Enciclopédia de Apocalipse 1:1-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 1: 1

Versão Versículo
ARA Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João,
ARC REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
TB A revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe concedeu para manifestar aos seus servos as coisas que cedo devem acontecer, as quais ele, enviando-as por intermédio do seu anjo, significou ao seu servo João,
BGB Ἀποκάλυψις Ἰησοῦ Χριστοῦ, ἣν ἔδωκεν αὐτῷ ὁ θεὸς δεῖξαι τοῖς δούλοις αὐτοῦ, ἃ δεῖ γενέσθαι ἐν τάχει, καὶ ἐσήμανεν ἀποστείλας διὰ τοῦ ἀγγέλου αὐτοῦ τῷ δούλῳ αὐτοῦ Ἰωάννῃ,
BKJ A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos coisas que em breve devem acontecer; e ele a declarou enviando-a por meio de seu anjo a seu servo João.
LTT  1734 A revelação de ① Jesus Cristo, a qual Lhe designou Deus para mostrar aos Seus escravos as coisas que são necessárias acontecer em rapidez; e Ele (Jesus Cristo) a indicou- por- sinais ②, a havendo enviado através do Seu anjo ① ao Seu escravo João;
BJ2 Revelação de Jesus Cristo:[a] Deus lha concedeu para que mostrasse aos seus servos[b] as coisas que devem acontecer muito em breve. Ele[c] a manifestou com sinais por meio de seu Anjo, enviado[d] ao seu servo João,
VULG Apocalypsis Jesu Christi, quam dedit illi Deus palam facere servis suis, quæ oportet fieri cito : et significavit, mittens per angelum suum servo suo Joanni,

ap 1: 2

Versão Versículo
ARA o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu.
ARC O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
TB que testificou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, sim, tudo quanto viu.
BGB ὃς ἐμαρτύρησεν τὸν λόγον τοῦ θεοῦ καὶ τὴν μαρτυρίαν Ἰησοῦ Χριστοῦ, ὅσα εἶδεν.
BKJ Que deu testemunho da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de todas as coisas que ele viu.
LTT O qual (João) testificou da Palavra de Deus, e do testemunho de ① Jesus Cristo, e de tudo quanto viu.
BJ2 o qual atesta tudo quanto viu como sendo a Palavra de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo.[e]
VULG qui testimonium perhibuit verbo Dei, et testimonium Jesu Christi, quæcumque vidit.

ap 1: 3

Versão Versículo
ARA Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.
ARC Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
TB Bem-aventurado o que lê, e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas, pois o tempo está próximo.
BGB μακάριος ὁ ἀναγινώσκων καὶ οἱ ἀκούοντες τοὺς λόγους τῆς προφητείας καὶ τηροῦντες τὰ ἐν αὐτῇ γεγραμμένα, ὁ γὰρ καιρὸς ἐγγύς.
BKJ Abençoado é aquele que lê, e aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e guardam estas coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo.
LTT Bem-aventurado é aquele (homem) que está lendo 1735, e aqueles homens que estão dando ouvidos às palavras desta profecia, e (que estão) preservando- e- obedecendo às coisas nela tendo sido escritas; porque o tempo está vizinho ①.
BJ2 Feliz[f] o leitor e os ouvintes das palavras desta profecia, se observarem o que nela está escrito, pois o Tempo[g] está próximo.
VULG Beatus qui legit, et audit verba prophetiæ hujus, et servat ea, quæ in ea scripta sunt : tempus enim prope est.

ap 1: 4

Versão Versículo
ARA João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono
ARC João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
TB João, às sete igrejas que estão na Ásia: graça a vós e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir; e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
BGB Ἰωάννης ταῖς ἑπτὰ ἐκκλησίαις ταῖς ἐν τῇ Ἀσίᾳ· χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ⸀ἀπὸ ὁ ὢν καὶ ὁ ἦν καὶ ὁ ἐρχόμενος, καὶ ἀπὸ τῶν ἑπτὰ πνευμάτων ἃ ἐνώπιον τοῦ θρόνου αὐτοῦ,
BKJ João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça esteja convosco, e a paz, daquele que é, que era e que há de vir; e dos sete Espíritos que estão diante de seu trono;
LTT João, às sete assembleias que estão na Ásia: Graça seja convosco, e paz, provenientes- de- junto- dAquele 1736 que está sendo, e o Qual era, e o Qual está vindo, e provenientes- de- junto- dos sete espíritos ① que estão diante do Seu trono;
BJ2 João, às sete Igrejas que estão na Ásia: a vós graça e paz da parte d" "Aquele-que-é, Aquele-que-era e Aquele-que-vem",[i] da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono,
VULG Joannes septem ecclesiis, quæ sunt in Asia. Gratia vobis, et pax ab eo, qui est, et qui erat, et qui venturus est : et a septem spiritibus qui in conspectu throni ejus sunt :

ap 1: 5

Versão Versículo
ARA e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados,
ARC E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
TB e da de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue,
BGB καὶ ἀπὸ Ἰησοῦ Χριστοῦ, ὁ μάρτυς ὁ πιστός, ὁ πρωτότοκος τῶν νεκρῶν καὶ ὁ ἄρχων τῶν βασιλέων τῆς γῆς. Τῷ ἀγαπῶντι ἡμᾶς καὶ ⸀λύσαντι ἡμᾶς ⸀ἐκ τῶν ἁμαρτιῶν ἡμῶν ἐν τῷ αἵματι αὐτοῦ—
BKJ e de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, e o primogênito dos mortos, e o príncipe dos reis da terra. A ele, que nos amou e nos lavou de nossos pecados em seu próprio sangue;
LTT E provenientes- de- junto- de Jesus Cristo, o Qual é a Fiel Testemunha, o Primeiro- Nascido proveniente- de- entre os mortos 1737, e o Soberano- Dominador sobre os reis da terra. DAquele nos havendo amado e, para- longe- dos nossos pecados, nos havendo banhado- limpado- todo- o- corpo 1738 dentro do Seu próprio sangue,
BJ2 e da parte de Jesus Cristo, a Testemunha fiel, o Primogênito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra.[j] Àquele que nos ama, e que nos lavou[l] de nossos pecados com seu sangue,
VULG et a Jesu Christo, qui est testis fidelis, primogenitus mortuorum, et princeps regum terræ, qui dilexit nos, et lavit nos a peccatis nostris in sanguine suo,

ap 1: 6

Versão Versículo
ARA e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
ARC E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai: a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
TB e nos fez reino, sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.
BGB καὶ ἐποίησεν ἡμᾶς βασιλείαν, ἱερεῖς τῷ θεῷ καὶ πατρὶ αὐτοῦ— αὐτῷ ἡ δόξα καὶ τὸ κράτος εἰς τοὺς αἰῶνας ⸂τῶν αἰώνων⸃· ἀμήν.
BKJ e nos fez reis e sacerdotes para Deus, seu Pai; a ele seja a glória e o domínio para sempre e sempre. Amém.
LTT E que nos fez reis e sacerdotes para Deus (a saber, para o Pai Seu). A Ele ① sejam a glória e o poder para os séculos dos séculos. Amém.
BJ2 e fez de nós uma Realeza e Sacerdotes[m] para Deus, seu Pai, a ele pertencem a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.[n]
VULG et fecit nos regnum, et sacerdotes Deo et Patri suo : ipsi gloria et imperium in sæcula sæculorum. Amen.

ap 1: 7

Versão Versículo
ARA Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
ARC Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
TB Ei-lo que vem com as nuvens. Todo olho o verá, e aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
BGB Ἰδοὺ ἔρχεται μετὰ τῶν νεφελῶν, καὶ ὄψεται αὐτὸν πᾶς ὀφθαλμὸς καὶ οἵτινες αὐτὸν ἐξεκέντησαν, καὶ κόψονται ἐπ’ αὐτὸν πᾶσαι αἱ φυλαὶ τῆς γῆς. ναί, ἀμήν.
BKJ Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho há de vê-lo, e também aqueles que o perfuraram; e todas as famílias da terra se lamentarão por causa dele. Assim seja. Amém.
LTT "Eis que Ele (o Cristo) vem acompanhado com as nuvens," e "O verá todo olho, e O verão aqueles que O traspassaram;" e "se baterão- nos- peitos- em- pesar, por causa dEle," todas as tribos da terra. Sim. Amém. Dn 7:13; Zc 12:10
BJ2 Eis que ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, até mesmo os que o transpassaram, e todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim! Amém!
VULG Ecce venit cum nubibus, et videbit eum omnis oculus, et qui eum pupugerunt. Et plangent se super eum omnes tribus terræ. Etiam : amen.

ap 1: 8

Versão Versículo
ARA Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
ARC Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso.
TB Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
BGB Ἐγώ εἰμι τὸ Ἄλφα καὶ τὸ Ὦ, λέγει κύριος, ὁ θεός, ὁ ὢν καὶ ὁ ἦν καὶ ὁ ἐρχόμενος, ὁ παντοκράτωρ.
BKJ Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
LTT "EU SOU o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim 1739," diz o Senhor (Jesus): "(Sou) Aquele que está sendo, e que era, e que está vindo, o Todo-Poderoso."
BJ2 Eu sou o Alfa e o Ômega,[o] diz o Senhor Deus, "Aquele-que-é, Aquele-que-era e Aquele-que-vem", o Todo-poderoso.
VULG Ego sum alpha et omega, principium et finis, dicit Dominus Deus : qui est, et qui erat, et qui venturus est, omnipotens.

ap 1: 9

Versão Versículo
ARA Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
ARC Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.
TB Eu João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na paciência em Jesus, estive na ilha que se chama Patmos, por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de Jesus.
BGB Ἐγὼ Ἰωάννης, ὁ ἀδελφὸς ὑμῶν καὶ ⸀συγκοινωνὸς ἐν τῇ θλίψει καὶ βασιλείᾳ καὶ ὑπομονῇ ⸀ἐν Ἰησοῦ, ἐγενόμην ἐν τῇ νήσῳ τῇ καλουμένῃ Πάτμῳ διὰ τὸν λόγον τοῦ θεοῦ ⸀καὶ τὴν μαρτυρίαν ⸀Ἰησοῦ.
BKJ Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na tribulação e no reino e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha que é chamada de Patmos, por causa da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo.
LTT  1740 Eu, João (que também sou vosso irmão e companheiro- juntamente- participante na (vossa) aflição, e no reinar, e na paciência de Jesus Cristo 1741) estive na ilha (a qual está sendo chamada de Patmos) por causa de a Palavra ① de Deus e por causa do testemunho de ② Jesus Cristo 1742.
BJ2 Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, na realeza e na perseverança em Jesus, encontrava-me na ilha de Patmos,[p] por causa da Palavra de Deus e do Testemunho de Jesus.
VULG Ego Joannes frater vester, et particeps in tribulatione, et regno, et patientia in Christo Jesu : fui in insula, quæ appellatur Patmos, propter verbum Dei, et testimonium Jesu :

ap 1: 10

Versão Versículo
ARA Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta,
ARC Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
TB Fui arrebatado pelo Espírito no dia do Senhor e ouvi, por detrás de mim, uma grande voz, como de trombeta,
BGB ἐγενόμην ἐν πνεύματι ἐν τῇ κυριακῇ ἡμέρᾳ, καὶ ἤκουσα ⸂ὀπίσω μου φωνὴν⸃ μεγάλην ὡς σάλπιγγος
BKJ Eu estava no Espírito, no dia do Senhor, e ouvi por trás de mim uma grande voz, como a de uma trombeta,
LTT Fui- tornado arrebatado no espírito ① no dia de o Senhor (Jesus), e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de uma trombeta,
BJ2 No dia do Senhor fui movido pelo Espírito, e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, ordenando:
VULG fui in spiritu in dominica die, et audivi post me vocem magnam tamquam tubæ,

ap 1: 11

Versão Versículo
ARA dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia.
ARC Que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Smirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardo, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
TB que dizia: O que vês, escreve-o em um livro e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodiceia.
BGB λεγούσης· Ὃ βλέπεις γράψον εἰς βιβλίον καὶ πέμψον ταῖς ἑπτὰ ἐκκλησίαις, εἰς Ἔφεσον καὶ εἰς Σμύρναν καὶ εἰς Πέργαμον καὶ εἰς Θυάτειρα καὶ εἰς Σάρδεις καὶ εἰς Φιλαδέλφειαν καὶ εἰς Λαοδίκειαν.
BKJ dizendo: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último; e o que tu vês, escreve em um livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia; a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia e a Laodiceia.
LTT Dizendo: "EU SOU o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Derradeiro 1743;" e (também dizendo), "o que vês, escreve-o para dentro de um livro- rolo, e envia-o às sete assembleias que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia."
BJ2 Escreve o que vês, num livro, e envia-o às sete Igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia".
VULG dicentis : Quod vides, scribe in libro : et mitte septem ecclesiis, quæ sunt in Asia, Epheso, et Smyrnæ, et Pergamo, et Thyatiræ, et Sardis, et Philadelphiæ, et Laodiciæ.

ap 1: 12

Versão Versículo
ARA Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro
ARC E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
TB Voltei-me para ver a voz que falava comigo; assim voltado, vi sete candeeiros de ouro
BGB ⸀Καὶ ἐπέστρεψα βλέπειν τὴν φωνὴν ἥτις ἐλάλει μετ’ ἐμοῦ· καὶ ἐπιστρέψας εἶδον ἑπτὰ λυχνίας χρυσᾶς,
BKJ E voltei-me para ver a voz que falava comigo. E, voltando-me, eu vi sete candelabros de ouro;
LTT E virei-me para ver (o Dono de) a voz que falou comigo. E, havendo eu me virado, vi sete castiçais de ouro ①;
BJ2 Voltei-me para ver a voz que me falava; ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro
VULG Et conversus sum ut viderem vocem, quæ loquebatur mecum : et conversus vidi septem candelabra aurea :

ap 1: 13

Versão Versículo
ARA e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.
ARC E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
TB e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar e cingido pelos peitos com uma cinta de ouro;
BGB καὶ ἐν μέσῳ ⸀τῶν λυχνιῶν ὅμοιον ⸀υἱὸν ἀνθρώπου, ἐνδεδυμένον ποδήρη καὶ περιεζωσμένον πρὸς τοῖς μαστοῖς ζώνην χρυσᾶν·
BKJ e no meio dos sete candelabros, alguém semelhante ao Filho do homem, vestido com uma roupa comprida até aos pés, e cingido com um cinto de ouro no seu peito.
LTT E, no meio dos sete castiçais ①, um (Varão) semelhante a O Filho do homem 1744, a Si mesmo tendo vestido- de- uma- túnica que era comprida- alcançando- até- aos- pés, e tendo sido cingido ao redor (próximo aos peitos) com um cinto de ouro;
BJ2 e, no meio dos candelabros, alguém semelhante a um filho de Homem,[q] vestido com uma túnica longa e cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
VULG et in medio septem candelabrorum aureorum, similem Filio hominis vestitum podere, et præcinctum ad mamillas zona aurea :

ap 1: 14

Versão Versículo
ARA A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo;
ARC E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
TB a cabeça e os cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; os olhos eram como uma chama de fogo;
BGB ἡ δὲ κεφαλὴ αὐτοῦ καὶ αἱ τρίχες λευκαὶ ὡς ἔριον λευκόν, ὡς χιών, καὶ οἱ ὀφθαλμοὶ αὐτοῦ ὡς φλὸξ πυρός,
BKJ Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos como a neve, e os seus olhos eram como uma chama de fogo;
LTT E a Sua cabeça e os Seus cabelos eram brancos como se fossem branca lã, como se fossem neve, e os Seus olhos eram como se fossem chama de fogo;
BJ2 Os cabelos de sua cabeça eram brancos como lã branca, como neve; e seus olhos pareciam uma chama de fogo.
VULG caput autem ejus, et capilli erant candidi tamquam lana alba, et tamquam nix, et oculi ejus tamquam flamma ignis :

ap 1: 15

Versão Versículo
ARA os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas.
ARC E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
TB os pés eram semelhantes ao latão polido, como se fosse derretido na fornalha; e a voz era como a voz de muitas águas.
BGB καὶ οἱ πόδες αὐτοῦ ὅμοιοι χαλκολιβάνῳ, ὡς ἐν καμίνῳ ⸀πεπυρωμένης, καὶ ἡ φωνὴ αὐτοῦ ὡς φωνὴ ὑδάτων πολλῶν,
BKJ e seus pés como bronze polido, como se queimassem em uma fornalha; e a sua voz como o som de muitas águas.
LTT E os Seus pés eram semelhantes a um precioso- e- reluzente metal, como se numa fornalha tivessem sido incandescidos; e a Sua voz era (poderosa) como a voz de muitas águas,
BJ2 Os pés tinham o aspecto do bronze quando está incandescente no forno, e sua voz era como o estrondo de águas torrenciais.
VULG et pedes ejus similes auricalco, sicut in camino ardenti, et vox illius tamquam vox aquarum multarum :

ap 1: 16

Versão Versículo
ARA Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.
ARC E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
TB Ele tinha na destra sete estrelas; da boca saía uma espada de dois gumes, e o rosto era como o sol quando brilha na sua força.
BGB καὶ ἔχων ἐν τῇ δεξιᾷ ⸂χειρὶ αὐτοῦ⸃ ἀστέρας ἑπτά, καὶ ἐκ τοῦ στόματος αὐτοῦ ῥομφαία δίστομος ὀξεῖα ἐκπορευομένη, καὶ ἡ ὄψις αὐτοῦ ὡς ὁ ἥλιος φαίνει ἐν τῇ δυνάμει αὐτοῦ.
BKJ E ele tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes e a sua face era como o sol quando brilha em sua força.
LTT E tendo Ele, na Sua mão direita, sete estrelas ①; e proveniente- de- dentro- da Sua boca estava saindo uma aguda espada de dois fios; e o Seu rosto era como o sol quando resplandece na sua força.
BJ2 Na mão direita ele tinha sete estrelas, e de sua boca saía uma espada afiada, com dois gumes. Sua face era como o sol, quando brilha com todo seu esplendor.
VULG et habebat in dextera sua stellas septem : et de ore ejus gladius utraque parte acutus exibat : et facies ejus sicut sol lucet in virtute sua.

ap 1: 17

Versão Versículo
ARA Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último
ARC E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
TB Quando o vi, caí aos seus pés como morto; e ele pôs a sua destra sobre mim, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro, e o último,
BGB Καὶ ὅτε εἶδον αὐτόν, ἔπεσα πρὸς τοὺς πόδας αὐτοῦ ὡς νεκρός· καὶ ἔθηκεν τὴν δεξιὰν αὐτοῦ ἐπ’ ἐμὲ λέγων· Μὴ φοβοῦ· ἐγώ εἰμι ὁ πρῶτος καὶ ὁ ἔσχατος,
BKJ E, quando o vi, caí como morto aos seus pés. E ele pôs sua mão direita sobre mim, dizendo: Não temas. Eu sou o primeiro e o último;
LTT E, quando O vi, caí aos Seus pés como morto. E Ele pôs a Sua mão direita sobre mim, dizendo-me: "Não temas; EU SOU o Primeiro e o Derradeiro;
BJ2 Ao vê-lo, caí como morto a seus pés. Ele, porém, colocou a mão direita sobre mim assegurando: "Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último,
VULG Et cum vidissem eum, cecidi ad pedes ejus tamquam mortuus. Et posuit dexteram suam super me, dicens : Noli timere : ego sum primus, et novissimus,

ap 1: 18

Versão Versículo
ARA e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
ARC E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
TB e o que vivo; fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do Hades.
BGB καὶ ὁ ζῶν— καὶ ἐγενόμην νεκρὸς καὶ ἰδοὺ ζῶν εἰμι εἰς τοὺς αἰῶνας τῶν ⸀αἰώνων— καὶ ἔχω τὰς κλεῖς τοῦ θανάτου καὶ τοῦ ᾅδου.
BKJ eu sou aquele que vive, e que estava morto; e eis que eu estou vivo para sempre, amém; e tenho as chaves do inferno e da morte.
LTT E sou Aquele que está vivendo e (antes) fui tornado morto; mas, eis aqui, vivendo estou para os séculos dos séculos. Amém. E Eu tenho as chaves do inferno ① 1745 e da morte.
BJ2 o Vivente;[r] estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da Morte e do Hades.[s]
VULG et vivus, et fui mortuus, et ecce sum vivens in sæcula sæculorum : et habeo claves mortis, et inferni.

ap 1: 19

Versão Versículo
ARA Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.
ARC Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:
TB Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de suceder depois destas.
BGB γράψον οὖν ἃ εἶδες καὶ ἃ εἰσὶν καὶ ἃ μέλλει ⸀γίνεσθαι μετὰ ταῦτα.
BKJ Escreve as coisas que tu tens visto, as que são, e as que hão de acontecer.
LTT Escreve as coisas que (já) viste, e as que são (presentemente), e as que estão para acontecer depois destas.
BJ2 Escreve, pois, o que viste: tanto as coisas presentes como as que deverão acontecer depois destas.[t]
VULG Scribe ergo quæ vidisti, et quæ sunt, et quæ oportet fieri post hæc.

ap 1: 20

Versão Versículo
ARA Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.
ARC O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
TB Eis aqui o mistério das sete estrelas que viste na minha destra e dos sete candeeiros de ouro: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.
BGB τὸ μυστήριον τῶν ἑπτὰ ἀστέρων ⸀οὓς εἶδες ἐπὶ τῆς δεξιᾶς μου, καὶ τὰς ἑπτὰ λυχνίας τὰς χρυσᾶς· οἱ ἑπτὰ ἀστέρες ἄγγελοι τῶν ἑπτὰ ἐκκλησιῶν εἰσίν, καὶ αἱ λυχνίαι αἱ ἑπτὰ ἑπτὰ ἐκκλησίαι εἰσίν.
BKJ O mistério das sete estrelas que tu viste em minha mão direita, e dos sete candelabros de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros que tu viste são as sete igrejas.
LTT O mistério ① das sete estrelas ② que viste sobre a minha mão- direita (e dos sete castiçais de ouro) é: as sete estrelas, os mensageiros ② das sete assembleias são; e os sete castiçais que viste, as sete assembleias são.
BJ2 Quanto ao mistério das sete estrelas que viste em minha mão direita e aos sete candelabros de ouro: as sete estrelas são os Anjos[u] das sete Igrejas, e os sete candelabros as sete Igrejas.
VULG Sacramentum septem stellarum, quas vidisti in dextera mea, et septem candelabra aurea : septem stellæ, angeli sunt septem ecclesiarum : et candelabra septem, septem ecclesiæ sunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:1

Salmos 25:14 O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto.
Daniel 2:28 Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:
Daniel 8:16 E ouvi uma voz de homem nas margens do Ulai, a qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.
Daniel 9:21 estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde.
Daniel 9:23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; toma, pois, bem sentido na palavra e entende a visão.
Amós 3:7 Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
João 3:32 E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.
João 8:26 Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.
João 12:49 Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.
João 15:15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
João 17:8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
Gálatas 1:12 porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
Efésios 3:3 como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi,
Apocalipse 1:3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 1:19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:
Apocalipse 4:1 Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
Apocalipse 21:2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
Apocalipse 22:6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Apocalipse 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:2

João 1:32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele.
João 3:11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.
João 12:17 A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura testificava que ele o ressuscitara dos mortos.
João 19:35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
João 21:24 Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Atos 4:20 porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Atos 22:15 Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.
Atos 26:16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda,
I Coríntios 1:6 (como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós).
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
I João 5:7 Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.
III Joao 1:12 Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 1:19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Apocalipse 12:17 E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:3

Provérbios 8:34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
Daniel 12:12 Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
Lucas 11:28 Mas ele disse: Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
Romanos 13:11 E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
Tiago 5:8 Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
II Pedro 3:8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.
Apocalipse 22:6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Apocalipse 22:10 E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque próximo está o tempo.
Apocalipse 22:12 E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.
Apocalipse 22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:4

Êxodo 3:14 E disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós.
Salmos 90:2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Salmos 102:25 Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos.
Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Isaías 41:4 Quem operou e fez isso, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Zacarias 3:9 Porque eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos; eis que eu esculpirei a sua escultura, diz o Senhor dos Exércitos, e tirarei a iniquidade desta terra, em um dia.
Zacarias 4:10 Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra.
Zacarias 6:5 E o anjo respondeu e me disse: Estes são os quatro ventos do céu, saindo donde estavam perante o Senhor de toda a terra.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 1:3 graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
II Coríntios 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Hebreus 1:10 E: Tu, Senhor, no princípio, fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos;
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
I Pedro 1:1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 4:5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus.
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 5:6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:5

Deuteronômio 7:8 mas porque o Senhor vos amava; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
Deuteronômio 23:5 Porém o Senhor, teu Deus, não quis ouvir Balaão; antes, o Senhor, teu Deus, trocou em bênção a maldição, porquanto o Senhor, teu Deus, te amava.
Salmos 72:11 E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.
Salmos 89:27 Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra.
Salmos 89:36 A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim;
Provérbios 8:15 Por mim, reinam os reis, e os príncipes ordenam justiça.
Isaías 55:4 Eis que eu o dei como testemunha aos povos, como príncipe e governador dos povos.
Daniel 2:2 E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
Daniel 7:14 E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído.
Zacarias 13:1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, contra o pecado e contra a impureza.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
João 3:11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.
João 3:32 E aquilo que ele viu e ouviu, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.
João 8:14 Respondeu Jesus e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde vim, nem para onde vou.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 13:8 Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
João 13:34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
João 15:9 Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
João 18:37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Atos 26:23 isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.
Romanos 8:37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
I Coríntios 15:20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Efésios 5:25 Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
I Timóteo 6:13 Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
I Timóteo 6:15 a qual, a seu tempo, mostrará o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
I Pedro 1:19 mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I João 4:10 Nisto está 4o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
I João 5:7 Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 11:15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.
Apocalipse 17:14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
Apocalipse 19:16 E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:6

Êxodo 19:6 E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Salmos 72:18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas.
Isaías 61:6 Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis.
Daniel 4:34 Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
Mateus 6:13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
João 5:23 para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
Romanos 15:6 para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 2:11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
I Pedro 5:11 A ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém!
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Judas 1:25 ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 4:11 Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Apocalipse 5:10 e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
Apocalipse 5:12 que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
Apocalipse 20:6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:7

Números 24:17 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.
Juízes 5:31 Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que o amam sejam como o sol quando sai na sua força.
Jó 19:26 E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.
Jó 33:26 Deveras, orará a Deus, que se agradará dele, e verá a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
Salmos 22:16 Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés.
Salmos 68:1 Levante-se Deus, e sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o aborrecem.
Salmos 97:2 Nuvens e obscuridade estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono.
Isaías 19:1 Peso do Egito. Eis que o Senhor vem cavalgando em uma nuvem ligeira e virá ao Egito; e os ídolos do Egito serão movidos perante a sua face, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Naum 1:3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Mateus 24:30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Mateus 26:64 Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Marcos 13:26 E, então, verão vir o Filho do Homem nas nuvens, com grande poder e glória.
Marcos 14:62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Lucas 21:27 E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória.
Lucas 23:28 Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos.
João 19:34 Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
João 19:37 E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.
Atos 1:9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
I Tessalonicenses 1:10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
I Tessalonicenses 4:17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Hebreus 6:6 e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.
Hebreus 10:29 De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Judas 1:14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos,
Apocalipse 6:15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas
Apocalipse 14:14 E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda.
Apocalipse 18:15 Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando, e lamentando,
Apocalipse 19:1 E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus,
Apocalipse 22:4 E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
Apocalipse 22:20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:8

Gênesis 17:1 Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.
Gênesis 28:3 E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos;
Gênesis 35:11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti.
Gênesis 43:14 E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei.
Gênesis 48:3 E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou,
Gênesis 49:25 pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos céus de cima, com bênçãos do abismo que está debaixo, com bênçãos dos peitos e da madre.
Êxodo 6:3 E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.
Números 24:4 fala aquele que ouviu os ditos de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, caindo em êxtase e de olhos abertos:
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 41:4 Quem operou e fez isso, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo.
Isaías 43:10 Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.
Isaías 44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
Isaías 48:12 Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último.
II Coríntios 6:18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 11:17 dizendo: Graças te damos, Senhor, Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder e reinaste.
Apocalipse 16:14 porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 21:6 E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Apocalipse 21:22 E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
Apocalipse 22:13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:9

João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Romanos 8:25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
Filipenses 4:14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
II Tessalonicenses 1:4 de maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais,
II Tessalonicenses 3:5 Ora, o Senhor encaminhe o vosso coração no amor de Deus e na paciência de Cristo.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
Hebreus 10:36 Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
Apocalipse 1:2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 11:7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Apocalipse 12:17 E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 13:10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
Apocalipse 14:12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:10

Mateus 22:43 Disse-lhes ele: Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 20:26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
Atos 10:10 E, tendo fome, quis comer; e, enquanto lhe preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos,
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
I Coríntios 16:2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.
II Coríntios 12:2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.
Apocalipse 4:1 Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
Apocalipse 10:3 e clamou com grande voz, como quando brama o leão; e, havendo clamado, os sete trovões fizeram soar as suas vozes.
Apocalipse 17:3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
Apocalipse 21:10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:11

Deuteronômio 31:19 Agora, pois, escrevei-vos este cântico e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha contra os filhos de Israel.
Isaías 30:8 Vai, pois, agora, escreve isto em uma tábua perante eles e aponta-o em um livro; para que fique escrito para o tempo vindouro, para sempre e perpetuamente.
Jeremias 30:2 Assim fala o Senhor, Deus de Israel, dizendo: Escreve num livro todas as palavras que te tenho dito.
Habacuque 2:2 Então, o Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa.
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 18:24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escrituras.
Atos 19:1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
Atos 20:17 De Mileto, mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja.
I Coríntios 15:32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
I Coríntios 16:8 Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes;
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Colossenses 4:15 Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua casa.
I Timóteo 1:3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
Apocalipse 1:2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 1:19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 10:4 E, sendo ouvidas dos sete trovões as suas vozes, eu ia escrevê-las, mas ouvi uma voz do céu, que dizia: Sela o que os sete trovões falaram e não o escrevas.
Apocalipse 14:13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.
Apocalipse 19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
Apocalipse 21:5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:12

Êxodo 25:37 Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele.
Ezequiel 43:5 E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do Senhor encheu o templo.
Miquéias 6:9 A voz do Senhor clama à cidade, e o sábio verá o teu nome: Ouvi a vara e quem a ordenou.
Zacarias 4:2 e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
Apocalipse 1:13 e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:13

Êxodo 28:6 e farão o éfode de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada.
Êxodo 39:5 E o cinto de artifício do éfode, que estava sobre ele, era conforme a sua obra, da mesma peça, de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, como o Senhor ordenara a Moisés.
Levítico 8:7 e lhe vestiu a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto lavrado do éfode, e o apertou com ele.
Isaías 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.
Ezequiel 1:26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.
Daniel 7:9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Daniel 10:5 e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.
Daniel 10:16 E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então, abri a minha boca, e falei, e disse àquele que estava diante de mim: Senhor meu, por causa da visão, sobrevieram-me dores, e não me ficou força alguma.
Filipenses 2:7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Apocalipse 14:14 E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda.
Apocalipse 15:6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:14

Daniel 7:9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente.
Daniel 10:6 E o seu corpo era como turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos, como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze açacalado; e a voz das suas palavras, como a voz de uma multidão.
Mateus 28:3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 19:12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:15

Salmos 93:4 Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar.
Isaías 17:13 Bem rugirão as nações, como rugem as muitas águas, mas ele repreendê-las-á, e fugirão para longe; e serão afugentadas como a pragana dos montes diante do vento e como a bola diante do tufão.
Ezequiel 1:7 E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés, como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido.
Ezequiel 40:3 E, havendo-me levado ali, eis que um homem cuja aparência era como a aparência do cobre, tendo um cordel de linho na mão e uma cana de medir, estava em pé na porta.
Ezequiel 43:2 E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
Daniel 10:6 E o seu corpo era como turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos, como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze açacalado; e a voz das suas palavras, como a voz de uma multidão.
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 14:2 E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa.
Apocalipse 19:6 E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-Poderoso, reina.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:16

Juízes 5:31 Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que o amam sejam como o sol quando sai na sua força.
Jó 38:7 quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?
Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Isaías 24:23 E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; e, então, perante os seus anciãos haverá glória.
Isaías 49:2 E fez a minha boca como uma espada aguda, e, com a sombra da sua mão, me cobriu, e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava.
Isaías 60:19 Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória.
Daniel 8:10 E se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou.
Daniel 12:3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
Malaquias 4:2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
Atos 26:13 ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
Efésios 6:17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus,
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:16 Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 10:1 E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o rosto era como o sol, e os pés, como colunas de fogo;
Apocalipse 12:1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça.
Apocalipse 19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 19:21 E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:17

Gênesis 15:1 Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
Êxodo 14:13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
Êxodo 20:20 E disse Moisés ao povo: Não temais, que Deus veio para provar-vos e para que o seu temor esteja diante de vós, para que não pequeis.
Isaías 41:4 Quem operou e fez isso, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Isaías 44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
Isaías 48:12 Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último.
Ezequiel 1:28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.
Daniel 8:17 E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim do tempo.
Daniel 10:8 Fiquei, pois, eu só e vi esta grande visão, e não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma.
Daniel 10:12 Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.
Daniel 10:15 E, falando ele comigo essas palavras, abaixei o meu rosto e emudeci.
Daniel 10:17 Como, pois, pode o servo deste meu senhor falar com aquele meu senhor? Porque, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, e não ficou em mim fôlego.
Habacuque 3:16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
Mateus 28:4 E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados e como mortos.
Marcos 16:5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida e branca; e ficaram espantadas.
Lucas 24:37 E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.
João 13:23 Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
João 21:20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 22:13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:18

Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
Salmos 18:46 O Senhor vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
Salmos 68:20 O nosso Deus é o Deus da salvação; e a Jeová, o Senhor, pertencem as saídas para escapar da morte.
Isaías 22:22 E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará, e fechará, e ninguém abrirá.
Mateus 16:19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
João 14:19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
Romanos 6:9 sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.
Romanos 14:8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
II Coríntios 13:4 Porque, ainda que tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 7:16 que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 4:9 E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre,
Apocalipse 5:14 E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram ao que vive para todo o sempre.
Apocalipse 9:1 E o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
Apocalipse 20:1 E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.
Apocalipse 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:19

Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 4:1 Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:20

Zacarias 4:2 e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
Malaquias 2:7 Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos.
Mateus 5:14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Lucas 8:10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros, por parábolas, para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
I Timóteo 3:14 Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa,
Apocalipse 1:12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
Apocalipse 1:16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
Apocalipse 2:1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Apocalipse 2:12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:
Apocalipse 3:1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1734

Rv, todo o livro: ver nota preambular (antes do verso 1 do cap. Ap 1:1) de Hebreus: em boa parte ela também se aplica ao presente livro.


 ①

genitivo plenário: "por e a respeito de". Cristo é o doador e objeto da revelação.


 ②

 ①

"de": "procedente de" ou "a respeito de".


 1735

Ap 1:3 "que está lendo": tanto privadamente como pregando publicamente.


 ①

 1736

Ap 1:4 "Aquele... Que... Que... Seu": Podem aplicar-se: (A) a Deus- Pai, pois v. 5 O diferencia de o Cristo; ou (B) a Deus- Filho, pois os sete espíritos parecem ser os de Is 11:1-3, o que se aplica ao Rebento do tronco de Jessé, Jesus; (C) tanto a Deus- Pai como a Deus- Filho, por causa da perfeita harmonia e unidade dentro de a Trindade.


 ①

comp. Is 11:1-3.


 ①

 1740

Rv 1:9-20 18ª aparição de o Cristo após Sua ressurreição, e 7ª após Sua ascensão. A João, em Patmos. No livro de Revelação, João teve várias visões de o Cristo.


 1741

Ap 1:9 "companheiro... na paciência de Jesus Cristo": capacidade de suportar e resistir, que provém de (e é exemplificada por) o Cristo; e de viver "aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" Tt 2:13 + 1Ts 1:3.


 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


 ②

"de": "procedente de" ou "a respeito de." Genitivo plenário: "por e a respeito de". Cristo é sujeito e objeto.


 ①

uma visão profética.


 ①

comp. Ap 1:20.


 ①

comp. Ap 1:20.


 ①

nota para "mensageiro", Ap 2:1.


 ①

 ①

"musterion": algo do propósito- decreto eterno de Deus que era desconhecido até dos profetas e anjos, e nesta passagem foi revelado e registrado.


 ②

as 7 estrelas são os 7 mensageiros. Nota para "mensageiro", Ap 2:1.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)
ANTIOQUIA, NO ORONTES
Antioquia, uma cidade junto ao rio Orontes, chamada hoje de Antaquia (ou Antakya), no sudeste da Turquia, era uma grande cidade cosmopolita. Havia sido fundada por Seleuco I, em c. 300 a.C., e o nome era homenagem a Antíoco, o pai de Seleuco I. Nesse lugar os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.' De lá, como Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos registra, Saulo e Barnabé iniciarem sua primeira viagem missionária ao mundo gentio. Grande parte da cidade antiga de Antioquia foi destruída num terremoto em 526 d.C., mas o aqueduto de Trajano (98-117 .C.) e mosaicos de várias casas luxuosas sobreviveram. O museu de Antakya possui a segunda maior coleção de mosaicos romanos do mundo.
Em 47 d.C., Saulo e Barnabé, comissionados pelo grupo de líderes de várias origens étnicas da igreja de Antioquia, partiram de Selêucia (ad Pieria), o porto de Antioquia e atual vila de Cevlik, rumo a Chipre. A obra arquitetônica mais interessante da cidade, um aqueduto subterrâneo dos imperadores Tito e Vespasiano, foi construída várias décadas depois da visita de Saulo e Barnabé.

CHIPRE
Conhecida no Antigo Testamento como Elisá, Chipre era a terra natal de Barnabé. Saulo e Barnabé chegaram a Salamina, do lado leste da ilha, onde pregaram aos judeus nas sinagogas. Um teatro e um ginásio romano do século I ainda podem ser vistos naquele lugar. Os dois missionários viajaram pela ilha até chegar a Pafos, na costa oeste. Esta cidade era a capital administrativa do procônsul romano Sérgio Paulo. Foi nesse local que Saulo, agora chamado pelo nome romano de Paulo, confrontou um mágico chamado Barjesus ou Elimas e usou o poder de Deus para cegá-lo temporariamente. Admirado com os Paulo, Antioquia de Pisídia era uma colônia romana (Caesarea Antiocheia) e, portanto, abrigava um contingente de soldados aposentados que haviam se assentado ali a receberem terras e a cidadania romana. Em seu primeiro sábado naquele local, Paulo se dirigiu à sinagoga para levar sua mensagem primeiramente aos judeus. No sábado seguinte quase todos os habitantes da cidade compareceram para ouvir a palavra do Senhor e, tomados de inveja, os judeus levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de lá. Sacudindo simbolicamente a pó dos pés para mostrar que haviam se eximido de qualquer responsabilidade, Paulo e Barnabé deixaram a cidade e viajaram cerca de 120 km até Icônio, atravessando os montes Sultan.

ICÔNICO, LISTRA E DERBE
Pouca coisa sobreviveu do passado romano de Icônio, a atual cidade turca de Konya, situada junto a uma planície fértil. Mais uma vez, houve oposição e, ao serem informados de uma intriga contra eles, Paulo e Barnabé fugiram para as cidades de Listra e Derbe, na Licaônia. Listra (perto da atual Hatunsaray) era uma colônia romana a cerca de 30 km de Icônio (Konya), separada desta pelos montes da região. Em Listra Paulo curou um homem paralítico de nascença. Aclamados como os deuses Hermes e Zeus, Paulo e Barnabé tiveram grande dificuldade em impedir a multidão de adorá-los. Voltaram a enfrentar oposição quando alguns judeus de Antioquia e Icônio granjearam o apoio da multidão. Paulo foi apedrejado e arrastado para fora da cidade, tido como morto. Mas, quando os discípulos estavam reunidos ao seu redor, o apóstolo se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe, identificada por uma inscrição como Kerti Höyük, a cerca de 100 km de Listra. Paulo pregou em Derbe e fez muitos discípulos. Em seguida, os missionários voltaram às cidades que haviam se mostrado hostis, Listra, Icônio e Antioquia, para fortalecer os discípulos e incentivá-los a permanecerem firmes na fé.
Posteriormente, voltaram a Perge e, de lá, parà Atália, a atual cidade turca de Antália, de onde navegaram, supostamente passando por Selêucia, de volta a Antioquia no Orontes. Lucas registra: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:27).

Referências:

Atos 11:26

Atos 4:36

Atos 13:5

Atos 13:13

Atos 14:5-6

A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: TIATIRA, SARDES, FILADÉLFIA E LAODICÉIA

Final do século I a.C.
TIATIRA
Passamos agora à cidade onde ficava a quarta igreja: Tiatira, atual Akhisar, na Turquia. De certa forma, é irônico que a mais long das sete cartas seja endereçada à cidade sobre a qual sabemos menos. Na antiguidade, Tiatira era conhecida pela manufatura de tecido de cor púrpura. A tintura, obtida de uma planta chamada garança, ainda era usada em Akhisar no final do século XIX. Em Filipos, no norte da Grécia, Paulo conheceu uma mulher de Tiatira chamada Lídia que era comerciante de tecido púrpura. "Lídia" provavelmente era seu apelido em função de sua região de origem na província da Ásia. Outra atividade econômica importante da cidade era a manufatura de bronze polido, mencionado em Apocalipse 2:18. Com exceção desse versículo de Apocalipse, o termo não ocorre em nenhum outro texto conhecido da literatura grega, mas parece referir-se a uma liga refinada de core ou bronze com uma pequena quantidade de zinco metálico. Várias atividades comerciais eram desenvolvidas a cidade e a filiação a uma associação profissional normalmente implicava a participação em cultos pagãos e seus rituais imorais. O Senhor ressurreto parece tratar dessa questão ao repreender a igreja de Tiatira por tolerar uma mulher perversa chamada Jezabel. Os ensinamentos dessa mulher que se dizia profetisa levaram membros da igreja à imoralidade sexual e ao consumo de alimentos sacrificados a ídolos.
Há poucos vestígios da cidade antiga de Tiatira. As únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

SARDES
A quinta igreja ficava em Sardes, atual vila turca de Sart, junto à estrada de Izmir a Ankara, perto de Salinli, na província de Manisa. Uma inscrição em lídio e aramaico encontrada em Sardes e datada do século IV .C. traz o nome Sefarade, mencionado em Obadias 20. Esse termo deu origem à designação "sefárdico", usada para os judeus da península Ibérica e norte da África que, como Sardes, eram considerados lugares a noroeste de Jerusalém.
Sardes era a capital do reino antigo de Lídia. Durante o reinado de Giges (c. 680-644 a.C.), um soberano lídio, descobriu-se ouro no rio Pactolus (Sart Cayi) que atravessa Sardes e os lídios foram o primeiro povo do mundo a cunhar moedas de ouro, prata e electro (liga composta de ouro e prata).
João registra as palavras do Senhor ressurreto à igreja em Sardes: "Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti" (Ap 3:3). Talvez se trate de uma alusão à captura inesperada da acrópole supostamente inexpugnável de Sardes pelo rei persa Ciro II em 547 a.C.Os persas subiram à cidadela usando uma trilha quase fechada pela qual tinham visto um soldado lídio descer à procura de um capacete que havia rolado morro abaixo. A "Estrada Real" persa com 2.680 km de extensão começava em Susã, no Irá, e terminava em Sardes, onde uma parte dessa estrada ainda pode ser vista. Nos dois últimos séculos a.C, um número considerável de judeus se assentou nessa região. A sinagoga em Sardes, a maior sinagoga antiga da qual se tem conhecimento, foi restaurada com donativos de judeus dos Estados Unidos. Provavelmente foi fundada c. 166 d.C. e reformada entre 220 e 250 d.C. Uma inscrição na parede de mármore da sinagoga diz: "Eu [nome indecifrável] e minha esposa Regina e meus filhos ofertamos das dádivas generosas do Deus Todo- Poderoso o revestimento de mármore e a pintura".

FILADÉLFIA
A sexta igreja à qual o Senhor se dirige ficava em Filadélfia, atual cidade turca de Alasehir. Filadélfia foi fundada como posto avançado de Pérgamo em 189 a.C.Seu nome significa "amor fraternal", em homenagem ao amor de Eumenes Il (197-159 a.C.) de Pérgamo por seu irmão mais novo, Atalo. Como em Tiatira, as únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

LAODICÉIA
A última igreja é a de Laodicéia. As ruínas de Laodicéia ficam próximas da vila de Goncali, ao norte de Denizli. O rei selêucida Antíoco II deu esse nome à cidade em homenagem à sua esposa Laodice, da qual ele se divorciou em 253 a.C. As ruínas se encontram em péssimo estado de conservação. O Senhor repreendeu a igreja em Laodicéia, dizendo: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Ap 3:15-16).
A repreensão por ser uma igreja morna, nem quente nem fria, pode ser uma referência específica à dificuldade de Laodicéia em obter água potável na antiguidade.
Ao norte de Laodicéia, a uns 10 km da cidade, é possível enxergar os espetaculares: travertinos brancos das fontes termais de Hierápolis. Hoje em dia, a cortina formada por estalactites e as poças rasas são uma atração turística conhecida como o "Castelo de Algodão" de Pamukkale. A referência de Jesus a algo "quente" pode ser associada às fontes termais de Pamukkale onde, atualmente, a água jorra do solo a uma temperatura de 36°C. A sudeste fica o imponente monte Honaz, que fornecia água "fria" à cidade de Colossos. Uma vez que Laodicéia que não possuía abastecimento natural, a água tinha de ser trazida por um aqueduto das fontes termais de Denizli, cerca de 8 km de distância. Quando chegava a Laodicéia, essa água estava "morna" Dentro da cidade, a água era distribuída por canos de pedra quadrados medindo um metro de lado, perfurados no centro longitudinalmente e cimentados uns aos outros. Vários deles ainda podem ser vistos hoje.
Na antiguidade, Laodicéia possuía uma importante escola de farmácia, daí a referência a "colírio para ungires os olhos" em Apocalipse 3:18.


Referências:

Atos 16:14
Apocalipse 2:20
Colossenses 4:13

Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

A PROPAGAÇÃO DO CRISTIANISMO

33-337 d.C.
A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO
Em II Timóteo, sua última carta, Paulo observa acerca de seus colegas que Crescente to1 para a Galácia e Tito para a Dalmácia. A Galácia corresponde à região central da atual Turquia e, provavelmente, incluía as igrejas fundadas por Paulo nas imediações de Antioquia da Pisídia: Icônio, Listra e Derbe. A Dalmácia corresponde à atual Albânia e partes da Sérvia e Montenegro.
Fica evidente que os colegas de Paulo estavam dando continuidade à sua prática de pregar o evangelho onde Jesus ainda não era conhecido.
O Novo Testamento não revela onde vários dos apóstolos e outros líderes da igreja foram pregar evangelho. De acordo com tradições posteriores, o apóstolo João passou seus últimos anos em Efeso e o apóstolo Filipe, em Hierápolis (Pamukkale), na Turquia.
As tradições também associam os apóstolos Tomé e Bartolomeu à Índia, mas não se sabe ao certo a que região esse termo se refere, que era usado para qualquer terra próxima ao oceano Indico.
A Bíblia não relata de que maneira o cristianismo se espalhou por todo o Império Romano e além de suas fronteiras. Sem dúvida os 85:000 km de estradas imperiais e as rotas marítimas usadas pelos romanos facilitaram essa propagação. Os três exemplos a seguir ilustram aspectos diferentes da propagação do cristianismo:


PERSEGUIÇÃO E MARTÍRIO
Uma leitura superficial de Atos dos Apóstolos mostra que a igreja primitiva enfrentou períodos de perseguição. Pedro foi liberto da prisão por intervenção divina. Ao mesmo tempo, em 44 d.C., o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, foi morto por Herodes Agripa I. De acordo com tradições posteriores, André foi crucificado na Acaia (Grécia) e Pedro, em Roma. Nas cartas do Senhor ressurreto às sete igrejas em Apocalipse, cada uma dessas congregações é exortada a buscar a vitória. Algumas igrejas, como a de Esmirna, são advertidas acerca de uma perseguição específica e, de fato, grande parte do restante do livro de Apocalipse (não obstante sua interpretação) fala da igreja sob perseguição intensa. No final do livro a "Babilônia" semelhante à Roma em alguns aspectos, ma: provavelmente uma referência a sistema do mundo como um todo, cai e a nova jerusalém desce do céu, da parte de Deus. "Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Ap 21:3b-40).
Essa esperança encheu os primeiros cristãos de coragem para enfrentar a morte. Ainda no período neotestamentário vários cristãos foram martirizados, mas essas ocorrências não se encontram registradas no texto bíblico. Em 64 d.C., quando grande parte de Roma foi destruída por incêndio, o imperador Nero culpou os cristãos. Realizou prisões em massa, e ordenou que suas vitimas tossem crucificadas, queimada: ou cobertas com peles de animas selvagens é despedaçadas por cães.° Outra perseguição irrompeu no governo do imperador Domiciano (81-96 .C.). A prisão de João na ilha de Patmos, durante a qual acredita-se que ele escreveu o livro de Apocalipse, ocorreu nesse período.
A perseguição aos cristãos continuou no governo dos imperadores romanos dos séculos 2 e III d.C. e pode ser esboçada pelo seguinte resumo extremamente sucinto:

O RECONHECIMENTO OFICIAL DO CRISTIANISMO

O reconhecimento oficial teve um papel importante na propagação do cristianismo. Abgar IX (179-216 .C.), monarca do reino de Edessa (atual cidade de Urfa, no sudeste a Turquia), se converteu ao cristianismo. Em 301 d.C., o rei Tiridates e sua família, da Armênia, na fronteira oriental do Império Romano, foram batizados ao abraçarem a fé cristã. Em 313 d.C., na cidade de Milão, o imperador romano Constantino publicou um édito de tolerância em favor dos cristãos. Apesar dessa medida não ter interrompido a perseguição de imediato, pelo menos conferiu reconhecimento oficial a cristianismo. O imperador foi batizado em 337 d.C., ano de sua morte. Alguns consideram que o reconhecimento imperial foi benéfico para o cristianismo, enquanto outros julgam que foi prejudicial. Não obstante, salvo raras exceções, essa medida fez cessar a perseguição aos cristãos promovida pelo Estado.
Até o final da perseguição o grande risco de destruição de manuscritos desestimulou a compilação dos livros bíblicos em um só volume. Assim, não é coincidência que os primeiros

 

Referências

II Timóteo 4.10

Romanos 15:20

Mateus 6:9

Atos 12:1-17

Apocalipse 2:7-26;

Apocalipse 3.5-21

Apocalipse 2:10

Apocalipse 18:1-24

Apocalipse 21:2

Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO

Final do século I d.C.
JOÃO EM PATMOS
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap 1:9).
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.

ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse 2:6 faz referência.
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse 2:4-5
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.

ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.

PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse 2:13, mas ele ainda não existia no tempo de João.
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C

Referências:

Apocalipse 1:10-11
Filemon 2
Apocalipse 2:10

Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
As sete igrejas da província romana da Ásia
As sete igrejas da província romana da Ásia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Honório Onofre de Abreu

ap 1:8
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Reconhecendo, nas estruturas da Doutrina dos Espíritos, os instrumentos intelecto-morais que o Senhor nos disponibilizou através de Allan Kardec, para usufruto pessoal, tendo em vista o desenvolvimento de nossa inteligência na denominada "co-criação em plano menor" e "em plano maior", sentimo-nos livres e relativamente autorizados a realizar a "pesca de luzes celestiais" nos documentos das revelações genuínas.


À luz do Princípio "Evolução" - lucidamente explorado pelas obras espíritas, desde a Codificação até o Espírito André Luiz, na psicografia de Francisco Cândido Xavier –, vamos compreender a didática divina utilizada pelos Mensageiros do Cristo, a fim de dinamizar, nas mentes e nos corações, o despertamento para a verdade superior, tanto nos códigos dessas revelações, quanto nos "sinais" que, individual e coletivamente, surgem de trecho a trecho do caminho, nas eras e civilizações que se sucedem no tempo.


As doze tribos, formadas pelo contingente humano do povo hebreu expressam, na linguagem do Antigo e do Novo Testamento, um resumo de caracteres existentes na humanidade. Em todas as referências que remontam ao número doze ou às tribos de Israel, nota-se uma linguagem figurada do Alto, com ressonâncias práticas na existência de incontáveis Espíritos. Num estudo sério e devidamente cotejado a partir de princípios lógicos e vivazes, entendemos que o número doze significa "completude", "universalidade". Recordamos aqui os doze meses que perfazem um ano de nosso calendário, os doze signos do Zodíaco, os doze discípulos de Jesus e tantas outras referências semelhantes.


Essa equação simbológica do "doze", em seu sentido universalista, está intimamente associada, em termos de proposta, de "sinal" inteligente e sintético, para falar de questões abrangentes, à afirmativa que se lê no livro Apocalipse, de João: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso" (Apocalipse 1:8).


Pelo prisma da evolução espiritual, em que a reencarnação, sob a regência da Lei de Causa e Efeito, estabelece todo um concerto de probabilidades para as almas ainda carentes de iluminação e de virtudes, entende-se que "o que era, agora é, e vai tornar a ser", pois diz respeito a gradações diferenciadas, tangendo o despertamento mental das individualidades em trânsito pelos mundos da Amplidão. Para ilustração do tema, observamos o orgulho de Saulo de Tarso ("o que era") convertendo-se em fibra moral para suportar as lutas em defesa e para divulgação do Evangelho ("o que é"), alcançando, por fim, como Paulo, o que ele próprio confessa, ao dizer "[... ] e vivo, não mais eu mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20), ou seja, "o que há de vir".


Encontramos, na vida de Paulo de Tarso, as três faces da Lei Divina - Justiça, Amor e Caridade –, como está explanado na parte terceira de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec.


O entendimento doutrinário do processo evolutivo em sua abrangência demonstrando a harmonia do Universo criado por Deus e manifesta com amor e sabedoria, no "livre-arbítrio" dos seres, o qual obedece à somatória das experiências trilhadas ou bem absorvidas por cada um através de suas incursões reencarnatórias - quando há associação do Espírito com a matéria de modo mais fechado, mais específico para "abertura" de estruturas psíquicas e, consequentemente, para "fixação" de valores que se convertem, na intimidade da criatura, em senso moral –, nos capacita a ver, nas "escolhas" e nas "tendências" que os semelhantes ou nós mesmos apresentamos, fases ou ciclos de atividade sensorial, dotando-nos de autonomia e de consciência cada vez mais dilatadas sobre os temas que nos ocupam as mentes e os corações.


Quanto mais experiências a individualidade soma, mais discernimento e amplitude de ideias e de escolhas ela possui. Nesse capítulo salientamos que a "sombra", sinônimo de ignorância e incapacidade interior, prende o Espírito a vivências mais primitivas, tanto quanto o expõe a riscos de escravização e decepções diversas. Já no caso da denominada "treva", vamos encontrar os Espíritos viciosos, que poderiam, por vontade própria, superar tendências inferiores e evitar escolhas danosas à sua evolução, mas não o fazem por vaidade, por orgulho, por presunção, por egoísmo, por vingança. Esses últimos alimentam, por inversão de valores, as faixas trevosas que intentam dominar o mundo material, através da escravização de seres condicionando suas mentes a necessidades e "direitos" ilusórios que não apresentam lastro moral em seu comportamento. É daí que surgem esquemas maléficos, cidadelas personalistas em governos, em instituições, nos lares, durando às vezes milênios.


Cientes desses conceitos, que fazem parte da "abrangência", da "universalidade" proposta na linguagem simbólica das "doze tribos" dos "doze discípulos", do "eu sou o Alfa e o Ômega" etc., vamos entender, embora com certa tristeza e até receio, a existência da treva que agride, que ameaça, que prova e até faz "expiarem" corações que, incautamente ou calculadamente, "caem" vibratoriamente em suas malhas, como um componente desafiador do bem, para exaltá-lo na percepção dos envolvidos. Por isso, por mais complexo e desafiador pareça um quadro social, no plano pessoal, precisamos valorizar o que é imortal, definitivo: o bem sempre vencerá o mal! "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal" (MT 5:39) significa a consciência de que o coração votado ao mal é sempre um instrumento essencial para resolver determinadas dificuldades cristalizadas no íntimo dos que, aparentemente, são tidos por vítimas. Em essência esses equivocados, os quais nutrem as propostas trevosas, são agentes de profundas transformações pessoais e sociais. Foram eles que levantaram na história os mártires e os santos e são responsáveis por fomentarem estados de "saturação" nas almas, que passam a não querer e a não suportar mais os desvios e os desmandos morais. Não pela guerra contra os maus, mas pela elevação de seus ideais, saem as criaturas, definitivamente, da órbita do "mal", pois não mais se envolvem ou se deixam ser vítimas desses infelizes irmãos. Não o combate à treva, mas a busca de recursos de superação, seja no perdão seja na execução dos próprios deveres, com abnegação e humildade louvando ao Senhor!


Tudo o que ocorre na Terra está no plano mental das entidades purificadas e amorosas que ajudam Jesus a governar o orbe, de modo que qualquer ação nefasta ou infeliz está dentro de um campo de aprendizado pessoal e globalizado, definindo a perfeita Justiça do Pai a caminho do "vir a ser", quando haverá sublimação do vício e surgirá uma força operacional de grande valor para a comunidade inteira.



Honório Abreu

ap 1:15
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Mais do que se possa imaginar, há um impressionante entrosamento entre a Mulher Samaritana e Maria de Magdala, ambas sedentas da "água viva" que o Senhor veio ofertar ao Mundo (JO 4:10).


As anotações de João dão às mulheres um contorno especial, mais terno, de reconhecida valorização. No capítulo 4, versículos de 1 a 42, em que a Samaritana, junto ao Poço de Jacó, enseja ao Mestre discorrer sobre o significado das águas - a da Lei e a do Amor –, encontramos fecundas elucidações sobre "vinculação" e "desvinculação", para fins evolutivos.


O famoso Poço, sem dúvida um marco das lutas do passado em que os profetas e os homens dedicados a Deus consolidaram referências morais para saciarem os anseios de vida e de triunfo dos seus semelhantes na Terra, fala da água que simboliza a reencarnação ("E a sua voz [era] como a voz de muitas águas" - Apocalipse 1:15). Simbolizando renovação, as "águas de baixo" (Gênesis 1:6-7) proporcionam refrigério na aridez dos desertos e lutas pela sobrevivência, como, por exemplo, o "esquecimento do passado", para novos investimentos em reencarnações expiatórias e provacionais de recomposição íntima ("Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste" - Hebreus 10:4-5).


A água, em seu aspecto físico, elemento do reino mineral, foi, no processo de formação do Globo (nosso universo relativo), após a luz, a segunda providência, mas note-se que, nos relatos bíblicos, as águas são bipartidas, em águas que estavam debaixo da expansão e águas que estavam sobre a expansão, esta denominada "céus" (Gênesis 1:8).


As "águas de cima" astralizam, dotam de recursos espirituais as "águas de baixo", de modo que os movimentos de evaporação e em seguida de chuvas mantêm a fecundação dos propósitos evolutivos do Globo em termos espirituais, pois os Princípios Inteligentes ou "mônadas celestes" transitam por esse fluxo aquoso-gasoso, para fomento da vida terrena. As águas bipartidas são sempre mediadoras dos processos reencarnatórios no Globo (JO 3:5).


Se a água do Poço de Jacó opera o retempero e a hidratação dos que dele necessitam, no sentido de seguir a Lei e cumpri-la para não cair nos abismos das culpas e dos remorsos ("E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" - MC 9:43-44), a "água viva" sacia para sempre, numa clara referência à capacidade de amar, superando cálculos e jogos personalistas, dos quais surgem as iniquidades e os crimes de lesa-consciência em si e nos outros. Em aspectos morais, a "água viva" é a expressão pura da caridade que, em resumindo todas as virtudes, converte-se numa "fonte de água que salte para a vida eterna" (JO 4:14). Essa "água de cima" enfeixa toda a moral que a Boa Nova de Jesus encerra e que o Espiritismo incorpora com harmonia ao seu conjunto doutrinário, como consequência natural dos ensinos dos Espíritos, já que se trata da expressão mais pura da Lei de Deus à disposição dos homens na Terra.


Interpretado como profeta pela Samaritana, pelo fato de Jesus terlhe revelado os cinco varões com quem ela estabelecera vínculos, a par do último que ela mesma reconhece não ser de seu domínio, reconhecemos aí algo peculiar à "Mensageira da Ressurreição", Maria de Magdala (JO 20:18). A pluralidade das vinculações denuncia a sede de comunhão, que não se processa pela variedade indiscriminada de propostas (ao contrário, isso define o adultério). Não estamos aqui fazendo julgamento das escolhas sexuais e afetivas das pessoas; tratamos o tema, que tem expressão social, como sendo o nosso sentimento de alma, na feição da Samaritana ou mesmo de Maria de Magdala, a primeira mantendo de algum modo a formalidade religiosa, e a segunda declaradamente rompida com sua origem judaica (Boa Nova, capítulo 20). Curiosamente, as duas se curvam ante a majestade daquele Amor desconhecido, em sua feição salvadora e fecunda de infinitas possibilidades. Ambas se convertem em mensageiras do Cristo, em aspecto de redenção, de imortalidade gloriosa.


A virtude da Samaritana ao vencer o preconceito de sua condição, mulher e habitante da Samaria (prisão mental, oportuna para criminosos morais, até que se retemperem e sintam a necessidade de romper o claustro fundamentalista que lhe impuseram em nome da Lei, para reinserção no plano cósmico da vida), se estampa na identificação do Cristo que passa a anunciar publicamente. Tanto ela, quanto a filha de Magdala, transcendem na percepção de que a "água viva" não se restringe ao monte e nem a Jerusalém, porque o amor puro e santificado a tudo santifica, tornando todas as coisas puras e sagradas. A "desvinculação" é um processo de amadurecimento interno, operado pelas propostas mais elevadas de vida e de realização. As palavras são condutoras de ideias, mas os testemunhos descerram horizontes dadivosos à visão, à percepção dos que remanescem atados a caprichos e crenças, culpas e fobias. O Evangelho não se ocupa com o castigo e as penas, que são atribuições da Lei. A mensagem de Jesus é o afago divino, a compreensão irrestrita e o amor sem condições, enlevando a alma em provas a patamares de vida - e "vida em abundância" (JO 10:1-11).



Diversos

ap 1:18
Amar e Servir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Página: -
Hernani T. Santanna
Diversos

Espraiam-se na superfície da Terra incontáveis multidões de almas que parecem viver em permanente estado de guerra desabrida. Por toda parte, vastos espinheirais de angústia e dor, zurzindo Espíritos ignorantes que a maldade açula. A revolta e o desespero armam sem cessar braços homicidas, e renovam bastas provisões de fel em corações invigilantes. A agressividade desmedida campeia, infrene, crestando amores e calcinando esperanças, enquanto a ilusão dos risos falsos e dos prazeres enganosos procura distrair os desavisados jornadeiros que rumam, sem se aperceberem, para tenebrosos precipícios.


Nesse cenário de cruciais necessidades e ingentes desafios, os cultores do Espiritismo Evangélico são convidados por Jesus à tarefa de semear consolações, esclarecimento e paz.


Bem-aventurados os pacificadores – proclamou o Divino Mestre. Felizes, sabemos nós, os que conseguem, sob o influxo dos Benfeitores de Mais Alto, amparar a multidão dos aflitos, semeando nos corações desesperançados a confiança no Supremo Pai, secando lágrimas, aliviando dores, apascentando revoltas, lenindo chagas morais, encorajando os desanimados e restituindo aos caídos do caminho a dignidade de viver.


Esse o trabalho inarredável dos discípulos fiéis do Divino Amigo, dos servidores leais do Evangelho. Não podem eles engrossar irresponsavelmente o coro dos orgulhosos revoltados, nem contribuir com a sua ação, ou a sua omissão, para ampliar o incêndio devastador das incontinências. Os generosos Orientadores, que lhes velam e protegem os passos, esperam encontrar neles a temperança e o equilíbrio, a fé vigilante e o amor sempre pronto a ajudar e servir, porque são eles os ricos de esclarecimento e de bênçãos divinas, tesoureiros do Supremo Amor, mordomos da Graça Celeste, despenseiro da misericórdia e do bom ânimo.


Servos do Cristo, falangiários do Bem, sede, pois, queridos irmãos, como quer o Mestre excelso, sal na Terra e luz no Mundo. E descansareis em paz.


Áureo



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ap 1:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


ap 1:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:23-30


23. Jesus, pois, disse a seus discípulos: "Em verdade vos digo que um rico entrará com dificuldade no reino dos céus.

24. Novamente vos digo: mais fácil é um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

25. Ouvindo isso, os discípulos muito se chocaram e perguntaram: "quem pode, então, salvar-se"?

26. Olhando-os, porém, Jesus disse-lhes: "Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível".

27. Respondendo, então, Pedro disse-lhe: "Eis que nós abandonamos tudo e te seguimos; que, pois, será para nós"?

28. Mas Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo, que vós, que me seguistes na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, sentareis também vós sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel.

29. E todo que tenha abandonado casas ou irmãos ou irmãs ou pai ou mãe ou esposa ou filhos ou campos por causa do meu nome, receberá o cêntuplo e participará da vida imanente.

30. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

MC 10:23-31


23. Olhando em torno, disse Jesus a seus discípulos: "Como entrarão com dificuldade no reino dos céus os que têm riquezas"!

24. Os discípulos porém se horrorizaram com as palavras dele. Mas respondendo Jesus disselhes: "Filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!

25. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

26. Eles se chocaram terrivelmente, dizendo uns aos outros: "E quem poderá salvar-se"? 27. Olhando-os, Jesus disse: "Aos homens isso é impossível, mas não a Deus, pois tudo é possível a Deus".

28. Começou Pedro a dizer-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos".

29. Disse Jesus: "Em verdade vos digo, ninguém que tenha deixado casa ou irmãos ou irmãs ou mãe ou pai ou filhos ou terras, por minha causa e por causa da Boa Nova,

30. que não receba agora, nesta oportunidade, o cêntuplo de casas e irmãos e irmãs e mães e filhos e campos, com perseguições, e no eon vindouro a vida imanente.

31. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

LC 18:24-30


24. Vendo, então, Jesus que ele se tornara triste, disse: "Como dificilmente os que têm riquezas entrarão no reino de Deus!

25. Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no rei no de Deus".

26. Disseram, então, os ouvintes: "E quem pode salvar-se"?

27. Ele disse: "O impossível entre os homens é possível para Deus".

28. Disse Pedro, então: "Eis que deixamos nossas coisas e te seguimos...

29. Então ele disse-lhes: "Em verdade vos digo que ninguém há que abandone casa ou esposa ou irmãos ou pais ou filhos por causa do reino de Deus,

30. que não receba muito mais nesta oportunidade e a vida imanente no eon vindouro".



Neste trecho, temos os primeiros comentários feitos por Jesus, enquanto se afastava o jovem rico, triste e preocupado (stygnasas, "de sobrecenho carregado") com a luta íntima que nele se travara entre a vontade incontrolável de seguir o Mestre, e o apego descontrolado a seus bens, entre o amor ao Espírito e o amor à matéria.


Marcos anota que Jesus "olhou em torno de si" (periblepsámenos), observando com penetração psicol ógica o efeito que nos discípulos causara a cena, e o que produziriam suas palavras. E disse: "Como os ricos entram com dificuldade no reino dos céus!" O advérbio dyskólôs, "dificilmente", é usado apenas aqui nos três sinópticos.


A impressão recolhida no semblante dos discípulos foi de horror. Justamente eles pensavam que os ricos entrariam muito mais facilmente: que não consegue um homem com dinheiro? Então Jesus resolve aprofundar o espanto e chocá-los, para que jamais esqueçam a lição, e faz uma comparação que os deixa boquiabertos: "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus".


Teofilacto, no século 11°, em seus comentários evangélicos (Patrol. Graeca vol. 123) sugere que, em lugar de kámelos, "camelo", devia ler-se cámilos, "cabo", "corda grossa", aceitando a hipótese já lançada por Cirilo de Alexandria, em sua obra "Contra Julianum", cap. 6. º. Mas isso nada resolve. Além do que a expressão de Jesus encontra eco nos escritos rabínicos: "ninguém sonha com uma palmeira de ouro, nem com um elefante a passar pelo buraco de uma agulha" (Rabbi Raba, cfr. Strack e Billerbeck, vol. I, pág. 828). Ora, na época de Jesus os camelos eram comuns à vida cotidiana, ao passo que os elefantes constituíam recordações vagas de séculos atrás, por ocasião das guerras macedônicas. E o mesmo Jesus utiliza outra comparação com o camelo: "vós, que coais um mosquito e engolis um camelo" (MT 23:24).


A exclamação cheia de ternura, com que Jesus se dirige a seus discípulos, chamando-os "meus filhos" (tékna) parece querer abrandar o choque traumático que lhes causara. Na expressão "os que têm riquezas", o substantivo empregado é chrêmata, que engloba bens móveis e imóveis, ao passo que ktêmata exprime apenas os imóveis.


No vers. 24 alguns códices trazem "Filhos, como é difícil aos que confiam nas riquezas entrar no reino dos céus". Esse adendo, na opinião dos hermeneutas, é glosa antiga, para justificar os ricos que não queriam desfazer-se de suas riquezas, mas cuja amizade interessava ao clero. Knabenbauer (Cursus Sacrae Scripturae Paris, 1894, pág. 271) esclarece muito atiladamente: si glossa est, apte et opportune addebatur; neque enim opes incursat, sed eos qui ultra modus iis inhaerent, isto é, "se é uma glosa, foi acrescentada adequada e oportunamente; pois não condena as riquezas, mas aqueles que a elas se apegam além da medida".


O trauma leva os discípulos (Lucas diz "os ouvintes") a interrogar-se entre si: "e quem poderá salvarse"?


Realmente todos os seres humanos têm posses, embora as de alguns seja constituída de alguns trapos para cobrir a nudez. Há então clara distinção entre pobreza efetiva e pobreza afetiva. A primeira, por maior que seja, talvez a posse de simples lata velha para beber água, pode envolver apego que provoque briga se alguém lha quiser tirar: enquanto a segunda, mesmo que se possuam bens quantiosos, é mantida com a psicologia do mero gerente ou mordomo, sem nenhum apego afetivo em relação a ela.


Após a explicação de que a Deus nada é impossível, que corta o espanto com a faca da esperança, afiada na pedra da fé e umedecida com o azeite da confiança no Amor divino, Pedro anima-se e "começa a interrogar" a respeito dos discípulos. Não transparece, em sua indagação, nem egoísmo nem ambição, mas a curiosidade temperamental e ansiosa, típica dos inquietos: "e nós? Afinal, nós deixamos tudo e te seguimos... que acontecerá a nós"?


A resposta de Jesus, registrada por Mateus, tem um pormenor que não aparece nos outros.


Analisemos: amén légô humin (em verdade vos digo) hóti hymeis hoí akolouthésantés moi (que vós que me seguistes), en têi palligenesíai (na reencarnação), hotan kathísêi ho hyiós toú anthrôpou (cada vez que se sente o filho do homem) epi thrônou doxês autoú (sobre o trono de sua glória) kathêsesthe kaì hymeis (sentareis também vós) epì dôdeka thronoús (sobre doze tronos) krínontes tàs dôdeka phylàs toú Israêl (discriminando as doze tribos de Israel).


Temos que assinalar a expressão en têi paliggenesíai, "na reencarnação", termo familiar aos pitagóricos e estoicos, para exprimir o que chamamos hoje, ainda, de reencarnação: o renascimento na matéria do espírito imortal; com ele também era designada outrora a "transformação do mundo", nos passos evolutivos que o planeta vai conquistando através dos milênios. Flávio emprega a palavra para exprimir a restauração de Israel, sentido provavelmente corrente na época, entre os israelitas, o que fez que os discípulos pensassem que Jesus vinha operar essa restauração; e isso quiçá tenha provocado o pedido de Tiago e de João (MC 10:35) logo a seguir. Philon de Alexandria usa essa palavra para designar o renascimento do planeta após o dilúvio. E Paulo de Tarso (Tito, 3:5) com o sentido material de reencarna ção e o sentido espiritual de nascimento na individualidade ou transição do psiquismo ao espírito, tendo como resultado o surgir do "homem novo".


Outra observação quanto ao "trono de glória", que o Talmud denomina kissê kakkabod, quando diz: " Há sete coisas que precederam de 2000 anos o mundo: a Torah, o trono de glória, o jardim do Eden, a geena, a penitência, o santuário de sabedoria, e o nome do Messias. Onde estava escrita a Torah? Com fogo negro sobre fogo branco, estava ela colocada nos joelhos de Deus, e Deus estava sentado no trono de glória, e o trono de glória se mantinha no firmamento, que está acima da cabeça dos animais sagrados" (cfr. Strack e Billerbeck, tomo I, pág, 975).


Jesus fala nos "doze tronos", contando ainda com Judas e nas "doze tribos" de Israel que, já à Sua época, não mais se achavam divididas, pois séculos antes tinham sido conquistadas e dominadas pela tribo de Judá, unificando-se num só bloco. Sua existência, pois, era apenas simbólica.


Essa frase consolida a interpretação de "palingenesia" dada por Flávio Josefo: a restauração do reino de Israel, tornando a dividi-lo em doze tribos soberanas, cada uma das quais seria governada por um dos doze discípulos. Os Apocalipses (cfr. 4. º Esdras 7:75) falam na renovação messiânica do mundo," quando o Todo-Poderoso vier renovar Sua criação ". Mas embora se acreditasse que o Messias julgaria o mundo (cfr. MT 25:31ss), neste trecho é dito que o julgamento seria feito pelos doze, a exemplo dos" juízes" de Israel (como os "sufetas" de Cartago). Já Paulo fala que "os santos julgarão o mundo" (l. ª Cor. 6:2).


A promessa de julgar (ou discriminar) é benefício honroso, mas transitório, pois é um "ato", que logo finalizará.


Outras coisas, porém são ditas, a seguir, estendendo a todos os discípulos, contemporâneos e futuros, que tiverem abandonado tudo "por causa dele". Marcos acrescenta: "E por causa do Evangelho.


(1) A palavra Evangelho ("Boa-Notícia") é frequente no vocabulário de Marcos, sendo empregada oito vezes: 1:1; 1:14; 1:15; 8:35; 10:29; 13:10; 14:9 e 16:15, contra 4 vezes em MT 4:23; MT 9:35; MT 24:14 e MT 26:13, e nenhuma vez nos outros dois evangelistas.


A enumeração do que se abandona compreende: casas, pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs e campos.


(2) Em Mateus, o códice Vaticano, o mss. 2148, a ítala a e n, a versão siríaca palestinense, os pais Irineu (latino) e Orígenes omitem "esposa" ; mas o termo aparece nos códices sinaítico, C; K, L, W, X, delta, theta, nos mss. f 13, 28, 33, 565, 700, 892, 1009, 1010, 1071, 1079, 1195, 1216, 1230, 1241, 1242, 1253, 1344, 1365, 1546, 1646, 2174, os leccionários bizantinos, as ítalas áurea, c, i, gl, h, l, q, a vulgata clementina as versões siríacas peschitta, curetoniana, harclense, as coptas saídica e boaídica, a armênia, a etiópica, a georgiana, os pais Basílio, João Crisóstomo, Cirilo e João Damasceno.


Quem, pois, deixar tudo isso, receberá "o cêntuplo AGORA, nesta oportunidade" (nyn en tôi kairôi toútôi), que só podemos interpretar como "nesta presente vida física", pois logo a seguir se fala "no eon vindouro", ou seja, na próxima existência.


A promessa de abandonar UM e ganhar CEM tem trazido dificuldades aos hermeneutas da letra. Jerônimo, porém, já dissera: qui carnalia pro Salvatore dimíserit, spiritualia récipit, ou seja: "quem pelo Salvador deixar as coisas, recebe as espirituais" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 139), interpretação também apoiada por Ambrósio (Patrol. Lat. vol. 15, col. 1296).


Outros acenam à ampliação de bens e de "família" espiritual que lucram todos os que deixam a família sanguínea, tendo como pais os superiores (Jesus, aqui mesmo, chama seus discípulos de "filhos"); como irmãos, todos os companheiros de crença (cfr. 2PE 1:4, etc.) ; os "convertidos" são chamados" filhos" (cfr. GL 4:19; 1CO 15:58; 2CO 6:11-13) e Paulo chega a chamar "mãe", à mãe de Rufus (RM 16:13); quanto aos bens, eram eles colocados em comum (cfr. AT 2:44; AT 4:32; AT 11:29, AT 11:30; 16:15; GL 2:10 e GL 2:2CO 8:1 a 9:15).


Lebreton ("Le Centuple Promis", in "Recherches de Science Religieuse", tomo 20, 1930, pág. 42-44) diz que "a renúncia nos torna senhores da riqueza, ao invés de escravos dela", lembrando Paulo: tamquam nihil habentes et omnia possidentes, isto é, "como nada tendo, mas tudo possuindo" (2CO 6:10).


Marcos avisa que esse cêntuplo virá "com perseguições", embora seja promessa contida nos três sin ópticos que, "no eon vindouro", o renunciante alcançará a "vida imanente".


O ensinamento todo termina com uma máxima axiomática: "muitos primeiros serão últimos, e últimos serão primeiros". O venerável Beda (Patrol. Lat. vol. 92, col. 234) comenta: vide enim judam de apóstolo in apóstatam versum et dícito quod multi erunt primi novissimi; vide latronem in cruce factum confessorem eodemque die quo pro suis crucifixus est peccatis, gratia fidei cum Christo in paradiso gaudentem, et dícito quod et novissimi erunt primi, que significa: "vê Judas, que de apóstolo se tornou apóstata e dize que muitos primeiros serão últimos; vê o ladrão, que na cruz se tornou confessor, e no mesmo dia em que foi crucificado por seus pecados, gozando com Cristo no paraíso, e dize que também os últimos serão os primeiros".


