Enciclopédia de Mateus 11:1-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

mt 11: 1

Versão Versículo
ARA Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
ARC E, ACONTECEU que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
TB Tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
BGB Καὶ ἐγένετο ὅτε ἐτέλεσεν ὁ Ἰησοῦς διατάσσων τοῖς δώδεκα μαθηταῖς αὐτοῦ, μετέβη ἐκεῖθεν τοῦ διδάσκειν καὶ κηρύσσειν ἐν ταῖς πόλεσιν αὐτῶν.
HD E sucedeu que, concluindo suas recomendações aos seus doze discípulos, Jesus partiu dali para ensinar e proclamar nas cidades deles.
BKJ E aconteceu que, tendo Jesus terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, ele partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles.
LTT E sucedeu que, quando terminou Jesus de estar instruindo os seus doze discípulos, partiu Ele dali a ensinar e a pregar nas cidades deles (dos judeus).
BJ2 Quando Jesus acabou de dar instruções a seus doze discípulos, partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles.[n]
VULG Et factum est, cum consummasset Jesus, præcipiens duodecim discipulis suis, transiit inde ut doceret, et prædicaret in civitatibus eorum.

mt 11: 2

Versão Versículo
ARA Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-lhe:
ARC E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos,
TB Como João no cárcere tivesse ouvido falar das obras do Cristo, mandou pelos seus discípulos perguntar-lhe:
BGB Ὁ δὲ Ἰωάννης ἀκούσας ἐν τῷ δεσμωτηρίῳ τὰ ἔργα τοῦ χριστοῦ πέμψας ⸀διὰ τῶν μαθητῶν αὐτοῦ
HD João, ouvindo no cárcere {sobre} as obras do Cristo, enviou seus discípulos e, por meio deles,
BKJ Ora, quando João ouviu na prisão sobre as obras de Cristo, ele enviou dois dos seus discípulos,
LTT Ora, João (o submersor), havendo dentro do cárcere ouvido falar dos feitos de o Cristo, e havendo enviado dois dos seus discípulos a Ele,
BJ2 João, ouvindo falar, na prisão, a respeito das obras de Cristo, enviou a ele alguns dos seus discípulos[o] para lhe perguntarem:
VULG Joannes autem cum audisset in vinculis opera Christi, mittens duos de discipulis suis,

mt 11: 3

Versão Versículo
ARA És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?
ARC A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
TB És tu aquele que há de vir ou é outro o que devemos esperar?
BGB εἶπεν αὐτῷ· Σὺ εἶ ὁ ἐρχόμενος ἢ ἕτερον προσδοκῶμεν;
HD disse-lhe: És tu aquele que vem ou esperamos outro?
BKJ a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou aguardamos outro?
LTT Disse-Lhe: "És Tu Aquele que está vindo, ou Um diferente (de Ti) estamos esperando?" 311
BJ2 "És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?"[p]
VULG ait illi : Tu es, qui venturus es, an alium exspectamus ?

mt 11: 4

Versão Versículo
ARA E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo:
ARC E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:
TB Respondeu-lhes Jesus: Ide contar a João o que estais ouvindo e observando:
BGB καὶ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Πορευθέντες ἀπαγγείλατε Ἰωάννῃ ἃ ἀκούετε καὶ βλέπετε·
HD Jesus, em resposta, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que ouvis e vedes:
BKJ Jesus lhes respondeu: Ide, e mostrai a João novamente as coisas que ouvis e vedes:
LTT E, (nisso) havendo respondido, Jesus lhes disse: "Havendo vós ido ①, tornai- a- anunciar a João as coisas que ouvis e vedes:
BJ2 Jesus respondeu-lhes: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo:
VULG Et respondens Jesus ait illis : Euntes renuntiate Joanni quæ audistis, et vidistis.

mt 11: 5

Versão Versículo
ARA os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho.
ARC Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
TB os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, aos pobres anuncia-se-lhes o evangelho;
BGB τυφλοὶ ἀναβλέπουσιν καὶ χωλοὶ περιπατοῦσιν, λεπροὶ καθαρίζονται καὶ κωφοὶ ἀκούουσιν, ⸀καὶ νεκροὶ ἐγείρονται καὶ πτωχοὶ εὐαγγελίζονται·
HD Cegos voltam a ver, coxos andam, leprosos são purificados, surdos ouvem, mortos são erguidos, pobres são evangelizados
BKJ Os cegos recebem a sua visão, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é pregado o evangelho.
LTT Os cegos recebem- visão e os destituídos- de- pés andam; os leprosos são tornados limpos e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados e aos pobres as boas novas (o evangelho) são pregadas. Is 61:1
BJ2 os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres[q] são evangelizados.
VULG Cæci vident, claudi ambulant, leprosi mundantur, surdi audiunt, mortui resurgunt, pauperes evangelizantur :

mt 11: 6

Versão Versículo
ARA E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.
ARC E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.
TB e bem-aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço.
BGB καὶ μακάριός ἐστιν ὃς ⸀ἐὰν μὴ σκανδαλισθῇ ἐν ἐμοί.
HD e bem-aventurado quem não se escandalizar em mim.
BKJ E abençoado é aquele que não se ofender em mim.
LTT E bem-aventurado é quem quer que, em Mim, não for feito- tropeçar- e- cair- em- armadilha."
BJ2 E bem-aventurado aquele que não ficar escandalizado por causa de mim!"
VULG et beatus est, qui non fuerit scandalizatus in me.

mt 11: 7

Versão Versículo
ARA Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
ARC E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? uma cana agitada pelo vento?
TB Ao partirem eles, começou Jesus a falar ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?
BGB Τούτων δὲ πορευομένων ἤρξατο ὁ Ἰησοῦς λέγειν τοῖς ὄχλοις περὶ Ἰωάννου· Τί ἐξήλθατε εἰς τὴν ἔρημον θεάσασθαι; κάλαμον ὑπὸ ἀνέμου σαλευόμενον;
HD Assim que eles saíram, Jesus começou a dizer às turbas a respeito de João: Saístes ao deserto para contemplar o quê? Um caniço sacudido pelo vento?
BKJ E, partindo eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de João: O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
LTT E, enquanto eles (os discípulos de João) estão indo, começou Jesus a dizer às multidões, concernente a João: "Que saístes vós para dentro do deserto, a ver? Um caniço agitado pelo vento?
BJ2 Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
VULG Illis autem abeuntibus, cœpit Jesus dicere ad turbas de Joanne : Quid existis in desertum videre ? arundinem vento agitatam ?

mt 11: 8

Versão Versículo
ARA Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais.
ARC Sim, que fostes ver? um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis.
TB Mas que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que vestem roupas finas assistem nos palácios dos reis.
BGB ἀλλὰ τί ἐξήλθατε ἰδεῖν; ἄνθρωπον ἐν ⸀μαλακοῖς ἠμφιεσμένον; ἰδοὺ οἱ τὰ μαλακὰ φοροῦντες ἐν τοῖς οἴκοις τῶν ⸀βασιλέων ⸀εἰσίν.
HD Mas então saístes para ver o quê? Um homem vestido em {trajes} finos? Vede! Os que vestem {trajes} finos estão nas casas dos reis.
BKJ Mas o que fostes ver? Um homem trajado de roupas finas? Eis que os que se vestem de roupas finas estão nas casas dos reis.
LTT Sim, que saístes a ver? Um homem tendo sido vestido com vestes delicadas? Eis, aqueles trajando vestes delicadas estão nas casas dos reis.
BJ2 Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis.
VULG Sed quid existis videre ? hominem mollibus vestitum ? Ecce qui mollibus vestiuntur, in domibus regum sunt.

mt 11: 9

Versão Versículo
ARA Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta.
ARC Mas então que fostes ver? um profeta? sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
TB Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, vos digo, e ainda mais do que profeta.
BGB ἀλλὰ τί ἐξήλθατε⸂; προφήτην ἰδεῖν⸃; ναί, λέγω ὑμῖν, καὶ περισσότερον προφήτου.
HD Mas então saístes para ver o quê? Um profeta? Sim, vos digo eu, e mais que profeta.
BKJ Mas o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que profeta.
LTT Mas quem ① saístes a ver? Um profeta? Sim, Eu vos digo, e muito mais do que um profeta:
BJ2 Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta.
VULG Sed quid existis videre ? prophetam ? Etiam dico vobis, et plus quam prophetam.

mt 11: 10

Versão Versículo
ARA Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
ARC Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.
TB Este é aquele de quem está escrito:
BGB ⸀οὗτός ἐστιν περὶ οὗ γέγραπται· Ἰδοὺ ἐγὼ ἀποστέλλω τὸν ἄγγελόν μου πρὸ προσώπου σου, ὃς κατασκευάσει τὴν ὁδόν σου ἔμπροσθέν σου.
HD Pois este é aquele a respeito de quem está escrito: Eis que eu envio perante a tua face o meu anjo, que preparará o teu caminho diante de ti.
BKJ Porque este é aquele, de quem está escrito: Eis que diante da tua face eu envio o meu mensageiro, que preparará diante de ti o teu caminho.
LTT Porque este (João) é aquele (mensageiro- precursor) a respeito de quem tem sido escrito: 'Eis que Eu envio o Meu mensageiro ① diante da Tua face, o qual preparará o Teu caminho diante de Ti.' Ml 3:1
BJ2 É dele que está escrito: Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti.
VULG Hic est enim de quo scriptum est : Ecce ego mitto angelum meum ante faciem tuam, qui præparabit viam tuam ante te.

mt 11: 11

Versão Versículo
ARA Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele.
ARC Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.
TB Em verdade vos digo que não tem aparecido entre os nascidos de mulher outro maior que João Batista; mas o que é menor no reino dos céus é maior do que ele.
BGB ἀμὴν λέγω ὑμῖν, οὐκ ἐγήγερται ἐν γεννητοῖς γυναικῶν μείζων Ἰωάννου τοῦ βαπτιστοῦ· ὁ δὲ μικρότερος ἐν τῇ βασιλείᾳ τῶν οὐρανῶν μείζων αὐτοῦ ἐστιν.
HD Amém vos digo: Entre os nascidos de mulheres não se levantou {ninguém} maior que João Batista, mas o menor no Reino dos Céus é maior que ele.
BKJ Na verdade eu vos digo: Dentre os nascidos de mulheres, não apareceu um maior do que João, o Batista; contudo aquele que é o menor no reino do céu é maior do que ele.
LTT Em verdade vos digo: não tem se levantado, entre os nascidos de mulher, outro maior do que João, o submersor. Aquele, porém, que é o menor no reinar dos céuS, maior do que ele é.
BJ2 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele.[r]
VULG Amen dico vobis, non surrexit inter natos mulierum major Joanne Baptista : qui autem minor est in regno cælorum, major est illo.

mt 11: 12

Versão Versículo
ARA Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.
ARC E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
TB Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado à força, e os que se esforçam são os que o conquistam.
BGB ἀπὸ δὲ τῶν ἡμερῶν Ἰωάννου τοῦ βαπτιστοῦ ἕως ἄρτι ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν βιάζεται, καὶ βιασταὶ ἁρπάζουσιν αὐτήν.
HD Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e os violentos se apoderam dele.
BKJ E, desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino do céu sofre violência, e os violentos o tomam pela força.
LTT Mas, desde os dias de João (o submersor) até agora, o reinar dos céuS sofre ① violência, e os violentos o arrancam- pela- força 312.
BJ2 Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência,[s] e violentos se apoderam dele.
VULG A diebus autem Joannis Baptistæ usque nunc, regnum cælorum vim patitur, et violenti rapiunt illud.

mt 11: 13

Versão Versículo
ARA Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João.
ARC Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
TB Pois todos os profetas e a lei até João profetizaram;
BGB πάντες γὰρ οἱ προφῆται καὶ ὁ νόμος ἕως Ἰωάννου ἐπροφήτευσαν·
HD Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
BKJ Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
LTT Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João 313.
BJ2 Porque todos os profetas bem como a Lei profetizaram até João.
VULG Omnes enim prophetæ et lex usque ad Joannem prophetaverunt :

mt 11: 14

Versão Versículo
ARA E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.
ARC E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
TB e, se quereis recebê-lo, ele mesmo é Elias que há de vir.
BGB καὶ εἰ θέλετε δέξασθαι, αὐτός ἐστιν Ἠλίας ὁ μέλλων ἔρχεσθαι.
HD E, se quiserdes aceitar, ele é o Elias que havia de vir.
BKJ E se vós quiserdes aceitar, este é Elias, o que havia de vir.
LTT E, se quereis receber isto, este é o Elias 314, aquele ainda sendo esperado para ainda vir.
BJ2 E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que deve vir.[t]
VULG et si vultis recipere, ipse est Elias, qui venturus est.

mt 11: 15

Versão Versículo
ARA Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça.
ARC Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
TB O que tem ouvidos, ouça.
BGB ὁ ἔχων ⸀ὦτα ἀκουέτω.
HD Quem tem ouvidos ouça.
BKJ Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
LTT Aquele que está tendo ouvidos para ouvir, ouça.
BJ2 Quem tem ouvidos, ouça!
VULG Qui habet aures audiendi, audiat.

mt 11: 16

Versão Versículo
ARA Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros:
ARC Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros,
TB Mas a que hei de comparar esta geração? É semelhante aos meninos sentados nas praças, que gritam aos seus companheiros:
BGB Τίνι δὲ ὁμοιώσω τὴν γενεὰν ταύτην; ὁμοία ἐστὶν παιδίοις ⸂καθημένοις ἐν ταῖς ἀγοραῖς ἃ προσφωνοῦντα τοῖς ἑτέροις⸃
HD Mas a quem assemelharei esta geração? É semelhante a criancinhas, sentadas nas praças, clamando para as outras,
BKJ Mas, a quem eu compararei esta geração? É semelhante às crianças que se assentam nos mercados, e chamam aos seus companheiros,
LTT A que, porém, assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos nas praças- de- mercado, estando eles assentados e chamando- alto aos seus companheiros,
BJ2 A quem vou comparar esta geração? Ela é como crianças sentadas nas praças, a desafiarem-se mutuamente:
VULG Cui autem similem æstimabo generationem istam ? Similis est pueris sedentibus in foro : qui clamantes coæqualibus

mt 11: 17

Versão Versículo
ARA Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes.
ARC E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes: cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
TB Nós vos tocamos flauta, e vós não dançastes;
BGB ⸀λέγουσιν· Ηὐλήσαμεν ὑμῖν καὶ οὐκ ὠρχήσασθε· ⸀ἐθρηνήσαμεν καὶ οὐκ ἐκόψασθε·
HD dizendo: Tocamos flauta para vós e não dançastes, cantamos lamentações e não lamentastes.
BKJ dizendo: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos murmurações, e não lamentastes.
LTT E dizendo: 'Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; nós vos cantamos lamentações, e não batestes- nos- peitos- em- pesar'.
BJ2 "Nós vos tocamos flauta e não dançastes! Entoamos lamentações e não batestes no peito!"
VULG dicunt : Cecinimus vobis, et non saltastis : lamentavimus, et non planxistis.

mt 11: 18

Versão Versículo
ARA Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio!
ARC Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
TB Pois veio João não comendo, nem bebendo, e dizem: Ele tem demônio.
BGB ἦλθεν γὰρ Ἰωάννης μήτε ἐσθίων μήτε πίνων, καὶ λέγουσιν· Δαιμόνιον ἔχει·
HD Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem daimon.
BKJ Portanto veio João, não comia nem bebia, e dizem: Ele tem um demônio.
LTT Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Um demônio Ele tem.'
BJ2 Com efeito, veio João, que não come nem bebe, e dizem: "Um demônio está nele".
VULG Venit enim Joannes neque manducans, neque bibens, et dicunt : Dæmonium habet.

mt 11: 19

Versão Versículo
ARA Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras.
ARC Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
TB Veio o Filho do Homem comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Contudo, a sabedoria é justificada pelas suas obras.
BGB ἦλθεν ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἐσθίων καὶ πίνων, καὶ λέγουσιν· Ἰδοὺ ἄνθρωπος φάγος καὶ οἰνοπότης, τελωνῶν φίλος καὶ ἁμαρτωλῶν. καὶ ἐδικαιώθη ἡ σοφία ἀπὸ τῶν ⸀ἔργων αὐτῆς.
HD Veio o filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem comilão e beberrão de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria foi justificada por suas obras.
BKJ Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
LTT Veio o Filho do homem, comendo e bebendo 315, e dizem: 'Eis aí um homem glutão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores'. Mas foi declarada justificada a Sabedoria, proveniente- de- junto- dos filhos dEla 316.
BJ2 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: "Eis aí um glutão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores". Mas a Sabedoria foi justificada pelas suas obras".[u]
VULG Venit Filius hominis manducans, et bibens, et dicunt : Ecce homo vorax, et potator vini, publicanorum et peccatorum amicus. Et justificata est sapientia a filiis suis.

mt 11: 20

Versão Versículo
ARA Passou, então, Jesus a increpar as cidades nas quais ele operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem arrependido:
ARC Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
TB Então, começou a increpar as cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido.
BGB Τότε ⸀ἤρξατο ὀνειδίζειν τὰς πόλεις ἐν αἷς ἐγένοντο αἱ πλεῖσται δυνάμεις αὐτοῦ, ὅτι οὐ μετενόησαν·
HD Então, começou a censurar as cidades nas quais ocorreram a maior parte dos seus prodígios, e não se arrependeram.
BKJ Então ele começou a repreender as cidades nas quais se havia feito a maioria das suas poderosas obras, porque eles não se arrependeram.
LTT Então começou Jesus a repreender as cidades onde foi feita a maior parte das Suas obras- de- poder (de Deus) (porque elas não se arrependeram), dizendo Ele":
BJ2 Então começou a verberar as cidades onde havia feito a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido:
VULG Tunc cœpit exprobrare civitatibus, in quibus factæ sunt plurimæ virtutes ejus, quia non egissent pœnitentiam :

mt 11: 21

Versão Versículo
ARA Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza.
ARC Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.
TB Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operados os milagres que em vós se fizeram, há muito elas se teriam arrependido em saco e em cinza.
BGB Οὐαί σοι, Χοραζίν· οὐαί σοι, Βηθσαϊδά· ὅτι εἰ ἐν Τύρῳ καὶ Σιδῶνι ἐγένοντο αἱ δυνάμεις αἱ γενόμεναι ἐν ὑμῖν, πάλαι ἂν ἐν σάκκῳ καὶ σποδῷ μετενόησαν.
HD Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom tivessem ocorrido os prodígios que entre vós ocorreram, há muito tempo teriam se arrependido, em pano de saco e cinza.
BKJ Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitas as poderosas obras que em vós se fizeram, há muito eles teriam se arrependido, em pano de saco e cinza.
LTT "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom tivessem sido feitas as obras- de- poder (de Deus) que foram feitas em vós, há muito que, com pano- de- saco- de- cilício ① e com cinza, elas se teriam arrependido.
BJ2 "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidônia[v] tivessem sido realizados os milagres que em vós se realizaram, há muito se teriam arrependido, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
VULG Væ tibi Corozain, væ tibi Bethsaida : quia, si in Tyro et Sidone factæ essent virtutes quæ factæ sunt in vobis, olim in cilicio et cinere pœnitentiam egissent.

mt 11: 22

Versão Versículo
ARA E, contudo, vos digo: no Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós outras.
ARC Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.
TB Eu vos digo, contudo, que no dia de juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós.
BGB πλὴν λέγω ὑμῖν, Τύρῳ καὶ Σιδῶνι ἀνεκτότερον ἔσται ἐν ἡμέρᾳ κρίσεως ἢ ὑμῖν.
HD Todavia vos digo que haverá mais tolerância, no dia do juízo, para Tiro e Sidom do que para vós.
BKJ Mas eu vos digo que haverá mais tolerância no dia do juízo para Tiro e Sidom do que para vós.
LTT Por causa disso vos digo que mais tolerável será para Tiro e para Sidom, no Dia do Julgamento, do que para vós outros.
BJ2 Mas eu vos digo: No Dia do Julgamento haverá menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós.
VULG Verumtamen dico vobis : Tyro et Sidoni remissius erit in die judicii, quam vobis.

mt 11: 23

Versão Versículo
ARA Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje.
ARC E tu, Capernaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
TB Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até o céu? Descerás até o Hades; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, ela teria permanecido até o dia de hoje.
BGB καὶ σύ, Καφαρναούμ, ⸂μὴ ἕως οὐρανοῦ ὑψωθήσῃ⸃; ἕως ᾅδου ⸀καταβήσῃ· ὅτι εἰ ἐν Σοδόμοις ⸀ἐγενήθησαν αἱ δυνάμεις αἱ γενόμεναι ἐν σοί, ⸀ἔμεινεν ἂν μέχρι τῆς σήμερον.
HD E tu, Cafarnaum, acaso serás elevada até ao céu? Serás rebaixada até o hades! Porque se em Sodoma tivessem ocorrido os prodígios que ocorreram em ti, ela teria permanecido até hoje.
BKJ E tu, Cafarnaum, exaltada até ao céu, serás derrubada para o inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitas obras poderosas que em ti se fizeram, teria permanecido até hoje.
LTT E tu, Cafarnaum (que és aquela até ao céu havendo sido levantada): até ao inferno 317 serás tu abatida; porque se em Sodoma tivessem sido feitas as obras- de- poder (de Deus) que foram feitas em ti, ela teria permanecido até hoje. Is 14:13-15
BJ2 E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até o céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje.
VULG Et tu Capharnaum, numquid usque in cælum exaltaberis ? usque in infernum descendes, quia si in Sodomis factæ fuissent virtutes quæ factæ sunt in te, forte mansissent usque in hanc diem.

mt 11: 24

Versão Versículo
ARA Digo-vos, porém, que menos rigor haverá, no Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma do que para contigo.
ARC Porém eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.
TB Eu vos digo, contudo, que menos rigor haverá no dia de juízo para a terra de Sodoma do que para ti.
BGB πλὴν λέγω ὑμῖν ὅτι γῇ Σοδόμων ἀνεκτότερον ἔσται ἐν ἡμέρᾳ κρίσεως ἢ σοί.
HD Todavia vos digo que haverá mais tolerância, no dia do juízo, para Sodoma do que para ti.
BKJ Mas eu vos digo que haverá mais tolerância no dia do juízo para os de Sodoma do que para ti.
LTT Por causa disso, vos digo que mais tolerável será para a terra de Sodoma, no Dia do Julgamento, do que para ti."
BJ2 Mas eu vos digo que no Dia do Julgamento haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para vós".
VULG Verumtamen dico vobis, quia terræ Sodomorum remissius erit in die judicii, quam tibi.

mt 11: 25

Versão Versículo
ARA Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
ARC Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
TB Naquela ocasião, exclamou Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos;
BGB Ἐν ἐκείνῳ τῷ καιρῷ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς εἶπεν· Ἐξομολογοῦμαί σοι, πάτερ κύριε τοῦ οὐρανοῦ καὶ τῆς γῆς, ὅτι ⸀ἔκρυψας ταῦτα ἀπὸ σοφῶν καὶ συνετῶν, καὶ ἀπεκάλυψας αὐτὰ νηπίοις·
HD Naquele tempo, Jesus, respondendo, disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste essas coisas dos sábios e inteligentes, e as revelaste aos infantes.
BKJ Naquele momento, Jesus respondeu e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque tu ocultaste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste às criancinhas.
LTT Naquele tempo, (nisso) havendo respondido (aos pensamentos), Jesus disse: "Expresso Eu toda a gratidão a Ti, ó Pai, ó Senhor do céU e da terra, porque ocultaste estas coisas para longe dos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
BJ2 Por esse tempo, pôs-se Jesus a dizer: "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas[x] aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos.
VULG In illo tempore respondens Jesus dixit : Confiteor tibi, Pater, Domine cæli et terræ, quia abscondisti hæc a sapientibus, et prudentibus, et revelasti ea parvulis.

mt 11: 26

Versão Versículo
ARA Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.
ARC Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
TB assim é, Pai, porque assim foi do teu agrado.
BGB ναί, ὁ πατήρ, ὅτι οὕτως ⸂εὐδοκία ἐγένετο⸃ ἔμπροσθέν σου.
HD Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
BKJ Sim, Pai, pois assim foi agradável diante de ti.
LTT Sim, ó Pai, porque assim foi agradável diante de Ti.
BJ2 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
VULG Ita Pater : quoniam sic fuit placitum ante te.

mt 11: 27

Versão Versículo
ARA Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
ARC Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
TB Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho senão o Pai. E ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
BGB Πάντα μοι παρεδόθη ὑπὸ τοῦ πατρός μου, καὶ οὐδεὶς ἐπιγινώσκει τὸν υἱὸν εἰ μὴ ὁ πατήρ, οὐδὲ τὸν πατέρα τις ἐπιγινώσκει εἰ μὴ ὁ υἱὸς καὶ ᾧ ἐὰν βούληται ὁ υἱὸς ἀποκαλύψαι.
HD Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o filho e aquele a quem o filho quiser revelar.
BKJ Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e nenhum homem conhece o Filho, senão o Pai; e nenhum homem conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
LTT Todas as coisas Me foram entregues pelo Meu Pai, e nenhum homem conhece o Filho, exceto o Pai; e ao Pai ninguém conhece, exceto o Filho e todo- e- qualquer- homem a quem Se determinar o Filho O revelar.
BJ2 Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.[z]
VULG Omnia mihi tradita sunt a Patre meo. Et nemo novit Filium, nisi Pater : neque Patrem quis novit, nisi Filius, et cui voluerit Filius revelare.

mt 11: 28

Versão Versículo
ARA Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
ARC Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
TB Vinde a mim, todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei.
BGB Δεῦτε πρός με πάντες οἱ κοπιῶντες καὶ πεφορτισμένοι, κἀγὼ ἀναπαύσω ὑμᾶς.
HD Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso.
BKJ Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso.
LTT Vinde até Mim, todos vós os que estais arduamente- trabalhando e tendo sido sobrecarregados, e Eu vos darei descanso.
BJ2 Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo[a] e eu vos darei descanso.
VULG Venite ad me omnes qui laboratis, et onerati estis, et ego reficiam vos.

mt 11: 29

Versão Versículo
ARA Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
ARC Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
TB Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.
BGB ἄρατε τὸν ζυγόν μου ἐφ’ ὑμᾶς καὶ μάθετε ἀπ’ ἐμοῦ, ὅτι πραΰς εἰμι καὶ ταπεινὸς τῇ καρδίᾳ, καὶ εὑρήσετε ἀνάπαυσιν ταῖς ψυχαῖς ὑμῶν·
HD Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou brando e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas.
BKJ Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, pois eu sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
LTT Levantai- e- carregai o Meu jugo sobre vós, e aprendei proveniente- de- junto- de Mim: porque manso sou, e humilde de coração. Então, encontrareis descanso para as vossas almas. Jr 6:16
BJ2 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração,[b] e encontrareis descanso para vossas almas,
VULG Tollite jugum meum super vos, et discite a me, quia mitis sum, et humilis corde : et invenietis requiem animabus vestris.

mt 11: 30

Versão Versículo
ARA Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
ARC Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
TB Pois o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
BGB ὁ γὰρ ζυγός μου χρηστὸς καὶ τὸ φορτίον μου ἐλαφρόν ἐστιν.
HD Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
BKJ Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
LTT Porque o Meu jugo suave é, e o Meu fardo leve é."
BJ2 pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
VULG Jugum enim meum suave est, et onus meum leve.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:1

Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 7:28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
Mateus 9:35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 1:38 E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
Lucas 4:15 E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado.
Lucas 8:1 E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele,
João 15:10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Atos 1:2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Atos 10:42 E nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
I Tessalonicenses 4:2 porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
II Tessalonicenses 3:6 Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu.
II Tessalonicenses 3:10 Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
I Timóteo 6:14 que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:2

Mateus 1:17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e, desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.
Mateus 4:12 Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia.
Mateus 9:14 Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós, e os fariseus, muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam?
Mateus 14:3 Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe;
Marcos 6:17 Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João e encerrá-lo manietado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela.
Lucas 3:19 Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito,
Lucas 7:18 E os discípulos de João anunciaram-lhe todas essas coisas.
João 3:24 Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão.
João 4:1 E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
Atos 19:1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:3

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 12:3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Números 24:17 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.
Deuteronômio 18:15 O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Salmos 2:6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
Salmos 110:1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Salmos 118:26 Bendito aquele que vem em nome do Senhor; nós vos bendizemos desde a Casa do Senhor.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Ezequiel 34:23 E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Oséias 3:5 Depois, tornarão os filhos de Israel e buscarão o Senhor, seu Deus, e Davi, seu rei; e temerão o Senhor e a sua bondade, no fim dos dias.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Amós 9:11 Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade;
Obadias 1:21 E levantar-se-ão salvadores no monte Sião, para julgarem a montanha de Esaú; e o reino será do Senhor.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Sofonias 3:14 Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém.
Ageu 2:7 e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 4:2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Mateus 2:2 e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo.
Mateus 21:5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga.
Mateus 21:9 E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Marcos 11:9 E aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Lucas 19:38 dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!
João 4:21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
João 7:31 E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
João 11:27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
João 12:13 tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor!
João 16:14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
Hebreus 10:37 Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:4

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:5

II Reis 5:7 E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim, para eu restaurar a um homem da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim.
II Reis 5:14 Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado.
Salmos 22:26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.
Salmos 72:12 Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude.
Salmos 146:8 o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos;
Isaías 29:18 E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos.
Isaías 35:4 Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.
Isaías 42:6 Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios;
Isaías 43:8 Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.
Zacarias 11:7 E eu apascentei as ovelhas da matança, as pobres ovelhas do rebanho; e tomei para mim duas varas: a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas.
Mateus 5:3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
Mateus 8:1 E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.
Mateus 9:24 disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele.
Mateus 9:30 E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: Olhai que ninguém o saiba.
Mateus 10:8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Mateus 15:30 E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
Mateus 21:14 E foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os.
Marcos 7:37 E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
Lucas 7:14 E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te.
Lucas 7:21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e deu vista a muitos cegos.
João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
João 3:2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
João 5:36 Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou.
João 10:25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
João 10:38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.
João 11:43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
João 14:11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Atos 3:2 E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Atos 4:9 visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado,
Atos 14:8 E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:6

Salmos 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Salmos 32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Salmos 119:1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.
Isaías 8:14 Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede, aos moradores de Jerusalém.
Mateus 5:3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
Mateus 13:55 Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?
Mateus 15:12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
Mateus 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Mateus 24:10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
Mateus 26:31 Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
Lucas 2:34 E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado
Lucas 4:23 E ele lhes disse: Sem dúvida, me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
Lucas 11:27 E aconteceu que, dizendo ele essas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste!
João 6:60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
João 6:66 Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele.
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
Romanos 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço,
I Coríntios 1:22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Gálatas 5:11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:7

Gênesis 49:4 Inconstante como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à minha cama.
Mateus 3:1 E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
Mateus 3:5 Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão;
Mateus 21:25 O batismo de João donde era? Do céu ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: do céu, ele nos dirá: Então, por que não o crestes?
Marcos 1:3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Lucas 3:3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados,
Lucas 7:24 E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? Uma cana abalada pelo vento?
Lucas 8:18 Vede, pois, como ouvis, porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.
João 1:38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?
João 5:35 Ele era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
II Coríntios 1:17 E, deliberando isso, usei, porventura, de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim, sim e não, não?
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Tiago 1:6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:8

II Reis 1:8 E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita.
Isaías 20:2 falou o Senhor, pelo mesmo tempo, pelo ministério de Isaías, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta o cilício de teus lombos e descalça os sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo nu e descalço.
Zacarias 13:4 E acontecerá, naquele dia, que os profetas se envergonharão, cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem.
Mateus 3:4 E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
I Coríntios 4:11 Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
II Coríntios 11:27 em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.
Apocalipse 11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:9

Mateus 11:13 Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
Mateus 14:5 E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta.
Mateus 17:12 Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem.
Mateus 21:24 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isso.
Marcos 9:11 E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
Lucas 1:15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
Lucas 1:76 E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:10

Isaías 40:3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 4:5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
Mateus 3:3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Marcos 1:2 Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
Lucas 7:26 Mas que saístes a ver? Um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
João 1:23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:11

I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
Jó 14:1 O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação.
Jó 14:4 (Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!)
Jó 15:14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
Jó 25:4 Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?
Salmos 51:5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Isaías 30:26 E será a luz da lua como a luz do sol, e a luz do sol, sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do seu povo e curar a chaga da sua ferida.
Zacarias 12:8 Naquele dia, o Senhor amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.
Mateus 3:11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
Lucas 1:15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
Lucas 7:28 E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele.
Lucas 9:48 e disse-lhes: Qualquer que receber esta criança em meu nome recebe-me a mim; e qualquer que me recebe a mim recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.
João 1:15 João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
João 1:27 Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias.
João 3:30 É necessário que ele cresça e que eu diminua.
João 5:35 Ele era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
João 10:41 E muitos iam ter com ele e diziam: Na verdade, João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 6:4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?
I Coríntios 15:9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.
Efésios 2:3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Colossenses 1:26 o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos;
II Timóteo 1:10 e que é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho,
Hebreus 11:40 provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:12

Mateus 21:23 E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?
Lucas 7:29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Lucas 16:16 A Lei e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Efésios 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:13

Malaquias 4:6 e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição.
Mateus 5:17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
Lucas 24:27 E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 5:46 Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:14

Ezequiel 2:5 E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta.
Ezequiel 3:10 Disse-me mais: Filho do homem, coloca no coração todas as minhas palavras que te hei de dizer e ouve-as com os teus ouvidos.
Malaquias 4:5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
Mateus 17:10 E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
Marcos 9:11 E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
Lucas 1:17 e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
João 1:21 E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
João 16:12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
I Coríntios 3:2 Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis;
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:15

Mateus 13:9 Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Mateus 13:43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Marcos 4:9 E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Marcos 4:23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Marcos 7:15 Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.
Lucas 8:8 E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Lucas 14:35 Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:29 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:6 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:13 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:16

Lamentações de Jeremias 2:13 Que testemunho te trarei? A quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar a ti, ó virgem filha de Sião? Porque grande como o mar é a tua ferida; quem te sarará? Nun.
Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mateus 23:36 Em verdade vos digo que todas essas coisas hão de vir sobre esta geração.
Mateus 24:34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam.
Marcos 4:30 E dizia: A que assemelharemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
Lucas 7:31 E disse o Senhor: A quem, pois, compararei os homens desta geração, e a quem são semelhantes?
Lucas 13:18 E dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:17

I Reis 1:40 E todo o povo subiu após ele, e o povo tocava gaitas, e alegrava-se com grande alegria, de maneira que, com o seu clamor, a terra retiniu.
Isaías 28:9 A quem, pois, se ensinaria a ciência? E a quem se daria a entender o que se ouviu? Ao desmamado e ao arrancado dos seios?
Isaías 30:29 Um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria de coração, como a daquela que sai tocando pífano, para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel.
Jeremias 9:17 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e chamai carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres sábias, para que venham também.
Jeremias 31:4 Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes e sairás com o coro dos que dançam.
Mateus 9:15 E disse-lhes Jesus: Podem, porventura, andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.
Mateus 9:23 E Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas e o povo em alvoroço,
Lucas 15:25 E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
I Coríntios 9:19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:18

II Reis 9:11 E, saindo Jeú aos servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo bem? Por que veio a ti este louco? E ele lhes disse: Bem conheceis o homem e o seu falar.
Jeremias 15:17 Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação.
Jeremias 16:8 Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber.
Jeremias 29:26 O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da Casa do Senhor sobre todo homem obsesso e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco.
Oséias 9:7 Chegaram os dias da visitação, chegaram os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniquidade, também avultará o ódio.
Mateus 3:4 E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Lucas 1:15 porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
João 7:20 A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
João 8:48 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio?
João 10:20 E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis?
Atos 26:24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
I Coríntios 9:27 Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:19

Salmos 92:5 Quão grandes são, Senhor, as tuas obras! Mui profundos são os teus pensamentos!
Provérbios 17:24 No rosto do sábio se vê a sabedoria, mas os olhos do louco estão nas extremidades da terra.
Mateus 9:10 E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.
Lucas 5:29 E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.
Lucas 7:29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
Lucas 7:34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.
Lucas 14:1 Aconteceu, num sábado, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando.
Lucas 15:1 E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
Lucas 19:7 E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
João 2:2 E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas.
João 12:2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Romanos 15:2 Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.
I Coríntios 1:24 Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Apocalipse 5:11 E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares,
Apocalipse 7:12 dizendo: Amém! Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:20

Salmos 81:11 Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis.
Isaías 1:2 Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu, ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos e exalcei-os, mas eles prevaricaram contra mim.
Jeremias 8:6 Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.
Miquéias 6:1 Ouvi, agora, o que diz o Senhor: Levanta-te, contende com os montes, e ouçam os outeiros a tua voz.
Mateus 12:41 Os ninivitas ressurgirão no Juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Marcos 9:19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
Marcos 16:14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
Lucas 10:13 Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco de pano grosseiro e cinza, se teriam arrependido.
Atos 17:20 Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isso.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
Tiago 1:5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
Apocalipse 2:21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
Apocalipse 9:20 E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
Apocalipse 16:9 E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Apocalipse 16:11 E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:21

Jó 42:6 Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
Jeremias 13:27 Vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Não te purificarás? Até quando ainda?
Ezequiel 3:6 nem a muitos povos de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.
Mateus 11:22 Por isso, eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para vós.
Mateus 12:41 Os ninivitas ressurgirão no Juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.
Mateus 15:21 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
Mateus 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Marcos 3:8 e de Jerusalém, e da Idumeia, e dalém do Jordão, e de perto de Tiro, e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
Marcos 6:45 E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão.
Marcos 7:24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,
Marcos 7:31 E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.
Marcos 8:22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
Lucas 4:26 e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva.
Lucas 6:17 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
Lucas 9:10 E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.
Lucas 10:13 Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco de pano grosseiro e cinza, se teriam arrependido.
Lucas 11:42 Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o Juízo e o amor de Deus! Importava fazer essas coisas e não deixar as outras.
João 1:44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 12:21 Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
Atos 12:20 E ele estava irritado com os de Tiro e de Sidom; mas estes, vindo de comum acordo ter com ele e obtendo a amizade de Blasto, que era o camarista do rei, pediam paz, porquanto o seu país se abastecia do país do rei.
Atos 13:44 E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus.
Atos 27:3 E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele.
Atos 28:25 E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías,
Judas 1:11 Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:22

Isaías 23:1 Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado.
Jeremias 25:22 e a todos os reis de Tiro, e a todos os reis de Sidom, e aos reis das ilhas dalém do mar;
Jeremias 27:3 E envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pelas mãos dos mensageiros que vêm a Jerusalém ter com Zedequias, rei de Judá.
Ezequiel 26:1 E sucedeu, no undécimo ano, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ezequiel 29:18 Filho do homem, Nabucodonosor, rei de Babilônia, fez com que o seu exército prestasse um grande serviço contra Tiro; toda cabeça se tornou calva, e todo ombro se pelou, e não houve paga de Tiro para ele, nem para o seu exército, pelo serviço que prestou contra ela.
Amós 1:9 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não retirarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança dos irmãos.
Zacarias 9:2 E também Hamate nela terá termo, e Tiro, e Sidom, ainda que sejam mui sábias.
Mateus 10:15 Em verdade vos digo que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
Mateus 11:24 Porém eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, no Dia do Juízo, do que para ti.
Mateus 12:36 Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo.
Lucas 10:14 Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor no Dia do Juízo do que para vós.
Lucas 12:47 E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,
II Pedro 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
I João 4:17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no Dia do Juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:23

Gênesis 13:13 Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor.
Gênesis 19:24 Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.
Isaías 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Lamentações de Jeremias 2:1 Como cobriu o Senhor de nuvens, na sua ira, a filha de Sião! Derribou do céu à terra a glória de Israel e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira. Bete.
Ezequiel 16:48 Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não fez Sodoma, tua irmã, ela e suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.
Ezequiel 28:12 Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Ezequiel 31:16 Ao som da sua queda, fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno com os que descem à cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as que bebem águas se consolavam na terra mais baixa.
Obadias 1:4 Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o Senhor.
Mateus 4:13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,
Mateus 8:5 E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mateus 17:24 E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas?
Lucas 4:23 E ele lhes disse: Sem dúvida, me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
Lucas 14:11 Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Lucas 16:23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.
João 4:46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
Atos 2:27 Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção.
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Apocalipse 11:8 E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:24

Lamentações de Jeremias 4:6 Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual se subverteu como em um momento, sem que trabalhassem nela mãos algumas. Zain.
Mateus 10:15 Em verdade vos digo que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
Mateus 11:22 Por isso, eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para vós.
Marcos 6:11 E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do que para os daquela cidade.
Lucas 10:12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:25

Gênesis 14:19 E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
Gênesis 14:22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,
Deuteronômio 10:14 Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, teu Deus, a terra e tudo o que nela há.
I Samuel 2:18 Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
I Samuel 3:4 o Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
II Reis 19:15 E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
I Crônicas 29:13 Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos o nome da tua glória.
Salmos 8:2 Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo.
Isaías 5:21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!
Isaías 29:10 Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes.
Isaías 29:18 E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos.
Isaías 66:1 Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso?
Jeremias 1:5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.
Daniel 2:23 Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.
Daniel 4:35 E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Mateus 16:17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Mateus 18:3 e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.
Mateus 21:16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
Marcos 4:10 E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
Marcos 10:14 Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
Lucas 22:42 dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
João 9:39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.
João 11:41 Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
João 12:38 para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
Atos 17:24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
Romanos 11:8 Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:26

Jó 33:13 Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.
Romanos 11:33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,
Efésios 3:11 segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor,
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:27

Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Lucas 10:22 Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
João 6:46 Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai.
João 7:29 Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou.
João 10:15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 17:2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
João 17:6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Filipenses 2:10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
Hebreus 2:8 Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas;
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
I João 5:19 Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:28

Gênesis 3:17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.
Jó 5:7 Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar.
Jó 14:1 O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação.
Salmos 32:4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá)
Salmos 38:4 Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças.
Salmos 90:7 Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados.
Salmos 94:13 para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio.
Salmos 116:7 Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem.
Eclesiastes 1:8 Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.
Eclesiastes 1:14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
Eclesiastes 2:22 Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
Eclesiastes 4:8 Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação.
Isaías 1:4 Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniquidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.
Isaías 11:10 E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso.
Isaías 28:12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir.
Isaías 45:22 Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.
Isaías 48:17 Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.
Isaías 53:2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.
Jeremias 6:16 Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.
Miquéias 6:6 Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Mateus 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
Mateus 23:4 Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los.
João 6:37 Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
Atos 15:10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Hebreus 4:1 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:29

Números 12:3 E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
Salmos 131:1 Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim.
Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Jeremias 6:16 Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 12:19 Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz;
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Mateus 21:5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Lucas 6:46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Lucas 8:35 E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
Lucas 9:51 E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
Lucas 10:39 E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
João 13:15 Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
João 13:17 Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
João 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
João 15:10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 7:37 Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis.
I Coríntios 9:21 Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
II Coríntios 10:1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
II Coríntios 10:5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
Efésios 4:20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
Filipenses 2:5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Filipenses 2:7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
I Tessalonicenses 4:2 porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
II Tessalonicenses 1:8 como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
Hebreus 4:3 Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
I Pedro 2:21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,
I João 2:6 Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:30

Provérbios 3:17 Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 15:10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?
Atos 15:28 Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
Gálatas 5:18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
I João 5:3 Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 11 : 1
partiu
Lit. “passar de um lugar para outro; mudar, ir embora, partir”.

Mateus 11 : 5
Cegos
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista, tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:
1) a direção para onde se esta olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista.

Mateus 11 : 5
andam
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Mateus 11 : 5
evangelizados
ευαγγελιζω - (euaggelizo) Lit. “evangelizar, anunciar boas novas, dar boas notícias”. O verbo significa, originalmente, anunciar as boas novas, dar uma boa notícia.

Mateus 11 : 6
escandalizar

Lit. “quem não tropeçar em mim”, tropeçar; vacilar ou errar; ser ofendido; estar chocado. O substantivo “skandalon” significa armadilha de molas ou qualquer obstáculo que faça alguém tropeçar; um impedimento; algo que cause estrago, destruição, miséria, e via de consequência, aquilo que causa um choque, que repugna, que fere a sensibilidade. Nesta passagem, Jesus elogia aqueles que não se sentem chocados com sua atuação, que não sentem repugnância pela sua obra.


Mateus 11 : 7
caniço
Lit. “junco, cana, caniço”. Trata-se de uma cana ou junco, com talo articulado e oco, utilizado como bastão, cajado, vara de medir ou varinha de escrever (nos papiros).

Mateus 11 : 8
finos

Lit. “mole”, fraco; fino, delicado.


Mateus 11 : 11
amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

Mateus 11 : 11
nascidos
Expressão idiomática semítica que significa “ser humano”.

Mateus 11 : 12
Reino dos Céus
Vocábulo de difícil tradução, que provoca divisão entre os exegetas. O verbo pode ser encontrado na forma ativa (usar de força, de violência), na forma média (usar de violência; entrar ou sair à força; tornar-se violento; violentar, maltratar; constranger) e passiva (sofrer violência, ser constrangido, ser maltratado). O grande problema reside no fato de não ser possível diferenciar a forma média da forma passiva do verbo, pois são formalmente iguais. Nesse caso, é preciso recorrer ao contexto da fala. Considerando a dificuldade em se admitir o sintagma “Reino dos Céus” como sujeito do verbo, aquele que exerce a ação, optou-se por uma tradução na qual essa expressão aparece como sujeito da passiva, ou seja, sofre a ação de um terceiro. Acreditamos que a expressão como um todo reflita uma expressão idiomática semítica, de colorido intenso, para expressar a força, a

violência consigo mesmo exigida do discípulo para efetivar as mudanças internas necessárias, a fim de ser admitido ao Reino de Deus.


Mateus 11 : 12
violentos
Lit. “alguém que usa de força, violência”, violento, impetuoso.

Mateus 11 : 12
apoderam
Lit. “agarrar, tomar pela força, arrebatar, capturar, apropriar-se”.

Mateus 11 : 17
lamentastes

Lit. “bater no peito”, ato que expressava tristeza, luto, dor.


Mateus 11 : 18
daimon
Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Mateus 11 : 19
por suas obras
Lit. “a partir das suas obras”.

Mateus 11 : 20
prodígios
Lit. “poder, força, habilidade”. Trata-se de um substantivo utilizado como objeto do verbo “ocorrer”, o que requer um esforço para recuperar a força da expressão.

Mateus 11 : 20
arrependeram
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Mateus 11 : 21
pano de saco
O pano de saco diz respeito a tecido quente feito do pelo de cabra ou camelo, de cor escura, também conhecido como “saco de cilício”, porquanto era feito do pelo de cabra preta proveniente da Cilícia, utilizado juntamente com as cinzas, com o propósito de expressar lamentação ou penitência.

Mateus 11 : 22
tolerância
Lit. “será mais tolerável ou mais suportável”. Trata-se do adjetivo “tolerável”, “suportável” utilizado no grau comparativo “mais tolerável”, “mais suportável”.

Mateus 11 : 23
hades
ᾅδην - (hades) Trata-se do submundo, o mundo dos mortos, segundo a literatura grega.

Mateus 11 : 24
tolerância
Lit. “será mais tolerável ou mais suportável”. Trata-se do adjetivo “tolerável”, “suportável” utilizado no grau comparativo “mais tolerável”, “mais suportável”.

Mateus 11 : 25
Naquele tempo

Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido; oportunidade”.


Mateus 11 : 25
louvo
Lit. “confessar (publicamente), reconhecer, admitir; concordar, prometer, consentir; exaltar, enaltecer, louvar, agradecer”.

Mateus 11 : 25
infantes
Lit. “infante, criancinha (criança bem jovem)”. Metaforicamente: néscio, iniciante, não instruído, simples.

Mateus 11 : 26
foi do teu agrado.
Lit. “ocorreu agrado diante de ti”.

Mateus 11 : 28
cansados
Lit. “exausto, fatigado em razão do trabalho”.

Mateus 11 : 29
brando
Lit. “brando, manso; terno, gentil; indulgente; doce, suave”.

Mateus 11 : 29
humilde
Lit. “pobre, de condição humilde; rebaixado, inferior”.

Mateus 11 : 30
fardo
Lit. “carga, fardo; peso”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 311

Mt 11:3 "És Tu Aquele que está vindo, ou estamos esperando Um diferente (de Ti)?" João é profeta de Deus; havia visto o Espírito Santo de Deus descer sobre Jesus ao submergí-lO; havia ouvido a voz proveniente de dentro do céu testificar "Este é o meu Filho, o (Meu Filho) amado, em Quem Me comprazi"; sempre testificou que Jesus é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Portanto, João fez esta pergunta para que os seus discípulos, perplexos por não entenderem porque o reinar milenar não era imediatamente inaugurado, pudessem melhor entender e crer, ouvindo dos lábios de o Cristo, e mais se ligassem a Este.


 ①

"ir" faz parte da ordem para tornar a anunciar.


 ①

 ①

"aggelos" pode ser traduzido por "anjo" ou por "mensageiro".


 312

Mt 11:12 "O REINAR DOS CÉUS SOFRE VIOLÊNCIA, E OS 6OLENTOS O ARRANCAM- PELA- FORÇA":
- O Diabo (usando pessoas) já havia levado à perseguição e assassinato de João (o submersor); estava levando à perseguição de o Cristo e dos que nEle criam; e levaria ao assassinato de o Cristo, visando impedir a vinda do reinar dos céus (i.é, o reinar literal físico e visível de o Cristo sobre Israel e sobre todo o mundo).
- Note "reinar dos céus" e não "reinar de Deus"; reveja as diferenças entre eles nas notas de Mt 3:2 e Mt 6:33; note como Mt 11:12 destrói a interpretação de que reinar dos céus sempre equivale exatamente ao reinar de Deus, e que, portanto, é se ter o Cristo como o Senhor, no coração.


 ①

KJB.


 313

Mt 11:13 ''todos os Profetas e a Lei profetizaram até João": profetizaram sobre a 1ª vinda de o Cristo, e o fizeram na forma de futuro, incompleta e velada, até o submersor vir e profetizar na forma de presente, plena, clara e final.


 314

Mt 11:14 JOÃO FOI ELIAS APENAS NO SENTIDO DE TER O MESMO TIPO DE ESPÍRITO (isto é, de MINISTÉRIO, ver nota Lc 1:17). João É Elias; mas NÃO o é no sentido literal, pois o Elias literal, que nunca morreu e que está dentro do céu em corpo e alma e espírito, ainda está sendo esperado para vir. Notas Mt 17:10 e Mt 17:11; Mc 9:12.


 315

Mt 11:19 As palavras "BEBENDO... GLUTÃO... BEBERRÃO" de modo nenhum exigem que se refiram a álcool. Mesmo que exigissem, a inspiração garante que a acusação foi feita, não que é verdadeira. E veja a nota Lc 7:34.


 ①

"pano- de- saco- de- cilício" é tecido grosseiro feito de crina e pelo de animais.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ

séculos IX e VIII a.C.

O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.

ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.

OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.

OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os 14:1-2).

JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel 2:12-13
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL 2:25; tradução do autor)

AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am 5:5b) e "Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é Deus dos Exércitos". Ainda assim, ele também conclui sua profecia com uma promessa de esperança final.

Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)

Eliseu (círculos em amarelo)


Os ministérios de Elias e Eliseu
Os ministérios de Elias e Eliseu
cidades em que nasceram os profetas hebreus
cidades em que nasceram os profetas hebreus
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

O COMÉRCIO DE TIRO

586 a.C.
TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn 10:4 e Ez 27:6), Karetepe na Turquia, e outros locais na Sicília e Sardenha. Sua colônia em Társis, destino de Jonas em sua tentativa de fuga, talvez ficasse no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha. Sem dúvida, sua colônia mais famosa era Cartago, na Tunísia, fundada (segundo a tradição) em 814 a.C. Tiro passou, posteriormente, ao controle assírio, mas com o declínio da Assíria no final do reinado de Assurbanipal (c. 636-627 a.C.), a cidade recobrou a autonomia e grande parte do comércio marítimo. De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, o rei babilônio Nabucodonosor II sitiou a cidade de Tiro durante treze anos, de c. 587 a 574 a.C.

EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez 26:2). O ponto de vista de Deus, revelado por intermédio de Ezequiel, é um tanto diferente. Nabucodonosor cercaria Tiro; a cidade seria destruída, suas torres seriam derrubadas, os escombros seriam espalhados. Tiro seria transformada em rocha descalvada, um lugar para estender redes de pesca, e jamais seria reconstruída. A falta de evidências contemporâneas não permite verificar de que maneira os detalhes dessa profecia se concretizaram no cerco de Nabucodonosor, mas, sem dúvida, se cumpriram quando, em 332 a.C, Alexandre, o Grande, construiu um quebra-mar até a ilha e tomou a cidade, depois de sitia-la durante sete meses.

O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel 27:1-36, o profeta lamenta por Tiro. Depois tratar demoradamente do comércio da cidade, prenuncia sua ruína, assemelhando-a a um naufrágio. Essa passagem é a descrição mais detalhada do comércio no Antigo Testamento e nos permite observar não apenas a abrangência dos contatos comerciais da cidade, mas também a variedade de produtos comercializados. Não é de admirar que Tiro controlasse comércio de madeira e a construção de barcos. As coníferas eram abundantes em Senir (monte Hermom). ou seia. em toda a cadeia de montanhas do Antilíbano. Cedros do Líbano eram usados para construir mastros e carvalhos de Basã, na Transjordânia, eram empregados para confeccionar remos. Um pinho de Quitim usado no convés e nos bancos era decorado com martim. Não se sabe ao certo de onde vinha marfim. mas necessario pressupor que era proveniente da África, pois elefantes sírios, uma subespécie dos elefantes indianos, podiam ser encontrados no vale do Eufrates, na Síria, até c. 800 a.C. O Egito fornecia linho fino bordado para as velas; os toldos eram tingidos de azul e púrpura, com extratos de moluscos de Elisá, em Chipre.
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.

O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez 27:26b-27). Tiro, a grande potência marítima, haveria de naufragar.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Eliseu Rigonatti

mt 11:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Eliseu Rigonatti
(Mt 11:1-30; Lc 7:18-35, Lc 7:16:14-18)

1 E aconteceu que quando Jesus acabou de dar estas instruções aos seus doze discípulos, passou dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.


2 Como João, estando no cárcere, tivesse ouvido as obras de Cristo, enviando dois de seus discípulos.


3 Lhe fez esta pergunta: Tu és o que hás de vir, ou é outro o que esperamos?


4 E respondendo Jesus, lhes disse: Ide contar a João o que ouvistes e vistes:

5 Os cegos vêem, os coxos andam e os leprosos limpam-se, os mortos ressurgem, aos pobres anuncia-se-lhes o Evangelho.


O Precursor termina aqui sua missão. Com sua enérgica pregação, avisara o povo de que já estava encarnado aquele que lhe ensinaria o caminho reto, que conduz ao reino de Deus.


João dera testemunho de Jesus à multidão que o tinha procurado no deserto. Agora que os homens tinham presenciado as ações nobres de Jesus e lhe tinham ouvido a palavra da Vida Eterna, mais fácil seria a João confirmar a vinda do Enviado. E manda que dois discípulos seus interroguem Jesus perante testemunhas. A resposta de Jesus é clara e positiva; não responde: eu o sou; mostra-lhes simplesmente as obras generosas que vinha realizando, como a dizer-lhes: julgai-me pelas minhas obras.


Do mesmo modo serão reconhecidos os verdadeiros seguidores de Jesus: pelas suas obras. Ao discípulo, não serão as palavras que afirmarão sua qualidade de praticante do Evangelho; suas obras é que deverão testemunhar isso. Como Jesus, o discípulo sincero não deixa atrás de si uma longa esteira de palavras sonoras, porém vagas. Deixa, sim, uma semeadura substancial de amor cristão, à qual consagrou •o espírito bem formado.


Os cegos vêem, significa que a luz espiritual foi trazida à terra. Os coxos andam, significa que foi ensinado à humanidade como caminhar para o reino de Deus. Os leprosos limpam-se, significa que os que aceitassem o Evangelho purificariam suas almas. Os surdos ouvem, significa que a palavra divina estava sendo pregada aos que nunca a tinham ouvido. Os mortos ressurgem, significa que a imortalidade da alma estava sendo revelada aos homens. Aos pobres anuncia-se-lhes o Evangelho, significa que a verdadeira riqueza são os bens espirituais que Jesus ensinava como podiam ser adquiridos. E a humanidade, antes do advento de Jesus, jazia em grande pobreza espiritual. A riqueza material não se conta por ser transitória, aqui ficando quando o espírito desencarnar. Na pátria espiritual julga-se a riqueza de uma alma pelo seu maior ou menor grau de espiritualidade que conquistou na terra.


6 E bem-aventurado aquele que rido for escandalizado em mim.


Uma vez que serão as obras que demonstrarão se alguém é ou não um aprendiz de Jesus, é necessário que aqueles que lhe aceitam os ensinamentos, se revistam a umildade e da sinceridade para praticá-los.


Os que se escandalizam de Jesus, são os que preferem as coisas profanas da terra; nesses o orgulho fala mais alto, desviando-se uns por comodismo, outros por conveniências sociais, outros para não perderem amigos, outros para não abandonarem os vícios. Muitos, do mesmo modo, não aceitam o Espiritismo, escandalizando-se dele, com o receio de serem ridicularizados pelos amigos; também porque o Espiritismo lhes profliga os vícios e exige esforço próprio de cada um de seus adeptos, muitos fogem dele.


Quem não se escandaliza de Jesus é aquele que contorna todas as dificuldades a fim de se tornar um aprendiz do Evangelho. Nesse particular, o Espiritismo oferece a todos os de boa vontade a sublime oportunidade de demonstrarem pelas suas obras sua categoria de verdadeiros aprendizes de Jesus, através do desempenho da mediunidade.


7 E logo que eles se foram, começou Jesus a falar de João às gentes: Que saístes vós a ver no deserto? uma cana agitada pelo vento?


8 Mas que saístes a ver? um homem vestido de roupas delicadas? Bem vedes que os que vestem roupas delicadas são os que assistem nos palácios dos reis.


9 Mas que saístes a ver? um profeta? Certamente, vos digo, e ainda mais do que profeta.


10 Porque este é de quem está escrito: Eis aí envio eu o meu anjo ante a tua face, que aparelhará o teu caminho diante de ti.


Ao chegar o momento de a humanidade receber ensinamentos novos, encarna-se na terra um emissário do Altíssimo para trazê-los. E quando começa a desempenhar sua tarefa, forma-se em torno dele um movimento de opinião. Uns são atraídos pela curiosidade: chegam, olham, ouvem e passam indiferentes. Outros são atraídos pela dor: move-os a esperança de encontrarem alívio para seus sofrimentos. Outros vêem no mensageiro e na revelação que traz, uma coisa sem valor, como se tudo não valesse mais do que uma cana agitada pelo vento. Outros ficam desapontados por não verem nele um homem revestido das coisas vãs e transitórias da terra. E, finalmente outros há que descobrem nele muito mais do que o profeta; vêem nele o enviado de Deus, que lhes fala do que suas almas necessitavam para evoluírem; estes são os preparados para receber os ensinamentos, pelos quais ansiavam.


É o que acontece com o espiritismo. É o novo enviado do Altíssimo, que veio trazer a terra ensinamentos novos. Alguns se achegam ao Espiritismo, pensando assistirem a prodígios. Outros não lhe dão nenhuma importância.


Outros, desesperados de conseguirem a cura de seus males, procuram o Espiritismo na esperança de ficarem curados, e depois o esquecem. E por fim temos alguns poucos que sabem descobrir no Espiritismo um caminho reto para a Vida Eterna.


Tal como João Batista no início da idade evangélica, o Espiritismo é o moderno enviado de Jesus, que aparelha aos homens a estrada luminosa, que os conduzirá ao reino de Deus.


11 Na verdade vos digo que entre os nascidos de mulher não se levantou outro maior que João Batista; mas o que é menor no reino dos céus e’ maior do que ele.


É evidente que Jesus se refere aqui à grandeza espiritual da missão de João Batista. Cumpria-lhe preparar os corações para a recepção do Evangelho; es e ar a atenção do povo para a vida espiritual, facilitando a Jesus o início de seu trabalho. Enfim, João Batista arcaria com a responsabilidade de abrir para a humanidade a era evangélica. Por isso é que Jesus diz que dos nascidos de mulher, nenhum foi maior do que João Batista; isto é, não se encarnou ainda nenhum espírito com missão maior do que a de João Batista.


O respeito e a admiração que João Batista granjeou entre o povo, foram tão grandes que o consideravam como um homem quase que sobrenatural.


Jesus, conquanto justifique o amor que o povo consagrava a João Batista, adverte-o de que no mundo espiritual existiam espíritos ainda maiores, por serem mais evoluídos que João Batista.


12 E desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus padece força e os que fazem violência são os que o arrebatam.


Aqui a violência a que Jesus se refere é a árdua luta que devemos travar para que nos libertemos da matéria e atingir a espiritualidade. Enquanto não tivermos conseguido nossa completa espiritualização, sempre teremos de nos encarnar em corpos materiais, sofrendo, por conseguinte, todas as vicissitudes a que a matéria está sujeita. E para ficarmos livres do ciclo das reencarnações, passando a viver unicamente no mundo espiritual, precisamos empregar o máximo de nossos esforços na correção de todas as imperfeições de nossa alma.


Jesus diz que o reino dos céus padece força desde os dias de João Batista, porque é por João Batista que se inicia a evangelização da humanidade. E o espírito, para se evangelizar deve lutar asperamente contra suas próprias imperfeições.


O reino dos céus aqui simboliza a paz interior, que poderemos alcançar mediante o sacrifício de nosso orgulho, de nossas vaidades e pelo desapego das coisas materiais, pela prática do mais puro amor ao próximo e das virtudes pregadas por Jesus.


13 Porque todos os profetas e a lei até João profetizaram.


João é o último profeta enviado pelo Senhor para ensinar os homens a viverem de acordo com os mandamentos divinos. De agora em diante Jesus legará o Evangelho ao mundo, como um roteiro seguro que o conduzirá a Deus. E hoje temos o Espiritismo, um profeta que está em toda parte, falando ao coração e à inteligência de todas as criaturas: aos humildes e aos letrados, aos pobres e aos ricos, aos sãos e aos doentes, espalhando ensinamentos espirituais de fácil compreensão. Fala ao coração, estimulando nele o sentimento; fala à inteligência, explicando racionalmente as leis de Deus; fala a todas as criaturas, porque não faz acepção de pessoas; e seus ensinamentos são de fácil compreensão, porque não usa dogmas, nem símbolos, não tem rituais nem fórmulas vãs nem pompas exteriores, as quais satisfazendo os sentidos, em nada contribuem para o benefício da alma.


14 E se vós o quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir.


Jesus aqui prega a lei da reencarnação. Reencarnou-se o espírito de Elias e com o novo corpo material chamou-se João Batista. Confirmando isto, podemos notar em João Batista a mesma rudeza, a mesma independência de palavras e atos e a mesma coragem de Elias.


Se bem quisermos ver, o Espiritismo é a religião do progresso, porque além de pregar a reencarnação da alma, acompanha o desenvolvimento da ciência, nada ensinando que não esteja de acordo com o que não possa ser explicado pelo raciocínio; enquanto outras religiões pregam dogmas absurdos, em completo desacordo com o desenvolvimento da inteligência humana, chegam a negar fatos comprovados pela ciência e vivem enclausuradas em hábitos antigos e retrógrados. Figuradamente podemos dizer que o Espiritismo é a reencarnação das religiões do passado, trazendo sob sua nova vida todo o progresso espiritual, que é dado aos homens alcançar na terra.


Poderosa alavanca do progresso humano em geral e do espírito em particular, é a reencarnação. Reencarnando-se sucessivamente, de cada vez que aqui vêm, os espíritos trazem do mundo espiritual novos e valiosos conhecimentos que aplicam no melhoramento do ambiente terreno, promovendo assim o progresso e o conforto na face do globo. E particularmente, um espírito por meio da reencarnação corrige os erros do passado, conclui o que o tempo não lhe permitiu concluir centímetro vidas anteriores e, através das lutas terrenas, liberta-se da matéria e conquista a espiritualidade.


15 O que tem ouvidos de ouvir, ouça.


Jesus veio trazer a Verdade ao Mundo. A Verdade é o conjunto das leis divinas. A revelação da Verdade é progressiva. Os ensinamentos são trazidos paulatinamente à terra e chegam os novos, sempre que os anteriores tiverem sido assimilados. A Verdade nos impele ao bem e ao Amor, por isso Jesus é a expressão mais pura da Verdade. Contudo, como a prática da Verdade reclama esforço próprio e às vezes árduo, muitos que a ouvem não querem sair de seu comodismo e se fingem surdos à sua voz.


Ainda não se disse nem se dirá a última palavra sobre a Verdade. Quanto mais marcharmos pela estrada evolutiva, tantos maiores aspectos da Verdade iremos conhecendo. E como o Espiritismo é uma religião essencialmente progressista, aceitará como novas manifestações da Verdade tudo quanto venha beneficiar a humanidade.


16 Mas a quem direi eu que é semelhante esta geração? É semelhante aos meninos, que estão sentados na praça; que, gritando aos seus iguais.


17 Dizem: Nós vos cantamos ao som da gaita e vós não bailastes; choramo-vos e não chorastes.


18 Porque veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Ele tem demônio.


19 Veio o Filho do homem, que come e bebe e dizem: Eis aqui um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e de pecadores. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.


Estas palavras de Jesus retratam fielmente os obstinados na incredulidade.


Para os que não querem crer, de nada valem argumentos; sempre sabem encontrar meios para justificarem sua descrença.


A sabedoria é a compreensão das leis divinas; e os filhos da sabedoria são os que as compreendem e as seguem. Justifica-se a sabedoria por seus filhos, porque os que observam os preceitos divinos, realizam em si próprios o reino dos céus.


AS TRÊS CIDADES IMPENITENTES


(Lc 10:13-16)

20 Então começou a lançar em rosto às cidades, em que foram obradas tantas das suas maravilhas, que não haviam feito penitência;


21 Ai de ti Corazin, ai de ti Betsaida; que se em Tiro e em Sidônia se tivessem obrado as maravilhas que se obraram em vós, muito tempo há que elas teriam feito penitência em cilício e em cinza.


22 E eu vos digo, contudo, que haverá menos rigor para Tiro e Sidônia, que para vós outros, no dia do juízo.


23 E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até o céu? hás de ser abatida até o inferno; porque se em Sodoma se tivessem feito os milagres que se fizeram em ti, talvez que eia tivesse permanecido até o dia de hoje.


24 Eu vos digo, contudo, que no dia do juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma que para ti.


Jesus exprobra a indiferença dos habitantes das cidades em que realizou a maior parte de seus atos e de suas pregações. Apesar de tantas provas que lhes foram fornecidas, continuavam na descrença e reincidiam nos erros. Por isso, sofreriam mais rigorosamente a ação da Justiça Divina, porque estavam agindo com conhecimento de causa. É o que acontece modernamente com muitos dos que são bafejados pelos ensinamentos e pelas provas que o Espiritismo lhes oferece. Quantos há que não chegam aos Centros Espíritas, tangidos pelo sofrimento e pelas desilusões do mundo? E depois de aliviados, consotados, fortificados, sentindo na alma mais calma e mais coragem, em lugar de abraçarem os novos ensinamentos e trilharem com segurança o caminho que lhes é apontado, afastam-se indiferentes para reincidirem nos hábitos errôneos do passado! E outros ainda, conquanto conheçam a Verdade, não se esforçam por melhorar seu comportamento. Não resta dúvida que serão julgados com mais rigor do que aqueles aos quais não foi mostrada a luz.


O JUGO DE JESUS


(Lc 10:21-24)

25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos.


Sábios e entendidos, aqui, simbolizam os que querem aproximar-se de Deus com a fria ciência da terra, que lhes enche o coração de orgulho.


Incapazes de abrigar em seu íntimo a fé, falta-lhes a intuição sublime que lhes concederia a sabedoria. Atentos aos fenômenos superficiais, perdem precioso tempo em discussões inúteis e terminam por negar o que não quiseram compreender.


Deus não esconde as coisas aos sábios e aos entendidos; é o orgulho que não os deixa vê-las. Ao passo que os pequeninos, isto é, os despidos de orgulho e de presunção, iluminados pela fé pura que lhes concede segura intuição, assimilam facilmente as lições divinas e fazem delas caminho para a felicidade espiritual.


26 Assim é, Pai, porque assim foi de teu agrado.


Jesus deposita suas esperanças em Deus; ele sabia que o Pai deu a seus filhos as leis evolutivas pelas quais todos se aperfeiçoarão. Nosso espírito sai bruto do seio e Deus, como é bruto o diamante encontrado no seio da terra.


Inúmeros processos de lapidação transformam o diamante escuro e sem forma numa gota de luz. Da mesma maneira, nossa alma será burilada através das reencarnações até brilhar esplendorosamente.


Jesus se conforma com a incompreensão da época, porque tinha certeza de que seus ensinamentos jamais se perderiam. No caminho do progresso, o que a alma não aceita hoje, aceitará no futuro.


27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. E ninguém conhece o Filho senão o Pai, nem alguém conhece o Pai senão o Filho, e a quem o Filho o quiser revelar.


Jesus é o Supremo Orientador da coletividade terrena; Deus lhe confiou a terra e o destino dos seus habitantes. Somente Jesus conhecia Deus e o tornou conhecido dos homens. Antes da vinda de Jesus ao mundo, não conhecíamos o Pai Celestial. De um lado tínhamos o feroz e sanguinário Deus de Moisés; e do outro lado, o politeísmo pagão. Jesus veio e aboliu o Deus de Moisés e os milhares de deuses do paganismo, revelando-nos o Pai extremoso, o Deus bom, que trata carinhosamente de todos os seus filhos, quer sejam culpados ou justos, quer sejam bons ou rebeldes.


28 Vinde a mim todos os que andais em trabalho e vos achais carregados e eu vos aliviarei.


Os que andam em trabalhos no mundo, somos todos nós que aqui estamos a saldar os débitos das vidas passadas e ainda carregados das ilusões terrenas. Encontraremos alívio em Jesus, porque sua consoladora doutrina nos enche de resignação, de calma e de paciência ante os rudes embates da vida e nos livra do peso das ilusões, demonstrando-nos que a verdadeira felicidade não consiste na posse transitória dos bens da terra; e sim nos bens imperecíveis do espírito.


Quando o rigor das expiações nos tocarem e estivermos prestes a vacilar ante as provas; quando o castelo de nossas ilusões ruirem, deixando o vazio em nossos corações; quando até daqueles que mais amamos recebermos a repulsa e a ingratidão; quando virmos fenecer as flores da esperança que plantamos nas margens do caminho de nossas existências, não busquemos no mundo um consolo que o mundo não nos pode dar. Procuremos o consolo na doutrina de Jesus e estejamos certos de que o acharemos.


29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para vossas almas.


30 — Porque o meu jugo é suave e o meu peso, leve.


Quão suave é o jugo de Jesus e quão pesado é o jugo da terra! O jugo de Jesus é a humildade, a fraternidade, o perdão, o amor, a resignação, a calma, a paciência e a confiança em Deus; é a paz e a bondade; é a certeza de uma vida eterna, vivida em perene alegria no seio de nosso Pai celestial; é o doce descanso de nossas almas, que pela fé e pelas boas obras, subirão aos planos divinos.


E o jugo da terra é o ódio e a vingança; o desespero e a revolta; a descrença, o egoísmo, o orgulho, a ambição e a concupiscência. O jugo terreno prende em séculos de sofrimentos expiatórios os que não se esforçarem por se livrarem dele.


Demonstrando-nos a realidade da vida além-túmulo e ensinando-nos e concitando-nos a praticar os preceitos de Jesus, o Espiritismo é uma poderosa força, que muito nos ajudará a libertarmo-nos do jugo terreno e fará com que facilmente aceitemos o suave e leve jugo de Jesus.



Honório Onofre de Abreu

mt 11:1
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 11:1


E SUCEDEU QUE, CONCLUINDO SUAS RECOMENDAÇÕES AOS SEUS DOZE DISCÍPULOS, JESUS PARTIU DALI PARA ENSINAR NAS CIDADES DELES.

E SUCEDEU QUE, CONCLUINDO SUAS RECOMENDAÇÕES - A vida é contínua cadeia de revelações preciosas e imortais, regida pela Lei de Causa e Efeito, ensejando a todos os seres a edificação de sua identidade com Deus - o Criador Excelso (O Livro dos Espíritos, questões 10 a 13).


Quando a narração evangélica descreve E SUCEDEU QUE, devemos refletir sobre a imortalidade do ser e a eternidade da vida em Deus.


É que todos os acontecimentos - desde os mais simples aos mais complexos, dos mais hediondos aos mais santificados e luminosos - projetam as almas a novos concertos de experiência e realização. O assunto encontra ressonância em a narrativa simbológica e bela do livro Gênesis, no Antigo Testamento: E FOI A TARDE E A MANHÃ O DIA PRIMEIRO (Gn 1:5) .


CONCLUINDO SUAS RECOMENDAÇÕES denota que a instrução é componente fundamental do processo educativo, pois ilustrar, edificando as mentes em expansão, pode ser comparado à abertura e pavimentação de estradas em territórios inóspitos e desconhecidos, para o trânsito precursor do progresso (Pensamento e Vida, Capítulo 4; Palavras de Vida Eterna, Capítulo 122).


Toda revelação expressa auxílio a quem remanesce em lutas de sobrevivência e os CÓDICES da Verdade Divina, em ambientando-se no mundo dos homens, necessitam dos que os apreendam e os divulguem aos semelhantes, numa cadeia de trabalho digno e benfeitor. um exemplo disso encontramos em Atos, no Capítulo 8, versículos 26 a 35, quando Felipe ouve do varão etíope, que lia os textos de isaías: POIS COMO PODERIA [ENTENDER OS TEXTOS], SE ALGUÉM NÃO ME GUIAR?.


AOS SEUS DOZE DISCÍPULOS, - Caracteriza diminuto colégio de seguidores, de modo que o número doze guarda simbologia especial, bastando recordar AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL expressando, em síntese, todos os componentes e todas as variantes de personalidade que encontraremos na Humanidade inteira.


Textos como os da MULTIPLICAÇÃO DE PÃES (Mt 14:13-21) demonstram que há uma cadeia de cooperação universal (Pensamento e Vida, Capítulo 3), pois Jesus parte os pães, os entrega aos discípulos e estes à multidão. Vale ressaltar que [. ] SOBRAVA DOS PEDAÇOS, DOZE CESTOS DE VIME CHEIOS, como a nos dizer que o PÃO DESCIDO DO CÉU (Jo 6:31-35) é capaz de atender a todo tipo de necessidade (fome, carência, miséria et cetera).


JESUS PARTIU DALI PARA ENSINAR NAS CIDADES DELES.

– imperioso sair dos argumentos verbais, do mundo das ideias, das cogitações filosóficas e das querelas exegéticas em direção à prática, da vivência junto às necessidades humanas. Discípulos de João Batista foram indagar do Mestre: ÉS TU AQUELE QUE VEM OU ESPERAMOS OUTRO? (Lc 7:20), ao que Jesus respondeu: IDE E ANUNCIAI A JOÃO O QUE VISTES E OUVISTES: CEGOS VOLTAM A VER, COXOS ANDAM, LEPROSOS SÃO PURIFICADOS, SURDOS OUVEM, MORTOS SÃO ERGUIDOS, POBRES SÃO EVANGELIZADOS (Lc 7:22) .


O Espiritismo, em restaurando as Verdades do Evangelho, instrui a Humanidade acerca de Deus, o Espírito e a ordem evolutiva, para que a obra da luz seja concluída com a participação consciente de todos (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 20, item 5).


mt 11:4
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

A ordem evolutiva da Criação, que envolve noções das cousas, ciência da vida e reflexão consciente e dinâmica da vontade de Deus, marca etapas muito substanciosas de experiências no plano material, em que os homens se movem. Justiça, Amor e Verdade enfeixam, para o progresso da humanidade, três períodos distintos de trabalho e promoção das almas vinculadas ao planeta. Podemos vincular essas três etapas históricas de preparação e conquista, a se refletirem no plano mental das criaturas, em sua expressão intelectiva e de sentimento, ou de razão e fé, ao tríplice aspecto da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec - Ciência, Filosofia e Religião.


Não é difícil depreender que toda proposta divina que chega para ajudar os homens em sua caminhada de qualificação moral passa inexoravelmente, por uma revisão da retaguarda - no entanto, em síntese –, como que a reunir em "molhos" ou "feixes" os conteúdos então revelados pelas vivências do passado: "Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo ajuntai-o no meu celeiro" (MT 13:30). Assim, fatos que movimentaram de algum modo a sensibilidade de povos e culturas na Antiguidade se reeditam, num outro momento psicológico de percepção desses mesmos atores, respeitando os ciclos evolutivos - preparação da terra íntima, sementeira, germinação cultivo, florescimento, frutificação. Em temas de educação, há de se considerar isso, para que haja proveito e oportunidade no trato com os caracteres em desenvolvimento nas estruturas anímicas em evolução.


É por esse prisma de trabalho, na ordem natural e respeitosa da vida cósmica, que vamos identificar a Primeira Revelação Divina. Tangendo a mentalidade ainda débil e infantil dos homens, a Lei, então codificada nas Tábuas recebidas por Moisés (Êxodo 20:1-17), apresenta sete mandamentos de ordem negativa, em que o "não" comparece no modo imperativo, coibindo a natureza viciosa ou desconexa do povo guiado pelo grande profeta hebreu. Essas sete propostas disciplinares enfeixam, por si, um ciclo de trabalho íntimo, pois estabelecem regras para contenção do ego dos excessos de que nascem os vícios morais.


Mas temos três mandamentos de ordem positiva, que são os primeiros na ordem da revelação, os quais remontam às conquistas mais substanciosas do ser, quais sejam, "Amar a Deus sobre todas as coisas" "Santificar o dia de sábado" e "Honrar pai e mãe". Aqui encontramos o pináculo do templo ("Então o diabo o transportou à cidade santa, e o colocou sobre o pináculo do templo" - MT 4:5), pois se trata de tríade reveladora de postura moral por excelência:

1 - Identificar a fonte inexaurível da vida em sua essencialidade afinizando-se com ela - a vontade de Deus;


2 - Viver sintonizado com a "alma" das coisas e dos acontecimentos após tantos labores exaustivos na condição expiatória e provacional do mundo, já em final de ciclo, no rumo da Regeneração - abrir mão de querelas, de disputas, de atitudes negadoras da vida e antifraternais;3 - Dignificar os valores e componentes do processo evolutivo recebidos da Criação do Pai, em circunstâncias as mais variadas e sempre promotoras de vida.


Podemos dizer, em súmula, que, nos sete mandamentos de natureza coercitiva, identificaremos os elementos formatadores de uma nova mentalidade espiritual. Esse ciclo de sete nos projeta, se devidamente vivenciado, aos três primeiros mandamentos, pois estes três estão diluídos nos outros sete. É como se as Tábuas da Lei apresentassem primeiramente o plano ideal em tríade ("Pai, Filho e Espírito Santo") que então é desdobrada em sete preceitos dinâmicos de aplicação uma vez que esses três conceitos enfeixam propostas muito essenciais e ainda não disponíveis espiritualmente aos que leem e interpretam no seu plano de relatividade evolutiva.


Com essa base, compreende-se João, o Batista como a expressão mais apurada da Lei de Causa e Efeito, irrepreensível, jejuando (cumprindo à risca os sete mandamentos de natureza coercitiva, para formação de uma mentalidade sem apego à matéria) e vivendo no deserto (ambiente de transição, que prepara novos ciclos de vida para o indivíduo já experimentado em muitas questões). Daí a narração do Evangelho que tem em João, o Precursor, aquele que antecede o "Filho do homem" (a renovação efetiva): "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (MT 11:4-5).


Será pela depuração íntima, em processos de atendimento da Lei (ciclos de existências reencarnatórias nas fases de expiações e provas dos mundos como a Terra), que nos ajustaremos aos padrões da Revelação da Justiça, que é base, alicerce para a edificação espiritual genuína, já que "a disciplina antecede a espontaneidade". E quando chega o "Filho do homem", ou seja, quando alcançamos, por efeito de afinidade moral, os padrões de Jesus, que ama indistintamente e se dá em holocausto, se preciso for, para fomentar estados de bemaventurança e vida abundante para os semelhantes, passamos a "comer e beber" os valores que estão disponíveis na vida universal pois já aprendemos a ciência do equilíbrio e da comunhão em nível maior, segundo a vontade de Deus, sem os riscos do personalismo e das paixões, os quais nos escravizam a comportamentos negadores da natureza divina: "Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão, e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores" (LC 7:34).


mt 11:15
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(JO 15:13, Gênesis 1:27, MT 13:43, MT 11:15, JO 8:32, Romanos 8:28, Filipenses 4:13)

"Das filosofias mais remotas da Terra até os apogeus do Espiritualismo moderno que as Vozes do Céu consagraram no mundo dos homens através de formoso tratado de vida cósmica, o estudo das potências divinas que dormem desconhecidas na intimidade de Princípios e Seres em rude labor existencial, sob a influência decisiva do Sol que os alinha em gravitações múltiplas para fomento da vida ordenada e inteligente, revelará facetas do quimismo elementar de manutenção e, consequentemente, da mentossíntese complexa que amplia esse poder cocriador, herança do Eterno. Encontramos, nesses movimentos de imantação, saturação e eclosão em novas dimensões, o heterotrofismo que lembra a interdependência da Criação, embora ele prevaleça em bases dependentes e até viciosas, notadamente na esfera das relações humanas, quando a submissão e a escravização se mostram em painéis sombrios de expiações e provas morais. Todavia, a denominada autotrofia é o alicerce de emancipação embrionária e a imagem simbológica do que, na condição humana, a mente poderá e deverá fazer, assimilando as correntes de amor da Criação pelos sentidos mais adestrados, a fim de convertê-las em alimento e força da própria alma. Daí nascem os atos heroicos de renúncia e abnegação, de coragem moral e fé transcendente, como estradas impalpáveis, mas profundamente legítimas de vida abundante, de inserção progressiva no divino poder Criador... ".


Ao nos depararmos com essas análises grandiosas dos processos cocriadores em eclosão pelo Infinito, vislumbramos a força dual que dinamiza todos os processos evolucionais da família humana, pois masculino e feminino, noite e dia, sol e lua, frio e quente, ativo e passivo, positivo e negativo são faces de uma mesma e única realidade espiritual: o Espírito criado por Deus. Criados simples e ignorantes, as adesões íntimas se revelam por tendências que representarão forças em desdobramento, com especificidade, sem que isso, nessas fases de trabalho em mundos marcados pelo materialismo e por interesse pessoal, signifique um determinismo ou um caminho fechado para realizações espirituais dos Seres. Já se sabe que um Espírito puro guarda em si todas as probabilidades evolutivas, portanto, a pureza ou a perfeição implicam pleno domínio dessa dualidade sugerida nas existências, até que a unidade, em Deus, o Pai e Criador, se defina.


Se a heterotrofia é reconhecidamente um processo de dependência e limitação nas faixas orgânicas, ela existe igualmente na condição psíquica dos Seres pensantes, como, por exemplo, a dependência que a mulher tem do homem para o fenômeno da reprodução. É reconhecida nos afetos escravizantes, em que os parceiros de condição ativa e passiva como que se nutrem de modo estranho, às vezes invertido e vicioso. Sem dúvida, essa heterotrofia promove experimentações múltiplas, do vegetal aos homens, sendo uma manifestação embrionária da genuína interdependência espiritual que vige no Universo. Funciona regida pela Lei das Compensações, ainda que em zonas inferiores onde não haja consciência desperta e elevação de propósitos por agregação de valor moral.


A condição autotrófica, por sua vez, denuncia o labor interno passível de se nutrir, não somente nas espécies vegetais conhecidas, mas também nos corações que já se firmam em autoconfiança e fervor diante da Vida. São incontáveis os exemplos do heroísmo citado por Sócrates na Terra, já que a disposição de "se dar", sem dependência e sem exigências, faculta à alma em caminhada evolucional e de progresso um domínio excepcional de si mesma, tendo por apoio as forças impalpáveis do Amor divino. Geralmente classificadas por fenômenos da fé vigorosa, essas ações e reações de grandes almas remontam à autotrofia simples do reino vegetal, como a nos ensinar que toda a estruturação mental que nos garante o fluxo das experiências em níveis crescentes e inestancáveis, se agigantando no tempo, nasceram de maneira singela e acanhada nos ambientes restritos e repetitivos dos reinos que antecedem o homem. São princípios ou fundamentos que, como radículas, lançam das entranhas desconhecidas dos Princípios Inteligentes aclimatados no planeta as primeiras impulsões de suas tendências ainda inabordáveis aos nossos estudos de Evolução, mesmo aqui na Vida Espiritual...


Em verdade, as dores e os sofrimentos nos dilapidam as ilusões e os caprichos para que nos descubramos íntegros e fortes em nossa essencialidade. Interdependência pede autodomínio para não se descambar em obsessão. Há uma harmonia na proposta da comunhão e da autotrofia que é um recado substancioso aos que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. A suprema realização está por dentro e não por fora, pois todos os elementos dispostos em torno de nosso campo de gravitação guardam o propósito solidário de nos inspirar e sugerir, nunca de nos submeter e aprisionar. Nenhuma dor, em termos de decepção e queda moral, é capaz de nos impedir a autodescoberta, porque seu papel, a qualquer tempo, é o de provar nossas aquisições e aferir nossos propósitos essenciais. A vida íntima é a prerrogativa inarredável que o Pai nos concedeu e vigorará para sempre!



Wesley Caldeira

mt 11:3
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11453
Capítulo: 13
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Para o PRIMEIRO LIVRO DOS REIS, 16:29, Acab foi o mais indigno dos reis até ele. Casado com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, Acab, instigado por ela, praticou ou, pelo menos, tolerou culto pagão ao deus Baal.
Iahweh, em razão da predileção desses reis pelos sacerdotes pagãos, orientou Elias Tesbita, seu profeta, a se refugiar distante do casal real. Que fosse para as margens do rio Jordão, pois logo Acab e Jezabel mandariam matar os profetas do deus de Israel.
Passados três anos, Iahweh enviou Elias até Acab. Na presença do rei, Elias propôs um desafio (1 REIS, 18:22 a 24):
— “Sou o único dos profetas de Iahweh que fiquei, enquanto os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta. Deem-nos dois novilhos; que eles escolham um para si e depois de esquartejá-lo o coloquem sobre a lenha, sem lhe pôr fogo. Prepararei o outro novilho sem lhe pôr fogo. Invocareis depois o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome de Iahweh: o deus que responder enviando fogo, é ele o Deus”.
No dia seguinte, os sacerdotes pagãos sacrificaram um dos novilhos e evocaram o nome de Baal, desde a manhã até o meio-dia. Gritavam em alta voz, retalhavam-se, segundo o seu costume, com canivetes e lancetas até se cobrirem de sangue. Por fim, desistiram.

O profeta Elias, na sua vez, chamou por Iahweh.
Narra o cronista bíblico que um fogo desceu do céu (parapirogenia — combustão espontânea paranormal), devorou o holocausto, a lenha e as pedras do altar. Todo o povo, vendo isso, prostrou-se com o rosto em terra.
Então, sob a direção de Elias, o povo se apoderou dos profetas pagãos e os levou ao rio Quisom. Estando lá, Elias ordenou que todos eles fossem decapitados. (1 REIS, 18:40.)
A rainha Jezabel, ao ser informada do que Elias fizera a seus sacerdotes, jurou vingança, e mandou um mensageiro dizer a ele que os deuses deveriam tratá-la com toda a severidade se ela, no dia seguinte, e na mesma hora, não fizesse a Elias o que ele fizera aos sacerdotes. (1 REIS, 19:2.)
Elias teve medo. A rainha era uma mulher de vontade férrea. Ele fugiu para um lugar onde Jezabel não o pudesse alcançar, senão...
Oito séculos mais tarde. Região da Pereia. Fortaleza Maqueronte.
O nome não aparece na Bíblia. A fortaleza palácio foi erguida sobre uma montanha em forma de cone e, talvez, daí o seu nome grego: Machairos, espada, gládio. Era cercada por vales profundos, e sua enorme muralha fazia lembrar uma coroa de pedras.
Próximo ao ano 90 antes de Jesus, Alexandre Janeu, o rei sacerdote de Jerusalém, construiu ali um castelo, com o objetivo de proteger uma rota comercial. O castelo foi tomado e destruído pelos romanos em 57 a.C. Duas décadas depois, Herodes, o Grande, iniciou sua reconstrução, transformando o lugar em uma fortificação, que César Augusto passou ao herdeiro Herodes Antipas, nomeado tetrarca da Galileia e da Pereia, uma espécie de vice-rei.
Março do ano 29, dia do aniversário de Herodes Antipas, que há pouco regressara de uma viagem à Babilônia, onde integrara uma comitiva do imperador Tibério, liderada pelo governador da Síria, o procônsul Vitelos.
A demora em Maqueronte obrigou Antipas a comemorar seu aniversário na fortaleza.
Foram convidados os grandes de sua corte, seus comandantes, as eminentes personalidades da Galileia, sacerdotes, fariseus, dignitários das cidades gregas e romanos ilustres.
Os convivas ocupavam animadamente a sala do festim, formada de naves, como uma basílica. Colunas talhadas com requinte, tapetes luxuosos de Damasco, esculturas preciosas de Atenas, castiçais de ouro polidos em Cesareia, vasos delicados importados de Roma e outros artefatos raros ornamentavam as galerias. Iguarias de fino gosto eram servidas. Vinhos famosos fluíam de grandes vasos de cerâmica para as crateras e destas para as taças.
A certa altura, a algaravia natural cedeu, aos poucos, ao silêncio e, enfim, à estupefação geral. Uma figura vaporosa de mulher e menina, com aproximados 18 anos, vestida de maneira exótica, começou a marcar um bailado ao compasso dos estalos de suas sandálias de penugem de colibri.
Ninguém melhor do que Gustave Flaubert, o inesquecível autor de Madame Bovary, descreveu o que então se passou.
Em seu conto Herodíade, Flaubert (1974, p. 132-134) narrou:
Seus pés passavam um na frente do outro [...]. Seus braços roliços chamavam alguém que não cessava de fugir. Ela o perseguia, mais leve que uma borboleta, como uma psique curiosa, como uma alma aventureira, e sempre pronta a partir voando.
Os sons fúnebres da flauta fenícia substituíram os crótalos. O desânimo sucedia à esperança. Suas atitudes exprimiam desgostos, e toda a sua pessoa uma tal languidez que não se sabia se ela chorava por um deus, ou se morria em sua carícia. As pálpebras semicerradas, ela se contorcia inteira, balançava o ventre com ondulações de mar agitado, fazia tremer os seios, e o rosto sempre imóvel, e os pés não paravam.
Depois foi o arrebatamento do amor que quer saciar-se. Ela dançou como as sacerdotisas da Índia, como as núbias das cataratas, como as bacantes da Líbia. Requebrava-se totalmente, tal como uma flor agitada pela tempestade. Os brincos saltavam-lhe das orelhas, a seda de suas costas cambiava de cor; dos seus braços, dos seus pés, das suas roupas brotavam faíscas que inflamavam os homens. Uma harpa soou; os presentes receberam-na com aclamações. Sem dobrar os joelhos, abrindo as pernas, ela curvou-se tão bem que o seu queixo roçou o soalho; e os nômades habituados à abstinência, os soldados de Roma peritos em orgias, os avarentos publicanos, os velhos sacerdotes azedados pelas disputas, todos dilatando as narinas, palpitavam de cobiça.
Em seguida, ela girou em volta da mesa de Antipas, freneticamente; e com uma voz que os soluços da volúpia entrecortavam, ele lhe dizia:
— Vem! Vem!
Girava sem parar; os tamborins ressoavam estrepitosamente, a multidão urrava.
Mas o tetrarca gritava mais alto:
— Vem! Vem! Eu te dou Cafarnaum! A planície de Tiberíades! As minhas cidadelas! A metade do meu reino!
Ela jogou-se sobre as mãos, os calcares no ar, percorrendo assim o estrado como um enorme besouro; e, bruscamente, parou.
Sua nuca e suas vértebras faziam um ângulo reto. Os véus de cores que envolviam suas pernas, passando-lhe sobre as costas como arco- íris, quase lhe tapavam o rosto.
Tinha os lábios pintados, as sobrancelhas muito pretas, os olhos quase terríveis, e gotinha de suor em sua fronte era como orvalho sobre o branco mármore.

Ela não falava. Eles se olhavam.
Ouviu-se um estalido de dedos na tribuna.
Ela subiu lá, reapareceu; e, zezeando um pouco, pronunciou estas palavras, com um ar infantil:
— Quero que me dês numa bandeja, a cabeça... Tinha esquecido o nome, mas retomou sorrindo: — A cabeça de Iokanan!
Jezabel realizava sua vingança. Iokanan, o Senhor foi favorável, ou como é mais conhecido, João, o Batista, é Elias reencarnado. Herodes Antipas é Acab de volta à vida corporal. Herodíades, sua mulher, é Jezabel.
João estava preso em Maqueronte fazia dez meses, por ordem de Herodes Antipas e instigação de Herodíades.
Conforme o evangelista Marcos (6:19 e 20):
Herodíades então se voltou contra ele e queria matá-lo, mas não podia, pois Herodes tinha medo de João e, sabendo que ele era um homem justo e santo, o protegia. E quando o ouvia, ficava muito confuso e o escutava com prazer.
O Batista denunciara publicamente o matrimônio adúltero e incestuoso (LEVÍTICO, 18:16; 20:21) de Antipas com Herodíades.
Aos três ou quatro anos, Herodíades foi dada, por Herodes, o Grande, seu avô, como mulher de Filipe, tio de Herodíades e irmão de Herodes Antipas. Filipe, deserdado, tinha uma vida discreta, com o que Herodíades não se conformava. Numa das viagens de Antipas a Roma, como informante de César, ele se hospedou com o irmão e se apaixonou pela cunhada e sobrinha. Antipas prometeu-lhe repudiar a esposa, filha do rei da Arábia. Herodíades se divorciaria de Filipe. Mas a mulher de Antipas, descobrindo tudo, partiu para junto do pai, antes que fosse repudiada, e Herodíades, com a jovem filha Salomé, foi se unir a Antipas na Palestina.

Essa união deu início ao lento declínio do prestígio e poder de Antipas. O rei dos árabes (os nabateus) jurou vingança à afronta. O povo estava escandalizado com a violação das leis nacionais e regras religiosas.
João Batista era o único a repreender Herodes em público pela união ilegítima com Herodíades.
Entre a veneração ao Batista e o temor de que a autoridade do profeta e a estima do povo por ele produzissem motins, Herodes Antipas ordenou a prisão de João.
Flávio Josefo (2005, p. 838) escreveu:
Herodes, temendo que ele, pela influência que exercia sobre eles, viesse a suscitar alguma rebelião, porque o povo estava sempre pronto a fazer o que João ordenasse, julgou que devia prevenir o mal, para depois não ter motivo de se arrepender por haver esperado muito para remediá-lo.
Após ciladas infrutíferas para tirar a vida de João Batista, Herodíades fez de Salomé o ardil bem-sucedido.
Segundo a tradição lendária (fomentada por Jerônimo), Herodíades, quando recebeu nas mãos o troféu tão aguardado, repassado pela filha, sacou um alfinete de ouro e trespassou a língua que tanto quisera silenciar.
Observou Amélia Rodrigues (FRANCO, 1987, p. 42): “Elias resgatava o crime cometido às margens do rio Quizom, quando mandara decepar a cabeça dos adoradores de Baal e, livre, tarefa cumprida, ascendia, agora, os Cimos”.
Quanto a Herodes Antipas, logo adveio sua derrota militar perante o pai da ex-mulher, interpretada pelo povo como punição divina ao assassínio de João Batista, de acordo com Flávio Josefo (2005, p. 838):
Vários judeus julgaram a derrota do exército de Herodes um castigo de Deus, por causa de João, cognominado Batista. Era um homem de grande piedade que exortava os judeus a abraçar a virtude, a praticar a justiça e a receber o batismo, para se tornarem agradáveis a Deus [...] uma grande multidão o seguia para ouvir a sua doutrina [...].
Antipas “era um príncipe preguiçoso e sem valor, favorito e adulador de Tibério” — escreveu Renan (2003, p. 125).
Com a morte de Tibério, protetor de Antipas, o novo imperador, Calígula, admitiu falsas denúncias de que Antipas se armava contra o Império. No ano 37 da Era Cristã, Antipas foi exilado para Lyon, nas Gálias. Herodíades recebeu do imperador autorização para usufruir de seus bens, “mas ela, num gesto nobre, talvez o único em toda a vida, recusou a indulgência, declarando-se disposta a partilhar com Antipas a desgraça, como partilhara com ele a prosperidade. Herodíades teve satisfeita sua vontade: foi enviada para Lyon; os bens do casal passaram assim às mãos de Agripa” (GHIBERTI, 1986, p. 92), irmão de Herodíades, autor das falsas denúncias contra Herodes.
Salomé viveu dois casamentos, o primeiro com Filipe, 30 anos mais velho. Depois, viúva, tornou-se rainha de Aristóbulo, filho de Herodes de Cálcis. Oscar Wilde lhe dedicou um romance; Richard Strauss, uma ópera. Os evangelhos não lhe guardaram nem o nome, que foi dado à posteridade por Flávio Josefo. Um rastro de sua passagem dramática pela Terra foi conservado: uma moeda em que sua imagem aparece com a de Aristóbulo. Nela há uma inscrição: “Do Rei Aristóbulo, da Rainha Salomé”.
As ruínas de Maqueronte, hoje, são chamadas pelos beduínos da região de El Mashnaka, o Palácio Suspenso. Delas, olhando-se para o norte, ao longe, é possível visualizar o trecho do rio Jordão onde João exerceu o mais honroso ministério, o de Anunciador. Ainda estão de pé as paredes da masmorra lúgubre. Do suntuoso salão do festim, restaram alguns alicerces. Nada sobrou do piso em que estalaram as chinelinhas de penugem de colibri da princesa judia.
Por outro lado, diversos recantos da Terra Santa homenageiam a memória do inesquecível servo de Cristo. Sobre a colina da cidade de Samaria, que Herodes, o Grande, reformulou e deu o nome grego do imperador, Sebaste (augusta), uma basílica transformada em mesquita guarda uma tumba que a tradição, desde o século IV, aponta como o sepulcro do Precursor. Junto à margem do Jordão, perto de Jericó, onde João costumava batizar, ergue-se o belo convento de São João, imponente entre os montes áridos da Judeia. Em Ain Karem, vilarejo próximo a Jerusalém, terra natal de João Batista, outro convento foi construído, sobre a gruta que teria pertencido à casa onde ele nasceu.
Em ISAÍAS, 40:3 está escrito: “Voz de alguém que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai na solidão as veredas.” (Bíblia, 1965.)
Malaquias, o último dos profetas do Antigo Testamento, predisse:
Eis que vou enviar o meu mensageiro para que prepare um caminho diante de mim.[...] (3:1.)
Eis que vos enviarei Elias, o profeta, antes que chegue o Dia de Iahweh, grande e terrível. Ele fará voltar o coração dos pais para os filhos e o coração dos filhos para os pais. (3:23 e 24.)
Em termos semelhantes, o Espírito Gabriel anunciou o nascimento de João Batista.
Zacarias era um sacerdote modesto, casado com Isabel, muito dignos; ela era descendente de Aarão, irmão de Moisés.
Certa vez, quando Zacarias oficiava no Templo, ele foi sorteado, conforme o ritual sacerdotal, para entrar no santuário, onde deveria fazer a oferta do incenso. Quando se preparava, ocorreu que uma intensa e clara luz se acendeu à direita do altar e tomou a forma humana. Zacarias ficou perturbado e com medo. O Espírito, contudo, aproximou-se mais, e lhe disse (LUCAS, 1:13 a 17 – BÍBLIA, 2000):
— “Não temas, Zacarias, pois teu pedido foi ouvido, e tua mulher Isabel te dará um filho, a quem chamarás João. Ele te encherá de gozo e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento. Será grande diante do Senhor; não beberá vinho nem licor. Estará cheio de Espírito Santo desde o ventre materno e converterá muitos israelitas ao Senhor, seu Deus. Irá à frente, com o espírito e o poder de Elias, para reconciliar pais com filhos,

rebeldes com o modo de ver dos honrados; assim preparará para o Senhor um povo bem disposto.”
Salientou a veneranda entidade espiritual: “com o espírito e o poder de Elias”.
Jesus corroboraria a reencarnação de Elias como João Batista.
João estava preso em Maqueronte, e Jesus ampliava os horizontes de suas atividades. João Batista enviou alguns discípulos até Jesus, com uma mensagem (MATEUS, 11:3):
— “És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?”
João fora o primeiro a reconhecer a identidade real de Jesus, após relutantemente ter batizado o Cristo, a pedido deste, que isso solicitou em expressão de solidariedade para com os arrependidos.
− “Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti, e tu vens a mim?” (MATEUS, 3:14).
O batismo que, de fato, Jesus deveria viver Ele o revelou quando Salomé, mãe de Tiago e João, propôs-lhe reservar a seus filhos lugares eminentes no reino (MARCOS, 10:38):
— “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber e ser batizados com o batismo com que serei batizado?”
Por que então a mensagem enviada da prisão? Vacilo da fé afligida pelo cativeiro prolongado? ou dificuldades para compreender aquele que, em vez de ameaças, tocava as pessoas com suas curas, lições e devotamento pessoal?
O movimento de discípulos que se formou em torno de João Batista acompanhou com reservas a ascensão de Jesus no cenário hebreu (MATEUS, 9:14):
— “Por que razão nós e os fariseus jejuamos, enquanto os teus discípulos não jejuam?”
Relata o texto joanino outro fragmento desse ciúme.

Surgiu uma discussão dos discípulos de João com um judeu a propósito de purificações. Foram a João e lhe disseram (JOÃO, 3:26 a 30):
— “Rabi, aquele que estava contigo do outro lado do Jordão [...] está batizando e todos vão a ele”.
João respondeu:
— “Um homem nada pode receber a não ser que lhe tenha sido dado do céu. [...]. Quem tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo, que está presente e o ouve, é tomado de alegria à voz do esposo. [...] É necessário que ele cresça e eu diminua”.
Por que então a pergunta em tom de dúvida feita da prisão?
O intuito de João Batista era aproximar seus discípulos de Jesus, pois sua morte não demoraria.
A resposta de Jesus veio elucidativa aos resistentes (MATEUS, 11:4 a 6):
— “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. E bem- aventurado aquele que não ficar escandalizado por causa de mim.”
O final da mensagem se referia sutilmente aos próprios discípulos de João. Após a partida deles, Jesus desvelou a superioridade e a identidade do Batista (MATEUS, 11:7 a 11):
— “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de mim. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.

