Profeta

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Arquiprofeta: substantivo masculino O principal dos profetas.
Etimologia (origem da palavra arquiprofeta). De archi... + propheta.
Profetar: verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.
Profetazinho:
derivação masc. sing. de profeta

pro·fe·ta |é| |é|
(latim propheta, -ae ou prophete, -ae, sacerdote, profeta)
nome masculino

1. Religião Aquele que prediz o futuro por inspiração divina.

2. Religião Título que os muçulmanos dão a Maomé.

3. Pessoa que faz previsões em relação ao futuro.

4. Adivinho, vidente.

5. Entomologia Insecto ortóptero das regiões temperadas. = LOUVA-A-DEUS

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. [Portugal: Madeira, Informal] Relativo a ou natural ou habitante do Porto Santo. = PORTO-SANTENSE

Feminino: profetisa.

Pseudoprofeta: substantivo masculino Falso profeta. Fem: pseudoprofetisa.
Etimologia (origem da palavra pseudoprofeta). Pseudo + profeta.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Profecia, e profetas:
i. A significaçãodas palavras. A palavra profecia (oráculo) em Pv 30:1 segundo algumas versões, representa a palavra hebraica ‘massa’, que propriamente significa ‘oráculo’ – e o nome profeta, em is 30:10, representa a palavra hebraica ‘chozeh’, que propriamente significa ‘vidente’, e refere-se àqueles que vêem visões. Mas sempre, em qualquer outro lugar no A.T., a ‘profecia’ é a tradução de ‘nebu”a’ – e ‘profeta’ a de ‘nabi’. Não é certa a significação original da raiz (NB”). A raiz (NB”) significa ferver em cachão, e nabi, portanto, supõe-se querer dizer aquele que ferve com a inspiração ou com a mensagem divina. Todavia, é mais provável que nabi esteja em conexão com uma raiz assíria ou árabe, que significa proferir, anunciar uma mensagem. Neste caso o nabi é considerado o orador, a quem foi confiada uma missão. isto está em conformidade com o que se lê em Êx 7:1: ‘Então disse o Senhor a Moisés: Vê que te constituí como deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será teu profeta.’ Por isso é provável que o nome ‘profeta’, como é empregado na Bíblia, signifique aquele que fala como acreditado mensageiro do Altíssimo Deus. Deve-se observar que no termo, de que se trata, não há coisa alguma que implique previsão de acontecimentos. Pode um profeta predizer, ou não, o futuro segundo a mensagem que Deus lhe der. Deste modo a palavra grega prophetes, que se acha na versão dos Setenta, e no N.T., significa aquele que ‘expõe, fala sobre certo assunto’. os substantivos abstratos nebu”a e propheteie (‘profecia’) têm uma significação correspondente.
ii. o estado dos profetas ao receberem a sua mensagem. É importantíssimo ter uma noção certa das condições espirituais do profeta, a fim de que possamos penetrar os segredos da comunicação do homem com Deus. A concepção pagã da profecia era a de uma condição absolutamente passiva no profeta, de modo que, quanto mais inconsciente se mostrava, mais apto estava para receber a mensagem divina. Alguma coisa deste gênero se pode ver na história do povo israelita. Aquelas danças sagradas dos profetas de Baal, durante as quais eles batiam em si furiosamente, cortando-se com canivetes, para que pudessem receber um sinal visível de aprovação divina, eram, na realidade, uma manifestação típica (1 Rs 18.26 a
28) – e é provável que em tempos posteriores os falsos profetas tomassem disposições semelhantes, com o fim de provocarem em si próprios o estado de êxtase para as suas arengas. Mas a idéia pagã de profecia se apresenta de um modo muito claro em Balaão. A sua vontade e os seus próprios pensamentos são vencidos pela inspiração divina, proclamando ele a mensagem celestial, contrariamente aos seus particulares desejos (Nm 22:24). No tempo de Samuel já se vê o princípio de melhor sistema. Ele reunia em comunidades aqueles que parecia terem dons especiais da profecia, disciplinando-os, ensinando-lhes a música, e, segundo parece, ministrando-lhes conhecimentos da história e religião, para que pudessem estar nas melhores condições de receber as palavras de Deus (1 Sm 10.10 a 13 – 19.18 a 20). A respeito da música pode-se compreender que era para aquietar a alma, e prepará-la para as comunicações com Deus (1 Sm 16.14 a 23 – 2 Rs 3.15). Quanto a serem estas escritas ou não pelo profeta, isso dependia do caráter particular de cada alocução. Essas profecias, devemos dizê-lo, são inteiramente opostas às produzidas no estado de mero êxtase. São escritas com grande escolha de palavras e frases, revelando a vida anterior dos profetas, os seus interesses e ocupações, e apresentando em vários graus a cultura e as circunstâncias do tempo em que cada profecia foi revelada. As profecias de Amós, de Miquéias, de isaias, e de Jeremias, por exemplo, estão muito longe das de Balaão, tanto na visão espiritual como nos conscientes pensamentos e deliberado estudo. os profetas tinham aprendido que Deus Se servia das próprias faculdades e aptidões deles como instrumento das Suas revelações. Na verdade, querendo formar a mais alta concepção do estado do profeta, na recepção das comunicações divinas, temos esse ideal em Jesus Cristo, que estava em comunhão com o Seu Pai, e anunciava aos homens o que dele ouvia (Jo 8:26-40 – 15.15 – 17.8). Em Jesus não havia o estado de êxtase, mas manifestava-se uma clara comunicação espiritual, tendo a Sua alma um grandioso poder receptivo e ativo. Na proporção em que os profetas alcançavam este dom maravilhoso de profecia, podiam eles receber e transmitir perfeitamente a mensagem divina.
iii. A função dos profetas. Examinando as suas palavras num sentido mais lato, e tomando no seu todo a obra dos profetas, observamos que uma das suas mais importantes funções era a interpretação dos fatos passados e presentes. Estudando eles os acontecimentos na presença de Deus, puderam vê-los na sua luz divina, e compreendê-los assim no seu verdadeiro aspecto e significação. Por isso os profetas não eram, realmente, historiadores (como o escritor dos livros dos Reis), mas foram algumas vezes políticos ativos bem como diretores religiosos. Entre estes podemos admitir não somente isaías e Jeremias, mas também Eliseu, visto como este mandou um dos filhos dos profetas ungir Jeú, efetuando deste modo a destruição da dinastia de onri, culpada de prestar culto a Baal (2 Rs 9). Além disso, o fato de eles perceberem a significação dos acontecimentos passados e presentes, habilitava-os a conhecer os resultados da vida pessoal e nacional, e a proclamar princípios que tinham um alcance muito mais largo, de muito maior extensão, do que o que eles podiam imaginar. E, deste modo, quando as mesmos forças operavam em tempos e lugares muitíssimo distantes dos contemplados pelos próprios profetas, as suas palavras de aviso e conforto achavam cumprimento, não talvez uma vez somente, mas em diversas ocasiões. É a este poder, inerente a uma previsão verdadeiramente inspirada, que S. Pedro provavelmente se refere, quando escreveu (2 Pe 1.20): ‘nenhuma profecia da Escritura é de particular elucidação, querendo dizer que o seu significado e referência não devem limitar-se a qualquer acontecimento no tempo. iV. o valor d
Profeta: Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
Profetas (falsos): Tanto nos tempos do A.T.como nos do N.T., apareciam homens que pretendiam falar em nome de Deus, não tendo, contudo, autoridade para isso, pois não tinham recebido do Senhor mensagem alguma. isaías os apresenta como profetas ‘que ensinam mentiras’ (is 9:15) – Jeremias queixava-se dos que ‘profetizam falsamente’ (Jr 5:31), e descrevia os seus perigosos conselhos (Jr 14:13-15). *veja também os 9:8Mq 3:5Sf 3:4Zc 13:3. Jesus disse aos Seus discípulos que se acautelassem ‘dos falsos profetas’ (Mt 7:15 – 24.24). os profetas a que se faz referência em 1 Rs 22.6 podem ter sido aqueles que dirigiam o culto a Baal (*veja também 1 Rs 18.40), ou os dos postes-ídolos (1 Rs 18,19) – ou então os do culto do bezerro, no tempo de Roboão. Eram esses, então, ministros, não da religião judaica, mas do paganismo.

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Elias, o profeta:

Elias, que significa “meu Deus é Jeová”, reflete seu caráter, um homem totalmente dedicado ao Senhor. Devido a esse compromisso, Deus pôde usá-lo poderosamente. Sua biografia é uma das mais coloridas e excitantes da Bíblia. Sua história é contada no meio dos relatos dos reis de Israel e Judá, entre I Reis 17 e II Reis 2. Esses capítulos mostram três aspectos essenciais para se entender o papel deste profeta e seu ministério: os milagres, a mensagem e o próprio homem.

Os milagres de Elias

Os milagres que cercaram Elias compõem o mais vívido dos três aspectos de sua vida. Seja diante do filho da viúva, que ressuscitou dentre os mortos, ou do fogo que fez cair do céu, ou ao ser arrebatado para Deus, todos esses são quadros dos quais todas as pessoas se lembram. Por trás dessas maravilhas, entretanto, está a maneira harmoniosa em que o Senhor as utiliza para ensinar sobre a fé. Os milagres representam “sinais”, os quais desafiam os que os testemunham para um momento decisivo. Portanto, eles precisam decidir se ficarão a favor ou contra Deus. Isso é muito claro no evento do monte Carmelo (1Rs 18:16-46). Elias desafiou o povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o” (1Rs 18:21). A princípio, os israelitas nada responderam. Quando ouviram o desafio do profeta aos sacerdotes de Baal, deram seu consentimento (1Rs 18:24). Elias trouxe o povo para o seu lado, quando solicitou ajuda para consertar o altar e jogar água sobre a lenha (1Re 18:30-35). Somente quando o fogo caiu do céu, contudo, foi que todos responderam com a confissão de fé: “O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (1Rs 18:39). Todos então participaram na captura dos sacerdotes pagãos. Assim, o sinal miraculoso desafiou o povo a responder com fé. Um milagre semelhante, no qual Elias fez cair fogo do céu para incinerar duas companhias de soldados enviadas para prendê-lo (2Rs 1:9-12), levou a uma confissão de fé no profeta como “homem de Deus” e a uma súplica por misericórdia por parte do capitão da terceira companhia que foi enviada (2Rs 1:13-14).

As atitudes demonstradas pela viúva de Sarepta (1Rs 17:7-24) também revelam que ela confiava plenamente na mensagem do profeta. Quando entregou a Elias seu último punhado de farinha e óleo, recebeu em retorno um suprimento inesgotável, que a manteve viva durante todo o tempo da seca. Quando o profeta restaurou a vida de seu filho, a acusação feita por ela: “Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares a meu filho?” (1Rs 17:18) transformou-se numa confissão de confiança na missão e no ministério do profeta: “Agora sei que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (1Rs 17:24).

Os últimos milagres de Elias ocorreram na companhia de seu sucessor espiritual, Eliseu (2Rs 2:1-12). O profeta fez o caminho inverso pelo qual os filhos de Israel entraram na Terra Prometida: da região montanhosa de Betel e Ai para a região de Jericó e finalmente para o Jordão. Assim como aquelas águas se dividiram para o povo ocupar a banda ocidental de Canaã, o mesmo aconteceu a fim de que Elias passasse para o lado oriental do rio. Quando Eliseu contemplou aquele grande milagre, rogou ao seu mestre: “Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim” (2Rs 2:9). Do outro lado do Jordão, como aconteceu com Moisés antes dele, foi concedida a Elias uma bênção especial, no momento de sua partida desta vida: subiu ao Céu num redemoinho. Seu sucessor então confessou o poder do Deus de Israel: “Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seu cavaleiros!” (2Rs 2:12). Suas atividades posteriores demonstrariam a fé no Senhor de Elias que Eliseu agora possuía (2Rs 2:14).

A mensagem de Elias

Os milagres de Elias serviram para chamar muitas pessoas em Israel de volta a Deus. Sua mensagem, contudo, teve uma recepção diferente. Enquanto os prodígios inspiravam uma resposta dos israelitas desobedientes e mornos de todas as camadas sociais, a palavra do profeta era dirigida especificamente aos reis (e rainha também, como no caso de Jezabel) de Israel e Judá. Elias advertiu Acazias de que sua consulta a Baal-Zebube, o deus de Ecrom, concernente à doença que tinha no pé, constituía grave pecado, o qual seria punido com sua morte (2Rs 1:1-17). Acazias morreu sem demonstrar sinais de arrependimento. A única menção de Elias em Crônicas ocorre quando enviou uma mensagem ao rei Jeorão, de Judá (2Cr 21:12-20). O profeta advertiu o rei de que suas práticas pagãs e assassinas, mais semelhantes às de Acabe do que as dos seus predecessores em Judá, o levariam a uma morte horrível. A notícia de que esse monarca morreu de uma enfermidade extremamente dolorosa nas entranhas e de que seu falecimento não foi lamentado pelos súditos confirmou as palavras de Elias e também demonstrou a falta de arrependimento do rei de Judá.

O relacionamento de Elias com Acabe ilustra a mais significativa mensagem do profeta e a falta de arrependimento de um líder. Nenhum outro rei de Israel recebeu tantas advertências e também nenhum outro governante caiu tão profundamente no pecado. O ministério de Elias começou por meio de um aviso a Acabe, com respeito à seca (1Rs 17:1). Ainda assim, tudo o que esse rei fez foi enviar patrulhas para tentar capturar o profeta (1Rs 18:1-14). No final, dirigido por Deus (1Rs 18:15-19), Elias escolheu o tempo e o local para os dois se encontrarem. Em sua primeira explicação a Acabe sobre as razões da seca, o profeta deixou claro que era devido aos erros do próprio rei: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai. Deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes os baalins” (1Rs 18:18). O milagre no monte Carmelo provou a superioridade de Jeová sobre as falsas divindades. Embora fosse dirigida a todo o povo, Deus usou Elias para dar essa demonstração individual do poder divino para Acabe. Enquanto o rei corria em sua carruagem em direção a Jezreel para comemorar a vinda da chuva, o profeta o ultrapassou (1Rs 18:45-46). Apesar de tudo, a poderosa demonstração da fé de Elias ao reter e depois liberar as chuvas (Tg 5:17-18) não demoveu Acabe de sua falsa adoração.

A mensagem do profeta não causou nenhuma mudança no comportamento de Acabe. Influenciado por sua esposa Jezabel, que era da cidade de Tiro (1Rs 21:25), o rei continuou envolvido com a cultura cananita ao seu redor. Cobiçou a plantação de uvas de um súdito, em Jezreel (1Rs 21). Embora fosse um patrimônio dado à família de Nabote pelo próprio Deus, isso pouco significava para Acabe e muito menos para Jezabel, sua esposa. Ela garantiu que o rei teria o que desejava, sem se importar com a aliança entre o Senhor e seu povo. Nabote foi falsamente acusado e condenado à morte. Acabe apossou-se da vinha. Por tudo isso, Deus enviou uma mensagem de condenação transmitida por Elias. O rei em breve morreria. Jezabel também faleceria e os cães lamberiam o sangue de seus cadáveres. Era um julgamento terrível, pois significava que não descansariam com seus ancestrais, mas morreriam sem ser lamentados, além de amaldiçoados por Deus. De todos os reis para os quais Elias proferiu palavras de advertência, somente Acabe respondeu positivamente. Lemos que rasgou suas roupas, vestiu-se de saco e jejuou. Humilhou-se diante de Deus e o Senhor respondeu que retardaria a condenação até o reinado de seu filho (1Rs 21:27-29). Ainda assim, o castigo viria, conforme o profeta predissera. O rei foi morto e os cães lamberam seu sangue (1Rs 22:34-38). Jezabel também teve o mesmo destino (2Rs 9:30-37). Finalmente, toda a dinastia de Acabe foi exterminada por Jeú (2Rs 10). Exatamente como Deus dissera (1Rs 19:17), assim aconteceu.

Todas as mensagens de Elias se cumpriram. O verdadeiro propósito delas, entretanto, era mais do que um pronunciamento de condenação. O seu ministério profético levaria o povo ao arrependimento, numa época de apostasia nacional. Seus milagres proporcionaram ajuda visual que desafiava as pessoas, as quais não estavam preparadas para ouvir seus argumentos. A resposta que davam, contudo, contrastava com a recusa e com o coração endurecido da maioria dos líderes que ouviram as mensagens de Elias. As advertências sobre o juízo de Deus eram designadas para produzir arrependimento nos ouvintes e nas gerações posteriores, que lembrariam as palavras do profeta quando suas mensagens se cumprissem (2Rs 9:36-2Rs 10:10-17).

Elias, o homem

A questão da apostasia nacional introduz o terceiro aspecto da vida do profeta, preservado no texto bíblico: o homem Elias. Esse aspecto é dividido em duas partes: a sua solidão e o arquétipo do papel profético que ele desempenhou. O primeiro examina o relacionamento único entre Elias e Deus e entre o profeta e os que foram chamados para ouvir suas mensagens. O arquétipo profético começa com seu sucessor, Eliseu, e termina no Novo Testamento.

A solidão do profeta engloba todas as áreas de sua vida e ministério. Começa com sua origem, pois veio de Gileade, a leste do Jordão (1Rs 17:1). Assim, na capital e nas cidades principais do reino do Norte, seria considerado um provinciano. Provavelmente era tido por muitas pessoas como um fanático, procedente de uma região subdesenvolvida. Mesmo assim, é de tais lugares desprezíveis que Deus freqüentemente escolhe seus profetas e mensageiros, seja de Gileade seja da Galiléia. Esse exemplo muitas vezes serve de testemunho contra pessoas que se consideram superiores às outras; mas o Senhor não pode encontrar entre elas ninguém com fé suficiente para agir como mensageiro da Palavra de Deus.