Após o exemplo dado com o episódio do "moço rico", chegam as lições teóricas explicativas, com outros exemplos e parábolas, que vamos agora começar a ver.


O comentário do Mestre precisa ser interpretado em espírito, lembrando-se, mais uma vez, que o "reino dos céus" não é O CÉU, para o qual a alma iria após a morte física, lá permanecendo para a eternidade; mas antes, uma conquista realizada AQUI, NA TERRA.


Observamos que foi isso que o moço rico pediu: a VIDA IMANENTE, na união definitiva com o Cristo Interno. E o Cristo, manifestando-se através de Jesus, ensinou-lhe - nós o vimos - que para obtê-la com perfeição era mister vender tudo e distribuir o resultado aos mendigos, para depois segui-LO internamente. O que dificulta as interpretações das igrejas dogmáticas é ficarem rasteiras na letra material. Realmente, enquanto houver riquezas e bens, NÃO É POSSIVEL a união íntima e permanente, porque a preocupação com a gerência dos bens, por maior que seja o desapego, distrai a criatura, levando-a para fora de si, e portanto desligando-a de seu interior, do Cristo.


Mais fácil seria passarmos um camelo pelo buraco de uma agulha, que servirmos a dois senhores tão opostos: Deus Interno (Espírito) e Dinheiro externo (matéria, que é satanás). Temos que desfazer-nos do segundo, se quisermos conquistar o primeiro.


A Deus é possível chamar com tanta insistência um rico, que ele abandone tudo e "se salve", embora criatura humana alguma o consiga.


Estudemos, agora, o vers. 28 de Mateus em seus vários sentidos ocultos e simbólicos.


Anotemos de início que o Cristo deixa de responder à primeira parte da pergunta de Pedro: "nós que deixamos tudo o que nos pertencia (tà idíia), para só esclarecer o segundo inciso: "te seguimos", dando a entender que o importante não é tanto "abandonar tudo", mas sim "seguí-Lo".


Reproduzamos o versículo: "Vós que me seguistes, na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar sobre o trono de sua glória, também Vós sentareis sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel".


Vimos que a interpretação primeira feita pelos discípulos dizia respeito à libertação de Israel e sua soberania absoluta no mundo, tanto que Salomé, mãe de Tiago e João, pede para seus filhos os lugares mais honrosos à direita e à esquerda do novo Rei (MC 10:35).


Outra interpretação que dura há séculos refere-se à "renovação do mundo", confundida com a parusia, ou seja, a segunda vinda de Jesus ao planeta para julgá-lo. Já aqui os apóstolos serão juízes de toda a humanidade.


Há mais, porém, se aprofundarmos o sentido. Neste caso, leríamos assim, parafraseando o texto: "Vós que me seguistes", designando os que O buscaram no imo de seus corações, e O encontraram e com Ele se uniram.


"Na reencarnação", que exprimiria a reencarnação do globo terráqueo, que se dá a cada surgimento de nova sub-raça. Sete sub-raças constituem uma "raça-raiz"; sete raças-raíz formam uma "ronda" e sete rondas completam um "manvantara", após o qual vem o pralaya, ou repouso.


Cada sub-raça tem sua evolução confiada a um Servidor, que vem a Terra sempre acompanhado por doze discípulos que O assistem e Lhe ajudam a tarefa. Segundo essa doutrina oculta, a promessa feita aos doze discípulos ali presentes, era que eles O acompanhariam sempre em Suas encarnações, "cada vez que se sentasse no Trono de Sua glória" ou, talvez melhor, "em Sua Cátedra gloriosa" de ensino universalista; eles formariam sempre o conjunto de outras doze cátedras, a fim de espalhar o ensino e" discriminar", ou melhor "passar pelo crivo" (sentido literal de krínein) os homens e as nações de todo o planeta, que é dividido em doze raios geométricos, representados pelos doze signos do zodíaco.


Outra leitura pode ser feita através das palavras que "ocultam" o pensamento profundo. Nesta interpretação, temos que suprimir a vírgula após as palavras "me seguistes", como o fazem Wescott e Hort em sua edição grega de 1881, lendo-se, então: "vós que me seguistes na reencarnação". Compreendemos: " vós que me acompanhastes nesta encarnação, recebereis, em vossos doze tronos separados, nova consagração iniciática evolutiva, cada vez que o Filho do Homem der mais um passo à frente, obtendo o direito de sentar-se no trono glorioso da vitória".


Podemos ainda entender como um ensino dado especialmente para as Escolas Iniciáticas: os que seguiram e acompanharam o Cristo em seus corações, terão a oportunidade de conquistar a cátedra doutrinária do ensino esotérico, para distribuí-lo aos seus discípulos no planeta, após a indispensável discriminação preliminar.


Avançando um pouco mais, podemos perceber das expressões do versículo que estudamos, um sentido mais profundo: quando a criatura que segue o Cristo, unificando-se a ELE totalmente durante sua encarnação terrena, tornando-se, portanto, Filho do Homem, ela, criatura encarnada, experimentará todas as sensações gloriosas dele. E cada vez que Ele se infinitizar na glória do Trono excelso da divina Luz, ela também se sentará em seu pequeno trono de glória, podendo daí discriminar (distinguir) as "doze tribos de Israel", ou seja, os doze caracteres básicos da humanidade, conhecendo a criação toda em toda a sua amplitude, mediante a "ciência infusa" obtida pela intuição instantânea, da visão direta, pela convivência (ou simultaneidade de vivência) com o Espírito (individualidade) unido à Luz do Espírito Santo, por meio do Pai Verbo de Sabedoria, através do Cristo Interno, partícula indivisa do Cristo Cósmico ou Terceiro aspecto da Divindade. A obtenção dessa indescritível e indizível felicidade por parte da personagem terrena encarnada, pode considerar-se efetiva divinização, consagrando seu privilegiado possuidor como Adepto de alta categoria, como Manifestante divino, como Mestre em toda a amplitude do termo. Essa interpretação cabe, em sua íntegra acepção, àquela personagem histórica que nos acostumamos a amar com todo o ardor de nossos corações, e que se denominou JESUS DE NAZARÉ. Unindo-se, em Sua encarnação, ao Cristo, Sua personagem humana de Filho do Homem pode sentar-se no trono de glória à mão direita do Pai (cfr. MT 25:31 e MT 26:64; MC 14:62, LC 22:69 e AT 7:55, AT 7:56), como já dissera David, o Bem-Amado: "Disse o Senhor ao meu Senhor, senta-te à minha mão direita".


No campo da Fraternidade Branca, cujo chefe supremo é Melquisedec, o Ancião dos Dias, o PAI a que se referia Jesus, o Trono de Glória é onde Ele pontifica no Grande Concílio, em Shamballa.


Quando o Filho do Homem se sentar em Seu trono de glória, como Chefe e Guia do Sexto Raio da Devoção, os doze discípulos que O acompanharam em Sua reencarnação na Galileia, permanecerão a Seu lado, fazendo a discriminação das "doze tribos de Israel", ou seja, dos doze grandes grupos religiosos em que se subdivide a humanidade e que sucederam, espiritualmente, às doze tribos: hinduísmo, judaísmo, zoroatrismo, taoismo, xintoísmo, confucionismo, budismo, catolicismo (romano e ortodoxo), islamismo, catolicismo reformado, naturismo (umbanda) e espiritismo. Realmente, após seu sacrifício e por meio dele, Jesus "se tornou Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedec" (Hbr. 6:20) assumindo Seu trono de glória como um dos sete Espíritos que assistem diante do Todo-Poderoso Senhor da Terra (cfr. AP 1:4). E por isso escreveu David: "Disse o Senhor (Melquisedec) ao meu Senhor (YHWH-Jesus) senta-te à minha mão direita" (SL 110:1; MT 22:44,. MC 12:36; LC 20:42; AT 2:34; HB 1:13 e HB 12:2).


Mas prossigamos no texto, para não alongar-nos demasiado. Verificamos que além desse resultado (mais que recompensa) temos outros fatos citados a respeito do "deixamos tudo".


Observemos que há uma citação nominal não apenas dos bens terrenos (casas e campos), mas dos parentes de primeiro grau, um a um, sejam consanguíneos, como pai, mãe, filhos, irmãos e irmãs, como não-consanguíneos, a esposa (ou esposo).


A igreja, com a vida monástica, colocou à letra a aplicação dessas palavras; e os monges abandonam mesmo seus parentes, chegando até, em algumas ordens a trocar de nome, para dedicar-se ao serviço do Cristo, numa renúncia total e absoluta. Magnífico exemplo, apesar dos defeitos "humanos" que sobrevieram às regra, rígidas, isto é, ao abuso que se introduziu no uso. Mas, terrenamente o sentido é esse mesmo: Cristo acima de tudo, mesmo dos amores mais belos e legítimos. Se houver objeções, dificuldades, lutas, tudo deve ser deixado para seguir o Cristo. Se houver amor por parte desses parentes, eles acompanharão o seguidor do Cristo. Se o não acompanharem, é porque mais amam a si mesmos e a suas comodidades, que ao Cristo e ao buscador do Cristo: que fiquem, pois, onde mais lhes agrada. Os atletas se libertam, por vezes, até das vestes que lhes impedem ou atrapalham a carreira.


Assim deve fazer aquele que resolve correr atrás do Amor que nos chama com gemidos inenarráveis (RM 8:26).


Mas não apenas os parentes "externos" deverão ser abandonados para seguir-se o Cristo: também os parentes "internos" que constituem nossa própria personagem: veículos físicos, sangue e emoções, fenômenos do astral, raciocínios e vaidades intelectuais, tudo tem que ser sacrificado, se constituir óbice para seguir o Cristo.


No entanto, a todos os que deixarem essas coisas, será dado cem vezes mais EM VALOR, pois conseguirão o domínio de tudo. Que importam as coisas materiais transitórias, a quem possui o Espírito imperecível? Cem vezes mais vale este. E o amor do Cristo é superior ao amor de cem mães, de cem pais, de cem esposas, ou filhos, ou irmãos, ou irmãs, e a posse do Espírito faz sentir a nulidade da posse temporária tão rápida e ilusória de um pedaço do planeta, ou de uma casa que a poeira do tempo destrói e derruba.


A interpretação materialista da igreja romana, como sói acontecer, acena com centenas de irmãos encarnados nas ordens religiosas, e centenas de casas conventuais de pedra, não compreendendo que nenhuma vantagem espiritual traria isso ao seguidor do Cristo: trocaria uma ilusão material por outras cem, mas todas transitórias e perecíveis. A promessa refere-se ao abandono do material para conquista do espiritual. Tanto que Marcos esclarece "com perseguições" por parte de todos os que permanecem presos à matéria (satanás) do Antissistema.


E o final do versículo reforça esta interpretação quando adita: "e a VIDA IMANENTE", ou seja, a permanente unificação interna do Espírito com o Cristo.


Aqui lembramos ainda uma vez (cfr. vol. 2, vol. 3 e vol. 5) que a "vida eterna" das traduções correntes nada significaria, já que essa vida eterna TODOS OS ESPÍRITOS a possuem por intrínseca natureza, inclusive os maus. Quanto mais avançamos na interpretação dos textos evangélicos, mais solidificamos nossa convicção de que é certo o caminho que palmilhamos.


Resta-nos examinar a última frase: "muitos últimos serão primeiros, e muitos primeiros serão últimos".


O espanto de muitos espiritualistas, qualquer que seja sua situação ou "posto", será incalculável, ao se verem preteridos na vida espiritual por pecadores, ateus, materialistas. Mas não menor será o assombro destes ao se verem acima daqueles que eles consideravam luminares vivos e indiscutíveis da vida religiosa.


Os homens julgam pela aparência, pelas posições, pelas vestes e pela "virtude" externa. Mas nada disso significa realidade intrínseca, nem serve de qualificação para a vida espiritual. Apenas o SER, a vibração específica do Espírito, é que situa o homem no plano vibratório próprio. Ora, quantas vezes a bondade do materialista será achada superior à do espiritualista, pelo simples fato de que o primeiro é bom sem nada esperar de retribuição, ao passo que o segundo se faz de bom na secreta e íntima esperança de obter um lugar no "céu" ou em "Nosso Lar" ... O que torna sua bondade simples jogo de interesses e expectativa de polpudas recompensas espirituais após a desencarnação.


No entanto, sabemos que a frase "os últimos serão os primeiros" possui um sentido esotérico muito profundo e iniciático, que o ocultismo representa pela serpente que morde a própria cauda, onde o princípio e o fim se unem para formar o círculo perfeito. Daí o simbolismo do Sol que ilumina; o círculo perfeito, em que não há princípio nem fim (eterno) é o dispensador da luz.


Comentando a esse respeito, Luiz Goulart chamou a atenção para a representação da "hóstia" na igreja católica, que dá ao pão a forma circular: o sol que ilumina. Sendo a hóstia a manifestação da divindade, poderia a igreja ter-lhe dado a forma do triângulo equilátero, representativo da Trindade

... No entanto, o símbolo ocultista do Sol prevaleceu, tanto que o "ostensório" é feito com o acréscimo externo dos raios de ouro (dourados) do sol. E quando em exposição, o "Santíssimo" figura, exatamente, um sol no apogeu de sua trajetória: cheio e brilhante.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÁSIA

Atualmente: ÁSIA
Continente asiático
Mapa Bíblico de ÁSIA


ÉFESO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)
Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos 19:26. Segundo a tradição, o apóstolo João passou os últimos anos de sua vida neste lugar.
Mapa Bíblico de ÉFESO


ESMIRNA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:38.433, Longitude:27.15)
Nome Atual: İzmir
Nome Grego: Σμύρνη
Atualmente: Turquia
Cidade situada a 64 Km ao norte de Éfeso, era um importante cruzamento das rotas comerciais Terrestres e marítimas. A cidade foi vítima de vários terremotos e muito destruída por incêndios. A ruína mais importante da época romana é o forum onde o bispo Policarpo confessou Cristo e foi martirizado, por volta do ano 155 d.C. Atualmente ainda subsiste no mesmo local, sob o governo turco. É um centro comercial, com uma população em torno de 400 mil habitantes, em sua maior parte cristãos. Apocalípse 1:11
Mapa Bíblico de ESMIRNA


FILADÉLFIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:38.35, Longitude:28.517)
Nome Atual: Alaşehir
Nome Grego: Φιλαδέλφεια
Atualmente: Turquia

História:
Antiguidade

Foi fundada em 189 a.C. pelo rei Eumenes II de Pérgamo (197–160 a.C.). Eumenes II batizou a cidade em honra do seu irmão, que seria seu sucessor, Átalo II (r. 159–138 a.C.), cuja lealdade lhe valeu o apelido de "Philadelphos", que significa literalmente "alguém que ama seu irmão". Na falta de um herdeiro Átalo III, o último rei da dinastia atálida de Pérgamo, legou seu reino (incluindo Filadélfia) a seus aliados romanos quando ele morreu em 133 a.C. Roma estabeleceu a província da Ásia em 129 a.C. unindo a Jônia e o antigo Reino de Pérgamo.

Período romano

Filadélfia ficava no distrito administrativo de Sárdis. Em 17 d.C. a cidade sofreu muito com um terremoto e o imperador romano Tibério a dispensou de pagar impostos. Em resposta, a cidade concedeu honras a Tibério. Evidências da cunhagem de moedas revelam que Calígula ajudou a cidade; sob 5espasiano a cidade recebeu o cognome Flávia. Sob Caracala passou a abrigar um culto imperial — suas moedas traziam a palavra Neokoron (literalmente, "varredor do templo" — zelador do templo). Um pequeno teatro localizado na extremidade norte da colina de Toptepe é tudo o que resta do período romano.

Período bizantino

Filadélfia foi uma cidade próspera nesse período, sendo chamada de "pequena Atenas" no século VI por causa de seus festivais e templos. Presumivelmente, isso indica que a cidade não foi totalmente convertida ao cristianismo. Por volta do ano 600 foi construída a cúpula da Basílica de São João, cujas ruínas são a principal atração arqueológica da cidade moderna. Os muros bizantinos que outrora cercaram a cidade praticamente desmoronaram, onde alguns remanescentes ainda são visíveis na extremidade nordeste da cidade. A cidade foi tomada pelos turcos seljúcidas em 1074 e 1093-1094. Em 1098 durante a Primeira Cruzada foi recuperada pelo imperador bizantino Aleixo I.

Foi o centro de várias revoltas contra os imperadores bizantinos no poder. Naquela época o bispado da Filadélfia foi promovido a metrópole. No século XIV a cidade se tornou a metrópole da Lídia pelo patriarca ortodoxo grego de Constantinopla, um status que ainda mantém. Foi concedida essa honra porque a cidade não capitulou para os otomanos. A cidade foi próspera, especialmente nos séculos 13 e XIV; havia uma colônia comercial genovesa e a cidade era uma importante produtora de artigos de couro e de seda tingida de vermelho. No século XIV, a cidade estava cercada por emirados turcos, mas mantinha uma lealdade nominal ao imperador bizantino. A cidade permaneceu próspera através do comércio e de sua localização estratégica.

Filadélfia era uma cidade independente e neutra quando foi tomada em 1390 pelo sultão otomano Bajazeto I após uma resistência prolongada, período em que todas as outras cidades da Ásia Menor haviam se rendido aos otomanos.


Filadélfia - Cidade às margens de um vale muito produtivo. a expressão "uma colina no templo do meu Deus" poderia aludir ao templo erguido sobre a colina atrás da cidade.

É famosa por ser citada na bíblia em Apocalipse 1 e Apocalipse 3 como uma das sete igrejas da Ásia.

Mapa Bíblico de FILADÉLFIA


LAODICÉIA

Atualmente: TURQUIA
Cidade próspera da Frígia, perto de Hierápolis e de Colossos no vale do Lico. A carta do Apocalipse 3:14- 22, menciona alguns fatores de sua riqueza. Possuia uma escola de medicina, e ficou conhecida pelo colírio desenvolvido para oftalmia. Era também um centro financeiro.
Mapa Bíblico de LAODICÉIA


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


PATMOS

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.3, Longitude:26.533)
Nome Atual: Patmos
Nome Grego: Πάτμος
Atualmente: Grécia
Pequena 1lha grega, próximo a costa ocidental da TURQUIA em que João ficou exilado (Apocalipse 1:9) e que provavelmente foi condenado a trabalhar duramente nas pedreiras da Ilha.
Mapa Bíblico de PATMOS


PÉRGAMO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:39.133, Longitude:27.183)
Nome Atual: Bergama
Nome Grego: Πέργαμος
Atualmente: Turquia
Base do culto oficial do imperador e um centro terapêutico. Além disso, tinha um altar de Zeus, que dominava a cidade do alto da acrópole e o povo acorria ao templo de Esculápio para buscar a cura. As ruínas da cidade encontram-se próximo a cidade de Bergama. Apocalípse 1:11
Mapa Bíblico de PÉRGAMO


SARDES

Atualmente: TURQUIA
Capital do antigo reino da Lídia. A região foi colonizada pelos gregos. Ainda são visíveis colunas de um grande templo grego. Apocalípse 1:11
Mapa Bíblico de SARDES


TIATIRA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:38.917, Longitude:27.83)
Nome Atual: Akhisar
Nome Grego: Θυάτειρα
Atualmente: Turquia

História:

Foi um importante centro comercial da Ásia Menor, na fronteira entre a Lídia e a Mísia. Antes de ser refundada como um posto militar por Seleuco I Nicátor, um dos generais de Alexandre, o Grande, em 280 a.C., chamava-se Pelópia. Foi destruída por um grande sismo durante o reino de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.), mas foi reconstruída com a ajuda do Império Romano. A cidade em si dava a impressão de “fraca tornada forte”.

Na Antiguidade, a cidade era conhecida pelas suas muitas guildas comerciais. Para poder trabalhar no comércio era necessário que o cidadão pertencesse a alguma delas, sendo muito comum que os seus membros participassem de festas dedicadas às divindades pagãs. Era famosa pelo seu comércio e pela sua produção de têxteis, incluindo o índigo.


Centro comercial na estrada que levava ao oriente. Nada restou da época antiga. Lídia que negociava com este tipo de tecido e que encontrou o apóstolo Paulo em Filipos (Atos 16:14), era de Tiatira e poderia ter voltado à sua terra para prestar auxílio à igreja local. Outra mulher trabalhava, em sentido contrário, visando desviar os fiéis da verdadeira fé, recebendo o nome de Jezabel em Apocalípse 2:20.

Segundo os At, uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos (Atos 16:14). Mas ela é mais famosa por ser citada no Livro do Apocalipse (Apocalipse 1 e Apocalipse
2) como uma das sete igrejas da Ásia..

Mapa Bíblico de TIATIRA


LAODICEIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.83, Longitude:29.1)
Nome Atual: Denizli (próx.)
Nome Grego: Λαοδίκεια
Atualmente: Turquia

História:

Originalmente chamada de Dióspole (Diospolis) e Roa (Rhoas), foi chamada de Laodiceia em homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade. Era uma das mais importantes cidades da Ásia Menor, e foi a capital da província romana tardia da Frígia Pacaciana.

Estava situada na encruzilhada de duas importantes rotas comerciais, cerca de 40 milhas a sudeste de Filadélfia. A estrada de Pérgamo até o porto mediterrâneo de Atália passava por Tiatira, Sardes e Filadélfia antes de chegar a Laodiceia. A cidade foi construída em um platô quase quadrado com várias centenas de metros de altura, com vista para o vale do rio Lico.

Laodiceia era a cidade mais rica da Frígia, conhecida por sua produção de lã preta e brilhante, por seus serviços bancários e por produtos feitos de pó frígio misturado com óleo - pomada para os ouvidos e colírio. Os aquedutos forneciam água mineral de fontes termais situadas 10 quilômetros ao sul. As águas chegavam a Laodiceia com uma temperatura morna, e seu sabor, devido ao alto teor de minerais, era sempre nauseante.



Tornou-se uma das primeiras sedes do cristianismo, sendo a Epístola aos Colossenses também escrita para a igreja de Laodiceia (Colossenses 2 e Colossenses
4) e para a igreja de Hierápolis, além do destino principal que era a cidade de Colossos, pois as três cidades eram bem próximas.

Mas ela é mais famosa por ser citada no Livro do Apocalipse (Apocalipse 1 e Apocalipse
3) como uma das sete igrejas da Ásia.

Mapa Bíblico de LAODICEIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Apocalipse

APOCALIPSE

Introdução

Alguém disse acerca do livro de Apocalipse: "Ele é ao mesmo tempo o livro mais respeitado, o mais incompreendido e o mais negligenciado dos escritos do Novo Testa-mento"! Ele tem sido chamado de "o livro mais abusado da Literatura Cristã".2 Barclay observa: "O Apocalipse é notoriamente o livro mais difícil do Novo Testamento".3

A veracidade dessa declaração é ressaltada pelo fato de Calvino se abster de escre-ver um comentário desse livro. Adam Clarke, quando chegou até o livro de Apocalipse, quase decidiu não escrever acerca do mesmo. Ele finalmente concordou com essa com-plexa tarefa, mas se expôs à difícil situação de citar longos textos de outro autor. Os sentimentos de Clarke são expressos nestas palavras:

Estou satisfeito em saber que ainda não foi descoberto um modo certo de inter-pretar as profecias desse livro, e não vou acrescentar um outro monumento à insig-nificância ou insensatez da mente humana ao empenhar-me em iniciar um novo estudo. Vou repetir o que já disse, não entendo esse livro; e estou satisfeito em saber que ninguém que escreveu a respeito desse assunto sabe mais do que eu [...I Eu havia resolvido, por um tempo considerável, não ocupar-me com esse livro, porque previ que não poderia produzir nada satisfatório acerca do mesmo [...I Mudei mi-nha decisão e acrescentei breves notas, principalmente filológicas, nos trechos em que achei que entendi o significado.'

John Wesley chama atenção ao grande valor dos capítulos de abertura e conclusão de Apocalipse, e acrescenta: "Mas deixei de estudar as partes intermediárias por muito anos, sem esperança de entendê-las, após as tentativas infrutíferas de tantos homens sábios e bons; e talvez deveria ter vivido e morrido com esse sentimento, se não tivesse conhecido as obras do grande Bengelius".5 Wesley então decidiu prover um resumo das notas de Bengel. Mas esse grande comentarista alemão caiu na armadilha de definir datas (e.g., 18 de junho de 1836, para a destruição da besta). Spurgeon adverte: "Se um expositor tão magnífico vagueia dessa forma, isso deveria servir de advertência para homens menos instruídos".6

A. Autoria

No início e no fim o livro afirma ter sido escrito por um homem chamado João (1.1, 4, 9; 22.8). Mas quem era esse João? Essa pergunta tem causado muita discussão.

1. Evidências Externas

Em sua monumental obra de três volumes, New Testament Introduction (Introdução ao Novo Testamento), Guthrie mostra que o livro de Apocalipse foi citado amplamente pelos Pais da igreja como tendo sido escrito pelo apóstolo João. Ele diz: "No segundo e terceiro séculos, os seguintes autores claramente acreditavam na autoria apostólica: Justino, Irineu, Clemente, Orígenes, Tertuliano e Hipólito".7 Guthrie afirma que "existem poucos livros no Novo Testamento com uma atestação primitiva mais forte do que o Apocalipse".8

O testemunho mais antigo é de Justino, o Mártir (c. 150 d.C.). Em seu Dialogue with Trypho the Jew (Diálogo com Trifo, o judeu, LXXXI), ele diz: "Além do mais, um homem entre nós chamado João, um dos apóstolos de Cristo, recebeu uma revelação e predisse que os seguidores de Cristo habitariam em Jerusalém por mil anos".9

2. Evidência Interna

A situação torna-se um tanto mais complicada quando nos voltamos para o próprio testemunho do livro. O problema está na diferença de linguagem e estilo entre o Evange-lho e as epístolas de João de um lado e o Apocalipse do outro. Isso foi percebido por Dionísio, um famoso bispo de Alexandria (morreu em 264 d.C.). Ele escreveu:

Também podemos notar como a fraseologia do Evangelho e das epístolas difere do livro de Apocalipse. 0"Evangelho e as epístolas são escritos não só de maneira irrepreensível, no que tange à linguagem, mas são também elegantes na fluência, nos argumentos e em toda a estrutura de estilo [...] Não nego que o autor do Apocalipse teve uma revelação e recebeu conhecimento e profecia. Mas percebo que tanto o seu dialeto quanto a sua linguagem não podem ser considerados um grego muito re-quintado; o autor, na verdade, usa expressões bastante impuras.'

Por essa e outras razões, Dionísio entendeu que o Apocalipse não foi escrito pelo mesmo João que escreveu o quarto Evangelho e I João. Mas ele foi cuidadoso ao expres-sar a sua convicção e disse que o Apocalipse foi obra "de um homem santo e inspirado".11

O estilo de Apocalipse é descrito por Wikenhauser nestes termos: "O autor escreve em grego, mas pensa em hebraico; ele freqüentemente traduz expressões hebraicas lite-ralmente para o grego. Irregularidade gramatical e estilística é a regra nesse livro".' Guthrie tem o seguinte comentário acerca do autor de Apocalipse: "Ele coloca nominativos em oposição [aposição?] com outros casos, usa particípios de maneira irregular, constrói frases quebradas, acrescenta pronomes desnecessários, mistura gêneros, números e ca-sos e introduz diversas construções incomuns".13

De que maneira podemos explicar essa diferença de linguagem? Westcott acredita que o livro de Apocalipse foi escrito bem cedo e acha que o contato próximo posterior com pessoas de fala grega tornou possível para João usar o grego refinado encontrado no Evangelho.' Mas, como vamos ver mais tarde, é preferível datar os dois livros mais ou menos no mesmo período.
Zahn sugere uma explanação mais válida. Ele diz que o fenômeno lingüístico de Apocalipse é devido, em parte, "à dependência das próprias visões e de sua forma lite-rária baseada no modelo dos escritos proféticos do Antigo Testamento".15 Esse argu-mento parece válido pelo fato de nenhum outro livro do Novo Testamento fazer um uso tão abundante do Antigo Testamento. Em sua tradução do Novo Testamento, Beck fornece no final de cada livro uma lista de referências do Antigo Testamento que são citadas ou aludidas de forma clara no livro em análise. No final de Apocalipse, ele apresenta quase 300 referências dos livros proféticos do Antigo Testamento — incluin-do aproximadamente 70 referências de Daniel, que não é classificado como "Profeta" pelos judeus. Isso mostra que o autor de Apocalipse estava saturado com o espírito e ensinamentos dos profetas hebreus.

O uso repetitivo de Daniel pelo autor de Apocalipse — mais do que de qualquer outro livro do Antigo Testamento — acrescenta mais um fator. A linguagem de Apocalipse é definitivamente apocalíptica. Ao manter a ênfase em cataclismos e catástrofes — duas palavras gregas apropriadas — é mais do que natural que a linguagem apocalíptica fosse abrupta e quebrada em estilo.

Daniel é o grande apocalipse do Antigo Testamento — junto com Ezequiel, que tam-bém é mencionado com freqüência em Apocalipse. No período intertestamentário, apare-ceram muitos apocalipses judaicos. Muito tem sido dito nos anos recentes acerca da rela-ção entre o livro de Apocalipse e esses apocalipses judaicos, bem como em relação aos apocalipses cristãos dos primeiros séculos da Igreja. Inúmeros livros foram escritos nes-sa área.' Mas sempre deve ser lembrado que o livro de Apocalipse é mais do que um apocalipse; ele também é uma profecia. Bowman escreveu com propriedade:

Se devemos encontrar um protótipo para o Apocalipse, seria mais próximo da verdade [...] relacioná-lo tanto em forma quanto em conteúdo ao escrito profético do Antigo Testamento do que a qualquer literatura apocalíptica quer judaica ou cristã que apareceu entre 175 a.C. e 100 d.C. Diferentemente dessa literatura, João fala do seu livro como "profecia" em seis passagens e apenas uma única vez como "apocalipse" no seu título.'

Há ainda uma outra possibilidade que deveria ser considerada. João provavelmente escreveu seu Evangelho e epístolas em Éfeso, onde teria os serviços de excelentes copistas (secretários) gregos. Mas se ele escreveu o livro de Apocalipse na ilha de Patmos, como parece ter sido o caso, ele próprio teria de escrever o livro. O estilo grego rústico seria então o seu próprio.

Na verdade, as diferenças na linguagem entre o Apocalipse e o Evangelho e as epís-tolas de João têm sido grandemente exageradas. Guthrie observa que "apesar das dife-renças lingüísticas e gramaticais, o Apocalipse apresenta uma afinidade maior com o grego dos outros livros de João do que com qualquer outro livro do Novo Testamento".18

O que com freqüência tem passado despercebido é o fato de haver uma série de afinidades marcantes entre o Apocalipse e o Evangelho de João. Guthrie chama a nossa atenção para um ponto importante: "Os dois livros usam a palavra 'Logos' para referir-se a Cristo, uma expressão que não é usada em nenhuma outra parte do Novo Testamento além da literatura joanina (Jo 1:1; Ap 19:13) ".19 Mais uma comparação é: "Existe um gosto perceptível por antíteses nos dois livros"." Westcott já tinha chamado a atenção para esse detalhe em seu comentário acerca do Evangelho de João, em que escreveu: "Ambos apresentam uma visão de um conflito supremo entre os poderes do bem e do mar.' Ele acrescenta: "No Evangelho, as forças opositoras são apresentadas debaixo de formas abstratas e absolutas, como luz e trevas, amor e ódio; no Apocalipse, debaixo de formas concretas e definidas, Deus, Cristo e a Igreja guerreando com o diabo, o falso profeta e a besta"." Essas e outras afinidades tendem a apoiar uma autoria comum.

Às vezes se toma como certo que todos os estudiosos do Novo Testamento hoje em dia rejeitam completamente a idéia de que o Apocalipse foi escrito por João, filho de Zebedeu. Mas, isso não é verdade. Stauffer escreve: "Em vista de tudo isso, temos base suficiente para atribuir esses cinco escritos a um autor comum, de uma individualidade marcante e grande significância, e identificá-lo como o apóstolo João" ."Alan Richardson diz concernente ao Evangelho: "A evidência, tal como a encontramos, não exclui a possibilidade de que a tradição que conecta o quarto Evangelho ao nome de João, filho de Zebedeu, esteja certa, afinar.' E, em relação ao Apocalipse? Ele diz: "Hoje pode ser seriamente sustentado que o autor de Apocalipse não é ninguém mais do que o próprio autor do quarto Evangelho, adotando o estilo e imagem convencional da literatura apocalíptica judaica da época como o instrumento de comunicação da sua 'profecia' a uma igreja perseguida".'

B. Data

Duas datas principais para a composição de Apocalipse têm sido sugeridas. Uma é em torno de 65 d.C., quando os cristãos estavam sendo perseguidos por Nero. A outra é em torno de 95 d.C., durante as perseguições realizadas por Domiciano.

O grande triunvirato de Cambridge — Lightfoot, Westcott e Hort — acreditava que

  1. Apocalipse foi escrito durante o tempo de Nero. Mas, como Swete observa: "A primitiva tradição cristã é quase unânime em atribuir o Apocalipse aos últimos anos de Domiciano".' Irineu é a testemunha antiga mais importante. Conforme é citado por Eusébio, ele diz no quinto livro de Against Heresies (Contra Heresias) : "Se, no entanto, fosse necessá‑

rio proclamar o seu nome

Anticristo] abertamente no tempo presente, seria declara‑
do por ele que teve a revelação, porque não faz muito tempo que foi visto, quase em nossa própria geração, no fim do reinado de Domiciano".' A maioria dos Pais da igreja posteri-ores segue a interpretação de Irineu.

Há uma série de argumentos que apóiam essa data posterior. Um argumento diz que o livro de Apocalipse parece claramente refletir a presença da adoração ao impera-dor na província da Ásia. Embora haja evidência da divinização extra-oficial e adoração de imperadores mais antigos, "não houve nenhuma tentativa oficial de reforçar o culto até a última parte do reinado de Domiciano"."
Mais um argumento é a severidade da perseguição refletida no livro de Apocalipse (1.9; 2.12; 3.10; 6.9). Com relação a Domiciano, Guthrie escreve: "Esse imperador man-dou matar seu parente Flávio Clemente e baniu a esposa dele com a acusação de sacrilé-gio (atheotes), o que fortemente sugere que isso ocorreu por causa do cristianismo, visto que a esposa, Domitilla, é conhecida, de inscrições, como tendo sido cristã".29 O quadro apresentado no Apocalipse parece encaixar-se melhor no reinado de Domiciano.

Um terceiro argumento citado com certa freqüência é o mito da ressurreição de Nero. Após a morte desse imperador maníaco em 68 d.C., surgiu uma lenda de que ele continu-ava vivo e que voltaria como lider à frente de um exército de partos para invadir o Império Romano. Swete comenta: "A lenda, na verdade, não surgiu sem um correlativo histórico. Quando

  1. Apocalipse foi escrito achavam que Nero tinha, na verdade, voltado na pessoa de Domiciano".' Alguns acreditam que Apocalipse 13:3-17.8 se referem à lenda a respeito de Nero. McDowell afirma: "É claro que o autor de Apocalipse não acreditava nesse mito, mas parece bastante provável que ele o empregou em conexão com o seu simbolismo"?'

Uma data no reinado de Nero (c. 65 d.C.) não pode ser descartada. Mas, de acordo com os argumentos acima e especialmente à luz da forte tradição da Igreja Primitiva, parece-nos mais sensato ficar com uma data na última parte do reinado de Domiciano (c. 95 d.C.).

C. Destinatários

O livro foi dirigido às "sete igrejas que estão na Ásia" (1,4) ; isto é, a província da Ásia, no lado ocidental da Ásia Menor (veja mapa 1). As sete igrejas são mencionadas em 1.11.

  1. Propósito

O propósito principal era confortar e encorajar os cristãos nas suas perseguições pre-sentes e nas futuras ao assegurar-lhes o triunfo final de Cristo e seus seguidores. Também era necessário advertir as igrejas contra falhas na doutrina ou na prática cristã.

  1. Estrutura

Que o livro de Apocalipse é altamente dramático dificilmente pode ser questionado por qualquer leitor atento. Até que ponto esse fenômeno afeta a estrutura do livro?

Bowman tornou esse o fator dominante. Depois de notar que a forma de carta ou epístola se aplica particularmente à saudação de abertura em 1:4-6 (1:1-3 sendo o título do livro) e à bênção final (22.21), ele trata do restante do livro como um drama literário. Entre o Prólogo (1:7-8) e o Epílogo (22:6-10) ele encontra sete atos, cada um com sete cenas.' Todo o esquema é realizado com grande engenhosidade — demais para alguns críticos! Mas o quadro como um todo causa grande impacto e torna o livro de Bowman uma leitura muito interessante.
McDowell começa o drama com o capítulo 4 e sugere dois atos, com sete cenas cada." Kepler encontra "sete atos e dez cenas".'

Embora esses esboços difiram um pouco em detalhes, todos eles salientam o fato de que sete é o número predominante em Apocalipse. Há sete cartas, sete selos, sete trombe-tas e sete taças. Poderia parecer que os selos, as trombetas e as taças não representam séries sucessivas de julgamentos, mas deveriam ser interpretados em termos de repeti-ção e revisão. Erdman resume a estrutura do livro desta forma:

Na verdade, contraste e repetição e clímax são traços evidentes na estrutura literária do livro. No entanto, o aspecto mais distinto é o da simetria. Cada uma das cartas às sete igrejas segue o mesmo esquema literário exato. Todas as sete igrejas formam uma seção descritiva da Igreja em sua imperfeição e perigo atual. Com esses capítulos o livro abre, e, com equilíbrio poético, fecha com a figura da Nova Jerusalém, nos dois capítulos contendo a visão da Igreja, perfeita e gloriosa.

Nas cinco seções centrais há a mesma ordem harmoniosa e artística. Duas seções, dos selos e das trombetas, descrevem revolução e catástrofe, das quais natu-ralmente emergem os grandes antagonistas cujo conflito forma o ponto central da ação dramática, enquanto as duas seções das taças e julgamentos retratam vivida-mente a destruição dos inimigos de Cristo e preparam para a imagem final da sua Igreja aperfeiçoada no esplendor da "nova terra"."

F. Interpretação

Há três escolas principais de interpretação do Apocalipse que são importantes hoje. A primeira, chamada de interpretação preterista, considera que todo o Apocalipse se refere ao contexto histórico do período do Império Romano. A perseguição imperial dos cristãos seria seguida pela derrota final do poder imperial. A segunda, conhecida como interpretação historicista, vê o livro como uma sucessão de eventos significativos ao lon-go da história da Igreja. Isso é mais corretamente rotulado como o método de interpreta-ção "histórico contínuo". A terceira, a interpretação futurista, considera que tudo a partir do capítulo 4 ainda está para ser cumprido. Em vários pontos na exposição notaremos a aplicação dessas três interpretações na explicação de passagens específicas. Pelo que sabemos, esse é o primeiro comentário publicado que faz isso.

Com freqüência, os proponentes dessas várias escolas de pensamento têm sido into-lerantes uns com os outros. O fato simples que nenhuma pessoa cuidadosa negaria é que as três interpretações são defendidas por pessoas devotas, cheias do Espírito e leais à Palavra de Deus. Precisa-se ter uma compreensão mútua solidária no Espírito de Cristo.

Niles tem sabiamente chamado a atenção ao fato de que "a mensagem essencial que João busca passar é tal que mesmo grandes diferenças de interpretação não chegam a afetá-la"." Essa mensagem é que a verdade vai triunfar no final, apesar de todas as forças do mal.
A atitude correta para cada leitor de Apocalipse é bem definida por Richardson: "Deveríamos abordar o livro com a humildade de espírito que se dispõe a dizer em certos momentos: 'Não sei' "37 Ele também diz: Deveríamos estar preocupados com a mensa-gem e o valor do livro para a nossa geração. Deveríamos deixar que essa palavra de Deus para o primeiro século se torne para nós a palavra de Deus para o século vinte".'

Nessa era atômica, quando eventos se movem rapidamente ao longo do palco da história, numa velocidade orbital em que uma crise segue a outra, o livro de Apocalipse alcança uma nova relevância. Somos lembrados de palavras escritas há muitos anos acerca desse livro, mas iluminadas agora por duas guerras mundiais: "O livro deve ser lido com o clarão sombrio de cidades em chamas — Jerusalém e Roma — e, podemos acrescentar, pela luz das fogueiras dos mártires"." Hoje, com a difusão da intolerância religiosa, os cristãos enfrentam a ameaça de perseguições mais seriamente do que em qualquer outra época histórica.

Qual é a lição que o Apocalipse tem a nos ensinar? Richardson expressa isso da seguinte forma:

AVinda do Senhor é a nota predominante do livro. "Certamente, cedo venho" é a palavra de Cristo aos seus santos sofredores. Essa vinda é uma vinda progressiva e repetida. Muitas vezes e de muitas maneiras Cristo vem. Ele vem quando em fé nos voltamos a Ele; Ele vem na crise da vida quando clamamos a Ele; Ele vem na hora da morte para nos receber [...] No final, na plenitude dos tempos, Ele virá visivelmente na glória para concluir as cenas da nossa história terrena e para pre-nunciar o julgamento final."

Esboço

I. O PASSADO, 1:1-20

  1. O Sobrescrito, 1:1-3
  2. A Saudação, 1:4-8
  3. O Filho do Homem, 1:9-20

II. O PRESENTE, 2:1-3.22

  1. Carta à Igreja de Éfeso, 2:1-7
  2. Carta à Igreja de Esmirna 2:8-11
  3. Carta à Igreja de Pérgamo, 2:12-17
  4. Carta à Igreja de Tiatira, 2:18-29
  5. Carta à Igreja de Sardes, 3:1-6
  6. Carta à Igreja de Filadélfia, 3:7-13
  7. Carta à Igreja de Laodicéia, 3:14-22

III. O FUTURO, 4:1-22.21

  1. O Trono e o Cordeiro, 4:1-5.14
  2. Os Sete Selos 6:1-8.1
  3. As Sete Trombetas, 8:2-11.19
  4. A Sétupla Visão, 12:1-14.20
  5. As Sete Taças, 15:1-16.21
  6. As Últimas Sete Cenas, 17:1-20.15
  7. A Nova Jerusalém, 21:1-22.21

Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO I

O PASSADO

Apocalipse 1:1-20

O primeiro capítulo de Apocalipse forma uma introdução do livro. Ele é composto por um breve parágrafo em que é apresentado o título e propósito da sua composição (vv. 1-3), seguido por uma saudação (vv. 4-8) e a visão de Cristo (vv. 9-20).

A. O SOBRESCRITO, 1:1-3

1. A Fonte da Revelação (1,1)

As três primeiras palavras do livro de Apocalipse são: Apocalypsis lesou Christou. Este é obviamente o título do livro. É por isso que não encontramos nenhum artigo defi-nido. Assim, traduzimos o título: Revelação de Jesus Cristo.

Na língua portuguesa, esse livro é predominantemente denominado de "Apocalipse". Isso ocorre porque a palavra grega para revelação é apocalypsis. Vem do verbo apocalypto, "descobrir" ou "revelar". Na Septuaginta e no Novo Testamento, ele é usado no sentido especial de uma revelação divina. Um bom exemplo do Antigo Testamento grego é Amós 3:7: "Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas". No Novo Testamento, Paulo usa o substantivo 13 vezes. Por exemplo, ele fala da "revelação do mistério" (Rm 16:25). Ele recebeu seu evangelho "pela revelação de Jesus Cristo" (Gl 1:12). O termo também é usado para a Segunda Vinda em I Coríntios 1:7 ("manifestação"; "vinda" na KJV) 2Tes 1.7, bem como em I Pedro 1:7-13; 4.13. Vincent escreve: "A Revelação aqui é o revelar dos mistérios divinos".

Mas, qual é o significado do complemento de Jesus Cristo? Alguns estudiosos en-tendem que esse é um genitivo objetivo; isto é, Jesus Cristo está sendo revelado. Um certo apoio para esse ponto de vista é encontrado no fato de que temos uma visão de Cristo nesse primeiro capítulo. Mas isso não descreve apropriadamente os conteúdos do livro como um todo.

Em segundo lugar, ele pode ser tratado como um genitivo de posse; isto é, a revela-ção pertence a Jesus Cristo. Isso é apoiado pela frase a qual Deus lhe deu. Mas isso era para o propósito da sua transmissão a João.

Um terceiro ponto de vista é que esse é um genitivo subjetivo; isto é, Jesus Cristo dá a revelação. Isso parece fazer mais sentido. Lenski diz: "O genitivo é subjetivo: Jesus Cristo fez essa Revelação".2 Phillips realça o ponto ao traduzir assim a sentença: "Essa é a Revelação de Jesus Cristo". No entanto, é melhor deixar de fora o verbo da expressão, como ocorre no grego, e transformá-la no título do livro.

A fonte da revelação foi Deus — a qual Deus lhe deu. Swete comenta: "O Pai é o supremo Revelador [...] o filho é o agente por meio de quem a revelação passa aos ho-mens"? Isso está em conformidade com o ensinamento do Evangelho de João 3:35-5.20--26; 7.16; 8.28 etc.).

O propósito de Deus ao dar essa revelação a Jesus era que ele pudesse mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer. A palavra para servos é doulois, que significa "escravos". Mas Simcox emite uma nota de advertência para aque-les que interpretam esse termo no sentido moderno ocidental. Ele diz: "No Oriente (Lc 15:17) os servos que foram comprados por um preço estavam acima dos assalariados".4 Em Atos e nas epístolas, o termo é freqüentemente aplicado aos cristãos.

A palavra devem (dei) é extremamente significativa. Charles escreve: "O dei de-nota não a consumação rápida das coisas, mas o cumprimento absolutamente certo do propósito divino".5

Um outro termo importante é brevemente (en tachei). Charles comenta: "Que esse cumprimento ocorreria 'logo' [...] sempre foi a expectativa de toda profecia viva e apocalíptica"? A. T. Robertson observa: "É um termo relativo a ser julgado à luz de II Pedro 3:8, de acordo com o relógio de Deus, não o nosso".7 A mesma frase ocorre em Lucas 18:8. Simcox diz: "Essas últimas passagens sugerem que o objetivo dessas palavras é assegurar-nos da prontidão prática de Deus para cumprir suas promessas, em vez de definir qualquer limite de tempo para o seu cumprimento real"? No calendário de Deus, esses eventos são marcados de maneira definida, mas não nos cabe interpretar esse calendário (cf. At 1:7). No entanto, tudo será cumprido brevemente — "logo", ou "em breve". Moffatt comenta: "Esse é o ponto crítico do livro [...] A nota-chave de Apocalipse é a certeza alegre de que da parte de Deus não há relutância ou atraso; seu povo não precisa esperar ansiosamente agora".9 Newell faz a seguinte sugestão útil: "Brevemen-te' não só significa iminência, mas também rapidez na execução, depois da ação iniciada".'

A sentença seguinte também é importante: pelo seu anjo as enviou e as notifi-cou a João, seu servo. O verbo notificou é semaino. Ele vem de sema (semeion), "um sinal". Assim, esse verbo significa "dar um sinal, representar, indicar",11 ou "fazer conhe-cido, relatar, comunicar".12 Lange diz o seguinte: "Esemanen é uma modificação de deixai [mostrou], indicativo dos sinais empregados, a representação simbólica".' Bengel obser-va: "a LXX usa semainein para expressar um grande sinal de uma grande coisa: Ezequiel 33:3"» O verbo é encontrado somente aqui em Apocalipse. Vincent escreve: "A palavra é apropriada para o caráter simbólico da revelação, como em João 12:33, em que Cristo prediz o modo da sua morte por meio de uma figura".15

É com base nessa derivação etimológica que muitos mestres da Bíblia têm escolhido dar a notificou o significado de "sinalizou"; isto é, o material desse livro é apresentado em sinais e símbolos. Alguns comentaristas mais recentes têm contestado essa explica-ção. J. B. Smith, por exemplo, diz: "O uso da palavra em outros textos (Jo 12:33-18.32; 21.19; At 11:28-25.
27) não permite esse significado. Em cada caso, o sentido deve ser indicado pela palavra e não pelo símbolo".16 Parece, no entanto, que a idéia tem algum mérito, embora não deva ser superenfatizada. No léxico de Liddell-Scott-Jones, o primei‑

ro significado dado é: "mostrar por um sinal, indicar, apontar".' Também é mencionado que quando o verbo é usado "absolutamente" (i.e., sem um objeto) ele significa "dar sinais". É dessa forma que o termo é usado aqui. Depois de descrever o significado original da palavra, McDowell observa: "O autor infere que a mensagem que ele recebeu é dada aos seus leitores por meio de sinais e símbolos. A atenção a esse fato deveria poupar-nos de um literalismo crasso ao interpretar a mensagem do livro".18

A revelação foi notificada pelo seu anjo. Provavelmente, a melhor coisa é pegar essa forma singular de maneira genérica. Ela se aplicaria, portanto, "a todos os anjos individuais que nas diferentes visões têm o ofício de fazer declarações significativas".19 Esses anjos (ou anjo) são mencionados em Ap 17:1-7, 15; 19.9; 21.9; 22.1, 6. O significado literal de anjo (angelos) é "mensageiro". Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento encontramos Deus usando anjos como mensageiros para comunicar sua revelação aos homens.

Nesse caso, a revelação foi enviada a João, seu servo. Duesterdieck comenta: "O vidente se autodenomina servo de Jesus Cristo quanto ao seu serviço profético. O acrés-cimo do seu próprio nome contém, de acordo com o costume profético antigo, uma atesta-ção da profecia".'

2. O Conteúdo da Revelação (1,2)

João testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. As palavras gregas para testificou e testemunho vêm da mesma raiz. O The Twentieth Century New Testament [Novo Testamento do Século Vinte] preserva essa conexão ao traduzir o versículo da seguinte forma: "o qual testificou da Mensagem de Deus, e do testemunho acerca de Jesus Cristo, não omitindo nada daquilo que viu".

A raiz grega comum é martyr. Rist observa que a combinação aqui "pode envolver um jogo de palavras que não é reproduzível na tradução inglesa, porque a palavra `testemunho' também pode significar 'martírio', enquanto 'testificou' vem de um verbo que pode significar 'tornar-se um mártir'. Há uma conexão próxima, porque aqueles que testificavam e davam testemunho eram candidatos ao martírio nos dias de perse-guição".21 É por isso que a palavra grega martyros, "testemunha", finalmente veio a significar "mártir".

Testificou está no aoristo. Esse é um bom exemplo de um aoristo epistolar. João está testificando enquanto escreve, mas do ponto de vista dos seus leitores estaria no tempo passado. Assim, o aoristo epistolar seria melhor traduzido como um presente con-tínuo no português.

Da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus são definidos por Charles como significando "a revelação dada por Deus e testificada por Cristo (genitivo subjetivo) ".22 Semelhantemente, Swete apresenta esta identificação: "A revelação concedida por Deus e atestada por Cristo"."

E de tudo o que tem visto. Não existe a conjunção e nos melhores textos gregos, assim, a maioria dos comentaristas toma essa frase como estando em aposição com a palavra de Deus e o testemunho de Jesus. Swete diz: "Essa palavra e testemunho alcançaram a João em uma visão"." Goodspeed traduz essa passagem da seguinte for-ma: "Que testifica de acordo com o que viu — a mensagem de Deus e o testemunho de Jesus Cristo".

3. A Bênção dos Receptores (1,3)

João pronuncia uma tríplice bênção a três grupos. A primeira é: aquele que lê. O contexto indica claramente que a referência é a alguém que lê o livro a outros — os que ouvem. Isso justifica a tradução da RSV, que traz: "aquele que lê em voz alta". "Não é a pessoa particular [...] mas [...] a pessoa que lê em voz alta na congregação".' Esse era inicialmente um leitor leigo, mas, mais tarde, um obreiro da igreja.

Ao chamar aquilo que ele estava escrevendo de as palavras desta profecia, João deliberadamente colocou o livro de Apocalipse no mesmo nível dos livros proféticos do Antigo Testamento. Ele repete isso em 22.7, 10, 18.

Mas, o ouvinte também deve ser um praticante — e guardam as coisas que nela estão escritas. O verbo grego temo "é constantemente usado para 'guardar' a Lei, os Mandamentos [...] em todo o NT; mas é mais comum em todos os escritos de João"."

Essa é a primeira das sete bem-aventuranças no livro de Apocalipse (cf. 14.13 16:15-19.9; 20.6; 22.7, 14). Um estudo dessas "bem-aventuranças" seria proveitoso tanto para os obreiros como para os leigos.

Uma frase final é: porque o tempo está próximo. A palavra para tempo não é chronos — tempo no sentido de duração. A palavra aqui é kairos — "tempo que produz seus diversos nascimentos".' Arndt e Gingrich definem a palavra assim: "o tempo certo, apropriado, favorável [...] tempo definido e estabelecido [...] um dos principais termos escatológicos, ho kairos, o tempo de crise, os últimos tempos" .28 Lange traduz esse termo aqui por: "o tempo de decisão". Weymouth traz: "Porque o tempo do seu cumprimento está agora próximo".

Mais uma vez, João ressalta a iminência daquilo que irá acontecer (cf. "brevemen-te", v. 1). Niles observa: "Uma qualidade do apocalipse bem como da profecia é a pré-condensação da visão que estabelece como iminente aquilo que com certeza vai aconte-cer".' De Cristo ele diz: "Ele está vindo e virá. Na verdade, é nessa fusão do presente contínuo com o futuro certo que se encontra a clareza da escatologia bíblica".'

R. H. Charles chamou a atenção para o fato de se encontrar nesses três primei-ros versículos de Apocalipse três elementos, cada um consistindo em três partes. Com relação à

1) fonte da Revelação, ela era de Deus, por meio de Cristo, e comunicada por João aos seus ouvintes.

2) Os conteúdos da revelação são especifi-cados como a palavra de Deus, a verdade atestada por Cristo, reunido naquilo que João viu.

3) A bênção era tríplice — ao leitor público, aos ouvintes e especialmente aos praticantes."

B. A SAUDAÇÃO, 1:4-8

Os três primeiros versículos formam um sobrescrito para o livro, quase como um título ampliado como encontramos nos títulos de livros escritos há duzentos ou trezen-tos anos. Mas esse parágrafo constitui uma saudação, indicando o caráter epistolar do livro de Apocalipse. Charles diz: "Todo o livro, a partir de 1.4 até o seu final é, na verdade, uma epístola".'

1. A Saudação (1.4,
- 5a)

Diferentemente do costume atual de colocar o nome do remetente somente no final de uma carta, todas as cartas daquele período seguiam o costume sensível de apresentar o nome do autor logo no início. Assim, o leitor saberia imediatamente quem estava escre-vendo para ele.

Dessa forma, a parte principal do livro de Apocalipse começa com João. Esse prova-velmente era João, filho de Zebedeu, o apóstolo que escreveu o quarto Evangelho e as três epístolas que levam o seu nome (veja Int., "Autoria"). Como respeitável patriarca da Igreja ele não tinha necessidade de identificar-se mais detalhadamente.

O livro é dirigido às sete igrejas que estão na Ásia. No Novo Testamento o termo Ásia não significa o continente, mas a província romana da Ásia, situada no lado ociden-tal da Ásia Menor (veja mapa 1). Ela tinha sido formada em torno de 130 a.C., com a adição da Frigia em 116 a.C.

Por que sete igrejas? Havia igrejas cristãs em diversas outras cidades da Ásia, como Colossos e Hierápolis (Cl 1:2-4.13), Trôade (At 20:5), Magnésia e Trales, às quais 1nácio escreveu em torno de 115 d.C. Foi sugerido que Trôade foi omitida por causa da sua distân-cia das sete igrejas. Por outro lado, as cidades de Hierápolis e Colossos ficavam muito próximas de Laodicéia, e Magnésia e Trales, de Éfeso, por isso não foram mencionadas.

Mas uma explicação melhor é que sete era o número da perfeição. O autor de Apocalipse usa esse número como estrutura básica para o seu livro. Aqui esse número significa santidade e perfeição. Erdman escreve: "As sete igrejas endereçadas foram, portanto, representativas de toda a Igreja em todo o mundo e em todas as épocas. Assim, João está dirigindo o livro inteiro à Igreja Universal"' O Cânon Muratoriano (final do segundo século) já exprimia: "E João também no Apocalipse, embora escrevesse às sete igrejas, no entanto, fala a todos"?'

Graça e paz seja convosco é a mesma fórmula encontrada no início das epístolas paulinas e nas duas de Pedro. (Em 1 e II Timóteo, bem como em II João, a palavra "mise-ricórdia" é acrescentada. Essas palavras altamente significativas são discutidas nos co-mentários no início de diversas epístolas paulinas. Plummer observa que a combinação desses dois termos "une elementos gregos e hebraicos, e dá aos dois um profundo signifi-cado cristão"?'

Graça e paz vêm primeiro da parte daquele que é, e que era, e que há de vir. Isso refere-se primeiramente ao Pai, como o Eterno. Lenski comenta que "'Aquele que É' significa: 'Aquele que É de eternidade em eternidade' [...] 'e Aquele que Era' significa: `Aquele que era antes do tempo e da origem do mundo' [...] 'e Aquele que está vindo' quando o tempo já não mais existir, quando Ele vier para o julgamento final"?' Ele acres-centa: "'Aquele que está vindo' é altamente messiânico"."

Simcox segue Alford ao argumentar que toda a expressão aqui é "uma paráfrase do `nome Inefável' revelado a Moisés" em Êxodo 3:14 (i.e., Jeová ou Yahweh) e talvez tam-bém "uma paráfrase da explicação do Nome dado a ele: 'EU SOU O QUE SOU'".38 O Targum palestino de Deuteronômio 27:39 traz: "Eis que sou Aquele que Sou, que Era e que Será". Essa identificação parece razoável, embora devêssemos considerar o ponto de vista de Lenski em relação ao Messias.

A terceira frase aqui não é que há de vir, mas, literalmente, "Aquele que está vindo". Swete sugere que essa última tradução era talvez a preferida "porque prenuncia já no início o propósito do livro, que deve revelar as intervenções de Deus na história humana"."

A gramática grega aqui é irregular. Literalmente significa o seguinte: "da parte dele..." Moffatt chama isso de "violação gramatical estranha e deliberada [...] para proteger a imutabilidade e inteireza do nome divino da declinação"." Semelhantemente, Charles escreve: "Temos aqui um título de Deus expresso em termos de tempo. O Vidente violou deliberadamente as regras de gramática para preservar o nome divino inviolado de uma mudança que teria de sofrer se fosse declinado"»

Em segundo lugar, graça e paz vem dos sete Espíritos que estão diante do seu trono. Embora um certo número de comentaristas recentes interpretem essa frase como uma referência a seres angelicais, parece mais certo adotar o ponto de vista mais comum de que essa é uma designação simbólica para o Espírito Santo. Alford diz: "Os sete espíritos indicam a plenitude e a universalidade do agir do Espírito Santo de Deus, da mesma manei-ra que as sete igrejas tipificam e indicam a igreja em geral"» Swete concorda com essa posição.' Plummer acredita que a expressão significa: "O Espírito Santo, sétuplo em suas operações", e acrescenta: "O número sete mais uma vez simboliza universalidade, plenitude e perfeição — essa unidade no meio da diversidade que marca a obra do Espírito e a esfera da Igreja"» Essa interpretação é fortemente apoiada por 5.6, que se refere a Zacarias 4:10.

O sétuplo Espírito está diante do seu trono. Lenski conclui sua discussão desse versículo ao dizer: "Assim, devemos unir todas essas expressões; esses 'sete' pontos no que tange à comissão do Espírito de agir do trono e tornar Deus e o homem um"»

Em terceiro lugar, graça e paz vêm de Jesus Cristo (5). Ele é retratado por três figuras. Primeiramente, Ele é a testemunha fiel.' Fiel significa "digno de confiança". Duesterdieck não limita esse testemunho ao ministério terreno de Cristo. Em vez disso, Ele é "aquele por meio de quem cada revelação divina ocorre, que comunica predições não só para os profetas em geral, como no momento para o autor de Apocalipse, mas também testifica da verdade ao censurar, admoestar e confortar as igrejas"»

A palavra grega para testemunha mais tarde veio a significar "mártir". Dessa for-ma, nossa palavra mártir é derivada dela (gen., martyros). Moffatt comenta: "Jesus não [é] meramente a testemunha confiável de Deus, mas o mártir fiel: um aspecto da sua carreira que naturalmente se sobressaiu nos 'tempos da matança' "48 (cf. 2.10). Somente aqui e em 3.14 Jesus é chamado de testemunha.

Ele também é o primogênito dos mortos. O termo primogênito era um título messiânico.' Jesus é agora o príncipe (governante) dos reis da terra. Charles enten-de que a idéia predominante de primogênito aqui é a soberania. Ele traduz essas três cláusulas da seguinte forma: "a verdadeira testemunha de Deus, o soberano dos mortos, o governante dos vivos".50 Swete diz: "A ressurreição trazia consigo um senhorio em po-tencial sobre toda a humanidade [...] O Senhor conquistou com a sua morte o que oTentador havia lhe oferecido como a recompensa pelo pecado [...] Ele ressuscitou e ascen-deu aos céus para receber o império universal".51 Ele também observa que o título triplo — testemunha, primogênito, governante — "responde ao propósito triplo de Apocalipse, que é ao mesmo tempo um testemunho divino, uma revelação do Senhor ressurreto e uma profecia dos assuntos da história".52

Esses três versículos retratam a Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo. "O aspecto da Trindade aparece em todo o livro de Apocalipse".'

2. A Doxologia (1.5b-6)

A contemplação de João em relação a Cristo como o Senhor Ressurreto que reina sobre tudo o faz irromper em uma explosão espontânea de louvor. Isso também é uma característica comum nas epístolas de Paulo. Almas devotas sempre responderam com louvor à bondade e grandeza do nosso Senhor.

Àquele que nos ama (5) deveria iniciar um novo versículo. O verbo também está no particípio presente.

Em vez de lavou, os melhores e mais antigos manuscritos gregos trazem "libertou". As duas formas são similares na soletração e praticamente iguais em pronúncia (lousanti [...] lusanti) e dessa forma era muito fácil serem confundidas, especialmente se o escriba estivesse copiando por meio do ditado. A tradução correta dessas duas frases é: "Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (ARA). A primeira frase ressalta o amor duradouro do Redentor; a segunda, sua obra de redenção concluí-da. Seu sangue era o preço que Ele pagou para nos libertar da escravidão do pecado. Esse é o ensino uniforme do Novo Testamento.

Qual é o resultado dessa redenção? Ele nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai (6). O grego traz: "E Ele nos fez um reino, sacerdotes ao seu Deus e Pai". Sacer-dotes está em aposição a reino. Isso evidentemente reflete Êxodo 19:6: "E vós me sereis reino sacerdotal". Isso também se assemelha com a frase encontrada em I Pedro 2:9: "o sacerdócio real". Charles comenta: "Nosso texto então significa que Cristo nos fez um reino, em que cada membro é um sacerdote para Deus".54 Isso não só é um grande privi-légio, mas também envolve uma imensa responsabilidade. Erdman escreve: "Uma vez que somos sacerdotes deveríamos estar oferecendo continuamente sacrifícios de louvor, de abnegação e de um ministério amoroso, derramando nossas vidas em intercessão e em serviço compassivo ao nosso próximo".'

A doxologia termina numa forma quase tipicamente paulina: a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém. Essa é a primeira de três doxologias a Cristo no Apocalipse (cf. 5.13 7:10). Uma doxologia semelhante ocorre em II Pedro 3:18. As doxologias nas epístolas paulinas referem-se quase sempre a Deus, o Pai. Moffatt observa: A adoração de Cristo, que ressoa nessa doxologia [...] é um dos aspectos mais impressionantes do livro".56 Plummer chama a nossa atenção para um fato interessante. Ele diz: "As doxologias de São João aumentam em volume à medida que ele progride — dupla aqui, tripla em 4.11, quádrupla em 5.13 e sétupla em 7.12".57

Tem sido sugerido que I Crônicas 29:11 — "Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade" — seja a fonte da maioria das doxologias posteriores. Uma vez que Jesus é chamado de "Senhor" no Novo Testamento, Ele se torna, com o Pai, o objeto dessa adoração.

A expressão para todo sempre é literalmente "pelos séculos dos séculos"; isto é, "eternamente" (Phillips). Essa expressão ocorre mais 12 vezes em Apocalipse.'

Evidentemente, o hábito de colocar Amém no fim da oração ou louvor começou mui-to cedo. Swete diz: "A palavra Amém ocorre no final de quase todas as doxologias do NT".59 Essa palavra significa "Assim seja!" ou "Verdadeiramente!"

  1. A Profecia (1,7)

Esse versículo é "uma reminiscência e adaptação" de Daniel 7:13 e Zacarias 12:10- 14.6° Eis que vem com as nuvens é da passagem de Daniel: "e eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do Homem". Essa vinda nas nuvens é mencionada mais seis vezes no Novo Testamento (Mt 24:30-26.64; Mc 13:26-14.62; Lc 21:27; Ap 14:14). A linguagem aqui reflete Marcos 14:62: "e vereis o Filho do Homem [...] vindo sobre as nuvens do céu".

O restante desse versículo é tirado em grande parte de Zacarias 12:10. Quando Cris-to vier em julgamento, todo olho o verá. Estarão incluídos os mesmos que o traspas-saram. Aqui se refere claramente ao traspassar do "lado de Jesus" na cruz (Jo 19:34). Essa mesma passagem de Zacarias é citada nessa conexão (Jo 19:37). O fato do traspas-sar ser mencionado somente no Evangelho de João, e que a ordem de palavras aqui e em João 19:37 concordem de maneira impressionante' fornece um apoio considerável para a autoria em comum do quarto Evangelho e de Apocalipse.

Mas essa predição de julgamento não deveria ficar restrita à nação judaica. Plummer escreve: "A referência aqui é a todos aqueles que 'crucificam o Filho de Deus novamente', não meramente aos judeus".' João acrescenta: e todas as tribos da terra se lamenta-rão sobre ele. Essa é "uma livre adaptação do hebraico em Zacarias 12:12".'

A combinação dessas passagens de Daniel e Zacarias já tinha sido feita no discurso do monte das Oliveiras (Mt 24:30). Simcox declara: "Esse versículo, como também se pode dizer de todo o livro, é fundamentado principalmente na própria profecia do Senhor registrada em Mateus 24, e em segundo lugar, nas profecias do Antigo Testamento às quais Ele ali se refere e que resume"."

Simcox acrescenta essa observação útil na relação com a passagem do AT: "Mas enquanto as palavras aqui são tiradas de Zacarias, o pensamento é mais propriamente de Mateus 24:64: 'aqueles que o traspassaram' são vistos não como olhando para Ele com fé e pranteando por Ele em penitência, mas em vê-lo como Alguém em quem não creram e, por isso, estão pranteando em desespero"."

No grego, Sim! Amém é nai, amen. Charles observa: "Temos aqui formas gregas e hebraicas de confirmação lado a lado"." A mesma associação é encontrada em II Coríntios 1:20. Em 3.14, Jesus é nomeado de "o Amém". Charles comenta: "Aqui Cristo é repre-sentado como o Amém divino personalizado, o avalista em pessoa acerca da verdade declarada por Ele"."

  1. A Proclamação (1,8)

Esse versículo parece ser independente, não estando relacionado com o que o precede ou o segue. João tem falado, mas agora uma nova personagem faz uma declaração divina.
Mas quem é essa nova personagem que fala? Swete escreve: "A abertura solene do livro alcança seu clímax aqui com palavras atribuídas ao Pai Eterno e Todo-poderoso".' Muitos comentaristas recentes concordam com isso.

Mas Plummer discorda. Ele diz o seguinte acerca das frases usadas aqui: "Atribuí-las ao Pai rouba as palavras da sua adequação especial nesse contexto, em que formam o prelúdio para 'a Revelação de Jesus Cristo' como Deus e como o 'Governante dos reis da terra'".' Ele sente que João está aqui ressaltando a divindade de Jesus, e encontra uma progressão nisto: Alfa e o Ômega (1.8), "o Primeiro e o Último" (1.17; 2.8), "Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim" (21.6), "Alfa e o Omega, o Primeiro e o Derradeiro" (22.13).

J. B. Smith chama a atenção para o fato de os pais da Igreja Primitiva aplicarem esse versículo a Cristo. Ele cita integralmente de Hipólito e Orígenes e documenta as citações.' Essa parece a melhor posição.

Alfa e o Ômega são a primeira e a última letra do alfabeto grego. Provavelmente, elas são usadas "como nos provérbios rabínicos a primeira e última letra do alfabeto

hebraico, simbolizando 'o princípio e o fim'".' No entanto, as palavras explanatórias, o Princípio e o Fim, não são genuínas, embora o sejam em 22.13. Acerca de Alfa e o Ômega, Swete escreve: "A frase é entendida como não expressando somente eternidade, mas infinidade, a vida ilimitada que compreende tudo e transcende tudo"."

O Senhor é "o Senhor Deus" no melhor texto grego. Todo-poderoso (pantokrator) ocorre somente mais uma vez no Novo Testamento 1Co 6:18), mas é encontrado nove vezes no Apocalipse.

Lenski diz o seguinte acerca do propósito de João ao escrever os versículos 7:8: "De forma dramática ele expressa o resumo do tema de todo o livro; de todas as revelações que teve (v. 7) e no versículo 8 anexa a própria assinatura de Cristo"."

C. O FILHO DO HOMEM, 1:9-20

1. O Cenário da Visão (1:9-11)

Antes que João pudesse receber uma apresentação prévia do que ocorreria no futu-ro, ele precisa ver o próprio Cristo. O cenário da visão era o apóstolo na ilha de Patmos (veja mapa

1) em espírito, no dia do Senhor (10). O assunto da visão era o Filho do Homem, parado no meio da sua Igreja.

O autor apresenta-se como Eu, João (9). A. R. Fausset chama nossa atenção para os paralelos em Daniel 7:28-9.2; 10.2 e comenta: "[Essa é] uma das muitas semelhanças entre os videntes apocalípticos do Antigo e do Novo Testamento. Nenhum outro autor das Escrituras usa essa frase"."

João se descreve como vosso irmão, ou companheiro cristão, e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo. Isso é mais corretamente tradu-zido da seguinte forma: "companheiro participante [synkoinonos] na tribulação e reino e perseverança que estão em Jesus" (NASB). A palavra paciência é um termo passivo demais para o grego hypomone, que significa "persistência e constância".

Acerca da frase na aflição, Bengel faz a seguinte observação convincente: "Esse livro tem um grande apreço pelos fiéis na aflição"." O livro de Apocalipse foi escrito em uma época de grande tribulação para os cristãos, e ele se torna muito significativo em tempos como esses.

João estava na ilha de Patmos. Essa era uma pequena ilha com cerca de 16 quilômetros de comprimento de norte a sul e não mais do que 10 quilômetros de largura, situada a cerca de 60 quilômetros a sudoeste de Mileto (veja mapa 1). Ela é consti-tuída de montes vulcânicos rochosos.

A apóstolo estava lá por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Je-sus Cristo. Isso não significa que ele tinha ido à ilha para pregar o evangelho. Uma paráfrase correta seria: "porque eu havia pregado a palavra de Deus e dei meu testemu-nho de Jesus" (NEB). As pequenas ilhas do mar Egeu eram usadas pelos romanos como lugares de reclusão, para os quais eram banidos os prisioneiros políticos. Uma compara-ção entre 6.9 e 10.4 mostra que no livro de Apocalipse palavra de Deus e testemunho são usados em conexão com a perseguição dos cristãos. Falando da opressão por Domiciano (95 d.C.), Eusébio escreve: "Nessa perseguição, de acordo com a tradição, o apóstolo e evangelista João, que ainda estava vivo, em conseqüência do seu testemunho da palavra divina, foi condenado a morar na ilha de Patmos".76 Ele também diz: "Mas, depois que Domiciano tinha reinado quinze anos, e Nerva chegou ao governo, o senado romano decretou que [...] aqueles que tinham sido expulsos injustamente deveriam retornar aos seus lares e ter seus bens restaurados [...] Foi então que o apóstolo João retornou do exílio e voltou a morar em Éfeso, de acordo com uma tradição antiga da igreja".'

Parece que tempos de tribulação freqüentemente preparam o terreno para a revela-ção de Deus ao homem. Plummer observa: "Foi no exílio que Jacó viu Deus em Betel; foi no exílio que Moisés viu Deus na sarça ardente; foi no exílio que Elias ouviu 'uma voz mansa e delicada'; foi no exílio que Ezequiel viu a glória do Senhor junto ao rio Quebar; foi no exílio que Daniel viu o "ancião de dias".78

João declara que quando recebeu a visão, estava em espírito (10). O que isso signi-fica? Os tradutores têm interpretado essa frase de diversas formas: "em transe" (NT 20th Century), "inspirado pelo Espírito" (Weymouth), "arrebatado no Espírito" (Moffatt), "possuído pelo Espírito" (Berk.), "no poder do Espírito" (C. B. Williams), "alcançado pelo Espírito" (NEB). Os comentaristas diferem muito na tradução. Lange explica a frase como significando o seguinte: "transportado para fora da consciência ordinária de cada dia e colocado na condição de êxtase profético".' Simcox traz: "Foi levado a um estado de arrebatamento espiritual"." Charles diz que egenomen en pneumati (lit.: "tornei-me no espírito") "não significa nada mais do que o vidente cair em transe"." Lenski escreve: "A frase significa 'em espírito', e não deveríamos escrevê-la com letra maiúscula como que se referindo ao Espírito Santo. Esse é o pneuma de João".' Ele acredita tratar-se de um êxtase milagroso, "um estado causado diretamente por Deus".' Nós preferimos a inter-pretação de Swete que entende que toda a frase "denota a exaltação de um profeta debai-xo da inspiração"' (do Espírito).

Essa experiência imponente veio a João no dia do Senhor. Alguns entendem que isso significa "o dia do Senhor", uma frase profética comum no Antigo e Novo Testa-mento. Eles acreditam que o vidente foi transportado em espírito para o tempo da Segunda Vinda.

Mas o grego aqui descarta essa interpretação. Do Senhor é um adjetivo, não a expressão comum do genitivo "do Senhor". Essa expressão ocorre somente mais uma vez no Novo Testamento 1Co 11:20 — "a Ceia do Senhor"). Ela significa "pertencer ao Se-nhor" ou "consagrado ao Senhor".

O adjetivo é encontrado diversas vezes nas inscrições e nos papiros do Egito e Ásia Menor, em que significa "imperial".' O exemplo mais antigo conhecido do uso dessa palavra está em uma inscrição de seis de julho de 68 d.C. Aqui são encontradas as ex-pressões "as finanças imperiais" e "tesouro imperial". Deissmann também observa que desde 30 a.C. até o tempo de Trajano (98-117 d.C.) um certo dia de cada mês era observa‑

do como hemera Sebaste, em memória do nascimento de Augusto, e sugere que "o título distinto 'dia do Senhor' [kyriake hernera] pode ter estado conectado com sentimentos conscientes de protesto contra o culto ao imperador, ou seja, o 'dia de Augusto"." Pode ser que os cristãos tenham adotado o nome dia do Senhor em comemoração à ressurrei-ção de Jesus no primeiro dia da semana. No grego moderno, o domingo é chamado de kyriake. Dessa passagem no Apocalipse, Charles diz: "Aqui 'dia do Senhor' tornou-se uma designação técnica do domingo".'

Não é difícil reconstruir o cenário. No exílio em Patmos, João foi impedido de se reunir com os santos no domingo. Olhando para o mar aberto, ele indubitavelmente pensava nos cristãos em Éfeso reunidos para adorar. Ele bem pode ter estado meditando na ressurreição. Moffatt sugere: "Com a sua mente absorvida no pensamento do Jesus exaltado e abastecida com conceitos de Daniel e Ezequiel, o profeta teve o seguinte êxta-se no qual os pensamentos de Jesus e da igreja, já presentes na sua mente, são unidos em uma visão"."

T. F. Torrance une as afirmações dos versículos 9:10Eu, João [...] estava na ilha chamada Patmos e fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor. Ele então faz esta observação: "Nessas duas sentenças autobiográficas vemos logo de início a situ-ação dupla da qual esse livro nasceu. Por um lado, há o destino duro e cruel do tempo, mas, por outro, há o Espírito do Deus Todo-poderoso".'

Assim, preparado no coração e na mente para a revelação, João ouviu atrás de si uma grande voz (cf. Ez 3:12). O som veio tão alto e claro como o soar de uma trombeta.

Que dizia (11) equivale a aspas. Aquele que falava era evidentemente Jesus (cf. vv. 12-13). As palavras "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, e" não estão nos manuscritos mais antigos. O mesmo é verdade para que estão na Ásia (cf. v. 4). João recebe a ordem de escrever em um livro o que vê. A palavra grega é biblion, origem da nossa palavra "Bíblia". Ela se refere ao rolo de papiro, para ser distinguido de pergami-nhos mais caros que eram feitos de peles de animais (cf. 2 Tm 4.13). O rolo de Apocalipse teria cerca de cinco metros de comprimento.'

O rolo escrito deveria ser enviado para as sete igrejas (cf. v. 4). Essas igrejas são agora designadas pelo nome. As distâncias entre essas cidades são calculadas por Charles: "Esmirna ficava a cerca de 65 quilômetros ao norte de Éfeso, Pérgamo a 65 quilômetros ao norte de Esmirna, Tiatira a 72 quilômetros a sudeste de Pérgamo, Sardes a 48 quilômetros ao sul de Tiatira, Filadélfia a 48 quilômetros a sudeste de Sardes e Laodicéia a 65 quilômetros a sudeste da Filadélfia"." Bowman escreve: "Uma olhada no mapa da província romana da Ásia [veja mapa 1] mostra as sete igrejas organizadas na forma de um castiçal de sete braços do Templo de Herodes — números 1:7-2 e 6, 3 e 5 formando pares de lados opostos com o número 4 no topo"."

