Enciclopédia de Marcos 4:1-41
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Da Manjedoura A Emaús
- O Evangelho dos Humildes
- Ceifa de Luz
- Benção de Paz
- Antologia Mediúnica do Natal
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Pão Nosso
- Vinha de Luz
- Luz e Vida
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Perante Jesus
- Religião dos espíritos
- Livro da Esperança
- Nós
- Espera Servindo
- Pronto Socorro
- Refúgio
- Caminho, Verdade e Vida
- Reconforto
- Roteiro
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Paulo e Estêvão
- Primícias do Reino
- Luz do Mundo
- Vivendo Com Jesus
- O Caminho do Reino
- Sementeira da Fraternidade
- Luz Bendita
- Cristianismo e Espiritismo
- Sentinelas da Alma
- Luz Imperecível
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Alerta
- Jesus no Lar
- Boa Nova
- Mecanismos da mediunidade
- Voltei
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Nosso Mestre
- Comentários Bíblicos
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- Dicionário
- Strongs
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- Referências Cruzadas
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- Notas LTT
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Perícope
mc 4: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Voltou Jesus a ensinar à beira-mar. E reuniu-se numerosa multidão a ele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. |
ARC | E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar. |
TB | De novo, começou Jesus a ensinar à beira do mar. Reuniu-se a ele uma grande multidão, de maneira que entrou numa barca e sentou-se dentro dela no mar; e todo o povo achava-se na praia. |
BGB | Καὶ πάλιν ἤρξατο διδάσκειν παρὰ τὴν θάλασσαν. καὶ ⸀συνάγεται πρὸς αὐτὸν ὄχλος ⸀πλεῖστος, ὥστε αὐτὸν ⸂εἰς πλοῖον ἐμβάντα⸃ καθῆσθαι ἐν τῇ θαλάσσῃ, καὶ πᾶς ὁ ὄχλος πρὸς τὴν θάλασσαν ἐπὶ τῆς γῆς ⸀ἦσαν. |
HD | Novamente começou a ensinar junto ao mar, e reúne-se junto dele uma turba numerosíssima, de modo que entrou no barco, {que estava} no mar, para se assentar, e toda a turba estava sobre a terra, junto ao mar. |
BKJ | E ele começou outra vez a ensinar à beira do mar; e havia se juntado a ele uma grande multidão, de modo que ele entrou num barco sobre o mar, e assentou-se; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. |
LTT | |
BJ2 | E começou de novo a ensinar junto ao mar. Veio até Ele multidão numerosa, de modo que Ele subiu e sentou-se num barco que estava no mar. E todo o povo estava na terra, junto ao mar. |
VULG |
mc 4: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento. |
ARC | E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: |
TB | Ele lhes ensinava muitas coisas por parábolas, dizendo, no correr do seu ensino: |
BGB | καὶ ἐδίδασκεν αὐτοὺς ἐν παραβολαῖς πολλά καὶ ἔλεγεν αὐτοῖς ἐν τῇ διδαχῇ αὐτοῦ· |
HD | Ensinava-lhes muitas {coisas} em parábolas, e lhes dizia no seu ensino: |
BKJ | E ele ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina: |
LTT | E |
BJ2 | E ensinava-lhes muitas coisas por meio de parábolas. E dizia-lhes no seu ensinamento. E dizia-lhes no seu ensinamento: |
VULG | et docebat eos in parabolis multa, et dicebat illis in doctrina sua : |
mc 4: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear; |
TB | Ouvi: O semeador saiu a semear; |
BGB | Ἀκούετε. ἰδοὺ ἐξῆλθεν ὁ ⸀σπείρων σπεῖραι. |
HD | Ouvi! Eis que o semeador saiu a semear. |
BKJ | Ouvi: Eis que saiu um semeador a semear; |
LTT | |
BJ2 | Escutai: Eis que o semeador saiu a semear. |
VULG | Audite : ecce exiit seminans ad seminandum. |
mc 4: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram; |
TB | quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-na. |
BGB | καὶ ἐγένετο ἐν τῷ σπείρειν ὃ μὲν ἔπεσεν παρὰ τὴν ὁδόν, καὶ ἦλθεν τὰ πετεινὰ καὶ κατέφαγεν αὐτό. |
HD | E sucedeu que, ao semear, {uma parte} caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. |
BKJ | e aconteceu que, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na. |
LTT | |
BJ2 | E ao semear, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. |
VULG | Et dum seminat, aliud cecidit circa viam, et venerunt volucres cæli, et comederunt illud. |
mc 4: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda; |
TB | Outra parte caiu nos lugares pedregosos, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque a terra não era profunda. |
BGB | ⸂καὶ ἄλλο⸃ ἔπεσεν ἐπὶ τὸ πετρῶδες ⸀ὅπου οὐκ εἶχεν γῆν πολλήν, καὶ ⸀εὐθὺς ἐξανέτειλεν διὰ τὸ μὴ ἔχειν βάθος γῆς· |
HD | Outra {parte} caiu sobre {solo} pedregoso, onde não havia muita terra, e brotou imediatamente, por não haver profundidade de terra. |
BKJ | E caiu uma parte em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque não havia terra profunda; |
LTT | |
BJ2 | Outra parte caiu em solo pedregoso e, não havendo terra bastante, nasceu logo, porque não havia terra profunda, |
VULG | Aliud vero cecidit super petrosa, ubi non habuit terram multam : et statim exortum est, quoniam non habebat altitudinem terræ : |
mc 4: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se. |
TB | E, tendo saído o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se. |
BGB | ⸂καὶ ὅτε ἀνέτειλεν ὁ ἥλιος⸃ ⸀ἐκαυματίσθη καὶ διὰ τὸ μὴ ἔχειν ῥίζαν ἐξηράνθη. |
HD | E quando raiou o sol, foi crestada e, por não ter raiz, ressecou-se. |
BKJ | mas, saindo o sol, foi queimada; e por não ter raiz, secou. |
LTT | |
BJ2 | mas, ao surgir o sol, queimo-se e, por não ter raiz, secou. |
VULG | et quando exortus est sol, exæstuavit : et eo quod non habebat radicem, exaruit. |
mc 4: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto. |
TB | Outra caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e sufocaram-na, e não deu fruto algum. |
BGB | καὶ ἄλλο ἔπεσεν εἰς τὰς ἀκάνθας, καὶ ἀνέβησαν αἱ ἄκανθαι καὶ συνέπνιξαν αὐτό, καὶ καρπὸν οὐκ ἔδωκεν. |
HD | Outra {parte} caiu nos espinheiros; os espinheiros subiram e a sufocaram; e não deu fruto. |
BKJ | E outra parte caiu entre espinhos, cresceram, sufocaram-na, e não deu fruto. |
LTT | |
BJ2 | Outra parte caiu entre os espinhos; os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. |
VULG | Et aliud cecidit in spinas : et ascenderunt spinæ, et suffocaverunt illud, et fructum non dedit. |
mc 4: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem. |
TB | Mas outras caíram na boa terra e, brotando e crescendo, davam fruto; um grão produzia trinta; outro, sessenta; e outro, cem. |
BGB | καὶ ⸀ἄλλα ἔπεσεν εἰς τὴν γῆν τὴν καλήν, καὶ ἐδίδου καρπὸν ἀναβαίνοντα καὶ ⸀αὐξανόμενα, καὶ ἔφερεν ⸂ἓν τριάκοντα καὶ ἓν ἑξήκοντα καὶ ἓν⸃ ἑκατόν. |
HD | Outra {parte} caiu em terra boa e dava fruto, que desponta e cresce; um carregava trinta; outro, sessenta; e outro, cem. |
BKJ | E outra caiu em boa terra, e produziu fruto que cresceram e aumentaram; e produziu uns trinta, e uns sessenta e alguns cem. |
LTT | |
BJ2 | Outras caíram em terra boa e produziram frutos, subindo e se desenvolvendo, |
VULG | Et aliud cecidit in terram bonam : et dabat fructum ascendentem et crescentem, et afferebat unum triginta, unum sexaginta, et unum centum. |
mc 4: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E acrescentou: |
ARC | E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
TB | Disse: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
BGB | καὶ ἔλεγεν· ⸂Ὃς ἔχει⸃ ὦτα ἀκούειν ἀκουέτω. |
HD | E dizia: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! |
BKJ | E ele disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
LTT | |
BJ2 | E dizia: Quem tem ouvido para ouvir, ouça. |
VULG | Et dicebat : Qui habet aures audiendi, audiat. |
mc 4: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas. |
ARC | E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. |
TB | Quando se achou só, os que estavam ao redor dele com os doze pediam a explicação das parábolas. |
BGB | ⸂Καὶ ὅτε⸃ ἐγένετο κατὰ μόνας, ⸀ἠρώτων αὐτὸν οἱ περὶ αὐτὸν σὺν τοῖς δώδεκα ⸂τὰς παραβολάς⸃. |
HD | Quando ficou sozinho, os que estavam junto dele com os doze perguntavam {sobre} as parábolas. |
BKJ | E, estando ele só, os que estavam junto dele com os doze perguntavam-lhe acerca da parábola. |
LTT | |
BJ2 | Quando ficaram sozinhos, os que estavam junto dele com os Doze o interrogaram sobre as parábolas. |
VULG | Et cum esset singularis, interrogaverunt eum hi qui cum eo erant duodecim, parabolam. |
mc 4: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele lhes respondeu: |
ARC | E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas. |
TB | Ele lhes disse: A vós vos é dado o mistério do reino de Deus; mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, |
BGB | καὶ ἔλεγεν αὐτοῖς· Ὑμῖν ⸂τὸ μυστήριον δέδοται⸃ τῆς βασιλείας τοῦ θεοῦ· ἐκείνοις δὲ τοῖς ἔξω ἐν παραβολαῖς τὰ πάντα γίνεται, |
HD | Dizia-lhes: A vós foi dado o mistério do Reino de Deus, mas àqueles {de} fora, tudo acontece em parábolas, |
BKJ | E ele disse-lhes: A vós é concedido conhecer o mistério do reino de Deus; mas aos de fora todas estas coisas são apresentadas por parábolas; |
LTT | E lhes disse |
BJ2 | Dizia-lhes: A vós foi dado o mistério do Reino de Deus; aos de fora, porém, tudo acontece em parábolas, |
VULG | Et dicebat eis : Vobis datum est nosse mysterium regni Dei : illis autem, qui foris sunt, in parabolis omnia fiunt : |
mc 4: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. |
TB | para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que não suceda que se convertam e sejam perdoados. |
BGB | ἵνα βλέποντες βλέπωσι καὶ μὴ ἴδωσιν, καὶ ἀκούοντες ἀκούωσι καὶ μὴ συνιῶσιν, μήποτε ἐπιστρέψωσιν καὶ ἀφεθῇ ⸀αὐτοῖς. |
HD | para que Olhando, olhem e não vejam; ouvindo, ouçam e não entendam; não voltem e lhes sejam perdoados. |
BKJ | para que vendo, eles possam ver, e não percebam; e, ouvindo, eles possam ouvir, e não entendam; para que a qualquer momento, eles não se convertam, e seus pecados sejam perdoados. |
LTT | |
BJ2 | a fim de que vendo, vejam e não percebam; e ouvindo, ouçam e não entendam; para que |
VULG | ut videntes videant, et non videant : et audientes audiant, et non intelligant : nequando convertantur, et dimittantur eis peccata. |
mc 4: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, lhes perguntou: |
ARC | E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? como pois entendereis todas as parábolas? |
TB | Perguntou-lhes: Não percebeis esta parábola e como entendereis todas as parábolas? |
BGB | Καὶ λέγει αὐτοῖς· Οὐκ οἴδατε τὴν παραβολὴν ταύτην, καὶ πῶς πάσας τὰς παραβολὰς γνώσεσθε; |
HD | Diz-lhes: Não sabeis esta parábola? Como conhecereis todas as parábolas? |
BKJ | E ele disse-lhes: Não entendeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? |
LTT | |
BJ2 | E disse-lhes: Se não compreendeis essa parábola, como podereis entender todas as parábolas? |
VULG |
mc 4: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | O que semeia, semeia a palavra; |
TB | O semeador semeia a palavra. |
BGB | ὁ σπείρων τὸν λόγον σπείρει. |
HD | O semeador semeia a palavra. |
BKJ | O semeador semeia a palavra; |
LTT | |
BJ2 | O semeador semeia a Palavra. |
VULG | Qui seminat, verbum seminat. |
mc 4: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações. |
TB | Os que se acham pelo caminho, onde a palavra é semeada são aqueles, de quem, depois de a terem ouvido, vindo logo Satanás, tira a palavra que neles tem sido semeada. |
BGB | οὗτοι δέ εἰσιν οἱ παρὰ τὴν ὁδὸν ὅπου σπείρεται ὁ λόγος, καὶ ὅταν ἀκούσωσιν ⸀εὐθὺς ἔρχεται ὁ Σατανᾶς καὶ αἴρει τὸν λόγον τὸν ἐσπαρμένον ⸂εἰς αὐτούς⸃. |
HD | Os {que estão} à beira do caminho, onde a palavra é semeada, são estes: quando ouvem, imediatamente vem Satanás e tira a palavra semeada neles. |
BKJ | estes são os que estão à beira do caminho, em quem a palavra é semeada; mas ouvindo-a, imediatamente vem Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações. |
LTT | |
BJ2 | Os que estão à beira do caminho onde a Palavra foi semeada são aqueles que ouvem, mas logo vem Satanás e arrebata a Palavra que neles foi semeada. |
VULG | Hi autem sunt, qui circa viam, ubi seminatur verbum, et cum audierint, confestim venit Satanas, et aufert verbum, quod seminatum est in cordibus eorum. |
mc 4: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; |
TB | Igualmente, os semeados nos lugares pedregosos são aqueles que, ouvindo a palavra, imediatamente, a recebem com alegria; |
BGB | καὶ οὗτοί εἰσιν ⸀ὁμοίως οἱ ἐπὶ τὰ πετρώδη σπειρόμενοι, οἳ ὅταν ἀκούσωσιν τὸν λόγον ⸀εὐθὺς μετὰ χαρᾶς λαμβάνουσιν αὐτόν, |
HD | O que é semeado sobre {solo} pedregoso são estes: quando ouvem a palavra, imediatamente a recebem com alegria, |
BKJ | E da mesma forma são os semeados em lugares pedregosos; os quais, ouvindo a palavra, imediatamente a recebem com alegria; |
LTT | |
BJ2 | Assim também as que foram semeadas em solo pedregoso: são aqueles que, ao ouvirem a Palavra, imediatamente a recebem com alegria, |
VULG | Et hi sunt similiter, qui super petrosa seminantur : qui cum audierint verbum, statim cum gaudio accipiunt illud : |
mc 4: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. |
TB | eles não têm em si raiz, mas duram pouco tempo; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. |
BGB | καὶ οὐκ ἔχουσιν ῥίζαν ἐν ἑαυτοῖς ἀλλὰ πρόσκαιροί εἰσιν, εἶτα γενομένης θλίψεως ἢ διωγμοῦ διὰ τὸν λόγον ⸀εὐθὺς σκανδαλίζονται. |
HD | e não têm raiz em si mesmo, mas são transitórios; então, ocorrendo provação ou perseguição por causa da palavra, imediatamente se escandalizam. |
BKJ | mas não têm raiz em si mesmos, e então duraram por algum tempo; depois, sobrevindo aflição ou perseguição por causa da palavra, imediatamente se escandalizaram. |
LTT | |
BJ2 | mas não têm raízes em si mesmos, são homens de momento; caso venha uma tribulação ou uma perseguição por causa da Palavra, imediatamente sucumbem. |
VULG | et non habent radicem in se, sed temporales sunt : deinde orta tribulatione et persecutione propter verbum, confestim scandalizantur. |
mc 4: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; |
TB | Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, |
BGB | καὶ ⸀ἄλλοι εἰσὶν οἱ εἰς τὰς ἀκάνθας σπειρόμενοι· ⸂οὗτοί εἰσιν⸃ οἱ τὸν λόγον ⸀ἀκούσαντες, |
HD | Os outros, os semeados entre espinhos, são estes: são os que ouvem a palavra, |
BKJ | E os que foram semeados entre os espinhos, esses ouvem a palavra; |
LTT | |
BJ2 | E outras são as que foram semeadas entre os espinhos: estes são os que ouviram a Palavras, |
VULG | Et alii sunt qui in spinas seminantur : hi sunt qui verbum audiunt, |
mc 4: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. |
TB | e os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça de outras coisas, entrando, abafam a palavra, e ela fica infrutífera. |
BGB | καὶ αἱ μέριμναι τοῦ ⸀αἰῶνος καὶ ἡ ἀπάτη τοῦ πλούτου καὶ αἱ περὶ τὰ λοιπὰ ἐπιθυμίαι εἰσπορευόμεναι συμπνίγουσιν τὸν λόγον, καὶ ἄκαρπος γίνεται. |
HD | e as ansiedades da era, o engano da riqueza, os desejos a respeito das demais {coisas} penetram, sufocam a palavra, e torna-se infrutífera. |
BKJ | e os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições das demais coisas, sufocam a palavra, e ela se torna infrutífera. |
LTT | |
BJ2 | mas os cuidados do mundo, a sedução da riqueza e as ambições de outras coisas os penetram, sufocam a Palavra e a tornam infrutífera. |
VULG | et ærumnæ sæculi, et deceptio divitiarum, et circa reliqua concupiscentiæ introëuntes suffocant verbum, et sine fructu efficitur. |
mc 4: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um. |
TB | Os semeados na boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e produzem fruto, a trinta, a sessenta e a cem por um. |
BGB | καὶ ⸀ἐκεῖνοί εἰσιν οἱ ἐπὶ τὴν γῆν τὴν καλὴν σπαρέντες, οἵτινες ἀκούουσιν τὸν λόγον καὶ παραδέχονται καὶ καρποφοροῦσιν ⸂ἓν τριάκοντα καὶ ἓν ἑξήκοντα καὶ ἓν⸃ ἑκατόν. |
HD | Os que são semeados sobre a terra boa são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, e frutificam, um trinta, um sessenta e um cem. |
BKJ | Mas os que foram semeados em boa terra, os que ouvem a palavra e a recebem, e produzem fruto, alguns trinta vezes, alguns sessenta, e outros cem. |
LTT | |
BJ2 | Mas há as que foram semeadas em terra boa: estes escutam a Palavra, acolhem-na e dão frutos, um trinta, outro sessenta, outro cem. |
VULG | Et hi sunt qui super terram bonam seminati sunt, qui audiunt verbum, et suscipiunt, et fructificant, unum triginta, unum sexaginta, et unum centum. |
mc 4: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Também lhes disse: |
ARC | E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? não vem antes para se colocar no velador? |
TB | Continuou: Porventura, vem a candeia para se pôr debaixo do módio ou debaixo da cama? Não é, antes, para se colocar no velador? |
BGB | Καὶ ἔλεγεν ⸀αὐτοῖς· Μήτι ⸂ἔρχεται ὁ λύχνος⸃ ἵνα ὑπὸ τὸν μόδιον τεθῇ ἢ ὑπὸ τὴν κλίνην, οὐχ ἵνα ἐπὶ τὴν λυχνίαν ⸀τεθῇ; |
HD | Dizia-lhes: Acaso vem a candeia para que seja posta sob o módio ou sob o leito, não para que seja posta sobre o candeeiro? |
BKJ | E ele lhes disse: Vem uma candeia para ser colocada sob um alqueire, ou debaixo da cama? E não para ser colocada sobre um castiçal? |
LTT | |
BJ2 | E dizia-lhes: Quem traz uma lâmpada para colocá-la debaixo do alqueire ou debaixo da cama? |
VULG |
mc 4: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. |
TB | Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada foi escondido, senão para ser divulgado. |
BGB | οὐ γάρ ἐστιν ⸀κρυπτὸν ἐὰν μὴ ⸀ἵνα φανερωθῇ, οὐδὲ ἐγένετο ἀπόκρυφον ἀλλ’ ἵνα ⸂ἔλθῃ εἰς φανερόν⸃. |
HD | Pois não está escondido senão para ser manifestado, e nem se tornou oculto, mas para que venha a {ser} manifesto. |
BKJ | Porquanto não há nada escondido que não seja manifesto; nem coisa alguma mantida em segredo, que não se torne pública. |
LTT | |
BJ2 | Pois nada há de oculto que não venha a ser manifesto, e nada em segredo que não venha à luz do dia. |
VULG | Non est enim aliquid absconditum, quod non manifestetur : nec factum est occultum, sed ut in palam veniat. |
mc 4: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. |
TB | Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. |
BGB | εἴ τις ἔχει ὦτα ἀκούειν ἀκουέτω. |
HD | Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. |
BKJ | Se algum homem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
LTT | |
BJ2 | Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça! |
VULG | Si quis habet aures audiendi, audiat. |
mc 4: 24
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, lhes disse: |
ARC | E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada. |
TB | Também lhes disse: Atendei ao que ouvis. A medida de que usais, desta usarão convosco; e ainda se vos acrescentará. |
BGB | καὶ ἔλεγεν αὐτοῖς· Βλέπετε τί ἀκούετε. ἐν ᾧ μέτρῳ μετρεῖτε μετρηθήσεται ὑμῖν καὶ προστεθήσεται ⸀ὑμῖν. |
HD | Dizia-lhes: Vede o que ouvis! Com a medida com que medis sereis medidos e vos será acrescentada. |
BKJ | E disse-lhes: Fiquem atentos ao que ouvis. Com a medida com que medis isso vos será medido, e a vós que ouvis ainda mais será acrescentado. |
LTT | |
BJ2 | E dizia-lhes: cuidado com o que ouvis! Com a medida com que medis será medido par vós, e vos será acrescentado ainda mais. |
VULG | Et dicebat illis : Videte quid audiatis. In qua mensura mensi fueritis, remetietur vobis, et adjicietur vobis. |
mc 4: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. |
TB | Pois ao que tem ser-lhe-á dado; e ao que não tem, até aquilo que tem, ser-lhe-á tirado. |
BGB | ὃς γὰρ ⸀ἔχει, δοθήσεται αὐτῷ· καὶ ὃς οὐκ ἔχει, καὶ ⸀ὃ ἔχει ἀρθήσεται ἀπ’ αὐτοῦ. |
HD | Pois quem tem, lhe será dado, e quem não tem, até o que tem será tirado dele. |
BKJ | Porque aquele que tem, a ele será dado; e aquele que não tem, dele será tomado até aquilo que tem. |
LTT | |
BJ2 | Pois ao que tem será dado, e ao que não tem, mesmo o que tem será tirado. |
VULG | Qui enim habet, dabitur illi : et qui non habet, etiam quod habet auferetur ab eo. |
mc 4: 26
Versão | Versículo |
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ARA | Disse ainda: |
ARC | E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra, |
TB | Disse mais: O reino de Deus é como se um homem lançasse a semente na terra |
BGB | Καὶ ἔλεγεν· Οὕτως ἐστὶν ἡ βασιλεία τοῦ θεοῦ ⸀ὡς ἄνθρωπος βάλῃ τὸν σπόρον ἐπὶ τῆς γῆς |
HD | Dizia-lhes: O Reino de Deus é assim como um homem {que} lance a semente sobre a terra; |
BKJ | E ele disse: Assim é o reino de Deus, como se um homem lançasse semente à terra; |
LTT | |
BJ2 | E dizia: O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente na terra: |
VULG |
mc 4: 27
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. |
TB | e, dormindo ou acordado de noite e de dia, a semente germinasse e crescesse, sem ele saber como. |
BGB | καὶ καθεύδῃ καὶ ἐγείρηται νύκτα καὶ ἡμέραν, καὶ ὁ σπόρος ⸀βλαστᾷ καὶ μηκύνηται ὡς οὐκ οἶδεν αὐτός. |
HD | durma e se levante noite e dia, e a semente germine e se alongue, não sabendo ele como. |
BKJ | e vai dormir e se levanta noite e de dia, e a semente brota e cresce, e ele nem sabe como. |
LTT | |
BJ2 | ele dorme e acorda, de noite e de dia, mas a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. |
VULG | et dormiat, et exsurgat nocte et die, et semen germinet, et increscat dum nescit ille. |
mc 4: 28
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga. |
TB | A terra por si mesma produz fruto: primeiro, a erva, depois, a espiga e, por último, o grão grado na espiga. |
BGB | ⸀αὐτομάτη ἡ γῆ καρποφορεῖ, πρῶτον χόρτον, ⸂εἶτα στάχυν, εἶτα⸃ ⸂πλήρης σῖτον⸃ ἐν τῷ στάχυϊ. |
HD | A terra, {de forma} autônoma, frutifica, primeiro o ramo , depois a espiga, depois o grão cheio na espiga. |
BKJ | Porque a terra por si mesma produz fruto, primeiro a folha, depois a espiga, e por último o grão na espiga. |
LTT | |
BJ2 | A terra por si mesma produz fruto: primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, a espiga cheia de grãos. |
VULG | Ultro enim terra fructificat, primum herbam, deinde spicam, deinde plenum frumentum in spica. |
mc 4: 29
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa. |
TB | Depois de o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa. |
BGB | ὅταν δὲ ⸀παραδοῖ ὁ καρπός, ⸀εὐθὺς ἀποστέλλει τὸ δρέπανον, ὅτι παρέστηκεν ὁ θερισμός. |
HD | E quando o fruto der, imediatamente envia a foice, porque chegou a ceifa. |
BKJ | Mas quando o fruto está maduro, imediatamente ele mete a foice, porque é chegada a colheita. |
LTT | |
BJ2 | Quando o fruto está no ponto, imediatamente se lhe lança a foice, porque a colheita chegou. |
VULG | Et cum produxerit fructus, statim mittit falcem, quoniam adest messis. |
mc 4: 30
Versão | Versículo |
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ARA | Disse mais: |
ARC | E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos? |
TB | Ainda disse: A que assemelharemos o reino de Deus ou com que parábola o representaremos? |
BGB | Καὶ ἔλεγεν· ⸀Πῶς ὁμοιώσωμεν τὴν βασιλείαν τοῦ θεοῦ, ἢ ἐν ⸀τίνι ⸂αὐτὴν παραβολῇ θῶμεν⸃; |
HD | Dizia: Como assemelhamos o Reino de Deus ou em que parábola o colocamos? |
BKJ | E ele disse: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que comparação o compararemos? |
LTT | |
BJ2 | E dizia: Com que compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? |
VULG | Et dicebat : Cui assimilabimus regnum Dei ? aut cui parabolæ comparabimus illud ? |
mc 4: 31
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a mais pequena de todas as sementes que há na terra; |
TB | É como um grão de mostarda, que, quando semeado na terra, embora seja menor que todas as sementes que há na terra, |
BGB | ὡς ⸀κόκκῳ σινάπεως, ὃς ὅταν σπαρῇ ἐπὶ τῆς γῆς, ⸂μικρότερον ὂν⸃ πάντων τῶν ⸀σπερμάτων τῶν ἐπὶ τῆς γῆς— |
HD | Como um grão de mostarda que, quando semeado sobre a terra, é a menor de todas as sementes sobre a terra; |
BKJ | É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; |
LTT | |
BJ2 | É como um grão de mostarda, o qual, quando é semeado na terra - sendo a menor te todas as sementes da terra -, |
VULG | Sicut granum sinapis, quod cum seminatum fuerit in terra, minus est omnibus seminibus, quæ sunt in terra : |
mc 4: 32
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra. |
TB | contudo, depois de semeado, cresce e se torna a maior de todas as hortaliças e deita grandes ramos, de tal modo que as aves do céu podem pousar à sua sombra. |
BGB | καὶ ὅταν σπαρῇ, ἀναβαίνει καὶ γίνεται ⸂μεῖζον πάντων τῶν λαχάνων⸃ καὶ ποιεῖ κλάδους μεγάλους, ὥστε δύνασθαι ὑπὸ τὴν σκιὰν αὐτοῦ τὰ πετεινὰ τοῦ οὐρανοῦ κατασκηνοῦν. |
HD | quando semeada, sobe e se torna a maior de todas as hortaliças; produz ramos grandes, de modo a poderem as aves do céu aninhar-se sob a sua sombra. |
BKJ | mas, tendo sido semeado, cresce, e torna-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra. |
LTT | |
BJ2 | quando é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e deita ramos, a tal ponto que as aves do céu se abrigam à sua sombra. |
VULG | et cum seminatum fuerit, ascendit, et fit majus omnibus oleribus, et facit ramos magnos, ita ut possint sub umbra ejus aves cæli habitare. |
mc 4: 33
Versão | Versículo |
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ARA | E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes. |
ARC | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
TB | Com muitas parábolas semelhantes dirigia-lhes a palavra, conforme podiam compreendê-la; |
BGB | Καὶ τοιαύταις παραβολαῖς πολλαῖς ἐλάλει αὐτοῖς τὸν λόγον, καθὼς ἠδύναντο ἀκούειν· |
HD | E com muitas destas parábolas, falava-lhes a palavra, conforme podiam ouvir. |
BKJ | E com muitas parábolas como estas, lhes falava a palavra, conforme podiam ouvi-la. |
LTT | |
BJ2 | Anunciava-lhes a Palavra por meio de muitas parábolas como essas, conforme podiam entender; |
VULG | Et talibus multis parabolis loquebatur eis verbum, prout poterant audire : |
mc 4: 34
Versão | Versículo |
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ARA | E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos. |
ARC | E sem parábolas nunca lhes falava; porém tudo declarava em particular aos seus discípulos. |
TB | não lhes falava sem parábolas, mas em particular explicava tudo a seus discípulos. |
BGB | χωρὶς δὲ παραβολῆς οὐκ ἐλάλει αὐτοῖς, κατ’ ἰδίαν δὲ τοῖς ⸂ἰδίοις μαθηταῖς⸃ ἐπέλυεν πάντα. |
HD | Sem parábola não lhes falava. Em particular, porém, explicava tudo para os próprios discípulos. |
BKJ | Mas sem parábolas ele não lhes falava; e quando eles estavam a sós, explicava todas as coisas a seus discípulos. |
LTT | E sem uma parábola Ele não lhes falava; privadamente, porém, aos Seus discípulos explicava todas as coisas. |
BJ2 | e nada lhes falava a não ser em parábolas. A seus discípulos, porém, explicava tudo em particular. |
VULG | sine parabola autem non loquebatur eis : seorsum autem discipulis suis disserebat omnia. |
mc 4: 35
Versão | Versículo |
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ARA | Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: |
ARC | E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda. |
TB | Naquele dia, à tarde, lhes disse: Passemos para o outro lado. |
BGB | Καὶ λέγει αὐτοῖς ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ ὀψίας γενομένης· Διέλθωμεν εἰς τὸ πέραν. |
HD | Naquele dia, chegado o fim da tarde, diz-lhes: Atravessemos para o outro lado. |
BKJ | E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. |
LTT | |
BJ2 | E disse-lhes naquele dia, ao cair da tarde: Passemos para a outra margem. |
VULG |
mc 4: 36
Versão | Versículo |
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ARA | E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. |
ARC | E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos. |
TB | Eles, deixando a multidão, o levaram, assim como estava, na barca; e estavam com ele outras barcas. |
BGB | καὶ ἀφέντες τὸν ὄχλον παραλαμβάνουσιν αὐτὸν ὡς ἦν ἐν τῷ πλοίῳ, καὶ ἄλλα ⸀πλοῖα ἦν μετ’ αὐτοῦ. |
HD | Após deixar a turba, acolhem-no no barco, do modo como estava; e outros barcos estavam com ele. |
BKJ | E, despedindo a multidão, levaram-no consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros pequenos barcos. |
LTT | E, havendo eles |
BJ2 | Deixemos a multidão, eles o levaram, do modo como estava, no barco: e com Ele havia outros barcos. |
VULG | Et dimittentes turbam, assumunt eum ita ut erat in navi : et aliæ naves erant cum illo. |
mc 4: 37
Versão | Versículo |
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ARA | Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. |
ARC | E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. |
TB | Levantou-se um grande tufão de vento, e as ondas batiam na barca, de modo que ela já se enchia. |
BGB | καὶ γίνεται λαῖλαψ ⸂μεγάλη ἀνέμου⸃, ⸂καὶ τὰ⸃ κύματα ἐπέβαλλεν εἰς τὸ πλοῖον, ὥστε ⸂ἤδη γεμίζεσθαι τὸ πλοῖον⸃. |
HD | E ocorreu uma grande tempestade de vento, e as ondas se lançavam para dentro do barco, de modo a encher-se já o barco. |
BKJ | E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam no barco, de modo que já se enchia. |
LTT | E levanta-se um violento temporal de vento, e as ondas batiam para dentro do barco, de modo a este já se encher. |
BJ2 | Sobreveio então uma tempestade de vento, e as ondas se jogavam para dentro do barco, e o barco já estava se enchendo. |
VULG | Et facta est procella magna venti, et fluctus mittebat in navim, ita ut impleretur navis. |
mc 4: 38
Versão | Versículo |
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ARA | E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? |
ARC | E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? |
TB | Jesus estava dormindo na popa sobre o travesseiro; eles o acordaram e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos? |
BGB | καὶ ⸂αὐτὸς ἦν⸃ ⸀ἐν τῇ πρύμνῃ ἐπὶ τὸ προσκεφάλαιον καθεύδων· καὶ ⸀ἐγείρουσιν αὐτὸν καὶ λέγουσιν αὐτῷ· Διδάσκαλε, οὐ μέλει σοι ὅτι ἀπολλύμεθα; |
HD | Ele estava na popa , dormindo sobre a almofada; o despertam e dizem-lhe: Mestre, não te importa que estamos perecendo? |
BKJ | E ele estava na parte de trás do barco, dormindo sobre uma almofada; e eles o acordaram, dizendo-lhe: Mestre, não te preocupa que pereçamos? |
LTT | E estava |
BJ2 | Ele estava na popa, dormindo sobre o travesseiro. Eles o acordam e dizem: Mestre, não te importa que pereçamos? |
VULG | Et erat ipse in puppi super cervical dormiens : et excitant eum, et dicunt illi : Magister, non ad te pertinet, quia perimus ? |
mc 4: 39
Versão | Versículo |
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ARA | E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: |
ARC | E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. |
TB | Ele, tendo acordado, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, emudece. Cessou o vento, e houve grande bonança. |
BGB | καὶ διεγερθεὶς ἐπετίμησεν τῷ ἀνέμῳ καὶ εἶπεν τῇ θαλάσσῃ· Σιώπα, πεφίμωσο. καὶ ἐκόπασεν ὁ ἄνεμος, καὶ ἐγένετο γαλήνη μεγάλη. |
HD | Despertando-se, repreendeu o vento e disse ao mar: Silencia! Cala-te; cessou o vento e houve grande calmaria. |
BKJ | E ele, levantando-se, repreendeu o vento e disse ao mar: Paz, aquieta-te. E o vento cessou, e houve grande calmaria. |
LTT | E, havendo Ele sido despertado, repreendeu o vento, e disse ao mar: |
BJ2 | Levantando-se, Ele conjurou severamente o vento e disse ao mar: Silêncio! Quieto! Logo o vento serenou, e houve grande bonança. |
VULG | Et exsurgens comminatus est vento, et dixit mari : Tace, obmutesce. Et cessavit ventus : et facta est tranquillitas magna. |
mc 4: 40
Versão | Versículo |
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ARA | Então, lhes disse: |
ARC | E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? |
TB | Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé? |
BGB | καὶ εἶπεν αὐτοῖς· Τί δειλοί ἐστε; ⸀οὔπω ἔχετε πίστιν; |
HD | Disse-lhes: Por que estais temerosos? Ainda não tendes fé? |
BKJ | E ele disse-lhes: Por que sois temerosos? Ainda não tendes fé? |
LTT | E Ele lhes disse: |
BJ2 | Depois, Ele perguntou: Por que tendes medo? Ainda não tendes fé? |
VULG | Et ait illis : Quid timidi estis ? necdum habetis fidem ? et timuerunt timore magno, et dicebant ad alterutrum : Quis, putas, est iste, quia et ventus et mare obediunt ei ? |
mc 4: 41
Versão | Versículo |
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ARA | E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? |
ARC | E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? |
TB | Eles, cheios de medo, diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este que até o vento e o mar lhe obedecem? |
BGB | καὶ ἐφοβήθησαν φόβον μέγαν, καὶ ἔλεγον πρὸς ἀλλήλους· Τίς ἄρα οὗτός ἐστιν ὅτι καὶ ὁ ἄνεμος καὶ ἡ θάλασσα ⸀ὑπακούει αὐτῷ; |
HD | Temendo muito, diziam uns aos outros: Quem é este que tanto os ventos quanto o mar lhe obedece{m}? |
BKJ | E eles temeram muito, e diziam uns aos outros: Que espécie de homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? |
LTT | E eles temeram com um grande pavor, e diziam uns aos outros: "Quem, pois, Este Varão é, que até mesmo o vento e o mar Lhe obedecem?" |
BJ2 | Então ficaram com muito medo e diziam uns aos outros: Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem? |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 4:1
Referências Cruzadas
Mateus 13:1 | Tendo Jesus saído de casa naquele dia, estava assentado junto ao mar. |
Marcos 2:13 | E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. |
Marcos 3:7 | E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia, |
Lucas 5:1 | E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré. |
Lucas 8:4 | E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse por parábolas: |
Salmos 49:4 | Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa. |
Salmos 78:2 | Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, |
Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
Mateus 13:3 | E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: |
Mateus 13:10 | E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? |
Mateus 13:34 | Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas, |
Marcos 3:23 | E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: |
Marcos 4:11 | E ele disse-lhes: |
Marcos 4:33 | E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. |
Marcos 12:38 | E, ensinando-os, dizia-lhes: |
João 7:16 | Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 18:19 | E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. |
Deuteronômio 4:1 | Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá. |
Salmos 34:11 | Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor. |
Salmos 45:10 | Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. |
Provérbios 7:24 | Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos e estai atentos às palavras da minha boca; |
Provérbios 8:32 | Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos. |
Eclesiastes 11:6 | Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas. |
Isaías 28:23 | Inclinai os ouvidos e ouvi a minha voz; atendei bem e ouvi o meu discurso. |
Isaías 46:3 | Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o resíduo da casa de Israel; vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a madre. |
Isaías 46:12 | Ouvi-me, ó duros de coração, vós que estais longe da justiça. |
Isaías 55:1 | Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. |
Mateus 13:3 | E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: |
Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
Mateus 13:26 | |
Marcos 4:9 | E disse-lhes: |
Marcos 4:14 | |
Marcos 4:23 | |
Marcos 4:26 | E dizia: |
Marcos 7:14 | E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: |
Lucas 8:5 | |
João 4:35 | |
Atos 2:14 | Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. |
I Coríntios 3:6 | Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. |
Hebreus 2:1 | Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas. |
Tiago 2:5 | Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? |
Apocalipse 2:7 | |
Apocalipse 2:11 | |
Apocalipse 2:29 |
Gênesis 15:11 | E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. |
Mateus 13:4 | |
Mateus 13:19 | |
Marcos 4:15 | |
Lucas 8:5 | |
Lucas 8:12 |
Ezequiel 11:19 | E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne; |
Ezequiel 36:26 | E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. |
Oséias 10:12 | Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar o Senhor, até que venha, e chova a justiça sobre vós. |
Amós 6:12 | Poderão correr cavalos na rocha? Poderão lavrá-la com bois? Por que haveis vós tornado o juízo em fel e o fruto da justiça em alosna? |
Mateus 13:5 | |
Mateus 13:20 | |
Marcos 4:16 | |
Lucas 8:6 | |
Lucas 8:13 |
Salmos 1:3 | Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. |
Salmos 92:13 | Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. |
Cântico dos Cânticos 1:6 | Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim. Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence não guardei. |
Isaías 25:4 | Porque foste a fortaleza do pobre e a fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a tempestade e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro. |
Jeremias 17:5 | Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! |
Jonas 4:8 | E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso, oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver. |
Efésios 3:17 | para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, |
Colossenses 2:7 | arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças. |
II Tessalonicenses 2:10 | e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. |
Tiago 1:11 | Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos. |
Judas 1:12 | Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; |
Apocalipse 7:16 | Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles, |
Gênesis 3:17 | E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. |
Jeremias 4:3 | Porque assim diz o Senhor aos homens de Judá e a Jerusalém: Lavrai para vós o campo de lavoura e não semeeis entre espinhos. |
Mateus 13:7 | |
Mateus 13:22 | |
Marcos 4:18 | |
Lucas 8:7 | |
Lucas 8:14 | |
Lucas 12:15 | E disse-lhes: |
Lucas 21:34 | |
I Timóteo 6:9 | Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. |
I João 2:15 | Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. |
Gênesis 26:12 | E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava. |
Isaías 58:1 | Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados. |
Jeremias 23:29 | Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a penha? |
Mateus 13:8 | |
Mateus 13:23 | |
Marcos 4:20 | |
Lucas 8:8 | |
Lucas 8:15 | |
João 1:12 | Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, |
João 3:19 | |
João 7:17 | |
João 15:5 | |
Atos 17:11 | Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. |
Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
Colossenses 1:6 | que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; |
Hebreus 4:1 | Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás. |
Tiago 1:19 | Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. |
I Pedro 2:1 | Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, |
Mateus 11:15 | |
Mateus 13:9 | |
Mateus 15:10 | E, chamando a si a multidão, disse-lhes: |
Marcos 4:3 | |
Marcos 4:23 | |
Marcos 7:14 | E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: |
Lucas 8:18 | |
Apocalipse 3:6 | |
Apocalipse 3:13 | |
Apocalipse 3:22 |
Provérbios 13:20 | Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido. |
Mateus 13:10 | E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? |
Mateus 13:36 | Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
Marcos 4:34 | E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos. |
Marcos 7:17 | Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola. |
Lucas 8:9 | E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta? |
Mateus 11:25 | Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: |
Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
Mateus 13:16 | |
Mateus 16:17 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
Lucas 8:10 | E ele disse: |
Lucas 10:21 | Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: |
I Coríntios 4:7 | Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido? |
I Coríntios 5:12 | Porque que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? |
II Coríntios 4:6 | Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. |
Efésios 1:9 | descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, |
Efésios 2:4 | Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, |
Colossenses 4:5 | Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. |
I Tessalonicenses 4:12 | para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma. |
I Timóteo 3:7 | Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo. |
Tito 3:3 | Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. |
Tiago 1:16 | Não erreis, meus amados irmãos. |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
Deuteronômio 29:4 | porém não vos tem dado o Senhor um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje. |
Isaías 6:9 | Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. |
Isaías 44:18 | Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam. |
Jeremias 5:21 | Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis. |
Jeremias 31:18 | Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor, meu Deus. |
Ezequiel 12:2 | Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde. |
Ezequiel 18:27 | Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu e praticando o juízo e a justiça, conservará este a sua alma em vida. |
Mateus 13:14 | |
Lucas 8:10 | E ele disse: |
João 12:37 | E, ainda que tivesse feito tantos sinais diante deles, não criam nele, |
Atos 3:19 | Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. |
Atos 28:25 | E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, |
Romanos 11:8 | Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Hebreus 6:6 | e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério. |
Mateus 13:18 | |
Mateus 13:51 | E disse-lhes Jesus: |
Mateus 15:15 | E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. |
Mateus 16:8 | E Jesus, percebendo isso, disse: |
Marcos 7:17 | Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola. |
Lucas 8:11 | |
Lucas 24:25 | E ele lhes disse: |
I Coríntios 3:1 | E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. |
Hebreus 5:11 | Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. |
Apocalipse 3:19 |
Isaías 32:20 | Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas e que dais liberdade ao pé do boi e do jumento. |
Mateus 13:19 | |
Mateus 13:37 | E ele, respondendo, disse-lhes: |
Marcos 2:2 | E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra. |
Marcos 4:3 | |
Lucas 1:2 | segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra, |
Lucas 8:11 | |
Atos 8:4 | Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra. |
Colossenses 1:5 | por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, |
I Pedro 1:23 | sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. |
Gênesis 19:14 | Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros. |
Jó 1:6 | E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. |
Isaías 53:1 | Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? |
Zacarias 3:1 | E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor. |
Mateus 4:10 | Então, disse-lhe Jesus: |
Mateus 13:19 | |
Mateus 22:5 | |
Marcos 4:4 | |
Lucas 8:12 | |
Lucas 14:18 | |
Atos 5:3 | Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? |
Atos 17:18 | E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. |
Atos 17:32 | E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez. |
Atos 18:14 | E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria; |
Atos 25:19 | Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de sua superstição e de um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver. |
Atos 26:31 | E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões. |
II Coríntios 2:11 | porque não ignoramos os seus ardis. |
II Coríntios 4:3 | Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, |
II Tessalonicenses 2:9 | a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, |
Hebreus 2:1 | Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas. |
Hebreus 12:16 | E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. |
I Pedro 5:8 | Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; |
Apocalipse 12:9 | E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. |
Apocalipse 20:2 | Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. |
Apocalipse 20:7 | E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão |
Apocalipse 20:10 | E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. |
Ezequiel 33:31 | E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. |
Mateus 8:19 | E, aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. |
Mateus 13:20 | |
Marcos 6:20 | porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia. |
Marcos 10:17 | E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 8:13 | |
João 5:35 | |
Atos 8:13 | E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito. |
Atos 8:18 | E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, |
Atos 24:25 | E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do Juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei; |
Atos 26:28 | E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! |
Jó 19:28 | Na verdade, que devíeis dizer: Por que o perseguimos? Pois a raiz da acusação se acha em mim. |
Jó 27:8 | Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma? |
Mateus 11:6 | |
Mateus 12:31 | |
Mateus 13:21 | |
Mateus 24:9 | |
Marcos 4:5 | |
Lucas 12:10 | |
João 8:31 | Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: |
João 15:2 | |
I Coríntios 10:12 | Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. |
Gálatas 6:12 | Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. |
I Tessalonicenses 3:3 | para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados; |
II Timóteo 1:15 | Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes. |
II Timóteo 2:17 | E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; |
II Timóteo 4:10 | Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia. |
II Timóteo 4:16 | Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. |
Hebreus 10:29 | De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? |
I João 2:19 | Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. |
Apocalipse 2:10 | |
Apocalipse 2:13 |
Jeremias 4:3 | Porque assim diz o Senhor aos homens de Judá e a Jerusalém: Lavrai para vós o campo de lavoura e não semeeis entre espinhos. |
Mateus 13:22 | |
Marcos 4:7 | |
Lucas 8:14 |
Provérbios 23:5 | Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque, certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia. |
Eclesiastes 4:8 | Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação. |
Eclesiastes 5:10 | O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade. |
Isaías 5:2 | E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas. |
Isaías 5:4 | Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas? |
Mateus 3:10 | E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. |
Mateus 19:23 | Disse, então, Jesus aos seus discípulos: |
Lucas 10:41 | E, respondendo Jesus, disse-lhe: |
Lucas 12:17 | |
Lucas 12:29 | |
Lucas 14:18 | |
Lucas 21:34 | |
João 15:2 | |
Filipenses 4:6 | Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. |
I Timóteo 6:9 | Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. |
I Timóteo 6:17 | Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; |
II Timóteo 4:10 | Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia. |
Hebreus 6:7 | Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de Deus; |
I Pedro 4:2 | para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus. |
II Pedro 1:8 | Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. |
I João 2:15 | Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. |
Judas 1:12 | Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; |
Gênesis 26:12 | E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava. |
Mateus 13:23 | |
Marcos 4:8 | |
Lucas 8:15 | |
João 15:4 | |
João 15:16 | |
Romanos 7:4 | Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. |
Gálatas 5:22 | Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. |
Filipenses 1:11 | cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. |
Colossenses 1:10 | para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; |
I Tessalonicenses 4:1 | Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais; |
II Pedro 1:8 | Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. |
Isaías 60:1 | Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. |
Mateus 5:15 | |
Lucas 8:16 | |
Lucas 11:33 | |
I Coríntios 12:7 | Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. |
Efésios 5:3 | Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos; |
Filipenses 2:15 | para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; |
Salmos 40:9 | Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, Senhor, tu o sabes. |
Salmos 78:2 | Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, |
Eclesiastes 12:14 | Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. |
Mateus 10:26 | |
Lucas 8:17 | |
Lucas 12:2 | |
Atos 4:20 | porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. |
Atos 20:27 | porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. |
I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
I João 1:1 | O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida |
Mateus 11:15 | |
Marcos 4:9 | E disse-lhes: |
Apocalipse 2:7 | |
Apocalipse 2:11 | |
Apocalipse 2:17 | |
Apocalipse 2:29 |
Provérbios 19:27 | Cessa, filho meu, ouvindo a instrução, de te desviares das palavras do conhecimento. |
Isaías 55:3 | Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi. |
Mateus 7:2 | |
Marcos 9:7 | E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. |
Lucas 6:37 | |
Lucas 8:18 | |
João 5:25 | |
João 10:16 | |
João 10:27 | |
Atos 17:11 | Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. |
II Coríntios 9:6 | E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. |
Hebreus 2:1 | Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas. |
I Pedro 2:2 | desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo, |
II Pedro 2:1 | E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. |
I João 4:1 | Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. |
Mateus 13:12 | |
Mateus 25:28 | |
Lucas 8:18 | |
Lucas 16:9 | |
Lucas 19:24 | |
João 15:2 |
Provérbios 11:18 | O ímpio recebe um salário enganoso, mas, para o que semeia justiça, haverá galardão certo. |
Eclesiastes 11:4 | Quem observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. |
Eclesiastes 11:6 | Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas. |
Isaías 28:24 | Porventura, lavra todo o dia o lavrador, para semear? Ou abre e esterroa todo o dia a sua terra? |
Isaías 32:20 | Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas e que dais liberdade ao pé do boi e do jumento. |
Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
Mateus 4:17 | Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: |
Mateus 13:3 | E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: |
Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
Mateus 13:31 | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
Mateus 13:33 | Outra parábola lhes disse: |
Marcos 4:3 | |
Marcos 4:14 | |
Lucas 8:5 | |
Lucas 8:11 | |
Lucas 13:18 | E dizia: |
João 4:36 | |
João 12:24 | |
I Coríntios 3:6 | Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. |
Tiago 3:18 | Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. |
I Pedro 1:23 | sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. |
Eclesiastes 8:17 | então, vi toda a obra de Deus, que o homem não pode alcançar a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a buscar, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a virá a conhecer, nem por isso a poderá alcançar. |
Eclesiastes 11:5 | Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas. |
João 3:7 | |
I Coríntios 15:37 | E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou doutra qualquer semente. |
II Tessalonicenses 1:3 | Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros, |
II Pedro 3:18 | antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! |
Gênesis 1:11 | E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. |
Gênesis 2:4 | Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus. |
Gênesis 2:9 | E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. |
Gênesis 4:11 | E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. |
Salmos 1:3 | Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. |
Salmos 92:13 | Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. |
Provérbios 4:18 | Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. |
Eclesiastes 3:1 | Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: |
Eclesiastes 3:11 | Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração deles, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim. |
Isaías 61:11 | Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações. |
Oséias 6:3 | Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. |
Mateus 13:26 | |
Marcos 4:31 | |
Filipenses 1:6 | Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo. |
Filipenses 1:9 | E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento. |
Colossenses 1:10 | para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; |
I Tessalonicenses 3:12 | E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco; |
Jó 5:26 | Na velhice virás à sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo. |
Isaías 57:1 | Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal. |
Joel 3:13 | Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, os vasos dos lagares transbordam; porquanto a sua malícia é grande. |
Mateus 13:30 | |
Mateus 13:40 | |
II Timóteo 4:7 | Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. |
Apocalipse 14:13 | E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam. |
Lamentações de Jeremias 2:13 | Que testemunho te trarei? A quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar a ti, ó virgem filha de Sião? Porque grande como o mar é a tua ferida; quem te sarará? Nun. |
Mateus 11:16 | |
Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
Mateus 13:31 | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
Lucas 13:18 | E dizia: |
Gênesis 22:17 | que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. |
Salmos 72:16 | Haverá um punhado de trigo na terra sobre os cumes dos montes; o seu fruto se moverá como o Líbano, e os da cidade florescerão como a erva da terra. |
Isaías 2:2 | E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. |
Isaías 9:7 | Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. |
Isaías 49:6 | Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra. |
Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
Isaías 53:12 | Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu. |
Isaías 60:22 | O menor virá a ser mil, e o mínimo, um povo grandíssimo. Eu, o Senhor, a seu tempo o farei prontamente. |
Ezequiel 17:22 | Assim diz o Senhor Jeová: Também eu tomarei o topo do cedro e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime. |
Daniel 2:34 | Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. |
Daniel 2:44 | Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre. |
Amós 9:11 | Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade; |
Miquéias 4:1 | Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos. |
Zacarias 2:11 | E, naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a ti. |
Zacarias 8:20 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades; |
Zacarias 12:8 | Naquele dia, o Senhor amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. |
Zacarias 14:6 | E acontecerá, naquele dia, que não haverá preciosa luz, nem espessa escuridão. |
Malaquias 1:11 | Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos. |
Mateus 13:31 | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
Lucas 13:18 | E dizia: |
Atos 2:41 | De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. |
Atos 4:4 | Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil. |
Atos 5:14 | E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais, |
Atos 19:20 | Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia. |
Atos 21:20 | E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei. |
Apocalipse 11:15 | E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. |
Apocalipse 20:1 | E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. |
Salmos 80:9 | Preparaste-lhe lugar, e fizeste com que ela aprofundasse raízes; e, assim, encheu a terra. |
Salmos 91:1 | Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. |
Provérbios 4:18 | Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. |
Cântico dos Cânticos 2:3 | Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. |
Isaías 11:9 | Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar. |
Isaías 32:2 | E será aquele varão como um esconderijo contra o vento, e como um refúgio contra a tempestade, e como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta. |
Lamentações de Jeremias 4:20 | O respiro das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações. Chim. |
Ezequiel 31:3 | Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos. |
Daniel 4:10 | Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; |
Daniel 4:20 | A árvore que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra; |
Mateus 13:34 | Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas, |
João 16:12 | |
I Coríntios 3:1 | E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. |
Hebreus 5:11 | Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. |
Mateus 13:36 | Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
Mateus 15:15 | E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. |
Marcos 4:10 | E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. |
Marcos 7:17 | Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola. |
Lucas 8:9 | E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta? |
Lucas 24:27 | E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. |
Lucas 24:44 | E disse-lhes: |
João 16:25 |
Mateus 8:18 | E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para a outra margem. |
Mateus 8:23 | E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. |
Mateus 14:22 | E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. |
Marcos 5:21 | E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar. |
Marcos 6:45 | E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. |
Marcos 8:13 | E, deixando-os, tornou a entrar no barco e foi para o outro lado. |
Lucas 8:22 | E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos e disse-lhes: |
Lucas 8:25 | E disse-lhes: |
João 6:1 | Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades. |
João 6:17 | E, entrando no barco, passaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado perto deles. |
João 6:25 | E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? |
Marcos 3:9 | E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse, |
Marcos 4:1 | E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. |
Marcos 5:2 | E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, |
Marcos 5:21 | E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar. |
Jó 1:12 | E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor. |
Jó 1:19 | eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova. |
Salmos 107:23 | Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas, |
Jonas 1:4 | Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava para quebrar-se. |
Mateus 8:23 | E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. |
Lucas 8:22 | E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos e disse-lhes: |
Atos 27:14 | Mas, não muito depois, deu nela um pé de vento, chamado Euroaquilão. |
Atos 27:41 | Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas. |
II Coríntios 11:25 | três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; |
I Reis 18:27 | E sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; porventura, dorme e despertará. |
Jó 8:5 | Mas, se tu de madrugada buscares a Deus e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia, |
Salmos 10:1 | Por que te conservas longe, Senhor? Por que te escondes nos tempos de angústia? |
Salmos 22:1 | Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias? |
Salmos 44:23 | Desperta! Por que dormes, Senhor? Acorda! Não nos rejeites para sempre! |
Salmos 77:7 | Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? |
Isaías 40:27 | Por que, pois, dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa de largo pelo meu Deus? |
Isaías 49:14 | Mas Sião diz: Já me desamparou o Senhor; o Senhor se esqueceu de mim. |
Isaías 51:9 | Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor; desperta como nos dias passados, como nas gerações antigas; não és tu aquele que cortou em pedaços a Raabe e feriu o dragão? |
Isaías 54:6 | Porque o Senhor te chamou como a uma mulher desamparada e triste de espírito; como a uma mulher da mocidade, que é desprezada, diz o teu Deus. |
Isaías 63:15 | Atenta desde os céus e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A ternura das tuas entranhas e das tuas misericórdias detém-se para comigo! |
Isaías 64:12 | Conter-te-ias tu ainda sobre estas calamidades, ó Senhor? Ficarias calado, e nos afligirias tanto? |
Lamentações de Jeremias 3:8 | Ainda quando clamo e grito, ele exclui a minha oração. |
Mateus 8:25 | E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos. |
Lucas 8:24 | E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança. |
João 4:6 | E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta. |
Hebreus 2:17 | Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
I Pedro 5:7 | lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. |
Êxodo 14:16 | E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. |
Êxodo 14:22 | E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda. |
Êxodo 14:28 | porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ainda um deles ficou. |
Jó 38:11 | e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas? |
Salmos 29:10 | O Senhor se assentou sobre o dilúvio; o Senhor se assenta como Rei perpetuamente. |
Salmos 65:7 | o que aplaca o ruído dos mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das nações. |
Salmos 89:9 | Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar. |
Salmos 93:3 | Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas. |
Salmos 104:7 | à tua repreensão, fugiram; à voz do teu trovão, se apressaram. |
Salmos 107:29 | Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as ondas. |
Salmos 148:8 | fogo e saraiva, neve e vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra; |
Provérbios 8:29 | quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra, |
Jeremias 5:22 | Não me temereis a mim? ? diz o Senhor; não temereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenança eterna, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não a traspassarão. |
Lamentações de Jeremias 3:31 | Porque o Senhor não rejeitará para sempre. |
Naum 1:4 | Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e Carmelo, e a flor do Líbano se murcha. |
Marcos 9:25 | E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: |
Lucas 4:39 | E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os. |
Salmos 46:1 | Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente na angústia. |
Isaías 42:3 | A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; em verdade, produzirá o juízo. |
Isaías 43:2 | Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. |
Mateus 6:30 | |
Mateus 8:26 | E ele disse-lhes: |
Mateus 14:31 | E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: |
Mateus 16:8 | E Jesus, percebendo isso, disse: |
Lucas 8:25 | E disse-lhes: |
João 6:19 | E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus andando sobre o mar e aproximando-se do barco, e temeram. |
I Samuel 12:18 | Então, invocou Samuel ao Senhor, e o Senhor deu trovões e chuva naquele dia; pelo que todo o povo temeu em grande maneira ao Senhor e a Samuel. |
I Samuel 12:24 | Tão somente temei ao Senhor e servi-o fielmente com todo o vosso coração, porque vede quão grandiosas coisas vos fez. |
Jó 38:11 | e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas? |
Salmos 89:7 | Deus deve ser em extremo tremendo na assembleia dos santos e grandemente reverenciado por todos os que o cercam. |
Jonas 1:9 | E ele lhes disse: Eu sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca. |
Jonas 1:15 | E levantaram Jonas e o lançaram ao mar; e cessou o mar da sua fúria. |
Malaquias 2:5 | Meu concerto com ele foi de vida e de paz, e eu lhas dei para que me temesse, e me temeu e assombrou-se por causa do meu nome. |
Mateus 8:27 | E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? |
Mateus 14:32 | E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. |
Marcos 5:33 | Então, a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. |
Marcos 7:37 | E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos. |
Lucas 4:36 | E veio espanto sobre todos, e falavam uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem? |
Lucas 8:25 | E disse-lhes: |
Hebreus 12:28 | Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade; |
Apocalipse 15:4 | Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
versos Mc
"musterion": algo do propósito- decreto eterno de Deus que era desconhecido até dos profetas e anjos, e, nesta passagem, foi revelado e registrado.