Dos nascidos de mulher, ou seja, dos sujeitos à reencarnação, João Batista era o maior, mas o menor dos já libertos dos ciclos corporais era superior a João.
Para esclarecer a razão das diferenças evolutivas entre os indivíduos, Jesus completou (MATEUS, 11:13 a 15):
— “Porque todos os profetas bem como a Lei profetizaram, até João. E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que deve vir. Quem tem ouvidos, ouça!”
Significa dizer que, para compreender a Lei e os profetas, é preciso entender que João é Elias de volta, é preciso examinar a Lei e a mensagem dos profetas à luz da reencarnação.
Elias fora poderoso médium de efeitos físicos. Já como João Batista, e após oitocentos anos de transformações pessoais, deixaria um tributo imperecível, como o mais humilde dos servidores encarnados de Jesus.
A personalidade orgulhosa e arrebatada do passado preservou as conquistas da fidelidade e do ardor à causa monoteísta. Acresceu ao patrimônio espiritual a força insuperável da humildade, que se revelou na nova trajetória desde o ventre materno.
Perante Maria, que visitava sua prima Isabel, e mãe de João Batista, mesmo no ventre materno, o venerando Precursor não se conteve. Ao entrar na pequena morada de Zacarias, Maria saudou Isabel, que, ao ouvi- la, sentiu seu filho de seis meses de gestação se agitar. O nascituro lhe envolveu a mente numa enxertia de ternura e comoção. Mediunizada, Isabel deixou que o reencarnante falasse (LUCAS, 1:42 e 43 – BÍBLIA, 2000):
— “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre. Quem sou eu, para que me visite a mãe de meu Senhor?”
Cabe questionar, diante da saudação da criança a Maria: quando ela desenvolveu o discernimento, se ela mal iniciara as primeiras fases de organização cerebral? Não se trata de um feto? Esse detalhe evidencia o acerto de Lucas: “com o espírito e poder de Elias”. O Espírito que fora Elias despertou momentaneamente do transe reencarnatório e dirigiu-se a Maria.
Muitas vezes João manifestaria sua encantadora submissão e total dedicação a Jesus.
— “Eu batizo com água. No meio de vós, está alguém que não conheceis, aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália” (JOÃO, 1:26 e 27).
— “É necessário que ele cresça e eu diminua” (JOÃO 3:30).
Em virtude disso, quando sacerdotes e levitas de Jerusalém o procuraram para perguntar “Então, és Elias?”, ele respondeu: “Não sou”.
E, de fato, não era mais.
Gregório Magno (in PASTORINO, 1964, p. 16) salientou:
João era Elias pelo espírito que o animava, mas não era Elias em pessoa. O que o Senhor diz do espírito de Elias, João nega da pessoa.
O Espírito é a individualidade, o viajante no tempo e no espaço, a realizar seu progresso no rumo da perfectibilidade. A pessoa, ou personalidade, é transitória, e reúne os atributos temporários de que o Espírito se reveste em cada encarnação.
Narra o texto de Lucas que, da meninice à madureza, João Batista cresceu fortalecendo-se espiritualmente, até que se lhe acordou a vocação (LUCAS, 1:80). Buscou o deserto e se preparou para se apresentar a Israel como o grande profeta do Nazareno.
Quando deixou seu isolamento no deserto, no 15o ano do reinado do imperador Tibério (28 a.C.), para iniciar sua missão, muitos traços da personalidade marcante de Elias afluíram na composição da nova personalidade, ao lado dos novos propósitos espirituais, da nova influência familiar, cultural e social da existência que se desenvolvia como João Batista.

À semelhança do profeta antigo, trajava pele de camelo e um cinto de couro em torno dos rins; barba revolta, pele curtida pelo sol inclemente do deserto — aparência que lembrava Elias.
Ele era de linhagem sacerdotal, mas renunciou a suceder seu pai, Zacarias, rompendo, assim, com o Templo.
Com pregação vibrante, ele sensibilizava o povo, salientando o arrependimento como condição indispensável à construção do reinado de Deus na alma.
A palavra grega usualmente traduzida como arrependimento, no discurso de João Batista, é metanoia, formada por metá e noús, respectivamente, reforma e mental, o que oferece uma perspectiva muito mais abrangente e profunda à sua pregação.
João utilizava, em sua prática, rito tradicional nas religiões ancestrais da Palestina, e também em Israel. Era a purificação com a água, ou imersão, ou batismo, que quer dizer mergulho. João propunha que o indivíduo confessasse publicamente seus erros, como forma de romper intimamente com a servidão às próprias fraquezas, e empregava a imersão nas águas do Jordão como símbolo do compromisso de regeneração, o que restringia seu uso aos adultos.
No tempo de João, os israelitas viviam obsessiva preocupação com a purificação pela água. Rabinos, fariseus, sacerdotes, essênios realizavam variados ritos dessa ordem, exigindo-os também do povo. Chegou-se, por isso, até mesmo se supor que João Batista fosse essênio ou tivesse estreitas relações com o grupo de Qumran, o que hoje os especialistas refutam.
O ingresso na comunidade dos essênios era antecedido por uma complexa e demorada iniciação, sendo uma das fases o batismo com água. Para eles, o mergulho em água simbolizava morte e renovação, ou renascimento para uma nova vida.
João Batista reservou o batismo com água a seu ministério individual, anunciando que o Cristo batizaria no fogo do espírito (JOÃO, 1:31 a 33).

Crossan (1995a, p. 49) anotou:
Herodes condenara-o (João, cognominado o Batista) à morte, embora fosse um homem bom e tivesse exortado os judeus a levarem vidas corretas, a praticar a justiça em relação a seus iguais e a piedade em relação a Deus, e assim se unirem no batismo. Em sua concepção isto era uma preliminar necessária se o batismo devesse ser aceitável para Deus. Não devem empregá-lo para obter o perdão por quaisquer pecados que tenham cometido, mas como consagração do corpo, implicando que a alma já estava completamente limpa pelo reto comportamento.
E completou:
Josefo insiste em que o batismo não era um ato mágico ou ritual que removia o pecado, mas uma limpeza física e externa disponível somente depois de uma purificação espiritual e interna já efetuada.
Ou seja, o batismo de João não era para a remissão de pecados.
Nas tradições dos povos antigos, a água e o fogo eram símbolos representando elementos que purificam, renovam e iluminam.
Dionísio é o deus da metamorfose, da transformação, na mitologia grega; seus sacerdotes ao se iniciarem dirigiam-se para o mar ou rio, banhando-se em simbólica busca de purificação. (BRANDÃO, 1991, p. 116.)
Os taoístas, até hoje, realizam cerimônias em que penetram em chamas, atravessando-as, para se libertarem dos condicionamentos humanos.
O fogo, como a água, é uma metáfora da purificação e regeneração. O fogo simboliza a luz da verdade, e purifica a compreensão. A água, representa a bondade, e purifica o desejo.
Se João utilizava a água, era para dar uma ideia de regeneração e reforçar a necessidade de renovação dos sentimentos.
Jesus oferecia a água da vida e o fogo da verdade.
Por isso, inúmeras correntes cristãs não aceitaram o batismo.

Sabe-se que a Igreja primitiva, com o batismo, pretendeu suprimir a barreira dos gentios aos judeus, ao substituir a circuncisão pelo batismo.
O historiador Geoffrey Blainey (professor da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne) acrescentou que essa igreja também adaptou alguns dos rituais vindos da vida cotidiana dos romanos:
[...] quando um bebê romano chegava ao seu oitavo dia, alguns grãos de sal eram colocados em seus pequeninos lábios, na crença de que o sal afastaria os demônios que, do contrário, poderiam prejudicar a criança. Quando a Igreja Cristã, em seu início, batizava seus novos seguidores, ela benzia um bocado de sal e, imitando o costume romano, dava-o aos batizados. (BLAINEY, 2009, p. 107.)
Em seu próprio esforço de regeneração, João Batista travou luta com o passado reencarnatório e suas sequelas.
Certa feita, questionaram a Francisco Cândido Xavier se a decapitação de João deveria ser interpretada como consequência da lei de causa e efeito. O médium de Pedro Leopoldo respondeu (in WORM, 1992, p. 42):
Cremos que João Batista, o Precursor, era Elias reencarnado. O respeito devido ao Evangelho não nos permite anatomizar o problema da morte de João Batista. Mas perguntamos a nós mesmos, na intimidade das nossas orações, se ele não se teria exonerado do rigor do carma, caso agisse com misericórdia no exercício do que era considerado de justiça para a família de Herodes. É um ponto em minhas reflexões na veneração com que cultivo o amor pelos vultos inesquecíveis do Cristianismo.
O Espírito Humberto de Campos (in XAVIER, 2013a, cap. 2, p. 21 e 22) também refletiu maduramente:
[...] Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher, o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos.
E concluiu o nobre cronista espiritual:
[...] João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra contra as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.


Amélia Rodrigues

mt 11:3
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
A porta abriu rangendo em ferros gastos e uma figura grotesca assomou à soleira, erguendo o alfange brilhante de encontro ao retalho de luar, que invadira a estreita cela. [8]

A noite serena estava envolta em escumilha franjada de prata e se ouviam, de longe em longe, os surdos sons reveladores da bacanal desenfreada no outro lado.


Maqueronte ou Maquero, a fortaleza sombria erguida nas cumeadas do planalto de Moab, na Pereia, descortinava horizontes ilimitados. De um lado o fosso do mar Morto, caindo mil e duzentos metros abaixo e, além das imensas planícies, o monte Nebo, donde Moisés contemplara a Terra Prometida.


Naquela torre da sinistra cidadela ele já passara dez meses de doloroso cativeiro.


É verdade que não sofrerá suplícios; todavia, isolado dos discípulos amados, a quem no vau de Bethabara ou nos "mananciais da paz", em Citópolis, pregava a necessidade do arrependimento e a penitência, sofria o amargor da punição indébita. Intimamente recordava suas próprias palavras dirigidas aos companheiros, quando estes, algo enciumados, falaram-lhe sobre Jesus: "O homem não pode receber coisa alguma, se do céu não lhe for dada. Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: Não sou o Cristo! Mas fui enviado apenas como precursor. Quem tem a esposa, esse é o esposo. O amigo do esposo, que o acompanha, alegra-se, intimamente, quando ouve a voz do esposo. Pois, esta alegria me coube abundantemente. Convém que ele cresça e que eu diminua. . . " Era março de 29.


Herodes Antipas retornava da viagem encetada à Babilônia, como membro da comitiva de Tibério, que tinha à frente o legado Vitélio, para conseguir as simpatias de Artabano, rei dos Medos, que vencera os Partos em guerra sangrenta e cruel.


Demorando-se em Maqueronte, resolvera ali comemorar o próprio natalício, oferecendo à comitiva principesca e ociosa suntuoso festim, naquele inverno, ao invés de desfrutar o agradável clima de Tiberíades onde passava, invariavelmente, essa quadra do ano.


Ele aguardava aquele instante e para isto se fortalecera em longas e calmas meditações.


Naqueles meses do amargo cativeiro, em hora alguma quebrantara o ânimo firme ou a coragem férrea. Não tergiversou nem jamais temeu; se muitas vidas possuísse, de uma só vez todas daria pelo direito de proclamar os dias de justiça que se avizinhavam a invectivar a degradação dos costumes que se imiscuíra na própria corte, onde o incesto e o adultério campeavam sob o beneplácito condescendente da cordialidade vulgar.


Nos dias transatos de peregrinação pelo deserto, alimentando-se frugalmente e mergulhado em profundos cismares, sentira as mãos fortes e intangíveis do Pai fortalecendo suas fibras, e ouvira no coração as vozes ininteligíveis dos seres angélicos, ordenando-lhe a pregação redentora, para abrir veredas por onde seguisse o Esperado. . .


Aquela era a hora do testemunho: sentia-o interiormente.


Experimentava estranha algidez prenunciadora do momento. Até então estivera recordando todos os acontecimentos.


Desfilaram mentalmente aqueles dias risonhos da infância feliz, sombreada apenas por secreta preocupação acerca de Deus e sobre os homens a crescer através dos dias, exageradamente pelos verdes anos da adolescência.


Quantas vezes, não poderia dizê-lo, escutando as narrativas da Lei, na Sinagoga, ou comentando os Livros Sagrados, sentira-se arrebatado pela necessidade de meditar a sós, perdido pelos áridos e difíceis caminhos das regiões ásperas do deserto montanhoso e adusto! E ao fazê-lo, quantas visões inextricáveis experimentara! . . . .


Em toda inquietação que o atormentava e em toda necessidade de que procurava fugir, sentia que os Céus o conduziam para um destino: o de preparar caminhos para outros pés. . . para o Messias Libertador!


Tudo na sua vida transcorrera de modo incomum. O berço fora-lhe oferecido em circunstâncias transcendentais. Seus pais receberam-no, quando já não o esperavam.


Conhecia o fato narrado pelo próprio Zacarias.


Ansioso por um filho, ele fora ao Templo orar e, ao fazê-lo, surpreendera-se pela presença de um ser espiritual que lhe disse: "Nada receies, Zacarias, pois que a tua oração foi escutada. A tua mulher, Isabel, dar-te-á um filho, ao qual porás o nome de João. Ele será para ti motivo de alegria e regozijo, porquanto será grande no Senhor".


O torpor e o receio invadiram seu pai, estranha mudez adviera-lhe e, depois, o nascimento aguardado.


As mãos de Deus, indiscutivelmente, pousavam sobre o seu lar.


Depois. . .


Ao seguir para o deserto, vestiu-se como o antigo profeta Elias: uma pele de camelo no corpo, em volta dos rins um cinto de couro. . .


Iniciara o ministério por volta do ano 15 do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia e Herodes Ântipas tetrarca da Galileia. . .


Descera os chapadões rochosos e duros da Pereia e viera a Bethabara, perto da embocadura do Mar Morto, onde o Jordão enseja um vau de fácil acesso para as caravanas, e ali começara pregando e lavando as impurezas com a água do rio; expectante, porém, quanto àquele que conduziria os homens, assinalando-os com o fogo da verdade, o sinal da vida eterna.


O clima no inverno é ali delicioso, e as águas velozes passam cantando entre os festões de canas e fetos sob a sombra de tamarindeiros cujo verdor contrasta com o deserto de fogo ardente e nu, mais adiante.


Contava somente trinta anos e estava estuante de força e vigor.


A voz tonitruante brada sem cessar: "Quem vos ensinou a fugir da cólera que vai chegar? O machado corta já as raízes das árvores.


Toda a árvore que não produz bom fruto será cortada e lançada ao fogo".


A evocação fá-lo chorar: saudades daqueles dias de ação preparatória para a chegada d’Ele. . .


* * *

Havia quase cinco séculos que a boca profética ali se calara e uma preocupação geral dominava os corações.


O sangue das vítimas das guerras e das rebeliões incessantes, abafadas a ferro e a fogo, corria abundante e o clamor das vozes ao Senhor era ensurdecedor. O Alto, no entanto, permanecia em silêncio. . .


Ele se sentia, não há como duvidar, "a voz que clama no deserto" e preparava "os caminhos do Senhor". Fora assim mesmo que respondera aos judeus enviados pelos sacerdotes e levitas de Jerusalém, ao lhe indagarem se ele era o Cristo ou o Elias esperado.


Naquele instante, força incomum dominara-o e nobre inflexão modulara-lhe a voz ao proclamar: "Eu batizo com água, mas no meio de vós está desconhecido de vós aquele que virá após mim. Eu nem sou digno de lhe desatar as correias do calçado". Isto fora em Betânia, um pouco além do Jordão, e sentira-se grande na própria pequenez.


No dia seguinte, recordava-o com os olhos nublados de pranto e indizível felicidade interior, a alva se espraiava lentamente e a "Casa da passagem" regurgitava de viajantes. Sob os loendros e tamarindeiros em flor zumbiam miríades de insetos, suaves olores perpassavam no ar.


Pregava as primícias do Reino de Deus com inusitada emoção.


O verbo quente, derramado em catadupas de alento esperançoso, umedecia-lhe os olhos requeimados pelo Sol ardente.


Quando se movimentava no afã de arregimentar almas para o exército que preparava, vira-O de relance, descendo a borda do rio, por sobre a relva verdejante, com os vestidos brilhando de maneira incomum, tendo sobre a cabeça o coffieh. [9] tradicional. O vaso improvisado para o banho lhe escorregara da mão e ele gritou sem poder dominar-se: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é de quem eu dizia: após mim vem um homem que é maior que eu; porque existia antes de mim. Não o conhecia eu; mas, para o tornar conhecido em Israel, é que vim com o batismo d’água" e aproximando-se, disse-lhe:

— Eu é que devia ser batizado por ti, e tu vens a mim?


— Deixa por agora; convém cumprirmos tudo que é justo.


Ele falava com eloquente grandeza espiritual.


Após o ato singelo, ouviu-se uma voz, se dentro ou fora do Espírito, rememorando, não saberia dizê-lo: "Este é o meu Filho querido, no qual pus a minha complacência".


Tudo acontecera em janeiro do ano anterior e parecia tão próximo! . . .


Ele se afastara pelo mesmo caminho por onde transitavam os rebanhos, desaparecendo entre os renques de tamareiras. Não voltara a vê-lo outra vez; não tivera a felicidade de dialogar com Ele.


Uma tranquila confiança empolgara-lhe o Espírito desde então.


Pôs-se a verberar com mais ardor contra a degeneração moral onde esta se encontrasse.


Foi visitar o Tetrarca e sem trepidar invectivou-lhe a conduta.


Como pudera aquele reizete pusilânime e ignóbil trair a filha de Aretas, rei dos Nabateus, que se vira obrigada a buscar refúgio além da Pereia, em Petra, junto ao pai, enquanto ele recebia a esposa do seu meio-irmão, Herodes Filipe I, que vivia em Roma como cidadão, sem qualquer título, e era filha de outro meio-irmão, Aristóbulo, apaixonado como a avó, Mariamne, a asmoneana, assassinada por Herodes, o Grande!. . .


As palavras veementes queimavam, e Antipas o ouvira impressionado.


Fraco, porém, ou indiferente, não tivera o príncipe a nobreza de libertar-se da estranha paixão, nem sequer reagira.


Sabia, no entanto, da ira que empolgara a alma da mulher ferida no seu orgulho e desfaçatez. . .


A noite sonhava muito longe, e o vento frio corria por sobre os montes do Galaad.


Os pífaros agudos varam a noite estrelada, e as sombras no salão de festas da fortaleza dançam retalhadas pelas flamas vermelhas das lâmpadas de cobre e cristal suspensas. . .


As recordações continuam a assaltá-lo na masmorra fria e infecta.


Quantas humilhações que, todavia, não o feriam!


No íntimo recordava: "É necessário que Ele cresça e que eu diminua. . . " Gostaria de ter ouvido, conversando com o Ungido! A mente vinha a lembrança de Moisés, atormentado no alto Nebo, fitando a "terra eleita" sem lobrigar alcançá-la. . .


Com esse receio no coração, nascido talvez dos dias de solitária e triste reclusão, mandara dois discípulos procurarem Jesus de Quem tanto ouvia falar, para saber. . .


A resposta não chegara e a hora era aquela, a sua hora.


O suor começou a escorrer abundante.


Estava, porém, em paz.


Seu Espírito, preparado para o testemunho, não acalentava ilusões. Forjara a esperança nos foles, fornos, bigornas do ascetismo, da dedicação e da confiança totais.


Levantou-se, aspirou o ar tranquilo da noite, examinou a nesga de céu bordado e lavado de luar, fitou o carrasco que o contemplava soturno à porta aberta. A voz soou firme como no passado, embora o desgaste orgânico.


— Estou pronto! — disse.


Ajoelhou-se sobre a palha imunda do cubículo e curvou a cabeça para baixo.


* * *

Na manhã clara, meses antes, na Galileia formosa, os discípulos de João, ansiosos, interrogaram o estranho e nobre Rabi:

— Es tu aquele que há de vir, ou devemos esperar por outro?


— Ide — respondeu, jubiloso — e contai a João o que ouvis e vedes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos tornam-se limpos, os surdos ouvem; os mortos ressuscitam, e aos pobres é anunciada a Boa-nova. Feliz de quem não se escandalizar de mim.


Logo se afastaram, comovidos e fascinados. O mestre tocado de ternura pelo prisioneiro que O mandara inquirir, falou: Que saístes a ver ao deserto? Um caniço agitado pelo vento? Pois que saístes a ver? Um homem em roupas delicadas? Ora, os que trajam roupas delicadas residem nos palácios dos reis. Por que, pois, saístes? Para verdes um profeta? Sim, declaro-vos eu e mais que um profeta: porque este é de quem está escrito: Eis que envio a preceder-te o meu arauto, a fim de preparar o caminho diante de ti!


A balada da revelação nos lábios do Rabi se emoldura de cristalina beleza, e ele prossegue:

— Em verdade vos digo que entre os filhos de mulher, não surgiu quem fosse maior que João Batista. Entretanto, o menor no Reino dos Céus é maior que ele. Desde os dias de João Batista até hoje o Reino dos Céus sofre violência e os homens violentos o tomam de assalto. Porque todos os profetas e a lei, até João, vaticinaram. Ele, porém — se o quiserdes aceitar — é o Elias que há de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!


Sim, João é Elias reencarnado, abrindo caminhos e preparando estradas!


A verdade está enunciada. Luz nova projeta-se nos dédalos da ignorância multimilenar.


* * *

Em Maqueronte, entre os convidados de toda parte, encontravam-se Herodíade e Salomé, sua filha do consórcio com Filipe I; Agripa, seu irmão, que mais tarde, no império de Calígula, seria nomeado sucessor de Filipe, no seu território, e, posteriormente, quando Antipas foi exilado para Lião, na Gália, sucederia-lhe em sua Tetrarquia. Também lá estava Herodes-Filipe II, o Tetrarca pacífico da Gaulanítida e Traconítida, que em breve tempo casaria com Salomé.


O festim, digno das cortes orientais, excedia em luxo e loucura.


Vitélio, chegando em sua liteira suntuosa, traz consigo todo um exército de bajuladores e serviçais e entra triunfalmente recebido pelo aniversariante.


Os crótalos cantam; as citaras e os Kinnor [10] enchem o ar de estranhas e lânguidas melodias, enquanto os timbales marcam o febril compasso.


Os lampadários estão em todo o seu esplendor e os candelabros, com almotolias de prata e ouro, derramam luz sobre os tapetes da Babilônia, de Tiro, de Sidon e os panos coloridos de Damasco a escorrerem pelas paredes de pedra lavrada.


Jacintos, dálias, rosas e jasmins formam festões coloridos e perfumados em volta, por detrás das mesas de ébano e mogno trabalhadas.


Saduceus e fariseus discutem animadamente, enquanto os suculentos manjares desfilam e atendem aos convivas.


Uma escrava canta estranha e ignota melodia.


Num intervalo, os velários são descerrados.


E subitamente, ante o espanto geral, Salomé, menina-moça, põe-se a dançar. . .


O vinho louro escorria abundante e o bailado de loucura inebriava os príncipes, os fariseus, os convidados em geral.


A dança, uma mistura de ritmos religiosos e pagãos, era também lasciva.


Quando a música se interrompeu e imenso silêncio penetrou triunfante, a bailarina tombou em atitude insólita e luxuriosa.


Antipas, entorpecido pelo vinho e pela sensualidade, exclamou em febre, enlaçando a jovem menina:

— Pede! Pede-me metade do meu reino e eu te darei! Pela mente ambiciosa da garota excitada perpassam as paixões e ansiedades da sua época.


Atordoada, busca a genitora para aconselhar-se, e esta, achando propícia a ocasião, segreda: pede-lhe a cabeça de João. A menina empalidece.


A mãe, autoritária, insiste: pede-lhe! E eu te darei o que quiseres.


Esse João ousou desmoralizar-me diante da ralé e perante o próprio rei, que, acovardado, idumeu supersticioso, não teve altivez de o punir, degolando-o com severidade para servir de exemplo. Limpa-me o nome, filha! Não apenas peço: eu exijo!


O ar pesava, e a expectativa se fez geral.


Alguém gritou: pede-lhe! E rei, e após prometer não poderá recusar. Somos testemunhas. Pede!


Com a voz rouca a menina propôs:

— Dá-me a cabeça de João para que eu possa bailar! Antipas, respeitava e temia o Batista.


Ao ouvir o singular pedido, estremeceu, e quedou-se lívido.


Gargalhada geral explodiu no ar e as vozes, em coro, reclamaram:

— Dá-lhe a cabeça do Batista ou temes ofertá-la?! Atoleimado, o rei chamou um sicário e mandou-o decepara cabeça de João, encarcerado.


No alto, a Lua, em minguante, ocultou-se entre nuvens escuras e um silêncio tétrico se encheu de expectação. . .


(. . .) A lâmina prateada cortou o ar e num baque surdo a cabeça do precursor rolou no piso de pedra. . .


A música voltou a soar e, rodopiando, com uma bandeja de prata na mão espalmada, Salomé entregou a Herodíades o troféu: a cabeça decepada do Batista, que fitava com olhos sem luz a consciência ultrajada dos seus algozes.


Semidesvairada a infeliz mulher pôs-se a gargalhar. . .


Elias resgatava o crime cometido às margens do rio Quizom, quando mandara decepara cabeça dos adoradores de Baal e, livre, tarefa cumprida, ascendia, agora, nos Cimos.


Seus discípulos rogaram a Antipas o cadáver e o sepultaram com carinho.


Em colina longínqua, auscultando a noite silente, Jesus orava.


Dias depois, abandonou as terras de Herodes Antipas e foi semear a Boa-nova em outras terras. . .


Cumpriam-se as Escrituras.


O silêncio que o Precursor fizera ensejava a audição do Messias por toda a Terra, numa nova Era.






mt 11:28
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Mateus 24:25 - João 2:3 - Mateus 11:28

As palavras que Ele pronunciava, emolduravam-se com os atos que Ele realizava. Identificado com Deus, Suas mãos produziam as curas mais diversas, e que nunca haviam acontecido antes.


De todo lugar, portanto, particularmente da Síria, traziam doentes: paralíticos, cegos, surdos, lunáticos, infelizes de todo porte, que chegavam exibindo suas dores mais cruéis e padecimentos sem conforto.


Jesus, tomado de compaixão, atendia-os, ministrando-lhes o bálsamo da misericórdia que escorria pelas mãos e alterava a tecedura orgânica desorganizada, restaurando lhes a saúde.


Era natural que, à medida que libertava os enfermos das suas mazelas, que eles próprios haviam buscado através da insensatez, da perversidade e do crime, mais necessitados O buscassem com avidez e tormentos. Ele, porém, não atendia a todos quantos se Lhe apresentassem procurando a recuperação orgânica, emocional ou mental. A Sua era uma terapia de profundidade, que sempre convocava o paciente a não voltar a pecar, evitando-se novos comprometimentos tormentosos, para que não acontecesse nada pior. Essa, sim, seria a cura real, a de natureza interior, mediante a transformação moral, em razão de se encontrar no imo do ser a causa do seu padecimento.


Conhecendo que todos os seres procedem de outros caminhos, os mais variados, que foram percorridos pelos multifários renascimentos carnais, cada qual imprime nos tecidos delicados do espírito os atos que praticaram, fazendo jus às ocorrências de dor e sombra em que se encontravam, assim como das alegrias e da saúde que os visitavam. A criatura é a semeadora, mas também a ceifeira dos próprios atos, que se insculpem nos refolhos do ser, desenhando as futuras experiências humanas no corpo.


Eis por que nem todos os doentes Lhe recebiam a atenção que esperavam encontrar. Não estavam em condições de ser libertados das aflições que engendraram antes para eles próprios, correndo o risco de logo que se encontrassem menos penalizados, corressem na busca de novas inquietações.


A sabedoria de Jesus é inigualável, porque penetra no âmago dos acontecimentos, de onde retira o conhecimento que faculta entender o que sucede com cada qual que O procura.


Aqueles homens e mulheres alienados, de membros paralisados, sem audição nem claridade ocular, procediam de abismos morais em que se atiraram espontaneamente, desde que luz em toda criatura a noção da Verdade, do dever e se encontram ínsitos os impulsos do amor e da paz. Não obstante, a teimosia rebelde despreza os sinais de perigo e impõe os caprichos da personalidade inquieta, desejando alterar os impositivos das leis universais a seu benefício, em detrimento das demais pessoas, no que resultam os dramas imediatos e futuros que sempre alcançam os infratores.


Jesus não se permitia alterar os soberanos códigos, be-neficiando aqueles que se encontravam incursos nos resgates não concluídos, deixando outros ao abandono. A Sua é a justiça ideal, que não privilegia, nem esquece.


Temos a real demonstração no atendimento ao nato-cego. Aquele homem nascera cego e sofria, mas não reclamava. Quando Jesus passou próximo a ele, os amigos interrogaram:

— Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?


Como ele era cego de nascença, não poderia ter pecado na atual existência e igualmente não poderia resgatar dívidas de seus pais, caso fossem pecadores.


Jesus, que lhe penetrara a causalidade da cegueira, redarguiu, sereno:

— Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.


Tratava-se de um voluntário, que se apresentava no ministério de Jesus, a fim de que se pudessem manifestar as obras de Deus, o poder de que se encontrava possuidor o Mestre. E, ato contínuo, curou o homem, utilizando-se de um processo especial, que pudesse impressionar os circunstantes.


A Sua autoridade moral produzia vibrações que afastavam os Espíritos perversos, para os quais o verbo franco e gentil não lograva o êxito que se fazia necessário. Perdidos em si mesmo, conheciam da vida apenas o temor que experimentavam e que infligiam nas suas vítimas. Outros enfermos, no entanto, ao leve contato das Suas mãos recebiam a energia vitalizadora, que restaurava o campo vibratório onde se encontravam as matrizes geradoras das aflições, modificando lhes as estruturas e reabilitando o equilíbrio.


Dessa forma, era facultado ao endividado recuperar-se moralmente pelo Bem que pudesse fazer, pela utilidade de que se tornava portador, auxiliando outras pessoas que dele se acercassem.


A humanidade ainda padece essas conjunturas aflitivas que merece.


Existem muitos seres humanos que andam, porém, são paralíticos para o Bem, encontrando-se mutilados morais, dessa maneira sem interesse por movimentarem a máquina orgânica de que se utilizam para a própria como para a edificação do seu próximo. Caminham, e seus passos os dirigem para as sombras, a que se atiram com entusiasmo e expectativas de prazer, imobilizando-se nas paixões dissolventes que terão de vencer...


Há outros que pensam, mas a alucinação faz parte da sua agenda mental: devaneando no gozo, asfixiando-se nos vapores entorpecentes, longe de qualquer realização enobrecedora. Intoxicados pela ilusão dos sentidos, não conseguem liberar-se das fixações perniciosas que os atraem e os dominam.


(...) E quantos que têm olhos e ouvidos, mas apenas deles se utilizam para os interesses servis a que se entregam raramente direcionando a visão para o Alto e a audição para a mensagem de eterna beleza da vida?


Ainda buscam Jesus nos templos de fé, a que recorrem, uma que outra vez, mantendo a fantasia de merecer privilégios, de desfrutar regalias, sem qualquer compromisso com a realidade ou expectativa ditosa para o amanhã, sem a mórbida inclinação para o vício, para a perversão.


Alguns conseguem encontrá-lo, e se fascinam por breves momentos, logo O abandonando, porque não tiveram a sede de gozo atendida, nem se fizeram capazes de sacrificar a dependência tormentosa a fim de serem livres.


Não são poucos aqueles que se encontram escravizados à infelicidade por simples prazer a que se acostumaram, disputando a alegria de permanecer no pantanal das viciações morais.


Estão na luz do dia e deambulam nas sombras da noite. Possuem razão e discernimento, no entanto, os direcionam exclusivamente para os apetites apimentados do insaciável gozo.


Vivem iludidos e se exibem extravagantes, no palco terrestre, até quando as enfermidades dilaceradoras — de que ninguém se pode evadir —, ou a morte os dominam e consomem. Despertam, mais tarde, desiludidos e sem glórias, sem poder, empobrecidos de valores morais, que nunca os acumularam.


Jesus é, portanto, o grande restaurador, mas cada espírito tem o dever de permitir-se o trabalho de autorrenovação em favor da própria felicidade.


A Sua voz continua ecoando na acústica das almas:

—Vinde a mim, (...), e eu vos aliviarei!


É necessário, porém, ir a Ele...



Grupo Emmanuel

mt 11:5
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 56
Grupo Emmanuel

Mt 11:25


Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos.


NAQUELE TEMPO, RESPONDENDO JESUS, DISSE: - Jesus estava presente, materialmente falando. Hoje Ele continua junto de nós, através dos seus emissários. Por isso, não nos deve ocorrer a ausência de entusiasmo, afirmando que naquele tempo tudo era diferente.


Existem determinadas circunstâncias e condições decorrentes de estímulos e interesses que definem aquele tempo propício a que o conhecimento nos chegue e permaneça gravado para sempre.


Jesus só deixou sem resposta Pilatos, quando este lhe perguntou o que era a verdade. Mesmo assim, o seu silêncio foi a melhor resposta, já que nossos pedidos e indagações ao Mestre são sempre atendidos.


Segundo orientamos a existência, a vida nos responde. E, se a orientamos no rumo do Amor, a resposta é sempre em forma de sabedoria, de libertação.


Quando Jesus fala, retrata para o nosso entendimento os elementos mais justos e mais nobres de que carecemos. A sua palavra é sempre a verdade que Ele canaliza, segundo a nossa capacidade de percepção. E, à medida que a acionamos, evidenciamos o fato de tê-la assimilado.


Estaremos com Jesus sempre que falarmos o que é verdadeiro, bom e útil. O que dissermos, portanto, deve ter conteúdo e significação.


GRAÇAS TE DOU, Ó PAI, - Jesus rendia graças à Sabedoria do Pai. E a Sua prece envolvia gratidão a Deus, súplica de recursos através de Seus pensamentos, palavras e ações. Ao orar, deixava-nos entrever a necessidade de adotar o hábito da oração.


SENHOR DO CÉU E DA TERRA, - Às vezes, por nos faltar a fé esclarecida, julgamos que os homens são senhores disto ou daquilo. Em verdade, somente há um Senhor: do céu e da terra, cujos desígnios são superiores aos desejos humanos. Ao cumprir os Seus desígnios divinos, estaremos assegurando a condição de senhores, usufruindo da harmonia e da felicidade, passíveis, no entanto, de serem perdidas quando, fazendo valer a vontade pessoal, nos submetemos à escravização pelas viciações que ainda alimentamos. Céu é referência didática a nos mostrar os valores contidos no infinito e na eternidade, ainda não alcançados e para cuja direção devemos nos dirigir, sob a égide do próprio Criador. Terra é o laboratório experimental e fixador das experiências que se abrem ao alcance do espírito. No plano objetivo é o terreno abençoado das relações.


Dentro de nós, o solo do coração onde temos semeado ou deixado de semear nos trâmites da existência.


QUE OCULTASTE ESTAS COISAS - Na realidade Deus nada oculta de ninguém, contudo a pessoa só encontra o que polariza na atenção, esforço e perseverança, dentro da faixa evolutiva que já tenha atingido.


Todos os conhecimentos que Jesus nos trouxe e continua trazendo pelos seus emissários, inclusive pelo Espírito da Verdade, os quais dão uma nova dimensão à vida, permanecerão ocultos se a criatura não se munir de humildade. Daí o sentido alegórico, muitas vezes presente na sua mensagem.


Reconhecendo a nossa carência e evidenciando a disposição de aprender, os véus que nos separam do conhecimento vão sendo descerrados.


AOS SÁBIOS E ENTENDIDOS, - Os homens se acham divididos no conceito que fazem de si mesmos: uns se têm como entendidos em tudo, nada precisando aprender; outros, vivem famintos e sedentos de aprendizado. A v erdadeira sabedoria consiste em conhecer e exemplificar, conquistando a paz e a felicidade possíveis. Quem se julga sábio, entroniza a própria ignorância. Quem se tem como entendido e inteligente, limita a própria perspicácia. É como se fechasse num quarto, olvidando o sol, as belezas que existem lá fora. E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber. (1Co 8 e 2) . Se pegarmos um objeto qualquer e formos nos interrogando acerca dele, em minutos constatamos nossa extensa e profunda ignorância. E se trata apenas de uma coisa material, palpável; e as coisas espirituais? O orgulho é deplorável cegueira.


E AS REVELASTE AOS PEQUENINOS. - Quando em estado receptivo, vamos descobrindo, aprendendo, paulatinamente. É a dinâmica do aprendizado. Desde os primeiros movimentos do ser na área mental, inicias e o regime inestancável das revelações. A Sabedoria Divina apresenta uma vasta gama de caracteres a extrapolar em muito, a capacidade assimilativa de cada um. Quanto à amplitude das concessões, em comparação com nossas parcas possibilidades de tudo recolher, já afiançava o evangelista: Pois não lhe dá Deus o Espírito por medida. (Jo 3:34) .


Espiritualmente pequeninos são os humildes, necessitados das coisas que Jesus está nos trazendo. Os outros estão satisfeitos com o que veem, sem nem ao menos vislumbrar o que poderiam experimentar. São aqueles que se consideram crescidos, adultos. Falando aos enviados de João, Jesus diz. e aos pobres é anunciado o Evangelho. (Mt 11:5) .


Embora anunciado aos quatro ventos, só ouve a mensagem da Boa Nova quem dela tem ou experimenta interesse, os que se constatam pequenos.


Um gravador, com microfone, ligado numa sala, registra todos os ruídos, entretanto, no mesmo recinto, à medida que concentramos nossa atenção em determinado motivo, só isto ouvimos. o menino também é assim: capta tudo com facilidade - vive a vida em plenitude. confia em seu pai. mantém curiosidade e interesse de aprender. recomeça um brinquedo quantas vezes forem necessárias. É espontâneo e não guarda ódios. Porque não somos o que somos, porém, o que desejamos parecer que somos, é que colocamos uma série de obstáculos entre nós e a verdade de que tanto precisamos para vivermos bem e sermos felizes.



Honório Abreu

mt 11:5
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Jesus Cristo enfeixa, para a Humanidade terreal, todo o "modelo" de servidor consciente que, na condição de filho, por retratar com pureza as vontades do Pai e Criador, opera em nome d’Ele nas mais mínimas circunstâncias, fomentando vida - e "vida em abundância": "Faloulhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (JO 8:12); "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo" (JO 6:51); "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (JO 10:11).


Por retratar o Absoluto ("Eu e o Pai somos um" - JO 10:30), o Cristo se projeta no Mundo ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" - JO 1:14) como o máximo "gestor" da obra que o Criador leva a efeito no Planeta, que de Sua Vontade surgiu por palco de trabalhos múltiplos, visando as sementeiras de vida e a potencialização das individualidades - todas essas potências guiadas por Jesus, que, com sua evolução e grau de pureza, as domina e as dirige em todos os prováveis caminhos que possam eleger, de si mesmas (livre-arbítrio), para alcançarem aquele fim: a pureza do Mestre ("Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" - Romanos 8:29).


Há quem questione a autoridade de Jesus quando lê suas afirmativas de que é "a luz do mundo", "o pão que desceu do céu", "o pastor das ovelhas" etc. No entanto, nesse plano de relatividade em que os homens vivem - e também os Espíritos ainda não depurados –, a ideia que geralmente se faz de humildade tange à subserviência ou à pusilanimidade, quando, em verdade, o Ser consciente e efetivamente desperto fala do que lhe é próprio, no vigor da sua consciência cósmica, que jamais negará o serviço que lhe é pertinente, frente aos que se candidatam à iluminação. A positividade de Jesus é o selo de sua fidedignidade ao Pai, a quem servia sem reservas, porque plenamente imerso n’Ele, para dinâmica da obra universal em termos de evolução: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus" (MT 10:32).


É a partir dessa visão mais clara do Mestre e Senhor da comunidade humana que poderemos melhor compreender o que se registra em Mateus, no capítulo 9, versículos de 35 a 38 (MT 9:35-38), abordando a "multidão", a qual vive em cidades e aldeias e se vale de suas "sinagogas" para cultuar Deus, mas vive maltratada, abandona e perdida...


A multidão, sociologicamente, se constitui das populações que existem em todos os quadrantes da Terra - seja no plano físico, seja na Erraticidade, nesses múltiplos domínios vibratórios que constituem a população terrena. Temo-la, igualmente, em nosso íntimo, em plano individual, pois, egressos de incontáveis reencarnações, animamos diversas personalidades que se somam por dentro de nós, apresentando, todas elas, notas mais acentuadas ou não tanto de experiências e necessidades nem sempre harmônicas ou bem resolvidas, carentes, por isso mesmo, de cuidados e de valores que possam torná-las, em seus aspectos psicológico-emocionais, expressões de sentimento nobre ou de valores morais devidamente consolidados: "Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes" (JO 12:8).


Quanto às cidades e aldeias, elas representam, de acordo com o progresso alcançado pela individualidade, um aglomerado mais complexo e mais desafiador de experiências (cidades) ou um singelo agrupamento de iniciativas e vivências (aldeias), de modo que, na linguagem do Evangelho, são condições existenciais, "ambientes" psíquicos que acrisolam, por tempo maior ou menor, as almas carentes de experimentação e fixação de valores próprios a cada condição desse aprendizado cósmico, denominado "evolução espiritual": "E percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém"(LC 13:22).


O papel de Jesus, como "guia e modelo" da Humanidade, é exatamente esse de percorrer aldeias e cidades, para suprir deficiências e apontar rumos promissores. Embora, no sentido religioso tradicional, a mensagem do Evangelho e o papel de Jesus tenham sido deformados, caricaturados e desviados de sua essencialidade, a missão crística não será outra, senão renovar, depurar, regenerar, desatar, instruir, promover, libertar, sublimar, conectar, comungar, sem dogmas ou qualquer expressão sectária puramente humana e preconceituosa, porque toda aldeia e toda cidade têm sua importância e seu peso vibracional na economia de valores que as almas somam pelas reencarnações, a fim de desvendarem, no seu íntimo, a Verdade e o Amor: "Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem" (MT 10:23).


A proclamação do Evangelho do Reino é a revelação do futuro dadivoso, da vida sem fim, da evolução que soma em processos depuradores, mas nunca excludentes ou malsinadores, como as teologias dos homens pretenderam, em nome de um inferno que é circunstâncial e não efetivo (quimismo psíquico, depurando sentimentos humanos, tendo em vista as ilusões que o indivíduo entronizou em seu íntimo): "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). Por isso, Jesus, que enfeixa toda a revelação do Amor de Deus, percorre as mais díspares e variadas condições de existência da família humana para curar enfermidades (desvios conscienciais, morais), cuidar dos maltratados, acolher os abandonados, apontando rumos novos e promissores: "Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (MT 11:5).


Quanto à colheita, que é grande, sendo poucos os trabalhadores, basta refletir na expressa humildade consciente de Jesus, que ensina aos discípulos que Ele é "o semeador": "E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do Homem" (MT 13:37).


Dessa forma, não compete a quem "semeia" a tarefa da "colheita", pois esta, em tudo o que representa, pertence a Deus, o Pai e Criador: "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos"(MT 19:17).



Diversos

mt 11:7
Paz e Renovação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Diversos

O espírita-cristão, porque busca realmente compreender Jesus e raciocinar no Evangelho, é alguém sob regime de fiscalização permanente. Daí procedem as múltiplas contradições nas críticas que recebe. Habitualmente,

Se é generoso, a multidão em torno dirá dele: “é perdulário”.

Se economiza: “é avarento”.

Se mantém a disciplina: “é ditador”.

Se não observa condições e horário: “é irresponsável”.

Se diligencia renovar as normas conhecidas: “é revolucionário”.

Se conserva os padrões de hábito: “é inerte”.

Se usa franqueza: “é descaridoso”.

Se contemporiza: “é hipócrita”.

Se brinca: “é irreverente”.

Se chora: “é obsesso”.

Se comunicativo: “é estouvado”.

Se discreto: “é orgulhoso”.

Se estuda intensivamente: “é afetado”.

Se estuda menos: “é ignorante”.

Se colabora com afinco na assistência social: “é santarrão”.

Se coopera menos na beneficência de ordem material: “é preguiçoso”.

Se revela ardente fervor nas convicções: “é fanático”.

Se analisa, como é necessário, as instruções em andamento: “é um céptico”.

Se trabalha com grande número de pessoas: “é demagogo”.

Se trabalha em ambiente restrito: “é insociável”.

Efetivamente, a multidão é nossa família e nada justificaria qualquer propósito de nos distanciarmos dela, a pretexto de superioridade individual. Somos claramente chamados a servi-la. Com ela e por ela, é que também nos despojaremos das imperfeições que nos marcam a vida. Ainda assim, conquanto amando-a e abençoando-a, não nos seria lícito esquecer que ela própria, um dia preferiu Barrabás a Jesus, em lamentável engano. Atentos a isso, onde estiveres e como estiveres, coloca-te acima das opiniões humanas, e serve a Jesus servindo à multidão, ofertando à seara do bem o que fores e o que tiveres de melhor.



mt 11:15
Astronautas do Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Diversos
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Muitos dos amigos e irmãos que nos visitavam a instituição mostravam-se desanimados e abatidos. Problemas da vida e conflitos em família eram comentados por grande número de companheiros. E muitos outros se diziam cansados e tristes, sem a alegria de viver.

Depois da visita aos lares, que fazemos habitualmente aos sábados, as conversações cessaram e deram lugar à reunião. O Livro dos Espíritos nos deu para estudo a pergunta-questão 943. () O tema, que se referia às anotações da noite, foi explanado por uma de nossas irmãs presentes.

Ao término das tarefas a nossa Maria Dolores escreveu a mensagem-poema intitulada Retrato da Fé.


Ao homem que tombara em desalento,

Crendo-se velho, inútil e sozinho,

Deus permitiu pudesse escutar, certa feita,

Grande árvore seca, mas de pé,

Que lhe falou, num cântico de fé,

À beira do caminho:


— Amigo, ergue-te e segue… Deus nos vê.

Não perguntes por que

A velhice aparente nos recobre…

Muitos passam aqui, parando na viagem…

Lamentam-me a nudez, dizem-me triste e pobre.

Entretanto, ainda guardo

A seiva da esperança e da coragem

Que Deus criou em mim.


Um dia fui esplêndido jardim,

Os pássaros cantavam nos meus braços,

Depois voavam, devorando espaços,

Em seguida, tornavam da distância

A me pedirem ninhos!

Com que amor lhes guardava os filhotinhos!


Louvava o Excelso Pai por minha mocidade

E orava a oferecer-lhe a minha gratidão

Sob a forma de flores

Do júbilo profundo.

Quando se tem no mundo

A paz do coração!…


Deus aceitava as minhas preces,

Transformando-as em frutos

Para todos aqueles que passassem…

Quantos homens vieram e os colheram!

Muitos nobres e bons, outros fracos e brutos

Que me varavam, galho a galho,

Sem refletirem no trabalho

Que Deus tivera em me formar…

Mas nada perguntei a eles quanto a isso,

Todos somos de Deus para a luz do serviço

Tendo por privilégio o dom de trabalhar.


Minha copa era grande… Era um vestido

Todo ele a vibrar, entretecido

De folhas semelhantes a esmeraldas…

Por isso mesmo, ante o verão candente,

Alegrava-me ouvindo a voz de tanta gente

Que me buscava o teto, assim como se busca

A brandura da fonte

Quando o sol nos ofusca,

Lembrando águia de fogo

Fugindo sem cessar ao pouso do horizonte!


Depois, o tempo veio…

Tudo parece haver levado!

Meu corpo agora é nodulado e feio,

Mas creio em Deus e firmo-me de pé,

Porque Deus certamente me deseja

Para qualquer tarefa benfazeja…

Talvez que este meu corpo feio e nodulado

Possa servir de apoio certo e amigo

Para algum pássaro cansado

Que esteja ao desabrigo…


Não sei qual o destino a que o Céu me conduz,

Se algum machado bronco

Surgirá, de repente, a decepar-me o tronco,

Para que eu volte ao Alto, em espiras de lume

Na forma de calor ou de perfume

Em alguma fogueira que me aguarde.

E nem sei se serei aproveitada

Em singela choupana

Que me acolha, mais tarde,

Para ajudar a nobre vida humana!


Nada sei do porvir,

Sei que pertenço a Deus e que devo servir…

O Homem que se cansara sem razão

Levantou-se do chão,

Fitou o mundo em torno!

Do verme ao firmamento e do lodo ao cascalho

Tudo era vida e luz, regozijo e trabalho…


No pranto de emoção

Que a alegria lhe dava ao coração,

Exclamou para os Céus:

— Sê louvado, Senhor!…

Num lenho que julguei largado e semimorto,

Deste-me nova fé, visão, auxílio, reconforto!

Perdoa-me, Senhor, a rebeldia,

Esquece todo o mal que fiz nos erros meus!

E pelo doce amor

Que esta árvore, a sós, entesoura e irradia,

Obrigado, meu Deus!


Maria Dolores


Maria Dolores nos dá, nesse poema, não só o retrato da fé, mas também o retrato do tédio. Na pergunta 943 de O Livro dos Espíritos () temos a resposta de que o tédio provém da ociosidade, da falta de fé e da saciedade. O homem saciado e ocioso não encontra beleza nem estímulos na vida. A falta de fé o leva ao desespero e à angústia que caracterizam o nosso tempo e sua árida filosofia. “O homem é uma paixão inútil”, afirma Sartre, o filósofo e o profeta do nada. O homem “velho, inútil e sozinho” que encontrou a árvore seca é o retrato do tédio e da náusea, da famosa náusea sartreana.

Mas a árvore seca estava em pé. Continuava de galhos abertos no espaço, no mesmo gesto acolhedor do passado verdejante. E se não tinha mais frutos, podia ainda oferecer ao viandante o seu exemplo de firmeza e de fé. Todas as coisas falam. E se tivermos “ouvidos de ouvir”, como ensina o Evangelho, (Mt 11:15) as pedras podem clamar ao nosso redor e as árvores secas podem transmitir-nos as suas mensagens. A velhice, a inutilidade, a solidão só existem para aqueles que se entregam ao desânimo, que subestimam as próprias forças.

Como ensinava Léon Denis, cada fase da vida tem a sua finalidade no conjunto da existência. Se as forças físicas enfraquecem na velhice, as forças espirituais podem aumentar. Se o homem não tem mais ilusões, tem experiência e sabedoria. O jovem afoito, embriagado pela juventude, está sujeito a muitos erros e decepções. O velho experimentado e compreensivo será uma velha árvore que pode acolhe-lo e despertá-lo para a compreensão real da vida, apontando-lhe o caminho seguro da fé à luz da razão. O tédio é a ferrugem da alma. Só corrói as almas que se abandonam a si mesmas, que se atiram por covardia nos montes de ferro-velho.



mt 11:15
Vozes do Grande Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Na fase terminal da nossa reunião de 24 de maio de 1956, tivemos a satisfação de receber a visita do Espírito Carlos Goiano,  que foi nosso companheiro de ideal em São João del-Rei, Estado de Minas Gerais.

Suas observações, expressivas e simples, revestem-se de singular interesse para a nossa reflexão.


Alguém já disse que os espíritas desencarnados, quando aparecem à barra das comunicações mediúnicas, permanecem carregados de complexos de culpa, e tinha razão.

Quase todos nós, atravessado o pórtico do sepulcro, retornando aos nossos templos de serviço e de fé, somos portadores de preocupação e remorso…

Raros de nós conseguimos sustentar tranquilidade no semblante moral.

E, habitualmente, em nos fazendo sentir, denunciamos a posição de infelizes, entre a queixa e o desencanto, relacionando as surpresas que nos dilaceram a alma, o encontro de dores imprevistas, a identificação de problemas inesperados…

Topamos lutas com as quais não contávamos e derramamos lágrimas de aflição e arrependimento tardio…

Entretanto, isso acontece para demonstrar que, em nosso ideal redentor, esposamos a fé ao modo daqueles que se adaptam por fora a certas convicções intelectuais, guardando anquilosados por dentro velhos erros difíceis de remover.

“Procurai e achareis” — disse-nos o Mestre. (Mt 7:7)

E na condição de espíritas esquecidos da necessidade de auto-regeneração, usamos a nossa Doutrina na conquista de facilidades temporais que nos falem de perto ao conforto, olvidando que nós mesmos é que deveríamos ser usados por ela na construção de nosso próprio bem, através do bem a todos aqueles que nos acompanham na Terra.

“Procurai e achareis”, sim… Mas procuramos a satisfação desordenada de nossos desejos e buscamos a acomodação com a nossa inferioridade, desfazendo-nos em múltiplos tentames de amparo às requisições de nossa existência materialona, entre os homens nossos irmãos, olvidando, quase que totalmente, os imperativos de nossa reforma, nos padrões do Cristo, que afirmamos acompanhar, e, daí, as tragédias encontradas na própria mente — a velha arquivista de nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações, antiga registradora de nossa vida real — a exibir-nos, à face da Lei, todos os quadros que nós mesmos plasmamos com invigilância deplorável.

Em verdade, como espíritas, fartamo-nos excessivamente no campo das bênçãos divinas.

Todos estamos informados, com respeito às próprias responsabilidades e obrigações, entregues ao nosso livre-arbítrio, sem autoridades religiosas que nos imponham pontos de vista, ou capazes de cercear-nos o voo no caminho ascensional da verdadeira espiritualização.

Sabemo-nos confiados a nós mesmos, diante de Nosso Senhor, para construir abençoado futuro, além da morte, com trabalho inadiável no bem, cada dia, mas sentimo-nos na posse desse tesouro de liberdade à maneira dos filhos perdulários de uma casa generosa e rica que malversam os bens recebidos, ao invés de utilizá-los em benefício próprio.

Assim pois, terminando a nossa arenga despretensiosa, propomo-nos simplesmente recordar outra assertiva do Nosso Divino Condutor: “Batei e abrir-se-vos-á.” (Mt 7:7)

As palavras do Cristo não são dúbias. Constituem enunciado positivo. “Batei e abrir-se-vos-á.”

Esses verbos, porém, tanto se reportam às portas do Céu como se referem às portas do inferno…

Batamos, assim, à porta do estudo nobre, conquistando o conhecimento superior.

Insistamos à porta da caridade, incorporando a verdadeira alegria.

Procuremos a continência, a disciplina, a educação, e o serviço, com o dever retamente cumprido, para ingressarmos em esferas mais elevadas, a começar desde hoje.

Fala-vos humilde companheiro de ideal e de luta. Não tenho a presunção de ensinar, de recomendar, de salvar…

Auscultando as minhas necessidades, é que, finalizando a conversação, desejo apenas recorrer ainda ao aviso de nosso Eterno Benfeitor: “Ouça quem tiver ouvidos de ouvir!” (Mt 11:15)




CARLOS GOIANO — Espírita militante, desencarnado no Estado de Minas Gerais.


mt 11:25
Luz na Escola

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos



mt 11:28
Chico Xavier - Coração Missionário

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Vinde a mim todos vós os que sofreis… (Mt 11:28)

Disse o Senhor esta convocação num certo momento,

Mas não retirou ninguém do sofrimento

Mas explicou: E Eu vos aliviarei. (Mt 11:28)


Consideramos, pois, nossas faltas,

Reencarnação pede esforço, vida, paz e luz…

Tenhamos paciência no caminho,

E seremos aliviados por Jesus!…




Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 03.07.1999, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG.


mt 11:28
Coletânea do Além [Feesp]

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.

Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.

A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma Esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.

A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados Planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.

A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.

Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, (Mt 11:28) também asseverou: “tomai a vossa cruz e segui-me!”, (Mc 8:34) esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.

Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.



mt 11:28
Educandário de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.

Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.

A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma Esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.

A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados Planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.

A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.

Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, (Mt 11:28) também asseverou: “tomai a vossa cruz e segui-me!”, (Mc 8:34) esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.

Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.



mt 11:28
Instruções Psicofônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Concluindo as nossas lides da noite de 24 de fevereiro de 1955 no tempo reservado às instruções do Plano Espiritual, fomos brindados com a presença confortadora de nossa irmã Ana Prado,  que foi médium de materialização, em Belém do Pará, muito conhecida nos círculos espiritistas do nosso País, através de jornais e livros que lhe estudaram os elevados dotes medianímicos.

Utilizando-se dos recursos do médium falou-nos com simplicidade e brandura, comovendo-nos fundamente, porquanto a mensagem de que foi portadora é um grito de alerta para todas as criaturas que se entregam aos fenômenos psíquicos sem qualquer interesse pela iluminação interior com Jesus.


Amigos, saibamos receber a paz de Jesus.

Sou a vossa irmã Ana Prado, humilde servidora de nosso ideal. Não há muitos anos, cooperei na mediunidade de efeitos físicos, na cidade de Belém do Pará, tentando servir ao Espiritismo, não obstante minhas deficiências e provações. Adapto-me, porém, agora, à mediunidade de efeitos espirituais, nela encontrando seguro caminho para a renovação com o Cristo.

Colaborei na materialização de companheiros desencarnados, na transmissão de vozes do Além, na escrita direta e na produção de outros fenômenos, destinados a formar robustas convicções, em torno da sobrevivência do ser, além da morte, no entanto, ao redor da fonte de bênçãos que fluía, incessante, junto de nossos corações deslumbrados, não cheguei a ver o despertar do sentimento para o Cristo, único processo capaz de assegurar à nossa redentora Doutrina o triunfo que ela merece na regeneração de nós mesmos.

No quadro dos valores psíquicos, a mediunidade de efeitos físicos é aquela que oferece maior perigo pela facilidade com que favorece a ilusão a nosso próprio respeito.

Recolhemos os favores do Céu como dádivas merecidas, quando não passam de simples caridade dos Benfeitores da Vida Espiritual, condoídos de nossa enfermidade e cegueira. E, superestimando méritos imaginários, caímos, sem perceber, no domínio de entidades inferiores, que nos exploram a displicência.

A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.

Minhas palavras, porém, não encerram qualquer censura aos gabinetes de experimentação científica. Seria ingratidão de nossa parte olvidar quanto devemos aos estudiosos e cientistas que, desde o século passado, trazem a lume as mais elevadas ilações a benefício do mundo, mobilizando médiuns e companheiros de boa vontade.

Minha singela observação reporta-se apenas à profunda significação do serviço evangelizador, em nosso intercâmbio, porque o sofrimento, a ignorância, a irresponsabilidade, os problemas de toda espécie e os enigmas de todas as procedências constituem o ambiente comum da Terra, perante o qual a mediunidade de efeitos espirituais deve agir, renovando o sentimento e abordando o coração, para que o raciocínio não pervague ocioso e inútil, à mercê dos aventureiros das trevas que tantas vezes inventam dificuldades para os veneráveis supervisores de nossas realizações.

Favoreçamos, sim, o desenvolvimento da mediunidade de efeitos físicos, onde surja espontânea, nos variados setores de nosso movimento, contudo, amparando-a com absoluto respeito e cercando-a de consciências sinceras para consigo próprias, a fim de que experimentadores e instrumentos medianímicos não sucumbam aos choques da sombra.

Quanto a nós, prossigamos em nosso esforço persistente ao lado do pauperismo e da aflição, da dor e da luta expiatória que exigem da mediunidade de efeitos espirituais os melhores testemunhos de amor fraterno.

Recordemo-nos de Jesus, o intérprete de nosso Pai Celestial, que em seu apostolado divino reduziu, quanto possível, os fenômenos físicos ante a miopia crônica das criaturas, e aumentou, sempre mais, as demonstrações de socorro à alma humana, necessitada de luz.

Lembremos o Grande Mestre do “Vinde a mim, vós os que sofreis!…” (Mt 11:28) e, colocando-nos a serviço do próximo, esperemos que a curiosidade terrestre acumule méritos adequados para atrair a assistência construtiva de Mais Alto, porque somente pela pesquisa com trabalho digno e pela ciência enriquecida de boa consciência é que a mediunidade de efeitos físicos se coroará, na Terra, com o brilho que todos lhe desejamos.



mt 11:28
Novos Horizontes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Adolfo Bezerra de Menezes, nascido em 29 de agosto de 1831, em Riacho Grande, Ceará, filho de Antonio Bezerra de Menezes e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra.

Em 1851 matriculou-se na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, doutorando-se em 1856.

Ingressa em 1857 na Academia Imperial de Medicina assumindo como redator de 1859 a 1861.

Em 1858 casa-se com a Sra. Maria Cândida de Lacerda, que veio a desencarnar em 1863, deixando-lhe dois filhos. Ingressa nesse mesmo ano no Exército como cirurgião-tenente.

Em 1860 foi eleito Vereador à Câmara Municipal do Rio de Janeiro e reeleito em 1864. Contrai núpcias pela segunda vez em 1865 com a Sra. Cândida Augusta de Lacerda Machado.

Eleito Deputado Federal em 1867, retorna à Câmara Municipal de 1873 a 1881, por mais duas legislaturas. De 1878 a 1881 foi Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. De 1882 a 1885 foi reeleito Deputado Federal.

Em 16 de agosto de 1886, aderiu publicamente ao Espiritismo.

De 1887 a 1894 sob o pseudônimo de Max, participou com publicações no periódico O PAIZ, dirigido por Quintino Bocaiuva.

Foi Presidente da Federação Espírita Brasileira em 1889 e de 1895 a 1900.

Em 11 de abril de 1900 desencarna Dr. Bezerra de Menezes. Dados extraídos do Livro “Bezerra, Chico e Você. Edição GEEM”.


Festival de Amor ao Próximo


Mensagem de 18.12.1993


Irmã Yolanda, o Senhor nos ilumine sempre.

Assumi a obrigação de vir ao seu encontro e ao encontro dos seus cooperadores e irmãs abnegadas, no Lar Oficina de sua criação, sob a proteção de Jesus. Venho agradecer-lhe o Festival de Amor ao Próximo que realizaste na paz do Senhor Jesus. Foi Ele mesmo que disse: “Vinde a mim todos vós que sofreis e vos aliviarei.” (Mt 11:28)

Entendemos que o Divino Mestre não prometeu solução total dos problemas de quem sofre, porquanto, afirmou: “Eu vos aliviarei.” (Mt 11:28)

Temos de reconhecer o Divino Servidor, como sendo o precursor da anestesia. Em verdade, não podia Ele derrubar as Leis do Criador, diante do sofrimento humano. Asseverou que aliviaria as provações de quantos se lhe apresentassem, rogando amparo e bênção.

E nos fizestes recordar na noite última que a dor dos que a experimentam não podia ser erradicada de imediato, mas que a Misericórdia Divina suaviza. Por essa mesma razão é nosso dever minimizar as provas e amargores de quantos se abeiram de nós, exibindo as chagas e aflições dos sofrimentos.

E honorificando o Sublime Aniversariante destes dias, puderam os amigos queridos aliviar o infortúnio de quantos se acham ainda agrilhoados às provações que eles próprios, de certo modo, foram autores nas estâncias do passado, que se foi, mas sem apagar as marcas das nossas próprias ilusões e desequilíbrios.

Desejo dizer que nos cabe respeitar a dor e a necessidade onde apareçam, mas fazendo quanto se nos faça possível para cumprir os estatutos na misericórdia das leis de amor, das quais foi Jesus o mensageiro.

Reunistes os caros irmãos, incluindo-me igualmente entre os necessitados, todos aqueles que injustamente se consideram desprezados por Deus, quando nos reconhecemos todos na posição de devedores perante a Justiça Divina.

Tantos são os companheiros que se reajustam no Mundo Físico que, de certo modo, parece-nos um grande mostruário de aflições e de lágrimas!


E vimos e abraçamos:

   os filhos da penúria material;

   os infelizes que se acham revoltados e, às vezes, cruéis na incompreensão das leis que nos regem;

   os aleijados do raciocínio que trazem o cérebro doente, face às declarações e ações lamentáveis a que se entregaram em época remota ou recente;

   os enfermos do corpo que choram, no silêncio, a inconformação que lhes vai no espírito, sem se deterem a pensar nos excessos que abraçaram em outras situações;

   os desesperados com a perda de filhos queridos, resgatando o martírio que impuseram nas malhas da delinquência;

   os que se sentem encurralados nos problemas de solução difícil, sem imaginar que foram responsáveis pela queda de muitos irmãos com as maquinações lastimáveis em que envolveram pessoas dignas, lançando-as a descrédito injusto;

   os que abusaram das próprias faculdades no veículo físico e agora carregam consigo os prejuízos de semelhantes atitudes;

   todos os que jazem emaranhados na carência dos mínimos recursos para viver confortáveis e felizes, por culpa da prodigalidade indébita em que consumiram a tranquilidade dos próprios pais… Todos eles, quanto ocorre a mim mesmo, se sentiram aliviados pelo trabalho que efetuaram, dia por dia, na escola do lar em que sediaram o bendito Lar Oficina.


Todos devedores, quanto eu mesmo, no entanto, todos necessitados de amor e consolo para se fortalecerem e se curarem.

Indubitavelmente, que as queridas irmãs e os prezados companheiros algo poderiam fazer, de modo a diminuir as provas que abraçaram para si mesmos. E agradecemos à irmã Yolanda, ao seu coração amigo e ao coração de quantos se lhe uniram ao esforço para ajudar e, com o seu tirocínio, tivemos o festival do amor ao próximo que ontem se nos fez mais um passo para com o nosso Divino Mestre.

O serviço que desenvolveram atingiu às próprias crianças nascituras, ainda resguardadas nos ventres maternos. Aqui estou, pequenino trabalhador da Seara do Bem, para dizer-lhes: Muito obrigado!

Muito obrigado, irmã Yolanda, pelas suas horas de reflexão e sacrifício, para que a nossa festa fosse o melhor de nós mesmos. Irmã Yolanda, compreendemos a sua luta e pessoalmente nos sentimos satisfeitos em repetir no silêncio de seu coração:

Querida irmã, Deus a recompense. Também eu estou entre os beneficiados da promoção de paz e amor que realizaram e repetimos, juntamente de nosso querido Augusto, as nossas palavras de gratidão:

Muito obrigado! Deus a recompense sempre e que todos nós, uns com os outros, possamos exclamar, de alma aberta à luz do Eterno Bem: — Louvado seja Deus!



mt 11:28
Paz e Libertação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Diversos

“Vinde a mim todos os que andais aflitos, e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” — (Mt 11:28)


Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me:

  “Eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.”


Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença, acerca-te de mim:

  “Eu sou a luz, sob cujos raios te aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!”


Quando se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me:

  “Eu sou a força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobreporte às adversidades do mundo!”


Quando inclementemente te açoitarem os vendavais da sorte e seja não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim:

  “Eu sou o refúgio em cujo seio encontrarás guarida para teu corpo e tranquilidade para teu Espírito!…”


Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me:

  “Eu sou a paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.”


Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por mim:

  “Eu sou o bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!”


Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim:

  “Eu sou a sinceridade que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à excelsitude de teus ideais!”


Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por mim:

  “Eu sou a alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo interior!”


Quando, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por mim:

  “Eu sou a esperança que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!”


Quando a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me:

  “Eu sou o perdão que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu Espírito!”


Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre-te a mim:

  “Eu sou a crença que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade!”


Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do teu semelhante, aproxima-te de mim:

  “Eu sou a renúncia que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo!”


E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.

  “Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito! Eu sou JESUS!”



mt 11:28
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Diversos

3ª reunião | 18 de outubro de 1956


: Arnaldo Rocha, Francisco Teixeira de Carvalho, Elza Vieira, Francisco Gonçalves, Geni Pena Xavier, , Edmundo Fontenele, Edite Malaquias Xavier, Áurea Gonçalves, Aderbal Nogueira Lima, Zínia Orsine Pereira, Geraldo Benício Rocha e Waldemar Silva.


Jesus seja louvado, meus filhos. Que a sua misericórdia se faça sobre nós nesta noite em que vamos falar de tal modo que a nossa palavra seja gravada.

Lembramo-nos, assim, de trazer-vos a nossa experiência na luta para buscarmos, todos juntos, a graça do Senhor.

No seu Evangelho temos aprendido tanto que nos encorajamos hoje a recordar nos companheiros mais moços que ele não somente é um livro que se deva ler por espírito de religiosidade ou de temor a Deus, mas sim como código seguro, que nos conduz às estradas aplainadas do Sumo Bem, preparando-nos para a compreensão maior. Infelizmente, não são apenas os neófitos, mas também os iniciados nos mais altos estudos que não lhe entendem o supremo valor. Ainda assim a palavra do divino Mestre nele está como advertência sublime, alertando-nos para o amor — que é a vida de nossas almas.

Amor, meu filhos! É o que nos falta nos dias tumultuosos em que vivemos todos, encarnados e desencarnados, porque as angústias que nos ferem, as incompreensões, a ausência de fé, as dores de todos os recantos nascem nas sombras do egoísmo crescente. Lembremo-nos, assim, da necessidade do Evangelho nos lares, oficinas, no trabalho e em toda parte, a fim de que os nossos objetivos sejam alcançados.

Reconhecemos que mesmo os iniciados na Doutrina de Jesus usam o Evangelho apenas por obrigação. Não puderam ainda apreender-lhe a luz magnífica, e nem puderam apreender-lhe as consolações e as esperanças sublimes. Busquemos, irmãos e companheiros queridos, a cada dia reproduzir, de qualquer modo que a nossa mente for capaz, a figura misericordiosa de Jesus, nosso Senhor, nas suas expressões repassadas de amor e sabedoria, atendendo-lhe às exortações que ressoam, divinas, através dos séculos. Pelo Evangelho, conquistaremos vossas almas. Essa deve ser nossa constante preocupação — vivo roteiro dos nossos dias —, principalmente quando nos empenharmos em aprimorar os nossos sentimentos, em alijar das nossas almas os maus hábitos, melhoramo-nos, a fim de aprimorarmo-nos no Senhor.

As gerações do passado sucederam-se entre decepções e lágrimas por buscarem a felicidade sem Cristo, mas nós outros, que lhe ouvimos a palavra, sentimos o hálito divino animando-nos à justa renovação. A sua mão misericordiosa levantou-nos das cinzas do pretérito. A poeira das civilizações caídas no erro não se amontoou sobre os nossos ouvidos porque lhe escutamos ainda o apelo consolador: “Vinde a mim vós que sofreis e que vos achais sobrecarregados, que eu vos aliviarei!” (Mt 11:28)

Fomos a ele e sentimos que o seu amor infinito desceu sobre nós. Saibamos, pois, conservar-lhe a graça divina.

E, terminando, saudamos a todos os companheiros em nome de sua paz, rogando a Deus nos abençoe para sempre.




Comunicação recebida pelo médium Geraldo Benício Rocha, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.



Léon Denis

mt 11:9
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Léon Denis

Qual a verdadeira doutrina do Cristo? Os seus princípios essenciais acham-se claramente enunciados no Evangelho. É a paternidade universal de Deus e a fraternidade dos homens, com as consequências morais que daí resultam; é a vida imortal a todos franqueada e que a cada um permite em si próprio realizar "o reino de Deus", isto é, a perfeição, pelo desprendimento dos bens materiais, pelo perdão das injúrias e o amor ao próximo.


Para Jesus, numa só palavra, toda a religião, toda a filosofia consiste no amor: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam; para serdes filhos de vosso Pai que está nos céus, o qual faz erguer-se o seu sol sobre bons e maus, e faz chover sobre justos e injustos. Porque, se não amais senão os que vos amam, que recompensa deveis ter por isso?" (Mateus, V, 44 e seguintes.) .


Desse amor o próprio Deus nos dá o exemplo, porque seus braços estão sempre abertos para o pecador: "Assim, vosso Pai que está nos céus não quer que pereça um só desses pequeninos. " O sermão da montanha resume, em traços indeléveis, o ensino popular de Jesus. Nele é expressa a lei moral sob uma forma que jamais foi igualada.


Os homens aí aprendem que não há mais seguros meios de elevação que as virtudes humildes e escondidas. "Bem-aventurados os pobres de espírito (isto é, os espíritos simples e retos), porque deles é o reino dos céus. - Bemaventurados os que choram, porque serão consolados. - Bemaventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. - Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. - Bem-aventurados os limpos de coração, porque esses verão a Deus. " (Mateus, V, 1 a 12; Lucas, VI, 20 a 25.) O que Jesus quer não é um culto faustoso, não é umas religiões sacerdotais, opulentas de cerimônias e práticas que sufocam o pensamento, não; é um culto simples e puro, todo de sentimento, consistindo na relação direta, sem intermediário, da consciência humana com Deus, que é seu Pai: "É chegado o tempo em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, porque tal quer, também, sejam os que o adorem. Deus é espírito, e em espírito e verdade é que devem adorar os que o adoram. " O ascetismo é coisa vã. Jesus limita-se a orar e a meditar, nos sítios solitários, nos templos naturais que têm por colunas as montanhas, por cúpula a abóbada dos céus, e de onde o pensamento mais livremente se eleva ao Criador.


Aos que imaginam salvar-se por meio do jejum e da abstinência, diz: "Não é o que entra pela boca o que macula o homem, mas o que por ela sai. " Aos rezadores de longas orações: "Vosso Pai sabe do que careceis, antes de lho pedirdes. " Ele não exige senão a caridade, a bondade, a simplicidade: "Não julgueis e não sereis julgados. Perdoai e sereis perdoados. Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso. Dar é mais doce do que receber". "Aquele que se humilha será exaltado; o que se exalta será humilhado". "Que a tua mão esquerda ignore o que faz a direita, a fim de que tua esmola fique em segredo; e então teu Pai que vê no segredo, te retribuirá. " E tudo se resume nestas palavras de eloquente concisão: "Amai o vosso próximo como a vós mesmos e sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. Nisso se encerram toda a lei e os profetas. " Sob a suave e meiga palavra de Jesus, toda impregnada do sentimento da natureza, essa doutrina se reveste de um encanto irresistível, penetrante. Ela é saturada de terna solicitude pelos fracos e pelos deserdados. É a glorificação, a exaltação da pobreza e da simplicidade. Os bens materiais nos tornam escravos; agrilhoam o homem à Terra. A riqueza é um estorvo; impede os velos da alma e a retém longe do "reino de Deus". A renúncia, a humildade, desatam esses laços e facilitam a ascensão para a luz.


Por isso é que a doutrina evangélica permaneceu através dos séculos como a expressão máxima do espiritualismo, o supremo remédio aos males terrestres, a consolação das almas aflitas nesta travessia da vida, semeada de tantas lágrimas e angústias. É ainda ela que faz, a despeito dos elementos estranhos que lhe vieram misturar, toda a grandeza, todo o poder moral do Cristianismo.


* * *

A doutrina secreta ia mais longe. Sob o véu das parábolas e das ficções, ocultava concepções profundas. No que se refere a essa imortalidade prometida a todos, definia-lhe as formas afirmando a sucessão das existências terrestres, nas quais a alma, reencarnada em novos corpos, sofreria as consequências de suas vidas anteriores e prepararia as condições do seu destino futuro. Ensinava a pluralidade dos mundos habitados, as alternações de vida de cada ser: no mundo terrestre, em que ele reaparece pelo nascimento, no mundo espiritual, ao qual regressa pela morte, colhendo em um e outro desses meios os frutos bons ou maus do seu passado.


Ensinava a íntima ligação e a solidariedade desses dois mundos e, por conseguinte, a comunicação possível do homem com os espíritos dos mortos que povoam o espaço ilimitado.


Daí o amor ativo, não somente pelos que sofrem na esfera da existência terrestre, mas também pelas almas que em torno de nós vagueiam atormentadas por dolorosas recordações. Daí a dedicação que se devem as duas humanidades, visível e invisível, a lei de fraternidade na vida e na morte e a celebração do que chamavam "os mistérios", a comunhão pelo pensamento e pelo coração com os que, Espíritos bons ou medíocres, inferiores ou elevados, compõem esse mundo invisível que nos rodeia, e sobre o qual se abrem esses dois pórticos por onde todos os seres alternativamente passam: o berço e o túmulo.


A lei da reencarnação acha-se indicada em muitas passagens do Evangelho e deve ser considerada sob dois aspectos diferentes: à volta à carne, para os Espíritos em via de aperfeiçoamento; a reencarnação dos Espíritos enviados em missão à Terra.


Em sua conversação com Nicodemos, Jesus assim se exprime: "Em verdade te digo que, se alguém não renascer de novo, não poderá ver o reino de Deus. " Objeta-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo já velho?" Jesus responde: "Em verdade te digo que, se um homem não renasce da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito. Não te maravilhes de te dizer: importa-vos nascer outra vez. O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do espírito. " (João, III, 3 a 8.) Jesus acrescenta estas palavras significativas: "Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?" O que demonstra que não se tratava do batismo, que era conhecido pelos judeus e por Nicodemos, mas precisamente da reencarnação já ensinada no "Zohar", livro sagrado dos hebreus. (Nota xii: Ver nota complementar nº 5.) Esse vento, ou esse espírito que sopra onde lhe apraz, é a alma que escolhe novo corpo, nova morada, sem que os homens saibam de onde vem, nem para onde vai. É a única explicação satisfatória.


Na Cabala hebraica, a água era a matéria primordial, o elemento frutificado. Quanto à expressão Espírito Santo, que se acha no texto e que o torna incompreensível, é preciso notar que a palavra santo nele não se encontra em sua origem e que foi aí introduzida muito tempo depois, como se deu em vários outros casos. (Nota xiii: Ver Bellemare, "Espírita e Cristão", págs. 351 e seguintes.) É preciso, por conseguinte, ler: renascer da matéria e do espírito.


Noutra ocasião, a propósito de um cego de nascença, encontrado de passagem, os discípulos perguntam a Jesus: "Mestre, quem foi que pecou? Foi este homem, ou seu pai, ou sua mãe, para que ele tenha nascido cego?" (João, IX, 1 e 2).


A pergunta indica, antes de tudo, que os discípulos atribuíam a enfermidade do cego a uma expiação. Em seu pensamento, a falta precedera a punição; tinha sido a sua causa primordial. É a lei da consequência dos atos, fixando as condições do destino. Trata-se aí de um cego de nascença; a falta não se pode explicar senão por uma existência anterior.


Daí essa ideia da penitência, que reaparece a cada momento nas Escrituras: "Fazei penitência", dizem elas constantemente, isto é, praticai a reparação, que é o fim da vossa nova existência; retificai vosso passado, espiritualizai-vos, porque não saireis do domínio terrestre, do círculo das provações, senão depois de "haverdes pagado até o último ceitil. " (Mateus, V, 26).


Em vão têm procurado os teólogos explicar doutro modo, que não pela reencarnação, essa passagem do Evangelho. Chegaram a raciocínios, pelo menos, estranhos. Assim foi que o sínodo de Amsterdã não pôde sair-se da dificuldade senão com esta declaração: "o cego de nascença havia pecado no seio de sua mãe". (Nota xiv: Ver nota complementar n° 5.) Era também opinião corrente, nessa época, que Espíritos eminentes vinham, em novas encarnações, continuar, concluir missões interrompidas pela morte. Elias, por exemplo, voltara à Terra na pessoa de João Batista. Jesus o afirma nestes termos, dirigindo-se à multidão: "Que saíste a ver? Um profeta? Sim, eu vo-lo declaro, e mais que um profeta. E, se o quereis compreender, ele é o próprio Elias que devia vir. - O que tem ouvidos para ouvir, ouça. " (Mateus, XI, 9, 14 e 15) Mais tarde, depois da decapitação de João Batista, ele o repete aos discípulos: "E seus discípulos o interrogam, dizendo: Porque, pois, dizem os escribas que importa vir primeiramente Elias? - Ele, respondendo, lhes disse: " "Elias, certamente, devia vir e restabelecer todas as coisas. Mas eu vo-lo digo: Elias já veio e eles não o conheceram, antes lhe fizeram quanto quiseram. - Então, conheceram seus discípulos que de João Batista é que ele lhes falara. " (Mateus, XVII, 10, 11, 12 e 15).


Assim, para Jesus, como para os discípulos, Elias e João Batista eram a mesma e única individualidade. Ora, tendo essa individualidade revestido sucessivamente dois corpos, semelhante fato não se pode explicar senão pela lei da reencarnação.


Numa circunstância memorável, Jesus pergunta a seus discípulos: "Que dizem do filho do homem?" E eles lhe respondem: "Uns dizem: é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas. " (Mateus, XVI, 13, 14; Marcos, VIII, 28) Jesus não protesta contra essa opinião como doutrina, do mesmo modo que não protestara no caso do cego de nascença. Ao demais, a ideia da pluralidade das vidas, dos sucessivos graus a percorrer para se elevar à perfeição, não se acha implicitamente contida nestas palavras memoráveis: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. " Como poderia a alma humana alcançar esse estado de perfeição em uma única existência?


De novo encontramos a doutrina secreta, dissimulada sob véus mais ou menos transparentes, nas obras dos apóstolos e dos padres da Igreja dos primeiros séculos. Não podiam estes dela falar abertamente. Daí as obscuridades da sua linguagem.


Aos primeiros fiéis escrevia Barnabé: "Tanto quanto pude, acredito ter-me explicado com simplicidade e nada haver omitido do que pode contribuir para vossa instrução e salvação, no que se refere às coisas presentes, porque, se vos escrevesse relativamente às coisas futuras, não compreenderíeis, porque elas se acham expostas em parábolas. " (Epístola católica de São Barnabé, XVII, l, 5).


Em observância a esta regra é que um discípulo de São Paulo, Hermas, descreve a lei das reencarnações sob a figura de "pedras brancas, quadradas e lapidadas", tiradas da água para servirem na construção de um edifício espiritual. (Livro do Pastor, III, XVI, 3, 5). "Porque foram essas pedras tiradas de um lugar profundo e em seguida empregadas na estrutura dessa torre, pois que já estavam animadas pelo espírito? - Era necessário, diz-me o senhor, que, antes de serem admitidas no edifício, fossem trabalhadas por meio da água. Não poderiam entrar no reino de Deus por outro modo que não fosse despojando-se da imperfeição da sua primeira vida. " Evidentemente essas pedras são as almas dos homens; as águas (Nota xv: Essa parábola adquire maior relevo pelo fato de ser a água, para os judeus cabalista, a representação da matéria, o elemento primitivo, o que chamaríamos hoje o éter cósmico.) são as regiões obscuras, inferiores, as vidas materiais, vidas de dor e provação, durante as quais as almas são lapidadas, polidas, lentamente preparadas, a fim de tomarem lugar um dia no edifício da vida superior, da vida celeste. Há nisso um símbolo perfeito da reencarnação, cuja ideia era ainda admitida no século III e divulgada entre os cristãos.


Dentre os padres da Igreja, Orígenes é um dos que mais eloquentemente se pronunciaram a favor da pluralidade das existências. Respeitável a sua autoridade. São Jerônimo o considera, "depois dos apóstolos, o grande mestre da Igreja, verdade - diz ele - que só a ignorância poderia negar". S. Jerônimo vota tal admiração a Orígenes que assumiria, escreve, todas as calúnias de que ele foi alvo, uma vez que, por esse preço, ele, Jerônimo, pudesse ter a sua profunda ciência das Escrituras.


Em seu livro célebre, "Dos Princípios", Orígenes desenvolve os mais vigorosos argumentos que mostram, na preexistência e sobrevivência das almas noutros corpos, em uma palavra, na sucessão das vidas, o corretivo necessário à aparente desigualdade das condições humanas, uma compensação ao mal físico, como ao sofrimento moral que parece reinarem no mundo, se não se admite mais que uma única existência terrestre para cada alma. Orígenes erra, todavia, num ponto. É quando supõe que a união do espírito ao corpo é sempre uma punição. Ele perde de vista a necessidade da educação das almas e a laboriosa realização do progresso.


Errônea opinião se introduziu em muitos centros, a respeito das doutrinas de Orígenes, em geral, e da pluralidade das existências em particular, que pretendem ter sido condenadas, primeiro pelo concílio de Calcedônia e mais tarde pelo quinto concílio de Constantinopla. Ora, se remontamos às fontes, (Nota xvi: Ver Pezzani, "A pluralidade das existências", páginas 187 e 190.) reconhecemos que esses concílios repeliram, não a crença na pluralidade das existências, mas simplesmente a preexistência da alma, tal como a ensinava Orígenes, sob esta feição particular: que os homens eram anjos decaídos e que o ponto de partida tinha sido para todos a natureza angélica.


Na realidade, a questão da pluralidade das existências da alma jamais foi resolvida pelos concílios. Permaneceu aberta às resoluções da Igreja no futuro e é esse um ponto que se faz preciso estabelecer.


Como a lei dos renascimentos, a pluralidade dos mundos achase indicada no Evangelho, em forma de parábola: "Há muitas moradas na casa de meu Pai. Eu vou a preparar-vos o lugar e, depois que tiver ido e vos tiver preparado o lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver, vós estejais também. " (João, XIV, 2 e 3) A casa do Pai é o infinito céu; as moradas prometidas são os mundos que percorrem o espaço, esferas de luz ao pé das quais a nossa pobre Terra não é mais que mesquinho e obscuro planeta. É para esses mundos que Jesus guiará as almas que se ligarem a ele e à sua doutrina, mundos que lhe são familiares e onde nos saberá preparar um lugar, conforme os nossos méritos.


Orígenes comenta essas palavras em termos positivos: "O Senhor faz alusão às diferentes estações que devem as almas ocupar, depois que se houverem despojado dos seus corpos atuais e se tiverem revestido de outros novos. "



Joanna de Ângelis

mt 11:12
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3337
Capítulo: 27
Página: 90
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Não cogites de eliminar da órbita das atividades a que te vinculadas, objetivando a redenção do próprio espírito, o sacrifício, que é cantinho de redenção. Todos os pés que transitam pelas dificuldades aprendem a contornar obstáculos e a vencer impedimentos. As mãos que se calejam no afã sublime da produtividade perdem a sensibilidade às coisas vãs que agradam a cobiça e a insensatez, e o corpo, em geral, disciplinado pela continência e educado na contenção, transforma-se em veículo dúctil e nobre ao cumprimento dos deveres superiores da vida. Sacrifício é, também, atestado inequívoco de devoção ao bem e à verdade. Examina a história dos crucificadores e vê-los-ás triunfantes sob o aplauso da ilusão enlouquecida, carregados em triunfo momentaneamente, enquanto os crucificados permanecem em silêncio. Logo, porém, eles passam e aqueles que foram as suas vítimas levantam-se do olvido para perpetuarem, através do martírio de que foram instrumento, os ideais nobilitantes da vera Humanidade.
* * *

Falar-te-ão da necessidade de poupares as tuas energias quando aplicadas ao Bem; conclamar-te-ão à inutilidade do nada e à vaidade enganosa, como explicando a nulidade do investimento homem, nos turbulentos dias da atualidade; estimular-te-ão emoções grosseiras, o cultivo de idiossincrasias, fazendo-te aferrado ao azedume, à intolerância e à perniciosidade. Outras bocas apresentarão aos teus ouvidos os convites da felicidade, qual estupefaciente que absorvido produz o sonho ilusório, antecedendo o despertar da crua e inditosa realidade. . . Quando, porém, fascinado pela quimera perceberes o engodo em que caíste e desejares retornar; quando descobrires que tudo não passou de um sonho de loucura acalentado numa hora de angústia; ao perceberes que estes na Terra e que por enquanto o Planeta se mantém sob o fragor das provações e o sopro dos sofrimentos e desejares buscar aqueles que foram comparsas da tua desdita, possivelmente não os encontrarás receptivos nem ateveis ao teu lado. . . Consultados dir-te-ão: “Não sabias? Que esperavas do mundo, tu que emboscaste o Cristo no coração e o atiraste fora, no lodo da paixão? Agora, caro amigo, é contigo". Verificarás, então, somente na via da soledade, o peso do remorso e o travo de amargura sem nome. Nessa hora, todavia, com sacrifício te imporás o recomeço difícil e necessário. Sacrifica-te, pois, antes, renunciando, não cedendo ao mal, olvidando vaidades e superstições. Sacrifica à vida a tua vida para que a paz te entesoure as moedas da harmonia interior. Chegarás, depois, à conclusão do porque Ele, teu Amigo Divino, preferiu o sacrifício a todo instante, desde as palhas úmidas de um estábulo pobre, às jornadas a pé sob sol causticante, o encontro e a convivência com as pessoas mal cheirosas dos caminhos, em regime de misericórdia para com os pecadores e infelizes até a hora da cruz de ignomínia e de horror, sacrificando-se sempre para a fulguração perene como Rei Excelso em plena Glória Solar.


“O reino dos céus é tomado à força, e os que se esfor çam, são os que o conquistam".

(Mateus, 11:12)


“O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida se for necessário"

São Luiz - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 5º — Item 29, parágrafo 2)


mt 11:21
Rejubila-te Em Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Pergunta-se, frequentemente, por qual razão falava Jesus por parábolas. A interrogação pode ser respondida após breve e cuidadosa reflexão.


Ele desejava que a Sua Mensagem ultrapassasse o tempo em que era enunciada e o lugar em que se fazia ouvida, não poderia ficar encarcerada nas formulações verbais vigentes pela pobreza da própria linguagem.


Se assim fora, à medida que o tempo avançasse, ficaria superada em razão da maneira como fora formulada.


Utilizou-se, porém, da parábola, do conhecimento dos símbolos, a fim de dar-lhe caráter de permanência em todas as épocas.


A Semiótica, ou disciplina que estuda os símbolos, demonstra a facilidade que os mesmos representam para o entendimento de tudo quanto é transcendental ou subjetivo, de modo que se apresente fácil de identificação.


Talvez o símbolo seja o recurso mais antigo de comunicação entre os seres humanos.


Especialistas em paleontologia encontraram-nos gravados em cascas de ovos há mais de sessenta mil anos, o que confirma a sua perenidade.


Todo símbolo reveste-se de um significado, não somente num como em todos os lugares, em qualquer idioma ou dialeto, e isso facilita o entendimento da sua representação.


Demais, uma narrativa amena, em forma de parábola, facilmente é entendida, ao mesmo tempo, memorizada, e quando é narrada, embora se alterem as palavras, o símbolo nela incluído ressalta e preserva-lhe o significado.


Tendo de conviver com mentes pouco esclarecidas culturalmente, numa época de obscurantismo e de graves superstições, Ele deveria superar os limites de então e coroar as futuras conquistas do conhecimento intelectual.


Concomitantemente, o Seu objetivo era o de insculpir o ensinamento no imo das emoções, e as parábolas, por centrarem o seu significado nos símbolos, jamais seria olvidado ou adulterado.


Caberia à Psicologia do futuro penetrar nos arcanos do inconsciente humano, onde se arquivam todos os acontecimentos e se transformam em símbolos, que se fazem decompostos à medida que são liberados em catarse espontânea...


Uma figueira brava e uma rede de pescar, uma pérola e uma semente de mostarda em qualquer idioma e em todas as épocas preservam a sua realidade, que facilita o entendimento da narrativa na qual comparecem.


Com o desejo de apresentar o Reino dos Céus de forma inconfundível como deveria ser totalmente desconhecido então, explicitado num símbolo adquiria fácil compreensão dos ouvintes e mais acessível assimilação emocional.


A moderna Psicologia Analítica assim como a Psicanálise penetra nos símbolos para interpretar os arquétipos, as heranças ancestrais, os mitos e contos de fadas, que se encontram arquivados nos recessos profundos do inconsciente humano.


Recorrem aos sonhos e às associações, para desvelar as imagens sombreadas e guardadas em símbolos que, interpretados, facultam trabalhar-se os conflitos, a fim de diluí-los.


Jesus foi e permanece sendo o mais qualificado Psicote-rapeuta da humanidade, com extraordinária antecipação das doutrinas psicológicas, a fim de iluminá-las quando surgissem.


Todos os seres humanos têm no seu jornadear conflitos semelhantes aos do filho pródigo, que foge do lar atraído pela ilusão do prazer e ao tombar na realidade angustiante que desconhecia, retorna à segurança do pai generoso...


Como expressar em profundidade excepcional a lição do bom samaritano, no qual é proposto o amor ao inimigo em forma de caridade compassiva, senão conforme o fez Jesus?


A reflexão em torno das virgens loucas, insensatas, e das prudentes, que se preservaram, teoriza de forma segura, o significado da fidelidade ao dever de maneira muito especial.


O pastor que vai em busca da ovelha extraviada, assim como a mulher que procura a dracma perdida, são especiais e inesquecíveis ensinamentos sobre a valorização e a dedicação pessoal.


As extraordinárias imagens simbólicas de que Ele se utilizou para ser compreendido e dizer da Sua grandeza sem autoencômios nem revelações desnecessárias, refletem-Lhe a sabedoria:

— Eu sou a luz do mundo...


— Eu sou a porta das ovelhas...


— Eu sou o caminho, a verdade e a vida...


— Eu sou o pão da vida...


— Eu sou a videira...


— Aquele que beber da água que eu lhe der...


Nas admoestações, os Seus célebres ais ainda convidam à meditação:

— Ai de vós os ricos!...


— Ai de ti Corazim!Ai de ti Betsaida!...


— Ai do homem pelo qual vem o escândalo...


— Ai de vós escribas e fariseus...


— Ai de vós, porque sois semelhantes aos túmulos... Não menos enriquecedores são os postulados de amor e de promessa de plenitude em favor daqueles que Lhe forem fiéis:

— O que fizerdes a um deste em meu nome...


— Eu vos apresentarei a Meu Pai...


— Eu vos mando como ovelhas mansas...


— Eu vos aliviarei...


As canções de exaltação penetram, ainda hoje, a acústica de todas as almas, que Lhe ouvem os enunciados incomparáveis:

— Um homem tinha dois devedores...


Ide convidar os estropiados, os excluídos, os infelizes...


— O Reino dos Céus é semelhante a um homem que...


— Eu estarei convosco para sempre...


As suaves parábolas de Jesus são o coroamento melódico da sinfonia das bem-aventuranças que a humanidade jamais olvidará.


Todos os seres humanos estão inclusos no Sermão do Monte, quando o Amor se transforma na fonte inexaurível da trajetória evolutiva dos Espíritos.


Por fim, Ele exclamou:

— O Reino dos Céus está dentro de vós... Exultai!


mt 11:28
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Página: 92
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza.


Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho ferido e não se dispõem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la.


Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la.


Os fracos, falsamente investidos de força, falseiam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade.


Porque muitos não lograram vivê-la e derraparam em plenos exercícios, desconsideram-na. .


Ela, no entanto, fulgura e prossegue.


Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda. . . Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.


Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.


Identifica-se pela meiguice e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.


Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.


Com ela o homem adquire grandeza interior e, considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira.


Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz.


No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presente no silêncio do Amigo Divino e ausente no enganado fâmulo de César. . .


Seu nome é humildade.


mt 11:28
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9675
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei.


Mateus, 11:28


Jesus humanizado é o grande médico das almas, que as conhecendo em profundidade, apresenta a terapia recuperadora, ao tempo que oferece a libertadora, que evita novos comprometimentos.


Conhecendo a causalidade que desencadearia as aflições, que são consequências funestas das ações anteriores infelizes que as geraram, propõe como recurso melhor, para a total liberação do seu contingente perturbador, a conquista da luz interna, superando toda a sombra que campeia nas consciências.


Essa claridade incomparável capaz de anular todos os prejuízos e evitar novas projeções de sofrimentos é o cultivo do amor,sustentado pela oração que se converte em canal de irrigação da energia que procede de Deus e vitaliza a criatura humana.


Com esse recurso incomparável, a docilidade no trato com o semelhante permite que as Forças espirituais que promanam das imarcescíveis regiões da plenitude alcancem a intimidade daquele que ora, nele produzindo o milagre da harmonia e da claridade interior permanentes.


O Homem-Jesus, absolutamente lúcido e conhecedor do Self que lhe mantinha a organização humana, era todo luz, não havendo qualquer espaço sombra, o lado escuro que devesse ser penetrado, a fim de erradicar mazelas, desde que o houvera superado em experiências multifárias nas Esferas Superiores de onde provinha.


Encarnando-se na Terra, não fugiu ao confronto com as imposições dominantes entre os Seus coevos, mantendo-se imperturbável, mas não insensível aos seus desmandos e irreflexões, loucuras e infantilidades evolutivas, razão por que procurava extirpar do cerne das vidas que O buscavam os agentes geradores das aflições que as esmagavam, e os levavam à hediondez, ao crime, à mentira, ao ódio, novos desencadeadores de futuras inquietações.


O Seu fardo se fazia leve, porque estruturado em claridade diamantina, sem qualquer contingente de tormento, ensejando o alívio imediato ao penetrar na projeção do Seu pensamento irradiante que cindia toda treva.


N'Ele estavam os recursos valiosos para a saúde espiritual, consequentemente, de natureza moral, emocional, física. . .


O ser humano é o somatório das suas aspirações e necessidades, mas também o resultado de como aplica esses recursos que o podem escravizar ou libertar.


A predominância da sombra, ou do lado escuro, é efeito compreensível da ignorância ou do acumpliciamento com o crime, derivado da preservação dos instintos primários em predominância no seu comportamento.


Enquanto não seja diluída essa sombra, facultando o entendimento das responsabilidades e dos compromissos que favorecem o progresso, mais se aturde na escuridão aquele que deseja encontrar rumos que não são visíveis.


A sua existência se torna um pesado fardo para conduzir, um tormento mental e conflitivo na consciência entenebrecida. O amor, que significa conquista emocional superior, rompe a densidade da ignorância, enquanto a oração dilui as espessas ondas escuras que envolvem o discernimento.


Mediante o amor, o ser descobre o sentido existencial, tornando-se humano, isto é, adquirindo sentimento de humanidade com libertação da alta carga de animalidade nele prevalecente, compreendendo a necessidade de compartir com o seu irmão o que tenha, mas também de repartir quanto o enriquece.


Através da oração identifica-se com outras ondas psíquicas e impregna-se de energias saturadoras de paz, bem como enriquecedoras de alegria de viver e de crescer no rumo da plenitude.


A soberba, filha dileta do egoísmo, que lhe faculta atribuir-se um valor que ainda não possui, cede lugar à humildade, que o ajuda a visualizar a grandeza da Vida e a pequenez em que ainda se debate, incitando-o à coragem e à abnegação, como o devotamento às causas de enobrecimento em que se engajará, buscando os objetivos reais agora vislumbrados e fascinantes.


Toda a terapêutica proposta por Jesus é libertadora, total e sem recuo. Ele não se detém à borda do problema, mas identifica-o, despertando o problematizado para que não reincida no erro, no comprometimento moral com a consciência, a fim de que não lhe aconteça algo pior, quais sejam a amargura sem consolo, a expiação sem alternativa, o impositivo do resgate compulsório.


Esse Homem singular sempre foi peremptório na proposta da decisão de cada um, respeitando o livre-arbítrio, o direito de escolha que é inalienável, definindo os rumos da felicidade terrena, que prosseguiriam no Reino dos Céus, ou demonstrando que através do sofrimento resignado, bem-vivido, já se devassavam as fronteiras do Reino, embora ainda no mundo físico.


Essa visão de profundidade define o Messias nazareno como a Luz que veio ao mundo e o mundo a recusou, preferindo a densidade do nevoeiro envolvente e alucinante.


Sóbrio e austero, sem dureza ou crueldade, sempre compassivo, mas não conivente, demonstrou pelo exemplo comoviver-se em equilíbrio e morrer-se em serenidade, mesmo que através de qualquer flagício imposto.


Ninguém houve que mantivesse tanta serenidade na alegria da pregação da Boa-nova, sem a exaltação que tisna a beleza do conteúdo da Mensagem ou receio de que ela demorasse a se implantar no coração da Humanidade, não importando o tempo que fosse necessário, o que, realmente, é de significado secundário.


O Espírito é eterno, e a relatividade temporal é sempre sucedida pela sua perenidade.


Feliz aquele que opta por experimentar o bem-estar no momento em que respira e entende; desditoso aquele que, conhecendo a forma para tornar-se pleno, posterga a oportunidade, aguardando os impositivos inevitáveis da sujeição e do sofrimento para resolver-se pelo adquirir o que rejeitara anteriormente.


Sob outro aspecto, Ele nunca se apresentou como solucionador de problemas, antes invitou todos a fazerem a sua parte, a se responsabilizarem pelos próprios deveres, tornando-se o Educador que sempre se fez compreender, nunca transferindo responsabilidades que a cada qual pertencem, como mecanismos falsos para atrair ou gerar proselitismo em torno da Sua pessoa.


Diferindo de todos os demais homens, não se revestiu de aspecto excêntrico ou tomou atitudes aberrantes para chamar a atenção, mantendo-se sempre o mesmo, preservando o critério da seleção natural pelo mérito de cada discípulo que se Lhe associasse ao Ministério.


Era compreensível, portanto, que a comunidade judaica do Seu tempo e a sociedade quase em geral de todos os tempos não aceitassem o Seu método. Acostumados que se encontram os homens ao vazio do comportamento moral, às concessões da mentira e da bajulação, aos esconsos compromissos seletivos, viam-no e ainda O veem alguns indivíduos como um violador dos costumes - infelizes, é certo - que predominam nas consciências ensombradas de governantes insensatos e das massas desgovernadas.


Não obstante, Ele permaneceu fiel ao Seu compromisso, sem o alterar para iludir ou arrebanhar simpatizantes.


Sua austeridade e misericórdia conquistavam naturalmente sem promessas mentirosas nem concessões inúteis, dando o primeiro sinal para o despertar para a Verdade, passoindispensável para futuras revoluções internas que seriam operadas no cerne de cada qual.


É incomparável Jesus, o responsável pelo fardo leve, em razão da Sua autoridade moral, ainda não totalmente reconhecida pela Psicologia Profunda como o Homem de palavras claras, de ensinamentos sem dubiedades, de vivência sem recalques ou fugas.


Veio instruir e consolar mediante o exemplo de dedicação, jamais se acomodando ao modus vivendi e operandi, abrindo sulcos novos no solo dos corações para neles ensementar as palavras seguras e medicamentosas para a preservação da saúde e da vida.


Ante os desafios mais vigorosos e as situações mais inclementes, não desistir dos ideais de beleza, não ceder espaço ao mal, não negociar com as sombras, permanecendo-se verdadeiro, luminoso, de consciência reta, decidido - eis a Sua proposta, conforme Ele próprio a viveu.


Sendo o Caminho, único, aliás, para chegar-se a Deus, não teve outra alternativa senão afirmar:


—Vinde a mim, todos que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.


mt 11:29
No Rumo da Felicidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Jesus afirma ao discípulo:

—Eu sou o Caminho. Vem após mim e lograrás a paz.


* * *

—Eu sou a Verdade. Penetra-te com as minhas lições e te salvarás.


* * *

—Eu sou a Vida. Irriga-te comas minhas energias e nunca sucumbirás.


