sério para levar outro crente em pecado que o Senhor disse que a morte por afogamento foi uma opção melhor. As imagens de mutilar a si mesmo é a linguagem que descreve a necessidade de medidas drásticas para lidar com o pecado.
No Antigo Testamento, Jezebel teve um fim horrível, condizente com seu status como aquele que levou Israel errado;

Quando Jeú veio a Jezreel, o que ouvindo Jezabel, e ela pintou os olhos e adornou a cabeça e olhou para fora da janela. Como Jeú entrou no portão, ela disse: "Está tudo bem, Zinri, assassino de seu mestre?" Então ele levantou o rosto para a janela e disse: "Quem está do meu lado? Quem?" E dois ou três funcionários olhou para ele. Ele disse: "Jogue-a para baixo." E lançaram-se, e um pouco de seu sangue era aspergido sobre a parede e os cavalos, e ele pisada ela sob os pés. Quando ele entrou, ele comeu e bebeu; e ele disse: "Veja agora por aquela maldita e enterrá-la, pois ela é a filha de um rei." Eles foram para enterrá-la, mas não encontraram nada mais dela do que o crânio e os pés e as palmas de suas mãos. Por isso, eles voltaram e disse a ele. E ele disse: "Esta é a palavra do Senhor, que ele falou por seu servo Elias, o tisbita, dizendo: Na propriedade de Jezreel os cães comerão a carne de Jezabel, e o cadáver de Jezabel será como esterco sobre a face do campo na propriedade de Jezreel, de modo que não pode dizer, ". Esta é Jezabel" '"( II Reis 9:30-37 )

Graciosamente o Senhor deu a falsa profetisa em Tiatira tempo para se arrepender, mas que ilustra a triste verdade que as pessoas amaram mais as trevas do que a luz ( Jo 3:19 ), ela fez não quer arrepender-se da sua prostituição. Sua recusa contundente e definitiva para se arrepender levaria a um julgamento terrível, introduzido pela palavra prender eis. Porque Jezebel recusou-se a se arrepender, Cristo declarou que a lanço num leito de doença. As palavras de doença não fazem parte do texto original grego, mas foram fornecidos como conjectura pelos tradutores. À luz da Proposito da recusa de Jezebel a arrepender-se, é mais provável que a cama se refere à morte e do inferno-o lugar de descanso final para aqueles que se recusam a se arrepender.

Julgamento divino estava prestes a cair, não só em Jezebel, mas também sobre aqueles que cometem adultério com ela. O Senhor ameaça para lançá-los numa grande tribulação -não a tribulação escatológico descrito em Apocalipse 4:19 , mas aflição ou angústia. Desde que estes eram os cristãos pecador que haviam crido suas mentiras, o Senhor não ameaça mandá-los para o inferno, como fez a falsa profetisa. Ele promete trazer-lhes severa correção-possivelmente a morte mesmo física (cf. 1Co 11:30. ; 1Jo 5:161Jo 5:16 ) — se não se arrependerem de seus atos.

Então nomes Cristo um terceiro grupo que enfrenta o juízo divino, declarando, eu vou matar seus filhos com peste. de Jezebel crianças não eram dela biológica, mas seus filhos espirituais. A igreja foi de cerca de 40 anos de idade, quando João escreveu, de modo que sua falsa doutrina tinha sido em torno de tempo suficiente para uma segunda geração de errorists ter surgido. Como fez com Ananias e Safira, o Senhor ameaça matar esses errorists com pestilência (literalmente "matá-los com a morte"). Era tarde demais para Jezebel; seu coração estava endurecido no pecado não arrependido. Mas o Senhor Jesus Cristo misericordiosamente adverte seus discípulos a se arrepender enquanto ainda há tempo.

O julgamento severo prometeu a falsa profetisa e seus seguidores novamente revela a paixão de Cristo para um puro igreja doutrinariamente e comportamentalmente. Ele vai fazer o que for necessário para limpar a Sua igreja do pecado, mesmo ao ponto de tirar a vida dos falsos mestres. Essa dura realidade deve causar todos os que pretendem ser professores e pregadores na igreja para ter certeza de que eles estão falando a verdade (cf. Jc 3:1 ; . Jr 11:20 ; Jr 17:10 ; Jr 20:12 ). Depois Ele julgou a igreja Tiatira, todas as outras igrejas seriam advertidos contra o mal de tolerar o pecado. Eles também iria perceber que nada pode ser escondido do olhar penetrante do Senhor das igrejas.

Não se sabe quantos naquela congregação respondeu a advertência de Cristo, mas, tragicamente, a igreja Tiatira como um todo, aparentemente, não acatá-la. A história registra que ele sucumbiu aos heresia Montanista (um movimento liderado por um falso profeta, que reivindicou a revelação contínua de Deus para além da Escritura) e saiu de existência, no final do segundo século.
Cristo, em seguida, dirigiu uma palavra de conforto a esses verdadeiros crentes na igreja Tiatira que não tinha seguido os falsos ensinos de Jezabel: vou dar a cada um de vós segundo as suas obras. julgamento infalível de Cristo seria baseado no de cada pessoa ações; aqueles que eram inocente não seriam punidos com os culpados. Que todos serão julgados por seus atos é um tema frequente nas Escrituras. Em Mt 7:16 Jesus disse que os falsos profetas: "Você vai conhecê-los pelos seus frutos." Falando de sua segunda vinda, Jesus advertiu: "Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, em seguida, pagar a cada um segundo as suas obras" ( Mt 16:27. ; cf. Ap . 22:12 ). Deus é justo juiz "que retribuirá a cada um segundo as suas obras" ( Rm 2:6 ).

Obras sempre foram a base para o julgamento divino. Isso não significa, no entanto, que a salvação é pelas obras (cf. Ef 2:8-9. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ). A fé salvadora, inevitavelmente, expressar-se em boas obras, fazendo com que Tiago a declarar que "a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma por" ( Jc 2:17 , cf. v 26. ). Os cristãos são novas criaturas ( 2Co 5:17 ), "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" ( Ef 2:10 ). Obras não podem salvar, mas eles nada.

Julgamento deve começar com a família de Deus ( 1Pe 4:17 ). Mas o julgamento de Cristo refletem adequAdãoente obras-a realidade de cada pessoa que deve trazer o medo para aqueles que ensinam e praticam a falsa doutrina, mas o conforto e esperança para aqueles cuja fé é genuína.

O Comando

Mas eu vos digo, o resto que estão em Tiatira, e que não possui esta doutrina, e não conhecem as chamadas profundezas de Satanás, como eles os chamam-I colocar nenhum outro peso para você. Não obstante o que você tem, se apegam até que eu venha. ( 2: 24-25 )

Tendo advertiu os praticantes da doutrina falsa para se arrepender, Cristo dirigiu palavras de conforto para os demais que estão em Tiatira, que se não segurar a falsa de Jezabel ensino. Eles são uma reminiscência das palavras de Deus de conforto para aqueles nos dias de Malaquias, que temia ser engolidas em juízo divino:

Então aqueles que temiam ao Senhor falavam uns aos outros, e que o Senhor deu atenção e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao Senhor e que estime a seu nome. "Eles serão Mine", diz o Senhor dos Exércitos, "no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve." ( Mal. 3: 16-17 )

Cristo definiu ainda os verdadeiros crentes como os que não conheceram as coisas profundas de Satanás, como eles os chamam. Jezebel e seus seguidores conseguiram levar a canalização das profundezas do domínio de Satanás e permanecer espiritualmente ileso. Em sua perversa, libertino, falsa teologia licencioso, eles acreditavam que poderiam fazê-lo impunemente. Este ensino pré-gnóstico disse que um era livre para se envolver na esfera de Satanás e participar de pecados do corpo sem prejudicar o espírito. Desde o espírito pertence a Deus, a sua lógica distorcida foi, o que importa se o corpo frequenta festas idólatras e se engaja em imoralidade sexual? Imaginavam-se a ser livre para explorar a esfera satânico e depois vem descarAdãoente para adorar a Deus.

Para os verdadeiros crentes que não tinham experimentado o alegado conhecimento mais profundo reivindicado por estes hereges, Cristo disse: Eu coloco nenhum outro peso para você. Tendo o ônus de ver ensino falso flagrante e vida imoral desenfreado em sua igreja, e ter que resistir à incessante solicitação e ridicularização do partido Jezebel, era carga suficiente para eles a suportar. Mas para que eles se tornam excessivamente confiantes, Cristo exorta-os, o que você tem, se apegam até que eu venha (cf. 1Co 10:12 ). O uso da palavra forte krateō (retende ) indica que não seria fácil. A vinda de Cristo, como relacionado à igreja Tiatira foi sua vinda para eles em juízo. Mas em um sentido mais amplo, todos os crentes devem "se apegam ao que é bom" ( Rm 12:9 , é uma das participação no reino milenar. Aqueles que permaneceram fiéis a Cristo, apesar de ser espancado e desprezado nesta vida vai governar com Ele em Seu reino terreno. Eles vão exercer autoridade sobre as nações, governando -os com uma vara de ferro (cf. Ap 12:5 ). Essas nações no reino milenar que se rebelam contra o governo de Cristo e ameaçar o seu povo será destruído. Aquelas pessoas que governarão com ele vai ajudar a proteger o seu povo e promover a santidade e justiça. Cristo vai delegar autoridade a eles como Ele também tem recebido autoridade Seu Pai (cf. Jo 5:22 , Jo 5:27 ).

Cristo também prometeu dar aos seus fiéis seguidores a estrela da manhã. Alguns se conectar a estrela da manhã com passagens como Dn 12:3 . A promessa seria que os crentes vão refletir a glória de Cristo. Enquanto os cristãos irão refletir a glória de Cristo, que é melhor para ver a estrela da manhã como o próprio Cristo-título que assume em Ap 22:16 (cf. 2Pe 1:19 ). Cristo prometeu crentes-se em toda a sua plenitude; Aquele a quem nós "agora ... conheço em parte [vamos] então ... conhecerei como [nós] também foram totalmente conhecido" ( 1Co 13:12 ).

As palavras finais, aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas, são uma carga para atender a mensagem da carta à igreja de Tiatira. Três verdades importantes se destacam. Em primeiro lugar, esta carta revela a gravidade da prática e tolerar o pecado, e que Deus julgará continuou, o pecado impenitente na igreja. Em segundo lugar, um padrão de obediência marca verdadeiros cristãos. Finalmente, graciosa promessa de Deus para o Seu próprio é que, apesar de lutas contra o pecado e erro nas igrejas, eles vão experimentar toda a plenitude de Cristo, como eles reinar com Ele em Seu reino. Essas igrejas, como Tiatira, que não observam a mensagem receberá o julgamento divino; aqueles que fazem escutar sua mensagem irá receber a bênção divina.





8. Sardes: A Igreja Morta ( Apocalipse 3:1-6 )

"Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas, diz o seguinte:" Conheço as tuas obras, que você tem um nome que você está vivo, mas está morto Acorde. e fortalecer as coisas que permanecem, que estavam prestes a morrer, porque eu não achei tuas obras concluídas, à vista do meu Deus Então lembre-se que você tem recebido e ouvido,. e mantê-lo, e se arrepender Portanto, se você não faz. acordar, virei como um ladrão, e não saberás a que horas vou chegar até você Mas você tem algumas pessoas em Sardes que não contaminaram as suas vestiduras. e andarão de branco junto comigo, pois eles são dignos O que vencer será assim vestido de vestes brancas;. e eu não vou apagar o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos Aquele que tem ouvidos, ouça. o que o Espírito diz às igrejas "(. 3: 1-6 )

As grandes distâncias do espaço interestelar são inimaginavelmente imensa. As estrelas mais próximas de nós são trilhões de quilômetros de distância. Essas grandes distâncias têm forçado os astrônomos para chegar a uma unidade de medida apropriada, o ano-luz. Um ano-luz equivale à distância que a luz, viajando a mais de 186.000 milhas por segundo, viaja em um ano, mais de 6 trilhões de milhas.

A enorme distância até mesmo às estrelas mais próximas apresenta uma possibilidade interessante. Se uma estrela trinta anos-luz de distância da Terra explodiu e morreu há cinco anos, não seria capaz de dizer, olhando para ele por mais 25 anos. Embora já não existe, a luz da estrela que iria brilhar como se nada tivesse mudado.
Essa ilustração resume perfeitamente a situação em muitas igrejas. Eles ainda brilham com a luz refletida de um passado brilhante. Olhando para eles a partir de uma certa distância, pode-se pensar nada havia mudado. No entanto, a escuridão espiritual de ensino falso e pecaminoso vida extinguiu a luz no interior, embora alguns de sua reputação ainda pode continuar.

Tal igreja era a igreja de Sardes. Ele tinha a fama de estar vivo, mas o Senhor Jesus Cristo declarou que seria morto. A espiral descendente representado por essas igrejas, começando com a perda da igreja de Éfeso de seu primeiro amor por Jesus Cristo e continuar com a vida mundana de Pérgamo e tolerância do pecado de Tiatira, atingiu um novo mínimo de Sardes. A igreja de Sardes bem poderia ser apelidado de "A Primeira Igreja do Joio". Era uma igreja dominado pelo pecado, incredulidade e falsa doutrina. Como a figueira da parábola de Jesus, que deu à luz folhas, mas nenhum fruto ( Mt 21:19 ).

Como o resto das sete igrejas, a igreja de Sardes era um real, igreja existente nos dias de João. No entanto, também simboliza as igrejas mortas que existiram ao longo da história, e, infelizmente, continuam a existir em nossos dias. A aparência da luz é apenas uma ilusão.
A carta do Senhor Jesus Cristo para a igreja de Sardes podem ser divididos nos familiares sete seções: o correspondente, a igreja, a cidade, a preocupação, O elogio, o comando, e com o advogado.

O Correspondente

Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas, diz o seguinte: ( 3: 1 c)

As descrições do autor divino em cada um dos sete letras são tiradas a partir da visão de 1: 12-17 . A carta de Sardes desenha um componente adicional da saudação em 1: 4 , onde a frase sete Espíritos também aparece. Essa frase pode se referir a Is 11:2 . Em ambos os casos, a referência é a plenitude do Espírito. Jesus Cristo é representado em Sua Igreja por meio do Espírito Santo.

As sete estrelas são os sete anjos ou anciãos (cf. 01:20 ), um de cada uma das sete igrejas, que provavelmente carregava um exemplar do livro de Apocalipse de volta para suas respectivas igrejas. A imagem mostra Jesus Cristo, o Senhor soberano da igreja, mediando Seu governo através de tais líderes piedosos e pastores.

Introdução de Si mesmo de Cristo não sugerem a gravidade da situação em Sardes. Surpreendentemente, ele não se apresentou como o Juiz divino (como fez em 2:18 para a igreja em Tiatira), embora a igreja de Sardes enfrentou julgamento iminente. Em vez disso, ele descreveu a si mesmo como aquele que soberanamente obras em Sua Igreja por meio do Espírito Santo e líderes piedosos. Essa introdução serviu como um lembrete para a igreja de Sardes que lhes faltava. Desprovido do Espírito, a igreja de Sardes estava morto, preenchido pelo não resgatados.

A Igreja

a igreja em Sardes ( 3: 1 a)

Embora os detalhes não são registrados nas Escrituras, a igreja de Sardes, provavelmente, foi fundada como uma extensão do ministério de Paulo em Éfeso ( At 19:10 ). A pessoa mais importante da igreja de Sardes conhecido na história é Melito. Ele era um apologista (aquele que escreveu em defesa do cristianismo) que serviu como bispo de Sardes, no final do segundo século. Ele também escreveu o primeiro comentário conhecido em passagens de Apocalipse. A letra não fala de perseguição (por que Satanás deu ao trabalho de perseguir uma igreja morta?), Falsas doutrinas, falsos mestres, ou estar corrompido. No entanto, uma combinação dessas coisas era, obviamente, presente em Sardes, uma vez que a igreja tinha morrido.

A Cidade

Sardes ( 3: 1 b)

Para um grau notável, a história da igreja de Sardes paralelo ao da cidade. Fundada cerca de 1200 AC , Sardes tinha sido uma das maiores cidades do mundo antigo, capital do fabulosamente rico reino da Lídia. (O nome do mais famoso rei daquele reino, Creso, vive no ditado "tão rico como Creso.") Esopo, o famoso escritor de fábulas, pode ter sido de Sardes. Grande parte da riqueza de Sardes veio de ouro retirado do rio Pactolus nas proximidades; arqueólogos encontraram centenas de cadinhos, utilizados para refino de ouro, nas ruínas de Sardes (Edwin M. Yamauchi, do Novo Testamento Cidades em oeste da Ásia Menor [Grand Rapids: Baker, 1980], 65). As moedas de ouro e prata foram aparentemente primeiro cunhadas de Sardes. A cidade também se beneficiou de sua localização no extremo oeste da estrada real que levou a leste da capital persa de Susa, e de sua proximidade com outras importantes rotas comerciais. Foi também um centro de produção de lã e indústria do vestuário; na verdade, Sardes afirmou ter descoberto como tingir lã.

Sardes foi localizado a cerca de 30 milhas ao sul de Tiatira no fértil vale do rio Hermus. Uma série de esporas ou colinas se projetava do cume do Monte Tmolus, ao sul do rio Hermus. Em uma dessas colinas, alguns 1.500 pés acima do fundo do vale, estava Sardes. A sua localização fez a cidade praticamente inexpugnável. A colina sobre a qual foi construído Sardes tinha, paredes de rocha quase perpendicular lisas em três lados. Somente a partir do sul da cidade poderia ser abordado, via, um caminho difícil, íngreme. A única desvantagem para um site de outra forma ideal era que não havia espaço limitado para a cidade a se expandir. Eventualmente, como Sardes cresceu, uma nova cidade surgiu no sopé da colina. O site antigo permaneceu um refúgio para recuar em perigo quando ameaçados.

A sua localização aparentemente inexpugnável induziu os habitantes de Sardes para tornar-se excessivamente confiantes. Essa complacência eventualmente levou à queda da cidade. Por um descuido, aconteceu o inimaginável: Sardes foi conquistada. A notícia da sua queda enviou ondas de choque através do mundo grego. Mesmo nos dias de João, vários séculos depois, um proverbial equiparado "para capturar a acrópole de Sardes" com "a fazer o impossível" (Colin J. Hemer, As Cartas às Sete Igrejas da Ásia em seu ambiente local [Sheffield: JSOT Press, 1986], 133). Dr. Robert L. Tomé relata a conta da queda de Sardes:

Apesar de uma suposta advertência contra a auto-satisfação pelo deus grego que ele consultou, Creso, rei da Lídia iniciou um ataque contra Ciro, rei da Pérsia, mas foi derrotado. Voltando a Sardes para recuperar e reconstruir seu exército para outro ataque, ele foi perseguido rapidamente por Ciro que á cerco contra Sardes. Creso senti absolutamente seguro de sua situação inexpugnável no topo da Acrópole e previu uma vitória fácil sobre os persas que foram encurralados entre as rochas perpendiculares na Cidade Baixa, uma presa fácil para o exército Lydian montagem para esmagar. Após aposentar-se uma noite, enquanto o drama se desenrolava, ele despertou para descobrir que os persas ganhou o controle da Acrópole, escalando uma por uma as paredes íngremes (549 AC ). Então segura fizeram os Sardians sentem que deixou este meio de acesso completamente subterrâneo, permitindo que os alpinistas para ascender não observado. Diz-se que até mesmo uma criança poderia ter defendido a cidade a partir deste tipo de ataque, mas não tanto como um observador tinha sido nomeado para assistir o lado que se acreditava ser inacessível.

 
A história se repetiu mais de três séculos e meio mais tarde, quando Antíoco, o Grande, conquistou Sardes, utilizando os serviços de um pé firme alpinista de Creta (195 AC ). Seu exército entrou na cidade por outro caminho, enquanto os defensores da confiança descuidado se contentavam em guardar a uma abordagem conhecida, o istmo de terra ligado à Monte Tmolus no sul. ( Apocalipse 1:7: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 241)

Sardes nunca recuperou a sua independência, eventualmente, ficar sob o controle romano, em 133 AC A catastrófico terremoto destruiu a cidade em AD 17, mas foi reconstruída com a ajuda financeira generosa do imperador Tibério. Em agradecimento, os habitantes de Sardes construiu um templo em sua honra. Principal objeto da cidade de culto, no entanto, era a deusa Cibele, a mesma deusa adorada em Éfeso como Artemis (Diana). Nascentes de água quente, não muito longe de Sardes foi comemorado como um local em que os deuses manifestou seu suposto poder de dar vida a um morto-nota irônica para uma cidade cuja igreja estava morto. Nos dias de João Sardes era próspera, mas em decadência, seus dias de glória longo passado. Tanto a cidade como a igreja que continha tinha perdido a sua vitalidade.

A Adevertência

Conheço as tuas obras, que você tem um nome que você está vivo, mas está morto ... Porque eu não encontrei as tuas obras concluídas, à vista do meu Deus. ( 3: 1 d, 2b)

Porque a Igreja de Sardes estava morto, Cristo ignorado a recomendação usual para o momento e foi diretamente para Sua preocupação com ele. Apesar de sua aparência externa pode ter enganado os homens (que tinha um nome, ou reputação de ser vivo ), a Igreja de Sardes não poderia enganar o onisciente Senhor Jesus Cristo, que conhecia seus atos. Com seu conhecimento infalível, Ele pronunciou a Igreja de Sardes para ser morto. Como tantas igrejas hoje que foi contaminado pelo mundo, caracteriza-se por dentro decadência, e povoadas por pessoas não resgatados jogando igreja.

A morte espiritual no Novo Testamento está sempre conectado com a sua causa pelo pecado. Ef 2:1 ; Lc 15:24 , Lc 15:32 ; Cl 2:13 ). A igreja de Sardes era como um museu em que bichos de pelúcia são exibidas em seus habitats naturais. Tudo parece estar normal, mas nada está vivo. Pecado matou a Igreja de Sardes.

Quais são os sinais de perigo que a igreja está morrendo? A igreja está em perigo quando ela se contenta em descansar sobre os louros do passado, quando ele está mais preocupado com formas litúrgicas que a realidade espiritual, quando se concentra na cura de males sociais em vez de mudar o coração das pessoas através da pregação do evangelho de Jesus Cristo que dá vida , quando ele está mais preocupado com o material do que as coisas espirituais, quando ele está mais preocupado com o que os homens pensam que o que Deus disse, quando é mais encantado com credos e sistemas de teologia do que com a Palavra de Deus doutrinárias, ou quando perde a sua convicção de que cada palavra da Bíblia é a palavra de Deus. Não importa o que a sua presença, não importa o quão impressionante seus edifícios, não importa qual o seu status na comunidade, tal igreja, depois de ter negado a única fonte de vida espiritual, está morto.
A congregação de Sardes estava realizando obras; eles estavam atravessando os movimentos. Mas essas ações, declarou Cristo, não foram concluídas, à vista do meu Deus. Embora suficiente para dar a igreja Sardes uma reputação diante dos homens, essas obras eram insuficientes e inaceitável aos olhos de Deus. Eles foram, mas o movimento sem sentido, sem vida de cadáveres; da congregação Sardes boas obras meramente roupas graves do não regenerado. Os zumbis espirituais (cf. Ef. 2: 1-2 ) que povoam a Igreja de Sardes estava vivendo uma mentira. Eles haviam sido pesados ​​na balança por justo juiz e achado em falta (cf. Dn 5:27 ).

O herói do Antigo Testamento Samson fornece uma ilustração apt de dilema da igreja de Sardes. Apesar de suas façanhas espetaculares e sua força incrível, sua vida teve um fim triste e trágico. A sedutora Dalila "pressionado [Sansão] diariamente com as suas palavras e pediu-lhe" (Jz 16:16 ) para revelar-lhe o segredo de sua força. Eventualmente, depois de "sua alma estava irritado com a morte" ( v. 16 ) por seu constante curiosos, Sansão disse Dalila a verdade. Ela cortou o cabelo, e ele perdeu a sua grande força, não por causa do corte de cabelo, mas por causa de sua desobediência a Deus. Então veio o momento mais triste de toda a história trágica. Os filisteus vieram para aproveitar Sansão e, despreocupado, ele foi para lidar com eles. Eles, no entanto, o capturaram, amarraram-no e arrancaram-lhe os olhos. Tragicamente, Sansão "não sabia que o Senhor se tinha retirado dele" ( v. 20 ). Embora ele era o mesmo homem, com o mesmo nome, o seu poder tinha ido embora. O resultado para Sansão era prisão, cegueira, humilhação, e, finalmente, a morte.

Assim também a Igreja de Sardes, uma vez espiritualmente vivo e forte, agora estava cego e fraco, não percebendo que Deus partiu há muito tempo.

O elogio

Mas você tem algumas pessoas em Sardes que não contaminaram as suas vestes; e andarão de branco junto comigo, pois são dignas. ( 3: 4 )

Em meio a esta igreja morta, cheia de pessoas não regeneradas, a poucos verdadeiros cristãos foram espalhadas como flores em um deserto. Não havia um número suficiente deles, no entanto, para alterar avaliação global de Cristo da Igreja como morto. Mas Ele não tinha esquecido aqueles que permaneceram fiéis a Ele (cf. 3 Mal: 16-17. ; He 6:10. ).

Que Deus preserve seu remanescente fiel é um tema frequente das Escrituras. Paulo escreve em Romanos 11:1-5 :

Digo, porém, Deus não rejeitou o seu povo, não é? De maneira nenhuma! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz na passagem de Elias, como ele fala a Deus contra Israel? "Senhor, mataram os teus profetas, eles derrubaram os teus altares, e só eu fiquei, e eles estão buscando a minha vida." Mas qual é a resposta divina? "Eu tenho guardado para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal." Da mesma forma, em seguida, também passou a ser no tempo presente ficou um remanescente segundo a eleição da graça.
Deus tinha o Seu remanescente até mesmo na igreja morto em Sardes. Havia alguns sincero entre os hipócritas, alguns humilde entre os orgulhosos, algumas separadas entre o mundano, e algumas hastes de trigo entre o joio.
Cristo descreveu o remanescente fiel como aqueles que não contaminaram as suas vestes. Soiled é de molunō , que significa "a mancha", "contaminando", "manchar", ou "para poluir." Era uma palavra que teria sido familiar aos leitores de Sardes por causa da indústria da lã de tingimento da cidade. Garments simbolizar personagem na Bíblia (por exemplo, Is 64:6 ). Aqueles que têm uma medida de santidade e pureza agora será dada perfeita santidade e pureza no futuro.

O Comando

Acorde, e fortalecer as coisas que permanecem, que estavam prestes a morrer ... Então lembre-se que você tem recebido e ouvido; e mantê-lo, e se arrepender. Portanto, se você não acordar, virei como um ladrão, e não saberás a que horas vou chegar até você.( 3: 2 a, 3)

Cristo dirigiu-se ao comando para o remanescente fiel dos verdadeiros cristãos de Sardes; não há nenhum ponto em falar com aqueles que estão mortos. Se a sua igreja era para sobreviver a ele precisava desesperAdãoente de vida. Cristo deu para eles o caminho para a restauração espiritual, dando-lhes cinco passos a seguir.
Primeiro, eles precisavam acordar. Não houve tempo para a indiferença; eles não podia simplesmente ir com o fluxo, eles tinham para revertê-la. O remanescente crente precisava olhar para o que estava acontecendo em sua igreja, avaliar a situação, envolver-se em mudar as coisas, confrontar o pecado e erro, e fazer a diferença.

Em segundo lugar, eles precisavam para fortalecer as coisas que permanecem, que estavam prestes a morrer. Coisas é um substantivo neutro em grego e não se refere a pessoas, mas para as realidades espirituais. Cristo exortou os verdadeiros cristãos de Sardes para manter viva a chama as brasas das graças espirituais que permanecem em sua igreja.

O terceiro passo foi para o remanescente fiel a lembrar o que haviam recebido e ouvido. Eles precisavam voltar para as verdades da Palavra de Deus, lembrando-se do evangelho e do ensinamento dos apóstolos. Por esta altura, as cartas de Paulo estavam em circulação (cf. 2 Pe. 3: 15-16 ) e o resto do Novo Testamento tinha sido escrito. Os crentes em Sardes necessária para reafirmar sua crença na verdade acerca de Cristo, pecado, salvação e santificação. Nas palavras de Paulo a Timóteo, que estavam a guardar o que tinha sido confiada a eles ( 1Tm 6:20 ).Eles precisavam estabelecer uma base doutrinal sólida para servir como base para a renovação.

Em quarto lugar, tendo ido de volta para as verdades da Escritura, eles precisavam manter -los. A teologia ortodoxa além de vidas obedientes não traria renovação.

Por fim, eles precisavam se arrepender. Com remorso e tristeza, os crentes em Sardes foram a confessar e desvie de seus pecados. Estes cinco passos, se praticado de forma diligente, traria avivamento.

As conseqüências se avivamento não veio seria grave. Cristo advertiu-os , se você não acordar, virei como um ladrão, e não saberás a que horas vou chegar até você. A imagem de Jesus que vem como um ladrão sempre carrega a idéia de julgamento iminente ( Mt 24:43 ; 1Ts 5:21Ts 5:2 ; 1Ts 2:3:10 Pet. ; Ap 16:15 ). A ameaça aqui não está relacionado com sua segunda vinda, mas é que o Senhor viria e destruir a Igreja de Sardes se não há avivamento. Ele também pode ser extrapolada para um aviso do julgamento que enfrenta igrejas todos mortos no retorno de Cristo.

A única maneira de evitar o julgamento mais severo que aguarda aqueles que conhecem a verdade e afastem-se dela ( Heb. 10: 29-30 ) é seguir o caminho para a vida espiritual.

O Conselho

O que vencer será assim vestido de vestes brancas; e eu não vou apagar o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. ( 3: 5-6 )

A título de incentivo, Cristo descreveu as recompensas que aguardam aqueles que participaram no renascimento. Os verdadeiros cristãos, como já observado, será assim vestido de vestes brancas. No mundo antigo, roupas brancas também foram vestidos para ocasiões festivas como casamentos. Os verdadeiros cristãos vão usar o deles na ceia das bodas do Cordeiro ( 19: 7-9 ). Vestes brancas também foram usados ​​por aqueles que comemoram a vitória na batalha; todos os verdadeiros cristãos são vitoriosos por meio de Cristo sobre o pecado, a morte, e Satanás. Mas, como observado anteriormente na discussão do versículo 4 , principalmente dos crentes vestes brancas representam a pureza e santidade. Cristo promete vestir cristãos no brilho eterno de pureza e santidade.

Cristo novas promessas todos os verdadeiros cristãos que Ele não vai apagar o seu nome do livro da vida, mas confessam o seu nome perante o Pai e diante dos seus anjos. Incrivelmente, embora o texto diz exatamente o contrário, algumas pessoas assumem que este versículo ensina que o nome de um cristão pode ser apagado do livro da vida. Eles, assim, transformar tolamente uma promessa em uma ameaça. Ex 32:33 , argumenta-se por alguns, apoia a ideia de que Deus pode remover o nome de alguém do Livro da Vida. Nessa passagem, o Senhor diz a Moisés que "quem pecou contra mim, a este riscarei do meu livro." Não há contradição, no entanto, entre esta passagem e promessa de Cristo em Ap 3:5 não é o Livro da Vida descrito aqui, em Fp 4:3 ). A ameaça, então, não é a condenação eterna, mas a morte física.

Nos dias de João, os governantes manteve um registo dos cidadãos de uma cidade. Se alguém morreu, ou cometido um crime grave, o seu nome foi apagado do referido registo. Cristo, o Rei do céu, nunca promete apagar nome de um verdadeiro cristão a partir do rolo daqueles cujos nomes foram "escritas a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" ( 13: 8 ).

Pelo contrário, Cristo vai confessar de cada crente nome antes de Deus, o Pai e diante dos seus anjos. Ele vai afirmar que eles pertencem a Ele. Aqui Cristo reafirmou a promessa que fez durante Seu ministério terreno: "Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus" ( Mt 10:32. ). A verdade reconfortante de que a salvação verdadeiros cristãos é eternamente seguro é inconfundível o ensino da Escritura. Em nenhum lugar é que a verdade mais fortemente afirmou que em Romanos 8:28-39:

E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti estamos sendo condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
A carta de Sardes termina, como os outros seis, com uma exortação para atender ao conselho, comandos e promete que ele contém: Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Os zumbis espiritualmente mortos jogando igreja precisava guardar a advertência de Cristo do julgamento iminente. Os crentes indiferentes precisava acordar antes que fosse tarde demais para salvar sua igreja. E os poucos fiéis pôde reconfortar com o conhecimento de que sua salvação era eternamente seguros.

O que aconteceu com Sardes? Será que eles acatam o aviso? Será que avivamento vem? Que um homem de destaque, como Melito serviu como bispo de Sardes várias décadas depois de João escreveu argumenta que, pelo menos, algum reavivamento ocorreu em Sardes. Até Cristo voltar, não é tarde demais para outras igrejas mortas, para encontrar o caminho para a renovação espiritual.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 2 do versículo 1 até o 29

Apocalipse 2

A carta a Éfeso

Éfeso, a primeira e a maior — Ap 2:1-7).

No pensamento judeu posterior a árvore da vida devia representar aquilo que podia dar ao homem uma vida verdadeira. A sabedoria é uma

árvore de vida para os que podem lealmente apoderar-se dela (Pv 3:18). Os frutos dos justos são uma árvore de vida (Pv 11:30). A esperança que se cumpre é uma árvore de vida

(Pv 13:12); uma língua íntegra é uma árvore de vida (Pv 15:4). A árvore de vida chegou a descrever qualquer coisa capaz de converter a vida humana no que deve ser.

A isto deve adicionar-se outra imagem. Na história do Jardim do

Éden, primeiro Adão recebe a proibição de comer da árvore da vida e

depois é expulso, e por isso perde definitivamente a possibilidade de alimentar-se de seus frutos. Era comum entre os judeus pensar que quando viesse o Messias e amanhecesse a nova era, a árvore da vida estaria no meio dos homens, e todos os que tivessem sido fiéis poderiam comer dela. O sábio da antigüidade dizia que aqueles que fazem as coisas de que gostam receberão os frutos da árvore da imortalidade, enquanto que os rabinos estavam acostumados a descrever a árvore da vida no Paraíso. Seus ramos se estendiam acima de todo o jardim; dele emanavam quinhentos mil perfumes fragrantes e suas frutas tinham outros tantos gostos, todos diferentes mas igualmente agradáveis. A idéia era que o Messias restauraria o que Adão tinha perdido. Comer da árvore da vida significa entrar na bem-aventurança dos justos no Reino do Cristo; significa deleitar-se em todas as alegrias que correspondem aos fiéis quando Cristo vier, supremo, em seu Reino.

  1. Também há a idéia de "paraíso". O mesmo som da palavra nos resulta belo. Usamos a palavra com freqüência, mas muito provavelmente não lhe atribuamos um significado definido. Quando estudamos a fundo a história deste termo, nos deparamos com uma das idéias mais belas e venturosas que jamais tenham concebido os homens.
    1. A palavra "paraíso" é de origem persa. Xenofonte escreveu muito sobre os persas, e foi ele quem a introduziu no idioma grego. No

princípio "paraíso" significava um jardim prazenteiro, com parques e cursos de água, com árvores frondosas e canteiros de flores muito belos, em geral povoado por animais semi-selvagens que aceitavam gostosos a

cativeiro num meio tão belo. Quando Xenofonte descreve o lugar onde vivia o rei dos persas, diz que sempre se cuidava de que houvesse um paraíso, tal como eles o chamavam, cheio de todas as coisas belas e boas

que a terra pode produzir (Xenofonte, Econômico, 4:13). "Paraíso" é uma bela palavra que descreve um lugar de serena beleza.

  1. Na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, a

palavra "paraíso" tem dois significados. Em primeiro lugar, é usada comumente para referir-se ao Jardim do Éden (Gn 2:8; Gn 3:1).

"Paraíso" significa "jardim" e o Éden era o jardim mais belo de todos. Em segundo lugar, empregava-se com relação a qualquer jardim senhorial. Quando Isaías fala de um jardim que tinha ficado sem água, a palavra que usa, nessa tradução, é "paraíso" (Is 1:30). É a palavra que aparece no versículo de Jeremias que diz: “Edificai casas e habitai nelas; plantai jardins, e comei o fruto deles” (Jr 29:5, TB). É a palavra que usa o pregador quando anuncia: “Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie” (Ec 2:5).

  1. No pensamento cristão primitivo a palavra tem um significado muito especial. Segundo a concepção hebraica, depois da morte as almas dos vivos iam ao Hades, sem que houvesse diferença entre os bons e os maus. Hades era o reino das sombras, fantasmal, cinza, sombrio, onde se carecia de energia e forma definidas. Os cristãos primitivos, pelo contrário, pensaram que entre a Terra e o céu havia um lugar intermédio, de transição, no qual todos esperavam que, depois da morte, ocorresse o juízo final e se implantasse o Reino. Para Tertuliano este lugar era uma enorme cova, debaixo da terra. Mas havia uma parte dessa cova onde estavam alojados os patriarcas e os profetas, e essa parte era um paraíso. Filo descreve esse lugar dizendo: "Sem que os incomode a chuva, a neve ou o fluxo, mas acariciados pelo suave e refrescante zéfiro que sopra sempre sobre eles desde o mar". Para Tertuliano havia somente uma classe de cristão que ia diretamente a esse lugar, e este era o mártir. "A única chave que abre as portas do paraíso é seu próprio sangue derramado" (Sobre a alma, 55).

Orígenes foi um dos pensadores mais ousados que a Igreja jamais tenha produzido. Escreveu o seguinte: "Creio que todos os santos" (usa santos no sentido de "cristãos" "que partem desta vida têm que ficar na Terra, em algum lugar que as Santas Escrituras chamam Paraíso, que é como uma escola de instrução ou sala de aula, por assim dizer, para as almas. . . Se alguém for puro de coração e santo de mente e mais prático na percepção, ascenderá, através dessas mansões" (refere-se a estágios ou etapas) "que os gregos chamam esferas, e que as Escrituras chamam

céus, ao Reino dos Céus, em algum lugar no ar... Seguirá assim a Aquele que ingressou nos céus, Jesus, o Filho de Deus, quem disse: 'Onde eu estivera, estejais vós também'." Refere-se a esta diversidade de lugares quando diz: 'Na casa de meu Pai há muitas moradas' " (Orígenes, Sobre o princípio, 2, 6):

Os grandes pensadores primitivos não identificam o Paraíso com o Céu; o Paraíso era uma etapa intermediária, o lugar de aprendizagem onde as almas dos que eram aptos se preparavam para terem acesso à

presença de Deus.