Sir William Ramsay, uma das maiores autoridades da história primitiva da Ásia Menor, insiste de forma acertada que deve ter havido um motivo para a seleção dessas sete igrejas em particular. O primeiro motivo era o sistema de estradas. Ele nota que "todas as Sete Cidades ficam na grande estrada circular que unia a parte mais populosa, rica e influente da província, a região centro-ocidental"." Ele finalmente chega à seguinte conclusão: "A hipótese inevitavelmente sugere que os sete grupos de igrejas, em que a província havia sido dividida antes que o Apocalipse tinha sido composto, eram sete distritos postais, cada um tendo como centro ou ponto de origem uma das sete cidades"." Isso é apenas uma teoria, mas ela parece interessante.

2. O Tema da Visão (1:12-20)

João se virou "para identificar a voz de quem estava falando" (NEB) com ele. E virei-me (12) — melhor traduzido por "tendo me virado" — vi sete castiçais de ouro — ou "candelabros" ou "lustres". Isso é diferente do que o castiçal de sete braços com sete lâmpadas de Zacarias 4:2. No meio dos castiçais de ouro havia um semelhante ao Filho do Homem (13). Visto que o grego não tem o artigo definido antes de Filho, muitos tradutores modernos trazem literalmente: "um filho do homem". Plummer con-corda com essa tradução e comenta: "O Messias glorificado ainda apresenta essa forma humana, da maneira como o discípulo amado o havia conhecido antes da sua ascensão".95 Swete observa: "O Cristo glorificado é humano, mas transfigurado"." Semelhantemente, Lange escreve que semelhante (homoios) "é também em parte indicativo da visão apos-tólica de que a personalidade humana de Cristo, em sua glorificação, é vestida com o esplendor de majestade divina"."

A forma mais satisfatória de tratar a frase um semelhante ao Filho do Homem parece aquela que Simcox apresenta. Ele diz: "A ausência do artigo aqui não prova que não se tenha em mente o nosso Senhor, mas que o título foi tirado diretamente do grego em Daniel 7:13, em que as duas palavras também estão sem o artigo [...] as palavras em si não significam mais do que 'eu vi uma figura humana', mas as suas associações deixariam claro a todos os leitores do livro de Daniel que foi um Ser sobre-humano em forma humana; e para um cristão dos dias de João, como para os do tempo atual, Quem esse Ser era."

Os sete castiçais (candelabros) são mais tarde identificados como simbolizando "as sete igrejas" (v. 20). Assim, aqui a figura é de Cristo parado no meio de sua Igreja.

Esse é um pensamento tremendamente confortante. Mas, também encontramos um desafio nesse quadro. Se as igrejas são lâmpadas, elas deveriam iluminar as trevas des-se mundo. Moffatt escreve: "A função das igrejas é personificar e expressar a luz da presença divina sobre a terra [...] seu dever é manter a luz queimando e brilhando, se não a razão da sua existência desaparece (2,5) "."

Agora vem a descrição detalhada do Filho do Homem glorificado. O primeiro item é: vestido até aos pés de uma veste comprida. Com a exceção de vestido [...] de (particípio passivo perfeito) toda a cláusula é uma palavra no grego, podere. Ela é, na verdade, um adjetivo, encontrado somente aqui e significando "alcançando até os pés". A palavra é usada em Êxodo (LXX) para vestimentas sacerdotais. Moffatt diz que esse termo, "uma veste que alcança até os pés, era um símbolo oriental expressando dignida-de"?' A próxima cláusula, e cingido pelo peito com um cinto de ouro, é mais bem traduzido por: "e com um cinturão de ouro ao redor do peito" (Weymouth). Esse era "mais um símbolo de uma posição elevada, geralmente reservada a sacerdotes judeus, embora os persas freqüentemente se dirigissem aos seus deuses como 'cingidos com cinturão elevado' "1°1 Ao unir essas duas sentenças, temos uma figura de dignidade sacerdotal e real. Para nenhum outro essa combinação é tão apropriada quanto para o nosso Senhor.

O terceiro item é: sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve (14). Swete observa: "Expositores antigos encontram no cabelo branco como neve um símbolo da preexistência eterna do Filho".' Plummer escreve: "Esse branco como neve é parcialmente o brilho da glória celestial, parcialmente a majestade da cabeça branca".' Mas vários comentaristas chamam a atenção ao fato de que cabelo branco é um sinal de decadência quando associado com idade. Assim, Lenski conclui: "Achamos que essa passa-gem com o símbolo do cabelo que é branco como neve e lã tem a intenção de representar Jesus como sendo coroado com santidade".' Há um paralelo próximo em Daniel 7:9 (LXX).

O quarto ponto na descrição do Cristo glorificado é que os olhos eram como cha-ma de fogo (phlox pyros). Essa é uma alusão evidente a Daniel 10:6 — "e os seus olhos, como tochas de fogo" — uma metáfora comum na literatura latina e grega. J. B.

Smith sugere que esse aspecto simboliza "onisciência e escrutínio".1" Swete acrescen-ta: "O brilho penetrante [...] que reluzia com inteligência vivaz, e quando necessário

surgia com ira justa, foi percebido por aqueles que estavam com o nosso Senhor nos dias da sua carne [...] e encontra sua aposição, como o vidente agora percebe, na vida após a ressurreição e a ascensão".'

O quinto item é: e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha (15). Novamente encontramos um paralelo em Daniel

10.6 — "e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze polido" (cf. Ez 1:4-7, 27; 8.2).

A palavra grega para latão reluzente ("bronze polido", ARA) é incerta quanto ao seu significado etimológico. Mas, o sentido parece esse apresentado nas nossas versões em

português. O simbolismo sugerido por Swete é: "Pés de latão representam força e estabi-lidade".' Refinado também pode ser traduzido por "incandescente" ou "ardente". Nas Escrituras, latão parece tipificar julgamento.

Um sexto aspecto é: e a sua voz, como a voz de muitas águas. Em Daniel 10:6 lemos: "e a voz das suas palavras, como a voz de uma multidão". Mas os ouvidos de João

estavam repletos com o bramido das ondas do mar Egeu batendo contra a ilha rochosa de Patmos. Assim, ele usa essa imagem para descrever a voz. Ao fazê-lo, no entanto, ele estava fazendo eco a Ezequiel 43:2 — "a sua voz era como a voz de muitas águas".

O Filho do Homem tinha na sua destra sete estrelas (16). O significado disso é dado no versículo 20. E da sua boca saía uma aguda espada de dois fios. Essa era

originariamente "uma espada grande, longa e pesada, quase da altura de um homem,

que é manejada com as duas mãos, uma arma dos trácios".'" Mas na Septuaginta ela é aparentemente usada de forma sinônima à palavra mais conhecida para uma espada
comum. Lenski acrescenta: "Onde lemos 'dois fios' o grego traz 'duas bocas', os dois gu-mes mordendo, devorando como duas bocas. A palavra 'aguda' é acrescentada. Ela era afiada a tal ponto que pudesse cortar profundamente"."

A linguagem dessa sentença parece refletir Isaías 11:4: "e ferirá a terra com a vara de sua boca"; e Isaías 49:2: "E fez a minha boca como uma espada aguda". Charles co‑

menta: "A espada que procede da boca do Filho de Deus é simplesmente um símbolo da sua autoridade judiciar.' Retratos literais disso na arte religiosa e diagramas proféti-cos mostram-se ridículos e beiram o sacrilégio. Eles deveriam nos advertir contra repre-sentações visuais de figuras simbólicas no Apocalipse.

O último item da descrição é o seguinte: e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. Esse é um eco óbvio da transfiguração (Mt 17:2).

Depois de observar os diversos empréstimos do livro de Daniel, Kiddle faz este co-mentário: "Embora uma parte do quadro de João não seja original, ele transmite uma concepção do Messias que é única, porque Cristo é dotado de um esplendor e autoridade que até então somente tinham sido atribuídos a Deus".111 Essa é uma das ênfases inequí-vocas do Novo Testamento.

O efeito da visão foi esmagador: caí a seus pés como morto (17). Daniel experi-mentou uma reação muito parecida em sua visão (Dn 10:8-9). Palavras semelhantes são usadas em Josué 5:14 e Ezequiel 1:28-3.23; 43.3. Erdman comenta: "Cada visão da pure-za, majestade e poder divino inspira admiração e reverência".1"

No entanto, esse Cristo severo do julgamento também era o Cristo compassivo. Por-que ele pôs sobre João a sua destra (cf. Dn 10:10; Mt 17:1) e disse: Não temas (cf. Dn 10:12). Eu sou o Primeiro e o Último é usado para referir-se a Deus em Isaías 44:6. Mas aqui essa frase se refere claramente a Cristo, e ressalta a sua divindade, como é o caso em 2.8 e 22.13.

E o que vive (18) ou "e Aquele que vive" (kai ho zon) — um título divino, aplicado a Deus tanto no Antigo como no Novo Testamento. Essa frase deveria ser conectada com o que precede ou com o que segue, [e] fui morto (kai egenomen necros) ? Charles entende que se refere à segunda opção. Ele une os dois itens em uma linha poética: "E Aquele que vive e estava morto". Então diz: "Os comentaristas mais recentes conectam kai ho zon com as palavras precedentes. Mas em cada exemplo, quer em Isaías quer no Apocalipse, a frase 'eu sou o Primeiro e o Último' é completa em si mesma, e a frase kai ho zon simplesmente enfraqueceria a plenitude da afirmação feita nessas palavras. Por outro lado, quando conectadas a kai egenomen necros, elas são cheias de significado no con-traste entre a vida eterna que Ele possui e a condição da morte física à qual se submeteu por amor do homem".1"

Aquele que estava morto agora pode dizer: eis aqui estou vivo para todo o sem-pre. Em outras palavras, Ele é o Eterno. A palavra Amém não é encontrada nos melho-res manuscritos gregos e deveria ser omitida.

Há mais uma afirmação: E tenho as chaves da morte e do inferno. Talvez fosse melhor transliterar hades, em vez de traduzir por inferno (cf. NVI — "E tenho as cha-ves da morte e do Hades").

Uma vez que tem havido muita discussão acerca desse termo, seria proveitoso estu-dar um pouco melhor o seu significado. No pensamento grego, Hades era primeiramente

  1. nome do deus do submundo. Mais tarde tornou-se sinônimo do submundo em si, como
  2. lugar dos espíritos dos mortos. Na Septuaginta, Hades é a tradução da palavra hebraica Sheol, o reino dos mortos.

Josefo, o historiador judeu do primeiro século, revela o pensamento confuso do juda-ísmo nos dias de Jesus acerca desse assunto. Ele declara que os fariseus entendiam que as almas dos justos e dos ímpios ficavam no Hades."' Mas, embora sendo ele próprio um fariseu, escreve que a alma do obediente "obtém um lugar santíssimo no céu [...] enquan-to a alma daquele que agiu perversamente é recebida no lugar mais sombrio no Hades".1"

Poderia parecer que o termo Geena, nos ensinamentos de Jesus (cf. Mt 5:22), de-vesse ser identificado com o "lago de fogo" de Apocalipse 19:20-20.10, 14-15. Mas a morte e o Hades são lançados no lago de fogo (20.14). Assim, obviamente o lugar do castigo eterno é Geena, não Hades. J. Jeremias escreve: "Em todo o NT, Hades serve somente como um propósito interino. O Hades recebe as almas após a morte e os entre-ga novamente na ressurreição (Ap 20:13) ".116 Charles diz o seguinte acerca desse termo em Apocalipse: "De acordo com nosso autor, Hades é a habitação intermediária somen-te dos ímpios ou injustos".'

As chaves significam autoridade. Jesus possui plena autoridade sobre o domínio da morte e do Hades.

R. H. Charles apresenta uma observação apropriada acerca do versículo 18: "Esse versículo descreve o triplo conceito de Cristo em João: a vida eterna permanente que Ele tinha independentemente do mundo; sua humilhação a ponto de morrer fisicamente e sua ressurreição para uma vida não somente eterna em si mas para uma autoridade universal sobre a vida e a morte".'
Charles Simeon nota que nos versículos 17:18, Jesus faz uma afirmação tríplice de ser:

1) o Deus eterno;

2) o Salvador vivo;

3) o Soberano universal.
João já havia recebido a ordem de escrever em um rolo "o que vês" (v. 11). Agora a ordem é repetida e feita de forma mais explícita: Escreveu' as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer (19).

Erdman rejeita fortemente a "concepção popular" de que esse versículo nos fornece um esboço triplo do livro de Apocalipse.' Mas nós preferimos seguir Charles quando escreve: "Essas palavras resumem, grosso modo, o conteúdo do livro. Ha eides [as coisas que tens visto] é a visão do Filho de Deus que tinha acabado de ser mostrada ao viden-te; ha eisin [as que são] refere-se diretamente à condição atual da Igreja, mostrada nos capítulos 2:3, e indiretamente ao mundo em geral; he mellei ginesthai meta tauta [as que depois destas hão de acontecer] diz respeito às visões a partir do capítulo 4, que, com a exceção de algumas seções que se referem ao passado e ao presente, tratam do futuro".' Esse é o esboço adotado neste comentário.

O primeiro capítulo termina com uma explanação do mistério das sete estrelas [...] e dos sete castiçais. Acerca dessa expressão significativa Erdman escreve: " 'Mis-tério' é no uso do Novo Testamento, verdade ou realidade divinamente revelada".' Swete diz que mistério é "o significado interno de uma visão simbólica".'

João é informado de que as sete estrelas representam os anjos das sete igrejas. Uma vez que a palavra grega angelos significa "mensageiro" e é claramente usada para mensageiros humanos em Lucas 7:24-9.52 e Tiago 2:25, muitos acreditam que a referên-cia aqui seja aos mensageiros que seriam enviados com as cartas às sete igrejas — talvez delegados que vieram daqueles lugares para visitar João — ou mais simplesmente, os "pastores" das igrejas. Essa idéia é contestada, visto que nas mais de 60 vezes que a palavra angelos é usada nesse livro dissociada da conexão com as igrejas, ela sempre se refere a seres sobre-humanos. Swete conclui: "Há, portanto, uma forte conjectura de que os angeloi ton ecclesion são 'anjos' no sentido que a palavra tem em outras partes do livro".124 Charles concorda plenamente.' Swete também não concorda em identificá-los como "anjos guardiões" das igrejas. Ele finalmente chega a uma conclusão: "Conseqüen-temente, a única interpretação que sobra é a que entende que esses anjos são duplicatas ou contrapartes celestiais das sete Igrejas, que, assim, vêm a ser identificadas com as próprias Igrejas".126 Provavelmente, mais aceitável é o ponto de vista de Erdman de que "anjo" é "o espírito predominante" na igreja, "uma personificação do caráter, tempera-mento e conduta da igreja".127

Parece que um ponto de vista melhor formulado é o de Alfred Plummer. Ele escreve: "A identificação do anjo de cada igreja com a própria Igreja é mostrada de uma maneira marcante pelo fato de, embora cada epístola ser dirigida ao anjo, ainda assim, a estrofe recorrente seja: "ouça o que o Espírito diz às igrejas", não "aos anjos das igrejas". O anjo e a Igreja são os mesmos sob diferentes aspectos: um no seu caráter espiritual personifi-cado; o outro, na congregação dos crentes que coletivamente possuem esse caráter.'

Mas nos perguntamos se essa interpretação deixa espaço adequado para a distinção entre as estrelas e os castiçais. Este comentarista é relutante em desistir da visão popu-lar de que os anjos são os pastores das igrejas — um pensamento grandemente confortador: eles são guardados nas próprias mãos de Cristo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Apocalipse
Introdução ao Livro Caráter do livro Este livro, assim como o restante do Novo Testamento, foi redigido originalmente em grego; começa com a mesma palavra do título: apokálypsis, que significa “revelação” (Ap 1:1). João, o autor, se serve dela para pôr em destaque o caráter profético do seu escrito (Ap 1:3; Ap 10:11; Ap 22:7,Ap 22:9,Ap 22:10). O Apocalipse (= Ap) é uma mensagem dirigida, em primeiro lugar, a igrejas concretas, a comunidades cristãs contemporâneas do escritor. A elas ele anuncia que Cristo cumpriu, em todos os seus termos, o plano redentor preparado por Deus. Mas o valor dessa mensagem vai além da época do profeta; tem um alcance geral: Cristo, vencedor do mal e da morte, associa a sua própria vitória a todos os crentes, já aqui e agora, enquanto ainda estão sujeitos às realidades do mundo atual. O Apocalipse testifica a respeito da ressurreição de Jesus Cristo, acontecimento fundamental da fé e do anúncio do evangelho (conforme 1Co 15:14-17) e sinal da presença do Reino de Deus. É um testemunho expresso em uma linguagem característica, rica em símbolos, imagens e visões, elementos com os quais o autor compõe uma espécie de drama cujo âmbito é o universo inteiro. Essa linguagem corresponde ao gênero literário chamado “apocalíptico” (ver a Introdução a Daniel). Os profetas do Antigo Testamento, como Isaías (caps. 24-27), Joel (cap. Ap 2:1), Ezequiel (caps. Ap 1:1 e 40-48) e, sobretudo, Daniel (caps. 7-12) e Zacarias (caps. 1-6), utilizaram esse gênero literário, o qual alcançou a sua maior divulgação nos meios judaicos a partir do séc. II a.C. A literatura apocalíptica A literatura apocalíptica judaica surge em circunstâncias especialmente angustiantes, como quando o povo se acha submetido ao poder político e militar de alguma nação estrangeira. Esta era a situação no séc. I d.C., quando a Palestina estava dominada pelo Império Romano. Naquele momento, as leituras apocalípticas alentavam as pessoas e renovavam as suas esperanças com descrições de um futuro próximo, em que a vitória gloriosa de Deus sobre todos os seus inimigos haveria de inaugurar para Israel uma era de paz e bem-estar sem fim. Autor e época de composição O Apocalipse de João aparece, pois, em uma época crítica. Nesse caso, crítica para os cristãos, os quais, com idêntica força moral dos judeus, se opunham ao paganismo de Roma e à religião estatal, expressa no culto ao imperador divinizado. Este era um culto que, com caráter oficial e obrigatório, se celebrava em altares e templos erigidos tanto na capital do Império como nas suas províncias mais distantes. Os cristãos, ao se recusarem a tomar parte naquelas cerimônias, foram considerados inimigos de Roma e foram perseguidos até a morte. João, o autor do Apocalipse, também padeceu vítima da perseguição. Provavelmente, próximo do final do governo de Domiciano (81-96 d.C.), tenha sido desterrado para a “ilha chamada Patmos” (Ap 1:9), onde escreveu o seu livro entre os anos 93:95. Teologia do Apocalipse João identifica a si mesmo como profeta (Ap 10:11; Ap 22:9) e denomina de “profecia” a sua mensagem (Ap 1:3; Ap 22:7,Ap 22:10,Ap 22:18-19); mas, diferentemente dos profetas do Antigo Testamento, o que ele proclama é a esperança no Cristo ressuscitado, “aquele que é, que era e que há de vir” (Ap 1:8). Cristo, o Messias, é “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19:16), é “o Verbo de Deus” (Ap 19:13), que vive para sempre (Ap 1:17-18). O seu regresso, já iminente (Ap 22:6-7), assinalará o princípio de um “novo céu e nova terra” (Ap 21:1), de uma nova criação, para a qual se orientam as expectativas do povo crente, porque nela Deus terá o seu trono (Ap 20:11; Ap 22:1,Ap 22:3), e “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4). Composição literária A composição literária deste livro, o último da Bíblia, tem sido analisada de diversos pontos de vista, e são muitas as propostas que têm sido feitas para elaborar um esquema coerente dele. A divisão do Apocalipse em duas seções principais é, provavelmente, a mais simples. A primeira seção (Ap 1:9-22), que se caracteriza pelas cartas dirigidas às sete igrejas da província romana da Ásia (Ap 1:4,Ap 1:11), contempla a realidade da igreja na perspectiva da sua vida e da sua atividade no mundo presente. A segunda seção (Ap 4:1-5) é formada por uma complicada série de visões, cujo argumento se desenvolve no céu. Sobre esse fundo se vão revelando as coisas que hão de acontecer no final dos tempos, quando Deus tiver manifestado o triunfo do seu Reino eterno. Um prólogo (Ap 1:1-8) e um epílogo (Ap 22:6-21) completam o texto. Outra análise possível parte da observação de que, entre os símbolos do Apocalipse, há alguns que ocupam um lugar proeminente pela freqüência da sua aparição, como, p. ex., o número sete, que representa a perfeição dos seres e das coisas. O sete é constante nos conjuntos de espíritos, candeeiros, igrejas, estrelas, selos, trombetas e pragas. Inclusive o plano geral do livro parece organizado sobre a base dos sete atos principais que se vêem no esboço abaixo. Esboço: Prólogo (Ap 1:1-8) 1. As mensagens às sete igrejas (Ap 1:9-22) 2. Os sete selos (Ap 4:1-1) 3. As sete trombetas (Ap 8:2-19) 4. Os sinais simbólicos (Ap 12:1-20) 5. Os sete flagelos (Ap 15:1-21) 6. As visões do juízo (Ap 17:1-15) 7. A nova Jerusalém (Ap 21:1-5) Epílogo (Ap 22:6-21)

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 1
Revelação:
Gr. apokálypsis; ver a Introdução.Ap 1:1 As coisas que em breve devem acontecer:
Alusão a Dn 2:28; conforme também Ap 4:1; Ap 22:10.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 2
Atestou:
O termo mártir se relaciona com a palavra grega que significa ser testemunha. Essa palavra era usada nos primeiros séculos do Cristianismo para se referir àqueles que eram mortos por causa da sua fé.Ap 1:2 O testemunho de Jesus Cristo:
Esta última expressão pode se referir tanto à mensagem sobre Jesus Cristo como ao testemunho dado por ele mesmo e confirmado com a sua própria morte (conforme v. 5).

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 3
As palavras da profecia:
Conforme Ap 19:10; Ap 22:6-10,) que se encontram no livro (Ap 1:3; Ap 14:13; Ap 16:15; Ap 19:9; Ap 20:6; Ap 22:7,Ap 22:14).Ap 1:3 O tempo:
Isto é, o momento assinalado, quando hão de suceder os acontecimentos anunciados no livro.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 4
Esta apresentação e saudação do autor sugerem que se considera o Apocalipse como uma espécie de carta circular dirigida às sete igreja da província da Ásia, nomeadas no v. 11 e situadas na região da Ásia Menor que hoje corresponde à parte ocidental da Turquia. Sete:
Visto que este número é símbolo de totalidade e perfeição, as sete igrejas representam todas as igrejas.Ap 1:4 Graça e paz:
Rm 1:7; 1Co 1:3; Gl 1:3.Gl 1:4 Aquele que é, que era e que há de vir:
Alusão ao nome divino revelado em Ex 3:14-15.Ap 1:4 Os sete Espíritos:
Conforme Ap 3:1; Ap 4:5; Ap 5:6. A menção dos sete Espíritos junto com o Pai e com Jesus Cristo sugere que esses espíritos simbolizam o Espírito de Deus nas múltiplas manifestações (conforme Is 11:2).

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 5
Fiel Testemunha:
Ver Ap 1:2, conforme Is 55:4; 1Tm 6:13.Ap 1:5 O Primogênito dos mortos:
At 26:23; Cl 1:18.Ap 1:5 O Soberano dos reis da terra:
Sl 89:27; conforme Rm 14:9.Ap 1:5 Ap 7:14; Ap 12:11; conforme Rm 3:25; He 9:14; 1Pe 1:18-19; 1Jo 1:7. Em relação à libertação dos pecados através do sangue, conforme Ex 12:13,Ex 12:23 e ver 1Pe 1:18,

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 6
Ex 19:6; Is 61:6; 1Pe 2:5,1Pe 2:9; Ap 5:10; Ap 20:6; conforme Ap 2:26; Ap 3:21.Ap 1:6 Amém:
Palavra hebraica que serve para confirmar o que foi afirmado por ele mesmo ou por outra pessoa. Ver Rm 1:25,

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 7
A descrição utiliza expressões tiradas de Dn 7:13 e Zc 12:10. Notar o uso das mesmas passagens do AT em Mt 24:30; Mc 13:26; Lc 21:27; Jo 19:34-37; conforme também 1Ts 4:17.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 8
Ap 1:17; Ap 21:6; Ap 22:13; conforme Is 41:4; Is 44:6. Alfa e Ômega são, respectivamente, a primeira e a última letra do alfabeto grego, e a frase equivale a dizer “o princípio e o fim” (conforme Ap 21:6; Ap 22:13).Ap 1:8 Em diversos manuscritos aparece:
o princípio e fim.Ap 1:8 Aquele que é... vir:
Ver Ap 1:4,

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 9
Nesta primeira seção do livro, apresenta-se Cristo, Senhor e Juiz da Igreja. Cristo se dirige à Igreja, representada pelas sete congregações da Ásia Menor, para colocá-las de sobreaviso a respeito dos perigos que a ameaçam de dentro e de fora e animá-la a permanecer fiel, apesar das dificuldades. Nessas sete mensagens (Ap 2:1-22), descreve-se a situação das igrejas apresentando os seus aspectos positivos e negativos. Essa visão realista da igreja contrasta com a visão ideal do povo de Deus, com a qual o livro termina (Ap 21:2-5).Ap 1:9 Patmos:
Pequena ilha rochosa do mar Egeu, situada a sudoeste de Éfeso, para onde os romanos exilavam alguns dos seus presos políticos.Ap 1:9 O testemunho de Jesus:
Ver Ap 1:2,

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 10
Achei-me em espírito:
Outras traduções possíveis:
caí em êxtase ou sob do poder do espírito.Ap 1:10 Dia do Senhor:
Esta expressão é usada aqui, pela primeira e única vez no NT, para designar o primeiro dia da semana, isto é, o domingo; ver At 20:7,Ap 1:10 Nos vs. 11-18, a voz se identifica como a do Cristo glorificado.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 11
Em diversos manuscritos aparece no início do v.: Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim.Ap 1:11 Às sete igrejas:
Ver Ap 1:4

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 12
Candeeiros:
Trata-se de sete candeeiros de ouro que, segundo o v. Ap 1:20, simbolizam as sete igrejas do v. Ap 1:11. A imagem evoca o candeeiro de sete lâmpadas de Zc 4:2 e possivelmente também o de sete hásteas de Ex 25:31-40.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 13
Semelhante a filho de homem:
Ap 14:14; conforme Dn 7:13. Ver Filho do Homem na Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 14
Cabelos eram brancos como alva lã: Conforme Dn 7:9.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 15
Como voz de muitas águas:
Conforme Ez 1:24; Ez 43:2; Ap 19:6.Ap 1:13-15.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 16
Sete estrelas:
Ver Ap 1:20,Ap 1:16 Afiada espada de dois gumes:
Conforme Ap 19:15; conforme também Is 49:2; He 4:12.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 17
Conforme Dn 10:9-11; notar também Is 6:1-8.Ap 1:17 Ap 1:8; Ap 2:8; Ap 22:13; conforme Is 41:4; Is 44:6,Is 44:8; Is 48:12.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 18
Em diversos manuscritos aparece:
Amém depois da palavra séculos.Ap 1:18 Chaves:
Símbolo do poder que o Cristo ressuscitado tem sobre a morte (conforme Jo 5:21,Jo 5:25-29).Ap 1:18 O Inferno:
Ver Reino da Morte na Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 20
Anjos:
A palavra “anjos” significa “mensageiros”. Pode tratar-se aqui de seres celestiais, como os anjos protetores das nações em Dn 10:13; Dn 12:1 ou de mensageiros humanos; porém, é mais provável que, nos caps. Ap 2:1 e 3, representem as igrejas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de Apocalipse
Apocalipse

Autor:

O autor se identifica como João (1.1, 4, 9; 22.8). Ele era bem conhecido entre as igrejas da Ásia Menor (1.9; “Data e Ocasião” abaixo). Já no século dois d.C., Justino Mártir, Irineu, e outros identificaram o autor como sendo o apóstolo João. No entanto, no século três, Dionísio, bispo de Alexandria, comparou o estilo e os temas de Apocalipse com o evangelho de João e concluiu que os dois deveriam ter tido autores diferentes. Ainda assim, é provável que o apóstolo João seja o autor. O livro de Apocalipse enfatiza o fato de que a sua mensagem e conteúdo são derivados, no cômputo final, de Jesus Cristo e de Deus Pai (1.1, 10, 11; 22.16, 20). O livro possui plena autoridade divina (22.18, 19).

Data e Ocasião:

O livro de Apocalipse foi escrito durante uma era de perseguição, provavelmente perto do final do reino do imperador romano Nero (54-68 d.C.) ou durante o reino de Domiciano (81-96 d.C.). A maior parte dos estudiosos concorda com uma data em torno de 95 d.C.

O livro é dirigido a sete igrejas na Ásia Menor (1.4, 11), uma área que atualmente é parte da Turquia ocidental. Cada igreja recebe repreensões e encorajamentos de acordo com a sua condição (2.1—3.22). Havia muita perseguição sobre alguns cristãos (1.9; 2.9,
13) e haveria mais pela frente (2.10; 13 7:10). Oficiais romanos tentariam forçar os cristãos a adorar ao imperador. Ensinamentos heréticos e fervor decrescente tentariam os cristãos para que se envolvessem com a sociedade pagã (2.2, 4, 14, 15, 20-24; 3.1, 2, 15, 17). O livro assegura aos cristãos que Cristo conhece as suas condições e que ele os chama para permanecerem firmes contra todas as tentações. A vitória dos cristãos já foi assegurada pelo sangue do Cordeiro (5.9, 10; 12.11). Cristo virá em breve para derrotar Satanás e todos os seus agentes (19.11—20,10) e o povo de Cristo desfrutará da paz eterna em sua presença (7.15-17; 21.3, 4).

Dificuldades de Interpretação:

1. Abordagens ao livro. Os intérpretes discordam com relação ao período de tempo e à maneira em que as visões de 6.1–18.24 são cumpridas. Os "preteristas" pensam que o cumprimento ocorreu na queda de Jerusalém (isto se Apocalipse foi escrito em 67-68 d.C.), na queda do império romano, ou em ambos. Os "futuristas" acham que o cumprimento ocorrerá num período de crise final logo antes da segunda vinda. Os "historicistas" pensam que o trecho 6.1–18.24 oferece um esboço cronológico básico do curso da história eclesiástica do primeiro século (6,1) até a segunda vinda (19.11). Os "idealistas" acham que as cenas do Apocalipse não descrevem eventos específicos, e sim, princípios de guerra espiritual. Estes princípios estão em operação no transcurso da era eclesiástica e podem ser alvo de repetições análogas.

A verdadeira interpretação provavelmente se encontra em uma combinação destes pontos de vista. As imagens de Apocalipse são multi-facetadas, e são, em princípio, capazes de variadas interpretações. Os idealistas mantêm que no livro temos a expressão de certos princípios gerais. Se isto for verdade, aqueles princípios tinham uma relevância específica às sete igrejas e às suas tribulações durante o primeiro século (1.4, "Data e Ocasião" acima), mas os mesmo princípios também virão a ter o ápice de sua expressão na crise final da segunda vinda (22.20. conforme 2Ts 2:1-12). Os cristãos, ao longo da história, estão envolvidos na mesma guerra espiritual e conseqüentemente devem aplicar os princípios a si mesmos e ao seu próprio tempo (1.3, nota). Sendo assim, muitas passagens teriam, pelo menos, três aplicações principais: ao primeiro século, à crise final, e à época vivida por qualquer cristão.

Por outro lado, suponhamos que os preteristas estejam basicamente corretos em pensar que o Apocalipse se refere, em sua maior parte, a eventos do período da igreja primitiva. Eles podem facilmente reconhecer que os princípios básicos de conflito têm uma aplicação mais ampla. Sendo assim, os resultados práticos serão semelhantes à abordagem idealista. Paciência e humildade são necessárias quando lidamos com diferenças de opinião sobre estas questões. Nesse meio tempo, Apocalipse oferece várias lições amplas das quais podemos nos beneficiar.

2. O milênio. O período de mil anos do reinado de Cristo descrito em 20:1-10, normalmente chamado de "milênio", é entendido de várias maneiras pelos intérpretes. Os "pré-milenistas" acreditam que os mil anos vêm depois da segunda vinda descrita em 19:11-21. Depois da segunda vinda, Satanás está preso e Cristo traz um longo período de paz e prosperidade na terra. Alguns pensam nisso como sendo um período literal de mil anos e outros acham que o número significa um longo período de tempo. Os cristãos recebem corpos ressurretos no começo do milênio, mas o julgamento final para todos acontece no final, depois de uma rebelião liderada por Satanás. No segundo século, Justino Mártir e Papias estavam entre aqueles que tinham esta visão premilenar.

Os "amilenistas" entendem o milênio como sendo uma figura do reino presente de Cristo e dos santos no céu (análogo a 6.9, 10). A "primeira ressurreição" (20,5) é ou a vida de cristãos que morreram e que estão com Cristo no céu, ou a vida em Cristo que começa com o novo nascimento espiritual (Rm 6:8-11; Ef 2:6; Cl 3:1-4). Satanás foi preso através do triunfo de Cristo na sua crucificação e ressurreição (Jo 12:31; Cl 2:15).

Os "pós-milenistas" crêem que o reino de Cristo e da igreja irá experimentar uma expansão muito maior na terra antes da segunda vinda. Os mil anos são tidos como sendo um período final de triunfo cristão na terra, vindo depois da propagação do evangelho (19.11-21, nota). Outros concordam com os amilenistas e identificam 20:1-6 com o período inteiro que começa com a ressurreição de Cristo.

A discussão, em parte, tem a ver com a relação cronológica entre 20:1-10 e 19:11-21. Pré-milenistas acreditam que os eventos descritos em 20:1-10 simplesmente seguem a segunda vinda, que é descrita em 19:11-21. Mas 20:1-15 pode também representar um sétimo ciclo de julgamento que leva à segunda vinda (ver "Caraterísticas e Temas: Forma literária"). A batalha final em 20:7-10 parece ser a mesma batalha final em 16.14, 16; 17.14; 19:11-21. Uma linguagem semelhante à de Ez 38; 39 é usada nas várias descrições. O julgamento de Satanás em 20.10 segue em linhas paralelas com os julgamentos contra a Babilônia (caps. 17;
18) e contra a Besta e o Falso Profeta (19.11-21). Estes inimigos de Deus são destinados ao castigo eterno, e as visões que descrevem o seu julgamento podem ser descrições paralelas, e não eventos diferentes em seqüência. Certas características em 20:11-15 correspondem à descrições anteriores da segunda vinda (6.14; 11.18). O que é mais importante, todos os inimigos de Cristo têm sido julgados em 19:11-21. Se 20:1-6 representa eventos que vêm depois, não haveria pessoas para Satanás enganar em 20.3.

É preciso cuidado porque as diferentes posições milenares dependem da interpretação dos textos proféticos do Antigo Testamento assim como destes versículos de Apocalipse. Além disso, como a maior parte do livro de Apocalipse 20:1-10 usa uma linguagem que, em princípio, pode ser legitimamente possível de múltiplos cumprimentos. Estes fatos tornam difícil a interpretação precisa (é a prerrogativa de Deus revelar somente o quanto for bom para nós sabermos sobre a ordem dos eventos futuros — At 1:7). O ponto principal é que Satanás será finalmente derrotado, e que, mesmo antes disso, Deus já toma conta dos seus santos e os abençoa através do seu reinado triunfante. Esta certeza deve confortar os cristãos, qualquer que seja a sua posição milenar.

Características e Temas:

1. Conteúdo. Na visão de abertura, Cristo aparece como o Rei e Juiz majestoso do universo e o Soberano das igrejas (1.12-20). Em 2.1—3.22 Cristo trata de necessidades específicas de cada igreja. As suas promessas poderosas também lembram às igrejas da extensão e profundidade de sua chamada (2.7, 10, 11, 17, 26-28; 3.5, 12, 21). A escolha de exatamente sete igrejas sugere a relevância maior da mensagem (1.4, nota).

Em 4.1–22.5 as repreensões e os encorajamentos de Cristo tomam uma nova forma. Através de Cristo e dos seus anjos (22.8, 9,
16) João recebe uma série de visões cuja intenção é abrir os olhos dos cristãos para a majestade e condição de Deus como rei, a natureza da batalha espiritual, os julgamentos de Deus sobre o mal, e o resultado do conflito final. Deus e o seu exército devem ganhar a batalha (17.14; 19.1, 2), mas as suas forças recebem oposição da parte de Satanás, o "dragão grande", (12.3), que conduz o mundo inteiro para a perdição (12.9). Satanás tem dois agentes, a "besta" e o "falso profeta," que juntos com ele formam uma trindade falsa (cap. 13 16:13; ver "Características e Temas: Outros aspectos" abaixo). Em oposição a estas ameaças os santos devem manter um testemunho verdadeiro e fiel, até ao martírio (12.11), e devem manter a pureza espiritual verdadeira (14.4; 19.8). No novo céu e na nova terra, o seu testemunho encontra o cumprimento na luz final da verdade de Deus (21.22-27), e a sua pureza se torna perfeita na noiva imaculada do Cordeiro (21.9).

O tema principal de Apocalipse é que Deus reina sobre a história e que a trará a um clímax triunfante em Cristo. No centro estão as visões de Cristo (1.12-16) e de Deus (4.1—5.14). Deus demonstra a sua majestade, autoridade e justiça como o Soberano e Juiz do universo (1.12-20, nota). Estas visões centrais já prevêem a consumação da história, quando a glória de Deus encherá todas as coisas (21.22, 23; 22.5; 4.1—5.14, nota). Elementos detalhados nas visões expandem estas verdades, e devem ser vistas como parte de uma visão mais ampla. O livro de Apocalipse é, assim, um livro de figuras, uma apresentação dramática para equipar os cristãos para que tenham uma visão da história centralizada em Deus. Ele não é um livro de quebra-cabeças para servir de fonte para cálculos misteriosos.

2. Forma literária. O título grego de Apocalipse é Apokalypsis, que significa "revelação" ou "desvelamento". Sendo assim, o livro é uma revelação que diz respeito ao objetivo final da história. O livro de Apocalipse faz parte do que é conhecido como “literatura apocalíptica”; assim como porções de Ezekiel, Daniel, e Zacarias, ele contém visões com muitos elementos simbólicos. Usando imagens visuais além de promessas e advertências verbais, ele entrelaça em uma tapeçaria poética temas relacionados de toda a Escritura. A sua profundidade é demonstrada em todas as suas múltiplas alusões. Ainda assim, como revelação ou desvelamento, ele se destina a nutrir a todos os que são servos de Cristo (1.1).

O prólogo de Apocalipse (1.1-3) explica o seu propósito básico. Ap 1:4–22.21 é uma carta com uma saudação (1.4, 5), corpo (1.5–22.20), e despedida (22.21). Os elementos formais desta estrutura genérica também se encontram nas cartas de Paulo.

A porção principal do livro (4.1–22,5) consiste em sete ciclos de julgamento, cada um contendo, como desfecho, uma descrição da segunda vinda (4.1–8.1; 8.2–11.9; 12.1–14.20; 15.1–16.21; 17.1–19.10; 19:11-21; 20:1-15). A oitava porção final apresenta a visão suprema da Nova Jerusalém (21.1–22.5). Cada ciclo pode ser melhor entendido como uma descrição da mesma batalha espiritual, mas de um ponto de vista diferente. Os ciclos que vêm posteriormente concentram-se cada vez mais nas fases mais intensas do conflito e na segunda vinda em si.

Personagens simbólicos são introduzidos no drama um a um, e os seus destinos são revelados na ordem inversa, a seguir:

A.

O povo de Deus apresentado figuradamente como a imagem da luz e da criação (12.1, 2)

B.

O dragão Satanás (12.3-6)

C.

A Besta e o Falso Profeta (13 1:18)

D.

A noiva: o povo de Deus como imagem de pureza sexual (14.1-5)

E.

A Babilônia prostituta (17.1-6)

E.

A Babilônia destruída (17.15–18.24)

D.

A noiva é abençoada com o casamento (19.1-10)

C.

A Besta e o Falso Profeta são destruídos (19.11-21)

B.

O dragão é destruído (20.1-10)

A.

O povo de Deus como figura da luz e da criação (21.1–22.5)

3. Outros aspectos. Muitos aspectos temáticos unificam o livro. O uso repetido do número sete significa plenitude. O plano e o poder de Deus determinam os resultados. A adoração a Deus vem dos anjos e santos (1.6, nota). As tribulações atuais da igreja (2.1–3,22) contrastam com o seu descanso final. A igreja deve manter o seu testemunho e a sua pureza. Tudo se move em direção à vitória de Cristo, na sua vinda.

Um dos aspectos mais proeminentes do livro é a apresentação das falsificações satânicas que se opõem a Deus numa guerra espiritual de proporções cósmicas. A besta, introduzida em 13 1:10, é uma falsificação de Cristo. Observe os seguintes paralelos: (a) A besta é uma imagem de Satanás, que Satanás trouxe à luz (13.1), assim como Cristo é a imagem exata de Deus, gerado pelo Pai (Sl 2:7; Cl 1:15; Hb 1:3); (b) a besta tem dez coroas e nomes blasfemos (13.1), enquanto Cristo tem muitas coroas e nome dignos (19.12); (c) o dragão deu à besta o seu poder, um trono e grande autoridade (13.2), assim como Cristo tem poder (5.12, 13), o trono (3.21), e a autoridade (12,10) do Pai (Jo 5:21-23); (d) a besta tem uma ferida aparentemente fatal da qual se recuperou (13.3), falsificando a ressurreição de Cristo, e a recuperação da besta é um dos fatores principais que atraem os seguidores (13.4), assim como a ressurreição de Cristo é um dos pontos principais da proclamação evangelística; (e) a adoração é dirigida tanto ao dragão como à besta (13.4), assim como os cristãos adoram tanto o Pai como o Filho (Jo 5:23); (f) a besta atrai a adoração do mundo inteiro (13.7), assim como Cristo será adorado universalmente; (g) a besta fala blasfêmias (13.5), enquanto Cristo proclama seu louvor a Deus (Hb 2:12); (h) a besta guerreia contra os santos (13.7), enquanto Cristo faz guerra contra a besta (19.11-21). A canção de adoração à besta em 13.4 falsifica a canção a Deus de Êx 15:11. A justaposição marcante entre Cristo e a besta em 19:11-21 mostra que estes são os dois guerreiros principais na batalha: Cristo é o guerreiro divino, cumprindo as cenas de Êx 15:3; Is 59:16-18; 63.1-6; Hc 3:3-15; 13 38:9-15'>Zc 9:13-15; 14.1-5; e a besta é o guerreiro pagão falsificado, cumprindo a cena vista em de Dn 7:1-8.

O próprio Satanás tenta falsificar ao Deus Pai. Ele se envolve numa falsa criação, em que ele traz à tona a sua imagem, do caos das águas (13.1; paralelo à Gn 1:2). Semelhantemente, o falso profeta, ou a besta da terra (13 11:18), falsifica a obra do Espírito Santo. Ele deseja que o povo adore não a ele, mas à besta, da mesma maneira que o Espírito Santo glorifica a Cristo (Jo 16:14). Ele opera falsos sinais milagrosos (13 13:14), falsificando os milagres do Espírito Santo. Ele força a sua marca sobre os seus súditos (13.16), da mesma forma que os cristãos são selados pelo Espírito Santo (Ef 1:13).

Juntos, Satanás, a besta, e o falso profeta formam um trio de impiedade (16.13), falsificando a trindade divina. Satanás como enganador está sempre tentando fazer os seus caminhos parecerem atraentes (2Co 11:14, 15). Quando a revelação divina abre os nosso olhos, existe um mundo de diferença entre os seus horrores e as maravilhas de Deus. Satanás é um imitador, e não um criador, e as suas produções são sempre bestiais e degeneradas como ele próprio o é. As bestas devem se retirar diante da presença de Cristo, o Rei (19.11-21).

Existe uma figura final falsificada, que é a Babilônia prostituta, a falsificação da noiva de Cristo (17.1–19.10). A sua corrução é contrastada com a pureza da noiva do Cordeiro (19.7-9). A Babilônia resume em si toda a adoração do mundo pagão. Em contraste, a noiva – a igreja, representa os adoradores do Deus verdadeiro. Satanás ataca os santos de duas maneiras principais: a besta ataca com poder e perseguição, procurando destruir o testemunho dos santos e forçá-los a adorar à besta. A Babilônia ataca com sedução, buscando destruir a pureza dos santos.

Esboço de Apocalipse

I. Introdução (cap. 1)

A. Prólogo (1.1-3)
B. Saudações e louvor (1.4-8)
C. Visão de Cristo como Juiz (1.9-20)

II. Exortações às sete igrejas (caps. 2, 3)

A. Éfeso (2.1-7)
B. Esmirna (2.8-11)
C. Pérgamo (2.12-17)
D. Tiatira (2.18-29)
E. Sárdis (3.1-6)
F. Filadélfia (3.7-13)
G. Laodicéia (3.14-22)

III. Visões celestiais (4.1 – 22.5)

A. Primeiro ciclo: o pergaminho e os seus sete selos (4.1—8.1)

1. Deus, o Rei, e o Cristo Digno (caps. 4, 5)
2. Abrindo os seis selos (cap. 6)
3. Cuidado pelos santos (cap.7)
4. Abrindo o sétimo selo (8.1)

B. Segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas (8.2–11.19)

1. Sete anjos perante Deus (8.2-6)
2. Seis anjos sopram as suas trombetas (8.7–9.21)
3. Cuidado por João e pelas duas testemunhas (10.1–11.14)
4. O sétimo anjo sopra a sua trombeta (11.15-19)

C. Terceiro ciclo: sete histórias simbólicas (caps. 12–14)

1. Personagens principais: o povo de Deus contra Satanás (12.1-6)
2. Seis histórias simbólicas são expostas (12.7–14.11)

a. A História do dragão (12.7-12)
b. A História da mulher (12.13-17)
c. A História da besta do mar (13 1:10)
d. A História da besta da terra – o falso profeta (13 11:18)
e. Os 144:000 (14.1-5)
f. Os três mensageiros angélicos (14.6-11)

3. Cuidados pelos santos (14.12, 13)
4. A sétima história simbólica (um, como o Filho do Homem) se desenvolve (14.14-20)

D. Quarto ciclo: sete taças da ira de Deus advindas do templo (caps. 15; 16)
E. Quinto ciclo: julgamento sobre a Babilônia e a vindicação da igreja (17.1–19.10)
F. Sexto ciclo: a batalha final (19.11-21)
G. Sétimo ciclo: O reino dos santos e o julgamento final (20.1–21.8)
H. A nova Jerusalém (21.9–22.5)

Exortações finais (22.6-20)
Bênção de encerramento (22.21)




Mapa da página 2008 em arquivo


As Sete Igrejas do Apocalipse

As igrejas das sete cidades eram as destinatárias de uma carta apocalíptica do Senhor, por intermédio de João. Através de recomendação, repreensão e advertência, o povo de Deus foi exortado a permanecer fiel na adversidade. Essas igrejas tiveram papéis importantes na experiência cristã da Ásia Menor porque estavam localizadas no centro de uma rede de transporte e comunicação que interligava as partes diferentes da região.











As Sete Igrejas do Apocalipse (1.20)

Elogio

Crítica

Instrução

Promessa

Éfeso

(2.1-7)

Rejeita o mal, persevera, é paciente.

O amor por Cristo não é mais fervoroso.

Faça as obras que fez no início.

A árvore da vida.

Esmirna

(2.8-11)

Suporta o sofrimento graciosamente.

Nenhuma.

Seja fiel até a morte.

A coroa da vida.

Pérgamo

(2.12-17)

Mantém a fé em Cristo.

Tolera a imoralidade, a idolatria, e heresias.

Arrependam-se.

O maná escondido e uma pedra com um novo nome.

Tiatira

(2.18-29)

O amor, o serviço, a fé e a paciência, são melhores do que eram no início.

Toleram o culto de idolatria e a imoralidade.

O julgamento está vindo; sejam fiéis.

Governarão nações e receberão a estrela da manhã.

Sárdis

(3.1-6)

Alguns têm sido fiéis.

Uma igreja morta.

Arrependam-se; fortaleçam o que ainda resta.

Os fiéis serão honrados e vestidos de branco.

Filadélfia

(3.7-13)

Persevera na fé, obedecem a Cristo, honram o seu nome.

Nenhuma

Sejam fiéis.

Um lugar na presença de Deus, um novo nome, e a Nova Jerusalém.

Laodicéia

(3.14-22)

Nenhuma.

Indiferente.

Sejam zelosos e arrependam-se.

Compartilharão do trono de Cristo.


Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
*

1.1-3 A maior parte de Apocalipse (1.4-22,21) apresenta a forma duma carta com saudações, desenvolvimento e despedida. Este prólogo ajuda a orientar os leitores quanto ao conteúdo que eles esperam encontrar no livro. É dada ênfase à autoridade divina da mensagem (de Deus e Jesus Cristo), sua infalibilidade (observe a palavra “devem” no v. 1) e sua relevância crucial (v. 3). Deus investe profundamente no processo de comunicação: a mensagem se origina em Deus o Pai, é entregue a Jesus Cristo e revelada a João através de um anjo (v. 1). João testemunha escrevendo a mensagem (v. 2), e todos são encorajados a ler e ouvir (v. 3).

Apocalipse enfatiza que a mensagem é inteligível, apesar de vir em forma simbólica. É “revelação”, desvendar e não ocultar a verdade (v. 1). Destina-se aos “seus servos”, não a uma elite especial (v.1). Deus espera que os cristãos “guardem as coisas nela escritas” para proveito espiritual (v. 3). Uma bênção encoraja as pessoas a ler e ouvir (v. 3).

* 1.1 em breve. Ver referência lateral e 22.6,7,10,12,20. A batalha espiritual tem lugar através de toda era da igreja. Sete igrejas experimentarão em breve todas as dimensões do conflito. Além disso, os “últimos dias” de que fala a profecia do Antigo Testamento foram inaugurados pela ressurreição de Cristo (At 2:16-17). O tempo de espera acabou e Deus está executando a fase final de sua batalha vitoriosa contra o mal. Reconhecido isso, hoje é “a última hora” (1Jo 2:18).

* 1.2 testemunho de Jesus Cristo. Por causa da iminente perseguição que ameaça sufocar o testemunho cristão (17.6), Apocalipse está repleto do tema testemunho. Jesus Cristo é a testemunha principal (v. 5; 3.14; 19.11). Seguir o seu exemplo pode resultar em martírio (12.11). O próprio Apocalipse é um testemunho que tem por finalidade fortalecer o testemunho dos seus leitores. Sua mensagem é repleta de autoridade e autenticidade divinas (19.10; 22.6,16,20).

* 1.3 Bem-aventurados. Apocalipse não apenas pronuncia juízo sobre os incrédulos mas também bênção sobre os crentes (14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14).

profecia. Ver 22:7-10,18,19. Semelhante à profecia do Antigo Testamento, Apocalipse combina visões do futuro dados por Deus com exortação à fidelidade. Esta profecia é uma forma distinta e inspirada do testemunho que todos os cristãos devem dar (v. 2 nota).

guardam as coisas. Apocalipse não se destina a encantar nossa fantasia mas fortalecer nossos corações (Introdução: Características e Temas: Conteúdo).

*

1.4 às sete igrejas. Ver v. 11; 2:1-3.22. Apocalipse é organizado em setes, o número bíblico que simboliza totalidade (Gn 2:2,3). A escolha de sete igrejas expressa este tema e aponta para a relevância maior que a mensagem possui para todas as igrejas (vs. 1,3; 2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 22.7,11-14,16,18-21).

Ásia. A província romana da Ásia situa-se no oeste da Turquia atual.

daquele que é, que era e que há de vir. Semelhante ao nome divino de Êx 3:14,15. Ver nota no v. 8.

sete Espíritos. O Espírito Santo é descrito em plenitude sétupla (4.5; Zc 4:2,6). Observe a procedência da graça e paz da Trindade: Deus o Pai (“daquele que é”), o Filho (1,5) e o Espírito (cf. 2Co 13:14; 1Pe 1:1,2).

* 1.5-8 João louva a Deus de maneira semelhante como no início da maioria das cartas paulinas. Os temas da soberania de Deus, redenção e segunda vinda de Cristo aparecem ao longo de Apocalipse.

* 1.5 A função principal de Jesus Cristo em todo o Apocalipse já é antecipada nesta descrição.

Fiel Testemunha. Ver nota no v. 2.

o Primogênito. Ver nota no v. 18.

Soberano. Ver nota nos cap. 4 e 5.

nos libertou. Ver nota no cap. 5.

* 1.6. O tema da adoração e do louvor a Deus se estendem ao longo de Apocalipse. Observe os louvores em 4.8,11; 5.9,13; 7.12; 11.15; 12:10-12; 15.3,4; 19:1-8. Expressões de louvor são uma parte integral da batalha espiritual.

reino, sacerdotes. Santos desfrutam do governo de Deus e, como sacerdotes, possuem íntimo acesso a ele (Hb 10:19-22; 1Pe 2:5-9). No futuro, eles reinarão com ele (2.26,27; 3.21; 5.10; 20.4,6). Agora todas as nações compartilham dos privilégios sacerdotais conferidos a Israel em Êx 19:6. Os propósitos da redenção presentes no êxodo do Egito e os propósitos do domínio dado à humanidade na criação, são ambos cumpridos através de Cristo (5.9,10). O tema da adoração sacerdotal e do acesso a Deus é complementar ao tema do templo em Apocalipse (caps. 4 e 5, nota).

*

1.8 o Alfa e o Ômega. A primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é Alfa (Criador) e Ômega (aquele que introduz no novo céu e na nova terra). Ele é Senhor de todos — no passado, presente e futuro — como sugerido por “que é... há de vir” (caps. 4 e 5, nota). Sua soberania na criação garante o cumprimento dos seus propósitos na restauração da criação (Rm 8:18-25).

que há de vir. No futuro, Deus virá para cumprir todos os seus propósitos (21.1-22.5).

* 1.9-11 Uma identificação de João e suas circunstâncias (nas quais representa toda a igreja) prepara o caminho para a primeira visão principal em 1:12-3.22.

* 1.9 perseverança. A exortação de persistir e permanecer fiel se estende ao longo de Apocalipse (2.2,3,13,19; 3.10; 6.11; 13.10; 14.12; 16.15; 18.4; 20.4; 22.7,11,14). Aqui se encontra uma exortação prática em meio à perseguição e tentação (Introdução: Data e Ocasião).

Patmos. Uma pequena ilha na costa oeste da Ásia Menor. Patmos possuia uma colônia penal romana destinada a pessoas consideradas perigosas à boa ordem.

* 1.10 em espírito. Uma referência ao Espírito Santo, provendo João com visões especiais e o transportando a lugares privilegiados para vê-las (4.2; 17.3; 21.10). Ou então, uma referência ao teor das visões recebidas pelo apóstolo, em um transe espiritual.

dia do Senhor. Domingo, o dia cristão de culto quando é celebrada a ressurreição de Cristo. A celebração dominical antecipa a celebração da vitória final de Deus (19.1-10).

grande voz. A voz de Cristo. Sons e vozes fortes indicam o poder e relevância universal das mensagens e eventos (1.15; 4.1,5; 5.2,12; 6.1; 7.2,10; 8.5,13; 10.3; 11.12,15,19; 12.10; 14.7,9,15,18; 19.1,3,6,17).

*

1.11 sete igrejas. Ver nota no v. 4.

* 1.12-20 Cristo aparece em extraordinária glória (conforme 21:22-24). “Semelhante a filho de homem” reporta-se a Dn 7:13. As figuras dos vs. 12-16 lembram Dn 7:9,10; 10:5,6 e Ez 1:25-28, mas incluem semelhanças mais remotas à muitas aparições de Deus no Antigo Testamento. A visão mostra Cristo como juiz e governante — primeiramente sobre todas as igrejas (1.20-3.22), como também sobre todo o Universo (2.27; 3.21). Sua divindade, autoridade e conquista da morte garantem vitória final (vs. 17,18; 17.14; 19:11-16). Essa visão da soberania de Deus exercida através de Cristo é o ponto fundamental da mensagem de Apocalipse (Introdução: Dificuldades de Interpretação). A aparição de Cristo como que em batalha (v. 16) antecipa sua função na batalha final (19.11-21) e aponta retrospectivamente às batalhas de Deus no Antigo Testamento (Êx 15:3; Dt 32:41,42; Is 59:17,18; Zc 14:3). Cristo apresenta o modelo no qual o destino de todo o Universo é resumido (Ef 1:10; Cl 1:16,17). Pelo fato de todas as coisas se manterem unidas em Cristo (Cl 1:17), a imagem trinitária dos vs. 12-20 e caps. 4 e 5 formam o alicerce para todo Apocalipse. Por causa que a Trindade está envolvida em profundo mistério, a simbologia de Apocalipse contém profundidade inesgotável.

* 1.12 sete candeeiros de ouro. Os candeeiros simbolizam as igrejas na sua função de trazer luz ou testemunho (1.20; Mt 5:14-16). Cristo anda entre as igrejas como Senhor e Pastor (v. 13) exatamente como a nuvem da glória de Deus descia para habitar no tabernáculo e no templo, que tinham seus candeeiros (Êx 25:31-40; 1Rs 7:49). O caráter de Deus como luz (1Jo 1:5) é supremamente manifesto em Cristo (Jo 1:4,5; 8:12; 9.5; At 26:13), mas também se reflete de várias maneiras na sua criação: em anjos abrasadores (10.1; Ez 1:13), na luz natural (21.23; Gn 1:3), em candeeiros do templo, em igrejas e em cada pessoa individualmente (Mt 5:14-16).

* 1.15 voz de muitas águas. Ver nota no v. 10.

*

1.16 espada. Ver 19.15; Is 11:4; Hb 4:12.

o sol. Ver 21:22-25; Is 60:1-3,19,20.

* 1.17 o primeiro e o último. Essencialmente o mesmo como o Alfa e o Ômega (v. 8, nota; 2.8; 22.13; Is 41:4; 44:6; 48:12).

* 1.18 aquele que vive. A ressurreição e a nova vida de Cristo suprem as necessidades da nova vida do seu povo (2.8; 5.9,10; 20.4,5) e a renovação do próprio mundo (22.1).

chaves da morte. Esta frase antecipa 20.14.

* 1.19 Este versículo provavelmente sugere uma tríplice divisão de Apocalipse em passado (vs. 12-16), presente (caps. 2 e
3) e futuro (4.1-22.5). Mas a divisão não é perfeita pois cada parte contém algumas referências a cada um dos três períodos.

*

1.20 os anjos. A palavra grega significa “mensageiros”. Talvez se refira a mensageiros humanos, especificamente a pastores das igrejas ou a anjos. A relevância de anjos em Apocalipse é capaz de sustentar aqui a última interpretação (22.6; Dn 10:10-21).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de Apocalipse
Apocalipse

DADOS ESSENCIAIS

PROPÓSITO: Revelar a identidade plena de Cristo. Alertar e dar esperança aos crentes

AUTOR: O apóstolo João

DESTINATÁRIO: Às sete Iglesias da Ásia e a todos os crentes de todas partes

DATA: Ao redor do 95 D.C., desde o Patmos

MARCO HISTÓRICO: A maior parte dos eruditos acreditam que as sete Iglesias da Ásia, às que João escreveu, estavam sofrendo perseguição, a que teve lugar sob o imperador Domiciano (90-95 D.C.). Parece que as autoridades romanas tinham banido ao João à ilha do Patmos (frente às costas da Ásia). João, que tinha sido testemunha presencial da encarnação de Cristo, teve uma visão do Cristo glorificado. Deus também lhe revelou o que teria lugar no futuro: o julgamento e o triunfo final de Deus sobre o maligno.

VERSÍCULO CHAVE: < Bem-aventurado o que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas nelas escritas; porque o tempo está perto > (1.3).

PESSOAS CHAVE: João, Jesus

LUGARES CHAVE: Patmos, as sete Iglesias, a nova Jerusalém

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

Apocalipse está escrito em forma < apocalíptica >, um tipo de literatura judia que emprega imagens simbólicas para comunicar esperança (no triunfo final de Deus) a quem se acha em meio da perseguição. Os acontecimentos estão ordenados conforme à literatura em lugar de seguir patrões estritamente cronológicos.

COM PEQUENAS RUGAS e prantos fez sua entrada ao mundo. Envolto em fraldas, tomou sua primeira sesta sobre um leito de palha. Sujeito ao tempo e a seus pais, cresceu até ser um homem na Palestina ocupada pelos romanos. Suas mãos delicadas começaram a ficar fortes e calosas na carpintaria do José. Como homem caminhou através do campo e da cidade, tocou pessoas, pregou às multidões e capacitou a doze homens para levar adiante sua missão. A cada passo foi açoitado pelos que procuravam liberar ao mundo de sua influência. Por último, foi acusado falsamente e julgado, foi condenado a uma execução desonrosa por mãos estrangeiras. E morreu detrás ser esbofeteado, amaldiçoado, atravessado por pregos e pendurado em uma cruz para ser ridicularizado por todos. Jesucristo, o homem Deus, deu sua vida para que nós pudéssemos viver.

No tempo designado Por Deus, o ressuscitado e ascendido Senhor Jesus fará sua aparição na cena do mundo. Então todos saberão que Jesucristo é o Senhor do universo! Quem o ama se regozijarão, lhe dando a bem-vinda a seu Salvador com o coração transbordante de cantos de louvor. Mas seus inimigos estarão atemorizados. Os aliados de Satanás, os inimigos de Cristo, dirigirão suas legiões contra ele e seus exércitos. Mas quem poderá opor-se à ira de Deus? Cristo ganhará a batalha e reinará vitorioso para sempre! Jesus, o humilde servo sufriente, é também o poderoso Rei vencedor e Juiz.

Apocalipse é um livro de esperança. João, o apóstolo amado e testemunha ocular do que fez Jesus, afirma que o vitorioso Senhor com toda segurança voltará para vindicar aos retos e julgar aos ímpios. Mas Apocalipse é também um livro de advertência. As coisas não eram como deviam ser nas Iglesias, assim Cristo chamava os crentes a comprometer-se a levar uma vida reta.

Embora Jesucristo lhe deu esta revelação de si mesmo ao João faz uns dois mil anos, ela segue sendo consolo e exortação para o povo de Deus de nosso tempo. pode-se animar nosso coração à medida que entendemos a visão esperanzadora do João: Cristo voltará para resgatar a seu povo e arrumará contas com todos os que resistiram.

João começa este livro explicando a forma em que recebeu esta revelação de parte de Deus (1.1-20). Logo expõe as mensagens específicas do Jesucristo às sete Iglesias da Ásia (2.1-3.22). De repente troca a cena e irrompe um mosaico de imagens espetaculares e majestosas na visão que há ante os olhos do João. Este tem uma série de visões que descrevem o futuro surgimento da maldade, que culmina no anticristo (4.1-18.24). Logo segue o relato do João sobre o triunfo do Rei de reis, as bodas do Cordeiro, o julgamento final e a chegada da nova Jerusalém (19.1-22.5). Apocalipse conclui com a promessa da pronta vinda de Cristo (22.6-21) e João pronuncia uma oração que teria eco nos cristãos através dos séculos: < Amém; sim vêem, Senhor Jesus > (22.20).

À medida que leoa Apocalipse, assombre-se com o João do maravilhoso panorama do plano revelação de Deus. Escute a Cristo advertindo às Iglesias, e desarraigue todo pecado que bloqueia sua relação com ele. Encha-se de esperança, sabendo que Deus tem o controle da situação, que a vitória de Cristo está assegurada e todos os que confiam nele serão salvos.

Bosquejo

A. CARTAS Às Iglesias (1.1-3.22)

A visão que João recebeu se inicia com instruções para que ele escrevesse às sete Iglesias. Elogia-as por sua firmeza e lhes adverte por suas fraquezas. Cada carta foi dirigida a uma igreja que existia, mas que também representa condições na igreja através da história. Tanto na igreja como em nossa vida individual, devemos combater em forma constante a tentação de ser insensíveis, imorais, indulgentes, transigentes, sem vida ou indiferentes a respeito de nossa fé. As cartas esclarecem como nosso senhor sente a respeito dessas características.

B. MENSAGEM À IGREJA (4.1-22,21)

1. Adoração a Deus no céu

2. Abertura dos sete selos

3. O toque das sete trompetistas

4. Observação do grande conflito

5. Derramamento das sete pragas

6. Posse da vitória final

7. Todas as coisas novas

Esta revelação é uma advertência aos cristãos que se têm voltado apáticos e um estímulo a quem tem permanecido fiéis frente às dificuldades deste mundo. Ratifica que o bem triunfará sobre o mal, dá-nos esperança em tempos difíceis e direção quando titubeamos em nossa fé. A mensagem de cristo à igreja é uma mensagem de esperança para todos os crentes em cada geração.

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

A soberania de Deus

Deus é soberano. ele é maior que qualquer outro poder do universo. Deus não é comparável com nenhum líder, governante nem religião. ele controla a história com o propósito de unir aos verdadeiros crentes em uma comunhão afetuosa com ele.

Embora possa aumentar temporalmente o poder de Satanás, não devemos nos desencaminhar. Deus é todo-poderoso. ele está em controle da situação. ele salvará a sua verdadeira família e a levará a vida eterna. Como ele cuida de nós, podemos confiar absolutamente nele.

A vinda de cristo

Cristo veio à terra como um < cordeiro >, o símbolo de seu sacrifício perfeito por nossos pecados. ele voltará como o < leão > triunfante, o juiz justo e vencedor. Vencerá a Satanás, tomará medidas com quem o rechaçou, e levará a seus fiéis à eternidade.

A segurança da vinda de cristo dá a quão cristãos sofrem a fortaleza para permanecer firmes. Podemos contemplar sua vinda como rei e juiz. Tomando em conta que ninguém sabe o momento em que aparecerá, devemos estar preparados em todo momento ao manter sólida nossa fé.

O povo fiel de Deus

João escreveu para animar à igreja a resistir as exigências de adorar ao imperador romano. Precatória a todo o povo de Deus a dar sua devoção só a cristo. Apocalipse identifica aos que são parte do povo fiel e indica o que devem fazer até a vinda de cristo.

Você pode ocupar um lugar junto com os que foram fiéis a Deus ao acreditar em cristo. A vitória é segura para os que resistem a tentação e fazem de sua lealdade a cristo sua máxima prioridade.

O julgamento

Um dia se desatará plenamente a ira de Deus em contra do pecado. Satanás será derrotado com todas suas hostes. A religião falsa será destruída. Deus premiará aos fiéis com vida eterna, mas todos os que não aceitem acreditar nele se enfrentarão ao castigo eterno.

A maldade e a injustiça não prevalecerão para sempre. Deus lhes porá fim no julgamento final. Devemos estar seguros de nossa entrega ao Jesucristo se queremos escapar do julgamento final. Nenhuma pessoa que rechaça a cristo escapará do castigo de Deus.

A esperança

Um dia Deus criará céu e terra novos. Todos os crentes viverão com ele para sempre em perfeita paz e segurança. Os que morreram ressuscitarão. Estas promessas para o futuro nos comunicam esperança.

Nosso grande esperança é que se fará realidade o que cristo prometeu. Quando temos confiança em nosso destino final, podemos seguir a cristo sem titubear, sem que importe o que devamos enfrentar. Podemos nos respirar com a esperança da vinda de cristo.


Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
1:1 Apocalipse é um livro sobre o futuro e do presente. Oferece esperança futura a todos os crentes, especialmente aos que sofreram por sua fé, ao proclamar a vitória final de Cristo sobre o maligno e a realidade da vida eterna com O. Também dá direção no presente quando nos ensina a respeito do Jesucristo e nos mostra como devemos viver para O agora. Com quadros gráficos captamos que (1) Jesucristo vem outra vez, (2) o mal será julgado e (3) os mortos ressuscitarão para ser julgados, dando como resultado a vida ou a destruição eterna.

1:1 Segundo a tradição, João, o autor, foi o único dos doze discípulos originais do Jesus que não foi assassinado por causa de sua fé. Também escreveu o Evangelho segundo San João e as cartas 1, 2 e 3 do João. Quando escreveu Apocalipse, João estava banido na ilha do Patmos, no Mar Egeu, enviado ali pelos romanos por falar a respeito do Jesucristo. Para maior informação sobre o João, veja-se seu perfil no João 13.

1:1 Este livro é a revelação de, respeito a, e enviada pelo Jesucristo. Deus lhe deu a revelação de seu plano ao Jesucristo, quem a sua vez, o revelou ao João. O livro de Apocalipse descobre a plena identidade de Cristo e o plano de Deus para o fim do mundo; concentra-se no Jesucristo, sua Segunda Vinda, sua vitória sobre o mal e o estabelecimento de seu reino. Quando ler e estude Apocalipse, não se concentre muito no cronograma dos sucessos ou os detalhes da metáfora do João de modo que perca a mensagem principal que é o amor infinito, o poder e a justiça do Senhor Jesus Cristo.

1:1 O livro de Apocalipse é apocalíptico (que significa "descoberto", "revelado" ou "destampado") em seu estilo. Este é um tipo de literatura antiga que pelo general se destaca pelas imagens espetaculares e misteriosas, escrita no nome de um herói antigo. João conhecia as obras apocalípticas dos judeus, mas seu livro é diferente em várias maneiras: (1) ele emprega seu próprio nome e não o nome de um herói antigo; (2) denúncia o mau e precatória às pessoas a alcançar normas cristãs elevadas; (3) oferece esperança e não tristeza. João não era um síquico que tentava predizer o futuro, mas sim era um profeta de Deus que descrevia o que Deus lhe mostrava.

1:1 Para maiores detalhes a respeito dos anjos, veja-a nota em 5.11.

1:1 Jesus deu esta mensagem ao João mediante uma visão, lhe permitindo ver e registrar certos acontecimentos futuros a fim de que lhes servissem de estímulo a todos os crentes. A visão inclui muitos signos e símbolos que comunicam a essência do que está acontecendo. Na maioria dos casos o que João viu era indescritível; por isso deu ilustrações para mostrar como era. Ao ler essa linguagem simbólica, não pense que deve entender cada detalhe; João mesmo não o entendeu. Mas bem, considere que se emprega a metáfora do João para nos mostrar que Cristo é sem lugar a dúvidas o glorioso e vitorioso Senhor de tudo.

1.1-3 O livro de Apocalipse revela acontecimentos futuros, mas não há o sombrio pessimismo que pudéssemos esperar. É admirável o drama destes acontecimentos que se dão a conhecer, mas não há nada que temer se se está no lado vencedor. Quando considerar o futuro, caminhe com segurança porque Cristo, o vencedor, vai com você.

1:3 Apocalipse é um livro de profecia que prediz (revela acontecimentos futuros) e proclama (prega sobre o que Deus é e o que O fará). A profecia é mais que revelar o futuro. detrás das predições há princípios importantes sobre o caráter e as promessas de Deus. Ao as ler, conheceremos melhor a Deus, de modo que possamos confiar plenamente no.

1:3 É deprimente a típica reportagem noticiosa -cheio de violência, escândalo e disputas políticas-, e pudéssemos nos perguntar para onde vai o mundo. O plano de Deus para o futuro, entretanto, dá inspiração e fôlego porque sabemos que O intervirá na história para vencer o mal. João precatória à igreja a que esta leoa libero em voz alta para que todo mundo o ouça, aplique-o ("guardam as coisas nela escritas") e esteja seguro de que Deus triunfará.

1:3 Quando João diz "o tempo está perto", está exortando a seus leitores a estar preparados em todo momento para o julgamento final e o estabelecimento do reino de Deus. Não sabemos quando terão lugar estes acontecimentos, mas sempre devemos estar preparados. Acontecerão de forma sorpresiva e não haverá uma segunda oportunidade para trocar-se de bando.

1:4 Jesucristo disse ao João que escrevesse às sete Iglesias que o conheciam, confiavam nele e que tinham lido suas cartas anteriores (veja-se 1.11). As cartas tinham sido dirigidas de tal maneira que pudessem as ler e as passar a outros de forma sistemática, seguindo a ordem da estrada principal romana ao redor da província da Ásia (agora chamada a Turquia).

1:4 Os "sete espíritos" é outro dos nomes que se dá ao Espírito Santo. emprega-se o número sete ao longo de Apocalipse como símbolo de totalidade e perfeição. Para maior informação sobre o Espírito Santo, vejam-nas notas que se dão em Jo 3:6 e At 1:5.

1.4-6 A Trindade -o Pai ("que é, que era e o que tem que vir"), o Espírito Santo ("os sete espíritos") e o Filho (Jesucristo)- é a fonte de toda verdade (Jo 14:6, Jo 14:17; 1Jo 2:27, Ap 19:11). Assim podemos assegurar que a mensagem do João é confiável e é a Palavra de Deus para nós.

1:5 Outros tinham ressuscitado -os que voltaram para a vida por intervenção dos profetas, do Jesus e dos apóstolos durante seus ministérios-, mas voltaram a morrer. Jesucristo foi o primeiro em ressuscitar em um corpo imperecível (1Co 15:20) para não voltar a morrer jamais. O é o primogênito dos mortos.

1:5, 6 Muitos vacilam em anunciar a outros o que Cristo tem feito em suas vidas porque não sentem que a mudança operada neles seja o bastante espetacular. Mas você pode atestar do Jesucristo pelo que O fez por você, não pelo que você tenha feito pelo. Cristo mostrou seu grande amor ao nos libertar do pecado mediante sua morte na cruz ("lavou-nos de nossos pecados com seu sangue"), nos garantindo um lugar em seu reino e fazendo de nós sacerdotes para lhes mostrar o amor de Deus a outros. O fato de que o todo-poderoso Deus lhe tenha devotado vida eterna não é menos espetacular.

1.5-7 Jesucristo se descreve como um rei todo-poderoso, vitorioso em batalha, glorioso na paz. Não é sozinho um professor terrestre humilde a não ser o glorioso Deus. Quando ler a descrição do João a respeito de sua visão, tenha presente que não é sozinho um bom conselho a não ser a verdade do Rei de reis. Não leia sua Palavra só por seu interessante e sublime perfil do futuro. Deixe que a verdade de Cristo penetre em sua vida, aprofunde sua fé no e afirme sua decisão de segui-lo, custe o que custar.

1:7 João anuncia a vinda do Jesucristo à terra (vejam-se também Mateus 24; Marcos 13; 1Ts 4:15-18). A Segunda Vinda de Cristo será visível e vitoriosa. Todos o verão chegar (Mc 13:26), e saberão que é Jesucristo. Quando O venha, vencerá ao maligno e julgará a todos conforme a suas obras (Mc 20:11-15).

1:7 "Os que lhe transpassaram" pudesse referir-se aos soldados romanos, os que atravessaram seu flanco quando pendurava na cruz ou a quão judeus foram culpados de sua morte. João viu a morte do Jesus com seus próprios olhos e nunca esqueceu o horror dessa experiência (veja-se Jo 19:34-35; veja-se também Zc 12:10).

1:8 Alfa e Omega são primeira e a última letra do alfabeto grego. O Senhor é o começo e o fim. Deus o Pai é o Senhor eterno e governante do passado, presente e futuro (vejam-se também 4.8; Is 44:6; Is 48:12-15). Sem O, você não poderá ter nada que seja eterno, nada poderá trocar sua vida, nada poderá salvar o de seu pecado. É Cristo sua razão para viver, o "Alfa e Omega" de sua vida? Honre a Aquele que é o princípio e o final da existência, sabedoria e poder.

1:9 Patmos era uma pequena ilha rochosa no mar Egeu, achava-se a uns oitenta quilômetros da cidade costeira do Efeso no Ásia Menor (veja o mapa).

1:9 A igreja cristã estava confrontando uma perseguição severo. Quase todos os crentes eram social, política e economicamente vítimas do sofrimento por causa dessa perseguição em todo o império. Alguns tinham sido assassinados por causa de sua fé. João foi banido ao Patmos porque não quis deixar de pregar a Palavra de Deus. Talvez não estejamos confrontando uma perseguição por nossa fé no Jesucristo como os primeiros crentes, mas até com nossa liberdade poucos temos o valor de proclamar a Palavra de Deus a outros. Se titubearmos em anunciar nossa fé nos tempos fáceis, o que faremos durante os tempos de perseguição?

1:12, 13 Os sete candelabros são as sete Iglesias da Ásia (1.11-20) e Jesucristo está em meio delas. Por muitos perigos que confrontem as Iglesias, Jesucristo as protege com amor absoluto e poder alentador. Por meio de seu Espírito, Jesucristo ainda está em meio das Iglesias hoje. Quando uma igreja se enfrenta à perseguição, deve ter presente o profundo amor de Cristo e sua compaixão. Quando é atacada por conflitos e lutas internas, deve recordar o interesse de Cristo pela pureza e sua intolerância com o pecado.

1:13, 14 Este homem que era "semelhante ao Filho do Homem" é Jesucristo mesmo. O título Filho do Homem se repete muitas vezes no Novo Testamento em referência ao Jesus como o Messías. João reconheceu ao Jesus porque viveu com O durante três anos e o tinha visto como o pregador galileo e como o glorificado Filho de Deus na transfiguración (Mt 17:1-8). Aqui Jesus aparece como o poderoso Filho do Homem. Sua cabeleira branca indica sabedoria e natureza divina (veja-se Dn 7:9); seus olhos ardentes simbolizam castigo a todo o mau; o cinto de ouro ao redor do peito o mostra como o Supremo Sacerdote que vai à presença de Deus a obter o perdão em favor dos que acreditaram no.

1:16 A espada na boca do Jesucristo simboliza o poder e a força de sua mensagem. Suas palavras de julgamento são agudas como as espadas (Is 49:2; Hb 4:12).

1:17, 18 À medida que as autoridades romanas avançavam em sua perseguição dos cristãos, João deveu haver-se perguntado se a igreja poderia sobreviver e manter-se frente à oposição. Mas Jesucristo apareceu em glória e esplendor, lhe ratificando ao João que ele e outros crentes possuíam o poder de Deus para enfrentar-se a essas provas. Se está confrontando dificuldades, recorde que o poder que estava a disposição do João e dos primeiros cristãos também está ao seu dispor (veja-se 1Jo 4:4).

1:17, 18 Nossos pecados nos condenam, mas Jesucristo tem as chaves da morte e do Hades (20.14). Solo O pode nos liberar da escravidão de Satanás. Solo O tem poder e autoridade para nos dar liberdade do domínio do pecado. Os crentes não têm por que temer ao Hades nem à morte porque Cristo tem as chaves de ambos. Quão único temos que fazer é nos apartar do pecado e nos voltar para O com fé. Se mantivermos nossa vida e morte em nossas mãos, condenamos a nós mesmos ao inferno. Se pusermos nossa vida nas mãos de Cristo, restaura-nos e ressuscita para uma eternidade de comunhão aprazível com O.

1:20 Os quais são os "anjos das sete Iglesias"? Alguns dizem que são anjos guardiães da igreja; outros dizem que são anciões ou pastores. Como as sete cartas nos capítulos 2:3 contêm repreensões, é duvidoso que estes líderes sejam mensageiros celestiales. Se se tratar de líderes ou mensageiros da terra, são responsáveis ante Deus pelas Iglesias que dirigem.

UMA VIAGEM Ao TRAVES DO LIVRO DE APOCALIPSE

Apocalipse é um livro complexo que frustrou aos intérpretes durante séculos. Podemos evitar grande parte da confusão se compreendermos a estrutura literária do livro. Isto nos permitirá entender as cenas individuais que são parte da estrutura total de Apocalipse e nos libera de nos estancar nos detalhes de cada visão. João dá pistas através do livro que indicam uma mudança de cena, uma mudança de tema ou um olhar rápido a uma cena anterior.

No capítulo um, João relata as circunstâncias que o conduziram a escrever este livro (1.1-20). Nos capítulos dois e três, Jesucristo dá mensagens especiais às sete Iglesias da Ásia Menor (2.1-3.22).

de repente João é transladado ao céu onde tem uma visão do Deus todo-poderoso em seu trono. Todos os discípulos de Cristo e os anjos celestiales o estão adorando (4.1-11). João vê como Deus entrega um cilindro com sete selos ao Cordeiro imolado, Jesucristo (5.1-14). O Cordeiro começa a abrir os selos um a um. À medida que o faz, uma nova visão aparece.

Ao ser abertos os quatro primeiros selos, aparecem cavaleiros que montam cavalos de diversas cores, e deixam a seu passo guerra, fome, enfermidade e morte (6.1-8). Depois que se abre o quinto selo, João vê no céu aos que tinham sido martirizados por sua fidelidade ao Jesucristo (6.9-11).

Um jogo de imagens contrastantes aparecem ao abrir o sexto selo. De um lado há um gigantesco terremoto, as estrelas caem do céu e os céus se enrolam como se fora um pergaminho (6.12-17). Ao outro lado, há multidões diante do grande trono, adorando e elogiando a Deus e ao Cordeiro (7.1-17).

Mais adiante, abre-se o sétimo selo (8.1-5), descobrindo uma série de julgamentos de Deus, anunciados por sete anjos com sete trompetistas. Os quatro primeiros anjos trazem granizo, fogo, um vulcão e uma estrela fugaz, e se obscurecem o sol e a lua (8.6-13). A quinta trompetista anuncia a vinda das lagostas podendo de aguilhoar (9.1-12). A sexta trompetista proclama a vinda de um exército de guerreiros a cavalos (9.13-21). No capítulo 10:1-11, ao João lhe dá um pequeno cilindro para comer. Continuando, ao João lhe ordena medir o templo de Deus (11.1, 2). Vê duas testemunhas que anunciam o julgamento de Deus sobre a terra durante três anos e meio (11.3-14).

Por último, sonha a sétima trompetista, que chama as forças rivais do bem e do mal para a batalha final. De um lado está Satanás e suas forças, do outro lado se acha Jesucristo com seu exército (11.15-13.18). Em meio desse chamado à batalha, João vá a três anjos que anunciam o julgamento final (14.6-13). Dois anjos começam a recolher essa colheita do julgamento sobre a terra (14.14-20). Imediatamente depois destes dois anjos aparecem sete mais que derramam o julgamento de Deus sobre a terra usando suas taças (15.1-16.21). Um desses anjos do grupo de sete revela ao João uma visão de uma "grande rameira" chamada Babilônia (que simboliza ao Império Romano) montada em uma besta escarlate (17.1-18). depois da derrota de Babilônia (18.1-24), uma grande multidão gritava a viva voz no céu elogiando a Deus por sua vitória poderosa (19.1-21).

Os últimos três capítulos do livro de Apocalipse catalogam os acontecimentos com os quais finaliza a vitória de Cristo sobre o inimigo: o encarceramento de Satanás durante mil anos (20.1-10), o julgamento final (20.11-15), a criação de uma terra nova e uma nova Jerusalém (21.1-22.6). Logo um anjo dá ao João instruções finais em relação às visões que contemplou e o que deve fazer uma vez que as tenha escrito (22.7-11).

Apocalipse conclui com a promessa da pronta vinda de Cristo, uma oferta para beber da água da vida que corre através da rua principal da nova Jerusalém e uma advertência aos que lêem o livro (22.12-21). Deus queira que possamos orar junto com o João: "Amém; sim, vêem Senhor Jesus" (22.20).

A Bíblia termina com uma mensagem de advertência e esperança para homens e mulheres de cada geração. Cristo é vitorioso e todo o maligno foi derrotado. Ao ler o livro de Apocalipse, admire a graça de Deus na salvação dos Santos, seu poder sobre as forças malignas de Satanás e recorde a esperança desta vitória vindoura.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de Apocalipse
Apocalipse

por Harvey JS Blaney

Prefácio do Editor ao Apocalipse

Este é o livro mais difícil do que a Bíblia interprete. Centenas de volumes foram escritos de uma tentativa de interpretação, mas não dois concordam em todo. Adão Clarke desesperou da tarefa, e quase omitiu inteiramente a partir de seu comentário em seis volumes em toda a Bíblia, mas finalmente resolvido para cotações copiosas de outros escritores.

Dr. Harvey JS Blaney (ver "Prefácio do Editor de João," Commentary Wesleyan Bíblia , IV,
355) tem feito um excelente trabalho de orientar um curso médio com segurança através dos mares revoltos. Ele evitou os extremos de críticas negativas e de especulação ingênuo. Ao longo de seu comentário sobre o livro do Apocalipse, ele ofereceu interpretações sensatas e sensíveis dos vários detalhes. Ele deve ser muito elogiado por seu sucesso nesta tarefa difícil e perigosa.

Dr. Blaney (com uma BD de Yale, um STM de Harvard, e um Th.D. pela Universidade de Boston) já deixou sua marca como pastor e educador. Suas contribuições para a Commentary Wesleyan Bíblia vai dar-lhe um lugar duradouro como um escritor erudito.

RALPH EARLE

Editor do Novo Testamento

Wesleyan Comentário Bíblico

Esboço

I. título e descrição (Ap 1:1)

. II INTRODUÇÃO (Ap 1:4)

A. Saudações para as Igrejas (1: 4-6)

B. Cristo virá em glória (Ap 1:7)

E. A Visão de Cristo (1: 12-20)

III. cartas às igrejas (Ap 2:1)

B. Para a Igreja em Esmirna (2: 8-11)

C. Para a Igreja em Pérgamo (2: 12-17)

D. Para a Igreja em Tiatira (2: 18-29)

E. Para a Igreja de Sardes (3: 1-6)

F. Para a igreja de Filadélfia (3: 7-13)

G. Para a Igreja de Laodicéia (3: 14-22)

IV. A VISÃO NO CÉU (Ap 4:1)

D. A Closed Book (5: 1-4)

E. O Leão eo Cordeiro (5: 5-7)

F. Music in Heaven (5: 8-14)

V. A abertura dos selos (Ap 6:1)

B. O segundo selo (6: 3-4)

C. O terceiro selo (6: 5-6)

D. O Quarto Selo (6: 7-8)

E. O Quinto Selo (6: 9-11)

F. O Sexto Selo (6: 12-17)

G. O destino dos cristãos (7: 1-17)

. 1 a selagem dos Santos (7: 1-8)

. 2 a grande multidão (7: 9-17)

H. O Sétimo Selo (8: 1-5)

VI. O som das trombetas (Ap 8:6)

B. A Segunda Trumpet (8: 8-9)

C. A terceira trombeta (8: 10-11)

D. A Quarta Trombeta (8: 12-13)

E. A Quinta Trombeta (9: 1-11)

F. A Sexta Trombeta (9: 12-21)

G. O Anjo eo Pequeno Livro (10: 1-7)

H. Comissão de João Renovada (10: 8-11)

I. Prometida Proteção para a Igreja (11: 1-2)

J. The Fate of the Martyrs (11: 3-13)

. 1 sua descrição (11: 3-6)

. 2 Sua morte e ressurreição (11: 7-11)

. 3 A sua ascensão ao céu (11: 12-13)

K. The Seventh Trumpet (11: 14-19)

. VII WRESTLING contra as hostes da maldade (Ap 12:1)

B. O Dragão e os Anjos (12: 7-12)

C. O Dragão da Terra (12: 13-17)

D. The Beast from the Sea (13 1:10'>13 1:10)

E. A besta da terra (13 11:18'>13 11:18)

F. A Igreja em Mount Zion (14: 1-5)

G. O mundo sob julgamento (14: 6-20)

. 1 Três anjos mensageiros (14: 6-13)

2. O lagar da ira de Deus (14: 14-20)

. VIII as sete taças da ira de DEUS (Ap 15:1)

B. O Templo Open (15: 5-8)

C. A Primeira Bowl (16: 1-2)

D. A Segunda Bowl (Ap 16:3)

F. A Quarta Bowl (16: 8-9)

G. O Quinto Bowl (16: 10-11)

H. O Sexto Bowl (16: 12-16)

I. O Sétimo Bowl (16: 17-21)

IX. a queda de Babilônia (Ap 17:1)

B. A Prostituta ea Fera Explicada (17: 7-18)

C. Caiu, caiu, a grande Babilônia (18: 1-3)

D. Venha Forth, Meu Povo (18: 4-8)

E. Reis, comerciantes e marítimos Mourn (18: 9-20)

F. A Millstone lançado no mar (18: 21-24)

G. Um Ritual de Adoração (19: 1-8)

H. Outro Interlude (19: 9-10)

I. A Palavra de Deus (19: 11-16)

J. Os resultados de Armagedom (19: 17-21)

X. O FIM DO AGE (Ap 20:1)

A. O Millennium (20: 1-6)

B. Gog e Magog à Batalha (20: 7-10)

C. O Juízo Final (20: 11-15)

. XI nova criação DEUS (Ap 21:1A)

B. A Mensagem para a Igreja (Ap 21:5)

D. A Cidade Medido (21: 15-23)

E. A luz para as nações (21: 24-22: 5)

. XII EPILOGUE (Ap 22:6)

A. O Anjo Fala (22: 6-9)

B. Cristo Fala (22: 10-16)

C. O Grande Convite (Ap 22:17)

D. The Warning (22: 18-19)

E. O Testemunho Final e Benediction (22: 20-21)

Introdução

É inteiramente apropriado que a Bíblia deve ser concluída com um apocalipse. A filosofia bíblica da história é que ela teve um começo, e porque teve um começo, ele também deve ter um fim. A história não é simplesmente uma linha reta, porque há muito na Bíblia para mostrar que a história se repete. Este é um dos princípios em que os profetas hebreus proclamados juízo sobre as nações. Ao mesmo tempo, não é uma história sem fim, de interbloqueio em espiral. É proposital; ele está indo para algum lugar. Genesis aponta de volta para o início, enquanto o Apocalipse aguarda até o fim. Tudo está sob a mão de Deus. Ele falou a primeira palavra, e Sua será a última palavra. Ao mesmo tempo, este apocalipse representa uma nova gênese, um novo começo, a criação de um novo céu e uma nova terra.

O título mais familiar a este último livro da Bíblia é a revelação de St. João the Divine na Rei Tiago 5ersion, ou apenas o livro do Apocalipse de uso popular. "Divine" significa teólogo no sentido de um "arauto" ou "O sentido principal é o de profeta" profeta. "; o sentido doutrinário que prevalece agora é secundário. "A palavra revelação vem da tradução latina da palavra grega apokalypsis , a forma verbal do que significa "para desvendar." Tem sido sugerido que o título é encontrada nos três primeiros versículos que foram originalmente ", escrito em uma etiqueta fixada na parte externa do livro com o subtítulo DO APOCALIPSE DE JESUS Cristo. "Para o leitor comum a melhor e mais precisa do título é, provavelmente, A Revelação de Jesus Cristo, como na versão Berkeley, ou A Apocalipse de São João, como na 5ersão Revisada Padrão. Para o estudioso O Apocalipse é padrão. A palavra apocalipse não aparece no livro além do primeiro versículo do capítulo 1 .

The Rise of Apocalyptic

O Apocalipse é um livro em um grande corpo de literatura apocalíptica que prosperou sob certas circunstâncias verificáveis ​​durante os dois séculos anteriores e do primeiro século após o nascimento de Cristo. Seus primórdios são encontrados nos últimos dias do reino de Judá, no início do século VI AC, embora alguns estudiosos encontrar tons de apocalíptico na profecia de Isaías e ainda mais cedo. Sempre que primeiro entrou em uso, se desenvolveu a partir da profecia hebraica e, finalmente, tornou-se seu sucessor.É profecia, no sentido mais verdadeiro da palavra, mas tem suas próprias características peculiares.

Os livros dos profetas revelam que o povo hebreu tinha desenvolvido uma escatologia forte (grego eschatos , "final" e logos , "palavra" ou "doutrina", a doutrina das últimas coisas). Eles acreditavam em um próximo Dia do Senhor, época dourada de Deus, quando o Seu povo reinaria sobre uma sociedade ideal. O reino dividido de Israel estariam unidos, a terra iria experimentar um fertilidade incrível, todas as guerras seria no fim, não haveria inimizade entre o homem e os animais, e não haveria mais o cansaço, a tristeza ou dor, "para o terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar "( Is 11:9 ). No início da existência do homem foi encontrado o conflito entre o bem eo mal, mas, ao mesmo tempo, houve, pelo menos, a sugestão de um triunfo final da justiça.Ele acha também em Gn 9:25) os apocalípticos retomou o tema, vendo a necessidade de empurrando o cumprimento da regra da justiça de Deus em um futuro indefinido. Foram eles que tornou evidente que as esperanças messiânicas dos profetas, em particular, foram mais universal na sua aplicação do que se pensava e que o tempo de sua realização não era tão certo quanto tinha aparecido. Eles também fomentou a idéia de que havia conotação às mensagens dos profetas que, quando visto à luz do conhecimento mais completo da atividade redentora de Deus, prolongada e ampliado o seu significado sem violentar o seu objectivo essencial. Além disso, por causa deste "fracasso" da profecia, eles viram o Dia do Senhor vem, não como o culminar de processos já postas em movimento, mas por uma intrusão catastrófico de Deus sobre o cenário mundial. Por causa dos apocalípticos, toda a gama de profecia hebraica é visto como universal e espiritual ao invés de meramente nacional e temporal.

Essa idéia de "fracasso" pode facilmente ser subestimada e até mesmo mal interpretado. Em última análise, não foi nem o fracasso da esperança profética de Israel, nem o fracasso da história. Era, antes de tudo, uma falha de Israel como povo de Deus. A situação existente foi expressa por Isaías: "Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra; mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada" (Is 1:19. ). A escuridão profetizado por Amos e ecoou por todos os profetas sucedendo era a escuridão da colheita dos pecados de Israel. Ela deve sofrer por sua infidelidade. No entanto, Isaías disse que este sofrimento seria não apenas punitiva, mas também redentor. E, assim, o sofrimento do povo de Deus tornou-se parte integrante da ênfase escatológica.

Em segundo lugar, esta "falha" surgiu através da incapacidade de compreender totalmente a importação de redenção e o significado último da esperança messiânica. A vinda de Cristo-Seu nascimento, vida, morte e ressurreição, nos fez ver que a esperança redentora expressa de Israel transbordou os maiores bancos de sua existência total e se esgotou para abranger o mundo inteiro. Os profetas de Israel falou com maior efeito do que eles sabiam; ou melhor, Deus estava falando através deles para toda a humanidade, que precisava de redenção do mal moral, para o novo Israel e cuja esperança é para um outro mundo Reino de Deus. O "fracasso" foi uma das cumprimento atrasado, e o atraso foi o tempo de Deus, que se prepara para enviar o Seu Filho, à semelhança do homem pecador, o verdadeiro Messias.

Rowley diz:

Falando em termos gerais, os profetas anunciaram o futuro que deve surgir do presente, enquanto os apocalípticos predisse o futuro que deve invadir o presente. Os profetas viu os acontecimentos e as políticas de seu dia com penetrantes olhos, e percebeu o seu resultado inevitável. ... Os apocalípticos tinha pouca fé no presente para gerar o futuro. É por isso que eles são tão frequentemente, e tão injustamente, chamado pessimistas. Eles viram e não os homens maus que dirigem para o desastre, tanto os homens como inocentes sofrendo agonias diretos por sua fé, o remanescente justo no cadinho da aflição, e eles olharam para uma grande intervenção divina na história, no futuro imediato.

É possível confundir escatologia e apocalíptico. A primeira pode ser encontrada sem o segundo, como foi observado nos profetas hebreus. A esperança escatológica de Israel nem sempre foi expressa em termos apocalípticos. Swete parece confundir os dois, ou pelo menos ele overstresses o elemento apocalíptico no Antigo Testamento, quando ele encontra passagens apocalípticas no Pentateuco e em alguns dos livros históricos, bem como nos profetas. Sofonias 1saías, Ezequiel, Joel e Zacarias conter elementos de apocalíptico em quantidades variadas, mas para dizer que "a profecia de Ezequiel, em particular, é quase totalmente de caráter apocalíptico" é mais pronunciada do que os pontos de vista da maioria dos escritores sobre o assunto. Em um tom mais moderado Beckwith diz que Ezequiel pode ser considerado "como a marcação em alguns aspectos, uma transição do tipo profético mais para o apocalíptico." Beasley-Murray concorda que Ezequiel é a ponte entre a profecia e apocalíptica. AS Peake diz, "do Apocalipse, no sentido estrito do termo, temos apenas um, no Antigo Testamento, o Livro de Daniel", e que o que é encontrado nos livros proféticos é "forte coloração apocalíptica. Sofonias, embora em grau leve, é, talvez, o nosso exemplo mais antigo, mas em Ezequiel ele é muito acentuada. Zacarias, Joel e, especialmente Isaías 24:7 também nos mostra a profecia se movendo em direção apocalipse. "Por causa da grande semelhança no estilo e na forma de todos os apocalipses judaicos, e porque eles não recebem a atenção no Talmud, tem sido sugerido que os autores foram não falar para o judaísmo oficial, mas que tiveram associação com o outro, de alguma seita, provavelmente os essênios. Oehler diz que esta literatura "carrega o caráter de uma literatura segredo, e, sem dúvida, teve origem nos círculos mais restritos (provavelmente entre os essênios ...) em que as esperanças de Israel eram mantidos vivos durante os tempos em que não havia profetas, pelo estudo da palavra profética. "Isto é suportado por Josefo, que, por escrito, dos essênios, disse:" Há também aqueles entre eles que se comprometam a predizer coisas que estão por vir, ... e é, mas raramente, que perdem em suas previsões ".

O renascimento do interesse da seita dos essênios a partir do estudo dos Manuscritos do Mar Morto tem acrescentado muito para apoiar a idéia de que apocalíptica não era a voz do judaísmo oficial. Um recente escritor, usando as duas divisões do livro de Daniel como o seu padrão, encontra ambos os elementos oficiais e pietistas na literatura apocalíptica. Uma vez que "os espécimes importantes da literatura apocalíptica intertestamentária foram encontrados nas cavernas de Qumran ... ele pode ter sido demasiado devoto dissidentes como os de Qumran que especialmente promovida apocalypticism."

Uma opinião adversa atribui a sobrevivência da literatura apocalíptica aos fariseus. Eles "eram ... a um grupo para desenvolver [o messiânico] esperança, embora em sua transcendental ao invés de seus aspectos políticos. Para eles, em vez de os essênios, deve ser atribuída a literatura apocalíptica, com o seu ardente desejo para o estabelecimento do reino messiânico e a punição dos inimigos de Israel ".

Todos os escritos apocalípticos têm certas características gerais em Ct 1:1. ). Jesus também advertiu Seus discípulos a pregar que "o reino dos céus está próximo" (Mt 10:7 ). Esta última ênfase, no entanto, de que falou após o encerramento do ministério público de Jesus durante o julgamento eclesiástico nas câmaras do sumo sacerdote, não influenciou o pensamento da Igreja a respeito do Reino. Ele veio para colocar suas esperanças para o estabelecimento do Reino com a presença física do Senhor Jesus, e essa esperança foi revivida pela ressurreição após a desilusão temporária ocasionada pela crucificação. Para os discípulos, a ressurreição era a garantia da presença de Jesus para o estabelecimento de Seu Reino. Por um período de 40 dias após a ressurreição Jesus veio e se foi, e na ascensão os discípulos receberam a promessa de Seu retorno (At 1:11 ). A ressurreição foi essencial para o Reino de Deus na terra. Pedro fez o ponto principal em seu sermão de Pentecostes (At 2:24 ); Paulo colocá-lo fora, como a prova final da afirmação de Cristo de ser o Filho de Deus (Rm 1:4) acreditavam que Jesus retornaria logo em forma ressuscitado para colocar o seu reino em operação. Em nenhum lugar Paulo revelar uma escatologia desenvolvido, mas o que está disponível evidência parece apontar nesse sentido. A igreja em Tessalônica esperavam que Cristo retornar dentro do tempo de vida de seus sócios fundadores, aparentemente, de acordo com a afirmação de Jesus: "Há alguns deles que estão aqui, que deve, em nenhum provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino "( Mt 16:28 ). Esta igreja foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária e as duas epístolas aos Tessalonicenses foram escritos por Paulo não muito tempo depois, provavelmente, enquanto ele estava em Corinto na mesma jornada. Onde, mas a partir de Paulo, poderia esta igreja Gentile ter recebido o seu entendimento de Cristo e sua relação com a igreja?

No momento da escrita de I Tessalonicenses Paulo aparentemente acreditava que Cristo retornaria dentro de sua vida (1Ts 4:15. ), e ele descreveu o que vem em termos apocalípticos (I Tessalonicenses 5:2-5. ). Aparentemente, alguns homens, que poderíamos descrever como ultra-premillennialists, começou a escrever cartas para a igreja em nome de Paulo, que coloca ênfase principal sobre o retorno imediato de Cristo. Paulo não negou a possibilidade, mas quando viu a indolência que esta esperança adiada criado em alguns membros da igreja (2Co 3:10 ), e reconheceu a crescente probabilidade de atraso, ele instruiu a igreja a respeito do tipo de vida cristã, que iria resistir ao teste, se a parusia estavam perto ou longe. Além disso, ele estabeleceu alguns critérios para se julgar a Segunda Vinda (2Co 2:1. ). Após a observação atenta pode ser visto que os sinais enumerados por São Paulo foram feitos para mostrar que Cristo não estava retornando ao invés de quando Ele estava vindo de novo. O "afastamento" ea revelação do "homem do pecado" foram arautos do atraso em vez de arautos da Sua vinda. A ênfase de Paulo estava sobre o fracasso de Cristo para retornar assim que a Igreja espera-Lo e não sobre o próprio evento. O atraso, não a vinda evento em si, estava causando o problema. A falha em reconhecer esse fato tem causado muita especulação fútil por parte dos cristãos apocalíptica ocupados, antigas e modernas. A partir disso, é claro que os problemas que cercam a segunda vinda não se preocupam tanto com o fato de que com o tempo, a forma, eo objetivo da vinda. Não se deve pensar que toda a Igreja do Novo Testamento viviam na expectativa perpétua da parusia, não partilha dos aspectos contemporâneos e interiores do Reino como expresso por Jesus e reforçado por Paulo em suas epístolas. A Igreja, o novo Israel, como o antigo Israel, viveu na esperança de uma realização mais perfeita do Reino de Deus na terra do que eles foram, então, experimentando.

A expectativa do retorno de Cristo foi acompanhada por ensaios e sofrimento da perseguição. Desde as primeiras tentativas das autoridades judaicas para acabar com a nova fé, o que resultou na morte de Estevão e as excursões subseqüentes de Saulo de Tarso em busca de "qualquer que eram do Caminho, quer sejam homens ou mulheres" (At 9:2 ).

As semelhanças entre o Apocalipse e apocalipses judaicos causada RH Charles para fazer a afirmação de que uma compreensão adequada do primeiro não poderia existir sem o conhecimento do segundo. Ele foi além de expositores antes de sua época, a maioria dos quais não estavam familiarizados com os apocalipses judaicos apócrifos e denominou sua nova abordagem de uma "revolução". O judaísmo do Apocalipse, no entanto, pode ser exagerada. Com base na sua unidade com Cristo em seu centro como "o Redentor de seu povo e do Soberano final do mundo", afirma Scott por seu caráter cristão essencial. Ele continua: "Enquanto as velhas formas estão em grande medida preservado, eles são preenchidos com um significado inteiramente novo. Temos que fazer não com um judeu, mas com um livro cristão, que deve ser interpretada à luz das idéias cristãs. ", Diz Moffatt que a ausência do Apocalipse de muitos elementos da vida racional encontrados nos profetas e apocalipses, além de evidências de João da fé cristã e da consciência, em conjunto "com a sua firmeza moral, ... diferencia Apocalipse de João dos outros membros de sua classe." O reconhecimento de seu caráter cristão não deve negar seus antecedentes, e várias questões precisam ser consideradas. que o autor copiar dos outros ou era totalmente original? que ele escreveu depois que o padrão dos antigos escritores com quem ele estava familiarizado ou ele apenas descrever o que viu na visão? Foi mera coincidência que ele usou os mesmos padrões de pensamento e de expressão como os apocalípticos judaicos? Pode tudo ser explicado com base em algum tipo de revelação direta de Deus? Obviamente, não há respostas fáceis ou finais. Um extremo seria dizer que João gravadas ou descritas as visões como eles foram-lhe dado por Deus na solidão de Patmos e como completamente nova marca em seu coração e mente. As semelhanças com outros tipos de literatura, então, seria acidental ou escondido inteiramente nos conselhos secretos de Deus. O outro extremo seria dizer que João se sentiu constrangido de Deus para dar uma mensagem para a Igreja de sua época e optou por usar a forma apocalíptica, pois os mais adequados a sua finalidade. Sem dúvida, é mais correto dizer que João recebeu sua mensagem de Deus por meio de uma visão, como fizeram muitos dos profetas, os detalhes dessa visão tomando a sua forma a partir de conceitos e imagens com as quais ele já era familiar. Em outras palavras, as visões, como tal, não eram exclusivas de João e sua escrita seguiu um padrão de sua mente bem abastecido. A maioria dos comentários reconhecer o carácter distintivo do Apocalipse, mas este personagem não deve ser pensado para consistir em algo que o separa de outras composições de tipo semelhante, ou em alguma suposta teoria da inspiração que nega que o que obviamente o liga com um passado válido. Seu caráter deve ser visto no livro em si e na sua mensagem única para a Igreja de todas as idades.

Alguns grandes escritores em todos os períodos da literatura são apenas para ser entendida à luz de uma longa série de predecessores, eo profeta João é um deles. Sua apocalipse em um aspecto é o flash final e brilhante da luz vermelha que tinha brilhavam de Amos até os Macabeus.

AUTOR

A peculiaridade do Apocalipse começa com o autor. Seu nome era João, sua localidade foi Patmos, e sua mensagem foi dirigida a sete igrejas na Ásia com o qual ele era evidentemente familiar e da qual ele pode até ter sido pastor. Ele se referiu a sua escrita como uma profecia seis vezes (Ap 1:3 ; Ap 22:7 , Ap 22:18 , Ap 22:19 ), e a si mesmo como fazer o trabalho de um profeta, pelo menos uma vez (Ap 22:9 . Também Ap 13:3 prova-o forte Besta é Nero e os cinco reis são Augusto, Tibério, Caio, Cláudio e Nero. Assim, Galba é o sexto imperador e "o Apocalipse foi escrito entre junho de 68, quando Nero se suicidou, e janeiro de 69, quando Galba foi assassinado." Farrar passa a identificar melhor Nero como a Besta, listando dezessete características distintivas da Besta encontrado no Apocalipse e conclui: ". É inegável que todos estes aponta diretamente para Roma e Nero" O item final da prova ele encontra no número 666 (Ap 13:18 ). Quando os leitores, os cristãos judeus, o pensamento da Besta em Hebrew- Neron Kesar -o método cabalístico de interpretação deu-lhes um total de 666, o número da Besta. Se o número deve ler 616, uma leitura variante, então a forma latina da palavra Nero pode ser usado.

Não vamos ter tempo aqui para discutir o mito Nero Redivivus, ou para discutir um significado mais amplo da Besta e seu número, ou o sistema pelo qual o bastante elaborado grafia correta de Nero produz o total correcto. Mas a posição de Farrar é enfraquecida quando ele usa a identificação da Besta com Nero como prova da data de início. Charles, que assina a data depois de Ramsay, diz que são jogados de volta no Nero como a identificação mais provável com a Besta, e Swete diz que a besta poderia ter sido nomeado após o imperador que tinha começado a política de perseguição "e era ele mesmo uma encarnação de suas piores características. "Vincent diz que Domiciano foi chamado Nero Redivivus. E uma vez que Domiciano provou ser uma réplica perfeita de Nero, o renascimento do mito Nero Redivivus (que permite Farrar) bem poderia ter produzido a prática de usar a marca da Besta para identificar aqueles leais ao culto imperial.

Neste ponto, pode-se observar que o argumento da data inicial do Apocalypse para repousa em grande parte sobre provas internas, elementos de prova que depende de uma certa interpretação específica das passagens usadas. A fraqueza da interpretação vem no ponto onde Farrar interpreta o Templo, literalmente, enquanto ele interpreta Babylon simbolicamente, como se referindo a Roma. Esta é uma incoerência que não está necessariamente garantido, mas que está em sintonia com a sua incerteza expressa relativa à interpretação do livro como um todo. O que é mais, Farrar omite algumas das evidências mais pesada a respeito deste problema da data, como uma comparação apressada de seu argumento com o de Ramsay dado acima irá mostrar.

É preciso reconhecer que toda a datação dos livros bíblicos repousa sobre um certo grau de probabilidade, ainda probabilidade que por sua vez se baseia em evidências plausíveis. No caso do Apocalipse a evidência é forte e convincente para a mais tarde data-sobre AD 96. Isto concorda com o consenso dos autores dos três primeiros séculos da Igreja, e é seguro dizer que concorda com os estudos modernos, tanto liberal e conservador.

AUTORIA

O autor do Apocalipse deu seu nome apenas como João, sem posterior identificação. Ele não se referiu a si mesmo como um apóstolo, mas como um servo de Jesus Cristo (Ap 1:1 ; Ap 22:7 , Ap 22:18 , Ap 22:19 ). As visões tinha chegado a ele como uma revelação de Deus através de Jesus Cristo (Ap 1:1 ). Sua identificação exata, porém, é um dos grandes enigmas da erudição do Novo Testamento.

Tradição que remonta aos séculos 2 e III foi fortemente favorecido a identificação do autor com o apóstolo João, filho de Zebedeu. A maioria dos autores que discutem a autoria sustentar esta opinião por referência a Justino Mártir, Melito de Sardes, Teófilo de Antioquia, Tertuliano e Clemente de Alexandria, Orígenes de Alexandria, e Hippolytis. Esta constitui uma prova formidável, e a partir do terceiro século em diante a Igreja do Ocidente em geral confirmou a autoria apostólica até o tempo da Reforma Protestante. Dionísio de Alexandria, no século III ofereceu a única voz discordante durante este período.

RH Charles acumulou considerável evidência para provar que o apóstolo João foi martirizado antes AD 70 e nunca foi, na Ásia Menor, onde o Apocalipse originou. Esta tradição anterior persistiu em alguns lugares até o século VII e, na opinião de Charles, foi gradualmente substituída pela tradição posterior dos séculos 2 e III. Mas o Apocalipse, com base em evidências tanto interna e externa, foi escrita depois de ANÚNCIO de 70 e, portanto, é da autoria de um João que não seja o Apóstolo.

BF Westcott realizada à autoria tradicional através da atribuição de uma data próxima ao Apocalipse, baseando seu argumento em grande parte da pobre grego em que o livro foi escrito. Língua nativa de João era hebraico e em seus anos mais jovem que ele escreveu grego com grande dificuldade. Para passar do apocalipse para o muito melhor grega do Quarto Evangelho era bastante natural, mas o contrário não teria sido possível. O Evangelho é a interpretação espiritual do Apocalipse.

Estes dois autores representam muito bem o conflito insuperável que quase proíbe uma resposta definitiva a esta questão da autoria. Westcott foi mais de um teólogo do que um historiador de pesquisa; ele começou com uma posição estabelecida e moldado o seu testemunho para adequá-lo. Ele foi muito menos em casa nesta área de pesquisa do que na área da exegese e da interpretação do texto. João era João, o discípulo amado, a quem todos conheciam e amavam. Para procurar outra João era desnecessário.

Por outro lado, Charles pertencido à escola de investigação crítica literária e marshalled toda a evidência que para ele era relevante para a autoria. Ele considerou cuidadosamente as evidências e colocou mais peso sobre ele do que ele podia suportar. Por exemplo, após o estudo mais próximo da linguagem do Apocalipse sempre que lhe é dado, ele concluiu que o autor nunca tinha dominado idiomaticamente grego de seu próprio dia.

Este não é um caso de tradição contra a pesquisa acadêmica, pois ambos os homens eram estudiosos de primeira ordem. É uma questão de busca para encontrar o que a evidência divulgará-forneceu a evidência adequada pode ser encontrada. Um está inclinado para desejar que ele poderia trabalhar para fora uma correlação estatística dos dados disponíveis em um computador digital. Mas, então, ele não teria mais do que uma probabilidade estatística. Quem pode dizer, por exemplo, exatamente por isso que o autor utilizou o tipo inigualável de grego usado? Um recente parecer vai além tanto Charles e Westcott, sugerindo que este "surpreendente semita grego" foi "talvez deliberadamente adotado por um escritor que poderia escrever muito mais corretamente quando quisesse." Isso pode muito bem ser verdade, pois, como se lê esta peça surpreendente da literatura, ele vem cada vez mais para perceber que a linguagem se encaixa no tema-que uma forma mais "correta" grego teria sido muito menos eficaz. O autor provavelmente pensou em hebraico ou aramaico e escreveu como um estrangeiro pode escrever; mas isso não significa que sua grego é "vulgar e inculto." Quem já não ouviu a linguagem colorida que rompe quando dois padrões de pensamento lutar juntos para a expressão! Um professor de língua pode querer corrigi-lo somente para desperdiçá-la no processo. JB Phillips sugere que

O escritor, que tinha uma verdadeira experiência extática, escreveu o que viu durante a visão ... plenamente em conta [ndo] para a incoerência, a estranha formação de frases, a repetição e justaposição ímpar de palavras.

A escolha mais popular de autores nos últimos anos tem sido João, o Velho, que é suposto ter residido em Éfeso. Esta suposição surge a partir de uma história relatada por Dionísio, no século III no sentido de que havia dois monumentos em Éfeso, sendo que ambos foram ditas para ser o túmulo de João. Adicionado a isso é a referência por Papias a dois Johns, discípulos de Cristo. Muito cedo o "ancião" de I e II João tornou-se associado com João, o Ancião da história Papias. Uma dificuldade com esta identificação é que a maioria das características do apóstolo João são atribuídos a João, o Ancião.

Até agora, a análise mais detalhada por homens doutos não estabeleceu qualquer resposta certeza a este enigma de autoria. Para aqueles que procuram para obter ganhos mais fecundo dos seus trabalhos, torna-se cansativo para continuar a mina de minério que produz tão pouco metal. A situação atual permanece um impasse-escolares não mais perto estão a um consenso do que jamais foram. Para aqueles que desejam fechar a busca com uma nota positiva, o melhor é voltar para a opinião predominante dos séculos 2 e III, para o terreno mais sólido de provas, e reajusta o livro de João, o Apóstolo. Ele poderia ter vivido até o final de década do primeiro século. Ele poderia ter escrito o grego peculiar do Apocalipse. E nada realmente diz que ele não poderia ter escrito um livro tão amplamente diferentes em alguns aspectos do Evangelho de João, em uma experiência especial de iluminação divina, que teria sido totalmente desnecessária no caso do Evangelho. O presente escritor deseja fechar esta breve discussão sobre esta nota positiva, aceitando o apóstolo João, filho de Zebedeu, como o autor do último livro do Novo Testamento. A escritora britânica recentes concordam neste julgamento, quando ele diz: "Não há provas torna a tradicional autoria apostólica impossível."

INTERPRETAÇÃO

Seria colocar tanto o escritor como leitor em desvantagem para seguir diretamente para o comentário adequado sem expressar tão claramente quanto possível, o método que será seguido na interpretação do Apocalipse. Para muitas pessoas, o livro é muito mais um obscurecimento do que é uma revelação. Isso pode ser porque ele não foi capaz de medir até as expectativas daqueles que desejam encontrar em que o plano da história do mundo, pelo menos a história dos acontecimentos do fim dos tempos, e a descrição exata dos acontecimentos mundiais em circulação. Mas quando é tomado por aquilo que ele é, ele será visto que os mesmos princípios gerais de interpretação que se aplicam a outros livros da Bíblia, na verdade, para qualquer obra literária documento-primeiro deve ser empregada, e depois de que esses princípios que se aplicam às características individuais do livro. Quando ele é tratado como se tivesse sido escrito principalmente para descrever os acontecimentos do século XX, ou talvez 1964, sem a devida atenção para a sua finalidade inicial ou público, ele não consegue revelar a sua mensagem completa. O Apocalipse deve ser entendido na situação a partir da qual ele cresceu, e sua mensagem para o dia de seu autor deve primeiro ser decifrado antes da sua mensagem para qualquer outra idade pode ser determinada. Não cada porção de cada livro da Bíblia tem um significado para todas as épocas do mundo ou para cada situação nacional.

Quatro métodos mais ou menos padrão foram utilizados para interpretar a revelação, ou com variações ou combinações. Eles são o Preterist, o Continuous-histórico, o futurista eo espiritual. Alguns escritores têm interpretado o livro com uma orientação milenar, geralmente pré ou pós-milenar. Esta abordagem suscita a questão, pois pressupõe um resultado que o inquérito se destina a produzir, e ele usa uma referência em um capítulo para determinar o significado central de todo o livro. Parece que ele "coloca o carro na frente dos bois".

Um comentário deve primeiro procurar encontrar o que o autor quis dizer na escrita original. Isso é mais necessário quando se trata de escritos proféticos, que incluem tanto a profecia e apocalipse. Ele tem sido habitual em alguns grupos religiosos para tratar estes, juntamente com declarações proféticas nos Salmos e dos Evangelhos, como aplicável a um dia longe no futuro do que do autor, como se ele falou a um dia distante no total desrespeito às pessoas e situações de seu próprio dia. Este procedimento geralmente leva a Segunda Vinda como seu centro, coloca a sua autoridade sobre o fato da onisciência de Deus (que Ele revelou detalhes dos eventos do fim dos tempos) e encontra o cumprimento final de profecias como já presente ou logo para entrar no contemporâneo cena. Recentemente, uma mensagem de rádio veio através de passagens isoladas que foram tomadas, tanto do Antigo como do Novo Testamento sem levar em conta seu contexto ou a intenção original, e foram organizados para mostrar que Deus havia descrito os eventos da presente década naquelas passagens, revelando que Cristo voltará e a batalha do Armagedom será travada durante esta geração. A ação poderia começar em qualquer dia.

O presente escritor acredita na onisciência de Deus, na Bíblia como a Palavra de Deus, e na Segunda Vinda de Cristo. Ele significa somente neste ponto de sugerir que o método acima de interpretação da Escritura leva a conclusões duvidosas. Este método tem sido usado por séculos, e ainda os homens não aprenderam a verdade da declaração do próprio Cristo, que ninguém sabe nem o dia nem a hora da Sua vinda. Eles não aprenderam que eles estão a fazer pronunciamentos sobre a fase mais incerto da escatologia-o momento em que virá o fim. Se a Bíblia nos disse que a Segunda Vinda ocorreria em nossa vida, então ele não chegaria até nós como um "ladrão de noite" (I Tessalonicenses 5:2. ). O Apocalipse fala de coisas que estavam "em breve" para vir a passar. Esta expressão não deve ser levantado corporal de seu contexto e fez a aplicar ao próprio dia. Será o propósito deste comentário para saber o que o "logo" significava na última parte do primeiro século, até que ponto deve-se dizer que certos eventos foram, então, esperar que não veio a acontecer, e como o "pouco "e os eventos descritos podem ter relevância hoje.

É necessário evitar a armadilha da revelação divina confuso com os veículos humanos de sua transmissão e com a compreensão humana do que a revelação. A revelação divina chegou até nós através da história humana e da literatura humana. Ela veio de Deus por meio de homens para homens. A mensagem é divina; os instrumentos são humanos. Para os homens para reivindicar um conhecimento do calendário de eventos futuros no tempo do fim da história é presunçosa, para dizer o mínimo. Uma vez que os Montanistas do século II convocou os cristãos a Frígia para aguardar a Segunda Vinda, com a autoridade que Deus havia predito na Bíblia, até os dias de hoje, os homens foram proclamando que a parusia teria lugar em sua vida. E todos eles foram desiludido, embora muitos deles acreditavam sinceramente que eles ensinaram. O dia vai, sem dúvida, vir quando um desses "profetas" vai estar certo pelo próprio progresso da história, mas não por presciência entretanto adquirida. O melhor que ninguém nunca posso dizer é que estamos mais perto da Segunda Vinda do que qualquer geração anterior.

Eventos como são descritos em ambos Daniel e Apocalipse marcaram o cenário mundial mais e mais e continuará a fazê-lo enquanto o tempo dura. Profecia tem cumprimento parcial de novo e de novo antes de seu cumprimento final e completa, a fim de que os homens podem aprender os caminhos de Deus com um mundo pecaminoso. Para tomar a parte pelo todo é um erro grave. É também a marca de orgulho que leva ao excesso e que "vai adiante de uma queda." Trata-se de "orgulho que macacos humildade."

Temos dito que um comentário sobre o Apocalipse deve seguir os mesmos princípios gerais de interpretação que se aplicam a outros livros da Bíblia. Estes princípios nunca foram mais precisão do que delineado pelas três grandes estudiosos de Cambridge do século passado: BF Westcott, FJA Hort, e RH Lightfoot. Resumidamente, esses princípios são:
1) a crítica: a utilização do melhor texto grego disponível;
2) estudo lingüístico de palavras e frases;
3) pesquisa histórica: relacionar cada livro com a situação a partir da qual ela surgiu;
4) exegese: o esforço para encontrar o significado das palavras para o autor e sua edificação inicial leitores-devocional seguirá espontaneamente quando a verdade é assim apresentada; 5), o trabalho deve ser feito "de fé em fé": o comentarista deve compartilhar a fé dos primeiros cristãos, a fim de interpretar corretamente o Novo Testamento.

Nenhum homem de hoje precisa fazer todo esse trabalho sozinho. Os resultados dos testes de estudiosos como aqueles nomeado apenas ter fornecido um texto grego de confiança e levaram em estudos filológicos minutos. Muita luz foi lançada sobre o plano de fundo de todo o Novo Testamento pelo estudo do mundo greco-romano, do judaísmo e do cristianismo primitivo, e pela descoberta dos Manuscritos do Mar Morto ea biblioteca gnósticas em Nag Hammadi no Egito, além de outros artefatos de pesquisa arqueológica. Muitos dos resultados destes grandes estudos serão reconhecidos no presente trabalho, sem referência específica. Serão tidos em conta, onde o crédito é devido.

Além disso, devemos nos esforçar para encontrar o que Deus disse e ainda está dizendo no Apocalipse. Deus não apenas falou no Novo Testamento durante o primeiro século, a transcrição do que foi preservado. Ele ainda está falando; e, em vez de aprender apenas o que João disse, é o nosso desejo ardente de aprender o que Deus ainda está dizendo. Isso não anula as disciplinas rigorosas acima referidos; ao contrário, ela procura fazer o melhor uso possível deles. Nem ela proporciona licença para aquele que mergulha as suas ideias na literatura bíblica Apocalypse e tribo e reivindica autoridade divina para eles. Ele faz, no entanto, dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus e não apenas as palavras de Deus. E ela é a Palavra de Deus, inscrita na literatura humana, só porque ele está sempre viva e penetrante e poderoso para procurar o homem e seus destinos e para proclamar a vontade de Deus em relação a eles. Ele tem uma mensagem para todos os dias e circunstância; é como up-to-date como amanhã. Não é suficiente apenas para citar uma passagem da Escritura e, em seguida, exigir o cumprimento de uma determinada doutrina com base nele e dizer: "A Bíblia diz isso." Deve-se assim procurar lidar com a Palavra da Verdade que ele virá vivo e falar aos corações e mentes dos homens o que é fresco e significativo. Isto marca a diferença entre a letra que mata e o espírito que dá a vida. A realização desta verdade seria silenciar qualquer homem que diz que ele tem pregado a verdade de Deus, e que Deus falou através dele, a sua audiência, só porque ele citou a partir das Escrituras.

A Bíblia é como o sol, é a mesma velha globo de fogo que foi aquecendo a terra por muitos séculos, ainda se trata-se todas as manhãs com a novidade e frescor e cura em seus raios. A Bíblia é antigo e sempre novo, como o Espírito de Deus continua a dar nova vida às palavras antigas. A única justificativa para outro comentário sobre o Apocalipse é que essas obras têm sido usados ​​por Deus através dos anos para manter a Palavra viva e para espalhar os seus raios de luz e cura para sucessivas gerações.

O Apocalipse é um grande drama, embora JW Bowman parece ter levado a ideia mais longe do que o mandado de fatos. Ele transpõe certas partes, a fim de trazê-lo para a forma de um drama grego, e, em seguida, declara que João seguiu este padrão. No entanto, o livro é dramática na forma e deve ser reconhecida como tal, se a justiça ser feito. Agora uma peça dramática de trabalho não pode ser interpretada da mesma forma como a narrativa objetiva. Ele é cheio de simbolismo, as figuras e formas representam coisas e outras que eles mesmos verdades, e, conseqüentemente, terá significados diferentes para diferentes pessoas de diferentes idades. Por exemplo, "a besta ... não é meramente Nero ou Domiciano, nem ainda Stalin. ... É qualquer um deles, todos eles, nenhum deles. É todos os poderes terrestres, ... que subservem a vontade do adversário ".

A valorização do drama, ou de qualquer obra de arte, requer o envolvimento no mesmo. Um homem pode esgotar uma galeria de arte em poucas horas. Outra fica com um fundo de informações, de factos e números e construção. Mas o verdadeiro artista encontra as obras-primas grandes reservatórios de significado e de verdade. Sem dúvida, deve-se dizer que nem todos podem apreciar as obras dos grandes mestres; nem todo mundo tem a "alma do artista." Mas cada um pode tentar, e cada um pode desenvolver suas habilidades nativas e sensibilidades. Apreciação do real requer envolvimento. É preciso mergulhar na grande arte e música, a fim de entendê-la e tê-la falar com ele. O mais perto que ele pode vir a participar na sua performance, maior será o seu significado para ele.

Grande parte do Apocalipse se torna mais compreensível quando se vê este princípio. Deve ser visto como linguagem pictórica, a obra de um artista criativo, que exige imaginação e visão apreciativa para a sua compreensão. "O discurso sóbrio nunca teria sido suficiente."

A natureza tem vozes, a arte tem vozes, a música tem vozes, que só os iniciados podem ouvir. Talvez a música é a nossa melhor ilustração. Os músicos estão sempre produzindo novas sinfonias sobre velhos temas, porque os temas continuam a falar com eles.Três princípios são utilizados na apreciação da música. O primeiro é o que é chamado de resposta-a empatia constatação de que não é algo que se deve tentar reconhecer, algo que iria falar com ele. Deve-se manter uma distância reverente e abordá-lo com admiração e respeito para que ele não destruí-lo com o desejo de base e mente devassa. A segunda é a distância psíquica, em outras palavras, a objetividade. Isso não significa que um destacamento de vida, ou errante místico, mas liberar de seus próprios preconceitos mesquinhos, idéias preconcebidas, e afins. Em suma, esta é a abordagem do indivíduo maduro. O terceiro princípio é a unidade. Isto significa que a pessoa se tornou uma parte muito importante da performance musical que se torna uma experiência estética para ele; ele fala com ele em seu ser interior. Nesta fase, ele torna-se mais do que apenas um receptor de o que ouviu. Ele torna-se, em certa medida um músico, e, portanto, um transportador, um evangelista, de belezas que nunca morrem. JB Phillips pegou esse espírito, quando escreveu:

O impacto poética do livro nos leva para longe de um reino onde as regras de pedestres da gramática não se aplicam mais-que estamos lidando com poesia celestial e não terrena com a prosa. Para ser literal e studiously analítica em tal trabalho é matar sua verdade poética. Dissection não é raro a morte de beleza.

O Apocalipse não deve ser tomado como um calendário de eventos do mundo. Ele pretende descrever acontecimentos no final da época. João antecipou uma grande perseguição, dos quais ele tinha provado uma amostra, que seria seguido pela destruição das forças do mal do mundo e ao estabelecimento de uma regra de justiça e paz de duração permanente. Mas o atraso de que Unido fez as verdades contidas neste livro aplicável a todas as idades, na luta contra o mal de direita, enquanto a Igreja continua a esperar e esperar o retorno de seu Senhor e Salvador.

O Apocalipse é um poderoso convocação de todas as idades para se manter firme na fé. Ele também é um lembrete para o cristão que na luta moral cósmica não há neutralidade, que em toda a sua acção, é convidado a tomar partido-para o Reino de Deus ou contra ela.

É a convicção do presente escritor que o Apocalipse tem um valor permanente muito além da predição de futuros eventos históricos de acordo com um número predeterminado de períodos históricos. É a esperança de que, se Cristo deve atrasar seu retorno até que o "presente era de Laodicéia" passa e a Igreja encontra-se em uma era totalmente diferente; até a disposição das nações do mundo apresenta um padrão muito diferente do que já existe, e novos impérios ser formado de estatura imperial; até que Israel voltará a ser conduzido a partir da Terra Santa e dispersos por todo o mundo; até que uma nova geração vem para saber o que o Apocalipse tem a dizer a ele-se Cristo deve, assim, atrasar sua vinda, ele espera que o presente comentário pode ter estressado esses grandes princípios eternos e espirituais que fazem o Apocalipse eternamente contemporânea, e que pode revelar-se um instrumento do Espírito Santo em transmitir a Palavra de Deus aos homens.

A "mensagem duradoura de Apocalyptic" foi indicado mais aceitável por Rowley, e enquanto ele fala de literatura apocalíptica, em geral, o seu material, conforme descrito abaixo, também é verdade da Revelação.

a) "Deus está no controle da história" e vai tomar a iniciativa para a realização de seu objetivo final. Há ocasiões na história em que Deus "pode ​​ser encontrado em especial, ou único, grau", mas "os apocalípticos olhou para a iniciativa divina única no final da história."

b) O fim do mundo está "a ser precedido por um tempo de sofrimento sem precedentes, e pelo domínio do mal." Comfort é prometido para o justo por meio da derrubada final de todas as forças do mal.

c) O tom apocalíptico não é pessimista quanto pode parecer à primeira vista, mas é otimista e realista. O melhor ainda está por vir, que vem da mão de Deus.

d) Um Reino glorioso aguarda os santos-do Reino de Deus. Será essencialmente de natureza espiritual, criada pelo próprio Deus. No entanto, "o paradoxo da graça é que o ato que é totalmente de Deus ainda pode ser feito através do homem."

e) Um senso de urgência é evidente. "O tempo é curto, e o reino está próximo."

f) Há uma insistência em "princípios éticos e espirituais duradouros de conduta."

g) "Para os apocalípticos ... devemos a nossa esperança de que a outra." O justo se onde a vontade de Deus só é feito.

h) Os santos "ligada-se ao propósito de Deus" por sua fidelidade a Ele, e Deus vai dar a este um lugar em Seu plano redentor.

i) No final da história, haverá um grande assize, "quando os homens e as nações devem ser julgados no tribunal de Deus."


Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
I. título e descrição (Apocalipse 1:1-3)

1 A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, até mesmo as coisas que devem acontecer em breve, que mandou e significado que pelo seu anjo a seu servo João; 2 que deu testemunho da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, mesmo . de todas as coisas que ele viu 3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Nenhum outro livro do Novo Testamento, é introduzida desta forma. João não só deu o que se tornou, e talvez então foi-título de seu trabalho, mas ele também proclamou a sua origem divina. É verdade, a revelação não foi imediato, mas foi mediada de Deus a João por Jesus, o encarnado, ressuscitado, o Messias, através de um anjo. No entanto, ele veio não diluído de Deus. Também foi iniciado por Deus; João não procurou por ele, embora ele estava preparado para recebê-lo (1: 9-10 ). A menção de um anjo nesta capacidade é uma reminiscência do Antigo Testamento, também da Epístola aos Hebreus, onde o autor parece dizer que toda a revelação sob a Velha Ordem foi mediada por meio de anjos. Isso é diferente do pensamento, no Evangelho de João, onde o Espírito Santo é dito ser o agente de Deus para revelar as coisas de Cristo à Igreja (João 16:12-16 ; Jo 14:26 ). Mais tarde, deve cumprir os sete Espíritos de Deus (Ap 1:4) e Ele é central para grande parte do panorama dramático. Ao mesmo tempo, no título que afirma ser Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos , e João diz-se nu ... testemunha do testemunho de Jesus Cristo .

A revelação foi dada a João por um propósito. Ao relacionar as visões que ele viu que ele testemunhou a seus irmãos. E o seu testemunho não era só o que ele tinha visto-a descrição dos fenômenos que lhe foram confiados, mas também para a verdade que essas visões e símbolos retratados. João estava consciente de dar testemunho pessoal com a Palavra de Deus. Ele acreditava que Deus falou através dele para aqueles a quem ele se dirigiu, assim como Deus havia falado com ele através do anjo. A mensagem do anjo foi em grande parte pictórica. A mensagem nas mãos de João tornou-se verbal, e ele estava preocupado que não perderia o seu significado e poder na transmissão. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas . Ele sabia que há sempre aqueles que têm ouvidos, mas nunca ouvir certas coisas que são voltados para eles, ou eles ouvem a mensagem, mas não acatá-la. Ele próprio foi esmagada pelas grandes verdades que recebera; ele também foi esmagada por seu senso de missão para os outros. Ele estava escrevendo uma profecia assim como os profetas do passado havia escrito, e a atitude de seu público-público e sua leitura ouvir de todos os tempos, seria repleta de grandes conseqüências.

Aquele que lê foi provavelmente o líder do serviço cristão que estava acostumado a ler em voz alta para a sua congregação. Isso foi necessário porque algumas pessoas foram capazes de ler. O costume foi tomado de culto judaico. João pronuncia uma bênção sobre tanto o leitor e seus ouvintes que se guardam as coisas que foram escritas nisso .

Esta bênção é uma das sete bem-aventuranças do Apocalipse (Ap 1:3 ; Ap 16:15 ; Ap 19:9 ). Normalmente, uma beatitude contém em si a explicação da bênção anunciado. O exemplo mais claro disso é Mt 5:6)

A. SAUDAÇÕES às igrejas (1: 4-6)

4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir; e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; 5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue; 6 e ele nos fez para ser um reino, para ser sacerdotes para Deus e seu Pai; para ele ser a glória eo poder pelos séculos dos séculos. Amém.

Esta saudação dá uma forma epistolar à Revelação que é estranho a apocalipses judaicos. Asia foi a província romana da Ásia Menor. Graça e paz proporcionar um sabor Pauline forte, assim como também a expressão , o primogênito dos mortos (conforme Cl 1:18)

9 Eu, João, seu irmão e cúmplice com você na tribulação, no reino e paciência que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. 10 eu estava no Espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 11 dizendo: O que vês, escreve-o num livro, e envia -o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, e até Pérgamo, ea Tiatira, a Sardes, e até Filadélfia e Laodicéia.

À medida que avançamos, veremos que João esperava momentos de grande tribulação e sofrimento a cair sobre a Igreja. No momento da sua visão, ele estava experimentando uma amostra do que estava por vir. Ele tinha compartilhado nos trabalhos da Igreja, anunciando o evangelho e dando o seu próprio testemunho pessoal à graça de Deus em Jesus Cristo. Mas ele também estava compartilhando os frutos de perseguição-exílio na ilha de Patmos. Ele experimentou uma unidade com o povo de Deus e com Cristo, que poderia ser conhecido sob nenhum outro conjunto de circunstâncias. Pode parecer estranho, mas é verdade que as relações mais profundas e significativas na vida são encontradas quando as pessoas sofrem juntos. E para compartilhar a cruz de Cristo é a comunhão do tipo mais profundo.

A vida cristã de que dia era composta de sofrimento, aceita com resistência, para os cristãos pertencia ao Reino de Deus, a plenitude do que pacientemente aguardava. Jesus tinha dito: "Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5:10. ). Eles acreditavam ser cidadãos de que o Reino agora; por esta razão o Reino era deles; eles foram o Reino (v. Ap 1:6 ), porque, em parte, constituída ele. À medida que nos Estados Unidos pode cantar: "O meu país, 'tis de ti", de modo que a Igreja primitiva podia dizer, o meu reino .

Em um domingo, dia do Senhor , e não o sábado judaico, João tornou-se dominado pelo Espírito de Deus, assim como Ezequiel junto ao rio Quebar, na Babilônia, e ele viu e ouviu coisas maravilhosas. Esta não foi uma experiência comum, aquele que acompanhou o derramamento do Espírito em todas as ocasiões. "Além de experiências de êxtase extraordinários, todos os cristãos poderia ser dito para ser en pneumati [no Espírito] (Rm 8:9 ).

Aqui é o começo da visão apocalíptica de João. O uso do simbolismo é, talvez, a única maneira de expressar o que, em última análise, é inexprimível. Ele diz que ouviu uma grande voz, como de trombeta , dizendo-lhe para escrever o que ele viu a sete igrejas representativas na Ásia-o que ele viu e não o que ele viu e ouviu. Esta foi a sua chamada para escrever o Apocalipse, e ele veio com a força de uma chamada toque de trombeta para a batalha; ele sabia que era Cristo que comandou, Aquele a quem ele reconheceu em Sua forma-o eterno Alpha e Omega.

E. a visão de Cristo (1: 12-20)

12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete candeeiros de ouro, 13 . e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa até aos pés, e cingido pelo peito com um cinto de ouro 14 E a sua cabeça e seus cabelos eram brancos como lã branca, branca como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo; 15 e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; . e sua voz como a voz de muitas águas 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes:. e seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força 17 E quando eu o vi, caí a seus pés como morto. E colocou a mão direita sobre mim, dizendo: Não temas; Eu sou o primeiro eo último, 18 e o Vivente; e eu estava morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do Hades. 19 Escrever, portanto, as coisas que viste, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer a seguir; 20 o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.

A questão neste momento é por isso que a visão de Cristo veio a João em forma apocalíptica, em vez de na forma simples daquele a quem ele provavelmente sabia em sua juventude? Por que ele deveria contemplar a sua visão em termos de padrões do Antigo Testamento? A resposta está, em parte, a interpretação do simbolismo empregado. A representação simbólica pode prestar-se a significados variados dentro de seu escopo evidente a partir do qual podem ser tiradas muitas lições, ao passo que uma descrição da forma de um homem teria nada de novo acrescentou. João descreveu Cristo em muito maior esplendor e majestade e glória do que nunca foi atribuída a sua pessoa antes; é a majestade de Deus mesmo, pois é facilmente visto que algumas das características havia sido usado por Deus no Antigo Testamento. Os castiçais que acompanham Cristo na visão lembrar um dos candeeiros de, tanto no tabernáculo e no templo, enquanto o longa túnica é uma reminiscência do sacerdócio Aarônico. João deve ter ficado impressionado a acreditar que a Igreja Cristã foi o cumprimento de tudo o que o Templo e seu culto representados.

Os sete castiçais [candeeiros de] são as sete igrejas para que João foi instruído a escrever. A Igreja de Cristo é para ser uma luz em um mundo de trevas. "Vós sois a luz do mundo", e uma lâmpada em um stand-lâmpada. A Igreja deve ser como o seu Senhor vivo que foi chamado a Luz do mundo. "Deus é luz" (1Jo 1:5 ), e que o olhar enviou Pedro longe a chorar amargamente pelo que ele tinha feito. Um personagem é refletida em seus olhos. O que ele deve ter sido para João para olhar nos olhos de seu Senhor vivo! Além disso, seus pés eram semelhantes a latão reluzente , que significa tanto esplendor real e durabilidade.

E assim o chamado de João para escrever veio embrulhado em todo o mistério e grandeza dessa visão. Faz uma chamada para o serviço do Senhor sempre vem sem algum tal visão de Deus e Sua majestade? O homem que ouve apenas a chamada para ir, mas que não tem nada que surpreende e awes e humildes e assusta-até que ele cai experimenta a seus pés como morto como João, grita "Ai de mim", como Isaías, diz com Jeremias " Ah, Senhor Deus! Eis que não sei como falar; porque eu sou uma criança ", ou grita com Pedro:" Apartai-vos de mim; porque sou um homem pecador, ó Senhor ", ele que não tem senso de admiração e assombro na presença de Cristo pode melhor tardará até que , ou encontrar o seu lugar entre as pessoas do banco, em vez de entre os profetas.Não é a visão de João em sua compreensão detalhada que nós procuramos capturar. Em vez disso, que deve ser atingido pela cegueira, a fim de vê-lo com visão renovada e mudo por Sua presença, a fim de aprender a falar de novo, falar o que Ele diria para as igrejas de nossos dias.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de Apocalipse
Apocalipse

Esboço

Versículo-chave (1:19)

I. As coisas que viste (1)

A. A visão de João do Cristo glorificado como Rei-Sacerdote

  1. As coisas que são (2—3)

A. As sete igrejas mostram a condição do povo de Deus

  1. As coisas que serão no futuro (4—22)
  2. O arrebatamento da igreja (4—5)
  3. João é arrebatado
  4. O Cordeiro assenta-se em seu trono
  5. Os sete anos de tribulação (6—19)
  6. A primeira metade do período da tribulação (6—9)
  7. O meio da tribulação (10—14)
  8. A última metade do período da tribulação (15—19)
  9. O reino milenar de Cristo (20)
  10. O novo céu e a nova terra (21—22)

[. Histórico

Por volta de 70 d.C., o apóstolo João assumiu o trabalho pastoral em Éfe- so, o qual incluía as igrejas da região circunvizinha, às quais Apocalipse 2—3 refere-se como as sete igrejas da Ásia Menor. Em Roma, Nero, imperador romano, iniciara a per-seguição aos cristãos; contudo, ain-da não se iniciara o "fogo ardente" de que Pedro fala em sua primeira carta (1Pe 4:12ss). No entanto, Do- miciano, quando se tornou impera-dor, intensificou a perseguição aos cristãos. Como ficará evidente nes-sas páginas da história, Domiciano era um assassino frio. Ele instituiu a adoração do imperador e começava suas proclamações com as palavras: "Nosso Senhor e Deus Domiciano ordena". Todas as pessoas tinham de se dirigir a ele como "Senhor e Deus". Ele era implacável na forma de tratar os gentios e os judeus, e, por ordem dele, João foi exilado na ilha de Patmos, uma ilha rocho-sa, localizada no mar Egeu, com 16 quilômetros de extensão e 9,6 quilômetros de largura. Nessa ilha, havia um campo penal romano em que os prisioneiros trabalhavam em minas. Nesse ponto isolado do mundo, João recebeu as visões que compõem Apocalipse. Ele as escre-veu por volta de 95 d.C.

II. Caráter

Apocalipse é um relato único, cujas características devem ser observa-das. O texto de João é:

  1. Profético

É um relato de profecias (1:3; 10:11; 19:10; 22:7,10,18-19).

  1. Crístocêntrico

É a revelação de Jesus Cristo, não apenas um programa profético. Ele é Rei-Sacerdote ressuscitado (cap. 1); aquele que examina a igreja (caps. 2 e 3); que recebe adoração e louvor e o título de dono da cria-ção (caps. 4 e 5); que julga o mundo e retorna em glória (caps. 6—19); e que reina em glória e em poder (caps. 20—22).

  1. Abertura

O sentido literal da palavra "apoca-lipse" é "revelação". Daniel rece-beu a ordem de selar seu livro (Ez 12:4), e João, de não selar as pala-vras desse relato (22:10). Apocalip-se é a revelação racional e ordenada de Cristo e de sua vitória final sobre Satanás, sobre o pecado e sobre o sistema mundano.

  1. Simbolismo

A frase "Deus lhe deu para mostrar" (1:
1) sugere o uso de sinais e de sím-bolos na transmissão da mensagem. Alguns são explicados (1:20; 4:5), outros, não (4:4; 11:3), e explicamse ainda outros por meio de referên-cia com paralelos do Antigo Testa-mento (2:7,1 7,27-28). Esse simbo-lismo espiritual era claro para os cristãos que recebiam o relato, mas não para os perseguidores romanos. Tenha em mente que os símbolos referem-se a realidades. Por exem-plo, a bandeira testemunha a exis-tência de uma nação. Em 1:12-16, o retrato de Cristo não é literal; cada um desses símbolos transmite uma verdade espiritual sobre ele.

  1. Fundamento do Antigo Testamento

É impossível entender esse relato sem ligá-lo às Escrituras do Antigo Testamento. Dos 404 versículos de Apocalipse, 278 fazem referência ao Antigo Testamento. Calcula-se que Apocalipse faça mais de 500 referências ou alusões ao Antigo Testamento, sendo os livros mais citados Salmos, Daniel, Zacarias, Gênesis 1saías, Jeremias, Ezequiel e Joel.

  1. Numérico

O relato apresenta várias séries de "se-tes": sete igrejas, sete selos, sete trom- betas, sete taças, sete candeeiros, etc. Ele também menciona muitas vezes o número três e meio (11:2-3; 12:6; 13:5). Encontramos também 144.000 (múltiplo de 12) israelitas selados, 12 estrelas (12:1), 12 portas (21:
12) e 12 fundamentos (21:14).

  1. Universal

Apocalipse foca o mundo todo. João vê "povos, nações, línguas e reis" (veja 10:11; 11:9; 1 7:1 5, etc.). Esse relato apresenta o julgamento do mundo por Deus e sua criação de um novo mundo para seu povo.

  1. Majestade

A partir do capítulo 4, esse é o rela-to do trono em que lemos a respeito do Rei e seu governo. O relato men-ciona 44 vezes a palavra "trono"; 37 vezes "rei", "reino" ou o verbo "re-ger"; e, cerca de 40 vezes, "poder" e "autoridade". Vemos Cristo como o Soberano do universo que gover-na de seu trono celestial.

  1. Solidário

Ao longo do relato, vemos o sofri-mento do povo de Deus, e a com-paixão do céu por este. João está no exílio (1:19); Antipas foi marti- rizado (2:13); a igreja de Esmirna enfrentará o aprisionamento de al-guns membros (2:10); almas sob o altar clamam pelo julgamento vin-gador de Deus (6:9-10); aproxima- se a hora do julgamento (3:10); a mulher está embriagada com o san-gue dos santos (1 7:6; 1 8:24; 1 9:2). Todavia, Deus julgará o mundo e salvará seu povo.

  1. Apogístico

Apocalipse é o apogeu da Bíblia e mostra o cumprimento do plano e dos propósitos de Deus para o uni-verso.

  1. Interpretação

Estudiosos bons e piedosos discor-dam em relação ao significado de detalhes do relato. Há sugestão de quatro interpretações principais para o relato:

  1. Pretérita (da palavra latina praeter, que significa "passado")

Essa abordagem afirma que todo o relato aconteceu no século I. Os adeptos dessa interpretação dizem que João lida com a guerra entre Roma e a igreja. Ele escreve com a finalidade de encorajar e confortar os santos em seu momento de per-seguição. No entanto, João afirma sete vezes que escreve profecias. Sem dúvida, o relato tem um valor especial para os que enfrentavam a perseguição romana, porém o valor dele não acaba com o fim da era apostólica.

  1. Histórica

Nessa perspectiva, os intérpretes afirmam ver o cumprimento da história da igreja na simbologia de Apocalipse. Eles crêem que o relato resume o curso da história do tempo apostólico até o fim das eras. Eles pesquisam livros de história a fim de achar eventos paralelos aos de Apocalipse; porém, às vezes, o re-sultado é desastroso. Um intérprete vê uma simbologia para Lutero e a Reforma que, para outro, representa a invenção da máquina de impres-são! Qual seria a utilidade de Apo-calipse para os crentes da época de João se apenas previsse a história do mundo? E qual seria o valor dele para nós hoje?

G Espiritual

Os estudiosos adeptos dessa inter-pretação abandonam total mente o ponto de vista profético e vêem Apocalipse como uma apresentação simbólica do conflito entre Cristo e Satanás, o bem e o mal. Eles rejei-tam a idéia de que João lide com eventos reais e afirmam que o livro trata apenas de princípios espirituais básicos. Mais uma vez, João afirma que escreve profecias. Temos de ad-mitir que o relato lida com eventos reais que, um dia, acontecerão no mundo, embora reconheçamos que Apocalipse apresenta muitos prin-cípios espirituais básicos de forma simbólica.

  1. Futurista

Essa escola enfatiza o caráter proféti-co de Apocalipse; os capítulos 6:22 descrevem o cenário de eventos que terão lugar na terra e no céu após o arrebatamento da igreja. Esses estu-diosos reconhecem, com alegria, as lições espirituais do relato, ao mes-mo tempo que também admitem que fala de eventos reais que, um dia, serão cumpridos. Não interpre-tar Apocalipse como profecia faria com que Deus não tivesse dado à igreja, com o Novo Testamento, um livro que explica o futuro do mun-do, o curso dos eventos, a vitória da igreja, o julgamento do pecado e o cumprimento das promessas e das profecias do Antigo Testamento. Isso é algo impensável. Não, Apocalipse é o relato que explica tudo isso, e merecem um prêmio por seu traba-lho os estudiosos que, com reverên-cia, abordam-no como uma profecia de eventos que acontecerão após o arrebatamento da igreja.

  1. Gênesis e Apocalipse — relatos complementares

Cênesis

1. Criação dos céus e da terra (caps. 1—2)

  1. primeiro Adão reina sobre a terra (1:26)
  2. A criação da noite e dos mares (1:5,10)
  3. Uma noiva para Adão (2:18-25)
  4. A árvore da vida no Éden (2:9; 3:22)
  5. A morte e a maldição (3:14,17-19)
  6. Conflito entre Cristo e Satanás (3:15)
  7. homem afastado da face de Deus (3:23; 4:16)
  8. Os crentes procuram uma ci-dade (He 11:13-58)

"Onde está o cordeiro?" (22:7)

Satanás profere a primeira menti-ra (3:1)

Apocalipse

  1. Criação do novo céu e da nova terra (caps. 21—22)
  2. O último Adão reina em gló-ria (21:5)
  3. Não há mais noite nem mar (21:1,25)
  4. A noiva preparada para Cristo (19:7ss)
  5. A árvore da vida da nova criação (22:2)
  6. Não haverá mais maldição, morte ou lágrimas (22:3)
  7. A condenação final de Sata-nás (20:10)
  8. Os homens vêem a face do Cordeiro em glória (22:4)
  9. A cidade santa é apresentada em glória (21:10)
  10. O Cordeiro reina (22:3)
  11. Nenhuma mentira entrará na cidade (21:27)

Portanto, Apocalipse resume o plano de Deus para a história da humanidade. O que se iniciou, muitas eras atrás, com a primeira criação, no fim completa-se com a nova criação. Apocalipse é um relato com bênçãos, e os que o lêem são "bem-aventurados" (1:3; e veja as outras seis vezes em que aparecem o termo "bem-aventura-dos" em 14:13 16:15-19:9; 20:6;

22:7,14). Esse relato mostra-nos que a história é a história de Deus — que os assuntos do homem es-tão nas mãos vitoriosas de Cristo. Sentimo-nos encorajados, inspira-dos para o serviço e capacitados para levar uma vida pura a fim de estarmos preparados para o retor-no dele à medida que lemos esse relato.


Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
Deus Pai deu a Cristo o conteúdo do relato, que, por sua vez, o deu ao apóstolo João por intermédio de seu anjo. Talvez a expressão "seu anjo" possa ser traduzida por "seu mensa-geiro", uma vez que a palavra grega angelos (anjo) significa "mensagei-ro" (22:16). O verbo "notificar" in-dica que o relato usa sinais e sím-bolos para transmitir verdades espi-rituais. Na verdade, o conteúdo do relato estendeu-se diante dos olhos de João. Fisicamente, ele estava na ilha de Patmos (1:9), contudo Deus transportou-o ao céu (4:1), ao deser-to (1 7:
3) e a uma montanha (21:
10) a fim de que testemunhasse esses eventos e os registrasse para nós.

Há uma bênção para quem Jê o relato em voz alta e para os que o escutam com coração atento.. Con-tudo, o versículo 3 indica que não devemos ler Apocalipse com curio-sidade negligente; devemos "guar-dar" suas palavras, ou seja, obede-cer a elas e praticá-las.

Às expressões "próximo" (v. 3) e "em breve devem acontecer" (v. 1) não significam que essas profecias seriam cumpridas na época de João. Antes, indicam que o tempo passará rápido quando elas forem cumpri-das. Hoje, nosso longânimo Deus espera a fim de dar uma chance para que os pecadores se arrepen-dam. Todavia, não haverá retarda-mento quando chegar o momento de aplicar esses julgamentos.

I. O Cristo que João conhecia (1:4-8)

João saúda as igrejas da Ásia Menor quando ordena o que deve ser feito (v. 11). Ele revê o milagre da Trinda-de citando cada divindade que faz parte dela:

  1. O Pai

"Aquele que é, que era e que há de vir" (v. 4), isto é, o Deus eterno. Veja 1:8 e 4:8. O Senhor está além da história, não é limitado pelo tempo.

  1. O Espírito

O algarismo "sete" é o número de complementação e de padrão para o cumprimento do Espírito. Em 4:5, as "tochas de fogo" representam os sete Espíritos; e, em 5:6, sete olhos os simbolizam. Cristo tem Espírito séptuplo (3:1), e o Espírito aponta para Cristo.

  1. O Filho

Apresenta-se Cristo, em sua pessoa trina, como Profeta (Fiel Testemu-nha), Sacerdote (o Primogênito dos mortos que é superior aos ressusci-tados) e Rei (Soberano dos reis da terra). A seguir, João louva a Deus pela obra tripla que Cristo realizou na cruz: ele amou-nos, libertou-nos de nossos pecados e constituiu-nos um reino de sacerdotes. Reconquis-tamos em Cristo o domínio que per-demos em Adão.

No versículo 7, Apocalipse faz a primeira de sete referências ao retorno de Cristo (2:25; 3:3,11; 22:7,12,29). Esse retorno dele é público (Ez 7:13; At 1:03ss). Os gentios prantearão Cristo, e os judeus verão aquele a quem traspassaram (Zc 12:10-38; veja Mt 24:27-40).

II. O Cristo que João ouviu (1:9-11)

João estava exilado em ilha locali-zada a cerca Dt 11:2 quilômetros de Efeso, de onde pastoreava as igre-jas asiáticas. EmMc 10:35-41, Tiago e João pediram tronos, mas, anos mais tarde, receberam tribulação. Tiago foi morto (At 12:0 1Co 4:6), reunirá Israel (Mt 24:31) e anunciará a guerra sobre o mundo (Ap 8:0 2Co 5:6). Agora, ele é o Rei-Sacerdote ressus-citado e exaltado. João viu o Cristo glorificado em meio a sete candeei-ros, que simbolizavam as sete igre-jas (1:20). O povo de Deus é a luz do mundo; a igreja não criou a luz, apenas a mantem, e_deixa-a briIhar. Não vemos um candeeiro enorme, mas sete candeeiros separados.

Use um guia de referências bíblicas cruzadas (como da Bíblia Thompson) para estudar os símbo-los que essa passagem apresenta para o Cristo glorificado. Suas ves-tes são de um Rei-Sacerdote. Os ca-belos brancos falam de eternidade (Ez 7:9). Seus olhos vêem tudo e julgam o que vêem (Ez 10:6; He 4:12; Ap 19:12). Cristo vê o que acontece nas igrejas e julga. Os pés de bronze dizem respeito ao julga-mento, o altar de bronze era o local em que se julgava o pecado. A voz dele — "como voz de muitas águas" — sugere duas coisas: (1) a Palavra dele, como o mar, tem poder; e (2) todas as "correntes" da revelação divina convergem para Cristo. Veja Sl 29:0.

Ele tinha sete estrelas na mão, e estas são os mensageiros (ou pastores) das sete igrejas. É possível que tenham vindo mensageiros dessas igrejas e recebido o relato de Apoca-lipse diretamente de João. As estrelas são os mensageiros (1:20); Cristo se-gura seus servos nas mãos. Veja Da-niel 12:3. Sua Palavra que julga é a espada que sai de sua boca; veja Is 11:4, Is 49:2 e também Apocalip-se 2:12,16 e 19:19-21. O rosto que brilha como o sol fala da glória dele; leiaMl 4:2. Em 22:16, ele é a brilhante Estrela da manhã, pois apa-recerá para sua igreja no momento de maior escuridão, pouco antes da ira de Deus surgir no horizonte.

João aconchegou-se ao peito de Cristo quando ele estava na terra (Jo 13:23); dessa vez, ele cai aos pés dele (Ez 8:1 Ez 8:7; e veja Ap 22:8). Hoje, os santos precisam ter cuidado para não se tornar "familiares" demais com Cristo em sua fala e em sua ati-tude, pois ele merece toda a honra e todo o louvor. Ele afirma João e acalma seus temores. Ele é "o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim" (22:1 3; 1:8), por isso não precisamos ter medo. Ele tem as chaves do Hades, o reino da morte. Um dia, o Hades entregará a alma dos perdidos (20:13-14).