Mc
este é propósito deles?.
"os que": Scrivener, KJB.
"alqueire" é caixa de madeira usada para medir grãos, cerca de 9 litros.
Mc
KJB.
Comp. Lc
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
trinta (30)
Alude a majestade, que é adquirida através de 30 qualidades.
Doze (12)
E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;
(Mateus 9:20)
Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.
(Lucas 8:42)
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.
(Mateus 10:1)
No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).
O som dessa letra equivale ao nosso "ele".
O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.
Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.
O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.
Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.
Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.
Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.
Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).
Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.
Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.
Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.
Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.
Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.
Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.
Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.
Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.
trinta (30)
Alude a majestade, que é adquirida através de 30 qualidades.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
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Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
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Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
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Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
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Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
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Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
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Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
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Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
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32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
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Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
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32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
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Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
“Minha mãezinha querida, Eis o seu filho de volta, Trago hoje por escolta Antigos votos em flor!… Com eles, escrevo agora Meu bilhete de alegria, Comemorando o seu dia, Abrilhantado de amor. Aniversário feliz!… Estranha força me invade, É a presença da saudade, Revendo o bolo de luz!… Resguardando-me no colo, Você dizia que eu era Sua flor de primavera, Seu presente de Jesus!… A festa de nossa casa, Em seu natalício lindo, É sempre júbilo infindo Que da memória não sai… Margaridinha comigo, Todos nós em seu carinho, Flávio e Luís com Celsinho E o coração de Papai!… Meditando, agradecia A nossa doce ventura. Quantas lições de ternura!… Benditos silêncios meus!… Nosso lar foi minha escola, Em que, de novo, criança, Tive retorno à esperança, Buscando a Bênção de Deus!… Mãezinha, meus parabéns!… Seja a fé, por luz sublime, O apoio que nos arrime Nas lutas que vêm e vão!… Em seu lindo aniversário — Dia feliz e dileto — Nas flores de meu afeto, Receba o meu coração!… |
Depois desta o nosso filhinho escreveu, através da dedicação abençoada de Chico, mais duas mensagens, repletas de provas e de autenticidade.
Detalhes descritos nos versos acima, Chico os desconhecia completamente.
Com Carlinhos ao meu colo quantas e quantas vezes repeti-lhe:
— Você, meu filho, é que é o meu maior presente!
— Você é para mim um presente do Céu!
— Carlinhos, você é primavera constante em minha vida. Que seria de nossa casa sem você?
Durante quase dezessete anos era habitual entre nós, em todos os nossos aniversários, saborear juntos, ele no meu colo, o “bolo de luz” a que se refere tão carinhosamente em sua mensagem.
Só mesmo uma pessoa que estivesse presente em nosso dia a dia com o nosso Carlinhos teria condições de descrever de modo tão real a nossa saudosa convivência. E Chico, é claro, nunca esteve presente nesses momentos marcantes de nosso lar.
Há um outro detalhe dessa minha viagem que não pode deixar de ser relatado. Ao terminar a reunião Chico, que ignorava que eu mantivera um diálogo com o Prof. Osvaldo na véspera de sua morte e em circunstâncias especiais, me disse:
— Hilda, Carlinhos está me pedindo que você avise a D. Ruth que ela fique tranquila, pois desde o dia 6, véspera do acidente, ele conduziu até a Escola Técnica, onde estava o Prof. Osvaldo, as suas duas filhinhas, Lenora e Analaura, para permanecerem com ele até a hora fatal.
Provas maiores não poderia ter. A abençoada mediunidade de Chico Xavier é dado indiscutível na história do fato espírita. Não só indiscutível, mas fundamental.
Esse é o nosso médium… Mais que isso: um discípulo do Senhor que vive o bem, doando de si amor, sabedoria, segurança e consolo.
(Rua Benta Pereira, 112 - Campos, Rio de Janeiro)
Mãezinha Hilda, peço a bênção de Deus para nós.
Desculpe chamá-la assim… Penso em mãezinha Ruth, nestes dias de prova e compreendo que todas as mães aqui são minhas mães também. Especialmente a senhora que meus pais nos habituaram a considerar desse modo.
Rogo dizer à mãezinha Ruth que Deus não nos abandona. Ela se sente tão só depois do que sucedeu… Mas o papai não está morto. Ele e a nossa companheira estão hospitalizados. Muitos amigos estão velando por nós. Meu avô Martins que vim a conhecer-reconhecer aqui e a nossa tia Maria nos tranquilizam.
Mãezinha Hilda, peça à nossa mãe para não chorar mais à noite chamando papai, porque isso vai até ele sem que nós possamos saber como evitar-lhe a dor de querer dar resposta sem as forças precisas. Tudo será renovado para o bem de nós todos. Analice, Luciana e André Luiz precisam de nossa mãezinha robustecida e mais forte. Nossa vovó também necessita amparar-se mais em mãezinha Ruth.
Nós estamos juntos, todos juntos. O lar maior que não admite separação é o amor com que nos amamos. Todas as sombras vão passar. Estávamos, muitos de nós, com o papai Oswaldo no dia 7. Mamãe não precisa pensar que ele tenha sofrido dores. Aquilo que na terra foi choque, aqui foi sono aplicado. Ele acordou com serenidade, mas ainda chora com as lágrimas dos nossos entes queridos, especialmente minha mãezinha Ruth e minha vovó em pranto.
Diga por favor à mãezinha Ruth que nós estamos crescendo, a Aninha e eu estamos aqui para lembrar isso. Mãezinha Ruth terá forças para o trabalho e, pelo trabalho, teremos tudo o que for preciso para que nada nos falte. A vida não termina quando o corpo desaparece de nós. Tudo aqui é melhor, mas a saudade e a falta que sentimos uns dos outros não nos deixam pensar que assim seja. Mas os instrutores nos dizem que sem a luta e sem o sofrimento não aprenderíamos a seguir para Deus, em cujo amor todos nos reuniremos um dia.
Mãezinha Hilda, estamos gratas à senhora e a todos. Deus recompense a senhora e a todos os que puderem auxiliar a mãezinha Ruth a vencer a dor da separação, sustentando-se na fé.
Boa noite ao grupo fraterno. Escrevi com o coração. É tudo o que pude fazer. Deus nos proteja e nos abençoe.
(Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, de Peirópolis, Minas Gerais, em 5 de agosto de 1974).
() A Mensagem é dirigida particularmente à Profª Hilda Mussa Tavares, Profª de Matemática no Liceu de Humanidades de Campos e na Escola Técnica Federal de nossa cidade, amiga da família de Lenora.
() Profª Ruth Maria Chaves Martins, tanto quanto a Prof.a Hilda, cooperadora da Escola Jesus Cristo.
() Prof. Oswaldo Martins, professor de Geometria Descritiva e Desenho Geométrico na Faculdade de Filosofia, na Escola Técnica Federal e no Liceu de Humanidades de Campos. Vítima de desastre automobilístico, na manhã do domingo 7 de julho deste ano, nas proximidades de Casimiro de Abreu, RJ., desencarnou, cerca de quatro horas após, no Hospital da cidade de Macaé.
() Referência à jovem Eliceia, ama das crianças, também desencarnada no desastre.
() O Vovô Martins, de que fala Lenora é Adamastor Martins, pai do Prof. Oswaldo, desencarnado em 31 de janeiro de 1973. Em carta dirigida ao médium Francisco Cândido Xavier, agradecendo-lhe a mensagem espontaneamente por ele psicografada, a Prof.a Ruth Maria testifica: “Não há nenhum detalhe contraditório ou inexplicável no texto da mensagem. É toda ela íntegra e autêntica da primeira à última linha.” E sobre o Vovô Martins declara que “ele só viu Analaura e Lenora uma vez”… Daí a expressão “conhecer-reconhecer” da gentil mensageira espiritual.
() “Estávamos com o papai Oswaldo no dia 7”. Esta afirmativa de Lenora se desdobra em um fato admirável que, após a recepção da mensagem, o médium Xavier relatou à destinatária da mesma, prof.a Hilda Tavares. Declarou o médium que Carlinhos (Carlos Vítor Mussa Tavares) que acabara de ditar para sua Mãezinha uma mensagem em versos, “Palavras do Coração”, lhe estava dizendo, no momento, que na véspera do desastre que vitimara o prof. Oswaldo, ele, Carlinhos, em companhia de outros Amigos Espirituais, conduzira as meninas Analaura e Lenora até junto de seu pai Oswaldo, que se encontrava em uma reunião de professores da Escola Técnica Federal. E ainda que as duas filhinhas ficaram em companhia de seu papai, desde a tarde de 6, a fim de ajudá-lo espiritualmente para a dolorosa provação da manhã de 7 de julho. Isso comprova a lição dos nossos Benfeitores Espirituais a respeito de uma relativa porcentagem de determinismo no quadro de nossos sofrimentos e provações terrestres.
() Na referida carta que a profª Ruth Maria escreveu ao médium Xavier, ela confirma esse estado de sonolência do Prof. Oswaldo, que, pela mensagem, ficamos a saber que era uma providência de ordem espiritual para evitar-lhe maiores sofrimentos: “Mas quando eu lhe perguntava o que sentia, ele dizia-me apenas que estava muito cansado e desejava interromper a viagem.”
() Aninha é Analaura, irmã de Lenora, desencarnada antes dela, em 3 de maio de 1964.
() O grupo fraterno é o das irmãs cooperadoras da Escola Jesus Cristo, em visita ao médium Xavier, nos primeiros dias de agosto deste ano— Profª Hilda Mussa Tavares, Profª Ruth Monteiro, estudante Margarida Maria M. Tavares, D. Dinan Polônio Tavares e Profª Gilda Duncan.
Léon Denis
Uma certa escola atribui ao Cristianismo em geral, e aos Evangelhos em particular, um sentido oculto e alegórico. Alguns pensadores e filósofos chegaram mesmo a negar a existência de Jesus, vendo nele, nas suas palavras, nos fatos da sua vida, uma ideia filosófica, uma abstração a que foi dado um corpo, para satisfazer a tradição que ao povo judeu anunciava um salvador, um Messias.
Na sua opinião, não passaria a história de Jesus de um drama poético, representando o nascimento, a morte e a ressurreição da ideia libertadora no seio do povo hebreu escravizado, ou ainda uma série de figuras imaginadas para tornar perceptível às massas o lado prático e social do Cristianismo, a associação dos tipos divino e humano em um modelo de perfeição, oferecido à admiração dos homens.
Aceita semelhante tese, os Evangelhos deveriam ser considerados fábulas, invenções. O poderoso movimento do Cristianismo teria tido como ponto de partida uma impostura. Há nisso uma evidente exageração. Se a vida de Jesus não é mais que uma ficção, como pôde ser acolhida por seus contemporâneos, a princípio, e depois por uma longa série de gerações?
Quais seriam, pois, os verdadeiros fundadores do Cristianismo?
Os apóstolos? Eram incapazes de tais concepções. Com exceção de Paulo, que encontrou uma doutrina já constituída, a incapacidade deles é evidente. A personalidade eminente de Jesus se destaca, vigorosamente, do fundo de mediocridade dos seus discípulos. A menor comparação faz sobressair a impossibilidade de semelhante hipótese.
Não foi difícil, nos Evangelhos, distinguir as adições dos cristão-judeus, as quais denunciam claramente a sua origem, e formam contraste flagrante com as palavras e a doutrina de Jesus. (Nota viii: Ver notas complementares nºs 2 e 3.) Daí resulta um fato evidente, o de que autores imbuídos, a esse respeito, de ideias supersticiosas e acanhadas eram incapazes de inventar uma personalidade, uma doutrina, uma vida, uma morte como as de Jesus.
Nesse mundo judaico, sombrio e exclusivista, em que reinavam o ódio e o egoísmo, a doutrina do amor e da fraternidade só podia emanar de uma inteligência sobre-humana.
Se as Escrituras fossem, em seu conjunto, não mais que um amontoado de alegorias, uma obra de imaginação, a doutrina de Jesus não teria podido manter-se através dos séculos, em meio das correntes opostas que agitaram a sociedade cristã. Construção sem alicerce, ter-se-ia desagregado, desmoronado, batida pelo furacão dos tempos. Entretanto, ela ficou de pé e domina os séculos, a despeito das alterações sofridas, a despeito de tudo o que os homens fizeram para desfigurá-la, para submergi-la nas vagas de uma interpretação errônea.
A crença num mito não teria sido suficiente para inspirar aos primeiros cristãos o espírito de sacrifício, o heroísmo em face da morte; não lhes teria proporcionado os meios de fundar uma religião que dura há vinte séculos. Só a verdade pode desafiar a ação do tempo e conservar a sua força, a sua moral, a sua grandeza, não obstante os esforços de sapa que procuram arruiná-la. Jesus é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Além disso, não faltam testemunhos históricos da existência de Jesus, posto que em reduzido número.
Suetônio, na história dos primeiros Césares, fala do suplício de "Christus". Tácito e ele mencionam a existência da seita cristã entre os judeus, antes da tomada de Jerusalém por Tito.
O Talmude fala da morte de Jesus na cruz e todos os rabinos israelitas reconhecem o alto valor desse testemunho (Nota ix: Ver "Os deicidas", por Cahen, membro do Consistório israelita.).
Em caso de necessidade, o próprio Evangelho, só por si, bastaria para fornecer a prova moral da existência e da elevada missão do Cristo. Se numerosos fatos apócrifos nele foram mais tarde introduzidos, se as superstições judaicas ali se encontram sob a forma de narrativas fantasistas e obsoletas teorias, duas coisas nele subsistem, que não poderiam ser inventadas e apresentam um caráter de autenticidade que se impõe: - o drama sublime do Calvário e a doce e profunda doutrina de Jesus.
Essa doutrina era simples e clara em seus princípios essenciais; dirigia-se à multidão, sobretudo aos deserdados e aos humildes.
Tudo nela era feito para mover os corações, para arrebatar as almas até ao entusiasmo, iluminando, fortalecendo as consciências.
Todavia, ela manifesta os sinais de um ensino oculto. Jesus fala muitas vezes por parábolas. Seu pensamento, de ordinário tão luminoso, mergulha por vezes em meia obscuridade. Não se percebem, então, mais que os vagos contornos de uma grande ideia dissimulada sob o símbolo.
É o que ele próprio explica por estas palavras, quando, citando Isaías (cap. VI, 9), acrescenta: "Eu lhes falo por parábolas, porque a vós outros vos é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é concedido. " (Mateus, XIII, 10 e 11.) Evidente que havia duas doutrinas no Cristianismo primitivo: a destinada ao vulgo, apresentada sob formas acessíveis a todos, e outra oculta, reservada aos discípulos e iniciados. É o que, de resto, existia em todas as filosofias e religiões da antiguidade. (Nota x: Ver minha obra "Depois da Morte", págs. 9 a 100.) A prova da existência desse ensino secreto se encontra nas palavras já citadas e nas que mencionamos a seguir. Logo depois da parábola do semeador, que se acha nos três evangelhos sinóticos, os discípulos perguntam a Jesus o sentido dessa parábola e ele lhes responde: "A vós outros é concedido saber o mistério do reino de Deus; mas, aos que são de fora, tudo se lhes propõe em parábolas; "Para que, vendo, vejam e não vejam e ouvindo, ouçam e não entendam. " (Marcos, IV, 11 e 12; Lucas, VIII, 10.) .
São Paulo o confirma em sua primeira Epístola aos Coríntios, capítulo III, quando distingue a linguagem a usar com homens carnais ou com homens espirituais, isto é, com profanos ou com iniciados.
A iniciação era indubitavelmente gradual. Os que a recebiam eram ungidos e, depois de haverem recebido a unção, entravam na comunhão dos santos. É o que torna compreensíveis estas palavras de João: "Vós outros tendes a unção do Santo e sabeis todas as coisas. Eu não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas como a quem a conhece. " (1ª Epístola de João, cap. II, 20, 21 e 27.) . (Nota xi: Ver também nota complementar nº 7.) Ao tempo de sua controvérsia com Celso, Orígenes defendeu energicamente o Cristianismo. Em sua vigorosa apologia, fala muitas vezes dos ensinos secretos da nova religião. Tendo-a Celso arguido de possuir um cunho misterioso, refuta Orígenes essas críticas, provando que, se em certos assuntos especiais só os iniciados recebiam um ensino completo, a doutrina cristã, por outro lado, em seu sentido geral era acessível a todos. E a prova - disse ele - é que o mundo inteiro (ou pouco falta) está mais familiarizado com essa doutrina que com as opiniões prediletas dos filósofos.
Esse duplo método de ensino - prossegue ele, em síntese - é, ao demais, adotado em todas as escolas. Por que fazer por isso uma censura unicamente à doutrina cristã? Os numerosos mistérios, por toda parte celebrados na Grécia e noutros países, não são por todos geralmente admitidos?
O fundador do Cristianismo não separava a ideia religiosa da sua aplicação social. O "reino dos céus" era, para ele, essa perfeita sociedade dos espíritos, cuja imagem desejaria realizar na Terra.
Mas ele devia ir de encontro aos interesses estabelecidos e suscitar em torno de si mil obstáculos, mil perigos. Daí, um novo motivo para ocultar no mito, no milagre, na parábola, o que em sua doutrina ia ferir as ideias dominantes e ameaçar as instituições políticas ou religiosas.
As obscuridades do Evangelho são, pois, calculadas, intencionais. As verdades superiores nele se ocultam sob véus simbólicos. Aí se ensina ao homem o que lhe é necessário para se conduzir moralmente na prática da vida; mas o sentido profundo, o sentido filosófico da doutrina, esse é reservado à minoria.
Nisso consistia a "comunhão dos santos", a comunhão dos pensamentos elevados, das altas e puras aspirações. Essa comunhão pouco durou. As paixões terrenas, as ambições, o egoísmo, bem cedo a destruíram. A política se introduziu no sacerdócio. Os bispos, de humildes adeptos, de modestos "vigilantes" que eram a princípio, tornaram-se poderosos e autoritários. Constituiu-se a teocracia; a esta, pareceu de interesse colocar a luz debaixo do alqueire e a luz se extinguiu. O pensamento profundo desapareceu.
Só ficaram os símbolos materiais. Essa obscuridade tornava mais fácil governar as multidões. Preferiram deixar as massas mergulhadas na ignorância, a elevá-las às eminências intelectuais.
Os mistérios cristãos cessaram de ser explicados aos membros da Igreja. Foram mesmo perseguidos como hereges os pensadores, os investigadores sinceros, que se esforçavam por adquirir novamente as verdades perdidas. Fez-se a noite cada vez mais espessa sobre o mundo, depois da dissolução do Império Romano. A crença em Satanás e no inferno adquiriu lugar preponderante na fé cristã. Em vez da religião de amor pregada por Jesus, o que prevaleceu foi à religião do terror.
A invasão dos bárbaros havia poderosamente contribuído para fazer surgir esse estado de coisas. Ele fez voltar a sociedade ao estado de infância, porque os bárbaros invasores, no ponto de vista da razão, não passavam de crianças. Do seio das vastas estepes e das extensas florestas, o mundo bárbaro se arremessava sobre a Civilização. Todas essas multidões, ignorantes e grosseiras, que o Cristianismo aliciou, produziram no mundo pagão em decadência e no meio novo, em que penetravam, uma depressão intelectual.
O Cristianismo conseguiu dominá-las, submetê-las, mas em seu próprio detrimento. Velou-se o ideal divino; o culto se tornou material. Para impressionar a imaginação das multidões, voltou-se às práticas idólatras, próprias das primeiras épocas da Humanidade.
A fim de dominar essas almas e as dirigir pelo temor ou pela esperança, estranhos dogmas foram combinados. Não se tratou mais de realizar no mundo o reino de Deus e de sua justiça, que fora o ideal dos primeiros cristãos. Depois, a profecia do fim do mundo e do juízo final, tomada ao pé da letra, as preocupações da salvação individual, exploradas pelos padres, mil causas em suma, desviaram o Cristianismo da sua verdadeira rota e submergiram o pensamento de Jesus numa torrente de superstições.
Ao lado, todavia, desses males, é justo recordar os serviços prestados pela Igreja à causa da Humanidade. Sem a sua hierarquia e sólida organização, sem o papado, que opôs o poder da ideia, posto que obscurecida e deturpada, ao poderio do gládio, tem-se o direito de perguntar o que se teria tornado a vida moral, a consciência da Humanidade. No meio desses séculos de violência e trevas, a fé cristã animou de novo ardor os povos bárbaros, ardor que os impeliu a obras gigantescas como as Cruzadas, à fundação da Cavalaria, à criação das artes na Idade Média. No silêncio e na obscuridade dos claustros o pensamento encontrou um refúgio. A vida moral, graças às instituições cristãs, não se extinguiu, a despeito dos costumes brutais da época. Aí estão serviços que é preciso agradecer à Igreja, não obstante os meios de que ela se utilizou para a si mesma assegurar o domínio das almas.
Em resumo, a doutrina do grande crucificado, em suas formas populares, queria a obtenção da vida eterna mediante o sacrifício do presente. Religião de salvação, de elevação da alma pela subjugação da matéria, o Cristianismo constituía uma reação necessária contra o politeísmo grego e romano, cheio de vida, de poesia e de luz, mas não passando de foco de sensualismo e corrupção. O Cristianismo tornava-se um estágio indispensável na marcha da Humanidade, cujo destino é elevar-se incessantemente de crença em crença, de concepção em concepção, a sínteses sempre e cada vez mais amplas e fecundas.
O Cristianismo, com os seus doze séculos de dores e trevas, não foi uma era de felicidade para a raça humana; mas o fim da vida terrestre não é a felicidade, é a elevação pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento; é, numa palavra, a educação da alma; e a via dolorosa conduz com muito mais segurança à perfeição, que a dos prazeres.
O Cristianismo representa, pois, uma fase da história da Humanidade, a qual lhe foi incontestavelmente proveitosa; ela, a Humanidade, não teria sido capaz de realizar as obras sociais que asseguram o seu futuro se não se tivesse impregnado do pensamento e da moral evangélicos.
A Igreja, entretanto, delinquiu, trabalhando por prolongar indefinidamente o estado de ignorância da sociedade. Depois de haver nutrido e amparado à criança, tem querido mantê-la em estado de submissão e servilismo intelectual. Não libertou a consciência senão para melhor a oprimir.
A Igreja de Roma não soube conservar o farol divino de que era portadora e, por um castigo do céu, ou antes, por uma justa retroação das coisas, a noite que ela queria para os outros fez-se nela própria. Não cessou de opor obstáculos ao desenvolvimento das ciências e da filosofia, a ponto de proscrever, do alto da cadeira de São Pedro, "o progresso - essa lei eterna - o liberalismo e a civilização moderna" (artigo 80 do Sílabus).
Foi, por isso, fora dela e mesmo contra ela, a partir de um certo momento da História, que se operou todo o movimento, toda a evolução do espírito humano. Foram necessários séculos de esforços para dissipara obscuridade que pesava sobre o mundo, ao sair da Idade Média. Fizeram-se precisas a Renascença das letras, a Reforma religiosa do século XVI, a filosofia, todas as conquistas da Ciência, para preparar o terreno destinado à nova revelação, a essas vozes de além-túmulo que vêm aos milhares e em todas as regiões da Terra, atrair os homens aos puros ensinamentos do Cristo, restabelecer sua doutrina, tornar compreensíveis, a todos, as verdades superiores amortalhadas na sombra das idades.
Meimei
Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.
Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.
Quem definirá, entre os homens, toda a alegria da xícara de leite nos lábios da criancinha doente ou da gota de remédio na boca atormentada do enfermo? Quem dirá o preço de uma oração fervorosa, erguida ao Céu, em favor do necessitado? Quem medirá o brilho oculto da caridade que socorre os sofredores e desvalidos?
Que ouro pagará o benefício da fonte, quando a sede te martiriza? e onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?
Recorda a importância do pano usado para os que choram de frio, da refeição desaproveitada para o companheiro subnutrido, do vintém a transformar-se em mensagem de reconforto, do minuto de conversação consoladora que converte o pessimismo em esperança, e auxilia quanto possas.
Lembra-te de que Jesus renovou a Terra, utilizando diminutas migalhas de boa vontade e cooperação… Dos recursos singelos da Manjedoura faz o mais belo poema de humildade, (Lc 2:1) de cinco pães e dois peixes retira o alimento para milhares de criaturas, (Mt 14:13) em velhos barcos emprestados erige a tribuna das sublimes revelações do Céu… (Mt 15:29) Para ilustrar seus preciosos ensinamentos, detém-se na beleza dos lírios do campo, (Lc 12:27) salienta o valor da candeia singela, (Mc 4:21) comenta a riqueza de um grão de mostarda (Mc 4:30) e recorre ao merecimento de uma dracma perdida. (Lc 15:8)
Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanhã, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.
Grupo Emmanuel
Lc 8:16
E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.
E NINGUÉM, - Sem exceção; não importa o que, quando e onde.
ACENDENDO - Tempo de verbo definindo um eterno presente, tal qual o processo de evolução das criaturas. Para a candeia ser acesa necessita de combustível e pavio. E ambos se gastam. Lembra a busca, o trabalho e a perseverança imperiosos à aquisição, manutenção e desenvolvimento de todo conhecimento ou experiência. Quem acende uma candeia ou qualquer fonte de iluminação é o primeiro a beneficiar-se. A luz expressa o conhecimento, a fé esclarecida, que, por sua vez, podem variar de intensidade. O sábio pode iluminar o mundo com os seus conhecimentos; o santo, com as suas virtudes. Devemos igualmente, pelo estudo e pelo trabalho, fazer luz interior, para eliminar as trevas do erro que aí se encontram.
UMA CANDEIA, - Era a lâmpada daquela época. Todavia, mudaram os processos de iluminação, numa demonstração de que tudo evolui.
Espiritualmente, esse progresso nos recorda o fato de que não podemos parar, nos dar por satisfeitos, como realizados. O conhecimento satisfatório de ontem, hoje pode se encontrar totalmente superado. Imaginemos se tivéssemos de dirigir um carro moderno, numa estrada, à noite, dispondo apenas da luz de uma candeia. No entanto, o desenvolvimento das técnicas nos trouxe os potentes faróis da atualidade.
Empenhemo-nos em acender a candeia, sabendo, por um lado, respeitar quem tem pouca luz, e, também, ver na luz maior dos outros a oportunidade de avaliar nossas limitações, em todos os campos da aprendizagem.
A COBRE - Pôr alguma coisa por cima, velar. Em se tratando da luz, revela egoísmo altamente prejudicial a nós e ao próximo. Prejuízo pessoal, pela falta de claridade que a nós mesmos impomos, no cultivo dos interesses egoísticos pela falta de legitimidade na busca dos novos padrões do Espírito, que se abrem à percepção. E, quando imersos no casulo da insensibilidade, impedimos, também aos outros, a identificação das suas possibilidades imprescindíveis à dinamização de seus potenciais superiores.
COM ALGUM VASO, - Acender uma luz, para em seguida cobri-la é contrassenso. Por ausência de oxigênio, ela corre o risco de se apagar.
Conhecimento que não circula fica fora de moda; não cresce com os juros e correção monetária das trocas de ideias. O evangelista Marcos não se refere a vaso, mas escreve: debaixo do alqueire (Mc 4:21) . a lqueire - medida de capacidade - 9 litros. Medida lembra cálculo.
É o homem-computador de nossa época, que, quando dissociado dos interesses espirituais, só se move, só faz algo por interesse pessoal, colocando seu conhecimento e experiência a serviço exclusivo das operações egoísticas.
Cobrir a luz com algum vaso, é permitir que criações imediatistas venham a envolver as mensagens de Amor, por nós já assimiladas, impedindo que elas possam se refletir em favor de nosso equilíbrio e daqueles que aportam ao nosso campo de ação.
OU A PÕE DEBAIXO DA CAMA; - É insensatez acender uma candeia, um foco de luz e colocá-lo debaixo da cama. Muitos, contudo, o fazem, pondo sua fé e seu conhecimento a serviço do próprio comodismo. Se o do cálculo quase sempre pensa em vantagens monetárias, o da cama só se importa com o bem-estar. Exemplificando: Se o primeiro vende a mediunidade, este gosta das festas, das atenções, das gentilezas, dos agrados. A ambos será perguntado: o que fizeram do valioso talento do conhecimento?
MAS PÕE-NA NO VELADOR, - Velador, suporte vertical de madeira, assentado numa base ou pé, terminando no alto, por um disco onde se põe um candeeiro ou uma vela. Quanto mais alta é colocada uma lâmpada, maior será o seu raio de ação. Conhecimento colocado no alto revela sua natureza superior, sob influência espiritual de igual nível. E o velador é o lugar para se colocar a fonte de luz. A luz, quando fixa, revela o local em que nos encontramos; quando à frente e em movimento, guia.
Conhecimento e experiência colocados à serviço da coletividade, de encarnados e desencarnados, e, sem sombra de dúvida, a luz sobre o velador.
PARA QUE OS QUE ENTRAM VEJAM A LUZ. - Encontramo-nos, nós do plano físico, sob as limitações da reencarnação na Terra, ainda um mundo de provas e expiações. Diariamente, são muitos os espíritos que tomam um novo corpo de carne em busca da progressão espiritual. E nós, que tanto temos recebido do Plano Maior, não podemos furtar-lhes o ensejo de conhecer e experimentar o que já adquirimos. é dando que recebemos.
Daquilo que lhes oferecermos é que teremos em troca. Toda a Humanidade está em evolução, num abençoado fluxo interativo. Eduquemos e receberemos de retorno reações educadas dos que nos cercam.
Encarceremos o conhecimento e, fatalmente, teremos a reação da ignorância.
Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Categoria: Livro Espírita
Ref: 10248
Capítulo: 18
Página: 308
Allan Kardec
Joanna de Ângelis
Fim de exercício. — Momento de avaliação de resultados.
Ciclo que se encerra. Etapa que se inicia. Término de atividades. B- Instante de prestação de contas.
Faze uma pausa nas atividades a que te vinculas e também um balanço, para que examines o quadro dos labores encetados.
Indispensável valorizar a dádiva da vida, observando os efeitos da aplicação dos recursos que passaram pelas tuas mios, no momento em que se conclui um período da existência.
Considera o patrimônio de que dispões na atualidade e recomeça a planificação do futuro.
Orçamento à vista é promoção de tarefas a serem executadas.
Se não lograste transferir para o ministério porvindouro um haver, que te permita mais amplas especulações e atitudes, no mercado do bem, não te detenhas na lamentação inócua. Levanta os recursos mal aplicados mediante empréstimo nos bancos divinos, aplicando-os com sabedoria em relação ao porvir.
Enquanto vige a vida np corpo, as oportunidades se multiplicam, favoráveis.
Conveniente não sobrestimares as dádivas do haver que transferes para amanhã, como normal consequência da valiosa utilização dos bens que fruíste.
Multiplica os investimentos em partidas duplas e confia na especulação do movimento do amor, recebendo a correção monetária em luz, a benefício de mais rápida claridade espiritual nas responsabilidades assumidas.
A vida é contabilidade sábia, em que o Celeste Doador faculta o enriquecimento dos acionistas humanos nesta sociedade anônima da fraternidade universal.
Toda aplicação certa ou incorreta resulta em saldo devedor ou credor que se incorporará à conta corrente da criatura em processo de ajustamento emocional.
É óbvio que nos referimos nesta análise aos valores expressivos e superiores do Espírito imortal.
Saúde e doença, alegria e tristeza, conquista e perda, ação positiva e prejudicial são títulos e letras descontáveis nas Agências morais do banco interior de cada alma, em representação da Casa Matriz do reino dos Céus.
Tarefa concluída — prestação de serviços encerrada.
Labor logrado — demonstrativo à vista.
O balanço é inevitável em qualquer situação em que transites...
A contabilidade cristã, porém, é revolucionária, em face da contingência da finalidade em que se estrutura.
Disse Jesus:
— "Àquele que mais der, mais se lhe dará. "Ao que pouco dá, até o pouco de que dispõe ser-lhe-á retirado. "Se alguém pede a capa, que se lhe dê também a manta. "A quem solicita marchar mil passos, que se lhe faculte seguir por dois mil. "São os verdadeiros ricos, conforme os livros da economia evangélica. "Os humildes são os triunfadores e os que têm sede de justiça, estes se fartarão" — eis como completa o hábil ministro das finanças divinas.
Programa a tua tarefa orçamentária de amor e caridade e sai a semear as estrelas da esperança qual miliardário do bem que, em renunciando a si mesmo e dando balanço dos seus bens, doa tudo quanto tem e, numa revisão final, compreende que o investimento maior e mais valioso é o da auto-doação, oferecendose, portanto, para o enriquecimento do mundo carente dê paz.
Neio Lúcio
Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:
— Em verdade, é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana. Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento. No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres. Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam. Entretanto, a ideia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo. (Mc 4:26) Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha. Atravessa o chão escuro e embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante. Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos. O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente de trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres… Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante; todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se. Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral. Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada. O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro constitui-lhe objetivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração. Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel. A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.
O Mestre silenciou por momentos e concluiu:
— Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação. Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.