No caso de Elias, seu ministério o colocou em contato com os que não tinham nenhuma consideração por sua maneira “simples” de cultuar apenas a Yahweh. Preferiam a sofisticada religião urbana dos cananeus, que integravam deuses de grandes e ricos centros comerciais, como Tiro. O monte Carmelo provavelmente era um santuário na fronteira entre a Fenícia e Israel. Assim, implicava a introdução de uma divindade pagã entre os israelitas como o deus principal. O chamado de Elias para confrontar essa impiedade foi o exemplo de um ministro solitário, que permaneceu firme contra o poder de centenas de oponentes apoiados pelo Estado (1Rs 18:19). A eficiência de Deus não foi comprometida pela desigualdade dos dois lados. Na verdade, tal disparidade serviu para mostrar de maneira ainda mais vívida o poder da fé em operação. A experiência, entretanto, poderia apenas aumentar o sentimento de solidão que Elias sentia. Esteve escondido por dois anos, sem nenhuma outra companhia a não ser a de uma viúva e seu filho (1Rs 17:1-24). Ainda que tivesse notícia de outros profetas de Yahweh (1Rs 18:13), estavam todos escondidos e não lhe deram nenhum apoio. Portanto, não é surpresa quando o profeta, temendo as represálias de Jezabel, fugiu para Horebe, a fim de salvar a própria vida (1Rs 19:1-8). Seu sustento miraculoso ali, por quarenta dias, evoca a imagem de Moisés em comunhão com Deus (Ex 24:18), mas também confirma a imagem de uma figura solitária separada do meio de um povo pecaminoso. Duas vezes o Senhor perguntou a Elias por que tinha ido ali e duas vezes ele respondeu com as mesmas palavras de ressentimento (1Rs 19:10-14; cf. Rm 11:2-3): “Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos. Os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Só eu fiquei, e agora estão tentando matar-me também”.

A solidão de Elias atinge seu clímax nessa cena. Até aquele momento estava acostumado a expressar a presença de Deus por meio da utilização de magníficos milagres de “efeitos especiais”. O Senhor, entretanto, mostrou ao profeta que a presença divina não se apóia em tais demonstrações de poder, mas na aparente fraqueza de palavras proferidas com brandura (1Rs 19:11-13). Dali em diante, seu ministério enfatizaria a palavra, em lugar da ação. Além disso, seu trabalho não seria solitário, mas desempenhado juntamente com outros profetas fiéis.

Tudo começou com a indicação de Eliseu, que levou o ministério adiante após o arrebatamento de Elias e incluiu a unção de Hazael e Jeú como reis da Síria e de Israel, respectivamente (1Rs 19:15-17). Esse cuidado em lidar com a solidão do profeta é evidente pelos personagens piedosos que surgem nos capítulos que seguem a cena do monte Horebe (1Rs 19). Diferentemente de I Reis 17:18, onde Elias trabalhou sozinho, de agora em diante suas atividades são intercaladas com outros eventos e profetas. O primeiro sinal foi o chamado de Eliseu (1Rs 19:19-21). Aparecem os servos de Deus anônimos que trabalham em I Reis 20. Elias reaparece no relato sobre a plantação de Nabote (1Rs 21:1-29), em consonância com as profecias de Micaías, filho de Inlá (1Rs 22:1-28), que confirmaram especificamente o que Elias já profetizara sobre a morte de Acabe. Em II Reis 1, o profeta reaparece com uma mensagem para Acazias, a qual pronunciou quando estava sozinho; mas, em II Reis 2, fazia-se acompanhar por Eliseu e encontrou grupos de profetas em Betel e Jericó. O ministério de Elias é um exemplo do que um indivíduo que obedece à Palavra de Deus pode realizar. Também é um exemplo de como a fé pública de uma pessoa torna-se o elemento catalisador e leva outros a ter a ousadia de também demonstrar publicamente a confiança em Deus.

Já notamos o simbolismo de Elias como sucessor de Moisés, o qual teve um encontro com Deus em Horebe e deixou esta vida de uma maneira especial. Elias também representa Josué e o povo de Israel, que atravessaram o rio Jordão a pé enxuto. Muito mais importante, porém, é o seu papel como um arquétipo profético. Embora já existissem profetas em Israel antes dele, ele desempenhou um papel especial. Seus milagres e sua mensagem foram levados adiante por Eliseu, o qual pediu porção dobrada do poder que Elias possuía e começou seu ministério repetindo o último milagre de seu mestre: a divisão das águas do rio Jordão (2Rs 2:14). A palavra de juízo de Elias para o reino do Norte foi assimilada pelos profetas Oséias e Amós, que também escreveram suas mensagens para Israel. Um século depois do ministério de Elias, eles proferiram a mesma palavra de juízo pelos pecados do povo e dos governantes. Essa mensagem também foi proferida para o reino do Sul, por figuras como Isaías e Jeremias. Até mesmo o último profeta do AT, Malaquias, prometeu o retorno de “Elias”, que ofereceria uma esperança para o arrependimento antes do juízo (Ml 4:5-6).

No NT essa profecia é lembrada e incorporada em parte com a vinda de João Batista (Lc 1:17). Este, também um solitário, chamou o povo ao arrependimento, junto às margens do rio Jordão. João recusaria a identificação (Jo 1:21-25), mas Jesus alegou que ele era o “Elias” que havia de vir (Mt 11:14; Mt 17:10-13; Mc 9:11-13). Posteriormente, algumas pessoas confundiriam Jesus com Elias (Mt 16:14; Mc 6:15; Mc 8:28; Lc 9:8-19). Cristo, no entanto, nunca reivindicaria essa identificação, embora ligasse seu ministério ao desse profeta, como alguém enviado aos que viviam fora de Israel (Lc 4:24-26). O próprio Elias reaparece na Transfiguração, juntamente com Moisés, como representante de todos os profetas que esperaram o advento do Messias (Mt 17:2-9; Mc 9:2-10; Lc 9:28-36). Elias conversaria com Jesus e o animaria a prosseguir no caminho de solidão e auto-sacrifício que o levaria à cruz (Lc 9:31). Assim, fica claro o quanto era equivocado o escárnio dos que na crucificação sugeriram que Ele chamava por Elias e que o profeta poderia livrá-lo (Mt 27:47-49; Mc 15:35-36). O sacrifício redentor de Cristo era o propósito pelo qual Elias realizara seu ministério enquanto esteve na Terra. Era o propósito de seu retorno simbólico, na figura de João Batista. E era também o alvo sobre o qual Elias conversou com Jesus, na Transfiguração. (Veja Profetas e Profecia.) R.H.


Jeremias, o profeta:

O ministério de Jeremias

O AT fala bastante sobre a vida e o ministério do profeta Jeremias. Nasceu em Anatote (Jr 1:1), uma pequena vila cerca de 5 quilômetros ao norte de Jerusalém. Seu pai chamava-se Hilquias, um sacerdote (não confunda com o Hilquias que serviu no tempo do rei Josias: 1Rs 22:8), provavelmente descendente do sumo sacerdote Abiatar, a quem o rei Salomão baniu para Anatote (1Rs 2:26). Jeremias nunca se casou (Jr 16:1-2) e dedicou toda sua vida adulta ao ministério profético. Seu trabalho estendeuse por quatro décadas e passou por muitas situações diferentes. É conveniente dividir seu longo ministério em quatro estágios principais.

O primeiro estágio do ministério de Jeremias foi durante o governo de Josias (639 a 609 a.C.). Ele viveu aproximadamente na mesma época do referido rei e entrou no ministério profético no 13º ano desse reinado (Jr 1:2). Seu trabalho começou quatro anos antes de as reformas atingirem seu ponto culminante, em 622 (2Rs 22:3-23:23). II Crônicas 35:25 menciona que Jeremias lamentou a morte do rei. Concluímos, portanto, que o profeta provavelmente teve o apoio e o compromisso desse monarca na reforma religiosa. Durante o reinado de Josias, o profeta condenou abertamente a injustiça e a idolatria da nação e advertiu contra a falsa segurança (Jr 1:20). Concordou com sua colega e contemporânea, a profetisa Hulda (2Rs 22:15-20), que Judá e Jerusalém seriam destruídos por causa dos pecados de seus moradores.

A morte prematura de Josias, em 609 a.C., levou ao segundo estágio do ministério de Jeremias. Jeoacaz (chamado de Salum em Jeremias 22:11), filho de Josias, tornou-se rei, mas governou somente três meses. Faraó-Neco, rei do Egito, o removeu do trono por recusar-se a pagar tributo, levou-o para o Egito e em seu lugar instalou Jeoiaquim (609—598 a.C.) como seu vassalo em Jerusalém (2Rs 23:31-35). Nesse período, Jeremias predisse que Jeoacaz não retornaria do Egito (Jr 22:11-12), condenou os pecados e injustiças do reinado de Jeoiaquim (Jr 22:18-23) e também predisse que Joaquim, o próximo rei na linhagem de Davi, seria levado cativo para a Babilônia (Jr 22:24-30, chamado de Jeonias). Os reis, oficiais da corte e inúmeras pessoas entre o povo se opunham a Jeremias, pois consideravam sua mensagem muito negativa.

O quarto ano do reinado de Jeoiaquim (605 a.C.) foi um tempo particularmente importante para Jeremias. Nabucodonosor derrotou os egípcios em Carquemis, depois assumiu o controle de Judá e removeu todos os membros da nobreza para Babilônia. O profeta anunciou que esses eventos eram o início de um exílio que duraria 70 anos (Jr 25:1-14). Jeremias então elaborou um registro escrito de suas predições, com a ajuda do seu secretário Baruque (Jr 36:1-8). O conteúdo do rolo deixou o rei Jeoiaquim tão furioso que ele o queimou (Jr 36:9-26), mas o profeta corajosamente escreveu tudo novamente, e ainda acrescentou mais palavras de condenação contra o rei (Jr 36:27-32).

O terceiro estágio do ministério de Jeremias foi durante o reinado de Zedequias (597—586 a.C.), o último rei de Judá. Os caldeus o instalaram no trono como vassalo deles e levaram Joaquim para a Babilônia (2Rs 24:17-18). Seus conselheiros, entretanto, o aconselharam a se rebelar contra Nabucodonosor (Jr 34:1-7). Os falsos profetas Hananias (Jr 28:1-4) e Semaías (Jr 29:24-28) também proclamaram que os caldeus não constituíam ameaça. Jeremias, porém, insistia em que Judá deveria submeter-se a eles (Jr 21:1-7; Jr 27:17-21; Jr 38:7-28). Zedequias rejeitou o conselho de profeta e rebelouse contra os caldeus em 589 a.C. Como resultado, Nabucodonosor sitiou Jerusalém. Durante esse terrível cerco, os oficiais de Jerusalém prenderam Jeremias (Jr 37:11-21); o profeta foi salvo da morte graças à bondade de um eunuco etíope, chamado Ebede-Meleque (Jr 38:1-13). Em 586 a.C. os caldeus invadiram Jerusalém e destruíram o Templo, conforme Jeremias havia predito.

O quarto estágio do ministério de Jeremias aconteceu depois da destruição de Jerusalém. O profeta encontrou o favor dos oficiais caldeus e decidiu ficar em Jerusalém. O rei Nabucodonosor nomeou Gedalias como governador de Judá (Jr 40:1-6), mas ele logo depois foi assassinado por um grupo de judeus. Temendo represálias, os rebeldes fugiram para o Egito e levaram Jeremias com eles, como refém (Jr 42). O profeta insistiu para que ficassem em Judá, mas eles se recusaram e foram para Tafnes, no Egito. Pouco se sabe sobre o final da vida de Jeremias. O último oráculo registrado em seu livro foi feito no Egito (Jr 44:1-30). É provável que tenha morrido ali, sem jamais retornar à sua terra natal.

A mensagem de Jeremias

O Senhor chamou Jeremias para proclamar duas mensagens: “Vê, ponho-te hoje sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares e derrubares, para destruíres e arruinares, e para edificares e plantares” (Jr 1:10). Conforme esta comissão indica, o ministério do profeta era tanto de destruição como de edificação. Jeremias falou sobre as nações ao redor de Israel (Jr 46:51), mas a ênfase central de seu chamado foi o reino do Sul. Ele falou primariamente sobre a queda de Judá e sua posterior restauração.

Jeremias proferiu mensagens diferentes, para diversas épocas, mas seu padrão básico permaneceu com a mesma consistência, pois se baseava fortemente na teologia da aliança de Deuteronômio. Sem dúvida o profeta tinha familiaridade com as leis de Moisés, as quais tiveram um importante papel nas reformas do rei Josias (2Rs 22:8). Ele formulou a ênfase e a estrutura de sua teologia, de acordo com aquelas normas.

O livro de Deuteronômio descreve o relacionamento entre Deus e seu povo e usa a analogia dos tratados e alianças internacionais do Antigo Oriente Médio. O Todo-poderoso era o supremo senhor feudal, ou imperador, e Israel era seu vassalo, ou nação serva. A benevolência divina formava a base do relacionamento da aliança. Deus tinha tirado o povo de Israel do Egito (Cf. Dt 4:20), deu-lhe a Lei (Dt 4:5-13) e o levou à terra de Canaã (Dt 4:14). Em resposta a essas bênçãos, os israelitas deviam demonstrar gratidão, por meio de um compromisso exclusivo com o Senhor e suas Leis (Dt 6:1-8). Esse relacionamento não era um arranjo de salvação pelas boas obras, pois 1srael não merecera o livramento do Egito. Pelo contrário, a obediência tinha de ser o resultado da apreciação das bênçãos já recebidas, pela graça. Além disso, a aliança de Deuteronômio oferecia dádivas adicionais para os que obedecessem à Lei e maldições para os que deliberadamente desobedecessem (Dt 27—2). A obediência fortalecia o relacionamento; a desobediência refletia ingratidão e violava a aliança. Esse padrão de bênçãos e maldições da aliança formou a estrutura fundamental das várias mensagens de Jeremias.

Deuteronômio 4:25-31 resume convenientemente o duplo aspecto da mensagem de Jeremias. Primeiro, Moisés advertiu que maldições seriam lançadas contra Israel quando as futuras gerações provocassem a ira do Senhor (Dt 4:25). Não experimentariam paz na terra (Dt 4:26), mas seriam levados para o exílio (Dt 4:27-28). Alinhado com essas perspectivas, Jeremias gastou muito tempo, a fim de insistir que a aliança de Israel era condicional. Os falsos profetas tinham popularizado a ideia que a aliança de Deus com os israelitas assegurava-lhes total segurança (Jr 28:1-17). Jerusalém nunca seria destruída; o Senhor protegeria seu Templo da devastação (Jr 7:1-29). Por outro lado, o profeta freqüentemente apontava os graves pecados cometidos pelo povo, principalmente a idolatria (cf. Jr 16:10-13,20; 22:9; 32:29; 44:2-3). Anunciou que a devastação de Jerusalém e o exílio eram inevitáveis, porque o povo violava continuamente a aliança (Jr 6:1-30; Jr 13:15-27; Jr 25:1-14). Jeremias viveu para ver suas predições sobre o juízo de Deus tornar-se realidade, quando os caldeus destruíram Jerusalém, em 586 a.C.

Segundo, a aliança de Deuteronômio mantinha a esperança para o povo de Deus, mesmo depois que sofresse o castigo do exílio. Moisés prometeu que Deus perdoaria e levaria Israel de volta à Canaã, se os eLivross retornassem ao Senhor em arrependimento (Dt 4:29-30). Deus não esqueceria as promessas feitas aos antepassados; seria misericordioso mais uma vez (Dt 4:31). Por esta razão, Jeremias também proclamou esperança para Israel, no futuro. Garantiu ao povo que o Senhor algum dia estabeleceria uma nova dispensação (Jr 30:1-33:26). O Todo-poderoso levaria ambos 1srael e Judá, de volta à terra da promessa (Jr 30:3-4). O profeta comprou um terreno em sua cidade natal para demonstrar a certeza que tinha no futuro (Jr 32:1-44). Anunciou uma renovação da aliança (Jr 31:31-34) e a restauração do trono de Davi (Jr 33:15). Da perspectiva de Jeremias, o retorno final era tão certo como as leis fixas que governam o dia e a noite (Jr 33:25-26).

A mensagem de restauração de Jeremias era especialmente importante para os escritores do Novo Testamento. Três vezes a “nova aliança” (ou a “aliança renovada”, como pode ser traduzida) de Jeremias 31:31 é identificada como a nova aliança em Cristo (2Co 3:3; Hb 8:8-12; Hb 10:16). As palavras do profeta muitas vezes são mal interpretadas, como uma predição de que Jesus traria algo inteiramente novo ou diferente da aliança prévia de Israel com o Senhor. O contexto de Jeremias 31:31-34, entretanto, aponta numa direção diferente. A nova aliança será diferente daquela feita no passado porque a realizada com Moisés se degenerou e tornou-se uma fachada de religião exterior, graças à desobediência (Jr 31:32-33). A nova aliança, por outro lado, seria uma restauração ao padrão original de Deuteronômio de devoção do coração (Dt 6:4; Dt 30:11-14). Os escritores do Novo Testamento ensinaram que esta renovação da aliança aconteceu entre os seguidores de Cristo, o qual é o Mediador de um novo e melhor pacto.