* * *

—Eu sou o Pão da Vida. Nutrete com as minhas forças e viverás.


* * *

—Eu sou a Porta. Atravessa-a com o teu esforço pessoal e lograrás o triunfo sobre ti mesmo.


* * *

—Eu sou o Pastor. Deixa-me conduzir-te e chegarás ao aprisco de paz.


* * *

—Eu sou a Luz do mundo.


Faculta-te banhar pela claridade do amor e jamais tropeçarás em treva.


* * *

—Eu sou o Filho do Homem.


Une-te ao meu programa e te conduzirei ao Pai.


* * *

—Eu sou o Mestre. Aprende comigo e serás sábio.


* * *

—Eu sou manso e humilde de coração. Adapta-te à renovação transformadora para o bem e nunca mais sofrerás.


* * *

Somente conseguirás a plenitude se te resolveres por fazer a tua parte.


* * *

Eu sou. Tu ainda te candidatas.


Eu posso. Tu apenas intentas.


Eu tenho. Tu inicias a conquista.


Eu venço. Tu enfrentas batalhas não terminadas.


Eu vivo desde antes. Tu iniciaste a marcha depois.


Eu te convoco; todavia, se não te resolves por seguir-me, apiedome de ti, porquanto, em verdade, ainda não me amas nem me queres.


Buscar-te-ei depois.


Não te queixes por enquanto e medita na oportunidade que te concedo.



Vinícius

mt 11:12
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Página: 15
Vinícius

Vendo Deus os homens se hostilizarem numa vida de egoísmo — uns amontoando haveres, outros sucumbindo rotos e famintos, uns governando como tiranos, outros obedecendo como escravos —, chamou Jesus, e disse-lhe: "Filho bem-amado; vai à Terra, e dize àquela gente que eles todos são irmãos, filhos meus, criados por mim que tenho reservado a todos igual destino. Ensina-lhes que minha lei é amor. Esforça-te por fazê-los compreender essa lei; exemplifica-a do melhor modo possivel, ainda mesmo com sacrifício de tua parte. Quero, faço empenho que o egoísmo desmedido, que impera no coração do homem, seja substituído pelo amor. Sei que isto é difícil, que vai custar muito, mas não importa: minha vontade é essa. Tu serás a encarnação do meu verbo.


Falarás aos homens, instruí-los-ás no conhecimento desta verdade. Eu serei contigo. "

Jesus, filho dileto e obediente, ouviu a palavra do Pai, saturou-se dela, e, compenetrado da missão que recebera, veio ao mundo.


Nasceu num estábulo, para mostrar em que desprezo tinha as estultas vaidades deste meio. Cresceu, fêz-se homem, e deu início ao cumprimento da ordem recebida.


Começou a instruir a Humanidade. Pregava nas praças públicas, nas praias do mar, nas ruas, onde quer que se reunisse o povo. Percorria cidades, vilas e aldeias, anunciando e exemplificando a lei do amor.


Dizia, dentre outras coisas: Homens: vós sois ir mãos; amai-vos mutuamente; pois em tal se resume a única e verdadeira religião. A vossa sociedade está dividida; há entre vós separações profundas. Uns dispõem do poder com tirania; outros se submetem como servos. O grande oprime o pequeno. O fraco é esmagado pelo forte. Para os ricos, todas as regalias, todos os privilégios; para os pobres, trabalhos e angústias. Tendes concentrado toda a vossa aspiração na posse da terra com seus bens. O egoísmo domina-vos. É necessário que vos reformeis. A existência, que ora fruís no mundo, passa como uma sombra, é apenas uma oportunidade que o Pai vos concede para conquistardes o futuro brilhante que Ele vos reserva. Aspirai pois, de preferência, aos bens espirituais, que o ladrão não rouba, e a traça não rói. Tal é a vontade do Pai. Vós o adorais com os lábios, mas não o fazeis com o coração. Deus é espírito, e neste caráter deve ser compreendido. Ele não está encarcerado nos templos de pedra como supõem os judeus em Jerusalém, e os samaritanos em Garezim; mas, espírito que é, Ele se manifesta a todos que invocam seu nome com fé, permanecendo em seu mandamento. A estes, Deus procura para seus adoradores. Os ritos e cerimônias são coisas vãs, inventadas pelos homens.


E enquanto assim ia falando, Jesus curava toda a sorte de enfermos que encontrava, inclusive leprosos, cegos de nascença, e paralíticos. E tudo fazia por amor;


não recebia nenhuma paga pelos benefícios que prodigamente distribuía.


O povo escutava-o com avidez, sorvendo a largos haustos as boas novas que ele anunciava; pois, até então, jamais alguém pregara semelhante doutrina de amor e de igualdade. Grande era já o número dos que o seguiam e propagavam seus feitos.


O clero e as autoridades começaram a inquietar-se vendo na doutrina de Jesus um perigo para as instituições vigentes, e particularmente para os privilégios que desfrutavam os representantes do Estado e da Igreja.


Os dois poderes — o temporal e o espiritual — resolveram agir em defesa de seus mútuos interesses seriamente ameaçados. Trataram, desde logo, de prender Jesus.


Antes, porém, de o fazer, prepararam o ânimo do povo, dizendo: o Nazareno é um impostor, inimigo da Igreja e de César. Todos os prodígios que faz é por influência de Belzebu. É um blasfemo, um herege, que nem sequer guarda a tradição de nossos pais, legada por Moisés.


Sugestionado o povo ignaro, restava consumar-se o delito. Prenderam o Enviado de Deus, e levaram-no ao sinédrio.


Ali, os sacerdotes o interrogaram, e acerbamente o acusaram. Jesus caleira. É indispensável que morra, concluíram por unanimidade. Levemo-lo a Pilatos para que ele, na qualidade de representante de César, lavre a sentença. E conduziram-no, sob chufas e apupadas, até o palácio do preposto de César. Pilatos recebeu a embaixada, e interpelou o pseudo-criminoso. Achou-o inocente. Voltando-se então para os seus acusadores, disse: "Não vejo neste homem crime algum. Proponho que seja absolvido. "

— Nunca! — Bradaram em coro os sacerdotes, os escribas e os fariseus. — Preferimos perdoar a Barrabás, o homicida. Quanto ao Nazareno queremos que seja crucificado. É amotinador, é blasfemo, é endemoninhado, é louco; cura doentes de graça;


nivela senhores e escravos, nobres e plebeus; diz que se deve renunciar às riquezas, que todos os homens são filhos de Deus, e que a religião é amor.


— Mas eu não vejo nele crime algum. — Obtemperou o Procônsul romano.


— Se não crucificares o Nazareno — retrucou o poviléu, instigado pelos sacerdotes

—, não és amigo de César, pois só a ele temos como rei, e Jesus se dizerei. Lavra a sentença; do contrário apelamos para César.


Pilatos, acobardado pela ameaça, entregou Jesus, para ser crucificado. E crucificaram-no, ladeado por ladrões.


Antes, porém, de Jesus exalar o derradeiro suspiro, voltou-se para umas mulheres piedosas, e alguns discípulos fiéis, que choravam ao pé da cruz, e disse:


— Não vos entristeçais; eu não vos deixarei órfãos, mas voltarei a vós. — E, levantando os olhos para o céu, acrescentou: — Pai, cumpri o teu mandato. Fui até o sacrifício. Traguei, até à última gota, o cálice da amargura. Os homens deste mundo são maus, contudo, eu imploro para eles o teu perdão, porque também são ignorantes: não sabem o que fazem. Julgam que podem contrariar os teus desígnios executando-me, a mim, que fui o intérprete de tua palavra. Eu sei que tu farás prevalecer a tua soberana vontade. E continuarei ao teu lado, agindo sob teu influxo, e, comigo, aqueles que tu me deste.


Assim, mais dia menos dia, a luz vencerá as trevas, a liberdade se oporá à escravidão, a justiça destronará a tirania, e, ao reinado do egoísmo, sucederá o reinado do amor. Passarão o céu e a terra, mas a tua palavra não passará. Recebe, Pai, o meu espírito.


mt 11:25
Na Seara do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3383
Capítulo: 13
Vinícius
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus

(Mateus, 5:3)


— tal foi a sentença com que Jesus iniciou as suas prédicas.


Humildes de espírito — notemos bem — e não somente humildes. Se ele tivesse omitido aquele complemento, não se teria revelado o incomparável Mestre, o consumado pedagogo e o excelso psicólogo, cujas qualidades e méritos singulares jamais foram ou serão igualados neste mundo.


A despeito mesmo da clareza meridiana da beatitude em apreço, ainda assim, não tem sido compreendido em essência o relevante ensinamento que encerra em sua singeleza e simplicidade. Vamos, por isso, meditar, com os nossos benévolos leitores, a dita frase, que, como todas as lições do Mestre, é sempre oportuna em todas as épocas da Humanidade. E, por serem desta natureza, as palavras do Ungido de Deus nunca passarão, conforme Ele afirma, com aquela autoridade serena e calma que caracteriza a sua inconfundível personalidade. Realmente, sua palavra, sendo, como é, de perene atualidade, não pode passar como passa a dos homens, que, em dado tempo, assume foros de infalibilidade, para, logo depois, ser proscrita, caindo em caducidade.


O verbo messiânico é a fonte da água viva, manando sempre fresca e renovada; enquanto a palavra dos sátrapas terrenos é a água de cisterna, estagnada no personalismo que a polui e contamina.


Humildes de espírito ou de coração. Está perfeitamente clara e concisa a sentença. Não se trata, portanto, de humildes de posição social, nem de humildes em relação à posse de bens materiais; nem, ainda, de humildes de intelecto, isto é, de ignorantes e analfabetos; tampouco de humildes no que respeita à profissão que exercem e às vestimentas que usam. A assertiva ora comentada reporta-se a humildes de espírito, isto é, àqueles cujos corações estejam escoimados do orgulho sob suas múltiplas modalidades. Na classe dos humildes de intelecto, de posição, de fortuna, de profissão e de indumentária, viceja também o orgulho, tal como sói acontecer entre os demais componentes da sociedade humana. Aquele sentimento não escolhe nem distingue classes; vai-se aninhando onde encontra guarida, seja na alma do sábio como na do ignaro;


seja na alma do rico como na do mendigo que estende a mão à caridade pública; seja na alma do potentado que enfeixa poderes e exerce autoridades, que governa povos e dirige nações, seja na do pária que perambula pelas ruas;


seja na alma dos titulares e dos togados, seja na daqueles que cavam o solo ou que removem os detritos das cidades.


O orgulho assume formas diversas para cada classe, como para cada indivíduo. Ninguém escapa às suas arremetidas e à felonia das suas artimanhas e das suas esdrúxulas concepções. É o pecado original que o homem traz consigo ao nascer, como fruto que é do egoísmo, do apego ao "eu" cuja sensibilidade extremada gera todas as gamas e todas as mais variadas nuanças que o orgulho assume, desde a soberba arrogante e tirana, até as formas de petulância grotesca e ridícula. É o grande fator de discórdia entre os homens. É o elemento desaglutinador por excelência, semeando a cizânia em todos os campos de ação onde os homens exercem suas atividades. Medra e viça despejadamente no campo dos pobres como no dos argentarlos; no dos doutos e eruditos como no dos iletrados e incultos; nas academias como nas feiras livres; nos antros do vício como nos templos e nos altares. Não há terreno sáfaro ou estéril neste mundo, para esta planta daninha; não existe clima que lhe não seja propício, nem ambiência que seja refratária à sua proliferação.


Há orgulho de raça, de nacionalidade e de estirpe; há orgulho de profissão, de títulos e pergaminhos; de crença ou orgulho religioso, um dos aspectos mais terríveis daquele sentimento, de vez que gerou, outrora, o ódio entre os profitentes de vários credos que, mutuamente, se trucidaram numa luta fratricida e cruel, mantendo, ainda no presente, a separação e o dissídio no seio da família humana.


O orgulho não procura base para apoiar as suas pretensões. Manifesta-se com ou sem motivos que o justifiquem; com ou sem razão alguma que explique a sua existência. Nos ricos é a riqueza que o gera e sustenta. Nos que conhecem algo em qualquer ramo do que se convencionou denominar — ciência — é o pouco saber que o mantém; nos pobres é a inveja que o alimenta; nos inscientes e semianalfabetos é a própria ignorância que o conserva sempre vivo e palpitante; finalmente, nos tolos e fátuos, é a debilidade mental, a fraqueza de espírito que o provê do alimento necessário. Tudo, como se vê, pode ser causa de orgulho. Há facínoras que se envaidecem dos crimes bárbaros que cometem, vendo em suas sangrentas façanhas gestos de heroísmo e de valor.


Do orgulho procedem todas as megalomanias, das mais grotescas às mais perigosas, como aquela que tem por escopo o domínio do mundo. São incontáveis os malefícios que o orgulho engendra no coração humano, ocultando-se e disfarçando-se de todas as formas. É assim que vemos pessoas cujas palavras, escritas ou faladas, são amenas e cheias de doçura; ao sentirem-se, porém, melindradas no seu excessivo amor-próprio, ei-las transformadas em verdadeiras feras, insultando e agredindo, na defesa do que chamam — dignidade.


Neste particular, as vítimas do orgulho incidem num equívoco muito generalizado. A verdadeira defesa da nossa dignidade é uma operação toda de caráter íntimo. É no interior, no recesso das nossas almas que se deve processar a vigilância e a defesa de nosso brio, de nossa honra e de nossa dignidade. Quando, aí, nesse tribunal secreto de nada nos acuse a consciência — essa faculdade soberana e augusta, através da qual podemos ouvir e sentir a voz do Supremo Juiz —, devemos ficar tranquilos, mesmo que sejamos acusados dos maiores delitos e das mais graves culpas. Infelizmente, porém, os homens fazem o contrário: descuram da vigilância interna; fazem ouvidos moucos aos protestos da consciência própria, a despeito de suas reiteradas e constantes observações, para curarem, com excessivo zelo, da defesa exterior, isto é, do que dizem e pensam deles. É o orgulho que ofusca a razão humana, arrastando o homem à prática de semelhante insânia e de outros tantos despautérios e incongruências.


Vítima da obnubilação mental, o orgulhoso fecha-se como a ostra, dentro de si mesmo, isolando-se do convívio social e tornando-se impermeável às inspirações e sugestões dos bons elementos espirituais que, no desempenho de sua missão de amor, procuram auxiliar e conduzir os encarnados ao porto seguro da redenção. Daí a razão por que Jesus assim se exprimiu acerca desse fato por Ele observado: "Graças te dou, meu Pai, porque revelas as tuas coisas aos simples e pequenos, e as escondes dos sábios e dos grandes". (Mateus, 11: 25.) Deus nada esconde dos homens; estes, em sua vaidade e soberba, é que se tornam impermeáveis às revelações do Alto, como insensíveis aos reclamos da própria consciência.


O orgulho, como se vê, constitui a grande pedra de tropeço no caminho da nossa evolução, já no que respeita ao desenvolvimento da inteligência, como no que concerne à esfera do sentimento. Justifica-se, pois, plenamente, o esforço do Divino Mestre, procurando incutir no espírito do homem a necessidade de combater o grande e perigoso inimigo do seu progresso intelectual e do seu aperfeiçoamento moral. O meio de efetuar com êxito essa campanha consiste em cultivar o elemento ou a virtude que se opõe ao orgulho: a humildade. Assim como nos servimos da água para extinguir os incêndios, assim cumpre que conquistemos a humildade de espírito, para alijarmos o orgulho dos nossos corações. Todo veneno tem o seu antídoto. Todos os vícios e paixões que degradam o homem têm as virtudes que lhes são opostas, de cujo cultivo resulta a vitória sobre aquelas.


Quando não queiramos, de moto próprio, empreender essa luta, seremos forçados a fazê-lo, mediante o influxo da dor.


O batismo da água nada pode contra os senões e os males do nosso caráter; mas o do fogo age sempre com eficiência em todas as conjunturas e emergências da vida. Outro malefício produzido pelo orgulho consiste em criar nos indivíduos o que poderíamos denominar, talvez com acerto, de complexo de superioridade. Imbuídos dessa presunção, desferem voo, batendo as asas de ícaro, elevando-se às altas regiões das fantasias mórbidas, criadas pela imaginação, até que um dia se despenham, rolando no pó, para que se confirme a sabedoria da máxima evangélica: "Aquele que se exalta será humilhado. . . ". (Mateus, 23:12.) Recapitulando o exposto sobre a primeira beatitude do Sermão do Monte, verificamos que humildade não quer dizer pobreza ou miséria; não quer dizer desasseio nem farandolagem; não quer dizer ignorância nem analfabetismo; não quer dizer também inaptidão e imbecilidade — de vez que o homem pode ser pobre, miserável, desasseado, maltrapilho, gafeirento, néscio, inábil e bronco, sem possuir, todavia, a sublime virtude que Jesus, o Ungido de Deus, predicou pela palavra e pelo exemplo, nascendo num estábulo e morrendo numa cruz.


Cumpre ainda reportarmos a uma certa deturpação daquela excelsa virtude cristã, por parte daqueles que a pretendem confundir, seja por ignorância, seja de má-fé, visando a inconfessáveis interesses, com subserviência ou passividade. Segundo esse critério, bastante generalizado em certos meios, a pessoa humilde é aquela que se conserva impassível em todas as emergências em que se encontre; é aquela que não protesta nem reage contra as iniquidades de que seja vítima ou que se consumem aos seus olhos; é aquela que se submete, se agacha e se prosterna diante de toda manifestação de força, de prepotência e de poderes, por mais absurdos e iníquos que sejam; é aquela que se julga inferior, incapaz, impotente, sem prestígio e sem mérito, sem valor nenhum, em suma, que se supõe uma nulidade completa.


Semelhante juízo sobre a humildade é uma afronta atirada ao Cristianismo de Jesus. Não obstante, há muita gente, dentro e fora daquela doutrina, que pensa desse modo e incute nas massas ignaras semelhante absurdidade.


A humildade não se incompatibiliza com energia de ação, de vez que a energia é também uma virtude. Tampouco, ser humilde importa em nos desdenharmos, desmerecendo-nos e nos apoucando no conceito próprio. Aquele que descrê de si mesmo é um fracassado na vida. Em realidade, devemos considerar-nos como obras divinas, que de fato somos, e, portanto, de valor infinito. Devemos valorizar essa obra, na parte que nos toca, lutando incessantemente pela nossa espiritualização, libertando-nos das injunções inferiores da animalidade, a fim de que nos aproximemos, cada vez mais, da Suprema Perfeição — fonte eterna de onde promana a vida, debaixo de todas as suas formas e modalidades. Esta, a lição que aprendemos no Evangelho; esta é a verdadeira doutrina messiânica. Para o Divino Mestre, todo homem é filho de Deus, representando, por isso, valia incomparável. Haja vista como Ele tratou os leprosos, a mulher adúltera e a grande pecadora. Para Ele, o mais enfermo é o que mais precisa da sua medicina. A ninguém desprezava e a ninguém jamais ensinou que se desprezasse e se aviltasse a si mesmo, mas que se erguesse do pó e da lama, voltando-se para a frente e para o Alto. Tende bom ânim o — era a sua advertência predileta. Tudo é possivel àquele que crê — foi também o seu estribilho. Quanto à energia, Jesus deu, dessa virtude, os mais edificantes testemunhos em todas as conjunturas da sua vida terrena, culminando na expulsão dos vendilhões do templo, os quais apostrofou com estas candentes palavras: "Fizestes da casa de oração um covil de ladrões".


Francisco de Assis — o grande apóstolo da humildade —, quem ousará negar que foi ele enérgico na sustentação dos postulados que encarnara? Sua existência toda foi um exemplo de humildade, aliada ao combate franco e decidido ao reverso daquela virtude, isto é, ao luxo, às pompas, ao fausto e a todas as expressões de grandeza e de exterioridade fascinadoras dos sentidos.


Não precisamos, pois, incompatibilizar-nos com a energia, para que sejamos humildes; não precisamos, outrossim, amesquinharmo-nos e nos desmerecermos aos nossos próprios olhos, para engastarmos em nossos caracteres o magnífico diamante cristão: basta que reconheçamos, em Deus, o pai comum de toda a Humanidade; e nos homens — sem distinção de raças, classes e credos — nossos irmãos, procedentes da mesma origem, com os mesmos direitos, sujeitos à mesma lei de justiça, votados, todos, ao mesmo destino, sem exclusivismos, sem privilégios de espécie alguma, sem exceções odiosas, estas ou aquelas — porquanto, humildade significa ausência de orgulho dominando o espírito; significa coração simples, destituído de soberba, iluminado pelas claridades da justiça divina, justiça essa que desperta nas almas o verdadeiro senso de igualdade e o sagrado sentimento de fraternidade.



Allan Kardec

mt 11:12
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10017
Capítulo: 4
Página: 91
Allan Kardec
Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o EIias que há de vir. Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (Mateus 11:12-15)
mt 11:13
Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1863

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 103
Allan Kardec
Uma carta que nos chega contém a seguinte passagem:

“Acabo de ter uma discussão com o cura daqui sobre a Doutrina Espírita. Ao tratar da reencarnação pediu-me lhe dissesse qual dos corpos tomará o Espírito de Elias no juízo final, anunciado pela Igreja, para se apresentar ante Jesus Cristo: se será o primeiro ou o segundo. Não soube lhe responder. Ele riu e me disse que nós os espíritas não éramos fortes.”

Não sabemos qual dos dois provocou a discussão. Em todo caso, é sempre imprudente engajar-se numa controvérsia quando não se sente força para sustentá-la. Se a iniciativa foi do nosso correspondente, lembraremos o que não cessamos de repetir, que “o Espiritismo se dirige aos que não creem ou que duvidam e não aos que têm uma fé e aos quais esta basta; que ele não diz a ninguém que renuncie às suas crenças para adotar a nossa”, e nisto ele é consequente com os princípios de tolerância e de liberdade de consciência que professa. Por este motivo não poderíamos aprovar as tentativas feitas por certas pessoas, para converter às nossas ideias o clero de qualquer comunhão. Repetiremos, pois, a todos os espíritas: Acolhei com dedicação os homens de boa vontade; dai luz aos que a buscam, pois com os que julgam possuí-la não tereis êxito; não façais violência à fé de ninguém, tanto do clero quanto dos leigos, pois ireis semear em campo árido; ponde a luz em evidência, para que os que querem ver a vejam; mostrai os frutos da árvore e dai de comer aos que têm fome e não aos que se dizem fartos.

Se membros do clero vêm a vós com intenções sinceras e sem pensamento oculto, fazei por eles o que fazeis por vossos outros irmãos: instruí os que pedirem, mas não busqueis trazer à força os que julgarem sua consciência comprometida a pensar diferente de vós; deixai-lhes a fé que eles têm, como quereis que vos deixem a vossa; mostrai-lhes, enfim, que sabeis praticar a caridade segundo Jesus.

Se eles forem os primeiros a atacar, então tem-se o direito de responder e refutar. Se eles abrirem a liça, é permitido segui-los, sem contudo afastar-se da moderação, de que Jesus deu exemplo aos seus discípulos. Se os nossos adversários se afastarem por si mesmos, há que lhes deixar esse triste privilégio, que jamais é prova da verdadeira força.

Se nós próprio há algum tempo entramos na via da controvérsia, e se levantamos a luva atirada por alguns membros do clero, far-nos-ão a justiça de reconhecer que nossa polêmica jamais foi agressiva. Se eles não tivessem sido os primeiros a atacar, jamais seu nome teria sido pronunciado por nós. Sempre desprezamos as injúrias e o personalismo de que fomos objeto, mas era nosso dever tomar a defesa dos nossos irmãos atacados e da nossa doutrina indignamente desfigurada, pois chegaram a dizer em pleno púlpito que ela pregava o adultério e o suicídio. Já o dissemos, e agora repetimos que essa provocação é desajeitada, porque leva, forçosamente, ao exame de certas questões que teria sido a melhor política deixar abafadas, porque, uma vez aberto o campo, não se sabe onde se vai parar. Mas o medo é mau conselheiro.

Dito isto, vamos tentar dar ao senhor cura citado acima a resposta à pergunta feita. Contudo, não podemos deixar de notar que se o seu interlocutor não era tão forte quanto ele em teologia, ele mesmo não nos parece muito forte no Evangelho. Sua pergunta remete à que foi proposta a Jesus pelos Saduceus. Ele não tinha senão que se reportar à resposta de Jesus, que tomamos a liberdade de lha recordar, já que ele não a sabe.

“Naquele dia os Saduceus, que negam a ressurreição, vieram encontrá-lo e lhe propuseram uma pergunta, dizendo-lhe: ‘Mestre, Moisés ordenou que se alguém morresse sem filhos, seu irmão desposasse sua mulher, e suscitasse filhos a seu irmão morto. Ora, havia entre nós sete irmãos, dos quais o primeiro, tendo desposado uma mulher, morreu, e não tendo deixado filhos, deixou a mulher a seu irmão. A mesma coisa aconteceu ao segundo, ao terceiro e a todos os outros, até o sétimo. Enfim, a mulher morreu depois de todos eles. Assim, quando vier a ressurreição, de qual dos sete ela será esposa, tendo sido esposa de todos?’

“Jesus lhes respondeu: ‘Estais em erro, pois não compreendeis as Escrituras nem o poder de Deus, porque, depois da ressurreição, os homens não terão esposa, nem as mulheres marido, mas SERÃO COMO OS ANJOS DE DEUS NO CÉU. E no que concerne à ressurreição dos mortos, não lestes estas palavras que Deus vos disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob? Ora, Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos.’” (Mat. XXII: 23-32).

Já que depois da ressurreição os homens serão como os anjos do céu, e que os anjos não têm corpo carnal, mas um corpo etéreo e fluídico, então os homens não ressuscitarão em carne e osso. Se João Batista foi Elias, não é senão uma mesma alma, tendo tido duas vestimentas deixadas em duas épocas diferentes na Terra, e não se apresentará nem com uma nem com a outra, mas com o envoltório etéreo, próprio ao mundo invisível.

Se as palavras de Jesus não vos parecem bastante claras, lede as de São Paulo, que citamos abaixo. Elas são ainda mais explícitas.

Duvidais que João Batista tenha sido Elias? Lede São Mateus, XI: 13-15: “Por que antes de João, todos os profetas, assim como a lei, profetizaram; e se quereis compreender o que vos digo, é ele mesmo que é esse Elias que deve vir. Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça.” Aqui não há equívoco. Os termos são claros e categóricos, e para não entender é preciso não ter ouvidos, ou querer fechá-los. Sendo essas palavras uma afirmação positiva, de duas uma: Jesus disse a verdade, ou enganou-se. Na primeira hipótese, a reencarnação é por ele atestada; na segunda, a dúvida é lançada sobre todos os seus ensinos, pois se se enganou num ponto, pode ter-se enganado sobre os outros. Escolhei.

Agora, senhor cura, permiti que, por minha vez, vos dirija uma pergunta, que certamente vos será fácil responder.

Sabeis que o Gênesis, estabelecendo seis dias para a criação, não só da Terra, mas do Universo inteiro: Sol, estrelas, Lua, etc., não tinha contado com a Geologia e a Astronomia, e que Josué não tinha contado com a gravitação universal. Parece-me que o dogma da ressurreição da carne não contou com a Química.

É verdade que a Química é uma ciência diabólica, como todas as que fazem ver claro onde queriam que se visse turvo, mas, seja qual for a sua origem, ela nos ensina uma coisa positiva, é que o corpo do homem, como todas as substâncias orgânicas animais e vegetais, é composto de elementos diversos, dos quais os principais são: o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono. Ela ainda nos ensina ─ e notai que é um resultado da experiência ─ que com a morte, esses elementos se dispersam e entram na composição de outros corpos, de tal forma que, ao cabo de um certo tempo, o corpo inteiro é absorvido.

É também constatado que o terreno onde abundam as matérias orgânicas em decomposição são os mais férteis e é à vizinhança dos cemitérios que os maus crentes atribuem a proverbial fecundidade dos jardins dos senhores curas de aldeia.

Suponhamos, então, senhor cura, que sejam plantadas batatas nas proximidades de um sepulcro. Essas batatas vão alimentar-se dos gases e dos sais provenientes da decomposição do corpo do morto; essas batatas vão engordar galinhas; vós comereis essas galinhas, as saboreareis, de tal sorte que o vosso próprio corpo será formado de moléculas do corpo do indivíduo morto, e que não deixarão de ser dele, posto tenham passado por intermediários. Então tereis em vós partes que pertenceram a outros. Ora, quando ressuscitardes ambos, no dia de juízo, cada um com seu corpo, como fareis? Guardareis o que tendes do outro ou o outro retomará o que lhe pertence, ou ainda tereis algo da batata e da galinha?

É uma pergunta ao menos tão grave quanto a de saber se João Batista ressuscitará com o corpo de João ou com o de Elias. Eu a faço na sua maior simplicidade, mas julgai do embaraço se, como acontece de fato, tendes em vós porções de centenas de indivíduos. Aí está, a bem dizer, a ressurreição da carne. Outra, porém, é a do Espírito, que não leva consigo os seus despojos. Vede, a seguir, o que diz São Paulo.

Considerando-se que estamos no terreno das perguntas, eis outra, senhor cura, que ouvimos de incrédulos. Certamente ela é estranha ao assunto que nos ocupa, mas é trazida por um dos fatos a que nos referimos acima. Segundo o Gênesis, Deus criou o mundo em seis dias e repousou no sétimo. É esse repouso do sétimo dia que é consagrado pelo de domingo, cuja estrita observação é lei canônica. Se, pois, como o demonstra a geologia, esses seis dias, em vez de vinte e quatro horas, são alguns milhões de anos, qual será a duração do dia de descanso? Em termos de importância, esta pergunta tem tanto valor quanto as duas outras.

Não creiais, senhor cura, que estas observações sejam resultado de um desprezo pelas santas Escrituras. Não. Ao contrário, nós lhes rendemos uma homenagem talvez maior que a vossa. Tendo em conta a forma alegórica, nós lhes buscamos o espírito que vivifica; nelas encontramos grandes verdades, e dessa maneira levamos os incrédulos a crer e a respeitá-las, ao passo que apegando-se à letra que mata, fazemnas dizerem coisas absurdas e aumenta-se o número dos cépticos.

mt 11:20
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 374
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Cairbar Schutel

mt 11:14
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3722
Capítulo: 74
Página: -
Cairbar Schutel

“Os discípulos dirigem-se a Jesus e perguntam-lhe: Por que dizem os escribas que importa vir Elias primeiro? Jesus lhes responde: Elias certamente há de vir restabelecer todas as coisas. Eu, porém, vos digo que Elias já veio e eles não o conheceram, antes, fizeram dele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer em suas mãos.


Então conheceram seus discípulos que era de João Batista que ele lhes falava. "


(Mateus, XVII, 10-13.)


A reencarnação é um dos princípios fundamentais do Cristianismo.


A ideia de que João Batista era o Espírito de Elias reencarnado, tornou-se tão firme nos discípulos de Jesus que não admitiam, absolutamente, dúvida a respeito. E é de notar que o Senhor não dissuadiu seus discípulos desse pensamento; ao contrário, confirmou-o categoricamente: “Se vós quereis bem compreender, João Batista é o Elias que há de vir. " (Mateus, XI, 14-15).


E o Mestre acrescenta: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. " No tempo de Jesus, como sói acontecer hoje, havia muita gente sem ouvidos para ouvir estas coisas; a Palavra do Nazareno era, pois, dirigida unicamente a quem tinha ouvidos para ouvir.


A reencarnação das almas, dissemos noutro capítulo, é a glorificação da Justiça Divina, ao passo que a doutrina da vida única destrói todos os atributos do Criador.


Além disso, essa doutrina salienta as qualidades boas ou más, como peculiares ao Espírito e não ao corpo e diz que, pelo progresso, os bons ficarão ainda melhores e os maus se tornarão bons, dependendo essas aquisições do trabalho que cada um de nós desenvolva para benefício próprio. O corpo não é mais que um agente, um instrumento para a manifestação dessas qualidades. Ao deixar o corpo, o Espírito leva consigo tudo o que tem de bom ou de mau, e, durante as sucessivas encarnações, ele se depura, expurgando a maldade e aperfeiçoando-se na bondade.


O Espírito é semelhante a um operário que empreita uma obra, e o corpo é o instrumento que ele usa para executar o serviço. Quando perde ou quebra a ferramenta, o operário adquire outra ou outras, até executar a obra; o Espírito, quando o corpo morre, toma outro corpo, ou outros corpos, tantos quantos sejam necessários para terminar a tarefa.


O Supremo Artífice do Universo dá a seus operários tantos instrumentos, tantos corpos quantos sejam necessários para que eles cumpram suas missões.


Bonita doutrina! dirão uns; belos ensinos! dirão outros; mas tudo isso não passa de palavras, palavras que soam bem, mas somente palavras; e perguntarão: “Se assim fosse certamente nos lembraríamos da nossa existência ou das nossas existências passadas.


Responderemos também com uma interrogação: quem pode penetrar nas profundezas do subconsciente?


A faculdade da memória tem sido assunto de estudo dos filósofos de todos os tempos e, atualmente, embora muita luz se tenha feito sobre essas dobras obscuras da consciência, a faculdade da memória tem seus caprichos que só depois de evoluirmos muito poderemos descobrir.


Por exemplo: nesta mesma existência alimentamo-nos no seio materno e não nos recordamos deste ato por nós mesmos praticado.


Mesmo depois de adultos, decoramos um discurso, uma poesia, que recitamos numa reunião, e no correr dos anos esquecemo-nos das palavras, das frases e até do tema sobre que versou aquela dissertação. Há fatos que ocorreram na nossa vida de que não temos a mais leve recordação!


Como lembrar-nos de fatos que se passaram em outras vidas, que tivemos com outros corpos, os quais, certamente, eram diferentes em perfeição dos que temos hoje?


O esquecimento do passado é necessário ao nosso bem-estar presente e ao nosso progresso; permite ação mais livre e nos ajuda a passar mais suavemente pelas provas a que nos submetemos.


Se todos conservassem a lembrança de existências passadas, com a nitidez que se deseja, essa lembrança, como é natural, associar-se-ia à recordação de todas as pessoas com quem vivemos e ficaríamos conhecendo não só a nossa vida anterior como a dos que nos cercam, principalmente se os seres com quem convivemos tivessem convivido conosco na precedente vida.


E o que resultaria daí?


Não é difícil prever a série de perturbações e contrariedades a que ficaríamos submetidos.


A vida de todos ficaria devassada para uns e outros.


Herodes ou Caifás, por exemplo, se estivessem em nosso meio, teria de suportar o desprezo de todos, e quem sabe se não lhes seria negado o pão e a água!


Suponhamos que se desse o caso de o leitor ser a reencarnação de Herodes, e de se recordar de sua existência ao tempo de Jesus. Não seria uma vida de prantos, de humilhação, de desespero que teria o amigo de passar, sem necessidade alguma, prejudicando até seus afazeres atuais e o seu progresso?


O perdão que Deus nos concede, é o esquecimento das faltas; se não houvesse esse esquecimento, viveríamos sob a dor pungitiva dos crimes praticados, pois é certo os praticamos, dada a inferioridade em que todos nos achamos. Não é o remorso que nos dilacera de dor?


Eis por que Deus, em seus altos desígnios, não permite que nos recordemos de nossas existências passadas.


Entretanto, alguns há que se lembram, não só da sua passada existência, como de diversas vidas que tiveram na Terra. Outros há a quem é revelada a existência anterior.


E não são poucos os que se recordam de sua vida transata. Teófilo Gautier, Alexandre Dumas, afirmaram ter-se recordado de suas existências passadas. Lamartine chegou a descrever lugares, rios, vales e a sua própria casa da Judeia, onde vivera em vida anterior, sem que nesses lugares tivesse estado na sua última existência.


Juliano, o Apóstata, afirmava ter sido Alexandre da Macedônia;


Pitágoras dizia recordar-se de várias existências, citando aquelas em que fora Herneotínio, Eufórbio e por fim um dos argonautas.


Não é preciso citar mais nomes.


Cada um de nós revela o que foi; por isso uns nascem com disposição para o bem, outros para o mal. O “pecado-original" consiste nos erros e faltas de nossa passada encarnação, erros que precisamos corrigir para obtermos a felicidade que desejamos. E Deus nos concede sempre meios e tempo para esse trabalho de aperfeiçoamento. O Senhor não apaga, a quem quer que seja, a lâmpada da esperança; os nossos trabalhos, as nossas dores, as nossas fadigas nunca são esquecidos pelo bom Deus.


Não cabe nesta obra outras considerações ainda mais persuasivas sobre o estudo da reencarnação em face da Ciência, por exemplo, o do Espiritismo Experimental. O leitor estudioso deve, a esse respeito, consultar os livros de Gabriel Dellanne: Evolução Anímica, O Espiritismo Ante a Ciência e A Reencarnação; de Léon Denis: No invisível e O Problema do Ser do Destino e da Dor, e de Rochas: As Vidas Sucessivas e a Exteriorização da Motilidade.



Emmanuel

mt 11:15
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Página: 161
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” — JESUS (Mt 11:15)


Ouvidos… Toda gente os possui.

Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.

Ouvidos que apenas registram sons.

Ouvidos que se prendem a noticiários escandalosos.

Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.

Ouvidos de propostas inferiores.

Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.

Ouvidos de festa.

Ouvidos de mexericos.

Ouvidos de pessimismo.

Ouvidos de colar às paredes.

Ouvidos de complicar.

Se desejas, porém, sublimar as possibilidades de acústica da própria alma, estuda e reflete, pondera e auxilia, fraternalmente, e terás contigo os “ouvidos de ouvir”, a que se reportava Jesus, criando em ti mesmo o entendimento para a assimilação da Eterna Sabedoria.




(Reformador, abril de 1960, p. 74)


mt 11:15
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 259
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” — JESUS (Mt 11:15)


Ouvidos… Toda gente os possui.

Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.

Ouvidos que apenas registram sons.

Ouvidos que se prendem a noticiários escandalosos.

Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.

Ouvidos de propostas inferiores.

Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.

Ouvidos de festa.

Ouvidos de mexericos.

Ouvidos de pessimismo.

Ouvidos de colar às paredes.

Ouvidos de complicar.

Se desejas, porém, sublimar as possibilidades de acústica da própria alma, estuda e reflete, pondera e auxilia, fraternalmente, e terás contigo os “ouvidos de ouvir”, a que se reportava Jesus, criando em ti mesmo o entendimento para a assimilação da Eterna Sabedoria.




(Reformador, abril de 1960, p. 74)


mt 11:25
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 67
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Graças te rendo, ó Pai, senhor dos Céus e da Terra, que por haveres ocultado estas cousas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e pequeninos!” — JESUS (Mt 11:25)


“Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados.” — ()


Alfabetizar e instruir sempre.

Sem escola, a Humanidade se embaraçaria na selva, no entanto, é imperioso lembrar que as maiores calamidades da guerra procedem dos louros da inteligência sem educação espiritual.

A intelectualidade requintada entretece lauréis à civilização, mas, por si só, não conseguiu, até hoje, frenar o poder das trevas.

A supercultura monumentalizou cidades imponentes e estabeleceu os engenhos que as arrasam.

Levantou embarcações que se alteiam como sendo palácios flutuantes e criou o torpedo que as põe a pique.

Estruturou asas metálicas poderosas que, em tempo breve, transportam o homem, através de todos os continentes e aprumou o bombardeiro que lhe destrói a casa.

Articulou máquinas que patrocinam o bem-estar no reduto doméstico e não impede a obsessão que, comumente, decorre do ócio demasiado.

Organizou hospitais eficientes e, de quando a quando, lhes superlota as mínimas dependências com os mutilados e feridos, enfileirados por ela própria, nas lutas de extermínio.

Alçou a cirurgia às inesperadas culminâncias e aprimorou as técnicas do aborto.

E, ainda agora, realiza incursões a pleno espaço, nos albores da astronáutica, e examina do alto os processos mais seguros de efetuar aniquilamentos em massa pelo foguete balístico.

Iluminemos o raciocínio sem descurar o sentimento. Burilemos o sentimento sem desprezar o raciocínio.

O Espiritismo, restaurando o Cristianismo, é universidade da alma. Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência, nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade, como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama a luz da felicidade sem o óleo do coração.




(Reformador, março de 1964, p. 64)


mt 11:25
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 79
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

   Há doutos — pretensiosos.

   Há prudentes — astutos.

   Há pequeninos — vilões.

   Há ricos — indigentes.

   Há pobres — insanos.

   Há mendigos — desordeiros.

   Há sábios — santos.

   Há cientistas — angélicos.

   Há humildes — iluminados.

   Há milionários — beneméritos.

   Há servos — sublimados.

   Há pedintes — que distribuem amor


Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos.” (Mt 11:25)

Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente.

Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.

E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.

Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)

E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.



mt 11:25
Viajor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

   Há doutos — pretensiosos.

   Há prudentes — astutos.

   Há pequeninos — vilões.

   Há ricos — indigentes.

   Há pobres — insanos.

   Há mendigos — desordeiros.

   Há sábios — santos.

   Há cientistas — angélicos.

   Há humildes — iluminados.

   Há milionários — beneméritos.

   Há servos — sublimados.

   Há pedintes — que distribuem amor


Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos.” (Mt 11:25)

Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente.

Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.

E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.

Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)

E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.



mt 11:28
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 172
Página: 359
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” — JESUS (Mt 11:28)


Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.

O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar. Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres.

Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à consolação.

Muita gente acredita na lágrima sintoma de fraqueza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio… mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema.

O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.

Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.



mt 11:28
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(Se algum quer vir após de mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. — Mt 16:24)


A cruz do Cristo é a do exemplo e do sacrifício, induzindo-nos à subida espiritual, nos domínios da elevação.

A nossa, porém, será, sobretudo, nós em nós mesmos.

Aguentar-nos como temos sido nas múltiplas existências passadas.

Carregar-nos com as imperfeições e dívidas que inadvertidamente acumulamos; entretanto, agradecendo e abençoando a lixívia de suor e pranto no resgate ou na tribulação com que as extirparemos.

Em muitos episódios difíceis da existência, consideramos demasiadamente amargo o cálice da prova redentora que se nos destina, mas, de maneira geral, não é a medicação providencial nele contida que nos aflige e sim a nossa própria debilidade em aceitá-la.

Em numerosas crises do mundo, julgamos excessivamente pesada a carga dos desenganos que nos fustigam o espírito; no entanto, não é o volume das desilusões educativas, que nos são indispensáveis, aquilo que nos faz vergar os ombros da alma e sim o nosso orgulho ferido a se nos esfoguear por dentro do coração.

Suportar nossa cruz será tolerar as tendências inferiores que ainda nos caracterizam, sem acalentá-las, mas igualmente sem condenar-nos, por isso, diligenciando esgotar em serviço, em paciência, em serenidade e em abnegação a sucata de sombras que ainda transportamos habitualmente no fundo das nossas atividades de autoaprimoramento ou reabilitação.

Chorar, em muitas ocasiões, mas nunca desesperarmos.

Errar ainda vezes muitas, no entanto, retificar-nos, em todos os lances da estrada, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

Reconhecer-nos no espelho da própria consciência, resignar-nos com as nódoas e cicatrizes emocionais da culpa que ainda se nos estampam na face espiritual e acatar no trabalho e no sofrimento a presença de cirurgiões divinos, cujo esforço nos regenerará os tecidos sutis da alma, preparando-nos e instruindo-nos para o Mundo Melhor.

Suportar nossa cruz jamais será maldizê-la ou lamentá-la e sim acolher-nos imperfeitos como ainda somos, perante Deus, mas procurando, por todos os meios justos, melhorar-nos e burilar-nos, avançando sempre, mesmo que vagarosamente, milímetro por milímetro, nos caminhos de ascensão para a Vida Eterna.



mt 11:28
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 23
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Vinde a mim…” — JESUS (Mt 11:28)


O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.

Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante… Contudo, se é fácil ouvir e repetir o “vinde a mim” do Senhor, quão difícil é “ir para Ele”!

Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.

Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos.

Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal…

Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.

Em suma, é muito doce escutar o “vinde a mim”… Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?



mt 11:28
A Caminho da luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Os primeiros cristãos.


Atingindo um período de nova compreensão concernente aos mais graves problemas da vida, a sociedade da época sentia de perto a insuficiência das escolas filosóficas conhecidas, no propósito de solucionar as suas grandes questões. A ideia de uma justiça mais perfeita para as classes oprimidas tornara-se assunto obsidente para as massas anônimas e sofredoras.

Em virtude dos seus postulados sublimes de fraternidade, a lição do Cristo representava o asilo de todos os desesperados e de todos os tristes. As multidões dos aflitos pareciam ouvir aquela misericordiosa exortação: — “Vinde a mim, vós todos que sofreis e tendes fome de justiça e eu vos aliviarei” (Mt 11:28) — e da cruz chegava-lhes, ainda, o alento de uma esperança desconhecida.

A recordação dos exemplos do Mestre não se restringia aos povos da Judeia, que lhe ouviram diretamente os ensinos imorredouros. Numerosos centuriões e cidadãos romanos conheceram pessoalmente os fatos culminantes das pregações do Salvador. Em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África e mesmo nas Gálias, como em Roma, falava-se d’Ele, da sua filosofia nova que abraçava todos os infelizes, cheia das claridades sacrossantas do reino de Deus e da sua justiça. Sua doutrina de perdão e de amor trazia nova luz aos corações e os seus seguidores destacavam-se do ambiente corrupto do tempo, pela pureza, de costumes e por uma conduta retilínea e exemplar.

A princípio, as autoridades do Império não ligaram maior importância à doutrina nascente, mas os Apóstolos ensinavam que, por Jesus-Cristo, não mais poderia haver diferença entre os livres e os escravos, entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do mesmo Deus. O patriciado não podia ver com bons olhos semelhantes doutrinas. Os cristãos foram acusados de feiticeiros e heréticos, iniciando-se o martirológio com os primeiros editos de proscrição. O Estado não permitia outras associações independentes, além daquelas consideradas como cooperativas funerárias e, aproveitando essa exceção, os seguidores do Crucificado começaram os famosos movimentos das catacumbas.


A propagação do Cristianismo.


Na Judeia cresce, então, o número dos prosélitos da nova crença. O hino de esperanças da manjedoura e do calvário espalha nas almas um suave e eterno perfume. É assim que os Apóstolos, cuja tarefa o Cristo abençoara com a sua misericórdia, espalham as claridades da Boa Nova por toda a parte, repartindo o pão milagroso da fé com todos os famintos do coração.

A doutrina do Crucificado propaga-se com a rapidez do relâmpago.

Fala-se dela, tanto em Roma como nas Gálias e no norte da África. Surgem os advogados e os detratores. Os prosélitos mais eminentes buscam doutrinar, disseminando as ideias e interpretações. As primeiras igrejas surgem ao pé de cada Apóstolo, ou de cada discípulo mais destacado e estudioso.

A centralização e a unidade do Império Romano facilitaram o deslocamento dos novos missionários, que podiam levar a palavra de fé ao mais obscuro recanto do globo, sem as exigências e os obstáculos das fronteiras.

Doutrina alguma alcançara no mundo semelhante posição, em face da preferência das massas. É que o Divino Mestre selara com exemplos as palavras de suas lições imorredouras.

Maior revolucionário de todas as épocas, não empunhou outra arma além daquelas que significam amor e tolerância, educação e aclaramento. Condenou todas as hipocrisias, insurgiu-se contra todas as violências oficializadas, ensinando simultaneamente aos discípulos o amor incondicional à ordem, ao trabalho e à paz construtiva. É por essa razão que os constituem o livro da Humanidade, por excelência. Sua simplicidade e singeleza transparecem na tradução de todas as línguas da Terra, prendendo a alma dos homens entre as luzes do Céu, ao encanto suave de suas narrativas.


A redação dos textos definitivos.


Nesse tempo, quando a guerra formidável da crítica procurava minar o edifício imortal da nova doutrina, os mensageiros do Cristo presidem à redação dos textos definitivos, com vistas ao futuro, não somente junto aos Apóstolos e seus discípulos, mas igualmente junto aos núcleos das tradições. Os cristãos mais destacados trocam, entre si, cartas de alto valor doutrinário para as diversas igrejas. São mensagens de fraternidade e de amor, que a posteridade muita vez não pôde ou não quis compreender. Muitas escolas literárias se formaram nos últimos séculos, dentro da crítica histórica, para o estudo e elucidação desses documentos. A palavra “apócrifo” generalizou-se como o espantalho de todo o mundo. Histórias numerosas foram escritas. Hipóteses incontáveis foram aventadas, mas os sábios materialistas, no estudo das ideias religiosas, não puderam sentir que a intuição está acima da razão e, ainda uma vez, falharam, em sua maioria, na exposição dos princípios e na apresentação das grandes figuras do Cristianismo.

A grandeza da doutrina não reside na circunstância de o Evangelho ser de ou de , de ou de ; está na beleza imortal que se irradia de suas lições divinas, atravessando as idades e atraindo os corações. Não há vantagem nas longas discussões quanto à autenticidade de uma carta de Inácio de Antioquia ou de , quando o raciocínio absoluto não possui elementos para a prova concludente e necessária. A opinião geral rodopiará em torno do crítico mais eminente, segundo as convenções. Todavia, a autoridade literária não poderá apresentar a equação matemática do assunto. É que, portas a dentro do coração, só a essência deve prevalecer para as almas e, em se tratando das conquistas sublimadas da fé, a intuição tem de marchar à frente da razão, preludiando generosos e definitivos conhecimentos.


A missão de Paulo.


No trabalho de redação dos Evangelhos, que constituem, sem dúvida, o portentoso alicerce do Cristianismo, verificavam-se, nessa época, algumas dificuldades para que se lhes desse o precioso caráter universalista.

Todos os Apóstolos do Mestre haviam saído do teatro humilde de seus gloriosos ensinamentos; mas, se esses pescadores valorosos eram elevados Espíritos em missão, precisamos considerar que eles estavam muito longe da situação de espiritualidade do Mestre, sofrendo as influências do meio a que foram conduzidos. Tão logo se verificou o regresso do Cordeiro às regiões da Luz, a comunidade cristã, de modo geral, começou a sofrer a influência do judaísmo, e quase todos os núcleos organizados da doutrina, pretenderam guardar feição aristocrática, em face das novas igrejas e associações que se fundavam nos mais diversos pontos do mundo.

É então que Jesus resolve chamar o Espírito luminoso e enérgico de Paulo de Tarso ao exercício do seu ministério. Essa deliberação foi um acontecimento dos mais significativos na história do Cristianismo. As ações e as epístolas de Paulo tornam-se poderoso elemento de universalização da nova doutrina. De cidade em cidade, de igreja em igreja, o convertido de Damasco, com o seu enorme prestígio, fala do Mestre, inflamando os corações. A princípio, estabelece-se entre ele e os demais Apóstolos uma penosa situação de incompreensibilidade, mas sua influência providencial teve por fim evitar uma aristocracia injustificável dentro da comunidade cristã, nos seus tempos inesquecíveis de simplicidade e pureza.


O Apocalipse de João.


Alguns anos antes de terminar o primeiro século, após o advento da nova doutrina, já as forças espirituais operam uma análise da situação amargurosa do mundo, em face do porvir.

Sob a égide de Jesus, estabelecem novas linhas de progresso para a civilização, assinalando os traços iniciais dos países europeus dos tempos modernos. Roma já não representa, então, para o Plano Invisível, senão um foco infeccioso que é preciso neutralizar ou remover. Todas as dádivas do Alto haviam sido desprezadas pela cidade imperial, transformada num vesúvio de paixões e de esgotamentos.

O Divino Mestre chama aos Espaços o Espírito João, que ainda se encontrava preso nos liames da Terra, e o Apóstolo, atônito e aflito, lê a linguagem simbólica do Invisível.

Recomenda-lhe o Senhor que entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as nações e a todos os povos da Terra, e o velho Apóstolo de Patmos transmite aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse.

Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos. É verdade que frequentemente a descrição apostólica penetra o terreno mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pode copiar fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para a história da Humanidade. As guerras, as nações futuras, os tormentos porvindouras, o comercialismo, as lutas ideológicas da civilização ocidental, estão ali pormenorizadamente entrevistos. E a figura mais dolorosa, ali relacionada, que ainda hoje se oferece à visão do mundo moderno, é bem aquela da igreja transviada de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos.


Identificação da besta apocalíptica.


Reza o Apocalipse que a besta poderia dizer grandezas e blasfêmias por 42 meses, (Ap 13:5) acrescentando que o seu número era o 666 (Ap 13:18). Examinando-se a importância dos símbolos naquela época e seguindo o rumo certo das interpretações, podemos tomar cada mês como sendo de 30 anos, em vez de 30 dias, obtendo, desse modo, um período de 1260 anos comuns, justamente o período compreendido entre 610 e 1870, da nossa era, quando o Papado se consolidava, após o seu surgimento, com o imperador Focas, em 607, e o decreto da infalibilidade papal com , em 1870, que assinalou a decadência e a ausência de autoridade do Vaticano, em face da evolução científica, filosófica e religiosa da Humanidade.

Quanto ao número 666, sem nos referirmos às interpretações com os números gregos, em seus valores, devemos recorrer aos algarismos romanos, em sua significação,  por serem mais divulgados e conhecidos, explicando que é o Sumo-Pontífice da igreja romana quem usa os títulos de “VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS”, “VICARIVS FILII DEI” e “DVX CLERI” que significam “Vigário-Geral de Deus na Terra”, “Vigário do Filho de Deus” e “Príncipe do Clero”. Bastará ao estudioso um pequeno jogo de paciência, somando os algarismos romanos encontrados em cada título papal, a fim de encontrar a mesma equação de 666, em cada um deles.

Vê-se, pois, que o Apocalipse de João tem singular importância para os destinos da Humanidade terrestre.


O roteiro de luz e de amor.


Mas, voltemos aos nossos propósitos, cumprindo-nos reconhecer nos Evangelhos uma luz maravilhosa e divina, que o escoar incessante dos séculos só tem podido avivar e reacender. É que eles guardam a súmula de todos os compêndios de paz e de verdade para a vida dos homens, constituindo o roteiro de luz e de amor, através do qual todas as almas podem ascender às luminosas montanhas da sabedoria dos Céus.




Equivalência entre os algarismos romanos e os arábicos: = 1, = 5, = 10, = 50, = 100, = 500


ARS GENERAS EN TERRS — 5+1+100+1+5+50+1+500+1+1+1=


ARS FE — 5+1+100+1+5+1+50+1+1+500+1=


ER— 500+5+10+100+50+1=


mt 11:28
Antologia Mediúnica do Natal

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

   “Vinde a mim, vós que sofreis!…” (Mt 11:28)

  É a palavra do Senhor,

  Tocando nações e leis,

  Ressoa, cheia de amor.


   Herdeiros tristes da cruz,

  Que seguis de alma ferida,

  Encontrareis em Jesus

  Caminho, verdade e vida.


   Famintos de paz e abrigo,

  Que lutais no mundo incréu,

  Achareis no Eterno Amigo

  O Pão que desceu do Céu.


   Almas sedentas de pouso,

  Que à sombra chorais cativas,

  Tereis no Mestre Amoroso

  A Fonte das Águas Vivas.


   Vinde, irmãos, a Jesus-Cristo,

  O Guia que nos conduz!

  Vosso caso está previsto

  Em suas lições de luz.




Essa é a 16ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


mt 11:28
Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Tenho uma pergunta, que vem de Uberlândia. Quem formula esta pergunta é o Dr. Domingos Pimentel de Ulhoa, reitor da Universidade de Uberlândia. Ele, antes, faz um preâmbulo, uma observação, que é a seguinte, referindo-se a uma entrevista que você deu à revista “Realidade”: “Minha tarefa é o livro, não é a cura.” Apesar da afirmativa, o Sr., pelos seus guias, receita dezenas ou centenas de vezes em cada sessão. Muitas, somente exaltações inspiradas na moral, na fé e na esperança. Na maioria, homeopatia e dinamização suave. Pergunta: “Qual o objetivo: o sofrimento que a doutrina, julgo, considera como processo de expiação e aprimoramento. A caridade de curar algumas vezes e consolar sempre, com perdão da irreverência, é simplesmente proselitismo?”

— A informação da revista “Realidade” é uma informação autêntica. Nós, desde o princípio, temos estado convocados por nossos amigos espirituais à manutenção do livro. E o livro, por nosso intermédio, vem sendo produzido desde o ano de 1931, quatro anos depois de nosso ingresso na Doutrina Espírita, explicada por Allan Kardec, com base nos Evangelhos de Jesus Cristo. Compreendemos que as nossas respostas, as respostas dos amigos espirituais por nosso intermédio, aos amigos que nos visitam, em sua maioria quase que esmagadora, são sempre respostas baseadas na própria doutrina, em nossa necessidade de paciência, de compreensão, de calma, de humanidade, diante dos outros e há um pequeno setor em que os amigos espirituais a pedido de amigos que nos é liberada nos Estados Unidos da América do Norte e até mesmo em países da Europa, como a Alemanha Ocidental, com plena aprovação do mundo médico. Além da quinta dinamização, somente os nossos amigos diplomados em Medicina tem autoridade para apresentar os requisitos necessários ao tratamento ou cura dos enfermos. Quanto ao problema do auxílio, nós nos recordamos daquela palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando, dirigindo-se aos sofredores, Ele afiançou: “Vinde a mim vós, os que sofreis, que eu vos aliviarei”. (Mt 11:28) O próprio Senhor, não prometeu cura: Ele prometeu alívio. Não estamos fazendo absolutamente qualquer comparação. Conhecemos a nossa posição de sub-vermes em minha condição pessoal. Quanto ao proselitismo, devemos informar ao nosso caro consulente de Uberlândia que começamos nosso grupo orando, a bem dizer, em família, um pequeno grupo. Se houvesse da nossa parte qualquer impulso de proselitismo, nós estaríamos recrutando os que sofrem nas cidades de que eles procedem em Pedro Leopoldo ou Uberaba. Nós estamos em nosso grupo muito humilde de orações. Os amigos nos visitam. É impossível recusar acolhimento, porque aqueles que nos visitam nos conferem uma honra. Orar, conosco, vir ao nosso encontro para uma prece: isto é uma benção para nós. Isto, para nós é calor humano, fraternidade, amor em Jesus, aproximação humana, vontade de nos compreendermos uns aos outros, vontade de nos aquecermos de coração para coração, mas não proselitismo, porque em nossa vida de 45 anos na Doutrina Espírita-Cristã ainda não fomos a cidade alguma recrutar os nossos amigos para as nossas reuniões.


mt 11:28
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

10/01/1942


Meus caros amigos, Deus vos conceda muita paz aos corações. Recebemos o nobre apelo de nosso irmão no sentido das máximas destinadas às obras de beneficência construídas sob a proteção do divino Mestre. Lembramos que será justo buscar nos ensinamentos diretos do Cristo as legendas desejadas. O Evangelho reúne ensinamentos de inultrapassável grandeza, cheias de profundo encanto espiritual. Creio que aí encontraremos inesgotável manancial de inspiração para esse generoso serviço. Bastará que recorrais a essa fonte, com dedicação, e defrontareis conselhos, consolações e advertências sublimes. Recordemos, baseados nessas lições sagradas, que se poderiam aproveitar belas legendas evangélicas, com ligeiras modificações, quanto estas:

“Jesus é o pão que desceu do céu.” (Jo 6:58)

“Vinde a mim todos vós, os que sofreis, e encontrareis o alívio e a esperança.” (Mt 11:28)

“O bom pastor atende às suas ovelhas fiéis.” (Jo 10:11)

“O que o olho não viu e o ouvido não ouviu reservou o Senhor no Céu aos que o servem com amor.” (Mt 13:14)

“O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10:11)

“Nenhuma das ovelhas se perderá.” (Jo 6:39)

“Faça-se em mim a vontade do Senhor.” (Lc 1:38) (At 21:14)

“Jesus tem a água eterna e o pão vivo.” (Jo 4:13) (Jo 6:48)

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15:12)

Legendas como estas cremos que representam , conduzindo o coração a perspectivas mais altas. Não estamos fornecendo, entretanto, sentenças que devam ser observadas em sentido literal, mas sim sugerindo, na qualidade de irmão mais experiente e mais velho, indicando a fonte justa, onde os ensinamentos sagrados podem ser colhidos. Vosso servo e irmão humilde,



mt 11:28
Encontro marcado

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.” — JESUS (Mt 11:28)


“Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletas. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviadas e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o.” — O ESPÍRITO DE VERDADE ().


A vós que aspirais a alcançar a trilha da libertação e da paz, a vós que experimentastes a visita da dificuldade e da provação e indagais pela causa da angústia e do sofrimento, oferecemos estas páginas… Elas não guardam a pretensão de revelar-vos caminhos maravilhosos da Terra para os Céus e sim desejam, de algum modo, definir-nos os diálogos, de uns para com os outros, na temática da vida, ante os problemas da edificação do Reino do Senhor, a dentro de nós mesmos.

Crede, leitor amigo! Cada capítulo singelo deste livro não é senão um entendimento de alma para alma ou rápida entrevista entre nós e a verdade, no contato com a Doutrina Espírita, a Religião Universal do Amor e da Sabedoria, na qual palpita — inevitável para cada um de nós — o encontro marcado com as lições do Cristo de Deus.



Uberaba, 11 de janeiro de 1967.


mt 11:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” — PAULO (Rm 15:4)


A esperança é a luz do cristão.

Nem todos conseguem, por enquanto, o voo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.

Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.

A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, nas “trevas exteriores”, mas existe a luz interior que é a esperança.

A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.

A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir… O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.

Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.

Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior.

Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim…” (Mt 11:28)

Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.



mt 11:28
Perante Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Certa feita, convidou-nos o Divino Mestre: — “Vinde a mim, todos vós que sofreis e vos aliviarei…” (Mt 11:28)

E através do tempo, todos nós, os que nos consideramos imperfeitos e infelizes, fomos a Ele, a fim de ouvir-Lhe as instruções.

Os oprimidos e aflitos, os doentes, os cansados, os sedentos de justiça, os desarvorados, os desvalidos, os desamparados, os perseguidos, os caluniados, os tristes, os desesperados, os fracos, os irritadiços, os incompreendidos e toda uma legião de sofredores, buscamo-Lo, avidamente, aguardando-Lhe os ensinamentos e promessas, manifestando-nos em torno dele, qual ocorre neste livro.

E o Divino Mestre respondeu-nos com as instruções da Boa Nova, cuja validade é definitiva para todos os tempos.

Amparou-nos o Senhor, reconfortou-nos, esclareceu-nos, traçando-nos os caminhos para chegarmos até Ele e conhecermos a nós mesmos, expressando-se claramente, com vistas a todos os povos.

Reergueu-nos o ânimo e guiou-nos para a Verdade e para o Bem, iluminando-nos o coração e a inteligência.

Cabe-nos, agora, a obrigação de escutar-Lhe as orientações e acompanhar-Lhe os exemplos que Lhe caracterizam a Grandeza.



Uberaba, 19 de janeiro de 1990.


mt 11:28
Cinquenta Anos Depois

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Enquanto a vida familiar de Fábio Cornélio transcorria, na cidade imperial, sem acidentes dignos de menção, sigamos a filha de Helvídio Lúcius na sua via dolorosa.

Levantando-se pela manhã, Célia alcançou a povoação de Fondi,  em cujas cercanias uma criatura generosa acolheu-a por um dia, com ternura e bondade. Foi o bastante para se reconfortar das caminhadas ásperas e longas, porque, no dia seguinte, punha-se novamente a caminho em direção de Itri,  a antiga “Urbs Mamurrárum”, aproveitando o mesmo traçado da Via Ápia. 

Em caminho, teve a satisfação de encontrar a carreta de Gregório, o mesmo carreiro humilde que a deixara, na antevéspera, nas montanhas de Terracina,  circunstância que lhe trouxe ao coração muita alegria. Nas dificuldades e dores do mundo, a fraternidade tem elos profundos, jamais facultados pelos gozos mundanos, sempre fugazes e transitórios.

Gregório ofereceu-lhe o mesmo lugar ao seu lado, num gesto de proteção que a jovem aceitou, considerando-o uma bênção do Alto.

 

Desta vez, reconheceram-se como dois bons amigos de outros tempos. Falaram da paisagem e dos pequenos acidentes da viagem, rematando Gregório com uma pergunta cheia de interesse:

— Tem a senhora outros parentes além de Fondi? Não me pareceu pequeno o sacrifício em aventurar-se a uma jornada tão longa como a de anteontem… Como consentiram prosseguisse outra viagem a pé?

— Sim, meu amigo — respondeu buscando desviar a sua afetuosa curiosidade — meus parentes de Fondi são paupérrimos e não desejo voltar a Roma sem rever um tio enfermo, que reside em Minturnes. 

— Ainda bem — murmurou o generoso plebeu, satisfeito com a resposta — sendo assim, poderei levá-la hoje até o fim da sua jornada, pois vou além das lagoas da cidade.

 

A marcha continuou entre as gentilezas de Gregório e os agradecimentos de Célia, que lhe apreciava a bondade, comovida.

Somente ao cair da tarde o veículo atingiu os arredores da cidade famosa.

Despedindo-se do carinhoso companheiro, a jovem cristã atentou na paisagem soberba que se desdobrava aos seus olhos. Uma formosa vegetação litorânea repontava dos terrenos alagadiços, num dilúvio de flores. A primeira porta da cidade estava a alguns metros, e, todavia, o seu amor pela Natureza fê-la estacionar junto das grandes árvores do caminho. O sol, em declínio, enviava à tela florida os seus raios agonizantes. Dominada por grandiosos pensamentos e experimentando um novo alento de vida, com a palavra de verdade e de consolação que , dos confins do túmulo; começou a orar, agradecendo a Jesus as suas graças sublimes e infinitas.

No seu caricioso embevecimento, contemplou a figurinha mimosa que se agitava em seus braços e beijou-lhe a fronte num arroubo de espiritualidade.

 

Na véspera, haviam recebido a hospitalidade da Natureza, mas, agora, ante as fileiras de casebres ali próximos da estrada, consultava a si mesma sobre o melhor meio de recorrer à piedade alheia, contando, porém, como das outras vezes, com o amparo de Jesus, que lhe forneceria a inspiração mais acertada, por intermédio dos seus lúcidos mensageiros.

Foi então que reparou numa choupana rodeada de laranjeiras, onde a vida parecia ser a mais simples e mais solitária. Seu aspecto singelo emergia do arvoredo a duzentos metros do local em que se encontrava, mas, como que atraída por algum detalhe que não poderia definir, Célia alcançou a trilha e bateu à porta. Brilhavam no céu as primeiras estrelas.

Depois de muito chamar, sentiu que alguém se aproximava com dificuldade, para dar voltas ao ferrolho.

E não tardou tivesse diante dos olhos surpresos uma figura patriarcal e veneranda, que a acolheu com solicitude e simpatia.

 

Era um velho de cabelos e barbas completamente encanecidos. As cãs prateadas realçavam-lhe os nobres traços romanos, irrepreensíveis. Aparentava mais de setenta anos, mas o olhar estava cheio de ternura e de vida, como se os seus raciocínios estivessem em plenitude de maturidade. Estendendo-lhe as mãos encarquilhadas e trêmulas, Célia notou pequena cruz a pender-lhe do peito, fora da toga descolorida e surrada.

Grandemente emocionada e compreendendo que se encontrava à frente de um velho cristão, murmurou humilde:

— Louvado seja Nosso Senhor Jesus-Cristo!

— Para sempre, minha filha! — respondeu o ancião, esboçando num sorriso o júbilo que aquela saudação lhe causava — Entrai na choupana do mísero servo do Senhor e disponde dele, vosso servo, igualmente.

 

A filha de Helvídio Lúcius explicou, então, que se encontrava no mundo ao desamparo, com um filhinho de poucos dias, abençoando a hora feliz de bater à porta de um cristão, que, desde aquele instante, passaria a encarar como um mestre. Desde logo, estabeleceu-se entre ambos uma cordialidade e um afeto mútuos, tão expressivos, tão puros, que pareciam radicados na Eternidade.

Ouvindo-lhe a história, o ancião de Minturnes falou-lhe com brandura e sinceridade:

— Depois de examinar a tua situação, minha filha, hás de permitir te assista como um pai ou irmão mais velho, na fé e na experiência. É que, também, tive uma filha, perdida há pouco tempo, justamente quando vinha buscá-la para acompanhar-me no meu voluntário e bendito degredo na África… Parecia-se extraordinariamente contigo e terei grande ventura se me olhares com a mesma simpatia que me inspiraste. Ficarás nesta casa o tempo que quiseres, ou necessitares… Vivo só, após uma existência fértil de prazeres e de amarguras… Antigamente, a afeição de uma filha ainda me prendia o coração a cogitações mundanas, mas agora, vivo somente da minha fé em Jesus-Cristo, esperando que a sua palavra de misericórdia me chame breve ao seu reino, para a verificação da minha indigência!

 

Sua voz entrecortava-se de suspiros, como se os mais atrozes padecimentos íntimos lhe azorragassem o coração, ao evocar reminiscências.

— Há mais de um ano — continuou — aguardo oportunidade para regressar a Alexandria,  mas o deperecimento físico parece advertir-me que em breve serei forçado a entregar o corpo à terra da Campânia,  mau grado ao desejo de morrer no pouso solitário a que transportei o meu espírito…

Enquanto ele fazia uma pausa, a jovem aventou despreocupadamente:

— Sois romano, presumo, pelos traços inconfundíveis da vossa fisionomia patrícia.

Fitando-a bem nos olhos, como se quisesse certificar-se de toda a pureza e simplicidade d’alma da sua interlocutora, o ancião respondeu pausadamente:

— Filha, tua condição de cristã e a candidez que se irradia de tua alma obrigam-me a maior sinceridade para contigo!…

Nesta cidade ninguém me conhece, tal como sou!… Desde o dia em que me consagrei à instituição cristã, da qual participo no Egito longínquo, chamo-me Marinho para todos os efeitos. Dentro da nossa comunidade de homens sinceros e crentes, desprendidos dos bens materiais, fizemos voto solene de renúncia a todas as regalias efêmeras da Terra, a todas as suas alegrias, de modo a nos unirmos ao Senhor e Mestre com a compreensão clara e profunda da sua doutrina. Enquanto os déspotas do Império tramam a morte do Cristianismo, supondo aniquilá-lo com o suplício dos adeptos, fora de Roma organizam-se as forças poderosas que hão de agir no futuro, em defesa das ideias sagradas! Em todas as Províncias da Ásia  e da África  os cristãos se articulam em sociedades pacíficas e laboriosas, e guardam os escritos preciosos dos Discípulos do Senhor e dos seus seguidores abnegados, protegendo o tesouro dos crentes para uma posteridade mais piedosa e mais feliz!…”

 

Enquanto Célia o escutava com carinhoso interesse, o ancião de Minturnes continuava, depois de uma pausa, como que preparando o próprio pensamento para maior clareza das suas recordações.

— A outrem, filha, não poderia confiar o que te revelo esta noite, levado por um impulso do coração… Talvez meu espírito esteja acercando-se do sepulcro e o Mestre Amado queira advertir, indiretamente, a alma culpada e dolorida. Há qualquer coisa que me compele a confessar-te o passado com as suas inquietudes e incertezas… Não poderia explicar-te o que seja… Sei, apenas, que a inocência do teu olhar de cristã, de filha piedosa e meiga, faz nascer-me no peito exausto os bens divinos da confiança!…

 

Meu verdadeiro nome é Lésio Munácio, filho de antigos guerreiros, cujos ascendentes se notabilizaram nos feitos da República… Minha mocidade foi uma esteira longa de crimes e desvios, aos quais se entregou o meu espírito frágil, visto o desconhecimento do ensino de Jesus… Não trepidei, noutros tempos, em brandir a espada homicida, disseminando a ruína e a morte entre os seres mais humildes e desprezados… Auxiliei a perseguição aos núcleos do Cristianismo nascente, levando mulheres indefesas ao martírio e à morte, nos dias das festas execráveis!… Ai de mim, porém!… Mal sabia que um dia ecoaria em meu íntimo a mesma voz divina e profunda que soou para Paulo de Tarso a caminho de Damasco! (At 9:1) Depois dessa vida aventurosa, casei-me tarde, quando as flores da juventude já se despetalavam no outono da vida! Antes não o fizesse!… Para conquistar o afeto da companheira, fui compelido a gastar o impossível, lançando mão de todos os recursos! Sem preparação espiritual, construí o lar sobre a indigência mais triste! Em pouco tempo, uma filhinha graciosa vinha iluminar o âmago escuro das minhas reflexões sobre o destino, mas, atormentado pelas necessidades mais duras afim de mantermos em Roma o nosso padrão de vida social, senti que a pobre esposa, tomada de ilusões, não beberia comigo o cálice da pobreza e da amargura! Com efeito, em breve o meu lar estava ultrajado e deserto!…

 

O questor Flávio Hílas, abusando da amizade e da confiança que lhe dispensava, seduziu minha mulher, desviando-a ostensivamente do santuário doméstico, para escárnio de minhas esperanças e de meus sofrimentos… Desejei sucumbir para furtar-me à vergonha, mas o apego à filhinha me advertia que esse gesto extremo significava apenas covardia… Pensei, então, em procurar Flávio Hílas e a esposa infiel, para trucidá-los sumariamente com um golpe de espada, mas; quando buscava realizar o sinistro intento, encontrei um velho mendigo junto ao templo de , que me estendeu a destra dilacerada, não para implorar esmola, mas, para dar-me um fragmento de pergaminho que tomei sôfrego, como se recebesse secreta mensagem de um amigo. Depois de alguns passos, reconheci com assombro que ali se achavam grafados alguns pensamentos de Jesus-Cristo e que, depois, vim a saber serem os do Lc 6:20…

Junto a esse hino dos bem-aventurados, estava a participação de que alguns amigos do Senhor se reuniriam junto dos velhos muros da Via Salária,  naquela noite!… Retrocedi para colher informes do mendigo, não o encontrei, porém, nem pude jamais obter notícias dele.

 

Aqueles ensinamentos do Profeta Galileu encheram-me o coração… Parece que somente nas grandes dores pode a alma humana sentir a grandeza das teorias do amor e da bondade… Voltei a casa sem cumprir os malsinados propósitos, e, considerando a inocência de minha filha, cujos carinhos infantis me concitavam a viver, fui à assembleia cristã onde tive a felicidade de ouvir pregadores valorosos das verdades divinas.

Lá se congregavam homens sofredores e humilhados, entre os quais alguns conhecidos meus, que as fúrias políticas haviam atirado ao sofrimento e ao ostracismo… Criaturas humildes ouviam a Boa-Nova, de mistura com elementos do patriciado, que as circunstâncias da sorte haviam conduzido à adversidade… Para todos a palavra de Jesus constituía um consolo suave e uma energia misteriosa… Em todos, os semblantes, à claridade triste das tochas, surgia uma expressão de vida nova, que se comunicou ao meu espírito cansado e dolorido… Naquela noite regressei a casa como se houvera renascido para enfrentar a vida!

 

No dia seguinte, porém, quando menos o esperava na quietação de minha alma, eis que um pelotão de soldados me cercava a residência e conduzia-me ao cárcere, sob a mais injusta acusação… É que naquela noite o inditoso Flávio Hílas fora apunhalado em misteriosas circunstâncias. Diante do seu cadáver, minha própria mulher jurou fora eu o assassino. Arguida a calúnia, busquei interpor minhas relações de amizade para recuperar a liberdade e poder cuidar da pobre filha recolhida, então, por mãos generosas e humildes do Esquilino,  mas os amigos responderam-me que só o dinheiro poderia movimentar, a meu favor, os aparelhos judiciários do Império, e eu já não o possuía…

Abandonado no cárcere, impossibilitado de justificar-me, visto haver comparecido à assembleia cristã naquela noite, preferi silenciar a comprometer os que me haviam proporcionado consolação ao espírito abatido… Espezinhado nos meus sentimentos mais sagrados, esperei as decisões da justiça imperial, tomado de indefinível angústia. Afinal, dois centuriões foram notificar-me a sentença iníqua. As autoridades, considerando a extensão do crime, cassavam-me todos os títulos e prerrogativas do patriciado, condenando-me à morte, visto o questor assassinado ter sido homem da confiança de César… Recebi a sentença quase sem surpresa, embora desejasse viver para servir àquele Jesus, cujos ensinos grandiosos haviam sido a minha luz nas sombras espessas do cárcere e cumprir, igualmente, os deveres paternais para com a filhinha abandonada pela ternura materna…

 

Esperei a morte com o pensamento em prece, mas, a esse tempo, existia em Roma um homem justo, pouco mais moço que eu, cujo pai fora camarada de infância do meu genitor. Esse homem conhecia o meu caráter defeituoso, mas leal. Chamava-se Cneio Lúcius e foi pessoalmente a Trajano  advogar a causa da minha liberdade. Afrontando as iras de Augusto, não trepidou em lhe solicitar clemência para o meu caso e conseguiu que o Imperador comutasse a pena para o banimento da Corte, com a supressão de todas as regalias que o nome me outorgava…

Enquanto o ancião fazia uma pausa, a jovem começou a chorar, comovidamente, em face da alusão ao avô, cuja lembrança lhe enchia o íntimo de vivas saudades.

— Uma vez livre — prosseguiu o velho de Minturnes — aproximei-me de antigos companheiros que comigo haviam provado do mesmo cálice com as perseguições de ordem política e que já partilhassem da mesma fé em Jesus-Cristo… Banidos de Roma e humilhados, dirigimo-nos à África, onde fundamos um pouso solitário, não longe de Alexandria, a fim de cultivarmos o estudo dos textos sagrados e conservar, simultaneamente, os tesouros espirituais dos apóstolos.

 

Deixando a Capital do Império, confiei minha única filha a um casal amigo, cuja pobreza material não lhe deslustrava os sentimentos nobres. Provendo o futuro da filhinha com todos os recursos ao meu alcance, parti para o Egito cheio de novos ideais, à luz da nova crença! Nas severas meditações e austeros exercícios espirituais a que me submeti, cheguei a olvidar as grandes lutas e penosas amarguras do meu  destino!…

O descanso da mente em Jesus aliviou-me de todos os pesares. O único elo que ainda me prendia à Península era justamente a filha, então já moça, e cuja afetividade desejava transportar para junto de mim, na África longínqua… Depois de vinte anos no seio da nossa comunidade; em preces e meditações proveitosas, solicitei do nosso diretor espiritual a necessária permissão para recolher um familiar ao nosso retiro. Referi-me a um familiar, pois desejava convencer minha pobre Lésia de que deveria partir em minha companhia, em trajes masculinos, considerando o ensino de Jesus de que existem no mundo os que se fazem eunucos por amor a Deus…

 

Os estatutos da comunidade não permitem mulheres junto de nós outros, por decisão de Aufídio Prisco, ali venerado como chefe, sob o nome de Epifânio… Não era meu propósito menosprezar as leis da nossa ordem e sim arrebatar a filha ao ambiente de seduções desta época de decadência em que as intenções mais sagradas são colhidas pelos lobos da vaidade e da ambição, que ululam no caminho… Desejaria conservá-la, junto de mim, no mais santo dos anonimatos, até que conseguisse modificar as disposições de Epifânio, acerca dos regulamentos da nossa ordem, atentas as circunstâncias especiais da minha vida!…

Obtendo a necessária permissão para vir à Península, aqui aportei há quase dois anos, experimentando a angústia de reencontrar minha Lésia nos derradeiros instantes de vida… Descrever-te meu sofrimento com a separação da filha querida, depois de ausente tantos anos e de haver acariciado tão grandes esperanças, é tarefa superior às minhas forças… Acompanhei-lhe os despojos ao sepulcro, para onde mandei transportar, pouco depois, os dos carinhosos amigos que lhe haviam servido de pais, também vitimados pela peste, que, há tempos, flagelou toda a população de Minturnes!…

 

Ai de mim, que não mereci senão angústias e tormentos, nas estradas ásperas da existência, em vista dos meus crimes inomináveis na juventude!…

Resta-me, contudo, a esperança no amor do Cordeiro de Deus, cuja misericórdia veio a este mundo nos arrebatar da humilhação e do pecado…

Avizinhando-me do túmulo, rogo ao Senhor que me não desampare… Além do sepulcro, sinto que esplende a luz dos seus ensinamentos, num Reino de paz misericordiosa e compassiva! Certamente, lá me esperam a filha idolatrada e os amigos inesquecíveis. A terra florescente da Campânia, pressinto-o, guardará em breve o meu corpo combalido; mas, além das forças exaustas da vida material, espero encontrar a verdade consoladora da nossa sobrevivência! Receberei de boa vontade o julgamento mais severo, do meu passado delituoso, e, renunciando a todos os sentimentos pessoais, hei de aceitar plenamente os desígnios de Jesus na sua Justiça equânime e misericordiosa!…

O ancião de Minturnes falava comovido, com o olhar lúcido, fixo no Alto, como se estivesse diante de um plenário celeste, com a serenidade da sua fé robusta e ardente.

 

Mas, chegando ao termo das confidências dolorosas, observou que Célia tinha os olhos rasos de lágrimas, a ponto de não poder falar de pronto, tal a comoção que lhe estrangulava a voz no imo do peito dolorido.

— Porque choras minha filha — ajuntou com brandura — se a minha pobre história de velho não te pode interessar diretamente o coração?

A filha de Helvídio não respondeu, dominada pela emoção do momento, mas o ancião continuava, surpreso e melancólico:

— Acaso terás também uma história amargurada quanto à minha? Apesar da fé ardente que pressinto em teu espírito, não se justifica tamanha sensibilidade espiritual na tua idade. Dize, filha, se tens o coração igualmente tocado por uma úlcera dolorosa… Se as dores te pesam na alma desiludida, recorda a palavra do Mestre quando exortava em Cafarnaum: — “Vinde a mim todos vós que trazeis no íntimo os tormentos do mundo e eu vos aliviarei!…” (Mt 11:28) É verdade que não estás à frente do Messias de Deus, mas, ainda aqui, deveremos lembrar a lição de Jesus, aceitando o carinho do Cireneu que o ajudou a carregar a cruz!… Ele que era a personificação de toda a energia do amor, não hesitou em aceitar o amparo de um filho humilde do infortúnio… Também eu sou um mísero pecador, filho das provações mais ásperas e espinhosas; mas, se puderes, lê em meu coração e verás que no meu íntimo palpita, por ti, a afetividade de um pai. Tua presença desperta-me inexplicável e misteriosa simpatia… Confiei ao teu espírito o que daria somente à filhinha adorada, que me precedeu nas sombras do túmulo. Se te sentes sobrecarregada dos pesares do mundo, dize-me algo de tuas dores. Repartirás comigo os teus sofrimentos e a cruz das provas te parecerá mais leve!…

 

Ouvindo aquelas exortações carinhosas e espontâneas, que não mais ouvira desde a morte do avô, cujo nome fora ali pronunciado pelo ancião de Minturnes, como um ponto de referência à sua confiança, Célia, depois de acomodar o pequenino adormecido, sentou-se ao lado do seu benfeitor, com a intimidade de quem o conhecesse de muito tempo, e, com a voz entrecortada de reticências da sua emoção profunda, começou a falar:

— Se me tendes chamado filha, permitireis vos beije as mãos generosas, chamando-vos pai, pelas afinidades mais santas do coração.

Acabastes de invocar um nome que me obriga a chorar de emoção, no tumulto de recordações também amargas e dolorosas… Confiarei em vós, qual o fiz sempre ao carinhoso avô, que relembrastes agradecido. Também eu venho de Roma, pelos mesmos caminhos ásperos de amargor e sacrifício. Reconhecida à vossa confiança, revelarei igualmente o meu romance infortunado, quando a mocidade parecia sorrir-me em plena floração primaveril.

 

Abandonada e só, receberei, por certo, da vossa experiência nas estradas da vida o bom conselho que me habilite a fixar-me em qualquer parte, afim de cumprir a missão de mãe, junto deste pobre inocentinho! Desde Roma, venho experimentando a mais atroz necessidade de me comunicar com um coração afetuoso e amigo, que me possa orientar e esclarecer. Nas minhas caminhadas encontrei por toda parte homens impiedosos, que me envolviam com olhares de corrupção e voluptuosidade… Alguns chegaram a insultar minha castidade, mas roguei insistentemente a Jesus a oportunidade de encontrar um espírito benfazejo e cristão, que me fortalecesse!…

Sentindo-se tomada de inexplicável confiança, enquanto o velhinho de Minturnes a ouvia surpreso embora a imensa serenidade que lhe transparecia do olhar, a filha de Helvídio Lúcius começou a desfiar o seu romance, cheio de lances intensos e comovedores. Confessando-se neta do magnânimo Cneio, o que sensibilizou profundamente o interlocutor, narrou-lhe todos os episódios da sua vida, desde as primeiras contrariedades de menina e moça, na Palestina,  e terminando a longa narrativa com a visão do avô na noite precedente, quando forçada a pernoitar na gruta de Tibério. 

Ao concluir, tinha os olhos inchados de chorar, como alguém que muito se demorara em alijar do coração o peso da amargura.

 

O ancião alisava-lhe os cabelos comovidamente, como se o fizesse a uma filha, após longa ausência repleta de saudades angustiosas, exclamando por fim:

— Minha filha, propondo-me confortar-te, é teu próprio coração de menina, nos mais belos exemplos de sacrifício e coragem que me consola!… Para mim, que, muitas vezes, agasalhei o mal e extraviei-me no crime, os sofrimentos da Terra significam a justiça dos destinos humanos; mas, para o teu espírito carinhoso e bom, as provações terrestres constituem um heroísmo do Céu… Deus te abençoe o coração fustigado pelas tempestades do mundo, antes das florações da primavera. Das alegrias do Reino de Jesus, Cneio Lúcius deverá regozijar-se no Senhor pelos teus heroicos feitos… Sinto que a sua alma, enobrecida na prática do bem e da virtude, segue-te os passos como sentinela fidelíssima!…

 

Depois de longa pausa, em que Marinho pareceu meditar no futuro da graciosa companheira, disse paternalmente:

— Enquanto narravas teus padecimentos íntimos, considerava eu a melhor maneira de ajudar-te neste meu ocaso da vida! Compreendo a tua situação de jovem abandonada e só, no mundo, com o pesado encargo de cuidar de uma criancinha acolhida em tão estranhas circunstâncias. Aconselhar que voltes ao lar, não o posso fazer, conhecendo a rigidez dos costumes em determinadas famílias do patriciado. Além disso, a casa paterna considera-te morta para sempre, e a palavra carinhosa de Cneio Lúcius só poderia ter valor inestimável para nós, que lhe compreendemos o alcance e a sublime revelação. Ante os seus conceitos, temos de admitir a plena inocência de tua mãe, mas, se regressares a Roma, a aparição desta noite não bastaria para elucidar todos os problemas da situação, mantendo-se as mesmas características de suspeição a teu respeito. E tu sabes que entre a dúvida e a verdade é sempre melhor o sacrifício, pois a verdade é de Jesus e vencerá tão logo a sua misericórdia julgue a vitória oportuna.

 

Velho conhecedor dos nossos tempos de decadência e desmantelos morais, sei que, ante a tua juventude, quase todos os homens moços, cheios de materialidade, se curvarão com ignominiosas propostas. A destruição do meu lar será sempre um atestado vivo da misérias morais da nossa época.

Ponderando as tuas dificuldades, desejo salvar-te o coração de todos os perigos, evitando-te as ciladas dos caminhos insidiosos; entretanto, a enfermidade e a decrepitude não me possibilitam mais a tua defesa… Em Minturnes, quase todos me odeiam gratuitamente, em virtude das ideias que professo. Um cristão sincero, por muito tempo ainda, terá de sofrer a incompreensão e a tortura dos algozes do mundo, e somente não me levam ao sacrifício, nas festas regionais que aqui se efetuam, atenta a minha velhice avançada e dolorosa, de rugas e cicatrizes… Apresentar um velho mísero às feras potentes ou ao exercício dos atletas da devassidão e da impiedade, poderia parecer entranhada covardia, razão pela qual me julgo poupado.

Não possuo, pois, nenhuma relação de amizade que te possa valer neste transe.

 

Lembra-te que, ainda agora, falei-te do meu antigo projeto de levar a filha ao Egito, em trajes masculinos, de modo a arrebatá-la deste antro de corrupção e impenitência. Esse gesto de um pai é bem de um coração amoroso, em franco desespero, quanto ao porvir espiritual desta região da iniquidade.

Contemplando a tua inerme juventude carregada de tão nobres sacrifícios, receio pelos teus dias futuros, mas rogo a Jesus que nos esclareça o pensamento!

Após alguns minutos de recolhimento, a jovem retrucou:

— Mas, meu desvelado amigo, não me considerais como vossa própria filha?…

 

O ancião de Minturnes, no clarão sereno dos grandes olhos, deixou transparecer que entendera a alusão e revidou bondosamente:

— Compreendo, filha, o alcance de tuas palavras, mas, estarás sinceramente decidida a mais esse nobre sacrifício?

— Como não, se em torno de mim surgem as mais temerosas perseguições?

— Sim, tuas ações nobilíssimas dão-me a entender que devo confiar nas tuas resoluções. Pois bem; se teu espírito se sente disposto à luta pelo Evangelho, não vacilemos em preparar-te as estradas porvindouras! Ficarás nesta casa pelo tempo que desejares, se bem esteja convicto de que não tardará muito a minha viagem para o Além. Amanhã mesmo entrarás nos teus novos trajes, afim de facilitar a tua ida para a África no momento oportuno. Serás meu filho aos olhos do mundo, para todos os efeitos. Chamarei amanhã a esta casa o pretor de Minturnes, afim de que ele cuide da tua situação legal, caso eu venha a falecer. Tenho o dinheiro necessário para que te transportes a Alexandria e, antes de morrer, deixar-te-ei uma carta apresentando-te a Epifânio, como meu sucessor legítimo na sede da nossa comunidade. Lá tendo empregadas todas as derradeiras economias que consegui retirar de Roma nos tempos idos, é possível que não te criem embaraços para que te entregues a uma vida de repouso espiritual na prece e na meditação, durante os anos que quiseres.

 

Epifânio é um espírito enérgico e algo dogmático em suas concepções religiosas, mas tem sido meu amigo e meu irmão por largos anos, durante os quais as mesmas aspirações nos uniram nesta vida. Às vezes, costuma ser ríspido nas suas decisões, caracterizando tendências para o sacerdócio organizado, que o Cristianismo deve evitar com todas as suas forças, para não prejudicar o messianismo dos apóstolos do Senhor; mas, se algum dia fores ferida por suas austeras resoluções de chefe, lembra-te que a humildade é o maior tesouro da alma, como chave-mestra de todas as virtudes e recorda a suprema lição de Jesus nos braços do madeiro!… Em todas as situações, a humildade pode entrar como elemento básico de solução para todos os problemas!…

Sim, meu amigo, sinto-me abandonada e só no mundo e temo o assédio dos homens pervertidos! Jesus me perdoará a decisão de adotar outros trajes aos olhos dos nossos irmãos da Terra, mas, na sua bondade infinita, sabe ele das necessidades prementes que me compelem a tomar essa insólita atitude. Além do mais, prometo, em nome de Deus, honrar a túnica que vestirei, possivelmente, em Alexandria, a serviço do Evangelho… Levarei comigo o filhinho que o Céu me concedeu, e suplicarei a Epifânio me permita velar por ele sob o céu africano, com as bênçãos de Jesus!

— Que o Mestre te abençoe os bons propósitos, filha!… Respondeu o ancião com uma expressão de júbilo sereno.

 

Ambos se sentiam dominados por intensa alegria íntima, como se fossem duas almas profundamente irmanadas de outros tempos, num reencontro feliz, depois de prolongada ausência.

Já os galos de Minturnes saudavam os primeiros clarões da madrugada. Beijando as mãos do velho benfeitor, com os olhos rasos de lágrimas, a jovem patrícia buscou, desta vez, o repouso noturno com a alma satisfeita, sem as angustiosas preocupações do dia seguinte, agradecendo a Jesus com a oração do seu amor e do seu reconhecimento.

No outro dia, a gente pobre daquele arrabalde de Minturnes ficou sabendo que um filho do ancião chegara de Roma para assistir-lhe os dias derradeiros.

Aproveitando os trajes antigos, que o seu benfeitor lhe apresentava para resolver a situação, Célia não hesitou em tomar o novo indumento, por fugir à perseguição irreverente de quantos poderiam abusar da sua fragilidade feminina.

 

O velho Marinho apresentava-a aos raros vizinhos que se interessavam pela sua saúde, como sendo um filho muito caro, e explicando que enviuvara recentemente, trazendo o netinho para iluminar as sombras da sua desolada velhice.

A filha dos patrícios, travestida agora pela força das circunstâncias num garboso rapaz imberbe, ocupava-se carinhosamente de todos os serviços domésticos, buscando servir ao ancião generoso com a mais desvelada solicitude.

Um fato, porém, veio impressionar amargamente o coração sensível de Célia. Fosse pelo trato deficiente que recebera até ali, ou pelas provações suportadas em tantas milhas de caminho, o pequenito começou a definhar, apresentando em breve todos os sintomas de morte inevitável.

Debalde o ancião empregou todos os recursos ao seu alcance, para assegurar a vida bruxuleante do inocentinho.

Tocada nas fibras mais sensíveis do seu coração, em virtude das revelações do avô, quanto à personalidade de Ciro, a jovem sentiu no íntimo dorido a repercussão dilatada de todos os padecimentos físicos do pequenino. Desejava amparar-lhe a existência com todas as energias do seu espírito dilacerado, operar um milagre com todas as suas forças afetuosas para arrebatá-lo às garras da morte, mas, em vão misturou lágrimas e preces nos seus arrebatamentos emotivos.

 

Contemplando-lhe a agonia, a criança parecia falar-lhe à alma carinhosa e sensível, com o olhar cintilante e profundo, no qual predominavam as expressões de uma dor estranha e indefinível.

Por fim, após uma noite de insônia dolorosa, Célia rogou a Jesus fizesse cessar, na sua misericórdia aquele quadro de intensa amargura. Cheia de fé, rogava ao Cordeiro de Deus que reconduzisse o seu bem-amado ao Plano espiritual, se esses eram os seus desígnios inescrutáveis. Ela que tanto o amava e tanto se havia sacrificado para conservar-lhe a luz da vida, estaria conformada com as decisões do Alto, como no dia em que o vira marchar para o sacrifício, exposto à perversidade dos homens impiedosos.

Como se fora ouvida a sua rogativa dolorosa, cheia de lágrimas de fé e esperança na bondade do Senhor, o inocentinho fechou os olhos da carne, para sempre, ao desabrochar da alvorada, como se o seu coração fosse uma andorinha celeste que, receosa das invernias do mundo, remontasse célere ao Paraíso.

 

Sobre o corpinho enrijecido, a filha de Helvídio carpiu a sua dor intraduzível, com lágrimas ardentes, experimentando a amargura das suas esperanças desfeitas e dos seus sonhos maternos desmoronados…

Todavia, a palavra sábia e evangélica do ancião de Minturnes ali estava para reergue-la de todos os abatimentos e, depois da hora angustiada da separação, ela buscou entronizar a saudade no santuário de suas preces humildes e fervorosas.

Sim, seu coração carinhoso sabia que Jesus não desampara, nunca, o espírito das ovelhas tresmalhadas nos abismos do mundo e, refugiando-se na oração, esperou que viessem do Alto todos os recursos espirituais necessários ao seu reconforto. Os vizinhos humildes impressionavam-se, sobremaneira, com aquele rapaz, de cujo semblante delicado irradiava-se uma terna simpatia, de mistura à tristeza inalterável, que tocava a sua personalidade de singulares encantos.

 

Uma noite serena, quando a alma cariciosa da Natureza se havia plenamente aquietado, Célia recolheu-se depois do serão habitual com o generoso velhinho, que lhe era como um pai devotado pelo coração, sentindo que força estranha lhe adormentava o cérebro exausto e dolorido.

Dentro em pouco, sem se dar conta da surpresa e aturdimento, viu-se diante de Ciro, que lhe estendia as mãos carinhosas, com um olhar de súplica e reconhecimento intraduzível.

— Célia — começou por dizer suavemente, enquanto ela se concentrava em doce emoção para ouvi-lo — não renegues o cálice das provações redentoras, quando as mais puras verdades nos felicitam o coração!… Depois de algum tempo na tua companhia, eis-me de novo aqui, onde devo haurir forças novas para recomeçar a luta!… Não entristeças com as circunstâncias penosas da nossa separação pelas sendas escuras do destino. És minha âncora de redenção, através de todos os caminhos! Jesus, na infinita extensão de sua misericórdia, permitiu que a tua alma, qual estrela do meu espírito, descesse das amplidões sublimes e radiosas para clarificar meus passos no mundo. Luz da abnegação e do martírio moral, que salva e regenera para sempre!…

 

Se as mãos sábias e justas de Deus me fizeram regressar aos Planos invisíveis, regozijemo-nos no Senhor, pois todos os sofrimentos são premissas de uma ventura excelsa e imortal! Não te entregues ao desalento, porque, antigamente, Célia, meu espírito se tingiu de luto quase perene, no fausto de um tirano! Enquanto brilhavas no Alto como um astro de amor para o meu coração cruel, decretava eu a miséria e o assassínio! Abusando da autoridade e do poder, da cultura e da confiança alheias, não trepidei em destruir esperanças cariciosas, espalhando o crime, a ruína e a desolação em lares indefesos! Fui quase um réprobo, se não contasse com o teu espírito de renúncia e dedicação ilimitadas! Ao passo que eu descia, degrau a degrau, a escada abominável do crime, no pretérito longínquo e doloroso, teu coração amoroso e leal rogava ao Senhor do Universo a possibilidade do sacrifício!…

 

E, sem medir as trevas agressivas e pavorosas que me cercavam, desceste ao cárcere de minhas impenitências!… Espalhaste em torno da minha miséria o aroma sublime da renúncia santificante e eu acordei para os caminhos da regeneração e da piedade! Tomaste-me das mãos, como o fizesses a uma criança desventurada e ensinaste-me a ergue-las para o Alto, implorando a proteção e misericórdia divinas! Já de alguns séculos teu espírito me acompanha com as dedicações santificadas e supremas! É que as almas gêmeas preferem chegar juntas às regiões sublimes da Paz e da Sabedoria, e, dentro do teu amor desvelado e compassivo, não hesitaste em me estender as mãos dedicadas e generosas, como estrela que renunciasse às belezas do céu para salvar um verme atolado num pântano, em noite de trevas perenes. E acordei, Célia, para as belezas do amor e da luz, e, não contente ainda, por me despertares, me vens auxiliando a resgatar todos os débitos onerosos… Teu espírito carinhoso e impoluto, não vacilou em sustentar-me, através das estradas pedregosas e tristes que eu havia traçado com a minha ambição terrível e desvairada! Tens sido o ponto de referência para minha alma em todos os seus esforços de paz e regeneração, na reconquista das glórias espirituais. Ao teu influxo pude testemunhar minha fé, no circo do martírio, selando, pela primeira vez, minha convicção em prol da fraternidade e do amor universal! Por ti, desterro de mim o egoísmo e o orgulho, sustentando todas as batalhas íntimas, na certeza da vitória!

 

Voltando ao mundo, fui novamente arrebatado aos teus braços materiais, em obediência às provas ríspidas que ainda terei que sustentar por largo tempo! Jesus, porém, que nos abençoa do seu trono de luz e misericórdia, de perdão e bondade infinita, permitirá que esteja contigo nos teus testemunhos de fé e humildade, destinados à exaltação espiritual de todos os seres bem-amados, que gravitam na órbita dos nossos destinos! E se Deus abençoar minhas esperanças e minhas preces sinceras, voltarei de novo para junto do teu coração, nas lutas ásperas!… Espera e confia sempre!… Na sua magnanimidade indefinível, permite o Senhor possamos voltar dos caminhos almos do túmulo, para consolar os corações ligados ao nosso e ainda retidos nos tormentos da carne… Somente lá, nas moradas do Senhor, onde a ventura e a concórdia se confundem, poderemos repousar no amor grande e santo, marchando de mãos dadas para os triunfos supremos, sem as inquietações e provas rudes do mundo!…

 

Por muito tempo a voz cariciosa de Ciro falou-lhe ao coração, propinando-lhe ao espírito sensível as mais santas consolações e as mais doces esperanças! No auge do seu deslumbramento espiritual, a jovem cristã experimentou as mais comovedoras alegrias, desejando que aquele minuto glorioso se prolongasse ao Infinito…

Quando a palavra do bem-amado parecia finalizar com um brando estacato, em vibrações silenciosas e profundas, Célia rogou-lhe que a acompanhasse em todos os seus lances terrestres, implorando-lhe assistência e proteção em todas as circunstâncias da vida; confiou-lhe seus pesares mais secretos e angustiosas expectativas, quanto à nova situação, mas Ciro parecia sorrir-lhe bondosamente, prometendo-lhe carinho incessante, através de todos os percalços e reafirmando a sua confiança no amparo do Senhor, que não haveria de abandoná-los…

 

No dia seguinte, ei-la reanimada, deixando transparecer no semblante a serenidade íntima do seu espírito.

O velhinho notou, com alegria, aquela mudança e, como se estivesse em preparativos constantes para a jornada do túmulo, não perdeu o ensejo para esclarecer a jovem todos os problemas que a esperavam na vida solitária de Alexandria. Com solicitude extrema, dava-lhe notícia de todos os pormenores; da vida nova a encetar, fornecendo-lhe o nome de antigos companheiros de fé e dando conta de todos os costumes da comunidade.

Célia, em trajes masculinos, ouvia-lhe a palavra carinhosa e benevolente, com o desejo íntimo de prolongar indefinidamente aquela vida bruxuleante, de modo a nunca mais separar-se daquele coração bondoso e amigo; mas, ao revés de suas mais caras esperanças, o estado do ancião agravou-se repentinamente. Todos os esforços foram baldados para lhe restituir o “tônus vital” do Plano físico e, assistido pela jovem, que tudo fazia por vê-lo restabelecido, o velho Marinho recebeu a visita do pretor da cidade, que, cedendo a instantes pedidos, vinha receber-lhe as derradeiras recomendações.

 

Apresentando a jovem como filho, o moribundo ordenou que lhe fossem entregues todas as suas parcas economias, antecipando que ele deveria partir para a África, tão logo se verificasse o seu óbito.

— Marinho — interpelou a autoridade, depois das necessárias anotações — será possível que este jovem participe das tuas superstições?

O generoso velhinho compreendeu o alcance da pergunta e respondeu com desassombro:

— De mim e por mim, não precisaremos cogitar das convicções religiosas, aqui de todos conhecidas, desde que entrei nesta casa! Sou cristão e saberei morrer, íntegro na minha fé!… Quanto a meu filho, que deverá partir para Alexandria, afim de amparar nossos interesses particulares, tem o espírito livre para escolher a ideia religiosa que mais lhe aprouver.