A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:
— Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?
Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
— Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projetadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo. Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia. Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro. Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu.
Humberto de Campos
Oferecendo este esforço modesto ao leitor amigo, julgo prudente endereçar-lhe uma explicação, quanto à gênese destas páginas.
Dentro delas, sou o primeiro a reconhecer que os meus temas não são os mesmos. Os que se preocupam com a expressão fenomênica da forma não encontrarão, talvez, o mesmo estilo. Em período algum, faço referências de sabor mitológico. E naqueles velhos amigos que, como eu próprio ai no mundo, não conseguem atinar com as realidades da sobrevivência, surpreendo, por antecipação, as considerações mais estranhas. Alguns perguntarão, com certeza, se fui promovido a ministro evangélico.
Semelhante admiração pode ser natural, mas não será muito justa. O gosto literário sempre refletiu as condições da vida do Espírito. Não precisamos muitos exemplos para justificar o acerto. Minha própria atividade literária, na Terra, divide-se em duas fases essencialmente distintas. As páginas do Conselheiro XX são muito diversas das em que vazei as emoções novas que a dor, como lâmpada maravilhosa, me fazia descobrir, no pais da minhalma.
Meu problema atual não é o de escrever para agradar, mas o de escrever com proveito.
Sei quão singelo é o esforço presente; entretanto, desejo que ele reflita o meu testemunho de admiração por todos os que trabalham pelo Evangelho no Brasil.
Nas esferas mais próximas da Terra, os nossos labores por afeiçoar sentimentos, a exemplo do Cristo, são também minuciosos e intensos.
Escolas numerosas se multiplicam, para os espíritos desencarnados. E eu, que sou agora um discípulo humilde desses educandários de Jesus, reconheci que os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heroicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial.
Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros.
Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável.
Hoje, não mais cogito de crer, porque sei. E aquele Mestre de Nazaré polariza igualmente as minhas esperanças. Lembro-me de que, um dia, palestrando com alguns amigos protestantes, notei que classificavam a Jesus como "rocha dos séculos". Sorri e passei, como os pretensos espíritos fortes de nossa época, aí no mundo. Hoje, porém, já não posso sorrir, nem passar. Sinto a "rocha" milenária, luminosa e sublime, que nos sustenta o coração atolado no pântano de misérias seculares. E aqui estou para lhe prestar o meu preito de reconhecimento com estas páginas simples, cooperando com os que trabalham devotadamente na sua causa divina, de luz e redenção.
Jesus vê que no vaso imundo de meu espírito penetrou uma gota de seu amor desvelado e compassivo. O homem perverso, que chegava da Terra, encontrou o raio de luz destinado à purificação de seu santuário. Ele ampara os meus pensamentos com a sua bondade sem limites. A ganga terrena ainda abafa, em meu coração, o ouro que me deu da sua misericórdia; mas, como Bartolomeu, já possuo o bom ânimo para enfrentar os inimigos de minha paz, que se abrigam em mm mesmo.
Tenho a alegria do Evangelho, porque reconheço que o seu amor não me desampara. Confiado nessa proteção amiga e generosa, meu Espírito trabalha e descansa.
Agora, para consolidar a estranheza dos que me lêem, com o sabor de crítica, tão ao gosto do nosso tempo, justificando a substância real das narrativas deste livro, citarei o apóstolo Marcos, quando diz (4:34): "E
sem parábola nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos"; e o apóstolo João, quando afirma (21:25): "Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez e que, se cada uma de per si fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. "
E é só. Como se vê, não faço referências aos clássicos da literatura antiga ou contemporânea. Cito Marcos e João. É que existem Espíritos esclarecidos e Espíritos evangelizados, e eu, agora, peço a Deus que abençoe a minha esperança de pertencer ao número destes últimos.
Pedro Leopoldo, 9 de novembro de 1940.
Humberto de Campos
André Luiz
Mecanismos da mediunidade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
DIVINA MEDIUNIDADE — Em nos reportando a qualquer estudo da mediunidade, não podemos olvidar que, em Jesus, ela assume todas as características de exaltação divina.
Desde a chegada do Excelso Benfeitor ao Planeta, observa-se-lhe o pensamento sublime penetrando o pensamento da Humanidade.
Dir-se-ia que no estábulo se reúnem pedras e arbustos, animais e criaturas humanas, representando os diversos reinos da evolução terrestre, para receber-lhe o primeiro toque mental de aprimoramento e beleza.
Casam-se os hinos singelos dos pastores aos cânticos de amor nas vozes dos mensageiros espirituais, saudando Aquele que vinha libertar as nações, não na forma social que sempre lhes seria vestimenta às necessidades de ordem coletiva, mas no ádito das almas, em função da vida eterna.
Antes dele, grandes comandantes da ideia haviam pisado o chão do mundo, influenciando multidões.
Guerreiros e políticos, filósofos e profetas alinhavam-se na memória popular, recordados como disciplinadores e heróis, mas todos desfilaram com exércitos e fórmulas, enunciados e avisos em que se misturam retidão e parcialidade, sombra e luz.
Ele chega sem qualquer prestígio de autoridade humana, mas, com a sua magnitude moral, imprime novos rumos à vida, por dirigir-se, acima de tudo, ao espírito, em todos os climas da Terra.
Transmitindo as ondas mentais das Esferas Superiores de que procede, transita entre as criaturas, despertando-lhes as energias para a Vida Maior, como que a tanger-lhes as fibras recônditas, de maneira a harmonizá-las com a sinfonia universal do Bem Eterno.
MÉDIUNS PREPARADORES — Para recepcionar o influxo mental de Jesus, o Evangelho nos dá notícias de uma pequena congregação de médiuns, à feição de transformadores elétricos conjugados, para acolher-lhe a força e armazená-la, de princípio, antes que se lhe pudessem canalizar os recursos.
E longe de anotarmos aí a presença de qualquer instrumento psíquico menos seguro do ponto de vista moral, encontramos importante núcleo de medianeiros, desassombrados na confiança e corretos na diretriz.
Informamo-nos, assim, nos apontamentos da Boa Nova, de que Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, precursor do Médium Divino, “eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão, em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”, (Lc 1:6) que Maria, a jovem simples de Nazaré, que acolheria o Embaixador Celeste nos braços maternais, se achava “em posição de louvor diante do Eterno Pai”, (Lc 1:30) que José da Galileia, o varão que o tomaria sob paternal tutela, “era justo”, (Mt 1:19) que Simeão, o amigo abnegado que o aguardou em prece, durante longo tempo, “era justo e obediente a Deus”, (Lc 2:25) e que Ana, a viúva que o esperou em oração, no templo de Jerusalém, por vários lustros, vivia “servindo a Deus”. (Lc 2:37)
Nesse grupo de médiuns admiráveis, não apenas pelas percepções avançadas que os situavam em contato com os Emissários Celestes, mas também pela conduta irrepreensível de que forneciam testemunho, surpreendemos o circuito de forças a que se ajustou a onda mental do Cristo, para daí expandir-se na renovação do mundo.
EFEITOS FÍSICOS — Cedo começa para o Mestre Divino, erguido à posição de Médium de Deus, o apostolado excelso em que lhe caberia carrear as noções da vida imperecível para a existência na Terra.
Aos doze anos, assenta-se entre os doutores de Israel, “ouvindo-os e interrogando-os”, (Lc 2:46) a provocar admiração pelos conceitos que expendia e a entremostrar a sua condição de intermediário entre culturas diferentes.
Iniciando a tarefa pública, na exteriorização de energias sublimes, encontramo-lo em Caná da Galileia, oferecendo notável demonstração de efeitos físicos, com ação a distância sobre a matéria, em transformando a água em vinho. (Jo 2:1) Mas, o acontecimento não permanece circunscrito ao âmbito doméstico, porquanto, evidenciando a extensão dos seus poderes, associados ao concurso dos mensageiros espirituais que, de ordinário, lhe obedeciam às ordens e sugestões, nós o encontramos, de outra feita, a multiplicar pães e peixes, (Jo 6:1) no tope do monte, para saciar a fome da turba inquieta que lhe ouvia os ensinamentos, e a tranquilizar a Natureza em desvario, (Mc 4:35) quando os discípulos assustados lhe pedem socorro, diante da tormenta.
Ainda no campo da fenomenologia física ou metapsíquica objetiva, identificamo-lo em plena levitação, caminhando sobre as águas, (Mc 6:49) e em prodigiosa ocorrência de materialização ou ectoplasmia, quando se põe a conversar, diante dos aprendizes, com dois varões desencarnados que, positivamente, apareceram glorificados, a lhe falarem de acontecimentos próximos. (Lc 9:28)
Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre, desmaterializando-se, ante a espectação geral, (Jo 7:30) e, na mesma cidade, perante a multidão, produz-se a voz direta, em que bênçãos divinas lhe assinalam a rota. (Jo 12:28)
Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhe os agentes e reintegrando-os à vontade, com a colaboração dos servidores espirituais que lhe assessoram o ministério de luz.
EFEITOS INTELECTUAIS — No capítulo dos efeitos intelectuais ou, se quisermos, nas provas da metapsíquica subjetiva, que reconhece a inteligência humana como possuidora de outras vias de conhecimento, além daquelas que se constituem dos sentidos normais, reconhecemos Jesus nos mais altos testemunhos.
A distância da sociedade hierosolimita, vaticina os sucessos amargos que culminariam com a sua morte na cruz. (Lc 18:31) Utilizando a clarividência que lhe era peculiar, antevê Simão Pedro cercado de personalidades inferiores da Esfera extrafísica, e avisa-o quanto ao perigo que isso representa para a fraqueza do apóstolo. (Lc 22:31) Nas últimas instruções, ao pé dos amigos, confirmando a profunda lucidez que lhe caracterizava as apreciações percucientes, demonstra conhecer a perturbação consciencial de Judas, (Jo 13:21) a despeito das dúvidas que a ponderação suscita entre os ouvintes. Nas preces de Getsêmani, aliando clarividência e clariaudiência, conversa com um mensageiro espiritual que o reconforta. (Lc 22:43)
MEDIUNIDADE CURATIVA — No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram equilíbrio.
É importante considerar, porém, que o Grande Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.
Reajustando as células enfermas da mulher hemorroíssa, diz-lhe, convincente: — “Filha, tem bom ânimo! A tua fé te curou.” (Mt 9:22) Logo após, tocando os olhos de dois cegos que lhe recorrem à caridade, exclama: — “Seja feito, segundo a vossa fé.” (Mt 9:29)
Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.
E encarecendo o imperativo do pensamento reto para a harmonia do binômio mente-corpo, por várias vezes o vemos impelir os sofredores aliviados à vida nobre, como no caso do paralítico de Betesda, que, devidamente refeito, ao reencontrá-lo no templo, dele ouviu a advertência inesquecível: — “Eis que já estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior.” (Jo 5:14)
EVANGELHO E MEDIUNIDADE — A prática da mediunidade não está somente na passagem do Mestre entre os homens, junto dos quais, a cada hora, revela o seu intercâmbio constante com o Plano Superior, seja em colóquios com os emissários de alta estirpe, seja em se dirigindo aos aflitos desencarnados, no socorro aos obsessos do caminho, mas também na equipe dos companheiros, aos quais se apresenta em pessoa, depois da morte, ministrando instruções para o edifício do Evangelho nascente.
No dia de Pentecostes, vários fenômenos mediúnicos marcam a tarefa dos apóstolos, mesclando-se efeitos físicos e intelectuais na praça pública, a constituir-se a mediunidade, desde então, em viga mestra de todas as construções do Cristianismo, nos séculos subsequentes.
Em Jesus e em seus primitivos continuadores, porém, encontramo-la pura e espontânea, como deve ser, distante de particularismos inferiores, tanto quanto isenta de simonismo. Neles, mostram-se os valores mediúnicos a serviço da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria, na qual os regulamentos divinos, em todos os mundos, instituem a responsabilidade moral segundo o grau de conhecimento, situando-se, desse modo, a Justiça Perfeita, no íntimo de cada um, para que se outorgue isso ou aquilo, a cada Espírito, de conformidade com as próprias obras.
O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus-Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
(Este capítulo foi recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier.)
Em “” (págs. 293 e 294, FEB, 12ª edição), anota Allan Kardec, com referência aos fenômenos da mediunidade em Jesus: “Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.” — (Nota indicada pelo Autor espiritual.)
Irmão Jacob
Todos nós que estudamos o Espiritismo consagrando-lhe as forças do coração, somos comumente assediados pela ideia da morte.
Como se opera a desencarnação? Que forças atuam no grande momento? De vez em quando, abordamos a experiência de pessoas respeitáveis e concluímos pela expectativa indagadora.
Por minha vez lera descrições e teses preciosas relativamente ao assunto, inclusive Bozzano e André Luiz. Desse último, recolhera informações que me sensibilizaram profundamente. Pouco antes de abrigar-me no leito de morte meditara-lhe as narrativas acerca da desencarnação de alguns companheiros e, perante os sintomas que me assaltavam não tive qualquer dúvida. Aproximava-se o fim do corpo.
Não obstante o valor com que passei a encarar a situação e apesar do velho hábito de convidar os amigos para o meu enterramento, em observações chistosas dos dias de bom humor, descansei o organismo extenuado na posição horizontal, mesmo porque me era totalmente impossível agir de outro modo.
O Irmão Andrade, Espírito benemérito dedicado à Medicina, com quem tive a alegria de colaborar alguns anos, recomendara absoluto repouso e tão insistente se fizera o conselho que fui obrigado a abandonar as últimas atividades doutrinárias.
O repouso físico, porém, agravava-me as preocupações mentais. O impedimento das mãos impunha-me verdadeira revolução íntima. No silêncio do quarto os pensamentos como que se me evadiam do cérebro, postando-se ao meu lado a argumentarem comigo. Alguns em posição simpática, outros em atitude adversa.
— “Velho Jacob — proclamavam no fundo, — você agora deixará as ilusões da carne. Viajará de regresso à realidade. Prepare-se. Que possui na bagagem? Não se esqueça de que a justiça tudo vê, tudo ouve, tudo sabe.”
Por vezes, interpunha recursos. A consciência compelia-me a retroceder aos problemas nos quais funcionara com desacerto. Todavia, buscava atenuantes às próprias faltas. Alegava incertezas e imperativos da vida.
Confesso, no entanto, que as incursões dentro de mim mesmo angustiavam-me o ser. Se a vigília se tornara menos agradável, o sono fizera-se-me doloroso. Não chegava a penetrar a região dos sonhos. Dispondo-me a dormir, supunha ingressar num modo inabitual de ser em que a verdade se me patenteava com mais clareza.
Via-me noutra paisagem, noutro clima, ante conhecidos e desconhecidos, qual se estivera perante enorme multidão de pessoas desejosas de se fazerem compreendidas por mim.
De outras ocasiões, minha memória recuava no tempo. Revia situações alegres e tristes, confortadoras e embaraçosas, de há muito extintas. Novamente no corpo exausto, sentia extremas dificuldades para reter as imagens e descrevê-las. O cérebro acusava vida intensa mas, no serviço de comunicação com o exterior sentia-me esgotado, tal qual um limão espremido.
A fé preparava-me o espírito, ante a grande transição; todavia, os receios avultavam, as preocupações cresciam sempre.
O desvanecimento da força física determinava fenômeno singular em minha alma.
Surpreendia-me enternecido e sentimentalista. Acostumara-me a tratar com o mundo dentro do maior senso prático. Estimava a pregação da caridade, convicto, porém, de que a energia seca era indispensável nas relações humanas.
Muita vez, na intimidade de companheiros encarnados e entidades desencarnadas, sentira-me ríspido, contundente.
Fazia frequentemente o possível por não desmerecer a confiança dos que me estimavam, entretanto, nem sempre sabia ser doce na extensão da personalidade. Semelhante traço individual, que as lutas ásperas da experiência humana me impuseram, representava motivo de não poucos dissabores para mim, porque, no íntimo, aspirava a servir à fraternidade legítima, em nome do Cordeiro de Deus.
Prostrado agora, inesperada sensibilidade passou a dirigir-me.
A renovação de caminhos obrigava-me a esquecer negócios e interesses terrenos.
Não me era mais possível governar o leme do barco material e esse impositivo, ao que me pareceu, proporcionava-me acesso a mim mesmo.
Afetava-me a necessidade de ternura e compreensão, como se naquelas horas estivesse ingressando na idade juvenil.
O homem da ativa humana, obrigado a defender-se e a preservar o bem dos que lhe eram caros, através de mil modos diferentes, estava passando…
Quanto a isto, a morte gradual era uma realidade.
Redescobria-me, afinal.
Não era eu mais que um homem comum, reclamando socorro e carinho. Trazia o coração opresso por aflições indizíveis. Se a dispneia me roubava a tranquilidade, os temores povoavam-me o espírito de tristezas e sombras. Jamais experimentara antes tamanha sensação de exílio e deslocamento.
Na Terra estava cercado de benditas dedicações por parte das filhas queridas e dos amigos abnegados e, a rigor, não me seduzia o regresso à juventude do corpo. Seriam saudades do Além o fator determinante da inquietude que me martirizava? Também não. Reconhecia os meus títulos de homem imperfeito que de modo algum deveria sonhar com o paraíso. Esperava-me, naturalmente, laborioso futuro em qualquer parte.
No entanto, ansiedades dolorosas pesavam-me na alma abatida. Eu, que fazia guerra às lágrimas, reconhecia-lhes, agora, o sumo poder; represavam-se-me nos olhos, com frequência, quando, a sós, me entregava às longas meditações. Orava, fervoroso, mas, ao correr da prece solitária sentimentalizava-me qual criança.
Entrara nas vésperas da total exoneração, quanto aos deveres terrestres. Via-me prestes a deixar o ninho planetário que me abrigara por dilatados anos…
A que porto demandaria?!…
Recordando as experiências do investigador De Rochas, identificava-me em singulares processos de desdobramento.
Recluso, na impossibilidade de receber os amigos para conversações e entendimentos mais demorados, em várias ocasiões me vi fora do corpo exausto buscando aproximar-me deles.
Nas últimas trinta horas, reconheci-me em posição mais estranha. Tive a ideia de que dois corações me batiam no peito. Um deles, o de carne, em ritmo descompassado, quase a parar, como relógio sob indefinível perturbação, e o outro pulsava, mais equilibrado, mais profundo…
A visão comum alterava-se. Em determinados instantes a luz invadia-me em clarões subitâneos mas, por minutos de prolongada duração, cercava-me densa neblina.
O conforto da câmara de oxigênio não me subtraía as sensações de estranheza.
Observei que frio intenso veio ferir-me as extremidades. Não seria a integral extinção da vida corpórea?
Procurei acalmar-me, orar intimamente e esperar. Após sincera rogativa a Jesus para que me não desamparasse, comecei a divisar à esquerda a formação de um depósito de substância prateada, semelhante a gaze tenuíssima…
Não poderia dizer se era dia ou se era noite em torno de mim, tal o nevoeiro em que me sentia mergulhado, quando notei que duas mãos caridosas me submetiam a passes de grande corrente. À medida que se desdobravam de alto a baixo, detendo-se com particularidade no tórax, diminuíam-se-me as impressões de angústia. Lembrei com força o Irmão Andrade, atribuindo-lhe o benefício e implorei-lhe mentalmente se fizesse ouvir, ajudando-me.
Qual se estivesse sofrendo melindrosa intervenção cirúrgica, sob máscara pesada, ouvi alguém a confortar-me: “Não se mexa! Silêncio! Silêncio!…”
Concluí que o término da resistência orgânica era questão de minutos.
Não se estendeu o alívio por muito tempo. Passei a registrar sensações de esmagamento no peito.
As mãos do passista espiritual concentravam-se-me agora no cérebro. Demoraram-se, quase duas horas, sobre os contornos da cabeça. Suave sensação de bem-estar voltou a dominar-me, quando experimentei abalo indescritível na parte posterior do crânio. Não era uma pancada. Semelhava-se a um choque elétrico de vastas proporções, no íntimo da substância cerebral. Aquelas mãos amorosas, por certo, haviam desfeito algum laço forte que me retinha ao corpo de carne…
Senti-me, no mesmo instante, subjugado por energias devastadoras.
A que comparar o fenômeno?
A imagem mais aproximada é a de uma represa, cujas comportas fossem arrancadas repentinamente.
Vi-me diante de tudo o que eu havia sonhado, arquitetado e realizado na vida. Insignificantes ideias que emitira, tanto quanto meus atos mínimos, desfilavam, absolutamente precisos, ante meus olhos aflitos, como se me fossem revelados de roldão por estranho poder, numa câmara ultra-rápida instalada dentro de mim. Transformara-se-me o pensamento num filme cinematográfico misteriosa e inopinadamente desenrolado, a desdobrar-se com espantosa elasticidade para seu criador assombrado, que era eu mesmo.
No trabalho comparativo a que era constrangido pelas circunstâncias tive a ideia de que até aquele momento havia sido o construtor de um lago cujas águas crescentes se constituíam de meus pensamentos, palavras e atos e a cuja tona minha alma conduzia a seu talante o barco do desejo; agora, que as águas se transportavam comigo de uma região para outra, via-me no fundo, cercado de minhas próprias criações.
Não tenho, por enquanto, outro recurso verbal para definir a situação. Recordei o livro de Bozzano, em que ele analisa o comportamento dos moribundos; entretanto, sou forçado a asseverar que todas as narrações que possuímos nesse sentido, comentam palidamente a realidade.
!
Observando-me relegado às próprias obras (por que não confessar?), senti-me sozinho e amedrontei-me. Esforcei-me por gritar, implorando socorro, porém os músculos não mais me obedeceram.
Busquei abrigar-me na prece, mas o poder de coordenação escapava-me.
Não conseguiria precisar se eu era um homem a morrer ou um náufrago a debater-se em substância desconhecida, sob extenso nevoeiro.
Naquele intraduzível conflito, lembrei mais insistentemente o dever de orar nas circunstâncias mais duras… Rememorei a passagem evangélica em que Jesus acalma a tempestade, (Mc 4:35) perante os companheiros espavoridos, rogando ao Céu salvação e piedade…
Forças de auxílio dos nossos protetores espirituais, irmanadas à minha confiança, sustaram as perturbações. Braços vigorosos, não obstante invisíveis para mim, como que me reajustavam no leito. Aflição asfixiante, contudo, oprimia-me o íntimo. Ansiava por libertar-me. Chorava conturbado, jungido ao corpo desfalecente, quando tênue luz se fez perceptível ao meu olhar. Em meio do suor copioso lobriguei minha filha Marta a estender-me os braços. Estava linda como nunca. Intensa alegria transbordava-lhe do semblante calmo. Avançou, carinhosa, enlaçou-me o busto e falou-me, terna, aos ouvidos:
— “Agora, paizinho, é necessário descansar.”
Tentei movimentar os braços de modo a retribuir-lhe o gesto de amor, mas não pude erguê-los. Pareciam guardados sob uma tonelada de chumbo.
O pranto de júbilo e reconhecimento, porém, correu-me abundante dos olhos. Quem era Marta, naquela hora, para mim? Minha filha ou minha mãe? Difícil responder. Sabia apenas que a presença dela representava o mundo diferente, em nova revelação. E entreguei-me, confiado, aos seus carinhos, experimentando felicidade impossível de descrever.
Obreiros da Vida Eterna — Nota do autor espiritual.
A Crise da Morte — Nota do autor espiritual.
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 13:1-9
1. Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se junto ao mar;
2. e chegaram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco e sentouse; e o povo todo ficou de pé na praia.
3. E muitas coisas lhes falou em parábolas, dizendo: "O semeador saiu a semear.
4. E quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5. Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e logo nasceu, porque a terra não era profunda,
6. e tendo saído o sol, queimouse e, como não tinha raiz, secou.
7. Outra caiu entre os espinhos e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8. E caiu outra na boa terra, havendo grãos que rendiam cem, outros sessenta, outros trinta por um.
9. Quem tem ouvidos, ouça.
MC 4:1-9
1. De novo começou Jesus a ensinar à berra mar. E reuniu-se a ele grande multidão, de maneira que entrou num barco e sentou-se nele, no mar; e todo o povo estava na praia 2. Ensinava-lhes, pois, muitas coisas por parábolas, e disselhes este seu ensinamento:
3. Ouvi: o semeador saiu a semear.
4. E aconteceu que ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5. Outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra; e logo nasceu porque a terra não era profunda;
6. E tendo saído o sol, queimouse, e porque não tinha raiz, secou.
7. Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto algum.
8. Mas outras caíram na boa terra e, brotando, cresceram e deram fruto, e um grão produzia trinta, outra sessenta, e outro cem
9. E disse: quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
LC 8:4-8
4. Afluindo grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus esta parábola:
5. Saiu o semeador para semear sua semente. E quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho: foi pisada e as aves do céu a comeram.
6. Outra parte caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade
7. Outra parte caiu entre os espinhos, e com ela cresceram os espinhos e a sufocaram.
8. E a outra caiu na boa terra e, tendo crescido, deu fruto a cento por um. Dizendo isso, gritou dizendo: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça"!
Novamente em Cafarnaum, após a "tournée" apostólica, Jesus volta à beira do lago, para novas instruções.
As massas O comprimem e, mais uma vez (cfr. LC 5:3, vol. 2. º), toma o barco, onde se senta para falar ao povo.
Sendo grande a multidão e multiforme em sua capacidade, Jesus fala por meio de parábolas, esclarecendo, mais adiante, a razão de assim agir.
As parábolas são calcadas, de modo, geral, em fatos e situações conhecidas pelos ouvintes, colhidos da vida diária; dado que a maioria dos circunstantes era constituída de lavradores e pescadores, donas de casa e pequenos comerciantes, é dessas profissões que são tirados os exemplos.
Em Marcos, que guardou a narrativa mais pitoresca, a parábola começou com um convite à atenção: ouvi!
Vem o exemplo do semeador que espalha suas sementes pelo campo. Este é dividido em quatro partes: três que não dão resultados, e a Quarta produzindo muito fruto.
Os terrenos montanhosos e pedregosos do norte da Galileia, com atalhos batidos a atravessar os campos, com espinheiros e cardos vigorosos a brotar quase espontaneamente, sem que eles dispusessem de meios para total erradicação; com trechos em que a crosta de pedra é rasa, recoberta apenas por delgada camada de terra, oferecia ampla margem de experiência pessoal aos ouvintes, para compreensão da historieta.
Como em todas as parábolas, os dados apresentados não precisam ser rigorosamente exatos, de acordo com a realidade: podem ser exagerados ou diminuídos, de forma a dar maior ênfase a este ou aquele aspecto do ensino. Assim, a modo de exemplo, nenhum campo da Palestina (e nem talvez de outras terras) produz a cem por um (apesar da afirmativa de GN 26:12 de que Isaac colhia "cem por um" em Gerase, no sul de Sefela). O rendimento normal das sementes vai de quatro a dez por um e mais raramente chega a um resultado ótimo de dez a vinte por um.
Também o fato de três quartas partes serem lançadas em terrenos sáfaros, demonstraria incapacidade do semeador, que não saberia escolher a terra boa para aí lançar suas sementes. Ora, isso não corresponde ao espírito do ensinamento, onde se quer salientar a incapacidade de quem recebe, supondo-se perfeita a capacidade de quem semeia.
Volta ao final "quem tem ouvidos, ouça", no sentido de "quem é capaz que entenda". Realmente, através dos ouvidos é que se capta a lição, que vai fixar-se no coração, onde será meditada e assimilada.
Mormente naquela época, em que todo aprendizado era feito "de ouvido".
O comentário a este trecho cabe melhor no capítulo em que se trata da interpretação da parábola, algumas páginas adiante.
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 16:24-28
24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.
26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?
27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.
28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1
34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.
36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?
37. E que daria um homem em troca de sua alma?
38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".
LC 9:23-27
23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.
24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.
25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?
26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.
27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.
Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.
Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.
Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.
Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).
As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.
No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.
Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:
1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).
2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);
3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).
Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).
O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.
Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.
A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.
Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?
O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.
As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.
Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").
E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).
A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.
Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.
O versículo seguinte apresenta variantes.
MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.
MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).
LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).
E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.
Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.
Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.
A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;
Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).
Penetremos mais a fundo o sentido.
Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.
Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.
Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.
Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.
O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.
Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.
Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.
Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".
Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).
Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).
Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?
Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).
Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).
No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.
Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-
Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).
A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.
Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.
SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).
Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.
Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).
E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).
Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...
Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.
Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).
Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.
Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.
Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.
Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.
E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:
a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;
b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).
c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.
Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.
No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.
Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.
O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.
Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.
A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE
Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.
DEUS NO HOMEM
Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.
A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).
O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).
Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).
Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.
De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".
A CONCEPÇÃO DO HOMEM
O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).
Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;
2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;
3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.
Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".
Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;
B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;
C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).
No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.
ENCARNAÇÃO
Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.
Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.
COMPARAÇÃO
Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.
Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).
Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;
B - a Antena Emissora, que produz as centelas;
C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.
Mal comparando, aí teríamos:
a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;
b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida
c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.
Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:
a) - a captação da onda
b) - sua transformação
c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;
B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).
Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).
Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).
Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.
Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive
—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.
Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ
ό CRISTO - coração (Centelha)
πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ
ξ carne (Corpo)
A - O EMPREGO DAS PALAVRAS
Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.
KARDÍA
Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).
Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.
MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;
4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;
9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);
RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;
Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.
2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.
NOÚS
Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).
Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado
14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).
LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.
4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.
PNEUMA
Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;
2. ª Tim. 2:7; HB 11:13
1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).
Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:
a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.
(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.
b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.
A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.
Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.
2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).
Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).
Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.
Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :
a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.
b) - pneuma como espírito desencarnado:
I - evoluído ou puro, 107 vezes:
MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.
II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:
MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.
c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)
d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.
PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).
ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.
DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)
MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.
Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;
8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).
II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:
• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);
• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);
• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).
Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).
Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).
DIÁNOIA
Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).
PSYCHÊ
Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).
A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).
No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;
Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .
Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.
Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.
O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).
Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.
não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:
EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.
EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.
1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.
EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.
SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.
Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)
SOMA
Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).
Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.
No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);
MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).
HAIMA
Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.
O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.
A palavra é assim usada no N. T. :
a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;
b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).
c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).
d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).
SÁRX
Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".
Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.
B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS
Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.
Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.
INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM
Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.
Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).
Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).
Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:
1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".
2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.
3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.
4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao
. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.
5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).
Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).
O CORPO
Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.
Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).
Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).
Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).
Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).
Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).
Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.
Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".
Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.
Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus
sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.
Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.
ALMA
Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.
Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).
A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.
Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.
atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.
A MENTE
Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.
E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).
A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.
Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).
O CORAÇÃO
Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.
Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.
Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).
Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:
a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;
b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;
c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.
a) -
A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).
Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).
Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;
E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).
Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).
Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ
ι.
Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).
Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.
E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)
Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ
ν.
João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).
θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ
ν.
b) -
Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).
E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).
A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).
A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).
E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).
Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).
Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).
c) -
Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.
Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.
Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.
Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).
Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.
Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.
Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).
#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό
ς.
Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".
E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".
Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.
Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).
#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ
ν.
Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).
Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ
ν).
Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".
Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.
Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".
Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).
Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).
A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.
ESCOLA INICIÁTICA
Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.
Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.
Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.
Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.
Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).
Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.
A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).
E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".
Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.
TERMOS ESPECIAIS
Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.
Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.
Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.
Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.
Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".
Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.
Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.
Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).
Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.
Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).
Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).
Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.
Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.
Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.
Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.
Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.
Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.
Mystagogo o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.
Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.
Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).
Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").
Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.
Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.
Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).
Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.
Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.
Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.
Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.
Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".
Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.
Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).
Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.
Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .
Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.
Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.
Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.
Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.
TRADIÇÃO
D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".
Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.
O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).
Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".
No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.
Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).
O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.
E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).
"PALAVRA OUVIDA"
A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).
Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.
Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).
Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).
O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).
O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).
Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.
Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).
Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".
Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".
A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.
Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.
DYNAMIS
Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.
Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.
Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.
Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).
EON
O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;
MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.
Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.
A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).
DÓXA
Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).
Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".
Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.
Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).
MISTÉRIO
Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.
Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:
1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);
2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.
Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).
O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).
O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).
Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).
O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).
O PROCESSO
O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.
Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:
1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.
2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.
3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.
Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".
4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.
5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.
6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.
7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".
Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.
Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.
O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).
NO CRISTIANISMO
Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.
então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).
No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").
No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.
Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.
Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.
E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.
A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).
Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".
Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).
Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).
Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.
CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.
através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.
Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.
Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;
V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.
Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.
TEXTOS DO N. T.
O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.
A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).
B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".
Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".
1. ª Cor. 2:1 "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".
1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".
1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".
EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"
EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".
EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".
EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.
EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".
CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".
CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".
CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".
2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".
1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".
1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".
No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.
CULTO CRISTÃO
Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".
Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).
Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).
Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).
OS SACRAMENTOS
O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".
No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.
Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,
2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.
2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).
3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.
4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.
Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é
verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).
5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.
6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.
7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".
Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.
Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.
Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.
Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.
Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.
Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.
Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.
Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.
A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.
E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.
Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.
No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.
Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?
Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.
Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.
Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").
Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).
Sabedoria do Evangelho - Volume 7
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 13:1-20
Depois da motivação da lição, apresentada por Lucas, João dá-nos por extenso a parte prática exemplificativa e o resto dos avisos para a vida cotidiana: "Não é maior o que se reclina à mesa? Pois eis o que faço".
A introdução do evangelista, neste passo, é de maravilhosa sublimidade. Começa dizendo que a ação se passou "antes da festa da páscoa"; realmente, no princípio, quando já estava Jesus reclinado no tapete, e bem assim os discípulos, que acabavam de acomodar-se após as hesitações provocadas pel "emulação".
João prossegue, afirmando que o Mestre sabia que chegara "sua hora", tantas vezes anunciada (cfr. JO 2;4; 7:30; 8:20; 12:23, 27 e 32) de regressar ao Pai. Ia deixá-los fisicamente, porque terminara Sua tarefa e eles já deveriam estar "amadurecidos". Mas a vaidade ainda os atormentava, julgando-se cada um maior e melhor que os outros. Não obstante, não os repreende: sempre os amara e seu amor não diminui: ao contrário, aqui Seu amor chega "ao fim" (eis télos), ou seja, até as últimas consequências, embora, segundo o narrador, já um deles, Judas, tivesse firmado o propósito de "entregar" seu Mestre aos judeus.
Mas Jesus sabia que "o Pai lhe dera tudo nas mãos" (expressão que Lucas traduz: "o Pai me conferiu o reino", ou domínio total) e também sabia "que saíra de Deus, e estava para voltar para Deus".
Então, "durante a ceia", isto é, depois de achar-se recostado no tapete, após haver observado as hesitações dos discípulos em tomarem seus lugares, toma a levantar-se, despe seu manto (tà imatía, que é a sobreveste "de sair"), e apanha uma toalha, cingindo-a à cintura, à maneira dos empregados que servem à mesa e dos que lavam os pés quando seus senhores regressavam da rua (cfr. Suetônio, Calígula,
26) e como ainda hoje costumam fazer os garçons nos bares mais modestos.
Apanhando uma bacia, enche-a de água e começa a circular em torno do triclínio. Estando os discípulos deitados no tapete, com as cabeças voltadas para a mesa, seus pés ficavam do lado de fora, facilitando a operação do "lava-pés" enquanto eles comiam. Embora todos deviam ter parado de comer para observar o que o Mestre estava fazendo.
Ao chegar a Pedro (o primeiro à sua esquerda) este - temperamental como sempre - dá um salto recolhendo os pés; só então percebera o que Jesus pretendia ao levantar-se, cingir-se com a toalha e preparar a bacia com água: e quase gritando protesta; "TU, lavar-me os pés"?!
Pacientemente Jesus elucida que, se bem naquele momento não entenda o que está a fazer, dali a pouco compreenderá. Mas Pedro resiste: "Não me lavarás os pés de modo algum"!. Agostinho (Pat. Lat. vol. 35, col. 1788) comenta com muita graça; cogitanda sunt potius quam dicenda; ne forte quod ex his verbís aliquátenus dignum cóncipít ánima, non éxplicet língua: numquam hoc feram, numquam pátiar, numquam sínam: hoc quippe in aeternum non fít, quod numquam fit, isto é: "suas palavras são mais para sentir que para dizer: a não ser que, dessas palavras a alma conceba até certo ponto algo digno, mas a língua não exprima; jamais o permitirei, jamais o suportarei, jamais o deixarei; porque o que nunca se fez, nunca se fará".
Mas, à violenta resistência amorosa de Pedro, Jesus responde com o intransigente amor que quer servir;
"se não deixares, não poderás ficar comigo"! Caindo em si, Pedro oferece mãos e cabeça, além dos pés. E o Mestre retruca: "Quem tomou banho (verbo loúesthai, "banhar o corpo inteiro") só precisa lavar os pés" (verbo nípsesthai, "lavar uma parte do corpo"). A distinção dos sentidos dos verbos é precisa.
Terminado o giro por todo o triclínio, Jesus tira a toalha e torna a vestir o manto, a fim de manter pelo menos essa tradição, de comer com a roupa de sair. E então pergunta: "Entendestes a lição prática?" E explica: "Vós diz eis que sou O MESTRE e O SENHOR", e a excelência do título é salientada de duas formas: pelo emprego do artigo e pelo caso nominativo, em lugar do vocativo, que seria o natural. E conclui: "E dizeis com acerto, pois EU SOU. Sendo eu, pois, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés; então deveis fazê-lo também assim entre vós". Os servos (os discípulos) não são maiores que seu senhor (o Mestre) nem os emissários ("apóstolos") maiores que quem os envia (o Cristo). Conhecendo a regra, felizes sereis se a puserdes em prática".
Logicamente, Jesus não se referia ao ato físico, mormente se solenemente realizado uma vez por ano com toda a pompa, para demonstrar uma coisa que na realidade não existe; mas ensinou a humildade no serviço prestado diariamente com amor, uns aos outros, sobretudo os maiores aos menores, para dar o exemplo vivo que Jesus nos deu.
A seguir, acena à escolha: "Conheço quais homens escolhi e sei quem levantou o calcanhar contra mim" (frase do SL 40:10, no qual David se queixa de Aquitofel); "mas é bom saberdes que o sei, antes que aconteça, para que acrediteis que EU SOU".
As últimas palavras repetem velho ensinamento já dado: "Quem vos recebe, me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".
A lição prossegue, neste passo, em toda a sua amplitude e profundidade, com um gesto vivo do Mestre, que precisa e quer fixá-la no coração dos discípulos.
Analisemos os diversos tópicos.
Jesus conhecia de antemão "sua hora" de fazer a "passagem" (páscoa) deste mundo para o Pai; conhecendoa, de muito aumentou Seu amor pela humanidade, mas sobretudo por aquele pugilo que O acompanhou amorosamente durante tanto tempo em convivência diária. Nesse momento, preocupado com a vaidade deles, ainda não dominada, cresce seu amor e verifica que falar apenas não adiantaria: era mister um exemplo que chocasse, para que nunca mais fosse olvidada a lição.
E na vida o maior inspirador, o mais eficaz, é sempre o amor: onde existe AMOR, as lições são ensinadas com eficiência absoluta, não tanto pelas palavras, quanto pelos exemplos vividos.
Jesus conhecia "sua hora". Os minutos eram contados. Tendo partido da presença do Pai, da presença do Deus-Da-Terra ou Ancião dos Dias (Melquisedec), sabia que terminara Sua trajetória entre os homens visivelmente na Palestina, e teria que regressar ao Reino do Pai, após Sua passagem pela porta estreita de mais um grau iniciático. Quis ensinar, portanto, ao pequenino grupo dos mais fiéis discípulos, o modo de comportar-se em relação uns com os outros.
Nessa hora, porém, as emoções (Pedro, vol. 1) gritam, sendo reduzidas ao silêncio com argumentação segura: como participar da VIA espiritual, se se apresenta com rebeldia?
A lição é magistral, é divina. Quando ameaçada de não participar da vida espiritual, transformada em sentimento, a emoção sugere ser toda levada. Mas o Mestre anota que os veículos todos já sofreram a catarse essencial (tomaram banho), só sendo mister lavar os pés, ou seja, purificar o veículo mais denso (mais baixo), o corpo físico, que agrega a si a poeira das estradas percorridas na viagem evolutiva, pelos contatos com os companheiros de jornada. A criatura está toda limpa, purificada, mas o físico precisa ainda de rápida purificação externa.
Nesse ponto o Mestre salienta que estão limpos "mas não todos": há entre eles alguém que sofre de terríveis impactos emocionais, lutas homéricas em sua consciência. Estava ele ali, ao lado de seu Mestre, comendo com Ele no mesmo nível de todos os outros, tratado com o mesmo amor. No entanto, sua tarefa dificílima, sua perigosa missão, impunha-lhe o afastamento durante séculos daquele convívio amoroso, pois tinha que entregar seu Amigo para o sacrifício, dando todas as características de uma traição vergonhosa e infamante.
No vale dos espinheiros, tumultuado interiormente, cumprindo sua obrigação com todo o rigor requerido, carregando sua cruz até o fim, não conseguia, entretanto, paz interior: vulcões queimavam-lhe o cérebro e alimentavam a fogueira da dúvida... Deveria mesmo entregar o querido Mestre, ou seria melhor fugir a tudo? Mas, se fugisse, como se daria o indispensável passo iniciático necessário? O
"antagonista" insuflara em seu coração essa hesitação perigosíssima: sua obrigação era cumprir a tarefa de entregar o Mestre; mas suportaria ele, durante séculos, a pecha de "traidor"? E conseguiria ele olhar para seus companheiros que não estavam a par dos meandros da cerimônia? E como o povo beneficiado por Jesus iria tratá-lo?
Dentro dessa tese, perguntam-nos, por vezes, se Jesus conhecia essa missão terrível que fora confiada a Judas; e se, conhecendo-a, não poderia tê-la explicado a seus companheiros do Colégio Iniciático, a fim de aliviar a tensão do discípulo que mais se sacrificaria no Drama do Calvário. Por que, ao contrário, Jesus o acusaria de "levantar contra ele seu calcanhar", fazendo carga junto aos colegas para que alimentassem o maior desprezo por Judas.
Acreditamos que Jesus secretamente deve ter revelado a verdade a Seus discípulos. No entanto, era mister que essa atitude fosse mantida secreta, que a realidade permanecesse oculta, até que soasse a hora de tudo ser revelado. Não teria sido possível justificar a atitude de Judas, senão manifestando aos profanos os segredos iniciáticos. E isso jamais poderia ter ocorrido antes do minuto estabelecido para isso. As aparências tinham que ser salvas. O mistério devia ser guardado a sete chaves. O segredo precisava manter-se oculto. E o foi.
Externamente, para o grande vulgo, Judas sempre apareceu como "o traidor". As palavras de Jesus pareceram duras. A condenação pública dos companheiros foi violenta, foi atroz. Tudo isso fazia parte da missão difícil de Judas, e todo esse sofrimento foi de antemão aceito por seu espírito. Mas tudo tinha que permanecer escondido no cofre sigiloso da "letra" que mata, para que não "fossem dadas pérolas aos porcos nem coisas santas aos cães", isto é, aos profanos que, não podendo alcançar a sublimidade divina das ocorrências, das causas e efeitos, teriam levado sua interpretação para o pólo oposto.
E que o teriam feito, não resta dúvida: com toda a externa e severa condenação da letra escriturística do gesto de Judas, a massa popular e até muitas elites intelectuais e religiosas imitaram e imitam até hoje o papel do "Judas-traidor"! Que não teria havido se seu gesto houvesse recebido pública justificação por parte de Jesus, dos discípulos e dos comentaristas durante esses séculos que nos precederam?
Inegavelmente, o Mestre SABIA, como sempre soube e saberá, a melhor maneira de agir, e nada temos a criticar; antes pelo contrário, ficamos deslumbrados com a sabedoria revelada no modo de apresentar as coisas mais difíceis.
Agora, à distância de quase dois milênios, prestes a soar a hora aprazada para que tudo seja revelado aos que PODEM LER - pois quem "não pode", também "não lê" - compreendemos e admiramos o tato extraordinário e a prudência Daquele que humildemente se ajoelhou diante de Seus discípulos, lavandolhes os pés. Não esqueçamos que os Evangelhos constituem apenas o resumo (cfr. vol. 6) dos ensinos reais de Jesus, escritos para que pudessem ser lidos pelos profanos sem que fossem revelados os" segredos do Reino, que só a vós é revelado" (MC 4:11 e LC 8:10), pois "só os santos podem conhecêlos" (CL 1:26), segundo escreveu Paulo em sua época, quando "santos" exprimia "iniciados".
Hoje, às vésperas das grandes modificações que a Terra e os homens viverão, mister se torna que tudo seja dito, a fim de preparar os fiéis para os passos difíceis que estão chegando.
A frase final revela-nos a veracidade desta interpretação, na frase "digo-vos antes que aconteça para que, quando ocorrer, acrediteis que EU SOU": trata-se da mesma expressão que, em hebraico, se lê YHWH; trata-se do EU PROFUNDO que fala.
Deste passo em diante, a cada novo ensino, sempre mais claro se torna o ensino do EU, manifestação da Divindade em cada um de nós. A conclusão é um exemplo. Mas falaremos mais tarde sobre isso.
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 17
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 18:19-23
João registra o primeiro interrogatório extraoficial de Caifás, na qualidade de sumo-sacerdote. E suas perguntas limitam-se a dois pontos essenciais:
2. º - Quanto à doutrina, a fim de julgá-Lo quanto à lei mosaica, pois ensinos contrários à lei provocavam, também, condenação à pena máxima.
O Sumo-Sacerdote tinha o direito de fazer, por sua posição, a segunda pergunta. Mas não a primeira.
Sua autoridade era religiosa, não política. Daí ter o Mestre calado quanto à primeira, respondendo apenas à segunda.
E assim mesmo não responde diretamente: faz ver que, se respondesse ele, não seria acreditado. Portanto, que interroguem aqueles que o ouviram, pois Ele falara abertamente nas sinagogas e no templo, para que todos ouvissem. Nada falara às escondidas. Os ouvintes poderiam testificar e seriam acreditados.
O Sumo-Sacerdote deve ter-se sentido frustrado com a resposta inesperada e um guarda, grosseiro e ignorante, não entendendo nada, aplica-lhe, para captar-se a simpatia do chefe, uma bofetada, reclamando contra a resposta, que fora perfeitamente legítima e dentro da lei.
Jesus mantém-se calmo e pergunta-lhe delicadamente onde está o erro de Sua resposta. E se não há erro, por que ser espancado?A resposta calma e ponderada de Jesus, enfrentando um homem rude e encolerizado - acentua Pirot bem equivale a "dar a outra face", como fora ensinado (Mat...5:39).
Eis-nos no primeiro encontro entre a vítima do holocausto e o Sumo-Sacerdote que vai oferecê-la no altar do sacrifício.