O caráter de Jeremias

Sabemos mais a respeito do caráter de Jeremias do que sobre a maioria dos outros profetas na Bíblia. Dois aspectos de sua personalidade se destacam nos registros do livro. Por um lado, muitas de suas profecias e as narrativas sobre sua vida revelam a força de sua devoção ao Senhor. Os pronunciamentos de condenação feitos por ele encontraram muita resistência no reino do Sul. Sua pregação nunca foi popular. A despeito destas dificuldades, o profeta continuou a anunciar ousadamente que os pecados de Judá tinham condenado Jerusalém à destruição e sua população iria para o exílio.

Por outro lado, entretanto, o livro de Jeremias apresenta um quadro de um homem com profundas lutas interiores. Ele era atormentado pelo complexo de inferioridade, depressão, dúvida e falta de esperança. Numerosas passagens (freqüentemente chamadas de “confissões de Jeremias”) revelam graves conflitos interiores. O profeta lamentava a traição de seus amigos e familiares (Jr 11:18-12:6). Perguntava-se sobre o propósito de seu ministério (Jr 15:10-21). Ficava impaciente, no aguardo do cumprimento da palavra de Deus (Jr 17:12-18). Orou pela vingança do Senhor contra seus oponentes (Jr 18:18-23). Em sua última lamentação registrada (Jr 20:7-18), clamou ao Todo-poderoso: “Iludiste-me, ó Senhor; iludido fiquei” (Jr 20:7) e amaldiçoou o dia de seu nascimento (Jr 20:14-18).

Essas revelações demonstram importantes dimensões do caráter de Jeremias. Ele lutava contra o desânimo por um ministério que não tinha boa aceitação por parte do povo. Várias vezes sofreu por causa da mensagem e poucas vezes recebeu incentivo. Em todas as suas provações, entretanto, ele encarava sua miséria com uma honestidade admirável. Não tratava suas dificuldades superficialmente, mas sentia e expressava profundamente seu desencorajamento. De qualquer maneira, Jeremias demonstrou ser um homem de fé, e levou suas perguntas e perplexidades diante do Senhor em oração. Buscou consolo no Deus que o havia chamado para pregar. Veja Profetas e Profecia. R.P.


Natã, o profeta:

O profeta Natã serviu ao Senhor durante o reinado de Davi e faleceu durante o governo de Salomão. Teve uma participação proeminente em três eventos importantes na vida de Davi.

Na primeira passagem (2Sm 7; veja também 1Cr 17), Davi acabara de construir seu palácio. Fora grandemente abençoado por Deus e decidiu que a Arca da Aliança, a qual se encontrava numa tenda, teria uma casa permanente. O rei consultou Natã, o qual concordou que o Senhor estava com ele; por isso, Davi faria o que desejasse. Talvez Natã estivesse acostumado a ver a bênção de Deus em tudo o que o rei fazia. No entanto, na noite seguinte a essa conversa, o Senhor lhe falou que Davi não era a pessoa indicada para construir o Templo e que jamais pedira tal construção (2Sm 7:5-7). A mesma profecia, entretanto, trouxe ao rei a declaração da aliança de amor de Deus com ele, na qual o Senhor lhe prometeu que seu nome seria grande (v. 9), seu povo teria paz e seu filho edificaria “uma casa ao meu nome”. O trono e o reino de Davi e de seu filho seriam estabelecidos perpetuamente (v. 13). No
v. 14 o Senhor disse: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho”. Deus também disse que seu amor permaneceria sobre a casa de Davi e seu reino para sempre (vv. 15,16).

Esta mensagem finalmente se tornou a base da expectativa messiânica e é conhecida como “aliança davídica”. As gerações posteriores aguardaram o advento de um rei cujo trono seria estabelecido para sempre (veja, por exemplo, Is 9:6-7; Is 11:1-3; Jr 23:5-6; etc.). Finalmente, o cumprimento desta promessa foi visto nas Escrituras com o advento de Jesus como o Messias e “o Filho de Davi” (Mt 1:1; Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; Rm 1:3; Ap 5:5; Ap 22:16; etc.). Para Davi, que não poderia ver nem parte da glória que estava reservada, ainda assim a promessa parecia esmagadora, e sua oração de gratidão e louvor pela mensagem levada pelo profeta Natã está registrada em II Samuel 7:18-29.

Lamentavelmente, o próximo encontro registrado entre Davi e Natã não foi tão agradável (2Sm 12). Recentemente, o rei havia adulterado com Bate-Seba e providenciado a morte do marido dela, Urias. Natã foi enviado pelo Senhor até Davi, com a seguinte parábola: Um homem pobre possuía apenas uma ovelha. Um rico tinha um grande rebanho de ovelhas. Um viajante chegou à casa do poderoso, o qual mandou que pegassem a ovelha do pobre e preparassem uma refeição para o amigo que chegara de viagem. O rei ouviu a história e depois disse a Natã: “Tão certo como vive o Senhor, digno de morte é o homem que fez isso” (v. 5). “Então disse Natã a Davi: Tu és esse homem” (v. 7). O julgamento de Deus sobre o rei, pronunciado por Natã, foi que suas esposas seriam tomadas por outro homem e a criança que nasceria de sua união com Bate-Seba morreria. Além disso, a casa de Davi enfrentaria guerras constantes. O rei reconheceu a lição da parábola: a despeito de tudo o que possuía, tirara a esposa de um homem que tinha tão pouco. Arrependeu-se de seu pecado (2Sm 12:13; veja Sl 51). O Senhor o perdoou (2Sm 12:13), mas, como conseqüência de sua transgressão, a criança que Bate-Seba dera à luz morreu (v. 15). O sinal de que Davi foi perdoado veio mais tarde, quando teve outro filho com a mesma mulher, o qual recebeu o nome de Salomão e tornou-se herdeiro das promessas de II Samuel 7. Natã trouxe uma palavra do Senhor que o menino seria chamado Jedidias (2Sm 12:25), porque o Senhor o amava.

A terceira vez que Natã teve outro papel importante foi no final da vida de Davi (1Rs 1). Deus deixara claro que Salomão seria o sucessor de Davi no trono de Israel. Quando Adonias, outro filho do rei, tentou usurpar o trono, Natã apoiou Salomão. Informou Bate-Seba sobre o complô (vv. 8,11) e a aconselhou sobre o que fazer, para assegurar a Salomão o direito à sucessão (vv. 12-14). Natã foi chamado à presença de Davi e instruído para ungir Salomão como rei. Ele assim fez e o ato foi proclamado diante do povo (vv. 22-45).

Outra informação que temos sobre o profeta é que mantinha os registros dos eventos nos reinados de Davi e Salomão (1Cr 29:29-2Cr 9:
29) e provavelmente deu algumas instruções concernentes à música no culto, no Templo (2Cr 29:25).


Profetas e profecias:

No Antigo Testamento, os profetas eram mensageiros de Deus. Como pessoas que falavam em nome do Senhor, referiam-se aos interesses humanos a partir da perspectiva divina. Tinham uma dupla responsabilidade em suas pregações. Por um lado, apresentavam um nítido quadro das ambições humanas, do desafio ao Senhor e da depravação. Neste contexto, os profetas anunciavam o arrependimento e falavam sobre a iminência do juízo de Deus. Por outro lado, visualizavam uma humanidade transformada e uma nova ordem mundial (o Reino de Deus). Com esse objetivo, encorajavam os piedosos, pois os confortavam com a promessa da restauração, exortando-os a perseverar na busca da piedade.

Os profetas, como arautos do Reino, formam uma corrente contínua de Moisés até João Batista. O curso dessa “correnteza” é alterado durante a história da redenção em junções cruciais, ou seja, “as correntes mais rápidas”.

Moisés

Moisés, o início da correnteza, é a “nascente” do movimento profético. Foi o mediador da Aliança do Sinai (mosaica) (Ex 9:3-8; Ex 20:18-19) e o veículo de comunicação escolhido por Deus: “Boca a boca falo com ele... ele contempla a semelhança do Senhor” (Nm 12:6-8; veja Dt 18:18). O Senhor separou Moisés como “servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — um relacionamento de amizade e de confiança entre o superior e um subalterno. Ele experimentava o privilégio de uma comunhão íntima com Deus. “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo” (Ex 33:11). Foi o servo fiel da administração que durou até o advento do Filho de Deus (Hb 3:1-5). Como nascente da tradição profética, Moisés testemunhou mais da autorrevelação da glória de Deus do que qualquer outra pessoa no Antigo Testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Sempre que era confrontado, ele questionava o Senhor. Israel podia encontrar conforto, graça e bênção porque em Moisés os papéis de mediador da aliança e de intercessor (Ex 32:1—34:10; Nm 14:13-25) estavam sempre juntos. Orava por Israel, falava ousadamente como advogado do povo na presença do Senhor e encorajava a que olhassem além dele, para Deus.

A principal diferença entre Moisés e os demais profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual o Senhor falava com ele. Moisés, como precursor, foi o primeiro a receber, escrever e ensinar sobre a revelação de Deus. Essa manifestação estendia-se a todas as áreas da vida, inclusive as leis de santidade, pureza, as cerimônias, a vida familiar, o trabalho e a sociedade. Embora ele ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” de Deus (Ex 34:29-35). Moisés, o maior de todos os mensageiros antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Jesus Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26). A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo.

Moisés percebeu dolorosamente que Israel não entraria naquele descanso, por causa da desobediência e rebelião do povo (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, iniciada pela graça de Deus, de liberdade e fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Moisés olhou adiante, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13). Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32), no qual ele recitou os atos de amor de Deus em favor de Israel (vv. 1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv. 15-35. e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10)!

O significado escatológico do hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo! O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica (Rm 9:4-5). Veja também Moisés e Aliança.

Profetas semelhantes a Moisés

A possibilidade para revelações adicionais abriu o “cânon” mosaico para mais uma revelação de Deus. Moisés não era o fim da manifestação divina, mas sim o início do movimento profético. Deu instruções específicas sobre a função, o papel e a mensagem dos profetas, os quais comporiam uma classe de oficiais teocráticos, por meio dos quais Deus guiaria a comunidade da aliança, junto com os sacerdotes (e levitas), os reis (Dt 17:14-20) e a liderança tribal e local (anciãos, líderes e príncipes).

Os profetas, como os sacerdotes e os reis, foram chamados e escolhidos pelo Senhor como guardiães de seu reino. Os profetas, entretanto, diferentemente dos sacerdotes e das dinastias reais, não tinham direitos hereditários. Cada um deles recebia um chamado distinto. Como oficiais no Reino de Deus, eram convocados para apascentar o povo. Os profetas em Israel submetiam-se a sete critérios estabelecidos na revelação mosaica:


1. Como israelita, o profeta partilhava totalmente a herança da aliança, a manifestação divina e as promessas; portanto, a nova revelação precisava ser coerente com a mosaica (Dt 13:1-5). Isso foi verdadeiro no caso de todos os profetas, inclusive o Senhor Jesus (Mt 5:17-19).


2. O profeta recebia um chamado específico de Deus. Como Moisés, sabia sem sombra de dúvida que fora enviado para transmitir uma mensagem enviada pelo grande Rei.


3. O Espírito Santo dava poder ao servo de Deus para suportar as pressões causadas por seus contemporâneos, porque falava a Palavra de Deus e cumpria sua tarefa fielmente. O poder do Espírito, que caracterizava o ministério de Moisés (Nm 11:17), também estava presente na vida dos profetas. Alguns percebem aqui uma mudança visível, quando o Espírito “os levantava” (Ez 3:12-14; Ez 8:3; Ez 11:1-24; Ez 43:5), ou “descia sobre eles” (1Sm 19:20-2Cr 20:14; Ez 11:4). Todos eles experimentaram uma presença que lhes dava novo poder. O sentimento inquestionável da presença do Espírito não deixava dúvidas de que Deus havia falado e explicava o sentimento profético de uma compulsão interior, como no caso de Amós: “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas... Falou o Senhor Deus, quem não profetizará” (Am 3:7-8b).


4. O profeta declarava a Palavra de Deus como seu porta-voz. Não servia a seus próprios propósitos, mas ao Senhor (Dt 18:18-19; Ex 4:10-16; Ex 7:1).


5. A autoridade do profeta não residia em suas credenciais pessoais, mas no privilégio de falar em nome do Senhor (Dt 18:22).


6. O profeta era semelhante a Moisés no sentido de que ele fora um bom pastor para Israel, pois amava o povo e intercedia em favor dele.


7. O verdadeiro profeta faria uma demonstração para comprovar que o Senhor o enviara (Ex 3:12; Ex 4:8; Dt 13:2). O “sinal” também testemunhava a favor da autenticidade de sua mensagem. Embora as comprovações fossem diversas — um milagre (1Rs 13:5-2Rs 20:9); a designação de um tempo específico (1Sm 12:16-19; Is 7:14-25); um evento especial (1Sm 10:3-7; veja vv. 9-11; 1Rs 13:3-5; 2Rs 19:29); o próprio profeta (Is 8:18; Is 20:3; Ez 24:24); ou uma lição objetiva (Ez 4:3) —, significavam que a missão do profeta era a serviço do Senhor e que ele era o porta-voz de Deus. Quer o profeta desse um sinal quer não, a veracidade de sua mensagem era comprovada pelo seu cumprimento (1Rs 13:26-1Rs 16:12; 2Rs 24:2; Jr 28:15-17; Ez 33:33).

O povo de Deus tinha a obrigação de “provar” a nova revelação pelo padrão (“cânon”) da revelação anterior e pela verificação do “sinal” mostrado pelo profeta (Dt 13:1-5; Dt 18:20-22). A veracidade da palavra profética era verificada também pelas gerações posteriores, como Ezequiel escreveu: “Mas quando vier isto — e aí vem — então saberão que houve no meio deles um profeta” (Ez 33:33).

Samuel: o modelo do papel profético

Samuel foi o elo de ligação entre a época de Moisés/Josué e a de Davi/Salomão. Depois da morte de Moisés, Israel teve a garantia de que o Senhor estava com eles, por meio da revelação que transmitiu a Josué (Js 3:7; Js 4:14; Js 6:27). Pouco antes de sua morte, ele exortou os líderes de Israel a permanecer fiéis ao Senhor (Js 23:111), pois não tinha condições de conduzir o povo a um estado de “descanso”, devido à sua idade avançada (Js 13:1). A despeito das repetidas advertências feitas por Moisés (Deuteronômio), Josué (Js 23:24) e pelos servos de Deus (Jz 2:1-5; Jz 6:7-10), Israel rebelou-se contra o Senhor e muitas vezes experimentou o abandono divino. Deus colocara a lealdade do povo à prova (Jz 2:22-3:1), mas Israel falhou individualmente, como tribo e como nação. Desde que o descanso que começaram a experimentar sob a liderança Josué (Js 22:4) fora condicionado à fidelidade para com a aliança (Js 22:5), o Senhor suspendeu o cumprimento da promessa de descanso (Jz 2:3-21; Sl 95:11). Israel alcançara um ponto extremamente baixo na história da redenção.

Samuel é considerado o primeiro profeta de uma nova ordem (At 3:24). O Senhor o chamou para ser um mensageiro (1Sm 3:1-14) e nessa condição ele recebeu o espírito de Moisés (Jr 15:1). Foi reconhecido como “servo” de Deus, por meio de quem o Senhor falou com seu povo individualmente (1Sm 9:6) e como nação (1Sm 7:2-4); 8:1-22). O ministério profético de Samuel foi tão exclusivo que todas as tribos assim ouviram sobre o homem de Deus: “E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor” (1Sm 3:20). Ele se tornou o modelo para os profetas como o guardião da teocracia. Demonstrou uma preocupação pastoral por todas as doze tribos (1Sm 4:1), trouxe avivamento para Israel (1Sm 7:6-1Sm 12:18-19), liderou o povo na adoração e orientou as tribos com seus conselhos. Também levou Israel a experimentar um período de estabilidade internacional, paz nacional e prosperidade.

Em sua posição como porta-voz de Deus para o povo e a teocracia, Samuel definiu o papel dos profetas como guardiães desse sistema de governo. Como Moisés e Josué, em seu discurso de despedida, Samuel exortou os israelitas a permanecer fiéis ao Senhor, ou as maldições de Deus cairiam sobre eles (1Sm 12:1-25). O salmista colocou-o ao lado de Moisés e de Arão, como sacerdote de Deus: “Moisés e Arão estavam entre os seus sacerdotes, Samuel entre os que invocavam o seu nome; clamavam ao Senhor, e ele os ouvia” (Sl 99:6).

Elias: o defensor da aliança

Elias, o tisbita, também viveu em outro período de crise. Acabe, rei de Israel, casarase com Jezabel, princesa fenícia, a qual introduzira o culto a Baal e uma cultura pagã em Israel. Este monarca seguia as ambições políticas do pai, Onri, o qual tornara Israel [reino do Norte] uma potência militar de renome internacional. A administração de Acabe concedera ao país um grande futuro de prosperidade econômica e um poderio bélico, pois o tornara um “poder” entre as nações. O povo rejeitara a Aliança e o meio da revelação e se apaixonara por um novo estilo de vida.

Elias ocupa uma posição distinta na história da redenção. Embora não tenha escrito um livro profético, é um dos maiores profetas do Antigo Testamento e ocupa um lugar especial próximo a Moisés. Estabeleceu o curso dos profetas “clássicos”. As histórias a seu respeito, registradas em I Reis 17:21 e II Reis 1:1-2:11, mostram-nos um dos maiores personagens da Bíblia.

Sozinho e exausto, perseguido depois da experiência no monte Carmelo (1Rs 18), Elias subiu o monte Horebe (19:7), onde Moisés recebera a revelação e vira a glória do Senhor. O retorno dele ao monte Sinai marcou o fim de uma era caracterizada pela paciência divina e o início de outra, consolidada pela purificação! Israel mostrara-se uma nação endurecida pela incredulidade. A situação mudara dramaticamente desde os dias em que Moisés incessantemente rogava em favor do povo. Diferente dele, que intercedia (Ex 31:34), Elias acusava os israelitas de ser infiéis. Fez três acusações e um lamento pessoal sobre a nação: “
(i): deixaram a tua Aliança, (ii) derrubaram os teus altares, e (iii) mataram os teus profetas à espada. (iv) Só eu fiquei, e agora estão tentando matar-me também” (1Rs 19:10-14). O Senhor se manifestou a Elias “numa voz calma e suave” (1Rs 19:12), à qual o profeta respondeu com um lamento, pois sentiu a presença de Deus.

Elias representou o começo de uma longa linha de profetas que acusaram o povo de Deus de ter desfeito a aliança e que pronunciaram o juízo de Deus sobre Israel. Embora Elias dirigisse sua mensagem diretamente ao rei, seu ministério estendeu-se além de Acabe, para todo o Israel. Foi o primeiro defensor da aliança de Deus, pois acusou Israel por seu fracasso em viver de acordo com as expectativas do pacto (1Rs 18:21). A questão não era mais entre o profeta e o rei, mas, sim, entre ele e o povo, como foi nos dias de Moisés e Samuel. O profeta não mais advertia nem ameaçava — pronunciava o julgamento e a realidade das maldições da aliança.

Como “defensores da aliança”, os profetas ficavam entre o Senhor e o povo. Eles ouviam os conselhos divinos, enquanto observavam o movimento do Todo-poderoso na história. O profeta de Deus era tanto “de seu tempo” como “fora de seu tempo”. Como “de seu tempo”, a mensagem profética precisava ser compreendida dentro de seu contexto histórico, geográfico e cultural. Como “fora de seu tempo”, o profeta falava de eventos pertinentes ao estabelecimento do Reino de Deus, ao juízo dos ímpios e à vindicação do remanescente justo.

Elias foi dos principais profetas que participaram da história da redenção humana. O Espírito Santo deu-lhe poder e uma preocupação quanto à condição espiritual de Israel. Ele almejava por um povo cujo coração fosse leal ao Senhor, enquanto discernia a necessidade do julgamento e da purificação (veja Ml 4:5-6). Seu ministério estava alinhado com o de Moisés e com o de todos os profetas que serviram depois dele como “defensores da aliança”, inclusive os literários ou clássicos. A vocação de Elias também foi peculiar a Amós, Oséias 1saías, Jeremias, Ezequiel e a todos os outros profetas que vieram antes, durante e depois do exílio. João Batista foi o que mais se identificou com ele (Ml 4:5; Mt 11:14; Mt 17:10-13), mas os apóstolos também assimilaram o seu ministério, que continua presente com todo aquele que proclama fielmente a Palavra de Deus.

Interpretação dos profetas

O que estuda e interpreta os escritos proféticos deve ser sensível ao contexto histórico, à linguagem, às metáforas e à imagem literária. Os profetas eram seres humanos reais que compartilhavam suas vidas com seus contemporâneos dentro de um contexto cultural. Receberam uma visão de Deus, mas falavam sobre isso numa linguagem que as pessoas pudessem compreender. Os profetas pintaram imagens multiformes que representavam os atos do Senhor desde os seus dias até a inauguração plena do Reino de Deus.

A palavra profética tem uma ligação com o contexto histórico do profeta, mas sua relevância vai muito além das questões sobre as quais ele falou e como as profecias se cumpriram. Os oráculos proféticos são a Palavra de Deus para cada nova geração em seu próprio contexto histórico. Cada geração pode encontrar sua identidade na história e na progressão do cumprimento enquanto vive na esperança do grande futuro que Deus tem preparado para seu povo. Cada geração deve envolver-se na interpretação e na aplicação da palavra profética, de maneira que isso também contribua para o progresso da redenção.

A interpretação dos escritos proféticos requer um entendimento sobre o universo social de Israel e uma sensibilidade em relação aos recursos que Deus usa para apresentar sua verdade mediante a linguagem e as imagens humanas. Isaías, por exemplo, anunciou a grandeza da salvação usando imagens de vitória: luz, brilho e alegria (Is 51:4; Is 58:8-10; Is 59:9;60:1-19,20). Situou sua metáfora dentro da linguagem historicamente condicionada de um povo vitorioso que recebera o reconhecimento das nações (Is 11:11-16; Is 14:2; Is 49:22-26; Is 60:4). Os povos presentearão os remidos com objetos preciosos (Is 60:4-16), trarão tributos a Jerusalém (Is 23:17-18; Is 60:13-16; Is 66:20) e servirão aos eleitos (Is 61:4-6).

Os profetas empregaram formas distintas de discurso profético e recursos da retórica. Viviam num ambiente cultural no qual as formas oral e literária eram as maneiras comuns de comunicação. Transmitiam as mensagens de Deus usando fórmulas que seus contemporâneos reconheciam como “proféticas”; eram “poetas com uma mensagem”. Com criatividade, usavam a herança cultural e a revelação de Israel, enquanto se moviam por todas as suas tradições: teofania, guerra, lei, sabedoria e culto.

A profecia clássica foi primeira e principalmente uma expressão oral, ao passo que as formas literárias foram secundárias, embora o processo de transição da forma oral para a escrita esteja longe de ser entendido. Alguns discursos provavelmente foram escritos muito antes do pronunciamento original. Outros circularam possivelmente entre um grupo de discípulos. Nos casos em que houve um lapso de tempo significativo, o profeta provavelmente resumiu ou parafraseou seus oráculos e deu um polimento em seu trabalho, transformando-o numa obra-prima. Com a queda de Samaria e Jerusalém, alguns livros proféticos foram editados em condições extremamente desfavoráveis. A profecia de Jeremias, por exemplo, resulta de vários estágios de coleta e edição, o que resultou numa “antologia de antologias” completada durante o exílio.

Os profetas proclamavam uma mensagem de transformação num contexto histórico de pessoas complacentes com suas habilidades e realizações. Falavam do iminente julgamento de Deus sobre a humanidade — inclusive Israel e Judá — porque todo o ser humano havia-se rebelado contra o Senhor, o Rei da glória. Anunciavam o advento do Reino do Senhor, o juízo e a transformação da criação.

A visão profética do Reino glorioso de Deus arruinava a realidade das estruturas e dos reinos humanos, mas também demonstrava a visão de um remanescente que vivia em harmonia com o Senhor. Via uma antítese radical entre Deus e o homem, o Criador e a criatura, o Reino de Deus e os governos humanos e a revelação e a religião. A distinção entre revelação e religião é fundamental no entendimento da natureza do papel profético e na interpretação da mensagem profética.

O estudo da interpretação profética envolve escatologia. Os profetas anunciaram o encerramento de uma época e a abertura de outra. A nova dispensação no desenvolvimento da redenção tem elementos de continuidade com o passado, pois os novos atos da graça fluem das promessas de Deus. Apesar disso, a nova dispensação tem também elementos originais, pois o Senhor determina um cumprimento ainda maior de suas promessas. Os profetas apontavam para além de seu próprio tempo, a um momento na eternidade quando Deus cumprirá todas as suas promessas e alianças. Estará com seu povo e governará perpetuamente sobre ele junto com seu Messias. A mensagem profética escatológica é teocêntrica, com seu foco no advento do grande Rei, a inauguração do período davídico (messiânico), o derramamento do Espírito Santo, a renovação da aliança, a restauração do povo de Deus, a união dos judeus e gentios, a glória e a alegria associadas com a presença do Senhor, o júbilo do povo de Deus, a restauração de Canaã, de Jerusalém e toda a Terra e a remoção do mal, da maldição, da morte e de qualquer outra forma de julgamento divino.

O Novo Testamento confirma a esperança profética por meio do testemunho de que em Jesus Cristo as promessas de Deus se cumpriram. Conseqüentemente, Jesus é o “foco” da esperança, em quem a realidade e o cumprimento de todas as promessas do Senhor estão garantidos. A salvação sobre a qual os profetas falavam (1Pe 1:10-12) não pode ser encontrada em nenhum outro além de Jesus Cristo. Somente o Pai, entretanto, sabe a natureza, o método e o tempo da plenitude da salvação (At 1:7). Desde que o cumprimento é em Jesus Cristo (2Co 1:20), o pleno cumprimento das promessas é o objeto da esperança dos santos tanto do Antigo como do Novo Testamento. Ambos testemunham sobre “a salvação” vindoura e as afirmações exclusivas de Jesus de que Ele é o meio pelo qual o Pai inaugurará plenamente as promessas e alianças, inclusive o reino de Davi.

No advento de Cristo, a inauguração do Reino mostrou mais claramente sua dimensão escatológica. Os evangelhos apresentam a pregação e o ministério de Jesus da perspectiva do Cristo ressurrecto, o qual voltará para cumprir a Lei de Moisés e a palavra profética. Integram isso com o ensino de Jesus sobre o futuro — o juízo, os eleitos, a ressurreição, o crescimento e a alegria do Reino com a esperança profética. O passado, o presente e o futuro se unem em Cristo. O Senhor explicou sua missão quando utilizou esses escritos do Antigo Testamento. Disse aos discípulos: “Era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24:44). Dessa passagem aprendemos que o que está escrito no AT tem seu foco apropriado em Jesus Cristo. Ao ler o Antigo Testamento, o cristão deve prestar cuidadosa atenção à relação entre AT e o Senhor Jesus Cristo. Cada divisão do Antigo Testamento relaciona-se com nosso Senhor, inclusive os escritos proféticos. Essas Escrituras são a Palavra de Deus para seu povo, e a autoridade dessa mensagem não foi diminuída com o advento de Cristo. A própria base para a pregação apostólica foi o Antigo Testamento. Em Jesus o futuro é cheio de esperança, porque agora Ele está sentado à direita do Pai. O testemunho do Antigo e do Novo Testamentos encontra seu foco em Cristo, por meio de quem o Pai completará seu plano de redenção (2Co 1:20). Jesus é aquele de quem os profetas falaram (Rm 1:2; Rm 16:26); Ele é o Alfa e o Ômega (Ap 22:12-14).

Sumário

O ministério profético é uma continuação direta da revelação do Senhor por meio de Moisés, a “nascente” da revelação do Antigo Testamento. Ele desejava que o povo de Deus formasse uma “contracultura”, ou seja, uma nova comunidade transformada pela revelação divina e pelo Espírito. A mensagem profética era coerente com a revelação mosaica, pois aplicava mais explicitamente as bênçãos e maldições sobre as quais Moisés falara e complementava os escritos canônicos existentes com novas revelações do Senhor.

Todos os pronunciamentos proféticos seriam testados pela revelação de Deus a Moisés. Os profetas aplicaram e expandiram mais os elementos essenciais da revelação mosaica: os julgamentos e bênçãos, o chamado para a fidelidade à aliança e a esperança no grande futuro preparado para o povo de Deus. Como Moisés, os profetas foram chamados para um compromisso com o Senhor que levaria a um “conflito com a civilização”.

Um grande desenvolvimento aconteceu com Samuel, o qual foi o modelo do movimento profético. Declarou a Palavra do Senhor para todo o Israel e ungiu seus dois primeiros reis. Como guardião da teocracia, liderou o povo de Deus num avivamento e num período de paz. Samuel é o modelo dos profetas na maneira como preservou a teocracia estabelecida na aliança de Deus no monte Sinai. Samuel, o guardião da aliança, falou a Palavra de Deus para o rei e também ao povo. Seu ministério consistia na intercessão em favor de Israel, na aplicação das maldições e das bênçãos da aliança mosaica e em uma vida piedosa. Samuel foi também um profeta escatológico, pois almejou uma maior sensibilidade espiritual, discernimento e um descanso que duraria mais do que ele próprio.

Os profetas depois de Samuel transmitiram a Palavra de Deus com poucos resultados aparentes. Israel e Judá rapidamente adotaram as práticas da magia dos povos pagãos. Adaptaram-se à adoração de muitos deuses e adulteraram a revelação do Senhor. Finalmente Elias se levantou e trouxe uma demanda da aliança de Deus no monte Sinai. Desse ponto em diante, os profetas se afastaram cada vez mais dos reis e voltaram-se para o povo, com o propósito expresso de chamar um remanescente.

A mensagem dos profetas clássicos inclui a declaração da demanda legal de Deus contra seu povo, um anúncio do juízo, um chamado ao arrependimento e a proclamação das boas novas do livramento do Senhor. Afirmaram que Deus é fiel em seu compromisso de renovar as alianças, conduzir as pessoas ao seu Reino e cumprir suas promessas. Os profetas eram defensores do pacto nomeados pelo Senhor, mas mesmo nessa função não cessavam de orar para que o povo de Deus se voltasse ao Todo-poderoso, experimentasse uma transformação operada pelo Espírito e usufruísse das bênçãos de Reino. Veja também Aliança. W.A.VG.


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Falsos profetas: [...] Em todos os tempos, homens houve que exploraram, em proveito de suas ambições, de seus interesses e do seu anseio de dominação, certos conhecimentos que possuíam, a fim de alcançarem o prestígio de um pseudopoder sobre-humano, ou de uma pretendida missão divina. São esses os falsos cristos e falsos profetas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan • O Evangelho segundo o Espiritismo • Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 5

[...] são os que, em toda e qualquer facção religiosa, apenas se limitam a pregar boas normas de conduta, sem exercitá-las no trato com seus irmãos; são os que invocam constantemente o santo nome de Deus, com palavras melífluas, mas na realidade são servis adoradores de Mamon; são os que fingem ser mansos, humildes e caridosos, mas que, no íntimo, são o reverso do que aparentam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

Quando essas palavras [“Ai! de vós quando os homens vos louvarem, porquanto é o que os pais deles faziam aos falsos profetas”] eram dirigidas aos discípulos, os falsos profetas tinham sido, eram e, dado o estado de inferioridade moral em que ainda se encontra na Terra, são neste momento aqueles que, impelidos por maus instintos, por más paixões, oriundas, seja do orgulho, do egoísmo, do interesse material, da cupidez, seja da intolerância ou do fanatismo, trabalham por incutir suas idéias nas almas simples e confiantes. São aqueles que, conhecendo a verdade, a ocultam do povo, a fim de o terem preso e submisso. São os que, compenetrados da verdade, recusam submeter-se a ela por orgulho e pregam o erro, conscientes do que fazem, mas receosos do “que dirão”. “Ai! deles!”
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Os falsos profetas são os que pregam uma moral que não praticam.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

São falsos cristos, falsos profetas todos os que vos queiram escravizar as consciências, impondo-lhes um culto diverso do que Deus criou: o do amor universal. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

[...] todos os que vos afastam da prática do amor e da caridade, que desnaturam o código admirável que o Cristo vos legou, são falsos cristos, falsos profetas. Não os escuteis.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Profeta: [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
Referencia: KARDEC, Allan • O Evangelho segundo o Espiritismo • Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Discípulos dos profetas: Discípulos Dos Profetas V. GRUPO DE PROFETAS.
Filhos dos profetas: Filhos Dos Profetas V. GRUPO DE PROFETAS.
Grupo de profetas: Grupo De Profetas Profeta que se reuniam em torno de grandes figuras, como Samuel e Elias, para adoração, oração e instrução religiosa (1Sm 10:5), RA). Nos dias de Elias e Eliseu eles viviam juntos em Betel, Jericó e Gilgal (RA: 2Rs 1—18; 4.38). RC: RANCHO DE PROFETAS e FILHOS DOS PROFETAS.
Posteriores, profetas: Posteriores, Profetas V. PROFETAS ANTERIORES.
Profeta: Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

====================

O PROFETA

O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

=====================

OS PROFETAS

Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.