O pretor olhou com simpatia para o jovem triste e abatido, e exclamou:

— Ainda bem!….

 

Despedindo-se do moribundo, cujos instantes de vida pareciam prestes a extinguir-se, a autoridade deixava-os ambos com a precisa liberdade para trocarem as derradeiras impressões.

Marinho fez ver, então, à sua pupila, que aquela resposta hábil destinava-se a fazer com que o pretor de Minturnes lhe cumprisse a vontade, sem relutância, dentro dos dispositivos legais, recomendando-lhe todas as providências que a sua morte exigiria da sua inexperiência. Célia ouvia-lhe as exortações roucas e entrecortadas, extremamente acabrunhada, mas, como em todas as penosas circunstâncias da sua vida, confiava, em Jesus.

Após uma agonia excruciante de longas horas, em que a filha de Helvídio viveu momentos de indescritível emoção, o generoso Marinho abandonava o mundo, depois de longa existência, povoada de pesadelos terríveis e dolorosos. Seus olhos se fecharam para sempre, com uma lágrima, ao tombar do dia. Piedosamente, diante de alguns raros assistentes, Célia fechou-lhe as pálpebras, num gesto carinhoso e, ajoelhando-se, como se quisesse transformar as brisas da tarde em mensageiras dos seus apelos ao Céu, deixou que o coração se diluísse em lágrimas de saudade, suplicando a Jesus recebesse o benfeitor no seu reino de maravilhas, concedendo-lhe um recanto de paz, onde a alma exausta lograsse esquecer as tormentas dolorosas da existência material.

 

Dada a sua qualidade de cristão confesso, o velho de Minturnes teve uma sepultura mais que singela, que a filha do patrício encheu com as flores do seu afeto e mergulhando na sombra de uma soledade quase absoluta.

Dentro de poucos dias, o pretor entregou-lhe a pequena soma que Marinho lhe deixava, um pouco mais que o suficiente para a viagem em demanda da África distante. E, numa radiosa manhã de primavera, carregando no íntimo a sua serenidade triste e inalterável, a moça cristã, depois de uma prece longa e angustiosa sobre os túmulos humildes do pequenino e do ancião, na qual lhes rogava proteção e assistência, tomou o lugar que lhe competia numa galera napolitana que periodicamente recebia passageiros para o Oriente.

Sua figura triste, metida em roupas masculinas, atraia a atenção de quantos lhe faziam companhia eventual no grande cruzeiro pelo Mediterrâneo, mas, profundamente desencantada do mundo, a jovem se mantinha em silêncio quase absoluto.

 

O desembarque em Alexandria verificou-se sem incidentes dignos de menção. Todavia, seguindo as recomendações do benfeitor, junto dos seus conhecidos da cidade, viera a saber que o monastério demorava a algumas milhas de distância, pelo que houve de tomar um guia até o local do seu recolhimento.

O mosteiro, isolado, distava da cidade dez léguas mais ou menos, em marcha de quase um dia, apesar dos bons cavalos atrelados ao veículo.

A filha de Helvídio defrontou o grande e silencioso edifício na hora crepuscular, empolgada pela visão do casario amplo, entre a vegetação agreste. Sentiu, porém, um singular descanso mental, naquela soledade imponente que parecia acolher todos os corações desolados.

Puxando o cordel que ligava o portão de entrada, ouviu, ao longe os sons de pesada sineta, cujo ruído estranho parecia despertar um gigante adormecido.

 

Daí a instante, os velhos gonzos rangiam pesadamente, deixando entrever um homem trajado com uma túnica cinzento-escura, semblante grave e triste, que interpelava a jovem transformada num rapaz de fisionomia tristonha, nestes termos:

— Irmão, que desejais do nosso retiro de meditação e oração?

— Venho de Minturnes e trago uma carta de meu pai, destinada ao Senhor Aufídio Prisco.

— Aufídio Prisco? — Perguntou o porteiro admirado.

— Não é ele, aqui, o vosso superior?

— Referi-vos ao pai Epifânio?

— Isso mesmo.

— Escutai-me — ponderou o irmão porteiro, complacente — sois, porventura, o filho de Marinho, o companheiro que daqui partiu há cerca de dois anos, afim de vos trazer ao nosso recolhimento?

— É verdade. Meu pai chegou, há muito tempo aos portos da Itália, onde nos encontramos; todavia, sempre doente, não logrou a ventura de acompanhar-me à soledade das vossas orações.

— Morreu? — Revidou o interlocutor extremamente admirado.

— Sim, entregou a alma ao Senhor, há muitos dias.

— Que Deus o tenha em sua santa guarda!

 

Dito isso, pôs-se a meditar um instante, como se tivesse o pensamento mergulhado em preces fervorosas.

Em seguida, contemplou com muita ternura o jovem humilde e triste, exclamando significativamente:

— Agora que já sei donde vindes e quem sois, eu vos saúdo em nome de Nosso Senhor Jesus-Cristo.

— Que o Mestre seja louvado respondeu a filha de Helvídio Lúcius, com os seus modos singelos.

— Não haveis de reparar vos tenha recebido com prudência, à primeira vista… Atravessamos uma fase de intensas e amarguradas perseguições, e os servos do Senhor, no estudo do Evangelho, devem ser os primeiros a observar se os lobos chegam ao redil com vestes de cordeiro.

— Compreendo…

— Não desejo aborrecer-vos com indagações descabidas, mas, pretendeis adotar a vida monástica?

— Sim — respondeu a jovem timidamente — e, assim procedendo, não só obedeço a uma vocação inata, como satisfaço a uma das maiores aspirações paternas.

— Estais informado das exigências desta casa?

— Sim, meu pai m’as revelou antes de morrer.

 

O irmão porteiro deitou o olhar para todos os lados e, observando que se encontravam a sós, exclamou em voz discreta:

— Se trazeis a esta casa uma vocação pura e sincera, acredito que não tereis dificuldade em observar as nossas disciplinas mais rígidas; contudo, devo esclarecer-vos que pai Epifânio, como diretor desta instituição, é o espírito mais ríspido e arbitrário que já conheci na minha vida. Este retiro de oração é o fruto de uma experiência que ele começou com o vosso digno pai, há mais de vinte anos. A princípio, tudo ia bem mas, nos últimos anos o velho Aufídio Prisco vem abusando largamente da sua autoridade, máxime, depois da partida do Irmão Marinho para a Itália. Daí para cá, pai Epifânio tornou-se despótico e quase cruel. Aos poucos vai transformando este pouso do Senhor em caserna de disciplina militar, onde ele recebeu a educação dos primeiros anos.

A neta de Cneio Lúcius ouvia-o profundamente admirada.

 

Pela amostra da portaria, seu espírito observador compreendeu, de pronto, que o retiro dos filhos da oração estava igualmente assomado das intrigas mais penosas.

Todavia, enquanto coordenava as suas considerações íntimas, o Irmão Filipe continuava:

— Imaginai que o nosso superior vem transformando a ordem de todos os ensinamentos, criando as mais incríveis extravagâncias religiosas. Em contraposição aos ensinamentos do Evangelho, obriga-nos chamar-lhe “pai” ou “mestre”, nomes que o próprio Jesus negou-se a aceitar na sua missão divina. Além de inventar toda a sorte de trabalhos para os quarenta e dois homens desencantados do mundo, que estacionam aqui, vem aplicando as lições de Jesus à sua maneira. Se bem nada possamos revelar lá fora, a bem do caráter cristão da nossa comunidade, é lastimável observar que todo o recinto está cheio de símbolos que nos recordam as festividades materiais dos deuses cruéis. E nada poderemos dizer em tom de crítica ou de censura, porquanto o pai Epifânio manda em nós como um rei.

 

A jovem ainda não conseguira manifestar a sua opinião, dada a fluência com que o porteiro discorria, quando lhes chegou o ruído de uns passos fortes que se aproximavam. Filipe calava-se, como quem já estivesse habituado a cenas como aquelas, e, modificando a expressão fisionômica, exclamou com voz abafada:

— É ele!…

Célia, metida nos seus trajes estranhos e pobres, não conseguiu dissimular o espanto.

No limiar de uma porta ampla, surgia a figura de um velho septuagenário, cujos caracteres fisionômicos apresentavam a mais profunda expressão de convencionalismo e orgulhosa severidade. Vestia-se como um sacerdote romano nos grandes dias dos templos politeístas e, apoiado a uma bengala expressiva, passeava por toda parte o olhar fulgurante, como a procurar motivos de irritação e desagrado.

— Filipe — exclamou ele em tom intempestivo.

— Mestre — exclamou o irmão da portaria, com a mais fingida humildade — apresento-vos o filho de Marinho, que o seu coração de pai não pôde acompanhar até aqui, dada a surpresa da morte, em Minturnes.

 

Ouvindo aquele esclarecimento inesperado, Epifânio caminhou para o jovem que lhe era inteiramente desconhecido, pronunciando quase secamente a saudação evangélica, como se fora um leão utilizando a legenda de um cordeiro:

— Paz em nome do Senhor!

Célia respondeu, conforme o seu venerando amigo lhe havia ensinado antes da morte, entregando ao superior da comunidade a carta paternal.

Depois de passar rapidamente os olhos pelo pergaminho, Epifânio acentuou com austeridade:

— Marinho deve ter morrido com todo o seu idealismo de cigarra.

E como se houvera pronunciado aquele conceito tão somente para si mesmo, acrescentou com a sua expressão severa, dirigindo-se à jovem:

— Desejas, de fato, permanecer aqui?

— Sim, meu pai — respondeu o suposto rapaz, entre tímido e respeitoso — continuar as tradições de meu pai foi sempre o meu desejo, desde a infância.

 

Aquele tom humilde agradou a Epifânio, que lhe obtemperou menos agressivo:

— Sabes, porém, que a nossa organização é constituída de cristãos convertidos, que possam cooperar em nossos esforços não somente com o valor espiritual, mas também com os recursos financeiros imprescindíveis às nossas realizações? Teu pai não te deixou pecúlio algum, após haver baixado ao sepulcro em Minturnes?

— Minha herança cifrou-se, apenas, ao capital indispensável à viagem até Alexandria. Entretanto — acentuou inocentemente — meu pai revelou-me, há tempos, que a sua pequena fortuna foi empregada aqui, asseverando-me que a administração da casa saberia acolher-me, recordando os seus serviços.

— Ora — revidou Epifânio, evidenciando contrariedade — fortuna por fortuna, todos os que descansam neste retiro, tiveram-na no mundo, trazendo os seus melhores valores para esta casa.

— Mas meu pai — implorou Célia com sincera humildade — se existem aqui os que descasam, devem existir igualmente os que trabalham. Se não tenho dinheiro, tenho forças para servir a instituição nalguma coisa. Não me negueis a realização de um ideal tanto tempo acariciado.

 

O superior parecia comovido, revidando com ênfase:

— Está bem. Farei por ti quanto estiver ao meu alcance.

E mandando Filipe ao interior, em busca de um grande livro de apontamentos, iniciou minucioso interrogatório:

— Seu nome?

— O mesmo de meu pai.

— Onde nasceu?

— Em Roma.

— Onde recebeu o batismo?

— Em Minturnes.

 

E após as detalhadas inquirições, Epifânio falou-lhe ríspido, investido na sua austera superioridade:

— Atendendo à tua vocação e à memória de um velho companheiro, ficarás conosco, laborando nos serviços da casa. Quero, contudo, esclarecer-te que, aqui dentro, faço cumprir rigorosamente o Evangelho do Senhor, de acordo com a minha vontade, inspirada do Alto. Depois de muitos anos de experiência, reconheci que o pensamento evangélico terá de organizar-se segundo as leis humanas, ou não poderá sobreviver para a mentalidade do futuro. Os cristãos de Roma, como os da Palestina, padecem de uma hipertrofia de liberdade que os leva, instintivamente, à disseminação de todos os absurdos. Aqui, todavia, a disciplina cristã haverá de caracterizar-se pela abdicação total da própria vontade.

A jovem escutou-o serenamente, guardando no íntimo as suas impressões particulares, de quanto lhe era dado observar, enquanto Epifânio a encaminhava ao interior, apresentando-a aos demais companheiros.

Transformada no Irmão Marinho, Célia passou e viver a sua vida nova, singular e desconhecida.

 

O mosteiro vasto onde se reuniam mais de quatro dezenas de cristãos ricos, desiludidos dos prazeres do mundo, era bem um dos pontos de partida do segundo século para o Catolicismo e para o sacerdócio organizado sobre bases econômicas, eliminatórias de todas as florações do messianismo.

Reparou que ali não mais havia a simplicidade das catacumbas. A simbologia pagã parecia invadir todos os departamentos da casa. Aqueles romanos convertidos não dispensavam as fórmulas de oração aos seus antigos deuses. Por toda parte pendiam cruzes grandes e pequenas, talhadas em mármore ou madeira, esculturadas em moldes diversos. Havia salas de preces em que repousavam imagens do Cristo, de marfim e de cera prateada, dormindo inertes entre verdadeiros tufos de rosas e violetas. O culto exterior do politeísmo parecia redivivo, indestrutível e inelutável. Para a sua manutenção, notava ela a mesma intriga dos padres flamíneos,  de Roma, figurando-se-lhe que o Evangelho, ali, constituía mero pretexto para galvanizar as crenças mortas.

 

O espírito formalista de Epifânio buscara dotar o estabelecimento de todas as convenções imprescindíveis.

Um sino anunciava a mudança das meditações, a hora do trabalho, das preces, das refeições, e o tempo destinado ao repouso do espírito.

O sentido da espontaneidade da lição do Senhor no Tiberíades,  por conciliar a possibilidade e a necessidade dos crentes, havia desaparecido. A convenção implacável de Epifânio regulamentava todos os serviços.

O mais interessante é que, naqueles monastérios remotos da África e da Ásia, onde se acolhiam os cristãos receosos das perseguições inflexíveis da Metrópole, já existiam as famosas “”, isto é, a reunião íntima de todos os membros da comunidade, para repasto das intrigas e dos pontos de vista individual.

 

Célia estranhou que, dentro de um instituto cristão por excelência, pudessem vigorar aberrações como essa que vinha diretamente dos colégios romanos, onde pontificavam sacerdotes flamíneos ou vestais;  mas era obrigada a aceitar as ordens superiores, sem deixar transparecer o seu desencanto. Condenando, embora, tais manifestações nocivas do culto exterior, a filha de Helvídio em breve conquistaria a admiração e confiança de todos, pela retidão do proceder, a evidenciar os mais elevados atos de humildade e compreensão do Evangelho. De trato ameníssimo, com o amavio das suas palavras carinhosas e amigas, o Irmão Marinho transformava-se no ímã de todas as atenções, edificando as afeições mais puras naquele convívio singular.

 

Contudo, alguém havia ali que guardava o mais venenoso despeito em face da sua vida pura. Esse alguém era Epifânio, cujo espírito despótico e original se habituara a mandar em todos os corações, com brutalidade e aspereza. A circunstância de nada encontrar no filho do antigo companheiro, que merecesse censura, irritava-lhe o espírito titânico. Nas horas do Capítulo observava que as opiniões do Irmão Marinho triunfavam sempre, pela sublime compreensão de fraternidade e de amor, de que davam pleno testemunho. A jovem, porém, não obstante estranhar-lhe as atitudes, não podia definir os gestos rudes do superior, dentro da sua candidez espiritual.

Certo dia na hora consagrada às intrigas e devassas, que antecederam, no Catolicismo, o instituto da , cheio de austeridade e artificialismo, Epifânio fez longa preleção sobre as tentações do mundo, dizendo dos seus caminhos abomináveis e das trevas que inundavam o coração de todos os pecadores, envolvendo todas as coisas da vida na sua condenação e na sua fúria religiosa.

 

Terminada a palestra fanática, solicitou, ao modo das primeiras assembleias cristãs, que todos os irmãos se pronunciassem sobre a preleção, mas, enquanto todos aprovavam os conceitos, irrestritamente; Célia, na sua inocente sinceridade, replicou:

— Mestre Epifânio, vossa palavra é extremamente respeitável para quantos laboram nesta casa, mas peço licença para ponderar que Jesus não deseja a morte do pecador… (Ez 18:23) Suponho justo que nos refugiemos neste retiro, até que passe a onda sanguinária das perseguições aos adeptos do Cordeiro; todavia, amainada a tempestade, acho imprescindível que regressemos ao mundo, mergulhando-nos em suas lutas dolorosas, porque, sem esses campos de sofrimento e trabalho, não poderemos dar o testemunho da nossa fé e da nossa compreensão do amor de Jesus.

O diretor espiritual lançou-lhe um olhar sombrio, enquanto toda a assembleia parecia satisfeita com a oportunidade daquele esclarecimento.

— No próximo Capítulo prosseguiremos, então, com os mesmos estudos, — disse Epifânio em tom quase rude, visivelmente contrariado com o argumento irretorquível, apresentado contra a sua inovação despótica, em detrimento dos ensinamentos evangélicos.

 

No dia seguinte, o Irmão Marinho foi chamado ao gabinete do superior, que lhe dirigiu a palavra nestes termos:

— Marinho, nosso Irmão Dioclécio, provedor desta casa há mais de dez anos, encontra-se alquebrado, doente, e eu preciso confiar esse encargo a alguém, cuja noção de responsabilidade me dispense de sindicâncias e cuidados especiais. Dessarte, de amanhã em diante, ficarás com o encargo de ir ao mercado mais próximo, duas vezes por semana, de modo a cuidares convenientemente das pequenas provisões do mosteiro.

A jovem acolheu a recomendação, agradecendo a confiança a ela deferida e, com semelhante providência, a palavra de Epifânio, nos dias do Capítulo, já não seria perturbada pelas suas observações simples e portadoras dos melhores esclarecimentos evangélicos.

 

O mercado distava três léguas do convento, porquanto estava situado numa grande povoação na estrada de Alexandria. Desse modo, em sua caminhada a pé, sobraçando dois cestos enormes, a filha de Helvídio era obrigada a pernoitar na única estalagem ali existente, visto ter de esperar a parte da manhã seguinte, quando o mercado exibia os seus produtos.

Aquelas jornadas semanais cansavam-na sobremaneira, a princípio; mas, pouco a pouco, foi-se habituando ao novo imperativo de suas obrigações. Aproveitando a solidão dos caminhos para os melhores exercícios espirituais, não só relia velhos pergaminhos contendo os princípios do Evangelho e as narrativas dos Apóstolos, como exercitava as mais sadias meditações, nas quais deixava o coração evolar-se em preces cariciosas ao Senhor.

No mosteiro todos os irmãos respeitavam-na. Por seus atos e palavras, ela centralizava os afetos gerais, que lhe cercavam o espírito de consideração e de amor desvelado…

 

Três anos passaram, sem que um só dia desse prova de desânimo ou de revolta, de indecisão ou de amargura, consolidando cada vez mais as suas tradições de virtude irrepreensível.

Na povoação mais próxima; igualmente, onde os serviços do mercado a convocavam no cumprimento do dever, todos lhe apreciavam os generosos dotes d’alma, mormente na hospedaria em que pernoitava duas vezes por semana.

Acontece, porém, que Menênio Túlio, o hospedeiro tinha uma filha de nome Brunehilda, que reparara os belos traços fisionômicos do Irmão Marinho, tomada de singulares impressões. Embalde se ataviava para lhe provocar a atenção sempre voltada para os assuntos espirituais, irritando-se, intimamente, com a sua afetuosa indiferença, sempre cordial e fraterna.

Longos meses transcorreram, sem que Brunehilda pudesse desvendar o mistério daquela alma esquiva, cheia de beleza e delicada masculinidade, aos seus olhos, enquanto o Irmão Marinho, dentro de suas elevadas disposições espirituais, nunca chegou a perceber a bastardia dos pensamentos e intenções da jovem, que, tantas vezes, o cumulava de gentilezas cariciosas.

 

Foi então que Brunehilda, desenganada nos seus propósitos inconfessáveis, passou a relacionar-se com um soldado romano, amigo de seu pai e da família, recém-chegado da Capital do Império e cheio de ousadias e atitudes insinuantes.

Em breve, a filha do estalajadeiro inclinava-se para o desfiladeiro da perdição, ao passo que o sedutor da sua alma inquieta e versátil ausentava-se propositalmente, regressando a Roma, depois de obter o consentimento dos superiores.

Abandonada à sua prova aspérrima, Brunehilda procurou disfarçar os seus angustiosos pensamentos íntimos. Com a alma tomada de inquietações em face da severidade dos princípios familiares, desejava morrer de modo a eliminar todos os resquícios da falta e desaparecendo para sempre. Faltava-lhe, porém, o ânimo para realizar tão odioso crime.

Dia chegou, contudo, em que não mais pôde ocultar, aos olhos paternos, a realidade.

 

Recolhendo-se ao leito na véspera de receber o fruto dos seus amores, foi obrigada a cientificar Menênio de quanto ocorria. Tomado de dor selvagem, o coração paterno obrigou a filha a confessar-se plenamente, afim de poder vingar-se. Brunehilda, contudo, no instante de revelar o nome de quem a infelicitara, sentiu o pavor da situação, dizendo caluniosamente:

— Meu pai, perdoai-me a falta que vos desonra o nome, respeitável e impoluto, mas quem me levou a transigir tão penosamente com os sagrados princípios familiares, que nos ensinastes, foi o Irmão Marinho com a sua delicadeza capciosa…

Menênio Túlio sentiu o coração abrir-se em chaga viva. Nunca poderia imaginar semelhante coisa. O Irmão Marinho consolidara no seu conceito as mais confortadoras esperanças, e ele confiava na sua conduta como confiaria no melhor dos amigos.

Mas, ante a evidência dos fatos, exclamou em voz ríspida:

— Pois bem, minha casa não ficará, com essa mancha indelével. Tua prevaricação não desonrará o nome de minha família, porque ninguém saberá que acedeste aos propósitos criminosos do infame! Eu mesmo levarei a criança a Epifânio, afim de que os seus sequazes considerem a enormidade desse crime! Se tanto for necessário, não desdenharei empunhar a espada em defesa do círculo sagrado da família, mas preferirei humilhá-los, devolvendo ao sedutor o fruto da sua covardia!…

 

Com efeito, dissimulando a dor imensa do seu coração e do seu lar, Menênio Túlio, no dia seguinte, ao alvorecer, marchou para o mosteiro levando consigo um pequeno cesto, de que um mísero pequenino era o singular conteúdo.

Chamado à portaria pelo Irmão Filipe, quando o sol ia alto, afim de atender à insistência do visitante, o superior da comunidade ouviu os impropérios de Menênio, com o coração gelado de rancor. Cientificado de todas as confissões de Brunehilda, em relação a Marinho, mestre Epifânio mandou chamá-lo à sua presença, com a brutalidade dos seus gestos selvagens.

— Irmão Marinho — exclamou o superior para filha de Helvídio que o escutava, amargurada e surpreendida — então é assim que demonstras gratidão a esta casa? Onde se encontram as tuas avançadas concepções do Evangelho, que não te impediram de praticar tão nefando delito? Recebendo-te no mosteiro e confiando-te uma missão de trabalho neste retiro do Senhor, depositei nos teus esforços uma sagrada confiança de pai. Entretanto, não hesitaste em lançar o nosso nome ao escândalo, enxovalhando uma instituição que nos é sumamente venerável ao espírito!

 

Observando a miserável criança, junto do estalajadeiro, que lhe não correspondera à saudação, a jovem interrogou, enquanto Epifânio fazia uma pausa:

— Mas, de que me acusam?

— Ainda o perguntas? — revidou Menênio Túlio, de faces congestas — Minha desventurada filha revelou-me a tua ação torpe, não vacilando em levar ao meu lar honesto a lama da tua concupiscência. Estás enganado se supões que minha casa vá acolher o fruto criminoso das tuas desregradas paixões, porque esta miserável criança ficará nesta casa, afim de que o pai, infame, resolva o seu destino.

Depois de pronunciar estas palavras acrescidas de impropérios ao suposto conquistador da filha, o estalajadeiro retirou-se, ante o pasmo de Célia e de Epifânio, deixando ali a criança mísera, em completo abandono.

 

A jovem compreendeu, num relance, que o mundo espiritual exigia um novo testemunho da sua fé e, enquanto caminhava, quase serenamente, para tomar nos braços o inocentinho, o superior da comunidade o advertia colérico:

— Irmão Marinho, esta casa de Deus não pode tolerar por mais tempo a tua escandalosa presença. Explica-te! Confessa as tuas faltas, afim de que a minha autoridade possa cuidar das providências oportunas e necessárias!…

Célia, em poucos instantes, mergulhou o pensamento dolorido nas meditações indispensáveis, e, valendo-se da mesma fé intangível e cristalina que lhe havia orientado todos os penosos sacrifícios do destino, exclamou com humildade:

— Pai Epifânio, quem comete um ato dessa natureza é indigno do hábito que nos deve aproximar do Cordeiro de Deus! Estou pronto, pois, a aceitar com resignação as penas que a vossa autoridade me impuser!….

— Pois bem — replicou o superior na sua orgulhosa severidade — deves sair imediatamente do mosteiro, levando contigo essa criança miserável!…

 

Nesse instante, porém, quase todos os religiosos se haviam aproximado, observando a relevância da cena. Custava-lhes crer na culpabilidade do Irmão Marinho, que ali se encontrava humilde, evidenciando a mais consoladora serenidade no brilho calmo dos olhos úmidos.

E, sentindo que todos os companheiros eram simpáticos à sua causa, a filha de Helvídio, com uma inflexão de voz inesquecível, ajoelhou-se diante de Epifânio e pediu:

— Meu pai, não me expulseis desta comunidade para sempre!… Não conheço as regiões que nos rodeiam! Sou ignorante e encontro-me doente! Não me desampareis; considerando a palavra do Divino Mestre, que se afirmava como o recurso de todos os enfermos e desvalidos deste mundo! Se tenho a alma indigna de permanecer neste retiro de Jesus, dai-me a permissão de habitar o casebre abandonado ao pé do horto. Eu vos prometo trabalhar de manhã à noite, no amanho da terra, afim de esquecer os meus desvios… Pai Epifânio, se não me concederdes essa graça, por mim, concedei-a por este pequenino abandonado, para quem viverei com todas as forças do meu coração!…

 

Chorava copiosamente ao fazer a dolorosa rogativa. No íntimo, o orgulhoso Aufídio Prisco, que desejava, aplicar o Evangelho à sua maneira, quis negar, mas, num relance, notou que todos os companheiros da comunidade estavam comovidos e apiedados.

— Não resolverei por mim — clamou exasperado — todos os membros do mosteiro deverão considerar estranha e descabida a tua solicitação.

Todavia, consultados os companheiros, para quem a jovem caluniada erguia os olhos súplices, houve um movimento geral favorável à filha de Helvídio. Epifânio não conseguiu a desejada recusa e, endereçando aos seus benfeitores um carinhoso olhar de agradecimento, o Irmão Marinho abandonou o recinto, erguendo corajosamente a criancinha nos braços e retirando-se para a choupana abandonada, ao pé do imenso horto do mosteiro.

 

Dessa vez, Célia não se entregou à peregrinação por caminhos ásperos, mas só Deus poderia testificar dos seus imensuráveis sacrifícios. Com inauditas dificuldades, buscou adaptar-se, com o pequenino, à sua nova vida, à custa dos mais ingentes trabalhos; na sua soledade dolorosa, a cujas angústias alguns irmãos do mosteiro estendiam mãos carinhosas.

Lembrando-se de Ciro, cercava o pequenito de todos os cuidados, esperando que Jesus lhe concedesse forças para o integral cumprimento de suas provações.

Durante o dia, trabalhava exaustivamente no cultivo das hortaliças, aproveitando os crepúsculos para as meditações e os estudos, que pareciam povoados de seres e de vozes carinhosas do Invisível.

 

Dia houve em que uma pobre mulher do povo passava pelo sítio, a pé, com um filhinho quase agonizante, buscando as estradas de Alexandria à cata de recursos. Era de tarde. Batendo à porta humilde do Irmão Marinho, este levantou-lhe as fibras d’alma abatida, convidando-a às preciosas meditações do Evangelho. Solicitado com insistência pela humilde criatura para impor as mãos, qual faziam os apóstolos de Jesus, sobre o doentinho, tal o ambiente de confiança e de amor que sabia criar com as suas palavras, Célia, entregando-se a esse ato de fé, pela primeira vez, teve a ventura de observar que o pequeno agonizante recuperava o alento e a saúde, num sorriso. Então, a mulher do povo prosternou-se ali mesmo, rendendo graças ao Senhor e misturando as suas lágrimas com as do Irmão Marinho, que também chorava de comoção e agradecimento.

Desde esse dia, nunca mais a casinhola do horto deixou de receber os pobres e aflitos de todas categorias sociais, que lá iam rogar as bênçãos de Jesus, através daquela alma pura e simples, santificada pelos mais acerbos sofrimentos.




de Emmanuel — Minturnes,  mais tarde passou a chamar-se Trajetta.

 

mt 11:28
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 75
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” — PAULO (Rm 15:4)


A esperança é a luz do cristão.

Nem todos conseguem, por enquanto, o voo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.

Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.

A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, nas “trevas exteriores”, mas existe a luz interior que é a esperança.

A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.

A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir… O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.

Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.

Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior.

Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim…” (Mt 11:28)

Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.



mt 11:29
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 130
Página: 271
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” — JESUS (Mt 11:29)


Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los.

— “Vinde a mim! — clamou o Mestre — tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”

Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo.

Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.

É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz.

A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas.

Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.

Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus-Cristo?

Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável.



mt 11:29
Fé, Paz e Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Observemos a criatura que, em se julgando vaidosamente livre, se rendeu às sugestões arrasadoras da cólera…

Mobilizando a independência de que se crê detentora, para simplesmente abusar, espalha, em torno da própria senda, raios sinistros de perturbação e de morte, criando para si mesma causas obscuras de frustração e aniquilamento.

Se houver ferido o companheiro de estrada, sem dúvida complicará o próprio roteiro, disseminando aflição e amargura que se voltarão, fatalmente, sobre o ponto de origem, infligindo-lhe angústia e insegurança, a se expressarem nos mais estranhos processos de enfermidade.

Se tiver lacerado seres queridos, decerto terá formado no próprio templo doméstico braseiros de incompreensão e discórdia a lhe incendiarem a alma, por longo tempo.

E, se houver chegado, impensadamente, às raias do crime, condenar-se-á naturalmente à enxovia, com que a justiça do mundo lhe ferreteará o coração, segregando-a à distância da liberdade.


No símbolo, reconhecemos nossas velhas fadigas de Espíritos milenários, enquistados na treva de nossas próprias fraquezas…

Supondo-nos exonerados do dever de auxiliar e compreender, amparar e servir, admitimos que o mundo deverá surgir como ribalta de nossos próprios caprichos, acabando humilhados e ensandecidos, sob as algemas cármicas do resgate que a vida nos impõe ainda hoje, em dolorosos processos de sofrimento.

Entretanto, se nos atemos ao jugo leve do Cristo, (Mt 11:29) eis que todo o painel se reajusta e renova, porque então, voluntariamente submissos ao cumprimento de nossas obrigações, entenderemos por fim que, seguindo Jesus, perder é ganhar e escravizar-se alguém à felicidade dos outros é adquirir a própria libertação para a Vida Eterna.




Essa mensagem foi publicada pela editora  GEEM respectivamente em 8 de janeiro de 1989 neste livro “Fé, paz e amor” e em 25 de janeiro de 1989  no  livro “”.


mt 11:29
Há dois mil anos...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

No dia imediato à cena que acabamos de descrever, vamos encontrar, juntas, as duas grandes amigas que, longe de serem a senhora e a serva, eram duas almas unidas pelos mesmos ideais, ligadas pelos elos mais santos do coração.

Ana acabava de chegar a casa, depois de cumprir algumas obrigações no Forum Olitorium ,  quando, encontrando Lívia mais a sós, lhe disse confidencialmente:

— Senhora, hoje a noite uma nova voz se levantará no santuário das catacumbas, para as pregações da nossa fé. Amigos nossos me avisaram esta manhã, que, já há alguns dias, se encontra na cidade um emissário da igreja de Antioquia, chamado João de Cleofas, portador de significativas revelações para nós outros, os cristãos desta cidade…

Lívia deixou transparecer um clarão de íntimo contentamento nos olhos, exclamando:

— Ah! sim… havemos de ir hoje às catacumbas. Tenho necessidade de comungar com os nossos irmãos de crença, nas mesmas vibrações da nossa fé! Além disso, preciso agradecer ao Senhor a misericórdia das suas graças imensas!…

 

E elevando um pouco a voz, como se desejasse comunicar à amiga o santo júbilo de suas esperanças mais íntimas, exclamou com terno sorriso a lhe irradiar no semblante calmo:

— Ana, desde a morte de Calpúrnia, noto que Públio está mais sereno e mais esclarecido… Nestes últimos dias, tem-me dirigido a palavra com a ternura de outros tempos, havendo-me afirmado, ainda ontem, que seu coração me reserva doce surpresa para amanhã, depois da sua vitória suprema na vida pública. Sinto que é muito tarde para que seja novamente feliz neste mundo, mas, em suma, estou intimamente satisfeita, porque nunca desejei morrer em desarmonia com o companheiro que Deus me concedeu para as lutas e alegrias da vida. Acredito que nunca me perdoará o crime de infidelidade que julga haver eu praticado há vinte e cinco anos, mas choro de contentamento ao reconhecer que Públio me sente redimida, ante a severidade de seus olhos!…

 

E chorava, comovida, enquanto a velha criada lhe afiançava com ternura:

— Sim, minha senhora, talvez tenha ele reconhecido as suas abnegações santificantes no lar, nestes longos anos de sacrifícios abençoados.

— Agradeço a Jesus tamanha misericórdia — replicou Lívia, sensibilizada. Suponho mesmo que não estou longe de partir para o mundo das realidades celestes, onde todos os sofredores hão-de ser consolados…

E depois de ligeira pausa, continuou:

— Ainda ontem, quando orava junto à cruz singela, lá no quarto, ouvi uma voz que me anunciava o Reino de Jesus para muito breve.

Ouvindo-a, Ana lembrou-se subitamente de Simeão e das horas que antecederam os seus sacrifícios, mergulhando-se em dolorosas cismas. Suas recordações remontavam ao passado longínquo, quando a voz de Lívia novamente a despertou nestes termos:

— Ana — dizia com as heroicas decisões da sua fé —, não sei como serei chamada pelo Messias, mas, na hipótese da minha breve partida, peço-te continuares nesta casa, no teu apostolado de trabalho e sacrifícios, porque Jesus há-de abençoar-te os labores santificantes.

 

A antiga serva dos Lêntulus queria dar novo rumo à conversação pungente e exclamou com a serenidade criteriosa que lhe conhecemos:

— Senhora, sabe Deus qual de nós partirá primeiro. Esqueçamos, hoje, este assunto para pensar tão somente nas suas santificadas alegrias.

E, como para encerrar a angustiada impressão daquela palestra íntima, rematou perguntando, confidencialmente:

— Então, iremos hoje, de fato, às catacumbas?

— Sim. Fica combinado. À noitinha, partiremos para as nossas orações e carinhosas lembranças do Messias Nazareno. Tenho necessidade desse desafogo espiritual, após os longos meses que estive retida junto da minha nobre Calpúrnia; além disso, desejo pedir aos nossos irmãos que orem comigo por ela, testemunhando ao mesmo tempo, ao Senhor, meu sincero agradecimento pelas suas graças divinas…

Ao partirmos, peço-te me atives a memória, pois quero levar ao novo apóstolo uma espórtula destinada à igreja de Antioquia.

Se, amanhã, Públio vai receber o supremo galardão do homem do mundo, quero rogar a Jesus não lhe abandone o coração intrépido e generoso, para que as vaidades da Terra não o inibam de buscar, algum dia, o reino maravilhoso do Céu!

 

Assim entendidas, separaram-se na azáfama dos misteres domésticos. E enquanto o senador, durante todo o dia, tomava providências numerosas para que nada faltasse ao brilho pessoal do seu grande triunfo no dia imediato, Lívia passava as horas de alma voltada para o Cristo, em preces fervorosas.

À noitinha, consoante combinaram, lá se foram à secreta reunião das práticas primitivas do Cristianismo.

Todos os servos graduados do palácio viram-nas sair, sem preocupação nem surpresa. Em todo o longo período da moléstia de Calpúrnia, Lívia e Ana nunca mais haviam fixado a sua presença no interior do lar e não seria de estranhar que ambas houvessem deliberado buscar a residência dos Sevérus, naquela noite, de onde, possivelmente, não voltariam senão no dia seguinte, depois de confortarem o espírito abatido de Flávia, no desdobramento de seus fadigosos encargos domésticos.

Foi assim que as horas passaram, tranquilas e descuidadas; e quando o senador se aproximou dos aposentos da esposa, antegozando as profundas alegrias esperadas para o dia seguinte, presumiu, no pesado silêncio ali reinante, a significação do seu calmo repouso, nas asas leves e cariciosas do sono. Imaginando que Lívia descansava na paz soberana da noite, Públio Lêntulus recolheu-se ao seu gabinete particular, com o cérebro referto de radiosas esperanças, no propósito de se penitenciar de todos os seus erros do passado.

 

Lívia, porém, em companhia de Ana, aproveitara-se das primeiras sombras da noite para atingir as catacumbas. 

Passava das dezenove horas, quando ambas se ocultavam entre as pedras abandonadas que davam acesso aos subterrâneos, onde se amontoava a velha poeira dos mortos.

Num vasto espaço abobadado, que servia outrora às assembleias das cooperativas funerárias, reunia-se grande número de pessoas em torno da figura simpática e generosa do culto pregador, que chegara da Síria  distante. A um canto, erguia-se improvisada tribuna, para onde, daí a minutos subia João de Cleofas,  dentro do halo de doçura que lhe aureolava a singular individualidade.

O apóstolo de Antioquia  trazia à cabeça os primeiros cabelos brancos e toda a sua figura estava saturada de forte magnetismo pessoal, que ligava intimamente a sua personalidade a quantos se lhe aproximavam, levados pela doce afinidade da crença e dos sentimentos profundos.

Todos os presentes pareciam empolgados por sua palavra sedutora e impressionante, que se fez ouvir por quase duas horas sucessivas, caindo no coração do auditório como orvalho sublime da eloquência celeste. Conceitos elevados, proféticas observações, ressoavam pelas arcadas silenciosas e sombrias, fracamente iluminadas pela claridade de algumas tochas.

 

De fato, a assembleia tinha razão de se eletrizar com aquele doloroso e sublime profetismo, porque João de Cleofas pronunciava profunda alocução, mais ou menos nestes termos:

— Irmãos, seja convosco a paz do Cordeiro de Deus, Nosso Senhor Jesus-Cristo, na intimidade de vossa consciência e no santuário do vosso coração!…

O santo patriarca de Antioquia, nas suas preces e meditações de cada dia, recebeu numerosas revelações do Messias, ordenando a vinda de um mensageiro ao ambiente de vossos trabalhos na capital do mundo, a fim de anuncia-vos grandes coisas…

Pelas revelações do Espírito Santo, os cristãos desta cidade impiedosa foram escolhidos pelo Cordeiro para o grande sacrifício. E eu vos venho anunciar nossa breve entrada no Reino de Jesus, em nome dos seus apóstolos bem-amados!…

Sim, porque aqui onde todas as glórias divinas foram escarnecidas e humilhadas pela impenitência das criaturas, se hão de travar os primeiros grandes embates das forças do bem e do mal, preludiando o estabelecimento definitivo, no mundo, da divina e eterna mensagem do Evangelho do Senhor!

 

Na última reunião geral dos crentes de Antioquia, manifestaram-se as vozes do Céu, em línguas de fogo, como aconteceu nos dias gloriosos do cenáculo dos apóstolos, depois da divina ressurreição do nosso Salvador; e o vosso servo, aqui presente, foi escolhido para emissário dessas notícias confortadoras, porque as vozes celestes nos prometem o Reino do Senhor, em breves dias…

Amados, acredito que estamos em vésperas dos mais atrozes testemunhos da nossa fé, pelos sofrimentos remissores, mas a cruz do Calvário deverá iluminar a penosa noite dos nossos padecimentos…

Eu também tive a felicidade de ouvir a palavra do Senhor, nas horas derradeiras da sua dolorosa agonia, à face deste mundo. E que pedia ele, meus queridos, senão o perdão infinito do Pai para os algozes implacáveis que o atormentavam? Sim, não duvidemos das revelações do Céu… Verdugos inflexíveis rondam nossos passos e eu vos trago a mensagem do amor e da fortaleza em Nosso Senhor Jesus-Cristo!

Roma batizará sua nova fé com o sangue dos justos e dos inocentes; mas, também importa considerar que o Cordeiro imáculo de Deus Todo Poderoso se imolou no madeiro infamante, para resgatar os pecados e aviltamentos do mundo!…

 

Andaremos, talvez, nestas vias suntuosas, como em novas ruas de uma Jerusalém apodrecida, cheia de desolação e de amargura… Clamam as vozes celestes que, aqui, seremos desprezados, humilhados, vilipendiados e vencidos; mas, a vitória suprema do Senhor nos espera além das palmas espinhosas do martírio, nas claridades doces do seu Reino, inacessível ao sofrimento e à morte!…

Lavaremos com o nosso sangue e as nossas lágrimas a iniquidade destes mármores preciosos, mas, um dia, irmãos meus, toda esta Babilônia de inquietação e de pecado ruirá, fragorosamente, ao peso de suas misérias ignóbeis… Um furacão destruidor derrubará os falsos ídolos e confundirá as pretensiosas mentiras dos seus altares… Tormentas dolorosas do extermínio e do tempo farão chover sobre este Império poderoso as ruínas da pobreza e do mais triste esquecimento… os circos da impiedade hão-de desaparecer sob um punhado de cinzas, o Fórum  e o Senado  dos impenitentes hão-de ser confundidos pela suprema justiça divina, e os guerreiros orgulhosos desta cidade pecadora rastejarão um dia, como vermes, pelas margens do mesmo Tibre que lhes carreia a iniquidade!…

Então, novos Jeremias hão-de chorar sobre os mármores, à piedosa luz da noite… os suntuosos palácios destas colinas soberbas e donosas cairão em penoso torvelinho de assombros e, sobre os seus monumentos de orgulho, de egoísmo e vaidade, gemerão os ventos tristes das noites silenciosas e desertas…

Felizes todos aqueles que chorarem agora, por amor ao Divino Mestre; venturosos todos os que derramarem seu sangue pelas sublimes verdades do Cordeiro, porque no Céu existem as moradas divinas para os bem-aventurados de Jesus…

 

Falava a voz suave e terrível do emissário da igreja de Antioquia e suas palavras ressoavam no profundo silêncio das abóbadas ermas.

Cerca de duas centenas de pessoas ali se encontravam, ouvindo-o atentamente.

Quase todos os cristãos presentes choravam, embevecidos. No íntimo das almas pairava uma exaltação suave e mística, fazendo-lhes sentir as doces emoções de todos aqueles apóstolos anônimos, que tombaram nas arenas ignominiosas dos circos, para cimentar com sangue e lágrimas a edificação da nova fé.

Depois das profecias singulares e dolorosas, que encheram todos os olhares de clarões indefiníveis de alegria interior, na antevisão do glorioso Reino de Jesus, João foi consultado por numerosos confrades a respeito de vários assuntos de interesse geral para a marcha e desenvolvimento da nova doutrina, tal como acontecia nas primitivas assembleias do Cristianismo nascente, e a todos atendia com as mais francas expressões de bondade fraterna.

Interpelado, por um dos presentes, quanto ao motivo de sua alegria radiosa, quando as revelações do Espírito Santo anunciavam tão grandes provações e tantos padecimentos, o generoso emissário respondeu com sublimado otimismo:

— Sim, meus amigos, não podemos esperar senão o sagrado cumprimento das profecias anunciadas, mas devemos considerar com júbilo que se Jesus permite aos ímpios a realização de monumentos maravilhosos, como os desta cidade suntuosa e apodrecida, que não reservará ele, na sua infinita misericórdia, aos homens bons e justos, nas claridades do seu Reino?

 

Aquelas respostas consoladoras caíam na alma da numerosa assembleia, como bálsamo dulcificante.

Palavras de amor e saudações afetuosas eram trocadas entre todos, com as mais doces demonstrações de júbilo e fraternidade.

Lívia e Ana tinham um clarão de alegria íntima a lhes brilhar nos olhos calmos.

Ao fim da reunião, todos se levantaram para as preces singelas e espontâneas das primitivas lições do Cristianismo, em suas fontes puras.

A voz do emissário de Antioquia, ainda uma vez, se fez ouvir, brilhante e clara:

— Pai Nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino de misericórdia, seja feita a vossa vontade, assim na Terra, como nos Céus… (Mt 6:9)

 

Todavia, nesse instante, a palavra meiga e comovedora foi abafada por sinistro tinir de armaduras.

— É aqui, Luculo!… — gritava a voz estentórica do centurião Clódio Várrus, que avançava, com os seus numerosos pretorianos, para a massa atônita dos cristãos indefesos, constituída, na sua maioria, de mulheres.

Alguns crentes mais inflamados começaram então a apagar as tochas, provocando as trevas para a confusão e o tumulto, mas João de Cleofas descera da tribuna com a sua figura radiosa e impressionante.

— Irmãos — gritou com voz estranha e vibrante no seu apelo, como que saturado de extraordinário magnetismo —, recomendou o Senhor que jamais colocássemos a luz sob o alqueire! Não apagueis a claridade que deve iluminar o nosso exemplo de coragem e de fé!…

A esse tempo, os dois centuriões presentes já haviam articulado as suas forças, em comum, organizando os cinquenta homens que tinham vindo, sob suas ordens, para a hipótese de uma resistência.

 

Viu-se, então, o apóstolo de Antioquia caminhar com desassombro, sob o pasmo silencioso dos presentes, dirigindo-se a Luculo Quintílius, estendendo-lhe os braços pacificamente e solicitando com empenho:

— Centurião, cumpre a tua tarefa sem receio, porque eu não vim a Roma senão para as glórias do sacrifício.

O preposto do Império não se comoveu com essas palavras e, depois de brandir ao rosto do missionário os copos de sua espada, em dois tempos amarrou-lhe os braços, impossibilitando-lhe os movimentos.

Dois jovens crentes, dando largas ao seu temperamento ardoroso e sincero, revoltados com a crueldade, desembainharam as armas, que reluziram à claridade pálida daquele interior de penumbra, avançando para os soldados num gesto supremo de defesa e resistência, mas João de Cleofas advertiu ainda uma vez, com a sua palavra magnética e profunda:

— Meus filhos, não repitais neste recinto a cena dolorosa da prisão do Messias. Lembrai-vos de Málcus (Jo 18:10) e guardai a vossa espada na bainha, porque os que ferem com o ferro, com o ferro serão feridos…

 

Houve, então, na assembleia, um movimento de quietude e de assombro. A coragem serena do apóstolo contagiara todos os corações.

Nos grandes momentos da vida, há sempre uma vibração espiritual que flui doutros mundos, para conforto dos míseros viajores da jornada terrestre.

Observou-se, desse modo, o inaudito e inesperado. Todos os presentes imitaram o apóstolo valoroso, entregando os braços inermes para o sacrifício.

No seu doloroso momento, Lívia enchera-se de uma coragem que nunca havia possuído. Diante da sua figura nobre e da sua indumentária de patrícia detiveram-se, longamente, os olhares significativos dos verdugos. Naquela assembleia, era ela a única mulher que ostentava as insígnias do patriciado romano.

Clódio Várrus cumpria sua tarefa algo respeitoso e, daí a minutos, a pesada caravana estava a caminho da prisão, dentro das sombras espessas da meia-noite.

O cárcere onde os cristãos iam passar tantas horas ao relento, em angustiosa promiscuidade, que, de algum modo, representava para eles suave consolo, ficava anexo ao grande circo, sobre cujas proporções gigantescas somos obrigados a deter nossas vistas, dando ao leitor uma fraca ideia da sua grandeza.

 

O Circo Máximo  ficava situado justamente no vale que separa o Palatino  do Aventino,  erguendo-se, ali, como uma das mais belas maravilhas da cidade invicta. Edificado nos primórdios da organização romana, suas proporções grandiosas se haviam desenvolvido com a cidade e, ao tempo de Domício Nero,  tal era a sua extensão, que ocupava 2190 pés de comprimento, por 960 de largura, terminando em semicírculo, com capacidade para trezentos mil espectadores comodamente instalados. De ambos os lados, corriam duas ordens de pórticos, superpostos, ornados de colunas preciosas e coroadas de terraços confortáveis. Naquele luxo de construções e demasia de ornamentos, viam-se tascas numerosas e inúmeros lugares de devassidão, a cuja sombra dormiam os miseráveis e repousava a maioria do povo, embriagado e amolecido nos prazeres mais hediondos. Seis torres quadradas, denotando as mais avançadas expressões de bom gosto da arquitetura da época, dominavam os terraços, servindo de camarotes luxuosos às personalidades mais distintas, nos espetáculos de grande gala. Largos bancos de pedra, dispostos em anfiteatro, corriam por três lados, localizando-se, em seguida, em linha reta, o espaço ocupado pelos cárceres, de onde saíam os cavalos e carros, bem como escravos e prisioneiros, feras e gladiadores, para os divertimentos preferidos da sociedade romana. Sobre os cárceres, erguia-se o suntuoso pavilhão do Imperador, de onde as mais altas autoridades e áulicos acompanhavam o César nos seus entretenimentos. A arena era dividida longitudinalmente por uma muralha de seis pés de altura, por doze de largura, erguendo-se sobre ela altares e estátuas preciosas, que ostentavam bronzes finos e dourados. Bem no centro dessa muralha, imprimindo um traço majestoso de grandeza ao ambiente, levantava-se, à altura de cento e vinte pés, o famoso obelisco de Augusto,  dominando a arena colorida de vermelho e de verde, dando a impressão de relva deliciosa que se tingisse subitamente de flores de sangue.

 

Os míseros prisioneiros daquela caçada humana foram atirados a uma larga dependência dos Cárceres, nas primeiras horas da madrugada.

Os soldados os despojaram, um a um, dos objetos de valor, ou das pequenas importâncias em dinheiro que traziam consigo. As próprias senhoras não escaparam ao esbulho humilhante, sendo roubadas nas suas joias mais preciosas. Apenas Lívia pelo respeito que inspiravam suas vestes, foi poupada ao exame infamante.

Num gabinete privado, Clódio Várrus dava ciência ao seu superior, Cornélio Rúfos, do êxito da diligência que lhe fora cometida aquela noite.

— Sim — exclamava Cornélio satisfeito —, pelo que vejo, a festa de amanhã correrá a inteiro contento do Imperador. Essa primeira caçada de cristãos era essencial ao glorioso feito das grandes homenagens aos senadores.

Mas, escuta — continuava ele mais discretamente, referindo-se à Lívia —, quem é essa mulher que traz a toga das matronas da mais alta classe social?

— Ignoro — respondeu o centurião, assaz pensativo. — Aliás, muito me admirei de encontrá-la em tal ambiente, mas cumpri severamente as vossas ordens.

— Fizeste bem.

 

Todavia, como se estivesse adotando intimamente uma providência nova, Cornélio Rúfos sentenciou:

— Deixá-la-emos aqui até amanhã, até o momento do espetáculo, quando, então, poderá ser posta em liberdade.

— E porque não a libertamos desde já?

— Ela poderia, na sua condição de nobreza, provocar algum movimento de protesto contra a decisão de César  e isso nos colocaria em péssima situação. E como essas miseráveis criaturas serão atiradas às feras, na qualidade de escravos e condenados à última pena, nos derradeiros divertimentos da tarde, não convém nos comprometermos perante a sua família. Retendo-a aqui, satisfazemos os caprichos de Nero e, soltando-a em seguida, não nos incompatibilizaremos com os que gozam dos favores da situação.

— É verdade; essa é a solução mais razoável. Contudo, por que motivo essas criaturas serão condenadas como escravos, quando deveriam morrer como cristãos, pois tão somente essa é a causa de sua justa condenação? A razão de sua morte não está na humilhante doutrina que professam?

— Sim, mas temos de ponderar que o Imperador não se sente ainda com bastante força para enfrentar a opinião dos senadores, dos edis e de várias outras autoridades, que, certamente, desejariam advogar a causa destes infelizes, em seu próprio desprestígio e no de seus mais íntimos conselheiros… Mas, não duvido de que essa perseguição aos adeptos da odiosa doutrina do Crucificado será oficializada em breves dias,  tão logo os poderes imperiais estejam mais fortemente centralizados.

Esperemos, pois, mais algum tempo e, até lá, fortifiquemos o prestígio de Nero, porque o detentor do poder deve representar sempre o melhor dos amigos.

 

Enquanto isso ocorria, todos os cristãos se dividiam em grupos, no interior do cárcere, trocando as mais íntimas impressões sobre o angustioso transe.

Em dado momento, todavia, abriu-se uma porta, por onde surgiu a figura detestável de Clódio, exclamando, ironicamente:

— Cristãos, não há clemência de César para os que professam as perigosas doutrinas do Nazareno. Se tendes alguns negócios materiais a resolver, lembrai-vos de que é muito tarde, porquanto poucas horas vos separam das feras da arena, no circo.

Novamente, a pesada porta se fechou sobre a sua figura, enquanto os míseros condenados se surpreendiam amargamente com a notícia inquietante e dolorosa.

Através das grades reforçadas, podiam observar os movimentos dos numerosos soldados que os guardavam, dando guarida, nos primeiros instantes, às mais angustiosas conjeturas. Depressa, porém, voltara-lhes a calma e os prisioneiros se aquietaram, com humildade. Alguns faziam preces fervorosas, enquanto outros trocavam pensamentos em voz baixa.

Os carcereiros não tardaram a separar as mulheres, instalando-as em dependência contígua, onde cada grupo de crentes ficou de alma voltada para Jesus, nos instantes supremos em que aguardavam a morte.

 

De manhãzinha, mal o sol havia surgido de todo nas amplitudes do formoso firmamento romano, vamos encontrar Ana e Lívia em conversação quase serena, a sós, numa espécie de biombo dos muitos existentes na espaçosa sala reservada às mulheres, enquanto numerosas companheiras aparentavam descansar, estremunhadas.

— Senhora — exclamava a serva, algo preocupada —, noto que vos tratam aqui com simpatia e deferência. Porque não pleiteardes imediatamente a vossa liberdade? Não sabemos o que de sinistro e terrível nos ocorrerá nas horas penosas deste dia!…

— Não, minha boa Ana — respondeu Lívia, tranquila —, deves ficar certa de que minhalma está convenientemente preparada para o sacrifício. E ainda que me não sentisse conformada, não deverias apresentar-me semelhante alvitre, porque Jesus, sendo embora o mestre de todos os mestres e Senhor do Reino dos Céus, não pleiteou sua liberdade junto aos algozes que o atormentavam e oprimiam…

— Isso é verdade, senhora. Mas, acredito que Jesus saberia compreender o vosso gesto, porque tendes ainda um esposo e uma filha… — acentuou a velha empregada, como a lhe recordar as obrigações humanas.

— Um esposo? — retrucou a nobre matrona, com heroica serenidade. — Sim, agradeço a Deus a paz que me concedeu, permitindo que Públio me demonstrasse a sua contrição nestes últimos dias. Para mim, só essa tranquilidade era essencial e necessária, porque o esposo, na sua feição humana, eu o perdi há longos vinte e cinco anos… Debalde sacrifiquei todos os impulsos de minha mocidade para lhe provar o meu amor e a minha inocência, em contraposição à calúnia com que humilharam meu nome. Por um quarto de século tenho vivido com as minhas orações e as minhas lágrimas… Angustiosa tem sido a minha saudade e dolorosíssimo o triste degredo espiritual a que fui relegada no plano dos meus afetos mais puros.

 

Não creio possa reviver para mim, no coração do velho companheiro, a confiança antiga, cheia de felicidade e ternura…

Quanto à filha, entreguei-a a Jesus, desde os dias de sua infância, quando me vi obrigada à terrível separação do seu afeto. Afastada de sua alma por imposição de Públio, tive de sufocar os mais doces entusiasmos do coração materno. Sabe o Senhor de minhas ansiosas angústias, nas noites silenciosas e tristes em que lhe confiava meus amargurosos padecimentos. Além disso, Flávia tem hoje um marido que procurou isolá-la ainda mais do meu pobre espírito, receoso da minha fé, qualificada por todos de demência…

E depois de ligeira pausa, na sua confidência dolorosa, acentuou com serena tristeza:

— Para mim, não pode haver o reflorescimento das esperanças aqui na Terra… Só aspiro, agora, a morrer em paz confortadora com a minha consciência.

— Mas, senhora — retornou a criada com veemência —, hoje é o dia da maior vitória do vosso esposo…

— Não me esqueci dessa circunstância. Faz, porém, vinte e cinco anos que Públio segue rumo oposto ao meu caminho e não será demais que, buscando ele hoje a suprema recompensa do mundo, como triunfo final dos seus desejos, busque eu também não a vitória do Céu, que não mereci, mas a possibilidade de mostrar ao Senhor a sinceridade da minha fé, ansiosa pelas bênçãos lucificantes da sua infinita misericórdia.

Depois, minha querida Ana, é muito grato ao coração sonhar com o seu Reino santificado e misericordioso… Vermos, de novo, as mãos suaves do Messias abençoando-nos o Espírito, com os seus gestos amplos de caridade e de ternura!…

 

Lívia tinha um clarão divino nos olhos, que se molhavam em lágrimas espontâneas, como se houvesse caído sobre o seu coração o orvalho do Paraíso.

Via-se, claramente, que suas ideias não estavam na Terra, mas, sim, flutuando num mundo de radiosidades suavíssimas, cheio de recordações carinhosas do passado e saturado de ternas esperanças no amor de Jesus-Cristo.

— Sim — continuava falando, como se fora tão somente para a sua própria alma, na intimidade do coração —, ultimamente, muito me tenho lembrado do Divino Mestre e de suas palavras inesquecíveis… Naquela tarde inolvidável de suas pregações, ainda era crepúsculo e o céu estava recamado de estrelas, com se as luzes do firmamento desejassem também ouvi-lo… As ondas do Tiberíade,  que se apresentavam, frequentemente, tão rumorosas ao fustigo do vento, vinham, silenciosas, desfazer-se num leque de espumas, de encontro às barcas da praia, numa doce expressão de respeito, quando se faziam ouvir na paisagem os seus divinos ensinamentos! Tudo se aquietava de manso; era de ver-se o sorriso carinhoso das criancinhas, à claridade terna dos seus olhos de pastor dos homens e da Natureza…

Nos meus anseios, minha boa Ana, desejava adotar todos aqueles petizes maltrapilhos e famintos, que surgiam nas assembleias populares de Cafarnaum;  mas, meu propósito materno de amparar aquelas mulheres desprezadas e aquelas crianças andrajosas, que viviam ao desamparo, não podia realizar-se neste mundo… Todavia, suponho que hei-de realizar os ideais de minha alma, se Jesus me acolher nas claridades do seu Reino…

 

A velha serva chorava emocionada, ouvindo estas expansões carinhosas e comovedoras.

Depois de longa pausa, continuou como se desejasse bem aproveitar as derradeiras horas:

— Ana — disse com enérgica tranquilidade —, ambas fomos chamadas ao testemunho sagrado da fé, nas horas que passam e que devem ser gloriosas para o nosso Espírito. Perdoa-me, querida, se algum dia te ofendi o coração com alguma palavra menos digna. Antes que Simeão te entregasse à minha guarda, já eu te amava ternamente, como se foras minha irmã ou minha própria filha!…

A serva chorava constrangida, enquanto Lívia, carinhosa, continuava:

— Agora, querida, tenho um derradeiro pedido a fazer-te…

— Dizei, senhora — sussurrou a serva, com os olhos rasos de lágrimas —, antes de tudo, sou vossa escrava.

— Ana, se é verdade que temos de testemunhar ainda hoje a nossa fé, eu desejava comparecer ao sacrifício como aquelas criaturas desamparadas, que ouviam as consolações divinas junto do Tiberíade. Se puderes atender-me, troca hoje comigo a toga da senhora pela túnica da serva! Desejava participar do sacrifício com as vestes humildes e pobres da plebe, não porque me sinto humilhada perante as pessoas da minha condição, no momento ditoso do testemunho, mas porque, arrancando para sempre os derradeiros preconceitos do meu nascimento, daria à minha consciência cristã o conforto do último ato de humildade… Eu, que nasci entre as púrpuras da nobreza, desejava buscar o Reino de Jesus com as vestiduras singelas dos que passaram pelo mundo no torvelinho doloroso das provações e dos trabalhos!…

— Senhora!… — obtemperou a serva, hesitante…

— Não vaciles, se queres proporcionar-me a satisfação derradeira.

 

Ana não pôde recusar, ante os piedosos propósitos da generosa criatura e, num instante, na penumbra daquele improvisado recanto que as separava das demais companheiras, trocaram a toga e a túnica, que eram tão somente uma espécie de manto, sobre a complicada indumentária da época, tendo Lívia adornado a toga de lã finíssima, agora no corpo da serva, com as joias discretas que trazia usualmente consigo. Depois de entregar-lhe dois anéis preciosos e um gracioso bracelete, apenas um adorno de valor lhe restava, mas Lívia, passando a mão pelo pescoço e acariciando um pequeno colar, com imensa ternura, exclamou com decisão para a companheira:

— Está bem, Ana, fica-me apenas este pequeno colar, em que trago o camafeu com o perfil de Públio, em alto relevo, e que é um presente dele no dia longínquo das nossas núpcias. Morrerei com esta joia, como se ela fora um símbolo de união entre os meus dois amores, que são meu marido e Jesus-Cristo…

Ana aceitou, sem protesto, todas as piedosas imposições da senhora e, em breves instantes, na sua antiga beleza virginal, o porte da serva humilde estava tocado de imponente nobreza, como se ela fosse uma soberana figura de marfim velho.

Para todos os prisioneiros, na terrível inquietação que os oprimia, embora as doces claridades interiores da prece que os integrava na precisa coragem moral para o sacrifício, as horas do dia passavam pesadas e vagarosas. João de Cleofas, com o resignado heroísmo do seu fervor religioso, conseguiu manter aceso o calor da fé em todos os corações: não faltaram os companheiros mais animosos que, na exaltação de sua confiança na Providência Divina, ensaiaram os próprios cânticos de glória espiritual, para o instante supremo do martírio.

 

No palácio do Aventino, todos os domésticos mais íntimos acreditavam na permanência de Lívia em casa da filha; mas, um pouco antes do meio-dia, Flávia Lentúlia veio ter com o pai, a fim de beijá-lo antes do triunfo.

Informada pelo senador, quanto aos seus projetos de restabelecer a antiga felicidade doméstica, com as mais expressivas demonstrações públicas de confiança e de amor pela esposa, Flávia, com grande surpresa para o pai, procurava a mãe para as manifestações de sua justificada alegria.

Angustiosa interrogação se estampou, desse modo, em todos os semblantes.

Depois de vinte e cinco anos, era a primeira vez que Lívia e Ana se ausentavam de casa de um dia para outro, provocando os mais justificados receios.

O senador sentiu o coração tocado de presságios angustiosos, mas os escravos já se encontravam preparados para conduzi-lo ao Senado, onde as primeiras cerimônias teriam início depois do meio-dia, com a presença de César. Observando-lhe a aflição e os olhares ansiosos e inquietos, Flávia Lentúlia buscou tranquilizá-lo com estas palavras, que dissimulavam as suas próprias aflições:

— Vai tranquilo, meu pai. Voltarei agora a casa, mas não me descuidarei das providências necessárias, porque, quando regressares, de tarde, com a auréola do triunfo, quero abraçar-te com a mamãe, entre as flores do vestíbulo, a fim de podermos ambas recebe-lo com as pétalas do nosso amor desvelado de todos os dias.

— Sim, filha — respondeu o senador com uma sombra de angústia —, permitam os deuses que assim seja, porque as rosas do lar serão para mim as melhores recompensas!…

 

E tomando a liteira, saudado por amigos numerosos que o esperavam, Públio Lêntulus demandou o Senado, onde multidões entusiásticas esfuziavam de alegria, em sinal de agradecimento pela farta distribuição de trigo com que as autoridades romanas haviam comemorado aquele evento, aplaudindo os homenageados com a gritaria ensurdecedora das grandes manifestações populares.

Da nobre casa política, onde os mais elegantes torneios de oratória foram proferidos para enaltecimento da personalidade do Imperador e antecedidos pela figura impressionante do César, que nunca desdenhou o fausto retumbante dos grandes espetáculos, na sua feição de antigo comediante, dirigiram-se os senadores para o famoso Templo de Júpiter,  onde os homenageados receberiam a auréola de mirto e rosas, como os triunfadores, obedecendo à inspiração de Sêneca,  que tudo envidava por desfazer a penosa impressão do governo cruel do seu ex-discípulo, que, afinal, decretaria também a sua morte no ano 66. No Templo de Júpiter, o grande artista que era Domício Nero  coroou a fronte de mais de cem senadores do Império, sob a bênção convencional dos sacerdotes, demorando-se as cerimônias na sua complicada feição religiosa, por algumas horas sucessivas. Somente depois das 15 horas, saía do templo, em direção ao Circo Máximo,  o grosso e desmesurado cortejo. A compacta procissão, tocada de aspecto solene, poucas vezes observado em Roma nos séculos posteriores, dirigiu-se primeiramente ao Fórum,  atravessando pela massa formidável de povo, com o máximo respeito.

 

Para esclarecimento dos leitores, passemos a dar pálida ideia do maravilhoso cortejo, de conformidade com as grandes cerimônias públicas da época.

Na frente, vai um carro, soberba e magnificamente ornamentado, onde se instala molemente o Imperador, seguindo-se-lhe numerosos carros nos quais se aboletam os senadores homenageados, bem como os seus áulicos preferidos.

Domício Nero, junto de um dos favoritos mais caros, passa sobranceiro no seu traje vermelho de triunfador, com o luxo espalhafatoso que lhe caracterizava as atitudes.

Em seguida, numeroso grupo de jovens de quinze anos passa, a cavalo e a pé, escoltando as carruagens de honra e abrindo a marcha.

Passam, depois, os cocheiros guiando as bigas, as quadrigas, as séjuges, que eram carros a dois, a quatro e a seis cavalos, para as loucas emoções das corridas tradicionais.

Seguindo-se aos aurigas, quase em completa nudez, surgem os atletas, que farão os números de todos os grandes e pequenos jogos da tarde; após eles, vão os três coros clássicos de dançarinos, o primeiro constituído por adultos, o segundo dos adolescentes insinuantes, e o terceiro por graciosas crianças, todos ostentando a túnica escalarte apertada com uma cinta de cobre, espada ao lado e lança na mão, salientando-se o capacete de bronze enfeitado de penachos e cocares, que lhes completam a indumentária extravagante. Esses bailarinos passam, seguidos pelos músicos, exibindo movimentos rítmicos e executando bailados guerreiros, ao som de harpas de marfim, flautas curtas e numerosos alaúdes.

Depois dos músicos, qual bando de sinistros histriões, surgem os Sátiros  e os Silenos,  personagens estranhas, que apresentam máscaras horripilantes, cobertos de peles de bode, sob as quais fazem os gestos mais horrendos, provocando o riso frenético dos espectadores, com as suas contorções ridículas e estranhas. Sucedem-se novos grupos musicais, que se fazem acompanhar de vários ministros secundários do culto de Júpiter e outros deuses, levando nas mãos grandes recipientes à guisa de turíbulos de ouro e de prata, de onde espiralam inebriantes nuvens de incenso.

Seguindo os ministros, com adornos de ouro e pedras preciosas, passam as estátuas das numerosas divindades arrancadas, por um momento, dos seus templos suntuosos e sossegados. Cada estátua, na sua expressão simbólica, faz-se acompanhar de seus devotos ou dos seus variados colégios sacerdotais. Todas as imagens, em grande aparato, são conduzidas em carros de marfim ou de prata, puxados por cavalos imponentes, guiados delicadamente por meninos nobres de dez a doze anos, que tenham pai e mãe vivos, e escoltados, com atenção, pelos patrícios mais em evidência na grande cidade.

Era tudo um deslumbramento de coroas de ouro, púrpuras, luxuosos tecidos do Oriente, metais brilhantes, cintilações de pedras preciosas.

Fecha o cortejo a última legião de sacerdotes e ministros do culto, seguindo-se-lhes a massa interminável do povo anônimo e desconhecido.

 

A formidável procissão penetra o Grande Circo com grande recolhimento, em observância às mais elevadas solenidades. O silêncio é apenas cortado pelas aclamações parciais dos diferentes grupos de cidadãos, quando passa a estátua da divindade que lhes protege as atividades e a profissão, na vida comum.

Depois de um volteio solene pelo interior do circo, as silenciosas figuras de marfim são depostas na edícula, junto aos Cárceres, sob os fulgores radiosos do pavilhão do Imperador e onde se fazem as preces e sacrifícios de nobres e plebeus, enquanto o César e seus áulicos, em companhia dos políticos homenageados naquela tarde, fazem numerosas e extraordinárias libações.

Terminadas aquelas cerimônias, desaparece igualmente, o silencioso recolhimento das multidões.

Começam, então, os jogos sob os olhares ávidos de mais de trezentos mil espectadores, que não se circunscrevem às massas compactas, comprimidas nas dimensões grandiosas do luxuoso recinto. Os palácios do Aventino  e do Palatino,  bem como os elegantes terraços do Célio,  servem também de arquibancadas para a numerosa assistência, que não pode ver de mais perto o formidando espetáculo.

 

Roma diverte-se e todas as suas classes estão deslumbradas.

A competição dos carros é o primeiro número a ser apresentado, mas os aplausos entusiásticos somente se verificam quando morrem na arena os primeiros cocheiros e os primeiros cavalos espatifados.

Os jogadores distinguem-se pelas cores da túnica. Há os que se vestem de vermelho, de azul, de branco e de verde, representando vários partidos, enquanto a plateia se reparte em grupos exaltados e enlouquecidos. Gritam apaixonadamente os admiradores e os sócios de cada facção, traduzindo a sua alegria, o seu receio, a sua angústia ou a sua impaciência. Ao fim dos primeiros números, verificam-se desoladoras cenas de luta entre os adversários desse ou daquele partido, no seio da enorme assistência, havendo sérios tumultos, imediatamente degenerados em sanha criminosa, de onde são retirados, em seguida, alguns cadáveres.

Após as corridas, houve uma caçada fabulosa, levando-se a efeito terríveis combates entre homens e feras, nos quais alguns escravos jovens perderam a vida em trágicas circunstâncias, ante as aclamações delirantes das massas inconscientes.

O Imperador sorri, satisfeito, e continua nas suas libações pessoais, vagarosamente, junto de alguns amigos mais íntimos. Seis harpistas executam as melodias prediletas no pavilhão, enquanto os alaúdes fazem ouvir, igualmente, sons maviosos e claros.

 

Outros jogos passaram, vários, divertidos e terríveis, e, depois de algumas danças exóticas, executadas na arena, viu-se um áulico predileto de Domício Nero inclinar-se discretamente, falando-lhe ao ouvido:

— Chegou o instante, ó Augusto, da grande surpresa dos jogos desta tarde!…

— Entrarão, agora, os cristãos na arena? — perguntou o Imperador em voz baixa, com o seu impiedoso e frio sorriso.

— Sim, já foi dada ordem para que fiquem em liberdade na arena os vinte leões africanos, tão logo se apresentem em público os condenados.

— Bela homenagem aos senadores! — glosou Nero, sarcasticamente. — Esta festividade foi uma feliz lembrança de Sêneca, porque terei oportunidade de mostrar ao Senado que a lei é a força e toda a força deve estar comigo.

Poucos minutos faltavam para a apresentação do número surpreendente da tarde, quando Clódio Várrus aconselhava a um dos auxiliares de confiança:

— Aton — dizia ele circunspecto —, podes providenciar agora a entrada de todos os prisioneiros na arena, mas afasta com discrição uma mulher que lá se conserva com a toga do patriciado. Deixa-a por último, expulsando-a em seguida para a rua, porque não desejamos complicações com a sua família.

 

O soldado fez sinal, como quem havia guardado fielmente a ordem recebida, dispondo-se a cumpri-la e, daí a momentos, o numeroso grupo de cristãos, sob impropérios e apupos dos mais baixos servidores do Circo, encaminhava-se, impavidamente, para o sacrifício…

Em primeiro lugar, ia João de Cleofas,  murmurando intimamente a sua derradeira prece.

No instante, porém, de se abrir a grande porta, através da qual se ouviam os rugidos ameaçadores das feras esfomeadas, Aton aproximou-se de Ana e, reparando-lhe a toga finíssima de lã, as joias discretas que lhe adornavam o porte enobrecido, bem como a delicada rede de ouro que lhe prendia graciosamente os cabelos, exclamou respeitosamente, admirado da nobreza de sua figura:

— Senhora, ficareis aqui, até segunda ordem!

A velha criada dos Lêntulus trocou significativo e angustioso olhar com a sua senhora, respondendo, todavia, com serena altivez:

— Mas, porquê? Pretendeis privar-me da glória do sacrifício?

Aton e seus colegas se surpreenderam com aquela atitude de profundo heroísmo espiritual, e aquele, depois de um gesto de dúvida, que exprimia vacilação da resposta que lhe competia dar, esclareceu respeitosamente:

— Sereis a última!

 

Aquela explicação pareceu satisfaze-la, mas Lívia e Ana, nesse instante decisivo de separação, trocaram entre si um amoroso olhar, angustiado e inesquecível.

Tudo, porém, fora obra de alguns segundos, porque a porta sinistra estava agora aberta e as armas ameaçadoras dos prepostos de Domício Nero obrigavam os prisioneiros a demandar a arena, como um bloco de condenados ao terror da última pena.

O venerável apóstolo de Antioquia entestou a fileira com serenidade valorosa. Seu coração elevava-se ao infinito, em orações sinceras e fervorosas. Em poucos instantes, todos os prisioneiros se encontravam reunidos à entrada da arena, saturados de uma força moral que, até então, lhes era desconhecida. É que, por detrás daquelas púrpuras suntuosas e além daqueles risos estridentes e impropérios sinistros, estava uma legião de mensageiros celestes fortalecendo as energias espirituais dos que iam sucumbir de morte infamante, para regar a semente do Cristianismo com as suas lágrimas fecundas. Uma estrada luminosa, invisível aos olhos mortais, abrira-se nas claridades do firmamento e, por ela, descia todo um exército de arcanjos do Divino Mestre, para aureolar com as bênçãos da sua glória os valorosos trabalhadores da sua causa.

 

Sob os aplausos delirantes e ensurdecedores da turba numerosa, soltaram-se os leões famintos, para a espantosa cena de impiedade, de pavor e sangue, mas nenhum dos apóstolos desconhecidos, que iam morrer no depravado festim de Nero, sentiu as torturas angustiosas de tão horrenda morte, porque o brando anestésico das potências divinas lhes balsamizou o coração dorido e dilacerado no tormentoso momento.

Fustigados pela angústia e pela aflição do instante derradeiro, ante o público sanguinário, os míseros sacrificados não tiveram tempo de se reunir na arena dolorosa. As feras famintas pareciam tocadas de horrível ansiedade. E enquanto se estraçalhavam corpos misérrimos, Domício Nero mandava que todos os coros de dançarinos e todos os músicos celebrassem o espetáculo com os cânticos e bailados de Roma vitoriosa.

Incluindo-se a considerável assistência que se aglomerava nas colinas, quase meio milhão de pessoas vibrava em aplausos ensurdecedores e espantosos, enquanto duas centenas de criaturas humanas tombavam espostejadas…

 

Ingressando na arena, Lívia ajoelhara-se defronte do grande e suntuoso pavilhão do Imperador, onde buscou lobrigar o vulto do esposo, pela derradeira vez, a fim de guardar no fundo d’alma a dolorosa expressão daquele último quadro junto da imagem íntima de Jesus Crucificado, que inundava de emoções serenas o seu pobre coração dilacerado no minuto supremo. Pareceu-lhe divisar, confusamente, na doce claridade do crepúsculo, a figura ereta do senador coroado de rosas, como os triunfadores e, quando seus lábios se entreabriram numa última prece misturada de lágrimas ardentes que lhe borbulhavam dos olhos, viu-se repentinamente envolvida pelas patas selvagens de um monstro. Não sentira, porém, qualquer comoção violenta e rude, que assinala comumente o minuto obscuro da morte. Figurou-se-lhe haver experimentado ligeiro choque, sentindo-se agora embalada nuns braços de névoa translúcida, que ela contemplou altamente surpreendida. Buscou certificar-se da sua posição, dentro do circo, e reconheceu, a seu lado, a nobre figura de Simeão, que lhe sorria divinamente, dando-lhe a silenciosa e doce certeza de haver transposto o limiar da Eternidade.

 

Naquele instante, dentro do camarim de honra do Imperador, Públio Lêntulus sentiu no coração inexprimível angústia. No turbilhão daquele ensurdecedor vozerio, o senador nunca sentira tão fundo desalento e tão amargo desencanto da vida. Horrorizavam-lhe agora aqueles tremendos espetáculos homicidas, de pavor e morte. Sem que pudesse explicar o motivo, seu pensamento voltou à Galileia  longínqua, figurando-se-lhe divisar, , a suave figura do Messias de Nazaret, quando lhe afirmava: — Todos os poderes do teu Império são bem fracos e todas as suas riquezas bem miseráveis!…

Inclinando-se para o seu amigo Eufanilo Drúsus, Públio desabafou a penosa impressão discretamente:

— Meu amigo, este espetáculo de hoje me apavora!… Sinto, aqui, emoções de angústia, como jamais experimentei em toda a vida… Serão escravos destinados à última pena os que ora sucumbem, sob a crueldade das feras violentas e rudes?

— Não creio — respondeu o senador Eufanilo, segredando-lhe ao ouvido. — Corre o boato de que estes míseros condenados são pobres cristãos inofensivos aprisionados nas catacumbas!…

Sem saber explicar a razão do seu profundo desgosto, Públio Lêntulus lembrou-se repentinamente de Lívia, mergulhando-se, angustiado, nas mais penosas conjeturas.

 

Enquanto ocorriam esses fatos, voltemos a examinar a situação de Ana, logo após a entrada dos companheiros na arena do sacrifício. Certa de que Jesus lhe havia reservado o último lugar no penoso momento do martírio, a antiga serva mantinha o espírito valoroso em orações sinceras e ardentes. Seus olhos, porém, não abandonaram a figura de Lívia, que se afastava para um recanto da arena, onde se ajoelhara, chegando a fixar o grande leão africano que lhe desferira um golpe fatal à altura do peito. Nesse instante, a pobre criatura sentiu algo de enfraquecimento, ante as tremendas perspectivas do testemunho, mas, num relance, antes que suas ideias tomassem novo curso, Aton e mais um dos colegas acercaram-se, exclamando:

— Senhora, acompanhai-nos!

Observando que os soldados a faziam voltar ao interior, protestou com energia:

— Soldados, eu nada mais desejo, senão morrer igualmente, nesta hora, pela fé em Jesus-Cristo!

Mas, reparando-lhe a coragem indomável, o preposto do Império agarrou-a fortemente pelo braço e trazendo-a para uma passagem do interior dos cárceres, que comunicava com a via pública, Aton dirigiu-lhe a palavra, quase ameaçadora.

— Retirai-vos, mulher! Fugi sem demora, pois não desejamos complicações com a vossa família!

 

E, dizendo-o, fechava a porta ampla, enquanto a antiga criada de Lívia tudo compreendia agora. Angustiada, chegou imediatamente à conclusão de que a indumentária da senhora lhe salvara a vida no amargurado transe. Sentiu que o pranto lhe borbotava abundante dos olhos. Suas lágrimas eram bem um misto de inenarráveis sofrimentos morais e, no íntimo, inquiria a si mesma a razão pela qual não a admitira o Senhor à glorificação dos sacrifícios daquela tarde memorável e dolorosa.

Percebia o confuso rumor de mais de trezentas mil vozes, que se concentravam em gritos retumbantes de aplauso, aclamando a corrida sinistra das feras na sua caçada humana e, passo a passo, carregando consigo o peso torturante de uma angústia sem termos, buscou o palácio do Aventino, que não distava muito do circo ignominioso, lá penetrando desalentada e silenciosa.

Apenas alguns escravos mais íntimos faziam a guarda da residência dos Lêntulus, como de costume nos grandes dias de festas populares, das quais participavam quase todos os servos. Ninguém percebeu o retorno da serva, que conseguiu despojar-se da toga com a calma precisa. Alijou as joias preciosas do vestuário, das mãos e dos cabelos e, ajoelhando-se no aposento, deixou que as lágrimas dolorosas corressem livremente, ao influxo das orações amargas que elevava a Jesus, sob o peso de suas angustiosas mágoas.

 

Não chegou a saber quantos minutos infindos permaneceu naquela atitude súplice e dolorosa, entre rogativas ardentes e amarguradas conjeturas sobre o seu inesperado afastamento das torturas do circo, sentindo-se indigna de testemunhar ao Salvador a sua fé profunda e sincera, até que um rumor mais pronunciado lhe denunciava o regresso do senador.

Era quase noite e as primeiras estrelas brilhavam no azul do formoso céu romano.

Penetrando no lar com o espírito inquieto e desalentado, Públio Lêntulus atingiu o vestíbulo vazio, de alma opressa, sendo, porém, imediatamente procurado pelo servo Fábio Túlio, que, havia muitos anos, substituíra Comênio, arrebatado pela morte naquele cargo de confiança.

Acercando-se do senador que entrara só, dispensando a companhia dos amigos sob a alegação de que a esposa se encontrava gravemente enferma, exclamou o antigo serviçal com atencioso respeito:

— Senhor, vossa filha manda comunicar, por um mensageiro, que continua providenciando, a fim de que tenhais notícias da senhora, dentro do menor prazo possível.

O senador agradeceu com leve sinal de cabeça, acentuando suas penosas preocupações íntimas.

 

Ana, contudo, na soledade de suas preces, no cômodo que lhe era reservado, verificando o regresso do amo, compreendeu o triste dever que lhe corria naquele instante inesquecível, de modo a cientificá-lo de todas as ocorrências e, em breves minutos, Fábio voltava a procurá-lo nos seus apartamentos, a fim de participar-lhe que Ana lhe pedia uma entrevista em particular. O senador atendeu imediatamente à velha serva de sua casa, tomado de indefinível surpresa.

Olhos inchados de chorar e com a voz frequentemente entrecortada por emoções rudes e penosas, Ana expôs todos os fatos, sem omitir nenhum detalhe dos trágicos incidentes, enquanto o senador de olhos arregalados, tudo fazia por compreender aquelas confidências dolorosas, na sua incredulidade e no seu pavoroso espanto.

Ao fim do terrível depoimento, álgido suor lhe corria da fronte atormentada, enquanto as têmporas lhe batiam assustadoramente.

A princípio, desejou esmagar a criada humilde, como se o fizesse a uma víbora venenosa, tomado das primeiras comoções de revolta do seu orgulho e da sua vaidade. Não queria acreditar naquela confissão horrível e angustiosa, mas o coração lhe batia apressadamente e seus nervos se exaltavam em vibrações lancinantes.

 

Públio Lêntulus experimentou a dor mais terrível de sua misérrima existência. Todos os seus sonhos, todas as suas aspirações e carinhosas esperanças esboroavam-se penosamente, irremediavelmente, para todo o sempre, sob a maré sombria das realidades tenebrosas.

Sentindo-se o mais desventurado réu da justiça dos deuses, no momento em que presumia efetivar a sua suprema ventura, nada mais enxergou à frente dos olhos, senão a realidade esmagadora da sua dor sem limites.

Sob os olhares comovidos de Ana, que o observava receosa, levantou-se rígido e sem uma lágrima, com os olhos raiando pela loucura, tal a sua fixidez estranha e dolorosa, e como se fora um fantasma de revolta, de dor, de vingança e sofrimento indefiníveis, sem nada responder à serva atônita, que rogava silenciosamente a Jesus lhe serenasse as angustiosas mágoas, deu alguns passos como um autômato em direção à porta, que abriu de par em par e por onde entraram as brisas suaves e refrigerantes da noite…

 

Cambaleando de dor selvagem através do peristilo, caminhou, depois, resoluto, como se fosse disputar um duelo com as sombras, para defender a esposa caluniada e traída, martirizada pelos criminosos daquela corte de infâmia, dirigindo-se com rapidez, sem observar o desalinho de suas vestes, para o circo, onde a plebe rematava as paixões impiedosas do seu César desalmado.

Todavia, um espetáculo mais terrível deparou-se aos seus olhos agoniados, no insulamento da sua suprema angústia moral.

Embriagados nos baixos instintos da sua perversa materialidade, os soldados e o povo colocaram os restos sinistros do monstruoso banquete das feras, naquela tarde inesquecível, nas eminências de postes e colunas improvisados à maneira de tochas, e iluminavam todo o exterior do grande recinto com o incêndio tétrico dos fragmentos de carne humana.

Públio Lêntulus sentiu toda a extensão da sua impotência diante daquela demonstração suprema de horror e crueldade, mas avançou, cambaleante de dor, como ébrio ou louco, com espanto dos que o viam a pé, em tais lugares, contemplando boquiaberto as tochas sinistras feitas de cabeças disformes e combustas.

 

Dava largas aos pensamentos doridos de angústia e de revolta, como se o seu espírito não passasse de um tigre encarcerado no arcabouço do peito envelhecido, quando notou a presença de dois soldados ébrios, em luta por causa de um delicado objeto, que lhe chamou repentinamente a atenção, sem que conseguisse explicar o motivo do seu inesperado interesse por alguma coisa.

Era um pequeno colar de pérolas, do qual pendia precioso camafeu antigo. Seus olhos fixaram aquele objeto estranho e o coração adivinhou o resto. Ele o reconhecera. Aquela joia fora o presente de núpcias, feito à esposa idolatrada e somente agora se lembrava do apego carinhoso da mulher ao camafeu que lhe guardava o próprio perfil da juventude, recordando a única afeição da sua mocidade.

Postou-se à frente dos contendores, que se formalizaram imediatamente em atitude respeitosa, devida à sua presença.

Interpelado com severidade, um dos soldados esclareceu humilde e trêmulo:

— Ilustríssimo, esta joia pertenceu a uma das mulheres condenadas às feras, no espetáculo de hoje…

— Quanto quereis pelo achado? — perguntou Públio Lêntulus, sombriamente.

— Comprei-a de um companheiro por dois sestércios.

— Entregai-ma! — replicou o senador, em tom ameaçador e imperativo.

Os soldados entregaram-lhe o colar, humildemente, e o senador, revolvendo as vestes, retirou pesada bolsa de moedas de ouro, jogando-a aos contendores num gesto de nojo e de supremo desprezo.

 

Públio Lêntulus afastou-se do ambiente nefando, mal contendo as lágrimas que, agora, lhe subiam em torrente, do coração oprimido e dilacerado.

Apertando de encontro ao peito aquele adereço minúsculo, parecia tomado de força misteriosa. Afigurava-se-lhe que, conservando aquele último vestígio da “toilette” de sua mulher, arquivara, junto de si próprio e para sempre, alguma coisa da sua personalidade e do seu coração.

Longe das luzes sinistras que iluminavam macabramente em toda a extensão a via pública, o senador penetrou por uma viela cheia de sombras.

Depois de alguns passos, notou que à sua frente se elevava para o céu uma árvore gigantesca, que poetizava todo o ambiente, com a vetustez da sua majestade frondejante. Cambaleando, encostou-se ao tronco anoso, ávido de repouso e consolação. Contemplou as estrelas que matizavam de cintilações cariciosas todo o firmamento romano e lembrou-se de que, por certo, em tal momento a alma puríssima da companheira deveria repousar na paz sublime das claridades celestes, sob a bênção dos deuses…

Num gesto espontâneo, beijou o colar minúsculo, apertou-o com dedicado enlevo de encontro ao coração e, considerando o deserto árido da sua vida, chorou, como nunca o fizera em qualquer outra circunstância dolorosa da sua atribulada existência.

 

Num retrospecto profundo de todo o passado amarguroso, considerava que todas as suas nobres aspirações haviam recebido o escárnio dos deuses e dos homens. No seu orgulho desventurado, pagara ao mundo os mais pesados tributos de angústia e de lágrimas dolorosas e, na sua vaidade de homem, recebera as mais penosas humilhações do destino. Ponderava, tardiamente, que Lívia tudo fizera por torná-lo venturoso, numa vida de amor risonho, simples e despretensiosa. Recordou os mínimos incidentes do passado doloroso, como se o seu espírito estivesse procedendo a meticulosa autópsia de todos os seus sonhos, esperanças e ilusões, na caligem do tempo.

Como homem, vivera unido aos processos do Estado, que lhe roubavam os mais encantadores entretenimentos da vida doméstica e, como esposo, não tivera energia bastante para armar-se contra as calúnias insidiosas. Como pai, considerava-se o mais desgraçado de todos. De que lhe valia, então, a auréola do triunfo, se ela lhe chegava como intragável cálice de amargura? De que lhe valiam, agora, as vitórias políticas e a significação social dos títulos de nobreza, bem como a vultosa expressão da sua fortuna, sob a mão implacável do seu impiedoso destino neste mundo?

 

Perdiam-se as suas meditações em profundos abismos de sombra e de dúvidas amargas, quando lhe surgiu na mente atormentada a figura suave e doce do sublime profeta de Nazaret, com a riqueza indestrutível da sua paz e da sua humildade.

Na plenitude de suas , pareceu ouvir ainda as extraordinárias advertências que lhe dirigira com a voz carinhosa e compassiva, junto às águas marulhentas do Tiberíades.  Recordando-se intensamente de Jesus, sentiu-se tomado por uma vertigem de lágrimas dolorosas, as quais, de alguma forma, lhe balsamizavam o deserto do coração. Ajoelhando-se sob fronde opulenta e generosa, qual o fizera um dia na Palestina,  exclamou para os Céus, com os olhos marejados de pranto, lembrando-se da força moral que a doutrina cristã havia proporcionado ao coração da esposa, nutrindo-a espiritualmente para receber com dignidade e heroísmo todos os sofrimentos:

— Jesus de Nazaret! — disse com voz súplice e dolorosa — foi preciso perdesse eu o melhor e o mais querido de todos os meus tesouros, para recordar a concisão e a doçura de tuas palavras!… Não sei compreender a tua cruz e ainda não sei aceitar a tua humildade dentro da minha sinceridade de homem, mas, se podes ver a enormidade de minhas chagas, vem socorrer, ainda uma vez, meu coração miserável e infeliz!…

 

Penosa crise de lágrimas sobreveio a essa invocação tocada de uma franqueza rude, agressiva e dolorosa.

Figurou-se-lhe, todavia, que uma energia indefinível e imponderável o ajudava, agora, a atravessar o angustioso transe.

Terminada a súplica que lhe fluía do imo da alma lacerada, o orgulhoso patrício observou que a presença de inexplicável força modificava, naquele momento inesquecível, todas as disposições mais íntimas do seu coração e, conservando-se genuflexo, notou, com a visão interior do seu Espírito, que a seu lado começava a surgir um ponto luminoso, que se desenvolveu prodigiosamente, na dolorosa serenidade daquele penoso instante de sua vida, surpreendendo-se com o fenômeno que lhe sugeria ao pensamento as conjeturas mais inesperadas.

Por fim, aquele núcleo de luz tomava forma e, diante de si, viu a figura radiosa de Flamínio Sevérus, que lhe vinha falar na tormentosa noite de sua infinita amargura.

 

Públio reconheceu-lhe a presença, surpreendido e espantado, identificando-lhe os traços fisionômicos e as saudações acolhedoras, como quando se dirigia a ele, na Terra. Seu semblante era o mesmo, na doce expressão de serenidade, agora tocada de triste e amargurado sorriso. Ostentava a mesma toga de barra purpurina, mas não apresentava o aspecto marcial e imponente dos dias terrestres. Flamínio contemplou-o como se estivesse assomado de piedade infinita e de ilimitada amargura. Seu olhar penetrante de espírito lhe devassava os mais recônditos refolhos da consciência, enquanto o senador se aquietava, reverente, sensibilizado e surpreendido.

— Públio — disse-lhe carinhosamente a voz amiga do duende —, não te revoltes com a execução dos desígnios divinos, que hoje modificou todos os roteiros da tua vida!… Ouve-me bem! Falo-te com a mesma sinceridade e amor que nos une os corações, de há longos séculos!… Diante da morte, todas as nossas vaidades desaparecem… nas suas claridades sublimadas; nossos poderes terrenos são de uma fragilidade misérrima!… o orgulho, amigo meu, abre-nos além do túmulo uma porta de trevas densas, nas quais nos perdemos em nosso egoísmo e impenitência!… Volta a tua casa e sorve o conteúdo da taça travosa das provas rudes, com serenidade e valor espiritual, porque ainda estás longe de esgotar o cálice de tuas purificadoras amarguras, dentro das expiações redentoras e supremas… As grandes dores, sem remédio no mundo, hão-de abrir para o teu raciocínio um caminho novo, nos eternos horizontes da crença!… Nossos deuses são expressões de fé respeitável e pura, mas Jesus de Nazaret é o Caminho, a Verdade e a Vida!… Enquanto nossas ilusões sobre Júpiter  nos levam a render culto aos mais poderosos e aos mais fortes, considerados como prediletos de nossas divindades, pela expressão valiosa dos seus ricos sacrifícios, os ensinos preciosos do Messias Nazareno nos levam a ponderar a miserabilidade de nossos falsos poderes à face do mundo, abraçando os mais pobres e os mais desventurados da sorte, como a impelir todas as criaturas a caminho do seu Reino, conquistado com o sacrifício e o esforço de cada um, em demanda da única vida real, que é a vida do Espírito… Hoje sei que perdeste, um dia, a tua sublime oportunidade, mas o Filho de Deus Todo Poderoso, na sua piedade infinita e infinito amor, atende agora ao teu apelo, permitindo que a minha velha afeição venha balsamizar as feridas dolorosas do teu coração atormentado!…

 

O senador deixou que todo o seu pensamento se perdesse na tempestade das mais abençoadas lágrimas de sua vida. Arfando nos soluços de sua compunção, suplicava, mentalmente:

— Sim, meu amigo e meu mestre, eu quero compreender a verdade e almejo o perdão das minhas faltas enormes!… Flamínio, inspiração de minha alma dilacerada, sê o meu guia na tormentosa noite do meu triste destino!… Vale-me com a tua ponderação e bondade!… Toma-me, de novo, pelas mãos e esclarece-me o coração no tenebroso caminho!… Que fazer para alcançar do Céu o esquecimento de minhas faltas?!…

A serena visão, como se se houvera comovido intensamente ao receber aquele apelo, tinha agora os olhos iluminados por piedosa e divina lágrima.

Aos poucos, sem que Públio pudesse compreender o mecanismo daquele fenômeno insólito, observou que a silhueta do amigo se diluía levemente na sombra, afastando-se da tela de suas contemplações espirituais; mas, ainda assim, percebeu que seus lábios murmuravam, piedosamente, uma palavra: — Perdoa!…

 

Aquela suave recomendação caiu-lhe nalma como bálsamo dulcificante. Sentiu, então, que seus olhos estavam agora abertos para as realidades materiais que o rodeavam, como se houvera acordado de sonho edificante.

Sentiu-se algo aliviado de suas profundas dores e levantou-se para retomar, com decidido valor, o fardo penoso da existência terrena.

Regressando a casa, por volta das vinte e duas horas, ali encontrou Plínio e Flávia, que o esperavam aflitos.

Vendo-lhe a fisionomia fundamente abatida e transfigurada, a filha, ansiosa, o abraçou, num transporte de ternura indefinível, exclamando em lágrimas:

— Meu pai, meu querido pai, até agora não nos foi possível obter qualquer notícia.

Públio Lêntulus, porém, fixou nos filhos o olhar triste e desalentado, enlaçando-os silenciosamente.

Em seguida, chamou-os ao gabinete particular, para onde determinou, igualmente, a vinda de Ana, e os quatro, em conselho de família, examinaram, emocionadamente, os inolvidáveis sucessos daquele dia de provações aspérrimas.

À medida que o senador transmitia aos filhos as revelações penosas de Ana, que lhe acompanhava as palavras extremamente comovida, via-se que Flávia e o esposo traduziam no rosto as emoções mais singulares e mais fortes, sob a angustiosa impressão daquela narrativa.

 

Ao fim do minucioso relato, Plínio Sevérus exclamou no seu orgulho irrefletido:

— Mas não poderíamos imputar toda a culpa dos fatos a esta mísera criatura que há tantos anos serve indignamente em vossa casa?

Assim se pronunciando, o oficial apontava a serva, que baixou a cabeça humildemente, rogando a Jesus lhe fortalecesse o espírito para o testemunho daquele momento, que adivinhava penoso para os sentimentos mais delicados do seu coração.

Públio Lêntulus pareceu participar da opinião do genro; contudo, afigurou-se-lhe que as palavras de Flamínio ainda lhe ressoavam no ádito da consciência e respondeu com firmeza:

— Filhos, esqueçamos os julgamentos apressados e, se bem reconheça a falta de Ana aceitando as vestes de sua senhora, quero venerar nesta serva a memória de Lívia, para sempre. Companheira fiel dos seus angustiosos martírios de vinte e cinco anos consecutivos, ela continuará nesta casa com as mesmas regalias que lhe foram outorgadas por sua benfeitora. Apenas exijo que o seu coração saiba guardar os nossos lúgubres segredos desta noite, porque desejo honrar publicamente a memória de minha mulher, depois do seu tremendo sacrifício naquela festividade da infâmia.

 

Plínio e Flávia observaram-lhe, surpresos, a generosidade espontânea para com a criada que, por sua vez, agradecia a Jesus a graça do seu esclarecimento.

O senador pareceu profundamente modificado naquele choque terrível, experimentado por suas fibras espirituais.

Neste comenos, interveio Plínio Sevérus, esclarecendo:

— A vários amigos nossos que aqui estiveram para cumprimentar-vos, declarei que, em vista do nosso luto por minha mãe, não comemoraríeis o vosso triunfo político na data de hoje, informando mais, no intuito de justificar vossa ausência, que a senhora Lívia se encontrava gravemente enferma, em Tíbur,  para onde fora em busca de melhoras, notícias essas que, aliás, eram recebidas pelos nossos íntimos com o máximo de naturalidade, porque a vossa consorte nunca mais frequentou a sociedade desde a volta da Palestina, sendo compreensível que todos os nossos amigos a considerassem doente.

O senador ouviu, com interesse, essas explicações, como se houvera encontrado solução para o angustioso problema que o oprimia.

Ao cabo de alguns momentos, depois de examinar a possibilidade da execução da ideia que lhe aflorara no cérebro dolorido, exclamou mais animado:

— Tua ideia, meu filho, neste particular, veio trazer-me a perspectiva de solução razoável para a angustiosa questão que me acabrunha.

Cumpre-me defender a memória de minha mulher — continuava o senador, de olhos úmidos —, e, se fora possível, iria lutar corpo a corpo com a mentalidade infame do governo cruel que atualmente nos conspurca as melhores conquistas sociais; mas, se eu fosse bradar pessoalmente a minha indignação e a minha revolta, na praça pública, seria tachado de louco; e se fosse desafiar Domício Nero seria o mesmo que tentar a imobilidade das águas do Tibre com o galho de uma flor. Neste sentido, pois, saberei agir nos bastidores políticos, para derrubar o tirano e seus asseclas, ainda que isso nos custe o máximo de tempo e paciência.

Agora, o que me compete urgentemente é prestar todas as homenagens possíveis aos sentimentos imáculos da companheira arrebatada nos torvelinhos da insânia e da crueldade.

 

Plínio e Flávia escutavam-no, silenciosos e comovidos, sem lhe perturbarem o curso rápido das palavras, enquanto ele prosseguia sensatamente:

— Há mais de dez anos que a sociedade romana via em minha pobre companheira uma enferma e uma demente. E já que os nossos amigos foram avisados de que Lívia se encontrava em Tíbur, talvez aguardando a morte, partirei para lá ainda esta noite, levando Ana em minha companhia…

E como se estivesse tomado por uma ideia fixa, com aquela preocupação de homenagear a morta inesquecível, Públio Lêntulus continuou:

— Nossa casa em Tíbur está agora desabitada, porque, há mais de vinte dias, Filopátor foi a Pompeia,  obedecendo a determinações minhas… Chegarei lá com Ana, levando uma urna funerária que, para todos os efeitos, encerrará os restos da minha pobre Lívia… Nossos servos devem partir amanhã, igualmente, quando então mandarei mensageiros a Roma, cientificando-lhes, do acontecimento por satisfazer as pragmáticas da vida social!… Em Tíbur, prestaremos à memória de Lívia todas as homenagens, transladando, em seguida, publicamente, as cinzas para aqui, onde farei celebrar as mais solenes exéquias, na visitação pública, testemunhando, assim, embora tardiamente, minha veneração pela santa criatura que se sacrificou por nós a vida inteira…

— Mas… e a incineração? — perguntou Plínio Sevérus, prudentemente, ao conjeturar o êxito possível do projeto.

O senador, porém, não hesitou, resolvendo o assunto com a habitual energia das suas decisões:

— Se essa cerimônia requer a presença dos sacerdotes,  saberei conduzir-me junto ao ministro do culto, na cidade, alegando o desejo de tudo fazer no mais reduzido círculo da minha intimidade familiar.

O que resta, tão somente, é esperar, de vocês que me ouvem, silêncio tumular sobre as providências dolorosas desta noite, a fim de não ferirmos as suscetibilidades do preconceito social.

Surpreso com aquela energia em tão penosas circunstâncias, Plínio Sevérus fez-lhe companhia naquelas horas avançadas, para a compra da urna mortuária, que foi adquirida, em poucos minutos, de um comerciante que nada indagou do estranho cliente, atendendo à circunstância da sua posição social e política, bem como à vultosa importância da compra, efetuada com significativas vantagens para o seu interesse.

 

Naquela mesma noite Públio Lêntulus e Ana se dirigiram com alguns escravos para a cidade de repouso dos antigos romanos, vencendo em algumas horas as sombras espessas dos caminhos e chegando com a possível tranquilidade, de modo a ambientar as derradeiras homenagens à memória de Lívia.

Todas as providências foram adotadas com profunda surpresa para todos os servos, que não ousavam discutir as ordens recebidas, e mesmo para os patrícios da cidade, que sabiam doente a esposa do senador, mas ignoravam o doloroso episódio da sua morte.