As indagações do Hierofante oficial da religião mosaica são feitas pro forma, já que sobejamente eram conhecidos Seus discípulos - gente humilde e não belicosa nem armada - e Sua doutrina de perdão das ofensas e de benefícios prestados a todos.
Mas essa "prévia", em que se encontravam as duas autoridades máximas - a da religião oficial ortodoxa e a da Escola Iniciática fundamentalmente esotérica - revela de imediato a superioridade moral da segunda, que não se acovarda diante da primeira, enfrentando-a serenamente e ensinando-lhe qual a maneira correta de agir: sindicância entre os ouvintes e não perguntas ao réu.
Continuará sempre essa dualidade de autoridades morais. No reino das personagens, ocupa a primazia o Chefe da RELIGIÃO esotérica, visível, pública; no reino das individualidades, o hierofante é o Chefe do ESPIRITUALISMO esotérico, fechado, místico. Um governa, o outro orienta. Um age para fora, externamente, o outro vive para dentro, internamente. Um é considerado autoridade pelos homens, o outro só constitui autoridade para os Espíritos. E no campo do Antissistema, no pólo negativo, só o primeiro tem valor e acatamento: o outro ou é desconhecido, ou, se vem a conhecer-se, é perseguido.
Nas eras antigas, era sumariamente assassinado; nos dias de hoje, procuram destruí-lo com maledicências e calúnias.
O Sumo-Sacedote da RELIGIÃO (de qualquer das religiões) é aliado político da autoridade profana, senta-se a seu lado, recebe-lhe as homenagens e as restribui, exige de um lado e cede de outro, para não perder suas regalias, e possui um exército com uniformes especiais que o distingue das homens comuns. O Sumo-Sacerdote do reino de Deus só tem aliança com Seus Mestres Espirituais, vivendo oculto do grande público, desconhecido das autoridades profanas, regendo almas e dirigindo-as na Senda. Ai dele se lhe percebem a autoridade e o grau de elevação! Torna-se insuportável Sua luz para os que habitam nas trevas do Antissistema, e todos os meios lhes parecem válidos para derrubá-lo, pois Suas obras luminosas lhes ferem os olhos habituados à escuridão da materialidade.
Daí a necessidade de virem à Terra esses Sumos-Sacerdotes disfarçados, entre os homens vulgares, como homem vulgar, em que sobressaem fraquezas e defeitos, a fim de não ser descoberto. Mas, lamentavelmente, depois de algum tempo de atuação, acabam desconfiando. E, por via das dúvidas, todos os que colocam sua Luz mais visivelmente, são perseguidos sem piedade, procurando-se acirradamente e com precipitação, que Seus seguidores deles se afastem e que eles fiquem isolados e malvistos.
A técnica se repete através dos séculos sem variar, desde os mais antigos profetas até hoje.
Mas há que ponderar a resposta do Mestre, onde declara a pura verdade: "falei abertamente ao mundo, ensinando nas sinagogas e no templo onde se reúnem os judeus: nada falei às escondidas".
Todo o ensino de Jesus foi apresentado ao ar livre, nos locais de reunião oficialmente destinados a isso. E mesmo assim, conseguiu transmitir os segredos ocultos do conhecimento, que era velado em parábolas, em alegorias, em simbolismos. Depois, em casa, explicava aos discípulos da Assembleia do Caminho esses "mistérios". Mas sobre essas "conversas íntimas" não tinha que dar satisfações: a pergunta visava à doutrina pregada em público, às ideias divulgadas entre o povo, não às palestras particulares entre amigos, aos quais "era dado conhecer os mistérios do Reino de Deus" (MC 4:11; LC 8:10).
A lição é preciosa, e outros exemplos semelhantes encontramos registrados na História, dados pelos Iniciados e Adeptos das Escolas de Tebas, de Elêusis, de Heliópolis, etc., recusando-se a responder a respeito dos segredos das Escolas que dirigiam ou frequentavam.
Grande sempre tem sido a curiosidade ansiosa dos profanos em conhecer e penetrar os mistérios desse ensino, mas jamais seus cultores os manifestaram, mesmo se isso lhes custasse a vida do corpo físico.
Até hoje não se conhece um só exemplo de traição aos compromissos assumidos: aqueles que deles não eram dignos e que tentaram levantar uma ponta do véu eram de imediato julgados e afastados do Colegiado. E o que disseram, não constitui, na realidade, o SEGREDO oculto, mas apenas contrafações da Verdade.
E mesmo quando, por Seus poderes e por Seu conhecimento dos segredos da natureza, um Adepto é condenado a morrer, Ele se deixa assassinar, e não foge à morte, embora pudesse ser defendido por legiões "de anjos" e dela escapar mas essa maneira de agir constituiria uma revelação do que pode, e isso bastaria para ser uma tradição à Verdade que defende: Ele sempre deve aparecer como um homem comum, igual aos outros. Assim agiram todos durante milênios.
Quanto ao ensino público, esse foi realmente dado às claras. Portanto, qualquer das pessoas que tivesse ouvido a palavra de Jesus, poderia dizer o que foi ensinado.
Não é raro que alguém tenha que enfrentar situações semelhantes, em que autoridades, mesmo legalmente constituídas, pretendam forçar a revelação de segredos espirituais, religiosos e até místicos, usando de argúcia ou mesmo de violência: Jesus mostra-nos como agir. É só saber imitá-lo.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 23:13-36
LC 11:42-52
Antes de começarmos a análise, impõem-se algumas considerações genéricas para comparação dos dois textos.
Evidente, à primeira vista, que se trata do mesmo episódio, mas cada narrador o apresenta à sua maneira.
Mateus entra ex abrupto na matéria ("falando à multidão e aos discípulos", 23:1) e enumera SETE ais seguidos, todos assestados contra "escribas e fariseus", tachados sempre de "hipócritas".
Lucas, ao contrário, ambienta a cena com o almoço oferecido pelo fariseu, e os três primeiros ais (do total da SEIS) verberam apenas os fariseus. Quando um "doutor da lei" - que eram os diretores espirituais do povo toma as dores, protestando que também eles são insultados, o Mestre se volta para ele acrescentando outros três ais contra os doutores.
Dos sete ais de Mateus. Lucas cita quatro: o 1. º, o 4. º, o 6. º e o 7. º, que ele coloca como, respectivamente,
6. º, 1. º, 3. º e 5. º. Os restantes aparecem em Mateus. mas sem o anátema do "ai de vós". Ao todo, portanto, somando os "ais" de ambos os evangelistas encontramos NOVE condenações diretas e taxativas, da maneira de agir dos escribas, fariseus e doutores da lei.
Digna de nota a coragem carismática do Mestre, em verberar o comportamento errado de cara, de corpo presente, sem subterfúgios, sem "mandar recados", não com "indiretas", nem com amaciamentos, mas categoricamente; e isso, é bom assinalar, na casa de um deles, sentado à mesa dele, num almoço em que era o convidado de honra. Em tal situação, difícil se tornaria a um homem comum tomar essa atitude, reveladora de coragem, de segurança dos próprios atos e da justiça de suas palavras: a posição incômoda de "convidado", sentado à mesa do almoço, talvez nos fizesse pelo menos adiar a reprimenda, numa falsa ideia de gentileza e cortesia, pois nosso espírito fora "comprado" por um gesto de generosidade da parte do transgressor da lei. Ou talvez usássemos de outro expediente: não aceitar o convite, para não comprometer-nos. Jesus age de modo diverso: convidado aceitou. Mas nem por isso escondeu a verdade: disse claramente o que sabia, condenou o erro, verberou a hipocrisia, definiu as posições, impôs sua autoridade.
Passemos à análise do texto, começando pelo vers. 14 de Mateus: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!
Porque devorais as casas das viúvas sob pretextos de longas orações: por isso recebereis mais pesada condenação". Aparece em alguns manuscritos da Vulgata, é atestado por Taciano e pela versão copta bohaírica (alto Egito), é aceito por Merck e Gramática. Mas a maioria dos críticos (p. ex. : White, Hetzenauer, Nestle, Bover, Pirot, etc.) o recusa, pois se trata apenas de uma transcrição de Marcos (12:40), indevidamente acrescentado a Mateus: pura redundância. Vejamos agora, os "ais", conforme aparecem, Também nós o omitimos no texto.
#c1 1. º de MT 6. º de Lucas: condena a hipocrisia de modo genérico. Segundo Strack
& Billerbeck (o. c. vol. 1, pág. 921), Rabbi Nathan (160 A. D.) escreveu: "há dez partes de hipocrisia no mundo: nove em Jerusalém, e uma no resto do universo". Em Lucas se assinala com mais precisão o sentido: os doutores se julgam os únicos capazes de interpretar as Escrituras, "tem a chave do santuário", onde se guardam os livros, e portanto o conhecimento, a gnose. Mas, interpretando mal, não "entram" nem deixam que os outros entrem.
Ora, o que mais vale é o que tem o poder de santificar.
6. º de MT 3. º de Lucas: São comparados os fariseus e escribas aos sepulcros "caiados de branco".
Refere-se ao costume da época. Desde o dia 15 de Adar (um mês antes do 15 de Nisan, quando se comemorava a páscoa), os sepulcros eram caiados de branco, para que ninguém, por descuido, tivesse contato com um túmulo, já que a lei (NM 19:16) atribuía impureza legal a esse contato. Branqueados, todos os viam e evitavam. Mas por dentro, continuavam cheios de ossos (gémousin ostéôn) de cadáveres e impurezas de toda espécie. Continua o sentido metafórico, mas já agora explicitamente traduzido: "assim vós pareceis justos aos homens, mas internamente estais cheios de hipocrisia e ilegalidade (anomías). Em Lucas, a comparação toma sentido mais forte ainda: "sois semelhantes aos túmulos que não são percebidos, e sobre os quais os homens andam sem perceber", ou seja, a aproximação com os fariseus constitui sério perigo para os homens desprevenidos que julgam estar lidando com homens justos, e no entanto internamente estão cheios de podridão.
7. º de MT 5. º de Lucas: Aqui aparecem duas divisões: profetas e justos, cujos túmulos e monumentos são erigidos e ornamentados. A argumentação de Jesus é de lógica cerrada e irrespondível.
Com a costumeira hipocrisia, dizem os fariseus: "se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos concordado com o assassínio deles". Ora, isso é uma confissão de que eles são os "Filhos dos assassinos", e não os filhos dos profetas e justos. A estirpe deles se prende aos inimigos dos bons não aos bons. Houve quem tivesse visto aí um aceno à reencarnação: hoje, mais evoluídos, não teriam feito o que fizeram outrora: e isso é uma confissão de arrependimento de um ato realizado em vida anterior, na condição em que estavam de ascendentes da geração atual.
Antes de passar à invetiva final, examinemos rapidamente, as duas condenações restantes de Lucas:
8. º (2. º de Lucas): Salienta o orgulho e convencimento desmedidos dos fariseus, que fazem questão dos primeiros lugares nas sinagogas e de serem saudados por todos; essa condenação aparece em MT 23:6, texto que no Evangelho, aparece logo antes do que comentamos, mas que, na realidade, foi proferido cronologicamente em época posterior.
9. º (4. º de Lucas): Acusa-os de sobrecarregar a humanidade com fardos opressivos e obrigações insuportáveis, embora não queiram para si nenhum trabalho; também aparece a mesma condenação em MT 23:4.
Como final vem uma apóstrofe violenta: "enchei a medida de vossos pais", fazendo-as transbordar.
Rabbi Hamnuna escreveu: "Deus não castiga o homem antes que sua medida esteja cheia. Quando se enche, vem sobre ele a necessidade" (cfr. Strack
& Billerbeck. o. c. , vol. 1. pág. 939).
Volta aqui a expressão "serpentes filhos de víboras", numa exclamação inflamada de justa indignação pela falsidade que clama aos céus. E a pergunta: "como escapareis da discriminação da geena"? (cfr. em MT 3:7 as palavras do Batista).
Contudo, o Cristo ainda envia profetas (médiuns que falando sob ditado); sábios (sophoús, hebr.
hakkâmim) que falam por sua própria sabedoria, e escribas (grammatéis) intérpretes que explicam os textos de uns e de outros. Nada porém adianta: continuarão as matanças iníquas "em nome e para maior glória de Deus", sendo todos perseguidos de cidade em cidade. Nunca, talvez, uma profecia se tenha cumprido tão à risca e durante tantos séculos seguidos! ... A metáfora, na visão plena, inespacial e atemporal do Cristo, engloba os fariseus de todas as religiões, em todas as épocas, de todas as raças.
Depois considera os presentes: vós! "sobre vós é que recairá (élthê, sem a partícula duplicativa) o sangue inocente (haíma dikaíon), expressão muito usada mesmo em hebraico (dâm nâqi) que se derrama (em grego ekchynnómenon, particípio presente) sobre a terra (epì tês gês, não sobre o kósmou, mas sobre o chão). Esta frase retoma a hipótese da reencarnação, acima aventada: esses fariseus aí presentes eram, realmente, a reencarnação dos antigos assassinos, tanto que eles (vós!) eram os responsáveis por todos os crimes, desde o sangue de Abel (narrado em GN 4:8) até o de Zacarias. Eles, aí presentes, eram os assassinos; eles, aí presentes, responderam por todos esses crimes: "tudo isto virá sobre ESTA geração". E ai deles, que continuaram reencarnando séculos afora, e continuaram assassinados, já agora "em nome" desse Cristo que os advertira tão claramente!
Quem era esse Zacarias, que Jesus diz ser o filho de Baraquias, morto entre o santuário e o altar?
Esse fato é narrado em 2CR. 24. 20-22. O livro das crônicas é o último livro histórico da Bíblia Judaica, e Jesus demonstra aceitar a historicidade bíblica desde o Genesis até Crônicas, deixando de fora os livros de Macabeus. Portanto, anotemos, os livros dos Macabeus, considerados canônicos pela igreja de Roma, e recusada pelos judeus e pelos protestantes, também pão foram ratificados por Jesus.
Realmente, Jesus poderia ter citado os assassinatos dos irmãos Macabeus, exemplares de fidelidade e de coragem. Mas, para salientar "todos os crimes narrados nas Escrituras", limita-se a citar "do Gênesis ao livro cias Crônicas". Digno de registro.
Acontece que Zacarias, segundo o livro das Crônicas, é filho de Joiadas, e foi assassinado pelo rei Joas 2. º; não era filho de Baraquias. Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26. col. 174) esclarece: in Evangelio quo utuntur, Nazaraeni, pro filio Barachiae, filium Joiadae reperimus, isto é: "no Evangelho usado pelos nazarenos, encontramos filho de Joiada, em lugar de filho de Baraquias". O mesmo Jerônimo e João Crisóstomo (Patrol. Graeca, vol. 58, col 681) pensam que talvez se tratasse de dois nomes (diónymos), conforme glosa de um manuscrito.
Alguns críticos (Klostermanno Lagrange, Loisy, Durand, Prat, etc.) consideram a frase "filho de Baraquias" como uma glosa posterior ao Evangelho de Mateus, já que não existe no códice sinaítico nem no trecho correspondente de Lucas. Realmente, quem era filho de Baraquias era o profeta Zacarias, que nada tem que ver com este aqui citado por Jesus. Mas algum escriba, que já tinha no ouvido o nome do profeta Zacarias, filho de Baraquias, achou por bem acrescentar esse esclarecimento ao texto de Mateus, o que é qualificado de "glosa antiga" (Loisy, Les Évangiles Synoptiques, Paris, 1907, tomo 2, pág. 386) e "glosa errada" (Durand, Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1924, pág. 374).
Que significa exatamente a expressão final "tudo isso (tauta panta) virá sobre esta geração"? Jouon (L’Évangile de N. S. Jésus Christ Traduction et Commentaire du texte original, compte tenue du substrat sémitique, Paris, 1930, pág. 46) acha que é "o sangue"; Lagrange, (o. c. pág. 452) diz ser "o crime";
Buzy (Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1946. pág. 310) prefere ver aí "o castigo".
A lição é ainda uma vez, preciosa: o discípulo, que segue o Mestre, que é dirigido pela individualidade, não pode ser covarde. Deve enfrentar com a Verdade os poderosos da Terra que estejam errados.
Qualquer acomodação com o erro é cumplicidade. A verdade precisa ser dita corajosamente, mesmo à custa da vida física - já que a do Espírito ninguém na pode tirar: é eterna. E a verdade participa da eternidade do Espírito. Calar é consentir; omitir-se é concordar; deixar fazer é participar da injustiça.
Nada disso faz parte da humildade. Humildade não é passividade: é ação justa, no momento justo.
Humildade e coragem não se repelem, não se opõem, não se anulam; ao invés disso, uma corrobora a outra. Quem tem o conhecimento, tem a obrigação de ensiná-lo; quem possui a chave, tem que abrir a porta; quem está com a verdade é coagido a demonstrá-la.
O conceito de que a humildade se esconde e sofre calada, só vale para os casos pessoais, que não afetem a comunidade. O discípulo tem que ser corajoso e enfrentar as feras do circo, quando se trata de testificar a verdade de suas convicções; tem que crescer diante das autoridades, quando estas se encontram no caminho errado; em resumo, tem que revestir-se da couraça do herói e brandir a espada candente da verdade, para verberar os erros que a desfigurem, zurzindo a hipocrisia e a falsidade, o orgulho e a vaidade, a mentira e a injustiça.
O exemplo de Jesus é valioso para todas as épocas, em todos os climas. E desde então até hoje os imitadores do Mestre não têm faltado. A História registra casos sem conta de discípulos dignos, que pagaram com perseguições e com a vida a coragem de arrostar a ira dos poderosos.
Também a linguagem forte serve de modelo. A. verdade não precisa nem deve ser mascarada nem edulcorada com a desculpa de uma caridade mal interpretada. Dizem que a verdade fere; absolutamente.
O que fere é a injustiça, é a calúnia, é a mentira.
Os artistas representam a verdade nua, embora alguns defendam que deve ser recoberta "com o manto diáfano da fantasia". Mas isso pode referir-se aos ensinamentos que não devem ser dados aos profanos; a estes se fala em parábolas, "para que vendo, não vejam, e ouvindo não ouçam" (cfr. MT 13:15; MC 4:12; AT 28:27; RM 11:8), a fim de "não serem dadas coisas santas aos cães" (MT 7:6). Mas quando se trata de restaurar a pureza do ensino, a nudez forte da verdade deve aparecer em toda a sua pujança, com os termos próprios, com o sentido exato, sem temores nem subterfúgios.
No entanto, podemos entender as invectivas de Jesus, como símbolo que é da individualidade nossa, quais advertências e reprimendas dirigidas à personagem.
Muito comum, em todos nós, é que a personagem encarnada, com seu intelecto maroto, crie numerosas desculpas para escapar ao controle do Espírito. Enquanto este quer levar uma vida correta e dirigirse diretamente à meta prefixada por sua linha evolutiva, a personagem inventa situações, forja planos, imagina fugas, envereda por desvios, tudo para sobrepor-se e aparecer, para brilhar e resplandecer, para ofuscar e embair os incautos.
Mergulhada na matéria densa, tendo perdido o contato com o Eu Profundo, volta-se para as exterioridades, onde busca o reconforto dos aplausos externos, das bajulações, das posições elevadas, dos elogios e das falsidades. Não possuindo força interna. não SENDO, procura "aparentar" o que não é, por atos, palavras, posições, afirmativas vazias que não concordam com o âmago. O exterior torna se brilhante e ofusca a vista dos que só vêem a superfície, enquanto o interior é podridão corrupta.
Para sanar esses males, a Individualidade não deve agir com subterfúgios, mas combater diretamente, empunhando as armas mais eficazes. O Bhagavad-Gita já o ensinara, quando Arjuna demonstra receio de combater "seus próprios familiares" e Krishna, o "cocheiro" (o Eu interno que guia o carro da personagem), o incita a não temer; esses familiares são exatamente os vícios da personagem. A personagem é o "filho único" da individualidade, mas precisa ser corrigido com rigor, para não desviarse da rota certa. Se acaso se desvia, precisa ser de novo trazido ao caminho certo, embora mediante severidades drásticas.
O simbolismo do trecho ora analisado confirma plenamente a tese do BhatJavad-Gita. Aqui Jesus, a Individualidade, verbera corajosa e veementemente as personalidades cheias de falsidade e hipocrisia.
Diz abertamente todos os defeitos e vícios, põe a nu todos os enganos e mentiras, desvela todas as manhas e artimanhas, e revela que "sobre essa geração" (ou seja, nessa mesma personagem, encarnada ou desencarnada) virão todas as consequências dos atos praticados. Diz à psychê e ao pneuma que eles são os responsáveis de todas as ações anteriores, desta e de outras vidas passadas, e de todas as ações erradas colherão os resultados amargos, pela Lei de Causa e Efeito.
Isto porque toda criatura humana é, inegavelmente, um "fariseu e escriba hipócrita", e só depois de muita violência contra a personagem é que conseguirá anulá-la, para que brilhe a luz pura do Eu Profundo.
Esse exame sincero e honesto é indispensável seja feito antes de qualquer promoção nos graus iniciáticos.
E se o resultado for negativo, está garantida a permanência no mesmo ponto... Só se já houver vitórias expressivas, poderá haver promoção. Enquanto a personagem tiver esses defeitos atribuídos aos "fariseus e escribas hipócritas", não há acesso a graus superiores da iniciação. Que isto seja bem meditado por todos aqueles que, impensadamente, recebem títulos e rótulos de mãos incompetentes, sem que tenham, no profundo de si mesmos, a maturidade indispensável obtida com a anulação dos personalismos. Nesses casos, os títulos se tornarão um agravante de farisaísmo, e não uma realidade evolutiva.
O Mestre que tem por encargo "iniciar" os candidatos, em cujas mãos se encontra a responsabilidade pesada e intransferível de verificar a possibilidade de cada um, não pode ser medroso nem tímido: precisa dizer tudo com a franqueza mais rude, a fim de "provar" ou "experimentar" as reações emotivas dos que lhe forem entregues. Jesus ensinou, na prática, como temos que agir, e como têm que agir conosco os encarregados de nossa evolução.
A "caridade" e a "humildade", geralmente interpretadas como emprego apenas de palavras e fórmulas dulçurosas, consistem, ao contrário, em saber agir com firmeza e desassombro, verberando-se os erros de frente e sem subterfúgios, revelando-se os defeitos e deficiências com segurança e até mesmo com certa rispidez, para que se sinta a gravidade dos mesmos. Se não é "com vinagre que se pegam moscas, mas com mel", não é todavia com mel que se corrigem espíritos inveterados nos erros do mundo: "quem ama o filho, não lhe poupa a vara" (cfr. PV 13:24). Se referirmos essa verdade em relação à Individualidade diante da personagem, ao Espírito (pneuma) diante do "espírito" (psychê), teremos compreendido toda a tese desenvolvida no Bhagavad-Gita e também aqui, nos "ais" dirigidos por Jesus, o Mestre, a nós todos.
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 3:16-21
16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.
17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.
18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,
20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;
21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.
Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".
Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.
VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE
A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".
No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.
1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).
Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?
2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".
Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.
A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.
Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.
O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".
Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".
O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).
Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".
Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;
Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.
2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.
3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.
II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.
2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;
Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".
Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".
Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.
Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δέπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατδιαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατάριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τήν τό τέσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τέσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατάριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ ούν µετ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.
Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.
Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".
Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.
I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:
1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".
2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".
II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);
MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;
13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;
GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6
(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).
b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;
9:26; 1PE 3:18.
III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατεπιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.
Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;
6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.
b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:
2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.
c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:
2TM 1:9; TT 1:2.
d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;
5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.
O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e
2) a quem enviaste, Jesus Cristo".
Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ
ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".
Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".
É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.
Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.
Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.
Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.
Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.
Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.
No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".
Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.
Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.
Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".
O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.
Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.
O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".
Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.
Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).
Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.
E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.
No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.
Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 25:14-30
LC 19:11-28
Aparece aqui mais uma comparação (parábola) de como funciona a lei em relação às pessoas humanas, dando-nos a tese e a antítese.
Narrada por Mateus e Lucas, anotamos nos dois textos diferenças fortes quanto à forma, embora o fundo seja o mesmo. Pelas frases do "senhor" aos "servos" e pela conclusão, todavia, certificamo-nos de que a parábola é a mesma.
Alguns exegetas sugerem que, em Lucas, tenha havido a fusão (ou confusão) de duas parábolas, uma do pretendente ao trono, outra das "minas" (cfr. Buzy, "Les Paraboles", Paris, 1932, pág. 542-548).
Pensamos que a alusão ao pretendente ao trono tenha sido silenciada por Mateus, por haver ele escrito para israelitas na Judeia, onde ainda reinavam os "Herodes", ao passo que Lucas, dirigindo-se os gentios, estava mais livre. Com efeito, o "homem ilustre" que pretendeu a investidura como "rei" e foi solicitar o cetro a Roma, identifica dois episódios historicamente ocorridos na vida material. Trata-se de Herodes o Grande, em 40 A. C. (cfr Josefo, Ant. JD 14, 14, 4-5) e de Arquelau, em 4 A. D. (cfr. Josefo, Ant. JD 17, 9, 3-4 e Bell. JD 2, 2, 1-3). O segundo só obteve o título de "tretarca" e foi, efetivamente, seguido por uma embaixada de judeus que o odiavam por causa de sua violência; e chegaram até Augusto, em Roma, rogando-lhe não o fizesse "rei". Em seu regresso, foram cruéis as represálias de Arquelau contra seus inimigos.
Outra diferença notada entre as duas narrativas é quanto às importâncias entregues aos servos. Diz Mateus que três servos receberam dez, cinco e um talento, e Lucas afirma que dez servos foram contemplados com uma mina cada um, embora, no final, só sejam pedidas contas de três deles.
O tipo de moeda também varia. Mateus fala em "talentos", que era a maior unidade monetária judaica, equivalendo ao peso de 42,533 k, com valor de 60 minas e 3. 000 siclos. Do talento se conserva um espécime (um kikkâr) no Museu Bíblico de Santana em Jerusalém. Modernamente o talento pode ser equiparado a 2. 000 dólares norte-americanos, ao passo que a mina (que vale 100 dracmas) tem o valor de pouco menos de 34 dólares.
Em ambos os casos, não se procura propriamente o rendimento do dinheiro (que poderia com mais segurança ter sido entregue a um "trapezista" (banqueiro, como diríamos hoje); mas o desejo é experimentar os homens, a respeito de administração de bens, para concluir-se sobre as tarefas que lhes poderiam posteriormente ser cometidas.
Para isso, é-lhes concedido longo tempo (metá pólyn chrónon) e, ao regressar, são pedidas as contas.
Os dois primeiros, em Mateus, obtiveram cem por cento de lucro. São elogiados e convidados a "entrar na alegria do senhor", com a promessa de que lhes seriam confiadas grandes tarefas, já que se desincumbiram tão bem das "pequenas". Em Lucas o primeiro consegue multiplicar por dez e o segundo por cinco a quantia recebida. Proporcionalmente são prepostos a dez e cinco cidades, como governadores, associando-se ao governo do novo rei.
Ambos os evangelistas têm a mesma conclusão: "a quem tem será dado de quem não tem será tirado até o pouco que tem", frase que já fora proferida em outra oportunidade (MT 13:12; MC 4:25; LC 8:18, vol. 3). A esse respeito escrevemos: "quantos, após uma vida inteira dedicada ao sacerdócio, ao ministério, ao mediunismo mais puros, se acham, depois do túmulo, de mãos vazias: perderam até o pouco que julgavam ter, porque estavam em direção errada, já que buscavam Deus fora de si mesmos e serviram a Deus através de vaidades e honras humanas" (vol. 3).
A lição primordial para a personagem humana, é a da REENCARNAÇÃO. Com essa interpretação é que entendemos a alegoria (mâchâl).
Realmente cada criatura recebe ao "entrar na vida", determinada quantidade ou qualidade de "talentos", mas sempre de acordo com sua capacidade (ou força = dynamis) de fazê-los frutificar. Alguns dez talentos. São os mais capazes, que aproveitam a oportunidade e os fazem multiplicar-se. Tanto é assim, que o "senhor" deixa com cada um os talentos que lucrou (pelo menos, na parábola eles não são pedidos de volta). De fato, o que cada indivíduo conquista com seu esforço em cada existência, passa a pertencer-lhe de direito, agregando-se à sua individualidade eterna.
Outros são menos capazes: produziram menos no passado. São-lhes confiados cinco talentos e, dentro do que lhes for possível, os multiplicarão.
Mas muitos recebem pouco: um só talento. E passam uma vida inteira sem conseguir fazê-lo multiplicarse. Talvez tenham oportunidade de cursar colégios e até de diplomar-se, mas estacionam lamentavelmente.
Perdem as melhores oportunidades. Deixam-se escoar-se os minutos e as horas em divertimentos e ócios. Os dias esgotam-se, somam-se em semanas, meses e anos, em sucessivos zeros improdutivos.
Futilidades e conversas sem objetivo. Preguiça indolente e busca apenas de gozos físicos. A desencarnação surpreende-os de mãos vazias, após uma existência improfícua. E nada fazem com os títulos acadêmicos conquistados. Cristalizam no nível em que os colocou a vida pelas facilitações adquiridas na juventude. Nem um passo á frente. Podem e não querem. Não entram pelas portas que se lhes abrem às escâncaras. Para que? A esses, quando regressam novamente ao planeta, nada mais lhes será dado. Nenhuma facilidade de estudo. Nada lhes sorri. Desejam aprender, mas faltam-lhes as oportunidades. O pouco que tenham lhes foi tirado. Castigo? Não: resultado cientificamente controlado da vida anterior improdutiva: paralisaram a mente por vontade própria, para dar largas à indolência: agora estão com os neurônios destreinados, com o intelecto amodorrado, e por mais que se esforcem, as dificuldades agigantam-se: foi-lhes tirado o pouco que tinham, o talento que em outra vida lhes fora dado, porque lá o deixaram sem frutificar. Agora estão desarmados. Não por castigo nem por vingança, mas porque eles mesmos desgastaram sua matéria-prima.
Elucidemos com um exemplo prático. A cada aluno é distribuída uma folha de papel em branco, para escrever sua prova. Na demora da espera, alguns alunos rabiscam a folha com desenhos e garatujas.
Quando soa o momento de iniciar, o papel deles está todo sujo, e eles não têm mais onde escrever, sendo reprovados: até o papel que tinham lhes é tirado. Não houve castigo, mas desperdício do material (talento) que lhes havia sido entregue.
Assim, quem não usa o intelecto, deixa-o atrofiar-se: perde, pois, o pouco que tinha, não porque lho tirem, mas porque o deixou embotar-se e, uma vez embotado, as dificuldades automaticamente crescem.
O prêmio dado aos que produziram é a "entrada na alegria" e a promessa de que, no futuro, maiores responsabilidades e possibilidades lhes serão atribuídas. Em Lucas, por tratar-se de "rei", é dado aos vencedores da prova a participação no governo.
A penalidade imposta aos displicentes, que dão desculpa de temor ou de prudência, em Mateus, é a perda do que têm e mergulho nas trevas exteriores (reencarnação dolorosa). Em Lucas aparece a condena ção à morte dos inimigos que se opuseram ao reinado do "homem ilustre". Aqui temos, pois, um exemplo do que foi acima dito: "os governadores tiranizam... os grandes dominam" (MT 20:25, MC 10:42).
Chama-nos a atenção, em toda a parábola, a frequência do emprego de termos técnicos das Escolas iniciáticas. Vejamos: O homem "entrega (paradídômi) os talentos, de acordo com a "capacidade" (dynamis) de cada um; estes "operam" (ergázomai) com os talentos. Mas o infeliz que recebera um só talento, o "esconde" (kryptô), até que o senhor chama os servos ao "ajuste de contas" (synaírei lógon, que também poderia ser traduzido "tomar a doutrina" ou "tomar a lição"), e os convida a entrar na "alegria" (cháran) quando venceram. A estes, em Lucas, é dado o "poder" (exousía).
Eis, então, uma cena que precisa ser interpretada dentro dos ensinos esotéricos.
Nas Escolas, o candidato recebe a entrega (parádosis ou traditio) dos símbolos sagrados, que podemos resumir, nas escolas gregas, à espiga de trigo (como nos evangelhos o episódio dos discípulos no trigal, MT 12:1-8; MC 2:23-28 e LC 6:1-5; vol. 2). Em João, há uma referência ao "pão" (João,
6:35, 48), que depois aparece nos demais anotadores (MT 26:26; MC 14:22,. LC 24:30, etc.) .
Observemos que na iniciação grega os símbolos eram a espiga de trigo e a uva; na iniciação judaica passaram a ser o resultado de ambos: o pão e o vinho, que Melquisedec já utilizara (cfr. Gén. 14:18).
Na parábola, observamos que a experiência é feita com dinheiro, para preparação ainda dos aspirantes à iniciação (cfr. atrás).
O símbolo é "mostrado" (deíknymi) e entregue, de acordo com a força (dynamis) de cada discípulo, tal como o faz Jesus, ao mostrar o pão e dá-lo: "tomai e comei". O hierofante, denominado aqui "homem ilustre" (ánthrôpos eugenês) introduz o iniciando na Senda e dá-lhe os símbolos para que, por meio de exercícios espirituais, se desenvolva. E "retira-se para fora de seu país" (apodêmôn), ou seja, atasta-se do ambiente do discípulo, para que este possa demonstrar sozinho sua força (dynamis). O tempo é mais que suficiente, pois o Mestre só regressa "após longo tempo" (metà pólyn chrónon).
Durante essa espera, os discípulos têm que "produzir obras" (ergázomai), fazendo que os talentos se multipliquem, "colocando a luz em cima do castiçal" (MT 5:14-16; LC 11:33, LC 11:36). Quem a mantém" escondida" (kryptô) é réu de egoísmo, e deixa o trabalho, a ação ou atividade (êrgon) improdutivo, não havendo desculpa na hora de "tomar a doutrina" (synaírei lógon) ou "prestar as contas".
Se o trabalho (érgon) foi bem executado, o candidato adquire "poder" (exousia) e entra na "alegria" (cháran) do Mestre, demonstrando-se capaz de dirigir outras criaturas pela mesma Senda. Não se tornará
"Mestre", mas poderá formar um pugilo de outros discípulos, proporcionalmente ao rendimento que obteve.
Aí temos, portanto, o modo de agir da Escola Iniciática Assembleia do Caminho. Nada de promoções por "pistolão" (cfr. MT 22:10; MC 10:37) nem por beleza física, nem por amizade: é duramente de acordo com a capacidade e a força de cada um.
Outra interpretação, corroborando a reencarnação, se entendermos o "homem ilustre" como o "Eu Verdadeiro", isto é, o Espírito ou individualidade, que deixa ao "espírito" ou personalidade, a incumbência de descer ao plano físico a fim de produzir experiências e multiplicar os talentos que o Espírito Eterno lhe empresta. No momento da destruição da personagem, o Espírito vem buscar o resultado para incorporá-lo a seu acervo. Se a personagem conseguiu multiplicar os talentos com seu trabalho ou sua ação (érgon), receberá como prêmio a concessão da alegria de tornar-se, no planeta, u "nome famoso", por ter aproveitado bem os dons recebidos. Se nada obteve na encarnação, e nada pode restituir ao Espírito senão o que ele já tinha (pois jamais se perde o que se conquistou), então a personagem desaparece nas trevas do túmulo, sem que ninguém se lembre dele: seu nome cai no olvido mais total. Permanece um dos milhões de anônimos que perambulam pela superfície do globo.
A parábola é um aviso de suma importância para todos, mas especialmente para os que penetraram no Caminho e SABEM: sua responsabilidade é incomparavelmente maior que a daqueles que ainda estão adormecidos na psychê, ou alma puramente animal. Os que "já tem Espírito" (Judas, 19) terão que prestar contas rigorosas, porque já receberam maior número e melhor qualidade de "talentos".
Huberto Rohden
Como tivesse afluído numerosa multidão de povo, e cidades acudissem a Jesus, pressurosos, passou ele a propor a seguinte parábola:
"Saiu um semeador a semear o seu grão. E, ao lançar a semente, parte caiu à beira do caminho, e foi pisada aos pés e comeram-na as aves do céu. Outra caiu em solo pedregoso, nasceu, mas secou por falta de umidade. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. Outra ainda caiu em bom terreno, nasceu e deu fruto a cem por um". Dito isto, exclamou: "Quem tem ouvidos, ouça!"
Perguntaram-lhe então os discípulos o que significava esta parábola. Respondeu Jesus: "A vós é dado compreender os mistérios do reino de Deus ao passo que aos outros só se lhes fala em parábolas, para que, de olhos abertos, não vejam, e, de ouvidos abertos, não compreendam. O sentido da parábola é este: A semente é a palavra de Deus Está à beira do caminho nos que a ouvem; mas logo vem o demônio e tira-lhes a palavra do coração para que não creiam nem se salvem. Está em solo pedregoso nos que escutam a palavra e a recebem com alegria, mas não tem raízes, creem por algum tempo, e no tempo da tentação tornam atrás. Está entre espinhos nos que a ouvem, mas vão sufocá-la por entre os cuidados, as riquezas e os prazeres da vida, e não chegam a dar fruto. Está em terreno bom nos que escutam a palavra, a guardam em coração dócil e bom e dão fruto com perseverança" (Lc. 8, 4-15).
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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1. A Parábola do Semeador (Marcos
Afastando-se daqueles que deturpavam a sua imagem e não o entendiam, Jesus outra vez começou a ensinar junto ao mar uma grande multidão (1). Entre eles, estavam seguidores cuja afinidade espiritual com Ele era mais forte do que os seus laços de família.
Talvez para escapar à pressão da multidão, muitas vezes quase uma ameaça pesso-al, Jesus entrou num barco. Aqui Ele tinha um "púlpito flutuante" (Hunter), e assen-tou-se...sobre o mar para ensinar toda a multidão que estava junto ao mar naquilo que deve ter sido um anfiteatro natural. O fato de Jesus sentar-se para ensinar é uma evidência do poder das suas palavras. A verdade vívida, mais do que uma apresentação dramática, aprisionava a atenção do povo. A doutrina que Ele ensinava não era nesta ocasião um discurso teológico, mas ensinava-lhes muitas coisas por parábolas (2), tais como as que aparecem neste capítulo.
Será útil, neste ponto, considerar o significado da palavra parábola. A palavra do Novo Testamento pode ser definida como "uma colocação ao lado... uma comparação... exemplificação, analogia, imagem".' Pode referir-se não apenas às histórias que Jesus contava, mas também às figuras de linguagem e analogias que Ele freqüentemente usava (por exemplo, Marcos
O uso de parábolas era comum entre o povo hebreu, mas Jesus as usava com propósito penetrante, especialmente quando entre os ouvintes aumentava o número daqueles que poderiam interpretar mal ou usar mal os seus ensinos. Uma história poderia captar e conservar naturalmente a atenção de um amigo e também de um inimigo; mas, além disso, a parábola examinava o coração, levando a pensamentos e aplicações mais profundos. As parábolas eram "armas morais para surpreender e agitar a consciência"."
Jesus começou pedindo a atenção dos ouvintes: Ouvi (3). "Escutem!" O aviso miste-rioso do versículo 9, concluindo a parábola, combinado com este pedido, parece ressaltar a necessidade da audição atenta.
Esta parábola do semeador está no início de uma série de parábolas, em todos os Evangelhos Sinóticos, e está relacionada à recepção dos ensinos de Jesus, o divino seme-ador que saiu para semear.
A justificativa para esta parábola se encontra na atitude das autoridades judaicas, que deturpavam a imagem de Jesus, e na reação da sua própria família, que não conse-guiu compreendê-lo. Por que a pregação do Evangelho não produz resultados uniformes em todos os ouvintes? A resposta da parábola é: "A obra da Palavra Divina não é automá-tica... a natureza da resposta divina é ditada pela natureza do coração que a recebe".'
O Pai "faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos" (Mt
Para mesclar metáforas, sem dúvida existe uma responsabilidade por parte daque-les que "preparam o caminho do Senhor" (1,3) no que tange ao cultivo do solo. Apesar disso, todo aquele que ouve a Palavra tem uma obrigação clara: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça (9).
2. Uma Explicação das Parábolas (Marcos
As multidões tinham partido e Jesus estava só, exceto por aqueles que estavam junto dele com os doze (10). Estes eram seguidores solidários que estavam entre o público maior, e interrogaram-no acerca da parábola!'
Esta pergunta ilustra o objetivo e a eficiência das suas parábolas: levarem as pesso-as a pensar, a fim de que a mensagem pudesse penetrar em seus corações através dos seus ouvidos (cf. Lc
Antes de explicar a parábola, Jesus lembrou os seus discípulos de que eles haviam sido abençoados com discernimento espiritual, que lhes fora dado por revelação, ao pas-so que o mesmo não havia ocorrido com os de fora (11) do seu círculo. Os mistérios ("segredos") do reino de Deus, através da fé e da obediência, lhes foram esclarecidos. Para aqueles que ainda permaneciam na cegueira moral, Jesus propositadamente fala-va essas coisas... por parábolas.
A seguir (12) vem um versículo desconcertante. Da maneira que as palavras são colocadas, Marcos parece dizer que o propósito das parábolas era o de (hina, "para") obstruir a compreensão e impedir a conversão. A linguagem é tão forte que um exegeta moderado como Vincent Taylor conclui que "Marcos nos deu uma versão inautêntica de um pronunciamento genuíno"."
Nenhuma conclusão desse tipo é exigida pelas evidências. O fundamento deste versículo é Isaías
Isaías, que disse: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is
A compreensão desta parábola era crucial. Aqueles que não percebessem esta pa-rábola (13) teriam dificuldades com todas as parábolas. Isso ocorre não somente porque a parábola do semeador é simples, mas porque a sua compreensão reflete a reação aos ensinos por parábolas em geral. Esta é a chave para o valor do ensino de todas as demais parábolas.
A semente é a palavra (14) ; e se Jesus tinha confiança na vitalidade daquela se-mente, assim também devemos ter. A colheita é garantida. E sobre os solos onde a se-mente é semeada? Os quatro tipos de solo exemplificam
1) a vida endurecida, 4, 15;
2) a vida superficial, 5-6, 16-17;
3) a vida atribulada, 7, 18-19; e
4) a vida receptiva, 8, 20.22
O coração endurecido não tem abertura para a semente; assim, vem logo Satanás e tira a palavra (15). De alguma forma aquele solo deveria ser aberto, para que a semente pudesse se alojar ali.
O solo com pedregais, onde uma camada fina de solo cobre a rocha, produz um resultado aparentemente deslumbrante. Mas sem raízes em si mesmos, esses seguidores de Cristo são temporãos ou de pouca duração (17), sujeitos a "tropeçar e se afastar" (NT Amplificado) diante da tribulação ou perseguição. Uma teologia que ensina uma salvação posicional não encoraja. O mesmo acontece com a doutrina conhecida como a "segu-rança eterna". Mas tampouco existe base para aquele pessimismo que não vê esperança no cristão que "vem fácil", e que também se vai "facilmente". Se ele puder ao menos uma vez se achegar a Deus para a purificação dos seus pecados, a sua superficialidade pode ser substituída pela profundidade, e a sua hesitação pode dar lugar à estabilidade.
É alarmante saber que existem forças capazes de sufocar a palavra, de tal forma que ela fique infrutífera (19) ! Os cuidados diários, os enganos' das riquezas, somados às ambições ou desejos de outras coisas que não são a vontade de Deus podem se combinar e sufocar a palavra (a palavra traduzida literalmente significa "espremer", ou seja, "estrangular")."
O quadro até agora é pessimista, mas o clímax não o é. Existe boa terra (20) tam-bém, e talvez em um campo exista mais terra boa do que um solo menos produtivo. São os que ouvem a palavra, e a recebem (20; que "lhe dão as boas-vindas", Goodspeed). A fé é mais do que concordar com a verdade, ou consentir com o dever; é também um compromisso e uma aceitação do coração. Isso dá fruto em grandes quantidades.
3. Uma Exortação à Compreensão (Marcos
Mais uma vez Jesus lança mão das características da vida cotidiana e lhes dá um significado luminoso. Repare na candeia (ou lamparina), no cesto (com capacidade apro-ximada de um litro), na cama (um colchão para ser enrolado durante o dia), no velador (uma pequena prateleira projetada da parede). Todos estes eram utensílios básicos em uma típica casa na Palestina.
A terra está repleta de céu
E todo arbusto comum está aceso com o fogo de Deus, Mas somente aquele que vê tira os seus sapatos."
Por que se traz uma candeia (21) para dentro da casa? Para ser posta debaixo do cesto ou debaixo da cama? (Colocar a candeia debaixo da cama não era impossível, pois o colchão poderia ser ligeiramente levantado, obstruindo a luz.) A resposta é óbvia. A candeia é trazida para dentro da casa para afastar a escuridão, e assim deve permane-cer em uma posição desobstruída.
Por que, então, o Cristo veio ao mundo? Com certeza, Ele falava por meio de miste-riosas parábolas e passava quase incógnito, revelando os "mistérios do Reino de Deus" (Marcos
A ocultação temporária da sua mensagem sob a forma de parábolas, e o encobrimen-to temporário da sua pessoa ("E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem", Marcos
Assim, o ouvinte tem claramente uma obrigação: "Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça" (23, S. E. Johnson). Atendei ao que ides ouvir (24) e "como ouvis" (Lc
4. A Parábola da Semente que Cresce Secretamente (Marcos
Esta parábola, que só é encontrada no livro de Marcos, está de acordo com a parábo-la do semeador, mas tem sido sujeita a várias interpretações. O impulso central desta parábola certamente é o de que "o crescimento do Reino de Deus está além da compreen-são e do controle do homem"." O Reino de Deus é assim como se um homem lanças.. se semente à terra... e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como (26-27). Enquanto o semeador segue a sua rotina diária, dormindo e levantando, noite e dia, a terra por si mesma frutifica (28; de forma literal: "automaticamente", automate).
O servo do Senhor certamente tem a obrigação de cultivar o solo, plantar a semente e regar as plantas, mas é "Deus que dá o crescimento" 1Co
Pode ser que a intenção da parábola não fosse ensinar a progressão gradual da vin-da do Reino, mas essa vinda ocorre com certeza, e em estágios ordenados: primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga (28). Como Halford Luccock nos recorda,' o primeiro e o último estágio deste processo são estimulantes. Mas o estágio do meio, a "adolescência" do crescimento cristão, é menos deslumbrante. Quer seja na vida de um jovem cristão, de uma igreja jovem ou na sociedade, a erva e o grão cheio na espiga são motivos para alegria. A mais dolorosa experiência de cresci-mento requer paciência e fidelidade.
