Enciclopédia de Mateus 11:1-30
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O CLIMA NA PALESTINA
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- O COMÉRCIO DE TIRO
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- A TABELA DAS NAÇÕES
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Gênesis e as viagens dos patriarcas
- Livros
- O Evangelho dos Humildes
- O Evangelho por Dentro
- As Chaves do Reino
- Religião Cósmica
- Da Manjedoura A Emaús
- Primícias do Reino
- Vivendo Com Jesus
- Luz Imperecível
- O Caminho do Reino
- Paz e Renovação
- Astronautas do Além
- Vozes do Grande Além
- Luz na Escola
- Chico Xavier - Coração Missionário
- Coletânea do Além [Feesp]
- Educandário de Luz
- Instruções Psicofônicas
- Novos Horizontes
- Paz e Libertação
- Registros Imortais
- Cristianismo e Espiritismo
- Florações Evangélicas
- Rejubila-te Em Deus
- Convites da Vida
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- No Rumo da Felicidade
- Nas Pegadas do Mestre
- Na Seara do Mestre
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1863
- A Gênese
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Palavras de Vida Eterna
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Livro da Esperança
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Viajor
- Caminho, Verdade e Vida
- Rumo Certo
- Fonte Viva
- A Caminho da luz
- Antologia Mediúnica do Natal
- Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo
- Deus Conosco
- Encontro marcado
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Perante Jesus
- Cinquenta Anos Depois
- Vinha de Luz
- Pão Nosso
- Fé, Paz e Amor
- Há dois mil anos...
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Refúgio
- Semeador em Tempos Novos
- Marcas do Caminho
- Palavras da Coragem
- Caminho Espírita
- Contos e Apólogos
- Aceitação e Vida
- Conduta Espírita
- Opinião espírita
- 100 Anos de Chico Xavier
- Doutrina-escola
- Gotas de Luz
- Janela Para a Vida
- Evangelho de Chico Xavier, O
- Sementeira de Luz
- Trovas do Coração
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Nosso Mestre
- Toques da Vida
- Presença de Chico Xavier
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O CLIMA NA PALESTINA
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- O COMÉRCIO DE TIRO
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- A TABELA DAS NAÇÕES
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Gênesis e as viagens dos patriarcas
- Livros
- O Evangelho dos Humildes
- O Evangelho por Dentro
- As Chaves do Reino
- Religião Cósmica
- Da Manjedoura A Emaús
- Primícias do Reino
- Vivendo Com Jesus
- Luz Imperecível
- O Caminho do Reino
- Paz e Renovação
- Astronautas do Além
- Vozes do Grande Além
- Luz na Escola
- Chico Xavier - Coração Missionário
- Coletânea do Além [Feesp]
- Educandário de Luz
- Instruções Psicofônicas
- Novos Horizontes
- Paz e Libertação
- Registros Imortais
- Cristianismo e Espiritismo
- Florações Evangélicas
- Rejubila-te Em Deus
- Convites da Vida
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- No Rumo da Felicidade
- Nas Pegadas do Mestre
- Na Seara do Mestre
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1863
- A Gênese
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Palavras de Vida Eterna
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Livro da Esperança
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Viajor
- Caminho, Verdade e Vida
- Rumo Certo
- Fonte Viva
- A Caminho da luz
- Antologia Mediúnica do Natal
- Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo
- Deus Conosco
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- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Perante Jesus
- Cinquenta Anos Depois
- Vinha de Luz
- Pão Nosso
- Fé, Paz e Amor
- Há dois mil anos...
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Refúgio
- Semeador em Tempos Novos
- Marcas do Caminho
- Palavras da Coragem
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- Conduta Espírita
- Opinião espírita
- 100 Anos de Chico Xavier
- Doutrina-escola
- Gotas de Luz
- Janela Para a Vida
- Evangelho de Chico Xavier, O
- Sementeira de Luz
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- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
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- Toques da Vida
- Presença de Chico Xavier
- Locais
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- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 11: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. |
ARC | E, ACONTECEU que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. |
TB | Tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. |
BGB | Καὶ ἐγένετο ὅτε ἐτέλεσεν ὁ Ἰησοῦς διατάσσων τοῖς δώδεκα μαθηταῖς αὐτοῦ, μετέβη ἐκεῖθεν τοῦ διδάσκειν καὶ κηρύσσειν ἐν ταῖς πόλεσιν αὐτῶν. |
HD | E sucedeu que, concluindo suas recomendações aos seus doze discípulos, Jesus partiu dali para ensinar e proclamar nas cidades deles. |
BKJ | E aconteceu que, tendo Jesus terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, ele partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles. |
LTT | |
BJ2 | Quando Jesus acabou de dar instruções a seus doze discípulos, partiu dali para ensinar e pregar nas cidades deles. |
VULG |
mt 11: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-lhe: |
ARC | E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos, |
TB | Como João no cárcere tivesse ouvido falar das obras do Cristo, mandou pelos seus discípulos perguntar-lhe: |
BGB | Ὁ δὲ Ἰωάννης ἀκούσας ἐν τῷ δεσμωτηρίῳ τὰ ἔργα τοῦ χριστοῦ πέμψας ⸀διὰ τῶν μαθητῶν αὐτοῦ |
HD | João, ouvindo no cárcere {sobre} as obras do Cristo, enviou seus discípulos e, por meio deles, |
BKJ | Ora, quando João ouviu na prisão sobre as obras de Cristo, ele enviou dois dos seus discípulos, |
LTT | Ora, João |
BJ2 | João, ouvindo falar, na prisão, a respeito das obras de Cristo, enviou a ele alguns dos seus discípulos |
VULG |
mt 11: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? |
ARC | A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? |
TB | És tu aquele que há de vir ou é outro o que devemos esperar? |
BGB | εἶπεν αὐτῷ· Σὺ εἶ ὁ ἐρχόμενος ἢ ἕτερον προσδοκῶμεν; |
HD | disse-lhe: És tu aquele que vem ou esperamos outro? |
BKJ | a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou aguardamos outro? |
LTT | Disse-Lhe: "És |
BJ2 | "És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?" |
VULG | ait illi : Tu es, qui venturus es, an alium exspectamus ? |
mt 11: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
ARC | E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: |
TB | Respondeu-lhes Jesus: Ide contar a João o que estais ouvindo e observando: |
BGB | καὶ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Πορευθέντες ἀπαγγείλατε Ἰωάννῃ ἃ ἀκούετε καὶ βλέπετε· |
HD | Jesus, em resposta, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que ouvis e vedes: |
BKJ | Jesus lhes respondeu: Ide, e mostrai a João novamente as coisas que ouvis e vedes: |
LTT | E, |
BJ2 | Jesus respondeu-lhes: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: |
VULG | Et respondens Jesus ait illis : Euntes renuntiate Joanni quæ audistis, et vidistis. |
mt 11: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. |
TB | os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, aos pobres anuncia-se-lhes o evangelho; |
BGB | τυφλοὶ ἀναβλέπουσιν καὶ χωλοὶ περιπατοῦσιν, λεπροὶ καθαρίζονται καὶ κωφοὶ ἀκούουσιν, ⸀καὶ νεκροὶ ἐγείρονται καὶ πτωχοὶ εὐαγγελίζονται· |
HD | Cegos voltam a ver, coxos andam, leprosos são purificados, surdos ouvem, mortos são erguidos, pobres são evangelizados |
BKJ | Os cegos recebem a sua visão, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é pregado o evangelho. |
LTT | |
BJ2 | os cegos recuperam a vista, os coxos andam, os leprosos são purificados e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres |
VULG | Cæci vident, claudi ambulant, leprosi mundantur, surdi audiunt, mortui resurgunt, pauperes evangelizantur : |
mt 11: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. |
TB | e bem-aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço. |
BGB | καὶ μακάριός ἐστιν ὃς ⸀ἐὰν μὴ σκανδαλισθῇ ἐν ἐμοί. |
HD | e bem-aventurado quem não se escandalizar em mim. |
BKJ | E abençoado é aquele que não se ofender em mim. |
LTT | |
BJ2 | E bem-aventurado aquele que não ficar escandalizado por causa de mim!" |
VULG | et beatus est, qui non fuerit scandalizatus in me. |
mt 11: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: |
ARC | E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? uma cana agitada pelo vento? |
TB | Ao partirem eles, começou Jesus a falar ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? |
BGB | Τούτων δὲ πορευομένων ἤρξατο ὁ Ἰησοῦς λέγειν τοῖς ὄχλοις περὶ Ἰωάννου· Τί ἐξήλθατε εἰς τὴν ἔρημον θεάσασθαι; κάλαμον ὑπὸ ἀνέμου σαλευόμενον; |
HD | Assim que eles saíram, Jesus começou a dizer às turbas a respeito de João: Saístes ao deserto para contemplar o quê? Um caniço sacudido pelo vento? |
BKJ | E, partindo eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de João: O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? |
LTT | |
BJ2 | Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? |
VULG |
mt 11: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Sim, que fostes ver? um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis. |
TB | Mas que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que vestem roupas finas assistem nos palácios dos reis. |
BGB | ἀλλὰ τί ἐξήλθατε ἰδεῖν; ἄνθρωπον ἐν ⸀μαλακοῖς ἠμφιεσμένον; ἰδοὺ οἱ τὰ μαλακὰ φοροῦντες ἐν τοῖς οἴκοις τῶν ⸀βασιλέων ⸀εἰσίν. |
HD | Mas então saístes para ver o quê? Um homem vestido em {trajes} finos? Vede! Os que vestem {trajes} finos estão nas casas dos reis. |
BKJ | Mas o que fostes ver? Um homem trajado de roupas finas? Eis que os que se vestem de roupas finas estão nas casas dos reis. |
LTT | |
BJ2 | Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. |
VULG | Sed quid existis videre ? hominem mollibus vestitum ? Ecce qui mollibus vestiuntur, in domibus regum sunt. |
mt 11: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas então que fostes ver? um profeta? sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta; |
TB | Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, vos digo, e ainda mais do que profeta. |
BGB | ἀλλὰ τί ἐξήλθατε⸂; προφήτην ἰδεῖν⸃; ναί, λέγω ὑμῖν, καὶ περισσότερον προφήτου. |
HD | Mas então saístes para ver o quê? Um profeta? Sim, vos digo eu, e mais que profeta. |
BKJ | Mas o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que profeta. |
LTT | |
BJ2 | Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. |
VULG | Sed quid existis videre ? prophetam ? Etiam dico vobis, et plus quam prophetam. |
mt 11: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho. |
TB | Este é aquele de quem está escrito: |
BGB | ⸀οὗτός ἐστιν περὶ οὗ γέγραπται· Ἰδοὺ ἐγὼ ἀποστέλλω τὸν ἄγγελόν μου πρὸ προσώπου σου, ὃς κατασκευάσει τὴν ὁδόν σου ἔμπροσθέν σου. |
HD | Pois este é aquele a respeito de quem está escrito: Eis que eu envio perante a tua face o meu anjo, que preparará o teu caminho diante de ti. |
BKJ | Porque este é aquele, de quem está escrito: Eis que diante da tua face eu envio o meu mensageiro, que preparará diante de ti o teu caminho. |
LTT | |
BJ2 | É dele que está escrito: Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. |
VULG | Hic est enim de quo scriptum est : Ecce ego mitto angelum meum ante faciem tuam, qui præparabit viam tuam ante te. |
mt 11: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. |
TB | Em verdade vos digo que não tem aparecido entre os nascidos de mulher outro maior que João Batista; mas o que é menor no reino dos céus é maior do que ele. |
BGB | ἀμὴν λέγω ὑμῖν, οὐκ ἐγήγερται ἐν γεννητοῖς γυναικῶν μείζων Ἰωάννου τοῦ βαπτιστοῦ· ὁ δὲ μικρότερος ἐν τῇ βασιλείᾳ τῶν οὐρανῶν μείζων αὐτοῦ ἐστιν. |
HD | Amém vos digo: Entre os nascidos de mulheres não se levantou {ninguém} maior que João Batista, mas o menor no Reino dos Céus é maior que ele. |
BKJ | Na verdade eu vos digo: Dentre os nascidos de mulheres, não apareceu um maior do que João, o Batista; contudo aquele que é o menor no reino do céu é maior do que ele. |
LTT | |
BJ2 | Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. |
VULG | Amen dico vobis, non surrexit inter natos mulierum major Joanne Baptista : qui autem minor est in regno cælorum, major est illo. |
mt 11: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. |
TB | Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado à força, e os que se esforçam são os que o conquistam. |
BGB | ἀπὸ δὲ τῶν ἡμερῶν Ἰωάννου τοῦ βαπτιστοῦ ἕως ἄρτι ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν βιάζεται, καὶ βιασταὶ ἁρπάζουσιν αὐτήν. |
HD | Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e os violentos se apoderam dele. |
BKJ | E, desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino do céu sofre violência, e os violentos o tomam pela força. |
LTT | |
BJ2 | Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, |
VULG | A diebus autem Joannis Baptistæ usque nunc, regnum cælorum vim patitur, et violenti rapiunt illud. |
mt 11: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. |
TB | Pois todos os profetas e a lei até João profetizaram; |
BGB | πάντες γὰρ οἱ προφῆται καὶ ὁ νόμος ἕως Ἰωάννου ἐπροφήτευσαν· |
HD | Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. |
BKJ | Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. |
LTT | |
BJ2 | Porque todos os profetas bem como a Lei profetizaram até João. |
VULG | Omnes enim prophetæ et lex usque ad Joannem prophetaverunt : |
mt 11: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. |
TB | e, se quereis recebê-lo, ele mesmo é Elias que há de vir. |
BGB | καὶ εἰ θέλετε δέξασθαι, αὐτός ἐστιν Ἠλίας ὁ μέλλων ἔρχεσθαι. |
HD | E, se quiserdes aceitar, ele é o Elias que havia de vir. |
BKJ | E se vós quiserdes aceitar, este é Elias, o que havia de vir. |
LTT | |
BJ2 | E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que deve vir. |
VULG | et si vultis recipere, ipse est Elias, qui venturus est. |
mt 11: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Quem tem ouvidos para ouvir ouça. |
TB | O que tem ouvidos, ouça. |
BGB | ὁ ἔχων ⸀ὦτα ἀκουέτω. |
HD | Quem tem ouvidos ouça. |
BKJ | Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. |
LTT | |
BJ2 | Quem tem ouvidos, ouça! |
VULG | Qui habet aures audiendi, audiat. |
mt 11: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, |
TB | Mas a que hei de comparar esta geração? É semelhante aos meninos sentados nas praças, que gritam aos seus companheiros: |
BGB | Τίνι δὲ ὁμοιώσω τὴν γενεὰν ταύτην; ὁμοία ἐστὶν παιδίοις ⸂καθημένοις ἐν ταῖς ἀγοραῖς ἃ προσφωνοῦντα τοῖς ἑτέροις⸃ |
HD | Mas a quem assemelharei esta geração? É semelhante a criancinhas, sentadas nas praças, clamando para as outras, |
BKJ | Mas, a quem eu compararei esta geração? É semelhante às crianças que se assentam nos mercados, e chamam aos seus companheiros, |
LTT | |
BJ2 | A quem vou comparar esta geração? Ela é como crianças sentadas nas praças, a desafiarem-se mutuamente: |
VULG |
mt 11: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes: cantamo-vos lamentações, e não chorastes. |
TB | Nós vos tocamos flauta, e vós não dançastes; |
BGB | ⸀λέγουσιν· Ηὐλήσαμεν ὑμῖν καὶ οὐκ ὠρχήσασθε· ⸀ἐθρηνήσαμεν καὶ οὐκ ἐκόψασθε· |
HD | dizendo: Tocamos flauta para vós e não dançastes, cantamos lamentações e não lamentastes. |
BKJ | dizendo: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos murmurações, e não lamentastes. |
LTT | |
BJ2 | "Nós vos tocamos flauta e não dançastes! Entoamos lamentações e não batestes no peito!" |
VULG | dicunt : Cecinimus vobis, et non saltastis : lamentavimus, et non planxistis. |
mt 11: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. |
TB | Pois veio João não comendo, nem bebendo, e dizem: Ele tem demônio. |
BGB | ἦλθεν γὰρ Ἰωάννης μήτε ἐσθίων μήτε πίνων, καὶ λέγουσιν· Δαιμόνιον ἔχει· |
HD | Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem daimon. |
BKJ | Portanto veio João, não comia nem bebia, e dizem: Ele tem um demônio. |
LTT | |
BJ2 | Com efeito, veio João, que não come nem bebe, e dizem: "Um demônio está nele". |
VULG | Venit enim Joannes neque manducans, neque bibens, et dicunt : Dæmonium habet. |
mt 11: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos. |
TB | Veio o Filho do Homem comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Contudo, a sabedoria é justificada pelas suas obras. |
BGB | ἦλθεν ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἐσθίων καὶ πίνων, καὶ λέγουσιν· Ἰδοὺ ἄνθρωπος φάγος καὶ οἰνοπότης, τελωνῶν φίλος καὶ ἁμαρτωλῶν. καὶ ἐδικαιώθη ἡ σοφία ἀπὸ τῶν ⸀ἔργων αὐτῆς. |
HD | Veio o filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem comilão e beberrão de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria foi justificada por suas obras. |
BKJ | Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos. |
LTT | |
BJ2 | Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: "Eis aí um glutão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores". Mas a Sabedoria foi justificada pelas suas obras". |
VULG | Venit Filius hominis manducans, et bibens, et dicunt : Ecce homo vorax, et potator vini, publicanorum et peccatorum amicus. Et justificata est sapientia a filiis suis. |
mt 11: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Passou, então, Jesus a increpar as cidades nas quais ele operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem arrependido: |
ARC | Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: |
TB | Então, começou a increpar as cidades onde se operara a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido. |
BGB | Τότε ⸀ἤρξατο ὀνειδίζειν τὰς πόλεις ἐν αἷς ἐγένοντο αἱ πλεῖσται δυνάμεις αὐτοῦ, ὅτι οὐ μετενόησαν· |
HD | Então, começou a censurar as cidades nas quais ocorreram a maior parte dos seus prodígios, e não se arrependeram. |
BKJ | Então ele começou a repreender as cidades nas quais se havia feito a maioria das suas poderosas obras, porque eles não se arrependeram. |
LTT | |
BJ2 | Então começou a verberar as cidades onde havia feito a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido: |
VULG |
mt 11: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. |
TB | Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operados os milagres que em vós se fizeram, há muito elas se teriam arrependido em saco e em cinza. |
BGB | Οὐαί σοι, Χοραζίν· οὐαί σοι, Βηθσαϊδά· ὅτι εἰ ἐν Τύρῳ καὶ Σιδῶνι ἐγένοντο αἱ δυνάμεις αἱ γενόμεναι ἐν ὑμῖν, πάλαι ἂν ἐν σάκκῳ καὶ σποδῷ μετενόησαν. |
HD | Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom tivessem ocorrido os prodígios que entre vós ocorreram, há muito tempo teriam se arrependido, em pano de saco e cinza. |
BKJ | Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitas as poderosas obras que em vós se fizeram, há muito eles teriam se arrependido, em pano de saco e cinza. |
LTT | |
BJ2 | "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidônia |
VULG | Væ tibi Corozain, væ tibi Bethsaida : quia, si in Tyro et Sidone factæ essent virtutes quæ factæ sunt in vobis, olim in cilicio et cinere pœnitentiam egissent. |
mt 11: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. |
TB | Eu vos digo, contudo, que no dia de juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós. |
BGB | πλὴν λέγω ὑμῖν, Τύρῳ καὶ Σιδῶνι ἀνεκτότερον ἔσται ἐν ἡμέρᾳ κρίσεως ἢ ὑμῖν. |
HD | Todavia vos digo que haverá mais tolerância, no dia do juízo, para Tiro e Sidom do que para vós. |
BKJ | Mas eu vos digo que haverá mais tolerância no dia do juízo para Tiro e Sidom do que para vós. |
LTT | |
BJ2 | Mas eu vos digo: No Dia do Julgamento haverá menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós. |
VULG | Verumtamen dico vobis : Tyro et Sidoni remissius erit in die judicii, quam vobis. |
mt 11: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E tu, Capernaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. |
TB | Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até o céu? Descerás até o Hades; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, ela teria permanecido até o dia de hoje. |
BGB | καὶ σύ, Καφαρναούμ, ⸂μὴ ἕως οὐρανοῦ ὑψωθήσῃ⸃; ἕως ᾅδου ⸀καταβήσῃ· ὅτι εἰ ἐν Σοδόμοις ⸀ἐγενήθησαν αἱ δυνάμεις αἱ γενόμεναι ἐν σοί, ⸀ἔμεινεν ἂν μέχρι τῆς σήμερον. |
HD | E tu, Cafarnaum, acaso serás elevada até ao céu? Serás rebaixada até o hades! Porque se em Sodoma tivessem ocorrido os prodígios que ocorreram em ti, ela teria permanecido até hoje. |
BKJ | E tu, Cafarnaum, exaltada até ao céu, serás derrubada para o inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitas obras poderosas que em ti se fizeram, teria permanecido até hoje. |
LTT | |
BJ2 | E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até o céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje. |
VULG | Et tu Capharnaum, numquid usque in cælum exaltaberis ? usque in infernum descendes, quia si in Sodomis factæ fuissent virtutes quæ factæ sunt in te, forte mansissent usque in hanc diem. |
mt 11: 24
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porém eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti. |
TB | Eu vos digo, contudo, que menos rigor haverá no dia de juízo para a terra de Sodoma do que para ti. |
BGB | πλὴν λέγω ὑμῖν ὅτι γῇ Σοδόμων ἀνεκτότερον ἔσται ἐν ἡμέρᾳ κρίσεως ἢ σοί. |
HD | Todavia vos digo que haverá mais tolerância, no dia do juízo, para Sodoma do que para ti. |
BKJ | Mas eu vos digo que haverá mais tolerância no dia do juízo para os de Sodoma do que para ti. |
LTT | |
BJ2 | Mas eu vos digo que no Dia do Julgamento haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para vós". |
VULG | Verumtamen dico vobis, quia terræ Sodomorum remissius erit in die judicii, quam tibi. |
mt 11: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Por aquele tempo, exclamou Jesus: |
ARC | Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. |
TB | Naquela ocasião, exclamou Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos; |
BGB | Ἐν ἐκείνῳ τῷ καιρῷ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς εἶπεν· Ἐξομολογοῦμαί σοι, πάτερ κύριε τοῦ οὐρανοῦ καὶ τῆς γῆς, ὅτι ⸀ἔκρυψας ταῦτα ἀπὸ σοφῶν καὶ συνετῶν, καὶ ἀπεκάλυψας αὐτὰ νηπίοις· |
HD | Naquele tempo, Jesus, respondendo, disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste essas coisas dos sábios e inteligentes, e as revelaste aos infantes. |
BKJ | Naquele momento, Jesus respondeu e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque tu ocultaste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste às criancinhas. |
LTT | |
BJ2 | Por esse tempo, pôs-se Jesus a dizer: "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas |
VULG |
mt 11: 26
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. |
TB | assim é, Pai, porque assim foi do teu agrado. |
BGB | ναί, ὁ πατήρ, ὅτι οὕτως ⸂εὐδοκία ἐγένετο⸃ ἔμπροσθέν σου. |
HD | Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. |
BKJ | Sim, Pai, pois assim foi agradável diante de ti. |
LTT | |
BJ2 | Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. |
VULG | Ita Pater : quoniam sic fuit placitum ante te. |
mt 11: 27
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. |
TB | Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho senão o Pai. E ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. |
BGB | Πάντα μοι παρεδόθη ὑπὸ τοῦ πατρός μου, καὶ οὐδεὶς ἐπιγινώσκει τὸν υἱὸν εἰ μὴ ὁ πατήρ, οὐδὲ τὸν πατέρα τις ἐπιγινώσκει εἰ μὴ ὁ υἱὸς καὶ ᾧ ἐὰν βούληται ὁ υἱὸς ἀποκαλύψαι. |
HD | Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o filho e aquele a quem o filho quiser revelar. |
BKJ | Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e nenhum homem conhece o Filho, senão o Pai; e nenhum homem conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. |
LTT | |
BJ2 | Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. |
VULG | Omnia mihi tradita sunt a Patre meo. Et nemo novit Filium, nisi Pater : neque Patrem quis novit, nisi Filius, et cui voluerit Filius revelare. |
mt 11: 28
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. |
TB | Vinde a mim, todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. |
BGB | Δεῦτε πρός με πάντες οἱ κοπιῶντες καὶ πεφορτισμένοι, κἀγὼ ἀναπαύσω ὑμᾶς. |
HD | Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso. |
BKJ | Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso. |
LTT | |
BJ2 | Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo |
VULG | Venite ad me omnes qui laboratis, et onerati estis, et ego reficiam vos. |
mt 11: 29
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. |
TB | Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. |
BGB | ἄρατε τὸν ζυγόν μου ἐφ’ ὑμᾶς καὶ μάθετε ἀπ’ ἐμοῦ, ὅτι πραΰς εἰμι καὶ ταπεινὸς τῇ καρδίᾳ, καὶ εὑρήσετε ἀνάπαυσιν ταῖς ψυχαῖς ὑμῶν· |
HD | Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou brando e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. |
BKJ | Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, pois eu sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. |
LTT | |
BJ2 | Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, |
VULG | Tollite jugum meum super vos, et discite a me, quia mitis sum, et humilis corde : et invenietis requiem animabus vestris. |
mt 11: 30
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. |
TB | Pois o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. |
BGB | ὁ γὰρ ζυγός μου χρηστὸς καὶ τὸ φορτίον μου ἐλαφρόν ἐστιν. |
HD | Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. |
BKJ | Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. |
LTT | |
BJ2 | pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". |
VULG | Jugum enim meum suave est, et onus meum leve. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:1
Referências Cruzadas
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
Mateus 9:35 | E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 28:20 | |
Marcos 1:38 | E ele lhes disse: |
Lucas 4:15 | E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. |
Lucas 8:1 | E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele, |
João 15:10 | |
João 15:14 | |
Atos 1:2 | até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
Atos 10:42 | E nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. |
I Tessalonicenses 4:2 | porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. |
II Tessalonicenses 3:6 | Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. |
II Tessalonicenses 3:10 | Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. |
I Timóteo 6:14 | que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; |
Mateus 1:17 | De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e, desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações. |
Mateus 4:12 | Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia. |
Mateus 9:14 | Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós, e os fariseus, muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? |
Mateus 14:3 | Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; |
Marcos 6:17 | Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João e encerrá-lo manietado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela. |
Lucas 3:19 | Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, |
Lucas 7:18 | E os discípulos de João anunciaram-lhe todas essas coisas. |
João 3:24 | Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão. |
João 4:1 | E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João |
Atos 19:1 | E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, |
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
Gênesis 12:3 | E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. |
Gênesis 49:10 | O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. |
Números 24:17 | Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete. |
Deuteronômio 18:15 | O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; |
Salmos 2:6 | Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. |
Salmos 110:1 | Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. |
Salmos 118:26 | Bendito aquele que vem em nome do Senhor; nós vos bendizemos desde a Casa do Senhor. |
Isaías 7:14 | Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. |
Isaías 9:6 | Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. |
Jeremias 23:5 | Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. |
Ezequiel 34:23 | E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor. |
Daniel 9:24 | Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. |
Oséias 3:5 | Depois, tornarão os filhos de Israel e buscarão o Senhor, seu Deus, e Davi, seu rei; e temerão o Senhor e a sua bondade, no fim dos dias. |
Joel 2:28 | E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. |
Amós 9:11 | Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade; |
Obadias 1:21 | E levantar-se-ão salvadores no monte Sião, para julgarem a montanha de Esaú; e o reino será do Senhor. |
Miquéias 5:2 | E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. |
Sofonias 3:14 | Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. |
Ageu 2:7 | e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos. |
Zacarias 9:9 | Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. |
Malaquias 3:1 | Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. |
Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
Mateus 2:2 | e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. |
Mateus 21:5 | Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga. |
Mateus 21:9 | E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! |
Marcos 11:9 | E aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! |
Lucas 19:38 | dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! |
João 4:21 | Disse-lhe Jesus: |
João 6:14 | Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo. |
João 7:31 | E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? |
João 7:41 | Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia? |
João 11:27 | Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. |
João 12:13 | tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor! |
João 16:14 | |
Hebreus 10:37 | Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará. |
II Reis 5:7 | E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim, para eu restaurar a um homem da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim. |
II Reis 5:14 | Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou, como a carne de um menino, e ficou purificado. |
Salmos 22:26 | Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente. |
Salmos 72:12 | Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude. |
Salmos 146:8 | o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos; |
Isaías 29:18 | E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos. |
Isaías 35:4 | Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará. |
Isaías 42:6 | Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios; |
Isaías 43:8 | Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Isaías 66:2 | Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra. |
Zacarias 11:7 | E eu apascentei as ovelhas da matança, as pobres ovelhas do rebanho; e tomei para mim duas varas: a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas. |
Mateus 5:3 | |
Mateus 8:1 | E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. |
Mateus 9:24 | disse-lhes: |
Mateus 9:30 | E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: |
Mateus 10:8 | |
Mateus 15:30 | E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, |
Mateus 21:14 | E foram ter com ele ao templo cegos e coxos, e curou-os. |
Marcos 7:37 | E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos. |
Marcos 9:25 | E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: |
Lucas 4:18 | |
Lucas 7:14 | E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: |
Lucas 7:21 | E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e deu vista a muitos cegos. |
João 2:23 | E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. |
João 3:2 | Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. |
João 5:36 | |
João 10:25 | Respondeu-lhes Jesus: |
João 10:38 | |
João 11:43 | E, tendo dito isso, clamou com grande voz: |
João 14:11 | |
Atos 2:22 | Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; |
Atos 3:2 | E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. |
Atos 4:9 | visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado, |
Atos 14:8 | E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado. |
Tiago 2:5 | Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? |
Salmos 1:1 | Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. |
Salmos 32:1 | Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. |
Salmos 119:1 | Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor. |
Isaías 8:14 | Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede, aos moradores de Jerusalém. |
Mateus 5:3 | |
Mateus 13:55 | Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? |
Mateus 15:12 | Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram? |
Mateus 18:7 | |
Mateus 24:10 | |
Mateus 26:31 | Então, Jesus lhes disse: |
Lucas 2:34 | E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado |
Lucas 4:23 | E ele lhes disse: |
Lucas 11:27 | E aconteceu que, dizendo ele essas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste! |
João 6:60 | Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? |
João 6:66 | Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. |
João 7:41 | Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia? |
Romanos 9:32 | Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço, |
I Coríntios 1:22 | Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; |
I Coríntios 2:14 | Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. |
Gálatas 5:11 | Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado. |
I Pedro 2:8 | e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. |
Gênesis 49:4 | Inconstante como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à minha cama. |
Mateus 3:1 | E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia |
Mateus 3:5 | Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; |
Mateus 21:25 | |
Marcos 1:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
Lucas 3:3 | E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados, |
Lucas 7:24 | E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: |
Lucas 8:18 | |
João 1:38 | E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: |
João 5:35 | |
II Coríntios 1:17 | E, deliberando isso, usei, porventura, de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim, sim e não, não? |
Efésios 4:14 | para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. |
Tiago 1:6 | Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte. |
II Reis 1:8 | E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita. |
Isaías 20:2 | falou o Senhor, pelo mesmo tempo, pelo ministério de Isaías, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta o cilício de teus lombos e descalça os sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo nu e descalço. |
Zacarias 13:4 | E acontecerá, naquele dia, que os profetas se envergonharão, cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem. |
Mateus 3:4 | E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. |
I Coríntios 4:11 | Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, |
II Coríntios 11:27 | em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez. |
Apocalipse 11:3 | E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. |
Mateus 11:13 | |
Mateus 14:5 | E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta. |
Mateus 17:12 | |
Mateus 21:24 | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
Marcos 9:11 | E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? |
Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
Lucas 1:76 | E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos, |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Malaquias 3:1 | Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. |
Malaquias 4:5 | Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; |
Mateus 3:3 | Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. |
Marcos 1:2 | Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. |
Lucas 7:26 | |
João 1:23 | Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. |
I Samuel 2:30 | Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos. |
Jó 14:1 | O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação. |
Jó 14:4 | (Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!) |
Jó 15:14 | Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo? |
Jó 25:4 | Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher? |
Salmos 51:5 | Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. |
Isaías 30:26 | E será a luz da lua como a luz do sol, e a luz do sol, sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do seu povo e curar a chaga da sua ferida. |
Zacarias 12:8 | Naquele dia, o Senhor amparará os habitantes de Jerusalém; e o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Mateus 5:19 | |
Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
Lucas 7:28 | |
Lucas 9:48 | e disse-lhes: |
João 1:15 | João testificou dele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: o que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. |
João 1:27 | Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias. |
João 3:30 | É necessário que ele cresça e que eu diminua. |
João 5:35 | |
João 7:39 | E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. |
João 10:41 | E muitos iam ter com ele e diziam: Na verdade, João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade. |
Romanos 16:25 | Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, |
I Coríntios 6:4 | Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja? |
I Coríntios 15:9 | Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. |
Efésios 2:3 | entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. |
Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
Colossenses 1:26 | o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos; |
II Timóteo 1:10 | e que é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho, |
Hebreus 11:40 | provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados. |
I Pedro 1:10 | Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, |
Mateus 21:23 | E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade? |
Lucas 7:29 | E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus. |
Lucas 13:24 | |
Lucas 16:16 | |
João 6:27 | |
Efésios 6:11 | Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; |
Filipenses 2:12 | De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; |
Malaquias 4:6 | e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição. |
Mateus 5:17 | |
Lucas 24:27 | E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. |
Lucas 24:44 | E disse-lhes: |
João 5:46 | |
Atos 3:22 | Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. |
Atos 13:27 | Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados. |
Romanos 3:21 | Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas, |
Ezequiel 2:5 | E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta. |
Ezequiel 3:10 | Disse-me mais: Filho do homem, coloca no coração todas as minhas palavras que te hei de dizer e ouve-as com os teus ouvidos. |
Malaquias 4:5 | Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; |
Mateus 17:10 | E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem, então, os escribas que é mister que Elias venha primeiro? |
Marcos 9:11 | E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? |
Lucas 1:17 | e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. |
João 1:21 | E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. |
João 16:12 | |
I Coríntios 3:2 | Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; |
Apocalipse 20:4 | E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. |
Mateus 13:9 | |
Mateus 13:43 | |
Marcos 4:9 | E disse-lhes: |
Marcos 4:23 | |
Marcos 7:15 | |
Lucas 8:8 | |
Lucas 14:35 | |
Apocalipse 2:7 | |
Apocalipse 2:11 | |
Apocalipse 2:17 | |
Apocalipse 2:29 | |
Apocalipse 3:6 | |
Apocalipse 3:13 | |
Apocalipse 3:22 |
Lamentações de Jeremias 2:13 | Que testemunho te trarei? A quem te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar a ti, ó virgem filha de Sião? Porque grande como o mar é a tua ferida; quem te sarará? Nun. |
Mateus 12:34 | |
Mateus 23:36 | |
Mateus 24:34 | |
Marcos 4:30 | E dizia: |
Lucas 7:31 | E disse o Senhor: |
Lucas 13:18 | E dizia: |
I Reis 1:40 | E todo o povo subiu após ele, e o povo tocava gaitas, e alegrava-se com grande alegria, de maneira que, com o seu clamor, a terra retiniu. |
Isaías 28:9 | A quem, pois, se ensinaria a ciência? E a quem se daria a entender o que se ouviu? Ao desmamado e ao arrancado dos seios? |
Isaías 30:29 | Um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria de coração, como a daquela que sai tocando pífano, para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel. |
Jeremias 9:17 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e chamai carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres sábias, para que venham também. |
Jeremias 31:4 | Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes e sairás com o coro dos que dançam. |
Mateus 9:15 | E disse-lhes Jesus: |
Mateus 9:23 | E Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas e o povo em alvoroço, |
Lucas 15:25 | |
I Coríntios 9:19 | Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. |
II Reis 9:11 | E, saindo Jeú aos servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo bem? Por que veio a ti este louco? E ele lhes disse: Bem conheceis o homem e o seu falar. |
Jeremias 15:17 | Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação. |
Jeremias 16:8 | Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber. |
Jeremias 29:26 | O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da Casa do Senhor sobre todo homem obsesso e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco. |
Oséias 9:7 | Chegaram os dias da visitação, chegaram os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniquidade, também avultará o ódio. |
Mateus 3:4 | E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. |
Mateus 10:25 | |
Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
João 7:20 | A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te? |
João 8:48 | Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio? |
João 10:20 | E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis? |
Atos 26:24 | E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar! |
I Coríntios 9:27 | Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. |
Salmos 92:5 | Quão grandes são, Senhor, as tuas obras! Mui profundos são os teus pensamentos! |
Provérbios 17:24 | No rosto do sábio se vê a sabedoria, mas os olhos do louco estão nas extremidades da terra. |
Mateus 9:10 | E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. |
Lucas 5:29 | E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. |
Lucas 7:29 | E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus. |
Lucas 7:34 | |
Lucas 14:1 | Aconteceu, num sábado, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando. |
Lucas 15:1 | E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. |
Lucas 19:7 | E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. |
João 2:2 | E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas. |
João 12:2 | Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. |
Romanos 15:2 | Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. |
I Coríntios 1:24 | Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. |
Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
Apocalipse 5:11 | E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, |
Apocalipse 7:12 | dizendo: Amém! Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém! |
Salmos 81:11 | Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis. |
Isaías 1:2 | Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu, ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos e exalcei-os, mas eles prevaricaram contra mim. |
Jeremias 8:6 | Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha. |
Miquéias 6:1 | Ouvi, agora, o que diz o Senhor: Levanta-te, contende com os montes, e ouçam os outeiros a tua voz. |
Mateus 12:41 | |
Mateus 21:28 | |
Marcos 9:19 | E ele, respondendo-lhes, disse: |
Marcos 16:14 | Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. |
Lucas 10:13 | |
Atos 17:20 | Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isso. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Tiago 1:5 | E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. |
Apocalipse 2:21 | |
Apocalipse 9:20 | E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. |
Apocalipse 16:9 | E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória. |
Apocalipse 16:11 | E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras. |
Jó 42:6 | Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. |
Jeremias 13:27 | Vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Não te purificarás? Até quando ainda? |
Ezequiel 3:6 | nem a muitos povos de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos. |
Mateus 11:22 | |
Mateus 12:41 | |
Mateus 15:21 | E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. |
Mateus 18:7 | |
Mateus 23:13 | |
Mateus 26:24 | |
Marcos 3:8 | e de Jerusalém, e da Idumeia, e dalém do Jordão, e de perto de Tiro, e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele. |
Marcos 6:45 | E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. |
Marcos 7:24 | E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se, |
Marcos 7:31 | E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis. |
Marcos 8:22 | E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse. |
Lucas 4:26 | |
Lucas 6:17 | E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; |
Lucas 9:10 | E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. |
Lucas 10:13 | |
Lucas 11:42 | |
João 1:44 | E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. |
João 3:5 | Jesus respondeu: |
João 12:21 | Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus. |
Atos 12:20 | E ele estava irritado com os de Tiro e de Sidom; mas estes, vindo de comum acordo ter com ele e obtendo a amizade de Blasto, que era o camarista do rei, pediam paz, porquanto o seu país se abastecia do país do rei. |
Atos 13:44 | E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus. |
Atos 27:3 | E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele. |
Atos 28:25 | E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, |
Judas 1:11 | Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá. |
Isaías 23:1 | Peso de Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado. |
Jeremias 25:22 | e a todos os reis de Tiro, e a todos os reis de Sidom, e aos reis das ilhas dalém do mar; |
Jeremias 27:3 | E envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pelas mãos dos mensageiros que vêm a Jerusalém ter com Zedequias, rei de Judá. |
Ezequiel 26:1 | E sucedeu, no undécimo ano, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
Ezequiel 29:18 | Filho do homem, Nabucodonosor, rei de Babilônia, fez com que o seu exército prestasse um grande serviço contra Tiro; toda cabeça se tornou calva, e todo ombro se pelou, e não houve paga de Tiro para ele, nem para o seu exército, pelo serviço que prestou contra ela. |
Amós 1:9 | Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro e por quatro, não retirarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom e não se lembraram da aliança dos irmãos. |
Zacarias 9:2 | E também Hamate nela terá termo, e Tiro, e Sidom, ainda que sejam mui sábias. |
Mateus 10:15 | |
Mateus 11:24 | |
Mateus 12:36 | |
Lucas 10:14 | |
Lucas 12:47 | |
Hebreus 2:3 | como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; |
Hebreus 6:4 | Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, |
Hebreus 10:26 | Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, |
II Pedro 2:9 | Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados, |
II Pedro 3:7 | Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios. |
I João 4:17 | Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no Dia do Juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo. |
Gênesis 13:13 | Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor. |
Gênesis 19:24 | Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. |
Isaías 14:13 | E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. |
Lamentações de Jeremias 2:1 | Como cobriu o Senhor de nuvens, na sua ira, a filha de Sião! Derribou do céu à terra a glória de Israel e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira. Bete. |
Ezequiel 16:48 | Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não fez Sodoma, tua irmã, ela e suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas. |
Ezequiel 28:12 | Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. |
Ezequiel 31:16 | Ao som da sua queda, fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno com os que descem à cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as que bebem águas se consolavam na terra mais baixa. |
Obadias 1:4 | Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o Senhor. |
Mateus 4:13 | E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, |
Mateus 8:5 | E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe |
Mateus 16:18 | |
Mateus 17:24 | E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas? |
Lucas 4:23 | E ele lhes disse: |
Lucas 14:11 | |
Lucas 16:23 | |
João 4:46 | Segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. |
Atos 2:27 | Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. |
II Pedro 2:4 | Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo; |
Judas 1:7 | assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. |
Apocalipse 11:8 | E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. |
Lamentações de Jeremias 4:6 | Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual se subverteu como em um momento, sem que trabalhassem nela mãos algumas. Zain. |
Mateus 10:15 | |
Mateus 11:22 | |
Marcos 6:11 | |
Lucas 10:12 |
Gênesis 14:19 | E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; |
Gênesis 14:22 | Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, |
Deuteronômio 10:14 | Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, teu Deus, a terra e tudo o que nela há. |
I Samuel 2:18 | Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho. |
I Samuel 3:4 | o Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui. |
II Reis 19:15 | E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. |
I Crônicas 29:13 | Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos o nome da tua glória. |
Salmos 8:2 | Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo. |
Isaías 5:21 | Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! |
Isaías 29:10 | Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes. |
Isaías 29:18 | E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos. |
Isaías 66:1 | Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso? |
Jeremias 1:5 | Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta. |
Daniel 2:23 | Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei. |
Daniel 4:35 | E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes? |
Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
Mateus 16:17 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
Mateus 18:3 | e disse: |
Mateus 21:16 | e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: |
Marcos 4:10 | E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. |
Marcos 10:14 | Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: |
Lucas 10:21 | Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: |
Lucas 22:42 | dizendo: |
João 7:48 | Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus? |
João 9:39 | E disse-lhe Jesus: |
João 11:41 | Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: |
João 12:38 | para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? |
Atos 17:24 | O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. |
Romanos 11:8 | Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje. |
I Coríntios 1:18 | Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. |
I Coríntios 2:6 | Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; |
I Coríntios 3:18 | Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio. |
II Coríntios 3:14 | Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. |
II Coríntios 4:3 | Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, |
II Tessalonicenses 2:13 | Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade, |
Jó 33:13 | Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos. |
Isaías 46:10 | que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade; |
Lucas 10:21 | Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: |
Romanos 9:18 | Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer. |
Romanos 11:33 | Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! |
Efésios 1:9 | descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, |
Efésios 1:11 | nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, |
Efésios 3:11 | segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor, |
II Timóteo 1:9 | que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos, |
Mateus 28:18 | E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: |
Lucas 10:22 | |
João 1:18 | Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. |
João 3:35 | O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos. |
João 5:21 | |
João 6:46 | |
João 7:29 | |
João 10:15 | |
João 13:3 | Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus, |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 17:2 | |
João 17:6 | |
João 17:25 | |
I Coríntios 15:25 | Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. |
Efésios 1:20 | que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, |
Filipenses 2:10 | para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, |
Hebreus 2:8 | Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas; |
I Pedro 3:22 | o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências. |
I João 2:23 | Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai. |
I João 5:19 | Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno. |
II João 1:9 | Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. |
Gênesis 3:17 | E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. |
Jó 5:7 | Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar. |
Jó 14:1 | O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação. |
Salmos 32:4 | Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá) |
Salmos 38:4 | Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças. |
Salmos 90:7 | Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados. |
Salmos 94:13 | para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio. |
Salmos 116:7 | Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem. |
Eclesiastes 1:8 | Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir. |
Eclesiastes 1:14 | Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. |
Eclesiastes 2:22 | Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? |
Eclesiastes 4:8 | Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação. |
Isaías 1:4 | Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniquidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás. |
Isaías 11:10 | E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso. |
Isaías 28:12 | ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. |
Isaías 45:22 | Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. |
Isaías 48:17 | Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar. |
Isaías 53:2 | Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. |
Isaías 55:1 | Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. |
Isaías 61:3 | a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado. |
Isaías 66:2 | Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra. |
Jeremias 6:16 | Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. |
Miquéias 6:6 | Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? |
Mateus 11:29 | |
Mateus 23:4 | |
João 6:37 | |
João 7:37 | E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: |
Atos 15:10 | Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? |
Romanos 7:22 | Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. |
Gálatas 5:1 | Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. |
II Tessalonicenses 1:7 | e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, |
Hebreus 4:1 | Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás. |
Apocalipse 22:17 | E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. |
Números 12:3 | E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. |
Salmos 131:1 | Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim. |
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Jeremias 6:16 | Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. |
Zacarias 9:9 | Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. |
Mateus 7:24 | |
Mateus 11:27 | |
Mateus 12:19 | Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz; |
Mateus 17:5 | E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. |
Mateus 21:5 | Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga. |
Mateus 28:20 | |
Lucas 6:46 | |
Lucas 8:35 | E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram. |
Lucas 9:51 | E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. |
Lucas 10:39 | E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. |
João 13:15 | |
João 13:17 | |
João 14:21 | |
João 15:10 | |
Atos 3:22 | Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. |
Atos 7:37 | Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis. |
I Coríntios 9:21 | Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. |
II Coríntios 10:1 | Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; |
II Coríntios 10:5 | destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo, |
Efésios 4:20 | Mas vós não aprendestes assim a Cristo, |
Filipenses 2:5 | De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, |
Filipenses 2:7 | Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; |
I Tessalonicenses 4:2 | porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. |
II Tessalonicenses 1:8 | como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; |
Hebreus 4:3 | Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo. |
Hebreus 5:9 | E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem, |
I Pedro 2:21 | Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, |
I João 2:6 | Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou. |
Provérbios 3:17 | Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz. |
Miquéias 6:8 | Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus? |
João 16:33 | |
Atos 15:10 | Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? |
Atos 15:28 | Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: |
II Coríntios 1:4 | que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus. |
II Coríntios 4:17 | Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente, |
II Coríntios 12:9 | E disse-me: |
Gálatas 5:1 | Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. |
Gálatas 5:18 | Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. |
Filipenses 4:13 | Posso todas as coisas naquele que me fortalece. |
I João 5:3 | Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
1) a direção para onde se esta olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista.
Lit. “quem não tropeçar em mim”, tropeçar; vacilar ou errar; ser ofendido; estar chocado. O substantivo “skandalon” significa armadilha de molas ou qualquer obstáculo que faça alguém tropeçar; um impedimento; algo que cause estrago, destruição, miséria, e via de consequência, aquilo que causa um choque, que repugna, que fere a sensibilidade. Nesta passagem, Jesus elogia aqueles que não se sentem chocados com sua atuação, que não sentem repugnância pela sua obra.
Lit. “mole”, fraco; fino, delicado.
violência consigo mesmo exigida do discípulo para efetivar as mudanças internas necessárias, a fim de ser admitido ao Reino de Deus.
Lit. “bater no peito”, ato que expressava tristeza, luto, dor.
Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido; oportunidade”.
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Mt
"ir" faz parte da ordem para tornar a anunciar.
"aggelos" pode ser traduzido por "anjo" ou por "mensageiro".
Mt
- O Diabo (usando pessoas) já havia levado à perseguição e assassinato de João (o submersor); estava levando à perseguição de o Cristo e dos que nEle criam; e levaria ao assassinato de o Cristo, visando impedir a vinda do reinar dos céus (i.é, o reinar literal físico e visível de o Cristo sobre Israel e sobre todo o mundo).
- Note "reinar dos céus" e não "reinar de Deus"; reveja as diferenças entre eles nas notas de Mt
KJB.
Mt
Mt
"pano- de- saco- de- cilício" é tecido grosseiro feito de crina e pelo de animais.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Doze (12)
E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;
(Mateus 9:20)
Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.
(Lucas 8:42)
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.
(Mateus 10:1)
No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).
O som dessa letra equivale ao nosso "ele".
O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.
Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.
O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.
Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.
Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.
Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.
Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).
Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.
Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.
Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.
Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.
Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.
Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.
Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.
Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ
O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.
ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.
OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.
OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os
JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL
AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am
Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)
1) Tisbé, cidade natal de Elias
2) Alimentado por corvos em Querite durante uma estiagem
3) Visita a viúva de Sarepta e realiza os milagres da multiplicação do alimento e da ressurreição do filho da viúva
4) Confronto com os profetas de Baal no monte Carmelo
5) Corre para Jezreel sob chuva torrencial
6) Foge para Berseba em crise de depressão
7) Viaja para o monte Horebe, no Sinai, onde o Senhor lhe aparece
8) Unge Hazael como rei em Damasco
9) Unge Eliseu, originário de Abel-Meolá, como seu sucessor
10) Confronta Acabe, rei de Israel, por este ter confiscado a vinha de Nabote
11) Vla|a para Betel com Eliseu
12) É arrebatado ao céu num redemoinho perto de Jericó.
Eliseu (círculos em amarelo)
1) Ungido por Elias
2) Presencia o arrebatamento de Elias e recebe a capa deste como herança
3) Em Betel, é zombado por ser careca
4) Aconselha Josafá, rei de Judá, durante a campanha militar contra Moabe
5) Visita uma mulher em Suném e restaura a vida do filho dela
6) Em Gilgal, remove o veneno de um ensopado
7) Presente em Dotã quando o exército arameu (sírio) invade Israel
8) Conduz os arameus cegos para a Samaria; falece depois do reinado de Jeoás, rei de Israel (798-781 a.C.).



O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.
PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt
A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.
OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.
JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.
JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.
A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.
DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.
JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.
A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.
O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt
O último ano do ministério de Jesus
Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a Galiléia e vai a Sidom e Tiro, onde liberta de possessão demoníaca a filha de uma mulher da região.
2) Volta à Galiléia.
3) Passando por Decápolis, cura um homem surdo e quase mudo.
4) Alimenta mais de quatro mil pessoas e depois viaja de barco para Magadã.
5) Parte para Cesaréia de Filipe, onde Pedro declara que Jesus é o Cristo.
6) Pedro, Tiago e João testemunham a transfiguração de Jesus, provavelmente no monte Hermom.
7) Retorna a Cafarnaum, onde paga o imposto do templo.
8) Visita Jerusalem para participar da Festa dos Tabernáculos.
9) É recebido por Maria, Marta e Lázaro, em Betânia.
10) Ministra na Peréia.
11) Volta a Betânia e ressuscita Lázaro.
12) Retira-se para Efraim.
13) Volta a Betânia e se hospeda na casa de Simão, o leproso, onde Maria derrama um perfume caríssimo sobre os pés de Jesus.
Referências:
João 10:22-39
João 10:40-42
João 13.1
O COMÉRCIO DE TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn
EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez
O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.
O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez



VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm





A TABELA DAS NAÇÕES
Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:
- Biologia - O capítulo apresenta uma descrição verbal da árvore genealógica de Noé, talvez feita com base em tabelas genealógicas semelhantes, descobertas pela arqueologia, da Mesopotâmia.
- Clima - Os nomes dos filhos de Noé recebem significado relacionado ao clima. Por exemplo, Cam é interpretado como "quente", de modo que os camitas são classificados como aquelas nações que vivem mais perto da linha do equador.
- Apologética - O capítulo tem o propósito de demonstrar que os hebreus (eberitas) tinham conexões com as principais nações do mundo. • Etnologia - O capítulo apresenta um registro antropológico completo da humanidade.
- Matemática - A importância dos valores simbólicos de sete e dez é evidente em todo o Antigo Testamento De maneira que as "70" nacões dos descendentes de Noé representam a dispersão de toda a humanidade.
- Sociopolítica - As nacões são classificadas de acordo com seu grau de amizade ou animosidade para com os israelitas.
- Geografia - A Tabela descreve com palavras o conteúdo de um antigo mapa do mundo. Existe atestação de esforços para a confecção de mapas na Antiguidade, em data tão remota quanto o final do terceiro milênio a.C.
Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.
OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ
- 1. GOMER. Fontes cuneiformes mencionam Gomer pelo nome gimirrai e fontes clássicas, pelo nome cimério, numa referência a um povo nômade que viveu no centro-norte da Turquia. Depois de serem derrotados pelos monarcas assírios Esar-Hadom e Assurbanipal, venceram Gugu/Gogue de Luddi (Giges da Lídia; cp. Ez
38: ) e colonizaram aquela região da Capadócia. De acordo com Heródoto,3 foram desalojados dali pelos citas e, por fim, estabeleceram-se na área em torno do lago Van. A inscrição trilíngue de Behistun identifica os gimirrai com os saka/citas," e Josefo afirma que os gregos se referiam aos descendentes de Gomer como gálatas.2 - 2. MAGOGUE. Ezequiel
38: associa Magogue a Tubal e a Meseque, e Ezequiel2 38: o associa a Gomer e a Togarma. Com base em outras considerações, todos eles devem ser situados no centro ou no oeste da Turquia. Josefo identificou Magogue com os citas (povo que, conforme se sabe, viveu nas vizinhanças do mar Negro). Algumas vezes o nome Magogue da Bíblia é explicado como derivado da expressão acádica má(t) gog(i), "terra de Gogue", cujo exército invasor é citado pelo profeta Ezequiel (38.14-23) como ameaça ao povo de Israel.6 - 3. MADAI. Tanto aqui quanto em outras passagens do Antigo Testamento (2Rs
17: .11; Is6-18 13: .2; Jг 25.25; 51.11,28), Madai se refere aos medos, um povo indo-europeu que, no século 8 a.C., conquistou a maior parte do atual Irã, construindo sua capital em Ecbátana.17-21
Participaram da derrubada do Império Assírio no final do século 7 a.C. o que lhes permitiu expandir seu reino para o oeste - 4. JAvA. Esse nome ocorre com frequência em textos acádicos do século 8 a.C. em diante, como designação dos gregos jônicos do litoral ocidental da Ásia Menor:3 Textos biblicos também associam Java a Elisá/Chipre e o vinculam a ilhas ou a comércio no mar Mediterrâneo (Is
66: ; Ez19 27: ; I1 3.6). No período que se segue imediatamente Alexandre, o Grande, e suas realizações, Java passou a designar toda a Grécia, tanto na literatura secular quanto na bíblica13 - 5. TUBAL. O povo tubal, ou tabali, estava ligado à Anatólia, nas proximidades da moderna Cesareia (Mazaca). Quando ocorre em textos do Antigo Testamento, Tubal normalmente aparece listado junto com Meseque (Ez
27: .2; 39.1). Isso também é válido para Heródoto, que menciona os dois nomes como parte da 19.° satrapia da Pérsia.13-38 - 6. MESEQUE. Conhecido em textos acádicos do primeiro milênio a.C.36 como mushki/mushkaya, é um povo localizado no leste da Ásia Menor, numa área que, mais tarde, ficou conhecida como Frígia. Heródoto situou o povo meseque no leste da Ásia Menor e Josefo o identificou com os capadócios. Outros defendem que há uma ligação com o povo más (número 9, adiante, na lista dos descendentes de Sem) e possivelmente com os masha. um dos povos do mar mencionados na epoca de Ramsés III e, anteriormente, em textos hititas. Ao que parece, os masha também eram nativos do leste da Asia Menor.
- 7. TIRAs. Um dos povos do mar que se uniram aos líbios pala lutar contra o farao Merneptan em seu quinto ano de reinado foi o povo tursha. Uma vez que é quase certo que os povos do mar tiveram origem na região egeia e que, conforme se sabe por outras fontes, outros da linhagem de Jafé procedem do centro ou do oeste da Turquia, tem sido bastante comum identificar tiras com os tursha, uma identificação que tanto é possível do ponto de vista etimológico quanto plausível do ponto de vista histórico. Baseados numa razoável proximidade espacial e temporal, alguns estudiosos também procuram identificar os tursha - e, por conseguinte, os tiras - com os (e) truscos, que viveram na região da Lídia até aproximadamente o século 9 a.C.
- 8. ASQUENAZ. Várias fontes situam Asquenaz numa região ao norte da Mesopotâmia. Além das citações em Gênesis
10: Crônicas 1, a única outra referência bíblica a Asquenaz aparece em Jeremias1 51: , em que os exércitos de Ararate, Mini e Asquenaz se unem para guerrear contra a Babilônia. Está bem comprovada a localização de Ararate (Urartu) ao norte do lago Van e, com base em confirmação por fontes elamitas, babilônicas e assírias, deve-se situar o reino de Mini/Mannai nas vizinhanças do lago Urmia.27 - 9. RIFATE. Esse é um local incerto. Josefo identifica os rifateus com os paflagoneus, um povo que ocupou um território entre a margem sul do mar Negro e a província da Bitínia. A proximidade no texto bíblico de Rifate com os povos mais conhecidos de Gomer, Asquenaz e Togarma pode levar a conclusão parecida.
- 10. TOGARMA. No oráculo em que Ezequiel descreve os aliados de Gogue/Gyges (Ez 38), Bete-Togarma ("a casa/ dinastia de Togarma") é relacionada junto com Meseque, Tubal e Gomer (v. 3-6; Gn
10: ; Ez2-3 27: ), o que indica uma localização no norte. O versículo 6 confirma isso, quando, de modo ainda mais específico, diz que Bete-Togarma está localizada "no extremo norte".12-13 - 11. ELISÁ. Não há dúvida de que esse nome se refere à ilha de Chipre. O nome Alashiya é com frequência atestado na literatura antiga, aí incluídas a hitita, a acádica, a semítica ocidental, a ugarítica e a egípcia.
- 12. TáRSIs. Társis refere-se à região litorânea do sul da Espanha.
- 13. QUITIM. Kittim é a grafia hebraica do grego Kition, uma cidade fenícia bem atestada, localizada em Chipre, perto do litoral sudeste, logo ao sul de Larnaca.* Em alguns textos bíblicos, Quitim está associada a navios (Nm
24: ; Dn24 11: ) ou a regiões litorâneas (Jr30 2: ; Ez10 27: ). Tanto Quitim quanto Elisá aparecem na Tabela, assim como aparecem em textos ugaríticos e fenícios. É bem provável que Elisá representasse a ilha de Chipre como um todo, ao passo que Quitim designasse apenas a cidade de Kítion e a área imediatamente ao redor. No entanto, em alguns de seus usos posteriores, o nome Quitim passou por uma certa evolução.6 - 14. RODANIM. Em Gênesis, está escrito "Dodanim" e, em 1Crônicas, "Rodanim". O Pentateuco Samaritano traz "Rodanim" em Gênesis, e a LXX e alguns manuscritos hebraicos trazem Rodanim" tanto em Gênesis quanto em Crônicas. Por isso, a maioria dos comentaristas tem adotado a forma "Rodanim" e aqui é empregada para designar a ilha de Rodes. Às vezes é considerada a leitura "Dodanim" como referência ao povo danunim, que, na Antiguidade, residiu ao norte de Tiro, no litoral da Síria. Entretanto, uma posição alternativa mais plausível identifica "Dodanim" com os residentes de Dodona, lugar renomado de um antigo oráculo de Zeus no oeste da Grécia.
OS 30 DESCENDENTES DE CAM
- 1. CUXE. A terra de Cuxe fica ao sul do Egito (Ez. 29.10), Nilo acima, depois da primeira catarata, numa região que, na Antiguidade, também era conhecida como Núbia.*7 Frequentemente tanto a LXX (e.g., Is
11: .11-18
1) quanto escritores classicos traduzem Cuxe por Etiopia. - 2. SEBA. Há incertezas quanto a Seba. Nos poucos textos bíblicos em que o nome aparece, Seba está associado ao Egito e à Etiópia/Cuxe (e.g., Is
43: .14), o que aponta para uma localização na África. No primeiro desses textos, a LXX lê Seba como Soene (Assua), o que também aponta para um lugar na África, para o sul do Egito e provavelmente não muito longe de Cuxe. Por isso, é improvável que se possa confundir Seba, filho de Cuxe (Gn3-45 10: a; 1Cr7 1: a), com Sabá, filho de Raamá (Gn9 10: b; 1Cr7 1: b). Salmos9 72: faz clara distinção entre as duas entidades e, ao contrário de Seba, Sabá é sempre situado na Arábia, não na África (v. Sabá (número 7] abaixo). Josefo situou Seba ao longo do Nilo, na cidade de Meroe, entre a quinta e a sexta cataratas. Estrabão posicionou o lugar bem mais a leste, junto ao litoral do mar Vermelho, uma localização que também tem o apoio de estudiosos modernos.10 - 3. HAVILá. Também há incertezas quanto a Havilá. Fora da genealogia camita, Havilá aparece apenas em Gênesis
2: .18 e I Samuel11-25 15: . Nos dois últimos textos, Havila está associada a "Sur, que fica a leste do Egito" Se esse detalhe se aplica tanto a Havilá quanto a Sur, então Havila deve ser localizada em algum lugar da península Arábica, provavelmente ao longo de seu perímetro ocidental, mas a sintaxe do texto hebraico é ambígua. Pelo menos um estudioso procurou Havilá no leste da península Arábica.7 - 4. SABIA. Embora Josefo tenha situado Sabtá junto ao Nilo, nas vizinhanças de Meroe, hoje a opinião mais comum é que o termo designa a Shabwat de inscrições sabeias e a Sabatah de textos gregos.S Nesse caso, Sabtá seria Sabota, a capital da moderna Hadramaute, que Estrabão identificou como um lugar de mirra.
- 5. RAAMA. A localização de Raamá e até mesmo esse nome são incertos." O nome pode estar associado à cidade de Ragmatum, que, com base em textos escritos em antigo árabe do sul e em um texto minaeano, sabe-se que se situava no oásis Nejrán, no extremo sudoeste da Arábia Saudita, logo ao norte de sua fronteira com o lêmen. Ragmatum foi um posto importante ao longo da rota de incenso, entre o interior do lêmen e o mar Mediterrâneo. Outros estudiosos procuram identificar Raamá com o topônimo Rim, que, com base em uma inscrição minaeana, é sabido que estava localizado na região de Ma'in, no norte do lêmen, não muito distante do oásis Neirán. Tal localização de Raamá torna quase certo que não se deve relacionar o nome com a cidade de Rhegama, situada no extremo leste da Arábia Saudita, no golfo Pérsico.
- 6. SABTECÁ. Esse local é desconhecido Com base na tradução de Sabtecá pela LXX (Sabathaka), têm sido propostos vários lugares situados em antigas rotas comerciais na moderna Hadramaute, inclusive Shabaka e Shubaika.
- 7. SABÁ. Referências bíblicas a Sabá ressaltam sua fama como centro comercial que utilizava camelos (Is
60: ) e exportava produtos como ouro, especiarias, incenso e pedras preciosas (SI 72.15; Is6 60: ; Jr6 6: ; Ez20 27: ). Alguns desses mesmos produtos foram levados pela rainha de Sabá, quando ela visitou Salomão em Jerusalém (1Rs22 10: ; 2Cr1-13 9: ). Já à época de Estrabão tinha-se conhecimento de que o centro do famoso Reino Sabeu ficava em Marib, no leste do lêmen, e é aí que se deve situar Sabá.5 Por isso, a Seba camita não deve ser confundida com Sabá.1-12 - 8. DEDA. Textos bíblicos indicam que Deda estava situado perto da fronteira de Edom (Ez
25: ; cp. Jr13 49: , que menciona que gente da vizinha Deda estava vivendo em Edom). À semelhança de Sabá, na Bíblia o local de Dedã estava intimamente ligado a caravanas e ao comércio (Is8 21: ; Ez13 27: ; 38.13). É segura a localização de Deda no oásis de al-Ula, no oeste do deserto da Arábia, na principal rota comercial que vai do lêmen e Meca, ao norte, a Ama e Jerusalém, cerca de 280 quilômetros a nor-noroeste de Medina.58 Observa-se de novo a íntima ligação entre vários descendentes de Cam e as principais rotas comerciais que atravessam o deserto da Arábia.15-5720 - 9. NINRODE. De acordo com a Bíblia, Ninrode foi um rei extraordinário que reinou na terra de Sinar (Suméria e Babilônia)59 sobre as cidades de Babel (Babilônia), Ereque (Uruk) e Acade. Dali viajou para a Assíria e construiu Nínive, Reobote-Ir (talvez um subúrbio ou um quarteirão de Nínive), Calá (Ninrude) e Résem(talvez um sistema de irrigação ou uma fonte de água para Nínive).
Ninrode tem sido identificado com várias personagens e heróis da Antiguidade, inclusive Sargão, o Grande, Naram-Sin (neto belicoso de Sargão), Tukulti-Ninurta I (monarca assírio que conseguiu conquistar Babilônia e levar consigo a estátua de Marduque), Amenhotep III ou Gilgamesh (um caçador astuto na literatura suméria). - 10. MIZRAIM. Mizraim designa a terra do Egito. A palavra "Egito" nunca aparece no Antigo Testamento hebraico, mas é de origem grega. Como em outras literaturas antigas, a nação era comumente chamada de Mizri/ Musris Os egípcios chamavam seu país de "terra preta" (uma referência ao solo aluvial escuro depositado pelo Nilo) ou então de "as duas terras" (devido à dualidade geográfica do Alto Egito e do Baixo Egito).
- 11. LUDIM. O nome Ludim está envolvo em incertezas. A genealogia de Cam inclui um povo conhecido como Ludim (Gn
10: Cr 1,11) e, entre os descendentes de Sem, há um Lude (Gn13-1 10: Cr 1.17 [a terminação -im é um indicador de plural]). De forma semelhante, alguns textos proféticos fazem referência a Lud(im) no contexto de oráculos contra o Egito, nos quais Lud(im) está claramente associado a outros lugares que ficavam no norte da África (Jr22-1 46: ; Ez9 30: ). Outro texto relaciona o termo às ilhas do mundo mediterrâneo e a regiões adiacentes (Is5 66: ).63 Em Ezequiel19 27: , a referência é geograficamente ambígua e pode indicar um lugar tanto na África quanto no Mediterrâneo. Diante disso, é preferível situar Ludim em algum lugar no norte da África, perto de outros descendentes de Mizraim, e fazer distinção entre os ludim camitas e os lude/lídios semitas (v. adiante o quarto na lista dos descendentes de Sem).10 - 12. AnAmIM. Parece que essa é uma entidade desconhecida em outros contextos. Devido ao fato de a Tabela associá-la a outros povos, tais como o patrusim e o caftorim, sugeriu-se que ananim seria um povo das vizinhancas de Cirene, no norte da África, local que, da mesma forma, pode muito bem ser a pátria de outros descendentes de Mizraim.
- 13. LEABIM. Esse nome ocorre apenas na Tabela e na genealogia sinótica de 1Crônicas 1. É razoável considerar Leabim como grafia alternativa de Lubim, referindo-se ao povo que costumeiramente é identificado com os antigos líbios.
- 14. NAFTUIM. Esse é um nome envolto em incertezas. Como a Tabela posiciona o povo naftuim entre o leabim (líbios) e o patrusim (povo de Patros, no Alto Egito), a tendência dos estudiosos tem sido situar o povo naftuim nas vizinhanças do delta egípcio (parte do Baixo Egito).
- 15. PATRUSIM. Textos bíblicos colocam Patros/Patrusim explicitamente "na terra do Egito" (Jr
44: ; cp. Ez1-15 29: .14), de modo que não pode haver nenhuma dúvida de que este é o equivalente, em hebraico, do nome egípcio do distrito administrativo do Alto Egito, isto é, no sul do Egito (Paturisi significa "aqueles da terra do sul".)14-30 - 16. CAsLUIm. Esse é um nome envolvido em muita incerteza.
É possível que tenha existido uma relação entre os casluins e os filisteus. Como o nome não aparece em nenhum outro texto e como a LXX traduz a palavra como "Chasmoniem", alguns estudiosos especulam que o termo designa os nasamoneus, um grupo de líbios nômades que vivia perto do litoral do norte da África, nas vizinhanças do golfo de Sidra, hoje conhecido como Grande Sirte.
Por várias razões, é muito improvável a sugestão de que os casluins teriam alguma relação com os tjekker, um dos povos do mar que atacaram o Egito na época de Ramsés III. - 17. CAFTOrIM. Durante pelo menos 30 anos, a identidade de Caftor/Caftorim foi obieto de intensos debates e hoje é amplamente aceito que o termo designa a ilha de Creta.
- 18. PUTE. No Antigo Testamento, Pute aparece com frequência associado a outros lugares da África (Jr
46: ; Ez9 30: ; Na 3.9), e a palavra é traduzida como libyes (Líbia) em todas as passagens não genealógicas da IXX (não está claro se o termo corresponde a Pute ou a Ludim). Por isso, com quase toda certeza Pute é uma área a oeste do delta do Nilo, na região leste da moderna Líbia. Não se deve confundir Pute com o Punt de textos egípcios, que ficava situado ao sul do Egito, na costa oeste do mar Vermelho.5 - 19. CANAÃ. Cana designa a terra e uma das nações que viviam a oeste do rio Jordão (Nm
13: ; Dt29 11: ). Quando Israel estava na iminência de atravessar o lordão e assentar em Canaã, a terra estava ocupada pelos cananeus, hititas, heveus, perizeus, girgaseus, amorreus e jebuseus (Js29-30 3: ; cp. Dt10 7: ; At1 13: ). Todos esses grupos estão relacionados na Tabela das Nações (tanto a antiguidade quanto a atestação do nome Canaã, bem como as fronteiras, são tratadas no capítulo 1).19 - 20. SIDOM. Sidom era uma grande cidade da antiga Fenícia, localizada no litoral mediterrâneo, cerca de 40 quilômetros ao norte de Tiro. 21. HETE. Determinadas pessoas do Antigo Testamento são descritas como "filhos de Hete" (Gn
23: ) "filhas de Hete" (Gn5 27: ) e "hititas/heteus (Gn46 23: b). Parece que viveram numa área daquilo que mais tarde se tornaria o território de Judá, nas vizinhanças de Hebrom (Gn 23; cp. Gn10 49: ; 50.13). O Antigo Testamento e textos cuneiformes também atestam a existência de uma entidade geográfica/étnica na Alta Siria, no norte de Damasco, conhecida como hititas/Hatti, um grupo de cidades-estado que existiram durante a primeira metade do primeiro milênio a.C. E improvável que esses reinos "neohititas", conforme são conhecidos na literatura atual, tivessem alguma relação biológica com os "filhos de Hete", É mais seguro dizer que os filhos de Hete não devem, de modo algum, ser associados ao bem conhecido grupo étnico indo-europeu que, no segundo milênio a.C., criou o 'Império Hitita" na Ásia Menor, o qual continuou existindo até sua derrocada, por volta de 1200 a.C.29-30 - 22. JEBUSEUS. Incluídos entre as "sete nações" de Canaã (Dt7.1), no período anterior à monarquia, os jebuseus • viviam na região montanhosa de Canaá (Nm
13: ), mais especificamente na região em torno de Jerusalém (que, naquela época, era conhecida pelo nome de Jebus). Davi tomou a cidade da mão dos jebuseus e a fez capital da região que governava (2Sm29 5: ).6-10 - 23. AMORREUS. Os amorreus/amurru são um povo bem conhecido a partir de textos acádicos, entre o final do terceiro milênio a.C. e o período neoassírio. A palavra suméria equivalente a Amurru (mar.tu) é vista na borda superior de um mapa cuneiforme, encontrado em Nuzi e datado de cerca de 2300 a.C., onde representa claramente um dos pontos cardeais: "vento do oeste". Por isso, da perspectiva mesopotâmica, os amorreus são "ocidentais". A literatura tende a situar grupos de amorreus/ Amurru por todo o Levante - Síria, Líbano e Canaã. No Antigo Testamento, parece que o termo tem uso ambíguo, assinalando aqueles que viviam na região montanhosa (Nm
13: ; Is29 10: ), mas também retratando reis/reinos na Transjordânia (Dt5-6 4: , em Hesbom; 4.47, em Basa; cp. 31.4; v. também Nm46 21: , no rio Arnom; Jz13 10: , em Gileade).8 - 24. GIRGASEUS. Quanto aos girgaseus, cujo nome aparece no Antigo Testamento apenas na relação das "sete nações" da população pré-israelita de Canaã, pode-se estabelecer apenas uma localização bem genérica. Uma ideia razoavelmente plausível, proposta por certos estudiosos, é que o nome pode estar relacionado com os gergasenos/ gerasenos/gadarenos (Mt
8: ; Mc 511), embora utilizar um texto tão tardio quanto o do período grego para identificar o lugar de um nome do Antigo Testamento seja um procedimento metodologicamente duvidoso.28 - 25. HEVEUS. Os heveus são outra das "sete nações" da população pré-israelita de Canaã, mas nos textos bíblicos que mencionam esse povo não é possível descobrir nada mais certo ou específico. No Antigo Testamento, os heveus podem ser relacionados a Gibeão (Js
11: ), a Siquém (Gn19 34: ) ou à área adjacente ao monte Hermom (Js2 11: ; Jz3 3: ). Uns poucos estudiosos identificam os heveus com os horeus, presumivelmente os hurrianos, que, conforme sabemos, existiram no segundo milênio a.C., no norte da Mesopotâmia e mesmo mais a oeste e ao sul. Uma associação direta entre os heveus e os ammia (no Líbano, presumivelmente perto da cidade de Biblos) é uma possibilidade, mas, com base na evidência disponível, tal associação é frágil. Contudo, à luz de outros nomes que, de acordo com a Tabela, também descenderam de Canaã - sidônios, arqueus, sineus, arvadeus, zemareus e hamateus - não se pode desconsiderar de todo essa possibilidade.3 - 26. ArQUEUS. Desde a época de Josefo, estudiosos têm associado os arqueus ao lugar denominado l/Argata,69 uma cidade litorânea no Líbano, localizada a cerca de 20 quilômetros a nordeste de Trípoli.
- 27. SINEUS. Os sineus devem ser associados a Siyannu, uma cidade-estado mencionada na literatura de Ugarit e Assíria. Sivannu era situada no litoral da Síria, entre Ugarit e Arvade.
- 28. ARVADEUS. Os arvadeus correspondem a uma antiga entidade conhecida como Arvade, a cidade mais setentrional da Fenícia. Parece que, entre os descendentes de Canaã relacionados na Tabela, Arvade foi o que ficou mais ao norte. Seu nome está preservado até hoje em Ruad ilhota localizada junto à costa do Mediterráneo e cerca de 90 quilômetros ao norte de Biblos.
- 29. ZEMAREUS. A literatura antiga está repleta de referências a Sumra/Sumur/Simirra, um lugar que tem de estar situado ao sul de Arvade e perto do litoral mediterrâneo?" Os zemareus da Bíblia devem ter relação com esse lugar. A literatura clássica menciona um lugar com o nome de Simvra, situado em T. Kazel, logo ao norte do rio Eleuteros (n. el-Kabir), que fica junto à moderna fronteira da Síria com o Líbano. Esse lugar serve mais ou menos de fronteira bíblica para Canaã.
- 30. HAMATEUS. Os hamateus são, com frequência, associados à cidade atestada de Hamate, situada junto ao rio Orontes, a moderna Hama, cerca de 170 quilômetros ao norte de Damasco.
OS 26 DESCENDENTES DE SEM
- 1. ELÃO. O território do famoso reino de Elão, que teve Susã como capital, ficava a leste da Mesopotâmia meridional e próximo do golfo Pérsico. O nome é conhecido em textos já do terceiro milênio a.C. e é regularmente atestado em textos posteriores, até o período neobabilônico.
- 2. AssUR. O nome do território de Assur provém de sua primeira capital.
- 3. ARFAXADE. Esse é um nome envolvido em incerteza e sobre ele há várias formas de especulação. Josefo associou Arfaxade aos caldeus, uma identificação que, mais tarde, outros aceitaram," pelo fato de as últimas três letras da palavra hebraica também poderem significar caldeus e pelo fato de que, do contrário, a Caldeia estaria fora da Tabela.
Outro ponto de vista identifica o nome com a Babilônia. Ainda com base na similaridade sonora, Arfaxade também foi relacionado ao lugar frequentemente atestado de Arrafa (Kirkuk) 76 situado perto da antiga Nuzi. - 4. LUDE. À época de Josefo, os ludins já eram associados aos lídios da Ásia Menor. Conforme mostrado anteriormente, é muito improvável que se deva identificar o povo camita "ludim" com o "Lude" semita, estando este último localizado no norte da África. O nome Lud(u) ocorre em textos acádicos, em que as referências são claramente a uma região da Ásia Menor," e não existe nenhuma razão convincente para rejeitar esse ponto de vista. Assim mesmo, como tal localização colocaria Lude numa distância muito grande de outros povos semitas da Tabela, alguns procuram alternativas geograficamente mais próximas da Mesopotâmia
- 5. ARA. Esse nome na Tabela se refere aos arameus e sua terra, que se estendia de Damasco até o território logo a leste do alto Eufrates. Parece que patriarcas bíblicos tiveram íntima relação com os arameus, em particular com aqueles que viveram entre os rios Eufrates e Habur, numa área conhecida, no Antigo Testamento, pelo nome de Ará Naaraim (Gn
24: ; cp. Gn10 25: ; e v. Dt20 26: ). A área de Ara também se tornou conhecida como "Assíria'", perto de meados do primeiro milênio a.C. um nome que os gregos encurtaram para Síria.5 - 6. Uz. Esse é um nome envolto em incerteza, pois citações bíblicas de Uz estão misturadas geograficamente, mesmo quando se supõe que todas fazem referência à mesma entidade. Por exemplo, Lamentações 4.21 associa Uz a Edom (cp. Gn
36: ), o que tem levado alguns estudiosos a procurar o lugar ou o povo mais ao sul, na direção da terra de Edom. Por outro lado, Gênesis28 22: associa Uz a Naor e Arão, o que sugere um lugar mais ao norte. Josefo situou Uz na região de Traconites e Damasco.21 - 7. HUL. Esse é um nome basicamente desconhecido. Como, na Tabela, o nome Hul vem logo após os de Ara e UZ, pode-se conjecturar que seu lugar deve ser em algum ponto dentro de Ará ou da área sob sua influência. Josefo situou Hul na Armênia, o que, ao se considerar Ará e seus descendentes, parece geograficamente deslocado.
- 8. GETER. Esse é um nome desconhecido. Aqui também, levando em conta sua menção entre os descendentes de Ara, pode-se conjecturar um lugar próximo de Ará ou da área sob sua influência. Nesse aspecto, foi sugerido que seria uma referência à terra de Gesur.
- 9. MáS. Apesar de muita especulação, é outro nome que continua desconhecido.
- 10. SELÁ. Mais um nome desconhecido. Não se deve tentar associar esse nome da Tabela com o terceiro filho de Judá (Gn
38: .12; Nm5-46 26: ), pois, no hebraico, a letra final das duas palavras é diferente. Só por coincidência é que seus nomes têm a mesma grafia em português.20 - 11. ÉBER. Cognato da palavra "hebreu", é plausível que esse nome tenha relação com os eberitas (os hebreus), o que sugere uma relação étnica com os antepassados dos israelitas. Essa interpretação fortalece a ideia de que se deve situar Éber mais ou menos na mesma área dos parentes mais próximos dos patriarcas: Naor, Harrã e Pada-Arã. Por outro lado, essa raiz ocorre em acádico, em que tem o sentido de "atravessar água". Essa palavra pode ocorrer também numa expressão (eber nari) que designa uma região oficial da Alta Síria, conhecida como "Além [a oeste] do Rio (Eufrates]". Em qualquer uma dessas sugestões, a localização de Éber seria bem próxima do alto Eufrates.
- 12. PELEGUE. Esse também é um nome envolto em incerteza. Há um texto que chega a se referir a um povo palga, que viveu próximo do rio Habur, na Alta Mesopotâmia, uma localização bem compatível com o lugar de Eber. Geógrafos posteriores referem-se a uma localidade, Phaliga, nesse mesmo lugar. Por sua vez, mais tarde, textos babilônicos fazem referência à cidade de Palkatta Faluja, uma cidade junto ao Eufrates, no sul do Iraque), mas ela parece ficar longe demais, no sul, para ser relevante aqui.
- 13. JOCTA. Mais uma vez a incerteza prevalece. Jocta é apresentado como pai dos 13 grupos restantes da Tabela, alguns dos quais, acredita-se, localizavam-se no sul da península Arábica e ajudaram na determinação de etimologias árabes. Nenhum deles está claramente situado em outro contexto geográfico. Por isso, a especulação tende a se concentrar na moderna Arábia Saudita.
- 14. AlMODÁ. Esse nome resiste a classificação, pois não aparece fora da Bíblia. Talvez deva ser entendido como "Al-moded", uma referência acádica a um indivíduo identificado como "o amado".
- 15. SELEFE. O equivalente desse nome ocorre em vários textos da Antiguidade, mas com diversas localizações possíveis, incluindo a cidade conhecida como Shalab/pi no sul da Mesopotâmia e no nordeste da península Arábica, onde parece que a tribo salapeni viveu. Mais promissoras são as referências, em inscrições sabeias e em tratados geográficos árabes, a uma tribo ou tribos do sul da Arábia denominadas al-Salif e al-Sulaf, localizadas no quadrante sul da península Arábica, no moderno Iêmen.
- 16. HAZARMAVÉ. Deve-se identificar este descendente de Joctà com a moderna Hadramaute, região produtora de olíbano situada ao longo do litoral árabe, dentro do sul do lêmen.
- 17. JERÁ. Uma cidade denominada l/larih existiu perto da confluência dos rios Eufrates e Balih. No entanto, tal localizacão não está de conformidade com a dos outros descendentes de loctã. Como Jerá é palavra cognata de uma palavra semita bem comum que designa "lua",8 é provável que, de alguma maneira, deva-se relacionar era com o culto à Lua, que, na Antiguidade, era onipresente nas regiões central e sul da península Arábica. Sua exata localização é desconhecida.
- 18. HADORÃO. Esse é um nome envolvo em incerteza.
Tenta-se identificar esse nome com um nome parecido (Dauram), encontrado em várias inscrições sabeias e normalmente situado no centro-oeste do Iêmen, perto de sua capital, San'a. A localização está bem de conformidade com outros descendentes conhecidos de loctá. - 19. UZAL. O nome Uzal é bem comum em textos em árabe do sul, nos quais se informa que esse foi o nome original de San'a, a capital do Iêmen de hoje. É a localização mais provável da Uzal bíblica. Outras possibilidades incluem um local/região conhecido como Izalla (talvez o monte Izalla [mons Izalla],% entre o triângulo do Habur e o alto rio Tigre [a moderna serra de Tur Abdin]). Ezequiel
27: indica Uzal como fonte de vinho fino, o que favorece o local conhecido como Tur Abdin ou algum lugar nas montanhas do Líbano. No entanto, nenhuma dessas localidades está em consonância com o que se sabe sobre os descendentes de Jocta.19 - 20. DICLA. Esse é um nome desconhecido. Em hebraico, o nome significa "tamareira" e, por isso, pode-se considerar candidato qualquer lugar que se destacava por esse produto.
- 21. OBAL. Com quase toda certeza, esse nome corresponde a Ubal, um lugar no oeste do lêmen, entre Hodeida, no litoral do mar Vermelho, e San'a, a capital do país.
Mais de uma tribo/clã com esse nome é encontrada em inscrições sabeias. - 22. ABIMAEL. Nome envolto em incerteza. Ouer o nome signifique "meu pai é verdadeiramente Deus", quer signifique "Pai é Deus", nada se sabe que permita identificar esse lugar.
- 23. SABÁ. Veja acima comentários sobre o Sabá camita, que é impossível distinguir de seu homônimo.
- 24. OFIR. Para ler uma análise desse nome, consulte o comentário junto do mapa.
25. HAVILÁ. Veja acima comentários sobre o Havilá camita, que é impossível de distinguir de seu homônimo. - 26. JOBABE. A localização desse item continua sendo obieto de debate. Tem-se alegado que se deve associar Jobabe a uma tribo sabeia de nome parecido, situada perto de Meca, no oeste da península Arábica. Um grupo conhecido como iobaritae, situado no canto sudeste da península Arábica (moderno Omã), também tem servido de base para especulação, mas geograficamente é menos provável.