Flávia e Plínio foram chamados no dia seguinte, satisfazendo-se a todos os imperativos de ordem social, naquela penosa representação de condolências.

Um donativo mais rico e mais generoso de Públio Lêntulus ao culto de Júpiter conquistava-lhe a plena autorização do clero tiburtino, no referente à sua decisão de incinerar o cadáver da esposa na intimidade da família, sendo a memória de Lívia homenageada com todos os cerimoniais do antigo culto dos deuses, invocando-se a proteção dos manes e divindades domésticas.

Numerosos portadores foram expedidos a Roma e daí a dois dias a urna funerária chegava à sede do Império, penetrando pomposamente no palácio do Aventino, onde a esperava um soberbo catafalco.

 

Durante três dias sucessivos, as cinzas simbólicas de Lívia estiveram expostas à visitação do povo, tendo o senador mandado distribuir vultosos donativos, em alimentos e dinheiro, à plebe que viesse prestar as últimas homenagens à memória da sua morta querida. Longas romarias visitaram a residência, dia e noite, dando-lhe o aspecto imponente de um templo aberto a todas as classes sociais. Toda a nobreza romana, inclusive o cruel Imperador, se fez representar nas pompas daquelas exéquias, que eram como que uma expressão de remorso e uma tentativa de reparação da parte do esposo amargurado. Públio Lêntulus considerava que, somente assim, poderia agora penitenciar-se, publicamente, a respeito de sua mulher, que voltava a ocupar o lugar de veneração no círculo numeroso de amizades aristocráticas da sua família.

Terminado o último número daquelas cerimônias, o senador fez questão de que a filha e o genro, bem como Agripa, passassem a residir no palácio do Aventino, em sua companhia, no que foi atendido, em caráter provisório, segundo asseverava Plínio à mulher, e, naquela mesma noite, com a alma dilacerada de saudade e de angústias transportou, em companhia de Ana, todos os objetos de uso pessoal da esposa para os seus aposentos particulares.

 

Terminada a tarefa, Públio Lêntulus exclamou para a serva, com singular interesse:

— Tudo pronto?

Recebendo resposta afirmativa, insistiu, como se faltasse ainda alguma coisa, referindo-se à cruz de Simeão, guardada cuidadosamente pela dedicação de Ana, como se mais ninguém pudesse apreciar a significação especial daquele tesouro:

— Onde está uma pequena cruz de madeira tosca, que minha mulher tanto venerava?

— Ah! é verdade!… — exclamou a serva, satisfeita por observar a modificação daquela alma austera.

E, retirando do seu quarto , entregou-lha com reverência afetuosa. O senador, então, colocou-a num móvel secreto. Todavia, quem lhe acompanhasse a existência amargurada, poderia vê-lo, todas as noites, na solidão do seu aposento, junto do precioso símbolo das crenças da companheira.

Quando as luzes do palácio se apagavam, de leve, e quando todos buscavam o repouso no silêncio da noite, o orgulhoso patrício retirava do cofre de suas lembranças mais queridas a cruz de Simeão e, ajoelhado qual o fazia Lívia, parava a máquina do convencionalismo mundano, para meditar e chorar amargamente.




— Mercado de legumes — Nota de Emmanuel.

 

— A maioria dos historiadores do Império Romano assinala as primeiras perseguições ao Cristianismo  somente no ano de 64; entretanto, desde 58 alguns dos favoritos de Nero conseguiram iniciar o criminoso movimento, salientando-se que os cristãos da época, antes do grande incêndio da cidade, eram levados aos sacrifícios, na qualidade de escravos misérrimos, para divertimento do povo — Nota de Emmanuel

 

mt 11:29
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 203
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” — (Lc 23:43)


À primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através da simpatia particular.

Mas, não é assim. O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição de paraíso.

Noutra passagem, Ele mesmo asseverou que o Reino Divino não surge com aparências exteriores. (Lc 17:20) Inicia-se, desenvolve-se e consolida-se, em resplendores eternos, no imo do coração.

Naquela hora de sacrifício culminante, o bom ladrão rendeu-se incondicionalmente a Jesus-Cristo. O leitor do Evangelho não se informa, com respeito aos porfiados trabalhos e às responsabilidades novas que lhe pesariam nos ombros, de modo a cimentar a união com o Salvador, todavia, convence-se de que daquele momento em diante o ex-malfeitor penetrará o Céu.

O símbolo é formoso e profundo e dá ideia da infinita extensão da Divina Misericórdia.

Podemos apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo é suave (Mt 11:29) e todo fardo é leve. Chegado a essa altura, o Espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes são claridades imortais.

Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora; ingressou nas excelsitudes do paraíso.



mt 11:29
Refúgio

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Bem-aventurados os pobres de espírito”, (Mt 5:3) proclamou o Senhor.

Nesse passo, porém, não vemos Jesus contra os tesouros culturais da Humanidade, mas, sim, exaltando a humildade do coração.

O Mestre recordava-nos, no capítulo das bem-aventuranças, que é preciso trazer a mente descerrada à luz da vida para que a sabedoria e o amor encontrem seguro aconchego em nossa alma.

Hoje, como antigamente, somos defrontados, em toda parte, pelas criaturas encarceradas nos museus acadêmicos, cristalizadas nos preconceitos ruinosos, mumificadas em pontos de vista que lhes sombreiam a visão e algemadas a inutilidades do raciocínio ou do sentimento, engrossando as extensas fileiras da opressão.

Imprescindível clarear o pensamento, diante da natureza, e aceitar a extrema insignificância em que ainda nos agitamos, perante o Universo.

Jesus induzia-nos à esquecer a paralisia mental, em que, muitas vezes, nos comprazemos, inclinando-nos à adoção da simplicidade por norma de ascensão espiritual.

Esvaziemos o coração de todos os detritos e de todos os fantasmas que experiências inferiores nos impuseram na peregrinação que nos trouxe ao presente.

Cada dia é nova revelação do Senhor para a existência.

Cada companheiro da estrada é campo vivo a que podemos arrojar as sementes abençoadas da renovação.

Cada dor é uma bênção para os que prosseguem acordados no conhecimento edificante.

Cada hora na marcha pode converter-se em plantação de beleza e alegria, se caminhamos obedecendo aos imperativos do trabalho constante no Infinito Bem.

Toda ciência do mundo, confrontada à sabedoria que nos espera, é menos que o ribeiro singelo ante o corpo ciclópico do oceano.

Toda a riqueza dos homens perante a herança de luz que o Pai Celestial nos reserva, é minúsculo grão de pó na química planetária.

Sejamos simples e espontâneos, na senda em que a atualidade nos situa, aprendendo com a vida e doando à vida o melhor que pudermos, para que, em nos candidatando à láurea dos bem-aventurados, possamos ser realmente discípulos felizes daquele Amigo Eterno que nos recomendou: — “Aprendei de mim que sou humilde de coração.” (Mt 11:29)



mt 11:29
Semeador em Tempos Novos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Observemos a criatura que, em se julgando vaidosamente livre, se rendeu às sugestões arrasadoras da cólera…

Mobilizando a independência de que se crê detentora, para simplesmente abusar, espalha, em torno da própria senda, raios sinistros de perturbação e de morte, criando para si mesma causas obscuras de frustração e aniquilamento.

Se houver ferido o companheiro de estrada, sem dúvida complicará o próprio roteiro, disseminando aflição e amargura que se voltarão, fatalmente, sobre o ponto de origem, infligindo-lhe angústia e insegurança, a se expressarem nos mais estranhos processos de enfermidade.

Se tiver lacerado seres queridos, decerto terá formado no próprio templo doméstico braseiros de incompreensão e discórdia a lhe incendiarem a alma, por longo tempo.

E, se houver chegado, impensadamente, às raias do crime, condenar-se-á naturalmente à enxovia, com que a justiça do mundo lhe ferreteará o coração, segregando-a à distância da liberdade.


No símbolo, reconhecemos nossas velhas fadigas de Espíritos milenários, enquistados na treva de nossas próprias fraquezas…

Supondo-nos exonerados do dever de auxiliar e compreender, amparar e servir, admitimos que o mundo deverá surgir como ribalta de nossos próprios caprichos, acabando humilhados e ensandecidos, sob as algemas cármicas do resgate que a vida nos impõe ainda hoje, em dolorosos processos de sofrimento.

Entretanto, se nos atemos ao jugo leve do Cristo, (Mt 11:29) eis que todo o painel se reajusta e renova, porque então, voluntariamente submissos ao cumprimento de nossas obrigações, entenderemos por fim que, seguindo Jesus, perder é ganhar e escravizar-se alguém à felicidade dos outros é adquirir a própria libertação para a Vida Eterna.




Essa mensagem foi publicada pela editora  GEEM respectivamente em 8 de janeiro de 1989 no livro “” e em 25 de janeiro de 1989  nesse  livro “Semeador em tempos novos”.



Espíritos Diversos

mt 11:28
Marcas do Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Sofres?

Não te esqueças do “Vinde a Mim” do Divino Mestre (Mt 11:28) e procura com ele o manancial da consolação, entretanto, não olvides que o Senhor espera não lhe tragas o fardo escabroso das torturas morais pelos caprichos desatendidos, na incapacidade de praticar o mal, de vez que, em muitas ocasiões, a nossa dor é simples aflição da nossa própria ignorância e da nossa própria rebeldia, à frente da Lei.


Tens sede?

Busca no Cristo a fonte das águas vivas, (Jo 4:13) na certeza, porém, de que a corrente cristalina apagar-te-á a volúpia de conforto e o anseio indébito de ouro e dominação.


Tens fome?

Procura no Benfeitor Celeste o Pão que desceu do Céu, (Jo 6:51) entretanto, roga-lhe, antes de tudo, te sacie a fome desvairada de prazeres e aquisições inúteis para que não te falte o ingresso ao banquete da Luz que o Evangelho te pode propiciar.


Sentes-te enfermo?

Procura em Jesus o Divino Médico, (Mt 9:12) contudo, pede-lhe, atentamente, te conceda remédio contra as tuas próprias inclinações a desordens e excessos, porquanto, de ti mesmo procedem as vibrações enfermiças, que te constrangem ao desequilíbrio orgânico.


Há muita dor que é simplesmente inconformação e desrespeito aos estatutos divinos que nos governam.

Há muita sede que é mera ambição desregrada, atormentando a alma e arrastando-a para o resvaladouro das trevas.

Há muita fome que não é senão exigência descabida do espírito invigilante.

Há muita moléstia que expressa tão somente intemperança mental e hábitos viciosos que é necessário extirpar.


“Vinde a Mim!” — disse-nos o Amigo Eterno. (Mt 11:28)

Saibamos, pois, realizar a retirada de nós mesmos, e desse modo colocar-nos-emos ao encontro do nosso Divino Mestre e Senhor.




(C. E. Luiz Gonzaga — Pedro Leopoldo, MG, 27.03.1953)


mt 11:28
Palavras da Coragem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Enquanto te esforças para viver no bem, outros procuram desanimar-te…

Afirmam que a fé é uma utopia e que Deus não existe.

Escarnecem das orientações espirituais que os Benfeitores da Vida Maior endereçam aos homens na Terra.

Criticam o teu idealismo e sorriem de tua boa vontade.

O que mais estranhas é que muitos deles ombrearam contigo nas lides de que deliberaram se afastar, alegando motivos que ainda não compreendes…

Certamente não puderam suportar o peso das lutas e tombaram, alvejados pelas tentações.

Atraídos pelas flores artificiais das ilusões, feriram-se nos espinhos da realidade e, ao invés de se reconhecerem equivocados; endureceram o coração…

De longe, atiram-te agora farpas em forma de palavras contundentes, como se fosses culpado da situação infeliz em que se encontram.

Todavia, cultivando o silêncio por resposta e fazendo da prece a luz dos teus passos, segue na abençoada empresa do socorro aos que te fitam com os olhos súplices.

Todos os que desertaram da trilha do dever, a ela voltarão mais tarde lamentando o tempo perdido.

Os que se distanciam do Evangelho apenas encontram decepções e amarguras.

Pergunta a ti mesmo o que eras antes que o conhecimento espírita-cristão te alcançasse a existência e concluirás, sem delongas, o quanto tens recebido da Misericórdia Divina.

Reflete na tua segurança de hoje contrastando com as incertezas de ontem e agradece ao Criador a estrada palmilhada.

Abençoa os companheiros que se permitiram desencantar da fé, porque todos eles, embora não demonstrem, estarão sofrendo muito e, no íntimo, desejariam ser o que sempre foram.

Um dia, as ovelhas tresmalhadas tornarão ao aprisco, ouvindo, entre lágrimas, a voz inconfundível do Pastor Amado:

— “Vinde a mim, todos vós que andais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei… Porque é leve o meu fardo e suave o meu jugo…” (Mt 11:28)




Psicografia de Carlos. A. Baccelli


mt 11:29
Caminho Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

No critério de inúmeros companheiros, o merecimento, por fator de facilidade e sublimação, decorrerá simplesmente do ato de crer.

Profissão de fé, no entanto, guarda o valor do título de serviço que estabelece a competência e acentua a responsabilidade.


Todos trazemos do pretérito, defeitos e provações!…

Todos carregamos o fardo de antigos débitos, mas não basta proclamemos confiança no Senhor, a fim de alijá-lo. Necessário conduzir semelhante quisto de sombra ao calor da reforma íntima para que se converta em luz de experiência, à maneira do calhau que libera o ouro na tensão do cadinho.


Por mais vigorosa a expressão de nossos conhecimentos, nenhuma renovação surgirá para nós, se fugimos da disciplina indispensável à educação de nós mesmos — disciplina que nos eleve o nível da existência à altura dos ideais superiores que abraçamos.


As próprias comodidades materiais na civilização terrestre falam disso.

Locomotivas aprimoradas, lembrando grandes hotéis rodantes, não atingem a meta se desertarem dos trilhos.

Aviões, quais palácios voadores, tombarão em desastre se desatendem aos princípios que lhes regem os movimentos.


Decerto que a Bondade Divina brilha em toda parte, entretanto, não se sabe de lugar algum que mantenha salário sem trabalho.

E o trabalho edificante, seja qual for, exige fidelidade e esforço, aplicação e obediência.


Jesus a ninguém prometeu direitos sem deveres.

Ao invés disso, ele que transitou no caminho dos homens, invariavelmente subordinado aos interesses do Reino de Deus, convidou-nos a cooperar espontaneamente na construção do bem, advertindo-nos claramente: — “Tomai sobre vós o meu jugo”. (Mt 11:29)




Irmão X

mt 11:15
Contos e Apólogos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Diversos aprendizes rodeavam o Senhor, em Cafarnaum, em discussão acesa, com respeito ao poder da palavra, acentuando-lhe os bens e os males.

Propunham alguns o verbo contundente para a regeneração do mundo, enquanto outros preconizavam a frase branda e compreensiva.

Reparando o tom de azedia nos companheiros irritadiços, o Mestre interferiu e contou uma parábola simples.

— Certa feita — narrou, com doçura —, o Gênio do Bem, atendendo à prece de um lavrador de vida singela, emitiu um raio de luz e insuflou-o sobre o coração dele, em forma de pequenina observação carinhosa e estimulante, através de uma boca otimista. No peito do modesto homem do campo, a fagulha acentuou-se, inflamando-lhe os sentimentos mais elevados numa chama sublime de ideal do bem, derramando-se para todas as pessoas que povoavam a paisagem.

Em breve tempo, o raio minúsculo era uma fonte de claridade a criar serviço edificante em todos os círculos do sítio abençoado; sob a sua atuação permanente, os trigais cresceram com promessas mais amplas e a vinha robusta anunciava abundância e alegria.

Converteu-se o raio de luz em esperança e felicidade na alma dos lavradores e a seara bem provida avançou, triunfal, do campo venturoso para todas as regiões que o cercavam, à maneira de mensagem sublime de paz e fartura.

Muita gente acorreu àquele recanto risonho e calmo, tentando aprender a ciência da produção fácil e primorosa e conduziu para as zonas mais distantes os processos pacíficos de esforço e colaboração, que o lume da boa vontade ali instalara no ânimo geral.

Ao fim de alguns poucos anos, o raio de luz transformara-se numa época de colheitas sadias para a tranquilidade popular.

O Mestre fez ligeiro intervalo e continuou:

— Veio, porém, um dia em que o povo afortunado, orgulhando-se agora do poderio obtido com o auxílio oculto, se esqueceu da gratidão que devia à magnanimidade celeste e pretendeu humilhar uma nação vizinha. Isso bastou para que grande brecha se abrisse à influência do Gênio do Mal, que emitiu um estilete de treva sobre o coração de uma pobre mulher do povo, por intermédio de uma boca maldizente.

A infortunada criatura não mais sentiu a claridade interior da harmonia e deixou que o traço de sombra se multiplicasse indefinidamente em seu íntimo de mãe enceguecida… Logo após, despejou a sua provisão de trevas, já transbordante, na alma de dois filhos que trabalhavam num extenso vinhedo e ambos, envenenados por pensamentos escuros de revolta, facilmente encontraram companheiros dispostos a absorver-lhes os espinhos invisíveis de indisciplina e maldade, incendiando vasta propriedade e empobrecendo vários senhores de rebanhos e terras, dantes prósperos.

A perversa iniciativa encontrou vários imitadores e, em tempo curto, estabeleceram-se estéreis conflitos em todo o reino.

Administradores e servos confiaram-se, desvairados, a duelo mortal, trazendo o domínio da miséria que passou a imperar, detestada e cruel para todos.

O Divino Amigo silenciou por minutos longos e acrescentou:

— Nesta parábola humilde, temos o símbolo da palavra preciosa e da palavra infeliz. Uma frase de incentivo e bondade é um raio de luz, suscetível de erguer uma nação inteira, mas uma sentença perturbadora pode transportar todo um povo à ruína…

Pensou, pensou e concluiu:

— Estejamos certos de que se a luz devora as distâncias, iluminando tudo o que se lhe oferece à paisagem, a treva rola também, enegrecendo o que vai encontrando. Em verdade, a ação é dos braços, mas a direção vem sempre do pensamento, através da língua. E sendo todo homem filho de Deus e herdeiro d’Ele, na criação e na extensão da vida, ouça quem tiver “ouvidos de ouvir”. (Mt 11:15)


(.Humberto de Campos)


Margarida

mt 11:25
Aceitação e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Margarida

O “Aceitação e Vida” nasceu de uma adaptação atualizada de 13 mensagens recebidas psicograficamente pelo estimado médium Francisco Cândido Xavier nas décadas de 1930 e 40. São trechos de singela beleza a materializarem luminosas exortações evangélicas para a orientação do espírito feminino em seu roteiro de filha, irmã, esposa e mãe.

, estimado membro da família Machado, de Pedro Leopoldo, foi esposa de José Machado Costa Júnior. Por longos anos residiu na fazenda “Alcatruz”, a 10 km de Santa Luzia, Minas Gerais. Veio a desencarnar no ano de 1915 em virtude de uma queda. Espírito nobre e sensível, sempre exerceu salutar influência moral nos familiares e amigos, sendo carinhosamente lembrada como “Tia Margarida”.


O motivo da capa, especialmente escolhido para ilustrar o “Aceitação e Vida”, traz também a sua história. Trata-sede uma excelente reprodução, realizada por Luiz Augusto da Costa, de um quadro presenteado ao médium Francisco Cândido Xavier por senhora de grande sensibilidade artística, residente na Gávea, Rio de Janeiro. O quadro é muito antigo e permanece em poder da família Xavier em Pedro Leopoldo. Segundo o relato de Chico Xavier, a senhora que o concebeu ficara muito impressionada com a figura angelical de Lívia e sua vida de renúncia extrema, no livro de Emmanuel “Há Dois Mil Anos”.

Meditando nos instantes finais de Lívia no martírio do circo romano, ela vislumbrou as imagens do episódio, tentando captar o que a própria Lívia via e sentia. Pintou então o quadro de Lívia em êxtase espiritual abraçada à gigantesca cruz mentalizada e construída pelos benfeitores maiores. O quadro materializa pois a sublimidade da suprema Aceitação da Vontade Divina na trajetória da vida. “Aceitação e Vida”, eis o tema do quadro aqui reproduzido que curiosamente a nobre senhora se recusou a assinar, talvez porque sentira que não o havia pintado sozinha.


UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA.

Departamento Editorial.



André Luiz

mt 11:28
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Página: 122
Waldo Vieira
André Luiz

Sustentar inalteráveis a fé e a confiança, sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar.


Cada prova tem uma razão de ser.


Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica.


Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.


Desfazer ideias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece.


A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.


Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação.


A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na Lei Divina.


Aceitar o auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados.


A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.


Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé.


A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.


Aproveitar a moléstia como período de lições, sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa.


A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.


mt 11:28
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Waldo Vieira
André Luiz
O Evangelho segundo o Espiritismo—

Tumulto e vozerio, nos atritos humanos, pedem um tipo raro de beneficência — a caridade de saber ouvir.

São muitos os que cambaleiam, desorientados, à mingua de tolerância que os ouça.

Convém, no entanto, frisar que palavras não lhe escasseiam. Falta-lhes o silêncio de um coração amigo, com bastante amor para ungir-lhes a alma, no bálsamo da compreensão; e, por esse motivo, desfalecem na luta, à feição do motor que se desajusta sem óleo.

Desdobras a mesa, ergues abrigo seguro, repartes a veste, esvazias a bolsa, atendendo aos que necessitam… Cede também o donativo da atenção aos angustiados, para que se lhes descongestione o trânsito das ideias infelizes, nas veredas da alma.

Para que lhes prestes, entanto, o amparo devido, não mostres o ar distante dos que não querem se incomodar e nem digas a frase clássica: “pior aconteceu comigo”, com a qual, muitas vezes, a pretexto de ajudar, apenas alardeamos egocentrismo, à frente dos outros, sem perceber que estamos a esmagá-los.

É possível que os teus problemas sejam realmente maiores, entretanto, na Terra, ninguém possui medida conveniente para determinar a extensão dos sofrimentos alheios. Desce, pois, do alto nível de tuas dores, minorando aquelas que te pareçam mais simples.

Deixa que o próximo te relacione os próprios desgostos. Se tiveres pressa ou cansaço, não pronuncies respostas tocadas de superioridade ou aspereza, qual se morasses numa cátedra de heroísmo. Faze pausa, mesmo breve, e gasta um minuto de gentileza.

Todavia, sempre que possas, ouve calmamente, diminuindo a aflição que lavra no mundo.

No instante em que te caiba configurar a palavra, dize a frase que esclareça sem ferir ou que reanime sem enganar.

Se as circunstâncias te impelem às referências de ordem pessoal, seleciona aquelas que sirvam aos outros, na condição de escora e esperança.

Sobretudo, em ouvindo, não interrompas quem fala com a vara do reproche.

Geralmente, os que te procuram o entendimento para descarregar as agonias da alma, conhecem de sobra o calibre da cruz que eles mesmos colocaram nos ombros. Rogam-te apenas alguma pequenina parcela de energia que lhes assegurem mais alguns passos, caminho adiante.

Aprendamos a ouvir para auxiliar, sem a presunção de resolver.

O próprio Cristo consolando e abençoando, esclarecendo e servindo, não prometeu a supressão imediata das provações de quantos o cercavam, mas, sim, apelava, sincero: “Vinde a mim, que eu vos aliviarei.” (Mt 11:28)




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Carlos Antônio Baccelli

mt 11:28
100 Anos de Chico Xavier

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Carlos Antônio Baccelli

Um dia disse ao povo: “Vinde a mim todos vós, os que sofreis…” (Mt 11:28)

Falou o Precursor da Anestesia,

Mas o homem colocou a droga em nosso pão de cada dia,

Desrespeitando e burlando nossas leis.


Há muita gente considerada importante junto a nós,

Que se dedica a esse trágico serviço,

E até as criancinhas entrarem nisso

Com moléstias e crises incessantes.


Como acabar com a droga em nossa Terra?

Disseram-nos: Só Deus sabe!…

A droga vem de um fosso assaz profundo,

No entanto, Deus registra os que a espalham neste mundo.


E, um dia a Lei Divina os apresará todos num deserto,

Porque há muitos desertos sobre o mundo…

E a droga então desaparecerá.

Quanto a nós, sobre a origem da droga, nada falaremos,


Mas nesta noite os cristãos aqui reunidos,

Junto de outros cristãos de outras cidades,

Antes que a dor nos envolva em seus extremos,

Unidos, todos na fé,

Então atenderemos

Ao divino convite de Jesus.




Autores diversos  

mt 11:28
Doutrina-escola

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

   São multidões de pessoas

  Sofrendo em nosso mundo.


   Muitos trazem doença

  Outros choram de angústia.


   Todos pedem amor

  E um pouco de atenção.


   Nem Jesus quis fazer

  O ataque franco à dor.


   Só disse: “Vinde a mim

  Todos vós que sofreis!…” (Mt 11:28)


   E acrescentou em paz:

  “E vos aliviarei.”




Casimiro Cunha

mt 11:28
Gotas de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Casimiro Cunha

   “Vinde a mim, vós que sofreis!…” (Mt 11:28)

  É a palavra do Senhor,

  Tocando nações e leis,

  Ressoa, cheia de amor.


   Herdeiros tristes da cruz,

  Que seguis de alma ferida,

  Encontrareis em Jesus

  Caminho, verdade e vida.


   Famintos de paz e abrigo,

  Que lutais no mundo incréu,

  Achareis no Eterno Amigo

  O Pão que desceu do Céu.


   Almas sedentas de pouso,

  Que à sombra chorais cativas,

  Tereis no Mestre Amoroso

  A Fonte das Águas Vivas.


   Vinde, irmãos, a Jesus-Cristo,

  O Guia que nos conduz!

  Vosso caso está previsto

  Em suas lições de luz.




Essa é a 16ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.



Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier

mt 11:28
Janela Para a Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier

O dia amanhecera úmido e chuvoso. Por volta das 15 horas uma caravana de pessoas, em carros e ônibus, se formara à frente do “Grupo Espírita da Prece”, aguardando o início da peregrinação evangélica de sábados à tarde ao “bairro dos Pássaros”. 

Pouco antes da chegada do médium Xavier a chuva se adensara formando poças d’água ao longo da estrada de chão batido.

à chegada, uma pequena multidão se agrupou ao abrigo de algumas árvores existentes numa clareira próxima à estrada.

Abriram-se diversos guarda-chuvas e o médium Xavier deu início à leitura de um trecho do : “Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita”. Quatro ou cinco pessoas do grupo foram convidadas por Chico a comentarem o trecho em 3 ou 4 minutos cada uma, findos os quais deu-se início à distribuição de gêneros a centenas de criaturas de todas as idades, ali postadas em filas.

Chico Xavier estava quase afônico. Emagrecido e caminhando com dificuldade, sua palidez indicava que, no campo da saúde, não obtivera melhoras consideráveis, de forma que todos nós, os presentes, nos preocupávamos ao vê-lo exposto à intempérie, os sapatos embarrados, a roupa molhada.

Já próximo dos setenta anos de existência física num organismo desgastado e mantido com vida (diria eu que semi-artificial) pela Misericórdia Divina tendo em vista a inadiabilidade da difusão da Doutrina Consoladora entre os homens, a marcante lição daquela tarde inesquecível que ele apresentou para todos quantos participaram da caravana evangélica foi preponderantemente esta: para fazer o bem toda hora é hora, todo tempo é tempo, todo obstáculo deverá ser removido, a doença momentaneamente cede passo à saúde espiritual, a inquietude caminha rumo à paz, a dúvida rumo à certeza, a treva rumo à luz.

Quantas e quantas vezes nos queixamos por ninharias… Quantas vezes abandonamos pequenas tarefas do bem que poderiam valorizar nosso dia a dia, tarefas que se transformariam em moedas de luz que desonerariam nosso Espírito sempre tão endividado perante a Contabilidade Divina. “Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração a achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.” (Mt 11:28)


Mediunidade com Jesus

P — Você diria que a mediunidade é uma janela voltada para o Céu?

R — “Se me fosse possível definir a mediunidade, de minha parte eu diria que ela se parece com uma janela voltada para a vida”.


A resposta não nos surpreendera totalmente. Outra não poderia ser a linguagem, o posicionamento da Espiritualidade Superior encarregada de difundir a Doutrina Consoladora sobre a Terra, frente à mediunidade cristã.

Na comunicabilidade com os chamados mortos deparamo-nos com a profunda consolação de constatarmos com certeza a continuidade da vida extra-fisicamente transformada, a certeza da eternidade para o espírito submetido às necessidades da matéria densa.

E o que é a mediunidade com Jesus senão, a própria essência da consolação para milhares de criaturas ávidas de bálsamo e conhecimento? Não morremos, eis a Verdade. No Mais Além conservamos todos os atributos de caráter, de coração, todos os afetos e afinidades espirituais perante aqueles que amamos nas romagens terrestres ao longo dos milênios.



[O local, próximo à Via Anhanguera, chama-se “Bairro dos pássaros pretos”, mas o Chico sempre o denominou apenas por “Bairro dos pássaros”]



Carlos Baccelli

mt 11:28
Evangelho de Chico Xavier, O

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 344
Carlos Baccelli

É apenas uma frase a que o nosso Emmanuel, presente, nos recomenda a atenção, quando Jesus disse: (Mt 11:28) Vinde a mim todos vós que estais fatigados, eu vos aliviarei… É uma promessa que não envolve nenhum sentido de prodígio ou de suposto milagre — “Vinde a mim”. Ele não cogitou da procedência dos viajores: se eram bons, se eram maus querendo ficar bons, se eram meio bons… A marcha não ia parar… “Vinde a mim” — nada de colocar um ponto final em sua marcha própria… Não prometeu também retirar a carga de ninguém, não prometeu nada, apenas alívio para continuarmos a marcha. Aliviar para quê? Para continuar o serviço, para continuar a tarefa…




Wanda Amorim Joviano

mt 11:28
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

Meus amigos, muita paz!

O culto do amor a alguém, sob a inspiração do Cristo, é o culto do amor ao Cristo simbolizado em alguém.

Esta é a característica da igreja nos corações que formastes sobre a memória do amigo que hoje se faz lembrado.

Dele não tivestes uma palavra que não pudesse converter-se em verbo iluminativo para todos.

A ele não endereçastes qualquer solicitação que não pudesse transformar-se em apelo ao Mestre divino, dentro do interesse comum.

Nunca fostes constrangidos a aceitar-lhe as ideias.

Nunca constrangestes o leal companheiro a aprovar-vos nas diretrizes que elegestes por norma de ação. Todo erro nesse intercâmbio sempre foi benéfico ensinamento que, de imediato, ou com a ajuda do tempo, se fez claro ao nosso olhar.

E assim, amando o que vos é invisível aos olhos da carne, valorizastes o amor na realidade eterna.

A ligação criada ou consolidada em quinze anos de liberdade construtiva constitui, por isto, para vós outros, um tesouro de inapreciável amor.

Não fostes defrontados pelo afago e sentistes a proteção verdadeira.

Não encontrastes a lisonja e observastes a aprovação edificante.

Não recebestes auxílios tangíveis e guardais a perfeita consciência das bênçãos recolhidas.

Não tateastes corpo algum que vos proporcionasse a impressão da solidez nos pontos de vista esposados e, no entanto, instintivamente, verificais a presença de uma alma iluminada e enobrecida a ofertar-vos indefinível segurança.

Não ouvistes vozes com os tímpanos da carne e escutastes a divina mensagem do coração que amais, e que vos ama, na sublimada acústica do templo interior.

E, pouco a pouco, à maneira dos viajantes que se acolhem à embarcação preferida, vos reconhecestes distantes da praia.

Encaminhando-vos aos portos da renovação, cada dia assinalais diferença apreciável na viagem.

Tudo o que representava lastro inútil ou bagagem imperfeita vem sendo confiado ao mar da comunidade ou reajustado para fins mais nobres.

Cada semana nos oferece novas perspectivas de luz, de transformação, de horizontes dilatados.

A compreensão aclarou-se com recursos mais altos e conseguis separar o continente do passado a distância. Há esses milagres no amor para quem sabe entendê-lo nos fundamentos em que o Cristo no-lo legou.

Um coração transubstanciou-se em veículo sagrado e nele vos refugiastes, porque, por sua vez, o carro vivo e sublime jazia ligado a vós.

E assim a vossa romagem da Terra para o Universo, do círculo para o Infinito, da particularidade para a humanidade se faz harmoniosa e bela, guardando tudo o que é santo, nobre, bom e útil para a fixação de vossos valores pessoais na obra do Eterno para a qual gravitamos quando o espírito acorda para a glorificação da verdadeira vida.

São estas as palavras que me ocorrem no aniversário comemorado nesta noite!

Prossegue! Prossigamos! O caminho é vasto, a luta é árdua e a instalação do Senhor no santuário íntimo é o objetivo para que possamos brilhar Nele com a mesma intensidade com que Ele se propõe a resplandecer em nós.

Louvores ao amigo que vos reencontrou! Louvores a vós que conseguistes e quisestes reencontrá-lo. E que sobre nós reine Jesus, hoje e sempre!




Nota da organizadora: Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 14 de dezembro de 1949.


Nota do editor: Conforme atestam várias pessoas que conviviam na intimidade com o médium Chico Xavier, por afirmativas dele mesmo, o Espírito do benfeitor espiritual Emmanuel já está entre nós, na face da Terra, pela via da reencarnação. Um destes depoimentos, da Sra. Suzana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz (LEAL), de Petrópolis - RJ, amiga do médium desde 8 de novembro de 1957, Francisco Cândido Xavier lhe confidenciou detalhes sobre a reencarnação de Emmanuel, que voltaria à Terra no interior do Estado de São Paulo, no seio da família constituída pelo , personagens do livro Nosso Lar, de André Luiz. Tempos depois, novamente o estimado médium Chico Xavier tornou a tocar no assunto em pauta com D. Suzana, afirmando ter presenciado o retorno à vida física de seu benfeitor no ano de 2000, vendo, então, confirmadas as previsões espirituais a respeito. Este fato está em sintonia com depoimentos públicos do médium mineiro em duas ocasiões distintas, veiculados em dois de seus livros publicados, a saber: a) no livro Entrevistas, (IDE, 1971), quando, , sobre a futura reencarnação de Emmanuel, Chico Xavier disse: “Ele (Emmanuel) afirma que, indiscutivelmente, voltará à reencarnação, mas não diz exatamente o momento preciso em que isso se verificará. Entretanto, pelas palavras dele, admitimos que ele estará regressando ao nosso meio de Espíritos encarnados no fim do presente século (XX), provavelmente na última década”; e b) também no livro A Terra e o Semeador, (IDE, 1975), quando, respondendo à , Chico Xavier disse: “Isso tem sido objeto de conversações entre ele (Emmanuel) e nós. Ele costuma dizer que nos espera no Além, para, em seguida, retornar à vida física.” [Vide o cap. ]


: (Excerto de uma entrevista concedida por Geraldo Lemos Neto, diretor do Vinha de Luz – Serviço Editorial da Fraternidade Espírita Cristã Francisco de Assis, de Belo Horizonte (MG) a Marlene Nobre, publicada no jornal FOLHA ESPÍRITA de maio de 2006, pág. 3)


— Sim. Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Convivi muitos anos, desde 1981, por razões de ordem familiar, com o nosso amado Chico. Minha família materna é de Pedro Leopoldo, a família Machado, que conviveu com Chico desde a sua infância. Além disso, casei-me com Eliana da Cunha Borges, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que desde 1968 passou a viver com Chico Xavier em Uberaba, responsabilizando-se pela diagramação de todos os seus livros. Menciono esse fato apenas : para caracterizar a estreita amizade com que privamos da intimidade do querido amigo. Pois bem, já na década de 80 (1980), em nossas longas conversas em sua casa de Uberaba, ele me dizia que Emmanuel estava se preparando para voltar. Chegava inclusive a brincar dizendo que as posições se inverteriam. Emmanuel viria para ser médium e aprender o quanto é difícil vencer os obstáculos da Terra, e ele, Chico, aprenderia a dificuldade de orientar um médium encarnado no mundo. Na ocasião. Chico nos dizia que Emmanuel voltaria na virada do século. Os tempos se passaram até que vim a conhecer Wanda Joviano e, através dela, Susana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz, de Petrópolis (Rj). Através do contato com as novas amigas, minha certeza no fato da reencarnação de Emmanuel se confirmou. Ambas nos dão testemunho disso.


— Que no início dos anos 80 (1980), chegando à casa de Chico em Uberaba para suas visi2as costumeiras, encontraram o médium palestrando animadamente com uma simpática senhora aparentando cerca de 30 anos. Ela já estava de saída com o marido, despedindo-se de Chico. Uma simpatia natural envolveu todos. Depois da partida do casal, elas comentaram com Chico sobre a afinidade despertada pela presença daquela senhora. Chico então perguntou: “Vocês gostaram dela, mesmo? Pois bem, vou lhes contar uma coisa. Essa senhora é a reencarnação de Dona Laura, personagem do livro Nosso Lar, de André Luiz. E o marido dela é o mesmo senhor Ricardo. Eles já receberam o Lísias de volta à Terra e será na família deles que Emmanuel irá reencarnar mais rude, na virada do século. Emmanuel virá como neto deles!” E Chico estava todo feliz com o episódio! Pois bem, os anos se passaram e, após a virada de 2000, encontrando-se novamente com dona Suzana Maia Mousinho, em Uberaba, Chico lhe confidenciou, emocionadamente, que havia presenciado a reencarnação do querido benfeitor Emmanuel em uma cidade do Estado de São Paulo. Sobre esse assunto temos um testemunho escrito de nossa estimada dona Suzana. Chico Xavier deixou bem claro publicamente o assunto da reencarnação de Emmanuel, nos livros de entrevistas mencionados na nota ao prefácio do Sementeira de Luz.


— Todos poderão consultar as afirmações de Chico em resposta às perguntas de número 61 do livro Entrevistas (Edição IDE, 1971) e também a de número 33 do livro A Terra e o Semeador ( Edição IDE, 1971). Assim também vamos observar outra confirmação de Chico sobre o assunto que só recentemente verificamos. Trata-se do livro organizado pela senhora e editado pela Folha Espírita, cujo título é Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 Anos da Folha Espírita, editado em 1997, e que traz à página 171 da segunda edição a pergunta de Gugu Liberato a Chico Xavier: “É verdade que o espírito Emmanuel, que lhe ditou a base do Espiritismo prático no Brasil, se prepara para reencarnar.” Ao que Chico respondeu: “Ele diz que virá novamente e dentro de pouco tempo para trabalhar como professor”. Uma vez conversando comigo em Uberaba, e falando sobre a volta de Emmanuel, Chico nos confidenciou: “Geraldinho, o nosso compromisso, meu e de Emmanuel, com o Espiritismo na face da Terra tem a duração de três séculos e só terminará no final do século XXI”.


— O maior legado de Chico Xavier é aquele que nos reafirma que o mais importante aspecto em torno das tarefas da Doutrina dos Espíritos é o aspecto da religião espírita. Chico Xavier é o exemplo eloquente de que Jesus está no leme, conduzindo o Consolador para a grande tarefa de esclarecer e consolar a humanidade sofredora e aflita, cansada e desiludida das lutas inglórias deste mundo terrestre. Esta a tarefa mais alta! Chico nos trouxe Jesus de novo, junto ao coração do povo e para o povo! “Vinde a mim, todos vós que estais sobrecarregados e aflitos, que Eu vos aliviarei!” (Mt 11:28) — foi o chamado inequívoco do Cristo a todos os corações cansados deste mundo de dores, apresentando-nos a Boa Nova da redenção espiritual da humanidade inteira! Se como Allan Kardec, no século XIX, esse Espírito escolhido pelo Cristo nos apresentou de forma clara e concisa a exposição da filosofia espírita, lançando as bases da ciência espírita, como Chico Xavier ele veio completar o edifício da Codificação como o Consolador, descortinando-nos os horizontes da Religião Espírita, base prática da renovação humana na face da Terra, sem a qual, não progrediremos jamais. Para mim, Chico Xavier é o Apóstolo do Consolador, prometido pelo Cristo de Deus!


O título dessa obra foi inspirado numa  homenageando o Professor Arthur Joviano, o na alma da infância e da mocidade.



Francisco Cândido Xavier

mt 11:28
Trovas do Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier

   “Vinde a mim vós que sofreis”

  Diz Jesus à alma ferida… (Mt 11:28)

  Não nos cura, mas ampara,

  Agindo nas leis da vida.


2 PROBLEMA DA PAZ

  Filósofos, cientistas,

  Inteligências de luz,

  Só nos garantem a paz

  Quando unidos a Jesus.




(1º de dezembro de 1996)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 11:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO
Junho do ano 30

MC 7:31-37


31. De novo retirou-se das fronteiras de Tiro e de Sidon e foi para o mar da Galileia, por meio do território da Decópole.


32. E trouxeram-lhe um surdo e gago, e pediram-lhe que pusesse a mão sobre ele.


33. Tirando-o da multidão, Jesus levou-o à parte, pôs seus dedos nos ouvidos dele e, cuspindo, tocou-lhe a língua.


34. Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: ephphetha, isto é, "abre-te"!


35. E foram abertos seus ouvidos, e logo se lhe rompeu o freio da língua, e falava corretamente.


36. Recomendou-lhes Jesus que a ninguém o dissessem; mas quanto mais o recomendava, tanto mais eles o divulgavam.


37. E admiravam-se imensamente, dizendo: "Fez bem todas as coisas: faz os surdos ouvirem e os mudos falarem".


A narrativa é peculiar às anotações de Marcos, e apresenta pormenores valiosos à interpretação.


Inicialmente o aceno ao caminho percorrido pela comitiva: "de Tiro e de Sidon, pelo meio do território da Decápole". Isso nos revela que de Tiro Jesus se dirigiu mais para o norte, atravessando Sidon e tomando a estrada que leva a Damasco, a leste, alcançando as encostas meridionais do Líbano; no Hermon, abandona essa estrada, dobra a sudeste, atravessa o Jordão (talvez na "ponte das Filhas de Jacó") e chega ao coração da Decápole, ao sul do mar da Galileia, tendo portanto, que voltar atrás para atingir esse mar.


Na decápole (Gerasa, cfr. MC 5:1-20) fora deixado cerca de seis meses antes, com a tarefa de difundir sua doutrina, o ex-obsidiado. Dessa forma, logo que a comitiva penetra na região, é Jesus reconhecido e solicitado a curar um enfermo. Trata-se de um surdo e gago. "Gago" é o significado preciso de mogilálon, que algumas versões traduzem por "mudo". Mas não há dúvida de que se trata de um gago, já que mais adiante se diz que "se lhe rompeu o freio da língua", e mais, "que falava corretamente" (orthõs), sinal de que antes falava, sim, embora atrapalhado.


O pedido é feito para que Jesus "lhe imponha as mãos", tradicional gesto que até hoje permanece nos denominados "passes", que Jesus tanto empregava (cfr. MC 6:5, MC 8:23, MC 8:25, etc.) .


Mas a técnica usada aqui por Jesus difere da normal. Ele leva o doente para longe da multidão. Depois, ao invés de utilizar seus poderes maravilhosos, ao invés de uma simples ordem, vemos que emprega pequeno ritual mágico: encosta os dedos fisicamente nas orelhas do enfermo; a seguir cospe (possívelmente nas pontas dos dedos) e, com sua saliva, toca a língua do gago. Depois desses gestos, levanta os olhos para o alto, suspira, como que recebendo ou emitindo uma onda fluídica através de sua respira ção, e então pronuncia uma palavra em hebraico: éphphetha (que é o ithpael do verbo phâtah, que significa "abrir").


Observemos, de passagem - como mais uma prova de que Jesus e seus discípulos falavam normalmente o grego - que todas as vezes em que era proferida pelo Mestre uma palavra ou a expressão em hebraico, é por Marcos citada a palavra ou expressão no original, como coisa digna de ser notada e de registrar-se (cfr. MC 5:41; MC 7:11; MC 14:36 e MC 15:34).


Depois de realizados esses gestos e toques é que se efetua a cura da surdez e o rompimento do freio da língua, permitindo ao enfermo expressar-se corretamente, pronunciando com clareza as consoantes.


Resta-nos esclarecer: a) por que afastar-se da multidão? b) por que tocar as orelhas? c) por que a saliva na língua? d) por que a palavra hebraica?


Eis as respostas dos exegetas:

a) - levou-o à parte porque, nessa localidade não queria agir de público. E como teria que usar gestos para despertar a fé no enfermo (já que, sem essa condição exigida por Jesus, nada faz: a Ele) não queria que julgassem seus gestos um ato de magia. Escondia-se, então, para não ser mal interpretado


...

b) - tocou as orelhas porque, sendo o enfermo surdo, não podia ouvir as explicações e Jesus só podia demonstrar a ele o que ia fazer, tocando-lhe as partes afetadas;


c) - tocou-lhe a língua com saliva por seguir a tradição rabínica que dizia ter a saliva, sobretudo em jejum, poderes curativos (cfr. Sabbat, 14, 14b e Abada Zara, 11, 10, 9), embora aí se saliente a cura das doenças dos olhos. Com efeito além deste passo, encontraremos outras duas curas realizadas por Jesus, servindo-se o Mestre da saliva, ambas para curar cegos, em MC 8:23 e em JO 9:6;


d) - proferiu a palavra como uma súplica de que se realizasse a cura; e isso constituía mais uma razão para afastar-se, já que os preceitos rabínicos proibiam terminantemente quaisquer palavras quando se tratavam chagas ou enfermidades, para evitar a crença em efeitos mágicos de palavras.


As três razões apresentadas podem parecer ponderáveis, mas apenas para efeito externo. No entanto, consideremos que Jesus curava publicamente as multidões (cfr. MT 15:29-31, etc.) sem necessidade de tocar nos enfermos. Alguma razão havia, e muito mais forte que essas razões externas, para agir assim. Vê-lo-emos.


A seguir vem a habitual proibição de divulgar o ocorrido, naturalmente não obedecida. E o impacto que causa a cura é descrita com a expressiva palavra hyperperissõs, ou seja, "hiper-admiração". Donde ser aplicada a Jesus a palavra de Isaías (35:5,6), que o próprio Jesus já aplicara a si mesmo, quando respondeu aos emissários do Batista (MT 11:1-6).


Aqui descobrimos que existe um ensinamento simbólico, além do fato real da cura.


Inicialmente indaguemos por que anotou tão cuidadosamente o evangelista o roteiro anormal de Jesus. De Tiro, o caminho mais direto para o mar da Galileia seria a estrada que ligava Tiro a Cafarnaum, quase em linha reta, no próprio território galileu, passando por Giscala, Saphed e Corozaim (cerca de 60 kms, isto é, três dias de marcha). No entanto, perfaz uma jornada muito mais longa, dando uma volta de mais de 150 kms. Explicam os exegetas que aproveitou a viagem "para conversar a sós com os discípulos" e mais, que assim evitava viajar pelo território governado por Antipas, fazendo o trajeto pela tetrarquia de Filipe. Possivel que assim fosse.


Todavia, como sabemos que todas as palavras e minúcias de um livro "revelado" têm uma razão simbólica, verificamos que a passagem de "uma busca intensa (Tiro e Sidon) na terra agitada de negócios" (Canaã), para as águas tranquilas (mar) do "jardim fechado" (Galileia), não se faz repentina e abruptamente: vibracionalmente a distância é grande, atravessando numerosos estágios ("dez cidades", ou seja, Decápole).


Ao chegar, é apresentada uma personagem surda e gaga, para que a individualidade a cure.


A surdez física simboliza aquele que não consegue ouvir a Voz Interna da Verdade. E a gageira, aquele que, apesar desse defeito de audição, pretende ensinar o caminho certo às criaturas, ou seja, aquele que fala incorretamente. Portanto, o modelo dos pregadores que ainda não tiveram contato com a Grande Realidade, que ainda não mergulharam na Consciência Cósmica, que ainda não se unificaram ao Cristo. Só podem falar "gaguejando", não física, mas espiritualmente; não pronuncianSABEDORIA DO EVANGELHO do as palavras pelo meio, mas ensinando somente meias-verdades; e isso porque, sendo "surdos" à Voz Interna do Cristo, só conhecem as coisas através dos gestos materiais (das leituras e livros).


Jesus o retira da multidão, levando-o "à parte". Naturalmente, a primeira coisa a fazer num caso desses é chamar o homem ao isolamento da meditação, fora da multidão, a fim de que no silêncio possa realizar-se o Encontro Místico.


Depois coloca seus dedos nos ouvidos, revelando a bondade do Cristo que estende misericordiosamente Suas mãos, para que possa ser mais bem ouvido. A seguir, "cuspindo" (isto é, emitindo de Si as intensas vibrações de amor), toca-lhe a língua, rompendo-lhe o freio, para que possa proferir corretamente as palavras (para que possa revelar as Verdades com correção).


A comunicação da saliva à língua alheia é um dos maiores e mais expressivos gestos de amor, normalmente praticado pelos que se amam profundamente, por meio do beijo na boca: é a intercomunicação das duas almas, através da comunhão dos fluidos físicos que emitimos pela saliva, numa interpenetração vibratória por vezes mais forte que a própria penetração dos órgãos sexuais.


Elevando então sua tônica ao máximo ("erguendo os olhos ao céu"), profere a palavra (som-criador)


ÉPHPHETHA, isto é, "abre-te". O sentido do termo é revelador da necessidade da criatura nesse ponto: é exatamente a de abrir os canais superiores do espírito, para a união com o Cristo.


Observe-se um pormenor de sumo interesse para nossa vida prática: Cristo, ao ver que o homem era surdo à Voz Interna e ensinava meias-verdades, não tem uma palavra sequer de condenação, não o faz silenciar, não o despreza; ao invés, chama-o à parte para abrir-lhe o caminho certo da evolução, para ajudá-lo, para reajustá-lo à Verdade.


O resultado dessa ação do Cristo é que o homem teve seus ouvidos abertos à Voz Divina e então (note-se a propriedade da expressão!) falava corretamente, pregando certo, divulgando as verdades reais, ensinando as verdadeiras realidades. Não é dito que passou a falar "fluentemente" ou "correntemente", mas CORRETAMENTE: falar CERTO, de acordo com a Verdade (orthôs).


O final da história revela o êxito da cura: o acontecimento é visto e verificado por todos: aclamam o autor como a Bondade Encarnada: "fez bem todas as coisas" (kalõs pánta pepoíêke), frase que constitui um dos mais belos testemunhos a respeito de qualquer ser.


Também desse trecho deduzimos que o Cristo que em nós reside está pronto a ajudar-nos, abrindo-nos os ouvidos para que aprendamos, estendendo as mãos para guiar-nos pelo caminho certo para encontrá-

Lo, desde que o desejemos, a fim de assimilar Seus ensinamentos silenciosos e profundos e poder então divulgá-los corretamente. Quando chegará nossa vez?


mt 11:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 11:2-19


2. Como João, no cárcere, tivesse ouvido falar das obras de cristo, mandou dois de seus discípulos perguntar-lhe:


3. "És tu o que vem, ou devemos esperar outro"?


4. Respondeu-lhes Jesus: "Ide contar a João o que estais ouvindo e observando:


5. os cegos vêem de novo; os coxos andam; os leprosos ficam limpos; os surdos estão ouvindo; os mortos se levantam e aos mendigos é dirigida a boa-nova;


6. e feliz aquele que não tropeça em mim".


7. Ao partirem eles, começou Jesus a falar ao povo a respeito de João: "Que saístes a ver no deserto? Uma cana sacudida pelo vento?


8. Mas que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que vestem roupas finas residem nos palácios dos reis.


9. Mas que saístes a ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e muito mais que um profeta.


10. É dele que está escrito: "Eis que envio ante tua face meu mensageiro, que preparará teu caminho diante de ti".


11. Em verdade vos digo que não apareceu entre os nascidos de mulher outro maior que João, o Batista (o que mergulha); mas o reino dos céus é maior que ele.


12. Desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é assaltado, e os assaltantes o conquistam,


13. porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.


14. E se quereis aceitar (isto), ele mesmo é Elias que estava destinado a vir.


15. O que tem ouvidos, ouça.


16. Mas a que hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças, que gritam aos companheiros:


17. "nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes".


18. Porque veio João não comendo nem bebendo, e dizem: "ele recebeu um espírito desencarnado".


19. Veio o filho do homem comendo e bebendo, e dizem: "eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores"! E contudo, a sabedoria é justificada por seus filhos". zaram a vontade de Deus quanto a eles, não tendo sido mergulhados por ele.


LC 7:19-35


19. Chamando dois deles (de seus discípulos), João enviou-os a Jesus, para perguntar: "És tu o que deve vir, ou esperaremos outro"?


20. Quando esses homens chegaram a ele, disseram: "João, o Batista, enviou-nos para te perguntar: "és tu o que vem, ou esperaremos outro"?


21. Na mesma hora curou Jesus a muitos de moléstias, de flagelos, e de obsessores, e concedeu vista a muitos cegos.


22. Então respondeu-lhes: "Indo embora, relatai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem de novo, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos estão ouvindo, os mortos se levantam, e aos mendigos é dirigida a boa-nova.


23. E feliz é o que não tropeça em mim".


24. Tendo ido os mensageiros de João, começou a falar ao povo a respeito de João: "Que saístes a ver no deserto? Uma cana sacudida pelo vento?


25. Mas que saístes a ver? Um homem vestido com roupas finas? Os que se vestem ricamente e vivem no luxo, estão nos palácios dos reis.


26. Mas que saístes a ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e muito mais que profeta.


27. É dele que está escrito: "eis que envio ante tua face meu mensageiro, que preparará teu caminho diante de ti".


28. Eu vos digo: entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior que João; mas o menor no reino de Deus, é maior que ele".


29. Ao ouvir isto, todo o povo e até os cobradores de impostos reconheceram a justiça de Deus, sendo mergulhados com o mergulho de João;


30. mas os fariseus e 0s doutores da lei desprezaram a vontade de Deus quanto a eles, não tendo sido mergulhados por ele.


31. "A que, pois, compararei os homens desta geração, e a que são eles semelhantes?


32. São semelhantes a meninos que se sentam na praça e gritam uns para os outros: "nós tocamos flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes".


33. Pois veio João, o Batista, não comendo pão nem bebendo vinho e dizeis: "ele recebeu um espírito desencarnado".


34. Veio o filho do homem comendo e bebendo, e dizeis: "eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores!"


35. Entretanto, a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.


João estava na prisão de Maquérus (veja vol. 2). Daí acompanhava com grande interesse todo o desenvolvimento do ministério de Jesus, sobre o qual é constantemente informado por seus discípulos, que o visitam com frequência. O que mais lhe contam são os prodígios operados pelo novo taumaturgo de Nazaré. João jamais perdeu de vista sua tarefa de precursor e todos os seus atos destinam-se a "preparar o caminho diante dele" (vol. 1).


Que Jesus era o Messias, não havia dúvida para João, que O reconhecera desde o ventre materno (LC 1. 41. vol. 1); era consciente de ser ele o precursor (MT 3:1-6; vol. 1); declarou mesmo que não era digno de desatar-lhe as correias das sandálias (MT 3:11-12; vol 1); declarou até peremptoriamente ser o precursor predito (JO 1:19-28; vol. 1); não queria, mergulhar Jesus, porque se julgava indigno (MT 3:13-15; vol. 1); durante o ato do mergulho viu o sinal do Espírito (MT 3:16-17; vol 1); designou Jesus como o "cordeiro que resgata o carma do mundo " (JO 1:29-33) e taxativamente declara" eu vi e testifiquei que Ele é o escolhido de Deus" (JO 1:34; vol. 1); além de tudo isso, influi nos discípulos que sigam Jesus, declarando-o "o messias" (JO 1:35-37; vol. 1); e quando seus discípulos se queixam de que Jesus está atraindo multidões, João lhes dá a entender que Jesus é o Messias e acrescenta "é necessário que ele cresça e que EU diminua" (JO 3:25-30; vol. 2).


No entanto, apesar de tudo isso, os discípulos de João não viam Jesus com bons olhos e, por ciúmes escandalizavam-se dele". Observe-se que o verbo grego skandalízô en significa literalmente "tropeçar em". Assim o substantivo skándalon era, na armadilha, a peça-chave (o alçapão ou trava), que a fazia detonar. Então, escandalizar era tropeçar na trava, ficando preso na armadilha.


Mas, dizíamos, os discípulos de João tinham ciúmes do êxito crescente de Jesus (coisa tão comum entre espiritualistas!), especialmente quando viram seu próprio mestre na prisão. Observamos que eles criticaram Jesus na questão do jejum (MT 9:14) unindo-se aos piores inimigos de Jesus; vimos que eles foram queixar-se de Jesus ao próprio João, quando então o Batista se limita a recordar-lhes o que lhes havia afirmado a respeito de Jesus (vol. 2).


Na prisão, João percebia que seu fim estava próximo e preocupava-se, em primeiro lugar, em conseguir mais uma oportunidade de exercer oficialmente sua tarefa de precursor; mas além disso, queria aproximar de Jesus seus discípulos, a fim de que estes não prosseguissem, após seu desencarne, no culto de um precursor, ao invés de seguir o verdadeiro Mestre. Para isso, era indispensável uma definição pública de Jesus. E João resolve provocá-la, mas com delicadeza, deixando-lhe o caminho aberto para que Jesus respondesse como julgasse mais oportuno.


Daí a pergunta confiada aos dois mensageiros : "és tu o que vem (ho erchómenos, no particípio presente) ou deverá ser esperado outro"?


Anote-se, para fixar o sentido em que era usada a palavra "anjo" naquela época, que Lucas dá, aos dois discípulos de João que foram mandados a Jesus, o título de "anjos", isto é, mensageiros.


Jesus responde-lhes com fatos, e, na presença deles, realiza as obras preditas pelos antigos profetas de Israel como típicas "daquele que viria"; e depois de fazer, passa a citar as realizações por eles antevistas: quanto aos mortos, IS 26:19; quanto aos surdos e mendigos, IS 29:18; quanto aos cegos e surdos, IS 35:5 e quanto aos infelizes, IS 61:1.


Após as obras e citações, Jesus conclui "feliz o que não tropeça em mim" (makários hoi eàn mé skandaIisth êi), ou seja, o que não se recusar a aceitá-lo, por não compreender Sua missão. A advertência dirige-se abertamente aos discípulos de João que criticavam Jesus. Eles, de mentalidade estreita, fazendo questão fechada de ser vegetarianos e abstêmios de vinho e sexo, "tropeçaram" num Missionário verdadeiro (Jesus), e não no quiseram aceitar, por ser Ele "comilão e beberrão de vinho" (cfr. MT 11:18-19 e LC 7 : 33-34).


Quanto a Jesus, sempre preferiu confirmar Sua missão por meio de Suas obras e de Seus exemplos.


Jesus espera que os discípulos de João se retirem, e então tece o panegírico do precursor, talvez para que os apóstolos e outros seguidores Seus não viessem a pensar que a pergunta de João fora provoca da por alguma dúvida real do precursor. Tanto que a primeira pergunta se refere à falta de fé, à vacilação nas atitudes: a cana sacudida pelo vento. João não é um homem qualquer sem convicções, não é um "grande do mundo", rico e poderoso; e nessa série de perguntas repetidas, a eloquência se exalta: um profeta? sim, diz Jesus, e muito mais do que profeta: o precursor do Messias. Isso é afirmado através da citação de Malaquias (Malaquias 3:11).


Subindo mais ainda, Jesus chega ao clímax, afirmando categoricamente com solenidade: "em verdade vos digo, entre os nascidos de mulher ninguém é maior que João". Já explicamos (vol. 1) o sentido da expressão "filho do homem". Recordemos.


Os gnósticos distinguiam dois graus de evolução: os "nascidos de mulher" ou "filhos de mulher" e os" filhos do homem".


Os "filhos de mulher" são os que ainda estão sujeitos à reencarnação cármica, obrigados a renascer através da mulher, sejam eles involuídos ou evoluídos. Neste passo declara Jesus que dentre todos os que estão ainda sujeitos inevitavelmente ao kyklos anánke (ciclo fatal) da reencarnação, o Batista é o maior de todos.


Já os "filhos do homem" (dos quais Jesus se cita como exemplo logo abaixo, versículo 19) são os que não estão mais sujeitos à reencarnação, só reencarnando quando o querem para determinada missão; e são assim chamados como significando aqueles que já superaram o estágio hominal, sendo, o resultado ou "filho" da evolução humana. Na realidade, Jesus era um dos "filhos do homem", como também outros avatares que vieram à Terra espontaneamente para ajudar à humanidade (tais Krishna, Buda, etc.) .


João, o Batista, cujo Espírito animara, na encarnação anterior a personalidade de Elias o Tesbita, estava sujeito à reencarnação para resgatar o assassinato dos sacerdotes de Baal, junto à torrente de Kishon (cfr. 1RS 18:40 e 1RS 18:19:1), mortos à espada por ordem dele; e por isso a personalidade de João também teve a cabeça decepada à espada (cfr. MT 14:10-11). A Lei de Causa e Efeito é inapelável.


João, portanto, ainda pertencia ao grau evolutivo dos "nascidos de mulher", embora fosse o maior de todos naquela época.


Entretanto, todos aqueles que tenham conquistado o "reino dos céus", isto é, que hajam obtido a união hipostática com o Cristo Interno, são maiores do que ele, no sentido de terem superado essa fase do ciclo reencarnatório: e portanto de haverem atingido o grau de "filhos do homem". Tão importante se revela essa união definitiva com a Divindade!


Surgem depois dois versículos que os comentadores ansiosamente buscam penetrar quanto ao sentido profundo, mas, de modo geral, permanecem na periferia, dizendo que "só os que se esforçam violen tamente conseguem o reino dos céus"; e, na segunda parte, que Jesus colocou aqui João como "marco divisório a encerrar o Antigo Testamento ("toda a Lei e os Profetas até João", como diz Agostinho: videtur Joannes interjectus quidam limes Testamentorum duorum, Patrol. Lat. vol. 38, col. 1328).


E finalmente a grande revelação, irrecusável sob qualquer aspecto: "se quereis aceitar isso (se fordes capazes de compreendê-lo) ele mesmo é Elias, o que devia vir... quem tem ouvidos, ouça (quem puder, compreenda!).


A tradução do vers. 14 não coincide com as comuns. Mas o grego é bem claro: kai (e) ei (se) thélete (quereis) decsásthai (aceitar, inf. pres. ) autós (ele mesmo) estin (é) Hêlías (Elias) ho méllôn (part.


presente de mellô, destinado", "o que estava destinado") érchesthai (inf. pres. : a vir).


A Vulgata traduziu: "et si vultis recipere, ipse est Elias qui venturus est", em que o particípio futuro na conjunção perifrástica dá o sentido de obrigação ou destino do presente do particípio méllôn; acontece que o latim ligou num só tempo de verbo (venturus est) o sentido dos dois verbos gregos (ho méllôn érchesthai). Com essa tradução, porém, o sentido preciso do original ficou algo "arranhado". Se a tradução fora literal, deveríamos ler, na Vulgata (embora com um latim menos ortodoxo): "ipse est Elias debens venire", o que corresponde exatamente à nossa tradução: "ele mesmo é Elias que devia (estava destinado) a vir". Levados pela tradução da Vulgata, os tradutores colocam o futuro do presente (que deverá vir), quando a ação é nitidamente construída no futuro do pretérito.


A previsão do regresso de Elias à Terra (cfr. MT 3:23-24) "eis que vos envio Elias, o profeta, antes que chegue o dia de YHWH grande e terrível: ele reconduzirá o coração dos pais para os filhos e dos filhos para os pais" ... é confirmada no Eclesiástico (48:10) ao elogiar Elias "tu, que foste designado para os tempos futuros como apaziguador da cólera, antes que ela se inflame, conduzindo o coração do pai para o filho".


Alguns pensam tratar-se "do último dia do juízo final", mas Jesus mesmo dá a interpretação autêntica, quando diz: "eu vos declaro que Elias já veio mas não foi reconhecido" ... "e os discípulos entenderam que Ele lhes falava de João Batista" (MT 17:12-13).


Então, não pode restar a mínima dúvida de que Jesus confirma, autoritária e inapelavelmente, que João Batista é a reencarnação de Elias. Embora sejam duas personalidades diferentes, o Espírito (ou individualidade)


é o mesmo. Gregório Magno compreendeu bem o mecanismo quando, ao comentar o passo em que João nega ser Elias (JO 1:21) escreveu: "em outro passo o Senhor, interrogado pelos discípulos sobre a vinda de Elias, respondeu: Elias já veio (MT 17:12) e, se quereis aceitá-lo, é João que é Elias (MT 11:14). João, interrogado, diz o contrário: eu não sou Elias... É que João era Elias pelo Espírito (individualidade) que o animava, mas não era Elias em pessoa (na personalidade). O que o Senhor diz do Espírito de Elias, João o nega da pessoa" (Greg. Magno, Hom. 7 in Evang., Patrol. Lat. vol. 76, col. 1100).


Jesus não precisava entrar em pormenores sobre a reencarnação, pois era essa uma crença aceita normalmente entre os israelitas dessa época, sobretudo pelos fariseus, só sendo recusada pelos saduceus.


Em Lucas há dois versículos próprios a ele, distinguindo amassa e os publicanos, que aceitaram o mergulho de João, e os fariseus e doutores da lei, que não aceitaram a oportunidade da mudança de vida, que Deus lhes oferecia por intermédio de João.


E Jesus prossegue propondo uma parábola, na qual ilustra a contradição de Seus contemporâneos ("desta geração"), que não aceitam a austeridade da pregação de João nem a bondade alegre dos ensinos de Jesus. Ao verem a penitência e abstinência do Batista,, disseram que "estava obsidiado", que" tinha espírito desencarnado"; e ao observarem a leveza de atitudes do Nazareno, taxaram-no de comilão e beberão.


Cabe notar en passant que a obsessão é sempre atribuída em o Novo Testamento a um daímon (espírito desencarnado), em hebraico dibbuck, e jamais ao diábolos (cfr. vol. 1).


Definida a posição de dúvidas e hesitações da humanidade daquela época, (da qual pouco difere a atual) o Mestre conclui com um aforismo: a sabedoria é justificada por seus filhos, ou seja, por seus resultados. Com efeito, o que é produzido pelo sábio é que lhe justifica a sabedoria.


Há fatos que trazem lições preciosas. Aqui temos um.


O intelecto (João) no "cárcere" da carne, ouve as teorias a respeito da individualidade (Jesus) mas, como é de seu feitio raciocinador, quer provas. Não se contenta em ouvir afirmativas de outrem: exige confirmação do próprio. E o meio mais rápido é pedir à própria individualidade que se defina, que apareça, que se declare de origem divina.


Evidentemente, de nada adiantaria mais uma assertiva, embora proveniente da própria individualidade: o intelecto continuaria na dúvida. Inteligentemente a individualidade não responde com palavras, mas com fatos. O intelecto manda dois de seus discípulos, (faculdades de percepção e de observação) para apurar. E a resposta consiste em fatos: "veja, diz a individualidade, como se te modificam as coisas: a cegueira intelectual se abriu para a luz; os ouvidos da compreensão, antes surdos, estão atentos à voz interior; os passos incertos na caminhada evolutiva se tornaram firmes; os resgates cármicos que enfeavam a personalidade vão sendo limpos; a morte da indiferença às coisas espirituais se torna vida entusiástica e, apesar de toda a pobreza dos veículos físicos e do "espírito" é a ele que se dirige a ótima notícia do "reino" ... mas, coitado daquele que, apesar de todas as evidências, não crê e tropeça no conhecimento da individualidade... feliz, porém, aquele que compreende e aceita".


O intelecto recebe as lições e os testemunhos, que lhe comprovam a realidade dos fatos, e retira-se para meditação.


Entretanto, além da lição extraída dos fatos, temos outra, surgida com a Palavra: o Verbo de Deus que se manifesta dentro de nós (JO 1:14).


Em primeiro lugar, com as perguntas insistentes, temos avisos repetidos do que procura o Espírito: nem coisas fúteis (uma cana sacudida pelo vento), nem luxo (homem vestido de roupa, finas) nem mesmo um profeta (médiuns e videntes), mas algo maior que isso: o Espírito quer descobrir o caminho para encontrar seu único Mestre, o Cristo Interno. Para isso, está sempre alerta, a fim de entrar em contato com o "mensageiro" (pequeno mestre) que vem mostrar o caminho e aplainá-lo, para facilitar a busca e o Encontro. A tarefa desse "precursor" e mestre humano (intelecto =, João) é "aplainar as veredas", abaixar os outeiros e elevar os vales e levar o coração dos pais aos filhos e vice-versa (ou seja, harmonizar a mente com todos os veículos que a carregam na jornada evolutiva). O intelecto, portanto, PREPARA o caminho da personalidade, para que ela possa encontrar o Cristo Interno. Ent ão, o intelecto iluminado é o precursor do Cristo Interno, seja esse intelecto o da própria criatura, seja o de criaturas outras que se disponham a "servir" à humanidade. E esses precursores tem vindo várias vezes à Terra, sendo alguns reconhecidos como avatares de lídima estirpe.


Ocorre, entretanto, que muitos dos discípulos desses precursores do Cristo Interno tomam a si, tamb ém, a tarefa de indicar a senda, quer falando, quer escrevendo, quer sobretudo exemplificando.


E aqui temos o exemplo que Jesus dá, de João, o intelecto que preparou realmente o caminho para o Cristo, e que, por isso, foi destacado como "o maior" dentre os que vivem ainda na personalidade.


Não obstante, aquele que tiver dado o Mergulho em profundidade na Consciência Cósmica, dentro de si mesmo, esse será, em sua individualidade, como "filho do homem", maior que qualquer das maiores personalidades. E por isso João é apresentado como "o mergulhador" (o Batista), "o que mergulha", isto é, "o que prepara, através" do mergulho que ele ensina, o caminho para o Encontro com o Cristo Interno".


Jesus, a individualidade, não podia deixar de elogiar esse intelecto iluminado, a fim de chamar nossa atenção a respeito de como processar a aproximação da meta gloriosa. E o evangelista, que aprendera o mergulho de João e por isso encontrara Jesus (a individualidade), comenta que os humildes (povo e publicanos) haviam correspondido ao ensino de João e haviam mergulhado, descobrindo o Cristo em si, mas os orgulhosos (fariseus e doutores) haviam rejeitado esse ensino, desprezando a oportunidade que a Vida (Deus) lhes oferecera, e não tinham aceito o mergulho.


Jesus confirma ainda que a representação do intelecto iluminado (Buddha) em o Novo Testamento é a mesma que fora apresentada, como protótipo no Antigo: Elias.


Depois, numa parábola, avisa a quem possa compreender, que jamais haja decepção, porque a geração que está na Terra ainda não sabe o que quer, por imaturidade mental. Se um dirigente vem com penitências, é rejeitado; e se vem com alegria, também o é. Desde que não concordem com seus pontosde-vista terrenos, os "profetas" ou "precursores" são recusados e levados ao ridículo por qualquer das facções já existentes.


Todavia, são os resultados obtidos que justificam a sabedoria, e não as palavras proferidas, nem as aparências, nem o êxito entre as criaturas, nem o poder, nem a força, nem a santificação externa, proveniente dos outros. O que vale é o resultado íntimo, ou seja, o Encontro Místico, oculto, que se dá n "quarto a portas fechadas", atuando assim "nos céus que estão no secreto, onde habita o Pai".


mt 11:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 2:40-52

40. E o menino crescia e fortificava-se, enchendo-se de sabedoria, e a benevolência de Deus estava sobre ele.


41. Seus pais iam anualmente a Jerusalém, pela festa da Páscoa.


42. Quando o menino tinha doze anos, subiram eles, conforme o costume da festa;


43. e findos os dias da festa, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém. sem que o soubessem seus pais.


44. Mas estes, julgando que ele estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, procurando-o entre os parentes e conhecidos;


45. e não no achando, regressaram a Jerusalém à procura dele.


46. Três dias depois o encontraram no Templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os;


47. e todos os que o ouviam, muito se admiravam de sua inteligência e de suas respostas.


48. Logo que seus pais o viram, ficaram surpreendidos, e sua mãe perguntou-lhe: "Filho, por que procedeste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos aflitos".


49. Ele lhes respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar no que é de meu Pai"?


50. Eles porém não compreenderam as palavras que ele dizia.


51. Então desceu com eles e foi para Nazaré e estava-lhes sujeito. Mas sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.


52. E Jesus progredia em sabedoria, em maturidade e em benevolência (amor) diante de Deus e dos homens.


Lucas coloca o regresso a Nazaré logo após a apresentação ao Templo, ignorando por completo qualquer outro acontecimento. Diz-nos ele que o menino crescia e fortificava-se (na parte física) enchendose de sabedoria (na parte intelectual). Alguns manuscritos acrescentam "fortificava-se em espírito". O interessante a notar é que o evangelista salienta que o desenvolvimento da personalidade de Jesus se processava normalmente: não possuía a sabedoria total infusa, mas a adquiria aos poucos. Essa opinião é acatada por certos autores, como Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, vol. 75, col. 1332) e Tomás de Aquino (Summa Theologica, III, q. XII, a. 2). Explicam que, como "homem" (como personalidade) Jesus progrediu segundo as leis naturais, crescendo seu conhecimento concomitantemente com o corpo.


A lei mosaica ordenava que todos os homens que chegassem à idade da puberdade deveriam visitar o Templo de Jerusalém três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na festa dos Tabernáculos (EX 23:14-17; EX 34:23 e DT 16:16), preceito que não incluía as mulheres. A ida de Jesus aos doze anos não era ainda obrigatória, de vez que só aos quinze o homem se tornava realmente "israelita" ou "filho do preceito" (bar misheváh).


A festa da Páscoa durava sete dias, finalizando com grande solenidade (EX 12:15 ss; LV 23:5 ss; e DT 16:1 ss). O menino, com doze anos e muita inteligência, não era vigiado. Assim, ao organizar-se o primeiro acampamento à noite, na viagem de regresso, José e Maria deram por falta dele. Não o acharam entre os parentes e amigos. No dia seguinte regressaram a Jerusalém, observando outros grupos que saíam da cidade e não no encontraram durante todo aquele dia, nem mesmo na casa de conhecidos. No terceiro dia, resolveram ir ao Templo, e lá o descobriram, sentado entre os doutores (ou melhor, entre os "mestres" - didáskaloi).


As perguntas que lhes fazia, e as respostas que lhes dava, encheram os velhos mestres de admiração e estupor, em vista da sabedoria muito acima de sua idade, que ele revelava.


Os pais também ficaram atônitos, tanto pela cena que presenciavam, como pelo modo de agir com eles. Vem a frase de repreensão de Maria, que, falando a Jesus a respeito de José (única vez que isto acontece) lhe dá o título de "pai": "teu pai e eu".


Jesus responde. São as primeiras palavras Suas que este Evangelho reporta.


A resposta é incisiva e esclarecedora: ele precisava estar no que era de Seu pai. Há três interpretações da expressão grega έν τοϊς τοΰ πατρό

ς . 1. ª) no que é de meu Pai; 2. ª) na cas8. de meu Pai; 3. ª) nos neg ócios de meu Pai.


Ao regressar a Nazaré, Jesus estava sujeito a seus pais (obediência), desenvolvendo-se gradativamente na parte intelectual (sabedoria), na parte psíquica e emocional (maturidade) e na parte moral e espiritual (benevolência ou amor).


A anotação de Lucas (prescindindo das particularidades narradas por Mateus) ensina-nos que o Homem-

Novo se recolhe à Galileia ("jardim fechado") consagrando-se ao Senhor. Nesse ambiente, o espírito, embora "menino", cresce e se fortifica, enchendo-se de Sabedoria e aprofundando-se cada vez mais em seu coração, conquistando ("tomando de assalto", MT 11:12) o Reino de Deus, e imergindo na benevolência divina que o envolve.


Ao completar doze anos de consagração íntima a Deus, e preparação pessoal, o menino vai pela vez primeira enfrentar o grande centro religioso.


Por que aos "doze anos"? O arcano 12 tem profundo significado: no plano superior simboliza os messias ou enviados; no plano humano exprime o holocausto, o sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade. O sacrifício é sempre feito no plano da matéria (os 12 signos zodiacais), que é especializado para a experimentação e provação dos espíritos, único plano cm que estes recebem o impulso indispensável para a subida.


O evangelista anota que Jesus SUBIU para Jerusalém (que significa "visão da paz"). Se é verdade que Jerusalém estava construída no alto de um monte, não o é menos que para "ver-se a paz" verdadeira é mister subir vibracionalmente ao plano do espírito.


Seus pais José e Maria (isto é, os que conseguiram o "nascimento do menino", o intelecto e a intuição) são chamados aos seus afazeres, e DESCEM de Jerusalém para o mundo de lutas (plano advers ário, ou diabólico). Repentinamente, "dão por falta" do Cristo, de quem perderam o contato. Aí come ça ansiosa busca entre parentes e conhecido (talvez voltando ao antigo hábito de orações a santos e guias). Mas não no encontram.


São então forçados a voltar a Jerusalém, a reingressar na "visão da paz", e só depois de algum tempo (três dias) de permanência nesse estado de meditação, é que o surpreendem novamente "no Templo", ou seja, no local sagrado onde habita a Centelha Divina: o coração, "templo de Deus", "Tabernáculo do Espírito Santo".


O intelecto e a intuição alegram-se ao reencontrá-lo, e o recriminam por haver desaparecido. A resposta é exata: "onde me encontraríeis, senão neste templo interior do coração, senão no que é de meu Pai"? Então, para que procurar? Já sabemos todos onde encontrá-lo.


Depois, mais firmes na fé, unidos mais do que nunca ao Cristo Interno, compreendem que deverão voltar ao "mundo" levando-o consigo, sem distrair-se com "parentes e conhecidos". Lidando no mundo sem perder contato com Deus em nossos corações. E é isso o que faz a intuição, que tudo percebeu, e "guardou tudo o que ocorreu em seu coração", em seu registro íntimo.


E no versículo final está resumida toda a ascensão sublime: Jesus progredia no tríplice aspecto: da individualidade (sabedoria), da personalidade (maturidade) e da divindade (benevolência = amor), não só em relação a Deus, como em relação aos homens. É o progresso que temos que perlustrar: avançar sempre, conquistando cada vez mais nos três campos.


SIMBOLISMO CÓSMICO


Acenamos (Visita dos Magos, 5 - O Astro) que O nascimento de Jesus passou a ser comemorado a 25 de dezembro, para conformar-se à data do "nascimento" do sol no solstício do inverno. Aprofundemos as observações - atentos a que estamos sempre referindo-nos ao hemisfério NORTE.


Jesus e comparado ao SOL (que exprime fogo, produzido pela fricção da madeira - era filho de u "carpinteiro" - e, qual o fogo, produz Luz). Eis algumas das datas escolhidas além dessa citada e seu cotejo com os fatos astronômicos:

1. - A concepção de Maria (Virgem) é colocada a 8 de dezembro, quando a constelação Virgo surge nos céus do hemisfério boreal, antes do solstício de inverno.


2. - Nove meses após, o nascimento de Mana é comemorado a 8 de setembro (signo de Virgo), quando a lua surge nessa constelação.


3. - A 25 de março, signo de Aries (Carneiro), festeja-se a anunciação (à concepção de Jesus), exatamente no início da primavera, estação da fecundação geral na Terra, quando em Roma se celebrava à festa de Anna Perenna (recordemos que, pela tradição a mãe de Maria era chamada Ana) ; Anna Perenna era representada pela lua, que se renovava todos os meses. No mês de março também eram comemoradas as concepções em Devanaguy (mãe de Krishna) e em Isis (mãe de Hórus).


4. - Três meses após, recorda-se a visita de Maria a Isabel, a 2 de julho, época em que Maria se oculta, para só reaparecer no nascimento de Jesus. Aí exatamente, no signo de Câncer (Carangueijo) a constelação de Virgo se oculta anualmente sob o horizonte do hemisfério norte, não sendo vista.


5. - A 25 de dezembro, signo de Capricórnio, após haver chegado ao horizonte a constelação de Virgo a 8 de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus (assim como o de Krishna, de Hórus e de Apolo), correspondendo a data à entrada do Sol no solstício do inverno (natalis Solis invicti). O hemisfério boreal celeste apresenta, nessa época, a seguinte configuração: aos pés de Virgo, a cabeça da constelação da Serpente ("a mulher te ferirá na cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". GN 3:15). A oeste a constelação do Touro e de Orion, com suas três estrelas em fila, em direção a Virgo, representando os "três reis magos". Completa o quadro a constelação do Carneiro, que lembra a homenagem dos "pastores". E justamente o sol inicia sua nova eclíptica na constelação de Virgo (daí Jesus filho da Virgem Maria).


6. - O mês de maio era consagrado, entre os egípcios, a Isis, mãe de Hórus. e entre os romanos a Maia (donde tirou o nome) a deusa da fecundação primaveril do planeta, senão, por isso, entre eles, o mês preferido para os casamentos.


7. - Quando a Terra ingressou no signo de Aries, 2. 000 anos antes de Cristo, o sacrifício religioso típico era o do cordeiro, salientado também na festa da Páscoa. Na época de Jesus ingressou a Terra no signo de Peixes. A palavra "peixe", em grego ІΧΟΥΣ, contém as iniciais da frase "Jesus Cristo, filho de Deus. Salvador" (Іησους Χριστος θεου Υιος Σωτηρ) . E a figura do "peixe" simbolizou Jesus entre os primitivos cristãos. Com Sua vinda, cessaram também os sacrifícios cruentos de cordeiros: pedia-se aos que acreditavam Nele, que se sacrificassem, corrigindo seus vícios. E o ritual para indicar a mudança de vida, a passagem do "homem-velho" (signo de Aries) ao "homemnovo, signo de Peixes), era exatamente imitar a vida dos peixes, mergulhando dentro d’água (batismo). Aos apóstolos diz Jesus que os fará "pescadores de homens" MT 4:19, MC 1:17). E o batismo permaneceu na Terra durante toda a era dos Peixes, oficialmente, como símbolo de admissão na "barca" de Pedro.


LC 3:1-6

1. No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia. Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Felipe tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,


2. sendo sumos sacerdotes Anãs e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.


3. E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros,


4. como está escrito no livro das palavras de Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas I veredas;


5. todo o vale será aterrado e todo monte e cuteiro será arrasado, os caminhos tortos far-se-ão direitos e os escabrosos, planos,


6. e todo homem verá a salvação de Deus". MT 3:1-6


1. Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia:


2. "Reformai vosso pensamento, porque se aproxima de vós o reino dos céus".


3. Porque é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas".


4. Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentavase de gafanhotos e mel silvestre.


5. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão.


6. E eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.


MC 1:1-6

1. Princípio da Boa Nova de Jesus Cristo.


2. Conforme está escrito no profeta Isaías: "Eis aí envio eu meti anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho;


3. Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas",


4. apareceu João Batista no deserto, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros.


5. E saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém. e eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.


6. Ora João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta. da cintura, e comia gafanhotos e mel silvestre.


Depois de adiantado o trabalho, já no capítulo 3. º, Lucas dá-nos finalmente apontamentos mais precisos para estabelecermos uma cronologia da vida de Jesus. Estudemos os vários dados históricos fornecidos. 1. º - "No 15. º ano do reinado de Tibério César"

Tibério sucedeu a Augusto, à morte deste, no dia 19 de agosto de 767 de Roma, 14 de nossa era (Dion, 56, 31). Nessa ocasião, assumiu o título de "César", e começou de fato a "reinar".


Segundo essa cronologia, o 15. º ano de seu reinado, na qualidade de César, ocorre de 19-8-28 a 19-8- 29 de nossa era (781 a 782 de Roma). O início da pregação de João ter-se-ia dado nesse ano de 28; o mergulho de Jesus (que contaria então 35 anos) teria ocorrido antes da Páscoa de 29, e sua morte na Páscoa (14 de nisan) do ano 31 de nossa era (784 de Roma) contando Jesus 37 anos de idade.


Há duas variantes na interpretação dessa data: a) diz-se que, de fato, Tibério foi "associado" ao governo de Augusto no ano 11 (764 de Roma).


No entanto, não usava o título de César, nem tampouco assumiu as rédeas do governo, porque não permaneceu em Roma. Com efeito, no ano 7 Tibério partiu para a Dalmácia, levando reforço de tropas a Germânico (Dion, 55, 31); no fim do ano 8 regressa a Roma (Dion, 56:11) aonde chega no início do ano 9, assistindo aos jogos triunfais em sua homenagem (Dion, 56, 1). Na primavera (maio), volta à Dalmácia (Suet., Tib., 16) dirigindo-se, no outono (outubro-novembro) ao Reno (Germânia). No ano 10 Tibério está novamente em Roma, e no dia 10 de janeiro faz a dedicação do Templo da Concórdia (Mommsen, Hist. Rom., 10, pág. 60). Logo após segue para o Reno, assumindo o comando das tropas romanas e passa nessa região todo esse ano e o ano 11 (Mommsen, Hist. RM 9, pág. 61) assim como o ano 12 (Hermann Shulz, Quaestiones Ovidianae, pág. 55). No ano 13 (Schulz, ibidem), em Roma, celebra a 16 de janeiro o triunfo pela guerra da Panonia, recebendo de Augusto, novamente, o poder tribunício sem limite de tempo (Dion, 65, 28). Nessa época e no início do ano 14, Augusto faz o recenseamento ajudado por Tibério (Suet., Oct. 27). A 19 de agosto de 14 Tibério assume o governo, começa a reinar no lugar de Augusto (Dion, 56, 29-31 e Suet., OCt., 100).


Nem para Roma, nem mesmo para as províncias, poderiam ser consideradas essas atividades de Tib ério, sobretudo extra urbem, como "reinado de Tibério César".


Esta 2. ª interpretação anteciparia todas as datas do Evangelho de dois anos, ou seja: a pregação de João e o mergulho de Jesus (que contaria 33 anos) seriam no ano 27, e sua morte no ano 29, tendo Jesus 35 anos (Cfr. Hieron., De Viris, 5; Catálogo Filocaliano e Libri Paschales do 5. º século, in Patrizi, De Evange1is, III, pág. 515).


Essa interpretação foi aceita pelo catolicismo romano, pois em 1929 comemorou com um "Ano Santo" o 19. º centenário da morte de Jesus.


b) Ponderam alguns estudiosos que o ano, na Síria, é computado a partir de 1. º de outubro. E raciocinam que talvez fosse considerado o primeiro ano do reinado o período de 19-8-14 a 1-10-14 (um mês e meio), sendo o período de 1-10-14 a 1-10-15 considerado como o segundo ano de reinado.


Essa interpretação daria um resultado intermediário às datas evangélicas, fixando-se a pregação de João e o mergulho de Jesus (que teria 34 anos) no ano 28, e Sua morte do ano 30 (tendo Jesus 36 anos). Cfr. Fouard, Vie de Jésus, II, pág. 445-448; Wieseler, Chronologische Synopse, pág. 334 e Cáspari, Einleitung, pág. 44; Pirot, Saint Jean Baptiste, pág. 123-127.


Difícil, porém, que um rápido período de pouco mais de um mês tivesse sido considerado como "Primeiro ano". 2. º - "Sendo Pôncio Pilatos Governador da Judeia"

Pôncio Pilatos foi nomeado "procurador" da Judeia, em substituição a Valério Grato, no ano 26 (Josefo, Ant. Jud., 18, 4, 2). No ano 36, Lúcio Vitélio, legado imperial na Síria, enviou Pilatos a Roma, por causa de acusações, cuja defesa não foi aceita por Calígula (Josefo, Ant. Jud., 18, 6, 10), que nomeou Marulo para substituí-lo. A cidade de residência dos procuradores romanos era Cesareia de Filipe. 3. º - "Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região de Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene" O título de "tetrarca" havia muito não designava mais o governador de um reino dividido em quatro, tanto que Antônio conferiu esse título, em 41 A. C., a Herodes o Grande, governador único da Palestina.


Todavia, à morte deste (4 A. C.), a região resultou mesmo dividida em quatro partes, sendo seus governantes: I - Arquelau, filho de Herodes o Grande e da samaritana Maltace. Recebeu, com o título de "etnarca", a Judeia, a Iduméia e a Samaria. que ele governou só dez anos: em vista de sua crueldade, foi exilado no ano 6 de nossa era para a cidade de Viena nas Gálias. Por seu afastamento, seu território passou a ser governado pelo procurador romano.


II - Herodes Antipas (ou Antípater), irmão do precedente, foi feito herdeiro por seu pai, com o título de tetrarca da Galileia e da Peréia, que governou até cerca do ano 39, quando foi exilado com sua esposa Herodíades, por Calígula, para Lyon, nas Gálias, tendo falecido na Espanha (Josefo, Ant. Jud., 18,7,2).


III - Herodes Felipe, filho de Herodes o Grande com Cleópatra de Jerusalém, foi, de 4 A. C. até 32 A. D., tetrarca da Batanéia, Traconites, Auranítides, Gaulanítides e Panéias, cidade que ele reconstruiu com o nome de Casareia de Felipe. Lucas cita apenas as duas regiões extremas.


IV - Lisânias, filho de Lisânias I, que reconquistou sua tetrarquia à morte de Herodes o Grande, governando Abilene, no Anti-Líbano, a oeste de Damasco, limite extremo-norte do ministério de Jesus. 4. º - "Sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás"

Anás (Hannah ou Ananus) era sumo-sacerdote desde o ano 6 A. C. e foi deposto em 15 A. D. por Valério Grato, governador da Judeia, que nomeou em seu lugar Ismael, filho de Fabi; em 16, Eleazer, filho de Anás, sucede a Ismael; em 17 é sumo sacerdote Simon, filho de Kamit; e em 18 sucede-lhe José, chamado Caifás, genro de Anás. Caifás manteve o cargo ininterruptamente, até 36, quando foi deposto por Vitélio. Como sogro de Caifás, Anás ter-se-lhe-ia agregado, exercendo grande influência sobre ele, a ponto de Lucas citar os dois como Pontífices Supremos, quando, por lei, deveria haver um.


Entramos, agora, nos textos equivalentes dos sinópticos, com pequeníssimas variantes.


"Veio a João a palavra de Deus", ou seja, chegou-lhe a inspiração do Alto. O deserto de Judá (Juízes 1:16) estendia-se ao sul de Arad, a leste de Bersabé. Mas o deserto da Judeia era a planície de Jericó.


João vivera retirado, entre os essênios, dos quais guarda as características, inclusive o hábito da purifica ção pela água.


Havia três tipos de "ablução" entre os judeus: l. ª) as prescritas pela Lei Mosaica em LV 14:1-32 (em caso de lepra), em LV 15:1-33 (após as relações sexuais) e em LV 11:24-27 (após tocar um cadáver). 2. ª) os "batismos" (mergulhos) essênios, para iniciação de novos membros, que se tornavam "iniciados" ou "purificados" (catharói), 3. ª) O "batismo" dos prosélitos judeus, que vinham do paganismo, e que conhecemos através de uma discussão entre as escolas de Hillel e de Chamai, e que parece ter sido um rito bem firmado já um século antes de nossa era. No 1. º século de nossa era, por influencia da escola de Hillel, tornou-se o rito de iniciação por excelência.


João não permanece parado, mas percorre toda a circunvizinhança do Jordão, pregando "o mergulho da reforma mental".


A palavra "batismo" significa realmente "mergulho", e o verbo "batizar" tem o sentido exato de "mergulhar" . Não é possível outra interpretação, da letra que é bastante clara.


O termo vulgarmente traduzido por "arrependimento" (metánoia) tem o sentido preciso de "reforma mental" (metá e noús). Não é, pois, um arrependimento no sentido de "chorar o mal que praticou", mas sim a modificação radical dos pensamentos, da mente, e do comportamento: a reforma mental.


A expressão είς άφεσιν άµαρτιώυ, geralmente traduzida "para remissão dos pecados", tem, na realidade, o sentido de "’para rejeição dos erros", Com efeito άφεσις é rejeição, repúdio, afastamento; e
άµαρτιώ

ν tem o significado muito mais vasto que pecados": é o erro em geral, qualquer erro. Pelos demais textos do Novo Testamento, verificamos que esse é o melhor sentido para essa expressão.


Interessante observar que Mateus emprega constantemente (31 vezes) "reino dos céus", que nos demais evangelistas aparece como "reino de Deus" (que Mateus só usa 4 vezes). Ambas se equivalem.


Como o nome Inefável não devia ser pronunciado, a ele se substituía a palavra Céus, no plural (no hebraico, shamaim e no aramaico shemata só havia a forma do plural). Mateus, mais arraigadamente judeu, evitava o emprego do tetragrama, escrúpulo abandonado pelos outros escritores.


O texto é de Isaías (40:3), extraído dos Septuaginta, e em Lucas aparece mais completo 40:3-3. Isaías referia-se literalmente à intervenção de Ciro, com seu edito de 538 A. C., considerado um messias, por haver salvo os israelitas do cativeiro da Babilônia. Mas Lucas emite a primeira parte do versículo 5, que, completo, diz: "e a Glória de Yahweh se manifestará e toda carne (todo homem) juntamente o verá".


Marcos, sob o nome de Isaías cita no versículo 2 o texto de Malaquias (Malaquias 3:1), com o qual emenda a cita ção de Isaías.


O que diz Malaquias confirma que João Batista é a reencarnação de Elias. E as palavras de Isaías referem o que se costumava fazer para preparar o caminho dos reis que iam visitar as cidades de seu reino: tornar mais retas as veredas, aterrar os vales, aplainar os montes e outeiros, tirar as pedras do caminho, etc. Tudo isso pode ser interpretado moralmente, no sentido de preparar os homens para receber as verdades que Jesus viria pregar.


Mateus e Marcos dão-nos a descrição física do arauto. Usava uma veste de "pelo de camelo". A palavra veste compreende as duas peças principais, a túnica e o manto. A túnica era presa aos rins por um cinto de couro.


Esse era exatamente o trajo de Elias, que trazia um cinto de couro para. prender a túnica de pelo de camelo (2RS 1:7-8) e além disso levam-nos a confirmar a crença de que João era realmente essênio.


Quanto à alimentação, fala-se em gafanhotos e mel silvestre. Os beduínos e nômades de Amman e de Petra ainda hoje utilizam esse alimento casualmente: tiram a cabeça, as patas e as asas, assam o gafanhoto sobre brasas, e dizem que não é desagradável ao paladar.


Mateus afirma que muitos eram mergulhados, "confessando seus erros", coisa que se explica pela exaltação religiosa, não rara em movimentos de alto teor místico.


O estudo do simbolismo leva-nos a várias conclusões.


Em primeiro lugar verificamos que as anotações de datas e cronologias são dadas em relação a João, e não a Jesus. Com efeito, João representa a personalidade, que ainda está sujeita a tempo e espaço, ao passo que Jesus, a individualidade, transcende tudo isso e vive na eternidade sem datas e sem pontos de referência.


Anotemos de passagem o simbolismo de alguns dos nomes citados. Além de João (Yohânan = Yahweh é favorável), temos uma descrição rápida do ambiente em que João começou o ministério da pregação. O governador supremo o "César", era a figuração de Roma, representada pelo Rio Tibre (Tiber

—Tibérius) e seu representante, lançado como uma ponte (Pontius) armada (Pilatus = armado d "pila", uma arma romana), dominava a religião (Judeia = louvor a Deus); Herodes, o idumeu (edom = vermelho, sangue), domina a região fechada (coração, Galileia) e o amigo dos cavalos (Felipe) na região rude e árida (Traconites); mas aquele que dissipa a mágoa (Lisânias) governa a planície verdejante (Abilene). Como superiores religiosos oficiais a graça (Anás) dominado pelo opressor (Caif ás). Esse o painel confuso da Terra, quando a grande personalidade de João inicia sua missão de Precursor: uns poucos bem intencionados, mas a maioria vivendo, por ignorância, na maldade e no materialismo.


Nessa situação, vem ao arauto a "palavra de Deus (não se trata do Lagos, palavra ativa, principio criador, mas de REMA, palavra discursiva, articulada, que dá ordens), incitando-o a dar início à ação.


A personalidade não é influenciada pelo Logos, que apenas atua na individualidade (coração).


João (a personalidade) falava ainda no deserto de individualidades, exortando as criaturas ainda no lano animalizado à reforma mental, a fim de renunciarem à inferioridade e renascerem pela água, em nova personalidade (da mesma forma que o renascimento do corpo se efetua através do mergulho no líquido amniótico do ventre materno). O "mergulho", pois é um renascer simbólico, como se a criatura entrasse no ventre materno da Mãe Terra e de lá saísse purificado dos erros das existências anteriores, nova criança, homem renovado.


Todas as arestas precisam ser aparadas, os excessos amputados, as deficiências preenchidas, retificadas as veredas das intenções, afastadas as pedras, embotados os espinhos, para que a personalidade possa elevar-se, vendo a salvação que vem de Deus e atingindo assim, através do ingresso no "reino dos céus", isto é, do viver na individualidade, a capacidade de aprender os ensinos de Jesus.


Todos os que já estavam no plano do "louvor a Deus" (Judeia) e na "visão da paz" (Jerusalém) ouviam a voz a clamar e iam em busca do mergulho para o novo nascimento. Só quando a criatura atinge determinado grau de maturidade e que pode ouvir o apelo divino; porque toda reforma e toda melhoria em que vir de dentro para fora: o chamado deve ecoar no coração, para que este possa responder com honesta sinceridade.


mt 11:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.



Huberto Rohden

mt 11:9
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 61
Huberto Rohden
Jesus elogia diante de todo o povo o caráter firme de João Batista, que não se dobra aos caprichos dos poderosos e prefere sofrer e morrer a faltar ao seu dever de precursor de Cristo.
Começou Jesus a falar às turbas, a respeito de João, dizendo: "Por que saístes ao deserto? Para ver um caniço agitado pelo vento? Por que saístes? Para ver um homem em roupas delicadas? Não, os que vestem roupas delicadas e vivem com luxo se encontram nos palácios dos reis. Por que saístes, pois? Para ver um profeta? Sim, digo-vos eu, e mais que profeta; porque é este de que está escrito: Eis que envio a preceder-te o meu arauto a fim de preparar o caminho diante de ti! Declaro-vos que entre os filhos de mulher não há profeta maior do que João Batista; e, no entanto, o menor reino de Deus é maior que ele".
Toda a gente, que o ouvia, como também os publicanos, reconheceram a justiça de Deus e receberam o batismo de João; ao passo que os fariseus e doutores da lei desprezaram os desígnios de Deus, e não se fizeram batizar por ele (Lc. 7, 24-30).

Luis Carrieri

mt 11:28
Toques da Vida

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
Luis Carrieri
Luis Carrieri
Luis Carrieri

   “Vinde a mim, vós que sofreis!… (Mt 11:28)

   Meu amor vos alivia!…”

   Falou Jesus, o sublime

   Precursor da Anestesia.


2 PACIÊNCIA NA VIDA

   A paciência na vida

   É uma força ativa e rara,

   Dizendo em nobre silêncio:

   “Deus nunca nos desampara.”




(29 de março de 1996)



Barbosa, Elias

mt 11:30
Presença de Chico Xavier

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
Barbosa, Elias

Cirene, minha boa filha.  Deus te abençoe e aos teus irmãos.

Estou satisfeito e agradecido a Deus, vendo-te aqui, com os nossos do coração.

Antigamente, era eu que cuidava do teu bem-estar e das cousas que se relacionavam contigo e com teus irmãos. Hoje, és tu quem me ajudas a conseguir a paz de espírito, com a tua orientação espiritual, à frente dos irmãos.

Estou muito satisfeito contigo e com Nair, pois ambas me têm oferecido as mais confortadoras vibrações de paz. Dize ao Nelson, filhinha, que aproveite também a oportunidade da vida. Entretanto, meu conselho não é para que seja forçado ao estudo do Evangelho. Jesus quer apenas aqueles que espontaneamente lhe abram as portas do coração. Com respeito ao Francisquinho, peço-te muita paciência e muita calma nas provas. Cada dor tem o seu sentido oculto e eu me regozijo por hoje compreender essas cousas, depois dos grandes esforços espirituais que tive de fazer na vida nova em que me encontro.

O mesmo apelo endereço à minha querida irmã aqui presente, agradecendo a todos pelo bem espiritual que me fazem. Perdoa-me, Cirene, se te deixei tantos trabalhos. No entanto, és a boa filha que entendeu as sagradas advertências do caminho. Com as bênçãos de Jesus, todo fardo é leve e todo jugo é suave, (Mt 11:30) como tenho aprendido junto de ti e dos outros filhinhos.

É com essa certeza que eu me consolo, implorando de Deus a fortaleza de ânimo para o teu coração.

Adeus, filhinhas muito queridas. Que o Pai Celestial vos abençoe em todo instante da vida é a prece do que foi pai e é o amigo sincero de todos os tempos,


Francisco

DECLARAÇÃO DA PROFª CIRENE BATISTA SOBRE A MENSAGEM DE SEU PAI

“Causou-me imensa alegria a comunicação do meu querido pai, pois que eu não sabia qual fosse sua situação no mundo espiritual e é muito agradável receber-se uma carta cheia de conforto de um ente que já partiu para a verdadeira vida.

Deus tem sido imensamente misericordioso para comigo.

Àqueles que conheceram meu pai eu digo que ele não falou em minha mãe, que também se acha no mundo espiritual, porque já recebemos comunicação dela e sabemos qual é a sua situação e não falou no nome do meu irmãozinho Célio porque ele tem agora nove anos e não entenderia as suas palavras, mas sabe-se que ele está contente com o Celinho, que também está estudando o Evangelho na Escola Jesus-Cristo.

Aos descrentes e aos que não conhecem o valor espiritual de Francisco Cândido Xavier, eu digo que o médium me contou que meu pai se apresentou a ele dando o nome de Chichi e muito agradecido a Clóvis por nos haver encaminhado para o Evangelho.

Francisco Xavier não sabia que o meu pai era conhecido na intimidade por Chichi e não sabia que a irmã de meu pai, Maria Batista (Cotinha) estava presente à reunião e papai fala em titia…

Que Deus ilumine cada vez mais o meu pai e todas as almas que ainda não compreendem as belezas da Imortalidade e as grandezas supremas do Evangelho de Jesus.


Cirene Batista”

Elias Barbosa


FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER EM CAMPOS, EM VISITA À ESCOLA JESUS-CRISTO, págs. 57-59. Profª Cirene Batista, residente em Campos, Estado do Rio.