Profeta, o: Profeta, O O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11); (Lc 24:19-21); (Jo 6:14); 7
Profeta, profetisa: Profeta, Profetisa Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1); (1Co 12:28-29); 14.3; (Ef 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5); (Lc 1:76) e Jesus (Mat 21:11-46); (Lc 7:16); 24.19; (Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22); (At 13:6-1)
Profetas anteriores: Profetas Anteriores Os israelitas subdividem OS PROFETAS em anteriores (de Josué a II Reis) e posteriores (de Isaías a Malaquias).
Profetas maiores: Profetas Maiores V. LIVROS PROFÉTICOS DO AT.
Profetas menores: Profetas Menores V. LIVROS PROFÉTICOS DO AT.
Profetas, os: Profetas, Os Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.
Rancho de profetas: Rancho De Profetas V. GRUPO DE PROFETAS.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Profeta: Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Avesta: Conjunto de textos atribuídos ao profeta e legislador persa Zoroastro que viveu no século YI I a. G.
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Devarim (bibl): O quinto livro da "Lei de Moisés" denomina-se em hebraico "DEVARIM", o que significa "palavras", pela razão de começar este livro com "Elle Hadevarim" (estas são as palavras). Denomina-se também "Mishné Torá", palavras encontradas neste livro (Cap. 17,18) e que foram explicadas no Talmude (Sanh. 21) como "segundo livro da Torá" que o rei de Israel levava consigo, além daquele que ficava guardado nos seus arquivos. A versão grega traduz estas duas palavras: "Mishné Torá", como To deuteronomion (a segunda lei), daí o nome Deuteronômio adotado também pela vulgata latina. Este livro apresenta-se de um modo geral em forma de discursos pronunciados por Moisés ao povo israelita, em que ele o repreende pelas suas faltas passadas, exorta-o a observar as leis divinas, indicando o castigo aos que as transgredirem e as promessas dê Deus aos que escolhere "a senda da vida". Grande é a concepção religioso-moral que domina todo o livro e por isso os nossos rabinos disseram que o Deuteronômio e os Profetas foram os que salvaram o judaísmo para sobreviver até os nossos dias. Nenhum dos quatro livros do Pentateuco tem unidade de estilo e linguagem como o Deuteronômio. A crença tradicional atribui, com razão, este livro a Moisés. As hipóteses dos críticos de que ele foi escrito por Jeremias ou na metade do século VI I antes da era comum, não têm fundamentos essenciais. O Deuteronômio contém a maior parte da religião israelita e sua filosofia. O Deuteronômio contêm novecentos e cinquenta cinco versículos, (MMM) DIAS DE JEJUM Veja também: TAANIYOT.
Eliyahu hanavi (hebr): Literalmente: Eliahu, o profeta, esperado como o Proclamador da vinda da Era Messiânica. Canção da despedida do Shabat. Cantada após a Havdalá que expressa a eterna esperança do povo na aparição do Profeta Elia, no curso da semana entrante, trazendo boa nova da chegada do Mashiach (Messias), Salvador, para Israel e para a Humanidade.
Essência dá fé judaica: Um grupo de estudiosos procurou um único verso da Bíblia que destilasse a essência da fé judaica. E encontraram-no nas palavras do profeta Miquéias: "Que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ames a beneficência e andes humildemente com o teu Deus".
Guerra: Sendo a paz o ideal máximo da Torá, a guerra é considerada o mal. Assim o pregaram os profetas: "não levantará o povo contra o povo a espada, e não ensinarão mais a guerra. " (Miqueias 4,3). O judaísmo sabe quão triste é ter que recorrer à guerra e derramar sangue, mas há vezes em que esta é a única alternativa. Porém, se a guerra é necessária, mesmo nela devem vigorar as leis humanas. Veja também: INIMIGO.
Juízes (bibl): Chefes guerreiros do povo hebreu. durante os duzentos anos que se seguiram à ocupação da terra de Canaã. O livro que traz esse nome, e que continua o de Josué, narra a morte deste até o nascimento do Profeta Samuel, autor dos dois livros que se seguiram e que ainda hoje trazem o seu nome. Os Juízes combateram os inimigos do povo hebreu e bateram-se com denodo pela pacificação do país, o que apenas foi conseguido durante os reinados de Davi e de Salomão. O número dos juízes eleva-se a mais de 15, e foram os seguintes: Otoniel, Aod, Sangar, Jael, Débora, Barac, Gedeão, Abimelech, Tela, Jair, Jeffte, Abesan, Alalon, Abdon, Sansão, Heli e Samuel, (JS)
Lei oral: Hebr: TORÍ. SHEBE-AL PE. Leis não escritas, transmitidas oralmente de geração em geração, que determinam a aplicação das leis bíblicas na vida quotidiana. De acordo com a tradição, Moisés recebeu instruções divinas que não se incorporaram no Pentateuco e foram transmitidas a Josué, aos anciões, aos profetas e aos homens da G-rande-Sinagoga, sendo recolhidos no ano 20 o AC por Rabi Iehuda Hanassi. Considera-se, tanto as leis escritas como as orais, como tendo origem divina.
Mishlei (hebr): Livro dos Provérbios. Este livro pertence nitidamente ao período em que os reis já não eram, na Judeia, mais do que uma recordação romântica. As suas secções mais antigas talvez remontem ao ano de 400; as mais recentes, mais ou menos a 200 antes de Cristo. Infere-se isto da espécie de problemas que neles se discutem e mais ainda, dos que estão mencionados. Não se encontram referências ao perigo de idolatria, tão frequentes nos profetas. Não se gastou tempo em discutir assuntos puramente nacionais o nome de Israel nem sequer aparece nos Provérbios e os alvitres são de índole universal. Há uma apreciação franca das coisas boas desta terra as suas recompensas, honras, riquezas e prazeres e conselhos muito sagazes quanto ao modo de as conseguir. A monogamia é admitida; o comércio sobreleva a agricultura; a prudência, a economia, a iniciativa - virtudes caracteristicamente urbanas são louvadas sem restrições. Tudo isso indica uma vida social relativamente adiantada. O tom fundamental, porém, ainda é o que se encontra nos livros hebraicos mais antigos. Embora, neste documento, a salvação seja quase o equivalente da prosperidade, o meio de a alcançar ainda é a equidade. (LB)
Moisés: Maior de todos os Profetas, supremo legislador hebreu e seu libertador do jugo dos Egípcios. E autor dos primeiros cinco livros da Bíblia. Sua história é narrada no Pentateuco e principalmente no Êxodo e Números. A Moisés se deve o monoteísmo, culto a um único Deus e ainda a aliança de Iavé com seu povo.
Neviim: Profetas. Em assírio, "nabu", em etiópico "nababa", em hebreu "nabi", é aquele que fala em nome de Deus. É o órgão da divindade, o porta-voz, o oráculo, o orador de Deus, que faz conhecer a sua vontade. Os judeus chamaram "profetas" a todos os seus autores inspirados. Assim, denominavam "Profetas Anteriores" os autores das narrativas contidas nos livros de Josué, Juízes, Samuel e Reis dando o nome de "Profetas Posteriores" aos profetas propriamente ditos, que são os três maiores (Isaías, Jeremias e Ezequiel) e os Doze Profetas Menores. Os profetas revelavam a vontade de Deus e, além disso mandavam, agiam, condenavam, ameaçavam, prometiam, e prediziam. Este último aspecto foi o que maior impressão causou no ânimo do povo, para quem "profeta" era o que anunciava com antecipação o que deveria suceder. O estilo profético aproxima-se bastante do estilo poético. Em geral as profecias contidas na Bíblia não passam de resumo de oráculos proferidos pelos profetas. Sua linguagem quase sempre se avizinha do sublime. Em todas as épocas da história "bíblica vemos aparecer profetas, a começar de Moisés que foi o primeiro deles. (JS)
Paz: Em hebraico: "Shalom". Considerada entre os antigos hebreus como bênção principal e uma das principais virtudes. A paz, conforme Shimon ben Gamaliel, é considerada, um dos três pilares do mundo social, sendo os outros: a justiça e a verdade. Para os profetas a paz significa épocas felizes. O anseio da paz é para os judeus, um dos principais desejos. Na liturgia se implora a paz na oração principal do culto diário.
Profetas: Veja também: NEVIIM
Rosh hodesh (hebr): Cabeça do mês. Princípio de mês hebraico que se inicia com a lua. nova. Nos meses que têm 30 dias, o trigésimo dia também é considerado como "Rosh Hodesh" junto com o primeiro dia do mês seguinte. "Rosh Hodesh" deve ser considerado quase como um dia festivo. Antigamente, faziam-se banquetes na casa do rei e de cada família. Costumava-se nesse dias visitar os profetas e as personalidades daquele tempo. As mulheres israelitas abstêm-se de trabalhar em "Rosh Hodesh".
Shelosha assar ikarim: Os treze princípios da fé judaica são de autoria de Rambam. Ele compôs treze "ikarim" - princípios com a ideia dos treze atributos de Deus. Segundo Rasbhan, a razão de serem treze é porque no tempo de Rambam havia povos idolatras que adoravam treze divindades e ele instituiu estes treze princípios para combater aquela crença. Há obrigação de recitá-los, pelo menos uma vez por mês. O texto resumido, dos treze princípios é o seguinte: Eu creio com fé completa: Que Deus é o criador de tudo o que existe.
Que Ele é Um, que sempre foi, e o será.
Que Ele não tem corpo, nem cabe atribuir-lhe nenhuma forma corporal.
Que Ele existiu antes que nada existisse, e existirá eternamente.
Que só a Ele convém dirigir as nossas rezas.
Que todos os nossos profetas foram inspirados por Deus.
Que Moisés é o maior dos profetas e a sua profecia era verídica.
Que a Lei que possuímos é a mesma que nos deu o profeta Moisés.
Que esta Lei nunca mudará.
Que Deus conhece todos os pensamentos humanos.
Que Deus recompensará ou castiga nossas ações.
Que Deus mandará o Messias.
Que Deus fará ressuscitar os mortos.
Tanah (hebr): Bíblia. Segundo a tradição judaica, a Bíblia se compõe da: TORÁ (cinco livros sagrados), NEVIIM (Profetas) e KETUVIM (Hagiógrafos). Daí surge o nome TANAh, formado pelas letras iniciais das três partes de que se compõe a Bíblia. Os Ketuvim abrangem as escrituras poéticas (Salmos, Provérbios e Jó) os Rolos e as Escrituras Históricas. Do ponto de vista histórico a BÍBLIA é uma obra de muitos autores e de diversas épocas. As partes mais antigas datam a 1200 a. C. e as mais recentes foram escritas no ano 100 da EC. Veja também: TOHÁ - NEVIIM - KETUVIM

Strongs


Δανιήλ
(G1158)
Ver ocorrências
Daniḗl (dan-ee-ale')

1158 δανιηλ Daniel

de origem hebraica 1840 דניאל; n pr m

Daniel = “julgamento de Deus”

  1. nome de um profeta judaico, notável pela sua sabedoria e profecias

διακονία
(G1248)
Ver ocorrências
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

Ἄγαβος
(G13)
Ver ocorrências
Ágabos (ag'-ab-os)

13 Αγαβος Agabos

De origem hebraica, cf 2285 אגבוס; n pr m

Ágabo = “locusta”

  1. um profeta cristão

Ἐλισσαῖος
(G1666)
Ver ocorrências
Elissaîos (el-is-sah'-yos)

1666 ελισσαιος Elissaios

de origem hebraica 477 אלישע; n pr m

Eliseu ou Elisha = “Deus é a sua salvação”

  1. destacado profeta do AT, discípulo, companheiro, e sucessor de Elias

ἐξερευνάω
(G1830)
Ver ocorrências
exereunáō (ex-er-yoo-nah'-o)

1830 εξερευναω exereunao

de 1537 e 2045; TDNT - 2:655,255; v

  1. procurar saber, procurar ansiosa e diligentemente

    Indagar, investigar completamente (usado originalmente para descrever um cachorro farejando algo com seu nariz). Os profetas procuravam descobrir o tempo do aparecimento do Messias.


Ἡλίας
(G2243)
Ver ocorrências
Hēlías (hay-lee'-as)

2243 Ηλιας Helias

de origem hebraica 452 אליהו; TDNT - 2:928,306; n pr m

Elias = “meu Deus é Jeová”

  1. profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.

Ἡσαΐας
(G2268)
Ver ocorrências
Hēsaḯas (hay-sah-ee'-as)

2268 Ησαιας Hesaias

de origem hebraica 3470 ישעיהו; n pr m

Isaías = “socorro de Javé”

  1. famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias

Ἰεζαβήλ
(G2403)
Ver ocorrências
Iezabḗl (ee-ed-zab-ale')

2403 Ιεζαβελ Iezabel

de origem hebraica 348 איזבל; TDNT - 3:217,348; n pr f

Jezabel = “virtuosa”

esposa de Acabe, rainha ímpia e cruel que defendeu a idolatria e perseguiu os profetas

nome simbólico de uma mulher que aparentava ser uma profetisa, e que, devota ao antinomianismo, exigiu a liberdade cristã de comer coisas sacrificadas a ídolos


Ἰούδας
(G2455)
Ver ocorrências
Ioúdas (ee-oo-das')

2455 Ιουδας Ioudas

de origem hebraica 3063 יהודה; n m

Judá ou Judas = “seja louvado”

quarto filho de Jacó

um descendente desconhecido de Cristo

um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

certo judeu de Damasco, At 9:11

um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


Ἰωήλ
(G2493)
Ver ocorrências
Iōḗl (ee-o-ale')

2493 Ιωηλ Ioel

de origem hebraica 3100 יואל; n pr m

Joel = “para quem Jeová é Deus”

  1. o segundo dos doze profetas menores, filho de Petuel, provavelmente profetizou em Judá no reinado de Uzias

Ἰωνᾶς
(G2495)
Ver ocorrências
Iōnâs (ee-o-nas')

2495 Ιοανας Ionas

de origem hebraica 3124 יענו; TDNT - 3:406,380; n pr m

Jonas = “pomba”

  1. o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel
  2. Jonas, pai de Pedro

κρεμάννυμι
(G2910)
Ver ocorrências
kremánnymi (krem-an'-noo-mee)

2910 κρεμαννυμι kremannumi

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 3:915,468; v

  1. pendurar, suspender
  2. ser suspenso, pender
    1. usado de alguém pendurado numa cruz
    2. usado da Lei e dos Profetas, que podem ser sumarizados ou dependem de dois preceitos

λόγος
(G3056)
Ver ocorrências
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


Λούκιος
(G3066)
Ver ocorrências
Loúkios (loo'-kee-os)

3066 λουκιος Loukios

de origem latina; n pr m Lúcio = “luz: brilho: branco”

  1. homem de Cirene que era um profeta e mestre da igreja na Antioquia (At 13:1), talvez o mesmo mencionado em Rm 16:21

μάγος
(G3097)
Ver ocorrências
mágos (mag'-os)

3097 μαγος magos

de origem estrangeira 7248; TDNT - 4:356,547; n m

  1. um mago
    1. o nome dado pelos babilônicos (caldeus), Medos, Persas, e outros, a homens sábios, mestres, sacerdotes, médicos, astrólogos, videntes, intérpretes de sonhos, áugures, advinhadores, feitiçeiros etc.
    2. os sábios orientais (astrólogos) que, tendo descoberto pelo surgimento de uma notável estrela que o Messias tinha nascido, vieram a Jerusalém para adorá-lo
    3. um falso profeta e mágico

Μαναήν
(G3127)
Ver ocorrências
Manaḗn (man-ah-ane')

3127 Μαναην Manaen

de origem incerta; n pr m

Manaém = “confortador”

  1. um dos mestres e profetas da igreja em Antioquia

μαντεύομαι
(G3132)
Ver ocorrências
manteúomai (mant-yoo'-om-ahee)

3132 μαντευομαι manteuomai

de um derivado de 3105 (significando um profeta, de quem espera-se que fale por inspiração); v

  1. agir como um vidente
    1. pronunciar um oráculo, profecia divina

μαρτυρία
(G3141)
Ver ocorrências
martyría (mar-too-ree'-ah)

3141 μαρτυρια marturia

de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

  1. testemunho
    1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

      o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz


Νίγερ
(G3526)
Ver ocorrências
Níger (neeg'-er)

3526 Νιγερ Niger

de origem latina; n pr m Níger = “preto”

  1. sobrenome do profeta Simeão

πληρόω
(G4137)
Ver ocorrências
plēróō (play-ro'-o)

4137 πληροω pleroo

de 4134; TDNT - 6:286,867; v

  1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
      1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
  2. tornar pleno, i.e., completar
    1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
    2. consumar: um número
      1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
      2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
    3. efetuar, trazer à realização, realizar
      1. relativo a deveres: realizar, executar
      2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
      3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

πρίζω
(G4249)
Ver ocorrências
prízō (prid'-zo)

4249 πριζω prizo

forma fortalecida de uma palavra primária (serrar); v

  1. serrar, cortar em dois com uma serra

    Ser “serrado em pedaços”: condenação exercida entre os hebreus, que de acordo com a tradição foi imposta ao profeta Isaías


προφητεία
(G4394)
Ver ocorrências
prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

4394 προφητεια propheteia

de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

  1. profecia
    1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

      coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

    2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
      1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
      2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
      3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

προφητεύω
(G4395)
Ver ocorrências
prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

4395 προφητευω propheteuo

de 4396; TDNT - 6:781,952; v

  1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    1. profetizar
    2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
    3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
    4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
      1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
    5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

προφήτης
(G4396)
Ver ocorrências
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

προφητικός
(G4397)
Ver ocorrências
prophētikós (prof-ay-tik-os')

4397 προφητικος prophetikos

de 4396; TDNT - 6:781,952; adj

que procede de um profeta

profético


ἀνίστημι
(G450)
Ver ocorrências
anístēmi (an-is'-tay-mee)

450 ανιστημι anistemi

de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

  1. fazer levantar, erguer-se
    1. levantar-se do repouso
    2. levantar-se dentre os mortos
    3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
  2. levantar, ficar de pé
    1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
    2. de pessoas sentadas
    3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
      1. daqueles que se preparam para uma jornada
    4. quando referindo-se aos mortos
  3. surgir, aparecer, manifestar-se
    1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
    2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
    3. levantar-se contra alguém

σάκκος
(G4526)
Ver ocorrências
sákkos (sak'-kos)

4526 σακκος sakkos

de origem hebraica 8242 שק; TDNT - 7:56,995; n m

  1. saco
    1. receptáculo para reter ou carregar várias coisas, como dinheiro, comida, etc.
    2. pano de saco, tecido rústico feito especialmente de pêlo de animais
    3. vestimenta feita de tal material, e pendurada numa pessoa como um saco, que era costumeiramente usada (ou colocada sobre a túnica ao invés da capa ou manto) pelos lamentadores, penitentes, suplicantes e também pelos que como os profetas hebraicos, levavam uma vida austera

Σαμουήλ
(G4545)
Ver ocorrências
Samouḗl (sam-oo-ale')

4545 σαμουηλ Samouel

de origem hebraica 8050 שמואל; n pr m

Samuel = “seu nome é de Deus”

  1. filho de Elcana e Ana, último dos juízes, profeta distinto, e fundador da ordem profética. Deu aos judeus seus primeiros reis, Saul, Davi

ψευδοπροφήτης
(G5578)
Ver ocorrências
pseudoprophḗtēs (psyoo-dop-rof-ay'-tace)

5578 ψευδοπροφητης pseudoprophetes

de 5571 e 4396; TDNT - 6:781,952; n m

  1. quem, agindo como um profeta divinamente inspirado, declara falsidades como se fossem profecias divinas
  2. falso profeta

Ὡσηέ
(G5617)
Ver ocorrências
Hōsēé (ho-say-eh')

5617 ωσηε Hosee

de origem hebraica 1954 הושע; n pr m

Oséias = “salvação”

  1. o bem conhecido profeta hebreu, filho de Beeri e contemporâneo de Isaías

()

Modo - Infinitivo

O Modo Infinitivo do Grego corresponde, na maior parte dos casos, ao nosso infinitivo, que é basicamente o verbo com a terminação ar, er, ou ir, de acordo com a sua conjugação; como por exemplo: “louvar, crer, sorrir.”

Como o infinitivo em Português, o Infinitivo em Grego pode ser usado como substantivo ("É melhor o viver do que o morrer”), bem como para refletir propósito ou resultado ("Isto aconteceu para cumprir-se o que disse o profeta”).


Βαριησοῦς
(G919)
Ver ocorrências
Bariēsoûs (bar-ee-ay-sooce')

919 βαριησους Bariesous

de origem aramaica 1247 e 3091 בר ישוע; n pr m

Barjesus = “filho de Jesus (ou Josué)”

  1. um certo falso profeta

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1095)
Ver ocorrências
Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01095 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂

de derivação estrangeira; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1096)
Ver ocorrências
Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01096 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 1095; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

אָדֹון
(H113)
Ver ocorrências
ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

גָּד
(H1410)
Ver ocorrências
Gâd (gawd)

01410 גד Gad

procedente de 1464, grego 1045 γαδ; n pr m

Gade = “tropa”

  1. sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
  2. a tribo descendente de Gade
  3. um profeta durante a época de Davi; parece ter-se unido a Davi quando este se achava sob pressão; reaparece quando Davi recebe o castigo por realizar um censo; também auxiliou na preparação da adoração musical da “casa de Deus”

גִּלְגָּל
(H1537)
Ver ocorrências
Gilgâl (ghil-gawl')

01537 גלגל Gilgal

o mesmo que 1536; n pr loc Gilgal = “uma roda, rolo”

  1. o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de Jericó, ali Samuel tornou-se juiz e Saul foi proclamado rei; mais tarde o local foi usado para adoração ilícita
  2. local de habitação de profetas em Israel, no norte, a aproximadamente sete quilômetros (quatro milhas) de Siló e Betel
  3. uma região conquistada por Josué, localização incerta

אַדֶּרֶת
(H155)
Ver ocorrências
ʼaddereth (ad-deh'-reth)

0155 אדרת ’addereth

f de 117; DITAT - 28c; n f

  1. glória, capa
    1. glória, esplendor, magnificência (de uma videira, pastores)
    2. manto, capa feita de pele seleta de animais ou de material fino
      1. veste de profeta

גֹּמֶר
(H1586)
Ver ocorrências
Gômer (go'-mer)

01586 גמר Gomer

procedente de 1584; DITAT - 363a Gomer = “completo” n pr m

  1. o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros ramos da família céltica n pr f
  2. a esposa infiel do profeta Oséias; o relacionamento de Oséias com ela era um simbolismo do relacionamento de Deus com a desobediente Israel

דָנִיֵּאל
(H1840)
Ver ocorrências
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
  2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
  3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

דָּנִיֵּאל
(H1841)
Ver ocorrências
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01841 דנאיל Daniye’l (aramaico)

correspondente a 1840; n pr m Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, Beltessazar’ (1095 ou 1096)

הֹושֵׁעַ
(H1954)
Ver ocorrências
Hôwshêaʻ (ho-shay'-ah)

01954 הושע Howshea ̀

procedente de 3467, grego 5617 ωσηε; n pr m

Oséias = “salvação

  1. nome da família de Josué, o filho de Num
  2. o décimo nono e último rei do reino do norte, Israel
  3. filho de Beeri, e o primeiro dos profetas menores; profetizou no reino do norte, Israel, no período de Jeroboão II
  4. um filho de Azazias, um líder de Efraim na época de Davi
  5. um líder Israelita que fez aliança com Neemias

זְכַרְיָה
(H2148)
Ver ocorrências
Zᵉkaryâh (zek-ar-yaw')

02148 זכריה Z ekaryaĥ ou זכריהו Z ekaryahuŵ

procedente de 2142 e 3050, grego 2197 Ζαχαριας; n pr m

Zacarias = “Javé se lembra”

  1. décimo primeiro na ordem dos profetas menores; um sacerdote, filho de Baraquias e neto de Ido que, junto com Ageu, dirigiu a reconstrução do templo nos dias de Zorobabel
  2. rei de Israel, filho de Jeroboão II
  3. filho de Meselemias de Selemias, um coreíta e porteiro no portão norte do tabernáculo da congregação
  4. um dos filhos de Jeiel
  5. um levita da segunda ordem dos músicos do templo na época de Davi
  6. um dos príncipes de Judá no reinado de Josafá
  7. filho do sumo sacerdote Joiada, no reinado de Joás, rei de Judá, que foi apedrejado no pátio do templo
  8. um levita coatita no reinado de Josias
  9. o líder dos filhos de Parós que retornou com Esdras
  10. filho de Bebai
  11. um dos líderes do povo a quem Esdras convocou no conselho junto ao rio Aava; ficou no lado esquerdo de Esdras quando Esdras expôs a lei ao povo
  12. pessoa da família de Elão que tinha casado com uma esposa estrangeira depois do cativeiro
  13. antepassado de Ataías ou Utai
  14. um silonita, descendente de Perez, neto de Ataías
  15. um sacerdote filho de Pasur
  16. o representante da família sacerdotal de Ido nos dias de Joiaquim o filho de Jesua; possivelmente o mesmo que o no. 1 acima
  17. um dos sacerdotes, filho de Jônatas, que tocou trombetas na dedicação do muro da cidade por Esdras e Neemias
  18. um líder dos rubenitas na época do cativeiro por Tiglate-Pileser
  19. um dos sacerdotes que acompanhou a arca da casa de Obede-Edom
  20. filho de Issias, um levita de Coate, descendente de Uziel
  21. quarto filho de Hosa, dos filhos de Merari
  22. um manassita, pai de Ido
  23. pai de Jaaziel. Ele profetizou no espírito
  24. um dos filhos de Josafá
  25. um profeta no reinado de Uzias, que parece ter atuado como conselheiro do rei, mas de quem nada se sabe
  26. pai de Abia, mãe de Ezequias
  27. pessoa da família de Asafe no reinado de Ezequias
  28. um dos governadores do templo no reinado de Josias
  29. filho de Jeberequias que foi tomado pelo profeta Isaías como uma das ’testemunhas fidedignas’ quando escreveu a respeito de Rápido-Despojo-Presa-Segura

אוּרִיָּה
(H223)
Ver ocorrências
ʼÛwrîyâh (oo-ree-yaw')

0223 אוריה ’Uwriyah ou (forma alongada) אוריהו ’Uwriyahuw

procedente de 217 e 3050, grego 3774 Ουριας; n pr m

Urias = “Javé é minha luz (chama)”

  1. marido heteu de Bate-Seba
  2. um sacerdote que construiu o altar pagão de Acaz
  3. um sacerdote que reconstruiu o muro de Jerusalém
  4. um profeta morto por Jeoaquim

חֲבַקּוּק
(H2265)
Ver ocorrências
Chăbaqqûwq (khab-ak-kook')

02265 חבקוק Chabaqquwq

reduplicação de 2263; n pr m Habacuque = “abraço”

  1. um profeta de Israel que escreveu o livro com o mesmo nome; provavelmente viveu no décimo segundo ou décimo terceiro ano de reinado do rei Josias

חַגַּי
(H2292)
Ver ocorrências
Chaggay (khag-gah'-ee)

02292 חגי Chaggay

procedente de 2282; n pr m Ageu = “festivo”

  1. décimo na ordem dos profetas menores; primeiro profeta a profetizar depois do cativeiro

חֲזָאֵל
(H2371)
Ver ocorrências
Chăzâʼêl (khaz-aw-ale')

02371 חזאל Chaza’el ou חזהאל Chazah’el

procedente de 2372 e 410; n pr m Hazael = “alguém que vê Deus”

  1. um rei da Síria; enviado por seu mestre, Ben-Hadade, ao profeta Eliseu, para procurar remédio para a lepra de Ben-Hadade; aparentemente matou Ben-Hadade mais tarde, assumiu o trono, e logo engajou-se numa guerra com os reis de Judá e Israel pela posse da cidade de Ramote-Gileade

חָזוּת
(H2380)
Ver ocorrências
châzûwth (khaw-zooth')

02380 חזות chazuwth

procedente de 2372; DITAT - 633d; n f

  1. visão, notável
    1. visão, oráculo de um profeta
      1. acordo
    2. notável em aparência

חִזְקִיָּה
(H2396)
Ver ocorrências
Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

  1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
  2. tataravô do profeta Sofonias
  3. filho de Nearias, um descendente de Davi
  4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

חָלַם
(H2492)
Ver ocorrências
châlam (khaw-lam')

02492 חלם chalam

uma raiz primitiva; DITAT - 662,663; v

  1. sonhar
    1. (Qal)
      1. sonhar (normalmente)
      2. sonhar (profeticamente)
      3. sonhar (referindo-se a falsos profetas)
    2. (Hifil) sonhar
  2. ser saudável, ser forte
    1. (Qal) ser saudável
    2. (Hifil) restaurar a saúde

חִלְקִיָּה
(H2518)
Ver ocorrências
Chilqîyâh (khil-kee-yaw')

02518 חלקיה Chilqiyah ou חלקיהו Chilqiyahuw

procedente de 2506 e 3050; n pr m Hilquias = “minha porção é Javé”

  1. pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
  2. sumo sacerdote no reinado de Josias
  3. um levita merarita, filho de Anzi
  4. outro levita merarita, segundo filho de Hosa
  5. um dos que permaneceeram à direita de Esdras quando ele leu a lei e provavelmente um levita e um sacerdote
  6. um sacerdote de Anatote, pai do profeta Jeremias
  7. pai de Gemarias que foi um dos enviados de Zedequias para a Babilônia

אַחְאָב
(H256)
Ver ocorrências
ʼAchʼâb (akh-awb')

0256 אחאב ’Ach’ab

uma ocorrência (por contração) אחב ’Echab (Jr 29:22) procedente de 251 e 1; n pr m Acabe = “irmão do pai”

  1. rei de Israel, filho de Onri, marido de Jezabel
  2. falso profeta executado por Nabucodonosor, na época de Jeremias

חֲנַנְיָה
(H2608)
Ver ocorrências
Chănanyâh (khan-an-yaw')

02608 חנניה Chananyah ou חנניהו Chananyahuw

procedente de 2603 e 3050, grego 367 Ανανιας e 452 Αννας; n pr m

Hananias = “Deus tem favorecido”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
  2. um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
  3. um general no exército do rei Uzias
  4. pai de Zedequias na época de Joiaquim
  5. filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
  6. avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
  7. um líder de uma família de Benjamim
  8. filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
  9. um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
  10. um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
  11. cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
  12. governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
  13. dois israelitas pós-exílicos

אֲחִיָּה
(H281)
Ver ocorrências
ʼĂchîyâh (akh-ee-yaw)

0281 אחיה ’Achiyah ou (prolongado) אחיהו ’Achiyahuw

procedente de 251 e 3050; n pr m Aías = “irmão de Javé (Yahu)”

  1. neto de Finéias
  2. escriba de Salomão
  3. o profeta que predisse a revolta das tribos do Norte
  4. pai de Baasa, que usurpou o trono do Norte
  5. neto de Hezrom (ou mãe de 1-4 acima)
  6. um benjamita, filho de Eúde
  7. um dos guerreiros (heróis) de Davi
  8. um levita durante a época de Davi
  9. um líder sob a supervisão de Neemias

יַאֲזַנְיָה
(H2970)
Ver ocorrências
Yaʼăzanyâh (yah-az-an-yaw')

02970 יאזניה Ya’azanyah ou יאזניהו Ya’azanyahuw

procedente de 238 e 3050; n pr m Jazanias = “Javé ouve”

  1. um judaíta, filho do maacatita, um capitão das forças judaicas que visitou Gedalias em Mispa depois de Gedalias ter sido designado governador de Judá por Nabucodonosor
  2. filho de Safã, um ancião de Israel nos dias de Ezequiel
  3. filho de Azur, um dos príncipes do povo contra quem Ezequiel foi levado a profetizar
  4. um recabita, filho do profeta Jeremias

יֹאשִׁיָּה
(H2977)
Ver ocorrências
Yôʼshîyâh (yo-shee-yaw')

02977 יאשיה Yo’shiyah ou יאשׂיהו Yo’shiyahuw

procedente da mesma raiz que 803 e 3050, grego 2502 Ιωσισας; n pr m Josias = “aquele que Javé cura”

  1. filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos; seu reinado é digno de nota pelos grandes reavivamentos da adoração de Javé liderados por ele
  2. um exilado que retornou e filho de Sofonias em cuja casa se deu a coroação simbólica e solene de Josué, o sumo sacerdote, na época do profeta Zacarias

יִגְדַּלְיָהוּ
(H3012)
Ver ocorrências
Yigdalyâhûw (yig-dal-yaw'-hoo)

03012 יגדליהו Yigdalyahuw

procedente de 1431 e 3050; n pr m Jigdalias = “Javé é grande”

  1. um profeta ou homem santo e pai de Hanã na época de Josias

יְדִידְיָה
(H3041)
Ver ocorrências
Yᵉdîydᵉyâh (yed-ee-deh-yaw')

03041 ידידיה Y ediyd ̂ eyaĥ

procedente de 3039 e 3050; n pr m Jedidias = “amado de Javé”

  1. o nome dado a Salomão por Natã, o profeta

יֵהוּא
(H3058)
Ver ocorrências
Yêhûwʼ (yay-hoo')

03058 יהוא Yehuw’

procedente de 3068 e 1931; n pr m Jeú = “Javé é Ele”

  1. o monarca do reino do norte, Israel, que destronou a dinastia de Onri
  2. filho de Hanani e um profeta israelita na época de Baasa e Josafá
  3. o anatotita, um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. um descendente de Judá da casa de Hezrom
  5. filho de Josibias e um líder da tribo de Simeão

יֹואֵל
(H3100)
Ver ocorrências
Yôwʼêl (yo-ale')

03100 יואל Yow’el

procedente de 3068 e 410, grego 2493 Ιωηλ; n pr m

Joel = “Javé é Deus”

  1. filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu nome; provavelmente profetizou na época do rei Uzias de Judá
  2. filho mais velho de Samuel, o profeta, e pai de Hemã, o cantor
  3. um líder simeonita
  4. um rubenita
  5. um líder de Gade
  6. filho de Izraías e um líder de Issacar
  7. irmão de Natã, de Zoba, e um dos soldados das tropas de elite de Davi
  8. filho de Pedaías e um líder da meia tribo de Manassés que resideia a oeste do Jordão na época de Davi
  9. um filho de Nebo que retornou com Esdras e casou com uma esposa estrangeira
  10. um benjamita, filho de Zicri
  11. um levita
  12. um levita coatita no reinado de Ezequias
  13. um líder levita gersonita na época de Davi
  14. um levita gersonita, filho de Jeiel e um descendente de Ladã; talvez o mesmo que 13

יֹונָה
(H3124)
Ver ocorrências
Yôwnâh (yo-naw')

03124 יונה Yonah

o mesmo que 3123, grego 2495 Ιοανας e 920 βαριωνας; n pr m

Jonas = “pomba”

  1. filho de Amitai e natural de Gate-Hefer; quinto dos profetas menores; profetizou durante o reinado de Jeroboão II e foi enviado por Deus para profetizar também em Nínive

יִזְרְעֵאל
(H3157)
Ver ocorrências
Yizrᵉʻêʼl (yiz-reh-ale')

03157 יזרעאל Yizr e ̂ e’l̀

procedente de 2232 e 410;

Jezreel = “Deus semeia” n pr m

  1. um descendente do pai ou fundador de Etã, de Judá
  2. primeiro filho de Oséias, o profeta n pr loc
  3. uma cidade no Nequebe, de Judá
  4. uma cidade em Issacar, na ponta noroeste do Monte Gilboa

יְחֶזְקֵאל
(H3168)
Ver ocorrências
Yᵉchezqêʼl (yekh-ez-kale')

03168 יחזקאל Y echezqe’l̂

procedente de 2388 e 410; n pr m Ezequiel ou Jeezquel = “Deus fortalece”

  1. filho de Buzi, um sacerdote e profeta; autor do livro com o seu nome; foi levado cativo com Jeoaquim e ficou exilado na Babilônia onde ele profetizou nos 22 anos que seguiram
  2. um sacerdote encarregado do vigésimo turno na época de Davi

יִמְלָא
(H3229)
Ver ocorrências
Yimlâʼ (yeem-law')

03229 ימלא Yimla’ ou ימלה Yimlah

procedente de 4390; n pr m

Inlá = “aquele a quem Deus preencherá”

  1. pai de Micaías, o profeta

יִרְמְיָה
(H3414)
Ver ocorrências
Yirmᵉyâh (yir-meh-yaw')

03414 ירמיה Yirm eyaĥ ou ירמיהו Yirm eyahuŵ

procedente de 7311 e 3050, grego 2408 Ιερεμιας; n pr m

Jeremias = “a quem Javé designou”

  1. o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
  2. um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
  3. um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
  4. um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
  5. um gadita e soldado de Davi
  6. um soldado de Davi
  7. um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
  8. um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
  9. pai de Jazanias, o recabita

יְשַׁעְיָה
(H3470)
Ver ocorrências
Yᵉshaʻyâh (yesh-ah-yaw')

03470 ישעיה Y esha ̂ yah̀ ou ישׂעיהו Y esha ̂ yahuẁ

procedente de 3467 e 3050, grego 2268 Ησαιας; n pr m

Isaías ou Jesaías = “Javé salvou”

  1. o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, de Judá; autor do livro profético com o seu nome; a tradição afirma que ele foi serrado ao meio dentro do tronco duma árvore pelo rei Manassés e este seria o incidente referido em Hb 11:37
  2. filho de Hananias, irmão de Pelatias, e neto de Zorobabel
  3. um benjamita
  4. um dos 6 filhos de Jedutum
  5. filho de Reabias, um descendente de Moisés através de Gérson, e um antepassado de um tesoureiro levita na época de Davi
  6. filho de Atalias e líder da casa de Elão que retornou com Esdras
  7. um líder dos descendentes de Merari que retornou com Esdras

כּוּשִׁי
(H3570)
Ver ocorrências
Kûwshîy (koo-shee')

03570 כושי Kuwshiy

o mesmo que 3569; n pr m Cusi = “sua escuridão”

  1. um antepassado de Jeudi (Jr 36:14)
  2. o pai do profeta Sofonias (Sf 1:1)

כְּנַעֲנָה
(H3668)
Ver ocorrências
Kᵉnaʻănâh (ken-ah-an-aw')

03668 כנענה K ena ̂ anah̀

procedente de 3667; n pr f Quenaana = “comerciante”

  1. pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
  2. filho de Bilã, neto de Jediael, bisneto de Benjamim e fundador de uma casa de Benjamim

כֶּסֶת
(H3704)
Ver ocorrências
keçeth (keh'-seth)

03704 כסת keceth

procedente de 3680; DITAT - 1009a; n f

  1. faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    1. usado por falsos profetas em Israel para dar apoio às suas estratégias demoníacas de adivinhações

לֹא עַמִּי
(H3818)
Ver ocorrências
Lôʼ ʻAmmîy (lo am-mee')

03818 לא עמי Lo’ Ammiỳ

procedente de 3808 e 5971 com sufixo pronominal; n pr m Lo-Ami = “Não-Meu-Povo”

  1. nome simbólico dado pelo profeta Oséias ao seu segundo filho com Gômer

לֹא רֻחָמָה
(H3819)
Ver ocorrências
Lôʼ Ruchâmâh (lo roo-khaw-maw')

03819 לא רחמה Lo’ Ruchamah

procedente de 3808 e 7355; n pr f Lo-Ruamá = “Desfavorecida”

  1. (Pual) nome simbólico dado pelo profeta Oséias para sua filha

מְהֵיטַבְאֵל
(H4105)
Ver ocorrências
Mᵉhêyṭabʼêl (meh-hay-tab-ale')

04105 מהיטבאל M eheytab’el̂

procedente de 3190 (forma alongada) e 410; Meetabel = “favorecido de Deus” n pr m

  1. o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e Sambalate n pr f
  2. a filha de Matrede e esposa do rei Hadade de Edom

מֹורֶשֶׁת גַּת
(H4182)
Ver ocorrências
Môwresheth Gath (mo-reh'-sheth gath)

04182 מורשת גת Mowresheth Gath

procedente de 3423 e 1661; n pr loc

Moresete-Gate = “possessão de Gate”

  1. um lugar aparentemente na vizinhança de Gate e provavelmente a terra natal do profeta Miquéias

מֹורַשְׁתִּי
(H4183)
Ver ocorrências
Môwrashtîy (mo-rash-tee')

04183 תימורש Morashtiy

gentílico procedente de 4182; adj

Morastita veja Moresete-Gate = “possessão de Gate”

  1. um habitante de Moresete
    1. o profeta Miquéias

מִיכָה
(H4318)
Ver ocorrências
Mîykâh (mee-kaw')

04318 מיכה Miykah

uma abrev. de 4320; n pr m

Mica ou Micaías ou Miquéias = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. o sexto na ordem dos profetas menores; sendo nativo de Moresete, ele profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz, e Ezequias de Judá, e foi contemporâneo dos profetas Oséias, Amós e Isaías
  2. um efraimita do período dos juízes
  3. um descendente de Joel, o rubenita
  4. filho de Meribe-Baal e neto de Jônatas
  5. um levita coatita, o filho mais velho de Uziel o irmão de Anrão
  6. pai de Abdom, um homem de alta posição no reinado de Josias
  7. filho de Inlá e um profeta de Samaria que profetizou a derrota e a morte do rei Acabe de

    Israel


מִיכָהוּ
(H4319)
Ver ocorrências
Mîykâhûw (me-kaw'-hoo)

04319 מיכהו Miykahuw

um contr. para 4321; n pr m

Micaías ou Miquéias = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. filho de Inlá e um profeta de Samaria que profetizou a derrota e a morte do rei Acabe, de Israel

מִיכָיָה
(H4320)
Ver ocorrências
Mîykâyâh (me-kaw-yaw')

04320 מיכיה Miykayah

procedente de 4310 e (o prefixo derivativo de) 3588 e 3050; n pr m

Micaías ou Miquéias = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. o sexto na ordem dos profetas menores; sendo nativo de Moresete, ele profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz, e Ezequias de Judá, e foi contemporâneo dos profetas Oséias, Amós e Isaías
  2. pai de Acbor, um homem de alta posição no reinado de Josias
  3. um dos sacerdotes na dedicação do muro de Jerusalém

מִיכָיְהוּ
(H4321)
Ver ocorrências
Mîykâyᵉhûw (me-kaw-yeh-hoo')

04321 מיכיהו Miykay ehuŵ

ou מכיהו Mikay ehuŵ (Jr 36:11)

abrev. de 4322; n pr m

Mica ou Micaías = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. um efraimita do período dos juízes
  2. filho de Inlá e um profeta de Samaria que profetizou a derrota e a morte do rei Acabe, de Israel
  3. filho de Gemarias na época de Jeremias

מַלְאָכִי
(H4401)
Ver ocorrências
Malʼâkîy (mal-aw-kee')

04401 מלכי Mal akiỳ

procedente da mesma raiz que 4397; n pr m Malaquias = “Meu mensageiro”

  1. o profeta que escreveu o último livro do Antigo Testamento; nada se sabe além disso

מְנַחֵם
(H4505)
Ver ocorrências
Mᵉnachêm (men-akh-ame')

04505 מנחם M enachem̂

procedente de 5162; n pr m Menaém = “confortador”

  1. filho de Gadi e rei do reino do norte, de Israel; matou a Salum, o usurpador, para subir ao trono e reinou por dez anos; foi contemporâneo dos profetas Oséias e Amós

אֵלִיָּה
(H452)
Ver ocorrências
ʼÊlîyâh (ay-lee-yaw')

0452 אליה ’Eliyah ou forma alongada אליהו ’Eliyahuw

procedente de 410 e 3050, grego 2243 Ηλιας; n pr m

Elias = “meu Deus é Javé” ou “Yah(u) é Deus”

  1. o grande profeta do reino de Acabe
  2. filho benjamita de Jeroão
  3. um filho de Elão com uma esposa estrangeira durante o exílio
  4. um sacerdote e filho de Harim com esposa estrangeira durante o exílio

אֱלִיעֶזֶר
(H461)
Ver ocorrências
ʼĔlîyʻezer (el-ee-eh'-zer)

0461 אליעזר ’Eliy ezer̀

procedente de 410 e 5828, grego 1663 ελιεζερ; n pr m

Eliézer = “Deus é socorro”

  1. servo damasceno de Abraão
  2. um filho de Moisés
  3. um benjamita
  4. um sacerdote que ajudou a mover a arca
  5. um rubenita
  6. um profeta que falou a Josafá
  7. um chefe levita
  8. filho de Harim
  9. um sacerdote com esposa estrangeira

מַעֲשֵׂיָה
(H4641)
Ver ocorrências
Maʻăsêyâh (mah-as-ay-yaw')

04641 מעשיה Ma aseyah̀ ou מעשׁיהו Ma aseyahuẁ

procedente de 4639 e 3050; n pr m Maaséias = “obra de Javé”

  1. um descendente de Jesua que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  2. um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  3. um sacerdote dos filhos de Pasur que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um descendente de Paate-Moabe que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. pai de Azarias
  6. pessoa que esteve à direita de Esdras quando este leu a lei para o povo
  7. um levita que auxiliou quando Esdras leu a lei para o povo
  8. um dos líderes do povo cujos descendentes assinaram a aliança com Neemias
  9. um antepassado benjamita de Salu
  10. um sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
  11. outro sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
  12. pai de Sofonias, o profeta, no reinado de Zedequias
  13. pai de Zedequias, o falso profeta na época de Jeremias
  14. um levita da 2a. ordem que Davi designou para tocar os alaúdes em voz de soprano
  15. filho de Adaías e um dos capitães de cem no reinado do rei Joás, de Judá
  16. um oficial de alta posição no reinado do rei Uzias
  17. filho do rei Acaz, de Judá, que foi morto por Zicri na invasão de Judá pelo rei Peca, de Israel
  18. governador de Jerusalém no reinado de Josias
  19. filho de Salum e um levita de alta posição no reinado do rei Jeoaquim, de Judá
  20. antepassado de Baruque e Seraías e um sacerdote

אֱלִישָׁע
(H477)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshâʻ (el-ee-shaw')

0477 אלישע ’Eliysha ̀

forma contrata para 474, grego 1666 ελισσαιος; n pr m

Eliseu = “Deus á salvação”

  1. o grande profeta que sucedeu Elias

מֹשֶׁה
(H4872)
Ver ocorrências
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

מֹשֶׁה
(H4873)
Ver ocorrências
Môsheh (mo-sheh')

04873 משה Mosheh (aramaico)

correspondente a 4872; n pr m Moisés = “tirado da água”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

נָאַם
(H5001)
Ver ocorrências
nâʼam (naw-am')

05001 נאם na’am

uma raiz primitiva; DITAT - 1272; v

  1. profetizar, falar uma profecia, falar como profeta, dizer
    1. (Qal) falar uma profecia, falar como profeta

נְאֻם
(H5002)
Ver ocorrências
nᵉʼum (neh-oom')

05002 נאם n e’um̂

procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

  1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
    1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
    2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

נָבָא
(H5012)
Ver ocorrências
nâbâʼ (naw-baw')

05012 נבא naba’

uma raiz primitiva; DITAT - 1277; v

  1. profetizar
    1. (Nifal)
      1. profetizar
        1. sob influência de espírito divino
        2. referindo-se aos falsos profetas
    2. (Hitpael)
      1. profetizar
        1. sob influência de espírito divino
        2. referindo-se aos falsos profetas

נְבֹו
(H5015)
Ver ocorrências
Nᵉbôw (neb-o')

05015 נבו N eboŵ

provavelmente de derivação estrangeira; DITAT - 1279,1280; Nebo = “profeta” n pr m

  1. uma divindade babilônica que presidia o saber e a literatura; corresponde ao deus grego Hermes, deus latino Mercúrio, e ao deus egípcio Tote n pr loc
  2. uma cidade em Moabe antigamente designada a Rúben; provavelmente localizada sobre ou próxima ao monte Nebo
  3. uma cidade em Judá (talvez Benjamim), terra natal das famílias de alguns exilados que retornaram da Babilônia com Zorobabel
  4. a montanha onde Moisés morreu; localizada a leste do Jordão em frente a Jericó; localização incerta

נְבִיא
(H5029)
Ver ocorrências
nᵉbîyʼ (neb-ee')

05029 נביא n ebiy’̂ (aramaico)

correspondente a 5030, grego 921 βαρναβας; DITAT - 2843a; n m

  1. profeta

נָבִיא
(H5030)
Ver ocorrências
nâbîyʼ (naw-bee')

05030 נביא nabiy’

procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m

  1. porta-voz, orador, profeta
    1. profeta
    2. falso profeta
    3. profeta pagão

נְבִיאָה
(H5031)
Ver ocorrências
nᵉbîyʼâh (neb-ee-yaw')

05031 נביאה n ebiy’aĥ

procedente de 5030; DITAT - 1277c; n f

  1. profetiza
    1. tipo antigo dotada com o dom da música (Miriã)
    2. forma posterior consultada em busca duma palavra (Hulda)
    3. falsa profetiza (Noadia)
    4. esposa do profeta Isaías

נָוִית
(H5121)
Ver ocorrências
Nâvîyth (naw-veeth')

05121 נוית Naviyth

procedente de 5115; n pr loc Naiote = “habitações”

  1. um lugar de habitação dos profetas na época de Samuel

נַחוּם
(H5151)
Ver ocorrências
Nachûwm (nakh-oom')

05151 נחום Nachuwm

procedente de 5162, grego 3486 Ναουμ e 2584 Καπερναουμ; n pr m Naum = “conforto”

  1. o elcosita, profeta que predisse a queda e a destruição de Nínive; escritor do livro com o seu nome; história e situação pessoais desconhecidas

נֶחֱלָמִי
(H5161)
Ver ocorrências
Nechĕlâmîy (nekh-el-aw-mee')

05161 נחלמי Nechelamiy

aparentemente um patronímico de um nome não utilizado (aparentemente particípio pass. de 2492); adj

Neelamita = “aquele do sonho”

  1. a designação do falso profeta Semaías tomado em cativeiro para Babilônia; este nome é formado do seu lugar de nascimento ou do seu progenitor

נָתָן
(H5416)
Ver ocorrências
Nâthân (naw-thawn')

05416 נתן Nathan

procedente de 5414, grego 3481 Ναθαν; n pr m

Natã = “doador”

  1. um filho de Davi com Bate-Seba
  2. o profeta eminente na época de Davi e Salomão
  3. um homem de Zobá, pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. pai de Azarias que supervisionava os oficiais de Salomão
  5. filho de Atai e pai de Zabade, da tribo de Judá
  6. irmão de Joel, da tribo de Judá
  7. um dos líderes que retornaram da Babilônia com Esdras
  8. um homem com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  9. líder de uma família de Israel que deveria prantear ao olhar para aquele a quem traspassaram

עֶבֶד
(H5650)
Ver ocorrências
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עֹבַדְיָה
(H5662)
Ver ocorrências
ʻÔbadyâh (o-bad-yaw')

05662 עבדיה ̀Obadyah ou עבדיהו ̀Obadyahuw

part at de 5647 e 3050; n pr m Obadias = “servo de Javé”

  1. o 4o dos 12 profetas menores; nada pessoal se sabe dele mas é provável que tenha sido contemporâneo de Jeremias, Ezequiel e Daniel
    1. o livro profético de sua autoria; ele profetiza contra Edom
  2. pai de Ismaías, um dos líderes de Zebulom na época de Davi
  3. um levita merarita supervisor do trabalho de restauração do templo na época do rei Josias, de Judá
  4. líder da casa do rei Acabe, de Israel; um adorador devoto de Javé que, arriscando a sua própria vida, escondeu mais de 100 profetas durante a perseguição de Jezabel
  5. um descendente de Davi
  6. um líder da tribo de Issacar
  7. um benjamita, um dos 6 filhos de Azel e um descendente do rei Saul
  8. um levita, filho de Semaías e um descendente de Jedutum
  9. um líder gadita, o 2o dentre os gaditas com a face como de leão que juntou-se a Davi em Ziclague
  10. um príncipe de Judá na época do rei Josafá, de Judá
  11. um sacerdote, filho de Jeiel dos filhos de Joabe que retornaram do exílio com Esdras
  12. um porteiro na época de Neemias
  13. um dos homens que selaram a aliança com Neemias
    1. talvez o mesmo que o 12

עִדֹּו
(H5714)
Ver ocorrências
ʻIddôw (id-do')

05714 עדו Ìddow ou עדוא Ìddow’ ou עדיא Ìddiy’

procedente de 5710; n pr m Ido = “Sua testemunha”

  1. pai de Abinadabe, um oficial de Salomão
  2. avô do profeta Zacarias
  3. um levita gersonita, filho de Joá
  4. um sacerdote na época de Neemias
  5. um vidente na época do rei Jeroboão, do reino do norte, de Israel
  6. filho de Zacarias, líder da tribo de Manassés na época de Davi
  7. um líder dos servos do templo que se reuniam em Casifia na época da 2ª caravana da

    Babilônia


אֲמִתַּי
(H573)
Ver ocorrências
ʼĂmittay (am-it-tah'ee)

0573 אמתי ’Amittay

procedente de 571; n pr m Amitai = “minha verdade”

  1. o pai do profeta Jonas

עֹודֵד
(H5752)
Ver ocorrências
ʻÔwdêd (o-dade')

05752 עודד ̀Owded ou עדד ̀Oded

procedente de 5749; n pr m Odede = “restaurador”

  1. pai de Azarias, o profeta no reinado do rei Asa, de Judá
  2. um profeta de Javé em Samaria na época da invasão de Peca de Judá

עַזּוּר
(H5809)
Ver ocorrências
ʻAzzûwr (az-zoor')

05809 עזור Àzzuwr ou עזר Àzzur

procedente de 5826, grego 107 Αζωρ; n pr m

Azur = “aquele que assiste”

  1. um benjamita de Gibeão, pai do falso profeta Hananias
  2. pai de Jazanias, um dos príncipes contra quem Ezequiel foi ordenado a profetizar