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
||||
Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
|||||
Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
|||||
Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
|||||
Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
|||||
Cura leproso; multidões o seguem |
||||||
Cafarnaum |
Cura paralítico |
|||||
Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
||||||
Judeia |
Prega em sinagogas |
|||||
31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
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Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
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Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
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Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
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Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
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Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
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Naim |
Ressuscita filho de viúva |
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Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
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Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
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Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
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Expulsa demônios; pecado imperdoável |
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Não dá sinal, exceto o de Jonas |
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Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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14 de nisã |
Jerusalém |
Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa |
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Institui a Ceia do Senhor (1Co |
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Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam |
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Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos |
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Getsêmani |
Angustiado no jardim; traído e preso |
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Jerusalém |
Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega |
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O traidor Judas se enforca (At |
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Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos |
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Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca |
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(Sexta-feira, c. 3 h da tarde) |
Gólgota |
Morre na estaca de tortura |
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Jerusalém |
Seu corpo é tirado da estaca e sepultado |
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15 de nisã |
Jerusalém |
Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado |
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16 de nisã |
Jerusalém e proximidades; Emaús |
Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos |
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Após 16 de nisã |
Jerusalém; Galileia |
Aparece outras vezes aos discípulos (1Co |
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25 de íiar |
Monte das Oliveiras, perto de Betânia |
Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At |
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Ao homem que tombara em desalento, Crendo-se velho, inútil e sozinho, Deus permitiu pudesse escutar, certa feita, Grande árvore seca, mas de pé, Que lhe falou, num cântico de fé, À beira do caminho: — Amigo, ergue-te e segue… Deus nos vê. Não perguntes por que A velhice aparente nos recobre… Muitos passam aqui, parando na viagem… Lamentam-me a nudez, dizem-me triste e pobre. Entretanto, ainda guardo A seiva da esperança e da coragem Que Deus criou em mim. Um dia fui esplêndido jardim, Os pássaros cantavam nos meus braços, Depois voavam, devorando espaços, Em seguida, tornavam da distância A me pedirem ninhos! Com que amor lhes guardava os filhotinhos! Louvava o Excelso Pai por minha mocidade E orava a oferecer-lhe a minha gratidão Sob a forma de flores Do júbilo profundo. Quando se tem no mundo A paz do coração!… Deus aceitava as minhas preces, Transformando-as em frutos Para todos aqueles que passassem… Quantos homens vieram e os colheram! Muitos nobres e bons, outros fracos e brutos Que me varavam, galho a galho, Sem refletirem no trabalho Que Deus tivera em me formar… Mas nada perguntei a eles quanto a isso, Todos somos de Deus para a luz do serviço Tendo por privilégio o dom de trabalhar. Minha copa era grande… Era um vestido Todo ele a vibrar, entretecido De folhas semelhantes a esmeraldas… Por isso mesmo, ante o verão candente, Alegrava-me ouvindo a voz de tanta gente Que me buscava o teto, assim como se busca A brandura da fonte Quando o sol nos ofusca, Lembrando águia de fogo Fugindo sem cessar ao pouso do horizonte! Depois, o tempo veio… Tudo parece haver levado! Meu corpo agora é nodulado e feio, Mas creio em Deus e firmo-me de pé, Porque Deus certamente me deseja Para qualquer tarefa benfazeja… Talvez que este meu corpo feio e nodulado Possa servir de apoio certo e amigo Para algum pássaro cansado Que esteja ao desabrigo… Não sei qual o destino a que o Céu me conduz, Se algum machado bronco Surgirá, de repente, a decepar-me o tronco, Para que eu volte ao Alto, em espiras de lume Na forma de calor ou de perfume Em alguma fogueira que me aguarde. E nem sei se serei aproveitada Em singela choupana Que me acolha, mais tarde, Para ajudar a nobre vida humana! Nada sei do porvir, Sei que pertenço a Deus e que devo servir… O Homem que se cansara sem razão Levantou-se do chão, Fitou o mundo em torno! Do verme ao firmamento e do lodo ao cascalho Tudo era vida e luz, regozijo e trabalho… No pranto de emoção Que a alegria lhe dava ao coração, Exclamou para os Céus: — Sê louvado, Senhor!… Num lenho que julguei largado e semimorto, Deste-me nova fé, visão, auxílio, reconforto! Perdoa-me, Senhor, a rebeldia, Esquece todo o mal que fiz nos erros meus! E pelo doce amor Que esta árvore, a sós, entesoura e irradia, Obrigado, meu Deus! |
Maria Dolores nos dá, nesse poema, não só o retrato da fé, mas também o retrato do tédio. Na pergunta 943 de O Livro dos Espíritos () temos a resposta de que o tédio provém da ociosidade, da falta de fé e da saciedade. O homem saciado e ocioso não encontra beleza nem estímulos na vida. A falta de fé o leva ao desespero e à angústia que caracterizam o nosso tempo e sua árida filosofia. “O homem é uma paixão inútil”, afirma Sartre, o filósofo e o profeta do nada. O homem “velho, inútil e sozinho” que encontrou a árvore seca é o retrato do tédio e da náusea, da famosa náusea sartreana.
Mas a árvore seca estava em pé. Continuava de galhos abertos no espaço, no mesmo gesto acolhedor do passado verdejante. E se não tinha mais frutos, podia ainda oferecer ao viandante o seu exemplo de firmeza e de fé. Todas as coisas falam. E se tivermos “ouvidos de ouvir”, como ensina o Evangelho, (Mt 11:15) as pedras podem clamar ao nosso redor e as árvores secas podem transmitir-nos as suas mensagens. A velhice, a inutilidade, a solidão só existem para aqueles que se entregam ao desânimo, que subestimam as próprias forças.
Como ensinava Léon Denis, cada fase da vida tem a sua finalidade no conjunto da existência. Se as forças físicas enfraquecem na velhice, as forças espirituais podem aumentar. Se o homem não tem mais ilusões, tem experiência e sabedoria. O jovem afoito, embriagado pela juventude, está sujeito a muitos erros e decepções. O velho experimentado e compreensivo será uma velha árvore que pode acolhe-lo e despertá-lo para a compreensão real da vida, apontando-lhe o caminho seguro da fé à luz da razão. O tédio é a ferrugem da alma. Só corrói as almas que se abandonam a si mesmas, que se atiram por covardia nos montes de ferro-velho.
Vozes do Grande Além
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Na fase terminal da nossa reunião de 24 de maio de 1956, tivemos a satisfação de receber a visita do Espírito Carlos Goiano, que foi nosso companheiro de ideal em São João del-Rei, Estado de Minas Gerais.
Suas observações, expressivas e simples, revestem-se de singular interesse para a nossa reflexão.
Alguém já disse que os espíritas desencarnados, quando aparecem à barra das comunicações mediúnicas, permanecem carregados de complexos de culpa, e tinha razão.
Quase todos nós, atravessado o pórtico do sepulcro, retornando aos nossos templos de serviço e de fé, somos portadores de preocupação e remorso…
Raros de nós conseguimos sustentar tranquilidade no semblante moral.
E, habitualmente, em nos fazendo sentir, denunciamos a posição de infelizes, entre a queixa e o desencanto, relacionando as surpresas que nos dilaceram a alma, o encontro de dores imprevistas, a identificação de problemas inesperados…
Topamos lutas com as quais não contávamos e derramamos lágrimas de aflição e arrependimento tardio…
Entretanto, isso acontece para demonstrar que, em nosso ideal redentor, esposamos a fé ao modo daqueles que se adaptam por fora a certas convicções intelectuais, guardando anquilosados por dentro velhos erros difíceis de remover.
“Procurai e achareis” — disse-nos o Mestre. (Mt 7:7)
E na condição de espíritas esquecidos da necessidade de auto-regeneração, usamos a nossa Doutrina na conquista de facilidades temporais que nos falem de perto ao conforto, olvidando que nós mesmos é que deveríamos ser usados por ela na construção de nosso próprio bem, através do bem a todos aqueles que nos acompanham na Terra.
“Procurai e achareis”, sim… Mas procuramos a satisfação desordenada de nossos desejos e buscamos a acomodação com a nossa inferioridade, desfazendo-nos em múltiplos tentames de amparo às requisições de nossa existência materialona, entre os homens nossos irmãos, olvidando, quase que totalmente, os imperativos de nossa reforma, nos padrões do Cristo, que afirmamos acompanhar, e, daí, as tragédias encontradas na própria mente — a velha arquivista de nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações, antiga registradora de nossa vida real — a exibir-nos, à face da Lei, todos os quadros que nós mesmos plasmamos com invigilância deplorável.
Em verdade, como espíritas, fartamo-nos excessivamente no campo das bênçãos divinas.
Todos estamos informados, com respeito às próprias responsabilidades e obrigações, entregues ao nosso livre-arbítrio, sem autoridades religiosas que nos imponham pontos de vista, ou capazes de cercear-nos o voo no caminho ascensional da verdadeira espiritualização.
Sabemo-nos confiados a nós mesmos, diante de Nosso Senhor, para construir abençoado futuro, além da morte, com trabalho inadiável no bem, cada dia, mas sentimo-nos na posse desse tesouro de liberdade à maneira dos filhos perdulários de uma casa generosa e rica que malversam os bens recebidos, ao invés de utilizá-los em benefício próprio.
Assim pois, terminando a nossa arenga despretensiosa, propomo-nos simplesmente recordar outra assertiva do Nosso Divino Condutor: “Batei e abrir-se-vos-á.” (Mt 7:7)
As palavras do Cristo não são dúbias. Constituem enunciado positivo. “Batei e abrir-se-vos-á.”
Esses verbos, porém, tanto se reportam às portas do Céu como se referem às portas do inferno…
Batamos, assim, à porta do estudo nobre, conquistando o conhecimento superior.
Insistamos à porta da caridade, incorporando a verdadeira alegria.
Procuremos a continência, a disciplina, a educação, e o serviço, com o dever retamente cumprido, para ingressarmos em esferas mais elevadas, a começar desde hoje.
Fala-vos humilde companheiro de ideal e de luta. Não tenho a presunção de ensinar, de recomendar, de salvar…
Auscultando as minhas necessidades, é que, finalizando a conversação, desejo apenas recorrer ainda ao aviso de nosso Eterno Benfeitor: “Ouça quem tiver ouvidos de ouvir!” (Mt 11:15)
CARLOS GOIANO — Espírita militante, desencarnado no Estado de Minas Gerais.
Chico Xavier - Coração Missionário
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Vinde a mim todos vós os que sofreis… (Mt 11:28) Disse o Senhor esta convocação num certo momento, Mas não retirou ninguém do sofrimento Mas explicou: E Eu vos aliviarei. (Mt 11:28) Consideramos, pois, nossas faltas, Reencarnação pede esforço, vida, paz e luz… Tenhamos paciência no caminho, E seremos aliviados por Jesus!… |
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 03.07.1999, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG.
Coletânea do Além [Feesp]
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.
A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma Esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.
A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados Planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.
A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.
Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, (Mt 11:28) também asseverou: “tomai a vossa cruz e segui-me!”, (Mc 8:34) esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.
Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.
Educandário de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.
A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma Esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.
A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados Planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.
A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.
Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, (Mt 11:28) também asseverou: “tomai a vossa cruz e segui-me!”, (Mc 8:34) esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.
Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.
Instruções Psicofônicas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Concluindo as nossas lides da noite de 24 de fevereiro de 1955 no tempo reservado às instruções do Plano Espiritual, fomos brindados com a presença confortadora de nossa irmã Ana Prado, que foi médium de materialização, em Belém do Pará, muito conhecida nos círculos espiritistas do nosso País, através de jornais e livros que lhe estudaram os elevados dotes medianímicos.
Utilizando-se dos recursos do médium falou-nos com simplicidade e brandura, comovendo-nos fundamente, porquanto a mensagem de que foi portadora é um grito de alerta para todas as criaturas que se entregam aos fenômenos psíquicos sem qualquer interesse pela iluminação interior com Jesus.
Amigos, saibamos receber a paz de Jesus.
Sou a vossa irmã Ana Prado, humilde servidora de nosso ideal. Não há muitos anos, cooperei na mediunidade de efeitos físicos, na cidade de Belém do Pará, tentando servir ao Espiritismo, não obstante minhas deficiências e provações. Adapto-me, porém, agora, à mediunidade de efeitos espirituais, nela encontrando seguro caminho para a renovação com o Cristo.
Colaborei na materialização de companheiros desencarnados, na transmissão de vozes do Além, na escrita direta e na produção de outros fenômenos, destinados a formar robustas convicções, em torno da sobrevivência do ser, além da morte, no entanto, ao redor da fonte de bênçãos que fluía, incessante, junto de nossos corações deslumbrados, não cheguei a ver o despertar do sentimento para o Cristo, único processo capaz de assegurar à nossa redentora Doutrina o triunfo que ela merece na regeneração de nós mesmos.
No quadro dos valores psíquicos, a mediunidade de efeitos físicos é aquela que oferece maior perigo pela facilidade com que favorece a ilusão a nosso próprio respeito.
Recolhemos os favores do Céu como dádivas merecidas, quando não passam de simples caridade dos Benfeitores da Vida Espiritual, condoídos de nossa enfermidade e cegueira. E, superestimando méritos imaginários, caímos, sem perceber, no domínio de entidades inferiores, que nos exploram a displicência.
A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
Minhas palavras, porém, não encerram qualquer censura aos gabinetes de experimentação científica. Seria ingratidão de nossa parte olvidar quanto devemos aos estudiosos e cientistas que, desde o século passado, trazem a lume as mais elevadas ilações a benefício do mundo, mobilizando médiuns e companheiros de boa vontade.
Minha singela observação reporta-se apenas à profunda significação do serviço evangelizador, em nosso intercâmbio, porque o sofrimento, a ignorância, a irresponsabilidade, os problemas de toda espécie e os enigmas de todas as procedências constituem o ambiente comum da Terra, perante o qual a mediunidade de efeitos espirituais deve agir, renovando o sentimento e abordando o coração, para que o raciocínio não pervague ocioso e inútil, à mercê dos aventureiros das trevas que tantas vezes inventam dificuldades para os veneráveis supervisores de nossas realizações.
Favoreçamos, sim, o desenvolvimento da mediunidade de efeitos físicos, onde surja espontânea, nos variados setores de nosso movimento, contudo, amparando-a com absoluto respeito e cercando-a de consciências sinceras para consigo próprias, a fim de que experimentadores e instrumentos medianímicos não sucumbam aos choques da sombra.
Quanto a nós, prossigamos em nosso esforço persistente ao lado do pauperismo e da aflição, da dor e da luta expiatória que exigem da mediunidade de efeitos espirituais os melhores testemunhos de amor fraterno.
Recordemo-nos de Jesus, o intérprete de nosso Pai Celestial, que em seu apostolado divino reduziu, quanto possível, os fenômenos físicos ante a miopia crônica das criaturas, e aumentou, sempre mais, as demonstrações de socorro à alma humana, necessitada de luz.
Lembremos o Grande Mestre do “Vinde a mim, vós os que sofreis!…” (Mt 11:28) e, colocando-nos a serviço do próximo, esperemos que a curiosidade terrestre acumule méritos adequados para atrair a assistência construtiva de Mais Alto, porque somente pela pesquisa com trabalho digno e pela ciência enriquecida de boa consciência é que a mediunidade de efeitos físicos se coroará, na Terra, com o brilho que todos lhe desejamos.
Adolfo Bezerra de Menezes, nascido em 29 de agosto de 1831, em Riacho Grande, Ceará, filho de Antonio Bezerra de Menezes e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra.
Em 1851 matriculou-se na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, doutorando-se em 1856.
Ingressa em 1857 na Academia Imperial de Medicina assumindo como redator de 1859 a 1861.
Em 1858 casa-se com a Sra. Maria Cândida de Lacerda, que veio a desencarnar em 1863, deixando-lhe dois filhos. Ingressa nesse mesmo ano no Exército como cirurgião-tenente.
Em 1860 foi eleito Vereador à Câmara Municipal do Rio de Janeiro e reeleito em 1864. Contrai núpcias pela segunda vez em 1865 com a Sra. Cândida Augusta de Lacerda Machado.
Eleito Deputado Federal em 1867, retorna à Câmara Municipal de 1873 a 1881, por mais duas legislaturas. De 1878 a 1881 foi Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. De 1882 a 1885 foi reeleito Deputado Federal.
Em 16 de agosto de 1886, aderiu publicamente ao Espiritismo.
De 1887 a 1894 sob o pseudônimo de Max, participou com publicações no periódico O PAIZ, dirigido por Quintino Bocaiuva.
Foi Presidente da Federação Espírita Brasileira em 1889 e de 1895 a 1900.
Em 11 de abril de 1900 desencarna Dr. Bezerra de Menezes. Dados extraídos do Livro “Bezerra, Chico e Você. Edição GEEM”.
Festival de Amor ao Próximo
Mensagem de 18.12.1993
Irmã Yolanda, o Senhor nos ilumine sempre.
Assumi a obrigação de vir ao seu encontro e ao encontro dos seus cooperadores e irmãs abnegadas, no Lar Oficina de sua criação, sob a proteção de Jesus. Venho agradecer-lhe o Festival de Amor ao Próximo que realizaste na paz do Senhor Jesus. Foi Ele mesmo que disse: “Vinde a mim todos vós que sofreis e vos aliviarei.” (Mt 11:28)
Entendemos que o Divino Mestre não prometeu solução total dos problemas de quem sofre, porquanto, afirmou: “Eu vos aliviarei.” (Mt 11:28)
Temos de reconhecer o Divino Servidor, como sendo o precursor da anestesia. Em verdade, não podia Ele derrubar as Leis do Criador, diante do sofrimento humano. Asseverou que aliviaria as provações de quantos se lhe apresentassem, rogando amparo e bênção.
E nos fizestes recordar na noite última que a dor dos que a experimentam não podia ser erradicada de imediato, mas que a Misericórdia Divina suaviza. Por essa mesma razão é nosso dever minimizar as provas e amargores de quantos se abeiram de nós, exibindo as chagas e aflições dos sofrimentos.
E honorificando o Sublime Aniversariante destes dias, puderam os amigos queridos aliviar o infortúnio de quantos se acham ainda agrilhoados às provações que eles próprios, de certo modo, foram autores nas estâncias do passado, que se foi, mas sem apagar as marcas das nossas próprias ilusões e desequilíbrios.
Desejo dizer que nos cabe respeitar a dor e a necessidade onde apareçam, mas fazendo quanto se nos faça possível para cumprir os estatutos na misericórdia das leis de amor, das quais foi Jesus o mensageiro.
Reunistes os caros irmãos, incluindo-me igualmente entre os necessitados, todos aqueles que injustamente se consideram desprezados por Deus, quando nos reconhecemos todos na posição de devedores perante a Justiça Divina.
Tantos são os companheiros que se reajustam no Mundo Físico que, de certo modo, parece-nos um grande mostruário de aflições e de lágrimas!
E vimos e abraçamos:
os filhos da penúria material;
os infelizes que se acham revoltados e, às vezes, cruéis na incompreensão das leis que nos regem;
os aleijados do raciocínio que trazem o cérebro doente, face às declarações e ações lamentáveis a que se entregaram em época remota ou recente;
os enfermos do corpo que choram, no silêncio, a inconformação que lhes vai no espírito, sem se deterem a pensar nos excessos que abraçaram em outras situações;
os desesperados com a perda de filhos queridos, resgatando o martírio que impuseram nas malhas da delinquência;
os que se sentem encurralados nos problemas de solução difícil, sem imaginar que foram responsáveis pela queda de muitos irmãos com as maquinações lastimáveis em que envolveram pessoas dignas, lançando-as a descrédito injusto;
os que abusaram das próprias faculdades no veículo físico e agora carregam consigo os prejuízos de semelhantes atitudes;
todos os que jazem emaranhados na carência dos mínimos recursos para viver confortáveis e felizes, por culpa da prodigalidade indébita em que consumiram a tranquilidade dos próprios pais… Todos eles, quanto ocorre a mim mesmo, se sentiram aliviados pelo trabalho que efetuaram, dia por dia, na escola do lar em que sediaram o bendito Lar Oficina.
Todos devedores, quanto eu mesmo, no entanto, todos necessitados de amor e consolo para se fortalecerem e se curarem.
Indubitavelmente, que as queridas irmãs e os prezados companheiros algo poderiam fazer, de modo a diminuir as provas que abraçaram para si mesmos. E agradecemos à irmã Yolanda, ao seu coração amigo e ao coração de quantos se lhe uniram ao esforço para ajudar e, com o seu tirocínio, tivemos o festival do amor ao próximo que ontem se nos fez mais um passo para com o nosso Divino Mestre.
O serviço que desenvolveram atingiu às próprias crianças nascituras, ainda resguardadas nos ventres maternos. Aqui estou, pequenino trabalhador da Seara do Bem, para dizer-lhes: Muito obrigado!
Muito obrigado, irmã Yolanda, pelas suas horas de reflexão e sacrifício, para que a nossa festa fosse o melhor de nós mesmos. Irmã Yolanda, compreendemos a sua luta e pessoalmente nos sentimos satisfeitos em repetir no silêncio de seu coração:
Querida irmã, Deus a recompense. Também eu estou entre os beneficiados da promoção de paz e amor que realizaram e repetimos, juntamente de nosso querido Augusto, as nossas palavras de gratidão:
Muito obrigado! Deus a recompense sempre e que todos nós, uns com os outros, possamos exclamar, de alma aberta à luz do Eterno Bem: — Louvado seja Deus!
“Vinde a mim todos os que andais aflitos, e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” — (Mt 11:28)
Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me:
“Eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.”
Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença, acerca-te de mim:
“Eu sou a luz, sob cujos raios te aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!”
Quando se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me:
“Eu sou a força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobreporte às adversidades do mundo!”
Quando inclementemente te açoitarem os vendavais da sorte e seja não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim:
“Eu sou o refúgio em cujo seio encontrarás guarida para teu corpo e tranquilidade para teu Espírito!…”
Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me:
“Eu sou a paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.”
Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por mim:
“Eu sou o bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!”
Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim:
“Eu sou a sinceridade que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à excelsitude de teus ideais!”
Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por mim:
“Eu sou a alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo interior!”
Quando, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por mim:
“Eu sou a esperança que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!”
Quando a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me:
“Eu sou o perdão que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu Espírito!”
Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre-te a mim:
“Eu sou a crença que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade!”
Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do teu semelhante, aproxima-te de mim:
“Eu sou a renúncia que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo!”
E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
“Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito! Eu sou JESUS!”
3ª reunião | 18 de outubro de 1956
: Arnaldo Rocha, Francisco Teixeira de Carvalho, Elza Vieira, Francisco Gonçalves, Geni Pena Xavier, , Edmundo Fontenele, Edite Malaquias Xavier, Áurea Gonçalves, Aderbal Nogueira Lima, Zínia Orsine Pereira, Geraldo Benício Rocha e Waldemar Silva.
Jesus seja louvado, meus filhos. Que a sua misericórdia se faça sobre nós nesta noite em que vamos falar de tal modo que a nossa palavra seja gravada.
Lembramo-nos, assim, de trazer-vos a nossa experiência na luta para buscarmos, todos juntos, a graça do Senhor.
No seu Evangelho temos aprendido tanto que nos encorajamos hoje a recordar nos companheiros mais moços que ele não somente é um livro que se deva ler por espírito de religiosidade ou de temor a Deus, mas sim como código seguro, que nos conduz às estradas aplainadas do Sumo Bem, preparando-nos para a compreensão maior. Infelizmente, não são apenas os neófitos, mas também os iniciados nos mais altos estudos que não lhe entendem o supremo valor. Ainda assim a palavra do divino Mestre nele está como advertência sublime, alertando-nos para o amor — que é a vida de nossas almas.
Amor, meu filhos! É o que nos falta nos dias tumultuosos em que vivemos todos, encarnados e desencarnados, porque as angústias que nos ferem, as incompreensões, a ausência de fé, as dores de todos os recantos nascem nas sombras do egoísmo crescente. Lembremo-nos, assim, da necessidade do Evangelho nos lares, oficinas, no trabalho e em toda parte, a fim de que os nossos objetivos sejam alcançados.
Reconhecemos que mesmo os iniciados na Doutrina de Jesus usam o Evangelho apenas por obrigação. Não puderam ainda apreender-lhe a luz magnífica, e nem puderam apreender-lhe as consolações e as esperanças sublimes. Busquemos, irmãos e companheiros queridos, a cada dia reproduzir, de qualquer modo que a nossa mente for capaz, a figura misericordiosa de Jesus, nosso Senhor, nas suas expressões repassadas de amor e sabedoria, atendendo-lhe às exortações que ressoam, divinas, através dos séculos. Pelo Evangelho, conquistaremos vossas almas. Essa deve ser nossa constante preocupação — vivo roteiro dos nossos dias —, principalmente quando nos empenharmos em aprimorar os nossos sentimentos, em alijar das nossas almas os maus hábitos, melhoramo-nos, a fim de aprimorarmo-nos no Senhor.
As gerações do passado sucederam-se entre decepções e lágrimas por buscarem a felicidade sem Cristo, mas nós outros, que lhe ouvimos a palavra, sentimos o hálito divino animando-nos à justa renovação. A sua mão misericordiosa levantou-nos das cinzas do pretérito. A poeira das civilizações caídas no erro não se amontoou sobre os nossos ouvidos porque lhe escutamos ainda o apelo consolador: “Vinde a mim vós que sofreis e que vos achais sobrecarregados, que eu vos aliviarei!” (Mt 11:28)
Fomos a ele e sentimos que o seu amor infinito desceu sobre nós. Saibamos, pois, conservar-lhe a graça divina.
E, terminando, saudamos a todos os companheiros em nome de sua paz, rogando a Deus nos abençoe para sempre.
Comunicação recebida pelo médium Geraldo Benício Rocha, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Léon Denis
Qual a verdadeira doutrina do Cristo? Os seus princípios essenciais acham-se claramente enunciados no Evangelho. É a paternidade universal de Deus e a fraternidade dos homens, com as consequências morais que daí resultam; é a vida imortal a todos franqueada e que a cada um permite em si próprio realizar "o reino de Deus", isto é, a perfeição, pelo desprendimento dos bens materiais, pelo perdão das injúrias e o amor ao próximo.
Para Jesus, numa só palavra, toda a religião, toda a filosofia consiste no amor: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam; para serdes filhos de vosso Pai que está nos céus, o qual faz erguer-se o seu sol sobre bons e maus, e faz chover sobre justos e injustos. Porque, se não amais senão os que vos amam, que recompensa deveis ter por isso?" (Mateus, V, 44 e seguintes.) .
Desse amor o próprio Deus nos dá o exemplo, porque seus braços estão sempre abertos para o pecador: "Assim, vosso Pai que está nos céus não quer que pereça um só desses pequeninos. " O sermão da montanha resume, em traços indeléveis, o ensino popular de Jesus. Nele é expressa a lei moral sob uma forma que jamais foi igualada.
Os homens aí aprendem que não há mais seguros meios de elevação que as virtudes humildes e escondidas. "Bem-aventurados os pobres de espírito (isto é, os espíritos simples e retos), porque deles é o reino dos céus. - Bemaventurados os que choram, porque serão consolados. - Bemaventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. - Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. - Bem-aventurados os limpos de coração, porque esses verão a Deus. " (Mateus, V, 1 a 12; Lucas, VI, 20 a 25.) O que Jesus quer não é um culto faustoso, não é umas religiões sacerdotais, opulentas de cerimônias e práticas que sufocam o pensamento, não; é um culto simples e puro, todo de sentimento, consistindo na relação direta, sem intermediário, da consciência humana com Deus, que é seu Pai: "É chegado o tempo em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, porque tal quer, também, sejam os que o adorem. Deus é espírito, e em espírito e verdade é que devem adorar os que o adoram. " O ascetismo é coisa vã. Jesus limita-se a orar e a meditar, nos sítios solitários, nos templos naturais que têm por colunas as montanhas, por cúpula a abóbada dos céus, e de onde o pensamento mais livremente se eleva ao Criador.
Aos que imaginam salvar-se por meio do jejum e da abstinência, diz: "Não é o que entra pela boca o que macula o homem, mas o que por ela sai. " Aos rezadores de longas orações: "Vosso Pai sabe do que careceis, antes de lho pedirdes. " Ele não exige senão a caridade, a bondade, a simplicidade: "Não julgueis e não sereis julgados. Perdoai e sereis perdoados. Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso. Dar é mais doce do que receber". "Aquele que se humilha será exaltado; o que se exalta será humilhado". "Que a tua mão esquerda ignore o que faz a direita, a fim de que tua esmola fique em segredo; e então teu Pai que vê no segredo, te retribuirá. " E tudo se resume nestas palavras de eloquente concisão: "Amai o vosso próximo como a vós mesmos e sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. Nisso se encerram toda a lei e os profetas. " Sob a suave e meiga palavra de Jesus, toda impregnada do sentimento da natureza, essa doutrina se reveste de um encanto irresistível, penetrante. Ela é saturada de terna solicitude pelos fracos e pelos deserdados. É a glorificação, a exaltação da pobreza e da simplicidade. Os bens materiais nos tornam escravos; agrilhoam o homem à Terra. A riqueza é um estorvo; impede os velos da alma e a retém longe do "reino de Deus". A renúncia, a humildade, desatam esses laços e facilitam a ascensão para a luz.
Por isso é que a doutrina evangélica permaneceu através dos séculos como a expressão máxima do espiritualismo, o supremo remédio aos males terrestres, a consolação das almas aflitas nesta travessia da vida, semeada de tantas lágrimas e angústias. É ainda ela que faz, a despeito dos elementos estranhos que lhe vieram misturar, toda a grandeza, todo o poder moral do Cristianismo.
A doutrina secreta ia mais longe. Sob o véu das parábolas e das ficções, ocultava concepções profundas. No que se refere a essa imortalidade prometida a todos, definia-lhe as formas afirmando a sucessão das existências terrestres, nas quais a alma, reencarnada em novos corpos, sofreria as consequências de suas vidas anteriores e prepararia as condições do seu destino futuro. Ensinava a pluralidade dos mundos habitados, as alternações de vida de cada ser: no mundo terrestre, em que ele reaparece pelo nascimento, no mundo espiritual, ao qual regressa pela morte, colhendo em um e outro desses meios os frutos bons ou maus do seu passado.
Ensinava a íntima ligação e a solidariedade desses dois mundos e, por conseguinte, a comunicação possível do homem com os espíritos dos mortos que povoam o espaço ilimitado.
Daí o amor ativo, não somente pelos que sofrem na esfera da existência terrestre, mas também pelas almas que em torno de nós vagueiam atormentadas por dolorosas recordações. Daí a dedicação que se devem as duas humanidades, visível e invisível, a lei de fraternidade na vida e na morte e a celebração do que chamavam "os mistérios", a comunhão pelo pensamento e pelo coração com os que, Espíritos bons ou medíocres, inferiores ou elevados, compõem esse mundo invisível que nos rodeia, e sobre o qual se abrem esses dois pórticos por onde todos os seres alternativamente passam: o berço e o túmulo.
A lei da reencarnação acha-se indicada em muitas passagens do Evangelho e deve ser considerada sob dois aspectos diferentes: à volta à carne, para os Espíritos em via de aperfeiçoamento; a reencarnação dos Espíritos enviados em missão à Terra.
Em sua conversação com Nicodemos, Jesus assim se exprime: "Em verdade te digo que, se alguém não renascer de novo, não poderá ver o reino de Deus. " Objeta-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo já velho?" Jesus responde: "Em verdade te digo que, se um homem não renasce da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito. Não te maravilhes de te dizer: importa-vos nascer outra vez. O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do espírito. " (João, III, 3 a 8.) Jesus acrescenta estas palavras significativas: "Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?" O que demonstra que não se tratava do batismo, que era conhecido pelos judeus e por Nicodemos, mas precisamente da reencarnação já ensinada no "Zohar", livro sagrado dos hebreus. (Nota xii: Ver nota complementar nº 5.) Esse vento, ou esse espírito que sopra onde lhe apraz, é a alma que escolhe novo corpo, nova morada, sem que os homens saibam de onde vem, nem para onde vai. É a única explicação satisfatória.
Na Cabala hebraica, a água era a matéria primordial, o elemento frutificado. Quanto à expressão Espírito Santo, que se acha no texto e que o torna incompreensível, é preciso notar que a palavra santo nele não se encontra em sua origem e que foi aí introduzida muito tempo depois, como se deu em vários outros casos. (Nota xiii: Ver Bellemare, "Espírita e Cristão", págs. 351 e seguintes.) É preciso, por conseguinte, ler: renascer da matéria e do espírito.
Noutra ocasião, a propósito de um cego de nascença, encontrado de passagem, os discípulos perguntam a Jesus: "Mestre, quem foi que pecou? Foi este homem, ou seu pai, ou sua mãe, para que ele tenha nascido cego?" (João, IX, 1 e 2).
A pergunta indica, antes de tudo, que os discípulos atribuíam a enfermidade do cego a uma expiação. Em seu pensamento, a falta precedera a punição; tinha sido a sua causa primordial. É a lei da consequência dos atos, fixando as condições do destino. Trata-se aí de um cego de nascença; a falta não se pode explicar senão por uma existência anterior.
Daí essa ideia da penitência, que reaparece a cada momento nas Escrituras: "Fazei penitência", dizem elas constantemente, isto é, praticai a reparação, que é o fim da vossa nova existência; retificai vosso passado, espiritualizai-vos, porque não saireis do domínio terrestre, do círculo das provações, senão depois de "haverdes pagado até o último ceitil. " (Mateus, V, 26).
Em vão têm procurado os teólogos explicar doutro modo, que não pela reencarnação, essa passagem do Evangelho. Chegaram a raciocínios, pelo menos, estranhos. Assim foi que o sínodo de Amsterdã não pôde sair-se da dificuldade senão com esta declaração: "o cego de nascença havia pecado no seio de sua mãe". (Nota xiv: Ver nota complementar n° 5.) Era também opinião corrente, nessa época, que Espíritos eminentes vinham, em novas encarnações, continuar, concluir missões interrompidas pela morte. Elias, por exemplo, voltara à Terra na pessoa de João Batista. Jesus o afirma nestes termos, dirigindo-se à multidão: "Que saíste a ver? Um profeta? Sim, eu vo-lo declaro, e mais que um profeta. E, se o quereis compreender, ele é o próprio Elias que devia vir. - O que tem ouvidos para ouvir, ouça. " (Mateus, XI, 9, 14 e 15) Mais tarde, depois da decapitação de João Batista, ele o repete aos discípulos: "E seus discípulos o interrogam, dizendo: Porque, pois, dizem os escribas que importa vir primeiramente Elias? - Ele, respondendo, lhes disse: " "Elias, certamente, devia vir e restabelecer todas as coisas. Mas eu vo-lo digo: Elias já veio e eles não o conheceram, antes lhe fizeram quanto quiseram. - Então, conheceram seus discípulos que de João Batista é que ele lhes falara. " (Mateus, XVII, 10, 11, 12 e 15).
Assim, para Jesus, como para os discípulos, Elias e João Batista eram a mesma e única individualidade. Ora, tendo essa individualidade revestido sucessivamente dois corpos, semelhante fato não se pode explicar senão pela lei da reencarnação.
Numa circunstância memorável, Jesus pergunta a seus discípulos: "Que dizem do filho do homem?" E eles lhe respondem: "Uns dizem: é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas. " (Mateus, XVI, 13, 14; Marcos, VIII, 28) Jesus não protesta contra essa opinião como doutrina, do mesmo modo que não protestara no caso do cego de nascença. Ao demais, a ideia da pluralidade das vidas, dos sucessivos graus a percorrer para se elevar à perfeição, não se acha implicitamente contida nestas palavras memoráveis: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. " Como poderia a alma humana alcançar esse estado de perfeição em uma única existência?
De novo encontramos a doutrina secreta, dissimulada sob véus mais ou menos transparentes, nas obras dos apóstolos e dos padres da Igreja dos primeiros séculos. Não podiam estes dela falar abertamente. Daí as obscuridades da sua linguagem.
Aos primeiros fiéis escrevia Barnabé: "Tanto quanto pude, acredito ter-me explicado com simplicidade e nada haver omitido do que pode contribuir para vossa instrução e salvação, no que se refere às coisas presentes, porque, se vos escrevesse relativamente às coisas futuras, não compreenderíeis, porque elas se acham expostas em parábolas. " (Epístola católica de São Barnabé, XVII, l, 5).
Em observância a esta regra é que um discípulo de São Paulo, Hermas, descreve a lei das reencarnações sob a figura de "pedras brancas, quadradas e lapidadas", tiradas da água para servirem na construção de um edifício espiritual. (Livro do Pastor, III, XVI, 3, 5). "Porque foram essas pedras tiradas de um lugar profundo e em seguida empregadas na estrutura dessa torre, pois que já estavam animadas pelo espírito? - Era necessário, diz-me o senhor, que, antes de serem admitidas no edifício, fossem trabalhadas por meio da água. Não poderiam entrar no reino de Deus por outro modo que não fosse despojando-se da imperfeição da sua primeira vida. " Evidentemente essas pedras são as almas dos homens; as águas (Nota xv: Essa parábola adquire maior relevo pelo fato de ser a água, para os judeus cabalista, a representação da matéria, o elemento primitivo, o que chamaríamos hoje o éter cósmico.) são as regiões obscuras, inferiores, as vidas materiais, vidas de dor e provação, durante as quais as almas são lapidadas, polidas, lentamente preparadas, a fim de tomarem lugar um dia no edifício da vida superior, da vida celeste. Há nisso um símbolo perfeito da reencarnação, cuja ideia era ainda admitida no século III e divulgada entre os cristãos.
Dentre os padres da Igreja, Orígenes é um dos que mais eloquentemente se pronunciaram a favor da pluralidade das existências. Respeitável a sua autoridade. São Jerônimo o considera, "depois dos apóstolos, o grande mestre da Igreja, verdade - diz ele - que só a ignorância poderia negar". S. Jerônimo vota tal admiração a Orígenes que assumiria, escreve, todas as calúnias de que ele foi alvo, uma vez que, por esse preço, ele, Jerônimo, pudesse ter a sua profunda ciência das Escrituras.
Em seu livro célebre, "Dos Princípios", Orígenes desenvolve os mais vigorosos argumentos que mostram, na preexistência e sobrevivência das almas noutros corpos, em uma palavra, na sucessão das vidas, o corretivo necessário à aparente desigualdade das condições humanas, uma compensação ao mal físico, como ao sofrimento moral que parece reinarem no mundo, se não se admite mais que uma única existência terrestre para cada alma. Orígenes erra, todavia, num ponto. É quando supõe que a união do espírito ao corpo é sempre uma punição. Ele perde de vista a necessidade da educação das almas e a laboriosa realização do progresso.
Errônea opinião se introduziu em muitos centros, a respeito das doutrinas de Orígenes, em geral, e da pluralidade das existências em particular, que pretendem ter sido condenadas, primeiro pelo concílio de Calcedônia e mais tarde pelo quinto concílio de Constantinopla. Ora, se remontamos às fontes, (Nota xvi: Ver Pezzani, "A pluralidade das existências", páginas 187 e 190.) reconhecemos que esses concílios repeliram, não a crença na pluralidade das existências, mas simplesmente a preexistência da alma, tal como a ensinava Orígenes, sob esta feição particular: que os homens eram anjos decaídos e que o ponto de partida tinha sido para todos a natureza angélica.
Na realidade, a questão da pluralidade das existências da alma jamais foi resolvida pelos concílios. Permaneceu aberta às resoluções da Igreja no futuro e é esse um ponto que se faz preciso estabelecer.
Como a lei dos renascimentos, a pluralidade dos mundos achase indicada no Evangelho, em forma de parábola: "Há muitas moradas na casa de meu Pai. Eu vou a preparar-vos o lugar e, depois que tiver ido e vos tiver preparado o lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver, vós estejais também. " (João, XIV, 2 e 3) A casa do Pai é o infinito céu; as moradas prometidas são os mundos que percorrem o espaço, esferas de luz ao pé das quais a nossa pobre Terra não é mais que mesquinho e obscuro planeta. É para esses mundos que Jesus guiará as almas que se ligarem a ele e à sua doutrina, mundos que lhe são familiares e onde nos saberá preparar um lugar, conforme os nossos méritos.
Orígenes comenta essas palavras em termos positivos: "O Senhor faz alusão às diferentes estações que devem as almas ocupar, depois que se houverem despojado dos seus corpos atuais e se tiverem revestido de outros novos. "
Joanna de Ângelis
Florações Evangélicas
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3337
Capítulo: 27
Página: 90
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Falar-te-ão da necessidade de poupares as tuas energias quando aplicadas ao Bem; conclamar-te-ão à inutilidade do nada e à vaidade enganosa, como explicando a nulidade do investimento homem, nos turbulentos dias da atualidade; estimular-te-ão emoções grosseiras, o cultivo de idiossincrasias, fazendo-te aferrado ao azedume, à intolerância e à perniciosidade. Outras bocas apresentarão aos teus ouvidos os convites da felicidade, qual estupefaciente que absorvido produz o sonho ilusório, antecedendo o despertar da crua e inditosa realidade. . . Quando, porém, fascinado pela quimera perceberes o engodo em que caíste e desejares retornar; quando descobrires que tudo não passou de um sonho de loucura acalentado numa hora de angústia; ao perceberes que estes na Terra e que por enquanto o Planeta se mantém sob o fragor das provações e o sopro dos sofrimentos e desejares buscar aqueles que foram comparsas da tua desdita, possivelmente não os encontrarás receptivos nem ateveis ao teu lado. . . Consultados dir-te-ão: “Não sabias? Que esperavas do mundo, tu que emboscaste o Cristo no coração e o atiraste fora, no lodo da paixão? Agora, caro amigo, é contigo". Verificarás, então, somente na via da soledade, o peso do remorso e o travo de amargura sem nome. Nessa hora, todavia, com sacrifício te imporás o recomeço difícil e necessário. Sacrifica-te, pois, antes, renunciando, não cedendo ao mal, olvidando vaidades e superstições. Sacrifica à vida a tua vida para que a paz te entesoure as moedas da harmonia interior. Chegarás, depois, à conclusão do porque Ele, teu Amigo Divino, preferiu o sacrifício a todo instante, desde as palhas úmidas de um estábulo pobre, às jornadas a pé sob sol causticante, o encontro e a convivência com as pessoas mal cheirosas dos caminhos, em regime de misericórdia para com os pecadores e infelizes até a hora da cruz de ignomínia e de horror, sacrificando-se sempre para a fulguração perene como Rei Excelso em plena Glória Solar.
“O reino dos céus é tomado à força, e os que se esfor çam, são os que o conquistam".
(Mateus, 11:12)
“O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida se for necessário"
São Luiz - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 5º — Item 29, parágrafo 2)
Rejubila-te Em Deus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Pergunta-se, frequentemente, por qual razão falava Jesus por parábolas. A interrogação pode ser respondida após breve e cuidadosa reflexão.
Ele desejava que a Sua Mensagem ultrapassasse o tempo em que era enunciada e o lugar em que se fazia ouvida, não poderia ficar encarcerada nas formulações verbais vigentes pela pobreza da própria linguagem.
Se assim fora, à medida que o tempo avançasse, ficaria superada em razão da maneira como fora formulada.
Utilizou-se, porém, da parábola, do conhecimento dos símbolos, a fim de dar-lhe caráter de permanência em todas as épocas.
A Semiótica, ou disciplina que estuda os símbolos, demonstra a facilidade que os mesmos representam para o entendimento de tudo quanto é transcendental ou subjetivo, de modo que se apresente fácil de identificação.
Talvez o símbolo seja o recurso mais antigo de comunicação entre os seres humanos.
Especialistas em paleontologia encontraram-nos gravados em cascas de ovos há mais de sessenta mil anos, o que confirma a sua perenidade.
Todo símbolo reveste-se de um significado, não somente num como em todos os lugares, em qualquer idioma ou dialeto, e isso facilita o entendimento da sua representação.
Demais, uma narrativa amena, em forma de parábola, facilmente é entendida, ao mesmo tempo, memorizada, e quando é narrada, embora se alterem as palavras, o símbolo nela incluído ressalta e preserva-lhe o significado.
Tendo de conviver com mentes pouco esclarecidas culturalmente, numa época de obscurantismo e de graves superstições, Ele deveria superar os limites de então e coroar as futuras conquistas do conhecimento intelectual.
Concomitantemente, o Seu objetivo era o de insculpir o ensinamento no imo das emoções, e as parábolas, por centrarem o seu significado nos símbolos, jamais seria olvidado ou adulterado.
Caberia à Psicologia do futuro penetrar nos arcanos do inconsciente humano, onde se arquivam todos os acontecimentos e se transformam em símbolos, que se fazem decompostos à medida que são liberados em catarse espontânea...
Uma figueira brava e uma rede de pescar, uma pérola e uma semente de mostarda em qualquer idioma e em todas as épocas preservam a sua realidade, que facilita o entendimento da narrativa na qual comparecem.
Com o desejo de apresentar o Reino dos Céus de forma inconfundível como deveria ser totalmente desconhecido então, explicitado num símbolo adquiria fácil compreensão dos ouvintes e mais acessível assimilação emocional.
A moderna Psicologia Analítica assim como a Psicanálise penetra nos símbolos para interpretar os arquétipos, as heranças ancestrais, os mitos e contos de fadas, que se encontram arquivados nos recessos profundos do inconsciente humano.
Recorrem aos sonhos e às associações, para desvelar as imagens sombreadas e guardadas em símbolos que, interpretados, facultam trabalhar-se os conflitos, a fim de diluí-los.
Jesus foi e permanece sendo o mais qualificado Psicote-rapeuta da humanidade, com extraordinária antecipação das doutrinas psicológicas, a fim de iluminá-las quando surgissem.
Todos os seres humanos têm no seu jornadear conflitos semelhantes aos do filho pródigo, que foge do lar atraído pela ilusão do prazer e ao tombar na realidade angustiante que desconhecia, retorna à segurança do pai generoso...
Como expressar em profundidade excepcional a lição do bom samaritano, no qual é proposto o amor ao inimigo em forma de caridade compassiva, senão conforme o fez Jesus?
A reflexão em torno das virgens loucas, insensatas, e das prudentes, que se preservaram, teoriza de forma segura, o significado da fidelidade ao dever de maneira muito especial.
O pastor que vai em busca da ovelha extraviada, assim como a mulher que procura a dracma perdida, são especiais e inesquecíveis ensinamentos sobre a valorização e a dedicação pessoal.
As extraordinárias imagens simbólicas de que Ele se utilizou para ser compreendido e dizer da Sua grandeza sem autoencômios nem revelações desnecessárias, refletem-Lhe a sabedoria:
— Eu sou a luz do mundo...
— Eu sou a porta das ovelhas...
— Eu sou o caminho, a verdade e a vida...
— Eu sou o pão da vida...
— Eu sou a videira...
— Aquele que beber da água que eu lhe der...
Nas admoestações, os Seus célebres ais ainda convidam à meditação:
— Ai de vós os ricos!...
— Ai de ti Corazim!Ai de ti Betsaida!...
— Ai do homem pelo qual vem o escândalo...
— Ai de vós escribas e fariseus...
— Ai de vós, porque sois semelhantes aos túmulos... Não menos enriquecedores são os postulados de amor e de promessa de plenitude em favor daqueles que Lhe forem fiéis:
— O que fizerdes a um deste em meu nome...
— Eu vos apresentarei a Meu Pai...
— Eu vos mando como ovelhas mansas...
— Eu vos aliviarei...
As canções de exaltação penetram, ainda hoje, a acústica de todas as almas, que Lhe ouvem os enunciados incomparáveis:
— Um homem tinha dois devedores...
Ide convidar os estropiados, os excluídos, os infelizes...
— O Reino dos Céus é semelhante a um homem que...
— Eu estarei convosco para sempre...
As suaves parábolas de Jesus são o coroamento melódico da sinfonia das bem-aventuranças que a humanidade jamais olvidará.
Todos os seres humanos estão inclusos no Sermão do Monte, quando o Amor se transforma na fonte inexaurível da trajetória evolutiva dos Espíritos.
Por fim, Ele exclamou:
— O Reino dos Céus está dentro de vós... Exultai!
Convites da Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Página: 92
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza.
Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho ferido e não se dispõem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la.
Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la.
Os fracos, falsamente investidos de força, falseiam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade.
Porque muitos não lograram vivê-la e derraparam em plenos exercícios, desconsideram-na. .
Ela, no entanto, fulgura e prossegue.
Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda. . . Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.
Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.
Identifica-se pela meiguice e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.
Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.
Com ela o homem adquire grandeza interior e, considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira.
Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz.
No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presente no silêncio do Amigo Divino e ausente no enganado fâmulo de César. . .
Seu nome é humildade.
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
Categoria: Livro Espírita
Ref: 9675
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei.
Mateus, 11:28
Jesus humanizado é o grande médico das almas, que as conhecendo em profundidade, apresenta a terapia recuperadora, ao tempo que oferece a libertadora, que evita novos comprometimentos.
Conhecendo a causalidade que desencadearia as aflições, que são consequências funestas das ações anteriores infelizes que as geraram, propõe como recurso melhor, para a total liberação do seu contingente perturbador, a conquista da luz interna, superando toda a sombra que campeia nas consciências.
Essa claridade incomparável capaz de anular todos os prejuízos e evitar novas projeções de sofrimentos é o cultivo do amor,sustentado pela oração que se converte em canal de irrigação da energia que procede de Deus e vitaliza a criatura humana.
Com esse recurso incomparável, a docilidade no trato com o semelhante permite que as Forças espirituais que promanam das imarcescíveis regiões da plenitude alcancem a intimidade daquele que ora, nele produzindo o milagre da harmonia e da claridade interior permanentes.
O Homem-Jesus, absolutamente lúcido e conhecedor do Self que lhe mantinha a organização humana, era todo luz, não havendo qualquer espaço sombra, o lado escuro que devesse ser penetrado, a fim de erradicar mazelas, desde que o houvera superado em experiências multifárias nas Esferas Superiores de onde provinha.
Encarnando-se na Terra, não fugiu ao confronto com as imposições dominantes entre os Seus coevos, mantendo-se imperturbável, mas não insensível aos seus desmandos e irreflexões, loucuras e infantilidades evolutivas, razão por que procurava extirpar do cerne das vidas que O buscavam os agentes geradores das aflições que as esmagavam, e os levavam à hediondez, ao crime, à mentira, ao ódio, novos desencadeadores de futuras inquietações.
O Seu fardo se fazia leve, porque estruturado em claridade diamantina, sem qualquer contingente de tormento, ensejando o alívio imediato ao penetrar na projeção do Seu pensamento irradiante que cindia toda treva.
N'Ele estavam os recursos valiosos para a saúde espiritual, consequentemente, de natureza moral, emocional, física. . .
O ser humano é o somatório das suas aspirações e necessidades, mas também o resultado de como aplica esses recursos que o podem escravizar ou libertar.
A predominância da sombra, ou do lado escuro, é efeito compreensível da ignorância ou do acumpliciamento com o crime, derivado da preservação dos instintos primários em predominância no seu comportamento.
Enquanto não seja diluída essa sombra, facultando o entendimento das responsabilidades e dos compromissos que favorecem o progresso, mais se aturde na escuridão aquele que deseja encontrar rumos que não são visíveis.
A sua existência se torna um pesado fardo para conduzir, um tormento mental e conflitivo na consciência entenebrecida. O amor, que significa conquista emocional superior, rompe a densidade da ignorância, enquanto a oração dilui as espessas ondas escuras que envolvem o discernimento.
Mediante o amor, o ser descobre o sentido existencial, tornando-se humano, isto é, adquirindo sentimento de humanidade com libertação da alta carga de animalidade nele prevalecente, compreendendo a necessidade de compartir com o seu irmão o que tenha, mas também de repartir quanto o enriquece.
Através da oração identifica-se com outras ondas psíquicas e impregna-se de energias saturadoras de paz, bem como enriquecedoras de alegria de viver e de crescer no rumo da plenitude.
A soberba, filha dileta do egoísmo, que lhe faculta atribuir-se um valor que ainda não possui, cede lugar à humildade, que o ajuda a visualizar a grandeza da Vida e a pequenez em que ainda se debate, incitando-o à coragem e à abnegação, como o devotamento às causas de enobrecimento em que se engajará, buscando os objetivos reais agora vislumbrados e fascinantes.
Toda a terapêutica proposta por Jesus é libertadora, total e sem recuo. Ele não se detém à borda do problema, mas identifica-o, despertando o problematizado para que não reincida no erro, no comprometimento moral com a consciência, a fim de que não lhe aconteça algo pior, quais sejam a amargura sem consolo, a expiação sem alternativa, o impositivo do resgate compulsório.
Esse Homem singular sempre foi peremptório na proposta da decisão de cada um, respeitando o livre-arbítrio, o direito de escolha que é inalienável, definindo os rumos da felicidade terrena, que prosseguiriam no Reino dos Céus, ou demonstrando que através do sofrimento resignado, bem-vivido, já se devassavam as fronteiras do Reino, embora ainda no mundo físico.
Essa visão de profundidade define o Messias nazareno como a Luz que veio ao mundo e o mundo a recusou, preferindo a densidade do nevoeiro envolvente e alucinante.
Sóbrio e austero, sem dureza ou crueldade, sempre compassivo, mas não conivente, demonstrou pelo exemplo comoviver-se em equilíbrio e morrer-se em serenidade, mesmo que através de qualquer flagício imposto.
Ninguém houve que mantivesse tanta serenidade na alegria da pregação da Boa-nova, sem a exaltação que tisna a beleza do conteúdo da Mensagem ou receio de que ela demorasse a se implantar no coração da Humanidade, não importando o tempo que fosse necessário, o que, realmente, é de significado secundário.
O Espírito é eterno, e a relatividade temporal é sempre sucedida pela sua perenidade.
Feliz aquele que opta por experimentar o bem-estar no momento em que respira e entende; desditoso aquele que, conhecendo a forma para tornar-se pleno, posterga a oportunidade, aguardando os impositivos inevitáveis da sujeição e do sofrimento para resolver-se pelo adquirir o que rejeitara anteriormente.
Sob outro aspecto, Ele nunca se apresentou como solucionador de problemas, antes invitou todos a fazerem a sua parte, a se responsabilizarem pelos próprios deveres, tornando-se o Educador que sempre se fez compreender, nunca transferindo responsabilidades que a cada qual pertencem, como mecanismos falsos para atrair ou gerar proselitismo em torno da Sua pessoa.
Diferindo de todos os demais homens, não se revestiu de aspecto excêntrico ou tomou atitudes aberrantes para chamar a atenção, mantendo-se sempre o mesmo, preservando o critério da seleção natural pelo mérito de cada discípulo que se Lhe associasse ao Ministério.
Era compreensível, portanto, que a comunidade judaica do Seu tempo e a sociedade quase em geral de todos os tempos não aceitassem o Seu método. Acostumados que se encontram os homens ao vazio do comportamento moral, às concessões da mentira e da bajulação, aos esconsos compromissos seletivos, viam-no e ainda O veem alguns indivíduos como um violador dos costumes - infelizes, é certo - que predominam nas consciências ensombradas de governantes insensatos e das massas desgovernadas.
Não obstante, Ele permaneceu fiel ao Seu compromisso, sem o alterar para iludir ou arrebanhar simpatizantes.
Sua austeridade e misericórdia conquistavam naturalmente sem promessas mentirosas nem concessões inúteis, dando o primeiro sinal para o despertar para a Verdade, passoindispensável para futuras revoluções internas que seriam operadas no cerne de cada qual.
É incomparável Jesus, o responsável pelo fardo leve, em razão da Sua autoridade moral, ainda não totalmente reconhecida pela Psicologia Profunda como o Homem de palavras claras, de ensinamentos sem dubiedades, de vivência sem recalques ou fugas.
Veio instruir e consolar mediante o exemplo de dedicação, jamais se acomodando ao modus vivendi e operandi, abrindo sulcos novos no solo dos corações para neles ensementar as palavras seguras e medicamentosas para a preservação da saúde e da vida.
Ante os desafios mais vigorosos e as situações mais inclementes, não desistir dos ideais de beleza, não ceder espaço ao mal, não negociar com as sombras, permanecendo-se verdadeiro, luminoso, de consciência reta, decidido - eis a Sua proposta, conforme Ele próprio a viveu.
Sendo o Caminho, único, aliás, para chegar-se a Deus, não teve outra alternativa senão afirmar:
—Vinde a mim, todos que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.
No Rumo da Felicidade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
—Eu sou o Caminho. Vem após mim e lograrás a paz.
—Eu sou a Verdade. Penetra-te com as minhas lições e te salvarás.
—Eu sou a Vida. Irriga-te comas minhas energias e nunca sucumbirás.
—Eu sou o Pão da Vida. Nutrete com as minhas forças e viverás.
—Eu sou a Porta. Atravessa-a com o teu esforço pessoal e lograrás o triunfo sobre ti mesmo.
—Eu sou o Pastor. Deixa-me conduzir-te e chegarás ao aprisco de paz.
—Eu sou a Luz do mundo.
Faculta-te banhar pela claridade do amor e jamais tropeçarás em treva.
—Eu sou o Filho do Homem.
Une-te ao meu programa e te conduzirei ao Pai.
—Eu sou o Mestre. Aprende comigo e serás sábio.
—Eu sou manso e humilde de coração. Adapta-te à renovação transformadora para o bem e nunca mais sofrerás.
Somente conseguirás a plenitude se te resolveres por fazer a tua parte.
Eu sou. Tu ainda te candidatas.
Eu posso. Tu apenas intentas.
Eu tenho. Tu inicias a conquista.
Eu venço. Tu enfrentas batalhas não terminadas.
Eu vivo desde antes. Tu iniciaste a marcha depois.
Eu te convoco; todavia, se não te resolves por seguir-me, apiedome de ti, porquanto, em verdade, ainda não me amas nem me queres.
Buscar-te-ei depois.
Não te queixes por enquanto e medita na oportunidade que te concedo.
Vinícius
Vendo Deus os homens se hostilizarem numa vida de egoísmo — uns amontoando haveres, outros sucumbindo rotos e famintos, uns governando como tiranos, outros obedecendo como escravos —, chamou Jesus, e disse-lhe: "Filho bem-amado; vai à Terra, e dize àquela gente que eles todos são irmãos, filhos meus, criados por mim que tenho reservado a todos igual destino. Ensina-lhes que minha lei é amor. Esforça-te por fazê-los compreender essa lei; exemplifica-a do melhor modo possivel, ainda mesmo com sacrifício de tua parte. Quero, faço empenho que o egoísmo desmedido, que impera no coração do homem, seja substituído pelo amor. Sei que isto é difícil, que vai custar muito, mas não importa: minha vontade é essa. Tu serás a encarnação do meu verbo.
Falarás aos homens, instruí-los-ás no conhecimento desta verdade. Eu serei contigo. "
Jesus, filho dileto e obediente, ouviu a palavra do Pai, saturou-se dela, e, compenetrado da missão que recebera, veio ao mundo.
Nasceu num estábulo, para mostrar em que desprezo tinha as estultas vaidades deste meio. Cresceu, fêz-se homem, e deu início ao cumprimento da ordem recebida.
Começou a instruir a Humanidade. Pregava nas praças públicas, nas praias do mar, nas ruas, onde quer que se reunisse o povo. Percorria cidades, vilas e aldeias, anunciando e exemplificando a lei do amor.
Dizia, dentre outras coisas: Homens: vós sois ir mãos; amai-vos mutuamente; pois em tal se resume a única e verdadeira religião. A vossa sociedade está dividida; há entre vós separações profundas. Uns dispõem do poder com tirania; outros se submetem como servos. O grande oprime o pequeno. O fraco é esmagado pelo forte. Para os ricos, todas as regalias, todos os privilégios; para os pobres, trabalhos e angústias. Tendes concentrado toda a vossa aspiração na posse da terra com seus bens. O egoísmo domina-vos. É necessário que vos reformeis. A existência, que ora fruís no mundo, passa como uma sombra, é apenas uma oportunidade que o Pai vos concede para conquistardes o futuro brilhante que Ele vos reserva. Aspirai pois, de preferência, aos bens espirituais, que o ladrão não rouba, e a traça não rói. Tal é a vontade do Pai. Vós o adorais com os lábios, mas não o fazeis com o coração. Deus é espírito, e neste caráter deve ser compreendido. Ele não está encarcerado nos templos de pedra como supõem os judeus em Jerusalém, e os samaritanos em Garezim; mas, espírito que é, Ele se manifesta a todos que invocam seu nome com fé, permanecendo em seu mandamento. A estes, Deus procura para seus adoradores. Os ritos e cerimônias são coisas vãs, inventadas pelos homens.
E enquanto assim ia falando, Jesus curava toda a sorte de enfermos que encontrava, inclusive leprosos, cegos de nascença, e paralíticos. E tudo fazia por amor;
não recebia nenhuma paga pelos benefícios que prodigamente distribuía.
O povo escutava-o com avidez, sorvendo a largos haustos as boas novas que ele anunciava; pois, até então, jamais alguém pregara semelhante doutrina de amor e de igualdade. Grande era já o número dos que o seguiam e propagavam seus feitos.
O clero e as autoridades começaram a inquietar-se vendo na doutrina de Jesus um perigo para as instituições vigentes, e particularmente para os privilégios que desfrutavam os representantes do Estado e da Igreja.
Os dois poderes — o temporal e o espiritual — resolveram agir em defesa de seus mútuos interesses seriamente ameaçados. Trataram, desde logo, de prender Jesus.
Antes, porém, de o fazer, prepararam o ânimo do povo, dizendo: o Nazareno é um impostor, inimigo da Igreja e de César. Todos os prodígios que faz é por influência de Belzebu. É um blasfemo, um herege, que nem sequer guarda a tradição de nossos pais, legada por Moisés.
Sugestionado o povo ignaro, restava consumar-se o delito. Prenderam o Enviado de Deus, e levaram-no ao sinédrio.
Ali, os sacerdotes o interrogaram, e acerbamente o acusaram. Jesus caleira. É indispensável que morra, concluíram por unanimidade. Levemo-lo a Pilatos para que ele, na qualidade de representante de César, lavre a sentença. E conduziram-no, sob chufas e apupadas, até o palácio do preposto de César. Pilatos recebeu a embaixada, e interpelou o pseudo-criminoso. Achou-o inocente. Voltando-se então para os seus acusadores, disse: "Não vejo neste homem crime algum. Proponho que seja absolvido. "
— Nunca! — Bradaram em coro os sacerdotes, os escribas e os fariseus. — Preferimos perdoar a Barrabás, o homicida. Quanto ao Nazareno queremos que seja crucificado. É amotinador, é blasfemo, é endemoninhado, é louco; cura doentes de graça;
nivela senhores e escravos, nobres e plebeus; diz que se deve renunciar às riquezas, que todos os homens são filhos de Deus, e que a religião é amor.
— Mas eu não vejo nele crime algum. — Obtemperou o Procônsul romano.
— Se não crucificares o Nazareno — retrucou o poviléu, instigado pelos sacerdotes
—, não és amigo de César, pois só a ele temos como rei, e Jesus se dizerei. Lavra a sentença; do contrário apelamos para César.
Pilatos, acobardado pela ameaça, entregou Jesus, para ser crucificado. E crucificaram-no, ladeado por ladrões.
Antes, porém, de Jesus exalar o derradeiro suspiro, voltou-se para umas mulheres piedosas, e alguns discípulos fiéis, que choravam ao pé da cruz, e disse:
— Não vos entristeçais; eu não vos deixarei órfãos, mas voltarei a vós. — E, levantando os olhos para o céu, acrescentou: — Pai, cumpri o teu mandato. Fui até o sacrifício. Traguei, até à última gota, o cálice da amargura. Os homens deste mundo são maus, contudo, eu imploro para eles o teu perdão, porque também são ignorantes: não sabem o que fazem. Julgam que podem contrariar os teus desígnios executando-me, a mim, que fui o intérprete de tua palavra. Eu sei que tu farás prevalecer a tua soberana vontade. E continuarei ao teu lado, agindo sob teu influxo, e, comigo, aqueles que tu me deste.
Assim, mais dia menos dia, a luz vencerá as trevas, a liberdade se oporá à escravidão, a justiça destronará a tirania, e, ao reinado do egoísmo, sucederá o reinado do amor. Passarão o céu e a terra, mas a tua palavra não passará. Recebe, Pai, o meu espírito.
(Mateus, 5:3)
— tal foi a sentença com que Jesus iniciou as suas prédicas.
Humildes de espírito — notemos bem — e não somente humildes. Se ele tivesse omitido aquele complemento, não se teria revelado o incomparável Mestre, o consumado pedagogo e o excelso psicólogo, cujas qualidades e méritos singulares jamais foram ou serão igualados neste mundo.
A despeito mesmo da clareza meridiana da beatitude em apreço, ainda assim, não tem sido compreendido em essência o relevante ensinamento que encerra em sua singeleza e simplicidade. Vamos, por isso, meditar, com os nossos benévolos leitores, a dita frase, que, como todas as lições do Mestre, é sempre oportuna em todas as épocas da Humanidade. E, por serem desta natureza, as palavras do Ungido de Deus nunca passarão, conforme Ele afirma, com aquela autoridade serena e calma que caracteriza a sua inconfundível personalidade. Realmente, sua palavra, sendo, como é, de perene atualidade, não pode passar como passa a dos homens, que, em dado tempo, assume foros de infalibilidade, para, logo depois, ser proscrita, caindo em caducidade.
O verbo messiânico é a fonte da água viva, manando sempre fresca e renovada; enquanto a palavra dos sátrapas terrenos é a água de cisterna, estagnada no personalismo que a polui e contamina.
Humildes de espírito ou de coração. Está perfeitamente clara e concisa a sentença. Não se trata, portanto, de humildes de posição social, nem de humildes em relação à posse de bens materiais; nem, ainda, de humildes de intelecto, isto é, de ignorantes e analfabetos; tampouco de humildes no que respeita à profissão que exercem e às vestimentas que usam. A assertiva ora comentada reporta-se a humildes de espírito, isto é, àqueles cujos corações estejam escoimados do orgulho sob suas múltiplas modalidades. Na classe dos humildes de intelecto, de posição, de fortuna, de profissão e de indumentária, viceja também o orgulho, tal como sói acontecer entre os demais componentes da sociedade humana. Aquele sentimento não escolhe nem distingue classes; vai-se aninhando onde encontra guarida, seja na alma do sábio como na do ignaro;
seja na alma do rico como na do mendigo que estende a mão à caridade pública; seja na alma do potentado que enfeixa poderes e exerce autoridades, que governa povos e dirige nações, seja na do pária que perambula pelas ruas;
seja na alma dos titulares e dos togados, seja na daqueles que cavam o solo ou que removem os detritos das cidades.
O orgulho assume formas diversas para cada classe, como para cada indivíduo. Ninguém escapa às suas arremetidas e à felonia das suas artimanhas e das suas esdrúxulas concepções. É o pecado original que o homem traz consigo ao nascer, como fruto que é do egoísmo, do apego ao "eu" cuja sensibilidade extremada gera todas as gamas e todas as mais variadas nuanças que o orgulho assume, desde a soberba arrogante e tirana, até as formas de petulância grotesca e ridícula. É o grande fator de discórdia entre os homens. É o elemento desaglutinador por excelência, semeando a cizânia em todos os campos de ação onde os homens exercem suas atividades. Medra e viça despejadamente no campo dos pobres como no dos argentarlos; no dos doutos e eruditos como no dos iletrados e incultos; nas academias como nas feiras livres; nos antros do vício como nos templos e nos altares. Não há terreno sáfaro ou estéril neste mundo, para esta planta daninha; não existe clima que lhe não seja propício, nem ambiência que seja refratária à sua proliferação.
Há orgulho de raça, de nacionalidade e de estirpe; há orgulho de profissão, de títulos e pergaminhos; de crença ou orgulho religioso, um dos aspectos mais terríveis daquele sentimento, de vez que gerou, outrora, o ódio entre os profitentes de vários credos que, mutuamente, se trucidaram numa luta fratricida e cruel, mantendo, ainda no presente, a separação e o dissídio no seio da família humana.
O orgulho não procura base para apoiar as suas pretensões. Manifesta-se com ou sem motivos que o justifiquem; com ou sem razão alguma que explique a sua existência. Nos ricos é a riqueza que o gera e sustenta. Nos que conhecem algo em qualquer ramo do que se convencionou denominar — ciência — é o pouco saber que o mantém; nos pobres é a inveja que o alimenta; nos inscientes e semianalfabetos é a própria ignorância que o conserva sempre vivo e palpitante; finalmente, nos tolos e fátuos, é a debilidade mental, a fraqueza de espírito que o provê do alimento necessário. Tudo, como se vê, pode ser causa de orgulho. Há facínoras que se envaidecem dos crimes bárbaros que cometem, vendo em suas sangrentas façanhas gestos de heroísmo e de valor.
Do orgulho procedem todas as megalomanias, das mais grotescas às mais perigosas, como aquela que tem por escopo o domínio do mundo. São incontáveis os malefícios que o orgulho engendra no coração humano, ocultando-se e disfarçando-se de todas as formas. É assim que vemos pessoas cujas palavras, escritas ou faladas, são amenas e cheias de doçura; ao sentirem-se, porém, melindradas no seu excessivo amor-próprio, ei-las transformadas em verdadeiras feras, insultando e agredindo, na defesa do que chamam — dignidade.
Neste particular, as vítimas do orgulho incidem num equívoco muito generalizado. A verdadeira defesa da nossa dignidade é uma operação toda de caráter íntimo. É no interior, no recesso das nossas almas que se deve processar a vigilância e a defesa de nosso brio, de nossa honra e de nossa dignidade. Quando, aí, nesse tribunal secreto de nada nos acuse a consciência — essa faculdade soberana e augusta, através da qual podemos ouvir e sentir a voz do Supremo Juiz —, devemos ficar tranquilos, mesmo que sejamos acusados dos maiores delitos e das mais graves culpas. Infelizmente, porém, os homens fazem o contrário: descuram da vigilância interna; fazem ouvidos moucos aos protestos da consciência própria, a despeito de suas reiteradas e constantes observações, para curarem, com excessivo zelo, da defesa exterior, isto é, do que dizem e pensam deles. É o orgulho que ofusca a razão humana, arrastando o homem à prática de semelhante insânia e de outros tantos despautérios e incongruências.
Vítima da obnubilação mental, o orgulhoso fecha-se como a ostra, dentro de si mesmo, isolando-se do convívio social e tornando-se impermeável às inspirações e sugestões dos bons elementos espirituais que, no desempenho de sua missão de amor, procuram auxiliar e conduzir os encarnados ao porto seguro da redenção. Daí a razão por que Jesus assim se exprimiu acerca desse fato por Ele observado: "Graças te dou, meu Pai, porque revelas as tuas coisas aos simples e pequenos, e as escondes dos sábios e dos grandes". (Mateus, 11: 25.) Deus nada esconde dos homens; estes, em sua vaidade e soberba, é que se tornam impermeáveis às revelações do Alto, como insensíveis aos reclamos da própria consciência.
O orgulho, como se vê, constitui a grande pedra de tropeço no caminho da nossa evolução, já no que respeita ao desenvolvimento da inteligência, como no que concerne à esfera do sentimento. Justifica-se, pois, plenamente, o esforço do Divino Mestre, procurando incutir no espírito do homem a necessidade de combater o grande e perigoso inimigo do seu progresso intelectual e do seu aperfeiçoamento moral. O meio de efetuar com êxito essa campanha consiste em cultivar o elemento ou a virtude que se opõe ao orgulho: a humildade. Assim como nos servimos da água para extinguir os incêndios, assim cumpre que conquistemos a humildade de espírito, para alijarmos o orgulho dos nossos corações. Todo veneno tem o seu antídoto. Todos os vícios e paixões que degradam o homem têm as virtudes que lhes são opostas, de cujo cultivo resulta a vitória sobre aquelas.
Quando não queiramos, de moto próprio, empreender essa luta, seremos forçados a fazê-lo, mediante o influxo da dor.
O batismo da água nada pode contra os senões e os males do nosso caráter; mas o do fogo age sempre com eficiência em todas as conjunturas e emergências da vida. Outro malefício produzido pelo orgulho consiste em criar nos indivíduos o que poderíamos denominar, talvez com acerto, de complexo de superioridade. Imbuídos dessa presunção, desferem voo, batendo as asas de ícaro, elevando-se às altas regiões das fantasias mórbidas, criadas pela imaginação, até que um dia se despenham, rolando no pó, para que se confirme a sabedoria da máxima evangélica: "Aquele que se exalta será humilhado. . . ". (Mateus, 23:12.) Recapitulando o exposto sobre a primeira beatitude do Sermão do Monte, verificamos que humildade não quer dizer pobreza ou miséria; não quer dizer desasseio nem farandolagem; não quer dizer ignorância nem analfabetismo; não quer dizer também inaptidão e imbecilidade — de vez que o homem pode ser pobre, miserável, desasseado, maltrapilho, gafeirento, néscio, inábil e bronco, sem possuir, todavia, a sublime virtude que Jesus, o Ungido de Deus, predicou pela palavra e pelo exemplo, nascendo num estábulo e morrendo numa cruz.
Cumpre ainda reportarmos a uma certa deturpação daquela excelsa virtude cristã, por parte daqueles que a pretendem confundir, seja por ignorância, seja de má-fé, visando a inconfessáveis interesses, com subserviência ou passividade. Segundo esse critério, bastante generalizado em certos meios, a pessoa humilde é aquela que se conserva impassível em todas as emergências em que se encontre; é aquela que não protesta nem reage contra as iniquidades de que seja vítima ou que se consumem aos seus olhos; é aquela que se submete, se agacha e se prosterna diante de toda manifestação de força, de prepotência e de poderes, por mais absurdos e iníquos que sejam; é aquela que se julga inferior, incapaz, impotente, sem prestígio e sem mérito, sem valor nenhum, em suma, que se supõe uma nulidade completa.
Semelhante juízo sobre a humildade é uma afronta atirada ao Cristianismo de Jesus. Não obstante, há muita gente, dentro e fora daquela doutrina, que pensa desse modo e incute nas massas ignaras semelhante absurdidade.
A humildade não se incompatibiliza com energia de ação, de vez que a energia é também uma virtude. Tampouco, ser humilde importa em nos desdenharmos, desmerecendo-nos e nos apoucando no conceito próprio. Aquele que descrê de si mesmo é um fracassado na vida. Em realidade, devemos considerar-nos como obras divinas, que de fato somos, e, portanto, de valor infinito. Devemos valorizar essa obra, na parte que nos toca, lutando incessantemente pela nossa espiritualização, libertando-nos das injunções inferiores da animalidade, a fim de que nos aproximemos, cada vez mais, da Suprema Perfeição — fonte eterna de onde promana a vida, debaixo de todas as suas formas e modalidades. Esta, a lição que aprendemos no Evangelho; esta é a verdadeira doutrina messiânica. Para o Divino Mestre, todo homem é filho de Deus, representando, por isso, valia incomparável. Haja vista como Ele tratou os leprosos, a mulher adúltera e a grande pecadora. Para Ele, o mais enfermo é o que mais precisa da sua medicina. A ninguém desprezava e a ninguém jamais ensinou que se desprezasse e se aviltasse a si mesmo, mas que se erguesse do pó e da lama, voltando-se para a frente e para o Alto. Tende bom ânim o — era a sua advertência predileta. Tudo é possivel àquele que crê — foi também o seu estribilho. Quanto à energia, Jesus deu, dessa virtude, os mais edificantes testemunhos em todas as conjunturas da sua vida terrena, culminando na expulsão dos vendilhões do templo, os quais apostrofou com estas candentes palavras: "Fizestes da casa de oração um covil de ladrões".
Francisco de Assis — o grande apóstolo da humildade —, quem ousará negar que foi ele enérgico na sustentação dos postulados que encarnara? Sua existência toda foi um exemplo de humildade, aliada ao combate franco e decidido ao reverso daquela virtude, isto é, ao luxo, às pompas, ao fausto e a todas as expressões de grandeza e de exterioridade fascinadoras dos sentidos.
Não precisamos, pois, incompatibilizar-nos com a energia, para que sejamos humildes; não precisamos, outrossim, amesquinharmo-nos e nos desmerecermos aos nossos próprios olhos, para engastarmos em nossos caracteres o magnífico diamante cristão: basta que reconheçamos, em Deus, o pai comum de toda a Humanidade; e nos homens — sem distinção de raças, classes e credos — nossos irmãos, procedentes da mesma origem, com os mesmos direitos, sujeitos à mesma lei de justiça, votados, todos, ao mesmo destino, sem exclusivismos, sem privilégios de espécie alguma, sem exceções odiosas, estas ou aquelas — porquanto, humildade significa ausência de orgulho dominando o espírito; significa coração simples, destituído de soberba, iluminado pelas claridades da justiça divina, justiça essa que desperta nas almas o verdadeiro senso de igualdade e o sagrado sentimento de fraternidade.
Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Categoria: Livro Espírita
Ref: 10017
Capítulo: 4
Página: 91
Allan Kardec
Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1863
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 103
Allan Kardec
“Acabo de ter uma discussão com o cura daqui sobre a Doutrina Espírita. Ao tratar da reencarnação pediu-me lhe dissesse qual dos corpos tomará o Espírito de Elias no juízo final, anunciado pela Igreja, para se apresentar ante Jesus Cristo: se será o primeiro ou o segundo. Não soube lhe responder. Ele riu e me disse que nós os espíritas não éramos fortes.”
Não sabemos qual dos dois provocou a discussão. Em todo caso, é sempre imprudente engajar-se numa controvérsia quando não se sente força para sustentá-la. Se a iniciativa foi do nosso correspondente, lembraremos o que não cessamos de repetir, que “o Espiritismo se dirige aos que não creem ou que duvidam e não aos que têm uma fé e aos quais esta basta; que ele não diz a ninguém que renuncie às suas crenças para adotar a nossa”, e nisto ele é consequente com os princípios de tolerância e de liberdade de consciência que professa. Por este motivo não poderíamos aprovar as tentativas feitas por certas pessoas, para converter às nossas ideias o clero de qualquer comunhão. Repetiremos, pois, a todos os espíritas: Acolhei com dedicação os homens de boa vontade; dai luz aos que a buscam, pois com os que julgam possuí-la não tereis êxito; não façais violência à fé de ninguém, tanto do clero quanto dos leigos, pois ireis semear em campo árido; ponde a luz em evidência, para que os que querem ver a vejam; mostrai os frutos da árvore e dai de comer aos que têm fome e não aos que se dizem fartos.
Se membros do clero vêm a vós com intenções sinceras e sem pensamento oculto, fazei por eles o que fazeis por vossos outros irmãos: instruí os que pedirem, mas não busqueis trazer à força os que julgarem sua consciência comprometida a pensar diferente de vós; deixai-lhes a fé que eles têm, como quereis que vos deixem a vossa; mostrai-lhes, enfim, que sabeis praticar a caridade segundo Jesus.
Se eles forem os primeiros a atacar, então tem-se o direito de responder e refutar. Se eles abrirem a liça, é permitido segui-los, sem contudo afastar-se da moderação, de que Jesus deu exemplo aos seus discípulos. Se os nossos adversários se afastarem por si mesmos, há que lhes deixar esse triste privilégio, que jamais é prova da verdadeira força.
Se nós próprio há algum tempo entramos na via da controvérsia, e se levantamos a luva atirada por alguns membros do clero, far-nos-ão a justiça de reconhecer que nossa polêmica jamais foi agressiva. Se eles não tivessem sido os primeiros a atacar, jamais seu nome teria sido pronunciado por nós. Sempre desprezamos as injúrias e o personalismo de que fomos objeto, mas era nosso dever tomar a defesa dos nossos irmãos atacados e da nossa doutrina indignamente desfigurada, pois chegaram a dizer em pleno púlpito que ela pregava o adultério e o suicídio. Já o dissemos, e agora repetimos que essa provocação é desajeitada, porque leva, forçosamente, ao exame de certas questões que teria sido a melhor política deixar abafadas, porque, uma vez aberto o campo, não se sabe onde se vai parar. Mas o medo é mau conselheiro.
Dito isto, vamos tentar dar ao senhor cura citado acima a resposta à pergunta feita. Contudo, não podemos deixar de notar que se o seu interlocutor não era tão forte quanto ele em teologia, ele mesmo não nos parece muito forte no Evangelho. Sua pergunta remete à que foi proposta a Jesus pelos Saduceus. Ele não tinha senão que se reportar à resposta de Jesus, que tomamos a liberdade de lha recordar, já que ele não a sabe.
“Naquele dia os Saduceus, que negam a ressurreição, vieram encontrá-lo e lhe propuseram uma pergunta, dizendo-lhe: ‘Mestre, Moisés ordenou que se alguém morresse sem filhos, seu irmão desposasse sua mulher, e suscitasse filhos a seu irmão morto. Ora, havia entre nós sete irmãos, dos quais o primeiro, tendo desposado uma mulher, morreu, e não tendo deixado filhos, deixou a mulher a seu irmão. A mesma coisa aconteceu ao segundo, ao terceiro e a todos os outros, até o sétimo. Enfim, a mulher morreu depois de todos eles. Assim, quando vier a ressurreição, de qual dos sete ela será esposa, tendo sido esposa de todos?’
“Jesus lhes respondeu: ‘Estais em erro, pois não compreendeis as Escrituras nem o poder de Deus, porque, depois da ressurreição, os homens não terão esposa, nem as mulheres marido, mas SERÃO COMO OS ANJOS DE DEUS NO CÉU. E no que concerne à ressurreição dos mortos, não lestes estas palavras que Deus vos disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob? Ora, Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos.’” (Mat. XXII: 23-32).
Já que depois da ressurreição os homens serão como os anjos do céu, e que os anjos não têm corpo carnal, mas um corpo etéreo e fluídico, então os homens não ressuscitarão em carne e osso. Se João Batista foi Elias, não é senão uma mesma alma, tendo tido duas vestimentas deixadas em duas épocas diferentes na Terra, e não se apresentará nem com uma nem com a outra, mas com o envoltório etéreo, próprio ao mundo invisível.
Se as palavras de Jesus não vos parecem bastante claras, lede as de São Paulo, que citamos abaixo. Elas são ainda mais explícitas.
Duvidais que João Batista tenha sido Elias? Lede São Mateus, XI: 13-15: “Por que antes de João, todos os profetas, assim como a lei, profetizaram; e se quereis compreender o que vos digo, é ele mesmo que é esse Elias que deve vir. Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça.” Aqui não há equívoco. Os termos são claros e categóricos, e para não entender é preciso não ter ouvidos, ou querer fechá-los. Sendo essas palavras uma afirmação positiva, de duas uma: Jesus disse a verdade, ou enganou-se. Na primeira hipótese, a reencarnação é por ele atestada; na segunda, a dúvida é lançada sobre todos os seus ensinos, pois se se enganou num ponto, pode ter-se enganado sobre os outros. Escolhei.
Agora, senhor cura, permiti que, por minha vez, vos dirija uma pergunta, que certamente vos será fácil responder.
Sabeis que o Gênesis, estabelecendo seis dias para a criação, não só da Terra, mas do Universo inteiro: Sol, estrelas, Lua, etc., não tinha contado com a Geologia e a Astronomia, e que Josué não tinha contado com a gravitação universal. Parece-me que o dogma da ressurreição da carne não contou com a Química.
É verdade que a Química é uma ciência diabólica, como todas as que fazem ver claro onde queriam que se visse turvo, mas, seja qual for a sua origem, ela nos ensina uma coisa positiva, é que o corpo do homem, como todas as substâncias orgânicas animais e vegetais, é composto de elementos diversos, dos quais os principais são: o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono. Ela ainda nos ensina ─ e notai que é um resultado da experiência ─ que com a morte, esses elementos se dispersam e entram na composição de outros corpos, de tal forma que, ao cabo de um certo tempo, o corpo inteiro é absorvido.
É também constatado que o terreno onde abundam as matérias orgânicas em decomposição são os mais férteis e é à vizinhança dos cemitérios que os maus crentes atribuem a proverbial fecundidade dos jardins dos senhores curas de aldeia.
Suponhamos, então, senhor cura, que sejam plantadas batatas nas proximidades de um sepulcro. Essas batatas vão alimentar-se dos gases e dos sais provenientes da decomposição do corpo do morto; essas batatas vão engordar galinhas; vós comereis essas galinhas, as saboreareis, de tal sorte que o vosso próprio corpo será formado de moléculas do corpo do indivíduo morto, e que não deixarão de ser dele, posto tenham passado por intermediários. Então tereis em vós partes que pertenceram a outros. Ora, quando ressuscitardes ambos, no dia de juízo, cada um com seu corpo, como fareis? Guardareis o que tendes do outro ou o outro retomará o que lhe pertence, ou ainda tereis algo da batata e da galinha?
É uma pergunta ao menos tão grave quanto a de saber se João Batista ressuscitará com o corpo de João ou com o de Elias. Eu a faço na sua maior simplicidade, mas julgai do embaraço se, como acontece de fato, tendes em vós porções de centenas de indivíduos. Aí está, a bem dizer, a ressurreição da carne. Outra, porém, é a do Espírito, que não leva consigo os seus despojos. Vede, a seguir, o que diz São Paulo.
Considerando-se que estamos no terreno das perguntas, eis outra, senhor cura, que ouvimos de incrédulos. Certamente ela é estranha ao assunto que nos ocupa, mas é trazida por um dos fatos a que nos referimos acima. Segundo o Gênesis, Deus criou o mundo em seis dias e repousou no sétimo. É esse repouso do sétimo dia que é consagrado pelo de domingo, cuja estrita observação é lei canônica. Se, pois, como o demonstra a geologia, esses seis dias, em vez de vinte e quatro horas, são alguns milhões de anos, qual será a duração do dia de descanso? Em termos de importância, esta pergunta tem tanto valor quanto as duas outras.
Não creiais, senhor cura, que estas observações sejam resultado de um desprezo pelas santas Escrituras. Não. Ao contrário, nós lhes rendemos uma homenagem talvez maior que a vossa. Tendo em conta a forma alegórica, nós lhes buscamos o espírito que vivifica; nelas encontramos grandes verdades, e dessa maneira levamos os incrédulos a crer e a respeitá-las, ao passo que apegando-se à letra que mata, fazemnas dizerem coisas absurdas e aumenta-se o número dos cépticos.
Cairbar Schutel
Parábolas e Ensinos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3722
Capítulo: 74
Página: -
Cairbar Schutel
“Os discípulos dirigem-se a Jesus e perguntam-lhe: Por que dizem os escribas que importa vir Elias primeiro? Jesus lhes responde: Elias certamente há de vir restabelecer todas as coisas. Eu, porém, vos digo que Elias já veio e eles não o conheceram, antes, fizeram dele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer em suas mãos.
Então conheceram seus discípulos que era de João Batista que ele lhes falava. "
(Mateus, XVII, 10-13.)
A reencarnação é um dos princípios fundamentais do Cristianismo.
A ideia de que João Batista era o Espírito de Elias reencarnado, tornou-se tão firme nos discípulos de Jesus que não admitiam, absolutamente, dúvida a respeito. E é de notar que o Senhor não dissuadiu seus discípulos desse pensamento; ao contrário, confirmou-o categoricamente: “Se vós quereis bem compreender, João Batista é o Elias que há de vir. " (Mateus, XI, 14-15).
E o Mestre acrescenta: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. " No tempo de Jesus, como sói acontecer hoje, havia muita gente sem ouvidos para ouvir estas coisas; a Palavra do Nazareno era, pois, dirigida unicamente a quem tinha ouvidos para ouvir.
A reencarnação das almas, dissemos noutro capítulo, é a glorificação da Justiça Divina, ao passo que a doutrina da vida única destrói todos os atributos do Criador.
Além disso, essa doutrina salienta as qualidades boas ou más, como peculiares ao Espírito e não ao corpo e diz que, pelo progresso, os bons ficarão ainda melhores e os maus se tornarão bons, dependendo essas aquisições do trabalho que cada um de nós desenvolva para benefício próprio. O corpo não é mais que um agente, um instrumento para a manifestação dessas qualidades. Ao deixar o corpo, o Espírito leva consigo tudo o que tem de bom ou de mau, e, durante as sucessivas encarnações, ele se depura, expurgando a maldade e aperfeiçoando-se na bondade.
O Espírito é semelhante a um operário que empreita uma obra, e o corpo é o instrumento que ele usa para executar o serviço. Quando perde ou quebra a ferramenta, o operário adquire outra ou outras, até executar a obra; o Espírito, quando o corpo morre, toma outro corpo, ou outros corpos, tantos quantos sejam necessários para terminar a tarefa.
O Supremo Artífice do Universo dá a seus operários tantos instrumentos, tantos corpos quantos sejam necessários para que eles cumpram suas missões.
Bonita doutrina! dirão uns; belos ensinos! dirão outros; mas tudo isso não passa de palavras, palavras que soam bem, mas somente palavras; e perguntarão: “Se assim fosse certamente nos lembraríamos da nossa existência ou das nossas existências passadas.
Responderemos também com uma interrogação: quem pode penetrar nas profundezas do subconsciente?
A faculdade da memória tem sido assunto de estudo dos filósofos de todos os tempos e, atualmente, embora muita luz se tenha feito sobre essas dobras obscuras da consciência, a faculdade da memória tem seus caprichos que só depois de evoluirmos muito poderemos descobrir.
Por exemplo: nesta mesma existência alimentamo-nos no seio materno e não nos recordamos deste ato por nós mesmos praticado.
Mesmo depois de adultos, decoramos um discurso, uma poesia, que recitamos numa reunião, e no correr dos anos esquecemo-nos das palavras, das frases e até do tema sobre que versou aquela dissertação. Há fatos que ocorreram na nossa vida de que não temos a mais leve recordação!
Como lembrar-nos de fatos que se passaram em outras vidas, que tivemos com outros corpos, os quais, certamente, eram diferentes em perfeição dos que temos hoje?
O esquecimento do passado é necessário ao nosso bem-estar presente e ao nosso progresso; permite ação mais livre e nos ajuda a passar mais suavemente pelas provas a que nos submetemos.
Se todos conservassem a lembrança de existências passadas, com a nitidez que se deseja, essa lembrança, como é natural, associar-se-ia à recordação de todas as pessoas com quem vivemos e ficaríamos conhecendo não só a nossa vida anterior como a dos que nos cercam, principalmente se os seres com quem convivemos tivessem convivido conosco na precedente vida.
E o que resultaria daí?
Não é difícil prever a série de perturbações e contrariedades a que ficaríamos submetidos.
A vida de todos ficaria devassada para uns e outros.
Herodes ou Caifás, por exemplo, se estivessem em nosso meio, teria de suportar o desprezo de todos, e quem sabe se não lhes seria negado o pão e a água!
Suponhamos que se desse o caso de o leitor ser a reencarnação de Herodes, e de se recordar de sua existência ao tempo de Jesus. Não seria uma vida de prantos, de humilhação, de desespero que teria o amigo de passar, sem necessidade alguma, prejudicando até seus afazeres atuais e o seu progresso?
O perdão que Deus nos concede, é o esquecimento das faltas; se não houvesse esse esquecimento, viveríamos sob a dor pungitiva dos crimes praticados, pois é certo os praticamos, dada a inferioridade em que todos nos achamos. Não é o remorso que nos dilacera de dor?
Eis por que Deus, em seus altos desígnios, não permite que nos recordemos de nossas existências passadas.
Entretanto, alguns há que se lembram, não só da sua passada existência, como de diversas vidas que tiveram na Terra. Outros há a quem é revelada a existência anterior.
E não são poucos os que se recordam de sua vida transata. Teófilo Gautier, Alexandre Dumas, afirmaram ter-se recordado de suas existências passadas. Lamartine chegou a descrever lugares, rios, vales e a sua própria casa da Judeia, onde vivera em vida anterior, sem que nesses lugares tivesse estado na sua última existência.
Juliano, o Apóstata, afirmava ter sido Alexandre da Macedônia;
Pitágoras dizia recordar-se de várias existências, citando aquelas em que fora Herneotínio, Eufórbio e por fim um dos argonautas.
Não é preciso citar mais nomes.
Cada um de nós revela o que foi; por isso uns nascem com disposição para o bem, outros para o mal. O “pecado-original" consiste nos erros e faltas de nossa passada encarnação, erros que precisamos corrigir para obtermos a felicidade que desejamos. E Deus nos concede sempre meios e tempo para esse trabalho de aperfeiçoamento. O Senhor não apaga, a quem quer que seja, a lâmpada da esperança; os nossos trabalhos, as nossas dores, as nossas fadigas nunca são esquecidos pelo bom Deus.
Não cabe nesta obra outras considerações ainda mais persuasivas sobre o estudo da reencarnação em face da Ciência, por exemplo, o do Espiritismo Experimental. O leitor estudioso deve, a esse respeito, consultar os livros de Gabriel Dellanne: Evolução Anímica, O Espiritismo Ante a Ciência e A Reencarnação; de Léon Denis: No invisível e O Problema do Ser do Destino e da Dor, e de Rochas: As Vidas Sucessivas e a Exteriorização da Motilidade.
Emmanuel
Palavras de Vida Eterna
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Página: 161
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” — JESUS (Mt 11:15)
Ouvidos… Toda gente os possui.
Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.
Ouvidos que apenas registram sons.
Ouvidos que se prendem a noticiários escandalosos.
Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.
Ouvidos de propostas inferiores.
Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.
Ouvidos de festa.
Ouvidos de mexericos.
Ouvidos de pessimismo.
Ouvidos de colar às paredes.
Ouvidos de complicar.
Se desejas, porém, sublimar as possibilidades de acústica da própria alma, estuda e reflete, pondera e auxilia, fraternalmente, e terás contigo os “ouvidos de ouvir”, a que se reportava Jesus, criando em ti mesmo o entendimento para a assimilação da Eterna Sabedoria.
(Reformador, abril de 1960, p. 74)
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 259
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” — JESUS (Mt 11:15)
Ouvidos… Toda gente os possui.
Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.
Ouvidos que apenas registram sons.
Ouvidos que se prendem a noticiários escandalosos.
Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.
Ouvidos de propostas inferiores.
Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.
Ouvidos de festa.
Ouvidos de mexericos.
Ouvidos de pessimismo.
Ouvidos de colar às paredes.
Ouvidos de complicar.
Se desejas, porém, sublimar as possibilidades de acústica da própria alma, estuda e reflete, pondera e auxilia, fraternalmente, e terás contigo os “ouvidos de ouvir”, a que se reportava Jesus, criando em ti mesmo o entendimento para a assimilação da Eterna Sabedoria.
(Reformador, abril de 1960, p. 74)
Livro da Esperança
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 67
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Graças te rendo, ó Pai, senhor dos Céus e da Terra, que por haveres ocultado estas cousas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e pequeninos!” — JESUS (Mt 11:25)
“Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados.” — ()
Alfabetizar e instruir sempre.
Sem escola, a Humanidade se embaraçaria na selva, no entanto, é imperioso lembrar que as maiores calamidades da guerra procedem dos louros da inteligência sem educação espiritual.
A intelectualidade requintada entretece lauréis à civilização, mas, por si só, não conseguiu, até hoje, frenar o poder das trevas.
A supercultura monumentalizou cidades imponentes e estabeleceu os engenhos que as arrasam.
Levantou embarcações que se alteiam como sendo palácios flutuantes e criou o torpedo que as põe a pique.
Estruturou asas metálicas poderosas que, em tempo breve, transportam o homem, através de todos os continentes e aprumou o bombardeiro que lhe destrói a casa.
Articulou máquinas que patrocinam o bem-estar no reduto doméstico e não impede a obsessão que, comumente, decorre do ócio demasiado.
Organizou hospitais eficientes e, de quando a quando, lhes superlota as mínimas dependências com os mutilados e feridos, enfileirados por ela própria, nas lutas de extermínio.
Alçou a cirurgia às inesperadas culminâncias e aprimorou as técnicas do aborto.
E, ainda agora, realiza incursões a pleno espaço, nos albores da astronáutica, e examina do alto os processos mais seguros de efetuar aniquilamentos em massa pelo foguete balístico.
Iluminemos o raciocínio sem descurar o sentimento. Burilemos o sentimento sem desprezar o raciocínio.
O Espiritismo, restaurando o Cristianismo, é universidade da alma. Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência, nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade, como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama a luz da felicidade sem o óleo do coração.
(Reformador, março de 1964, p. 64)
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 79
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Há doutos — pretensiosos.
Há prudentes — astutos.
Há pequeninos — vilões.
Há ricos — indigentes.
Há pobres — insanos.
Há mendigos — desordeiros.
Há sábios — santos.
Há cientistas — angélicos.
Há humildes — iluminados.
Há milionários — beneméritos.
Há servos — sublimados.
Há pedintes — que distribuem amor
Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos.” (Mt 11:25)
Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente.
Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.
E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.
Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.
Há doutos — pretensiosos.
Há prudentes — astutos.
Há pequeninos — vilões.
Há ricos — indigentes.
Há pobres — insanos.
Há mendigos — desordeiros.
Há sábios — santos.
Há cientistas — angélicos.
Há humildes — iluminados.
Há milionários — beneméritos.
Há servos — sublimados.
Há pedintes — que distribuem amor
Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos.” (Mt 11:25)
Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente.
Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.
E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.
Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.
Caminho, Verdade e Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 172
Página: 359
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” — JESUS (Mt 11:28)
Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.
O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar. Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres.
Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à consolação.
Muita gente acredita na lágrima sintoma de fraqueza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio… mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema.
O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.
Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.
Rumo Certo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
(Se algum quer vir após de mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. — Mt 16:24)
A cruz do Cristo é a do exemplo e do sacrifício, induzindo-nos à subida espiritual, nos domínios da elevação.
A nossa, porém, será, sobretudo, nós em nós mesmos.
Aguentar-nos como temos sido nas múltiplas existências passadas.
Carregar-nos com as imperfeições e dívidas que inadvertidamente acumulamos; entretanto, agradecendo e abençoando a lixívia de suor e pranto no resgate ou na tribulação com que as extirparemos.
Em muitos episódios difíceis da existência, consideramos demasiadamente amargo o cálice da prova redentora que se nos destina, mas, de maneira geral, não é a medicação providencial nele contida que nos aflige e sim a nossa própria debilidade em aceitá-la.
Em numerosas crises do mundo, julgamos excessivamente pesada a carga dos desenganos que nos fustigam o espírito; no entanto, não é o volume das desilusões educativas, que nos são indispensáveis, aquilo que nos faz vergar os ombros da alma e sim o nosso orgulho ferido a se nos esfoguear por dentro do coração.
Suportar nossa cruz será tolerar as tendências inferiores que ainda nos caracterizam, sem acalentá-las, mas igualmente sem condenar-nos, por isso, diligenciando esgotar em serviço, em paciência, em serenidade e em abnegação a sucata de sombras que ainda transportamos habitualmente no fundo das nossas atividades de autoaprimoramento ou reabilitação.
Chorar, em muitas ocasiões, mas nunca desesperarmos.
Errar ainda vezes muitas, no entanto, retificar-nos, em todos os lances da estrada, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.
Reconhecer-nos no espelho da própria consciência, resignar-nos com as nódoas e cicatrizes emocionais da culpa que ainda se nos estampam na face espiritual e acatar no trabalho e no sofrimento a presença de cirurgiões divinos, cujo esforço nos regenerará os tecidos sutis da alma, preparando-nos e instruindo-nos para o Mundo Melhor.
Suportar nossa cruz jamais será maldizê-la ou lamentá-la e sim acolher-nos imperfeitos como ainda somos, perante Deus, mas procurando, por todos os meios justos, melhorar-nos e burilar-nos, avançando sempre, mesmo que vagarosamente, milímetro por milímetro, nos caminhos de ascensão para a Vida Eterna.
Fonte Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 23
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Vinde a mim…” — JESUS (Mt 11:28)
O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.
Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante… Contudo, se é fácil ouvir e repetir o “vinde a mim” do Senhor, quão difícil é “ir para Ele”!
Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.
Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos.
Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal…
Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.
Em suma, é muito doce escutar o “vinde a mim”… Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?
Os primeiros cristãos.
Atingindo um período de nova compreensão concernente aos mais graves problemas da vida, a sociedade da época sentia de perto a insuficiência das escolas filosóficas conhecidas, no propósito de solucionar as suas grandes questões. A ideia de uma justiça mais perfeita para as classes oprimidas tornara-se assunto obsidente para as massas anônimas e sofredoras.
Em virtude dos seus postulados sublimes de fraternidade, a lição do Cristo representava o asilo de todos os desesperados e de todos os tristes. As multidões dos aflitos pareciam ouvir aquela misericordiosa exortação: — “Vinde a mim, vós todos que sofreis e tendes fome de justiça e eu vos aliviarei” (Mt 11:28) — e da cruz chegava-lhes, ainda, o alento de uma esperança desconhecida.
A recordação dos exemplos do Mestre não se restringia aos povos da Judeia, que lhe ouviram diretamente os ensinos imorredouros. Numerosos centuriões e cidadãos romanos conheceram pessoalmente os fatos culminantes das pregações do Salvador. Em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África e mesmo nas Gálias, como em Roma, falava-se d’Ele, da sua filosofia nova que abraçava todos os infelizes, cheia das claridades sacrossantas do reino de Deus e da sua justiça. Sua doutrina de perdão e de amor trazia nova luz aos corações e os seus seguidores destacavam-se do ambiente corrupto do tempo, pela pureza, de costumes e por uma conduta retilínea e exemplar.
A princípio, as autoridades do Império não ligaram maior importância à doutrina nascente, mas os Apóstolos ensinavam que, por Jesus-Cristo, não mais poderia haver diferença entre os livres e os escravos, entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do mesmo Deus. O patriciado não podia ver com bons olhos semelhantes doutrinas. Os cristãos foram acusados de feiticeiros e heréticos, iniciando-se o martirológio com os primeiros editos de proscrição. O Estado não permitia outras associações independentes, além daquelas consideradas como cooperativas funerárias e, aproveitando essa exceção, os seguidores do Crucificado começaram os famosos movimentos das catacumbas.
A propagação do Cristianismo.
Na Judeia cresce, então, o número dos prosélitos da nova crença. O hino de esperanças da manjedoura e do calvário espalha nas almas um suave e eterno perfume. É assim que os Apóstolos, cuja tarefa o Cristo abençoara com a sua misericórdia, espalham as claridades da Boa Nova por toda a parte, repartindo o pão milagroso da fé com todos os famintos do coração.
A doutrina do Crucificado propaga-se com a rapidez do relâmpago.
Fala-se dela, tanto em Roma como nas Gálias e no norte da África. Surgem os advogados e os detratores. Os prosélitos mais eminentes buscam doutrinar, disseminando as ideias e interpretações. As primeiras igrejas surgem ao pé de cada Apóstolo, ou de cada discípulo mais destacado e estudioso.
A centralização e a unidade do Império Romano facilitaram o deslocamento dos novos missionários, que podiam levar a palavra de fé ao mais obscuro recanto do globo, sem as exigências e os obstáculos das fronteiras.
Doutrina alguma alcançara no mundo semelhante posição, em face da preferência das massas. É que o Divino Mestre selara com exemplos as palavras de suas lições imorredouras.
Maior revolucionário de todas as épocas, não empunhou outra arma além daquelas que significam amor e tolerância, educação e aclaramento. Condenou todas as hipocrisias, insurgiu-se contra todas as violências oficializadas, ensinando simultaneamente aos discípulos o amor incondicional à ordem, ao trabalho e à paz construtiva. É por essa razão que os constituem o livro da Humanidade, por excelência. Sua simplicidade e singeleza transparecem na tradução de todas as línguas da Terra, prendendo a alma dos homens entre as luzes do Céu, ao encanto suave de suas narrativas.
A redação dos textos definitivos.
Nesse tempo, quando a guerra formidável da crítica procurava minar o edifício imortal da nova doutrina, os mensageiros do Cristo presidem à redação dos textos definitivos, com vistas ao futuro, não somente junto aos Apóstolos e seus discípulos, mas igualmente junto aos núcleos das tradições. Os cristãos mais destacados trocam, entre si, cartas de alto valor doutrinário para as diversas igrejas. São mensagens de fraternidade e de amor, que a posteridade muita vez não pôde ou não quis compreender. Muitas escolas literárias se formaram nos últimos séculos, dentro da crítica histórica, para o estudo e elucidação desses documentos. A palavra “apócrifo” generalizou-se como o espantalho de todo o mundo. Histórias numerosas foram escritas. Hipóteses incontáveis foram aventadas, mas os sábios materialistas, no estudo das ideias religiosas, não puderam sentir que a intuição está acima da razão e, ainda uma vez, falharam, em sua maioria, na exposição dos princípios e na apresentação das grandes figuras do Cristianismo.
A grandeza da doutrina não reside na circunstância de o Evangelho ser de ou de , de ou de ; está na beleza imortal que se irradia de suas lições divinas, atravessando as idades e atraindo os corações. Não há vantagem nas longas discussões quanto à autenticidade de uma carta de Inácio de Antioquia ou de , quando o raciocínio absoluto não possui elementos para a prova concludente e necessária. A opinião geral rodopiará em torno do crítico mais eminente, segundo as convenções. Todavia, a autoridade literária não poderá apresentar a equação matemática do assunto. É que, portas a dentro do coração, só a essência deve prevalecer para as almas e, em se tratando das conquistas sublimadas da fé, a intuição tem de marchar à frente da razão, preludiando generosos e definitivos conhecimentos.
A missão de Paulo.
No trabalho de redação dos Evangelhos, que constituem, sem dúvida, o portentoso alicerce do Cristianismo, verificavam-se, nessa época, algumas dificuldades para que se lhes desse o precioso caráter universalista.
Todos os Apóstolos do Mestre haviam saído do teatro humilde de seus gloriosos ensinamentos; mas, se esses pescadores valorosos eram elevados Espíritos em missão, precisamos considerar que eles estavam muito longe da situação de espiritualidade do Mestre, sofrendo as influências do meio a que foram conduzidos. Tão logo se verificou o regresso do Cordeiro às regiões da Luz, a comunidade cristã, de modo geral, começou a sofrer a influência do judaísmo, e quase todos os núcleos organizados da doutrina, pretenderam guardar feição aristocrática, em face das novas igrejas e associações que se fundavam nos mais diversos pontos do mundo.
É então que Jesus resolve chamar o Espírito luminoso e enérgico de Paulo de Tarso ao exercício do seu ministério. Essa deliberação foi um acontecimento dos mais significativos na história do Cristianismo. As ações e as epístolas de Paulo tornam-se poderoso elemento de universalização da nova doutrina. De cidade em cidade, de igreja em igreja, o convertido de Damasco, com o seu enorme prestígio, fala do Mestre, inflamando os corações. A princípio, estabelece-se entre ele e os demais Apóstolos uma penosa situação de incompreensibilidade, mas sua influência providencial teve por fim evitar uma aristocracia injustificável dentro da comunidade cristã, nos seus tempos inesquecíveis de simplicidade e pureza.
O Apocalipse de João.
Alguns anos antes de terminar o primeiro século, após o advento da nova doutrina, já as forças espirituais operam uma análise da situação amargurosa do mundo, em face do porvir.
Sob a égide de Jesus, estabelecem novas linhas de progresso para a civilização, assinalando os traços iniciais dos países europeus dos tempos modernos. Roma já não representa, então, para o Plano Invisível, senão um foco infeccioso que é preciso neutralizar ou remover. Todas as dádivas do Alto haviam sido desprezadas pela cidade imperial, transformada num vesúvio de paixões e de esgotamentos.
O Divino Mestre chama aos Espaços o Espírito João, que ainda se encontrava preso nos liames da Terra, e o Apóstolo, atônito e aflito, lê a linguagem simbólica do Invisível.
Recomenda-lhe o Senhor que entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as nações e a todos os povos da Terra, e o velho Apóstolo de Patmos transmite aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse.
Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos. É verdade que frequentemente a descrição apostólica penetra o terreno mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pode copiar fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para a história da Humanidade. As guerras, as nações futuras, os tormentos porvindouras, o comercialismo, as lutas ideológicas da civilização ocidental, estão ali pormenorizadamente entrevistos. E a figura mais dolorosa, ali relacionada, que ainda hoje se oferece à visão do mundo moderno, é bem aquela da igreja transviada de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos.
Identificação da besta apocalíptica.
Reza o Apocalipse que a besta poderia dizer grandezas e blasfêmias por 42 meses, (Ap 13:5) acrescentando que o seu número era o 666 (Ap 13:18). Examinando-se a importância dos símbolos naquela época e seguindo o rumo certo das interpretações, podemos tomar cada mês como sendo de 30 anos, em vez de 30 dias, obtendo, desse modo, um período de 1260 anos comuns, justamente o período compreendido entre 610 e 1870, da nossa era, quando o Papado se consolidava, após o seu surgimento, com o imperador Focas, em 607, e o decreto da infalibilidade papal com , em 1870, que assinalou a decadência e a ausência de autoridade do Vaticano, em face da evolução científica, filosófica e religiosa da Humanidade.
Quanto ao número 666, sem nos referirmos às interpretações com os números gregos, em seus valores, devemos recorrer aos algarismos romanos, em sua significação, por serem mais divulgados e conhecidos, explicando que é o Sumo-Pontífice da igreja romana quem usa os títulos de “VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS”, “VICARIVS FILII DEI” e “DVX CLERI” que significam “Vigário-Geral de Deus na Terra”, “Vigário do Filho de Deus” e “Príncipe do Clero”. Bastará ao estudioso um pequeno jogo de paciência, somando os algarismos romanos encontrados em cada título papal, a fim de encontrar a mesma equação de 666, em cada um deles.
Vê-se, pois, que o Apocalipse de João tem singular importância para os destinos da Humanidade terrestre.
O roteiro de luz e de amor.
Mas, voltemos aos nossos propósitos, cumprindo-nos reconhecer nos Evangelhos uma luz maravilhosa e divina, que o escoar incessante dos séculos só tem podido avivar e reacender. É que eles guardam a súmula de todos os compêndios de paz e de verdade para a vida dos homens, constituindo o roteiro de luz e de amor, através do qual todas as almas podem ascender às luminosas montanhas da sabedoria dos Céus.
Equivalência entre os algarismos romanos e os arábicos: = 1, = 5, = 10, = 50, = 100, = 500
ARS GENERAS EN TERRS — 5+1+100+1+5+50+1+500+1+1+1=
ARS FE — 5+1+100+1+5+1+50+1+1+500+1=
ER— 500+5+10+100+50+1=
Antologia Mediúnica do Natal
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Vinde a mim, vós que sofreis!…” (Mt 11:28) É a palavra do Senhor, Tocando nações e leis, Ressoa, cheia de amor. Herdeiros tristes da cruz, Que seguis de alma ferida, Encontrareis em Jesus Caminho, verdade e vida. Famintos de paz e abrigo, Que lutais no mundo incréu, Achareis no Eterno Amigo O Pão que desceu do Céu. Almas sedentas de pouso, Que à sombra chorais cativas, Tereis no Mestre Amoroso A Fonte das Águas Vivas. Vinde, irmãos, a Jesus-Cristo, O Guia que nos conduz! Vosso caso está previsto Em suas lições de luz. |
Essa é a 16ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
— Tenho uma pergunta, que vem de Uberlândia. Quem formula esta pergunta é o Dr. Domingos Pimentel de Ulhoa, reitor da Universidade de Uberlândia. Ele, antes, faz um preâmbulo, uma observação, que é a seguinte, referindo-se a uma entrevista que você deu à revista “Realidade”: “Minha tarefa é o livro, não é a cura.” Apesar da afirmativa, o Sr., pelos seus guias, receita dezenas ou centenas de vezes em cada sessão. Muitas, somente exaltações inspiradas na moral, na fé e na esperança. Na maioria, homeopatia e dinamização suave. Pergunta: “Qual o objetivo: o sofrimento que a doutrina, julgo, considera como processo de expiação e aprimoramento. A caridade de curar algumas vezes e consolar sempre, com perdão da irreverência, é simplesmente proselitismo?”
— A informação da revista “Realidade” é uma informação autêntica. Nós, desde o princípio, temos estado convocados por nossos amigos espirituais à manutenção do livro. E o livro, por nosso intermédio, vem sendo produzido desde o ano de 1931, quatro anos depois de nosso ingresso na Doutrina Espírita, explicada por Allan Kardec, com base nos Evangelhos de Jesus Cristo. Compreendemos que as nossas respostas, as respostas dos amigos espirituais por nosso intermédio, aos amigos que nos visitam, em sua maioria quase que esmagadora, são sempre respostas baseadas na própria doutrina, em nossa necessidade de paciência, de compreensão, de calma, de humanidade, diante dos outros e há um pequeno setor em que os amigos espirituais a pedido de amigos que nos é liberada nos Estados Unidos da América do Norte e até mesmo em países da Europa, como a Alemanha Ocidental, com plena aprovação do mundo médico. Além da quinta dinamização, somente os nossos amigos diplomados em Medicina tem autoridade para apresentar os requisitos necessários ao tratamento ou cura dos enfermos. Quanto ao problema do auxílio, nós nos recordamos daquela palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando, dirigindo-se aos sofredores, Ele afiançou: “Vinde a mim vós, os que sofreis, que eu vos aliviarei”. (Mt 11:28) O próprio Senhor, não prometeu cura: Ele prometeu alívio. Não estamos fazendo absolutamente qualquer comparação. Conhecemos a nossa posição de sub-vermes em minha condição pessoal. Quanto ao proselitismo, devemos informar ao nosso caro consulente de Uberlândia que começamos nosso grupo orando, a bem dizer, em família, um pequeno grupo. Se houvesse da nossa parte qualquer impulso de proselitismo, nós estaríamos recrutando os que sofrem nas cidades de que eles procedem em Pedro Leopoldo ou Uberaba. Nós estamos em nosso grupo muito humilde de orações. Os amigos nos visitam. É impossível recusar acolhimento, porque aqueles que nos visitam nos conferem uma honra. Orar, conosco, vir ao nosso encontro para uma prece: isto é uma benção para nós. Isto, para nós é calor humano, fraternidade, amor em Jesus, aproximação humana, vontade de nos compreendermos uns aos outros, vontade de nos aquecermos de coração para coração, mas não proselitismo, porque em nossa vida de 45 anos na Doutrina Espírita-Cristã ainda não fomos a cidade alguma recrutar os nossos amigos para as nossas reuniões.
10/01/1942
Meus caros amigos, Deus vos conceda muita paz aos corações. Recebemos o nobre apelo de nosso irmão no sentido das máximas destinadas às obras de beneficência construídas sob a proteção do divino Mestre. Lembramos que será justo buscar nos ensinamentos diretos do Cristo as legendas desejadas. O Evangelho reúne ensinamentos de inultrapassável grandeza, cheias de profundo encanto espiritual. Creio que aí encontraremos inesgotável manancial de inspiração para esse generoso serviço. Bastará que recorrais a essa fonte, com dedicação, e defrontareis conselhos, consolações e advertências sublimes. Recordemos, baseados nessas lições sagradas, que se poderiam aproveitar belas legendas evangélicas, com ligeiras modificações, quanto estas:
“Jesus é o pão que desceu do céu.” (Jo 6:58)
“Vinde a mim todos vós, os que sofreis, e encontrareis o alívio e a esperança.” (Mt 11:28)
“O bom pastor atende às suas ovelhas fiéis.” (Jo 10:11)
“O que o olho não viu e o ouvido não ouviu reservou o Senhor no Céu aos que o servem com amor.” (Mt 13:14)
“O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10:11)
“Nenhuma das ovelhas se perderá.” (Jo 6:39)
“Faça-se em mim a vontade do Senhor.” (Lc 1:38) (At 21:14)
“Jesus tem a água eterna e o pão vivo.” (Jo 4:13) (Jo 6:48)
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15:12)
Legendas como estas cremos que representam , conduzindo o coração a perspectivas mais altas. Não estamos fornecendo, entretanto, sentenças que devam ser observadas em sentido literal, mas sim sugerindo, na qualidade de irmão mais experiente e mais velho, indicando a fonte justa, onde os ensinamentos sagrados podem ser colhidos. Vosso servo e irmão humilde,
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.” — JESUS (Mt 11:28)
“Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletas. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviadas e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o.” — O ESPÍRITO DE VERDADE ().
A vós que aspirais a alcançar a trilha da libertação e da paz, a vós que experimentastes a visita da dificuldade e da provação e indagais pela causa da angústia e do sofrimento, oferecemos estas páginas… Elas não guardam a pretensão de revelar-vos caminhos maravilhosos da Terra para os Céus e sim desejam, de algum modo, definir-nos os diálogos, de uns para com os outros, na temática da vida, ante os problemas da edificação do Reino do Senhor, a dentro de nós mesmos.
Crede, leitor amigo! Cada capítulo singelo deste livro não é senão um entendimento de alma para alma ou rápida entrevista entre nós e a verdade, no contato com a Doutrina Espírita, a Religião Universal do Amor e da Sabedoria, na qual palpita — inevitável para cada um de nós — o encontro marcado com as lições do Cristo de Deus.
Uberaba, 11 de janeiro de 1967.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” — PAULO (Rm 15:4)
A esperança é a luz do cristão.
Nem todos conseguem, por enquanto, o voo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, nas “trevas exteriores”, mas existe a luz interior que é a esperança.
A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir… O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior.
Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim…” (Mt 11:28)
Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.
Certa feita, convidou-nos o Divino Mestre: — “Vinde a mim, todos vós que sofreis e vos aliviarei…” (Mt 11:28)
E através do tempo, todos nós, os que nos consideramos imperfeitos e infelizes, fomos a Ele, a fim de ouvir-Lhe as instruções.
Os oprimidos e aflitos, os doentes, os cansados, os sedentos de justiça, os desarvorados, os desvalidos, os desamparados, os perseguidos, os caluniados, os tristes, os desesperados, os fracos, os irritadiços, os incompreendidos e toda uma legião de sofredores, buscamo-Lo, avidamente, aguardando-Lhe os ensinamentos e promessas, manifestando-nos em torno dele, qual ocorre neste livro.
E o Divino Mestre respondeu-nos com as instruções da Boa Nova, cuja validade é definitiva para todos os tempos.
Amparou-nos o Senhor, reconfortou-nos, esclareceu-nos, traçando-nos os caminhos para chegarmos até Ele e conhecermos a nós mesmos, expressando-se claramente, com vistas a todos os povos.
Reergueu-nos o ânimo e guiou-nos para a Verdade e para o Bem, iluminando-nos o coração e a inteligência.
Cabe-nos, agora, a obrigação de escutar-Lhe as orientações e acompanhar-Lhe os exemplos que Lhe caracterizam a Grandeza.
Uberaba, 19 de janeiro de 1990.
Cinquenta Anos Depois
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Enquanto a vida familiar de Fábio Cornélio transcorria, na cidade imperial, sem acidentes dignos de menção, sigamos a filha de Helvídio Lúcius na sua via dolorosa.
Levantando-se pela manhã, Célia alcançou a povoação de Fondi, em cujas cercanias uma criatura generosa acolheu-a por um dia, com ternura e bondade. Foi o bastante para se reconfortar das caminhadas ásperas e longas, porque, no dia seguinte, punha-se novamente a caminho em direção de Itri, a antiga “Urbs Mamurrárum”, aproveitando o mesmo traçado da Via Ápia.
Em caminho, teve a satisfação de encontrar a carreta de Gregório, o mesmo carreiro humilde que a deixara, na antevéspera, nas montanhas de Terracina, circunstância que lhe trouxe ao coração muita alegria. Nas dificuldades e dores do mundo, a fraternidade tem elos profundos, jamais facultados pelos gozos mundanos, sempre fugazes e transitórios.
Gregório ofereceu-lhe o mesmo lugar ao seu lado, num gesto de proteção que a jovem aceitou, considerando-o uma bênção do Alto.
Desta vez, reconheceram-se como dois bons amigos de outros tempos. Falaram da paisagem e dos pequenos acidentes da viagem, rematando Gregório com uma pergunta cheia de interesse:
— Tem a senhora outros parentes além de Fondi? Não me pareceu pequeno o sacrifício em aventurar-se a uma jornada tão longa como a de anteontem… Como consentiram prosseguisse outra viagem a pé?
— Sim, meu amigo — respondeu buscando desviar a sua afetuosa curiosidade — meus parentes de Fondi são paupérrimos e não desejo voltar a Roma sem rever um tio enfermo, que reside em Minturnes.
— Ainda bem — murmurou o generoso plebeu, satisfeito com a resposta — sendo assim, poderei levá-la hoje até o fim da sua jornada, pois vou além das lagoas da cidade.
A marcha continuou entre as gentilezas de Gregório e os agradecimentos de Célia, que lhe apreciava a bondade, comovida.
Somente ao cair da tarde o veículo atingiu os arredores da cidade famosa.
Despedindo-se do carinhoso companheiro, a jovem cristã atentou na paisagem soberba que se desdobrava aos seus olhos. Uma formosa vegetação litorânea repontava dos terrenos alagadiços, num dilúvio de flores. A primeira porta da cidade estava a alguns metros, e, todavia, o seu amor pela Natureza fê-la estacionar junto das grandes árvores do caminho. O sol, em declínio, enviava à tela florida os seus raios agonizantes. Dominada por grandiosos pensamentos e experimentando um novo alento de vida, com a palavra de verdade e de consolação que , dos confins do túmulo; começou a orar, agradecendo a Jesus as suas graças sublimes e infinitas.
No seu caricioso embevecimento, contemplou a figurinha mimosa que se agitava em seus braços e beijou-lhe a fronte num arroubo de espiritualidade.
Na véspera, haviam recebido a hospitalidade da Natureza, mas, agora, ante as fileiras de casebres ali próximos da estrada, consultava a si mesma sobre o melhor meio de recorrer à piedade alheia, contando, porém, como das outras vezes, com o amparo de Jesus, que lhe forneceria a inspiração mais acertada, por intermédio dos seus lúcidos mensageiros.
Foi então que reparou numa choupana rodeada de laranjeiras, onde a vida parecia ser a mais simples e mais solitária. Seu aspecto singelo emergia do arvoredo a duzentos metros do local em que se encontrava, mas, como que atraída por algum detalhe que não poderia definir, Célia alcançou a trilha e bateu à porta. Brilhavam no céu as primeiras estrelas.
Depois de muito chamar, sentiu que alguém se aproximava com dificuldade, para dar voltas ao ferrolho.
E não tardou tivesse diante dos olhos surpresos uma figura patriarcal e veneranda, que a acolheu com solicitude e simpatia.
Era um velho de cabelos e barbas completamente encanecidos. As cãs prateadas realçavam-lhe os nobres traços romanos, irrepreensíveis. Aparentava mais de setenta anos, mas o olhar estava cheio de ternura e de vida, como se os seus raciocínios estivessem em plenitude de maturidade. Estendendo-lhe as mãos encarquilhadas e trêmulas, Célia notou pequena cruz a pender-lhe do peito, fora da toga descolorida e surrada.
Grandemente emocionada e compreendendo que se encontrava à frente de um velho cristão, murmurou humilde:
— Louvado seja Nosso Senhor Jesus-Cristo!
— Para sempre, minha filha! — respondeu o ancião, esboçando num sorriso o júbilo que aquela saudação lhe causava — Entrai na choupana do mísero servo do Senhor e disponde dele, vosso servo, igualmente.
A filha de Helvídio Lúcius explicou, então, que se encontrava no mundo ao desamparo, com um filhinho de poucos dias, abençoando a hora feliz de bater à porta de um cristão, que, desde aquele instante, passaria a encarar como um mestre. Desde logo, estabeleceu-se entre ambos uma cordialidade e um afeto mútuos, tão expressivos, tão puros, que pareciam radicados na Eternidade.
Ouvindo-lhe a história, o ancião de Minturnes falou-lhe com brandura e sinceridade:
— Depois de examinar a tua situação, minha filha, hás de permitir te assista como um pai ou irmão mais velho, na fé e na experiência. É que, também, tive uma filha, perdida há pouco tempo, justamente quando vinha buscá-la para acompanhar-me no meu voluntário e bendito degredo na África… Parecia-se extraordinariamente contigo e terei grande ventura se me olhares com a mesma simpatia que me inspiraste. Ficarás nesta casa o tempo que quiseres, ou necessitares… Vivo só, após uma existência fértil de prazeres e de amarguras… Antigamente, a afeição de uma filha ainda me prendia o coração a cogitações mundanas, mas agora, vivo somente da minha fé em Jesus-Cristo, esperando que a sua palavra de misericórdia me chame breve ao seu reino, para a verificação da minha indigência!
Sua voz entrecortava-se de suspiros, como se os mais atrozes padecimentos íntimos lhe azorragassem o coração, ao evocar reminiscências.
— Há mais de um ano — continuou — aguardo oportunidade para regressar a Alexandria, mas o deperecimento físico parece advertir-me que em breve serei forçado a entregar o corpo à terra da Campânia, mau grado ao desejo de morrer no pouso solitário a que transportei o meu espírito…
Enquanto ele fazia uma pausa, a jovem aventou despreocupadamente:
— Sois romano, presumo, pelos traços inconfundíveis da vossa fisionomia patrícia.
Fitando-a bem nos olhos, como se quisesse certificar-se de toda a pureza e simplicidade d’alma da sua interlocutora, o ancião respondeu pausadamente:
— Filha, tua condição de cristã e a candidez que se irradia de tua alma obrigam-me a maior sinceridade para contigo!…
Nesta cidade ninguém me conhece, tal como sou!… Desde o dia em que me consagrei à instituição cristã, da qual participo no Egito longínquo, chamo-me Marinho para todos os efeitos. Dentro da nossa comunidade de homens sinceros e crentes, desprendidos dos bens materiais, fizemos voto solene de renúncia a todas as regalias efêmeras da Terra, a todas as suas alegrias, de modo a nos unirmos ao Senhor e Mestre com a compreensão clara e profunda da sua doutrina. Enquanto os déspotas do Império tramam a morte do Cristianismo, supondo aniquilá-lo com o suplício dos adeptos, fora de Roma organizam-se as forças poderosas que hão de agir no futuro, em defesa das ideias sagradas! Em todas as Províncias da Ásia e da África os cristãos se articulam em sociedades pacíficas e laboriosas, e guardam os escritos preciosos dos Discípulos do Senhor e dos seus seguidores abnegados, protegendo o tesouro dos crentes para uma posteridade mais piedosa e mais feliz!…”
Enquanto Célia o escutava com carinhoso interesse, o ancião de Minturnes continuava, depois de uma pausa, como que preparando o próprio pensamento para maior clareza das suas recordações.
— A outrem, filha, não poderia confiar o que te revelo esta noite, levado por um impulso do coração… Talvez meu espírito esteja acercando-se do sepulcro e o Mestre Amado queira advertir, indiretamente, a alma culpada e dolorida. Há qualquer coisa que me compele a confessar-te o passado com as suas inquietudes e incertezas… Não poderia explicar-te o que seja… Sei, apenas, que a inocência do teu olhar de cristã, de filha piedosa e meiga, faz nascer-me no peito exausto os bens divinos da confiança!…
Meu verdadeiro nome é Lésio Munácio, filho de antigos guerreiros, cujos ascendentes se notabilizaram nos feitos da República… Minha mocidade foi uma esteira longa de crimes e desvios, aos quais se entregou o meu espírito frágil, visto o desconhecimento do ensino de Jesus… Não trepidei, noutros tempos, em brandir a espada homicida, disseminando a ruína e a morte entre os seres mais humildes e desprezados… Auxiliei a perseguição aos núcleos do Cristianismo nascente, levando mulheres indefesas ao martírio e à morte, nos dias das festas execráveis!… Ai de mim, porém!… Mal sabia que um dia ecoaria em meu íntimo a mesma voz divina e profunda que soou para Paulo de Tarso a caminho de Damasco! (At 9:1) Depois dessa vida aventurosa, casei-me tarde, quando as flores da juventude já se despetalavam no outono da vida! Antes não o fizesse!… Para conquistar o afeto da companheira, fui compelido a gastar o impossível, lançando mão de todos os recursos! Sem preparação espiritual, construí o lar sobre a indigência mais triste! Em pouco tempo, uma filhinha graciosa vinha iluminar o âmago escuro das minhas reflexões sobre o destino, mas, atormentado pelas necessidades mais duras afim de mantermos em Roma o nosso padrão de vida social, senti que a pobre esposa, tomada de ilusões, não beberia comigo o cálice da pobreza e da amargura! Com efeito, em breve o meu lar estava ultrajado e deserto!…
O questor Flávio Hílas, abusando da amizade e da confiança que lhe dispensava, seduziu minha mulher, desviando-a ostensivamente do santuário doméstico, para escárnio de minhas esperanças e de meus sofrimentos… Desejei sucumbir para furtar-me à vergonha, mas o apego à filhinha me advertia que esse gesto extremo significava apenas covardia… Pensei, então, em procurar Flávio Hílas e a esposa infiel, para trucidá-los sumariamente com um golpe de espada, mas; quando buscava realizar o sinistro intento, encontrei um velho mendigo junto ao templo de , que me estendeu a destra dilacerada, não para implorar esmola, mas, para dar-me um fragmento de pergaminho que tomei sôfrego, como se recebesse secreta mensagem de um amigo. Depois de alguns passos, reconheci com assombro que ali se achavam grafados alguns pensamentos de Jesus-Cristo e que, depois, vim a saber serem os do Lc 6:20…
Junto a esse hino dos bem-aventurados, estava a participação de que alguns amigos do Senhor se reuniriam junto dos velhos muros da Via Salária, naquela noite!… Retrocedi para colher informes do mendigo, não o encontrei, porém, nem pude jamais obter notícias dele.
Aqueles ensinamentos do Profeta Galileu encheram-me o coração… Parece que somente nas grandes dores pode a alma humana sentir a grandeza das teorias do amor e da bondade… Voltei a casa sem cumprir os malsinados propósitos, e, considerando a inocência de minha filha, cujos carinhos infantis me concitavam a viver, fui à assembleia cristã onde tive a felicidade de ouvir pregadores valorosos das verdades divinas.
Lá se congregavam homens sofredores e humilhados, entre os quais alguns conhecidos meus, que as fúrias políticas haviam atirado ao sofrimento e ao ostracismo… Criaturas humildes ouviam a Boa-Nova, de mistura com elementos do patriciado, que as circunstâncias da sorte haviam conduzido à adversidade… Para todos a palavra de Jesus constituía um consolo suave e uma energia misteriosa… Em todos, os semblantes, à claridade triste das tochas, surgia uma expressão de vida nova, que se comunicou ao meu espírito cansado e dolorido… Naquela noite regressei a casa como se houvera renascido para enfrentar a vida!
No dia seguinte, porém, quando menos o esperava na quietação de minha alma, eis que um pelotão de soldados me cercava a residência e conduzia-me ao cárcere, sob a mais injusta acusação… É que naquela noite o inditoso Flávio Hílas fora apunhalado em misteriosas circunstâncias. Diante do seu cadáver, minha própria mulher jurou fora eu o assassino. Arguida a calúnia, busquei interpor minhas relações de amizade para recuperar a liberdade e poder cuidar da pobre filha recolhida, então, por mãos generosas e humildes do Esquilino, mas os amigos responderam-me que só o dinheiro poderia movimentar, a meu favor, os aparelhos judiciários do Império, e eu já não o possuía…
Abandonado no cárcere, impossibilitado de justificar-me, visto haver comparecido à assembleia cristã naquela noite, preferi silenciar a comprometer os que me haviam proporcionado consolação ao espírito abatido… Espezinhado nos meus sentimentos mais sagrados, esperei as decisões da justiça imperial, tomado de indefinível angústia. Afinal, dois centuriões foram notificar-me a sentença iníqua. As autoridades, considerando a extensão do crime, cassavam-me todos os títulos e prerrogativas do patriciado, condenando-me à morte, visto o questor assassinado ter sido homem da confiança de César… Recebi a sentença quase sem surpresa, embora desejasse viver para servir àquele Jesus, cujos ensinos grandiosos haviam sido a minha luz nas sombras espessas do cárcere e cumprir, igualmente, os deveres paternais para com a filhinha abandonada pela ternura materna…
Esperei a morte com o pensamento em prece, mas, a esse tempo, existia em Roma um homem justo, pouco mais moço que eu, cujo pai fora camarada de infância do meu genitor. Esse homem conhecia o meu caráter defeituoso, mas leal. Chamava-se Cneio Lúcius e foi pessoalmente a Trajano advogar a causa da minha liberdade. Afrontando as iras de Augusto, não trepidou em lhe solicitar clemência para o meu caso e conseguiu que o Imperador comutasse a pena para o banimento da Corte, com a supressão de todas as regalias que o nome me outorgava…
Enquanto o ancião fazia uma pausa, a jovem começou a chorar, comovidamente, em face da alusão ao avô, cuja lembrança lhe enchia o íntimo de vivas saudades.
— Uma vez livre — prosseguiu o velho de Minturnes — aproximei-me de antigos companheiros que comigo haviam provado do mesmo cálice com as perseguições de ordem política e que já partilhassem da mesma fé em Jesus-Cristo… Banidos de Roma e humilhados, dirigimo-nos à África, onde fundamos um pouso solitário, não longe de Alexandria, a fim de cultivarmos o estudo dos textos sagrados e conservar, simultaneamente, os tesouros espirituais dos apóstolos.
Deixando a Capital do Império, confiei minha única filha a um casal amigo, cuja pobreza material não lhe deslustrava os sentimentos nobres. Provendo o futuro da filhinha com todos os recursos ao meu alcance, parti para o Egito cheio de novos ideais, à luz da nova crença! Nas severas meditações e austeros exercícios espirituais a que me submeti, cheguei a olvidar as grandes lutas e penosas amarguras do meu destino!…
O descanso da mente em Jesus aliviou-me de todos os pesares. O único elo que ainda me prendia à Península era justamente a filha, então já moça, e cuja afetividade desejava transportar para junto de mim, na África longínqua… Depois de vinte anos no seio da nossa comunidade; em preces e meditações proveitosas, solicitei do nosso diretor espiritual a necessária permissão para recolher um familiar ao nosso retiro. Referi-me a um familiar, pois desejava convencer minha pobre Lésia de que deveria partir em minha companhia, em trajes masculinos, considerando o ensino de Jesus de que existem no mundo os que se fazem eunucos por amor a Deus…
Os estatutos da comunidade não permitem mulheres junto de nós outros, por decisão de Aufídio Prisco, ali venerado como chefe, sob o nome de Epifânio… Não era meu propósito menosprezar as leis da nossa ordem e sim arrebatar a filha ao ambiente de seduções desta época de decadência em que as intenções mais sagradas são colhidas pelos lobos da vaidade e da ambição, que ululam no caminho… Desejaria conservá-la, junto de mim, no mais santo dos anonimatos, até que conseguisse modificar as disposições de Epifânio, acerca dos regulamentos da nossa ordem, atentas as circunstâncias especiais da minha vida!…
Obtendo a necessária permissão para vir à Península, aqui aportei há quase dois anos, experimentando a angústia de reencontrar minha Lésia nos derradeiros instantes de vida… Descrever-te meu sofrimento com a separação da filha querida, depois de ausente tantos anos e de haver acariciado tão grandes esperanças, é tarefa superior às minhas forças… Acompanhei-lhe os despojos ao sepulcro, para onde mandei transportar, pouco depois, os dos carinhosos amigos que lhe haviam servido de pais, também vitimados pela peste, que, há tempos, flagelou toda a população de Minturnes!…
Ai de mim, que não mereci senão angústias e tormentos, nas estradas ásperas da existência, em vista dos meus crimes inomináveis na juventude!…
Resta-me, contudo, a esperança no amor do Cordeiro de Deus, cuja misericórdia veio a este mundo nos arrebatar da humilhação e do pecado…
Avizinhando-me do túmulo, rogo ao Senhor que me não desampare… Além do sepulcro, sinto que esplende a luz dos seus ensinamentos, num Reino de paz misericordiosa e compassiva! Certamente, lá me esperam a filha idolatrada e os amigos inesquecíveis. A terra florescente da Campânia, pressinto-o, guardará em breve o meu corpo combalido; mas, além das forças exaustas da vida material, espero encontrar a verdade consoladora da nossa sobrevivência! Receberei de boa vontade o julgamento mais severo, do meu passado delituoso, e, renunciando a todos os sentimentos pessoais, hei de aceitar plenamente os desígnios de Jesus na sua Justiça equânime e misericordiosa!…
O ancião de Minturnes falava comovido, com o olhar lúcido, fixo no Alto, como se estivesse diante de um plenário celeste, com a serenidade da sua fé robusta e ardente.
Mas, chegando ao termo das confidências dolorosas, observou que Célia tinha os olhos rasos de lágrimas, a ponto de não poder falar de pronto, tal a comoção que lhe estrangulava a voz no imo do peito dolorido.
— Porque choras minha filha — ajuntou com brandura — se a minha pobre história de velho não te pode interessar diretamente o coração?
A filha de Helvídio não respondeu, dominada pela emoção do momento, mas o ancião continuava, surpreso e melancólico:
— Acaso terás também uma história amargurada quanto à minha? Apesar da fé ardente que pressinto em teu espírito, não se justifica tamanha sensibilidade espiritual na tua idade. Dize, filha, se tens o coração igualmente tocado por uma úlcera dolorosa… Se as dores te pesam na alma desiludida, recorda a palavra do Mestre quando exortava em Cafarnaum: — “Vinde a mim todos vós que trazeis no íntimo os tormentos do mundo e eu vos aliviarei!…” (Mt 11:28) É verdade que não estás à frente do Messias de Deus, mas, ainda aqui, deveremos lembrar a lição de Jesus, aceitando o carinho do Cireneu que o ajudou a carregar a cruz!… Ele que era a personificação de toda a energia do amor, não hesitou em aceitar o amparo de um filho humilde do infortúnio… Também eu sou um mísero pecador, filho das provações mais ásperas e espinhosas; mas, se puderes, lê em meu coração e verás que no meu íntimo palpita, por ti, a afetividade de um pai. Tua presença desperta-me inexplicável e misteriosa simpatia… Confiei ao teu espírito o que daria somente à filhinha adorada, que me precedeu nas sombras do túmulo. Se te sentes sobrecarregada dos pesares do mundo, dize-me algo de tuas dores. Repartirás comigo os teus sofrimentos e a cruz das provas te parecerá mais leve!…
Ouvindo aquelas exortações carinhosas e espontâneas, que não mais ouvira desde a morte do avô, cujo nome fora ali pronunciado pelo ancião de Minturnes, como um ponto de referência à sua confiança, Célia, depois de acomodar o pequenino adormecido, sentou-se ao lado do seu benfeitor, com a intimidade de quem o conhecesse de muito tempo, e, com a voz entrecortada de reticências da sua emoção profunda, começou a falar:
— Se me tendes chamado filha, permitireis vos beije as mãos generosas, chamando-vos pai, pelas afinidades mais santas do coração.
Acabastes de invocar um nome que me obriga a chorar de emoção, no tumulto de recordações também amargas e dolorosas… Confiarei em vós, qual o fiz sempre ao carinhoso avô, que relembrastes agradecido. Também eu venho de Roma, pelos mesmos caminhos ásperos de amargor e sacrifício. Reconhecida à vossa confiança, revelarei igualmente o meu romance infortunado, quando a mocidade parecia sorrir-me em plena floração primaveril.
Abandonada e só, receberei, por certo, da vossa experiência nas estradas da vida o bom conselho que me habilite a fixar-me em qualquer parte, afim de cumprir a missão de mãe, junto deste pobre inocentinho! Desde Roma, venho experimentando a mais atroz necessidade de me comunicar com um coração afetuoso e amigo, que me possa orientar e esclarecer. Nas minhas caminhadas encontrei por toda parte homens impiedosos, que me envolviam com olhares de corrupção e voluptuosidade… Alguns chegaram a insultar minha castidade, mas roguei insistentemente a Jesus a oportunidade de encontrar um espírito benfazejo e cristão, que me fortalecesse!…
Sentindo-se tomada de inexplicável confiança, enquanto o velhinho de Minturnes a ouvia surpreso embora a imensa serenidade que lhe transparecia do olhar, a filha de Helvídio Lúcius começou a desfiar o seu romance, cheio de lances intensos e comovedores. Confessando-se neta do magnânimo Cneio, o que sensibilizou profundamente o interlocutor, narrou-lhe todos os episódios da sua vida, desde as primeiras contrariedades de menina e moça, na Palestina, e terminando a longa narrativa com a visão do avô na noite precedente, quando forçada a pernoitar na gruta de Tibério.
Ao concluir, tinha os olhos inchados de chorar, como alguém que muito se demorara em alijar do coração o peso da amargura.
O ancião alisava-lhe os cabelos comovidamente, como se o fizesse a uma filha, após longa ausência repleta de saudades angustiosas, exclamando por fim:
— Minha filha, propondo-me confortar-te, é teu próprio coração de menina, nos mais belos exemplos de sacrifício e coragem que me consola!… Para mim, que, muitas vezes, agasalhei o mal e extraviei-me no crime, os sofrimentos da Terra significam a justiça dos destinos humanos; mas, para o teu espírito carinhoso e bom, as provações terrestres constituem um heroísmo do Céu… Deus te abençoe o coração fustigado pelas tempestades do mundo, antes das florações da primavera. Das alegrias do Reino de Jesus, Cneio Lúcius deverá regozijar-se no Senhor pelos teus heroicos feitos… Sinto que a sua alma, enobrecida na prática do bem e da virtude, segue-te os passos como sentinela fidelíssima!…
Depois de longa pausa, em que Marinho pareceu meditar no futuro da graciosa companheira, disse paternalmente:
— Enquanto narravas teus padecimentos íntimos, considerava eu a melhor maneira de ajudar-te neste meu ocaso da vida! Compreendo a tua situação de jovem abandonada e só, no mundo, com o pesado encargo de cuidar de uma criancinha acolhida em tão estranhas circunstâncias. Aconselhar que voltes ao lar, não o posso fazer, conhecendo a rigidez dos costumes em determinadas famílias do patriciado. Além disso, a casa paterna considera-te morta para sempre, e a palavra carinhosa de Cneio Lúcius só poderia ter valor inestimável para nós, que lhe compreendemos o alcance e a sublime revelação. Ante os seus conceitos, temos de admitir a plena inocência de tua mãe, mas, se regressares a Roma, a aparição desta noite não bastaria para elucidar todos os problemas da situação, mantendo-se as mesmas características de suspeição a teu respeito. E tu sabes que entre a dúvida e a verdade é sempre melhor o sacrifício, pois a verdade é de Jesus e vencerá tão logo a sua misericórdia julgue a vitória oportuna.
Velho conhecedor dos nossos tempos de decadência e desmantelos morais, sei que, ante a tua juventude, quase todos os homens moços, cheios de materialidade, se curvarão com ignominiosas propostas. A destruição do meu lar será sempre um atestado vivo da misérias morais da nossa época.
Ponderando as tuas dificuldades, desejo salvar-te o coração de todos os perigos, evitando-te as ciladas dos caminhos insidiosos; entretanto, a enfermidade e a decrepitude não me possibilitam mais a tua defesa… Em Minturnes, quase todos me odeiam gratuitamente, em virtude das ideias que professo. Um cristão sincero, por muito tempo ainda, terá de sofrer a incompreensão e a tortura dos algozes do mundo, e somente não me levam ao sacrifício, nas festas regionais que aqui se efetuam, atenta a minha velhice avançada e dolorosa, de rugas e cicatrizes… Apresentar um velho mísero às feras potentes ou ao exercício dos atletas da devassidão e da impiedade, poderia parecer entranhada covardia, razão pela qual me julgo poupado.
Não possuo, pois, nenhuma relação de amizade que te possa valer neste transe.
Lembra-te que, ainda agora, falei-te do meu antigo projeto de levar a filha ao Egito, em trajes masculinos, de modo a arrebatá-la deste antro de corrupção e impenitência. Esse gesto de um pai é bem de um coração amoroso, em franco desespero, quanto ao porvir espiritual desta região da iniquidade.
Contemplando a tua inerme juventude carregada de tão nobres sacrifícios, receio pelos teus dias futuros, mas rogo a Jesus que nos esclareça o pensamento!
Após alguns minutos de recolhimento, a jovem retrucou:
— Mas, meu desvelado amigo, não me considerais como vossa própria filha?…
O ancião de Minturnes, no clarão sereno dos grandes olhos, deixou transparecer que entendera a alusão e revidou bondosamente:
— Compreendo, filha, o alcance de tuas palavras, mas, estarás sinceramente decidida a mais esse nobre sacrifício?
— Como não, se em torno de mim surgem as mais temerosas perseguições?
— Sim, tuas ações nobilíssimas dão-me a entender que devo confiar nas tuas resoluções. Pois bem; se teu espírito se sente disposto à luta pelo Evangelho, não vacilemos em preparar-te as estradas porvindouras! Ficarás nesta casa pelo tempo que desejares, se bem esteja convicto de que não tardará muito a minha viagem para o Além. Amanhã mesmo entrarás nos teus novos trajes, afim de facilitar a tua ida para a África no momento oportuno. Serás meu filho aos olhos do mundo, para todos os efeitos. Chamarei amanhã a esta casa o pretor de Minturnes, afim de que ele cuide da tua situação legal, caso eu venha a falecer. Tenho o dinheiro necessário para que te transportes a Alexandria e, antes de morrer, deixar-te-ei uma carta apresentando-te a Epifânio, como meu sucessor legítimo na sede da nossa comunidade. Lá tendo empregadas todas as derradeiras economias que consegui retirar de Roma nos tempos idos, é possível que não te criem embaraços para que te entregues a uma vida de repouso espiritual na prece e na meditação, durante os anos que quiseres.
Epifânio é um espírito enérgico e algo dogmático em suas concepções religiosas, mas tem sido meu amigo e meu irmão por largos anos, durante os quais as mesmas aspirações nos uniram nesta vida. Às vezes, costuma ser ríspido nas suas decisões, caracterizando tendências para o sacerdócio organizado, que o Cristianismo deve evitar com todas as suas forças, para não prejudicar o messianismo dos apóstolos do Senhor; mas, se algum dia fores ferida por suas austeras resoluções de chefe, lembra-te que a humildade é o maior tesouro da alma, como chave-mestra de todas as virtudes e recorda a suprema lição de Jesus nos braços do madeiro!… Em todas as situações, a humildade pode entrar como elemento básico de solução para todos os problemas!…
Sim, meu amigo, sinto-me abandonada e só no mundo e temo o assédio dos homens pervertidos! Jesus me perdoará a decisão de adotar outros trajes aos olhos dos nossos irmãos da Terra, mas, na sua bondade infinita, sabe ele das necessidades prementes que me compelem a tomar essa insólita atitude. Além do mais, prometo, em nome de Deus, honrar a túnica que vestirei, possivelmente, em Alexandria, a serviço do Evangelho… Levarei comigo o filhinho que o Céu me concedeu, e suplicarei a Epifânio me permita velar por ele sob o céu africano, com as bênçãos de Jesus!
— Que o Mestre te abençoe os bons propósitos, filha!… Respondeu o ancião com uma expressão de júbilo sereno.
Ambos se sentiam dominados por intensa alegria íntima, como se fossem duas almas profundamente irmanadas de outros tempos, num reencontro feliz, depois de prolongada ausência.
Já os galos de Minturnes saudavam os primeiros clarões da madrugada. Beijando as mãos do velho benfeitor, com os olhos rasos de lágrimas, a jovem patrícia buscou, desta vez, o repouso noturno com a alma satisfeita, sem as angustiosas preocupações do dia seguinte, agradecendo a Jesus com a oração do seu amor e do seu reconhecimento.
No outro dia, a gente pobre daquele arrabalde de Minturnes ficou sabendo que um filho do ancião chegara de Roma para assistir-lhe os dias derradeiros.
Aproveitando os trajes antigos, que o seu benfeitor lhe apresentava para resolver a situação, Célia não hesitou em tomar o novo indumento, por fugir à perseguição irreverente de quantos poderiam abusar da sua fragilidade feminina.
O velho Marinho apresentava-a aos raros vizinhos que se interessavam pela sua saúde, como sendo um filho muito caro, e explicando que enviuvara recentemente, trazendo o netinho para iluminar as sombras da sua desolada velhice.
A filha dos patrícios, travestida agora pela força das circunstâncias num garboso rapaz imberbe, ocupava-se carinhosamente de todos os serviços domésticos, buscando servir ao ancião generoso com a mais desvelada solicitude.
Um fato, porém, veio impressionar amargamente o coração sensível de Célia. Fosse pelo trato deficiente que recebera até ali, ou pelas provações suportadas em tantas milhas de caminho, o pequenito começou a definhar, apresentando em breve todos os sintomas de morte inevitável.
Debalde o ancião empregou todos os recursos ao seu alcance, para assegurar a vida bruxuleante do inocentinho.
Tocada nas fibras mais sensíveis do seu coração, em virtude das revelações do avô, quanto à personalidade de Ciro, a jovem sentiu no íntimo dorido a repercussão dilatada de todos os padecimentos físicos do pequenino. Desejava amparar-lhe a existência com todas as energias do seu espírito dilacerado, operar um milagre com todas as suas forças afetuosas para arrebatá-lo às garras da morte, mas, em vão misturou lágrimas e preces nos seus arrebatamentos emotivos.
Contemplando-lhe a agonia, a criança parecia falar-lhe à alma carinhosa e sensível, com o olhar cintilante e profundo, no qual predominavam as expressões de uma dor estranha e indefinível.
Por fim, após uma noite de insônia dolorosa, Célia rogou a Jesus fizesse cessar, na sua misericórdia aquele quadro de intensa amargura. Cheia de fé, rogava ao Cordeiro de Deus que reconduzisse o seu bem-amado ao Plano espiritual, se esses eram os seus desígnios inescrutáveis. Ela que tanto o amava e tanto se havia sacrificado para conservar-lhe a luz da vida, estaria conformada com as decisões do Alto, como no dia em que o vira marchar para o sacrifício, exposto à perversidade dos homens impiedosos.
Como se fora ouvida a sua rogativa dolorosa, cheia de lágrimas de fé e esperança na bondade do Senhor, o inocentinho fechou os olhos da carne, para sempre, ao desabrochar da alvorada, como se o seu coração fosse uma andorinha celeste que, receosa das invernias do mundo, remontasse célere ao Paraíso.
Sobre o corpinho enrijecido, a filha de Helvídio carpiu a sua dor intraduzível, com lágrimas ardentes, experimentando a amargura das suas esperanças desfeitas e dos seus sonhos maternos desmoronados…
Todavia, a palavra sábia e evangélica do ancião de Minturnes ali estava para reergue-la de todos os abatimentos e, depois da hora angustiada da separação, ela buscou entronizar a saudade no santuário de suas preces humildes e fervorosas.
Sim, seu coração carinhoso sabia que Jesus não desampara, nunca, o espírito das ovelhas tresmalhadas nos abismos do mundo e, refugiando-se na oração, esperou que viessem do Alto todos os recursos espirituais necessários ao seu reconforto. Os vizinhos humildes impressionavam-se, sobremaneira, com aquele rapaz, de cujo semblante delicado irradiava-se uma terna simpatia, de mistura à tristeza inalterável, que tocava a sua personalidade de singulares encantos.
Uma noite serena, quando a alma cariciosa da Natureza se havia plenamente aquietado, Célia recolheu-se depois do serão habitual com o generoso velhinho, que lhe era como um pai devotado pelo coração, sentindo que força estranha lhe adormentava o cérebro exausto e dolorido.
Dentro em pouco, sem se dar conta da surpresa e aturdimento, viu-se diante de Ciro, que lhe estendia as mãos carinhosas, com um olhar de súplica e reconhecimento intraduzível.
— Célia — começou por dizer suavemente, enquanto ela se concentrava em doce emoção para ouvi-lo — não renegues o cálice das provações redentoras, quando as mais puras verdades nos felicitam o coração!… Depois de algum tempo na tua companhia, eis-me de novo aqui, onde devo haurir forças novas para recomeçar a luta!… Não entristeças com as circunstâncias penosas da nossa separação pelas sendas escuras do destino. És minha âncora de redenção, através de todos os caminhos! Jesus, na infinita extensão de sua misericórdia, permitiu que a tua alma, qual estrela do meu espírito, descesse das amplidões sublimes e radiosas para clarificar meus passos no mundo. Luz da abnegação e do martírio moral, que salva e regenera para sempre!…
Se as mãos sábias e justas de Deus me fizeram regressar aos Planos invisíveis, regozijemo-nos no Senhor, pois todos os sofrimentos são premissas de uma ventura excelsa e imortal! Não te entregues ao desalento, porque, antigamente, Célia, meu espírito se tingiu de luto quase perene, no fausto de um tirano! Enquanto brilhavas no Alto como um astro de amor para o meu coração cruel, decretava eu a miséria e o assassínio! Abusando da autoridade e do poder, da cultura e da confiança alheias, não trepidei em destruir esperanças cariciosas, espalhando o crime, a ruína e a desolação em lares indefesos! Fui quase um réprobo, se não contasse com o teu espírito de renúncia e dedicação ilimitadas! Ao passo que eu descia, degrau a degrau, a escada abominável do crime, no pretérito longínquo e doloroso, teu coração amoroso e leal rogava ao Senhor do Universo a possibilidade do sacrifício!…
E, sem medir as trevas agressivas e pavorosas que me cercavam, desceste ao cárcere de minhas impenitências!… Espalhaste em torno da minha miséria o aroma sublime da renúncia santificante e eu acordei para os caminhos da regeneração e da piedade! Tomaste-me das mãos, como o fizesses a uma criança desventurada e ensinaste-me a ergue-las para o Alto, implorando a proteção e misericórdia divinas! Já de alguns séculos teu espírito me acompanha com as dedicações santificadas e supremas! É que as almas gêmeas preferem chegar juntas às regiões sublimes da Paz e da Sabedoria, e, dentro do teu amor desvelado e compassivo, não hesitaste em me estender as mãos dedicadas e generosas, como estrela que renunciasse às belezas do céu para salvar um verme atolado num pântano, em noite de trevas perenes. E acordei, Célia, para as belezas do amor e da luz, e, não contente ainda, por me despertares, me vens auxiliando a resgatar todos os débitos onerosos… Teu espírito carinhoso e impoluto, não vacilou em sustentar-me, através das estradas pedregosas e tristes que eu havia traçado com a minha ambição terrível e desvairada! Tens sido o ponto de referência para minha alma em todos os seus esforços de paz e regeneração, na reconquista das glórias espirituais. Ao teu influxo pude testemunhar minha fé, no circo do martírio, selando, pela primeira vez, minha convicção em prol da fraternidade e do amor universal! Por ti, desterro de mim o egoísmo e o orgulho, sustentando todas as batalhas íntimas, na certeza da vitória!
Voltando ao mundo, fui novamente arrebatado aos teus braços materiais, em obediência às provas ríspidas que ainda terei que sustentar por largo tempo! Jesus, porém, que nos abençoa do seu trono de luz e misericórdia, de perdão e bondade infinita, permitirá que esteja contigo nos teus testemunhos de fé e humildade, destinados à exaltação espiritual de todos os seres bem-amados, que gravitam na órbita dos nossos destinos! E se Deus abençoar minhas esperanças e minhas preces sinceras, voltarei de novo para junto do teu coração, nas lutas ásperas!… Espera e confia sempre!… Na sua magnanimidade indefinível, permite o Senhor possamos voltar dos caminhos almos do túmulo, para consolar os corações ligados ao nosso e ainda retidos nos tormentos da carne… Somente lá, nas moradas do Senhor, onde a ventura e a concórdia se confundem, poderemos repousar no amor grande e santo, marchando de mãos dadas para os triunfos supremos, sem as inquietações e provas rudes do mundo!…
Por muito tempo a voz cariciosa de Ciro falou-lhe ao coração, propinando-lhe ao espírito sensível as mais santas consolações e as mais doces esperanças! No auge do seu deslumbramento espiritual, a jovem cristã experimentou as mais comovedoras alegrias, desejando que aquele minuto glorioso se prolongasse ao Infinito…
Quando a palavra do bem-amado parecia finalizar com um brando estacato, em vibrações silenciosas e profundas, Célia rogou-lhe que a acompanhasse em todos os seus lances terrestres, implorando-lhe assistência e proteção em todas as circunstâncias da vida; confiou-lhe seus pesares mais secretos e angustiosas expectativas, quanto à nova situação, mas Ciro parecia sorrir-lhe bondosamente, prometendo-lhe carinho incessante, através de todos os percalços e reafirmando a sua confiança no amparo do Senhor, que não haveria de abandoná-los…
No dia seguinte, ei-la reanimada, deixando transparecer no semblante a serenidade íntima do seu espírito.
O velhinho notou, com alegria, aquela mudança e, como se estivesse em preparativos constantes para a jornada do túmulo, não perdeu o ensejo para esclarecer a jovem todos os problemas que a esperavam na vida solitária de Alexandria. Com solicitude extrema, dava-lhe notícia de todos os pormenores; da vida nova a encetar, fornecendo-lhe o nome de antigos companheiros de fé e dando conta de todos os costumes da comunidade.
Célia, em trajes masculinos, ouvia-lhe a palavra carinhosa e benevolente, com o desejo íntimo de prolongar indefinidamente aquela vida bruxuleante, de modo a nunca mais separar-se daquele coração bondoso e amigo; mas, ao revés de suas mais caras esperanças, o estado do ancião agravou-se repentinamente. Todos os esforços foram baldados para lhe restituir o “tônus vital” do Plano físico e, assistido pela jovem, que tudo fazia por vê-lo restabelecido, o velho Marinho recebeu a visita do pretor da cidade, que, cedendo a instantes pedidos, vinha receber-lhe as derradeiras recomendações.
Apresentando a jovem como filho, o moribundo ordenou que lhe fossem entregues todas as suas parcas economias, antecipando que ele deveria partir para a África, tão logo se verificasse o seu óbito.
— Marinho — interpelou a autoridade, depois das necessárias anotações — será possível que este jovem participe das tuas superstições?
O generoso velhinho compreendeu o alcance da pergunta e respondeu com desassombro:
— De mim e por mim, não precisaremos cogitar das convicções religiosas, aqui de todos conhecidas, desde que entrei nesta casa! Sou cristão e saberei morrer, íntegro na minha fé!… Quanto a meu filho, que deverá partir para Alexandria, afim de amparar nossos interesses particulares, tem o espírito livre para escolher a ideia religiosa que mais lhe aprouver.
O pretor olhou com simpatia para o jovem triste e abatido, e exclamou:
— Ainda bem!….
Despedindo-se do moribundo, cujos instantes de vida pareciam prestes a extinguir-se, a autoridade deixava-os ambos com a precisa liberdade para trocarem as derradeiras impressões.
Marinho fez ver, então, à sua pupila, que aquela resposta hábil destinava-se a fazer com que o pretor de Minturnes lhe cumprisse a vontade, sem relutância, dentro dos dispositivos legais, recomendando-lhe todas as providências que a sua morte exigiria da sua inexperiência. Célia ouvia-lhe as exortações roucas e entrecortadas, extremamente acabrunhada, mas, como em todas as penosas circunstâncias da sua vida, confiava, em Jesus.
Após uma agonia excruciante de longas horas, em que a filha de Helvídio viveu momentos de indescritível emoção, o generoso Marinho abandonava o mundo, depois de longa existência, povoada de pesadelos terríveis e dolorosos. Seus olhos se fecharam para sempre, com uma lágrima, ao tombar do dia. Piedosamente, diante de alguns raros assistentes, Célia fechou-lhe as pálpebras, num gesto carinhoso e, ajoelhando-se, como se quisesse transformar as brisas da tarde em mensageiras dos seus apelos ao Céu, deixou que o coração se diluísse em lágrimas de saudade, suplicando a Jesus recebesse o benfeitor no seu reino de maravilhas, concedendo-lhe um recanto de paz, onde a alma exausta lograsse esquecer as tormentas dolorosas da existência material.
Dada a sua qualidade de cristão confesso, o velho de Minturnes teve uma sepultura mais que singela, que a filha do patrício encheu com as flores do seu afeto e mergulhando na sombra de uma soledade quase absoluta.
Dentro de poucos dias, o pretor entregou-lhe a pequena soma que Marinho lhe deixava, um pouco mais que o suficiente para a viagem em demanda da África distante. E, numa radiosa manhã de primavera, carregando no íntimo a sua serenidade triste e inalterável, a moça cristã, depois de uma prece longa e angustiosa sobre os túmulos humildes do pequenino e do ancião, na qual lhes rogava proteção e assistência, tomou o lugar que lhe competia numa galera napolitana que periodicamente recebia passageiros para o Oriente.
Sua figura triste, metida em roupas masculinas, atraia a atenção de quantos lhe faziam companhia eventual no grande cruzeiro pelo Mediterrâneo, mas, profundamente desencantada do mundo, a jovem se mantinha em silêncio quase absoluto.
O desembarque em Alexandria verificou-se sem incidentes dignos de menção. Todavia, seguindo as recomendações do benfeitor, junto dos seus conhecidos da cidade, viera a saber que o monastério demorava a algumas milhas de distância, pelo que houve de tomar um guia até o local do seu recolhimento.
O mosteiro, isolado, distava da cidade dez léguas mais ou menos, em marcha de quase um dia, apesar dos bons cavalos atrelados ao veículo.
A filha de Helvídio defrontou o grande e silencioso edifício na hora crepuscular, empolgada pela visão do casario amplo, entre a vegetação agreste. Sentiu, porém, um singular descanso mental, naquela soledade imponente que parecia acolher todos os corações desolados.
Puxando o cordel que ligava o portão de entrada, ouviu, ao longe os sons de pesada sineta, cujo ruído estranho parecia despertar um gigante adormecido.
Daí a instante, os velhos gonzos rangiam pesadamente, deixando entrever um homem trajado com uma túnica cinzento-escura, semblante grave e triste, que interpelava a jovem transformada num rapaz de fisionomia tristonha, nestes termos:
— Irmão, que desejais do nosso retiro de meditação e oração?
— Venho de Minturnes e trago uma carta de meu pai, destinada ao Senhor Aufídio Prisco.
— Aufídio Prisco? — Perguntou o porteiro admirado.
— Não é ele, aqui, o vosso superior?
— Referi-vos ao pai Epifânio?
— Isso mesmo.
— Escutai-me — ponderou o irmão porteiro, complacente — sois, porventura, o filho de Marinho, o companheiro que daqui partiu há cerca de dois anos, afim de vos trazer ao nosso recolhimento?
— É verdade. Meu pai chegou, há muito tempo aos portos da Itália, onde nos encontramos; todavia, sempre doente, não logrou a ventura de acompanhar-me à soledade das vossas orações.
— Morreu? — Revidou o interlocutor extremamente admirado.
— Sim, entregou a alma ao Senhor, há muitos dias.
— Que Deus o tenha em sua santa guarda!
Dito isso, pôs-se a meditar um instante, como se tivesse o pensamento mergulhado em preces fervorosas.
Em seguida, contemplou com muita ternura o jovem humilde e triste, exclamando significativamente:
— Agora que já sei donde vindes e quem sois, eu vos saúdo em nome de Nosso Senhor Jesus-Cristo.
— Que o Mestre seja louvado respondeu a filha de Helvídio Lúcius, com os seus modos singelos.
— Não haveis de reparar vos tenha recebido com prudência, à primeira vista… Atravessamos uma fase de intensas e amarguradas perseguições, e os servos do Senhor, no estudo do Evangelho, devem ser os primeiros a observar se os lobos chegam ao redil com vestes de cordeiro.
— Compreendo…
— Não desejo aborrecer-vos com indagações descabidas, mas, pretendeis adotar a vida monástica?
— Sim — respondeu a jovem timidamente — e, assim procedendo, não só obedeço a uma vocação inata, como satisfaço a uma das maiores aspirações paternas.
— Estais informado das exigências desta casa?
— Sim, meu pai m’as revelou antes de morrer.
O irmão porteiro deitou o olhar para todos os lados e, observando que se encontravam a sós, exclamou em voz discreta:
— Se trazeis a esta casa uma vocação pura e sincera, acredito que não tereis dificuldade em observar as nossas disciplinas mais rígidas; contudo, devo esclarecer-vos que pai Epifânio, como diretor desta instituição, é o espírito mais ríspido e arbitrário que já conheci na minha vida. Este retiro de oração é o fruto de uma experiência que ele começou com o vosso digno pai, há mais de vinte anos. A princípio, tudo ia bem mas, nos últimos anos o velho Aufídio Prisco vem abusando largamente da sua autoridade, máxime, depois da partida do Irmão Marinho para a Itália. Daí para cá, pai Epifânio tornou-se despótico e quase cruel. Aos poucos vai transformando este pouso do Senhor em caserna de disciplina militar, onde ele recebeu a educação dos primeiros anos.
A neta de Cneio Lúcius ouvia-o profundamente admirada.
Pela amostra da portaria, seu espírito observador compreendeu, de pronto, que o retiro dos filhos da oração estava igualmente assomado das intrigas mais penosas.
Todavia, enquanto coordenava as suas considerações íntimas, o Irmão Filipe continuava:
— Imaginai que o nosso superior vem transformando a ordem de todos os ensinamentos, criando as mais incríveis extravagâncias religiosas. Em contraposição aos ensinamentos do Evangelho, obriga-nos chamar-lhe “pai” ou “mestre”, nomes que o próprio Jesus negou-se a aceitar na sua missão divina. Além de inventar toda a sorte de trabalhos para os quarenta e dois homens desencantados do mundo, que estacionam aqui, vem aplicando as lições de Jesus à sua maneira. Se bem nada possamos revelar lá fora, a bem do caráter cristão da nossa comunidade, é lastimável observar que todo o recinto está cheio de símbolos que nos recordam as festividades materiais dos deuses cruéis. E nada poderemos dizer em tom de crítica ou de censura, porquanto o pai Epifânio manda em nós como um rei.
A jovem ainda não conseguira manifestar a sua opinião, dada a fluência com que o porteiro discorria, quando lhes chegou o ruído de uns passos fortes que se aproximavam. Filipe calava-se, como quem já estivesse habituado a cenas como aquelas, e, modificando a expressão fisionômica, exclamou com voz abafada:
— É ele!…
Célia, metida nos seus trajes estranhos e pobres, não conseguiu dissimular o espanto.
No limiar de uma porta ampla, surgia a figura de um velho septuagenário, cujos caracteres fisionômicos apresentavam a mais profunda expressão de convencionalismo e orgulhosa severidade. Vestia-se como um sacerdote romano nos grandes dias dos templos politeístas e, apoiado a uma bengala expressiva, passeava por toda parte o olhar fulgurante, como a procurar motivos de irritação e desagrado.
— Filipe — exclamou ele em tom intempestivo.
— Mestre — exclamou o irmão da portaria, com a mais fingida humildade — apresento-vos o filho de Marinho, que o seu coração de pai não pôde acompanhar até aqui, dada a surpresa da morte, em Minturnes.
Ouvindo aquele esclarecimento inesperado, Epifânio caminhou para o jovem que lhe era inteiramente desconhecido, pronunciando quase secamente a saudação evangélica, como se fora um leão utilizando a legenda de um cordeiro:
— Paz em nome do Senhor!
Célia respondeu, conforme o seu venerando amigo lhe havia ensinado antes da morte, entregando ao superior da comunidade a carta paternal.
Depois de passar rapidamente os olhos pelo pergaminho, Epifânio acentuou com austeridade:
— Marinho deve ter morrido com todo o seu idealismo de cigarra.
E como se houvera pronunciado aquele conceito tão somente para si mesmo, acrescentou com a sua expressão severa, dirigindo-se à jovem:
— Desejas, de fato, permanecer aqui?
— Sim, meu pai — respondeu o suposto rapaz, entre tímido e respeitoso — continuar as tradições de meu pai foi sempre o meu desejo, desde a infância.
Aquele tom humilde agradou a Epifânio, que lhe obtemperou menos agressivo:
— Sabes, porém, que a nossa organização é constituída de cristãos convertidos, que possam cooperar em nossos esforços não somente com o valor espiritual, mas também com os recursos financeiros imprescindíveis às nossas realizações? Teu pai não te deixou pecúlio algum, após haver baixado ao sepulcro em Minturnes?
— Minha herança cifrou-se, apenas, ao capital indispensável à viagem até Alexandria. Entretanto — acentuou inocentemente — meu pai revelou-me, há tempos, que a sua pequena fortuna foi empregada aqui, asseverando-me que a administração da casa saberia acolher-me, recordando os seus serviços.
— Ora — revidou Epifânio, evidenciando contrariedade — fortuna por fortuna, todos os que descansam neste retiro, tiveram-na no mundo, trazendo os seus melhores valores para esta casa.
— Mas meu pai — implorou Célia com sincera humildade — se existem aqui os que descasam, devem existir igualmente os que trabalham. Se não tenho dinheiro, tenho forças para servir a instituição nalguma coisa. Não me negueis a realização de um ideal tanto tempo acariciado.
O superior parecia comovido, revidando com ênfase:
— Está bem. Farei por ti quanto estiver ao meu alcance.
E mandando Filipe ao interior, em busca de um grande livro de apontamentos, iniciou minucioso interrogatório:
— Seu nome?
— O mesmo de meu pai.
— Onde nasceu?
— Em Roma.
— Onde recebeu o batismo?
— Em Minturnes.
E após as detalhadas inquirições, Epifânio falou-lhe ríspido, investido na sua austera superioridade:
— Atendendo à tua vocação e à memória de um velho companheiro, ficarás conosco, laborando nos serviços da casa. Quero, contudo, esclarecer-te que, aqui dentro, faço cumprir rigorosamente o Evangelho do Senhor, de acordo com a minha vontade, inspirada do Alto. Depois de muitos anos de experiência, reconheci que o pensamento evangélico terá de organizar-se segundo as leis humanas, ou não poderá sobreviver para a mentalidade do futuro. Os cristãos de Roma, como os da Palestina, padecem de uma hipertrofia de liberdade que os leva, instintivamente, à disseminação de todos os absurdos. Aqui, todavia, a disciplina cristã haverá de caracterizar-se pela abdicação total da própria vontade.
A jovem escutou-o serenamente, guardando no íntimo as suas impressões particulares, de quanto lhe era dado observar, enquanto Epifânio a encaminhava ao interior, apresentando-a aos demais companheiros.
Transformada no Irmão Marinho, Célia passou e viver a sua vida nova, singular e desconhecida.
O mosteiro vasto onde se reuniam mais de quatro dezenas de cristãos ricos, desiludidos dos prazeres do mundo, era bem um dos pontos de partida do segundo século para o Catolicismo e para o sacerdócio organizado sobre bases econômicas, eliminatórias de todas as florações do messianismo.
Reparou que ali não mais havia a simplicidade das catacumbas. A simbologia pagã parecia invadir todos os departamentos da casa. Aqueles romanos convertidos não dispensavam as fórmulas de oração aos seus antigos deuses. Por toda parte pendiam cruzes grandes e pequenas, talhadas em mármore ou madeira, esculturadas em moldes diversos. Havia salas de preces em que repousavam imagens do Cristo, de marfim e de cera prateada, dormindo inertes entre verdadeiros tufos de rosas e violetas. O culto exterior do politeísmo parecia redivivo, indestrutível e inelutável. Para a sua manutenção, notava ela a mesma intriga dos padres flamíneos, de Roma, figurando-se-lhe que o Evangelho, ali, constituía mero pretexto para galvanizar as crenças mortas.
O espírito formalista de Epifânio buscara dotar o estabelecimento de todas as convenções imprescindíveis.
Um sino anunciava a mudança das meditações, a hora do trabalho, das preces, das refeições, e o tempo destinado ao repouso do espírito.
O sentido da espontaneidade da lição do Senhor no Tiberíades, por conciliar a possibilidade e a necessidade dos crentes, havia desaparecido. A convenção implacável de Epifânio regulamentava todos os serviços.
O mais interessante é que, naqueles monastérios remotos da África e da Ásia, onde se acolhiam os cristãos receosos das perseguições inflexíveis da Metrópole, já existiam as famosas “”, isto é, a reunião íntima de todos os membros da comunidade, para repasto das intrigas e dos pontos de vista individual.
Célia estranhou que, dentro de um instituto cristão por excelência, pudessem vigorar aberrações como essa que vinha diretamente dos colégios romanos, onde pontificavam sacerdotes flamíneos ou vestais; mas era obrigada a aceitar as ordens superiores, sem deixar transparecer o seu desencanto. Condenando, embora, tais manifestações nocivas do culto exterior, a filha de Helvídio em breve conquistaria a admiração e confiança de todos, pela retidão do proceder, a evidenciar os mais elevados atos de humildade e compreensão do Evangelho. De trato ameníssimo, com o amavio das suas palavras carinhosas e amigas, o Irmão Marinho transformava-se no ímã de todas as atenções, edificando as afeições mais puras naquele convívio singular.
Contudo, alguém havia ali que guardava o mais venenoso despeito em face da sua vida pura. Esse alguém era Epifânio, cujo espírito despótico e original se habituara a mandar em todos os corações, com brutalidade e aspereza. A circunstância de nada encontrar no filho do antigo companheiro, que merecesse censura, irritava-lhe o espírito titânico. Nas horas do Capítulo observava que as opiniões do Irmão Marinho triunfavam sempre, pela sublime compreensão de fraternidade e de amor, de que davam pleno testemunho. A jovem, porém, não obstante estranhar-lhe as atitudes, não podia definir os gestos rudes do superior, dentro da sua candidez espiritual.
Certo dia na hora consagrada às intrigas e devassas, que antecederam, no Catolicismo, o instituto da , cheio de austeridade e artificialismo, Epifânio fez longa preleção sobre as tentações do mundo, dizendo dos seus caminhos abomináveis e das trevas que inundavam o coração de todos os pecadores, envolvendo todas as coisas da vida na sua condenação e na sua fúria religiosa.
Terminada a palestra fanática, solicitou, ao modo das primeiras assembleias cristãs, que todos os irmãos se pronunciassem sobre a preleção, mas, enquanto todos aprovavam os conceitos, irrestritamente; Célia, na sua inocente sinceridade, replicou:
— Mestre Epifânio, vossa palavra é extremamente respeitável para quantos laboram nesta casa, mas peço licença para ponderar que Jesus não deseja a morte do pecador… (Ez 18:23) Suponho justo que nos refugiemos neste retiro, até que passe a onda sanguinária das perseguições aos adeptos do Cordeiro; todavia, amainada a tempestade, acho imprescindível que regressemos ao mundo, mergulhando-nos em suas lutas dolorosas, porque, sem esses campos de sofrimento e trabalho, não poderemos dar o testemunho da nossa fé e da nossa compreensão do amor de Jesus.
O diretor espiritual lançou-lhe um olhar sombrio, enquanto toda a assembleia parecia satisfeita com a oportunidade daquele esclarecimento.
— No próximo Capítulo prosseguiremos, então, com os mesmos estudos, — disse Epifânio em tom quase rude, visivelmente contrariado com o argumento irretorquível, apresentado contra a sua inovação despótica, em detrimento dos ensinamentos evangélicos.
No dia seguinte, o Irmão Marinho foi chamado ao gabinete do superior, que lhe dirigiu a palavra nestes termos:
— Marinho, nosso Irmão Dioclécio, provedor desta casa há mais de dez anos, encontra-se alquebrado, doente, e eu preciso confiar esse encargo a alguém, cuja noção de responsabilidade me dispense de sindicâncias e cuidados especiais. Dessarte, de amanhã em diante, ficarás com o encargo de ir ao mercado mais próximo, duas vezes por semana, de modo a cuidares convenientemente das pequenas provisões do mosteiro.
A jovem acolheu a recomendação, agradecendo a confiança a ela deferida e, com semelhante providência, a palavra de Epifânio, nos dias do Capítulo, já não seria perturbada pelas suas observações simples e portadoras dos melhores esclarecimentos evangélicos.
O mercado distava três léguas do convento, porquanto estava situado numa grande povoação na estrada de Alexandria. Desse modo, em sua caminhada a pé, sobraçando dois cestos enormes, a filha de Helvídio era obrigada a pernoitar na única estalagem ali existente, visto ter de esperar a parte da manhã seguinte, quando o mercado exibia os seus produtos.
Aquelas jornadas semanais cansavam-na sobremaneira, a princípio; mas, pouco a pouco, foi-se habituando ao novo imperativo de suas obrigações. Aproveitando a solidão dos caminhos para os melhores exercícios espirituais, não só relia velhos pergaminhos contendo os princípios do Evangelho e as narrativas dos Apóstolos, como exercitava as mais sadias meditações, nas quais deixava o coração evolar-se em preces cariciosas ao Senhor.
No mosteiro todos os irmãos respeitavam-na. Por seus atos e palavras, ela centralizava os afetos gerais, que lhe cercavam o espírito de consideração e de amor desvelado…
Três anos passaram, sem que um só dia desse prova de desânimo ou de revolta, de indecisão ou de amargura, consolidando cada vez mais as suas tradições de virtude irrepreensível.
Na povoação mais próxima; igualmente, onde os serviços do mercado a convocavam no cumprimento do dever, todos lhe apreciavam os generosos dotes d’alma, mormente na hospedaria em que pernoitava duas vezes por semana.
Acontece, porém, que Menênio Túlio, o hospedeiro tinha uma filha de nome Brunehilda, que reparara os belos traços fisionômicos do Irmão Marinho, tomada de singulares impressões. Embalde se ataviava para lhe provocar a atenção sempre voltada para os assuntos espirituais, irritando-se, intimamente, com a sua afetuosa indiferença, sempre cordial e fraterna.
Longos meses transcorreram, sem que Brunehilda pudesse desvendar o mistério daquela alma esquiva, cheia de beleza e delicada masculinidade, aos seus olhos, enquanto o Irmão Marinho, dentro de suas elevadas disposições espirituais, nunca chegou a perceber a bastardia dos pensamentos e intenções da jovem, que, tantas vezes, o cumulava de gentilezas cariciosas.
Foi então que Brunehilda, desenganada nos seus propósitos inconfessáveis, passou a relacionar-se com um soldado romano, amigo de seu pai e da família, recém-chegado da Capital do Império e cheio de ousadias e atitudes insinuantes.
Em breve, a filha do estalajadeiro inclinava-se para o desfiladeiro da perdição, ao passo que o sedutor da sua alma inquieta e versátil ausentava-se propositalmente, regressando a Roma, depois de obter o consentimento dos superiores.
Abandonada à sua prova aspérrima, Brunehilda procurou disfarçar os seus angustiosos pensamentos íntimos. Com a alma tomada de inquietações em face da severidade dos princípios familiares, desejava morrer de modo a eliminar todos os resquícios da falta e desaparecendo para sempre. Faltava-lhe, porém, o ânimo para realizar tão odioso crime.
Dia chegou, contudo, em que não mais pôde ocultar, aos olhos paternos, a realidade.
Recolhendo-se ao leito na véspera de receber o fruto dos seus amores, foi obrigada a cientificar Menênio de quanto ocorria. Tomado de dor selvagem, o coração paterno obrigou a filha a confessar-se plenamente, afim de poder vingar-se. Brunehilda, contudo, no instante de revelar o nome de quem a infelicitara, sentiu o pavor da situação, dizendo caluniosamente:
— Meu pai, perdoai-me a falta que vos desonra o nome, respeitável e impoluto, mas quem me levou a transigir tão penosamente com os sagrados princípios familiares, que nos ensinastes, foi o Irmão Marinho com a sua delicadeza capciosa…
Menênio Túlio sentiu o coração abrir-se em chaga viva. Nunca poderia imaginar semelhante coisa. O Irmão Marinho consolidara no seu conceito as mais confortadoras esperanças, e ele confiava na sua conduta como confiaria no melhor dos amigos.
Mas, ante a evidência dos fatos, exclamou em voz ríspida:
— Pois bem, minha casa não ficará, com essa mancha indelével. Tua prevaricação não desonrará o nome de minha família, porque ninguém saberá que acedeste aos propósitos criminosos do infame! Eu mesmo levarei a criança a Epifânio, afim de que os seus sequazes considerem a enormidade desse crime! Se tanto for necessário, não desdenharei empunhar a espada em defesa do círculo sagrado da família, mas preferirei humilhá-los, devolvendo ao sedutor o fruto da sua covardia!…
Com efeito, dissimulando a dor imensa do seu coração e do seu lar, Menênio Túlio, no dia seguinte, ao alvorecer, marchou para o mosteiro levando consigo um pequeno cesto, de que um mísero pequenino era o singular conteúdo.
Chamado à portaria pelo Irmão Filipe, quando o sol ia alto, afim de atender à insistência do visitante, o superior da comunidade ouviu os impropérios de Menênio, com o coração gelado de rancor. Cientificado de todas as confissões de Brunehilda, em relação a Marinho, mestre Epifânio mandou chamá-lo à sua presença, com a brutalidade dos seus gestos selvagens.
— Irmão Marinho — exclamou o superior para filha de Helvídio que o escutava, amargurada e surpreendida — então é assim que demonstras gratidão a esta casa? Onde se encontram as tuas avançadas concepções do Evangelho, que não te impediram de praticar tão nefando delito? Recebendo-te no mosteiro e confiando-te uma missão de trabalho neste retiro do Senhor, depositei nos teus esforços uma sagrada confiança de pai. Entretanto, não hesitaste em lançar o nosso nome ao escândalo, enxovalhando uma instituição que nos é sumamente venerável ao espírito!
Observando a miserável criança, junto do estalajadeiro, que lhe não correspondera à saudação, a jovem interrogou, enquanto Epifânio fazia uma pausa:
— Mas, de que me acusam?
— Ainda o perguntas? — revidou Menênio Túlio, de faces congestas — Minha desventurada filha revelou-me a tua ação torpe, não vacilando em levar ao meu lar honesto a lama da tua concupiscência. Estás enganado se supões que minha casa vá acolher o fruto criminoso das tuas desregradas paixões, porque esta miserável criança ficará nesta casa, afim de que o pai, infame, resolva o seu destino.
Depois de pronunciar estas palavras acrescidas de impropérios ao suposto conquistador da filha, o estalajadeiro retirou-se, ante o pasmo de Célia e de Epifânio, deixando ali a criança mísera, em completo abandono.
A jovem compreendeu, num relance, que o mundo espiritual exigia um novo testemunho da sua fé e, enquanto caminhava, quase serenamente, para tomar nos braços o inocentinho, o superior da comunidade o advertia colérico:
— Irmão Marinho, esta casa de Deus não pode tolerar por mais tempo a tua escandalosa presença. Explica-te! Confessa as tuas faltas, afim de que a minha autoridade possa cuidar das providências oportunas e necessárias!…
Célia, em poucos instantes, mergulhou o pensamento dolorido nas meditações indispensáveis, e, valendo-se da mesma fé intangível e cristalina que lhe havia orientado todos os penosos sacrifícios do destino, exclamou com humildade:
— Pai Epifânio, quem comete um ato dessa natureza é indigno do hábito que nos deve aproximar do Cordeiro de Deus! Estou pronto, pois, a aceitar com resignação as penas que a vossa autoridade me impuser!….
— Pois bem — replicou o superior na sua orgulhosa severidade — deves sair imediatamente do mosteiro, levando contigo essa criança miserável!…
Nesse instante, porém, quase todos os religiosos se haviam aproximado, observando a relevância da cena. Custava-lhes crer na culpabilidade do Irmão Marinho, que ali se encontrava humilde, evidenciando a mais consoladora serenidade no brilho calmo dos olhos úmidos.
E, sentindo que todos os companheiros eram simpáticos à sua causa, a filha de Helvídio, com uma inflexão de voz inesquecível, ajoelhou-se diante de Epifânio e pediu:
— Meu pai, não me expulseis desta comunidade para sempre!… Não conheço as regiões que nos rodeiam! Sou ignorante e encontro-me doente! Não me desampareis; considerando a palavra do Divino Mestre, que se afirmava como o recurso de todos os enfermos e desvalidos deste mundo! Se tenho a alma indigna de permanecer neste retiro de Jesus, dai-me a permissão de habitar o casebre abandonado ao pé do horto. Eu vos prometo trabalhar de manhã à noite, no amanho da terra, afim de esquecer os meus desvios… Pai Epifânio, se não me concederdes essa graça, por mim, concedei-a por este pequenino abandonado, para quem viverei com todas as forças do meu coração!…
Chorava copiosamente ao fazer a dolorosa rogativa. No íntimo, o orgulhoso Aufídio Prisco, que desejava, aplicar o Evangelho à sua maneira, quis negar, mas, num relance, notou que todos os companheiros da comunidade estavam comovidos e apiedados.
— Não resolverei por mim — clamou exasperado — todos os membros do mosteiro deverão considerar estranha e descabida a tua solicitação.
Todavia, consultados os companheiros, para quem a jovem caluniada erguia os olhos súplices, houve um movimento geral favorável à filha de Helvídio. Epifânio não conseguiu a desejada recusa e, endereçando aos seus benfeitores um carinhoso olhar de agradecimento, o Irmão Marinho abandonou o recinto, erguendo corajosamente a criancinha nos braços e retirando-se para a choupana abandonada, ao pé do imenso horto do mosteiro.
Dessa vez, Célia não se entregou à peregrinação por caminhos ásperos, mas só Deus poderia testificar dos seus imensuráveis sacrifícios. Com inauditas dificuldades, buscou adaptar-se, com o pequenino, à sua nova vida, à custa dos mais ingentes trabalhos; na sua soledade dolorosa, a cujas angústias alguns irmãos do mosteiro estendiam mãos carinhosas.
Lembrando-se de Ciro, cercava o pequenito de todos os cuidados, esperando que Jesus lhe concedesse forças para o integral cumprimento de suas provações.
Durante o dia, trabalhava exaustivamente no cultivo das hortaliças, aproveitando os crepúsculos para as meditações e os estudos, que pareciam povoados de seres e de vozes carinhosas do Invisível.
Dia houve em que uma pobre mulher do povo passava pelo sítio, a pé, com um filhinho quase agonizante, buscando as estradas de Alexandria à cata de recursos. Era de tarde. Batendo à porta humilde do Irmão Marinho, este levantou-lhe as fibras d’alma abatida, convidando-a às preciosas meditações do Evangelho. Solicitado com insistência pela humilde criatura para impor as mãos, qual faziam os apóstolos de Jesus, sobre o doentinho, tal o ambiente de confiança e de amor que sabia criar com as suas palavras, Célia, entregando-se a esse ato de fé, pela primeira vez, teve a ventura de observar que o pequeno agonizante recuperava o alento e a saúde, num sorriso. Então, a mulher do povo prosternou-se ali mesmo, rendendo graças ao Senhor e misturando as suas lágrimas com as do Irmão Marinho, que também chorava de comoção e agradecimento.
Desde esse dia, nunca mais a casinhola do horto deixou de receber os pobres e aflitos de todas categorias sociais, que lá iam rogar as bênçãos de Jesus, através daquela alma pura e simples, santificada pelos mais acerbos sofrimentos.
de Emmanuel — Minturnes, mais tarde passou a chamar-se Trajetta.
“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” — PAULO (Rm 15:4)
A esperança é a luz do cristão.
Nem todos conseguem, por enquanto, o voo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger de dentes”, nas “trevas exteriores”, mas existe a luz interior que é a esperança.
A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir… O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior.
Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim…” (Mt 11:28)
Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.
Pão Nosso
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 130
Página: 271
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” — JESUS (Mt 11:29)
Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los.
— “Vinde a mim! — clamou o Mestre — tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”
Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo.
Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.
É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz.
A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas.
Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.
Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus-Cristo?
Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável.
Observemos a criatura que, em se julgando vaidosamente livre, se rendeu às sugestões arrasadoras da cólera…
Mobilizando a independência de que se crê detentora, para simplesmente abusar, espalha, em torno da própria senda, raios sinistros de perturbação e de morte, criando para si mesma causas obscuras de frustração e aniquilamento.
Se houver ferido o companheiro de estrada, sem dúvida complicará o próprio roteiro, disseminando aflição e amargura que se voltarão, fatalmente, sobre o ponto de origem, infligindo-lhe angústia e insegurança, a se expressarem nos mais estranhos processos de enfermidade.
Se tiver lacerado seres queridos, decerto terá formado no próprio templo doméstico braseiros de incompreensão e discórdia a lhe incendiarem a alma, por longo tempo.
E, se houver chegado, impensadamente, às raias do crime, condenar-se-á naturalmente à enxovia, com que a justiça do mundo lhe ferreteará o coração, segregando-a à distância da liberdade.
No símbolo, reconhecemos nossas velhas fadigas de Espíritos milenários, enquistados na treva de nossas próprias fraquezas…
Supondo-nos exonerados do dever de auxiliar e compreender, amparar e servir, admitimos que o mundo deverá surgir como ribalta de nossos próprios caprichos, acabando humilhados e ensandecidos, sob as algemas cármicas do resgate que a vida nos impõe ainda hoje, em dolorosos processos de sofrimento.
Entretanto, se nos atemos ao jugo leve do Cristo, (Mt 11:29) eis que todo o painel se reajusta e renova, porque então, voluntariamente submissos ao cumprimento de nossas obrigações, entenderemos por fim que, seguindo Jesus, perder é ganhar e escravizar-se alguém à felicidade dos outros é adquirir a própria libertação para a Vida Eterna.
Essa mensagem foi publicada pela editora GEEM respectivamente em 8 de janeiro de 1989 neste livro “Fé, paz e amor” e em 25 de janeiro de 1989 no livro “”.
Há dois mil anos...
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
No dia imediato à cena que acabamos de descrever, vamos encontrar, juntas, as duas grandes amigas que, longe de serem a senhora e a serva, eram duas almas unidas pelos mesmos ideais, ligadas pelos elos mais santos do coração.
Ana acabava de chegar a casa, depois de cumprir algumas obrigações no Forum Olitorium , quando, encontrando Lívia mais a sós, lhe disse confidencialmente:
— Senhora, hoje a noite uma nova voz se levantará no santuário das catacumbas, para as pregações da nossa fé. Amigos nossos me avisaram esta manhã, que, já há alguns dias, se encontra na cidade um emissário da igreja de Antioquia, chamado João de Cleofas, portador de significativas revelações para nós outros, os cristãos desta cidade…
Lívia deixou transparecer um clarão de íntimo contentamento nos olhos, exclamando:
— Ah! sim… havemos de ir hoje às catacumbas. Tenho necessidade de comungar com os nossos irmãos de crença, nas mesmas vibrações da nossa fé! Além disso, preciso agradecer ao Senhor a misericórdia das suas graças imensas!…
E elevando um pouco a voz, como se desejasse comunicar à amiga o santo júbilo de suas esperanças mais íntimas, exclamou com terno sorriso a lhe irradiar no semblante calmo:
— Ana, desde a morte de Calpúrnia, noto que Públio está mais sereno e mais esclarecido… Nestes últimos dias, tem-me dirigido a palavra com a ternura de outros tempos, havendo-me afirmado, ainda ontem, que seu coração me reserva doce surpresa para amanhã, depois da sua vitória suprema na vida pública. Sinto que é muito tarde para que seja novamente feliz neste mundo, mas, em suma, estou intimamente satisfeita, porque nunca desejei morrer em desarmonia com o companheiro que Deus me concedeu para as lutas e alegrias da vida. Acredito que nunca me perdoará o crime de infidelidade que julga haver eu praticado há vinte e cinco anos, mas choro de contentamento ao reconhecer que Públio me sente redimida, ante a severidade de seus olhos!…
E chorava, comovida, enquanto a velha criada lhe afiançava com ternura:
— Sim, minha senhora, talvez tenha ele reconhecido as suas abnegações santificantes no lar, nestes longos anos de sacrifícios abençoados.
— Agradeço a Jesus tamanha misericórdia — replicou Lívia, sensibilizada. Suponho mesmo que não estou longe de partir para o mundo das realidades celestes, onde todos os sofredores hão-de ser consolados…
E depois de ligeira pausa, continuou:
— Ainda ontem, quando orava junto à cruz singela, lá no quarto, ouvi uma voz que me anunciava o Reino de Jesus para muito breve.
Ouvindo-a, Ana lembrou-se subitamente de Simeão e das horas que antecederam os seus sacrifícios, mergulhando-se em dolorosas cismas. Suas recordações remontavam ao passado longínquo, quando a voz de Lívia novamente a despertou nestes termos:
— Ana — dizia com as heroicas decisões da sua fé —, não sei como serei chamada pelo Messias, mas, na hipótese da minha breve partida, peço-te continuares nesta casa, no teu apostolado de trabalho e sacrifícios, porque Jesus há-de abençoar-te os labores santificantes.
A antiga serva dos Lêntulus queria dar novo rumo à conversação pungente e exclamou com a serenidade criteriosa que lhe conhecemos:
— Senhora, sabe Deus qual de nós partirá primeiro. Esqueçamos, hoje, este assunto para pensar tão somente nas suas santificadas alegrias.
E, como para encerrar a angustiada impressão daquela palestra íntima, rematou perguntando, confidencialmente:
— Então, iremos hoje, de fato, às catacumbas?
— Sim. Fica combinado. À noitinha, partiremos para as nossas orações e carinhosas lembranças do Messias Nazareno. Tenho necessidade desse desafogo espiritual, após os longos meses que estive retida junto da minha nobre Calpúrnia; além disso, desejo pedir aos nossos irmãos que orem comigo por ela, testemunhando ao mesmo tempo, ao Senhor, meu sincero agradecimento pelas suas graças divinas…
Ao partirmos, peço-te me atives a memória, pois quero levar ao novo apóstolo uma espórtula destinada à igreja de Antioquia.
Se, amanhã, Públio vai receber o supremo galardão do homem do mundo, quero rogar a Jesus não lhe abandone o coração intrépido e generoso, para que as vaidades da Terra não o inibam de buscar, algum dia, o reino maravilhoso do Céu!
Assim entendidas, separaram-se na azáfama dos misteres domésticos. E enquanto o senador, durante todo o dia, tomava providências numerosas para que nada faltasse ao brilho pessoal do seu grande triunfo no dia imediato, Lívia passava as horas de alma voltada para o Cristo, em preces fervorosas.
À noitinha, consoante combinaram, lá se foram à secreta reunião das práticas primitivas do Cristianismo.
Todos os servos graduados do palácio viram-nas sair, sem preocupação nem surpresa. Em todo o longo período da moléstia de Calpúrnia, Lívia e Ana nunca mais haviam fixado a sua presença no interior do lar e não seria de estranhar que ambas houvessem deliberado buscar a residência dos Sevérus, naquela noite, de onde, possivelmente, não voltariam senão no dia seguinte, depois de confortarem o espírito abatido de Flávia, no desdobramento de seus fadigosos encargos domésticos.
Foi assim que as horas passaram, tranquilas e descuidadas; e quando o senador se aproximou dos aposentos da esposa, antegozando as profundas alegrias esperadas para o dia seguinte, presumiu, no pesado silêncio ali reinante, a significação do seu calmo repouso, nas asas leves e cariciosas do sono. Imaginando que Lívia descansava na paz soberana da noite, Públio Lêntulus recolheu-se ao seu gabinete particular, com o cérebro referto de radiosas esperanças, no propósito de se penitenciar de todos os seus erros do passado.
Lívia, porém, em companhia de Ana, aproveitara-se das primeiras sombras da noite para atingir as catacumbas.
Passava das dezenove horas, quando ambas se ocultavam entre as pedras abandonadas que davam acesso aos subterrâneos, onde se amontoava a velha poeira dos mortos.
Num vasto espaço abobadado, que servia outrora às assembleias das cooperativas funerárias, reunia-se grande número de pessoas em torno da figura simpática e generosa do culto pregador, que chegara da Síria distante. A um canto, erguia-se improvisada tribuna, para onde, daí a minutos subia João de Cleofas, dentro do halo de doçura que lhe aureolava a singular individualidade.
O apóstolo de Antioquia trazia à cabeça os primeiros cabelos brancos e toda a sua figura estava saturada de forte magnetismo pessoal, que ligava intimamente a sua personalidade a quantos se lhe aproximavam, levados pela doce afinidade da crença e dos sentimentos profundos.
Todos os presentes pareciam empolgados por sua palavra sedutora e impressionante, que se fez ouvir por quase duas horas sucessivas, caindo no coração do auditório como orvalho sublime da eloquência celeste. Conceitos elevados, proféticas observações, ressoavam pelas arcadas silenciosas e sombrias, fracamente iluminadas pela claridade de algumas tochas.
De fato, a assembleia tinha razão de se eletrizar com aquele doloroso e sublime profetismo, porque João de Cleofas pronunciava profunda alocução, mais ou menos nestes termos:
— Irmãos, seja convosco a paz do Cordeiro de Deus, Nosso Senhor Jesus-Cristo, na intimidade de vossa consciência e no santuário do vosso coração!…
O santo patriarca de Antioquia, nas suas preces e meditações de cada dia, recebeu numerosas revelações do Messias, ordenando a vinda de um mensageiro ao ambiente de vossos trabalhos na capital do mundo, a fim de anuncia-vos grandes coisas…
Pelas revelações do Espírito Santo, os cristãos desta cidade impiedosa foram escolhidos pelo Cordeiro para o grande sacrifício. E eu vos venho anunciar nossa breve entrada no Reino de Jesus, em nome dos seus apóstolos bem-amados!…
Sim, porque aqui onde todas as glórias divinas foram escarnecidas e humilhadas pela impenitência das criaturas, se hão de travar os primeiros grandes embates das forças do bem e do mal, preludiando o estabelecimento definitivo, no mundo, da divina e eterna mensagem do Evangelho do Senhor!
Na última reunião geral dos crentes de Antioquia, manifestaram-se as vozes do Céu, em línguas de fogo, como aconteceu nos dias gloriosos do cenáculo dos apóstolos, depois da divina ressurreição do nosso Salvador; e o vosso servo, aqui presente, foi escolhido para emissário dessas notícias confortadoras, porque as vozes celestes nos prometem o Reino do Senhor, em breves dias…
Amados, acredito que estamos em vésperas dos mais atrozes testemunhos da nossa fé, pelos sofrimentos remissores, mas a cruz do Calvário deverá iluminar a penosa noite dos nossos padecimentos…
Eu também tive a felicidade de ouvir a palavra do Senhor, nas horas derradeiras da sua dolorosa agonia, à face deste mundo. E que pedia ele, meus queridos, senão o perdão infinito do Pai para os algozes implacáveis que o atormentavam? Sim, não duvidemos das revelações do Céu… Verdugos inflexíveis rondam nossos passos e eu vos trago a mensagem do amor e da fortaleza em Nosso Senhor Jesus-Cristo!
Roma batizará sua nova fé com o sangue dos justos e dos inocentes; mas, também importa considerar que o Cordeiro imáculo de Deus Todo Poderoso se imolou no madeiro infamante, para resgatar os pecados e aviltamentos do mundo!…
Andaremos, talvez, nestas vias suntuosas, como em novas ruas de uma Jerusalém apodrecida, cheia de desolação e de amargura… Clamam as vozes celestes que, aqui, seremos desprezados, humilhados, vilipendiados e vencidos; mas, a vitória suprema do Senhor nos espera além das palmas espinhosas do martírio, nas claridades doces do seu Reino, inacessível ao sofrimento e à morte!…
Lavaremos com o nosso sangue e as nossas lágrimas a iniquidade destes mármores preciosos, mas, um dia, irmãos meus, toda esta Babilônia de inquietação e de pecado ruirá, fragorosamente, ao peso de suas misérias ignóbeis… Um furacão destruidor derrubará os falsos ídolos e confundirá as pretensiosas mentiras dos seus altares… Tormentas dolorosas do extermínio e do tempo farão chover sobre este Império poderoso as ruínas da pobreza e do mais triste esquecimento… os circos da impiedade hão-de desaparecer sob um punhado de cinzas, o Fórum e o Senado dos impenitentes hão-de ser confundidos pela suprema justiça divina, e os guerreiros orgulhosos desta cidade pecadora rastejarão um dia, como vermes, pelas margens do mesmo Tibre que lhes carreia a iniquidade!…
Então, novos Jeremias hão-de chorar sobre os mármores, à piedosa luz da noite… os suntuosos palácios destas colinas soberbas e donosas cairão em penoso torvelinho de assombros e, sobre os seus monumentos de orgulho, de egoísmo e vaidade, gemerão os ventos tristes das noites silenciosas e desertas…
Felizes todos aqueles que chorarem agora, por amor ao Divino Mestre; venturosos todos os que derramarem seu sangue pelas sublimes verdades do Cordeiro, porque no Céu existem as moradas divinas para os bem-aventurados de Jesus…
Falava a voz suave e terrível do emissário da igreja de Antioquia e suas palavras ressoavam no profundo silêncio das abóbadas ermas.
Cerca de duas centenas de pessoas ali se encontravam, ouvindo-o atentamente.
Quase todos os cristãos presentes choravam, embevecidos. No íntimo das almas pairava uma exaltação suave e mística, fazendo-lhes sentir as doces emoções de todos aqueles apóstolos anônimos, que tombaram nas arenas ignominiosas dos circos, para cimentar com sangue e lágrimas a edificação da nova fé.
Depois das profecias singulares e dolorosas, que encheram todos os olhares de clarões indefiníveis de alegria interior, na antevisão do glorioso Reino de Jesus, João foi consultado por numerosos confrades a respeito de vários assuntos de interesse geral para a marcha e desenvolvimento da nova doutrina, tal como acontecia nas primitivas assembleias do Cristianismo nascente, e a todos atendia com as mais francas expressões de bondade fraterna.
Interpelado, por um dos presentes, quanto ao motivo de sua alegria radiosa, quando as revelações do Espírito Santo anunciavam tão grandes provações e tantos padecimentos, o generoso emissário respondeu com sublimado otimismo:
— Sim, meus amigos, não podemos esperar senão o sagrado cumprimento das profecias anunciadas, mas devemos considerar com júbilo que se Jesus permite aos ímpios a realização de monumentos maravilhosos, como os desta cidade suntuosa e apodrecida, que não reservará ele, na sua infinita misericórdia, aos homens bons e justos, nas claridades do seu Reino?
Aquelas respostas consoladoras caíam na alma da numerosa assembleia, como bálsamo dulcificante.
Palavras de amor e saudações afetuosas eram trocadas entre todos, com as mais doces demonstrações de júbilo e fraternidade.
Lívia e Ana tinham um clarão de alegria íntima a lhes brilhar nos olhos calmos.
Ao fim da reunião, todos se levantaram para as preces singelas e espontâneas das primitivas lições do Cristianismo, em suas fontes puras.
A voz do emissário de Antioquia, ainda uma vez, se fez ouvir, brilhante e clara:
— Pai Nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino de misericórdia, seja feita a vossa vontade, assim na Terra, como nos Céus… (Mt 6:9)
Todavia, nesse instante, a palavra meiga e comovedora foi abafada por sinistro tinir de armaduras.
— É aqui, Luculo!… — gritava a voz estentórica do centurião Clódio Várrus, que avançava, com os seus numerosos pretorianos, para a massa atônita dos cristãos indefesos, constituída, na sua maioria, de mulheres.
Alguns crentes mais inflamados começaram então a apagar as tochas, provocando as trevas para a confusão e o tumulto, mas João de Cleofas descera da tribuna com a sua figura radiosa e impressionante.
— Irmãos — gritou com voz estranha e vibrante no seu apelo, como que saturado de extraordinário magnetismo —, recomendou o Senhor que jamais colocássemos a luz sob o alqueire! Não apagueis a claridade que deve iluminar o nosso exemplo de coragem e de fé!…
A esse tempo, os dois centuriões presentes já haviam articulado as suas forças, em comum, organizando os cinquenta homens que tinham vindo, sob suas ordens, para a hipótese de uma resistência.
Viu-se, então, o apóstolo de Antioquia caminhar com desassombro, sob o pasmo silencioso dos presentes, dirigindo-se a Luculo Quintílius, estendendo-lhe os braços pacificamente e solicitando com empenho:
— Centurião, cumpre a tua tarefa sem receio, porque eu não vim a Roma senão para as glórias do sacrifício.
O preposto do Império não se comoveu com essas palavras e, depois de brandir ao rosto do missionário os copos de sua espada, em dois tempos amarrou-lhe os braços, impossibilitando-lhe os movimentos.
Dois jovens crentes, dando largas ao seu temperamento ardoroso e sincero, revoltados com a crueldade, desembainharam as armas, que reluziram à claridade pálida daquele interior de penumbra, avançando para os soldados num gesto supremo de defesa e resistência, mas João de Cleofas advertiu ainda uma vez, com a sua palavra magnética e profunda:
— Meus filhos, não repitais neste recinto a cena dolorosa da prisão do Messias. Lembrai-vos de Málcus (Jo 18:10) e guardai a vossa espada na bainha, porque os que ferem com o ferro, com o ferro serão feridos…
Houve, então, na assembleia, um movimento de quietude e de assombro. A coragem serena do apóstolo contagiara todos os corações.
Nos grandes momentos da vida, há sempre uma vibração espiritual que flui doutros mundos, para conforto dos míseros viajores da jornada terrestre.
Observou-se, desse modo, o inaudito e inesperado. Todos os presentes imitaram o apóstolo valoroso, entregando os braços inermes para o sacrifício.
No seu doloroso momento, Lívia enchera-se de uma coragem que nunca havia possuído. Diante da sua figura nobre e da sua indumentária de patrícia detiveram-se, longamente, os olhares significativos dos verdugos. Naquela assembleia, era ela a única mulher que ostentava as insígnias do patriciado romano.
Clódio Várrus cumpria sua tarefa algo respeitoso e, daí a minutos, a pesada caravana estava a caminho da prisão, dentro das sombras espessas da meia-noite.
O cárcere onde os cristãos iam passar tantas horas ao relento, em angustiosa promiscuidade, que, de algum modo, representava para eles suave consolo, ficava anexo ao grande circo, sobre cujas proporções gigantescas somos obrigados a deter nossas vistas, dando ao leitor uma fraca ideia da sua grandeza.
O Circo Máximo ficava situado justamente no vale que separa o Palatino do Aventino, erguendo-se, ali, como uma das mais belas maravilhas da cidade invicta. Edificado nos primórdios da organização romana, suas proporções grandiosas se haviam desenvolvido com a cidade e, ao tempo de Domício Nero, tal era a sua extensão, que ocupava 2190 pés de comprimento, por 960 de largura, terminando em semicírculo, com capacidade para trezentos mil espectadores comodamente instalados. De ambos os lados, corriam duas ordens de pórticos, superpostos, ornados de colunas preciosas e coroadas de terraços confortáveis. Naquele luxo de construções e demasia de ornamentos, viam-se tascas numerosas e inúmeros lugares de devassidão, a cuja sombra dormiam os miseráveis e repousava a maioria do povo, embriagado e amolecido nos prazeres mais hediondos. Seis torres quadradas, denotando as mais avançadas expressões de bom gosto da arquitetura da época, dominavam os terraços, servindo de camarotes luxuosos às personalidades mais distintas, nos espetáculos de grande gala. Largos bancos de pedra, dispostos em anfiteatro, corriam por três lados, localizando-se, em seguida, em linha reta, o espaço ocupado pelos cárceres, de onde saíam os cavalos e carros, bem como escravos e prisioneiros, feras e gladiadores, para os divertimentos preferidos da sociedade romana. Sobre os cárceres, erguia-se o suntuoso pavilhão do Imperador, de onde as mais altas autoridades e áulicos acompanhavam o César nos seus entretenimentos. A arena era dividida longitudinalmente por uma muralha de seis pés de altura, por doze de largura, erguendo-se sobre ela altares e estátuas preciosas, que ostentavam bronzes finos e dourados. Bem no centro dessa muralha, imprimindo um traço majestoso de grandeza ao ambiente, levantava-se, à altura de cento e vinte pés, o famoso obelisco de Augusto, dominando a arena colorida de vermelho e de verde, dando a impressão de relva deliciosa que se tingisse subitamente de flores de sangue.
Os míseros prisioneiros daquela caçada humana foram atirados a uma larga dependência dos Cárceres, nas primeiras horas da madrugada.
Os soldados os despojaram, um a um, dos objetos de valor, ou das pequenas importâncias em dinheiro que traziam consigo. As próprias senhoras não escaparam ao esbulho humilhante, sendo roubadas nas suas joias mais preciosas. Apenas Lívia pelo respeito que inspiravam suas vestes, foi poupada ao exame infamante.
Num gabinete privado, Clódio Várrus dava ciência ao seu superior, Cornélio Rúfos, do êxito da diligência que lhe fora cometida aquela noite.
— Sim — exclamava Cornélio satisfeito —, pelo que vejo, a festa de amanhã correrá a inteiro contento do Imperador. Essa primeira caçada de cristãos era essencial ao glorioso feito das grandes homenagens aos senadores.
Mas, escuta — continuava ele mais discretamente, referindo-se à Lívia —, quem é essa mulher que traz a toga das matronas da mais alta classe social?
— Ignoro — respondeu o centurião, assaz pensativo. — Aliás, muito me admirei de encontrá-la em tal ambiente, mas cumpri severamente as vossas ordens.
— Fizeste bem.
Todavia, como se estivesse adotando intimamente uma providência nova, Cornélio Rúfos sentenciou:
— Deixá-la-emos aqui até amanhã, até o momento do espetáculo, quando, então, poderá ser posta em liberdade.
— E porque não a libertamos desde já?
— Ela poderia, na sua condição de nobreza, provocar algum movimento de protesto contra a decisão de César e isso nos colocaria em péssima situação. E como essas miseráveis criaturas serão atiradas às feras, na qualidade de escravos e condenados à última pena, nos derradeiros divertimentos da tarde, não convém nos comprometermos perante a sua família. Retendo-a aqui, satisfazemos os caprichos de Nero e, soltando-a em seguida, não nos incompatibilizaremos com os que gozam dos favores da situação.
— É verdade; essa é a solução mais razoável. Contudo, por que motivo essas criaturas serão condenadas como escravos, quando deveriam morrer como cristãos, pois tão somente essa é a causa de sua justa condenação? A razão de sua morte não está na humilhante doutrina que professam?
— Sim, mas temos de ponderar que o Imperador não se sente ainda com bastante força para enfrentar a opinião dos senadores, dos edis e de várias outras autoridades, que, certamente, desejariam advogar a causa destes infelizes, em seu próprio desprestígio e no de seus mais íntimos conselheiros… Mas, não duvido de que essa perseguição aos adeptos da odiosa doutrina do Crucificado será oficializada em breves dias, tão logo os poderes imperiais estejam mais fortemente centralizados.
Esperemos, pois, mais algum tempo e, até lá, fortifiquemos o prestígio de Nero, porque o detentor do poder deve representar sempre o melhor dos amigos.
Enquanto isso ocorria, todos os cristãos se dividiam em grupos, no interior do cárcere, trocando as mais íntimas impressões sobre o angustioso transe.
Em dado momento, todavia, abriu-se uma porta, por onde surgiu a figura detestável de Clódio, exclamando, ironicamente:
— Cristãos, não há clemência de César para os que professam as perigosas doutrinas do Nazareno. Se tendes alguns negócios materiais a resolver, lembrai-vos de que é muito tarde, porquanto poucas horas vos separam das feras da arena, no circo.
Novamente, a pesada porta se fechou sobre a sua figura, enquanto os míseros condenados se surpreendiam amargamente com a notícia inquietante e dolorosa.
Através das grades reforçadas, podiam observar os movimentos dos numerosos soldados que os guardavam, dando guarida, nos primeiros instantes, às mais angustiosas conjeturas. Depressa, porém, voltara-lhes a calma e os prisioneiros se aquietaram, com humildade. Alguns faziam preces fervorosas, enquanto outros trocavam pensamentos em voz baixa.
Os carcereiros não tardaram a separar as mulheres, instalando-as em dependência contígua, onde cada grupo de crentes ficou de alma voltada para Jesus, nos instantes supremos em que aguardavam a morte.
De manhãzinha, mal o sol havia surgido de todo nas amplitudes do formoso firmamento romano, vamos encontrar Ana e Lívia em conversação quase serena, a sós, numa espécie de biombo dos muitos existentes na espaçosa sala reservada às mulheres, enquanto numerosas companheiras aparentavam descansar, estremunhadas.
— Senhora — exclamava a serva, algo preocupada —, noto que vos tratam aqui com simpatia e deferência. Porque não pleiteardes imediatamente a vossa liberdade? Não sabemos o que de sinistro e terrível nos ocorrerá nas horas penosas deste dia!…
— Não, minha boa Ana — respondeu Lívia, tranquila —, deves ficar certa de que minhalma está convenientemente preparada para o sacrifício. E ainda que me não sentisse conformada, não deverias apresentar-me semelhante alvitre, porque Jesus, sendo embora o mestre de todos os mestres e Senhor do Reino dos Céus, não pleiteou sua liberdade junto aos algozes que o atormentavam e oprimiam…
— Isso é verdade, senhora. Mas, acredito que Jesus saberia compreender o vosso gesto, porque tendes ainda um esposo e uma filha… — acentuou a velha empregada, como a lhe recordar as obrigações humanas.
— Um esposo? — retrucou a nobre matrona, com heroica serenidade. — Sim, agradeço a Deus a paz que me concedeu, permitindo que Públio me demonstrasse a sua contrição nestes últimos dias. Para mim, só essa tranquilidade era essencial e necessária, porque o esposo, na sua feição humana, eu o perdi há longos vinte e cinco anos… Debalde sacrifiquei todos os impulsos de minha mocidade para lhe provar o meu amor e a minha inocência, em contraposição à calúnia com que humilharam meu nome. Por um quarto de século tenho vivido com as minhas orações e as minhas lágrimas… Angustiosa tem sido a minha saudade e dolorosíssimo o triste degredo espiritual a que fui relegada no plano dos meus afetos mais puros.
Não creio possa reviver para mim, no coração do velho companheiro, a confiança antiga, cheia de felicidade e ternura…
Quanto à filha, entreguei-a a Jesus, desde os dias de sua infância, quando me vi obrigada à terrível separação do seu afeto. Afastada de sua alma por imposição de Públio, tive de sufocar os mais doces entusiasmos do coração materno. Sabe o Senhor de minhas ansiosas angústias, nas noites silenciosas e tristes em que lhe confiava meus amargurosos padecimentos. Além disso, Flávia tem hoje um marido que procurou isolá-la ainda mais do meu pobre espírito, receoso da minha fé, qualificada por todos de demência…
E depois de ligeira pausa, na sua confidência dolorosa, acentuou com serena tristeza:
— Para mim, não pode haver o reflorescimento das esperanças aqui na Terra… Só aspiro, agora, a morrer em paz confortadora com a minha consciência.
— Mas, senhora — retornou a criada com veemência —, hoje é o dia da maior vitória do vosso esposo…
— Não me esqueci dessa circunstância. Faz, porém, vinte e cinco anos que Públio segue rumo oposto ao meu caminho e não será demais que, buscando ele hoje a suprema recompensa do mundo, como triunfo final dos seus desejos, busque eu também não a vitória do Céu, que não mereci, mas a possibilidade de mostrar ao Senhor a sinceridade da minha fé, ansiosa pelas bênçãos lucificantes da sua infinita misericórdia.
Depois, minha querida Ana, é muito grato ao coração sonhar com o seu Reino santificado e misericordioso… Vermos, de novo, as mãos suaves do Messias abençoando-nos o Espírito, com os seus gestos amplos de caridade e de ternura!…
Lívia tinha um clarão divino nos olhos, que se molhavam em lágrimas espontâneas, como se houvesse caído sobre o seu coração o orvalho do Paraíso.
Via-se, claramente, que suas ideias não estavam na Terra, mas, sim, flutuando num mundo de radiosidades suavíssimas, cheio de recordações carinhosas do passado e saturado de ternas esperanças no amor de Jesus-Cristo.
— Sim — continuava falando, como se fora tão somente para a sua própria alma, na intimidade do coração —, ultimamente, muito me tenho lembrado do Divino Mestre e de suas palavras inesquecíveis… Naquela tarde inolvidável de suas pregações, ainda era crepúsculo e o céu estava recamado de estrelas, com se as luzes do firmamento desejassem também ouvi-lo… As ondas do Tiberíade, que se apresentavam, frequentemente, tão rumorosas ao fustigo do vento, vinham, silenciosas, desfazer-se num leque de espumas, de encontro às barcas da praia, numa doce expressão de respeito, quando se faziam ouvir na paisagem os seus divinos ensinamentos! Tudo se aquietava de manso; era de ver-se o sorriso carinhoso das criancinhas, à claridade terna dos seus olhos de pastor dos homens e da Natureza…
Nos meus anseios, minha boa Ana, desejava adotar todos aqueles petizes maltrapilhos e famintos, que surgiam nas assembleias populares de Cafarnaum; mas, meu propósito materno de amparar aquelas mulheres desprezadas e aquelas crianças andrajosas, que viviam ao desamparo, não podia realizar-se neste mundo… Todavia, suponho que hei-de realizar os ideais de minha alma, se Jesus me acolher nas claridades do seu Reino…
A velha serva chorava emocionada, ouvindo estas expansões carinhosas e comovedoras.
Depois de longa pausa, continuou como se desejasse bem aproveitar as derradeiras horas:
— Ana — disse com enérgica tranquilidade —, ambas fomos chamadas ao testemunho sagrado da fé, nas horas que passam e que devem ser gloriosas para o nosso Espírito. Perdoa-me, querida, se algum dia te ofendi o coração com alguma palavra menos digna. Antes que Simeão te entregasse à minha guarda, já eu te amava ternamente, como se foras minha irmã ou minha própria filha!…
A serva chorava constrangida, enquanto Lívia, carinhosa, continuava:
— Agora, querida, tenho um derradeiro pedido a fazer-te…
— Dizei, senhora — sussurrou a serva, com os olhos rasos de lágrimas —, antes de tudo, sou vossa escrava.
— Ana, se é verdade que temos de testemunhar ainda hoje a nossa fé, eu desejava comparecer ao sacrifício como aquelas criaturas desamparadas, que ouviam as consolações divinas junto do Tiberíade. Se puderes atender-me, troca hoje comigo a toga da senhora pela túnica da serva! Desejava participar do sacrifício com as vestes humildes e pobres da plebe, não porque me sinto humilhada perante as pessoas da minha condição, no momento ditoso do testemunho, mas porque, arrancando para sempre os derradeiros preconceitos do meu nascimento, daria à minha consciência cristã o conforto do último ato de humildade… Eu, que nasci entre as púrpuras da nobreza, desejava buscar o Reino de Jesus com as vestiduras singelas dos que passaram pelo mundo no torvelinho doloroso das provações e dos trabalhos!…
— Senhora!… — obtemperou a serva, hesitante…
— Não vaciles, se queres proporcionar-me a satisfação derradeira.
Ana não pôde recusar, ante os piedosos propósitos da generosa criatura e, num instante, na penumbra daquele improvisado recanto que as separava das demais companheiras, trocaram a toga e a túnica, que eram tão somente uma espécie de manto, sobre a complicada indumentária da época, tendo Lívia adornado a toga de lã finíssima, agora no corpo da serva, com as joias discretas que trazia usualmente consigo. Depois de entregar-lhe dois anéis preciosos e um gracioso bracelete, apenas um adorno de valor lhe restava, mas Lívia, passando a mão pelo pescoço e acariciando um pequeno colar, com imensa ternura, exclamou com decisão para a companheira:
— Está bem, Ana, fica-me apenas este pequeno colar, em que trago o camafeu com o perfil de Públio, em alto relevo, e que é um presente dele no dia longínquo das nossas núpcias. Morrerei com esta joia, como se ela fora um símbolo de união entre os meus dois amores, que são meu marido e Jesus-Cristo…
Ana aceitou, sem protesto, todas as piedosas imposições da senhora e, em breves instantes, na sua antiga beleza virginal, o porte da serva humilde estava tocado de imponente nobreza, como se ela fosse uma soberana figura de marfim velho.
Para todos os prisioneiros, na terrível inquietação que os oprimia, embora as doces claridades interiores da prece que os integrava na precisa coragem moral para o sacrifício, as horas do dia passavam pesadas e vagarosas. João de Cleofas, com o resignado heroísmo do seu fervor religioso, conseguiu manter aceso o calor da fé em todos os corações: não faltaram os companheiros mais animosos que, na exaltação de sua confiança na Providência Divina, ensaiaram os próprios cânticos de glória espiritual, para o instante supremo do martírio.
No palácio do Aventino, todos os domésticos mais íntimos acreditavam na permanência de Lívia em casa da filha; mas, um pouco antes do meio-dia, Flávia Lentúlia veio ter com o pai, a fim de beijá-lo antes do triunfo.
Informada pelo senador, quanto aos seus projetos de restabelecer a antiga felicidade doméstica, com as mais expressivas demonstrações públicas de confiança e de amor pela esposa, Flávia, com grande surpresa para o pai, procurava a mãe para as manifestações de sua justificada alegria.
Angustiosa interrogação se estampou, desse modo, em todos os semblantes.
Depois de vinte e cinco anos, era a primeira vez que Lívia e Ana se ausentavam de casa de um dia para outro, provocando os mais justificados receios.
O senador sentiu o coração tocado de presságios angustiosos, mas os escravos já se encontravam preparados para conduzi-lo ao Senado, onde as primeiras cerimônias teriam início depois do meio-dia, com a presença de César. Observando-lhe a aflição e os olhares ansiosos e inquietos, Flávia Lentúlia buscou tranquilizá-lo com estas palavras, que dissimulavam as suas próprias aflições:
— Vai tranquilo, meu pai. Voltarei agora a casa, mas não me descuidarei das providências necessárias, porque, quando regressares, de tarde, com a auréola do triunfo, quero abraçar-te com a mamãe, entre as flores do vestíbulo, a fim de podermos ambas recebe-lo com as pétalas do nosso amor desvelado de todos os dias.
— Sim, filha — respondeu o senador com uma sombra de angústia —, permitam os deuses que assim seja, porque as rosas do lar serão para mim as melhores recompensas!…
E tomando a liteira, saudado por amigos numerosos que o esperavam, Públio Lêntulus demandou o Senado, onde multidões entusiásticas esfuziavam de alegria, em sinal de agradecimento pela farta distribuição de trigo com que as autoridades romanas haviam comemorado aquele evento, aplaudindo os homenageados com a gritaria ensurdecedora das grandes manifestações populares.
Da nobre casa política, onde os mais elegantes torneios de oratória foram proferidos para enaltecimento da personalidade do Imperador e antecedidos pela figura impressionante do César, que nunca desdenhou o fausto retumbante dos grandes espetáculos, na sua feição de antigo comediante, dirigiram-se os senadores para o famoso Templo de Júpiter, onde os homenageados receberiam a auréola de mirto e rosas, como os triunfadores, obedecendo à inspiração de Sêneca, que tudo envidava por desfazer a penosa impressão do governo cruel do seu ex-discípulo, que, afinal, decretaria também a sua morte no ano 66. No Templo de Júpiter, o grande artista que era Domício Nero coroou a fronte de mais de cem senadores do Império, sob a bênção convencional dos sacerdotes, demorando-se as cerimônias na sua complicada feição religiosa, por algumas horas sucessivas. Somente depois das 15 horas, saía do templo, em direção ao Circo Máximo, o grosso e desmesurado cortejo. A compacta procissão, tocada de aspecto solene, poucas vezes observado em Roma nos séculos posteriores, dirigiu-se primeiramente ao Fórum, atravessando pela massa formidável de povo, com o máximo respeito.
Para esclarecimento dos leitores, passemos a dar pálida ideia do maravilhoso cortejo, de conformidade com as grandes cerimônias públicas da época.
Na frente, vai um carro, soberba e magnificamente ornamentado, onde se instala molemente o Imperador, seguindo-se-lhe numerosos carros nos quais se aboletam os senadores homenageados, bem como os seus áulicos preferidos.
Domício Nero, junto de um dos favoritos mais caros, passa sobranceiro no seu traje vermelho de triunfador, com o luxo espalhafatoso que lhe caracterizava as atitudes.
Em seguida, numeroso grupo de jovens de quinze anos passa, a cavalo e a pé, escoltando as carruagens de honra e abrindo a marcha.
Passam, depois, os cocheiros guiando as bigas, as quadrigas, as séjuges, que eram carros a dois, a quatro e a seis cavalos, para as loucas emoções das corridas tradicionais.
Seguindo-se aos aurigas, quase em completa nudez, surgem os atletas, que farão os números de todos os grandes e pequenos jogos da tarde; após eles, vão os três coros clássicos de dançarinos, o primeiro constituído por adultos, o segundo dos adolescentes insinuantes, e o terceiro por graciosas crianças, todos ostentando a túnica escalarte apertada com uma cinta de cobre, espada ao lado e lança na mão, salientando-se o capacete de bronze enfeitado de penachos e cocares, que lhes completam a indumentária extravagante. Esses bailarinos passam, seguidos pelos músicos, exibindo movimentos rítmicos e executando bailados guerreiros, ao som de harpas de marfim, flautas curtas e numerosos alaúdes.
Depois dos músicos, qual bando de sinistros histriões, surgem os Sátiros e os Silenos, personagens estranhas, que apresentam máscaras horripilantes, cobertos de peles de bode, sob as quais fazem os gestos mais horrendos, provocando o riso frenético dos espectadores, com as suas contorções ridículas e estranhas. Sucedem-se novos grupos musicais, que se fazem acompanhar de vários ministros secundários do culto de Júpiter e outros deuses, levando nas mãos grandes recipientes à guisa de turíbulos de ouro e de prata, de onde espiralam inebriantes nuvens de incenso.
Seguindo os ministros, com adornos de ouro e pedras preciosas, passam as estátuas das numerosas divindades arrancadas, por um momento, dos seus templos suntuosos e sossegados. Cada estátua, na sua expressão simbólica, faz-se acompanhar de seus devotos ou dos seus variados colégios sacerdotais. Todas as imagens, em grande aparato, são conduzidas em carros de marfim ou de prata, puxados por cavalos imponentes, guiados delicadamente por meninos nobres de dez a doze anos, que tenham pai e mãe vivos, e escoltados, com atenção, pelos patrícios mais em evidência na grande cidade.
Era tudo um deslumbramento de coroas de ouro, púrpuras, luxuosos tecidos do Oriente, metais brilhantes, cintilações de pedras preciosas.
Fecha o cortejo a última legião de sacerdotes e ministros do culto, seguindo-se-lhes a massa interminável do povo anônimo e desconhecido.
A formidável procissão penetra o Grande Circo com grande recolhimento, em observância às mais elevadas solenidades. O silêncio é apenas cortado pelas aclamações parciais dos diferentes grupos de cidadãos, quando passa a estátua da divindade que lhes protege as atividades e a profissão, na vida comum.
Depois de um volteio solene pelo interior do circo, as silenciosas figuras de marfim são depostas na edícula, junto aos Cárceres, sob os fulgores radiosos do pavilhão do Imperador e onde se fazem as preces e sacrifícios de nobres e plebeus, enquanto o César e seus áulicos, em companhia dos políticos homenageados naquela tarde, fazem numerosas e extraordinárias libações.
Terminadas aquelas cerimônias, desaparece igualmente, o silencioso recolhimento das multidões.
Começam, então, os jogos sob os olhares ávidos de mais de trezentos mil espectadores, que não se circunscrevem às massas compactas, comprimidas nas dimensões grandiosas do luxuoso recinto. Os palácios do Aventino e do Palatino, bem como os elegantes terraços do Célio, servem também de arquibancadas para a numerosa assistência, que não pode ver de mais perto o formidando espetáculo.
Roma diverte-se e todas as suas classes estão deslumbradas.
A competição dos carros é o primeiro número a ser apresentado, mas os aplausos entusiásticos somente se verificam quando morrem na arena os primeiros cocheiros e os primeiros cavalos espatifados.
Os jogadores distinguem-se pelas cores da túnica. Há os que se vestem de vermelho, de azul, de branco e de verde, representando vários partidos, enquanto a plateia se reparte em grupos exaltados e enlouquecidos. Gritam apaixonadamente os admiradores e os sócios de cada facção, traduzindo a sua alegria, o seu receio, a sua angústia ou a sua impaciência. Ao fim dos primeiros números, verificam-se desoladoras cenas de luta entre os adversários desse ou daquele partido, no seio da enorme assistência, havendo sérios tumultos, imediatamente degenerados em sanha criminosa, de onde são retirados, em seguida, alguns cadáveres.
Após as corridas, houve uma caçada fabulosa, levando-se a efeito terríveis combates entre homens e feras, nos quais alguns escravos jovens perderam a vida em trágicas circunstâncias, ante as aclamações delirantes das massas inconscientes.
O Imperador sorri, satisfeito, e continua nas suas libações pessoais, vagarosamente, junto de alguns amigos mais íntimos. Seis harpistas executam as melodias prediletas no pavilhão, enquanto os alaúdes fazem ouvir, igualmente, sons maviosos e claros.
Outros jogos passaram, vários, divertidos e terríveis, e, depois de algumas danças exóticas, executadas na arena, viu-se um áulico predileto de Domício Nero inclinar-se discretamente, falando-lhe ao ouvido:
— Chegou o instante, ó Augusto, da grande surpresa dos jogos desta tarde!…
— Entrarão, agora, os cristãos na arena? — perguntou o Imperador em voz baixa, com o seu impiedoso e frio sorriso.
— Sim, já foi dada ordem para que fiquem em liberdade na arena os vinte leões africanos, tão logo se apresentem em público os condenados.
— Bela homenagem aos senadores! — glosou Nero, sarcasticamente. — Esta festividade foi uma feliz lembrança de Sêneca, porque terei oportunidade de mostrar ao Senado que a lei é a força e toda a força deve estar comigo.
Poucos minutos faltavam para a apresentação do número surpreendente da tarde, quando Clódio Várrus aconselhava a um dos auxiliares de confiança:
— Aton — dizia ele circunspecto —, podes providenciar agora a entrada de todos os prisioneiros na arena, mas afasta com discrição uma mulher que lá se conserva com a toga do patriciado. Deixa-a por último, expulsando-a em seguida para a rua, porque não desejamos complicações com a sua família.
O soldado fez sinal, como quem havia guardado fielmente a ordem recebida, dispondo-se a cumpri-la e, daí a momentos, o numeroso grupo de cristãos, sob impropérios e apupos dos mais baixos servidores do Circo, encaminhava-se, impavidamente, para o sacrifício…
Em primeiro lugar, ia João de Cleofas, murmurando intimamente a sua derradeira prece.
No instante, porém, de se abrir a grande porta, através da qual se ouviam os rugidos ameaçadores das feras esfomeadas, Aton aproximou-se de Ana e, reparando-lhe a toga finíssima de lã, as joias discretas que lhe adornavam o porte enobrecido, bem como a delicada rede de ouro que lhe prendia graciosamente os cabelos, exclamou respeitosamente, admirado da nobreza de sua figura:
— Senhora, ficareis aqui, até segunda ordem!
A velha criada dos Lêntulus trocou significativo e angustioso olhar com a sua senhora, respondendo, todavia, com serena altivez:
— Mas, porquê? Pretendeis privar-me da glória do sacrifício?
Aton e seus colegas se surpreenderam com aquela atitude de profundo heroísmo espiritual, e aquele, depois de um gesto de dúvida, que exprimia vacilação da resposta que lhe competia dar, esclareceu respeitosamente:
— Sereis a última!
Aquela explicação pareceu satisfaze-la, mas Lívia e Ana, nesse instante decisivo de separação, trocaram entre si um amoroso olhar, angustiado e inesquecível.
Tudo, porém, fora obra de alguns segundos, porque a porta sinistra estava agora aberta e as armas ameaçadoras dos prepostos de Domício Nero obrigavam os prisioneiros a demandar a arena, como um bloco de condenados ao terror da última pena.
O venerável apóstolo de Antioquia entestou a fileira com serenidade valorosa. Seu coração elevava-se ao infinito, em orações sinceras e fervorosas. Em poucos instantes, todos os prisioneiros se encontravam reunidos à entrada da arena, saturados de uma força moral que, até então, lhes era desconhecida. É que, por detrás daquelas púrpuras suntuosas e além daqueles risos estridentes e impropérios sinistros, estava uma legião de mensageiros celestes fortalecendo as energias espirituais dos que iam sucumbir de morte infamante, para regar a semente do Cristianismo com as suas lágrimas fecundas. Uma estrada luminosa, invisível aos olhos mortais, abrira-se nas claridades do firmamento e, por ela, descia todo um exército de arcanjos do Divino Mestre, para aureolar com as bênçãos da sua glória os valorosos trabalhadores da sua causa.
Sob os aplausos delirantes e ensurdecedores da turba numerosa, soltaram-se os leões famintos, para a espantosa cena de impiedade, de pavor e sangue, mas nenhum dos apóstolos desconhecidos, que iam morrer no depravado festim de Nero, sentiu as torturas angustiosas de tão horrenda morte, porque o brando anestésico das potências divinas lhes balsamizou o coração dorido e dilacerado no tormentoso momento.
Fustigados pela angústia e pela aflição do instante derradeiro, ante o público sanguinário, os míseros sacrificados não tiveram tempo de se reunir na arena dolorosa. As feras famintas pareciam tocadas de horrível ansiedade. E enquanto se estraçalhavam corpos misérrimos, Domício Nero mandava que todos os coros de dançarinos e todos os músicos celebrassem o espetáculo com os cânticos e bailados de Roma vitoriosa.
Incluindo-se a considerável assistência que se aglomerava nas colinas, quase meio milhão de pessoas vibrava em aplausos ensurdecedores e espantosos, enquanto duas centenas de criaturas humanas tombavam espostejadas…
Ingressando na arena, Lívia ajoelhara-se defronte do grande e suntuoso pavilhão do Imperador, onde buscou lobrigar o vulto do esposo, pela derradeira vez, a fim de guardar no fundo d’alma a dolorosa expressão daquele último quadro junto da imagem íntima de Jesus Crucificado, que inundava de emoções serenas o seu pobre coração dilacerado no minuto supremo. Pareceu-lhe divisar, confusamente, na doce claridade do crepúsculo, a figura ereta do senador coroado de rosas, como os triunfadores e, quando seus lábios se entreabriram numa última prece misturada de lágrimas ardentes que lhe borbulhavam dos olhos, viu-se repentinamente envolvida pelas patas selvagens de um monstro. Não sentira, porém, qualquer comoção violenta e rude, que assinala comumente o minuto obscuro da morte. Figurou-se-lhe haver experimentado ligeiro choque, sentindo-se agora embalada nuns braços de névoa translúcida, que ela contemplou altamente surpreendida. Buscou certificar-se da sua posição, dentro do circo, e reconheceu, a seu lado, a nobre figura de Simeão, que lhe sorria divinamente, dando-lhe a silenciosa e doce certeza de haver transposto o limiar da Eternidade.
Naquele instante, dentro do camarim de honra do Imperador, Públio Lêntulus sentiu no coração inexprimível angústia. No turbilhão daquele ensurdecedor vozerio, o senador nunca sentira tão fundo desalento e tão amargo desencanto da vida. Horrorizavam-lhe agora aqueles tremendos espetáculos homicidas, de pavor e morte. Sem que pudesse explicar o motivo, seu pensamento voltou à Galileia longínqua, figurando-se-lhe divisar, , a suave figura do Messias de Nazaret, quando lhe afirmava: — Todos os poderes do teu Império são bem fracos e todas as suas riquezas bem miseráveis!…
Inclinando-se para o seu amigo Eufanilo Drúsus, Públio desabafou a penosa impressão discretamente:
— Meu amigo, este espetáculo de hoje me apavora!… Sinto, aqui, emoções de angústia, como jamais experimentei em toda a vida… Serão escravos destinados à última pena os que ora sucumbem, sob a crueldade das feras violentas e rudes?
— Não creio — respondeu o senador Eufanilo, segredando-lhe ao ouvido. — Corre o boato de que estes míseros condenados são pobres cristãos inofensivos aprisionados nas catacumbas!…
Sem saber explicar a razão do seu profundo desgosto, Públio Lêntulus lembrou-se repentinamente de Lívia, mergulhando-se, angustiado, nas mais penosas conjeturas.
Enquanto ocorriam esses fatos, voltemos a examinar a situação de Ana, logo após a entrada dos companheiros na arena do sacrifício. Certa de que Jesus lhe havia reservado o último lugar no penoso momento do martírio, a antiga serva mantinha o espírito valoroso em orações sinceras e ardentes. Seus olhos, porém, não abandonaram a figura de Lívia, que se afastava para um recanto da arena, onde se ajoelhara, chegando a fixar o grande leão africano que lhe desferira um golpe fatal à altura do peito. Nesse instante, a pobre criatura sentiu algo de enfraquecimento, ante as tremendas perspectivas do testemunho, mas, num relance, antes que suas ideias tomassem novo curso, Aton e mais um dos colegas acercaram-se, exclamando:
— Senhora, acompanhai-nos!
Observando que os soldados a faziam voltar ao interior, protestou com energia:
— Soldados, eu nada mais desejo, senão morrer igualmente, nesta hora, pela fé em Jesus-Cristo!
Mas, reparando-lhe a coragem indomável, o preposto do Império agarrou-a fortemente pelo braço e trazendo-a para uma passagem do interior dos cárceres, que comunicava com a via pública, Aton dirigiu-lhe a palavra, quase ameaçadora.
— Retirai-vos, mulher! Fugi sem demora, pois não desejamos complicações com a vossa família!
E, dizendo-o, fechava a porta ampla, enquanto a antiga criada de Lívia tudo compreendia agora. Angustiada, chegou imediatamente à conclusão de que a indumentária da senhora lhe salvara a vida no amargurado transe. Sentiu que o pranto lhe borbotava abundante dos olhos. Suas lágrimas eram bem um misto de inenarráveis sofrimentos morais e, no íntimo, inquiria a si mesma a razão pela qual não a admitira o Senhor à glorificação dos sacrifícios daquela tarde memorável e dolorosa.
Percebia o confuso rumor de mais de trezentas mil vozes, que se concentravam em gritos retumbantes de aplauso, aclamando a corrida sinistra das feras na sua caçada humana e, passo a passo, carregando consigo o peso torturante de uma angústia sem termos, buscou o palácio do Aventino, que não distava muito do circo ignominioso, lá penetrando desalentada e silenciosa.
Apenas alguns escravos mais íntimos faziam a guarda da residência dos Lêntulus, como de costume nos grandes dias de festas populares, das quais participavam quase todos os servos. Ninguém percebeu o retorno da serva, que conseguiu despojar-se da toga com a calma precisa. Alijou as joias preciosas do vestuário, das mãos e dos cabelos e, ajoelhando-se no aposento, deixou que as lágrimas dolorosas corressem livremente, ao influxo das orações amargas que elevava a Jesus, sob o peso de suas angustiosas mágoas.
Não chegou a saber quantos minutos infindos permaneceu naquela atitude súplice e dolorosa, entre rogativas ardentes e amarguradas conjeturas sobre o seu inesperado afastamento das torturas do circo, sentindo-se indigna de testemunhar ao Salvador a sua fé profunda e sincera, até que um rumor mais pronunciado lhe denunciava o regresso do senador.
Era quase noite e as primeiras estrelas brilhavam no azul do formoso céu romano.
Penetrando no lar com o espírito inquieto e desalentado, Públio Lêntulus atingiu o vestíbulo vazio, de alma opressa, sendo, porém, imediatamente procurado pelo servo Fábio Túlio, que, havia muitos anos, substituíra Comênio, arrebatado pela morte naquele cargo de confiança.
Acercando-se do senador que entrara só, dispensando a companhia dos amigos sob a alegação de que a esposa se encontrava gravemente enferma, exclamou o antigo serviçal com atencioso respeito:
— Senhor, vossa filha manda comunicar, por um mensageiro, que continua providenciando, a fim de que tenhais notícias da senhora, dentro do menor prazo possível.
O senador agradeceu com leve sinal de cabeça, acentuando suas penosas preocupações íntimas.
Ana, contudo, na soledade de suas preces, no cômodo que lhe era reservado, verificando o regresso do amo, compreendeu o triste dever que lhe corria naquele instante inesquecível, de modo a cientificá-lo de todas as ocorrências e, em breves minutos, Fábio voltava a procurá-lo nos seus apartamentos, a fim de participar-lhe que Ana lhe pedia uma entrevista em particular. O senador atendeu imediatamente à velha serva de sua casa, tomado de indefinível surpresa.
Olhos inchados de chorar e com a voz frequentemente entrecortada por emoções rudes e penosas, Ana expôs todos os fatos, sem omitir nenhum detalhe dos trágicos incidentes, enquanto o senador de olhos arregalados, tudo fazia por compreender aquelas confidências dolorosas, na sua incredulidade e no seu pavoroso espanto.
Ao fim do terrível depoimento, álgido suor lhe corria da fronte atormentada, enquanto as têmporas lhe batiam assustadoramente.
A princípio, desejou esmagar a criada humilde, como se o fizesse a uma víbora venenosa, tomado das primeiras comoções de revolta do seu orgulho e da sua vaidade. Não queria acreditar naquela confissão horrível e angustiosa, mas o coração lhe batia apressadamente e seus nervos se exaltavam em vibrações lancinantes.
Públio Lêntulus experimentou a dor mais terrível de sua misérrima existência. Todos os seus sonhos, todas as suas aspirações e carinhosas esperanças esboroavam-se penosamente, irremediavelmente, para todo o sempre, sob a maré sombria das realidades tenebrosas.
Sentindo-se o mais desventurado réu da justiça dos deuses, no momento em que presumia efetivar a sua suprema ventura, nada mais enxergou à frente dos olhos, senão a realidade esmagadora da sua dor sem limites.
Sob os olhares comovidos de Ana, que o observava receosa, levantou-se rígido e sem uma lágrima, com os olhos raiando pela loucura, tal a sua fixidez estranha e dolorosa, e como se fora um fantasma de revolta, de dor, de vingança e sofrimento indefiníveis, sem nada responder à serva atônita, que rogava silenciosamente a Jesus lhe serenasse as angustiosas mágoas, deu alguns passos como um autômato em direção à porta, que abriu de par em par e por onde entraram as brisas suaves e refrigerantes da noite…
Cambaleando de dor selvagem através do peristilo, caminhou, depois, resoluto, como se fosse disputar um duelo com as sombras, para defender a esposa caluniada e traída, martirizada pelos criminosos daquela corte de infâmia, dirigindo-se com rapidez, sem observar o desalinho de suas vestes, para o circo, onde a plebe rematava as paixões impiedosas do seu César desalmado.
Todavia, um espetáculo mais terrível deparou-se aos seus olhos agoniados, no insulamento da sua suprema angústia moral.
Embriagados nos baixos instintos da sua perversa materialidade, os soldados e o povo colocaram os restos sinistros do monstruoso banquete das feras, naquela tarde inesquecível, nas eminências de postes e colunas improvisados à maneira de tochas, e iluminavam todo o exterior do grande recinto com o incêndio tétrico dos fragmentos de carne humana.
Públio Lêntulus sentiu toda a extensão da sua impotência diante daquela demonstração suprema de horror e crueldade, mas avançou, cambaleante de dor, como ébrio ou louco, com espanto dos que o viam a pé, em tais lugares, contemplando boquiaberto as tochas sinistras feitas de cabeças disformes e combustas.
Dava largas aos pensamentos doridos de angústia e de revolta, como se o seu espírito não passasse de um tigre encarcerado no arcabouço do peito envelhecido, quando notou a presença de dois soldados ébrios, em luta por causa de um delicado objeto, que lhe chamou repentinamente a atenção, sem que conseguisse explicar o motivo do seu inesperado interesse por alguma coisa.
Era um pequeno colar de pérolas, do qual pendia precioso camafeu antigo. Seus olhos fixaram aquele objeto estranho e o coração adivinhou o resto. Ele o reconhecera. Aquela joia fora o presente de núpcias, feito à esposa idolatrada e somente agora se lembrava do apego carinhoso da mulher ao camafeu que lhe guardava o próprio perfil da juventude, recordando a única afeição da sua mocidade.
Postou-se à frente dos contendores, que se formalizaram imediatamente em atitude respeitosa, devida à sua presença.
Interpelado com severidade, um dos soldados esclareceu humilde e trêmulo:
— Ilustríssimo, esta joia pertenceu a uma das mulheres condenadas às feras, no espetáculo de hoje…
— Quanto quereis pelo achado? — perguntou Públio Lêntulus, sombriamente.
— Comprei-a de um companheiro por dois sestércios.
— Entregai-ma! — replicou o senador, em tom ameaçador e imperativo.
Os soldados entregaram-lhe o colar, humildemente, e o senador, revolvendo as vestes, retirou pesada bolsa de moedas de ouro, jogando-a aos contendores num gesto de nojo e de supremo desprezo.
Públio Lêntulus afastou-se do ambiente nefando, mal contendo as lágrimas que, agora, lhe subiam em torrente, do coração oprimido e dilacerado.
Apertando de encontro ao peito aquele adereço minúsculo, parecia tomado de força misteriosa. Afigurava-se-lhe que, conservando aquele último vestígio da “toilette” de sua mulher, arquivara, junto de si próprio e para sempre, alguma coisa da sua personalidade e do seu coração.
Longe das luzes sinistras que iluminavam macabramente em toda a extensão a via pública, o senador penetrou por uma viela cheia de sombras.
Depois de alguns passos, notou que à sua frente se elevava para o céu uma árvore gigantesca, que poetizava todo o ambiente, com a vetustez da sua majestade frondejante. Cambaleando, encostou-se ao tronco anoso, ávido de repouso e consolação. Contemplou as estrelas que matizavam de cintilações cariciosas todo o firmamento romano e lembrou-se de que, por certo, em tal momento a alma puríssima da companheira deveria repousar na paz sublime das claridades celestes, sob a bênção dos deuses…
Num gesto espontâneo, beijou o colar minúsculo, apertou-o com dedicado enlevo de encontro ao coração e, considerando o deserto árido da sua vida, chorou, como nunca o fizera em qualquer outra circunstância dolorosa da sua atribulada existência.
Num retrospecto profundo de todo o passado amarguroso, considerava que todas as suas nobres aspirações haviam recebido o escárnio dos deuses e dos homens. No seu orgulho desventurado, pagara ao mundo os mais pesados tributos de angústia e de lágrimas dolorosas e, na sua vaidade de homem, recebera as mais penosas humilhações do destino. Ponderava, tardiamente, que Lívia tudo fizera por torná-lo venturoso, numa vida de amor risonho, simples e despretensiosa. Recordou os mínimos incidentes do passado doloroso, como se o seu espírito estivesse procedendo a meticulosa autópsia de todos os seus sonhos, esperanças e ilusões, na caligem do tempo.
Como homem, vivera unido aos processos do Estado, que lhe roubavam os mais encantadores entretenimentos da vida doméstica e, como esposo, não tivera energia bastante para armar-se contra as calúnias insidiosas. Como pai, considerava-se o mais desgraçado de todos. De que lhe valia, então, a auréola do triunfo, se ela lhe chegava como intragável cálice de amargura? De que lhe valiam, agora, as vitórias políticas e a significação social dos títulos de nobreza, bem como a vultosa expressão da sua fortuna, sob a mão implacável do seu impiedoso destino neste mundo?
Perdiam-se as suas meditações em profundos abismos de sombra e de dúvidas amargas, quando lhe surgiu na mente atormentada a figura suave e doce do sublime profeta de Nazaret, com a riqueza indestrutível da sua paz e da sua humildade.
Na plenitude de suas , pareceu ouvir ainda as extraordinárias advertências que lhe dirigira com a voz carinhosa e compassiva, junto às águas marulhentas do Tiberíades. Recordando-se intensamente de Jesus, sentiu-se tomado por uma vertigem de lágrimas dolorosas, as quais, de alguma forma, lhe balsamizavam o deserto do coração. Ajoelhando-se sob fronde opulenta e generosa, qual o fizera um dia na Palestina, exclamou para os Céus, com os olhos marejados de pranto, lembrando-se da força moral que a doutrina cristã havia proporcionado ao coração da esposa, nutrindo-a espiritualmente para receber com dignidade e heroísmo todos os sofrimentos:
— Jesus de Nazaret! — disse com voz súplice e dolorosa — foi preciso perdesse eu o melhor e o mais querido de todos os meus tesouros, para recordar a concisão e a doçura de tuas palavras!… Não sei compreender a tua cruz e ainda não sei aceitar a tua humildade dentro da minha sinceridade de homem, mas, se podes ver a enormidade de minhas chagas, vem socorrer, ainda uma vez, meu coração miserável e infeliz!…
Penosa crise de lágrimas sobreveio a essa invocação tocada de uma franqueza rude, agressiva e dolorosa.
Figurou-se-lhe, todavia, que uma energia indefinível e imponderável o ajudava, agora, a atravessar o angustioso transe.
Terminada a súplica que lhe fluía do imo da alma lacerada, o orgulhoso patrício observou que a presença de inexplicável força modificava, naquele momento inesquecível, todas as disposições mais íntimas do seu coração e, conservando-se genuflexo, notou, com a visão interior do seu Espírito, que a seu lado começava a surgir um ponto luminoso, que se desenvolveu prodigiosamente, na dolorosa serenidade daquele penoso instante de sua vida, surpreendendo-se com o fenômeno que lhe sugeria ao pensamento as conjeturas mais inesperadas.
Por fim, aquele núcleo de luz tomava forma e, diante de si, viu a figura radiosa de Flamínio Sevérus, que lhe vinha falar na tormentosa noite de sua infinita amargura.
Públio reconheceu-lhe a presença, surpreendido e espantado, identificando-lhe os traços fisionômicos e as saudações acolhedoras, como quando se dirigia a ele, na Terra. Seu semblante era o mesmo, na doce expressão de serenidade, agora tocada de triste e amargurado sorriso. Ostentava a mesma toga de barra purpurina, mas não apresentava o aspecto marcial e imponente dos dias terrestres. Flamínio contemplou-o como se estivesse assomado de piedade infinita e de ilimitada amargura. Seu olhar penetrante de espírito lhe devassava os mais recônditos refolhos da consciência, enquanto o senador se aquietava, reverente, sensibilizado e surpreendido.
— Públio — disse-lhe carinhosamente a voz amiga do duende —, não te revoltes com a execução dos desígnios divinos, que hoje modificou todos os roteiros da tua vida!… Ouve-me bem! Falo-te com a mesma sinceridade e amor que nos une os corações, de há longos séculos!… Diante da morte, todas as nossas vaidades desaparecem… nas suas claridades sublimadas; nossos poderes terrenos são de uma fragilidade misérrima!… o orgulho, amigo meu, abre-nos além do túmulo uma porta de trevas densas, nas quais nos perdemos em nosso egoísmo e impenitência!… Volta a tua casa e sorve o conteúdo da taça travosa das provas rudes, com serenidade e valor espiritual, porque ainda estás longe de esgotar o cálice de tuas purificadoras amarguras, dentro das expiações redentoras e supremas… As grandes dores, sem remédio no mundo, hão-de abrir para o teu raciocínio um caminho novo, nos eternos horizontes da crença!… Nossos deuses são expressões de fé respeitável e pura, mas Jesus de Nazaret é o Caminho, a Verdade e a Vida!… Enquanto nossas ilusões sobre Júpiter nos levam a render culto aos mais poderosos e aos mais fortes, considerados como prediletos de nossas divindades, pela expressão valiosa dos seus ricos sacrifícios, os ensinos preciosos do Messias Nazareno nos levam a ponderar a miserabilidade de nossos falsos poderes à face do mundo, abraçando os mais pobres e os mais desventurados da sorte, como a impelir todas as criaturas a caminho do seu Reino, conquistado com o sacrifício e o esforço de cada um, em demanda da única vida real, que é a vida do Espírito… Hoje sei que perdeste, um dia, a tua sublime oportunidade, mas o Filho de Deus Todo Poderoso, na sua piedade infinita e infinito amor, atende agora ao teu apelo, permitindo que a minha velha afeição venha balsamizar as feridas dolorosas do teu coração atormentado!…
O senador deixou que todo o seu pensamento se perdesse na tempestade das mais abençoadas lágrimas de sua vida. Arfando nos soluços de sua compunção, suplicava, mentalmente:
— Sim, meu amigo e meu mestre, eu quero compreender a verdade e almejo o perdão das minhas faltas enormes!… Flamínio, inspiração de minha alma dilacerada, sê o meu guia na tormentosa noite do meu triste destino!… Vale-me com a tua ponderação e bondade!… Toma-me, de novo, pelas mãos e esclarece-me o coração no tenebroso caminho!… Que fazer para alcançar do Céu o esquecimento de minhas faltas?!…
A serena visão, como se se houvera comovido intensamente ao receber aquele apelo, tinha agora os olhos iluminados por piedosa e divina lágrima.
Aos poucos, sem que Públio pudesse compreender o mecanismo daquele fenômeno insólito, observou que a silhueta do amigo se diluía levemente na sombra, afastando-se da tela de suas contemplações espirituais; mas, ainda assim, percebeu que seus lábios murmuravam, piedosamente, uma palavra: — Perdoa!…
Aquela suave recomendação caiu-lhe nalma como bálsamo dulcificante. Sentiu, então, que seus olhos estavam agora abertos para as realidades materiais que o rodeavam, como se houvera acordado de sonho edificante.
Sentiu-se algo aliviado de suas profundas dores e levantou-se para retomar, com decidido valor, o fardo penoso da existência terrena.
Regressando a casa, por volta das vinte e duas horas, ali encontrou Plínio e Flávia, que o esperavam aflitos.
Vendo-lhe a fisionomia fundamente abatida e transfigurada, a filha, ansiosa, o abraçou, num transporte de ternura indefinível, exclamando em lágrimas:
— Meu pai, meu querido pai, até agora não nos foi possível obter qualquer notícia.
Públio Lêntulus, porém, fixou nos filhos o olhar triste e desalentado, enlaçando-os silenciosamente.
Em seguida, chamou-os ao gabinete particular, para onde determinou, igualmente, a vinda de Ana, e os quatro, em conselho de família, examinaram, emocionadamente, os inolvidáveis sucessos daquele dia de provações aspérrimas.
À medida que o senador transmitia aos filhos as revelações penosas de Ana, que lhe acompanhava as palavras extremamente comovida, via-se que Flávia e o esposo traduziam no rosto as emoções mais singulares e mais fortes, sob a angustiosa impressão daquela narrativa.
Ao fim do minucioso relato, Plínio Sevérus exclamou no seu orgulho irrefletido:
— Mas não poderíamos imputar toda a culpa dos fatos a esta mísera criatura que há tantos anos serve indignamente em vossa casa?
Assim se pronunciando, o oficial apontava a serva, que baixou a cabeça humildemente, rogando a Jesus lhe fortalecesse o espírito para o testemunho daquele momento, que adivinhava penoso para os sentimentos mais delicados do seu coração.
Públio Lêntulus pareceu participar da opinião do genro; contudo, afigurou-se-lhe que as palavras de Flamínio ainda lhe ressoavam no ádito da consciência e respondeu com firmeza:
— Filhos, esqueçamos os julgamentos apressados e, se bem reconheça a falta de Ana aceitando as vestes de sua senhora, quero venerar nesta serva a memória de Lívia, para sempre. Companheira fiel dos seus angustiosos martírios de vinte e cinco anos consecutivos, ela continuará nesta casa com as mesmas regalias que lhe foram outorgadas por sua benfeitora. Apenas exijo que o seu coração saiba guardar os nossos lúgubres segredos desta noite, porque desejo honrar publicamente a memória de minha mulher, depois do seu tremendo sacrifício naquela festividade da infâmia.
Plínio e Flávia observaram-lhe, surpresos, a generosidade espontânea para com a criada que, por sua vez, agradecia a Jesus a graça do seu esclarecimento.
O senador pareceu profundamente modificado naquele choque terrível, experimentado por suas fibras espirituais.
Neste comenos, interveio Plínio Sevérus, esclarecendo:
— A vários amigos nossos que aqui estiveram para cumprimentar-vos, declarei que, em vista do nosso luto por minha mãe, não comemoraríeis o vosso triunfo político na data de hoje, informando mais, no intuito de justificar vossa ausência, que a senhora Lívia se encontrava gravemente enferma, em Tíbur, para onde fora em busca de melhoras, notícias essas que, aliás, eram recebidas pelos nossos íntimos com o máximo de naturalidade, porque a vossa consorte nunca mais frequentou a sociedade desde a volta da Palestina, sendo compreensível que todos os nossos amigos a considerassem doente.
O senador ouviu, com interesse, essas explicações, como se houvera encontrado solução para o angustioso problema que o oprimia.
Ao cabo de alguns momentos, depois de examinar a possibilidade da execução da ideia que lhe aflorara no cérebro dolorido, exclamou mais animado:
— Tua ideia, meu filho, neste particular, veio trazer-me a perspectiva de solução razoável para a angustiosa questão que me acabrunha.
Cumpre-me defender a memória de minha mulher — continuava o senador, de olhos úmidos —, e, se fora possível, iria lutar corpo a corpo com a mentalidade infame do governo cruel que atualmente nos conspurca as melhores conquistas sociais; mas, se eu fosse bradar pessoalmente a minha indignação e a minha revolta, na praça pública, seria tachado de louco; e se fosse desafiar Domício Nero seria o mesmo que tentar a imobilidade das águas do Tibre com o galho de uma flor. Neste sentido, pois, saberei agir nos bastidores políticos, para derrubar o tirano e seus asseclas, ainda que isso nos custe o máximo de tempo e paciência.
Agora, o que me compete urgentemente é prestar todas as homenagens possíveis aos sentimentos imáculos da companheira arrebatada nos torvelinhos da insânia e da crueldade.
Plínio e Flávia escutavam-no, silenciosos e comovidos, sem lhe perturbarem o curso rápido das palavras, enquanto ele prosseguia sensatamente:
— Há mais de dez anos que a sociedade romana via em minha pobre companheira uma enferma e uma demente. E já que os nossos amigos foram avisados de que Lívia se encontrava em Tíbur, talvez aguardando a morte, partirei para lá ainda esta noite, levando Ana em minha companhia…
E como se estivesse tomado por uma ideia fixa, com aquela preocupação de homenagear a morta inesquecível, Públio Lêntulus continuou:
— Nossa casa em Tíbur está agora desabitada, porque, há mais de vinte dias, Filopátor foi a Pompeia, obedecendo a determinações minhas… Chegarei lá com Ana, levando uma urna funerária que, para todos os efeitos, encerrará os restos da minha pobre Lívia… Nossos servos devem partir amanhã, igualmente, quando então mandarei mensageiros a Roma, cientificando-lhes, do acontecimento por satisfazer as pragmáticas da vida social!… Em Tíbur, prestaremos à memória de Lívia todas as homenagens, transladando, em seguida, publicamente, as cinzas para aqui, onde farei celebrar as mais solenes exéquias, na visitação pública, testemunhando, assim, embora tardiamente, minha veneração pela santa criatura que se sacrificou por nós a vida inteira…
— Mas… e a incineração? — perguntou Plínio Sevérus, prudentemente, ao conjeturar o êxito possível do projeto.
O senador, porém, não hesitou, resolvendo o assunto com a habitual energia das suas decisões:
— Se essa cerimônia requer a presença dos sacerdotes, saberei conduzir-me junto ao ministro do culto, na cidade, alegando o desejo de tudo fazer no mais reduzido círculo da minha intimidade familiar.
O que resta, tão somente, é esperar, de vocês que me ouvem, silêncio tumular sobre as providências dolorosas desta noite, a fim de não ferirmos as suscetibilidades do preconceito social.
Surpreso com aquela energia em tão penosas circunstâncias, Plínio Sevérus fez-lhe companhia naquelas horas avançadas, para a compra da urna mortuária, que foi adquirida, em poucos minutos, de um comerciante que nada indagou do estranho cliente, atendendo à circunstância da sua posição social e política, bem como à vultosa importância da compra, efetuada com significativas vantagens para o seu interesse.
Naquela mesma noite Públio Lêntulus e Ana se dirigiram com alguns escravos para a cidade de repouso dos antigos romanos, vencendo em algumas horas as sombras espessas dos caminhos e chegando com a possível tranquilidade, de modo a ambientar as derradeiras homenagens à memória de Lívia.
Todas as providências foram adotadas com profunda surpresa para todos os servos, que não ousavam discutir as ordens recebidas, e mesmo para os patrícios da cidade, que sabiam doente a esposa do senador, mas ignoravam o doloroso episódio da sua morte.
Flávia e Plínio foram chamados no dia seguinte, satisfazendo-se a todos os imperativos de ordem social, naquela penosa representação de condolências.
Um donativo mais rico e mais generoso de Públio Lêntulus ao culto de Júpiter conquistava-lhe a plena autorização do clero tiburtino, no referente à sua decisão de incinerar o cadáver da esposa na intimidade da família, sendo a memória de Lívia homenageada com todos os cerimoniais do antigo culto dos deuses, invocando-se a proteção dos manes e divindades domésticas.
Numerosos portadores foram expedidos a Roma e daí a dois dias a urna funerária chegava à sede do Império, penetrando pomposamente no palácio do Aventino, onde a esperava um soberbo catafalco.
Durante três dias sucessivos, as cinzas simbólicas de Lívia estiveram expostas à visitação do povo, tendo o senador mandado distribuir vultosos donativos, em alimentos e dinheiro, à plebe que viesse prestar as últimas homenagens à memória da sua morta querida. Longas romarias visitaram a residência, dia e noite, dando-lhe o aspecto imponente de um templo aberto a todas as classes sociais. Toda a nobreza romana, inclusive o cruel Imperador, se fez representar nas pompas daquelas exéquias, que eram como que uma expressão de remorso e uma tentativa de reparação da parte do esposo amargurado. Públio Lêntulus considerava que, somente assim, poderia agora penitenciar-se, publicamente, a respeito de sua mulher, que voltava a ocupar o lugar de veneração no círculo numeroso de amizades aristocráticas da sua família.
Terminado o último número daquelas cerimônias, o senador fez questão de que a filha e o genro, bem como Agripa, passassem a residir no palácio do Aventino, em sua companhia, no que foi atendido, em caráter provisório, segundo asseverava Plínio à mulher, e, naquela mesma noite, com a alma dilacerada de saudade e de angústias transportou, em companhia de Ana, todos os objetos de uso pessoal da esposa para os seus aposentos particulares.
Terminada a tarefa, Públio Lêntulus exclamou para a serva, com singular interesse:
— Tudo pronto?
Recebendo resposta afirmativa, insistiu, como se faltasse ainda alguma coisa, referindo-se à cruz de Simeão, guardada cuidadosamente pela dedicação de Ana, como se mais ninguém pudesse apreciar a significação especial daquele tesouro:
— Onde está uma pequena cruz de madeira tosca, que minha mulher tanto venerava?
— Ah! é verdade!… — exclamou a serva, satisfeita por observar a modificação daquela alma austera.
E, retirando do seu quarto , entregou-lha com reverência afetuosa. O senador, então, colocou-a num móvel secreto. Todavia, quem lhe acompanhasse a existência amargurada, poderia vê-lo, todas as noites, na solidão do seu aposento, junto do precioso símbolo das crenças da companheira.
Quando as luzes do palácio se apagavam, de leve, e quando todos buscavam o repouso no silêncio da noite, o orgulhoso patrício retirava do cofre de suas lembranças mais queridas a cruz de Simeão e, ajoelhado qual o fazia Lívia, parava a máquina do convencionalismo mundano, para meditar e chorar amargamente.
— Mercado de legumes — Nota de Emmanuel.
— A maioria dos historiadores do Império Romano assinala as primeiras perseguições ao Cristianismo somente no ano de 64; entretanto, desde 58 alguns dos favoritos de Nero conseguiram iniciar o criminoso movimento, salientando-se que os cristãos da época, antes do grande incêndio da cidade, eram levados aos sacrifícios, na qualidade de escravos misérrimos, para divertimento do povo — Nota de Emmanuel
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 203
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“E respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” — (Lc 23:43)
À primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através da simpatia particular.
Mas, não é assim. O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição de paraíso.
Noutra passagem, Ele mesmo asseverou que o Reino Divino não surge com aparências exteriores. (Lc 17:20) Inicia-se, desenvolve-se e consolida-se, em resplendores eternos, no imo do coração.
Naquela hora de sacrifício culminante, o bom ladrão rendeu-se incondicionalmente a Jesus-Cristo. O leitor do Evangelho não se informa, com respeito aos porfiados trabalhos e às responsabilidades novas que lhe pesariam nos ombros, de modo a cimentar a união com o Salvador, todavia, convence-se de que daquele momento em diante o ex-malfeitor penetrará o Céu.
O símbolo é formoso e profundo e dá ideia da infinita extensão da Divina Misericórdia.
Podemos apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo é suave (Mt 11:29) e todo fardo é leve. Chegado a essa altura, o Espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes são claridades imortais.
Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora; ingressou nas excelsitudes do paraíso.
“Bem-aventurados os pobres de espírito”, (Mt 5:3) proclamou o Senhor.
Nesse passo, porém, não vemos Jesus contra os tesouros culturais da Humanidade, mas, sim, exaltando a humildade do coração.
O Mestre recordava-nos, no capítulo das bem-aventuranças, que é preciso trazer a mente descerrada à luz da vida para que a sabedoria e o amor encontrem seguro aconchego em nossa alma.
Hoje, como antigamente, somos defrontados, em toda parte, pelas criaturas encarceradas nos museus acadêmicos, cristalizadas nos preconceitos ruinosos, mumificadas em pontos de vista que lhes sombreiam a visão e algemadas a inutilidades do raciocínio ou do sentimento, engrossando as extensas fileiras da opressão.
Imprescindível clarear o pensamento, diante da natureza, e aceitar a extrema insignificância em que ainda nos agitamos, perante o Universo.
Jesus induzia-nos à esquecer a paralisia mental, em que, muitas vezes, nos comprazemos, inclinando-nos à adoção da simplicidade por norma de ascensão espiritual.
Esvaziemos o coração de todos os detritos e de todos os fantasmas que experiências inferiores nos impuseram na peregrinação que nos trouxe ao presente.
Cada dia é nova revelação do Senhor para a existência.
Cada companheiro da estrada é campo vivo a que podemos arrojar as sementes abençoadas da renovação.
Cada dor é uma bênção para os que prosseguem acordados no conhecimento edificante.
Cada hora na marcha pode converter-se em plantação de beleza e alegria, se caminhamos obedecendo aos imperativos do trabalho constante no Infinito Bem.
Toda ciência do mundo, confrontada à sabedoria que nos espera, é menos que o ribeiro singelo ante o corpo ciclópico do oceano.
Toda a riqueza dos homens perante a herança de luz que o Pai Celestial nos reserva, é minúsculo grão de pó na química planetária.
Sejamos simples e espontâneos, na senda em que a atualidade nos situa, aprendendo com a vida e doando à vida o melhor que pudermos, para que, em nos candidatando à láurea dos bem-aventurados, possamos ser realmente discípulos felizes daquele Amigo Eterno que nos recomendou: — “Aprendei de mim que sou humilde de coração.” (Mt 11:29)
Semeador em Tempos Novos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Observemos a criatura que, em se julgando vaidosamente livre, se rendeu às sugestões arrasadoras da cólera…
Mobilizando a independência de que se crê detentora, para simplesmente abusar, espalha, em torno da própria senda, raios sinistros de perturbação e de morte, criando para si mesma causas obscuras de frustração e aniquilamento.
Se houver ferido o companheiro de estrada, sem dúvida complicará o próprio roteiro, disseminando aflição e amargura que se voltarão, fatalmente, sobre o ponto de origem, infligindo-lhe angústia e insegurança, a se expressarem nos mais estranhos processos de enfermidade.
Se tiver lacerado seres queridos, decerto terá formado no próprio templo doméstico braseiros de incompreensão e discórdia a lhe incendiarem a alma, por longo tempo.
E, se houver chegado, impensadamente, às raias do crime, condenar-se-á naturalmente à enxovia, com que a justiça do mundo lhe ferreteará o coração, segregando-a à distância da liberdade.
No símbolo, reconhecemos nossas velhas fadigas de Espíritos milenários, enquistados na treva de nossas próprias fraquezas…
Supondo-nos exonerados do dever de auxiliar e compreender, amparar e servir, admitimos que o mundo deverá surgir como ribalta de nossos próprios caprichos, acabando humilhados e ensandecidos, sob as algemas cármicas do resgate que a vida nos impõe ainda hoje, em dolorosos processos de sofrimento.
Entretanto, se nos atemos ao jugo leve do Cristo, (Mt 11:29) eis que todo o painel se reajusta e renova, porque então, voluntariamente submissos ao cumprimento de nossas obrigações, entenderemos por fim que, seguindo Jesus, perder é ganhar e escravizar-se alguém à felicidade dos outros é adquirir a própria libertação para a Vida Eterna.
Essa mensagem foi publicada pela editora GEEM respectivamente em 8 de janeiro de 1989 no livro “” e em 25 de janeiro de 1989 nesse livro “Semeador em tempos novos”.
Espíritos Diversos
Marcas do Caminho
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Sofres?
Não te esqueças do “Vinde a Mim” do Divino Mestre (Mt 11:28) e procura com ele o manancial da consolação, entretanto, não olvides que o Senhor espera não lhe tragas o fardo escabroso das torturas morais pelos caprichos desatendidos, na incapacidade de praticar o mal, de vez que, em muitas ocasiões, a nossa dor é simples aflição da nossa própria ignorância e da nossa própria rebeldia, à frente da Lei.
Tens sede?
Busca no Cristo a fonte das águas vivas, (Jo 4:13) na certeza, porém, de que a corrente cristalina apagar-te-á a volúpia de conforto e o anseio indébito de ouro e dominação.
Tens fome?
Procura no Benfeitor Celeste o Pão que desceu do Céu, (Jo 6:51) entretanto, roga-lhe, antes de tudo, te sacie a fome desvairada de prazeres e aquisições inúteis para que não te falte o ingresso ao banquete da Luz que o Evangelho te pode propiciar.
Sentes-te enfermo?
Procura em Jesus o Divino Médico, (Mt 9:12) contudo, pede-lhe, atentamente, te conceda remédio contra as tuas próprias inclinações a desordens e excessos, porquanto, de ti mesmo procedem as vibrações enfermiças, que te constrangem ao desequilíbrio orgânico.
Há muita dor que é simplesmente inconformação e desrespeito aos estatutos divinos que nos governam.
Há muita sede que é mera ambição desregrada, atormentando a alma e arrastando-a para o resvaladouro das trevas.
Há muita fome que não é senão exigência descabida do espírito invigilante.
Há muita moléstia que expressa tão somente intemperança mental e hábitos viciosos que é necessário extirpar.
“Vinde a Mim!” — disse-nos o Amigo Eterno. (Mt 11:28)
Saibamos, pois, realizar a retirada de nós mesmos, e desse modo colocar-nos-emos ao encontro do nosso Divino Mestre e Senhor.
(C. E. Luiz Gonzaga — Pedro Leopoldo, MG, 27.03.1953)
Palavras da Coragem
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Enquanto te esforças para viver no bem, outros procuram desanimar-te…
Afirmam que a fé é uma utopia e que Deus não existe.
Escarnecem das orientações espirituais que os Benfeitores da Vida Maior endereçam aos homens na Terra.
Criticam o teu idealismo e sorriem de tua boa vontade.
O que mais estranhas é que muitos deles ombrearam contigo nas lides de que deliberaram se afastar, alegando motivos que ainda não compreendes…
Certamente não puderam suportar o peso das lutas e tombaram, alvejados pelas tentações.
Atraídos pelas flores artificiais das ilusões, feriram-se nos espinhos da realidade e, ao invés de se reconhecerem equivocados; endureceram o coração…
De longe, atiram-te agora farpas em forma de palavras contundentes, como se fosses culpado da situação infeliz em que se encontram.
Todavia, cultivando o silêncio por resposta e fazendo da prece a luz dos teus passos, segue na abençoada empresa do socorro aos que te fitam com os olhos súplices.
Todos os que desertaram da trilha do dever, a ela voltarão mais tarde lamentando o tempo perdido.
Os que se distanciam do Evangelho apenas encontram decepções e amarguras.
Pergunta a ti mesmo o que eras antes que o conhecimento espírita-cristão te alcançasse a existência e concluirás, sem delongas, o quanto tens recebido da Misericórdia Divina.
Reflete na tua segurança de hoje contrastando com as incertezas de ontem e agradece ao Criador a estrada palmilhada.
Abençoa os companheiros que se permitiram desencantar da fé, porque todos eles, embora não demonstrem, estarão sofrendo muito e, no íntimo, desejariam ser o que sempre foram.
Um dia, as ovelhas tresmalhadas tornarão ao aprisco, ouvindo, entre lágrimas, a voz inconfundível do Pastor Amado:
— “Vinde a mim, todos vós que andais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei… Porque é leve o meu fardo e suave o meu jugo…” (Mt 11:28)
Psicografia de Carlos. A. Baccelli
Caminho Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
No critério de inúmeros companheiros, o merecimento, por fator de facilidade e sublimação, decorrerá simplesmente do ato de crer.
Profissão de fé, no entanto, guarda o valor do título de serviço que estabelece a competência e acentua a responsabilidade.
Todos trazemos do pretérito, defeitos e provações!…
Todos carregamos o fardo de antigos débitos, mas não basta proclamemos confiança no Senhor, a fim de alijá-lo. Necessário conduzir semelhante quisto de sombra ao calor da reforma íntima para que se converta em luz de experiência, à maneira do calhau que libera o ouro na tensão do cadinho.
Por mais vigorosa a expressão de nossos conhecimentos, nenhuma renovação surgirá para nós, se fugimos da disciplina indispensável à educação de nós mesmos — disciplina que nos eleve o nível da existência à altura dos ideais superiores que abraçamos.
As próprias comodidades materiais na civilização terrestre falam disso.
Locomotivas aprimoradas, lembrando grandes hotéis rodantes, não atingem a meta se desertarem dos trilhos.
Aviões, quais palácios voadores, tombarão em desastre se desatendem aos princípios que lhes regem os movimentos.
Decerto que a Bondade Divina brilha em toda parte, entretanto, não se sabe de lugar algum que mantenha salário sem trabalho.
E o trabalho edificante, seja qual for, exige fidelidade e esforço, aplicação e obediência.
Jesus a ninguém prometeu direitos sem deveres.
Ao invés disso, ele que transitou no caminho dos homens, invariavelmente subordinado aos interesses do Reino de Deus, convidou-nos a cooperar espontaneamente na construção do bem, advertindo-nos claramente: — “Tomai sobre vós o meu jugo”. (Mt 11:29)
Irmão X
Diversos aprendizes rodeavam o Senhor, em Cafarnaum, em discussão acesa, com respeito ao poder da palavra, acentuando-lhe os bens e os males.
Propunham alguns o verbo contundente para a regeneração do mundo, enquanto outros preconizavam a frase branda e compreensiva.
Reparando o tom de azedia nos companheiros irritadiços, o Mestre interferiu e contou uma parábola simples.
— Certa feita — narrou, com doçura —, o Gênio do Bem, atendendo à prece de um lavrador de vida singela, emitiu um raio de luz e insuflou-o sobre o coração dele, em forma de pequenina observação carinhosa e estimulante, através de uma boca otimista. No peito do modesto homem do campo, a fagulha acentuou-se, inflamando-lhe os sentimentos mais elevados numa chama sublime de ideal do bem, derramando-se para todas as pessoas que povoavam a paisagem.
Em breve tempo, o raio minúsculo era uma fonte de claridade a criar serviço edificante em todos os círculos do sítio abençoado; sob a sua atuação permanente, os trigais cresceram com promessas mais amplas e a vinha robusta anunciava abundância e alegria.
Converteu-se o raio de luz em esperança e felicidade na alma dos lavradores e a seara bem provida avançou, triunfal, do campo venturoso para todas as regiões que o cercavam, à maneira de mensagem sublime de paz e fartura.
Muita gente acorreu àquele recanto risonho e calmo, tentando aprender a ciência da produção fácil e primorosa e conduziu para as zonas mais distantes os processos pacíficos de esforço e colaboração, que o lume da boa vontade ali instalara no ânimo geral.
Ao fim de alguns poucos anos, o raio de luz transformara-se numa época de colheitas sadias para a tranquilidade popular.
O Mestre fez ligeiro intervalo e continuou:
— Veio, porém, um dia em que o povo afortunado, orgulhando-se agora do poderio obtido com o auxílio oculto, se esqueceu da gratidão que devia à magnanimidade celeste e pretendeu humilhar uma nação vizinha. Isso bastou para que grande brecha se abrisse à influência do Gênio do Mal, que emitiu um estilete de treva sobre o coração de uma pobre mulher do povo, por intermédio de uma boca maldizente.
A infortunada criatura não mais sentiu a claridade interior da harmonia e deixou que o traço de sombra se multiplicasse indefinidamente em seu íntimo de mãe enceguecida… Logo após, despejou a sua provisão de trevas, já transbordante, na alma de dois filhos que trabalhavam num extenso vinhedo e ambos, envenenados por pensamentos escuros de revolta, facilmente encontraram companheiros dispostos a absorver-lhes os espinhos invisíveis de indisciplina e maldade, incendiando vasta propriedade e empobrecendo vários senhores de rebanhos e terras, dantes prósperos.
A perversa iniciativa encontrou vários imitadores e, em tempo curto, estabeleceram-se estéreis conflitos em todo o reino.
Administradores e servos confiaram-se, desvairados, a duelo mortal, trazendo o domínio da miséria que passou a imperar, detestada e cruel para todos.
O Divino Amigo silenciou por minutos longos e acrescentou:
— Nesta parábola humilde, temos o símbolo da palavra preciosa e da palavra infeliz. Uma frase de incentivo e bondade é um raio de luz, suscetível de erguer uma nação inteira, mas uma sentença perturbadora pode transportar todo um povo à ruína…
Pensou, pensou e concluiu:
— Estejamos certos de que se a luz devora as distâncias, iluminando tudo o que se lhe oferece à paisagem, a treva rola também, enegrecendo o que vai encontrando. Em verdade, a ação é dos braços, mas a direção vem sempre do pensamento, através da língua. E sendo todo homem filho de Deus e herdeiro d’Ele, na criação e na extensão da vida, ouça quem tiver “ouvidos de ouvir”. (Mt 11:15)
(.Humberto de Campos)
Margarida
O “Aceitação e Vida” nasceu de uma adaptação atualizada de 13 mensagens recebidas psicograficamente pelo estimado médium Francisco Cândido Xavier nas décadas de 1930 e 40. São trechos de singela beleza a materializarem luminosas exortações evangélicas para a orientação do espírito feminino em seu roteiro de filha, irmã, esposa e mãe.
, estimado membro da família Machado, de Pedro Leopoldo, foi esposa de José Machado Costa Júnior. Por longos anos residiu na fazenda “Alcatruz”, a 10 km de Santa Luzia, Minas Gerais. Veio a desencarnar no ano de 1915 em virtude de uma queda. Espírito nobre e sensível, sempre exerceu salutar influência moral nos familiares e amigos, sendo carinhosamente lembrada como “Tia Margarida”.
O motivo da capa, especialmente escolhido para ilustrar o “Aceitação e Vida”, traz também a sua história. Trata-sede uma excelente reprodução, realizada por Luiz Augusto da Costa, de um quadro presenteado ao médium Francisco Cândido Xavier por senhora de grande sensibilidade artística, residente na Gávea, Rio de Janeiro. O quadro é muito antigo e permanece em poder da família Xavier em Pedro Leopoldo. Segundo o relato de Chico Xavier, a senhora que o concebeu ficara muito impressionada com a figura angelical de Lívia e sua vida de renúncia extrema, no livro de Emmanuel “Há Dois Mil Anos”.
Meditando nos instantes finais de Lívia no martírio do circo romano, ela vislumbrou as imagens do episódio, tentando captar o que a própria Lívia via e sentia. Pintou então o quadro de Lívia em êxtase espiritual abraçada à gigantesca cruz mentalizada e construída pelos benfeitores maiores. O quadro materializa pois a sublimidade da suprema Aceitação da Vontade Divina na trajetória da vida. “Aceitação e Vida”, eis o tema do quadro aqui reproduzido que curiosamente a nobre senhora se recusou a assinar, talvez porque sentira que não o havia pintado sozinha.
UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA.
Departamento Editorial.
André Luiz
Conduta Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Página: 122
Waldo Vieira
André Luiz
Sustentar inalteráveis a fé e a confiança, sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar.
Cada prova tem uma razão de ser.
Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica.
Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.
Desfazer ideias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece.
A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.
Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação.
A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na Lei Divina.
Aceitar o auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados.
A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.
Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé.
A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.
Aproveitar a moléstia como período de lições, sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa.
A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.
Tumulto e vozerio, nos atritos humanos, pedem um tipo raro de beneficência — a caridade de saber ouvir.
São muitos os que cambaleiam, desorientados, à mingua de tolerância que os ouça.
Convém, no entanto, frisar que palavras não lhe escasseiam. Falta-lhes o silêncio de um coração amigo, com bastante amor para ungir-lhes a alma, no bálsamo da compreensão; e, por esse motivo, desfalecem na luta, à feição do motor que se desajusta sem óleo.
Desdobras a mesa, ergues abrigo seguro, repartes a veste, esvazias a bolsa, atendendo aos que necessitam… Cede também o donativo da atenção aos angustiados, para que se lhes descongestione o trânsito das ideias infelizes, nas veredas da alma.
Para que lhes prestes, entanto, o amparo devido, não mostres o ar distante dos que não querem se incomodar e nem digas a frase clássica: “pior aconteceu comigo”, com a qual, muitas vezes, a pretexto de ajudar, apenas alardeamos egocentrismo, à frente dos outros, sem perceber que estamos a esmagá-los.
É possível que os teus problemas sejam realmente maiores, entretanto, na Terra, ninguém possui medida conveniente para determinar a extensão dos sofrimentos alheios. Desce, pois, do alto nível de tuas dores, minorando aquelas que te pareçam mais simples.
Deixa que o próximo te relacione os próprios desgostos. Se tiveres pressa ou cansaço, não pronuncies respostas tocadas de superioridade ou aspereza, qual se morasses numa cátedra de heroísmo. Faze pausa, mesmo breve, e gasta um minuto de gentileza.
Todavia, sempre que possas, ouve calmamente, diminuindo a aflição que lavra no mundo.
No instante em que te caiba configurar a palavra, dize a frase que esclareça sem ferir ou que reanime sem enganar.
Se as circunstâncias te impelem às referências de ordem pessoal, seleciona aquelas que sirvam aos outros, na condição de escora e esperança.
Sobretudo, em ouvindo, não interrompas quem fala com a vara do reproche.
Geralmente, os que te procuram o entendimento para descarregar as agonias da alma, conhecem de sobra o calibre da cruz que eles mesmos colocaram nos ombros. Rogam-te apenas alguma pequenina parcela de energia que lhes assegurem mais alguns passos, caminho adiante.
Aprendamos a ouvir para auxiliar, sem a presunção de resolver.
O próprio Cristo consolando e abençoando, esclarecendo e servindo, não prometeu a supressão imediata das provações de quantos o cercavam, mas, sim, apelava, sincero: “Vinde a mim, que eu vos aliviarei.” (Mt 11:28)
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Carlos Antônio Baccelli
Um dia disse ao povo: “Vinde a mim todos vós, os que sofreis…” (Mt 11:28) Falou o Precursor da Anestesia, Mas o homem colocou a droga em nosso pão de cada dia, Desrespeitando e burlando nossas leis. Há muita gente considerada importante junto a nós, Que se dedica a esse trágico serviço, E até as criancinhas entrarem nisso Com moléstias e crises incessantes. Como acabar com a droga em nossa Terra? Disseram-nos: Só Deus sabe!… A droga vem de um fosso assaz profundo, No entanto, Deus registra os que a espalham neste mundo. E, um dia a Lei Divina os apresará todos num deserto, Porque há muitos desertos sobre o mundo… E a droga então desaparecerá. Quanto a nós, sobre a origem da droga, nada falaremos, Mas nesta noite os cristãos aqui reunidos, Junto de outros cristãos de outras cidades, Antes que a dor nos envolva em seus extremos, Unidos, todos na fé, Então atenderemos Ao divino convite de Jesus. |
Autores diversos
Doutrina-escola
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
São multidões de pessoas Sofrendo em nosso mundo. Muitos trazem doença Outros choram de angústia. Todos pedem amor E um pouco de atenção. Nem Jesus quis fazer O ataque franco à dor. Só disse: “Vinde a mim Todos vós que sofreis!…” (Mt 11:28) E acrescentou em paz: “E vos aliviarei.” |
Casimiro Cunha
“Vinde a mim, vós que sofreis!…” (Mt 11:28) É a palavra do Senhor, Tocando nações e leis, Ressoa, cheia de amor. Herdeiros tristes da cruz, Que seguis de alma ferida, Encontrareis em Jesus Caminho, verdade e vida. Famintos de paz e abrigo, Que lutais no mundo incréu, Achareis no Eterno Amigo O Pão que desceu do Céu. Almas sedentas de pouso, Que à sombra chorais cativas, Tereis no Mestre Amoroso A Fonte das Águas Vivas. Vinde, irmãos, a Jesus-Cristo, O Guia que nos conduz! Vosso caso está previsto Em suas lições de luz. |
Essa é a 16ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier
Janela Para a Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier
O dia amanhecera úmido e chuvoso. Por volta das 15 horas uma caravana de pessoas, em carros e ônibus, se formara à frente do “Grupo Espírita da Prece”, aguardando o início da peregrinação evangélica de sábados à tarde ao “bairro dos Pássaros”.
Pouco antes da chegada do médium Xavier a chuva se adensara formando poças d’água ao longo da estrada de chão batido.
à chegada, uma pequena multidão se agrupou ao abrigo de algumas árvores existentes numa clareira próxima à estrada.
Abriram-se diversos guarda-chuvas e o médium Xavier deu início à leitura de um trecho do : “Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita”. Quatro ou cinco pessoas do grupo foram convidadas por Chico a comentarem o trecho em 3 ou 4 minutos cada uma, findos os quais deu-se início à distribuição de gêneros a centenas de criaturas de todas as idades, ali postadas em filas.
Chico Xavier estava quase afônico. Emagrecido e caminhando com dificuldade, sua palidez indicava que, no campo da saúde, não obtivera melhoras consideráveis, de forma que todos nós, os presentes, nos preocupávamos ao vê-lo exposto à intempérie, os sapatos embarrados, a roupa molhada.
Já próximo dos setenta anos de existência física num organismo desgastado e mantido com vida (diria eu que semi-artificial) pela Misericórdia Divina tendo em vista a inadiabilidade da difusão da Doutrina Consoladora entre os homens, a marcante lição daquela tarde inesquecível que ele apresentou para todos quantos participaram da caravana evangélica foi preponderantemente esta: para fazer o bem toda hora é hora, todo tempo é tempo, todo obstáculo deverá ser removido, a doença momentaneamente cede passo à saúde espiritual, a inquietude caminha rumo à paz, a dúvida rumo à certeza, a treva rumo à luz.
Quantas e quantas vezes nos queixamos por ninharias… Quantas vezes abandonamos pequenas tarefas do bem que poderiam valorizar nosso dia a dia, tarefas que se transformariam em moedas de luz que desonerariam nosso Espírito sempre tão endividado perante a Contabilidade Divina. “Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração a achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.” (Mt 11:28)
Mediunidade com Jesus
P — Você diria que a mediunidade é uma janela voltada para o Céu?
R — “Se me fosse possível definir a mediunidade, de minha parte eu diria que ela se parece com uma janela voltada para a vida”.
A resposta não nos surpreendera totalmente. Outra não poderia ser a linguagem, o posicionamento da Espiritualidade Superior encarregada de difundir a Doutrina Consoladora sobre a Terra, frente à mediunidade cristã.
Na comunicabilidade com os chamados mortos deparamo-nos com a profunda consolação de constatarmos com certeza a continuidade da vida extra-fisicamente transformada, a certeza da eternidade para o espírito submetido às necessidades da matéria densa.
E o que é a mediunidade com Jesus senão, a própria essência da consolação para milhares de criaturas ávidas de bálsamo e conhecimento? Não morremos, eis a Verdade. No Mais Além conservamos todos os atributos de caráter, de coração, todos os afetos e afinidades espirituais perante aqueles que amamos nas romagens terrestres ao longo dos milênios.
[O local, próximo à Via Anhanguera, chama-se “Bairro dos pássaros pretos”, mas o Chico sempre o denominou apenas por “Bairro dos pássaros”]
Carlos Baccelli
É apenas uma frase a que o nosso Emmanuel, presente, nos recomenda a atenção, quando Jesus disse: (Mt 11:28) Vinde a mim todos vós que estais fatigados, eu vos aliviarei… É uma promessa que não envolve nenhum sentido de prodígio ou de suposto milagre — “Vinde a mim”. Ele não cogitou da procedência dos viajores: se eram bons, se eram maus querendo ficar bons, se eram meio bons… A marcha não ia parar… “Vinde a mim” — nada de colocar um ponto final em sua marcha própria… Não prometeu também retirar a carga de ninguém, não prometeu nada, apenas alívio para continuarmos a marcha. Aliviar para quê? Para continuar o serviço, para continuar a tarefa…
Wanda Amorim Joviano
Sementeira de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
Meus amigos, muita paz!
O culto do amor a alguém, sob a inspiração do Cristo, é o culto do amor ao Cristo simbolizado em alguém.
Esta é a característica da igreja nos corações que formastes sobre a memória do amigo que hoje se faz lembrado.
Dele não tivestes uma palavra que não pudesse converter-se em verbo iluminativo para todos.
A ele não endereçastes qualquer solicitação que não pudesse transformar-se em apelo ao Mestre divino, dentro do interesse comum.
Nunca fostes constrangidos a aceitar-lhe as ideias.
Nunca constrangestes o leal companheiro a aprovar-vos nas diretrizes que elegestes por norma de ação. Todo erro nesse intercâmbio sempre foi benéfico ensinamento que, de imediato, ou com a ajuda do tempo, se fez claro ao nosso olhar.
E assim, amando o que vos é invisível aos olhos da carne, valorizastes o amor na realidade eterna.
A ligação criada ou consolidada em quinze anos de liberdade construtiva constitui, por isto, para vós outros, um tesouro de inapreciável amor.
Não fostes defrontados pelo afago e sentistes a proteção verdadeira.
Não encontrastes a lisonja e observastes a aprovação edificante.
Não recebestes auxílios tangíveis e guardais a perfeita consciência das bênçãos recolhidas.
Não tateastes corpo algum que vos proporcionasse a impressão da solidez nos pontos de vista esposados e, no entanto, instintivamente, verificais a presença de uma alma iluminada e enobrecida a ofertar-vos indefinível segurança.
Não ouvistes vozes com os tímpanos da carne e escutastes a divina mensagem do coração que amais, e que vos ama, na sublimada acústica do templo interior.
E, pouco a pouco, à maneira dos viajantes que se acolhem à embarcação preferida, vos reconhecestes distantes da praia.
Encaminhando-vos aos portos da renovação, cada dia assinalais diferença apreciável na viagem.
Tudo o que representava lastro inútil ou bagagem imperfeita vem sendo confiado ao mar da comunidade ou reajustado para fins mais nobres.
Cada semana nos oferece novas perspectivas de luz, de transformação, de horizontes dilatados.
A compreensão aclarou-se com recursos mais altos e conseguis separar o continente do passado a distância. Há esses milagres no amor para quem sabe entendê-lo nos fundamentos em que o Cristo no-lo legou.
Um coração transubstanciou-se em veículo sagrado e nele vos refugiastes, porque, por sua vez, o carro vivo e sublime jazia ligado a vós.
E assim a vossa romagem da Terra para o Universo, do círculo para o Infinito, da particularidade para a humanidade se faz harmoniosa e bela, guardando tudo o que é santo, nobre, bom e útil para a fixação de vossos valores pessoais na obra do Eterno para a qual gravitamos quando o espírito acorda para a glorificação da verdadeira vida.
São estas as palavras que me ocorrem no aniversário comemorado nesta noite!
Prossegue! Prossigamos! O caminho é vasto, a luta é árdua e a instalação do Senhor no santuário íntimo é o objetivo para que possamos brilhar Nele com a mesma intensidade com que Ele se propõe a resplandecer em nós.
Louvores ao amigo que vos reencontrou! Louvores a vós que conseguistes e quisestes reencontrá-lo. E que sobre nós reine Jesus, hoje e sempre!
Nota da organizadora: Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 14 de dezembro de 1949.
Nota do editor: Conforme atestam várias pessoas que conviviam na intimidade com o médium Chico Xavier, por afirmativas dele mesmo, o Espírito do benfeitor espiritual Emmanuel já está entre nós, na face da Terra, pela via da reencarnação. Um destes depoimentos, da Sra. Suzana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz (LEAL), de Petrópolis - RJ, amiga do médium desde 8 de novembro de 1957, Francisco Cândido Xavier lhe confidenciou detalhes sobre a reencarnação de Emmanuel, que voltaria à Terra no interior do Estado de São Paulo, no seio da família constituída pelo , personagens do livro Nosso Lar, de André Luiz. Tempos depois, novamente o estimado médium Chico Xavier tornou a tocar no assunto em pauta com D. Suzana, afirmando ter presenciado o retorno à vida física de seu benfeitor no ano de 2000, vendo, então, confirmadas as previsões espirituais a respeito. Este fato está em sintonia com depoimentos públicos do médium mineiro em duas ocasiões distintas, veiculados em dois de seus livros publicados, a saber: a) no livro Entrevistas, (IDE, 1971), quando, , sobre a futura reencarnação de Emmanuel, Chico Xavier disse: “Ele (Emmanuel) afirma que, indiscutivelmente, voltará à reencarnação, mas não diz exatamente o momento preciso em que isso se verificará. Entretanto, pelas palavras dele, admitimos que ele estará regressando ao nosso meio de Espíritos encarnados no fim do presente século (XX), provavelmente na última década”; e b) também no livro A Terra e o Semeador, (IDE, 1975), quando, respondendo à , Chico Xavier disse: “Isso tem sido objeto de conversações entre ele (Emmanuel) e nós. Ele costuma dizer que nos espera no Além, para, em seguida, retornar à vida física.” [Vide o cap. ]
: (Excerto de uma entrevista concedida por Geraldo Lemos Neto, diretor do Vinha de Luz – Serviço Editorial da Fraternidade Espírita Cristã Francisco de Assis, de Belo Horizonte (MG) a Marlene Nobre, publicada no jornal FOLHA ESPÍRITA de maio de 2006, pág. 3)
— Sim. Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Convivi muitos anos, desde 1981, por razões de ordem familiar, com o nosso amado Chico. Minha família materna é de Pedro Leopoldo, a família Machado, que conviveu com Chico desde a sua infância. Além disso, casei-me com Eliana da Cunha Borges, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que desde 1968 passou a viver com Chico Xavier em Uberaba, responsabilizando-se pela diagramação de todos os seus livros. Menciono esse fato apenas : para caracterizar a estreita amizade com que privamos da intimidade do querido amigo. Pois bem, já na década de 80 (1980), em nossas longas conversas em sua casa de Uberaba, ele me dizia que Emmanuel estava se preparando para voltar. Chegava inclusive a brincar dizendo que as posições se inverteriam. Emmanuel viria para ser médium e aprender o quanto é difícil vencer os obstáculos da Terra, e ele, Chico, aprenderia a dificuldade de orientar um médium encarnado no mundo. Na ocasião. Chico nos dizia que Emmanuel voltaria na virada do século. Os tempos se passaram até que vim a conhecer Wanda Joviano e, através dela, Susana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz, de Petrópolis (Rj). Através do contato com as novas amigas, minha certeza no fato da reencarnação de Emmanuel se confirmou. Ambas nos dão testemunho disso.
— Que no início dos anos 80 (1980), chegando à casa de Chico em Uberaba para suas visi2as costumeiras, encontraram o médium palestrando animadamente com uma simpática senhora aparentando cerca de 30 anos. Ela já estava de saída com o marido, despedindo-se de Chico. Uma simpatia natural envolveu todos. Depois da partida do casal, elas comentaram com Chico sobre a afinidade despertada pela presença daquela senhora. Chico então perguntou: “Vocês gostaram dela, mesmo? Pois bem, vou lhes contar uma coisa. Essa senhora é a reencarnação de Dona Laura, personagem do livro Nosso Lar, de André Luiz. E o marido dela é o mesmo senhor Ricardo. Eles já receberam o Lísias de volta à Terra e será na família deles que Emmanuel irá reencarnar mais rude, na virada do século. Emmanuel virá como neto deles!” E Chico estava todo feliz com o episódio! Pois bem, os anos se passaram e, após a virada de 2000, encontrando-se novamente com dona Suzana Maia Mousinho, em Uberaba, Chico lhe confidenciou, emocionadamente, que havia presenciado a reencarnação do querido benfeitor Emmanuel em uma cidade do Estado de São Paulo. Sobre esse assunto temos um testemunho escrito de nossa estimada dona Suzana. Chico Xavier deixou bem claro publicamente o assunto da reencarnação de Emmanuel, nos livros de entrevistas mencionados na nota ao prefácio do Sementeira de Luz.
— Todos poderão consultar as afirmações de Chico em resposta às perguntas de número 61 do livro Entrevistas (Edição IDE, 1971) e também a de número 33 do livro A Terra e o Semeador ( Edição IDE, 1971). Assim também vamos observar outra confirmação de Chico sobre o assunto que só recentemente verificamos. Trata-se do livro organizado pela senhora e editado pela Folha Espírita, cujo título é Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 Anos da Folha Espírita, editado em 1997, e que traz à página 171 da segunda edição a pergunta de Gugu Liberato a Chico Xavier: “É verdade que o espírito Emmanuel, que lhe ditou a base do Espiritismo prático no Brasil, se prepara para reencarnar.” Ao que Chico respondeu: “Ele diz que virá novamente e dentro de pouco tempo para trabalhar como professor”. Uma vez conversando comigo em Uberaba, e falando sobre a volta de Emmanuel, Chico nos confidenciou: “Geraldinho, o nosso compromisso, meu e de Emmanuel, com o Espiritismo na face da Terra tem a duração de três séculos e só terminará no final do século XXI”.
— O maior legado de Chico Xavier é aquele que nos reafirma que o mais importante aspecto em torno das tarefas da Doutrina dos Espíritos é o aspecto da religião espírita. Chico Xavier é o exemplo eloquente de que Jesus está no leme, conduzindo o Consolador para a grande tarefa de esclarecer e consolar a humanidade sofredora e aflita, cansada e desiludida das lutas inglórias deste mundo terrestre. Esta a tarefa mais alta! Chico nos trouxe Jesus de novo, junto ao coração do povo e para o povo! “Vinde a mim, todos vós que estais sobrecarregados e aflitos, que Eu vos aliviarei!” (Mt 11:28) — foi o chamado inequívoco do Cristo a todos os corações cansados deste mundo de dores, apresentando-nos a Boa Nova da redenção espiritual da humanidade inteira! Se como Allan Kardec, no século XIX, esse Espírito escolhido pelo Cristo nos apresentou de forma clara e concisa a exposição da filosofia espírita, lançando as bases da ciência espírita, como Chico Xavier ele veio completar o edifício da Codificação como o Consolador, descortinando-nos os horizontes da Religião Espírita, base prática da renovação humana na face da Terra, sem a qual, não progrediremos jamais. Para mim, Chico Xavier é o Apóstolo do Consolador, prometido pelo Cristo de Deus!
O título dessa obra foi inspirado numa homenageando o Professor Arthur Joviano, o na alma da infância e da mocidade.
Francisco Cândido Xavier
Trovas do Coração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier
“Vinde a mim vós que sofreis” Diz Jesus à alma ferida… (Mt 11:28) Não nos cura, mas ampara, Agindo nas leis da vida. 2 PROBLEMA DA PAZFilósofos, cientistas, Inteligências de luz, Só nos garantem a paz Quando unidos a Jesus. |
(1º de dezembro de 1996)
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO
MC 7:31-37
31. De novo retirou-se das fronteiras de Tiro e de Sidon e foi para o mar da Galileia, por meio do território da Decópole.
32. E trouxeram-lhe um surdo e gago, e pediram-lhe que pusesse a mão sobre ele.
33. Tirando-o da multidão, Jesus levou-o à parte, pôs seus dedos nos ouvidos dele e, cuspindo, tocou-lhe a língua.
34. Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: ephphetha, isto é, "abre-te"!
35. E foram abertos seus ouvidos, e logo se lhe rompeu o freio da língua, e falava corretamente.
36. Recomendou-lhes Jesus que a ninguém o dissessem; mas quanto mais o recomendava, tanto mais eles o divulgavam.
37. E admiravam-se imensamente, dizendo: "Fez bem todas as coisas: faz os surdos ouvirem e os mudos falarem".
A narrativa é peculiar às anotações de Marcos, e apresenta pormenores valiosos à interpretação.
Inicialmente o aceno ao caminho percorrido pela comitiva: "de Tiro e de Sidon, pelo meio do território da Decápole". Isso nos revela que de Tiro Jesus se dirigiu mais para o norte, atravessando Sidon e tomando a estrada que leva a Damasco, a leste, alcançando as encostas meridionais do Líbano; no Hermon, abandona essa estrada, dobra a sudeste, atravessa o Jordão (talvez na "ponte das Filhas de Jacó") e chega ao coração da Decápole, ao sul do mar da Galileia, tendo portanto, que voltar atrás para atingir esse mar.
Na decápole (Gerasa, cfr. MC 5:1-20) fora deixado cerca de seis meses antes, com a tarefa de difundir sua doutrina, o ex-obsidiado. Dessa forma, logo que a comitiva penetra na região, é Jesus reconhecido e solicitado a curar um enfermo. Trata-se de um surdo e gago. "Gago" é o significado preciso de mogilálon, que algumas versões traduzem por "mudo". Mas não há dúvida de que se trata de um gago, já que mais adiante se diz que "se lhe rompeu o freio da língua", e mais, "que falava corretamente" (orthõs), sinal de que antes falava, sim, embora atrapalhado.
O pedido é feito para que Jesus "lhe imponha as mãos", tradicional gesto que até hoje permanece nos denominados "passes", que Jesus tanto empregava (cfr. MC 6:5, MC 8:23, MC 8:25, etc.) .
Mas a técnica usada aqui por Jesus difere da normal. Ele leva o doente para longe da multidão. Depois, ao invés de utilizar seus poderes maravilhosos, ao invés de uma simples ordem, vemos que emprega pequeno ritual mágico: encosta os dedos fisicamente nas orelhas do enfermo; a seguir cospe (possívelmente nas pontas dos dedos) e, com sua saliva, toca a língua do gago. Depois desses gestos, levanta os olhos para o alto, suspira, como que recebendo ou emitindo uma onda fluídica através de sua respira ção, e então pronuncia uma palavra em hebraico: éphphetha (que é o ithpael do verbo phâtah, que significa "abrir").
Observemos, de passagem - como mais uma prova de que Jesus e seus discípulos falavam normalmente o grego - que todas as vezes em que era proferida pelo Mestre uma palavra ou a expressão em hebraico, é por Marcos citada a palavra ou expressão no original, como coisa digna de ser notada e de registrar-se (cfr. MC 5:41; MC 7:11; MC 14:36 e MC 15:34).
Depois de realizados esses gestos e toques é que se efetua a cura da surdez e o rompimento do freio da língua, permitindo ao enfermo expressar-se corretamente, pronunciando com clareza as consoantes.
Resta-nos esclarecer: a) por que afastar-se da multidão? b) por que tocar as orelhas? c) por que a saliva na língua? d) por que a palavra hebraica?
Eis as respostas dos exegetas:
a) - levou-o à parte porque, nessa localidade não queria agir de público. E como teria que usar gestos para despertar a fé no enfermo (já que, sem essa condição exigida por Jesus, nada faz: a Ele) não queria que julgassem seus gestos um ato de magia. Escondia-se, então, para não ser mal interpretado
...
b) - tocou as orelhas porque, sendo o enfermo surdo, não podia ouvir as explicações e Jesus só podia demonstrar a ele o que ia fazer, tocando-lhe as partes afetadas;
c) - tocou-lhe a língua com saliva por seguir a tradição rabínica que dizia ter a saliva, sobretudo em jejum, poderes curativos (cfr. Sabbat, 14, 14b e Abada Zara, 11, 10, 9), embora aí se saliente a cura das doenças dos olhos. Com efeito além deste passo, encontraremos outras duas curas realizadas por Jesus, servindo-se o Mestre da saliva, ambas para curar cegos, em MC 8:23 e em JO 9:6;
d) - proferiu a palavra como uma súplica de que se realizasse a cura; e isso constituía mais uma razão para afastar-se, já que os preceitos rabínicos proibiam terminantemente quaisquer palavras quando se tratavam chagas ou enfermidades, para evitar a crença em efeitos mágicos de palavras.
As três razões apresentadas podem parecer ponderáveis, mas apenas para efeito externo. No entanto, consideremos que Jesus curava publicamente as multidões (cfr. MT 15:29-31, etc.) sem necessidade de tocar nos enfermos. Alguma razão havia, e muito mais forte que essas razões externas, para agir assim. Vê-lo-emos.
A seguir vem a habitual proibição de divulgar o ocorrido, naturalmente não obedecida. E o impacto que causa a cura é descrita com a expressiva palavra hyperperissõs, ou seja, "hiper-admiração". Donde ser aplicada a Jesus a palavra de Isaías (35:5,6), que o próprio Jesus já aplicara a si mesmo, quando respondeu aos emissários do Batista (MT 11:1-6).
Aqui descobrimos que existe um ensinamento simbólico, além do fato real da cura.
Inicialmente indaguemos por que anotou tão cuidadosamente o evangelista o roteiro anormal de Jesus. De Tiro, o caminho mais direto para o mar da Galileia seria a estrada que ligava Tiro a Cafarnaum, quase em linha reta, no próprio território galileu, passando por Giscala, Saphed e Corozaim (cerca de 60 kms, isto é, três dias de marcha). No entanto, perfaz uma jornada muito mais longa, dando uma volta de mais de 150 kms. Explicam os exegetas que aproveitou a viagem "para conversar a sós com os discípulos" e mais, que assim evitava viajar pelo território governado por Antipas, fazendo o trajeto pela tetrarquia de Filipe. Possivel que assim fosse.
Todavia, como sabemos que todas as palavras e minúcias de um livro "revelado" têm uma razão simbólica, verificamos que a passagem de "uma busca intensa (Tiro e Sidon) na terra agitada de negócios" (Canaã), para as águas tranquilas (mar) do "jardim fechado" (Galileia), não se faz repentina e abruptamente: vibracionalmente a distância é grande, atravessando numerosos estágios ("dez cidades", ou seja, Decápole).
Ao chegar, é apresentada uma personagem surda e gaga, para que a individualidade a cure.
A surdez física simboliza aquele que não consegue ouvir a Voz Interna da Verdade. E a gageira, aquele que, apesar desse defeito de audição, pretende ensinar o caminho certo às criaturas, ou seja, aquele que fala incorretamente. Portanto, o modelo dos pregadores que ainda não tiveram contato com a Grande Realidade, que ainda não mergulharam na Consciência Cósmica, que ainda não se unificaram ao Cristo. Só podem falar "gaguejando", não física, mas espiritualmente; não pronuncianSABEDORIA DO EVANGELHO do as palavras pelo meio, mas ensinando somente meias-verdades; e isso porque, sendo "surdos" à Voz Interna do Cristo, só conhecem as coisas através dos gestos materiais (das leituras e livros).
Jesus o retira da multidão, levando-o "à parte". Naturalmente, a primeira coisa a fazer num caso desses é chamar o homem ao isolamento da meditação, fora da multidão, a fim de que no silêncio possa realizar-se o Encontro Místico.
Depois coloca seus dedos nos ouvidos, revelando a bondade do Cristo que estende misericordiosamente Suas mãos, para que possa ser mais bem ouvido. A seguir, "cuspindo" (isto é, emitindo de Si as intensas vibrações de amor), toca-lhe a língua, rompendo-lhe o freio, para que possa proferir corretamente as palavras (para que possa revelar as Verdades com correção).
A comunicação da saliva à língua alheia é um dos maiores e mais expressivos gestos de amor, normalmente praticado pelos que se amam profundamente, por meio do beijo na boca: é a intercomunicação das duas almas, através da comunhão dos fluidos físicos que emitimos pela saliva, numa interpenetração vibratória por vezes mais forte que a própria penetração dos órgãos sexuais.
Elevando então sua tônica ao máximo ("erguendo os olhos ao céu"), profere a palavra (som-criador)
ÉPHPHETHA, isto é, "abre-te". O sentido do termo é revelador da necessidade da criatura nesse ponto: é exatamente a de abrir os canais superiores do espírito, para a união com o Cristo.
Observe-se um pormenor de sumo interesse para nossa vida prática: Cristo, ao ver que o homem era surdo à Voz Interna e ensinava meias-verdades, não tem uma palavra sequer de condenação, não o faz silenciar, não o despreza; ao invés, chama-o à parte para abrir-lhe o caminho certo da evolução, para ajudá-lo, para reajustá-lo à Verdade.
O resultado dessa ação do Cristo é que o homem teve seus ouvidos abertos à Voz Divina e então (note-se a propriedade da expressão!) falava corretamente, pregando certo, divulgando as verdades reais, ensinando as verdadeiras realidades. Não é dito que passou a falar "fluentemente" ou "correntemente", mas CORRETAMENTE: falar CERTO, de acordo com a Verdade (orthôs).
O final da história revela o êxito da cura: o acontecimento é visto e verificado por todos: aclamam o autor como a Bondade Encarnada: "fez bem todas as coisas" (kalõs pánta pepoíêke), frase que constitui um dos mais belos testemunhos a respeito de qualquer ser.
Também desse trecho deduzimos que o Cristo que em nós reside está pronto a ajudar-nos, abrindo-nos os ouvidos para que aprendamos, estendendo as mãos para guiar-nos pelo caminho certo para encontrá-
Lo, desde que o desejemos, a fim de assimilar Seus ensinamentos silenciosos e profundos e poder então divulgá-los corretamente. Quando chegará nossa vez?
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 11:2-19
2. Como João, no cárcere, tivesse ouvido falar das obras de cristo, mandou dois de seus discípulos perguntar-lhe:
3. "És tu o que vem, ou devemos esperar outro"?
4. Respondeu-lhes Jesus: "Ide contar a João o que estais ouvindo e observando:
5. os cegos vêem de novo; os coxos andam; os leprosos ficam limpos; os surdos estão ouvindo; os mortos se levantam e aos mendigos é dirigida a boa-nova;
6. e feliz aquele que não tropeça em mim".
7. Ao partirem eles, começou Jesus a falar ao povo a respeito de João: "Que saístes a ver no deserto? Uma cana sacudida pelo vento?
8. Mas que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que vestem roupas finas residem nos palácios dos reis.
9. Mas que saístes a ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e muito mais que um profeta.
10. É dele que está escrito: "Eis que envio ante tua face meu mensageiro, que preparará teu caminho diante de ti".
11. Em verdade vos digo que não apareceu entre os nascidos de mulher outro maior que João, o Batista (o que mergulha); mas o reino dos céus é maior que ele.
12. Desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é assaltado, e os assaltantes o conquistam,
13. porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14. E se quereis aceitar (isto), ele mesmo é Elias que estava destinado a vir.
15. O que tem ouvidos, ouça.
16. Mas a que hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças, que gritam aos companheiros:
17. "nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes".
18. Porque veio João não comendo nem bebendo, e dizem: "ele recebeu um espírito desencarnado".
19. Veio o filho do homem comendo e bebendo, e dizem: "eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores"! E contudo, a sabedoria é justificada por seus filhos". zaram a vontade de Deus quanto a eles, não tendo sido mergulhados por ele.
LC 7:19-35
19. Chamando dois deles (de seus discípulos), João enviou-os a Jesus, para perguntar: "És tu o que deve vir, ou esperaremos outro"?
20. Quando esses homens chegaram a ele, disseram: "João, o Batista, enviou-nos para te perguntar: "és tu o que vem, ou esperaremos outro"?
21. Na mesma hora curou Jesus a muitos de moléstias, de flagelos, e de obsessores, e concedeu vista a muitos cegos.
22. Então respondeu-lhes: "Indo embora, relatai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem de novo, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos estão ouvindo, os mortos se levantam, e aos mendigos é dirigida a boa-nova.
23. E feliz é o que não tropeça em mim".
24. Tendo ido os mensageiros de João, começou a falar ao povo a respeito de João: "Que saístes a ver no deserto? Uma cana sacudida pelo vento?
25. Mas que saístes a ver? Um homem vestido com roupas finas? Os que se vestem ricamente e vivem no luxo, estão nos palácios dos reis.
26. Mas que saístes a ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e muito mais que profeta.
27. É dele que está escrito: "eis que envio ante tua face meu mensageiro, que preparará teu caminho diante de ti".
28. Eu vos digo: entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior que João; mas o menor no reino de Deus, é maior que ele".
29. Ao ouvir isto, todo o povo e até os cobradores de impostos reconheceram a justiça de Deus, sendo mergulhados com o mergulho de João;
30. mas os fariseus e 0s doutores da lei desprezaram a vontade de Deus quanto a eles, não tendo sido mergulhados por ele.
31. "A que, pois, compararei os homens desta geração, e a que são eles semelhantes?
32. São semelhantes a meninos que se sentam na praça e gritam uns para os outros: "nós tocamos flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes".
33. Pois veio João, o Batista, não comendo pão nem bebendo vinho e dizeis: "ele recebeu um espírito desencarnado".
34. Veio o filho do homem comendo e bebendo, e dizeis: "eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores!"
35. Entretanto, a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.
João estava na prisão de Maquérus (veja vol. 2). Daí acompanhava com grande interesse todo o desenvolvimento do ministério de Jesus, sobre o qual é constantemente informado por seus discípulos, que o visitam com frequência. O que mais lhe contam são os prodígios operados pelo novo taumaturgo de Nazaré. João jamais perdeu de vista sua tarefa de precursor e todos os seus atos destinam-se a "preparar o caminho diante dele" (vol. 1).
Que Jesus era o Messias, não havia dúvida para João, que O reconhecera desde o ventre materno (LC 1. 41. vol. 1); era consciente de ser ele o precursor (MT 3:1-6; vol. 1); declarou mesmo que não era digno de desatar-lhe as correias das sandálias (MT 3:11-12; vol 1); declarou até peremptoriamente ser o precursor predito (JO 1:19-28; vol. 1); não queria, mergulhar Jesus, porque se julgava indigno (MT 3:13-15; vol. 1); durante o ato do mergulho viu o sinal do Espírito (MT 3:16-17; vol 1); designou Jesus como o "cordeiro que resgata o carma do mundo " (JO 1:29-33) e taxativamente declara" eu vi e testifiquei que Ele é o escolhido de Deus" (JO 1:34; vol. 1); além de tudo isso, influi nos discípulos que sigam Jesus, declarando-o "o messias" (JO 1:35-37; vol. 1); e quando seus discípulos se queixam de que Jesus está atraindo multidões, João lhes dá a entender que Jesus é o Messias e acrescenta "é necessário que ele cresça e que EU diminua" (JO 3:25-30; vol. 2).
No entanto, apesar de tudo isso, os discípulos de João não viam Jesus com bons olhos e, por ciúmes escandalizavam-se dele". Observe-se que o verbo grego skandalízô en significa literalmente "tropeçar em". Assim o substantivo skándalon era, na armadilha, a peça-chave (o alçapão ou trava), que a fazia detonar. Então, escandalizar era tropeçar na trava, ficando preso na armadilha.
Mas, dizíamos, os discípulos de João tinham ciúmes do êxito crescente de Jesus (coisa tão comum entre espiritualistas!), especialmente quando viram seu próprio mestre na prisão. Observamos que eles criticaram Jesus na questão do jejum (MT 9:14) unindo-se aos piores inimigos de Jesus; vimos que eles foram queixar-se de Jesus ao próprio João, quando então o Batista se limita a recordar-lhes o que lhes havia afirmado a respeito de Jesus (vol. 2).
Na prisão, João percebia que seu fim estava próximo e preocupava-se, em primeiro lugar, em conseguir mais uma oportunidade de exercer oficialmente sua tarefa de precursor; mas além disso, queria aproximar de Jesus seus discípulos, a fim de que estes não prosseguissem, após seu desencarne, no culto de um precursor, ao invés de seguir o verdadeiro Mestre. Para isso, era indispensável uma definição pública de Jesus. E João resolve provocá-la, mas com delicadeza, deixando-lhe o caminho aberto para que Jesus respondesse como julgasse mais oportuno.
Daí a pergunta confiada aos dois mensageiros : "és tu o que vem (ho erchómenos, no particípio presente) ou deverá ser esperado outro"?
Anote-se, para fixar o sentido em que era usada a palavra "anjo" naquela época, que Lucas dá, aos dois discípulos de João que foram mandados a Jesus, o título de "anjos", isto é, mensageiros.
Jesus responde-lhes com fatos, e, na presença deles, realiza as obras preditas pelos antigos profetas de Israel como típicas "daquele que viria"; e depois de fazer, passa a citar as realizações por eles antevistas: quanto aos mortos, IS 26:19; quanto aos surdos e mendigos, IS 29:18; quanto aos cegos e surdos, IS 35:5 e quanto aos infelizes, IS 61:1.
Após as obras e citações, Jesus conclui "feliz o que não tropeça em mim" (makários hoi eàn mé skandaIisth êi), ou seja, o que não se recusar a aceitá-lo, por não compreender Sua missão. A advertência dirige-se abertamente aos discípulos de João que criticavam Jesus. Eles, de mentalidade estreita, fazendo questão fechada de ser vegetarianos e abstêmios de vinho e sexo, "tropeçaram" num Missionário verdadeiro (Jesus), e não no quiseram aceitar, por ser Ele "comilão e beberrão de vinho" (cfr. MT 11:18-19 e LC 7 : 33-34).
Quanto a Jesus, sempre preferiu confirmar Sua missão por meio de Suas obras e de Seus exemplos.
Jesus espera que os discípulos de João se retirem, e então tece o panegírico do precursor, talvez para que os apóstolos e outros seguidores Seus não viessem a pensar que a pergunta de João fora provoca da por alguma dúvida real do precursor. Tanto que a primeira pergunta se refere à falta de fé, à vacilação nas atitudes: a cana sacudida pelo vento. João não é um homem qualquer sem convicções, não é um "grande do mundo", rico e poderoso; e nessa série de perguntas repetidas, a eloquência se exalta: um profeta? sim, diz Jesus, e muito mais do que profeta: o precursor do Messias. Isso é afirmado através da citação de Malaquias (Malaquias 3:11).
Subindo mais ainda, Jesus chega ao clímax, afirmando categoricamente com solenidade: "em verdade vos digo, entre os nascidos de mulher ninguém é maior que João". Já explicamos (vol. 1) o sentido da expressão "filho do homem". Recordemos.
Os gnósticos distinguiam dois graus de evolução: os "nascidos de mulher" ou "filhos de mulher" e os" filhos do homem".
Os "filhos de mulher" são os que ainda estão sujeitos à reencarnação cármica, obrigados a renascer através da mulher, sejam eles involuídos ou evoluídos. Neste passo declara Jesus que dentre todos os que estão ainda sujeitos inevitavelmente ao kyklos anánke (ciclo fatal) da reencarnação, o Batista é o maior de todos.
Já os "filhos do homem" (dos quais Jesus se cita como exemplo logo abaixo, versículo 19) são os que não estão mais sujeitos à reencarnação, só reencarnando quando o querem para determinada missão; e são assim chamados como significando aqueles que já superaram o estágio hominal, sendo, o resultado ou "filho" da evolução humana. Na realidade, Jesus era um dos "filhos do homem", como também outros avatares que vieram à Terra espontaneamente para ajudar à humanidade (tais Krishna, Buda, etc.) .
João, o Batista, cujo Espírito animara, na encarnação anterior a personalidade de Elias o Tesbita, estava sujeito à reencarnação para resgatar o assassinato dos sacerdotes de Baal, junto à torrente de Kishon (cfr. 1RS 18:40 e 1RS 18:19:1), mortos à espada por ordem dele; e por isso a personalidade de João também teve a cabeça decepada à espada (cfr. MT 14:10-11). A Lei de Causa e Efeito é inapelável.
João, portanto, ainda pertencia ao grau evolutivo dos "nascidos de mulher", embora fosse o maior de todos naquela época.
Entretanto, todos aqueles que tenham conquistado o "reino dos céus", isto é, que hajam obtido a união hipostática com o Cristo Interno, são maiores do que ele, no sentido de terem superado essa fase do ciclo reencarnatório: e portanto de haverem atingido o grau de "filhos do homem". Tão importante se revela essa união definitiva com a Divindade!
Surgem depois dois versículos que os comentadores ansiosamente buscam penetrar quanto ao sentido profundo, mas, de modo geral, permanecem na periferia, dizendo que "só os que se esforçam violen tamente conseguem o reino dos céus"; e, na segunda parte, que Jesus colocou aqui João como "marco divisório a encerrar o Antigo Testamento ("toda a Lei e os Profetas até João", como diz Agostinho: videtur Joannes interjectus quidam limes Testamentorum duorum, Patrol. Lat. vol. 38, col. 1328).
E finalmente a grande revelação, irrecusável sob qualquer aspecto: "se quereis aceitar isso (se fordes capazes de compreendê-lo) ele mesmo é Elias, o que devia vir... quem tem ouvidos, ouça (quem puder, compreenda!).
A tradução do vers. 14 não coincide com as comuns. Mas o grego é bem claro: kai (e) ei (se) thélete (quereis) decsásthai (aceitar, inf. pres. ) autós (ele mesmo) estin (é) Hêlías (Elias) ho méllôn (part.
presente de mellô, destinado", "o que estava destinado") érchesthai (inf. pres. : a vir).
A Vulgata traduziu: "et si vultis recipere, ipse est Elias qui venturus est", em que o particípio futuro na conjunção perifrástica dá o sentido de obrigação ou destino do presente do particípio méllôn; acontece que o latim ligou num só tempo de verbo (venturus est) o sentido dos dois verbos gregos (ho méllôn érchesthai). Com essa tradução, porém, o sentido preciso do original ficou algo "arranhado". Se a tradução fora literal, deveríamos ler, na Vulgata (embora com um latim menos ortodoxo): "ipse est Elias debens venire", o que corresponde exatamente à nossa tradução: "ele mesmo é Elias que devia (estava destinado) a vir". Levados pela tradução da Vulgata, os tradutores colocam o futuro do presente (que deverá vir), quando a ação é nitidamente construída no futuro do pretérito.
A previsão do regresso de Elias à Terra (cfr. MT 3:23-24) "eis que vos envio Elias, o profeta, antes que chegue o dia de YHWH grande e terrível: ele reconduzirá o coração dos pais para os filhos e dos filhos para os pais" ... é confirmada no Eclesiástico (48:10) ao elogiar Elias "tu, que foste designado para os tempos futuros como apaziguador da cólera, antes que ela se inflame, conduzindo o coração do pai para o filho".
Alguns pensam tratar-se "do último dia do juízo final", mas Jesus mesmo dá a interpretação autêntica, quando diz: "eu vos declaro que Elias já veio mas não foi reconhecido" ... "e os discípulos entenderam que Ele lhes falava de João Batista" (MT 17:12-13).
Então, não pode restar a mínima dúvida de que Jesus confirma, autoritária e inapelavelmente, que João Batista é a reencarnação de Elias. Embora sejam duas personalidades diferentes, o Espírito (ou individualidade)
é o mesmo. Gregório Magno compreendeu bem o mecanismo quando, ao comentar o passo em que João nega ser Elias (JO 1:21) escreveu: "em outro passo o Senhor, interrogado pelos discípulos sobre a vinda de Elias, respondeu: Elias já veio (MT 17:12) e, se quereis aceitá-lo, é João que é Elias (MT 11:14). João, interrogado, diz o contrário: eu não sou Elias... É que João era Elias pelo Espírito (individualidade) que o animava, mas não era Elias em pessoa (na personalidade). O que o Senhor diz do Espírito de Elias, João o nega da pessoa" (Greg. Magno, Hom. 7 in Evang., Patrol. Lat. vol. 76, col. 1100).
Jesus não precisava entrar em pormenores sobre a reencarnação, pois era essa uma crença aceita normalmente entre os israelitas dessa época, sobretudo pelos fariseus, só sendo recusada pelos saduceus.
Em Lucas há dois versículos próprios a ele, distinguindo amassa e os publicanos, que aceitaram o mergulho de João, e os fariseus e doutores da lei, que não aceitaram a oportunidade da mudança de vida, que Deus lhes oferecia por intermédio de João.
E Jesus prossegue propondo uma parábola, na qual ilustra a contradição de Seus contemporâneos ("desta geração"), que não aceitam a austeridade da pregação de João nem a bondade alegre dos ensinos de Jesus. Ao verem a penitência e abstinência do Batista,, disseram que "estava obsidiado", que" tinha espírito desencarnado"; e ao observarem a leveza de atitudes do Nazareno, taxaram-no de comilão e beberão.
Cabe notar en passant que a obsessão é sempre atribuída em o Novo Testamento a um daímon (espírito desencarnado), em hebraico dibbuck, e jamais ao diábolos (cfr. vol. 1).
Definida a posição de dúvidas e hesitações da humanidade daquela época, (da qual pouco difere a atual) o Mestre conclui com um aforismo: a sabedoria é justificada por seus filhos, ou seja, por seus resultados. Com efeito, o que é produzido pelo sábio é que lhe justifica a sabedoria.
Há fatos que trazem lições preciosas. Aqui temos um.
O intelecto (João) no "cárcere" da carne, ouve as teorias a respeito da individualidade (Jesus) mas, como é de seu feitio raciocinador, quer provas. Não se contenta em ouvir afirmativas de outrem: exige confirmação do próprio. E o meio mais rápido é pedir à própria individualidade que se defina, que apareça, que se declare de origem divina.
Evidentemente, de nada adiantaria mais uma assertiva, embora proveniente da própria individualidade: o intelecto continuaria na dúvida. Inteligentemente a individualidade não responde com palavras, mas com fatos. O intelecto manda dois de seus discípulos, (faculdades de percepção e de observação) para apurar. E a resposta consiste em fatos: "veja, diz a individualidade, como se te modificam as coisas: a cegueira intelectual se abriu para a luz; os ouvidos da compreensão, antes surdos, estão atentos à voz interior; os passos incertos na caminhada evolutiva se tornaram firmes; os resgates cármicos que enfeavam a personalidade vão sendo limpos; a morte da indiferença às coisas espirituais se torna vida entusiástica e, apesar de toda a pobreza dos veículos físicos e do "espírito" é a ele que se dirige a ótima notícia do "reino" ... mas, coitado daquele que, apesar de todas as evidências, não crê e tropeça no conhecimento da individualidade... feliz, porém, aquele que compreende e aceita".
O intelecto recebe as lições e os testemunhos, que lhe comprovam a realidade dos fatos, e retira-se para meditação.
Entretanto, além da lição extraída dos fatos, temos outra, surgida com a Palavra: o Verbo de Deus que se manifesta dentro de nós (JO 1:14).
Em primeiro lugar, com as perguntas insistentes, temos avisos repetidos do que procura o Espírito: nem coisas fúteis (uma cana sacudida pelo vento), nem luxo (homem vestido de roupa, finas) nem mesmo um profeta (médiuns e videntes), mas algo maior que isso: o Espírito quer descobrir o caminho para encontrar seu único Mestre, o Cristo Interno. Para isso, está sempre alerta, a fim de entrar em contato com o "mensageiro" (pequeno mestre) que vem mostrar o caminho e aplainá-lo, para facilitar a busca e o Encontro. A tarefa desse "precursor" e mestre humano (intelecto =, João) é "aplainar as veredas", abaixar os outeiros e elevar os vales e levar o coração dos pais aos filhos e vice-versa (ou seja, harmonizar a mente com todos os veículos que a carregam na jornada evolutiva). O intelecto, portanto, PREPARA o caminho da personalidade, para que ela possa encontrar o Cristo Interno. Ent ão, o intelecto iluminado é o precursor do Cristo Interno, seja esse intelecto o da própria criatura, seja o de criaturas outras que se disponham a "servir" à humanidade. E esses precursores tem vindo várias vezes à Terra, sendo alguns reconhecidos como avatares de lídima estirpe.
Ocorre, entretanto, que muitos dos discípulos desses precursores do Cristo Interno tomam a si, tamb ém, a tarefa de indicar a senda, quer falando, quer escrevendo, quer sobretudo exemplificando.
E aqui temos o exemplo que Jesus dá, de João, o intelecto que preparou realmente o caminho para o Cristo, e que, por isso, foi destacado como "o maior" dentre os que vivem ainda na personalidade.
Não obstante, aquele que tiver dado o Mergulho em profundidade na Consciência Cósmica, dentro de si mesmo, esse será, em sua individualidade, como "filho do homem", maior que qualquer das maiores personalidades. E por isso João é apresentado como "o mergulhador" (o Batista), "o que mergulha", isto é, "o que prepara, através" do mergulho que ele ensina, o caminho para o Encontro com o Cristo Interno".
Jesus, a individualidade, não podia deixar de elogiar esse intelecto iluminado, a fim de chamar nossa atenção a respeito de como processar a aproximação da meta gloriosa. E o evangelista, que aprendera o mergulho de João e por isso encontrara Jesus (a individualidade), comenta que os humildes (povo e publicanos) haviam correspondido ao ensino de João e haviam mergulhado, descobrindo o Cristo em si, mas os orgulhosos (fariseus e doutores) haviam rejeitado esse ensino, desprezando a oportunidade que a Vida (Deus) lhes oferecera, e não tinham aceito o mergulho.
Jesus confirma ainda que a representação do intelecto iluminado (Buddha) em o Novo Testamento é a mesma que fora apresentada, como protótipo no Antigo: Elias.
Depois, numa parábola, avisa a quem possa compreender, que jamais haja decepção, porque a geração que está na Terra ainda não sabe o que quer, por imaturidade mental. Se um dirigente vem com penitências, é rejeitado; e se vem com alegria, também o é. Desde que não concordem com seus pontosde-vista terrenos, os "profetas" ou "precursores" são recusados e levados ao ridículo por qualquer das facções já existentes.
Todavia, são os resultados obtidos que justificam a sabedoria, e não as palavras proferidas, nem as aparências, nem o êxito entre as criaturas, nem o poder, nem a força, nem a santificação externa, proveniente dos outros. O que vale é o resultado íntimo, ou seja, o Encontro Místico, oculto, que se dá n "quarto a portas fechadas", atuando assim "nos céus que estão no secreto, onde habita o Pai".
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
40. E o menino crescia e fortificava-se, enchendo-se de sabedoria, e a benevolência de Deus estava sobre ele.
41. Seus pais iam anualmente a Jerusalém, pela festa da Páscoa.
42. Quando o menino tinha doze anos, subiram eles, conforme o costume da festa;
43. e findos os dias da festa, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém. sem que o soubessem seus pais.
44. Mas estes, julgando que ele estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, procurando-o entre os parentes e conhecidos;
45. e não no achando, regressaram a Jerusalém à procura dele.
46. Três dias depois o encontraram no Templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os;
47. e todos os que o ouviam, muito se admiravam de sua inteligência e de suas respostas.
48. Logo que seus pais o viram, ficaram surpreendidos, e sua mãe perguntou-lhe: "Filho, por que procedeste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos aflitos".
49. Ele lhes respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar no que é de meu Pai"?
50. Eles porém não compreenderam as palavras que ele dizia.
51. Então desceu com eles e foi para Nazaré e estava-lhes sujeito. Mas sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.
52. E Jesus progredia em sabedoria, em maturidade e em benevolência (amor) diante de Deus e dos homens.
Lucas coloca o regresso a Nazaré logo após a apresentação ao Templo, ignorando por completo qualquer outro acontecimento. Diz-nos ele que o menino crescia e fortificava-se (na parte física) enchendose de sabedoria (na parte intelectual). Alguns manuscritos acrescentam "fortificava-se em espírito". O interessante a notar é que o evangelista salienta que o desenvolvimento da personalidade de Jesus se processava normalmente: não possuía a sabedoria total infusa, mas a adquiria aos poucos. Essa opinião é acatada por certos autores, como Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, vol. 75, col. 1332) e Tomás de Aquino (Summa Theologica, III, q. XII, a. 2). Explicam que, como "homem" (como personalidade) Jesus progrediu segundo as leis naturais, crescendo seu conhecimento concomitantemente com o corpo.
A lei mosaica ordenava que todos os homens que chegassem à idade da puberdade deveriam visitar o Templo de Jerusalém três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na festa dos Tabernáculos (EX 23:14-17; EX 34:23 e DT 16:16), preceito que não incluía as mulheres. A ida de Jesus aos doze anos não era ainda obrigatória, de vez que só aos quinze o homem se tornava realmente "israelita" ou "filho do preceito" (bar misheváh).
A festa da Páscoa durava sete dias, finalizando com grande solenidade (EX 12:15 ss; LV 23:5 ss; e DT 16:1 ss). O menino, com doze anos e muita inteligência, não era vigiado. Assim, ao organizar-se o primeiro acampamento à noite, na viagem de regresso, José e Maria deram por falta dele. Não o acharam entre os parentes e amigos. No dia seguinte regressaram a Jerusalém, observando outros grupos que saíam da cidade e não no encontraram durante todo aquele dia, nem mesmo na casa de conhecidos. No terceiro dia, resolveram ir ao Templo, e lá o descobriram, sentado entre os doutores (ou melhor, entre os "mestres" - didáskaloi).
As perguntas que lhes fazia, e as respostas que lhes dava, encheram os velhos mestres de admiração e estupor, em vista da sabedoria muito acima de sua idade, que ele revelava.
Os pais também ficaram atônitos, tanto pela cena que presenciavam, como pelo modo de agir com eles. Vem a frase de repreensão de Maria, que, falando a Jesus a respeito de José (única vez que isto acontece) lhe dá o título de "pai": "teu pai e eu".
Jesus responde. São as primeiras palavras Suas que este Evangelho reporta.
A resposta é incisiva e esclarecedora: ele precisava estar no que era de Seu pai. Há três interpretações da expressão grega έν τοϊς τοΰ πατρό
ς . 1. ª) no que é de meu Pai; 2. ª) na cas8. de meu Pai; 3. ª) nos neg ócios de meu Pai.
Ao regressar a Nazaré, Jesus estava sujeito a seus pais (obediência), desenvolvendo-se gradativamente na parte intelectual (sabedoria), na parte psíquica e emocional (maturidade) e na parte moral e espiritual (benevolência ou amor).
A anotação de Lucas (prescindindo das particularidades narradas por Mateus) ensina-nos que o Homem-
Novo se recolhe à Galileia ("jardim fechado") consagrando-se ao Senhor. Nesse ambiente, o espírito, embora "menino", cresce e se fortifica, enchendo-se de Sabedoria e aprofundando-se cada vez mais em seu coração, conquistando ("tomando de assalto", MT 11:12) o Reino de Deus, e imergindo na benevolência divina que o envolve.
Ao completar doze anos de consagração íntima a Deus, e preparação pessoal, o menino vai pela vez primeira enfrentar o grande centro religioso.
Por que aos "doze anos"? O arcano 12 tem profundo significado: no plano superior simboliza os messias ou enviados; no plano humano exprime o holocausto, o sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade. O sacrifício é sempre feito no plano da matéria (os 12 signos zodiacais), que é especializado para a experimentação e provação dos espíritos, único plano cm que estes recebem o impulso indispensável para a subida.
O evangelista anota que Jesus SUBIU para Jerusalém (que significa "visão da paz"). Se é verdade que Jerusalém estava construída no alto de um monte, não o é menos que para "ver-se a paz" verdadeira é mister subir vibracionalmente ao plano do espírito.
Seus pais José e Maria (isto é, os que conseguiram o "nascimento do menino", o intelecto e a intuição) são chamados aos seus afazeres, e DESCEM de Jerusalém para o mundo de lutas (plano advers ário, ou diabólico). Repentinamente, "dão por falta" do Cristo, de quem perderam o contato. Aí come ça ansiosa busca entre parentes e conhecido (talvez voltando ao antigo hábito de orações a santos e guias). Mas não no encontram.
São então forçados a voltar a Jerusalém, a reingressar na "visão da paz", e só depois de algum tempo (três dias) de permanência nesse estado de meditação, é que o surpreendem novamente "no Templo", ou seja, no local sagrado onde habita a Centelha Divina: o coração, "templo de Deus", "Tabernáculo do Espírito Santo".
O intelecto e a intuição alegram-se ao reencontrá-lo, e o recriminam por haver desaparecido. A resposta é exata: "onde me encontraríeis, senão neste templo interior do coração, senão no que é de meu Pai"? Então, para que procurar? Já sabemos todos onde encontrá-lo.
Depois, mais firmes na fé, unidos mais do que nunca ao Cristo Interno, compreendem que deverão voltar ao "mundo" levando-o consigo, sem distrair-se com "parentes e conhecidos". Lidando no mundo sem perder contato com Deus em nossos corações. E é isso o que faz a intuição, que tudo percebeu, e "guardou tudo o que ocorreu em seu coração", em seu registro íntimo.
E no versículo final está resumida toda a ascensão sublime: Jesus progredia no tríplice aspecto: da individualidade (sabedoria), da personalidade (maturidade) e da divindade (benevolência = amor), não só em relação a Deus, como em relação aos homens. É o progresso que temos que perlustrar: avançar sempre, conquistando cada vez mais nos três campos.
SIMBOLISMO CÓSMICO
Acenamos (Visita dos Magos, 5 - O Astro) que O nascimento de Jesus passou a ser comemorado a 25 de dezembro, para conformar-se à data do "nascimento" do sol no solstício do inverno. Aprofundemos as observações - atentos a que estamos sempre referindo-nos ao hemisfério NORTE.
Jesus e comparado ao SOL (que exprime fogo, produzido pela fricção da madeira - era filho de u "carpinteiro" - e, qual o fogo, produz Luz). Eis algumas das datas escolhidas além dessa citada e seu cotejo com os fatos astronômicos:
1. - A concepção de Maria (Virgem) é colocada a 8 de dezembro, quando a constelação Virgo surge nos céus do hemisfério boreal, antes do solstício de inverno.
2. - Nove meses após, o nascimento de Mana é comemorado a 8 de setembro (signo de Virgo), quando a lua surge nessa constelação.
3. - A 25 de março, signo de Aries (Carneiro), festeja-se a anunciação (à concepção de Jesus), exatamente no início da primavera, estação da fecundação geral na Terra, quando em Roma se celebrava à festa de Anna Perenna (recordemos que, pela tradição a mãe de Maria era chamada Ana) ; Anna Perenna era representada pela lua, que se renovava todos os meses. No mês de março também eram comemoradas as concepções em Devanaguy (mãe de Krishna) e em Isis (mãe de Hórus).
4. - Três meses após, recorda-se a visita de Maria a Isabel, a 2 de julho, época em que Maria se oculta, para só reaparecer no nascimento de Jesus. Aí exatamente, no signo de Câncer (Carangueijo) a constelação de Virgo se oculta anualmente sob o horizonte do hemisfério norte, não sendo vista.
5. - A 25 de dezembro, signo de Capricórnio, após haver chegado ao horizonte a constelação de Virgo a 8 de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus (assim como o de Krishna, de Hórus e de Apolo), correspondendo a data à entrada do Sol no solstício do inverno (natalis Solis invicti). O hemisfério boreal celeste apresenta, nessa época, a seguinte configuração: aos pés de Virgo, a cabeça da constelação da Serpente ("a mulher te ferirá na cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". GN 3:15). A oeste a constelação do Touro e de Orion, com suas três estrelas em fila, em direção a Virgo, representando os "três reis magos". Completa o quadro a constelação do Carneiro, que lembra a homenagem dos "pastores". E justamente o sol inicia sua nova eclíptica na constelação de Virgo (daí Jesus filho da Virgem Maria).
6. - O mês de maio era consagrado, entre os egípcios, a Isis, mãe de Hórus. e entre os romanos a Maia (donde tirou o nome) a deusa da fecundação primaveril do planeta, senão, por isso, entre eles, o mês preferido para os casamentos.
7. - Quando a Terra ingressou no signo de Aries, 2. 000 anos antes de Cristo, o sacrifício religioso típico era o do cordeiro, salientado também na festa da Páscoa. Na época de Jesus ingressou a Terra no signo de Peixes. A palavra "peixe", em grego ІΧΟΥΣ, contém as iniciais da frase "Jesus Cristo, filho de Deus. Salvador" (Іησους Χριστος θεου Υιος Σωτηρ) . E a figura do "peixe" simbolizou Jesus entre os primitivos cristãos. Com Sua vinda, cessaram também os sacrifícios cruentos de cordeiros: pedia-se aos que acreditavam Nele, que se sacrificassem, corrigindo seus vícios. E o ritual para indicar a mudança de vida, a passagem do "homem-velho" (signo de Aries) ao "homemnovo, signo de Peixes), era exatamente imitar a vida dos peixes, mergulhando dentro d’água (batismo). Aos apóstolos diz Jesus que os fará "pescadores de homens" MT 4:19, MC 1:17). E o batismo permaneceu na Terra durante toda a era dos Peixes, oficialmente, como símbolo de admissão na "barca" de Pedro.
LC 3:1-6
1. No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia. Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Felipe tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,
2. sendo sumos sacerdotes Anãs e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
3. E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros,
4. como está escrito no livro das palavras de Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas I veredas;
5. todo o vale será aterrado e todo monte e cuteiro será arrasado, os caminhos tortos far-se-ão direitos e os escabrosos, planos,
6. e todo homem verá a salvação de Deus". MT 3:1-6
1. Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia:
2. "Reformai vosso pensamento, porque se aproxima de vós o reino dos céus".
3. Porque é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas".
4. Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentavase de gafanhotos e mel silvestre.
5. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão.
6. E eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.
MC 1:1-6
1. Princípio da Boa Nova de Jesus Cristo.
2. Conforme está escrito no profeta Isaías: "Eis aí envio eu meti anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho;
3. Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas",
4. apareceu João Batista no deserto, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros.
5. E saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém. e eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.
6. Ora João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta. da cintura, e comia gafanhotos e mel silvestre.
Depois de adiantado o trabalho, já no capítulo 3. º, Lucas dá-nos finalmente apontamentos mais precisos para estabelecermos uma cronologia da vida de Jesus. Estudemos os vários dados históricos fornecidos. 1. º - "No 15. º ano do reinado de Tibério César"
Tibério sucedeu a Augusto, à morte deste, no dia 19 de agosto de 767 de Roma, 14 de nossa era (Dion, 56, 31). Nessa ocasião, assumiu o título de "César", e começou de fato a "reinar".
Segundo essa cronologia, o 15. º ano de seu reinado, na qualidade de César, ocorre de 19-8-28 a 19-8- 29 de nossa era (781 a 782 de Roma). O início da pregação de João ter-se-ia dado nesse ano de 28; o mergulho de Jesus (que contaria então 35 anos) teria ocorrido antes da Páscoa de 29, e sua morte na Páscoa (14 de nisan) do ano 31 de nossa era (784 de Roma) contando Jesus 37 anos de idade.
Há duas variantes na interpretação dessa data: a) diz-se que, de fato, Tibério foi "associado" ao governo de Augusto no ano 11 (764 de Roma).
No entanto, não usava o título de César, nem tampouco assumiu as rédeas do governo, porque não permaneceu em Roma. Com efeito, no ano 7 Tibério partiu para a Dalmácia, levando reforço de tropas a Germânico (Dion, 55, 31); no fim do ano 8 regressa a Roma (Dion, 56:11) aonde chega no início do ano 9, assistindo aos jogos triunfais em sua homenagem (Dion, 56, 1). Na primavera (maio), volta à Dalmácia (Suet., Tib., 16) dirigindo-se, no outono (outubro-novembro) ao Reno (Germânia). No ano 10 Tibério está novamente em Roma, e no dia 10 de janeiro faz a dedicação do Templo da Concórdia (Mommsen, Hist. Rom., 10, pág. 60). Logo após segue para o Reno, assumindo o comando das tropas romanas e passa nessa região todo esse ano e o ano 11 (Mommsen, Hist. RM 9, pág. 61) assim como o ano 12 (Hermann Shulz, Quaestiones Ovidianae, pág. 55). No ano 13 (Schulz, ibidem), em Roma, celebra a 16 de janeiro o triunfo pela guerra da Panonia, recebendo de Augusto, novamente, o poder tribunício sem limite de tempo (Dion, 65, 28). Nessa época e no início do ano 14, Augusto faz o recenseamento ajudado por Tibério (Suet., Oct. 27). A 19 de agosto de 14 Tibério assume o governo, começa a reinar no lugar de Augusto (Dion, 56, 29-31 e Suet., OCt., 100).
Nem para Roma, nem mesmo para as províncias, poderiam ser consideradas essas atividades de Tib ério, sobretudo extra urbem, como "reinado de Tibério César".
Esta 2. ª interpretação anteciparia todas as datas do Evangelho de dois anos, ou seja: a pregação de João e o mergulho de Jesus (que contaria 33 anos) seriam no ano 27, e sua morte no ano 29, tendo Jesus 35 anos (Cfr. Hieron., De Viris, 5; Catálogo Filocaliano e Libri Paschales do 5. º século, in Patrizi, De Evange1is, III, pág. 515).
Essa interpretação foi aceita pelo catolicismo romano, pois em 1929 comemorou com um "Ano Santo" o 19. º centenário da morte de Jesus.
b) Ponderam alguns estudiosos que o ano, na Síria, é computado a partir de 1. º de outubro. E raciocinam que talvez fosse considerado o primeiro ano do reinado o período de 19-8-14 a 1-10-14 (um mês e meio), sendo o período de 1-10-14 a 1-10-15 considerado como o segundo ano de reinado.
Essa interpretação daria um resultado intermediário às datas evangélicas, fixando-se a pregação de João e o mergulho de Jesus (que teria 34 anos) no ano 28, e Sua morte do ano 30 (tendo Jesus 36 anos). Cfr. Fouard, Vie de Jésus, II, pág. 445-448; Wieseler, Chronologische Synopse, pág. 334 e Cáspari, Einleitung, pág. 44; Pirot, Saint Jean Baptiste, pág. 123-127.
Difícil, porém, que um rápido período de pouco mais de um mês tivesse sido considerado como "Primeiro ano". 2. º - "Sendo Pôncio Pilatos Governador da Judeia"
Pôncio Pilatos foi nomeado "procurador" da Judeia, em substituição a Valério Grato, no ano 26 (Josefo, Ant. Jud., 18, 4, 2). No ano 36, Lúcio Vitélio, legado imperial na Síria, enviou Pilatos a Roma, por causa de acusações, cuja defesa não foi aceita por Calígula (Josefo, Ant. Jud., 18, 6, 10), que nomeou Marulo para substituí-lo. A cidade de residência dos procuradores romanos era Cesareia de Filipe. 3. º - "Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região de Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene" O título de "tetrarca" havia muito não designava mais o governador de um reino dividido em quatro, tanto que Antônio conferiu esse título, em 41 A. C., a Herodes o Grande, governador único da Palestina.
Todavia, à morte deste (4 A. C.), a região resultou mesmo dividida em quatro partes, sendo seus governantes: I - Arquelau, filho de Herodes o Grande e da samaritana Maltace. Recebeu, com o título de "etnarca", a Judeia, a Iduméia e a Samaria. que ele governou só dez anos: em vista de sua crueldade, foi exilado no ano 6 de nossa era para a cidade de Viena nas Gálias. Por seu afastamento, seu território passou a ser governado pelo procurador romano.
II - Herodes Antipas (ou Antípater), irmão do precedente, foi feito herdeiro por seu pai, com o título de tetrarca da Galileia e da Peréia, que governou até cerca do ano 39, quando foi exilado com sua esposa Herodíades, por Calígula, para Lyon, nas Gálias, tendo falecido na Espanha (Josefo, Ant. Jud., 18,7,2).
III - Herodes Felipe, filho de Herodes o Grande com Cleópatra de Jerusalém, foi, de 4 A. C. até 32 A. D., tetrarca da Batanéia, Traconites, Auranítides, Gaulanítides e Panéias, cidade que ele reconstruiu com o nome de Casareia de Felipe. Lucas cita apenas as duas regiões extremas.
IV - Lisânias, filho de Lisânias I, que reconquistou sua tetrarquia à morte de Herodes o Grande, governando Abilene, no Anti-Líbano, a oeste de Damasco, limite extremo-norte do ministério de Jesus. 4. º - "Sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás"
Anás (Hannah ou Ananus) era sumo-sacerdote desde o ano 6 A. C. e foi deposto em 15 A. D. por Valério Grato, governador da Judeia, que nomeou em seu lugar Ismael, filho de Fabi; em 16, Eleazer, filho de Anás, sucede a Ismael; em 17 é sumo sacerdote Simon, filho de Kamit; e em 18 sucede-lhe José, chamado Caifás, genro de Anás. Caifás manteve o cargo ininterruptamente, até 36, quando foi deposto por Vitélio. Como sogro de Caifás, Anás ter-se-lhe-ia agregado, exercendo grande influência sobre ele, a ponto de Lucas citar os dois como Pontífices Supremos, quando, por lei, deveria haver um.
Entramos, agora, nos textos equivalentes dos sinópticos, com pequeníssimas variantes.
"Veio a João a palavra de Deus", ou seja, chegou-lhe a inspiração do Alto. O deserto de Judá (Juízes 1:16) estendia-se ao sul de Arad, a leste de Bersabé. Mas o deserto da Judeia era a planície de Jericó.
João vivera retirado, entre os essênios, dos quais guarda as características, inclusive o hábito da purifica ção pela água.
Havia três tipos de "ablução" entre os judeus: l. ª) as prescritas pela Lei Mosaica em LV 14:1-32 (em caso de lepra), em LV 15:1-33 (após as relações sexuais) e em LV 11:24-27 (após tocar um cadáver). 2. ª) os "batismos" (mergulhos) essênios, para iniciação de novos membros, que se tornavam "iniciados" ou "purificados" (catharói), 3. ª) O "batismo" dos prosélitos judeus, que vinham do paganismo, e que conhecemos através de uma discussão entre as escolas de Hillel e de Chamai, e que parece ter sido um rito bem firmado já um século antes de nossa era. No 1. º século de nossa era, por influencia da escola de Hillel, tornou-se o rito de iniciação por excelência.
João não permanece parado, mas percorre toda a circunvizinhança do Jordão, pregando "o mergulho da reforma mental".
A palavra "batismo" significa realmente "mergulho", e o verbo "batizar" tem o sentido exato de "mergulhar" . Não é possível outra interpretação, da letra que é bastante clara.
O termo vulgarmente traduzido por "arrependimento" (metánoia) tem o sentido preciso de "reforma mental" (metá e noús). Não é, pois, um arrependimento no sentido de "chorar o mal que praticou", mas sim a modificação radical dos pensamentos, da mente, e do comportamento: a reforma mental.
A expressão είς άφεσιν άµαρτιώυ, geralmente traduzida "para remissão dos pecados", tem, na realidade, o sentido de "’para rejeição dos erros", Com efeito άφεσις é rejeição, repúdio, afastamento; e
άµαρτιώ
ν tem o significado muito mais vasto que pecados": é o erro em geral, qualquer erro. Pelos demais textos do Novo Testamento, verificamos que esse é o melhor sentido para essa expressão.
Interessante observar que Mateus emprega constantemente (31 vezes) "reino dos céus", que nos demais evangelistas aparece como "reino de Deus" (que Mateus só usa 4 vezes). Ambas se equivalem.
Como o nome Inefável não devia ser pronunciado, a ele se substituía a palavra Céus, no plural (no hebraico, shamaim e no aramaico shemata só havia a forma do plural). Mateus, mais arraigadamente judeu, evitava o emprego do tetragrama, escrúpulo abandonado pelos outros escritores.
O texto é de Isaías (40:3), extraído dos Septuaginta, e em Lucas aparece mais completo 40:3-3. Isaías referia-se literalmente à intervenção de Ciro, com seu edito de 538 A. C., considerado um messias, por haver salvo os israelitas do cativeiro da Babilônia. Mas Lucas emite a primeira parte do versículo 5, que, completo, diz: "e a Glória de Yahweh se manifestará e toda carne (todo homem) juntamente o verá".
Marcos, sob o nome de Isaías cita no versículo 2 o texto de Malaquias (Malaquias 3:1), com o qual emenda a cita ção de Isaías.
O que diz Malaquias confirma que João Batista é a reencarnação de Elias. E as palavras de Isaías referem o que se costumava fazer para preparar o caminho dos reis que iam visitar as cidades de seu reino: tornar mais retas as veredas, aterrar os vales, aplainar os montes e outeiros, tirar as pedras do caminho, etc. Tudo isso pode ser interpretado moralmente, no sentido de preparar os homens para receber as verdades que Jesus viria pregar.
Mateus e Marcos dão-nos a descrição física do arauto. Usava uma veste de "pelo de camelo". A palavra veste compreende as duas peças principais, a túnica e o manto. A túnica era presa aos rins por um cinto de couro.
Esse era exatamente o trajo de Elias, que trazia um cinto de couro para. prender a túnica de pelo de camelo (2RS 1:7-8) e além disso levam-nos a confirmar a crença de que João era realmente essênio.
Quanto à alimentação, fala-se em gafanhotos e mel silvestre. Os beduínos e nômades de Amman e de Petra ainda hoje utilizam esse alimento casualmente: tiram a cabeça, as patas e as asas, assam o gafanhoto sobre brasas, e dizem que não é desagradável ao paladar.
Mateus afirma que muitos eram mergulhados, "confessando seus erros", coisa que se explica pela exaltação religiosa, não rara em movimentos de alto teor místico.
O estudo do simbolismo leva-nos a várias conclusões.
Em primeiro lugar verificamos que as anotações de datas e cronologias são dadas em relação a João, e não a Jesus. Com efeito, João representa a personalidade, que ainda está sujeita a tempo e espaço, ao passo que Jesus, a individualidade, transcende tudo isso e vive na eternidade sem datas e sem pontos de referência.
Anotemos de passagem o simbolismo de alguns dos nomes citados. Além de João (Yohânan = Yahweh é favorável), temos uma descrição rápida do ambiente em que João começou o ministério da pregação. O governador supremo o "César", era a figuração de Roma, representada pelo Rio Tibre (Tiber
—Tibérius) e seu representante, lançado como uma ponte (Pontius) armada (Pilatus = armado d "pila", uma arma romana), dominava a religião (Judeia = louvor a Deus); Herodes, o idumeu (edom = vermelho, sangue), domina a região fechada (coração, Galileia) e o amigo dos cavalos (Felipe) na região rude e árida (Traconites); mas aquele que dissipa a mágoa (Lisânias) governa a planície verdejante (Abilene). Como superiores religiosos oficiais a graça (Anás) dominado pelo opressor (Caif ás). Esse o painel confuso da Terra, quando a grande personalidade de João inicia sua missão de Precursor: uns poucos bem intencionados, mas a maioria vivendo, por ignorância, na maldade e no materialismo.
Nessa situação, vem ao arauto a "palavra de Deus (não se trata do Lagos, palavra ativa, principio criador, mas de REMA, palavra discursiva, articulada, que dá ordens), incitando-o a dar início à ação.
A personalidade não é influenciada pelo Logos, que apenas atua na individualidade (coração).
João (a personalidade) falava ainda no deserto de individualidades, exortando as criaturas ainda no lano animalizado à reforma mental, a fim de renunciarem à inferioridade e renascerem pela água, em nova personalidade (da mesma forma que o renascimento do corpo se efetua através do mergulho no líquido amniótico do ventre materno). O "mergulho", pois é um renascer simbólico, como se a criatura entrasse no ventre materno da Mãe Terra e de lá saísse purificado dos erros das existências anteriores, nova criança, homem renovado.
Todas as arestas precisam ser aparadas, os excessos amputados, as deficiências preenchidas, retificadas as veredas das intenções, afastadas as pedras, embotados os espinhos, para que a personalidade possa elevar-se, vendo a salvação que vem de Deus e atingindo assim, através do ingresso no "reino dos céus", isto é, do viver na individualidade, a capacidade de aprender os ensinos de Jesus.
Todos os que já estavam no plano do "louvor a Deus" (Judeia) e na "visão da paz" (Jerusalém) ouviam a voz a clamar e iam em busca do mergulho para o novo nascimento. Só quando a criatura atinge determinado grau de maturidade e que pode ouvir o apelo divino; porque toda reforma e toda melhoria em que vir de dentro para fora: o chamado deve ecoar no coração, para que este possa responder com honesta sinceridade.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 10:1-16
MT 11:20-24
Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.
O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.
Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?
Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.
Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.
Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).
Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.
2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.
Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.
Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.
Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).
Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.
Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".
Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).
As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.
Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"
(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).
Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,
9).
Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.
A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.
Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.
Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).
Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.
Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).
Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.
Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,
56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).
As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).
Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).
Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.
A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).
Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.
Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.
possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.
Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.
Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.
Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).
Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".
As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.
Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.
No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.
Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?
Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?
Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.
COINCIDÊNCIAS
Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:
1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".
2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).
3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).
4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".
5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.
6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".
Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.
Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.
Huberto Rohden
Começou Jesus a falar às turbas, a respeito de João, dizendo: "Por que saístes ao deserto? Para ver um caniço agitado pelo vento? Por que saístes? Para ver um homem em roupas delicadas? Não, os que vestem roupas delicadas e vivem com luxo se encontram nos palácios dos reis. Por que saístes, pois? Para ver um profeta? Sim, digo-vos eu, e mais que profeta; porque é este de que está escrito: Eis que envio a preceder-te o meu arauto a fim de preparar o caminho diante de ti! Declaro-vos que entre os filhos de mulher não há profeta maior do que João Batista; e, no entanto, o menor reino de Deus é maior que ele".
Toda a gente, que o ouvia, como também os publicanos, reconheceram a justiça de Deus e receberam o batismo de João; ao passo que os fariseus e doutores da lei desprezaram os desígnios de Deus, e não se fizeram batizar por ele (Lc. 7, 24-30).
Luis Carrieri
Toques da Vida
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
Luis Carrieri
Luis Carrieri
Luis Carrieri
“Vinde a mim, vós que sofreis!… (Mt 11:28) Meu amor vos alivia!…” Falou Jesus, o sublime Precursor da Anestesia. 2 PACIÊNCIA NA VIDAA paciência na vida É uma força ativa e rara, Dizendo em nobre silêncio: “Deus nunca nos desampara.” |
(29 de março de 1996)
Barbosa, Elias
Cirene, minha boa filha. Deus te abençoe e aos teus irmãos.
Estou satisfeito e agradecido a Deus, vendo-te aqui, com os nossos do coração.
Antigamente, era eu que cuidava do teu bem-estar e das cousas que se relacionavam contigo e com teus irmãos. Hoje, és tu quem me ajudas a conseguir a paz de espírito, com a tua orientação espiritual, à frente dos irmãos.
Estou muito satisfeito contigo e com Nair, pois ambas me têm oferecido as mais confortadoras vibrações de paz. Dize ao Nelson, filhinha, que aproveite também a oportunidade da vida. Entretanto, meu conselho não é para que seja forçado ao estudo do Evangelho. Jesus quer apenas aqueles que espontaneamente lhe abram as portas do coração. Com respeito ao Francisquinho, peço-te muita paciência e muita calma nas provas. Cada dor tem o seu sentido oculto e eu me regozijo por hoje compreender essas cousas, depois dos grandes esforços espirituais que tive de fazer na vida nova em que me encontro.
O mesmo apelo endereço à minha querida irmã aqui presente, agradecendo a todos pelo bem espiritual que me fazem. Perdoa-me, Cirene, se te deixei tantos trabalhos. No entanto, és a boa filha que entendeu as sagradas advertências do caminho. Com as bênçãos de Jesus, todo fardo é leve e todo jugo é suave, (Mt 11:30) como tenho aprendido junto de ti e dos outros filhinhos.
É com essa certeza que eu me consolo, implorando de Deus a fortaleza de ânimo para o teu coração.
Adeus, filhinhas muito queridas. Que o Pai Celestial vos abençoe em todo instante da vida é a prece do que foi pai e é o amigo sincero de todos os tempos,
DECLARAÇÃO DA PROFª CIRENE BATISTA SOBRE A MENSAGEM DE SEU PAI
“Causou-me imensa alegria a comunicação do meu querido pai, pois que eu não sabia qual fosse sua situação no mundo espiritual e é muito agradável receber-se uma carta cheia de conforto de um ente que já partiu para a verdadeira vida.
Deus tem sido imensamente misericordioso para comigo.
Àqueles que conheceram meu pai eu digo que ele não falou em minha mãe, que também se acha no mundo espiritual, porque já recebemos comunicação dela e sabemos qual é a sua situação e não falou no nome do meu irmãozinho Célio porque ele tem agora nove anos e não entenderia as suas palavras, mas sabe-se que ele está contente com o Celinho, que também está estudando o Evangelho na Escola Jesus-Cristo.
Aos descrentes e aos que não conhecem o valor espiritual de Francisco Cândido Xavier, eu digo que o médium me contou que meu pai se apresentou a ele dando o nome de Chichi e muito agradecido a Clóvis por nos haver encaminhado para o Evangelho.
Francisco Xavier não sabia que o meu pai era conhecido na intimidade por Chichi e não sabia que a irmã de meu pai, Maria Batista (Cotinha) estava presente à reunião e papai fala em titia…
Que Deus ilumine cada vez mais o meu pai e todas as almas que ainda não compreendem as belezas da Imortalidade e as grandezas supremas do Evangelho de Jesus.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER EM CAMPOS, EM VISITA À ESCOLA JESUS-CRISTO, págs. 57-59. Profª Cirene Batista, residente em Campos, Estado do Rio.
Esta mensagem foi também publicada pela editora VL e é a 16ª lição do livro “”
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
AI
Atualmente: ISRAELCidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.

BETSAIDA
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.917, Longitude:35.633)Nome Grego: Βηθσαϊδά
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus

CAFARNAUM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.883, Longitude:35.567)Nome Grego: Καπερναούμ
Atualmente: Israel
Cidade em que situava-se a casa de Pedro. Mateus

CORAZIM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.917, Longitude:35.567)Nome Grego: Χοραζίν
Atualmente: Israel
Cidade. Mateus

SIDOM
Atualmente: LÍBANOCidade de grande importância na Antiguidade. Ez

SODOMA
Atualmente: ISRAELE GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.

TIRO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
NARRATIVA RETOMADA:
A REJEIÇÃO DO MESSIAS
A. JESUS E JOÃO BATISTA, Mateus 11:1-19
1. A Resposta de Jesus a João (Mateus 11:1-6)
O primeiro versículo deste capítulo é composto por uma afirmação de transição en-tre o segundo discurso e a retomada da narrativa. Pela segunda vez (cf. 7,28) aparece a expressão conclusiva: E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções (1; exatamente a mesma expressão no texto grego, como em Mateus 7.28). Então se afirma que Jesus partiu – aparentemente sozinho – em uma missão de ensino e pregação. No próxi-mo capítulo encontraremos os discípulos uma vez mais com Ele (cf. Mateus 12.1).
Somente Mateus e Lucas
A pergunta que João fez, por meio dos seus discípulos, foi, literalmente: "És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?" Em outras palavras: "Você é realmente o Messias?"
Ao invés de dar uma resposta categórica, Jesus mandou que os discípulos voltassem até João e lhe contassem o que tinham visto e ouvido. A cura dos cegos e dos coxos (5) era um cumprimento do papel messiânico, conforme descrito em Isaías
Uma ligeira alusão ao problema de João está sugerida no versículo 6 — E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. O verbo é skandalizo, que já observamos (veja o comentário sobre 5.29). Parece que João tropeçava no fato de Jesus aparentemente não estar fazendo nenhum esforço para estabelecer o seu reino messiânico. João Batista havia proclamado: "É chegado o Reino dos céus" (Mateus 3.2). Será que ele estava enganado? Ele tinha avisado que o machado estava pronto para cortar a árvore que não produzisse bons frutos (Mateus 3.10). O Juízo estava pronto para desferir o golpe. Ele havia pregado sobre Aquele que viria para "limpar a sua eira", recolhendo no celeiro o seu trigo, mas queimando a palha com fogo que "nunca se apagará" (Mateus 3.12). João sabia que a nação de Israel estava pronta para o julgamento, e ele esperava que o Messias julgasse o seu povo. O que ele não pôde perceber foi que a primeira vinda de Cristo era na graça e misericórdia. O Juízo teria que esperar pela sua segunda vinda.
Muitos estudiosos sugerem que a dúvida foi dos discípulos de João, e não dele. Mas Lenski discorda: "Este ponto de vista coloca em dúvida a integridade de João, como se ele estivesse fazendo uma pergunta que, na realidade, estava sendo feita pelos seus discípu-los".' Além disso, Jesus disse aos discípulos que voltassem e dessem uma resposta a João. Certamente não é de surpreender que o profeta, encerrado na prisão, estivesse se debatendo em meio a sérias questões.
2. O Elogio de Jesus a João (Mateus 11:7-15)
Depois de ter confortado João, talvez ao mesmo tempo reprovando-o gentilmente por sua falta de fé (6), Jesus prosseguiu, fazendo acerca dele os mais altos elogios para a multidão. O Senhor perguntou o que tinham ido ver no deserto, fazendo uma longa via-gem para serem batizados por João. Uma cana agitada pelo vento (7), uma pessoa covarde e vacilante? Todos eles sabiam que João estava na prisão por sua destemida pregação perante o rei. Um homem ricamente vestido (8) — "vestido em seda e cetim" (NEB) ? Todos sabiam que João usava uma roupa extremamente rústica — uma veste de pêlos de camelo e um cinto de couro (3.4). Ele era um profeta? A resposta agora era: Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta (9). Este era o mensageiro de Deus, o precursor do Messias, que tinha sido predito em Malaquias
Então Jesus fez a João o mais elevado elogio. O Senhor disse que entre todos os homens que já haviam nascido, não tinha havido ninguém maior que ele (11). Talvez isso signifique que ele foi o maior dos profetas.' Mas ainda assim, aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele. O famoso pregador do século IV, Crisóstomo, interpretou aquele que é o menor como uma referência a Cristo. Muitos patriarcas da igreja o acompanharam nesta interpretação, como Erasmo e Lutero. Eles se basearam na idéia de que Jesus, que foi batizado por João, e que tinha menor idade e menos fama que o profeta, pudesse ser considerado "menor".3 Em épocas recentes, Cullman apoiou esta opinião, com base nos seus estudos dos Rolos do Mar Morto. Ele apresenta a sua opinião da seguinte forma: "O menor (ou seja, Jesus como o discípulo) é maior do que ele (ou seja, João Batista) no reino do céu".4 Mas A. B. Bruce oferece uma refutação convin-cente. A respeito da opinião de Crisóstomo, ele diz: "No plano abstrato é uma interpretação possível, e expressa uma idéia que poderia até mesmo ser verdadeira; mas somente Jesus poderia tê-la confirmado".5 Evidentemente, Cristo queria dizer que o "menor" cris-tão é "maior" do que João em termos de privilégio, pois aquele homem de Deus de fato estava mais ligado à ordem do Antigo Testamento.
O versículo 12 é de difícil explicação. O que quer dizer a afirmação: se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele? Thayer, em seu estudo do verbo biazo (se faz violência), escreve: "O reino do céu é tomado pela violência, levado pela tempestade, isto é, uma parte do reino celestial é buscada com o mais ardente zelo e com o esforço mais intensos Esta parece ser uma interpretação sadia e confiável à luz das palavras da introdução — desde os dias de João Batista até agora.' Em outras pala-vras, somente aqueles que se mostram ansiosos e dedicados a buscar o Reino de Deus é que podem entrar nele. Uma vez que o verbo biazetai pode ser passivo ou intermediário (usado com sentido ativo), Lenski prefere a seguinte interpretação: "O reino do céu avan-ça vigorosamente, e os mais vigorosos se apoderam dele".8 A sua conclusão é a seguinte: "A linha de todo o discurso trata não da violência contra o reino, mas sim da indiferença e da insatisfação que impedem que os homens entrem nele com entusiasmo".9
O mesmo conteúdo dos versículos
Quem tem ouvidos para ouvir ouça (15) é uma expressão conhecida, encontrada pela primeira vez nesta passagem, e em duas outras no texto de Mateus (Mateus 13
3. Jesus Contrastado com João (Mateus 11:16-19)
A análise que Jesus faz das pessoas naquela geração é, ao mesmo tempo, diverti-da e patética. Ele disse que eram como meninos que se assentam nas praças — na Ágora, o principal ponto de encontro em qualquer cidade daquela época — e que se recusam a cooperar com os seus companheiros, tocando seja em um casamento, seja em um funeral. Como João era um ascético, diziam: ele "tem demônio" (18). Eles se recusavam a lamentar com ele. Jesus era uma pessoa sociável, que festejava com os seus amigos. O veredicto sobre Ele: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores (19). Os fariseus se recusavam a reconhecer a amizade de Jesus com os necessitados como sendo a sua maior glória, e não se alegravam com Ele pela salvação dos pecadores.
A última parte do versículo 19 causou considerável discussão. Talvez a sabedoria devesse ser personalizada (cf. Pv
8) podendo ser escrita com uma inicial maiúscula. No Livro de Provérbios, ela parece estar quase identificada com Deus. Os dois manuscritos gregos mais antigos (do século IV) dizem que a sabedoria é justificada ("aprovada") pelas suas "obras", e não pelos seus "filhos". Mas as duas idéias são muito parecidas. Micklem parece indicar o caminho para uma possível síntese das duas, quando diz: "As obras da sabedoria, que justificam o seu caráter, são os resultados da sua energia criati-va...como visto nas 'novas criaturas' (2 Co 5,17) que são os frutos das suas obras".1° Ou seja, a sabedoria é justificada pelos seus frutos. Assim Jesus se defende contra as críticas dos fariseus.
O Mestre começou a lançar em rosto — "repreender" ou "censurar" — as cidades onde Ele tinha realizado a maioria dos seus prodígios ("poder", ou "obras poderosas"), porque elas não tinham se arrependido (20). Cox diz: "É digno de nota que o arrependi-mento é considerado como a reação humana apropriada aos milagres de Jesus".
Especialmente citadas para a condenação foram Corazim e Betsaida (21). Essas duas cidades já desapareceram há muito tempo, como cumprimento do julgamento aqui proferido. Na realidade, a localização exata de Corazim é desconhecida. Betsaida estava à margem leste do rio Jordão, perto do lugar onde ele desemboca no Lago da Galiléia. Jesus declarou que Tiro e Sidom (cidades da Fenícia) há muito tempo teri-am se arrependido com pano de saco e com cinza (sinais de profundo pesar) se tivessem presenciado os prodígios ("poder", ou "obras poderosas") realizados nas cidades dos judeus. Portanto, haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para as outras cidades (22). Jesus assim enfatizava a extrema gravidade do pecado da impenitência. Aqueles que têm a maior luz, mas a rejeitam, serão punidos de uma forma mais severa.
A primeira parte do versículo 23 poderia ser traduzida como: "E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos". O último é o lugar da morte. A orgulhosa e arrogante Cafarnaum seria derrubada. Hoje está completamente em ruí-nas. Sodoma (24), a cidade pecadora do mundo antigo, estará melhor no Dia do Juízo do que Cafarnaum.
Este parágrafo permanece como uma severa advertência a todos os que testemu-nham a presença e o poder de Cristo, manifestados nos seus dias, ao longo de todas as épocas. Aqueles que se recusam a se arrepender serão duplamente condenados, por re-jeitarem a luz que lhes é ofertada.
Embora rejeitado pelas cidades orgulhosas, Cristo foi aceito pelos simples, pela "gran-de multidão", que "o ouvia de boa vontade" (Mac 12.37). Respondendo..., disse (25) é uma expressão hebraica típica que significa, simplesmente, "disse". Graças te dou é a expressão que é traduzida como "confessar" em 3.6, onde as pessoas estão confessando os seus pecados na ocasião em que João as está batizando. Arndt e Gingrich observam: "Do significado de confessar se origina... o sentido mais geral de louvor, um louvor dirigido a Deus".12 Jesus fala de seu Pai como Senhor do céu e da terra. Na sua sabedoria soberana, o Pai ocultou estas coisas — as coisas relacionadas ao reino — aos sábios e instru-idos. Os primeiros (sábios) são referidos como sophos, o que sugere os sofisticados, aque-les que têm "inteligência humana e educação acima da média".13 Os outros (instruídos), são referidos como synetos, um termo que significa "inteligente, sagaz, sábio"» Estas duas expressões descrevem os fariseus e os escribas, que se orgulhavam da sua educação superior. Eles tinham rejeitado a luz da verdade e como conseqüência estavam sofrendo da cegueira do juízo. Enquanto isso, o Pai tinha revelado o caminho aos pequeninos. Carr comenta: "Os segredos do reino não são revelados àqueles que são sábios no seu próprio conceito, mas àqueles que têm a mansidão dos bebês e uma ânsia pelo conheci-mento semelhante à das crianças".15
Todas as coisas (27) foram dadas pelo Pai ao Filho, de modo que Ele possa cumprir a sua missão de redenção (cf. Mateus 28.18; Jo
Jesus declarou que ninguém conhece o Filho, senão o Pai. Obviamente, Ele não está falando em um sentido relativo — como, por exemplo, conhecer a Cristo para a salvação -mas sim em um sentido absoluto. Nenhum ser humano pode compreender plenamente o Cristo divino-humano. A união de duas naturezas em uma única Pessoa está além da nossa compreensão. Mas nós podemos acreditar nela.
Revelar não é um futuro simples, mas uma expressão dupla em grego — "vai (ou deseja) revelar". Jesus é Deus revelado (Jo
Os versículos
Jesus não disse à humanidade pecadora: "Afastem-se de Mim", mas sim Vinde a mim (28). Quem está sendo convidado? Todos os que estais cansados e oprimidos. A primeira referência era aos judeus, sob o jugo da Lei. A Lei — escrita e oral — como era interpretada e aplicada pelos rabinos, tornava-se um fardo excessivo para se carregar (Mateus 23.4; Atos
Tomar o jugo de Cristo significa submeter-se completamente à sua autoridade. Com os rabinos, tomar o jugo de alguém significava "ir à escola de". Assim o Mestre disse, na verdade: Vinde à minha escola e aprendei de mim (29). Jesus declarou: Eu sou manso e humilde de coração. Na verdadeira mansidão está o repouso da alma. Cristo ainda declarou: Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Este é o testemunho daqueles que aceitaram este bondoso convite. Bonhoeffer escreveu: "A graça é custosa porque ela obriga o homem a se submeter ao jugo de Cristo e a segui-lo; porém é graça, porque Jesus diz: 'O meu jugo é suave e o meu fardo é leve' "1.6 O segredo está em sermos cheios do Espírito de Cristo (o Espírito Santo), para que possamos dizer: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl
Os três imperativos aqui sugerem três temas sob o título "O repouso que Jesus nos dá". São eles:
1) Vinde;
2) Tomai;
3) Aprendei.
Champlin
Mt
Outra tradução possível:
Abre-se passagem com força. Esta frase parece aludir aos que se opõem ao Reino de Deus, como Herodes. Porém é possível que indique também que o Reino de Deus se estende com força irresistível. Conforme Lc
Outros manuscritos dizem:
seus filhos. Segue-se assim a personificação tradicional da sabedoria (na qual os filhos representam os resultados).
Ver Reino da morte na Concordância Temática.Mt
Mt
No sentido figurado, imagem de sujeição e carga pesada. Jesus oferece descanso aos cansados e sobrecarregados e usa esta imagem para se referir ao compromisso e lealdade que exige e oferece aos seus discípulos. Conforme Mt
Genebra
11:2
das obras de Cristo. Uma vez que Mateus raramente usa o termo "Cristo" como nome para Jesus, esta frase provavelmente significa "quando João, na prisão, ouviu a respeito das obras messiânicas". João Batista tinha predito que Aquele que viria traria juízo, golpeando a raiz das árvores da iniquidade (3.10, 12). Porém, Jesus permitiu que seu próprio precursor fosse aprisionado pelo ímpio Herodes.
* 11.4-6
Jesus faz dos discípulos de João testemunhas dos seus milagres, milagres que cumprem diretamente Is
* 11:9
mais que profeta. João Batista foi o precursor imediato daquele que todos os profetas apontaram, e por isso ele apontou Cristo mais claramente do que todos os outros. Como tal, o próprio João foi objeto de profecia: aquele predito em Ml
* 11:11
maior do que ele. Os menores, no reino, são maiores do que João Batista porque, vindos depois da Cruz e da Ressurreição — e tendo recebido a plenitude do Espírito — eles participam daquilo que os profetas viram à distância (1Pe
* 11:12
tomado por esforço. O reino está avançando poderosamente embora homens violentos como Herodes, que havia aprisionado João Batista, tentarem sobrepujá-lo pela força. Não são porém, os fortes e poderosos que alcançam o reino, mas, os fracos e humildes (vs. 28-30), que conhecem suas próprias fraquezas e estão dispostos a depender de Deus (conforme Lc
* 11:14
ele mesmo é Elias. Jesus identifica João Batista com o Elias profetizado por Malaquias, que viria como precursor do Messias (Ml
* 11:19
Filho do homem. Ver nota em 8.20.
a sabedoria é justificada por suas obras. Jesus emprega o provérbio para fazer referência a si mesmo. As "obras" são seus próprios feitos messiânicos (vs. 2-5). As coisas feitas por Cristo como a sabedoria de Deus (1Co
* 11:25
ocultaste... revelaste. Deus é soberano na escolha daqueles a quem ele revelará a sua verdade. Ninguém pode conhecer a Deus por meio de sabedoria ou erudição mundanas (1Co
* 11:27
tudo me foi entregue. Jesus, aqui, faz uma extraordinária reivindicação. Ele reivindica que a soberana disposição de Deus, de todas as coisas, foi entregue a ele. Como em Dn 7, o Filho do Homem recebeu todo poder e domínio. Ele afirma que só o Pai conhece o Filho e que só o Filho conhece o Pai. O conhecimento de Jesus é igual ao do Pai e sua filiação é ímpar. Ele afirma que a sua soberania se estende à própria decisão de determinar quem conhecerá o Pai. Esta idéia é paralela ao v. 25, mas aqui é Jesus quem revela o Pai.
* 11:28
Vinde a mim. Jesus tem autoridade para convidar os homens a irem a ele. Não estende este convite aos fortes, porém, aos cansados e oprimidos. Jesus usa a linguagem da tradição da sabedoria, chamando a si os oprimidos, como a Sabedoria de Deus encarnada (v. 19, nota).
* 11.29-30
Embora a Lei tivesse sido dada por Deus como uma ajuda a seu povo, as tradições orais dos Escribas e Fariseus iam bem além das exigências de Deus, e se tornaram uma carga pesada (12.2, nota; 15.2). Quando a Lei foi entendida como meio de salvação, tornou-se um "jugo de escravidão" (Gl
Matthew Henry
Wesley
João estava na prisão. Jesus estava pregando, ensinando, curando. Finalmente, o solitário Batista-acostumados com o deserto escancarada, mas agora confinado em uma cela apertada-mal podia suportar a sua prisão por mais tempo. Ele apresentou Jesus como o Messias. Sem dúvida, ele esperava que Ele rapidamente para derrotar o inimigo (os romanos) e montou seu próprio reino, governar o mundo com justiça. Mas nada como isto estava acontecendo.
A fé testada, a paciência esgotada, João enviou seus discípulos a Jesus para perguntar se ele fosse realmente o que vem . Este foi "uma expressão clássica, um pouco velada, para designar o Messias".
A resposta de Jesus à pergunta de João era simplesmente Suas próprias palavras e obras. Eles falam por si. Seus milagres de cura cumpriu a predição de Isaías da vinda do Messias (Is
Para João a idéia de um Servo Sofredor foi um tropeço (v. Mt
Tendo gentilmente reprovou João por sua falta de fé, Jesus justificou-lo ao povo. Ele perguntou-lhes o que eles saíram para ver. Por que eles fizeram a árdua jornada para o deserto da Judéia? Era para ver uma cana agitada pelo vento -a vacilante covarde?Não, a coragem de João foi a causa de sua prisão. Era um homem vestido com roupas finas ("vestida de sedas e cetins" -NEB)? Não, João estava vestido para o deserto (Jo
O significado do verso Mt
Jesus então declarou que João Batista cumpriu o papel previsto de Elias (Ml
Jesus comparou sua geração para crianças mimadas, que nunca estão satisfeitos. Verde coloca-o bem: "A imagem das crianças que jogam alternadamente em casamentos e funerais ... sugere uma mudança no temperamento das pessoas que agora reagem nem a João nem Jesus, mas são indiferentes a ambos."
As pessoas estão sempre rápido para condenar alguém que eles não entendem. Ascetismo de João parecia tão estranho aos seus contemporâneos que eles disseram que ele tinha um demônio. Sua natureza anti-social, pensavam eles, provou que havia algo de muito errado com ele.
Comportamento social de Jesus era bem diferente do que o de João: Ele veio comendo e bebendo (v. Mt
Pode ser que a sabedoria deve ser capitalizado aqui; ou seja, personificada e assim que significa Deus (conforme Phillips). Isto é sugerido em Pv
Jesus começou a censurar - "censura" ou "repreensão" -as cidades onde a maioria dos Seus milagres (milagres , literalmente "poderes") tinha sido feito. Eles deveriam ter se arrependido -tinha uma mudança de coração e mente com essa demonstração de poder divino. Em vez disso, suas almas foram endurecidos no pecado. É óbvio que os habitantes desses lugares eram livres para se arrepender, ou Jesus não poderia ter repreendeu-os.
A força de Ai de ti (v. Mt
A localização exata de Corazim é desconhecida, mas claramente estava perto do canto noroeste do lago da Galiléia. É muito desaparecimento é um testemunho para o julgamento de Cristo nele. O mesmo pode ser dito para Betsaida , que foi localizado na margem leste do rio Jordão, onde ele deságua no lago. Tiro e Sidon , cerca Dt
O versículo 22 sugere que o crime pelo qual os homens serão mais severamente condenados no Julgamento é impenitência. Aqueles que foram ignorantes dos caminhos de Deus se sairá muito melhor do que aqueles que tiveram as provas apresentadas, mas o rejeitaram.
Cafarnaum (v. Mt
"O que te ergues até aos céus" (KJV) é melhor traduzida serás elevada até o céu? A tradução primeira seria uma descrição do privilégio celestial Cafarnaum tinha desfrutado como sede do ministério galileu de Jesus. A cidade tinha experimentado a Sua presença e poder. A última tradução gostaria de sugerir uma atitude orgulhosa, arrogante por parte de Cafarnaum, exaltando-se para o céu. Muitos tradutores modernos preferem a forma de uma pergunta, o que é mais impressionante.
Sodoma era nos tempos antigos sinônimo de pecado. No entanto, Jesus afirmou que, se Sodoma tivesse gozavam de privilégios de Cafarnaum não teria sido destruído. O princípio é claramente enunciada aqui que a responsabilidade é medido pelo privilégio, e por um julgamento de luz (v. Mt
Apenas algumas das orações de Jesus são registrados nos Evangelhos, embora se faça referência freqüente à Sua oração. Aqui é uma das jóias raras (vv. Mt
Obrigado é o mesmo verbo que é traduzida como "confessar" em conexão com as pessoas que confessam seus pecados, quando João batizou (Jo
A primeira declaração do versículo 27 é ecoado por todo o Novo Testamento. Para a realização do plano de redenção, o Pai deu todas as coisas ao Filho (conforme Mt
A declaração de que ninguém conhece o Filho senão o Pai deve, naturalmente, ser tomadas no sentido absoluto. Para a salvação consiste em conhecer Jesus Cristo (Jo
Esta é uma das mais belas passagens em toda a Bíblia. E é certo que é um dos muitos em que seria difícil melhorar a beleza da ReiTiago 5ersion. Todo cristão faria bem para memorizá-la dessa forma.
Ela começa com o gracioso convite: Vinde a mim . Esta é uma expressão da natureza divina pura, altruísta, amor redentor.
A frase, todos os que estais cansados e oprimidos tem pelo menos três aplicações. Referia-se, antes de tudo aos judeus, cujo jugo da Lei (completada por "a tradição dos antigos," Mc
Eu vos aliviarei é literalmente, "I vai descansar." É a Sua presença que dá descanso à alma cansada. É por isso que Ele disse: "Vinde a mim."
O jugo (v. Mt
Qual o aspecto de que é enfatizado aqui? Eu sou manso e humilde de coração . Aqueles que são humildes encontrar descanso . O orgulho gera inquietação, mas a humildade traz serenidade. Meek pode ser traduzida como "suave". A bondade de Jesus é a resposta para o conflito violento de um mundo perverso.
Pensa-se jugos como duro e encargos tão pesado. Mas o Mestre amoroso disse: o meu jugo é suave eo meu fardo é leve (v. Mt
Wiersbe
Ele foi anunciado por João.
Eles permitem que João vá pre-so (11:1-19).
Ele faz vários milagres.
As cidades recusam a se arre-pender (11:20-30).
Ele anuncia seus princípios. Eles discutem com o Senhor sobre eles (12:1-2 1).
Ele revela quem é.
Eles dizem que ele trabalha com Satanás (12:22-50).
Claro, o resultado é que Jesus se afasta da nação (caps. 14—20), olha em direção à cruz. O que se iniciou como rebelião, mais tarde torna-se rejeição declarada.
Explanação a respeito de João Ba-tista (11:1-19)
- A pergunta (vv. 1-3)
Agora, já faz bastante tempo que João está na prisão (veja 4:12). Por que João duvida da realeza de Cristo quando o Espírito lhe disse quem Jesus era Oo 1:29-34)? A resposta está na palavra "outro" na pergunta de João. "Ou ha-vemos de esperar outro?" (v. 3). No grego, há duas palavras para "ou-tro". Uma significa "outro do mes-mo tipo", como quando Jesus disse: "Ele vos dará outro Consolador" Oo 14:16). Mt
- A resposta (vv. 4-6)
Jesus, com ternura, confirma a si mesmo para seu servo e encoraja a fé dele. Se compararmos essa passa-gem com Lc
rios rríílagres anunciados pelas "Es-crituras (veja Is
- O reconhecimento (vv. 7-15)
Nessa passagem, Cristo apresen-ta um tremendo reconhecimento a João! Essa é sua forma de dizer- lhe: "Muito bem, servo bom e fiel!", aquele que dá sua vida por Cristo. João não era um junco fácil de en- vergar; era um homem de convic-ções. Ele não era uma celebridade que usufruía de fama e luxo, mas um servo disposto a sofrer por Cristo. Je-sus afirmou que o ministério de João cumpriaMl
- A repreensão (vv. 16-19)
Cristo repreende as pessoas daquela geração por sua infantilidade. Nada
' as agradai João e Jesus tinham vida e ministério opostos; nenhum deles, porém, satisfazia a multidão imatu-ra. Há uma diferença entre ser in-fantil e ser como uma criança. Nos versículos
- A condenação das cidades (11:20-24)
Essa é a primeira vez que vemos Jesus proferindo palavras de conde-nação. Ele realizou muitas obras po-derosas, e seus discípulos também fizeram milagres, no entanto as ci-dades rejeitaram-no. Cafarnaum foi especialmente abençoada, já que era o "quartel-general" do ministé-rio terreno de Cristo (veja Mt
- O convite para o sobrecarregado (11:25-30)
Esse é um momento crucial no mi-nistério de Jesus. A rebelião contra o Rei já se estabeleceu e culminará
em rejeição declarada. Cristo volta- se para seu Pai e agradece-lhe! Que exemplo para quando enfrentarmos momentos de dificuldade.
A vontade do Pai deve sempre governar nossa vida. Deus deixou de lado os sábios e prudentes escribas e fariseus e escolheu salvar as pessoas comuns, simples, mas crentes (veja 1Co
Russell Shedd
11.3 És tu aquele que estava para vir? João quis certificar-se, antes de morrer, de que Jesus era realmente o Messias. Talvez a hora da pergunta revele que João conservava uma leve esperança que Jesus seria o Messias que o povo esperava, destruindo os romanos e libertando os fiéis pela força das armas. Aliás, Jesus e João evitaram usar a palavra "Messias" que os próprios ouvintes poderiam interpretar como a declaração da vinda do libertador militar nacionalista.
11.12 Se apoderam. Gr harpazein, "apanhar", "agarrar", "arrebatar", usando também para expressar a ação dos ladrões. Aqui representa a maneira corajosa e resoluta dos fiéis, de aceitar para si o Reino que Deus lhes oferece, vencendo, pela fé e pelo poder de Cristo, qualquer oposição do mundo exterior ou de tentação íntima (Lc
11:7-19 A respeito de João. Quando os discípulos de João se retiraram, Jesus começou a descrever a pessoa, a missão e a obra de João:
1) O maior entre todos os mortais;
2) Suas vestes características;
3) Um profeta em termos de Ml
11.20 Increpar. Gr oneidisein, lit. "Lançar em rosto" ou "repreender". Revelou tudo quanto foi feito para estas cidades, milagres portentosos, que serviam como prova da missão total de Cristo, a não ser para aqueles que de modo nenhum queriam ser levados ao arrependimento. • N. Hom. Três verdades do evangelhos
1) Produz revolução no seio das famílias (10:34-37);
2) Exige plena dedicação dos seus seguidores (10:9-11; 22-23,37);
3) Sempre traz sua, recompensa (10-32-33, 40-42).
11.21 Corazim... Betsaida... Cafarnaum. Três cidades localizadas na banda, noroeste do mar da Galiléia, sobre as quais pouco sabemos, a não ser que rejeitaram a mensagem de Cristo, precedendo, em sua rejeição, à dos judeus.
11.24 Menos rigor. Não que Sodoma fosse menos pecadora do que as cidades mencionadas: apenas não teve as mesmas oportunidades que estas.
11.25 Graças te dou. Jesus dava graças pela misericórdia de Deus, em revelar as verdades eternas para os simples. Jesus não condena ao intelecto, mas sim ao orgulho intelectual. Sem humildade, o evangelho não tem acesso ao coração. Sábios e instruídos. Seriam os doutores da lei e os escribas que orgulhavam-se do seu profundo estudo e conhecimento do AT, mas que não foram capazes de reconhecer quem era Jesus.
Pequeninos. São os discípulos que, pela fé, perceberam a verdade acerca de Cristo (Mt
11.27 Estas palavras de Jesus formam sua maior reivindicação. Ele afirma categoricamente que só Ele conhece verdadeiramente a Deus, e Ele é o único que pode revelá-lo (Jo
11:28-30 Sobrecarregados. Os que levam o fardo dos fariseus, as exigências da lei e as tradições para serem salvos (Mt
1) O convite é para todos;
2) O convite é para vir a Jesus sem intermediários;
3) O convite é para os aflitos;
4) O convite oferece alívio à alma;
5) O convite é para se rejeitar o jugo cruel do mundo e do pecado, e para receber o suave de Cristo (é suave porque Cristo carrega o peso por nós);
6) O convite oferece-nos descanso espiritual num Mestre verdadeiramente misericordioso. • N. Hom. As maravilhas de Jesus:
1) O convite de Jesus;
2) O alívio de Jesus;
3) O descanso de Jesus;
4) O jugo de Jesus;
5) O fardo de Jesus;
6) A paz de Jesus. Assim como a pomba de Noé encontrou, na arca, o descanso que não existia fora, assim o crente encontra, no Senhor Jesus, descanso e paz para o seu coração (Rm
NVI F. F. Bruce
Essa seção vai da descrição das dúvidas de João Batista até o ponto em que Jesus abandona os relacionamentos terrenos.
João e Jesus (11:2-19)
Conforme Lc
v. 3. aquele que haveria de vir. Isso não era um título oficial do Messias. João sabia que Jesus entenderia as implicações.
v. 6 .feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa-. Não é tanto o que Jesus fez e disse que faz dele uma pedra de tropeço para muitos; mas o fato de que ele não se conforma ao que nós pensamos que ele deveria ter feito ou dito. v. 7. Um caniço agitado pelo vento-. Não havia nada secreto na delegação enviada por João. Embora talvez a multidão não tivesse certeza do significado de João, entendeu que ele estava, de alguma forma, desapontado com Jesus. Jesus o defendeu da possível acusação de inconstância e leviandade. Ele somente estava sendo leal à mensagem que tinha sido confiada a ele. v. 10. Este é aquele a respeito de quem está escrito: Ao aplicar Ml
Há muito que recomende a exegese que Schniewind faz do difícil v. 12 (conforme Lc
A maioria dos seus contemporâneos era indiferente tanto a João quanto a Jesus, como crianças que se negam a participar de uma representação irônica de um casamento ou da representação de um funeral na praça. Para eles, João era muito doido, e Jesus, muito vulgar. Acerca de pecadores, v.comentário Dt
Rejeição e aceitação (11:20-30)
Conforme Lc
O conhecimento de Deus é dado por meio da revelação, mas não há revelação que vá nos capacitar a captar o mistério interior do Filho, do homem-Deus. Não há nada em João que vá além do que está dito no v. 27, um fato de que deveríamos lembrar quando o ensino do quarto evangelho é desafiado e considerado incompatível com os Evangelhos sinópticos.
Os pequeninos são aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Embora a aplicação evangelística àqueles que estão sob o peso do pecado não seja ilegítima, o chamado é para aqueles que não são suficientemente “sábios” para sair de debaixo dos fardos da vida e da Lei (conforme 23.4). v. 29. o meu jugo: O jugo era um símbolo comum de submissão e serviço. Os rabinos falavam do jugo da Lei (conforme At
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
4,5. A delicada resposta de Jesus chamou a atenção para as suas obras, as quais João reconheceria como credenciais messiânicas (Is
Os mortos são ressuscitados. Lucas descreve um desses milagres exatamente antes desta entrevista (Lc
7-19. Homenagem prestada a João.
9,10. Muito mais que profeta. Além de ser o último porta-voz inspirado do V.T., era também o precursor previsto para o Messias (Ml
13-15. João foi o último profeta da dispensação do V.T. que profetizou a vinda do Messias. Incluída entre essas profecias do V.T. estava a vinda de Elias, para anunciar o grande Dia do Senhor (Ml
Reino, João teria cumprido a profecia do V.T. (Mt
16-19. Contrastando notavelmente com esta brilhante avaliação da pessoa de João havia o prevalecente sentimento das multidões para com João e Jesus.
Esta geração. Os contemporâneos de João e Jesus (v. 12). Semelhante a meninos. Esta despretensiosa parábola descreve uma cena que se passa na via pública, onde um grupo de crianças impertinentes não sabe do que vão brincar (conf. Lc
Tem demônio. Mas o hábito de Jesus estar em contato com os pecadores, participando dos seus costumes sociais, provocaram declarações maldosas e mentirosas de que ele era glutão e bebedor de vinho, tão mau quanto seus companheiros. Entretanto, a sabedoria das atitudes de ambos foi provada (justificada) pelos resultados.
20-24. Censura às cidades. Onde se operara numerosos milagres. Os Evangelhos não registram nenhum milagre ocorrido em Corazim ou Betsaida (não Betsaida Julias). Provavelmente essas duas vilas ficavam tão perto de Cafarnaum, que era maior, que muitos dos milagres realizados em Cafarnaum foram presenciados pelos habitantes das três comunidades.
Tiro e Sidom. Notáveis cidades costeiras da Fenícia, objeto do juízo divino através de Nabucodonosor e Alexandre (conf. Ez. 26-28).
Com pano de saco e cinza. (conf. Jn
E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura até ao céu, que implica na resposta negativa, Descerás até ao inferno. O estado de seus habitantes no dia do juízo será pior que o de Sodoma, a cidade proverbialmente má.
25-30. Jesus conduziu o discurso com uma explicação sobre a incredulidade dos homens, e um apelo bondoso.
29,30. Tomai sobre vós o meu jugo. Uma metáfora judia relacionada com disciplina e discipulado. "Ponha seu pescoço sob o jugo, e deixe a sua alma ser instruída" (Sir 51:26). Só Cristo é o Professor que através de sua pessoa e obra pode instruir os homens em relação ao Pai, e dar-lhes o descanso para as almas que é a própria essência da verdadeira experiência espiritual, um descanso envolvendo remoção da culpa do pecado e a posse da vida eterna. Meu fardo é leve. As obrigações envolvidas no Evangelho são benditas, e com o jugo vem também a força para levá-las a cabo.
Dúvidas
PROBLEMA: Paulo declarou que o reino (o governo) de Deus é "paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm
SOLUÇÃO: Essa é uma passagem difícil e tem sido interpretada de muitas formas. Alguns consideram que significa que o reino é violentamente tomado por seus inimigos, isto é, os poderosos líderes religiosos dos dias de Jesus estavam resistindo ao reino introduzido por João. Eles queriam o reino, mas não do tipo que estava sendo oferecido por João e por Jesus (conforme Rm
Outros vêem a "violência" como uma figura de linguagem que significa, em primeiro lugar, que o reino penetra ou se introduz com grande poder e repentinamente. Daí os intensos esforços daqueles que, pela pregação de João, tomavam de assalto o reino. Nessa visão, o texto está falando da resposta à pregação de João, como uma insurreição popular indo violentamente ao reino de Deus, no qual as pessoas apressam-se a entrar, com avidez e violento zelo. Isso explica o uso do termo "violência" e enquadra-se dentro do contexto geral.
PROBLEMA: Nesse versículo Jesus refere-se a João Batista como "Elias, que estava para vir" (conforme Mt
SOLUÇÃO: Há muitas razões pelas quais esse versículo não ensina a reencarnação. Em primeiro lugar, João e Elias não foram o mesmo ser - eles tiveram a mesma função. Jesus não estava ensinando que João Batista literalmente era Elias, mas apenas que João veio "no espírito e poder de Elias" (Lc
Em segundo lugar, os discípulos de Jesus entenderam que ele estava falando de João Batista, já que Elias apareceu no monte da Transfiguração (Mt
Em terceiro lugar, Elias não se enquadra dentro do modelo da reencarnação por uma outra razão: é que ele não morreu. Ele foi tomado ao céu como Enoque, que "foi trasladado para não ver a morte" (2Rs
Em quarto lugar, se houver qualquer dúvida quanto a essa passagem, ela deverá ser entendida à luz do claro ensino das Escrituras contra a reencarnação. O autor de Hebreus, por exemplo, declara que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (He 9:27; conforme Jo
PROBLEMA: Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt
SOLUÇÃO: Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a yossa alma" (Mt
PROBLEMA: Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt
SOLUÇÃO: Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a yossa alma" (Mt
PROBLEMA: Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt
SOLUÇÃO: Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a yossa alma" (Mt
Francis Davidson
Se faz violência ao reino dos céus (12) -gr. biazetai. O problema do sentido desta frase e o da conexão dos vers. 12-14 com o contexto é muito grande. Parece que o desenvolvimento do pensamento é o seguinte: João, pelo seu batismo de pecadores, abriu o reino dos céus àqueles que, de modo algum, teriam sido considerados idôneos para obtê-lo. Ele representa o ponto culminante do testemunho do Velho Testamento. Era ele o cumprimento da profecia da vinda de Elias. Se tomamos biazetai no sentido passivo, então a frase, com a seguinte, significa que desde João os arautos e mensageiros do reino são recebidos com violenta perseguição. Não apoiamos a interpretação segundo a qual estas não teriam sido as palavras do Senhor, mas de um redator que escreveu sobre a vida de João, depois de decorridos os primeiros anos da igreja primitiva. A expressão "desde os dias de João Batista até agora" pode ser traduzida "desde os dias quando João pregava". Do outro lado, no trecho paralelo de Lc
As denúncias contra as cidades da Galiléia (20-24) são mencionadas por Lucas, mas com outra conotação. Ver Lc
Respondendo (25). As palavras que se seguem expressam a resposta do coração de Jesus às circunstâncias descritas nos vers. que precedem. Graças te dou (25). Gr. exomologoumai, "reconheço". Pequeninos (25). No sentido espiritual. Refere-se aos que recebem a revelação divina com simplicidade de fé. O vers. 27 cfr.com Jo
John MacArthur
66. Superando a duvida (Mateus
E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles.
Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é a evangelho pregado a eles. E bem-aventurado é aquele que impede de tropeçar em mim. " (11: 1-6)
Os dez primeiros capítulos de Mateus são, em geral, uma série de testemunhos que provam que Jesus é. Ele apresenta o testemunho da história (1: 1-17), do nascimento milagroso (1: 18-25), da profecia cumprida (2: 1-23), do precursor de Cristo (3: 1-12), de Deus Pai (3: 13-17), do poder de Jesus (4: 1-11), de Suas palavras (5: 1-7: 29), de Suas obras (8: 09/01: 38), e de Seus discípulos (10: 1-42). Marechais Mateus todos esses meios de prova no tribunal, por assim dizer, para testemunhar que Jesus é o Cristo, o Messias prometido e Filho de Deus.
Nos capítulos
Na abertura seis versos desta seção, Mateus primeiro menciona Jesus breve turnê de ministrar sozinho (v. 1; ver 10:
5) e, em seguida, apresenta resposta negativa de João de dúvida (vv 2-3.) E Jesus 'resposta a esse dúvida (vv. 4-6).
Ministros só Jesus
E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles. (11: 1)
Embora o texto não diz isso explicitamente, pode-se supor que, depois de Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos , saíram pregando e curando entre os judeus da Galiléia, como Ele lhes dissera para fazer (ver 10:
5) . Enquanto eles tinham ido embora, Jesus partiu dali (o lugar de instrução; veja 10:
1) e começou a Si mesmo para ensinar e pregar nas cidades deles , isto é, as cidades da Galiléia. Por um período relativamente curto de tempo Jesus ministrou sozinho, enquanto os discípulos estavam em sua primeira missão.
Seu ministério dupla foi para ensinar e pregar , para explicar e anunciar a boa nova. A maioria de seus ensinamentos teria sido feito nas ruas das cidades, mas desde que as sinagogas foram o lugar normal, onde a Escritura foi ensinado entre os judeus, alguns dos seus ensinamentos provavelmente foi feito lá também. O historiador judeu Philo relata que o principal objetivo dos serviços da sinagoga era ler e expor as Escrituras. Visitando rabinos e estudiosos eram sempre bem-vindos para ensinar nas sinagogas locais, e Jesus se valeu da prerrogativa muitas vezes (Veja Mt
João Dúvidas Jesus
Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" (11: 2-3)
No caso de João Batista, e de inúmeros fiéis desde o seu tempo, a dúvida pode ser melhor descrito como perplexidade ou confusão. A perplexidade tratada nestes versos é a perplexidade de um crente, um verdadeiro filho de Deus e cidadão do Seu reino. João não estava questionando a veracidade da Palavra de Deus, como revelado no Antigo Testamento ou como revelou a ele no batismo de Jesus. Ele era um pouco incerto sobre o seu entendimento dessas verdades. Praticamente todas as referências do evangelho para duvidar Pertain aos crentes em vez de para os incrédulos; e o tipo de questionamento João Batista experimentado sobre a identidade de Jesus só pode ocorrer na vida de um crente. Nesse período de transição, antes da revelação escrita do Novo Testamento, havia muitas coisas que pareciam explicação e confirmação clara e necessária.
Jesus mesmo testificou de João que "entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt
Embora o Senhor entende as dúvidas de seus filhos, Ele nunca está satisfeito com a sua dúvida, porque reflete contra Ele. Enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão dos animais impuros, os mensageiros de Cornélio chegaram à casa onde ele estava hospedado, e do Espírito Santo disse a Pedro: "Eis que três homens estão procurando por você. Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá— —los sem receios ", isto é, sem dúvida (Atos
No momento em que Jesus começou desta vez de ministrar sozinho na Galiléia, João Batista tinha sido posto em prisão por Herodes por denunciar casamento adúltero do rei à mulher do seu irmão (Mateus
O fato de que João enviou seus discípulos a Jesus é um forte testemunho de sua fé. Em seu coração, ele acreditava que Jesus era realmente o Messias e confiamos nele como seu Senhor; mas os eventos ou falta deles causou sua mente ou emoções para colocar uma nuvem de dúvida sobre a sua garantia. Ele estava dizendo, com efeito, "Eu acreditava firmemente que Tu és o Messias, mas eu estive errado?" Ele não estava pedindo informações, mas para confirmação. Ele acreditava, mas sua fé tornou-se enfraquecido. João veio a Jesus através de seus discípulos, dizendo, como o pai do menino Jesus limpo de um espírito maligno, "Eu creio; ajudar a minha incredulidade" Mc
Um número dos discípulos de João já vinha observando Jesus por algum tempo, provavelmente, por instruções do João. Pouco depois do banquete Mateus deu em homenagem a Jesus e para o qual convidou companheiros "publicanos e pecadores", os "discípulos de João vieram a Ele, dizendo:" Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam ? '"(Mt
Obviamente, os discípulos de João teve algum acesso a ele enquanto ele estava na prisão, e, aparentemente, ele enviou-os em várias atribuições, principalmente para observar e relatar sobre o ministério de Jesus. Depois de ser preso por muitos meses, incapaz de pregar ou de ter qualquer contato com o mundo exterior, exceto para visitas ocasionais por seus discípulos, João foi atormentado com receios e dúvidas sobre Jesus-o que ele tinha anunciado, batizado, e declarou ser o Cristo.
Ele, portanto, disse a dois de seus discípulos (conforme Lc
Deve ser reconfortante para nós que mesmo um homem de estatura e dons espirituais de João era objeto de dúvida. A partir do texto e da situação de João pelo menos quatro razões para a sua dúvida pode ser visto-razões que também causam muitos cristãos de hoje para duvidar. Essas razões são difíceis circunstâncias, influência mundana, revelação incompleta, e as expectativas não cumpridas.
Circunstâncias difíceis
Humanamente falando a carreira de João O Baptist tinha terminado em desastre. Ele tinha sido o de fogo, independente dramático, de confronto, o homem, corajoso que pregou exatamente o que precisava ser pregado, a quem ela precisava ser pregado, e quando ele precisava ser pregado. Ele era destemido, agressivo e fiel ao Senhor em todos os sentidos. Ele chamado pecado pecado e os pecadores pecadores.E agora ele estava na prisão por causa de sua fidelidade.
Em uma viagem a Roma, Herodes Antipas, governador da Galiléia, tinha tomado um gosto de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e tinha seduzido. Depois de voltar para a Galiléia, Herodes se divorciou de sua própria esposa e se casou com Herodias. Quando João Batista ouviu falar dele, ele confrontou publicamente Herodes, com seu pecado e foi prontamente jogado na prisão. Somente o medo das multidões de Herodes manteve João de ser morto imediatamente (Mt
Quando um crente tem fidelidade e sacrifício serviu ao Senhor por muitos anos e, em seguida, experimenta tragédia, talvez até mesmo uma série de tragédias, é difícil não se perguntar sobre o amor ea justiça de Deus. Quando uma criança está perdida à morte ou à descrença, um marido ou esposa morre ou folhas, câncer de nós ou um ente querido atinge, somos tentados a perguntar: "Deus, onde estás agora, quando eu realmente preciso de você? Por que você deixou isso aconteceu comigo. Por que você não ajudar? " Mas se debruçar sobre esses pensamentos, Satanás amplia-los e tenta usá-los para minar a nossa confiança em Deus. Com exceção de quando nós de bom grado continuar no pecado, nós nunca são tão vulneráveis a duvidar de bondade e verdade de Deus e acreditar nas mentiras de Satanás, como quando estamos sofrendo.
João sabia onde ir para encontrar as respostas para suas perguntas e a resolução de suas dúvidas. Ele tinha realmente começado a ter dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Cristo; mas foi a Jesus que ele enviou seus discípulos para confirmação. Em sua mente, ele talvez tivesse chorado, "Senhor, por que você não me ajudar?" Agora, através de seus discípulos, ele estava suplicando: "Senhor, por favor, me ajude!"
Em Seu grande amor e misericórdia, Jesus estava feliz em responder, fazendo milagres, especialmente por causa do João e prometendo-lhe a bênção espiritual se ele não vacilou em confiança, mesmo no meio de circunstâncias mistificadora.
Paulo era ele mesmo na prisão, provavelmente em Roma, quando escreveu: "Alegrai-vos sempre no Senhor;!. Novamente eu vou dizer, se alegrar Deixe seu espírito tolerante conhecida de todos os homens O Senhor está perto Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em. tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. "(Filipenses
Circunstâncias negativas são dolorosas e tentando, mas a nossa resposta deve ser o mesmo que joão-de ir para o Senhor e pedir a Ele para acabar com as nossas dúvidas, ansiedades, medos e (conforme Tg
Revelação Incomplete
A segunda maior causa de dúvida é a revelação incompleta. Embora João tinha ouvido falar das obras de Cristo , a sua informação era de segunda mão e não completa. Ele tinha sido preso por um ano;mas mesmo quando ele pregava, Ele não tinha contato direto com Jesus, depois do batismo. Se próprios discípulos de Jesus não conseguiram entendê-Lo totalmente e demonstrou "pouca fé" depois de estar com Ele intimamente por três anos, é fácil entender por que João tinha dúvidas. Ele não era um "testemunha ocular da sua majestade", como eram Pedro, Tiago e João (2Pe
A informação que de João discípulos trouxe de volta para ele ainda não estava em primeira mão, mas seu relatório foi baseado em confirmando demonstrações de poder divino que Jesus realizou especificamente para o benefício de João.
Muitos crentes hoje também duvido certas verdades sobre Deus, por causa de informações incompletas, porque eles têm conhecimento ou compreensão da Sua Palavra inadequada. O cristão que está imerso nas Escrituras não tem motivos para tropeçar. Quando Deus é permitido falar através de Sua Palavra, a dúvida desaparece como a névoa na luz solar.
Jesus respondeu às dúvidas dos dois discípulos no caminho de Emaús, em primeiro lugar repreendê-los por ser "tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram." Em seguida, "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc
Todos nós precisamos a verdade contínua de Sua Palavra para nos proteger de dúvida e para dissipar dúvidas quando se trata. Os bereanos eram nobres de espírito e "receberam a palavra com toda a avidez", porque eles examinaram "as Escrituras todos os dias, para ver se" as coisas que Paulo pregava fosse verdade (At
Influência mundana
A terceira causa de dúvida é influência mundana, a partir do qual nem mesmo o João piedosa foi completamente isolada. O que Jesus estava pregando e fazendo não se encaixava com o que a maioria dos judeus pensaram que o Messias, o esperado , faria, e João provavelmente compartilhado alguns desses equívocos. O Messias era esperado antes de tudo para libertar Israel de sua escravidão, que na época estava sob Roma. Ele, obviamente, não foi possível estabelecer o seu reino de justiça e retidão, sem antes lidar com o pagão, injusta e romanos cruéis. Mas Jesus não tinha feito nada para se opor a Roma, seja em palavras ou ações.
O povo judeu também pensei que o Messias iria eliminar todo sofrimento, tudo doença, aflição, fome e dor. No entanto, os milagres de Jesus, maravilhosas e extensas como estavam, não tinham totalmente banido essas coisas de Israel, muito menos de todo o mundo. Muitos judeus também provavelmente imaginou um tipo de estado de bem-estar, em que seria fornecido todas as suas necessidades materiais para eles. Eles esperavam que a saúde, riqueza e felicidade instantânea, e quando Jesus alimentou a multidão do outro lado do mar da Galiléia, eles estavam prontos para coroá-lo imediatamente rei (Jo
João Batista sabia que Jesus recusou-se a ser feito rei, e que ele não tinha feito nada para mudar ou o pagão e sistemas políticos e militares brutais de Roma ou o sistema religioso mundano e corrupto em Israel. O pecado ainda era galopante, a injustiça ainda era a regra, a corrupção política e religiosa eram a norma, e que o mundo era essencialmente o mesmo que tinha sido há milhares de anos, com exceção de algumas vidas limpas e corpos curados. No reino visível estava à vista, e não há mudanças radicais podiam ser vistos.
Um equívoco comum sobre o Messias era que Sua vinda seria precedida pela vinda de uma série de outros homens. Primeiro Elias voltaria, então Jeremias, em seguida, um grupo de outros profetas. Portanto, quando Jesus perguntou aos discípulos: "Quem diz o povo que o Filho do homem é" ... eles disseram: "Alguns dizem que é João Batista [que por esse tempo tinha sido morto]; outros, Elias; mas outros ainda , Jeremias ou um dos profetas "(13
Próprios discípulos de Jesus tinham alguns desses equívocos a respeito do Messias. Eles estavam lutando continuamente dúvidas sobre Jesus, porque Ele não se encaixava suas idéias preconcebidas. Mesmo depois da ressurreição eles ainda esperavam que Ele estabelecerá o Seu reino terreno. "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" eles pediram (At
Idéias das pessoas sobre o Messias foram tão distorcida e enraizada que eles ignorado ou mal interpretado tudo o que Jesus disse ou fez que não se encaixava essas idéias. Quando alguns dos líderes judeus disseram a Jesus: "Quanto tempo você irá nos manter em suspense Se Tu és o Cristo, dize-nos claramente," Jesus respondeu: "Eu disse a você, e você não acredita" João
As pessoas hoje, incluindo alguns crentes, estão confusos e perplexos com o plano de Deus para a mesma razão. Suas mentes estão tão cheio das idéias de pessoas ao seu redor que eles não conseguem entender o plano de Deus, mesmo quando lê-lo nas Escrituras. Estamos continuamente ouvir as pessoas perguntam: "Se Cristo ama a todos tanto, por que é que as crianças morrer e as pessoas passam fome e obter doente e ficar aleijado? Se Deus é um Deus de justiça, por que há tanta corrupção e injustiça no mundo? Por que tanta gente boa tê-lo tão ruim e muita gente má que seja tão bom? Se Deus é tão amoroso e misericordioso, por que Ele mandar pessoas para o inferno? Se Deus é tão poderoso e falsas religiões são tão mal, por que não faz Ele acabou de acabar com os falsos sistemas? " Porque o Senhor não se encaixa as suas ideias preconcebidas do que ele deve ser como, as pessoas estão confusas, muitas vezes indignado, e às vezes até blasfemo.
O mundo não conhece a Deus ou entender sua natureza ou o Seu plano. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co
Para os fariseus incrédulos que perguntavam sobre Jesus ", quando o reino de Deus estava por vir, Ele respondeu-lhes e disse:" O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem irão dizer: "Olha, aqui está ele!" ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de vós "(Lucas
As expectativas não cumpridas
O fato de que João instruiu seus discípulos a pedir, ou devemos esperar por alguém? parece indicar que as expectativas de João sobre o Messias foram cumpridas. Sob a direção do Espírito, João tinha sido corajosamente proclamando: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de remover suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo E sua pá ele tem na. Sua mão, e Ele irá limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível "(Mateus
Mas em vez de executar o julgamento, Jesus reuniu um grupo de doze seguidores indescritíveis e começou a ensiná-los da mesma forma como muitos outros rabinos faziam há séculos antes dele. Ele demonstrou poder milagroso, mas Ele o usou apenas para salvar e curar, nunca julgar. Especialmente agora que ele foi preso, João, sem dúvida, queria gritar com Davi, "Quando os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de Ti Para Tu mantido minha justa causa;. Tu és sentar-se no trono de julgar com retidão" (Sl
Sempre foi difícil para os crentes a entender por que Deus permite que muitos de Seus filhos sofrem e permite tantos maus, pessoas ímpias a prosperar. Foi duplamente difícil para João Batista. Por um lado, ele tinha uma profunda devoção à justiça, e foi chamado por Deus para pregar o arrependimento e julgamento. Mais do que isso, ele foi chamado para proclamar a vinda do o esperado que iria executar esse julgamento, que ele pensou que iria começar em breve, se não imediatamente, depois que o Messias apareceu em cena.
Os cristãos de hoje, por vezes, ficar animado sobre o retorno iminente do Senhor; mas quando muitos anos se passam e ele não vem, sua esperança, juntamente com a sua dedicação, muitas vezes desaparece.Eles não param esperando que Ele voltar algum dia, mas parar de pensar nisso e esperando por ele é muito como já fizeram. Alguns zombadores vai mesmo dizer: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" 2Pe
João era um grande homem de Deus e amado por Jesus. Como seu fiel precursor definhava na prisão diante da morte iminente, o Senhor Jesus determinado a dar-lhe um relatório mais direta e pessoal de provas. Lucas diz-nos que, quando os discípulos de João perguntaram a Jesus se ele era "o esperado", que "naquele tempo Ele curou muitas pessoas de doenças e aflições e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos" (7:20 —21). Direito no local e diante de seus olhos, Jesus colocar em uma tela de milagres expressamente para o benefício pessoal dos discípulos de João e ainda mais para o benefício do próprio João. Como ele deve ter emocionado o coração de João, não só para receber fresco provas que confirmem da messianidade de Jesus, mas ao saber que o Senhor tinha realizado que infinidade de milagres especificamente para tranquilizá-lo em seu tempo de solidão e perplexidade.
Embora Jesus não fez nada para aliviar o confinamento e sofrimento físico de João, Ele mandou de volta para ele confirmação especial que Ele estava na verdade fazendo obras messiânicas: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles -apenas como havia profetizado Isaías (Is
"Se somos infiéis, Ele permanece fiel," Paulo nos assegura; "Pois ele não pode negar a si mesmo" (2Tm 2:13). Mesmo quando duvidamos Ele, Deus é fiel a nós. Dúvida não causa um crente a perder o seu relacionamento com o Senhor, porque Deus não pode negar a sua própria promessas a cumprir aqueles que Ele salvou. E por causa de sua fidelidade, podemos ir a Ele, mesmo quando duvidamos Ele. Na verdade, apenas por ir a Ele como João fez nossas dúvidas podem ser aliviados.
João Batista teria alto afirmou a declaração do apóstolo João: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque nós O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. " (I João
67. A Verdadeira Grandeza (Mateus
E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem porque está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti."Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele e desde os dias de João Batista até agora, o reino. dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E, se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça ". (11: 7-15)
O mundo tem muitos padrões pelos quais ela mede grandeza. Esses padrões incluem a realização intelectual, liderança política e militar, as descobertas científicas e médicas, riqueza e poder, e habilidade atlética, dramático, literário e musical.
Jesus aqui expõe de Deus medida de grandeza, em primeiro lugar na dimensão humana, histórica, como visto na vida e no ministério de João Batista. Ele, então, contrasta brevemente a grandeza de João com a grandeza superior de cidadãos do reino.
A partir de versículos
Caráter Pessoal de João
E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. " (11: 7-8)
Ele superou Fraqueza
A primeira característica da grandeza pessoal de João exige reflexão sobre dois versículos anteriores (2-3) que demonstram sua capacidade de reconhecer e superar suas fraquezas.
Muitas pessoas não podem ultrapassar as suas dificuldades e circunstâncias. Todo mundo tem problemas; é superá-los que separa grandes pessoas de outros. Grandes pessoas lutar através, recusando-se a ceder a sua ignorância, desvantagens, a preguiça, a indiferença, ou quaisquer outros obstáculos podem estar em seu caminho. João Batista tinha essa característica de grandeza na medida certa.
Como discutido no capítulo anterior deste volume, João foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe e que tinha sido separado por Deus para anunciar o Messias e preparar Israel para a Sua vinda.Ele tinha visto o Espírito Santo descer sobre Jesus em Seu batismo e tinha ouvido Deus Pai declarar que Jesus é o Seu Filho amado. A partir de várias fontes, incluindo alguns de seus próprios discípulos, ele tinha ouvido falar de poderes milagrosos de Jesus. No entanto, porque as circunstâncias difíceis, revelação incompleta, a influência de equívocos populares, e não cumpridas expectativas-João tinha dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Messias. Por conseguinte, ele enviou dois dos discípulos de Jesus a questionar o que já havia sido questionada (vv 2-3;. Conforme Lc
João foi profundamente perplexo com suas dúvidas persistentes e provavelmente sentia que estava traindo o mesmo que ele foi enviado para anunciar. Mas porque ele não poderia dissipar as dúvidas, ele reconheceu-os aos seus discípulos e perguntou dois deles a procurar Jesus e confirmar a verdade de sua própria boca.
Acima de todas as outras considerações, João queria saber a verdade sobre Jesus. Ele não estava preocupado em proteger a si mesmo por não admitir suas dúvidas a seus discípulos, para os discípulos de Jesus, ou às multidões entre os quais ele havia se tornado tão popular. João não tinha vontade de jogar o hipócrita. Ele não tinha nenhum interesse em pretexto religioso, ilusão, ou auto-engano. Sua garantia sobre certas verdades estava obscurecida, mas sua humildade e sua fé subjacente o protegia de ceticismo e negação.
João não tinha ressentimento de popularidade de Jesus, quando começou a ofuscar a sua própria e teve de fato declarado de Jesus que "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo
Orgulho amaldiçoa a verdadeira grandeza, ea pessoa que orgulhosamente se recusa a admitir e lidar com fraquezas pessoais está condenado a hipocrisia e mediocridade
General Douglas MacArthur orou em nome de seu filho:
Construa-me um filho, ó Senhor, que será forte o suficiente para saber quando ele é fraco, e corajoso o suficiente para enfrentar a si mesmo quando ele está com medo; aquele que será orgulhoso e inflexível na derrota honesto e humilde e gentil na vitória ....
Edifica-me um filho cujo coração será claro, cujo objetivo será alto; um filho que vai dominar a si mesmo antes de ele procura dominar os outros homens; aquele que vai aprender a rir, mas nunca esquecer como a chorar; alguém que vai chegar para o futuro, mas nunca esquecer o passado.
E depois de todas estas coisas são o seu, adicionar, eu oro, o suficiente de um senso de humor, para que ele possa sempre ser sério, mas nunca se leva muito a sério. Dê-lhe a humildade, para que ele possa sempre lembrar a simplicidade da verdadeira grandeza, a mente aberta da verdadeira sabedoria e mansidão de verdadeira força.
Então eu, seu pai, vai ter coragem de sussurrar: "Eu não vivi em vão."
Forte em Conviction
E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto de olhar para uma cana agitada pelo vento? (11: 7)
A segunda característica da grandeza pessoal de João era forte convicção, o que fez a primeira característica ainda mais notável. Uma pessoa com convicções fracos raramente é relutante em enfrentar dúvidas ou alterar suas crenças. Para ele, a vacilação não é motivo de constrangimento ou vergonha. Mas a própria força das convicções de João fez a sua admissão de dúvida, tanto mais admirável.
Os discípulos de João não questionou Jesus em particular, o que resulta do fato de que, uma vez que estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João. As multidões, bem como os próprios discípulos de Jesus, certamente ficaram perplexos quando souberam que João, o símbolo de ousadia e certeza, iria admitir publicamente dúvidas sobre a própria pessoa que ele havia sido proclamando. João tinha tido um grande e leal seguinte, e muitas pessoas o reconheceram como um profeta com uma mensagem divina (Mt
Para responder às perguntas nas mentes das multidões , Jesus perguntou-lhes uma pergunta: O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Ele apelou para as suas próprias experiências, pedindo, com efeito, "era o homem que você viu pregando e batizando no deserto incerta e vacilante, uma cana agitada pelo vento? Você já ouviu João mudar sua mensagem ou comprometer seus padrões? " Ele perguntou.
A cana a que Jesus se referia era comum nas margens dos rios do Oriente Próximo, incluindo as do Jordão, onde João batizou. Eles eram leves e flexíveis, acenando para trás e para frente com cada brisa. As pessoas sabiam que João não foi influenciado como os juncos. Se alguma vez houve um homem com convicções inabaláveis, foi João. Ele levantou-se para os escribas, os fariseus, saduceus, e até mesmo a Herodes si-para que o arrojo ele estava agora na prisão. As pessoas sabiam que João era o mais longe possível de ser covarde ou irresoluto. Como João Bunyan aponta em seu O Peregrino, Mr. Não Pliable não ir para a prisão para ser martirizado pela verdade.
João teve muitas oportunidades para jogar a multidão e ganhar a aprovação das autoridades. Ele era uma figura tão poderosa e dominante que muitas pessoas pensavam que ele próprio poderia ser o Messias (Lc
O seguinte incidente é relatado sobre João Crisóstomo, o famoso líder cristão do século IV:
Quando o grande Crisóstomo foi preso pelo imperador romano, este último procurou fazer o cristão grego retratar-se, mas sem sucesso. Assim, o Imperador discutiu com seus assessores o que poderia ser feito para o prisioneiro. "Quer que eu colocá-lo em uma masmorra?" perguntou o Imperador.
"Não" um de seus conselheiros respondeu: "porque ele vai ficar feliz em ir. Ele anseia pela tranquilidade em que ele pode deliciar-se com as misericórdias de seu Deus."
"Então ele deve ser executado!" disse o Imperador.
"Não", foi a resposta; "Por que ele também será feliz para morrer. Ele declara que em caso de morte, ele vai estar na presença do seu Deus."
"O que devemos fazer então?" perguntou o governante.
"Só há uma coisa que vai dar dor Crisóstomo", disse o conselheiro. "Para fazer com que sofra, faça-o pecado. Ele tem medo de nada, exceto o pecado."
"Um homem de coração dobre [é] inconstante em todos os seus caminhos", diz Tiago (Jc 1:8). Como Crisóstomo, no entanto, João Batista estava longe de ser vacilante.
Sua abnegação
Mas o que você vai ver? Um homem vestido com roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. (11: 8)
Jesus continua a desafiar a multidão, pedindo-lhes uma outra pergunta sobre João. Ao fazê-lo, lembrando-lhes de uma terceira característica da grandeza de João: sua auto-negação.
Grandes generais colocar suas vidas em risco com as suas tropas. Grandes atletas treinam seus corpos sem piedade, negando-se prazeres a maioria das pessoas tomam para concedido. Grandes cientistas muitas vezes arriscam a saúde para fazer uma descoberta importante. Grandes inventores sacrificar a vida social, a fim de desenvolver e aperfeiçoar uma invenção. Grandes pesquisadores médicos risco de exposição à doença mortal, a fim de salvar milhares de vidas. A maneira mais fácil nunca é o caminho do sucesso.
A auto-indulgente homem vestido com roupas finas não vive no deserto como João fez. Ele usava "uma roupa de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de sua cintura, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre" (Mt
João não acredita que sua abnegação teve bênção meritório em si. Ele não era como os muitos ascetas em toda a história da igreja que têm procurado para ganhar o favor de Deus por proezas de auto-infligido pobreza, dor e humilhação. Ascepsimas usava pesadas correntes ao pescoço que o forçou a rastejar sobre suas mãos e joelhos. Durante quarenta anos, o monge Besarion dormiu apenas enquanto está sentado em uma cadeira. Macário, o filho, viveu sem roupas em um pântano por seis meses e foi tão severamente mordido por mosquitos que seu corpo parecia leprosa. Simeão, o mais famoso dos ascetas antigos, morreu com a idade de setenta e dois anos, depois de ter passado 37 anos sentado em cima de vários pilares, o último dos quais foi de 66 metros de altura.
Quando em 1403 o pai da bela, respeitado, e rico Agnes de Rocher morreu, ela decidiu tornar-se um recluso religiosa. A partir da idade de dezoito anos até a idade de oitenta, quando ela morreu, Agnes passou sua vida selado em uma pequena câmara especialmente construído na parede de uma catedral Paris. Uma pequena abertura permitiu-lhe ouvir a missa, receber a comunhão, e aceitar doações de alimentos de amigos.
João Batista não sabia nada de tal piedade equivocada. Sua abnegação foi proposital; que era para o bem do seu ministério e auxiliou a sua própria disciplina física e espiritual.
Chamado Privilegiado de João
Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. (11: 9-11)
Segunda marca de João da grandeza era sua vocação privilegiada. Até próprio ministério de Cristo começou, nenhum ser humano tinha sido chamado para uma tarefa tão alto e sagrado quanto o de João Batista. De muitas maneiras, seu privilégio ofuscado a de Maria, que deu o nascimento de Jesus. João foi escolhido para anunciar e preparar o caminho para o Messias, o Filho de Deus, o Rei dos reis.
Jesus agora pediu à multidão uma terceira pergunta: Mas por que você sair? Para ver um profeta? A resposta a essa pergunta é claramente sim. Como já mencionado, João Batista tinha desenvolvido um grande e seguidores dedicados, além de seus discípulos, e a maioria das pessoas, de fato, consideram que ele é um profeta (Mt
O ofício profético começou com Moisés e prorrogado até o cativeiro babilônico, depois do que há 400 anos 1srael não tinha um profeta até João Batista. Ele foi o orador oficial dos profetas, o mais dinâmico, articulado, de confronto, e porta-voz poderosa que Deus já tinha chamado. Como o último profeta, ele não só anunciar que o Messias estava chegando, mas que Ele tinha chegado.
Em verdadeira grandeza, a pessoa certa é sempre combinado para a posição correta. Uma pessoa com muito potencial irá realizar pouco se seus talentos não são canalizados para o trabalho que tira proveito dessas habilidades. Nenhuma pessoa pode cumprir o seu potencial humano como um cristão pode, porque Deus omnisciently corresponde a nossa talentos, dons e vocação. Em João Batista o maior homem eo maior missão humana se reuniram pela direção soberano e providencial de Deus.
Jesus assegurou ao povo que João não só era um profeta, mas mais do que um profeta. Citando Ml
Surgido é de egeirō , o que significa a subir para cima ou para aparecer no palco da história e foi muitas vezes usado de profetas, do verdadeiro e do falso (ver, por exemplo, Mt
Mas para que as pessoas não entendem a natureza da grandeza de João, Jesus acrescentou, mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Embora fosse um gigante espiritual entre os homens, a grandeza original de João estava no seu papel na história humana, não na sua herança espiritual, no qual ele seria igual a todo crente. Portanto, o menor no Reino dos céus , a dimensão espiritual,é maior do que ele , que é, do que qualquer um na dimensão humana, incluindo João.
Poderosa Culmination de João
E, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. (11: 12-14)
Mesmo que um homem tem caráter excepcional e um notável vocação, ele também deve ter oportunidade para alcançar o potencial de sua grandeza. João Batista entrou em cena na história em que próprio plano, a previsão de Deus, precisamente o segundo tempo com o botão direito, e disposição. Depois de 400 anos, com nenhuma palavra do Senhor, Israel estava expectante; e até que Jesus começou o Seu próprio ministério, João foi o ponto focal da história da redenção. Ele foi o ponto culminante da história do Antigo Testamento e profecia.
Mas João gerado conflito onde quer que fosse, porque a sua mensagem de perturbar o status quo. Com seu chamado para o arrependimento, ele despertou um ninho de vespas entre os líderes religiosos e até mesmo com o rei. Onde quer que ele se mudou para lá foi a reação, e muitas vezes até mesmo a violência, que eventuated em seu ser preso, encarcerado, e, finalmente, executado.
Desde os dias de João Batista até agora (que tinha sido um período relativamente curto de tempo, talvez 18 meses), o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Onde quer que fosse, João evocado forte reação.
O reino dos céus refere-se a regra geral de Deus, a Sua vontade para e seu trabalho com a humanidade, especialmente o seu povo escolhido, os judeus. Ela representa o seu propósito, mensagem, princípios, leis e atividades relativas a de que tinha sido associada com algum tipo de all-humanidade violência desde que João começou a pregar.
A forma de biazō (a partir do qual sofre a violência vem) pode ser lido tanto como uma voz passiva ou médio grego. Como um passivo, ele iria levar a idéia de ser oprimidos ou tratados com violência, o que indicaria que a violência é trazido o reino dos céus por aqueles que estão fora dela. Os fariseus e os escribas atacou João verbalmente, e Herodes o tinha atacado fisicamente. O reino estava sendo violentamente negado e rejeitado; e porque ele estava sendo julgado improcedente na sua dimensão espiritual, o reino não viria em seu terreno, dimensão milenar. Logo os inimigos do reino iria matar não sóJohn , mas até mesmo o próprio Messias. Eles iriam destruir tanto o arauto e do Rei.
Em meio voz do verbo carrega a idéia ativa de aplicação de força ou de entrar à força-in caso, a tradução seria: "O reino dos céus é vigorosamente pressionando-se para a frente, e as pessoas estão com força entrar nela." Com o foco em João Batista, o reino se mudou implacavelmente através do, sistema humano sem Deus escurecido pelo pecado que se opuseram a ela.
A primeira destas duas interpretações é negativo e o segundo é positivo; mas ambas são verdadeiras. Como já visto, o negativo é ilustrado pela perseguição de João. O positivo é ilustrado pelas muitas pessoas que a pregação de João levaram ao Senhor, assim como o anjo previsto:. "Ele vai voltar para trás muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, e é ele quem vai como um precursor antes dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "Lucas
Apesar de ambas as interpretações são possíveis e verdadeira, a segunda parece preferível no contexto. Jesus já havia ensinado que os poucos que entrar no reino fazê-lo por primeira constatação e, em seguida, entrar pela porta estreita e andando pelo caminho estreito (13
Todos revelação anterior de Deus culminou com João Batista, para todos os profetas ea lei profetizaram até João. Tudo de Gênesis a Malaquias para João apontou para e mudou-se para Cristo, o Messias.Seu tema, às vezes explícita comum e às vezes implícita, foi: "O Messias está vindo!"
E se você se preocupa a aceitá-la, Jesus continuou, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Através das últimas palavras do último profeta, Deus disse: "Eis que eu vou enviar-lhe o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos, e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição "Mal. 4: 5-6.
Este homem não seria um Elias reencarnado mas outro profeta muito parecido com Elias. Essa profecia de Malaquias se refere a João Batista e não a uma Elias literalmente-retornou fica claro pela mensagem do anjo a Zacarias sobre João: "É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias" (Lc
Ponto de Jesus era que se os judeus receberam a mensagem de João como a mensagem de Deus e recebeu o Messias, ele proclamou, ele seria de fato o Elias falado por Malaquias. Mas se eles se recusassem o rei e seu reino, outro profeta Elias-como seria enviado no futuro.
Porque Israel se não aceitar a mensagem de João Batista, João não poderia ser Elias eo reino não pôde ser estabelecida. Outro profeta como Elias é, portanto, ainda ainda está por vir, talvez como uma das duas testemunhas de Apocalipse
Porque a maioria dos judeus não aceitaram João ou o Messias que ele anunciava, Jesus deu uma advertência final e aviso: . Quem tem ouvidos para ouvir, ouça "João é realmente o precursor do Messias," Jesus estava dizendo; "E eu sou de fato o Messias, como João testemunhou a você. Eu sou o rei, e eu estou oferecendo-lhe o reino-individualmente como você se vira para mim na fé pessoal e nacional, se você vir a mim, como a nação escolhida por Deus."
João foi o maior homem para viver antes de Cristo, mas a maior grandeza que Deus oferece não é como João. João era um homem único e muito usado por Deus no esquema redentor antes da Nova Aliança.Mas sua grandeza empalidece, Jesus diz que, além de quem entra Seu reino espiritual através da confiança em Jesus Cristo como Salvador e na Nova Aliança. A verdadeira grandeza é não ser como João Batista, mas ser como Cristo. Essa é a "uma pérola de grande valor" para os quais vale a pena sacrificar tudo o resto (Mt
68. Respondendo a Cristo com a crítica ou indiferença (Mateus
"Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ".
Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 16-24)
As palavras de Jesus no versículo 15 foram um aviso para as pessoas a levar a sério o que Ele tinha acabado de dizer sobre a resposta a João Batista: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça." Um ensinamento fundamental das Escrituras é que a verdade de Deus exige resposta. No presente passagem, Jesus continua a lidar com várias respostas de homens para si mesmo. O questionamento de João tinha refletido dúvida honesta. Para as várias razões já discutidas, ele chegou a ter algumas dúvidas; mas sua atitude primária não foi duvidar, mas a fé, porque mesmo quando dúvidas chegou, ele olhou para Jesus para resolvê-los.
Agora Jesus menciona duas respostas-crítica e indiferença-que eram muito mais grave que o de João negativos, porque refletem rejeição básica de Cristo. Como é o caso de João, dúvida honesta pode vir até mesmo para um crente. Mas a crítica e indiferença Jesus menciona aqui veio de incredulidade.
A resposta da crítica
"Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ". (11: 16-19)
Embora os milagres de Jesus já havia estabelecido Suas credenciais messiânicas para além de qualquer questão legítima, a maioria do povo judeu que testemunharam esses milagres se recusou a reconhecer os fatos ou aceitá-Lo como o Messias.
Mas, para o que vou comparar esta geração reflete uma expressão oriental comum usado para introduzir uma parábola ou outra ilustração. O Midrash, uma antiga compilação de ensino tradicional judaica, contém muitas expressões (como "Para o que é a matéria como?" Ou "Como posso ilustrar esse ponto?") Usado por rabinos para introduzir metáforas ilustrativas, analogias e histórias. Nesta tradição Jesus estava dizendo: "Como posso ilustrar as respostas de esta geração do povo de Deus à Sua verdade e do trabalho? Para que é que eles comparar ? "
Alguns dos que se recusaram a crer no evangelho coberto sua incredulidade com as críticas. Jesus comparou-os tolos crianças sentadas na praça do mercado que se opôs a tudo o que as outras crianças fez.Eles eram como muitas pessoas hoje que encontrar a falha com o que o pregador e outros líderes da igreja fazer. Não importa o que é dito ou feito, essas pessoas buscá-la e usar a objeção-se real ou imaginado, justificada ou injustificada, como uma desculpa para a rejeição. Porque eles não têm poupança de relacionamento com Cristo, eles se recusam a receber a Sua verdade ou servir em Sua Igreja.Mas eles gostam de harpa contra ambos.
A ágora ( mercado ) era uma área central de cidades e vilas onde as pessoas iam para fazer negócios e para se socializar. Em certos dias da semana, agricultores, artesãos e comerciantes de todos os tipos traria os seus produtos ou mercadorias para vender a partir de barracas, tendas, carrinhos, ou simplesmente de um lugar apuradas no chão.
Crianças brincavam uns com os outros no mercado , enquanto seus pais vendidas, ou visitados. Dois jogos, "Casamento" e "Funeral", foram particularmente popular. Casamentos e funerais eram os dois principais eventos sociais, e as crianças gostavam de imitar os mais velhos através da realização de casamentos fictícios e funerais simulados. Casamentos envolvido música festiva e dança, e quando as crianças jogaram o jogo de casamento que eles esperavam que todos possam dançar quando o imaginário flauta foi jogado, assim como os adultos fez da cerimônia real. Da mesma forma, quando eles jogaram o jogo funeral eles esperavam que todos choram e chorar quando o imaginário canto fúnebre foi jogado, assim como as carpideiras pagas fez quando uma pessoa realmente morreu.
Havia sempre redutos, no entanto, que se recusaram a ir junto com o resto das crianças. Se o jogo era "casamento", eles queriam tocar "Funeral", e vice-versa. Nada as outras crianças se saciou. Eles foram impertinentes, spoilsports perpétuos que jogaram um balde de água fria em tudo o que seus amigos fizeram.
Jesus aplicou a primeira ilustração para a resposta das pessoas a João Batista. Quando veio João, não comendo nem bebendo , o povo disse: Ele tem um demônio! A frase não comendo nem bebendo era uma descrição figurativa de austero estilo de vida de João. Ele comeu uma dieta espartana de gafanhotos e mel silvestre, e ele viveu no deserto e vestido com roupas desconfortáveis de pêlos de camelo (Mt
O Jesus vinho e a maioria dos outros judeus bebia foi oinos , uma bebida feita por ebulição ou evaporação de sumo de uva fresca para baixo até formar um xarope pesado ou colar, a fim de evitar a deterioração e simplificar o armazenamento. Para fazer uma bebida, a água ser adicionados conforme necessário para uma pequena quantidade do xarope. Essa mistura foi não alcoólica, e mesmo quando deixa-se fermentar não era inebriante, porque era principalmente água. Talvez Jesus milagrosamente fez vinho a partir de água para o casamento em Caná, criando a pasta.
A segunda acusação, de que Jesus era um amigo de publicanos e pecadores , era verdade, mas não no sentido de Seus críticos significava. Na identificação de Jesus com aqueles párias sociais e morais que os críticos também destina-se a identificá-lo com o pecado ea maldade dos párias. Mas quando Jesus associado com pessoas pecadoras, Ele não só não participou no seu pecado, mas ofereceu libertação dele, porque é por isso que Ele veio à Terra (ver Mateus
Como William Barclay aponta,
O fato é que quando as pessoas não querem ouvir a verdade, eles serão facilmente o suficiente encontrar uma desculpa para não ouvir. Eles nem sequer tentar ser coerente em suas críticas. Eles criticam a mesma pessoa e uma mesma instituição de motivos bastante opostas e razões. Se as pessoas estão determinados a fazer nenhuma resposta, eles vão permanecer teimosamente e carrancudo que não responde, não importa o que o convite é feito para eles. ( O Evangelho de Mateus [Filadélfia: Westminster, 1958], 2:10)
Críticos sem nome de Jesus não estavam interessados em verdade ou justiça, mas em condenação. João Batista e Jesus eram inimigos da religião tradicional, com sua elevação da sabedoria humana e desrespeito pela divina. Porque João e Jesus não poderia ser fundamentado para baixo eles seriam gritou; e se há verdade poderia ser encontrado contra eles, falsidade seria usado ansiosamente.
Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras , disse Jesus. Humano Corrupta sabedoria produz humanos corruptos obras , como as falsas acusações contra João e Jesus. Por outro lado, os justos, divinamente capacitado sabedoria de João e Jesus produzido justos atos que resultaram em arrependimento, perdoado o pecado, e resgatadas vidas.
Através dos séculos, os detratores da igreja tê-lo encontrado fácil criticar seu povo e seu trabalho. No entanto, eles são pressionados para explicar como tantas vidas foram alteradas em relação à maldade para a justiça, do desespero à esperança, da raiva ao amor, da tristeza para a felicidade, e do egoísmo para o dom de si pelo poder de Cristo.
Repreensão de seus críticos de Jesus estava falando sério, mas continha uma certa contenção, uma restrição que não se vêem na breve série de repreensões minguantes ele passou a dar aqueles que tratavam com indiferença.
A Resposta da Indiferença Descrente
Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 20-24)
Dura de Jesus censura contra as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos parece na superfície a ser menos do que justificada sua repreensão comparativamente suave dos que criticou abertamente Ele. Para a maior parte, as três cidades mencionadas aqui, que tipificava todos os lugares onde seus milagres foram feitos -Ele não tomar qualquer acção directa contra Jesus. Eles simplesmente o ignorou. Enquanto o Filho de Deus pregou, ensinou e realizada sem precedentes milagres no meio deles, eles carregavam em seus negócios e suas vidas, como de costume, aparentemente não afetadas. Do ponto de vista humano, a sua indiferença parece tola, mas não parece ser terrivelmente pecaminoso.
Mas a indiferença é uma forma hedionda de incredulidade. Ela desconsidera tão completamente a Deus que Ele não é nem mesmo uma questão vale a pena discutir sobre. Ele não é levado a sério o suficiente para criticar.
Como o jovem rei Josias declarada, o grande pecado de Israel naquele dia foi que as pessoas "não tinha escutado as palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito." E, para isso desconsideração da Palavra de Deus, o rei disse: "A ira do Senhor se acendeu contra nós ..." 2Rs
Na parábola do banquete de casamento real, os convidados que foram convidados primeiro "não deu atenção e continuou o seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio" (Mt
Provavelmente a maioria dos habitantes de Corazim e Betsaida tinha testemunhado pessoalmente Jesus milagres , e toda a gente sabia sobre Suas poderosas obras dos relatos de amigos e parentes. Mas o número de pessoas que responderam com fé foi pequena (conforme 13
Quando as pessoas têm grande oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, e até mesmo de vê-lo milagrosamente demonstrado, a sua culpa para a rejeição é intensificada imensamente. É muito melhor não ter nada ouviram falar de Cristo, do que ouvir a verdade sobre ele e ainda rejeitá-Lo. "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" (Heb 10.: 26-27). Quanto maior for o privilégio, maior a responsabilidade; e quanto maior for a luz, maior a punição por não recebê-lo.
Obras maravilhosas de Jesus deve ter abalado a fundação todo judeu da Galiléia, até mais do que a pregação de Jonas balançou cada pessoa em Nínive pagão, desde o rei até o menos servo (Jn
Tanto quanto se sabe, o povo de Cafarnaum não tive nenhum problema homossexual ou qualquer outra deficiência moral aparente. A maioria deles era de pé, cumpridores da lei, e decente. No entanto, porque eles ignorado e rejeitado o Filho de Deus, o seu destino no dia do juízo será pior do que a de Sodoma.
Cafarnaum ultrapassado Corazim e Betsaida em privilégio, e Sodoma ultrapassado Tiro e Sidon na maldade. Nestes contrastes marcantes e sóbrias, Jesus deixa claro que as pessoas que são os mais abençoados por Deus receberá o pior castigo se rejeitá-Lo. Julgamento contra as abominações morais de Sodoma será ultrapassado pelo juízo contra a indiferença espiritual de Cafarnaum. Para os incrédulos respeitáveis e verticais de Cafarnaum, Hades será mais quente do que para os incrédulos crude e imorais de Sodoma. A pessoa ortodoxa hipócrita é ainda mais repugnante aos olhos de Deus do que o pagão idólatra e imoral.
O povo de Cafarnaum nunca perseguiram Jesus, e alguns deles até mesmo o criticou. Eles nunca escarneciam, ridicularizavam, correu para fora da cidade, ou ameaçou sua vida. No entanto, seu pecado foi pior do que se tivessem feito essas coisas. Deles não foi o pecado de violência ou de imoralidade, mas de indiferença. Como GA Studdert-Kennedy escreveu em seu poema "Indiferença", "Eles só acabou de passar pela rua, e deixou-o na chuva."
O ensinamento de Jesus talvez levemente interessado eles, e Seus milagres entretido, mas nada mais. Sua graça nunca alugar seus corações, a sua verdade nunca mudaram de idéia, sua advertência sobre o pecado nunca provocou o arrependimento, e Sua oferta de salvação nunca induzida fé. E por causa de sua incredulidade indiferente Jesus disse-lhes: Digo-vos que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você.
O comentarista do século XVIII Johann Bengel escreveu: "Cada ouvinte da verdade do Novo Testamento seja muito mais feliz ou muito mais miserável do que os homens que viveram antes da vinda de Cristo." Tal também é ouvinte ou mais segura ou mais condenado.
69. O convite pessoal de Jesus (Mateus
Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi bem— . teu agrado Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração;.. e achareis descanso para as vossas almas Para o meu jugo é suave, eo meu fardo é leve ". (11: 25-30)
O coração do evangelho é que "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1Tm
A mensagem da salvação é o tema de toda a Escritura. A promessa de Deus a Adão e Eva depois da queda foi a de que os seus descendentes um dia iria esmagar a cabeça da serpente (Gn
Como o escritor hino FW Faber nos lembra,
Há um na misericórdia de Deus
Como a largura do mar.
Há uma bondade em sua justiça
Isso é mais do que a liberdade.
Pelo amor de Deus é mais amplo
Do que a medida da mente do homem;
E o coração do Eterno
É mais maravilhosamente tipo.
O Contexto
Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra" (11: 25a)
Naquele tempo poderia significar que o convite de Jesus foi dada imediatamente após a sua repreensão de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, a fim de tirar vantagem de qualquer interesse na salvação essas palavras sóbrias pode ter evocado.
Também é possível que Jesus estava repetindo um convite Ele havia dado em outras ocasiões e continuará a dar todo o seu ministério. Nesse caso, Mateus aqui chama a atenção para o que pode ter sido a última convite de Jesus durante a sua primeira e grande Galileu ministério como Ele ofereceu ao povo um apelo final para ser salvo.
Depois de Jesus realizando inúmeros milagres para atestar sua divindade e sua credenciais messiânicas (4: 23-24), depois de sua pregação em detalhe a mensagem do evangelho e da vida cristã (5-7), e depois de Ele ter enviado os doze (10: 5-15) e, em seguida, os setenta (Lucas
Embora a nação tinha virado as costas para o Messias, Ele continuou a chamar a si mesmo que remanescente que estavam cansados de carregar as suas pesadas cargas espirituais e que procurou descansar na graça de Deus.
Período inicial de Jesus de popularidade estava terminando, e oposição estava crescendo em quantidade e em intensidade. Como Jesus em breve iria deixar claro as únicas alternativas possíveis são aceitação ou rejeição. Uma pessoa é ou por Cristo ou contra Ele (Mt
Respondeu é uma expressão hebraica que significa para falar abertamente, em oposição a convite privado ou confidencial de Jesus para segui-Lo era universal e aberta a todos os que viriam nos termos de Deus.
A oração de Jesus ao Pai foi feita para ser ouvida pelos crentes em perspectiva. Ao orar, eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra , Jesus chamou a atenção tanto à Sua relação única com o Pai e com o controle soberano do Pai sobre a salvação. A salvação é uma disposição do Senhor do céu e da terra , e não é um resultado da sabedoria humana, planos, objetivos, ou poder; e para que a verdade Jesus dálouvor ao Pai.
Cada fiel pastor, evangelista e testemunha é, por vezes, desapontado que mais pessoas não respondem. Ele pergunta a si mesmo: "O que mais eu posso fazer? O que nova abordagem posso tirar? Como posso tornar a mensagem mais clara e persuasiva?" No entanto, ele também sabe que algumas pessoas vão rejeitar a Cristo, não importa o quão claro, amorosa e poderosa a apresentação do evangelho pode ser. Se os homens pudessem rejeitar a salvação dos próprios lábios do próprio Senhor, e em meio a impressionante, autenticar milagres-dificilmente podemos esperar que cada pessoa que ouve o nosso testemunho imperfeito a cair aos pés de Cristo.
Nós chorar por aqueles que se recusam a ser salvo, assim como nosso Senhor chorou sobre Jerusalém, quando ele não iria recebê-Lo. Mas também gosto de Cristo, devemos louvar o nosso celeste Pai que todas as coisas estão sob Seu controle divino e que Seu plano soberano para o mundo e para o seu próprio povo não pode ser frustrado. Rejeição de Cristo Masculina comprova o seu fracasso, não de Deus.
A soberania de Deus deve ser o pensamento principal na mente de cada crente testemunhar. Devemos lembrar-nos com a confiança de que seu plano está sempre em curso e que, mesmo a rejeição mais impenitente, mau, vingativo, e cínica do nosso testemunho não altera o calendário de Deus ou frustrar Seu propósito. Nossa responsabilidade é simplesmente para fazer o nosso testemunho fiel (1Co
Nenhuma quantidade de evidência é suficiente para convencer o incrédulo confirmada. João diz dessas pessoas que, embora Jesus "tinha feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele, para que a palavra do profeta Isaías que se cumprisse o que ele falou: 'Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Por esta causa, não podiam acreditar, por Isaías disse outra vez, "Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure" (João
Assim como sábio e inteligente , não se refere à capacidade mental, mas a um orgulhoso atitude espiritual, bebês não se refere a idade física ou capacidade, mas a um humilde atitude espiritual.
Um bebê é totalmente dependente de outros para fornecer tudo o que precisa. Ela não tem habilidades, nenhum conhecimento, nenhuma habilidade, não há recursos a todos para ajudar a si mesmo. nepios (bebês ) é usada em 1Co
Durante um período de perguntas e respostas em uma reunião de uma hora, uma jovem, talvez 9 ou 10 anos de idade, veio até mim e perguntou: "O que acontece com os bebês e crianças retardadas quando morrem?" Ela era, obviamente, muito sério, e eu fiz o meu melhor para responder a ela a partir da Escritura. Começando com o comentário de Davi sobre seu filho recém-nascido, que havia morrido, "Eu irei a ela, mas ela não voltará para mim" (2Sm
Ainda para a alma humilde
Ele o faz mesmo partir,
E, para sua morada e seu trono
Ele escolhe o coração humilde.
(Autor desconhecido)
"Para considerar a sua vocação, irmãos" Paulo lembrou aos crentes de Corinto ", que não foram muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "1 Cor. 1: 26-27.
Jesus se referiu a Nicodemos como o "mestre de Israel", sugerindo que ele foi, talvez, o rabino mais respeitados na terra. Ele era um estudante do Antigo Testamento e dos muitos escritos tradicionais do judaísmo. No entanto, com toda a sua formação e conhecimento religioso que ele não conseguia entender o ensinamento de Jesus que "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Mesmo depois de Jesus explicou, Nicodemos não entendeu, e Jesus disse-lhe: «Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e dá testemunho do que o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como você deve acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (João
Revelação
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (11:27)
Estas palavras de Jesus são, basicamente, um comentário sobre o versículo 25, a expansão na verdade de que Deus escolheu para revelar Sua vontade aos pequeninos, os humildes e indefesos espiritualmente, e não para aqueles que são orgulhosos e auto-suficientes. Um convite para a salvação genuína deve considerar a revelação de Deus, porque nenhuma pessoa, mesmo o mais determinado ou sincero, poderia saber o caminho para Ele, a menos que o Senhor tinha já fez saber. O caminho da salvação é divulgado somente através da revelação soberana de Deus.
A primeira verdade importante deste versículo não está muito ensinada como um dado adquirido. Jesus inequivocamente equipara-se em Deus, chamando-o Meu Pai de uma forma que os judeus nunca iria fazer, exceto quando se refere a sua paternidade corporativa de Israel. Aqui está uma das declarações mais claras de Jesus de Sua divindade, revelando a relação íntima e absolutamente único do Pai e doFilho . Em essência, eles são uma só e são inseparáveis.
Não havia nenhuma dúvida na mente dos ouvintes de Jesus que Seu referem a Deus como meu pai era uma reivindicação de divindade. Os judeus já havia acusado Jesus de tornar-se "igual a Deus" e procuravam matá-lo (Jo
Que Jesus é o próprio Deus é o coração do evangelho, porque para além de sua divindade Ele não podia salvar uma única alma. Sem heresia tão corrompe o evangelho e rouba-lo de seu poder como o ensinamento de que Jesus não é Deus. Além de sua divindade, não há evangelho e não há salvação.
A segunda verdade deste versículo é explícito. Em Sua divindade de Jesus não só era íntimo de seu pai, mas tinha recebido todas as coisas autoridade —todos, soberania, da verdade e de poder do Pai . Em algum momento na eternidade pré-existente, o Pai cometeu esses coisas ao Filho (conforme João
Foi porque toda a autoridade tinha sido dado a ele "no céu e na terra" que Jesus tinha o direito de enviar seus seguidores para "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Espírito "(Mat. 28: 18-19). O objectivo subjacente dos milagres de Jesus foi demonstrar Sua autoridade sobre doença, demônios, natureza, vida, morte e pecado. Ele tinha autoridade para perdoar pecados, para salvar do julgamento divino, e soberanamente controlar tudo na terra e no céu. Todas as coisas no universo e que pertencem ao universo estão sob sua soberania divina. Seu poder exibido durante Seu ministério foi uma pré-visualização da tela cheia no próximo milênio terrestre, quando Ele reinará sobre a Terra.
A terceira verdade deste versículo é que ninguém conhece o Filho senão o Pai . O homem não tem forma em si mesmo de descobrir como é Deus, porque sua mente finita não pode compreender a natureza infinita de Deus. Porque o Filho é divino, Jesus diz, somente o Pai divino realmente conhece -Lo. O reverso é igualmente verdadeiro: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar . A verdade divina só pode ser divinamente percebido e divinamente (conforme 1 Cor. 2: 9-16).
Filosofia e religião são totalmente incapazes de raciocinar fora Deus ou a Sua verdade, porque eles são de uma ordem finita, mais baixo. Idéias e conceitos humanos são presos à terra e totalmente infrutífera na produção de verdade ou orientação espiritual. Deus deve entrar na escuridão e vazio do entendimento humano do homem e mostrar-se antes que o homem pode conhecê-Lo.
O que Jesus ensina aqui sobre a revelação de Si mesmo de Deus é ao mesmo tempo simples e absolutamente profunda. É para a pessoa que deixa de lado todo o conhecimento e sabedoria humana e torna-se como, uma criança indefesa inculto, que Deus escolhe para revelar-se. "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (Jo
Martin Luther disse: "Aqui o fundo cai de todo o mérito, todos os poderes e habilidades da razão ou a homens vão livre sonho de, e tudo isso conta nada diante de Deus. Cristo deve fazer e deve dar tudo."
Fé
Vinde a mim, (11: 28a)
Assim como parte do homem na salvação está para vir humildemente, é também a vir na fé. Embora mentes finitas não podem compreender totalmente a verdade, a graça divina e da fé humana são inseparáveis na salvação. A soberania de Deus provê salvação, que inclui o fato de que o homem deve dar-se ao Senhor Jesus Cristo no compromisso antes que se torne eficaz. Jesus disse: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim", e acrescentou imediatamente: "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" Jo
A salvação não é através de um credo, uma igreja, um ritual, um pastor, um padre, ou a qualquer outro ser humano significa, mas por meio de Jesus Cristo, que disse: Vinde a mim . Para entrar é acreditar até o ponto de se submeter a Sua Senhoria. "Eu sou o pão da vida", declarou Jesus; "Aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo
Pedro declarou: "É Ele [Jesus Cristo] todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At
Arrependimento e Resto
todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (11: 28b)
Todos os que estão indica uma condição que já existe. Aqueles a quem Jesus convida a si mesmo são aqueles que já estão cansados e sobrecarregados . Embora este aspecto do convite de Jesus é mencionado depois de fé ("Vinde a mim"), cronologicamente que precede a fé, referindo-se ao arrependimento que conduz o, buscando pessoa humilde a Cristo para salvação.
Kopiaō (a crescer cansado , ou "trabalho") carrega a idéia de trabalhar com o ponto de exaustão total. João usa o termo para descrever a fadiga de Jesus quando Ele e os discípulos chegou Sicar depois de uma viagem longa e quente de Jerusalém (Jo
Embora o próprio termo não é usado no texto, Jesus dá uma chamada ao arrependimento, a afastar-se da vida egoísta e trabalha-centrado e vir a Ele. A pessoa que está cansado e sobrecarregados desesperos de sua própria capacidade de agradar a Deus. Ele vem para o fim de seus próprios recursos e se vira para Cristo. O desespero é uma parte da verdadeira salvação, porque uma pessoa não vem a Cristo, enquanto ele tem confiança em si mesmo. Arrepender-se é fazer uma volta de 180 graus do fardo da vida velha para o sossego do novo.
Arrependimento foi o tema da pregação de João Batista (Mt
Anapauō (para dar descanso ... ) significa para atualizar ou reviver, a partir de trabalho ou de uma longa jornada. Jesus promete espiritual descanso a todos que vem a Ele em arrependimento e fé humilde.
De Deus resto é um tema comum Antigo Testamento. O Senhor advertiu Israel: "Não endureçais os vossos corações, como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, onde vossos pais Me testados, eles tentaram me, apesar de terem visto o meu trabalho .... Por isso jurei na Minha raiva; verdadeiramente eles não entrarão no meu repouso "(Sl
No tempo da Igreja primitiva muitos judeus foram atraídos para o evangelho e para o exterior se identificaram com a igreja. Mas por medo de ser unsynagogued, condenado ao ostracismo da adoração e cerimônias do judaísmo, alguns deles não verdadeiramente receber a Cristo como Senhor de poupança. Eles foram parte caminho para Ele, mas parou antes de comprometimento total. "Como resultado" de tal fidelidade superficial, João diz: "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (Jo
Assim como aqueles israelitas que se rebelaram contra Moisés no deserto foi negada a entrada na terra prometida por causa da incredulidade, para aqueles que se recusam a confiar plenamente em Cristo é negada a entrada no Reino resto da salvação de Deus, pela mesma razão (v. 19). "Portanto, vamos temo que, enquanto a promessa permanece de entrar em Seu descanso, qualquer um de vós que pareça ter vindo curto dele Porque, na verdade, tivemos uma boa notícia pregou para nós, assim como eles também;. Mas a palavra que Heard não lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram. Para nós que acreditaram que entramos no descanso, assim como Ele disse: 'Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu repouso "( 4: 1-3).
O dicionário dá várias definições de descanso que notavelmente paralelas espiritual resto Deus oferece àqueles que confiam em Seu Filho. Em primeiro lugar, o dicionário descreve resto como a cessação da ação, movimento, trabalho, ou esforço. De forma semelhante, para entrar no descanso de Deus é cessar de todos os esforços de auto-ajuda na tentativa de ganhar a salvação. Em segundo lugar, o descanso é descrita como a liberdade daquele que cansa ou perturba. Novamente vemos o paralelo espiritual de Deus de dar sua liberdade as crianças dos cuidados e encargos que roubá-los de paz e alegria
Em terceiro lugar, o dicionário define resto como algo que é fixo e resolvido. Da mesma forma, para estar em descanso de Deus é ter a garantia de maravilhoso que o nosso destino eterno é segura em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. É para ser libertado das incertezas da execução da filosofia à filosofia, de religião para religião, de guru para guru, na esperança de alguma forma e em algum lugar para descobrir a verdade, paz, felicidade e vida eterna.
Em quarto lugar, descanso é definido como sendo confiável e confiante. Quando entramos no descanso de Deus é-nos dada a garantia de que "Aquele que começou a boa obra em [nós] a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses
Apresentação
Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(11: 29-30).
Salvação envolve a submissão, porque é impossível para Cristo para exercer domínio sobre aqueles que se recusam a obedecer-Lhe. O convite de Jesus inclui, portanto, a chamada para submissão, simbolizado por um jugo.
Um jugo era feito de madeira, para se ajustar ao pescoço e ombros do animal particular que era para usá-lo, a fim de evitar atrito talhada a mão. Por razões óbvias, o termo foi amplamente usado no mundo antigo como uma metáfora para a apresentação. O jugo era parte do chicote usado para puxar uma carroça, arado ou feixe de moinho e foi o meio pelo qual o mestre do animal mantido sob controle e guiaram-lo em trabalho útil. Um estudante foi frequentemente mencionado como estando sob o jugo de seu mestre, e uma escrita antiga judaica contém o conselho: ". Coloque o seu pescoço sob o jugo e deixe sua alma receber instrução"
Esse é o significado especial Jesus parece ter tido em mente aqui, porque Ele acrescenta, e aprendei de mim . mantano (para aprender ) está intimamente relacionado com Mathetes (discípulo ou aprendiz) e reforça a verdade que os discípulos de Cristo são Seus alunos submissos . Alegam que o senhorio de Cristo, por muitas razões, entre as mais importantes das quais deve ser ensinada por Ele através da Sua Palavra. Um jugo simboliza obediência, e obediência cristã inclui aprender a partir de Cristo.
O poder da salvação é inteiramente de graça e nada de obras. Um incrédulo não tem nem a inteligência, nem a capacidade de salvar a si mesmo, assim como um bebê não tem nem a inteligência, nem a capacidade de ajudar a si mesmo. Mas, apesar de boas obras não produzem a salvação, a salvação não produz boas obras. Os crentes são, de fato, "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" Ef. 2:10.
Mas porque Jesus é manso e humilde de coração , Ele dá descanso , não cansaço, às almas daqueles que se submetem a Ele e fazer o Seu trabalho. Seu jugo é suave, e sua carga é leve . Seu fardo não é como o de Faraó, que amargamente oprimidos os filhos de Israel, ou como a dos escribas e fariseus, que sobrecarregados os judeus da época de Jesus com um legalismo grave.
Cristo nunca nos oprimem ou nos dar um fardo muito pesado para carregar. Seu jugo não tem nada a ver com as exigências de obras ou de lei e muito menos aqueles de tradição humana. O trabalho do cristão de obediência a Cristo é alegre e feliz. "Porque", como João explica, "este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" I João
A submissão a Jesus Cristo traz a maior libertação de uma pessoa pode experimentar-na verdade, a única libertação verdade que ele pode experimentar, porque só através de Cristo é ele libertou para se tornar o que Deus criou para ser.
Tua preciosa vontade, ó conquistando Salvador,
Doth agora abraçar e me rodeou;
Todas as discórdias abafado, a minha paz de um rio,
a minha alma um pássaro aprisionado libertar.
Doce vontade de Deus ainda dobrar me mais perto,
até que eu estou totalmente perdido em Ti.
(William E. Blackstone)
Barclay
Os seis acentos da voz de Jesus
O acento de confiança — Mat. 11:1-6 O acento de admiração — Mat. 11:7-11
A violência e o reino — Mat. 11:12-15
O acento de triste repreensão — Mat. 11:16-19
O acento de desesperada condenação - Mat. 11:20-24 O acento de autoridade — Mat. 11:25-27
O acento de compaixão — Mt
OS SEIS ACENTOS DA VOZ DE JESUS
Mateus 11 é um capítulo em que Jesus fala todo o tempo; vendo-o falar com diferentes pessoas sobre temas diferentes, damo-nos conta de como o acento de sua voz vai mudando. Será extremamente interessante repassar um por um os seis acentos da voz de Jesus.
O ACENTO DE CONFIANÇA
A carreira de João tinha concluído desastrosamente. Não era seu
hábito suavizar a verdade, fosse quem fosse seu interlocutor; e não podia ver o mal sem condená-la. João tinha falado de maneira muito direta e muito valente para sua segurança pessoal. Herodes Antipas, da Galiléia, tinha visitado seu irmão em Roma. Durante essa visita tinha seduzido a esposa de seu irmão. De volta à Palestina, divorciou-se de sua esposa e se casou com sua cunhada, a quem tinha levado a abandonar seu marido. De maneira pública e bem firme João condenou Herodes. Nunca foi prudente condenar as atitudes de um déspota oriental; Herodes se vingou; João foi lançado às masmorras da fortaleza Macaero, na região montanhosa que rodeia o Mar Morto.
Este teria sido um destino atroz para qualquer homem. Mas, tratando-se de João Batista, a coisa era muito pior. Ele era um filho do deserto. Durante toda sua vida tinha vivido nos espaços abertos, a céu descoberto, com o vento fresco batendo em seu rosto e a abóbada azul do céu como único teto sobre sua cabeça. Agora, estava confinado em um calabouço subterrâneo de reduzidas dimensões. Para um homem como
João, que provavelmente nunca viveu em uma casa, a prisão deve ter sido uma tortura. No castelo de Carsilile há uma cela muito pequena. Nessa cela há uma abertura, muito alta para que qualquer homem possa ver através dela mesmo estando de pé. Faz muito tempo, um chefe de montanheses foi posto prisioneiro nessa cela, durante vários anos. Sobre o marco da janela, na pedra, ainda podem ver-se duas depressões, feitas pelo roçar e o desgaste. São os dois lugares onde o chefe montanhês se agarrava, com suas duas mãos, para levantar seu corpo e poder ver os prados que rodeiam o castelo, pelos que ele já não poderia cavalgar jamais. João deve ter-se sentido tão encerrado como aquele homem. E não pode nos maravilhar, nem temos o direito de julgá-lo criticável, que em sua mente tenham começado a surgirem perguntas. Tinha estado perfeitamente seguro de que Jesus era o que havia de vir. Este era um dos títulos mais comuns do Messias que os judeus esperavam com grande expectativa (Mc
- Alguns pensam que a pergunta não foi feita tanto porque João necessitava uma resposta, mas sim pensando em seus discípulos. É possível que enquanto João e seus discípulos conversavam sobre o cárcere, estes lhe perguntassem se Jesus realmente era o que esperavam. E a resposta do João pode ter sido: "Se vocês têm dúvidas, se não estão seguros de quem é Jesus, vão e vejam o que está fazendo, e o que pode fazer; e então não terão mais dúvidas." Se tal foi o caso, a resposta de João foi perfeita. Se alguém discutir conosco sobre a pessoa de Jesus, se puser em tela de juízo sua supremacia, a melhor de todas as respostas não é contrapor nossos raciocínios aos seus, mas dizer-lhe: "Entregue a Ele sua vida, e verá o que Ele pode fazer por você." O supremo
raciocínio a favor de Cristo não é um debate intelectual, antes a experiência de seu poder transformador.
- É possível que a pergunta do João tenha sido ditada pela
impaciência. A mensagem de João tinha sido uma mensagem de catástrofe e destruição (Mateus 3:7-12). O machado estava colocada à
raiz da árvore, o fogo divino do juízo purificador tinha começado a acender-se. É possível que João pensasse: "Quando Jesus vai começar a agir? Quando destruirá a seus inimigos? Quando começará a incineração
dos maus? Quando começará o dia da santa destruição divina?" É possível que se impacientou com Jesus, que isto não era o que ele esperava. Uma coisa é certa, que o homem que espere de Jesus uma
atitude de ira desenfreada, tardará para desiludir-se, mas quem procure o amor jamais verá frustradas suas esperanças.
- Alguns pensaram que esta pergunta de João não era a pergunta
de alguém que começa a experimentar fé e esperança. Tinha visto a Jesus no batismo e agora, tinha estado pensando cada vez mais nEle: e enquanto pensava, mais se dava conta de que Jesus era Aquele que havia de vir; e põe à prova toda sua esperança em uma pergunta. Possivelmente não se trate da pergunta de um homem impaciente que se desespera, mas sim da de alguém ante cujos olhos raiou um brilho de esperança, e que pergunta para que lhe seja confirmada sua fé nascente.
Então chega a resposta de Jesus; e nesta resposta escutamos o acento da confiança. A resposta de Jesus aos discípulos do João foi: "Voltem e não digam a João o que eu digo; contem o que estou fazendo.
Não lhe digam quem pretendo ser, contem o que está acontecendo." Jesus exige que lhe seja aplicada a mais ácida de todas as provas, a dos fatos e dos resultados. Jesus é o único que pode pedir, sem atenuantes
nem condições, que O julguem não segundo suas palavras, mas segundo suas ações. O desafio, hoje segue sendo o mesmo. Não diz aos homens: "Ouçam o que tenho a lhes dizer", mas: "Vejam o que posso fazer por
vocês; e vejam o que tenho feito por outros."
As coisas que Jesus fazia na Galiléia Ele ainda continua fazendo. NEle os que eram cegos com respeito à verdade sobre si mesmos, sobre seus próximos e sobre Deus, recebem a capacidade de voltar a ver; nEle se robustecem os pés de quem nunca foi o suficientemente forte para seguir transitando pela vereda da justiça; nEle os surdos à voz de sua consciência e à voz de Deus começam a ouvir; nEle os que estavam mortos em seus pecados, e jaziam impotentes frente à tentação, são ressuscitados à novidade de vida, a uma vida maravilhosamente renovada: nEle o homem mais pobre herda e possui as riquezas do amor de Deus.
E finalmente ouvimos a advertência: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço." Isto Jesus disse referindo-se a
João, e o disse porque João tinha captado somente a metade da verdade. João pregava o evangelho da santidade divina, que tem como correlativa
a divina destruição do mal. Jesus pregava o evangelho da santidade e o amor divinos. Por isso os envia a dizer a João: "Possivelmente não esteja fazendo as coisas que você esperava que fizesse. Mas os poderes do mal
estão sendo derrotados. Não são derrotados pelo poder incontrolável, e sim pelo amor que não admite réplica." É possível escandalizar-se com Jesus, porque Jesus não se acomoda às idéias que nós temos do que a
religião deve ser. Sempre nos escandalizará se cremos que nosso ponto de vista é a única coisa aceitável.
O ACENTO DE ADMIRAÇÃO
Há poucos homens a quem Jesus tenha rendido honra tão grande
como a João Batista. Começa perguntando às pessoas que tinham ido ver o deserto, em tão consideráveis multidões, quando foram ver João.
- Foram ver uma cana açoitada pelo vento? Isto pode significar duas coisas. (a) Sobre as margens do Jordão cresciam grandes canaviais;
a expressão "uma cana açoitada pelo vento" significava, naquela época,
algo assim como a coisa mais comum que se podia ver. Quando as pessoas foram ver a João, foram ver algo comum, tão comum como as canas às margens do Jordão e são agitadas pelo vento? (b) Uma cana agitado pelo vento também pode significar um homem débil que cede ante a menor pressão ou perigo, como os galho que se dobram sob a força do vento. Fosse o que fosse que as multidões iam ver no deserto, indubitavelmente não se tratava de alguém comum. O próprio fato de que fossem, e que o fizessem amplamente, demonstra até que ponto João era um personagem extraordinário, porque ninguém cruzaria sequer a rua, e menos ainda viajaria ao deserto, para ver alguém que não se separasse do comum, alguém com quem podiam encontrar-se sem abandonar sua vida corrente. Tampouco foram ver um homem débil e vacilante. Os tais nunca terminam sendo mártires da verdade. João não era nem tão comum como as canas nem um fantoche invertebrado que como as canas se dobra ante a menor brisa.
- Foram ver um homem vestido com roupas luxuosas e elegantes? Tal homem, naquela época, teria sido um cortesão, e João, fosse o que
fosse, certamente não era um cortesão. João não conhecia a arte cortesã de adular aos reis; seguia o perigoso caminho de dizer a verdade, até aos reis. Era embaixador de Deus, não cortesão de Herodes.
- Saíram para ver um profeta? O profeta é o anunciador da verdade de Deus. O profeta é o homem a quem Deus revela seus segredos. “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós
43:7). O profeta é duas coisas – é o homem que recebeu uma mensagem de Deus, e é o homem que possui a coragem suficiente para comunicá— lo. O profeta é o homem que tem em sua mente a sabedoria de Deus, em
seus lábios as palavras de Deus, e em seu coração a coragem que somente Deus pode dar. E tudo isto, certamente, João possuía.
- Mas João era muito mais que um profeta. Os judeus tinham, e
ainda têm, uma crença fixa. Acreditavam que antes da vinda do Messias. Elias voltaria à Terra para anunciar seu advento. Até hoje, quando os
judeus celebram a festa da Páscoa, deixa-se um lugar vazio na mesa para que possa ser ocupado por Elias, no caso de vir. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Ml
- Este foi o tributo a João, que Jesus pronunciou com um acento de admiração por um homem semelhante. Em toda a história não tinha
havido um personagem tão grandioso, entre os "nascidos de mulher" . Entretanto agora vem uma oração surpreendente. "O menor no Reino dos
Céus é maior do que ele." Temos aqui uma verdade muito geral. Com Jesus veio ao mundo algo totalmente, absolutamente novo. Os profetas eram grandes homens, sua mensagem foi preciosa; mas com Jesus se
inaugura uma mensagem ainda mais extraordinária, e chega aos homens uma mensagem ainda mais maravilhosa. C. G. Montefiore, que é judeu e não cristão, escreve: "O cristianismo marca uma nova era na história da
religião e na civilização humana. O que o mundo deve a Jesus e a Paulo é imenso; as coisas não podem ser iguais, nem os homens seguir pensando o mesmo depois destes dois grandes homens." Até um não
cristão admite espontaneamente que nada poderia ser igual agora, depois que Jesus Cristo viveu na Terra.
Mas o que era que faltava a João? O que tem o cristão que João
jamais poderia chegar a ter? A resposta é muito simples e muito fundamental. João não tinha visto, nem veria, a cruz. E portanto havia
uma coisa que João nunca conheceria – a revelação plena do amor de Deus. Poderia conhecer a santidade de Deus; poderia declarar a justiça
de Deus; mas jamais poderia conhecer o amor de Deus em toda a plenitude de sua manifestação. Basta-nos ouvir as mensagens que pregavam, respectivamente, Jesus e João. Ninguém diria que a
mensagem de João era um evangelho, boas novas. Era fundamentalmente uma ameaça de destruição. Foi necessário Jesus e sua
cruz para mostrar aos homens a longitude, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus. É assombroso que o mais humilde dos cristãos possa saber mais com respeito ao coração de Deus que os maiores dos profetas do Antigo Testamento. Nós podemos conhecer melhor o coração de Deus que Isaías, Jeremias, ou qualquer dos outros integrantes dessa formidável galeria de santos. O homem que viu a cruz, contemplou o coração de Deus em uma forma que ninguém que viveu antes da cruz jamais pôde vê-lo; somente na cruz de Cristo recebemos a revelação plena do coração de Deus. E isto faz que, certamente, o mais pequeno no Reino de Deus do Céu seja maior que qualquer dos que o antecederam.
João teve que suportar o destino que às vezes cabe a muitos homens: sua tarefa foi assinalar aos homens uma grandeza que ele jamais
alcançaria. Alguns homens recebem a missão de ser sinais divinos. Apontam para um novo ideal, ou uma nova grandeza, que eles não
chegarão a possuir, embora poderá ser dos que lhes aconteçam. Muito poucas vezes ocorre que os grandes reformadores sejam os primeiros em trabalhar e lutar pela reforma com que seus nomes estão relacionados na
história. Antes deles aparecerem no cenário da História houve outros, que vieram antes deles, que viram a glória, que possivelmente sofreram e até morreram por ela.
Alguém contou uma história que presenciava todas as noites da janela de sua casa. Todas as noites, depois de escurecer, via passar o faroleiro, cuja tarefa era acender os faróis que iluminavam as ruas. Mas esse faroleiro era cego. Levava aos outros uma luz que ele jamais
poderia ver. Que ninguém perca seu entusiasmo, na 1greja ou em qualquer outro lugar da vida, se o sonho pelo qual lutou não chega a realizar-se antes do fim de seus dias. Deus precisava de João; e segue
necessitando sinais que marquem seu caminho na História, mesmo que os homens que cumpram tal propósito nunca cheguem, eles mesmos, à meta. Não é uma função menor na vida assinalar a outros o caminho,
mesmo que a própria pessoa não possa chegar a alcançar a meta.
A VIOLÊNCIA E O REINO
No versículo 12 há uma declaração de Jesus que é muito difícil. "O Reino dos Céus é tomado por assalto, e os violentos se apoderam dele
mediante a força." Lucas tem esta mesma declaração em outra forma (Lc
em algum momento de seu ministério Jesus deve haver dito algo no que as palavras Reino e violência apareciam relacionadas entre si. E este dito deve ter sido obscuro, muito difícil de interpretar, até o ponto de que
ninguém naquele momento, compreendeu muito bem qual era seu significado. É evidente que Mateus e Lucas o entenderam de maneiras distintas.
Lucas diz que todos se esforçam por entrar no Reino; e quer dizer
com isto, que o Reino de Deus não é para os satisfeitos, e sim para os desesperados, tal como o assinalou Denney. Ninguém cai no Reino por acaso, o Reino abre suas portas somente aos que estão preparados para fazer um esforço comparável ao que se exerce quando se toma de assalto uma cidade.
Mateus diz que do tempo de João até agora o Reino de Deus sofre violência, e que os violentos o tomam pela força. A própria forma deste
dito tem toda a aparência de uma data muito antiga: avança, para trás, a um considerável curso de tempo. Soa muito mais como um comentário
de Mateus que como um dito de Jesus. É como se Mateus dissesse: "Desde a época de João, que foi posto na prisão e justiçado, até nossos dias, o Reino dos Céus foi objeto de violências e perseguições à mãos de
homens violentos."
De fato, para conseguir recuperar o significado original deste dito tão obscuro, o mais conveniente será reunir as duas versões que possuímos, a de Mateus e a de Lucas. É bem possível que Jesus haja
dito: "Meu Reino sempre sofrerá violência; sempre haverá homens
selvagens que tratarão de quebrantá-lo, arrebatá-lo e destrui-lo, e portanto somente o homem que experimenta uma necessidade violenta e desesperada de Deus, somente aquele em quem a força da devoção contrapese a força das perseguições e as vença, conseguirá entrar no Reino." É possível que este dito de Jesus tenha tido um duplo propósito, simultaneamente, advertir a seus seguidores da violência que deveriam suportar e desafiá-los a cultivar uma piedade corajosa, que fosse muito mais poderosa que essa violência.
É muito curioso encontrar, no versículo 13, a referência à "lei" que, junto com os profetas, "profetizou"; mas na Lei encontramos a afirmação confiável de que a profecia jamais haveria de morrer. "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás." "Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar" (Dt
Mais uma vez Jesus diz às pessoas que João é o arauto e o precursor que Israel tinha estado esperando durante tanto tempo – se querem recebê-lo. Nesta última oração se resume toda a tragédia da situação humana. Há um antigo provérbio segundo o qual se pode levar o cavalo até onde há água; mas não se pode obrigá-lo a beber. Deus pode enviar seu mensageiro, mas os homens podem negar-se a reconhecê-lo. Deus pode revelar sua verdade, mas os homens podem rechaçá-la e negar-se a vê-la. A revelação de Deus é impotente sem a resposta humana. É por isso que Jesus termina recomendando aos que têm ouvidos que os usem para ouvir.
O ACENTO DE TRISTE REPREENSÃO
Jesus se entristecia ao contemplar a perversidade empedernida da natureza humana. Via os homens como meninos que brincam na praça
do povo. Um grupo diz ao outro: "Vamos brincar de celebrar um casamento." O outro grupo lhes respondia: "Não, hoje não queremos brincar de estar contentes." Então o primeiro grupo voltava a lhes dizer:
"Bem, então brinquemos de celebrar os funerais de alguém." E os outros lhes respondem: "Não, tampouco queremos brincar de estar tristes." Eram o que em muitos lugares se chama "o vento contrário". Não
importa o que se sugira a eles, não importa o que se ofereça, eles sempre se manifestarão contra.
João viveu como um ermitão e desprezou o luxo; isolou-se e separou-se da companhia dos homens. Diziam dele: "Este homem está
louco, separando-se assim da companhia e os prazeres dos homens." Veio Jesus, que se misturava com todo tipo de pessoas, compartilhava suas tristezas e alegrias, acompanhava-os durante seus momentos mais
gratos, e diziam dele: "É um frívolo, só vai às festas, é amigo de estranhos com quem nenhuma pessoa decente se relacionaria." Ao ascetismo de João chamavam loucura; à sociabilidade de Jesus
chamavam falta de moralidade. Em uma ou outra forma, sempre tinham algo para criticar.
O fato concreto é que quando a pessoa não quer ouvir a verdade,
encontrará com muita facilidade alguma desculpa para não ouvi-la. Nem sequer se preocupam em ser coerentes em suas críticas. Criticam à mesma pessoa e à mesma instituição de pontos de vista e por razões opostos entre si. Se a pessoa está decidida a não dar nenhuma resposta, permanecerá em uma posição teimosamente obstinada qualquer que seja o convite que lhe seja feito. Os homens e mulheres adultos podem ser muito parecidos com os meninos malcriados que se negam a brincar qualquer brincadeira que lhes seja proposta.
Depois vem a frase final de Jesus nesta seção: "Mas a sabedoria é justificada por seus filhos." O veredicto final não está em mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle a pessoa estava encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver como deviam fazê-lo e para aproximar-se de Deus.
Conviria que deixássemos de julgar as pessoas e as Iglesias segundo nossos próprios preconceitos e defeitos. E que começássemos a dar
graças por qualquer pessoa e qualquer igreja que possa aproximar as pessoas a Deus, mesmo que seus méritos não nos satisfaçam.
O ACENTO DE DESESPERADA CONDENAÇÃO
Quando João chegou ao final de seu evangelho escreveu uma frase
na qual indicava quão impossível era escrever um relato completo da vida de Jesus: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.”(Jo
ter presente, que nos evangelhos não temos mais que uma seleção das obras de Jesus. As coisas que não sabemos sobre Jesus são muito mais que as que conhecemos.
Devemos prestar atenção para perceber o acento na voz de Jesus quando pronunciou as palavras: "Ai de ti!" A palavra grega que se traduz
por ai! é ouai; e devemos recordar que ouai expressa tanto piedade triste como irritação. Não se trata da inflexão da voz de alguém que se sente indignado porque tocaram seu amor próprio. Não é a inflexão de alguém
que está muito zangado porque o insultaram. Não é a inflexão de alguém que experimenta ódio para com os homens. É a inflexão da dor, a inflexão de alguém que ofereceu aos homens a coisa mais preciosa do
mundo e que vê que não lhe dão a menor importância. A voz de alguém que vê o desenvolvimento de uma tragédia e que não tem poder para impedir que os homens vão à ruína. Sempre devemos ter presente que
Jesus condena o pecado com ira santa; mas a ira não surge do orgulho ferido, mas sim de um coração destroçado. Qual era então o pecado de Corazim, de Betsaida, de Cafarnaum, o pecado que era pior que o de
Sodoma e Gomorra? Deve ter sido grave, pois em muitas oportunidades se denuncia a Tiro e Sidom por sua maldade (Isaías 23; Jr
sinônimos de iniqüidade.
- Tratava-se do pecado da pessoa que esquece as responsabilidades que implica o privilégio. As cidades da Galiléia receberam um privilégio, uma oportunidade que jamais tinham tido Tiro
e Sidom, ou Sodoma e Gomorra, porque as cidades da Galiléia tinham visto e ouvido a Cristo em pessoa. Não podemos condenar um homem que tenha feito alguma coisa má por ignorância e porque jamais teve a
oportunidade de aprender outra coisa. Mas se alguém que teve todas as oportunidades possíveis para distinguir o bem do mal, faz alguma coisa má, esse homem é condenado. Não condenamos a um menino por coisas
que condenaríamos em um adulto. Não condenaríamos a um selvagem por uma conduta e sim o faríamos em um homem civilizado. Não
pretendemos que alguém que se criou em meio das desvantagens de um bairro miserável viva a mesma vida que levaria uma pessoa que foi criada em um lugar adequado e confortável. Julga-se a cada um segundo as coisas que pôde aprender. Devemos recordar que quanto maiores sejam nossos privilégios, maior será nossa condenação se não cumprimos as responsabilidades e se não aceitamos as obrigações que implicam esses privilégios.
- Era o pecado da indiferença. Estas cidades não atacavam a Jesus Cristo; não o expulsavam de suas portas, não buscavam crucificá-lo;
limitavam-se a não levá-lo a sério. A indiferença pode matar tanto quanto a perseguição. Um autor escreve um livro, o distribui para que se
façam comentários, alguns podem elogiá-lo, outros podem condená-lo, isso não importa com tanto que lhe preste atenção; a única coisa que pode aniquilar a um livro é que jamais seja levado em conta, seja para
elogiá-lo ou para censurá-lo.
Um artista desenhou um quadro de Cristo de pé em uma das famosas pontes de Londres. Com as mãos estendidas chama a multidão e
esta passa sem lhe dirigir o olhar; só uma jovem, uma enfermeira, responde. Esta é a situação atual em muitos países. Não existe hostilidade contra o cristianismo, não há um desejo de destruí-lo, a única
coisa que existe é simples indiferença. Cristo é relegado às filas dos que dão importância. Devemos lembrar que a indiferença é um pecado e o pior de todos, porque a indiferença mata. A indiferença não queima a religião, congela-a até que morra. Não a decapita, sufoca-a lentamente
até que sua vida se apaga.
- E assim nos deparamos com uma grande verdade aterradora: não fazer nada também é um pecado. Há pecados de ação, pecados de
comissão; mas também existe um pecado da inacción, de omissão. O pecado de Corazim, de Betsaida e de Cafarnaum era o pecado de não fazer nada. Mais de uma pessoa se defende dizendo: "Mas eu nunca fiz
nada." De fato, essa defesa pode ser sua condenação.
O ACENTO DE AUTORIDADE
Aqui Jesus fala por experiência. A experiência que tinha era que os rabinos e os sábios o rechaçavam e a pessoa simples o aceitava. Os
intelectuais não se preocupavam com Ele, e os humildes lhe davam as boas-vindas. Devemos prestar atenção para ver com clareza o que Jesus quis dizer com estas palavras. Está muito longe de condenar a
capacidade intelectual; o que condena é o orgulho intelectual. Como diz Plummer: "O coração, não a cabeça, é a morada do evangelho." Não é a inteligência quem lhe fecha a porta, e sim o orgulho. Não é a insensatez
que o admite, e sim a humildade. Jesus não relaciona a ignorância com a fé, relaciona a modéstia com a fé. Um homem pode ser tão sábio como Salomão, mas se carecer da simplicidade, da confiança, da inocência do coração de um menino, ele mesmo fechou a porta.
Os mesmos rabinos viam o perigo deste orgulho intelectual; reconheciam que com muita freqüência a pessoa simples estava mais perto de Deus que o mais sábio deles. Tinham uma parábola a respeito.
Uma vez o rabino Beroka de Chuza estava no mercado de Lapet, e lhe apareceu Elias. O rabino lhe perguntou: "Há alguém entre as pessoas deste mercado que esteja destinado a compartilhar a vida do mundo por
vir?" Primeiro Elias disse não haver nenhum. Logo assinalou a um homem e disse que ele compartilharia a vida do mundo por vir. O rabino Beroka foi ao homem e lhe perguntou o que fazia. "Sou um carcereiro",
respondeu, "e mantenho os homens separados das mulheres. De noite ponho minha cama entre os homens e as mulheres para que não se cometa nenhum mal." Elias assinalou a outros dois homens e disse que
eles também compartilhariam a vida do mundo futuro. O rabino Beroka lhes perguntou o que faziam. "Somos palhaços", responderam. "Quando vemos que um homem está triste, consolamo-lo. E quando vemos que pessoas brigaram buscamos torná-las amigas." Os homens que faziam as
coisas simples, o carcereiro que cumpria com suas obrigações, os homens que levavam o sorriso e a paz estavam no reino.
Os rabinos tinham outra história: "Uma vez houve uma epidemia no Sul, mas não se manifestou nos arredores da residência de Rab (um
rabino famoso). O povo acreditou que se devia aos méritos de Rab, mas em um sonho lhes foi manifesto... que se devia aos méritos de um homem que de bom grado emprestava um picareta e uma pá a qualquer um que quisesse cavar uma tumba. Uma vez houve um incêndio em
Drokeret, mas os arredores da casa do rabino Huna ficaram ilesos. O povo pensou que se devia aos méritos do rabino Huna... mas lhes foi manifesto em um sonho que se devia aos méritos de uma mulher que
costumava acender seu forno e pô-lo à disposição de seus vizinhos." O homem que emprestava suas ferramentas a quem as necessitava, a mulher que ajudava a seus vizinhos como podia, não tinham
conhecimentos intelectuais, mas suas singelas ações de amor humano tinham obtido a aprovação de Deus. As distinções acadêmicas nem sempre são distinções aos olhos de Deus.
Esta passagem conclui com a maior afirmação que Jesus fez, a afirmação que está no coração da fé cristã. Jesus afirma que ele é o único que pode revelar Deus aos homens. Outros homens podem ser filhos de
Deus, Ele é O Filho. João o expressou de outra maneira quando nos diz que Jesus afirmou: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo
O que diz Jesus é o seguinte: "Se querem ver como é Deus, se querem ver a mente de Deus, o coração de Deus, a natureza de Deus, se
querem ver a atitude de Deus para com os homens olhem para Mim".
O cristão está convencido de que só em Jesus Cristo vemos como é Deus; e também está convencido de que Cristo pode dar esse
conhecimento a qualquer pessoa que é o suficientemente humilde e tem a suficiente confiança para recebê-Lo.
O ACENTO DE COMPAIXÃO
Jesus falava com homens que buscavam desesperadamente encontrar a Deus, e que se empenhavam com todas as suas forças em ser
bons, e que achavam a tarefa um tanto impossível e caíam no desespero e o cansaço.
Diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados." Seu convite aos
homens vai dirigido àqueles que estão cansados na busca da verdade. Os gregos haviam dito: "É muito difícil encontrar a Deus, e quando alguém o encontra é impossível falar dEle a outros." Zofar perguntou a respeito do Jó: "Descobrirás tu os segredos de Deus?" (Jó
W. B. Yeats, o grande poeta e místico irlandês, escreveu: "Pode-se chegar a Deus com o esforço? Ele Se dá aos puros de coração. Não exige
mais que nossa atenção."
A forma de conhecer Deus não é pela busca intelectual, e sim por prestar atenção a Jesus Cristo. A busca de Deus pode culminar na
contemplação de Jesus Cristo, porque nEle vemos como é Deus.
Diz: "Venham a mim todos os que estão afligidos sob suas cargas." Para o judeu ortodoxo a religião era algo que consistia em cargas. Jesus
disse a respeito dos escribas e fariseus: "Atam cargas pesadas e difíceis de levar, e as põem sobre os ombros dos homens" (Mt
devia observar. O homem vivia em um bosque de regras e normas que ditavam cada movimento de sua vida. Devia ouvir eternamente a voz que repetia: "Não farás ..."
Até os rabinos o percebiam. Há uma espécie de parábola sagaz que fica na boca de Korah, e demonstra quão pesadas, estritas e impossíveis podiam ser as exigências da Lei. "Fala uma pobre viúva perto de minha casa que tinha duas filhas e um campo. Quando começou a arar, Moisés
(quer dizer, a Lei do Moisés) disse-lhe: "Não lavrarás com junta de boi e
jumento" (Dt
Jesus nos convida a carregar seu jugo sobre nossos ombros. Os judeus empregavam a frase o jugo para entrar em submissão. Falavam
do jugo da Lei, do jugo dos mandamentos, o jugo do Reino, o jugo de Deus. Mas pode dar-se o caso de Jesus ter dado a seu convite um significado muito mais cotidiano: Diz: "Meu jugo é fácil." Em grego a
palavra fácil é chrestos, que pode significar adequado. Na Palestina, os jugos dos bois eram feitos de madeira. Levava-se o boi e se tomavam medidas. Logo se trabalhava o jugo e se voltava a levar o boi para prová-
lo. Então se ajustava bem o jugo, para que se adaptasse ao pescoço do paciente animal e não a machucasse. Se fazia o jugo à medida do boi.
Uma lenda conta que Jesus fazia os melhores jugos da Galiléia, e que gente de toda Galiléia ia à sua oficina de carpinteiro para comprar as melhores juntas de bois que se podiam obter de um artesão. Naqueles dias, tal como agora, as lojas tinham pôsteres em cima das portas. Sugeriu-se que o pôster que estava em cima da porta da oficina de carpinteiro do Nazaré poderia ter sido: "Meus jugos se adaptam bem." Pode ser que nesta passagem Jesus empregue uma imagem da carpintaria de Nazaré em que tinha trabalhado durante muitos anos.
De maneira que Jesus afirma: "Meu jugo se adapta bem." O que diz é o seguinte: "A vida que lhes dou para que vivam não é uma carga para machucar vocês; sua tarefa, sua vida, é feita sob medida para adequar-se a vocês." Envie-nos Deus o que nos envie estará feito para adaptar-se com precisão a nossas necessidades e a nossa capacidade. Deus tem uma tarefa para cada um de nós, que está feita sob nossa própria medida. Jesus diz: "Meu jugo é suave." Como disse um rabino: "Minha carga se converteu em minha canção." Não é que a carga seja fácil de levar, mas sim nos entrega com amor, e se supõe que se deve levá-la com amor, e o amor faz que até a carga mais pesada fique leve. Quando lembramos do amor de Deus, quando sabemos que nossa carga consiste em amar a Deus e aos homens, a carga se transforma em uma canção.
Há uma velha lenda sobre um homem que encontrou um menino pequeno carregando a um menino ainda menor, que era coxo: "Essa é uma carga muito pesada para você", disse o homem. "Não é nenhuma carga", respondeu o menino, "é meu irmãozinho." A carga que se dá com amor e se leva com amor sempre fica leve.
Crise
Em Mateus 12 lemos de acontecimentos cruciais na vida de Jesus. Na vida de todos os homens há momentos decisivos, tempos e acontecimentos ao redor dos quais gira toda sua vida. Este capítulo nos oferece a história de um desses períodos na vida de Jesus. Neste capítulo
vemos os líderes religiosos que pertencem à ortodoxia judaica, tomando uma decisão final a respeito de Jesus – e essa decisão foi o rechaço. Não só um rechaço no sentido de que não teriam nada mais a ver com Ele. Era um rechaço no sentido de que chegaram à conclusão que nada a não ser sua eliminação definitiva seria suficiente para eles. Neste capítulo vemos os primeiros passos decisivos, cuja última conseqüência seria nada menos que a cruz. São-nos apresentados os personagens com toda clareza. Por um lado estão os escribas e fariseus, os representantes da religião ortodoxa. Podemos destacar quatro etapas em sua crescente atitude de perversa hostilidade para Jesus,
- Nos versículos
1: , o relato a respeito da forma em que os discípulos arrancaram as espigas de trigo no sábado, indica-nos uma8
perspicácia crescente. Os escribas e fariseus olhavam com perspicácia a qualquer mestre que estivesse disposto a permitir que seus seguidores
desobedecessem as minúcias da Lei do sábado. Era um tipo de coisas que não se podia permitir que se desenvolvesse e expandisse sem restrições.
- Nos versículos
9: , no relato da cura do homem que tinha a mão paralisada, na sinagoga, o dia sábado, vemos uma investigação ativa e hostil. Não era por acaso que os escribas e fariseus estavam na14
sinagoga nesse sábado. Lucas diz que estavam ali para observar a Jesus (Lc
levantar alguma acusação contra Ele.
- Nos versículos
22: , o relato a respeito da acusação dos líderes ortodoxos de que Jesus curava pelo poder do demônio, e a forma em que32
Jesus lhes falou do pecado que não tem perdão, vemos a cegueira preconceituosa e deliberada. A partir desse momento nada do que Jesus fizesse seria correto aos olhos desses homens. Tinham fechado seus
olhos a Deus de tal maneira que eram completamente incapazes de ver alguma vez sua beleza e sua verdade. Sua cegueira carregada de
preconceitos os tinha lançado sobre um caminho do qual eram incapazes de voltar atrás alguma vez.
- No versículo 14 vemos a determinação cheia de maldade. Os ortodoxos já não estavam dispostos a limitar-se a observar e criticar;
preparavam-se a agir. Reuniram-se em conselho para encontrar algum modo de pôr fim a esse galileo que os incomodava. A perspicácia, a investigação, a cegueira se preparavam para a ação aberta e hostil.
Diante de tudo isto a resposta de Jesus se perfila claramente. Vemos
cinco formas em que Jesus enfrentou essa crescente oposição.
- Enfrentou-a com o desafio valente. No relato da cura do homem que tinha a mão seca (versículos Mt
9: ) vemo-lo desafiar os escribas e14
fariseus de maneira aberta e deliberada. Isto não aconteceu em um canto, mas em uma sinagoga cheia de gente. Não aconteceu em sua ausência, levou-se a cabo quando eles estavam presentes com a intenção manifesta
de formular uma acusação contra Jesus. De maneira que, longe de evitar ou esquivar-se ao desafio, Jesus está disposto a enfrentá-lo com decisão.
- Enfrentou-a
com uma
advertência. Nos versículos
22: 32
ouvimos a mais terrível das advertências de boca de Jesus. Adverte a esses homens que se insistirem em fechar os olhos à verdade e à revelação de Deus, se encaminham para uma situação na qual, por sua própria ação se excluirão a si mesmos da graça de Deus. Aqui Jesus não está tanto em uma atitude defensiva como de ataque. Expressa de maneira bem clara para onde se encaminham por meio de sua atitude.
- Enfrentou-a com uma série esmagadora de afirmações sobre Si mesmo. É maior que o templo (versículo 6), e o templo era o lugar mais
sagrado do mundo. É maior que Jonas, e nenhum pregador conseguiu levar tantas pessoas ao arrependimento como Jonas (versículo 41). É
maior que Salomão, e Salomão era a encarnação e o epítome da sabedoria (versículo 42). Afirma que não há nada na história espiritual que seja maior que Ele. Não há nenhuma desculpa, trata-se da expressão
suprema das afirmações de Jesus a respeito de Si mesmo.
- Enfrentou-a com a afirmação de que seu ensino é algo essencial. O significado da curiosa parábola da casa desocupada (versículos
43: ) é que a lei pode esvaziar a alguém do mal negativamente, mas só o evangelho pode enchê-lo de bem. De maneira que a Lei se limita a deixar o homem vazio, como um convite para que todo o mal se introduza em seu coração. O evangelho o enche de uma bondade positiva a tal ponto que o mal não pode entrar nele. Temos aqui a afirmação de Jesus de que o evangelho pode fazer pelos homens algo que a Lei jamais pode obter.45 - Por último, enfrenta-os com um convite. Em sua essência, os versículos
46: são um convite. São o convite a entrar em afinidade50
com Ele mediante a obediência à vontade de Deus. Estes versículos não são tanto um rechaço dos parentes de Jesus como um convite a todos os homens a entrar em parentesco com Ele mediante a aceitação da vontade
de Deus, tal como essa vontade chegou aos homens em seu convite e em seu mandamento. Estes versículos são um convite a abandonar nossos próprios preconceitos e egoísmos e a aceitar a Jesus Cristo como Mestre
e Senhor. Se O rejeitamos afastamo-nos cada vez mais de Deus; se O aceitamos entramos na família e no coração de Deus.
Notas de Estudos jw.org
nas cidades deles: Pelo visto se refere às cidades judaicas que ficavam naquela região (Galileia).
Palácios reais

Quando Jesus falou dos que moravam nos “palácios reais” (Lc
Batista: Ou: “o Imersor; o Mergulhador”. — Veja a nota de estudo em Mt
Praças

As praças eram áreas abertas usadas como locais de reuniões públicas e como mercados. Alguns mercados ficavam ao longo de uma rua, como mostrado aqui. Os vendedores costumavam colocar tantas mercadorias na rua que dificultavam a movimentação das pessoas. Os moradores podiam comprar alimentos frescos, itens para a casa, artigos de barro ou cerâmica e objetos caros feitos de vidro. Como na época não existiam refrigeradores, as pessoas precisavam ir ao mercado todos os dias para comprar alimentos. Ali elas ficavam sabendo de notícias trazidas pelos comerciantes ou por outras pessoas de fora. As crianças brincavam nesses lugares, e quem estava sem trabalho ficava ali esperando alguém que o contratasse. Nessas praças, Jesus curou doentes e Paulo pregou. (At
Flauta de osso

Nos tempos bíblicos, as flautas podiam ser feitas de junco, cana ou até de osso ou de marfim. A flauta era um dos instrumentos musicais mais populares. As pessoas tocavam flauta em ocasiões alegres, como banquetes e casamentos. (1Rs
29) As crianças imitavam esse costume quando brincavam em lugares públicos. As pessoas também tocavam flauta em ocasiões tristes. Lamentadores profissionais muitas vezes eram acompanhados de flautistas que tocavam melodias tristes. O pedaço de flauta mostrado na foto foi encontrado em Jerusalém numa camada de destroços que data da época em que os romanos destruíram o templo. Essa peça tem uns 15 centímetros de comprimento e provavelmente foi feita de um osso da perna dianteira de uma vaca.
cobradores de impostos: Veja a nota de estudo em Mt
a sabedoria se prova justa pelas suas obras: Neste versículo, Jesus falou da sabedoria como se ela fosse uma pessoa e disse que ela tem “obras”. No relato paralelo em Lc
Corazim e Betsaida

As cidades de Corazim e Betsaida ficavam perto de Cafarnaum, cidade que Jesus pelo visto usava como ponto de apoio durante seu grande ministério de mais de dois anos na Galileia. Os judeus que moravam em Corazim e Betsaida viram Jesus realizar obras poderosas que teriam levado os moradores idólatras de Tiro e Sídon a se arrepender. Por exemplo, foi na região de Betsaida que Jesus alimentou milagrosamente mais de 5.000 pessoas e mais tarde curou um cego. — Mt
Cafarnaum, Corazim e Betsaida

A imagem panorâmica mostrada neste vídeo foi feita do Mirante Ofir, que fica perto da margem nordeste do mar da Galileia. Ela mostra a provável localização da antiga Cafarnaum (1), de Corazim (2) e de Betsaida (3). Corazim ficava a apenas uns 3 quilômetros do provável local da antiga Cafarnaum. Jesus pelo visto usou Cafarnaum como ponto de apoio durante seu grande ministério de mais de dois anos na Galileia. Os apóstolos Pedro e André moravam em Cafarnaum, e a coletoria de Mateus ficava nessa cidade ou perto dali. (Mc
céu: Nessa metáfora, o céu representa uma posição muito favorecida.
a Sepultura: Ou: “Hades”. Neste contexto, a Sepultura representa o rebaixamento, ou a humilhação, que Cafarnaum sofreria.
para você: O pronome grego usado aqui está no singular, o que parece indicar que se refere à cidade de Cafarnaum.
eu os reanimarei: A palavra grega para “reanimar” tem mais de um significado. Em alguns contextos, pode ser traduzida como “descansar” (Mt
temperamento brando: Veja a nota de estudo em Mt
humilde de coração: A palavra grega para “humilde” se refere a uma pessoa que não é orgulhosa nem arrogante. A atitude da pessoa em relação a Deus e a outras pessoas mostra se ela é humilde de coração.
si mesmos: Ou: “sua alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.
Dicionário
Agora
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Ai
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn
2) Grito de dor (Pv
Alma
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135
[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2
O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -
[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3
[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10
A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29
A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4
A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9
A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12
[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2
Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido
A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação
É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8
[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28
A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15
A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem
[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc
Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8
A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito
[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo
A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
Amigo
Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro
[...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
Amigo – é o que ampara em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Anjo
A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...
[Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
v. 53 – Gl
Anunciado
Divulgado por publicidade; por anúncio; publicitado: produtos anunciados.
Que se previu antecipadamente; preconizado: morte anunciada.
Etimologia (origem da palavra anunciado). Particípio de anunciar, do latim anuntiare, "dizer por anúncio".
Aprouve
(a- + prazer)
1. Agradar, ser aprazível.
2. Dar gosto.
3. Contentar-se, sentir-se satisfeito.
Arrependido
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Aventurado
Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
Aí
(Heb. “meu irmão”).
1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr
2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr
Batista
substantivo masculino Aquele que batiza.
Nome dado a São João, que batizou a Cristo.
substantivo masculino plural Adeptos da doutrina em que o batismo só é administrado aos adultos.
Apelido dado a João, o profeta que veio preparar o povo para receber o MESSIAS (Lc
Beberrão
(s): alcoólica(s); que se embriaga com frequência; que possui grande tendência para se embriagar; bêbado.
substantivo masculino Pessoa que se entrega à embriaguez; que é viciado em bebida
(s): alcoólica(s).
Quem está muito alcoolizado.
Etimologia (origem da palavra beberrão). De beber beb + (e/a)rrão.
Bem
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Betsaida
E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.
Cafarnaum
Escavações realizadas neste século apresentaram os restos do que pode ter sido a casa de Pedro — segundo outros autores, a do próprio Jesus — e os restos de uma sinagoga construída sobre as bases da que este conheceu.
E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.
Caminho
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Cana
Osso mais ou menos alongado de certas partes do corpo humano (da perna, do nariz).
Náutica Alavanca que serve para governar o leme.
[Brasil] Pop. Cachaça, aguardente.
Gír. Em cana, preso, metido na cadeia.
Osso mais ou menos alongado de certas partes do corpo humano (da perna, do nariz).
Náutica Alavanca que serve para governar o leme.
[Brasil] Pop. Cachaça, aguardente.
Gír. Em cana, preso, metido na cadeia.
Osso mais ou menos alongado de certas partes do corpo humano (da perna, do nariz).
Náutica Alavanca que serve para governar o leme.
[Brasil] Pop. Cachaça, aguardente.
Gír. Em cana, preso, metido na cadeia.
1) Planta de caule comprido, como a taquara (Is
2) Medida de comprimento igual a praticamente 3 metros (3,11 m). É igual a 6 CÔVADOS de Ez (Ez
Casas
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.
2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA
3.
Cada uma das divisões de uma habitação.
=
4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA
5. Anexo a um edifício.
6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).
7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.
8. Conjunto de despesas com a habitação.
9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA
10.
Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou
11.
Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.:
12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)
13.
Conjunto de pessoas que trabalham
14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).
15.
Cada uma das divisões resultantes da
16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.
17.
Posição
18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA
19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).
20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).
21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO
casa comercial
Estabelecimento onde se
casa da adova
Antigo
Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.
casa da Joana
[Informal]
Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.
casa da mãe Joana
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.
casa da sogra
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.
=
BANHEIRO, CASINHA
casa de
Prisão de menores.
=
REFORMATÓRIO
casa de farinha
[Brasil]
Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.
casa de jantar
casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.
casa de orate
Casa de malucos.
=
HOSPÍCIO
casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição.
=
BORDEL, PROSTÍBULO
casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.
casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre
casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.
Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.
casa lotérica
[Brasil]
Estabelecimento que comercializa
casa
Estabelecimento de
casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.
casa professa
Convento de religiosos professos.
de casa e pucarinho
[Portugal, Informal]
Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).
[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).
deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.
estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.
sentir-se em casa
Estar à vontade.
(casa + -ar)
1. Unir por casamento.
2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR
3. Unir-se por casamento.
4. Figurado Condizer, combinar.
Cegos
(latim caecus, -a, -um)
1. Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida. = INVISUAL
2. Que ou quem não percebe o que é perceptível para quase todos.
3. Que tem a visão perturbada.
4. Figurado Que tem o raciocínio perturbado (ex.: cego de raiva). = ALUCINADO, DESVAIRADO
5. Deslumbrado.
6.
Que não tem em conta todas as circunstâncias ou
7. Que não sabe discernir o bem do mal.
8. Estúpido, ignorante.
9. Que não tem limites ou restrições (ex.: obediência cega). = ABSOLUTO, INCONDICIONAL
10. Que está tapado, entupido ou entulhado (ex.: cano cego).
11. Que não se conhece bem.
12. Que não recebe luz.
13. [Portugal, Informal] Que está sob o efeito do álcool ou de drogas.
14.
[Arquitectura Construção]
[
15. Em que há escuridão (ex.: noite cega). = ESCURO, TENEBROSO
16. Diz-se do alambique que tem só um cano.
17. [Náutica] Diz-se do baixio ou escolho que está sempre debaixo de água.
18. [Anatomia] O mesmo que ceco.
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Cinza
Por Extensão O tempo que passou; o que ficou no passado: as cinzas do casamento.
Por Extensão Sentimento nostálgico sobre o que está no passado: seu amor agora é cinza.
Por Extensão Desolação; o que pode incitar a tristeza, o sofrimento: a cinza da escuridão.
substantivo masculino Cinzento; a cor que está entre o preto e o branco: o cinza é uma cor triste.
adjetivo Aquilo que possui a cor cinzenta, entre o preto e o branco: sapato cinza.
Diz-se da cor cinzenta: olhos de cor cinza.
Figurado Que traz uma sentimento nostálgico, uma lembrança ou saudade: cinza da juventude perdida.
Etimologia (origem da palavra cinza). Do latim cinisia.
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Comilão
[Pejorativo] Indivíduo que ganha dinheiro ilicitamente; concussionário.
adjetivo Que come muito ou ganha dinheiro ilegalmente.
Etimologia (origem da palavra comilão). Do latim comedone.
Companheiros
(companha + -eiro)
1. Que acompanha ou faz companhia.
2. Que anda junto.
3. Que está sempre ligado a outro. = INSEPARÁVEL
4. Aquele ou aquilo que acompanha ou que faz companhia.
5. O que vive na mesma casa.
6.
Pessoa que partilha com outra
(s): a profissão, as mesmas funções, a mesma
7.
Pessoa que tem com outra ou outras uma relação de amizade ou camaradagem.
=
CAMARADA, COLEGA,
8. Membro de um casal, relativamente ao outro. = PARCEIRO
9. Forma de tratamento amigável (ex.: precisa de ajuda, companheiro?). = AMIGO
10.
[Maçonaria]
Segundo grau da ordem
11. [Maçonaria] Pessoa que tem esse grau.
Corazim
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Coração
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coxos
1. Que coxeia.
2. Incompleto.
3.
Diz-se de qualquer
4. [Versificação] Que está metricamente errado.
5. Pessoa que coxeia.
6. [Regionalismo] Animal peçonhento.
7. Erupção cutânea atribuída à passagem de animais venenosos pela roupa no estendedouro.
8. Peçonha dos animais.
Plural: coxos |ô|.Cristo
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Crédito
O que deve ser dado a outrem; o que é devido a alguém.
Em contabilidade, o que representa saldo (positivo), por oposição a débito.
Valor que se obtém por antecipação para uma compra e que deve ser pago posteriormente: crédito para a compra da casa.
Reputação de solvência; boa fama: ter crédito na praça.
Figurado Digno de valor; influência, valimento: ter crédito com os outros.
Figurado Que tem autoridade, valia, importância: homem de crédito. Valor atribuído a cada disciplina, que deve ser cursada, para conclusão de um curso universitário.
expressão Comprar a crédito ou fiado. Receber o objeto comprado sem o pagar logo.
Crédito comercial, industrial, agrícola etc. Facilidade de ter adiantamentos de dinheiro para a prosperidade do comércio, da indústria, da agricultura etc.
Crédito real. O que é garantido por hipoteca de bens imóveis.
Etimologia (origem da palavra crédito). Do latim creditum.i, "crença".
1) O dinheiro que alguém tem numa conta (Fp
2) “Dar crédito a” quer dizer “acreditar em” (Pv
Cárcere
Tudo o que se pode utilizar para prender ou para aprisionar; cela.
Figurado Que é a razão de um problema; dificuldade.
expressão Cárcere privado. Local em que alguém foi mantido preso por ação de particulares.
Etimologia (origem da palavra cárcere). Do latim carcer.eris.
Céu
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Dali
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Dar
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
Demonio
Demônio
Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21
A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131
[...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2
[...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1
Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3
Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens
Espírito obsessor.
Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia
[...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3
Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26
A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7
O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15
Descanso
Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
Deserto
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Diante
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Dias
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dizer
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Doze
Que representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
V. APÓSTOLO (Mt
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Elias
1. Veja Elias, o profeta.
2. Um dos filhos de Jeroão e líder de clã. Era benjamita e vivia em Jerusalém (1Cr
3. Descendente de Harim, um dos que, ao invés de desposar mulheres da própria tribo, casaram-se com estrangeiras (Ed
4. Descendente de Elão. Também é mencionado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed
Ensinar
Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Envio
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Escandalizar
verbo transitivo direto e pronominal Ofender-se; sentir-se magoado, ofendido; fazer com que alguém se sinta ofendido, humilhado: os palavrões escandalizaram o professor; escandalizou-se com as ofensas dos alunos.
verbo transitivo direto Fazer com que algo se torne mais intenso, grave: o frio escandalizou seus machucados.
Etimologia (origem da palavra escandalizar). Do latim scandalizare.
Escrito
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Evangelho
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1
No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10
Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço
[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2
[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio
Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão
[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros
[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3
Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1
[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2
[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33
O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36
O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33
[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66
[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171
[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20
Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225
O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11
[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem
[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1
[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos
[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita
[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz
Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120
[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua
[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62
O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Face
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
1) Rosto (Lm
2) Presença (2Ts
Falar
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
Fardo
Faz
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Feitos
(latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza,
1. Obra.
2.
3. Empresa, lance, façanha.
4. Propósito, fim.
5. Acabamento, feitio.
6. Ocupação, cuidado.
7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).
8. [Direito] Autos.
9. Formado, trabalhado, lavrado.
10. Crescido, adulto.
11. Maduro; chegado à sazão.
12. Resolvido, concluído, ultimado.
13. Acostumado, habituado.
14. Exercitado.
15. Afiado.
16. Disposto.
17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL
andar feito com
O mesmo que estar feito com.
bem feito
Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um
de feito
Com efeito; na verdade.
=
DE
estar feito com
Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).
mal feito
Expressão que denota desaprovação relativamente a um
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Flauta
Forca
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Força
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Geração
1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl
2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt
Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
[Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.
Graças
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Grosseiro
Que é áspero, rugoso; mal polido, tosco: banco grosseiro.
Figurado Sem apuro; imperfeito, mal-acabado: trabalho grosseiro.
Que age de modo incivil; bárbaro, inculto: sujeito grosseiro.
Que demonstra ignorância, estupidez: erro grosseiro.
De teor obsceno; indecoroso, imoral: instintos grosseiros.
substantivo masculino Indivíduo descortês, rude, sem educação; grosseirão.
Quem não é civil ou expressa falta de cultura; inculto, rude.
Modo de se portar descortês; grosseria.
Etimologia (origem da palavra grosseiro). Grosso + eiro.
Ha
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Hoje
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
Homem
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Humilde
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Somente os fortes são humildes
HUMILIORES Humiliores eram as pessoas de condição humilde sem qualquer título de dignidade social [que viviam na época de Jesus].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 10
H H
Referencia:
adjetivo Modesto; que tem noção de suas limitações; que não se valoriza nem é vaidoso: banqueiro humilde.
Que demonstra obediência, respeito ou submissão: ações humildes.
Simples; que não é pretensioso; sem ambição: sonhos humildes.
Que não é rico; cuja situação econômica é modesta: povo humilde.
Gramática Superlativo Abs.Sint. Humildíssimo, humílimo ou humilíssimo.
Etimologia (origem da palavra humilde). Forma regressiva de humildar.
Ide
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Idé
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Idê
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Infernos
(latim infernum, -i)
1. Mitologia Habitação das almas dos mortos. = ORCO
2. Religião Lugar destinado ao castigo eterno da alma dos pecadores, por oposição ao céu. (Geralmente com inicial maiúscula.)
3.
Lugar dos
4.
Conjunto dos
5. Figurado Vida atribulada ou de sofrimento.
6. Coisa desagradável.
7. Desassossego, sofrimento.
8. Grande confusão ou gritaria. = INFERNEIRA
9. Refeitório de certas ordens religiosas (onde os frades comiam carne).
10. Reservatório para onde escorrem os resíduos do fabrico do azeite.
11. Vão em que gira a roda da azenha.
Jesus
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
João
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
Jugo
1) peça de madeira, em geral pesada, criada para encaixar-se por cima ao pescoço de dois animais (em geral dois bois) e ligada a um arado ou a um carro.
2) Figura da escravidão e da opressão (1Rs
1) Peça de madeira que se prende com correias ao pescoço de animais de carga, para que assim possam puxar uma carroça ou um arado (Nu 19:2); (1Sm
2) Em sentido figurado: domínio, opressão (Gn
Juízo
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl
2) Sentença dada por Deus (Jr
4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl
5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl
6) O próprio tribunal (Sl
Lamentações
LAMENTAÇÃO 2, sobre a destruição de Jerusalém e sobre o sofrimento do povo que participou dela, em 587 a.C. O autor faz uma confissão de pecados cometidos pelo povo e pelos seus líderes, reconhecendo ter sido justo o castigo que a cidade e seu povo receberam (1.18). Porém, conforta-se na misericórdia de Deus e roga que ele mais uma vez ajude e restabeleça seu povo. Segundo a tradição judaica e a cristã, Jeremias é seu autor.
Lançar
Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.
Lei
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
Leve
Que se remove facilmente: terra leve.
Pouco espesso, pouco denso: tecido leve, vapor leve.
Fácil de digerir: alimento leve.
Frugal: refeição leve.
Disposto: sentir-se leve.
Delicado: toque leve.
De pouca gravidade: ferimentos leves.
Tênue, rápido, superficial: não fiz a mais leve alusão ao caso.
Pouco importante: falta leve.
Ter a mão leve (um cirurgião), operar habilmente; estar sempre pronto para bater.
De coração leve, despreocupado.
Ter sono leve, acordar ao menor ruído.
Ao de leve, levemente, inconsideradamente: chegar ao de leve, falar ao de leve.
Maior
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Manso
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mansidão
Em circunstância tranquila; calma: a discussão terminou com uma resolução mansa.
Escassez de movimentação; tranquilo: mar manso.
Que foi amansado ou domesticado: potro manso.
Aquilo que se pode cultivar; cultivado: erva-mansa.
substantivo masculino [Brasil] Parte de um rio em que as águas aparentam estar imóveis.
[Brasil] Pará. Sujeito que se adequou ao estilo de vida do seringal.
advérbio Das mesmas acepções acima citadas: de modo manso; em que há calma.
Etimologia (origem da palavra manso). Do latim mansus.a.um.
Maís
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Meninos
[Informal] Indivíduo finório; espertalhão.
(origem expressiva)
1. O varão desde que nasce até à adolescência. = GAROTO, MIÚDO
2. [Informal] Espertalhão, finório.
3. [Informal] Tratamento amical (entre homens).
4. Tratamento dos criados aos filhos dos amos.
menino de rua
Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas.
menino do coro
Rapaz que canta no coro ou que ajuda à missa.
Rapaz ou homem muito bem-comportado.
Menor
adjetivo De tamanho reduzido, em comparação com outra coisa ou pessoa: sala menor; criança menor; menor carro do mundo.
Menos importante: recebeu um papel menor no espetáculo.
Em quantidade, valor, idade reduzidas: compra menor; filho menor.
Hierarquicamente inferior: funcionário menor.
substantivo masculino plural Situações ou coisas pequenas; pormenores, minudências.
Aqueles que compartilham os mesmos antepassados: os menores da família.
expressão Em trajes menores. Que só está com roupas de baixo.
Etimologia (origem da palavra menor). Do latim minor.
Menos
Num ponto inferior a; abaixo de: meus avós têm menos de 60 anos.
Gramática Dá início ao grau comparativo; expressa o que é pior ou inferior em relação aos demais: tinha menos direitos que os demais.
Gramática Dá início ao grau superlativo, o menor grau de: seu trabalho menos problemático foi o de português.
substantivo masculino O menor grau de: o prefeito vai investir o menos aceitável.
[Matemática] O sinal representativo de uma diminuição (-).
pronome indefinido O menor valor de: o município terá menos investimento.
preposição Com a exclusão de: canto tudo, menos ópera.
[Matemática] O resultado de uma subtração: dois menos dois é igual a zero.
locução adverbial Ao menos, pelo menos, no mínimo.
locução conjuntiva A menos que, salvo se.
Etimologia (origem da palavra menos). Do latim minus.
Mortos
V. NECROMANCIA.
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).
2. Abater (reses).
3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR
4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.
5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR
6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR
7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR
8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).
9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).
10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR
11. Saciar (ex.: matar a sede).
12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).
13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.
14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).
15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).
16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).
17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).
18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.
19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE
20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.
21.
Figurado
Entregar-se por completo a uma
a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER
2. Secar-se.
3. Extinguir-se, acabar.
4. Figurado Sofrer muito; não medrar.
5. Não vingar.
6. Não chegar a concluir-se.
7. Desaguar.
8. Cair em esquecimento.
9. Definhar.
10. Perder o brilho.
11. Ter paixão (por alguma coisa).
12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).
13.
14. Morte.
(latim mortuus, -a, -um)
1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDO ≠ VIVO
2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas). ≠ VIVO
3.
Que não tem movimento ou
4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDO ≠ FORTE, ROBUSTO, VIGOROSO
5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO
6. Que já não se fala (ex.: língua morta). ≠ VIVO
7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDO ≠ BRILHANTE, COLORIDO, VIVO
8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDO ≠ EXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO
9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECO ≠ VIÇOSO
10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO
11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTO ≠ ACESO
12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO
não ter onde cair morto
[Informal]
Ser muito pobre.
nem morto
[Informal]
De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).
Mulher
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Nascido
Etimologia (origem da palavra nascido). Particípio de nascer.
substantivo masculino [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Variação de nascida. Bem nascido: de família honrada, ilustre, nobre; nascido para bem. Não ter nascido hoje: ser esperto, não se deixar enganar.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
O
apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
Ouvir
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Pai
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Pano
Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
[Náutica] Vela de embarcação.
Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
[Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
[Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
[Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
[Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
[Náutica] Vela de embarcação.
Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
[Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
[Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
[Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
[Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.
Parte
Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Pequeninos
(pequeno + -ino)
1. Muito pequeno.
2. Menino.
Sinónimo Geral:
PEQUENINHO, PEQUENITO
Pobres
(latim pauper, -eris)
1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDE ≠ LUXUOSO, RICO
2. Que é mal dotado, pouco favorecido.
3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras). ≠ RICO
4. Que produz pouco (ex.: solos pobres). ≠ RICO
5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre). ≠ RICO
6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO
7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro. ≠ RICO
8.
Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre
9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE
pobre de espírito
Simplório,
Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt
Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec
É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc
Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).
Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc
O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo
Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf
Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt
E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Porquanto
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Praças
Pregar
verbo regência múltipla Fazer a divulgação de; alardear: os fiéis gostam de pregar; pregavam o cristianismo às crianças.
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar ensinamentos: pregava saberes; pregou-lhe um conselho.
verbo transitivo indireto Dizer em voz alta; vociferar: pregava pela moral!
Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim praedicare.
verbo transitivo direto e bitransitivo Deixar fixo com pregos: pregou o poste; pregou a capa na mesa.
Juntar por meio de costura; costurar: pregou enfeites no chapéu.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Ligar uma coisa a outra: pregou o tecido na parede.
verbo bitransitivo Golpear violentamente: pregou a mão na cara do filho!
Produzir um sentimento ou sensação em: ela me pregou um susto.
Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim plicare; prego + ar.
verbo transitivo direto e intransitivo Enrugar, fazer pregas, deixar enrugado: pregou a bainha do vestido; a velhice pregou seu rosto.
Etimologia (origem da palavra pregar). Forma Der. de preguear.
v. 1. tr. dir. Firmar, fixar com prego. 2. tr. dir. Segurar, unir (com pontos de costura ou por outro meio). 3. tr. dir. Introduzir à força; cravar (prego ou qualquer objeto pontiagudo). 4. tr. dir. Fitar. 5. pron. Conservar-se por muito tempo no mesmo lugar. 6. Intr. Interromper qualquer tarefa por cansaço; ficar exausto; dar o prego.
Profeta
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
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O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
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OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Publicanos
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Publicanos eram os arrecadadores de impostos públicos exigidos pelos romanos ao povo judeu, no exercício de cujo mister tinham oportunidade de amealhar fortuna, pelo abuso das exações.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
Reino
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Reis
Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:
1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).
2) O reinado de Salomão (3—11).
3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).
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REIS, SEGUNDO LIVRO DOS
Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:
1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).
2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).
Respeito
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90
Revelar
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 2
Revelar significa tirar o véu, mostrar, tornar conhecido o que é secreto, mas todo conhecimento deve ser progressivo e ajustado às mentalidades a que se destina.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, Notícia histórica
Rigor
Tensão excessiva; falta de flexibilidade; inflexibilidade, rigidez.
Grande severidade de princípios, de moral etc.; austeridade, intransigência.
Exatidão exagerada, excesso de escrúpulo: os rigores da legislação.
Qualidade do que é penoso, difícil, doloroso: os rigores da miséria.
Precisão no modo de se portar, de agir; pontualidade: rigor nos horários.
Grande força e intensidade de um fenômeno: os rigores do inverno.
Etimologia (origem da palavra rigor). Do latim rigore, "rigidez, dureza, força".
Rosto
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.
Réis
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Sabedoria
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197
[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23
[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co
2) Conhecimento secular, humano
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn
C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Saco
Seu conteúdo: saco de trigo.
Antigo vestido de penitente.
Pequena mala.
[Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
(PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
(GO) Arco de círculo descrito por um rio.
[Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
[Brasil] Escroto.
Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
[Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.
Seu conteúdo: saco de trigo.
Antigo vestido de penitente.
Pequena mala.
[Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
(PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
(GO) Arco de círculo descrito por um rio.
[Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
[Brasil] Escroto.
Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
[Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.
Semelhante
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Senhor
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senão
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Serás
Sidom
Sim
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Sodoma
14) – e foi residência de Ló (Gn
7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)
Suave
Melodioso: música suave.
Que se faz sem esforço; pouco custoso: suaves prestações mensais.
Surdos
(latim surdus, -a, -um)
1. Que ou quem não ouve ou ouve mal.
2. Que se ouve mal (ex.: som surdo). = SILENCIOSO ≠ SONORO
3. Que se faz sem ruído ou com muito pouco ruído. ≠ SONORO
4. Que não se manifesta abertamente. = OCULTO, SECRETO
5. Sem ressonância.
6. Que não quer ouvir ou não quer saber de algo. = INDIFERENTE
7.
[Fonética]
Que é produzido sem vibração das cordas vocais (ex.: as consoantes [p], [t], [k], [f], [s] são surdas).
=
(latim surdus, -a, -um)
1. Que ou quem não ouve ou ouve mal.
2. Que se ouve mal (ex.: som surdo). = SILENCIOSO ≠ SONORO
3. Que se faz sem ruído ou com muito pouco ruído. ≠ SONORO
4. Que não se manifesta abertamente. = OCULTO, SECRETO
5. Sem ressonância.
6. Que não quer ouvir ou não quer saber de algo. = INDIFERENTE
7.
[Fonética]
Que é produzido sem vibração das cordas vocais (ex.: as consoantes [p], [t], [k], [f], [s] são surdas).
=
São
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Tempo
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Terra
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Tiro
A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
Distância que alcança a carga ou o disparo.
Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
[Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
Ser tiro e queda. De pontaria certa.
Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.
Tomai
(origem duvidosa)
1. Dirigir-se, encaminhar-se.
2. Pegar em.
3. Segurar, agarrar.
4. Conquistar.
5. Confiscar.
6. Comprar, ficar com.
7. Tirar, arrematar, roubar.
8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.
9. Acometer, invadir, assaltar.
10.
11. Ocupar.
12. Atingir, alcançar.
13. Fazer perder.
14. Atacar.
15. Observar.
16. Surpreender.
17. Aceitar.
18. Comer, beber.
19. Usar, gastar.
20. Aspirar.
21. Alugar.
22. Entrar em.
23. Contrair.
24. Ter em conta de.
25. Receber.
26. Prover-se de.
27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.
28. Encarregar-se de.
29. Escolher, preferir.
30. Interpretar.
31. Considerar.
32. Atalhar, tolher.
33. Ser assaltado por.
34. Agastar-se, ofender-se.
35. Ser assaltado, ser invadido.
36. Deixar-se dominar ou persuadir.
37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE
Veio
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Vento
Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
Atmosfera, ar.
Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.
Ver
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Vestido
Violência
Ação violenta, agressiva, que faz uso da força bruta: cometer violências.
[Jurídico] Constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, que obriga essa pessoa a fazer o que lhe é imposto: violência física, violência psicológica.
Ato de crueldade, de perversidade, de tirania: regime de violência.
Ato de oprimir, de sujeitar alguém a fazer alguma coisa pelo uso da força; opressão, tirania: violência contra a mulher.
Ato ou efeito de violentar, de violar, de praticar estupro.
Etimologia (origem da palavra violência). Do latim violentia.ae, "qualidade de violento".
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Violentia é a palavra latina que se traduz como violência, que foi criada por volta de 1215 para melhor expressar a desrespeitosa utilização da força em detrimento dos direitos do cidadão. Posteriormente, quase trezentos anos transcorridos, passou a significar qualquer tipo de abuso exercido arbitrariamente contra outrem, impondo-lhe a vontade, desconsiderando-lhe os valores e usando a força para submetê-lo cruelmente. Na atualidade tornou-se uma verdadeira epidemia, transformando-se em constrangimento, agressividade, insulto, dos quais resultem danos psicológicos, morais, sociais, econômicos, materiais e quase sempre culminando em morte. [...] Não é [...] a violência uma situação inerente à condição humana, como se a criatura fosse equipada de mecanismos destruidores para comprazer-se em agredir e matar. [...] A violência, no entanto, irrompe mais flagrantes nos lares desajustados, frutos da indiferença de um pelo outro parceiro, que se torna descartável ante a luxúria que toma conta dos relacionamentos, impondo alterações de conduta emocional e variedade de companhia, numa sede perturbadora de novas sensações, sempre resultado de imaturidade psicológica e primitivismo espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana
A violência, igualmente herança degenerativa do pretérito, que ainda predomina em a natureza animal de que se reveste o indivíduo, irrompe, sempre que surge ocasião, com ou sem justificação, como se justificativa alguma houvesse para que retorne ao comportamento da barbárie por onde transitou e de que já se deveria ter liberado. Essa violência, que grassa desenfreada sob os estímulos da emoção desarmonizada, necessita ser canalizada para o amor, porquanto a sua é uma força caudalosa que, à semelhança de uma corrente líquida bem aproveitada, movimenta turbinas e gera eletricidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é o clima próprio da personalidade humana, ainda próxima da animalidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mansidão
Vir
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
º
(a + o)
[Arcaico]
(latim o)
Palavra usada para chamar ou invocar.
Nome da letra o ou O.
(latim ille, illa, illud, aquele)
1.
Quando junto de um
2. Esse homem.
3. Essa coisa.
4. Aquilo.
(latim o)
1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]
2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.
3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.
4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).
5. Símbolo de oeste.
6.
[Química]
Símbolo químico do
(latim o)
[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διατάσσω
(G1299)
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
δώδεκα
(G1427)
ἐκεῖθεν
(G1564)
de 1563; adv
- dali, daquele lugar
ἐν
(G1722)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μεταβαίνω
(G3327)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτε
(G3753)
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
τελέω
(G5055)
de 5056; TDNT - 8:57,1161; v
- levar a um fim, finalizar, terminar
- que passou, que finalizou
- realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
- com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
- com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
- pagar
- de tributo
"Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δεσμωτήριον
(G1201)
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐν
(G1722)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πέμπω
(G3992)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v
- enviar
- ordenar que algo seja levado a alguém
- enviar (empurrar ou inserir) algo para outro
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἕτερος
(G2087)
de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj
- o outro, próximo, diferente
- para número
- usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
- o outro de dois
- para qualidade
- outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
προσδοκάω
(G4328)
de 4314 e dokeuo (assitir); TDNT - 6:725,943; v
esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)
procurar por, esperar por
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
ἀπαγγέλλω
(G518)
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
ἐγείρω
(G1453)
provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v
- despertar, fazer levantar
- despertar do sono, acordar
- despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
- fazer levantar de um assento ou cama etc.
- levantar, produzir, fazer aparecer
- fazer aparecer, trazer diante do público
- levantar-se, insurgir-se contra alguém,
- levantar i.e. fazer nascer
- de construções, levantar, construir, erigir
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
εὐαγγελίζω
(G2097)
de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v
- trazer boas notícias, anunciar boas novas
- usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
- de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
- usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
- boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
- proclamar boas notícias
- instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã
καθαρίζω
(G2511)
de 2513; TDNT - 3:413,381; v
- tornar limpo, limpar
- de mancha física e sujeira
- utensílios, comida
- um leproso, limpar pela cura
- remover pela limpeza
- num sentido moral
- livrar da contaminação do pecado e das culpas
- purificar de iniqüidade
- livrar da culpa de pecado, purificar
- consagrar pela limpeza ou purificação
- consagrar, dedicar
anunciar que está limpo num sentido levítico
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κωφός
(G2974)
de 2875; adj
- duro, pesado
- duro de língua, mudo
- mouco, duro de ouvir
- surdo
λεπρός
(G3015)
do mesmo que 3014; TDNT - 4:233,529; adj
escameado, áspero
leproso, infectado com lepra
ἀναβλέπω
(G308)
νεκρός
(G3498)
aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj
- propriamente
- aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
- falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
- destituído de vida, sem vida, inanimado
- metáf.
- espiritualmente morto
- destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
- inativo com respeito as feitos justos
- destituído de força ou poder, inativo, inoperante
περιπατέω
(G4043)
πτωχός
(G4434)
de
- reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
- destituído de riqueza, influência, posição, honra
- humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
- desamparado, impotente para realizar um objetivo
- pobre, indigente
- necessitado em todos os sentidos
- com respeito ao seu espírito
- destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)
τυφλός
(G5185)
de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj
cego
mentalmente cego
χωλός
(G5560)
aparentemente, palavra primária; adj
- coxo
- privado de um pé, aleijado
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μακάριος
(G3107)
forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj
- bem-aventurado, feliz
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
θεάομαι
(G2300)
uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v
- olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
- de pessoas importantes que são consideradas com admiração
- ver, ter uma visão de
- no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa
aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
κάλαμος
(G2563)
ou afinidade incerta; n m
cana
vara feita de uma cana, vara de cana ou junco
cana ou vara de medição
caniço de escritor, caneta
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
ἄνεμος
(G417)
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
σαλεύω
(G4531)
de 4535; TDNT - 7:65,996; v
- movimento produzido pelos ventos, tempestades, ondas, etc.
- agitar ou sacudir
- causar agitação
- agitar completamente, de uma medida preenchida pelo sacudir de seu conteúdo
- derrubar, virar
- lançar abaixo do estado (seguro e feliz) de alguém
- mover, agitar a mente, pertubar alguém
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἀμφιέννυμι
(G294)
da raiz de 297 e hennumi (cercar); v
- vestir, pôr roupa
μαλακός
(G3120)
de afinidade incerta; adj
- mole, macio para tocar
- metáf. num mal sentido
- afeminado
- de um catamito
- de um rapaz que mantém relações homosexuais com um homem
- de um homem que submete o seu corpo a lascívia não natural
- de um homem que se prostitue
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἶκος
(G3624)
de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m
- casa
- casa habitada, lar
- uma construção qualquer
- de um palácio
- a casa de Deus, o tabérnaculo
- qualquer lugar de habitação
- do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
- de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
- o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
- ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
- família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento
linhagem, família, descendentes de alguém
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}φορέω
(G5409)
de 5411; TDNT - 9:83,1252; v
- usar constantemente, vestir
- de roupa, vestuário, armadura
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ναί
(G3483)
partícula primária de forte afirmação; partícula
- sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
περισσός
(G4053)
de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj
- que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
- sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
- que excede, abundantemente, supremamente
- algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
- superior, extraordinário, excelente, incomum
- preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔμπροσθεν
(G1715)
κατασκευάζω
(G2680)
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πρό
(G4253)
preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep
- antes
πρόσωπον
(G4383)
de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n
- face
- a fronte da cabeça humana
- semblante, expressão
- o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
- aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
- circunstâncias e condições externas
- usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas
aparência externa de coisas inanimadas
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
γεννητός
(G1084)
de 1080; TDNT - 1:672,114; adj
- procriado, nascido
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγείρω
(G1453)
provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v
- despertar, fazer levantar
- despertar do sono, acordar
- despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
- fazer levantar de um assento ou cama etc.
- levantar, produzir, fazer aparecer
- fazer aparecer, trazer diante do público
- levantar-se, insurgir-se contra alguém,
- levantar i.e. fazer nascer
- de construções, levantar, construir, erigir
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
μικρός
(G3398)
incluindo o comparativo
- pequeno, pouco
- de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
- de espaço
- de idade: menor por nascimento, mais moço
- de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
- de quantidade: i.e., número, soma
- de posição ou influência
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Βαπτιστής
(G910)
de 907; TDNT - 1:545,92; n m
- aquele que batiza, um batizador
- alguém que administra o rito do batismo
- o sobrenome de João, o precursor de Cristo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἁρπάζω
(G726)
de um derivado de 138; TDNT - 1:472,80; v
- pegar, levar pela força, arrebatar
- agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente
- arrebatar
ἄρτι
(G737)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
Βαπτιστής
(G910)
de 907; TDNT - 1:545,92; n m
- aquele que batiza, um batizador
- alguém que administra o rito do batismo
- o sobrenome de João, o precursor de Cristo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
βιάζω
(G971)
de 979; TDNT - 1:609,*; v
- usar a violência, aplicar a força
- forçar, infligir violência em
βιαστής
(G973)
de 971; TDNT - 1:613,105; n m
- forte, impetuoso
- que faz uso da força, violento
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
προφητεύω
(G4395)
de 4396; TDNT - 6:781,952; v
- profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
- profetizar
- com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
- proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
- irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
- sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
- agir como um profeta, cumprir o ofício profético
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
δέχομαι
(G1209)
voz média de um verbo primário; TDNT - 2:50,146; v
- levar consigo
- segurar, pegar
- pegar, receber
- usado para um lugar que recebe alguém
- receber ou conceder acesso a, um visitante, não recusar relação ou amizade
- receber com hospitalidade
- receber na família de alguém para criá-lo ou educá-lo
- de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir
- receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar
- receber i.e. tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar
- receber, obter
- aprender
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἡλίας
(G2243)
de origem hebraica 452
Elias = “meu Deus é Jeová”
- profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μέλλω
(G3195)
forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v
- estar prestes a
- estar a ponto de fazer ou sofrer algo
- intentar, ter em mente, pensar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖς
(G3775)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n
ouvido
metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer
γενεά
(G1074)
de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f
- paternidade, nascimento, natividade
- aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
- os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
- metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
- esp. em um mau sentido, uma nação perversa
- totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
- época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἕτερος
(G2087)
de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj
- o outro, próximo, diferente
- para número
- usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
- o outro de dois
- para qualidade
- outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente
κάθημαι
(G2521)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
ὁμοιόω
(G3666)
de 3664; TDNT - 5:188,684; v
- ser feito como
- assemelhar, comparar
- ilustrar por comparação
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
προσφωνέω
(G4377)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀγορά
(G58)
de ageiro (reunir, provavelmente semelhante a 1453); n f
- qualquer assembléia, especialmente de pessoas
- o local da assembléia
- para debate público,
- para eleições
- para julgamento
- para comprar e vender
- para todos os tipos de negócios
- mercado, rua
θρηνέω
(G2354)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κόπτω
(G2875)
um palavra raíz; TDNT - 3:830,453; v
cortar, golpear, bater
remover, interromper
bater no peito de aflição
Sinônimos ver verbete 5932λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὀρχέομαι
(G3738)
voz média de orchos (barulho ou som); v
- dançar
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐλέω
(G832)
de 836; v
- tocar flauta
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἐσθίω
(G2068)
fortalecido por uma palavra primária
- comer
- comer (consumir) uma coisa
- ingerir, comer uma refeição
metáf. devorar, consumir
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
πίνω
(G4095)
forma prolongada de
beber
figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna
δικαιόω
(G1344)
de 1342; TDNT - 2:211,168; v
- tornar justo ou com deve ser
- mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
- declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἐσθίω
(G2068)
fortalecido por uma palavra primária
- comer
- comer (consumir) uma coisa
- ingerir, comer uma refeição
metáf. devorar, consumir
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτωλός
(G268)
de 264; TDNT - 1:317,51; adj
- dedicado ao pecado, um pecador
- não livre de pecado
- pre-eminentemente pecador, especialmente mau
- homens totalmente malvados
- especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
- coletores de imposto, pagão, idólatra
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰνοπότης
(G3630)
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πίνω
(G4095)
forma prolongada de
beber
figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σοφία
(G4678)
de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f
- sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
- a sabedoria que pertence aos homens
- espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
- a ciência e o conhecimento
- o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
- inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
- habilidade na administração dos negócios
- seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
- conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
- inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
- a Cristo
- sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras
τελώνης
(G5057)
de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m
- arrendatário ou cobrador de taxas
- entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre
cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
φάγος
(G5314)
de 5315; n m
- homem voraz, glutão
φίλος
(G5384)
palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj
- amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
- amigo
- sócio
- aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
- um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δύναμις
(G1411)
de 1410; TDNT - 2:284,186; n f
- poder, força, habilidade
- poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
- poder para realizar milagres
- poder moral e excelência de alma
- poder e influência própria dos ricos e afortunados
- poder e riquezas que crescem pelos números
- poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões
ἐν
(G1722)
μετανοέω
(G3340)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀνειδίζω
(G3679)
de 3681; TDNT - 5:239,693; v
- repreender, reprovar, maltratar
- de reprovação merecida
- de reprovação não merecida, maltratar
- censurar, jogar na cara (favores recebidos), insultar
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πλεῖστος
(G4118)
superlativo irregular de 4183; adj
a maioria
a maior parte
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δύναμις
(G1411)
de 1410; TDNT - 2:284,186; n f
- poder, força, habilidade
- poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
- poder para realizar milagres
- poder moral e excelência de alma
- poder e influência própria dos ricos e afortunados
- poder e riquezas que crescem pelos números
- poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μετανοέω
(G3340)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐαί
(G3759)
exclamação primária de tristeza; interj
- exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!
πάλαι
(G3819)
provavelmente outra forma para 3825 (da idéia de retrocessão); TDNT - 5:717,769; adv
de tempos antigos, anterior
há muito tempo
σάκκος
(G4526)
de origem hebraica 8242
- saco
- receptáculo para reter ou carregar várias coisas, como dinheiro, comida, etc.
- pano de saco, tecido rústico feito especialmente de pêlo de animais
- vestimenta feita de tal material, e pendurada numa pessoa como um saco, que era costumeiramente usada (ou colocada sobre a túnica ao invés da capa ou manto) pelos lamentadores, penitentes, suplicantes e também pelos que como os profetas hebraicos, levavam uma vida austera
Σιδών
(G4605)
σποδός
(G4700)
de derivação incerta; n m
- cinzas: vestido em pano de saco como um sinal de tristeza
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
Τύρος
(G5184)
de origem hebraica 6865
Tiro = “rocha”
- cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar
Χοραζίν
(G5523)
de derivação incerta; n pr loc Corazin = “fornalha de fumaça”
- cidade da Galiléia
Βηθσαϊδά
(G966)
de origem aramaica, cf 1004 e 6719
Betsaida = “casa de peixe”
- uma pequena vila pesqueira na margem oeste do Lago de Genesaré, casa de André, Pedro, Felipe e João
- uma vila na baixa Gaulanitis, na margem oeste do Lago de Genesaré, não distante de onde o Jordão nele desemboca
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρίσις
(G2920)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f
- separação, divisão, repartição
- julgamento, debate
- seleção
- julgamento
- opinião ou decisião no tocante a algo
- esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
- sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
- o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
- direito, justiça
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
πλήν
(G4133)
de 4119; adv
além disso, além de, mas, todavia
salvo, exceto, somente
ἀνεκτότερος
(G414)
comparativo de um derivado de 430; TDNT - 1:359,*; adj
- suportável, tolerável
Σιδών
(G4605)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
Τύρος
(G5184)
de origem hebraica 6865
Tiro = “rocha”
- cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δύναμις
(G1411)
de 1410; TDNT - 2:284,186; n f
- poder, força, habilidade
- poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
- poder para realizar milagres
- poder moral e excelência de alma
- poder e influência própria dos ricos e afortunados
- poder e riquezas que crescem pelos números
- poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐν
(G1722)
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Καπερναούμ
(G2584)
καταβαίνω
(G2597)
de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v
- descer, vir para baixo, abaixar
- o lugar do qual alguém desceu
- descer
- como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
- dos seres celestiais descendo à terra
- ser lançado para baixo
- de coisas
- vir (i.e. ser enviado) para baixo
- vir (i.e. cair) para baixo
- das regiões superiores
metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μένω
(G3306)
palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v
- permanecer, ficar
- em referência a lugar
- permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
- não partir
- continuar a estar presente
- ser sustentado, mantido, continuamente
- em referência ao tempo
- continuar a ser, não perecer, durar, aturar
- de pessoas, sobreviver, viver
- em referência a estado ou condição
- permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente
esperar por, estar à espera de alguém
μέχρι
(G3360)
de 3372; partícula
- tanto quanto, até
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
σήμερον
(G4594)
Σόδομα
(G4670)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑψόω
(G5312)
de 5311; TDNT - 8:606,1241; v
- elevar às alturas, exaltar
- metáf.
- elevar ao extremo da opulência e prosperidade
- exaltar, elevar à dignidade, honra e felicidade
ᾅδης
(G86)
de 1 (como partícula negativa) e 1492; TDNT 1:146,22; n pr loc
- Hades ou Pluto, o deus das regiões mais baixas
- Orcus, o mundo inferior, o reino da morte
- uso posterior desta palavra: a sepultura, morte, inferno
No grego bíblico, está associado com Orcus, as regiões infernais, um lugar escuro e sombrio nas profundezas da terra, o receptáculo comum dos espíritos separados do corpo. Geralmente Hades é apenas a residência do perverso, Lc 16:23; Ap 20:13,Ap 20:14; um lugar muito desagradável. TDNT.
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
κρίσις
(G2920)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f
- separação, divisão, repartição
- julgamento, debate
- seleção
- julgamento
- opinião ou decisião no tocante a algo
- esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
- sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
- o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
- direito, justiça
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πλήν
(G4133)
de 4119; adv
além disso, além de, mas, todavia
salvo, exceto, somente
ἀνεκτότερος
(G414)
comparativo de um derivado de 430; TDNT - 1:359,*; adj
- suportável, tolerável
Σόδομα
(G4670)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
ἐξομολογέω
(G1843)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καιρός
(G2540)
de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m
- medida exata
- medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
- tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
- tempo oportuno ou próprio
- tempo certo
- período limitado de tempo
- para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo
κρύπτω
(G2928)
verbo primário; TDNT - 3:957,476; v
esconder, ocultar, ser encoberto
metáf. ocultar (aquilo que não deve tornar-se conhecido)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
νήπιος
(G3516)
de uma partícula arcaica ne- (implicando em negação) e 2031; TDNT - 4:912,631; adj
infante, criancinha
menor, não de idade
metáf. infantil, imaturo, inexperiente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὗτος
(G3778)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σοφός
(G4680)
semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj
- sábio
- hábil, experto: de artífices
- sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
- de filósofos e oradores gregos
- de teólogos judeus
- de mestres cristãos
- que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συνετός
(G4908)
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀποκαλύπτω
(G601)
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἔμπροσθεν
(G1715)
εὐδοκία
(G2107)
ναί
(G3483)
partícula primária de forte afirmação; partícula
- sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
βούλομαι
(G1014)
voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v
- querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
- da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐπιγινώσκω
(G1921)
de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v
- tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
- conhecer exatamente, conhecer bem
- conhecer
- reconhecer
- pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
- saber, i.e., perceber
- saber, i.e., descobrir, determinar
- saber, i.e., entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐδείς
(G3762)
παραδίδωμι
(G3860)
de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v
- entregar nas mãos (de outro)
- tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
- entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
- entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
- entregar por traição
- fazer com que alguém seja levado por traição
- entregar alguém para ser ensinado, moldado
- confiar, recomendar
- proferir verbalmente
- comandos, ritos
- proferir pela narração, relatar
- permitir
- quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
- entregar-se, apresentar-se
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
δεῦτε
(G1205)
de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv
- venha até aqui, venha aqui, venha
- interjeição, vem!, venha agora!
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
κἀγώ
(G2504)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κοπιάω
(G2872)
de um derivado de 2873; TDNT - 3:827,453; v
- ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
- trabalhar com empenho exaustivo, labutar
- de trabalho corporal
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀναπαύω
(G373)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
φορτίζω
(G5412)
de 5414; TDNT - 9:86,1252; v
colocar uma carga sobre, carregar
metáf. oprimir alguém com uma carga (de ritos e preceitos sem sentido)
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
ζυγός
(G2218)
da raiz de zeugnumi (juntar, especialmente através de um “jugo”); TDNT - 2:896,301; n m
- jugo
- jugo ou canga que é colocado sobre animal de carga
- metáf., usado para qualquer carga ou sujeição
- como aquela da escravidão
- de enfadonhas leis impostas a alguém, esp. da lei mosaica, daí ser o nome também transferido aos mandamentos de Cristo para contrastá-los com os mandamentos dos Fariseus que realmente eram um “jugo”; mesmo assim, também os mandamentos de
Cristo devem ser obedecidos, ainda que mais fáceis de serem guardados
balança, um par de pratos de balança
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
μανθάνω
(G3129)
prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v
- aprender, ser avaliado
- aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
- ouvir, estar informado
- aprender pelo uso e prática
- ter o hábito de, acostumado a
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀνάπαυσις
(G372)
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πραΰς
(G4239)
aparentemente, palavra primária, ver 4235; TDNT - 6:645,929; adj
- gentileza, bondade de espírito, humildade Humildade para Deus é aquela disposição de espírito com a qual aceitamos sua forma de lidar conosco como a melhor, sem, no entanto, disputar ou resistir. No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. Assim, a atitude humildade para com os ímpios implica em saber que Deus está permitindo as injúrias que infligem, que Ele os está usando para purificar seus eleitos, e que livrará Seus eleitos a Seu tempo. (Is 41:17; Lc 18:1-8) Bondade ou humildade são opostos à arrogância e egoísmo e originam-se na confiança na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. A pessoa bondosa não está centrada no seu ego. Isto é obra do Espírito Santo, não da vontade humana. (Gl 5:23)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ταπεινός
(G5011)
de derivação incerta; TDNT - 8:1,1152; adj
- que não se levanta muito do chão
- metáf.
- como uma condição, humilde, de grau baixo
- abatido pela tristeza, rebaixado, deprimido
- humilde de espírito, humilde
- num mau sentido, que se comporta de forma humilhante, que se submete à servidão
ψυχή
(G5590)
de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f
- respiração
- fôlego da vida
- força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
- de animais
- de pessoas
- vida
- aquilo no qual há vida
- ser vivo, alma vivente
- alma
- o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
- a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
- a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐλαφρός
(G1645)
ζυγός
(G2218)
da raiz de zeugnumi (juntar, especialmente através de um “jugo”); TDNT - 2:896,301; n m
- jugo
- jugo ou canga que é colocado sobre animal de carga
- metáf., usado para qualquer carga ou sujeição
- como aquela da escravidão
- de enfadonhas leis impostas a alguém, esp. da lei mosaica, daí ser o nome também transferido aos mandamentos de Cristo para contrastá-los com os mandamentos dos Fariseus que realmente eram um “jugo”; mesmo assim, também os mandamentos de
Cristo devem ser obedecidos, ainda que mais fáceis de serem guardados
balança, um par de pratos de balança
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
φορτίον
(G5413)
diminutivo de 5414; TDNT - 9:84,1252; n n
- carga, peso
- do frete ou carregamento de um navio
- metáf.
- de ritos fatigantes
- dos deveres que Cristo impôs aos seus seguidores. Jesus usa a palavra “carga” a fim de contrastá-la com os preceitos dos Fariseus, a observância dos quais era muito opressiva
- fraquezas da consciência que oprimem a alma
χρηστός
(G5543)
de 5530; TDNT - 9:483,1320; adj
- que serve, próprio para o uso, útil
- virtuoso, bom
- manejável, fácil de levar
- gentil, agradável (como oposto a difícil, duro, rígido, amargo)
- de coisas: muito agradável; de pessoas: bom, benevolente