Esta mensagem foi também publicada pela editora VL e é a 16ª lição do livro “”



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI


BETSAIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.917, Longitude:35.633)
Nome Grego: Βηθσαϊδά
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus 11:21
Mapa Bíblico de BETSAIDA


CAFARNAUM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.883, Longitude:35.567)
Nome Grego: Καπερναούμ
Atualmente: Israel
Cidade em que situava-se a casa de Pedro. Mateus 4:13
Mapa Bíblico de CAFARNAUM


CORAZIM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.917, Longitude:35.567)
Nome Grego: Χοραζίν
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus 11:21
Mapa Bíblico de CORAZIM


SIDOM

Atualmente: LÍBANO
Cidade de grande importância na Antiguidade. Ez 27:8
Mapa Bíblico de SIDOM


SODOMA

Atualmente: ISRAEL
E GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.
Mapa Bíblico de SODOMA


TIRO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)
Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez 27:3
Mapa Bíblico de TIRO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
SEÇÃO V

NARRATIVA RETOMADA:

A REJEIÇÃO DO MESSIAS

Mateus 11:1-12.50

A. JESUS E JOÃO BATISTA, Mateus 11:1-19

1. A Resposta de Jesus a João (Mateus 11:1-6)

O primeiro versículo deste capítulo é composto por uma afirmação de transição en-tre o segundo discurso e a retomada da narrativa. Pela segunda vez (cf. 7,28) aparece a expressão conclusiva: E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções (1; exatamente a mesma expressão no texto grego, como em Mateus 7.28). Então se afirma que Jesus partiu – aparentemente sozinho – em uma missão de ensino e pregação. No próxi-mo capítulo encontraremos os discípulos uma vez mais com Ele (cf. Mateus 12.1).

Somente Mateus e Lucas 7:18-35) relatam o episódio em que João enviou dois dos seus discípulos a Jesus. O profeta estava definhando na prisão, evidentemente tentado a desencorajar-se e a decepcionar-se. Ele tinha apresentado Jesus à nação dos judeus como o seu Messias. Ele tinha humildemente declarado: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). João tinha imaginado que Jesus assumiria o papel do Messias, des-truindo o opressor estrangeiro (Roma) e libertando o Seu povo da escravidão. Mas Jesus não estava fazendo nada disso.

A pergunta que João fez, por meio dos seus discípulos, foi, literalmente: "És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?" Em outras palavras: "Você é realmente o Messias?"
Ao invés de dar uma resposta categórica, Jesus mandou que os discípulos voltassem até João e lhe contassem o que tinham visto e ouvido. A cura dos cegos e dos coxos (5) era um cumprimento do papel messiânico, conforme descrito em Isaías 35:5-6. Mas o clímax era a pregação do evangelho aos pobres (cf. Is 61:1). A versão em grego diz: "Os pobres estão sendo evangelizados" (evangelizontai). Esta foi a sua principal credencial.

Uma ligeira alusão ao problema de João está sugerida no versículo 6 — E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. O verbo é skandalizo, que já observamos (veja o comentário sobre 5.29). Parece que João tropeçava no fato de Jesus aparentemente não estar fazendo nenhum esforço para estabelecer o seu reino messiânico. João Batista havia proclamado: "É chegado o Reino dos céus" (Mateus 3.2). Será que ele estava enganado? Ele tinha avisado que o machado estava pronto para cortar a árvore que não produzisse bons frutos (Mateus 3.10). O Juízo estava pronto para desferir o golpe. Ele havia pregado sobre Aquele que viria para "limpar a sua eira", recolhendo no celeiro o seu trigo, mas queimando a palha com fogo que "nunca se apagará" (Mateus 3.12). João sabia que a nação de Israel estava pronta para o julgamento, e ele esperava que o Messias julgasse o seu povo. O que ele não pôde perceber foi que a primeira vinda de Cristo era na graça e misericórdia. O Juízo teria que esperar pela sua segunda vinda.

Muitos estudiosos sugerem que a dúvida foi dos discípulos de João, e não dele. Mas Lenski discorda: "Este ponto de vista coloca em dúvida a integridade de João, como se ele estivesse fazendo uma pergunta que, na realidade, estava sendo feita pelos seus discípu-los".' Além disso, Jesus disse aos discípulos que voltassem e dessem uma resposta a João. Certamente não é de surpreender que o profeta, encerrado na prisão, estivesse se debatendo em meio a sérias questões.

2. O Elogio de Jesus a João (Mateus 11:7-15)

Depois de ter confortado João, talvez ao mesmo tempo reprovando-o gentilmente por sua falta de fé (6), Jesus prosseguiu, fazendo acerca dele os mais altos elogios para a multidão. O Senhor perguntou o que tinham ido ver no deserto, fazendo uma longa via-gem para serem batizados por João. Uma cana agitada pelo vento (7), uma pessoa covarde e vacilante? Todos eles sabiam que João estava na prisão por sua destemida pregação perante o rei. Um homem ricamente vestido (8) — "vestido em seda e cetim" (NEB) ? Todos sabiam que João usava uma roupa extremamente rústica — uma veste de pêlos de camelo e um cinto de couro (3.4). Ele era um profeta? A resposta agora era: Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta (9). Este era o mensageiro de Deus, o precursor do Messias, que tinha sido predito em Malaquias 3:1.

Então Jesus fez a João o mais elevado elogio. O Senhor disse que entre todos os homens que já haviam nascido, não tinha havido ninguém maior que ele (11). Talvez isso signifique que ele foi o maior dos profetas.' Mas ainda assim, aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele. O famoso pregador do século IV, Crisóstomo, interpretou aquele que é o menor como uma referência a Cristo. Muitos patriarcas da igreja o acompanharam nesta interpretação, como Erasmo e Lutero. Eles se basearam na idéia de que Jesus, que foi batizado por João, e que tinha menor idade e menos fama que o profeta, pudesse ser considerado "menor".3 Em épocas recentes, Cullman apoiou esta opinião, com base nos seus estudos dos Rolos do Mar Morto. Ele apresenta a sua opinião da seguinte forma: "O menor (ou seja, Jesus como o discípulo) é maior do que ele (ou seja, João Batista) no reino do céu".4 Mas A. B. Bruce oferece uma refutação convin-cente. A respeito da opinião de Crisóstomo, ele diz: "No plano abstrato é uma interpretação possível, e expressa uma idéia que poderia até mesmo ser verdadeira; mas somente Jesus poderia tê-la confirmado".5 Evidentemente, Cristo queria dizer que o "menor" cris-tão é "maior" do que João em termos de privilégio, pois aquele homem de Deus de fato estava mais ligado à ordem do Antigo Testamento.

O versículo 12 é de difícil explicação. O que quer dizer a afirmação: se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele? Thayer, em seu estudo do verbo biazo (se faz violência), escreve: "O reino do céu é tomado pela violência, levado pela tempestade, isto é, uma parte do reino celestial é buscada com o mais ardente zelo e com o esforço mais intensos Esta parece ser uma interpretação sadia e confiável à luz das palavras da introdução — desde os dias de João Batista até agora.' Em outras pala-vras, somente aqueles que se mostram ansiosos e dedicados a buscar o Reino de Deus é que podem entrar nele. Uma vez que o verbo biazetai pode ser passivo ou intermediário (usado com sentido ativo), Lenski prefere a seguinte interpretação: "O reino do céu avan-ça vigorosamente, e os mais vigorosos se apoderam dele".8 A sua conclusão é a seguinte: "A linha de todo o discurso trata não da violência contra o reino, mas sim da indiferença e da insatisfação que impedem que os homens entrem nele com entusiasmo".9

O mesmo conteúdo dos versículos 12:13 é apresentado em Lucas 16:16, mas na ordem inversa. A idéia parece ser: Todo o Antigo Testamento — todos os profetas e [até mesmo] a lei profetizaram até João (13). Ou seja, as antigas Escrituras predisseram a vinda de Cristo. Mas João teve um papel especial. Ele foi o cumprimento de Malaquias 4:5 — o Elias do Novo Testamento, o precursor do Messias. A frase Se quereis dar crédito (14) provavelmente quer dizer: "Se vocês forem capazes de entender isso". Pos-teriormente, Jesus definiu João Batista como o cumprimento da profecia de Malaquias (17:10-13).

Quem tem ouvidos para ouvir ouça (15) é uma expressão conhecida, encontrada pela primeira vez nesta passagem, e em duas outras no texto de Mateus (Mateus 13 9:43). Ela também ocorre diversas vezes em outras passagens (Mac 4.9, 23; 7.16; Lc 8:8-14.35; Ap 2:7-3.6; 13.9). Este é um convite e, ao mesmo tempo, uma advertência a ouvirmos aten-tamente as palavras de Cristo.

3. Jesus Contrastado com João (Mateus 11:16-19)

A análise que Jesus faz das pessoas naquela geração é, ao mesmo tempo, diverti-da e patética. Ele disse que eram como meninos que se assentam nas praças — na Ágora, o principal ponto de encontro em qualquer cidade daquela época — e que se recusam a cooperar com os seus companheiros, tocando seja em um casamento, seja em um funeral. Como João era um ascético, diziam: ele "tem demônio" (18). Eles se recusavam a lamentar com ele. Jesus era uma pessoa sociável, que festejava com os seus amigos. O veredicto sobre Ele: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores (19). Os fariseus se recusavam a reconhecer a amizade de Jesus com os necessitados como sendo a sua maior glória, e não se alegravam com Ele pela salvação dos pecadores.

A última parte do versículo 19 causou considerável discussão. Talvez a sabedoria devesse ser personalizada (cf. Pv
8) podendo ser escrita com uma inicial maiúscula. No Livro de Provérbios, ela parece estar quase identificada com Deus. Os dois manuscritos gregos mais antigos (do século IV) dizem que a sabedoria é justificada ("aprovada") pelas suas "obras", e não pelos seus "filhos". Mas as duas idéias são muito parecidas. Micklem parece indicar o caminho para uma possível síntese das duas, quando diz: "As obras da sabedoria, que justificam o seu caráter, são os resultados da sua energia criati-va...como visto nas 'novas criaturas' (2 Co 5,17) que são os frutos das suas obras".1° Ou seja, a sabedoria é justificada pelos seus frutos. Assim Jesus se defende contra as críticas dos fariseus.

  • JESUS E AS CIDADES, Mateus 11:20-24
  • O Mestre começou a lançar em rosto — "repreender" ou "censurar" — as cidades onde Ele tinha realizado a maioria dos seus prodígios ("poder", ou "obras poderosas"), porque elas não tinham se arrependido (20). Cox diz: "É digno de nota que o arrependi-mento é considerado como a reação humana apropriada aos milagres de Jesus".

    Especialmente citadas para a condenação foram Corazim e Betsaida (21). Essas duas cidades já desapareceram há muito tempo, como cumprimento do julgamento aqui proferido. Na realidade, a localização exata de Corazim é desconhecida. Betsaida estava à margem leste do rio Jordão, perto do lugar onde ele desemboca no Lago da Galiléia. Jesus declarou que Tiro e Sidom (cidades da Fenícia) há muito tempo teri-am se arrependido com pano de saco e com cinza (sinais de profundo pesar) se tivessem presenciado os prodígios ("poder", ou "obras poderosas") realizados nas cidades dos judeus. Portanto, haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para as outras cidades (22). Jesus assim enfatizava a extrema gravidade do pecado da impenitência. Aqueles que têm a maior luz, mas a rejeitam, serão punidos de uma forma mais severa.

    A primeira parte do versículo 23 poderia ser traduzida como: "E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos". O último é o lugar da morte. A orgulhosa e arrogante Cafarnaum seria derrubada. Hoje está completamente em ruí-nas. Sodoma (24), a cidade pecadora do mundo antigo, estará melhor no Dia do Juízo do que Cafarnaum.

    Este parágrafo permanece como uma severa advertência a todos os que testemu-nham a presença e o poder de Cristo, manifestados nos seus dias, ao longo de todas as épocas. Aqueles que se recusam a se arrepender serão duplamente condenados, por re-jeitarem a luz que lhes é ofertada.

  • JESUS E OS SIMPLES, Mateus 11:25-30
  • Embora rejeitado pelas cidades orgulhosas, Cristo foi aceito pelos simples, pela "gran-de multidão", que "o ouvia de boa vontade" (Mac 12.37). Respondendo..., disse (25) é uma expressão hebraica típica que significa, simplesmente, "disse". Graças te dou é a expressão que é traduzida como "confessar" em 3.6, onde as pessoas estão confessando os seus pecados na ocasião em que João as está batizando. Arndt e Gingrich observam: "Do significado de confessar se origina... o sentido mais geral de louvor, um louvor dirigido a Deus".12 Jesus fala de seu Pai como Senhor do céu e da terra. Na sua sabedoria soberana, o Pai ocultou estas coisas — as coisas relacionadas ao reino — aos sábios e instru-idos. Os primeiros (sábios) são referidos como sophos, o que sugere os sofisticados, aque-les que têm "inteligência humana e educação acima da média".13 Os outros (instruídos), são referidos como synetos, um termo que significa "inteligente, sagaz, sábio"» Estas duas expressões descrevem os fariseus e os escribas, que se orgulhavam da sua educação superior. Eles tinham rejeitado a luz da verdade e como conseqüência estavam sofrendo da cegueira do juízo. Enquanto isso, o Pai tinha revelado o caminho aos pequeninos. Carr comenta: "Os segredos do reino não são revelados àqueles que são sábios no seu próprio conceito, mas àqueles que têm a mansidão dos bebês e uma ânsia pelo conheci-mento semelhante à das crianças".15

    Todas as coisas (27) foram dadas pelo Pai ao Filho, de modo que Ele possa cumprir a sua missão de redenção (cf. Mateus 28.18; Jo 3:35-13.3; 17.2; 1 Co 15.25). Este versículo é quase exatamente igual a Lucas 10:22.

    Jesus declarou que ninguém conhece o Filho, senão o Pai. Obviamente, Ele não está falando em um sentido relativo — como, por exemplo, conhecer a Cristo para a salvação -mas sim em um sentido absoluto. Nenhum ser humano pode compreender plenamente o Cristo divino-humano. A união de duas naturezas em uma única Pessoa está além da nossa compreensão. Mas nós podemos acreditar nela.

    Revelar não é um futuro simples, mas uma expressão dupla em grego — "vai (ou deseja) revelar". Jesus é Deus revelado (Jo 1:18). Não podemos conhecer a Deus separa-damente de Cristo.

    Os versículos 28:30 estão entre os mais belos da Bíblia. Todo cristão deveria memorizá-los e então usá-los como consolo nas suas horas de tristeza ou de sofrimento.
    Jesus não disse à humanidade pecadora: "Afastem-se de Mim", mas sim Vinde a mim (28). Quem está sendo convidado? Todos os que estais cansados e oprimidos. A primeira referência era aos judeus, sob o jugo da Lei. A Lei — escrita e oral — como era interpretada e aplicada pelos rabinos, tornava-se um fardo excessivo para se carregar (Mateus 23.4; Atos 15:10). A segunda referência clara é ao peso esmagador do pecado e da culpa do homem, sobre o seu coração. Mas o convite também cabe aos cristãos que estão cansados e fracos. Para eles, Jesus diz: Vinde a mim... e eu vos aliviarei — literalmente, "eu lhes darei descanso", isto é, com a Minha presença.

    Tomar o jugo de Cristo significa submeter-se completamente à sua autoridade. Com os rabinos, tomar o jugo de alguém significava "ir à escola de". Assim o Mestre disse, na verdade: Vinde à minha escola e aprendei de mim (29). Jesus declarou: Eu sou manso e humilde de coração. Na verdadeira mansidão está o repouso da alma. Cristo ainda declarou: Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Este é o testemunho daqueles que aceitaram este bondoso convite. Bonhoeffer escreveu: "A graça é custosa porque ela obriga o homem a se submeter ao jugo de Cristo e a segui-lo; porém é graça, porque Jesus diz: 'O meu jugo é suave e o meu fardo é leve' "1.6 O segredo está em sermos cheios do Espírito de Cristo (o Espírito Santo), para que possamos dizer: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl 40:8). Quando os nossos corações estão cheios do amor de Deus, nós nos alegramos por fazer a Sua vontade. Alguém bem disse: "O amor suaviza todos os fardos, tornando-os leves".

    Os três imperativos aqui sugerem três temas sob o título "O repouso que Jesus nos dá". São eles:

    1) Vinde;
    2) Tomai;
    3) Aprendei.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 1
    Tendo acabado Jesus de dar estas instruções:
    Ver Mt 7:28,

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 2
    João ouviu, no cárcere:
    Mt 4:12,Mt 11:2 Os seguidores de João Batista são mencionados várias vezes no NT; ver Mt 9:14, e conforme Lc 11:1; Jo 1:35; Jo 3:25.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 3
    Aquele que estava para vir:
    O Messias (o Cristo, v. Mt 11:2).

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 5
    Conforme Is 29:18-19; Is 35:5-6.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 10
    Ml 3:1; conforme Ex 23:20 (Também citado em Mc 1:2; Lc 1:76; Lc 7:27).

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 12
    É tomado por esforço:
    Outra tradução possível:
    Abre-se passagem com força. Esta frase parece aludir aos que se opõem ao Reino de Deus, como Herodes. Porém é possível que indique também que o Reino de Deus se estende com força irresistível. Conforme Lc 16:16.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 14
    Ml 4:5; Mt 17:10-13; Mc 9:11-13; ver Mt 16:14, Jesus não identifica lit. João com Elias, mas destaca o fato de que João exerce as funções de Elias e assim cumpre as profecias a respeito deste. João Batista disse claramente que ele não é Elias; ver Jo 1:21.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 17
    Isto é, que não fazem a seu tempo o que deveriam fazer. A imagem é de algumas crianças que brincam nas bodas e funerais, porém não entram num acordo entre si.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 18
    João levava uma vida austera (Lc 1:15,).

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 19
    Suas obras:
    Outros manuscritos dizem:
    seus filhos. Segue-se assim a personificação tradicional da sabedoria (na qual os filhos representam os resultados).

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 21
    Corazim e Betsaida, assim como Cafarnaum (v. 23), eram cidades da Galiléia onde Jesus pregou. Tiro e Sidom eram cidades não-judaicas que sofreram castigo pelas suas grandes maldades (Is 23:1-18; Ez 26:28; Jl 3:4-8; Am 1:9-10; Zc 9:2-4). Vestir-se com pano de saco e cobrir-se com cinza ou sentar-se nela eram sinais de arrependimento (Jn 3:6).

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 23
    Is 14:13-15. Descerás até ao inferno:
    Ver Reino da morte na Concordância Temática.Mt 11:23-24 Sodoma:
    Mt 10:15,; Lc 10:12.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 25
    Is 29:14; 1Co 1:18-31.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 27
    Mt 28:18; Jo 3:35; Jo 17:2.Mt 11:27 Jo 1:18; Jo 6:65; Jo 10:14-15.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 28
    Jo 6:37.

    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 30
    Conforme Is 30:15; Jr 6:16; 1Jo 5:3. Jugo:
    No sentido figurado, imagem de sujeição e carga pesada. Jesus oferece descanso aos cansados e sobrecarregados e usa esta imagem para se referir ao compromisso e lealdade que exige e oferece aos seus discípulos. Conforme Mt 23:2-4; Lc 11:46.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    *

    11:2

    das obras de Cristo. Uma vez que Mateus raramente usa o termo "Cristo" como nome para Jesus, esta frase provavelmente significa "quando João, na prisão, ouviu a respeito das obras messiânicas". João Batista tinha predito que Aquele que viria traria juízo, golpeando a raiz das árvores da iniquidade (3.10, 12). Porém, Jesus permitiu que seu próprio precursor fosse aprisionado pelo ímpio Herodes.

    * 11.4-6

    Jesus faz dos discípulos de João testemunhas dos seus milagres, milagres que cumprem diretamente Is 35:5-6.

    * 11:9

    mais que profeta. João Batista foi o precursor imediato daquele que todos os profetas apontaram, e por isso ele apontou Cristo mais claramente do que todos os outros. Como tal, o próprio João foi objeto de profecia: aquele predito em Ml 3:1; o cumprimento da profecia do Elias, de Ml 4:5-6 (v. 14); e o arauto do Servo do Senhor (3.3; Is 40:3).

    * 11:11

    maior do que ele. Os menores, no reino, são maiores do que João Batista porque, vindos depois da Cruz e da Ressurreição — e tendo recebido a plenitude do Espírito — eles participam daquilo que os profetas viram à distância (1Pe 1:10-12).

    * 11:12

    tomado por esforço. O reino está avançando poderosamente embora homens violentos como Herodes, que havia aprisionado João Batista, tentarem sobrepujá-lo pela força. Não são porém, os fortes e poderosos que alcançam o reino, mas, os fracos e humildes (vs. 28-30), que conhecem suas próprias fraquezas e estão dispostos a depender de Deus (conforme Lc 16:16, nota).

    * 11:14

    ele mesmo é Elias. Jesus identifica João Batista com o Elias profetizado por Malaquias, que viria como precursor do Messias (Ml 4:5). Esta identificação exige os olhos da fé ("se o quereis reconhecer"). Deve ter havido uma má compreensão, de que Elias seria reencarnado, porém, o próprio João negou que era Elias (Jo 1:21). O anúncio de Gabriel disse que João viria no “espírito e poder de Elias" (Lc 1:17).

    * 11:19

    Filho do homem. Ver nota em 8.20.

    a sabedoria é justificada por suas obras. Jesus emprega o provérbio para fazer referência a si mesmo. As "obras" são seus próprios feitos messiânicos (vs. 2-5). As coisas feitas por Cristo como a sabedoria de Deus (1Co 1:30) justificam-no, ou demonstram que ele está certo (Tg 3:17-18).

    * 11:25

    ocultaste... revelaste. Deus é soberano na escolha daqueles a quem ele revelará a sua verdade. Ninguém pode conhecer a Deus por meio de sabedoria ou erudição mundanas (1Co 1:26-31).

    * 11:27

    tudo me foi entregue. Jesus, aqui, faz uma extraordinária reivindicação. Ele reivindica que a soberana disposição de Deus, de todas as coisas, foi entregue a ele. Como em Dn 7, o Filho do Homem recebeu todo poder e domínio. Ele afirma que só o Pai conhece o Filho e que só o Filho conhece o Pai. O conhecimento de Jesus é igual ao do Pai e sua filiação é ímpar. Ele afirma que a sua soberania se estende à própria decisão de determinar quem conhecerá o Pai. Esta idéia é paralela ao v. 25, mas aqui é Jesus quem revela o Pai.

    * 11:28

    Vinde a mim. Jesus tem autoridade para convidar os homens a irem a ele. Não estende este convite aos fortes, porém, aos cansados e oprimidos. Jesus usa a linguagem da tradição da sabedoria, chamando a si os oprimidos, como a Sabedoria de Deus encarnada (v. 19, nota).

    * 11.29-30

    Embora a Lei tivesse sido dada por Deus como uma ajuda a seu povo, as tradições orais dos Escribas e Fariseus iam bem além das exigências de Deus, e se tornaram uma carga pesada (12.2, nota; 15.2). Quando a Lei foi entendida como meio de salvação, tornou-se um "jugo de escravidão" (Gl 5:1). Por contraste, o jugo de Jesus, conquanto exigente, é "suave” porque vem daquele que é "manso e humilde de coração" e pode assegurar verdadeiro descanso para a alma. Ver "A Humilde Obediência de Cristo", em Jo 5:19.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    11:2, 3 João foi encarcerado pelo Herodes, que se tinha casado em forma ilegal com sua cunhada. João criticou em público seu pecado flagrante (14.3-5). O perfil do João se acha no João 1; o do Herodes, no Marcos 6.

    11.4-6 Ao ser encarcerado, João teve algumas duvida a respeito de se Jesus era o Messías. Se o propósito do João era preparar às pessoas para a vinda do Messías (3.3), e se Jesus o era em realidade, por que João estava na prisão, já que ele podia ter seguido pregando às multidões e preparando corações?

    Jesus respondeu as perguntas do João refiriéndose a seus atos de sanidade em favor de cegos, paralíticos, surdos e leprosos, e à ressurreição de mortos e o anúncio das boas novas a respeito de Deus. Com estas evidências, a identidade do Jesus ficou esclarecida. Se alguma vez você duvidar de sua salvação, o perdão de seus pecados ou a obra de Deus em sua vida, pense nas evidências que se acham nas Escrituras e as mudanças que tiveram lugar em você. Quando duvidar, não se afaste de Cristo, vá ao.

    11:11 Jesus fez um contraste entre a vida espiritual e física do João. De todas as pessoas, nenhum homem cumpriu o propósito de Deus melhor que João. Entretanto, no reino vindouro de Deus todos os pressente terão uma herança espiritual maior que a do João porque terão visto e conhecido a Cristo e a obra que consumou na cruz.

    11:12 Há três pontos de vista comuns em relação com o significado deste versículo. (1) Jesus pôde estar refiriéndose a um grande movimento para Deus, que possivelmente começou quando João começou a pregar. (2) Possivelmente se referia ao feito de que a maioria dos judeus esperavam que o Reino de Deus viesse por meio de uma derrocada violenta do governo romano. (3) Ou possivelmente quis dizer que para ingressar no Reino se requer coragem, fé resolvida, determinação e tolerância devido à perseguição que se desataria contra os seguidores de Cristo.

    11:14 João não era um Elías ressuscitado, mas cumpriu com seu rol profético com firmeza, combateu o pecado e guiou às pessoas para Deus (Ml 3:1). Veja o perfil do Elías em 2 Rsseis 18.

    11.16-19 Jesus condenou a atitude de sua geração. Dissesse o que dissesse ou fizesse o que fizesse, sempre tomavam a contrária. Eram cínicos e céticos porque Jesus condenava seu estilo de vida cômodo, seguro e egocêntrico. Nós também com freqüência procuramos justificar nossas flutuações. Tememos que fazer caso a Deus implique trocar a forma de vida que levamos.

    11.21-24 Tiro, Sidón e Sodoma eram cidades antigas com reputação de iníquas (Gênese 18-19; Ezequiel 27:28). Deus as destruiu por sua maldade. Os habitantes da Betsaida, Corazín e Capernaum viram o Jesus em pessoa e contudo não quiseram arrepender-se de seus pecados nem acreditar no. Jesus disse que se alguma daquelas famosas cidades pecadoras o tivessem visto, arrependeram-se. Pelo fato de que Betsaida, Corazín e Capernaum viram o Jesus e não acreditaram no, sofreriam um maior castigo que as cidades malvadas que não o viram. Em forma similar, aquelas nações e cidades que têm Iglesias em cada esquina e Bíblias em cada lar não terão desculpa no dia do julgamento se não se arrependerem e acreditam.

    11:25 Jesus menciona dois tipos de pessoas em sua oração: os "sábios", orgulhosos de seu conhecimento; e os "meninos", humildemente receptivos à verdade da Palavra de Deus. crie-se você sábio ou busca a verdade com a fé de um menino, sabendo que Deus tem todas as respostas?

    11:27 No Antigo Testamento "saber" significa mais que conhecer. Implica uma relação íntima. A comunhão entre Deus Pai e Deus Filho é fundamental em suas relações. Para que outra pessoa possa lhe conhecer, Deus tem que revelar-se o através do Filho. Quão afortunados somos de que Jesus nos revelou com claridade a Deus, sua verdade e como lhe conhecer!

    11.28-30 Um jugo é um pesado arranjo de madeira que fica sobre dois ou mais bóie. ata-se a algo que se quer que os bois arrastem. O "jugo pesado" que Jesus menciona aqui pode significar (1) a carga do pecado, (2) a carga das demandas excessivas dos líderes religiosos (23.4; At 15:10), (3) a tirania dos governantes, (4) fatiga na busca de Deus. Jesus libera às pessoas destas cargas. O descanso que Jesus promete é paz com Deus, não o que alguém tenha que deixar todo esforço. Uma relação com Deus transforma um trabalho cansador e sem sentido em produtividade espiritual com propósito.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    G. Seu Mensageiro (11: 1-30)

    1. Jesus na Galiléia (Mt 11:1)

    1. Vítima (11: 2-6)

    2 Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras do Cristo, mandou por seus discípulos 3 e disse-lhe: És tu aquele que vem, ou havemos de esperar outro? 4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: 5 os cegos vêem, e os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres boas novas pregou a Ec 6:1 E bem-aventurado é aquele que se encontrar nenhum motivo de escândalo em mim.

    João estava na prisão. Jesus estava pregando, ensinando, curando. Finalmente, o solitário Batista-acostumados com o deserto escancarada, mas agora confinado em uma cela apertada-mal podia suportar a sua prisão por mais tempo. Ele apresentou Jesus como o Messias. Sem dúvida, ele esperava que Ele rapidamente para derrotar o inimigo (os romanos) e montou seu próprio reino, governar o mundo com justiça. Mas nada como isto estava acontecendo.

    A fé testada, a paciência esgotada, João enviou seus discípulos a Jesus para perguntar se ele fosse realmente o que vem . Este foi "uma expressão clássica, um pouco velada, para designar o Messias".

    A resposta de Jesus à pergunta de João era simplesmente Suas próprias palavras e obras. Eles falam por si. Seus milagres de cura cumpriu a predição de Isaías da vinda do Messias (Is 35:5. ). A fase culminante do Seu ministério foi pregar o evangelho aos pobres (conforme Is 61:1 ). João esperado, evidentemente, o Messias para ser um conquistador militar, um governante político. Mas Jesus cumpriu o verdadeiro papel messiânico de ministrar o amor divino para a humanidade sofredora.

    Para João a idéia de um Servo Sofredor foi um tropeço (v. Mt 11:6 ). A cruz de Cristo é ainda uma pedra de tropeço (1Co 1:23 ).

    b. Vindication (11: 7-11)

    7 E, como estes seguiram seu caminho, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que fostes ver no deserto para ser visto? uma cana agitada pelo vento? 8 Mas, então que fostes ver? um homem vestido de suave vestido? Eis que aqueles que usam macio vestes estão nas casas dos reis. 9 Mas por que saístes? para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que um profeta. 10 Este é aquele de quem está escrito:

    Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti,

    Quem preparará o teu caminho diante de ti.

    11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.

    Tendo gentilmente reprovou João por sua falta de fé, Jesus justificou-lo ao povo. Ele perguntou-lhes o que eles saíram para ver. Por que eles fizeram a árdua jornada para o deserto da Judéia? Era para ver uma cana agitada pelo vento -a vacilante covarde?Não, a coragem de João foi a causa de sua prisão. Era um homem vestido com roupas finas ("vestida de sedas e cetins" -NEB)? Não, João estava vestido para o deserto (Jo 3:4 ).João Batista era do Senhor messenger predito em Ml 3:1)

    12 E, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. 13 Porque todos os profetas ea lei profetizaram até Jo 14:1 E, se estais dispostos a receber -lo , este é Elias, que está por vir. 15 Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.

    O significado do verso Mt 11:12 não é imediatamente claro, nem é sua relação com o versículo 13 . Lucas (Mt 16:16) tem uma declaração semelhante, em paralelo com estes dois versos. O pensamento parece ser: ". ... Só o homem que está desesperadamente a sério, só o homem no qual a violência dos jogos devoção e derrota a violência da perseguição no final entrar nele"

    Jesus então declarou que João Batista cumpriu o papel previsto de Elias (Ml 4:5)

    16 Mas que compararei esta geração? É semelhante a crianças sentadas nas praças, que chamam aos seus companheiros 17 e dizem: Nós canalizado para vós, e vós não dançar; cantamos lamentações, e vós não chorar. 18 Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. 19 O Filho do homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, um amigo de publicanos e pecadores! E a sabedoria é justificada pelas suas obras.

    Jesus comparou sua geração para crianças mimadas, que nunca estão satisfeitos. Verde coloca-o bem: "A imagem das crianças que jogam alternadamente em casamentos e funerais ... sugere uma mudança no temperamento das pessoas que agora reagem nem a João nem Jesus, mas são indiferentes a ambos."

    As pessoas estão sempre rápido para condenar alguém que eles não entendem. Ascetismo de João parecia tão estranho aos seus contemporâneos que eles disseram que ele tinha um demônio. Sua natureza anti-social, pensavam eles, provou que havia algo de muito errado com ele.

    Comportamento social de Jesus era bem diferente do que o de João: Ele veio comendo e bebendo (v. Mt 11:19 ). Juntou-se o povo em suas refeições e fez-se amigável com todos os níveis da sociedade. Isso desagradou os líderes judeus, que achava que ele deveria manter-se afastado, deve levar uma separada, não Sociável, vida. O significado primário dos "fariseus" foi "os separados." Mas este conotado separação principalmente cerimonial; isto é, evitando o contato com todos os objetos "impuros", incluindo os publicanos e pecadores . Então os fariseus castigou Jesus como um homem comilão e beberrão . Eles desprezaram.

    Pode ser que a sabedoria deve ser capitalizado aqui; ou seja, personificada e assim que significa Deus (conforme Phillips). Isto é sugerido em Pv 8:1)

    20 Então começou ele a censurar as cidades onde a maioria dos seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. 21 Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido feitos em Tiro e Sidon, que foram feitas em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. 22 Mas eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do julgamento , do que para vós. 23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? tu descer até Hades, porque se os milagres tinham sido feitos em Sodoma, que foram feitas em ti, teria ela permanecido até hoje. 24 Mas eu vos digo que haverá menos rigor para a terra de Sodoma no dia do juízo, do que para ti.

    Jesus começou a censurar - "censura" ou "repreensão" -as cidades onde a maioria dos Seus milagres (milagres , literalmente "poderes") tinha sido feito. Eles deveriam ter se arrependido -tinha uma mudança de coração e mente com essa demonstração de poder divino. Em vez disso, suas almas foram endurecidos no pecado. É óbvio que os habitantes desses lugares eram livres para se arrepender, ou Jesus não poderia ter repreendeu-os.

    A força de Ai de ti (v. Mt 11:21) tem sido debatida. Adão Clarke escreveu: "Seria melhor para traduzir a palavra ouai soi, infelizmente para ti , que wo a ti . O primeiro é uma exclamação de piedade; o último de uma denúncia de ira ". tradutores modernos concordam em grande parte nisso. Mas em qualquer caso, a declaração de Jesus foi uma declaração do juízo divino sobre estas cidades impenitentes.

    A localização exata de Corazim é desconhecida, mas claramente estava perto do canto noroeste do lago da Galiléia. É muito desaparecimento é um testemunho para o julgamento de Cristo nele. O mesmo pode ser dito para Betsaida , que foi localizado na margem leste do rio Jordão, onde ele deságua no lago. Tiro e Sidon , cerca Dt 20:1 - "Cinge-te de saco, e revolve-te na cinza. te faça pranteia como por um filho único, pranto de grande amargura" Jesus usou a expressão para significar uma evidência da verdadeira dor e tristeza, que as cidades pagãs teria mostrado Irsael mas não o fez.

    O versículo 22 sugere que o crime pelo qual os homens serão mais severamente condenados no Julgamento é impenitência. Aqueles que foram ignorantes dos caminhos de Deus se sairá muito melhor do que aqueles que tiveram as provas apresentadas, mas o rejeitaram.

    Cafarnaum (v. Mt 11:23) foi localizado perto do canto noroeste do lago da Galiléia. Existem ainda algumas impressionantes ruínas para ser visto lá, mas nenhuma cidade permanece. Isso verifica declaração profética do Mestre que seria lançada por Hades -o local da morte, e assim, de completa destruição.

    "O que te ergues até aos céus" (KJV) é melhor traduzida serás elevada até o céu? A tradução primeira seria uma descrição do privilégio celestial Cafarnaum tinha desfrutado como sede do ministério galileu de Jesus. A cidade tinha experimentado a Sua presença e poder. A última tradução gostaria de sugerir uma atitude orgulhosa, arrogante por parte de Cafarnaum, exaltando-se para o céu. Muitos tradutores modernos preferem a forma de uma pergunta, o que é mais impressionante.

    Sodoma era nos tempos antigos sinônimo de pecado. No entanto, Jesus afirmou que, se Sodoma tivesse gozavam de privilégios de Cafarnaum não teria sido destruído. O princípio é claramente enunciada aqui que a responsabilidade é medido pelo privilégio, e por um julgamento de luz (v. Mt 11:24 ).

    4. Joy in Simplicity (11: 25-27)

    25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e te revelar aos pequeninos: 26 Sim, ó Pai, porque assim foi bem do teu agrado. 27 Todas as coisas me foram entregues a mim por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar -lo .

    Apenas algumas das orações de Jesus são registrados nos Evangelhos, embora se faça referência freqüente à Sua oração. Aqui é uma das jóias raras (vv. Mt 11:25-26 ).

    Obrigado é o mesmo verbo que é traduzida como "confessar" em conexão com as pessoas que confessam seus pecados, quando João batizou (Jo 3:6 ). Esta é a atitude só é verdadeiramente cristão pode tomar hoje.

    A primeira declaração do versículo 27 é ecoado por todo o Novo Testamento. Para a realização do plano de redenção, o Pai deu todas as coisas ao Filho (conforme Mt 28:18 ; Jo 3:35 ; Jo 13:3. ). Este versículo é paralelo quase literalmente em Lc 10:22 .

    A declaração de que ninguém conhece o Filho senão o Pai deve, naturalmente, ser tomadas no sentido absoluto. Para a salvação consiste em conhecer Jesus Cristo (Jo 17:3 ). A combinação da soberania divina ea liberdade humana é trazido para fora claramente por uma comparação entre este versículo com Jo 7:17 - "Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá" (tradução literal).

    5. Alegria na Humildade (11: 28-30)

    28 Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve.

    Esta é uma das mais belas passagens em toda a Bíblia. E é certo que é um dos muitos em que seria difícil melhorar a beleza da ReiTiago 5ersion. Todo cristão faria bem para memorizá-la dessa forma.

    Ela começa com o gracioso convite: Vinde a mim . Esta é uma expressão da natureza divina pura, altruísta, amor redentor.

    A frase, todos os que estais cansados ​​e oprimidos tem pelo menos três aplicações. Referia-se, antes de tudo aos judeus, cujo jugo da Lei (completada por "a tradição dos antigos," Mc 7:3 ). Em segundo lugar, tem referência a todos os pecadores, que estão carregando em suas costas um peso esmagador da culpa (conforme O Peregrino ). Mas este convite também deve ser aceito pelos cristãos que se sentem sobrecarregados com os cuidados da vida e problemas desconcertantes muito difíceis para solução humana. Jesus Cristo é o grande Burden-portador.

    Eu vos aliviarei é literalmente, "I vai descansar." É a Sua presença que dá descanso à alma cansada. É por isso que Ele disse: "Vinde a mim."

    O jugo (v. Mt 11:29) simboliza a submissão à autoridade de alguém. Para tirar o jugo de Cristo é reconhecer plenamente Sua senhoria na vida de 1. Também foi utilizado no sentido de seguimento, de aceitar os ensinamentos de uma determinada pessoa. Este pensamento é corroborado pela cláusula seguinte: e aprendei de mim . Para tirar o jugo de Jesus significa aceitar Seu modo de vida.

    Qual o aspecto de que é enfatizado aqui? Eu sou manso e humilde de coração . Aqueles que são humildes encontrar descanso . O orgulho gera inquietação, mas a humildade traz serenidade. Meek pode ser traduzida como "suave". A bondade de Jesus é a resposta para o conflito violento de um mundo perverso.

    Pensa-se jugos como duro e encargos tão pesado. Mas o Mestre amoroso disse: o meu jugo é suave eo meu fardo é leve (v. Mt 11:30 ). Para aquele que ama a Cristo, fazendo Sua vontade é fácil. Alguém disse muito bem: "O amor faz com que todos os fardos leves."


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    Aqui alcançamos um ponto de mudança no ministério de Cristo a par-tir da forma como Mateus o apresenta. Completou-se "a revelação do Rei" (caps. 1—10). Agora, começa a apa-recer a "rebelião contra o Rei" (caps. 11—13). Nessa seção, os judeus rebe-lam-se contra cada revelação que Cris-to apresenta de si mesmo:

    Ele foi anunciado por João.

    Eles permitem que João vá pre-so (11:1-19).

    Ele faz vários milagres.

    As cidades recusam a se arre-pender (11:20-30).

    Ele anuncia seus princípios. Eles discutem com o Senhor sobre eles (12:1-2 1).

    Ele revela quem é.

    Eles dizem que ele trabalha com Satanás (12:22-50).

    Claro, o resultado é que Jesus se afasta da nação (caps. 14—20), olha em direção à cruz. O que se iniciou como rebelião, mais tarde torna-se rejeição declarada.

    Explanação a respeito de João Ba-tista (11:1-19)

    1. A pergunta (vv. 1-3)

    Agora, já faz bastante tempo que João está na prisão (veja 4:12). Por que João duvida da realeza de Cristo quando o Espírito lhe disse quem Jesus era Oo 1:29-34)? A resposta está na palavra "outro" na pergunta de João. "Ou ha-vemos de esperar outro?" (v. 3). No grego, há duas palavras para "ou-tro". Uma significa "outro do mes-mo tipo", como quando Jesus disse: "Ele vos dará outro Consolador" Oo 14:16). Mt 11:3 usou a palavra para "outro" que significa "outro de tipo diferente". João anunciou a vinda do Rei e prometeu um tempo de julgamento e de purificação (Mt 3:7-40); Jesus, no entanto, tem um ministério de misericórdia. João per-guntou: "És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro [de um tipo diferente — um que purifi-cará a nação e julgará o pecado]?". Sem dúvida, os longos meses na pri-são turvaram a visão de João, não de forma distinta do que aconteceu com Elias, do Antigo Testamento, em cujo espírito João veio (1Rs 19:1-11).

    1. A resposta (vv. 4-6)

    Jesus, com ternura, confirma a si mesmo para seu servo e encoraja a fé dele. Se compararmos essa passa-gem com Lc 7:18, veremos que os discípulos de João relatavam-lhe o ministério de cura de Cristo. Por isso, Jesus disse: "Ide e anunciai a João" (11:4). Em outras palavras, Jesus es-tava assegurando a João que ele era o Rei, pois estava realizando os vá-

    rios rríílagres anunciados pelas "Es-crituras (veja Is 35:5-23 e 61:1). Jesus respondeu a João: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim mo-tivo de tropeço" (v.6), provavelmente referindo-se a Is 8:14-23. Cristo usa a Palavra para encorajar João, uma boa lição para nós em momen-tos de dúvida e desencorajamento.

    1. O reconhecimento (vv. 7-15)

    Nessa passagem, Cristo apresen-ta um tremendo reconhecimento a João! Essa é sua forma de dizer- lhe: "Muito bem, servo bom e fiel!", aquele que dá sua vida por Cristo. João não era um junco fácil de en- vergar; era um homem de convic-ções. Ele não era uma celebridade que usufruía de fama e luxo, mas um servo disposto a sofrer por Cristo. Je-sus afirmou que o ministério de João cumpriaMl 3:1. Se a nação tivesse aceitado Jesus, João seria o Elias prometido por Deus (v. 14; e veja 17:10-13). Como eles rejeita-ram Cristo e João, o cumprimento literal e final de Ml 3:1-39 acontecerá apenas no fim dos tem-pos. João foi o último profeta do An-tigo Testamento. Ele, como apenas anunciou o reino, não era tão gran-de como a pessoa mais humilde do reino (v. 11).

    1. A repreensão (vv. 16-19)

    Cristo repreende as pessoas daquela geração por sua infantilidade. Nada

    ' as agradai João e Jesus tinham vida e ministério opostos; nenhum deles, porém, satisfazia a multidão imatu-ra. Há uma diferença entre ser in-fantil e ser como uma criança. Nos versículos 25:26, Jesus afirma que apenas os que são como crianças entendem sua Palavra. Os cristãos de hoje são como crianças mima-das que exigem distração e algu-ma coisa nova o tempo todo. Eles recusam-se a ser sérios a respeito da vida ou da morte.

    1. A condenação das cidades (11:20-24)

    Essa é a primeira vez que vemos Jesus proferindo palavras de conde-nação. Ele realizou muitas obras po-derosas, e seus discípulos também fizeram milagres, no entanto as ci-dades rejeitaram-no. Cafarnaum foi especialmente abençoada, já que era o "quartel-general" do ministé-rio terreno de Cristo (veja Mt 8:5; Mt 9:0:1ss). No lugar em que a luz brilha mais, as pessoas têm maior respon-sabilidade. Haverá patamares de julgamento conforme a quantidade de luz que a pessoa recebeu. Co-nhecer a verdade e afastar-se dela é algo muito sério.

    1. O convite para o sobrecarregado (11:25-30)

    Esse é um momento crucial no mi-nistério de Jesus. A rebelião contra o Rei já se estabeleceu e culminará

    em rejeição declarada. Cristo volta- se para seu Pai e agradece-lhe! Que exemplo para quando enfrentarmos momentos de dificuldade.

    A vontade do Pai deve sempre governar nossa vida. Deus deixou de lado os sábios e prudentes escribas e fariseus e escolheu salvar as pessoas comuns, simples, mas crentes (veja 1Co 1:0), e a religião deles não traz descanso e paz. Nenhuma religião humana pode dar paz ao coração. Cristo oferece um jugo que é fácil em contraste com o jugo opressivo e obrigatório da lei (At 15:10). Ob-serve o duplo sentido da palavra "descanso". "Eu lhes darei des-canso" (NVI) — essa é a paz com Deus, algo que conquistamos com a salvação. "Achareis descanso" — essa é a paz de Deus que vem com a entrega (veja Fp 4:6-50). A maior bênção possível é estar subjugado a Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    11.2 No cárcere. João Batista estava encarcerado em Maqueros, fortaleza inóspita nas proximidades do mar Morto.

    11.3 És tu aquele que estava para vir? João quis certificar-se, antes de morrer, de que Jesus era realmente o Messias. Talvez a hora da pergunta revele que João conservava uma leve esperança que Jesus seria o Messias que o povo esperava, destruindo os romanos e libertando os fiéis pela força das armas. Aliás, Jesus e João evitaram usar a palavra "Messias" que os próprios ouvintes poderiam interpretar como a declaração da vinda do libertador militar nacionalista.

    11.12 Se apoderam. Gr harpazein, "apanhar", "agarrar", "arrebatar", usando também para expressar a ação dos ladrões. Aqui representa a maneira corajosa e resoluta dos fiéis, de aceitar para si o Reino que Deus lhes oferece, vencendo, pela fé e pelo poder de Cristo, qualquer oposição do mundo exterior ou de tentação íntima (Lc 16:16n). Pode-se interpretar como uma referência à violência de certos judeus que pensaram em estabelecer o reino pela força bélica (como era o caso dos zelotes).

    11:7-19 A respeito de João. Quando os discípulos de João se retiraram, Jesus começou a descrever a pessoa, a missão e a obra de João:
    1) O maior entre todos os mortais;
    2) Suas vestes características;
    3) Um profeta em termos de Ml 3:1; Ml 4:0) O fim de uma época. João tinha chegado ao ponto culminante dos profetas, pois Jesus, o Alvo das profecias, estava perante seus olhos. Qualquer crente seria maior do que João, pois veria a culminação de Cristo, participando nos seus benefícios.

    11.20 Increpar. Gr oneidisein, lit. "Lançar em rosto" ou "repreender". Revelou tudo quanto foi feito para estas cidades, milagres portentosos, que serviam como prova da missão total de Cristo, a não ser para aqueles que de modo nenhum queriam ser levados ao arrependimento. • N. Hom. Três verdades do evangelhos
    1) Produz revolução no seio das famílias (10:34-37);
    2) Exige plena dedicação dos seus seguidores (10:9-11; 22-23,37);
    3) Sempre traz sua, recompensa (10-32-33, 40-42).

    11.21 Corazim... Betsaida... Cafarnaum. Três cidades localizadas na banda, noroeste do mar da Galiléia, sobre as quais pouco sabemos, a não ser que rejeitaram a mensagem de Cristo, precedendo, em sua rejeição, à dos judeus.

    11.24 Menos rigor. Não que Sodoma fosse menos pecadora do que as cidades mencionadas: apenas não teve as mesmas oportunidades que estas.

    11.25 Graças te dou. Jesus dava graças pela misericórdia de Deus, em revelar as verdades eternas para os simples. Jesus não condena ao intelecto, mas sim ao orgulho intelectual. Sem humildade, o evangelho não tem acesso ao coração. Sábios e instruídos. Seriam os doutores da lei e os escribas que orgulhavam-se do seu profundo estudo e conhecimento do AT, mas que não foram capazes de reconhecer quem era Jesus.

    Pequeninos. São os discípulos que, pela fé, perceberam a verdade acerca de Cristo (Mt 16:16ss). Estas coisas. Referem-se aos "mistérios do Reino” (13.11).

    11.27 Estas palavras de Jesus formam sua maior reivindicação. Ele afirma categoricamente que só Ele conhece verdadeiramente a Deus, e Ele é o único que pode revelá-lo (Jo 1:18; Jo 14:0.9s).

    11:28-30 Sobrecarregados. Os que levam o fardo dos fariseus, as exigências da lei e as tradições para serem salvos (Mt 23:4). Jugo. Os rabinos fariseus usaram a metáfora do "jugo da lei". • N. Hom. "Vinde a mim".
    1) O convite é para todos;
    2) O convite é para vir a Jesus sem intermediários;
    3) O convite é para os aflitos;
    4) O convite oferece alívio à alma;
    5) O convite é para se rejeitar o jugo cruel do mundo e do pecado, e para receber o suave de Cristo (é suave porque Cristo carrega o peso por nós);
    6) O convite oferece-nos descanso espiritual num Mestre verdadeiramente misericordioso. • N. Hom. As maravilhas de Jesus:
    1) O convite de Jesus;
    2) O alívio de Jesus;
    3) O descanso de Jesus;
    4) O jugo de Jesus;
    5) O fardo de Jesus;
    6) A paz de Jesus. Assim como a pomba de Noé encontrou, na arca, o descanso que não existia fora, assim o crente encontra, no Senhor Jesus, descanso e paz para o seu coração (Rm 5:1).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    III. 1. NARRATIVA: HOSTILIDADE CRESCENTE (11.2—12.50)
    Essa seção vai da descrição das dúvidas de João Batista até o ponto em que Jesus abandona os relacionamentos terrenos.
    João e Jesus (11:2-19)

    Conforme Lc 7:18-42. E muito improvável que João compartilhasse dos pontos de vista populares acerca do Messias, mas ele o tinha anunciado como o Juiz (3:10-12); Jesus estava aparentemente se apresentando meramente como agente de misericórdia. A resposta de Jesus foi uma citação indireta de Is 29:18Is 29:19; Is 35:5,Is 35:6; Is 61:1 — uma citação direta teria incluído uma declaração pública para a qual ele não estava preparado. Lc 7:21 não sugere que todos esses milagres aconteceram na presença dos mensageiros; alguns certamente foram transmitidos pelos relatos populares.

    v. 3. aquele que haveria de vir. Isso não era um título oficial do Messias. João sabia que Jesus entenderia as implicações.

    v. 6 .feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa-. Não é tanto o que Jesus fez e disse que faz dele uma pedra de tropeço para muitos; mas o fato de que ele não se conforma ao que nós pensamos que ele deveria ter feito ou dito. v. 7. Um caniço agitado pelo vento-. Não havia nada secreto na delegação enviada por João. Embora talvez a multidão não tivesse certeza do significado de João, entendeu que ele estava, de alguma forma, desapontado com Jesus. Jesus o defendeu da possível acusação de inconstância e leviandade. Ele somente estava sendo leal à mensagem que tinha sido confiada a ele. v. 10. Este é aquele a respeito de quem está escrito: Ao aplicar Ml 3:1 a João, Jesus confirmou as declarações que João havia feito acerca de si mesmo. Ao chamá-lo de Elias (v. 14; conforme Ml 4:5), ele negou, de maneira implícita, a interpretação popular e literalista da passagem —    que não está morta em alguns círculos cristãos ainda hoje — e assim também os conceitos messiânicos predominantes da época, v. 11. Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista: A grandeza a que a declaração alude pode ser a grandeza de espírito, mas a Bíblia não antecipa o juízo de Deus sobre um homem, ou pode ser uma grandeza criada pela posição. De todos os que haviam anunciado o rei, João era o maior, pois estava mais próximo dele. Mas os menores que experimentassem o poder completo do rei seriam maiores do que ele —    em posição, mas não necessariamente em caráter ou recompensa final.

    Há muito que recomende a exegese que Schniewind faz do difícil v. 12 (conforme Lc 16:16). Os fariseus falavam de produzir o final dos tempos pela força por meio do jejum, do estudo da Lei etc. Jesus aceitou o pensamento, mas o transformou, é tomado à força: E uma referência à aceitação de todo o coração da pregação de João e Jesus (até agora), que incluía, como era prefigurado no batismo de João, o morrer para si mesmo e para o passado, e a nova vida de uma era nova. Isso é mais provável do que “o poder de Deus está em ação por meio de Jesus para estabelecer o seu reino, mas o seu reino está sofrendo violência; homens violentos estão tentando agarrar ou tirar essa bênção e manter os homens distantes de aceitarem o governo de Deus” (Filson).

    A maioria dos seus contemporâneos era indiferente tanto a João quanto a Jesus, como crianças que se negam a participar de uma representação irônica de um casamento ou da representação de um funeral na praça. Para eles, João era muito doido, e Jesus, muito vulgar. Acerca de pecadores, v.comentário Dt 9:10 está correto. Em todo caso, a sabedoria é Jesus (e João), e crianças são os que o aceitam.

    Rejeição e aceitação (11:20-30)

    Conforme Lc 10:13ss,21,22. O aspecto intencional da completude dos Evangelhos é mostrado pelo fato de não haver outra menção de Corazim, a não ser em Lc 10:13. O fato de os habitantes dessas cidades não terem se arrependido se devia à realidade de que eram sábios e cultos (v. 25), pensando que sabiam como Deus deveria fazer o seu trabalho. Ao contrário de MTMeile e Tasker, deveríamos perceber gratidão não somente porque a revelação foi dada aos pequeninos, mas também por tê-la escondido dos sábios e cultos. Uma parte essencial do evangelho é que as vantagens humanas, incluindo a inteligência e o conhecimento, não ajudam o homem para a salvação (conforme 18.3,4).

    O conhecimento de Deus é dado por meio da revelação, mas não há revelação que vá nos capacitar a captar o mistério interior do Filho, do homem-Deus. Não há nada em João que vá além do que está dito no v. 27, um fato de que deveríamos lembrar quando o ensino do quarto evangelho é desafiado e considerado incompatível com os Evangelhos sinópticos.
    Os pequeninos são aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Embora a aplicação evangelística àqueles que estão sob o peso do pecado não seja ilegítima, o chamado é para aqueles que não são suficientemente “sábios” para sair de debaixo dos fardos da vida e da Lei (conforme 23.4). v. 29. o meu jugo: O jugo era um símbolo comum de submissão e serviço. Os rabinos falavam do jugo da Lei (conforme At 15:10) e do Reino dos céus. descanso (anapausis): Na LXX, anapausis é usado como um equivalente regular de shabbal (sábado). Era o verdadeiro descanso do sábado que Jesus estava oferecendo, um desistir do seu próprio trabalho para fazer a obra de Deus (He 4:9,He 4:10). Que esse é o significado é reforçado pelos dois incidentes seguintes, que tratam do verdadeiro uso do sábado, suas almas'. Não se tem em vista aqui somente o interior do ser humano, mas o ser humano todo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 4 até o 5

    4,5. A delicada resposta de Jesus chamou a atenção para as suas obras, as quais João reconheceria como credenciais messiânicas (Is 29:18, Is 29:19; Is 35:5, Is 35:6; Is 61:1).

    Os mortos são ressuscitados. Lucas descreve um desses milagres exatamente antes desta entrevista (Lc 7:11-17).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 7 até o 19

    7-19. Homenagem prestada a João.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 9 até o 10

    9,10. Muito mais que profeta. Além de ser o último porta-voz inspirado do V.T., era também o precursor previsto para o Messias (Ml 3:1), especialmente escolhido para apresentar o Messias a Israel.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 13 até o 15

    13-15. João foi o último profeta da dispensação do V.T. que profetizou a vinda do Messias. Incluída entre essas profecias do V.T. estava a vinda de Elias, para anunciar o grande Dia do Senhor (Ml 4:5). Embora o próprio João negasse que era o Messias ressuscitado (Jo 1:21), Jesus declara que se os judeus O recebessem totalmente e ao Seu

    Reino, João teria cumprido a profecia do V.T. (Mt 17:10-13; conf. Lc 1:17). Considerando que isso não ocorreu, João não cumpriu tudo o que estava predito sobre Elias; e por isso o cumprimento completo ainda está no futuro. Esta passagem demonstra claramente a natureza condicional que o reino oferece.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 16 até o 19

    16-19. Contrastando notavelmente com esta brilhante avaliação da pessoa de João havia o prevalecente sentimento das multidões para com João e Jesus.

    Esta geração. Os contemporâneos de João e Jesus (v. 12). Semelhante a meninos. Esta despretensiosa parábola descreve uma cena que se passa na via pública, onde um grupo de crianças impertinentes não sabe do que vão brincar (conf. Lc 7:31-35). Sugestões para brincarem de casamento (tocamos, dançastes) e enterro (lamentações, pranteastes) não foram bem recebidas; então não brincaram de nada. Semelhantemente, o ministério ascético de João mereceu-lhe o epíteto de que era endemoninhado.

    Tem demônio. Mas o hábito de Jesus estar em contato com os pecadores, participando dos seus costumes sociais, provocaram declarações maldosas e mentirosas de que ele era glutão e bebedor de vinho, tão mau quanto seus companheiros. Entretanto, a sabedoria das atitudes de ambos foi provada (justificada) pelos resultados.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 20 até o 24

    20-24. Censura às cidades. Onde se operara numerosos milagres. Os Evangelhos não registram nenhum milagre ocorrido em Corazim ou Betsaida (não Betsaida Julias). Provavelmente essas duas vilas ficavam tão perto de Cafarnaum, que era maior, que muitos dos milagres realizados em Cafarnaum foram presenciados pelos habitantes das três comunidades.

    Tiro e Sidom. Notáveis cidades costeiras da Fenícia, objeto do juízo divino através de Nabucodonosor e Alexandre (conf. Ez. 26-28).

    Com pano de saco e cinza. (conf. Jn 3:5-8). O costumeiro modo oriental de demonstrar pesar. Tivessem elas a oportunidade dessas cidades judias, disse Jesus, teriam permanecido até hoje. Por que tal oportunidade não lhes foi concedida deve ser deixado com os propósitos soberanos de Deus, que enviou Cristo primeiramente à casa de Israel. Entretanto, os privilégios espirituais maiores concedidos a Corazim e Betsaida tornaram sua incredulidade mais culposa. Quanto a Cafarnaum, a qual, sendo o lar de Jesus, teve a maior de todas as oportunidades, apresentou-se a pergunta retórica,

    E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura até ao céu, que implica na resposta negativa, Descerás até ao inferno. O estado de seus habitantes no dia do juízo será pior que o de Sodoma, a cidade proverbialmente má.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 25 até o 30

    25-30. Jesus conduziu o discurso com uma explicação sobre a incredulidade dos homens, e um apelo bondoso.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 29 até o 30

    29,30. Tomai sobre vós o meu jugo. Uma metáfora judia relacionada com disciplina e discipulado. "Ponha seu pescoço sob o jugo, e deixe a sua alma ser instruída" (Sir 51:26). Só Cristo é o Professor que através de sua pessoa e obra pode instruir os homens em relação ao Pai, e dar-lhes o descanso para as almas que é a própria essência da verdadeira experiência espiritual, um descanso envolvendo remoção da culpa do pecado e a posse da vida eterna. Meu fardo é leve. As obrigações envolvidas no Evangelho são benditas, e com o jugo vem também a força para levá-las a cabo.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 12
    Mt 11:12 - Como é que o reino de Deus, soberano e pacífico, pode ser tomado pela força?


    PROBLEMA:
    Paulo declarou que o reino (o governo) de Deus é "paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Entretanto, Mateus diz que "se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele" (SBTB). Como pode alguém entrar no reino de Deus por meio da força?

    SOLUÇÃO: Essa é uma passagem difícil e tem sido interpretada de muitas formas. Alguns consideram que significa que o reino é violentamente tomado por seus inimigos, isto é, os poderosos líderes religiosos dos dias de Jesus estavam resistindo ao reino introduzido por João. Eles queriam o reino, mas não do tipo que estava sendo oferecido por João e por Jesus (conforme Rm 10:3). Entretanto, alguns objetam dizendo que isso está em oposição ao contexto, que expressa a grandeza de João Batista e o contraste entre o seu dia e o dia de Cristo.

    Outros vêem a "violência" como uma figura de linguagem que significa, em primeiro lugar, que o reino penetra ou se introduz com grande poder e repentinamente. Daí os intensos esforços daqueles que, pela pregação de João, tomavam de assalto o reino. Nessa visão, o texto está falando da resposta à pregação de João, como uma insurreição popular indo violentamente ao reino de Deus, no qual as pessoas apressam-se a entrar, com avidez e violento zelo. Isso explica o uso do termo "violência" e enquadra-se dentro do contexto geral.


    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 14
    Mt 11:14 - Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?

    PROBLEMA: Nesse versículo Jesus refere-se a João Batista como "Elias, que estava para vir" (conforme Mt 17:12; Mc 9:11-13). Mas, já que Elias havia morrido muitos séculos antes, João então seria uma reencarnação de Elias.

    SOLUÇÃO: Há muitas razões pelas quais esse versículo não ensina a reencarnação. Em primeiro lugar, João e Elias não foram o mesmo ser - eles tiveram a mesma função. Jesus não estava ensinando que João Batista literalmente era Elias, mas apenas que João veio "no espírito e poder de Elias" (Lc 1:17), ou seja, para continuar o seu ministério profético.

    Em segundo lugar, os discípulos de Jesus entenderam que ele estava falando de João Batista, já que Elias apareceu no monte da Transfiguração (Mt 17:10-13). Àquela altura, depois da vida e da morte de João Batista, e já que Elias ainda tinha o mesmo nome e autoconsciência, ele obviamente não tinha se reencarnado em João Batista.

    Em terceiro lugar, Elias não se enquadra dentro do modelo da reencarnação por uma outra razão: é que ele não morreu. Ele foi tomado ao céu como Enoque, que "foi trasladado para não ver a morte" (2Rs 2:11; conforme He 11:5). De acordo com o falso ensino da reencarnação, o que tradicionalmente é dito é que uma pessoa tem de morrer primeiro, para depois reencarnar-se num outro corpo.

    Em quarto lugar, se houver qualquer dúvida quanto a essa passagem, ela deverá ser entendida à luz do claro ensino das Escrituras contra a reencarnação. O autor de Hebreus, por exemplo, declara que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (He 9:27; conforme Jo 9:2)


    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 28
    Mt 11:28-30 - O jugo de Jesus é suave ou é duro, difícil?


    PROBLEMA:
    Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11:30). Entretanto, Hebreus declara que "o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6). Como é então o jugo de Jesus: é suave ou é duro?

    SOLUÇÃO: Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a yossa alma" (Mt 11:29), mas ela é dura sobre a "carne", que com freqüência necessita da disciplina da mão de Deus para mantê-la em linha. A salvação traz "paz com Deus"(Rm 5:1), mas também conflito com o mundo (1Jo 2:15-17; Gl 5:17). O próprio apóstolo Paulo experimentou a graça de Deus em sua vida, mas teve um espinho na carne (2Co 12:7-9).


    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 29
    Mt 11:28-30 - O jugo de Jesus é suave ou é duro, difícil?


    PROBLEMA:
    Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11:30). Entretanto, Hebreus declara que "o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6). Como é então o jugo de Jesus: é suave ou é duro?

    SOLUÇÃO: Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a yossa alma" (Mt 11:29), mas ela é dura sobre a "carne", que com freqüência necessita da disciplina da mão de Deus para mantê-la em linha. A salvação traz "paz com Deus"(Rm 5:1), mas também conflito com o mundo (1Jo 2:15-17; Gl 5:17). O próprio apóstolo Paulo experimentou a graça de Deus em sua vida, mas teve um espinho na carne (2Co 12:7-9).


    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 30
    Mt 11:28-30 - O jugo de Jesus é suave ou é duro, difícil?


    PROBLEMA:
    Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11:30). Entretanto, Hebreus declara que "o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6). Como é então o jugo de Jesus: é suave ou é duro?

    SOLUÇÃO: Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a yossa alma" (Mt 11:29), mas ela é dura sobre a "carne", que com freqüência necessita da disciplina da mão de Deus para mantê-la em linha. A salvação traz "paz com Deus"(Rm 5:1), mas também conflito com o mundo (1Jo 2:15-17; Gl 5:17). O próprio apóstolo Paulo experimentou a graça de Deus em sua vida, mas teve um espinho na carne (2Co 12:7-9).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 2 até o 24
    VIII. JOÃO BATISTA E CRISTO Mt 11:2-40 (ver notas). No cárcere (2). Já foi mencionado este aprisionamento em Mt 4:12, mas as circunstâncias são descritas no cap. Mt 14:3-40, onde os pormenores da morte de João são relatados. Feitos de Cristo (2). Seus milagres. Dois (2). Gr. duo. Alguns textos trazem dia, que deve ser traduzida "por". Aquele que havia de vir (3). O Messias profetizado no Velho Testamento, cuja vinda João havia proclamado. Os cegos vêem (5). Alusão a Is 35:5; Is 61:1, onde este e mais outros milagres citados neste verso são mencionados, como obras que o Messias deveria efetuar. João entenderia tal alusão. Aos pobres é anunciado o evangelho (5). Mais outra alusão à profecia de Is 61:1, concernente ao Messias, que João entenderia. Uma cana agitada pelo vento (7). Uma coisa tão comum que ninguém prestaria atenção nela. Muito mais (9). A citação, no vers. 10, vem de Ml 3:1, somente as primeiras palavras seguem os LXX. João Batista era o precursor de Cristo, como estava predestinado, e como o vers. 11 sugere, era último dos profetas do Velho Testamento. Ver também o vers. 13. Ele pertence à dispensação do Velho Testamento. Há diversas interpretações do vers. 11. O crente mais fraco, tendo a luz do conhecimento da Glória de Deus na face de Jesus Cristo ressurreto, é mais privilegiado do que era João. Os que de mulher têm nascido (11). A frase quer dizer "homens mortais" e enfatiza a vida neste mundo. Ainda que João fosse o maior de todos nesta vida, não há posição aqui na terra que se compare à glória da vida vindoura. É lícito perguntar em que sentido era João o maior entre os mortais. Talvez seja que, de toda a humanidade, só ele percebeu, com suas faculdades, no mesmo instante, as três pessoas da santíssima Trindade (Mt 3:16-40). Neste caso, a interpretação poderia ser que, na vida futura esta será a experiência comum do mais pequeno no reino.

    >Mt 11:12

    Se faz violência ao reino dos céus (12) -gr. biazetai. O problema do sentido desta frase e o da conexão dos vers. 12-14 com o contexto é muito grande. Parece que o desenvolvimento do pensamento é o seguinte: João, pelo seu batismo de pecadores, abriu o reino dos céus àqueles que, de modo algum, teriam sido considerados idôneos para obtê-lo. Ele representa o ponto culminante do testemunho do Velho Testamento. Era ele o cumprimento da profecia da vinda de Elias. Se tomamos biazetai no sentido passivo, então a frase, com a seguinte, significa que desde João os arautos e mensageiros do reino são recebidos com violenta perseguição. Não apoiamos a interpretação segundo a qual estas não teriam sido as palavras do Senhor, mas de um redator que escreveu sobre a vida de João, depois de decorridos os primeiros anos da igreja primitiva. A expressão "desde os dias de João Batista até agora" pode ser traduzida "desde os dias quando João pregava". Do outro lado, no trecho paralelo de Lc 16:16, o verbo biazetai está na voz média. Neste caso, a frase podia significar que o reino dos céus está impondo sua influência ao mundo e comunicando sua força e entusiasmo aos que o recebem e nele entram. É este Elias que havia de vir (14). Ver Ml 4:5-39. Aqui o Senhor declara positivamente que a profecia a respeito da vinda de Elias foi cumprida na pessoa de João Batista. É importante notar que não é preciso tomar literalmente toda profecia do Velho Testamento. Parece que o sentido de Ml 4:6 é que João havia de ligar o Velho com o Novo Testamento. Esta geração (16). Recusou abrir os seus ouvidos e se excusou a atender a João e a Jesus. O Senhor os assemelha a crianças que brincam nas ruas. Alguns interpretam o vers. 17 como descrição de brincadeira de criança-brincando de casamento e de enterro. Outros consideram que era brincadeira popular em que cantavam os responsos nas palavras deste verso. Os ouvintes de Jesus opuseram-se primeiro a João (18) e depois a Ele (19) e, assim, a aplicação do ensino é patente. A sabedoria é justificada por seus filhos (19). Alguns textos substituem "filhos" por obras. No trecho paralelo de Lucas, lê-se "filhos", o que talvez influa no texto aqui. De outro lado, "obras" pode ser uma glosa sobre filhos. Em todo caso, o sentido é o mesmo, referindo-se aos frutos da sabedoria. A sentença quer dizer tanto a sabedoria de João como a de Jesus, que se expressa na pregação de um novo modo de viver, tendo sido justificada pelos resultados.

    >Mt 11:20

    As denúncias contra as cidades da Galiléia (20-24) são mencionadas por Lucas, mas com outra conotação. Ver Lc 10:13-42. Corazim (21). Distava uma hora de viagem a norte de Cafarnaum. Betsaida. Situava-se na banda ocidental do Mar da Galiléia, a uns cinco quilômetros a sudeste de Corazim. Tiro e Sidom (22). Cidades situadas na costa mediterrânea da Síria, além da fronteira setentrional da Palestina. O vers. 23 refere-se a Is 14:13-23, onde a frase se aplica ao rei da Babilônia e tem uma possível alusão a Satanás. Inferno (23) -gr. haidou, que corresponde ao hebraico sheol, "sepulcro". Cfr. vers. 24 com Mt 10:15.


    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 25 até o 30
    IX. O CONVITE DO EVANGELHO Mt 11:25-30

    Respondendo (25). As palavras que se seguem expressam a resposta do coração de Jesus às circunstâncias descritas nos vers. que precedem. Graças te dou (25). Gr. exomologoumai, "reconheço". Pequeninos (25). No sentido espiritual. Refere-se aos que recebem a revelação divina com simplicidade de fé. O vers. 27 cfr.com Jo 3:35; Jo 17:2. A figura empregada nos vers. 28-30 teria imediata aceitação numa comunidade agrícola. O Jugo (29). Bem pode representar o ensino de Cristo, o que, por implicação, contrasta com os ensinos opressivos dos fariseus (ver Mt 23:4). Encontrareis descanso para vossas almas (29). Estas palavras são tiradas de Jr 6:16. Os LXX trazem: "encontrareis purificação das vossas almas" -sendo corrigida no Evangelho conforme o sentido hebraico. Suave (30) -gr. chrestos, "bom" ou "simpático". O trecho é peculiar ao Evangelho de Mateus.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    66. Superando a duvida (Mateus 11:1-6)

    E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles.
    Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é a evangelho pregado a eles. E bem-aventurado é aquele que impede de tropeçar em mim. " (11: 1-6)

    Os dez primeiros capítulos de Mateus são, em geral, uma série de testemunhos que provam que Jesus é. Ele apresenta o testemunho da história (1: 1-17), do nascimento milagroso (1: 18-25), da profecia cumprida (2: 1-23), do precursor de Cristo (3: 1-12), de Deus Pai (3: 13-17), do poder de Jesus (4: 1-11), de Suas palavras (5: 1-7: 29), de Suas obras (8: 09/01: 38), e de Seus discípulos (10: 1-42). Marechais Mateus todos esses meios de prova no tribunal, por assim dizer, para testemunhar que Jesus é o Cristo, o Messias prometido e Filho de Deus.
    Nos capítulos 11:12 Mateus incide sobre as reações de vários indivíduos e grupos para que as provas, organizados em várias categorias gerais de resposta. Em cada capítulo, há uma série de respostas negativas, seguido de um recurso positivo. Capítulo 11 olha para as respostas negativas de dúvida (vv. 1-15), a crítica (16-19), e indiferença (20-24), seguido de um recurso positivo para a fé (25-30).Capítulo 12 olha para as respostas negativas de rejeição (vv. 1-21), espanto (22-23), a blasfêmia (24-27), e fascínio curioso (38-45), seguido de outro recurso positivo para a fé (46— 50).
    Na abertura seis versos desta seção, Mateus primeiro menciona Jesus breve turnê de ministrar sozinho (v. 1; ver 10:
    5) e, em seguida, apresenta resposta negativa de João de dúvida (vv 2-3.) E Jesus 'resposta a esse dúvida (vv. 4-6).

    Ministros só Jesus

    E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles. (11: 1)

    Embora o texto não diz isso explicitamente, pode-se supor que, depois de Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos , saíram pregando e curando entre os judeus da Galiléia, como Ele lhes dissera para fazer (ver 10:
    5) . Enquanto eles tinham ido embora, Jesus partiu dali (o lugar de instrução; veja 10:
    1) e começou a Si mesmo para ensinar e pregar nas cidades deles , isto é, as cidades da Galiléia. Por um período relativamente curto de tempo Jesus ministrou sozinho, enquanto os discípulos estavam em sua primeira missão.

    Seu ministério dupla foi para ensinar e pregar , para explicar e anunciar a boa nova. A maioria de seus ensinamentos teria sido feito nas ruas das cidades, mas desde que as sinagogas foram o lugar normal, onde a Escritura foi ensinado entre os judeus, alguns dos seus ensinamentos provavelmente foi feito lá também. O historiador judeu Philo relata que o principal objetivo dos serviços da sinagoga era ler e expor as Escrituras. Visitando rabinos e estudiosos eram sempre bem-vindos para ensinar nas sinagogas locais, e Jesus se valeu da prerrogativa muitas vezes (Veja Mt 4:23; Mt 9:35; Mt 12:9).

    João Dúvidas Jesus

    Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" (11: 2-3)

    No caso de João Batista, e de inúmeros fiéis desde o seu tempo, a dúvida pode ser melhor descrito como perplexidade ou confusão. A perplexidade tratada nestes versos é a perplexidade de um crente, um verdadeiro filho de Deus e cidadão do Seu reino. João não estava questionando a veracidade da Palavra de Deus, como revelado no Antigo Testamento ou como revelou a ele no batismo de Jesus. Ele era um pouco incerto sobre o seu entendimento dessas verdades. Praticamente todas as referências do evangelho para duvidar Pertain aos crentes em vez de para os incrédulos; e o tipo de questionamento João Batista experimentado sobre a identidade de Jesus só pode ocorrer na vida de um crente. Nesse período de transição, antes da revelação escrita do Novo Testamento, havia muitas coisas que pareciam explicação e confirmação clara e necessária.

    Jesus mesmo testificou de João que "entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt 11:11). Ele foi o maior homem que viveu até a sua vez, e, quando eles estão confusos, todos os crentes podem ter conforto em sua perplexidade. Ele também está incentivando a lembrar que foi a Seus verdadeiros discípulos, principalmente os doze, que Jesus disse várias vezes palavras como "gente de pouca fé" e "Quanto tempo você vai duvidar?" (Mt 8:26;. Mt 14:31; Mt 21:21; conforme Mt 28:17; Mc 11:23; Mc 16:11; Lc 12:28).

    Embora o Senhor entende as dúvidas de seus filhos, Ele nunca está satisfeito com a sua dúvida, porque reflete contra Ele. Enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão dos animais impuros, os mensageiros de Cornélio chegaram à casa onde ele estava hospedado, e do Espírito Santo disse a Pedro: "Eis que três homens estão procurando por você. Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá— —los sem receios ", isto é, sem dúvida (Atos 10:19-20). Tiago adverte os crentes que "aquele que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento" (Jc 1:6.). Mas a dúvida de que João Batista era o culpado foi o resultado de fraqueza ao invés de pecado.

    No momento em que Jesus começou desta vez de ministrar sozinho na Galiléia, João Batista tinha sido posto em prisão por Herodes por denunciar casamento adúltero do rei à mulher do seu irmão (Mateus 14:3-4.). João já havia anunciado Jesus vem como o Messias, se dirigiu a Ele como o Cordeiro de Deus, batizou no rio Jordão, e declarou com humildade que "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). Ele já tinha reconhecido Jesus como o Cristo e confiaram nele como seu próprio Senhor e Salvador. No entanto, agora ele estava perplexo, e ele mandou por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?"

    O fato de que João enviou seus discípulos a Jesus é um forte testemunho de sua fé. Em seu coração, ele acreditava que Jesus era realmente o Messias e confiamos nele como seu Senhor; mas os eventos ou falta deles causou sua mente ou emoções para colocar uma nuvem de dúvida sobre a sua garantia. Ele estava dizendo, com efeito, "Eu acreditava firmemente que Tu és o Messias, mas eu estive errado?" Ele não estava pedindo informações, mas para confirmação. Ele acreditava, mas sua fé tornou-se enfraquecido. João veio a Jesus através de seus discípulos, dizendo, como o pai do menino Jesus limpo de um espírito maligno, "Eu creio; ajudar a minha incredulidade" Mc 9:24.

    Um número dos discípulos de João já vinha observando Jesus por algum tempo, provavelmente, por instruções do João. Pouco depois do banquete Mateus deu em homenagem a Jesus e para o qual convidou companheiros "publicanos e pecadores", os "discípulos de João vieram a Ele, dizendo:" Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam ? '"(Mt 9:10., Mt 9:14). E depois de Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim, "os discípulos de João anunciaram-lhe sobre todas estas coisas" Lc 7:18.

    Obviamente, os discípulos de João teve algum acesso a ele enquanto ele estava na prisão, e, aparentemente, ele enviou-os em várias atribuições, principalmente para observar e relatar sobre o ministério de Jesus. Depois de ser preso por muitos meses, incapaz de pregar ou de ter qualquer contato com o mundo exterior, exceto para visitas ocasionais por seus discípulos, João foi atormentado com receios e dúvidas sobre Jesus-o que ele tinha anunciado, batizado, e declarou ser o Cristo.

    Ele, portanto, disse a dois de seus discípulos (conforme Lc 7:19) para pedir especificamente Jesus, Você é o esperado? Junto com o Branch, Filho de Davi, Rei dos reis, e outros tais títulos, o esperado ( ho erchomenos ) era uma designação comum para o Messias. O título é encontrado pela primeira vez em Sl 40:7; Mc 1:1; Mc 11:9; Lc 13:35 ; Lc 19:38; Jo 1:27). Todo judeu do tempo de Jesus teria sabido que para perguntar se Ele fosse o esperado era perguntar se ele era o Messias.

    Deve ser reconfortante para nós que mesmo um homem de estatura e dons espirituais de João era objeto de dúvida. A partir do texto e da situação de João pelo menos quatro razões para a sua dúvida pode ser visto-razões que também causam muitos cristãos de hoje para duvidar. Essas razões são difíceis circunstâncias, influência mundana, revelação incompleta, e as expectativas não cumpridas.

    Circunstâncias difíceis

    Humanamente falando a carreira de João O Baptist tinha terminado em desastre. Ele tinha sido o de fogo, independente dramático, de confronto, o homem, corajoso que pregou exatamente o que precisava ser pregado, a quem ela precisava ser pregado, e quando ele precisava ser pregado. Ele era destemido, agressivo e fiel ao Senhor em todos os sentidos. Ele chamado pecado pecado e os pecadores pecadores.E agora ele estava na prisão por causa de sua fidelidade.

    Em uma viagem a Roma, Herodes Antipas, governador da Galiléia, tinha tomado um gosto de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e tinha seduzido. Depois de voltar para a Galiléia, Herodes se divorciou de sua própria esposa e se casou com Herodias. Quando João Batista ouviu falar dele, ele confrontou publicamente Herodes, com seu pecado e foi prontamente jogado na prisão. Somente o medo das multidões de Herodes manteve João de ser morto imediatamente (Mt 14:5:.. Sl 119:50; Sl 51:12 Isa) foi agora. E se Jesus fosse realmente o Messias, por que ele deixou sua precursor e servo sofrer na prisão? Onde estava o amor ea compaixão de Deus, para não mencionar a sua justiça? Onde estava a promessa de Deus de que o Messias "curar os quebrantados do coração ... proclamar a libertação aos cativos ea liberdade aos prisioneiros ... proclamar um ano favorável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram , para conceder os que choram em Sião, dando-lhes uma coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de luto? " (Isaías 61:1-3.).

    Quando um crente tem fidelidade e sacrifício serviu ao Senhor por muitos anos e, em seguida, experimenta tragédia, talvez até mesmo uma série de tragédias, é difícil não se perguntar sobre o amor ea justiça de Deus. Quando uma criança está perdida à morte ou à descrença, um marido ou esposa morre ou folhas, câncer de nós ou um ente querido atinge, somos tentados a perguntar: "Deus, onde estás agora, quando eu realmente preciso de você? Por que você deixou isso aconteceu comigo. Por que você não ajudar? " Mas se debruçar sobre esses pensamentos, Satanás amplia-los e tenta usá-los para minar a nossa confiança em Deus. Com exceção de quando nós de bom grado continuar no pecado, nós nunca são tão vulneráveis ​​a duvidar de bondade e verdade de Deus e acreditar nas mentiras de Satanás, como quando estamos sofrendo.
    João sabia onde ir para encontrar as respostas para suas perguntas e a resolução de suas dúvidas. Ele tinha realmente começado a ter dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Cristo; mas foi a Jesus que ele enviou seus discípulos para confirmação. Em sua mente, ele talvez tivesse chorado, "Senhor, por que você não me ajudar?" Agora, através de seus discípulos, ele estava suplicando: "Senhor, por favor, me ajude!"
    Em Seu grande amor e misericórdia, Jesus estava feliz em responder, fazendo milagres, especialmente por causa do João e prometendo-lhe a bênção espiritual se ele não vacilou em confiança, mesmo no meio de circunstâncias mistificadora.

    Paulo era ele mesmo na prisão, provavelmente em Roma, quando escreveu: "Alegrai-vos sempre no Senhor;!. Novamente eu vou dizer, se alegrar Deixe seu espírito tolerante conhecida de todos os homens O Senhor está perto Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em. tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. "(Filipenses 4:4-7.). Ele passou a dizer: "Eu aprendi a viver contente em qualquer circunstância eu sou Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade;. Em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de ser preenchido e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece .... E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus "(vv. 11 —13, 19).

    Circunstâncias negativas são dolorosas e tentando, mas a nossa resposta deve ser o mesmo que joão-de ir para o Senhor e pedir a Ele para acabar com as nossas dúvidas, ansiedades, medos e (conforme Tg 1:2-12).

    Revelação Incomplete

    A segunda maior causa de dúvida é a revelação incompleta. Embora João tinha ouvido falar das obras de Cristo , a sua informação era de segunda mão e não completa. Ele tinha sido preso por um ano;mas mesmo quando ele pregava, Ele não tinha contato direto com Jesus, depois do batismo. Se próprios discípulos de Jesus não conseguiram entendê-Lo totalmente e demonstrou "pouca fé" depois de estar com Ele intimamente por três anos, é fácil entender por que João tinha dúvidas. Ele não era um "testemunha ocular da sua majestade", como eram Pedro, Tiago e João (2Pe 1:1.

    A informação que de João discípulos trouxe de volta para ele ainda não estava em primeira mão, mas seu relatório foi baseado em confirmando demonstrações de poder divino que Jesus realizou especificamente para o benefício de João.

    Muitos crentes hoje também duvido certas verdades sobre Deus, por causa de informações incompletas, porque eles têm conhecimento ou compreensão da Sua Palavra inadequada. O cristão que está imerso nas Escrituras não tem motivos para tropeçar. Quando Deus é permitido falar através de Sua Palavra, a dúvida desaparece como a névoa na luz solar.

    Jesus respondeu às dúvidas dos dois discípulos no caminho de Emaús, em primeiro lugar repreendê-los por ser "tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram." Em seguida, "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24:25, Lc 24:27). Depois Jesus lhes revelou quem ele era e "desapareceu da vista deles, ... eles disseram uns aos outros," não eram nossos corações ardentes dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras ? '"(vv. 31-32). Mesmo antes de eles sabiam que era Jesus quem estava falando com eles, a verdade da Sua Palavra começou a dissipar suas dúvidas e construir sua fé.

    Todos nós precisamos a verdade contínua de Sua Palavra para nos proteger de dúvida e para dissipar dúvidas quando se trata. Os bereanos eram nobres de espírito e "receberam a palavra com toda a avidez", porque eles examinaram "as Escrituras todos os dias, para ver se" as coisas que Paulo pregava fosse verdade (At 17:11).

    Influência mundana

    A terceira causa de dúvida é influência mundana, a partir do qual nem mesmo o João piedosa foi completamente isolada. O que Jesus estava pregando e fazendo não se encaixava com o que a maioria dos judeus pensaram que o Messias, o esperado , faria, e João provavelmente compartilhado alguns desses equívocos. O Messias era esperado antes de tudo para libertar Israel de sua escravidão, que na época estava sob Roma. Ele, obviamente, não foi possível estabelecer o seu reino de justiça e retidão, sem antes lidar com o pagão, injusta e romanos cruéis. Mas Jesus não tinha feito nada para se opor a Roma, seja em palavras ou ações.

    O povo judeu também pensei que o Messias iria eliminar todo sofrimento, tudo doença, aflição, fome e dor. No entanto, os milagres de Jesus, maravilhosas e extensas como estavam, não tinham totalmente banido essas coisas de Israel, muito menos de todo o mundo. Muitos judeus também provavelmente imaginou um tipo de estado de bem-estar, em que seria fornecido todas as suas necessidades materiais para eles. Eles esperavam que a saúde, riqueza e felicidade instantânea, e quando Jesus alimentou a multidão do outro lado do mar da Galiléia, eles estavam prontos para coroá-lo imediatamente rei (Jo 6:15, Jo 6:26).

    João Batista sabia que Jesus recusou-se a ser feito rei, e que ele não tinha feito nada para mudar ou o pagão e sistemas políticos e militares brutais de Roma ou o sistema religioso mundano e corrupto em Israel. O pecado ainda era galopante, a injustiça ainda era a regra, a corrupção política e religiosa eram a norma, e que o mundo era essencialmente o mesmo que tinha sido há milhares de anos, com exceção de algumas vidas limpas e corpos curados. No reino visível estava à vista, e não há mudanças radicais podiam ser vistos.

    Um equívoco comum sobre o Messias era que Sua vinda seria precedida pela vinda de uma série de outros homens. Primeiro Elias voltaria, então Jeremias, em seguida, um grupo de outros profetas. Portanto, quando Jesus perguntou aos discípulos: "Quem diz o povo que o Filho do homem é" ... eles disseram: "Alguns dizem que é João Batista [que por esse tempo tinha sido morto]; outros, Elias; mas outros ainda , Jeremias ou um dos profetas "(13 40:16-14'>Mt 16:13-14.). É possível que João Batista pensou que talvez Jesus não era o Messias, afinal de contas, mas apenas um desses precursores, como ele mesmo estava.

    Próprios discípulos de Jesus tinham alguns desses equívocos a respeito do Messias. Eles estavam lutando continuamente dúvidas sobre Jesus, porque Ele não se encaixava suas idéias preconcebidas. Mesmo depois da ressurreição eles ainda esperavam que Ele estabelecerá o Seu reino terreno. "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" eles pediram (At 1:6 , 21-22). Os discípulos na estrada de Emaús estavam intrigados pelo mesmo motivo (Lucas 24:19-24). Todos eles haviam sido vitimado pelo que as pessoas ao redor deles pensou que o Messias deveria ser e fazer.

    Idéias das pessoas sobre o Messias foram tão distorcida e enraizada que eles ignorado ou mal interpretado tudo o que Jesus disse ou fez que não se encaixava essas idéias. Quando alguns dos líderes judeus disseram a Jesus: "Quanto tempo você irá nos manter em suspense Se Tu és o Cristo, dize-nos claramente," Jesus respondeu: "Eu disse a você, e você não acredita" João 10:24— 25.

    As pessoas hoje, incluindo alguns crentes, estão confusos e perplexos com o plano de Deus para a mesma razão. Suas mentes estão tão cheio das idéias de pessoas ao seu redor que eles não conseguem entender o plano de Deus, mesmo quando lê-lo nas Escrituras. Estamos continuamente ouvir as pessoas perguntam: "Se Cristo ama a todos tanto, por que é que as crianças morrer e as pessoas passam fome e obter doente e ficar aleijado? Se Deus é um Deus de justiça, por que há tanta corrupção e injustiça no mundo? Por que tanta gente boa tê-lo tão ruim e muita gente má que seja tão bom? Se Deus é tão amoroso e misericordioso, por que Ele mandar pessoas para o inferno? Se Deus é tão poderoso e falsas religiões são tão mal, por que não faz Ele acabou de acabar com os falsos sistemas? " Porque o Senhor não se encaixa as suas ideias preconcebidas do que ele deve ser como, as pessoas estão confusas, muitas vezes indignado, e às vezes até blasfemo.

    O mundo não conhece a Deus ou entender sua natureza ou o Seu plano. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co 2:14).. Os judeus que não iria acreditar afirmação de Jesus de messianismo, mesmo quando Ele lhes disse claramente dele, o fizeram porque não pertencia a ele. "Você não acredita", disse Jesus, "porque não sois das minhas ovelhas" Jo 10:26.

    Para os fariseus incrédulos que perguntavam sobre Jesus ", quando o reino de Deus estava por vir, Ele respondeu-lhes e disse:" O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem irão dizer: "Olha, aqui está ele!" ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de vós "(Lucas 17:20-21). A ignorância e incredulidade sempre cega os olhos dos homens para as realidades do reino que estão ao seu redor.

    As expectativas não cumpridas

    O fato de que João instruiu seus discípulos a pedir, ou devemos esperar por alguém? parece indicar que as expectativas de João sobre o Messias foram cumpridas. Sob a direção do Espírito, João tinha sido corajosamente proclamando: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de remover suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo E sua pá ele tem na. Sua mão, e Ele irá limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível "(Mateus 3:11-12.). João sabia que o que ele pregava era verdade, e ele sabia que Jesus era aquele de quem ele pregou; Ainda Jesus tinha feito nenhuma dessas coisas. O Messias havia de vir em juízo, e, portanto, João esperado Jesus a tomar "A sua pá na mão" e começar a limpar a eira e queimando a palha. Ele esperava que Jesus para mostrar o poder de ardência de julgamento absoluta, completa e em todo o mundo.

    Mas em vez de executar o julgamento, Jesus reuniu um grupo de doze seguidores indescritíveis e começou a ensiná-los da mesma forma como muitos outros rabinos faziam há séculos antes dele. Ele demonstrou poder milagroso, mas Ele o usou apenas para salvar e curar, nunca julgar. Especialmente agora que ele foi preso, João, sem dúvida, queria gritar com Davi, "Quando os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de Ti Para Tu mantido minha justa causa;. Tu és sentar-se no trono de julgar com retidão" (Sl 9:3-4);. e: "Certamente há uma recompensa para o justo; certamente há um Deus que julga na terra!" (Sl 58:11: conforme 35: 1-9; 52: 1-5.). João queria gritar como os santos sob o altar, que disse: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Tu abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6:10). Mas João não viu nenhuma intervenção divina, nenhum julgamento, nenhuma execução da justiça. Jesus não vingar, o justo. Ele nem sequer defender-se contra seus acusadores.

    Sempre foi difícil para os crentes a entender por que Deus permite que muitos de Seus filhos sofrem e permite tantos maus, pessoas ímpias a prosperar. Foi duplamente difícil para João Batista. Por um lado, ele tinha uma profunda devoção à justiça, e foi chamado por Deus para pregar o arrependimento e julgamento. Mais do que isso, ele foi chamado para proclamar a vinda do o esperado que iria executar esse julgamento, que ele pensou que iria começar em breve, se não imediatamente, depois que o Messias apareceu em cena.

    Os cristãos de hoje, por vezes, ficar animado sobre o retorno iminente do Senhor; mas quando muitos anos se passam e ele não vem, sua esperança, juntamente com a sua dedicação, muitas vezes desaparece.Eles não param esperando que Ele voltar algum dia, mas parar de pensar nisso e esperando por ele é muito como já fizeram. Alguns zombadores vai mesmo dizer: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" 2Pe 3:4.). Depois de Jesus limpou um homem em Cafarnaum de um espírito imundo ", imediatamente a notícia sobre Ele saiu em todos os lugares em todo o distrito em torno da Galiléia" (Mc 1:28); depois de Ele levantou a filha de Jairo dos mortos, "essa notícia saiu por toda aquela terra" (Mt 9:26;. conforme Lc 4:14, Lc 4:37); E depois que ele curou o homem galileu da lepra ", a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe" (Lc 5:15).

    João era um grande homem de Deus e amado por Jesus. Como seu fiel precursor definhava na prisão diante da morte iminente, o Senhor Jesus determinado a dar-lhe um relatório mais direta e pessoal de provas. Lucas diz-nos que, quando os discípulos de João perguntaram a Jesus se ele era "o esperado", que "naquele tempo Ele curou muitas pessoas de doenças e aflições e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos" (7:20 —21). Direito no local e diante de seus olhos, Jesus colocar em uma tela de milagres expressamente para o benefício pessoal dos discípulos de João e ainda mais para o benefício do próprio João. Como ele deve ter emocionado o coração de João, não só para receber fresco provas que confirmem da messianidade de Jesus, mas ao saber que o Senhor tinha realizado que infinidade de milagres especificamente para tranquilizá-lo em seu tempo de solidão e perplexidade.
    Embora Jesus não fez nada para aliviar o confinamento e sofrimento físico de João, Ele mandou de volta para ele confirmação especial que Ele estava na verdade fazendo obras messiânicas: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles -apenas como havia profetizado Isaías (Is 35:5.).Eles foram para Jesus porque Ele era a pessoa mais importante na vida de João e, aparentemente, havia se tornado a pessoa mais importante em suas vidas também. Quando ele morreu, João não teve todas as suas perguntas respondidas, e ele ainda deve ter se perguntado quando Jesus estabeleceria Seu reino, julgar os ímpios, e inaugurar o reino há muito aguardado da justiça. João deve ter se arrependido de não ser capaz de testemunhar esses eventos maravilhosos sobre o qual ele tinha tão sinceramente pregado. Mas ele já não tinha dúvidas sobre quem era Jesus, ou cerca de Sua bondade e justiça, ou a Sua soberania e sabedoria. Ele estava disposto a deixar nas mãos do Senhor as muitas coisas que ele ainda não entendeu, e isso é o segredo de ser abençoado e de não tropeçar .

    "Se somos infiéis, Ele permanece fiel," Paulo nos assegura; "Pois ele não pode negar a si mesmo" (2Tm 2:13). Mesmo quando duvidamos Ele, Deus é fiel a nós. Dúvida não causa um crente a perder o seu relacionamento com o Senhor, porque Deus não pode negar a sua própria promessas a cumprir aqueles que Ele salvou. E por causa de sua fidelidade, podemos ir a Ele, mesmo quando duvidamos Ele. Na verdade, apenas por ir a Ele como João fez nossas dúvidas podem ser aliviados.

    João Batista teria alto afirmou a declaração do apóstolo João: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque nós O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. " (I João 3:2-3)

    67. A Verdadeira Grandeza (Mateus 11:7-15)

    E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem porque está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti."Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele e desde os dias de João Batista até agora, o reino. dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E, se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça ". (11: 7-15)

    O mundo tem muitos padrões pelos quais ela mede grandeza. Esses padrões incluem a realização intelectual, liderança política e militar, as descobertas científicas e médicas, riqueza e poder, e habilidade atlética, dramático, literário e musical.
    Jesus aqui expõe de Deus medida de grandeza, em primeiro lugar na dimensão humana, histórica, como visto na vida e no ministério de João Batista. Ele, então, contrasta brevemente a grandeza de João com a grandeza superior de cidadãos do reino.

    A partir de versículos 7:14 três marcas da grandeza de João pode ser discernido: seu caráter pessoal, sua vocação privilegiada, e seu poderoso ponto culminante.

    Caráter Pessoal de João

    E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. " (11: 7-8)

    Ele superou Fraqueza

    A primeira característica da grandeza pessoal de João exige reflexão sobre dois versículos anteriores (2-3) que demonstram sua capacidade de reconhecer e superar suas fraquezas.
    Muitas pessoas não podem ultrapassar as suas dificuldades e circunstâncias. Todo mundo tem problemas; é superá-los que separa grandes pessoas de outros. Grandes pessoas lutar através, recusando-se a ceder a sua ignorância, desvantagens, a preguiça, a indiferença, ou quaisquer outros obstáculos podem estar em seu caminho. João Batista tinha essa característica de grandeza na medida certa.

    Como discutido no capítulo anterior deste volume, João foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe e que tinha sido separado por Deus para anunciar o Messias e preparar Israel para a Sua vinda.Ele tinha visto o Espírito Santo descer sobre Jesus em Seu batismo e tinha ouvido Deus Pai declarar que Jesus é o Seu Filho amado. A partir de várias fontes, incluindo alguns de seus próprios discípulos, ele tinha ouvido falar de poderes milagrosos de Jesus. No entanto, porque as circunstâncias difíceis, revelação incompleta, a influência de equívocos populares, e não cumpridas expectativas-João tinha dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Messias. Por conseguinte, ele enviou dois dos discípulos de Jesus a questionar o que já havia sido questionada (vv 2-3;. Conforme Lc 7:19).

    João foi profundamente perplexo com suas dúvidas persistentes e provavelmente sentia que estava traindo o mesmo que ele foi enviado para anunciar. Mas porque ele não poderia dissipar as dúvidas, ele reconheceu-os aos seus discípulos e perguntou dois deles a procurar Jesus e confirmar a verdade de sua própria boca.
    Acima de todas as outras considerações, João queria saber a verdade sobre Jesus. Ele não estava preocupado em proteger a si mesmo por não admitir suas dúvidas a seus discípulos, para os discípulos de Jesus, ou às multidões entre os quais ele havia se tornado tão popular. João não tinha vontade de jogar o hipócrita. Ele não tinha nenhum interesse em pretexto religioso, ilusão, ou auto-engano. Sua garantia sobre certas verdades estava obscurecida, mas sua humildade e sua fé subjacente o protegia de ceticismo e negação.

    João não tinha ressentimento de popularidade de Jesus, quando começou a ofuscar a sua própria e teve de fato declarado de Jesus que "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). Ele confessou publicamente que ele era indigno até mesmo para remover as sandálias de Jesus; e quando Jesus pediu para ser batizado por João, João respondeu: "Eu tenho necessidade de ser batizado por ti, e tu vens a mim?" (Mt 3:11, Mt 3:14).

    Orgulho amaldiçoa a verdadeira grandeza, ea pessoa que orgulhosamente se recusa a admitir e lidar com fraquezas pessoais está condenado a hipocrisia e mediocridade
    General Douglas MacArthur orou em nome de seu filho:
    Construa-me um filho, ó Senhor, que será forte o suficiente para saber quando ele é fraco, e corajoso o suficiente para enfrentar a si mesmo quando ele está com medo; aquele que será orgulhoso e inflexível na derrota honesto e humilde e gentil na vitória ....
    Edifica-me um filho cujo coração será claro, cujo objetivo será alto; um filho que vai dominar a si mesmo antes de ele procura dominar os outros homens; aquele que vai aprender a rir, mas nunca esquecer como a chorar; alguém que vai chegar para o futuro, mas nunca esquecer o passado.
    E depois de todas estas coisas são o seu, adicionar, eu oro, o suficiente de um senso de humor, para que ele possa sempre ser sério, mas nunca se leva muito a sério. Dê-lhe a humildade, para que ele possa sempre lembrar a simplicidade da verdadeira grandeza, a mente aberta da verdadeira sabedoria e mansidão de verdadeira força.
    Então eu, seu pai, vai ter coragem de sussurrar: "Eu não vivi em vão."

    Forte em Conviction

    E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto de olhar para uma cana agitada pelo vento? (11: 7)

    A segunda característica da grandeza pessoal de João era forte convicção, o que fez a primeira característica ainda mais notável. Uma pessoa com convicções fracos raramente é relutante em enfrentar dúvidas ou alterar suas crenças. Para ele, a vacilação não é motivo de constrangimento ou vergonha. Mas a própria força das convicções de João fez a sua admissão de dúvida, tanto mais admirável.
    Os discípulos de João não questionou Jesus em particular, o que resulta do fato de que, uma vez que estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João. As multidões, bem como os próprios discípulos de Jesus, certamente ficaram perplexos quando souberam que João, o símbolo de ousadia e certeza, iria admitir publicamente dúvidas sobre a própria pessoa que ele havia sido proclamando. João tinha tido um grande e leal seguinte, e muitas pessoas o reconheceram como um profeta com uma mensagem divina (Mt 14:5.). João não era tão confiável quanto eles pensavam, e foi a sua mensagem não é confiável?

    Para responder às perguntas nas mentes das multidões , Jesus perguntou-lhes uma pergunta: O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Ele apelou para as suas próprias experiências, pedindo, com efeito, "era o homem que você viu pregando e batizando no deserto incerta e vacilante, uma cana agitada pelo vento? Você já ouviu João mudar sua mensagem ou comprometer seus padrões? " Ele perguntou.

    cana a que Jesus se referia era comum nas margens dos rios do Oriente Próximo, incluindo as do Jordão, onde João batizou. Eles eram leves e flexíveis, acenando para trás e para frente com cada brisa. As pessoas sabiam que João não foi influenciado como os juncos. Se alguma vez houve um homem com convicções inabaláveis, foi João. Ele levantou-se para os escribas, os fariseus, saduceus, e até mesmo a Herodes si-para que o arrojo ele estava agora na prisão. As pessoas sabiam que João era o mais longe possível de ser covarde ou irresoluto. Como João Bunyan aponta em seu O Peregrino, Mr. Não Pliable não ir para a prisão para ser martirizado pela verdade.

    João teve muitas oportunidades para jogar a multidão e ganhar a aprovação das autoridades. Ele era uma figura tão poderosa e dominante que muitas pessoas pensavam que ele próprio poderia ser o Messias (Lc 3:15). Por ser menos direto e honesto que ele poderia ter ganho o apoio dos fariseus hipócritas e dos saduceus que vinham a ele para o batismo. Em vez disso, ele confrontou-os com o seu pecado e hipocrisia, dizendo: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura Portanto produzir frutos dignos de arrependimento;? E não acho que você pode dizer a si mesmos, 'Temos por pai a Abraão', porque eu digo a vocês, que Deus é capaz destas pedras suscitar filhos a Abraão E o machado já está posto à raiz das árvores;. e toda árvore que não der bom fruto é cortada e lançada ao fogo "(Mateus 3:7-10.). Então, falando de Jesus, ele continuou: "E sua pá ele tem na mão, e Ele irá limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível" (12 v.). Como William Penn, João acreditava que "certo é certo, mesmo que todo mundo está contra ele, e errado é errado, mesmo que todo mundo é para ele."

    O seguinte incidente é relatado sobre João Crisóstomo, o famoso líder cristão do século IV:
    Quando o grande Crisóstomo foi preso pelo imperador romano, este último procurou fazer o cristão grego retratar-se, mas sem sucesso. Assim, o Imperador discutiu com seus assessores o que poderia ser feito para o prisioneiro. "Quer que eu colocá-lo em uma masmorra?" perguntou o Imperador.
    "Não" um de seus conselheiros respondeu: "porque ele vai ficar feliz em ir. Ele anseia pela tranquilidade em que ele pode deliciar-se com as misericórdias de seu Deus."
    "Então ele deve ser executado!" disse o Imperador.
    "Não", foi a resposta; "Por que ele também será feliz para morrer. Ele declara que em caso de morte, ele vai estar na presença do seu Deus."
    "O que devemos fazer então?" perguntou o governante.
    "Só há uma coisa que vai dar dor Crisóstomo", disse o conselheiro. "Para fazer com que sofra, faça-o pecado. Ele tem medo de nada, exceto o pecado."

    "Um homem de coração dobre [é] inconstante em todos os seus caminhos", diz Tiago (Jc 1:8). Como Crisóstomo, no entanto, João Batista estava longe de ser vacilante.

    Sua abnegação

    Mas o que você vai ver? Um homem vestido com roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. (11: 8)

    Jesus continua a desafiar a multidão, pedindo-lhes uma outra pergunta sobre João. Ao fazê-lo, lembrando-lhes de uma terceira característica da grandeza de João: sua auto-negação.
    Grandes generais colocar suas vidas em risco com as suas tropas. Grandes atletas treinam seus corpos sem piedade, negando-se prazeres a maioria das pessoas tomam para concedido. Grandes cientistas muitas vezes arriscam a saúde para fazer uma descoberta importante. Grandes inventores sacrificar a vida social, a fim de desenvolver e aperfeiçoar uma invenção. Grandes pesquisadores médicos risco de exposição à doença mortal, a fim de salvar milhares de vidas. A maneira mais fácil nunca é o caminho do sucesso.
    A auto-indulgente homem vestido com roupas finas não vive no deserto como João fez. Ele usava "uma roupa de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de sua cintura, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre" (Mt 3:4).Junto com não beber vinho ou licor, o voto também envolveu nunca cortar o cabelo ou tocar qualquer coisa, como um corpo morto, que era impuro. Muitos judeus, homens e mulheres, deu um voto de nazireu por alguns meses ou anos. Mas junto com Sansão (Jz 13:7) e Samuel (. 1Sm 1:11), João Batista é um dos únicos três pessoas mencionadas na Bíblia que tomaram o voto para a vida. Sua era, um compromisso voluntário ao longo da vida de abnegação como um ato de devoção a Deus.

    João não acredita que sua abnegação teve bênção meritório em si. Ele não era como os muitos ascetas em toda a história da igreja que têm procurado para ganhar o favor de Deus por proezas de auto-infligido pobreza, dor e humilhação. Ascepsimas usava pesadas correntes ao pescoço que o forçou a rastejar sobre suas mãos e joelhos. Durante quarenta anos, o monge Besarion dormiu apenas enquanto está sentado em uma cadeira. Macário, o filho, viveu sem roupas em um pântano por seis meses e foi tão severamente mordido por mosquitos que seu corpo parecia leprosa. Simeão, o mais famoso dos ascetas antigos, morreu com a idade de setenta e dois anos, depois de ter passado 37 anos sentado em cima de vários pilares, o último dos quais foi de 66 metros de altura.
    Quando em 1403 o pai da bela, respeitado, e rico Agnes de Rocher morreu, ela decidiu tornar-se um recluso religiosa. A partir da idade de dezoito anos até a idade de oitenta, quando ela morreu, Agnes passou sua vida selado em uma pequena câmara especialmente construído na parede de uma catedral Paris. Uma pequena abertura permitiu-lhe ouvir a missa, receber a comunhão, e aceitar doações de alimentos de amigos.
    João Batista não sabia nada de tal piedade equivocada. Sua abnegação foi proposital; que era para o bem do seu ministério e auxiliou a sua própria disciplina física e espiritual.

    Chamado Privilegiado de João

    Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. (11: 9-11)

    Segunda marca de João da grandeza era sua vocação privilegiada. Até próprio ministério de Cristo começou, nenhum ser humano tinha sido chamado para uma tarefa tão alto e sagrado quanto o de João Batista. De muitas maneiras, seu privilégio ofuscado a de Maria, que deu o nascimento de Jesus. João foi escolhido para anunciar e preparar o caminho para o Messias, o Filho de Deus, o Rei dos reis.
    Jesus agora pediu à multidão uma terceira pergunta: Mas por que você sair? Para ver um profeta? A resposta a essa pergunta é claramente sim. Como já mencionado, João Batista tinha desenvolvido um grande e seguidores dedicados, além de seus discípulos, e a maioria das pessoas, de fato, consideram que ele é um profeta (Mt 14:5 ).

    O ofício profético começou com Moisés e prorrogado até o cativeiro babilônico, depois do que há 400 anos 1srael não tinha um profeta até João Batista. Ele foi o orador oficial dos profetas, o mais dinâmico, articulado, de confronto, e porta-voz poderosa que Deus já tinha chamado. Como o último profeta, ele não só anunciar que o Messias estava chegando, mas que Ele tinha chegado.
    Em verdadeira grandeza, a pessoa certa é sempre combinado para a posição correta. Uma pessoa com muito potencial irá realizar pouco se seus talentos não são canalizados para o trabalho que tira proveito dessas habilidades. Nenhuma pessoa pode cumprir o seu potencial humano como um cristão pode, porque Deus omnisciently corresponde a nossa talentos, dons e vocação. Em João Batista o maior homem eo maior missão humana se reuniram pela direção soberano e providencial de Deus.
    Jesus assegurou ao povo que João não só era um profeta, mas mais do que um profeta. Citando Ml 3:1). Ponto de Jesus foi a de que, na medida em que a humanidade está em causa, não surgiu ninguém maior do que João Batista . Ele foi o maior ser humano que tinha vivido até aquele momento. A partir de uma perspectiva terrena, caráter e chamado de João fez dele o maior homem nascido ainda além de o próprio Jesus. Em qualidades superiores como um ser humano, João era inigualável.

    Surgido é de egeirō , o que significa a subir para cima ou para aparecer no palco da história e foi muitas vezes usado de profetas, do verdadeiro e do falso (ver, por exemplo, Mt 24:11, Mt 24:24). Não apenas como um ser humano, mas como um profeta, ninguém havia surgido para igualar João, porque ele foi enviado no limiar do reino do Senhor Jesus.

    Mas para que as pessoas não entendem a natureza da grandeza de João, Jesus acrescentou, mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Embora fosse um gigante espiritual entre os homens, a grandeza original de João estava no seu papel na história humana, não na sua herança espiritual, no qual ele seria igual a todo crente. Portanto, o menor no Reino dos céus , a dimensão espiritual,é maior do que ele , que é, do que qualquer um na dimensão humana, incluindo João.

    Poderosa Culmination de João

    E, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. (11: 12-14)

    Mesmo que um homem tem caráter excepcional e um notável vocação, ele também deve ter oportunidade para alcançar o potencial de sua grandeza. João Batista entrou em cena na história em que próprio plano, a previsão de Deus, precisamente o segundo tempo com o botão direito, e disposição. Depois de 400 anos, com nenhuma palavra do Senhor, Israel estava expectante; e até que Jesus começou o Seu próprio ministério, João foi o ponto focal da história da redenção. Ele foi o ponto culminante da história do Antigo Testamento e profecia.

    Mas João gerado conflito onde quer que fosse, porque a sua mensagem de perturbar o status quo. Com seu chamado para o arrependimento, ele despertou um ninho de vespas entre os líderes religiosos e até mesmo com o rei. Onde quer que ele se mudou para lá foi a reação, e muitas vezes até mesmo a violência, que eventuated em seu ser preso, encarcerado, e, finalmente, executado.

    Desde os dias de João Batista até agora (que tinha sido um período relativamente curto de tempo, talvez 18 meses), o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Onde quer que fosse, João evocado forte reação.

    O reino dos céus refere-se a regra geral de Deus, a Sua vontade para e seu trabalho com a humanidade, especialmente o seu povo escolhido, os judeus. Ela representa o seu propósito, mensagem, princípios, leis e atividades relativas a de que tinha sido associada com algum tipo de all-humanidade violência desde que João começou a pregar.

    A forma de biazō (a partir do qual sofre a violência vem) pode ser lido tanto como uma voz passiva ou médio grego. Como um passivo, ele iria levar a idéia de ser oprimidos ou tratados com violência, o que indicaria que a violência é trazido o reino dos céus por aqueles que estão fora dela. Os fariseus e os escribas atacou João verbalmente, e Herodes o tinha atacado fisicamente. O reino estava sendo violentamente negado e rejeitado; e porque ele estava sendo julgado improcedente na sua dimensão espiritual, o reino não viria em seu terreno, dimensão milenar. Logo os inimigos do reino iria matar não sóJohn , mas até mesmo o próprio Messias. Eles iriam destruir tanto o arauto e do Rei.

    Em meio voz do verbo carrega a idéia ativa de aplicação de força ou de entrar à força-in caso, a tradução seria: "O reino dos céus é vigorosamente pressionando-se para a frente, e as pessoas estão com força entrar nela." Com o foco em João Batista, o reino se mudou implacavelmente através do, sistema humano sem Deus escurecido pelo pecado que se opuseram a ela.

    A primeira destas duas interpretações é negativo e o segundo é positivo; mas ambas são verdadeiras. Como já visto, o negativo é ilustrado pela perseguição de João. O positivo é ilustrado pelas muitas pessoas que a pregação de João levaram ao Senhor, assim como o anjo previsto:. "Ele vai voltar para trás muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, e é ele quem vai como um precursor antes dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "Lucas 1:16-17.

    Apesar de ambas as interpretações são possíveis e verdadeira, a segunda parece preferível no contexto. Jesus já havia ensinado que os poucos que entrar no reino fazê-lo por primeira constatação e, em seguida, entrar pela porta estreita e andando pelo caminho estreito (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Ele também disse que a cidadania no Seu reino exige negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-Lo (Mt 16:24; conforme Mt 10:38). Após o Senhor exige esforço sério, incansável energia, e a máxima de esforço. Ser cristão é nadar contra a corrente do mundo, para ir de encontro a seus grãos, porque o adversário Satanás, seus demônios, e no mundo sistema são extremamente poderosos. Aqueles que entram no reino da graça mediante a fé em Cristo fazê-lo com grande esforço, através do poder soberano do convencimento e conversão Espírito Santo.

    Todos revelação anterior de Deus culminou com João Batista, para todos os profetas ea lei profetizaram até João. Tudo de Gênesis a Malaquias para João apontou para e mudou-se para Cristo, o Messias.Seu tema, às vezes explícita comum e às vezes implícita, foi: "O Messias está vindo!"

    E se você se preocupa a aceitá-la, Jesus continuou, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Através das últimas palavras do último profeta, Deus disse: "Eis que eu vou enviar-lhe o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos, e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição "Mal. 4: 5-6.

    Este homem não seria um Elias reencarnado mas outro profeta muito parecido com Elias. Essa profecia de Malaquias se refere a João Batista e não a uma Elias literalmente-retornou fica claro pela mensagem do anjo a Zacarias sobre João: "É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias" (Lc 1:17); eo próprio João negou que ele era, na verdade, Elias (Jo 1:21). João era como Elijah-internamente em "espírito e poder" e externamente, a independência robusto e inconformismo

    Ponto de Jesus era que se os judeus receberam a mensagem de João como a mensagem de Deus e recebeu o Messias, ele proclamou, ele seria de fato o Elias falado por Malaquias. Mas se eles se recusassem o rei e seu reino, outro profeta Elias-como seria enviado no futuro.
    Porque Israel se não aceitar a mensagem de João Batista, João não poderia ser Elias eo reino não pôde ser estabelecida. Outro profeta como Elias é, portanto, ainda ainda está por vir, talvez como uma das duas testemunhas de Apocalipse 11:1-19.

    Porque a maioria dos judeus não aceitaram João ou o Messias que ele anunciava, Jesus deu uma advertência final e aviso: . Quem tem ouvidos para ouvir, ouça "João é realmente o precursor do Messias," Jesus estava dizendo; "E eu sou de fato o Messias, como João testemunhou a você. Eu sou o rei, e eu estou oferecendo-lhe o reino-individualmente como você se vira para mim na fé pessoal e nacional, se você vir a mim, como a nação escolhida por Deus."

    João foi o maior homem para viver antes de Cristo, mas a maior grandeza que Deus oferece não é como João. João era um homem único e muito usado por Deus no esquema redentor antes da Nova Aliança.Mas sua grandeza empalidece, Jesus diz que, além de quem entra Seu reino espiritual através da confiança em Jesus Cristo como Salvador e na Nova Aliança. A verdadeira grandeza é não ser como João Batista, mas ser como Cristo. Essa é a "uma pérola de grande valor" para os quais vale a pena sacrificar tudo o resto (Mt 13:46).

    68. Respondendo a Cristo com a crítica ou indiferença (Mateus 11:16-24)

    "Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ".
    Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 16-24)

    As palavras de Jesus no versículo 15 foram um aviso para as pessoas a levar a sério o que Ele tinha acabado de dizer sobre a resposta a João Batista: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça." Um ensinamento fundamental das Escrituras é que a verdade de Deus exige resposta. No presente passagem, Jesus continua a lidar com várias respostas de homens para si mesmo. O questionamento de João tinha refletido dúvida honesta. Para as várias razões já discutidas, ele chegou a ter algumas dúvidas; mas sua atitude primária não foi duvidar, mas a fé, porque mesmo quando dúvidas chegou, ele olhou para Jesus para resolvê-los.
    Agora Jesus menciona duas respostas-crítica e indiferença-que eram muito mais grave que o de João negativos, porque refletem rejeição básica de Cristo. Como é o caso de João, dúvida honesta pode vir até mesmo para um crente. Mas a crítica e indiferença Jesus menciona aqui veio de incredulidade.

    A resposta da crítica

    "Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ". (11: 16-19)

    Embora os milagres de Jesus já havia estabelecido Suas credenciais messiânicas para além de qualquer questão legítima, a maioria do povo judeu que testemunharam esses milagres se recusou a reconhecer os fatos ou aceitá-Lo como o Messias.

    Mas, para o que vou comparar esta geração reflete uma expressão oriental comum usado para introduzir uma parábola ou outra ilustração. O Midrash, uma antiga compilação de ensino tradicional judaica, contém muitas expressões (como "Para o que é a matéria como?" Ou "Como posso ilustrar esse ponto?") Usado por rabinos para introduzir metáforas ilustrativas, analogias e histórias. Nesta tradição Jesus estava dizendo: "Como posso ilustrar as respostas de esta geração do povo de Deus à Sua verdade e do trabalho? Para que é que eles comparar ? "

    Alguns dos que se recusaram a crer no evangelho coberto sua incredulidade com as críticas. Jesus comparou-os tolos crianças sentadas na praça do mercado que se opôs a tudo o que as outras crianças fez.Eles eram como muitas pessoas hoje que encontrar a falha com o que o pregador e outros líderes da igreja fazer. Não importa o que é dito ou feito, essas pessoas buscá-la e usar a objeção-se real ou imaginado, justificada ou injustificada, como uma desculpa para a rejeição. Porque eles não têm poupança de relacionamento com Cristo, eles se recusam a receber a Sua verdade ou servir em Sua Igreja.Mas eles gostam de harpa contra ambos.

    ágora ( mercado ) era uma área central de cidades e vilas onde as pessoas iam para fazer negócios e para se socializar. Em certos dias da semana, agricultores, artesãos e comerciantes de todos os tipos traria os seus produtos ou mercadorias para vender a partir de barracas, tendas, carrinhos, ou simplesmente de um lugar apuradas no chão.

    Crianças brincavam uns com os outros no mercado , enquanto seus pais vendidas, ou visitados. Dois jogos, "Casamento" e "Funeral", foram particularmente popular. Casamentos e funerais eram os dois principais eventos sociais, e as crianças gostavam de imitar os mais velhos através da realização de casamentos fictícios e funerais simulados. Casamentos envolvido música festiva e dança, e quando as crianças jogaram o jogo de casamento que eles esperavam que todos possam dançar quando o imaginário flauta foi jogado, assim como os adultos fez da cerimônia real. Da mesma forma, quando eles jogaram o jogo funeral eles esperavam que todos choram e chorar quando o imaginário canto fúnebre foi jogado, assim como as carpideiras pagas fez quando uma pessoa realmente morreu.

    Havia sempre redutos, no entanto, que se recusaram a ir junto com o resto das crianças. Se o jogo era "casamento", eles queriam tocar "Funeral", e vice-versa. Nada as outras crianças se saciou. Eles foram impertinentes, spoilsports perpétuos que jogaram um balde de água fria em tudo o que seus amigos fizeram.
    Jesus aplicou a primeira ilustração para a resposta das pessoas a João Batista. Quando veio João, não comendo nem bebendo , o povo disse: Ele tem um demônio! A frase não comendo nem bebendo era uma descrição figurativa de austero estilo de vida de João. Ele comeu uma dieta espartana de gafanhotos e mel silvestre, e ele viveu no deserto e vestido com roupas desconfortáveis ​​de pêlos de camelo (Mt 3:4). Em resposta, Jesus usou a figura de um casamento: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem?" (V. 15). Mas os críticos de Jesus ridiculamente exagerado suas atividades normais, acusando-o de ser um homem comilão e beberrão .

    O Jesus vinho e a maioria dos outros judeus bebia foi oinos , uma bebida feita por ebulição ou evaporação de sumo de uva fresca para baixo até formar um xarope pesado ou colar, a fim de evitar a deterioração e simplificar o armazenamento. Para fazer uma bebida, a água ser adicionados conforme necessário para uma pequena quantidade do xarope. Essa mistura foi não alcoólica, e mesmo quando deixa-se fermentar não era inebriante, porque era principalmente água. Talvez Jesus milagrosamente fez vinho a partir de água para o casamento em Caná, criando a pasta.

    A segunda acusação, de que Jesus era um amigo de publicanos e pecadores , era verdade, mas não no sentido de Seus críticos significava. Na identificação de Jesus com aqueles párias sociais e morais que os críticos também destina-se a identificá-lo com o pecado ea maldade dos párias. Mas quando Jesus associado com pessoas pecadoras, Ele não só não participou no seu pecado, mas ofereceu libertação dele, porque é por isso que Ele veio à Terra (ver Mateus 9:12-13.).

    Como William Barclay aponta,
    O fato é que quando as pessoas não querem ouvir a verdade, eles serão facilmente o suficiente encontrar uma desculpa para não ouvir. Eles nem sequer tentar ser coerente em suas críticas. Eles criticam a mesma pessoa e uma mesma instituição de motivos bastante opostas e razões. Se as pessoas estão determinados a fazer nenhuma resposta, eles vão permanecer teimosamente e carrancudo que não responde, não importa o que o convite é feito para eles. ( O Evangelho de Mateus [Filadélfia: Westminster, 1958], 2:10)

    Críticos sem nome de Jesus não estavam interessados ​​em verdade ou justiça, mas em condenação. João Batista e Jesus eram inimigos da religião tradicional, com sua elevação da sabedoria humana e desrespeito pela divina. Porque João e Jesus não poderia ser fundamentado para baixo eles seriam gritou; e se há verdade poderia ser encontrado contra eles, falsidade seria usado ansiosamente.

    Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras , disse Jesus. Humano Corrupta sabedoria produz humanos corruptos obras , como as falsas acusações contra João e Jesus. Por outro lado, os justos, divinamente capacitado sabedoria de João e Jesus produzido justos atos que resultaram em arrependimento, perdoado o pecado, e resgatadas vidas.

    Através dos séculos, os detratores da igreja tê-lo encontrado fácil criticar seu povo e seu trabalho. No entanto, eles são pressionados para explicar como tantas vidas foram alteradas em relação à maldade para a justiça, do desespero à esperança, da raiva ao amor, da tristeza para a felicidade, e do egoísmo para o dom de si pelo poder de Cristo.
    Repreensão de seus críticos de Jesus estava falando sério, mas continha uma certa contenção, uma restrição que não se vêem na breve série de repreensões minguantes ele passou a dar aqueles que tratavam com indiferença.

    A Resposta da Indiferença Descrente

    Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 20-24)

    Dura de Jesus censura contra as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos parece na superfície a ser menos do que justificada sua repreensão comparativamente suave dos que criticou abertamente Ele. Para a maior parte, as três cidades mencionadas aqui, que tipificava todos os lugares onde seus milagres foram feitos -Ele não tomar qualquer acção directa contra Jesus. Eles simplesmente o ignorou. Enquanto o Filho de Deus pregou, ensinou e realizada sem precedentes milagres no meio deles, eles carregavam em seus negócios e suas vidas, como de costume, aparentemente não afetadas. Do ponto de vista humano, a sua indiferença parece tola, mas não parece ser terrivelmente pecaminoso.

    Mas a indiferença é uma forma hedionda de incredulidade. Ela desconsidera tão completamente a Deus que Ele não é nem mesmo uma questão vale a pena discutir sobre. Ele não é levado a sério o suficiente para criticar.

    Como o jovem rei Josias declarada, o grande pecado de Israel naquele dia foi que as pessoas "não tinha escutado as palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito." E, para isso desconsideração da Palavra de Deus, o rei disse: "A ira do Senhor se acendeu contra nós ..." 2Rs 22:13.

    Na parábola do banquete de casamento real, os convidados que foram convidados primeiro "não deu atenção e continuou o seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio" (Mt 22:5), mas na maioria das vezes ela representa denúncia, uma vez que claramente faz aqui.

    Provavelmente a maioria dos habitantes de Corazim e Betsaida tinha testemunhado pessoalmente Jesus milagres , e toda a gente sabia sobre Suas poderosas obras dos relatos de amigos e parentes. Mas o número de pessoas que responderam com fé foi pequena (conforme 13 40:7-14'>Mt 7:13-14.).

    Quando as pessoas têm grande oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, e até mesmo de vê-lo milagrosamente demonstrado, a sua culpa para a rejeição é intensificada imensamente. É muito melhor não ter nada ouviram falar de Cristo, do que ouvir a verdade sobre ele e ainda rejeitá-Lo. "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" (Heb 10.: 26-27). Quanto maior for o privilégio, maior a responsabilidade; e quanto maior for a luz, maior a punição por não recebê-lo.

    Obras maravilhosas de Jesus deve ter abalado a fundação todo judeu da Galiléia, até mais do que a pregação de Jonas balançou cada pessoa em Nínive pagão, desde o rei até o menos servo (Jn 3:5). A cidade de violência, profanação, o orgulho, a injustiça, ganância e imoralidade eram tão excessivo que o Senhor destruiu (vv 16-19; conforme Jr 25:22; 47:.. Jr 47:4). Ele ainda tinha vendido muitos próprio povo de Deus à escravidão (Am 1:9).

    Tanto quanto se sabe, o povo de Cafarnaum não tive nenhum problema homossexual ou qualquer outra deficiência moral aparente. A maioria deles era de pé, cumpridores da lei, e decente. No entanto, porque eles ignorado e rejeitado o Filho de Deus, o seu destino no dia do juízo será pior do que a de Sodoma.

    Cafarnaum ultrapassado Corazim e Betsaida em privilégio, e Sodoma ultrapassado Tiro e Sidon na maldade. Nestes contrastes marcantes e sóbrias, Jesus deixa claro que as pessoas que são os mais abençoados por Deus receberá o pior castigo se rejeitá-Lo. Julgamento contra as abominações morais de Sodoma será ultrapassado pelo juízo contra a indiferença espiritual de Cafarnaum. Para os incrédulos respeitáveis ​​e verticais de Cafarnaum, Hades será mais quente do que para os incrédulos crude e imorais de Sodoma. A pessoa ortodoxa hipócrita é ainda mais repugnante aos olhos de Deus do que o pagão idólatra e imoral.

    O povo de Cafarnaum nunca perseguiram Jesus, e alguns deles até mesmo o criticou. Eles nunca escarneciam, ridicularizavam, correu para fora da cidade, ou ameaçou sua vida. No entanto, seu pecado foi pior do que se tivessem feito essas coisas. Deles não foi o pecado de violência ou de imoralidade, mas de indiferença. Como GA Studdert-Kennedy escreveu em seu poema "Indiferença", "Eles só acabou de passar pela rua, e deixou-o na chuva."

    O ensinamento de Jesus talvez levemente interessado eles, e Seus milagres entretido, mas nada mais. Sua graça nunca alugar seus corações, a sua verdade nunca mudaram de idéia, sua advertência sobre o pecado nunca provocou o arrependimento, e Sua oferta de salvação nunca induzida fé. E por causa de sua incredulidade indiferente Jesus disse-lhes: Digo-vos que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você.

    O comentarista do século XVIII Johann Bengel escreveu: "Cada ouvinte da verdade do Novo Testamento seja muito mais feliz ou muito mais miserável do que os homens que viveram antes da vinda de Cristo." Tal também é ouvinte ou mais segura ou mais condenado.

    69. O convite pessoal de Jesus (Mateus 11:25-30)

    Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi bem— . teu agrado Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração;.. e achareis descanso para as vossas almas Para o meu jugo é suave, eo meu fardo é leve ". (11: 25-30)

    O coração do evangelho é que "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1Tm 1:15). Jesus disse que Ele veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). Ele diz que os homens, porque Ele é o Pão da Vida, aqueles que vêm a Ele jamais terá fome e aqueles que crêem nEle nunca mais terá sede (Jo 6:35; conforme Jo 7:37). Porque Ele é a luz do mundo, quem vai segui-Lo "não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (8:12). Porque Ele é "a ressurreição ea vida", aqueles que nEle crêem vai viver, mesmo que morrer (11:25).

    A mensagem da salvação é o tema de toda a Escritura. A promessa de Deus a Adão e Eva depois da queda foi a de que os seus descendentes um dia iria esmagar a cabeça da serpente (Gn 3:15) —a figura de conquista de Satanás de Cristo. Por meio de Isaías, o Senhor implorou: "Vire-se para mim, e sereis salvos, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" (. Is 45:22); e novamente, "Ho Todo aquele que tendes sede, vinde às águas;!. e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei Venha, comprar vinho e leite sem dinheiro e sem custo .... Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim . Ouça, que você possa viver "(55: 1, 3). Entre as últimas palavras da Escritura é um convite final para a humanidade para ser salvo: '. Vem! "" O Espírito ea noiva dizem: E deixe a pessoa que ouve, diga: 'Vem'. E deixe aquele que tem sede, venha, deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo "Ap 22:17.

    Como o escritor hino FW Faber nos lembra,
    Há um na misericórdia de Deus
    Como a largura do mar.
    Há uma bondade em sua justiça
    Isso é mais do que a liberdade.
    Pelo amor de Deus é mais amplo
    Do que a medida da mente do homem;
    E o coração do Eterno
    É mais maravilhosamente tipo.

    O Contexto

    Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra" (11: 25a)

    Naquele tempo poderia significar que o convite de Jesus foi dada imediatamente após a sua repreensão de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, a fim de tirar vantagem de qualquer interesse na salvação essas palavras sóbrias pode ter evocado.

    Também é possível que Jesus estava repetindo um convite Ele havia dado em outras ocasiões e continuará a dar todo o seu ministério. Nesse caso, Mateus aqui chama a atenção para o que pode ter sido a última convite de Jesus durante a sua primeira e grande Galileu ministério como Ele ofereceu ao povo um apelo final para ser salvo.

    Depois de Jesus realizando inúmeros milagres para atestar sua divindade e sua credenciais messiânicas (4: 23-24), depois de sua pregação em detalhe a mensagem do evangelho e da vida cristã (5-7), e depois de Ele ter enviado os doze (10: 5-15) e, em seguida, os setenta (Lucas 10:1-16), o povo da Galiléia teve a maior oportunidade de aprender de Deus e de Seu caminho da salvação de todos os povos da história, antes ou depois. No entanto, apesar de a grande oportunidade, a maioria deliberAdãoente rejeitaram a Cristo e à Sua mensagem, seja pela hostilidade ou indiferença.

    Embora a nação tinha virado as costas para o Messias, Ele continuou a chamar a si mesmo que remanescente que estavam cansados ​​de carregar as suas pesadas cargas espirituais e que procurou descansar na graça de Deus.

    Período inicial de Jesus de popularidade estava terminando, e oposição estava crescendo em quantidade e em intensidade. Como Jesus em breve iria deixar claro as únicas alternativas possíveis são aceitação ou rejeição. Uma pessoa é ou por Cristo ou contra Ele (Mt 12:30;. Conforme Mc 9:40). Consequentemente, o ensinamento de Jesus tornou-se mais e mais especificamente dirigida tanto para aqueles que aceitaram ou aqueles que rejeitaram. Lado a lado, são mensagens de julgamento e de compaixão, de aviso e de incentivo, assim como vemos aqui. Jesus acabara de apresentar o Deus de julgamento e ira (Matt. 11: 20-24), e agora Ele apresenta o Deus de amor e misericórdia.

    Respondeu é uma expressão hebraica que significa para falar abertamente, em oposição a convite privado ou confidencial de Jesus para segui-Lo era universal e aberta a todos os que viriam nos termos de Deus.

    A oração de Jesus ao Pai foi feita para ser ouvida pelos crentes em perspectiva. Ao orar, eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra , Jesus chamou a atenção tanto à Sua relação única com o Pai e com o controle soberano do Pai sobre a salvação. A salvação é uma disposição do Senhor do céu e da terra , e não é um resultado da sabedoria humana, planos, objetivos, ou poder; e para que a verdade Jesus dálouvor ao Pai.

    Cada fiel pastor, evangelista e testemunha é, por vezes, desapontado que mais pessoas não respondem. Ele pergunta a si mesmo: "O que mais eu posso fazer? O que nova abordagem posso tirar? Como posso tornar a mensagem mais clara e persuasiva?" No entanto, ele também sabe que algumas pessoas vão rejeitar a Cristo, não importa o quão claro, amorosa e poderosa a apresentação do evangelho pode ser. Se os homens pudessem rejeitar a salvação dos próprios lábios do próprio Senhor, e em meio a impressionante, autenticar milagres-dificilmente podemos esperar que cada pessoa que ouve o nosso testemunho imperfeito a cair aos pés de Cristo.
    Nós chorar por aqueles que se recusam a ser salvo, assim como nosso Senhor chorou sobre Jerusalém, quando ele não iria recebê-Lo. Mas também gosto de Cristo, devemos louvar o nosso celeste Pai que todas as coisas estão sob Seu controle divino e que Seu plano soberano para o mundo e para o seu próprio povo não pode ser frustrado. Rejeição de Cristo Masculina comprova o seu fracasso, não de Deus.

    A soberania de Deus deve ser o pensamento principal na mente de cada crente testemunhar. Devemos lembrar-nos com a confiança de que seu plano está sempre em curso e que, mesmo a rejeição mais impenitente, mau, vingativo, e cínica do nosso testemunho não altera o calendário de Deus ou frustrar Seu propósito. Nossa responsabilidade é simplesmente para fazer o nosso testemunho fiel (1Co 4:2.). Verdade espiritual de Deus não é empiricamente, objetivamente cognoscível. Não pode ser descoberto externamente, mas deve ser bom grado receberam através do coração do homem, como Deus revela. Como alguém já disse: "O coração e não da cabeça é a casa do evangelho." Nenhuma quantidade de raciocínio humano ou especulação pode descobrir ou explicar a verdade salvadora de Deus, porque, como Paulo continua a dizer: "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las , porque eles são avaliados espiritualmente "(v. 14).

    Nenhuma quantidade de evidência é suficiente para convencer o incrédulo confirmada. João diz dessas pessoas que, embora Jesus "tinha feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele, para que a palavra do profeta Isaías que se cumprisse o que ele falou: 'Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Por esta causa, não podiam acreditar, por Isaías disse outra vez, "Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure" (João 12:37-40). Aqueles que ouvem a Palavra de Deus e se recusam a recebê-lo estão sujeitos a confirmação judicial de Deus dessa escolha.

    Assim como sábio e inteligente , não se refere à capacidade mental, mas a um orgulhoso atitude espiritual, bebês não se refere a idade física ou capacidade, mas a um humilde atitude espiritual.

    Um bebê é totalmente dependente de outros para fornecer tudo o que precisa. Ela não tem habilidades, nenhum conhecimento, nenhuma habilidade, não há recursos a todos para ajudar a si mesmo. nepios (bebês ) é usada em 1Co 3:1 de bebês que não podem comer alimentos sólidos, mas apenas leite. Em 1Co 13:11 é usado daqueles que ainda não aprenderam a falar e em Ef 4:14 daqueles que são indefesos.

    Durante um período de perguntas e respostas em uma reunião de uma hora, uma jovem, talvez 9 ou 10 anos de idade, veio até mim e perguntou: "O que acontece com os bebês e crianças retardadas quando morrem?" Ela era, obviamente, muito sério, e eu fiz o meu melhor para responder a ela a partir da Escritura. Começando com o comentário de Davi sobre seu filho recém-nascido, que havia morrido, "Eu irei a ela, mas ela não voltará para mim" (2Sm 12:23), expliquei que Deus tem para si mesmo todos aqueles que, como os bebês e pessoas retardadas, que não são capazes de escolher ele. Depois a mãe explicou que um irmão mais novo estava gravemente retardado e entendido quase nada do que se passava à sua volta. Sua irmã, jovem como era, sabia o caminho da salvação e estava profundamente preocupado que seu irmão mais novo pode não ir para o céu, porque ele não era capaz de entender como receber a Cristo como Salvador. Lembrei-lhe que Jesus disse: "A menos que você está convertam e se tornem como crianças, não entrareis no reino dos céus" (Mt 18:3). Deus ama para ajudar os humildes e os arrependidos, porque eles sabem que estão desamparados. Ele fica contente quando eles vêm a Ele para ajudar, porque que honra a Sua graça e dá-lhe a glória (conforme Lucas 18:9-14).

    Ainda para a alma humilde
    Ele o faz mesmo partir,
    E, para sua morada e seu trono
    Ele escolhe o coração humilde.
    (Autor desconhecido)

    "Para considerar a sua vocação, irmãos" Paulo lembrou aos crentes de Corinto ", que não foram muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "1 Cor. 1: 26-27.

    Jesus se referiu a Nicodemos como o "mestre de Israel", sugerindo que ele foi, talvez, o rabino mais respeitados na terra. Ele era um estudante do Antigo Testamento e dos muitos escritos tradicionais do judaísmo. No entanto, com toda a sua formação e conhecimento religioso que ele não conseguia entender o ensinamento de Jesus que "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Mesmo depois de Jesus explicou, Nicodemos não entendeu, e Jesus disse-lhe: «Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e dá testemunho do que o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como você deve acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (João 3:3-12). Antes que ele pudesse compreender ou receber o evangelho, Nicodemos teve que percorrer todo o caminho de volta e começar de novo como um bebê espiritual, pondo de lado o seu conhecimento humano e as conquistas e vir a Cristo sem mérito próprio.

    Revelação

    Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (11:27)

    Estas palavras de Jesus são, basicamente, um comentário sobre o versículo 25, a expansão na verdade de que Deus escolheu para revelar Sua vontade aos pequeninos, os humildes e indefesos espiritualmente, e não para aqueles que são orgulhosos e auto-suficientes. Um convite para a salvação genuína deve considerar a revelação de Deus, porque nenhuma pessoa, mesmo o mais determinado ou sincero, poderia saber o caminho para Ele, a menos que o Senhor tinha já fez saber. O caminho da salvação é divulgado somente através da revelação soberana de Deus.
    A primeira verdade importante deste versículo não está muito ensinada como um dado adquirido. Jesus inequivocamente equipara-se em Deus, chamando-o Meu Pai de uma forma que os judeus nunca iria fazer, exceto quando se refere a sua paternidade corporativa de Israel. Aqui está uma das declarações mais claras de Jesus de Sua divindade, revelando a relação íntima e absolutamente único do Pai e doFilho . Em essência, eles são uma só e são inseparáveis.

    Não havia nenhuma dúvida na mente dos ouvintes de Jesus que Seu referem a Deus como meu pai era uma reivindicação de divindade. Os judeus já havia acusado Jesus de tornar-se "igual a Deus" e procuravam matá-lo (Jo 5:18). Quando em outra ocasião Ele disse: "Eu eo Pai somos um", a multidão queriam apedrejá-lo à morte por blasfêmia (João 10:30-31; conforme vv 15, 17-18, 25, 29, 32. 38).

    Que Jesus é o próprio Deus é o coração do evangelho, porque para além de sua divindade Ele não podia salvar uma única alma. Sem heresia tão corrompe o evangelho e rouba-lo de seu poder como o ensinamento de que Jesus não é Deus. Além de sua divindade, não há evangelho e não há salvação.
    A segunda verdade deste versículo é explícito. Em Sua divindade de Jesus não só era íntimo de seu pai, mas tinha recebido todas as coisas autoridade —todos, soberania, da verdade e de poder do Pai . Em algum momento na eternidade pré-existente, o Pai cometeu esses coisas ao Filho (conforme João 5:21-24).

    Foi porque toda a autoridade tinha sido dado a ele "no céu e na terra" que Jesus tinha o direito de enviar seus seguidores para "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Espírito "(Mat. 28: 18-19). O objectivo subjacente dos milagres de Jesus foi demonstrar Sua autoridade sobre doença, demônios, natureza, vida, morte e pecado. Ele tinha autoridade para perdoar pecados, para salvar do julgamento divino, e soberanamente controlar tudo na terra e no céu. Todas as coisas no universo e que pertencem ao universo estão sob sua soberania divina. Seu poder exibido durante Seu ministério foi uma pré-visualização da tela cheia no próximo milênio terrestre, quando Ele reinará sobre a Terra.

    A terceira verdade deste versículo é que ninguém conhece o Filho senão o Pai . O homem não tem forma em si mesmo de descobrir como é Deus, porque sua mente finita não pode compreender a natureza infinita de Deus. Porque o Filho é divino, Jesus diz, somente o Pai divino realmente conhece -Lo. O reverso é igualmente verdadeiro: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar . A verdade divina só pode ser divinamente percebido e divinamente (conforme 1 Cor. 2: 9-16).

    Filosofia e religião são totalmente incapazes de raciocinar fora Deus ou a Sua verdade, porque eles são de uma ordem finita, mais baixo. Idéias e conceitos humanos são presos à terra e totalmente infrutífera na produção de verdade ou orientação espiritual. Deus deve entrar na escuridão e vazio do entendimento humano do homem e mostrar-se antes que o homem pode conhecê-Lo.

    O que Jesus ensina aqui sobre a revelação de Si mesmo de Deus é ao mesmo tempo simples e absolutamente profunda. É para a pessoa que deixa de lado todo o conhecimento e sabedoria humana e torna-se como, uma criança indefesa inculto, que Deus escolhe para revelar-se. "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (Jo 1:18). Somente a pessoa esvaziada de sabedoria humana pode ser preenchido com a verdade divina.

    Martin Luther disse: "Aqui o fundo cai de todo o mérito, todos os poderes e habilidades da razão ou a homens vão livre sonho de, e tudo isso conta nada diante de Deus. Cristo deve fazer e deve dar tudo."

    Vinde a mim, (11: 28a)

    Assim como parte do homem na salvação está para vir humildemente, é também a vir na fé. Embora mentes finitas não podem compreender totalmente a verdade, a graça divina e da fé humana são inseparáveis ​​na salvação. A soberania de Deus provê salvação, que inclui o fato de que o homem deve dar-se ao Senhor Jesus Cristo no compromisso antes que se torne eficaz. Jesus disse: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim", e acrescentou imediatamente: "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" Jo 6:37.

    A salvação não é através de um credo, uma igreja, um ritual, um pastor, um padre, ou a qualquer outro ser humano significa, mas por meio de Jesus Cristo, que disse: Vinde a mim . Para entrar é acreditar até o ponto de se submeter a Sua Senhoria. "Eu sou o pão da vida", declarou Jesus; "Aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo 6:35). Vem e acredita que são paralelas, assim como são a fome e sede . Vir a Cristo é crer nEle, o que resulta em não mais fome e sede. Outros sinônimos bíblicos para crer em Cristo incluem confessando Ele, recebendo-o, comendo e bebendo Ele, e ouvi-lo.

    Pedro declarou: "É Ele [Jesus Cristo] todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). E o próprio Senhor disse: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado;. Que quem acredita n'Ele pode ter a vida eterna Porque Deus amou o mundo, que deu o seu único Filho, que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna "João 3:14-16.

    Arrependimento e Resto

    todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (11: 28b)

    Todos os que estão indica uma condição que já existe. Aqueles a quem Jesus convida a si mesmo são aqueles que já estão cansados ​​e sobrecarregados . Embora este aspecto do convite de Jesus é mencionado depois de fé ("Vinde a mim"), cronologicamente que precede a fé, referindo-se ao arrependimento que conduz o, buscando pessoa humilde a Cristo para salvação.

    Kopiaō (a crescer cansado , ou "trabalho") carrega a idéia de trabalhar com o ponto de exaustão total. João usa o termo para descrever a fadiga de Jesus quando Ele e os discípulos chegou Sicar depois de uma viagem longa e quente de Jerusalém (Jo 4:6.

    Embora o próprio termo não é usado no texto, Jesus dá uma chamada ao arrependimento, a afastar-se da vida egoísta e trabalha-centrado e vir a Ele. A pessoa que está cansado e sobrecarregados desesperos de sua própria capacidade de agradar a Deus. Ele vem para o fim de seus próprios recursos e se vira para Cristo. O desespero é uma parte da verdadeira salvação, porque uma pessoa não vem a Cristo, enquanto ele tem confiança em si mesmo. Arrepender-se é fazer uma volta de 180 graus do fardo da vida velha para o sossego do novo.

    Arrependimento foi o tema da pregação de João Batista (Mt 3:2; At 3:19; conforme At 5:31), e Paulo (17:30; 20:21; conforme 2Tm 2:25.). A pessoa que humildemente recebe revelação do próprio Deus e Seu caminho da salvação, que se transforma a partir do fardo insuportável de seu pecado e auto-esforço, e que vem a Cristo com as mãos vazias é a única pessoa que Deus vai salvar.

    Anapauō (para dar descanso ... ) significa para atualizar ou reviver, a partir de trabalho ou de uma longa jornada. Jesus promete espiritual descanso a todos que vem a Ele em arrependimento e fé humilde.

    De Deus resto é um tema comum Antigo Testamento. O Senhor advertiu Israel: "Não endureçais os vossos corações, como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, onde vossos pais Me testados, eles tentaram me, apesar de terem visto o meu trabalho .... Por isso jurei na Minha raiva; verdadeiramente eles não entrarão no meu repouso "(Sl 95:7-9, Sl 95:11).. Depois de citar essa passagem, o autor de Hebreus adverte aqueles que fazem uma pretensão de fé em Cristo, mas realmente não tenho confiança Ele: "Tome cuidado, irmãos, para que não haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo "(He 3:12). Para reconhecer intelectualmente divindade de Cristo e senhorio é uma coisa perigosa, se não levar a verdadeira fé, porque dá à pessoa a falsa confiança de pertencer a Cristo.

    No tempo da Igreja primitiva muitos judeus foram atraídos para o evangelho e para o exterior se identificaram com a igreja. Mas por medo de ser unsynagogued, condenado ao ostracismo da adoração e cerimônias do judaísmo, alguns deles não verdadeiramente receber a Cristo como Senhor de poupança. Eles foram parte caminho para Ele, mas parou antes de comprometimento total. "Como resultado" de tal fidelidade superficial, João diz: "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (Jo 6:66). Consequentemente, eles não iria entrar no descanso de Deus, isto é, a Sua salvação, porque eles ainda possuía "um perverso coração de incredulidade" Heb. 3: 11-12.

    Assim como aqueles israelitas que se rebelaram contra Moisés no deserto foi negada a entrada na terra prometida por causa da incredulidade, para aqueles que se recusam a confiar plenamente em Cristo é negada a entrada no Reino resto da salvação de Deus, pela mesma razão (v. 19). "Portanto, vamos temo que, enquanto a promessa permanece de entrar em Seu descanso, qualquer um de vós que pareça ter vindo curto dele Porque, na verdade, tivemos uma boa notícia pregou para nós, assim como eles também;. Mas a palavra que Heard não lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram. Para nós que acreditaram que entramos no descanso, assim como Ele disse: 'Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu repouso "( 4: 1-3).
    O dicionário dá várias definições de descanso que notavelmente paralelas espiritual resto Deus oferece àqueles que confiam em Seu Filho. Em primeiro lugar, o dicionário descreve resto como a cessação da ação, movimento, trabalho, ou esforço. De forma semelhante, para entrar no descanso de Deus é cessar de todos os esforços de auto-ajuda na tentativa de ganhar a salvação. Em segundo lugar, o descanso é descrita como a liberdade daquele que cansa ou perturba. Novamente vemos o paralelo espiritual de Deus de dar sua liberdade as crianças dos cuidados e encargos que roubá-los de paz e alegria

    Em terceiro lugar, o dicionário define resto como algo que é fixo e resolvido. Da mesma forma, para estar em descanso de Deus é ter a garantia de maravilhoso que o nosso destino eterno é segura em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. É para ser libertado das incertezas da execução da filosofia à filosofia, de religião para religião, de guru para guru, na esperança de alguma forma e em algum lugar para descobrir a verdade, paz, felicidade e vida eterna.

    Em quarto lugar, descanso é definido como sendo confiável e confiante. Quando entramos no descanso de Deus é-nos dada a garantia de que "Aquele que começou a boa obra em [nós] a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6.). Finalmente, o dicionário descreve resto como inclinando-se, repousando, ou dependendo. Como filhos de Deus, podemos confiar com absoluta certeza de que o nosso Pai celestial vai "oferta todos os [nossos] necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" Phil. 4:19.

    Apresentação

    Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(11: 29-30).

    Salvação envolve a submissão, porque é impossível para Cristo para exercer domínio sobre aqueles que se recusam a obedecer-Lhe. O convite de Jesus inclui, portanto, a chamada para submissão, simbolizado por um jugo.

    Um jugo era feito de madeira, para se ajustar ao pescoço e ombros do animal particular que era para usá-lo, a fim de evitar atrito talhada a mão. Por razões óbvias, o termo foi amplamente usado no mundo antigo como uma metáfora para a apresentação. O jugo era parte do chicote usado para puxar uma carroça, arado ou feixe de moinho e foi o meio pelo qual o mestre do animal mantido sob controle e guiaram-lo em trabalho útil. Um estudante foi frequentemente mencionado como estando sob o jugo de seu mestre, e uma escrita antiga judaica contém o conselho: ". Coloque o seu pescoço sob o jugo e deixe sua alma receber instrução"

    Esse é o significado especial Jesus parece ter tido em mente aqui, porque Ele acrescenta, e aprendei de mim . mantano (para aprender ) está intimamente relacionado com Mathetes (discípulo ou aprendiz) e reforça a verdade que os discípulos de Cristo são Seus alunos submissos . Alegam que o senhorio de Cristo, por muitas razões, entre as mais importantes das quais deve ser ensinada por Ele através da Sua Palavra. Um jugo simboliza obediência, e obediência cristã inclui aprender a partir de Cristo.

    O poder da salvação é inteiramente de graça e nada de obras. Um incrédulo não tem nem a inteligência, nem a capacidade de salvar a si mesmo, assim como um bebê não tem nem a inteligência, nem a capacidade de ajudar a si mesmo. Mas, apesar de boas obras não produzem a salvação, a salvação não produz boas obras. Os crentes são, de fato, "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" Ef. 2:10.

    Mas porque Jesus é manso e humilde de coração , Ele dá descanso , não cansaço, às almas daqueles que se submetem a Ele e fazer o Seu trabalho. Seu jugo é suave, e sua carga é leve . Seu fardo não é como o de Faraó, que amargamente oprimidos os filhos de Israel, ou como a dos escribas e fariseus, que sobrecarregados os judeus da época de Jesus com um legalismo grave.

    Cristo nunca nos oprimem ou nos dar um fardo muito pesado para carregar. Seu jugo não tem nada a ver com as exigências de obras ou de lei e muito menos aqueles de tradição humana. O trabalho do cristão de obediência a Cristo é alegre e feliz. "Porque", como João explica, "este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" I João 5:3.

    A submissão a Jesus Cristo traz a maior libertação de uma pessoa pode experimentar-na verdade, a única libertação verdade que ele pode experimentar, porque só através de Cristo é ele libertou para se tornar o que Deus criou para ser.

    Tua preciosa vontade, ó conquistando Salvador, 
    Doth agora abraçar e me rodeou;

    Todas as discórdias abafado, a minha paz de um rio, 
    a minha alma um pássaro aprisionado libertar.

    Doce vontade de Deus ainda dobrar me mais perto, 
    até que eu estou totalmente perdido em Ti.

    (William E. Blackstone)


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    Mateus 11

    Os seis acentos da voz de Jesus

    O acento de confiança — Mat. 11:1-6 O acento de admiração — Mat. 11:7-11

    A violência e o reino — Mat. 11:12-15

    O acento de triste repreensão — Mat. 11:16-19

    O acento de desesperada condenação - Mat. 11:20-24 O acento de autoridade — Mat. 11:25-27

    O acento de compaixão — Mt 11:28-40

    OS SEIS ACENTOS DA VOZ DE JESUS

    Mateus 11 é um capítulo em que Jesus fala todo o tempo; vendo-o falar com diferentes pessoas sobre temas diferentes, damo-nos conta de como o acento de sua voz vai mudando. Será extremamente interessante repassar um por um os seis acentos da voz de Jesus.

    O ACENTO DE CONFIANÇA

    Mateus 11:1-6

    A carreira de João tinha concluído desastrosamente. Não era seu

    hábito suavizar a verdade, fosse quem fosse seu interlocutor; e não podia ver o mal sem condená-la. João tinha falado de maneira muito direta e muito valente para sua segurança pessoal. Herodes Antipas, da Galiléia, tinha visitado seu irmão em Roma. Durante essa visita tinha seduzido a esposa de seu irmão. De volta à Palestina, divorciou-se de sua esposa e se casou com sua cunhada, a quem tinha levado a abandonar seu marido. De maneira pública e bem firme João condenou Herodes. Nunca foi prudente condenar as atitudes de um déspota oriental; Herodes se vingou; João foi lançado às masmorras da fortaleza Macaero, na região montanhosa que rodeia o Mar Morto.

    Este teria sido um destino atroz para qualquer homem. Mas, tratando-se de João Batista, a coisa era muito pior. Ele era um filho do deserto. Durante toda sua vida tinha vivido nos espaços abertos, a céu descoberto, com o vento fresco batendo em seu rosto e a abóbada azul do céu como único teto sobre sua cabeça. Agora, estava confinado em um calabouço subterrâneo de reduzidas dimensões. Para um homem como

    João, que provavelmente nunca viveu em uma casa, a prisão deve ter sido uma tortura. No castelo de Carsilile há uma cela muito pequena. Nessa cela há uma abertura, muito alta para que qualquer homem possa ver através dela mesmo estando de pé. Faz muito tempo, um chefe de montanheses foi posto prisioneiro nessa cela, durante vários anos. Sobre o marco da janela, na pedra, ainda podem ver-se duas depressões, feitas pelo roçar e o desgaste. São os dois lugares onde o chefe montanhês se agarrava, com suas duas mãos, para levantar seu corpo e poder ver os prados que rodeiam o castelo, pelos que ele já não poderia cavalgar jamais. João deve ter-se sentido tão encerrado como aquele homem. E não pode nos maravilhar, nem temos o direito de julgá-lo criticável, que em sua mente tenham começado a surgirem perguntas. Tinha estado perfeitamente seguro de que Jesus era o que havia de vir. Este era um dos títulos mais comuns do Messias que os judeus esperavam com grande expectativa (Mc 11:9; Lc 13:35, Lc 13:19:38; He 10:37; Sl 118:26). Aquele que está condenado à morte não se pode dar ao luxo de ter dúvidas; deve estar seguro. Assim é como João envia os seus discípulos a Jesus para perguntar-lhe: "É você o que havia de vir, ou devemos seguir esperando a outro?" Há muitas coisas importantes que ficam evidentes nesta pergunta.

    1. Alguns pensam que a pergunta não foi feita tanto porque João necessitava uma resposta, mas sim pensando em seus discípulos. É possível que enquanto João e seus discípulos conversavam sobre o cárcere, estes lhe perguntassem se Jesus realmente era o que esperavam. E a resposta do João pode ter sido: "Se vocês têm dúvidas, se não estão seguros de quem é Jesus, vão e vejam o que está fazendo, e o que pode fazer; e então não terão mais dúvidas." Se tal foi o caso, a resposta de João foi perfeita. Se alguém discutir conosco sobre a pessoa de Jesus, se puser em tela de juízo sua supremacia, a melhor de todas as respostas não é contrapor nossos raciocínios aos seus, mas dizer-lhe: "Entregue a Ele sua vida, e verá o que Ele pode fazer por você." O supremo

    raciocínio a favor de Cristo não é um debate intelectual, antes a experiência de seu poder transformador.

    1. É possível que a pergunta do João tenha sido ditada pela

    impaciência. A mensagem de João tinha sido uma mensagem de catástrofe e destruição (Mateus 3:7-12). O machado estava colocada à

    raiz da árvore, o fogo divino do juízo purificador tinha começado a acender-se. É possível que João pensasse: "Quando Jesus vai começar a agir? Quando destruirá a seus inimigos? Quando começará a incineração

    dos maus? Quando começará o dia da santa destruição divina?" É possível que se impacientou com Jesus, que isto não era o que ele esperava. Uma coisa é certa, que o homem que espere de Jesus uma

    atitude de ira desenfreada, tardará para desiludir-se, mas quem procure o amor jamais verá frustradas suas esperanças.

    1. Alguns pensaram que esta pergunta de João não era a pergunta

    de alguém que começa a experimentar e esperança. Tinha visto a Jesus no batismo e agora, tinha estado pensando cada vez mais nEle: e enquanto pensava, mais se dava conta de que Jesus era Aquele que havia de vir; e põe à prova toda sua esperança em uma pergunta. Possivelmente não se trate da pergunta de um homem impaciente que se desespera, mas sim da de alguém ante cujos olhos raiou um brilho de esperança, e que pergunta para que lhe seja confirmada sua fé nascente.

    Então chega a resposta de Jesus; e nesta resposta escutamos o acento da confiança. A resposta de Jesus aos discípulos do João foi: "Voltem e não digam a João o que eu digo; contem o que estou fazendo.

    Não lhe digam quem pretendo ser, contem o que está acontecendo." Jesus exige que lhe seja aplicada a mais ácida de todas as provas, a dos fatos e dos resultados. Jesus é o único que pode pedir, sem atenuantes

    nem condições, que O julguem não segundo suas palavras, mas segundo suas ações. O desafio, hoje segue sendo o mesmo. Não diz aos homens: "Ouçam o que tenho a lhes dizer", mas: "Vejam o que posso fazer por

    vocês; e vejam o que tenho feito por outros."

    As coisas que Jesus fazia na Galiléia Ele ainda continua fazendo. NEle os que eram cegos com respeito à verdade sobre si mesmos, sobre seus próximos e sobre Deus, recebem a capacidade de voltar a ver; nEle se robustecem os pés de quem nunca foi o suficientemente forte para seguir transitando pela vereda da justiça; nEle os surdos à voz de sua consciência e à voz de Deus começam a ouvir; nEle os que estavam mortos em seus pecados, e jaziam impotentes frente à tentação, são ressuscitados à novidade de vida, a uma vida maravilhosamente renovada: nEle o homem mais pobre herda e possui as riquezas do amor de Deus.

    E finalmente ouvimos a advertência: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço." Isto Jesus disse referindo-se a

    João, e o disse porque João tinha captado somente a metade da verdade. João pregava o evangelho da santidade divina, que tem como correlativa

    a divina destruição do mal. Jesus pregava o evangelho da santidade e o amor divinos. Por isso os envia a dizer a João: "Possivelmente não esteja fazendo as coisas que você esperava que fizesse. Mas os poderes do mal

    estão sendo derrotados. Não são derrotados pelo poder incontrolável, e sim pelo amor que não admite réplica." É possível escandalizar-se com Jesus, porque Jesus não se acomoda às idéias que nós temos do que a

    religião deve ser. Sempre nos escandalizará se cremos que nosso ponto de vista é a única coisa aceitável.

    O ACENTO DE ADMIRAÇÃO

    Mateus 11:7-11

    Há poucos homens a quem Jesus tenha rendido honra tão grande

    como a João Batista. Começa perguntando às pessoas que tinham ido ver o deserto, em tão consideráveis multidões, quando foram ver João.

    1. Foram ver uma cana açoitada pelo vento? Isto pode significar duas coisas. (a) Sobre as margens do Jordão cresciam grandes canaviais;

    a expressão "uma cana açoitada pelo vento" significava, naquela época,

    algo assim como a coisa mais comum que se podia ver. Quando as pessoas foram ver a João, foram ver algo comum, tão comum como as canas às margens do Jordão e são agitadas pelo vento? (b) Uma cana agitado pelo vento também pode significar um homem débil que cede ante a menor pressão ou perigo, como os galho que se dobram sob a força do vento. Fosse o que fosse que as multidões iam ver no deserto, indubitavelmente não se tratava de alguém comum. O próprio fato de que fossem, e que o fizessem amplamente, demonstra até que ponto João era um personagem extraordinário, porque ninguém cruzaria sequer a rua, e menos ainda viajaria ao deserto, para ver alguém que não se separasse do comum, alguém com quem podiam encontrar-se sem abandonar sua vida corrente. Tampouco foram ver um homem débil e vacilante. Os tais nunca terminam sendo mártires da verdade. João não era nem tão comum como as canas nem um fantoche invertebrado que como as canas se dobra ante a menor brisa.

    1. Foram ver um homem vestido com roupas luxuosas e elegantes? Tal homem, naquela época, teria sido um cortesão, e João, fosse o que

    fosse, certamente não era um cortesão. João não conhecia a arte cortesã de adular aos reis; seguia o perigoso caminho de dizer a verdade, até aos reis. Era embaixador de Deus, não cortesão de Herodes.

    1. Saíram para ver um profeta? O profeta é o anunciador da verdade de Deus. O profeta é o homem a quem Deus revela seus segredos. “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós

    43:7). O profeta é duas coisas – é o homem que recebeu uma mensagem de Deus, e é o homem que possui a coragem suficiente para comunicá— lo. O profeta é o homem que tem em sua mente a sabedoria de Deus, em

    seus lábios as palavras de Deus, e em seu coração a coragem que somente Deus pode dar. E tudo isto, certamente, João possuía.

    1. Mas João era muito mais que um profeta. Os judeus tinham, e

    ainda têm, uma crença fixa. Acreditavam que antes da vinda do Messias. Elias voltaria à Terra para anunciar seu advento. Até hoje, quando os

    judeus celebram a festa da Páscoa, deixa-se um lugar vazio na mesa para que possa ser ocupado por Elias, no caso de vir. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Ml 4:5). De modo que Jesus declarou que João era nada menos que o arauto divino, o precursor divino cujo dever e privilégio era anunciar e saudar a vinda do Messias. João não era senão o arauto de Deus, e ninguém pode ter uma tarefa maior.

    1. Este foi o tributo a João, que Jesus pronunciou com um acento de admiração por um homem semelhante. Em toda a história não tinha

    havido um personagem tão grandioso, entre os "nascidos de mulher" . Entretanto agora vem uma oração surpreendente. "O menor no Reino dos

    Céus é maior do que ele." Temos aqui uma verdade muito geral. Com Jesus veio ao mundo algo totalmente, absolutamente novo. Os profetas eram grandes homens, sua mensagem foi preciosa; mas com Jesus se

    inaugura uma mensagem ainda mais extraordinária, e chega aos homens uma mensagem ainda mais maravilhosa. C. G. Montefiore, que é judeu e não cristão, escreve: "O cristianismo marca uma nova era na história da

    religião e na civilização humana. O que o mundo deve a Jesus e a Paulo é imenso; as coisas não podem ser iguais, nem os homens seguir pensando o mesmo depois destes dois grandes homens." Até um não

    cristão admite espontaneamente que nada poderia ser igual agora, depois que Jesus Cristo viveu na Terra.

    Mas o que era que faltava a João? O que tem o cristão que João

    jamais poderia chegar a ter? A resposta é muito simples e muito fundamental. João não tinha visto, nem veria, a cruz. E portanto havia

    uma coisa que João nunca conheceria – a revelação plena do amor de Deus. Poderia conhecer a santidade de Deus; poderia declarar a justiça

    de Deus; mas jamais poderia conhecer o amor de Deus em toda a plenitude de sua manifestação. Basta-nos ouvir as mensagens que pregavam, respectivamente, Jesus e João. Ninguém diria que a

    mensagem de João era um evangelho, boas novas. Era fundamentalmente uma ameaça de destruição. Foi necessário Jesus e sua

    cruz para mostrar aos homens a longitude, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus. É assombroso que o mais humilde dos cristãos possa saber mais com respeito ao coração de Deus que os maiores dos profetas do Antigo Testamento. Nós podemos conhecer melhor o coração de Deus que Isaías, Jeremias, ou qualquer dos outros integrantes dessa formidável galeria de santos. O homem que viu a cruz, contemplou o coração de Deus em uma forma que ninguém que viveu antes da cruz jamais pôde vê-lo; somente na cruz de Cristo recebemos a revelação plena do coração de Deus. E isto faz que, certamente, o mais pequeno no Reino de Deus do Céu seja maior que qualquer dos que o antecederam.

    João teve que suportar o destino que às vezes cabe a muitos homens: sua tarefa foi assinalar aos homens uma grandeza que ele jamais

    alcançaria. Alguns homens recebem a missão de ser sinais divinos. Apontam para um novo ideal, ou uma nova grandeza, que eles não

    chegarão a possuir, embora poderá ser dos que lhes aconteçam. Muito poucas vezes ocorre que os grandes reformadores sejam os primeiros em trabalhar e lutar pela reforma com que seus nomes estão relacionados na

    história. Antes deles aparecerem no cenário da História houve outros, que vieram antes deles, que viram a glória, que possivelmente sofreram e até morreram por ela.

    Alguém contou uma história que presenciava todas as noites da janela de sua casa. Todas as noites, depois de escurecer, via passar o faroleiro, cuja tarefa era acender os faróis que iluminavam as ruas. Mas esse faroleiro era cego. Levava aos outros uma luz que ele jamais

    poderia ver. Que ninguém perca seu entusiasmo, na 1greja ou em qualquer outro lugar da vida, se o sonho pelo qual lutou não chega a realizar-se antes do fim de seus dias. Deus precisava de João; e segue

    necessitando sinais que marquem seu caminho na História, mesmo que os homens que cumpram tal propósito nunca cheguem, eles mesmos, à meta. Não é uma função menor na vida assinalar a outros o caminho,

    mesmo que a própria pessoa não possa chegar a alcançar a meta.

    A VIOLÊNCIA E O REINO

    Mateus 11:12-15

    No versículo 12 há uma declaração de Jesus que é muito difícil. "O Reino dos Céus é tomado por assalto, e os violentos se apoderam dele

    mediante a força." Lucas tem esta mesma declaração em outra forma (Lc 16:16): “Desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.” Evidentemente

    em algum momento de seu ministério Jesus deve haver dito algo no que as palavras Reino e violência apareciam relacionadas entre si. E este dito deve ter sido obscuro, muito difícil de interpretar, até o ponto de que

    ninguém naquele momento, compreendeu muito bem qual era seu significado. É evidente que Mateus e Lucas o entenderam de maneiras distintas.

    Lucas diz que todos se esforçam por entrar no Reino; e quer dizer

    com isto, que o Reino de Deus não é para os satisfeitos, e sim para os desesperados, tal como o assinalou Denney. Ninguém cai no Reino por acaso, o Reino abre suas portas somente aos que estão preparados para fazer um esforço comparável ao que se exerce quando se toma de assalto uma cidade.

    Mateus diz que do tempo de João até agora o Reino de Deus sofre violência, e que os violentos o tomam pela força. A própria forma deste

    dito tem toda a aparência de uma data muito antiga: avança, para trás, a um considerável curso de tempo. Soa muito mais como um comentário

    de Mateus que como um dito de Jesus. É como se Mateus dissesse: "Desde a época de João, que foi posto na prisão e justiçado, até nossos dias, o Reino dos Céus foi objeto de violências e perseguições à mãos de

    homens violentos."

    De fato, para conseguir recuperar o significado original deste dito tão obscuro, o mais conveniente será reunir as duas versões que possuímos, a de Mateus e a de Lucas. É bem possível que Jesus haja

    dito: "Meu Reino sempre sofrerá violência; sempre haverá homens

    selvagens que tratarão de quebrantá-lo, arrebatá-lo e destrui-lo, e portanto somente o homem que experimenta uma necessidade violenta e desesperada de Deus, somente aquele em quem a força da devoção contrapese a força das perseguições e as vença, conseguirá entrar no Reino." É possível que este dito de Jesus tenha tido um duplo propósito, simultaneamente, advertir a seus seguidores da violência que deveriam suportar e desafiá-los a cultivar uma piedade corajosa, que fosse muito mais poderosa que essa violência.

    É muito curioso encontrar, no versículo 13, a referência à "lei" que, junto com os profetas, "profetizou"; mas na Lei encontramos a afirmação confiável de que a profecia jamais haveria de morrer. "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás." "Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar" (Dt 18:15,Dt 18:18). Os judeus ortodoxos odiavam a Jesus porque Ele não obedecia a Lei, tal como eles a interpretavam. Mas, se tivessem tido olhos para ver, se dariam conta de que tanto a Lei como os profetas apontavam a Ele.

    Mais uma vez Jesus diz às pessoas que João é o arauto e o precursor que Israel tinha estado esperando durante tanto tempo – se querem recebê-lo. Nesta última oração se resume toda a tragédia da situação humana. Há um antigo provérbio segundo o qual se pode levar o cavalo até onde há água; mas não se pode obrigá-lo a beber. Deus pode enviar seu mensageiro, mas os homens podem negar-se a reconhecê-lo. Deus pode revelar sua verdade, mas os homens podem rechaçá-la e negar-se a vê-la. A revelação de Deus é impotente sem a resposta humana. É por isso que Jesus termina recomendando aos que têm ouvidos que os usem para ouvir.

    O ACENTO DE TRISTE REPREENSÃO

    Mateus 11:16-19

    Jesus se entristecia ao contemplar a perversidade empedernida da natureza humana. Via os homens como meninos que brincam na praça

    do povo. Um grupo diz ao outro: "Vamos brincar de celebrar um casamento." O outro grupo lhes respondia: "Não, hoje não queremos brincar de estar contentes." Então o primeiro grupo voltava a lhes dizer:

    "Bem, então brinquemos de celebrar os funerais de alguém." E os outros lhes respondem: "Não, tampouco queremos brincar de estar tristes." Eram o que em muitos lugares se chama "o vento contrário". Não

    importa o que se sugira a eles, não importa o que se ofereça, eles sempre se manifestarão contra.

    João viveu como um ermitão e desprezou o luxo; isolou-se e separou-se da companhia dos homens. Diziam dele: "Este homem está

    louco, separando-se assim da companhia e os prazeres dos homens." Veio Jesus, que se misturava com todo tipo de pessoas, compartilhava suas tristezas e alegrias, acompanhava-os durante seus momentos mais

    gratos, e diziam dele: "É um frívolo, só vai às festas, é amigo de estranhos com quem nenhuma pessoa decente se relacionaria." Ao ascetismo de João chamavam loucura; à sociabilidade de Jesus

    chamavam falta de moralidade. Em uma ou outra forma, sempre tinham algo para criticar.

    O fato concreto é que quando a pessoa não quer ouvir a verdade,

    encontrará com muita facilidade alguma desculpa para não ouvi-la. Nem sequer se preocupam em ser coerentes em suas críticas. Criticam à mesma pessoa e à mesma instituição de pontos de vista e por razões opostos entre si. Se a pessoa está decidida a não dar nenhuma resposta, permanecerá em uma posição teimosamente obstinada qualquer que seja o convite que lhe seja feito. Os homens e mulheres adultos podem ser muito parecidos com os meninos malcriados que se negam a brincar qualquer brincadeira que lhes seja proposta.

    Depois vem a frase final de Jesus nesta seção: "Mas a sabedoria é justificada por seus filhos." O veredicto final não está em mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle a pessoa estava encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver como deviam fazê-lo e para aproximar-se de Deus.

    Conviria que deixássemos de julgar as pessoas e as Iglesias segundo nossos próprios preconceitos e defeitos. E que começássemos a dar

    graças por qualquer pessoa e qualquer igreja que possa aproximar as pessoas a Deus, mesmo que seus méritos não nos satisfaçam.

    O ACENTO DE DESESPERADA CONDENAÇÃO

    Mateus 11:20-24

    Quando João chegou ao final de seu evangelho escreveu uma frase

    na qual indicava quão impossível era escrever um relato completo da vida de Jesus: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.”(Jo 21:25). Esta passagem de João recebe na passagem de Mateus uma das provas de sua veracidade. É provável que Corazim estivesse em um lugar situado a uma hora de viagem para o norte de Cafarnaum. Betsaida era uma aldeia de pescadores sobre a margem oeste do Jordão, onde o rio entrava no extremo norte do lago. É evidente que nestas cidades aconteciam coisas tremendas, mas não temos nenhuma informação a respeito. Os evangelhos não nos dizem nada a respeito das obras de Jesus nem dos milagres que tivesse feito nesses lugares, e entretanto, devem ter sido alguns dos mais importantes. Uma passagem como esta nos mostra quão pouco sabemos a respeito de Jesus. Assinala-nos, e sempre o devemos

    ter presente, que nos evangelhos não temos mais que uma seleção das obras de Jesus. As coisas que não sabemos sobre Jesus são muito mais que as que conhecemos.

    Devemos prestar atenção para perceber o acento na voz de Jesus quando pronunciou as palavras: "Ai de ti!" A palavra grega que se traduz

    por ai! é ouai; e devemos recordar que ouai expressa tanto piedade triste como irritação. Não se trata da inflexão da voz de alguém que se sente indignado porque tocaram seu amor próprio. Não é a inflexão de alguém

    que está muito zangado porque o insultaram. Não é a inflexão de alguém que experimenta ódio para com os homens. É a inflexão da dor, a inflexão de alguém que ofereceu aos homens a coisa mais preciosa do

    mundo e que vê que não lhe dão a menor importância. A voz de alguém que vê o desenvolvimento de uma tragédia e que não tem poder para impedir que os homens vão à ruína. Sempre devemos ter presente que

    Jesus condena o pecado com ira santa; mas a ira não surge do orgulho ferido, mas sim de um coração destroçado. Qual era então o pecado de Corazim, de Betsaida, de Cafarnaum, o pecado que era pior que o de

    Sodoma e Gomorra? Deve ter sido grave, pois em muitas oportunidades se denuncia a Tiro e Sidom por sua maldade (Isaías 23; Jr 25:22; Jr 47:4; Ezequiel 26:3-7; 28:12-22) e Sodoma e Gomorra eram e são

    sinônimos de iniqüidade.

    1. Tratava-se do pecado da pessoa que esquece as responsabilidades que implica o privilégio. As cidades da Galiléia receberam um privilégio, uma oportunidade que jamais tinham tido Tiro

    e Sidom, ou Sodoma e Gomorra, porque as cidades da Galiléia tinham visto e ouvido a Cristo em pessoa. Não podemos condenar um homem que tenha feito alguma coisa má por ignorância e porque jamais teve a

    oportunidade de aprender outra coisa. Mas se alguém que teve todas as oportunidades possíveis para distinguir o bem do mal, faz alguma coisa má, esse homem é condenado. Não condenamos a um menino por coisas

    que condenaríamos em um adulto. Não condenaríamos a um selvagem por uma conduta e sim o faríamos em um homem civilizado. Não

    pretendemos que alguém que se criou em meio das desvantagens de um bairro miserável viva a mesma vida que levaria uma pessoa que foi criada em um lugar adequado e confortável. Julga-se a cada um segundo as coisas que pôde aprender. Devemos recordar que quanto maiores sejam nossos privilégios, maior será nossa condenação se não cumprimos as responsabilidades e se não aceitamos as obrigações que implicam esses privilégios.

    1. Era o pecado da indiferença. Estas cidades não atacavam a Jesus Cristo; não o expulsavam de suas portas, não buscavam crucificá-lo;

    limitavam-se a não levá-lo a sério. A indiferença pode matar tanto quanto a perseguição. Um autor escreve um livro, o distribui para que se

    façam comentários, alguns podem elogiá-lo, outros podem condená-lo, isso não importa com tanto que lhe preste atenção; a única coisa que pode aniquilar a um livro é que jamais seja levado em conta, seja para

    elogiá-lo ou para censurá-lo.

    Um artista desenhou um quadro de Cristo de pé em uma das famosas pontes de Londres. Com as mãos estendidas chama a multidão e

    esta passa sem lhe dirigir o olhar; só uma jovem, uma enfermeira, responde. Esta é a situação atual em muitos países. Não existe hostilidade contra o cristianismo, não há um desejo de destruí-lo, a única

    coisa que existe é simples indiferença. Cristo é relegado às filas dos que dão importância. Devemos lembrar que a indiferença é um pecado e o pior de todos, porque a indiferença mata. A indiferença não queima a religião, congela-a até que morra. Não a decapita, sufoca-a lentamente

    até que sua vida se apaga.

    1. E assim nos deparamos com uma grande verdade aterradora: não fazer nada também é um pecado. Há pecados de ação, pecados de

    comissão; mas também existe um pecado da inacción, de omissão. O pecado de Corazim, de Betsaida e de Cafarnaum era o pecado de não fazer nada. Mais de uma pessoa se defende dizendo: "Mas eu nunca fiz

    nada." De fato, essa defesa pode ser sua condenação.

    O ACENTO DE AUTORIDADE

    Mateus 11:25-27

    Aqui Jesus fala por experiência. A experiência que tinha era que os rabinos e os sábios o rechaçavam e a pessoa simples o aceitava. Os

    intelectuais não se preocupavam com Ele, e os humildes lhe davam as boas-vindas. Devemos prestar atenção para ver com clareza o que Jesus quis dizer com estas palavras. Está muito longe de condenar a

    capacidade intelectual; o que condena é o orgulho intelectual. Como diz Plummer: "O coração, não a cabeça, é a morada do evangelho." Não é a inteligência quem lhe fecha a porta, e sim o orgulho. Não é a insensatez

    que o admite, e sim a humildade. Jesus não relaciona a ignorância com a fé, relaciona a modéstia com a fé. Um homem pode ser tão sábio como Salomão, mas se carecer da simplicidade, da confiança, da inocência do coração de um menino, ele mesmo fechou a porta.

    Os mesmos rabinos viam o perigo deste orgulho intelectual; reconheciam que com muita freqüência a pessoa simples estava mais perto de Deus que o mais sábio deles. Tinham uma parábola a respeito.

    Uma vez o rabino Beroka de Chuza estava no mercado de Lapet, e lhe apareceu Elias. O rabino lhe perguntou: "Há alguém entre as pessoas deste mercado que esteja destinado a compartilhar a vida do mundo por

    vir?" Primeiro Elias disse não haver nenhum. Logo assinalou a um homem e disse que ele compartilharia a vida do mundo por vir. O rabino Beroka foi ao homem e lhe perguntou o que fazia. "Sou um carcereiro",

    respondeu, "e mantenho os homens separados das mulheres. De noite ponho minha cama entre os homens e as mulheres para que não se cometa nenhum mal." Elias assinalou a outros dois homens e disse que

    eles também compartilhariam a vida do mundo futuro. O rabino Beroka lhes perguntou o que faziam. "Somos palhaços", responderam. "Quando vemos que um homem está triste, consolamo-lo. E quando vemos que pessoas brigaram buscamos torná-las amigas." Os homens que faziam as

    coisas simples, o carcereiro que cumpria com suas obrigações, os homens que levavam o sorriso e a paz estavam no reino.

    Os rabinos tinham outra história: "Uma vez houve uma epidemia no Sul, mas não se manifestou nos arredores da residência de Rab (um

    rabino famoso). O povo acreditou que se devia aos méritos de Rab, mas em um sonho lhes foi manifesto... que se devia aos méritos de um homem que de bom grado emprestava um picareta e uma pá a qualquer um que quisesse cavar uma tumba. Uma vez houve um incêndio em

    Drokeret, mas os arredores da casa do rabino Huna ficaram ilesos. O povo pensou que se devia aos méritos do rabino Huna... mas lhes foi manifesto em um sonho que se devia aos méritos de uma mulher que

    costumava acender seu forno e pô-lo à disposição de seus vizinhos." O homem que emprestava suas ferramentas a quem as necessitava, a mulher que ajudava a seus vizinhos como podia, não tinham

    conhecimentos intelectuais, mas suas singelas ações de amor humano tinham obtido a aprovação de Deus. As distinções acadêmicas nem sempre são distinções aos olhos de Deus.

    Esta passagem conclui com a maior afirmação que Jesus fez, a afirmação que está no coração da fé cristã. Jesus afirma que ele é o único que pode revelar Deus aos homens. Outros homens podem ser filhos de

    Deus, Ele é O Filho. João o expressou de outra maneira quando nos diz que Jesus afirmou: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14:9).

    O que diz Jesus é o seguinte: "Se querem ver como é Deus, se querem ver a mente de Deus, o coração de Deus, a natureza de Deus, se

    querem ver a atitude de Deus para com os homens olhem para Mim".

    O cristão está convencido de que só em Jesus Cristo vemos como é Deus; e também está convencido de que Cristo pode dar esse

    conhecimento a qualquer pessoa que é o suficientemente humilde e tem a suficiente confiança para recebê-Lo.

    O ACENTO DE COMPAIXÃO

    Mateus 11:28-30

    Jesus falava com homens que buscavam desesperadamente encontrar a Deus, e que se empenhavam com todas as suas forças em ser

    bons, e que achavam a tarefa um tanto impossível e caíam no desespero e o cansaço.

    Diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados." Seu convite aos

    homens vai dirigido àqueles que estão cansados na busca da verdade. Os gregos haviam dito: "É muito difícil encontrar a Deus, e quando alguém o encontra é impossível falar dEle a outros." Zofar perguntou a respeito do Jó: "Descobrirás tu os segredos de Deus?" (11:7). Jesus afirma que a extenuante busca de Deus termina nEle mesmo.

    W. B. Yeats, o grande poeta e místico irlandês, escreveu: "Pode-se chegar a Deus com o esforço? Ele Se dá aos puros de coração. Não exige

    mais que nossa atenção."

    A forma de conhecer Deus não é pela busca intelectual, e sim por prestar atenção a Jesus Cristo. A busca de Deus pode culminar na

    contemplação de Jesus Cristo, porque nEle vemos como é Deus.

    Diz: "Venham a mim todos os que estão afligidos sob suas cargas." Para o judeu ortodoxo a religião era algo que consistia em cargas. Jesus

    disse a respeito dos escribas e fariseus: "Atam cargas pesadas e difíceis de levar, e as põem sobre os ombros dos homens" (Mt 23:4). Para o judeu a religião era algo composto por regras e normas intermináveis que

    devia observar. O homem vivia em um bosque de regras e normas que ditavam cada movimento de sua vida. Devia ouvir eternamente a voz que repetia: "Não farás ..."

    Até os rabinos o percebiam. Há uma espécie de parábola sagaz que fica na boca de Korah, e demonstra quão pesadas, estritas e impossíveis podiam ser as exigências da Lei. "Fala uma pobre viúva perto de minha casa que tinha duas filhas e um campo. Quando começou a arar, Moisés

    (quer dizer, a Lei do Moisés) disse-lhe: "Não lavrarás com junta de boi e

    jumento" (Dt 22:10). Quando começou a semear, disse-lhe: "Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente" (Dt 22:9). Quando começou a colher e a fazer feixes com o trigo, disse-lhe: "Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres um feixe de espigas, não voltarás a tomá-lo" (Dt 24:19), nem segará até o último canto (Lv 19:9). Começou a debulhar e lhe disse: "Dê-me uma 'oferenda elevada' e o primeiro e o segundo dízimos." Aceitou a ordem e os deu. O que fez a pobre mulher? Vendeu o campo e comprou duas ovelhas para vestir-se com sua lã, e obter dinheiro da cria. Quando tiveram cria, Arão (quer dizer, as exigências dos sacerdotes) veio e lhe disse: "Dê-me os primogênitos." Aceitou a decisão e os deu. Quando chegou o momento da tosquia, veio Arão e lhe disse: "Dê-me as primícias da lã de suas ovelhas" (Dt 18:4). Então a mulher pensou: "Não posso me rebelar contra este homem; matarei as ovelhas e as comerei." Então veio Arão e lhe disse: "Dê-me a espádua, e as queixadas, e o bucho." (Dt 18:3). Então a mulher disse: "Até depois de tê-las matado não me livro de ti. Consagrarei-as." E Arão disse: "Nesse caso me pertences por completo" (Nu 18:14) Tomou os animais e foi embora, deixando a mulher chorando com suas duas filhas. A história é uma parábola sobre as exigências permanentes que a Lei impunha aos homens em cada ação e atividade da vida. Em realidade, as exigências da Lei eram uma carga.

    Jesus nos convida a carregar seu jugo sobre nossos ombros. Os judeus empregavam a frase o jugo para entrar em submissão. Falavam

    do jugo da Lei, do jugo dos mandamentos, o jugo do Reino, o jugo de Deus. Mas pode dar-se o caso de Jesus ter dado a seu convite um significado muito mais cotidiano: Diz: "Meu jugo é fácil." Em grego a

    palavra fácil é chrestos, que pode significar adequado. Na Palestina, os jugos dos bois eram feitos de madeira. Levava-se o boi e se tomavam medidas. Logo se trabalhava o jugo e se voltava a levar o boi para prová-

    lo. Então se ajustava bem o jugo, para que se adaptasse ao pescoço do paciente animal e não a machucasse. Se fazia o jugo à medida do boi.

    Uma lenda conta que Jesus fazia os melhores jugos da Galiléia, e que gente de toda Galiléia ia à sua oficina de carpinteiro para comprar as melhores juntas de bois que se podiam obter de um artesão. Naqueles dias, tal como agora, as lojas tinham pôsteres em cima das portas. Sugeriu-se que o pôster que estava em cima da porta da oficina de carpinteiro do Nazaré poderia ter sido: "Meus jugos se adaptam bem." Pode ser que nesta passagem Jesus empregue uma imagem da carpintaria de Nazaré em que tinha trabalhado durante muitos anos.

    De maneira que Jesus afirma: "Meu jugo se adapta bem." O que diz é o seguinte: "A vida que lhes dou para que vivam não é uma carga para machucar vocês; sua tarefa, sua vida, é feita sob medida para adequar-se a vocês." Envie-nos Deus o que nos envie estará feito para adaptar-se com precisão a nossas necessidades e a nossa capacidade. Deus tem uma tarefa para cada um de nós, que está feita sob nossa própria medida. Jesus diz: "Meu jugo é suave." Como disse um rabino: "Minha carga se converteu em minha canção." Não é que a carga seja fácil de levar, mas sim nos entrega com amor, e se supõe que se deve levá-la com amor, e o amor faz que até a carga mais pesada fique leve. Quando lembramos do amor de Deus, quando sabemos que nossa carga consiste em amar a Deus e aos homens, a carga se transforma em uma canção.

    Há uma velha lenda sobre um homem que encontrou um menino pequeno carregando a um menino ainda menor, que era coxo: "Essa é uma carga muito pesada para você", disse o homem. "Não é nenhuma carga", respondeu o menino, "é meu irmãozinho." A carga que se dá com amor e se leva com amor sempre fica leve.

    Crise

    Em Mateus 12 lemos de acontecimentos cruciais na vida de Jesus. Na vida de todos os homens há momentos decisivos, tempos e acontecimentos ao redor dos quais gira toda sua vida. Este capítulo nos oferece a história de um desses períodos na vida de Jesus. Neste capítulo

    vemos os líderes religiosos que pertencem à ortodoxia judaica, tomando uma decisão final a respeito de Jesus – e essa decisão foi o rechaço. Não só um rechaço no sentido de que não teriam nada mais a ver com Ele. Era um rechaço no sentido de que chegaram à conclusão que nada a não ser sua eliminação definitiva seria suficiente para eles. Neste capítulo vemos os primeiros passos decisivos, cuja última conseqüência seria nada menos que a cruz. São-nos apresentados os personagens com toda clareza. Por um lado estão os escribas e fariseus, os representantes da religião ortodoxa. Podemos destacar quatro etapas em sua crescente atitude de perversa hostilidade para Jesus,

    1. Nos versículos 1:8, o relato a respeito da forma em que os discípulos arrancaram as espigas de trigo no sábado, indica-nos uma

    perspicácia crescente. Os escribas e fariseus olhavam com perspicácia a qualquer mestre que estivesse disposto a permitir que seus seguidores

    desobedecessem as minúcias da Lei do sábado. Era um tipo de coisas que não se podia permitir que se desenvolvesse e expandisse sem restrições.

    1. Nos versículos 9:14, no relato da cura do homem que tinha a mão paralisada, na sinagoga, o dia sábado, vemos uma investigação ativa e hostil. Não era por acaso que os escribas e fariseus estavam na

    sinagoga nesse sábado. Lucas diz que estavam ali para observar a Jesus (Lc 6:7). A partir desse momento Jesus haveria de agir sempre sob o olho maligno dos líderes ortodoxos. Seguiriam seus passos, como detetives privados, em busca de alguma evidência que lhes permitisse

    levantar alguma acusação contra Ele.

    1. Nos versículos 22:32, o relato a respeito da acusação dos líderes ortodoxos de que Jesus curava pelo poder do demônio, e a forma em que

    Jesus lhes falou do pecado que não tem perdão, vemos a cegueira preconceituosa e deliberada. A partir desse momento nada do que Jesus fizesse seria correto aos olhos desses homens. Tinham fechado seus

    olhos a Deus de tal maneira que eram completamente incapazes de ver alguma vez sua beleza e sua verdade. Sua cegueira carregada de

    preconceitos os tinha lançado sobre um caminho do qual eram incapazes de voltar atrás alguma vez.

    1. No versículo 14 vemos a determinação cheia de maldade. Os ortodoxos já não estavam dispostos a limitar-se a observar e criticar;

    preparavam-se a agir. Reuniram-se em conselho para encontrar algum modo de pôr fim a esse galileo que os incomodava. A perspicácia, a investigação, a cegueira se preparavam para a ação aberta e hostil.

    Diante de tudo isto a resposta de Jesus se perfila claramente. Vemos

    cinco formas em que Jesus enfrentou essa crescente oposição.

    1. Enfrentou-a com o desafio valente. No relato da cura do homem que tinha a mão seca (versículos Mt 9:14) vemo-lo desafiar os escribas e

    fariseus de maneira aberta e deliberada. Isto não aconteceu em um canto, mas em uma sinagoga cheia de gente. Não aconteceu em sua ausência, levou-se a cabo quando eles estavam presentes com a intenção manifesta

    de formular uma acusação contra Jesus. De maneira que, longe de evitar ou esquivar-se ao desafio, Jesus está disposto a enfrentá-lo com decisão.

    1. Enfrentou-a

      com uma

      advertência. Nos versículos 22:32

    ouvimos a mais terrível das advertências de boca de Jesus. Adverte a esses homens que se insistirem em fechar os olhos à verdade e à revelação de Deus, se encaminham para uma situação na qual, por sua própria ação se excluirão a si mesmos da graça de Deus. Aqui Jesus não está tanto em uma atitude defensiva como de ataque. Expressa de maneira bem clara para onde se encaminham por meio de sua atitude.

    1. Enfrentou-a com uma série esmagadora de afirmações sobre Si mesmo. É maior que o templo (versículo 6), e o templo era o lugar mais

    sagrado do mundo. É maior que Jonas, e nenhum pregador conseguiu levar tantas pessoas ao arrependimento como Jonas (versículo 41). É

    maior que Salomão, e Salomão era a encarnação e o epítome da sabedoria (versículo 42). Afirma que não há nada na história espiritual que seja maior que Ele. Não há nenhuma desculpa, trata-se da expressão

    suprema das afirmações de Jesus a respeito de Si mesmo.

    1. Enfrentou-a com a afirmação de que seu ensino é algo essencial. O significado da curiosa parábola da casa desocupada (versículos 43:45) é que a lei pode esvaziar a alguém do mal negativamente, mas só o evangelho pode enchê-lo de bem. De maneira que a Lei se limita a deixar o homem vazio, como um convite para que todo o mal se introduza em seu coração. O evangelho o enche de uma bondade positiva a tal ponto que o mal não pode entrar nele. Temos aqui a afirmação de Jesus de que o evangelho pode fazer pelos homens algo que a Lei jamais pode obter.
    2. Por último, enfrenta-os com um convite. Em sua essência, os versículos 46:50 são um convite. São o convite a entrar em afinidade

    com Ele mediante a obediência à vontade de Deus. Estes versículos não são tanto um rechaço dos parentes de Jesus como um convite a todos os homens a entrar em parentesco com Ele mediante a aceitação da vontade

    de Deus, tal como essa vontade chegou aos homens em seu convite e em seu mandamento. Estes versículos são um convite a abandonar nossos próprios preconceitos e egoísmos e a aceitar a Jesus Cristo como Mestre

    e Senhor. Se O rejeitamos afastamo-nos cada vez mais de Deus; se O aceitamos entramos na família e no coração de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 1
    ensinar e pregar: Veja a nota de estudo em Mt 4:23.

    nas cidades deles: Pelo visto se refere às cidades judaicas que ficavam naquela região (Galileia).


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 2
    do Cristo: Aqui, Mateus usou o artigo definido em grego antes do título “Cristo”, que significa “ungido”. Isso indicava que Jesus era o prometido Messias, aquele que foi ungido, ou escolhido, para um cargo especial. — Veja as notas de estudo em Mt 1:1-2:4.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 3
    Aquele Que Vem: Ou seja, o Messias. — Sl 118:26; Mt 3:11-21:9; 23:39.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 5
    leprosos: Veja a nota de estudo em Mt 8:2 e o Glossário.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 8

    Palácios reais

    Quando Jesus falou dos que moravam nos “palácios reais” (Lc 7:25) ou “palácios dos reis” (Mt 11:8), as pessoas talvez tenham se lembrado dos vários palácios luxuosos construídos por Herodes, o Grande. A foto mostra as ruínas de apenas uma parte de um complexo de palácios de inverno que ele construiu em Jericó. A construção mostrada na foto tinha um saguão para receber convidados que era rodeado de colunas e media 29 metros por 19 metros. Ela também tinha pátios rodeados de colunas e cercados de vários aposentos, e uma casa de banho com sistemas de refrigeração e de aquecimento. Anexo ao palácio havia um jardim com diversos níveis. Esse palácio talvez tenha sido incendiado durante uma revolta que aconteceu algumas décadas antes de João Batista iniciar seu trabalho de pregação, mas foi reconstruído pelo filho de Herodes, Arquelau.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:8; Lc 7:25

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 10
    Veja!: Veja a nota de estudo em Mt 1:23.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 11
    Digo-lhes a verdade: Veja a nota de estudo em Mt 5:18.

    Batista: Ou: “o Imersor; o Mergulhador”. — Veja a nota de estudo em Mt 3:1.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 12
    o alvo para o qual os homens avançam vigorosamente . . . os que avançam vigorosamente: Essas duas expressões traduzem duas palavras gregas relacionadas, um verbo e um substantivo, que transmitem a ideia básica de ação enérgica ou esforço vigoroso. Alguns tradutores da Bíblia entendem que essas palavras têm sentido negativo (de sofrer ou praticar violência). Mas, com base no contexto e na única outra ocorrência do verbo grego, em Lc 16:16, é razoável concluir que as palavras gregas são usadas aqui com sentido positivo. Nesse caso, significa “ir atrás de algo com entusiasmo; buscar fervorosamente”. Tudo indica que elas descrevem a ação enérgica ou o esforço vigoroso dos que aceitaram a mensagem de João Batista. Esse esforço abriu para eles a oportunidade de se tornar herdeiros do Reino.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 13
    os Profetas e a Lei: Em todas as outras ocorrências, essa expressão aparece como “a Lei e os Profetas”, mas aqui ela aparece invertida. (Mt 5:17-7:12; 22:40; Lc 16:16) Pelo visto, o significado é basicamente o mesmo. (Veja a nota de estudo em Mt 5:17.) Mas aqui parece que se dá mais ênfase às profecias contidas nas Escrituras Hebraicas. Até mesmo a Lei é descrita como profetizando, o que destaca que a Lei também continha profecias.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 14
    Elias: Nome de origem hebraica que significa “meu Deus é Jeová”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 16

    Praças

    As praças eram áreas abertas usadas como locais de reuniões públicas e como mercados. Alguns mercados ficavam ao longo de uma rua, como mostrado aqui. Os vendedores costumavam colocar tantas mercadorias na rua que dificultavam a movimentação das pessoas. Os moradores podiam comprar alimentos frescos, itens para a casa, artigos de barro ou cerâmica e objetos caros feitos de vidro. Como na época não existiam refrigeradores, as pessoas precisavam ir ao mercado todos os dias para comprar alimentos. Ali elas ficavam sabendo de notícias trazidas pelos comerciantes ou por outras pessoas de fora. As crianças brincavam nesses lugares, e quem estava sem trabalho ficava ali esperando alguém que o contratasse. Nessas praças, Jesus curou doentes e Paulo pregou. (At 17:17) Os orgulhosos escribas e fariseus gostavam de chamar a atenção e de ser cumprimentados nessas áreas públicas.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:16; Mt 20:3; Mc 6:56; Mc 12:38; Lc 7:32; Lc 11:43

    Flauta de osso

    Nos tempos bíblicos, as flautas podiam ser feitas de junco, cana ou até de osso ou de marfim. A flauta era um dos instrumentos musicais mais populares. As pessoas tocavam flauta em ocasiões alegres, como banquetes e casamentos. (1Rs 1:40; Is 5:12-30:
    29) As crianças imitavam esse costume quando brincavam em lugares públicos. As pessoas também tocavam flauta em ocasiões tristes. Lamentadores profissionais muitas vezes eram acompanhados de flautistas que tocavam melodias tristes. O pedaço de flauta mostrado na foto foi encontrado em Jerusalém numa camada de destroços que data da época em que os romanos destruíram o templo. Essa peça tem uns 15 centímetros de comprimento e provavelmente foi feita de um osso da perna dianteira de uma vaca.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:16-17; Lc 7:32

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 17
    bateram no peito de pesar: Nos tempos bíblicos, era costume bater repetidamente no peito para expressar tristeza profunda, culpa ou arrependimento. — Is 32:12; Na 2:7; Lc 23:48.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 18
    sem comer e sem beber: Pelo visto se refere ao fato de que João levava uma vida com algumas restrições. Ele praticava o jejum e seguia a instrução dada aos nazireus de não tomar bebidas alcoólicas. — Nm 6:2-4; Mt 9:14-15; Lc 1:15-7:33.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 19
    Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt 8:20.

    cobradores de impostos: Veja a nota de estudo em Mt 5:46.

    a sabedoria se prova justa pelas suas obras: Neste versículo, Jesus falou da sabedoria como se ela fosse uma pessoa e disse que ela tem “obras”. No relato paralelo em Lc 7:35, a sabedoria é descrita como tendo “filhos”. Os filhos (as obras) da sabedoria eram as ações de João Batista e de Jesus. Essas ações provavam que as acusações contra eles eram falsas. Em outras palavras, Jesus estava dizendo: ‘É só observar que as obras e a conduta da pessoa são justas, e vocês saberão que a acusação é falsa.’


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 21

    Corazim e Betsaida

    As cidades de Corazim e Betsaida ficavam perto de Cafarnaum, cidade que Jesus pelo visto usava como ponto de apoio durante seu grande ministério de mais de dois anos na Galileia. Os judeus que moravam em Corazim e Betsaida viram Jesus realizar obras poderosas que teriam levado os moradores idólatras de Tiro e Sídon a se arrepender. Por exemplo, foi na região de Betsaida que Jesus alimentou milagrosamente mais de 5.000 pessoas e mais tarde curou um cego. — Mt 14:13-21; Mc 8:22; Lc 9:10-17.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:21

    Cafarnaum, Corazim e Betsaida

    A imagem panorâmica mostrada neste vídeo foi feita do Mirante Ofir, que fica perto da margem nordeste do mar da Galileia. Ela mostra a provável localização da antiga Cafarnaum (1), de Corazim (2) e de Betsaida (3). Corazim ficava a apenas uns 3 quilômetros do provável local da antiga Cafarnaum. Jesus pelo visto usou Cafarnaum como ponto de apoio durante seu grande ministério de mais de dois anos na Galileia. Os apóstolos Pedro e André moravam em Cafarnaum, e a coletoria de Mateus ficava nessa cidade ou perto dali. (Mc 1:21-29; 2:1, 13 14:3-16; Lc 4:31-38) Mas Pedro, André e Filipe eram originalmente da cidade de Betsaida. (Jo 1:44) Jesus fez muitos milagres nessas três cidades e perto delas. — Veja o Mapa 3B no Apêndice A7-D e o Mapa 4 no Apêndice A7-E.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:21; Lc 10:13

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 23
    Cafarnaum: Veja a nota de estudo em Mt 4:13.

    céu: Nessa metáfora, o céu representa uma posição muito favorecida.

    a Sepultura: Ou: “Hades”. Neste contexto, a Sepultura representa o rebaixamento, ou a humilhação, que Cafarnaum sofreria.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 24
    será mais suportável para: Veja a nota de estudo em Lc 10:12.

    para você: O pronome grego usado aqui está no singular, o que parece indicar que se refere à cidade de Cafarnaum.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 25
    aos pequeninos: Ou: “aos que são como crianças”, ou seja, que são humildes e dispostos a aprender.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 28
    sobrecarregados: As pessoas que Jesus convidou para segui-lo estavam ‘sobrecarregadas’ pelas ansiedades e pelo ‘trabalho duro’ de seguir as tradições que os escribas e os fariseus tinham acrescentado à Lei de Moisés. Essas tradições humanas tinham tornado a adoração de Jeová um fardo pesado para o povo. (Mt 23:4) Até mesmo guardar o sábado, que deveria ser um dia de descanso e revigoramento, tinha se tornado um ritual difícil de seguir. — Ex 23:12; Mc 2:23-28; Lc 6:1-11.

    eu os reanimarei: A palavra grega para “reanimar” tem mais de um significado. Em alguns contextos, pode ser traduzida como “descansar” (Mt 26:45; Mc 6:31), mas também pode se referir a um alívio que reanima e repõe as energias (2Co 7:13; Flm 7). Neste contexto, a ideia é tomar sobre si o “jugo” de Jesus (Mt 11:29), o que envolveria trabalho, não descanso. Jesus estava dizendo aqui que daria força e ânimo aos que estavam cansados, e assim eles iam querer aceitar o jugo suave e leve que ele oferece.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 29
    Tomem sobre vocês o meu jugo: ‘Tomar sobre si um jugo’ representa aqui aceitar a autoridade e a orientação de outra pessoa. Se Jesus tinha em mente um jugo duplo, então ele estava convidando seus discípulos a entrar junto com ele debaixo do jugo que ele recebeu de Deus, e ele os ajudaria a carregá-lo. Nesse caso, a expressão poderia ser traduzida: “Entrem debaixo do meu jugo junto comigo.” Mas, se Jesus estava falando de um jugo que ele coloca sobre seus discípulos, então a ideia aqui seria aceitar a autoridade e a orientação dele. — Veja o Glossário, “Jugo”.

    temperamento brando: Veja a nota de estudo em Mt 5:5.

    humilde de coração: A palavra grega para “humilde” se refere a uma pessoa que não é orgulhosa nem arrogante. A atitude da pessoa em relação a Deus e a outras pessoas mostra se ela é humilde de coração.

    si mesmos: Ou: “sua alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Dicionário

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ai

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Alma

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Amigo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo com quem se tem uma relação de amizade, de afeto, de companheirismo: tem muitos amigos.
    Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
    País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
    Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
    Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
    adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
    Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
    Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
    Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    do latim amicu, amigo, confidente, querido, favorável. O primeiro registro da palavra amigo em português foi feito pelo rei e poeta dom Dinis, o Lavrador (1261: 1325), fundador da primeira universidade portuguesa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Do Latim amicu.
    O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Um amigo chega e socorre, antes de sentir pena do outro. Um amigo esforça-se para entender a verdade que se oculta no que o companheiro não disse. Um amigo não constrange o parceiro nem se esforça por lhe arrancar confissões dolorosas; apenas espera, porque o tempo de uma relação fraterna é infinito, e a pressa pode afastar a oportunidade de novas e profundas descobertas.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro

    [...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    Amigo – é o que ampara em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Anjo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Anunciado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se anunciou, comunicou; dito oralmente; comunicado.
    Divulgado por publicidade; por anúncio; publicitado: produtos anunciados.
    Que se previu antecipadamente; preconizado: morte anunciada.
    Etimologia (origem da palavra anunciado). Particípio de anunciar, do latim anuntiare, "dizer por anúncio".
    Fonte: Priberam

    Aprouve

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de aprazer

    a·pra·zer |ê| |ê| -
    (a- + prazer)
    verbo intransitivo

    1. Agradar, ser aprazível.

    2. Dar gosto.

    verbo pronominal

    3. Contentar-se, sentir-se satisfeito.


    Ver também dúvida linguística: aprazer / aprouver.
    Fonte: Priberam

    Arrependido

    Dicionário Comum
    arrependido adj. 1. Que se arrependeu. 2. Contrito.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Aventurado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

    Autor: Paul Gardner

    Batista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Adepto do batismo.
    substantivo masculino Aquele que batiza.
    Nome dado a São João, que batizou a Cristo.
    substantivo masculino plural Adeptos da doutrina em que o batismo só é administrado aos adultos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aquele que batiza
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Batista [Aquele que Batiza]

    Apelido dado a João, o profeta que veio preparar o povo para receber o MESSIAS (Lc 9:19).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Beberrão

    Dicionário Comum
    adjetivo Que está intoxicado pelo excesso de bebida
    (s): alcoólica(s); que se embriaga com frequência; que possui grande tendência para se embriagar; bêbado.

    substantivo masculino Pessoa que se entrega à embriaguez; que é viciado em bebida
    (s): alcoólica(s).