Quando já o fruto se mostra (29), isto é, "quando o fruto já está maduro", é tempo de meter-lhe logo a foice (cf. J1 3.13), porque está chegada a ceifa. A visão que alguém tem da parábola como um todo, governa a sua interpretação sobre a ceifa. Al-guns consideram o tempo da colheita como sendo o fim do mundo. Nesse caso, o traba-lhador cristão não tem a responsabilidade de meter a foice. Parece melhor, embora sem rejeitar as implicações escatológicas, aplicar esta parábola ao crescimento do Reino, seja onde e quando ele ocorrer. Os homens que lançam sementes à terra (26) e os que assistem a terra frutificando por si mesma, ainda terão uma tarefa urgente. "A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros" (Mt
Jesus aqui continuou com o seu esforço para ajudar os discípulos a entender a ver-dadeira natureza do Reino de Deus (30). (E como eram lentos para aprender! cf. At
O tema da parábola é que, embora o Reino possa ter tido o menor começo possível, algum dia crescerá e chegará a um tamanho fenomenal. Um grão de mostarda (31) foi usado proverbialmente para representar alguma coisa muito pequena (veja Mt
A imagem de uma grande árvore, com pássaros habitando nos seus galhos e animais descansando à sua sombra, é uma lembrança do ensino do Antigo Testamento sobre o destino dos grandes impérios e a ascensão do Reino de Deus. O grande cedro da Assíria foi cortado e também a poderosa árvore de Nabucodonosor (Ez
A consciência da certeza dada por Cristo nesta parábola deve ter sido uma fonte de enorme encorajamento, na época de Marcos, para a jovem igreja que estava lutando neste mundo. Existe uma pergunta que desperta o nosso raciocínio: "... quem despreza o dia das coisas pequenas?" (Zc
As palavras: com muitas parábolas tais (33) deixam claro que Marcos nos fornece somente uma seleção de um agrupamento maior. "Ao manter a sua ênfase na ação, Mar-cos apresenta menor quantidade de ensinos de Jesus do que os outros Evangelhos Sinóticos; porém, proporcionalmente, mais dos seus milagres.'
Por meio de tais parábolas, ou figuras, Jesus lhes dirigia a palavra, as boas-novas do Reino (33). Seja qual for o meio, permita-se ao homem de Deus "pregar a palavra" (2 Tm 4,2) e assim seguir as "suas pisadas" (1 Pe 2.21).
Como o Mestre por excelência, Jesus lhes dirigia a palavra, segundo o que po-diam compreender (33). Um bom professor adapta os seus materiais e métodos à ca-pacidade dos seus alunos. Mesmo no final de seu ministério, Jesus disse aos seus discí-pulos: "Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora" (Jo
Era costume de Jesus não se dirigir às multidões sem parábolas (34), uma figura de linguagem de algum tipo. "Se tivesse falado às multidões de uma forma direta, Ele as teria forçado a tomar uma decisão final de uma vez... uma decisão de descrença e rejeição.' (Veja o comentário sobre Marcos
Ao negligenciarem a exposição das Escrituras, os pregadores não melhoram o méto-do de Jesus. Continua sendo verdade que os corações dos homens arderão dentro deles quando alguém lhes abrir as Escrituras (cf. Lc
E. UM MINISTÉRIO DE MILAGRES, Marcos
1. Jesus Apazigua a Tempestade (Marcos
O cenário do "ministério de parábolas", registrado no capítulo 4, foi "junto ao mar" (1). Jesus tinha se assentado "sobre o mar", tendo um barco como seu púlpito. Naquele [mesmo] dia (35), um dia cheio de ensinos públicos e explicações em particular, Ele dis-se: Passemos para a outra margem. Jesus se referia, naturalmente, ao mar da Galiléia (veja o mapa), um lago de água fresca no norte da Palestina, em forma de coração, com cerca de vinte quilômetros de comprimento por treze de largura, duzentos metros abaixo do nível do mar. O mar era um lugar de beleza inspiradora: era um centro de atividade comercial na época de Jesus. Com montanhas margeando a maior parte do lago, era sujeito a violentas tempestades por causa das fortes correntes de ar frio que vinham dos níveis mais altos até os mais baixos.'
Já era tarde quando Jesus fez o convite: Passemos para a outra margem. Aqui existe uma sugestiva palavra de carinhosa compaixão nos lábios de um pastor, ao com-partilhar uma hora de luto com o seu rebanho.
Deixando a multidão, os discípulos levaram Jesus consigo assim como estava (36), talvez sem deixar o barco mencionado no versículo 1. Chega uma hora em que é preciso afastar-se da vida agitada e procurar um lugar para repouso e recuperação. Je-sus tentou colocar vários quilômetros de água entre Ele e as cidades da costa oeste quan-do se dirigiu para o lado leste, um lugar menos habitado. As palavras havia também com ele outros barquinhos deixa evidente que esse anseio era um tanto estranho. Este detalhe, desnecessário para a história, é outra recordação autêntica, muito prova-velmente do próprio Pedro. Aparentemente, a tempestade logo virou os demais barcos.
Pelas razões geográficas descritas anteriormente, logo levantou-se grande tem-poral de vento (37), de proporções de furacão, com ondas fortes que ameaçavam afun-dar o barco.' Demonstrando fadiga e fé, Jesus estava... dormindo sobre uma almofa-da (38) na popa do barco. Mas esse não era "um travesseiro macio e luxuoso... [mas sim] o banco baixo da popa onde às vezes se sentava o timoneiro, e onde ocasionalmente o capitão apoiava a sua cabeça para dormir"," A almofada talvez fosse de couro. Somente aqui o Novo Testamento menciona Jesus adormecido, embora João
Aterrorizados, os discípulos acordaram Jesus e disseram, em tom de reprovação: Mestre, não te importa que pereçamos? (38). A rispidez com que se dirigiram a Ele e a severidade da reprimenda de Jesus são exemplos adicionais de detalhes das lem-branças de Pedro, de quem se acredita que Marcos obteve grande parte do conteúdo do seu Evangelho.
Despertado de forma rude, Jesus se dirigiu à tempestade com uma linguagem que nos faz lembrar alguém expulsando o diabo da vida de uma pessoa possessa. Ele proferiu duas palavras: uma para o vento ruidoso: "Cala-te!"; a outra para as águas iradas, "Aqui-eta-te!" Como se estivessem cansados e fatigados, o vento se aquietou (39), e nas águas houve grande bonança.
Sob o título "Com o Mestre a Bordo", podemos observar:
1) a crise, 37-38;
2) Cristo, 39;
3) a calma, 39.
Os milagres de Jesus, especialmente os "milagres da natureza", são uma ofensa para aqueles que rejeitam o que é sobrenatural. Mas não foi sempre assim? (cf. 1 Co 1.23). Quando alguém admite o maior de todos os milagres, a Encarnação, os milagres do Novo Testamento também são aceitos. De qualquer forma, a rejeição deste milagre sim-plesmente não leva em consideração o responsável relato de Marcos.'
Tendo repreendido os elementos da natureza, Jesus se voltou aos seus perturbados seguidores e lhes repreendeu: Por que sois tão tímidos? (40) Se Ele censurou a falta de coragem deles, será que elogiaria os nossos temores? Nós vivemos em uma era de ansiedade. A preocupação não é um adversário manso. Mas em oposição ao medo, Jesus estabelece a fé. O nosso Senhor nos ajuda nesse ponto. "No dia em que eu temer, hei de confiar em ti" (S156.3).
Sem palavras, os discípulos agora sentiram um grande temor (41). Literalmen-te: "Estavam apavorados com grande medo". Os discípulos fizeram a maior pergunta da vida: Mas quem é este? A resposta correta para esta pergunta é a única solução para a questão dos milagres. O singular do verbo obedecer no texto original indica que se pensou em cada elemento separadamente. "Até mesmo o vento, até mesmo o mar, obedecem a Ele.""
A pergunta: Mas quem é este? pode ser usada para iniciar uma exposição dos versículos Marcos
1) sobre o perigo, Marcos
2) sobre os demônios, Marcos
3) sobre as enfermidades, Marcos
4) sobre a morte, Marcos
Champlin
O mar da Galiléia.Mc
Os mestres religiosos da época sentavam-se para ensinar. Ver Mt
Relatos, exemplos ou comparações usados para ensinar; ver a Concordância Temática.
A voz passiva evita o uso do nome divino (Mt
Ver Mistério na Concordância Temática.
Uma lâmpada com azeite de oliva.Mc
Lit. almude ou medida antiga. Recipiente para trigo ou grãos em geral.Mc
Isto é, para o lado oriental do mar da Galiléia.
Levaram a Jesus no barco em que já estava.
Genebra
4:2
parábolas. Ver Mt
* 4.3-8
semeador a semear. Na Palestina do primeiro século, o semear precedia o arar. Nos caminhos feitos pelos aldeães e nas áreas espinhosas, as sementes eram enterradas pelo arado. Lugares rochosos, cobertos por uma fina camada de terra, só se tornavam visíveis depois de arados.
* 4:9
Quem tem ouvidos. Ver também v. 23; Mt
* 4.10 Quando Jesus ficou só. Jesus estava só com os seus discípulos, em particular com os Doze (3.14, nota), dando-lhes instruções especiais. Este aspecto do ministério terreno de Jesus está em todos os Evangelhos.
* 4:11
mistério... parábolas. Ver referência lateral. O “mistério” se refere à revelação divina especial (Rm
* 4:13
todas as parábolas. Esta explicação a respeito da função das parábolas aplica-se a todas as parábolas. Ver nota em Mt
* 4.14-20
O “mistério” da parábola não é o seu ensino moral a respeito da dureza dos corações humanos. O “mistério” está no paradoxo que a vinda do reino de Deus deve ser comparada com uma frágil semente. O Filho do homem, que exerce toda autoridade na terra (2.11, 27), aparece como Jesus de Nazaré. A vinda do reino não é igualmente visível a cada um, embora seja um reino de poder. Os que estão fora, têm corações não receptivos. Para aqueles que têm ouvidos para ouvir, a parábola revela o “mistério” da redenção encoberto na pessoa e obra do próprio Cristo (1.34, nota).
* 4:19
fascinação da riqueza. Conforme Ef
* 4:22
nada está oculto... senão para ser revelado. Durante o ministério terreno de Cristo coisas estão encobertas; mas virá o dia, da ressurreição em diante, quando tudo será revelado (Mt
* 4:24
Com a medida com que tiverdes medido. A futura disseminação do mistério do reino será recompensada na medida direta da fidelidade da pessoa à esta obra.
* 4:25
ao que tem se lhe dará. Este princípio é ilustrado nas parábolas dos talentos (Mt
* 4.30-32. A parábola do grão de mostarda é outra vez relacionada com a presente manifestação do reino, na pessoa de Jesus.
* 4:32
aves do céu. Em Dn
* 4.33-34
Ver vs. 10-12.
* 4:35
a outra margem. De acordo com 3.7, Jesus está na Galiléia. A “outra margem” do lago é a região dos gadarenos, em Decápolis (5.1, nota).
* 4:37
grande temporal. O Mar da Galiléia fica a cerca de 213 metros abaixo do nível do mar, tem cerca de vinte e um quilômetros de comprimento por cerca de treze quilômetros de largura. Na sua extremidade meridional (sul) há um vale profundo cercado por rochas escarpadas. O vento, afunilando-se através de colinas que o cercam e através deste vale, pode açoitar o lago, provocando repentinas e violentas tempestades.
* 4:38
dormindo. Jesus tinha estado ensinando o dia todo e, sem dúvida, estava exausto. Marcos assim como João (Jo
* 4:39
Acalma-te, emudece. Lit., “seja amordaçada”. Jesus tem autoridade sobre a terra para perdoar pecados (2.10), é Senhor do Sábado (2.28), tem autoridade no seu ensino (1.22), sobre os demônios (1,27) e agora demonstra sua autoridade sobre a natureza. O ato de acalmar a tempestade parece-se com o seu poder de exorcizar; há a expressão demoníaca de violência (1.26; 5.4, 13); a ordem para a natureza aquietar-se (1.25, nota) e a calma resultante (5.15). Jesus amarra “o valente” (3.23-27) e corrige com seu poder a criação física.
Matthew Henry
Wesley
Para esta parábola, encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos, ver em Mt
Antes de explicar a Parábola do Semeador Jesus estabelecido Sua razão para falar em parábolas (ver em Mt
Outro exemplo interessante de diferença de redacção, sem qualquer variação no significado é encontrado aqui. Marcos (v. Mc
A explicação dos espinhos como dado em Marcos é especialmente impressionante. Nomes de Jesus três coisas em verso Mc
Nos dias de Jesus uma pequena argila lâmpada, com uma pequena mecha no azeite de oliva, era o principal meio de acender a casa palestina, muitas vezes sem janelas. Ele seria colocado em um suporte, ou um nicho na parede, não sob um alqueire -realmente uma "medida" beijinho -ou cama. Este último não é um "tapete grosso" ou "pallet" (conforme Mc
O versículo 22 declara um princípio geral. Somente coisas valiosas estão ocultas, e aquele que esconde o faz com a intenção de algum dia revelá-las.
O contexto sugere o significado do verso Mc
Esta é a única parábola encontrado sozinho em Marcos. Ele se encaixa no contexto da Parábola do Semeador. Ele ressalta o fato de que, mesmo em boa terra "a produção de frutas é um processo gradual tempo exigente."
Elenco é aoristo, enquanto o sono e aumento estão no tempo presente. "A semeadura é uma vez por todas; de dormir e crescentes são um hábito diário. "
De si mesma é automatizar , "automaticamente". A palavra é usada em outros lugares no Novo Testamento apenas em At
A ênfase desta parábola é sobre "a necessidade de paciência por parte do trabalhador cristão." É preciso dar tempo para que a semente que semeou a emitir na conversão e na vida cristã, no caso de o ouvinte.
e. Semente de Mostarda (4: 30-32) 30 E ele disse: Como havemos de comparar o reino de Deus, ou em que parábola é que vamos apresentá-la? 31 É como um grão de mostarda que, quando se semeia na terra, ainda que seja menos do que todos as sementes que estão sobre a terra, 32 contudo, quando é semeado, cresce, e se a maior de todas as ervas, e puser grandes ramos; de modo que as aves do céu podem apresentar sob a sombra da mesma.Para esta parábola, que é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos, ver em Mt
Este breve parágrafo está intimamente paralelo em Mt
Marcos acrescenta alguns detalhes à descrição de Mateus deste incidente (ver em Mt
Todos os três relatos afirmam que Jesus estava dormindo. Marcos sozinho observa o lugar: . na popa ... sobre a almofada Provavelmente esta foi a almofada de couro no assento do piloto. Marcos também dá as palavras que Jesus proferiu nos dentes da tempestade. Enfrentando os ventos e as ondas, Ele exigiu severamente: Cala-te, ainda (v. Mc
Normalmente, Marcos usa uma linguagem mais forte do que os outros para descrever as reações dos discípulos. Ele diz que eles grande temor , literalmente, "temia um grande medo." Isso não foi por causa da tempestade, mas porque a milagrosa demonstração do poder divino que tinham testemunhado.
Este e outros "milagres da natureza" nos Evangelhos são rejeitados por muitos estudiosos hoje. Mas Rawlinson tem uma excelente resposta para essa atitude. Ele escreve: "A grande verdade da doutrina cristã da encarnação, uma vez assumido, nenhuma pessoa sábia irá proceder precipitadamente para desenhar os limites entre o que é eo que não é possível."
Wiersbe
E relevante o fato de que três quartos dos corações não frutificam (eles não nasceram de novo verda-deiramente), e que os corações em produção não frutificam com todo o seu potencial. Não nos devemos desencorajar quando semeamos a semente em nossa pregação, nosso ensino e nosso testemunho (Gl
Esse capítulo usa 13 vezes o verbo "ouvir", e ele refere-se ao recebi-mento da verdade de Deus no in-terior da pessoa, exatamente como o solo recebe a semente. Devemos estar atentos à maneira como ouvi-mos (Lc
Podemos resumir essa parábola em quatro palavras: semear (v. 26), dor-mir (v. 27), crescer (v. 28), colher (v. 29). Tudo que podemos fazer é se-mear a semente; apenas Deus a faz crescer (1Co
Jesus concluiu a lição e, a se-guir, fez um teste inesperado com os discípulos! Eles tinham ouvido a Palavra de Deus, e a Palavra de-veria fazer crescer a fé deles (Rm
Russell Shedd
4.2 Ensinava... parábolas. Conforme Mt
3) Tornaram concretas idéias abstratas;
4) Provocaram uma decisão e
5) Guardaram em sigilo o mistério do reino para crentes (vv. 11,12).
4.3 Ouvi. Esta parábola do semeador inicia-se e termina com a chamada à atenção salientando a importância de sua mensagem, como também a necessidade de fé da parte do ouvinte. A Parábola do Semeador sugere vários propósitos:
1) Estímulo aos proclamadores da mensagem da salvação em face de muito desinteresse e oposição;
2) A responsabilidade do ouvinte de perseverar em face das dúvidas vindas do diabo, a perseguição dos oponentes e a tentação do mundo;
3) A diferença entre a receptividade dos discípulos e a dos incrédulos.
4.5 Rochoso. Conforme Lc
1) O coração duro tem o diabo em pleno controle;
2) O coração instável que espera displicentemente por uma cômoda viagem para o lar celestial;
3) O coração egoísta quer o que há de melhor no evangelho e no mundo (Mt
4) O novo coração preparado por Deus (Ez
4.17 Escandalizam, Gr scandalizõ, vem de scandalon (o verbo só ocorre em literatura bíblica e cristã) referindo-se ao pau que segura a isca e aciona a armadilha.
4:21-25 Parece que a aplicação desta parábola, aqui, refere- se ao ministério do reino. O propósito de Deus não é de guardar para sempre o evangelho e Seu Messias ocultos num cantinho da Palestina. Após a morte, a ressurreição de Cristo e o Pentecostes, Eles serão manifestados ao mundo inteiro (conforme Mt
4:26-29 Esta parábola só se encontra em, Marcos. Fala do crescimento imperceptível da Palavra semeada no coração e no mundo, iniciativa própria de Deus, O clímax vem no fim, no julgamento final quando o propósito de Deus ficará claro.
4.31 Menor de todas. Não no sentido absoluto, mas era ditado proverbial (cf.Mt
4.33 Muitos. Marcos faz apenas uma pequena coletânea, selecionada de todo o ensino parabólico de Jesus. O tema principal dessas parábolas é o crescimento da semente, apontando para a tarefa principal de evangelização na 1greja. Capacidade. Jesus, pelas parábolas, manteve o interesse do povo enquanto o chamava para uma decisão. Após Sua paixão, não haveria mais desculpa, pois abertamente o evangelho será anunciado (At
2) .
4.35 Outra margem. Seria a margem leste do mar da Galiléia.
4.37 Grande temporal. Tempestades tremendas, às vezes, descem ainda hoje, dos altos montes das redondezas, especialmente do monte Hermon, atingindo com violência o lago de Quinerete (ou de Tiberíades), 200 m abaixo do nível do mar Mediterrâneo.
4.38 Dormindo. Jesus não era imune ao cansaço (conforme Jo
4.39 Acalma-te, emudece! As mesmas palavras pronunciadas por Jesus em 1.25, contra os demônios. Um dia, todo o mal espiritual e material ainda será afastado dos fiéis em Cristo (conforme Ap
NVI F. F. Bruce
(Textos paralelos: Mt
Essa parábola mostra que a razão de os líderes religiosos e outras pessoas se oporem a Jesus e até os seus parentes o interpretarem mal (3.19b-35) era a condição espiritual do coração deles. Ao dirigir essa parábola à multidão na margem do lago, Jesus queria que ela prestasse atenção especial na natureza do seu próprio coração. Alguns ouvintes do seu ensino, ele destacou, nunca captavam coisa alguma de sua mensagem; outros eram desencorajados em virtude de dificuldades, e ainda outros eram seduzidos pela prosperidade, de modo que somente uma pequena proporção se comprometia com ela de forma duradoura.
Antes de explicar a parábola aos seus discípulos, Jesus respondeu à pergunta acerca do porquê de ele usar parábolas (v. 10-12). A essência da sua resposta parece ser que ele fazia isso para testar a receptividade espiritual dos seus ouvintes. As pessoas que eram provocadas por elas à reflexão intensa poderiam avançar para obter esclarecimento sobre elas (e.g., ao perguntarem a Jesus acerca do seu significado, como fizeram os discípulos nessa ocasião); ao passo que as pessoas que se negassem a refletir sobre elas seriam pessoas que ainda que vejam não percebam (v. 12; citando Is
O objetivo das parábolas de Jesus, continuação (4:21-25,33,34). (Textos paralelos: Mt
Assim como uma lâmpada só é útil quando colocada sobre um suporte (v. 21), o objetivo final das parábolas de Jesus era revelar a verdade, e não escondê-la (v. 22), embora expressassem a verdade de forma um tanto mistificadora no início. Considerem atentamente o que vocês estão ouvindo, disse Jesus (v. 24), i.e., “Não considerem essas parábolas meras histórias, mas penetrem na mensagem que elas estão tentando compartilhar”. Com a medida com que medirem (de atenção às parábolas), vocês serão medidos (medida recebida de benefício espiritual das parábolas). Pois a quem tiver (por causa da aplicação sincera), mais lhe será dado (em forma de bênção divina), ao passo que ouvintes descuidados vão acabar num estado de confusão sempre crescente (v. 25). Ao falar em parábolas, Jesus adaptou o seu ensino ao grau de receptividade dos seus ouvintes (v. 33), esperando que, por meio das parábolas, os seus ouvintes não somente compreendessem a verdade, mas fossem atraídos a ele, o revelador da verdade (v. 34).
A parábola da semente que cresce em segredo (4:26-29).
Nessa breve parábola, peculiar ao evangelho de Marcos, Jesus ensinou que o Reino de Deus certamente iria atingir a sua consumação, embora no início nada muito dramático fosse observável. Por meio do ministério da pregação de Jesus, a semente havia sido semeada, e agora nada poderia impedir a colheita que no final resultaria dela. Em vez de ficarem aflitas, as pessoas agora deveriam mostrar paciência, calma, confiança e expectativa.
A parábola da semente de mostarda (4:30-32). (Textos paralelos: Mt
Essa parábola adicional que Jesus contou afirma o grande futuro destinado ao Reino de Deus, apesar do grupo pequeno que até então tinha nascido para esse reino. A semente de mostarda, proverbialmente a menor de todas as sementes, em poucas semanas podia se desenvolver em um arbusto de mais Dt
A tempestade no lago (4:35-41). (Textos paralelos: Mt
Dt
Moody
F. Parábolas à Beira-mar. Mc
Aqui vem à tona um diferente método de ensino. Ainda que Cristo usasse o ensino alegórico até um certo ponto anteriormente, só nessa ocasião do seu ministério ele começou a empregá-lo como veículo importante de expressão. Conforme as multidões foram aumentando, a oposição se intensificando e os seguidores superficiais foram se multiplicando, Jesus adotou a parábola como meio de instrução dos seus próprios discípulos, de um lado, e do outro escondendo a substância do seu ensino dos ouvintes superficiais e antagônicos. Nessa ocasião ele usou as parábolas para ilustrar certas características do Reino.
5, 6. A segunda área onde a semente caiu foi solo rochoso, que não deve ser entendido como terra contendo pedras, mas uma rocha coberta com fina camada de terra. O calor do sol primeiro transformou esse solo em um viveiro que produziu rápida germinação e, a seguir, em uma fornalha que queimou e secou a tenra plantinha.
G. Viagem a Gadara. 4:35 - 5:20.
Provavelmente por necessidade de isolamento e descanso, Jesus propôs uma viagem através do lago da Galiléia. Com a vivacidade tão característica de nosso autor, Marcos apresenta uma narrativa pitoresca da tempestade que foi apaziguada (Mc
Francis Davidson
A parábola de Natã para Davi (2Sm
Antes de explanar a parábola aos Doze particularmente (10), Jesus comenta Seu uso do ensino parabólico, para responder a uma pergunta. O vers. 12 sempre apresenta dificuldades para expositores. Cita-se aqui Is
A referência ao mistério do reino do Deus (11) dá apoio a esta idéia, pois o uso do vocábulo "mistério" no Novo Testamento indica um "segredo revelado", antanho escondido, mas agora conhecido por revelação (cfr. Ef
A premissa aceita por todos os expositores é que o propósito principal duma parábola consiste em facilitar e não impedir a apreensão da verdade. Além disto, podemos observar que a natureza intrínseca da revelação é tal que a capacidade de recebê-la depende em primeiro lugar da renúncia da vontade individual e em seguida da obediência. "Vinde e vede" (Jo
Dois grupos de ensinos (21-23 e 24-25), iniciados pela fórmula "E disse-lhes", dão mais pormenores quanto ao método parabólico de ensino, com referência especial à responsabilidade moral dos ouvintes. A parábola da candeia (21) confirma a observação acima (12) que a grande finalidade da parábola é iluminar e revelar, embora tenha o efeito temporário de ofuscar. Alqueire: vasilha usada para medir cereais. O segundo grupo (24-25) ensina a necessidade de abraçar a verdade como condição para receber maior revelação de verdade. Quando o indivíduo não aceita a verdade, diminuem-se seus poderes de percepção, que se atrofiam por falta de uso, exatamente como as faculdades físicas. Veja Lc
A parábola da semente que cresce misteriosamente (26-29) é a única que se encontra somente em Marcos. Salienta-se o fato que a palavra de Deus operará de si mesma no coração humano, dadas as condições favoráveis, justamente da mesma maneira em que a terra por si mesma frutifica (28; cfr. Is
É singular a expressão que se usa para introduzir a terceira parábola do reino, a do grão de mostarda: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos? (30, ARC). Melhor com a ARA: Com que parábola o apresentaremos? Como se a parábola fosse uma espécie de embrulho contendo a verdade. Há duas maneiras de interpretar esta parábola. A primeira vê nela a expansão do reino desde um começo insignificante. A segunda, apoiada por Dr. Campbell Morgan, aponta para o desenvolvimento do reino até proporções anormais, permitindo que as aves do céu, símbolo de espíritos maus, se aninhassem nele. Esta segunda interpretação tem o mérito de conformidade quanto ao uso de símbolos, visto que as aves do céu representam o mal não somente aqui mas também na parábola do semeador. A própria história da igreja o confirma, pois ela se corrompeu sob o imperador Constantino que lhe deu uma posição e patronato imperiais que lhe eram impróprios. Veja Mt
Uma declaração do evangelista ultima os ensinos sobre o propósito e os princípios parabólicos. O reino de Deus era completamente diferente do que muitos pensavam, e as parábolas serviam muito bem para desarraigar aquelas noções erradas, onde ensinos diretos não teriam sido aceitos. Revelou-se a natureza do reino ao povo mais por comparação do que por definição. Aos discípulos, porém, Jesus explicava em particular seus ensinos mais minuciosamente.
À série de parábolas segue outra de milagres, assim sugerindo que as obras de Jesus justificam Seus ditados. Suas ações confirmam Suas palavras. Mateus arranja o texto de modo semelhante, narrando estes e mais outros milagres depois do Sermão da Montanha (Mt
John MacArthur
14. O solo das Almas (Marcos
Ele começou a ensinar de novo à beira-mar. E uma grande multidão tão reuniu-lhe que ele entrou num barco no mar e sentou-se; e toda a multidão estava junto do mar sobre a terra.E Ele estava ensinando-lhes muitas coisas em parábolas, e lhes dizia no seu ensino, "Ouça a esta! Eis que o semeador saiu a semear; como ele estava semeando, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram. Outra caiu no solo pedregoso, onde não havia muita terra; e logo nasceu, porque não tinha terra profunda. E depois que o sol tinha subido, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se. Outras sementes caíram entre os espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na, e não deu safra. Outras sementes caíram em boa terra, e, como eles cresceram e aumentaram, eles produziram uma safra e produziu trinta, sessenta e cem por um. "E Ele estava dizendo:" Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça. "Como Assim que Ele estava sozinho, seus seguidores, juntamente com os doze, começou perguntando a ele sobre as parábolas. E ele estava dizendo-lhes: "A vós foi dado o mistério do Reino de Deus, mas os que estão fora colocar tudo em parábolas, para que, enquanto vendo, vejam e não percebam, e, ouvindo, ouçam e não entender, caso contrário, eles podem voltar e ser perdoado. "E disse-lhes:" Não compreendeis esta parábola? Como você vai entender todas as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Estes são os que estão ao lado da estrada, onde a palavra é semeada; e quando eles ouvem, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada neles. De forma semelhante estes são os que em que foi semeado em solo rochoso, que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria; e eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários; então, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. E os outros são aqueles em que foi semeado entre os espinhos; esses são os que ouviram a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e os desejos de outras coisas entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. E esses são os que em que foi semeado em boa terra; e ouvem a palavra e aceitá-lo e dar fruto, trinta, sessenta e cem por um "(4: 1-20).
A nação de Israel, desde o início do primeiro século, foi dominada por expectativa messiânica. O povo judeu imaginou um libertador que iria resgatá-los da ocupação romana, restaurar a glória nacional de Israel tudo o que havia sido perdida nas mãos dos opressores estrangeiros, como os assírios, babilônios, gregos e romanos.
Como os leitores dedicados do Antigo Testamento, eles olharam para as extensas promessas do reino de Messias com grande expectativa, convencido de que ele iria restabelecer o trono de Davi em Jerusalém e exaltar Israel acima de todas as outras nações. Nos tempos do Novo Testamento, a única dinastia real em Israel era a de os Herodes, que governou por consentimento de Roma. Mas Herodes, o Grande e seus filhos foram edomitas, descendentes de Esaú, que repetidamente colocar seus próprios interesses acima dos interesses dos judeus. Sob o domínio romano, as pessoas eram obrigadas a pagar impostos pesados para César (conforme 13
Quando João Batista começou a pregar no deserto, declarando-se o precursor do Messias (conforme Mc
O Senhor Jesus, é claro, retornar em um dia futuro para estabelecer o Seu glorioso reino de Jerusalém (Apocalipse
Deve ter sido difícil para os discípulos de Jesus para entender por que tão poucos do povo judeu, e, especialmente, os líderes religiosos, creram nele. Em numerosas ocasiões, eles tinham testemunhado Jesus exercer o poder divino sobre os demônios, doenças e até mesmo a morte. Eles sabiam que Ele era o Messias (conforme Mc
Instituição religiosa de Israel trabalhou incansavelmente para desacreditar Jesus na mente das pessoas. Eles afirmaram: "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios" (Mc
Por que isso aconteceu? Como poderia o Messias esperado ser tão amplamente rejeitado pelo seu próprio povo? O poder de Jesus era inconfundivelmente divina. Seu ensinamento foi autorizada; Seus milagres, wondrously sobrenatural; Sua vida, sem pecado; Sua popularidade, sem precedentes. No entanto, no final do Seu ministério terreno, Seu grupo de seguidores apenas numeradas cerca de 500, provavelmente na Galiléia, e 120 em Jerusalém (conforme At
Para ajudar seus discípulos compreender a causa da crescente rejeição de Israel, Jesus criou uma parábola explicativas elaboradas diretamente do mundo agrícola do primeiro século. Em Marcos
A parábola: Uma história sobre Solos
Ele começou a ensinar de novo à beira-mar. E uma grande multidão tão reuniu-lhe que ele entrou num barco no mar e sentou-se; e toda a multidão estava junto do mar sobre a terra.E Ele estava ensinando-lhes muitas coisas em parábolas, e lhes dizia no seu ensino, "Ouça a esta! Eis que o semeador saiu a semear; como ele estava semeando, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram. Outra caiu no solo pedregoso, onde não havia muita terra; e logo nasceu, porque não tinha terra profunda. E depois que o sol tinha subido, queimou-se; e porque não tinha raiz, secou-se. Outras sementes caíram entre os espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na, e não deu safra. Outras sementes caíram em boa terra, e, como eles cresceram e aumentaram, eles produziram uma safra e produziu trinta, sessenta e cem por um "(4: 1-8).
Depois de Sua família veio para encontrá-lo em uma aparente tentativa de levá-lo de volta para Nazaré (Mc
Embora Ele havia sido rejeitado e repudiado pela elite religiosa de Israel por causa de suas palavras, Jesus manteve-se popular com as pessoas comuns por causa de suas obras. As multidões massivas o obrigou a passar longos períodos em áreas rurais, longe das cidades, a fim de acomodar todos os que vieram a ele por causa de seus milagres (conforme 01:45). Nesta ocasião, como em outros (conforme 3: 9), uma grande multidão tão reuniu-lhe que ele entrou num barco no mar e sentou-se; e toda a multidão estava junto do mar sobre a terra. A fim de enfrentar toda a multidão, Jesus pôs algum espaço entre ele e os mob pressionando por entrar em um barco navio-que —likely uma pequena pesca foi empurrado apenas offshore. Em estilo típico rabínica, o Senhor sentou-se para ensinar. Isso também lhe proporcionou estabilidade devido ao balanço do barco. De acordo com Mt
Como Jesus introduziu a parábola dos solos, começou por dizer a eles em seu ensinamento, "Escutem isso!" O comando de atenção As palavras ressaltou a importância de que ele estava prestes a dizer. O Senhor escolheu uma cena bem conhecido para a definição da parábola dos solos. Sem dúvida, muitos de seus ouvintes eram os próprios agricultores. Eles sabiam, por experiência própria, o que significou para o semeador para ir para fora para semear seus campos. Todo mundo em que a sociedade predominantemente agrária no primeiro século Israel estava bem familiarizado com a analogia Jesus usado.Campos de grão cobriu a paisagem da Galiléia. Um homem içar um saco de sementes por cima do ombro e dispersando sementes como ele lentamente atravessado seu campo franzida teria sido uma visão familiar.
Ouvintes de Jesus eram igualmente ciente dos tipos de solo em que as sementes possam cair como o semeador foi de semeadura. Dispersão de sementes por mão significava que algumas das sementes inevitavelmente caiu em vários tipos de solo pobre. Algumas sementes foi obrigado a cair ao lado da estrada , uma referência aos caminhos estreitos que cruzavam a paisagem galileu, separar campos e fornecer tanto os agricultores e viajantes acessar através do campo. Jesus e seus discípulos tinham anteriormente caminhava tal estrada , quando os fariseus os confrontaram para a colheita de grãos no sábado (Marcos
Jesus ofereceu uma explicação dupla para usar parábolas: para esconder a verdade do coração duro enquanto revelando-lo para aqueles que acreditavam. Assim, Ele estava dizendo a eles: "Para você [que acreditam em mim] foi dado o mistério do Reino de Deus, mas os que estão fora [que rejeitaram Me] colocar tudo em parábolas. " Os seguidores de Cristo possuía os ouvidos para ouvir, e Jesus de bom grado divulgado o significado para eles. Quando Jesus contou uma parábola para os que acreditavam, era uma revelação da graça que fez a verdade espiritual clara.
A palavra mistério ( musterion ) refere-se a verdade espiritual que estava oculto, mas agora foi revelado. Nos tempos modernos, a palavra "mistério" é muitas vezes usado para falar de acontecimentos inexplicáveis, crimes não resolvidos, ou o enredo intrigante de um romance policial. Na Roma antiga, os membros de cultos pagãos, chamadas "religiões de mistério", desenvolvido ritos clandestinos e orgulhavam-se de posse de conhecimentos secretos. Nas Escrituras, mistério não se refere a qualquer uma dessas idéias. Mistérios do Novo Testamento consistem em revelações e explicações da verdade divina que não foram totalmente compreendidas pelos crentes antes era do Novo Testamento.
Neste contexto, o mistério é o reino de Deus, uma referência ao reino da salvação. Embora Deus reina sobre tudo e todos, o reino da salvação consiste apenas aqueles que pertencem a Ele através da fé salvadora. Porque eles têm realmente abraçou Jesus Cristo como Salvador e Senhor, os crentes foram resgatados por Deus "a partir do domínio das trevas e transferido ... para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (13
As parábolas de Jesus serviu a um propósito completamente diferente para os incrédulos: para esconder a verdade deles. Para aqueles que estavam do lado de fora do reino, como os líderes religiosos que tinha acabado de declarar que Jesus é demoníaca (Mc
Ambas as multidões de curiosos e os líderes religiosos tinham sido dadas mais de tempo e provas suficientes para concluir que Jesus era o Messias. Sua incredulidade persistiu, crescendo cada vez mais firme, até que passou o ponto de não retorno (conforme Marcos
Jesus dirigiu o foco de volta para os seus discípulos, quando Ele lhes disse: "Vocês não entendem esta parábola?" É claro que eles não fizeram. Ele continuou: "Como você vai entender todas as outras parábolas?" Ao pedir que a segunda questão, o Senhor motivou-os a ouvir atentamente como explicou o seu significado. Como as palavras de Jesus indicam, a compreensão da parábola dos solos foi a chave para interpretar quaisquer parábolas subseqüentes. Se os discípulos não podiam compreender essas verdades fundamentais sobre a salvação e do evangelho, eles não seriam capazes de compreender as verdades posteriores que construíram sobre essa base. Em um nível prático, foi crítico para os discípulos de Jesus para entender por que sua mensagem estava sendo rejeitada por muitos. Eles, também, seria arautos do evangelho que iria experimentar um tratamento semelhante dos incrédulos. No entanto, os seus esforços evangelísticos não seria em vão. Embora nem todos quiseram ouvir, alguns, e aqueles que responderam com fé iria dar frutos abundantes.
O Point: O significado da parábola
O semeador semeia a palavra. Estes são os que estão ao lado da estrada, onde a palavra é semeada; e quando eles ouvem, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada neles. De forma semelhante estes são os que em que foi semeado em solo rochoso, que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria; e eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários; então, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. E os outros são aqueles em que foi semeado entre os espinhos;esses são os que ouviram a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e os desejos de outras coisas entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. E esses são os que em que foi semeado em boa terra; e ouvem a palavra e aceitá-lo e dar fruto, trinta, sessenta e cem por um "(4: 14-20).
Embora esta parábola é popularmente conhecida como a "parábola do semeador," o semeador não é de todo o foco da analogia de Jesus. Na verdade, não há detalhes sobre o semeador são dadas. A semente que é semeada é a palavra de Deus, a mensagem bíblica da salvação (conforme Lc
O Senhor estava preparando Seus discípulos, e todas as gerações subseqüentes de evangelistas cristãos, que esperar quatro respostas básicas para a pregação do evangelho: o indiferente, o superficial, o mundano, eo receptivo.
O sem resposta, Roadside Soil
Estes são os que estão ao lado da estrada, onde a palavra é semeada; e quando eles ouvem, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada neles. (4:15)
O disco, sujeira incultas que cobria as vias por toda a Galiléia, desde a analogia perfeita para um coração duro, não receptivo. Os que estão à beira da estrada, onde a palavra é semeada são tão calejada por sua incredulidade que a semente do evangelho é incapaz de penetrar em tudo. O mesmo sol que dá vida à semente plantada em terra boa endurece o barro da incredulidade no coração dos estes rejeitam.A razão pela qual essas pessoas não conseguem receber o evangelho não é devida a qualquer deficiência em qualquer um a habilidade do semeador ou o poder da semente, mas sim a sua própria incredulidade deliberada. Tendo continuamente resistiu a verdade sobre Cristo, seus corações se tornaram duros como pavimento. Sua animosidade calejada para a verdade é tão grande que, quando ouvem, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada neles. Recusando-se a acreditar, eles permanecem escravizados para o príncipe das trevas (Ef
Satanás (o "maligno", Mt
O Superficial, Stony Soil
De forma semelhante estes são os que em que foi semeado em solo rochoso, que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria; e eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários; então, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. (4: 16-17)
Quando a semente caiu no solo pedregoso, ele penetrou no solo e até mesmo brotaram rapidamente, mas logo morreu. O solo pedregoso, então, representa as pessoas que, apesar de seu entusiasmo inicial, em última análise, rejeitam o evangelho. Porque a fé não é genuína, Jesus comparou-os de uma forma similar aos descritos pelo solo de beira de estrada. A única diferença é que a sua dureza de coração não é inicialmente aparente, sendo enterrado sob a superfície.
Na primeira, o solo pedregoso parece ser bom. Como Jesus explicou, estas são as únicas em que foi semeado em solo rochoso, que, quando ouvem a palavra, logo a recebem com alegria. A resposta inicial de alguns para o evangelho é emocional e dramática. Cada indicação externa parece indicar fé genuína. Na realidade, porém, a sua fé é superficial e temporária. Seus sentimentos foram afetados, mas seus corações não foram transformados. Consequentemente, eles não têm raízes firmes em si mesmos, mas são apenas temporários. Sob a fina camada de entusiasmo para o exterior encontra-se uma camada impenetrável de incredulidade impenitente, como uma fita de rocha que não é imediatamente visível.
A superficialidade do seu compromisso é evidenciado quando tribulação ou perseguição por causa da palavra. Forçado a contar o custo de seguir a Cristo, a verdadeira natureza de seu interesse no evangelho se torna evidente. Em vez de suportar sofrimentos por causa do evangelho, sua fé desmorona ao primeiro sinal de auto-sacrifício e problemas. Incapaz de perseverar, porque a sua fé no evangelho não ir mais fundo do que a superfície, logo se escandalizam sob a pressão de dificuldades.
A frase cair traduz uma forma da palavra grega skandalizō , ou seja, de ofender ou causar a tropeçar, a partir do qual a palavra Inglês "escandalizar" é derivado. Quando sua fé é posta à prova (conforme Jo
A Mundana, espinhoso Soil
E os outros são aqueles em que foi semeado entre os espinhos; esses são os que ouviram a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e os desejos de outras coisas entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. (4: 18-19)
Os queridos em que foi semeado entre os espinhos, como o solo rochoso, boa aparência na superfície, mas debaixo da terra está contaminada por espinhos dormentes e ervas daninhas. A palavra espinhos( akantha ) refere-se a um espinhoso espinheiro comum para a terra de Israel e frequentemente encontrado em solos cultivados. (Essa mesma palavra é usada em Mt
Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça ea ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam; para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também ... Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. (Mateus
Poucas barreiras para o evangelho são mais enganoso ou mortal do que o mundanismo e do amor ao dinheiro. O apóstolo Paulo alertou que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitas dores" (1Tm
Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. O mundo está passando, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. (I João
Um amor para o mundo e um amor para a palavra são incompatíveis e mutuamente excludentes; um vai sufocar a outra. Aqueles que verdadeiramente amam a Cristo vai abandonar o mundo. Por outro lado, aqueles que amam o mundo vai abandonar Cristo e, assim, ser espiritualmente infrutífera.
O Bom, Receptivo Soil
E esses são os que em que foi semeado em boa terra; e ouvem a palavra e aceitá-lo e dar fruto, trinta, sessenta e cem por um. (04:20)
Jesus contrasta os três tipos de solo pobre com o solo macio, limpo, e fértil da verdadeira crença. Ele descreve como autênticos discípulos . aqueles em que foi semeado em boa terra Seus corações foram preparadas pelo próprio Deus (conforme Jo
Os verdadeiros crentes, aquelas caracterizadas pela boa terra, não se limitam a aceitar o evangelho mentalmente, eles são transformados por ele por meio do poder do Espírito Santo. Consequentemente, eles inevitavelmente e necessariamente dar frutos. Como Jesus explicou aos Seus discípulos em João
Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, é lançado fora, como um ramo e seca; e os colhem, e lançá-los no fogo, e ardem ... Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos.
Como as palavras de Jesus indicam, frutífera é a marca final daqueles que realmente acreditam (Jo
Jesus incluiu muitas vezes um elemento surpreendente em suas parábolas. A colheita Ele descreveu aqui, de trinta, sessenta e cem por um, foi muito além de qualquer coisa que os agricultores no primeiro século experientes. Esses números representam os rendimentos de 3000, 6.000, e 10.000 por cento. Como observado acima, os rendimentos naturais foram menos do que oito vezes, e que produziu uma colheita de dez vezes teria sido extraordinário. No entanto, os campos de que Jesus falava eram exponencialmente mais produtivo. Quando o evangelho sai, pelo poder do Espírito de Deus, os resultados são sobrenaturais.
Todos os crentes são chamados a ser testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo (conforme Mt
Por um lado, sabendo que muitos irão rejeitar o evangelho capacita os crentes a se aproximar evangelismo com as expectativas apropriadas. Por outro lado, sabendo que alguns vão realmente acredito que deveria servir como um grande incentivo. Na evangelização, os cristãos têm o privilégio de participar de uma empresa que não pode falhar. Aqueles a quem Deus é soberanamente desenhar a si mesmo será salvo. Se Ele preparou o solo de seus corações, a semente será invariavelmente criar raízes e dar frutos abundantes.
Embora possa haver muitas explicações de por que as pessoas rejeitam a mensagem da salvação, o verdadeiro arrependimento só é explicável como uma obra sobrenatural de Deus (conforme 2Tm 2:25). Todos os pecadores nascem com corações que são difíceis, superficial e mundana. Falando de seu estado preconversion, Paulo disse aos Efésios,
E vocês estavam mortos em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. (Ef. 2: 1-3)
O coração não redimida é incapaz de fazer-se pronto para receber o evangelho. Só Deus pode transformar o que é frio, insensível, e morto em algo vibrante, receptiva, e cheio de vida. Como Paulo chegou a dizer: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) "(vv. 4-5).
Que consolo é saber que o preparo do solo é obra de Deus. Ele fornece tanto a semente da Sua Palavra e do poder do seu Espírito. Ele prepara o solo, trabalhando nos corações de todos aqueles que Ele está atraindo a Si mesmo. A tarefa do evangelista é simplesmente esta: para disseminar a semente através da proclamação do Evangelho fiel. Tendo cumprido essa responsabilidade, os crentes podem descansar na soberania de Deus, sabendo que a Sua Palavra dará frutos no coração e na vida daqueles a quem chamou.