עֲזַרְיָה
(H5838)
Ver ocorrências
ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05838 עזריה Àzaryah ou עזריהו Àzaryahuw

procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
  2. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
  3. filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
  4. um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
  5. filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
  6. outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
  7. um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
  8. o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
  9. um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
  10. um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  11. um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  12. um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
  13. um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
  14. filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
  15. filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  16. um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
  17. um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
  18. filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
  19. um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
  20. um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
  21. um sacerdote, filho de Hilquias
  22. um sacerdote, filho de Joanã
  23. filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
  24. filho de Meraiote
  25. filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias

עָמֹוס
(H5986)
Ver ocorrências
ʻÂmôwç (aw-moce')

05986 עמוס Àmowc

procedente de 6006; n pr m Amós = “carga”

  1. um profeta do Senhor que profetizou no reino do norte; natural de Tecoa, em Judá, próxima a Belém, e um pastor por ofício; autor do livro profético que tem o seu nome

עֲנָתֹות
(H6068)
Ver ocorrências
ʻĂnâthôwth (an-aw-thoth')

06068 ענתות Ànathowth

plural de 6067;

Anatote = “respostas à oração” n pr m

  1. filho de Bequer e neto de Benjamim
  2. um dos líderes do povo que subscreveu a aliança com Neemias n pr loc
  3. uma cidade de Benjamin designada ao sacerdote; localizada aproximadamente a 5 km (3 milhas) de Jerusalém; lugar do nascimento do profeta Jeremias

פִּינְחָס
(H6372)
Ver ocorrências
Pîynᵉchâç (pee-nekh-aws')

06372 פינחס Piyn echaĉ

aparentemente procedente de 6310 e uma variação de 5175; n. pr. m. Finéias = “boca de bronze”

  1. filho de Eleazar e neto de Arão; com seu zelo pelo Senhor evitou uma praga sobre Israel e obteve do Senhor a promessa de um sacerdócio eterno à sua família
  2. um sacerdote e filho do profeta Eli
  3. o pai de um auxiliar de Esdras

פַּשְׁחוּר
(H6583)
Ver ocorrências
Pashchûwr (pash-khoor')

06583 פשחור Pashchuwr

provavelmente procedente de 6582; n. pr. m. Pasur = “liberdade”

  1. um sacerdote, filho de Malquias e um dos príncipes mais importantes no reinado de Zedequias, rei de Judá
  2. um sacerdote, filho de Imer, presidente do templo, e um dos que feriram o profeta Jeremias e depois o puseram no tronco no reinado de Jeoaquim, rei de Judá
  3. filho de Malquias, pai de Zacarias, e ancestral de Adaías, que servia no templo na época de Neemias. Provavelmente o mesmo que 1
  4. pai de Gedalias; provavelmente o mesmo que 1
  5. líder de uma família de exilados que retornaram

פְּתוּאֵל
(H6602)
Ver ocorrências
Pᵉthûwʼêl (peth-oo-ale')

06602 פתואל P ethuw’el̂

procedente de 6601 e 410; n. pr. m. Petuel = “visão de Deus”

  1. pai do profeta Joel

צִדְקִיָּה
(H6667)
Ver ocorrências
Tsidqîyâh (tsid-kee-yaw')

06667 צדקיה Tsidqiyah ou צדקיהו Tsidqiyahuw

procedente de 6664 e 3050; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”

  1. o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim
  2. falso profeta na corte do rei Acabe, do reino do Norte (Israel)
  3. filho de Maaséias, um falso profeta na Babilônia
  4. filho de Hananias, um dos príncipes de Judá na época de Jeremias
  5. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias
  6. filho do rei Joaquim, de Judá

צְפַנְיָה
(H6846)
Ver ocorrências
Tsᵉphanyâh (tsef-an-yaw')

06846 צפניה Ts ephanyaĥ ou צפניהו Ts ephanyahuŵ

procedente de 6845 e 3050; n. pr. m.

Sofonias = “o SENHOR tem guardado”

  1. o 9º na seqüência dos 12 profetas menores; descendente do rei Ezequias, de Judá, e profeta na época do rei Josias, de Judá
  2. filho de Maaséias e segundo sacerdote no reinado de Zedequais, rei de Judá; sucedeu o sacerdote Joiada e um oficial do templo; morto em Ribla logo depois da queda de Jerusalém
  3. pai de Josias e de Hem na época do profeta Zacarias
  4. um levita

קֹולָיָה
(H6964)
Ver ocorrências
Qôwlâyâh (ko-law-yaw')

06964 קוליה Qowlayah

procedente de 6963 e 3050; n. pr. m. Colaías = “voz do SENHOR”

  1. pai do falso profeta Acabe
  2. um benjamita cujos descendentes residiam em Jerusalém depois do retorno do cativeiro
  3. um levita na época de Esdras

קִישֹׁון
(H7028)
Ver ocorrências
Qîyshôwn (kee-shone')

07028 קישון Qiyshown

procedente de 6983; n. pr. l. Quisom = “sinuoso”

  1. um rio na Palestina central; lugar da derrota de Sísera frente aos israelitas, na época dos juízes, e da destruição dos profetas de Baal por Elias

קָסַם
(H7080)
Ver ocorrências
qâçam (kaw-sam')

07080 קסם qacam

uma raiz primitiva; DITAT - 2044; v.

  1. (Qal) praticar adivinhação, adivinhar
    1. referindo-se a adivinhos das nações, Balaão
    2. referindo-se a falsos profetas de Israel
    3. proibido

קֶסֶם
(H7081)
Ver ocorrências
qeçem (keh'-sem)

07081 קסם qecem

procedente de 7080, grego 2973 Κωσαμ; DITAT - 2044a; n. m.

  1. adinhação, feitiçaria
    1. referindo-se às nações, Balaão
    2. referindo-se aos falsos profetas
    3. em um bom sentido (os lábios do rei como oráculos)

רֹאֶה
(H7203)
Ver ocorrências
rôʼeh (ro-eh')

07203 ראה ro’eh

part. ativo de 7200; DITAT - 2095b,2095c; n. m.

  1. vidente, profeta
  2. visão (profética)

רוּחַ
(H7307)
Ver ocorrências
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada

שְׁאָר יָשׁוּב
(H7610)
Ver ocorrências
Shᵉʼâr Yâshûwb (sheh-awr'yaw-shoob')

07610 שאר ישוב Sh e’ar Yashuwb̂

procedente de 7605 e 7725; n. pr. m. Sear-Jasube -"Um-Resto-Volverá”

  1. nome simbólico do filho do profeta Isaías

שַׁלּוּם
(H7967)
Ver ocorrências
Shallûwm (shal-loom')

07967 שלום Shalluwm ou (forma contrata) שׂלם Shallum

o mesmo que 7966; n pr m

Salum = “retribuição”

  1. filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel, encerrando a dinastia de Jeú; assumiu o trono e tornou-se o 15o rei do reino do norte; reinou por um mês e foi morto por Menaém
  2. o 3o filho do rei Josias, de Judá, e subseqüente rei de Judá; reinou por 3 meses antes de ser levado cativo para o Egito onde foi colocado em cadeias e depois morreu
    1. também ‘Jeoacaz’
  3. marido de Hulda, a profetiza, no reinado do rei Josias, de Judá. Talvez o mesmo que o 4
  4. tio do profeta Jeremias. Talvez o mesmo que o 3
  5. um simeonita, filho de Saul e neto de Simeão
  6. um judaíta, filho de Sisamai e pai de Jecamias na família de Jerameel
  7. um efraimita, pai de Jeizquias
  8. um filho de Naftali
  9. um levita coreíta, líder de uma família de porteiros do portão leste do templo
    1. talvez o mesmo que o 13
  10. filho de Haloés e governante de um distrito de Jerusalém; também reformador do muro de Jerusalém na época de Neemias
  11. um sacerdote, da família de Eleazar, filho de Zadoque e pai de Hilquias na linhagem familiar de Esdras
  12. um levite coreíta, filho de Coré, pai de Maaséias, e encarregado da obra do ministério. Talvez o mesmo que o 9
  13. um porteiro levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  14. um levita e descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras

שֶׁלֶמְיָה
(H8018)
Ver ocorrências
Shelemyâh (shel-em-yaw')

08018 שלמיה Shelemyah ou שׂלמיהו Shelemyahuw

procedente de 8002 e 3050; n pr m

Selemias = “pago novamente por Javé”

  1. um filho de Bani que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
  2. outro filho de Bani que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
  3. pai de Hananias que refez parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  4. um sacerdote na época de Neemias encarregado dos bens do templo
  5. pai de Jucal na época de Zedequias
  6. levita sorteado para guarda do portão oriental; na época de Davi
    1. também ‘Meselemias’ e ‘Salum’
  7. pai de Netanias e avô de Jeudi, que foi o mensageiro enviado a Baruque, o escrivão de Jeremias
  8. filho de Abdeel e um dos homens comandados pelo rei Jeoaquim, de Judá, para prender o profeta Jeremias e seu escrivão Baruque
  9. pai de Jerias, o capitão da guarda que prendeu Jeremias

שְׁמוּאֵל
(H8050)
Ver ocorrências
Shᵉmûwʼêl (sehm-oo-ale')

08050 שמואל Sh emuw’el̂

procedente do part. pass. de 8085 e 410, grego 4545 σαμουηλ; n. pr. m. Samuel = “seu nome é El”

  1. filho de Elcana com sua esposa Ana e juiz ou profeta de Israel durante os dias de Saul e Davi
  2. filho de Amiúde e príncipe da tribo de Simeão, escolhido para dividir a terra de Canaã entre as tribos.
  3. filho de Tola e neto de Issacar.

שְׁמַעְיָה
(H8098)
Ver ocorrências
Shᵉmaʻyâh (shem-aw-yaw')

08098 שמעיה Sh ema ̂ yah or̀ שׂמעיהו Sh ema ̂ yahuẁ

procedente de 8085 e 3050; n. pr. m. Semaías = “ouvido pelo SENHOR”

  1. um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
  2. o neelamita, um falso profeta na época do profeta Jeremias
  3. pai de Delaías, um dos príncipes de Judá na época do profeta Jeremias
  4. um morador de Quiriate-Jearim e pai de Urias, um profeta do Senhor na época do profeta Jeremias
  5. um judaíta, filho de Secanias, pai de Hatus, e descendente de Zorobabel
  6. um simeonita, pai de Sinri
  7. um rubenita, filho de Joel and pai de Gogue
  8. um levita morarita, filho de Hassube na época de Neemias
  9. um levita, filho de Galal e pai de Obadias
  10. um levita e líder da família dos filhos de Elizafã que foram encarregados de trazer a arca para Jerusalém na época de Davi
  11. um levita e escriba, filho de Natanael na época de Davi
  12. um levita, 1o filho de Obede-Edom na época de Davi
  13. um levita, descendente of Jedutum, o cantor na época do rei Ezequias, de Judá
  14. um levita, um dos mensageiros de Esdras a Ido
  15. um levita da época de Josafá, rei de Judá
  16. um levita, um dentre vários encarregados da distribuição das ofertas voluntárias trazidas a Deus para os seus irmãos levitas na época do rei Ezequias, de Judá
  17. um levita na época do rei Josias, de Judá
  18. líder de uma família de exilados que retornaram com Esdras
  19. um sacerdote, dos filhos de Harim, no tempo de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  20. um israelita dos filhos de Harim, na época de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  21. filho de Delaías, neto de Meetabel, e um falso profeta contratado por Tobias e Sambalate para dar orientação falsa a Neemias
  22. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias e participou da dedicação do muro
  23. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
  24. um líder do povo presente na dedicação dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  25. avô do sacerdote Zacarias que participou da dedicação do muro na época de Neemias
  26. outro dos sacerdotes que, na companhia de 25 sacerdotes, tomou parte na dedicação do muro na tempo de Neemias

שָׁפָט
(H8202)
Ver ocorrências
Shâphâṭ (shaw-fawt')

08202 שפט Shaphat

procedente de 8199; n. pr. m.

Safate = “julgado” ou “ele tem julgado”

  1. filho de Hori e o príncipe de Simeão escolhido para observar a terra prometida
  2. pai do profeta Eliseu
  3. um judaíta, filho de Semaías e descendente de Zorobabel na linhagem real de Judá
  4. um líder da tribo de Gade
  5. filho de Adlai e líder dos pastores a serviço de Davi nos vales

שְׁפַטְיָה
(H8203)
Ver ocorrências
Shᵉphaṭyâh (shef-at-yaw')

08203 שפטיה Sh ephatyaĥ ou שׂפטיהו Sh ephatyahuŵ

procedente de 8199 e 3050; n. pr. m. Sefatias = “o SENHOR julgou”

  1. a filho de Davi com Abital; 5o filho de Davi
  2. líder de uma família de exilados que retornaram da Babilônia com Zorobabel
  3. outro líder de uma família de exilados que retornaram d a Babilônia com Zorobabel
  4. um judaíta, filho de Maalalel e pai de Amarias
  5. um príncipe de Judá, filho de Matã e um dos conselheiros que aconselharam o rei Zedequias, de Judá, a que matasse o profeta Jeremias
  6. o harufita, um dos guerreiros de elite de Davi que se uniram a ele em Ziclague
  7. filho de Maaca e príncipe da tribo de Simeão na época de Davi
  8. filho do rei Josafá de Judá e irmão de seu sucessor Jeorão

שָׁפָן
(H8227)
Ver ocorrências
shâphân (shaw-fawn')

08227 שפן shaphan

procedente de 8226; DITAT - 2446a; n. m.

  1. texugo do rochedo, coelho, hiracóide n. pr. m.
  2. secretário ou escriba do rei Josias, de Judá
  3. pai de Aicã na época de rei Josias, de Judá
    1. é improva/vel que seja o mesmo que 2
  4. pai de Elasa na época do profeta Jeremias
    1. talvez o mesmo que 3
  5. um escriba e pai de Gemarias
    1. talvez o mesmo que 2
  6. pai de Jazanias na época de Ezequiel
    1. talvez o mesmo que 2

שֶׁקֶר
(H8267)
Ver ocorrências
sheqer (sheh'-ker)

08267 שקר sheqer

procedente de 8266; DITAT - 2461a; n. m.

  1. mentira, engano, desapontamento, falsidade
    1. engano (o que engana ou desaponta ou trai alguém)
    2. engano, fraude, erro
      1. fraudulentamente, erradamente (como advérbio)
    3. falsidade (injúria no testemunho)
      1. testificar falsidade, falso juramento, jurar falsamente
    4. falsidade (referindo-se a profetas falsos ou iludidos)
    5. mentira, falsidade (em geral)
      1. língua falsa
    6. em vão

שַׁרְאֶצֶר
(H8272)
Ver ocorrências
Sharʼetser (shar-eh'-tser)

08272 שרעצר Shar’etser

de origem estrangeira; n. pr. m.

Sarezer = “príncipe de fogo”

  1. filho do rei Senaqueribe, da Assíria, e assassino do próprio pai
  2. um israelita enviado pelo povo à casa de Deus para orar na época do profeta Zacarias e do rei Dario

שְׂרָיָה
(H8304)
Ver ocorrências
Sᵉrâyâh (ser-aw-yaw')

08304 שריה S erayaĥ ou שׁריהו S erayahuŵ

procedente de 8280 e 3050;

Seraías = “o SENHOR é governante” n. pr. m.

  1. o escriba ou secretário de Davi
  2. filho de Azarias, pai de Jeozadaque, que era o principal sacerdote no reino de Zedequias, rei de Judá, e por ocasião da captura de Jerusalém
  3. filho de Tanumete, o netofatita, e um dos homens que foram a Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonozor, que jurou servir ao rei da Babilônia
  4. um judaíta, filho de Quenaz, irmaão de Otniel, e pai de Joabe
  5. um simeonita, pai de Josibiah e avô de Jeú
  6. um povo da província que retornou de exílio com Zorobabel
    1. talvez o mesmo que 10
  7. filho de Azarias e pai de Esdras, o sacerdote e escriba
  8. um sacerdote que subscreveu a aliança juntamente com Neemias
  9. um sacerdote, filho de Hilquias na época de Neemias
  10. um sacerdote ou levita que retornou do exílio com Zorobabel
    1. provavelmente um sacerdote e líder de uma família de sacerdotes depois do exílio. Talvez o mesmo que 6
  11. filho de Meraias e mensageiro enviado pelo profeta Jeremias à Babilônia com um livro de seus escritos
  12. filho de Azriel e um dos 3 homens mandados pelo rei Jeoiaquim, de Judá, prender a Jeremias e Baruque

תֵּל אָבִיב
(H8512)
Ver ocorrências
Têl ʼÂbîyb (tale aw-beeb')

08512 תל אביב Tel ’Abiyb

procedente de 8510 e 24; n. pr. l. Tel-Abibe = “colina do dilúvio”

  1. uma cidade na Babilônia, onde residia o profeta Ezequiel, situada junto ao rio Quebar, o qual era provavelmente um braço do Eufrates

תַּרְשִׁישׁ
(H8659)
Ver ocorrências
Tarshîysh (tar-sheesh')

08659 תרשיש Tarshiysh

provavelmente o mesmo que 8658 (como a região da pedra, ou o contrário); DITAT - 2547

Társis = “jaspe amarelo” n. pr. m.

  1. filho de Javã
  2. um benjamita, filho de Bilã
  3. um dos sábios mais chegados de Assuero, rei da Pérsia n. pr. l.
  4. uma cidade dos fenícios em uma parte distante do mar Mediterrâneo para onde o profeta Jonas tentou fugir
    1. lugar desconhecido, talvez localizado em Chipre ou na Espanha
  5. uma cidade em algum ponto próximo e acessível ao mar Vermelho para onde deviam navegar os navios construídos em Eziom-Geber junto ao golfo de Ácaba