    Quem está muito alcoolizado.
    Etimologia (origem da palavra beberrão). De beber beb + (e/a)rrão.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Betsaida

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Casa da pesca. Parece ter havido dois lugares com este nome: um deles foi a terra natal de André, Pedro e Filipe – o outro estava perto do sítio onde se deu a alimentação das 5000 pessoas. 1. A primeira destas povoações, Betsaida da Galiléia, ficava ao noroeste do lago de Genesaré, à beira da água, não muito distante de Cafarnaum (Mt 11:21Mc 6:45Lc 10:13Jo 1:44). A existência desta Betsaida é, contudo, negada por muitos homens doutos. 2. A outra Betsaida, onde se realizou o milagre da multiplicação dos pães (Lc 9:10-17), ficava no lado oriental do lago, perto da foz do Jordão. Perto estava, também, o deserto de Betsaida (Mt 14:15-21Lc 9:10). A povoação, tendo sido apenas uma aldeiaem outros tempos, foi reedificada, embelezada, e elevada à categoria de cidade por Filipe, o tetrarca, que lhe deu o nome de ‘Julias’ em honra de Júlia, filha do imperador romano César Augusto. Diz-se que Filipe ali morreu e foi sepultado. o lugar das ruínas de El-Tell, numa encosta ao oriente do Jordão, tem sido identificado com Betsaida Julias. Se houve apenas uma Betsaida, como muitos supõem, era esse o lugar que umas vezes se acha incluído na Galiléia, e outras vezes como pertencente aos gaulanitas. (*veja o mapa de israel no tempo de Jesus)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Betsaida [Casa da Pesca] - Cidade, também chamada de Betsaida Júlia, que ficava à margem nordeste do lago da Galiléia. Ali nasceram Pedro, André e Filipe (Jo 1:44). Essa cidade foi condenada por Jesus (Mt 11:21). Ali ele alimentou mais de 5000 pessoas (Lc 9:10-17) e curou um cego ((Mc 8:22-26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Betsaida Literalmente, casa dos pescadores. Local nas imediações do lago de Tiberíades, possivelmente a leste da foz do Jordão, e de onde eram naturais Pedro, André e Filipe.

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Cafarnaum

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lugar em que se guardam muitos objetos, sem ordem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aldeia de Naum. Achava-se situada ao norte do mar da Galiléia. A sentença contra ela pronunciada e contra outras povoações foi singularmente cumprida. Cafarnaum é, para nós, um lugar interessante pelo fato de ter sido residência de Jesus Cristo e dos Seus Apóstolos, e centro de tantas maravilhas. Cafarnaum era a Sua própria cidade (Mt 9:1). Era quando voltava para ali que se dizia estar Jesus na Sua casa (Mc 2:1). Foi aqui que se deu a chamada de Mateus (Mt 9:9). os irmãos Simão Pedro e André eram de Cafarnaum (Mc 1:29). Aqui, também, Jesus operou a cura do criado do centurião (Mt 8:5Lc 7:1), e da sogra de Simão Pedro (Mt 8:14Mc 1:30Lc 4:38), mandou levantar o paralítico (Mt 9:6Mc 2:9Lc 5:24), e curou aquele homem atormentado de um espírito imundo (Mc 1:32Lc 4:33). o filho do homem nobre (Jo 4:46), apesar de habitar em Cafarnaum, foi curado por meio de palavras, que parece terem sido proferidas em Caná de Galiléia. Foi em Cafarnaum que ocorreu aquele caso de ser chamado um menino para uma lição aos Seus discípulos (Mt 18:1Mc 9:33) – e, estando ele na sinagoga, foi pronunciado o maravilhoso discurso que se lê em Jo 6. Era uma importante estação de alfândega, e tinha uma guarnição de tropas romanas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cafarnaum [Aldeia de Naum] - Cidade que ficava junto ao mar da Galiléia. Foi o centro das atividades de Jesus durante o seu ministério na Galiléia (Mt 4:13); 8:5-17; 9:1-26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cafarnaum Literalmente, povo de Nahum. Cidade galiléia situada à margem oeste do lago de Tiberíades, próximo à desembocadura do Jordão. Por sua situação de fronteira, contava com aduana (Mt 9:9) e com um destacamento de soldados romanos (Mt 8:5-13), embora não pareça tratar-se de um local helenizado. Durante certo tempo foi local de residência de Jesus (Mt 4:13; 9,1), que a amaldiçoou por sua incredulidade (Mt 11:23).

    Escavações realizadas neste século apresentaram os restos do que pode ter sido a casa de Pedro — segundo outros autores, a do próprio Jesus — e os restos de uma sinagoga construída sobre as bases da que este conheceu.

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Caminho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cana

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Colmo de várias plantas gramíneas (bambu, cana-de-açúcar etc.), de forma cilíndrica, oco ou sumarento.
    Osso mais ou menos alongado de certas partes do corpo humano (da perna, do nariz).
    Náutica Alavanca que serve para governar o leme.
    [Brasil] Pop. Cachaça, aguardente.
    Gír. Em cana, preso, metido na cadeia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Colmo de várias plantas gramíneas (bambu, cana-de-açúcar etc.), de forma cilíndrica, oco ou sumarento.
    Osso mais ou menos alongado de certas partes do corpo humano (da perna, do nariz).
    Náutica Alavanca que serve para governar o leme.
    [Brasil] Pop. Cachaça, aguardente.
    Gír. Em cana, preso, metido na cadeia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Colmo de várias plantas gramíneas (bambu, cana-de-açúcar etc.), de forma cilíndrica, oco ou sumarento.
    Osso mais ou menos alongado de certas partes do corpo humano (da perna, do nariz).
    Náutica Alavanca que serve para governar o leme.
    [Brasil] Pop. Cachaça, aguardente.
    Gír. Em cana, preso, metido na cadeia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As palavras hebraicas traduzidas por cana são termos genéricos, que se aplicam a uma certa variedade de vegetais, como canas, juncos, tábuas, etc. o cesto onde Moisés foi posto (Êx 2:3) teria sido feito de juncos ou outras plantas que crescem na água (Jn 2:5). As palavras de 8:11: ‘Pode o papiro crescer sem lodo? ou viça o junco sem água?’ referem-se à vegetação dos pântanos. Em 41:2-20 trata-se de cordas de junco e de juncos a arder. Não há dúvida de que em alguns casos o papiro é especialmente significado. Mais de vinte variedades de juncos, e umas trinta de caniços, crescem na Palestina, incluindo o papiro, que é uma espécie de cana alta, com uma grande panícula de fiorinhas, partindo os pedúnculos da parte superior da haste. Alcança uma altura de três a quatro metros, com um diâmetro de cinco a oito centímetros na base. Para fazerem papel do papiro, tiravam os folhelhos, sendo depois a simples haste cortada em tiras, que eram postas ao comprido sobre uma peça plana de madeira, sendo unidas com alguma espécie de cola, e tudo depois comprimido de modo a formar um todo compacto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cana
    1) Planta de caule comprido, como a taquara (Is 42:3).


    2) Medida de comprimento igual a praticamente 3 metros (3,11 m). É igual a 6 CÔVADOS de Ez (Ez 40:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cana Junco palestino que cresce nas margens do Jordão. Era usado como vara (Mt 27:29ss.48; Mc 15:19.36). Jesus utilizou-a como imagem de compaixão do messias para aqueles que estavam perdidos (Mt 12:20; 11,7; Lc 7:24).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Casas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de casa
    2ª pess. sing. pres. ind. de casar

    ca·sa
    (latim casa, -ae, cabana, casebre)
    nome feminino

    1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

    2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

    3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

    4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

    5. Anexo a um edifício.

    6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

    7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

    8. Conjunto de despesas com a habitação.

    9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

    10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

    11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

    12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

    13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

    14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

    15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

    16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

    17. Posição respectiva dos algarismos.

    18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

    19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

    20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

    21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


    casa comercial
    Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

    casa da adova
    Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

    casa da Joana
    [Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

    casa da mãe Joana
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    Casa da Moeda
    Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

    casa da sogra
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    casa de banho
    Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

    casa de correcção
    Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

    casa de farinha
    [Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

    casa de jantar
    Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

    casa de malta
    Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

    casa de orate
    Casa de malucos. = HOSPÍCIO

    casa de passe
    Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

    casa de pasto
    Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

    casa de penhores
    Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

    casa de tolerância
    Casa onde se pratica a prostituição.

    Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

    casa lotérica
    [Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

    casa nocturna
    Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

    casa pia
    Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

    casa professa
    Convento de religiosos professos.

    de casa e pucarinho
    [Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

    [Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

    deitar a casa abaixo
    Fazer grande agitação a propósito de algo.

    estar de casa e pucarinha
    Ser hospedado e alimentado por alguém.

    sentir-se em casa
    Estar à vontade.


    ca·sar -
    (casa + -ar)
    verbo transitivo

    1. Unir por casamento.

    2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    3. Unir-se por casamento.

    4. Figurado Condizer, combinar.

    Fonte: Priberam

    Cegos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cego

    ce·go |é| |é|
    (latim caecus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida. = INVISUAL

    2. Que ou quem não percebe o que é perceptível para quase todos.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Que tem a visão perturbada.

    4. Figurado Que tem o raciocínio perturbado (ex.: cego de raiva). = ALUCINADO, DESVAIRADO

    5. Deslumbrado.

    6. Que não tem em conta todas as circunstâncias ou consequências (ex.: medidas cegas).

    7. Que não sabe discernir o bem do mal.

    8. Estúpido, ignorante.

    9. Que não tem limites ou restrições (ex.: obediência cega). = ABSOLUTO, INCONDICIONAL

    10. Que está tapado, entupido ou entulhado (ex.: cano cego).

    11. Que não se conhece bem.

    12. Que não recebe luz.

    13. [Portugal, Informal] Que está sob o efeito do álcool ou de drogas.

    14. [Arquitectura Construção] [Arquitetura Construção] Que não tem janelas ou aberturas (ex.: empena cega; parede cega).

    15. Em que há escuridão (ex.: noite cega). = ESCURO, TENEBROSO

    16. Diz-se do alambique que tem só um cano.

    17. [Náutica] Diz-se do baixio ou escolho que está sempre debaixo de água.

    nome masculino

    18. [Anatomia] O mesmo que ceco.

    Fonte: Priberam

    Cidades

    Dicionário Comum
    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.

    Fonte: Priberam

    Cinza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O pó que sobra de uma combustão completa; o resíduo que fica após algo ser completamente consumido pelo fogo: cinza de cigarro; cinza da queimada.
    Por Extensão O tempo que passou; o que ficou no passado: as cinzas do casamento.
    Por Extensão Sentimento nostálgico sobre o que está no passado: seu amor agora é cinza.
    Por Extensão Desolação; o que pode incitar a tristeza, o sofrimento: a cinza da escuridão.
    substantivo masculino Cinzento; a cor que está entre o preto e o branco: o cinza é uma cor triste.
    adjetivo Aquilo que possui a cor cinzenta, entre o preto e o branco: sapato cinza.
    Diz-se da cor cinzenta: olhos de cor cinza.
    Figurado Que traz uma sentimento nostálgico, uma lembrança ou saudade: cinza da juventude perdida.
    Etimologia (origem da palavra cinza). Do latim cinisia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A cinza de uma novilha, inteiramente queimada, segundo o que se acha prescrito em Nm 19, tinha eficácia cerimonial na purificação dos imundos (Hb 9:13), mas poluía os limpos. As cinzas esparsas sobre uma pessoa, e especialmente postas sobre a cabeça, eram usadas como sinal de tristeza – e aquela passagem de 2:8, ‘sentado em cinza’, é uma expressão de dor extrema. A cinza é, também, figuradamente usada em 30:19is 44:20Ml 4:3 eem outros lugares.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cinza Pó que fica quando se queima alguma coisa. A cinza era usada em ações simbólicas de tristeza, arrependimento ou humilhação (Et 4:1); (2:8); (Lc 10:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cinza No Antigo Testamento, simbolizava o pecado e a fraqueza inerentes ao ser humano (Gn 18:27; 30:19). Também significava arrependimento (Is 58:5; 61,3) como aparece nos evangelhos (Mt 11:21; Lc 10:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Comilão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que come muito, de maneira exagerada; glutão.
    [Pejorativo] Indivíduo que ganha dinheiro ilicitamente; concussionário.
    adjetivo Que come muito ou ganha dinheiro ilegalmente.
    Etimologia (origem da palavra comilão). Do latim comedone.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    glutão, guloso, faminto, voraz. – Comilão é “o que come demais”. Entre comilão e guloso há esta diferença: o primeiro come muito sem fazer questão de manjares, e parece que come para encher-se; o guloso escolhe os melhores acepipes, come com certa luxúria. – Glutão é “o que come depressa, com avidez, como se devorasse o mais que pode sem atenção com o outros”. – Faminto, vulgarmente (e é nesta acepção que figura neste grupo), aproxima-se de glutão: é “o que parece andar sempre com fome, devorando o que encontra”. – Voraz é propriamente “o que devora, que come em excesso e com rapidez espantosa”.
    Fonte: Dicio

    Companheiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de companheiro

    com·pa·nhei·ro
    (companha + -eiro)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que acompanha ou faz companhia.

    2. Que anda junto.

    3. Que está sempre ligado a outro. = INSEPARÁVEL

    nome masculino

    4. Aquele ou aquilo que acompanha ou que faz companhia.

    5. O que vive na mesma casa.

    6. Pessoa que partilha com outra
    (s): a profissão, as mesmas funções, a mesma colectividade.
    = CAMARADA, COLEGA

    7. Pessoa que tem com outra ou outras uma relação de amizade ou camaradagem. = CAMARADA, COLEGA, COMPINCHA, PARCEIRO, SÓCIO

    8. Membro de um casal, relativamente ao outro. = PARCEIRO

    9. Forma de tratamento amigável (ex.: precisa de ajuda, companheiro?). = AMIGO

    10. [Maçonaria] Segundo grau da ordem maçónica.

    11. [Maçonaria] Pessoa que tem esse grau.

    Fonte: Priberam

    Corazim

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Corazim Cidade a uns 3 km ao norte do lago de Tiberíades, onde Jesus realizou inúmeros milagres. Foi amaldiçoada por Jesus por causa de sua incredulidade (Mt 11:21; Lc 10:13).

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Hoje é Querazé, que fica a 4 km ao norte de Tel Hum (Cafarnaum) sobre o mar da Galiléia. As extensas ruínas abrangem as de uma sinagoga. Jesus Cristo operou sinais maravilhosos em Corazim, mas pela incredulidade dos seus habitantes denunciou a cidade (Mt 11:21Lc 10:13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corazim Cidade que ficava três km ao norte de Cafarnaum (Mt 11:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Coxos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de coxo

    co·xo |ô| |ô|
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que coxeia.

    2. Incompleto.

    3. Diz-se de qualquer objecto a que falta um pé ou uma perna.

    4. [Versificação] Que está metricamente errado.

    nome masculino

    5. Pessoa que coxeia.

    6. [Regionalismo] Animal peçonhento.

    7. Erupção cutânea atribuída à passagem de animais venenosos pela roupa no estendedouro.

    8. Peçonha dos animais.

    Plural: coxos |ô|.
    Confrontar: cocho.
    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Crédito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Confiança ou segurança na verdade de alguma coisa; crença.
    O que deve ser dado a outrem; o que é devido a alguém.
    Em contabilidade, o que representa saldo (positivo), por oposição a débito.
    Valor que se obtém por antecipação para uma compra e que deve ser pago posteriormente: crédito para a compra da casa.
    Reputação de solvência; boa fama: ter crédito na praça.
    Figurado Digno de valor; influência, valimento: ter crédito com os outros.
    Figurado Que tem autoridade, valia, importância: homem de crédito. Valor atribuído a cada disciplina, que deve ser cursada, para conclusão de um curso universitário.
    expressão Comprar a crédito ou fiado. Receber o objeto comprado sem o pagar logo.
    Crédito comercial, industrial, agrícola etc. Facilidade de ter adiantamentos de dinheiro para a prosperidade do comércio, da indústria, da agricultura etc.
    Crédito real. O que é garantido por hipoteca de bens imóveis.
    Etimologia (origem da palavra crédito). Do latim creditum.i, "crença".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Crédito
    1) O dinheiro que alguém tem numa conta (Fp 4:17, RA).


    2) “Dar crédito a” quer dizer “acreditar em” (Pv 14:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cárcere

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local onde os prisioneiros cumprem suas penas; prisão, cadeia.
    Tudo o que se pode utilizar para prender ou para aprisionar; cela.
    Figurado Que é a razão de um problema; dificuldade.
    expressão Cárcere privado. Local em que alguém foi mantido preso por ação de particulares.
    Etimologia (origem da palavra cárcere). Do latim carcer.eris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cárcere Cela de cadeia; prisão (Gn 39:20; At 16:24).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Céu

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dali

    Dicionário Comum
    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
    Fonte: Priberam

    Dar

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Demonio

    Dicionário Bíblico
    cabeludo, cabrito, bode
    Fonte: Dicionário Adventista

    Demônio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Para os antigos, divindade, gênio bom ou mau que presidia aos destinos de cada homem, cidade ou Estado.
    Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
    Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
    Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    demo, diabo (diacho), Satã, Satanás, Lúcifer, Lusbel, canhoto, Belzebu, mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cãotinhoso. – “Por todos estes nomes” – diz Roq., referindo-se aos vocábulos deste grupo (salvo diacho, demo, Satã e canhoto, e os que se seguem a Belzebu) “é conhecido o anjo mau, tentador das almas; cada um deles, porém, recorda circunstâncias particulares que importa conhecer. Diabo é palavra latina, diabolus, antes grega diabolos, que diz o mesmo que acusador, caluniador (de diaballô, “eu acuso, eu calunio, eu desacredito”). Com razão, pois, toma-se sempre esta palavra em mau sentido, como nome geral dos anjos maus arrojados do céu aos profundos abismos; os quais se ocupam continuamente em atormentar e perseguir a virtude, acusando-a, caluniando-a, e desacreditando-a quanto podem, e em incitar os homens ao vício, usando para isto de sua maligna astúcia e pérfida sagacidade. – Demônio é também palavra grega, daimon, que, antes do Cristianismo, significava divindade, gênio. Designa-se por ela o diabo, mas é mais decente, e algumas vezes se toma à boa parte, no estilo familiar. Os oradores cristãos se servem sempre dela ainda que seja traduzindo a palavra latina diabolus, como se pode ver em Vieira, nos “Sermões da primeira Dominga de Quaresma”. – Lúcifer, que diz o mesmo que ferens lucem, significa propriamente a estrela Vênus, quando aparece pela manhã; e translatamente, o primeiro dos anjos rebeldes, brilhante como a estrelad’alva, e, pelo seu pecado, descido como ela no ocaso e escurecido. Designa, pois, esta palavra particularmente o estado primitivo do príncipe dos demônios, e a circunstância que dele o fez decair. – Lusbel-(ou Luzbel) é corrupção vulgar da mesma palavra latina Lúcifer, mas só tem a significação translata desta. – Satanás ou Satã é termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Mateus se lê, cap. IV,
    v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
    v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à idéia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem. [...] Segundo o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, colocados na base da escala, hão de nela graduar-se. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21

    A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

    [...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2

    [...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1

    Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

    Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens

    Espírito obsessor.
    Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia

    [...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

    Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Demônio Espírito imundo (Lc 9:1), muito astuto, que se opõe a Deus e ataca as pessoas com todo tipo de males (Mc 7:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Descanso

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de folga; tempo em que não se trabalha; repouso.
    Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
    Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
    Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
    Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
    Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
    Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
    Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    repouso, quietação (quietude), tranquilidade, sossego, paz, serenidade, calma, placidez, bonança. – Segundo fr. S. Luiz – “descanso é a cessação de movimento, ou de trabalho, que causou fadiga ou moléstia. – Repouso é simplesmente cessação de movimento. – Quietação exprime carência de movimento57. – Tranquilidade exprime um estado isento de toda perturbação ou agitação. – Sossego exprime a tranquilidade subsequente ao estado de perturbação ou agitação. – Paz é o estado de tranquilidade a respeito de inimigos que poderiam perturbar-nos ou inquietar-nos. – Serenidade é a tranquilidade que reluz no exterior, que se mostra nas aparências. Falando do homem, quietação, repouso e descanso dizem respeito mais imediato ao corpo; tranquilidade, sossego e paz 57 Há sensível diferença entre quietação e quietude. Dizemos: quietude do lar doméstico e não – quietação, pelo menos, não com a mesma propriedade, salvo exprimindo ação. – Quietação é o “estado, ou a ação de pôr em estado de repouso, silêncio, imobilidade”; quietude é a “qualidade de ser ou estar quieto, é o sossego moral, a tranquilidade de espírito, a doce paz do coração”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 347 referem-se mais propriamente ao espírito; e serenidade exprime o estado do espírito manifestado no semblante e nas mais aparências. Assim: um homem está em quietação quando se não move; está, ou fica em repouso, quando cessou de fazer movimento; e está, ou fica em descanso, quando cessou de fazer algum movimento ou trabalho que lhe causou fadiga e cansaço. Um homem está tranquilo (ou em estado de tranquilidade) quando nada perturba ou agita o seu espírito; está, ou fica em sossego, quando, depois de perturbado e agitado, recobra a sua tranquilidade; está em paz, quando nenhum inimigo o inquieta; está em serenidade, quando o seu semblante, e toda a sua continência mostra a tranquilidade do seu espírito e a paz do seu coração: quase da mesma sorte que dizemos – estar o céu sereno, quando nas suas aparências indica não haver perturbação, ou agitação dos elementos. Pode finalmente o homem estar em quietação, repouso, ou descanso, sem gozar tranquilidade; e pode viver tranquilo no meio dos trabalhos e fadigas. Mas todos estes vocábulos aplicam-se também às coisas, e não só ao homem. Assim, dizemos que um corpo está em quietação, repouso, ou descanso; e dizemos que o mar está tranquilo, que o vento sossegou, que a república está em paz, que o céu está sereno, etc.” – Calma é a quietação como alívio; revela pelo exterior, muitas vezes, o que não está, ou mesmo o contrário do que está oculto, ou – aplicada em sentido moral – no espírito. E tanto que não é de rigorosa propriedade dizer – a “calma do meu espírito”. O doente está em calma (isto é – cessou de agitar-se, de gemer, de afligir-se porque abrandou ou cessou a dor que o afligia.) – Placidez é o estado de quietação, descanso e serenidade que revelam ou indicam sossego, brandura de coração. – Bonança é a paz de espírito, a tranquilidade que sugere ausência de males e aflições da vida.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras para ser vôo de acesso aos domínios superiores da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Deserto

    Dicionário de Sinônimos
    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Doze

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Elias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o SENHoR é Deus. 1. Elias era tesbita, natural de Gileade, país ao oriente do Jordão, e foi ‘o maior e o mais romântico caráter que houve em israel’. É dramático o seu aparecimento público. No reinado de Acabe, rei de israel, que recebia a forte influência de Jezabel, sua mulher, a nação caiu na idolatria, esquecendo o pacto do SENHoR. Veio, então, de repente a Acabe, por meio de Elias, esta terrível mensagem : ‘Tão certo como vive o Senhor, Deus de israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá, nestes anos segundo a minha palavra’ (1 Rs 17.1). Elias era dotado de um temperamento impetuoso e ardente – tendo nascido nas serras de Gileade, amava as terras montanhosas. Pela narrativa dos fatos podemos depreender, na realidade, certos aspectos e traços pessoais. os seus cabelos eram compridos e abundantes (2 Rs 1.8). Era também forte, pois, não sendo assim, não teria podido correr até grande distância diante do carro de Acabe, nem teria suportado um jejum de quarenta dias. o seu vestuário constava de peles, presas com um cinto de couro, e de uma capa de pele de carneiro, que se tornou proverbial (1 Rs 19.13). A seca que houve no país pela maldade do rei e do povo durou três anos e seis meses (Lc 4:25Tg 5:17). A fome que se manifestou foi rigorosa, e a Fenícia foi, também um dos territórios atingidos pelo terrível flagelo. Tendo Elias entregado a sua mensagem, escondeu-se de Acabe num profundo vale ao oriente do Jordão, onde corria o ribeiro de Querite. ‘os corvos lhe traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao entardecer – e bebia da torrente’ (1 Rs 17.6). Passado algum tempo, secou o riacho de Querite e Elias foi mandado procurar outro lugar, e ele se levantou e foi para Sarepta, povoação próxima de Sidom, o próprio país de Jezabel (1 Rs 17.8,9). Ali se encontrou com uma mulher viúva, que andava apanhando lenha para cozinhar a última refeição, que ela e seu filho tinham para comer, pensando que dentro de pouco tempo morreriam de fome. E quando Elias pediu para si um pouco desta pequena porção de alimento, ela fez como o profeta lhe recomendou. A sua fé foi recompensada, porque, ainda que a fome teve a duração de três anos, nunca lhe faltou a farinha, e nunca se acabou o azeite (1 Rs 17.10 a 16 – Lc 4:26). Durante a sua residência em Sarepta, Elias teve a oportunidade de mostrar o poder do Senhor, visto que o filho da viúva tinha adoecido e morrido. A consternada mãe acusou o profeta de ter trazido à sua casa tal infelicidade – mas, havendo-lhe ele entregado vivo o filho, foi obrigada a confessar: ‘Nisto conheço agora que tu és homem de Deus’ (1 Rs 17.17 a 24). No terceiro ano da calamidade, as terras estavam tão secas, e a fome era tão dura que o próprio Acabe, e obadias, chefe da sua casa, tiveram de procurar por toda parte forragem para não morrerem os seus cavalos e mulas. Fizeram-se então, em Samaria, os preparativos para uma expedição. E nesta ocasião mandou o Senhor a Elias que fosse ter com Acabe, fazendo, ao mesmo tempo, a promessa de que mandaria chuva, e desta maneira acabou a seca em israel. No caminho, Elias encontrou obadias, e tranqüilizou-o quanto aos seus receios a respeito do rei, dizendo-lhe, ao mesmo tempo, que procurasse Acabe (1 Rs 18.7 a 16). o encontro do rei com o profeta, o desafio do servo do Senhor, no monte Carmelo, dirigido aos profetas de Baal, o resultado daquela cena, a vinda da chuva, tudo isto é descrito com uma tal viveza que é difícil ser excedida (1 Rs 18.17 a 46). Pela desumana mortandade dos profetas de Baal (*veja Dt 13:5-18. 20), excitou Elias a cólera de Jezabel, declarando esta terrível mulher que o mesmo que havia sido feito aos sacerdotes de Baal o seria e ele. Elias podia afrontar um rei colérico, mas a ameaça de uma mulher enraivecida o levou a procurar de novo o deserto, onde, em desespero, desejou que a morte o levasse. Mas Deus, na Sua infinita bondade, o guardou, alimentou, e guiou pelo deserto, numa jornada de quarenta dias, até que chegou a Horebe, ‘o monte de Deus’. Ali, pelas manifestações das terríveis forças da Natureza, como o tufão, o terremoto, e o fogo, ouvindo-se depois ‘um cicio tranqüilo e suave’, sentiu Elias na sua alma que estava na presença de Deus. A investigadora pergunta ‘que fazes aqui, Elias?’ teve como resposta um protesto de lealdade ao Senhor e, ao mesmo tempo, o reconhecimento da sua derrota, da sua solidão, e o receio de lhe tirarem a vida. o profeta recebe, então, a ordem de voltar à sua abandonada tarefa, no conhecimento íntimo de que a causa de Deus permanecia segura. Repreendido, e, contudo, cheio de coragem, volta Elias à sua missão – ao encontrar no caminho Eliseu, que lhe havia de suceder, lançou sobre ele a sua capa, e o levou a deixar a lavoura (1 Rs 19). Dois anos mais tarde, foi Elias mandado à presença de Acabe para avisá-lo, e ao mesmo tempo reprovar o seu procedimento no caso da vinha de Nabote. Da perturbada alma de Acabe, quando viu aproximar-se Elias, saiu este grito: ‘Já me achaste, inimigo meu?’ (1 Rs 21.20). o seu arrependimento adia o julgamento dos seus pecados, mas não o anula (*veja Acabe e Nabote ). Depois destes acontecimentos aparece Elias como mensageiro de Deus, para repreender Acazias, que, tendo subido ao trono após a morte do seu pai Acabe, havia procurado o auxílio dos deuses estranhos. o plano de Acazias para lançar mão da pessoa do profeta é frustrado por haver descido, nessa ocasião, fogo do céu (2 Rs 1 – *veja também Lc 9:54-56). Na ocasião em que fazia uma visita às escolas dos profetas em Betel e Jericó, Elias soube que estava para ter fim a sua carreira neste mundo (2 Rs 2). Quando Elias e Eliseu partiam de Jericó, e se dirigiam para um lugar além do Jordão, foram acompanhados por cinqüenta estudantes, que assim puderam observar a miraculosa separação das águas do rio por meio do manto de Elias. Tendo Eliseu pedido uma dobrada porção do espírito de Elias, isto é, que pudesse ser herdeiro do seu ministério e da sua influência (uma alusão ao duplo quinhão, que o primogênito recebia pela morte do pai), foi-lhe respondido que, embora a petição fosse extraordinária, seria atendida,
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Elias, o profeta.


    2. Um dos filhos de Jeroão e líder de clã. Era benjamita e vivia em Jerusalém (1Cr 8:27).


    3. Descendente de Harim, um dos que, ao invés de desposar mulheres da própria tribo, casaram-se com estrangeiras (Ed 10:21). Juntou-se aos que se divorciaram de tais mulheres, depois que ouviram o ensino da lei, ministrado por Esdras.


    4. Descendente de Elão. Também é mencionado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:26).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Elias [Javé É Deus] - Profeta TESBITA que enfrentou em várias ocasiões o rei Acabe e Jezabel, sua mulher (1Ki 17—21). Foi levado ao céu num redemoinho (2Rs 2:1-15). Apareceu com Moisés na TRANSFIGURAÇÃO (Mt 17:3-4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Elias Literalmente, Deus é YHVH. Profeta que desenvolveu sua atividade durante o reinado de Acab e Jezabel (séc. IX a.C.). O profetismo posterior (Ml 3:23) situou sua chegada antes do Dia do Senhor. Os evangelhos — partindo do próprio Jesus — identificam essa vinda de Elias com o ministério de João Batista (Mt 11:14. 17,10-12). Sem dúvida, alguns dos contemporâneos de Jesus relacionaram a figura deste com a do profeta (Mt 16:14). Era crença popular que Elias ajudava os que passavam por aflições, o que explica o equívoco de alguns dos presentes na crucifixão de Jesus (Mt 27:47; Mc 15:35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Ensinar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
    Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
    verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
    verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
    verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
    Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    Fonte: febnet.org.br

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Envio

    Dicionário Comum
    envio s. .M Ato de enviar.
    Fonte: Priberam

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escandalizar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Chocar; ser a razão de um escândalo; originar indignação; transgredir os hábitos e bons costumes; opor-se à moral vigente: a corrupção escandaliza o Brasil; escandalizou o público com seu filme; foi à festa para escandalizar.
    verbo transitivo direto e pronominal Ofender-se; sentir-se magoado, ofendido; fazer com que alguém se sinta ofendido, humilhado: os palavrões escandalizaram o professor; escandalizou-se com as ofensas dos alunos.
    verbo transitivo direto Fazer com que algo se torne mais intenso, grave: o frio escandalizou seus machucados.
    Etimologia (origem da palavra escandalizar). Do latim scandalizare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escandalizar Ofender; revoltar (Mc 4:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Evangelho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Face

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Fardo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fardo CARGA volumosa e pesada. Figuradamente: pecados (Sl 38:4, RA); problemas e preocupações (Sl 68:19, RA); deveres (Mt 23:4; 11.30); a responsabilidade de cada um pela sua própria maneira de agir (Gl 6:5, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    fardo s. .M 1. Carga, peso, volume. 2. Embrulho, pacote. 3. O que é pesado de suportar.
    Fonte: Priberam

    Faz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
    2ª pess. sing. imp. de fazer

    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

    Fonte: Priberam

    Feitos

    Dicionário Comum
    feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
    masc. pl. part. pass. de fazer

    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.

    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Flauta

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Flauta Instrumento musical de sopro que consiste de um tubo com orifícios (Sl 149:3); (Mt 11:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    instrumento musical em uso tanto nas festas públicas como particulares (1 Rs 1.40 – is 5:12 – 30.29 – Dn 3:5-7,10,15). os instrumentistas a que se refere Mt 9:23 eram tocadores de flauta, músicos contratados para casos de lamentação. o costume popular não permitia menos que dois tocadores de flauta em qualquer funeral, ainda mesmo que se tratasse de pessoas muito modestas, assistindo também uma mulher, cuja profissão era carpir nessas ocasiões de luto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Flauta Instrumento musical, inicialmente feito de cana (posteriormente de madeira ou metal) com uma ou duas aberturas. Na época de Jesus, seu som acompanhava as danças (Mt 11:17; Lc 7:32) e os velórios (Mt 9:23). Jesus utilizou a comparação da falta de resposta tanto aos sons tristes como aos alegres como imagem do endurecimento de sua geração diante da pregação de João Batista e da sua própria.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    flauta s. f. 1. Instrumento musical de sopro, formado por um tubo aberto, com orifícios longitudinais. 2. Fa.M Indolência; vadiação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    vem do Francês flaute, do Provençal antigo flaut, com origem incerta, possivelmente relacionado ao Latim flare, "assoprar".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Forca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Força

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Geração

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Geração
    1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112:2); (Mt 1:17)

    2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt 32:5); (Fp 2:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
    6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt 1:1 e a ‘história’ em Gn 2:4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15:16) – mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (42:16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.
    Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
    Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
    Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
    Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
    Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
    [Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
    Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Grosseiro

    Dicionário Comum
    adjetivo De má qualidade; não fino; ordinário: tecido grosseiro.
    Que é áspero, rugoso; mal polido, tosco: banco grosseiro.
    Figurado Sem apuro; imperfeito, mal-acabado: trabalho grosseiro.
    Que age de modo incivil; bárbaro, inculto: sujeito grosseiro.
    Que demonstra ignorância, estupidez: erro grosseiro.
    De teor obsceno; indecoroso, imoral: instintos grosseiros.
    substantivo masculino Indivíduo descortês, rude, sem educação; grosseirão.
    Quem não é civil ou expressa falta de cultura; inculto, rude.
    Modo de se portar descortês; grosseria.
    Etimologia (origem da palavra grosseiro). Grosso + eiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Grosseiro De qualidade inferior; áspero (Is 20:2), RA). V. CILÍCIO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Hoje

    Dicionário Comum
    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Humilde

    Dicionário da FEB
    Humilde é antônimo de arrogante, presunçoso, parlapatão, agressivo, intrometido, insolente, orgulhoso e atrevido. Humilde é aquele que sabe calar, quando poderia gritar; que sabe tolerar e suportar com grandeza de ânimo o excesso alheio, para depois, serenamente, restabelecer a normalidade de uma situação. É aquele que compreende a superioridade da calma sobre a irritação, a ascendência da tolerância sobre a intolerância, o valor da modéstia sobre a insolência, a coragem da paciência sobre a irritação, a elevação do comportamento ponderado sobre a atuação agressiva.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Somente os fortes são humildes

    HUMILIORES Humiliores eram as pessoas de condição humilde sem qualquer título de dignidade social [que viviam na época de Jesus].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 10

    H H
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele cuja situação econômica é modesta; carente.
    adjetivo Modesto; que tem noção de suas limitações; que não se valoriza nem é vaidoso: banqueiro humilde.
    Que demonstra obediência, respeito ou submissão: ações humildes.
    Simples; que não é pretensioso; sem ambição: sonhos humildes.
    Que não é rico; cuja situação econômica é modesta: povo humilde.
    Gramática Superlativo Abs.Sint. Humildíssimo, humílimo ou humilíssimo.
    Etimologia (origem da palavra humilde). Forma regressiva de humildar.
    Fonte: Priberam

    Ide

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idé

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idê

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Infernos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de inferno

    in·fer·no |é| |é|
    (latim infernum, -i)
    nome masculino

    1. Mitologia Habitação das almas dos mortos. = ORCO

    2. Religião Lugar destinado ao castigo eterno da alma dos pecadores, por oposição ao céu. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    3. Lugar dos demónios.

    4. Conjunto dos demónios.

    5. Figurado Vida atribulada ou de sofrimento.

    6. Coisa desagradável.

    7. Desassossego, sofrimento.

    8. Grande confusão ou gritaria. = INFERNEIRA

    9. Refeitório de certas ordens religiosas (onde os frades comiam carne).

    10. Reservatório para onde escorrem os resíduos do fabrico do azeite.

    11. Vão em que gira a roda da azenha.

    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    João

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Jugo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jugo Símbolo da relação de Deus com Israel através da Lei divina. Jesus apresenta seu ensinamento como novo jugo — suave e leve —, pois é antecedido da ajuda que o próprio Jesus oferece aos fatigados e sobrecarregados (Mt 11:28-30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico

    1) peça de madeira, em geral pesada, criada para encaixar-se por cima ao pescoço de dois animais (em geral dois bois) e ligada a um arado ou a um carro.
    2) Figura da escravidão e da opressão (1Rs 12:4); ao contrário do “jugo” pesado da lei (Gl 5:1), o jugo de Jesus é fácil de suportar (Mt 11:29-30).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    jugo s. .M 1. Canga. 2. Junta de bois. 3. Ant. Dispositivo curvo colocado ao pescoço dos vencidos. 4. Sujeição, opressão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jugo
    1) Peça de madeira que se prende com correias ao pescoço de animais de carga, para que assim possam puxar uma carroça ou um arado (Nu 19:2); (1Sm 6:7)

    2) Em sentido figurado: domínio, opressão (Gn 27:40); (Jr 28:2); (Gl 5:1); sofrimento (Lm 3:27); obediência (Mt 11:29-30); aliança (2Co 6:14); trabalho (Fp 4:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Juízo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lamentações

    Dicionário Bíblico
    livro de Jeremias, sentimento de tristeza
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lamentações LIVRO

    LAMENTAÇÃO 2, sobre a destruição de Jerusalém e sobre o sofrimento do povo que participou dela, em 587 a.C. O autor faz uma confissão de pecados cometidos pelo povo e pelos seus líderes, reconhecendo ter sido justo o castigo que a cidade e seu povo receberam (1.18). Porém, conforta-se na misericórdia de Deus e roga que ele mais uma vez ajude e restabeleça seu povo. Segundo a tradição judaica e a cristã, Jeremias é seu autor.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lançar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
    Fazer cair: lançar alguém ao chão.
    Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
    Afastar; separar; expulsar.
    Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
    Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
    Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
    Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
    Proferir, exclamar: lançar pragas.
    Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
    Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
    Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
    Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
    Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
    Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
    Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
    Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
    Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
    Lançar a âncora, fundear.
    Fonte: Priberam

    Lei

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Leve

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não pesa.
    Que se remove facilmente: terra leve.
    Pouco espesso, pouco denso: tecido leve, vapor leve.
    Fácil de digerir: alimento leve.
    Frugal: refeição leve.
    Disposto: sentir-se leve.
    Delicado: toque leve.
    De pouca gravidade: ferimentos leves.
    Tênue, rápido, superficial: não fiz a mais leve alusão ao caso.
    Pouco importante: falta leve.
    Ter a mão leve (um cirurgião), operar habilmente; estar sempre pronto para bater.
    De coração leve, despreocupado.
    Ter sono leve, acordar ao menor ruído.
    Ao de leve, levemente, inconsideradamente: chegar ao de leve, falar ao de leve.
    Fonte: Priberam

    Maior

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Manso

    Dicionário da FEB
    O indivíduo manso é tão-somente alguém que conseguiu superar os impulsos agressivos que caracterizam o estágio evolutivo em que nos encontramos, tornando-se senhor de si mesmo. [...] detém uma compreensão que lhe permite sobrepor-se aos acontecimentos, e, embora não fique impassível, não apresenta reações negativas.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mansidão

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manso Que tem MANSIDÃO (Nu 12:3; Mt 5:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo De temperamento fácil; sossegado, tranquilo, calmo, meigo e/ou delicado: sujeito manso.
    Em circunstância tranquila; calma: a discussão terminou com uma resolução mansa.
    Escassez de movimentação; tranquilo: mar manso.
    Que foi amansado ou domesticado: potro manso.
    Aquilo que se pode cultivar; cultivado: erva-mansa.
    substantivo masculino [Brasil] Parte de um rio em que as águas aparentam estar imóveis.
    [Brasil] Pará. Sujeito que se adequou ao estilo de vida do seringal.
    advérbio Das mesmas acepções acima citadas: de modo manso; em que há calma.
    Etimologia (origem da palavra manso). Do latim mansus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meninos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de meninó

    me·ni·nó
    nome masculino

    [Informal] Indivíduo finório; espertalhão.


    me·ni·no
    (origem expressiva)
    nome masculino

    1. O varão desde que nasce até à adolescência. = GAROTO, MIÚDO

    2. [Informal] Espertalhão, finório.

    3. [Informal] Tratamento amical (entre homens).

    4. Tratamento dos criados aos filhos dos amos.


    menino de rua
    Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas.

    menino do coro
    Rapaz que canta no coro ou que ajuda à missa.

    Rapaz ou homem muito bem-comportado.

    Fonte: Priberam

    Menor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que ainda não atingiu a maioridade.
    adjetivo De tamanho reduzido, em comparação com outra coisa ou pessoa: sala menor; criança menor; menor carro do mundo.
    Menos importante: recebeu um papel menor no espetáculo.
    Em quantidade, valor, idade reduzidas: compra menor; filho menor.
    Hierarquicamente inferior: funcionário menor.
    substantivo masculino plural Situações ou coisas pequenas; pormenores, minudências.
    Aqueles que compartilham os mesmos antepassados: os menores da família.
    expressão Em trajes menores. Que só está com roupas de baixo.
    Etimologia (origem da palavra menor). Do latim minor.
    Fonte: Priberam

    Menos

    Dicionário Comum
    advérbio A menor quantidade de algo; de intensidade reduzida: trabalhando em casa, canso menos; naquela loja sempre pago menos.
    Num ponto inferior a; abaixo de: meus avós têm menos de 60 anos.
    Gramática Dá início ao grau comparativo; expressa o que é pior ou inferior em relação aos demais: tinha menos direitos que os demais.
    Gramática Dá início ao grau superlativo, o menor grau de: seu trabalho menos problemático foi o de português.
    substantivo masculino O menor grau de: o prefeito vai investir o menos aceitável.
    [Matemática] O sinal representativo de uma diminuição (-).
    pronome indefinido O menor valor de: o município terá menos investimento.
    preposição Com a exclusão de: canto tudo, menos ópera.
    [Matemática] O resultado de uma subtração: dois menos dois é igual a zero.
    locução adverbial Ao menos, pelo menos, no mínimo.
    locução conjuntiva A menos que, salvo se.
    Etimologia (origem da palavra menos). Do latim minus.
    Fonte: Priberam

    Mortos

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Nascido

    Dicionário Comum
    adjetivo Que nasceu; dado à luz.
    Etimologia (origem da palavra nascido). Particípio de nascer.
    substantivo masculino [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Variação de nascida. Bem nascido: de família honrada, ilustre, nobre; nascido para bem. Não ter nascido hoje: ser esperto, não se deixar enganar.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    O

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
    Fonte: Priberam

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Pano

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Pequeninos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de pequenino

    pe·que·ni·no
    (pequeno + -ino)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Muito pequeno.

    nome masculino

    2. Menino.


    Sinónimo Geral: PEQUENINHO, PEQUENITO

    Fonte: Priberam

    Pobres

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de pobre

    po·bre
    (latim pauper, -eris)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

    2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

    3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

    4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

    5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

    7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

    8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

    nome de dois géneros

    9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


    pobre de espírito
    Simplório, ingénuo, tolo.

    Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

    Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

    Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

    É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

    Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
    - 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

    Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

    O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

    Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

    Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

    E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Praças

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pregar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Abordar, comentar um assunto por sermão; pronunciar um sermão: o pastor pregou a palavra aos fiéis; ele sabia pregar.
    verbo regência múltipla Fazer a divulgação de; alardear: os fiéis gostam de pregar; pregavam o cristianismo às crianças.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar ensinamentos: pregava saberes; pregou-lhe um conselho.
    verbo transitivo indireto Dizer em voz alta; vociferar: pregava pela moral!
    Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim praedicare.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Deixar fixo com pregos: pregou o poste; pregou a capa na mesa.
    Juntar por meio de costura; costurar: pregou enfeites no chapéu.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Ligar uma coisa a outra: pregou o tecido na parede.
    verbo bitransitivo Golpear violentamente: pregou a mão na cara do filho!
    Produzir um sentimento ou sensação em: ela me pregou um susto.
    Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim plicare; prego + ar.
    verbo transitivo direto e intransitivo Enrugar, fazer pregas, deixar enrugado: pregou a bainha do vestido; a velhice pregou seu rosto.
    Etimologia (origem da palavra pregar). Forma Der. de preguear.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pregar
    v. 1. tr. dir. Firmar, fixar com prego. 2. tr. dir. Segurar, unir (com pontos de costura ou por outro meio). 3. tr. dir. Introduzir à força; cravar (prego ou qualquer objeto pontiagudo). 4. tr. dir. Fitar. 5. pron. Conservar-se por muito tempo no mesmo lugar. 6. Intr. Interromper qualquer tarefa por cansaço; ficar exausto; dar o prego.
    Fonte: Priberam

    Profeta

    Dicionário Bíblico
    Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

    O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

    Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

    Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

    ====================

    O PROFETA

    O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

    =====================

    OS PROFETAS

    Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

    Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

    O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

    O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

    Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

    L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Publicanos

    Dicionário Bíblico
    Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Eram assim chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, incumbidos da cobrança dos impostos e das rendas de todas espécie, quer em Roma mesma, quer nas outras partes do Império. [...] Os riscos a que estavam sujeitos faziam que os olhos se fechassem para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de alguns, eram frutos de exações e de lucros escandalosos. O nome de publicano se estendeu mais tarde a todos os que superintendiam os dinheiros públicos e aos agentes subalternos. Hoje, esse termo se emprega em sentido pejorativo, para designar os financistas e os agentes pouco escrupulosos de negócios. Diz-se por vezes: Ávido como um publicano, rico como um publicano, com referência a riquezas de mau quilate.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Publicanos eram os arrecadadores de impostos públicos exigidos pelos romanos ao povo judeu, no exercício de cujo mister tinham oportunidade de amealhar fortuna, pelo abuso das exações.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    Fonte: febnet.org.br

    Reino

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reis

    Dicionário Bíblico
    livro da historia dos reis
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Respeito

    Dicionário da FEB
    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

    Fonte: febnet.org.br

    Revelar

    Dicionário da FEB
    [...] do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu – e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 2

    Revelar significa tirar o véu, mostrar, tornar conhecido o que é secreto, mas todo conhecimento deve ser progressivo e ajustado às mentalidades a que se destina.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, Notícia histórica

    Fonte: febnet.org.br

    Rigor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Excesso de força; fortaleza, rijeza, dureza.
    Tensão excessiva; falta de flexibilidade; inflexibilidade, rigidez.
    Grande severidade de princípios, de moral etc.; austeridade, intransigência.
    Exatidão exagerada, excesso de escrúpulo: os rigores da legislação.
    Qualidade do que é penoso, difícil, doloroso: os rigores da miséria.
    Precisão no modo de se portar, de agir; pontualidade: rigor nos horários.
    Grande força e intensidade de um fenômeno: os rigores do inverno.
    Etimologia (origem da palavra rigor). Do latim rigore, "rigidez, dureza, força".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vigor, rigidez, rijeza, dureza.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rigor Dureza; severidade (Mt 10:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Rosto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
    A parte da medalha oposta ao anverso.
    A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
    Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
    Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
    Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
    Rosto a rosto, cara a cara.
    Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
    Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
    No rosto de, na presença de.
    Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
    De rosto, de frente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.
    Fonte: Priberam

    Réis

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
    Fonte: Priberam

    Sabedoria

    Dicionário da FEB
    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Saco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
    Seu conteúdo: saco de trigo.
    Antigo vestido de penitente.
    Pequena mala.
    [Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
    (PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
    (GO) Arco de círculo descrito por um rio.
    [Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
    [Brasil] Escroto.
    Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
    Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
    [Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
    Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
    Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
    Seu conteúdo: saco de trigo.
    Antigo vestido de penitente.
    Pequena mala.
    [Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
    (PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
    (GO) Arco de círculo descrito por um rio.
    [Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
    [Brasil] Escroto.
    Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
    Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
    [Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
    Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
    Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Saco Objeto usado para conter CEREAIS ou alimentos (Gn 42:25). Tecidos de pêlos de cabra ou de camelo, os sacos, devidamente recortados, eram vestidos em tempos de tristeza (2Sm 3:31; 2Rs 6:30, RA) ou de arrependimento (Ne 9:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Semelhante

    Dicionário da FEB
    [...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Senhor

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Senão

    Dicionário Comum
    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
    Fonte: Priberam

    Serás

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Sidom

    Dicionário Bíblico
    Pescaria. 1. o filho mais velho de Canaã, o legendário fundador de Sidom 2 (Gn 10:15). 2. É hoje Saída. Uma antiga e rica cidade da Fenícia, edificada sobre um pequeno promontório que entra no mar Mediterrâneo. Em tempos antiquíssimos foi mais importante do que Tiro (Js 11:8 – 19.28 – Jz 18:7). Um antigo historiador afirma que os habitantes de Sidom fundaram Tiro – mas não há prova deste fato, a não ser chamarem-se sidônios os habitantes de Tiro. os sidônios, porém, é que nunca são chamados tírios. Seja como for, esta circunstância tende a mostrar que nos tempos primitivos foi Sidom uma cidade de extraordinária influência. Além disto, usa-se a palavra sidônios como sendo um nome genérico, significando os fenícios ou os cananeus (Js 13:6Jz 18:7-28). Na última passagem teria sido a cidade de Tiro mencionada, se fosse efetivamente de igual importância, porque era da mesma religião, e achava-se mais perto 32km. Mas em tempos bíblicos estava geralmente Sidom subordinada a Tiro. Sidom ficava nos limites de Zebulom: foi cedida a Aser, e ocupada – mas a idolatria dos seus habitantes, que não tinham sido expulsos, era um laço para os israelitas (Gn 49:13Js 13:6 – 19.28 – Jz 1:31 – 10.6 – 2 Sm 24.6 – 1 Rs 16.31,32). Do mesmo modo que Tiro, que fica uns 32km ao sul, vivia Sidom em estreita aliança com os israelitas. Um dos seus reis foi Etbaal, pai de Jezabel, mulher de Acabe (1 Rs 16,31) – a cidade de Sidom foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 27.3 – 47.4 – Ez 28:21-22Jl 3:4Zc 9:2). Jesus visitou os sítios próximos de Sidom, afastados quase 80km de Nazaré (Mt 15:21Mc 7:24-31) – os seus habitantes recorreram a Ele (Mc 3:8Lc 6:17) – estava sujeita ao governo de Henxies (At12,20) – e foi residência de cristãos (At 27:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sidom Cidade situada numa ilha entre Beirute e Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Era um centro de fabricação de objetos de vidro, e o seu povo era dado à idolatria (Jz 10:6); (1Rs 11:5); (Is 23:2-4); (Ez 28:20-23). Jesus mencionou Sidom (Mt 11:21) e teve contato com os sidônios (Mc 3:8); (Lc 6:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sim

    Dicionário Comum
    advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
    Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
    Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
    Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
    substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
    Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sodoma

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sodoma [Lugar de Cal] - Uma das cinco cidades do vale de SIDIM, destruída por causa de sua pecaminosidade (Gn 13:10); 14; 18.16—19.29; (Jd 7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Uma das principais cidades da planície, que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn
    14) – e foi residência de Ló (Gn 13:12-13). Pelos seus crimes de soberba, intemperança, ociosidade, e luxúria (Ez 16:49-50 – 2 Pe 2.6 a 9 – Jd
    7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Suave

    Dicionário Comum
    adjetivo De uma doçura agradável: perfume, carinho suave.
    Melodioso: música suave.
    Que se faz sem esforço; pouco custoso: suaves prestações mensais.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    suave adj. .M e f. 1. Em que há suavidade. 2. Agradável aos sentidos. 3. Ameno, aprazível, brando. 4. Meigo, terno. 5. Que encanta pela melodia; harmonioso. 6. Que se faz sem esforço, que se sofre sem sacrifício.
    Fonte: Priberam

    Surdos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de surdo

    sur·do
    (latim surdus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem não ouve ou ouve mal.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que se ouve mal (ex.: som surdo). = SILENCIOSOSONORO

    3. Que se faz sem ruído ou com muito pouco ruído.SONORO

    4. Que não se manifesta abertamente. = OCULTO, SECRETO

    5. Sem ressonância.

    6. Que não quer ouvir ou não quer saber de algo. = INDIFERENTE

    7. [Fonética] Que é produzido sem vibração das cordas vocais (ex.: as consoantes [p], [t], [k], [f], [s] são surdas). = NÃO-VOZEADOSONORO, VOZEADO


    Ver também dúvida linguística: surdo/surdo-mudo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de surdo

    sur·do
    (latim surdus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem não ouve ou ouve mal.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que se ouve mal (ex.: som surdo). = SILENCIOSOSONORO

    3. Que se faz sem ruído ou com muito pouco ruído.SONORO

    4. Que não se manifesta abertamente. = OCULTO, SECRETO

    5. Sem ressonância.

    6. Que não quer ouvir ou não quer saber de algo. = INDIFERENTE

    7. [Fonética] Que é produzido sem vibração das cordas vocais (ex.: as consoantes [p], [t], [k], [f], [s] são surdas). = NÃO-VOZEADOSONORO, VOZEADO


    Ver também dúvida linguística: surdo/surdo-mudo.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Terra

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Tiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de atirar; disparar qualquer arma de fogo: tiro certeiro.
    A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
    Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
    Distância que alcança a carga ou o disparo.
    Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
    Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
    Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
    Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
    locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
    Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
    [Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
    Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
    Ser tiro e queda. De pontaria certa.
    Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
    Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
    Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
    Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
    Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É hoje Es-Sur, uma pobre povoação Foi, em tempos antigos, uma fortificada cidade da Fenícia, situada sobre uma península rochosa, primitivamente uma ilha da parte oriental do Mediterrâneo, colonizada pela gente de Sidom (is 23:2-12 – cf Gn 10:15). Foi cedida à tribo de Aser, e ocupada, não tendo sido expulsos os seus habitantes (Js 19:29Jz 1:31-32 – 2 Sm 24.7). Tiro forneceu materiais e artífices para Davi construir o seu palácio, e Salomão o templo (2 Sm 5.11 – 1 Rs 5 – 7.13,14 – 9.11 a 14, 27 – 10.22 – 16.31 – 1 Cr 14.1 – 22.4 – 2 Cr 2). Foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 47.4 – Ez 26:27-28Jl 3:4-8Am 1:9-10Zc 9:2-4). A cidade de Tiro alcançou grande poder e esplendor. Cerca de 150 anos depois da edificação do templo de Salomão, estabeleceu a grande colônia de Cartago – assenhoreou-se da ilha de Chipre, que continha preciosas minas de cobre – e exerceu domínio sobre Sidom. Foi cercada por Salmaneser, mas sem resultado (Ez 27). o cerco posto por Nabucodonosor durou treze anos, seguindo-se uma pequena sujeição ao império da Babilônia, ou uma aliança com aquela potência (Jr 27:3-8Ez 29:18-20). De Tiro foram de novo fornecidos materiais para a edificação do segundo templo, e além disso outros produtos (Ed 3:7Ne 13:16). Jesus andou pelas vizinhanças da cidade, que estava afastada de Nazaré uns 65 km (Mt 11:21 – 15.21 – Mc 3:8 – 7.24 – Lc 6:17 – 10.13). Foi a residência de pessoas cristãs (At 21. 3 a 6). Tiro, diferente de outras celebradas cidades do antigo mundo, comerciais e independentes como ela, era uma monarquia e não uma república, conservando esta forma de governo até à completa perda da sua independência. Desde tempos remotíssimos foram os tírios conhecidos pela sua aptidão para toda a obra artística de cobre ou de metal amarelo. A madeira de cedro para o templo foi levada em jangadas de Tiro a Jope, numa distancia de 118 km, estando Jope distante de Jerusalém cerca de 51 km. Hirão, rei de Tiro, mandou a Salomão marinheiros, para a viagem a ofir e à india. Por outro lado, era a Palestina o celeiro da Fenícia, fornecendo-lhe, além do trigo, o azeite, e mel, e bálsamo. Tiro era afamada pela manufatura de uma certa tinta de púrpura. Até ao fim do século décimo-terceiro da nossa era, a cidade de Tiro, tendo sobrevivido à queda dos impérios da Macedônia e de Roma, foi uma grande cidade, comparada com a qual era Roma de DATA recente. Por fim caiu diante das armas conquistadoras dos maometanos. Tiro perdeu a sua qualidade de ilha, quando foi cercada por Alexandre Magno, edificando este rei um molhe, que pôs a cidade em comunicação com o continente. o molhe foi alargado pelos depósitos de areia, e agora a língua de terra tem de largura uns quinhentos metros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiro Como Sidônia, um antigo porto fenício no Mediterrâneo (Mt 11:21ss.; 15,21ss.; Mc 3:8; 7,24.31; Lc 6:17; 10,13ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiro Porto da Fenícia situado numa ilha ao norte do Carmelo e ao sul de Sidom (1Rs 9:10-14); Is 23; Ez 26:28; (Mc 7:24-31); (At 21:3-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tomai

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de tomar

    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vento

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.
    Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
    Atmosfera, ar.
    Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
    Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct 4:16). No livro de Jó (1.19), se descreve a violência do vento oriental (*veja também is 21:1Jr 4:11Zc 9:14.) o mar de Tiberíades está sujeito a repentinas tempestades, que têm por causa ser ele rodeado de altos terrenos. (*veja Galiléia (Mar da), Palestina (clima).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Vestido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestido ROUPA (Mt 9:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Violência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade ou caráter de violento, do que age com força, ímpeto.
    Ação violenta, agressiva, que faz uso da força bruta: cometer violências.
    [Jurídico] Constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, que obriga essa pessoa a fazer o que lhe é imposto: violência física, violência psicológica.
    Ato de crueldade, de perversidade, de tirania: regime de violência.
    Ato de oprimir, de sujeitar alguém a fazer alguma coisa pelo uso da força; opressão, tirania: violência contra a mulher.
    Ato ou efeito de violentar, de violar, de praticar estupro.
    Etimologia (origem da palavra violência). Do latim violentia.ae, "qualidade de violento".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o argumento daqueles que não têm boas razões.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Violentia é a palavra latina que se traduz como violência, que foi criada por volta de 1215 para melhor expressar a desrespeitosa utilização da força em detrimento dos direitos do cidadão. Posteriormente, quase trezentos anos transcorridos, passou a significar qualquer tipo de abuso exercido arbitrariamente contra outrem, impondo-lhe a vontade, desconsiderando-lhe os valores e usando a força para submetê-lo cruelmente. Na atualidade tornou-se uma verdadeira epidemia, transformando-se em constrangimento, agressividade, insulto, dos quais resultem danos psicológicos, morais, sociais, econômicos, materiais e quase sempre culminando em morte. [...] Não é [...] a violência uma situação inerente à condição humana, como se a criatura fosse equipada de mecanismos destruidores para comprazer-se em agredir e matar. [...] A violência, no entanto, irrompe mais flagrantes nos lares desajustados, frutos da indiferença de um pelo outro parceiro, que se torna descartável ante a luxúria que toma conta dos relacionamentos, impondo alterações de conduta emocional e variedade de companhia, numa sede perturbadora de novas sensações, sempre resultado de imaturidade psicológica e primitivismo espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana

    A violência, igualmente herança degenerativa do pretérito, que ainda predomina em a natureza animal de que se reveste o indivíduo, irrompe, sempre que surge ocasião, com ou sem justificação, como se justificativa alguma houvesse para que retorne ao comportamento da barbárie por onde transitou e de que já se deveria ter liberado. Essa violência, que grassa desenfreada sob os estímulos da emoção desarmonizada, necessita ser canalizada para o amor, porquanto a sua é uma força caudalosa que, à semelhança de uma corrente líquida bem aproveitada, movimenta turbinas e gera eletricidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é o clima próprio da personalidade humana, ainda próxima da animalidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mansidão

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Violência Ver Guerra.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    º

    Dicionário Comum
    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.
    Fonte: Priberam

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί τελέω Ἰησοῦς διατάσσω αὑτοῦ δώδεκα μαθητής μεταβαίνω ἐκεῖθεν διδάσκω καί κηρύσσω ἔν πόλις αὐτός
    Mateus 11: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, tendo Jesus terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, ele partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles.
    Mateus 11: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1299
    diatássō
    διατάσσω
    ()
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1564
    ekeîthen
    ἐκεῖθεν
    de lá
    (from there)
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3327
    metabaínō
    μεταβαίνω
    Isaac
    (Isaac)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G5055
    teléō
    τελέω
    empurrar, arremeter, chifrar
    (gores)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διατάσσω


    (G1299)
    diatássō (dee-at-as'-so)

    1299 διατασσω diatasso

    de 1223 e 5021; TDNT - 8:34,1156; v

    1. arranjar, apontar, ordenar, prescrever, dar ordem

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    ἐκεῖθεν


    (G1564)
    ekeîthen (ek-i'-then)

    1564 εκειθεν ekeithen

    de 1563; adv

    1. dali, daquele lugar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μεταβαίνω


    (G3327)
    metabaínō (met-ab-ah'-ee-no)

    3327 μεταβαινω metabaino

    de 3326 e a raiz de 939; TDNT - 1:523,90; v

    1. passar de um lugar para outro, remover, partir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    τελέω


    (G5055)
    teléō (tel-eh'-o)

    5055 τελεω teleo

    de 5056; TDNT - 8:57,1161; v

    1. levar a um fim, finalizar, terminar
      1. que passou, que finalizou
    2. realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
      1. com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
      2. com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
    3. pagar
      1. de tributo

        "Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰωάννης ἀκούω ἔν δεσμωτήριον ἔργον Χριστός πέμπω αὑτοῦ μαθητής ἔπω αὐτός
    Mateus 11: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, quando João ouviu na prisão sobre as obras de Cristo, ele enviou dois dos seus discípulos,
    Mateus 11: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1201
    desmōtḗrion
    δεσμωτήριον
    terceiro rei do reino de Israel, no norte, e o fundador da segunda dinastia daquele reino
    (Baasha)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεσμωτήριον


    (G1201)
    desmōtḗrion (des-mo-tay'-ree-on)

    1201 δεσμωτηριον desmoterion

    de um derivado de 1199 (equivalente a 1196); n n

    1. prisão, cadeia

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εἶ σύ ἔρχομαι ἤ προσδοκάω ἕτερος
    Mateus 11: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou aguardamos outro?
    Mateus 11: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4328
    prosdokáō
    προσδοκάω
    esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)
    (are we to look for)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προσδοκάω


    (G4328)
    prosdokáō (pros-dok-ah'-o)

    4328 προσδοκαω prosdokao

    de 4314 e dokeuo (assitir); TDNT - 6:725,943; v

    esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)

    procurar por, esperar por


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς ἀποκρίνομαι ἔπω αὐτός πορεύομαι ἀπαγγέλλω Ἰωάννης ὅς ἀκούω καί βλέπω
    Mateus 11: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Jesus lhes respondeu: Ide, e mostrai a João novamente as coisas que ouvis e vedes:
    Mateus 11: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    τυφλός ἀναβλέπω χωλός περιπατέω λεπρός καθαρίζω κωφός ἀκούω νεκρός ἐγείρω καί πτωχός εὐαγγελίζω
    Mateus 11: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os cegos recebem a sua visão, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é pregado o evangelho.
    Mateus 11: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2097
    euangelízō
    εὐαγγελίζω
    Esse
    (this)
    Pronome
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2974
    kōphós
    κωφός
    começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
    (I have taken on)
    Verbo
    G3015
    leprós
    λεπρός
    escameado, áspero
    (a leper)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G308
    anablépō
    ἀναβλέπω
    levantar os olhos, olhar para cima
    (receive sight)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G5185
    typhlós
    τυφλός
    cego
    (blind [men])
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G5560
    chōlós
    χωλός
    coxo
    (lame)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak


    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    εὐαγγελίζω


    (G2097)
    euangelízō (yoo-ang-ghel-id'-zo)

    2097 ευαγγελιζω euaggelizo

    de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v

    1. trazer boas notícias, anunciar boas novas
      1. usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
        1. de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
      2. usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
      3. boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
      4. proclamar boas notícias
        1. instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κωφός


    (G2974)
    kōphós (ko-fos')

    2974 κωφος kophos

    de 2875; adj

    1. duro, pesado
      1. duro de língua, mudo
      2. mouco, duro de ouvir
      3. surdo

    λεπρός


    (G3015)
    leprós (lep-ros')

    3015 λεπρος lepros

    do mesmo que 3014; TDNT - 4:233,529; adj

    escameado, áspero

    leproso, infectado com lepra


    ἀναβλέπω


    (G308)
    anablépō (an-ab-lep'-o)

    308 αναβλεπω anablepo

    de 303 e 991; v

    1. levantar os olhos, olhar para cima
    2. recuperar a visão (perdida)

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    τυφλός


    (G5185)
    typhlós (toof-los')

    5185 τυφλος tuphlos

    de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

    cego

    mentalmente cego


    χωλός


    (G5560)
    chōlós (kho-los')

    5560 χωλος cholos

    aparentemente, palavra primária; adj

    1. coxo
      1. privado de um pé, aleijado

    καί μακάριος ἐστί ὅς ἐάν μή σκανδαλίζω ἔν ἐμοί σκανδαλίζω
    Mateus 11: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E abençoado é aquele que não se ofender em mim.
    Mateus 11: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4624
    skandalízō
    σκανδαλίζω
    parapeito
    (a battlement)
    Substantivo


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σκανδαλίζω


    (G4624)
    skandalízō (skan-dal-id'-zo)

    4624 σκανδαλιζω skandalizo (“escandalizar”)

    de 4625; TDNT - 7:339,1036; v

    1. colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
      1. seduzir ao pecado
      2. fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
        1. provocar abandono
        2. estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
        3. fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
      3. como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
        1. deixar alguém irritado com algo
        2. tornar indignado
        3. estar aborrecido, indignado

    δέ πορεύομαι ἄρχομαι Ἰησοῦς λέγω ὄχλος περί Ἰωάννης τίς ἐξέρχομαι θεάομαι εἰς ἔρημος κάλαμος σαλεύω ὑπό ἄνεμος
    Mateus 11: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, partindo eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de João: O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
    Mateus 11: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2300
    theáomai
    θεάομαι
    ser afiado, estar alerta, ser aguçado
    (sharpens)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2563
    kálamos
    κάλαμος
    cimento, argamassa, barro
    (for mortar)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G417
    ánemos
    ἄνεμος
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4531
    saleúō
    σαλεύω
    desespero, prova
    (by trials)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    θεάομαι


    (G2300)
    theáomai (theh-ah'-om-ahee)

    2300 θεαομαι theaomai

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v

    1. olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
      1. de pessoas importantes que são consideradas com admiração
    2. ver, ter uma visão de
      1. no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa

        aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber

    Sinônimos ver verbete 5848


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    κάλαμος


    (G2563)
    kálamos (kal'-am-os)

    2563 καλαμος kalamos

    ou afinidade incerta; n m

    cana

    vara feita de uma cana, vara de cana ou junco

    cana ou vara de medição

    caniço de escritor, caneta


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἄνεμος


    (G417)
    ánemos (an'-em-os)

    417 ανεμος anemos

    da raiz de 109; n m

    1. vento, uma agitação violenta e corrente de ar
    2. um vento tempestuoso muito forte
    3. as quatro direções ou os pontos cardeais, por isso os quatro cantos da terra

    Sinônimos ver verbete 5923


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    σαλεύω


    (G4531)
    saleúō (sal-yoo'-o)

    4531 σαλευω saleuo

    de 4535; TDNT - 7:65,996; v

    1. movimento produzido pelos ventos, tempestades, ondas, etc.
      1. agitar ou sacudir
      2. causar agitação
      3. agitar completamente, de uma medida preenchida pelo sacudir de seu conteúdo
    2. derrubar, virar
      1. lançar abaixo do estado (seguro e feliz) de alguém
      2. mover, agitar a mente, pertubar alguém

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    ἀλλά τίς ἐξέρχομαι εἴδω ἄνθρωπος ἀμφιέννυμι ἔν ἱμάτιον μαλακός ἰδού φορέω μαλακός εἰσί ἔν οἶκος βασιλεύς
    Mateus 11: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas o que fostes ver? Um homem trajado de roupas finas? Eis que os que se vestem de roupas finas estão nas casas dos reis.
    Mateus 11: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G294
    amphiénnymi
    ἀμφιέννυμι
    ()
    G3120
    malakós
    μαλακός
    um filho de Jafé e neto de Noé n pr loc
    (and Javan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5409
    phoréō
    φορέω
    usar constantemente, vestir
    (wearing)
    Verbo - particípio presente ativo - nominativo Masculino no Plural
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἀμφιέννυμι


    (G294)
    amphiénnymi (am-fee-en'-noo-mee)

    294 αμφιεννυμι amphiennumi

    da raiz de 297 e hennumi (cercar); v

    1. vestir, pôr roupa

    μαλακός


    (G3120)
    malakós (mal-ak-os')

    3120 μαλακος malakos

    de afinidade incerta; adj

    1. mole, macio para tocar
    2. metáf. num mal sentido
      1. afeminado
        1. de um catamito
        2. de um rapaz que mantém relações homosexuais com um homem
        3. de um homem que submete o seu corpo a lascívia não natural
        4. de um homem que se prostitue


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φορέω


    (G5409)
    phoréō (for-eh'-o)

    5409 φορεω phoreo

    de 5411; TDNT - 9:83,1252; v

    1. usar constantemente, vestir
      1. de roupa, vestuário, armadura

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    ἀλλά τίς ἐξέρχομαι εἴδω προφήτης ναί ὑμῖν λέγω καί περισσότερος προφήτης
    Mateus 11: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que profeta.
    Mateus 11: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4053
    perissós
    περισσός
    (their clods)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    περισσός


    (G4053)
    perissós (per-is-sos')

    4053 περισσος perissos

    de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

    1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
      1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
        1. que excede, abundantemente, supremamente
        2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
      2. superior, extraordinário, excelente, incomum
        1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    οὗτος ἐστί περί ὅς γράφω ἰδού ἐγώ ἀποστέλλω πρό σοῦ πρόσωπον μοῦ ἄγγελος ὅς κατασκευάζω σοῦ ὁδός ἔμπροσθεν σοῦ
    Mateus 11: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque este é aquele, de quem está escrito: Eis que diante da tua face eu envio o meu mensageiro, que preparará diante de ti o teu caminho.
    Mateus 11: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2680
    kataskeuázō
    κατασκευάζω
    guarnecer, equipar, preparar, tornar pronto
    (will prepare)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    κατασκευάζω


    (G2680)
    kataskeuázō (kat-ask-yoo-ad'-zo)

    2680 κατασκευαζω kataskeuazo

    de 2596 e um derivado de 4632; v

    1. guarnecer, equipar, preparar, tornar pronto
      1. de alguém que torna algo pronto para uma pessoa ou coisa
      2. de construtores, construir, erigir, com a idéia implícita de adornar e equipar com o todo o necessário

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀμήν ὑμῖν λέγω ἔν γεννητός γυνή οὐ ἐγείρω μείζων Ἰωάννης Βαπτιστής δέ μικρός ἔν βασιλεία οὐρανός ἐστί μείζων αὐτός
    Mateus 11: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Na verdade eu vos digo: Dentre os nascidos de mulheres, não apareceu um maior do que João, o Batista; contudo aquele que é o menor no reino do céu é maior do que ele.
    Mateus 11: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1084
    gennētós
    γεννητός
    ()
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G910
    Baptistḗs
    Βαπτιστής
    isolamento, afastamento, separação
    (alone)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    γεννητός


    (G1084)
    gennētós (ghen-nay-tos')

    1084 γεννητος gennetos

    de 1080; TDNT - 1:672,114; adj

    1. procriado, nascido

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βαπτιστής


    (G910)
    Baptistḗs (bap-tis-tace')

    910 βαπτιστης Baptistes

    de 907; TDNT - 1:545,92; n m

    1. aquele que batiza, um batizador
    2. alguém que administra o rito do batismo
    3. o sobrenome de João, o precursor de Cristo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    ἀπό ἡμέρα Ἰωάννης Βαπτιστής ἕως ἄρτι βασιλεία οὐρανός βιάζω καί βιαστής ἁρπάζω αὐτός
    Mateus 11: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino do céu sofre violência, e os violentos o tomam pela força.
    Mateus 11: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G726
    harpázō
    ἁρπάζω
    pegar, levar pela força, arrebatar
    (seize)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G737
    árti
    ἄρτι
    refeição, subsistência, ração
    (And his allowance)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G910
    Baptistḗs
    Βαπτιστής
    isolamento, afastamento, separação
    (alone)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo
    G971
    biázō
    βιάζω
    usar a violência, aplicar a força
    (is taken by violence)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G973
    biastḗs
    βιαστής
    repugnar, abominar, sentir repugnância
    (gained)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἁρπάζω


    (G726)
    harpázō (har-pad'-zo)

    726 αρπαζω harpazo

    de um derivado de 138; TDNT - 1:472,80; v

    1. pegar, levar pela força, arrebatar
    2. agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente
    3. arrebatar

    ἄρτι


    (G737)
    árti (ar'-tee)

    737 αρτι arti

    de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
    2. neste instante, neste exato momento, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βαπτιστής


    (G910)
    Baptistḗs (bap-tis-tace')

    910 βαπτιστης Baptistes

    de 907; TDNT - 1:545,92; n m

    1. aquele que batiza, um batizador
    2. alguém que administra o rito do batismo
    3. o sobrenome de João, o precursor de Cristo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    βιάζω


    (G971)
    biázō (bee-ad'-zo)

    971 βιαζω biazo

    de 979; TDNT - 1:609,*; v

    1. usar a violência, aplicar a força
    2. forçar, infligir violência em

    βιαστής


    (G973)
    biastḗs (bee-as-tace')

    973 βιαστης biastes

    de 971; TDNT - 1:613,105; n m

    1. forte, impetuoso
    2. que faz uso da força, violento

    γάρ πᾶς προφήτης καί νόμος προφητεύω ἕως Ἰωάννης
    Mateus 11: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
    Mateus 11: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4395
    prophēteúō
    προφητεύω
    profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    (did we prophesy)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    προφητεύω


    (G4395)
    prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

    4395 προφητευω propheteuo

    de 4396; TDNT - 6:781,952; v

    1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
      1. profetizar
      2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
      3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
      4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
        1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
      5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    καί εἰ θέλω δέχομαι αὐτός ἐστί Ἡλίας ὁ μέλλω ἔρχομαι
    Mateus 11: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E se vós quiserdes aceitar, este é Elias, o que havia de vir.
    Mateus 11: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1209
    déchomai
    δέχομαι
    levar consigo
    (will receive)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2243
    Hēlías
    Ἡλίας
    profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras
    (Elijah)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέχομαι


    (G1209)
    déchomai (dekh'-om-ahee)

    1209 δεχομαι dechomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 2:50,146; v

    1. levar consigo
      1. segurar, pegar
    2. pegar, receber
      1. usado para um lugar que recebe alguém
      2. receber ou conceder acesso a, um visitante, não recusar relação ou amizade
        1. receber com hospitalidade
        2. receber na família de alguém para criá-lo ou educá-lo
      3. de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir
        1. receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar
      4. receber i.e. tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar
    3. receber, obter
      1. aprender

    Sinônimos ver verbete 5877


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἡλίας


    (G2243)
    Hēlías (hay-lee'-as)

    2243 Ηλιας Helias

    de origem hebraica 452 אליהו; TDNT - 2:928,306; n pr m

    Elias = “meu Deus é Jeová”

    1. profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔχω οὖς ἀκούω ἀκούω
    Mateus 11: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
    Mateus 11: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3775
    oûs
    οὖς
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖς


    (G3775)
    oûs (ooce)

    3775 ους ous

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

    ouvido

    metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


    δέ τίς ὁμοιόω ταύτη γενεά ἐστί ὅμοιος παιδάριον κάθημαι ἔν ἀγορά προσφωνέω ἑταίρος
    Mateus 11: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, a quem eu compararei esta geração? É semelhante às crianças que se assentam nos mercados, e chamam aos seus companheiros,
    Mateus 11: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G3666
    homoióō
    ὁμοιόω
    ser feito como
    (be like)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do plural
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3813
    paidíon
    παιδίον
    criancinha, menino pequeno, menina pequena
    (child)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4377
    prosphōnéō
    προσφωνέω
    convocar; dirigir-se a, chamando
    (calling out)
    Verbo - particípio no presente ativo - nominativo neutro
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G58
    agorá
    ἀγορά
    qualquer assembléia, especialmente de pessoas
    (markets)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    ὁμοιόω


    (G3666)
    homoióō (hom-oy-o'-o)

    3666 ομοιοω homoioo

    de 3664; TDNT - 5:188,684; v

    1. ser feito como
    2. assemelhar, comparar
      1. ilustrar por comparação

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παιδίον


    (G3813)
    paidíon (pahee-dee'-on)

    3813 παιδιον paidion

    do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

    1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
      1. infantes
      2. crianças, pequeninos
      3. infante
        1. de uma criança (menino) recentemente nascido
      4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
      5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    προσφωνέω


    (G4377)
    prosphōnéō (pros-fo-neh'-o)

    4377 προσφωνεω prosphoneo

    de 4314 e 5455; v

    convocar; dirigir-se a, chamando

    chamar alguém para si mesmo, intimar


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀγορά


    (G58)
    agorá (ag-or-ah')

    58 αγορα agora

    de ageiro (reunir, provavelmente semelhante a 1453); n f

    1. qualquer assembléia, especialmente de pessoas
    2. o local da assembléia
      1. para debate público,
      2. para eleições
      3. para julgamento
      4. para comprar e vender
      5. para todos os tipos de negócios
    3. mercado, rua

    ὑμῖν αὐλέω καί οὐ ὠρχέομαι θρηνέω καί οὐ κόπτω
    Mateus 11: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dizendo: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos murmurações, e não lamentastes.
    Mateus 11: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G2354
    thrēnéō
    θρηνέω
    um auxiliar importante de Moisés e Arão
    (and Hur)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2875
    kóptō
    κόπτω
    cortar, golpear, bater
    (you did wail)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 2ª pessoa do plural
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3738
    orchéomai
    ὀρχέομαι
    cavar, escavar, cavar através
    (and dug)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G832
    auléō
    αὐλέω
    ()


    θρηνέω


    (G2354)
    thrēnéō (thray-neh'-o)

    2354 θρηνεω threneo

    de 2355; TDNT - 3:148,335; v

    1. lamentar, prantear
      1. de cantores de hinos fúnebres, [prantear]

        chorar, deplorar

    Sinônimos ver verbete 5804 e 5932


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κόπτω


    (G2875)
    kóptō (kop'-to)

    2875 κοπτω kopto

    um palavra raíz; TDNT - 3:830,453; v

    cortar, golpear, bater

    remover, interromper

    bater no peito de aflição

    Sinônimos ver verbete 5932


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὀρχέομαι


    (G3738)
    orchéomai (or-kheh'-om-ahee)

    3738 ορχεομαι orcheomai

    voz média de orchos (barulho ou som); v

    1. dançar

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐλέω


    (G832)
    auléō (ow-leh'-o)

    832 αυλεω auleo

    de 836; v

    1. tocar flauta

    γάρ ἔρχομαι Ἰωάννης μήτε ἐσθίω μήτε πίνω καί λέγω ἔχω δαιμόνιον
    Mateus 11: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto veio João, não comia nem bebia, e dizem: Ele tem um demônio.
    Mateus 11: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3383
    mḗte
    μήτε
    o rio da Palestina que corre desde as origens no Anti-Líbano até o mar Morto, uma
    (of Jordan)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτε


    (G3383)
    mḗte (may'-teh)

    3383 μητε mete

    de 3361 e 5037; conj

    1. e não, nem ... nem, assim não

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    ἔρχομαι υἱός ἄνθρωπος ἐσθίω καί πίνω καί λέγω ἰδού ἄνθρωπος φάγος καί οἰνοπότης φίλος τελώνης καί ἀμαρτωλός καί σοφία δικαιόω ἀπό αὑτοῦ τέκνον
    Mateus 11: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
    Mateus 11: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Agosto de 28
    G1344
    dikaióō
    δικαιόω
    tornar justo ou com deve ser
    (is justified)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3630
    oinopótēs
    οἰνοπότης
    um efraimita e filho de Elimeleque com Noemi, o marido falecido de Rute (ou talvez o
    (and Chilion)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G5057
    telṓnēs
    τελώνης
    líder, governante, capitão, príncipe
    ([to be] him captain)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5314
    phágos
    φάγος
    ()
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δικαιόω


    (G1344)
    dikaióō (dik-ah-yo'-o)

    1344 δικαιοω dikaioo

    de 1342; TDNT - 2:211,168; v

    1. tornar justo ou com deve ser
    2. mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
    3. declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰνοπότης


    (G3630)
    oinopótēs (oy-nop-ot'-ace)

    3630 οινοποτης oinopotes

    de 3631 e um derivado do substituto de 4095; n m

    1. bebedor de vinho, dado ao vinho, bêbado

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    τελώνης


    (G5057)
    telṓnēs (tel-o'-nace)

    5057 τελωνης telones

    de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m

    1. arrendatário ou cobrador de taxas
      1. entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre

        cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.

    Sinônimos ver verbete 5942


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    φάγος


    (G5314)
    phágos (fag'-os)

    5314 φαγος phagos

    de 5315; n m

    1. homem voraz, glutão

    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄρχομαι τότε ὀνειδίζω πόλις ἔν ὅς γίνομαι πλεῖστος δύναμις ὅτι οὐ μετανοέω
    Mateus 11: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então ele começou a repreender as cidades nas quais se havia feito a maioria das suas poderosas obras, porque eles não se arrependeram.
    Mateus 11: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3340
    metanoéō
    μετανοέω
    mudar a mente, i.e., arrepender-se
    (Repent)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3679
    oneidízō
    ὀνειδίζω
    um grupo de povos normalmente associadoa à área ao redor da Babilônia
    (the Chaldean)
    Adjetivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4118
    pleîstos
    πλεῖστος
    rápido, apressado, ágil, depressa adv
    (quickly)
    Adjetivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    μετανοέω


    (G3340)
    metanoéō (met-an-o-eh'-o)

    3340 μετανοεω metanoeo

    de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

    mudar a mente, i.e., arrepender-se

    mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

    Sinônimos ver verbete 5862



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀνειδίζω


    (G3679)
    oneidízō (on-i-did'-zo)

    3679 ονειδιζω oneidizo

    de 3681; TDNT - 5:239,693; v

    1. repreender, reprovar, maltratar
      1. de reprovação merecida
      2. de reprovação não merecida, maltratar
      3. censurar, jogar na cara (favores recebidos), insultar

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πλεῖστος


    (G4118)
    pleîstos (plice'-tos)

    4118 πλειστος pleistos

    superlativo irregular de 4183; adj

    a maioria

    a maior parte


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὐαί σοί Χοραζίν οὐαί σοί Βηθσαϊδά ὅτι εἰ ἔν Τύρος καί Σιδών γίνομαι δύναμις ὁ ἔν ὑμῖν γίνομαι πάλαι ἄν μετανοέω ἔν σάκκος καί σποδός
    Mateus 11: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitas as poderosas obras que em vós se fizeram, há muito eles teriam se arrependido, em pano de saco e cinza.
    Mateus 11: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3340
    metanoéō
    μετανοέω
    mudar a mente, i.e., arrepender-se
    (Repent)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3819
    pálai
    πάλαι
    de tempos antigos, anterior
    (long ago)
    Advérbio
    G4526
    sákkos
    σάκκος
    borda, beira, margem
    (a rim)
    Substantivo
    G4605
    Sidṓn
    Σιδών
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    G4700
    spodós
    σποδός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5184
    Týros
    Τύρος
    um dos nobres de Edom, filho de Reuel e neto de Esaú
    (Nahath)
    Substantivo
    G5523
    Chorazín
    Χοραζίν
    o lugar onde Jacó armou proteção para o seu gado e construiu uma casa para si;
    (to Succoth)
    Substantivo
    G966
    Bēthsaïdá
    Βηθσαϊδά
    uma pequena vila pesqueira na margem oeste do Lago de Genesaré, casa de André,
    (Bethsaida)
    Substantivo - vocativo feminino no singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português

    μετανοέω


    (G3340)
    metanoéō (met-an-o-eh'-o)

    3340 μετανοεω metanoeo

    de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

    mudar a mente, i.e., arrepender-se

    mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

    Sinônimos ver verbete 5862



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    πάλαι


    (G3819)
    pálai (pal'-ahee)

    3819 παλαι palai

    provavelmente outra forma para 3825 (da idéia de retrocessão); TDNT - 5:717,769; adv

    de tempos antigos, anterior

    há muito tempo


    σάκκος


    (G4526)
    sákkos (sak'-kos)

    4526 σακκος sakkos

    de origem hebraica 8242 שק; TDNT - 7:56,995; n m

    1. saco
      1. receptáculo para reter ou carregar várias coisas, como dinheiro, comida, etc.
      2. pano de saco, tecido rústico feito especialmente de pêlo de animais
      3. vestimenta feita de tal material, e pendurada numa pessoa como um saco, que era costumeiramente usada (ou colocada sobre a túnica ao invés da capa ou manto) pelos lamentadores, penitentes, suplicantes e também pelos que como os profetas hebraicos, levavam uma vida austera

    Σιδών


    (G4605)
    Sidṓn (sid-one')

    4605 σιδων Sidon

    de origem hebraica 6721 צידון; n pr loc

    Sidom = “caça”

    1. cidade antiga e rica da Fenícia, na costa leste do Mar Mediterrâneo, a menos de 30 Km ao norte de Tiro

    σποδός


    (G4700)
    spodós (spod-os')

    4700 σποδος spodos

    de derivação incerta; n m

    1. cinzas: vestido em pano de saco como um sinal de tristeza

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Τύρος


    (G5184)
    Týros (too'-ros)

    5184 Τυρος Turos

    de origem hebraica 6865 צור; n f

    Tiro = “rocha”

    1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

    Χοραζίν


    (G5523)
    Chorazín (khor-ad-zin')

    5523 Ξοραζιν Chorazin

    de derivação incerta; n pr loc Corazin = “fornalha de fumaça”

    1. cidade da Galiléia

    Βηθσαϊδά


    (G966)
    Bēthsaïdá (bayth-sahee-dah')

    966 βηθσαιδα Bethsaida

    de origem aramaica, cf 1004 e 6719 בית צידה; n pr loc

    Betsaida = “casa de peixe”

    1. uma pequena vila pesqueira na margem oeste do Lago de Genesaré, casa de André, Pedro, Felipe e João
    2. uma vila na baixa Gaulanitis, na margem oeste do Lago de Genesaré, não distante de onde o Jordão nele desemboca

    πλήν ὑμῖν λέγω ἔν ἡμέρα κρίσις ἔσομαι ἀνεκτότερος Τύρος καί Σιδών ἤ ὑμῖν
    Mateus 11: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eu vos digo que haverá mais tolerância no dia do juízo para Tiro e Sidom do que para vós.
    Mateus 11: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G414
    anektóteros
    ἀνεκτότερος
    ()
    G4605
    Sidṓn
    Σιδών
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5184
    Týros
    Τύρος
    um dos nobres de Edom, filho de Reuel e neto de Esaú
    (Nahath)
    Substantivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    ἀνεκτότερος


    (G414)
    anektóteros (an-ek-tot'-er-os)

    414 ανεκτοτερος anektoteros

    comparativo de um derivado de 430; TDNT - 1:359,*; adj

    1. suportável, tolerável

    Σιδών


    (G4605)
    Sidṓn (sid-one')

    4605 σιδων Sidon

    de origem hebraica 6721 צידון; n pr loc

    Sidom = “caça”

    1. cidade antiga e rica da Fenícia, na costa leste do Mar Mediterrâneo, a menos de 30 Km ao norte de Tiro

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Τύρος


    (G5184)
    Týros (too'-ros)

    5184 Τυρος Turos

    de origem hebraica 6865 צור; n f

    Tiro = “rocha”

    1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

    σύ Καπερναούμ ὑψόω ἕως οὐρανός καταβιβάζω ἕως ᾅδης ὅτι εἰ ἔν Σόδομα γίνομαι δύναμις ὁ ἔν σοί γίνομαι ἄν μένω μέχρι σήμερον
    Mateus 11: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E tu, Cafarnaum, exaltada até ao céu, serás derrubada para o inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitas obras poderosas que em ti se fizeram, teria permanecido até hoje.
    Mateus 11: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2584
    Kapernaoúm
    Καπερναούμ
    Cafarnaum
    (Capernaum)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3360
    méchri
    μέχρι
    até
    (until)
    Preposição
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4670
    Sódoma
    Σόδομα
    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre
    (of Sodom)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5312
    hypsóō
    ὑψόω
    sair ou aparecer, vir à frente
    (took)
    Verbo
    G86
    háidēs
    ᾅδης
    (significado incerto) - grito usado para anunciar a carruagem de José
    (Bow the knee)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καπερναούμ


    (G2584)
    Kapernaoúm (cap-er-nah-oom')

    2584 Καπερναουμ Kapernaoum

    de origem hebraica, provavelmente 3723 e 5151 כפר נחום; n pr loc

    Cafarnaum = “vila de conforto”

    1. cidade próspera da Galiléia, situada na margem ocidental do Mar da Galiléia ou Lago de Genesaré, próximo ao lugar onde o Jordão deságua no lago

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém


    μέχρι


    (G3360)
    méchri (mekh'-ree)

    3360 μεχρι mechri ou μεχρις mechris

    de 3372; partícula

    1. tanto quanto, até

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    Σόδομα


    (G4670)
    Sódoma (sod'-om-ah)

    4670 σοδομα Sodoma

    plural de origem hebraica 5467 סדום; n pr loc

    Sodoma = “incêndio”

    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre

    metáf. Jerusalém Ap 11:8


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑψόω


    (G5312)
    hypsóō (hoop-so'-o)

    5312 υψοω hupsoo

    de 5311; TDNT - 8:606,1241; v

    1. elevar às alturas, exaltar
    2. metáf.
      1. elevar ao extremo da opulência e prosperidade
      2. exaltar, elevar à dignidade, honra e felicidade

    ᾅδης


    (G86)
    háidēs (hah'-dace)

    86 Αδης hades

    de 1 (como partícula negativa) e 1492; TDNT 1:146,22; n pr loc

    1. Hades ou Pluto, o deus das regiões mais baixas
    2. Orcus, o mundo inferior, o reino da morte
    3. uso posterior desta palavra: a sepultura, morte, inferno

      No grego bíblico, está associado com Orcus, as regiões infernais, um lugar escuro e sombrio nas profundezas da terra, o receptáculo comum dos espíritos separados do corpo. Geralmente Hades é apenas a residência do perverso, Lc 16:23; Ap 20:13,Ap 20:14; um lugar muito desagradável. TDNT.


    λέγω ὑμῖν πλήν ὅτι ἀνεκτότερος ἔσομαι ἔν ἡμέρα κρίσις γῆ Σόδομα ἤ σοί
    Mateus 11: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eu vos digo que haverá mais tolerância no dia do juízo para os de Sodoma do que para ti.
    Mateus 11: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G414
    anektóteros
    ἀνεκτότερος
    ()
    G4670
    Sódoma
    Σόδομα
    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre
    (of Sodom)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    ἀνεκτότερος


    (G414)
    anektóteros (an-ek-tot'-er-os)

    414 ανεκτοτερος anektoteros

    comparativo de um derivado de 430; TDNT - 1:359,*; adj

    1. suportável, tolerável

    Σόδομα


    (G4670)
    Sódoma (sod'-om-ah)

    4670 σοδομα Sodoma

    plural de origem hebraica 5467 סדום; n pr loc

    Sodoma = “incêndio”

    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre

    metáf. Jerusalém Ap 11:8


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἔν ἐκεῖνος καιρός ἀποκρίνομαι Ἰησοῦς ἐξομολογέω σοί ἐξομολογέω πατήρ κύριος οὐρανός καί γῆ ὅτι ἀποκρύπτω ταῦτα ἀπό σοφός καί συνετός καί αὐτός ἀποκαλύπτω νήπιος
    Mateus 11: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Naquele momento, Jesus respondeu e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque tu ocultaste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste às criancinhas.
    Mateus 11: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1843
    exomologéō
    ἐξομολογέω
    conhecimento, opinião
    (my opinion)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2928
    krýptō
    κρύπτω
    um porteiro dentre os exilados que retornaram na época de Esdras n pr loc
    (and Telem)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3516
    nḗpios
    νήπιος
    o fígado
    (the liver)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4908
    synetós
    συνετός
    lugar de habitação, tabernáculo
    (of the tabernacle)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξομολογέω


    (G1843)
    exomologéō (ex-om-ol-og-eh'-o)

    1843 εξομολογεω exomologeo

    de 1537 e 3670; TDNT - 5:199,687; v

    1. confessar
    2. professar
      1. reconhecer aberta e alegremente
      2. para a honra de alguém: celebrar, dar louvor a
      3. prometer publicamente que faréi algo, concordar, comprometer-se com

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    κρύπτω


    (G2928)
    krýptō (kroop'-to)

    2928 κρυπτω krupto

    verbo primário; TDNT - 3:957,476; v

    esconder, ocultar, ser encoberto

    metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νήπιος


    (G3516)
    nḗpios (nay'-pee-os)

    3516 νηπιος nepios

    de uma partícula arcaica ne- (implicando em negação) e 2031; TDNT - 4:912,631; adj

    infante, criancinha

    menor, não de idade

    metáf. infantil, imaturo, inexperiente



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνετός


    (G4908)
    synetós (soon-et'-os)

    4908 συνετος sunetos

    de 4920; TDNT - 7:888,1119; adj

    1. inteligente, que tem entendimento, sábio, instruído

    Sinônimos ver verbete 5872


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ναί πατήρ ὅτι οὕτω γίνομαι ἔμπροσθεν σοῦ εὐδοκία
    Mateus 11: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sim, Pai, pois assim foi agradável diante de ti.
    Mateus 11: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2107
    eudokía
    εὐδοκία
    (Qal) derramar, dissipar
    (They lavish)
    Verbo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    εὐδοκία


    (G2107)
    eudokía (yoo-dok-ee'-ah)

    2107 ευδοκια eudokia

    de um suposto composto de 2095 e a raíz de 1380; TDNT - 2:742,273; n f

    1. vontade, escolha
      1. boa vontade, bom intento, benevolência
    2. deleite, prazer, satisfação
    3. desejo
      1. de prazer em alguma coisa ausente que facilmente produz desejo por ela

    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    πᾶς μοί παραδίδωμι ὑπό μοῦ πατήρ οὐδείς ἐπιγινώσκω υἱός εἰ μή πατήρ οὐδέ τίς ἐπιγινώσκω πατήρ εἰ μή υἱός καί ὅς ἐάν υἱός βούλομαι ἀποκαλύπτω
    Mateus 11: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e nenhum homem conhece o Filho, senão o Pai; e nenhum homem conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
    Mateus 11: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    δεῦτε πρός μέ πᾶς κόπος καί φορτίζω καί καγώ ὑμᾶς ἀναπαύω
    Mateus 11: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso.
    Mateus 11: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1205
    deûte
    δεῦτε
    venha até aqui, venha aqui, venha
    (Come follow)
    Verbo - imperativo - 2ª pessoa do plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2872
    kopiáō
    κοπιάω
    ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
    (labor)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G373
    anapaúō
    ἀναπαύω
    provocar ou permitir que alguém pare com algum movimento ou trabalho a fim de
    (will give rest)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5412
    phortízō
    φορτίζω
    Netineus
    (Nethinims)
    Substantivo


    δεῦτε


    (G1205)
    deûte (dyoo'-teh)

    1205 δευτε deute

    de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv

    1. venha até aqui, venha aqui, venha
    2. interjeição, vem!, venha agora!

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοπιάω


    (G2872)
    kopiáō (kop-ee-ah'-o)

    2872 κοπιαω kopiao

    de um derivado de 2873; TDNT - 3:827,453; v

    1. ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
    2. trabalhar com empenho exaustivo, labutar
      1. de trabalho corporal


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναπαύω


    (G373)
    anapaúō (an-ap-ow'-o)

    373 αναπαυω anapauo

    de 303 e 3973; TDNT - 1:350,56; v

    1. provocar ou permitir que alguém pare com algum movimento ou trabalho a fim de recuperar e recompor suas energias
    2. dar descanso, reanimar, dar a si mesmo descanso, descansar
    3. manter quieto, de expectativa calma e paciente

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φορτίζω


    (G5412)
    phortízō (for-tid'-zo)

    5412 φορτιζω phortizo

    de 5414; TDNT - 9:86,1252; v

    colocar uma carga sobre, carregar

    metáf. oprimir alguém com uma carga (de ritos e preceitos sem sentido)


    αἴρω ἐπί ὑμᾶς μοῦ ζυγός εἰστρέχω μανθάνω ἀπό ἐμοῦ ὅτι εἰμί πρᾷος καί ταπεινός καρδία καί εὑρίσκω ἀνάπαυσις ὑμῶν ψυχή
    Mateus 11: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, pois eu sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
    Mateus 11: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2218
    zygós
    ζυγός
    jugo
    (yoke)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3129
    manthánō
    μανθάνω
    Jônatas
    (Jonathan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G372
    anápausis
    ἀνάπαυσις
    descanso
    (rest)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4239
    praÿs
    πραΰς
    gentileza, bondade de espírito, humildade Humildade para Deus é aquela disposição de
    (meek)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5011
    tapeinós
    ταπεινός
    uma cidade sacerdotal em Benjamim situada em alguma elevação ao norte e próxima de
    (to Nob)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζυγός


    (G2218)
    zygós (dzoo-gos')

    2218 ζυγος zugos

    da raiz de zeugnumi (juntar, especialmente através de um “jugo”); TDNT - 2:896,301; n m

    1. jugo
      1. jugo ou canga que é colocado sobre animal de carga
      2. metáf., usado para qualquer carga ou sujeição
        1. como aquela da escravidão
        2. de enfadonhas leis impostas a alguém, esp. da lei mosaica, daí ser o nome também transferido aos mandamentos de Cristo para contrastá-los com os mandamentos dos Fariseus que realmente eram um “jugo”; mesmo assim, também os mandamentos de

          Cristo devem ser obedecidos, ainda que mais fáceis de serem guardados

          balança, um par de pratos de balança


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    μανθάνω


    (G3129)
    manthánō (man-than'-o)

    3129 μανθανω manthano

    prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

    1. aprender, ser avaliado
      1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
      2. ouvir, estar informado
      3. aprender pelo uso e prática
        1. ter o hábito de, acostumado a


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνάπαυσις


    (G372)
    anápausis (an-ap'-ow-sis)

    372 αναπαυσις anapausis

    de 373; TDNT - 1:350,56; n f

    1. intermição, interrupção de algum movimento, negócio ou trabalho
    2. descanso, recreação

    Sinônimos ver verbete 5810 e 5922


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πραΰς


    (G4239)
    praÿs (prah-ooce')

    4239 πραυς praus

    aparentemente, palavra primária, ver 4235; TDNT - 6:645,929; adj

    1. gentileza, bondade de espírito, humildade Humildade para Deus é aquela disposição de espírito com a qual aceitamos sua forma de lidar conosco como a melhor, sem, no entanto, disputar ou resistir. No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. Assim, a atitude humildade para com os ímpios implica em saber que Deus está permitindo as injúrias que infligem, que Ele os está usando para purificar seus eleitos, e que livrará Seus eleitos a Seu tempo. (Is 41:17; Lc 18:1-8) Bondade ou humildade são opostos à arrogância e egoísmo e originam-se na confiança na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. A pessoa bondosa não está centrada no seu ego. Isto é obra do Espírito Santo, não da vontade humana. (Gl 5:23)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ταπεινός


    (G5011)
    tapeinós (tap-i-nos')

    5011 ταπεινος tapeinos

    de derivação incerta; TDNT - 8:1,1152; adj

    1. que não se levanta muito do chão
    2. metáf.
      1. como uma condição, humilde, de grau baixo
      2. abatido pela tristeza, rebaixado, deprimido
      3. humilde de espírito, humilde
      4. num mau sentido, que se comporta de forma humilhante, que se submete à servidão

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    γάρ μοῦ ζυγός χρηστός καί μοῦ φορτίον ἐστί ἐλαφρός
    Mateus 11: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
    Mateus 11: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1645
    elaphrós
    ἐλαφρός
    ()
    G2218
    zygós
    ζυγός
    jugo
    (yoke)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5413
    phortíon
    φορτίον
    derramar fora, pingo (ou chuva), ser derramado, ser despejado, ser derretido, ser fundido
    (poured)
    Verbo
    G5543
    chrēstós
    χρηστός
    um sacerdote na época de Zorobabel
    (of Salu)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλαφρός


    (G1645)
    elaphrós (el-af-ros')

    1645 ελαφρος elaphros

    provavelmente semelhante a 1643 e a raíz de 1640; adj

    1. leve em peso, rápido, ágil

    ζυγός


    (G2218)
    zygós (dzoo-gos')

    2218 ζυγος zugos

    da raiz de zeugnumi (juntar, especialmente através de um “jugo”); TDNT - 2:896,301; n m

    1. jugo
      1. jugo ou canga que é colocado sobre animal de carga
      2. metáf., usado para qualquer carga ou sujeição
        1. como aquela da escravidão
        2. de enfadonhas leis impostas a alguém, esp. da lei mosaica, daí ser o nome também transferido aos mandamentos de Cristo para contrastá-los com os mandamentos dos Fariseus que realmente eram um “jugo”; mesmo assim, também os mandamentos de

          Cristo devem ser obedecidos, ainda que mais fáceis de serem guardados

          balança, um par de pratos de balança


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    φορτίον


    (G5413)
    phortíon (for-tee'-on)

    5413 φορτιον phortion

    diminutivo de 5414; TDNT - 9:84,1252; n n

    1. carga, peso
      1. do frete ou carregamento de um navio
    2. metáf.
      1. de ritos fatigantes
      2. dos deveres que Cristo impôs aos seus seguidores. Jesus usa a palavra “carga” a fim de contrastá-la com os preceitos dos Fariseus, a observância dos quais era muito opressiva
      3. fraquezas da consciência que oprimem a alma

    Sinônimos ver verbete 5819


    χρηστός


    (G5543)
    chrēstós (khrase-tos')

    5543 χρηστος chrestos

    de 5530; TDNT - 9:483,1320; adj

    1. que serve, próprio para o uso, útil
      1. virtuoso, bom
    2. manejável, fácil de levar
      1. gentil, agradável (como oposto a difícil, duro, rígido, amargo)
      2. de coisas: muito agradável; de pessoas: bom, benevolente