15. Ouvintes frutíferos (Marcos
E ele estava dizendo-lhes: "A lâmpada não é para ser posta debaixo do alqueire, é isso, ou debaixo da cama? Não está para ser posta no candelabro? Pois nada está oculto, senão para ser revelado; nem tem sido tudo em segredo, mas que viria à luz. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. "E ele estava dizendo a eles:" Cuide o que você ouve. Por seu padrão de medida que será usada para medir vocês; e mais serão dadas por acréscimo. Por que tem, dar-lhe mais será dado; e quem não tem, até aquilo que tem lhe será tirado dele "e ele estava dizendo:" O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.; e ele vai para a cama à noite e se levanta por dia, e a semente germina e cresce-how, ele mesmo não sabe. O solo produz colheitas por si só; primeiro a erva, depois a cabeça, em seguida, o grão maduro na cabeça. Mas quando as licenças de colheita, ele imediatamente mete a foice, porque é chegada a ceifa. "E Ele disse:" Como é que vamos imaginar o reino de Deus, ou por que parábola vamos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, quando semeado em solo, embora seja menor de todas as sementes que há sobre o solo, mas quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as plantas de jardim e forma grandes ramos ; de modo que as aves do céu podem aninhar sob a sua sombra "Com muitas parábolas tais Ele estava falando a palavra a eles, tanto quanto eles foram capazes de ouvi-lo.; e Ele não falar com eles sem uma parábola; mas Ele estava explicando tudo em particular aos seus próprios discípulos. (4: 21-34)
Nada se compara remotamente para a maravilha da boa notícia de que Deus deu Seu Filho para morrer como um sacrifício pelo pecado para que os rebeldes indignos pode ser reconciliada com Deus por meio de Cristo (2 Cor. 5: 18-21). O fato de que a salvação é inteiramente uma obra da graça de Deus para além de qualquer esforço hipócrita só contribui para a maravilha. Como o apóstolo Paulo explicou em Efésios
Porque, assim como as pessoas, ao receber algum grande bem, se perguntar se não é um sonho, como não acreditando; por isso, é com relação aos dons de Deus. O que então era isso que foi pensado incrível? Que aqueles que eram inimigos e pecadores, justifica-se pela lei nem obras, deve de imediato através da fé somente ser avançado para o mais alto favor, ... [e] que uma pessoa que tinha mal gasto toda a sua vida anterior em ações vãs e ímpio depois ser salvo somente pela sua fé. (João Crisóstomo, Homilia em I Timóteo
Essa é a natureza magnífica do evangelho. O totalmente underserving são elevados a uma posição de privilégio mais alto não por mérito próprio (conforme Ef. 2: 4-7). Deus resgata antigos escravos do pecado do reino das trevas e os transfere "para o reino do Filho do seu amor" (Cl
Tendo em conta que não há notícias se pode comparar com a boa notícia da salvação, o fato de que a maioria se recusam a aceitá-lo é chocante e trágico. O próprio Jesus ilustra essa verdade dizendo a parábola dos solos (Marcos
Na diferenciação solo bom do ruim, Jesus destacou uma diferença fundamental entre os dois. O bom solo é composta por aqueles que "ouvem a palavra e aceitá-lo e dar fruto" (v. 20). Em outras palavras, aqueles que realmente ouvir o evangelho são aqueles que aceitam e dão fruto. Muitos podem professar a "ouvir" a mensagem da salvação, mas os verdadeiros ouvintes são, invariavelmente, caracterizada pela obediência frutífera. O tema da audiência percorre as parábolas contadas em Marcos
A parábola dos solos enfatizou a importância de ser um ouvinte frutífera por distinguir o solo bom do ruim. Nesta passagem (4: 21-34), Jesus articulou três parábolas adicionais que se expandem sobre esse tema. O Senhor indicou que a compreensão da parábola dos solos foi a chave para a compreensão dessas parábolas posteriores (v. 13). Estas parábolas, portanto, não devem ser consideradas como histórias desconectados. Ilustrações Em vez disso, eles estão inter-relacionados cuidadosamente arranjadas por Jesus para fazer uma verdade divina clara. Tendo identificado os seus discípulos como aqueles que são ambos capazes de perceber a verdade divina e equipado para proclamar essa verdade aos outros, Jesus usou estas parábolas identificar quatro características dos ouvintes frutíferas: eles testemunham obedientemente, trabalhar com expectativa, esperar dependente, e caminhe confiante.
Frutífera Ouvintes Testemunha Obediente
E ele estava dizendo-lhes: "A lâmpada não é para ser posta debaixo do alqueire, é isso, ou debaixo da cama? Não está para ser posta no candelabro? Pois nada está oculto, senão para ser revelado; nem tem sido tudo em segredo, mas que viria à luz. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça "(4: 21-23).
Na parábola dos solos, Jesus usou bom solo para representar crentes que ouviram o Evangelho, recebê-lo, e, consequentemente, dar fruto duradouro. Cristãos demonstram vida espiritual por meio do arrependimento e abandono do pecado (Mt
Nesta passagem, a ênfase específica do Senhor estava no fruto que vem de ser uma testemunha fiel a Ele. A parábola dos solos focada sobre os destinatários do Evangelho, a distinção entre aqueles que acabaria por rejeitar a mensagem e aqueles que realmente adotá-la. Por outro lado, estas parábolas subsequentes (em vv. 21-32) destacam a responsabilidade do ouvinte fiel como um evangelista. Como os que receberam o evangelho e aceitou-a, os discípulos de Jesus que hoje seria chamado a dar frutos por obedientemente proclamar a mensagem de salvação para os outros (conforme Rm
O Senhor usou uma analogia simples para fazer este ponto. Ele estava dizendo-lhes: "A lâmpada não deve ser colocado sob uma cesta é, é, ou debaixo da cama? Não está para ser posta no candelabro? " lâmpadas Terracotta consistiu de um pequeno jarro ou pires com uma alça em uma extremidade. O lançador seria preenchido com óleo e um pavio flutuante seria colocado no topo do óleo. A fim de maximizar o seu esplendor, lâmpadas foram fixadas em castiçais ou em prateleiras salientes da parede, onde seu brilho pode irradiar por todo o quarto desobstruída. Por razões óbvias, ninguém iria colocar uma lâmpada debaixo do alqueire ou debaixo de uma cama, negando assim a sua Proposito.
O ponto de analogia de Jesus é clara: Aqueles que receberam a luz do Evangelho não para escondê-lo são; ao contrário, eles são para deixar é brilhar para que os outros vejam. Em toda a Escritura, a luz é variAdãoente usado como uma metáfora para a verdade (Sl
As palavras do Senhor servido como um mandato para os discípulos, que pode ter se perguntado se a proclamação do evangelho ainda era parte da estratégia de Jesus para alcançar o mundo. Embora Jesus já havia ido por toda a Galiléia claramente a pregação do evangelho (conforme Mc
Talvez os discípulos, observando a mudança de estratégia pregação de Jesus, perguntou se eles estavam também a obscurecer a mensagem do evangelho como um julgamento sobre a descrença de Israel. Isso não era o que o Senhor planejou para eles fazerem. Em um curto espaço de tempo, Ele iria enviá-los aos pares para pregar o evangelho (Marcos
As palavras de Jesus no versículo 22 também pode ter incluído uma advertência sobre a realidade da hipocrisia espiritual. Em Lucas
Seja qual for a resposta à sua proclamação do Evangelho, os discípulos foram para divulgar fielmente a mensagem. A semente da fé salvadora em seus corações era produzir o fruto do testemunho do evangelho. Esse mandato evangelístico não terminou com os apóstolos. Iniciou-se com eles e caiu sobre todos os crentes, em todas as gerações da história da igreja. Os cristãos são chamados para ansiosamente "proclamar as virtudes daquele que vos chamou [eles] das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe
Impulsionada por um desejo de agradar seu Mestre celeste (conforme 2 Cor. 5: 9-10), ouvintes frutíferos se esforçar duradouro, sabendo que . que tem, ser-lhe mais será dada O relato paralelo de Mt
Falsos discípulos, pelo contrário, são caracterizados por falta de frutos (Jo
As palavras de Jesus também serviu como um alerta aos falsos mestres, aqueles que lançou a semente corrompido. Assim como existem falsos discípulos, também existem falsos evangelistas. Ambos serão julgados por Deus. Por outro lado, os crentes genuínos deliciar-se com a proclamação da verdade do evangelho a outras pessoas, sabendo que tal obediência traz bênção divina neste mundo e no céu.
Ouvintes frutíferas Espere dependente
E Ele estava dizendo: "O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra; e ele vai para a cama à noite e se levanta por dia, e a semente germina e cresce-how, ele mesmo não sabe. O solo produz colheitas por si só; primeiro a erva, depois a cabeça, em seguida, o grão maduro na cabeça. Mas quando as licenças de colheita, ele imediatamente mete a foice, porque é chegada a ceifa "(4: 26-29).
Uma terceira característica dos ouvintes frutífera é que eles aprenderam a esperar dependente de Deus, o único que pode trazer resultados. Embora os crentes são chamados a testemunhar obedientemente e trabalhar com expectativa, eles não podem produzir vida. Só Deus pode dar a vida espiritual (conforme Jo
Jesus chamou outra analogia da agricultura para ilustrar seu ponto. Esta breve parábola, exclusivo para o evangelho de Marcos, complementa a ilustração de plantio na parábola dos solos (conforme Marcos
No reino espiritual, o evangelista (representado pelo semeador) distribui a mensagem do evangelho (semente). Alguns dos ouvintes (o bom solo) responder ao evangelho na fé salvadora e exibem vida espiritual. Esta regeneração e transformação espiritual é obra do Espírito Santo (João
O ponto desta parábola é simples: da mesma forma que o agricultor não é o poder por trás da regeneração da semente, assim também o evangelista não é o poder por trás da regeneração das almas. Que conforto esta deve ter sido para os discípulos de Jesus para ouvir. Talvez eles estavam preocupados que a tarefa de salvar os pecadores descansou em seus ombros. Jesus respondeu que noção, lembrando-lhes que só Deus pode mudar o coração humano. Sua responsabilidade era pregar fielmente a mensagem. Tendo feito isso, eles poderiam confiar em Deus com os resultados. O evangelista diligente, cuja mensagem corresponde ao verdadeiro evangelho, pode dormir tranquilamente à noite, sabendo que é Deus que faz com que o crescimento (1Co
Jesus concluiu essa analogia esclarecedora, salientando que mesmo que o semeador não causou o crescimento do grão, ele ainda se alegra com a colheita (conforme 2Tm 2:6;.. 1Ts
Ouvintes frutíferas caminhe confiante
E Ele disse: "Como é que vamos imaginar o reino de Deus, ou por que parábola vamos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, quando semeado em solo, embora seja menor de todas as sementes que há sobre o solo, mas quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as plantas de jardim e forma grandes ramos ; de modo que as aves do céu podem aninhar sob a sua sombra "Com muitas parábolas tais Ele estava falando a palavra a eles, tanto quanto eles foram capazes de ouvi-lo.; e Ele não falar com eles sem uma parábola; mas Ele estava explicando tudo em particular aos seus próprios discípulos. (4: 30-34)
A quarta característica de ouvintes frutífera é que eles anunciam o evangelho, com confiança. Porque Deus é quem abençoa Sua Palavra e cria vida espiritual, os crentes podem cumprir seu chamado evangelístico com a certeza de saber que eles são parte de uma empresa que não pode falhar (conforme Mt
Para ilustrar esse ponto, o Senhor deu-lhes uma outra imagem agrária. É como um grão de mostarda que, quando semeado em solo, embora seja menor de todas as sementes que há sobre o solo, mas quando é semeado, cresce —se e torna-se maior do que todas as plantas de jardim e forma grandes ramos; de modo que as aves do céu podem aninhar sob sua sombra. " O Senhor Jesus comparou o avanço do evangelho a um grão de mostarda que é semeado em solo, que começa pequeno, mas cresce em um poderoso, arbusto treelike.
Quando Jesus disse que ele é menor de todas as sementes que há sobre o solo, Ele não estava dizendo que as sementes de mostarda são as menores sementes no planeta Terra. Orquídeas selvagens, por exemplo, têm um grão muito menor do que o da planta de mostarda. Em vez disso, Jesus estava limitando Sua declaração para que, com o qual Sua audiência teria sido familiar. Das plantas cultivadas em Israel do primeiro século para fins agrícolas, a planta da mostarda teve as menores sementes. Além disso, utilizando a semente de mostarda , como forma de referir-se a coisas que eram muito pequena era uma expressão proverbial comum (conforme Mt
O ponto da parábola de Jesus teria sido evidente para os discípulos: embora o reino dos céus, naquele momento, era minúsculo, como um grão de mostarda, ele iria crescer para abranger o mundo para geração após geração. O próprio Messias teve um humilde educação-nascido em um estábulo, deitado numa manjedoura, e cresceu em uma cidade out-da-O-way na Galiléia (conforme Jo
A parábola do grão de mostarda também antecipou a realidade de que o reino de Deus (uma referência à esfera da salvação) iria abençoar o mundo inteiro. A planta da mostarda, totalmente crescido, desde abrigo para as aves do céu , que pode aninhar sob sua sombra. No Antigo Testamento, a imagem de uma árvore que fornece abrigo seguro para as aves foi utilizada para ilustrar reinos que eram tão poderosos que trouxeram estabilidade e bênção para nações ao redor deles (conforme Dan 4: 10-12, 20-22; Ez. 31: 3-6.). Apesar de seus pequenos começos, o reino de Deus se tornaria uma grande árvore proporcionando segurança e bênção para toda a terra.
Na era da igreja, essa bênção se estende às nações através da influência de cristãos ao redor do globo. Quando os crentes caminhar com fidelidade, eles são uma bênção para aqueles que os rodeiam. A influência social da Igreja tem beneficiado o mundo de muitas maneiras: espiritualmente, econômica, cultural e moralmente. No entanto, as implicações desta parábola ir além da era da igreja para o futuro reino milenar de Cristo (conforme Ez
Apesar de numeração tão poucos e enfrentando a oposição severa, os discípulos poderiam proclamar o evangelho na confiança de que eles eram instrumentos na construção reino invencível de Deus. O que lhes parecia irremediavelmente pequeno iria se espalhar sua influência até que permeou a terra durante séculos. O que era fraco e frágil, sob o poder divino, foi o início do cumprimento imparável e eterna do plano redentor de Deus através da igreja para reunir os eleitos para a glória.
Marcos conclui esta seção das parábolas de Jesus com uma declaração resumo final: Com muitas parábolas tais Ele estava falando a palavra a eles, tanto quanto eles foram capazes de ouvi-lo; e Ele não falar com eles sem uma parábola; mas Ele estava explicando tudo em particular com os seus próprios discípulos. A incredulidade das multidões foi julgado por Jesus como Ele obscureceu a verdade e ensinou-lhes apenas enigmas inexplicáveis (conforme Mt
Os seguidores de Jesus consistiu em verdadeiros ouvintes que abraçaram o evangelho. O que foi escondido dos incrédulos, Ele estava explicando ... em particular com os seus próprios discípulos. Os crentes de hoje parte desse mesmo privilégio de conhecer a verdade. Embora o Senhor Jesus subiu ao céu, Seu Espírito habita e ilumina os corações de todos os que pertencem a Ele (conforme 1 Cor. 2: 10-14; 1Jo
16. Acalmando a tempestade (Marcos
Naquele dia, quando a noite chegou, Ele lhes disse: ". Passemos para o outro lado" Deixando a multidão, eles levaram junto com eles no barco, assim como ele foi; e outros barcos estavam com ele. E aí surgiu um vendaval feroz de vento, e as ondas estavam quebrando sobre o barco tanto que o barco já estava enchendo. O próprio Jesus estava na popa, dormindo sobre a almofada; e eles o acordou e disse-lhe: "Mestre, não te importas que pereçamos?" E Ele se levantou e repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio, ficar quieto." E o vento cessou e ele tornou-se perfeitamente calmo. E disse-lhes: "Por que você tem medo? Você ainda não têm fé "Eles ficaram com muito medo e diziam uns aos outros:" Quem é este, que até o vento eo mar lhe obedecem "(4: 35-41)?
As Escrituras corajosamente declarar a divindade do Senhor Jesus Cristo. O apóstolo João afirma explicitamente que a verdade desde o início do seu Evangelho: "No princípio era o Verbo, eo Verbo estava com Deus, eo Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus "(João
Como a Palavra de Deus encarnado (conforme Jo
Jesus afirmou, igualmente, que Ele era de cima, tendo eternamente preexistido no céu antes de nascer em Belém. No dia após a alimentação dos milhares na Galiléia, Ele perguntou à multidão: "O que então se você vir o Filho do Homem subir para onde estava antes?" (Jo
Os inimigos de Jesus sabia exatamente o que Jesus estava reivindicando, razão pela qual eles tentaram apedrejá-lo por blasfêmia (Jo
Jesus não só declarou sua divindade, Ele demonstrou-se poderosamente através de Seus milagres. As obras sobrenaturais de Cristo incluem água se transformar em vinho (João
Esse tipo de poder sobrenatural sobre a criação, repetidamente demonstrado por Jesus durante o Seu ministério, só tem uma explicação: ele pertence ao próprio Criador. Como o Novo Testamento declara de Jesus Cristo, "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada surgiu que veio a existir" (Jo
A calma antes da tempestade
Naquele dia, quando a noite chegou, Ele lhes disse: ". Passemos para o outro lado" Deixando a multidão, eles levaram junto com eles no barco, assim como ele foi; e outros barcos estavam com ele. (4: 35-36)
Tinha sido um longo dia de pregar para vastas multidões ao longo das margens do Mar da Galiléia, perto da cidade de Cafarnaum. Jesus estava ensinando em parábolas-usando analogias sobre o solo (vv. 3-20), lâmpadas (vv. 21-22), e sementes de mostarda (vv. 30-32) —para ilustrar verdades poderosas sobre o reino de Deus. Embora as multidões não foram capazes de compreender o significado das parábolas de Jesus, devido a sua incredulidade (conforme v. 13), o Senhor teve o cuidado de explicar "tudo em particular aos seus próprios discípulos" (v. 34).
Naquele dia, quando a noite chegou, Jesus disse a seus discípulos: "Passemos para o outro lado." A partir da proximidade de Cafarnaum, na ponta noroeste do Mar da Galiléia, Jesus e Seus seguidores se dirigiu para a costa oriental . A multidão que se reuniu para ouvir Jesus pregar mais cedo naquele dia era tão grande que, a fim de abordar todos eles de forma eficaz, "Ele entrou em um barco no mar e sentou-se; e toda a multidão estava junto do mar sobre a terra "(Mc
O Mar da Galiléia é conhecido hoje como Yam Kinneret. Nas Escrituras, é variAdãoente referido como o lago de Genesaré (Lc
No meio da tempestade violenta, o próprio Jesus estava na popa, dormindo sobre uma almofada. À medida que a tempestade se desenrolava ao redor, Ele permaneceu dormindo. Nem mesmo o balanço severo do barco, o estrondo do vento, ou a água chapinha no barco despertado Ele. Presumivelmente encharcado até os ossos, Jesus dormia profundamente sobre as pranchas de madeira dura, com apenas uma pequena almofada como um travesseiro para a cabeça. Talvez em nenhum outro lugar nas Escrituras é a humanidade de Cristo de forma mais dramática justapostos com a Sua divindade. A única dormindo na popa do barco, exausto após um dia de ministério intenso, é o mesmo que iria despertar para parar o enorme tempestade com uma palavra.
Como muitos como sete dos discípulos eram pescadores, inclusive Pedro, André, Tiago e João. Eles passaram suas vidas navegar no lago e estavam intimamente familiarizado com o que seus barcos podia suportar. Que eles ficaram apavorados com o vento e as ondas ressalta a natureza extrema dessa tempestade. Para esses pescadores experientes experientes com as condições no lago, tornou-se óbvio que os seus próprios esforços não eram páreo para o poderoso tempestade, e eles entraram em pânico.
Frantic e com medo, eles chegaram a Jesus, acordou-o e disse-lhe: "Mestre, não te importas que pereçamos?" Mateus observa que chamou Jesus de "Senhor", e Lucas registra que o chamava de "Mestre. "Tais variações não implica qualquer contradição entre os relatos evangélicos. Em vez disso, elas refletem o pandemônio da situação. Como os discípulos frenéticos procurou despertar Jesus, tentando ser ouvido sobre o rugido do vento uivando e ondas quebrando, alguns gritou: "Mestre", outros o chamavam, "Senhor", e outros ainda gritou: "Mestre". Eles ficaram chocados, perplexo, e perturbado que ele ainda estava dormindo, parecendo não para cuidar sobre as terríveis circunstâncias que ameaçavam suas vidas. Refletindo sobre a pergunta dos discípulos de Jesus, o comentarista Puritan Mateus Henry comentou:
O seu endereço de Cristo se expressa muito enfaticamente; Mestre, carest não te importa que pereçamos? Confesso que isso soa um pouco duro, um pouco como repreendendo-o para dormir do que implorando-lhe para acordar. Eu sei que há desculpa para isso, mas a grande familiaridade que ele teve o prazer de recebê-los em, ea liberdade que ele permitiu-lhes; eo presente aflição em que estavam, que os colocou em tal susto, que não sabiam o que eles disseram. Eles fazem Cristo um acordo de errado, que suspeitam que ele seja descuidado de seu povo em perigo. A coisa não é assim; ele não está querendo que nenhum pereça, muito menos qualquer um de seus pequeninos. ( Mateus Henry, Uma Exposição do Antigo e do Novo Testamento, 3 volumes [Londres: José Ogle Robinson, 1828], 3: 273, em Mc
Como Mateus Henry observado, os discípulos não tinha nenhuma razão legítima para questionar o cuidado de Jesus por eles ou a sua situação. Eles haviam testemunhado o poder divino de Jesus e havia seguido tempo suficiente para saber do seu amor genuíno para eles (conforme Jo
Por coisas tremendas Você nos respondes em justiça, ó Deus da nossa salvação,
Você que é a confiança de todos os confins da terra e do mar mais distante;
Quem estabelece as montanhas por Sua força,
Cingido com poder;
Quem acalma o ruído dos mares,
O ruído das suas ondas,
E o tumulto dos povos.
No Sl
Os que descem ao mar em navios,
Quem faz negócios em grandes águas;
Eles viram as obras do Senhor,
E as suas maravilhas no profundo.
Pois ele falou e levantou-se um vento tempestuoso,
Que levantou as ondas do mar.
Eles levantaram-se para os céus, desceram às profundezas;
A sua alma derreteu em sua miséria.
Eles cambaleou e cambaleou como um homem embriagado,
E se no final o tino.
Então clamaram ao Senhor na sua angústia,
E Tirou-os das suas angústias.
Ele causou a tempestade a ser ainda,
Para que as ondas do mar foram abafado.
Em seguida, eles estavam contentes porque eles ficaram quietos,
Então, Ele os guiou ao porto desejado.
Dêem graças ao Senhor pela sua bondade,
E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! (Vv. 23-31)
Em resposta ao desespero dos seus discípulos, Jesus estava prestes a realizar um cumprimento literal desses versos. Que Ele se preocupava com eles e as suas circunstâncias em breve seria feito dramaticamente claro.
A calma após a tempestade
E Ele se levantou e repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio, ficar quieto." E o vento se acalmou e se tornou perfeitamente calmo. E disse-lhes: "Por que você tem medo? Você ainda não têm fé "(4: 39-40)?
Tendo ouvido os gritos frenéticos de seus discípulos, Jesus se levantou e repreendeu o vento e disse ao mar: "Silêncio, ficar quieto." Em Gênesis 1, o Cristo pré-encarnado estabeleceu os limites dos mares com nada mais do que uma palavra (Gn
O resultado foi instantâneo. Em um momento, o vento parou e tornou-se perfeitamente calmo. As ondas altas desapareceu, as rajadas uivantes foram silenciados, e a superfície do lago se tornou como o vidro. Como Charles Spurgeon expressou: "Não havia nenhum sinal de tempestade outro momento depois de ter sido despertado. O mais blustering dos ventos conflitantes dormi como um bebê no seio de sua mãe. As ondas eram como o mármore "(Charles Spurgeon," Cristo adormecido na 5essel, "sermão no. 1121, 13 de julho de 1873). Quando Cristo repreendeu o vento e as ondas, elas não diminuiu gradualmente até que a calma foi restabelecida. Ambos desapareceram imediatamente. A tempestade pode ter surgido de repente, mas ele desapareceu ainda mais rápido do que se tratava. Utilização de Marcos da palavra megas (que significa "grande", traduzido perfeitamente ) indica o silêncio absoluto que agora caracterizou o Mar da Galiléia.
Com a tempestade passou, Jesus virou-se para enfrentar os discípulos, que atônitos, sem dúvida, olhou para ele com os olhos arregalados com boquiabertos. O Senhor disse-lhes: "Por que você tem medo?Você ainda não têm fé? " (Mt
A tempestade após a calma
Eles se tornaram muito medo e diziam uns aos outros: "Quem é este, que até o vento eo mar lhe obedecem?" (4:41)
Compreensivelmente, os discípulos se maravilharam em extrema perplexidade (conforme Mt
Eles sabiam que só Deus possuía tal poder. Em seu choque eles perguntaram uns aos outros uma pergunta a que já sabia a resposta, "Quem é este, que até o vento eo mar lhe obedecem?" Mais tarde no ministério de Jesus, depois de Ele milagrosamente andou sobre a água, os discípulos articular a sua resposta: "Os que estavam no barco o adoraram, dizendo:" Tu és o Filho de Deus "(Mt
O medo é a resposta natural para os seres humanos pecadores para expor sempre que estão na presença de Deus. Como Abraão reconheceu depois de falar com o Senhor: "Eu sou pó e cinza" (Gn
"Ai de mim, porque estou arruinado!
Porque eu sou um homem de lábios impuros,
E eu vivo no meio de um povo de lábios impuros;
Para os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos. "(Is
Embora este incidente exemplifica a glória divina de Cristo, como o criador e controlador do mundo natural, ele também revela Seu cuidado compassivo. No meio de uma tempestade assustadora no lago, e apesar de não a fé dos discípulos, o Salvador soberano resgatado Seus seguidores. Da mesma forma e, obviamente, os crentes hoje podem descansar com confiança no fato de que, através de todas as tempestades da vida, o Senhor onipotente de criação está disposto e é capaz de libertar aqueles que confiam nEle. Isso não significa que os cristãos nunca irá enfrentar provações (conforme Tiago
910) de forma tão eloquente expressar:
Jesus! Que ajuda na tristeza! Enquanto as ondas o'er me rolar,
Mesmo quando meu coração está partido, Ele, o meu conforto, ajuda a minha alma.
Jesus! O que um guia e guarda-redes! Enquanto a tempestade ainda é alta,
Storms sobre mim, me o'ertakes noite, Ele, o meu piloto, ouve o meu clamor.
Aleluia! O que um Salvador! Aleluia! Que amigo!
Salvando, ajudando, mantendo, amar, Ele está comigo até o fim.
Barclay
O ensino por meio de parábolas — Mar. 4:1-2 Da terra ao céu — Mar. 4:3-9 O mistério do reino — Mar. 4:10-12 13
O crescimento invisível e o fim certeiro — Mar. 4:26-39 Do pequeno ao grande — Mar. 4:30-32 O mestre e o discípulo sábio — Mar. 4:33-34 A paz de sua presença — Mar. 4:35-41
O ENSINO POR MEIO DE PARÁBOLAS Marcos
Nesta passagem vemos outra inovação de Jesus. Já não ensinava na sinagoga, e sim junto ao lago. Tinha-se aproximado das pessoas com o enfoque ortodoxo; agora tinha que empregar métodos inusitados. Convirá que notemos que Jesus estava disposto a usar novos métodos. Estava ansioso para tirar as multidões de homens e mulheres simples para fora de seu contexto convencional na sinagoga e levá-los ao ar livre, bem como a pregação e o ensino religioso.
Durante muitos anos, João Wesley foi um servo leal e ortodoxo da Igreja da Inglaterra. Na cidade de Bristol, seu amigo George Whitefield pregava aos mineiros, fazendo isso diante de vinte mil pessoas ao mesmo tempo, e se convertiam por centenas. Mandou procurar João Wesley. "Eu gosto de ter uma habitação cômoda, um travesseiro suave, um bonito púlpito ", disse o próprio Wesley. Todo esse assunto de pregar ao ar livre lhe desagradava. "A princípio, quase não podia aceitar este método estranho pois toda minha vida (até muito recentemente) tinha sido tão estrito em todos os detalhes relacionados com a decência e a ordem que teria pensado que salvar uma alma fora de um templo era quase um pecado", afirmou. Mas ele via que a pregação ao ar livre ganhava almas — e como ele expressou — "não posso discutir contra um fato concreto". Devem ter sido muitos os judeus ortodoxos que consideraram que esta inovação de Jesus era uma demonstração de sensacionalismo; mas Jesus era o suficientemente sábio para saber quando se necessitavam novos métodos e era o suficientemente corajoso para fazer uso deles. Seria muito conveniente que sua igreja fosse igualmente sábia e corajosa.
Agora, esta inovação exigia um método novo. O método que Jesus escolheu foi falar às pessoas por meio de parábolas. O significado literal de parábolas é algo lançado ao lado de outra coisa; quer dizer que uma parábola é, basicamente, uma comparação, É um relato terrestre que tem um significado celestial. Algo que pertence à Terra é comparado com algo que pertence ao céu a fim de que se possa captar e entender melhor a verdade celestial à luz do exemplo terreno. Por que Jesus escolheu este método? E por que o usou tanto que se tornou uma de suas características a tal ponto de ser conhecido como o Mestre das parábolas?
- Primeiro e sobretudo, Jesus escolheu o método das parábolas para levar as pessoas a ouvi-lo. Ele agora não se encontrava frente a um grupo de pessoas dentro de uma sinagoga quase obrigadas a permanecer ali até o final do culto. Enfrentava-se com uma multidão ao ar livre que tinha liberdade para afastar-se em qualquer momento. Em conseqüência, o primeiro ponto essencial era provocar interesse na multidão. A menos que despertasse seu interesse, as pessoas se afastariam. Sir Philip Sidney se refere ao segredo do poeta nestes termos: "Aproxima-se de um relato que afasta os meninos do jogo e os anciãos do lado do fogo". A forma mais segura de despertar o interesse dos homens é contar-lhes histórias e Jesus o sabia.
- Por outro lado, quando Jesus usava o método das parábolas apelava a algo muito conhecido para os mestres judeus e seus ouvintes. O Antigo Testamento contém parábolas. A mais famosa delas é a que se refere ao cordeiro, que Natã relatou a David quando este tinha eliminado por traição a Urias, tomando posse do Bate-Seba (II Samuel
12: ). Os rabinos costumavam usar parábolas quando ensinavam. Diz-se que o rabino Meir falava um terço em termos de decisões legais, um terço em termos expositivos, um terço em parábolas. Aqui temos dois exemplos de parábolas rabínicas. A primeira pertence ao rabino Judá o Príncipe (190 D.C.). O imperador romano, Antonino, perguntou-lhe como podia haver castigo mais adiante desde que, como o corpo e a alma não podiam cometer nenhum pecado depois de sua separação, podiam-se acusar mutuamente pelos pecados cometidos na Terra. O rabino respondeu com uma parábola:1-7
Certo rei tinha um belo jardim com fruta excelente. Nomeou dois guardas para cuidá-lo, um cego e o outro coxo. Ele disse ao cego: "Vejo fruta deliciosa no jardim. Leve-me até ali para que possa pegá-la e a comeremos juntos". O cego aceitou a proposta e ambos comeram a fruta. Depois de uns dias chegou o Senhor do jardim e interrogou aos guardas a respeito da fruta. O paralítico disse: "Como não tenho pernas não pude me aproximar dela de modo que não é minha culpa". E o cego afirmou: "Eu nem sequer pude vê-la, de maneira que não tenho a culpa". O que fez o senhor do jardim? Fez o cego carregar ao coxo e assim julgou a ambos. Do mesmo modo Deus voltará a pôr as almas em seus corpos e castigará a ambos.
Quando Abin, o filho do rabino Chiyya, morreu aos vinte e oito anos, o rabino Zera pronunciou a oração fúnebre e o fez em forma de uma parábola:
Um rei tinha uma vinha para a qual contratou a muitos lavradores. Um deles era particularmente capaz e hábil. O que fez o rei? Tirou este lavrador de seu trabalho e caminhou com ele pelo jardim enquanto conversavam. Quando, ao cair da tarde, os outros se aproximaram para receber seu pagamento o hábil lavrador apareceu entre eles e recebeu o dinheiro correspondente ao dia inteiro de trabalho das mãos do rei. Os outros trabalhadores se zangaram muito por isso e disseram: "Nós trabalhamos todo o dia enquanto este homem só o fez durante duas horas. Por que o rei lhe dá o pagamento integral como a nós? O rei lhes respondeu: "Por que estão zangados? Devido à sua capacidade ele fez mais em duas horas que o que vocês fizeram durante o dia inteiro". O mesmo acontece com o rabino Abin Ben Chiyya. Em seus vinte e oito anos de vida aprendeu mais do que aprendem outros durante cem anos. Assim cumpriu com seu trabalho e tem direito de ser chamado ao Paraíso antes de outros, interrompendo seu trabalho na Terra. E não perderá um ápice de sua recompensa.
Quando Jesus empregava o método de ensinar por meio de parábolas fazia uso de um método que os judeus conheciam e podiam compreender.
- Mais ainda, ao empregar esse método convertia em algo concreto a uma idéia abstrata. Há pouca gente que pode compreender as idéias abstratas. A maioria das pessoas pensam em imagens. Podemos falar sobre a beleza durante muito tempo e não entender do que se trata, mas se podemos assinalar a alguém e dizer: "Essa pessoa é bela" a idéia de beleza fica clara. Podemos falar durante horas a respeito da bondade sem chegar a defini-la; mas qualquer um reconhece uma boa ação quando a vê. Há certo sentido no qual toda palavra deve fazer-se carne; toda idéia deve atualizar-se em uma pessoa. Quando o Novo Testamento fala sobre a fé usa o exemplo do Abraão, de modo que a idéia da fé se faz carne na pessoa de Abraão.
Jesus era um professor sábio. Sabia que era inútil pretender que as mentes simples compreendessem idéias abstratas; por, isso, punha as idéias abstratas dentro de histórias concretas; mostrava-as em ação; convertia-as em pessoas para que os homens pudessem percebê-las e compreendê-las.
- Por último, a grande virtude das parábolas é que levam os homens a pensar por sua própria conta. Não pensa por eles. Obriga-os a tirar suas próprias conclusões e a descobrir por si mesmos a verdade. A pior forma de ajudar um menino é fazer a sua tarefa. Não significa nenhuma ajuda fazer as suas contas, escrever suas composições, resolver seus problemas e traduzir seus textos. O que o beneficia é dar-lhe a ajuda necessária para que possa fazê-lo por si mesmo. Essa era a proposta de Jesus. A verdade sempre tem um duplo impacto quando ela é um descobrimento pessoal. Jesus não pretendia poupar os homens do esforço que impõe o pensar; queria fazê-los pensar. Não desejava obter mentes preguiçosas, queria que fossem mentes ativas. Não queria tirar-lhes a responsabilidade, e sim adjudicar-lhe. De modo que empregava o método das parábolas, não para pensar pelos homens, e sim para alentá— los a pensar por sua própria conta. Apresentava-lhes uma verdade que, se fizessem o esforço adequado, com a atitude mental correta, poderiam descobrir por si mesmos e desse modo chegar a possuí-la de maneira tal que fosse deles real e verdadeiramente.
DA TERRA AO CÉU
Deixaremos a interpretação desta parábola para quando chegarmos a que nos dá Marcos. No momento, nos limitaremos a tomá-la como um exemplo do ensino de Jesus por meio de parábolas. O lugar é a margem do lago; Jesus está sentado em um barco, afastado da margem. A costa desce em um suave pendente até a margem da água e forma um anfiteatro natural onde as pessoas se podem se localizar. Enquanto fala, Jesus vê um semeador que trabalha com esforço no campo. "Olhem!" diz, "o saiu a semear". Essa é a essência do método de parábolas.
- Jesus partiu do aqui e agora para chegar ao lá e então. Partiu de algo que acontecia nesse momento na Terra para conduzir o pensamento dos homens ao céu. Começou com algo que todos podiam ver para chegar às coisas invisíveis. Partiu de algo que todos conheciam para chegar a algo que ainda não tinham percebido. Essa era a própria essência do ensino de Jesus. Não confundia os homens começando com algo que implicava coisas complexas, estranhas e difíceis. Partia das coisas mais simples, que até um menino podia entender.
- Jesus, ao fazer isso, mostrava que creia na existência de uma verdadeira relação entre o céu e a Terra. Do contrário, não teria estado de acordo com a opinião de que "a Terra é um deserto lúgubre". Cria que os homens podiam ver Deus nas coisas comuns, simples e cotidianas. Como disse William Temple: "Jesus ensinou os homens a ver a ação de Deus nas coisas normais e comuns: no nascer do Sol, na queda da chuva e no crescimento das plantas". Faz muito tempo que Paulo expressou a mesma idéia quando disse que o mundo visível está destinado a dar a conhecer as coisas invisíveis de Deus (Rm
1: ). Para Jesus, este não era um lugar perdido e mau, era a veste do Deus vivo. Sir Christopher Wren está sepultado na Catedral de São Paulo, em Londres. É uma grande igreja que seu próprio gênio planejou e construiu. Sobre sua lápide há uma inscrição muito simples em latim que significa: "Se querem ver seu monumento, olhem a seu redor". Nas coisas simples da vida, Jesus encontra uma fonte infinita de sinais que conduzirão os homens a Deus se as interpretarem como corresponde.20 - A própria essência das parábolas consistia em que eram espontâneas, surgiam nesse momento e não foram ensaiadas antes. Jesus olha a seu redor em busca de um ponto de contato com a multidão. Vê o semeador e sob a urgência do momento esse semeador se converte em seu texto. As parábolas não eram relatos elaborados na tranqüilidade de um estúdio; não eram cuidadosamente pensadas, polidas e ensaiadas. Sua grandeza suprema consiste em que Jesus pensava e compunha estas breves histórias imortais nesse mesmo momento. Surgiam a partir das necessidades do momento e no meio do calor da discussão. C. J. Cadoux disse a respeito delas: "Uma parábola é a arte disposta para o serviço e o conflito..." Nisso encontramos a razão pela qual as parábolas são tão escassas. Exige uma boa medida de capacidade artística, mas uma capacidade exercida em condições difíceis.
Nas três parábolas típicas da Bíblia o relator arrisca a vida. Jotão (Juízes
Em seu uso mais característico, a parábola é uma arma para a discussão que não foi elaborada em uma concentração tranqüila, como um soneto, e sim improvisada em um momento difícil para enfrentar uma situação imprevista. Em seu emprego supremo, põe de manifesto a sensibilidade do poeta, a penetração, a rapidez e a riqueza conceptual do protagonista e a coragem que permite a essa mente trabalhar sem preocupar-se com o conflito e o perigo de uma luta mortal. Sempre admiramos as parábolas de Jesus, mas quando recordamos que se pronunciaram de maneira espontânea, sem preparação, sob a excitação de uma situação concreta, aumenta cem vezes nossa maravilha.
- Isto nos traz para um elemento que sempre devemos recordar ao tratar de interpretar as parábolas. A intenção das mesmas não era em primeiro lugar que fossem lidas, e sim fossem ouvidas. Isso quer dizer que, em um primeiro momento, ninguém podia sentar para investigá-las e estudá-las frase por frase. Não as pronunciava para que alguém as estudasse em profundidade e com tempo, e sim para produzir uma impressão e uma reação imediatas. Isso quer dizer que nunca se deve ver as parábolas como alegorias. Numa alegoria, cada parte, cada ação e cada detalhe da história têm um significado e um sentido profundo.
O Peregrino do Bunyan, é uma alegoria. Cada um dos acontecimentos, personagens e detalhes têm um sentido simbólico. Se for assim, resulta evidente que a alegoria deve ser estudada, analisada e investigada. A parábola, por outro lado, era algo que se ouvia uma só vez. Portanto, o que devemos procurar nela não é uma situação na qual cada detalhe represente outra coisa; devemos procurar uma situação na qual sai à luz uma grande idéia e brilha como um relâmpago. É sempre errado buscar dar um significado a cada detalhe de uma parábola. O correto quer dizer sempre: "Que idéia terá penetrado na mente de quem ouviu esta historia pela primeira vez?".
O MISTÉRIO DO REINO
Esta passagem sempre foi uma das mais difíceis de entender de todos os Evangelhos. Em grego, o mistério do Reino de Deus tem um sentido técnico: não significa um algo complicado e misterioso como acontece em nosso idioma. Refere-se a algo totalmente ininteligível para aqueles que não foram iniciados em seu significado, mas muito claro e simples para quem foi iniciado. Na época do Novo Testamento, uma das características mais importantes da religião popular do mundo pagão eram as Religiões de mistérios. Estas religiões prometiam a comunhão, a união, e até a identidade com algum deus, mediante o qual desapareceriam todos os temores e terrores da vida e da morte. Quase todas estas religiões de mistérios se apoiavam na história de algum deus que tinha sofrido, morto e ressuscitado. Quase todas pertenciam à linha de dramas de paixão.
Uma das mais famosas era o Mistério de Isis. Osíris era um rei sábio e bom. Seth, seu irmão malvado, odiava-o. Junto com setenta e dois conspiradores convenceu-o a assistir a um banquete. Uma vez ali, persuadiu-o de que entrasse em um ataúde feito com muita astúcia, no qual se localizava com perfeição. Quando se achou dentro dele, fecharam a tampa e arrojaram o ataúde ao Nilo. Isis, sua fiel esposa, depois de uma busca longa e fatigante achou o ataúde e o levou à sua
casa para fazer luto. Estando ela ausente, o cruel Seth voltou, roubou o corpo, o cortou em quatorze partes e as esparramou por todo o Egito. Uma vez mais saiu Isis em seu triste e fatigável busca. Por último, encontrou todas as partes e, graças a seus poderes mágicos, reuniu-as e restituiu a vida de Osíris. A partir desse momento se converteu no rei imortal dos vivos e dos mortos.
Agora, o que acontecia nas religiões de mistérios era o seguinte. O candidato passava por um longo período de purificação, jejum, ascetismo e instrução acerca do mais recôndito significado da história. Logo se teatralizava o relato com toda sua dor, sua tristeza, sua ressurreição e seu final triunfante como se se tratasse de um drama de paixão. Recorria-se à música, o incenso, as luzes e a uma liturgia esplêndida para realçar a atmosfera emocional. À medida que se desenvolvia a cena, o fiel se identificava com o deus tanto em seus sofrimentos como em sua vitória final. Passava da morte à imortalidade pela união com o deus.
Agora, o fato que nos interessa é que tudo isto carecia de sentido para a pessoa que não estava iniciada; mas para os iniciados, estava carregado de todo o sentido que lhe tinham ensinado a encontrar nisso. Esse é o significado técnico da palavra grega mysterion. Quando o Novo Testamento fala do mistério do Reino, não quer indicar que este é algo remoto, obscuro, recôndito e difícil de compreender; o que quer dizer é que é totalmente incompreensível para aquele que não entregou seu coração a Jesus e que só o homem que tomou a Jesus como Mestre e Senhor pode entender o que significa o Reino de Deus.
Não obstante, a dificuldade real da passagem se encontra no que segue. Se tomarmos em seu sentido literal pareceria que Jesus ensinava em parábolas para obscurecer o sentido de suas palavras com toda deliberação, para escondê-lo de todos os homens e mulheres simples. Fosse qual fosse o sentido original, a passagem não pode significar isso; e haja dito Jesus o que haja dito, não disse isso. Pois se houver algo claro como a água é que Jesus não empregava as parábolas para ocultar o sentido de suas palavras e para encobrir sua verdade, e sim para levar os homens a reconhecer a verdade e para ajudá-los a vê-la.
Então, como esta passagem chegou a adquirir a forma que tem? Trata-se de uma citação de Isaías
E disse, Vá e diga a este povo: "Continuem ouvindo mas não compreendam; continuem procurando mas não percebam." Engrossa o coração deste povo, endurece seus ouvidos, cobre seus olhos; não seja que vejam com seus olhos, que escutem com seus ouvidos e que compreendam com seu coração, de modo que fique são outra vez.
Em seu sentido literal, pareceria que Deus diz a Isaías que deve seguir um caminho pensado com deliberação para fazer com que as pessoas não possam entender. No século III a.C. as Escrituras hebraicas foram traduzidas ao grego e a versão neste último idioma, chamada Septuaginta, tornou-se um dos livros que exerceu maior influência no mundo porque levou o Antigo Testamento a todos aqueles lugares onde se falava grego. Os tradutores desta versão se sentiram preocupados com esta passagem estranha e mudaram a tradução:
E disse, Vá e diga a este povo: "Ouvirão mas não entenderão; e vendo, verão mas não perceberão." Porque o coração deste povo se endureceu, e com seus ouvidos não ouvem bem e seus olhos se fecharam. Para que não cheguem a ver com seus olhos, a ouvir com seus ouvidos e a compreender com seus corações e para que não se convertam e eu deva curá-los.
Esta versão grega não diz que o propósito de Deus fora que esse povo fosse tão torpe que não pudesse entender. Diz que se entorpeceram a si mesmos de maneira tal que não podiam entender, coisa esta que é muito distinta. A explicação é que ninguém pode traduzir ou expressar com palavras um tom de voz.
Quando Isaías falou ele o fez, em parte, com um tom irônico e em parte, com desespero, mas cheio de amor. Pensava o seguinte:
"Deus me enviou para trazer a verdade a este povo e pelo resultado que obtenho, bem poderia ter sido enviado para fechar suas mentes.
Poderia falar com uma parede, seria o mesmo. Dir-se-ia que Deus fechou suas mentes à verdade."
Jesus pronunciava suas parábolas com a intenção de que penetrassem na mente dos homens e os iluminassem com a verdade de Deus. Mas via uma profunda incompreensão nos olhos de muitos. Via muita gente cegada pelo prejuízo, ensurdecida por seus próprios desejos, muito lentos para pensar. Voltou-se para seus discípulos e lhes perguntou: "Recordam o que Isaías disse uma vez? Disse que quando foi a Israel, o povo de Deus, com sua mensagem, estava tão pouco disposto a entender que se podia pensar que Deus tinha fechado suas mentes em lugar de abrir-lhe Isso é o que eu sinto hoje."