Em 1:19, Cristo resume o relato de Apocalipse (veja o esboço). Se-guir qualquer outra abordagem em relação a Apocalipse, seria presumir que sabemos mais sobre esse relato que Cristo.
Nos capítulos 2—3, Cristo lida com as sete igrejas. Ele examina a condição espiritual delas com seus olhos de fogo ao ficar no meio de-las. Ele faz isso hoje. O importante é o que Cristo pensa a respeito da igreja, não o que os homens e as de-nominações acham. Observe que as cartas para as sete igrejas repetem os diferentes elementos usados na descrição de Cristo apresentada nos versículos 13:16. A mensagem das cartas enfatiza os atributos de Cristo que se aplicam à necessidade es-pecífica da igreja. O perigo para as igrejas é Cristo remover o testemu-nho delas (2:5). Antes, ele teria uma cidade nas trevas que um candeeiro fora da sua vontade divina.
Adiante, o relato repetirá grande parte do simbolismo desse capítulo. Ele não receberá ênfase excessiva se você usar seu guia de referência cruzada quando estudá-lo.

  1. As sete igrejas da Asia Menor

Se Ap 1:19 é o esboço ins-pirado do relato, então Apocalip-se 2—3 lida com "as coisas [...] que são". Em outras palavras, Cristo se-lecionou sete entre as muitas igrejas da Ásia Menor a fim de transmitir sua mensagem específica para cada uma delas. Sem dúvida, as outras igrejas têm pecados, contudo os assuntos discutidos com essas sete igrejas cobrem todas as circuns-tâncias possíveis. Cristo selecionou essas sete igrejas para ilustrar as possíveis condições espirituais das igrejas até seu retorno.

Alguns estudiosos crêem que es-sas igrejas também ilustram a "his-tória profética" da igreja da época apostólica até o fim das eras: a de Éfeso é a igreja da era apostólica, que começa a perder aquele amor inicial por Cristo; a de Esmirna é a igreja perseguida do século I (c. 100-300 d.C.); a de Pérgamo é a ligada a Roma, a igreja estatal; a de Tiatira representa o domínio do catolicismo romano; a de Sardes simboliza a igreja reformada; a de Filadélfia ("amor fraternal") é a igre-ja missionária dos últimos dias; e a de Laodicéia é a igreja indiferente, apóstata dos últimos dias. Entre-tanto, lembre-se que todas essas condições apresentadas estiveram presentes na igreja em uma época e estão presentes hoje. Além disso, se essa seqüência é a "história proféti-ca" da igreja, então Jesus não pode retornar para seu povo até que se cumpra a era da igreja laodicense, o que impossibilita que ele retorne em breve. As sete igrejas ilustram o desenvolvimento geral da igreja ao longo das eras, porém esse não é o principal objetivo das sete cartas.

Observe o uso da palavra "ven-cedor" para cada igreja (Ap 2:7,Ap 2:11,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:12,Ap 3:21). Esses "vencedores" não são os Supersantos" de cada igreja, um grupo especial que receberá privilégios especiais, mas os verdadei-ros crentes de cada uma delas. Não ousemos presumir que todo membro de cada igreja local ao longo da his-tória é um verdadeiro filho de Deus. Aqueles que realmente pertencem a Cristo são "vencedores" (1Jo 5:4-62). Em cada período da história, houve verdadeiros santos na igreja profes-sa (muitas vezes, chamada de "igreja invisível"). Cristo envia uma palavra especial de encorajamento para eles, e, com certeza, podemos aplicá-la a nós mesmos.

Veja também que ele associa Satanás a quatro igrejas: (1) ele é a causa da perseguição em Esmirna (2:9); (2) tem seu "trono" em Pérgamo (2:13); (3) ensina "coisas profun-das" em Tiatira (2:24); e (4) usa sua "sinagoga" de falsos cristãos a fim de opor-se aos esforços para ganhar almas em Filadélfia (3:9).
Cristo menciona vários perigos que cercam essas igrejas:

  1. Os nicolaítas (2:6,15)

O nome "Nicolau" significa "con-quista o povo" e sugere a separação de clérigos e de leigos nas igrejas. Em Efeso, esse pecado se iniciou como "obras" (v. 6); todavia, em Pérgamo, torna-se uma doutrina. Isso acontece desta forma: os en-ganadores introduzem atividades falsas na igreja, e, depois de um tempo, elas são aceitas e encora-jadas.

  1. A sinagoga de Satanás (2:9; 3:9)

Provavelmente, refere-se a congre-gações que afirmam ser crentes, mas, na verdade, são filhos do dia-bo (Jo 8:44). A palavra "sinagoga" significa apenas "reunião", é uma assembléia de pessoas religiosas. Portanto, Satanás tem uma igreja!

  1. A doutrina de Balaão (2:14)

Leia Números 22—25. Balaão le-vou Israel a pecar ao dizer-lhe que, como era o povo da aliança de Deus, podia misturar-se com os pagãos que não seria julgado por isso. Balaão não podia amaldiçoá- lo, mas tentou-o com os pecados da carne. Assim, sua doutrina era que a igreja podia casar com o mundo e ainda servir a Deus.

  1. A paga Jezabel (2:20)

Leia de I Reis 16 a II Reis 10. Jeza-bel era a esposa pagã do rei Acabe e levou Israel à adoração de Baal. Ela seduziu Israel com seus ensinamen-tos falsos.

  1. A mensagem pessoal

Observe os problemas espirituais dessas igrejas, e as instruções de Je-sus para elas a fim de que alcanças-sem suas bênçãos:

  1. Éfeso

Ocupa-se bastante com o trabalho para o Senhor, mas não tem amor sincero por ele. Programa sem pai-xão. Essa é a igreja ocupada que tem estatísticas excelentes, todavia des-via-se da devoção sincera a Cristo.

  1. Esmirna

Essa igreja não recebe críticas do Se-nhor, no entanto um perigo a ronda. Essa é uma igreja pobre e sofredo-ra. Seria fácil fazer concessões, en-riquecer e escapar da perseguição. Devia sentir-se muito desencoraja-da por não ser rica como a igreja laodicense.

G Pérgamo

Essa igreja tinha membros que abra-çavam a doutrina falsa de que é pos-sível professar Cristo e, ao mesmo tempo, viver em pecado. As pessoas também estavam sob o jugo pesado de ditadores espirituais que promo-viam a si mesmos, não ao Senhor.

  1. Ti atira

Essa mulher, a falsa profetisa Jeza bel, não podia ensinar, e a doutrina dela levava as pessoas a pecar. Na igreja local, temos de manter a or-dem de Deus (1Tm 2:11-54).

  1. Sardes

Reputação sem vida. Os melhores dias dessa igreja ficaram no passa-do. Essa é a igreja do "foi"; tinha um grande nome no passado, mas ne-nhum ministério hoje. Ela está pron-ta para morrer, todavia pode ter vida nova se fortalecer o que tem.

  1. Filadélfia

A igreja que tinha diante de si uma porta aberta e leva o evangelho para o mundo. Essa é a igreja que guarda a Palavra e honra o nome de Cristo. No entanto, sempre há o perigo de se fazer concessão, porque a sina-goga de Satanás não está muito lon-ge deles.

  1. Laodicéia

A igreja apóstata e indiferente que tem muita disponibilidade finan-ceira, mas não tem bênção. Essa é a igreja com riqueza material e po-breza espiritual. O mais triste é que nem mesmo sabia como era pobre e miserável! Cristo esta à porta da igreja e pede que, pelo menos, um crente se entregue a ele.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Introdução ao Livro de Apocalipse
Apocalipse de João

Análise

A chave deste livro se encontra no versículo inicial: "Revelação de Jesus Cristo". O propósito principal é revelar a pessoa do Senhor Jesus Cristo como Redentor do mundo e conquistador do mal, e apresentar, de forma simbólica, o programa mediante o qual Ele dará prosseguimento a Sua obra.
A estrutura do livro de Apocalipse se funda sobre quatro grandes visões, cada uma delas principiando com a frase "no espírito", e contendo algum aspecto da pessoa de Cristo e Sua suprema capacidade, como juiz do mundo. Cada visão aparece numa cena diferente e cada qual avança mais um passo no desenvolvimento da idéia central do livro.
O livro de Apocalipse começa com cartas enviadas pelo Senhor a sete igrejas existentes no período apostólico, e que servem de tipos das igrejas de todos os tempos. Nessas cartas, Ele expressa Seus louvores e Suas críticas, concluindo com uma advertência e uma promessa.
Começando pelo quarto capítulo, o vidente é transferido para o céu, e contempla coisas que devem "acontecer depois destas coisas" (4.1). Através de uma série de julgamentos, os selos, as trombetas e as taças, a terra é castigada por causa do seu pecado, e o grande dia da ira de Deus é inaugurado. Nenhuma indicação é dada sobre a duração desse processo, embora pareça que será acelerado quando estiver se aproximando do fim.
Nos capítulos dezessete a vinte, nos são fornecidas visões detalhadas sobre a consumação desta dispensação. O retorno de Cristo, gloriosamente, em companhia dos exércitos do céu (19:11-21), o estabelecimento do Reino e sua conclusão por ocasião do julgamento final do trono branco (20:1-15), e a criação de um novo mundo (21:1-8), tudo é descrito. A última visão dá prosseguimento à terceira, ao descrever de modo mais completo a natureza da cidade de Deus (21:9-22.5).
A conclusão do livro consiste em uma chamada à devoção. Se Cristo retomará então a santidade e a indústria são coisas obrigatórias para o Seu povo. A oração no final do livro deveria expressar o desejo íntimo de todos os crentes: "Amém. Vem Senhor Jesus" (22.20).

Autor

O autor do livro de Apocalipse é claramente chamado de João. Encontrava-se aprisionado na ilha de Patmos, para onde havia sido exilado por causa de sua fé cristã (1.4, 9; 2,8) Ele era pessoa bem conhecida entre as igrejas da Ásia, e estava classificado como "profeta" (22.9). Justino Mártir (cerca de 135 d.C.), e Irineu (cerca de 180 d.C.) citam, ambos, passagens do livro, palavra por palavra, e atribuem-no a João, o apóstolo de Cristo. Em vista de sua linguagem ser tão diferente do evangelho de João, alguns estudiosos pensam que, Apocalipse não foi escrito pela mesma pessoa que o evangelho de João. A posição conservadora, entretanto, atribui o livro a João, filho de Zebedeu, que provavelmente o escreveu em cerca de 95 d.C, durante o reinado de Domiciano. A igreja Ocidental aceitou-o prontamente como livro canônico: mas a Igreja Oriental não o recebeu senão por volta do ano 500 d.C.


Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
1.1 Revelação (gr apokalupsis, lit. "tirar o véu”). Indica a revelação de uma mensagem. De Jesus Cristo. A gramática (gr genitivo subjetivo) indica que a mensagem vem de Cristo. Notificou (gr semainõ), "indicar", "ensinar por símbolos". A chave da interpretação deste livro já está no primeiro versículo: é ensinamento simbólico. João. O Apóstolo, filho de Zebedeu.

1.3 Lêem. A leitura das Escrituras no culto. Nota-se a ênfase sobre a necessidade de ouvir (2.7, 11, 17; etc.); conforme Lc 4:16; 2Co 3:15; At 15:21). Guardam. Vivem leais aos ensinamentos do livro. A bênção é para quem o lê para outros escutarem, para os que escutam a leitura com uma mente compreensiva, e para quem observa seus princípios.

1.4 Sete igrejas. Os nomes são dados no v. 11. Igreja (gr ekklesia "assembléia", "convocação"). No NT são as assembléias do povo de Deus. Ásia. Nome de uma província romana na área ocidental da Turquia moderna. Aquele que é, que era e que há de vir. Um título de Jesus Cristo, que ressalta a eternidade da Sua divina Pessoa, conforme Êx 3:15n. Sete Espíritos. O número "sete" aplica-se ao Santo Espírito para indicar que Seu poder e Sua autoridade são totais, cf.Is 1:1.Is 1:2.

1.5 Primogênito dos mortos. Jesus, pela ressurreição, recebeu o primeiro corpo celestial, sendo "as primícias dos que dormem" (1Co 15:20, 1Co 15:48; Cl 1:18). Libertou. libertar a preço de sangue é a redenção como resgate (conforme He 9:12).

1.6 Reino. Cristo concede aos que aceitam Sua salvação o privilégio de reinar com Ele (conforme 1Pe 2:9-60). Sacerdotes. O conceito de uma nação ou povo sacerdotal se vê em Êx 19:6; At 1:6, 1Pe 2:5, 1Pe 2:9. Revela-se o privilégio do crente de ter acesso à presença de Deus.

1.7 Eis que vem. Refere-se à promessa da segunda vinda de Cristo, feita na hora da ascensão,At 1:11 (conforme Mt 24:30),

1.8 Alfa... Ômega. A primeira e a última letra do alfabeto grego, apontando para Cristo como Autor e Fim de todas as coisas.

1.10 Achei-me em espírito. Cristo concedeu a João uma visão da realidade normalmente inacessível aos homens. O Agente desta visão foi o Espírito Santo. Dia do Senhor. Na época de ser escrito este Livro (95 d.C.), o domingo já tinha sido consagrado pela Igreja como o dia especial de cultuar o Senhor Jesus Cristo.

1.14 Brancos. Simboliza santidade, reverência e a eterna deidade de Cristo. A Ele se aplica a descrição de Daniel do Ancião de Dias (conforme Ez 7:9).

1.15 Voz de muitas águas. A voz de Deus (Ez 43:2) soava para Ezequiel assim também, talvez sugerida pelo mar ao quebrar nas rochas da ilha de Patmos. Simboliza a autoridade e a soberania de Deus (conforme Jo 12:29)

1.16 Mão direita. Indica uma posição de grande honra, privilégio e autoridade. Espada. Seria o poder e direito que Cristo tem para julgar e para executar a sentença (conforme Is 11:4, Hb 4:12-13).

1.18 Tenho as chaves. Estão em vista autoridade e controle; João está vendo Quem tem domínio sobre mortos e vivos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Apocalipse
Apocalipse

F. F. BRUCE

Origem, natureza e propósito

O livro de Apocalipse — ou, como pode bem ser chamado, o livro do triunfo de Cristo — foi escrito e enviado para sete igrejas na província romana da Ásia, em algum momento entre 69 e 96 d.C., para encorajar os membros dessas igrejas e os seus irmãos cristãos em todos os lugares, com a certeza de que, apesar de todas as forças reunidas contra eles, a vitória era deles se permanecessem leais a Cristo.
Ao passo que antes de 60 d.C. um apóstolo como Paulo pudesse desfrutar da neutralidade benevolente, ou até mesmo da proteção concreta do poder do império na sua evangelização das províncias romanas, a relação entre o império e a igreja mudou radicalmente na década de 60, e por dois séculos e meio depois disso o cristianismo não teve o direito de existir aos olhos da lei romana. Enquanto a lei romana considerava o cristianismo uma variante do judaísmo, o cristianismo se beneficiava do status que o judaísmo desfrutava como uma religião permitida {religio licita)-, mas, quando a distinção entre os dois se tornou clara para as autoridades imperiais, o cristianismo foi destituído de toda e qualquer proteção legal. O ataque que Nero desferiu contra os cristãos em Roma em 64 d.C. pode ter ocorrido por motivação pessoal de maldade e autodefesa (contra os rumores populares que o acusavam de ter incendiado a cidade); mas posteriormente os imperadores mantiveram uma hostilidade mais oficial contra o movimento que era suspeito de ser subversivo e anti-social na sua tendência, e um fermento revolucionário na classe política.

Várias reações a essa mudança de política por parte do império podem ser reconhecidas no Novo Testamento. Lucas se esforça em refutar o preconceito popular ao escrever um relato ordenado do surgimento e progresso do cristianismo, dedicado a um membro da classe oficial em Roma. Pedro encoraja os seus leitores a viverem de tal forma que “silenciem a ignorância dos insensatos” (1Pe 2:15). O autor de Apocalipse lembra a seus leitores tão sobrecarregados que, por mais que a perseguição que estavam sofrendo já houvesse persistido, a vitória final estava garantida. A sua única forma de resistir aos ataques dos inimigos era a confissão fiel, o sofrimento e, se necessário fosse, a morte. Mas isso não era nada mais do que razoável, pois foi assim que o seu Líder venceu a batalha decisiva. Jesus, e não César, é aquele a quem todo o poder foi dado; Jesus, e não César, é Senhor da história; e dessa soberania e triunfo os seus fiéis seguidores já compartilham parcialmente em expectativa e vão compartilhar completamente na sua parousia.

O simbolismo com que essa mensagem de esperança foi transmitida aos cristãos cuja causa, por toda a consideração exterior, estava condenada à aniquilação, era de mais fácil compreensão para eles do que para nós. A apocalíptica era uma forma literária conhecida de judeus e cristãos no século I d.C., por estranho que possa parecer a leitores do século XX. Muito desse simbolismo remonta às figuras e imagens do Antigo Testamento (e.g., as pragas do Egito no êxodo e as visões de Ezequiel e Daniel); mesmo que em alguns aspectos tenhamos perdido totalmente a chave para a compreensão do texto, as linhas gerais da mensagem são suficientemente claras.

Trechos apocalípticos anteriores no NT lançam alguma luz sobre o Apocalipse — especialmente Mc 13, e seus paralelos sinópticos, e 2Ts 2:1-53 — embora lhes faltem as imagens exuberantes do vidente de Patmos.

A estrutura geral de Apocalipse é fornecida em grande parte pelas sucessivas “séries de sete”. Alguns comentaristas têm observado outras séries de sete no livro nas quais o número sete não aparece expressamente; mas suas descobertas não são reconhecidas por todos. Além das cartas às sete igrejas (2.1—3.22), as principais séries de sete são as três séries de castigo, os selos (6.1—8.5), as trombetas (8.6—11,19) e as taças contendo as sete últimas pragas (15.1—16.21). Essas séries de sete são em parte paralelas, especialmente as trombetas e as taças. Mas todas são marcadas por aquilo que A. M. Farrer chama de “conclusões canceladas”; o castigo final e irrevogável, que esperamos ser executado na última parte de cada série de sete, é adiado com regularidade — em conformidade com o testemunho uniforme da Bíblia acerca da relutância de Deus em avançar a sua “estranha obra” até o final definitivo.
A divisão principal do livro está entre os caps. 11 e 12. A sétima trombeta anuncia o tempo do juízo e da recompensa final; e então, em uma série de quadros vívidos (12.1—

20.15), os temas principais das visões Dt 4:1-5; André de Cesaréia (século VI) diz que ele deu testemunho da credibilidade do livro; e há razões para se acreditar que Vitorino de Pettau (c. 303), o comentarista latino mais antigo do Apocalipse, tenha se baseado em Papias. Papias interpretava o milênio de Ap 20 como uma época dourada na terra, e embelezou sua descrição do livro com características extraídas de fontes judaicas.

Fragmentos da exposição de Apocalipse aparecem em Justino Mártir (morto em 165 d.C.) e Ireneu (c. 180); Melito de Sardes (c.
170) e Hipólito de Roma (c.
200) escreveram comentários completos dele. Apocalipse aparece na lista do Cânon Muratório, um catálogo romano dos livros do NT (c. 190). Os montanistas, que surgiram na Frigia em c. 150, e combinaram o fervor adventista com o pentecostal, atribuíam elevado valor ao Apocalipse; em forma de reação a eles, os Alogoi, e mais particularmente Gaio de Roma (c. 200), o rejeitaram e o atribuíram ao herege Cerinto. Hipólito respondeu a essa aberração da crítica com o seu Capítulos contra Gaio e Defesa do Apocalipse de João. A parte de Gaio e dos alogoi, e sem dúvida de Mar-cião e seus seguidores, a autoridade de Apocalipse não foi seriamente questionada no Ocidente.

Em Alexandria, Dionísio (c.
260) negou sua autoridade apostólica com base no estilo e na linguagem, numa resposta que ele escreveu a outro bispo egípcio, Nepos, que havia interpretado as visões do livro (especialmente o milênio) num sentido judaizante — talvez seguindo Papias. Os métodos alegorizantes da escola de Alexandria gradualmente desalojaram a interpretação es-catológica de Apocalipse, embora esta ainda tenha sido mantida no comentário de Vitorino de Pettau. O donatista Ticônio (c. 390), que adotou esses métodos alegorizantes, tratou o milênio como um intervalo entre o primeiro e o segundo adventos de Cristo. Sua interpretação foi adotada por Jerônimo e Agostinho e se tornou normativa na 1greja durante os oito séculos seguintes.
Eusébio de Cesaréia (c.
325) seguiu a linha estabelecida por Dionísio de Alexandria. Ele inclui Apocalipse entre os livros geralmente reconhecidos pela igreja dos seus dias, mas não faz segredo de sua própria antipatia por ele e sua inclinação pessoal para classificá-lo entre os livros “espúrios”. O seu exemplo certamente influenciou as igrejas do Oriente contra o reconhecimento canônico do livro. Enquanto Atanásio de Alexandria em 367 o incluiu na sua lista de obras canônicas, ele é omitido nas listas elaboradas por Cirilo de Jerusalém (morto em 386), Gre-gório de Nazianzo (morto em 389), pelo Sínodo de Laodicéia (363) e pelas Constituições Apostólicas (c. 380). Aliás, Anfilóquio de Icônio (morto em
394) diz que a maioria (na Ásia Menor e na Síria, provavelmente) considerava o livro espúrio. A escola de Antioquia também o ignorou em grande parte nessa época, e só foi incluído na Bíblia siríaca em 508. Os armênios aparentemente só o aceitaram no século XII. Nessa época, a sua ca-nonicidade foi universalmente reconhecida, exceto entre os nestorianos, que nunca o aceitaram.

Um reavivamento da interpretação esca-tológica de Apocalipse ocorreu em torno de 1200, especialmente com Joaquim de Floris, sob cuja influência muitas pessoas na Europa dos séculos 13 e XIV esperavam ansiosamente pela nova era que as libertaria dos males que consideravam desenfreados na Igreja e no Estado. E nesse período que podemos buscar a origem da identificação do papado com o anticristo, uma identificação que mais tarde se tornou atraente para Lutero e outros líderes da Reforma. Lutero foi um dos primeiros a interpretar Apocalipse, a partir do cap. 4, como um panorama profético da história da Igreja. Calvino não escreveu um comentário de Apocalipse como fez de todos os livros do NT — talvez porque o estudo gramático-histórico que ele praticava estivesse em desarmonia com as tendências prevalecentes na época.
Entretanto, um retorno parcial à exegese de Hipólito e Vitorino, uma exegese parcialmente contemporâneo-histórica e parcialmente escatológica, aparece no século VI nas obras do reformador Teodoro Bibliander e dos jesuítas Francisco Ribera e Luis de Alcazar. Em muitos aspectos, diferiam uns dos outros: Bibliander mantinha a identificação do papado com o anticristo, que os jesuítas não mantinham; a interpretação de Ribera foi predominantemente escatológica (num sentido futurista), ao passo que a de Alcazar era predominantemente contemporâneo-histórica (preterista). Eles também mantiveram elementos do método eclesiástico-histórico de acordo com seus diversos pontos de vista. Hugo Grotius (1583-1
645) os seguiu, com duas importantes particularidades próprias: ele foi o primeiro exegeta reformado a abrir mão da identificação do papado com o an-ticristo, e argumentava que algumas das visões de Apocalipse refletem o período anterior, e algumas o período posterior à queda de Jerusalém em 70 d.C. Assim, ele pode ser considerado o pioneiro da abordagem literário-crítica do livro.
Nenhuma contribuição importante à exegese de Apocalipse foi feita pelos que se concentraram na numerologia — seja J. A. Bengel na Alemanha, seja Joseph Mede, sir Isaac Newton e William Whiston na 1nglaterra — por proeminentes que esses exegetas tenham sido em outros campos de estudo. O livro tem sofrido na sua reputação em virtude da extravagância de alguns dos seus intérpretes, que o têm tratado como se fosse uma tabela de enigmas matemáticos ou um almanaque astrológico divinamente inspirado. Interpretações extravagantes de Apocalipse foram estimuladas especialmente por épocas de tensão internacional e de guerras, como a Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas (1789-1
815) ou os dois conflitos mundiais do século XX. Mas o livro tem comunicado sua mensagem de forma mais clara aos leitores que estiveram envolvidos no mesmo tipo de situação que aqueles a quem foi dirigido originariamente.

Durante todo o tempo de perseguição nas mãos da Roma imperial, e por mais de duzentos anos depois da sua publicação, Apocalipse transmitiu sua mensagem central de maneira inconfundível à maioria dos cristãos, mesmo que não tivessem clareza acerca de parte do seu simbolismo. A identidade da besta do abismo não estava em dúvida, nem havia dúvida alguma acerca da vitória que aguardava os que fossem fiéis até a morte. Com a paz da Igreja no início do século IV, essa percepção clara da mensagem da Igreja foi inevitavelmente obscurecida. Mas voltou em outras épocas de perseguição.
Em épocas mais confortáveis, o livro de Apocalipse chega a ser rebaixado ao status indigno de um livro de enigmas, um campo de batalha para escolas de interpretação conflitantes, ou pode ser rapidamente descartado como fétida água parada, separada da corrente central da fé e vida cristãs. Mas quando “surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra”, então o livro se torna novamente o que realmente é, a palavra viva de Deus, cheia de encorajamento e força para aqueles que descobrem que “todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. Os cristãos em nossa época que têm de sofrer “por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus”, sob regimes que se levantam “contra o Senhor e o seu Ungido”, não têm dificuldade alguma em identificar o anticristo ou em se ver na companhia daqueles que “vêm da grande tribulação”. Acima de tudo, esse livro os lembra de que aquele com quem e por quem sofrem essas coisas é o Senhor triunfante sobre toda a história, e que a vitória dele é deles também.

ANÁLISE

Prólogo (1:1-8)


1)    Preâmbulo (1:1-3)

2)    Saudações e doxologia (1:4-7)

3)    A autenticação divina (1.8)

Primeira divisão: Visões de conflito e triunfo (1.911,19) I. A PRIMEIRA VISÃO (1:9-20)

II. AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS (2.1—3.22)


1)    A carta a Éfeso (2:1-7)

2)    A carta a Esmirna (2:8-11)

3)    A carta a Pérgamo (2:12-17)

4)    A carta a Tiatira (2:18-29)

5)    A carta a Sardes (3:1-6)

6)    A carta a Filadélfia (3:7-13)

7)    A carta a Laodicéia (3:14-22)

III. A VISÃO DO CÉU (4.1—5.14)


1)    A sala do trono de Deus (4:1-11)

2)    “Digno é o Cordeiro” (5:1-14)

IV    OS SETE SELOS SÃO ABERTOS (6.1—8.5)

1-4) Os primeiros quatro selos: Os quatro cavaleiros (6:1-8)

5)    O quinto selo: O clamor dos mártires (6:9-11)

6)    O sexto selo: O dia da ira (6:12-17)
Interlúdio antes do sétimo selo (7:1-17)
a)    Os servos de Deus são selados (7:1-8)
b)    O triunfo dos mártires (7:9-17)

7)    O sétimo selo: Preparação para as trombetas (8:1-5)

V    AS SETE TROMBETAS SÃO TOCADAS (8.6—11.19)

1-4) As primeiras quatro trombetas (8:6-12)
Os três “ais” (8.13)

5)    A quinta trombeta (9:1-12)

6)    A sexta trombeta (9:13-21)
Interlúdio antes da sétima trombeta (10.1—11.14)
a)    O anjo com o livrinho (10:1-11)
b)    As duas testemunhas (11:1-14)

7) A sétima trombeta (11:15-19)

Segunda divisão: O retrato vívido do conflito e do triunfo (12.122.5)

I.    A MULHER, O FILHO E O DRAGÃO (12:1-17)


1)    O nascimento do fdho (12:1-6)

2)    A queda do dragão (12:7-12)

3)    O ataque à mulher e seus outros filhos (12:13-17)

II.    AS DUAS BESTAS (13 1:18)


1)    A besta do mar (13 1:10)

2)    A besta da terra (13 11:18)

III. OS PRIMEIROS FRUTOS, A COLHEITA E A VINDIMA (14:1-20)


1) Os primeiros frutos (14:1-5)

2)    As proclamações dos anjos (14:6-13)
a)    O evangelho eterno (14.6,7)
b)    A queda da Babilônia (14.8)
c)    A condenação dos apóstatas (14:9-11)
d)    A felicidade dos fiéis que partiram (14.12,13)

3)    A colheita (14:14-16)

4)    A vindima (14:17-20)
IV. AS ÚLTIMAS SETE PRAGAS (15.1—16.21)

1)    Apresentação dos sete anjos e o cântico da vitória dos redimidos (15:1-8)

2)    O derramamento das sete pragas (16:1-21)
V BABILÔNIA, A GRANDE (17.1—19.5)

1)    A prostituta (17:1-18)

2)    O canto fúnebre sobre a Babilônia (18:1-24)

3)    A exultação sobre a Babilônia (19:1-5)
VI. O CASAMENTO DO CORDEIRO (19:6-10)
VII. A GUERRA SANTA (19:11-21)
VIII. SATANÁS É AMARRADO; O REINADO DOS MÁRTIRES (20:1-6)
IX. GOGUE E MAGOGUE (20:7-10)
X O ÚLTIMO JULGAMENTO (20:11-15)
XI. A NOVA CRIAÇÃO (21:1-8)
XII. A NOVA JERUSALÉM (21.9—22.5)

Epílogo (22:6-21)


1)    Atestação do anjo (22.6,7)

2)    A mensagem é atestada por João (22:8-11)

3)    A mensagem é atestada por Jesus (22:12-16)

4)    Invocação, convite e resposta (22:17-20)

5)    Bênção (22.21)


NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
PRÓLOGO (1:1-8)

1) Preâmbulo (1:1-3)
v. 1. Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe dew. A palavra grega aqui traduzida por “revelação” — apokalypsis — emprestou o seu nome a todo esse gênero de literatura, chamado “apocalíptica”. A característica comum da literatura apocalíptica é a exposição de questões em geral desconhecidas, assim como as regiões celestiais ou os eventos do futuro, feita por alguém que recebeu uma revelação especial sobre essas coisas da parte de Deus, seja diretamente, seja por um intermediário, como por exemplo de um anjo intérprete. O exemplo mais marcante desse tipo de literatura, além do presente livro, é o livro vete-rotestamentário de Daniel. Mas Apocalipse é singular pelo fato de a revelação ser transmitida por Deus, não a nenhum ser mortal, mas a Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos e exaltado na glória. Em muitos apocalipses, a revelação está contida num livro celestial — o rolo do destino já escrito nas alturas, ou, como é chamado em Ez 10:21, o Livro da Verdade. Que isso é verdade acerca da presente revelação fica claro em 5.1ss, em que Jesus pega o livro ou rolo da mão direita de Deus. para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. O tópico dessa revelação inclui os eventos do futuro — do futuro próximo. O argumento de que o grego en tachei implica que os eventos não ocorrerão “logo”, mas vão ser concluídos rapidamente depois de terem tido início, não pode ser defendido; não é o que os primeiros leitores do livro teriam entendido naturalmente. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João: O anjo intérprete aparece de tempos em tempos no livro (conforme 17.1,7; 19.9,10; 21.9ss; 22.6ss,16), mas muito da revelação registrada assume a forma de visões tidas por João. v. 2. que dá testemunho'. Uma afirmação solene da confiabilidade do registro de João de tudo que ele viu. a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo'. Aqui essas palavras resumem o tópico da revelação; elas recorrem com significado ligeiramente diferente no v. 9. v. 3. Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito-. Essa dupla bem-aventurança transmite a orientação de que o livro deveria ser lido publicamente nos encontros da igreja — primeiramente, mas não exclusivamente, nas sete igrejas da Ásia citadas a seguir — e que o seu conteúdo deveria receber atenção cuidadosa por parte dos leitores e exercer uma influência decisiva sobre o seu modo de vida. o tempo está próximo'. Reforçando o “breve” do v. 1.


2) Saudações e doxologia (1:4-7)
v. 4. João às sete igrejas da província da Asia: Esse apocalipse não é pseudônimo. Não podemos ter certeza de quem era esse “João”; ele era evídentemente profeta (cf. 19.10; 22,9) e apresenta suas credenciais no v. 9. Ele não reivindica ser apóstolo; Justino Mártir, perto da metade do século II, afirma isso acerca dele (Diálogo com Trifo, 81), e isso pode bem estar correto. As “sete igrejas” são identificadas no v. 11. A província da Ásia foi evangelizada durante o ministério de Paulo em Éfeso, 52-55 d.C. (At 19:10), e todas as sete igrejas de João podem ter sido organizadas nessa época. Embora as razões para a escolha dessas sete sejam as condições locais descritas nas sete cartas (2.1—

3.22), o uso simbólico do número sete em todo o livro sugere um significado simbólico aqui; mesmo que as mensagens sejam primeiramente para as sete igrejas citadas, são relevantes também para as igrejas em todos os lugares. A vocês, graça epaz\ Uma saudação epistolar comum no NT combinando a saudação grega com a hebraica. Os termos que seguem são trinitários em essência, embora não em forma, da parte daquele que é, que era e que há de vir. Isto é, o Deus Eterno; a designação é usada por João como um nominativo indeclinável, não importa a construção em que apareça. Podemos considerá-la a versão que João dá do nome inefável de Javé, ou da expressão completa em Ex 3:14: Eu Sou o que Sou. dos sete espíritos que estão diante do seu trono'. Formalmente essa expressão (conforme 4.5; 5.6) lembra: “os sete anjos que se acham em pé diante de Deus” (8.2), mas na verdade se refere ao Espírito Santo na plenitude da sua graça e poder. Num estágio primitivo da exegese desse livro, a expressão foi associada às sete designações do Espírito do Senhor em Is 11:2, LXX: “o espírito de sabedoria e entendimento, o espírito de conselho e poder, o espírito de conhecimento e de piedade, o espírito do temor do Senhor” (assim Vito-rino de Pettau, ad loc.). Conforme as linhas em Veni Creator.

Tu és o Espírito que unge
Que concedes teu sétuplo dom.

“Diante do seu trono” ou “diante do trono” ocorrem repetidamente em Apocalipse como expressões da presença de Deus no seu templo celestial (conforme 4.5,6,10; 7.9 etc.), v. 5. e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel'. Esse arranjo de palavras em que Cristo está combinado com o Eterno e o sétuplo Espírito é notável, e coerente com o retrato dele em todo o livro. Numa época em que tantos do seu povo, como o próprio João, estavam sofrendo “por causa do testemunho de Jesus” (1.9; conforme 12.11), seria encorajador para a sua fidelidade serem lembrados de que Jesus Cristo foi a “testemunha fiel” por excelência. A mesma expressão é usada em relação a Antipas (2.13). o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra\ Um eco de Sl 89:27, em que Deus aponta Davi (e, por dedução, o filho de Davi) como “o meu primogênito, o mais exaltado dos reis da terra”. Aqui o título de “primogênito” está associado à posição de Cristo na ressurreição, como em Cl 1:18; tb. Rm 8:29). Os “direitos régios” do Redentor na terra são dois: Aquele que é “cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo” (Ef 1:22,Ef 1:23), também é o soberano dos reis da terra\ era bom que os leitores de João fossem lembrados de que o seu Senhor, por quem estavam sendo perseguidos, também era Senhor sobre César, seu perseguidor, mesmo que César não o reconhecesse. Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue: A leitura “libertou” (gr. lysanti) é mais bem documentada do que a posterior “lavou” (gr. lousanti). “Lavar no sangue” não é uma figura de linguagem bíblica (7.14 é uma exceção, mas o que é lavado aí são vestes), v. 6. e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus: Israel no deserto, após a experiência da redenção do Egito, foi chamado para ser um “reino de sacerdotes” para Deus (Ex 19:6; a expressão reino e sacerdotes evidentemente é uma tradução literal da expressão hebraica em Êxodo). (Conforme Is 61:6, em que são chamados “sacerdotes do Senhor” após uma redenção posterior.) Assim, o povo de Deus do NT, tendo sido liberto de seus pecados, é designado semelhantemente “reino e sacerdotes” (conforme 5.10; 20.6; 22.5; tb. 1Pe 2:9). A incorporação dessas palavras numa doxologia sem explicação sugere que o sacerdócio real dos cristãos já era um conceito plenamente familiar. Os que compartilhavam o sofrimento do seu Sacerdote-Rei foram chamados a compartilhar sua intercessão e soberania (conforme o v. 9; tb. Lc 22:28-42; Rm 8:17; 2Tm 2:12).

v. 7. Eis que ele vem com as nuvens\ As nuvens, associadas a uma teofania ou simbolizando a presença divina são extraídas de Ez 7:13, em que “alguém semelhante a um filho de homem” (conforme v. 13 a seguir; tb. 14,14) vem “com as nuvens do céu” (conforme Mc 13:26; Mc 14:62 e paralelos; lTs 4.17). e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram: Cf.: “Então se verá...” em Mc 13:26 e paralelos, e: “vereis...” em Mc 26:64 paralelo com Mc 14:62; mas mais especificamente a linguagem faz eco de Zc 12:10: “Olharão para aquele que traspassaram”, e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele\ Em Zc 12:10ss, todas as famílias de Israel se lamentam pelo que foi traspassado, mas aqui (como em Mt 24:30), todas as famílias da humanidade se lamentam. A lamentação repetida anualmente por Hadade-Rimom na planície de Megido (com a qual o profeta do AT compara o lamento pelo traspassado), nunca concluída e sempre inútil, agora foi engolida pelas lágrimas penitentes por uma vítima que foi traspassada de uma vez por todas, para nunca mais ser golpeada de novo.


3) A autenticação divina (1.8) v. 8. Eu sou o Alfa e o Omega (conforme 21.6): Isto é, o início e o fim, ou o primeiro e o último, “alfa” e “ômega” sendo a primeira e a última das 24 letras do alfabeto grego. Essa afirmação feita pelo Deus Eterno acerca dos seus nomes e títulos, autenticando a revelação seguinte como sendo sua, é ainda mais notável em vista da liberdade com que na seqüência os títulos são aplicados a Cristo (conforme o v. 17;

22.13). Nesse título, também pode haver a sugestão do princípio de que “o final será como o início”, que é amplamente ilustrado em Apocalipse (cf., e.g., 2.7; 22:1-4 com Gn 2, mas ali é o “ancião de dias” que é assim descrito (v. 9), enquanto aqui é o Cristo ressurreto. Essa transferência global dos atributos divinos a Jesus é característica de Apocalipse, mas de forma nenhuma peculiar a ele no NT; ela atesta o reconhecimento espontâneo por parte da igreja nos dias apostólicos da divindade de Jesus. Pode ser um ponto relevante o fato de que a versão grega mais antiga de Ez 7:13 diga que “o que é semelhante a um homem” veio “como o ancião de dias”; isso por sua vez pode lançar luz sobre a condenação imediata por blasfêmia que seguiu a aplicação que Jesus fez da linguagem de Ez 7:13 a si mesmo, como resposta à pergunta do sumo sacerdote no seu julgamento (Mc 14:61-41). seus olhos eram como chama de fogo: Como o visitante celestial de Ez 10:6, cujos olhos eram “como tochas acesas”. A figura ocorre novamente em um contexto semelhante em

19.12. v. 15. seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente...'. Melhor seria “suas pernas” (assim podes é corretamente traduzido em 1.1); conforme Ez 10:6: “os braços e pernas como o reflexo do bronze polido” (v. tb. Ez 1:7). sua voz como o som de muitas águas'. Essa figura de linguagem, sugerindo o som de uma torrente impetuosa após uma chuva pesada, ocorre novamente em 14.2 e 19.6, com referência às hostes celestiais. Em Ez 43:2, o som da vinda da glória do Senhor é assim descrita, v. 16. Tinha em sua mão direita sete estrelas'. Sem interpretação, pensaríamos naturalmente nos sete planetas conhecidos dos antigos (conforme a explanação de Fílon e Josefo do candelabro de sete braços); segurá-los nas mãos seria um símbolo do domínio sobre o céu e a terra. A luz de toda a tendência de Apocalipse, essa interpretação geral é adequada no presente contexto, pois a soberania universal certamente pertence a Cristo; mas as estrelas recebem uma interpretação especial no v. 20. da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes-, Conforme 19.15. A espada é a palavra de Deus (conforme He 4:12; tb. Ef 6:17); acerca do aspecto de ela sair da boca do Filho do homem, conforme Is

11.4, em que o Messias “Com suas palavras, como se fossem um cajado, ferirá a terra; com o sopro de sua boca matará os ímpios”. Na aplicação do NT, a espada é o evangelho, que proclama a graça aos que se arrependem e depositam a sua fé em Deus, com a proposição adicional do julgamento sobre os impenitentes e desobedientes (conforme Jo 3:36). Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor. Assim, no monte da transfiguração, “Sua face brilhou como o sol” (Mt 17:2). v. 17. Quando o vi, caí aos seus pés como morto-. Uma visão de glória divina pode ser transmitida, mesmo que somente em simbolismo. O fato de que a linguagem da visão que João tem de Cristo na glória é simbólica está bastante claro, especialmente no detalhe da espada surgindo da sua boca. Um paralelo notável do AT é a visão de Deus em Ez 1.4ss. João, como Eze-quiel, cai sobre o seu rosto diante da glória, e como Ezequiel é posto de pé novamente. E o homem que caiu prostrado diante de Deus, e foi colocado sobre seus pés por Deus, que pode a partir daí encarar o mundo inteiro como o destemido porta-voz de Deus. Conforme Ez 8:17Ez 10:9.15; eos três discípulos no monte da transfiguração (Mt 17:6). ele colocou a sua mão direita sobre mim: Conforme Ez 8:18; Ez 10:10,Ez 10:18. Não tenha medo: Mais um eco do relato da transfiguração em Mateus (17.7). Conforme tb. Lc 2:10Mt 28:5; At 18:9-27.24. Ru sou o Primeiro e o

Último: Conforme 2.8; 22.13. Os títulos do Deus de Israel (conforme v. 8) também são portados por Cristo, que em exaltação recebeu de Deus “o nome que está acima de todo nome” (Fp

2.9). “Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus”, diz Javé em Is
44.6 (conforme 41.4; 48.12); mas não há título que não compartilhe livremente agora com o seu Filho crucificado e glorificado, v. 18. Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!-. Essa pontuação é preferível à da ARA e ARC, que acrescentam a expressão “o que vive” como terceira parte a “sou o primeiro e último”. Como aquele que venceu a morte no próprio domínio da morte, ele é proeminentemente “aquele que vive”; “tendo sido ressuscitado dentre os mortos, Cristo não pode morrer outra vez; a morte não tem mais domínio sobre ele” (Rm 6:9; conforme 2Tm 1:10). £ tenho as chaves da morte e do Hades-, Isto é, sua autoridade se estende por todo o domínio da morte. Por isso, o seu povo, que foi ameaçado com a morte por sua lealdade a ele, não precisa temer que a morte vá separá-lo do amor dele; aquele que morreu e voltou a viver é Senhor dos mortos e dos vivos; “Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rm 14:8,Rm 14:9; conforme He 2:14,He 2:15). v. 19. Escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que acontecerão-, O que João viu abarcou tanto as coisas que já existiam quanto as que ainda estavam no futuro. A divisão é dupla, e não tripla. Um dos principais problemas da exegese em Apocalipse é distinguir os elementos nas visões que simbolizam “o que é” dos que simbolizam “o que ainda há de vir”.

V.comentário Dt 4:1. v. 20. as sete estrelas são os anjos das sete igrejas-. Cristo, que mantém essas sete estrelas na sua mão direita, é, portanto, Senhor de cada igreja local. Os anjos das igrejas devem ser entendidos à luz da an-gelologia de Apocalipse — não como mensageiros humanos ou ministros das igrejas, mas como contrapartes celestiais das personificações de diversas igrejas, cada um representando sua igreja a ponto de ser considerado responsável por sua condição e comportamento. Podemos compará-los com os anjos das nações (Ez 10:13,Ez 10:20; Ez 12:1) e de indivíduos (Mt 18:10; At 12:15). os sete candelabros são as sete igrejas-, V.comentário do v. 12 anteriormente.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 8

INTRODUÇÃO

Observação. Ao iniciarmos este breve comentário sobre o inexaurível livro final do Cânon do Novo Testamento, provavelmente devemos apresentar dois aspectos do mesmo que serão observados na leitura do mesmo. Em primeiro lugar, guardadas as proporções, foi dedicado mais espaço às questões introdutórias do que normalmente se concede em um comentário, quer seja longo quer breve, deste livro. Isto se fez porque o escritor crê que o estudo do livro do Apocalipse exige mais considerações preliminares do que qualquer outro livro da Bíblia. Quanto mais o leitor fixar na mente certos princípios fundamentais de interpretação, mais rapidamente compreenderá estes francamente difíceis capítulos. Em segundo lugar, incorporamos nestas páginas uma grande porção de material dos mais importantes comentários sobre o Apocalipse escritos durante o último século, algumas das soberbamente concisas e penetrantes declarações dos grandes mestres da igreja cristã relacionadas com assuntos mencionados no livro.

Há algo quase paradoxal a respeito do livro do Apocalipse. É um volume de reconhecida dificuldade, e no entanto através dos séculos tem sido como um ímã, atraindo irresistivelmente para o seu estudo cristãos de todas as escolas de pensamento, leigos, clérigos e professores. R.H. Charles está certo quando começou as suas Lectures on the Apocalypse com esta declaração: "Desde a era mais remota da Igreja, tem se admitido universalmente que o Apocalipse é o livro mais difícil de toda a Bíblia" (pág. 1). Calvino recusou-se a escrever um comentário sobre o Apocalipse, e deu-lhe muito pouca importância em seus maciços escritos. Lutero fugiu aos seus ensinamentos durante anos. Ao mesmo tempo, o livro tem compelido homens a prolongados estudos de suas profecias, voltando muitas e muitas vezes para uma reconsideração dos seus temas e para uma nova compreensão de suas revelações. Um só testemunho será suficiente, de alguém que geralmente é reconhecido ter sido o mais talentoso expositor do primeiro quarto de nosso século, G. Campbell Morgan: "Não há nenhum livro na Bíblia que tenho lido com tanta freqüência, nenhum ao qual tenho tentado dedicar atenção mais paciente e persistente . . . Não há nenhum livro na Bíblia ao qual eu me volte mais ansiosamente nas horas de depressão, do que este, com todo o seu mistério, todos os seus detalhes que não compreendo" (Westminster Bible Record, Vol. 3 [1912 ] 105,109).

A Importância do Livro.
1) As Escrituras do Novo Testamento seriam incompletas, deixariam os leitores em um estado de ânimo mais ou menos depressivo, se este livro não fosse escrito e incluído no Cânon. Ele não é somente o último livro no arranjo canônico de nossa Bíblia, mas é necessariamente a conclusão das revelações divinas ao homem. Esta verdade foi brilhantemente apresentada por T. D. Bernard em suas famosas Bampton Lectures for 1864, The Progress of Doctrine in the New Testament. "Não sei como algum homem, terminando as Epístolas, poderia esperar descobrir a história subseqüente da Igreja essencialmente diferente do que ela é. Naquelas obras nos parece, como é na realidade, que não testemunhamos algumas tempestades passageiras que desanuviam a atmosfera, mas sentimos o todo da atmosfera carregado com os elementos da futura tempestade e morte. Cada momento as forças do mal se mostrara mais claramente. Elas são enfrentadas, mas não dissipadas . . . As últimas palavras de S. Paulo na segunda Epístola a Timóteo, e as de S. Pedro em sua segunda Epístola, com as Epístolas de S. João e S. Judas, têm a linguagem de um tempo no qual as tendências daquela história expuseram-se distintamente; e nesse sentido essas cartas forma um prelúdio e uma passagem para o Apocalipse.

Assim, chegamos a este livro com lacunas que ele pretende preencher; aproximamo-nos dele como homens, que além de estarmos pessoalmente em Cristo, sabemos o que temos nEle como indivíduos, também, na qualidade de membros do Seu corpo, participamos de uma vida incorporada, no aperfeiçoamento da qual somos aperfeiçoados, e em cuja glória o nosso Senhor está glorificado. Por este aperfeiçoamento e glória esperamos em vão, entre as confusões do mundo, e as formas do mal sempre ativas e mutantes. Qual é o significado deste cenário selvagem? Qual será o seu resultado? E qual a perspectiva que há na realização daquilo que desejamos? Para um estado mental como este, e para as lacunas que envolve, é que esta última parte dos ensinamentos de Deus foram dirigidos, de acordo com aquele sistema de doutrina progressiva que tenho me esforçado em ilustrar, em que cada estágio de progresso resulta numa seqüência natural do efeito daquele que o precede ".

COMENTÁRIO

I. As Cartas às Sete Igrejas. 1:1- 3:22.

Ap 1:1). No passado, Cristo foi a fiel testemunha e o primogênito dos mortos; no presente, Ele é àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados (v. Ap 1:5); no futuro, vem com as nuvens e todo olho o verá ... e todas as tubos da terra se lamentarão sobre ele (v. Ap 1:7). A declaração de que Cristo nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus (v. Ap 1:6) é a declaração básica de Ex 19:6, séculos mais tarde citada por Pedro (1Pe 2:5, 1Pe 2:9). A passagem referindo-se ao futuro tem dupla referência no V.T.: em Dn 7:13 o Filho do homem é descrito vindo com as nuvens, e o fato de que todos o verão está em Zc 12:10, Zc 12:12. A palavra aqui traduzida para traspassaram aparece em outra passagem do N.T. apenas em Jo 19:37 (cons. Zc 12:10).

Sempre achei que a frase, o soberano dos reis da terra (Ap 1:5), é o título-chave para Cristo no livro do Apocalipse. Muitos outros reis são mencionados neste livro: reis de nações que saíram para lutar contra o Cordeiro, o rei do abismo, etc. Não há nenhuma indicação até o final do livro de que os reis da terra reconheçam Cristo como o Rei dos reis. Na verdade, o livro do Apocalipse é quase um registro do cumprimento deste título de Cristo com a final preeminência para a qual o título aponta.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 9 até o 11

9-11. Temos aqui as palavras que Cristo falou ao apóstolo, uma breve ordem a que registrasse o que veria, e instruções a que enviasse a transcrição quando terminada. Não há nenhuma dúvida de que o dia do Senhor aqui (v. Ap 1:10) refere-se ao dia que conhecemos por domingo.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 12 até o 19

12-19. Nesta descrição do Senhor que ascendeu ao céu, o Cristo que João viu estava andando no meio dos sete candeeiros de ouro, os quais representam simbolicamente as sete igrejas (veja v. 20). Aqui como em Dn 7:13, nosso Senhor é chamado de filho de homem (Ap 1:13), um título que só se encontra em mais uma passagem deste livro (Ap 14:14). As diversas frases usadas na descrição do Cristo são extraídas principalmente de Dn 7:9, Dn 7:13; Dn 10:5, Dn 10:6; Ez 1:24. Toda a descrição nos dá em primeiro lugar uma esmagadora impressão de onipotência, e então certos símbolos nos levam a pensar no juízo, como a chama de fogo, o latão reluzente e a espada de dois fios.

Cristo identifica-se com o título o primeiro e o último (Ap 1:17), um título usado com referência ao próprio Deus em Is 44:6; Is 48:12. Observe que Cristo apresenta as razões por que aqueles que são seus não devem temer:
1) Ele é o Primeiro e o Último, e aquele que vive;
2) Ele estava morto, mas viveu novamente; e
3) Ele tem as chaves da morte e do Hades (vs. Ap 1:17, Ap 1:18). Se Ele é o Primeiro e o Último, então Ele é o Cristo da criação no passado, e Aquele que vai levar todas as coisas à divinamente ordenada consumação no fim. Ele permanecerá quando todos os Seus inimigos já tiverem sido derrotados, e Satanás e toda a sua corte estiver derrotada para sempre. O fato de ter estado mono,identifica Cristo com a mais trágica de todas as experiências humanas. Nenhum simples ser humano pode vencer a morte – mas Cristo pôde. Assim como Ele esteve morto mas agora vive, nós, que somos Seus, embora morramos, estaremos para sempre vivos com Ele. O fato dEle ter as chaves da morte e do inferno certamente implica em que o destino das almas humanas está sob a jurisdição de Jesus Cristo.

O versículo 19 foi interpretado por muitos como indicando uma divisão tripla, do livro do Apocalipse, na qual as coisas que viste referem-se ao capítulo 1, e as que são, às sete igrejas nos capítulos Ap 2:1 e 3 e as que hão de acontecer depois destas, ao restante do livro. Na verdade, esta classificação não ajuda muito na interpretação. Deve-se lembrar, entretanto, que as palavras aqui traduzidas para depois destas, meta tauta, aparecem nove vezes no livro do Apocalipse (Ap 4:1; Ap 7:1; Ap 7:9; Ap 9:12; Ap 15:5; Ap 18:1; Ap 19:1; Ap 20:3).


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 20

20. Não estamos absolutamente seguros do que João quis dizer com a declaração as sete estrelas são os anjos das sete igrejas. Esta palavra traduzida para anjo aparece setenta e seis vezes no Apocalipse. Fundamentalmente, a palavra significa mensageiro. Alguns crêem que simplesmente se refere a alguma,pessoa de liderança em cada igreja; outros dizem que implica em que cada igreja tem o seu anjo representante no céu. Estes "anjos" são pelo menos aqueles através dos quais estas mensagens deveriam ser enviadas às sete igrejas.

O termo Ásia, E.R.C. (v. 11) tem tido diversos significados através dos séculos. No N.T., Ásia, E.R.C., era o nome da província romana localizada no extremo oriente do que hoje se chama de Ásia Menor. Era a maior e a mais importante de todas as províncias romanas desta área, abrangendo os distritos da Cária, Lídia e Mísia. As sete igrejas mencionadas nas cartas estavam todas localizadas no centro-oeste desta província. Começando por Éfeso no sudoeste e dirigindo-se para o noroeste, chegamos a Esmirna e Pérgamo; voltando-se para o leste e sul, chegamos a Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Um círculo ao redor dessas cidades não teria um raio superior a sessenta milhas. Que essas canas do Senhor ressuscitado deveriam se dirigir às igrejas na Ásia não é difícil de entender, uma vez que foi lá que João morou durante muitos anos, e sem dúvida era bem conhecido pelas igrejas desta área. Por que estas igrejas em particular foram escolhidas, não temos certeza. Paulo passou um longo período em Éfeso na sua terceira viagem missionária (At 19:1, At 20:17); Lídia era de Tiatira (At 16:14); e Epafras trabalhava em Laodicéia (Cl 2:1; Cl 4:12-16). Contudo, nada sabemos do trabalho de Paulo em seis dessas sete cidades, e quatro delas não aparecem em nenhuma outra passagem do N.T. Mais ainda, sabemos que existiam igrejas, no fim do primeiro século, em algumas cidades da Ásia que nunca foram mencionadas no N.T. Antes que Paulo completasse sua terceira viagem missionária, "todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos" (At 19:10, At 19:26).

Todas estas cartas seguem a mesma seqüência. Cada uma começa com uma frase descritiva do Cristo exaltado, que se dirige às igrejas; e cada frase descritiva se encontra no capítulo precedente na narrativa que João faz de sua visão do Cristo ressuscitado. Em cada carta, com exceção das que se dirigem a Laodicéia e Sardes, as primeiras palavras de Cristo são de recomendação. Esta recomendação sempre se segue de alguns detalhes relacionados com a condição da igreja, resultando em alguma reprimenda ou advertência – com exceção de Filadélfia e Esmirna, que não recebem reprimendas. Cada carta conclui com uma promessa àqueles crentes que vencem.

Observe as muitas referências às coisas de Satanás: duas vezes lemos "a sinagoga de Satanás" (Ap 2:9; Ap 3:9); em Pérgamo estava "o trono de Satanás" (Ap 2:13); na carta a Tiatira menciona-se "as profundezas de Satanás" (Ap 2:24); em relação a Esmirna, adverte-se que o diabo lançaria alguns deles na prisão. Além disso, encontramos referências à maldição dos nicolaítas, a presença dos perniciosos ensinamentos de Balaão (Ap 2:14), e a repreensão feita a Tiatira por suportar a presença de alguém chamada Jezabel (Ap 2:20).

Por três motivos abstenho-me, neste rápido exame do Apocalipse, de um estudo detalhado de cada uma dessas cartas: Em primeiro lugar, estes dois capítulos não apresentam maiores problemas escatológicos, enquanto que o significado exato de algumas das promessas que aqui se encontram, se fossem examinadas, exigiram comentários extensos. Em segundo lugar, estas cartas são muito mais usadas em mensagens expositórias do que qualquer outra parte deste livro, e são mais ou menos conhecidas da maioria dos estudantes da Bíblia. Em terceiro lugar, para discutir os elementos históricos relevantes de cada uma destas cidades, eu me obrigaria a abreviar a exposição posterior dos problemas básicos da interpretação profética.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 4
Ap 1:4 - Como o Espírito Santo pode ser sete espíritos, se ele é uma só pessoa?


PROBLEMA:
De acordo com a ortodoxa doutrina da Trindade, o Espírito Santo é uma pessoa, a terceira pessoa da Divindade triúna. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como "ele" (no singular). Mas João referiu-se aos "sete Espíritos que se acham diante do seu trono [de Deus]" (Ap 1:4), os quais são considerados, por muitos comentaristas, como sendo uma referência ao Espírito Santo. Mas como o Espírito Santo pôde ser sete espíritos?

SOLUÇÃO: O livro de Apocalipse contém muito simbolismo, e esse é apenas um exemplo. Há simbolismo semelhante em outras porções desse li to. Por exemplo, muitos acreditam que Ap 12:3 fala de Satanás, mas ele é chamado de "dragão, grande, vermelho" com "sete cabeças, dez chifres". Nessa passagem, as sete cabeças e os dez chifres são atribuídos a uma só pessoa, a Satanás. Também, ao falar da besta que veio do mar, Ap 13:1 diz que ela tem "dez chifres e sete cabeças". O número sete simboliza algo completo, como há sete dias numa sí mana completa.

Outros símbolos são aplicados ao Espírito Santo nas Escrituras. Por exemplo, ele é mencionado como uma pomba em Mc 1:10, é associado ao "vento" em Jo 3:8, e à água em Jo 4:14. Ele é ainda descrito como "línguas como de fogo" em At 2:3. Ef 1:13 diz que somos "selados" pelo Espírito Santo, o que significa a propriedade que Deus tem sobre nós e a segurança da nossa salvação.

Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que a natureza sétupla do Espírito Santo pode derivar da referência em Is 11:2, onde ele é chamado de "Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor" - sete características diferentes de um só e mesmo Espírito.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Introdução ao Livro de Apocalipse
O APOCALIPSE

INTRODUÇÃO

I. AUTORIA

O autor do Apocalipse designa-se simplesmente João. Embora residente na Ásia Menor (ou, antes, Ásia proconsular), ele era claramente um cristão hebreu como a linguagem e o estilo do livro revelam, e assumiu posição de influência entre as igrejas dessa região. Era natural, em vista da forte tradição de que João, o filho de Zebedeu, emigrou para Éfeso, que os escritores cristãos identificassem João, o apóstolo, com o vidente que escreveu o Apocalipse. O motivo mais ponderável para essa conclusão é, talvez, o fato que o profeta simplesmente se chama "João", como se não houvesse nenhum outro líder cristão nessa região com quem ele pudesse ser confundido. As muitas afinidades notáveis de pensamento e redação entre o Evangelho e o Apocalipse, quanto aos pormenores, também reclamam o reconhecimento de alguma ligação na autoria dos dois livros.

Por outro lado, a apresentação geral do pensamento e, ainda mais, do estilo e redação do Apocalipse divergem tão largamente do Evangelho, que uma autoria comum se torna problemática. O problema é ainda mais complicado pela opinião vigorosamente debatida por C. C. Torrey, de que o Apocalipse foi escrito em aramaico; desta forma, o grego incomum do livro se explica como sendo uma tradução muito literal. Se outro autor fez essa tradução, o argumento, quanto à diferença de estilo entre o Apocalipse e o Evangelho, cairia por terra ou, pelo menos, perderia sua principal força, porque ninguém pode assegurar que o quarto evangelista escreveu grego clássico.

Em vez de fazer arbitrária decisão sobre tão complicada matéria, é mais prudente admitir que não estamos atualmente em condições de afirmar ou negar que o profeta era o apóstolo do mesmo nome (ver The New Bible Handbook, I. V. F., págs. 408 e segs.). Contudo, a autoria deste livro é de mínima importância em relação ao seu conteúdo; isto não prejudica, de nenhum modo, a interpretação do texto. Em todo caso, o livro pretende ser a "Revelação de Jesus Cristo que Deus lhe deu... e que Ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou a seu servo João" (1). O livro ganha o seu valor pela sua origem, não pela identificação do seu autor humano. O conteúdo do livro é consistente com essa origem divina.

II. DATA

Recentes escritores sobre o Apocalipse se inclinam à aceitação da tradição dos primeiros cristãos de que foi escrito pelos fins do reinado de Domiciano, i. e., cerca de 96 A. D. O livro reflete os princípios de uma crise de perseguição prestes a rebentar com toda a fúria sobre os cristãos da Ásia e, finalmente, sobre a igreja em toda a parte. João, um eminente líder cristão, já havia sido exilado, fato que parece indicar a determinação oficial de erradicar a Igreja, com raiz e ramos. Parece eminente o decreto obrigando o culto do Imperador. Isto concorda perfeitamente com as condições existentes na Ásia Menor durante a perseguição instigada no reinado de Domiciano.

Por outro lado, deve ser mencionado o fato que vários mestres de notabilidade preferem data mais recuada, ou no reinado de Nero (Lightfoot, Westcott, Hort), ou no outro reinado de Galba, 68 A. D. (assim Torrey). A opinião é baseada numa interpretação literal de Ap 11:1-66 e Ap 17:9-66. Sopesando as evidências, parece mais provável a data domiciana, entretanto, não podemos insistir nela.

III. INTERPRETAÇÃO

Geralmente, os vários tipos de exposição do Apocalipse limitam-se a quatro. A concepção preterista vê as profecias como inteiramente relacionadas aos dias de João, sem nenhuma referência a épocas futuras. A interpretação histórica contempla as visões como a predição da história desde o tempo do escritor até o fim do mundo. A explicação futurista coloca a relevância das visões inteiramente no fim da época, afastando-as grandemente do tempo do profeta. A explanação poética considera ilegítimos todos os sistemas de interpretação rígidos. Segundo ela, o profeta simplesmente descreve, à maneira dos seus predicados de artista, o triunfo certo de Deus sobre todos os poderes do mal.

Autores liberais francamente endossam a escola preterista e repudiam os elementos de predição no livro; muitos, contudo, aceitam como válidos os princípios do governo moral de Deus, que se revelam no fundamento do ensino profético. Geralmente, os reformadores adotam o ponto de vista histórico. Identificam o poder coativo com a Roma papal. Rigidamente interpretado, este conceito parece ser contrário à analogia de todas as outras profecias da Bíblia. A exposição futurista era a dos primeiros séculos da Igreja e goza de grande aceitação hoje entre os evangélicos. Em sua forma popular, contudo, está sujeita a sérias objeções, visto que o pano de fundo histórico do livro é quase inteiramente negligenciado. Na verdade, vulgarmente consta que João escreveu o Apocalipse, não para a sua própria época, mas para a Igreja do tempo final. Daí os seus proponentes fazem com que o livro preste informações e idéias tais como as de que o profeta jamais cogitou. Exageros desta espécie levam muitos leitores a avaliar o livro somente do ponto de vista estético, negando tivesse relação com uma situação específica qualquer.

Os símbolos, não obstante, significam alguma coisa. João foi mais do que poeta, apresentando em imagens indefinidas o triunfo de Deus sobre o mal. Ele escreveu para as igrejas a seus cuidados com uma situação prática em mira, a saber, o prospecto da adoração popular de César tornar-se em seus dias obrigatória para os cristãos. Ninguém que diz "Jesus é Senhor" pode também confessar "César é Senhor", esta última exigência ameaçou a própria existência de toda a Igreja de Deus. Com lúcida compreensão dos princípios envolvidos, João percebeu nitidamente o que seria a consumação lógica das tendências já em operação, a saber, a humanidade dividida para a obediência de Cristo ou do anticristo. No esboço da época de João, portanto, e nas cores do seu delineamento, ele descreveu a última grande crise do mundo, não meramente porque, de um ponto de vista psicológico, ele não pudesse fazer outra coisa, mas por causa da real correspondência entre a sua crise e a dos últimos dias. Como a Igreja era, então, alvo de uma devastadora perseguição de Roma, assim deveria nos últimos dias encontrar-se violentamente perseguida pelo poder mundial prevalescente. A vitória dessa grande luta será o advento de Cristo em glória, e com Ele o estabelecimento do reino de Deus em poder. João claramente contemplou o fim como próximo (Ap 1:1-66), mas esta "antecipada perspectiva" não invalida as suas predições mais do que o fizeram aquelas dos profetas do Velho Testamento e de nosso Senhor, por ser isto característico de toda a profecia.

A exposição seguinte, então, procura interpretar as visões do livro como os leitores devem ter feito a quem elas foram primeiro endereçadas, reconhecendo, não obstante, que o seu próprio cumprimento aguarda o dia que não é conhecido nem de homem nem de anjo, mas que está ainda sob a divina autoridade (At 1:6).


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 3
I. PRÓLOGO Ap 1:1-66; Jc 5:8; 1Pe 4:7; Ap 1:3; Ap 22:20).

Além disso, o Apocalipse define-se como a palavra de Deus, o testemunho de (dado por) Jesus Cristo, quanto a tudo o que (o vidente) viu. Em Ap 1:9 e Ap 20:4 se unem as primeiras duas frases para representar toda a verdade de Deus; aqui significa as palavras desta profecia (3).

Invoca-se a bênção sobre quem o lê; em voz alta, à congregação em assembléia e sobre os que ouvem e observam o que se ordena. São duas classes aqui e não três; os últimos dois particípios se regem por um sujeito. Cfr. Lc 11:28.


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 4 até o 5
b) Saudação (Ap 1:4-66 como sendo uma sétupla dotação espiritual do Messias ("os sete olhos do Senhor que discorrem por toda a terra", de Zc 4:10; ver Ap 4:5-66) e a sua representação da Igreja universal pelas sete igrejas locais a que ele escreve em particular. Expositores modernos (e alguns antigos, v. g. Andreas e Aretas) freqüentemente interpretam os sete Espíritos como sendo seres angélicos, talvez os sete arcanjos da angelologia judaica e considerando o conceito como remontando, através da religião persa, ao culto babilônico do sol, lua e cinco planetas. Charles opina a favor desta interpretação (se bem que considere a sua presença aqui devido à interpolação), porque em Ap 3:1 os sete Espíritos de Deus parecem assemelhar-se às sete "estrelas" (que representam os anjos das igrejas). Porém, em parte nenhuma, é dito que esses Espíritos cultuem a Deus, ainda que todas as demais classes de seres angélicos sejam mencionadas como assim fazendo. A respeito de Ap 3:1, escreve Kiddle, "Quando reconhecemos que o "sete" em cada caso tem a idéia de unidade e integridade, ao invés de diversidade, de tal modo que devemos pensar dum só Espírito e de uma só Igreja, em vez dos sete Espíritos e das sete igrejas, então temos em vista uma possível solução... Os sete Espíritos e as sete estrelas desta forma significam o Espírito profético e o caráter celeste da Igreja, que o Espírito vivifica" ("Revelation", Moff. Comm., pág. 87).

Jesus é a fiel testemunha (5) não só com respeito a esta revelação, mas no que diz respeito a toda a verdade de Deus. Cfr. Jo 18:37. Ele é o primogênito dos mortos (5), no sentido de ser o primeiro a ressuscitar dos mortos e, deste modo, "as primícias dos que dormem" (ver Cl 1:18 e 1Co 15:20). João, porém, pode estar citando Sl 89:27-19. Nesta passagem o "primogênito" foi interpretado, pelos judeus, como referência ao Messias, no sentido de "soberano" (até mesmo Deus era às vezes chamado "primogênito"). Se este pensamento predomina na mente de João, então Jesus aqui é chamado "soberano dos mortos", um apto paralelo ao "príncipe dos reis da terra" (5), sendo ambos os títulos aplicáveis a Ele, em virtude de sua ressurreição.


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 5 até o 6
c) Bênção (Ap 1:5-6)

Àquele que nos ama, e em seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos constitui reino, sacerdotes para o seu Deus. Esta tradução da ARA é superior à da ARC. (A tradução "lavou" (ARC) em vez de "libertou" sente a influência de Ap 7:14). É significante a diferença no tempos dos verbos, o amor ("nos ama") sendo constante e a redenção ("libertou") uma vez para sempre. A bênção toda remonta ao êxodo do Egito, o vers. 6, sendo citação de Êx 19:6. Através do livramento realizado pela sua morte e ressurreição, Cristo já trouxe o seu povo do domínio do pecado e fez dele um reino que todos nós somos sacerdotes. Consideram alguns que o "reino" significa uma nação debaixo de um rei, mas, à vista de tais passagens como Ap 5:10; Ap 20:6; Ap 22:5, parece provável que aqui significa uma nação de reis.


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 7 até o 8
d) O segundo advento (Ap 1:7-66. Como no término do livro, assim também aqui, o profeta registra sua aprovação ardente desta promessa com as palavras "sim, Amém".

Alfa e Ômega (8) a primeira e a última letras do alfabeto grego. É provável que a frase traduza para os leitores gregos um idiotismo hebraico pelo qual a primeira e última letras do alfabeto eram usadas para exprimir totalidade. Era dito, por exemplo, que Adão transgrediu a lei "de álefe a tau"; Abraão, pelo contrário, guardou a lei "de álefe a tau". Neste vers. 8 o sentido é que Deus é o Senhor de toda a história, seu princípio, seu fim e todo o seu decurso. Tal afirmação é necessária para os crentes num dia quando as potestades que há se opõem à Igreja. Podemos notar que essas palavras são atribuídas a Cristo em Ap 22:13; os expositores mais antigos, às vezes, pensavam que fosse Ele quem fala aqui também, mas é patente que este conceito está errado; são palavras do "Senhor Deus" (ARA). O Todo-Poderoso, título este que João freqüentemente emprega e que os LXX de Dn 12:6 e Jl 9:5, traduzem "Senhor Deus dos Exércitos".


Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 9 até o 20
II. VISÃO DO FILHO DO HOMEM Ap 1:9-66. O significado desta presença no meio dos sete castiçais (13), isto é, das igrejas, mal requer menção. O vestido comprido usado por Cristo (13) pode ser alusão às vestes talares (ARA) do sumo sacerdote; porém, há certa dúvida de que tal associação esteja em mente aqui, pois este vestido era usado também por qualquer pessoa de alta categoria. A descrição dos cabelos brancos é reminiscência estudada de Ez 7:9, onde se descreve o "Ancião de dias". A aplicação a Cristo dos atributos de Deus é fenômeno constante deste livro. Comparar os pés semelhantes a latão reluzente (15) com Ez 2:33-27. Swete pensa que as muitas águas (15) são o bramir do mar Egeu em torno de Patmos.

>Ap 1:16

Um quadro simbólico é dado no vers. 16, que nunca deve ser representado numa tela. As estrelas estão no poder de Cristo, a espada simboliza a sua autoridade e poder judiciais. O sol resplandecendo na sua força, relembra Jz 5:31, mas também recorda a transfiguração (Mt 17:2). Para o vers. 17, comparar Ez 10:9; ver também Js 5:14; Is 6:5; Ez 1:28. Eu sou o primeiro e o último (17; também em Ap 2:8 e Ap 22:13) se diz em relação a Jeová, em Is 44:6 e Is 48:12. Seu sentido é o mesmo do vers. 8. A frase O que vivo e fui morto salienta o contraste entre a vida eterna, inerente no Filho, e a morte abjeta que Ele sofreu. Aquela vida triunfou sobre a morte, consequentemente Ele diz: vivo para todo o sempre, este último predicado é atribuído ao pai em Ap 4:9-66 e Ap 10:6. A posse das chaves da morte e do Hades (18) foi adquirida pela Sua ressurreição e significa a conquista da morte.

>Ap 1:19

Uma divisão rudimentar do Apocalipse de João é fornecida no vers. 19. As coisas que tens visto constituem a visão dada naquele instante; as que são se relacionam ao estado existente nas igrejas e às cartas já preparadas para serem entregues; a frase, as que depois destas hão de acontecer refere-se às subseqüentes visões do livro. Isto não deve ser dado como prova de que tudo, sem exceção, nos caps. 4 a 22 refere-se ao tempo futuro, quando João escreveu e muito menos ao tempo do fim de todas as coisas. As sete estrelas e os sete castiçais da visão são agora interpretadas para João (20). Estes representam as igrejas, enquanto aquelas são mais equívocas. Parece estranho interpretar as sete estrelas como sendo sete "anjos", no sentido comum do termo, nem que sejam anjos da guarda; pois seria supérfluo escrever-lhes por intermédio de João (vers. Ap 2:1) e, de qualquer forma, o conteúdo das cartas se relaciona inteiramente com as próprias igrejas. Muitos expositores, portanto, mantêm que os anjos representam alguns dos oficiais das Igrejas, quer delegados, quer administradores.

Ainda que seja uma interpretação possível, é muito excepcional, na literatura apocalíptica, que os anjos simbolizem homens. Talvez seja preferível entendê-los como personificações da vida celeste, ou sobrenatural, das igrejas vistas em Cristo, de sorte que os anjos exteriorizem o caráter que as igrejas deviam realizar, do mesmo modo como os castiçais representam a vida terrestre das igrejas vista pelos homens.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Introdução ao Livro de Apocalipse

APOCALIPSE

 

Introdução

O primeiro-ministro britânico Winston Churchill tarde uma vez descreveu a antiga União Soviética como "um enigma envolto em um mistério dentro de um enigma." Muitos cristãos ler o livro do Apocalipse, da mesma maneira. Confundidos por seu simbolismo mistificadora e imagens marcantes, muitos crentes (incluindo alguns pastores, que nunca pregam a Apocalipse) evitar um estudo sério do livro. Mesmo João Calvin, o maior comentarista da Reforma, que escreveu comentários sobre os outros livros, não tentou escrever um comentário sobre o Apocalipse. Essa miopia priva crentes das bênçãos que o livro promete aqueles que diligentemente lê-lo (1: 3; 22: 7).

Aqueles que ignoram Apocalipse privam-se de um rico tesouro da verdade divina. Apocalipse tem uma visão alta da Palavra inspirada de Deus. Alega inspiração divina para si mesmo (1: 2), e estima-se que 278 dos seus 404 versos aludem às inspiradas Escrituras do Antigo Testamento. Apocalipse revela a Deus Pai em toda a Sua glória e majestade, descrevendo-o como santo (4: 8), verdadeira (6:10), onipotente (4:11), sábio (7:12), soberano (4:11), e eterno (04:10). Revelação detalha as profundezas da depravação do homem. Apesar de experimentar o derramamento final da ira devastadora de Deus e julgamento sobre a humanidade pecadora, as pessoas vão, no entanto, endureceram o coração (como Faraó diante deles; 1Sm 6:6), a segunda vinda de Cristo, a batalha épica da história humana (Armageddon), o reino de mil anos terrena de Jesus Cristo, o julgamento final dos pecadores impenitentes (o julgamento do Grande Trono Branco), e o estado final dos ímpios no inferno (no lago de fogo) e os remidos no novo céu e nova terra.

Mas o livro de Apocalipse é o mais proeminente "Revelação de Jesus Cristo" (1: 1). Ele descreve-Lo por muitos títulos, incluindo "a testemunha fiel" (1: 5); "O primogênito dos mortos" (1: 5); "O príncipe dos reis da terra" (1: 5); "Alfa e Omega" (1: 8; 21: 6); "O primeiro e o último" (1:17); «O Vivente" (1:18); "Aquele que tem as sete estrelas em sua mão direita, Aquele que anda no meio dos sete candelabros de ouro" (2: 1); "Aquele que tem a espada afiada de dois gumes" (2:12); "Filho de Deus" (2:18); aquele "que tem os olhos como chama de fogo, e os pés ... ...como bronze polido" (2:18); Aquele "que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas" (3: 1); Aquele "que é santo, que é verdadeiro" (3: 7); o titular de "a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha e ninguém abre" (3: 7); "O Amém, a testemunha fiel e verdadeira" (3:14); "O princípio da criação de Deus" (3:14); "Que o Leão da tribo de Judá" (5: 5); "A raiz de Davi" (5: 5); o Cordeiro de Deus (por exemplo, 5: 6, 6: 1; 7: 9-10; 8: 1; 12:11; 13 8:14-1; 15: 3; 17:14; 19: 7; 21 : 9; 22: 1); "Senhor, santo e verdadeiro" (6:10); Aquele que "chama-se Fiel e Verdadeiro" (19:11); "A Palavra de Deus" (19:13); o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (19:16); Cristo (Messias), pronunciando-se sobre a terra com Seus santos glorificados (20: 6); e "Jesus ... a raiz e o descendente de Davi, a brilhante estrela da manhã" (22:16).

Apocalipse também afirma a plena divindade de Jesus Cristo. Ele possui os atributos e prerrogativas de Deus, incluindo a soberania (1: 5), eternidade (1: 17-18), o direito de julgar os homens (19:
11) e para decidir quem vive e quem morre (1:18; 2 : 23). Ele também recebe adoração (5:
13) e as regras do trono de Deus (22: 1, 3). Finalmente, o Apocalipse afirma Sua igualdade de essência com Deus, o Pai, aplicando passagens do Antigo Testamento que descrevem Deus para Jesus Cristo (conforme Dt 10:17 com 19:16; Pv 3:12 com 3:19; Dn 7:9; Is 44:6, também cf 1: 8 com 22: 12-13).