  1. Não creio que a palavra Paraíso tenha conservado, no pensamento cristão posterior, este sentido de um lugar intermediário

entre a Terra e o céu. Chegou a ser sinônimo de "céu", a imediata presença e glória de Deus. Quando pensamos na palavra "paraíso" nossa mente deve lembrar imediatamente as palavras que Jesus dirigiu ao

ladrão penitente que foi crucificado junto com ele: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43). Aqui estamos na presença de mistérios diante dos quais seria irreverente e blasfemo

dogmatizar. Acaso não nos deve ser suficiente como definição a que descreve o paraíso, ou o céu, como a vida na permanente presença e companhia de nosso Senhor? Se tão-somente aceitarmos as palavras de

Jesus, o paraíso, segundo o que Ele disse, é a vida com Cristo.

A CARTA

A

ESMIRNA

ESMIRNA A COROA DA ÁSIA

Ap 2:8 Ap 2:11

Embora era inevitável que Éfeso fosse a primeira na lista das sete Igrejas, é natural que Esmirna, sua grande rival, apareça na segunda. Entre todas as cidades da Ásia Menor, Esmirna era a mais bela. Era

chamada, naquela época, o ornamento, a coroa ou a flor da Ásia. Luciano disse que era a mais bela de todas as cidades da Jônia. Aristides,

que cantou a glória de Esmirna, falou de "sua graça, que se estende por todo mundo como um arco íris... seu brilho, que permeia todo lugar sobre a Terra e alcança também o céu, como o brilho das armaduras de bronze no poema de Homero." Nenhuma outra cidade antiga poderia ter competido com Esmirna em beleza. Somava-se à sua beleza o fato que o zéfiro, suave e fresca brisa do oeste, soprava sempre em suas ruas. "O vento zéfiro", diz Aristides, "sempre sopra por toda a cidade, e a torna tão arejada como um jardim de árvores frondosas". Este vento a submetia a apenas uma desvantagem: Os desperdícios da cidade eram jogados no mar e o vento do oeste tendia a devolvê-los a suas costas em vez de afastá-los delas.

Esmirna estava situada numa magnífica posição, no fim do caminho que unia a Lídia com a Frígia, alcançando além destas regiões o longínquo Este. Por aqui afluía rumo à costa toda a produção e tráfico do rico vale do Hermus. Era inevitável que Esmirna fosse uma grande cidade comercial. Estava situada na parte mais profunda de um espaçoso mas amplo golfo, que terminava num porto bem protegido por prolongações rochosas, no próprio coração da cidade. Era o mais seguro e o mais conveniente de todos os portos; tinha a vantagem de poder ser fechado mediante uma cadeia em tempos de guerra. As moedas de Esmirna, conforme era de esperar, tinham a gravura de um barco preparado para fazer-se ao mar.

O cenário panorâmico da cidade era igualmente belo. Começava no porto; atravessava os últimos e insinuados contrafortes de algumas

montanhas e culminava em Pagos, uma elevação coberta de templos e bordejada por casas famosas. Estas eram as residências de famílias enriquecidas e nobres, as quais rodeavam o monte Pagos e se chamavam

"a coroa da cidade" . Mesmo os viajantes modernos utilizam o termo ao falar da cidade como "um lugar de realeza, coroado de torres". Aristides a comparava com uma magnífica e gigantesca estátua cujos pés estavam

no mar, suas pernas e ventre nas planícies vizinhas à costa, o tronco nas primeiros ondulações montanhosas e a cabeça, coroada de magníficos

edifícios, no monte Pagos. O próprio autor elogiou a Esmirna, dizendo que era "uma flor de tamanha beleza como o Sol e a Terra jamais tinham mostrado aos homens".

Sua história tinha muito a ver com a beleza que a adornava, porque era uma das poucas cidades do mundo que respondia a um esforço de

planejamento urbanístico. Tinha sido fundada como colônia grega pelo ano 1000 a.C. No ano 600 foi invadida pelos lídios que a destruíram por completo. Durante quatrocentos anos Esmirna não foi uma cidade, mas

um agrupamento de pequenos povoados. Em torno do ano 200 a.C. Lisímaco a havia reconstruído, pensando na cidade como um todo unificado. Possuía ruas amplas, direitas e bem pavimentadas. Estrabão

tem palavras de elogio para as ruas de Esmirna, e menciona os grandes quarteirões retangulares em que se agrupavam os edifícios. A mais famosa de todas as ruas era a do Ouro, que começava no templo de Zeus

e terminava no de Cibele. Atravessava, por assim dizer, os pés de Pagos. Se os edifícios que rodeavam a Pagos eram a coroa de Esmirna, a Rua do Ouro era seu colar.

Aqui temos uma coisa interessante e significativa, algo que nos demonstra o cuidado e o conhecimento detalhado com que João escreveu as cartas do Cristo ressuscitado às sete Igrejas. O Cristo ressuscitado é

chamado “que esteve morto e tornou a viver”. Esta expressão não era mais que um eco da experiência da própria cidade de Esmirna. Tinha vivido durante quatrocentos anos e careceu de vida como cidade e Lisímaco havia tornado a construí-la.

Mas Esmirna tinha outros méritos além de sua beleza. Era uma cidade livre. Sabia muito bem o significado da lealdade e a fidelidade. De todas as cidades orientais tinha sido a mais fiel a Roma. Muito antes

que Roma fosse a senhora indisputada do mundo antigo, Esmirna tinha lançado sua sorte com ela, e sua fidelidade nunca pereceu. Cícero tinha chamado a Esmirna "nossa aliada mais antiga e fiel". Na campanha

contra Mitrídates, no Longínquo Oriente, as coisas não tinham saído muito bem para os romanos. E quando as tropas imperiais estavam

sofrendo fome e frio, os habitantes de Esmirna até tiraram a roupa que levavam sobre si para enviar à frente de batalha.

Tal era a fidelidade de Esmirna que já no ano 195 a.C. tinha sido a primeira cidade em erigir um templo à deusa Roma. E quando, no ano 26

de nossa era, as cidades da Ásia Menor competiam pelo privilégio de ser autorizadas a honrar o imperador Tibério, erigindo um templo dedicado a seu espírito divino, Esmirna tinha sido a escolhida, tendo precedência ainda sobre Éfeso. A fidelidade de Esmirna a Roma era famosa em todo

o mundo antigo.

Mas Esmirna não era grande somente por sua beleza, seu potencial comercial e sua importância política e religiosa; também era um lugar

onde florescia a cultura e o conhecimento e as artes eram tidas em grande estima. Apolônio de Tiana havia ensinado aos habitantes de Esmirna a grande verdade de que somente a qualidade humana de seus

cidadãos podia fazer com que uma cidade fosse grande. "Ainda que Esmirna seja a cidade mais bela sob o Sol, e tenha se apoderado do mar, e possua as fontes do zéfiro, é muito maior o encanto de possuir uma

coroa de grandes homens que uma coroa de pórticos, pinturas e jóias de ouro muito acima do que pode encontrar-se em qualquer outro lugar do mundo. Porque os edifícios podem ver-se somente no lugar onde estão

convocados, mas os homens podem mover-se de um lugar a outro, e serem vistos e falar-se deles em todos lados, e fazem com que sua cidade seja tão grande como a amplitude dos países aonde possam levá-los seus passos."

Por isso Esmirna tinha um estágio onde todos os anos se celebravam jogos atléticos famosos em todo mundo; uma magnífica biblioteca pública; um odeão, onde se interpretava música; um teatro que

era o maior de toda a Ásia Menor. Em particular, Esmirna era uma das cidades que pretendia ter sido o berço de Homero; tinha um edifício recordativo chamado o Homerión e tinha cunhado a cabeça de Homero

em suas moedas. Esta pretensão era disputada por outras cidades, e em realidade não se sabe onde nasceu o poeta cego. Pode prever-se que uma

cidade como Esmirna teria também uma magnífica arquitetura. E certamente estava coberta de templos: tinha-os dedicados a Cibele, Zeus, Apolo, Nêmesis, Afrodite e Esculápio. Em Esmirna residia todo o esplendor da cultura pagã em suas expressões mais elevadas e a religião pagã em toda sua magnificência.

Esmirna possuía uma dose maior que o comum de algo que era característico de todas as cidades gregas. Mommsen diz que a Ásia Menor era um "paraíso da vaidade municipal"; e Esmirna, entre todas as

cidades livres da época, era notória pela rivalidade com que defendia seu prestígio local. Todos queriam exaltar a Esmirna e, ao mesmo tempo, subir, eles próprios ao degrau mais alto da hierarquia política local. Não

deixa de ter sentido que no cabeçalho de sua carta João diga que Cristo é "o primeiro e o último". Em comparação com sua glória todas as distinções terrestres não são mais que uma ridícula vaidade, vazias e

carentes de valor. A luta por chegar a ter o primeiro lugar nas coisas do mundo empalidece e perde importância quando vistas à luz das glórias eternas.

Resta mencionar uma característica de Esmirna que aparece na carta e que teve conseqüências muito sérias para os cristãos que viviam nela. Em Esmirna os judeus eram especialmente numerosos e influentes

(versículo 9). Encontramos, por exemplo, que em certa ocasião contribuíram com 10.000 denários para o embelezamento da cidade. Possamos estar seguros que em Esmirna os judeus eram particularmente hostis aos seguidores de Jesus, porque eram de seu próprio número e dos

pagãos que tivessem podido interessar-se no judaísmo, que a Igreja obtinha a maioria de seus convertidos. Os judeus fizeram tudo o que puderam para prejudicar à igreja e para convencer às autoridades

romanas de que devia perseguir-lhe De maneira que bem podemos concluir esta apresentação da cidade com o relato do martírio mais famoso que teve lugar nela.

Policarpo era bispo de Esmirna, e foi martirizado no sábado 23 de fevereiro de 155. Nesses dias eram celebrados os jogos públicos e a

cidade estava repleta de visitantes. Era uma multidão exaltada. Repentinamente alguém gritou: "Morram os ateus, busquemos Policarpo." Policarpo poderia ter-se escondido, mas teve uma visão, num sonho, na qual viu incendiar o travesseiro onde apoiava sua cabeça. Havia dito a seus discípulos, então: "Tenho que morrer queimado."

Um jovem escravo, que sabia o lugar onde se encontrava, foi torturado até falar. Então foram prendê-lo. Ordenou que todos os homens que tinham vindo para levá-lo fossem alimentados e atendidos enquanto

ele, durante uma hora, dedicava-se à oração. Nem sequer o chefe da polícia tinha desejos de ver Policarpo morrer, porque muitos amavam. Durante a breve viagem à cidade rogou-lhe que acessasse a confessar

que César era o Senhor, para evitar desse modo o martírio. Mas Policarpo não quis ouvir tal sugestão, porque para ele o único Senhor era Jesus Cristo.

Quando o introduziram à arena do circo, ouviu-se uma voz do céu que disse: "Seja forte, Policarpo, aja como um homem." O procônsul lhe propôs que escolhesse entre a morte ou amaldiçoar o nome de Cristo e

oferecer um sacrifício de incenso a César. "Durante oitenta e seis anos o servi", disse Policarpo, "e Ele nunca me traiu. Como posso blasfemar o nome de meu Rei, que me salvou?" O procônsul o ameaçou queimando

vivo e Policarpo lhe replicou: "Ameaça-me com um fogo que queima durante um pouco de tempo e em seguida se extingue, porque não conhece o fogo que espera os ímpios no juízo vindouro e na condenação eterna. Que esperas? Faz o que tens pensado fazer." Em que pese os

conselhos de seus perseguidores, Policarpo não foi convencido.

A multidão, então, equilibrou-se sobre eles, carregando vigas de madeira dos estaleiros e dos banheiros. Até os juízes, em que pese que

estavam quebrando a lei que lhes proíbe carregar vultos no dia de sábado, estavam entre os primeiros a trazerem madeira para construir a pira de Policarpo. Quando estavam por atá-lo ao poste, Policarpo lhes

disse: "Deixem-me como estou, porque Aquele que me dará força para suportar o fogo me permitirá permanecer imóvel sem a segurança de

seus pregos." De maneira que o deixaram sem atá-lo e acenderam o fogo. Policarpo então orou com grande voz:

"Ó Deus e Senhor todo-poderoso, Pai de seu bendito e bem-amado filho Jesus Cristo, através do qual recebemos o conhecimento pleno de Ti, Deus dos anjos e dos poderes e de toda a criação e de toda a família dos justos que vivem em tua presença! Louvo-te por me haver concedido este dia e hora para poder sofrer em teu serviço, contando-me no número de suas mártires, compartilhando a taça de teu Cristo. E te louvo por me dar deste modo parte, também, na ressurreição à vida eterna, tanto da alma como do corpo, na imortalidade do Espírito Santo. Concede-me ser recebido hoje em tua presença, junto com todos eles, como sacrifício rico e aceitável a Ti, tal como aquele que Tu, Deus de toda verdade, em quem não há mentira alguma, havia preparado de antemão e manifestado aos homens. Por isso também te louvo por todas as coisas. Bendigo-te e te louvo e te glorifico através do eterno e celestial Sumo Sacerdote Jesus Cristo, teu Filho amado, por quem te seja a glória com Ele e com o Espírito Santo, agora e na idade vindoura. Amém."

Até aqui são os fatos. A história prossegue, no domínio da lenda.

Segundo esta, as chamas fizeram uma espécie de habitação em torno de Policarpo e não o tocaram. O verdugo, então, vendo que as chamas não o

queimavam, atravessou-o com sua espada e conseguiu matá-lo. "E quando fez isto, saiu de seu peito uma pomba, e muito sangue, que apagou o fogo, e toda a multidão se maravilhou de que fosse tão grande a

diferença entre os incrédulos e os escolhidos. Foi deste modo que Policarpo morreu em Esmirna, mártir da fé, fiel até a morte.

Não deve ter sido fácil ser cristão em Esmirna. E, entretanto, a carta aos cristãos em Esmirna é uma das únicas duas, no Apocalipse, onde não

encontramos mais que louvores, sem mescla alguma de recriminações.

ESMIRNA A PROVA

Apocalipse 2:8-11 (continuação)

A Igreja em Esmirna estava atravessando um momento de prova e o futuro imediato era ainda mais sombrio.

Há três coisas nesta carta com relação a esta prova.

  1. É tribulação. Já vimos que esta palavra, no idioma original, o grego do Novo Testamento, significava simplesmente a sensação do que é apertado por um peso ou força. A pressão dos acontecimentos pesava sobre a Igreja de Esmirna, e a força das circunstâncias procurava obrigá— la a que abandonasse sua fé.
  2. É pobreza. No Novo Testamento a pobreza e a fé em Cristo estão intimamente relacionadas. "Bem-aventurados os pobres", diz Jesus

(Lc 6:20). Tiago diz que Deus escolhe os pobres deste mundo para que sejam ricos na fé (Jc 2:5).

Devemos tomar nota da palavra que se usa neste caso. Em grego há

duas palavras que designam o pobre. Uma, a que se usa aqui, é ptojia. A outra é penia. Esta define a condição do homem que deve trabalhar com suas mãos para ganhar o sustento. A primeira, pelo contrário, denota a destituição total. Em outras palavras, penia é o homem que carece do supérfluo, ptojia o que não tem nem sequer o essencial.

A pobreza dos cristãos devia-se a duas razões. Devia-se a que a maioria dentre eles pertencia às classes mais baixas da sociedade, e

muitos deles eram escravos. O abismo entre os estratos sociais mais baixos e os mais altos não é coisa nova. No mundo antigo era ainda

maior que em nossa época. Estas cartas foram escritas a Igrejas asiáticas, mas sabemos que nessa mesma época em Roma os classes sociais mais baixas literalmente morriam de fome quando os ventos contrários atrasavam os carregamentos de cereais provenientes de Alexandria e

fazia-se impossível distribuir a farinha gratuita que recebiam como único meio de sustento. Os primeiros cristãos sabiam o que é a pobreza absoluta.

Mas havia outra razão para que os cristãos fossem pobres. Ocorria muito freqüentemente, naquela época, que as casas dos cristãos eram saqueadas por multidões avivadas. Assim, ficavam sem recursos de tudo

o que poderiam ter. Não era coisa fácil ser cristão nos tempos de João, na cidade de Esmirna ou em qualquer outro lugar do mundo antigo.

  1. Em terceiro lugar, o cárcere. João prevê um encarceramento de dez dias. Esta cifra não se deve interpretar literalmente. Segundo o costume antigo ao falar de "dez dias" fazia-se referência a um período curto de tempo. Esta profecia, portanto, é ao mesmo tempo uma ameaça e uma promessa. Virão dias mais difíceis e os crentes serão encarcerados por sua fé; entretanto, ainda que dura, a prova não demorará muito em ser superada. Devem destacar-se duas coisas.

Primeiro, foi desta maneira, exatamente, como sucedeu. Ser cristão era contra a lei, mas as perseguições não foram muito prolongadas nem

contínuas. Durante longos espaços de tempo, os cristãos eram deixados em paz. Inesperadamente, entretanto, um governador de província podia

pensar que era necessário "ajustar os parafusos", ou as multidões lançar uma "caça" de cristãos — então estalava a tormenta e descia sobre a Igreja a perseguição. Ser cristão era estar submetido a uma constante

incerteza.

Em segundo, lugar, ir ao cárcere pode nos parecer algo não muito terrível . De toda maneira, é melhor que a morte. Mas no mundo antigo o

cárcere não era mais que uma sala de espera do sepulcro. O Estado não se preocupava com a sorte dos presos. A forma mais comum de terminar uma condenação era morrendo de fome, peste ou esgotamento.

ESMIRNA A CAUSA DOS PROBLEMAS

Apocalipse 2:8-11 (continuação)

Os instigadores das perseguições eram os judeus. Era deles que provinham as calúnias. Em repetidas ocasiões, nos At, vemos como os judeus convenciam as autoridades para que tomassem

medidas contra os pregadores cristãos. Sucedeu em Antioquia (At 13:50), em Icônio (At 14:2, At 14:5), em Listra (At 14:19) e em

Tessalônica (At 17:5).

A história do que sucedeu em Antioquia é um bom exemplo de como agiam os judeus. Em Atos diz que os judeus conseguiram comover

um grupo de mulheres honoráveis e aos principais homens da cidade (At 13:50). Em torno da sinagoga se reuniam, habitualmente, muitos homens e mulheres "temerosos de Deus". Estes eram gentios que embora criam em Deus não estavam dispostos a aceitar o judaísmo até suas últimas conseqüências nem desejavam tornar-se prosélitos; eram atraíados pela pregação sobre um só Deus em lugar das teorias pagãs sobre muitos deuses, e em especial a pureza da ética judia, em comparação com a lenidade e a luxúria que, em matéria sexual, era comum entre os pagãos. Eram especialmente as mulheres as que se sentiam atraídas ao judaísmo, por estas razões. Muito freqüentemente estas mulheres eram de alta posição social, esposas de magistrados e governadores, e era mediante estas que os judeus influíam sobre as autoridades para que perseguissem os cristãos. Os judeus dispunham de molas — que certamente eram muito efetivas — para fazer com que as autoridades romanas tomassem medidas contra a Igreja.

João chama os judeus de "a sinagoga de Satanás". Aqui João está usando uma expressão que era muito comum entre os judeus, ainda que

nele assume o significado inverso. Quando os judeus se reuniam gostavam de autodenominar-se "a assembléia do Senhor" (Nu 16:3; Nu 20:4; Nu 31:16). A palavra "sinagoga" significa literalmente "reunião",

"assembléia"' ou "congregação". É como se João estivesse dizendo: "Vocês se chamam a Assembléia de Deus quando, em realidade, não são senão uma assembléia de Satanás, o Diabo."

Em certa oportunidade João Wesley replicou a uns homens que

estavam apresentando uma imagem crua, cruel e selvagem de Deus. "Seu Deus é meu diabo." É terrível quando uma religião converte-se em instrumento do mal, da crueldade ou da selvageria.

Nos dias da Revolução Francesa Madame Roland pronunciou suas palavras famosas: "Liberdade, que crimes se cometem em teu nome!"

Houve tempos trágicos nos quais poderia ser dito o mesmo com

relação à religião.

Quais eram as calúnias que se levantavam contra os cristãos? Havia seis calúnias que eram moeda corrente em todo o mundo antigo:

  1. Baseando-se nas palavras da comunhão — isto é o meu corpo, isto é o meu sangue — corria a história de que os cristãos eram canibais.
  2. Porque os cristãos chamavam ágape a suas ceias fraternais (onde se celebrava a Eucaristia), e essa palavra em grego significa "amor", dizia-se que os cristãos praticavam orgias de luxúria desatada e terrível imoralidade.
  3. Sendo um fato que o cristianismo muitas vezes dividia as famílias quando alguns de seus membros se convertiam e outros seguiam sendo pagãos, acusava-se a Igreja de ameaçar a estrutura familiar e

interferir nas relações entre maridos e esposas, pais e filhos, etc.

  1. Os pagãos acusavam os cristãos de ateísmo porque não podiam compreender um culto no qual não havia imagens da divindade que se

honrava, como em seus templos.

  1. Os cristãos eram acusados de ser cidadãos desleais e potenciais revolucionários, visto que negavam-se a dizer "César é o Senhor".
  2. Os cristãos eram acusados de serem incendiários, porque profetizavam o fim do mundo numa grande conflagração cósmica com fogo.

Não era difícil para as pessoas maliciosas disseminarem rumores perigosos e calúnias infamantes com relação à Igreja.

ESMIRNA – OS TÍTULOS DE CRISTO E SUAS EXIGÊNCIAS

Apocalipse 2:8-11 (continuação)

Vimos que a Igreja em Esmirna estava lutando contra dificuldades e que a ameaçavam dificuldades ainda maiores no futuro imediato. É

porque o autor tem isto em mente que a carta começa com a menção dos títulos atribuídos a Cristo, nos quais ele nos sugere quais são as coisas que Cristo pode oferecer aos que se vêem frente a uma situação similar à

que viviam os cristãos em Esmirna.

  1. Cristo é o primeiro e o último. No Antigo Testamento este título pertence a Deus. Isaías ouviu Deus dizer. “Eu sou o primeiro e Eu sou o último” (Is 44:6; Is 48:12). Este título tem dois aspectos. Para o cristão é uma magnífica promessa. Seja o que for que aconteça do primeiro dia da vida até o último, com toda a colorida variedade de experiências que podem suceder, sejam boas ou más, o Cristo ressuscitado está conosco. Temos sua palavra de que Ele estará conosco sempre, até o fim do mundo. A quem temeremos, então? Quem poderá nos assustar?

Mas para os pagãos de Esmirna estas mesmas palavras são uma advertência. Amavam a sua cidade. Chamavam-na a primeira da Ásia e estavam dispostos a discutir com qualquer pessoa sua qualidade de principal. Viviam num mundo pequeno de vaidade provinciana, no qual todos competiam para ser melhores que os demais e ascender um degrau acima dos outros. Todos queriam ocupar os primeiros lugares e se esforçavam para obtê-los. Mas o Cristo ressuscitado diz "Eu sou o primeiro e o último". Aqui se põe fim a todo orgulho humano. Junto à glória de Cristo todos os nossos títulos ficam reduzidos ao ridículo, carecem de importância real.

Quando o imperador Juliano fracassou em seu intento de fazer retroceder a trás a história, eliminando o cristianismo e restaurando a

religião pagã, e quando seus esforços lhe custaram a vida, exclamou, antes de morrer: "Não era para mim expulsar a Cristo do lugar mais destacado." O posto de preeminência pertence Àquele o que é o primeiro e o último; junto a Ele todas as nossas glórias humanas não são mais que

vaidade.

  1. Cristo é aquele que esteve morto e tornou a viver. Neste versículo os tempos dos verbos são de primeiríssima importância. A

palavra grega que traduzimos "esteve" é genomenos, que pode traduzir— se, com maior fidelidade, "chegou a estar". Descreve um episódio, uma experiência transitiva, algo que sucedeu a alguém. Quando Cristo esteve

morto, para Ele a morte foi uma experiência transitiva, um episódio de sua vida. Experimentou a morte e a venceu, e já não esteve mais morto.

Quanto à palavra “tornou a viver”, devemos notar que se trata de um verbo no tempo passado (em aoristo no grego), que descreve uma ação já realizada de maneira completa. A tradução correta seria "voltou à vida de uma vez por todas". Faz-se referência, é obvio, ao evento da ressurreição. O Cristo ressuscitado é Aquele que experimentou a morte, passou através da morte, e saiu da morte; voltou a viver, triunfante, pela ressurreição, e está vivo para sempre jamais. Aqui também há dois aspectos, mas desta vez ambos são para que o cristão tome nota deles.

  1. O Cristo ressuscitado tem a experiência do pior que a vida nos pode oferecer. Sofreu a agonia e a agonia de uma cruz. Não importa o que suceda aos cristãos de Esmirna, Cristo tinha vivido ainda pior. Jesus Cristo pode nos ajudar porque Ele conhece as maiores amarguras da vida, e ainda tem experiência da morte. Nada nos pode suceder que não tenha sucedido, e ainda pior, a Ele.
  2. O Cristo ressuscitado conquistou o pior que a vida pode nos oferecer. Triunfou sobre a dor, triunfou sobre a cruz, triunfou sobre a morte. Não nos oferece algo que Ele mesmo não tenha conquistado em sua própria experiência e vida. E o que nos oferece é o caminho para uma vida vitoriosa.

Mas nesta passagem também há uma exigência, e a exigência nos pede lealdade. A exigência do Cristo ressuscitado é que seu povo lhe seja

fiel até a morte, fiel mesmo quanto a própria vida seja o preço dessa fidelidade. A lealdade era uma virtude que os habitantes de Esmirna conheciam muito bem, porque sua cidade tinha comprometido seu

destino com Roma e se manteve leal, até em épocas quando a grandeza de Roma não era mais que uma remota possibilidade. Nas horas boas e nas horas más manteve-se fiel a seu compromisso inicial. Não há nada

neste mundo que possa ocupar o lugar da lealdade. Se todas as outras boas qualidades Que pode ter a vida fossem postas num pires da balança, e a lealdade, sozinha, no outro, a lealdade moveria o fiel da balança a seu

favor.

R. L. Stevenson rogava a Deus que "na diversidade de minha fortuna, até que chegue a atravessar os portais da morte, sejamos leais e nos amemos mutuamente".

O Cristo ressuscitado nos faz grandes ofertas e uma grande exigência. E é somente na fortaleza e na coragem que nos oferece que

podemos satisfazer a lealdade que pede de nós.

ESMIRNA — A RECOMPENSA PROMETIDA

Apocalipse 2:8-11 (continuação)

Jesus Cristo não deverá nada a ninguém; Ele dá a recompensa de

nossa lealdade. Ele não deixará de vir em seu momento oportuno. Nesta passagem mencionam-se duas recompensas.

  1. Há a coroa de vida. No Novo Testamento menciona-se a coroa de vida em várias oportunidades. Aqui e em Jc 1:12 trata-se da coroa

de vida. Paulo fala da coroa da justiça (2Tm 4:82Tm 4:8), e da coroa de alegria (1Ts 2:19). Pedro fala da coroa de glória (1Pe 5:41Pe 5:4). Paulo estabelece um contraste entre a coroa eterna do cristão e a

coroa perecível de louro que era o prêmio dos vencedores nos jogos atléticos (1Co 9:251Co 9:25) e Pedro fala de uma coroa de glória que nunca perde seu brilho (1Pe 5:41Pe 5:4).

O "de" que aparece em cada uma destas expressões refere-se ao material de que estão feitas as coroas. Menciona-se, então, uma coroa que é feita de glória, de justiça, de beleza, de vida. Ganhar a coroa da

justiça, da glória, da vida, é ser coroado de justiça, de glória, de vida. Devemos entender bem a idéia que há por trás desta palavra "coroa". Em grego há duas palavras para dizer "coroa". Uma é diadema, que é a coroa

real, e a outra é stefanos, uma palavra que em geral se relaciona com momentos de alegria e vitória. Vejamos quais são as distintas classes de stefanoi (este é o plural de stefanos) que se conheciam na antigüidade.

  1. A primeira que vem à mente é a coroa que recebiam os

vencedores nos jogos atléticos. Esmirna celebrava anualmente jogos que

eram famosos em toda a Ásia. Como nos Jogos Olímpicos (que eram os mais famosos de todos) a retribuição dos vencedores era uma coroa de louro. O cristão pode ganhar a coroa de louro da vitória na luta da vida. Pode correr a carreira da vida e estar seguro de que no final dela será coroado o atleta vitoriosa de Cristo.

  1. Quando alguém executava de maneira eficiente e fiel a tarefa de magistrado, ao terminar seu tempo de serviço era-lhe outorgada uma coroa. A coroa era a recompensa pela fidelidade no cumprimento de uma

tarefa. Aquele que serve fielmente a Cristo e a seu próximo ao longo de toda uma vida de discipulado, receberá sua coroa.

  1. No mundo pagão era costume de usar coroas e arranjos de flores

nas festas e banquetes. A coroa era um símbolo da alegria festiva. Ao terminar a vida, quando o cristão foi leal, terá a alegria de participar do banquete celestial como hóspede e convidado de Deus.

  1. Os adoradores pagãos tinham o costume de pôr na cabeça uma coroa quando iam ao templo de seus deuses. A coroa era uma forma de assinalar o fato de que se ia comparecer perante Deus. Ao terminar sua

vida o cristão que tenha sido fiel terá a alegria de comparecer perante a presença de Deus.

  1. Por último, alguns eruditos pensaram que nesta menção de uma

coroa, faz-se referência ao halo ou auréola que rodeia os seres divinos e os santos nas representações pictóricas. Se fosse assim, o significado é que os cristãos, se forem fiéis a seu chamado, serão coroados com a vida que pertence exclusivamente a Deus. Tal como dissesse João: “Seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-lo como Ele é” (1Jo 3:2).

É possível que nesta vida a lealdade a Cristo também ponha sobre a cabeça do cristão uma coroa de espinhos, mas na vida vindoura não há

dúvida que levará a coroa de glória.

  1. Cipriano usa duas grandes expressões para descrever os que são fiéis até a morte. Diz que são "ilustres, com a nobreza de um bom nome"

e "a coorte de mantos brancos entre os soldados de Cristo". Os fiéis recebem outra promessa: Não serão danificados pela segunda morte. "A

segunda morte" é uma frase misteriosa que em todo o Novo Testamento somente aparece no livro do Apocalipse (Ap 20:6, Ap 20:14; Ap 21:8). Os rabinos usavam essa mesma frase quando referiam-se "à segunda morte que morrerão os ímpios no outro mundo". Esta frase tem duas origens.

  1. Entre os judeus os saduceus criam que depois da morte não havia absolutamente nada; os epicureus, entre os gregos, sustentavam a mesma doutrina. Encontramos tais conceitos inclusive no Antigo Testamento, porque o cético livro do Eclesiastes é obra de um saduceu. "Melhor é cão vivo que leão morto" (Eclesiastes 9:4-5). Para os saduceus e os epicureus a morte era a aniquilação total, a obliteração, a extinção, o fim último mais além do qual não havia absolutamente nada. Para o judeu ortodoxo isto era muito fácil, pois significava dizer que o crente fiel e o incrédulo teriam o mesmo fim (Ec 2:15,Ec 2:16; Ec 9:2). Portanto, chegaram a sustentar que havia algo assim como duas mortes
  2. a morte física, que devem atravessar todos os homens, e uma segunda morte, depois da morte física que era o juízo divino.
    1. Tudo isto está intimamente relacionado com as idéias que

estudávamos quando falamos da palavra "paraíso" (Ap 2:7). Vimos que muitos judeus e alguns pensadores cristãos primitivos criam que havia um estado intermediário por aquele que passavam todos os homens, no qual esperavam até o dia do juízo. Se as coisas sucedessem assim, poderia falar-se literalmente de duas mortes: a física e a outra, que sofreriam somente os que fossem condenados no tribunal de Deus.

Ninguém pode falar com total confiança com relação a estas coisas. Mas quando João diz que os fiéis não serão danificados pela segunda

morte, dizia exatamente o mesmo que Paulo quando afirmava que não há nada, na vida ou na morte, que possa nos separar do amor de Deus em

Jesus Cristo. O crente fiel está seguro na vida e na morte (Romanos 8:38-39).

A

CARTA

A

PÉRGAMO

PÉRGAMO O TRONO DE SATANÁS

Apocalipse 2:12-17

Pérgamo ocupava um lugar muito especial na Ásia. Não estava colocada junto às grandes rotas, como Éfeso ou Esmirna; mas era a maior de todas as cidades asiáticas do ponto de vista da história.

Estrabão a chamou uma cidade ilustre e segundo Plínio era a "mais famosa de todas as cidades da Ásia". A razão era que, para a época em que João escreveu esta carta, Pérgamo tinha sido capital da Ásia durante

quase quatrocentos anos. Por volta do ano 282 a.C. foi designada capital do reino selêucida, uma das divisões do império que Alexandre Magno deixou ao morrer. Foi capital desse reino até o ano 133 A.C. Esse foi o

ano da morte de Átalo III. Em seu testamento este soberano legou seu reino a Roma. Com o território do reino selêucida Roma formou a província da Ásia, e Pérgamo seguiu sendo a capital. Sempre há algo de

especial nas cidades capitais e Pérgamo tinha desfrutado dessa distinção durante quase 400 anos.

Sua localização geográfica fazia com que Pérgamo fosse ainda mais

impressionante. Estava construída sobre uma elevada colina cônica que dominava o vale do rio Caico; desde sua parte mais alta podia ver-se o Mediterrâneo, a 25 quilômetros de distância.

William Ramsay, um erudito e viajante contemporâneo, descreve-a

da seguinte maneira: "Dá a impressão de uma cidade real, como nenhuma outra das cidades da Ásia Menor. É sede de autoridades. Sua colina rochosa, tão enorme, acima da planície do Caico, tão orgulhosa, tão proprietária de si mesma..." A história e as honras rodeavam a Pérgamo. Estabeleçamos quais eram suas principais características.

  1. Pérgamo nunca pôde obter a grandeza comercial de Éfeso ou Esmirna, mas era um centro cultural que ultrapassava essas outras duas

cidades. Era famosa por sua biblioteca, que continha não menos de

200.000 pergaminhos. No mundo antigo somente a superava a biblioteca de Alexandria. É interessante assinalar que a palavra "pergaminho" deriva do nome da cidade, Pérgamo. Durante muitos séculos o papiro foi usado como material de escritura. O papiro era uma substância que se fazia com a polpa de um arbusto aquático que cresce em grandes quantidades às margens do Nilo. Extraía-se o miolo desta planta, que era alisada e prensada de modo a formar folhas, que por sua vez eram polidas numa de suas superfícies. O resultado era um material muito parecido ao papel "madeira" ou de "Manila", que se usava quase universalmente para escrever. No terceiro século antes de Cristo um rei de Pérgamo, que se chamava Eumenes, quis tornar a biblioteca de sua capital a mais importante do mundo. A fim de fazê-lo convenceu ao Aristófanes de Bizâncio, que era bibliotecário em Alexandria, para que fosse assumir a biblioteca de Pérgamo. Ptolomeu, rei do Egito, incomodou-se tanto por este "roubo" que ditou um embargo sobre os envios de papiro com destino a Pérgamo. Diante desta situação os estudiosos de Pérgamo inventaram o pergaminho, que se faz com couro alisado e encerado para que se possa escrever sobre sua superfície. Em realidade, o pergaminho é um material muito mais adequado para a escritura, e ainda que durante muitos séculos o papiro seguiu sendo usado, com o correr do tempo seria totalmente substituído pelo pergaminho. Pérgamo, então, glorificava-se em seus conhecimentos e sua cultura.

  1. Pérgamo era um dos centros religiosos mais importantes do mundo antigo. Havia nessa cidade dois santuários famosos. Na carta do

Cristo ressuscitado a Pérgamo, este diz que a Igreja dessa cidade está localizada no lugar onde encontra-se o trono de Satanás". Esta referência

denota, sem dúvida, algo que para a Igreja Cristã era particularmente mau e hostil para a fé. Alguns creram encontrar nestas palavras uma referência ao esplendor religioso pagão da cidade de Pérgamo. Vejamos,

pois, quais eram os santuários mais famosos desta cidade, e se servirem para nos explicar o significado daquela frase.

  1. Pérgamo considerava-se defensora e custódia do estilo de vida grego e da adoração aos deuses pagãos dessa cultura. Pelo ano 240 a. C. os habitantes de Pérgamo haviam ganho uma grande vitória contra os invasores gálatas ou galos, povos considerados "bárbaros" ou selvagens. Foi graças a essa vitória que se conseguiu deter a penetração dos gálatas. Em memória do evento levantou-se um grande altar dedicado a Zeus. Foi erigido em frente do templo de Atenas, sobre o montículo cônico que dominava a cidade, a 250 metros de altura. Tinha o altar de 14 metros de altura, e estava localizado numa saliente rochosa da colina. Seu aspecto era o de um grande trono ou cadeira, sobre um dos lado da colina; e durante todo o dia, todos os dias do ano, elevava-se desde esse "trono" a fumaça dos sacrifícios o que nele se ofereciam a Zeus. Em sua base, esculpida na pedra, havia um dos mais maravilhosos baixos-relevos que o homem jamais tenha visto: a representação num friso da Batalha dos Gigantes, na qual os deuses gregos triunfam sobre os gigantes, divindades atribuídas aos bárbaros. Sugeriu-se que esse altar é o que no Apocalipse se denomina "o trono de Satanás". A posição desse monumento tornava impossível a qualquer visitante ou habitante de Pérgamo esquecer a deusa Atenas e o deus Zeus. Mas, por outro lado, é difícil que um autor cristão tivesse perdido o tempo em atacar o culto destas divindades, porque pelo tempo em que apareceu a Igreja a religião pagã já era um anacronismo, uma sobrevivência apenas do passado.
    1. Pérgamo estava relacionada de maneira especial com o culto de Esculápio até o ponto que a este o estava acostumado a chamar "o deus

pergaminho". Quando Galeno cita os juramentos mais comuns de sua época, menciona a Ártemis de Éfeso, Apolo de Delfos e Esculápio de Pérgamo. Esculápio era o deus curandeiro; na antigüidade suas templos

sempre estavam perto dos hospitais. Havia muita gente, proveniente de todas as partes do mundo, que chegava a Pérgamo buscando a cura para suas doenças no templo de Esculápio.

R. H. Charles apelidou a Pérgamo "o Lourdes da antigüidade". As curas eram realizadas em parte pelos sacerdotes e em parte pelos

médicos. Galeno, que só foi superado como médico por Hipócrates, era natural de Pérgamo. Mas muitas vezes a saúde se atribuía à intervenção milagrosa e direta do próprio Esculápio. Pôde haver alguma razão para que os cristãos se sentissem movidos a chamar "trono de Satanás" ao templo de Esculápio em Pérgamo? Pôde haver duas razões.

Em primeiro lugar, o título mais famoso de Esculápio era "salvador". É possível que os cristãos tenham experimentado um calafrio de horror ao sentir que outro, fora de Cristo, recebia um título de

salvador do mundo que só pertencia a Ele.

Em segundo lugar, o emblema de Esculápio era uma serpente (que ainda se costuma usar como símbolo da medicina). É possível que

qualquer judeu ou qualquer cristão interpretasse como satânico um culto que usava a serpente como emblema distintivo.

Mas esta explicação não é totalmente satisfatória. Sugeriu-se que os

cristãos veriam com consideração um lugar onde as gente vinham buscando ser curadas de suas enfermidades — e muitas vezes o eram — antes que com indignação e ira. O culto de Esculápio sem dúvida não é uma base suficiente para chamar Pérgamo de "trono de Satanás".

  1. Pérgamo era o centro administrativo da província da Ásia, Em que pese a grandeza de Éfeso, Pérgamo retinha as funções de cidade

capital. Isso significa que Pérgamo era o centro asiático do culto a César. O problema do culto a César era, em poucas palavras, o seguinte: Roma precisava encontrar um elemento que unificasse a grande diversidade cultural e política que a caracterizava. Para muitos povos, o governo

romano tinha significado uma bênção de paz e ordem, prosperidade e justiça.

A maioria dos habitantes das províncias se sentiam inclinados a ver

algo de divino no espírito de Roma; por isso, há muito tempo — vimos que em Esmirna desde 195 A. C — começaram a levantar-se templos dedicados à deusa Roma. O espírito de Roma estava encarnado num homem, o imperador; foi por esta associação que se deificou a pessoa do imperador e começaram a levantar-se templos dedicados a seu culto.

Este culto não foi imposto pelas autoridades, mas sim a maioria das vezes era o próprio povo que tomava a iniciativa. As cidades de província disputavam o título de Neokoros (que significa literalmente "guarda templo").

As autoridades romanas viram na difusão do culto ao imperador esse elemento de unidade que buscavam. Foi deste modo que chegou a estabelecer-se a obrigação de ir-se uma vez por ano ao templo de César, queimar perante seu altar um pingo de incenso e dizer: "César é o Senhor". Fazendo isto o cidadão recebia um certificado por escrito mediante o qual podia testemunhar que tinha completado sua obrigação.

Há duas coisas que devem destacar-se. Em primeiro lugar, este era um ato de lealdade política mais que uma profissão de fé religiosa. Em

segundo lugar, Roma nunca planejou fazer com que este culto fosse exclusivo. Tendo completado sua obrigação cívica no templo do César, o

cidadão podia adorar o resto do ano no templo onde melhor lhe parecesse, sempre que sua religião não fosse ofensiva à ordem ou à decência. Mas nenhum cristão poderia aceitar a obrigação de dizer

"César é o Senhor", porque para ele havia somente um Senhor, Jesus Cristo. O governo romano foi incapaz de compreender este ponto de vista, e os cristãos eram considerados cidadãos desleais e perigosos

revolucionários. Por isso foram proscritos e perseguidos.

O culto a César estava organizado em torno de um centro provincial, semelhante ao prebistério ou a diocese. Pérgamo era o centro do culto a César na província da Ásia. Foi a primeira de todas as cidades

asiáticas (antes de Esmirna, inclusive) que teve, desde o ano 29 a.C., um templo dedicado a César. Isto significava que os cristãos de Pérgamo viviam sob uma constante ameaça de morte. Nunca sabiam quando cairia

sobre eles a espada. Sem dúvida é por isso que Pérgamo se denomina "trono de Satanás". Era o lugar onde se obrigava os homens a dar o nome de "Senhor" a César. Para um cristão não havia nada que fosse mais

demoníaco e satânico que isso.

Também existe a explicação que encontramos no princípio da carta a Pérgamo. No cabeçalho chama-se a Cristo ressuscitado "aquele que tem a espada aguda de dois gumes". Segundo a lei romana os governadores estavam divididos em duas categorias: os que tinham o jus gladii (a lei da espada) e os que não o tinham. Os que possuíam o poder da espada tinham direito de morte ou vida sobre sua província; sua palavra era lei suficiente para que qualquer homem fosse executado na hora. Do ponto de vista humano, o procônsul, que governava desde a cidade de Pérgamo, na Ásia, possuía o jus gladii, o direito da espada, e em qualquer momento podia fazer uso de sua prerrogativa contra os cristãos. A carta começa dizendo que os cristãos não devem esquecer que tal última palavra, entretanto, sempre a tem Cristo, que possui a espada afiada em seus dois gumes. O poder de Roma podia ser satanicamente aterrador; mas o poder do Senhor Ressuscitado era muito mais tremendo ainda.

PÉRGAMO UM COMPROMISSO MUITO DIFÍCIL

Apocalipse 2:12-17 (continuação)

Ser cristão em Pérgamo significava enfrentar o que pode chamar-se, como o teria feito Cromwell, "um compromisso muito difícil".

Já vimos que em Pérgamo se concentrava a religião pagã. Adorava— se a Atenas e a Zeus, com seu magnífico altar que dominava a cidade; adorava-se a Esculápio, vindo até seu templo uma multidão de doentes

dos quatro ventos; e sobretudo, em Pérgamo era onde mais exigente fazia-se o culto a César, que pendia sobre as cabeças dos cristãos como uma espada que a qualquer momento podia cair e executar sua ira.

Por isso o Cristo ressuscitado diz aos cristãos de Pérgamo, “Conheço o lugar em que habitas”. A palavra “habitar” significa ter lugar de residência fixo num lugar. É muito estranho que se use esta palavra para referir-se ao lugar onde os cristãos vivem no mundo. Em

geral utiliza-se o termo grego paroikein que significa estar de passagem,

residir de maneira temporária. Pedro, em sua Carta, escreve aos "estrangeiros" e os que "estão de passagem" nas províncias da Ásia. É muito mais natural pensar que os cristãos são residentes temporários, em qualquer lugar onde se encontrem no mundo. Mas os cristãos de Pérgamo têm sua residência permanente, pelo menos do ponto de vista do mundo, na cidade de Pérgamo; e Pérgamo é o lugar onde está o trono de Satanás, o lugar onde o governo de Satanás é mais forte, onde Satanás exerce maior autoridade. É ali onde os cristãos de Pérgamo devem ficar, gostem ou não gostem. Estão ali e não podem ir a outro lado.

Aqui há algo muito importante. O princípio da vida cristã não é escapar mas sim conquistar. É fácil que pensemos, às vezes, que nos

seria muito mais fácil ser cristãos em outro lugar, em outros povos, sob circunstâncias diversas; mas o dever do cristão é não evitar as dificuldades, mas dar testemunho de Cristo onde a vida o colocou.

Ouvimos em certa ocasião a história de uma moça que se tinha convertido numa campanha evangelística. Seu primeiro passo foi deixar seu trabalho no periódico secular onde trabalhava e tomar um novo

trabalho num pequeno periódico cristão, onde sempre estava rodeada por crentes. É curioso que o primeiro efeito de sua conversão tenha sido escapar. Quanto mais difícil seja ser cristão numa situação e

circunstâncias específicas, maior é a obrigação de ficar nesse lugar. Os cristãos de Pérgamo tinham que ser discípulos de Cristo no lugar onde estava o trono de Satanás, e ali era sua obrigação ficar. Se nos primeiros tempos os cristãos escapassem toda vez que encontrassem dificuldades

demasiado grandes para viver sua fé, não se tivesse podido ganhar todo um mundo para Cristo.

Por outro lado, os cristãos de Pérgamo demonstraram que era

possível ser cristão sob as piores circunstâncias. Mesmo quando pesava sobre eles a ameaça do martírio, não se amedrontaram nem iniciaram a retirada. Sabemos muito pouco sobre Antipas; uma lenda, citada por Tertuliano, diz que morreu ao ser colocado dentro de um touro de bronze e ser aceso o fogo por baixo para que assasse. Mas há algo no texto

original, em grego, que é muito difícil de traduzir ao português. O Cristo ressuscitado chama o Antipas "meu martus fiel". Para nós, a palavra martus significa "mártir". Mas em grego martus quer dizer comumente "testemunha". Para os cristãos primitivos ser testemunha e ser mártir eram a mesma coisa. O testemunho significava muito freqüentemente martírio. O cristão dos primeiros tempos sabia muito bem que ao aceitar a fé se converteu, automaticamente, em réu de morte.

Aqui há algo para que nos envergonhemos. Há muitos que estão sempre dispostos a exibir seu cristianismo entre cristãos; mas assim que

o círculo que os rodeia é formado preponderantemente por incrédulos, dissimulam seu cristianismo, para não serem ridicularizados, para não

receberem zombaria ou desprezo. O cristão deve lembrar que ser testemunha também significa ser mártir, e que não é estranho que ao dar testemunho de Cristo se deva enfrentar também o sofrimento e até a

morte.

Mas deve notar-se ainda outra coisa. O Cristo ressuscitado chama a Antipas "meu martus fiel". Deste modo lhe outorga o mesmo título com

que Ele é distinguido. Em Ap 1:5 e Ap 3:14 Jesus Cristo recebe o título de "testemunha fiel"; Jesus Cristo outorga sua próprio honra e nome a todos os que lhe são fiéis. É muito fácil ser cristão quando isso

não ocasiona problemas sérios; mas a maior glória corresponde ao homem, à mulher, que aceitam o fato de que o testemunho e o martírio muitas vezes andam de mãos dadas.

PÉRGAMO A CONDENAÇÃO DO ERRO

Apocalipse 2:12-17 (continuação)

Em que pese a fidelidade da Igreja em Pérgamo, nela havia aqueles que viviam no erro. Havia aqueles que seguiam os ensinos de Balaão e a doutrina dos nicolaítas. Já vimos quem eram estes hereges quando estudamos a carta a Éfeso, e voltaremos a nos ocupar deles quando

explicarmos a carta a Tiatira. Bastará no momento dizer que segundo os

nicolaítas não havia nada mau em que os cristãos se adaptassem aos costumes do mundo, e portanto recomendavam seguir uma política de prudente compromisso quando se tratava das práticas e a moral da sociedade pagã.

O homem que não está preparado para ser diferente não deve sequer dar o primeiro passo no caminho do discipulado cristão. A palavra mais comum que se usa no Novo Testamento para designar os crentes é hagios; em várias oportunidades assinalamos que o significado fundamental deste termo é "separado" e "distinto". O Templo é hagios porque é diferente a todos os outros edifícios; o Sabath é hagios porque é diferente de todos os outros dias; Deus é o supremo hagios porque em sua infinita santidade e pureza é totalmente diferente de todos os outros seres; e o cristão é hagios porque é diferente dos demais.

Devemos entender muito claramente o que significa esta diferença, porque contém um paradoxo. Paulo exorta os coríntios a ser diferentes:

“Saí do meio deles”, diz-lhes (2Co 6:172Co 6:17). Esta diferença com relação ao mundo não significa que o cristão deve isolar-se e viver

separado do mundo, nem significa que se deva desprezar, odiar ou ter em menos conta o mundo.

É o mesmo Paulo quem diz à mesma igreja: “Fiz-me fraco para com

os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns” (1Co 9:221Co 9:22). Paulo afirmava que ele era capaz de dar-se bem com qualquer. Mas — e aqui está a diferença — se dava bem com todos para poder ganhar alguns. Não se tratava de baixar o cristianismo até seu nível; era questão de elevar a outros até o nível do cristianismo. O erro dos nicolaítas era tentar rebaixar a vida cristã ao nível da vida dos pagãos antes que elevar o mundo de sua época ao nível do cristianismo. Em outras palavras, sua política ara o arranjo, e sua motivação terminantemente evitar os reações negativas que não estavam dispostos a sofrer.

O Cristo ressuscitado diz que virá e pelejará contra eles. Note-se que não diz "pelejarei contra vós". A ira de Cristo não se dirige contra a

totalidade da Igreja em Pérgamo, mas sim contra aqueles que estavam seduzindo, levando pelo mau caminho e tentando a Igreja. Com relação aos seduzidos, aos que tinham sido tirados do caminho correto, aqueles que tinham sido ofendidos mais que cometer, ofensa, não sinta mais que piedade. A ira de Cristo é mortífera para os que fizeram outros caírem.

Jesus Cristo diz que virá e pelejará contra os tentadores com "a espada de minha boca". O Cristo da espada é uma idéia surpreendente. Pensando em muitos conquistadores e comparando-os com Jesus um

poeta escreveu:

Então todos aqueles desapareceram da cena Como sombras vacilantes sobre um espelho;

E conquistando século após século ao longo da história Veio Cristo, sem espada, montando um asno.

O que significa, então, esta referência à espada da boca de Cristo? O autor de Hebreus fala da Palavra de Deus que é mais afiada que uma espada de dois gumes (He 4:12). E Paulo fala que "a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6:17). A espada de Cristo é sua palavra. Nas palavras de Cristo o pecador encontra a convicção de seu pecado; nela qualquer homem é confrontado com a verdade e obrigado a reconhecer seu fracasso ao tentar conhecer e viver a verdade. Na palavra de Cristo há um convite para ir a Deus; convence o pecador de seu pecado e o convida à redenção: nunca o condena irremediavelmente.

Na palavra de Cristo temos a segurança da salvação; ela convence o pecador de seu pecado, leva-o até a cruz e lhe outorga a segurança de

que não há outro nome sob o Sol, de todos os que foram dados ao homem, mediante o qual possa ser salvo, exceto o nome de Jesus (At 4:12). A conquista que faz Cristo é seu poder para ganhar os homens

para o amor de Deus.

PÉRGAMO O PÃO DO CÉU

Apocalipse 2:12-17 (continuação)

Nesta carta o Cristo ressuscitado promete duas coisas ao homem que sair vitorioso. Promete-lhe participação no maná escondido. Esta é

uma concepção judia que tem dois aspectos.

  1. Quando os filhos de Israel não tiveram o que comer no deserto, Deus lhes enviou o maná (Êxodo 16:11-15). Quando cessou a

necessidade de receber o maná, não passou, entretanto, à memória que os judeus guardaram desse dom de Deus. Uma vaso de maná foi guardado na arca da Aliança e colocada frente ao Deus no Santíssimo do

tabernáculo e no Templo (Êxodo 16:33-34; He 9:4).

O templo que tinha construído Salomão foi destruído no sexto século a.C; a lenda conta que, ao suceder aquele desastre, Jeremias escondeu o vaso do maná numa greta do Monte Sinai. Os rabinos diziam

que ao vir o Messias o vaso seria recuperado. Portanto, para um judeu comer "do maná escondido" significava desfrutar das bênçãos da era messiânica. Jesus era o Messias, e portanto para o cristão, comer do

maná escondido significava ingressar na bem-aventurança do Novo Mundo que faria irrupção ao instalar o Reino, quando Jesus abriria os tesouros de sua riqueza aos que lhe pertenciam.

  1. Mas é possível encontrar um significado mais amplo. Com relação ao maná diz-se: “Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer” (Ex 16:15). É denominado “trigo do céu” (Sl 78:24) e

“pão dos anjos” (Sl 78:25). Em nosso texto "maná" pode significar "alimento celestial". Se este fosse o caso, João estaria dizendo, "neste mundo vocês não podem participar dos banquetes pagãos; não podem

sentar-se a comer carne que fez parte de um sacrifício dedicado a ídolos. Talvez vocês pensem que estão perdendo muito, e que lhes é exigido demasiado. Mas se neste mundo vocês se abstêm dessas festas corrompidas, virá o dia quando vocês participarão de uma festa nos céus,

onde se alimentarão de pão celestial". O Cristo ressuscitado estaria

dizendo, então, que é preciso abster-se das seduções deste mundo se se quer participar nas bênçãos do céu.

  1. Há ainda outra interpretação possível. Alguns sugeriram que o maná escondido é o pão de Deus que se oferece ao cristão no sacramento

da Santa Ceia. João nos conta que os judeus haviam dito a Jesus que seus pais tinham recebido maná do céu e assim foram alimentados. A isso Jesus respondeu que somente Deus podia dar o verdadeiro pão do céu; e então afirmou, com grande ousadia: “Eu sou o pão da vida”. (Jo 6:31-

35). Se o maná escondido e o pão da vida são o mesmo, o maná escondido não é somente o pão do sacramento mas sim Jesus Cristo mesmo em pessoa, que é o pão da vida, e aqui temos uma promessa de

Jesus Cristo: que Ele mesmo se dará aos que lhe sejam fiéis.

PÉRGAMO – A PEDRINHA BRANCA E O NOME NOVO

Apocalipse 2:12-17 (continuação)

A última promessa do Jesus ressuscitado aos fiéis em Pérgamo é que lhes dará uma pedrinha branca com um nome novo escrito nela. Esta

é uma passagem do qual há infinitas interpretações. Veremos algumas delas, porque cada uma tem algo a acrescentar à nossa compreensão desta linda imagem. No mundo antigo uma pedra branca podia significar

muitas coisas distintas.

  1. Segundo uma lenda rabínica ao cair o maná do céu também caíam pedras preciosas. A pedrinha branca, neste caso, representaria os preciosos dons de Deus a seu povo.
  2. No mundo antigo usavam-se ábacos feitos com pedras de cores. Assim, os cristãos são reconhecidos entre a multidão.
  3. Nos tribunais antigos usavam-se pedrinhas brancas e negras

para registrar o veredicto dos jurados. Uma vez que o promotor e o defensor tinham desenvolvido suas argumentações, o jurado expressava seu veredicto colocando pedras brancas ou negras, segundo fosse inocente ou culpado, numa urna. A sentença de inocente correspondia a

uma maioria de pedras brancas, a de culpado a uma maioria de pedras negras. A pedra branca, então, significa inocência. Aqui significaria que o cristão fiel é declarado inocente no tribunal celestial, pelos méritos de Cristo.

  1. Na antigüidade usava-se um objeto chamado tessera. Era um pequeno tablete de madeira, metal ou pedra, sobre a qual ia uma inscrição especial. A possessão de uma tessera conferia a seu possuidor algum privilégio especial. Três destas tesserae têm um interesse especial para nós.
    1. Em Roma as grandes "casas" (famílias) tinham seus "clientes". Os "clientes" eram pessoas que recebiam alimentos e vestido das

famílias mais ricas. Todas as manhãs iam à casa de seu benfeitor e lhes era dado comida e dinheiro para o dia. Os "clientes" em geral tinham uma tessera que os identificava como merecedores desses presentes.

Isto significaria que o cristão possui o direito e o privilégio de receber gratuitamente de Cristo o dom da vida.

  1. Uma das maiores honras que podiam obter-se no mundo antigo

era ganhar uma vitória nos jogos atléticos. Os vencedores em geral recebiam uma tessera que creditava sua qualidade de tais e que lhes permitia livre acesso aos jogos, espetáculos e diversões públicas. Isto significaria que o cristão é o atleta vitorioso de Cristo que recebe seu prêmio e participa da honra e glória de seu Senhor.

  1. Os grandes gladiadores eram os heróis mais admirados por Roma. Em geral o gladiador devia pelejar até que algum contendor o

matasse. Mas se algum gladiador tinha ganho honras especiais e sua carreira tinha sido particularmente brilhante, ao envelhecer era excetuado da obrigação de seguir pelejando, permitindo-se que se aposentasse com

honras. Tais homens recebiam uma tessera que tinha escritas as letras SP, iniciais que em latim significam: "homem cujo valor foi provado além de toda dúvida possível". Isto significaria que o cristão fiel é como

um gladiador que, tendo provado sua coragem na batalha da vida, pode desfrutar do descanso que Cristo lhe concede, com honras.

  1. Na antigüidade os dias especialmente felizes e bem-sucedidos se denominavam "dias brancos".

Plutarco conta que quando Péricles estava sitiando Samos sabia que o cerco seria longo; não queria que seu exército perdesse o entusiasmo;

por isso, dividiu-o em oito setores: todos os dias as oito divisões de seu exército tiravam a sorte; uma das sortes era uma pedra branca. A parte do exército que tinha tirado a pedra branca estava excetuada de serviço e podia divertir-se à vontade. A partir desse episódio é que chegou a

denominar-se os dias felizes como "dias brancos" (Plutarco, Vida, de Péricles, 64).

Plínio, numa carta que escreve a um amigo, diz que nesse dia teve a

alegria de ouvir a dois magníficos defensores nos tribunais, homens jovens, em cujas mãos estava seguro o futuro da oratória romana. E adiciona que esse fato tinha significado que esse dia ficava para ele marcado cândido cálculo, com a mais branca das pedrinhas (Plínio, Caria, 6. 11). Os trácios costumavam guardar uma urna em suas casas na qual depositavam uma pedra branca por cada dia feliz que tinham vivido, e uma pedra preta para cada dia infeliz; ao morrer contavam as pedras brancas e as pretas, e segundo a preponderância de umas ou outras dizia— se que o homem tinha tido uma vida feliz ou triste. Isto significaria que graças a Jesus Cristo o cristão fiel pode ser feliz e desfrutar da vida, uma alegria que nada nem ninguém poderá lhe tirar (Jo 16:22).

  1. Seguindo esta linha de interpretações há uma possibilidade mais, que talvez seja a correta. Um dos costumes mais generalizados no

mundo antigo era levar consigo algum amuleto ou encantamento. Podia ser feito de prata ou ouro, ou com alguma pedra preciosa, um diamante. O mais comum, entretanto, era que fosse um canto rodado, sobre o qual

se escrevia o nome de um deus. Conhecer o nome de um deus era ter um poder especial sobre ele, poder chamá-lo no momento em que se necessitava sua ajuda. Pensava-se que este tipo de amuleto era muito

mais poderoso se somente seu possuidor sabia o nome que tinha escrito. O mais provável é que João esteja dizendo: "Seus amigos pagãos — e o

mesmo faziam vocês quando eram pagãos — portam amuletos e encantamentos com inscrições supersticiosas neles. Pensam que esses amuletos lhes trazem boa sorte e segurança. Vocês não necessitam tal coisa, porque conhecem o nome do único Deus verdadeiro e isso lhes é suficiente para estarem sempre seguros, na vida ou na morte. O pagão colocava sua confiança num amuleto supersticioso; o cristão tem sua confiança no nome de Deus.

PÉRGAMO REBATIZADA POR DEUS

Apocalipse 2:12-17 (continuação)

É possível que tenhamos que buscar o significado do novo nome e da pedra branca numa direção completamente diferente.

As palavras branco e novo são características de Apocalipse. R. H. Charles disse que no Apocalipse o branco é a cor do céu. A palavra que

se usa não descreve uma brancura opaca, mas sim uma brancura que brilha, cintila e vibra, como a neve quando recebe de cheio os raios do Sol. Representa o que somente podemos identificar com a brancura nívea

e vibrante da pureza celestial. É deste modo que no Apocalipse nos deparamos com as vestimentas brancas (Ap 3:5), túnicas brancas (Ap 7:9), linho branco (Ap 19:8, Ap 19:14) e o grande trono branco de Deus (Ap 20:11). O branco,

então, é a cor do céu.

Por outro lado, em grego há duas palavras para dizer "novo". Uma coisa pode ser neos, que significa novo no que respeita ao tempo; pode

tratar-se de um novo objeto de um tipo ou características bem conhecidas a muito tempo. Por outro, existe kainos, que significa novo não somente com relação ao tempo mas também em qualidade. Uma coisa kainos não

somente é de feitura recente, mas sim nada igual foi feito antes. Introduz na experiência humana algo totalmente desconhecido. É deste modo que no Apocalipse temos uma nova Jerusalém (Ap 3:12), uma nova canção (Ap 5:9), novos céus e nova terra. Diz-se, fazendo uso desta palavra, que

Deus faz novas todas as coisas (Ap 21:5). Tendo em conta estas observações, sugeriram-se duas linhas de pensamento.

Sugeriu-se que a pedra branca é o crente; que o Cristo ressuscitado está prometendo aos que forem fiéis um novo eu, uma nova vida, um

novo caráter, purificado de todos os pecados e manchas desta Terra, que brilhe com a mesma pureza do céu. A pedra branca, neste caso, seria o crente fiel, recriado e feito novo.

Quanto ao novo nome — uma das características do Antigo

Testamento é que quando um personagem adquire uma função ou nível diferente em geral lhe é dado um novo nome. É assim que Abrão torna— se Abraão quando lhe é feita a promessa de que há que ser pai de muitas nações, e quando ele adquire, por assim dizer, um novo papel no plano da salvação (Gn 17:5). Depois da luta em Peniel, Jacó torna-se Israel, que significa príncipe de Deus, porque tinha prevalecido com Deus (Gn 32:28). Isaías ouve uma promessa de Deus à nação de Israel: “As nações verão a tua justiça, e todos os reis, a tua glória; e serás chamada por um nome novo, que a boca do SENHOR designará” (Is 62:2).

Este costume de pôr um novo nome à pessoa que muda de nível ou papel era conhecido também pelos pagãos. O nome do primeiro

imperador romano era Octavio; mas quando se tornou imperador foi rebatizado como Augusto. O novo nome assinalava a natureza de sua nova função: agora era único, sobre-humano, mais que um homem.

Há uma superstição muito curiosa, que se relaciona com este

costume, que estava muito difundido nas zonas camponesas da Terra Santa. Quando alguém estava doente e corria perigo de morte, muitas vezes seu nome era mudado, dando-se a alguém que tivesse vivido uma vida muito longa e santa, como se o fato de ter um nome novo o convertesse numa pessoa nova, sobre a qual a doença perdesse o poder.

Neste caso, então, Cristo promete um novo papel e nível aos que lhe são fiéis; concede-lhes entrar em sua glória, sentar-se em seu trono e

converter-se em reis e sacerdotes seus.

Esta interpretação é muito interessante. Sugere que a pedra branca significa que Jesus Cristo dá a todos os que lhe são fiéis um novo eu e um novo caráter; e sugere que o nome novo significa um novo caráter. Sugere que o homem novo significa um novo status de honra e glória, que assumem todos os que se mantiveram leais a Cristo quando termina esta vida e começa a outra.

Resta dizer, entretanto, que por mais atrativa que nos possa parecer esta última interpretação, é muito mais provável a que relaciona o

significado da pedrinha e o nome novo com a prática de usar amuletos de pedra branca com um nome divino inscrito em sua superfície.

A

CARTA

A

TIATIRA

TIATIRA O PERIGO DO COMPROMISSO

Apocalipse 2:18-29

A mais longa das sete cartas é a que se dirige à menos importante

das sete cidades. Plínio sustenta que Tiatira era uma cidade sem importância. Entretanto, como veremos, o problema que Tiatira enfrentava e o perigo que corriam os cristãos nela era idênticos com os que a Igreja devia enfrentar em todas as cidades da Ásia.

Tiatira estava localizada no longo vale que conecta entre si os vales dos rios Hermus e Caico. Na atualidade é sulcada por uma linha ferroviária. A importância de Tiatira era sua posição geográfica.

  1. Tiatira estava no caminho que unia a Pérgamo com Sardes, e que seguia até Filadélfia e Laodicéia, numa rota por onde podia chegar— se até Esmirna e Bizâncio. Era o caminho por onde viajava o correio

imperial; por esse caminho se transportava todo o intercâmbio comercial entre a Europa e Ásia. Portanto, e acima de tudo, Tiatira era uma cidade comercial importante.

  1. Do ponto de vista estratégico a importância de Tiatira era que fechava o acesso a Pérgamo, e Pérgamo era a capital da província. As

primeiras notícias que temos de Tiatira nos descrevem isso como uma guarnição fortificada, onde servia uma companhia de soldados macedônios, cujo cometido era proteger a Pérgamo. Mas Tiatira não podia suportar um sítio prolongado. Estava convocada num vale aberto e aprazível, onde não havia colinas ou penhascos que pudessem fortificar— se. Tudo o que Tiatira podia fazer era atrasar o avanço das tropas inimigas e dar tempo a Pérgamo para preparar suas defesas. Tiatira era, portanto, do ponto de vista estratégico, uma cidade de fronteira muito importante.

  1. Tiatira não tinha nenhum significado religioso especial. Não era centro da adoração de César nem havia nela templos gregos de algum

significado especial. Seu deus local era o herói militar Tirimno, que aparece nas moedas antigas montando a cavalo e armado com uma tocha e um pau. A única coisa fora do comum com relação a Tiatira, do ponto

de vista religioso, era que nela funcionava um santuário de adivinhação (oráculo), presidido por uma sacerdotisa conhecida com o título de Sambate. A Igreja de Tiatira não enfrentava um perigo especial de

perseguições.

  1. Qual era, então, o perigo e a ameaça em Tiatira? Tiatira é a cidade, entre as sete, com relação à qual sabemos menos coisas; é muito

difícil, então, reconstruir a situação. A única coisa que sabemos positivamente era que funcionava como um importante centro comercial. Era, em especial, o centro da indústria do tingido e do comércio de tecidos de lã. Lídia, a vendedora de púrpura, provinha de Tiatira (Atos

Ap 16:14).

Sabemos, a partir de inscrições que se encontraram, que Tiatira era a sede de várias guildas de comércio importantes. Estas guildas eram

uniões ou sindicatos de pessoas que trabalhavam num mesmo ramo da indústria ou o comércio e tinham objetivos tanto de mútua proteção e benefício como de tipo social e recreativo. Em Tiatira havia guildas de

operários da lã, do couro, do linho e do bronze, de modistas, de tintureiros, de oleiros, de padeiros e de traficantes de escravos. Por este

lado, devia encontrar-se o problema da Igreja em Tiatira. Negar-se a integrar uma dessas guildas devia ser, naquela época como negar-se a integrar o sindicato do ofício em que a pessoa trabalha. Significaria, supomos, perder toda esperança de prosperar no comércio ou na indústria. Que razões podia ter um cristão para negar-se a fazer parte da guilda que correspondia a seu ofício?

Havia

duas

características

das

guildas

que

podiam

resultar inconvenientes

para

os

cristãos.

Em

primeiro

lugar

celebravam

periodicamente banquetes. Estes banquetes, como era habitual, tinham lugar nos templos pagãos. Mesmo se fossem feitos numa casa particular, iniciavam-se e concluíam com algum tipo de ato religioso formal, e a

carne que se consumia neles era sempre carne que tinha sido sacrificada aos ídolos. Podia um cristão participar de uma comida com estas características? Em segundo lugar, estes banquetes eram, em geral,

ocasião para atos licenciosos e bebedeiras. Podia um cristão estar presente em celebrações sociais deste tipo?

Este era o problema de Tiatira. Não havia ameaça de perseguição; o

perigo estava dentro da Igreja. Na Igreja havia cristãos que se perguntavam por que um crente não podia pertencer à guilda de seu ofício, e por que devia sacrificar seus interesses comerciais ao negar-se a fazer parte do sindicato que lhe correspondia. Os que se perguntavam estas coisas muito possivelmente argumentassem que o cristão era sempre defendido pelo Espírito Santo e pela presença de Cristo, e que precisamente por isso não fazia nada mau ao participar nas celebrações sociais convocadas pelas guildas. Em outras palavras, em Tiatira havia um movimento bastante forte, presidido por uma mulher que no Apocalipse se chama Jezabel, que sustentava a necessidade de entrar em compromissos com o mundo e com as normas de moralidade mundanas, a fim de não arriscar o êxito dos negócios e a prosperidade material. A resposta do Cristo ressuscitado é inequívoca. O cristão não pode ter nada a ver com tais coisas.

O problema de Igreja em Tiatira era um problema universal. É um problema que ainda seguimos tendo hoje: Pode o cristão comprometer-se com o mundo, e se puder, até que ponto deve fazê-lo?

TIATIRA O ESTADO DA IGREJA EM TIATIRA

Apocalipse 2:18-29 (continuação)

R. H. Charles assinala que a mais longa das sete cartas é dirigida à

menos importante das sete cidades; mas o problema e o perigo que ameaçavam e Igreja em Tiatira não são de pouca monta.

Das sete cartas, a carta a Tiatira é a mais enigmática. Nosso

problema é que possuímos muito pouca informação sobre Tiatira e sobre o pano de fundo da Igreja que havia nessa cidade. No caso das outras cidades, sabemos bastante sobre o pano de fundo das cartas e nos põe em condições de ver o que podia estar sucedendo nas Igrejas. Mas no caso de Tiatira dispomos de tão pouca informação que ninguém poderia atrever-se a dizer que tem a chave para interpretar a carta.

Deparamo-nos com quatro perguntas. Qual era, em realidade, a situação da Igreja nessa cidade? Quem era essa mulher, Jezabel,

aparentemente o centro do problema? Quais eram em realidade seus ensinos? O que significam as promessas que a Igreja recebe em Tiatira?

Primeiro procuraremos responder à pergunta: Qual era realmente a situação da igreja em Tiatira?

A carta começa com uma descrição do Cristo ressuscitado que

contém uma ameaça. Seus olhos como labaredas de fogo e seus pés como bronze polido. A descrição é tirada de Dn 10:6, onde um mensageiro angélico tem “os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido.” Em tudo isto há algo de espanto, terror e reverência. Os olhos chamejantes significam pelo menos duas coisas: em primeiro lugar, a ira acesa do Cristo ressuscitado em face do pecado; em segundo lugar, a tremenda e arrepiante penetração desse olhar que nos descobre de todo disfarce e

entra até revelar nossos segredos mais íntimos. Quanto aos pés de bronze, significam sem dúvida o poder inflexível, incomovível e invencível do Cristo que esteve morto e agora vive. Uma mensagem que começa desta maneira sem dúvida não terá nada de tranqüilizador e consolador.

Mas a carta continua, surpreendentemente, em termos de elevadíssimo louvor. A Igreja em Tiatira é felicitada por seu amor, lealdade no serviço e fiel paciência. Deve notar-se como estas grandes

virtudes aparecem em casais. O serviço é um resultado do amor, a paciência é o produto da lealdade. Há algumas coisas, pelo menos, nas quais a Igreja em Tiatira melhorou desde os dias de seus começos.

Depois temos a condenação dessa mulher Jezabel, de suas atitudes e de seus ensinos. Não se pode evitar chegar à conclusão de que Jezabel tinha uma grande influência.

A conclusão necessária pareceria ser a seguinte: Na superfície, a Igreja em Tiatira parecia forte e florescente. Qualquer estranho que a visitasse ficaria impressionado por sua vitalidade e energia, por sua

aparente liberalidade e por sua paciência. Entretanto, havia algo essencial que lhe faltava: em seu coração mesmo havia uma fissura.

Aqui temos uma advertência. Uma Igreja cheia de gente, um

verdadeiro favo de energia, uma dínamo de atividade, não é necessariamente uma verdadeira Igreja. É muito fácil encher de gente uma Igreja quando os fiéis vêm para ser entretidos e não para ser instruídos, para ser tranqüilizados e justificados em vez de ser desafiados, confrontados com a realidade de seus pecados e com a oferta da salvação. Uma Igreja pode chegar a estar cheia de energia. Pode ser que essa Igreja não descanse em suas múltiplas atividades, mas nessa abundância de energia, entretanto, pode ter perdido o centro de sua vida. Em vez de ser uma congregação cristã conseguiu converter-se num clube bem-sucedido. A situação da Igreja em Tiatira deve nos levar a pensar.

TIATIRA A FONTE DO ERRO

Apocalipse 2:18-29 (continuação)

O problema de Tiatira girava em torno de uma mulher a quem na carta chama-se Jezabel. Quem era esta mulher? Ofereceram-se várias

respostas.

  1. Começaremos com uma resposta que é muito interessante, ainda que duvidemos muito que seja a correta. A versão Almeida Atualizada

“essa mulher, Jezabel”. Em realidade o texto original poderia traduzir-se (segundo alguns manuscritos) "sua mulher Jezabel". No princípio víamos que o anjo de cada Igreja podia ser o bispo que a presidia. Se esta carta

está dirigida ao bispo da Igreja em Tiatira, esta possível tradução significaria que a causa de todo o problema era a esposa do bispo. Este detalhe seria uma chama de informação muito interessante sobre a vida dos cristãos na 1greja Primitiva. Não seria a última vez em que as

esposas dos dirigentes são causa de problemas numa congregação. Mas, por diversas razões, é melhor rejeitar esta interpretação, visto que a diferença no texto grego que nos obrigaria a traduzir da maneira variante

não é sustentada nos melhores manuscritos.

  1. Já dissemos que uma das distinções de Tiatira era ter uma mulher que adivinhava o futuro, cujo título era Sambate. Os gregos

utilizavam muito este tipo de adivinhação. O oráculo de Delfos, por exemplo, tinha chegado a ser famoso no mundo inteiro. É possível que a pitonisa de Tiatira fosse judia, pois os judeus se dedicavam muito

freqüentemente a este oficio de adivinhação, como os ciganos na atualidade. Há alguns que crêem que Jezabel era a Sambate de Tiatira, e que sua influência sobre a Igreja cristã dessa cidade chegou a ser muito

perigosa. É perfeitamente possível que uma pitonisa, especialmente se fosse judia, tratasse de machucar a Igreja. Mas cremos que esta interpretação deve rejeitar-se, porque Jezabel, fosse quem fosse, era evidentemente membro da Igreja.

  1. Há alguns que, sem fundamento algum, identificaram a Jezabel com Lídia, a vendedora de púrpura de Tiatira, a quem Paulo conheceu e converteu em Filipos. Aqueles que sustentam esta teoria dizem que Lídia deve ter voltado a Tiatira, tornando-se ali numa influência dominadora e corruptora. Esta interpretação deve ser totalmente rejeitada, pois não é mais que uma calúnia com relação a Lídia.
  2. A única conclusão razoável é dizer que não temos idéia de quem pode ser esta mulher Jezabel, ainda que possamos descrever a

classe de pessoa que era.

Não é surpreendente que pretendesse ser profetisa. É verdade que Paulo não aceitava que as mulheres falassem na 1greja (1Co 14:34).

Mas também é verdade que tanto no Antigo como no Novo Testamento encontramos mulheres que desempenham este ofício. No Antigo Testamento temos Miriam (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4), Hulda (2

Reis Ap 22:14); e no Novo Testamento temos Ana (Lc 2:36) e as quatro virgens, filhas de Filipe (At 21:9). Era perfeitamente possível que uma mulher chegasse a ser profetisa na 1greja.

Esta mulher é chamada Jezabel. Portanto, seu caráter deve descobrir-se na personalidade da possuidora original deste nome, que aqui se aplica a ela como apelido. Há poucas mulheres que tenham

adquirido uma reputação de perversidade tão notória como Jezabel. Era a filha de Etbaal, rei de Sidom, e a esposa de Acabe (1Rs 16:31). Quando veio de Sidom trouxe consigo seus deuses, e fez com que Acabe e seu povo adorassem a Baal. Ela não queria eliminar o culto ao Senhor.

Mas os profetas de Jeová teriam que aceitar que, além de seu Deus, se adorasse o deus de Sidom. Mandou matar os profetas do Senhor, então, por seu exclusivismo, e sustentava, em sua própria mesa, a quatrocentos

e cinqüenta profetas de Baal (1Rs 18:13,1Rs 18:19). Era o gênio maligno de Acabe; em particular foi a responsável pelo assassinato do Nabote, o dono da vinha cuja propriedade Acabe cobiçava (I Reis 21). Seu nome

chegou a ser sinônimo de "prostituição e bruxaria" (2Rs 9:222Rs 9:22). Era

uma mulher notoriamente imoral, que seduziu a Acabe e a Israel para que se separassem do culto do verdadeiro Deus.

Tudo isto deve significar que a Jezabel de Tiatira era uma mulher má e corruptora que exercia sua influência para apartar a Igreja de sua

pureza de vida e a adoração do verdadeiro Deus. Deve entender-se entretanto, que seu propósito não era destruir a Igreja, mas sim introduzir nela novas práticas que, a longo prazo, terminariam em destruí-la. Jezabel deve ter sido uma dessas pessoas que querem modificar o

cristianismo para que se adapte a sua própria modalidade e que se crêem capazes de melhorar os ensinos de Jesus Cristo.

TIATIRA OS ENSINOS DE JEZABEL (1)

Apocalipse 2:18-29 (continuação)

Acusa-se a esta mulher, Jezabel, de ensinar duas coisas: Que os

cristãos podiam cometer fornicações e que podiam comer carne que tinha sido oferecida aos ídolos.

Tomemos primeiro o segundo destes dois ensinos, porque podemos

estar mais seguros do que significa. Um dos grandes problemas da Igreja naquela época era a carne que tinha sido oferecida aos ídolos. Os cristãos eram confrontados em sua vida cotidiana. Quando alguém oferecia um sacrifício num templo grego, somente uma parte muito pequena da carne era queimada no altar. Às vezes, só eram queimados uns poucos cabelos cortados da frente do animal. Os sacerdotes recebiam uma parte da carne, como sua remuneração, e o ofertante levava o resto. Com a carne que recebia o ofertante podia fazer duas coisas: celebrar uma festa dentro do recinto do templo, a qual convidava a seus amigos (o prato principal do banquete era a carne). A maioria das festas e banquetes celebravam— se nos templos. O convite em geral dizia: "Convido-o a comer comigo na mesa de nosso Senhor Serapis". Se não queria celebrar um banquete no templo, podia levar a carne para sua casa e usá-la ali para seu próprio consumo, ou para algum festejo familiar.

Este era o problema dos cristãos: Podia um crente em Jesus Cristo assistir a um banquete num templo pagão? Podia, fora no templo ou em qualquer outro lugar, participar de uma comida cuja carne tinha sido sacrificada em honra de algum ídolo? Paulo se ocupa deste problema em I Coríntios capítulos Ap 8:1 a 10.

Devemos lembrar que na antigüidade cria-se intensamente na existência real de demônios; para os cristãos, os deuses pagãos eram demônios; uma das formas mais fáceis para entrar no corpo de um

homem e possuí-lo era que o demônio pousasse na comida de sua vítima. A carne sacrificada num templo pagão era comida que tinha sido oferecida, para seu uso, a um demônio. Podia o cristão comer essa carne?

Podia sentar-se num banquete sabendo que se ia oferecer essa carne a um ídolo? Mesmo tendo a Cristo dentro de si como o mais poderoso antídoto contra toda coisa daninha, era correto que, ao participar dessas

celebrações, aparecesse diante de outros como alguém que favorecia e aprovasse esse tipo de práticas, para ele nada menos que a adoração de falsos deuses que em realidade eram demônios?

O problema se complicava pois até no açougue era muito provável que a carne tivesse sido previamente oferecida a algum deus pagão. Os sacerdotes dos templos pagãos não poderiam comer eles próprios toda a

carne dos sacrifícios que faziam. O restante o vendiam aos açougueiros, em geral era a carne de melhor qualidade. O que podia fazer o cristão em tal caso? Tudo isto nos pode parecer um problema muito remoto. Mas para os cristãos na época antiga, era uma realidade que tinham que

enfrentar todos os dias de sua vida.

A Igreja não tinha dúvida com relação a qual era o dever do cristão verdadeiro. A abstenção de tudo que tivesse sido consagrada a um ídolo

foi uma das condições que os pagãos aceitaram (de parte dos judeus) para merecer o direito de ingressar na 1greja (At 15:29). A Igreja sabia que os cristãos não deviam nem sequer tocar em coisas que tinham sido

contaminadas desse modo.

A proibição com relação à carne que tinha sido oferecida aos ídolos tinha uma conseqüência de consideráveis alcances. Equivalia, na prática, a que o cristão ficava cortado de toda participação na vida social dos não crentes. Se o cristão devia abster-se de participar de qualquer coisa que tivesse sido dedicada a um ídolo, não havia virtualmente função social pagã, e especialmente festa ou banquete, em que pudesse participar.

Isto, por sua vez, tinha outra conseqüência, que, como vimos, provavelmente constituía o pano de fundo do problema em Tiatira. Na

antigüidade todos os ofícios e profissões estavam organizados em guildas. Estas guildas celebravam freqüentes reuniões sociais, que em geral consistiam em banquetes. Estes banquetes eram, pelo menos em

parte, uma cerimônia religiosa. O mais comum era que se celebrassem em templos; começavam, sempre, com uma libação oferecida a algum deus e a comida era, é obvio, carne que tinha sido sacrificada. A posição

oficial da Igreja era que o cristão não podia assistir a tais celebrações. Isto significava muito mais que perder uma oportunidade de divertir-se. Para um comerciante equivalia ao suicídio comercial. Se era um artesão,

sua carreira estava condenada ao fracasso, pois não podia pertencer à guilda se não assistia a suas festas. Não somente lhe era difícil, mas provavelmente impossível continuar nos negócios ou no exercício de sua

profissão.

Aqui, então, é onde Jezabel exerce sua influência. Seu ensino era que os crentes em Jesus Cristo não têm necessidade de eliminar-se deste modo da vida social; ensinava que não havia razão válida para que se

abstivessem de participar nas atividades da guilda; ninguém tinha a obrigação de suicidar-se profissionalmente por ser cristão; não havia mal algum — ensinava — em aceitar os costumes e as modalidades do

mundo. A Igreja — dizia — deve acomodar-se ao mundo, chegar a um compromisso com o mundo. E aqui, para ela, não se tratava de uma questão de princípios, mas sim da necessidade de proteger interesses

comerciais. Para Jezabel se havia um conflito entre os interesses comerciais e as normas cristãs, deve-se abandonar a observância destas

últimas, e isto não constitui para ela, uma traição a Cristo. Jezabel era uma dessas pessoas que amam sua própria prosperidade e dinheiro mais que a Igreja, e para quem as exigências do êxito comercial são mais importantes que as exigências de Deus.

TIATIRA OS ENSINOS DE JEZABEL (2)

Apocalipse 2:18-29 (continuação)

A segunda parte do ensino de Jezabel não é tão clara. Diz-se que ensinava a cometer fornicação (v. Ap 2:20); é exortada a arrepender-se de suas fornicações (v. Ap 2:21); seus amantes e seus filhos são ameaçados junto com

ela (vv. Ap 2:22-23). A pergunta é a seguinte: Deve tomar-se literalmente esta referência à fornicação, ou no sentido metafórico que é freqüente nas Escrituras? Refere-se à imoralidade sexual ou à infidelidade espiritual a Deus?

  1. Não há dúvida que nas Escrituras a infidelidade a Deus se expressa em termos de fornicação e adultério. Israel é a esposa de Deus (Is 54:5; Jr 3:20); no Novo Testamento a Igreja é a esposa de

Cristo (2 Cor. 11:1-2; Efésios 5:24-28). Em repetidas oportunidades, portanto, acusa-se a Israel de cometer adultério com outros deuses (Êxodo 34:15-16; Dt 31:16r Sl 73:27; Os 9:1). No

Novo Testamento, a época que é infiel a Jesus Cristo é uma "geração má e adúltera" (Mt 13:39; Mt 16:4; Mc 8:38). Acaso é isso o que se quer dizer aqui? É a fornicação que inculcava o ensino de Jezabel

infidelidade espiritual a Jesus Cristo? Significa a adoração de deuses pagãos, ou pelo menos alguma forma de compromisso com esse culto? Se este é o significado, "os que adulteram com ela" seriam os que

flertam, por assim dizer, com essa classe de ensino, e seus filhos os que adotaram seu ensino e o seguem.

Esta interpretação não é de maneira alguma impossível. A tendência do paganismo era adquirir novos deuses. A religião pagã muito poucas

vezes era exclusivista; quase nunca obrigava a adorar a um só deus.

Tendia a pensar que devia haver algum elemento de verdade em todas as religiões e que, portanto, o mais prudente era oferecer adoração a todos os deuses, pelo benefício que cada um pudesse contribuir. Todas as casas romanas tinham seu lararium, um pequeno templo familiar, onde se guardavam as imagens das lareiras, duas ou três divindades menores próprias da família. No lararium de Alexandre Severo, um dos imperadores, tinha imagens de Apolônio, Cristo, Abraão, Orfeu, e "outras pelo estilo".

É possível que o ensino de Jezabel fosse que não era necessário ser muito exclusivos na adoração de Cristo, e sobretudo, que não era necessário negar-se a dizer "César é o Senhor" e queimar um pingo de incenso em seu altar. Possivelmente dissesse que não prejudicava o verdadeiro crente aceitar as formalidades rituais e cerimoniais do culto pagão. Se os cristãos fossem um pouco menos fanáticos nessas coisas seria fácil ganhar alguns pagãos a mais para Cristo e poupariam muitos problemas. Mas se a Igreja Cristã tivesse adotado esse ensino o cristianismo se tornaria outra das muitas religiões de que estava cheio o Império Romano. Os cristãos não sustentam que Jesus Cristo é um dos salvadores, nem sequer o principal deles, mas sim é o único.

  1. Devemos entender, então, que Jezabel não ensinava a fornicação física, mas sim a fornicação espiritual que é a infidelidade a Jesus

Cristo? Há uma coisa na carta que nos impede de aceitar plenamente este ponto de vista. Lemos que os seguidores de Jezabel pretendiam conhecer "as coisas profundas de Satanás" (versículo 24). Alguns

eruditos pensam que estas palavras são as que o Cristo ressuscitado usa pejorativamente para descrever a falsa doutrina. O verdadeiro cristão conhece o que Paulo chama “as coisas profundas de Deus” (I Coríntios

Ap 2:10, TB). Jezabel e seus seguidores conhecem, pelo contrário, as coisas profundas de Satanás. Mas esta interpretação não serve, assim que a carta diz: “como eles dizem, as coisas profundas de Satanás”.

Esta é certamente uma referência a certas doutrinas que não eram pouco freqüentes entre os hereges. Alguns sustentavam que era um dever

experimentar todo tipo de pecado. O que se pretendia era deixar que o corpo fundasse no pecado, para que a alma e o espírito pudessem manter-se livres de desejos e necessidades pecaminosas. Diziam que o homem que nunca tinha experimentado o prazer não tinha mérito algum quando se abstinha dele; que se não conhecia a luxúria, abandoná-la não era virtude; a verdadeira conquista era viver até o excesso no pecado, sem permitir que o pecado ganhasse a alma. A indulgência no prazer, portanto, era benéfica para a alma. Os que conheciam as coisas profundas de Satanás eram os que se tinham submerso no pecado, a fim de experimentá-lo. Jezabel talvez ensinasse que pecar era um dever para os cristãos.

Nesse caso, o que podemos dizer? Creio que daqui todos os cabos se ligam entre si e não é necessário que escolhamos uma das duas interpretações. O mais provável é que Jezabel ensinasse que o cristão deve acomodar-se ao mundo, que não devia rejeitar com rigidez as práticas mundanas. Ensinava que o cristão não tinha necessidade alguma de abster-se das práticas habituais nos círculos dirigentes da indústria e do comércio; que o cristão não tinha por que insistir em níveis superiores de ética e moralidade. Queria, em outras palavras, que os cristãos transigissem com o mundo. Ensinava à Igreja uma infidelidade espiritual que sem dúvida também resultaria em infidelidades físicas. A misericórdia de Deus quis que os ensinos de Jezabel não se convertessem em doutrina oficial da Igreja. Se tal coisa tivesse sucedido, se sucedesse alguma vez no futuro, o cristianismo não seria mais que uma forma culta, amável, de paganismo. Com relação a isto Paulo disse: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12:2, TB). E Jesus deu seu juízo definitivo sobre este assunto quando afirmou: “Ninguém pode servir a dois senhores ... Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6:24). A velha opção ainda continua sendo válida: “Escolhei hoje a quem sirvais” (Js 24:15; Dt 30:19).

TIATIRA PROMESSAS E AMEAÇAS

Apocalipse 2:18-29 (continuação)

A Carta a Tiatira conclui com uma série de grandes ameaças e grandes promessas. Jezabel tinha ultrapassado os limites da paciência

divina. Se não se arrepender imediatamente será jogada em um leito de enfermidade, e seus amantes e seus filhos seguirão a mesma sorte. Isto demonstrará, a eles e a todos os outros, que o Cristo ressuscitado

verdadeiramente "esquadrinha a mente e o coração". Esta frase está tomada de Jr 11:20. Em Jeremias a prerrogativa de esquadrinhar os pensamentos mais íntimos do homem pertence a Deus. Mas no

Apocalipse as prerrogativas de Deus, como vimos freqüentemente, converteram-se em prerrogativas de Cristo.

Ao dizer que o Cristo ressuscitado esquadrinha "a mente e o coração" afirma-se que conhece os sentimentos e os pensamentos mais

ocultos. Esta é uma idéia muito interessante. Quando começamos a estudar esta epístola, dizíamos que para qualquer pessoa que viesse de fora a Igreja de Tiatira pareceria uma congregação cheia de vida e

energia, fértil em toda classe de boas obras. Sem dúvida os que prosperavam em seus negócios por ter entrado em compromisso com o mundo eram muito generosos em suas ofertas. Os que assistiam aos

banquetes de comerciantes e de artesãos deviam, ao mesmo tempo, contribuir com somas apreciáveis de dinheiro aos pedidos em favor dos pobres. Pareciam cristãos verdadeiros. Jezabel deve ter tido o aspecto de

uma mulher piedosa e de bom caráter. Deve ter sido capaz de falar de uma maneira atrativa. Toda sua personalidade deve ter sido capaz de convidar a avaliação dos demais. Mas o Cristo ressuscitado pode ver

mais além do disfarce exterior. Ele sabe se o arrependimento é autêntico ou não. Sabe se ficaram reservas frente a Deus, se a fé for autêntica e verdadeira entrega total ou não. Talvez Jezabel tenha podido enganar aos homens, mas não pode enganar a Ele.

Então, aos que forrem verdadeiramente fiéis é feita uma dupla promessa.

  1. A primeira parte da promessa provém do Salmo 2:8-9: “Pede— me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua

possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.” Na fé e no ensino do judaísmo este era um salmo messiânico, que descrevia o triunfo do Messias em seu Dia. É bem evidente que o salmista pensava primordialmente num Messias guerreiro que esmagaria

os pagãos e estenderia o poder de Israel até os limites da Terra. Mas há algo que devemos lembrar. Este salmo foi um dos textos inspiradores do movimento missionário para as Igrejas. Muitos missionários pediram a

Deus que se cumprisse neles e em seu ministério a promessa “Pede-me, e eu te darei as nações por herança.” O salmo parece ser uma promessa de conquistas militares, mas à luz de Cristo se converteu na promessa do

Evangelho para todos os homens.

  1. A segunda parte da promessa fala da estrela da manhã. As palavras são muito belas, soam como poesia. Mas qual é seu significado?

Ofereceram-se quatro interpretações prováveis.

  1. Foi interpretada como a promessa da primeira ressurreição. Do mesmo modo como a estrela da manhã aparece ao terminar a noite, o

cristão seria o primeiro em ressuscitar depois da noite da morte.

  1. Foi interpretada como a derrota de Lúcifer. Lúcifer é o diabo; era um anjo que por seu orgulho se rebelou contra Deus e foi arrojado do céu (Is 14:12). O nome Lúcifer significa "aquele que traz a luz";

Lúcifer é o nome da estrela da manhã. Se fosse deste modo a promessa implicaria numa vitória total sobre Satanás e o pecado. Satanás não será capaz de mudar o verdadeiro cristão.

  1. Ligou-se esta passagem a Dn 12:3. Ali a promessa é “Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e

eternamente.” Se se aceitar esta interpretação a estrela da manhã seria a

glória com que serão honrados os justos e os que capacitaram a outros para transitar pelos caminhos da justiça.

  1. Todas estas interpretações são muito belas, e provavelmente formem parte do significado da imagem. Mas podemos estar quase

seguros que a interpretação correta é a seguinte: O próprio Apocalipse chama "estrela matutina" ao próprio Jesus Cristo (Ap 22:16). A promessa da estrela da manhã aos que forem fiéis não é nada menos que a promessa da possessão do próprio Cristo em pessoa. Se o cristão for fiel, quando

sua vida sobre esta Terra termine, possuirá a Cristo, para não perdê-lo jamais.


Dicionário

Aguda

Dicionário Comum
fem. sing. de agudo

a·gu·do
(latim acutus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem terminação fina ou afiada (ex.: folhas de ponta aguda). = AGUÇADO, PONTIAGUDOBOTO, EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO

2. Figurado Que é dotado de ou capta com grande precisão (ex.: olfacto agudo; ouvido agudo; visão aguda). = APURADO, FINO, PENETRANTEINSENSÍVEL, TÉNUE

3. Que tem sentido apurado de raciocínio ou de compreensão (ex.: espírito agudo; humor agudo; ironia aguda). = INCISIVO, PENETRANTE, PERSPICAZ, SAGAZ, SUBTIL, VIVOBOTO, EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO

4. Que é muito frio (ex.: vento agudo). = CORTANTE, GELADO, GÉLIDOQUENTE

5. Que apresenta grandes dificuldades ou apresenta a maior gravidade (ex.: conflito agudo; momento agudo da situação). = CRÍTICO, GRAVE, SÉRIO

6. Que tem grande intensidade (ex.: crise aguda de mau humor; dor aguda). = FORTE, INTENSO, VIOLENTOLEVE, LIGEIRO, SUAVE

7. [Medicina] Que atingiu o seu grau mais elevado (ex.: fase aguda da doença).

8. [Medicina] Que progride de forma rápida ou repentina (ex.: hipoglicemia aguda; insuficiência renal aguda).CRÓNICO

9. [Acústica] Que é produzido por ondas de alta frequência (ex.: som agudo; voz aguda). = ALTOBAIXO, GRAVE

10. [Geometria] Diz-se do ângulo menor de 90 graus.

11. Gramática Que tem o acento tónico na última sílaba (ex.: palavra aguda). = OXÍTONO

12. [Versificação] Que termina em palavra com acento tónico na última sílaba (ex.: rima aguda; verso agudo).

13. Gramática Diz-se do acento gráfico (´) que, em português, assinala as vogais a, e, i, o e u da sílaba tónica, quando abertas.

nome masculino

14. Forma ou parte pontiaguda de algo.

15. [Música] Nota ou som ou produzido no registo superior de qualquer voz ou instrumento (ex.: na audição, falhei nos agudos).

Superlativo: acutíssimo ou agudíssimo.
Fonte: Priberam

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Amor

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Anda

Dicionário Comum
substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
Fonte: Priberam

Anjo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
[Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
Fonte: Priberam

Antipas

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
grego: contratação de Antipater: Contra todos
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

1. Veja Herodes.

2. Descrito como “testemunha fiel” de Deus em Apocalipse 2:13. Ao falar à igreja em Pérgamo, na província da Ásia, o Senhor recomendou aos cristãos que não renunciassem à fé, mesmo após o martírio de Antipas. Essa cidade é descrita como o lugar “onde Satanás habita”. Era um centro de adoração ao imperador. A tradição diz que Antipas foi assado vivo num grande recipiente de bronze.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Antipas
1) V. HERODES 3, e MANAÉM.


2) Mártir de Pérgamo (Ap 2:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Antipas Ver Herodes Antipas.
Autor: César Vidal Manzanares

Apóstolos

Quem é quem na Bíblia?

O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

A escolha dos Doze

Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

A relação única dos doze com Jesus

Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

A dedicação dos doze

Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

O treinamento dos doze

O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

A qualificação dos doze

Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

A autoridade dos apóstolos

O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

O papel do apóstolo Paulo

A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

Sumário

Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Balaque

Dicionário da Bíblia de Almeida
Balaque [Esgotado ? Devastador ?]

Rei de Moabe que contratou Balaão para que amaldiçoasse os israelitas (Nm 22—24).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Filho de Zipor, foi o rei moabita que convocou Balaão para amaldiçoar o povo de Israel, movido pelo medo, ao tomar conhecimento da vitória dos israelitas sobre outros povos. Achou que seria possível contratar Balaão para lançar uma maldição sobre os hebreus e, assim, derrotá-los (Nm 22). A despeito da insensatez de Balaão, Deus o usou várias vezes para confrontar Balaque e abençoar o povo, ao invés de amaldiçoar (Nm 23:11), para consternação do rei moabita. Os escritores bíblicos viram Balaque como um exemplo de extrema imprudência e uma ilustração de como os pagãos subestimam o poder do Deus de Israel. Tentar amaldiçoar o povo a quem Senhor abençoou só poderia resultar em maldição sobre si mesmo! (Js 24:9; Jz 11:25). As gerações futuras são desafiadas a lembrar do exemplo de Balaque e dessa maneira evitar o juízo de Deus (Mq 6:5). Da mesma forma, o falso ensino deve ser evitado, devido à sedução e aos efeitos perigosos que causa sobre a congregação (Ap 2:14). S.V.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: devastador, gastando
Fonte: Dicionário Adventista

Balaão

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Significação desconhecida, talvez devorador. Um adivinho ou profeta, a quem Balaque, rei de Moabe, ordenou que amaldiçoasse os israelitas. Era filho de Beor, e residia em Petor, na Mesopotâmia (Nm 22:5). Em lugar de amaldiçoar os inimigos de Balaque, ele, por instrução e impulso divinos, os abençoou, predizendo a futura grandeza de israel (Ne 13:2Mq 6:5 – 2 Pe 2.15 – Jd 11 – e Ap 2:14). Ainda que vivia entre os pagãos, tinha Balaão algum conhecimento do verdadeiro Deus, sendo, além disso, homem de grande inteligência, com fama de santidade e sabedoria. Era considerado profeta entre a sua gente, que, em conformidade com as idéias de muitas outras nações da antigüidade, tinha o curioso costume de entregar aos deuses destruidores os inimigos, antes de entrar em combate com ele. Balaão negociara com os seus dons especiais, como se mostra no fato de terem os mensageiros de Balaque levado consigo presentes para recompensarem o profeta pelos seus encantamentos, quando foram ter com ele a pedido do rei. os israelitas haviam começado as suas conquistas na Terra Santa, e por isso o rei de Moabe, com os midianitas, seus aliados, procurou por todos os meios deter o seu avanço. Todavia, Balaão, avisado por Deus, recusou, embora desejoso do seu lucro (2 Pe 2.15), levar a efeito o que o rei desejava – e só depois de ter ido a sua casa outra deputação mais importante é que ele resolveu partir. Mas isso era contra a vontade de Deus, que pela boca da jumenta fez de algum modo compreender a Balaão o seu mau passo. Viu-se depois o resultado deste fato. Não somos, porém, levados a crer que ele se tornou verdadeiro crente no Senhor, porque mais tarde vamos encontrá-lo empregando vilmente todos os esforços para conseguir a destruição dos israelitas (Nm 25). E morreu quando combatia pelos midianitas contra aqueles, que ele tinha pensado em amaldiçoar (Nm 31:8-16).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Permanece como uma advertência quanto aos perigos de se permitir que um forasteiro (Balaão era de Petor, região do Eufrates) se infiltre e perversamente crie tumulto na comunidade de Deus. Esse falso profeta tipificou a situação de instabilidade de Israel no tempo de Moisés. A intervenção do legislador em favor do povo impedira a aniquilação da nação sob o juízo do Senhor (Nm 22:49). Após testemunhar uma grande vitória pelas mãos de Deus, os hebreus logo foram seduzidos pelas práticas dos moabitas (veja Números 25).

De acordo com Números 22, Balaão foi convocado pelo rei Balaque, de Moabe. Deus interveio, mandando um anjo bloquear seu caminho. Há uma ironia no fato de que a jumenta reconheceu o ser angelical, como também a intervenção de Deus, enquanto Balaão nada percebeu. A história desse falso profeta é mais bem lembrada pelas palavras do animal, que mostrou maior sabedoria do que seu dono e era capaz de proferir oráculos mais sábios! Finalmente, Balaão foi autorizado a prosseguir sua jornada.

Balaão experimentava uma comunicação privilegiada com Deus, que falava com o povo por meio dos oráculos; entretanto, da mesma maneira que os israelitas, ele acendeu a ira de Deus, com sua relutância em fazer “somente o que Eu te disser” (Nm 22:20s). Seduzido pela bajulação (Nm 22:17) e mais interessado em descobrir um meio de acomodar os interesses do que em prestar atenção aos oráculos que sairiam de sua própria boca, Balaão entrou para a tradição rabínica como um diplomata eficiente, mas enganador. Balaque não estava interessado nas palavras de Balaão (Nm 24:10s). De acordo com Números 31:8-16, esse falso profeta aconselhou os midianitas a atrair os israelitas para os pecados sexuais em Peor. Por essa razão, foi morto por Moisés e seus homens junto com os reis midianitas (Nm 31). A despeito da mistura de verdadeiros e falsos oráculos e da lealdade mista do profeta, Deus continuou a intervir, para guiar seu povo na vitória sobre seus inimigos.

Dessa maneira, o episódio de Balaão tornou-se mais um exemplo da total soberania de Deus que opera para o bem de seu povo.

II Pedro 2:15, Judas 11 e Apocalipse 2:14 advertem o povo de Deus quanto ao perigo de aceitarem em seu meio um pagão com uma maneira de falar suave e eloqüente, que se apóia em seu conhecimento como uma forma de religiosidade, e desvia-se para sua própria destruição. Uma aparência de piedade encobre convicções frágeis e superficiais, que podem ser compradas (Nm 22:17), e também um arrependimento superficial (v. 34), o qual tem vida curta.

II Pedro 2:15-16 mostra Balaão como um homem de talento profético, mas com desejo de usar os dons de Deus, a fim de alcançar seus objetivos pessoais. Assim, o apóstolo alertou para o perigo das palavras “arrogantes de vaidade”, porque funcionam como uma cobertura para os desejos malignos. O cristão deve ser grato porque tal vaidade de coração será exposta no dia do julgamento (Jd 11). Para o apóstolo João, ao escrever à igreja em Pérgamo, o pior pecado não é de fato o da auto-engano, porque este no final será exposto. Pelo contrário, a maneira como Balaão foi induzido ao adultério espiritual por Balaque é muito pior (veja mais detalhes em Balaque). E, assim, o juízo mais rigoroso está reservado para os que conscientemente induzem outros ao erro. Como aconteceu com Balaão, as conseqüências do pecado finalmente os apanham (cf. Nm 31:8; Js 13:22). S.V.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Balaão [Senhor do Povo ? Devorador ?] - Profeta da cidade de Petor, na MESOPOTÂMIA. Ele abençoou o povo de Israel, mas depois o levou ao pecado (Nu 22:5—24:
2) 5; 31.8,16; (2Pe 2:15); (Jz 11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Blasfêmia

Dicionário Comum
substantivo feminino Discurso, palavra proferida, que ofende fortemente uma divindade, insulta uma religião ou tudo que pode ser considerado sagrado.
Discurso, expressão, opinião, enunciado capaz de denegrir e ofender algo respeitoso ou reverenciado.
Palavra injuriosa contra pessoa ou coisa respeitável.
Contrassenso. Declaração absurda, sem nexo, sem lógica.
Etimologia (origem da palavra blasfêmia). Do grego blasphemia.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Todo aquele que amaldiçoava a Deus blasfemava o nome do Senhor, ou fosse estrangeiro ou israelita era castigado com a morte, como se vê em Lv 24:16. o transgressor de que se fala em Lv 24:11 era filho de mãe hebréia e de pai egípcio. Procurou-se a direção de Deus para tratar deste caso. E quando foi conhecida a disposição do Senhor (Lv 24:12), o blasfemo foi levado para fora do arraial: os que tinham ouvido a ofensa puseram as suas mãos sobre ele, e toda a congregação o apedrejou (Lv 24:14-23). Era nas palavras de Lv 24:16 que os rabinos baseavam a sua crença de que não era lícito pronunciar distintamente o nome do Senhor. (*veja Jeová.) A blasfêmia é tratada por Jesus Cristo como ofensa de especial gravidade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Consiste a blasfêmia em negar a Deus, em acusar de injustiça ou erro aquele que é todo amor, ciência e justiça, que é a verdade absoluta. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Blasfêmia Derivado das palavras gregas “blabe” (defeito) e “femi” (falar). Violação do terceiro mandamento que Deus entregou a Moisés no Sinai. Segundo o judaísmo, a blasfêmia ou jilul Hashem inclui o insulto, o emprego em vão e a profanação do nome de Deus.

No Antigo Testamento, era castigada com a morte (Lv 24:10-16). Nos evangelhos, considera-se que classificar de demoníacos os milagres de Jesus equivale a blasfemar contra o Espírito Santo — uma afirmação indireta da divindade do Espírito Santo — e implica numa situação de afastamento espiritual que impede a salvação da pessoa (Mt 12:22-32; Mc 3:22-30).

O fato de Jesus arrogar-se poderes que cabem somente a Deus, como perdoar pecados, era considerado blasfêmia por seus contemporâneos (Mt 9:3; 26,64-66); igualmente quando “afirmava que Deus era seu Pai, fazendo-se assim igual a Deus” (Jo 5:18). A acusação de blasfêmia teve, sem dúvida, uma importância determinante na investigação do Sinédrio, que culminou com a entrega de Jesus a Pilatos e sua crucifixão (Mt 26:57-75; Mc 14:53-72; Lc 22:54-71).

Autor: César Vidal Manzanares

Boca

Dicionário Comum
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Fonte: Priberam

Branca

Dicionário Comum
substantivo feminino Feminino de branco.
[Brasil] Pop. Cachaça.
Arma branca, objeto cortante e perfurante utilizado para agressão.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Luminosa, brilhante, alva
Fonte: Dicionário Adventista

Breve

Dicionário Comum
adjetivo Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.
Exposto sucinta e resumidamente; resumido.
Muito pequeno; minúsculo.
Fonética. Diz-se do fonema cuja duração se realiza num tempo curto.
substantivo feminino Sílaba pronunciada somente num tempo métrico.
[Música] Nota de duração equivalente ao tempo de duas semibreves.
substantivo masculino Documento escrito pelo papa que finaliza uma tomada de decisão.
Etimologia (origem da palavra breve). Do latim brevis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.
Exposto sucinta e resumidamente; resumido.
Muito pequeno; minúsculo.
Fonética. Diz-se do fonema cuja duração se realiza num tempo curto.
substantivo feminino Sílaba pronunciada somente num tempo métrico.
[Música] Nota de duração equivalente ao tempo de duas semibreves.
substantivo masculino Documento escrito pelo papa que finaliza uma tomada de decisão.
Etimologia (origem da palavra breve). Do latim brevis.e.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
curto, conciso, lacônico, sucinto, preciso. – Segundo Bruns. – Breve é o que se faz em pouco tempo: discurso breve (breve demora no campo, na cidade, na estação...). Falando-se do tempo, dizemos indiferentemente breve ou curto: é breve a vida do homem; na sua curta vida sofre o homem bastante. O que não tem tanto comprimento como devia ter ou se supunha que tivesse, é curto, não breve: uma obra que nos empolga sempre nos parece curta, e não breve. – Conciso, lacônico e sucinto só se dizem do que é relativo ao estilo. A qualidade de conciso consiste em enunciar o pensamento em poucas palavras, sem ampliações nem ornatos. O que não é conciso é prolixo. – Lacônico também dizemos do que é enunciado no menor número possível de palavras. O que é conciso exprime brevemente o pensamento; o que é lacônico emprega só as palavras absolutamente indispensáveis. O que é conciso pode ser perfeito (e é enérgico e simples); o que é lacônico pode correr o risco de ser afetado. – Sucinto, que melhor se diz do discurso ou da obra, que do estilo, qualifica aquele escrito ou fala em que o escritor ou orador se atém exclusivamente ao essencial, ao que é característico próprio do assunto, desprezando tudo quanto seja circunstância acessória ou pormenores. – Preciso é antônimo de difuso, consistindo a precisão no emprego dos termos mais adequados, e em excluir quanto seja alheio ao assunto. Todos os estilos podem ser precisos, pois a quantidade que este adjetivo enuncia não exclui a riqueza nem o adorno. 30 De botica temos o diminutivo botequim, com a significação que todos conhecem: loja reservada onde se vendem bebidas. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 243
Fonte: Dicio

Cama

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As camas, no oriente, sempre foram de uma forma mais simples do que na Europa. os colchões, ou colchas estofadas, eram usados para dormir, sendo colocados sobre o divã que era uma pequena elevação, no sobrado do quarto, e que se achava coberto de um tapete no inverno e de uma fina esteira no verão. Fazia-se uso de almofadas em lugar de travesseiros. Estas camas não se conservavam feitas, sendo enrolados os colchões e colocados num armário até à noite. E por esta razão se compreendem melhor as palavras de Jesus, dirigidas ao paralítico: ‘toma o teu leito’ (Mt 9:6). o divã tinha uma subida de vários degraus, e servia para as pessoas se sentarem durante o dia, sendo o canto o lugar de honra (Am 3:12). No verão era suficiente cobri-lo com um delgado cobertor, ou mesmo com qualquer peça de vestuário exterior, que se usava de dia (1 Sm 19.13). Quando as pessoas eram pobres, esse vestuário era, geralmente, o que lhe servia de cama – e por isso a lei providenciava para que não fosse conservado em penhor depois do pôr do sol (Dt 24:13). (*veja Quarto de Cama.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cama Móvel em que se dorme. Os pobres dormiam no chão, sobre suas próprias roupas (Dt 24:12-13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Carga

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carga V. FARDO (Is 14:25; Gl 6:5, RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
[Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
[Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.
Fonte: Priberam

Castiçal

Dicionário Comum
substantivo masculino Utensílio onde se coloca vela de iluminação; suporte para uma ou várias velas.
Botânica Palmeira brasileira do gênero Socratea exorrhiza, encontrada nas regiões Norte e Centro-Oeste, cuja madeira é usada para confecção de bengalas, arcos, flechas etc.; paxiúba, coqueiro-acunã.
Etimologia (origem da palavra castiçal). De origem incerta.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Castiçal Candelabro com pedestal e depósito de azeite. Era redondo e tinha sete pavios. Dez desses castiçais ficavam em frente ao Lugar Santíssimo do Templo (1Rs 7:49).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Candelabro sagrado, com sete braços, um dos símbolos do antigo templo judeu de Jerusalém.
Fonte: Dicionário Adventista

Chama

Dicionário Comum
substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
Fonte: Dicio

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Comer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Corações

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Coroa

Dicionário de Sinônimos
diadema. – Coroa, “segundo a origem latina, significa geralmente adorno de flores, etc.com que se enfeita a cabeça; e particularmente o ornato circular de oiro, prata, etc., com que os reis cingem a cabeça, como emblema da sua dignidade. – Diadema, conforme a origem grega, significa propriamente a faixa branca com que antigamente os reis cingiam a cabeça. – Coroa emprega-se às vezes no sentido de reino, e para designar as prerrogativas reais, o Estado, etc.; porém diadema nunca designa senão a insígnia real com que se cinge a cabeça”. (Lac.)
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Coroa Ornamento circular usado na cabeça em sinal de autoridade ou de vitória (2Cr 23:11). Os atletas vencedores recebiam coroas feitas de ramos de louro (1Co 9:25). Nas festas usavam-se coroas de flores. V. DIADEMA.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
As coroas são constantemente mencionadas na Sagrada Escritura, e representam várias palavras de significação diferente. No A.T. acham-se designadas: a coroa ou a orla de ouro em volta dos ornamentos do tabernáculo (Êx 25:11-24 e 30,3) – a coroa do sagrado ofício, que o sumo sacerdote punha na cabeça (Êx 29:6
v. 28.36,37) – a usada pelo rei (2 Sm 1,10) – e, mais freqüentemente, o diadema real (2 Sm 12.30). Emprega-se, também, simbolicamente, tanto a coroa sagrada (Sl 89:39) como a real (Pv 12:4-16.31 e 17.6). No N.T. fala-se do diadema real no Ap 12:3-13.1 e 19.12. Em outros lugares há referências à coroa da vitória 1Co 9:25 – 1 Pe 5.4 – etc.), ou à da alegria festiva.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Fonte: Priberam

Dano

Dicionário Comum
substantivo masculino Ação ou efeito de danificar, causar prejuízo; estrago.
Ato de estragar algo que pertence a outra pessoa.
Mal ou prejuízo causado a alguém.
Diminuição ou perda completa das boas qualidades de algo ou alguém.
[Jurídico] Todo prejuízo (financeiro ou patrimonial) que afeta a vida de alguém, sendo cometido efetiva ou passivamente por outra pessoa.
[Jurídico] Afronta moral que visa humilhar publicamente alguém.
expressão [Jurídico] Dano emergente. Prejuízo efetivo, real, provado.
[Jurídico] Dano infecto. Prejuízo possível, eventual, iminente.
Etimologia (origem da palavra dano). Do latim damnum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dano
1) Prejuízo (Sl 15:4); (1Co 6:7)

2) Estrago (Ex 9:32), RA).

3) Mal (Is 27:3); (Lc 10:19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
Fonte: Dicio

Darei

Dicionário Comum
1ª pess. sing. fut. ind. de dar

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
Fonte: Priberam

Dei

Dicionário Comum
substantivo masculino Oficial dos janízaros durante a ocupação de Argel e Túnis pelos turcos; chefe do governo de Argel, antes de 1830.
Fonte: Priberam

Destra

Dicionário Comum
destra (ê), s. f. A mão direita. Antôn.: sinistra.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Mão direita. Palavra usada com uma figura de linguagem, para indicar habilidade poder ou autoridade, intimidade, lugar de honra próxima de alguém.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Destra
1) Mão direita (Sl 118:15; Gl 2:9).


2) Lado direito (Hc 10:12; pronuncia-se dêstra). V. MÃO DIREITA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Deus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dez

Dicionário Comum
numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
Representado pelo número 10: sapato de número dez.
Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
Fonte: Priberam

Diabo

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Diabo Ver Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Diabo [Enganador] - Anjo caído, também chamado de SATANÁS e de LÚCIFER. É o maior inimigo de Deus e das pessoas (Mt 25:41); Jd 6; (2Pe 2:4). Tem poder sobre os seres humanos, mas não é onipotente. V. DEMÔNIO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Por sua etimologia, Demônio; Diabo (de dia-ballo = dividir), o caluniador, e Satã (do hebraico, adversário), o acusador. É o mesmo sujeito com esses e outros muitos nomes (Dragão, Maligno, Belial=Besta, Inimigo, Tentador etc.). Quer como “deuses inferiores” – daimones -, nas culturas politeístas, quer como espíritos malignos, detrás desses nomes o sujeito ou sujeitos são potências maléficas. NA Bíblia aparecem desde o Gênesis até o Novo Testamento. São clássicas as cenas do Paraíso Terrestre (Gn
3) e do livro de Jó. No Novo Testamento, a esses espíritos são atribuídas toda classe de maldades, tudo o que vai contra Deus e inclusive efeitos como as doenças. O reino de Deus é a vitória sobre o Satanás, e um dos poderes que Jesus dá a seus enviados é o de expulsar demônios. Em alguns casos do AT há o recurso a nomes e imagens de povos pagãos (por ex, em Is 34:14; Tb 3,8). Jesus, por sua parte, fala a linguagem de seus contemporâneos, de modo que não é fácil interpretar os numerosíssimos casos nos quais a Bíblia fala do Demônio. Em todo caso, sempre está nesses espíritos o que se opõe à vontade benéfica de Deus. Cf. Mc 5:1-13; 9,17.25; Mt 9:32-12,22; Lc 11:15 etc. Outro nome de Satanás = adversário. Ver também Demônios.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Vocábulo usado regularmente no NT para designar Satanás (Ap 12:9). Este termo aparece com maior freqüência nos evangelhos, especialmente para descrever quem tentou Jesus no deserto. Essa sua característica tentadora e enganadora parece ser especialmente descrita na palavra “diabo” (Mt 4:1; Lc 4:2-3; Jo 13:12; At 13:10; etc.). Veja Satanás.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Etimológico
Do latim diabolus, que significa “demônio”, “entidade intrigante”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino Anjo rebelde que, segundo a religião cristã, foi expulso do paraíso e lançado ao abismo; anjo caído; Satanás.
Religião Espírito ou anjo do mal; demônio.
Figurado Pessoa má; malvado, perverso, cruel, desumano.
Gramática Serve para suprir a enumeração de muitas coisas: fez o diabo.
Gramática Usa-se como realce expressivo, para insinuar certa impaciência, contrariedade, surpresa: onde diabo se meteu ele? Que diabo de coisa é essa?
Gramática Entra com frequência em várias fórmulas imprecativas: o diabo que te carregue; vá pro diabo.
expressão Do diabo. Terrível, excessivo, incômodo: trabalho do diabo!
Enquanto o diabo esfrega um olho. Num instante.
Levar o diabo. Sumir, arruinar-se, morrer.
O diabo a quatro. Confusão, coisas espantosas.
Ter o diabo no corpo. Ser capaz de cometer loucuras.
Comer o pão que o diabo amassou. Levar uma vida de trabalho e sofrimentos; padecer muito.
Etimologia (origem da palavra diabo). Do latim diabolus, diabo.
Fonte: Priberam

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Diz

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dois

Dicionário Comum
numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Fonte: Priberam

Doutrina

Dicionário Comum
substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
[Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
[Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Doutrina
1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Es

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

Escondido

Dicionário Comum
escondido adj. Que se escondeu; oculto.
Fonte: Priberam

Escrito

Dicionário Comum
substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Fonte: Priberam

Esmirna

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Cidade situada a leste da Ásia Menor. O mais importante porto comercial depois que Alexandre Magno dispusera sua reedificação. No Apocalipse (2,8-11) é dirigido uma mensagem ao anjo da Igreja de Esmirna.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Esmirna Cidade portuária da costa oeste do mar Mediterrâneo, localizada na PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Ficava a 65 km de Éfeso. Foi sede de uma forte igreja cristã (Ap 1:11); 2:8-11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Espada

Dicionário da FEB
[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Espírito

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Estrela

Dicionário Comum
substantivo feminino Astro dotado de luz própria, observável sob a forma de um ponto luminoso.
Qualquer corpo celeste ou astro que pode ser avistado no céu à noite.
Figurado Artista muito famoso: estrela de cinema.
Figurado Atriz que recebe grande destaque no espetáculo que desenvolve.
Figurado Quem recebe destaque por determinada atividade.
Influência hipotética que um astro pode exercer na vida de uma pessoa.
Representação que pretende ilustrar uma estrela, geralmente com cinco ou seis pontas; quaisquer objetos que possuam este aspecto.
[Militar] Insígnia que caracteriza o grau de hierarquia dos uniformes militares.
Sinal branco situado na cabeça de bovinos ou equinos.
Etimologia (origem da palavra estrela). Do latim stella.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A astronomia foi estudada por alguns dos antigos – e as referências do A.T. às estrelas fazem ver que nesses tempos havia sobre os astros boas observações e reflexão. A sua contemplação causava espanto e temor. Vieram de Deus, estão sob o seu império, e só Ele as pode contar (Gn 1:169:7Jr 31:35Sl 8:3 – 136.9 – 147.4 – is 40:26). o escurecer e a confusão dos corpos celestes são fenômenos associados com calamidades, tanto no A.T. (is 13:10Ez 32:7Jl 2:10 – 3.15), como no N.T. (Mt 24:29 – Mc 13. 25 – At 2:19-20Ap 6:13 – 8.10 a 12). A adoração dos astros era uma das formas de idolatria entre os povos, e isso desviou também os hebreus do caminho da Lei (Dt 4:19 – 2 Rs 17.16 – Jr 19:13Am 5:26Sf 1:5At 7:43). Fala-se de Jesus, como sendo a Estrela da Manhã (Ap 2:28 – 22.16). No *veja 13 da epístola de Judas há uma referência ás ‘estrelas errantes’, numa comparação com os cometas. Com respeito a especiais estrelas e constelações *veja Ursa, Órion, Plêiade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] as estrelas são inumeráveis sóis, prováveis centros de outros tantos sistemas planetários [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5, it• 12

Cada estrela, como sabeis, é centro de um sistema que abrange, não só os planetas em revolução ao derredor dessa estrela, como também as partículas de matéria que aquele sistema difunde. [...]
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 6

Acredita-se [...] que as estrelas se formem de nuvens de gás e poeira. Quando a nuvem se divide em fragmentos, estes começam a se contrair sob forças gravitacionais, aquecem-se e irradiam calor. Quando a temperatura aumenta suficientemente para iniciar reações atômicas, a estrela move-se para a seqüência principal e se estabelece num estado estável em alguma parte dela, dependendo de sua natureza e temperatura. Fica nessa posição durante a maior parte da sua vida, gerando energia pela conversão do hidrogênio em hélio (como o Sol faz), mas, quando esgota seu combustível, o hidrogênio sai da seqüência principal e expande-se para uma gigante vermelha. Depois, não se sabe bem o que acontece, mas acredita-se que a estrela usa rapidamente vários combustíveis e gera toda espécie de elementos pesados, até se tornar altamente instável e eventualmente explodir, como nova ou supernova
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] [As estrelas] são as moradas de nosso Pai, os estádios, os marcos soberbos das estradas do Infinito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Céu estrelado

As estrelas são estações divinas que nos esperam.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Estrela ASTRO que tem luz própria e que mantém a sua posição relativa no espaço (Jr 31:35). As estrelas eram estudadas pelos ASTRÓLOGOS (Mt 2:9) e adoradas pelos pagãos e até pelos israelitas (Dt 4:19); (2Rs 17:16), NTLH; (Am 5:26).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Etimológico
A palavra vem do latim = stella. Existe muitos sentidos para palavra em português. Um sentido literal: Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido sua força gravitacional.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Estrelas

Dicionário Comum
fem. pl. de estrela
2ª pess. sing. pres. ind. de estrelar

es·tre·la |ê| |ê|
(latim stella, -ae)
nome feminino

1. [Astronomia] Astro fixo que tem luz própria. = ESTELA

2. Figura geralmente composta por um conjunto de raios que partem do mesmo ponto ou por um círculo com cinco ou seis pontas.

3. Objecto que tem a forma ou o brilho de uma estrela.

4. Figurado Influência dos astros na vida do homem. = DESTINO, SORTE

5. Figurado Coisa, ideia ou pessoa que orienta. = FANAL, FAROL, GUIA, NORTE

6. Figurado [Cinema, Teatro, Televisão] Pessoa que brilha ou se destaca, geralmente pelo seu talento e beleza, sobretudo no cinema ou no teatro.

7. Figurado Pessoa muito famosa.

8. Papagaio de papel com a forma de uma estrela.

9. Mancha mais ou menos redonda na frente dos animais.

10. [Militar] Distintivo, geralmente em forma de estrela, que indica posição hierárquica no uniforme (ex.: general de 5 estrelas).

11. [Pouco usado] [Tipografia] Sinal tipográfico em forma de estrela (*). = ASTERISCO


estrela da manhã
[Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

estrela da tarde
[Astronomia] O planeta Vénus.

estrela de alva
[Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

estrela de David
[Astronomia] Estrela formada por dois triângulos equiláteros sobrepostos, que simboliza o judaísmo. = SIGNO-DE-SALOMÃO, SIGNO-SAIMÃO, SINO-SAIMÃO

estrela do norte
[Astronomia] O mesmo que estrela polar.

estrela polar
[Astronomia] A última das estrelas que formam a cauda da Ursa Menor.


es·tre·lar -
(estrela + -ar)
verbo transitivo

1. Ornar de estrelas.

2. Dar a forma de estrela a.

3. Matizar.

4. Frigir até corar.

5. Frigir (ovos) sem os mexer.

6. [Brasil] Ser o actor principal. = PROTAGONIZAR

verbo intransitivo

7. Brilhar, refulgir.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

8. Relativo às estrelas. = ESTELAR, SIDERAL

Fonte: Priberam

Ferro

Dicionário Comum
substantivo masculino Metal duro e maleável, o mais importante, por sua utilização industrial e tecnológica, de símb. Fe, peso atômico 26, massa atômica 55,847.
Ponta de ferro de uma lança.
Espada, florete: cruzar o ferro.
Poética Arma assassina: ferro homicida.
Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
A ferro e fogo, com toda violência.
Malhar em ferro frio, perder tempo.
Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
Lançar ferro, fundear o navio.
Ferros velhos, trastes de oficina.
Meter a ferros, encarcerar.
De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn 4:22, onde é citado Tubalcaim como forjador de instrumentos cortantes de bronze e ferro. Que os assírios usavam este metal em grande escala, mostra-se isto pelas descrições do explorador Layard, que achou serras e facas nas ruínas de Nínive. A fundição do ferro acha-se representada nas esculturas egípcias, devendo, por isso, ter sido conhecido o uso dos foles pelo ano 1500 a.C. Além disso, têm sido encontradas chapas de ferro, ligando as fiadas de pedras no interior das Pirâmides. Deste modo o trabalho em ferro é muito antigo, embora não se diga na Bíblia que Moisés fez uso desse metal quando erigiu o tabernáculo, ou que Salomão o empregou em qualquer parte do templo em Jerusalém. Todavia, no Pentateuco acham-se referências à sua grande dureza (Lv 26:19Dt 28:23-48) – ao leito de ferro do rei ogue de Basã (Dt 3:11) – às minas de ferro (Dt 8:9) – e também aquela dura escravidão dos israelitas no Egito é comparada ao calor da fornalha para fundição do ferro (Dt 4:20). Vemos também na Bíblia que as espadas, os machados e instrumentos de preparar pedra eram feitos de ferro (Nm 35:16Dt 19:5 – 27.5). o ‘ferro do Norte’ (Jr 15:12) era, talvez, o endurecido ferro produzido no litoral do mar Euxino pelo povo daqueles sítios, que, segundo se diz, descobriu a arte de temperar o aço. Figuradamente é usado o ferro como símbolo da força (40:18), e da aflição (Sl 107:10), etc.
Fonte: Dicionário Adventista

Fiel

Dicionário Comum
adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
Autor: César Vidal Manzanares

Filho

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Fim

Dicionário da FEB
O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
Fonte: Priberam

Fios

Dicionário Comum
fio | s. m. | s. m. pl.

fi·o
(latim filum, -i)
nome masculino

1. Fibra ou filamento de matéria têxtil.

2. Linha.

3. Metal que sai da fieira.

4. Fieira.

5. Corrente delgada mas contínua de um líquido.

6. Enfiada.

7. Gume.

8. Substância segregada pela aranha para formar a teia.

9. Figurado O que forma uma linha contínua. = CORRENTE

10. Contexto seguido, encadeamento (ex.: já perdi o fio desta história).

11. [Técnica] Cada um dos cortes feitos à serra e ao comprido num madeiro para formar com ele peças mais delgadas.

12. Certo modo de ligar tábuas de um soalho, tecto, etc.

13. Fiada de pedra que borda os passeios das ruas.


fios
nome masculino plural

14. Filamentos destecidos de pano, de linho velho para curar feridas.

15. Meios, processos.


achar o fio à meada
Perceber a lógica ou o funcionamento de alguma coisa.

a fio
Sem interrupção (ex.: estiveram horas a fio na conversa). = A EITO

fio condutor
Idéia, meio ou sinal que serve de orientação numa obra, num raciocínio ou ainda numa situação difícil ou problemática.

fio dental
O mesmo que fio dentário.

Cueca ou calcinha cuja parte de trás tem apenas uma tira fina de tecido.

fio dentário
Fio usado para fazer a higiene do espaço entre os dentes. = FIO DENTAL

fio de pesca
Linha, geralmente de náilon, utilizada para prender o anzol em canas de pesca e outros instrumentos.

fio terra
[Electricidade] [Eletricidade] Fio condutor eléctrico que liga um circuito ou equipamento ao solo. = FIO-DE-TERRA

no fio
Que se gastou com o uso ou com a fricção (ex.: o fato está no fio; roupa no fio). = GASTO, SURRADO, USADO

perder o fio à meada
Ficar perdido ou desorientado em relação a algo, geralmente um raciocínio, uma ordem lógica, um discurso ou um enredo.

por um fio
Por um triz; por quase nada.

sem fios
[Informática] Diz-se de aparelho, sistema ou tecnologia que funciona sem fios (ex.: ligação sem fios, rede sem fios).

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
fio | s. m. | s. m. pl.

fi·o
(latim filum, -i)
nome masculino

1. Fibra ou filamento de matéria têxtil.

2. Linha.

3. Metal que sai da fieira.

4. Fieira.

5. Corrente delgada mas contínua de um líquido.

6. Enfiada.

7. Gume.

8. Substância segregada pela aranha para formar a teia.

9. Figurado O que forma uma linha contínua. = CORRENTE

10. Contexto seguido, encadeamento (ex.: já perdi o fio desta história).

11. [Técnica] Cada um dos cortes feitos à serra e ao comprido num madeiro para formar com ele peças mais delgadas.

12. Certo modo de ligar tábuas de um soalho, tecto, etc.

13. Fiada de pedra que borda os passeios das ruas.


fios
nome masculino plural

14. Filamentos destecidos de pano, de linho velho para curar feridas.

15. Meios, processos.


achar o fio à meada
Perceber a lógica ou o funcionamento de alguma coisa.

a fio
Sem interrupção (ex.: estiveram horas a fio na conversa). = A EITO

fio condutor
Idéia, meio ou sinal que serve de orientação numa obra, num raciocínio ou ainda numa situação difícil ou problemática.

fio dental
O mesmo que fio dentário.

Cueca ou calcinha cuja parte de trás tem apenas uma tira fina de tecido.

fio dentário
Fio usado para fazer a higiene do espaço entre os dentes. = FIO DENTAL

fio de pesca
Linha, geralmente de náilon, utilizada para prender o anzol em canas de pesca e outros instrumentos.

fio terra
[Electricidade] [Eletricidade] Fio condutor eléctrico que liga um circuito ou equipamento ao solo. = FIO-DE-TERRA

no fio
Que se gastou com o uso ou com a fricção (ex.: o fato está no fio; roupa no fio). = GASTO, SURRADO, USADO

perder o fio à meada
Ficar perdido ou desorientado em relação a algo, geralmente um raciocínio, uma ordem lógica, um discurso ou um enredo.

por um fio
Por um triz; por quase nada.

sem fios
[Informática] Diz-se de aparelho, sistema ou tecnologia que funciona sem fios (ex.: ligação sem fios, rede sem fios).

Fonte: Priberam

Fogo

Dicionário Etimológico
Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Guardar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.
Fonte: Priberam

Idolatria

Dicionário Bíblico
Adoração a deus falsos, às vezes por meio de imagens. Qualquer coisa que nos afaste da adoração ao único Deus verdadeiro (Rm 1:18-25)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de cultuar ídolos; o culto que se faz aos ídolos.
Figurado Excesso de amor; admiração demonstra de maneira exagerada.
Religião O culto das imagens e/ou das esculturas de santos.
Etimologia (origem da palavra idolatria). Do grego eidololatreía.as.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Idolatria Adoração de ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Ex 20:3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (Jr 10:3-5; Am 5:26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE, MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Igreja

Dicionário Etimológico
A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Igreja
1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

[...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

[...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
Fonte: Dicionário Adventista

Igrejas

Dicionário Comum
fem. pl. de igreja

i·gre·ja |â| ou |ê| ou |âi| |ê|
(latim ecclesia, -ae, do grego ekklesia, -as, assembleia, reunião)
nome feminino

1. Conjunto dos fiéis de uma religião.

2. Congregação de todos os católicos sob a obediência ao seu clero.

3. Catolicismo.

4. Autoridade eclesiástica.

5. Edifício dedicado ao culto de qualquer confissão cristã.


igreja celeste
[Religião católica] O mesmo que igreja triunfante.

igreja gloriosa
[Religião católica] O mesmo que igreja triunfante.

igreja militante
[Religião católica] Congregação dos fiéis na Terra.

igreja padecente
[Religião católica] O mesmo que igreja purgante.

igreja primitiva
Religião Igreja dos primeiros tempos do cristianismo.

igreja purgante
[Religião católica] Conjunto dos fiéis que estão no purgatório.

igreja triunfante
[Religião católica] Conjunto dos fiéis que já estão no céu.

igreja terrena
[Religião católica] O mesmo que igreja militante.

Fonte: Priberam

Israel

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Quem é quem na Bíblia?

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

Autor: Paul Gardner

Jezabel

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Era filha de Etbaal, rei dos sidônios, e foi casada com Acabe, rei de israel (1 Rs 16.31). Esta princesa introduziu no reino da Samaria a forma siríaca do culto a Baal, a Astarte, e a outras divindades fenícias. Com este culto trouxe ela também para os israelitas muitas daquelas abominações, que tinham chamado a ira de Deus contra os cananeus. Tão fanatizada estava Jezabel, nesta religião, que em volta da sua mesa reunia ela 450 profetas ou sacerdotes de Baal, e 400 sacerdotes de Astarte (poste-ídolo) (1 Rs 18.19). Foi um mau dia para os israelitas aquele em que Acabe trouxe uma mulher estrangeira para partilhar do trono de israel. Salomão tinha colocado cada uma das suas mulheres pagãs longe dos negócios do Estado; mas Acabe procedeu de diverso modo, permitindo que ela tomasse parte no governo, e até algumas vezes com exclusão dele próprio (1 Rs 21.25). A terrível perseguição contra os profetas do Senhor (1 Rs 18.13; 2 Rs 9,7) deu causa a um forte levante do povo, por instigação de Elias, sendo destruídos quase inteiramente os que adoravam o deus Baal (1 Rs 19.1). Mas ele próprio, o forte Elias, caiu em abatimento quando lhe constou que Jezabel ficara ferozmente irritada ao receber a notícia da mortandade dos seus sacerdotes; e então tratou de fugir para salvar a vida (1 Rs 19.3). Jezabel era mulher de desígnios mais firmes do que o seu marido. Sem escrúpulos, no uso daquele poder que o rei devia conservar nas suas próprias mãos, ela ocasionou a morte de Nabote (1 Rs 21.14), e mandou a seu marido que se apoderasse das cobiçadas terras do assassinado. Provavelmente a rainha pouca importância dava à vinha ou ao seu proprietário; mas para ela o poder era tudo, e foi pelo fato de o exercer cruelmente que a maldição do profeta caiu sobre ela (1 Rs 21.23). A descrição do seu terrível fim, sendo Jeú o seu implacável executor, é feita de modo inteiramente dramático em 2 Rs 9.30 a 37. As palavras de Jeú, quando o mensageiro que tinha sido encarregado de a enterrar, ‘porque é filha de rei’, voltou, informando-o do que tinha acontecido ao corpo, foram uma recordação da profecia de Elias (2 Rs 9.36,37). Ele havia considerado que, deixando a rainha sem sepultura, seria um insulto ao rei de Tiro. Jezabel deve ter sido de avançada idade quando morreu, porque ela sobreviveu a Acabe pelo espaço de quatorze anos, sendo proeminente o seu lugar na corte de seus filhos, como o tinha sido junto do trono do seu marido. Considerada em seu todo, foi Jezabel a mais perversa das rainhas de israel, sendo também a mais inteligente e notável. (*veja Acabe, Jeú, Elias, Nabote.)
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Filha de Etbaal, rei de Tiro e Sidom. Foi esposa do rei Acabe de Israel [874 a 853 a.C.] (1Rs 16:31). No hebraico bíblico seu nome significa “não há nobreza”. Este nome provavelmente é uma distorção intencional do seu verdadeiro significado, “onde está o príncipe (Baal)” ou “o príncipe (Baal) existe”, a fim de louvar o deus dela, o Baal fenício. O escritor dos livros dos Reis distorceu o nome de Jezabel, para mostrar seu desprezo por sua ação e religião. Desta maneira, caracterizou a rainha como inteiramente perversa.

Jezabel devotou-se à implantação da adoração a Baal e a sua deusa consorte Aserá (ou Astarte) em Israel. Contratou 450 profetas de Baal e 400 profetisas de Aserá (1Rs 18:19; onde Aserá é traduzida como poste-ídolo) e perseguiu os profetas do Senhor, inclusive Elias (1Rs 19:1-9). Também expandiu sua religião e violou o conceito de Israel de limitar o poder da monarquia (Dt 17:14-20). Quando Nabote recusou-se a vender ao rei Acabe a herança que lhe fora dada por Deus (1Rs 21:3), Jezabel tramou para que fosse executado, ao contratar alguns homens que o acusaram falsamente de blasfêmia (1Rs 21:8-16).

A atitude desafiadora de Jezabel para com Deus levou Elias a profetizar que o corpo dela seria devorado pelos cães (1Rs 21:23). Embora tenha vivido pelo menos dez anos depois da morte de Acabe, ela morreu conforme o profeta havia predito, quando Jeú ordenou que fosse atirada por uma janela (2Rs 9:32-33). Os cães a devoraram na rua, e deixaram apenas seu crânio, os pés e as palmas das mãos (2Rs 9:34-37).

O caráter e as ações de Jezabel ganham um significado simbólico no Novo Testamento. Apocalipse 2:20 refere-se a uma falsa crente na igreja de Tiatira como “Jezabel, mulher que se diz profetisa”, para indicar que a ira de Deus seria contra ela, por seus falsos ensinos e suas imoralidades. R.P.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jezabel [Sem Marido ? Sem Nobreza ?]

Filha de Etbaal, rei de SIDOM. Acabe se casou com ela e dela teve um filho chamado Jorão (1Rs 16:31; 2Rs 3:1; 9.22). Promoveu o culto a BAAL, matou os profetas de Javé e obrigou Elias a fugir (1Rs 18:4—19.18). Tomou a vinha de NABOTE para Acabe (1Rs 21). Foi morta 11 anos depois por ordem de Jeú, e os cães comeram a sua carne (2Rs 9). Em Ap 2:20 Jezabel é o símbolo de alguém que leva as pessoas a adorarem deuses pagãos.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Judeus

Dicionário Comum
masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

Autor: César Vidal Manzanares

Lançar

Dicionário Comum
verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.
Fonte: Priberam

Latão

Dicionário Comum
substantivo masculino Liga de cobre e de zinco: o latão é dúctil e maleável.
Recipiente de zinco, revestido internamente por estanho, usada no transporte de leite.
Lata grande.
Etimologia (origem da palavra latão). Do árabe latum; pelo francês laton.
Fonte: Priberam

Lugar

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
Fonte: Priberam

Mana

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.
Fonte: Priberam

Manhã

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Manhã Expressão que se refere à quarta vigília da noite — de 3 a 6 horas — (Mt 16:3; 20,1; 21,18; 27,1; Mc 1:35; 11,20; 13 35:15-1; 16,2.9; Jo 18:28; 20,1; 21,4).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
As primeiras horas do dia; amanhecer.
Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
De manhãzinha. Muito cedo.
De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
As primeiras horas do dia; amanhecer.
Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
De manhãzinha. Muito cedo.
De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
Fonte: Priberam

Maná

Dicionário Bíblico
Alimento que Deus mandou, em forma de chuva, aos israelitas no deserto. Seria um líquen (Lecanora esculenta) ainda hoje comum na mesma região, e que, transportado pelo vento, cai à maneira de chuva e é usado como alimento. Dizem alguns que esta palavra se deriva da pergunta que os israelitas fizeram: ‘que é isto?’ (Êx 16:15). Em hebraico, Manhul o maná que caiu no deserto para alimento do povo de israel, e as condições respeitantes ao seu uso, tudo isso se acha descrito em Êx 16:14-36Nm 11:6-9. Um vaso de maná foi posto na arca para memória (Êx 16:33Hb 9:4). Também se faz alusão ao provimento do maná em Dt 8:3-16Js 5:12Ne 9:20Sl 78:24Jo 6:31-49,58. No Ap 2:17 a frase ‘maná escondido’ está escrita em oposição a sacrifícios aos ídolos. o maná tem sido identificado com a transpiração de uma árvore, que ainda hoje se encontra na península do Sinai, e com outras substâncias, incluindo o líquen, que têm sido levadas pelo vento a grandes distâncias. Mas nenhum particular produto preenche todas as condições da narrativa bíblica. o maná de uso moderno é a seiva do freixo (Árvore da família das oleáceas (Fraxinus excelsior)), depois de seca, sendo essa preparação feita na Europa meridional.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Maná [Que É Isto ?] - Alimento milagrosamente fornecido por Deus aos israelitas durante 40 anos que passaram no deserto. Era como uma semente pequena e muito branca (Ex 16:14-36); (Dt 8:3); (Js 5:12); (Joh 6:31-35:4) 8-51).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Maná Alimento dado por Deus ao povo de Israel enquanto vagava pelo deserto (Êx 16). Jesus apresenta-se como o verdadeiro alimento espiritual que procede do Pai e, nesse sentido, muito superior ao maná, que não conduzia à vida eterna, mas à simples manutenção física (Jo 6:31-49).
Autor: César Vidal Manzanares

Maus

Dicionário Comum
masc. pl. de mau

mau
(latim malus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto).BOM

2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade).BOM

3. Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: actriz; mau funcionário).BOM, COMPETENTE, CUMPRIDOR

4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBILBOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO

5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITOBOM, PERFEITO

6. Que é ética ou moralmente pouco correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: ele não é má pessoa; mau carácter). = RELES, VILBOM

7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas).BOM

8. Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de acções foi um mau investimento). = DANOSO, PREJUDICIALBENÉFICO, BOM, VANTAJOSO

9. Que tem consequências muito negativas (ex.: má experiência; mau resultado). = DESASTROSO, FUNESTO, NOCIVOBOM, FAVORÁVEL

10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCILFÁCIL

11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau).BOM

12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor).AFÁVEL, BOM, CORTÊS

13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor).BOM

nome masculino

14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL

15. Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral incorrecta (ex.: considerou maniqueísta tentar distinguir os bons e os maus).BOM

16. Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada actividade (ex.: a tarefa permitiu excluir os maus).BOM

17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento).BOM

interjeição

18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.

Superlativo: malíssimo ou péssimo.
Confrontar: mal.
Fonte: Priberam

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Meio

Dicionário Comum
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Fonte: Priberam

Morte

Dicionário Bíblico
Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Morto

Dicionário Comum
adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
Que está extinto; que se apagou.
Privado de animação, de atividade: cidade morta.
Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
Que não se usa mais, que não se fala mais.
Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

[...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos

Fonte: febnet.org.br

Mulher

Dicionário da FEB
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Nações

Dicionário Comum
nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.

Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Nações Ver Gentios.
Autor: César Vidal Manzanares

Nicolaitas

Dicionário Bíblico
Aqueles que ‘sustentam a doutrina dos nicolaítas’ são reprovados no Ap 2:6-15, de modo semelhante aos ‘que sustentam a doutrina de Balaão’. Crê-se que as ações más destas seitas eram praticamente idênticas – e pelo que se lê em 2 Pe 2.10 a 22 e Jd 4:18 podemos conhecer o caráter do sistema de Balaão. Não se abstinham de carnes oferecidas aos ídolos, e das relações pecaminosas (At 15:20-29). Eram, esses atos, males relacionados, porque as festas idólatras eram muitas vezes ocasião das mais grosseiras imoralidades. Aborrecer tais práticas era sinal de vida na igreja – mas esta tornar-se-ia fraca e desleal, na sua concordância com o mal (Ap 2:6). Se tolerasse aquelas ações, poderia perder a glória de ter sido fiel durante a perseguição (Ap 2:14-15).
Fonte: Dicionário Adventista

Nicolaítas

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nicolaítas Seguidores de uma seita que perturbavam as igrejas de Éfeso e de Pérgamo. Comiam alimentos sacrificados a ídolos e entregavam-se aos prazeres carnais (Ap 2:6-15).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Nome

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
Fonte: Dicionário Adventista

Novo

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Obras

Dicionário da FEB
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

Fonte: Priberam

Oleiro

Dicionário da Bíblia de Almeida
Oleiro Aquele que faz objetos de barro (Is 29:16; Rm 9:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Fabricante de objetos de barro (louças, telhas, tijolos etc.); aquele que trabalha em olaria.
Fonte: Priberam

Olhos

Dicionário Comum
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Ouro

Dicionário Comum
substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Paciência

Dicionário da FEB
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] paciência é esperança operosa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] a paciência também é uma caridade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Do Latin patientia
Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
[Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
Fonte: Priberam

Padecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Sofrer de dores físicas ou morais; estar doente: padecia torturas; padecia com o castigo; com a dor, padecia.
Ser alvo de maus-tratos: padecer um cão; o cão padecia com donos maus; naquela casa violenta, a criança padecia.
Ter dificuldades ou estar infeliz: padecia torturas; padecia de uma aflição imensa; ela padeceu no hospital por meses.
verbo transitivo direto Ser resistente a; conseguir suportar situações adversas; aguentar um mal: o mendigo padece a frio das noites de inverno.
Dar consentimento a; tolerar: a lei não padece autorização.
verbo intransitivo Antigo Perder a vida por condenação à morte.
Etimologia (origem da palavra padecer). Do latim vulgar patiscere.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra padecer vem do latim patior, que significa sofrer.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Pai

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Paraiso

Dicionário Bíblico
Esta palavra é de origem persa, significando um jardim, um parque, um recinto. Encontra-se somente no N.T., como o Éden restaurado onde os salvos ressuscitados e glorificados habitarão após o milênio (Lc. 23.42, 2 Co. 12.4 e Ap 2:7). A palavra acha-se em Neemias (2,8) a respeito das ‘matas do rei’, e em Cantares como ‘pomar’ (4.13). (*veja Eden.)
Fonte: Dicionário Adventista

Paraíso

Dicionário Comum
substantivo masculino Religião No Antigo Testamento, jardim de delícias onde Deus colocou Adão e Eva; Éden: paraíso terrestre.
Religião No Novo Testamento, lugar onde permanecem as almas dos bem-aventurados.
Religião Lugar de recompensa das almas dos homens, após a morte.
Figurado Lugar de delícias, repleto de felicidade, onde há paz e sossego; céu.
Antigo Para os persas, parque amplo para as diversões dos reis.
Etimologia (origem da palavra paraíso). Do latim paradisus.i, "jardim".
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O paraíso é grande, Senhora, pois que o paraíso não é senão o céu infinito, com a sua vida múltipla e suas alegrias graduadas. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

[...] Não é um lugar de beatífico êxtase, sem objetivo, sem a perspectiva de coisa melhor. É, ao contrário, a entrada do ser espiritual na senda luminosa que proporciona ao culpado entrever o prêmio reservado aos esforços do trabalhador diligente: a sua redenção. É a compreensão, que ele adquire, do futuro, junto ao desejo ardente de o alcançar. Essa senda, essa condição espiritual, em que o sofrimento causado pelo remorso das faltas cometidas constitui uma como fonte de alegria para o Espírito que se apercebe do progresso cuja realização está ao seu alcance, é que é o Paraíso [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paraíso No judaísmo, o lugar de bênção no mundo que há de vir. Nos evangelhos, corresponde ao céu (Lc 23:43. Comp.com 2Co 12:1-4; Ap 2:7 e 22:2), e nele entram, logo após a morte, os que têm fé em Jesus.

J. Grau, Escatología...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paraíso O céu, morada de Deus, dos anjos e dos salvos (Lc 23:43); (2Co 12:3-4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Pedra

Dicionário Comum
substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Quadro escolar; lousa.
expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara. Pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
Fonte: Dicionário Adventista

Pobreza

Dicionário Comum
substantivo feminino Estado da pessoa pobre, de quem tem carência do necessário à sobrevivência.
Essa falta do necessário à sobrevivência.
Figurado A classe da qual fazem parte os pobres.
Etimologia (origem da palavra pobreza). Pobre + eza.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A lei judaica era cuidadosa acerca dos pobres. Eles tinham direito de apanhar aquém e além o que se deixava ficar no campo depois da ceifa, ou depois da vindima, ou depois da colheita de azeitona (Lv 19:9-10Dt 24:19-21 Rt 2:2). No ano sabático eram os pobres autorizados a ter parte nas novidades (Êx 23:11Lv 25:6) – e se eles tinham vendido alguma porção da sua terra, ou tinham cedido a sua liberdade pessoal, tudo isso lhes devia ser restaurado no ano do Jubileu (Lv 25:25 e seg. – Dt 15:12 e seg.). Além disso, eram protegidos contra a usura (Lv 25:35-37Dt 15:7-8 – 24.10 a
13) – recebiam uma porção dos dízimos (Dt 26:12-13) – e ainda sob outros pontos de vista tinha de ser considerada a sua situação (Lv 19:13Dt 16:11-14). (*veja Esmola, Empréstimos, Dízimo. )
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16, it• 8

Fonte: febnet.org.br

Poder

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

Autor: César Vidal Manzanares

Porei

Dicionário Comum
1ª pess. sing. fut. ind. de pôr

pôr -
(latim pono, ponere)
verbo transitivo

1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCARRETIRAR, TIRAR

2. Colocar, dispor.

3. Depositar.

4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR

5. Adornar com.

6. Aplicar, assentar.

7. Empregar.

8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER

9. Incutir.

10. Fazer chegar a um sítio (ex.: o metro põe-nos lá rapidamente).

11. Estabelecer.

12. Fazer consistir.

13. Cifrar.

14. Imputar.

15. Fixar.

16. Lançar (em leilão).

17. Apostar.

18. Concorrer com.

19. Gastar, demorar-se.

20. Impor.

21. Atribuir, notar.

22. Mostrar, expor.

23. Incluir.

24. Intercalar.

25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).

26. Supor.

27. Propor; formular.

28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).

29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR

verbo transitivo e intransitivo

30. Expelir (o ovo).

verbo pronominal

31. Colocar-se.

32. Dedicar-se.

33. Aventurar-se.

34. Exercitar-se.

35. Pousar (a ave).

36. Deslocar-se para.

37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).

38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).

39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).

40. Dar início a determinada acção (ex.: pôs-se aos gritos).

verbo auxiliar

41. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da acção (ex.: pôs-se a gritar).

nome masculino

42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO

43. Aspecto do céu (no ocaso).

44. Acto de pôr (a ave). = POSTURA

45. Disposição.

Confrontar: por.

por
preposição

1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.


por que
[Brasil] Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).

por quê
[Brasil] Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).

Nota: no português europeu, as locuções "por que" e "por quê" escrevem-se aglutinadamente, "porque" e "porquê".
Confrontar: pôr.


Ver também dúvida linguística: porque / por que, porquê / por quê.
Fonte: Priberam

Primeiras

Dicionário Comum
fem. pl. de primeiro
fem. pl. de primeira

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.


pri·mei·ra
(feminino de primeiro)
nome feminino

1. A sílaba ou palavra simples por onde começa o vocábulo que faz o objecto de uma charada.

2. [Música] Primeira e mais delgada das cordas ede alguns intrumentos como guitarra, viola ou violino. = PRIMA


à primeira
Logo à primeira vez; logo no princípio; à primeira vista ou à tentativa inicial (ex.: o carro não arrancou à primeira).

de primeira
De boa qualidade.

[Informal] O mesmo que de primeira.

Fonte: Priberam

Primeiro

Dicionário de Sinônimos
primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Prisão

Dicionário Comum
substantivo feminino Detenção; ação de prender, de aprisionar alguém que cometeu um crime.
Cativeiro; condição de quem está preso: a prisão deixou-o traumatizado.
Presídio; casa de detenção: passou a maioria da sua vida na prisão.
Por Extensão Clausura; local fechado, geralmente escuro: sua casa é uma prisão sem saída.
Figurado Laço; o que limita ou acaba com a liberdade de: o vício era a sua prisão.
Figurado O que prende a atenção: a televisão é uma prisão para algumas crianças.
Por Extensão Corrente; o que é utilizado para atar, prender, aprisionar.
Prisão domiciliar. Detenção de alguém em sua residência, geralmente por problemas de saúde.
Etimologia (origem da palavra prisão). Do latim prehensio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A detenção, como castigo, embora primitivamente em uso entre os egípcios (Gn 39:20 – 40.3 – 42.17), não era ordenada pela lei judaica, sendo, contudo, o suposto criminoso guardado até ao seu julgamento (Lv 24:12Nm 15:34). Durante o período da conquista, e do juizado, na verdade até ao tempo de Saul, não há indicação alguma de que os hebreus tivessem prisões. Foi depois a prisão uma parte do palácio real (1 Rs 22.27). isto era assim segundo o costume das nações circunvizinhas (2Rs 25:27Ne 3:25 – Jr 3L2). Houve outra forma de prisão, na qual uma casa particular servia para ter o acusado em lugar seguro (Jr 37:15). os prisioneiros sustentavam-se à sua própria custa, combinando todos a sua alimentação. No tempo de Cristo, cada palácio, ou fortaleza, tinha a sua prisão, geralmente lugares subterrâneos (Lc 3:20At 12:4-10). o Sinédrio tinha, também, um lugar para detenção de pessoas acusadas de qualquer delito (At 5:18-23 – 8.3). Em todas as prisões eram usadas cadeias e troncos para terem bem seguros os presos, e até, segundo o costume dos romanos, estavam eles ligados aos soldados. Geralmente, como no caso de Paulo, os amigos tinham entrada nos cárceres (Mt 11:2 – 25.36,39 – At 24:23). Além das prisões referidas, qualquer lugar conveniente poderia servir de encarceramento. (Gn 37:24Jr 38:6-11.) Metaforicamente, chama-se prisão a uma condição baixa (Ec 4:14) – e também o estado em que Deus guarda Satanás (Ap 20:7). E o mesmo nome se dá ao estado de escravidão espiritual em que os pecadores são retidos por Satanás, em razão das suas próprias más ações e desejos (is 42:7 – 53.8). o inferno é semelhante a uma prisão (1 Pe 3.19). os cativos, os escravos, etc., são chamados prisioneiros (3:18Sl 69:33is 49:9).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A prisão quase sempre é uma oportunidade salvadora, principalmente quando a liberdade perdeu, em nossas mãos, o sentido do respeito e da dignidade da vida.
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Profetisa

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquela a quem se atribui o dom da profecia, a capacidade de prever o futuro.
Mulher que, por inspiração divina, é capaz de prever acontecimentos futuros.
Etimologia (origem da palavra profetisa). Do latim prophetissa.
Fonte: Priberam

Prostituição

Dicionário da FEB
A prostituição não teve seu início nos primeiros dias da Humanidade, pois os homens ainda não possuíam os vícios e as paixões. Com o desenvolvimento das paixões é que vieram a surgir os maus costumes no seio dos agrupamentos humanos. Antes de Jesus, já existia a prostituição, mas não era tolerada pela religião dominante (que até mesmo aconselhava a lapidação da mulher adúltera), impossibilitando de certo modo a sua expansão. [...] O mercado organizado dos prazeres sexuais não foi uma promoção originariamente das mulheres, mas, sim, dos homens [...]. Sob o aspecto lesivo à nobre finalidade do sexo, na condição imprescritível de instrumento de formação da família, a prostituição, como flagelo social, só é tolerada do ponto de vista do direito ao direcionamento às manifestações do livre-arbítrio feminino, atentatórias ao pleno acatamento à lei de procriação, a que deploravelmente permanecem desatentos o homem e a mulher. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Prostituição
1) Comércio sexual do corpo (Os 1:2); (Gl 5:19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses da fertilidade (v. ASTAROTE e BAAL). Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23:17-18); (2Rs 23:7)

2) Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3:6-13); (Ez 16:1-41).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Trato sexual com outra ou outro distinto do próprio cônjuge, em troca de dinheiro ou em outra forma de pagamento. Na antiguidade houve inclusive a prostituição sagrada. Os profetas, assim como recorreram à imagem do matrimônio para expressar a intimidade de Deus com seu povo, também empregaram a de prostituição como expressão da infidelidade (cf. Os 2; Ex 16:26; ver também Ap 17:1-19,2).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de prostituir.
Comércio profissional do sexo.
Figurado Uso degradante de uma coisa.
Fonte: Priberam

Prova

Dicionário Etimológico
A palavra prova, tão freqüente e pertinente dos textos matemáticos, tem sua origem na palavra latina probo que significa honesto, correto. O verbo probare implica julgar com honestidade. Aoc difficile est probatu: isto é difícil de provar.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
A prova é um remédio infalível para a nossa inexperiência. A Providência pro P cede para conosco como mãe precavida para com seu filho. Quando resistimos aos seus apelos, quando recusamos seguir-lhe os conselhos, ela deixa-nos sofrer decepções e reveses, sabendo que a adversidade é a melhor escola da prudência.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] Cada momento de socorro aos semelhantes, no capítulo da bondade e da tolerância é, realmente, glorioso minuto de prova benemérita, no qual poderemos desenvolver nossa capacidade máxima de assimilação do Evangelho Salvador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[Provas são] lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou conscientes em transatas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e reaprender.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Prática

Dicionário Comum
prática s. f. 1. Ato ou efeito de praticar. 2. Experiência nascida da repetição dos atos. 3. Maneira ordinária de agir; costume. 4. Realização de um dever moral e social. 5. Maneira de agir, de fazer certas coisas. 6. Pequeno sermão ou discurso feito por um sacerdote aos fiéis antes ou no intervalo da missa; exortação.
Fonte: Priberam

Pérgamo

Dicionário Bíblico
Cidade da Mísia, hoje chamada Bergama: a sede de uma das sete igrejas da Ásia a que foram dirigidas as cartas apocalípticas (Ap 2:12-17). Estava situada perto do rio Caico (hoje Bakyr-tchai), e distante 32 km da sua foz. É lugar célebre pelo fato de ser ali que o pergaminho foi primeiramente preparado. Teve, também, uma biblioteca com 200.000 volumes, que depois foram levados para Alexandria. Segundo uma lenda, era Pérgamo terra sagrada por ter aí nascido o deus Júpiter. Quando dominavam os reis atálicos, tornou-se Pérgamo uma cidade de templos, colégios e palácios reais, e era considerada como a primeira cidade da Ásia. Um dos seus principais monumentos era um templo dedicado a Esculápio, sendo este deus representado pela figura de uma serpente, visto como a medicina desse tempo compreendia entre os seus agentes curativos os encantos e os encantamentos. Estava ali ‘o trono de Satanás’ (Ap 2:13), indicando provavelmente que Pérgamo era nesse tempo a capital da província da Ásia, e o mais antigo e principal centro do culto de César. Havia na cidade um certo número de judeus, que recebiam as rendas e ocupavam as terras, sendo apenas excluídos dos cargos públicos, visto que não queriam tomar parte nas cerimônias pagãs de caráter religioso. A acusação feita à igreja de Pérgamo (Ap 2:14), de serem da escola de Balaão alguns dos seus membros, mostra que estes, de alguma maneira, estavam seguindo o culto de Afrodita, muito em voga na cidade, tendo sido os israelitas desencaminhados de igual modo por Balaão.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pérgamo Cidade da MÍSIA (Ap 2:12-17).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Pés

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

Autor: César Vidal Manzanares

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Quebradas

Dicionário Comum
fem. pl. part. pass. de quebrar
fem. pl. de quebrado
fem. pl. de quebrada

que·brar -
(latim crepo, -are, crepitar, estalar, rachar-se, fender-se, rebentar com estrondo, soltar gases)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Fazer(-se) em pedaços; dividir(-se) em partes, geralmente por acção de impacto ou violência (ex.: quebrou a tábua com um golpe de caraté; vaso ruim não quebra; a ponta do lápis quebra-se com facilidade). = DESPEDAÇAR, FRAGMENTAR, PARTIR, RACHAR

2. Causar ou sofrer fractura (ex.: o concerto foi cancelado após o cantor quebrar duas costelas num acidente; o osso quebrou; foi atropelada e quebrou-se toda). = FRACTURAR, PARTIR

verbo transitivo

3. Fazer vinco em (ex.: vire a página com cuidado para não quebrar o papel). = DOBRAR, VINCAR

4. Fazer rodar sobre um eixo (ex.: quebrou o corpo para a direita e saiu da mesa). = DOBRAR, GIRAR, TORCER

5. Mudar de direcção com curva acentuada (ex.: na próxima rua, quebre à esquerda). = VIRAR

6. Desviar da sua direcção original (ex.: o abajur quebra a luz). = REFRACTAR, REFRANGER

7. [Artes gráficas] Passar parte de uma palavra para a linha seguinte.

8. Cometer transgressão; desrespeitar preceito ou regra (ex.: quebrar o sigilo bancário). = INFRINGIR, QUEBRANTAR, TRANSGREDIR, VIOLAR

9. Causar grande abalo emocional (ex.: a notícia quebrou o meu coração). = ABALAR, PARTIR

10. Não respeitar um compromisso (ex.: ficaria ofendida se ele quebrasse a promessa). = QUEBRANTARCUMPRIR

11. Dominar, subjugar, vencer (ex.: o interrogatório policial não quebrou o suspeito).

12. Ultrapassar marca ou limite estipulados (ex.: quebrou o seu recorde pessoal).

13. [Brasil: Nordeste] Tornar manso (ex.: como quebrar um cavalo selvagem?). = AMANSAR, DOMAR

14. [Brasil, Informal] Bater, espancar, surrar.

15. Requebrar (ex.: dançava muito bem, quebrando os quadris com ritmo).

verbo transitivo e pronominal

16. Pôr fim a (ex.: quebrou todos os laços com o partido; a tradição quebrou-se). = ACABAR, CESSAR, DESTRUIR

17. Causar ou sofrer interrupção (ex.: o barulho acabou por quebrar o curso do pensamento; a rotina quebrou-se). = CORTAR, INTERROMPER

18. Anular o efeito ou a influência de (ex.: quebrar um feitiço; o encanto quebrou-se). = ILAQUEAR

19. Fazer desaparecer (ex.: a jornalista foi quebrando a resistência do entrevistado; as dúvidas quebraram-se). = DISSIPAR, EXTINGUIR

verbo transitivo e intransitivo

20. Causar ou sofrer diminuição de intensidade, força ou energia (ex.: o molhe quebrava a impetuosidade das vagas; o tenista quebrou perante o adversário; aos poucos, a voz dela foi quebrando). = ATENUAR, DIMINUIR, ENFRAQUECER

21. [Brasil] Causar ou sofrer dano, avaria (ex.: você quebrou a impressora; o carro quebrou). = AVARIAR, DANIFICARARRANJAR, CONSERTAR

22. [Brasil, Informal] Causar ou sofrer falência; deixar ou ficar sem dinheiro (ex.: a má gestão dos fundos acabará quebrando a instituição; o financiamento impediu que a firma quebrasse). = ARRUINAR, FALIR

verbo intransitivo

23. Bater com ímpeto e estrondo (ex.: o mar quebrava na falésia). = REBENTAR

24. [Informal] Adquirir quebradura, hérnia.

25. [Brasil] Sofrer queda ou diminuição de algo (ex.: a taxa quebrou para os 5:3% mas depois voltou a subir para os 6%).

verbo pronominal

26. Dobrar-se, formando ângulo (ex.: quebrou-se sobre o encosto da poltrona). = CURVAR, VERGAR

nome masculino

27. Acto ou efeito de quebrar.


que·bra·do
(particípio de quebrar)
nome masculino

1. Quebrada.

2. Número que exprime uma ou mais partes da unidade dividida em partes iguais (ex.: foram 30 euros e uns quebrados). = FRACÇÃO

adjectivo
adjetivo

3. Falido; arruinado.

4. Partido.

5. Prostrado.

6. Desalentado.

7. Que tem rotura.

8. [Brasil, Informal] Que sofreu avaria; que não funciona. = AVARIADO, ESTRAGADO


que·bra·da
(feminino de quebrado)
nome feminino

1. Declive de monte formado de altos e baixos. = ENCOSTA

2. Depressão feita pela água.

3. Recorte ou recôncavo.

4. Queda ou deslizamento de terras. = DESMORONAMENTO

5. Antigo Propriedade pequena. = COURELA

6. [Brasil] Curva de estrada ou caminho.

Fonte: Priberam

Reluzente

Dicionário Comum
reluzente adj. .M e f. Que reluz.
Fonte: Priberam

Restantes

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de restante
masc. pl. de restante

res·tan·te
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que resta ou sobeja (ex.: ainda há dinheiro restante). = SOBEJANTE, SOBRANTE

nome masculino

2. O que fica de um todo ou de uma quantidade, depois de se retirar uma ou várias partes. = RESTO, SOBRA, SOBEJO

3. Sobrevivente.

4. Outro.

5. O último.

Fonte: Priberam

Rico

Dicionário Comum
substantivo masculino Sujeito endinheirado; quem tem muitos bens materiais, propriedades, riquezas.
adjetivo Que tem uma grande quantidade de dinheiro, propriedades, bens materiais.
Que é farto; com abundância; abundante: colheita rica.
Muito gostoso ou agradável; delicioso.
Que se apresenta de modo benéfico; favorável.
Figurado Que expressa alegria, felicidade; satisfeito.
Figurado Que se apresenta de muitas maneiras; variável.
Figurado Muito amado e querido: ficou triste a morte de seu rico filho.
De teor magnificente, pomposo; magnânimo: o rico mercado de Veneza.
Figurado Com grande capacidade criativa; criativo: aluno rico em ideias!
Etimologia (origem da palavra rico). Do gótico reiks, com muito poder, poderoso.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
é quem perde de si / Na soma da caridade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 89

Fonte: febnet.org.br

Satanas

Dicionário Bíblico
hebraico: adversário; grego: Satan
Fonte: Dicionário Adventista

Satanás

Quem é quem na Bíblia?

O nome

Significado

O vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel 29:4, os comandantes filisteus objetaram quanto ao fato de Davi estar entre eles e insistiram para que fosse mandado de volta ao seu povo: “Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste. Não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário (isto é, satanás)”. Algumas vezes este termo é usado precedido de artigo e nesses casos indica “o Satanás”, ou seja, o adversário pessoal de Deus e de seu povo. De fato, no Novo Testamento torna-se o título desse ser angelical caído, mas ainda assim poderoso. Ele é chamado especificamente de “vosso adversário” (1Pe 5:8).


Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis 3:1. Em Apocalipse 12:9-20:2, é novamente chamado de “a antiga serpente” e também de “dragão”, “o diabo ou Satanás”. O termo “diabo” (derivado de uma raiz que significa “acusar”) é usado regularmente no Novo Testamento (aproximadamente 36 vezes); outros nomes ajudam a criar um quadro desse ser pessoal do mal. Em Apocalipse 9:11 ele é o “Abadom” ou, em grego, “Apoliom”. Esse “destruidor” é “o anjo do abismo”, a “estrela que caiu do céu” (v. 1). Termos descritivos como Apoliom ou “o anjo do abismo” num certo sentido referem-se mais à personificação da destruição e da morte do que a outro nome para Satanás. De qualquer maneira, em última análise tal “destruição” certamente emana dele próprio (v. 1, a estrela caída); portanto, frases, termos e nomes como esses contribuem para o nosso entendimento sobre tal ser. Descrições ainda mais surpreendentes referentes a Satanás incluem: “deus deste século” (2Co 4:4); “príncipe dos demônios” (Mt 12:24); “príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2); “poder deste mundo tenebroso” (Ef 6:12); “tentador” (Mt 4:3); “maligno” (Mt 13:19). Em II Coríntios 6:15 é chamado de “Belial” e em Mateus 12:24, de “Belzebu”. Em João 8:44 Jesus o chamou de “homicida desde o princípio” e de “mentiroso e pai da mentira”.

A descrição bíblica


Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel 28:11-19 proporciona alguns antecedentes, embora o seu nome não seja mencionado. A passagem relaciona-se diretamente a uma profecia contra o rei de Tiro e por isso há argumentos de que nada tem que ver com Satanás. Parece provável, contudo, que as referências a um “querubim” e o fato de estar presente no “Éden, o jardim de Deus” signifiquem que o autor aplicava verdades sobre Satanás ao rei de Tiro ou descrevia o diabo, que nesta instância é representado pelo rei humano. Em qualquer caso é possível aprender algo sobre Satanás, direta ou indiretamente.

Ele era “o selo da perfeição” (Ez 28:12) e “perfeito em formosura”, mas não deixava de ser uma criatura (v. 15). Vivia no “monte santo de Deus” e era “querubim da guarda ungido” pelo próprio Deus (v. 14). Finalmente, achou-se iniqüidade nele (v. 15), seu interior se encheu de violência e pecou (v. 16). Isso fez com que fosse expulso do “monte santo de Deus”. Foi lançado sobre a Terra e tornado em cinza aos olhos de todos os que o contemplavam (vv. 16-18). Outras descrições de anjos desalojados do céu são encontradas em Judas 6 e II Pedro 2:4 (veja também Is 14:12-17, onde o rei da Babilônia é descrito em termos bem similares a esses usados por Ezequiel com relação ao rei de Tiro).
Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe 5:8). Diferentemente de Jesus, que é “a luz do mundo”, Satanás pode apenas fingir, transformando-se “em anjo de luz”, a fim de enganar o povo de Deus (2Co 11:14).

Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (1:2). O Senhor, entretanto, conhecia o coração de Jó, sua integridade e confiança; permitiu que Satanás exercesse um relativo poder sobre ele durante algum tempo, para prová-lo e tentá-lo. As piores coisas que o diabo pôde lançar contra Jó falharam em fazê-lo negar a Deus. Outro incidente no qual Satanás tentou fazer com que um homem temente ao Senhor se desviasse é mencionado em I Crônicas 21:1. O diabo tentou o rei Davi, fazendo-o desobedecer à Lei de Deus e cometer o pecado de recensear o povo contra a vontade de Deus. Diferentemente de Jó, que permaneceu íntegro, Davi sucumbiu à tentação e imediatamente o juízo do Todo-poderoso caiu sobre ele, por causa de sua transgressão. Mesmo no julgamento, entretanto, houve provisão para o perdão e novamente ele foi restaurado a um relacionamento adequado com o Senhor, a despeito dos esforços de Satanás em contrário.

O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.

No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus 4:1-12 e nas passagens paralelas em Marcos 1 e Lucas 4. A obediência de Jesus era especificamente à Palavra de Deus, a qual citou contra Satanás.

A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc 4:15). As pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas Satanás tenta roubá-la de dentro delas. Ciente de que “a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” (Rm 10:17), o diabo faz tremendos esforços para impedir as pessoas de ouvir e entender a mensagem de Cristo (2Co 4:4).

Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31; Jo 16:11). Em certo sentido, o extraordinário poder do diabo como príncipe ou dominador deste mundo foi visto claramente quando Jesus foi crucificado. Cristo reconheceu brevemente o poder do diabo em João 14:30; em última análise, ver a cruz como vitória de Satanás na verdade seria vê-la com olhos fechados por ele. Foi naquele momento, que aparentemente representava o maior triunfo do diabo, quando Cristo morreu na cruz, que o extraordinário poder de Deus, seu controle total sobre todas as coisas e sua fidelidade para com seu povo (o alvo dos ataques de Satanás) foram realmente vistos.


Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn 3:15). Embora sem dúvida esse seja o conhecimento do povo de Deus através dos séculos, foi particularmente verdadeiro com relação a Jesus Cristo. Satanás o feriu na crucificação, mas exatamente naquele momento a maldição do Todo-poderoso se cumpriu: o preço pelo pecado foi pago, o povo de Deus foi redimido e o Senhor venceu a morte por meio da ressurreição de Jesus, as primícias daqueles que dormem (1Co 15:20). Satanás foi ferido mortalmente.

Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm 8:35). Em todas as coisas, Deus e o seu Cristo têm o poder final e completo. O diabo não é onisciente (não conhece todas as coisas) nem onipotente (não tem poder absoluto) e nem mesmo onipresente (não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo). De fato, ele mesmo reconheceu suas limitações em sua discussão com Deus sobre Jó, a quem reconheceu que o Senhor protegera (1:10).

Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At 5:3). Satanás foi capaz, pelo menos temporariamente, de impedir o trabalho de Paulo (1Ts 2:18) e o apóstolo advertiu Timóteo sobre as pessoas nas igrejas que se desviaram para seguir o diabo (1Tm 5:15).

A defesa do cristão

Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt 4:10) mostra o caminho diante de nós. Cristo usou as Escrituras (a Palavra de Deus) como principal defesa contra o diabo. Devemos dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, tanto aos mandamentos como às promessas. Devemos viver pela fé no Todo-poderoso, cuja Palavra tem o poder de salvar. Devemos viver em obediência à Palavra, para termos a proteção do Senhor. A Palavra de Deus não é somente uma arma defensiva contra Satanás — é também ofensiva, pois é a “espada do Espírito” (Ef 6:17). A fé em Deus e em sua Palavra torna-se um escudo com o qual todas as flechas inflamadas do maligno podem ser apagadas (v. 16).

Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At 26:17-18). Também sabem que a vitória sobre o diabo, conquistada na cruz, será finalmente demonstrada ao mundo, na volta de Cristo após o Arrebatamento da Igreja, quando o golpe final na cabeça da serpente será testemunhado por toda a humanidade (Rm 16:20; Ap 20:10). Usar a Palavra de Deus desta maneira, como uma defesa prática contra o tentador e o acusador, exige obediência fiel e diária. A submissão ao Senhor é o outro lado da moeda que diz “resisti ao diabo” (Tg 4:7). Os passos práticos da obediência à Palavra de Deus, ou seja, na diligência, no cuidado para com as outras pessoas, sem jamais permitir que o sol se ponha sobre a ira etc., são meios que impedem o diabo de encontrar um “lugar” na vida do cristão (Ef 4:27-28). As tentações lançadas por ele devem ser vencidas a todo custo. A Bíblia não oferece nenhuma forma mística para tal atitude, mas sim conselhos simples e práticos, como, por exemplo, não se abster desnecessariamente de ter relações sexuais com o cônjuge, “para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co 7:5). Evidentemente tal defesa prática contra o diabo só é possível por causa da presença do Espírito Santo: “Porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1Jo 4:4).

Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm 5:1). A obra contínua de intercessão de Cristo em favor do crente o protege, sustenta e possibilita o perdão do Pai.

A destruição de Satanás

A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis 3:15 e Ezequiel 28:19, mas tornou-se explícito no Novo Testamento com o advento de Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição (Mt 25:41; Lc 10:18). O livro de Apocalipse, dirigido a uma igreja perseguida, que sofria sob o tormento de Satanás e seus seguidores, dá uma atenção especial à sua derrota final e o seu lançamento “no lago de fogo”. Alguns acreditam que a vinda de Cristo será antecedida por uma grande atividade por parte de Satanás; entretanto, qualquer que seja a maneira que esses eventos finais da história se revelem, Apocalipse deixa absolutamente claro que sua influência, poder e controle serão destruídos completamente, de maneira que no novo céu e na nova terra não estarão mais presentes. Até mesmo a morte, que Satanás tem usado para criar medo e rebelião no mundo, não existirá mais. É difícil compreender a glória dessa expulsão final. Os crentes oram por isso há muito tempo (1Co 16:22; Ap 6:10), mas será um dia que trará a maior glória a Deus, o Salvador, e trará grande paz e alegria a todos os crentes, pois “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:4; veja também Ap 20:7-14; 2Ts 2:3-12; Ap 12:9-12; etc.). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino O diabo; Belzebu, Satã.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

[...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Satã é a inteligência perversa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Satanás [Adversário] - V. DIABO (Mt 12:26).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Satanás Ver Diabo, Demônios.
Autor: César Vidal Manzanares

Se

Dicionário Comum
pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
Fonte: Priberam

Segunda

Dicionário Etimológico
O segundo dia da semana era comumente vinculado ao continuísmo, à fluidez das transformações. Talvez por isso, a Lua fosse à grande homenageada nesse segundo dia. Ela seria o posto do nascer do Sol, uma constatação de que outros dias se seguirão e determinadas transformações serão neles realizadas.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
Forma reduzida de segunda-feira.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
Forma reduzida de segunda-feira.
Fonte: Priberam

Segundo

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Sei

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. ind. de saber

sa·ber |ê| |ê| -
(latim sapere, ter sabor, conhecer)
verbo transitivo

1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

3. Estar habilitado para.

4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

5. Ter experiência.

6. Ter consciência de.

verbo intransitivo

7. Ter conhecimento.IGNORAR

8. Estar certo.

9. Ter sabor ou gosto.

verbo pronominal

10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

11. Ser sabido, conhecido.

nome masculino

12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

14. Figurado Prudência; sensatez.

15. Malícia.


a saber
Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

sabê-la toda
[Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

Confrontar: caber.

Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
Fonte: Priberam

Senão

Dicionário Comum
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Fonte: Priberam

Ser

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Serviço

Dicionário da FEB
Convença-se, então, por isso. / Que você tem no serviço / O final da solidão.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 95

Serviço é trabalho no bem. É a dinamização da caridade e da compreensão. É a exteriorização do sentimento amoroso, na ajuda, de todas as formas imagináveis, ao nosso semelhante. O exemplo maior deixou-nos Jesus, em suas ações, ao mesmo tempo que declarava ter vindo para servir e não para ser servido. Para servir retamente precisamos compreender, aceitar e amar. A todas as horas deparamos com as oportunidades de servir. Não as aproveitamos porque ainda impera em nós o egoísmo, a chaga moral que precisa ser extirpada.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

Serviço desinteressado aos semelhantes é a melhor terapia ocupacional.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] O serviço para o bem é a mais rica fonte de saúde.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Alvorada cristã• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

[...] O serviço é a alma de nossas organizações [instituições espíritas], que se dirigem para o mundo regenerado, com vistas à Vida Eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O serviço é o caminho aberto a todas as criaturas, desde o verme até o anjo, na direção de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Desalento é negação / Acorda, avança, porfia! /Serviço de cada dia / É senda de perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a nossa bênção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

O serviço será sempre o grande renovador de nossa vida consciencial, habilitando-nos à experiência reconstrutiva, sob a inspiração de nosso Divino Mestre e Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Em todas as circunstâncias o serviço é o antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sirvamos sempre

[...] O serviço do bem é a muralha defensiva das tentações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 4

[...] é apanágio de todas as criaturas, terrestres e celestes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Ação ou efeito de servir.
Desempenho de funções obrigatórias; emprego, trabalho: saiu à procura de serviço.
Duração desse trabalho: tem dez anos de serviço na casa.
Local de trabalho: aparece só às vezes no serviço.
Produto da atividade do homem destinado à satisfação de necessidades humanas, mas que não apresenta o aspecto de um bem material (transporte, educação, pesquisa científica, assistência médica, jurídica, hospitalar etc.): o produto nacional bruto de um país é a soma dos bens e dos serviços criados por seus habitantes.
Organização de certas instituições públicas ou privadas, encarregada de uma função particular.
Etimologia (origem da palavra serviço). Do latim servitium, escravidão, obediência.
Fonte: Priberam

Servos

Dicionário Comum
masc. pl. de servo

ser·vo |é| |é|
(latim servus, -i, escravo)
nome masculino

1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

adjectivo
adjetivo

5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

6. Que tem a condição de criado ou escravo.

7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

Confrontar: cervo.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
Fonte: Priberam

Serão

Dicionário Comum
serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
Fonte: Priberam

Sete

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
Autor: César Vidal Manzanares

Sinagoga

Dicionário da FEB
Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
Assembléia de fiéis na religião judaica.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...

Autor: César Vidal Manzanares

Sofrer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , transitivo e intransitivo Sentir dor física ou moral; padecer: ela sofria ofensas diariamente; a criança sofre pela morte da mãe; já sofreu muito.
verbo transitivo indireto Ser alvo de alguma doença, sofrimento: padecia de dores nas costas.
verbo transitivo direto Passar por alguma coisa; sentir, experimentar, passar: sofreu fome e sede.
verbo transitivo direto e intransitivo Suportar pacientemente; tolerar sem reclamar: não podia sofrer tão grande decepção; naquele emprego, padecia.
Admitir alguma coisa; permitir: não pode sofrer nenhum atraso; ja soube que irá sofrer em demasia.
verbo intransitivo Ter uma consequência negativa; perder: o excesso de uso está fazendo o carro sofrer.
verbo pronominal Não responder violentamente a alguma situação ou comportamento; conter: a empregada sofreu-se calada!
expressão Sofrer de. Ter dores; ser atormentado por algo: sofre do coração.
Etimologia (origem da palavra sofrer). Do latim sufferere.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
deriva do latim, sufferre, termo pelo qual os velhos romanos designavam quem estava "sob ferros", acorrentado, submetido à força (fosse escravo ou prisioneiro). Ou seja, a origem do nosso popular "sofrimento": palavra pela qual melhor se traduz, em português, a infelicidade contínua e intensa e, no momento em que ocorre, irremediável, é justamente o vocábulo que designava a opressão, a submissão, a situação da criatura submetida ao poder de outrem, que como coisa, ou "ferramenta", padece de todos os infortúnios capazes de lhe "ferir" (machucar) corpo e alma.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Sonda

Dicionário Comum
sonda s. f. 1. Ato ou efeito de sondar. 2. Espécie de prumo ou corda a cuja extremidade se prende um fragmento de chumbo, e que serve para fazer sondagens. 3. Meio de investigação; indagação, pesquisa. 4. Cir. Instrumento que se introduz na cavidade de certos órgãos para reconhecer o estado destes, ou para neles fazer penetrar alguma substância, ou deles extrair algum líquido; cateter. 5. Espécie de broca com que se perfuram os terrenos para reconhecer a natureza deles, para a prospecção de minérios, carvão etc., ou as qualidades das jazidas. 6. Meteor. Qualquer um dos variados aparelhos para verificar as condições físicas e meteorológicas nas grandes alturas acima da superfície da Terra.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Aparelho (prumo ou objeto análogo) para determinar a profundidade da água e a natureza do fundo do mar ou de um rio.
Aparelho empregado na perfuração de poços petrolíferos, artesianos etc.
[Comércio] Vareta metálica com que os fiscais de alfândega examinam o conteúdo de volumes para verificar se há neles contrabando.
Cirurgia. Instrumento com que se fazem sondagens numa cavidade do corpo, se extraem líquidos, se evacua uma ferida.
Sonda de eco, aparelho para sondagem submarina através da emissão de um som e do correspondente eco.
Sonda espacial, engenho lançado na alta atmosfera ou no espaço interplanetário para obter dados científicos que são transmitidos à Terra pelo rádio: sondas lunares, sondas marcianas.
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Temas

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. conj. de temer
masc. pl. de tema

te·mer |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Ter medo de, recear.

2. Tributar grande respeito ou reverência a.


fazer-se temer
Inspirar respeito, temor.


te·ma |ê| |ê|
(latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
nome masculino

1. Assunto, matéria.

2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

8. Ornitologia Melro do Chile.

Fonte: Priberam

Tempo

Dicionário Bíblico
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Tens

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. ind. de ter

ter |ê| |ê| -
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
verbo transitivo

1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

4. Agarrar, segurar.

5. Receber, obter, alcançar.

6. Gozar de.

7. Sofrer de.

8. Sentir, experimentar.

9. Conter, poder levar.

10. Ser do tamanho de.

11. Ser composto ou formado de.

12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

13. Trajar.

14. Sentir.

15. Tocar-lhe em sorte.

16. Produzir.

verbo intransitivo

17. Valer, equivaler.

verbo pronominal

18. Segurar-se, equilibrar-se.

19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

20. Resistir, opor-se.

21. Ater-se, confiar.

22. Reputar-se.

verbo auxiliar

23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


teres
nome masculino plural

24. Bens, haveres, fortuna, meios.


ir ter a
Ir dar a; ir parar a.

ir ter com
Procurar.

não ter
Carecer, estar falto de.

ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

ter a palavra
Autorizado a falar em assembleia.

ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

ter dedo
Ter aptidão.

ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.

ter por bem
[Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

ter que
O mesmo que ter de.

ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.


Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.
Fonte: Priberam

Testemunha

Dicionário Bíblico
Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
[Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
[Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Testemunha
1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tiatira

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta cidade é hoje Akhissar – está situada entre a Lídia e a Mísia (estando estes territórios incluídos na província da Ásia). Em relação com essa cidade estava Lídia, a vendedora de artigos de púrpura em Filipos (At 16:14). Muitas associações comerciais existiam ali. Tem-se pensado que a ‘púrpura’ era a cor de uma tinta, proveniente da garança, que ainda hoje nasce nas vizinhanças. Tiatira era a sede de uma das sete igrejas da Ásia, às quais foram dirigidas as cartas apocalípticas (Ap 1:11 – 2.18). A obscura passagem de Ap 2:20-21 tem sido explicada como sendo uma referência ao culto da sibila Sambata. Fora dos muros de Tiatira havia um templo dedicado a Sambata. Pode ser que a igreja judaico-cristã de Tiatira não tivesse reprovado esta corrupção tão severamente como devia ter feito. outra explicação, que não exclui a primeira, é que naquela passagem se alude aos ritos que acompanhavam o culto de Apolo, a principal divindade da cidade. Mas, talvez, seja melhor ver naquelas palavras uma referência a certa profetisa cristã, que sustentava os falsos ensinamentos dos nicolaítas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tiatira Cidade da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, de onde Lídia era natural (At 16:14). Uma das sete cartas do Ap foi destinada à Igreja de Tiatira (2.18-29).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Trabalho

Dicionário Comum
substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
[Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
[Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
[Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
[Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
[Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

[...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

[...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

[...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

[...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

[...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

[...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

[...] [É] toda ocupação útil.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

[...] é realmente a fonte e a mola da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

[...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

[...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

[...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

O trabalho é uma instituição de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

[...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

[...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

[...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

[...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

[...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

Fonte: febnet.org.br

Tribulação

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tribulação Aflição; perseguição (Sl 107:28); (Rm 8:35); (1Ts 1:6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios. Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação do poder, ao alargamento de caminho.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 119

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Evento ou situação aborrecida, desagradável; aflição, tormento, adversidade; atribulação: passou por numerosas tribulações.
Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.
Etimologia (origem da palavra tribulação). Do latim tribulatio.onis.
Fonte: Priberam

Trono

Dicionário da Bíblia de Almeida
Trono
1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)
Fonte: Dicionário Adventista

Tropeços

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Vara

Dicionário Comum
substantivo feminino Peça geralmente de madeira roliça, comprida e delgada.
Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
[Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
Vara de porcos, manada de gado suíno.
Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
Tremer como vara
(s): verde(s), estar tomado de grande medo.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim vara, ramo flexível. Na antiga Roma, a haste que identificava o poder dos juízes, distingüindo os letrados dos leigos. As varas pintadas de branco designavam os letrados, chamados juízes de vara branca, enquanto os iletrados portavam vara vermelha. Todos, porém, deviam exibir publicamente sua condição, sob pena de multa. No Brasil Colônia, quando alguém se recusava a atender uma convocação legal, era levado pelo oficial de justiça, que o ameaçava com um bastão. Daí a expressão conduzido debaixo de vara, utilizada até hoje no Direito para designar quem foi levado sob mandado judicial. No Foro há diversas varas, ou seja, segmentos específicos para tratar dos feitos que a elas chegam. Só não dá para entender por que a que cuida das questões civis, literalmente civis, é chamada de Vara Cível e não Vara Civil...
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vara
1) Galho (Ez 7:10; Jo 15:2, RC).


2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl 2:9) ou de castigo (Pv 22:15). V. VAREJAR.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Vencer

Dicionário Comum
verbo transitivo Obter vitória sobre; triunfar de; derrotar: vencer o adversário.
Obter resultado favorável em; ganhar: vencer uma partida de futebol.
Conter, dominar, refrear, reprimir: vencer o medo.
Superar, remover: vencer obstáculos.
Andar, percorrer, cobrir: o andarilho venceu mais de 200 km.
verbo intransitivo Alcançar vitória; triunfar: venceu à custa de muito esforço.
verbo pronominal Chegar (uma dívida) ao dia ajustado para seu pagamento: dia 10 venceu-se a nota promissória.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vencer
v. 1. tr. dir. Alcançar vitória sobre; triunfar de. 2. tr. ind. e Intr. Alcançar vitória; triunfar. 3. tr. dir. Obter resultado favorável e.M 4. tr. dir. Refrear. 5. pron. Conter-se, refrear-se. 6. tr. dir. Dominar. 7. tr. dir. Desfazer, destruir. 8. tr. dir. Comover. 9. tr. dir. Atingir, percorrer. 10. tr. dir. Executar, levar a cabo, realizar. 11. tr. dir. Auferir, ganhar ou receber de vencimento ou ordenado. 12. Intr. e pron. Chegar ou terminar o prazo para o pagamento de.
Fonte: Priberam

Venha

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de vir
3ª pess. sing. imp. de vir
3ª pess. sing. pres. conj. de vir

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de vir
3ª pess. sing. imp. de vir
3ª pess. sing. pres. conj. de vir

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Vida

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Vira

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
Fonte: Priberam

árvore

Dicionário Bíblico
Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
[Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
[Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.
Fonte: Priberam

éfeso

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co 3:9-17Ef 2:19-22 – 1 Tm 3.15 – 2 Tm 2.20). Centro dos trabalhos de Paulo quando concluía a sua segunda viagem (At 18:19-21) – e por quase três anos ali evangelizou, também, quando realizava a sua terceira volta missionária (At 19:1-20 – 20.31). Foi teatro do tumulto que fizeram os adoradores de Diana (At 19:21-41 – 20.1 – 1 Co 15,32) – depois disto mandou Paulo chamar os presbíteros de Éfeso para se encontrarem com ele em Mileto (At 20:16-18). Ali exerceu Timóteo o seu ministério (1 Tm 1.3), e trabalharam também na obra do Evangelho Áqüila e Priscila (At 18:18-19 – 2 Tm 4,19) – e Apolo (At 18:24) – e também Trófimo e Tíquico (At 20:4 – 21.29 – 2 Tm 4.12). Foi residência de alguns discípulos de João Batista (At 19:1-3) – e de onesíforo (2 Tm 1.16 a 18 – 4,19) – e de Alexandre, o latoeiro (2 Tm 4,14) – e de Demétrio (At 19:24) – e dos filhos de Ceva (At 19:14) – e de Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20 – 2 Tm 4,14) – e finalmente de Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15). É o lugar de uma das sete igrejas, a que se refere o Apocalipse (1.11 – 2,1) – sendo a essa igreja que Paulo dirigiu de Roma a epístola aos Efésios (Vede o artigo precedente).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

és

Dicionário Comum
Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

Fonte: Priberam

últimas

Dicionário Comum
últimas s. f. pl. 1. O ponto extremo. 2. Extrema penúria. 3. Momento decisivo; hora H. 4. A hora da morte; a agonia. 5. Pop. Notícias recentes. Estar nas últimas: achar-se prestes a morrer.
Fonte: Priberam

último

Dicionário Comum
adjetivo Que é mais recente ou moderno na ordem cronológica: os últimos descobrimentos foram muito importantes.
Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
Atual, presente: última moda.
Decisivo: cabe a ele a última palavra.
substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
último adj. 1. Que vem depois de todos. 2. extremo, derradeiro, final. 3. Moderníssimo, recentíssimo. 4. Que fica de resto, de sobra; restante. S. .M 1. Pessoa ou coisa que vem depois de todas as outras. 2. O que sobrevive a outros. 3. O mais recente. 4. O mais vil, o pior, o mais desprezível. 5. O resto.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 2: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A o anjoG32 ἄγγελοςG32 da igrejaG1577 ἐκκλησίαG1577 em ÉfesoG2179 ἘφεσίνοςG2179 escreveG1125 γράφωG1125 G5657: Estas coisasG3592 ὅδεG3592 dizG3004 λέγωG3004 G5719 aquele que conservaG2902 κρατέωG2902 G5723 naG1722 ἔνG1722 mão direitaG1188 δεξιόςG1188 as seteG2033 ἑπτάG2033 estrelasG792 ἀστήρG792 e queG3588 G3588 andaG4043 περιπατέωG4043 G5723 noG1722 ἔνG1722 meioG3319 μέσοςG3319 dos seteG2033 ἑπτάG2033 candeeirosG3087 λυχνίαG3087 de ouroG5552 χρύσεοςG5552:
Apocalipse 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1188
dexiós
δεξιός
o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
(to Baal-perazim)
Substantivo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2181
Éphesos
Ἔφεσος
praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
(as with a harlot)
Verbo
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3087
lychnía
λυχνία
neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
(Jehozadak)
Substantivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3319
mésos
μέσος
(S
(and was finished)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3592
hóde
ὅδε
isto
(this)
Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
G4043
peripatéō
περιπατέω
caminhar
(walking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G5552
chrýseos
χρύσεος
cesto
(the baskets)
Substantivo
G792
astḗr
ἀστήρ
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δεξιός


(G1188)
dexiós (dex-ee-os')

1188 δεξιος dexios

de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

  1. direita, mão direita
  2. metáf.
    1. lugar de honra ou autoridade

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

Ἔφεσος


(G2181)
Éphesos (ef'-es-os)

2181 Εφεσος Ephesos

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

  1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

λυχνία


(G3087)
lychnía (lookh-nee'-ah)

3087 λυχνια luchnia

de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

  1. castiçal, candelabro

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

μέσος


(G3319)
mésos (mes'-os)

3319 μεσος mesos

de 3326; adj

meio

centro

no meio de, entre



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅδε


(G3592)
hóde (hod'-eh)

3592 οδε hode

que inclue o feminino ηδε hede e o neutro τοδε tode

de 3588 e 1161; pron

  1. este aqui, estas coisas, como segue, assim

περιπατέω


(G4043)
peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

4043 περιπατεω peripateo

de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. caminhar
    1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
    2. viver
      1. regular a própria vida
      2. conduzir a si mesmo, comportar-se
      3. conduzir-se pela vida

χρύσεος


(G5552)
chrýseos (khroo'-seh-os)

5552 χρυσεος chruseos

de 5557; adj

dourado

feito de ouro

revestido ou coberto com ouro


ἀστήρ


(G792)
astḗr (as-tare')

792 αστερη aster

provavelmente da raiz de 4766; TDNT - 1:503,86; n m

  1. uma estrela

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

ConheçoG1492 εἴδωG1492 G5758 as tuasG4675 σοῦG4675 obrasG2041 ἔργονG2041, tantoG2532 καίG2532 o teuG4675 σοῦG4675 laborG2873 κόποςG2873 comoG2532 καίG2532 a tuaG4675 σοῦG4675 perseverançaG5281 ὑπομονήG5281, eG2532 καίG2532 queG3754 ὅτιG3754 nãoG3756 οὐG3756 podesG1410 δύναμαιG1410 G5736 suportarG941 βαστάζωG941 G5658 homens mausG2556 κακόςG2556, eG2532 καίG2532 que puseste à provaG3985 πειράζωG3985 G5668 os que a si mesmos se declaramG5335 φάσκωG5335 G5723 G1511 εἶναιG1511 G5750 apóstolosG652 ἀπόστολοςG652 eG2532 καίG2532 nãoG3756 οὐG3756 sãoG1526 εἰσίG1526 G5748, eG2532 καίG2532 osG846 αὐτόςG846 achasteG2147 εὑρίσκωG2147 G5627 mentirososG5571 ψευδήςG5571;
Apocalipse 2: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2147
heurískō
εὑρίσκω
o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
(and Zichri)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2556
kakós
κακός
ser levedado, ser azedo
(it was leavened)
Verbo
G2873
kópos
κόπος
abater, matar, matar cruelmente, matar impiedosamente
(and slay)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3985
peirázō
πειράζω
tentar para ver se algo pode ser feito
(to be tempted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5281
hypomonḗ
ὑπομονή
estabilidade, constância, tolerância
(perseverance)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5571
pseudḗs
ψευδής
um moabita de Horonaim e o oponente de Neemias e dos exilados que retornaram com o
(Sanballat)
Substantivo
G652
apóstolos
ἀπόστολος
escuridão, trevas
(let darkness)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


εὑρίσκω


(G2147)
heurískō (hyoo-ris'-ko)

2147 ευρισκω heurisko

forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

  1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
    1. depois de procurar, achar o que se buscava
    2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
    3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
  2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
    1. ver, aprender, descobrir, entender
    2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
    3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
    4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

      descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κακός


(G2556)
kakós (kak-os')

2556 κακος kakos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

  1. de uma natureza perversa
    1. não como deveria ser
  2. no modo de pensar, sentir e agir
    1. baixo, errado, perverso

      desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

Sinônimos ver verbete 5908


κόπος


(G2873)
kópos (kop'-os)

2873 κοπος kopos

de 2875; TDNT - 3:827,453; n m

  1. surra
  2. ato de bater no peito com aflição, tristeza
  3. labor
    1. aborrecimento
      1. causar aborrecimento a alguém, fazer trabalhar para ele
    2. intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga

Sinônimos ver verbete 5860 e 5936


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πειράζω


(G3985)
peirázō (pi-rad'-zo)

3985 πειραζω peirazo

de 3984; TDNT - 6:23,822; v

  1. tentar para ver se algo pode ser feito
    1. tentar, esforçar-se
  2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
    1. num bom sentido
    2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
    3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
      1. instigar ao pecado, tentar
        1. das tentações do diabo
    4. o uso do AT
      1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
      2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
      3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπομονή


(G5281)
hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

5281 υπομονη hupomone

de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

  1. estabilidade, constância, tolerância
    1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
    2. pacientemente, firmemente

      paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

      que persiste com paciência, constância, e perseverânça

Sinônimos ver verbete 5861


ψευδής


(G5571)
pseudḗs (psyoo-dace')

5571 ψευδης pseudes

de 5574; TDNT - 9:594,1339; adj

  1. mentiroso, enganador, falso

ἀπόστολος


(G652)
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

Apocalipse 2: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

eG2532 καίG2532 tens perseverançaG941 βαστάζωG941 G5656, eG2532 καίG2532 suportaste provasG2872 κοπιάωG2872 G5758 por causaG1223 διάG1223 do meuG3450 μοῦG3450 nomeG1223 διάG1223 G3686 ὄνομαG3686, eG2532 καίG2532 nãoG3756 οὐG3756 te deixaste esmorecerG2577 κάμνωG2577 G5758.
Apocalipse 2: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2872
kopiáō
κοπιάω
ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
(labor)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G5281
hypomonḗ
ὑπομονή
estabilidade, constância, tolerância
(perseverance)
Substantivo - dativo feminino no singular
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κοπιάω


(G2872)
kopiáō (kop-ee-ah'-o)

2872 κοπιαω kopiao

de um derivado de 2873; TDNT - 3:827,453; v

  1. ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
  2. trabalhar com empenho exaustivo, labutar
    1. de trabalho corporal


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ὑπομονή


(G5281)
hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

5281 υπομονη hupomone

de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

  1. estabilidade, constância, tolerância
    1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
    2. pacientemente, firmemente

      paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

      que persiste com paciência, constância, e perseverânça

Sinônimos ver verbete 5861


βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

Apocalipse 2: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

TenhoG2192 ἔχωG2192 G5719, porémG235 ἀλλάG235, contraG2596 κατάG2596 tiG4675 σοῦG4675 queG3754 ὅτιG3754 abandonasteG863 ἀφίημιG863 G5656 o teuG4675 σοῦG4675 primeiroG4413 πρῶτοςG4413 amorG26 ἀγάπηG26.
Apocalipse 2: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

Apocalipse 2: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Lembra-teG3421 μνημονεύωG3421 G5720, poisG3767 οὖνG3767, de ondeG4159 πόθενG4159 caísteG1601 ἐκπίπτωG1601 G5758, arrepende-teG3340 μετανοέωG3340 G5657 eG2532 καίG2532 volta à práticaG4160 ποιέωG4160 G5657 das primeirasG4413 πρῶτοςG4413 obrasG2041 ἔργονG2041; e, se nãoG1490 εἰ δε μήG1490, venhoG2064 ἔρχομαιG2064 G5736 a tiG4671 σοίG4671 eG2532 καίG2532 movereiG2795 κινέωG2795 G5692 doG1537 ἐκG1537 seuG846 αὐτόςG846 lugarG5117 τόποςG5117 o teuG4675 σοῦG4675 candeeiroG3087 λυχνίαG3087, caso nãoG3362 ἐάν μήG3362 te arrependasG3340 μετανοέωG3340 G5661.
Apocalipse 2: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2795
kinéō
κινέω
fazer ir, i.e., mover, colocar em movimento
(to move)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G3087
lychnía
λυχνία
neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
(Jehozadak)
Substantivo
G3340
metanoéō
μετανοέω
mudar a mente, i.e., arrepender-se
(Repent)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3421
mnēmoneúō
μνημονεύω
estar atento a, lembrar, trazer à mente
(remember)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4098
píptō
πίπτω
descender de um lugar mais alto para um mais baixo
(having fallen down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G4159
póthen
πόθεν
maravilha, sinal, milagre, prodígio
(those wonders)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5117
tópos
τόπος
repousar
(And rested)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κινέω


(G2795)
kinéō (kin-eh'-o)

2795 κινεω kineo

de kio (poético de eimi, ir); TDNT - 3:718,435; v

  1. fazer ir, i.e., mover, colocar em movimento
    1. ser movido, mover: daquele movimento que é evidente na vida
    2. mover de um lugar, remover
  2. metáf.
    1. excitar
    2. tumulto, distúrbio
    3. lançar em comoção

λυχνία


(G3087)
lychnía (lookh-nee'-ah)

3087 λυχνια luchnia

de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

  1. castiçal, candelabro

μετανοέω


(G3340)
metanoéō (met-an-o-eh'-o)

3340 μετανοεω metanoeo

de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

mudar a mente, i.e., arrepender-se

mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

Sinônimos ver verbete 5862


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μνημονεύω


(G3421)
mnēmoneúō (mnay-mon-yoo'-o)

3421 μνημονευω mnemoneuo

de um derivado de 3420; TDNT - 4:682,596; v

  1. estar atento a, lembrar, trazer à mente
    1. pensar em e sentir por alguém ou algo
    2. manter na memória, guardar na mente

      fazer menção de



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πίπτω


(G4098)
píptō (pip'-to)

4098 πιπτω pipto

forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

  1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    1. cair (de algum lugar ou sobre)
      1. ser empurrado
    2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
  2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
    1. cair
      1. estar prostrado, cair prostrado
      2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
      3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
      4. prostrar-se
      5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
      6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
      7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
    2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
      1. cair de um estado de retidão
      2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
        1. de virtudes
      3. perder a autoridade, não ter mais força
        1. de ditos, preceitos, etc.
      4. ser destituído de poder pela morte
      5. falhar em participar em, perder a porção em

πόθεν


(G4159)
póthen (poth'-en)

4159 ποθεν pothen

da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv

  1. de lugar: de onde, de que condição
  2. de origem ou fonte: de que autor ou doador
  3. de causa: como é isto?, como pode ser?

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τόπος


(G5117)
tópos (top'-os)

5117 τοπος topos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

  1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
    1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
    2. um lugar (passagem) num livro
  2. metáf.
    1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
    2. oportunidade, poder, ocasião para agir

Sinônimos ver verbete 5875


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

TensG2192 ἔχωG2192 G5719, contudoG235 ἀλλάG235, a teu favor queG3754 ὅτιG3754 odeiasG3404 μισέωG3404 G5719 as obrasG2041 ἔργονG2041 dos nicolaítasG3531 ΝικολαΐτηςG3531, as quaisG3739 ὅςG3739 eu tambémG2504 καγώG2504 odeioG3404 μισέωG3404 G5719.
Apocalipse 2: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2504
kagṓ
κἀγώ
lombos
(from your loins)
Substantivo
G3404
miséō
μισέω
odiar, detestar, perseguir com ódio
(shall hate)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3531
Nikolaḯtēs
Νικολαΐτης
seita mencionada em Ap 2.6,15, acusada de manter o erro de Balaão, tornando-se um
(Nicolaitans)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo


ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κἀγώ


(G2504)
kagṓ (kag-o')

2504 καγω kago

ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

e eu

eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

  1. até eu, até mesmo eu

μισέω


(G3404)
miséō (mis-eh'-o)

3404 μισεω miseo

da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

odiar, detestar, perseguir com ódio

ser odiado, detestado


Νικολαΐτης


(G3531)
Nikolaḯtēs (nik-ol-ah-ee'-tace)

3531 Νικολαιτης Nikolaites

de 3532; n pr m

Nicolaítas = “destruição do povo”

  1. seita mencionada em Ap 2:6,Ap 2:15, acusada de manter o erro de Balaão, tornando-se um pedra de tropeço na igreja de Deus por obstruir a liberdade de comer coisas sacrificadas aos ídolos bem como por cometer fornicação.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

Apocalipse 2: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quem temG2192 ἔχωG2192 G5723 ouvidosG3775 οὖςG3775, ouçaG191 ἀκούωG191 G5657 o queG5101 τίςG5101 o EspíritoG4151 πνεῦμαG4151 dizG3004 λέγωG3004 G5719 às igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577: AoG846 αὐτόςG846 vencedorG3528 νικάωG3528 G5723, dar-lhe-eiG1325 δίδωμιG1325 G5692 que se alimenteG5315 φάγωG5315 G5629 daG1537 ἐκG1537 árvoreG3586 ξύλονG3586 da vidaG2222 ζωήG2222 queG3739 ὅςG3739 se encontraG2076 ἐστίG2076 G5748 noG1722 ἔνG1722 paraísoG3857 παράδεισοςG3857 de DeusG2316 θεόςG2316.
Apocalipse 2: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2222
zōḗ
ζωή
pingar
([that] water)
Verbo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3528
nikáō
νικάω
(already)
Advérbio
G3586
xýlon
ξύλον
madeira
(clubs)
Substantivo - neutro genitivo plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3857
parádeisos
παράδεισος
queimar, arder com chamas, secar, acender, por em chamas, inflamar
(and set on fire)
Verbo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ζωή


(G2222)
zōḗ (dzo-ay')

2222 ζωη zoe

de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

  1. vida
    1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
    2. toda alma viva
  2. vida
    1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
    2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Sinônimos ver verbete 5821


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νικάω


(G3528)
nikáō (nik-ah'-o)

3528 νικαω nikao

de 3529; TDNT - 4:942,634; v

  1. conquistar
    1. levar à vitória, sair vitorioso
      1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
      2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
      3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém

ξύλον


(G3586)
xýlon (xoo'-lon)

3586 ξυλον xulon

de outra forma da raiz de 3582; TDNT - 5:37,665; n n

  1. madeira
    1. aquilo que é feito de madeira
      1. como um viga pela qual alguém é suspendido, uma forca, uma cruz
      2. cepo ou madeira com buracos nos quais os pés, mãos, pescoço de prisioneiros eram inseridos e presos com correias
      3. grilhão, ou corrente para os pés
      4. porrete, vara, bastão

        uma árvore



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


παράδεισος


(G3857)
parádeisos (par-ad'-i-sos)

3857 παραδεισος paradeisos

de origem oriental cf 6508; TDNT - 5:765,777; n m

  1. entre os persas, um grande cercado ou reserva, região de caça, parque, sombreado e bem irrigado, no qual os animais silvestres eram mantidos para a caça; era fechado por muros e guarnecido com torres para os caçadores
  2. jardim, parque de recreação
    1. bosque, parque
  3. parte do Hades que os judeus tardios pensavam ser a habitação das almas dos piedosos até a ressurreição: alguns entendiam ser este o paraíso celeste
  4. as regiões superiores dos céus. De acordo com os pais da igreja primitiva, o paraíso no qual nossos primeiros pais habitaram antes da queda ainda existe, não sobre a terra ou nos céus, mas acima e além do mundo
  5. céu, paraíso

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ao anjoG32 ἄγγελοςG32 da igrejaG1577 ἐκκλησίαG1577 em EsmirnaG4668 ΣμυρναίοςG4668 escreveG1125 γράφωG1125 G5657: Estas coisasG3592 ὅδεG3592 dizG3004 λέγωG3004 G5719 o primeiroG4413 πρῶτοςG4413 eG2532 καίG2532 o últimoG2078 ἔσχατοςG2078, queG3739 ὅςG3739 esteveG1096 γίνομαιG1096 G5633 mortoG3498 νεκρόςG3498 eG2532 καίG2532 tornou a viverG2198 ζάωG2198 G5656:
Apocalipse 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2078
éschatos
ἔσχατος
um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
(Zebah)
Substantivo
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3498
nekrós
νεκρός
ser deixado, sobrar, restar, deixar
(the remainder)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3592
hóde
ὅδε
isto
(this)
Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4667
Smýrna
Σμύρνα
()


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔσχατος


(G2078)
éschatos (es'-khat-os)

2078 εσχατως eschatos

superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

  1. extremo
    1. último no tempo ou no lugar
    2. último numa série de lugares
    3. último numa suceção temporal
  2. último
    1. último, referindo-se ao tempo
    2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
    3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

νεκρός


(G3498)
nekrós (nek-ros')

3498 νεκρος nekros

aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

  1. propriamente
    1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
    2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
    3. destituído de vida, sem vida, inanimado
  2. metáf.
    1. espiritualmente morto
      1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
      2. inativo com respeito as feitos justos
    2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅδε


(G3592)
hóde (hod'-eh)

3592 οδε hode

que inclue o feminino ηδε hede e o neutro τοδε tode

de 3588 e 1161; pron

  1. este aqui, estas coisas, como segue, assim

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


Σμύρνα


(G4667)
Smýrna (smoor'-nah)

4667 σμυρνα Smurna

o mesmo que 4666; n pr loc Esmirna = “mirra”

  1. cidade jônica da Ásia Menor, no Mar Ageu, 65 Km ao norte de Éfeso

Apocalipse 2: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

ConheçoG1492 εἴδωG1492 G5758 a tuaG4675 σοῦG4675 tribulaçãoG2347 θλίψιςG2347, a tua pobrezaG4432 πτωχείαG4432 (masG1161 δέG1161 tu ésG1488 εἶG1488 G5748 rico)G4145 πλούσιοςG4145 eG2532 καίG2532 a blasfêmiaG988 βλασφημίαG988 dos queG3588 G3588 a si mesmos se declaramG3004 λέγωG3004 G5723 G1438 ἑαυτούG1438 G1511 εἶναιG1511 G5750 judeusG2453 ἸουδαῖοςG2453 eG2532 καίG2532 nãoG3756 οὐG3756 sãoG1526 εἰσίG1526 G5748, sendoG235 ἀλλάG235, antes, sinagogaG4864 συναγωγήG4864 de SatanásG4567 ΣατανᾶςG4567.
Apocalipse 2: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2347
thlîpsis
θλῖψις
tribulação
(tribulation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2453
Ioudaîos
Ἰουδαῖος
pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
(a hachmonite)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4145
ploúsios
πλούσιος
rico, abundante em recursos materiais
(a rich man)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4432
ptōcheía
πτωχεία
o deus dos amonitas e fenícios a quem alguns israelitas sacrificaram seus filhos no vale
(to Molech)
Substantivo
G4567
Satanâs
Σατανᾶς
obra
(works [are])
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4864
synagōgḗ
συναγωγή
subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
([and sent] portions)
Substantivo
G988
blasphēmía
βλασφημία
cessar
(and cease)
Verbo


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

θλῖψις


(G2347)
thlîpsis (thlip'-sis)

2347 θλιψις thlipsis

de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

ato de prensar, imprensar, pressão

metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

Sinônimos ver verbete 5907


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

Ἰουδαῖος


(G2453)
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πλούσιος


(G4145)
ploúsios (ploo'-see-os)

4145 πλουσιος plousios

de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

  1. rico, abundante em recursos materiais
  2. metáf. abundante, abundantemente suprido
    1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

πτωχεία


(G4432)
ptōcheía (pto-khi'-ah)

4432 πτωχεια ptocheia

de 4433; TDNT - 6:885,969; n f

  1. pobreza, miséria
  2. no NT, indigência
    1. condição de alguém destituído de riquezas e abundância

Σατανᾶς


(G4567)
Satanâs (sat-an-as')

4567 σατανας Satanas

de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

  1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
    1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
      1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
      2. engana os homens pela sua astúcia
      3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
      4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
      5. é derrotado com a ajuda de Deus
      6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
    2. pessoa semelhante a Satanás

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συναγωγή


(G4864)
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


βλασφημία


(G988)
blasphēmía (blas-fay-me'-ah)

988 βλασφημια blasphemia

de 989; TDNT - 1:621,107; n f

  1. calúnia, difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém
  2. discurso ímpio e repreensivo, injurioso contra a majestade divina

Apocalipse 2: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NãoG3367 μηδείςG3367 temasG5399 φοβέωG5399 G5732 G5737 as coisasG3739 ὅςG3739 que tensG3195 μέλλωG3195 G5719 de sofrerG3958 πάσχωG3958 G5721. Eis queG2400 ἰδούG2400 G5628 o diaboG1228 διάβολοςG1228 estáG3195 μέλλωG3195 G5719 para lançarG906 βάλλωG906 G5629 emG1519 εἰςG1519 prisãoG5438 φυλακήG5438 alguns dentreG1537 ἐκG1537 vósG5216 ὑμῶνG5216, paraG2443 ἵναG2443 serdes postos à provaG3985 πειράζωG3985 G5686, eG2532 καίG2532 tereisG2192 ἔχωG2192 G5692 tribulaçãoG2347 θλίψιςG2347 de dezG1176 δέκαG1176 diasG2250 ἡμέραG2250. SêG1096 γίνομαιG1096 G5737 fielG4103 πιστόςG4103 atéG891 ἄχριG891 à morteG2288 θάνατοςG2288, eG2532 καίG2532 dar-te-eiG1325 δίδωμιG1325 G5692 G4671 σοίG4671 a coroaG4735 στέφανοςG4735 da vidaG2222 ζωήG2222.
Apocalipse 2: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1176
déka
δέκα
()
G1228
diábolos
διάβολος
dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
(devil)
Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2222
zōḗ
ζωή
pingar
([that] water)
Verbo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2347
thlîpsis
θλῖψις
tribulação
(tribulation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3958
páschō
πάσχω
uma pedra preciosa
(a jacinth)
Substantivo
G3985
peirázō
πειράζω
tentar para ver se algo pode ser feito
(to be tempted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G4103
pistós
πιστός
tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
(destruction them)
Substantivo
G4735
stéphanos
στέφανος
gado, criação
(and [raise] livestock)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5399
phobéō
φοβέω
crepúsculo
(from the twilight)
Substantivo
G5438
phylakḗ
φυλακή
prisão
(prison)
Substantivo - feminino acusativo singular
G891
áchri
ἄχρι
até
(until)
Preposição
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέκα


(G1176)
déka (dek'-ah)

1176 δεκα deka

número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

  1. dez

διάβολος


(G1228)
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ζωή


(G2222)
zōḗ (dzo-ay')

2222 ζωη zoe

de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

  1. vida
    1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
    2. toda alma viva
  2. vida
    1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
    2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Sinônimos ver verbete 5821


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


θλῖψις


(G2347)
thlîpsis (thlip'-sis)

2347 θλιψις thlipsis

de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

ato de prensar, imprensar, pressão

metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

Sinônimos ver verbete 5907


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πάσχω


(G3958)
páschō (pas'-kho)

3958 πασχω pascho

que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

  1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
    1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
    2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
      1. de um pessoa doente

πειράζω


(G3985)
peirázō (pi-rad'-zo)

3985 πειραζω peirazo

de 3984; TDNT - 6:23,822; v

  1. tentar para ver se algo pode ser feito
    1. tentar, esforçar-se
  2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
    1. num bom sentido
    2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
    3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
      1. instigar ao pecado, tentar
        1. das tentações do diabo
    4. o uso do AT
      1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
      2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
      3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

πιστός


(G4103)
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

στέφανος


(G4735)
stéphanos (stef'-an-os)

4735 στεφανος stephanos

de uma palavra aparentemente primária stepho (torcer ou enrolar); TDNT - 7:615,1078; n m

  1. coroa
    1. símbolo de realeza ou (em geral) de posição exaltada
      1. grinalda ou guirlanda que era dada como prêmio aos vencedores nos jogos públicos
    2. metáf. a bem-aventurança eterna que será concedida como prêmio ao genuínos servos de Deus e de Cristo: a coroa (de flores) que é a recompensa da retidão
    3. aquilo que é ornamento e honra para alguém

Sinônimos ver verbete 5833


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φοβέω


(G5399)
phobéō (fob-eh'-o)

5399 φοβεω phobeo

de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

  1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
    1. pôr em fuga, fugir
    2. amedrontar, ficar com medo
      1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
        1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
        2. daqueles cheios de espanto
      2. amedrontar, ficar com medo de alguém
      3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
    3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

Sinônimos ver verbete 5841


φυλακή


(G5438)
phylakḗ (foo-lak-ay')

5438 φυλακη phulake

de 5442; TDNT - 9:241,1280; n f

  1. guarda, vigília
    1. ato de vigiar, ato de manter vigília
      1. manter vigília
    2. pessoas que mantêm vigília, guarda, sentinelas
    3. do lugar onde cativos são mantidos, prisão
    4. do tempo (da noite) durante o qual uma guarda era mantida, uma vigília, i.e., um período de tempo durante o qual parte da guarda estava em ação, e no fim do qual outros tomavam o seu lugar.

      Como os gregos antigos geralmente dividiam a noite em três partes, assim, antes do exílio, os israelitas também tinham três vigílias durante a noite; subseqüentemente, no entanto, depois de se tornarem sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano de dividir a noite em quatro vigílias


ἄχρι


(G891)
áchri (akh'-ree)

891 αχρι achri αχρις achris

semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

  1. até, até que, etc.

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir

Apocalipse 2: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quem temG2192 ἔχωG2192 G5723 ouvidosG3775 οὖςG3775, ouçaG191 ἀκούωG191 G5657 o queG5101 τίςG5101 o EspíritoG4151 πνεῦμαG4151 dizG3004 λέγωG3004 G5719 às igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577: O vencedorG3528 νικάωG3528 G5723 de nenhumG3364 οὐ μήG3364 modo sofrerá danoG91 ἀδικέωG91 G5686 daG1537 ἐκG1537 segundaG1208 δεύτεροςG1208 morteG2288 θάνατοςG2288.
Apocalipse 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1208
deúteros
δεύτερος
[o] segundo
([the] second)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3528
nikáō
νικάω
(already)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G91
adikéō
ἀδικέω
absolutamente
(I do wrong)
Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular


δεύτερος


(G1208)
deúteros (dyoo'-ter-os)

1208 δευτερος deuteros

como o comparativo de 1417; adj

  1. segundo, seguinte

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νικάω


(G3528)
nikáō (nik-ah'-o)

3528 νικαω nikao

de 3529; TDNT - 4:942,634; v

  1. conquistar
    1. levar à vitória, sair vitorioso
      1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
      2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
      3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀδικέω


(G91)
adikéō (ad-ee-keh'-o)

91 αδικεω adikeo

de 94; TDNT 1:157,22; v

  1. absolutamente
    1. agir injustamente ou perversamente, pecar,
    2. ser um criminoso, ter violado as leis de alguma forma
    3. fazer errado
    4. fazer mal
  2. transitivamente
    1. fazer algo errado ou pecar
    2. ser injusto para com alguém, agir perversamente
    3. ferir, prejudicar, causar dano

Apocalipse 2: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ao anjoG32 ἄγγελοςG32 da igrejaG1577 ἐκκλησίαG1577 emG1722 ἔνG1722 PérgamoG4010 ΠέργαμοςG4010 escreveG1125 γράφωG1125 G5657: Estas coisasG3592 ὅδεG3592 dizG3004 λέγωG3004 G5719 aquele que temG2192 ἔχωG2192 G5723 a espadaG3691 ὀξύςG3691 afiadaG4501 ῥομφαίαG4501 de dois gumesG1366 δίστομοςG1366:
Apocalipse 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1366
dístomos
δίστομος
a fronteira
(the border)
Substantivo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3592
hóde
ὅδε
isto
(this)
Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
G3691
oxýs
ὀξύς
afiado
(swift [are])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G4010
Pérgamos
Πέργαμος
cidade da Mísia Menor, na Ásia Menor, a sede da dinastia de Atalos e Eumenes, famosos
(Pergamum)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4501
rhomphaía
ῥομφαία
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δίστομος


(G1366)
dístomos (dis'-tom-os)

1366 διστομος distomos

de 1364 e 4750; adj

  1. que tem uma dupla embocadura como um rio
    1. usado do fio da espada e de outras armas: Duplo fio ou gume

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅδε


(G3592)
hóde (hod'-eh)

3592 οδε hode

que inclue o feminino ηδε hede e o neutro τοδε tode

de 3588 e 1161; pron

  1. este aqui, estas coisas, como segue, assim

ὀξύς


(G3691)
oxýs (oz-oos')

3691 οξυς oxus

provavelmente semelhante a raiz de 188 ["acid"]; adj

afiado

rápido, veloz


Πέργαμος


(G4010)
Pérgamos (per'-gam-os)

4010 περγαμος Pergamos

de 4444; n pr loc

Pérgamo = “altura ou elevação”

  1. cidade da Mísia Menor, na Ásia Menor, a sede da dinastia de Atalos e Eumenes, famosos por seu templo de Aesculápio e a invenção e manufatura de pergaminho. O rio Selinus corre através dela e o Cetius passa por ela. Era a cidade natal do médico Galen, e tinha uma grande biblioteca real. Tinha uma igreja cristã.

ῥομφαία


(G4501)
rhomphaía (hrom-fah'-yah)

4501 ρομφαια rhomphaia

provavelmente de origem estrangeira; TDNT - 6:993,987; n f

grande espada

propriamente uma longa lança traciana, também um tipo de espada longa que se costumava usar no ombro direito


Apocalipse 2: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

ConheçoG1492 εἴδωG1492 G5758 o lugar em queG4226 ποῦG4226 habitasG2730 κατοικέωG2730 G5719, ondeG3699 ὅπουG3699 está o tronoG2362 θρόνοςG2362 de SatanásG4567 ΣατανᾶςG4567, eG2532 καίG2532 que conservasG2902 κρατέωG2902 G5719 o meuG3450 μοῦG3450 nomeG3686 ὄνομαG3686 eG2532 καίG2532 nãoG3756 οὐG3756 negasteG720 ἀρνέομαιG720 G5662 a minhaG3450 μοῦG3450G4102 πίστιςG4102, aindaG2532 καίG2532 nosG1722 ἔνG1722 diasG2250 ἡμέραG2250 deG1722 ἔνG1722 G3739 ὅςG3739 AntipasG493 ἈντίπαςG493, minha testemunha, meuG3450 μοῦG3450 fielG4103 πιστόςG4103, o qualG3739 ὅςG3739 foi mortoG615 ἀποκτείνωG615 G5681 entreG3844 παράG3844 vósG5213 ὑμῖνG5213, ondeG3699 ὅπουG3699 SatanásG4567 ΣατανᾶςG4567 habitaG2730 κατοικέωG2730 G5719.
Apocalipse 2: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2362
thrónos
θρόνος
uma província da Palestina ao leste do mar da Galiléia; região exata incerta mas
(of Hauran)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2730
katoikéō
κατοικέω
habitar, residir
(he dwelt)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G3144
mártys
μάρτυς
testemunha
(witnesses)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3699
hópou
ὅπου
onde
(where)
Advérbio
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4103
pistós
πιστός
tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
(destruction them)
Substantivo
G4226
poû
ποῦ
onde
(Where)
Advérbio
G4567
Satanâs
Σατανᾶς
obra
(works [are])
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G493
Antípas
Ἀντίπας
()
G615
apokteínō
ἀποκτείνω
matar o que seja de toda e qualquer maneira
(killing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
G720
arnéomai
ἀρνέομαι
negar
(shall deny)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


θρόνος


(G2362)
thrónos (thron'-os)

2362 θρονος thronos

de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

  1. trono
    1. cadeira estatal que tem um escabelo
    2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
      1. metáf. a Deus, o governador do mundo
      2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
        1. por isso poder divino que pertence a Cristo
      3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
      4. ao anciões

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατοικέω


(G2730)
katoikéō (kat-oy-keh'-o)

2730 κατοικεω katoikeo

de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

  1. habitar, residir
    1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
  2. habitar em, morar
    1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

Sinônimos ver verbete 5854


κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter

μάρτυς


(G3144)
mártys (mar'-toos)

3144 μαρτυς martus

de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

  1. testemunha
    1. num sentido legal
    2. num sentido histórico
      1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
    3. num sentido ético
      1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅπου


(G3699)
hópou (hop'-oo)

3699 οπου hopou

de 3739 e 4225;

  1. onde, enquanto que

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πιστός


(G4103)
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

ποῦ


(G4226)
poû (poo)

4226 που pou

caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

algum lugar

aproximadamente, quase

com numerais: mais ou menos, cerca de


Σατανᾶς


(G4567)
Satanâs (sat-an-as')

4567 σατανας Satanas

de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

  1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
    1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
      1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
      2. engana os homens pela sua astúcia
      3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
      4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
      5. é derrotado com a ajuda de Deus
      6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
    2. pessoa semelhante a Satanás

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Ἀντίπας


(G493)
Antípas (an-tee'-pas)

493 Αντιπας Antipas

contraído de um composto de 473 e um derivado de 3962; n pr m Antipas = “como o pai”

  1. um cristão de Pérgamo que sofreu martírio

ἀποκτείνω


(G615)
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

ἀρνέομαι


(G720)
arnéomai (ar-neh'-om-ahee)

720 αρνεομαι arneomai

talvez de 1 (como partícula negativa) e a voz média de 4483; TDNT - 1:469,79; v

  1. negar
  2. negar alguém
    1. negar a si mesmo
      1. desconsiderar os seus próprios interesses ou provar falso para si mesmo
      2. agir de modo inteiramente diferente em relação a si mesmo
  3. negar, abnegar, repudiar
  4. não aceitar, rejeitar, recusar algo oferecido

Apocalipse 2: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

TenhoG2192 ἔχωG2192 G5719, todaviaG235 ἀλλάG235, contraG2596 κατάG2596 tiG4675 σοῦG4675 algumas coisasG3641 ὀλίγοςG3641, poisG3754 ὅτιG3754 que tensG2192 ἔχωG2192 G5719G1563 ἐκεῖG1563 os que sustentamG2902 κρατέωG2902 G5723 a doutrinaG1322 διδαχήG1322 de BalaãoG903 ΒαλαάμG903, o qualG3739 ὅςG3739 ensinavaG1722 ἔνG1722 G1321 διδάσκωG1321 G5707 a BalaqueG904 ΒαλάκG904 a armarG906 βάλλωG906 G5629 ciladasG4625 σκάνδαλονG4625 dianteG1799 ἐνώπιονG1799 dos filhosG5207 υἱόςG5207 de IsraelG2474 ἸσραήλG2474 para comeremG5315 φάγωG5315 G5629 coisas sacrificadas aos ídolosG1494 εἰδωλόθυτονG1494 eG2532 καίG2532 praticarem a prostituiçãoG4203 πορνεύωG4203 G5658.
Apocalipse 2: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1321
didáskō
διδάσκω
carne
(flesh)
Substantivo
G1322
didachḗ
διδαχή
vergonha
(to your own shame)
Substantivo
G1494
eidōlóthyton
εἰδωλόθυτον
tosquiar, cortar
(to shear)
Verbo
G1563
ekeî
ἐκεῖ
lá / ali
(there)
Advérbio
G1799
enṓpion
ἐνώπιον
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3641
olígos
ὀλίγος
uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
(and Calneh)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4203
porneúō
πορνεύω
prostituir o próprio corpo para a concupiscência de outro
(committing sexual immorality)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G4625
skándalon
σκάνδαλον
a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
(causes of sin)
Substantivo - neutro acusativo plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G903
Balaám
Βαλαάμ
Um nativo de Petor, uma cidade da Mesopotâmia, investido pelo SENHOR com poder
(of Balaam)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G904
Balák
Βαλάκ
()
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


διδάσκω


(G1321)
didáskō (did-as'-ko)

1321 διδασκω didasko

uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

  1. ensinar
    1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
    2. ser um professor
    3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
  2. ensinar alguém
    1. dar instrução
    2. instilar doutrina em alguém
    3. algo ensinado ou prescrito
    4. explicar ou expor algo
    5. ensinar algo a alguém

διδαχή


(G1322)
didachḗ (did-akh-ay')

1322 διδαχη didache

de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

  1. ensino
    1. aquilo que é ensinado
    2. doutrina, ensino a respeito de algo
  2. o ato de ensinar, instrução
    1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

εἰδωλόθυτον


(G1494)
eidōlóthyton (i-do-loth'-oo-ton)

1494 ειδωλοθυτον eidolothuton

neutro de um composto de 1497 e um suposto derivado de 2380; TDNT - 2:378,202; adj

  1. sacrificado aos ídolos, a carne que sobrou dos sacrifícios pagãos
    1. que era consumida nas festas ou vendida (pelo pobre e o miserável) no mercado

ἐκεῖ


(G1563)
ekeî (ek-i')

1563 εκει ekei

de afinidade incerta; adv

  1. lá, em ou para aquele lugar

ἐνώπιον


(G1799)
enṓpion (en-o'-pee-on)

1799 ενωπιον enopion

neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

  1. na presença de, diante
    1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀλίγος


(G3641)
olígos (ol-ee'-gos)

3641 ολιγος oligos

de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

  1. pouco, pequeno, limitado
    1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
    2. de tempo: curto
    3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πορνεύω


(G4203)
porneúō (porn-yoo'-o)

4203 προνευω porneuo

de 4204; TDNT - 6:579,918; v

  1. prostituir o próprio corpo para a concupiscência de outro
  2. estregar-se à relação sexual ilícita
    1. cometer fornicação
  3. metáf. ser dado à idolatria, adorar ídolos
    1. deixar-se arrastar por outro à idolatria

σκάνδαλον


(G4625)
skándalon (skan'-dal-on)

4625 σκανδαλον skandalon (“escândalo”)

provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n

  1. a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
    1. armadilha, cilada
    2. qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
    3. fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação

      qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

Βαλαάμ


(G903)
Balaám (bal-ah-am')

903 Βαλααμ Balaam

de origem hebraica 1109 בלעם; TDNT - 1:524,91; n pr m

Balaão = “possibilidade”

  1. Um nativo de Petor, uma cidade da Mesopotâmia, investido pelo SENHOR com poder profético. Ele foi contratado por Balaque para amaldiçoar os israelitas; e influenciado pela expectativa de uma recompensa, ele quis satisfazer Balaque; mas ele foi compelido pelo poder do SENHOR a abençoá-los. Por isso mais tarde os judeus falavam dele como o mais abandonado ou enganado enganador.

Βαλάκ


(G904)
Balák (bal-ak')

904 Βαλακ Balak

de origem hebraica 1111 בלק; n pr m

Balaque = “um devastador ou saqueador”

  1. um rei de Moabe

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir

Apocalipse 2: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

OutrossimG3779 οὕτωG3779, tambémG2532 καίG2532 tuG4771 σύG4771 tensG2192 ἔχωG2192 G5719 os que da mesma forma sustentamG2902 κρατέωG2902 G5723 a doutrinaG1322 διδαχήG1322 dos nicolaítasG3531 ΝικολαΐτηςG3531.
Apocalipse 2: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1322
didachḗ
διδαχή
vergonha
(to your own shame)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G3531
Nikolaḯtēs
Νικολαΐτης
seita mencionada em Ap 2.6,15, acusada de manter o erro de Balaão, tornando-se um
(Nicolaitans)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3668
homoíōs
ὁμοίως
pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
(of Chenaanah him)
Substantivo
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


διδαχή


(G1322)
didachḗ (did-akh-ay')

1322 διδαχη didache

de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

  1. ensino
    1. aquilo que é ensinado
    2. doutrina, ensino a respeito de algo
  2. o ato de ensinar, instrução
    1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter

Νικολαΐτης


(G3531)
Nikolaḯtēs (nik-ol-ah-ee'-tace)

3531 Νικολαιτης Nikolaites

de 3532; n pr m

Nicolaítas = “destruição do povo”

  1. seita mencionada em Ap 2:6,Ap 2:15, acusada de manter o erro de Balaão, tornando-se um pedra de tropeço na igreja de Deus por obstruir a liberdade de comer coisas sacrificadas aos ídolos bem como por cometer fornicação.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁμοίως


(G3668)
homoíōs (hom-oy'-oce)

3668 ομοιως homoios

de 3664; adv

  1. do mesmo modo, igualmente

οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Apocalipse 2: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Portanto, arrepende-teG3340 μετανοέωG3340 G5657; e, se nãoG1490 εἰ δε μήG1490, venhoG2064 ἔρχομαιG2064 G5736 a tiG4671 σοίG4671 sem demoraG5035 ταχύG5035 eG2532 καίG2532 contraG3326 μετάG3326 elesG846 αὐτόςG846 pelejareiG4170 πολεμέωG4170 G5692 comG1722 ἔνG1722 a espadaG4501 ῥομφαίαG4501 da minhaG3450 μοῦG3450 bocaG4750 στόμαG4750.
Apocalipse 2: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3340
metanoéō
μετανοέω
mudar a mente, i.e., arrepender-se
(Repent)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4170
poleméō
πολεμέω
guerrear, conduzir uma guerra
(quarrel)
Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
G4501
rhomphaía
ῥομφαία
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G4750
stóma
στόμα
boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
([the] mouth)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5035
tachý
ταχύ
um saco de couro, jarro, cântaro
(and a bottle)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μετανοέω


(G3340)
metanoéō (met-an-o-eh'-o)

3340 μετανοεω metanoeo

de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

mudar a mente, i.e., arrepender-se

mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

Sinônimos ver verbete 5862


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πολεμέω


(G4170)
poleméō (pol-em-eh'-o)

4170 πολεμεω polemeo

de 4171; TDNT - 6:502,904; v

guerrear, conduzir uma guerra

lutar


ῥομφαία


(G4501)
rhomphaía (hrom-fah'-yah)

4501 ρομφαια rhomphaia

provavelmente de origem estrangeira; TDNT - 6:993,987; n f

grande espada

propriamente uma longa lança traciana, também um tipo de espada longa que se costumava usar no ombro direito


στόμα


(G4750)
stóma (stom'-a)

4750 στομα stoma

provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

  1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
  2. fio de uma espada

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ταχύ


(G5035)
tachý (takh-oo')

5035 ταχυ tachu

singular neutro de 5036 (como advérbio); adv

  1. rapidamente, velozmente (sem atraso)

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quem temG2192 ἔχωG2192 G5723 ouvidosG3775 οὖςG3775, ouçaG191 ἀκούωG191 G5657 o queG5101 τίςG5101 o EspíritoG4151 πνεῦμαG4151 dizG3004 λέγωG3004 G5719 às igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577: AoG846 αὐτόςG846 vencedorG3528 νικάωG3528 G5723, dar-lhe-eiG1325 δίδωμιG1325 G5692 doG575 ἀπόG575 G1537 ἐκG1537 manáG3131 μάνναG3131 escondidoG2928 κρύπτωG2928 G5772, bem como lheG846 αὐτόςG846 dareiG1325 δίδωμιG1325 G5692 uma pedrinhaG5586 ψῆφοςG5586 brancaG3022 λευκόςG3022, eG2532 καίG2532 sobreG1909 ἐπίG1909 essa pedrinhaG5586 ψῆφοςG5586 escritoG1125 γράφωG1125 G5772 um nomeG3686 ὄνομαG3686 novoG2537 καινόςG2537, o qualG3739 ὅςG3739 ninguémG3762 οὐδείςG3762 conheceG1097 γινώσκωG1097 G5627, excetoG1508 εἰ μήG1508 aquele que o recebeG2983 λαμβάνωG2983 G5723.
Apocalipse 2: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2537
kainós
καινός
novo
(new)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G2928
krýptō
κρύπτω
um porteiro dentre os exilados que retornaram na época de Esdras n pr loc
(and Telem)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3022
leukós
λευκός
claro, brilhante, luminoso
(white)
Adjetivo - feminino acusativo singular
G3131
mánna
μάννα
a comida que alimentou os israelitas por quarenta anos no deserto
(manna)
Substantivo - neutro acusativo singular
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3528
nikáō
νικάω
(already)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5586
psēphos
ψῆφος
um voto
(a vote)
Substantivo - feminino acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καινός


(G2537)
kainós (kahee-nos')

2537 καινος kainos

de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

  1. novo
    1. com respeito à forma
      1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
    2. com respeito à substância
      1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


κρύπτω


(G2928)
krýptō (kroop'-to)

2928 κρυπτω krupto

verbo primário; TDNT - 3:957,476; v

esconder, ocultar, ser encoberto

metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)


λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

λευκός


(G3022)
leukós (lyoo-kos')

3022 λευκος leukos

de luke (“brilhante”); TDNT - 4:241,530; adj

  1. claro, brilhante, luminoso
    1. brilhante de brancura, branco (ofuscante)
      1. das vestimentas de anjos, e daqueles exaltados ao esplendor do estado celestial
      2. vestes brilhantes ou brancas usadas em ocasiões festivas ou pomposas
      3. de vestes brancas como sinal de inocência e pureza da alma
    2. branco sem brilho
      1. da cor esbranquiçada da grão amadurecido

μάννα


(G3131)
mánna (man'-nah)

3131 μαννα manna

de origem hebraica 4478 מן; TDNT - 4:462,563; n n maná = “o que é”

a comida que alimentou os israelitas por quarenta anos no deserto

do maná que era guardado na arca da aliança

simbolicamente, aquilo que é mantido no templo celeste para alimento dos anjos e dos abençoados


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νικάω


(G3528)
nikáō (nik-ah'-o)

3528 νικαω nikao

de 3529; TDNT - 4:942,634; v

  1. conquistar
    1. levar à vitória, sair vitorioso
      1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
      2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
      3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ψῆφος


(G5586)
psēphos (psay'-fos)

5586 ψηφος psephos

do mesmo que 5584; TDNT - 9:604,1341; n f

  1. pequena pedra lisa gasta, seixo
    1. na cortes de justiça antigas, o acusado era condenado pelos seixos pretos e absolvido pelos brancos

      voto (por causa do uso de seixos na votação)


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ao anjoG32 ἄγγελοςG32 da igrejaG1577 ἐκκλησίαG1577 emG1722 ἔνG1722 TiatiraG2363 ΘυάτειραG2363 escreveG1125 γράφωG1125 G5657: Estas coisasG3592 ὅδεG3592 dizG3004 λέγωG3004 G5719 o FilhoG5207 υἱόςG5207 de DeusG2316 θεόςG2316, queG3588 G3588 temG2192 ἔχωG2192 G5723 osG848 αὑτοῦG848 olhosG3788 ὀφθαλμόςG3788 comoG5613 ὡςG5613 chamaG5395 φλόξG5395 de fogoG4442 πῦρG4442 eG2532 καίG2532 os pésG4228 πούςG4228 semelhantesG3664 ὅμοιοςG3664 ao bronze polidoG5474 χαλκολίβανονG5474:
Apocalipse 2: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2363
Thyáteira
Θυάτειρα
apressar, tornar apressado, acelerar
(will go ready)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3592
hóde
ὅδε
isto
(this)
Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
G3664
hómoios
ὅμοιος
reunir, recolher, enrolar
(to gather)
Verbo
G3788
ophthalmós
ὀφθαλμός
sucesso, habilidade, proveito
(and in equity)
Substantivo
G4228
poús
πούς
pé, pata
(foot)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4442
pŷr
πῦρ
rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
(Melchizedek)
Substantivo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5395
phlóx
φλόξ
ofegar
(I will destroy)
Verbo
G5474
chalkolíbanon
χαλκολίβανον
()
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Θυάτειρα


(G2363)
Thyáteira (thoo-at'-i-rah)

2363 θυατειρα Thuateira

de derivação incerta; n pr loc Tiatira = “odor de aflição”

  1. uma colônia de gregos da Macedônia, situada entre Sardes e Pérgamo, sobre o rio Lico; seus habitantes ganhavam a vida pelo comércio e pela arte da tintura em púrpura

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅδε


(G3592)
hóde (hod'-eh)

3592 οδε hode

que inclue o feminino ηδε hede e o neutro τοδε tode

de 3588 e 1161; pron

  1. este aqui, estas coisas, como segue, assim

ὅμοιος


(G3664)
hómoios (hom'-oy-os)

3664 ομοιος homoios

da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

  1. como, similar, semelhante, parecido
    1. como: i.e., semelhante
    2. como: i.e., correspondente a algo

ὀφθαλμός


(G3788)
ophthalmós (of-thal-mos')

3788 οφταλμος ophthalmos

de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

olho

metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


πούς


(G4228)
poús (pooce)

4228 πους pous

palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

  1. pé, pata
    1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
    2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

πῦρ


(G4442)
pŷr (poor)

4442 πυρ pur

palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

  1. fogo

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


φλόξ


(G5395)
phlóx (flox)

5395 φλοξ phlox

da palavra primária phlego (“brilhar” ou “queimar”); n f

  1. chama

χαλκολίβανον


(G5474)
chalkolíbanon (khal-kol-ib'-an-on)

5474 χαλκολιβανος chalkolibanon

de um composto de 5475 e 3030 (com o sentido implícito de brancura ou brilho); n n

  1. algum metal como ouro, se não mais precioso

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

ConheçoG1492 εἴδωG1492 G5758 as tuasG4675 σοῦG4675 obrasG2041 ἔργονG2041, o teu amorG26 ἀγάπηG26, a tua féG4102 πίστιςG4102, o teu serviçoG1248 διακονίαG1248, a tuaG4675 σοῦG4675 perseverançaG5281 ὑπομονήG5281 eG2532 καίG2532 as tuasG4675 σοῦG4675 últimasG2078 ἔσχατοςG2078 obrasG2041 ἔργονG2041, mais numerosasG4119 πλείωνG4119 do que as primeirasG4413 πρῶτοςG4413.
Apocalipse 2: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1248
diakonía
διακονία
meu filho
(my son)
Substantivo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2078
éschatos
ἔσχατος
um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
(Zebah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4119
pleíōn
πλείων
maior em quantidade
(above [that])
Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5281
hypomonḗ
ὑπομονή
estabilidade, constância, tolerância
(perseverance)
Substantivo - dativo feminino no singular


διακονία


(G1248)
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἔσχατος


(G2078)
éschatos (es'-khat-os)

2078 εσχατως eschatos

superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

  1. extremo
    1. último no tempo ou no lugar
    2. último numa série de lugares
    3. último numa suceção temporal
  2. último
    1. último, referindo-se ao tempo
    2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
    3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πλείων


(G4119)
pleíōn (pli-own)

4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

comparativo de 4183; adj

  1. maior em quantidade
    1. a maior parte, muito mais

      maior em qualidade, superior, mais excelente


πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπομονή


(G5281)
hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

5281 υπομονη hupomone

de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

  1. estabilidade, constância, tolerância
    1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
    2. pacientemente, firmemente

      paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

      que persiste com paciência, constância, e perseverânça

Sinônimos ver verbete 5861


Apocalipse 2: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

TenhoG2192 ἔχωG2192 G5719, porémG235 ἀλλάG235, contraG2596 κατάG2596 tiG4675 σοῦG4675 o toleraresG1439 ἐάωG1439 G5719 que essa mulherG1135 γυνήG1135 G2403 ἸεζαβήλG2403, Jezabel, queG3588 G3588 a si mesmaG1438 ἑαυτούG1438 se declaraG3004 λέγωG3004 G5723 profetisaG4398 προφῆτιςG4398, não somente ensineG1321 διδάσκωG1321 G5721, mas aindaG2532 καίG2532 seduzaG4105 πλανάωG4105 G5745 os meusG1699 ἐμόςG1699 servosG1401 δοῦλοςG1401 a praticarem a prostituiçãoG4203 πορνεύωG4203 G5658 eG2532 καίG2532 a comeremG5315 φάγωG5315 G5629 coisas sacrificadas aos ídolosG1494 εἰδωλόθυτονG1494.
Apocalipse 2: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1321
didáskō
διδάσκω
carne
(flesh)
Substantivo
G1401
doûlos
δοῦλος
escravo, servo, homem de condição servil
(servant)
Substantivo - masculino dativo singular
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1494
eidōlóthyton
εἰδωλόθυτον
tosquiar, cortar
(to shear)
Verbo
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2403
Iezabḗl
Ἰεζαβήλ
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4105
planáō
πλανάω
o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
([was] Mehetabel)
Substantivo
G4203
porneúō
πορνεύω
prostituir o próprio corpo para a concupiscência de outro
(committing sexual immorality)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G4398
prophētis
προφῆτις
uma profetisa
(a prophetess)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G863
aphíēmi
ἀφίημι
um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
(the Ittai)
Substantivo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

διδάσκω


(G1321)
didáskō (did-as'-ko)

1321 διδασκω didasko

uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

  1. ensinar
    1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
    2. ser um professor
    3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
  2. ensinar alguém
    1. dar instrução
    2. instilar doutrina em alguém
    3. algo ensinado ou prescrito
    4. explicar ou expor algo
    5. ensinar algo a alguém

δοῦλος


(G1401)
doûlos (doo'-los)

1401 δουλος doulos

de 1210; TDNT - 2:261,182; n

  1. escravo, servo, homem de condição servil
    1. um escravo
    2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
    3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
  2. servo, atendente

Sinônimos ver verbete 5928


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἰδωλόθυτον


(G1494)
eidōlóthyton (i-do-loth'-oo-ton)

1494 ειδωλοθυτον eidolothuton

neutro de um composto de 1497 e um suposto derivado de 2380; TDNT - 2:378,202; adj

  1. sacrificado aos ídolos, a carne que sobrou dos sacrifícios pagãos
    1. que era consumida nas festas ou vendida (pelo pobre e o miserável) no mercado

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

Ἰεζαβήλ


(G2403)
Iezabḗl (ee-ed-zab-ale')

2403 Ιεζαβελ Iezabel

de origem hebraica 348 איזבל; TDNT - 3:217,348; n pr f

Jezabel = “virtuosa”

esposa de Acabe, rainha ímpia e cruel que defendeu a idolatria e perseguiu os profetas

nome simbólico de uma mulher que aparentava ser uma profetisa, e que, devota ao antinomianismo, exigiu a liberdade cristã de comer coisas sacrificadas a ídolos


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πλανάω


(G4105)
planáō (plan-ah'-o)

4105 πλαναω planao

de 4106; TDNT - 6:228,857; v

  1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
    1. perder-se, vagar, perambular
  2. metáf.
    1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
    2. ser induzido ao erro
    3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
    4. desviar-se ou afastar-se da verdade
      1. de heréticos
    5. ser conduzido ao erro e pecado

πορνεύω


(G4203)
porneúō (porn-yoo'-o)

4203 προνευω porneuo

de 4204; TDNT - 6:579,918; v

  1. prostituir o próprio corpo para a concupiscência de outro
  2. estregar-se à relação sexual ilícita
    1. cometer fornicação
  3. metáf. ser dado à idolatria, adorar ídolos
    1. deixar-se arrastar por outro à idolatria

προφῆτις


(G4398)
prophētis (prof-ay'-tis)

4398 προφητις prophetis

de 4396; TDNT - 6:781,952; n f

profetisa

mulher a quem eventos futuros ou coisas ocultas de outros eram as vezes revelados, seja por inspiração ou por sonhos e visões

mulher que profere ou interpreta oráculos


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

ἀφίημι


(G863)
aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

863 αφιημι aphiemi

de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

  1. enviar para outro lugar
    1. mandar ir embora ou partir
      1. de um marido que divorcia sua esposa
    2. enviar, deixar, expelir
    3. deixar ir, abandonar, não interferir
      1. negligenciar
      2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
        1. de professores, escritores e oradores
      3. omitir, negligenciar
    4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
    5. desistir, não guardar mais
  2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
  3. partir, deixar alguém
    1. a fim de ir para outro lugar
    2. deixar alguém
    3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
    4. desertar sem razão
    5. partir deixando algo para trás
    6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
    7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
    8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
    9. abandonar, deixar destituído

Apocalipse 2: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Dei-lheG1325 δίδωμιG1325 G5656 G846 αὐτόςG846 tempoG5550 χρόνοςG5550 paraG2443 ἵναG2443 que se arrependesseG3340 μετανοέωG3340 G5661; ela, todavia, nãoG3756 οὐG3756 quer arrepender-seG3340 μετανοέωG3340 G5656 daG1537 ἐκG1537 suaG848 αὑτοῦG848 prostituiçãoG4202 πορνείαG4202.
Apocalipse 2: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3340
metanoéō
μετανοέω
mudar a mente, i.e., arrepender-se
(Repent)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4202
porneía
πορνεία
relação sexual ilícita
(of sexual immorality)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G5550
chrónos
χρόνος
tempo, longo ou curto
(time)
Substantivo - acusativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μετανοέω


(G3340)
metanoéō (met-an-o-eh'-o)

3340 μετανοεω metanoeo

de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

mudar a mente, i.e., arrepender-se

mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

Sinônimos ver verbete 5862



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πορνεία


(G4202)
porneía (por-ni'-ah)

4202 πορνεια porneia

de 4203; TDNT - 6:579,918; n f

  1. relação sexual ilícita
    1. adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
    2. relação sexual com parentes próximos; Lv 18
    3. relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10:11-12
  2. metáf. adoração de ídolos
    1. da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos

χρόνος


(G5550)
chrónos (khron'-os)

5550 χρονος chronos

de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

  1. tempo, longo ou curto

Sinônimos ver verbete 5853


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eis queG2400 ἰδούG2400 G5628 aG846 αὐτόςG846 prostroG906 βάλλωG906 G5719 deG1519 εἰςG1519 camaG2825 κλίνηG2825, bem como emG1519 εἰςG1519 grandeG3173 μέγαςG3173 tribulaçãoG2347 θλίψιςG2347 os que comG3326 μετάG3326 elaG846 αὐτόςG846 adulteramG3431 μοιχεύωG3431 G5723, caso nãoG3362 ἐάν μήG3362 se arrependamG3340 μετανοέωG3340 G5661 dasG1537 ἐκG1537 obras que elaG848 αὑτοῦG848 incitaG2041 ἔργονG2041.
Apocalipse 2: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2347
thlîpsis
θλῖψις
tribulação
(tribulation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2825
klínē
κλίνη
uma cama
(a bed)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3340
metanoéō
μετανοέω
mudar a mente, i.e., arrepender-se
(Repent)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3431
moicheúō
μοιχεύω
cometer adultério
(You shall commit adultery)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


θλῖψις


(G2347)
thlîpsis (thlip'-sis)

2347 θλιψις thlipsis

de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

ato de prensar, imprensar, pressão

metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

Sinônimos ver verbete 5907


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κλίνη


(G2825)
klínē (klee'-nay)

2825 κλινη kline

de 2827; n n

pequena cama, leito

divã para reclinar-se nas refeições

leito no qual um homem doente é carregado


μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μετανοέω


(G3340)
metanoéō (met-an-o-eh'-o)

3340 μετανοεω metanoeo

de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

mudar a mente, i.e., arrepender-se

mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

Sinônimos ver verbete 5862


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μοιχεύω


(G3431)
moicheúō (moy-khyoo'-o)

3431 μοιχευω moicheuo

de 3432; TDNT - 4:729,605; v

  1. cometer adultério
    1. ser um adúltero
    2. cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
    3. da mulher: permitir adultério, ser devassa
    4. Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir

Apocalipse 2: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

MatareiG615 ἀποκτείνωG615 G5692 os seusG846 αὐτόςG846 filhosG5043 τέκνονG5043, eG2532 καίG2532 todasG3956 πᾶςG3956 as igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577 conhecerãoG1097 γινώσκωG1097 G5695 queG3754 ὅτιG3754 euG1473 ἐγώG1473 souG1510 εἰμίG1510 G5748 aquele queG3588 G3588 sondaG2045 ἐρευνάωG2045 G5723 mentesG3510 νεφρόςG3510 eG2532 καίG2532 coraçõesG2588 καρδίαG2588, eG2532 καίG2532 vosG5213 ὑμῖνG5213 dareiG1325 δίδωμιG1325 G5692 a cada umG1538 ἕκαστοςG1538 segundoG2596 κατάG2596 as vossasG5216 ὑμῶνG5216 obrasG2041 ἔργονG2041.
Apocalipse 2: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1538
hékastos
ἕκαστος
cabeça, eleição, crânio
(for every man)
Substantivo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2045
ereunáō
ἐρευνάω
()
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3510
nephrós
νεφρός
estar com dor, estar inflamado, ter dor, ser doloroso
(very)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo
G615
apokteínō
ἀποκτείνω
matar o que seja de toda e qualquer maneira
(killing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἕκαστος


(G1538)
hékastos (hek'-as-tos)

1538 εκαστος hekastos

como se um superlativo de hekas (longe); adj

  1. cada, todo

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


ἐρευνάω


(G2045)
ereunáō (er-yoo-nah'-o)

2045 ερευναω ereunao ou εραυναω eraunao

aparentemente de 2046 (por meio da idéia de inquirir); TDNT - 2:655,255; v

  1. pesquisar, examinar

θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


νεφρός


(G3510)
nephrós (nef-ros')

3510 νεφρος nephros

de afinidade incerta; TDNT - 4:911,630; n m

  1. rim
  2. rins, quadril
    1. usado dos pensamentos íntimos, sentimentos, e propósitos da alma


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ἀποκτείνω


(G615)
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

DigoG3004 λέγωG3004 G5719, todaviaG1161 δέG1161, a vós outrosG5213 ὑμῖνG5213, os demaisG3062 λοιποίG3062 deG1722 ἔνG1722 TiatiraG2363 ΘυάτειραG2363, a tantos quantosG3745 ὅσοςG3745 nãoG3756 οὐG3756 têmG2192 ἔχωG2192 G5719 essaG5026 ταύτηG5026 doutrinaG1322 διδαχήG1322 eG2532 καίG2532 queG3748 ὅστιςG3748 nãoG3756 οὐG3756 conheceramG1097 γινώσκωG1097 G5627, comoG5613 ὡςG5613 eles dizemG3004 λέγωG3004 G5719, as coisas profundasG899 βάθοςG899 de SatanásG4567 ΣατανᾶςG4567: OutraG243 ἄλλοςG243 cargaG922 βάροςG922 nãoG3756 οὐG3756 jogareiG906 βάλλωG906 G5692 sobreG1909 ἐπίG1909 vósG5209 ὑμᾶςG5209;
Apocalipse 2: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1322
didachḗ
διδαχή
vergonha
(to your own shame)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2363
Thyáteira
Θυάτειρα
apressar, tornar apressado, acelerar
(will go ready)
Verbo
G243
állos
ἄλλος
outro, diferente
(another)
Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3062
loipoí
λοιποί
remanescente, o resto
([the] rest)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4567
Satanâs
Σατανᾶς
obra
(works [are])
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G901
bathýs
βαθύς
()
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
G922
báros
βάρος
vazio, nulo, ermo
(and void)
Substantivo


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διδαχή


(G1322)
didachḗ (did-akh-ay')

1322 διδαχη didache

de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

  1. ensino
    1. aquilo que é ensinado
    2. doutrina, ensino a respeito de algo
  2. o ato de ensinar, instrução
    1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

Θυάτειρα


(G2363)
Thyáteira (thoo-at'-i-rah)

2363 θυατειρα Thuateira

de derivação incerta; n pr loc Tiatira = “odor de aflição”

  1. uma colônia de gregos da Macedônia, situada entre Sardes e Pérgamo, sobre o rio Lico; seus habitantes ganhavam a vida pelo comércio e pela arte da tintura em púrpura

ἄλλος


(G243)
állos (al'-los)

243 αλλος allos

uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

  1. outro, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

λοιποί


(G3062)
loipoí (loy-poy')

3062 λοιπος loipoy

plural masculino de um derivado de 3007; adv

  1. remanescente, o resto
    1. o resto de qualquer número ou classe em consideração
    2. com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
    3. o resto das coisas, aquilo que ainda permanece


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

Σατανᾶς


(G4567)
Satanâs (sat-an-as')

4567 σατανας Satanas

de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

  1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
    1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
      1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
      2. engana os homens pela sua astúcia
      3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
      4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
      5. é derrotado com a ajuda de Deus
      6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
    2. pessoa semelhante a Satanás

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

βαθύς


(G901)
bathýs (bath-oos')

901 βαθυς bathus

da raíz de 939; adj

  1. profundo

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir

βάρος


(G922)
báros (bar'-os)

922 βαρος baros

provavelmente do mesmo que 939 (por meio da idéia de descer; cf 899); TDNT -

1:553,95; n n

  1. opressão, peso, carga, preocupação

Sinônimos ver verbete 5819


Apocalipse 2: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

tão-somenteG4133 πλήνG4133 conservaiG2902 κρατέωG2902 G5657 o que tendesG2192 ἔχωG2192 G5719, atéG891 ἄχριG891 G3739 ὅςG3739 que eu venhaG302 ἄνG302 G2240 ἥκωG2240 G5661.
Apocalipse 2: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2240
hḗkō
ἥκω
ter vindo, ter chegado, estar presente
(will come)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4133
plḗn
πλήν
vara, travessão de canga
(the bands)
Substantivo
G891
áchri
ἄχρι
até
(until)
Preposição


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἥκω


(G2240)
hḗkō (hay'-ko)

2240 ηκω heko

verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

  1. ter vindo, ter chegado, estar presente
  2. metáf.
    1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
    2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter

ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português

ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πλήν


(G4133)
plḗn (plane)

4133 πλην plen

de 4119; adv

além disso, além de, mas, todavia

salvo, exceto, somente


ἄχρι


(G891)
áchri (akh'-ree)

891 αχρι achri αχρις achris

semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

  1. até, até que, etc.

Apocalipse 2: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ao vencedorG3528 νικάωG3528 G5723, que guardarG5083 τηρέωG5083 G5723 atéG891 ἄχριG891 ao fimG5056 τέλοςG5056 as minhasG3450 μοῦG3450 obrasG2041 ἔργονG2041, eu lheG846 αὐτόςG846 dareiG1325 δίδωμιG1325 G5692 autoridadeG1849 ἐξουσίαG1849 sobreG1909 ἐπίG1909 as naçõesG1484 ἔθνοςG1484,
Apocalipse 2: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1484
éthnos
ἔθνος
multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
(Gentiles)
Substantivo - neutro genitivo plural
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2041
érgon
ἔργον
negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
(works)
Substantivo - neutro acusativo plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3528
nikáō
νικάω
(already)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G5056
télos
τέλος
fim
([the] end)
Substantivo - neutro acusativo singular
G5083
tēréō
τηρέω
נדן
(your gifts)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G891
áchri
ἄχρι
até
(until)
Preposição


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἔθνος


(G1484)
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔργον


(G2041)
érgon (er'-gon)

2041 εργον ergon

de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

  1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

      qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

      ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

νικάω


(G3528)
nikáō (nik-ah'-o)

3528 νικαω nikao

de 3529; TDNT - 4:942,634; v

  1. conquistar
    1. levar à vitória, sair vitorioso
      1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
      2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
      3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


τέλος


(G5056)
télos (tel'-os)

5056 τελος telos

da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

  1. fim
    1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
    2. fim
      1. o último em uma sucessão ou série
      2. eterno
    3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
    4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

      taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

Sinônimos ver verbete 5941


τηρέω


(G5083)
tēréō (tay-reh'-o)

5083 τηρεω tereo

de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

  1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
    1. guardar
    2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
    3. observar
    4. reservar: experimentar algo

Sinônimos ver verbete 5874


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἄχρι


(G891)
áchri (akh'-ree)

891 αχρι achri αχρις achris

semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

  1. até, até que, etc.

Apocalipse 2: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ‹Ele (o Cristo) as regerá- como- um- pastor, com vara de ferro› (do modo como ‹os vasos do oleiro ① são despedaçados›), como também Eu tenho recebido proveniente- de- ao- lado- do meu Pai. Sl 2:8,9
Apocalipse 2: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2504
kagṓ
κἀγώ
lombos
(from your loins)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2764
keramikós
κεραμικός
חרם cherem
(set apart)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3844
pará
παρά
de / a partir de / de / para
(of)
Preposição
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4165
poimaínō
ποιμαίνω
apascentar, cuidar do rebanho, tomar conta das ovelhas
(will shepherd)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4464
rhábdos
ῥάβδος
bastardo, filho de incesto, filho ilegítimo
(A bastard)
Substantivo
G4603
sidḗreos
σιδήρεος
agir com infidelidade, agir traiçoeiramente, transgredir, cometer transgressão
(commits)
Verbo
G4632
skeûos
σκεῦος
vaso
(goods)
Substantivo - neutro acusativo plural
G4937
syntríbō
συντρίβω
quebrar, partir em pedaços, despedaçar
(bruised)
Verbo - Pretérito Perfeito Médio ou Passiva - Singular do Singular Acusativo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

κἀγώ


(G2504)
kagṓ (kag-o')

2504 καγω kago

ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

e eu

eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

  1. até eu, até mesmo eu

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κεραμικός


(G2764)
keramikós (ker-am-ik-os')

2764 κεραμικος keramikos

de 2766; adj

de ou que pertence a um oleiro

feito de barro


λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παρά


(G3844)
pará (par-ah')

3844 παρα para

palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

  1. de, em, por, ao lado de, perto

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

ποιμαίνω


(G4165)
poimaínō (poy-mah'-ee-no)

4165 ποιμαινω poimaino

de 4166; TDNT - 6:485,901; v

  1. apascentar, cuidar do rebanho, tomar conta das ovelhas
    1. reger, governar
      1. de regentes
      2. prover pasto para alimentação
      3. nutrir
      4. cuidar do corpo de alguém, servir o corpo
      5. suprir o necessário para as necessidades da alma

Sinônimos ver verbete 5824


ῥάβδος


(G4464)
rhábdos (hrab'-dos)

4464 ραβδος rhabdos

da raiz de4474; TDNT - 6:966,982; n f

  1. bastão, bordão, vara, ramo
  2. vara com a qual alguém é golpeado
  3. bastão
    1. como aquele usado numa viagem, ou para apoiar-se, ou pelos pastores
    2. quando aplicado a reis
      1. com vara de ferro, indicando um governo severo e rigoroso
      2. cetro real

σιδήρεος


(G4603)
sidḗreos (sid-ay'-reh-os)

4603 σιδηρεος sidereos

de 4604; adj

  1. feito de ferro

σκεῦος


(G4632)
skeûos (skyoo'-os)

4632 σκευος skeuos

de afinidade incerta; TDNT - 7:358,1038; n n

  1. vaso
  2. implemento
    1. no plural
      1. utensílios caseiros, ferramentas domésticas
      2. equipamento ou armamento de barcos, usado especialmente de velas e cordas
  3. metáf.
    1. homem de qualidade, instrumento escolhido
    2. num mau sentido, alguém que ajuda na realização de uma obra má “vaso” era uma metáfora grega comum para “corpo”, já que os gregos pensavam das almas como vivendo temporariamente nos corpos.

συντρίβω


(G4937)
syntríbō (soon-tree'-bo)

4937 συντριβω suntribo

de 4862 e a raiz de 5147; TDNT - 7:919,1124; v

  1. quebrar, partir em pedaços, despedaçar
  2. pisar
    1. colocar Satanás debaixo dos pés e (como um conquistador) pisá-lo
    2. quebrar, esmagar
      1. dilacerar o corpo de alguém e destruir a força de alguém

ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Eu (o Cristo) lhe darei a Estrela da Manhã ①.
Apocalipse 2: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4407
prōïnós
πρωϊνός
um lugar próximo a Siquém; localização desconhecida
(Millo)
Substantivo
G792
astḗr
ἀστήρ
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πρωϊνός


(G4407)
prōïnós (pro-ee-nos')

4407 πρωινος proinos

de 4404; adj

  1. pertencente à manhã

ἀστήρ


(G792)
astḗr (as-tare')

792 αστερη aster

provavelmente da raiz de 4766; TDNT - 1:503,86; n m

  1. uma estrela

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Apocalipse 2: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quem temG2192 ἔχωG2192 G5723 ouvidosG3775 οὖςG3775, ouçaG191 ἀκούωG191 G5657 o queG5101 τίςG5101 o EspíritoG4151 πνεῦμαG4151 dizG3004 λέγωG3004 G5719 às igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577.
Apocalipse 2: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}