Quando Jesus disse isto não o fez com raiva, irritação, amargura ou exasperação. Disse-o com o desejo do amor frustrado, com a aguda dor de alguém que trazia um grandioso dom que os homens não recebiam por sua cegueira. Se lermos esta passagem sem imaginar um tom de amarga exasperação, o tom do amor entristecido, nos parecerá muito distinto. Não nos falará de um Deus que cegava deliberadamente os homens e lhes ocultava sua verdade, mas sim de homens tão incompreensivos que parecia quase inútil que o mesmo Deus tratasse de penetrar a cortina de aço de sua incompreensão. Não permita Deus que escutemos sua verdade dessa maneira!
A COLHEITA ESTÁ GARANTIDA
Para aqueles que ouviam a Jesus, cada detalhe desta parábola era algo real porque provinha da vida cotidiana. Mencionam-se quatro tipos de solos.
(1) O solo duro à margem do caminho. A semente podia cair de duas maneiras neste tipo de terreno. Os campos da Palestina estavam dispostos em fatias largas e estreitas. Estas fatias estavam divididas por pequenos atalhos pelos quais se podia caminhar. Por causa disso se endureciam tanto como um pavimento de cimento dada a quantidade de gente que os transitava. Quando o semeador pulverizava a semente, uma parte dela podia cair nestes atalhos e ali não tinha nenhuma possibilidade de crescer.
Mas havia outra forma de semear na Palestina. Às vezes se punha uma bolsa cheia de sementes sobre o lombo de um asno, se fazia um corte em um dos extremos da bolsa e logo se fazia o animal caminhar de uma ponta à outra do campo enquanto caía a semente. Era inevitável que parte da semente caísse sobre o caminho quando se conduzia o animal até o campo, e inevitavelmente as aves se equilibravam sobre ela e a comiam. Há alguns em cujo coração a verdade cristã não pode penetrar. Essa impossibilidade se deve à falta de interesse do ouvinte e essa falta de interesse, por sua vez, deve-se à incapacidade de perceber a importância da decisão cristã. O cristianismo não acha guarida em muita gente, não porque sejam hostis a ele, e sim porque são indiferentes. Crêem que é algo irrelevante e que podem viver sem ele. Isso poderia ser certo se a vida fosse um caminho simples onde não existissem tensões nem lágrimas; mas a realidade concreta é que na vida de todos os homens chega um momento em que precisam de um poder distinto ao seu próprio. A tragédia da vida é que são muitos os que descobrem este fato muito tarde.
(2) Fala-se do terreno pedregoso. Não se tratava de uma zona cheia de pedras, mas sim de um terreno de pedra calcária coberta por uma capa muito fina de terra. Esta era a composição de grande parte da Galiléia. Em muitos campos a rocha aflorava à superfície. A semente que caía nesses terrenos germinava muito bem, mas como a terra era tão fina e continha tão pouca umidade e alimento, o calor do Sol não demorava para secar os brotos de maneira que morriam. Sempre resulta mais fácil começar algo que terminá-lo.
Conta-se que um famoso evangelizador disse: "Aprendemos que se necessita cinco por cento de esforço para ganhar um homem para Cristo e um noventa e cinco por cento para mantê-lo a seu lado e para que cresça dentro da Igreja." São muitos os que empreendem o caminho cristão, e também são muitos os que ficam ao flanco do caminho.
Há dois problemas que provocam esta deserção. O primeiro é a incapacidade de pensar a fundo no que significa o cristianismo, de dar-se conta de qual é seu conteúdo e o preço que terá que pagar por ele antes de começar. O outro fator é que há milhares de pessoas que se sentem atraídas pelo cristianismo mas que jamais permitem que penetre além da superfície. O concreto é que o cristianismo é uma questão de tudo ou nada. O homem só está seguro quando se entrega por completo a Cristo.
- O terceiro tipo de terreno era o que estava cheio de espinhos. O camponês da Palestina era ocioso. Cortava os ramos superiores dos espinhos fibrosos e os queimava, o campo podia parecer limpo, mas debaixo da superfície permaneciam as raízes. Dali a pouco, as ervas daninhas recuperavam sua força. Cresciam com tanta celeridade e com tanto vigor que afogavam a vida da semente. É muito fácil abarrotar a vida com tantos interesses que não sobra tempo para dedicar a Jesus.
Como disse o poeta, as preocupações da vida podem ser como a terra acumulada até que "esquecemos porque temos que esquecer e não porque queiramos." quanto mais complexa seja a vida, mais importante resulta comprovar que nossa ordem de prioridades seja correta, pois são muitas as coisas que tentam de tirar Cristo do lugar principal.
- Por último, menciona-se o terreno bom, limpo e profundo onde podia germinar a semente. Se tivermos que nos beneficiar realmente com a mensagem cristã, a parábola nos diz que devemos fazer três coisas.
(a) Devemos escutá-lo. Não podemos ouvir se não escutarmos. Pode acontecer que muitos de nós estamos tão ocupados em falar que não temos tempo para escutar; estamos tão empenhados em discutir que não temos tempo para escutar; tão ocupados em manifestar nossas próprias opiniões e pontos de vista que não temos tempo para escutar os pontos de vista de Cristo; nos levando de um lado para o outro, que carecemos do tempo necessário para a quietude essencial.
- Devemos recebê-lo. Quando ouvimos a mensagem cristã devemos fazê-la penetrar em nossa mente. A mente humana é uma máquina estranha e perigosa. Estamos constituídos de modo tal que quando um corpo estranho trata de penetrar no olho, este se fecha automaticamente. É uma ação reflexa, instintiva. Quando a mente ouve alguma coisa que não quer escutar, automaticamente fecha suas portas e a esquece. Em alguns momentos, a verdade pode produzir dor; mas às vezes temos que aceitar uma droga desagradável ou um tratamento doloroso para conservar a saúde. Fechar a mente à verdade que não queremos ouvir é o caminho que nos levará diretamente à tragédia e ao desastre.
- Devemos transformá-lo em ações concretas. A produção que se menciona na parábola foi de trinta, sessenta, e cem por um. É uma colheita abundante, mas o terreno vulcânico da Galiléia era famoso por sua produção. A verdade cristã sempre deve traduzir-se em ações concretas. Em última instância~, o cristão recebe um desafio, não para especular, e sim para agir.
Agora, tudo o que acabamos de ver é o sentido que encontramos na parábola quando sentamos para estudá-la com atenção. E nós a lemos com tempo para refletir sobre ela. Seria quase impossível para que quem a ouviu pela primeira vez ter pensado em todas estas coisas; e devemos recordar, como vimos antes, que originariamente a parábola foi pronunciada diante de uma multidão. Qual seria o elemento que apareceria nas mentes da multidão que a ouvia pela primeira vez? Sem dúvida seria o seguinte: que embora uma parte da semente jamais crescia, o certo era que no fim do dia se recolhia uma colheita esplêndida. Esta parábola põe fim ao desespero. Pode parecer que boa parte de nosso esforço não consiga nenhum resultado, ou que grande parte de nosso trabalho seja estéril. Isso era o que sentiam os discípulos quando viam que expulsavam a Jesus da sinagoga e o olhavam com suspeita. Em mais de um lugar, sua mensagem parecia ter fracassado, e eles se sentiam desalentados e deprimidos. Não obstante, esta parábola lhes dizia, e também nos diz: "Paciência! Faz tua tarefa. Semeia a semente. Deixa o resto a Deus. A colheita está garantida."
A LUZ QUE DEVE SER VISTA
Os versículos
Como isto aconteceu? Como é que Marcos apresenta estas frases de Jesus uma após outra e Mateus as reparte por todo o seu Evangelho? A razão é muito simples. Jesus tinha um domínio único sobre a linguagem. Podia dizer as coisas mais vívidas e expressivas. Podia dizer coisas que permaneciam na memória e o povo gente não as esquecia. Por outro lado, deve ter dito muitas destas coisas mais de uma vez. Viajava de um lado a outro e seus ouvintes eram outros; deve ter repetido uma boa parte de seus ensinos em cada lugar. Como resultado, os homens lembravam o que Jesus dizia, dizia-o de uma maneira tão vívida que não a podiam esquecer; mas, não lembravam quando o havia dito. O resultado é que existem uma quantidade do que poderia denominar-se ditos "órfãos" de
Jesus. A própria frase se grava na mente das pessoas de maneira tal que a recordam para sempre, mas esquecem seu contexto, o momento em que ela foi pronunciada. Portanto, devemos tomar cada um destes ditos separadamente e analisá-los.
Um dos ditos memoráveis de Jesus é que os homens não acendem um abajur e o põem debaixo do alqueire, que seria o mesmo que tampá— lo com um recipiente, nem a põem debaixo da cama. O objetivo do abajur é ser visto e capacitar aos homens a verem. Por isso deve ser posto em um lugar onde todos os homens possam vê-la.
Esta frase nos ensina duas coisas.
(1) O objetivo da verdade é que seja vista. O propósito da verdade não é permanecer escondida, e sim ser manifestar. Pode haver momentos em que resulta perigoso dizer a verdade. Em certas ocasiões, dizer a verdade é o caminho mais seguro para gerar perseguições e problemas. Mas o homem verdadeiro e o cristão autêntico defendem a verdade diante de todos.
Quando Lutero decidiu enfrentar a Igreja Católica Romana se propôs atacar, em primeiro lugar, as indulgências. Para todos os efeitos práticos, as indulgências eram remissões de pecados que qualquer um podia comprar de um sacerdote se estivesse disposto a pagar seu preço. Lutero elaborou noventa e cinco teses contra estas indulgências. E o que fez com essas teses? Em Wittenberg havia uma igreja chamada a Igreja de Todos os Santos. Estava intimamente relacionada com a Universidade. Na porta da igreja se fixavam notícias da Universidade, assim como os temas das discussões acadêmicas. Era o único anúncio de notícias da cidade. Lutero fixou sua tese nessa porta. Quando o fez? O dia em que a maior quantidade de pessoas assistiam à igreja era o de Todos os Santos, em primeiro de novembro, que coincidia com o aniversário da fundação dessa igreja; celebravam-se vários cultos e multidões assistiam. Lutero fixou sua noventa e cinco tese sobre a porta da igreja o dia de Todos os Santos.
Se tivesse sido um homem prudente e cauteloso nem sequer teria escrito essas teses. Se sua mente estivesse posta em sua segurança não as teria fixado na porta da igreja. E, de havê-lo feito, não teria escolhido o Dia de Todos os Santos para fazer sua declaração, se tivesse pensado em sua segurança pessoal. Mas Lutero sentia que tinha descoberto a verdade e a única idéia que ocupava sua mente era tirar à luz essa verdade e dedicar sua vida a ela. Em todos os níveis da vida chegam momentos quando sabemos muito bem quais são as exigências da verdade, o que é o que devemos fazer, qual é a obrigação do cristão. Em todos os níveis da vida há momentos em que não fazemos o que devemos fazer porque isso nos conduziria à impopularidade ou coisas piores. Devemos ter presente que o abajur da verdade é algo que devemos manter em alto e que não devemos ocultá-la para conservar uma covarde segurança.
(2) O propósito do cristianismo é que seja visto. Na Igreja primitiva às vezes o fato de mostrar que alguém era cristão implicava a morte. O Império romano se estendia por todo mundo. A fim de obter algum tipo de unidade em tão vasto império, iniciou-se o culto ao imperador. O imperador era a encarnação e personificação do Estado e era adorado como um deus. Exigia-se a todos os habitantes do império que em certos dias estabelecidos chegassem para sacrificar diante da divindade do imperador. Em realidade, tratava-se de uma prova de lealdade política. Após completar o requisito, recebia um certificado, e de posse deste certificado, podia-se ir adorar a qualquer outro deus. Ainda se conservam muitos destes certificados. Dizem o seguinte:
A quem tem a seu cargo o sacrifício do Inareo Aqueo da aldeia de Theoxenis, junto com seus filhos Aías e Hera, que habitam na aldeia da Theadelfia. Sacrificamos regularmente aos deuses e agora, em sua presença, como as normas exigem, sacrificamos derramamos nossa libação e provamos as ofertas. Pedimos que nos dêem o certificado correspondente. Que a sorte lhes acompanhe.
Logo segue o testemunho:
Nós, Serenas e Hermas, testemunhamos seu sacrifício.
Tudo o que o cristão devia fazer era passar por esse ato formal, receber o certificado e ficar tranqüilo, sem correr nenhum perigo. E a história prova que milhares de cristãos preferiram a morte em vez de fazer isso. Com a maior facilidade podiam ter oculto o fato de que eram cristãos. Poderiam ter continuado sendo cristãos em particular, sem o menor problema. Mas para eles, seu cristianismo era algo do qual era preciso dar testemunho perante todos os homens. Sentiam-se orgulhosos de que todos soubessem qual era sua posição. A esses homens devemos a fé cristã que temos hoje. O costume, o mais fácil é silenciar o fato de que pertencemos a Cristo e a sua Igreja; mas nosso cristianismo deve ser como o abajur que todos os homens podem ver.
A VERDADE QUE NÃO SE PODE OCULTAR
Jesus estava absolutamente convencido de que, em última instância, não se podia ocultar a verdade. Esta frase se aplica a duas coisas.
(1) Vale para a própria verdade. Há algo indestrutível na verdade. Os homens podem resistir de confrontar a verdade; podem tentar suprimi-la; podem negar-se a aceitá-la mas "grande é a verdade e no final prevalecerá".
A princípios do século XVI um astrônomo, chamado Copérnico, descobriu que a Terra não é o centro do universo. Viu que, em realidade, é a Terra que gira ao redor do Sol e não o Sol ao redor da Terra. Copérnico era um homem cauteloso e durante trinta anos não difundiu seu descobrimento. Por fim, em 1543, quando estava a um passo da morte, convenceu a um editor atônito que publicasse sua obra fundamental, As revoluções dos corpos celestes. Copérnico morreu pouco tempo depois, mas outros herdaram a tormenta.
A princípios do século XVII Galileu aceitou a teoria de Copérnico e afirmou publicamente sua adesão a ela. Em 1616, A Inquisição o convocou a Roma e condenou suas crenças. Ditou-se sentença: "A primeira proposição a respeito de que o Sol é o centro e não gira ao redor da Terra é tola, absurda, teologicamente falsa e herética porque contradiz as Sagradas Escrituras... A segunda proposição a respeito de que a Terra não é o centro, mas que gira ao redor do Sol é absurda, filosoficamente falsa e, do ponto de vista teológico, contrária à fé." Galileu abdicou. Era mais fácil concordar do que morrer; e durante anos guardou silêncio. Uma novo Papa subiu ao trono e Galileu pensou que Urbano VIII era um homem de mente mais ampla e mais culto que seu predecessor. Voltou a expor sua teoria. Suas expectativas estavam equivocadas. Desta vez teve que escolher entre assinar uma retratação ou submeter-se a torturas. Preferiu assinar.
"Eu, Galileo, aos setenta anos, sendo prisioneiro e de joelhos, diante de suas eminências e com os Santos Evangelhos sob os olhos e tocando-os com minhas mãos, abjuro, amaldiçôo e detesto o engano e a heresia do movimento da Terra."
A retratação o salvou da morte mas não da prisão. Por fim, até se proibiu que o enterrassem na abóbada de sua família.
A Igreja Católica Romana não foi a única que se negou a aceitar a verdade. Lutero escreveu:
"O povo emprestou os ouvidos um astrólogo tresnoitado (referia-se a Copérnico) que se empenhou em mostrar que a Terra gira e que não acontece assim com o céu ou o firmamento, o Sol e a Lua. Este insensato quer modificar toda a ciência da astronomia, mas a Sagrada Escritura nos diz que Josué mandou o Sol deter-se, não a Terra."
O tempo, entretanto, segue seu curso. Pode-se ameaçar torturando a um homem por ter descoberto a verdade. Pode-se qualificá-lo de néscio e rir dele quando comparece diante do tribunal, mas isso não altera a verdade. "Não está em teu poder", disse Andrew Melville, "enforcar ou exilar à verdade." Pode-se atacar, retardar, suprimir, zombar da verdade. Mas o tempo traz sua vingança e, por fim, a verdade prevalece. Todo homem deve precaver-se de não brigar contra ela.
(2) Aplica-se a nós, à nossa própria vida e à nossa conduta. Quando alguém faz algo mau, seu primeiro instinto é ocultar-se. Isso foi o que Adão e Eva fizeram quando desobedeceram o mandato de Deus (Gn
O EQUILÍBRIO DA VIDA
Na vida sempre há um equilíbrio. O que alguém obtenha estará determinado, em cada caso, pelo que faz.
- Isto se aplica ao estudo. Quanto mais tempo de estudo se dedique a um tema, mais se obterá dele. Conta-se que o antigo país dos partos não dava de comer a seus jovens até que não tivessem suado. Tinham que trabalhar antes de poder comer. Todos os temas de estudo são assim. Dão prazer e satisfações em proporção ao esforço que estejamos dispostos a lhes dedicar. Isto se aplica de maneira especial ao estudo da Bíblia. Às vezes sentimos que certas partes da Bíblia não nos resultam agradáveis. Se as estudarmos, costumam ser as que nos produzem maior satisfação. Um estudo superficial de qualquer tema em geral não despertará maior interesse; mas todo estudo a fundo realmente nos deixará entusiasmados e fascinados.
- Aplica-se à adoração. Quanto mais levemos ao culto da casa de Deus mais obteremos de Deus. Quando nos aproximamos ao culto na casa de Deus, podemos fazê-lo de três maneiras equivocadas.
- Podemos nos aproximar unicamente para receber. Se chegarmos com esse estado de ânimo, o mais provável é que critiquemos o organista, o coro e o sermão do ministro. Veremos todo o culto como uma obra posta em cena única e exclusivamente para nosso próprio entretenimento. Devemos nos aproximar com o ânimo disposto a dar. Devemos recordar que o culto é um ato grupal e que cada um de nós pode fazer sua contribuição. Se não nos perguntarmos "O que posso obter deste culto?" e sim "O que posso contribuir a ele?", obteremos muito mais do que se só assistirmos com a intenção de receber coisas.
- Podemos nos aproximar sem nenhuma espera. Nossa assistência pode ser devido ao hábito e a rotina. Pode formar parte do horário que estabelecemos para distribuir nosso tempo. Mas, depois de tudo, vamos ao culto para nos encontrar com Deus e quando nos encontramos com Deus pode acontecer alguma coisa.
- Podemos chegar sem preparação alguma. Resulta muito fácil nos dirigir para o culto na casa de Deus sem nenhum tipo de preparação da mente ou do coração. E é fácil porque muito freqüentemente chegamos às pressas. Seria muito diferente se antes de nos aproximar do culto permanecêssemos quietos e em silêncio durante alguns minutos e se nos aproximássemos de Deus por meio da oração. Como diziam os rabinos judeus a seus discípulos: "Oram melhor juntos os que antes oraram separadamente."
(3) Aplica-se às relações pessoais. Uma das grandes realidades da vida é que nos vemos refletidos em outras pessoas. Se formos irritáveis e mal-humorados sentiremos que o resto das pessoas também é desagradável. Se vivemos criticando e encontrando defeitos, é provável que outros façam o mesmo. Se somos desconfiados e suspeitamos de todos, sem dúvida outros farão o mesmo conosco. Se quisermos que outros nos amem, primeiro devemos amar. Quem quer ter amigos deve ter um ânimo amistoso. Os homens acreditaram em Jesus porque ele acreditava neles.
LEI DOS LUCROS
É possível que à primeira vista este ensino pareça duro. Mas a lição de toda a vida é aprender quão inevitável e profundamente verdadeiras são estas palavras.
- Vale com respeito ao conhecimento. Quanto mais saiba uma pessoa, mais será capaz de aprender. Ninguém pode ingressar nas riquezas da literatura grega antes de ter transitado o penoso atalho que conduz através da gramática desse idioma. Quando possui conhecimentos básicos de gramática grega, algo mais lhe será dado. Ninguém pode aproveitar totalmente uma experiência musical até não conhecer a estrutura da sinfonia. Mas quando possui esse conhecimento, há muita maior riqueza estética reservada para ele na música.
Também é certo que se alguém não se aplicar constantemente à tarefa de aumentar seus conhecimentos, até o pouco que tem lhe será tirado. Há muitos que quando foram à escola podiam dirigir os elementos de alguma língua estrangeira, como inglês ou francês, mas por não terem exercitado e aumentado os conhecimentos que a escola lhe repartiu vieram a perder até o pouco que tinham. Em matéria de conhecimentos quanto mais se conhece mais fácil será adquirir. Quando se possui algum conhecimento, outros são dados. E se alguém não procura aumentar a quantidade de conhecimentos que possui, estes escaparão, pouco a pouco, de sua capacidade de captação. Os mestres judeus tinham um dito extravagante mas muito expressivo. O estudioso deve ser tratado como uma mula pequena: cada dia é necessário aumentar a carga que leva sobre suas costas. No campo do conhecimento não podemos nos deter; sempre adquirimos mais conhecimentos ou os perdemos.
- Vale com respeito à força. Quanto mais força física possua um homem, mais, dentro dos limites de sua constituição física, poderá adquirir. Quanto mais treine seu corpo, mais seu corpo será capaz de fazer. Por outro lado, se permitir que seu físico se abandone, se permitir que se abrande e afrouxe o tônus muscular, terminará perdendo até o pouco de habilidade que tinha. Às vezes conviria que recordássemos que nossos corpos pertencem a Deus do mesmo modo que nossas almas. Mais de um homem é incapaz de realizar as tarefas que lhe solicitam por ter permitido que seu corpo perdesse a capacidade de funcionar de maneira adequada.
- Vale com respeito às habilidades ou capacidades técnicas. Quanto mais desenvolvamos a habilidade de nossas mãos, nosso olho, nossa mente, mais poderemos desenvolvê-la no futuro. Se nos contentarmos guardando o que temos, não tratando nunca de fazer nada novo, não adotando novas técnicas, ficaremos sempre em um mesmo trabalho e perderemos a capacidade de progredir para outras técnicas, mais complicadas. Se descuidarmos a habilidade que possuímos, depois de pouco tempo nos daremos conta que ainda essa a teremos perdido.
- Vale com respeito à capacidade de assumir responsabilidades. Quanto mais responsabilidades temos, mais responsabilidades seremos capazes de aceitar. Quanto mais sejam as decisões que sejamos obrigados a tomar, mais adequada será nossa capacidade de decidir de maneira correta. Mas se nos esquivarmos às responsabilidades, se não quisermos tomar decisões e vacilamos todo o tempo diante de cada opção, terminaremos por nos torna seres sem coluna dorsal, fracos, totalmente ineptos para a aceitação de responsabilidades e incapazes de decidir. Em várias oportunidades, em suas parábolas, Jesus afirma que a recompensa de quem executa bem as tarefas que lhes encarregaram é receber mais tarefas para realizar. É uma das leis fundamentais da vida, uma lei que não devemos esquecer, que quanto mais ganhemos mais poderemos ganhar, e que se não estarmos dispostos a nos esforçar, perderemos até aquilo que alguma vez ganhamos.
O CRESCIMENTO INVISÍVEL E O FIM CERTEIRO
Esta é a única parábola que aparece apenas em Marcos. Ele é o único em nos relatá-la. O Reino de Deus significa o governo ou reinado divino; significa aquele dia em que todos aceitarão a vontade de Deus, e quando esta seja feita na Terra assim como no céu. Esta é a meta, o fim de Deus para o universo inteiro. Esta parábola é breve, mas está cheia de inequívocas verdades.
- Fala-nos da condição indefesa do homem. O agricultor não faz crescer a semente. Em última análise, nem sequer compreende como cresce. A semente possui o segredo da vida e cresce por si mesmo. Nenhum homem jamais possuiu o segredo da vida; nenhum homem criou nada, no sentido pleno e total desta palavra. O homem pode descobrir coisas; pode reordená-las; pode desenvolvê-las; mas não pode criá-las. Nós não criamos o Reino de Deus; o Reino é de Deus. Por certo nós podemos frustrá-lo, ou opor-nos à sua vinda. Também podemos criar condições nas quais o Reino poderá manifestar-se de maneira mais clara, vir mais rapidamente e com maior plenitude. Mas por trás de todas as coisas está Deus e seu poder e vontade.
- Diz-nos algo com respeito ao Reino. É digno de se ter em conta que Jesus use tão freqüentemente exemplos que provêm dos processos naturais de crescimento para referir-se à vinda do Reino.
- O crescimento natural em geral é imperceptível. Não vemos as plantas crescerem. Se tivermos uma planta diante de nós todos os dias não nos daremos conta de como cresce. Somente quando a vemos, afastamo-nos dela durante algum tempo e depois voltamos a vê-la podemos perceber a diferença. O mesmo ocorre com o Reino. Resulta evidente que o Reino cresce, mas não se compararmos hoje com ontem, e sim este século com o século anterior.
Quando Elizabeth Fry esteve no cárcere do Newgate, em 1817, encontrou na seção de mulheres que em só dois cárceres tinha amontoadas trezentas mulheres e uma grande quantidade de meninos. Viviam, dormiam, cozinhavam e comiam sobre o chão. Os únicos carcereiros eram um ancião e seu filho. Estavam apinhadas, seminuas, quase como animais, mendigando algumas moedas para gastar em bebidas alcoólicas que podiam comprar no bar do cárcere. Encontrou nessa mesma prisão um menino de nove anos que estava esperando ser executado na forca por ter posto um pau por uma janela e roubado uns lápis de cor avaliadas em dois peniques. Em 1853 os operários têxteis de Bolton fizeram uma greve para exigir um pagamento diário de sete peniques e meio e os mineiros do Stafford pediam 2 xelins e 6 peniques por semana. Em nossos dias tais barbaridades seriam impensáveis. Por que? Porque o Reino avança. O crescimento do Reino, como o de uma planta, possivelmente seja irreconhecível de um dia para o outro; mas quando o contemplamos da perspectiva de muitos anos não pode nos caber dúvida de sua realidade.
- O crescimento natural é constante. De dia e de noite, enquanto o lavrador dorme, o crescimento prossegue. Deus não se caracteriza por atuar de maneira espasmódica. O grande problema com os esforços e a bondade do homem é que em geral atuam de maneira espasmódica. Um dia damos um passo para frente, no dia seguinte retrocedemos dois. Mas a obra de Deus continua sempre, silenciosamente mas com segurança, para a obtenção de suas metas. De maneira constante, desenvolve seu plano.
Os desígnios de nosso Deus cumprindo-se estão;
O Espírito do Senhor não deixa de operar;
Horas e séculos sem cessar um dia nos levarão Quando ao mundo a glória de Deus cobrirá Como as águas cobrem o mar.
- O crescimento natural é inevitável. Não há nada tão poderoso como o crescimento. Uma árvore pode romper um pavimento de cimento armado com o poder de seu crescimento. Quase qualquer semente pode rasgar o asfalto dos caminhos para que as primeiras folhas de seu plantinha recebam a luz do Sol. O mesmo ocorre com o Reino. Em face da rebeldia humana e sua desobediência, a obra de Deus prossegue. Nada pode deter o cumprimento dos propósitos de Deus.
- Diz-nos que há uma consumação. Há um dia quando se fizer a colheita. É inevitável que ao se fazer a colheita duas coisas, duas coisas aconteçam que são os aspectos opostos e contraditórios de um mesmo ato. Recolhem-se as sementes ou os frutos e a palha e as ervas daninhas são destruídas.
Quando pensamos nesse dia vindouro há três coisas que devem chamar nossa atenção.
- Trata-se de um convite à paciência. Somos filhos da pressa e inevitavelmente pensaremos sempre de maneira apressada. Deus tem toda a eternidade para realizar sua obra. "Porque mil anos diante de seus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma das vigílias da noite" (Sl
90: ). Em vez da impertinente, irritável, inconsciente urgência humana que nos caracteriza deveríamos cultivar em nossas almas a paciência que aprende a confiar em Deus.4 - Trata-se de um convite à esperança. Hoje vivemos em uma atmosfera de desesperança. Há muitos que perdem a esperança na 1greja; muitos perdem esperança no mundo; contemplam o futuro com arrepiante temor. "O homem", disse H. G. Wells, "que começou nas trevas de uma caverna, terminará nas ruínas insalubres de uma vila miserável." Entre a primeira e a segunda guerra mundial Sir Philip Gibbs escreveu um livro no qual prognosticava o futuro. Pensava na possibilidade de uma guerra na qual se usassem gases venenosos. "Se cheirar o aroma do gás nas ruas principais de minha cidade, não colocarei a máscara, mas sairei à rua e respirarei profundamente; porque sei que nesse momento já terminou a partida."
Há muitos que crêem que a humanidade perdeu a partida. Ninguém pode pensar assim e crer em Deus. Se Deus for o Deus quem eles crêem que existe não resta lugar para pessimismo algum com respeito à vida. Possivelmente possamos experimentar remorsos; possivelmente possamos estar arrependidos; possivelmente examinemos a fundo nosso coração, descobrindo nossos fracassos e nosso pecado; mas nunca podemos perder a esperança.
- É um convite a estar preparados. Quando a consumação chegar devemos estar preparados. Será muito tarde para nos preparar-nos quando já estiver sobre nós. Temos que nos preparar para encontrar a nosso Deus, e estas não são palavras mil vezes repetidas e sem sentido. Se vivermos com essa paciência que não admite derrota, com essa esperança que não deixa lugar ao desalento e nesse estado de preparação que sempre contempla a vida à luz da eternidade, estaremos preparados, pela graça de Deus, para receber a consumação final de todas as coisas, quando quer que sobrevenha.
DO PEQUENO AO GRANDE
Nesta parábola há duas imagens que qualquer judeu deve ter reconhecido imediatamente.
Em primeiro lugar, na Palestina o grão de mostarda representava simbolicamente a coisa de menor tamanho concebível. Por exemplo, "ter fé como um grão de mostarda" significava "ter tão pouca fé que menos seria impossível". Na Palestina este grão de mostarda crescia até ser um arbusto frondoso, muito parecido a uma árvore. Um viajante nos conta ter visto pessoalmente uma árvore de mostarda mais alta que um homem a cavalo. As aves gostavam muito das pequenas sementes negras da mostarda e era muito comum ver verdadeiras nuvens de pássaros em cima das plantas de mostarda.
Em segundo lugar, no Antigo Testamento uma das formas mais comuns de referir-se graficamente a um grande império era compará-lo a uma árvore, e se dizia que as nações satélites do grande império eram como aves que procuravam refúgio à sombra de seus ramos (Ez
- Esta parábola nos diz que nunca nos devem desanimar os começos humildes. Pode nos parecer que, nesse momento, somente poderemos produzir efeitos insignificantes; mas se esse efeito insignificante se repete, e se volta a repetir, virá a ter significado. Há uma experiência científica que demonstra o efeito das tinturas. Toma um grande recipiente de água pura e uma pequena garrafa de tintura. A tintura se adiciona à água, gota a gota. A princípio pareceria que o efeito do corante não influíra na água. Mas depois de haver-se somado muitas gotas começamos a perceber que a grande massa de líquido transparente começa a tingir-se, até que a totalidade adquire a tintura procurada. É o efeito repetido das gotas que produziu esse resultado. Muitas vezes sentimos que pelo pouco que somos capazes de fazer quase nem vale a pena que o façamos. Mas devemos recordar que alguém deve começar as coisas; tudo começou alguma vez. Nada aparece na plenitude de seu desenvolvimento. Nosso dever é fazer o que pudermos; e o efeito acumulado de todos os esforços pequenos pode chegar a produzir resultados surpreendentes.
- Esta parábola nos fala do Império da Igreja. A árvore e as aves, como vimos, representam ao grande império e a todas as nações que procuram refúgio nele. A Igreja começou com um indivíduo, mas terminará abrangendo o mundo inteiro. Há dois sentidos em que se pode afirmar que isto é verdade.
- A Igreja é um império no qual podem encontrar seu lugar todas os tipos de opiniões e de teologias. Temos a tendência de classificar como herege a todo aquele que não pensa como nós.
João Wesley foi o maior exemplo de tolerância no mundo. "Pensamos", disse, "e deixamos pensar." "Não tenho direito algum", disse, "de objetar as idéias daquele que pensa de maneira diversa à minha, do mesmo modo como não posso qualificar de ridículo o homem que usa uma peruca enquanto eu uso meu próprio cabelo." Wesley saudava quem lhe saía ao passo dizendo: "Seu coração é como o meu? Então, me dê a mão!" É bom ter a segurança de estar no correto, mas isso não significa que devamos pensar que todos os outros, que não pensam como nós, estão equivocados.
- A Igreja é um império no qual se encontram todas as nações. Uma vez se estava construindo "um novo templo. Uma de suas características era que teria um grande vitral de riquíssimas cores. A comissão que estava a cargo da construção procurou durante muito tempo um texto para esse vitral, até que finalmente decidiram usar aquelas linhas de um hino que dizem: "Ao redor do trono celestial do Pai milhares de seus filhos cantam..."
Contrataram um grande artista para que desenhasse o modelo do qual se copiaria o vitral. O artista ficou trabalhando no encargo e terminou amando profundamente sua obra. Quando terminou o desenho, fatigado, foi dormir. Mas durante a noite pareceu-lhe que ouviu ruídos; pareceu-lhe, possivelmente em sonhos, que tinha levantado e ido até seu estúdio para ver do que se tratava. Ali encontrou um homem que tinha a paleta em uma mão, um pincel na outra, e estava retocando o quadro.
"Pare, arruinará minha obra", disse-lhe o pintor. "Penso", respondeu o estranho, "que você já quase a arruinou." "O que quer dizer?", perguntou intrigado o artista. "Pois bem, em sua paleta você tem muitas cores, mas usou somente um para pintar os rostos destes meninos. Quem lhe disse que no céu há somente meninos de rosto branco?" "Ninguém, simplesmente me ocorreu que seria assim." "Olhe", disse o estranho, "farei que alguns dos rostos sejam amarelos, e outros castanhos, e outros negros, e outros avermelhados; todos estes estão lá, pois todos responderam a meu chamado." "Seu chamado?", disse o artista. "Quem é você?" "Uma vez, faz muito tempo", disse o estranho sorrindo, "eu disse: Deixem que os meninos venham a mim, não os impeçam, porque deles é o Reino dos céus... e ainda hoje prossigo dizendo." E o artista soube que o estranho era o Senhor em pessoa.
No momento que soube, sua presença se desvaneceu. O quadro era muito mais formoso agora, com os rostos de pequenos negrinhos, de meninos orientais com os olhos amendoados e a pele amarela, avermelhados índios da América e árabes com a pele queimada pelo Sol e a areia. E também alguns meninos brancos. Pela manhã, quando o artista despertou de seu longo sonho, foi correndo ao estúdio para ver novamente sua obra. Estava tal qual ele a tinha deixado ao dá-la por concluída. O encontro com o Mestre tinha sido uma visão e um sonho. Mesmo que esse mesmo dia a comissão viria para ver o resultado de seu encargo, tomou a paleta e os pincéis, e energicamente ficou pintando os rostos de distintas cores, representando todas as raças de todos os meninos que há no mundo. Quando finalmente chegaram seus visitantes opinaram que a obra era muito bela, e um dos membros do grupo disse: "É a grande família de Deus com seu Pai."
A Igreja é a família de Deus; e essa Igreja que começou na Palestina, pequena como a semente da mostarda, tem suficiente lugar para que entrem nela todas as nações da Terra. Não há barreiras na 1greja de Deus. O homem levantou as barreiras. Deus, em Cristo, destruiu-as.
O MESTRE E O DISCÍPULO SÁBIO Marcos
Nesta passagem temos uma definição breve mas perfeita tanto do mestre sábio como do discípulo sábio. Jesus adaptava seu ensino à capacidade receptiva daqueles a quem era dirigida. Essa é a primeira característica essencial de um professor sábio.
Há dois perigos que um professor deve evitar a todo custo.
(a) Deve evitar o auto-exibicionismo. O trabalho de um professor não consiste em chamar a atenção de seus alunos sobre si mesmo e sim sobre o tema de seu ensino. A inclinação a mostrar-se a si mesmo pode fazer com que um professor procure ser brilhante a custa da verdade. Pode fazer que se ocupe mais em procurar as formas mais engenhosas de dizer algo que na análise profunda de seu tema. Ou pode fazer com que seja tão grande seu desejo de mostrar sua erudição que ao ensinar será muito escuro, confuso, elevado ou esotérico para que seus alunos possam entendê-lo. Não é uma virtude poder falar acima da capacidade de entender de um auditório.
Alguém disse: "Que alguém dispare sempre acima do alvo, a única coisa que significa é que tem má pontaria." Um bom professor deve amar seu tema e não amar-se a si mesmo.
(b) Deve evitar o sentimento de superioridade. O verdadeiro ensino não consiste em dizer coisas às pessoas e sim em aprender coisas junto com as pessoas. Platão pensava que somente ensina quem é capaz de extrair aquilo que a pessoa já tem em suas própria mente e portanto já sabe. Nunca triunfará o professor que se posta em um pedestal e ensina lá de cima. O verdadeiro ensino consiste em compartilhar e descobrir a verdade de maneira conjunta. É uma exploração conjunta das regiões da mente.
Há certas qualidades que devem sempre procurar os que ensinam.
- O professor deve possuir compreensão. Uma das grandes dificuldades que tem o perito para poder ensinar é que poucas vezes é capaz de compreender por que o leigo acha difícil captar e fazer coisas que para ele são simples. O professor deve pensar com a mente de seu aluno e ver com seus olhos antes de poder repartir qualquer tipo de conhecimento.
- O professor deve possuir paciência. O rabino judeu Hillel disse: "Aquele que se irrita jamais será capaz de ensinar e afirmava que a qualidade essencial de qualquer um que se dedique ao ensino deve ser seu caráter afável. Os judeus sustentavam que se algum professor descobrir que seus alunos não compreendem o que está ensinando deve começar novamente desde o começo. Isto é, precisamente, o que fez Jesus, durante toda a sua vida.
- O professor deve possuir bondade. As disposições judaicas com respeito ao ensino proibiam categoricamente a violência excessiva.
Especialmente, proibiam um castigo que humilhasse o aluno. A missão do professor era estimular o discípulo e nunca desanimá-lo. É muito fácil para o professor usar o látego de sua língua contra as costas do aluno cuja mente não reage com agilidade; muitas vezes é uma tentação conquistar um triunfo barato convertendo tais alunos em vítimas do sarcasmo e o engenho maligno, que podem convertê-los no bobo da classe. Um professor bondoso jamais fará tal coisa.
Mas esta passagem também nos ensina como deve ser o discípulo sábio. Pinta-nos o quadro de um círculo íntimo de seguidores a quem Jesus podia explicar os significados mais profundos de seus ensinos.
- O discípulo sábio não esquece as coisas que aprendeu. depois de ter recebido um ensino, segue pensando nela, reflete. Deve mastigar e mastigar até ter digerido do todo a nova verdade.
Epicteto, o grande professor dos estóicos, na Grécia, causar pena se muito pelas dificuldades que tinham alguns de seus discípulos para seguir a doutrina que lhes ensinava. Dizia que os homens deveriam ser capazes de usar a filosofia que aprenderam não para falar dela e sim para vivê-la. Em uma metáfora algo grosseira, dizia que nenhuma ovelha vomita o pasto que engoliu para mostrar ao pastor quanto comeu, mas sim o digere e o usa para produzir leite.
O discípulo sábio se afasta de seu professor mas não esquece o que aprendeu mas sim o segue dando voltas em sua cabeça, até descobrir o que significa para sua vida, e o põe em prática.
- Mas, acima de todas as coisas, o aluno sábio procura a companhia de seu professor. Depois que Jesus terminou de falar, as multidões se dispersaram; mas um grupo pequeno ficou com ele, porque não queriam separar-se do Professor. A estes Jesus revelou o significado profundo de tudo o que havia dito. Em uma última análise, se alguém for verdadeiramente um grande professor, não são seus ensinos o que mais nos interessará, e sim ele próprio, sua pessoa. O ensino principal não será tanto o que o professor diz e sim o que ele é. Quem queira aprender de
Cristo deve manter-se perto de Cristo. Se o faz obterá não somente conhecimentos, mas sim conquistará a vida.
A PAZ DE SUA PRESENÇA
O lago da Galiléia era famoso por suas tempestades. Eram tempestades que apareciam literalmente do nada, com força e ímpeto catastróficos. Um autor as descreve da seguinte maneira: "Não é pouco comum ver repentinas tempestades de neve que se convertem, mesmo com o céu perfeitamente claro, em terríveis tempestades, rompendo a superfície das águas que em geral é um espelho de paz. As numerosas quebradas que jogam suas águas no lago, especialmente sobre a costa Norte, atuam como perigosos desfiladeiros por onde também se precipitam sobre o lago os ventos das alturas de Hauran, a meseta do Traconites e a cúpula do monte Hermom. Apanhadas e comprimidas desse modo as correntes de ar adquirem uma força que, ao livrar-se repentinamente sobre as águas do lago de Genesaré alcançam proporções terríficas." Aquele que navega sobre as águas deste lago pode tropeçar em qualquer momento com uma dessas tormentas.
Jesus viajava no barco na posição que ocupavam, em geral, os passageiros distinguidos. Foi-nos dito que "naqueles barcos... o lugar que corresponde aos estranhos de distinção é um pequeno banco que há na popa, onde se leva sempre um tapete e um almofadão. O capitão do barco se localizava perto da popa, um pouco mais adiante, a fim de poder ter uma visão privilegiada do mar mais à frente."
É interessante destacar que as palavras com que Jesus se dirige ao vento e às ondas são as mesmas que usa para expulsar os demônios do possesso que o enfrenta em Mc
Não fazemos justiça a esta história se nos limitarmos a interpretá-la em seu significado literal. Se aqui nos descreve um simples milagre físico no qual se calma uma tormenta, a história poderá nos parecer muito maravilhosa, e depois de tê-la lido ficaremos admirados pelo poder de Jesus. Entretanto, é algo que aconteceu no passado e que muito dificilmente volte a ocorrer hoje: está fora de nós e além de nosso alcance. Mas se lermos esta historia em seu sentido simbólico, chegará a ser muito mais valiosa.
Quando os discípulos se deram conta da presença de Jesus com eles a tormenta perdeu seu poder. Quando souberam que Ele estava ali, a tormenta se transformou em calmaria, seus corações desfrutaram de uma paz sem medo, sem que importasse a inquietante periculosidade do vento que os tinha açoitado. Viajar com Jesus é viajar em paz, em face das possíveis tormentas. E isto é universalmente válido. Não se trata de algo que pode ter ocorrido uma vez no passado e não voltará a acontecer; é algo que ainda acontece e que nos pode acontecer .
Na presença de Jesus podemos gozar de paz até em face das tormentas mais terríveis da vida.
- Dá-nos paz na tormenta da dor. Quando sobrevém a dor, como sem dúvida terá que ocorrer, Ele nos consola com a glória da vida eterna. Transforma a sombra da morte na glória de nossa visão de uma vida além da morte. Fala-nos do amor de Deus. Há uma antiga história que conta de um jardineiro que tinha uma flor que queria muito. Um dia foi a seu jardim e viu que essa flor tinha desaparecido. Zangou-se muito, ficou irado e de sua boca saíam protestos de grosso calibre. Na cegueira de sua irritação não percebeu que o dono do jardim se aproximava e descarregou sobre ele toda sua fúria. "Não proteste tanto", disse-lhe o dono, "eu cortei essa flor para tê-la junto a mim." Na tormenta da dor Jesus nos diz que nossos seres amados que morreram estão junto a Deus, e nos dá a certeza de que algum dia voltaremos a nos encontrar com aqueles a quem perdemos há algum tempo.
- Dá-nos a paz quando os problemas da vida nos envolvem nas tempestades da dúvida, da tensão e da incerteza. Há momentos quando não sabemos o que fazer, quando estamos em uma encruzilhada e não podemos decidir por um caminho ou por outro. Então, é possível nos voltar para Jesus e lhe dizer: "Senhor, o que quer que eu faça?" Então nosso caminho se tornará claro e plano a nossa frente. "A verdadeira tragédia não é que não saibamos o que fazer, mas que não saibamos nos submeter humildemente a seu guia. Perguntar qual é sua vontade e nos submeter a ela é o caminho mais direto para a verdadeira paz nos momentos mais difíceis.
- Dá-nos a paz nas tormentas da ansiedade, que podem atacar nossa vida em qualquer momento. O pior inimigo da paz é a preocupação, preocupação por nós mesmos, preocupação diante do futuro desconhecido, preocupação pelos que amamos. Mas Jesus nos fala de um Pai cuja mão jamais fará derramar lágrimas inúteis a seus filhos, e de cujo amor não apartará jamais a ninguém. Na tormenta da ansiedade nos traz a paz do amor de Deus.
Notas de Estudos jw.org
um cesto: Veja a nota de estudo em Mt 5:15.
Suporte para lâmpada

O suporte para lâmpada mostrado aqui (1) foi desenhado com base em peças do século 1 d.C., encontradas em Éfeso e na 1tália. Esse tipo de suporte provavelmente era usado em casas de pessoas ricas. Em casas mais pobres, a lâmpada ficava numa abertura na parede (2), era pendurada no teto ou era colocada em cima de um suporte simples de barro ou madeira.
Texto(s) relacionado(s): Mta menor de todas as sementes: Veja a nota de estudo em Mt
Barco de pesca do século 1 d.C.

Este desenho se baseia em duas fontes. A primeira são os restos de um barco de pesca do século 1 d.C. que foi encontrado enterrado na lama perto de uma das margens do mar da Galileia. A segunda fonte é um mosaico encontrado numa casa do século 1 d.C., na cidade costeira de Migdal. Esse tipo de barco talvez tivesse um mastro e uma vela (ou velas), e sua tripulação talvez fosse de cinco pessoas — quatro remadores e um timoneiro, que ficava de pé num pequeno convés na popa. O casco do barco tinha aproximadamente 1,25 metro de altura, 8 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. Parece que podia transportar 13 homens ou mais. O quadro à direita ajuda a visualizar o tamanho do barco.
Texto(s) relacionado(s): MtRestos de um barco de pesca da Galileia

Uma seca nos anos de 1985 e 1986 fez com que o nível da água do mar da Galileia baixasse. Isso deixou exposta uma parte do casco de um antigo barco que estava enterrado na lama. Os restos do barco podem ser vistos num museu em Israel. Eles têm 8,2 metros de comprimento, 2,3 metros de largura e 1,3 metro de altura na parte mais alta. Arqueólogos dizem que o barco foi construído entre o século 1 a.C. e o século 1 d.C. Esta animação reconstrói o barco, mostrando como ele talvez fosse quando atravessava o mar da Galileia uns 2.000 anos atrás.