Longe de ser o misterioso livro incompreensível muitos imaginam que ele seja, o propósito de Apocalipse é revelar a verdade, não para ocultá-lo. Esse fato é evidente em seu título, "A Revelação de Jesus Cristo" (1: 1)., Principalmente em Sua segunda vinda glória apokalupsis("Revelação") poderia ser traduzida como "uma descoberta", "uma revelação", ou "um divulgação. " Ela é usada no Novo Testamento para falar de revelar a verdade espiritual (Rm 16:25; Gl 1:12; Ef 1:17; 3:... Ef 3:3)., A manifestação dos filhos de Deus (Rm 8:19 ), e da manifestação de Cristo, tanto Seu primeiro (Lc 2:32) e segunda (2Ts 1:1; 1Pe 1:71Pe 1:7 e atribui a João, irmão de Tiago e filho de Zebedeu (Robert H . Mounce, O Livro do Apocalipse, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], 28).

Outra afirmação do segundo século que a Revelação João escreveu apóstolo vem de Irineu, que introduziu uma série de citações de Apocalipse com a afirmação "João também, discípulo do Senhor, quando, ao contemplar o advento sacerdotal e gloriosa do seu reino, diz em Apocalipse" ( Contra as Heresias, 4.20.11). Mais tarde, nesse mesmo trabalho, ele acrescentou: "E, se alguém vai dedicar uma atenção especial para aquelas coisas que estão demonstrados pelos profetas que diz respeito ao tempo do fim, e aqueles que João o discípulo do Senhor viu no Apocalipse, ele vai achar que as nações estão a receber as mesmas pragas universalmente, como o Egito, em seguida, fez particularmente "( Contra as Heresias, 4.30.4). O testemunho de Irineu é valioso porque ele era um nativo de Esmirna, outro dos sete igrejas a quem João abordou Apocalipse. Além disso, como um menino Irineu tinha sido um discípulo de Policarpo, que por sua vez tinha sido um discípulo do apóstolo João.

Também escrito no século II, Clemente de Alexandria observou que era João, o apóstolo que tinham estado no exílio na ilha de Patmos ( Quem é o homem rico é que será salvo ?, 42). Obviamente, era o João, que tinha sido exilado em Patmos que escreveu Apocalipse (1: 9).

Escrevendo no final do segundo século ou no início do terceiro século, Tertuliano declarou: "Mas nós confessar que um reino nos é prometido sobre a terra, embora antes do céu, apenas em um outro estado de existência, na medida em que será após o ressurreição durante mil anos na cidade divinamente construída de Jerusalém, 'descidos do céu ", que o apóstolo também chama" nossa mãe de cima;' [. Conforme Gl 4:26] ... Isso tanto Ezequiel tinha conhecimento e o apóstolo João contemplou [conforme Ap 21:2) —algo que ele não poderia ter feito ao escrever Revelação no exílio na ilha de Patmos.

Apesar das diferenças, há paralelos surpreendentes entre Apocalipse e outros escritos do apóstolo João. Somente o evangelho de João e Apocalipse referem-se a Cristo como o Verbo (Jo 1:1). Apocalipse freqüentemente descreve Cristo como o Cordeiro, um título em outra parte entregue a ele apenas no evangelho de João. Tanto o evangelho de João e Apocalipse se referem a Jesus como uma testemunha (João 5:31-32; Ap 1:5 Citação Zc 12:10 diferentemente da Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), mas de acordo com o outro. (Para mais exemplos das semelhanças entre o Apocalipse e outros escritos de João, ver Robert L. Tomé, Apocalipse 1:7 , Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 11ss .; Henry Barclay Swete, Commentary on Revelation [Reprint; Grande Rapids: Kregel, 1977], cxxvi-cxxx; Leon Morris, O Apocalipse de São João, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1969], 30), comentando sobre as semelhanças entre o Apocalipse e outros escritos de João, Guthrie escreve: "Note-se, aliás, que, apesar das diferenças linguísticas e gramaticais do Apocalipse tem uma afinidade mais próxima do grego dos outros livros joaninos do que a quaisquer outros livros do Novo Testamento" ( Testamento Introdução Novo, 940).

Os argumentos de alguns críticos antigos e modernos, não obstante, a visão tradicional de que o apóstolo João foi o João identificado como o autor inspirado do Apocalipse melhor se adapta as provas. A forte testemunho da igreja, quase desde o Apocalipse tempo foi escrito, as semelhanças entre o Apocalipse e outros escritos de João, a ausência de qualquer autor alternativa credível, ea improbabilidade de que dois homens proeminentes chamados João viveu, ao mesmo tempo em Éfeso argumentar de forma convincente para autoria apostólica.
As circunstâncias em que João escreveu Apocalipse são discutidos no capítulo 3 deste volume. Os sete igrejas, para que as apóstolo abordados o livro, encontram-se descritos em pormenor nos capítulos 4:10.

Data

Duas alternativas principais têm sido propostas a data do Apocalipse para: (. C, nem durante o reinado de Nero AD 68), ou que de Domiciano (c. AD 96). A data anterior é realizada principalmente por alguns que adotar a interpretação preterista do Apocalipse (ver Interpretaçãoabaixo). Baseia-se em grande parte de exegese questionável de várias passagens do livro e tenta relegar seu cumprimento profético inteiramente ao período antes da destruição de Jerusalém, em AD 70. Aqueles que defendem a data do início de ver na destruição de Jerusalém a profetizou segunda vinda de Jesus Cristo, em sua primeira fase. Evidência externa da (Neronian) data anterior é quase inexistente.

Por outro lado, a visão de que o apóstolo João escreveu Apocalipse perto do fim do reinado de Domiciano foi amplamente realizada na igreja primitiva. O pai da igreja do século II Irineu escreveu: "Nós não vai, no entanto, correm o risco de se pronunciar positivamente quanto ao nome do Anticristo, pois, se fosse necessário que seu nome deve ser claramente revelada neste momento, teria sido anunciado por aquele que contemplou a visão apocalíptica [o livro de Apocalipse]. Por que foi visto não muito tempo depois, mas quase em nossos dias, para o fim do reinado de Domiciano "( Contra as Heresias, 5.30.3). Os pais da igreja Clemente de Alexandria, Orígenes, Vitorino, Eusébio e Jerônimo também afirmam que o Apocalipse foi escrito durante o reinado de Domiciano (conforme Mounce, Apocalipse, 32; Swete, Comentário ao Apocalipse,XCIX-c). O testemunho da igreja primitiva que o Apocalipse foi escrito durante o reinado de Domiciano é difícil de explicar se ele foi realmente escrito durante o reinado de Nero.

Apocalipse foi escrito durante um tempo em que a igreja estava sofrendo perseguição. João tinha sido exilado na ilha de Patmos, pelo menos, um crente já havia sofrido martírio (2:13), e mais perseguição surgiu no horizonte (2:10). A extensão da perseguição sob Domiciano parece ter sido mais difundida do que sob Nero, que foi largamente confinado à cidade de Roma. Assim, a perseguição aos cristãos que se refere o Apocalipse se encaixa melhor com uma data durante o reinado de Domiciano.
A condição de uma das sete igrejas a quem João abordou Apocalipse também argumenta a data posterior. Como visto em Efésios, Colossenses e 1 e II Timóteo, essas igrejas eram espiritualmente saudável a partir de meados dos anos sessenta, quando Paulo último ministrado naquela região. Mas pela revelação tempo foi escrito, essas igrejas tinha sofrido um grave declínio espiritual. Éfeso tinha deixado o seu primeiro amor, e quase todo o resto tinha sido infiltrada por falsa doutrina e do pecado. Tal declínio teria levado mais tempo do que o curto período entre o final do ministério de Paulo na Ásia Menor e no final do reinado de Nero. Na mesma linha, alguns têm argumentado que a falta de qualquer menção de Paulo nas cartas às sete igrejas implica um intervalo de pelo menos uma geração entre sua morte ea escrita do Apocalipse (Guthrie,Novo Testamento Introdução, 954 n. 1 ).

Paulo em nenhum lugar menciona a seita herética conhecida como nicolaítas que assolaram as igrejas de Éfeso e Pérgamo (2: 6, 15). Mas pelo tempo de Apocalipse seita tornou-se tão famoso que João poderia simplesmente nomeá-lo; nicolaítas eram evidentemente tão bem conhecido por seus leitores que nenhuma descrição era necessário. Isso implica novamente uma lacuna de tempo entre o tempo de Paulo e Apocalipse tempo foi escrito.
Laodicéia, uma das sete igrejas, foi devastada por um terremoto sobre AD 60. Para o resto do reinado de Nero, a cidade foi envolvida na reconstrução, e dificilmente poderia ser considerado "rico ... rico" e ter "necessidade de nada" (3:17). A data durante o reinado de Domiciano daria tempo para Laodicéia para recuperar a sua riqueza.

Há evidências de que a igreja de Esmirna não foi fundada até depois da morte de Paulo (cerca de AD 67 [Guthrie, Novo Testamento Introdução, 954]). Dificilmente poderia ter começado, cresceu para a maturidade, e diminuiu no breve intervalo entre a morte do apóstolo e do fim do reinado de Nero ou menos ao mesmo tempo.

A última razão para preferir o (final AD 95-96) data para o Apocalipse é o momento da chegada do João, na Ásia Menor. Segundo a tradição, João não deixou Palestina para a Ásia Menor até o momento da revolta judaica contra Roma ( AD 66-70). Colocar a escrita do Apocalipse durante o reinado de Nero não iria dar tempo suficiente para o ministério de João ter atingido o ponto em que os romanos teriam sentido a necessidade de exílio dele (Tomé, Apocalipse 1:7 , 22). GR Beasley-Murray observa que

Banimento de João como um pregador cristão ... reflete uma política de hostilidade ativa por parte do Estado em relação à Igreja. Ele não pode ser mostrado que essas medidas legais foram tomadas pelo Estado contra os cristãos antes de os últimos anos de Domiciano. A Revelação reflete uma situação em que o culto do imperador era uma força contemporânea e foi lance para se tornar mundial. A perseguição de Nero não tinha nada a ver com esta questão. ( O livro do Apocalipse, A Bíblia New Century [Londres: Oliphants, 1974], 38)

O peso da evidência favorece claramente uma data para a escrita do Apocalipse, em meados dos anos noventa, perto do fim do reinado de Domiciano. Isso é extremamente importante, porque elimina a possibilidade de que as profecias do Apocalipse foram cumpridas na destruição de Jerusalém em AD 70.

Interpretação

Imagens do Apocalipse pitorescas, símbolos misteriosos, e linguagem apocalíptica torná-lo um dos livros mais difíceis na Escritura de interpretar. Existem quatro principais abordagens interpretativas para o livro.
preterista abordagem vê Apocalipse não como futuro, profecia preditiva, mas como um registro histórico de eventos no primeiro século Império Romano. A visão preterista ignora assim reivindicações próprias do livro para ser uma profecia (1: 3; 22: 7, 10, 18-19). Também não foram todos os eventos previstos e retratada em Apocalipse cumprida no primeiro século. A segunda vinda de Cristo descrito no capítulo 19 ainda, obviamente, é a ocorrer. Mas a visão preterista requer que se veja as palavras sobre a segunda vinda de Cristo como cumprida na destruição do templo em AD 70, embora Ele não apareceu naquela ocasião. Nem há qualquer perseguição no primeiro século que se encaixa na descrição dos acontecimentos horríveis descritos nos capítulos 6:19.

historicista abordagem encontra em Apocalipse um registro da varredura da história da igreja desde os tempos apostólicos até o presente. Intérpretes historicistas muitas vezes recorrem a alegoria do texto, a fim de encontrar nela os vários eventos históricos que eles acreditam que ela representa (por exemplo, a queda de Roma para os bárbaros, a ascensão da Igreja Católica Romana, o advento do Islã, mesmo a Revolução Francesa ). Não surpreendentemente, uma abordagem tão subjetiva, arbitrária e caprichosa tem dado origem a uma infinidade de interpretações conflitantes sobre os acontecimentos históricos reais no Apocalipse. Como a abordagem preterista, a visão historicista ignora reivindicações próprias do Apocalipse ser uma profecia. Ele também rouba o livro de qualquer significado para os crentes do primeiro século para quem dirigido. E ele remove a interpretação do Apocalipse do reino de literais, hermenêutica histórica, deixando-a à mercê dos significados alegóricos e espiritualizados inventados por cada candidato a intérprete.

idealista abordagem vê retratada em Apocalipse a luta intemporal entre o bem eo mal, que é jogado fora em todas as épocas. De acordo com este ponto de vista Apocalipse não é nem um registro histórico nem uma profecia preditiva. Como os dois primeiros pontos de vista, a visão idealista ignora reivindicações do Apocalipse ser uma profecia. Também, se levada à sua conclusão lógica, rompe Revelação de qualquer conexão com os acontecimentos históricos reais. O livro é, assim, reduzida a um conjunto de mitos concebidos para transmitir a verdade espiritual.

futurista abordagem vê nos capítulos 4:22 previsões de pessoas e acontecimentos ainda por vir no futuro. Apenas esta abordagem permite Apocalipse deve ser interpretado segundo o mesmo método hermenêutico literal, gramatical-histórico através do qual as porções não-proféticas das Escrituras são interpretadas. Como observado anteriormente, os defensores dos outros três abordagens são freqüentemente obrigados a recorrer a alegoria ou espiritualizar o texto para sustentar suas interpretações. A abordagem futurista, em contraste com os outros três, faz plena justiça à afirmação de Apocalipse ser uma profecia. A abordagem futurista é muitas vezes criticado como roubando Revelação de qualquer significado para aqueles a quem ele foi escrito, uma vez que ele vê muito do livro como descrevendo eventos no futuro distante.Em resposta João F. Walvoord observa:

Grande parte da profecia dos negócios da Bíblia com o futuro distante, incluindo as promessas do Antigo Testamento sobre a vinda do Messias, as profecias de Daniel sobre os futuros impérios mundiais, o corpo da verdade relativa ao reino vinda à terra, bem como inúmeras outras profecias . Se os eventos dos capítulos 4:19 são o futuro, mesmo a partir de nosso ponto de vista, hoje, eles ensinam a verdade abençoada da supremacia final de Deus e do triunfo da justiça. A aplicação imediata dos acontecimentos distantes é familiar na Escritura, como, por exemplo, II Pedro 3:10-12, que fala da dissolução definitiva da terra; no entanto, a passagem sucedendo faz uma aplicação imediata: "Por isso, amados, visto que estais aguardando estas coisas, ser diligente ..." (2Pe 3:14). ( A Revelação de Jesus Cristo [Chicago: Moody, 1966], 22)

Qualquer coisa que não seja a abordagem futurista deixa o significado do livro à capacidade humana e de opinião. A abordagem futurista leva o significado do livro como Deus o deu. Ao estudar Apocalipse, vamos tomar essa visão simples e aceitar o que o texto diz. É quase impossível de se considerar todas as opções interpretativas oferecidos por pessoas que possuem os outros três pontos de vista, por isso não vamos tentar trabalhar com esse labirinto de opções. Em vez disso, vamos levar o livro como ele vem na forma normal da linguagem.


Esboço

  • As coisas que tens visto (1: 1-20)
  • O Prólogo (1: 1-8)
  • A Visão do Cristo glorificado (1: 9-18)
  • Comissão de João para escrever (1: 19-20)
  • As coisas que são (2: 1-3: 22)
  • A Carta à Igreja em Éfeso (2: 1-7)
  • A Carta à Igreja de Esmirna (2: 8-11)
  • A Carta à Igreja em Pérgamo (2: 12-17)
  • A Carta à Igreja em Tiatira (2: 18-29)
  • A Carta à Igreja de Sardes (3: 1-6)
  • A Carta à Igreja de Filadélfia (3: 7-13)
  • A Carta à Igreja de Laodicéia (3: 14-22)
  • As Coisas que terá lugar após Este (4: 1-22: 21)
  • Adoração diante do trono celestial de Deus (4: 1-5: 14)
  • A Tribulação (6: 1-18: 24)
  • A Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo (19: 1-21)
  • O Millennium (20: 1-10)
  • O Julgamento do Grande Trono Branco (20: 11-15)
  • O Estado Eterno (21: 22/01: 21)

  • John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20

    1. De Volta para o Futuro ( Apocalipse 1:1-6 )

    A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que brevemente devem acontecer; e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ao seu servo João, que atestou a palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que ele viu. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. ( 1: 1-6 )

    Muitas pessoas são fascinadas, mesmo obcecado com o futuro. Eles lêem fielmente seus horóscopos, procurar os leitores de tarô, têm as suas palmas ler, se alimentam de material de ficção científica futurista, ou ligue para um dos muitos "psíquicos linhas quentes" anunciados na TV.Algumas pessoas aprofundar o ocultismo, em busca de meios (como fez o rei Saul), inutilmente e pecaminosamente tentar obter informações sobre o que está por vir "consultar [ndo] o morto em nome dos vivos" ( Is 8:19 ; 46: 9-10 ). Só nas Escrituras pode verdade sobre o futuro ser encontrado. Os profetas do Antigo Testamento, especialmente Isaías, Ezequiel, Daniel e Zacarias, fornecem vislumbres do futuro. Assim fez o nosso Senhor, em Sua Sermão do Monte, junto com Pedro e Paulo em seus escritos inspirados. Mas o livro do Apocalipse prevê o olhar mais detalhado para o futuro em toda a Escritura. O ponto crucial montagem da revelação de Deus ao homem na Bíblia, no livro de Apocalipse revela a história futura do mundo, todo o caminho para o clímax da história no retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu glorioso terrena e reino eterno.

    Em jeito de introdução, João enumera onze características deste livro maravilhoso: sua natureza essencial, tema central, de origem divina, receptores humanos, de caráter profético, entrega sobrenatural, autor humano, prometeu bênção, urgência convincente, Benção trinitária, e doxologia exaltado.

    Sua natureza essencial

    O Apocalipse ( 1: 1 a)

    Estas duas palavras são essenciais para a compreensão deste livro. Muitas pessoas estão confusas com o livro do Apocalipse, vendo-a como um misterioso, estranho, mistério indecifrável. Mas nada poderia estar mais longe da verdade. Longe de esconder a verdade, o livro do Apocalipse revela ele. Este é o último capítulo na história da redenção de Deus. Ela conta como tudo termina. Conforme o relato da criação no início não era vago ou obscuro, mas claro, assim que Deus tem dado um registro detalhado e lúcido do fim. É impensável a acreditar que Deus falasse com precisão e clareza de Gênesis a Judas, e depois, quando se trata do fim abandonar toda a precisão e clareza. No entanto, muitos teólogos hoje pensam Apocalipse não é o registro preciso do fim, apesar do que se diz. Eles também estão convencidos de que os seus mistérios são tão vagos que o final é deixado em confusão. Como veremos neste comentário, este é um erro grave que retira a saga de redenção de seu clímax como dado por Deus.

    Apokalupsis ( Apocalipse ) aparece dezoito vezes no Novo Testamento, sempre, quando usado de uma pessoa, com o significado "para se tornar visível." Em Lc 2:32 , Simeão louvou a Deus por o menino Jesus, descrevendo-o como "uma luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel." Simeon exultou que o Messias tinha sido feita visível aos homens. Paulo falou em Rm 8:19 ​​da transformação manifesto de crentes em glória como "a revelação dos filhos de Deus." Tanto Paulo ( 1Co 1:7 ).

    Seu tema central

    de Jesus Cristo, ( 1: 1 b)

    Enquanto toda a Escritura é a revelação de Deus ( 2Tm 3:16 ), de uma forma única o livro do Apocalipse é a revelação-a revelação de Jesus Cristo. Embora este livro é, certamente, a revelação de Jesus Cristo (cf. 22:16 ), é também a revelação sobre Ele. A outra Novo Testamento usa da frase apokalupsis 1esou Christou ( Revelação de Jesus Cristo ) sugerem que a declaração de João nesse versículo é melhor entendida no sentido da revelação de Jesus Cristo (cf. 1Co 1:7 ; 2Ts 1:72Ts 1:7 ), visões do ressuscitado, glorificado Filho de Deus.

    Sua Fonte Divina

    que Deus lhe deu ( 1: 1 c)

    Em que sentido é o livro do Apocalipse, um presente do Pai para Jesus Cristo? Alguns interpretam a frase que Deus lhe deu em conexão com as palavras de Jesus em Mc 13:32 : "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai." Na humilhação de sua encarnação, quando Ele "se esvaziou, assumindo a forma de um servo" ( Fm 1:2. )

    A exaltação de Cristo, prometeu que nos últimos três versos ( 11/09 ) de que a passagem, é descrito em detalhes no livro do Apocalipse. Contém, portanto, a divulgação completa da glória que será de Cristo, na Sua volta-Sua recompensa final do Pai por Sua fidelidade durante a Sua humilhação. O primeiro sinal de prazer do Pai com o Filho obediente foi Sua ressurreição; o segundo foi Sua ascensão; o terceiro foi o envio do Espírito Santo; eo último foi o dom do livro do Apocalipse, que promete e revela a glória que será de Cristo, na Sua segunda vinda.

    O livro do Apocalipse, em seguida, detalha a herança do Filho do Pai. Diferente da maioria das vontades humanas, no entanto, este documento pode ser lido, porque não é, um documento privado selado. Mas nem todo mundo tem o privilégio de compreendê-lo, apenas aqueles a quem Deus revela que pelo Seu Espírito.

    Seus receptores humanos

    para mostrar aos seus servos, ( 1: 1 d)

    Para exaltar ainda mais e glorificar o Seu Filho, o Pai tem graciosamente concedido a um grupo especial de pessoas o privilégio de compreender as verdades encontradas neste livro. João descreve essas pessoas como seus [de Cristo] servos. Doulois ( servos ) significa literalmente "escravos" (cf. Mt 22:8 ). Os doulos (servo), no entanto, era um tipo especial de escravo-one que serviu por amor e devoção ao seu mestre. Êxodo 21:5-6 descreve esses escravos: "Mas se o escravo diz claramente:" Eu amo meu senhor, minha esposa e meus filhos, eu não vou sair como um homem livre ", então seu senhor o levará a Deus, então ele deve trazê-lo até a porta ou à ombreira E seu mestre deve furar a orelha com uma. sovela; e ele o servirá permanentemente ".

    É por isso que os incrédulos encontrar o livro do Apocalipse incompreensível; ele não se destina para eles. Ele foi dado pelo Pai ao Filho para mostrar para aqueles que voluntariamente servi-Lo. Aqueles que se recusam a reconhecer Jesus Cristo como Senhor, não posso esperar para compreender este livro. "Um homem natural", explica Paulo, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co 2:14. ). Para Seus discípulos, quando na Terra, Jesus disse: "Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido ... Portanto eu lhes falo em parábolas; porque ao ver eles não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem "( Mt 13:11 , Mt 13:13 ). Os incrédulos não podiam compreender o que Jesus quis dizer quando Ele estava ensinando sobre as realidades espirituais. Nem podem compreender as realidades futuras. A verdade divina é escondido do mundano-wise. O cético descrente encontra no livro do Apocalipse nada, mas o caos e confusão. Mas, para os amorosos, dispostos servos de Jesus Cristo, este livro é a revelação compreensível da verdade profética sobre o futuro do mundo.

    O seu caráter profético

    as coisas que brevemente devem acontecer; ( 1: 1 e)

    O livro da ênfase de Revelação sobre eventos futuros que o diferencia de todos os outros livros do Novo Testamento. Enquanto eles contêm referências para o futuro, os Evangelhos se concentram principalmente sobre a vida e ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. Atos narra a história da igreja desde o seu início no dia de Pentecostes até a prisão em Roma do apóstolo Paulo. As epístolas do Novo Testamento, como os Evangelhos, contêm vislumbres do futuro. Sua ênfase principal, no entanto, está explicando o significado da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e aplicá-lo para a vida da Igreja no presente. Assim, os cinco primeiros livros do Novo Testamento são sobre o passado, e no próximo vinte e um sobre o presente. O último livro, ainda que contém algumas informações sobre o passado ( cap 1. e do presente (as sete igrejas na) caps 2-3. , embora igrejas históricas reais dos dias de João, eles retratam os tipos de igrejas encontrados em toda a era da igreja ), concentra-se nas futuras ( caps. 4-22 ).

    Como em toda a literatura profética, há uma dupla ênfase no livro do Apocalipse. Ela retrata Jesus Cristo em Sua glória futura, juntamente com a bem-aventurança dos santos. Ele também descreve o julgamento de descrentes em Jesus Cristo que levam à sua condenação eterna.Comentador Charles Erdman observa:
    Este é um livro de decisões e da desgraça. O lado mais escuro da imagem nunca é por um momento escondida. Deus é justo. O pecado deve ser castigado. Impenitência e rebelião problema na miséria e na derrota. Aqui há confusão sentimental de certo e errado. Aqui há tolerância fraco do mal. Não há menção de "o Cordeiro que foi morto", mas também de "a ira do Cordeiro". Há um "rio de água da vida", mas também um "lago de fogo." Aqui se revela um Deus de amor que é habitar entre os homens, para enxugar todas as lágrimas, e para abolir a morte e tristeza e dor; mas primeiro seus inimigos deve ser subjugada. Na verdade, a revelação é, em grande medida uma foto do último grande conflito entre as forças do mal e do poder de Deus. As cores são escabrosos e são emprestados a partir das convulsões da natureza e das cenas da história humana, com suas batalhas e sua carnificina. A luta é titânica. Incontáveis ​​hordas de guerreiros demoníacos subir em oposição a ele que é "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Sobre eles "problemas" são pronunciadas, "taças" de ira são derramadas, e destruição esmagadora é visitado. Um dia mais brilhante está por vir, mas há um trovão antes do amanhecer. ( O Apocalipse de São João [Filadélfia: Westminster, 1966], 12)

    As verdades profundas e convincentes no livro de Apocalipse são, portanto, agridoce (cf. 10: 9-10 ).

    Logo traduz tachos , que pode significar "em um curto espaço de tempo", ou "rapidamente". É verdade que há uma certa brevidade para os futuros eventos descritos neste livro. Os sem precedentes, julgamentos inimagináveis ​​que varrem a Terra fazê-lo em um breve período de tempo. Em apenas sete anos, o sistema mundial mal é inundado pela horrenda ira de Deus. Mesmo o reino terreno de mil anos é breve para os padrões de Deus (cf. 2Pe 3:8 ).

    Mas esse não é o significado primário de tachos neste contexto. A idéia não é a velocidade com que se move Cristo, quando Ele vier, mas a proximidade de Sua vinda. O uso de tachos e palavras relacionadas em Apocalipse apoia a compreensão do seu significado aqui como "em breve". Em 2:16 , Jesus advertiu a igreja de Pérgamo para "se arrepender, ou então eu vou para ti rapidamente", enquanto em 3:11 Ele confortou a igreja fiel na Filadélfia, dizendo-lhes: "Eu venho sem demora." Capítulo 11 , versículo 14 , diz: "O segundo ai é passado; eis que o terceiro ai está chegando rapidamente." Um anjo disse a João que "o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer" ( 22: 6 ). O Senhor Jesus Cristo três vezes declarou: "Eu venho sem demora" (22: 7 , 12 , 20 ). Em todos esses casos tachos (ou palavras relacionadas a ele) refere-se claramente à iminência ou proximidade de um evento, não a velocidade em que isso acontece. O tachos grupo palavra é usada em um sentido similar em todo o Novo Testamento (por exemplo,At 17:15 ; At 25:4 ; 1Co 4:191Co 4:19. ; Fp 2:19. , Fp 2:24 ; 1Tm 3:141Tm 3:14 ; 2Tm 4:92Tm 4:9 , He 13:23 ; 2Pe 1:142Pe 1:14. ). Assim, as coisas que em breve devem acontecer sobre o qual João escreveu não acontecem em um breve espaço de tempo, mas são iminentes (cf. 1: 3 ; 22: 6).

    Os crentes não são para tentar definir os "tempos ou épocas que o Pai reservou à sua própria autoridade" ( At 1:7 ). O conhecimento de que os eventos descritos no livro do Apocalipse são logo a ter lugar tem e deve motivar os cristãos a viver vidas santas, obedientes ( 2Pe 3:14 ).

    Sua entrega Sobrenatural

    e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ( 1: 1 f)

    O livro de Apocalipse é único na literatura do Novo Testamento, pois é o único livro que enviou e comunicadas ao seu autor humano por anjos. Em 22:16 Jesus reafirmou a verdade ensinada aqui, declarando: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas." Anjos estavam envolvidos na doação do livro de Apocalipse de João, exatamente como estavam no entrega da Lei a Moisés ( At 7:53 ; Gl 3:19. ; He 2:2 ; Jo 21:24 ; 1Jo 1:21Jo 1:2 ), assim que João fielmente, sob inspiração do Espírito, testemunhou a tudo o que ele viu a respeito de Sua segunda vinda. Especificamente, João deu testemunho da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo. Essas frases aparecem juntos novamente em 1: 9 (cf. 12:17 ), e são usados ​​como sinônimos, uma vez que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia "( 19:10 ). A palavra de Deus expressa no livro de Apocalipse é o testemunho sobre a vinda glória de Jesus Cristo deu a Sua igreja (cf. 22:16 ) e gravada por Seu fiel testemunha, João.

    Sua bênção prometida

    Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; ( 1: 3 a)

    O livro de Apocalipse é suportado por promessas de bênção (bem-aventuranças, como em Mateus 5:3-12. ) para aqueles que lêem e obedecê-la (cf. 22: 7 ; Lc 11:28 ). Mas esses são apenas dois dos sete promessas de bênçãos o livro contém; o resto são igualmente maravilhoso: "Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor de agora em diante! "Sim, diz o Espírito," para que eles descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham "( 14:13 ). "Eis que venho como um ladrão Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que ele não vai andar nus e os homens não se veja a sua vergonha." ( 16:15 ); "Bem-aventurados são aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro" ( 19: 9 ); "Abençoado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição" ( 20: 6 ); "Bem-aventurados são aqueles que lavam as suas vestes, para que eles possam ter o direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade" ( 22:14 ).

    Os três particípios traduzido lê, ouve, e atenção estão no tempo presente. Ler, ouvir e obedecer as verdades ensinadas no livro de Apocalipse (e no resto da Escritura) estão a ser um modo de vida para os crentes. A mudança do singular aquele que lê para o plural aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e acatam as coisas que nela estão escritas descreve um culto na igreja do primeiro século. Era prática comum quando a igreja se reuniram para uma pessoa para ler as Escrituras em voz alta para que todos ouvissem (cf. 1Tm 4:13 ). Dr. Robert L. Tomé explica que "por causa materiais de escrita eram caros e escassos, por isso, eram cópias dos livros que eram partes do cânon bíblico. Como regra geral, um exemplar por assembléia cristã foi o melhor que se poderia esperar. Pública leitura foi a única significa que rank-and-file cristãos tinham para se familiarizar com o conteúdo desses livros "( Apocalipse 1:7: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 60). Uma vez que apenas as Escrituras era para ser lido publicamente, "a intenção óbvia de que o Apocalipse era para ser lido publicamente argumentou fortemente desde o início que ele seja incluído entre aqueles livros que eventualmente seriam reconhecidas como parte do cânone NT" de João (Tomé, Apocalipse 1 -7 , 62-63).

    O livro de Apocalipse é a palavra final de Deus para o homem, o ponto culminante da revelação divina. Sua escrita marcou a conclusão do cânon das Escrituras (cf. 22: 18-19 ), e seu âmbito de aplicação abrange todo o sweep futuro da história da redenção ( 01:19 ). Portanto, é imperativo que os crentes prestar atenção diligente para as verdades que ele contém.

    Sua Urgência Obrigando

    porque o tempo está próximo. ( 1: 3 b)

    Esta frase reitera a verdade ensinada em 1: 1 ., que os eventos descritos no livro do Apocalipse são iminentes Tempo não se traduz chronos , que se refere ao tempo em um relógio ou calendário, mas kairos , que refere-se a estações, épocas, ou eras. A próxima grande era da história da redenção de Deus é próximo.

    Que o retorno de Cristo é iminente, o próximo evento no calendário profético de Deus, sempre foi a esperança da igreja. Jesus ordenou aos seus seguidores para assistir expectativa para seu retorno:

    Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. ( Lucas 12:35-40 )

    "A noite é passada", escreveu Paulo aos Romanos, "eo dia está próximo" ( Rm 13:12 ). O apóstolo pensou que ele poderia estar vivo quando o Senhor voltar, já que seu uso do pronome plural nós em passagens como 1 Coríntios 15:51-58 e I Tessalonicenses 4:15-18 indica. O escritor de Hebreus exortou seus leitores a "[incentivar] uns aos outros; e tanto mais, quanto você vê chegar o dia" ( He 10:25. ). Tiago incentivou lutando crentes com a realidade de que a volta de Cristo era iminente: "Portanto, seja paciente, irmãos, até a vinda do Senhor ... Você também ser paciente, reforçar os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima ... Eis , o juiz está às portas "( Tiago 5:7-9 ). "O fim de todas as coisas está próximo", Pedro lembrou seus leitores ( 1Pe 4:7 , o apóstolo João acrescentou: "Filhos, esta é a última hora."

    Apesar do ceticismo dos escarnecedores, que exigem, "Onde está a promessa da sua vinda Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação?" ( 2Pe 3:4 ).

    A frase daquele que é, que era e que há-de vir identifica a primeira Pessoa da Trindade, Deus Pai, aqui descrito em termos antropomórficos. Porque é a única maneira que podemos entender, a descrição tríplice (cf. 1: 8 ; 4: 8 ) vê Deus em dimensões de tempo (passado, presente e futuro), embora ele é atemporal. O Deus eterno é a fonte de todas as bênçãos da salvação, toda a graça, e toda a paz.

    Os sete Espíritos que estão diante do seu trono se refere ao Espírito Santo. Obviamente, há apenas um Espírito Santo; o número sete representa-lo em Sua plenitude (cf. 5: 6 ; Is 11:2. ). O Espírito Santo em toda a Sua glória e plenitude envia graça e paz para os crentes; Ele é o Espírito da graça ( He 10:29 ) e produz a paz na vida dos crentes ( Gl 5:22 ). Aqui ele é visto na glória de seu lugar na presença do Pai no céu.

    Graça e paz também fluir a partir de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Ele também é visto na glória de sua exaltação. É justo que João menciona Cristo último, e dá uma descrição mais pormenorizada ele, pois ele é o tema do livro do Apocalipse. A testemunha fiel é aquele que sempre fala e representa a verdade, e que certamente caracteriza o Senhor Jesus Cristo. Ele era uma testemunha perfeita para a natureza de Deus. Ap 3:14 o chama de "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira.""Para isso nasci e para isto vim ao mundo:" Ele declarou a Pilatos: "para dar testemunho da verdade" ( Jo 18:37 ). Jesus Cristo, a Testemunha fiel, que não pode mentir e viveu e falou perfeitamente a vontade de Deus, promete graça e paz crentes de salvação.

    O segundo descrição de Jesus, o primogênito dos mortos, não significa que Ele era cronologicamente o primeiro a ser ressuscitado dos mortos. Havia ressurreições antes de Sua no Antigo Testamento ( I Reis 17:17-23 ; 2 Reis 4:32-36 ; 13 20:12-13:21'>13 20:21 ), e Ele mesmo levantou outros durante Seu ministério terreno ( Mateus 9:23-25. ; Lucas 7:11-15 ; João 11:30-44 .) prototokos não significa primogênito em seqüência de tempo, mas sim pela primeira vez em preeminência. De todos os que já foram ou nunca vai ser ressuscitado, Ele é o premier um. Deus declara do Messias no Sl 89:27 : "Eu também devem fazê-lo o meu primogênito, o mais elevado dos reis da terra." O livro do Apocalipse registra o desenrolar dessa promessa.

    O terceiro título, o soberano dos reis da terra, retrata Cristo como absolutamente soberano sobre as coisas deste mundo, para que Ele detém o título de propriedade (cf. 5: 1 e ss .). Que Jesus Cristo é o Rei soberano da terra é repetidamente ensinada nas Escrituras (por exemplo,19:16 ; Sl. 2: 6-8 ; . Jr 23:5 ; Lc 23:3 ). Ele é o Senhor, ter um nome "acima de todo nome" ( Filipenses 2:9-11. ), que, de acordo com o plano do Pai e obra do Espírito Santo, concede crentes Sua bênção real de graça e paz.

    Sua Exaltado Doxologia

    Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. ( 1: 5 b-6)

    A obra de Cristo em favor dos fiéis causada João irromper em uma doxologia inspirada de louvor a Ele. No presente, Cristo ama os crentes com um amor inquebrantável ( Rom. 8: 35-39 ). A maior expressão do que o amor veio quando Ele nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue , em referência à expiação provida por Sua morte sacrificial na cruz em nosso lugar.

    Aqui está o coração do Evangelho. Os pecadores são perdoados por Deus, libertos do pecado, da morte e do inferno, pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Deus O fez nosso substituto, matando-o por nossos pecados, para que a pena foi integralmente pago por nós. A justiça de Deus foi satisfeita e Deus era capaz então de conceder a justiça para os pecadores arrependidos por quem Cristo morreu.
    O amor de Cristo, também fez com que Ele faz -nos a ser um reino (não o reino milenar, mas a esfera do governo de Deus que os crentes entram na salvação; cf. Cl 1:13 ), no qual podemos desfrutar de Sua amorosa, regra gracioso e todo-poderoso, proteção soberana. Finalmente, Ele nos fez sacerdotes para Deus e Pai, concedendo-nos o privilégio de acesso direto ao Pai (cf. 1 Ped. 2: 9-10 ).

    João conclui sua doxologia com a única resposta adequada à luz da magnitude das bênçãos que Cristo deu crentes: A ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. Isso é ser a resposta de todos os que lerem este livro maravilhoso em que esse futuro glória e poder é claramente apresentada.

    2. Uma prévia da segunda vinda ( Apocalipse 1:7-8 )

    Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Por isso, é para ser. Amém. "Eu sou o Alfa eo Ômega", diz o Senhor Deus ", que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso." ( 1: 7-8 )

    O livro de Apocalipse é o thriller de ação final. Qualquer um que ama livros cheios de aventura e emoção vai certamente adorar este livro. A Revelação surpreendente contém drama, suspense, mistério, paixão e horror. Ele fala de apostasia pela igreja. Ele fala de um colapso econômico sem precedentes, e do final da guerra da história, o ser humano guerra que vai realmente acabar com todas as guerras. Ele descreve as catástrofes naturais rivalizavam em intensidade apenas pelo dilúvio mundial dos dias de Noé, como Deus derramará Sua ira sobre a terra amaldiçoada. Ele fala das intrigas políticas que levarão à ascendência do ditador mais maligno e poderoso que o mundo já conheceu. Finalmente, e mais terrível de tudo, ele descreve o julgamento final e a condenação de todos os rebeldes, Angelicalal e humana, para o tormento eterno no inferno. O livro de Apocalipse é, portanto, um livro de drama impressionante, horror, e pathos. No entanto, surpreendentemente, é também um livro de esperança e de alegria com um final feliz, como pecado, sofrimento, e morte são para sempre banido ( 21: 4 ; 22: 3 ).

    Vai levar algum tempo para que o drama se desenrolar, assim, como todo bom escritor, João dá aos seus leitores uma prévia do que virá mais tarde no livro. Ao fazer isso, ele revela o tema do livro do Apocalipse: É um livro sobre a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo. Em versos 7 e 8 de João apresenta cinco verdades sobre Sua segunda vinda: a sua necessidade, a glória, o escopo, a resposta, e certeza.

    A Necessidade da Segunda Vinda

    Eis que Ele está vindo ( 1: 7 a)

    Após a introdução e saudações ( vv. 1-6 ), versículo 7 começa a primeira grande oráculo profético no livro do Apocalipse. A exclamação idou ( Eis ) é uma chamada de prender a atenção. Destina-se a despertar a mente eo coração para considerar o que segue. Este é o primeiro de seus vinte e cinco usos em Apocalipse-um livro cheio de verdades surpreendentes que exigem atenção especial. ApropriAdãoente, a primeira coisa que João chama atenção é a gloriosa verdade de que Ele [Jesus] está chegando. O tempo presente de erchomai (vem) sugere que Cristo já está a caminho, e, portanto, que sua vinda é certa. O tempo presente também enfatiza a iminência da Sua vinda (conforme a discussão de iminência de um capítulo deste volume).

    A "vinda (ou esperado) One" era um título para o Messias. João Batista, "enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, [e] mandou por seus discípulos e disse-lhe: És tu o esperado [de erchomai ] One, ou devemos esperar outro? "( Matt 11:2-3. ; cf. Lucas 7:19-20 ; Jo 3:31 ; Jo 6:14 ; Jo 11:27 ). erchomai é utilizado nove vezes em Apocalipse para se referir a Jesus Cristo; sete vezes por nosso Senhor em referência a si mesmo. Assim, o tema do livro do Apocalipse é a vinda One, o Senhor Jesus Cristo.

    Apesar dos escarnecedores, que negam a Segunda Vinda ( II Pedro 3:3-4. ), a Bíblia afirma repetidamente que Jesus vai voltar. Que a verdade aparece em mais de quinhentos versos toda a Bíblia. Estima-se que um em cada vinte e cinco versículos do Novo Testamento se refere à Segunda Vinda. Jesus repetidamente falou de seu retorno (por exemplo, Mt 16:27. ; 24-25 ; Mt 26:64 ; Mc 8:38 ; Lc 9:26 ) e advertiu os crentes a estar pronto para isso (por exemplo, Mt 24:42. , Mt 24:44 ; Mt 25:13 ; Lc 12:40 ; 21: 34-36 ). A volta do Senhor Jesus Cristo a esta terra é, portanto, um tema central nas Escrituras.

    Além das profecias explícitas da Segunda Vinda, há várias razões por que Cristo deve retornar.

    Em primeiro lugar, as promessas de Deus exige que Jesus retorno. Gn 49:10 , a primeira profecia de governo do Messias, lê-se: "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade dentre seus pés, até que venha Siló, e para ele deve ser a obediência dos povos ".Salmo 2:6-9 declara:

    Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei
    Após a Sião, meu santo monte.
    Eu certamente irá contar do decreto do Senhor:
    Ele me disse: "Tu és meu Filho,
    Hoje te gerei.
    Pede-me, e eu te darei as nações por herança,
    E o próprio confins da Terra como sua posse.
    Você deve quebrá-los com uma vara de ferro,
    Você deve quebrar-los como barro. "
    Isaías também previu regra terrena do Messias:
    Porque um menino nos nasceu, um filho, será dada a nós;
    E o governo está sobre os seus ombros;
    E seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte,
    Pai Eterno, Príncipe da Paz.
    Não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz,
    No trono de Davi e no seu reino,
    Para estabelecê-lo e mantê-lo com justiça e retidão
    A partir de então e para sempre.

    O zelo do Senhor dos exércitos fará isso. ( Isaías 9:6-7. )

    Jeremias previu futuro bem-aventurança de Israel sob o reinado do Messias:
    "Eis que vêm dias", declara o Senhor,
    "Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo;
    E Ele reinará como rei e agir com sabedoria
    E fazer justiça e justiça na terra.
    Nos seus dias Judá será salvo,
    E Israel habitará seguro;
    E este é o nome pelo qual Ele será chamado,
    'O Senhor nossa justiça. "
     

    "Portanto, eis que vêm dias", declara o Senhor ", quando eles deixarão de dizer: 'Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito," mas "Vive o Senhor, que tirou e levou de volta os descendentes da família de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado. " Em seguida, eles vão viver em seu próprio solo. " ( Jer. 23: 5-8 )

    Essas previsões e muitos outros que falam do reino terrestre do Messias (por exemplo, 13 27:7-14'>Dan 7: 13-14. , Dn 7:18 ; Zc. 14: 4-9 ; . Mal 4: 1-4 ) não foram cumpridas em primeira vinda de Cristo. Portanto, ele deve vir novamente para cumpri-los, uma vez que "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa;? Será que Ele disse, e ele não vai fazer isso Ou, tendo falado, e Ele não o cumprirá? " ( Nu 23:19 ).

    Em segundo lugar, a promessa de Jesus exige seu retorno. Como observado acima, Jesus previu repetidamente que Ele voltaria (cf. Ap 2:16 ; Ap 3:11 ; Ap 22:7 , Ap 22:20 ). João 14:2-3 dá uma razão importante para o Seu retorno: "In My casa do Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito;. Pois vou preparar um lugar para você Se eu for e vos preparar um lugar para você, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, que onde eu estou, estejais vós também. " Em uma parábola ( Lucas 19:11-27 ), Jesus se julgou como um nobre que seria um dia voltar para a sua propriedade e destruir aqueles que haviam rejeitado o seu governo. Promessas, tanto de Jesus para recompensar aqueles que acreditam em Deus e julgar aqueles que O rejeitam-demand Seu retorno.

    Em terceiro lugar, a garantia do Espírito Santo exige que Jesus retorno. O Espírito Santo é "o Espírito da verdade" ( Jo 15:26 ; Jo 16:13 ), que iria "ensinar [os autores inspirados do Novo Testamento] todas as coisas e trazer para a [sua] recordará tudo o que [Jesus] disse [lhes] "(Jo 14:26 ). Assim, todas as promessas do Novo Testamento da Segunda Vinda (cf., além dos já mencionados 1 Cor. 1: 4-8 ; Fp 3:20-21. ; Cl 3:4. ; Jc 5:8. ; 1Jo 3:21Jo 3:2 Jesus prometeu: "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação, que horas, que está prestes a vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra . " Para cumprir essa promessa, ele deve retornar para a Sua Igreja antes do início da "hora da provação." Esse evento, conhecido como o arrebatamento da igreja, é um aspecto da segunda vinda de Cristo.

    Após o Arrebatamento, Cristo vai premiar a sua igreja para o seu serviço fiel a Ele ( Rm 14:10. ; 1 Cor. 3: 12-15 ; 1Co 4:5 ; Fp 1:6 ; Fp 2:1:12 Tim. , 18 ; 4: 8 ; Ap 11:18 ). Esse tempo de recompensa pressupõe que Cristo já retornaram para a Sua Igreja.

    No final do período de tribulação de sete anos, a igreja glorificada, a noiva de Cristo ( Apocalipse 19:7-9 ; cf. . 2Co 11:22Co 11:2 ), irá retornar em triunfo com Ele ( Ap 19:14 ; cf. v 8. ). Naquela época, a igreja será vindicado perante o mundo incrédulo, tornando-se evidente que verdadeiramente pertence ao Senhor (cf. 2Tm 2:19 ).

    Programa de Deus para a igreja para resgatá-lo dos terrores da tribulação, recompensá-lo pelo serviço fiel, e vindicar-lo em exaltação em Seu reino antes que o mundo-exige que Cristo volte.

    Em quinto lugar, o programa de Cristo para as nações descrentes exige seu retorno. Salmo 2 prevê um tempo em que Cristo vai governar as nações, algo que não ocorreu em sua primeira vinda. Da mesma forma, Joel 3:1-2 , 9-17 (cf. Is. 11: 1-5 ; Mic. 4: 1-8 ; . Sf 3:8 ) descreve Seu julgamento do nações descrentes. Dado que tal julgamento ocorreu na primeira vinda de Cristo, Ele deve voltar a realizá-lo.

    Em sexto lugar, o programa de Deus para Israel exige que Cristo volte. A Bíblia ensina que Deus não terminou com Israel, Seu povo do convênio. Embora fosse o Apóstolo dos Gentios ( Rm 11:13. ; 1Tm 2:71Tm 2:7 ). Falando através do profeta Jeremias, Deus declarou nos termos mais fortes que Ele jamais estabelecidos permanentemente lado Israel:

    Assim diz o Senhor,
    Quem dá o sol para luz do dia
    E a ordem fixa da lua e das estrelas para luz da noite,
    Quem agita o mar, de modo que suas ondas rujam;
    O Senhor dos exércitos é o seu nome:
    "Se esta ordem fixa afasta
    Desde antes de mim ", diz o Senhor,
    "Então os filhos de Israel também cessará
    De ser uma nação diante de mim para sempre. "
    Assim diz o Senhor,
    "Se os céus em cima pode ser medido
    E os fundamentos da terra cá em baixo,
    Então eu também rejeitarei toda a descendência de Israel

    Por tudo o que eles têm feito ", diz o Senhor (. Jer. 31: 35-37 )

     

    "Assim diz o Senhor: 'Se a minha aliança para o dia e noite não permanecer, e os padrões fixos de céu e da terra eu não estabeleceram, então eu rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, não tendo a partir de seus descendentes governantes sobre . os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó Mas vou restaurar suas fortunas e terá misericórdia deles "(. Jer. 33: 25-26 )

    Além de existência como nação, Deus prometeu a Israel salvação, paz, prosperidade, segurança, e um reino (eg, Dt 4:30-31. ; Isaías 9:6-7. ; 11: 11-12 ; 60: 10-14 ; Jer 23: 5-8. ; 30-33 ; Jr 46:28 ; Ez 36:37. ; 40-48 ; Dan 9: 20-27. ; 12: 1-3 ; . Hos 2:14— 23 ; 3: 4-5 ; 14: 4-7 ; Joel 3:18-21 ; Amós 9:8-15 ; . Ob 1:17 ; Mq 4:8 ; Sf 3:1 ; . 19:28 Matt ; Atos 1:6-7 ). Uma vez que essas promessas não foram realizadas em primeira vinda de Cristo, Ele deve retornar para cumpri-los.

    Em sétimo lugar, a humilhação de Cristo exige que ele retorne. Na sua primeira vinda, Ele foi rejeitado, ultrajado, abusado, e executado como um criminoso comum. Mas isso não pode ser a forma como a história termina. Um dia, "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e ... toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" ( Filipenses 2:10-11. ). Em seu julgamento farsa "o sumo sacerdote disse-lhe: 'Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." Jesus disse-lhe: "Você mesmo disse, no entanto eu vos digo, a seguir você vai ver o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" ( Mt 26:1 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ), o "deus deste mundo" ( : 2Co 4:4. , que usa o poder da morte para escravizar os homens () Heb . 2: 14-15 ). Mas Jesus, o governante justo (cf. Ap 5:1. ; 1Jo 3:81Jo 3:8 ). Os crentes são aqueles que estão constantemente "à procura de bem-aventurada esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" ( Tt 2:13 ); aqueles "quantos amam a sua vinda" ( 2Tm 4:8 ; 1Ts 4:181Ts 4:18. ).

    A Glória da Segunda Vinda

    com as nuvens, ( 1: 7 b)

    Nuvens na Escritura frequentemente simbolizar a presença de Deus. Uma nuvem foi usado como a manifestação visível da presença de Deus com Israel durante a peregrinação no deserto ( 13 21:2-13:22'>Ex. 13 21:22 ; Ex 16:10 ; Nu 10:34. ). Na entrega da Lei no Monte Sinai ", uma espessa nuvem sobre o monte" simbolizava a presença de Deus ( Ex 19:16. ; cf. Ex 20:21 ; 24: 15-18 ). Quando o Senhor comunicou com Moisés na tenda da reunião (o tabernáculo), "a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda; eo Senhor falava com Moisés" ( Ex 33:9 ) e do templo ( I Reis 8:10-12 ) foram preenchidos com uma nuvem que simboliza a glória de Deus em suas dedicatórias. Jesus subiu ao céu em uma nuvem ( At 1:9. ), e, como o presente versículo indica, Cristo voltará com nuvens (cf. Dn 7:13. ; . Mt 24:30 ).

    As nuvens imaginar a descida de Cristo do céu. Mais significativamente, eles simbolizam a luz brilhante que acompanha presença-a luz de Deus tão poderoso que ninguém poderia vê-lo e viver ( Ex 33:20 ). A aparência da glória de ardência de Jesus Cristo, "o resplendor da glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" ( He 1:3 Deus diz: "Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por Ele, como quem chora por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. " Pedro afirmou que o povo judeu foram responsáveis ​​pela execução de Cristo, corajosamente declarando

    Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregou mais pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. ( Atos 2:22-23 ; cf. 3: 14-15 )

    Luto de Israel, observou em Zc 12:10 , será o de arrependimento genuíno. Muitos judeus serão salvos durante a Tribulação, ambos os 144:000 e os seus convertidos. Mas para muitos outros, a Segunda Vinda será o momento de sua salvação. Será "naquele dia [que] haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado ea impureza" ( Zc 13:1 registros que o frenético, em pânico profetas de Baal "cortar-se de acordo com seu costume, com espadas e lanças até que o sangue jorraram sobre eles "em uma tentativa desesperada de chamar a atenção de seu deus. Os israelitas foram proibidos de se envolver em tais rituais pagãos ( Lv 19:28. ; Dt 14:1)

    Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e perseverança que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ". Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho de homem, vestido com uma túnica até aos pés, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, e sua voz era como o som de muitas águas. Em sua mão direita segurava sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; e seu rosto era como o sol que brilha na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades. Portanto escrever as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que acontecerá depois destas coisas. Quanto ao mistério das sete estrelas, que viste na minha mão direita, e os sete de ouro candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas ". (1: 9-20)

    Até o fim do primeiro século, o cristianismo se tornou uma seita religiosa odiado e desprezado no Império Romano. Escrevendo ao imperador Trajano no início do segundo século, Plínio, o governador romano da Bitínia, desprezou o cristianismo como uma "superstição depravada e extravagante." Plínio passou a queixar-se que "o contágio dessa superstição [Cristianismo] não se espalhou apenas nas cidades, mas nas aldeias e distritos rurais, assim" (citado em Henry Bettenson, ed,. Documentos da Igreja Cristã [Londres: Oxford University Press, 1967], 4). O historiador romano Tácito, um contemporâneo de Plínio, descreveu os cristãos como "uma classe odiada por suas abominações" (citado em Bettenson, Documentos, 2), enquanto Suetônio, outro contemporâneo de Plínio, rejeitou-os como "um conjunto de homens que aderem a um novo e travesso superstição "(citado em Bettenson, Documentos, 2).

    Além da hostilidade natural dos homens caiu para a verdade do evangelho, os cristãos eram odiados por vários motivos. Politicamente, os romanos viram-los como desleal, porque eles se recusaram a reconhecer Caesar como a autoridade suprema. Isso deslealdade foi confirmada nos olhos dos oficiais romanos por recusa dos cristãos para oferecer os sacrifícios obrigatórios de adoração ao imperador. Além disso, muitas das suas reuniões eram de capital fechado durante a noite, fazendo com que os oficiais romanos acusá-los de incubação parcelas antigovernamentais.
    Religiosamente, os cristãos foram denunciados como ateus porque rejeitaram o panteão romano de deuses e porque eles adoravam um Deus invisível, não um ídolo. Rumores selvagens, com base em equívocos de crenças e práticas cristãs, falsamente acusou-os de canibalismo, incesto e outras perversões sexuais.

    Socialmente, os cristãos, a maioria dos quais eram das classes mais baixas da sociedade (conforme 1Co 1:26), eram desprezados pela aristocracia romana. O ensinamento cristão que todas as pessoas são iguais (Gl 3:28;. Cl 3:11) ameaçava minar a estrutura hierárquica da sociedade romana e derrubar a elite do seu estatuto privilegiado. Ele também aumentou o medo da aristocracia romana de uma rebelião de escravos. Os cristãos não se opôs abertamente a escravidão, mas a percepção era de que eles minaram isso, ensinando que o senhor eo escravo eram iguais em Cristo (conforme Filemon.). Por fim, os cristãos se recusaram a participar das diversões mundanas que eram tanto uma parte da sociedade pagã, evitando festivais, teatro e outros eventos pagãos.

    Economicamente, os cristãos eram vistos como uma ameaça pelos numerosos sacerdotes, artesãos e comerciantes que lucraram com a adoração de ídolos. A hostilidade resultante, visto pela primeira vez no tumulto em Éfeso (At 19:2). Eventualmente, foi a hostilidade dos judeus indicado contra os cristãos que levaram os romanos a reconhecer o cristianismo como uma religião distinta do judaísmo. Que os cristãos identificados como adoradores de uma religião ilegal (o judaísmo era uma religio licita, ou religião legal). No entanto, não houve perseguição oficial pelas autoridades romanas até a época de Nero. Buscando desviar as suspeitas público que ele tinha causado o grande incêndio de Roma (19 de julho, AD 64), Nero culpou os cristãos para ele. Como resultado, muitos cristãos foram executados em Roma (incluindo, de acordo com a tradição, tanto Pedro e Paulo), mas não havia ainda nenhuma perseguição em todo o império.

    Três décadas mais tarde, o imperador Domiciano instigado uma perseguição oficial dos cristãos. Pouco se sabe sobre os detalhes, mas estendeu-se pela província da Ásia (Turquia moderna). O apóstolo João foi banido para a ilha de Patmos, e pelo menos uma pessoa, um pastor, já tinham sido martirizados (Ap 2:13). Perseguidos, assediados, crentes desanimados na Ásia Menor, a quem João se dirigiu ao livro do Apocalipse precisava desesperAdãoente de encorajamento. Fazia anos desde que Jesus subiu. Jerusalém foi destruída e Israel devastado. A igreja estava perdendo o seu primeiro amor, comprometimento, tolerando o pecado, tornando-se impotente, e desagradável para o próprio Senhor (isto é descrito em Apocalipse 2 e 3). Os outros apóstolos foram mortos, e João tinha sido exilado. Todo o quadro parecia muito sombrio. É por isso que a primeira visão João recebeu do Espírito Santo inspirador é do ministério de Cristo presente na igreja.

    Leitores de João levou conforto em saber que Cristo um dia voltar em glória e derrotar seus inimigos. A descrição desses acontecimentos importantes ocupa a maior parte do livro de Apocalipse. Mas a visão de Jesus Cristo que começa o livro não descreve Jesus em Sua glória futura, mas o retrata no presente, como o Senhor glorificado da igreja. Apesar de todas as decepções, o Senhor não tivesse abandonado sua igreja ou Suas promessas. Esta visão poderosa do atual ministério de Cristo a eles deve ter propiciado uma grande esperança e conforto para as igrejas que querem saber e que sofrem a quem João escreveu. Os versículos 9:20 proporcionam o cenário para a visão, desdobre a visão em si, e relacionar os seus efeitos.

    O contexto da Visão

    Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e perseverança que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ". (1: 9-11)

    Esta é a terceira vez nos nove primeiros versos deste livro que João se refere a si mesmo pelo nome (conforme vv. 1, 4). Desta vez, o seu espanto ao receber esta visão fez com que ele adicione o demonstrativo pronome pessoal I. João foi surpreendido que, apesar de sua indignidade absoluta, ele teve o privilégio inestimável de receber esta visão monumental.

    João era um apóstolo, um membro do círculo íntimo dos doze junto com Pedro e Tiago, e autor humano de um evangelho e três epístolas. No entanto, ele humildemente se identificou simplesmente como seu irmão. Ele não escreveu como uma impressionado com a sua autoridade como apóstolo, comandando, exortando, ou definir doutrina, mas como uma testemunha ocular da revelação de Jesus Cristo, que começa a se revelar com esta visão.

    João ainda mais humildemente identificado com os seus leitores, descrevendo-se como o seu companheiro participante, compartilhando com eles antes de tudo na tribulação . Como eles, João era, naquele momento, sofrendo severa perseguição por causa de Cristo, depois de ter sido exilado com outros criminosos. Ele poderia, assim, identificar-se com os crentes sofrimento para quem ele escreveu. João fazia parte do mesmo reino como seus leitores-esfera da salvação; a comunidade redimida sobre a qual Jesus reina como Senhor e Rei (conforme v. 6). Ele compartilhou um parentesco com eles como um companheiro assunto de Jesus Cristo. Finalmente, João identificado com seus leitores na questão de perseverança. hupomone ( perseverança ) significa literalmente "a permanecer sob". Ela fala de dificuldades com paciência, sem desistir.

    João descrito ainda mais essas experiências como em Jesus. Sofrendo perseguição por causa de Cristo, pertencente ao Seu reino, e pacientemente ensaios duradouras são distintamente experiências cristãs.

    Quando ele recebeu essa visão, João estava no exílio na ilha chamada Patmos. Patmos é uma ilha vulcânica estéril, no Mar Egeu, nas suas extremidades cerca de dez quilômetros de comprimento e 5-6 milhas de largura, localizado a cerca de 40 milhas ao largo de Mileto (uma cidade da Ásia Menor cerca de trinta quilômetros ao sul de Éfeso; conforme Atos 20:15-17). De acordo com o historiador romano Tácito, o exílio a tais ilhas era uma forma comum de punição no primeiro século. Mais ou menos na mesma época em que João foi banido para Patmos, o Imperador Domiciano exilado sua própria sobrinha, Flávia Domitila, a outra ilha (FF Bruce, História do Novo Testamento [Garden City, NY: Doubleday, 1972], 413). Ao contrário de Flavia Domitila, cuja expulsão foi motivada politicamente, João provavelmente foi enviado para Patmos como um criminoso (como cristão, ele era um membro de uma seita religiosa ilegal). Se assim for, as condições em que ele viveu teria sido dura. Trabalho exaustivo sob o olhar atento (e chicote pronto) de um superintendente Roman, comida insuficiente e vestuário, e ter que dormir no chão nu teria feito as suas vítimas em um homem de noventa anos de idade. Foi nessa sombria, ilha estéril, sob essas condições brutais, que João recebeu a mais extensa revelação do futuro já deu.

    O único crime de João era fidelidade à palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Como observado na discussão do versículo 2, no capítulo 1 deste volume, essas duas frases parecem ser sinônimos. João sofreu o exílio por seu fiel inequívoca pregação, intransigente do evangelho de Jesus Cristo.

    João recebeu sua visão enquanto ele estava no Espírito; sua experiência transcendeu os limites da apreensão humana normal. Sob o controle do Espírito Santo, João foi transportado para um avião de experiência e percepção para além da dos sentidos humanos. Nesse estado, Deus sobrenaturalmente revelado coisas para ele. Ezequiel (Ez 2:2, Ez 3:14), Pedro (At 10:9; 2Co 12:12Co 12:1; 1Ts 5:21Ts 5:2) e aparece somente aqui no Novo Testamento. Além disso, a visão João recebeu não tinha nada a ver com o dia escatológico do Senhor; era uma visão do presente ministério de Cristo na 1greja. Finalmente, no segundo século a frase kuriake Hemera foi amplamente usado para se referir a domingo (conforme RJ Bauckham, "O Dia do Senhor", em DA Carson, ed,. A partir de sábado para o dia do Senhor [Grand Rapids: Zondervan, 1982], 221ff.). A frase dia do Senhor tornou-se a forma habitual de se referir ao domingo, porque a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo.

    João recebeu sua comissão para registrar a visão de forma dramática: ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna e Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. " A voz (conforme Ez 3:12) foi a do Senhor Jesus Cristo (conforme vv. 12-13 17:18), soando a João em seu piercing, comandando clareza .como o som de um trompete Ao longo do livro do Apocalipse, em alta voz ou som indica a solenidade de que está prestes a ser revelada (conforme 5: 2, 12; 06:10; 7: 2, 10; 08:13 10:3-11:12, 15; 12:10; 14: 2, 15, 18; 16: 1, 17; 19: 1, 17; 21: 3). A cena é uma reminiscência da entrega da Lei no Sinai: "Por isso, surgiu no terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos e uma espessa nuvem sobre a montanha e um som de trompete muito alto, por isso, que todas as pessoas que estavam no acampamento tremeu "(Ex 19:16).

    A voz soberana, poderosa do céu ordenou João, "Escreva em um livro (ou deslocamento) o que você vê. " Este é o primeiro dos doze comandos no livro do Apocalipse de João para escrever o que ele viu (conforme v. 19; 2: 1, 8, 12, 18; 3: 1, 7, 14; 14:13 19:9-21: 5); em uma outra ocasião ele foi proibido de escrever (10: 4).

    Depois de escrever a visão, João foi para enviá-lo às sete igrejas:. a Éfeso e Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia Como observado na discussão do versículo 4, essas cidades foram localizados em da província romana da Ásia (Turquia moderna). Estas sete igrejas foram escolhidos por estarem localizados nas principais cidades dos sete distritos postais em que a Ásia foi dividido. Eram assim os pontos centrais para a divulgação da informação.

    As sete cidades aparecem na ordem em que um mensageiro, viajando na grande estrada circular que os ligava, iria visitá-los. Após o desembarque em Mileto, o mensageiro ou mensageiros que ostentam o livro do Apocalipse teria viajado para o norte para Éfeso (a cidade mais próxima de Mileto), então em um círculo no sentido horário para Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Cópias do Apocalipse teria sido distribuído a cada igreja.

    O desdobramento da Visão

    Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho de homem, vestido com uma túnica até aos pés, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, e sua voz era como o som de muitas águas. Em sua mão direita segurava sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; e seu rosto era como o sol brilhando em sua força ... "Quanto ao mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. " (1: 12-16, 20)

    Tendo descrito as circunstâncias em que ele recebeu, João então relacionado a visão em si. Este olhar revelador e ricamente instrutivo na presente obra do Filho de Deus glorificado divulga sete aspectos do ministério constante do Senhor Jesus Cristo à sua Igreja: Ele atribui competência, intercede por, purifica, fala com autoridade, os controles, protege e reflete a Sua glória através de Sua igreja.

    Cristo Capacita Sua Igreja

    Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho do homem, ... os sete candeeiros são as sete igrejas. (1: 12-13a, 20b)

    No início da visão João estava de costas para a voz, então ele se virou para ver quem estava falando com ele. Como ele fez isso, ele primeiro , vi sete candelabros de ouro, identificada no verso 20 como as sete igrejas. Estes eram como as lâmpadas de óleo portáteis comuns colocadas em castiçais que foram usados ​​para salas de luz à noite. Eles simbolizam igrejas como as luzes do mundo (Fp 2:15). Eles são de ouro porque o ouro foi o metal mais precioso. A igreja é a Deus a entidade mais belo e valioso na Terra-tão valioso que Jesus estava disposto a comprá-lo com seu próprio sangue (At 20:28). Sete é o número da perfeição (conforme Ex. 25: 31-40 ; Zc 4:2) —o glorificado Senhor da igreja movendo-se entre suas igrejas. Jesus prometeu Sua presença contínua com a Sua Igreja. Em Mt 28:20 Ele disse: "Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos." Mt 18:20 promete a presença de Cristo durante o difícil trabalho de confrontar o pecado na igreja. Na noite antes da Sua morte, Jesus prometeu aos Seus discípulos: "Não vos deixarei órfãos; I virá para você ... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e nós vamos viremos a ele e faremos nele morada "(Jo 14:18, Jo 14:23). He 13:5). A presença do Senhor Jesus Cristo em Sua Igreja capacita-lo, permitindo que os crentes a dizer triunfante com o apóstolo Paulo: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fm 1:4; Jonathan, 1Sm 18:4; Acabe e Josafá, 1Rs 22:10, e Esther ., Et 5:1).. Mas a palavra traduzida robe foi usado com mais freqüência (em seis de seus sete ocorrências) na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para descrever o manto usado pelo sumo sacerdote. Enquanto Cristo é biblicamente apresentado como profeta e rei, e Sua majestade e dignidade enfatizou, o robe aqui imagens de Cristo em seu papel como o Grande Sumo Sacerdote de Seu povo. Que ele estava cingido pelos peitos com um cinto de ouro reforça essa interpretação, uma vez que o sumo sacerdote no Antigo Testamento usava um tal cinto (conforme Ex 28:1; Lv 16:4 ele recorda aos crentes que "temos um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus." Nosso grande Sumo Sacerdote é "pode ​​também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, uma vez que vive sempre para interceder por eles" (He 7:25). A sua oferta foi infinitamente superior à de qualquer sumo sacerdote humano: "Mas, quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, e não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção "(Hebreus 9:11-12.).

    Como nosso Sumo Sacerdote, Cristo, uma vez ofereceu o sacrifício perfeito e completo pelos nossos pecados e de forma permanente, intercede fielmente para nós (Rom. 8: 33-34). Ele tem uma capacidade inigualável para simpatizar com a gente em todos os nossos perigos, tristezas, provações e tentações: "Porque, assim como Ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados .. . Nós não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado "(He 2:18;. He 4:15). O conhecimento de que seu Sumo Sacerdote estava se movendo com simpatia no meio deles para cuidar e proteger o seu próprio fornecido grande conforto e esperança para as igrejas perseguidas.

    Cristo purifica sua Igreja

    Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, (1: 14-15a)

    Tendo descrito roupa de Cristo no versículo 13, João descreveu sua pessoa nos versículos 14:15. As primeiras características retratam a obra de Cristo de castigo e purificar Sua igreja.

    O Novo Testamento claramente estabelece o padrão santo que Cristo estabeleceu para a sua igreja. "Portanto, você deve ser perfeito", Jesus ordenou: "como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48). Em 2Co 11:2.). Em Cl 1:22 Paulo explicou que Cristo "já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis." Pedro recorda aos crentes que Deus espera que eles ", como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:15. —16).

    Para manter esse padrão divino, Cristo disciplinará Sua igreja — até mesmo ao ponto de tirar a vida de alguns cristãos impenitentes, pecando (Atos 5 (Mt 18:15-17;::; Jo 15:2 Heb 12 5ss...) : 1-11; 1 Cor 11: 28-30).. Mesmo Pedro, que bem entendia o poder da tentação, advertiu: "É tempo de começar o julgamento pela casa de Deus" (1Pe 4:17).

    Descrição de João de Cristo cabeça e ... cabelos tão brancos como lã branca, como a neve é uma referência óbvia a Dn 7:9). Nas palavras do autor de Hebreus: "E não há criatura alguma encoberta diante dele, mas todas as coisas estão abertas e exposto aos olhos daquele com quem temos de prestar contas" (He 4:13). O Senhor onisciente da Igreja não deixará de reconhecer e lidar com o pecado em Sua Igreja.

    Isso de Cristo pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, continua a sequência óbvia, fazendo uma clara referência ao juízo sobre os pecadores na igreja. Reis em tempos antigos sentou em tronos elevados, por isso aqueles que estão sendo julgados seria sempre sob os pés do rei. Os pés de um rei, assim, passou a simbolizar a sua autoridade. Os pés em brasa, incandescência do Senhor Jesus Cristo imaginá-lo em movimento por meio de Sua igreja para exercer a sua autoridade disciplinadora, pronto para lidar out dor correctivas, se necessário, para pecar cristãos.

    Hebreus 12:5-10 fala sobre esse assunto:

    Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a a quem recebe. " É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade.
    É o amor do Senhor por Seus pecadores redimidos que prossegue a sua santidade.

    Cristo fala autoritariamente à Sua Igreja

    e sua voz era como o som de muitas águas. (1: 15b)

    Quando Cristo falou de novo que já não estava com o som de trombeta do versículo 10. Para João, sua voz agora era como o som de muitas águas (conforme 14: 2; 19: 6), como o rugido poderoso familiar do surfe nas costas rochosas de Patmos em uma tempestade. A voz do Deus eterno foi igualmente descrito em Ez 43:2).

    Quando Cristo fala, a igreja deve ouvir. Na Transfiguração Deus disse: "Este é o meu Filho amado, ... Escutai-o!" (Mt 17:5. ). Cristo fala à Sua igreja diretamente através das Escrituras inspiradas pelo Espírito Santo.

    Cristo Controla Sua Igreja

    Em sua mão direita segurava sete estrelas ... as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, (1: 16a, 20a)

    Como a cabeça de Sua Igreja (Ef 4:15;. Ef 5:23; Cl 1:18), e o governante do "reino do Filho amado [de Deus]" (Cl 1:13), Cristo exerce a autoridade em Sua igreja. Na visão de João, Cristo está segurando na mão direita as sete estrelas (conforme 2: 1, 3: 1), identificada no verso 20 comoos anjos das sete igrejas, que simbolizavam essas autoridades. Que Ele os segurou na mão direita não retrata a segurança e proteção, mas o controle. angeloi ( anjos ) é a palavra do Novo Testamento comum para anjos, levando alguns intérpretes razoavelmente concluir que os anjos estão à vista nesta passagem. Mas o Novo Testamento em nenhum lugar ensina que os anjos estão envolvidos na liderança da igreja. Os anjos não pecar e, portanto, não tem necessidade de se arrepender, como os mensageiros, junto com as congregações que eles representavam, são exortados a fazer (conforme 2: 4-5, 14, 20; 3: 1-3, 15, 17, 19). Dr. Robert L. Tomé observa uma dificuldade a mais com este ponto de vista: "Ela pressupõe que Cristo está enviando uma mensagem aos seres celestiais através de João, um agente terrestre, de modo que possa alcançar igrejas terrenos por meio de representantes Angelicalais" ( Apocalipse 1:7: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 117). Portanto, angeloi fica melhor traduzida "mensageiros", como em Lc 7:24Lc 9:52; e Jc 2:25. Alguns sugerem que esses mensageiros eram representantes de cada uma das sete igrejas que vieram visitar João em Patmos e levar o livro do Apocalipse de volta com eles. Mas uma vez que Cristo é dito para mantê-los em sua mão direita, que era mais provável líderes anciãos e pastores (embora não os únicos líderes, uma vez que o Novo Testamento ensina uma pluralidade de presbíteros), um de cada uma das sete igrejas.

    Esses sete homens demonstrar a função de líderes espirituais na igreja. Eles devem ser instrumentos através do qual Cristo, o cabeça da igreja, medeia o seu governo. É por isso que os padrões para a liderança no Novo Testamento são tão altos. Para ser designado como um intermediário através do qual o Senhor Jesus Cristo controla Sua igreja é ser chamado para uma responsabilidade muito séria (conforme 1 Tim. 3: 1-7; Tito 1:5-9 para as qualificações para tais homens).

    Cristo Protege Sua Igreja

    E da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; (1: 16b)

    A presença do Senhor Jesus Cristo, também oferece proteção para a sua igreja. A espada de dois gumes que veio ... da sua boca é usado para defender a igreja contra ameaças externas (conforme 19:15, 21). Mas aqui ele fala principalmente de julgamento contra os inimigos de dentro da igreja (conforme 2:12, 16; At 20:30). Aqueles que atacam a igreja de Cristo, aqueles que semeiam mentiras, criar discórdia, ou prejudicar o seu povo, será pessoalmente tratado pelo Senhor da igreja. Sua palavra é potente (conforme Heb. 4: 12-13), e será usado contra os inimigos de seu povo (conforme 2Ts 2:8), não será capaz de impedir que o Senhor Jesus Cristo, desde a construção de sua igreja.

    Cristo reflete sua glória através de Sua Igreja

    e seu rosto era como o sol que brilha na sua força. (1: 16c)

    A visão de João do Senhor glorificado da igreja culminou com esta descrição da glória radiante evidente em seu rosto, que João só poderia descrever como brilhava como o sol na sua força. João emprestado essa frase de Jz 5:31, onde ele descreve os que amam o Senhor (conforme Mt 13:43). A glória de Deus através do Senhor Jesus Cristo brilha em e através de Sua igreja, refletindo Sua glória ao mundo (conforme 2Co 4:6).

    Os Efeitos da Visão

    Quando o vi, caí a seus pés como morto. E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades. Portanto escrever as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer depois destas coisas ". (1: 17-19)

    A visão esmagadora João testemunhou alteradas ele dramaticamente. Inicialmente, a sua resposta foi o medo devastador, que o Senhor removido por garantia e, em seguida, dando João um senso de dever.

    Medo

    Quando o vi, caí a seus pés como morto. (1: 17a)

    De uma forma semelhante à sua experiência com a glória de Jesus no Monte da Transfiguração mais de seis décadas antes (conforme Mt 17:6; conforme Dn 8:17). Esmagado pela visão de Deus que ele viu no templo, Isaías clamou: "Ai de mim, porque estou arruinado Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros;! E os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "(Is 6:5; Ez 3:23; 9:. Ez 9:8; Ez 43:3). Jó teve uma reação semelhante a Deus falou com ele: "Tenho ouvido falar de você pela audição do ouvido, mas agora os meus olhos te vêem, por isso eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza" (42:5-6 ). Em seu caminho para Damasco para perseguir os cristãos, Saulo de Tarso (mais conhecido como o apóstolo Paulo) "vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam comigo" (At 26:13)?.

    Em contraste com as afirmações tolas, fúteis, falsos, e presunçosos de muitos em nossos dias que afirmam ter visto a Deus, a reação das pessoas nas Escrituras que realmente viram a Deus, era necessariamente um de medo. Aqueles trouxe cara a cara-a em chamas, santa glória do Senhor Jesus Cristo estão aterrorizados, percebendo sua indignidade pecaminosa para estar em Sua santa presença. Resumindo a resposta adequada à santidade e majestade de Deus, o escritor de Hebreus exorta os crentes a "oferta a Deus de modo agradável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hebreus 12:28-29.).

    Garantia

    E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades (1: 17b-18).

    Como tinha feito há muito tempo na Transfiguração (Mt 17:7; Gn 26:24; Jz 6:23; Mt 14:27; Mt 17:7).

    O conforto oferecido Jesus foi com base em quem Ele é, e a autoridade que possui. Primeiro, Ele se identificou como eu sou ( ego eimi ) —o nome aliança de Deus (conforme Ex 3:14). Era esse nome com o qual Ele havia consolado os discípulos aterrorizados que viram andando sobre o mar da Galiléia (Mt 14:27). Jesus tomou esse nome para si mesmo em Jo 8:58; 1Sm 17:261Sm 17:26; Sl 84:1; Os 1:10; Mt 16:16; Mt 26:63; Atos.. 14:15; Rm 9:26; 2Co 3:32Co 3:3; 1Ts 1:91Ts 1:9; 1Tm 4:10; He 3:12; He 9:14; He 10:31 Jesus disse aos seus oponentes judeus: "Assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho também ter a vida em si mesmo", afirmando, assim, a plena igualdade com Deus Pai.

    Aquele cuja presença colocava medo nos o coração de João, o I Am, o primeiro eo último, o Vivente, Aquele cuja morte o libertou de seus pecados (Ap 1:5).

    Declaração aparentemente paradoxal de Cristo eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre fornece mais razões para a garantia. O texto grego diz literalmente: "Tornei-me morto." O Vivente, o eterno, auto-existente Deus que nunca poderia morrer se fez homem e morreu. Como Pedro explica em 1Pe 3:18, Cristo foi "condenado à morte na carne, mas vivificado no espírito." Em sua humanidade Ele morreu sem deixar de viver como Deus.

    Eis que introduz uma declaração de espanto e admiração: Eu estou vivo para todo o sempre. Cristo vive para sempre em uma união da humanidade glorificada e divindade ", de acordo com o poder de uma vida indestrutível" (He 7:16.). "Cristo, tendo sido ressuscitado dos mortos", escreveu Paulo, "nunca é morrer, a morte já não tem domínio sobre ele" (Rm 6:9). Apesar de sua pecaminosidade, na presença do glorioso Senhor do céu, João não tinha nada a temer porque esse mesmo Senhor tinha pago por Sua morte o castigo pelos pecados do João (e os de todos os que crêem nEle) e ressuscitado para ser sua eterna advogado.

    Como o eterno Eu Sou, o primeiro eo último, o Vivente, Jesus detém as chaves da morte e do Hades. Esses termos são essencialmente sinônimas, com a morte sendo a condição e Hades o lugar. Hades é o equivalente do Novo Testamento da Antigo Testamento termo Sheol e refere-se ao lugar dos mortos. Chaves denotar acesso e autoridade. Jesus Cristo tem o poder de decidir quem morre e quem vive; Ele controla a vida ea morte. E João, como todos os redimidos, não tinha nada a temer, já que Cristo já havia entregue-lo da morte e do inferno por sua própria morte.

    Sabendo que Cristo tem autoridade sobre a morte constitui uma garantia, uma vez que os crentes não precisa temê-lo. Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra ... porque eu vivo, vós também vivereis." (Jo 11:25; Jo 14:19). Para morrer, Paulo observou, é "estar ausente do corpo e estar em casa com o Senhor" (2Co 5:8.). Jesus venceu Satanás e tomou as chaves da morte dele: "Através da morte [Cristo prestou] impotentes o que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e ... free [d] que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "(Heb. 2: 14-15). O conhecimento de que Cristo "nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue" (Ap 1:5). Como crentes estudar a glória de Cristo refletido no livro do Apocalipse, "todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, [será] transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como de o Senhor, o Espírito "(2Co 3:18).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Apocalipse

    APOCALIPSE

    ÍNDICE

    REVELATION

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The Revelation of John

    Tradução: Carlos Biagini





    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    Introduz

    e

    interpreta

    a

    totalidade

    dos

    livros

    do

    NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO

    E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    PREFÁCIO AO APOCALIPSE DE JOÃO

    Com a publicação deste volume minha tarefa quase toca a seu fim, porque com ele chegamos ao último livro do Novo Testamento. Quando em 1952 me encarreguei de escrever um livro que comentasse os At, não era minha intenção avançar mais além desse volume. Naquela época não pensava que meu papel na série seria cobrir a totalidade de! Novo Testamento. Creio que nunca tivesse podido realizar este trabalho sem o .estímulo de muitos amigos. Estou profundamente agradecido a todos os que, durante estes anos, têm-me escrito. Agradeço, também suas expressões de gratidão, que tantas vezes levantaram meu ânimo, e as críticas que sempre me foram benéficas. Para mim, estes anos de estudo do Novo Testamento foram uma experiência cujo valor não poderia dizer-se em palavras. Embora freqüentemente a tarefa me pareceu pesada, agora que chega a seu fim não posso senão lamentá-lo. Quero expressar minha gratidão de todo coração aos que, começando com os Atos, perseveraram neste viaje comigo, ao longo do Novo Testamento, confiou este volume final.

    É um fato reconhecido que o Apocalipse é o livro mais difícil do Novo Testamento. Mas goza de uma magnífica coorte de Comentários,

    alguns dos quais se contam entre os melhores que jamais se escreveram. O Comentário em dois volumes de R. H. Charles, en The International Critical Commentary é uma mina de informação, e completamente indispensável. O de H. B. Swete, nos Macmillan Commentaries, combina a erudição e a piedade, tal como Swete sempre o obteve em todos os livros que escreveu. O de I. T. Beckwith é de primeira importância. O de F, J. A. Hort nunca foi completado, mas até os fragmentos que possuímos são riquíssimos. O de James Moffatt no Expositor’s Greek Testament ainda possui valores. Todos estes comentários trabalham sobre o texto em grego.

    Outros Comentários, sobre o texto em inglês, são os seguintes: O volume de W. H. Simcox em The Cambridge Bible for Schools and

    Colleges é muito sumário e algo passado de moda — se publicou em 1890 — mas ainda útil, assim como o de Martin Kiddie em The Moffat

    Commentary. The Book of Revelation, por E. F. Scott, não é um comentário, mas sim uma exposição lúcida e iluminadora. O Commentary on the Epistles to the Seven Churches, por R. C. Trench,

    possui toda a amplitude de conhecimentos e profundidade de experiência espiritual que são conhecidos nesse autor.

    Como temos dito neste Comentário, o Apocalipse é único no Novo

    Testamento. Mas dista de ser o único em seu tipo, porque forma parte da literatura apocalíptica que floresceu entre o Antigo e o Novo Testamento. Para o estudo desta literatura, o sólido trabalho de E. H. Charles, em dois volumes, The Apocrypha and Pseudoepigrapha of the Old Testament é completamente indispensável. Em 1958 se publicou aquele que é, de longe, o melhor Comentário em inglês do Apocalipse, o de Thomas S. Kepler. É digno de ser lido, junto com The Book of the Unveiling, por M. R. Newbolt. O livro de Austin Farrer, A Rebirth of Images, é uma obra erudita e importante, mas às vezes pode resultar tão difícil como o próprio Apocalipse.

    muitos

    que

    queriam

    poder

    ler

    o

    Apocalipse

    mas

    que encontraram tão difícil fazê-lo que a tarefa ficou para eles virtualmente

    impossível; no meio da luta abandonaram. É minha esperança e oração que este volume de estudos fará algo para abrir a riqueza que possui, uma das maiores e mais dramáticas de todo o Novo Testamento.


    Trinity College, Glasgow, dezembro de 1958.

    INTRODUÇÃO GERAL

    William Barclay.

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de

    Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular

    desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A.,

    S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo

    erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não

    especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO AO APOCALIPSE DE JOÃO

    Um livro estranho

    Quando o estudioso do Novo Testamento embarca no estudo do Apocalipse sente-se projetado a um mundo novo e diferente. O Apocalipse não apenas é diferente, mas de maneira manifesta, é difícil para a mente moderna. O resultado é que muitas vezes foi abandonado como ininteligível e se converteu no campo de jogo dos excêntricos religiosos, que o usam para desenhar mapas celestiais do que está por vir, ou que encontram nele evidencia em apoio de suas próprias raridades.

    Um comentário desesperado disse que no Apocalipse há tantas adivinhações como palavras, e outro afirmou que o estudo do

    Apocalipse encontra ao leitor louco ou o deixa louco. Lutero ter tirado o Apocalipse do cânon. junto com Judas, Tiago, II Pedro, e Hebreus o relegou a uma lista separadamente, no final de seu Novo Testamento.

    queixou-se de que, face à escuridão de seu estilo, o autor tinha o atrevimento de somar ameaças e promessas para aqueles que observassem ou desobedecessem suas palavras, ao mesmo tempo que ninguém entendia o que estava tentando dizer. Nele — disse — não se

    ensina nem reconhece a Cristo; nele não se perceberia a inspiração do Espírito Santo.

    Zwínglio se manifesta de maneira igualmente hostil com relação a este livro. "No Apocalipse — escreveu — não nos interessamos, porque

    não é um livro bíblico... O Apocalipse não possui o sabor da boca ou da mente de João. Eu posso, se o quiser, rechaçar seus testemunhos."

    Por outro lado, houve, em cada geração, aqueles que amaram a este livro. T. S. Kepler, o mais recente editor do Apocalipse, cita o veredicto

    de Philip Carrington e o faz dele: "No caso do Apocalipse temos pela frente um artista mais velho que Stevenson ou Coleridge ou Bach. São João possui um melhor sentido da palavra exata que Stevenson; possui

    um domínio mais velho que o de Coleridge para a etérea beleza sobrenatural; e possui um sentido maior da melodia, do ritmo e da composição que Bach... É a única obra mestra de pura arte no Novo

    Testamento. Sua plenitude, riqueza e variedade gaita o coloca num lugar muito por cima da tragédia grega..."

    Sem dúvida acharemos que este livro é difícil e capaz de nos

    confundir; mas do mesmo modo o encontraremos imensamente digno do esforço de lutar com ele até que nos outorgue sua bênção e nos abra suas riquezas.

    A literatura apocalíptica

    Em qualquer estudo do Apocalipse devemos começar lembrando de um fato básico e essencial. Mesmo quando o Apocalipse é único no Novo Testamento, é, entretanto, o representante neotestamentário do tipo de literatura que era mais comum no período entre os dois testamentos. O título deste livro em grego é Apokalupsis. Entre o Antigo e o Novo Testamento cresceu uma grande massa do que se denominou "literatura apocalíptica". Esta literatura foi o produto e resultado de uma esperança invencível e indestrutível.

    Os judeus não podiam esquecer que eram o povo eleito de Deus. Para eles este fato implicava na certeza de que algum dia chegariam à supremacia mundial. Algum dia seus inimigos seriam destruídos e eles chegariam à preeminência e à glória que lhes pertencia por direito. Em sua história primitiva esperavam o advento de um Rei, na linha de Davi, que reuniria à nação e os levaria a grandeza. Surgiria um renovo do ramo de Jessé (Isaías 11:1-10). Deus levantaria um rebento justo na descendência de Davi (Jr 23:5). Davi seria seu pastor e seu rei (Ez 34:23; Ez 37:24). O tabernáculo de Davi seria reparado (Am 9:11); desde Belém viria um governante que seria grande até os limites da Terra (Miquéias 5:3-5).

    Mas toda a história de Israel desmentia seus esperança. Depois da morte de Salomão, o reino, que já era bastante pequeno, dividiu-se entre Roboão e Jeroboão. Deste modo perdeu sua unidade. O reino do Norte, com seu capital na Samaria, desvaneceu-se pelo fim do oitavo século, frente ao ataque dos assírios, e nunca mais voltou a reaparecer na história, constituindo agora o que se denominam "as dez tribos perdidas de Israel". O reino do Sul, com sua capital em Jerusalém, foi reduzido à escravidão e o exílio pelos babilônios na primeira parte do século VI a.C. Seria mais tarde um estado vassalo dos persas, dos gregos e dos romanos. A história, para os judeus, era um catálogo de desastres, a partir do qual lhes fez evidente que nenhum libertador humano poderia resgatá-los.

    As duas épocas

    O pensamento judeu se aferrou obstinadamente à convicção de seu caráter de povo escolhido; mas devia adaptar-se aos atos da história. Fez isso elaborando um esquema da história. Os judeus dividiam o tempo em duas épocas. Havia esta era presente. A era presente é totalmente má; não tem esperança; não pode reformar-se; para ela não há outro futuro senão a destruição total. Os judeus, portanto, esperavam o fim das coisas

    tal como eram, a era por vir seria totalmente santa e justa; seria a era dourada de Deus; nela haveria paz, prosperidade e justiça; nela, por fim, o povo escolhido de Deus seria vindicado e receberia o lugar que lhe correspondia por direito.

    A pergunta evidente era como se transformará a era atual no mundo por vir? Os judeus criam que isto não podia acontecer mediante ação alguma empreendida pelos homens; portanto, esperavam uma intervenção direta de Deus. Deus mesmo descenderia na arena dos acontecimentos históricos. Eliminaria catastroficamente o mundo em que vivemos e traria sua idade de ouro. E! dia da vinda de Deus se chamava o Dia do Senhor. Seria um dia terrível de destruição e juízo, no qual tudo o que existe seria transtrocado e eliminado. A nova era nasceria de maneira tempestuosa. O dia do Senhor seria o esforço de parto da nova era.

    Toda a literatura apocalíptica se ocupa destes atos. Descreve o pecado da idade presente, os torrões do momento de transição e as bênçãos do tempo por vir. Compõe-se integralmente de sonhos e visões com relação ao fim. Isto significa que toda a literatura apocalíptica é necessariamente crítica. Somente pode falar em símbolos e imagens. Tenta comunicar em termos humanos coisa que nenhum olho viu e nenhum ouvido ouviu e que nunca estiveram presentes nos corações e nas mentes dos homens. A literatura apocalíptica é um esforço por descrever o indescritível, dizer o inexprimível, pintar o que não pode reproduzir-se porque não há modelo na experiência de ninguém!

    A isto deve adicionar-se outra complicação. É natural que estas visões apocalípticas inflamassem mais a imaginação dos homens que viviam sob condições tirânicas de opressão e escravidão. Quanto mais forte era o poder estrangeiro que os estava submetendo, mais sonhavam os judeus seus sonhos da destruição desse poder e de sua iminente reivindicação. Mas não teria senão piorado sua situação se o opressor tivesse podido compreender esses sonhos, no caso que os livros apocalípticos caíssem em suas mãos. Teriam parecido a obra de

    revolucionários. Em conseqüência, a maioria desses livros estavam escritos em código; escolhia-se deliberadamente uma linguagem que fosse indecifrável para os não iniciados. Em muitos casos até nosso dia seguem sendo indecifráveis, porque não conhecemos a chave e esta já não existe. Mas também é um fato que quanto mais saibamos sobre o pano de fundo histórico e a situação em que foram escritos esses livros, mais fácil nos resultará sua interpretação e a árdua tarefa de desenterrar seu significado.

    O Apocalipse

    Tudo o que se teme dito descreve de maneira precisa o Apocalipse. Há muitos apocalipses judeus: Enoque, Os Oráculos Sibilinos, Os testamentos dos doze patriarcas. A Ascensão de Isaías, A Assunção de Moisés, O Apocalipse de Baruque, O Quarto Esdras, etc. Nosso Apocalipse é um apocalipse cristão (o único que aparece no Novo Testamento, ainda que houve outros, que não foram admitidos no cânon). Está escrito totalmente sobre o esquema judeu; segue a concepção básica das duas idades.

    Existe nossa idade presente, totalmente condenada à destruição, sob o domínio dos poderes satânicos, e existe a idade de ouro por vir, a idade

    de novos céus e nova Terra, quando Deus tiver feito novas todas as coisas. A única diferença é que em vez de falar do dia do Senhor nosso apocalipse refere-se à Vinda de Cristo em poder. Não somente o

    esquema é o mesmo, são idênticos os detalhes.

    Os apocalipse judeus descreviam uma série de acontecimentos que aconteceriam imediatamente antes do fim; todos estes aparecem no

    Apocalipse. Mas antes que passemos a esboçar esta sucessão ordenada de certos fatos há outra pergunta que devemos responder.

    Tanto a apocalíptica como a profecia se ocupam de eventos que

    acontecerão no futuro. Qual é a diferença entre as duas?

    Apocalíptica e profecia

    Havia uma diferença bem real entre os profetas e os apocalipticistas. Tem a ver tanto com a mensagem como com o método.

    1. O profeta pensava em termos deste mundo. Sua mensagem em geral era uma reclamação por justiça na área econômica, social ou política; sua mensagem sempre era um chamado aos homens para que obedecessem a Deus e o servissem neste mundo. Para o profeta era este

    mundo aquele que devia ser reformado e recriado; era neste mundo que ultimamente se cumpriria a vontade de Deus e viria o Reino. Foi-lhe dito de outra modo que, de qualquer maneira, significa o mesmo: o profeta

    cria na história. Cria que nos acontecimentos da história, dentro do tempo e no mundo, a vontade e o propósito de Deus estavam realizando— se sob a direção divina. Num certo sentido o profeta era um otimista,

    pois mesmo quando condenava o estado presente das coisas, cria que estas podiam ser melhoradas, aceitando os homens a vontade e os mandamentos de Deus.

    Mas para o apocalipticista o mundo estava mais além de toda possibilidade de remendo; estava totalmente entregue ao mal e o dominava o mal. O apocalipticista cria na dissolução deste mundo, não

    em seu reforma. Não esperava que este mundo fora re-criado, mas na criação de um novo mundo, quando o mundo velho fosse feito pedaços pela ira vingadora de Deus. Num certo sentido, então, o apocalipticista era um pessimista, porque não cria que pudesse curar a presente

    enfermidade do mundo. É certo que estava seguro da idade de ouro por vir, mas tal coisa era só depois da destruição total de tudo o que conhecemos.

    1. A mensagem dos profetas era falada; era comunicada de boca ao ouvido; o profeta enfrentava aos homens com uma mensagem da parte de Deus, assumindo pessoalmente a responsabilidade pelo que dizia. A

    mensagem do apocalipticista sempre era entregue em forma escrita. A apocalíptica era um gênero literário. Se a tivesse transmitido

    verbalmente ninguém teria entendido nada. É difícil, complicada, muitas vezes ininteligível; deve ser analisada e pensada muito bem no gabinete de estudo antes de poder compreendê-la. Por outro lado, o profeta sempre falou em seu próprio nome; todos os escritos apocalípticos, exceto o Apocalipse que encontramos no Novo Testamento, são pseudônimos; quer dizer, estão escritos sob nomes assumidos que ocultam a verdadeira identidade do autor. Era posto, em geral, na boca das grandes personalidades do passado, de maneira tal que aparecessem como palavras de Noé, Enoque, Isaías, Moisés, os Doze Patriarcas, Baruque. Há algo de patético em tudo isto. Os homens que redigiram os escritos apocalípticos sentiam que já não havia grandeza possível neste mundo; desconfiavam de si mesmos até o ponto de não assinar suas obras com seus verdadeiros nomes; os atribuíam às grandes figuras do passado, como se ao agir desse modo pudessem conferir-lhes uma autoridade que eles mesmos jamais chegariam a possuir. Tal como Jüilicher afirmou: "a apocalíptica é uma profecia senil".

    O aparato de nosso Apocalipse

    Segundo já o temos dito, a literatura apocalíptica responde a um esquema fixo; pretende descrever as coisas que sucederão nos últimos tempos deste mundo, e as bênçãos que serão derramadas por Deus, depois; as mesmas imagens aparecem repetidas em todos os livros deste gênero. São elaborados, por assim dizer, com o mesmo estoque de materiais; e estes materiais também aparecem em nosso livro do Apocalipse. Valeria a tristeza enumerar, de maneira sucinta, os materiais básicos da apocalíptica.

    1. Na literatura apocalíptica o Messias é uma figura divina, preexistente, dotada de poder e glória sem iguais. Está esperando descer ao mundo para iniciar nele seu carreira de conquistador. Existia no céu antes da criação do mundo, antes que fossem feitos o Sol e as estrelas, e está "em reserva", na presença do Onipotente (Enoque 48:3-6; 62:7; 4

    Esdras 13:25-26). Virá para destronar os poderosos, a todos os reis da Terra, e para quebrar os dentes dos pecadores (Enoque 42:2 6; 43:2-9; 62:5-9; 69:26-29). Na apocalíptica não há nada de humano ou tenro .no Messias; é uma figura divina imbuída na ira divina e dotada do poder da vingança de Deus, perante cujo juízo e glória toda a Terra treme, cheia de terror.

    1. A vinda do Messias seria precedida pelo retorno de Elias, quem prepararia o caminho para Ele (Malaquias 4:5-6). Elias se poria

    sobre as colinas de Israel — diziam os rabinos —: e anunciaria a vinda

    do Messias com uma voz tão poderosa que ressoaria de um extremo ao outro da Terra.

    1. Os últimos tempos, terríveis pelos episódios que aconteceriam neles, denominavam-se "os trabalhos do Messias". A vinda do Messias

    seria como uma agonia de parto. Nos Evangelhos ficam em boca de Jesus palavras que antecipam os sinais do fim. "E tudo isto será o princípio de dores" (Mt 24:8; Mc 13:8). A palavra que se traduz

    dores, ódinai, significa literalmente "dores de parto".

    1. Os últimos dias serão uma época de terror. Até os poderosos chorarão com amargura (Sf 1:14); os habitantes da Terra tremerão (Jl 2:1); os homens se encherão de medo, buscarão algum lugar para

    esconder-se e não o encontrarão (Enoque 102, 1, 3).

    1. Os últimos dias serão uma época quando o mundo inteiro será transtrocado; será um período de comoções cósmicas, durante as quais

    desaparecerá o mundo tal como os homens o conhecem. Se extinguirão as estrelas; o Sol se obscurecerá e a Lua se tingirá de sangue (Is 13:10, Joel 2:30-31; Jl 3:15). O firmamento se quebrará e cairá em ruínas;

    haverá uma catarata de fogo calcinante, toda a criação se converterá numa massa fundida e incandescente (Oráculos Sibilinos 3:83-89). As estações se desordenarão e não haverá nem noite nem amanhecer

    (Oráculos Sibilinos 3:796-806). A Terra será rota em pedacinhos, toda a ordem de coisas existentes será destruída.

    1. Os últimos tempos verão, também, a destruição das relações humanas. O ódio e a inimizade reinarão na Terra. A mão de cada homem se elevará contra seu irmão (Zc 14:13). Os irmãos, filhos da mesma mãe, se matarão entre si; os pais assassinarão a seus filhos; desde a saída do Sol até o crepúsculo os homens se estarão matando (Enoque 100:1-2). A honra será voltada em vergonha, a força em humilhação e a beleza em fealdade. O homem humilde se fará invejoso; a paixão se apoderará do mais controlado e pacífico (2 Baruque 48:31-37). A Terra será comovida; até as relações humanas mais íntimas serão transtornadas; não reinará outra lei senão o caos.
    2. Os últimos dias serão dias de juízo. Deus virá como o fogo que funde e refina os metais, e quem poderá suportar o dia de sua vinda?

    (Malaquias 3:1-3). Deus contenderá com os homens a fogo e espada (Isaías 66:15-16). O Filho do Homem destruirá os pecadores que haja

    na Terra (Enoque 69:27), e o aroma do enxofre invadirá todo lugar (Oráculos Sibilinos 3:58-61). Os pecadores serão queimados como o fora Sodoma há muito tempo (Jubileus 36:10-11). Nos últimos dias a ira

    destruidora de Deus se passeará pela Terra.

    1. Em todas estas visões os gentios têm seu lugar, mas nem sempre é o mesmo.
      1. Às vezes a visão é que os gentios serão totalmente destruídos. Babilônia será destruída e assolada até o ponto que não haverá lugar sequer para que o árabe nômade levante seu tenda, nem para que o pastor pastoreie suas ovelhas: não ficará mais que um deserto habitado por

    bestas selvagens (13 19:23-13:22'>Isaías13 19:23-13:22'> 13 19:23-13:22'>13 19:22). Deus esmagará aos gentios em sua irritação (Is 63:6). Os gentios serão gastos carregados de cadeias a Israel (Is 45:14).

    1. Às vezes se descreve uma última confabulação de todos os gentios contra Jerusalém, e uma batalha final, em que seriam destruídos (Ezequiel 38:14—39:16; Zacarias 14:1-11). Os reis das nações se

    precipitarão contra Jerusalém, pretenderão saquear o Santuário do Santo de Israel, colocarão seus tronos num círculo em torno da Cidade Santa, e

    cada um arrastará consigo a seus povos infiéis; mas tudo isto não terminará mas em sua destruição total e definitiva (Oráculos Sibilinos 3:663-672).

    1. Às vezes encontra-se a imagem da conversão dos gentios graças à luz de Israel. Deus deu a Israel como luz aos gentios, para que seja a

    salvação que oferece Deus até aos mais remotos limites da Terra (Is 49:6). As ilhas esperam em Deus (Is 51:5); os extremos da Terra são convidados a olhar a Deus e receber a salvação (Isaías 45:20-22). O

    Filho do Homem será luz para os gentios (Enoque 48:4-5). As nações virão dos limites da Terra para contemplar a glória de Deus em Jerusalém (Salmos de Salomão Sl 17:34). De todas as imagens que se

    relacionam com os gentios, a mais comum é a que pinta sua destruição e a correspondente exaltação de Israel.

    1. Nos últimos dias os judeus que foram esparramados por toda a

    Terra voltarão a reunir-se em Jerusalém. Virão desde Assíria e Egito e adorarão a Deus em seu Santo Monte (Isaías 27:12-13). As montanhas serão arrasadas e os vales nivelados, as árvores serão colocadas de tal maneira que dêem sombra ao peregrino (Baruque Ap 5:5-9; 2 Baruque Ap 4:2-6; 13 16:17'>Tobias 13 16:17). A glória da última morada será maior que a glória da primeira (Ageu 2:7-9).

    1. Parte essencial da descrição dos últimos dias é a ressurreição

    dos mortos. "Muitos dos que dormem despertarão dentre os mortos, alguns para a vida eterna, alguns para a vergonha e o eterno desprezo" (Daniel 12:2-3). O Sheol e as tumbas devolverão os que lhes foram confiados (Enoque 51:1). Os alcances desta ressurreição final dos mortos variam segundo as diversas concepções. Às vezes aplica-se somente aos

    justos de Israel; às vezes a todo Israel; às vezes a todos os homens. Seja qual for a forma que assumir esta esperança, pode dizer-se que pela primeira vez na tradição judia surge com força a crença numa vida após a morte.

    1. Também havia diferencia quanto à duração do Reino Messiânico. O mais natural é que fosse concebido como eterno e, por certo, a opinião mais freqüente é que não teria fim. O reino dos santos é um reino sem fim (Dn 7:27). Alguns criam que o Reino do Messias duraria 400 anos. Chegavam a esta cifra comparando Gn 15:13 e Sl 90:15. Na passagem de Gênesis diz a Abraão que a aflição de seus filhos durará quatrocentos anos; o salmo pede a Deus que alegre a seu povo tantos anos como fora aflito. No Apocalipse se sustenta que o reino dos santos terá uma duração por mil anos; depois será travada a batalha final contra todas as forças do mal reunidas; e depois começará a idade de ouro de Deus.

    Tais, então, eram os acontecimentos que o apocalipticismo esperava, anunciava e se imaginava para os últimos dias; pode ver-se que quase todos eles encontram seu lugar no Apocalipse de nosso Novo Testamento. Para completar esta descrição resumiremos, sob o próximo título, as bênçãos que se esperavam para a era por vir.

    As bênçãos da era por vir

    1. O reino dividido voltaria a unir-se. A casa do Judá voltaria a caminhar junto com a casa de Israel (Jr 3:18: Is 11:13; Os 1:11). As antigas divisões seriam sagradas e o povo de Deus recuperaria sua unidade.
    2. O mundo inteiro adquiriria uma fantástica fertilidade. Os desertos se converteriam em campos cultiváveis (Is 32:15), seria

    como o Jardim do Éden (Is 51:3); o deserto se alegrará e florescerá como a roseira (Is 35:1). A terra dará frutos multiplicados por dez

    mil; cada videira lançará mil ramos férteis, em cada ramo crescerão mil cachos e cada cacho dará 200 litros de vinho (2 Baruque Is 29:5-8). A recomendação de Pedro é idêntica: Honrar ao imperador e temer a Deus são um dever cristão (1 Pedro 2:12-17). Ao escrever aos Tessalonicenses é muito provável que Paulo afirme que Roma é o único poder que controla o caos, cuja ameaça pende sobre o mundo (2Ts 2:7). Mas no Apocalipse não encontramos senão um abrasado ódio para com Roma. Roma é Babilônia, a mãe das rameiras, bêbada com o sangue dos santos e os mártires (Apocalipse 17:5-6). João espera com ansiedade a destruição total desta cidade e seu poder.

    Qual é a explicação desta forte mudança na atitude? A resposta a encontramos no desenvolvimento do culto ao imperador; este e as

    perseguições que derivam dele, são o pano de fundo do Apocalipse. Portanto, devemos ver o que era este culto do imperador, como surgiu,

    que coisas exigia e como afetou a igreja Cristã.

    Na época em que se escreveu o Apocalipse o culto ao imperador era a única religião que cobria a totalidade do império romano. Foi por causa

    da negativa dos cristãos a aceitar suas exigências que se começou a persegui-los e os assassinou em grandes quantidades. A essência deste culto era que o imperador te remem, assim que encarnação do espírito de

    Roma, era divino. Uma vez por ano todas as pessoas que viviam no Império deviam comparecer perante os magistrados para queimar um pingo de incenso perante o busto do imperador e dizer: "César é o Senhor" (é Deus). Depois de ter feito isto a pessoa podia ir ao templo

    que quisesse e adorar os deuses de sua preferência, sempre que sua religião não contradissera a decência e os bons costumes. Mas o primeiro era oferecer sua devoção ao imperador como deus. A razão deste culto

    era muito singela. Roma era um enorme império heterogêneo, que ia de um extremo a outro do mundo. Continha muitas línguas, raças, tradições, nações. O caso era como fazer desta massa diversa algum tipo de

    unidade. Não há força unificadora tão poderosa como uma religião

    comum a todos. Nenhuma das religiões nacionais, nenhum dos deuses locais, teria podido converter-se numa realidade espiritual universal.

    Mas era possível que todos adorassem ao imperador. Era a ação ritual comum e a crença comum que podia converter o Império numa

    unidade. Negar-se a queimar esse pingo de incenso e negar-se a dizer "César é o Senhor" não era um ato de irreligiosidade, mas sim um gesto subversivo de deslealdade política. Se alguém negava-se a celebrar uma vez por ano esta cerimônia tão singela, os romanos não o consideravam

    ateu, mas sim um cidadão desleal e potencialmente rebelde. É por isso que os romanos tratavam com grande severidade os que se negavam a dizer "César é o Senhor". E nenhum cristão teria podido ser persuadido

    de outorgar esse título, o de "Senhor", a outro senão a Cristo. Para o cristão — e este era o centro e essência de seu credo — Jesus Cristo, e somente Jesus Cristo, era o Senhor.

    Mas também devemos ver como se desenvolveu este culto ao imperador, e como tinha chegado a sua cúspide quando se escreveu o Apocalipse.

    Deve destacar um fato fundamental. O culto ao imperador não se impunha das mais altas hierarquias do governo imperial. Surgia do próprio povo; pode inclusive dizer-se que surgiu face aos esforços por

    parte dos primeiros imperadores por evitá-lo, ou pelo menos contê-lo dentro de certos limites. E deve notar-se que entre todos os povos que integravam e! império os judeus eram as únicas coisas que estavam excetuados desta obrigação ritual.

    O culto do imperador apareceu como um gesto espontâneo de gratidão a Roma. Os povos das províncias sabiam com muita clareza tudo o que deviam a Roma. A justiça imparcial dos tribunais romanos

    tinha ocupado o lugar da opressão tirânica e caprichosa. A segurança reinava

    no lugar da insegurança. Os grandes caminhos romanos sulcavam o mundo; e assim como os caminhos estavam livres de

    salteadores, os mares tinham sido limpos de piratas. A paz romana era uma das coisas mais importantes que podiam ter sucedido ao mundo

    antigo. Tal como o afirmava Virgilio, Roma sentia que seu destino era "livrar o caído e humilhar o exaltado". A vida estava rodeada de uma segurança e ordem que a humanidade nunca tinha conhecido.

    E. J. Goddspeed escreveu: "Isto era a paz romana. O provinciano, submetido à autoridade de Roma, encontrava-se numa situação tal que

    podia fazer seus negócios, prover às necessidades de sua família, escrever cartas e fazer suas viagens com segurança, graças à mão forte que o governava."

    O culto ao imperador não começou com a divinização de César. Começou com a divinização de Roma. O espírito do Império foi divinizado sob o nome e a figura da deusa Roma; Roma era a

    personificação de Roma. Representava o poder benévolo do Império. O primeiro templo dedicado a Roma se erigiu em Esmirna no ano 195 a.C. Não custou muito dar o passo seguinte e pensar que o espírito de Roma

    se encarnava na pessoa de um homem, o imperador. O imperador encarnava e personificava a Roma. A adoração do imperador começou com Júlio César, depois de sua morte. O ano 29 a.C. o imperador

    Augusto concedeu sua autorização às províncias de Ásia e Bitínia para que nas cidades de Éfeso e Nicéia se erigissem templos consagrados à adoração conjunta de Roma e Júlio César. Mas então deu-se um passo

    mais. Respondendo a pedidos, Augusto deu permissão para que em Pérgamo (Ásia Menor) e Nicomédia (Bitínia) se levantassem templos dedicados a Roma e a ele mesmo. Em princípio, então, a adoração do imperador reinante se considerou como uma concessão feita a súditos

    não romanos do império, que não eram cidadãos romanos plenos.

    Logo se produziram os desenvolvimentos inevitáveis. É muito humano adorar a um deus que pode ver-se e tocar-se antes que a um

    espírito abstrato. Pouco a pouco os súditos do império e os próprios cidadãos romanos começaram a adorar mais ao imperador reinante que ao espírito de Roma. Era necessário obter uma autorização especial do

    Senado romano para poder levantar um templo em honra do imperador reinante, mas para com mediados do primeiro século essa autorização era

    cada vez mais um trâmite pró forma. Pouco a pouco, deste modo, a adoração do imperador se foi convertendo na religião comum de todos os romanos. E começou a haver um sacerdócio dedicado a este culto; os centros do culto ao imperador organizaram presbitérios, cujos integrantes eram pessoas de grande prestígio.

    Deve destacar-se, como já o temos feito, que este culto nunca pretendeu ser exclusivo. Não se propunha apagar as outras religiões. Roma era tolerante. Qualquer podia adorar a seus próprios deuses e ao

    Imperador. Mas a adoração de César se converteu numa comprovação de lealdade política. Chegou a ser, deste modo, o laço que unia a todos os súditos leais do Império; converteu-se, por assim dizê-lo, no

    reconhecimento da autoridade de César sobre o corpo e a alma de todos os homens que habitavam seu império.

    Este é o pano de fundo do Apocalipse. Em todo o Império os súditos de Roma deviam chamar Senhor e Deus a Domiciano. A alternativa era morrer. Não havia escapatória possível.

    O que podiam fazer os cristãos? Que esperança tinham? Não havia entre eles muitos que fossem sábios ou poderosos. Contra eles se levantou o poderio de Roma, que nenhum povo ou nação tinha podido

    resistir. Enfrentava-os uma opção absoluta: César ou Cristo. O Apocalipse foi escrito para nutrir a fé dos cristãos nessa situação. Numa época de terror crescente João não fechou os olhos. Via coisas temíveis, mas antecipava coisas ainda mais temíveis. Mas por atrás de todos esses

    horrores via a bem-aventurança daqueles que resistissem a César por amor a Cristo. O Apocalipse nos vem de uma das épocas mais heróicas na história da Igreja. É certo que Nerva, o sucessor do Domiciano (96-

    98), revisou as leis repressivas e as campanhas de perseguição de seu antecessor. Mas o dano já tinha sido feito; os cristãos eram uma comunidade fora da lei. E o Apocalipse é o clarim que chama os crentes

    a serem fiéis até a morte a fim de ganhar a coroa da vida.

    Um livro que vale a pena estudar

    Ninguém pode fechar os olhos diante das dificuldades com que nos enfrenta o Apocalipse. É o livro mais difícil da Bíblia. Mas vale a pena estudá-lo, porque contém a fé ardente da Igreja Cristã naqueles dias quando sua vida era uma agonia, quando os homens esperavam o fim dos céus e da Terra que conheciam, e quando criam que para além do terror os esperava a glória e que por cima dos homens montados em cólera agia o poder de um Deus onipotente.


    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20

    Apocalipse 1

    A revelação de Deus aos homens — Ap 1:1-3. Entrou Babilônia, o poder que representado como um leão com asas de águia (Ap 7:4). Entrou a Pérsia, o urso selvagem (Ap 7:5). Entrou a Grécia, o leopardo alado (Ap 7:6). E entrou Roma, a besta com dentes metálicos, além de toda descrição possível (Ap 7:7). Mas a hora destes impérios bestiais, selvagens e desumanos tinha chegado a seu fim, e o domínio seria entregue nas mãos de um poder humano e amável, representado pela imagem de um filho de homem. Deus entregaria o domínio a este Filho do Homem. Deus é o Ancião de Dias.

    “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Ap 7:13-14). Até o fim dos dias não pode haver outro sentimento a não ser reverência diante da glória e santidade do Cristo Ressuscitado.

    Não temas. . .

    É evidente que esta também é uma reminiscência da história dos

    Evangelhos, porque estas são as mesmas palavras que os discípulos ouviram dos lábios de Jesus durante os dias de sua vida na carne. Foi isto, precisamente, o que lhes disse quando foi alcançá-los caminhando sobre as águas (Mt 14:27; Mc 6:50); e foi deste modo, sobretudo, que lhes falou no Monte da Transfiguração, quando eles se espantaram e temeram ao ouvir a voz do céu (Mt 17:7). Até nos céus, quando nos aproximarmos à glória intocável do Deus Santo, a voz de Jesus nos dirá: "Eu estou aqui, não tenha medo.'"

    Eu sou o primeiro e o último. . .

    Tal como se viu, no Antigo Testamento esta não é nada mais nem nada menos que a descrição de Deus em pessoa (Is 44:6; Is 48:12). A promessa de Jesus é que Ele está tanto no princípio como no fim. Trata-

    se do momento do nascimento e do momento da morte, no que se refere a nós. Está conosco como quando nos decidimos dar os primeiros passos no caminho cristão, e estará conosco quando terminarmos nossa

    peregrinação. Está conosco quando nós pomos mãos à obra em qualquer

    tarefa que façamos em seu nome, por seu amor e por amor aos homens, e estará conosco quando dermos por terminada nossa missão. Em toda circunstância Ele será nossa todo-suficiente fortaleza, esperança, guia e retribuição.

    (Eu sou) o que vivo; fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos

    Estas palavras são ao mesmo tempo a pretensão e a promessa de

    Cristo. É a pretensão de ter ressuscitado, de ter conquistado a morte, e a promessa de quem, estando sempre vivo, poderá para sempre jamais

    brindar companhia aos seus.

    E tenho as chaves da morte e do Hades

    A morte tem portas (Sl 9:13; Sl 107:18; Is 38:10); Cristo tem

    as chaves dessas portas. Há alguns para quem esta é uma referência da descida de Jesus Cristo ao inferno. Segundo estes, quando Jesus Cristo morreu, desceu literalmente ao Hades e abriu as portas dessa morada inviolável, para levar consigo, à glória, a Abraão e a todos os que no passado tinham sido fiéis a Deus. Nossa interpretação, sem excluir esta, pode ser mais ampla. Porque como crentes sabemos que Jesus Cristo tem autoridade sobre a morte, porque pôde abolir a morte e mediante seu evangelho trazer à luz a vida e a imortalidade (2Tm 1:102Tm 1:10). Deste modo, porque Ele vive, nós também viveremos (Jo 14:19). Para nós e para todos os que nós amamos, a amargura da morte pertence ao passado.

    AS IGREJAS E SEUS ANJOS

    Ap 1:20

    Esta passagem começa com uma palavra o que em todo o Novo

    Testamento se emprega num sentido muito especial. Refiro-me ao termo mistério. Deve entender-se que não se quer dizer "mistério", no sentido que a palavra tem comumente em nossos dias. Quer dizer, segundo o sentido que lhe era dado naquela época, algo que não tem significado

    para aquele que é incapaz de decifrar seu sentido oculto, por não possuir a crave ou o conhecimento inicial adequado. O mistério é claro e simples para os que estão no segredo. O Cristo ressuscitado, então, dispõe-se a dar o significado oculto das sete estrelas e os sete candelabros.

    Os sete candelabros representam às sete Igrejas. Um dos grandes títulos do cristão é o de ser "a luz do mundo" (Mt 5:14; Fp 2:15). Um comentarista grego muito antigo faz uma observação interessante. Diz que as igrejas não são luzes mas sim castiçais, onde ficam as luzes; não são as igrejas as que produzem a luz. O doador da luz é Jesus Cristo e a Igreja é o copo onde essa luz brilha, a lâmpada que contém a luz. A luz do cristão é sempre uma luz emprestada, porque não brilha com sua própria centelha, mas sim refletindo a luz de Cristo.

    Um dos grandes problemas na interpretação do Apocalipse é decidir o que significam os anjos das Igrejas. Cada uma das Cartas às sete Igrejas está dirigida ao anjo da Igreja. Quais eram estes anjos? Ofereceram-se várias explicações.

    1. A palavra "anjo" no idioma grego possui dois significados. Às vezes é "anjo" mas, muito mais freqüentemente, também significa "mensageiro". A idéia, então, é que se teriam reunido os mensageiros das sete Igrejas para receber as mensagens que João enviaria a suas respectivas comunidades e levá-los a elas. Se esta é a interpretação correta nossa tradução deveria dizer: "Ao mensageiro da Igreja de..." A única dificuldade é que a palavra "anjo" utiliza-se umas cinqüenta vezes no Apocalipse, além destas sete, e sem exceção significa "anjo". Quando João usa a palavra "anjo" não o faz no sentido de "mensageiro" mas no de "anjo".
      1. Sugeriu-se que os "anjos" são os bispos das Igrejas. Segundo esta interpretação os bispos estariam reunidos para receber as mensagens de parte de João, ou as cartas estariam dirigidas a eles. A favor desta interpretação citam-se as palavras de Malaquias: "Porque os lábios do sacerdote têm que guardar a sabedoria, e de sua boca o povo buscará a

    lei; porque mensageiro é de Jeová dos exércitos" (Ml 2:7). No Antigo Testamento em grego a palavra que traduz "mensageiro" é anguelos; o sacerdote é, então, um anjo de Deus. Seria muito fácil que o título se transferiu aos bispos e aos dirigentes das Igrejas. São os mensageiros de Deus às Igrejas, e é a eles que João se dirige. A dificuldade com esta explicação é a mesma que com a primeira: atribui a palavra "anjo" a pessoas humanas, algo que não é freqüente no uso que João faz deste termo.

    1. Tem-se dito que se trata de anjos guardiães. Segundo o pensamento hebreu, cada nação teria seu anjo da guarda (ver Dn 10:13,Dn 10:20,Dn 10:21). Miguel, por exemplo, era o anjo de Israel (Dn 13:1). As pessoas individuais também tinham anjos guardiães. Quando Rode veio com a notícia de que Pedro tinha escapado da cárcere ninguém quis crer em seu testemunho, e alguns sugeriram que provavelmente se tratasse de seu anjo (At 12:15). Jesus falou dos anjos que cuidam dos pequenos (Mt 18:10). Se fosse esta a interpretação correta, então se trataria dos anjos guardiães das Igrejas. A dificuldade, neste caso, seria que a censura e o conselho pelos pecados das Igrejas é dirigido aos anjos. Orígenes cria que esta era a interpretação correta. Dizia que o anjo guardião de uma Igreja era como o tutor de um menino. Se o menino faz algo mau, o tutor é o responsável. E se uma Igreja vai mal, Deus, em sua misericórdia, culpa o anjo que devia guardar essa Igreja. Subsiste a dificuldade, entretanto, pois mesmo quando se menciona o anjo no cabeçalho, os termos de cada missiva são dirigidos, evidentemente, aos membros da Igreja.
      1. Tanto os gregos como os judeus criam que as coisas terrestres possuem uma contraparte celestial. Alguns sugeriram que os anjos aqui mencionados são a contraparte celestial das Igrejas terrestres; para dizê— lo de uma maneira mais moderna, os anjos seriam algo assim como o ideal de cada Igreja; as Igrejas, assim, são levadas a lembrar suas essências ideais, seus anjos, a fim de fazê-las repensar.

    Nenhuma destas explicações é completamente satisfatória; mas talvez a última seja a mais adaptada, porque é evidente que nas Cartas os anjos e as Igrejas são uma mesma coisa.

    A seguir estudaremos as cartas que se dirigem às sete Igrejas. Nosso método será ligeiramente diferente. Em cada uma das cartas o que faremos primeiro será esboçar uma breve referência geográfica e histórica com relação à Igreja em questão. Só depois entraremos no estudo da carta que se lhe enviou. Fazemo-lo porque as cartas nos apresentarão de maneira muito mais vívida quando formos capazes das ler sobre o pano de fundo das condições de vida e circunstâncias da Igreja e a cidade onde se encontrava a Igreja na época antiga.

    Depois de ter incursionado no pano de fundo geográfico e histórico nos dedicaremos ao estudo detalhado de cada uma das cartas.


    Dicionário

    Acontecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.
    Fonte: Dicio

    Aflição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Condição de quem está aflito, angustiado, preocupado.
    Sofrimento causado pelo desgosto.
    Tristeza ocasionada por alguma dificuldade.
    Excesso de preocupação; ansiedade, angústia.
    Etimologia (origem da palavra aflição). Do latim offlictio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Adversidades, catástrofes e sofrimentos, que por vezes duram muito tempo. Às vezes a aflição nos é imposta por outrem, outras vezes por nós mesmos e ainda em outros casos pelo próprio Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    pesar, desgosto, mágoa, tristeza, pesadume (pesadumbre, espanhol), pesadelo, inquietação, agonia, consternação, opressão, angústia, amargura, ansiedade, transe, tormento, suplício, tortura, dor, sofrimento, padecimento, pena, tribulação, trabalhos, incômodos; aflito, pesaroso, desgostoso, magoado, triste, inquieto, agoniado, consternado, angustiado, amargurado, ansioso (ansiado), supliciado, atormentado, torturado, doloroso, dorido, dolorido, penalizado, atribulado, incomodado. – Aflição (de afligere (ad + fligere) “deitar por terra” é “grande incômodo moral, angústia que abate o espírito (diz Bruns.), que perturba a razão, e leva o aflito a obrar sem tino”... – Pesar é a “dor moral, o sentimento de tristeza (condolência) que nos causa uma notícia, um sucesso que não se esperava”. Também ficamos pesarosos (cheios de pesar) de não ter podido evitar um mal ou de não haver involuntariamente cumprido um dever. – Desgosto é o “mau grado que nos causa algum sucesso, ou, em geral, coisa que nos fere o coração”. Desgostoso é, no entanto, menos que pesaroso, pois indica apenas a falta de prazer, de boa vontade com que se faz, se recebe, se vê, etc. alguma coisa. – Mágoa é quase como desgosto; mas designa um desgosto ou pesar menos fundo, porém mais fino e talvez mais sincero. A criatura magoada, não só não sente prazer, mas está como revelando no semblante a tristeza, o desgosto, a saudade que sente. – Tristeza é o “estado de compunção em que se fica, muitas vezes por algum motivo que não é grande, ou mesmo sem motivo real e preciso”. Uma pessoa triste dá indício de que tem na alma preocupações que lhe toldam vida, ou que lhe alteram o humor normal. – Pesadume (ou pesadumbre, do espanhol) = “tristeza lamentosa, ligeira amargura”. “Nada viu que lhe aliviasse a saudade e pesadume”. (Fil. Elys., cit. Aul.). – Inquietação é menos que aflição: designa o “estado de espírito em que o medo, ou a desconfiança, ou a dúvida, etc., nos põe, tirando-nos a calma e o sossego. A pessoa inquieta sente-se preocupada com alguma coisa que lhe desagrada, e mostra-se um tanto ansiosa dessa preocupação. – Agonia (do grego agon “combate”) é propriamente a luta que o moribundo trava com a morte na hora extrema; e por extensão, é “toda ânsia que se pareça com essa aflição de morrer”. – Agoniado está quem sente ou parece sentir essa aflição de hora da morte. – Consternação é “a grande tristeza e desalento produzidos por alguma espantosa desgraça”. Quem está consternado mostra-se abatido de dor e de espanto, profundamente penalizado e inconsolável, ou pelo mal que aconteceu, ou pelo que receia venha a dar-se. – Opressão e angústia podem confundir-se; mas o segundo é mais forte. Opressão é, como definem os léxicos, a sensação desagradável que se experimenta respirando mal, ou por falta de ar, ou ar viciado, ou devido à moléstia que afete a função respiratória. Angústia é uma opressão tão forte e dolorosa, como se a pessoa angustiada tivesse impedida a respiração, numa aflição e ansiedade de quem se sentisse estrangular. – Amargura é dor mo- 130 Rocha Pombo ral acerbíssima, que aflige e angustia abalando e pungindo os mais nobres e santos afetos da pessoa amargurada. – Ansiedade, aqui, é o estado de quase opressão, de sofreguidão, de desejo inquieto e aflitivo em que fica a pessoa ansiosa, quer pelo receio de alguma desgraça, quer pela impaciência com que espera o que deseja. Entre ansioso e ansiado convém não esquecer que há esta diferença: o primeiro emprega-se no sentido moral: o segundo, no físico. “O doente está ansiado”. “A menina está ansiosa pelo noivo”. – Transe é como a crise, o momento mais duro dos trabalhos, das amarguras: momento que se deseja “passe logo” (de transeo... ire). – Tormento é a “dor e a inquietação ansiosa, causadas por sofrimento físico ou moral”. As dores do atormentado são dores que afligem e mortificam. – Suplício (do latim supplicium, no qual figura a raiz grega plek, sugestiva de “enleiar, transar”) era o tormento a que se submetia a vítima nos holocaustos, ou o incumbido de pedir aos deuses nas preces públicas. Hoje, é o sofrimento do que vai ser justiçado; e por extensão empregamos esta palavra suplício para designar padecimentos que se podem comparar aos de um condenado à morte. – Tortura (de torquere “dobrar, torcer, contrair”) significa “os tormentos a que se sujeitava o acusado quando não queria revelar alguma coisa que interessava à justiça”. Em sentido lato, torturado se sente aquele a quem se infligem duros constrangimentos, ou provações comparáveis à tortura. – Dor é “toda sensação que nos molesta, causada por alguma alteração traumática dos tecidos, ou por alguma pancada violenta; ou então devida a alguma anormalidade de funções de qualquer dos órgãos. Dor moral é a “comoção amarga, o sentimento de funda tristeza que nos vence a alma no meio dos contrastes da vida, ou causada pela consciência de algum mal que se fez, de algum bem que se perdeu, de alguma esperança que se extinguiu”. “Oh vós que passais pelo caminho – clamava o patriarca bíblico – atendei, e vede se há dor igual à minha dor!”... Os três adjetivos dolorido, dorido e doloroso confundem-se, e não seria fácil assinalar-lhes clara diferença. Quando muito, pode notar-se que doloroso quase que se emprega de preferência no sentido moral. (Não costumamos dizer, por exemplo: “tenho as mãos, a cabeça, ou os pés dolorosos, mas doloridos). – Dolorido emprega-se num e noutro sentido. (Almas doloridas, vozes doloridas; partes do corpo doloridas, juntas doloridas.) – Dorido diz mais “triste, magoado, sensibilizado”. (Doridos cantos; súplicas, preces, orações doridas). – Sofrimento é o mais genérico deste grupo, e exprime “todo gênero de provações, quer morais, quer físicas, ligeiras e vagas, ou longas e intensas”. – Padecimento é empregado na mesma acepção; deve notarse, no entanto, o seguinte: quem padece sofre os males com certa resignação, e talvez até com uma quase ufania de os padecer. Longe, pois, de significar, como querem alguns autores, apenas o sofrimento físico – o padecimento é uma forma estoica de sofrer as coisas que nos amarguram, os males, as dores, tanto morais como físicas, mas principalmente morais. É assim que na oração simbólica (o Credo) se diz que “... Jesus padeceu sob Pôncio Pilatos”... (e não – sofreu...). – Pena é “o sentimento de desgosto, de dó, que nos causa a desgraça, o sofrimento alheio”. É mais propriamente a manifestação da dor que a mesma dor; pois o penalizado mostra que avalia a dor do seu semelhante. – Tribulação é “trabalho aflitivo, tormento como castigo; flagelo, tortura”. O atribulado sente-se como que perseguido de aflições. – Trabalhos toma- -se aqui como significando “as contrariedades, as lidas e penas que se sofrem na vida, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 131 ou que se experimentam nalguma empresa”. – Incômodo (ou incômodos) é “a sensação de fadiga, de pesar, de cuidado ou de dor, com que a pessoa incomodada se sente inquieta, ou indisposta, triste e abatida”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] as aflições constituem fenômenos normais da maquinaria em que se transita, projetando para a realidade as construções mentais e emocionais edificadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    A Aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela criatura que a experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sê um reflexo do Cristo

    [...] Às vezes, a aflição é véspera da felicidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

    [...] é um incêndio que nos consome [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 37

    Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 51

    A aflição sem revolta é paz que nos redime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Aguda

    Dicionário Comum
    fem. sing. de agudo

    a·gu·do
    (latim acutus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem terminação fina ou afiada (ex.: folhas de ponta aguda). = AGUÇADO, PONTIAGUDOBOTO, EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO

    2. Figurado Que é dotado de ou capta com grande precisão (ex.: olfacto agudo; ouvido agudo; visão aguda). = APURADO, FINO, PENETRANTEINSENSÍVEL, TÉNUE

    3. Que tem sentido apurado de raciocínio ou de compreensão (ex.: espírito agudo; humor agudo; ironia aguda). = INCISIVO, PENETRANTE, PERSPICAZ, SAGAZ, SUBTIL, VIVOBOTO, EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO

    4. Que é muito frio (ex.: vento agudo). = CORTANTE, GELADO, GÉLIDOQUENTE

    5. Que apresenta grandes dificuldades ou apresenta a maior gravidade (ex.: conflito agudo; momento agudo da situação). = CRÍTICO, GRAVE, SÉRIO

    6. Que tem grande intensidade (ex.: crise aguda de mau humor; dor aguda). = FORTE, INTENSO, VIOLENTOLEVE, LIGEIRO, SUAVE

    7. [Medicina] Que atingiu o seu grau mais elevado (ex.: fase aguda da doença).

    8. [Medicina] Que progride de forma rápida ou repentina (ex.: hipoglicemia aguda; insuficiência renal aguda).CRÓNICO

    9. [Acústica] Que é produzido por ondas de alta frequência (ex.: som agudo; voz aguda). = ALTOBAIXO, GRAVE

    10. [Geometria] Diz-se do ângulo menor de 90 graus.

    11. Gramática Que tem o acento tónico na última sílaba (ex.: palavra aguda). = OXÍTONO

    12. [Versificação] Que termina em palavra com acento tónico na última sílaba (ex.: rima aguda; verso agudo).

    13. Gramática Diz-se do acento gráfico (´) que, em português, assinala as vogais a, e, i, o e u da sílaba tónica, quando abertas.

    nome masculino

    14. Forma ou parte pontiaguda de algo.

    15. [Música] Nota ou som ou produzido no registo superior de qualquer voz ou instrumento (ex.: na audição, falhei nos agudos).

    Superlativo: acutíssimo ou agudíssimo.
    Fonte: Priberam

    Alfa

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Primeira letra do alfabeto grego; corresponde ao A.
    Figurado Aquilo que dá origem a; princípio: a musa é o alfa do pintor.
    [Astronomia] Estrela principal de uma constelação.
    [Química] Símbolo que designa o grau de dissociação eletrolítica.
    [Física] Indicação do ângulo de rotação óptica.
    Etimologia (origem da palavra alfa). Do grego álpha; pelo latim alpha.
    substantivo feminino Botânica Planta gramínea originária da Argélia; esparto.
    Etimologia (origem da palavra alfa). Do francês alfa; pelo árabe halfã.
    substantivo masculino Sacerdote entre os negros maometanos do Senegal.
    Etimologia (origem da palavra alfa). De algum dialeto africano.
    substantivo feminino Sinal que indica uma área compartilhada; limite, fronteira.
    Veio ou linha que corta uma área de cultivo.
    expressão Alfa e ômega. Princípio e fim.
    Raios alfa. Irradiações emitidas por substâncias radioativas.
    Etimologia (origem da palavra alfa). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Primeira letra do alfabeto grego; corresponde ao A.
    Figurado Aquilo que dá origem a; princípio: a musa é o alfa do pintor.
    [Astronomia] Estrela principal de uma constelação.
    [Química] Símbolo que designa o grau de dissociação eletrolítica.
    [Física] Indicação do ângulo de rotação óptica.
    Etimologia (origem da palavra alfa). Do grego álpha; pelo latim alpha.
    substantivo feminino Botânica Planta gramínea originária da Argélia; esparto.
    Etimologia (origem da palavra alfa). Do francês alfa; pelo árabe halfã.
    substantivo masculino Sacerdote entre os negros maometanos do Senegal.
    Etimologia (origem da palavra alfa). De algum dialeto africano.
    substantivo feminino Sinal que indica uma área compartilhada; limite, fronteira.
    Veio ou linha que corta uma área de cultivo.
    expressão Alfa e ômega. Princípio e fim.
    Raios alfa. Irradiações emitidas por substâncias radioativas.
    Etimologia (origem da palavra alfa). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A primeira letra do alfabeto grego, sendo Ômega a última. A frase ‘Eu sou o Alfa e o Ômega’ vem no Ap 1:8-21.6, como expressão do Senhor. originariamente uma forma expressiva da perfeição, teve depois especial aplicação à eternidade e onipresença de Deus, pois é do supremo Ente que têm origem todas as coisas, e para o qual todas as coisas tendem. Frases de significação semelhante se encontram em is 41:4Rm 11:36 – 1 Co 8.6 – e Hb 2:10. No Ap 22:13 é transferido o título para Jesus glorificado, revelador e realizador do divino plano de redenção, em quem está o ‘Sim’ e o ‘Amém’, a confirmação e cumprimento de todas as promessas de Deus (2 Co 1.20 – *veja também Jo 1:3 – 1 Co 8.6 – Cl l. 15, 17 – Hb 1:2-3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ama

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
    Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
    Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
    Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
    Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
    Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
    [Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
    substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
    Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
    substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
    Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
    Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
    Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
    Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
    Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
    [Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
    substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
    Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
    substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ama Empregada que cuida das crianças em casa de família (2Sm 4:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Amém

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
    substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
    Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
    Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
    (a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
    (b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
    (c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
    (d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Anjo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Arrebatado

    Dicionário Comum
    arrebatado adj. 1. Dominado pela paixão; impetuoso. 2. Inconsiderado. 3. Arrancado com violência; raptado, roubado.
    Fonte: Priberam

    Aventurado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Branca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Feminino de branco.
    [Brasil] Pop. Cachaça.
    Arma branca, objeto cortante e perfurante utilizado para agressão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Luminosa, brilhante, alva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Brancos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de branco

    bran·co
    (germânico blank)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem a cor da neve ou do leite.

    2. Descorado, pálido.

    3. Que tem cãs. = ENCANECIDO

    4. Relativo a uma divisão da espécie humana caracterizada pela pele clara ou morena.

    5. Figurado Que encerra todas as cores.

    6. Que não teve prémio, geralmente bilhete de rifa ou lotaria.

    7. [Versificação] Não rimado (ex.: verso branco). = LIVRE, SOLTO

    nome masculino

    8. Cor branca.

    9. Roupa branca (ex.: estava de branco).

    10. Tinta branca.

    11. Espaço não preenchido num impresso ou num texto escrito. = CLARO

    12. [Jogos] Pedra ou quadrado do dominó sem pinta marcada.

    13. [Tipografia] Espaço maior que o entrelinhas ordinário (em impressos).

    14. [Anatomia] Membrana externa branca do olho. = ESCLERÓTICA

    15. Clara do ovo.

    16. Alburno; alvo.

    17. Boletim de voto sem qualquer preenchimento (ex.: contaram os brancos e os nulos).

    18. [Brasil, Informal] Esquecimento passageiro. = CLARO

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    19. Que ou quem pertence a uma divisão da espécie humana caracterizada pela pele clara ou morena.


    branco do olho
    [Anatomia] Membrana externa branca do olho. = ESCLERÓTICA

    branco do ovo
    Albumina que envolve a gema do ovo. = CLARA

    em branco
    Por preencher (na escrita).

    Sem ter estudado, sem ter lido, sem ter tido conhecimento ou sem ter percebido.

    Sem dormir (ex.: noites em branco). = EM CLARO

    Fonte: Priberam

    Cabelos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cabelo

    ca·be·lo |ê| |ê|
    (latim capillus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto do pêlo da cabeça, e, por extensão, do corpo humano.

    2. Cada um desses pêlos.

    3. Pêlo comprido de certos animais.

    4. Espiral reguladora dos relógios de algibeira.


    cabelo à escovinha
    Cabelo cortado muito rente.

    cabelo aguado
    Ralo e fino.

    com o
    (s): cabelo
    (s): em pé
    [Informal] Em estado de susto ou de medo.

    de cabelo
    (s): em pé
    [Informal] O mesmo que com os cabelos em pé.

    em cabelo
    Com a cabeça descoberta; sem chapéu.

    pelos cabelos
    [Informal] De má vontade, com sacrifício ou no limite da paciência.

    ter cabelos no coração
    Ser insensível, cruel.

    Fonte: Priberam

    Cabeça

    Dicionário Bíblico
    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Cai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de cair
    2ª pess. sing. imp. de cair
    Será que queria dizer caí?

    ca·ir |a-í| |a-í| -
    (latim cado, -ere)
    verbo intransitivo

    1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

    2. Figurado Descer.

    3. Ir dar a.

    4. Deixar-se apanhar.

    5. Ser vítima de.

    6. Praticar.

    7. Tocar.

    8. Vir a conhecer.

    9. Pender.

    10. Acontecer.

    11. Incorrer.

    12. Desagradar.

    13. Descambar.

    14. Vir.

    15. Chegar.

    nome masculino

    16. Acto ou momento de cair.


    cair em si
    Reconhecer o erro ou culpa.

    cair fora
    [Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

    [Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

    cair o Carmo e a Trindade
    [Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

    Confrontar: sair.
    Fonte: Priberam

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Chama

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
    Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
    Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
    Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
    Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
    substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
    [Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
    substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
    Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
    Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
    Fonte: Dicio

    Chamada

    Dicionário Comum
    chamada s. f. 1. Ação de chamar; chamamento, chamado. 2. Prolação em voz alta do nome de diferentes pessoas, para verificar se estão presentes. 3. Mil. Antigo toque militar, com a finalidade de reunir as tropas. 4. Toque para reunir. 5. Tip. Sinal que o revisor põe nas provas para indicar a emenda a fazer. 6. Admoestação, censura, observação. 7. Pop. Puxão.
    Fonte: Priberam

    Chaves

    Dicionário Comum
    fem. pl. de chave

    cha·ve
    (latim clavis, -e)
    nome feminino

    1. Instrumento com que se faz correr a lingueta de uma fechadura para a abrir ou fechar.

    2. Insígnia ou símbolo de poder, autoridade ou posse.

    3. Aquilo que garante o acesso a algo (ex.: pensava encontrar a chave da felicidade). = PORTA

    4. Instrumento com que se aperta e desaperta, arma e desarma, abre e fecha, etc.

    5. [Música] Peça que tapa ou destapa os buracos dos instrumentos de sopro.

    6. [Termo ferroviário] Agulha de via-férrea.

    7. Explicação de temas, exercícios, problemas, etc.

    8. Matéria que prepara para outra superior.

    9. Primeiro passo.

    10. Ponto ou princípio essencial. = BASE, FUNDAMENTO

    11. Ponto estratégico que defende um território, ou que, tomado, assegura uma conquista.

    12. Segredo ou conjunto de dados que permite decifrar um código, um enigma, etc.

    13. Sinal gráfico ({ ou }) que abrange vários artigos de uma mesma espécie. = CHAVETA, CLAVE

    14. [Arquitectura] [Arquitetura] Parte central e superior da abóbada. = FECHO

    15. [Desporto] Golpe de artes marciais que torce ou comprime uma articulação no sentido contrário ao do movimento natural para provocar ou ameaçar luxação (ex.: no judo, só são permitidas chaves aos braços). = LUXAÇÃO

    16. [Música] Sinal que determina o som das notas. = CLAVE

    17. Pedra que, jogada por qualquer dos lados, fecha o jogo do dominó.

    18. Trespasse de estabelecimento.

    19. Palma da mão.

    20. Largura inferior do pé.

    21. Cavilha que atravessa a extremidade inferior do fuso do lagar.

    adjectivo de dois géneros e de dois números
    adjetivo de dois géneros e de dois números

    22. Que é essencial, muito importante (ex.: ele é o elemento chave do grupo). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: palavras-chave, conceito-chave).]


    a sete chaves
    Muito bem fechado ou guardado.

    chave da abóbada
    A última cunha ou a pedra do meio, que segura e remata uma abóbada. = FECHO

    chave de boca
    Ferramenta para apertar ou desapertar, com abertura regulável.

    chave de fenda(s)
    Ferramenta que contém uma haste de metal resistente que termina numa ponta achatada destinada a encaixar no sulco de um parafuso, para o apertar ou desapertar.

    chave de memória
    [Informática] Dispositivo pequeno e leve com um chip de memória integrado que se liga a outros aparelhos através de uma ligação USB e permite transportar dados e ficheiros.

    chave de ouro
    Remate sublime.

    Último verso de um soneto.

    chave de parafuso(s)
    Instrumento para atarraxar ou desatarraxar parafusos.

    chave de São Pedro
    Poder espiritual do papa.

    chave do enigma
    Explicação do que não se compreende.

    chave do soneto
    [Versificação] O primeiro e o último dos seus versos.

    chave falsa
    Ferro, gancho ou estilete para abrir fechaduras. = GAZUA

    chave mestra
    Chave que abre todas as portas de um edifício ou de uma parte de um edifício.

    debaixo de chave
    Bem guardado.

    Fonte: Priberam

    Cinto

    Dicionário Etimológico
    do latim cinctu, cingido, de cingere, rodear, apertar, prender. Diferentemente dos antigos cintos de castidade, os de segurança podem ser abertos com um leve toque.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cinto Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr 13:1; Mc 1:6). O cinto usado pelos sacerdotes era uma faixa feita de linho bordado (Ex 39:29). A espada do soldado era presa ao cinto (2Sm 20:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    cinto s. .M 1. Correia ou tira que cerca a cintura com uma só volta; cinta. 2. Cós. 3. Cerco.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Companheiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que participa da vida ou das ocupações de outrem; colega, camarada: companheiro de trabalho, de jogos, de estudos.
    Pessoa com quem se tem uma relação celebrada pelo casamento ou nos moldes de um casamento; esposo.
    Aquele que faz companhia, que acompanha alguém em alguma coisa.
    adjetivo Que acompanha, faz companhia: cão companheiro.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal, entre amigos: companheiro, traga mais uma cerveja!
    Etimologia (origem da palavra companheiro). Companha + eiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Companheiro é o que colabora sem constranger.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    C C
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Comprida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino De extensão ou tamanhos longos; grande, alta: a comprida margem do rio; menina comprida!
    Figurado Que dura um tempo excessivo: passei pela entrevista mais comprida da minha vida!
    [Regionalismo: São Paulo] Tipo de bebida alcoólica.
    Etimologia (origem da palavra comprida). Feminino de comprido.
    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Destra

    Dicionário Comum
    destra (ê), s. f. A mão direita. Antôn.: sinistra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Mão direita. Palavra usada com uma figura de linguagem, para indicar habilidade poder ou autoridade, intimidade, lugar de honra próxima de alguém.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Destra
    1) Mão direita (Sl 118:15; Gl 2:9).


    2) Lado direito (Hc 10:12; pronuncia-se dêstra). V. MÃO DIREITA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Detrás

    Dicionário Comum
    advérbio Localizado na parte posterior; que se encontra no sentido oposto ao principal: na esquita está o hospital, e detrás, o posto de saúde.
    Depois; logo após: o atleta chegou detrás dos demais.
    Detrás de. Por detrás de. Localizado na parte posterior; oposto à frente: detrás daquela igreja, há um supermercado; o pássaro machucou-o por detrás.
    Por detrás. Figurado. Que se esconde sob: por detrás da amargura, está um sujeito sensível.
    Etimologia (origem da palavra detrás). De + trás.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Diz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Eram

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.

    Fonte: Priberam

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Esmirna

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade situada a leste da Ásia Menor. O mais importante porto comercial depois que Alexandre Magno dispusera sua reedificação. No Apocalipse (2,8-11) é dirigido uma mensagem ao anjo da Igreja de Esmirna.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esmirna Cidade portuária da costa oeste do mar Mediterrâneo, localizada na PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Ficava a 65 km de Éfeso. Foi sede de uma forte igreja cristã (Ap 1:11); 2:8-11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
    O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

    Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espírito

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Estrelas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de estrela
    2ª pess. sing. pres. ind. de estrelar

    es·tre·la |ê| |ê|
    (latim stella, -ae)
    nome feminino

    1. [Astronomia] Astro fixo que tem luz própria. = ESTELA

    2. Figura geralmente composta por um conjunto de raios que partem do mesmo ponto ou por um círculo com cinco ou seis pontas.

    3. Objecto que tem a forma ou o brilho de uma estrela.

    4. Figurado Influência dos astros na vida do homem. = DESTINO, SORTE

    5. Figurado Coisa, ideia ou pessoa que orienta. = FANAL, FAROL, GUIA, NORTE

    6. Figurado [Cinema, Teatro, Televisão] Pessoa que brilha ou se destaca, geralmente pelo seu talento e beleza, sobretudo no cinema ou no teatro.

    7. Figurado Pessoa muito famosa.

    8. Papagaio de papel com a forma de uma estrela.

    9. Mancha mais ou menos redonda na frente dos animais.

    10. [Militar] Distintivo, geralmente em forma de estrela, que indica posição hierárquica no uniforme (ex.: general de 5 estrelas).

    11. [Pouco usado] [Tipografia] Sinal tipográfico em forma de estrela (*). = ASTERISCO


    estrela da manhã
    [Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

    estrela da tarde
    [Astronomia] O planeta Vénus.

    estrela de alva
    [Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

    estrela de David
    [Astronomia] Estrela formada por dois triângulos equiláteros sobrepostos, que simboliza o judaísmo. = SIGNO-DE-SALOMÃO, SIGNO-SAIMÃO, SINO-SAIMÃO

    estrela do norte
    [Astronomia] O mesmo que estrela polar.

    estrela polar
    [Astronomia] A última das estrelas que formam a cauda da Ursa Menor.


    es·tre·lar -
    (estrela + -ar)
    verbo transitivo

    1. Ornar de estrelas.

    2. Dar a forma de estrela a.

    3. Matizar.

    4. Frigir até corar.

    5. Frigir (ovos) sem os mexer.

    6. [Brasil] Ser o actor principal. = PROTAGONIZAR

    verbo intransitivo

    7. Brilhar, refulgir.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    8. Relativo às estrelas. = ESTELAR, SIDERAL

    Fonte: Priberam

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filadélfia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filadélfia [Amor Fraternal]

    Nome de várias cidades e povoados do mundo grego. A Filadélfia mencionada no Apocalipse era um povoado da PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Ali havia uma igreja (Ap 3:7-13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    amor fraternal
    Fonte: Dicionário Adventista

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Fios

    Dicionário Comum
    fio | s. m. | s. m. pl.

    fi·o
    (latim filum, -i)
    nome masculino

    1. Fibra ou filamento de matéria têxtil.

    2. Linha.

    3. Metal que sai da fieira.

    4. Fieira.

    5. Corrente delgada mas contínua de um líquido.

    6. Enfiada.

    7. Gume.

    8. Substância segregada pela aranha para formar a teia.

    9. Figurado O que forma uma linha contínua. = CORRENTE

    10. Contexto seguido, encadeamento (ex.: já perdi o fio desta história).

    11. [Técnica] Cada um dos cortes feitos à serra e ao comprido num madeiro para formar com ele peças mais delgadas.

    12. Certo modo de ligar tábuas de um soalho, tecto, etc.

    13. Fiada de pedra que borda os passeios das ruas.


    fios
    nome masculino plural

    14. Filamentos destecidos de pano, de linho velho para curar feridas.

    15. Meios, processos.


    achar o fio à meada
    Perceber a lógica ou o funcionamento de alguma coisa.

    a fio
    Sem interrupção (ex.: estiveram horas a fio na conversa). = A EITO

    fio condutor
    Idéia, meio ou sinal que serve de orientação numa obra, num raciocínio ou ainda numa situação difícil ou problemática.

    fio dental
    O mesmo que fio dentário.

    Cueca ou calcinha cuja parte de trás tem apenas uma tira fina de tecido.

    fio dentário
    Fio usado para fazer a higiene do espaço entre os dentes. = FIO DENTAL

    fio de pesca
    Linha, geralmente de náilon, utilizada para prender o anzol em canas de pesca e outros instrumentos.

    fio terra
    [Electricidade] [Eletricidade] Fio condutor eléctrico que liga um circuito ou equipamento ao solo. = FIO-DE-TERRA

    no fio
    Que se gastou com o uso ou com a fricção (ex.: o fato está no fio; roupa no fio). = GASTO, SURRADO, USADO

    perder o fio à meada
    Ficar perdido ou desorientado em relação a algo, geralmente um raciocínio, uma ordem lógica, um discurso ou um enredo.

    por um fio
    Por um triz; por quase nada.

    sem fios
    [Informática] Diz-se de aparelho, sistema ou tecnologia que funciona sem fios (ex.: ligação sem fios, rede sem fios).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fio | s. m. | s. m. pl.

    fi·o
    (latim filum, -i)
    nome masculino

    1. Fibra ou filamento de matéria têxtil.

    2. Linha.

    3. Metal que sai da fieira.

    4. Fieira.

    5. Corrente delgada mas contínua de um líquido.

    6. Enfiada.

    7. Gume.

    8. Substância segregada pela aranha para formar a teia.

    9. Figurado O que forma uma linha contínua. = CORRENTE

    10. Contexto seguido, encadeamento (ex.: já perdi o fio desta história).

    11. [Técnica] Cada um dos cortes feitos à serra e ao comprido num madeiro para formar com ele peças mais delgadas.

    12. Certo modo de ligar tábuas de um soalho, tecto, etc.

    13. Fiada de pedra que borda os passeios das ruas.


    fios
    nome masculino plural

    14. Filamentos destecidos de pano, de linho velho para curar feridas.

    15. Meios, processos.


    achar o fio à meada
    Perceber a lógica ou o funcionamento de alguma coisa.

    a fio
    Sem interrupção (ex.: estiveram horas a fio na conversa). = A EITO

    fio condutor
    Idéia, meio ou sinal que serve de orientação numa obra, num raciocínio ou ainda numa situação difícil ou problemática.

    fio dental
    O mesmo que fio dentário.

    Cueca ou calcinha cuja parte de trás tem apenas uma tira fina de tecido.

    fio dentário
    Fio usado para fazer a higiene do espaço entre os dentes. = FIO DENTAL

    fio de pesca
    Linha, geralmente de náilon, utilizada para prender o anzol em canas de pesca e outros instrumentos.

    fio terra
    [Electricidade] [Eletricidade] Fio condutor eléctrico que liga um circuito ou equipamento ao solo. = FIO-DE-TERRA

    no fio
    Que se gastou com o uso ou com a fricção (ex.: o fato está no fio; roupa no fio). = GASTO, SURRADO, USADO

    perder o fio à meada
    Ficar perdido ou desorientado em relação a algo, geralmente um raciocínio, uma ordem lógica, um discurso ou um enredo.

    por um fio
    Por um triz; por quase nada.

    sem fios
    [Informática] Diz-se de aparelho, sistema ou tecnologia que funciona sem fios (ex.: ligação sem fios, rede sem fios).

    Fonte: Priberam

    Fogo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Forca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Fornalha

    Dicionário Bíblico
    Usam-se as fornalhas para derreter metais preciosos (Pv 17:3). Aquela em que foram lançados os jovens hebreus por mandado de Nabucodonosor, por terem recusado adorar a imagem do rei (Dn 3:22-23), era muito grande, como que para cozer tijolo, tendo uma abertura no topo para receber o combustível e uma porta próxima ao chão, pela qual se extraía o metal. Uma fornalha assim construída devia estar constantemente em atividade por causa dos mortos, que entre os babilônios eram incinerados. 2. Forno para cozer o pão (Gn 15:17Ne 3:11) – era uma espécie de vaso, largo em baixo, a estreitar-se para o alto. Quando era aquecido pelo fogo da lenha que ardia lá dentro, espalhava-se a massa pela superfície do forno, cozendo-se desta maneira o pão. A palavra grega traduzida por ‘fornalha acesa’ (Mt 13:42), aplica-se à fornalha do oleiro, à forja do ferreiro, e ao forno da cal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Forno grande; forja.
    Forno de máquina a vapor.
    Figurado Calor excessivo, lugar muito quente: esta casa está uma fornalha.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fornalha Um dos termos com o qual Jesus descreve o castigo do inferno destinado aos condenados (Mt 13:42.50).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fornalha Grande forno (Mt 13:42).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Força

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Glória

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Graça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Ha

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hão

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Igrejas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de igreja

    i·gre·ja |â| ou |ê| ou |âi| |ê|
    (latim ecclesia, -ae, do grego ekklesia, -as, assembleia, reunião)
    nome feminino

    1. Conjunto dos fiéis de uma religião.

    2. Congregação de todos os católicos sob a obediência ao seu clero.

    3. Catolicismo.

    4. Autoridade eclesiástica.

    5. Edifício dedicado ao culto de qualquer confissão cristã.


    igreja celeste
    [Religião católica] O mesmo que igreja triunfante.

    igreja gloriosa
    [Religião católica] O mesmo que igreja triunfante.

    igreja militante
    [Religião católica] Congregação dos fiéis na Terra.

    igreja padecente
    [Religião católica] O mesmo que igreja purgante.

    igreja primitiva
    Religião Igreja dos primeiros tempos do cristianismo.

    igreja purgante
    [Religião católica] Conjunto dos fiéis que estão no purgatório.

    igreja triunfante
    [Religião católica] Conjunto dos fiéis que já estão no céu.

    igreja terrena
    [Religião católica] O mesmo que igreja militante.

    Fonte: Priberam

    Ilha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extensão de terra cercada de água doce ou salgada por todos os lados: as Anavilhanas são ilhas situadas no Rio Negro.
    Figurado Aquilo que está completamente isolado: A praça é uma ilha de cultura com artistas tradicionais da terra.
    Etimologia (origem da palavra ilha). Do latim insula.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extensão de terra cercada de água doce ou salgada por todos os lados: as Anavilhanas são ilhas situadas no Rio Negro.
    Figurado Aquilo que está completamente isolado: A praça é uma ilha de cultura com artistas tradicionais da terra.
    Etimologia (origem da palavra ilha). Do latim insula.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica que na Bíblia é traduzida por ilha, quer antes dizer terra habitável, significando geralmente terras distantes. Deste modo em Gn 10:5, ‘as ilhas das nações’, há referência tanto ao litoral como às ilhas do mar Mediterrâneo – mas nos caps. 26 e 27 de Ezequiel as ilhas são os países distantes, com os quais comerciava a cidade de Tiro, tanto para o oriente como para o ocidente, incluindo mesmo, talvez, a África oriental e a india (27.15). isaías (20,6) refere-se às terras marítimas de Canaã. As ‘ilhas do Mar’ são geralmente as ilhas e praias do Mediterrâneo ocidental.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Inferno

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Inferno Ver Hades, Geena 1mortalidade, Alma,

    Céu, Espírito, Inferno.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] O inferno reduz-se à figura simbólica dos maiores sofrimentos cujo termo é desconhecido. [...] O Cristo serviu-se da palavra inferno, a única usada, como termo genérico, para designar as penas futuras, sem distinção. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 9 e 10

    [...] Inferno se pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1014

    [...] o verdadeiro inferno é um estado de consciência em que esta se acha como que de todo anulada, não permitindo se aprecie o mais ligeiro resquício de bem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    O dogma do inferno – de uma região horrível de dores, sem esperança, sem termo, síntese de todas as dores, de todas as agonias, de todas as angústias, de todos os suplícios que possam conceber o coração mais desumano, a mais requintada crueldade, é, como o dogma do diabo, uma grande blasfêmia e a negação de Deus, em sua bondade, sua misericórdia, em sua justiça, em sua sabedoria, e, pode-se acrescentar, em sua imensidade, pois que não se concebe a presença da divina substância na tenebrosa região do crime eterno e do desespero sem-fim. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A desarmonia entre a razão e a consciência, efeito sempre das nossas tendências sensuais, é o inferno. [...]
    Referencia: AQUINO• O inferno, ou, A barqueira do Júcar: novela mediúnica• Dirigido por José Maria Fernandez Colavida• Trad• de Guillon Ribeiro• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] [é] (tal qual o céu) como um estado de consciência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 24

    [...] não é outra coisa senão o remorso e a ausência do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O inferno [...] é construção nossa e vive conosco, enquanto perseverarmos no desrespeito ao Código Divino do Amor. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 3

    O inferno é a nossa consciência; é o remorso que nos acompanha sempre, depois que cometemos um crime, e enquanto o não resgatarmos.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo• Prefácio de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O inferno não existe

    [...] Um inferno racional pode constituir freio, por ser possível acreditar-se nele; mas um inferno que revolta a consciência já não é um inferno, porque nele ninguém mais crê. Nem mesmo os bons cristãos se acham persuadidos da realidade de semelhante inferno, razão pela qual se lhes permite que sejam tolerantes, visto não ser fácil viver em paz com gente tida por condenada.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 16a efusão

    [...] estado consciencial. Na concepção teológica, é um lugar onde as almas sofrem eternamente; na 1 I concepção espírita, é um estado d’alma, transitório, efêmero.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 50

    [...] Por inferno [Jesus] designava, veladamente, as penas que os Espíritos culpados sofrem, primeiro, na erraticidade e, depois, reencarnando na Terra ou em mundos inferiores, de provações e expiação. [...] é a consciência do culpado e o lugar, qualquer que este seja, onde expia suas faltas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    A geena, o inferno, é a imensidade onde, quando errante, o Espírito culpado passa pelos sofrimentos ou torturas morais apropriados e proporcionados às faltas que haja cometido. Aquele termo abrange também, na sua significação, as terras primitivas e todos os mundos inferiores, de prova e expiação, onde, pela encarnação ou reencarnação, se vêem lançados os Espíritos culpados, e onde o corpo que os reveste por si só também é para eles uma geena, como o são, na erraticidade, aqueles sofrimentos ou torturas morais.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O inferno, como já vimos, é a consciência do culpado e o lugar onde ele sofre a expiação de seus crimes, qualquer que seja esse lugar. Onde quer que o Espírito se ache presa de contínuas torturas, quer encarnado, quer desencarnado, é o seu inferno, termo de que Jesus usava alegoricamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem à temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante o centenário

    [...] nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio Deus. O inferno [...] pode ser [...] definido como vasto campo de desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes por séculos, Espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no egocentrismo. Constituindo, porém, larga província vibratória, em conexão com a Humanidade terrestre, de vez que todos os padecimentos infernais são criação dela mesma, estes lugares tristes funcionam como crivos necessários para todos os Espíritos que escorregam nas deserções de ordem geral, menosprezando as responsabilidades que o Senhor lhes outorga. Dessa forma, todas as almas já investidas no conhecimento da verdade e da justiça e por isso mesmo responsáveis pela edificação do bem, e que, na Terra, resvalam nesse ou naquele delito, desatentas para com o dever nobilitante que o mundo lhes assinala, depois da morte do corpo estagiam nestes sítios por dias, meses ou anos, reconsiderando as suas atitudes, antes I da reencarnação que lhes compete abraçar, para o reajustamento tão breve quanto possível. [...] o inferno, como região de sofrimento e desarmonia, é perfeitamente cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a caminho da Vida Superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas, como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale delas para ajudá-los a valorizar a saúde. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    [...] a rigor, existe para controlar o trabalho regenerativo na Terra. [...] [...] O inferno para a alma que o erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal: ali ele se apura e se molda convenientemente...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa, mas imaginemo-lo, assim, à maneira de uma construção indigna e calamitosa, no terreno da vida, que é criação de Deus. Tendo abusado de nossa razão e conhecimento para gerar semelhante monstro, no Espaço Divino, compete-nos a obrigação de destruí-lo para edificar o Paraíso no lugar que ele ocupa indebitamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O inferno é uma criação de almas desequilibradas que se ajuntam, assim como o charco é uma coleção de núcleos lodacentos, que se congregam uns aos outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    [...] o inferno é a rede de pensamentos torturados, em que nos deixamos prender, com todos aqueles que nos comungam os problemas ou as aflições de baixo nível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    [...] o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    [...] é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritas diante da morte

    O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] é construção mental em nós mesmos. O estacionamento, após esforço destrutivo, estabelece clima propício aos fantasmas de toda sorte, fantasmas que torturam a mente que os gerou, levando-a a pesadelos cruéis. Cavamos poços abismais de padecimentos torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas; arquitetamos penitenciárias sombrias com a negação voluntária, ante os benefícios da Providência. Desertos calcinantes de ódio e malquerença estendem-se aos nossos pés, seguindo-se a jornadas vazias de tristeza e desconsolo supremo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 8

    Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, I I na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração. O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum, inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam, quando não obedecem às idéias infelizes, longamente recapituladas no tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inferno Lugar e estado de castigo em que os perdidos estão eternamente separados de Deus (Mt 18:8-9; 25.46; Lc 16:19-31; 2Pe 2:4; Ap 20:14). “Inferno”, no NT, traduz as palavras hades (uma vez) e geena (v. HINOM).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lugar destinado ao suplício dos condenados às penas eternas: os tormentos do inferno.
    Figurado Lugar onde se tem de sofrer muito.
    Lugar de desordem e de confusão: esta casa é um inferno.
    substantivo masculino plural Mitologia Os 1nfernos, morada das almas depois da morte.
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    João

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Laodiceia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Laodicéia

    Dicionário Bíblico
    Era uma florescente e rica cidade da Ásia Menor, nas margens do rio Lico, perto de Colossos, sobre a estrada principal, que, de grande movimento comercial, punha em comunicação o oriente com o ocidente da Ásia – a sede de uma importante igreja cristã, que não foi visitada por S. Paulo (Cl 2:1 – 4.13,15 – Ap 1:11 – 3.14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Laodicéia Cidade da PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Ficava próxima de Colossos e de Éfeso. Era uma cidade muito rica, na qual havia uma igreja (Cl 4:13-16; Ap 3:14-22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Latão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Liga de cobre e de zinco: o latão é dúctil e maleável.
    Recipiente de zinco, revestido internamente por estanho, usada no transporte de leite.
    Lata grande.
    Etimologia (origem da palavra latão). Do árabe latum; pelo francês laton.
    Fonte: Priberam

    Livro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
    Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
    Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
    [Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
    Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
    Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
    Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

    Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro cristão é alimento da vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

    Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

    O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

    [...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

    O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    Livro dos Espíritos
    (O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    [...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

    O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

    O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

    [...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

    Livro dos Médiuns
    (O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | s. m.
    | s. m.
    Será que queria dizer ?


    (pronúncia da letra l)
    nome masculino

    Designação dada à letra L ou l. = ELE

    Plural: lês.


    (origem duvidosa)
    nome masculino

    1. Usado na locução lé com lé, cré com cré.


    lé com lé, cré com cré
    [Informal] Cada qual com os da sua igualha ou da mesma condição social ou moral; cré com cré, lé com lé.

    Fonte: Priberam

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mistério

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tudo cuja causa é oculta, desconhecida, incompreensível, inexplicável; enigma.
    O que a ninguém deve ser dito; confidência, segredo.
    Religião Na religião cristã, dogma, verdade de fé inacessível à razão: o mistério da Trindade.
    Religião Grupo composto por dez ave-marias e um padre-nosso que compõe o rosário, representando 15 passagens da vida de Jesus Cristo.
    [Teatro] Nome dado às peças de teatro da Idade Média, inspiradas em assuntos religiosos e nas quais havia a intervenção de Deus, dos santos, dos anjos e do diabo.
    Antigo Conjunto de doutrinas ou práticas que apenas os iniciados podiam conhecer: os mistérios de Elêusis.
    Etimologia (origem da palavra mistério). Do laim mysterium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Três vezes se encontra esta palavra nos evangelhos, quatro vezes no Apocalipse, mas vinte vezes nas epístolas de S. Paulo. Nunca significa somente qualquer coisa estranha e inexplicável, mas sempre um segredo, revelado ou não revelado, conforme o caso. Em tempos do Novo Testamento estava o mundo pagão crivado de sociedades que tinham por fim ensinar os ‘mistérios’, isto é, os segredos relacionados com a religião, nos quais eram solenemente iniciados os aderentes. Provavelmente este fato sugeria muitas vezes a S. Paulo tanto o uso da palavra mistério, como o de alguns termos em conexão com os ‘mistérios’. Assim em Fp 4:12 diz-se, segundo umas versões, ‘eu estou instruído’, e segundo outras, ‘tenho aprendido o segredo’. Em Cl 1:26, o mistério é a presença do Cristo nos crentes. Em Ef3.4 a 8, há referências aos privilégios comuns aos cristãos saídos do judaísmo e do gentilismo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Na Grécia, no Egito e na Índia, consistiam os Mistérios em uma mesma coisa: o conhecimento do segredo da morte, a revelação das vidas sucessivas e a comunicação com o mundo oculto. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 4

    [...] é tudo aquilo que exige conhecimento especial para ser explicado: o que se apresenta como secreto ou obscuro para os não iniciados; o que se afigura um enigma. Aquilo para cuja interpretação se faz necessário uma chave, uma cifra que desvende os segredos de um código, que é um conjunto sistemático e ordenado de sinais secretos, representativos de idéias vedadas aos estranhos. É o saber peculiar, cuja compreensão depende de acesso a conhecimentos especiais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Notícias do cotidiano – Símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mistério
    1) Segredo desconhecido até que seja manifestado por Deus através de algum meio (Dn 2:18-19:27-30,47, RA; Mt 13:11).


    2) O plano de Deus revelado no evangelho para a salvação de toda a humanidade (Fp 3:3-9).


    3) Conhecimento secreto que só Deus pode tornar conhecido (2Ts 2:7; Ap 1:20).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Morte

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Morto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos

    Fonte: febnet.org.br

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Mostrar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
    verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
    verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
    Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
    expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
    Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.
    Fonte: Priberam

    Neve

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Precipitação de cristais de gelo que se formam quando o vapor de água nas nuvens se congela.
    Aglomeração desses cristais: monte de neve.
    Camada desses cristais que fica sobre o solo.
    Por Extensão Frio exagerado: nossa, mas hoje está como neve!
    Por Extensão Cor branquíssima: cara de neve!
    Por Extensão Cabelos esbranquiçados; clã.
    Culinária Doce feito com suco de frutas, açúcar e leite batido; sorvete.
    expressão Em neve. Com consistência espumosa e leve, falando da maneira como as claras do ovo devem ser batidas em algumas receitas.
    Etimologia (origem da palavra neve). Do latim nix.nivis, "neve".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A neve cai na Palestina, não somente sobre as serras do norte, mas também sobre terras mais ao sul, como Nazaré, e mesmo na cidade de Jerusalém, onde freqüentes vezes aparece. Todavia, não permanece por muito tempo nas regiões baixas e nas pequenas elevações, de modo que, quando o gelo é preeiso para fins refrigerantes, vão buscá-lo às montanhas do Líbano(Pv25.13 – Jr18.14). A queda da neve é mencionada em 2 Sm 23.20 – Sl 147:16 – 148.8 – e *veja também 6:16-24.19. A neve nunca desaparece do cume do monte Hermom. Metaforicamente toma-se a neve por pureza (Sl 51:7is 1:18), por esplendor brilhante (Dn 7:9Ap 1:14), por brancura (Êx 4:6Nm 12:10), por qualidades lavatórias (9:30), e por efeitos de cresta, e de refrigeração (Pv 25:13 – 26.1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Neve Partículas ou flocos de gelo que, especialmente no inverno, caem do céu como a chuva, formando no chão uma camada de gelo fofo de cor muito branca (2Sm 23:20; Is 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Nuvens

    Dicionário Comum
    fem. pl. de nuvem

    nu·vem
    (latim nubes, -i)
    nome feminino

    1. Conjunto de pequenas partículas de água suspensas na atmosfera, que pode originar chuva ou neve.

    2. Fumo denso.

    3. Poeira que se eleva do solo.

    4. Porção compacta de pessoas ou de coisas. = AGLOMERAÇÃO

    5. Obscuridade, sombra.

    6. Aspecto sombrio.

    7. Obstáculo que impede de ver.

    8. Dificuldade que impede a compreensão.

    9. [Informática] Rede de computadores que permite o armazenamento de dados e o acesso a programas e a serviços remotamente através da Internet (ex.: o armazenamento de ficheiros na nuvem permite o seu acesso através de qualquer dispositivo com ligação à Internet).


    cair das nuvens
    Chegar inesperadamente.

    Ficar admiradíssimo.

    elevar às nuvens
    Elogiar muito.

    ir às nuvens
    Encolerizar-se.

    nas nuvens
    Alheio ou distraído em relação à realidade ou ao que está à volta.

    tomar a nuvem por Juno
    Iludir-se com as aparências.

    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão externo da visão: o homem tem dois olhos.
    Percepção operada pelo olho; olhar.
    Figurado Excesso de atenção, cuidado, perspicácia: estou de olho!
    Figurado Indício de qualidades, defeitos e sentimentos.
    Figurado O que distingue, esclarece; luz, brilho: olhos do espírito.
    locução adverbial A olho. Calcular pela visão, sem pesar nem medir.
    A olho nu. Sem auxílio de instrumento óptico; apenas com os olhos.
    A olhos vistos. Com toda a evidência; de modo que todos veem.
    expressão Abrir o olho. Estar atento; observar.
    Abrir os olhos. Cair em si; perceber.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Abrir os olhos de alguém. Mostrar a verdade.
    Ter olho em alguém. Vigiar alguém atentamente.
    Ter bom olho. Ser perspicaz; descobrir no primeiro golpe de olhar.
    Ter olhos de gato. Ver no escuro.
    Ter olho de águia, de lince. Enxergar com acurácia.
    Ver com bons olhos. Ver algo ou alguém com simpatia e afeição.
    Ver com maus olhos. Ver com aversão, com desconfiança.
    Ver com os olhos do coração. Desculpar os defeitos de alguém.
    Não tirar os olhos de. Não desviar o olhar de algo ou alguém.
    Não ver senão pelos olhos de. Não ter vontade própria.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Falar com os olhos. Revelar no olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar com atenção e interesse; cobiçar.
    Não pregar olho. Não dormir.
    Dormir com um olho aberto e outro fechado. Fingir que dorme; desconfiar.
    Fechar os olhos. Morrer.
    (Provérbio) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Pessoa medíocre que, entre pessoas ignorantes ou de posição inferior, pretende passar por grande homem ou muito esperto.
    (Provérbio) Olho por olho, dente por dente. Vingança.
    Etimologia (origem da palavra olho). Do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Olho Junto com o ouvido, designa a totalidade do ser humano em ação (Mt 13:14ss.; Mc 8:18) e o interior da pessoa (Mt 6:22ss.). Por isso, é tão empregado em expressões de conteúdo espiritual como abrir os olhos (Mt 9:30; Jo 9:10-14), ter os olhos abertos (Lc 24:31), levantar os olhos (Mt 17:8; Lc 16:23; Jo 4:35; 6,5), existir um olho bom (Lc 11:34) e um olho mau (Mt 20:15). E, finalmente: os olhos mais felizes são os que vêem — isto é, recebem e aceitam com fé — Jesus e sua pregação (Mt 13:16; Lc 10:23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Ouro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paciência

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

    O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

    O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] paciência é esperança operosa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] a paciência também é uma caridade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

    A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

    Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
    Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
    Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
    [Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
    Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
    expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
    Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
    Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Do Latin patientia
    Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pai

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Patmos

    Dicionário Bíblico
    Pequena ilha rochosa no mar Egeu, situada a sudoeste de Éfeso (Ap 1:9). Tem cerca de 29 km de circunferência, e por causa do seu aspecto triste serviu, por determinação dos imperadores romanos, de lugar de detenção para criminosos. Para esta ilha foi desterrado S. João por ordem do imperador Domiciano – e foi ali que ele recebeu a revelação, descrita no livro do Apocalipse.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Patmos Pequena ilha do mar Egeu, situada 45 km ao sul de Samos (Ap 1:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Peito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do tronco, entre o pescoço e o abdome, que contém os pulmões e o coração.
    Seio da mulher.
    Pulmões: doença do peito.
    Parte que contém as costelas com a carne que as envolve: peito de peru.
    Figurado Ânimo, valor, coragem.
    Tomar a peito, empenhar-se.
    Do peito, do íntimo da alma.
    A peito, com decisão.
    Bater nos peitos, arrepender-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Peito Essa parte do corpo humano estava relacionada com alguns aspectos mais íntimos da pessoa. Bater no peito era sinal de arrependimento (Lc 18:13; 23,48) ou de lamentação (Mt 11:17; 24,30; Lc 8:52; 23,27). Reclinar-se sobre o peito de um amigo denotava grande afeto e confiança (Jo 13:25; 21,20).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Poder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Poderoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Shadai, forte
    Fonte: Dicionário Adventista

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Primogênito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Primogênito O filho mais velho (Ex 13:2; Lc 2:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Filho primogênito o mesmo é que filho único, no verdadeiro sentido da palavra hebraica. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Eram diversos os privilégios que o primogênito ou o filho mais velho possuía. Era consagrado ao Senhor (Êx 22:29), e segundo a Lei devia ser remido por meio de uma oferta de valor até cinco siclos, dentro de um mês desde o seu nascimento. Era-lhe dada uma dobrada porção da herança que lhe cabia (Dt 21:17). o filho primogênito era, por via de regra, o sucessor do rei, no trono (2 Cr 21.3). Podiam, contudo, os privilégios inerentes à primogenitura ser perdidos por má conduta, como no caso de Esaú (Gn 27:37). Entre os animais era também votado a Deus o primogênito macho (Êx 13:2-12,13 – 22.29 – 34.19,20).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é o primeiro filho do casal; o filho mais velho: qual a idade do seu primogênito?
    adjetivo Que é o primeiro filho em relação aos irmãos.
    Etimologia (origem da palavra primogênito). Do latim primogenitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Principe

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Princípio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
    Fonte: Priberam

    Profecia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de predizer (prever) o futuro, que se acredita ser por meio de uma inspiração divina: as profecias bíblicas.
    Previsão feita por alguém que diz conhecer o futuro de; previsão: aquela senhora faz profecias verdadeiras.
    Por Extensão O prenúncio de uma acontecimento futuro, feito por dedução, suposição ou hipótese: ela acredita nas profecias dos astrólogos.
    Etimologia (origem da palavra profecia). Do latim prophetia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A mensagem do profeta. Também dom espiritual – capacitação sobrenatural para edificação da família de Deus. Quem tinha esse dom anunciava verdades novas ao povo de Deus ou o desafiava com verdades escriturísticas (1Co 14:1-5)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O dom de profecia não consistia simplesmente em predizer o futuro, mas, de um modo mais extenso, em falar e transmitir ensinos sob a influência dos Espíritos.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] o sentido bíblico da palavra profecia, que, em linguagem moderna e espírita, é sinônimo de mediunidade.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Profecia A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida religiosa e moral do seu povo (2Pe 1:20-21). As profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem às necessidades presentes das pessoas. V. PROFETA, PROFETISA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Príncipe

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Príncipe
    1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

    2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

    4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

    5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Próximo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Pérgamo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade da Mísia, hoje chamada Bergama: a sede de uma das sete igrejas da Ásia a que foram dirigidas as cartas apocalípticas (Ap 2:12-17). Estava situada perto do rio Caico (hoje Bakyr-tchai), e distante 32 km da sua foz. É lugar célebre pelo fato de ser ali que o pergaminho foi primeiramente preparado. Teve, também, uma biblioteca com 200.000 volumes, que depois foram levados para Alexandria. Segundo uma lenda, era Pérgamo terra sagrada por ter aí nascido o deus Júpiter. Quando dominavam os reis atálicos, tornou-se Pérgamo uma cidade de templos, colégios e palácios reais, e era considerada como a primeira cidade da Ásia. Um dos seus principais monumentos era um templo dedicado a Esculápio, sendo este deus representado pela figura de uma serpente, visto como a medicina desse tempo compreendia entre os seus agentes curativos os encantos e os encantamentos. Estava ali ‘o trono de Satanás’ (Ap 2:13), indicando provavelmente que Pérgamo era nesse tempo a capital da província da Ásia, e o mais antigo e principal centro do culto de César. Havia na cidade um certo número de judeus, que recebiam as rendas e ocupavam as terras, sendo apenas excluídos dos cargos públicos, visto que não queriam tomar parte nas cerimônias pagãs de caráter religioso. A acusação feita à igreja de Pérgamo (Ap 2:14), de serem da escola de Balaão alguns dos seus membros, mostra que estes, de alguma maneira, estavam seguindo o culto de Afrodita, muito em voga na cidade, tendo sido os israelitas desencaminhados de igual modo por Balaão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pérgamo Cidade da MÍSIA (Ap 2:12-17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pés

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

    2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

    3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

    4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

    5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

    6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Reis

    Dicionário Bíblico
    livro da historia dos reis
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reluzente

    Dicionário Comum
    reluzente adj. .M e f. Que reluz.
    Fonte: Priberam

    Revelação

    Dicionário Bíblico
    Ação divina que comunica aos homens os desígnios de Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    inspiração. – Segundo Roq. – Revelação “significa em geral a manifestação de alguma verdade secreta ou oculta; e em linguagem teológica, a manifestação, que Deus faz ao homem, de verdades que se não podem conhecer pelas forças da razão, ou por meios puramente naturais. A inspiração é a ilustração ou movimento sobrenatural com que Deus inclina a vontade do homem a fazer alguma ação boa. A revelação ilustra o entendimento; a inspiração move e leva a vontade. Revelam-se fatos, verdades, doutrinas; inspiram-se sentimentos, desejos, afetos, resoluções. As doutrinas contidas nas sagradas Escrituras são reveladas, porque Deus manifestou a seus autores fatos e verdades que eles não podiam alcançar pelas luzes da razão. Os sagrados Escritores foram inspirados para escrevê-las, isto é, o Espírito Santo os ilustrou interiormente, moveu a escrever, e dirigiu sua pena em tudo que escreveram para ensino e santificação dos homens”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] conjunto de comunicações extraterrenas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    A revelação é sempre progressiva e na razão do estado de necessidade da Humanidade; suas fases são tão variadas como as do gênero humano na sucessão dos séculos. [...] Hoje, a revelação é um grande caudal cujas águas cobrem a Terra de um a outro confim.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Para nós, revelação significa simplesmente ação de levantar um véu e descobrir coisas ocultas.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] As revelações são formas de auxílio e despertamento das criaturas que, através do conhecimento de aspectos da verdade, funcionam como alavancas do progresso moral e intelectual.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Revelação
    1) Ato pelo qual Deus torna conhecido um propósito ou uma verdade (Lc 2:32, RA; Rm 16:25,
    v. NTLH; 2Co 12:1; Gl 1:12; Fp 3:3).


    2) Ato pelo qual Deus faz com que alguma coisa seja claramente entendida (Rm 2:5, RA,
    v. NTLH).


    3) Explicação ou apresentação de verdades divinas (Sl 119:130, RA; 1Co 14:26).


    4) A segunda vinda de Cristo (1Pe 1:7).


    5) Outro título para o livro de APOCALIPSE (v. NTLH).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Revelação Como ninguém jamais pôde conhecer a Deus, ele se revelou de maneira definitiva através do Logos, que é Deus (Jo 1:1), e se encarnou em Jesus (Jo 1:18). Ele é o único que conhece o Pai (Lc 10:21 ss.; Mt 11:25-27), revelando-o em sua vida e em seu ensinamento, muitas vezes por parábolas (Mt 13:35; Mc 4:11).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Rosto

    Dicionário Comum
    rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
    A parte da medalha oposta ao anverso.
    A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
    Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
    Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
    Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
    Rosto a rosto, cara a cara.
    Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
    Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
    No rosto de, na presença de.
    Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
    De rosto, de frente.
    Fonte: Priberam

    Réis

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Saia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.
    Fonte: Priberam

    Sangue

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sardes

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sardes Principal cidade da LÍDIA (Ap 3:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A antiga capital dos reis da Lídia, nas margens do Partolo, um afluente do rio Hermo – é hoje conhecida pelo nome de ‘Start’. Foi a sede de uma das sete igrejas da Ásia, as quais são dirigidas as cartas apocalípticas (Ap 1:11). A igreja de Sardes é censurada pela sua falta de religião vital – tinha um nome de vida, mas estava realmente morta (Ap 3:1-4). o lugar é hoje uma admirável aldeia no meio das ruínas de passadas grandezas, possuindo um caravançará, útil às caravanas que se dirigem da Pérsia a Esmirna, para negócio de seda.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Semelhante

    Dicionário da FEB
    [...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Sempre

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Servo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Servos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
    Fonte: Priberam

    Sete

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sim

    Dicionário Bíblico
    Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
    Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
    Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
    Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
    substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
    Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
    Fonte: Priberam

    Sol

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Temas

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.

    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tens

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.
    Fonte: Priberam

    Terra

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Testemunha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
    Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
    [Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
    Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
    Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
    Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
    Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
    [Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
    Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunha
    1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


    2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Testemunho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tiatira

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta cidade é hoje Akhissar – está situada entre a Lídia e a Mísia (estando estes territórios incluídos na província da Ásia). Em relação com essa cidade estava Lídia, a vendedora de artigos de púrpura em Filipos (At 16:14). Muitas associações comerciais existiam ali. Tem-se pensado que a ‘púrpura’ era a cor de uma tinta, proveniente da garança, que ainda hoje nasce nas vizinhanças. Tiatira era a sede de uma das sete igrejas da Ásia, às quais foram dirigidas as cartas apocalípticas (Ap 1:11 – 2.18). A obscura passagem de Ap 2:20-21 tem sido explicada como sendo uma referência ao culto da sibila Sambata. Fora dos muros de Tiatira havia um templo dedicado a Sambata. Pode ser que a igreja judaico-cristã de Tiatira não tivesse reprovado esta corrupção tão severamente como devia ter feito. outra explicação, que não exclui a primeira, é que naquela passagem se alude aos ritos que acompanhavam o culto de Apolo, a principal divindade da cidade. Mas, talvez, seja melhor ver naquelas palavras uma referência a certa profetisa cristã, que sustentava os falsos ensinamentos dos nicolaítas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiatira Cidade da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, de onde Lídia era natural (At 16:14). Uma das sete cartas do Ap foi destinada à Igreja de Tiatira (2.18-29).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Trombeta

    Dicionário Bíblico
    Era usualmente o “shophar” ouchifre de carneiro ou de boi (Js 6:4), e muitas vezes, ainda em uso entre os judeus nas ocasiões solenes. Fez-se menção, também, de trombetas de prata, de que se serviam somente os sacerdotes (Nm 10:2, eem outros lugares). (*veja Jubileu.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trombeta Instrumento de sopro, feito de chifre (Js 6:4-5), RA; RC, buzina) ou de metal. A de metal tinha um tronco reto, de uns 60 cm, e uma boca em forma de sino (Nu 10:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Música Instrumento de sopro formado por um tubo de metal mais ou menos comprido e afunilado na extremidade por onde se emboca.
    [Brasil] Máscara de couro que se coloca nos cavalos para que não comam ou bebam fora da ração.
    substantivo masculino Aquele que toca trombeta; trombeteiro.
    [Brasil] Indivíduo que divulga segredos.
    Fonte: Priberam

    Trono

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trono
    1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


    2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Vera

    Dicionário Comum
    fem. sing. de vero
    Será que queria dizer verá?

    ve·ro |é| |é|
    adjectivo
    adjetivo

    1. Verdadeiro.

    2. Exacto; real.

    Fonte: Priberam

    Veste

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.
    Fonte: Priberam

    Vestido

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestido ROUPA (Mt 9:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.
    Fonte: Priberam

    Vi

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Vivo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.
    Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
    Brilhante, resplandecente: cor viva.
    Animado, expressivo: estilo vivo.
    [Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
    substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
    Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
    [Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
    Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
    locução adverbial À viva força, isoladamente.
    Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
    De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
    Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    águas

    Dicionário Comum
    água | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
    Será que queria dizer águas?

    á·gua
    (latim aqua, -ae)
    nome feminino

    1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

    2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

    3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

    4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

    5. Suor.

    6. Lágrimas.

    7. Seiva.

    8. Limpidez (das pedras preciosas).

    9. Lustre, brilho.

    10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

    11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

    12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

    13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

    14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


    águas
    nome feminino plural

    15. Sítio onde se tomam águas minerais.

    16. [Informal] Urina.

    17. Ondulações, reflexos.

    18. Líquido amniótico.

    19. Limites marítimos de uma nação.


    água chilra
    Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

    Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

    água de Javel
    [Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

    água de pé
    Água de fonte.

    água doce
    Água que não é salgada, que não é do mar.

    água lisa
    Água não gaseificada.

    água mineral
    Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

    água no bico
    [Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

    água panada
    Água em que se deita pão torrado.

    água sanitária
    [Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

    água tónica
    Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

    água viva
    Água corrente.

    capar a água
    [Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

    com água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

    comer água
    [Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

    dar água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

    deitar água na fervura
    [Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

    em água de barrela
    [Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

    em águas de bacalhau
    [Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

    ferver em pouca água
    [Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

    ir por água abaixo
    [Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

    levar a água ao seu moinho
    Conseguir obter vantagens pessoais.

    mudar a água às azeitonas
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    pôr água na fervura
    [Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

    primeiras águas
    As primeiras chuvas.

    sacudir a água do capote
    Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

    Atribuir as culpas a outrem.

    tirar água do joelho
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    verter águas
    [Informal] Urinar.


    a·guar |àg| |àg| -
    (água + -ar)
    verbo transitivo

    1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

    2. Misturar com água. = DILUIR

    3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

    4. Fazer malograr ou frustrar algo.

    5. Pôr nota discordante em.

    verbo intransitivo

    6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

    7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

    8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

    verbo pronominal

    9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).

    Fonte: Priberam

    ásia

    Dicionário Bíblico
    Província romana, que compreendiaapõe-nas a parte ocidental do que hoje é conhecido com o nome de península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi um tanto alterada, vindo a Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um procônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. os ‘príncipes da Ásia’ (At 19:31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ásia PROVÍNCIA romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em (Rev 1—3:) Sua capital era Éfeso (At 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no NT, é sempre essa província .
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    A origem da palavra "Ásia" não é consensual mas é geralmente atribuída à palavra babilônica asu (sair ou subir), referindo-se ao sol. Uma vez que o sol nasce a oriente na perspectiva da Babilônia nasceria do lado do continente asiático. Numa outra perspectiva o nome Ásia provém do nome dado pelos Gregos às planícies de Éfeso na Anatólia (a parte asiática da Turquia e que significa em Grego «nascer-do-sol) e mais tarde abarcou todas as terras para lá da região.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir
    3ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir

    a·sir -
    verbo transitivo

    Agarrar; empunhar.

    Fonte: Priberam

    éfeso

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co 3:9-17Ef 2:19-22 – 1 Tm 3.15 – 2 Tm 2.20). Centro dos trabalhos de Paulo quando concluía a sua segunda viagem (At 18:19-21) – e por quase três anos ali evangelizou, também, quando realizava a sua terceira volta missionária (At 19:1-20 – 20.31). Foi teatro do tumulto que fizeram os adoradores de Diana (At 19:21-41 – 20.1 – 1 Co 15,32) – depois disto mandou Paulo chamar os presbíteros de Éfeso para se encontrarem com ele em Mileto (At 20:16-18). Ali exerceu Timóteo o seu ministério (1 Tm 1.3), e trabalharam também na obra do Evangelho Áqüila e Priscila (At 18:18-19 – 2 Tm 4,19) – e Apolo (At 18:24) – e também Trófimo e Tíquico (At 20:4 – 21.29 – 2 Tm 4.12). Foi residência de alguns discípulos de João Batista (At 19:1-3) – e de onesíforo (2 Tm 1.16 a 18 – 4,19) – e de Alexandre, o latoeiro (2 Tm 4,14) – e de Demétrio (At 19:24) – e dos filhos de Ceva (At 19:14) – e de Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20 – 2 Tm 4,14) – e finalmente de Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15). É o lugar de uma das sete igrejas, a que se refere o Apocalipse (1.11 – 2,1) – sendo a essa igreja que Paulo dirigiu de Roma a epístola aos Efésios (Vede o artigo precedente).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    ômega

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Última letra do alfabeto grego (ω, Ω).
    Figurado Momento exato em que algo termina; final, fim, termo, término.
    [Química] Nome dado ao último átomo de uma cadeia, ou do substituinte que se liga a ele, localizado na outra ponta dessa cadeia.
    [Física] Méson (partícula elementar) composto pela junção de pares de quark/antiquark, com massa aproximada de 782 MeV/c2, com 1 spin isotópico, e carga elétrica nula.
    expressão O alfa e o ômega. O princípio e o fim.
    Etimologia (origem da palavra ômega). Do grego ômega.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A última letra do alfabeto grego(Ap 1:8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ômega Última letra do alfabeto grego (Ap 1:8);
    v. ALFA E ÔMEGA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    último

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é mais recente ou moderno na ordem cronológica: os últimos descobrimentos foram muito importantes.
    Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
    Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
    Atual, presente: última moda.
    Decisivo: cabe a ele a última palavra.
    substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
    Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    último adj. 1. Que vem depois de todos. 2. extremo, derradeiro, final. 3. Moderníssimo, recentíssimo. 4. Que fica de resto, de sobra; restante. S. .M 1. Pessoa ou coisa que vem depois de todas as outras. 2. O que sobrevive a outros. 3. O mais recente. 4. O mais vil, o pior, o mais desprezível. 5. O resto.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    RevelaçãoG602 ἀποκάλυψιςG602 de JesusG2424 ἸησοῦςG2424 CristoG5547 ΧριστόςG5547, queG3739 ὅςG3739 DeusG2316 θεόςG2316 lheG846 αὐτόςG846 deuG1325 δίδωμιG1325 G5656 para mostrarG1166 δεικνύωG1166 G5658 aos seusG848 αὑτοῦG848 servosG1401 δοῦλοςG1401 as coisas queG3739 ὅςG3739 em breveG1722 ἔνG1722 G5034 τάχοςG5034 devemG1163 δεῖG1163 G5748 acontecerG1096 γίνομαιG1096 G5635 eG2532 καίG2532 que ele, enviandoG649 ἀποστέλλωG649 G5660 por intermédioG4591 σημαίνωG4591 G5656 doG1223 διάG1223 seuG848 αὑτοῦG848 anjoG32 ἄγγελοςG32, notificou ao seuG848 αὑτοῦG848 servoG1401 δοῦλοςG1401 JoãoG2491 ἸωάννηςG2491,
    Apocalipse 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1166
    deiknýō
    δεικνύω
    casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
    (is married)
    Verbo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4591
    sēmaínō
    σημαίνω
    ser ou tornar-se pequeno, ser pouco, ser diminuído
    (be too little)
    Verbo
    G5034
    táchos
    τάχος
    ser insensato, ser tolo
    (surely)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G602
    apokálypsis
    ἀποκάλυψις
    chorar, gemer
    (shall groan)
    Verbo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    δεικνύω


    (G1166)
    deiknýō (dike-noo'-o)

    1166 δεικνυω deiknuo

    forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v

    1. mostrar, expor aos olhos
    2. metáf.
      1. fornecer evidência ou prova de algo
      2. mostrar pelas palavras ou ensino

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σημαίνω


    (G4591)
    sēmaínō (say-mah'-ee-no)

    4591 σημαινω semaino

    de sema (marca, de derivação incerta); TDNT - 7:262,1015; v

    dar um sinal, significar, indicar

    tornar conhecido


    τάχος


    (G5034)
    táchos (takh'-os)

    5034 ταχος tachos

    do mesmo que 5036; n n

    1. velocidade, rapidez

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποκάλυψις


    (G602)
    apokálypsis (ap-ok-al'-oop-sis)

    602 αποκαλυψις apokalupsis

    de 601; TDNT - 3:563,405; n f

    1. ato de tornar descoberto, exposto
    2. uma revelação de verdade, instrução
      1. concernente a coisas antes desconhecidas
      2. usado de eventos nos quais coisas, estados ou pessoas até agora não presentes na mente das pessoas se tornam parte da sua realidade
    3. manifestações, aparecimento

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    o qualG3739 ὅςG3739 atestouG3140 μαρτυρέωG3140 G5656 a palavraG3056 λόγοςG3056 de DeusG2316 θεόςG2316 eG2532 καίG2532 o testemunhoG3141 μαρτυρίαG3141 de JesusG2424 ἸησοῦςG2424 CristoG5547 ΧριστόςG5547, quanto a tudoG3745 ὅσοςG3745 o que viuG1492 εἴδωG1492 G5627.
    Apocalipse 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3141
    martyría
    μαρτυρία
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Joram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar

    μαρτυρία


    (G3141)
    martyría (mar-too-ree'-ah)

    3141 μαρτυρια marturia

    de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

    1. testemunho
      1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

        o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Apocalipse 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Bem-aventuradosG3107 μακάριοςG3107 aqueles que leemG314 ἀναγινώσκωG314 G5723 eG2532 καίG2532 aqueles que ouvemG191 ἀκούωG191 G5723 as palavrasG3056 λόγοςG3056 da profeciaG4394 προφητείαG4394 eG2532 καίG2532 guardamG5083 τηρέωG5083 G5723 as coisas nelaG1722 ἔνG1722 G846 αὐτόςG846 escritasG1125 γράφωG1125 G5772, poisG1063 γάρG1063 o tempoG2540 καιρόςG2540 está próximoG1451 ἐγγύςG1451.
    Apocalipse 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1451
    engýs
    ἐγγύς
    próximo, de lugar e de posição
    (near [is])
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4394
    prophēteía
    προφητεία
    engaste, instalação
    (to be set)
    Substantivo
    G5083
    tēréō
    τηρέω
    נדן
    (your gifts)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐγγύς


    (G1451)
    engýs (eng-goos')

    1451 εγγυς eggus

    de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

    1. próximo, de lugar e de posição
      1. próximo
      2. aqueles que estão próximos de Deus
        1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
        2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
    2. de tempo
      1. de momentos iminentes e que virão em breve

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προφητεία


    (G4394)
    prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

    4394 προφητεια propheteia

    de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

    1. profecia
      1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

        coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

      2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
        1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
        2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
        3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

    τηρέω


    (G5083)
    tēréō (tay-reh'-o)

    5083 τηρεω tereo

    de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

    1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
      1. guardar
      2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
      3. observar
      4. reservar: experimentar algo

    Sinônimos ver verbete 5874


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    JoãoG2491 ἸωάννηςG2491, às seteG2033 ἑπτάG2033 igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577 queG3588 G3588 se encontram naG1722 ἔνG1722 ÁsiaG773 ἈσίαG773, graçaG5485 χάριςG5485 eG2532 καίG2532 pazG1515 εἰρήνηG1515 a vós outrosG5213 ὑμῖνG5213, da parteG575 ἀπόG575 daquele queG3588 G3588 éG2258 ἦνG2258 G5713 G3801 ὅ ὤνG3801, queG3588 G3588 eraG3801 ὅ ὤνG3801 eG2532 καίG2532 queG3588 G3588G3801 ὅ ὤνG3801 de virG2064 ἔρχομαιG2064 G5740, da parteG575 ἀπόG575 dos seteG2033 ἑπτάG2033 EspíritosG4151 πνεῦμαG4151 queG3739 ὅςG3739 se achamG2076 ἐστίG2076 G5748 dianteG1799 ἐνώπιονG1799 do seuG846 αὐτόςG846 tronoG2362 θρόνοςG2362
    Apocalipse 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2362
    thrónos
    θρόνος
    uma província da Palestina ao leste do mar da Galiléia; região exata incerta mas
    (of Hauran)
    Substantivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θρόνος


    (G2362)
    thrónos (thron'-os)

    2362 θρονος thronos

    de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

    1. trono
      1. cadeira estatal que tem um escabelo
      2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
        1. metáf. a Deus, o governador do mundo
        2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
          1. por isso poder divino que pertence a Cristo
        3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
        4. ao anciões

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    eG2532 καίG2532 da parteG575 ἀπόG575 de JesusG2424 ἸησοῦςG2424 CristoG5547 ΧριστόςG5547, a FielG4103 πιστόςG4103 TestemunhaG3144 μάρτυςG3144, o PrimogênitoG4416 πρωτοτόκοςG4416 dosG1537 ἐκG1537 mortosG3498 νεκρόςG3498 eG2532 καίG2532 o SoberanoG758 ἄρχωνG758 dos reisG935 βασιλεύςG935 da terraG1093 γῆG1093. Àquele que nosG2248 ἡμᾶςG2248 amaG25 ἀγαπάωG25 G5660, eG2532 καίG2532, peloG1722 ἔνG1722 seuG848 αὑτοῦG848 sangueG129 αἷμαG129, nosG2248 ἡμᾶςG2248 libertouG3068 λούωG3068 G5660 dosG575 ἀπόG575 nossosG2257 ἡμῶνG2257 pecadosG266 ἀμαρτίαG266,
    Apocalipse 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3144
    mártys
    μάρτυς
    testemunha
    (witnesses)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4416
    prōtótokos
    πρωτότοκος
    primogênito
    (firstborn)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado

    μάρτυς


    (G3144)
    mártys (mar'-toos)

    3144 μαρτυς martus

    de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

    1. testemunha
      1. num sentido legal
      2. num sentido histórico
        1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
      3. num sentido ético
        1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    πρωτότοκος


    (G4416)
    prōtótokos (pro-tot-ok'-os)

    4416 πρωτοτοκος prototokos

    de 4413 e o substituto de 5088; TDNT - 6:871,965; adj

    1. primogênito
      1. de um ser humano ou animal
      2. de Cristo, o primogênito de toda a criação

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    Apocalipse 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    eG2532 καίG2532 nosG2248 ἡμᾶςG2248 constituiuG4160 ποιέωG4160 G5656 reinoG935 βασιλεύςG935, sacerdotesG2409 ἱερεύςG2409 para o seuG848 αὑτοῦG848 DeusG2316 θεόςG2316 eG2532 καίG2532 PaiG3962 πατήρG3962, a eleG846 αὐτόςG846 a glóriaG1391 δόξαG1391 eG2532 καίG2532 o domínioG2904 κράτοςG2904 pelosG1519 εἰςG1519 séculosG165 αἰώνG165 dos séculosG165 αἰώνG165. AmémG281 ἀμήνG281!
    Apocalipse 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2409
    hiereús
    ἱερεύς
    sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    (priest)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2904
    krátos
    κράτος
    arremessar, lançar
    (And cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἱερεύς


    (G2409)
    hiereús (hee-er-yooce')

    2409 ιερευς hiereus

    de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

    1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
      1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

        metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κράτος


    (G2904)
    krátos (krat'-os)

    2904 κρατος kratos

    talvez uma palavra primária; TDNT - 3:905,466; n n

    1. força, vigor
    2. poder: forte com grande poder
      1. uma ação poderosa, um obra de poder

        domínio

    Sinônimos ver verbete 5820



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Apocalipse 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eis queG2400 ἰδούG2400 G5628 vemG2064 ἔρχομαιG2064 G5736 comG3326 μετάG3326 as nuvensG3507 νεφέληG3507, eG2532 καίG2532 todoG3956 πᾶςG3956 olhoG3788 ὀφθαλμόςG3788 oG846 αὐτόςG846 veráG3700 ὀπτάνομαιG3700 G5695, até quantosG3748 ὅστιςG3748 oG846 αὐτόςG846 traspassaramG1574 ἐκκεντέωG1574 G5656. EG2532 καίG2532 todasG3956 πᾶςG3956 as tribosG5443 φυλήG5443 da terraG1093 γῆG1093 se lamentarãoG2875 κόπτωG2875 G5695 sobreG1909 ἐπίG1909 eleG846 αὐτόςG846. CertamenteG3483 ναίG3483. AmémG281 ἀμήνG281!
    Apocalipse 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1574
    ekkentéō
    ἐκκεντέω
    côvado
    (of a cubit)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2875
    kóptō
    κόπτω
    cortar, golpear, bater
    (you did wail)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 2ª pessoa do plural
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3507
    nephélē
    νεφέλη
    uma nuvem
    (a cloud)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5443
    phylḗ
    φυλή
    cítara, instrumento musical
    (sackbut)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    ἐκκεντέω


    (G1574)
    ekkentéō (ek-ken-teh'-o)

    1574 εκκεντεω ekkenteo

    de 1537 e a raíz de 2759; TDNT - 2:446,216; v

    1. expelir, tirar
    2. furar, trespassar, penetrar

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κόπτω


    (G2875)
    kóptō (kop'-to)

    2875 κοπτω kopto

    um palavra raíz; TDNT - 3:830,453; v

    cortar, golpear, bater

    remover, interromper

    bater no peito de aflição

    Sinônimos ver verbete 5932


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente

    νεφέλη


    (G3507)
    nephélē (nef-el'-ay)

    3507 νεφελη nephele

    de 3509; TDNT - 4:902,628; n f

    1. nuvem
      1. usado da nuvem que conduziu os Israelitas no deserto

    Sinônimos ver verbete 5866



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    φυλή


    (G5443)
    phylḗ (foo-lay')

    5443 φυλη phule

    de 5453 (cf 5444); TDNT - 9:245,1280; n f

    1. tribo
      1. no NT, todas as pessoas que descendem de um dos doze filhos do patriarca Jacó

        nação, povo

    Sinônimos ver verbete 5944


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    EuG1473 ἐγώG1473 souG1510 εἰμίG1510 G5748 o AlfaG1 αG1 eG2532 καίG2532 ÔmegaG5598 ΩG5598, dizG3004 λέγωG3004 G5719 o SenhorG2962 κύριοςG2962 Deus, aquele queG3588 G3588 éG3801 ὅ ὤνG3801, queG3588 G3588 eraG2258 ἦνG2258 G5713 G3801 ὅ ὤνG3801 eG2532 καίG2532 queG3588 G3588G3801 ὅ ὤνG3801 de virG2064 ἔρχομαιG2064 G5740 G5625 G3801 ὅ ὤνG3801, o Todo-PoderosoG3841 παντοκράτωρG3841.
    Apocalipse 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1
    A
    Α
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3841
    pantokrátōr
    παντοκράτωρ
    uma cidade real dos cananeus no sudoeste capturada por Josué; alocada para Judá e
    (at Libnah)
    Substantivo
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5598
    Ō
    Ω
    última letra do alfabeto grego
    (Omega)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G746
    archḗ
    ἀρχή
    o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
    (Arioch)
    Substantivo


    Α


    (G1)
    A (al'-fah)

    1 α a al’-fah

    de origem hebraica א; TDNT 1:1,*; letra

    1. primeira letra do alfabeto Grego
    2. Cristo é o Alfa e o Ômega para indicar que ele é o princípio e o fim.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παντοκράτωρ


    (G3841)
    pantokrátōr (pan-tok-rat'-ore)

    3841 παντοκρατορ pantokrator

    de 3956 e 2904; TDNT - 3:914,466; n m

    aquele que tem o controle sobre todas as coisas

    governador de tudo

    todo-poderoso: Deus


    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    Ω


    (G5598)
    Ō (o'-meg-ah)

    5598 ω omega

    palavra primitiva; TDNT - 1:1,*; n

    última letra do alfabeto grego

    último


    ἀρχή


    (G746)
    archḗ (ar-khay')

    746 αρχη arche

    de 756; TDNT - 1:479,81; n f

    1. começo, origem
    2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
    3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
    4. a extremidade de uma coisa
      1. das extremidades de um navio
    5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
      1. de anjos e demônios

    Apocalipse 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    EuG1473 ἐγώG1473, JoãoG2491 ἸωάννηςG2491, irmãoG80 ἀδελφόςG80 vossoG5216 ὑμῶνG5216 eG2532 καίG2532 companheiroG4791 συγκοινωνόςG4791 naG1722 ἔνG1722 tribulaçãoG2347 θλίψιςG2347, noG1722 ἔνG1722 reinoG932 βασιλείαG932 eG2532 καίG2532 na perseverançaG5281 ὑπομονήG5281, em JesusG2424 ἸησοῦςG2424, achei-meG1096 γίνομαιG1096 G5633 naG1722 ἔνG1722 ilhaG3520 νῆσοςG3520 chamadaG2564 καλέωG2564 G5746 PatmosG3963 ΠάτμοςG3963, por causaG1223 διάG1223 da palavraG3056 λόγοςG3056 de DeusG2316 θεόςG2316 eG2532 καίG2532 doG1223 διάG1223 testemunhoG3141 μαρτυρίαG3141 de JesusG2424 ἸησοῦςG2424.
    Apocalipse 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3141
    martyría
    μαρτυρία
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Joram)
    Substantivo
    G3520
    nēsos
    νῆσος
    abundância, riqueza, fartura
    (the carriage)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3963
    Pátmos
    Πάτμος
    medida de cevada
    (and a half homer)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4791
    synkoinōnós
    συγκοινωνός
    altura
    (the high places)
    Substantivo
    G5281
    hypomonḗ
    ὑπομονή
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μαρτυρία


    (G3141)
    martyría (mar-too-ree'-ah)

    3141 μαρτυρια marturia

    de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

    1. testemunho
      1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

        o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz


    νῆσος


    (G3520)
    nēsos (nay'-sos)

    3520 νησος nesos

    provavelmente da raiz de 3491; n f

    1. ilha


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Πάτμος


    (G3963)
    Pátmos (pat'-mos)

    3963 πατμος Patmos

    de derivação incerta; n pr loc Patmos = “meu destruidor”

    1. ilha escarpada e improdutiva no Mar Ageu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συγκοινωνός


    (G4791)
    synkoinōnós (soong-koy-no-nos')

    4791 συγκοινωνος sugkoinonos

    de 4862 e 2844; TDNT - 3:797,447; n m

    1. participante com outros em algo, co-participante

    ὑπομονή


    (G5281)
    hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

    5281 υπομονη hupomone

    de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

    1. estabilidade, constância, tolerância
      1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
      2. pacientemente, firmemente

        paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

        que persiste com paciência, constância, e perseverânça

    Sinônimos ver verbete 5861


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Apocalipse 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Achei-meG1096 γίνομαιG1096 G5633 emG1722 ἔνG1722 espíritoG4151 πνεῦμαG4151, noG1722 ἔνG1722 diaG2250 ἡμέραG2250 do SenhorG2960 κυριακόςG2960, eG2532 καίG2532 ouviG191 ἀκούωG191 G5656, por detrásG3694 ὀπίσωG3694 de mimG3450 μοῦG3450, grandeG3173 μέγαςG3173 vozG5456 φωνήG5456, comoG5613 ὡςG5613 de trombetaG4536 σάλπιγξG4536,
    Apocalipse 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2960
    kyriakós
    κυριακός
    que pertence ao Senhor
    ([the] Lord's)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4536
    sálpinx
    σάλπιγξ
    mercadoria
    (and of the trade)
    Substantivo
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κυριακός


    (G2960)
    kyriakós (koo-ree-ak-os')

    2960 κυριακος kuriakos

    de 2962; TDNT - 3:1095,486; adj

    que pertence ao Senhor

    concernente ao Senhor


    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σάλπιγξ


    (G4536)
    sálpinx (sal'-pinx)

    4536 σαλπιγξ salpigx

    talvez de 4535 (da idéia de garganteio ou reverberação); TDNT - 7:71,997; n f

    1. trombeta

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    Apocalipse 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dizendoG3004 λέγωG3004 G5723: O queG3739 ὅςG3739 vêsG991 βλέπωG991 G5719 escreveG1125 γράφωG1125 G5657 emG1519 εἰςG1519 livroG975 βιβλίονG975 eG2532 καίG2532 mandaG3992 πέμπωG3992 G5657 às seteG2033 ἑπτάG2033 igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577: ÉfesoG2181 ἜφεσοςG2181, EsmirnaG4667 ΣμύρναG4667, PérgamoG4010 ΠέργαμοςG4010, TiatiraG2363 ΘυάτειραG2363, SardesG4554 ΣάρδειςG4554, FiladélfiaG5359 ΦιλαδέλφειαG5359 eG2532 καίG2532 LaodicéiaG2993 ΛαοδίκειαG2993.
    Apocalipse 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1
    A
    Α
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2181
    Éphesos
    Ἔφεσος
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    G2363
    Thyáteira
    Θυάτειρα
    apressar, tornar apressado, acelerar
    (will go ready)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2993
    Laodíkeia
    Λαοδίκεια
    cidade da Frígia, situada às margens do rio Lico, não distante de Colossos. Foi destruída
    (Laodicea)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4010
    Pérgamos
    Πέργαμος
    cidade da Mísia Menor, na Ásia Menor, a sede da dinastia de Atalos e Eumenes, famosos
    (Pergamum)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4554
    Sárdeis
    Σάρδεις
    ()
    G4667
    Smýrna
    Σμύρνα
    ()
    G5359
    Philadélpheia
    Φιλαδέλφεια
    vingança
    (execute vengeance)
    Substantivo
    G5598
    Ō
    Ω
    última letra do alfabeto grego
    (Omega)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G975
    biblíon
    βιβλίον
    pequeno livro, rolo, documento escrito
    (a certificate)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    Α


    (G1)
    A (al'-fah)

    1 α a al’-fah

    de origem hebraica א; TDNT 1:1,*; letra

    1. primeira letra do alfabeto Grego
    2. Cristo é o Alfa e o Ômega para indicar que ele é o princípio e o fim.

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    Ἔφεσος


    (G2181)
    Éphesos (ef'-es-os)

    2181 Εφεσος Ephesos

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”

    1. cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto

    Θυάτειρα


    (G2363)
    Thyáteira (thoo-at'-i-rah)

    2363 θυατειρα Thuateira

    de derivação incerta; n pr loc Tiatira = “odor de aflição”

    1. uma colônia de gregos da Macedônia, situada entre Sardes e Pérgamo, sobre o rio Lico; seus habitantes ganhavam a vida pelo comércio e pela arte da tintura em púrpura

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Λαοδίκεια


    (G2993)
    Laodíkeia (lah-od-ik'-i-ah)

    2993 λαοδικεια Laodikeia

    de um composto de 2992 e 1349; n pr loc Laodicéia = “justiça do povo”

    1. cidade da Frígia, situada às margens do rio Lico, não distante de Colossos. Foi destruída por um terremoto em 66 d.C. e reconstruída por Marcos Aurélio. Era a sede da igreja cristã.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    Πέργαμος


    (G4010)
    Pérgamos (per'-gam-os)

    4010 περγαμος Pergamos

    de 4444; n pr loc

    Pérgamo = “altura ou elevação”

    1. cidade da Mísia Menor, na Ásia Menor, a sede da dinastia de Atalos e Eumenes, famosos por seu templo de Aesculápio e a invenção e manufatura de pergaminho. O rio Selinus corre através dela e o Cetius passa por ela. Era a cidade natal do médico Galen, e tinha uma grande biblioteca real. Tinha uma igreja cristã.

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    Σάρδεις


    (G4554)
    Sárdeis (sar'-dice)

    4554 σαρδεις Sardeis

    plural de derivação incerta; n pr loc Sardes = “vermelhos”

    1. cidade luxuosa na Ásia Menor, capital da Lídia

    Σμύρνα


    (G4667)
    Smýrna (smoor'-nah)

    4667 σμυρνα Smurna

    o mesmo que 4666; n pr loc Esmirna = “mirra”

    1. cidade jônica da Ásia Menor, no Mar Ageu, 65 Km ao norte de Éfeso

    Φιλαδέλφεια


    (G5359)
    Philadélpheia (fil-ad-el'-fee-ah)

    5359 φιλαδελφεια Philadelpheia

    de Philadelphos (o mesmo que 5361); TDNT - 1:144,*; n pr loc Filadélfia = “amor fraterno”

    1. cidade da Lídia, na Ásia Menor, situada próximo à base oriental do Monte Tmolus, fundada e nomeada pelo rei de Pérgamo, Atalo II Filadelfo. Depois da morte de Atalo III Filometor, 133 a.C., ela e todo o seu reino se submeteram por vontade própria à jurisdição dos romanos.

    Ω


    (G5598)
    Ō (o'-meg-ah)

    5598 ω omega

    palavra primitiva; TDNT - 1:1,*; n

    última letra do alfabeto grego

    último


    βιβλίον


    (G975)
    biblíon (bib-lee'-on)

    975 βιβλιον biblion

    um diminutivo de 976; TDNT - 1:617,106; n n

    1. pequeno livro, rolo, documento escrito
    2. folha no qual algo foi escrito
      1. uma carta de divórcio

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    Apocalipse 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Voltei-meG1994 ἐπιστρέφωG1994 G5656 para verG991 βλέπωG991 G5721 quemG3748 ὅστιςG3748 falavaG2980 λαλέωG2980 G5656 comigoG3326 μετάG3326 G1700 ἐμοῦG1700 eG2532 καίG2532, voltadoG1994 ἐπιστρέφωG1994 G5660, viG1492 εἴδωG1492 G5627 seteG2033 ἑπτάG2033 candeeirosG3087 λυχνίαG3087 de ouroG5552 χρύσεοςG5552
    Apocalipse 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1994
    epistréphō
    ἐπιστρέφω
    eles, lhes
    (them)
    Pronome
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3087
    lychnía
    λυχνία
    neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
    (Jehozadak)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5552
    chrýseos
    χρύσεος
    cesto
    (the baskets)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπιστρέφω


    (G1994)
    epistréphō (ep-ee-stref'-o)

    1994 επιστρεφω epistrepho

    de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

    1. transitivamente
      1. retornar para
        1. para o louvor do verdadeiro Deus
      2. fazer retornar, voltar
        1. ao amor e obediência a Deus
        2. ao amor pelas crianças
        3. ao amor à sabedoria e retidão
    2. intransitivamente
      1. voltar-se para si mesmo
      2. virar-se, volver-se, dar volta
      3. retornar, voltar

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λυχνία


    (G3087)
    lychnía (lookh-nee'-ah)

    3087 λυχνια luchnia

    de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

    1. castiçal, candelabro

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    χρύσεος


    (G5552)
    chrýseos (khroo'-seh-os)

    5552 χρυσεος chruseos

    de 5557; adj

    dourado

    feito de ouro

    revestido ou coberto com ouro


    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    Apocalipse 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    eG2532 καίG2532, noG1722 ἔνG1722 meioG3319 μέσοςG3319 dos candeeirosG3087 λυχνίαG3087, um semelhanteG3664 ὅμοιοςG3664 a filhoG5207 υἱόςG5207 de homemG444 ἄνθρωποςG444, com vestes talaresG1746 ἐνδύωG1746 G5765 eG2532 καίG2532 cingidoG4024 περιζώννυμιG4024 G5772, à alturaG4314 πρόςG4314 do peitoG3149 μαστόςG3149, com uma cintaG2223 ζώνηG2223 de ouroG5552 χρύσεοςG5552.
    Apocalipse 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1746
    endýō
    ἐνδύω
    filho de Ismael e, mais provavelmente, o fundador da tribo ismaelita da Arábia n pr loc
    (and Dumah)
    Substantivo
    G2223
    zṓnē
    ζώνη
    cingido, apertado, alerta, usado com 4975 em Pv 30.31
    (The strutting)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3087
    lychnía
    λυχνία
    neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
    (Jehozadak)
    Substantivo
    G3149
    mastós
    μαστός
    um benjamita e um dos soldados das tropas de elite de Davi que juntou-se a ele em
    (Jeziel)
    Substantivo
    G3319
    mésos
    μέσος
    (S
    (and was finished)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G4024
    perizṓnnymi
    περιζώννυμι
    uma cidade fortificada na fronteira egípcia n m
    (Migdol)
    Substantivo
    G4158
    podḗrēs
    ποδήρης
    uma cidade de Rúben no distrito de Misor designada para os levitas meraritas;
    (and Mephaath)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5552
    chrýseos
    χρύσεος
    cesto
    (the baskets)
    Substantivo


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνδύω


    (G1746)
    endýō (en-doo'-o)

    1746 ενδυοω enduo

    de 1722 e 1416 (no sentido de entrar em uma veste) TDNT - 2:319,192; v

    1. entrar numa (roupa), vestir, vestir-se

    ζώνη


    (G2223)
    zṓnē (dzo'-nay)

    2223 ζωνη zone

    provavelmente semelhante a raiz de 2218; TDNT - 5:302,702; n f

    1. cinta, cinto, servindo não somente para cingir vestes, mas também, desde que tivesse uma cavidade, para carregar dinheiro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λυχνία


    (G3087)
    lychnía (lookh-nee'-ah)

    3087 λυχνια luchnia

    de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

    1. castiçal, candelabro

    μαστός


    (G3149)
    mastós (mas-tos')

    3149 μαστος mastos

    da raiz de 3145; n m

    peito, tórax

    peito de um homem

    seios de uma mulher


    μέσος


    (G3319)
    mésos (mes'-os)

    3319 μεσος mesos

    de 3326; adj

    meio

    centro

    no meio de, entre



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    περιζώννυμι


    (G4024)
    perizṓnnymi (per-id-zone'-noo-mee)

    4024 περιζωννυμι perizonnumi

    de 4012 e 2224; TDNT - 5:302,702; v

    1. prender as vestes com uma cinta ou cinto
    2. cingir-se
    3. metáf. cinturão da verdade
      1. equipar-se com o conhecimento da verdade

    ποδήρης


    (G4158)
    podḗrēs (pod-ay'-race)

    4158 ποδηρης poderes

    de 4228 e outro elemento de afinidade incerta; adj

    que alcança os pés

    veste que alcança os tornozelos, que chega até os pés

    Sinônimos ver verbete 5934


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    χρύσεος


    (G5552)
    chrýseos (khroo'-seh-os)

    5552 χρυσεος chruseos

    de 5557; adj

    dourado

    feito de ouro

    revestido ou coberto com ouro


    Apocalipse 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A suaG1161 δέG1161 cabeçaG2776 κεφαλήG2776 eG2532 καίG2532 cabelosG2359 θρίξG2359 eram brancosG3022 λευκόςG3022 comoG5616 ὡσείG5616 alva lãG2053 ἔριονG2053, comoG5613 ὡςG5613 neveG5510 χιώνG5510; osG2532 καίG2532 G846 αὐτόςG846; olhosG3788 ὀφθαλμόςG3788, comoG5613 ὡςG5613 chamaG5395 φλόξG5395 de fogoG4442 πῦρG4442;
    Apocalipse 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2053
    érion
    ἔριον
    ()
    G2359
    thríx
    θρίξ
    cabelo
    (hair)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G3022
    leukós
    λευκός
    claro, brilhante, luminoso
    (white)
    Adjetivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4442
    pŷr
    πῦρ
    rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
    (Melchizedek)
    Substantivo
    G5395
    phlóx
    φλόξ
    ofegar
    (I will destroy)
    Verbo
    G5510
    chiṓn
    χιών
    o 3o
    (Sivan)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔριον


    (G2053)
    érion (er'-ee-on)

    2053 εριον erion

    de afinidade obscura; n n


    θρίξ


    (G2359)
    thríx (threeks)

    2359 θριξ thrix

    caso genitivo trichos, etc., de derivação incerta; n f

    cabelo

    pelo

    Sinônimos ver verbete 5851


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    λευκός


    (G3022)
    leukós (lyoo-kos')

    3022 λευκος leukos

    de luke (“brilhante”); TDNT - 4:241,530; adj

    1. claro, brilhante, luminoso
      1. brilhante de brancura, branco (ofuscante)
        1. das vestimentas de anjos, e daqueles exaltados ao esplendor do estado celestial
        2. vestes brilhantes ou brancas usadas em ocasiões festivas ou pomposas
        3. de vestes brancas como sinal de inocência e pureza da alma
      2. branco sem brilho
        1. da cor esbranquiçada da grão amadurecido


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πῦρ


    (G4442)
    pŷr (poor)

    4442 πυρ pur

    palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

    1. fogo

    φλόξ


    (G5395)
    phlóx (flox)

    5395 φλοξ phlox

    da palavra primária phlego (“brilhar” ou “queimar”); n f

    1. chama

    χιών


    (G5510)
    chiṓn (khee-one')

    5510 χιων chion

    talvez semelhante a raiz de 5490 (5465) oou 5494 (como “aquilo que desce” ou “vazio”); n f

    1. neve

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    osG2532 καίG2532 G846 αὐτόςG846 pésG4228 πούςG4228, semelhantesG3664 ὅμοιοςG3664 ao bronze polidoG5474 χαλκολίβανονG5474, comoG5613 ὡςG5613 que refinadoG4448 πυρόωG4448 G5772 numaG1722 ἔνG1722 fornalhaG2575 κάμινοςG2575; aG2532 καίG2532 G846 αὐτόςG846 vozG5456 φωνήG5456, comoG5613 ὡςG5613 vozG5456 φωνήG5456 de muitasG4183 πολύςG4183 águasG5204 ὕδωρG5204.
    Apocalipse 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2575
    káminos
    κάμινος
    forno
    (furnace)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4228
    poús
    πούς
    pé, pata
    (foot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4448
    pyróō
    πυρόω
    falar, declarar, dizer
    (would have said)
    Verbo
    G5204
    hýdōr
    ὕδωρ
    água
    (water)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5474
    chalkolíbanon
    χαλκολίβανον
    ()
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κάμινος


    (G2575)
    káminos (kam'-ee-nos)

    2575 καμινος kaminos

    provavelmente de 2545; n f

    1. forno
      1. para fusão
      2. para queimar louça de barro
      3. para assar pão


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πούς


    (G4228)
    poús (pooce)

    4228 πους pous

    palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

    1. pé, pata
      1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
      2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

    πυρόω


    (G4448)
    pyróō (poo-ro'-o)

    4448 πυροω puroo

    de 4442; TDNT - 6:948,975; v

    1. queimar com fogo, colocar fogo, pôr fogo
      1. estar no fogo, queimar
        1. ser inflamado, indignado
      2. fazer incandescer
        1. repleto de fogo, inflamável, incendiado
          1. de dardos, carregados com substâncias inflamáveis e colocados no fogo
        2. fundido pelo fogo e purgado de escórias

    ὕδωρ


    (G5204)
    hýdōr (hoo'-dore)

    5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

    da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

    1. água
      1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
      2. da água do dilúvio
      3. da água em algum repositório da terra
      4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
      5. das ondas do mar
      6. fig. usado de muitas pessoas

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    χαλκολίβανον


    (G5474)
    chalkolíbanon (khal-kol-ib'-an-on)

    5474 χαλκολιβανος chalkolibanon

    de um composto de 5475 e 3030 (com o sentido implícito de brancura ou brilho); n n

    1. algum metal como ouro, se não mais precioso

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    TinhaG2192 ἔχωG2192 G5723 naG1722 ἔνG1722 mãoG5495 χείρG5495 direitaG1188 δεξιόςG1188 seteG2033 ἑπτάG2033 estrelasG792 ἀστήρG792, eG2532 καίG2532 da bocaG4750 στόμαG4750 saía-lheG1537 ἐκG1537 G846 αὐτόςG846 uma afiadaG3691 ὀξύςG3691 espadaG4501 ῥομφαίαG4501 de dois gumesG1366 δίστομοςG1366. O seuG846 αὐτόςG846 rostoG3799 ὄψιςG3799 brilhavaG5316 φαίνωG5316 G5719 comoG5613 ὡςG5613 o solG2246 ἥλιοςG2246 naG1722 ἔνG1722 suaG848 αὑτοῦG848 forçaG1411 δύναμιςG1411.
    Apocalipse 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1366
    dístomos
    δίστομος
    a fronteira
    (the border)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1607
    ekporeúomai
    ἐκπορεύομαι
    balançar, tremer
    (shook)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2246
    hḗlios
    ἥλιος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (to Hobab)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3691
    oxýs
    ὀξύς
    afiado
    (swift [are])
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G3799
    ópsis
    ὄψις
    visão, vista
    (appearance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4501
    rhomphaía
    ῥομφαία
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5316
    phaínō
    φαίνω
    trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    (appeared)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G792
    astḗr
    ἀστήρ
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    δίστομος


    (G1366)
    dístomos (dis'-tom-os)

    1366 διστομος distomos

    de 1364 e 4750; adj

    1. que tem uma dupla embocadura como um rio
      1. usado do fio da espada e de outras armas: Duplo fio ou gume

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκπορεύομαι


    (G1607)
    ekporeúomai (ek-por-yoo'-om-ahee)

    1607 εκπορευομαι ekporeuomai

    de 1537 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir embora, sair, partir
    2. metáf.
      1. sair, escapar, proceder
        1. de sentimentos, afeições, ações, dizeres
      2. fuir
        1. de um rio
      3. projetar, da boca de alguém
      4. espalhar, de um rumor

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἥλιος


    (G2246)
    hḗlios (hay'-lee-os)

    2246 ηλιος helios

    de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m

    sol

    raios do sol

    luz do dia


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀξύς


    (G3691)
    oxýs (oz-oos')

    3691 οξυς oxus

    provavelmente semelhante a raiz de 188 ["acid"]; adj

    afiado

    rápido, veloz


    ὄψις


    (G3799)
    ópsis (op'-sis)

    3799 οψις opsis

    de 3700; n f

    visão, vista

    face, semblante

    aparência externa, expressão, aspecto


    ῥομφαία


    (G4501)
    rhomphaía (hrom-fah'-yah)

    4501 ρομφαια rhomphaia

    provavelmente de origem estrangeira; TDNT - 6:993,987; n f

    grande espada

    propriamente uma longa lança traciana, também um tipo de espada longa que se costumava usar no ombro direito


    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    φαίνω


    (G5316)
    phaínō (fah'-ee-no)

    5316 φαινω phaino

    prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v

    1. trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    2. brilhar
      1. brilhar, ser brilhante ou resplendente
      2. tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
        1. de vegetação em crescimento, vir à luz
        2. aparecer, ser visto
        3. expor à visão
      3. encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
        1. ser visto, aparecer
      4. tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião

    Sinônimos ver verbete 5837


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀστήρ


    (G792)
    astḗr (as-tare')

    792 αστερη aster

    provavelmente da raiz de 4766; TDNT - 1:503,86; n m

    1. uma estrela

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    QuandoG3753 ὅτεG3753 oG846 αὐτόςG846 viG1492 εἴδωG1492 G5627, caíG4098 πίπτωG4098 G5627 aG4314 πρόςG4314 seusG846 αὐτόςG846 pésG4228 πούςG4228 comoG5613 ὡςG5613 mortoG3498 νεκρόςG3498. PorémG2532 καίG2532 ele pôsG2007 ἐπιτίθημιG2007 G5656 sobreG1909 ἐπίG1909 mimG1691 ἐμέG1691 a mãoG5495 χείρG5495 direitaG1188 δεξιόςG1188, dizendoG3004 λέγωG3004 G5723: NãoG3361 μήG3361 temasG5399 φοβέωG5399 G5732 G5737; euG1473 ἐγώG1473 souG1510 εἰμίG1510 G5748 o primeiroG4413 πρῶτοςG4413 eG2532 καίG2532 o últimoG2078 ἔσχατοςG2078
    Apocalipse 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G4098
    píptō
    πίπτω
    descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    (having fallen down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G4228
    poús
    πούς
    pé, pata
    (foot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    πίπτω


    (G4098)
    píptō (pip'-to)

    4098 πιπτω pipto

    forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

    1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
      1. cair (de algum lugar ou sobre)
        1. ser empurrado
      2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
    2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
      1. cair
        1. estar prostrado, cair prostrado
        2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
        3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
        4. prostrar-se
        5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
        6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
        7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
      2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
        1. cair de um estado de retidão
        2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
          1. de virtudes
        3. perder a autoridade, não ter mais força
          1. de ditos, preceitos, etc.
        4. ser destituído de poder pela morte
        5. falhar em participar em, perder a porção em

    πούς


    (G4228)
    poús (pooce)

    4228 πους pous

    palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

    1. pé, pata
      1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
      2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Apocalipse 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    eG2532 καίG2532 aquele que viveG2198 ζάωG2198 G5723; estiveG1096 γίνομαιG1096 G5633 mortoG3498 νεκρόςG3498, masG2532 καίG2532 eis queG2400 ἰδούG2400 G5628 estouG1510 εἰμίG1510 G5748 vivoG2198 ζάωG2198 G5723 pelosG1519 εἰςG1519 séculos dos séculosG165 αἰώνG165 G165 αἰώνG165 eG2532 καίG2532 tenhoG2192 ἔχωG2192 G5719 as chavesG2807 κλείςG2807 da morteG2288 θάνατοςG2288 e doG2532 καίG2532 infernoG86 ᾅδηςG86.
    Apocalipse 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2807
    kleís
    κλείς
    chave
    (keys)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G86
    háidēs
    ᾅδης
    (significado incerto) - grito usado para anunciar a carruagem de José
    (Bow the knee)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλείς


    (G2807)
    kleís (klice)

    2807 κλεις kleis

    de 2808; TDNT - 3:744,439; n f

    1. chave
      1. já que aquele que tem as chaves, tem o poder de abrir e de fechar
      2. metáf. no NT, denota poder e autoridade de vários tipos

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ᾅδης


    (G86)
    háidēs (hah'-dace)

    86 Αδης hades

    de 1 (como partícula negativa) e 1492; TDNT 1:146,22; n pr loc

    1. Hades ou Pluto, o deus das regiões mais baixas
    2. Orcus, o mundo inferior, o reino da morte
    3. uso posterior desta palavra: a sepultura, morte, inferno

      No grego bíblico, está associado com Orcus, as regiões infernais, um lugar escuro e sombrio nas profundezas da terra, o receptáculo comum dos espíritos separados do corpo. Geralmente Hades é apenas a residência do perverso, Lc 16:23; Ap 20:13,Ap 20:14; um lugar muito desagradável. TDNT.


    Apocalipse 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    EscreveG1125 γράφωG1125 G5657, pois, as coisas queG3739 ὅςG3739 visteG1492 εἴδωG1492 G5627, eG2532 καίG2532 as queG3739 ὅςG3739 sãoG1526 εἰσίG1526 G5748, eG2532 καίG2532 as queG3739 ὅςG3739 hãoG1096 γίνομαιG1096 G5738 de acontecerG3195 μέλλωG3195 G5719 depois destasG3326 μετάG3326 G5023 ταῦταG5023.
    Apocalipse 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Apocalipse 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quanto ao mistérioG3466 μυστήριονG3466 das seteG2033 ἑπτάG2033 estrelasG792 ἀστήρG792 queG3739 ὅςG3739 visteG1492 εἴδωG1492 G5627 naG1909 ἐπίG1909 minhaG3450 μοῦG3450 mão direitaG1188 δεξιόςG1188 eG2532 καίG2532 aos seteG2033 ἑπτάG2033 candeeirosG3087 λυχνίαG3087 de ouroG5552 χρύσεοςG5552, as seteG2033 ἑπτάG2033 estrelasG792 ἀστήρG792 sãoG1526 εἰσίG1526 G5748 os anjosG32 ἄγγελοςG32 das seteG2033 ἑπτάG2033 igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577, eG2532 καίG2532 os seteG2033 ἑπτάG2033 candeeirosG3087 λυχνίαG3087 sãoG1526 εἰσίG1526 G5748 as seteG2033 ἑπτάG2033 igrejasG1577 ἐκκλησίαG1577.
    Apocalipse 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3087
    lychnía
    λυχνία
    neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
    (Jehozadak)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3466
    mystḗrion
    μυστήριον
    algo escondido, secreto, mistério
    (mysteries)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G5552
    chrýseos
    χρύσεος
    cesto
    (the baskets)
    Substantivo
    G792
    astḗr
    ἀστήρ
    ()


    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λυχνία


    (G3087)
    lychnía (lookh-nee'-ah)

    3087 λυχνια luchnia

    de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

    1. castiçal, candelabro

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    μυστήριον


    (G3466)
    mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

    3466 μυστηριον musterion

    de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

    1. algo escondido, secreto, mistério
      1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
      2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
      3. propósito ou conselho oculto
        1. vontade secreta
          1. dos homens
          2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
    2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
      1. de um dito do AT
      2. de uma imagem ou forma vista numa visão
      3. de um sonho


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    χρύσεος


    (G5552)
    chrýseos (khroo'-seh-os)

    5552 χρυσεος chruseos

    de 5557; adj

    dourado

    feito de ouro

    revestido ou coberto com ouro


    ἀστήρ


    (G792)
    astḗr (as-tare')

    792 αστερη aster

    provavelmente da raiz de 4766; TDNT - 1:503,86; n m

    1. uma estrela