Texto(s) relacionado(s): MtJesus acalma a tempestade

Enquanto Jesus e seus discípulos atravessavam o mar da Galileia, uma violenta tempestade se formou. As ondas começaram a inundar o barco, deixando os discípulos apavorados. Então, eles acordaram Jesus e imploraram sua ajuda. Jesus se levantou e disse ao mar: “Silêncio! Cale-se!” Naquele exato momento, a tempestade parou e “houve uma grande calmaria”. (Mc
Dicionário
Ainda
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Almofada
Peça ligeiramente saliente da parte central e retangular das portas e de alguns tipos de janela.
Saco estofado usado pelas rendeiras na execução do seu trabalho.
Mecânica Amortecedor de vibrações ou choques.
Almofada de carimbo, almofada impregnada de tinta sobre a qual se comprime o carimbo antes de efetuar a impressão.
Almofada elétrica, aparelho elétrico em forma de almofada, para aquecer o corpo ou a cama.
Aninhar
verbo intransitivo Fazer seu ninho; nidificar: os pardais aninham em árvores copadas.
verbo pronominal Fazer seu ninho, recolher-se ao ninho.
Figurado Alojar-se, esconder-se: onde se aninhava?
Fam. Fig. Recolher-se à cama.
Antes
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Aves
(latim avis, -e)
1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)
2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.
3. Vagabundo.
ave de arribação
Ornitologia
A que muda de região em certas épocas do ano.
ave de mau agouro
Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.
Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.
ave de rapina
Ornitologia
Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes.
=
RAPACE
Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.
ave rara
Pessoa ou coisa com características originais e pouco
(palavra latina)
Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE
Barco
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Boa
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
Bonança
Calmaria, bom tempo no mar; fig., calma, serenidade.
Boã
Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js
Cala
Pequena enseada entre rochedos.
Calá
Cama
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
Colchão, enxerga ou barra de leito.
Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
Caminho
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Candeia
Candeeiro de óleo ou de cera ou vela de cera.
Lâmpada formada por um recipiente, com um bico pelo qual passa a extremidade de um pavio, que se enche com óleo para queimar.
Botânica Árvore brasileira, da família das compostas, largamente usada por sua madeira branca, resistente e resinosa e por suas flores com propriedades terapêuticas.
Botânica Planta carduácea, popularmente conhecida por candeeiro, pau-candeia e pau-de-candeia.
Etimologia (origem da palavra candeia). Do latim candela.ae, "vela".
Causa
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Ceifa
Cem
Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
Cesto
Cabaz fundo, às vezes com tampa.
Náutica Cesto da gávea, plataforma de madeira existente no alto do mastro, que serve de apoio às enxárcias dos mastaréus das gáveas.
Chegada
Cheio
Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
[Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
[Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.
Cima
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Colocar
Fazer uma exposição; expor: colocou questões sobre o projeto.
Usar bem; aplicar: nunca soube colocar vírgulas.
Dispor de modo arranjado; arranjar ou fixar: colocar tijolos no muro.
verbo bitransitivo e pronominal Arranjar emprego; empregar: colocou a mãe na empresa; não se colocou bem no trabalho.
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer a comercialização de; vender: colocar produtos.
verbo bitransitivo e pronominal Instalar-se, tomar posição: o chefe colocou-o na diretoria; colocou-se contra o aborto.
Etimologia (origem da palavra colocar). Do latim colocare.
Como
Compreender
verbo transitivo direto Ampliar o seu desenvolvimento a: a nova lei compreende todos os Estados brasileiros.
Desenvolver um ponto de vista sobre certa coisa ou pessoa: eu não compreendo a mentira.
verbo transitivo direto e intransitivo Entender intelectualmente, valendo-se da habilidade de percepção ou de entendimento; perceber: escreve em excesso, mas não compreende o assunto; era um assunto difícil de compreender.
Etimologia (origem da palavra compreender). Do latim comprehendere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Crescendo
Cria
[Brasil] Pessoa pobre criada por quem não é da família; agregado.
Céu
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Dado
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
Debaixo
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
Depois
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Descoberto
Divulgado, denunciado.
Sabido, conhecido.
Achado; inventado.
[Comércio] A descoberto, sem fundos, sem cobertura bancária, sem garantia.
Deus
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Doutrina
Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
[Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
[Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is
2) Um desses ensinamentos (1Co
Doze
Que representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
V. APÓSTOLO (Mt
Dão
Déu
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Encoberto
Ensinar
Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
Erva
Botânica Planta de pastagem ou forragem em geral.
Culinária Nome comum da salsa, da cebolinha, do coentro, do manjericão e do alecrim, usados como temperos na culinária.
[Popular] Designação comum dada ao dinheiro.
[Gíria] Nome comum de maconha.
expressão Erva daninha. Planta tóxica de pastagem.
Erva daninha. Figurado. Pessoa ou coisa que prejudica.
Etimologia (origem da palavra erva). Do latim herba.ae.
Espiga
Pequena película cutânea que se desprende perto das unhas.
Parte de uma peça que entra no furo de outra.
Figurado e Fam. Contratempo, maçada; logro, prejuízo.
Espinhos
(latim spinus, -us)
1. Botânica Toda a saliência aguda e picante que nasce do lenho, resultante da modificação de um ramo, de um pecíolo, de uma raiz, e que reveste certas plantas (ex.: árvore de espinhos).
2. Botânica Excreção dura e aguda que nasce da casca de alguns vegetais, da qual facilmente se pode separar. = ACÚLEO
3. Planta com picos ou espinhos (ex.: o caminho está cheio de espinhos). = ESPINHEIRO
4. [Zoologia] Cerda rija de alguns animais, como o ouriço-do-mar ou o ouriço-cacheiro.
5. Ponta aguçada. = PICO, PUA
6. Fragmento de madeira que se enterra na carne. = FARPA
7. Figurado Aquilo que causa sofrimento, cuidado, aflição.
8. Dificuldade, embaraço, problema.
estar sobre espinhos
Estar muito impaciente; ter muitas dores.
Faz
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Fica
1. Permanecer; não sair de.
2. Restar.
3. Assentar, combinar.
4. Chegar, não passar de.
5. Achar-se.
6. Estar.
7. Deter-se, parar.
8. Tornar-se em.
9.
Obter o resultado (indicado pelo
10. Afiançar, responsabilizar-se.
11. [Jogos] Não pedir mais cartas.
12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.
13.
Não ter
14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).
Ficar
verbo intransitivo Estar localizado em um determinado ponto: minha casa fica em frente ao banco; a cidade de Cunha fica no Estado de São Paulo.
verbo transitivo indireto Sofrer adiamento ou postergação: nossos planos ficaram para o ano que vem; o pagamento fica para amanhã.
verbo intransitivo Sobrar, restar, perdurar; subsistir: para mim ficou pouco da sua fortuna; nada ficou dos registros da época; apenas ela e seu irmão ficaram daquela família.
verbo intransitivo Não ir além, limitar-se: nossas ideias ficam por aqui; a discussão ficou por isso mesmo.
verbo transitivo indireto Fazer companhia, permanecer junto de alguém: ficou morando com a avó; ficou comigo no hospital.
verbo transitivo indireto Apossar-se de algo; manter algo em poder: ficou com o carro que pertencia aos três irmãos.
verbo transitivo indireto Custar uma determinada quantia: a ponte ficou em alguns milhões.
verbo intransitivo e transitivo indireto Receber por direito, merecimento ou sorte: ficou pouco para ele do dinheiro do bolão; fiquei com a medalha de ouro; ficaram com o prêmio do sorteio.
verbo transitivo indireto Manter informações ou opiniões em segredo: a viagem que faria ficou apenas entre ele e seu colega; fica entre nós o que penso sobre isso.
verbo transitivo direto e intransitivo [Popular] Namorar sem compromisso durante um curto período de tempo: ela fica com quem quiser, é uma mulher livre; sempre que se encontram em festas, acabam ficando.
verbo transitivo direto e intransitivo Ser acometido por doença: ficou gripado e faltou à aula; ficou com meningite e teve que ser isolado.
verbo predicativo Passar a ter ou adquirir certa característica: ficou triste de repente; a situação ficou confusa; fica mais bonito de barba.
verbo transitivo indireto Prometer, combinar: minha amiga ficou de vir sem falta à festa.
verbo predicativo Tornar-se, vir a ser, converter-se, transformar-se: ficou avarento depois de velho; quanto mais sofria, mais forte ficava; as bolachas ficaram duras.
verbo transitivo indireto Resultar, cair bem/mal: o vestido fica bem nela; o tapete fica mal aqui na sala.
Etimologia (origem da palavra ficar). Do latim vulgar "figiccare", frequentativo de "figere", fixar.
expressão Ficar bem: combinar, convir: você fica bem de amarelo.
Ficar mal: não combinar, não ter harmonia: essas calças ficam mal para Maria.
Ficar de: combinar, comprometer-se, prometer: sempre ficam de vir e nunca aparecem!
Foice
[Anatomia] Certas membranas que têm a configuração de alça ou crescente lunar. (Var.: fouce.).
Fora
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fruto
Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
[Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
Fé
Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo
A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.
1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt
2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm
v. CONVERSÃO).
3) A doutrina revelada por Deus (Tt
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19
[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3
Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6
[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11
No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12
[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1
No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11
A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44
A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25
O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista
Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23
A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16
A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35
[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim
Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5
Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28
A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba
[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44
[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69
[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354
A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação
A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40
[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141
Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
Grande
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Grandes
(latim grandis, -e)
1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADO ≠ MIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO
2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGO ≠ CURTO, PEQUENO
3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande). ≠ PEQUENO
4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande). ≠ PEQUENO
5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADO ≠ PEQUENO
6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO
7.
Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes).
=
COMPRIDO
≠
BREVE, CURTO,
8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSO ≠ PEQUENO
9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSO ≠ DESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO
10. Difícil, grave (ex.: um grande problema). ≠ INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES
11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor). ≠ FRACO, LEVE
12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).
13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVEL ≠ DESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO
14.
Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro).
=
CORAJOSO,
15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMO ≠ MAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL
16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTO ≠ BAIXO, REDUZIDO
17.
Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme).
=
EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO,
18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).
19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSO ≠ PEQUENO, REDUZIDO
20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]
21. Pessoa alta.
22. Indivíduo adulto. = CRESCIDO ≠ PEQUENO
23. Indivíduo com poder e influência.
à grande
Com largueza.
à grande e à francesa
De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.
Grão
Pequeno corpo esférico; glóbulo: grão de chumbo.
Minúscula parcela: grão de areia.
Saliência de aspecto e toque granulado na superfície de tecidos, couros, rochas, pedras, cerâmica etc.
Unidade que caracteriza a espessura das partículas de um abrasivo.
Medida de peso inglesa e norte-americana, correspondente a 0,648 g.
Figurado Ínfima parcela, dose mínima: um grão de sabedoria.
Grãos de fumo, finíssimas partículas observadas na matéria cósmica intersideral.
De grão em grão a galinha enche o papo, pouco a pouco, muita coisa se consegue juntar ou alcançar.
substantivo masculino plural Cereais.
[Chulismo] Testículos.
Pequeno corpo esférico; glóbulo: grão de chumbo.
Minúscula parcela: grão de areia.
Saliência de aspecto e toque granulado na superfície de tecidos, couros, rochas, pedras, cerâmica etc.
Unidade que caracteriza a espessura das partículas de um abrasivo.
Medida de peso inglesa e norte-americana, correspondente a 0,648 g.
Figurado Ínfima parcela, dose mínima: um grão de sabedoria.
Grãos de fumo, finíssimas partículas observadas na matéria cósmica intersideral.
De grão em grão a galinha enche o papo, pouco a pouco, muita coisa se consegue juntar ou alcançar.
substantivo masculino plural Cereais.
[Chulismo] Testículos.
Ha
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Haja
Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
Homem
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Hortaliças
Junto
Maior
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Maneira
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Manifesto
Mar
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus
O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js
2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt
3) MONSTRO (Jó
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O MAR
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Margem
Faixa de terra que cerca uma porção de água; orla, fímbria, riba.
Espaço lateral, em branco, das páginas de um livro.
Espaço livre entre uma coisa e outra.
Figurado Circunstância propícia, vantajosa; ensejo: não há margem para tantos gastos.
expressão Dar margem a. Dar lugar, proporcionar ocasião.
Deixar à margem. Pôr de lado.
Valor relativo a; quantidade, importância: margem de lucro.
Etimologia (origem da palavra margem). Do latim marginem.
Medida
Quantidade previamente determinada e usada para avaliação de outras: medida de comprimento.
Recipiente utilizado para medir a quantidade ou o volume; o conteúdo que esse recipiente suporta: medida de litro.
Vestuário. Valor numérico do tamanho de alguém ou de uma parte do seu corpo: a costureira tomou as medidas.
Figurado Limite; o que não se pode ultrapassar: sua grosseria passou da medida.
Providência; o que se faz na tentativa de obter algo ou para alcançar uma meta: medida de precaução.
[Jurídico] Mecanismo de segurança usado judicialmente para defender um direito ou uma determinação legal: medida provisória.
Por Extensão O que pode ser avaliado através de instrumentos.
Sob Medida. Cujas formas se adaptam perfeitamente ao corpo: vestido feito sob medida; muito apropriado: sua palavra foi sob medida.
Etimologia (origem da palavra medida). Feminino de medido.
1. A metreta (hebraico: efa e bat). Medida grega de capacidade para líquidos de 1/10 de coro ou 36:44 litros (Jo
2. O saton (hebraico sea). Medida de capacidade para sólidos, equivalente a 3/4 de efá ou 12:13 litros (Mt
3. O coro (hebraico kor). Medida de capacidade para sólidos e líquidos, equivalente a 10 efás ou 364 litros. Equivale a homer, que geralmente designava a carga apropriada para um jumento (Lc
4. O xestes ou sextário. Equivalente a uma jarra (0,46 litros) (Mc
Menor
adjetivo De tamanho reduzido, em comparação com outra coisa ou pessoa: sala menor; criança menor; menor carro do mundo.
Menos importante: recebeu um papel menor no espetáculo.
Em quantidade, valor, idade reduzidas: compra menor; filho menor.
Hierarquicamente inferior: funcionário menor.
substantivo masculino plural Situações ou coisas pequenas; pormenores, minudências.
Aqueles que compartilham os mesmos antepassados: os menores da família.
expressão Em trajes menores. Que só está com roupas de baixo.
Etimologia (origem da palavra menor). Do latim minor.
Mestre
2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
1) Professor; instrutor (Sl
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv
5) Capitão (Jn
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Mostarda
A mostardeira.
Molho que se faz com a semente da mostardeira reduzida a farinha e de ordinário desfeita com vinagre e azeite ou miolo de pão. (É um desenjoativo.).
Figurado Estímulo, espicaçamento.
Chegar (ou subir) a mostarda ao nariz, perder a paciência, irritar-se.
Gás de mostarda, a iperita.
S.m. Bras. (SP) Chumbo miúdo.
Mostra
Multidão
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Mundo
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
2) – e em Hebreus
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Noite
Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Nunca
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Oculto
Que não se conhece nem se tem conhecimento sobre; desconhecido: territórios ocultos.
Envolto em mistério; misterioso: práticas ocultas.
Que não se mostra nem se revela; escondido.
expressão Ciências ocultas. Ciência cujo conhecimento e prática são envoltos em mistério (a alquimia, a magia, a astrologia, a cabala, a nicromancia etc.).
Etimologia (origem da palavra oculto). Do latim occultus.a.um, do latim occulare, "esconder".
Ondas
(latim unda, -ae)
1. Cada uma das massas líquidas que ora se elevam ora se cavam na superfície das águas, geralmente por efeito, do vento ou das marés. = VAGA
2. [Linguagem poética] Água; rio; mar.
3. [Por extensão] Porção de líquido que flui ou está derramado.
4. O que é ondulado.
5. Figurado Aglomeração de pessoas em movimento.
6. Tumulto.
7. Ímpeto; agitação do ânimo.
8. Ataque de fúria.
9. [Física] Cada uma das linhas ou superfícies concêntricas de um fluido agitado num dos seus pontos.
onda curta
Onda de pequeno comprimento.
onda
O mesmo que onda
onda
Onda que se origina no éter ao produzir-se uma faísca
onda luminosa
A que se origina num corpo luminoso e transmite a sua luz.
onda sonora
A que se origina num corpo elástico e transmite o som.
tirar onda
[Brasil, Informal]
Agir de forma pretensiosa, dando-se ares de importância ou superioridade (ex.: alugaram um apê nas férias, só para tirar onda).
[Brasil, Informal] Fazer troça ou rir de (ex.: o cara achou que ia tirar onda comigo; qualquer dia não se pode mais tirar onda de nada nem de ninguém). = DEBOCHAR, GOZAR, TROÇAR, ZOMBAR
tirar onda de
[Brasil, Informal]
Fazer-se passar por; fingir ser (ex.: tirar onda de hippie).
Ouvido
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
Ouvir
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Palavra
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Parte
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Particular
Que pertence exclusivamente a certas pessoas ou coisas.
De teor ou natureza individual, próprio de cada pessoa; pessoal.
De uso exclusivo de uma pessoa; privado, especial.
Pouco ou nada comum; invulgar, extraordinário.
Desenvolvido com riqueza de detalhes; detalhado, pormenorizado.
De aplicação individual, que não se estende aos demais indivíduos.
De incidência rara; singular.
substantivo masculino Qualquer pessoa: o serviço foi feito por um particular.
Aquilo que é próprio ou comum ao indivíduo: características particulares.
Conversa secreta, sigilosa, reservada.
Situação incomum, especial; singular.
locução adverbial Em particular. À parte; isoladamente: conversamos em particular.
Etimologia (origem da palavra particular). Do latim particularis.e.
Parábola
Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt
C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas
[...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama
P
Referencia:
7) são verdadeiros exemplos. Em is
Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
Perseguição
Sociologia. Falta de tolerância dirigida a determinado grupo social, organização, coletividade, associação etc.: perseguição política.
Por Extensão Ação ou comportamento da pessoa que age na intenção de perseguir, prejudicar ou coibir algo ou alguém.
Etimologia (origem da palavra perseguição). Perseguir + ção.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Popa
Porventura
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Posta
Pedaço ou fatia de carne; naco.
Figurado Indivíduo moleirão, preguiçoso.
Administração pública para o transporte de correspondência; correio.
Antigo Estação de cavalos na estrada que servia para estalagem e/ou restaurante para os viajantes.
Etimologia (origem da palavra posta). Do latim posta.
substantivo feminino Ação de postar, de colocar algo no correio.
[Gíria] Ação de compartilhar algo publicamente na 1nternet.
Ato de colocar alguma coisa numa posição determinada.
Etimologia (origem da palavra posta). Forma Regressiva de postar.
substantivo feminino Ação de pôr; colocada, arrumada: a mesa está posta para o jantar.
Etimologia (origem da palavra posta). Forma Regressiva de pôr.
Prazer
Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
Sensação de satisfação sexual.
Ação de se divertir; em que há divertimento.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4
Primeiro
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Raiz
Botânica Parte por meio da qual um órgão é implantado em um tecido: raiz do dente, do cabelo etc.
Base de um objeto, geralmente enterrado no chão.
Parte situada na parte mais baixa de; base: raiz da montanha.
Figurado Princípio de; origem: cortar o mal pela raiz.
Figurado Algo que vincula; vínculo, elo: texto com raízes brasileiras.
Figurado Sentimento entre alguém e seu lugar de nascimento, sua cultura (mais usado no plural): lembrar de suas raízes.
[Odontologia] Parte do dente que está inserida no alvéolo dentário.
[Linguística] Morfema originário irredutível que contém o núcleo significativo comum a uma família linguística.
[Medicina] Aprofundação de certos tumores.
expressão Raiz de uma equação. Valor real ou complexo que satisfaz essa equação.
Botânica Raízes axiais (aprumadas). As que servem de eixo a outras raízes e radicelas: dente-de-leão, amor-dos-homens.
Botânica Raízes fasciculadas. Aquelas que saem em feixes do mesmo ponto; trigo.
Etimologia (origem da palavra raiz). Do latim radix.icis.
Ramos
1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.
2. Galho.
3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.
4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE
5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE
6.
Grupo de
7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO
8. Emblema de taberna.
9. Parte do funil que se introduz na garrafa.
10. Ataque de doença. = ACESSO
11.
[Arquitectura]
[
12. Figurado Ramificação, subdivisão.
13. [Minas] Ramal.
14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.
15. Representante de uma família, descendente.
16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)
pisar em ramo verde
[Informal, Figurado]
Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade.
=
PÔR
(O): PÉ EM RAMO VERDE
ramo de ar
Ataque
ramo de estupor
O mesmo que ramo de ar.
ramos da curva
Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.
ramos de arcos
Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.
Reino
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Saber
verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22
O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13
[...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão
[...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14
[...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
Satanas
Satanás
O nome
SignificadoO vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel
Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis
A descrição bíblica
Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel
Ele era “o selo da perfeição” (Ez
Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe
Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (Jó
O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.
No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus
A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc
Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo
Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn
Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm
Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At
A defesa do cristão
Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt
Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At
Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm
A destruição de Satanás
A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131
[...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Satã é a inteligência perversa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Segundo
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por ”.
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At
Semeador
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Semear
verbo intransitivo Buscar resultados; colher: trabalha agora para semear depois.
verbo transitivo direto Figurado Derramar aqui e ali; espalhar: semear benefícios.
Figurado Dispor sem ordem; entremear: semeava seus discursos com ironia.
Figurado Fazer divulgação de; divulgar, propagar, alastrar: semear boatos.
Figurado Preencher com; encher: semear cadáveres pelo campo de batalha.
Figurado Ser o motivo de; criar a partir de; promover, produzir: semear intrigas.
verbo bitransitivo Figurado Colocar por entre: semeava a leitura com fotografias.
expressão Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem causa um mal será vítima de males maiores.
Etimologia (origem da palavra semear). Do latim seminare.
Semeia
(latim semino, -are, semear, produzir, procriar)
1. Deitar sementes em qualquer terra.
2. Fazer a sementeira de.
3. Figurado Derramar; espalhar.
4. Colocar por aqui e por ali, entremear.
5. Cobrir; juncar, alastrar.
6. Promover, fomentar, causar.
7. Infundir no ânimo.
mão de semear
A mão direita.
Semente
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4
Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10
O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
Esperma, sêmen.
Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
Sementes
1. Parte do fruto ou da flor própria para a reprodução.
2. Grão que se semeia ou se deita à terra.
3. Figurado Gérmen; origem.
4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Agricultura] Garfo de enxertia.
5. [Brasil] Pedaços de cana, para plantação.
Ser
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Sera
Será
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Sessenta
Que representa essa quantidade: documento número sessenta.
Que ocupa a sexagésima posição: página sessenta.
Que expressa ou contém essa quantidade: sessenta metros; sessenta alunos.
substantivo masculino A representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 60; em número romano: LX.
Etimologia (origem da palavra sessenta). Do latim sexaginta.
Sobrevindo
Sois
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Sol
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1
O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10
[...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3
Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33
O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42
que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter
(Mt
escureceu (Lc
o resplendor dos justos e de Jesus (Mt
ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de
condições (Mt
Sombra
2. refúgio (Mc
3. apoio e proteção divina (Mt
Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.
1) Espaço sem luz direta (At
2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).
3) O que passa rapidamente (Jó
4) Proteção (Sl
5) TIPO (Cl
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Sorte
Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
São
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Sô
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Tais
[Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
Tal
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
Tao
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
Tarde
advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Temor
1) Medo (Dt
2) Respeito (Pv
v. TEMER A DEUS).
3) Modo de se referir a Deus (Gn
Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
Temporal
Relativo ao mundo ou às coisas materiais; opõe-se ao que é espiritual, imaterial: os bens temporais.
Sem caráter religioso; profano, mundano.
Que não é militar nem religioso; leigo, civil, secular.
Gramática Que expressa uma relação de tempo, falando especialmente das conjunções subordinativas.
substantivo masculino Grande tempestade, com muita chuva e ventos muito fortes.
substantivo feminino Gramática Conjunção subordinada que expressa uma relação de tempo em relação ao elemento com o qual se encontra relacionada.
expressão Poder temporal. O poder dos papas como soberanos de seu território.
Etimologia (origem da palavra temporal). Do latim temporalis, e “relativo ao tempo”.
substantivo masculino [Anatomia] Osso par da região inferior e lateral do crânio.
adjetivo [Anatomia] Que diz respeito às têmporas: osso temporal.
Etimologia (origem da palavra temporal). Do latim temporalis, e “relativo às temporas”.
1) Tempestade (Mc
2) Provisório; que dura algum tempo (2Co
Temporãos
Terra
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Tinha
v. NTLH).
Tira
Listra; ourela; correia.
Franja, renda.
Friso, filete.
[Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
Tirado
Que sofreu tiragem.
Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.
Tribulação
Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.
Etimologia (origem da palavra tribulação). Do latim tribulatio.onis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 119
Trinta
Trigésimo: capítulo trinta.
substantivo masculino O número trinta.
O trigésimo dia de um mês.
Tão
Velador
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Vento
Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
Atmosfera, ar.
Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.
Vez
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
água
Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.
último
Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
Atual, presente: última moda.
Decisivo: cabe a ele a última palavra.
substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐμβαίνω
(G1684)
ἐν
(G1722)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
κάθημαι
(G2521)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πλεῖστος
(G4118)
superlativo irregular de 4183; adj
a maioria
a maior parte
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
ὥστε
(G5620)
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
διδαχή
(G1322)
de 1321; TDNT - 2:163,161; n f
- ensino
- aquilo que é ensinado
- doutrina, ensino a respeito de algo
- o ato de ensinar, instrução
- nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατεσθίω
(G2719)
de 2596 e 2068 (incluindo seu substituto); v
- consumir pelo comer, comer, devorar
- de pássaros
- de um dragão
- de um homem comendo o pequeno livro
- metáf.
- devorar, i.e., desperdiçar, esbanjar: substância
- devorar, i.e., apropriar-se à força: bens de viúvas
- despojar alguém de seus bens
- arruinar (pela inflição de injúrias)
- pelo fogo, devorar i.e. consumir totalmente, destruir
- do desgaste das energias do corpo e da mente por causa de emoções fortes
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πετεινόν
(G4071)
de um derivado de 4072; n n
- que voa, alado
- animal que voa ou tem asas, pássaros
- as aves do céu, i.e., voando no céu (ar)
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐξανατέλλω
(G1816)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πετρώδης
(G4075)
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
βάθος
(G899)
do mesmo que 901; TDNT - 1:517,89; n n
- profundidade, altura
- do mar “profundo”
- metáf.
- profundo, extremo, excasso
- da coisas profundas de Deus
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἥλιος
(G2246)
de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m
sol
raios do sol
luz do dia
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καυματίζω
(G2739)
de 2738; TDNT - 3:643,423; v
queimar com calor, chamuscar
ser torturado com calor intenso
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ξηραίνω
(G3583)
de 3584; v
- fazer seco, secar, murchar
- tornar seco, ser seco, estar murcho
- de plantas
- do amadurecimento de safras
- de fluidos
- dos membros do corpo
definhar, consumir-se, i.e., uma mão murcha
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
ἀνατέλλω
(G393)
ῥίζα
(G4491)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:985,985; n f
raiz
aquilo que como raiz brota de uma raiz, broto, rebento
metáf. descendência, progênie
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἄκανθα
(G173)
provavelmente do mesmo que 188; n f
- espinho, espinheiro, arbusto espinhoso
- arbusto, roseira brava, sarça, planta espinhosa
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
ἀναβαίνω
(G305)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
συμπνίγω
(G4846)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἑκατόν
(G1540)
de afinidade incerta; n indecl
- cem
ἑξήκοντα
(G1835)
o décimo múltiplo de 1803; n indecl
- sessenta
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
ἀναβαίνω
(G305)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
τριάκοντα
(G5144)
a década de 5140; adj
- trinta
φέρω
(G5342)
verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente,
1) carregar
- levar alguma carga
- levar consigo mesmo
- mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
- de pessoas conduzidas num navio pelo mar
- de uma rajada de vento, para impelir
- da mente, ser movido interiormente, estimulado
- carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
- de Cristo, o preservador do universo
- mudar para, adotar
- comunicar por anúncio, anunciar
- causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
- conduzir, guiar
αὐξάνω
(G837)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v
- fazer cresçer, aumentar
- ampliar, tornar grande
- cresçer, aumentar
- de plantas
- de crianças
- de uma multidão de pessoas
- do crescimento interior do cristão
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δώδεκα
(G1427)
ἐρωτάω
(G2065)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
σύν
(G4862)
preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep
- com
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἔξω
(G1854)
de 1537; TDNT - 2:575,240; adv
- fora, do lado de fora
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μυστήριον
(G3466)
de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n
- algo escondido, secreto, mistério
- geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
- algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
- propósito ou conselho oculto
- vontade secreta
- dos homens
- de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
- nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
- de um dito do AT
- de uma imagem ou forma vista numa visão
- de um sonho
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἐπιστρέφω
(G1994)
de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v
- transitivamente
- retornar para
- para o louvor do verdadeiro Deus
- fazer retornar, voltar
- ao amor e obediência a Deus
- ao amor pelas crianças
- ao amor à sabedoria e retidão
- intransitivamente
- voltar-se para si mesmo
- virar-se, volver-se, dar volta
- retornar, voltar
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
συνίημι
(G4920)
de 4862 e hiemi (enviar); TDNT - 7:888,1119; v
- causar ou levar com
- num sentido hostil, de combatentes
- colocar (como se fosse) a percepção com aquilo que é percebido
- colocar ou unir na mente
- i.e., entender: pessoa de entendimento
- expressão idiomática para: pessoa correta e boa (que tem o conhecimento daquelas coisas que que pertencem à salvação)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πῶς
(G4459)
advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula
- como, de que maneira
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὅταν
(G3752)
οὗτος
(G3778)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
Σατανᾶς
(G4567)
de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m
- adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
- ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
- incita à apostasia de Deus e ao pecado
- engana os homens pela sua astúcia
- diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
- pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
- é derrotado com a ajuda de Deus
- na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
- pessoa semelhante a Satanás
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοίως
(G3668)
de 3664; adv
- do mesmo modo, igualmente
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅταν
(G3752)
οὗτος
(G3778)
πετρώδης
(G4075)
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
χαρά
(G5479)
de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f
- alegria, satisfação
- a alegria recebida de você
- causa ou ocasião de alegria
- de pessoas que são o prazer de alguém
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
διωγμός
(G1375)
de 1377; n m
- perseguição
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἶτα
(G1534)
de afinidade incerta; adv
- então
- próximo, depois disto
ἐν
(G1722)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
θλῖψις
(G2347)
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πρόσκαιρος
(G4340)
ῥίζα
(G4491)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:985,985; n f
raiz
aquilo que como raiz brota de uma raiz, broto, rebento
metáf. descendência, progênie
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἄκανθα
(G173)
provavelmente do mesmo que 188; n f
- espinho, espinheiro, arbusto espinhoso
- arbusto, roseira brava, sarça, planta espinhosa
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰσπορεύομαι
(G1531)
αἰών
(G165)
ἄκαρπος
(G175)
ἐπιθυμία
(G1939)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
λοιποί
(G3062)
plural masculino de um derivado de 3007; adv
- remanescente, o resto
- o resto de qualquer número ou classe em consideração
- com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
- o resto das coisas, aquilo que ainda permanece
μέριμνα
(G3308)
de 3307 (pela idéia de distração); TDNT - 4:589,584; n f
- cuidado, ansiedade
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πλοῦτος
(G4149)
da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m
- riquezas, fortuna
- abundância de possessões materiais
- abundância, plenitude
- bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido
συμπνίγω
(G4846)
ἀπάτη
(G539)
de 538; TDNT - 1:385,65; n f
- engano, falsidade
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἑκατόν
(G1540)
de afinidade incerta; n indecl
- cem
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἑξήκοντα
(G1835)
o décimo múltiplo de 1803; n indecl
- sessenta
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
καρποφορέω
(G2592)
de 2593; TDNT - 3:616,416; v
produzir fruta
produzir, gerar, obras
produzir frutos de si mesmo
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅστις
(G3748)
παραδέχομαι
(G3858)
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
τριάκοντα
(G5144)
a década de 5140; adj
- trinta
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κλίνη
(G2825)
de 2827; n n
pequena cama, leito
divã para reclinar-se nas refeições
leito no qual um homem doente é carregado
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λυχνία
(G3087)
de 3088; TDNT - 4:324,542; n f
- castiçal, candelabro
λύχνος
(G3088)
da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m
- candeia, vela, que é colocada em um castiçal
Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.
μήτι
(G3385)
μόδιος
(G3426)
de origem latina; n m
- medida seca de aproximadamente 9 litros
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
τίθημι
(G5087)
forma prolongada de uma palavra primária
- colocar, pôr, estabelecer
- estabelecer ou colocar
- pôr em, deitar
- curvar
- dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
- guardar, economizar dinheiro
- servir algo para comer ou beber
- apresentar algo para ser explicado pelo discurso
- tornar
- fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
- colocar, fixar, estabelecer
- apresentar
- estabelecer, ordenar
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἵνα
(G2443)
κρυπτός
(G2927)
de 2928; TDNT - 3:957,476; adj
- oculto, escondido, secreto
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}φανερός
(G5318)
de 5316; TDNT - 9:2,1244; adj
aparente, manifesto, evidente, reconhecido
manifesto, i.e, claramente reconhecido ou identificado
φανερόω
(G5319)
de 5318; TDNT - 9:3,1244; v
- tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
- tornar atual e visível, perceptível
- tornar conhecido pelo ensino
- tornar manifesto, ser feito conhecido
- de uma pessoa
- expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
- tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
- quem e o que alguém é
ἀπόκρυφος
(G614)
de 613; TDNT - 3:957,476; adj
- escondido, secreto
- guardado
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἐν
(G1722)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μετρέω
(G3354)
de 3358; TDNT - 4:632,590; v
- medir
- qualquer espaço ou distância com uma cana ou régua de medidor
- metáf. julgar de acordo com uma regra ou norma, estimar
medir, dar em doses a, i.e., dar sob medida
μέτρον
(G3358)
palavra aparentemente primária; TDNT - 4:632,590; n n
- medida, instrumento para medir
- vasilha para receber e determinar a quantidade das coisas, sejam elas secas ou líquidas
- vara graduada para medida, bastão de medida
- proverbialmente, a regra ou norma de julgamento
- extensão determinada, porção medida de, medida ou limite
- a medida requerida, obrigação, ajuste, proporção
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
προστίθημι
(G4369)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σπόρος
(G4703)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n m
semeadura
semente (usado na semeadura)
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
ἐγείρω
(G1453)
provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v
- despertar, fazer levantar
- despertar do sono, acordar
- despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
- fazer levantar de um assento ou cama etc.
- levantar, produzir, fazer aparecer
- fazer aparecer, trazer diante do público
- levantar-se, insurgir-se contra alguém,
- levantar i.e. fazer nascer
- de construções, levantar, construir, erigir
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καθεύδω
(G2518)
de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v
- cair no sono
- dormir
- dormir normalmente
- eufemisticamente, estar morto
- metáf.
- cair em preguiça e pecado
- ser indiferente à própria salvação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μηκύνω
(G3373)
de 3372; v
tornar longo, encompridar
na Bíblia, duas vezes de plantas: fazer crescer, aumentar
νύξ
(G3571)
palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f
- noite
- metáf. o tempo quando o trabalho cessa
- o tempo de morte
- o tempo para ações de pecado e vergonha
- o tempo de estupidez moral e escuridão
- o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σπόρος
(G4703)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n m
semeadura
semente (usado na semeadura)
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλαστάνω
(G985)
de blastos (broto); v
- brotar, germinar, produzir novas folhas
- produzir
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
εἶτα
(G1534)
de afinidade incerta; adv
- então
- próximo, depois disto
ἐν
(G1722)
καρποφορέω
(G2592)
de 2593; TDNT - 3:616,416; v
produzir fruta
produzir, gerar, obras
produzir frutos de si mesmo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πλήρης
(G4134)
de 4130; TDNT - 6:283,867; adj
- cheio, i.e., preenchido, completo (em oposição a vazio)
- de recipientes ocos ou feitos para serem preenchidos
- de uma surperfície, completamente coberta
- da alma, totalmente permeada com
- inteiro, i.e., completo
- que não tem falta de nada, perfeito
πρῶτον
(G4412)
σῖτος
(G4621)
plural irregular neutro
- trigo, grão
στάχυς
(G4719)
da raiz de 2476; n m
- espiga de milho ou de grão em desenvolvimento
χόρτος
(G5528)
aparentemente, palavra primária; n m
- lugar onde a grama cresce e animais pastam
- grama, pastagem, feno, alimento para animais
- de verdes pastos
- de plantações em crescimento
αὐτόματος
(G844)
de 846 e o mesmo que 3155; adj
- movido por impulso próprio, ou que age sem a instigação ou intervenção de outro
- freqüentemente usado com referência à terra, produzindo plantas de forma autônoma, e das próprias plantas e frutas que crescem sem ser cultivadas
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δρέπανον
(G1407)
de drepo (arrancar); n n
- foicinha, podadeira, podão curvado, tal como os ceifeiro e vinhateiros usam
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
θερισμός
(G2326)
de 2325; TDNT - 3:133,332; n m
- colheita, o ato de ceifar
- fig. da vinda de pessoas para reino de Deus
- referindo-se ao tempo da ceifa, o juízo final, quando os justos serão reunidos no reino de Deus e os perversos serão lançados no inferno para sempre
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅταν
(G3752)
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
παραδίδωμι
(G3860)
de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v
- entregar nas mãos (de outro)
- tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
- entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
- entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
- entregar por traição
- fazer com que alguém seja levado por traição
- entregar alguém para ser ensinado, moldado
- confiar, recomendar
- proferir verbalmente
- comandos, ritos
- proferir pela narração, relatar
- permitir
- quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
- entregar-se, apresentar-se
παρίστημι
(G3936)
de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v
- colocar ao lado ou próximo a
- deixar à mão
- apresentar
- ofertar
- providenciar
- colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
- apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
- apresentar ou mostrar
- levar a, aproximar
- metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
- apresentar (mostrar) por argumento, provar
- permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
- estar cerca
- estar ao lado de, espectador
- aparecer
- estar à mão, estar pronto
- estar ao lado para ajudar, socorrer
- estar presente
- ter vindo
- de tempo
ἐν
(G1722)
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοιόω
(G3666)
de 3664; TDNT - 5:188,684; v
- ser feito como
- assemelhar, comparar
- ilustrar por comparação
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πῶς
(G4459)
advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula
- como, de que maneira
τίθημι
(G5087)
forma prolongada de uma palavra primária
- colocar, pôr, estabelecer
- estabelecer ou colocar
- pôr em, deitar
- curvar
- dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
- guardar, economizar dinheiro
- servir algo para comer ou beber
- apresentar algo para ser explicado pelo discurso
- tornar
- fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
- colocar, fixar, estabelecer
- apresentar
- estabelecer, ordenar
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
κόκκος
(G2848)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 3:810,450; n m
- grão
μικρός
(G3398)
incluindo o comparativo
- pequeno, pouco
- de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
- de espaço
- de idade: menor por nascimento, mais moço
- de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
- de quantidade: i.e., número, soma
- de posição ou influência
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅταν
(G3752)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
σίναπι
(G4615)
talvez de sinomai (ferir, i.e., aguilhão); TDNT - 7:287,1027; n n
- mostarda, nome de uma planta que nos países orientais brota de uma minúscula semente e chega à altura de uma árvore, 3 m ou mais; por isso uma pequena quantidade de algo é comparada a um grão de mostarda, bem como algo que cresce até um tamanho extraordinário
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
σπέρμα
(G4690)
de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n
- do qual uma planta germina
- semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
- dos grãos ou sementes semeadas
- metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
- sêmem viril
- produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
- família, tribo, posteridade
- qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
- da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατασκηνόω
(G2681)
κλάδος
(G2798)
de 2806; TDNT - 3:720,*; n m
- broto, cortado para enxerto
- ramo
- como os patriarcas são comparados a uma raiz, sua posteridade, aos ramos
λάχανον
(G3001)
de lachaino (cavoucar); TDNT - 4:65,504; n n
- hortaliça, vegetais
ἀναβαίνω
(G305)
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅταν
(G3752)
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πετεινόν
(G4071)
de um derivado de 4072; n n
- que voa, alado
- animal que voa ou tem asas, pássaros
- as aves do céu, i.e., voando no céu (ar)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σκιά
(G4639)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:394,1044; n f
- sombra
- sombra causada pela intercepção da luz
- imagem projetada por um objeto e representando a forma daquele objeto
- rascunho, esboço, sombreamento
σπείρω
(G4687)
provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v
semear, espalhar, disseminar
metáf. de dizeres proverbiais
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
ὥστε
(G5620)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καθώς
(G2531)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
τοιοῦτος
(G5108)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπιλύω
(G1956)
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
χωρίς
(G5565)
de 5561; adv
- separado, a parte
- sem algo
- ao lado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διέρχομαι
(G1330)
de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir através de, atravessar
- ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
- passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
- ir a lugares diferentes
- do povo, viajar para fora do país
- de um relatório, espalhar, ir para fora do país
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄψιος
(G3798)
de 3796; adj
- tardio
- vespertino
- entre três e seis horas da tarde
- das seis horas da tarde até o começo da noite
πέραν
(G4008)
aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv
- através, do outro lado
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
παραλαμβάνω
(G3880)
- de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v
tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
- um associado, companheiro
- metáf.
- aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
- não rejeitar, não recusar obediência
- receber algo transmitido
- ofício a ser cumprido ou desempenhádo
- receber com a mente
- por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
- pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
γεμίζω
(G1072)
transitivo de 1073; v
- preencher, encher plenamente
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐπιβάλλω
(G1911)
de 1909 e 906; TDNT - 1:528,91; v
- lançar sobre, deitar sobre
- usado para o ato de capturar alguém e conduzi-lo como um prisioneiro
- colocar (i.e. costurar) sobre
- lançar-se sobre, precipitar-se
- usado para as ondas lançadas com ímpeto contra um navio
- concentrar-se em alguma coisa
- atender a
Pertence-me, cabe a mim
ἤδη
(G2235)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κῦμα
(G2949)
de kuo (crescer [de novo], i.e, dobrar, curvar); n n
- uma onda (vaga) esp. do mar ou de um lago
- de pessoas impulsivas e impacientes, arrastados de um lado para outro por suas paixões violentas
λαῖλαψ
(G2978)
de derivação incerta; n f
- furacão, vento tempestuoso
- ataque violento de vento, rajada de vento (com chuva ou neve)
- não uma simples rajada de vento nem uma brisa constante, mesmo que forte, mas uma tempestade com nuvens escuras que trazem trovoadas em vento furioso, com chuva em abundância, e lançando tudo em desordem
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
ἄνεμος
(G417)
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
ἐγείρω
(G1453)
provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v
- despertar, fazer levantar
- despertar do sono, acordar
- despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
- fazer levantar de um assento ou cama etc.
- levantar, produzir, fazer aparecer
- fazer aparecer, trazer diante do público
- levantar-se, insurgir-se contra alguém,
- levantar i.e. fazer nascer
- de construções, levantar, construir, erigir
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καθεύδω
(G2518)
de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v
- cair no sono
- dormir
- dormir normalmente
- eufemisticamente, estar morto
- metáf.
- cair em preguiça e pecado
- ser indiferente à própria salvação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέλω
(G3199)
palavra raiz; v
- cuidar de
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
προσκεφάλαιον
(G4344)
πρύμνα
(G4403)
de prumnus (posterior); n f
- popa ou a parte traseira do navio
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπόλλυμι
(G622)
de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v
- destruir
- sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
- tornar inútil
- matar
- declarar que alguém deve ser entregue à morte
- metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
- perecer, estar perdido, arruinado, destruído
- destruir
- perder
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γαλήνη
(G1055)
de derivação incerta; n f
- bonança, tranqüilidade (do mar), calmaria
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διεγείρω
(G1326)
ἐπιτιμάω
(G2008)
de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v
- mostrar honra a, honrar
- aumentar o preço de
- julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
- acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
- admoestar ou exigir com severidade
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κοπάζω
(G2869)
de 2873; v
cansar-se ou fatigar-se
cessar a violência, cessar a fúria
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἄνεμος
(G417)
σιωπάω
(G4623)
de siope (silêncio, i.e., quietude. Mais propriamente, surdez, i.e., silêncio involutário, ou inabilidade para falar, diferindo assim de 4602, que é antes um recusa voluntária ou indisposição para falar, embora os termos sejam freqüentemente usados de forma sinônima); v
- estar em silêncio, ficar quieto
- usado do silêncio de alguém por ser mudo
metáf. de um mar calmo, quieto
φιμόω
(G5392)
de phimos (mordaça); v
- fechar a boca com uma mordaça, amordaçar
- metáf.
- fechar a boca, tornar mudo, reduzir ao silêncio
- tornar-se mudo
- ser mantido sob controle
δειλός
(G1169)
de deos (medo); adj
- tímido, medroso
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
πίστις
(G4102)
de 3982; TDNT - 6:174,849; n f
- convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
- relativo a Deus
- a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
- relativo a Cristo
- convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
- a fé religiosa dos cristãos
- fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
- fidelidade, lealdade
- o caráter de alguém em quem se pode confiar
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
ἀλλήλων
(G240)
gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco
- um ao outro, reciprocamente, mutualmente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὗτος
(G3778)
ἄνεμος
(G417)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὑπακούω
(G5219)
φοβέω
(G5399)
de 5401; TDNT - 9:189,1272; v
- pôr em fuga pelo terror (espantar)
- pôr em fuga, fugir
- amedrontar, ficar com medo
- ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
- do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
- daqueles cheios de espanto
- amedrontar, ficar com medo de alguém
- ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
- reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial
φόβος
(G5401)
da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m
- medo, temor, terror
- aquilo que espalha medo
reverência ao próprio marido
ἄρα
(G686)
provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part
- portanto, assim, então, por isso
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo